SUBJECT: Re: A vingança dos animais
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2006 20:52

Não são apenas os paquidermes não...


Outro dia, fui agredido por uma cutia! Noutra, tive a impressão de
que no vôo razante de um pombo havia a intenção de me arrancar a
cabeça...Esses bichos realmente estão perdendo a noção do
perigo,rs....

Legal, uma coisa é agir por instinto frente a uma situação
semelhante aquela que os levaram a um trauma, outra é ter
consciência do que se está fazendo; vingança seria isso.

Os ursos polares estão atacando os nativos daquela região com uma
frequência anormal...Mas uma pesquisa séria identificou que a
cobertura de gelo está diminuindo e por falta de espaço
para "pescar" os ursos estão apelando para os humanos....Quem tem
fome não tem preconceito,rs...


Alguém poderia sugerir que um aumento da temperatura global, um
pouco mais acentuada daquela região, estaria afetando o humor dos
bichinhos, levando-os a comportamento agressivo ou algo do
gênero........Mas isso não seria polemizar...



Byron Rosemberg





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guilherme Oliveira de
Arruda" <garruda@u...> escreveu
>
> Retirei este texto da Folha Online. Acho que os seres humanos
estão
> colhendo o que vem plantando há décadas.
>
> Guilherme Arruda
>
>
> Elefantes estão se "vingando" de destruição do homem, diz estudo
> Publicidade
> da Ansa, em Londres
>
> Um estudo de cientistas e biólogos de vários países concluiu que
os
> elefantes estão se "vingando" da raça humana por ter destruído
> sistematicamente gerações de paquidermes durante décadas.
>
> De acordo com os pesquisadores do Amboseli Elephant Research
Project,
> do Quênia, África, que publicaram suas descobertas na revista
> britânica "New Scientist", os elefantes estão atacando cada vez
mais
> freqüentemente diferentes grupos humanos, como uma forma
> de "vingança" pelos anos de destruição de gerações de paquidermes
> promovida pelo homem.
>
> Os especialistas informaram que em Uganda, por exemplo, é cada vez
> maior o número de elefantes que estão bloqueando estradas,
destruindo
> assentamentos e atacando casas, aparentemente sem justificativa ou
> motivação alguma.
>
> No entanto, depois de longas pesquisas foi concluído que,
> diferentemente do que se imaginava no princípio, os elefantes "têm
a
> habilidade de se lembrarem de momentos traumáticos e se vingarem".
>
> Por isso, estariam promovendo represálias contra o homem devido à
> destruição sistemática de gerações de paquidermes promovida pelos
> caçadores entre as décadas de 1970 e 1980.
>
> Órfãos
>
> Segundo a pesquisa, muitos mamíferos órfãos, cujos ancestrais
foram
> assassinados por caçadores, lembram-se do estresse e do trauma
> causados por tais matanças e estão se vingando, destruindo
> assentamentos humanos.
>
> "Estes animais são muito sensíveis e estão sofrendo uma desordem
> chamada estresse pós-traumático, que leva a certas ações de
vingança
> ou retaliação", explicou Joyce Poole, diretor da pesquisa.
>
> "Muitas manadas de elefantes ficaram órfãs, sem mãe nem pai, e os
> jovens inexperientes se transformaram em um tipo de `elefantes
> adolescentes delinqüentes`", acrescentou.
>
> Para Poole, os paquidermes são suficientemente inteligentes e
> sensíveis para se lembrarem do que aconteceu no passado "e se
> vingarem" da dor e destruição causada pelo homem.
>
> "Quando um caçador mata uma elefanta-mãe, o faz sem levar em conta
a
> dor que está causando ao resto da família, além de estar
estimulando
> um ciclo de violência", continuou.
>
> Ataques
>
> A pesquisa concluiu também que, diante da ausência de elefantes
> adultos mais experientes, os mais jovens se tornam animais
> agressivos, que costumam atacar os seres humanos.
>
> Richard Lair, pesquisador de elefantes asiáticos do Instituto
> Nacional de Mamíferos, na Tailândia, declarou que foram
registrados
> problemas semelhantes na Índia, onde as pessoas vivem com medo de
> ataques mortais desses animais, depois de os terem caçado durante
> décadas.
>
> "Em oposição a isso, em áreas onde os elefantes não estiveram em
> contato com humanos por décadas, mostram-se mais tolerantes e
> sociáveis. Isso demonstra a agressão que os humanos geralmente
> provocam e a destruição que geram no mundo natural", acrescentou.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Viajem rodoviária
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2006 21:27

Uééé! quilometragem, voltagem, amperagem .... é é é ... uma coleção? Uma coleção de quilômetros rodados, uma coleção de volts aplicados, uma coleção de ampères passados?
Não me parece que eu abandonei 'convenientemente' a interpretação (c). Ela, realmente, não se aplica.


Quanto ao uso indevido de dicionários para 'decidir' ciência sou até capaz de concordar com vc; minha afirmação e radical demais! Arbitrária, não tanto, seria arbitrária se todos os cursos de 'exatas' usassem como livro básico o dicionário.

Não esqueça que estou 'num daqueles dias'! .... :-)

aquele abraço,


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006 15:43
Assunto: Re: [ciencialist] Viajem rodoviária


Muito bom, Luiz, mas creio que houve um conveniente menosprezo da
interpretação c). Sua hipótese de "causa" ou "efeito", por isso, não tem
valor científico, apesar de de interessante.

Quanto a Houaiss não ser livro científico, está é uma alegação bastante
subjetiva. Para quem trabalha com historiografia da ciência, é um dos livros
mais importantes e citados, por outro lado para quem deseja um grau de
purismo conceitual técnico-matemático, certamente não é o livro indicado.
Mas eu não tenho como concordar ou ser contra, apenas acho sua afirmação
bastante arbitrária ou radical. O Houaiss é indubitavelmente o melhor
dicionário que temos em nossa lingua, não há como compará-lo ao Aurélio ou
etc.

Um grande abraço,
Esteban.



Em 17/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Olá Esteban,
>
> novamente estamos à frente de 'dicionário' para 'decidir' conceituação
> científica ... mas, vamos lá:
>
> - agem
>
> sufixo para o qual só cabem três interpretações:
> (a) a de "ação", exemplo, voragem
> (b) a de "resultado de ação", exemplo, imagem
> (c) a de uma "coleção", exemplos, vadiagem, folhagem, plumagem
>
> As interpretações (a) e (b) nos levam a:
> (a) ato = causa e
> (b) conseqüência = efeito.
>
> em que situação 'quilômetro' é "causa" ou "ato",
> em que situação 'quilômetro' é "efeito" ou "conseqüência" ?
>
> Ouais (Houaiss) não é livro científico! Nem o Aurélio!
>
> :-)
>
> No texto do OUAIS; quilômetros rodados --- que vem a ser isso! Quilômetros
> rodam? Voltagem são volts rodados?
>
> :-)
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fora da Norma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2006 21:38

Oi Elton,

agradeço a informação.
Pensei que a tal Norma tivesse algo um pouco mais útil para as mensagens científicos em texto-puro que os meros 7 ou 8 símbolos realmente úteis. OK. Fiquemos com o que temos :-)
± ÷ ³ ² º ß × º .

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006 18:14
Assunto: Re: [ciencialist] Fora da Norma


On 17/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Infringindo a lei que regula o C-List pergunto:
>
> 1- posso perguntar?
>

Pode

> 2- quem tem aquela tabela que permite escrever textos no e-mails 'puro texto' com sobre-escritos e sub-escritos usando o 'ALT'. Tenho apenas meia dúzia desses 'segredos', veja exemplos:

Basta digital ALT+ o código da tabela ISO 8859-1, precedido por zero:
http://en.wikipedia.org/wiki/ISO_8859


> e agora, como escrevo 10^4 ou 10^6 e todas as demais cositas que o Alt possibilita?

Desculpe. Sobrescrito só tem 0 (°) (que é *dferente* do símbolo de
"primeiro" ou de "grau" (º) que você usou.), 1 ¹, 2 ² e 3 ³

Outra opção é usar LaTeX ;-)
>
> 3- grato
>
Disponha.

--
Elton Carvalho




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fora da Norma
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/02/2006 21:38

On 17/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Oi Elton,
>
> agradeço a informação.
> Pensei que a tal Norma tivesse algo um pouco mais útil para as mensagens científicos em texto-puro que os meros 7 ou 8 símbolos realmente úteis. OK. Fiquemos com o que temos :-)
> ± ÷ ³ ² º ß × º .
>

Use LaTeX ^_^

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.com/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: juramento do fisico
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/02/2006 22:19

Existe algum "juramento do fisico", que e' declamado no momento
da formatura (colacao de grau) ?

Grato pela atencao de todos
Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] TEMPO (Versão Condensada da Teoria do Tempo)
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2006 10:40

Caro Marcelo

Os autores misturam conceitos e deixam inúmeros buracos-negros no desenvolvimento lógico da apresentação de suas idéias. Apesar de não afirmarem claramente no texto, todas as elucubrações levam o leitor a perceber que o *tempo cronológico* não tem existência física. O vocábulo composto espaço-tempo foi uma tentativa dos cientistas que viveram entre 1880 a 1920 - considerado o período mais efervescente das descobertas físicas da composição da matéria e dos fenômenos que provocam - de melhor definir o conceitos utilizado em suas teorias.

O fato de incluir um termo abstrato nessa composição - tempo - o significado ficou incompleto e inconsistente, o que leva muitos a considerar que o tempo cronológico é um ente fenômeno que tem existência física. No artigo divulgado no grupo, intitulado "Uma questão de tempo", registro o vocábulo composto *espaço-movimento* que descreve melhor essa interação, utilizando os conceitos de dois fenômenos concretos, que têm existência física comprovada direta e/ou indiretamente.

Se não firmarmos e utilizarmos conceitos concretos na "definição" do que entendemos por tempo cronológico, permaneceremos patinando confusos em abstratos inexistentes fisicamente.

Abraços

José Renato
.............................................
----- Original Message -----
From: marcelomjr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 17, 2006 1:24 AM
Subject: [ciencialist] TEMPO (Versão Condensada da Teoria do Tempo)


Tradução do artigo de Lew Price...
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/tempo.htm

TEMPO
(Versão Condensada da Teoria do Tempo)
Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2002
por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson


A verdade é a filha do tempo.
De um velho poema apresentado por Aulius Gellius

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Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
Page 2

Esta parte de meu website a qual eventualmente conduz à dilatação do
tempo tem deixado algumas pessoas estressadas. Primeiro há aqueles
que acreditam que as teorias da relatividade de Einstein (especial e
geral) implicam que o espaço é coisa alguma exceto vazio. Estas
pessoas usualmente acreditam que a dilatação do tempo é uma prova de
que o espaço é vazio. Eles não estão felizes de verem uma prova de
que a dilatação do tempo é uma consequencia de mover-se através de um
meio como o éter. Outras pessoas pertencem aos grupos protestantes
que insistem que há uma forma de éter através do qual a luz move-se
como um série de ondas. Estas pessoas têm também considerado a
dilatação do tempo ser uma prova do vazio, mas elas acreditam em uma
forma de éter, então a dilatação do tempo não deve existir.
Consequentemente, eles não gostam desta prova também. Em outras
palavras, ambos os campos prefeririam que esta prova não existisse.
Ainda assim esta prova para a dilatação do tempo mostra que se há um
ether que é um meio para a luz, deve haver também uma dilatação do
tempo.

Einstein não acreditava realmente que o espaço é vazio. Eu digo isto
porque seu último trabalho era em análise tensorial do "espaço" como
a base da luz como forma de onda. Ele acreditava que o espaço era
vazio de matéria como nós a conhecemos, mas obviamente ele acreditava
que o espaço em si é um meio. Análise tensorial (TA [Tensor
analysis]) é muito semelhante a uma forma de engenharia estrutural
dinâmica no sentido de que a TA usa três planos a noventa graus um do
outro e cada um com três formas de estresse. A não ser que alguma
coisa esteja presente dentro do qual estes estresses possam
existirem, não pode haver nenhum estresse. Ele não chamou esta alguma
coisa "éter". Ele denominou-a espaço-tempo. Mas seja como for que ele
denominou-a, ele considerou ser um meio através do qual a luz move-se
como uma onda. Em minha pesquisa, eu descobri implicações de que
Einstein não estava feliz com ambas de suas teorias de relatividade -
nem estava ele feliz com a teoria quântica. Ainda assim, ele morreu
sem ter descoberto um substituto viável para ambas.

Na teoria do nether, o elétron tem as qualidades distintivas de um
vórtice (vide Spin e The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que
suga no meio do qual ele é composto. Vórtices tais quais o remoinho
de vento ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria
junto com o ar do qual eles são compostos. Vórtices tal qual o
remoinho d'água puxam para dentro várias formas de matéria junto com
a água da qual eles são compostos. As bocas destes vórtices são
apontadas de uma maneira que força-os a ou sugar a partir de baixo (o
tornado), ou a partir de cima (o remoinho d'água). Mas um vórtice de
éter dinâmico tem uma boca que pode apontar em qualquer direção.

Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção particular,
ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o elétron
é orientado por um campo magnético (vide explanação completa no Livro
Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer direção
particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando uma
tal orientação é apresentada, e o éter é "energia consciente".

Qualquer vórtice deve formar-se de ter seu meio voltando-se em uma
direção que está em ângulos retos a seu movimento de entrada. Isto
tem a ver com conservação de energia e momento e é explicado mais
completamente no Livro Três de Behind Light's Illusion. Porque o
vórtice que nós chamamos de o elétron é capaz de mover e orientar sua
boca em qualquer direção de nosso universo de três dimensões
espaciais, o fluxo interno final deve voltar-se para dentro de uma
dimensão que está em ângulos retos para toda dimensão em nosso
universo. Se você acredita em primeiro lugar que isto não pode ser
visualizado, você verá em mais uns poucos parágrafos que ele pode ser
visualizado e que você tem visualizado-o toda a sua vida. Primeiro,
no entanto, há outras coisas que você deveria saber.

Se nós concedermos que o elétron é um vórtice, então e quanto as
outras entidades subatomicas que constituem o que nós chamamos
matéria? São elas também vórtices? No Livro Seis de Behind Light's
Illusion, você verá que elas são de fato. Os quarks são somente uma
parte de um tipo particular de entidade subatomica e estas entidades
formam um próton de acordo com as regras achadas em cromodinâmica
quântica (QCD [quantum chromodynamics]).

As entidades conhecidas como neutrinos não são vórtices e não são
constituintes da matéria. A teoria publicada na primeira edição do
Livro Seis de Behind Light's Illusion é que elas são remoinhos sobras
de energia rotacional excessiva que permanecem dentro de um mar de
éter sem fricção e são mantidas juntas por sua pressão. No entanto,
eu tenho desde então achado uma explicação mais lógica na qual cada
uma é uma única meia-onda de radiação eletromagnética. Esta é uma
teoria muito complexa para facilmente explicar aqui. Suficiente
dizer, uma meia-onda move-se na velocidade da luz e não tem nenhuma
massa, micro-gravidade, ou carga. Ela não é detectável como um fóton
embora ela seja a unidade básica que compreende fótons. Ela tem a
abilidade de aceitar, transportar, e produzir spin.

Há uma única diferença entre entidades de matéria e neutrinos.
Entidades de matéria podem comunicar-se uma com a outra através do
que nós chamamos carga elétrica, ondas eletromagnéticas, e gravidade
(realmente o que eu chamo micro-gravidade no nível da entidade
individual). Estes três meios de comunicação são causados por vetores
de fluxo interno do vórtice. No caso de ondas eletromagnéticas,
movimento de um vórtice está também envolvido. Porque um neutrino não
tem nenhum vórtice e nenhum fluxo interno, ele não pode comunicar-se
exceto através de um colisão direta. Consequentemente, detecção de
neutrinos é excessivamente difícil.

Há três vetores de fluxo interno para o vórtice. Se nós escolhermos
qualquer ponto particular para estes vetores, nós podemos desenhar
uma linha a partir do centro do vórtice através deste ponto. Esta
linha é a "radial" através de nosso ponto. O vetor do movimento do
éter ao longo desta linha em direção ao centro do vórtice é o que
causa a micro-gravidade. É uma força muito fraca ao nível de uma
única entidade subatomica. O vetor de movimento do éter que está em
ângulos retos ao radial é a causa do que nós chamamos "spin". E por
último, o vetor que é a resultante dos dois acima está em 45 graus a
partir do radial e causa o que nós chamamos carga elétrica.

Agora que nós tivemos um muito breve vislumbre da natureza da
matéria, nós olharemos na natureza do tempo. Nós estamos fazendo isto
porque o tempo é uma parte integral da matéria. A matéria não poderia
existir sem o tempo e um tipo particular de tempo não existiria sem
matéria. No Livro Cinco de Behind Light's Illusion, seis tipos de
tempo são definidos. Isto foi necessario porque nós não podemos
discutir tempo inteligentemente sem definir o tipo particular.


DURAÇÃO (Tempo Quadridimensional)

Como você já concluiu, tempo é uma palavra com múltiplos
significados. Um destes é "duração", uma qualidade que pode nunca ter
começado e pode nunca terminar. É uma dimensão que nós vemos ao olhar
para trás em nossas vidas e algumas vezes imaginamos ao olhar
adiante. É como se nós estivessemos nos movendo ao longo desta
dimensão, deixando atrás de nós uma vida de experiências. Mas nós
vivemos somente no presente e olhamos com certeza somente no passado.

Nós poderiamos visualizar nosso universo de três dimensões espaciais
como um plano movendo-se ao longo de uma dimensão perpendicular a
qual nós chamamos tempo. Como nosso universo move-se ao longo da
linha do tempo, movimento dentro de nosso universo é o que faz ele
mudar, e nós somos capazes de movermo-nos para adiante ao longo de
nosso curso enquanto as esteiras de experiencias formam-se atrás de
nós.

Se nós olhamos sobre este tipo de tempo como uma dimensão que está em
angulos retos para todas as três de nossas dimensões espaciais, nós
podemos visualizar e visualizamos a quarta dimensão como nosso
passado e nosso possível futuro. E esta quarta dimensão satifaz os
requerimentos da quarta dimensão para dentro da qual o éter
desaparece quando ele entra no vórtice que é o elétron. Parece que
quando dois raios gama encontram com a correta orientação um ao
outro, a extrema pressão dentro do éter naquele ponto excede o que
pode ser tolerado dentro daquele instante do nosso espaço
tridimensional. Então um buraco é aberto para dentro da quarta
dimensão e a pressão é divergida para dentro do passado. Força
centrifuga mantém o buraco aberto e o vórtice permanece. Mas há muito
mais para a estória - a qual inclui antimatéria e energia.


A ILUSÃO (O tempo de movimento)

Olhando sobre um outro tipo de tempo, o tipo que realmente é a medida
do que nós chamamos tempo, nós podemos usar uma visualização
diferente. Cada momento que nós chamamos de presente é um único frame
de um filme, e cada momento passado é um outro frame. Juntos, os
muitos frames do passado descrevem o movimento que é nossas vidas até
agora. Os frames vindouros criam nosso futuro através de novo
movimento. Embora cada frame seja uma foto parada quando sozinho,
juntos eles descrevem um trabalho de arte quadridimensional que é
nosso filme - nossa ilusão. Sem estes frames, não haveria nenhum
movimento. Sem tempo, não haveria nenhum movimento. Assim algumas
pessoas igualam tempo a movimento e movimento a tempo. Mas esta
ilusão pode correr ou lenta ou rápida - justamente como um filme pode
correr em movimento lento ou rápido.

Este tipo de tempo é melhor ilustrado pela equação razão é igual a
distância dividida por tempo ou r = d/t. Então, rearranjado, tempo
é igual a distância dividida por razão. Nós usamos milhas por hora
para representar uma razão de velocidade. Nós representamos um ano
por uma revolução em redor do Sol. O antigo mês era de nova lua a
nova lua ou de lua cheia a lua cheia. Um dia é medido por uma rotação
da terra relativa ao Sol. Esta é a "medida" do tempo mas nós
comumente chamamo-la "tempo" em nossa conversação. É uma medida
relativa baseada sobre movimentos.

Este é o tipo de "tempo" o qual nós falamos estar diminuindo devido a
dilatação do tempo. Quando o intervá-lo de tempo necessário para a
completação de qualquer movimento particular aproxima-se do infinito,
a passagem do tempo é dita aproximar-se de zero. Dilatação do tempo
ocorre por causa da velocidade relativa do éter (nether). Porque a
gravidade é uma forma de velocidade relativa do éter, a gravidade
afeta a passagem deste tipo de tempo. Uma espaçonave movendo-se
através do espaço em alta velocidade relativa ao éter também
experimenta dilatação do tempo.


TEMPO SUBMICROSCÓPICO (adicionado em 11/13/05)

Este é um tipo de tempo que é identico à ilusão acima, mas o é em um
nível muito minúsculo. É o tempo que é usado por processos químicos,
elétricos, biológicos, e nucleares. Sua fisiologia é baseada sobre
este tipo de tempo. Nenhum processo pode ocorrer sem ele, e isso
incluí os processos que devem existir para hormonios, nervos,
músculos, crescimento, reparos biológicos, sistemas imunes, e
sistemas respiratórios funcionarem.

Temperatura é medida por meio de movimento de vortícula. Quanto mais
rápido os átomos em um pedaço de matéria movem-se, quanto mais quente
é o pedaço de matéria. Movimento rápido de átomos ou moléculas fazem
processos químicos irem mais rápido. Reduzir a temperatura faz
processos químicos diminuírem. Decaimento é um processo químico. O
tempo para o decaimento ocorrer pode ser retardado com a
refrigeração, um processo que diminui o tempo submicroscópico.

Uma outra coisa que retarda este tipo de tempo é movimento relativo
ao éter, tal como existente em um funil gravitacional onde o éter
(nether) está precipitando-se, estando em órbita onde ambas as
velocidades órbital e do funil de gravidade de éter contribuem, ou
tendo simples velocidade linear relativa ao éter como uma espaçonave
teria. No entanto, isto não é uma maneira prática de preservar
coisas, tal como comida, em nosso presente nível de tecnologia porque
nós seriamos forçados a viver no mesmo lugar com a mesma razão de
passagem de tempo de nossa comida.

Pense em uma espaçonave movendo-se através do éter com seus ocupantes
e seus pertences. Tudo movendo-se com a espaçonave deve comunicar-se
ficando com a nave na mesma velocidade média. A palavra média é usada
porque todas as moléculas, átomos, e entidades subatomicas da
espaçonave, todos e tudo nela estão em movimento relativo uns aos
outros. Para processos químicos, elétricos, biológicos, e nucleares
ocorrerem, deve haver comunicação entre as moléculas, átomos, e
entidades subatomicas que constituem esta massa movente. A maior
velocidade que pode ser alcançada por qualquer deles ou pela radiação
deles é a velocidade da luz. Todas as velocidades para processos são
menores do que e proporcionais à velocidade da luz.

Tempo é medido pelas menores velocidades e pelos processos que
ocorrem nas menores velocidades. Se a velocidade da luz relativa à
espaçonave é retardada [slowed], e se as menores velocidades são
retardadas também, então os processos que usualmente ocorrem quando a
espaçonave está em repouso relativo ao éter, são retardados. Isto
significa que a passagem do nosso tempo medido é retardada. Quando a
espaçonave está movendo-se relativa ao éter circundante, parte da
velocidade usada para os processos necessários deve ser dispendida em
atravessar o movimento relativo do éter. Isto é similar a uma
aeronave dispendendo parte de sua velocidade aérea para permanecer em
curso quando encontrando um vento contrário [crosswind]. O resultado
é uma redução das velocidades de atividades normais que é o mesmo que
retardar a passagem do tempo medido porque o tempo é medido por
movimento (uma rotação da Terra é 24 horas, uma revolução da Lua é um
mês, uma revolução do sistema Terra/ Lua é um ano, etc.).

Porém o tempo absoluto, o qual é chamado duração, permance o mesmo
independentemente.


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Page 2 - TIME
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Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity

DILATAÇÃO DO TEMPO E RELATIVIDADE DO ÉTER
(Derivação da Equação para a Dilatação do Tempo)


Radiação eletromagnética (luz) é uma onda transversal movendo-se para
fora ao longo da trajetória do éter influindo de um elétron. Embora
ela mova-se externamente ao longo de uma radial na velocidade que nós
chamamos "c", a velocidade reativa real do éter é aquela do fluxo de
éter resultante. Onde a velocidade instantânea do éter é maior,
justamente antes dele voltar em ângulos retos para o passado, a
velocidade do éter é o produto da raiz quadrada de dois
e "c", "21/2c". Esta é a velocidade reativa real do éter. Porém,
toda comunicação de uma parte de matéria para uma outra está parada
na velocidade máxima de "c".

Todas as reações químicas, nucleares, biológicas, cósmicas, e outras
que causam mudança neste nosso universo são proporcionais à
velocidade máxima de comunicação dentro do éter que é "c". Assim "c"
deve sempre ser o vetor de movimento resultante máximo dentro de
nosso universo. Enquanto nós continuamos, você verá porque isto é tão
importante.

Imagine um triângulo reto com um lado sendo nosso vetor de velocidade
instantânea de movimento relativo ao éter. Nós podemos rotular isto
de "v". O outro lado é o vetor de velocidade para
mudança/movimento/passagem do tempo. Nós podemos rotular isto "t"
para o tempo ou "vp" (velocidade máxima para movimento perpendicular
a nossa velocidade relativa do éter). A hipotenusa é o vetor de
velocidade de comunicação dentro de nosso universo. Nós temos já
rotulado isto de "c". A hipotenusa é a resultante e deve sempre ser
uma constante a qual é a velocidade da luz. Ela deve sempre ser a
constante porque a velocidade para comunicação dentro do eter é uma
função da velocidade reativa do éter.

Quando nós estamos em repouso relativos ao éter, a hipotenusa "c"
rotaciona e é superimposta sobre "t", "v" torna-se zero, e o tempo
passará em seu passo mais rápido. As reações as quais definem o tempo
(mudança) através de movimento em nossa vizinhaça imediata estão
movendo-se em sua velocidade máxima possível. Se nós fossemos
acelerar a uma velocidade instantânea relativa ao éter que seja igual
a "c" (isto é somente teórico), a hipotenusa rotaciona para ser
superimposta sobre "v", "t" tornar-se zero, e tempo (mudança) falha
de acontecer. Nós dizemos que o tempo aproxima-se de zero quando a
velocidade aproxima-se da velocidade da luz relativa somente ao éter.

Entre os dois extremos precedentes, o tempo usualmente passa entre
zero e seu passo mais rápido. Em um funil gravitacional tal como o
nosso, a velocidade instantânea relativa do éter entrante não é muito
alta (aproximadamente sete milhas por segundo). Nosso tempo passa em
ligeiramente menos do que seu passo máximo possível. Na superfície de
um grande sol, o passo de passagem do tempo é muito mais lento. Nas
franjas de um buraco negro, a velocidade instantânea relativa do éter
entrante é igual a "c". Se alguém pudesse existir lá sem cair no
buraco, a razão de velocidade na qual o tempo passa teria tornado-se
zero.

A velocidade de um veículo espacial através do éter afeta a passagem
do tempo da mesma maneira. A matemática envolvida é essencialmente
identica àquela da relatividade de Einstein exceto que ela é mais
facilmente derivada e é baseada sobre uma premissa muito mais
simples. Einstein baseou seu trabalho sobre as transformações
(equações) de Lorentz. Estas transformações são o resultado de
trabalhar com o teorema Pitagórico o qual é um princípio fundamental
de nosso universo causada por ou talvez definindo a conservação de
energia e a natureza de nossas dimensões.

Usando o teorema Pitagórico com o nosso triângulo reto cujos lados
são "v" e "vp", e uma hipotenusa de "c":
v2 + vp2 = c2

Reescrevendo a equação:
vp2 = c2 - v2

Fatorando nosso c2 do lado direito:
vp2 = [(c2/c2) - (v2/c2)]c2

O qual torna-se: vp2 = c2[1-(v2/c2)]

Tomando a raiz quadrada de ambos os lados:
vp = c[1-(v/c)2]1/2

Deixe "T" igual ao intervá-lo de tempo quando um veículo espacial
está em movimento relativo ao éter. Deixe "T0" igual ao intervá-lo de
tempo quando o veículo espacial está em repouso relativo ao éter.
Deixe "d" igual a distância.

Então vp = c = d/T0 quando o veículo espacial está em repouso, e
vp = d/T quando o veículo espacial está em movimento.
"d" permanece constante.

Por substituição, a equação torna-se:
d/T = (d/T0)[1 - (v/c)2]1/2

Dividindo ambos os lados por d e invertendo:
T = T0/[1 - (v/c)2]1/2

Esta é a mesma equação usada para a dilatação do tempo na
relatividade de Einstein exceto por uma coisa. Aqui, "T" e "T0" são
intervá-los de tempo. Quando "v" aproxima-se de "c", "[1 - (v/c)2]
1/2" aproxima-se de zero, e "T0/[1 - (v/c)2]1/2" aproxima-se do
infinito o que significa que "T" aproxima-se do infinito. "T" é o
montante de tempo necessário para o movimento acontecer. Quando ele
aproxima-se do infinito, o movimento aproxima-se de zero. Quando o
movimento aproxima-se de zero, a passagem do tempo aproxima-se de
zero, como faz "delta t", como o tempo é chamado na relatividade de
Einstein. A equação Einstein é:

delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2

Para aqueles que esqueceram álgebra, um expoente de 1/2 para uma
quantidade é o mesmo que ter aquela quantidade do lado de dentro de
um sinal de raiz quadrada. Assim:

T = T0/[1 - (v/c)2]1/2 na teoria do nether, na qual "T" aproxima-se
do infinito quando "v" aumenta, é o mesmo que

delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2 na relatividade de Einstein, na
qual "delta t' " aproxima-se de zero quando "v" aumenta.

Note que na primeira equação acima, " [1 - (v/c)2]1/2 " está
dividindo "T0" e na segunda equação ele está multiplicando "delta t".

Para explicar mais, "T" e "T0 são medidas de tempo enquanto "delta
t' " e "delta t" são passagens de tempo. "d/T" significa uma
distância constante dividida por um intervá-lo de tempo variável. O
intervá-lo de tempo "T" aproxima-se do infinito quando "v" aumenta,
de modo que a distância "d" não é atravessada tão rapidamente como
seria o caso quando "T" é mais curto. Isto significa que atividades
que medem a passagem do tempo e são sujeitas à passagem do tempo não
ocorrem muito rapidamente, e de fato, cessariam de ocorrer em
absoluto se "v" fosse alcançar a velocidade da luz.


Mais Explanação (adicionado em 11/13/05)

Quando um objeto move-se dentro de nosso espaço tridimensional, ele
move-se em uma direção particular que é sua dimensão de movimento
para a frente. Há dois planos perpendiculares a sua dimensão de
movimento para a frente. Um plano está tocando o ponto mais a frente
do objeto, e o outro está tocando o ponto mais a retaguarda do
objeto. Em meio a estes planos é onde a existência do objeto deve
estar. Entre estes dois planos, qualquer molécula, átomo, ou entidade
subatomica movendo-se para a frente deve eventualmente mover-se para
trás, e qualquer mólecula, átomo, entidade subatomica movendo-se para
trás deve eventualmente mover-se para a frente. De outro modo, o
objeto não permaneceria intacto.

Nós somos seres tridimensionais em um universo tridimensional, todos
movendo-se através de uma quarta dimensão a qual é o tempo. Sem
movimento em todos as três de nossas dimensões espaciais, o tempo
medido não pode existir. Isto significa que movimento paralelo a dois
planos e perpendicular à direção de viagem do objeto é necessário
para o tempo medido existir. Quando o máximo movimento possível é
reduzido paralelo a estes dois planos, a velocidade da passagem do
tempo é reduzida.

Movimento paralelo aos planos deve ser realizado "rastejando"
["crabbing"] para dentro do "vento" de éter que é relativo ao objeto.
Isto retarda o movimento paralelo e retarda a passagem do tempo. Para
seres conscientes dentro do objeto (como viajantes em uma
espaçonave), a passagem do tempo não parece ter diminuído. Mas para
observadores do lado de fora do objeto, a passagem do tempo dentro do
objeto será vista como tendo sido retardada de acordo com a seguinte
equação.

T = T0/[1 - (v/c)2]1/2

Movimento de entidades subatomicas entre os dois planos é necessário
para o tempo existir. A não ser que haja movimento dentro destas
dimensões, não há nenhum processo químico, nuclear, elétrico,
biológico, ou outros. Sem tais processos, não há nenhum tempo
mensurável.


Assim a dilatação do tempo é uma realidade, mas tem a ver com a
velocidade relativa do éter. A presença do éter automaticamente causa
a existência da dilatação do tempo. Não pode haver uma sem a outra.

Há algo que todos nós necessitamos lembrar. As conclusões corretas e
as equações corretas podem algumas vezes ser derivadas de suposições
incorretas e preceitos incorretos. Einstein pode não ter estado
precisamente correto com sua relatividade, mas muito do que nós
descobrimos por meio dela é correto. Isto é verdade sobre a dilatação
do tempo e sua equação de equivalência de massa/energia.

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Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fora da Norma
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 12:10

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu
Professor Leo,

experimente http://www2.ufpa.br/dicas/ms/wor-car.htm

Um abraço,

João Batista
Oi Elton,

agradeço a informação.
Pensei que a tal Norma tivesse algo um pouco mais útil para as mensagens científicos em texto-puro que os meros 7 ou 8 símbolos realmente úteis. OK. Fiquemos com o que temos :-)
± ÷ ³ ² º ß × º .

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006 18:14
Assunto: Re: [ciencialist] Fora da Norma


On 17/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Infringindo a lei que regula o C-List pergunto:
>
> 1- posso perguntar?
>

Pode

> 2- quem tem aquela tabela que permite escrever textos no e-mails 'puro texto' com sobre-escritos e sub-escritos usando o 'ALT'. Tenho apenas meia dúzia desses 'segredos', veja exemplos:

Basta digital ALT+ o código da tabela ISO 8859-1, precedido por zero:
http://en.wikipedia.org/wiki/ISO_8859


> e agora, como escrevo 10^4 ou 10^6 e todas as demais cositas que o Alt possibilita?

Desculpe. Sobrescrito só tem 0 (°) (que é *dferente* do símbolo de
"primeiro" ou de "grau" (º) que você usou.), 1 ¹, 2 ² e 3 ³

Outra opção é usar LaTeX ;-)
>
> 3- grato
>
Disponha.

--
Elton Carvalho




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 14:59

On 15:14 Sat 18 Feb , jvictor wrote:
> Elton,
>
> Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?

Já tentou usar o latex2html[1][2]?

[1] http://www.cv.nrao.edu/~abridle/toolmemo/node11.shtml
[2] http://www.mayer.dial.pipex.com/l2h.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 15:15

On 15:14 Sat 18 Feb , jvictor wrote:
> Elton,
>
> Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?

Já tentou o latex2html[1][2]?

[1] http://www.cv.nrao.edu/~abridle/toolmemo/node11.shtml
[2] http://www.mayer.dial.pipex.com/l2h.htm

PS: eu já tinha enviado essa mensagem, mas parece que ela não chegou ao
destino, então estou enviando de novo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvidas
FROM: "Humberto Geovany" <humbertogeovany@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 15:59

Em 14/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Um químico de plantão respondeu:
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: guqp43
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006 20:22
> Assunto: Duvidas
>
>
> Professor
> Duvidas.
> Porque os pesos atõmicos dos elementos não são números inteiros?
> Exemplos.
>
> Perguntas e Probemas, Ciencias dos materias William Callister
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
> OS pesos atõmicos dos elementos são medidos tomando como base a
> consideração de que o elemento carbono tivesse 12UMA(doze unidades de massa
> atômica) sendo o restante dos elementos baseados(medidos)em comparação a
> ele. Dá pra fazer até uma analogia ao kilograma padrão platino-irídio, que
> serve como base para pesagem mundial(Para paises que adotam essa unidade
> para medida de massa).
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SUBJECT: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2006 16:14

Elton,

Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?
Atualmente, uso uma versão gratuita do TtH, que é um conversor Latex para html muito bom e fácil de usar. Não precisa instalar. Basta descompactar e usar o executável. Contudo, o TtH é limitado quando se trata de converter equações, sobretudo quando estas envolvem símbolos geométricos. Isto ele não converte. É muito bom para textos simples, despojados desses negócios de matemática. Essa a razão pela qual tenho suado para instalar o Tex4ht, que, dizem, é o cão chupando manga.
Descobri, para gáudio meu, que sou muito bom numa coisa: instalar softwares, os daqueles tipos que você só faz clicar, e ele faz tudo sozinho!. Nisso, sou "cobra"...

Grato por qualquer help.

JVictor.

----- Original Message -----
From: Elton Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 17, 2006 8:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fora da Norma


On 17/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Oi Elton,
>
> agradeço a informação.
> Pensei que a tal Norma tivesse algo um pouco mais útil para as mensagens científicos em texto-puro que os meros 7 ou 8 símbolos realmente úteis. OK. Fiquemos com o que temos :-)
> ± ÷ ³ ² º ß × º .
>

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--
Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: TEMPO (Versão Condensada da Teoria do Tempo)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 16:27

Oi José, obrigado por comentar/criticar o texto, arquivei sua
mensagem... acho que nao entendi muito bem o que vc disse com o tempo
ter ou nao existencia fisica (o que seria exatamente ter existencia
física?...), vou procurar seu artigo... mas observe que o Lew refere-
se ao Tempo como sendo a quarta dimensao que compreende ou coexiste
com o espaco tridimensional (3 dimensoes), uma "coisa" infinita,
imutável e eterna, sem começo nem fim...; e ao tempo como sendo
meramente movimento no universo... quanto mais lento o movimento mais
lento o tempo e vice-versa... Procure ver o texto do Lew em ingles,
talvez minha traduçao nao esteja lá muito boa, por isso talvez um
tanto confusa:

em ingles: http://www.softcom.net/users/greebo/time.htm


Um ABraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
>
> Caro Marcelo
>
> Os autores misturam conceitos e deixam inúmeros buracos-negros no
desenvolvimento lógico da apresentação de suas idéias. Apesar de não
afirmarem claramente no texto, todas as elucubrações levam o leitor a
perceber que o *tempo cronológico* não tem existência física. O
vocábulo composto espaço-tempo foi uma tentativa dos cientistas que
viveram entre 1880 a 1920 - considerado o período mais efervescente
das descobertas físicas da composição da matéria e dos fenômenos que
provocam - de melhor definir o conceitos utilizado em suas teorias.
>
> O fato de incluir um termo abstrato nessa composição - tempo - o
significado ficou incompleto e inconsistente, o que leva muitos a
considerar que o tempo cronológico é um ente fenômeno que tem
existência física. No artigo divulgado no grupo, intitulado "Uma
questão de tempo", registro o vocábulo composto *espaço-movimento*
que descreve melhor essa interação, utilizando os conceitos de dois
fenômenos concretos, que têm existência física comprovada direta
e/ou indiretamente.
>
> Se não firmarmos e utilizarmos conceitos concretos na "definição"
do que entendemos por tempo cronológico, permaneceremos patinando
confusos em abstratos inexistentes fisicamente.
>
> Abraços
>
> José Renato
> .............................................
> ----- Original Message -----
> From: marcelomjr
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, February 17, 2006 1:24 AM
> Subject: [ciencialist] TEMPO (Versão Condensada da Teoria do
Tempo)
>
>
> Tradução do artigo de Lew Price...
> http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/tempo.htm
>
> TEMPO
> (Versão Condensada da Teoria do Tempo)
> Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2002
> por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
>
>
> A verdade é a filha do tempo.
> De um velho poema apresentado por Aulius Gellius
>
> Back - Main Menu
> Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
> Page 2
>
> Esta parte de meu website a qual eventualmente conduz à dilatação
do
> tempo tem deixado algumas pessoas estressadas. Primeiro há
aqueles
> que acreditam que as teorias da relatividade de Einstein
(especial e
> geral) implicam que o espaço é coisa alguma exceto vazio. Estas
> pessoas usualmente acreditam que a dilatação do tempo é uma prova
de
> que o espaço é vazio. Eles não estão felizes de verem uma prova
de
> que a dilatação do tempo é uma consequencia de mover-se através
de um
> meio como o éter. Outras pessoas pertencem aos grupos
protestantes
> que insistem que há uma forma de éter através do qual a luz move-
se
> como um série de ondas. Estas pessoas têm também considerado a
> dilatação do tempo ser uma prova do vazio, mas elas acreditam em
uma
> forma de éter, então a dilatação do tempo não deve existir.
> Consequentemente, eles não gostam desta prova também. Em outras
> palavras, ambos os campos prefeririam que esta prova não
existisse.
> Ainda assim esta prova para a dilatação do tempo mostra que se há
um
> ether que é um meio para a luz, deve haver também uma dilatação
do
> tempo.
>
> Einstein não acreditava realmente que o espaço é vazio. Eu digo
isto
> porque seu último trabalho era em análise tensorial do "espaço"
como
> a base da luz como forma de onda. Ele acreditava que o espaço era
> vazio de matéria como nós a conhecemos, mas obviamente ele
acreditava
> que o espaço em si é um meio. Análise tensorial (TA [Tensor
> analysis]) é muito semelhante a uma forma de engenharia
estrutural
> dinâmica no sentido de que a TA usa três planos a noventa graus
um do
> outro e cada um com três formas de estresse. A não ser que alguma
> coisa esteja presente dentro do qual estes estresses possam
> existirem, não pode haver nenhum estresse. Ele não chamou esta
alguma
> coisa "éter". Ele denominou-a espaço-tempo. Mas seja como for que
ele
> denominou-a, ele considerou ser um meio através do qual a luz
move-se
> como uma onda. Em minha pesquisa, eu descobri implicações de que
> Einstein não estava feliz com ambas de suas teorias de
relatividade -
> nem estava ele feliz com a teoria quântica. Ainda assim, ele
morreu
> sem ter descoberto um substituto viável para ambas.
>
> Na teoria do nether, o elétron tem as qualidades distintivas de
um
> vórtice (vide Spin e The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que
> suga no meio do qual ele é composto. Vórtices tais quais o
remoinho
> de vento ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria
> junto com o ar do qual eles são compostos. Vórtices tal qual o
> remoinho d'água puxam para dentro várias formas de matéria junto
com
> a água da qual eles são compostos. As bocas destes vórtices são
> apontadas de uma maneira que força-os a ou sugar a partir de
baixo (o
> tornado), ou a partir de cima (o remoinho d'água). Mas um vórtice
de
> éter dinâmico tem uma boca que pode apontar em qualquer direção.
>
> Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
particular,
> ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
elétron
> é orientado por um campo magnético (vide explanação completa no
Livro
> Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
> outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
direção
> particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
> direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
> boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
uma
> tal orientação é apresentada, e o éter é "energia consciente".
>
> Qualquer vórtice deve formar-se de ter seu meio voltando-se em
uma
> direção que está em ângulos retos a seu movimento de entrada.
Isto
> tem a ver com conservação de energia e momento e é explicado mais
> completamente no Livro Três de Behind Light's Illusion. Porque o
> vórtice que nós chamamos de o elétron é capaz de mover e orientar
sua
> boca em qualquer direção de nosso universo de três dimensões
> espaciais, o fluxo interno final deve voltar-se para dentro de
uma
> dimensão que está em ângulos retos para toda dimensão em nosso
> universo. Se você acredita em primeiro lugar que isto não pode
ser
> visualizado, você verá em mais uns poucos parágrafos que ele pode
ser
> visualizado e que você tem visualizado-o toda a sua vida.
Primeiro,
> no entanto, há outras coisas que você deveria saber.
>
> Se nós concedermos que o elétron é um vórtice, então e quanto as
> outras entidades subatomicas que constituem o que nós chamamos
> matéria? São elas também vórtices? No Livro Seis de Behind
Light's
> Illusion, você verá que elas são de fato. Os quarks são somente
uma
> parte de um tipo particular de entidade subatomica e estas
entidades
> formam um próton de acordo com as regras achadas em cromodinâmica
> quântica (QCD [quantum chromodynamics]).
>
> As entidades conhecidas como neutrinos não são vórtices e não são
> constituintes da matéria. A teoria publicada na primeira edição
do
> Livro Seis de Behind Light's Illusion é que elas são remoinhos
sobras
> de energia rotacional excessiva que permanecem dentro de um mar
de
> éter sem fricção e são mantidas juntas por sua pressão. No
entanto,
> eu tenho desde então achado uma explicação mais lógica na qual
cada
> uma é uma única meia-onda de radiação eletromagnética. Esta é uma
> teoria muito complexa para facilmente explicar aqui. Suficiente
> dizer, uma meia-onda move-se na velocidade da luz e não tem
nenhuma
> massa, micro-gravidade, ou carga. Ela não é detectável como um
fóton
> embora ela seja a unidade básica que compreende fótons. Ela tem a
> abilidade de aceitar, transportar, e produzir spin.
>
> Há uma única diferença entre entidades de matéria e neutrinos.
> Entidades de matéria podem comunicar-se uma com a outra através
do
> que nós chamamos carga elétrica, ondas eletromagnéticas, e
gravidade
> (realmente o que eu chamo micro-gravidade no nível da entidade
> individual). Estes três meios de comunicação são causados por
vetores
> de fluxo interno do vórtice. No caso de ondas eletromagnéticas,
> movimento de um vórtice está também envolvido. Porque um neutrino
não
> tem nenhum vórtice e nenhum fluxo interno, ele não pode comunicar-
se
> exceto através de um colisão direta. Consequentemente, detecção
de
> neutrinos é excessivamente difícil.
>
> Há três vetores de fluxo interno para o vórtice. Se nós
escolhermos
> qualquer ponto particular para estes vetores, nós podemos
desenhar
> uma linha a partir do centro do vórtice através deste ponto. Esta
> linha é a "radial" através de nosso ponto. O vetor do movimento
do
> éter ao longo desta linha em direção ao centro do vórtice é o que
> causa a micro-gravidade. É uma força muito fraca ao nível de uma
> única entidade subatomica. O vetor de movimento do éter que está
em
> ângulos retos ao radial é a causa do que nós chamamos "spin". E
por
> último, o vetor que é a resultante dos dois acima está em 45
graus a
> partir do radial e causa o que nós chamamos carga elétrica.
>
> Agora que nós tivemos um muito breve vislumbre da natureza da
> matéria, nós olharemos na natureza do tempo. Nós estamos fazendo
isto
> porque o tempo é uma parte integral da matéria. A matéria não
poderia
> existir sem o tempo e um tipo particular de tempo não existiria
sem
> matéria. No Livro Cinco de Behind Light's Illusion, seis tipos de
> tempo são definidos. Isto foi necessario porque nós não podemos
> discutir tempo inteligentemente sem definir o tipo particular.
>
>
> DURAÇÃO (Tempo Quadridimensional)
>
> Como você já concluiu, tempo é uma palavra com múltiplos
> significados. Um destes é "duração", uma qualidade que pode nunca
ter
> começado e pode nunca terminar. É uma dimensão que nós vemos ao
olhar
> para trás em nossas vidas e algumas vezes imaginamos ao olhar
> adiante. É como se nós estivessemos nos movendo ao longo desta
> dimensão, deixando atrás de nós uma vida de experiências. Mas nós
> vivemos somente no presente e olhamos com certeza somente no
passado.
>
> Nós poderiamos visualizar nosso universo de três dimensões
espaciais
> como um plano movendo-se ao longo de uma dimensão perpendicular a
> qual nós chamamos tempo. Como nosso universo move-se ao longo da
> linha do tempo, movimento dentro de nosso universo é o que faz
ele
> mudar, e nós somos capazes de movermo-nos para adiante ao longo
de
> nosso curso enquanto as esteiras de experiencias formam-se atrás
de
> nós.
>
> Se nós olhamos sobre este tipo de tempo como uma dimensão que
está em
> angulos retos para todas as três de nossas dimensões espaciais,
nós
> podemos visualizar e visualizamos a quarta dimensão como nosso
> passado e nosso possível futuro. E esta quarta dimensão satifaz
os
> requerimentos da quarta dimensão para dentro da qual o éter
> desaparece quando ele entra no vórtice que é o elétron. Parece
que
> quando dois raios gama encontram com a correta orientação um ao
> outro, a extrema pressão dentro do éter naquele ponto excede o
que
> pode ser tolerado dentro daquele instante do nosso espaço
> tridimensional. Então um buraco é aberto para dentro da quarta
> dimensão e a pressão é divergida para dentro do passado. Força
> centrifuga mantém o buraco aberto e o vórtice permanece. Mas há
muito
> mais para a estória - a qual inclui antimatéria e energia.
>
>
> A ILUSÃO (O tempo de movimento)
>
> Olhando sobre um outro tipo de tempo, o tipo que realmente é a
medida
> do que nós chamamos tempo, nós podemos usar uma visualização
> diferente. Cada momento que nós chamamos de presente é um único
frame
> de um filme, e cada momento passado é um outro frame. Juntos, os
> muitos frames do passado descrevem o movimento que é nossas vidas
até
> agora. Os frames vindouros criam nosso futuro através de novo
> movimento. Embora cada frame seja uma foto parada quando sozinho,
> juntos eles descrevem um trabalho de arte quadridimensional que é
> nosso filme - nossa ilusão. Sem estes frames, não haveria nenhum
> movimento. Sem tempo, não haveria nenhum movimento. Assim algumas
> pessoas igualam tempo a movimento e movimento a tempo. Mas esta
> ilusão pode correr ou lenta ou rápida - justamente como um filme
pode
> correr em movimento lento ou rápido.
>
> Este tipo de tempo é melhor ilustrado pela equação razão é igual
a
> distância dividida por tempo ou r = d/t. Então, rearranjado,
tempo
> é igual a distância dividida por razão. Nós usamos milhas por
hora
> para representar uma razão de velocidade. Nós representamos um
ano
> por uma revolução em redor do Sol. O antigo mês era de nova lua a
> nova lua ou de lua cheia a lua cheia. Um dia é medido por uma
rotação
> da terra relativa ao Sol. Esta é a "medida" do tempo mas nós
> comumente chamamo-la "tempo" em nossa conversação. É uma medida
> relativa baseada sobre movimentos.
>
> Este é o tipo de "tempo" o qual nós falamos estar diminuindo
devido a
> dilatação do tempo. Quando o intervá-lo de tempo necessário para
a
> completação de qualquer movimento particular aproxima-se do
infinito,
> a passagem do tempo é dita aproximar-se de zero. Dilatação do
tempo
> ocorre por causa da velocidade relativa do éter (nether). Porque
a
> gravidade é uma forma de velocidade relativa do éter, a gravidade
> afeta a passagem deste tipo de tempo. Uma espaçonave movendo-se
> através do espaço em alta velocidade relativa ao éter também
> experimenta dilatação do tempo.
>
>
> TEMPO SUBMICROSCÓPICO (adicionado em 11/13/05)
>
> Este é um tipo de tempo que é identico à ilusão acima, mas o é em
um
> nível muito minúsculo. É o tempo que é usado por processos
químicos,
> elétricos, biológicos, e nucleares. Sua fisiologia é baseada
sobre
> este tipo de tempo. Nenhum processo pode ocorrer sem ele, e isso
> incluí os processos que devem existir para hormonios, nervos,
> músculos, crescimento, reparos biológicos, sistemas imunes, e
> sistemas respiratórios funcionarem.
>
> Temperatura é medida por meio de movimento de vortícula. Quanto
mais
> rápido os átomos em um pedaço de matéria movem-se, quanto mais
quente
> é o pedaço de matéria. Movimento rápido de átomos ou moléculas
fazem
> processos químicos irem mais rápido. Reduzir a temperatura faz
> processos químicos diminuírem. Decaimento é um processo químico.
O
> tempo para o decaimento ocorrer pode ser retardado com a
> refrigeração, um processo que diminui o tempo submicroscópico.
>
> Uma outra coisa que retarda este tipo de tempo é movimento
relativo
> ao éter, tal como existente em um funil gravitacional onde o éter
> (nether) está precipitando-se, estando em órbita onde ambas as
> velocidades órbital e do funil de gravidade de éter contribuem,
ou
> tendo simples velocidade linear relativa ao éter como uma
espaçonave
> teria. No entanto, isto não é uma maneira prática de preservar
> coisas, tal como comida, em nosso presente nível de tecnologia
porque
> nós seriamos forçados a viver no mesmo lugar com a mesma razão de
> passagem de tempo de nossa comida.
>
> Pense em uma espaçonave movendo-se através do éter com seus
ocupantes
> e seus pertences. Tudo movendo-se com a espaçonave deve comunicar-
se
> ficando com a nave na mesma velocidade média. A palavra média é
usada
> porque todas as moléculas, átomos, e entidades subatomicas da
> espaçonave, todos e tudo nela estão em movimento relativo uns aos
> outros. Para processos químicos, elétricos, biológicos, e
nucleares
> ocorrerem, deve haver comunicação entre as moléculas, átomos, e
> entidades subatomicas que constituem esta massa movente. A maior
> velocidade que pode ser alcançada por qualquer deles ou pela
radiação
> deles é a velocidade da luz. Todas as velocidades para processos
são
> menores do que e proporcionais à velocidade da luz.
>
> Tempo é medido pelas menores velocidades e pelos processos que
> ocorrem nas menores velocidades. Se a velocidade da luz relativa
à
> espaçonave é retardada [slowed], e se as menores velocidades são
> retardadas também, então os processos que usualmente ocorrem
quando a
> espaçonave está em repouso relativo ao éter, são retardados. Isto
> significa que a passagem do nosso tempo medido é retardada.
Quando a
> espaçonave está movendo-se relativa ao éter circundante, parte da
> velocidade usada para os processos necessários deve ser
dispendida em
> atravessar o movimento relativo do éter. Isto é similar a uma
> aeronave dispendendo parte de sua velocidade aérea para
permanecer em
> curso quando encontrando um vento contrário [crosswind]. O
resultado
> é uma redução das velocidades de atividades normais que é o mesmo
que
> retardar a passagem do tempo medido porque o tempo é medido por
> movimento (uma rotação da Terra é 24 horas, uma revolução da Lua
é um
> mês, uma revolução do sistema Terra/ Lua é um ano, etc.).
>
> Porém o tempo absoluto, o qual é chamado duração, permance o
mesmo
> independentemente.
>
>
> ------------------------------------------------------------------
----
> ----------
>
> Page 2 - TIME
> Page 1
> Main Menu
> Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
>
> DILATAÇÃO DO TEMPO E RELATIVIDADE DO ÉTER
> (Derivação da Equação para a Dilatação do Tempo)
>
>
> Radiação eletromagnética (luz) é uma onda transversal movendo-se
para
> fora ao longo da trajetória do éter influindo de um elétron.
Embora
> ela mova-se externamente ao longo de uma radial na velocidade que
nós
> chamamos "c", a velocidade reativa real do éter é aquela do fluxo
de
> éter resultante. Onde a velocidade instantânea do éter é maior,
> justamente antes dele voltar em ângulos retos para o passado, a
> velocidade do éter é o produto da raiz quadrada de dois
> e "c", "21/2c". Esta é a velocidade reativa real do éter.
Porém,
> toda comunicação de uma parte de matéria para uma outra está
parada
> na velocidade máxima de "c".
>
> Todas as reações químicas, nucleares, biológicas, cósmicas, e
outras
> que causam mudança neste nosso universo são proporcionais à
> velocidade máxima de comunicação dentro do éter que é "c".
Assim "c"
> deve sempre ser o vetor de movimento resultante máximo dentro de
> nosso universo. Enquanto nós continuamos, você verá porque isto é
tão
> importante.
>
> Imagine um triângulo reto com um lado sendo nosso vetor de
velocidade
> instantânea de movimento relativo ao éter. Nós podemos rotular
isto
> de "v". O outro lado é o vetor de velocidade para
> mudança/movimento/passagem do tempo. Nós podemos rotular isto "t"
> para o tempo ou "vp" (velocidade máxima para movimento
perpendicular
> a nossa velocidade relativa do éter). A hipotenusa é o vetor de
> velocidade de comunicação dentro de nosso universo. Nós temos já
> rotulado isto de "c". A hipotenusa é a resultante e deve sempre
ser
> uma constante a qual é a velocidade da luz. Ela deve sempre ser a
> constante porque a velocidade para comunicação dentro do eter é
uma
> função da velocidade reativa do éter.
>
> Quando nós estamos em repouso relativos ao éter, a hipotenusa "c"
> rotaciona e é superimposta sobre "t", "v" torna-se zero, e o
tempo
> passará em seu passo mais rápido. As reações as quais definem o
tempo
> (mudança) através de movimento em nossa vizinhaça imediata estão
> movendo-se em sua velocidade máxima possível. Se nós fossemos
> acelerar a uma velocidade instantânea relativa ao éter que seja
igual
> a "c" (isto é somente teórico), a hipotenusa rotaciona para ser
> superimposta sobre "v", "t" tornar-se zero, e tempo (mudança)
falha
> de acontecer. Nós dizemos que o tempo aproxima-se de zero quando
a
> velocidade aproxima-se da velocidade da luz relativa somente ao
éter.
>
> Entre os dois extremos precedentes, o tempo usualmente passa
entre
> zero e seu passo mais rápido. Em um funil gravitacional tal como
o
> nosso, a velocidade instantânea relativa do éter entrante não é
muito
> alta (aproximadamente sete milhas por segundo). Nosso tempo passa
em
> ligeiramente menos do que seu passo máximo possível. Na
superfície de
> um grande sol, o passo de passagem do tempo é muito mais lento.
Nas
> franjas de um buraco negro, a velocidade instantânea relativa do
éter
> entrante é igual a "c". Se alguém pudesse existir lá sem cair no
> buraco, a razão de velocidade na qual o tempo passa teria tornado-
se
> zero.
>
> A velocidade de um veículo espacial através do éter afeta a
passagem
> do tempo da mesma maneira. A matemática envolvida é
essencialmente
> identica àquela da relatividade de Einstein exceto que ela é mais
> facilmente derivada e é baseada sobre uma premissa muito mais
> simples. Einstein baseou seu trabalho sobre as transformações
> (equações) de Lorentz. Estas transformações são o resultado de
> trabalhar com o teorema Pitagórico o qual é um princípio
fundamental
> de nosso universo causada por ou talvez definindo a conservação
de
> energia e a natureza de nossas dimensões.
>
> Usando o teorema Pitagórico com o nosso triângulo reto cujos
lados
> são "v" e "vp", e uma hipotenusa de "c":
> v2 + vp2 = c2
>
> Reescrevendo a equação:
> vp2 = c2 - v2
>
> Fatorando nosso c2 do lado direito:
> vp2 = [(c2/c2) - (v2/c2)]c2
>
> O qual torna-se: vp2 = c2[1-(v2/c2)]
>
> Tomando a raiz quadrada de ambos os lados:
> vp = c[1-(v/c)2]1/2
>
> Deixe "T" igual ao intervá-lo de tempo quando um veículo espacial
> está em movimento relativo ao éter. Deixe "T0" igual ao intervá-
lo de
> tempo quando o veículo espacial está em repouso relativo ao éter.
> Deixe "d" igual a distância.
>
> Então vp = c = d/T0 quando o veículo espacial está em repouso, e
> vp = d/T quando o veículo espacial está em movimento.
> "d" permanece constante.
>
> Por substituição, a equação torna-se:
> d/T = (d/T0)[1 - (v/c)2]1/2
>
> Dividindo ambos os lados por d e invertendo:
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2
>
> Esta é a mesma equação usada para a dilatação do tempo na
> relatividade de Einstein exceto por uma coisa. Aqui, "T" e "T0"
são
> intervá-los de tempo. Quando "v" aproxima-se de "c", "[1 - (v/c)2]
> 1/2" aproxima-se de zero, e "T0/[1 - (v/c)2]1/2" aproxima-se do
> infinito o que significa que "T" aproxima-se do infinito. "T" é
o
> montante de tempo necessário para o movimento acontecer. Quando
ele
> aproxima-se do infinito, o movimento aproxima-se de zero. Quando
o
> movimento aproxima-se de zero, a passagem do tempo aproxima-se de
> zero, como faz "delta t", como o tempo é chamado na relatividade
de
> Einstein. A equação Einstein é:
>
> delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2
>
> Para aqueles que esqueceram álgebra, um expoente de 1/2 para uma
> quantidade é o mesmo que ter aquela quantidade do lado de dentro
de
> um sinal de raiz quadrada. Assim:
>
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2 na teoria do nether, na qual "T" aproxima-
se
> do infinito quando "v" aumenta, é o mesmo que
>
> delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2 na relatividade de Einstein,
na
> qual "delta t' " aproxima-se de zero quando "v" aumenta.
>
> Note que na primeira equação acima, " [1 - (v/c)2]1/2 "
está
> dividindo "T0" e na segunda equação ele está multiplicando "delta
t".
>
> Para explicar mais, "T" e "T0 são medidas de tempo
enquanto "delta
> t' " e "delta t" são passagens de tempo. "d/T" significa uma
> distância constante dividida por um intervá-lo de tempo variável.
O
> intervá-lo de tempo "T" aproxima-se do infinito quando "v"
aumenta,
> de modo que a distância "d" não é atravessada tão rapidamente
como
> seria o caso quando "T" é mais curto. Isto significa que
atividades
> que medem a passagem do tempo e são sujeitas à passagem do tempo
não
> ocorrem muito rapidamente, e de fato, cessariam de ocorrer em
> absoluto se "v" fosse alcançar a velocidade da luz.
>
>
> Mais Explanação (adicionado em 11/13/05)
>
> Quando um objeto move-se dentro de nosso espaço tridimensional,
ele
> move-se em uma direção particular que é sua dimensão de movimento
> para a frente. Há dois planos perpendiculares a sua dimensão de
> movimento para a frente. Um plano está tocando o ponto mais a
frente
> do objeto, e o outro está tocando o ponto mais a retaguarda do
> objeto. Em meio a estes planos é onde a existência do objeto deve
> estar. Entre estes dois planos, qualquer molécula, átomo, ou
entidade
> subatomica movendo-se para a frente deve eventualmente mover-se
para
> trás, e qualquer mólecula, átomo, entidade subatomica movendo-se
para
> trás deve eventualmente mover-se para a frente. De outro modo, o
> objeto não permaneceria intacto.
>
> Nós somos seres tridimensionais em um universo tridimensional,
todos
> movendo-se através de uma quarta dimensão a qual é o tempo. Sem
> movimento em todos as três de nossas dimensões espaciais, o tempo
> medido não pode existir. Isto significa que movimento paralelo a
dois
> planos e perpendicular à direção de viagem do objeto é necessário
> para o tempo medido existir. Quando o máximo movimento possível é
> reduzido paralelo a estes dois planos, a velocidade da passagem
do
> tempo é reduzida.
>
> Movimento paralelo aos planos deve ser realizado "rastejando"
> ["crabbing"] para dentro do "vento" de éter que é relativo ao
objeto.
> Isto retarda o movimento paralelo e retarda a passagem do tempo.
Para
> seres conscientes dentro do objeto (como viajantes em uma
> espaçonave), a passagem do tempo não parece ter diminuído. Mas
para
> observadores do lado de fora do objeto, a passagem do tempo
dentro do
> objeto será vista como tendo sido retardada de acordo com a
seguinte
> equação.
>
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2
>
> Movimento de entidades subatomicas entre os dois planos é
necessário
> para o tempo existir. A não ser que haja movimento dentro destas
> dimensões, não há nenhum processo químico, nuclear, elétrico,
> biológico, ou outros. Sem tais processos, não há nenhum tempo
> mensurável.
>
>
> Assim a dilatação do tempo é uma realidade, mas tem a ver com a
> velocidade relativa do éter. A presença do éter automaticamente
causa
> a existência da dilatação do tempo. Não pode haver uma sem a
outra.
>
> Há algo que todos nós necessitamos lembrar. As conclusões
corretas e
> as equações corretas podem algumas vezes ser derivadas de
suposições
> incorretas e preceitos incorretos. Einstein pode não ter estado
> precisamente correto com sua relatividade, mas muito do que nós
> descobrimos por meio dela é correto. Isto é verdade sobre a
dilatação
> do tempo e sua equação de equivalência de massa/energia.
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Versão: 4.4.00/4698
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SUBJECT: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 16:50

http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softcom.net/users/greebo/phil.htmMITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado ao website em 19 de Outubro, 2005.
Muito do que se segue foi tomado de Behind Light's Illusion.
Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2005 por Lew Paxton Price
Algo dele é também encontrado em Introduction to Advanced Ether Theory neste website. Main Menu Todas as coisas no mundo vem do Ser.
E o Ser vem do Não-Ser.
Lao Tzu
Mitos, fábulas e estórias passadas a nós da antiguidade são fontes de informação vital se elas são corretamente usadas. Comumente a narrativa usa pessoas, animais, ou deuses que são semelhantes a pessoas ou animais como um meio de expressar idéias. Isto é feito porque tais narrativas são mais facilmente lembradas, e a memória era muito importante em um tempo quando a escrita não tinha ainda sido inventada.

Em minha pesquisa sobre antigas civilizações, tornou-se óbvio que os mitos, fábulas e estórias existem por várias razões. Algumas destas razões são dadas abaixo.

1. Elas são meios de lembrar lugares ou coisas.

2. Elas são meios de lembrar conceitos.

3. Elas são meios de recordar a história em uma forma condensada.

4. Elas são meios de apresentar teorias complexas em uma forma mais condensada e mais facilmente visualizada.

5. Elas são maneiras de fazer alguns dos acima, todos dos acima, ou mais.


Quando eu era um bocado mais jovem, eu ganhei um livro dos contos de Tio Remus (as estórias de Brer Rabbit). As crianças hoje não são permitidas ao privilégio de lerem aquele livro porque algumas pessoas eram tão estúpidas que elas pensaram que o livro estava desmerecendo [condescending] pessoas negras. Na verdade, o livro era uma coleção de fábulas apresentando a sabedoria prática de Tio Remus e seu modo charmoso, magnificente de oferecê-la aos jovens. Correção política tem um modo de atirar em si própria no pé.

As Fábulas de Aesop era um outro modo de fazer o mesmo tipo de coisa que as estórias de Brer Rabbit fizeram. No entanto, para meu conhecimento estas fábulas podem ainda ser adquiridas por pessoas jovens. Os títulos dos Aborígenes Australianos estão ainda disponíveis também.

Quando eu primeiro comecei a fazer minha própria tradução do Livro de Genêsis no que os Cristãos chamam o Velho Testamento, eu estava usando o trabalho de estudiosos de Léxicos para traduzir do antigo Hebreu. Eu estava também usando os números equivalentes dos glifos Hebreus para decodificá-los. Como muitas pessoas tinham feito antes de mim, eu descobri que a versão hebraica do Velho Testamento era na verdade uma cápsula do tempo cheia com sabedoria que não pode ser aprendida nas escolas de nossos dias. Muitas pessoas não são realmente sérias sobre a sua religião. Se elas fossem, elas estariam fazendo sua própria tradução e os Cristão e Judeus estariam descobrindo as verdades que foram codificadas no Hebreu. Mas a maioria das pessoas em vez disso leria os quadrinhos no jornal de Sábado ou assistiria o jogo de futebol na televisão.

Uma das coisas que parecem evidentes para mim é que os mitos de diferentes culturas comumente tem a mesma causa raiz. Por exemplo os Sumerianos, os Hebreus, os Índios Hopi, e outros todos têm o mito do grande dilúvio. Tomados como um todo, os mitos apontam para um tempo antes da história registrada quando haviam outras civilizações, cada uma delas caindo presa de um desastre natural. Muitas destas civilizações não eram inferiores a nossa, e algumas parecem ter descoberto informação que nós estamos somente começando a descobrir.

Parece-me que esta teoria de éter dinâmico era conhecida, aceita, e usada em um tempo no passado distante junto com numerosas outras pérolas de sabedoria. Quando o desastre ocorreu que destruíu a maioria dos professores e bibliotecas, a informação foi passada adiante como mito de modo que ela pudesse emergir e auxiliar os sobreviventes muitas gerações mais tarde.


Há um princípio fundamental que eu descobri incorporado dentro da física do universo. O mesmo princípio foi revelado pelos professores antigos. Benoit Mandelbrot e outros envolvidos em teoria fractal recentemente descobriram-na. Stephen Wolfram em sua pesquisa com programas de computador também a descobriu. As coisas complexas no universo são a consequencia de coisas muito simples. Se nós desejamos achar as respostas corretas, nós devemos trabalhar de volta àquelas coisas simples, descobrindo suas consequencias, camada por camada, até nós chegarmos na simplicidade fundamental.

Ao descobrir as consequências do princípio fundamental, nós descobrimos que o mundo, esta realidade, é provavelmente tanto de uma realidade quanto pode haver, mas ela não é o que parece. As coisas parecem ser sólidas porque elas são feitas de moléculas que são feitas de átomos que são feitos de entidades subatomicas, um dos quais é o elétron. O elétron emite coisas chamadas fótons de luz que atingem nossos olhos de modo que nós vemos o que parece ser uma realidade de coisas tangíveis. Os físicos de partículas pensam sobre os fótons como partículas que vibram, mas isto não explica tudo sobre eles.

Há muitos tipos de "fótons" de energia eletromagnética que se extendem do que parece ser ondas muito longas de rádio a ondas muito curtas de radição cósmica. A oitava de luz visível é uma oitava de um espectro de aproximadamente 28 oitavas. Novas oitavas nas extensões mais baixas estão sendo descobertas, tal como o "som" de um buraco negro. Se nós vissemos todas as oitavas de uma vez, a vista seria muito confusa para nós compreendermos, as cores misturariam-se em maneiras que seria ininteligível, e nós não seriamos capazes de perceber objetos como sendo sólidos. É somente por limitar nosso aparato sensório à oitava de luz visível que nós podemos ver um mundo que para nós é compreensível e tangível.

Mesmo se nós vermos todas as oitavas de radiação eletromagnética, nós não seriamos capazes de ver átomos, suas partes constituíntes, e as ondas de energia que vêm deles. Mesmo embora nós possamos ver por meio de energia dos fótons, nós não veriamos os fótons em si mesmos ou as ondas das quais eles são na verdade compostos. Se nós tivessemos um sentido que pudesse ver átomos, suas partes constituíntes, e fótons, nós veríamos um mundo de partículas "aparentes" que estariam tão amplamente separadas que os tão falados objetos sólidos apareceriam como uma névoa muito fina.

Para nós percebermos o mundo que nós conhecemos, nosso sentido de tempo dever estar muito lento quando comparado ao tempo do átomo, suas partes constituíntes, e a energia que vem deles. Quando nós tocamos alguma coisa que nós pensamos como sólida, nós estamos meramente colocando nossas partes subatomicas movendo-se rapidamente próximas das partes subatomicas movendo-se rapidamente dos objetos que nós estamos tocando. É algo como ter duas hélices [propellors] girando rapidamente tocando uma a outra, mas ainda mais esotérico, porque é o "campo" de energia de nossos dedos e do objeto que estão realmente tocando-se. Nós somos seres de energia, e o mundo é um mundo de energia. Se os átomos e suas partes constituíntes ficassem mais lentos para nosso nível de percepção, os objetos que eles constituem não dariam energia bastante para permanecer separados um do outro, e nós estaríamos em um mundo que apareceria para nós como caos.

Nossos outros sentidos são também baseados sobre nosso sentido de tempo mais lento e as limitações de seus mecanismos. Assim o mundo como nós o percebemos é uma ilusão, um show que é possível através de sentidos que permitem-nos ser ignorantes da realidade. É muito semelhante a ilusão do teatro na qual a audiência está vendo somente o palco iluminado quando a ação está sendo ensenada, em oposição ao que se passa atrás, ao redor, antes, e depois de cada cena. Mas nós somos mais do que uma audiência assistindo uma peça. Nós somos os ensenadores no palco, ensenando nossas partes de acordo com os ditados aparentes da ilusão.


De acordo com sabedoria muito antiga, há uma Pirâmide de Princípios que existe no Plano do Eterno. O Plano do Eterno não está localizado em qualquer tempo particular porque ele tem existido para sempre, e continuará a existir para sempre. Além disso, ele tem estado em todo universo que existiu, está em todo universo existindo agora, e existirá em cada universo que existirá. É um plano destinado somente para conter a Pirâmide de Princípios, e estes princípios estão sempre presentes em todo lugar e em todo momento.

Alguns destes princípios são as leis, regras, axiomas, e postulados que são muito fundamentais tais como um é unidade, um mais um é dois, zero é a soma de uma combinação infinita de números negativos e positivos, espaço tem três dimensões, triângulos formam estruturas rígidas, vida é o princípio ordenador, morte é o princípio desordenador necessário para criar mais blocos construtores para a vida usar, e a soma de tudo é nada. Outros são consequência dos princípios mais fundamentais, tal como aqueles relacionando-se a química, biologia, sociologia, ou história.

A pirâmide é a ordenação dos princípios, com os mais fundamentais achados próximos da ponta, e aqueles que são consequência de muitas consequências achados muito distante da ponta. A parte da pirâmide distante da ponta é infinita. Os princípios consequêntes continuam a abundar a partir daqueles mais próximos da ponta e cada camada de princípios consequentes gera a base para uma outra camada de princípios consequentes. Alguns dos antigos chamaram isto o poço sem fundo do conhecimento, onde alguém deve usar mais e mais memorização [rote memory] para aprender as consequências, assumindo que os princípios mais fundamentais não foram descobertos. O truque para dominar o poço sem fundo é mover-se para cima para os fundamentais de modo que a razão pode ser usada para mover-se para baixo em vez de simples memorização. Pareceria que a ciência hoje confia muito na memorização e tem falhado de mover-se até os fundamentais os quais estão ocultos embaixo de suas consequências.

Em um sentido, a pirâmide é invertida. O princípio fundamental o qual é a base de todos os princípios é sua ponta e tudo o mais segue-se. Cada camada superior da pirâmide é a fundação para os princípios achados na camada inferior adjacente.

A pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem não dependem de nada. Nenhuma pessoa ou mente necessita estar presente para apreciá-los. Eles estão presentes independentemente. Nenhum universo necessita estar presente para contê-los. De fato, universos somente demonstram a existência da pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem. No entanto, eles são a fundação de todos os universos.

Alguns exemplos dos princípios ou leis no topo da pirâmide são aqueles da matemática simples, aquele da inércia, a lei do quadrado inverso, o teorema Pitagórico, e suas consequências imediatas (uma das quais é a dilatação do tempo). Algumas das menos publicadas leis que são muito importantes são discutidas abaixo.

Um dos meus colegas de classe, Fred Porter, explicou-me outro dia que menor é melhor de muitas maneiras. Circuitos impressos menores significam que a eletricidade tem menos distância para viajar. Nós iniciamos com circuitos de fios de cobre que foram colocados em coisas como rádios (de uma olhada em uma loja de antiguidades nos velhos modelos de base Zenith que somente usavam AM) e agora nós temos circuitos impressos que são menores do que a cabeça de um alfinete e fazem mais, muito mais rápido, com menos energia do que faziam os velhos circuitos de fios. Algum dia, nós podemos ter algum que funcione como aqueles das células de nossos próprios corpos que são provavelmente (devido a evolução) os menores que alguma vez serão possíveis. Assim menor significa mais rápido, mais eficiente, com menos material usado e consequentemente menos gastos incorridos, e com menos espaço tomado que pode ser usado para outras coisas. Isto produz computadores mais rápidos com mais espaço de estocagem e o derradeiro é provavelmente o que nós já tendemos a usar ocasionalmente, nossos cérebros.

Menor é também mais durável. John Campbell, que foi uma vez o editor de Analog Science Fiction, Science Fact Magazine, escreveu um editorial inteiro sobre a força de organismos biológicos ser uma função de área transversal de ossos e músculos, enquanto peso é uma função de volume. Área é uma quantidade quadrada e volume uma quantidade cubica. Assim quando um organimso aumenta seu tamanho, sua força cresce somente como o quadrado de seu tamanho e seu peso cresce como o cubo de seu tamanho. Isto significa que a força do organismo por razão de peso decresce quando seu tamanho aumenta. Em liguagem comum, entes gigantes nesta gravidade não podem existir, e ratos podem ser soltos de uma altura de milhares de pés sem injuria enquanto elefantes podem ser soltos de seis pés e quebrar todas as quatro pernas. Também, animais grandes comem mais do que animais pequenos. Lembre-se que durante extinções em massa do planeta, foram os grandes animais que morreram. Claro, baleias fazem melhor do que elefantes porque elas flutuam na água, e um elefante na Lua se daria melhor porque a lua tem somente aproximadamente um sexto da gravidade da Terra.

Isaac Asimov disse-nos que nós evoluímos a partir de animais de uma única célula que usaram o oceano como sua fonte de nutrição e meio de remoção de resíduo. O animal de única célula juntou-se a outros animais de única célula para tornar-se um organismo multicelular. Quando os organismo multicelulares moveram-se para longe do oceano, eles carregaram-no com eles em forma de sangue. De fato, nós ainda somos gestalts de células únicas cheias de oceano, e temos dois cérebros que são conectados por um cabo biológico. Nós nos movemos, pensamos, e reagimos muito lentamente porque nós somos tão grandes. Ainda assim, nós somos gestalts quase-inteligentes e alguns de nós podem reconhecer nossas limitações.


Há um mito antigo sobre um Não-Ser [No-Thing] o qual estava vivendo sozinho na Eternidade. O Não-Ser contorceu-se e mudou para diferentes estados, ainda assim Sua soma era sempre Não-Ser (nada). Primitivo, ignorante, e sozinho, Ele experimentou tédio quase insuportável.

Enquanto a Eternidade continuava, Ele tentou terminar sua agonia. Finalmente, quase por acaso, Ele contorceu-se em um ponto o qual cresceu em uma esfera rotatória, expandindo-se rapidamente, extendendo-se para fora, consistindo de camadas alternadas de positividade e negatividade, cada camada um fluído não-particulado, cada camada um universo entre um infinito de universos. Isto foi o Verbo, a Vibração, o Som, o Tom, o Lu primal, que criou os universos.

Os universos desenvolveram sois, planetas, e luas. Eventualmente, vida inteligente evolveu, provendo o Não-Ser com verdadeiro pensamento. O Não-Ser começou a aprender. Porque Ele estava sozinho Ele era Um, e quando Ele foi dividido nos primeiros estados de positivo e negativo, Ele era dois. Dividido em muitos, Ele poderia experimentar separação e continuar a aprender de suas próprias criações, subdivisiões de Si mesmo.

Enquanto o eterno Lu continua a ressoar, os universos continuarão a ser criados e o Um continuará a aprender, como formas de arte e estórias desdobram-se nos universos, cada um dos quais opera a partir de princípios fundamentais que sustentam princípios menores para formar um totalidade automática.


Da antiga Índia vem um ensinamento de que Brahma (alma suprema do universo) sopra os universo para a existência. Este Brahma consiste de uma trindade de deidades: Brahma o Criador, Vishnu o Preservador, e Siva o Destruidor. A flauta é o instrumento de Krishna, o oitavo avatar de Vishnu o Preservador. Isto é uma maneira de dizer que os universos são preservados através da vibração de uma nota musical sustentada. Muitos dos mitos antigos e ensinamentos tocam sobre múltiplos universos formados e sustentados a partir da vibração.

Há um ensinamento, trazido da antiguidade, de que tudo é Existência [Beingness] que é eterna, não tendo nenhum início e nenhum fim, aquilo que era, é, e sempre será. Esta Existência é também conhecida como o Não-Ser, ainda assim Ele é tudo. Ele é algumas vezes chamado de o Centro dos Turbilhões [Center of Whirlings]. O universo é composto de Seu corpo e tudo o que está no universo é feito de Seu corpo. Seu corpo é realmente o matérial da mente, um fluído perfeito, o qual é condensado e separado para tornar-se tudo o que nós conhecemos. E tudo o que nós conhecemos está aqui para executar uma dança para Seu entretenimento, a Dança da Vida.


Talvez, o universo tenha sido feito por um Criador que era muito sábio. Este Criador sabia que Ele/Ela poderia começar com alguns conceitos muito simples, virtualmente nada em materiais, e deixar a Eternidade continuar. Tudo tomaria conta de si mesmo. Pense sobre isso como fazendo uma massa para um bolo, colocando a massa no forno, e então esperando para ela tornar-se um bolo. Talvez o seguinte mito (um composto de muitos mitos) tenha alguma verdade nele.

O Criador, chamado o Eterno (uma Existência que era, é, e sempre será) sempre existiu e existe na eternidade, um estado de duração infinita, uma dimensão no sentido de que ela era e é uma extensão em duas direções. Uma direção é o passado, e a outra é o futuro. O presente é meramente um ponto que separa o passado do futuro, e o qual move-se ao longo desta dimensão. Com a duração estava e está o vázio, três outras dimensões as quais movem-se com o Eterno ao longo da linha do tempo da eternidade.

No início, o Eterno dividiu o vázio (a inexistência) em dois fluídos, um positivo e o outro negativo, separados por um comprimento muito pequeno da linha do tempo ao longo da dimensão da eternidade. A separação ao longo da linha do tempo não era o bastante para conter suas existências repentinas em uma forma concentrada, de modo que quando estes dois fluídos começaram a expandir a partir dos pontos separados pelo tempo, partes deles tocaram-se.

Onde os fluídos tocaram-se, inexistência foi criada a partir de suas positividades e negatidades, e buracos foram formados nos universos que eles estavam para tornarem-se. Inércia é simplesmente o estado de fazer o que alguma coisa está fazendo até ela ser perturbada por alguma coisa mais, e inércia é a razão por que os vórtices formam-se quando fluídos voltam-se abruptamente para dentro de um buraco para adotar um novo curso para seu movimento. Portanto, os dois fluídos, cada qual com sua inércia, formaram vórtices, permitindo algo do fluído constituinte mover-se para dentro dos buracos para usar força centrifuga e assim manter os buracos abertos. Os vórtices que continuaram a existir tinham influxo com vetores radiais e tangenciais.

No início havia o caos. Os buracos que não ficaram abertos foram transformados em multiplicidades de ondas dentro do fluído, e algumas destas ondas formaram outros buracos com alguns vórtices duráveis. Alguns dos vórtices reagiram uns com os outros para formar átomos e foram então rompidos [torn asunder] para tornarem-se vórtices separados novamente e mais ondas. Com a passagem do tempo, o fluído expandiu-se para dentro do vázio suficientemente para permitir aos vórtice criarem ordem. No universo ordenado que se seguiu, o influxo em si mesmo (a resultante dos dois vetores) era carga. O vetor radial do influxo era micro-gravidade e, com a concentração de vórtices, gravidade. O vetor tangencial de influxo para certas vortículas, quando as vortículas vibravam, tornou-se luz. Nosso conceito de tempo nasceu porque a ordem permitiu movimento regular com o qual medi-lo.

Enquando a eternidade continuava e mais tempo passava, nosso universo como nós o conhecemos foi formado, com expansão acelerada continua causada pela pressão do fluído constituínte oposta àquela do espaço vázio para dentro do qual ele expandiu. Seres começaram a evolver que perceberiam seu universo como o único universo, e que aceitariam outros estranhos conceitos em sua ignorância.

Enquanto o tempo passava, estes seres desenvolveram uma ciência primitiva, chamando a razão do fluído constituínte movendo-se para dentro dos buracos massa; o estado de movimento dentro do espaço repouso, movimento uniforme, ou velocidade; mudança a partir do repouso ou movimento uniforme aceleração; o produto de massa e aceleração força; o produto de força e distância percorrida pela força energia; energia dividida por tempo poder; o fluído constituínte éter; a separação do espaço em segmentos de dimensões volume; a tendência natural do fluído constituínte de resistir a força inércia; e muitos outros conceitos pelos nomes que nós agora usamos. Os muitos nomes com suas conotações frequentemente falsas começaram a mascarar a realidade simples por trás da existência. Justamente como no caso da matemática fractal, o simples foi eclipsado por suas consequencias na Pirâmide de Princípios para prover um enigma.

Talvez o enigma colocado seja um outro meio de nos fazer atuar em nosso palco de modo que nós continuamente criemos nossa parte da Dança da Vida e assim entreter o Criador.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 16:56

????????????

Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@yahoo.com.br> escreveu:
>
>
> http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softcom.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado ao website em
> 19 de Outubro, 2005.
> Muito do que se segue foi tomado de Behind Light's Illusion.
> Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2005 por Lew Paxton Price
> Algo dele é também encontrado em Introduction to Advanced Ether Theory
> neste website. Main Menu Todas as coisas no mundo vem do Ser.
> E o Ser vem do Não-Ser.
> Lao Tzu
> Mitos, fábulas e estórias passadas a nós da antiguidade são fontes de
> informação vital se elas são corretamente usadas. Comumente a narrativa usa
> pessoas, animais, ou deuses que são semelhantes a pessoas ou animais como um
> meio de expressar idéias. Isto é feito porque tais narrativas são mais
> facilmente lembradas, e a memória era muito importante em um tempo quando a
> escrita não tinha ainda sido inventada.
>
> Em minha pesquisa sobre antigas civilizações, tornou-se óbvio que os
> mitos, fábulas e estórias existem por várias razões. Algumas destas razões
> são dadas abaixo.
>
> 1. Elas são meios de lembrar lugares ou coisas.
>
> 2. Elas são meios de lembrar conceitos.
>
> 3. Elas são meios de recordar a história em uma forma condensada.
>
> 4. Elas são meios de apresentar teorias complexas em uma forma mais
> condensada e mais facilmente visualizada.
>
> 5. Elas são maneiras de fazer alguns dos acima, todos dos acima, ou
> mais.
>
>
> Quando eu era um bocado mais jovem, eu ganhei um livro dos contos de Tio
> Remus (as estórias de Brer Rabbit). As crianças hoje não são permitidas ao
> privilégio de lerem aquele livro porque algumas pessoas eram tão estúpidas
> que elas pensaram que o livro estava desmerecendo [condescending] pessoas
> negras. Na verdade, o livro era uma coleção de fábulas apresentando a
> sabedoria prática de Tio Remus e seu modo charmoso, magnificente de
> oferecê-la aos jovens. Correção política tem um modo de atirar em si própria
> no pé.
>
> As Fábulas de Aesop era um outro modo de fazer o mesmo tipo de coisa que
> as estórias de Brer Rabbit fizeram. No entanto, para meu conhecimento estas
> fábulas podem ainda ser adquiridas por pessoas jovens. Os títulos dos
> Aborígenes Australianos estão ainda disponíveis também.
>
> Quando eu primeiro comecei a fazer minha própria tradução do Livro de
> Genêsis no que os Cristãos chamam o Velho Testamento, eu estava usando o
> trabalho de estudiosos de Léxicos para traduzir do antigo Hebreu. Eu estava
> também usando os números equivalentes dos glifos Hebreus para
> decodificá-los. Como muitas pessoas tinham feito antes de mim, eu descobri
> que a versão hebraica do Velho Testamento era na verdade uma cápsula do
> tempo cheia com sabedoria que não pode ser aprendida nas escolas de nossos
> dias. Muitas pessoas não são realmente sérias sobre a sua religião. Se elas
> fossem, elas estariam fazendo sua própria tradução e os Cristão e Judeus
> estariam descobrindo as verdades que foram codificadas no Hebreu. Mas a
> maioria das pessoas em vez disso leria os quadrinhos no jornal de Sábado ou
> assistiria o jogo de futebol na televisão.
>
> Uma das coisas que parecem evidentes para mim é que os mitos de diferentes
> culturas comumente tem a mesma causa raiz. Por exemplo os Sumerianos, os
> Hebreus, os Índios Hopi, e outros todos têm o mito do grande dilúvio.
> Tomados como um todo, os mitos apontam para um tempo antes da história
> registrada quando haviam outras civilizações, cada uma delas caindo presa de
> um desastre natural. Muitas destas civilizações não eram inferiores a nossa,
> e algumas parecem ter descoberto informação que nós estamos somente
> começando a descobrir.
>
> Parece-me que esta teoria de éter dinâmico era conhecida, aceita, e usada
> em um tempo no passado distante junto com numerosas outras pérolas de
> sabedoria. Quando o desastre ocorreu que destruíu a maioria dos professores
> e bibliotecas, a informação foi passada adiante como mito de modo que ela
> pudesse emergir e auxiliar os sobreviventes muitas gerações mais tarde.
>
>
> Há um princípio fundamental que eu descobri incorporado dentro da física
> do universo. O mesmo princípio foi revelado pelos professores antigos.
> Benoit Mandelbrot e outros envolvidos em teoria fractal recentemente
> descobriram-na. Stephen Wolfram em sua pesquisa com programas de computador
> também a descobriu. As coisas complexas no universo são a consequencia de
> coisas muito simples. Se nós desejamos achar as respostas corretas, nós
> devemos trabalhar de volta àquelas coisas simples, descobrindo suas
> consequencias, camada por camada, até nós chegarmos na simplicidade
> fundamental.
>
> Ao descobrir as consequências do princípio fundamental, nós descobrimos
> que o mundo, esta realidade, é provavelmente tanto de uma realidade quanto
> pode haver, mas ela não é o que parece. As coisas parecem ser sólidas porque
> elas são feitas de moléculas que são feitas de átomos que são feitos de
> entidades subatomicas, um dos quais é o elétron. O elétron emite coisas
> chamadas fótons de luz que atingem nossos olhos de modo que nós vemos o que
> parece ser uma realidade de coisas tangíveis. Os físicos de partículas
> pensam sobre os fótons como partículas que vibram, mas isto não explica tudo
> sobre eles.
>
> Há muitos tipos de "fótons" de energia eletromagnética que se extendem do
> que parece ser ondas muito longas de rádio a ondas muito curtas de radição
> cósmica. A oitava de luz visível é uma oitava de um espectro de
> aproximadamente 28 oitavas. Novas oitavas nas extensões mais baixas estão
> sendo descobertas, tal como o "som" de um buraco negro. Se nós vissemos
> todas as oitavas de uma vez, a vista seria muito confusa para nós
> compreendermos, as cores misturariam-se em maneiras que seria ininteligível,
> e nós não seriamos capazes de perceber objetos como sendo sólidos. É somente
> por limitar nosso aparato sensório à oitava de luz visível que nós podemos
> ver um mundo que para nós é compreensível e tangível.
>
> Mesmo se nós vermos todas as oitavas de radiação eletromagnética, nós não
> seriamos capazes de ver átomos, suas partes constituíntes, e as ondas de
> energia que vêm deles. Mesmo embora nós possamos ver por meio de energia dos
> fótons, nós não veriamos os fótons em si mesmos ou as ondas das quais eles
> são na verdade compostos. Se nós tivessemos um sentido que pudesse ver
> átomos, suas partes constituíntes, e fótons, nós veríamos um mundo de
> partículas "aparentes" que estariam tão amplamente separadas que os tão
> falados objetos sólidos apareceriam como uma névoa muito fina.
>
> Para nós percebermos o mundo que nós conhecemos, nosso sentido de tempo
> dever estar muito lento quando comparado ao tempo do átomo, suas partes
> constituíntes, e a energia que vem deles. Quando nós tocamos alguma coisa
> que nós pensamos como sólida, nós estamos meramente colocando nossas partes
> subatomicas movendo-se rapidamente próximas das partes subatomicas
> movendo-se rapidamente dos objetos que nós estamos tocando. É algo como ter
> duas hélices [propellors] girando rapidamente tocando uma a outra, mas ainda
> mais esotérico, porque é o "campo" de energia de nossos dedos e do objeto
> que estão realmente tocando-se. Nós somos seres de energia, e o mundo é um
> mundo de energia. Se os átomos e suas partes constituíntes ficassem mais
> lentos para nosso nível de percepção, os objetos que eles constituem não
> dariam energia bastante para permanecer separados um do outro, e nós
> estaríamos em um mundo que apareceria para nós como caos.
>
> Nossos outros sentidos são também baseados sobre nosso sentido de tempo
> mais lento e as limitações de seus mecanismos. Assim o mundo como nós o
> percebemos é uma ilusão, um show que é possível através de sentidos que
> permitem-nos ser ignorantes da realidade. É muito semelhante a ilusão do
> teatro na qual a audiência está vendo somente o palco iluminado quando a
> ação está sendo ensenada, em oposição ao que se passa atrás, ao redor,
> antes, e depois de cada cena. Mas nós somos mais do que uma audiência
> assistindo uma peça. Nós somos os ensenadores no palco, ensenando nossas
> partes de acordo com os ditados aparentes da ilusão.
>
>
> De acordo com sabedoria muito antiga, há uma Pirâmide de Princípios que
> existe no Plano do Eterno. O Plano do Eterno não está localizado em qualquer
> tempo particular porque ele tem existido para sempre, e continuará a existir
> para sempre. Além disso, ele tem estado em todo universo que existiu, está
> em todo universo existindo agora, e existirá em cada universo que existirá.
> É um plano destinado somente para conter a Pirâmide de Princípios, e estes
> princípios estão sempre presentes em todo lugar e em todo momento.
>
> Alguns destes princípios são as leis, regras, axiomas, e postulados que
> são muito fundamentais tais como um é unidade, um mais um é dois, zero é a
> soma de uma combinação infinita de números negativos e positivos, espaço tem
> três dimensões, triângulos formam estruturas rígidas, vida é o princípio
> ordenador, morte é o princípio desordenador necessário para criar mais
> blocos construtores para a vida usar, e a soma de tudo é nada. Outros são
> consequência dos princípios mais fundamentais, tal como aqueles
> relacionando-se a química, biologia, sociologia, ou história.
>
> A pirâmide é a ordenação dos princípios, com os mais fundamentais achados
> próximos da ponta, e aqueles que são consequência de muitas consequências
> achados muito distante da ponta. A parte da pirâmide distante da ponta é
> infinita. Os princípios consequêntes continuam a abundar a partir daqueles
> mais próximos da ponta e cada camada de princípios consequentes gera a base
> para uma outra camada de princípios consequentes. Alguns dos antigos
> chamaram isto o poço sem fundo do conhecimento, onde alguém deve usar mais e
> mais memorização [rote memory] para aprender as consequências, assumindo que
> os princípios mais fundamentais não foram descobertos. O truque para dominar
> o poço sem fundo é mover-se para cima para os fundamentais de modo que a
> razão pode ser usada para mover-se para baixo em vez de simples memorização.
> Pareceria que a ciência hoje confia muito na memorização e tem falhado de
> mover-se até os fundamentais os quais estão ocultos embaixo de suas
> consequências.
>
> Em um sentido, a pirâmide é invertida. O princípio fundamental o qual é a
> base de todos os princípios é sua ponta e tudo o mais segue-se. Cada camada
> superior da pirâmide é a fundação para os princípios achados na camada
> inferior adjacente.
>
> A pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem não dependem
> de nada. Nenhuma pessoa ou mente necessita estar presente para apreciá-los.
> Eles estão presentes independentemente. Nenhum universo necessita estar
> presente para contê-los. De fato, universos somente demonstram a existência
> da pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem. No entanto,
> eles são a fundação de todos os universos.
>
> Alguns exemplos dos princípios ou leis no topo da pirâmide são aqueles da
> matemática simples, aquele da inércia, a lei do quadrado inverso, o teorema
> Pitagórico, e suas consequências imediatas (uma das quais é a dilatação do
> tempo). Algumas das menos publicadas leis que são muito importantes são
> discutidas abaixo.
>
> Um dos meus colegas de classe, Fred Porter, explicou-me outro dia que
> menor é melhor de muitas maneiras. Circuitos impressos menores significam
> que a eletricidade tem menos distância para viajar. Nós iniciamos com
> circuitos de fios de cobre que foram colocados em coisas como rádios (de uma
> olhada em uma loja de antiguidades nos velhos modelos de base Zenith que
> somente usavam AM) e agora nós temos circuitos impressos que são menores do
> que a cabeça de um alfinete e fazem mais, muito mais rápido, com menos
> energia do que faziam os velhos circuitos de fios. Algum dia, nós podemos
> ter algum que funcione como aqueles das células de nossos próprios corpos
> que são provavelmente (devido a evolução) os menores que alguma vez serão
> possíveis. Assim menor significa mais rápido, mais eficiente, com menos
> material usado e consequentemente menos gastos incorridos, e com menos
> espaço tomado que pode ser usado para outras coisas. Isto produz
> computadores mais rápidos com mais espaço de estocagem e o derradeiro é
> provavelmente o que nós já tendemos a usar ocasionalmente, nossos cérebros.
>
> Menor é também mais durável. John Campbell, que foi uma vez o editor de
> Analog Science Fiction, Science Fact Magazine, escreveu um editorial inteiro
> sobre a força de organismos biológicos ser uma função de área transversal de
> ossos e músculos, enquanto peso é uma função de volume. Área é uma
> quantidade quadrada e volume uma quantidade cubica. Assim quando um
> organimso aumenta seu tamanho, sua força cresce somente como o quadrado de
> seu tamanho e seu peso cresce como o cubo de seu tamanho. Isto significa que
> a força do organismo por razão de peso decresce quando seu tamanho aumenta.
> Em liguagem comum, entes gigantes nesta gravidade não podem existir, e ratos
> podem ser soltos de uma altura de milhares de pés sem injuria enquanto
> elefantes podem ser soltos de seis pés e quebrar todas as quatro pernas.
> Também, animais grandes comem mais do que animais pequenos. Lembre-se que
> durante extinções em massa do planeta, foram os grandes animais que
> morreram. Claro, baleias fazem melhor do que elefantes porque elas flutuam
> na água, e um elefante na Lua se daria melhor porque a lua tem somente
> aproximadamente um sexto da gravidade da Terra.
>
> Isaac Asimov disse-nos que nós evoluímos a partir de animais de uma única
> célula que usaram o oceano como sua fonte de nutrição e meio de remoção de
> resíduo. O animal de única célula juntou-se a outros animais de única célula
> para tornar-se um organismo multicelular. Quando os organismo multicelulares
> moveram-se para longe do oceano, eles carregaram-no com eles em forma de
> sangue. De fato, nós ainda somos gestalts de células únicas cheias de
> oceano, e temos dois cérebros que são conectados por um cabo biológico. Nós
> nos movemos, pensamos, e reagimos muito lentamente porque nós somos tão
> grandes. Ainda assim, nós somos gestalts quase-inteligentes e alguns de nós
> podem reconhecer nossas limitações.
>
>
> Há um mito antigo sobre um Não-Ser [No-Thing] o qual estava vivendo
> sozinho na Eternidade. O Não-Ser contorceu-se e mudou para diferentes
> estados, ainda assim Sua soma era sempre Não-Ser (nada). Primitivo,
> ignorante, e sozinho, Ele experimentou tédio quase insuportável.
>
> Enquanto a Eternidade continuava, Ele tentou terminar sua agonia.
> Finalmente, quase por acaso, Ele contorceu-se em um ponto o qual cresceu em
> uma esfera rotatória, expandindo-se rapidamente, extendendo-se para fora,
> consistindo de camadas alternadas de positividade e negatividade, cada
> camada um fluído não-particulado, cada camada um universo entre um infinito
> de universos. Isto foi o Verbo, a Vibração, o Som, o Tom, o Lu primal, que
> criou os universos.
>
> Os universos desenvolveram sois, planetas, e luas. Eventualmente, vida
> inteligente evolveu, provendo o Não-Ser com verdadeiro pensamento. O Não-Ser
> começou a aprender. Porque Ele estava sozinho Ele era Um, e quando Ele foi
> dividido nos primeiros estados de positivo e negativo, Ele era dois.
> Dividido em muitos, Ele poderia experimentar separação e continuar a
> aprender de suas próprias criações, subdivisiões de Si mesmo.
>
> Enquanto o eterno Lu continua a ressoar, os universos continuarão a ser
> criados e o Um continuará a aprender, como formas de arte e estórias
> desdobram-se nos universos, cada um dos quais opera a partir de princípios
> fundamentais que sustentam princípios menores para formar um totalidade
> automática.
>
>
> Da antiga Índia vem um ensinamento de que Brahma (alma suprema do
> universo) sopra os universo para a existência. Este Brahma consiste de uma
> trindade de deidades: Brahma o Criador, Vishnu o Preservador, e Siva o
> Destruidor. A flauta é o instrumento de Krishna, o oitavo avatar de Vishnu o
> Preservador. Isto é uma maneira de dizer que os universos são preservados
> através da vibração de uma nota musical sustentada. Muitos dos mitos antigos
> e ensinamentos tocam sobre múltiplos universos formados e sustentados a
> partir da vibração.
>
> Há um ensinamento, trazido da antiguidade, de que tudo é Existência
> [Beingness] que é eterna, não tendo nenhum início e nenhum fim, aquilo que
> era, é, e sempre será. Esta Existência é também conhecida como o Não-Ser,
> ainda assim Ele é tudo. Ele é algumas vezes chamado de o Centro dos
> Turbilhões [Center of Whirlings]. O universo é composto de Seu corpo e tudo
> o que está no universo é feito de Seu corpo. Seu corpo é realmente o
> matérial da mente, um fluído perfeito, o qual é condensado e separado para
> tornar-se tudo o que nós conhecemos. E tudo o que nós conhecemos está aqui
> para executar uma dança para Seu entretenimento, a Dança da Vida.
>
>
> Talvez, o universo tenha sido feito por um Criador que era muito sábio.
> Este Criador sabia que Ele/Ela poderia começar com alguns conceitos muito
> simples, virtualmente nada em materiais, e deixar a Eternidade continuar.
> Tudo tomaria conta de si mesmo. Pense sobre isso como fazendo uma massa para
> um bolo, colocando a massa no forno, e então esperando para ela tornar-se um
> bolo. Talvez o seguinte mito (um composto de muitos mitos) tenha alguma
> verdade nele.
>
> O Criador, chamado o Eterno (uma Existência que era, é, e sempre será)
> sempre existiu e existe na eternidade, um estado de duração infinita, uma
> dimensão no sentido de que ela era e é uma extensão em duas direções. Uma
> direção é o passado, e a outra é o futuro. O presente é meramente um ponto
> que separa o passado do futuro, e o qual move-se ao longo desta dimensão.
> Com a duração estava e está o vázio, três outras dimensões as quais movem-se
> com o Eterno ao longo da linha do tempo da eternidade.
>
> No início, o Eterno dividiu o vázio (a inexistência) em dois fluídos, um
> positivo e o outro negativo, separados por um comprimento muito pequeno da
> linha do tempo ao longo da dimensão da eternidade. A separação ao longo da
> linha do tempo não era o bastante para conter suas existências repentinas em
> uma forma concentrada, de modo que quando estes dois fluídos começaram a
> expandir a partir dos pontos separados pelo tempo, partes deles tocaram-se.
>
> Onde os fluídos tocaram-se, inexistência foi criada a partir de suas
> positividades e negatidades, e buracos foram formados nos universos que eles
> estavam para tornarem-se. Inércia é simplesmente o estado de fazer o que
> alguma coisa está fazendo até ela ser perturbada por alguma coisa mais, e
> inércia é a razão por que os vórtices formam-se quando fluídos voltam-se
> abruptamente para dentro de um buraco para adotar um novo curso para seu
> movimento. Portanto, os dois fluídos, cada qual com sua inércia, formaram
> vórtices, permitindo algo do fluído constituinte mover-se para dentro dos
> buracos para usar força centrifuga e assim manter os buracos abertos. Os
> vórtices que continuaram a existir tinham influxo com vetores radiais e
> tangenciais.
>
> No início havia o caos. Os buracos que não ficaram abertos foram
> transformados em multiplicidades de ondas dentro do fluído, e algumas destas
> ondas formaram outros buracos com alguns vórtices duráveis. Alguns dos
> vórtices reagiram uns com os outros para formar átomos e foram então
> rompidos [torn asunder] para tornarem-se vórtices separados novamente e mais
> ondas. Com a passagem do tempo, o fluído expandiu-se para dentro do vázio
> suficientemente para permitir aos vórtice criarem ordem. No universo
> ordenado que se seguiu, o influxo em si mesmo (a resultante dos dois
> vetores) era carga. O vetor radial do influxo era micro-gravidade e, com a
> concentração de vórtices, gravidade. O vetor tangencial de influxo para
> certas vortículas, quando as vortículas vibravam, tornou-se luz. Nosso
> conceito de tempo nasceu porque a ordem permitiu movimento regular com o
> qual medi-lo.
>
> Enquando a eternidade continuava e mais tempo passava, nosso universo como
> nós o conhecemos foi formado, com expansão acelerada continua causada pela
> pressão do fluído constituínte oposta àquela do espaço vázio para dentro do
> qual ele expandiu. Seres começaram a evolver que perceberiam seu universo
> como o único universo, e que aceitariam outros estranhos conceitos em sua
> ignorância.
>
> Enquanto o tempo passava, estes seres desenvolveram uma ciência primitiva,
> chamando a razão do fluído constituínte movendo-se para dentro dos buracos
> massa; o estado de movimento dentro do espaço repouso, movimento uniforme,
> ou velocidade; mudança a partir do repouso ou movimento uniforme aceleração;
> o produto de massa e aceleração força; o produto de força e distância
> percorrida pela força energia; energia dividida por tempo poder; o fluído
> constituínte éter; a separação do espaço em segmentos de dimensões volume; a
> tendência natural do fluído constituínte de resistir a força inércia; e
> muitos outros conceitos pelos nomes que nós agora usamos. Os muitos nomes
> com suas conotações frequentemente falsas começaram a mascarar a realidade
> simples por trás da existência. Justamente como no caso da matemática
> fractal, o simples foi eclipsado por suas consequencias na Pirâmide de
> Princípios para prover um enigma.
>
> Talvez o enigma colocado seja um outro meio de nos fazer atuar em nosso
> palco de modo que nós continuamente criemos nossa parte da Dança da Vida e
> assim entreter o Criador.
>
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 17:05

Olá, seguem abaixo os links e o texto traduzido novamente...

ABraço,
Marcelo

http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm

ingles: http://www.softcom.net/users/greebo/phil.htm

MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE

por Lew Paxton Price

Adicionado ao website em 19 de Outubro, 2005.
Muito do que se segue foi tomado de Behind Light's Illusion.
Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2005 por Lew Paxton Price
Algo dele é também encontrado em Introduction to Advanced Ether
Theory neste website.

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Todas as coisas no mundo vem do Ser.
E o Ser vem do Não-Ser.
Lao Tzu

Mitos, fábulas e estórias passadas a nós da antiguidade são fontes de
informação vital se elas são corretamente usadas. Comumente a
narrativa usa pessoas, animais, ou deuses que são semelhantes a
pessoas ou animais como um meio de expressar idéias. Isto é feito
porque tais narrativas são mais facilmente lembradas, e a memória era
muito importante em um tempo quando a escrita não tinha ainda sido
inventada.

Em minha pesquisa sobre antigas civilizações, tornou-se óbvio que os
mitos, fábulas e estórias existem por várias razões. Algumas destas
razões são dadas abaixo.

1. Elas são meios de lembrar lugares ou coisas.

2. Elas são meios de lembrar conceitos.

3. Elas são meios de recordar a história em uma forma condensada.

4. Elas são meios de apresentar teorias complexas em uma forma mais
condensada e mais facilmente visualizada.

5. Elas são maneiras de fazer alguns dos acima, todos dos acima, ou
mais.


Quando eu era um bocado mais jovem, eu ganhei um livro dos contos de
Tio Remus (as estórias de Brer Rabbit). As crianças hoje não são
permitidas ao privilégio de lerem aquele livro porque algumas pessoas
eram tão estúpidas que elas pensaram que o livro estava desmerecendo
[condescending] pessoas negras. Na verdade, o livro era uma coleção
de fábulas apresentando a sabedoria prática de Tio Remus e seu modo
charmoso, magnificente de oferecê-la aos jovens. Correção política
tem um modo de atirar em si própria no pé.

As Fábulas de Aesop era um outro modo de fazer o mesmo tipo de coisa
que as estórias de Brer Rabbit fizeram. No entanto, para meu
conhecimento estas fábulas podem ainda ser adquiridas por pessoas
jovens. Os títulos dos Aborígenes Australianos estão ainda
disponíveis também.

Quando eu primeiro comecei a fazer minha própria tradução do Livro de
Genêsis no que os Cristãos chamam o Velho Testamento, eu estava
usando o trabalho de estudiosos de Léxicos para traduzir do antigo
Hebreu. Eu estava também usando os números equivalentes dos glifos
Hebreus para decodificá-los. Como muitas pessoas tinham feito antes
de mim, eu descobri que a versão hebraica do Velho Testamento era na
verdade uma cápsula do tempo cheia com sabedoria que não pode ser
aprendida nas escolas de nossos dias. Muitas pessoas não são
realmente sérias sobre a sua religião. Se elas fossem, elas estariam
fazendo sua própria tradução e os Cristão e Judeus estariam
descobrindo as verdades que foram codificadas no Hebreu. Mas a
maioria das pessoas em vez disso leria os quadrinhos no jornal de
Sábado ou assistiria o jogo de futebol na televisão.

Uma das coisas que parecem evidentes para mim é que os mitos de
diferentes culturas comumente tem a mesma causa raiz. Por exemplo os
Sumerianos, os Hebreus, os Índios Hopi, e outros todos têm o mito do
grande dilúvio. Tomados como um todo, os mitos apontam para um tempo
antes da história registrada quando haviam outras civilizações, cada
uma delas caindo presa de um desastre natural. Muitas destas
civilizações não eram inferiores a nossa, e algumas parecem ter
descoberto informação que nós estamos somente começando a descobrir.

Parece-me que esta teoria de éter dinâmico era conhecida, aceita, e
usada em um tempo no passado distante junto com numerosas outras
pérolas de sabedoria. Quando o desastre ocorreu que destruíu a
maioria dos professores e bibliotecas, a informação foi passada
adiante como mito de modo que ela pudesse emergir e auxiliar os
sobreviventes muitas gerações mais tarde.


Há um princípio fundamental que eu descobri incorporado dentro da
física do universo. O mesmo princípio foi revelado pelos professores
antigos. Benoit Mandelbrot e outros envolvidos em teoria fractal
recentemente descobriram-na. Stephen Wolfram em sua pesquisa com
programas de computador também a descobriu. As coisas complexas no
universo são a consequencia de coisas muito simples. Se nós desejamos
achar as respostas corretas, nós devemos trabalhar de volta àquelas
coisas simples, descobrindo suas consequencias, camada por camada,
até nós chegarmos na simplicidade fundamental.

Ao descobrir as consequências do princípio fundamental, nós
descobrimos que o mundo, esta realidade, é provavelmente tanto de uma
realidade quanto pode haver, mas ela não é o que parece. As coisas
parecem ser sólidas porque elas são feitas de moléculas que são
feitas de átomos que são feitos de entidades subatomicas, um dos
quais é o elétron. O elétron emite coisas chamadas fótons de luz que
atingem nossos olhos de modo que nós vemos o que parece ser uma
realidade de coisas tangíveis. Os físicos de partículas pensam sobre
os fótons como partículas que vibram, mas isto não explica tudo sobre
eles.

Há muitos tipos de "fótons" de energia eletromagnética que se
extendem do que parece ser ondas muito longas de rádio a ondas muito
curtas de radição cósmica. A oitava de luz visível é uma oitava de um
espectro de aproximadamente 28 oitavas. Novas oitavas nas extensões
mais baixas estão sendo descobertas, tal como o "som" de um buraco
negro. Se nós vissemos todas as oitavas de uma vez, a vista seria
muito confusa para nós compreendermos, as cores misturariam-se em
maneiras que seria ininteligível, e nós não seriamos capazes de
perceber objetos como sendo sólidos. É somente por limitar nosso
aparato sensório à oitava de luz visível que nós podemos ver um mundo
que para nós é compreensível e tangível.

Mesmo se nós vermos todas as oitavas de radiação eletromagnética, nós
não seriamos capazes de ver átomos, suas partes constituíntes, e as
ondas de energia que vêm deles. Mesmo embora nós possamos ver por
meio de energia dos fótons, nós não veriamos os fótons em si mesmos
ou as ondas das quais eles são na verdade compostos. Se nós
tivessemos um sentido que pudesse ver átomos, suas partes
constituíntes, e fótons, nós veríamos um mundo de
partículas "aparentes" que estariam tão amplamente separadas que os
tão falados objetos sólidos apareceriam como uma névoa muito fina.

Para nós percebermos o mundo que nós conhecemos, nosso sentido de
tempo dever estar muito lento quando comparado ao tempo do átomo,
suas partes constituíntes, e a energia que vem deles. Quando nós
tocamos alguma coisa que nós pensamos como sólida, nós estamos
meramente colocando nossas partes subatomicas movendo-se rapidamente
próximas das partes subatomicas movendo-se rapidamente dos objetos
que nós estamos tocando. É algo como ter duas hélices [propellors]
girando rapidamente tocando uma a outra, mas ainda mais esotérico,
porque é o "campo" de energia de nossos dedos e do objeto que estão
realmente tocando-se. Nós somos seres de energia, e o mundo é um
mundo de energia. Se os átomos e suas partes constituíntes ficassem
mais lentos para nosso nível de percepção, os objetos que eles
constituem não dariam energia bastante para permanecer separados um
do outro, e nós estaríamos em um mundo que apareceria para nós como
caos.

Nossos outros sentidos são também baseados sobre nosso sentido de
tempo mais lento e as limitações de seus mecanismos. Assim o mundo
como nós o percebemos é uma ilusão, um show que é possível através de
sentidos que permitem-nos ser ignorantes da realidade. É muito
semelhante a ilusão do teatro na qual a audiência está vendo somente
o palco iluminado quando a ação está sendo ensenada, em oposição ao
que se passa atrás, ao redor, antes, e depois de cada cena. Mas nós
somos mais do que uma audiência assistindo uma peça. Nós somos os
ensenadores no palco, ensenando nossas partes de acordo com os
ditados aparentes da ilusão.


De acordo com sabedoria muito antiga, há uma Pirâmide de Princípios
que existe no Plano do Eterno. O Plano do Eterno não está localizado
em qualquer tempo particular porque ele tem existido para sempre, e
continuará a existir para sempre. Além disso, ele tem estado em todo
universo que existiu, está em todo universo existindo agora, e
existirá em cada universo que existirá. É um plano destinado somente
para conter a Pirâmide de Princípios, e estes princípios estão sempre
presentes em todo lugar e em todo momento.

Alguns destes princípios são as leis, regras, axiomas, e postulados
que são muito fundamentais tais como um é unidade, um mais um é dois,
zero é a soma de uma combinação infinita de números negativos e
positivos, espaço tem três dimensões, triângulos formam estruturas
rígidas, vida é o princípio ordenador, morte é o princípio
desordenador necessário para criar mais blocos construtores para a
vida usar, e a soma de tudo é nada. Outros são consequência dos
princípios mais fundamentais, tal como aqueles relacionando-se a
química, biologia, sociologia, ou história.

A pirâmide é a ordenação dos princípios, com os mais fundamentais
achados próximos da ponta, e aqueles que são consequência de muitas
consequências achados muito distante da ponta. A parte da pirâmide
distante da ponta é infinita. Os princípios consequêntes continuam a
abundar a partir daqueles mais próximos da ponta e cada camada de
princípios consequentes gera a base para uma outra camada de
princípios consequentes. Alguns dos antigos chamaram isto o poço sem
fundo do conhecimento, onde alguém deve usar mais e mais memorização
[rote memory] para aprender as consequências, assumindo que os
princípios mais fundamentais não foram descobertos. O truque para
dominar o poço sem fundo é mover-se para cima para os fundamentais de
modo que a razão pode ser usada para mover-se para baixo em vez de
simples memorização. Pareceria que a ciência hoje confia muito na
memorização e tem falhado de mover-se até os fundamentais os quais
estão ocultos embaixo de suas consequências.

Em um sentido, a pirâmide é invertida. O princípio fundamental o qual
é a base de todos os princípios é sua ponta e tudo o mais segue-se.
Cada camada superior da pirâmide é a fundação para os princípios
achados na camada inferior adjacente.

A pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem não
dependem de nada. Nenhuma pessoa ou mente necessita estar presente
para apreciá-los. Eles estão presentes independentemente. Nenhum
universo necessita estar presente para contê-los. De fato, universos
somente demonstram a existência da pirâmide, seus princípios, e o
plano no qual eles residem. No entanto, eles são a fundação de todos
os universos.

Alguns exemplos dos princípios ou leis no topo da pirâmide são
aqueles da matemática simples, aquele da inércia, a lei do quadrado
inverso, o teorema Pitagórico, e suas consequências imediatas (uma
das quais é a dilatação do tempo). Algumas das menos publicadas leis
que são muito importantes são discutidas abaixo.

Um dos meus colegas de classe, Fred Porter, explicou-me outro dia que
menor é melhor de muitas maneiras. Circuitos impressos menores
significam que a eletricidade tem menos distância para viajar. Nós
iniciamos com circuitos de fios de cobre que foram colocados em
coisas como rádios (de uma olhada em uma loja de antiguidades nos
velhos modelos de base Zenith que somente usavam AM) e agora nós
temos circuitos impressos que são menores do que a cabeça de um
alfinete e fazem mais, muito mais rápido, com menos energia do que
faziam os velhos circuitos de fios. Algum dia, nós podemos ter algum
que funcione como aqueles das células de nossos próprios corpos que
são provavelmente (devido a evolução) os menores que alguma vez serão
possíveis. Assim menor significa mais rápido, mais eficiente, com
menos material usado e consequentemente menos gastos incorridos, e
com menos espaço tomado que pode ser usado para outras coisas. Isto
produz computadores mais rápidos com mais espaço de estocagem e o
derradeiro é provavelmente o que nós já tendemos a usar
ocasionalmente, nossos cérebros.

Menor é também mais durável. John Campbell, que foi uma vez o
editor de Analog Science Fiction, Science Fact Magazine, escreveu um
editorial inteiro sobre a força de organismos biológicos ser uma
função de área transversal de ossos e músculos, enquanto peso é uma
função de volume. Área é uma quantidade quadrada e volume uma
quantidade cubica. Assim quando um organimso aumenta seu tamanho, sua
força cresce somente como o quadrado de seu tamanho e seu peso cresce
como o cubo de seu tamanho. Isto significa que a força do organismo
por razão de peso decresce quando seu tamanho aumenta. Em liguagem
comum, entes gigantes nesta gravidade não podem existir, e ratos
podem ser soltos de uma altura de milhares de pés sem injuria
enquanto elefantes podem ser soltos de seis pés e quebrar todas as
quatro pernas. Também, animais grandes comem mais do que animais
pequenos. Lembre-se que durante extinções em massa do planeta, foram
os grandes animais que morreram. Claro, baleias fazem melhor do que
elefantes porque elas flutuam na água, e um elefante na Lua se daria
melhor porque a lua tem somente aproximadamente um sexto da gravidade
da Terra.

Isaac Asimov disse-nos que nós evoluímos a partir de animais de uma
única célula que usaram o oceano como sua fonte de nutrição e meio de
remoção de resíduo. O animal de única célula juntou-se a outros
animais de única célula para tornar-se um organismo multicelular.
Quando os organismo multicelulares moveram-se para longe do oceano,
eles carregaram-no com eles em forma de sangue. De fato, nós ainda
somos gestalts de células únicas cheias de oceano, e temos dois
cérebros que são conectados por um cabo biológico. Nós nos movemos,
pensamos, e reagimos muito lentamente porque nós somos tão grandes.
Ainda assim, nós somos gestalts quase-inteligentes e alguns de nós
podem reconhecer nossas limitações.


Há um mito antigo sobre um Não-Ser [No-Thing] o qual estava vivendo
sozinho na Eternidade. O Não-Ser contorceu-se e mudou para diferentes
estados, ainda assim Sua soma era sempre Não-Ser (nada). Primitivo,
ignorante, e sozinho, Ele experimentou tédio quase insuportável.

Enquanto a Eternidade continuava, Ele tentou terminar sua agonia.
Finalmente, quase por acaso, Ele contorceu-se em um ponto o qual
cresceu em uma esfera rotatória, expandindo-se rapidamente,
extendendo-se para fora, consistindo de camadas alternadas de
positividade e negatividade, cada camada um fluído não-particulado,
cada camada um universo entre um infinito de universos. Isto foi o
Verbo, a Vibração, o Som, o Tom, o Lu primal, que criou os universos.

Os universos desenvolveram sois, planetas, e luas. Eventualmente,
vida inteligente evolveu, provendo o Não-Ser com verdadeiro
pensamento. O Não-Ser começou a aprender. Porque Ele estava sozinho
Ele era Um, e quando Ele foi dividido nos primeiros estados de
positivo e negativo, Ele era dois. Dividido em muitos, Ele poderia
experimentar separação e continuar a aprender de suas próprias
criações, subdivisiões de Si mesmo.

Enquanto o eterno Lu continua a ressoar, os universos continuarão a
ser criados e o Um continuará a aprender, como formas de arte e
estórias desdobram-se nos universos, cada um dos quais opera a partir
de princípios fundamentais que sustentam princípios menores para
formar um totalidade automática.


Da antiga Índia vem um ensinamento de que Brahma (alma suprema do
universo) sopra os universo para a existência. Este Brahma consiste
de uma trindade de deidades: Brahma o Criador, Vishnu o Preservador,
e Siva o Destruidor. A flauta é o instrumento de Krishna, o oitavo
avatar de Vishnu o Preservador. Isto é uma maneira de dizer que os
universos são preservados através da vibração de uma nota musical
sustentada. Muitos dos mitos antigos e ensinamentos tocam sobre
múltiplos universos formados e sustentados a partir da vibração.

Há um ensinamento, trazido da antiguidade, de que tudo é Existência
[Beingness] que é eterna, não tendo nenhum início e nenhum fim,
aquilo que era, é, e sempre será. Esta Existência é também conhecida
como o Não-Ser, ainda assim Ele é tudo. Ele é algumas vezes chamado
de o Centro dos Turbilhões [Center of Whirlings]. O universo é
composto de Seu corpo e tudo o que está no universo é feito de Seu
corpo. Seu corpo é realmente o matérial da mente, um fluído perfeito,
o qual é condensado e separado para tornar-se tudo o que nós
conhecemos. E tudo o que nós conhecemos está aqui para executar uma
dança para Seu entretenimento, a Dança da Vida.


Talvez, o universo tenha sido feito por um Criador que era muito
sábio. Este Criador sabia que Ele/Ela poderia começar com alguns
conceitos muito simples, virtualmente nada em materiais, e deixar a
Eternidade continuar. Tudo tomaria conta de si mesmo. Pense sobre
isso como fazendo uma massa para um bolo, colocando a massa no forno,
e então esperando para ela tornar-se um bolo. Talvez o seguinte mito
(um composto de muitos mitos) tenha alguma verdade nele.

O Criador, chamado o Eterno (uma Existência que era, é, e sempre
será) sempre existiu e existe na eternidade, um estado de duração
infinita, uma dimensão no sentido de que ela era e é uma extensão em
duas direções. Uma direção é o passado, e a outra é o futuro. O
presente é meramente um ponto que separa o passado do futuro, e o
qual move-se ao longo desta dimensão. Com a duração estava e está o
vázio, três outras dimensões as quais movem-se com o Eterno ao longo
da linha do tempo da eternidade.

No início, o Eterno dividiu o vázio (a inexistência) em dois fluídos,
um positivo e o outro negativo, separados por um comprimento muito
pequeno da linha do tempo ao longo da dimensão da eternidade. A
separação ao longo da linha do tempo não era o bastante para conter
suas existências repentinas em uma forma concentrada, de modo que
quando estes dois fluídos começaram a expandir a partir dos pontos
separados pelo tempo, partes deles tocaram-se.

Onde os fluídos tocaram-se, inexistência foi criada a partir de suas
positividades e negatidades, e buracos foram formados nos universos
que eles estavam para tornarem-se. Inércia é simplesmente o estado de
fazer o que alguma coisa está fazendo até ela ser perturbada por
alguma coisa mais, e inércia é a razão por que os vórtices formam-se
quando fluídos voltam-se abruptamente para dentro de um buraco para
adotar um novo curso para seu movimento. Portanto, os dois fluídos,
cada qual com sua inércia, formaram vórtices, permitindo algo do
fluído constituinte mover-se para dentro dos buracos para usar força
centrifuga e assim manter os buracos abertos. Os vórtices que
continuaram a existir tinham influxo com vetores radiais e
tangenciais.

No início havia o caos. Os buracos que não ficaram abertos foram
transformados em multiplicidades de ondas dentro do fluído, e algumas
destas ondas formaram outros buracos com alguns vórtices duráveis.
Alguns dos vórtices reagiram uns com os outros para formar átomos e
foram então rompidos [torn asunder] para tornarem-se vórtices
separados novamente e mais ondas. Com a passagem do tempo, o fluído
expandiu-se para dentro do vázio suficientemente para permitir aos
vórtice criarem ordem. No universo ordenado que se seguiu, o influxo
em si mesmo (a resultante dos dois vetores) era carga. O vetor radial
do influxo era micro-gravidade e, com a concentração de vórtices,
gravidade. O vetor tangencial de influxo para certas vortículas,
quando as vortículas vibravam, tornou-se luz. Nosso conceito de tempo
nasceu porque a ordem permitiu movimento regular com o qual medi-lo.

Enquando a eternidade continuava e mais tempo passava, nosso universo
como nós o conhecemos foi formado, com expansão acelerada continua
causada pela pressão do fluído constituínte oposta àquela do espaço
vázio para dentro do qual ele expandiu. Seres começaram a evolver que
perceberiam seu universo como o único universo, e que aceitariam
outros estranhos conceitos em sua ignorância.

Enquanto o tempo passava, estes seres desenvolveram uma ciência
primitiva, chamando a razão do fluído constituínte movendo-se para
dentro dos buracos massa; o estado de movimento dentro do espaço
repouso, movimento uniforme, ou velocidade; mudança a partir do
repouso ou movimento uniforme aceleração; o produto de massa e
aceleração força; o produto de força e distância percorrida pela
força energia; energia dividida por tempo poder; o fluído
constituínte éter; a separação do espaço em segmentos de dimensões
volume; a tendência natural do fluído constituínte de resistir a
força inércia; e muitos outros conceitos pelos nomes que nós agora
usamos. Os muitos nomes com suas conotações frequentemente falsas
começaram a mascarar a realidade simples por trás da existência.
Justamente como no caso da matemática fractal, o simples foi
eclipsado por suas consequencias na Pirâmide de Princípios para
prover um enigma.

Talvez o enigma colocado seja um outro meio de nos fazer atuar em
nosso palco de modo que nós continuamente criemos nossa parte da
Dança da Vida e assim entreter o Criador.


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SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/02/2006 17:19

Olá Amauri, reenviei a mensagem com os links certos e o texto mais
organizado para o grupo...

Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
<amaurij@g...> escreveu
>
> ????????????
>
> Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> >
> >
> >
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softcom
.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado ao
website em
> > 19 de Outubro, 2005.






SUBJECT: Re: [ciencialist] juramento do fisico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/02/2006 17:29

Como eu já respondi a isso em outro grupo, repito-me:

Não, formandos em Física não fazem juramento, devido ao princípio da incerteza.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006 21:19
Assunto: [ciencialist] juramento do fisico


Existe algum "juramento do fisico", que e' declamado no momento
da formatura (colacao de grau) ?

Grato pela atencao de todos
Paulo




SUBJECT: Fw: Boa Tarde!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2006 10:49

Quânticos em auxílio do consulente, respondem:

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: larissa silva
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 18 de fevereiro de 2006 13:19
Assunto: Boa Tarde!


Olá!
vc me "conhece" já mandei email p vc pedindo ajuda de algumas questões... poi é estou aqui novamente pedindo ajuda de vc!
Não entendi muito bem a matéria nossa, nosso professor é muito rancoroso não exolica direito e dá uns exercicios que agente não sabe como responder!
Me ajude e mande explicações? por favor... mandarei em 3 emails!
bjus


3) Uma partícula é formada por um quark strange (s). Calcule a carga dessa patícula.



4) Em 1990, transcorreu o cinqüentenário da descoberta dos "chuveiros penetrantes" nos raios cósmicos, uam importante contribuição da física brasileiraque alcançou repercussão enternacional ( O Estado de S. Paulo, 21.10.90,p.30). No estudo dos raios cósmicos, são observados partículas chamadas pions. Considere um pion com carga elétrica '+e' se desintegrado. (isto é, se dividindo em duas outras partículas: um muon com carga elétrica '+e' e um neutrino. De acordo com o principio da carga, qual deve ser a carga elétrica do neutrino?

5) O Hélio é um elemento cujo átomo tem núcleo constituído de 2 prótons e 2 nêutrons, rodeado de elétrons. O anti-hélio seria um átomo constituído por:

a) Núcleo de pósitron rodeado de antiprótons e antinêutrons.
b) Núcleo de antiprotons e nêutrons rodeado de elétrons.
c) Núcleo de antiprotons e nêutrons rodeado de antieletrons.
d) Núcleo de antiprotons e antineutrons rodeado de positrons
e)Núcleo de elétrons rodeado de prótons e nêutrons.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] TEMPO (Versão Condensada da Teoria do Tempo)
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2006 12:24

Marcello, vou tentar esclarecer a questão, de que o "tempo cronológico" não tem existência física, com um exemplo que apresenta conceitos que utilizamos freqüentemente e nem nos damos conta.

Chamo atenção de que o tempo inexistente fisicamente do qual estamos tratando é o cronológico, visto que o chamado "tempo atmosférico" ou clima tem existência física. Creio que essa mistura de significados para o mesmo vocábulo - tempo - foi e ainda é o que mais dificulta o entendimento do que seja tempo cronológico.

No exemplo vou utilizar um fenômeno chamado "inflação monetária", nossa velha conhecida, cujo reinado está ficando para trás, no esquecimento dos que a experimentaram pairando nos píncaros dos 84% *ao mês*... Isso ocorreu em fevereiro de 1991, último mês do governo Sarney. Em 15 de março assumiu Collor de Melo e, com sua ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Melo, emite um *decreto retroativo* a 14 de março, retendo os depósitos-aplicações em bancos e em caderneta de poupança... Diz a lenda que as leis não podem retroagir à data em que foram emitidas, a não ser quando beneficia o cidadão ou o acusado. Nesse caso retroagiu e o Judiciário aceitou a violação sem maiores problemas. Mas voltemos à questão...

A inflação *não tem existência física*, é uma relação comparativa entre preços. É um índice que registra a variação de preços durante determinado período(diário, mensal, semanal, anual...) de um conjunto de produtos e/ou serviços.

Preço, *também não tem existência física*, é apenas um valor monetário dado a um produto ou serviço.

Já o produto ou o serviço *tem existência física*, se realizam fisicamente. São reais, percebidos direta ou indiretamente.

Em relação ao tempo - assim como a vários outros fenômenos medidos e comparados - fazemos a seguinte analogia.

O tempo cronológico é o índice da inflação:
a relação entre preços, no caso da inflação;
a relação entre movimentos no caso do tempo.

O movimento é o preço:
valor ou avaliação de um produto-serviço no caso da inflação;
valor ou duração do ciclo de determinado movimento (rotação da Terra em relação ao Sol), no caso do tempo.

O ente físico em movimento ou não (geralmente chamado de "ponto", "sólido", objeto, matéria, ondas-eletromagnéticas, partículas, sub-partículas...), localizado em um referencial no espaço (eixos cartesianos) é o produto-serviço. Esses *têm existência física* comprovada direta ou indiretamente.

Procure analisar, avaliar, visualizar e experimentar essa analogia.
Observe que o chamado tempo atmosférico é material, existe fisicamente e é totalmente diverso do chamado tempo cronométrico, tempo "medido", relação entre movimentos ou movimentos comparados.

Abraços

José Renato
................................................
----- Original Message -----
From: marcelomjr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 18, 2006 3:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: TEMPO (Versão Condensada da Teoria do Tempo)


Oi José, obrigado por comentar/criticar o texto, arquivei sua
mensagem... acho que nao entendi muito bem o que vc disse com o tempo
ter ou nao existencia fisica (o que seria exatamente ter existencia
física?...), vou procurar seu artigo... mas observe que o Lew refere-
se ao Tempo como sendo a quarta dimensao que compreende ou coexiste
com o espaco tridimensional (3 dimensoes), uma "coisa" infinita,
imutável e eterna, sem começo nem fim...; e ao tempo como sendo
meramente movimento no universo... quanto mais lento o movimento mais
lento o tempo e vice-versa... Procure ver o texto do Lew em ingles,
talvez minha traduçao nao esteja lá muito boa, por isso talvez um
tanto confusa:

em ingles: http://www.softcom.net/users/greebo/time.htm


Um ABraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
>
> Caro Marcelo
>
> Os autores misturam conceitos e deixam inúmeros buracos-negros no
desenvolvimento lógico da apresentação de suas idéias. Apesar de não
afirmarem claramente no texto, todas as elucubrações levam o leitor a
perceber que o *tempo cronológico* não tem existência física. O
vocábulo composto espaço-tempo foi uma tentativa dos cientistas que
viveram entre 1880 a 1920 - considerado o período mais efervescente
das descobertas físicas da composição da matéria e dos fenômenos que
provocam - de melhor definir o conceitos utilizado em suas teorias.
>
> O fato de incluir um termo abstrato nessa composição - tempo - o
significado ficou incompleto e inconsistente, o que leva muitos a
considerar que o tempo cronológico é um ente fenômeno que tem
existência física. No artigo divulgado no grupo, intitulado "Uma
questão de tempo", registro o vocábulo composto *espaço-movimento*
que descreve melhor essa interação, utilizando os conceitos de dois
fenômenos concretos, que têm existência física comprovada direta
e/ou indiretamente.
>
> Se não firmarmos e utilizarmos conceitos concretos na "definição"
do que entendemos por tempo cronológico, permaneceremos patinando
confusos em abstratos inexistentes fisicamente.
>
> Abraços
>
> José Renato
> .............................................
> ----- Original Message -----
> From: marcelomjr
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, February 17, 2006 1:24 AM
> Subject: [ciencialist] TEMPO (Versão Condensada da Teoria do
Tempo)
>
>
> Tradução do artigo de Lew Price...
> http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/tempo.htm
>
> TEMPO
> (Versão Condensada da Teoria do Tempo)
> Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2002
> por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
>
>
> A verdade é a filha do tempo.
> De um velho poema apresentado por Aulius Gellius
>
> Back - Main Menu
> Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
> Page 2
>
> Esta parte de meu website a qual eventualmente conduz à dilatação
do
> tempo tem deixado algumas pessoas estressadas. Primeiro há
aqueles
> que acreditam que as teorias da relatividade de Einstein
(especial e
> geral) implicam que o espaço é coisa alguma exceto vazio. Estas
> pessoas usualmente acreditam que a dilatação do tempo é uma prova
de
> que o espaço é vazio. Eles não estão felizes de verem uma prova
de
> que a dilatação do tempo é uma consequencia de mover-se através
de um
> meio como o éter. Outras pessoas pertencem aos grupos
protestantes
> que insistem que há uma forma de éter através do qual a luz move-
se
> como um série de ondas. Estas pessoas têm também considerado a
> dilatação do tempo ser uma prova do vazio, mas elas acreditam em
uma
> forma de éter, então a dilatação do tempo não deve existir.
> Consequentemente, eles não gostam desta prova também. Em outras
> palavras, ambos os campos prefeririam que esta prova não
existisse.
> Ainda assim esta prova para a dilatação do tempo mostra que se há
um
> ether que é um meio para a luz, deve haver também uma dilatação
do
> tempo.
>
> Einstein não acreditava realmente que o espaço é vazio. Eu digo
isto
> porque seu último trabalho era em análise tensorial do "espaço"
como
> a base da luz como forma de onda. Ele acreditava que o espaço era
> vazio de matéria como nós a conhecemos, mas obviamente ele
acreditava
> que o espaço em si é um meio. Análise tensorial (TA [Tensor
> analysis]) é muito semelhante a uma forma de engenharia
estrutural
> dinâmica no sentido de que a TA usa três planos a noventa graus
um do
> outro e cada um com três formas de estresse. A não ser que alguma
> coisa esteja presente dentro do qual estes estresses possam
> existirem, não pode haver nenhum estresse. Ele não chamou esta
alguma
> coisa "éter". Ele denominou-a espaço-tempo. Mas seja como for que
ele
> denominou-a, ele considerou ser um meio através do qual a luz
move-se
> como uma onda. Em minha pesquisa, eu descobri implicações de que
> Einstein não estava feliz com ambas de suas teorias de
relatividade -
> nem estava ele feliz com a teoria quântica. Ainda assim, ele
morreu
> sem ter descoberto um substituto viável para ambas.
>
> Na teoria do nether, o elétron tem as qualidades distintivas de
um
> vórtice (vide Spin e The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que
> suga no meio do qual ele é composto. Vórtices tais quais o
remoinho
> de vento ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria
> junto com o ar do qual eles são compostos. Vórtices tal qual o
> remoinho d'água puxam para dentro várias formas de matéria junto
com
> a água da qual eles são compostos. As bocas destes vórtices são
> apontadas de uma maneira que força-os a ou sugar a partir de
baixo (o
> tornado), ou a partir de cima (o remoinho d'água). Mas um vórtice
de
> éter dinâmico tem uma boca que pode apontar em qualquer direção.
>
> Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
particular,
> ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
elétron
> é orientado por um campo magnético (vide explanação completa no
Livro
> Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
> outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
direção
> particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
> direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
> boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
uma
> tal orientação é apresentada, e o éter é "energia consciente".
>
> Qualquer vórtice deve formar-se de ter seu meio voltando-se em
uma
> direção que está em ângulos retos a seu movimento de entrada.
Isto
> tem a ver com conservação de energia e momento e é explicado mais
> completamente no Livro Três de Behind Light's Illusion. Porque o
> vórtice que nós chamamos de o elétron é capaz de mover e orientar
sua
> boca em qualquer direção de nosso universo de três dimensões
> espaciais, o fluxo interno final deve voltar-se para dentro de
uma
> dimensão que está em ângulos retos para toda dimensão em nosso
> universo. Se você acredita em primeiro lugar que isto não pode
ser
> visualizado, você verá em mais uns poucos parágrafos que ele pode
ser
> visualizado e que você tem visualizado-o toda a sua vida.
Primeiro,
> no entanto, há outras coisas que você deveria saber.
>
> Se nós concedermos que o elétron é um vórtice, então e quanto as
> outras entidades subatomicas que constituem o que nós chamamos
> matéria? São elas também vórtices? No Livro Seis de Behind
Light's
> Illusion, você verá que elas são de fato. Os quarks são somente
uma
> parte de um tipo particular de entidade subatomica e estas
entidades
> formam um próton de acordo com as regras achadas em cromodinâmica
> quântica (QCD [quantum chromodynamics]).
>
> As entidades conhecidas como neutrinos não são vórtices e não são
> constituintes da matéria. A teoria publicada na primeira edição
do
> Livro Seis de Behind Light's Illusion é que elas são remoinhos
sobras
> de energia rotacional excessiva que permanecem dentro de um mar
de
> éter sem fricção e são mantidas juntas por sua pressão. No
entanto,
> eu tenho desde então achado uma explicação mais lógica na qual
cada
> uma é uma única meia-onda de radiação eletromagnética. Esta é uma
> teoria muito complexa para facilmente explicar aqui. Suficiente
> dizer, uma meia-onda move-se na velocidade da luz e não tem
nenhuma
> massa, micro-gravidade, ou carga. Ela não é detectável como um
fóton
> embora ela seja a unidade básica que compreende fótons. Ela tem a
> abilidade de aceitar, transportar, e produzir spin.
>
> Há uma única diferença entre entidades de matéria e neutrinos.
> Entidades de matéria podem comunicar-se uma com a outra através
do
> que nós chamamos carga elétrica, ondas eletromagnéticas, e
gravidade
> (realmente o que eu chamo micro-gravidade no nível da entidade
> individual). Estes três meios de comunicação são causados por
vetores
> de fluxo interno do vórtice. No caso de ondas eletromagnéticas,
> movimento de um vórtice está também envolvido. Porque um neutrino
não
> tem nenhum vórtice e nenhum fluxo interno, ele não pode comunicar-
se
> exceto através de um colisão direta. Consequentemente, detecção
de
> neutrinos é excessivamente difícil.
>
> Há três vetores de fluxo interno para o vórtice. Se nós
escolhermos
> qualquer ponto particular para estes vetores, nós podemos
desenhar
> uma linha a partir do centro do vórtice através deste ponto. Esta
> linha é a "radial" através de nosso ponto. O vetor do movimento
do
> éter ao longo desta linha em direção ao centro do vórtice é o que
> causa a micro-gravidade. É uma força muito fraca ao nível de uma
> única entidade subatomica. O vetor de movimento do éter que está
em
> ângulos retos ao radial é a causa do que nós chamamos "spin". E
por
> último, o vetor que é a resultante dos dois acima está em 45
graus a
> partir do radial e causa o que nós chamamos carga elétrica.
>
> Agora que nós tivemos um muito breve vislumbre da natureza da
> matéria, nós olharemos na natureza do tempo. Nós estamos fazendo
isto
> porque o tempo é uma parte integral da matéria. A matéria não
poderia
> existir sem o tempo e um tipo particular de tempo não existiria
sem
> matéria. No Livro Cinco de Behind Light's Illusion, seis tipos de
> tempo são definidos. Isto foi necessario porque nós não podemos
> discutir tempo inteligentemente sem definir o tipo particular.
>
>
> DURAÇÃO (Tempo Quadridimensional)
>
> Como você já concluiu, tempo é uma palavra com múltiplos
> significados. Um destes é "duração", uma qualidade que pode nunca
ter
> começado e pode nunca terminar. É uma dimensão que nós vemos ao
olhar
> para trás em nossas vidas e algumas vezes imaginamos ao olhar
> adiante. É como se nós estivessemos nos movendo ao longo desta
> dimensão, deixando atrás de nós uma vida de experiências. Mas nós
> vivemos somente no presente e olhamos com certeza somente no
passado.
>
> Nós poderiamos visualizar nosso universo de três dimensões
espaciais
> como um plano movendo-se ao longo de uma dimensão perpendicular a
> qual nós chamamos tempo. Como nosso universo move-se ao longo da
> linha do tempo, movimento dentro de nosso universo é o que faz
ele
> mudar, e nós somos capazes de movermo-nos para adiante ao longo
de
> nosso curso enquanto as esteiras de experiencias formam-se atrás
de
> nós.
>
> Se nós olhamos sobre este tipo de tempo como uma dimensão que
está em
> angulos retos para todas as três de nossas dimensões espaciais,
nós
> podemos visualizar e visualizamos a quarta dimensão como nosso
> passado e nosso possível futuro. E esta quarta dimensão satifaz
os
> requerimentos da quarta dimensão para dentro da qual o éter
> desaparece quando ele entra no vórtice que é o elétron. Parece
que
> quando dois raios gama encontram com a correta orientação um ao
> outro, a extrema pressão dentro do éter naquele ponto excede o
que
> pode ser tolerado dentro daquele instante do nosso espaço
> tridimensional. Então um buraco é aberto para dentro da quarta
> dimensão e a pressão é divergida para dentro do passado. Força
> centrifuga mantém o buraco aberto e o vórtice permanece. Mas há
muito
> mais para a estória - a qual inclui antimatéria e energia.
>
>
> A ILUSÃO (O tempo de movimento)
>
> Olhando sobre um outro tipo de tempo, o tipo que realmente é a
medida
> do que nós chamamos tempo, nós podemos usar uma visualização
> diferente. Cada momento que nós chamamos de presente é um único
frame
> de um filme, e cada momento passado é um outro frame. Juntos, os
> muitos frames do passado descrevem o movimento que é nossas vidas
até
> agora. Os frames vindouros criam nosso futuro através de novo
> movimento. Embora cada frame seja uma foto parada quando sozinho,
> juntos eles descrevem um trabalho de arte quadridimensional que é
> nosso filme - nossa ilusão. Sem estes frames, não haveria nenhum
> movimento. Sem tempo, não haveria nenhum movimento. Assim algumas
> pessoas igualam tempo a movimento e movimento a tempo. Mas esta
> ilusão pode correr ou lenta ou rápida - justamente como um filme
pode
> correr em movimento lento ou rápido.
>
> Este tipo de tempo é melhor ilustrado pela equação razão é igual
a
> distância dividida por tempo ou r = d/t. Então, rearranjado,
tempo
> é igual a distância dividida por razão. Nós usamos milhas por
hora
> para representar uma razão de velocidade. Nós representamos um
ano
> por uma revolução em redor do Sol. O antigo mês era de nova lua a
> nova lua ou de lua cheia a lua cheia. Um dia é medido por uma
rotação
> da terra relativa ao Sol. Esta é a "medida" do tempo mas nós
> comumente chamamo-la "tempo" em nossa conversação. É uma medida
> relativa baseada sobre movimentos.
>
> Este é o tipo de "tempo" o qual nós falamos estar diminuindo
devido a
> dilatação do tempo. Quando o intervá-lo de tempo necessário para
a
> completação de qualquer movimento particular aproxima-se do
infinito,
> a passagem do tempo é dita aproximar-se de zero. Dilatação do
tempo
> ocorre por causa da velocidade relativa do éter (nether). Porque
a
> gravidade é uma forma de velocidade relativa do éter, a gravidade
> afeta a passagem deste tipo de tempo. Uma espaçonave movendo-se
> através do espaço em alta velocidade relativa ao éter também
> experimenta dilatação do tempo.
>
>
> TEMPO SUBMICROSCÓPICO (adicionado em 11/13/05)
>
> Este é um tipo de tempo que é identico à ilusão acima, mas o é em
um
> nível muito minúsculo. É o tempo que é usado por processos
químicos,
> elétricos, biológicos, e nucleares. Sua fisiologia é baseada
sobre
> este tipo de tempo. Nenhum processo pode ocorrer sem ele, e isso
> incluí os processos que devem existir para hormonios, nervos,
> músculos, crescimento, reparos biológicos, sistemas imunes, e
> sistemas respiratórios funcionarem.
>
> Temperatura é medida por meio de movimento de vortícula. Quanto
mais
> rápido os átomos em um pedaço de matéria movem-se, quanto mais
quente
> é o pedaço de matéria. Movimento rápido de átomos ou moléculas
fazem
> processos químicos irem mais rápido. Reduzir a temperatura faz
> processos químicos diminuírem. Decaimento é um processo químico.
O
> tempo para o decaimento ocorrer pode ser retardado com a
> refrigeração, um processo que diminui o tempo submicroscópico.
>
> Uma outra coisa que retarda este tipo de tempo é movimento
relativo
> ao éter, tal como existente em um funil gravitacional onde o éter
> (nether) está precipitando-se, estando em órbita onde ambas as
> velocidades órbital e do funil de gravidade de éter contribuem,
ou
> tendo simples velocidade linear relativa ao éter como uma
espaçonave
> teria. No entanto, isto não é uma maneira prática de preservar
> coisas, tal como comida, em nosso presente nível de tecnologia
porque
> nós seriamos forçados a viver no mesmo lugar com a mesma razão de
> passagem de tempo de nossa comida.
>
> Pense em uma espaçonave movendo-se através do éter com seus
ocupantes
> e seus pertences. Tudo movendo-se com a espaçonave deve comunicar-
se
> ficando com a nave na mesma velocidade média. A palavra média é
usada
> porque todas as moléculas, átomos, e entidades subatomicas da
> espaçonave, todos e tudo nela estão em movimento relativo uns aos
> outros. Para processos químicos, elétricos, biológicos, e
nucleares
> ocorrerem, deve haver comunicação entre as moléculas, átomos, e
> entidades subatomicas que constituem esta massa movente. A maior
> velocidade que pode ser alcançada por qualquer deles ou pela
radiação
> deles é a velocidade da luz. Todas as velocidades para processos
são
> menores do que e proporcionais à velocidade da luz.
>
> Tempo é medido pelas menores velocidades e pelos processos que
> ocorrem nas menores velocidades. Se a velocidade da luz relativa
à
> espaçonave é retardada [slowed], e se as menores velocidades são
> retardadas também, então os processos que usualmente ocorrem
quando a
> espaçonave está em repouso relativo ao éter, são retardados. Isto
> significa que a passagem do nosso tempo medido é retardada.
Quando a
> espaçonave está movendo-se relativa ao éter circundante, parte da
> velocidade usada para os processos necessários deve ser
dispendida em
> atravessar o movimento relativo do éter. Isto é similar a uma
> aeronave dispendendo parte de sua velocidade aérea para
permanecer em
> curso quando encontrando um vento contrário [crosswind]. O
resultado
> é uma redução das velocidades de atividades normais que é o mesmo
que
> retardar a passagem do tempo medido porque o tempo é medido por
> movimento (uma rotação da Terra é 24 horas, uma revolução da Lua
é um
> mês, uma revolução do sistema Terra/ Lua é um ano, etc.).
>
> Porém o tempo absoluto, o qual é chamado duração, permance o
mesmo
> independentemente.
>
>
> ------------------------------------------------------------------
----
> ----------
>
> Page 2 - TIME
> Page 1
> Main Menu
> Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity
>
> DILATAÇÃO DO TEMPO E RELATIVIDADE DO ÉTER
> (Derivação da Equação para a Dilatação do Tempo)
>
>
> Radiação eletromagnética (luz) é uma onda transversal movendo-se
para
> fora ao longo da trajetória do éter influindo de um elétron.
Embora
> ela mova-se externamente ao longo de uma radial na velocidade que
nós
> chamamos "c", a velocidade reativa real do éter é aquela do fluxo
de
> éter resultante. Onde a velocidade instantânea do éter é maior,
> justamente antes dele voltar em ângulos retos para o passado, a
> velocidade do éter é o produto da raiz quadrada de dois
> e "c", "21/2c". Esta é a velocidade reativa real do éter.
Porém,
> toda comunicação de uma parte de matéria para uma outra está
parada
> na velocidade máxima de "c".
>
> Todas as reações químicas, nucleares, biológicas, cósmicas, e
outras
> que causam mudança neste nosso universo são proporcionais à
> velocidade máxima de comunicação dentro do éter que é "c".
Assim "c"
> deve sempre ser o vetor de movimento resultante máximo dentro de
> nosso universo. Enquanto nós continuamos, você verá porque isto é
tão
> importante.
>
> Imagine um triângulo reto com um lado sendo nosso vetor de
velocidade
> instantânea de movimento relativo ao éter. Nós podemos rotular
isto
> de "v". O outro lado é o vetor de velocidade para
> mudança/movimento/passagem do tempo. Nós podemos rotular isto "t"
> para o tempo ou "vp" (velocidade máxima para movimento
perpendicular
> a nossa velocidade relativa do éter). A hipotenusa é o vetor de
> velocidade de comunicação dentro de nosso universo. Nós temos já
> rotulado isto de "c". A hipotenusa é a resultante e deve sempre
ser
> uma constante a qual é a velocidade da luz. Ela deve sempre ser a
> constante porque a velocidade para comunicação dentro do eter é
uma
> função da velocidade reativa do éter.
>
> Quando nós estamos em repouso relativos ao éter, a hipotenusa "c"
> rotaciona e é superimposta sobre "t", "v" torna-se zero, e o
tempo
> passará em seu passo mais rápido. As reações as quais definem o
tempo
> (mudança) através de movimento em nossa vizinhaça imediata estão
> movendo-se em sua velocidade máxima possível. Se nós fossemos
> acelerar a uma velocidade instantânea relativa ao éter que seja
igual
> a "c" (isto é somente teórico), a hipotenusa rotaciona para ser
> superimposta sobre "v", "t" tornar-se zero, e tempo (mudança)
falha
> de acontecer. Nós dizemos que o tempo aproxima-se de zero quando
a
> velocidade aproxima-se da velocidade da luz relativa somente ao
éter.
>
> Entre os dois extremos precedentes, o tempo usualmente passa
entre
> zero e seu passo mais rápido. Em um funil gravitacional tal como
o
> nosso, a velocidade instantânea relativa do éter entrante não é
muito
> alta (aproximadamente sete milhas por segundo). Nosso tempo passa
em
> ligeiramente menos do que seu passo máximo possível. Na
superfície de
> um grande sol, o passo de passagem do tempo é muito mais lento.
Nas
> franjas de um buraco negro, a velocidade instantânea relativa do
éter
> entrante é igual a "c". Se alguém pudesse existir lá sem cair no
> buraco, a razão de velocidade na qual o tempo passa teria tornado-
se
> zero.
>
> A velocidade de um veículo espacial através do éter afeta a
passagem
> do tempo da mesma maneira. A matemática envolvida é
essencialmente
> identica àquela da relatividade de Einstein exceto que ela é mais
> facilmente derivada e é baseada sobre uma premissa muito mais
> simples. Einstein baseou seu trabalho sobre as transformações
> (equações) de Lorentz. Estas transformações são o resultado de
> trabalhar com o teorema Pitagórico o qual é um princípio
fundamental
> de nosso universo causada por ou talvez definindo a conservação
de
> energia e a natureza de nossas dimensões.
>
> Usando o teorema Pitagórico com o nosso triângulo reto cujos
lados
> são "v" e "vp", e uma hipotenusa de "c":
> v2 + vp2 = c2
>
> Reescrevendo a equação:
> vp2 = c2 - v2
>
> Fatorando nosso c2 do lado direito:
> vp2 = [(c2/c2) - (v2/c2)]c2
>
> O qual torna-se: vp2 = c2[1-(v2/c2)]
>
> Tomando a raiz quadrada de ambos os lados:
> vp = c[1-(v/c)2]1/2
>
> Deixe "T" igual ao intervá-lo de tempo quando um veículo espacial
> está em movimento relativo ao éter. Deixe "T0" igual ao intervá-
lo de
> tempo quando o veículo espacial está em repouso relativo ao éter.
> Deixe "d" igual a distância.
>
> Então vp = c = d/T0 quando o veículo espacial está em repouso, e
> vp = d/T quando o veículo espacial está em movimento.
> "d" permanece constante.
>
> Por substituição, a equação torna-se:
> d/T = (d/T0)[1 - (v/c)2]1/2
>
> Dividindo ambos os lados por d e invertendo:
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2
>
> Esta é a mesma equação usada para a dilatação do tempo na
> relatividade de Einstein exceto por uma coisa. Aqui, "T" e "T0"
são
> intervá-los de tempo. Quando "v" aproxima-se de "c", "[1 - (v/c)2]
> 1/2" aproxima-se de zero, e "T0/[1 - (v/c)2]1/2" aproxima-se do
> infinito o que significa que "T" aproxima-se do infinito. "T" é
o
> montante de tempo necessário para o movimento acontecer. Quando
ele
> aproxima-se do infinito, o movimento aproxima-se de zero. Quando
o
> movimento aproxima-se de zero, a passagem do tempo aproxima-se de
> zero, como faz "delta t", como o tempo é chamado na relatividade
de
> Einstein. A equação Einstein é:
>
> delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2
>
> Para aqueles que esqueceram álgebra, um expoente de 1/2 para uma
> quantidade é o mesmo que ter aquela quantidade do lado de dentro
de
> um sinal de raiz quadrada. Assim:
>
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2 na teoria do nether, na qual "T" aproxima-
se
> do infinito quando "v" aumenta, é o mesmo que
>
> delta t' = delta t [1 - (v/c)2]1/2 na relatividade de Einstein,
na
> qual "delta t' " aproxima-se de zero quando "v" aumenta.
>
> Note que na primeira equação acima, " [1 - (v/c)2]1/2 "
está
> dividindo "T0" e na segunda equação ele está multiplicando "delta
t".
>
> Para explicar mais, "T" e "T0 são medidas de tempo
enquanto "delta
> t' " e "delta t" são passagens de tempo. "d/T" significa uma
> distância constante dividida por um intervá-lo de tempo variável.
O
> intervá-lo de tempo "T" aproxima-se do infinito quando "v"
aumenta,
> de modo que a distância "d" não é atravessada tão rapidamente
como
> seria o caso quando "T" é mais curto. Isto significa que
atividades
> que medem a passagem do tempo e são sujeitas à passagem do tempo
não
> ocorrem muito rapidamente, e de fato, cessariam de ocorrer em
> absoluto se "v" fosse alcançar a velocidade da luz.
>
>
> Mais Explanação (adicionado em 11/13/05)
>
> Quando um objeto move-se dentro de nosso espaço tridimensional,
ele
> move-se em uma direção particular que é sua dimensão de movimento
> para a frente. Há dois planos perpendiculares a sua dimensão de
> movimento para a frente. Um plano está tocando o ponto mais a
frente
> do objeto, e o outro está tocando o ponto mais a retaguarda do
> objeto. Em meio a estes planos é onde a existência do objeto deve
> estar. Entre estes dois planos, qualquer molécula, átomo, ou
entidade
> subatomica movendo-se para a frente deve eventualmente mover-se
para
> trás, e qualquer mólecula, átomo, entidade subatomica movendo-se
para
> trás deve eventualmente mover-se para a frente. De outro modo, o
> objeto não permaneceria intacto.
>
> Nós somos seres tridimensionais em um universo tridimensional,
todos
> movendo-se através de uma quarta dimensão a qual é o tempo. Sem
> movimento em todos as três de nossas dimensões espaciais, o tempo
> medido não pode existir. Isto significa que movimento paralelo a
dois
> planos e perpendicular à direção de viagem do objeto é necessário
> para o tempo medido existir. Quando o máximo movimento possível é
> reduzido paralelo a estes dois planos, a velocidade da passagem
do
> tempo é reduzida.
>
> Movimento paralelo aos planos deve ser realizado "rastejando"
> ["crabbing"] para dentro do "vento" de éter que é relativo ao
objeto.
> Isto retarda o movimento paralelo e retarda a passagem do tempo.
Para
> seres conscientes dentro do objeto (como viajantes em uma
> espaçonave), a passagem do tempo não parece ter diminuído. Mas
para
> observadores do lado de fora do objeto, a passagem do tempo
dentro do
> objeto será vista como tendo sido retardada de acordo com a
seguinte
> equação.
>
> T = T0/[1 - (v/c)2]1/2
>
> Movimento de entidades subatomicas entre os dois planos é
necessário
> para o tempo existir. A não ser que haja movimento dentro destas
> dimensões, não há nenhum processo químico, nuclear, elétrico,
> biológico, ou outros. Sem tais processos, não há nenhum tempo
> mensurável.
>
>
> Assim a dilatação do tempo é uma realidade, mas tem a ver com a
> velocidade relativa do éter. A presença do éter automaticamente
causa
> a existência da dilatação do tempo. Não pode haver uma sem a
outra.
>
> Há algo que todos nós necessitamos lembrar. As conclusões
corretas e
> as equações corretas podem algumas vezes ser derivadas de
suposições
> incorretas e preceitos incorretos. Einstein pode não ter estado
> precisamente correto com sua relatividade, mas muito do que nós
> descobrimos por meio dela é correto. Isto é verdade sobre a
dilatação
> do tempo e sua equação de equivalência de massa/energia.
>
> Page 1 - Page 2 - Main Menu
> Fitzgerald, Lorentz, Einstein, and Relativity


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 14:55

Léo,

Encontrei o que você queria.

--- Em ciencialist Elton escreveu

> Use LaTeX ^_^

--- Em ciencialist Victor escreveu

>...
>...
> Há algum tempo estou tentando
>instalar o Tex4ht, que é um conversor
>latex para html, seja via miktex(que
> é o sistema latex que estou usando)
>no Windows, seja no tapa, quer dizer
> manualmente.

Mas creio que para o Léo isto não serve.

Só se for para o Imperdível.

Para colocar nas mensagens da lista não serve pois é o Yahoo que gera
e ele não vai traduzir o latex.

É fácil fazer uma tebela ascii em qualquer programa ou, para mais
leigos, numa planília tipo Excel.

Coloque numa coluna os números de 1 a 255 e na outra um comando que
gera o caracter (no Excel é "=CARACT(B4)" - no lugar de B4 colocar o
endereço da célula onde está o número)

Se você não quer ter este trabalho [:-)] veja este link

http://geocities.yahoo.com.br/conexaopcpc/artigos/asc.htm

Além dos códigos ascii de 1 a 255 ainda tem alguma coisa extra no
final também com a combinação Alt + <num>

Mesmo assim não encontrei "elevado a potência" maior que 3.

Cuidado: certos códigos do final da tabela podem dar caracteres
diferentes em outros computadores.


[ ]'s
Hélio








SUBJECT: Dentro da Norma --- para todos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2006 16:02

Hélio escreve:

"Mas creio que para o Léo isto não serve. Só se for para o Imperdível."

Não, não é para o Imperdível (uso o equation da Microsoft e o equacion grapher para os gráficos e funções --- levo tudo para o PAINT e de lá, após meus ajustes, é salvo em .bmp e na página .htm é convertido para . gif transparente). Por vezes, para fotos, uso conversão de .bm - 24 bits, para .jpg.

A pergunta foi feita com o intuito de usar nos 'textos' da lista de discussão mesmo.

IMPORTANTE:
Faz algum tempo (mais de 5 anos) houve aqui na C-List uma votação para usarmos "htm" ou "texto puro". À época, o htm era 'reprovável' devido à carga em bites; hoje não sei se isso ainda é um empecilho.

Apreciaria consultar o Brudna sobre esse assunto e receber comentários dos demais listeiros da possibilidade de passarmos o C-List para "htm" (obviamente, contando com todos para prevenir os exageros e os 'enfeites' dispensáveis em nossas discussões (fundo colorido, papel de carta, carinhas dançantes e frescuras que tais).

Em htm termos várias 'vantagens' e a possibilidade de algumas figuras inseridas as quais, realmente, esclarecem mais que mil palavras.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dentro da Norma --- para todos
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 17:09

On 19/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> IMPORTANTE:
> Faz algum tempo (mais de 5 anos) houve aqui na C-List uma votação para usarmos "htm" ou "texto puro". À época, o htm era 'reprovável' devido à carga em bites; hoje não sei se isso ainda é um empecilho.
>
> Apreciaria consultar o Brudna sobre esse assunto e receber comentários dos demais listeiros da possibilidade de passarmos o C-List para "htm" (obviamente, contando com todos para prevenir os exageros e os 'enfeites' dispensáveis em nossas discussões (fundo colorido, papel de carta, carinhas dançantes e frescuras que tais).
>
> Em htm termos várias 'vantagens' e a possibilidade de algumas figuras inseridas as quais, realmente, esclarecem mais que mil palavras.
>

Sou contra. Minha assinatura explica. A questão não é só tamanho (que
no caso das mensagens HTML chga ao triplo), mas a segurança e a
compatibilidade. Um link pode ser facilmente mascarado por uso esperto
de HTML. Além disso, sempre vai ter um que gosta de escrever seus
e-mails em fúschia negrito itálico. Ou que não sabe configurar seu
cliente de e-mail (não entendo porque as pessoas usam isso) e enviam,
sem saber, mensagens com imagens de fundo e aqueles anexos bizarros de
assinaturas. Além disso, estou cansado de ver bots entrando em listas
para fazer spam. Se esses spams vierem como HTML, o risco fica sério.
Isso implica em mais trabalho pros moderadores e empecilho pros
zilhares de usuários da lista.

A única vantagem que vejo em HTML é colocar figuras no meio do texto,
mas figuras úteis podem ser incluídas como anexos às mensagens e
referidas no texto [vide figura 1].

E, conselho de amigo, Léo, pare de usar o equation. Você ainda vai
ficar com uma tendinite. www.miktex.org

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2006 18:27

Caro Felipe,

Muito obrigado pelos links.

Victor.


----- Original Message -----
From: Felipe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 18, 2006 2:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )


On 15:14 Sat 18 Feb , jvictor wrote:
> Elton,
>
> Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?

Já tentou o latex2html[1][2]?

[1] http://www.cv.nrao.edu/~abridle/toolmemo/node11.shtml
[2] http://www.mayer.dial.pipex.com/l2h.htm

PS: eu já tinha enviado essa mensagem, mas parece que ela não chegou ao
destino, então estou enviando de novo.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Dentro da Norma --- para todos
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 19:39

On 21:46 Sun 19 Feb, Nando wrote:
> Mas seria muito legal poder colocar uns quotes melhores, facilitaria pra
> entender discussões mais extensas e citações múltiplas...
> Os '>' complicam um bom pouco de vez em quando... tanto que tem um cara
> ali usa 'MMx' pra deixar claro qual comentário é o mais recente na mensagem.

Não vejo nenhum problema nos '>', desde que eles sejam usados
corretamente. Eu vejo que a maioria das pessoas cita a mensagem inteira
(e às vezes nem usa os '>', o que gera um caos total) pra depois
responder, enquanto seria bem mais simples tanto pra ler quanto pra
responder citar apenas trechos e fazer os comentários pertinentes a
eles.

Particularmente acho listas melhores que fóruns, embora ambos tenham
suas vantagens.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/02/2006 20:07

Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se confundiu!
Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no corpo do texto, esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.
....................................................
----- Original Message -----
From: Wilson Afonso
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 12, 2006 11:45 PM
Subject: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante


Só para divertir o pessoal... Imaginem a seguinte situação (descrita
originalmente em
http://http//www.straightdope.com/columns/060203.html):

Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse uma esteira rolante).
[JR - Uma poderosa esteira rolante!]
O avião se move em uma direção
[JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo que as turbinas transmitem à fuselagem],
e a esteira na direção oposta
[JR - Em sentido contrário ao avião].
A esteira tem um sistema de controle que acompanha a velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma velocidade dele, na direção oposta.
[JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em relação ao solo.]
A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
[JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron, o avião não decola nessas condições, em ventos normais.]

Depois de pensar no assunto por mais tempo do que deveria, eu concordo
com o autor original: o avião decola normalmente, desde que a esteira
seja longa o suficiente (tão longa quanto a pista que o avião
precisaria para decolar na situação normal de pista fixa).

Comentários?

-Wilson
--
Wilson Roberto Afonso wafonso@gmail.com
http://www.netwhatever.com/

[]s
JR
.........................................


----- Original Message -----
From: Wilson Afonso
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, February 15, 2006 11:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante


On 2/16/06, José Renato <jrma@terra.com.br> wrote:
> Elton, vamos esclarecer algumas premissas...
> A idéia da proposta é saber se um avião a jato pousado sobre uma poderosa esteira
> rolante, que se desloca em sentido contrário ao empuxo das turbinas de tal modo que
> mantém o avião praticamente no mesmo lugar, mesmo com todas as turbinas
> aceleradas [...]

Não, não é essa a idéia da proposta. O que você escreveu acima é uma
proposta diferente da original, e é inclusive uma proposta que pode
não ser fisicamente possível. Releia o problema original.

-Wilson

Wilson Roberto Afonso wafonso@gmail.com
http://www.netwhatever.com/


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Wilson Afonso" <wafonso@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 20:19

On 2/20/06, José Renato <jrma@terra.com.br> wrote:
> Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se confundiu!
> Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no corpo do texto,
> esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.

Não, você está colocando suposições suas no meio da proposta, e
tirando conclusões com base nas suas suposições, e não na proposta.
Meus comentários seguem abaixo.

> Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse uma esteira rolante).
> [JR - Uma poderosa esteira rolante!]

Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um aeromodelo e
uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.

> O avião se move em uma direção
> [JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo que as turbinas transmitem à fuselagem],

Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as
turbinas (ou hélices) geram empuxo.

> e a esteira na direção oposta
> [JR - Em sentido contrário ao avião].

Exato.

> A esteira tem um sistema de controle que acompanha a velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma velocidade dele, na direção oposta.
> [JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em relação ao solo.]

E aqui está o seu erro. Por que é que o movimento da esteira vai fazer
com que o avião fique parado? A proposta não diz em nenhum momento que
o avião fica parado, nem diz que a esteira se move com uma velocidade
suficiente para manter o avião parado: a velocidade é exatamente
especificada como sendo a mesma velocidade do avião, em sentido
oposto; não como "a velocidade necessária para manter o avião no mesmo
lugar".

O fato de que a esteira se move na mesma velocidade do avião e no
sentido oposto não quer dizer que o avião vai ficar parado, porque a
esteira *não* transmite para o avião a força que seria necessária para
contrabalançar o empuxo do avião. Repetindo um comentário que eu fiz
antes: pense nas forças sendo geradas e em como elas são transmitidas
ao corpo do avião. Vais ver que, não importa quão rápido a esteira se
mova, ela não transmite força suficiente ao avião para afetar
significativamente a sua velocidade.

> A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
> [JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron, o avião não decola nessas
> condições, em ventos normais.]

Se o avião ficasse parado, claro, não decolaria. Mas ele não fica, e
decola normalmente.

-Wilson
--
Wilson Roberto Afonso wafonso@gmail.com
http://www.netwhatever.com/


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dentro da Norma --- para todos
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 21:46


Luiz Ferraz Netto wrote:

> Apreciaria consultar o Brudna sobre esse assunto e receber comentários
> dos demais listeiros da possibilidade de passarmos o C-List para "htm"
> (obviamente, contando com todos para prevenir os exageros e os
> 'enfeites' dispensáveis em nossas discussões (fundo colorido, papel de
> carta, carinhas dançantes e frescuras que tais).
>
> Em htm termos várias 'vantagens' e a possibilidade de algumas figuras
> inseridas as quais, realmente, esclarecem mais que mil palavras.

Algum cara descuidado usando o outlook express mesmo pode ter problemas
de segurança com email html, embora o envio de worms ou algumas coisas
via javascript não seja muito comum em listas...

Mas seria muito legal poder colocar uns quotes melhores, facilitaria pra
entender discussões mais extensas e citações múltiplas...
Os '>' complicam um bom pouco de vez em quando... tanto que tem um cara
ali usa 'MMx' pra deixar claro qual comentário é o mais recente na mensagem.

Caso queiram mudar, sou a favor.
Banda e velocidade não são problema aqui. :D

(aguardando o flame do _D_elton :D )



SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/02/2006 23:49

Olá, vai parecer bobagem mas eu preciso corrigir isto... onde eu
traduzi erradamente como "jornal de Sábado", na verdade eh "...
jornal de Domingo"... [... Sunday paper...]

Até mais, Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Olá, seguem abaixo os links e o texto traduzido novamente...
>
> ABraço,
> Marcelo
>
> http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm
>
> ingles: http://www.softcom.net/users/greebo/phil.htm
>
> MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE
>
> por Lew Paxton Price
>






SUBJECT: Fw: Inven��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 10:34

Alguém viu isso?!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: marcus.fischer
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 12:14
Assunto: Invenção


Olá, tudo bem, eu ví uma reportagem na globo, infelizmente não lembro o dia ou o mês, mas foi em 2005. Um rapaz estudante de eletrônica, desenvolveu um gerador químico, na reportagem aparece uma caixa de acrílico transparente (um recipiente), dentro um líquido parecido com água, mas com certeza não deve ser, e não era ácido, a caixa na parte de cima aberta, com apenas o líquido dentro, o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala. Segundo o rapaz este líquido seria capaz de gerar energia elétrica para abastecer uma casa. Se for verdade merecia o prêmio nobel de química, sem falar que revolucionaria tudo, nunca mais nínguem iria depender da eletropaulo, e poderia também alimentar carros onibus e caminhões, acabaria com a poluição de São Paulo.


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.10/263 - Release Date: 16/02/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: molas/amortecedores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 10:47

Quem tem alguma coisa sobre isso?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: rconcen
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 15:16
Assunto: molas/amortecedores


Caro Professor Leo,

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pelo site Feira de Ciências, pois ali consigo valiosa ajuda para utilização em minha atividade.
Trabalho com preparação de carros para competição e informações técnicas para esta área são difíceis de se encontrar, como por ex. cálculos de dimensionamento de molas e amortecedores, ou seja, da relação de forças aplicada entre eles, pois preciso alterar conjuntos originais do carro, para obter melhor performance.
Seria de grande ajuda se o senhor pudesse me informar, onde posso conseguir fórmulas para calcular variações entre rigidez de molas e ação de amortecedores relativos as molas.

Agradeço a atenção

Abraços,

Ricardo Concentino


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.10/263 - Release Date: 16/02/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Invenção
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 11:23

Não duvido que haja um líquido capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. A dúvida é quanto tempo duraria essa energia. Minha
aposta é que não passaria de 10ms...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 20, 2006 10:34 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Invenção


Alguém viu isso?!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: marcus.fischer
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 12:14
Assunto: Invenção


Olá, tudo bem, eu ví uma reportagem na globo, infelizmente não lembro o dia
ou o mês, mas foi em 2005. Um rapaz estudante de eletrônica, desenvolveu um
gerador químico, na reportagem aparece uma caixa de acrílico transparente
(um recipiente), dentro um líquido parecido com água, mas com certeza não
deve ser, e não era ácido, a caixa na parte de cima aberta, com apenas o
líquido dentro, o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido
as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala.
Segundo o rapaz este líquido seria capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. Se for verdade merecia o prêmio nobel de química, sem
falar que revolucionaria tudo, nunca mais nínguem iria depender da
eletropaulo, e poderia também alimentar carros onibus e caminhões, acabaria
com a poluição de São Paulo.


--------------------------------------------------------------------------------




SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 11:41

Wilson, vc não está entendendo o que as palavras estão dizendo, inclusive as suas próprias palavras...
Para melhor acompanhamento e entendimento faço comentários logo após JR2 - , OK?
.......................................................................
----- Original Message -----
From: Wilson Afonso
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 19, 2006 8:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante


On 2/20/06, José Renato <jrma@terra.com.br> wrote:
> Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se confundiu!
> Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no corpo do texto,
> esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.

Não, você está colocando suposições suas no meio da proposta, e
tirando conclusões com base nas suas suposições, e não na proposta.
Meus comentários seguem abaixo.
JR2 - ?!

> Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse uma esteira rolante).
> [JR - Uma poderosa esteira rolante!]

Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um aeromodelo e
uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.
JR2 - Avião é avião, aeromodelo é outra coisa...

> O avião se move em uma direção
> [JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo que as turbinas transmitem à fuselagem],

Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as turbinas (ou hélices) geram empuxo.
JR2 - Ufa! Essa captou legal...

> e a esteira na direção oposta
> [JR - Em sentido contrário ao avião].

Exato.
JR2 - OK!

> A esteira tem um sistema de controle que acompanha a velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma velocidade dele, na direção oposta.
> [JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em relação ao solo.]

E aqui está o seu erro. Por que é que o movimento da esteira vai fazer
com que o avião fique parado? A proposta não diz em nenhum momento que
o avião fica parado, nem diz que a esteira se move com uma velocidade
suficiente para manter o avião parado: a velocidade é exatamente
especificada como sendo a mesma velocidade do avião, em sentido
oposto; não como "a velocidade necessária para manter o avião no mesmo
lugar".
JR2 - Por que será, Wilson, que eu entendi que o avião fica praticamente parado em relação ao solo? Vejamos. Se o avião está parado sobre a esteira, com as turbinas desligadas, quando a esteira se deslocar carregará o avião no mesmo sentido e na mesma velocidade dela em relação ao solo. Quando o avião aciona as turbinas e alcança a mesma velocidade da esteira(VA=VE), como está se deslocando em sentido contrário se anularão (VA = -VE donde VA + VE = 0 (zero), significando que o avião está praticamente parado em relação ao solo. Como numa esteira de andar motorizada: vc permanece praticamente no mesmo lugar andando para frente na velocidade que a esteira se desloca para trás. Sacou!

O fato de que a esteira se move na mesma velocidade do avião e no
sentido oposto não quer dizer que o avião vai ficar parado, porque a
esteira *não* transmite para o avião a força que seria necessária para
contrabalançar o empuxo do avião. [ ... ]
JR2 - Ao se deslocar na mesma velocidade da esteira o avião rolará sobre os pneus dos trens de pouso. Mas ficará praticamente parado em relação ao solo. Vale esclarecer esse "praticamente parado". Certamente, com o movimento da esteira, acionamento das turbinas e giro das rodas dos trens de pouso, o avião vai sacolejar um pouco, de modo que não podemos afirmar de que está *totalmente* parado em relação ao solo. Um observador próximo verá todos esses movimentos com o avião mantendo-se em sua frente, sem se deslocar nem pra frente nem pra trás.

[ ... ] Repetindo um comentário que eu fiz antes: pense nas forças sendo geradas e em como elas são transmitidas ao corpo do avião. Vais ver que, não importa quão rápido a esteira se mova, ela não transmite força suficiente ao avião para afetar significativamente a sua velocidade.
JR2 - É claro que afeta, Wilson! Entretanto, de acordo com a premissa, existe um controle fantástico que controla o empuxo das turbinas de tal modo que o avião se desloca na mesma velocidade da esteira, em sentidos contrários, vale ressaltar.

> A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
> [JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron, o avião não decola nessas
> condições, em ventos normais.]

Se o avião ficasse parado, claro, não decolaria. Mas ele não fica, e decola normalmente.
JR2 - Pense um pouco, cara...
Se o ar que está envolvendo as asas do avião não se desloca no mesmo sentido da esteira com velocidade suficiente para permitir sua sustentação e consequentemente a decolagem, conclui-se redundantemente que ele não se sustenta no ar e, logo, não decola.

Wilson

[]s
JR
.......................................
--
Wilson Roberto Afonso wafonso@gmail.com
http://www.netwhatever.com/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ajuda escolar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 12:49

HELP 8a série .......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: moniserafaela
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 22:32
Assunto: Ajuda escolar


Monise Rafaela
8ª Série
moniserafaela@bol.com.br

Boa Noite Sr. Léo !!!

Estou precisando de uma ajuda para resolver um problema na escola, será que você poderia me ajudar ??

Foi passado um desafio pra resolver que é a seguinte questão,

Por que o Elemento Químico Carbono na qual o número de massas é 14 e o de prótons é 6, é muito usado na Paleontologia e também na Praqueologia ??

Sem mais e desde já agradeço sua atenção e ajuda,

Monise Rafaela


--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Berço de estrelas
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 13:15

Belo universo esse...
http://www.eluniversal.com.mx/graficos/animados/nebulosa-ok.html


Esteban.


SUBJECT: Re: Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 14:20

José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
>
> Wilson, vc não está entendendo o que as palavras estão dizendo,
inclusive as suas próprias palavras...
> Para melhor acompanhamento e entendimento faço comentários logo
após JR2 - , OK?
> .......................................................................
> ----- Original Message -----
> From: Wilson Afonso
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, February 19, 2006 8:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira
rolante
>
>
> On 2/20/06, José Renato <jrma@t...> wrote:
> > Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se
confundiu!
> > Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no
corpo do texto,
> > esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.
>
> Não, você está colocando suposições suas no meio da proposta, e
> tirando conclusões com base nas suas suposições, e não na
proposta.
> Meus comentários seguem abaixo.
> JR2 - ?!
>
> > Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse
uma esteira rolante).
> > [JR - Uma poderosa esteira rolante!]
>
> Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um
aeromodelo e
> uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.
> JR2 - Avião é avião, aeromodelo é outra coisa...
>
> > O avião se move em uma direção
> > [JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as
turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo
que as turbinas transmitem à fuselagem],
>
> Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as
turbinas (ou hélices) geram empuxo.
> JR2 - Ufa! Essa captou legal...
>
> > e a esteira na direção oposta
> > [JR - Em sentido contrário ao avião].
>
> Exato.
> JR2 - OK!
>
> > A esteira tem um sistema de controle que acompanha a
velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma
velocidade dele, na direção oposta.
> > [JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em
relação ao solo.]
>
> E aqui está o seu erro. Por que é que o movimento da esteira vai
fazer
> com que o avião fique parado? A proposta não diz em nenhum
momento que
> o avião fica parado, nem diz que a esteira se move com uma
velocidade
> suficiente para manter o avião parado: a velocidade é exatamente
> especificada como sendo a mesma velocidade do avião, em sentido
> oposto; não como "a velocidade necessária para manter o avião no
mesmo
> lugar".
> JR2 - Por que será, Wilson, que eu entendi que o avião fica
praticamente parado em relação ao solo? Vejamos. Se o avião está
parado sobre a esteira, com as turbinas desligadas, quando a esteira
se deslocar carregará o avião no mesmo sentido e na mesma velocidade
dela em relação ao solo. Quando o avião aciona as turbinas e alcança
a mesma velocidade da esteira(VA=VE), como está se deslocando em
sentido contrário se anularão (VA = -VE donde VA + VE = 0 (zero),
significando que o avião está praticamente parado em relação ao
solo. Como numa esteira de andar motorizada: vc permanece
praticamente no mesmo lugar andando para frente na velocidade que a
esteira se desloca para trás. Sacou!
>
> O fato de que a esteira se move na mesma velocidade do avião e
no
> sentido oposto não quer dizer que o avião vai ficar parado,
porque a
> esteira *não* transmite para o avião a força que seria
necessária para
> contrabalançar o empuxo do avião. [ ... ]
> JR2 - Ao se deslocar na mesma velocidade da esteira o avião
rolará sobre os pneus dos trens de pouso. Mas ficará praticamente
parado em relação ao solo. Vale esclarecer esse "praticamente
parado". Certamente, com o movimento da esteira, acionamento das
turbinas e giro das rodas dos trens de pouso, o avião vai sacolejar
um pouco, de modo que não podemos afirmar de que está *totalmente*
parado em relação ao solo. Um observador próximo verá todos esses
movimentos com o avião mantendo-se em sua frente, sem se deslocar
nem pra frente nem pra trás.
>
> [ ... ] Repetindo um comentário que eu fiz antes: pense nas
forças sendo geradas e em como elas são transmitidas ao corpo do
avião. Vais ver que, não importa quão rápido a esteira se mova, ela
não transmite força suficiente ao avião para afetar
significativamente a sua velocidade.
> JR2 - É claro que afeta, Wilson! Entretanto, de acordo com a
premissa, existe um controle fantástico que controla o empuxo das
turbinas de tal modo que o avião se desloca na mesma velocidade da
esteira, em sentidos contrários, vale ressaltar.
>
> > A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
> > [JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron,
o avião não decola nessas
> > condições, em ventos normais.]
>
> Se o avião ficasse parado, claro, não decolaria. Mas ele não
fica, e decola normalmente.
> JR2 - Pense um pouco, cara...
> Se o ar que está envolvendo as asas do avião não se desloca no
mesmo sentido da esteira com velocidade suficiente para permitir sua
sustentação e consequentemente a decolagem, conclui-se
redundantemente que ele não se sustenta no ar e, logo, não decola.
>
> Wilson
>
> []s
> JR
> .......................................
> --
> Wilson Roberto Afonso wafonso@g...
> http://www.netwhatever.com/
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Ajuda!!!
FROM: "vanessa giusti paiva" <vanessagiusti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 14:58

Olá caros amigos, mais uma vez venho aqui pedir-lhes orientação.
Estou trabalhando com fibra-de-vidro e preciso de silanizá-las antes
de introduzí-las em meu material polimérico, porém não estou
conseguindo encontrar técnicas para silanização.
Vi alguns artigos, teses e até mesmo livros, mas todos comentam muito
superficialmente e, preciso muito de alguma técnica para poder testar
em minhas fibras.
Caso alguém puder me ajudar, ficarei muito grata.
Desde já muito obrigada
Vanessa






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Invenção
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 15:50

Oi Álvaro,

isso prá mim parece embuste próprio de apresentação na Globo. Observe esse trecho da mensagem:

"o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido
as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala."

Ora, bastam que as duas pontas sejam de materiais diferentes (esse é o preparo do embuste e que o apresentador nada entende) e mergulhadas no eletrólito (simples água com sal) e a agulha do multímetro (ajustado para microvolt) bate no final da escala!

Quando é que a Globo vai fazer essas 'demonstrações' acompanhadas de um 'expert' que entenda bem mais que o apresentador?

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 11:23
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Invenção


Não duvido que haja um líquido capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. A dúvida é quanto tempo duraria essa energia. Minha
aposta é que não passaria de 10ms...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 20, 2006 10:34 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Invenção


Alguém viu isso?!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: marcus.fischer
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 12:14
Assunto: Invenção


Olá, tudo bem, eu ví uma reportagem na globo, infelizmente não lembro o dia
ou o mês, mas foi em 2005. Um rapaz estudante de eletrônica, desenvolveu um
gerador químico, na reportagem aparece uma caixa de acrílico transparente
(um recipiente), dentro um líquido parecido com água, mas com certeza não
deve ser, e não era ácido, a caixa na parte de cima aberta, com apenas o
líquido dentro, o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido
as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala.
Segundo o rapaz este líquido seria capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. Se for verdade merecia o prêmio nobel de química, sem
falar que revolucionaria tudo, nunca mais nínguem iria depender da
eletropaulo, e poderia também alimentar carros onibus e caminhões, acabaria
com a poluição de São Paulo.


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http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 16:03

Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



SUBJECT: Re: Fw: Invenção
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 17:43

Seria preciso que a C-List inteira fizesse xixi... :D

Mas pensando bem, o líquido poderia ser alga salgada e o multimetro
ajustado para medir resistencia. Assim seria fácil enganar um
repórter...

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Não duvido que haja um líquido capaz de gerar energia elétrica para
> abastecer uma casa. A dúvida é quanto tempo duraria essa energia.
Minha
> aposta é que não passaria de 10ms...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://alvaug.multiply.com
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, February 20, 2006 10:34 AM
> Subject: [ciencialist] Fw: Invenção
>
>
> Alguém viu isso?!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: marcus.fischer
> Para: leobarretos
> Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 12:14
> Assunto: Invenção
>
>
> Olá, tudo bem, eu ví uma reportagem na globo, infelizmente não
lembro o dia
> ou o mês, mas foi em 2005. Um rapaz estudante de eletrônica,
desenvolveu um
> gerador químico, na reportagem aparece uma caixa de acrílico
transparente
> (um recipiente), dentro um líquido parecido com água, mas com
certeza não
> deve ser, e não era ácido, a caixa na parte de cima aberta, com
apenas o
> líquido dentro, o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no
líquido
> as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da
escala.
> Segundo o rapaz este líquido seria capaz de gerar energia elétrica
para
> abastecer uma casa. Se for verdade merecia o prêmio nobel de
química, sem
> falar que revolucionaria tudo, nunca mais nínguem iria depender da
> eletropaulo, e poderia também alimentar carros onibus e caminhões,
acabaria
> com a poluição de São Paulo.
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
>







SUBJECT: Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/02/2006 17:48

Olá JR

Acho que todos já tentaram explicar, mas vou dar mais um palpite.

Tente imaginar que o avião está sobre a esteira, mas não a toca. Ou seja, está suspenso por fios e suas rodas não tocam a esteira. As turbinas são ligadas e a esteira começa a girar em sentido contrário a direção do avião.

Há alguma forma de a esteira levar o avião para trás? Claro que não..:-) Mas antes que ache o exemplo absurdo, pense no que significam "rodas livres". Significa que, se não há forma de transmitir as forças da esteira para o avião, esteja ele pendurado em fios sem tocar a esteira, ou esteja ele sobre a esteira, MAS COM RODAS LIVRES, não há porque o avião ser mantido "parado" em relação ao solo.

Para isso, o atrito entre os rolamentos das rodas do avião, que são mínimos, deveriam ser capazes de compensar o empuxo das turbinas, o que, evidentemente, ele não pode fazer. SE, e esse é um enorme se, os freios estivessem travados, como lembrou o LEO, a esteira poderia aplicar forças no avião. Mas com RODAS LIVRES isso é impossível, e o avião vai, certamente, levanter voo.

Você diz que avião é avião e aeromodelo é aeromodelo, mas está enganado. Aeromodelos são usados para testar forças fisicas envolvidas no voo. Se colocar um aeromodelo em uma esteira de malas de aeroporto, vai entender bem melhor. O aviãozinho vai decolar, mesmo com a esteira rodando sob ele, se o empuxo de suas hélices superar o atrito das rodas, que será, mesmo nesse caso, mínimo. Por outro lado, se puser um "carrinho" à motor, este realmetne vai ficar parado sobre a esteira, porque ele depende justamente do atrito com a esteira para se mover. Mas, se for um carrinho movido a jato, ou mesmo hélices, ele se moverá, não importa a velocidade da esteira (eu quase gostaria de fazer um experimento para você se convencer que é assim que vai funcionar..:-)

Pense em termos físicos, JR. Calculamos a força de atrito dos rolamentos da roda do avião, e encontramos um valor X. É este a força que a esteira pode aplicar no avião. Agora, calculamos a força das turbinas, 4000X (quatro mil X). Como é possível afirmar que, colocando essas duas forças em oposição, elas de alguma forma se "compensem"? Esqueça as rodas de carro, que receberiam 4000X de força da esteira, caso esta girasse sob elas, mas pense nas rodas livres do avião, que só recebem forças pelo atrito de seus rolamentos.

JR, o principal é entender que a esteira NÃO tem como aplicar forças no avião, apenas o minimo no atrito das rodas. Pense, se a esteira começar a rodar com um "tranco" e não com velocidade lenta, nem um movimento pequeno para tras o avião fará,. já que o "tranco" vencerá o mínimo atrito, e a esteira rodará sem mover o avião. É o mesmo princípio que permite que mágicos (ou garçons muito bons) tirem a toalha da mesa sem derrubar os pratos e copos sobre ela.

Apenas se as rodas estivesem "presas" na esteira, o que não acontece, não é?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



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SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 17:51

Olá Amauri!

Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se antes eu
achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta além de
errado, doido!

[]s,
pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
<amaurij@g...> escreveu
>
> ????????????
>
> Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> >
> >
> >
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado ao
website em
> > 19 de Outubro, 2005.
> > Muito do que se segue foi tomado de Behind Light's Illusion.
> > Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2005 por Lew Paxton Price
> > Algo dele é também encontrado em Introduction to Advanced Ether
Theory
> > neste website. Main Menu Todas as coisas no mundo vem do Ser.
> > E o Ser vem do Não-Ser.
> > Lao Tzu
> > Mitos, fábulas e estórias passadas a nós da antiguidade são
fontes de
> > informação vital se elas são corretamente usadas. Comumente a
narrativa usa
> > pessoas, animais, ou deuses que são semelhantes a pessoas ou
animais como um
> > meio de expressar idéias. Isto é feito porque tais narrativas são
mais
> > facilmente lembradas, e a memória era muito importante em um
tempo quando a
> > escrita não tinha ainda sido inventada.
> >
> > Em minha pesquisa sobre antigas civilizações, tornou-se óbvio que
os
> > mitos, fábulas e estórias existem por várias razões. Algumas
destas razões
> > são dadas abaixo.
> >
> > 1. Elas são meios de lembrar lugares ou coisas.
> >
> > 2. Elas são meios de lembrar conceitos.
> >
> > 3. Elas são meios de recordar a história em uma forma
condensada.
> >
> > 4. Elas são meios de apresentar teorias complexas em uma forma
mais
> > condensada e mais facilmente visualizada.
> >
> > 5. Elas são maneiras de fazer alguns dos acima, todos dos
acima, ou
> > mais.
> >
> >
> > Quando eu era um bocado mais jovem, eu ganhei um livro dos contos
de Tio
> > Remus (as estórias de Brer Rabbit). As crianças hoje não são
permitidas ao
> > privilégio de lerem aquele livro porque algumas pessoas eram tão
estúpidas
> > que elas pensaram que o livro estava desmerecendo [condescending]
pessoas
> > negras. Na verdade, o livro era uma coleção de fábulas
apresentando a
> > sabedoria prática de Tio Remus e seu modo charmoso, magnificente
de
> > oferecê-la aos jovens. Correção política tem um modo de atirar em
si própria
> > no pé.
> >
> > As Fábulas de Aesop era um outro modo de fazer o mesmo tipo de
coisa que
> > as estórias de Brer Rabbit fizeram. No entanto, para meu
conhecimento estas
> > fábulas podem ainda ser adquiridas por pessoas jovens. Os títulos
dos
> > Aborígenes Australianos estão ainda disponíveis também.
> >
> > Quando eu primeiro comecei a fazer minha própria tradução do
Livro de
> > Genêsis no que os Cristãos chamam o Velho Testamento, eu estava
usando o
> > trabalho de estudiosos de Léxicos para traduzir do antigo Hebreu.
Eu estava
> > também usando os números equivalentes dos glifos Hebreus para
> > decodificá-los. Como muitas pessoas tinham feito antes de mim, eu
descobri
> > que a versão hebraica do Velho Testamento era na verdade uma
cápsula do
> > tempo cheia com sabedoria que não pode ser aprendida nas escolas
de nossos
> > dias. Muitas pessoas não são realmente sérias sobre a sua
religião. Se elas
> > fossem, elas estariam fazendo sua própria tradução e os Cristão e
Judeus
> > estariam descobrindo as verdades que foram codificadas no Hebreu.
Mas a
> > maioria das pessoas em vez disso leria os quadrinhos no jornal de
Sábado ou
> > assistiria o jogo de futebol na televisão.
> >
> > Uma das coisas que parecem evidentes para mim é que os mitos de
diferentes
> > culturas comumente tem a mesma causa raiz. Por exemplo os
Sumerianos, os
> > Hebreus, os Índios Hopi, e outros todos têm o mito do grande
dilúvio.
> > Tomados como um todo, os mitos apontam para um tempo antes da
história
> > registrada quando haviam outras civilizações, cada uma delas
caindo presa de
> > um desastre natural. Muitas destas civilizações não eram
inferiores a nossa,
> > e algumas parecem ter descoberto informação que nós estamos
somente
> > começando a descobrir.
> >
> > Parece-me que esta teoria de éter dinâmico era conhecida, aceita,
e usada
> > em um tempo no passado distante junto com numerosas outras
pérolas de
> > sabedoria. Quando o desastre ocorreu que destruíu a maioria dos
professores
> > e bibliotecas, a informação foi passada adiante como mito de modo
que ela
> > pudesse emergir e auxiliar os sobreviventes muitas gerações mais
tarde.
> >
> >
> > Há um princípio fundamental que eu descobri incorporado dentro da
física
> > do universo. O mesmo princípio foi revelado pelos professores
antigos.
> > Benoit Mandelbrot e outros envolvidos em teoria fractal
recentemente
> > descobriram-na. Stephen Wolfram em sua pesquisa com programas de
computador
> > também a descobriu. As coisas complexas no universo são a
consequencia de
> > coisas muito simples. Se nós desejamos achar as respostas
corretas, nós
> > devemos trabalhar de volta àquelas coisas simples, descobrindo
suas
> > consequencias, camada por camada, até nós chegarmos na
simplicidade
> > fundamental.
> >
> > Ao descobrir as consequências do princípio fundamental, nós
descobrimos
> > que o mundo, esta realidade, é provavelmente tanto de uma
realidade quanto
> > pode haver, mas ela não é o que parece. As coisas parecem ser
sólidas porque
> > elas são feitas de moléculas que são feitas de átomos que são
feitos de
> > entidades subatomicas, um dos quais é o elétron. O elétron emite
coisas
> > chamadas fótons de luz que atingem nossos olhos de modo que nós
vemos o que
> > parece ser uma realidade de coisas tangíveis. Os físicos de
partículas
> > pensam sobre os fótons como partículas que vibram, mas isto não
explica tudo
> > sobre eles.
> >
> > Há muitos tipos de "fótons" de energia eletromagnética que se
extendem do
> > que parece ser ondas muito longas de rádio a ondas muito curtas
de radição
> > cósmica. A oitava de luz visível é uma oitava de um espectro de
> > aproximadamente 28 oitavas. Novas oitavas nas extensões mais
baixas estão
> > sendo descobertas, tal como o "som" de um buraco negro. Se nós
vissemos
> > todas as oitavas de uma vez, a vista seria muito confusa para nós
> > compreendermos, as cores misturariam-se em maneiras que seria
ininteligível,
> > e nós não seriamos capazes de perceber objetos como sendo
sólidos. É somente
> > por limitar nosso aparato sensório à oitava de luz visível que
nós podemos
> > ver um mundo que para nós é compreensível e tangível.
> >
> > Mesmo se nós vermos todas as oitavas de radiação eletromagnética,
nós não
> > seriamos capazes de ver átomos, suas partes constituíntes, e as
ondas de
> > energia que vêm deles. Mesmo embora nós possamos ver por meio de
energia dos
> > fótons, nós não veriamos os fótons em si mesmos ou as ondas das
quais eles
> > são na verdade compostos. Se nós tivessemos um sentido que
pudesse ver
> > átomos, suas partes constituíntes, e fótons, nós veríamos um
mundo de
> > partículas "aparentes" que estariam tão amplamente separadas que
os tão
> > falados objetos sólidos apareceriam como uma névoa muito fina.
> >
> > Para nós percebermos o mundo que nós conhecemos, nosso sentido de
tempo
> > dever estar muito lento quando comparado ao tempo do átomo, suas
partes
> > constituíntes, e a energia que vem deles. Quando nós tocamos
alguma coisa
> > que nós pensamos como sólida, nós estamos meramente colocando
nossas partes
> > subatomicas movendo-se rapidamente próximas das partes subatomicas
> > movendo-se rapidamente dos objetos que nós estamos tocando. É
algo como ter
> > duas hélices [propellors] girando rapidamente tocando uma a
outra, mas ainda
> > mais esotérico, porque é o "campo" de energia de nossos dedos e
do objeto
> > que estão realmente tocando-se. Nós somos seres de energia, e o
mundo é um
> > mundo de energia. Se os átomos e suas partes constituíntes
ficassem mais
> > lentos para nosso nível de percepção, os objetos que eles
constituem não
> > dariam energia bastante para permanecer separados um do outro, e
nós
> > estaríamos em um mundo que apareceria para nós como caos.
> >
> > Nossos outros sentidos são também baseados sobre nosso sentido de
tempo
> > mais lento e as limitações de seus mecanismos. Assim o mundo como
nós o
> > percebemos é uma ilusão, um show que é possível através de
sentidos que
> > permitem-nos ser ignorantes da realidade. É muito semelhante a
ilusão do
> > teatro na qual a audiência está vendo somente o palco iluminado
quando a
> > ação está sendo ensenada, em oposição ao que se passa atrás, ao
redor,
> > antes, e depois de cada cena. Mas nós somos mais do que uma
audiência
> > assistindo uma peça. Nós somos os ensenadores no palco, ensenando
nossas
> > partes de acordo com os ditados aparentes da ilusão.
> >
> >
> > De acordo com sabedoria muito antiga, há uma Pirâmide de
Princípios que
> > existe no Plano do Eterno. O Plano do Eterno não está localizado
em qualquer
> > tempo particular porque ele tem existido para sempre, e
continuará a existir
> > para sempre. Além disso, ele tem estado em todo universo que
existiu, está
> > em todo universo existindo agora, e existirá em cada universo que
existirá.
> > É um plano destinado somente para conter a Pirâmide de
Princípios, e estes
> > princípios estão sempre presentes em todo lugar e em todo momento.
> >
> > Alguns destes princípios são as leis, regras, axiomas, e
postulados que
> > são muito fundamentais tais como um é unidade, um mais um é dois,
zero é a
> > soma de uma combinação infinita de números negativos e positivos,
espaço tem
> > três dimensões, triângulos formam estruturas rígidas, vida é o
princípio
> > ordenador, morte é o princípio desordenador necessário para criar
mais
> > blocos construtores para a vida usar, e a soma de tudo é nada.
Outros são
> > consequência dos princípios mais fundamentais, tal como aqueles
> > relacionando-se a química, biologia, sociologia, ou história.
> >
> > A pirâmide é a ordenação dos princípios, com os mais fundamentais
achados
> > próximos da ponta, e aqueles que são consequência de muitas
consequências
> > achados muito distante da ponta. A parte da pirâmide distante da
ponta é
> > infinita. Os princípios consequêntes continuam a abundar a partir
daqueles
> > mais próximos da ponta e cada camada de princípios consequentes
gera a base
> > para uma outra camada de princípios consequentes. Alguns dos
antigos
> > chamaram isto o poço sem fundo do conhecimento, onde alguém deve
usar mais e
> > mais memorização [rote memory] para aprender as consequências,
assumindo que
> > os princípios mais fundamentais não foram descobertos. O truque
para dominar
> > o poço sem fundo é mover-se para cima para os fundamentais de
modo que a
> > razão pode ser usada para mover-se para baixo em vez de simples
memorização.
> > Pareceria que a ciência hoje confia muito na memorização e tem
falhado de
> > mover-se até os fundamentais os quais estão ocultos embaixo de
suas
> > consequências.
> >
> > Em um sentido, a pirâmide é invertida. O princípio fundamental o
qual é a
> > base de todos os princípios é sua ponta e tudo o mais segue-se.
Cada camada
> > superior da pirâmide é a fundação para os princípios achados na
camada
> > inferior adjacente.
> >
> > A pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem não
dependem
> > de nada. Nenhuma pessoa ou mente necessita estar presente para
apreciá-los.
> > Eles estão presentes independentemente. Nenhum universo necessita
estar
> > presente para contê-los. De fato, universos somente demonstram a
existência
> > da pirâmide, seus princípios, e o plano no qual eles residem. No
entanto,
> > eles são a fundação de todos os universos.
> >
> > Alguns exemplos dos princípios ou leis no topo da pirâmide são
aqueles da
> > matemática simples, aquele da inércia, a lei do quadrado inverso,
o teorema
> > Pitagórico, e suas consequências imediatas (uma das quais é a
dilatação do
> > tempo). Algumas das menos publicadas leis que são muito
importantes são
> > discutidas abaixo.
> >
> > Um dos meus colegas de classe, Fred Porter, explicou-me outro dia
que
> > menor é melhor de muitas maneiras. Circuitos impressos menores
significam
> > que a eletricidade tem menos distância para viajar. Nós iniciamos
com
> > circuitos de fios de cobre que foram colocados em coisas como
rádios (de uma
> > olhada em uma loja de antiguidades nos velhos modelos de base
Zenith que
> > somente usavam AM) e agora nós temos circuitos impressos que são
menores do
> > que a cabeça de um alfinete e fazem mais, muito mais rápido, com
menos
> > energia do que faziam os velhos circuitos de fios. Algum dia, nós
podemos
> > ter algum que funcione como aqueles das células de nossos
próprios corpos
> > que são provavelmente (devido a evolução) os menores que alguma
vez serão
> > possíveis. Assim menor significa mais rápido, mais eficiente, com
menos
> > material usado e consequentemente menos gastos incorridos, e com
menos
> > espaço tomado que pode ser usado para outras coisas. Isto produz
> > computadores mais rápidos com mais espaço de estocagem e o
derradeiro é
> > provavelmente o que nós já tendemos a usar ocasionalmente, nossos
cérebros.
> >
> > Menor é também mais durável. John Campbell, que foi uma vez o
editor de
> > Analog Science Fiction, Science Fact Magazine, escreveu um
editorial inteiro
> > sobre a força de organismos biológicos ser uma função de área
transversal de
> > ossos e músculos, enquanto peso é uma função de volume. Área é uma
> > quantidade quadrada e volume uma quantidade cubica. Assim quando
um
> > organimso aumenta seu tamanho, sua força cresce somente como o
quadrado de
> > seu tamanho e seu peso cresce como o cubo de seu tamanho. Isto
significa que
> > a força do organismo por razão de peso decresce quando seu
tamanho aumenta.
> > Em liguagem comum, entes gigantes nesta gravidade não podem
existir, e ratos
> > podem ser soltos de uma altura de milhares de pés sem injuria
enquanto
> > elefantes podem ser soltos de seis pés e quebrar todas as quatro
pernas.
> > Também, animais grandes comem mais do que animais pequenos.
Lembre-se que
> > durante extinções em massa do planeta, foram os grandes animais
que
> > morreram. Claro, baleias fazem melhor do que elefantes porque
elas flutuam
> > na água, e um elefante na Lua se daria melhor porque a lua tem
somente
> > aproximadamente um sexto da gravidade da Terra.
> >
> > Isaac Asimov disse-nos que nós evoluímos a partir de animais de
uma única
> > célula que usaram o oceano como sua fonte de nutrição e meio de
remoção de
> > resíduo. O animal de única célula juntou-se a outros animais de
única célula
> > para tornar-se um organismo multicelular. Quando os organismo
multicelulares
> > moveram-se para longe do oceano, eles carregaram-no com eles em
forma de
> > sangue. De fato, nós ainda somos gestalts de células únicas
cheias de
> > oceano, e temos dois cérebros que são conectados por um cabo
biológico. Nós
> > nos movemos, pensamos, e reagimos muito lentamente porque nós
somos tão
> > grandes. Ainda assim, nós somos gestalts quase-inteligentes e
alguns de nós
> > podem reconhecer nossas limitações.
> >
> >
> > Há um mito antigo sobre um Não-Ser [No-Thing] o qual estava
vivendo
> > sozinho na Eternidade. O Não-Ser contorceu-se e mudou para
diferentes
> > estados, ainda assim Sua soma era sempre Não-Ser (nada).
Primitivo,
> > ignorante, e sozinho, Ele experimentou tédio quase insuportável.
> >
> > Enquanto a Eternidade continuava, Ele tentou terminar sua agonia.
> > Finalmente, quase por acaso, Ele contorceu-se em um ponto o qual
cresceu em
> > uma esfera rotatória, expandindo-se rapidamente, extendendo-se
para fora,
> > consistindo de camadas alternadas de positividade e negatividade,
cada
> > camada um fluído não-particulado, cada camada um universo entre
um infinito
> > de universos. Isto foi o Verbo, a Vibração, o Som, o Tom, o Lu
primal, que
> > criou os universos.
> >
> > Os universos desenvolveram sois, planetas, e luas. Eventualmente,
vida
> > inteligente evolveu, provendo o Não-Ser com verdadeiro
pensamento. O Não-Ser
> > começou a aprender. Porque Ele estava sozinho Ele era Um, e
quando Ele foi
> > dividido nos primeiros estados de positivo e negativo, Ele era
dois.
> > Dividido em muitos, Ele poderia experimentar separação e
continuar a
> > aprender de suas próprias criações, subdivisiões de Si mesmo.
> >
> > Enquanto o eterno Lu continua a ressoar, os universos continuarão
a ser
> > criados e o Um continuará a aprender, como formas de arte e
estórias
> > desdobram-se nos universos, cada um dos quais opera a partir de
princípios
> > fundamentais que sustentam princípios menores para formar um
totalidade
> > automática.
> >
> >
> > Da antiga Índia vem um ensinamento de que Brahma (alma suprema do
> > universo) sopra os universo para a existência. Este Brahma
consiste de uma
> > trindade de deidades: Brahma o Criador, Vishnu o Preservador, e
Siva o
> > Destruidor. A flauta é o instrumento de Krishna, o oitavo avatar
de Vishnu o
> > Preservador. Isto é uma maneira de dizer que os universos são
preservados
> > através da vibração de uma nota musical sustentada. Muitos dos
mitos antigos
> > e ensinamentos tocam sobre múltiplos universos formados e
sustentados a
> > partir da vibração.
> >
> > Há um ensinamento, trazido da antiguidade, de que tudo é
Existência
> > [Beingness] que é eterna, não tendo nenhum início e nenhum fim,
aquilo que
> > era, é, e sempre será. Esta Existência é também conhecida como o
Não-Ser,
> > ainda assim Ele é tudo. Ele é algumas vezes chamado de o Centro
dos
> > Turbilhões [Center of Whirlings]. O universo é composto de Seu
corpo e tudo
> > o que está no universo é feito de Seu corpo. Seu corpo é
realmente o
> > matérial da mente, um fluído perfeito, o qual é condensado e
separado para
> > tornar-se tudo o que nós conhecemos. E tudo o que nós conhecemos
está aqui
> > para executar uma dança para Seu entretenimento, a Dança da Vida.
> >
> >
> > Talvez, o universo tenha sido feito por um Criador que era muito
sábio.
> > Este Criador sabia que Ele/Ela poderia começar com alguns
conceitos muito
> > simples, virtualmente nada em materiais, e deixar a Eternidade
continuar.
> > Tudo tomaria conta de si mesmo. Pense sobre isso como fazendo uma
massa para
> > um bolo, colocando a massa no forno, e então esperando para ela
tornar-se um
> > bolo. Talvez o seguinte mito (um composto de muitos mitos) tenha
alguma
> > verdade nele.
> >
> > O Criador, chamado o Eterno (uma Existência que era, é, e sempre
será)
> > sempre existiu e existe na eternidade, um estado de duração
infinita, uma
> > dimensão no sentido de que ela era e é uma extensão em duas
direções. Uma
> > direção é o passado, e a outra é o futuro. O presente é meramente
um ponto
> > que separa o passado do futuro, e o qual move-se ao longo desta
dimensão.
> > Com a duração estava e está o vázio, três outras dimensões as
quais movem-se
> > com o Eterno ao longo da linha do tempo da eternidade.
> >
> > No início, o Eterno dividiu o vázio (a inexistência) em dois
fluídos, um
> > positivo e o outro negativo, separados por um comprimento muito
pequeno da
> > linha do tempo ao longo da dimensão da eternidade. A separação ao
longo da
> > linha do tempo não era o bastante para conter suas existências
repentinas em
> > uma forma concentrada, de modo que quando estes dois fluídos
começaram a
> > expandir a partir dos pontos separados pelo tempo, partes deles
tocaram-se.
> >
> > Onde os fluídos tocaram-se, inexistência foi criada a partir de
suas
> > positividades e negatidades, e buracos foram formados nos
universos que eles
> > estavam para tornarem-se. Inércia é simplesmente o estado de
fazer o que
> > alguma coisa está fazendo até ela ser perturbada por alguma coisa
mais, e
> > inércia é a razão por que os vórtices formam-se quando fluídos
voltam-se
> > abruptamente para dentro de um buraco para adotar um novo curso
para seu
> > movimento. Portanto, os dois fluídos, cada qual com sua inércia,
formaram
> > vórtices, permitindo algo do fluído constituinte mover-se para
dentro dos
> > buracos para usar força centrifuga e assim manter os buracos
abertos. Os
> > vórtices que continuaram a existir tinham influxo com vetores
radiais e
> > tangenciais.
> >
> > No início havia o caos. Os buracos que não ficaram abertos foram
> > transformados em multiplicidades de ondas dentro do fluído, e
algumas destas
> > ondas formaram outros buracos com alguns vórtices duráveis.
Alguns dos
> > vórtices reagiram uns com os outros para formar átomos e foram
então
> > rompidos [torn asunder] para tornarem-se vórtices separados
novamente e mais
> > ondas. Com a passagem do tempo, o fluído expandiu-se para dentro
do vázio
> > suficientemente para permitir aos vórtice criarem ordem. No
universo
> > ordenado que se seguiu, o influxo em si mesmo (a resultante dos
dois
> > vetores) era carga. O vetor radial do influxo era micro-gravidade
e, com a
> > concentração de vórtices, gravidade. O vetor tangencial de
influxo para
> > certas vortículas, quando as vortículas vibravam, tornou-se luz.
Nosso
> > conceito de tempo nasceu porque a ordem permitiu movimento
regular com o
> > qual medi-lo.
> >
> > Enquando a eternidade continuava e mais tempo passava, nosso
universo como
> > nós o conhecemos foi formado, com expansão acelerada continua
causada pela
> > pressão do fluído constituínte oposta àquela do espaço vázio para
dentro do
> > qual ele expandiu. Seres começaram a evolver que perceberiam seu
universo
> > como o único universo, e que aceitariam outros estranhos
conceitos em sua
> > ignorância.
> >
> > Enquanto o tempo passava, estes seres desenvolveram uma ciência
primitiva,
> > chamando a razão do fluído constituínte movendo-se para dentro
dos buracos
> > massa; o estado de movimento dentro do espaço repouso, movimento
uniforme,
> > ou velocidade; mudança a partir do repouso ou movimento uniforme
aceleração;
> > o produto de massa e aceleração força; o produto de força e
distância
> > percorrida pela força energia; energia dividida por tempo poder;
o fluído
> > constituínte éter; a separação do espaço em segmentos de
dimensões volume; a
> > tendência natural do fluído constituínte de resistir a força
inércia; e
> > muitos outros conceitos pelos nomes que nós agora usamos. Os
muitos nomes
> > com suas conotações frequentemente falsas começaram a mascarar a
realidade
> > simples por trás da existência. Justamente como no caso da
matemática
> > fractal, o simples foi eclipsado por suas consequencias na
Pirâmide de
> > Princípios para prover um enigma.
> >
> > Talvez o enigma colocado seja um outro meio de nos fazer atuar em
nosso
> > palco de modo que nós continuamente criemos nossa parte da Dança
da Vida e
> > assim entreter o Criador.
> >
> > Main Menu
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>
>
> --
>
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Wilson Afonso" <wafonso@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/02/2006 19:37

On 2/21/06, José Renato <jrma@terra.com.br> wrote:
> Wilson, vc não está entendendo o que as palavras estão dizendo, inclusive as suas
> próprias palavras...

Claro que estou, JR... mas vamos tentar mais uma última vez.

> Para melhor acompanhamento e entendimento faço comentários logo após JR2 - , OK?

Claro. Os meus seguem logo abaixo.

> > Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse uma esteira rolante).
> > [JR - Uma poderosa esteira rolante!]
>
> Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um aeromodelo e
> uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.
> JR2 - Avião é avião, aeromodelo é outra coisa...

É a mesma coisa. Um aeromodelo é um avião pequeno. Tem hélices, tem
asas e segue os mesmos princípios. O problema em questão não depende
em nada do tamanho do avião (ou, na verdade, depende muito pouco: com
um avião muito pequeno, o atrito das rodas passa a ser mais
relevante). Na verdade, a esteira nem precisa ser muito poderosa: só
tem que sustentar o peso do avião e conseguir mover o seu próprio
peso. Como nunca se falou que o avião era um 747 (pode ser um Cessna,
ou mesmo um biplano da 1a. guerra), a esteira pode ser bem
simplezinha.

> Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as turbinas (ou hélices) geram empuxo.
> JR2 - Ufa! Essa captou legal...

Claro que captei. O Hélio, o Byron e o prof. Luiz também. Mas você não
captou que essa é a parte importante: as turbinas geram empuxo. Não as
rodas. Ou seja, o avião toma empuxo contra o ar, e não contra a
esteira. É por isso que o movimento da esteira não afeta o avião.

Eu estou batendo na tecla das forças há tempos, mas você ainda não
percebeu: aceleração = força / massa (a=F/m). O avião só vai ficar
parado se a resultante das forças atuando sobre ele for zero. As
turbinas estão aplicando força suficiente para mover o avião para a
frente; a esteira só impediria o avião de se mover se ela aplicasse
uma força igual a das turbinas, no sentido oposto. Mas ela não aplica
essa força, porque ela não tem como aplicá-la. A esteira só aplica
força à parte dos pneus que a tocam; estes só transmitem força ao
avião pelo atrito que fazem ao girar. Esse atrito não é, de maneira
nenhuma, equivalente à força gerada pelas turbinas.

> JR2 - Por que será, Wilson, que eu entendi que o avião fica praticamente parado em
> relação ao solo? Vejamos. Se o avião está parado sobre a esteira, com as turbinas
> desligadas, quando a esteira se deslocar carregará o avião no mesmo sentido e na
> mesma velocidade dela em relação ao solo.

Não, porque as rodas do avião não são fixas. Quando a esteira se mover
em alguma direção, as rodas do avião irão girar. *Se* a esteira se
mover devagar o suficiente para que a força aplicada seja equivalente
ao atrito das rodas com o seu eixo, sim, o avião se move. Mas se a
esteira acelerar mais do que isso, o avião não vai acompanhá-la.

> Quando o avião aciona as turbinas e alcança a mesma velocidade da esteira(VA=VE),
> como está se deslocando em sentido contrário se anularão (VA = -VE donde VA + VE =
> 0 (zero), significando que o avião está praticamente parado em relação ao solo. Como
> numa esteira de andar motorizada: vc permanece praticamente no mesmo lugar andando
> para frente na velocidade que a esteira se desloca para trás. Sacou!

De novo, você não está percebendo que o avião não toma impulso na
esteira. Andando em uma esteira, eu fico parado porque eu estou
aplicando força contra a esteira, e esta (ao se mover) impede que a
força de reação mova o meu corpo para a frente. No caso do avião, isso
não acontece: a esteira não anula a força gerada pelas turbinas.

Você não pode somar as velocidades daquela forma porque a esteira não
é o referencial do avião. A velocidade do avião é VA em relação ao ar,
que é o que o impulsiona para a frente. A velocidade da esteira é
VE=-VA em relação, também, ao ar. O efeito é que a velocidade do avião
em relação à esteira é VA+VE=2VA. É o mesmo caso de dois automóveis,
em sentidos opostos, passando um ao lado do outro: cada um tem uma
velocidade de módulo V em relação à estrada, e 2V em relação ao outro
carro.

Pense de outra maneira: imagine que o avião está pousando, e não
decolando. Ele se aproxima da esteira, no ar, a (digamos) 160km/h. A
esteira está se movendo no sentido oposto a também 160km/h. No momento
imediatamente anterior ao pouso, com o avião a centímetros da esteira,
a velocidade do avião relativamente à esteira é de 320km/h. Pelo seu
raciocínio acima, no instante que o avião tocar a esteira ele pára
imediatamente de se mover em relação ao ar (jogando o piloto pelo
vidro, provavelmente). Isso é obviamente impossível: o avião vai
correr pela esteira na sua velocidade normal (com os pneus girando ao
dobro da velocidade do avião) até aplicar os freios, quando então a
esteira vai passar a ter influência porque passará a aplicar mais
força através das rodas (graças ao atrito dos freios).

> JR2 - É claro que afeta, Wilson! Entretanto, de acordo com a premissa, existe um
> controle fantástico que controla o empuxo das turbinas de tal modo que o avião se
> desloca na mesma velocidade da esteira, em sentidos contrários, vale ressaltar.

Não sei de onde você tirou isso. A proposta original não estabelecia
nenhum controle sobre as turbinas do avião. O avião é um avião normal.

> JR2 - Pense um pouco, cara...
> Se o ar que está envolvendo as asas do avião não se desloca no mesmo sentido da
> esteira com velocidade suficiente para permitir sua sustentação e consequentemente a
> decolagem, conclui-se redundantemente que ele não se sustenta no ar e, logo, não
> decola.

Você *quase* chegou à conclusão certa e deixou escapar. A esteira,
claro, não afeta significativamente o ar acima dela. Como a força que
move o avião para a frente é justamente dependente do ar, a esteira
não anula essa força (diferentemente de uma esteira colocada sobre uma
pessoa caminhando, ou sobre um automóvel). *Se* a esteira afetasse o
ar (se fosse um túnel de vento), ela impediria, sim, que o avião se
movesse em relação ao solo, mas o avião decolaria ainda assim porque é
a sua velocidade em relação ao ar que é relevante.

Note que o seu parágrafo acima não diz nada. É óbvio que se o avião
não se mover em relação ao ar ele não decola; isso nunca esteve em
discussão.

-Wilson
--
Wilson Roberto Afonso wafonso@gmail.com
http://www.netwhatever.com/


SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 00:30

Olá, eu fiz mais algumas correcoes de portugues e de traduçao no
texto .htm...

http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm


ABraço, Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
<pierre@c...> escreveu
>
> Olá Amauri!
>
> Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se antes
eu
> achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta além de
> errado, doido!
>
> []s,
> pierre
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
> <amaurij@g...> escreveu
> >
> > ????????????
> >
> > Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> > >
> > >
> > >
>
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
> om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado
ao
> website em
> > > 19 de Outubro, 2005.





SUBJECT: APROVADO -- albertofrancois <albertofrancois@pop.com.br>
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 09:04

Olá Alberto,
seja bem vindo ao C-List.
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 09:13

Hélio, grato por tentar me esclarecer. Não é teimosia mas sim um posicionamento de acordo com as premissas da mensagem original. Nela não está mencionada a condição que vc inclui no final de seus comentário: "Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO acompanharia a esteira. Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é irrelevante."
Nesse caso concordo com vc de que o avião não seria transportado pela esteira... Mas não é isso o que está escrito na mensagem original, que transcrevi para responder a Wilson. Faço outros comentários no seu texto abaixo após JR3, OK?
........................................................

----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 2:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.
JR3 - Vc incluiu uma nova premissa à proposta original... Se o atrito no eixo-rodas é zero a esteira não vai transporta transportar o avião em sentido contrário ao empuxo das turbinas. Nesse caso ele desliza e alça vôo se alcançar a velocidade necessária. Mas isso não está nas premissas iniciais, logo o que estou tratando não contempla essa condição limite acrescentada às premissas da proposta original.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[ > A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta. ]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?
Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.
JR3 - De acordo, é a velocidade do avião e a velocidade da esteira em relação ao solo/Terra! Sem essa inclusão extemporânea e casuística de atrito zero a velocidade detetada seria a velocidade que o avião teria em relação ao solo caso a esteira estivesse parada. Sem muito esforço, entende-se que a velocidade do avião - quando a esteira estivesse acionada em sentido contrário ao do avião - seria em relação à esteira.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)
JR3 - ?!

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é irrelevante.
JR3 - Se... Essa condição não consta na proposta original. Como já dizia meu amigo Luiz Guimarães, ao alertar para essas questões no condicional: "Se minha vó tivesse culhões não seria minha vó, seria meu avô!!!

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha existência física)
:-)
:-)
:-)
JR3 - Pelo visto vc ainda não aceitou isso. O que vc pode fazer é colocar em movimento os neurônios durante pelo menos 1/24 avos do movimento de rotação da Terra em relação ao Sol... Ou seja uma hora. Tanto os movimentos dos neurônios como os dos astros mencionados têm existência física. Sacou!


[ ]'s
Hélio

Com a condição de atrito zero vc está correto em sua interpretação: o avião poderá até voar... Entretanto, no e-mail da proposta original e nos meus e-mails isso não é mencionado. Nesse caso o avião não vôa.
c.q.d.

[]s
José Renato
......................................................................

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
>
> Wilson, vc não está entendendo o que as palavras estão dizendo,
inclusive as suas próprias palavras...
> Para melhor acompanhamento e entendimento faço comentários logo
após JR2 - , OK?
> .......................................................................
> ----- Original Message -----
> From: Wilson Afonso
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, February 19, 2006 8:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira
rolante
>
>
> On 2/20/06, José Renato <jrma@t...> wrote:
> > Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se
confundiu!
> > Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no
corpo do texto,
> > esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.
>
> Não, você está colocando suposições suas no meio da proposta, e
> tirando conclusões com base nas suas suposições, e não na
proposta.
> Meus comentários seguem abaixo.
> JR2 - ?!
>
> > Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse
uma esteira rolante).
> > [JR - Uma poderosa esteira rolante!]
>
> Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um
aeromodelo e
> uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.
> JR2 - Avião é avião, aeromodelo é outra coisa...
>
> > O avião se move em uma direção
> > [JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as
turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo
que as turbinas transmitem à fuselagem],
>
> Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as
turbinas (ou hélices) geram empuxo.
> JR2 - Ufa! Essa captou legal...
>
> > e a esteira na direção oposta
> > [JR - Em sentido contrário ao avião].
>
> Exato.
> JR2 - OK!
>
> > A esteira tem um sistema de controle que acompanha a
velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma
velocidade dele, na direção oposta.
> > [JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em
relação ao solo.]
>
> E aqui está o seu erro. Por que é que o movimento da esteira vai
fazer
> com que o avião fique parado? A proposta não diz em nenhum
momento que
> o avião fica parado, nem diz que a esteira se move com uma
velocidade
> suficiente para manter o avião parado: a velocidade é exatamente
> especificada como sendo a mesma velocidade do avião, em sentido
> oposto; não como "a velocidade necessária para manter o avião no
mesmo
> lugar".
> JR2 - Por que será, Wilson, que eu entendi que o avião fica
praticamente parado em relação ao solo? Vejamos. Se o avião está
parado sobre a esteira, com as turbinas desligadas, quando a esteira
se deslocar carregará o avião no mesmo sentido e na mesma velocidade
dela em relação ao solo. Quando o avião aciona as turbinas e alcança
a mesma velocidade da esteira(VA=VE), como está se deslocando em
sentido contrário se anularão (VA = -VE donde VA + VE = 0 (zero),
significando que o avião está praticamente parado em relação ao
solo. Como numa esteira de andar motorizada: vc permanece
praticamente no mesmo lugar andando para frente na velocidade que a
esteira se desloca para trás. Sacou!
>
> O fato de que a esteira se move na mesma velocidade do avião e
no
> sentido oposto não quer dizer que o avião vai ficar parado,
porque a
> esteira *não* transmite para o avião a força que seria
necessária para
> contrabalançar o empuxo do avião. [ ... ]
> JR2 - Ao se deslocar na mesma velocidade da esteira o avião
rolará sobre os pneus dos trens de pouso. Mas ficará praticamente
parado em relação ao solo. Vale esclarecer esse "praticamente
parado". Certamente, com o movimento da esteira, acionamento das
turbinas e giro das rodas dos trens de pouso, o avião vai sacolejar
um pouco, de modo que não podemos afirmar de que está *totalmente*
parado em relação ao solo. Um observador próximo verá todos esses
movimentos com o avião mantendo-se em sua frente, sem se deslocar
nem pra frente nem pra trás.
>
> [ ... ] Repetindo um comentário que eu fiz antes: pense nas
forças sendo geradas e em como elas são transmitidas ao corpo do
avião. Vais ver que, não importa quão rápido a esteira se mova, ela
não transmite força suficiente ao avião para afetar
significativamente a sua velocidade.
> JR2 - É claro que afeta, Wilson! Entretanto, de acordo com a
premissa, existe um controle fantástico que controla o empuxo das
turbinas de tal modo que o avião se desloca na mesma velocidade da
esteira, em sentidos contrários, vale ressaltar.
>
> > A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
> > [JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron,
o avião não decola nessas
> > condições, em ventos normais.]
>
> Se o avião ficasse parado, claro, não decolaria. Mas ele não
fica, e decola normalmente.
> JR2 - Pense um pouco, cara...
> Se o ar que está envolvendo as asas do avião não se desloca no
mesmo sentido da esteira com velocidade suficiente para permitir sua
sustentação e consequentemente a decolagem, conclui-se
redundantemente que ele não se sustenta no ar e, logo, não decola.
>
> Wilson
>
> []s
> JR
> .......................................
> --
> Wilson Roberto Afonso wafonso@g...
> http://www.netwhatever.com/
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fios (Fase e Neutro)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Al Cruz" <al_cruzz@yahoo.com.br>
DATE: 21/02/2006 09:33

Sr. Alberto,

permita-me ser franco, se alguém não consegue diferenciar o fio fase de um fio neutro numa instalação domiciliar, com certeza não está em condições técnicas de proceder a uma instalação completa em uma casa ... o perigo de incêndio e as conseqüências futuras para com uma família dentro do lar não me permitem a aconselhar que continue com esse projeto.

queira desculpar,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Al Cruz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 15:56
Assunto: Fios (Fase e Neutro)


Prezado Léo.

Estou pensando em trocar toda a instalação elétrica da minha casa. Já tenho uma certa prática com isto, pois sempre resolvo alguns problemas relacionados a falhas elétricas aqui. Mas algo que sempre quis saber é como descobrir qual o fio FASE e o NEUTRO que chega à minha casa. E qual o melhor procedimento para fazer tal instalação. Os fios elétricos aqui de casa são todos antigos ainda, aqueles de metal. Gostaria de saber quais os fios elétricos ideais para fazer minha instalação.

Desde já muito obrigado.

Abraço.
Alberto


------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.12/265 - Release Date: 20/02/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 09:50



Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
==============
Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto introdutório de divulgação científica com título provisório de "O fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação (ou da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho. Depois envio o link.
===============

Eis o link oculto de olhos indiscretos:

http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm

no aguardo,
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 11:09

Olá Marcelo!

Não se preocupe com isso, o problema não está na tradução mas na
confusão de conceitos, na base da idéia de mistérios secretos
escondidos nos mitos antigos e na elevação da visão oriental do
mundo, ignorando tudo o que foi dito e escrito aqui no ocidente, mas
ao contrário, tentando superar a visão ocidental dizendo por exemplo,
que a dilatação do tempo já era conhecida pelos índios Hopi. Aquele
outro escritor, Fritjof Capra, já havia feito algo assim com o seu
Tao da Física. Misturam-se conceitos, algumas verdades e palavras
soltas tipo "Não-ser", "Eternidade", etc... e se inventa uma
nova "ciência".

Se me permite um conselho, leia muito. Não se prenda a um autor que
alega ter todas as respostas. A ciencia, diferente de uma religião ou
escola de pensamento filosófico, está pronta a descartar
seus "ídolos" em prol de uma melhor compreensão da realidade. Na
verdade, os gênios da ciência tem como o grande mérito o fato de não
terem sido superados ainda, ou se houverem sido, serem responsáveis
por uma contribuição inestimável.

Ler filosofia também acho importante, uma vez que muitos autores
foram excepcionais em suas análise de conceitos, influenciando o
pensamento da humanidade nos séculos seguintes e com ecos de seus
escritos repercutindo até hoje. O problema é que a filosofia não é
cumulativa nem se preocupa em eliminar os erros. É sempre, no fundo,
uma opinião. Mas do mesmo modo que os textos científicos, os autores
que sobrevivem para a posteridade ainda persistem por que não foram
superados. Voce mesmo pode escrever a sua visão de mundo, e se for
melhor do que os antigos, será aclamado. Mas não estará fazendo
ciência.

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Olá, eu fiz mais algumas correcoes de portugues e de traduçao no
> texto .htm...
>
> http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm
>
>
> ABraço, Marcelo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> <pierre@c...> escreveu
> >
> > Olá Amauri!
> >
> > Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se antes
> eu
> > achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta além de
> > errado, doido!
> >
> > []s,
> > pierre
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
> > <amaurij@g...> escreveu
> > >
> > > ????????????
> > >
> > > Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> > > >
> > > >
> > > >
> >
>
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
> > om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > > > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price Adicionado
> ao
> > website em
> > > > 19 de Outubro, 2005.
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fios (Fase e Neutro)
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 12:11

Coitado do cara, ele disse que os fios elétricos da casa dele ainda
são antigos, são aqueles de metal, poxa... ele PRECISA trocar por fios
esses fios modernos, que deve ser de outra coisa, que não metal....

Falando sério, é melhor ele contratar um eletricista para fazer ums
erviço desse tamanho.


On 21/02/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Sr. Alberto,
>
> permita-me ser franco, se alguém não consegue diferenciar o fio fase de um fio neutro numa instalação domiciliar, com certeza não está em condições técnicas de proceder a uma instalação completa em uma casa ... o perigo de incêndio e as conseqüências futuras para com uma família dentro do lar não me permitem a aconselhar que continue com esse projeto.
>
> queira desculpar,
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Al Cruz
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 15:56
> Assunto: Fios (Fase e Neutro)
>
>
> Prezado Léo.
>
> Estou pensando em trocar toda a instalação elétrica da minha casa. Já tenho uma certa prática com isto, pois sempre resolvo alguns problemas relacionados a falhas elétricas aqui. Mas algo que sempre quis saber é como descobrir qual o fio FASE e o NEUTRO que chega à minha casa. E qual o melhor procedimento para fazer tal instalação. Os fios elétricos aqui de casa são todos antigos ainda, aqueles de metal. Gostaria de saber quais os fios elétricos ideais para fazer minha instalação.
>
> Desde já muito obrigado.
>
> Abraço.
> Alberto
>
>
> ------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.12/265 - Release Date: 20/02/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Viajem rodoviária
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 13:48

> Uééé! quilometragem, voltagem, amperagem .... é é é ... uma coleção? Uma coleção de quilômetros rodados, uma coleção de volts aplicados, uma coleção de ampères passados?
> Não me parece que eu abandonei 'convenientemente' a interpretação (c). Ela, realmente, não se aplica.

Tens razão, eu embaracei os dedos. O que quis argumentar é que o
sufixo -agem tem várias acepções além da relação sugerida.

Uma dica para quem quiser ter acesso ao Houaiss, entre outros, é
solicitar um e-mail a qualquer amigo que tenha conta como usuário
principal na uol. Há cerca de 10 contas adicionais disponíveis e
usualmente não são utilizadas.

Abraco,
Esteban.


SUBJECT: Mais alguns exemplos p/ JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 14:48

Olá JR

A questão do atrito zero é irrelevante. Foi colocada pelo Hélio (e por praticamente todos os outros que tentaram explicar à você) apenas como exagero da situação para melhorar a compreensão. É irrelevante porque a única forma de fazer alguma diferença seria se o atrito fosse de 100%, ou seja, se as rodas estivessem travadas. Qualquer outra situação, inclisive atrito zero, torna irrelevante a questão.

Veja, dissemos inumeras vezes que o atrito dos rolamentos (e não da roda na esteira) é que seria capaz de levar uma força da esteira para o avião. E este, não importa como coloque isso, será sempre mínimo, em relação a potencia das turbinas.

Vamos supor que as turbinas produzam, para atingir velocidade de voo, 4000X de força. E que o atrito dos rolamentos produza 0,01X de força. A esteira só pode aplicar ao avião, não importa a velocidade em que se desloque, 0,01X de força. Assim, as turbinas devem produzir 4000,01X de força para decolar, EM QUALQUER VELOCIDADE DA ESTEIRA.

Serão 4000X para produzir uma velocidade (em relação ao solo) de decolagem, mais o 0,01X necessário para contrabalançar a esteira.

Veja o que diz aqui:

"Nesse caso concordo com vc de que o avião não seria transportado pela esteira... Mas não é isso o que está escrito na mensagem original, que transcrevi para responder a Wilson."

Ele não será transportade se o atrito for zero. Mas será transportado apenas minimamente, se o atrito for de 0,01X, não importando a velocidade da esteira. E é isso que se recusa a levar em conta. Para um automóvel, a velocidade da esteira é fundamental para sabermos o que acontece. Justamente porque, retirando sua força motriz (o que o faz se mover) do contato com a esteira, com mais velocidade desta, mais força contrária é precisa.

Mas, para o avião, é irrelevante a velocidade da esteira, ele sempre terá, a qualquer velocidade da esteira, de vencer apenas o atrito minimo dos rolamentos. É repetitivo, eu sei, mas esteja a esteira a 10 Km/h ou a 400 Km/h, a força que ela pode passar ao avião será SEMPRE 0,01X de atrito. E isso as turbinas vencem com um mínimo de esforço..:-)

Vou criar um exemplo concreto. Um avião se encontra parado sobre uma esteira, que roda em sentido contrário a decolagem, a 100 Km/h. O avião, insisto, está parado. Apenas suas rodas tocam a esteira, e giram com ela. O avião deve manter as turbinas ligadas para se manter parado. Quanta força as turbinas devem produzir para conseguir isso?

Pense nisso, qual a força que a turbina deve fazer para manter equilibradas as forças envolvidas, e o avião parado em relação ao solo?
A resposta é, apenas o SUFICIENTE para vencer o atrito dos rolamentos. Que como já vimos, é minimo. Assim, mesmo com atrito entre os rolamentos, as turbinas de um avião sobre uma esteira que se move a 100 km/h devem produzir apenas um "sopro" para compensar. Qualquer quantidade a mais de energia, moverá o avião para frente.

Mais um exemplo, quanta força é preciso para manter uma mala parada sobre uma esteira de aeroporto? Digamos que você vê sua mala sozinha, e pretende para-la. Estica a mão e segura a mala. Sim, há um atrito na esteira, mas mesmo este, sem rodas, é pequeno frente a sua força do seu braço. Vamos tornar mais interessante, e sua mala agora tem rodinhas. Você a segura e a mantém sobre a esteira. Quanta força faz para isso?

Pouca, bem menos que se tentasse PARAR a esteira, se a mala estivesse, por exemplo, grudada na esteira. Nesse caso, seu braço seria arrancado antes de conseguir parar a mala e a esteira.

Agora, a velocidade da esteira aumenta e aumenta. Mas sua mala, com rodinhas, continua sobre ela e você a segura-la. Não importa o quanto a esteira acelere, a força que tem de fazer para manter a mala não muda muito, é sempre pequena. A esteira não consegue transferir sua força para a mala, já que as rodas são livres, com um minimo de atrito.

Agora, se a esteira, nessa situação hipotética da mala, não consegue transferir força para seu braço, mesmo com o atrito dos rolamentos das rodas, porque acha que a esteira do avião conseguiria fazer isso? As turbinas são seu braço a segurar o avião. Os rolamentos das rodas de sua mala são identicos aos do avião. O que muda, para que afirme que o avião tem de manter as turbinas em toda força, só para mante-lo parado? Lembre-se, a esteira não pode transferir força para o avião, não mais que o atrito dos rolamentos permite.

Espero que agora compreenda onde está seu engano neste caso.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: José Renato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:13 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Hélio, grato por tentar me esclarecer. Não é teimosia mas sim um posicionamento de acordo com as premissas da mensagem original. Nela não está mencionada a condição que vc inclui no final de seus comentário: "Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO acompanharia a esteira. Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é irrelevante."
Nesse caso concordo com vc de que o avião não seria transportado pela esteira... Mas não é isso o que está escrito na mensagem original, que transcrevi para responder a Wilson. Faço outros comentários no seu texto abaixo após JR3, OK?
........................................................

----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 2:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.
JR3 - Vc incluiu uma nova premissa à proposta original... Se o atrito no eixo-rodas é zero a esteira não vai transporta transportar o avião em sentido contrário ao empuxo das turbinas. Nesse caso ele desliza e alça vôo se alcançar a velocidade necessária. Mas isso não está nas premissas iniciais, logo o que estou tratando não contempla essa condição limite acrescentada às premissas da proposta original.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[ > A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta. ]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?
Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.
JR3 - De acordo, é a velocidade do avião e a velocidade da esteira em relação ao solo/Terra! Sem essa inclusão extemporânea e casuística de atrito zero a velocidade detetada seria a velocidade que o avião teria em relação ao solo caso a esteira estivesse parada. Sem muito esforço, entende-se que a velocidade do avião - quando a esteira estivesse acionada em sentido contrário ao do avião - seria em relação à esteira.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)
JR3 - ?!

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é irrelevante.
JR3 - Se... Essa condição não consta na proposta original. Como já dizia meu amigo Luiz Guimarães, ao alertar para essas questões no condicional: "Se minha vó tivesse culhões não seria minha vó, seria meu avô!!!

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha existência física)
:-)
:-)
:-)
JR3 - Pelo visto vc ainda não aceitou isso. O que vc pode fazer é colocar em movimento os neurônios durante pelo menos 1/24 avos do movimento de rotação da Terra em relação ao Sol... Ou seja uma hora. Tanto os movimentos dos neurônios como os dos astros mencionados têm existência física. Sacou!


[ ]'s
Hélio

Com a condição de atrito zero vc está correto em sua interpretação: o avião poderá até voar... Entretanto, no e-mail da proposta original e nos meus e-mails isso não é mencionado. Nesse caso o avião não vôa.
c.q.d.

[]s
José Renato
......................................................................

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
>
> Wilson, vc não está entendendo o que as palavras estão dizendo,
inclusive as suas próprias palavras...
> Para melhor acompanhamento e entendimento faço comentários logo
após JR2 - , OK?
> .......................................................................
> ----- Original Message -----
> From: Wilson Afonso
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, February 19, 2006 8:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira
rolante
>
>
> On 2/20/06, José Renato <jrma@t...> wrote:
> > Wilson, vc se esqueceu da idéia original proposta ou se
confundiu!
> > Veja a seguir sua mensagem inicial onde faço comentários no
corpo do texto,
> > esclarecendo que a idéia proposta é exatamente a que escrevi.
>
> Não, você está colocando suposições suas no meio da proposta, e
> tirando conclusões com base nas suas suposições, e não na
proposta.
> Meus comentários seguem abaixo.
> JR2 - ?!
>
> > Um avião está estacionado em uma pista móvel (como se fosse
uma esteira rolante).
> > [JR - Uma poderosa esteira rolante!]
>
> Tecnicamente, sim, mas isso é irrelevante. Podia ser um
aeromodelo e
> uma daquelas esteiras rolantes de aeroporto.
> JR2 - Avião é avião, aeromodelo é outra coisa...
>
> > O avião se move em uma direção
> > [JR - Apesar de estacionado entende-se que para se mover as
turbinas são acionadas. O avião então se move no sentido do empuxo
que as turbinas transmitem à fuselagem],
>
> Exatamente. Aliás, isso é importante: o avião se move porque as
turbinas (ou hélices) geram empuxo.
> JR2 - Ufa! Essa captou legal...
>
> > e a esteira na direção oposta
> > [JR - Em sentido contrário ao avião].
>
> Exato.
> JR2 - OK!
>
> > A esteira tem um sistema de controle que acompanha a
velocidade do avião e faz com que a esteira tenha exatamente a mesma
velocidade dele, na direção oposta.
> > [JR - Isso faz o avião permanecer praticamente parado em
relação ao solo.]
>
> E aqui está o seu erro. Por que é que o movimento da esteira vai
fazer
> com que o avião fique parado? A proposta não diz em nenhum
momento que
> o avião fica parado, nem diz que a esteira se move com uma
velocidade
> suficiente para manter o avião parado: a velocidade é exatamente
> especificada como sendo a mesma velocidade do avião, em sentido
> oposto; não como "a velocidade necessária para manter o avião no
mesmo
> lugar".
> JR2 - Por que será, Wilson, que eu entendi que o avião fica
praticamente parado em relação ao solo? Vejamos. Se o avião está
parado sobre a esteira, com as turbinas desligadas, quando a esteira
se deslocar carregará o avião no mesmo sentido e na mesma velocidade
dela em relação ao solo. Quando o avião aciona as turbinas e alcança
a mesma velocidade da esteira(VA=VE), como está se deslocando em
sentido contrário se anularão (VA = -VE donde VA + VE = 0 (zero),
significando que o avião está praticamente parado em relação ao
solo. Como numa esteira de andar motorizada: vc permanece
praticamente no mesmo lugar andando para frente na velocidade que a
esteira se desloca para trás. Sacou!
>
> O fato de que a esteira se move na mesma velocidade do avião e
no
> sentido oposto não quer dizer que o avião vai ficar parado,
porque a
> esteira *não* transmite para o avião a força que seria
necessária para
> contrabalançar o empuxo do avião. [ ... ]
> JR2 - Ao se deslocar na mesma velocidade da esteira o avião
rolará sobre os pneus dos trens de pouso. Mas ficará praticamente
parado em relação ao solo. Vale esclarecer esse "praticamente
parado". Certamente, com o movimento da esteira, acionamento das
turbinas e giro das rodas dos trens de pouso, o avião vai sacolejar
um pouco, de modo que não podemos afirmar de que está *totalmente*
parado em relação ao solo. Um observador próximo verá todos esses
movimentos com o avião mantendo-se em sua frente, sem se deslocar
nem pra frente nem pra trás.
>
> [ ... ] Repetindo um comentário que eu fiz antes: pense nas
forças sendo geradas e em como elas são transmitidas ao corpo do
avião. Vais ver que, não importa quão rápido a esteira se mova, ela
não transmite força suficiente ao avião para afetar
significativamente a sua velocidade.
> JR2 - É claro que afeta, Wilson! Entretanto, de acordo com a
premissa, existe um controle fantástico que controla o empuxo das
turbinas de tal modo que o avião se desloca na mesma velocidade da
esteira, em sentidos contrários, vale ressaltar.
>
> > A pergunta é: o avião vai conseguir decolar?
> > [JR - Não. Como já foi dito desde o início, por Elton e Byron,
o avião não decola nessas
> > condições, em ventos normais.]
>
> Se o avião ficasse parado, claro, não decolaria. Mas ele não
fica, e decola normalmente.
> JR2 - Pense um pouco, cara...
> Se o ar que está envolvendo as asas do avião não se desloca no
mesmo sentido da esteira com velocidade suficiente para permitir sua
sustentação e consequentemente a decolagem, conclui-se
redundantemente que ele não se sustenta no ar e, logo, não decola.
>
> Wilson
>
> []s
> JR
> .......................................
> --
> Wilson Roberto Afonso wafonso@g...
> http://www.netwhatever.com/
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Edge of the world knowledges
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 16:54

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SUBJECT: Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 18:04

Cadê meu eng, elétrico de plantão?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Fernando A. Fruet" <fernandofruet@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 16:44
Assunto: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


| Olá Luiz, tudo certo?!
|
| Bom, fiquei confuso com dois motores elétricos que tenho em casa, veja bem:
| Tenho um motor elétrico monofásico onde uma etiqueta na carcaça do mesmo
| informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 7,8 A
| RPM: 3450
| Potência: 1 CV.
|
| Tenho outro motor elétrico trifásico onde uma etiqueta na carcaça do
| mesmo informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 6,9 A
| RPM: 1715
| Potência: 2 CV.
|
| Agora minha dúvida, em Watts, o primeiro motor consome 1716 W, o segundo
| consome 1518 W, sendo assim, como o primeiro pode ter somente 1 CV e segundo
| 2 CV potência?
| O cálculo que se faz para obter a potência não é P = V * i?
| E até onde sei um CV é igual a 735 W, não é?!
|
| Bom, então ao invés de o primeiro motor ter 1 CV, deveria ter
| aproximadamente 2,34 CV?
|
| Estou bem confuso em relação a essas potências. Você poderia me esclarecer
| essa dúvida Luiz?
|
| Fico no aguardo.
|
| Grande abraço.
|
| Fernando.
|
|
|
|
| --
| No virus found in this incoming message.
| Checked by AVG Free Edition.
| Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.12/265 - Release Date: 20/02/2006
|
|


SUBJECT: Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 18:37

Oi Léo,

Ainda não consegui dar a atenção merecida ao seu texto.
Vou tentar fazer isto hoje.

Mas termodinâmica não é o meu forte, vou logo avisando.

Para uma descrição básica da termodinâmica eu gosto muito do livro
do Moysés Nussenzveig, "Curso de Física Básica Vol.:2".

Se você tiver este livro, veja no início do cap. 7.
Toda a 7.1 é muito interessante pois diz o que a termodinâmica
realmente é.
Um tratamento estatístico, uma forma macroscópica de apresentar, EM
MÉDIA, o que está acontecendo microscopicamente.

Por exemplo:
Temperatura nada mais é do que uma forma de expressar o somatório
das energias cinéticas dos átomos de um conjunto.

Não faz sentido falar em temperatura de um átomo ou de uma molécula.
Assim como entropia de um meson.
:-)

Uma das minhas "heresias" que de vez em quando tenho a ousadia de
falar aqui é que a física "moderna" passou a valorizar demais a
entropia (a energia também) como se ela fosse um ente fundamental e
independente. Mas para mim elas tem ainda o mesmo "status" de quando
nasceram. Não existe energia sem matéria. Não existe temperatura ou
entropia sem MUITOS "pedaços" materiais. E o FLUXO DE CALOR não
existe sem "pedaços" materiais interagindo com outros e transmitindo
MOMENTUM.

Continuo depois

[ ]'s
Hélio

PS.:
Creio que a expressão "FLUXO DE CALOR" já contenha uma redundância
em si mas não vejo melhor forma de falar. Acho até que é bom falar
assim para colocar na cabeça esta duas palavras ligadas.








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
>
> Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
> ==============
> Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação
(ou da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho.
Depois envio o link.
> ===============
>
> Eis o link oculto de olhos indiscretos:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
>
> no aguardo,
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 18:43

Bem, há alguns detalhes importantes aqui. Em um motor monofásico a potência
ativa de entrada, em watts, é VxIxFP, onde FP é o fator de potência, que é
uma relação entre a potência ativa, que vai ser transformada em potência no
eixo, e a potência total absorvida pelo motor, denominada "potência
aparente". O fator de potência varia entre 1 (ideal) e zero (catástrofe).
Para motores de indução monofásicos bipolares de 1 CV, que é o caso, o FP é
bem baixo e fica em torno de 0,68. Assim, a potência de entrada será
220x6,9x0,68 = 1032,24W. A potência de saída é de 1CV=735W. O que aconteceu
com a diferença de 297,24W? Ora, foi transformada em calor nos enrolamentos
e no núcleo do motor e uma parte se perdeu no atrito dos rolamentos e na
ventilação. O rendimento do motor é Pot.Saída/Pot.Entrada = 735/1032,24 =
0,712, ou 71,2%, um valor razoável para motores desse tipo.

Já no caso do motor trifásico a potência de entrada é Raiz(3)xVxIxFP, onde a
raiz quadrada de 3 aparece porque devemos considerar a contribuição das três
fases. Para motores trifásicos tetrapolares de 2 CV, que é o caso, o FP fica
em torno de 0,8. Assim, a potência de entrada será Raiz(3)x220x6,9x0,8 =
2103,4W. A potência de saída é 2x735 = 1470W. Logo, o rendimento do motor é
1470/2103,4 = 0,6989, ou 69,89%.

Note que ambos motores têm rendimentos semelhantes, mas funcionam em
condições e potências diferentes. A vantagem do motor trifásico é torque e
potência mais constantes no eixo, o que diminui a vibração e aumenta a vida
útil, além de não precisar de sistemas auxiliares de partida (capacitores,
etc).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica - DAELT
http://www.daelt.sh06.com/profs/alvaug


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Cadê meu eng, elétrico de plantão?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Fernando A. Fruet" <fernandofruet@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 16:44
Assunto: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


| Olá Luiz, tudo certo?!
|
| Bom, fiquei confuso com dois motores elétricos que tenho em casa, veja
bem:
| Tenho um motor elétrico monofásico onde uma etiqueta na carcaça do
mesmo
| informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 7,8 A
| RPM: 3450
| Potência: 1 CV.
|
| Tenho outro motor elétrico trifásico onde uma etiqueta na carcaça do
| mesmo informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 6,9 A
| RPM: 1715
| Potência: 2 CV.
|
| Agora minha dúvida, em Watts, o primeiro motor consome 1716 W, o segundo
| consome 1518 W, sendo assim, como o primeiro pode ter somente 1 CV e
segundo
| 2 CV potência?
| O cálculo que se faz para obter a potência não é P = V * i?
| E até onde sei um CV é igual a 735 W, não é?!
|
| Bom, então ao invés de o primeiro motor ter 1 CV, deveria ter
| aproximadamente 2,34 CV?
|
| Estou bem confuso em relação a essas potências. Você poderia me esclarecer
| essa dúvida Luiz?
|
| Fico no aguardo.
|
| Grande abraço.
|
| Fernando.
|
|
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| Version: 7.1.375 / Virus Database: 267.15.12/265 - Release Date:
20/02/2006
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SUBJECT: Re: Mais alguns exemplos p/ JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 18:57

Homero,

Só para reforçar um pedaço:

--- Em ciencialist "Oraculo" escreveu

> ... É irrelevante porque a única forma
> de fazer alguma diferença seria se o atrito
> fosse de 100%, ou seja, se as rodas estivessem
> travadas. ...


Hélio:
Acho que nem assim. Como disse o Léo, ele vai cantar pneus pois
geralmente a força das turbinas é tal que ele vai sair do lugar
mesmo se as rodas estiverem travadas. Claro que neste caso os pneus
não vão durar muito tempo. :-)

[ ]'s
Hélio








SUBJECT: Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 19:15

Boa noite Luiz,

o texto que escreveu sobre fluxo de calor é interessante em seu lugar
faria apenas dois acréscimos:
1-discussão de entropia associada a desordem com a inclusão da lei de
Boltzmann
2-acréscimo, na parte que fala, sobre vida e entropia da discussão de
estruturas dissipativas (o que representa o avanço que veio depois do
que você descreveu)

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
>
> Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
> ==============
> Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação (ou
da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho. Depois
envio o link.
> ===============
>
> Eis o link oculto de olhos indiscretos:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
>
> no aguardo,
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 19:36

Oi Hélio,

meu texto é para divulgação científica (Jornal e depois Sala 02 do Imperdível); não tem fórmula alguma --- ''e necessário, todavia, com muita cautela fazer a devida escolha das palavras no texto.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 18:37
Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia


Oi Léo,

Ainda não consegui dar a atenção merecida ao seu texto.
Vou tentar fazer isto hoje.

Mas termodinâmica não é o meu forte, vou logo avisando.

Para uma descrição básica da termodinâmica eu gosto muito do livro
do Moysés Nussenzveig, "Curso de Física Básica Vol.:2".

Se você tiver este livro, veja no início do cap. 7.
Toda a 7.1 é muito interessante pois diz o que a termodinâmica
realmente é.
Um tratamento estatístico, uma forma macroscópica de apresentar, EM
MÉDIA, o que está acontecendo microscopicamente.

Por exemplo:
Temperatura nada mais é do que uma forma de expressar o somatório
das energias cinéticas dos átomos de um conjunto.

Não faz sentido falar em temperatura de um átomo ou de uma molécula.
Assim como entropia de um meson.
:-)

Uma das minhas "heresias" que de vez em quando tenho a ousadia de
falar aqui é que a física "moderna" passou a valorizar demais a
entropia (a energia também) como se ela fosse um ente fundamental e
independente. Mas para mim elas tem ainda o mesmo "status" de quando
nasceram. Não existe energia sem matéria. Não existe temperatura ou
entropia sem MUITOS "pedaços" materiais. E o FLUXO DE CALOR não
existe sem "pedaços" materiais interagindo com outros e transmitindo
MOMENTUM.

Continuo depois

[ ]'s
Hélio

PS.:
Creio que a expressão "FLUXO DE CALOR" já contenha uma redundância
em si mas não vejo melhor forma de falar. Acho até que é bom falar
assim para colocar na cabeça esta duas palavras ligadas.








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
>
> Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
> ==============
> Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação
(ou da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho.
Depois envio o link.
> ===============
>
> Eis o link oculto de olhos indiscretos:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
>
> no aguardo,
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 19:37

BLZ. Tá aprovado! Passa a ser meu assessor CA do Imperdível! Os frutos virão com o tempo.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 18:43
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Bem, há alguns detalhes importantes aqui. Em um motor monofásico a potência
ativa de entrada, em watts, é VxIxFP, onde FP é o fator de potência, que é
uma relação entre a potência ativa, que vai ser transformada em potência no
eixo, e a potência total absorvida pelo motor, denominada "potência
aparente". O fator de potência varia entre 1 (ideal) e zero (catástrofe).
Para motores de indução monofásicos bipolares de 1 CV, que é o caso, o FP é
bem baixo e fica em torno de 0,68. Assim, a potência de entrada será
220x6,9x0,68 = 1032,24W. A potência de saída é de 1CV=735W. O que aconteceu
com a diferença de 297,24W? Ora, foi transformada em calor nos enrolamentos
e no núcleo do motor e uma parte se perdeu no atrito dos rolamentos e na
ventilação. O rendimento do motor é Pot.Saída/Pot.Entrada = 735/1032,24 =
0,712, ou 71,2%, um valor razoável para motores desse tipo.

Já no caso do motor trifásico a potência de entrada é Raiz(3)xVxIxFP, onde a
raiz quadrada de 3 aparece porque devemos considerar a contribuição das três
fases. Para motores trifásicos tetrapolares de 2 CV, que é o caso, o FP fica
em torno de 0,8. Assim, a potência de entrada será Raiz(3)x220x6,9x0,8 =
2103,4W. A potência de saída é 2x735 = 1470W. Logo, o rendimento do motor é
1470/2103,4 = 0,6989, ou 69,89%.

Note que ambos motores têm rendimentos semelhantes, mas funcionam em
condições e potências diferentes. A vantagem do motor trifásico é torque e
potência mais constantes no eixo, o que diminui a vibração e aumenta a vida
útil, além de não precisar de sistemas auxiliares de partida (capacitores,
etc).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica - DAELT
http://www.daelt.sh06.com/profs/alvaug


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Cadê meu eng, elétrico de plantão?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Fernando A. Fruet" <fernandofruet@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 16:44
Assunto: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


| Olá Luiz, tudo certo?!
|
| Bom, fiquei confuso com dois motores elétricos que tenho em casa, veja
bem:
| Tenho um motor elétrico monofásico onde uma etiqueta na carcaça do
mesmo
| informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 7,8 A
| RPM: 3450
| Potência: 1 CV.
|
| Tenho outro motor elétrico trifásico onde uma etiqueta na carcaça do
| mesmo informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 6,9 A
| RPM: 1715
| Potência: 2 CV.
|
| Agora minha dúvida, em Watts, o primeiro motor consome 1716 W, o segundo
| consome 1518 W, sendo assim, como o primeiro pode ter somente 1 CV e
segundo
| 2 CV potência?
| O cálculo que se faz para obter a potência não é P = V * i?
| E até onde sei um CV é igual a 735 W, não é?!
|
| Bom, então ao invés de o primeiro motor ter 1 CV, deveria ter
| aproximadamente 2,34 CV?
|
| Estou bem confuso em relação a essas potências. Você poderia me esclarecer
| essa dúvida Luiz?
|
| Fico no aguardo.
|
| Grande abraço.
|
| Fernando.
|
|
|
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 19:48

Olá UCFilho,

esse é o problema da (séria) divulgação científica: se eu entrar com a palavra 'desordem' para a entropia crescente, terei que ser muito cuidadoso na exemplificação pois o aluno vai associar de imediato "ordem/desordem = entropia" e não sei se isso não vai atrapalhá-lo futuramente.
Como coloco a lei de Boltzmann numa publicação jornalística de divulgação científica?

Sobre vida e entropia, deixei aberto no final do texto "devemos continuar", pois sei que há muita coisa pela frente para diferenciar o animado(vida) do inanimado(não--vida) --- e, ainda assim, preciso ler muito sobre 'estruturas dissipativas', IA etc. Não sei se chego lá!

continuo aguardando sugestões ... e agradecendo.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 19:15
Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho


Boa noite Luiz,

o texto que escreveu sobre fluxo de calor é interessante em seu lugar
faria apenas dois acréscimos:
1-discussão de entropia associada a desordem com a inclusão da lei de
Boltzmann
2-acréscimo, na parte que fala, sobre vida e entropia da discussão de
estruturas dissipativas (o que representa o avanço que veio depois do
que você descreveu)

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
>
> Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
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> Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação (ou
da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho. Depois
envio o link.
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> Eis o link oculto de olhos indiscretos:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
>
> no aguardo,
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 20:54

OK. Aproveite enquanto eu cobro baratinho...:o)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 7:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


BLZ. Tá aprovado! Passa a ser meu assessor CA do Imperdível! Os frutos virão
com o tempo.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 18:43
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Bem, há alguns detalhes importantes aqui. Em um motor monofásico a potência
ativa de entrada, em watts, é VxIxFP, onde FP é o fator de potência, que é
uma relação entre a potência ativa, que vai ser transformada em potência no
eixo, e a potência total absorvida pelo motor, denominada "potência
aparente". O fator de potência varia entre 1 (ideal) e zero (catástrofe).
Para motores de indução monofásicos bipolares de 1 CV, que é o caso, o FP é
bem baixo e fica em torno de 0,68. Assim, a potência de entrada será
220x6,9x0,68 = 1032,24W. A potência de saída é de 1CV=735W. O que aconteceu
com a diferença de 297,24W? Ora, foi transformada em calor nos enrolamentos
e no núcleo do motor e uma parte se perdeu no atrito dos rolamentos e na
ventilação. O rendimento do motor é Pot.Saída/Pot.Entrada = 735/1032,24 =
0,712, ou 71,2%, um valor razoável para motores desse tipo.

Já no caso do motor trifásico a potência de entrada é Raiz(3)xVxIxFP, onde a
raiz quadrada de 3 aparece porque devemos considerar a contribuição das três
fases. Para motores trifásicos tetrapolares de 2 CV, que é o caso, o FP fica
em torno de 0,8. Assim, a potência de entrada será Raiz(3)x220x6,9x0,8 =
2103,4W. A potência de saída é 2x735 = 1470W. Logo, o rendimento do motor é
1470/2103,4 = 0,6989, ou 69,89%.

Note que ambos motores têm rendimentos semelhantes, mas funcionam em
condições e potências diferentes. A vantagem do motor trifásico é torque e
potência mais constantes no eixo, o que diminui a vibração e aumenta a vida
útil, além de não precisar de sistemas auxiliares de partida (capacitores,
etc).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica - DAELT
http://www.daelt.sh06.com/profs/alvaug


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Cadê meu eng, elétrico de plantão?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Fernando A. Fruet" <fernandofruet@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 16:44
Assunto: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


| Olá Luiz, tudo certo?!
|
| Bom, fiquei confuso com dois motores elétricos que tenho em casa, veja
bem:
| Tenho um motor elétrico monofásico onde uma etiqueta na carcaça do
mesmo
| informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 7,8 A
| RPM: 3450
| Potência: 1 CV.
|
| Tenho outro motor elétrico trifásico onde uma etiqueta na carcaça do
| mesmo informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 6,9 A
| RPM: 1715
| Potência: 2 CV.
|
| Agora minha dúvida, em Watts, o primeiro motor consome 1716 W, o segundo
| consome 1518 W, sendo assim, como o primeiro pode ter somente 1 CV e
segundo
| 2 CV potência?
| O cálculo que se faz para obter a potência não é P = V * i?
| E até onde sei um CV é igual a 735 W, não é?!
|
| Bom, então ao invés de o primeiro motor ter 1 CV, deveria ter
| aproximadamente 2,34 CV?
|
| Estou bem confuso em relação a essas potências. Você poderia me esclarecer
| essa dúvida Luiz?
|
| Fico no aguardo.
|
| Grande abraço.
|
| Fernando.
|



SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 21:03

Luiz, nunca é muito tempo! Essa parte que considera atrito zero está pacífica e já concordei em outro e-mail anterior.
Não é correto vc dizer que o movimento do avião com as turbinas ligadas é independente do que a esteira faz.
Conforme a proposta original, a equivalência permanente ou constante de velocidade torna os movimentos da esteira e do avião *totalmente dependentes* um do outro. Homero alertou para um dado importante que essa premissa provoca: a velocidade de deslocamento das rodas é o dobro da velocidade da esteira ou do avião, em relação ao solo.
[]s
JR
............................................
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


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Hélio



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/02/2006 21:04

Boa noite Luiz e a todos,

compreendo sua preocupação, mas para os estudos de química e
bioquímica a noção aumento de desordem associada
espontaneidade/entropia mais ajuda do que atrapalha.

Um exemplo neste sentido é a compreensão da transformação na
estrutura de uma molécula, neste ponto ordem e desordem são conceitos
mais facilmente percebidos que o conceito de calor ou
calor/temperatura.

UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá UCFilho,
>
> esse é o problema da (séria) divulgação científica: se eu entrar
com a palavra 'desordem' para a entropia crescente, terei que ser
muito cuidadoso na exemplificação pois o aluno vai associar de
imediato "ordem/desordem = entropia" e não sei se isso não vai
atrapalhá-lo futuramente.
> Como coloco a lei de Boltzmann numa publicação jornalística de
divulgação científica?
>
> Sobre vida e entropia, deixei aberto no final do texto "devemos
continuar", pois sei que há muita coisa pela frente para diferenciar
o animado(vida) do inanimado(não--vida) --- e, ainda assim, preciso
ler muito sobre 'estruturas dissipativas', IA etc. Não sei se chego
lá!
>
> continuo aguardando sugestões ... e agradecendo.
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: "ucfilho27182" <ucfilho27182@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 19:15
> Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
>
>
> Boa noite Luiz,
>
> o texto que escreveu sobre fluxo de calor é interessante em seu
lugar
> faria apenas dois acréscimos:
> 1-discussão de entropia associada a desordem com a inclusão da lei
de
> Boltzmann
> 2-acréscimo, na parte que fala, sobre vida e entropia da discussão
de
> estruturas dissipativas (o que representa o avanço que veio depois
do
> que você descreveu)
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> >
> >
> > Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
> > ==============
> > Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
> introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
> fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação
(ou
> da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
> termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
> Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho.
Depois
> envio o link.
> > ===============
> >
> > Eis o link oculto de olhos indiscretos:
> >
> > http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
> >
> > no aguardo,
> > []'
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> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 21:37

Homero, antes de mais nada, grato pelos esclarecimentos e exemplos que permitem colocar visível o enunciado da questão inicialmente proposta, que se diluiu e ficou perdida no meio do caminho.
Creio que o xis da questão está na definição do referencial para se determinar as velocidades da esteira e do avião. Isso não ficou definido no texto da proposta original. Podem ser considerados os seguintes referenciais: velocidade da esteira em relação ao solo; velocidade do avião em relação ao solo; velocidade do avião em relação à esteira. Nesse último caso, com as turbinas acionadas, deslocando-se na mesma velocidade da esteira, o avião se manteria rodando sobre a esteira praticamente parado em relação ao solo.

Abraços

José Renato
.............................................

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Olá JR

Acho que todos já tentaram explicar, mas vou dar mais um palpite.

Tente imaginar que o avião está sobre a esteira, mas não a toca. Ou seja, está suspenso por fios e suas rodas não tocam a esteira. As turbinas são ligadas e a esteira começa a girar em sentido contrário a direção do avião.

Há alguma forma de a esteira levar o avião para trás? Claro que não..:-) Mas antes que ache o exemplo absurdo, pense no que significam "rodas livres". Significa que, se não há forma de transmitir as forças da esteira para o avião, esteja ele pendurado em fios sem tocar a esteira, ou esteja ele sobre a esteira, MAS COM RODAS LIVRES, não há porque o avião ser mantido "parado" em relação ao solo.

Para isso, o atrito entre os rolamentos das rodas do avião, que são mínimos, deveriam ser capazes de compensar o empuxo das turbinas, o que, evidentemente, ele não pode fazer. SE, e esse é um enorme se, os freios estivessem travados, como lembrou o LEO, a esteira poderia aplicar forças no avião. Mas com RODAS LIVRES isso é impossível, e o avião vai, certamente, levanter voo.

Você diz que avião é avião e aeromodelo é aeromodelo, mas está enganado. Aeromodelos são usados para testar forças fisicas envolvidas no voo. Se colocar um aeromodelo em uma esteira de malas de aeroporto, vai entender bem melhor. O aviãozinho vai decolar, mesmo com a esteira rodando sob ele, se o empuxo de suas hélices superar o atrito das rodas, que será, mesmo nesse caso, mínimo. Por outro lado, se puser um "carrinho" à motor, este realmetne vai ficar parado sobre a esteira, porque ele depende justamente do atrito com a esteira para se mover. Mas, se for um carrinho movido a jato, ou mesmo hélices, ele se moverá, não importa a velocidade da esteira (eu quase gostaria de fazer um experimento para você se convencer que é assim que vai funcionar..:-)

Pense em termos físicos, JR. Calculamos a força de atrito dos rolamentos da roda do avião, e encontramos um valor X. É este a força que a esteira pode aplicar no avião. Agora, calculamos a força das turbinas, 4000X (quatro mil X). Como é possível afirmar que, colocando essas duas forças em oposição, elas de alguma forma se "compensem"? Esqueça as rodas de carro, que receberiam 4000X de força da esteira, caso esta girasse sob elas, mas pense nas rodas livres do avião, que só recebem forças pelo atrito de seus rolamentos.

JR, o principal é entender que a esteira NÃO tem como aplicar forças no avião, apenas o minimo no atrito das rodas. Pense, se a esteira começar a rodar com um "tranco" e não com velocidade lenta, nem um movimento pequeno para tras o avião fará,. já que o "tranco" vencerá o mínimo atrito, e a esteira rodará sem mover o avião. É o mesmo princípio que permite que mágicos (ou garçons muito bons) tirem a toalha da mesa sem derrubar os pratos e copos sobre ela.

Apenas se as rodas estivesem "presas" na esteira, o que não acontece, não é?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Invenção
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/02/2006 22:07

Outra possibilidade é o multímetro estar ajustado para medir resistores de pequeno valor e ninguém notar onde está o ajuste visto que todos olham para o ponteiro que se move para o fim da escala. Uma solução salina pode fazer o efeito de um circuito fechado com movimento de ponteiro semelhante ao que ocorre quando as pontas de teste são contatadas.
[]s
JR
.............................................
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 3:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Invenção


Oi Álvaro,

isso prá mim parece embuste próprio de apresentação na Globo. Observe esse trecho da mensagem:

"o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido
as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala."

Ora, bastam que as duas pontas sejam de materiais diferentes (esse é o preparo do embuste e que o apresentador nada entende) e mergulhadas no eletrólito (simples água com sal) e a agulha do multímetro (ajustado para microvolt) bate no final da escala!

Quando é que a Globo vai fazer essas 'demonstrações' acompanhadas de um 'expert' que entenda bem mais que o apresentador?

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 11:23
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Invenção


Não duvido que haja um líquido capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. A dúvida é quanto tempo duraria essa energia. Minha
aposta é que não passaria de 10ms...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 20, 2006 10:34 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Invenção


Alguém viu isso?!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: marcus.fischer
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 19 de fevereiro de 2006 12:14
Assunto: Invenção


Olá, tudo bem, eu ví uma reportagem na globo, infelizmente não lembro o dia
ou o mês, mas foi em 2005. Um rapaz estudante de eletrônica, desenvolveu um
gerador químico, na reportagem aparece uma caixa de acrílico transparente
(um recipiente), dentro um líquido parecido com água, mas com certeza não
deve ser, e não era ácido, a caixa na parte de cima aberta, com apenas o
líquido dentro, o rapaz pegou um multímetro analógico, mergulhou no líquido
as duas pontas do multímetro, e o ponteiro moveu até o final da escala.
Segundo o rapaz este líquido seria capaz de gerar energia elétrica para
abastecer uma casa. Se for verdade merecia o prêmio nobel de química, sem
falar que revolucionaria tudo, nunca mais nínguem iria depender da
eletropaulo, e poderia também alimentar carros onibus e caminhões, acabaria
com a poluição de São Paulo.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 01:18

----- Original Message -----
From: "ucfilho27182" Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho

> para os estudos de química e bioquímica a noção aumento de desordem
> associada espontaneidade/entropia mais ajuda do que atrapalha.

> Um exemplo neste sentido é a compreensão da transformação na estrutura de
> uma molécula, neste ponto ordem e desordem são conceitos mais facilmente
> percebidos que o conceito de calor ou calor/temperatura.

Olá UCFilho

É possível que você tenha razão, mas vale a pena expor aqui o seguinte
comentário retirado da Enciclopédia Britânica (capítulo "Principles of
Physical Science"): "A entropia assume um valor numérico que pode ser
atribuído a um sistema pela experimentação e, a menos que possamos definir a
desordem com a mesma precisão, qualquer relação entre as duas estará dotada
de pouco significado não servindo portanto de fundamento para qualquer
dedução. Embora exista muito de verdade na visão ingênua de relacionar
aumento de entropia a desordem, não há como se progredir, ao se utilizar
este procedimento, sem uma definição muito mais precisa do que seja
desordem."

Comento alguma coisa a esse respeito em "Considerações Sobre
Irreversibilidade e Entropia" (Discussão surgida na "Lista de Discussão
Física" da Internet Brasileira, 1999) -- vide
http://ecientificocultural.com/Usenet/term00.htm -- em especial na mensagem
04: http://ecientificocultural.com/Usenet/term04.htm .

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 02:38

OK, Robespierre, captei vossa mensagem... :) mas sinto dizer que nao
concordo... ;) nao importa realmente se a inspiracao para o trabalho,
teoria ou hipotese eh oriental ou ocidental, ou ambas, mas se tem
logica, se faz sentido, se a argumentacao ou o raciocinio estah
fundamentado (premissas) no pouco que jah entendemos ou sabemos com
certeza da realidade em que existimos, ou seja, na Ciencia... A idéia
de que o universo, por exemplo, surgiu a partir do nada, do vazio
absoluto, eh uma hipotese sustentada e discutida com lógica por
muitos cientistas, filosofos e pensadores da atualidade graças ao
avanços da Cosmologia... sendo que esta eh uma idéia ("E o Ser vem do
Nao-Ser" - vide Lao Tsu, taoismo) muito antiga, multimilenar... O
autor do texto (Lew Price) tenta dar uma explicacao logica para a
Cosmogenese a partir do "Nada", do Vazio, baseado no conhecimento
matematico ("a soma de tudo eh nada" etc) e cientifico atual... e em
minha opiniao tem se saido muito bem.

Mas veja bem, o que o texto demonstra nao eh confusao de conceitos
como voce pensa, de modo algum... mas sim uma produtiva associacao de
idéias do autor, que tem uma sólida formacao científica tipicamente
ocidental e um claro dominio do assunto... Desconfio que a sua
afirmacao se deveu a uma falta de maior aprofundamento no trabalho do
autor.

Note também, e sejamos honestos, que o autor Nao disse em parte
alguma do texto tal coisa como "...a dilatação do tempo já era
conhecida pelos índios Hopi"... Ele falou que o diluvio era um mito
comum entre varios povos antigos incluindo os Hopi, Hebreus e
Sumerianos e sugeriu que certas civilizacoes antigas tinham
conhecimento avancado antes da destruicao... soh isso... Os índios
Hopi tinham os mitos... nao necessariamente a ciencia... embora um
conhecimento cientifico possa vir oculto na forma de mito...

Robespierre, eu diria que alguns do ditos "genios" da ciencia já
foram ou estao sendo superados já há algum tempo (Einstein e sua
relatividade eh um deles), mas acontece que todo "genio" tem sempre o
seu fã clube, a sua turma, o seu Lobby como dizia o Cesar Lattes,
encarregado de encobrir os defeitos cabeludos que vao aparecendo,
cortar as cabeças dos opositores e alimentar a lenda da
insuperabilidade... Abaixo os "genios"!!!... ;)

Fritjof Capra eh interessante, seu estudo da filosofia oriental etc,
mas nao gosto do livro porque ele tentou encaixar a MQ da qual tambem
discordo.

Um ABraco,
Marcelo
p.s: fiz mais uma revisao no texto traduzido...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
<pierre@c...> escreveu
>
> Olá Marcelo!
>
> Não se preocupe com isso, o problema não está na tradução mas na
> confusão de conceitos, na base da idéia de mistérios secretos
> escondidos nos mitos antigos e na elevação da visão oriental do
> mundo, ignorando tudo o que foi dito e escrito aqui no ocidente,
mas
> ao contrário, tentando superar a visão ocidental dizendo por
exemplo,
> que a dilatação do tempo já era conhecida pelos índios Hopi. Aquele
> outro escritor, Fritjof Capra, já havia feito algo assim com o seu
> Tao da Física. Misturam-se conceitos, algumas verdades e palavras
> soltas tipo "Não-ser", "Eternidade", etc... e se inventa uma
> nova "ciência".
>
> Se me permite um conselho, leia muito. Não se prenda a um autor que
> alega ter todas as respostas. A ciencia, diferente de uma religião
ou
> escola de pensamento filosófico, está pronta a descartar
> seus "ídolos" em prol de uma melhor compreensão da realidade. Na
> verdade, os gênios da ciência tem como o grande mérito o fato de
não
> terem sido superados ainda, ou se houverem sido, serem responsáveis
> por uma contribuição inestimável.
>
> Ler filosofia também acho importante, uma vez que muitos autores
> foram excepcionais em suas análise de conceitos, influenciando o
> pensamento da humanidade nos séculos seguintes e com ecos de seus
> escritos repercutindo até hoje. O problema é que a filosofia não é
> cumulativa nem se preocupa em eliminar os erros. É sempre, no
fundo,
> uma opinião. Mas do mesmo modo que os textos científicos, os
autores
> que sobrevivem para a posteridade ainda persistem por que não foram
> superados. Voce mesmo pode escrever a sua visão de mundo, e se for
> melhor do que os antigos, será aclamado. Mas não estará fazendo
> ciência.
>
> []s,
> Pierre
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > Olá, eu fiz mais algumas correcoes de portugues e de traduçao no
> > texto .htm...
> >
> > http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm
> >
> >
> > ABraço, Marcelo
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> > <pierre@c...> escreveu
> > >
> > > Olá Amauri!
> > >
> > > Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se
antes
> > eu
> > > achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta além
de
> > > errado, doido!
> > >
> > > []s,
> > > pierre
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
> > > <amaurij@g...> escreveu
> > > >
> > > > ????????????
> > > >
> > > > Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > >
> >
>
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
> > > om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > > > > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price
Adicionado
> > ao
> > > website em
> > > > > 19 de Outubro, 2005.
> >
>






SUBJECT: Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 03:13

Internacional
1/20/2006 - 1:54:11 PM
Japonês de 14 anos solta um Hadouken!

A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa (hadouken)
em um laboratório com condições próprias para a percepção do fenomeno
em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera discoidal
de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade de
250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no Guiness).

Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato, o
menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do artigo
da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
fazer futuramente.

Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica atuação
pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde, educação,
lazer.


Autor: Revista Chi Action
Fonte: ImpactoNews.com.br
http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 09:37

Enquanto a unidade monetária for "barata", sem problemas, pode cobrar à vontade! :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 20:54
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


OK. Aproveite enquanto eu cobro baratinho...:o)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 7:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


BLZ. Tá aprovado! Passa a ser meu assessor CA do Imperdível! Os frutos virão
com o tempo.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 18:43
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Bem, há alguns detalhes importantes aqui. Em um motor monofásico a potência
ativa de entrada, em watts, é VxIxFP, onde FP é o fator de potência, que é
uma relação entre a potência ativa, que vai ser transformada em potência no
eixo, e a potência total absorvida pelo motor, denominada "potência
aparente". O fator de potência varia entre 1 (ideal) e zero (catástrofe).
Para motores de indução monofásicos bipolares de 1 CV, que é o caso, o FP é
bem baixo e fica em torno de 0,68. Assim, a potência de entrada será
220x6,9x0,68 = 1032,24W. A potência de saída é de 1CV=735W. O que aconteceu
com a diferença de 297,24W? Ora, foi transformada em calor nos enrolamentos
e no núcleo do motor e uma parte se perdeu no atrito dos rolamentos e na
ventilação. O rendimento do motor é Pot.Saída/Pot.Entrada = 735/1032,24 =
0,712, ou 71,2%, um valor razoável para motores desse tipo.

Já no caso do motor trifásico a potência de entrada é Raiz(3)xVxIxFP, onde a
raiz quadrada de 3 aparece porque devemos considerar a contribuição das três
fases. Para motores trifásicos tetrapolares de 2 CV, que é o caso, o FP fica
em torno de 0,8. Assim, a potência de entrada será Raiz(3)x220x6,9x0,8 =
2103,4W. A potência de saída é 2x735 = 1470W. Logo, o rendimento do motor é
1470/2103,4 = 0,6989, ou 69,89%.

Note que ambos motores têm rendimentos semelhantes, mas funcionam em
condições e potências diferentes. A vantagem do motor trifásico é torque e
potência mais constantes no eixo, o que diminui a vibração e aumenta a vida
útil, além de não precisar de sistemas auxiliares de partida (capacitores,
etc).

Abraços,

Alvaro Augusto de Almeida
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Departamento Acadêmico de Eletrotécnica - DAELT
http://www.daelt.sh06.com/profs/alvaug


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, February 21, 2006 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


Cadê meu eng, elétrico de plantão?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Fernando A. Fruet" <fernandofruet@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 16:44
Assunto: Motor de 1 CV e motor de 2 CV


| Olá Luiz, tudo certo?!
|
| Bom, fiquei confuso com dois motores elétricos que tenho em casa, veja
bem:
| Tenho um motor elétrico monofásico onde uma etiqueta na carcaça do
mesmo
| informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 7,8 A
| RPM: 3450
| Potência: 1 CV.
|
| Tenho outro motor elétrico trifásico onde uma etiqueta na carcaça do
| mesmo informa os seguintes dados:
| Voltagem: 220V
| Amperagem: 6,9 A
| RPM: 1715
| Potência: 2 CV.
|
| Agora minha dúvida, em Watts, o primeiro motor consome 1716 W, o segundo
| consome 1518 W, sendo assim, como o primeiro pode ter somente 1 CV e
segundo
| 2 CV potência?
| O cálculo que se faz para obter a potência não é P = V * i?
| E até onde sei um CV é igual a 735 W, não é?!
|
| Bom, então ao invés de o primeiro motor ter 1 CV, deveria ter
| aproximadamente 2,34 CV?
|
| Estou bem confuso em relação a essas potências. Você poderia me esclarecer
| essa dúvida Luiz?
|
| Fico no aguardo.
|
| Grande abraço.
|
| Fernando.
|



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 09:47

Pô J. Renato, faça um esforçinho e perceberá que avião e esteira são "completamente independentes". O que o movimento do avião em relação ao ar tem a ver com a esteira?
O único contato passivo entre eles é a 'roda livre' (cujo atrito é desprezível até mesmo com o freio acionado); se a esteira tiver parada a roda terá uma certa rotação devido ao movimento do avião, se estiver se movimentando tem outra rotação --- e isso nada afeta o movimento do avião.

Pô J. Renato, faça um ligeiro experimento: pegue um carrinho plástico de brinquedo e instale um ventilador em cima dele; ligue o ventilador e o carrinho sairá andando sobre o piso.
Ponta o carrinho sobre uma 'passadeira plástica' (substitui a esteira) e repita o procedimento para verificar que qqer coisa que vc fizer com a passadeira o carrinho sairá andando (em relação ao chão) qdo o ventilador for ligado.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 21:03
Assunto: Re: [ciencialist] Para diversão... avião em esteira rolante


Luiz, nunca é muito tempo! Essa parte que considera atrito zero está pacífica e já concordei em outro e-mail anterior.
Não é correto vc dizer que o movimento do avião com as turbinas ligadas é independente do que a esteira faz.
Conforme a proposta original, a equivalência permanente ou constante de velocidade torna os movimentos da esteira e do avião *totalmente dependentes* um do outro. Homero alertou para um dado importante que essa premissa provoca: a velocidade de deslocamento das rodas é o dobro da velocidade da esteira ou do avião, em relação ao solo.
[]s
JR
............................................
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



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SUBJECT: Fw: Fios (Fase e Neutro)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 10:15

Eis o retorno do consulente do assunto acima (deletei o e-mail do consulente):
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De:
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 15:30
Assunto: Re: Fios (Fase e Neutro)


Prezado Léo...

Sem problemas. Já troquei quase toda instalação antiga que tinha aqui em casa certa vez, e garanto que ficou bem melhor do que a de antes, com fios de metal. Acontece que não cheguei a trocar toda a fiação elétrica, ficando ainda alguns fios metálicos, o que muitas vezes ocorre de esquentar e acabar cortando a energia. Então lá vou eu subir no forro da casa e consertar de novo (não o trabalho que fiz, mas o que estava antes de eu mexer). Bem, de qualquer forma, obrigado por responder. Vou dar mais uma pesquisada para tentar sanar minha dúvida de vez. Inclusive, já observei vários eletricistas (que se dizem profissionais) fazendo instalações residenciais sem ao menos saberem qual era o fase e o neutro. Sei que o neutro fica aterrado (o chamado fio terra).

Grato pela resposta. E com certeza não colocarei minha casa em risco. Moro aqui por volta de 30 anos, e deve fazer uns 15 anos que troquei parte da instalação, e até hoje continuo vivo, rsrs...

Obrigado!
Att.: Alberto
VConquista - Ba.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To:
Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:33 AM
Subject: Re: Fios (Fase e Neutro)


Sr. Alberto,

permita-me ser franco, se alguém não consegue diferenciar o fio fase de um fio neutro numa instalação domiciliar, com certeza não está em condições técnicas de proceder a uma instalação completa em uma casa ... o perigo de incêndio e as conseqüências futuras para com uma família dentro do lar não me permitem a aconselhar que continue com esse projeto.

queira desculpar,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Fios (Fase e Neutro)
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 11:09

O que ele colocou afinal? Fibra òtica? :)

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Eis o retorno do consulente do assunto acima (deletei o e-mail do
consulente):
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De:
> Para: Luiz Ferraz Netto
> Enviada em: terça-feira, 21 de fevereiro de 2006 15:30
> Assunto: Re: Fios (Fase e Neutro)
>
>
> Prezado Léo...
>
> Sem problemas. Já troquei quase toda instalação antiga que tinha
aqui em casa certa vez, e garanto que ficou bem melhor do que a de
antes, com fios de metal. Acontece que não cheguei a trocar toda a
fiação elétrica, ficando ainda alguns fios metálicos, o que muitas
vezes ocorre de esquentar e acabar cortando a energia. Então lá vou
eu subir no forro da casa e consertar de novo (não o trabalho que
fiz, mas o que estava antes de eu mexer). Bem, de qualquer forma,
obrigado por responder. Vou dar mais uma pesquisada para tentar sanar
minha dúvida de vez. Inclusive, já observei vários eletricistas (que
se dizem profissionais) fazendo instalações residenciais sem ao menos
saberem qual era o fase e o neutro. Sei que o neutro fica aterrado (o
chamado fio terra).
>
> Grato pela resposta. E com certeza não colocarei minha casa em
risco. Moro aqui por volta de 30 anos, e deve fazer uns 15 anos que
troquei parte da instalação, e até hoje continuo vivo, rsrs...
>
> Obrigado!
> Att.: Alberto
> VConquista - Ba.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To:
> Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:33 AM
> Subject: Re: Fios (Fase e Neutro)
>
>
> Sr. Alberto,
>
> permita-me ser franco, se alguém não consegue diferenciar o fio
fase de um fio neutro numa instalação domiciliar, com certeza não
está em condições técnicas de proceder a uma instalação completa em
uma casa ... o perigo de incêndio e as conseqüências futuras para com
uma família dentro do lar não me permitem a aconselhar que continue
com esse projeto.
>
> queira desculpar,
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Monografias, teses, trabalhos universitários -AFOAOA
FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 11:34

Num dá pra vir com o nomi já, naum....

Dirceu Dias

Nando <nando.str@gmail.com> escreveu:
Luiz Ferraz Netto wrote:

> Nós da Oficina Para Acadêmicos, podemos te ajudar na Idealização e
> Digitação de trabalhos universitários: Monografia, Projetos, Trabalho de
> Conclusão de Curso, Dissertação, Tese, Resenha, Resumo, Relatório.
> Incluindo pesquisas de campo se for necessário. Atendimento nas
> seguintes áreas: Administração, Contabilidade, Direito, Odontologia,
> Biologia, Tecnologia de Alimentos, Engenharia de Alimentos, Educação
> Física, Ciências da Computação, Pedagogia, História, Geologia,
> Astronomia, Geografia.


Ooooooh, não tem pra química... :(
(brincadeira gente...)

Será que daqui a poco tem pra medicina também? Também poderiam fazer
assim, te enviam o arquivo do diploma, tu coloca o nome e imprime?


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SUBJECT: Correspondencias dessa manhã
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 14:39

Estou realmente apertado (entendeu né!) hoje (gravações para jornal/TV/prefeitura/advogado etc.). Se puderem organizar cada uma das respostas, lá pela tardinha 'despacho' para os consulentes.
=================
1- gostaria de ter uma definição sobre acionamento.qual seria a definição de acionamento?
=================
2- Queria ver a possibilidade de fazer um receptor onde atravez de um pic ou um microcontrolador, tivesse a capacidade de verificar a faixa de frequencia emitida e enviar para um computador. Será que você poderia me dar uma ajuda.
=================
3- Estamos montando o Estrobo com o esquema do link: http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_EG.asp
Já temos todos os componenntes mas estamos em dúvida quanto ao transformador T1.
- Pode ser usado a montagem caseira como no link: http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
Neste caso qual é a relação de espiras de cada lado

Estamos pensando também em montar o circuito do link: http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
mas existe um componente que não estamos identificando o NE-1 que está ao 1N4004.
=================
4- Gostei da matéria sobre código de cores para capacitores no site Feira de Ciências.
Gostaria de informações sobre código de cores p/ resistores com 6 cores?
Você tem material ou indica onde encontrar?
==================
5- Estou encontrando alguns probleminha para conseguir o eixo do GDVG, como a velocidade é de 3000 r.p.m , qualquer tremida pode fazer o trabalho ir pelos ares(literalmente), entao gostaria de pedir algumas dicas para conseguir esta parte tão importante.
Que tipo de eixo eu posso usar?
Poderia improvisar com que tipo de material?
==================
6- Sou aluno do curso de tecnologia em radiologia medica e preciso de sua ajuda
pois amanha irei ter uma avaliação e ate o presente momento nao conseguir
entender por que na ressonancia magnetica os atomos nao obedecem a fisica
classica ( newtoniana) e sim a fisica quantica.
==================
7- Professor, preciso de uma ajuda nesses dois exercícios abaixo. Quais fórmulas devo usar?
Obrigado pela ajuda...
01) Quando voce derruba um lápis por exemplo, ele atinge a velocidade de 29,4 m/s em cerca de 3 s. A aceleração desse movimento de queda denominou-se aceleração da gravidade. calcule-a.
02) Durante um movimento a aceleração de um carro, no intervalo de tempo 6 s é igual a 3 m/s2( metros quadrado por segundo). Qual é a variação da velocidade desse carro nesse intervalo de tempo?
===================
8- meu nome é Rafael, sou um estudante de Jales-SP que vi sua matéria
na internet sobre distribuição de energia, acontece que estou fazendo um
trabalho escolar sobre o mesmo assunto e precioso montar cartazes e maquetes
de redes e distribuição de energia e estou tendo dificuldade para achar
algum modelo oui referencia, então peço que me ajude envian do-me algo que
tiver sobre o tema e que possa me ajudar, desde já agradeço pelo material
que já encontrei na internet e aguardo respostas.
=====================
9- Sou um leigo perante vosso conhecimento em Física Quântica, mas a partir do que li sobre o assunto, posso considerar que o pensamento seria uma forma avançada de poder interferir nos princípios da física Quântica?
======================
10- Minha pergunta é: Como posso medir? Quanto de eletricidade gera uma bobina hidroelétrica versus a força da água? Grato
======================
11- Estou eu aqui de novo. Porque preciso saber, se um dia isso por acaso acontecer.
Se o homem um dia conseguir chegar até a lua e ficar lá sem a máscara, ele conseguiria tomar água com um canudinho?
Preciso dessa resposta o mais rápido possível. Se for possível ainda hoje.
======================
12- Bom dia, meu nome é Kátia Cristina, estudante de Engenharia
industrial mecânica e venho através deste, buscar soluções para questões
levantadas no laboratório por alunos que estão, neste período, desenvolvendo
o projeto do acelerador linear magnético. Trabalho neste laboratório , e em
pesquisas que fiz não obtive sucesso total. Por isso, abaixo transcrevo a
dúvidas doa alunos e, se possível, gostaria de contar com seu apoio para
solucioná-las. Desde já agradeço.

1) Qual a relação entre o diâmetro das esferas, peso, material constituinte
e tamanho dos imãs?
2) Qual a relação que determina a máxima distância entre as esferas e os
imãs?
3) Em pesquisa, achamos várias sugestões para o dimensionamento das esferas.
A distância entre elas deve ser 3 vezes o diâmetros das esferas?
4) Relação entre número de imãs e velocidade final
5) A quantidade de esferas por imã irá interfirir?
6) Reação em cada esfera?
======================
13- Olá, Sou aluno de Engenharia da FEI
Gostaria de conseguir um manual de carburador, para aprender os
ajustes.... Se puder me ajudar,
=======================
14- Meu nome é Mauricio Alves, moro em Governador Valadares (GV) - MG, sou Técnico em Instrumentação e atualmente trabalho em uma empresa de telecomunicações, sou graduado em Administração de Empresas.
Quero parabeniza-lo pelo seu site e pelas inúmeras colaborações que nos tem feito através de suas pesquisas e experimentos.
Minha dúvida é quanto ao funcionamento das geladeiras ou equipamentos de
refrigeração a querosene, ou outras formas de funcionamento sem ser a energia elétrica (muito cara). Obrigado pela oportunidade,
=======================
15- PORQUE OS OBJETOS TEM CORES DIFERENTES?
========================
16- Quero párabenizá-lo pelo incrível site que vocês criaram, muito interessante.
Estou me graduando em Ciências Biológicas e estou estudando uma disciplina de Instrumentação para ensino , sendo que faço também Licenciatura.
Bom meu grupo e eu precisamos fazer um projeto de Aula para alunos de 5º série a 3º colegial onde envolva algumas experiências de Energia, ou seja fontes de energia, formas de energia, tipos de energia, luz, calor, eletricidade e circuitos elétricos. Nosso mestre quer que projetamos e apresentemos aulas práticas envolvendo estes temas. Será que você pode nos instruir com algumas idéias ?
Ou nos dar um suporte com as idéias que já estamos construindo ?
Desde já agradeço.
======================
17- Sou artesã e gostaria muito de trabalhar no meu trabalho artesanal com peças que medisse a temperatura ambiente,nossacidade é serrana e no inverno bem fria,por isso a procura por esse material e grande,o senhor sabe onde encontraria para comprá-los.desde já agradeço,sucesso nos seus trabalhos.
======================
18- Bom aqui está a última parte das questões!
Se você me ajudass eu agradeceria e muito!
BJus
1) No modelo atômico atual, o nêutron tem a composição (d,d,u), no qual (u) representa o quark up e (d) representa o quark up (u) tem carga elétrica positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do elétron, em modulo. A alternativa que representa corretamente a carga elétrica do quark down (d) é:
a) a carga positiva e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do elétron.
b) a carga positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do elétron.
c) a carga negativa e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do elétron.
d) a carga negativa e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do elétron.
e) carga nula.

2) Prótons e nêutrons são constituídos de partículas chamadas quarks: os quarks u e d. O próton é formado de 2 quarks do tipo u e 1 do tipo d, enquanto nêutron é formado de 2 quarks do tipo d e 1 do tipo u. Se a carga elétrica do próton é igual a 1 unidade de carga e a do nêutron igual a zero, as cargas de u e d valem, respectivamente:
a) +2/3 e + 1/3
b) - 2/3 e + 1/3
c) -2/3 e -1/3
d) + 2/3 e -1/3
======================

Chô parar por aqui.......meu tempo esgotou ........

gratos,

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 14:49

Marcelo,

Mitos, fábulas e textos religosos são ao mesmo tempo retalhos de
experiências reais, tradição histórica, transmissão de dogmas e de
preconceitos. Muitos deles (a maioria) não tem sentido fora do
ambiente (cultura) em que foram criados. Muitos deles são
contráditórios, uma vez que cada um é criado visando explicar algo em
particular e não como um sistema de idéias. Estas contradições são
os "mistérios" das religiões e seitas. Desde os gregos (e talvez até
antes), os filósofos já retiravam conhecimentos destas lendas,
eliminando as contradições e revelando os conceitos aproveitavéis e
isto foi sendo melhorado a cada nova geração de pensadores. Além de
não ser novidade o autor não faz isso muito bem.

Cuidado com o uso da matemática e da lógica. A Irmandade Pitagórica
queria explicar o mundo baseado nos números racionais e chegou a
matar um de seus alunos quando este provou que a raiz quadrada de
dois não podia ser escrita como uma fração. O dogma superou a razão.
Não era Pitágoras um mestre em matemática e lógica?

Cuidado com as palavras. Palavras são armadilhas, por isso que
filosofia não é ciência e nada de científico pode ser retirado de
poesias. Veja as msgs do grupo sobre "fluzo de calor" e "entropia". A
preocupação em transmitir conceitos claros e exatos é necessária para
que estes conceitos sirvam como apoio de deduções futuras. O texto
que vc apresentou não tem nada de claro. É obscuro e confuso.

E importa sim se a fonte em que o autor basea as suas idéias é
oriental ou ocidental. O oriente pensa no universo como um todo, sem
separar claramente lenda de realidade, querendo passar a idéia de a
realidade é trascendente e que nunca poderemos compreende-la. O
ocidente, por outro lado, tem uma longa tradição de mentes que
quiseram elucidar os mistérios da realidade, conceito por conceito,
com muito esforço e determinação, para que a razão prevalecesse sobre
lendas, superstições, erros e mistérios. Dificilmente, algum texto
científico sério deixa de mencionar outros mestres, por que se tem
conciencia de apenas estar adicionando mais um tijolo na fortaleza da
ciência. O citado autor dos textos não menciona nínguém, como se tudo
fosse idéia dele. Ele quer apenas vender livros.

E finalmente, não achei o autor sendo citado por ninguém. O que quer
dizer que ninguém o usa como base e nem sequer o critica. Porque
será? Quando ele publicar um artigo na Nature, eu certamente vou
mudar de idéia.

[]s,
Pierre



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> OK, Robespierre, captei vossa mensagem... :) mas sinto dizer que
nao
> concordo... ;) nao importa realmente se a inspiracao para o
trabalho,
> teoria ou hipotese eh oriental ou ocidental, ou ambas, mas se tem
> logica, se faz sentido, se a argumentacao ou o raciocinio estah
> fundamentado (premissas) no pouco que jah entendemos ou sabemos com
> certeza da realidade em que existimos, ou seja, na Ciencia... A
idéia
> de que o universo, por exemplo, surgiu a partir do nada, do vazio
> absoluto, eh uma hipotese sustentada e discutida com lógica por
> muitos cientistas, filosofos e pensadores da atualidade graças ao
> avanços da Cosmologia... sendo que esta eh uma idéia ("E o Ser vem
do
> Nao-Ser" - vide Lao Tsu, taoismo) muito antiga, multimilenar... O
> autor do texto (Lew Price) tenta dar uma explicacao logica para a
> Cosmogenese a partir do "Nada", do Vazio, baseado no conhecimento
> matematico ("a soma de tudo eh nada" etc) e cientifico atual... e
em
> minha opiniao tem se saido muito bem.
>
> Mas veja bem, o que o texto demonstra nao eh confusao de conceitos
> como voce pensa, de modo algum... mas sim uma produtiva associacao
de
> idéias do autor, que tem uma sólida formacao científica tipicamente
> ocidental e um claro dominio do assunto... Desconfio que a sua
> afirmacao se deveu a uma falta de maior aprofundamento no trabalho
do
> autor.
>
> Note também, e sejamos honestos, que o autor Nao disse em parte
> alguma do texto tal coisa como "...a dilatação do tempo já era
> conhecida pelos índios Hopi"... Ele falou que o diluvio era um mito
> comum entre varios povos antigos incluindo os Hopi, Hebreus e
> Sumerianos e sugeriu que certas civilizacoes antigas tinham
> conhecimento avancado antes da destruicao... soh isso... Os índios
> Hopi tinham os mitos... nao necessariamente a ciencia... embora um
> conhecimento cientifico possa vir oculto na forma de mito...
>
> Robespierre, eu diria que alguns do ditos "genios" da ciencia já
> foram ou estao sendo superados já há algum tempo (Einstein e sua
> relatividade eh um deles), mas acontece que todo "genio" tem sempre
o
> seu fã clube, a sua turma, o seu Lobby como dizia o Cesar Lattes,
> encarregado de encobrir os defeitos cabeludos que vao aparecendo,
> cortar as cabeças dos opositores e alimentar a lenda da
> insuperabilidade... Abaixo os "genios"!!!... ;)
>
> Fritjof Capra eh interessante, seu estudo da filosofia oriental
etc,
> mas nao gosto do livro porque ele tentou encaixar a MQ da qual
tambem
> discordo.
>
> Um ABraco,
> Marcelo
> p.s: fiz mais uma revisao no texto traduzido...
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> <pierre@c...> escreveu
> >
> > Olá Marcelo!
> >
> > Não se preocupe com isso, o problema não está na tradução mas na
> > confusão de conceitos, na base da idéia de mistérios secretos
> > escondidos nos mitos antigos e na elevação da visão oriental do
> > mundo, ignorando tudo o que foi dito e escrito aqui no ocidente,
> mas
> > ao contrário, tentando superar a visão ocidental dizendo por
> exemplo,
> > que a dilatação do tempo já era conhecida pelos índios Hopi.
Aquele
> > outro escritor, Fritjof Capra, já havia feito algo assim com o
seu
> > Tao da Física. Misturam-se conceitos, algumas verdades e palavras
> > soltas tipo "Não-ser", "Eternidade", etc... e se inventa uma
> > nova "ciência".
> >
> > Se me permite um conselho, leia muito. Não se prenda a um autor
que
> > alega ter todas as respostas. A ciencia, diferente de uma
religião
> ou
> > escola de pensamento filosófico, está pronta a descartar
> > seus "ídolos" em prol de uma melhor compreensão da realidade. Na
> > verdade, os gênios da ciência tem como o grande mérito o fato de
> não
> > terem sido superados ainda, ou se houverem sido, serem
responsáveis
> > por uma contribuição inestimável.
> >
> > Ler filosofia também acho importante, uma vez que muitos autores
> > foram excepcionais em suas análise de conceitos, influenciando o
> > pensamento da humanidade nos séculos seguintes e com ecos de seus
> > escritos repercutindo até hoje. O problema é que a filosofia não
é
> > cumulativa nem se preocupa em eliminar os erros. É sempre, no
> fundo,
> > uma opinião. Mas do mesmo modo que os textos científicos, os
> autores
> > que sobrevivem para a posteridade ainda persistem por que não
foram
> > superados. Voce mesmo pode escrever a sua visão de mundo, e se
for
> > melhor do que os antigos, será aclamado. Mas não estará fazendo
> > ciência.
> >
> > []s,
> > Pierre
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
> <marcelomjr@y...>
> > escreveu
> > >
> > > Olá, eu fiz mais algumas correcoes de portugues e de traduçao
no
> > > texto .htm...
> > >
> > > http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm
> > >
> > >
> > > ABraço, Marcelo
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> > > <pierre@c...> escreveu
> > > >
> > > > Olá Amauri!
> > > >
> > > > Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se
> antes
> > > eu
> > > > achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta além
> de
> > > > errado, doido!
> > > >
> > > > []s,
> > > > pierre
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
> > > > <amaurij@g...> escreveu
> > > > >
> > > > > ????????????
> > > > >
> > > > > Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > >
> > >
> >
>
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
> > > > om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > > > > > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price
> Adicionado
> > > ao
> > > > website em
> > > > > > 19 de Outubro, 2005.
> > >
> >
>






SUBJECT: Re (3): Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 15:29

Boa tarde Alberto,

é com satisfação que recebo sua mensagem. A abordagem da Enciclopédia
Britânica me lembra os longos anos de discussão que houve -na segunda
metade do século XVIII até metade do século XIX- sobre o que é calor,
mas infelizmente o conceito de entropia não pode elucidada de forma
tão clara quanto ao calor. A associação entre entropia e desordem não
é uma visão tão ingênua como a conceituada enciclopédia alega, pois
esta associação tem base sólida na Mecânica Estatística.

Livros clássicos - como Physical Chemistry-P.W.Atkins e Lehninger
Principles of Biochemistry- e inúmeros outros textos de química e
bioquímica trazem a abordagem de variação de entropia associado ao
aumento de desordem e de utilizam esta abordagem na explicação de
transformações biológicas, químicas e físicas. Nestes textos há
sistemas elegantemente concebidos para abordagem didática do assunto.

Li o texto que você escreveu. O sistema de paredes e tijolos que você
descreve não corresponte a ênfase discutida quando se aborda a
associação entre entropia e desordem.

Há um interessante artigo que discute a visão de entropia associada a
desordem. Você pode acessar o artigo gratuitamente no sítio que segue.

Saudações, UCFilho

http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol21/Num4/v21_453.pdf

Título do artigo:
Irreversibilidade, Desordem e Incerteza: Três Visões da Generalização
do Conceito de Entropia -Revista Brasileira de Ensino de Física, vol.
21, no. 4, Dezembro, 1999


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "ucfilho27182" Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:04 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia.UCFilho
>
> > para os estudos de química e bioquímica a noção aumento de
desordem
> > associada espontaneidade/entropia mais ajuda do que atrapalha.
>
> > Um exemplo neste sentido é a compreensão da transformação na
estrutura de
> > uma molécula, neste ponto ordem e desordem são conceitos mais
facilmente
> > percebidos que o conceito de calor ou calor/temperatura.
>
> Olá UCFilho
>
> É possível que você tenha razão, mas vale a pena expor aqui o
seguinte
> comentário retirado da Enciclopédia Britânica (capítulo "Principles
of
> Physical Science"): "A entropia assume um valor numérico que pode
ser
> atribuído a um sistema pela experimentação e, a menos que possamos
definir a
> desordem com a mesma precisão, qualquer relação entre as duas
estará dotada
> de pouco significado não servindo portanto de fundamento para
qualquer
> dedução. Embora exista muito de verdade na visão ingênua de
relacionar
> aumento de entropia a desordem, não há como se progredir, ao se
utilizar
> este procedimento, sem uma definição muito mais precisa do que seja
> desordem."
>
> Comento alguma coisa a esse respeito em "Considerações Sobre
> Irreversibilidade e Entropia" (Discussão surgida na "Lista de
Discussão
> Física" da Internet Brasileira, 1999) -- vide
> http://ecientificocultural.com/Usenet/term00.htm -- em especial na
mensagem
> 04: http://ecientificocultural.com/Usenet/term04.htm .
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>







SUBJECT: Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 15:48

Olá JR

Acho que estamos quase lá.:-)

Tudo se resume em analisar as forças envolvidas e as relações de movimento. E é isso que confunde neste exemplo/pegadinha, já que temos a tendencia a pensar em movimento como sendo produzido pelo atrito de algo sobre o solo, sejam nossos pés, sejam as rodas do automóvel.

Mas, no caso do avião muda tudo, e nenhum atrito é necessário, o que torna a esteira irrelevante para as forças envolvidas.

Veja este trecho seu:

JR : "Nesse último caso, com as turbinas acionadas, deslocando-se na mesma velocidade da esteira, o avião se manteria rodando sobre a esteira praticamente parado em relação ao solo."

Você diz que o avião está se deslocando a mesma velocidade da esteira. Mas, se deslocando em "relação" ao que? Ao solo? Então está a duas vezes essa velocidade em relação a esteira; Em relação a esteira? Então, sim, está parado em relação ao solo. Mas, nesse segundo caso, as turbinas tem de estar desligadas ou em "mínima" força. Qualquer outra alternativa vai mover o avião em relação ao solo, não importa a velocidade da esteira. É isso que está confundindo você, pensar que só para se manter parado em relação ao solo o avião tem de usar suas turbinas para compensar a esteira. Não tem, já que a esteira não tem como aplicar forças ao avião.

Você parece pensar que a força das turbinas deve compensar a velocidade da esteira, mas isso é que está profundamente incorreto.

O avião, parado em relação ao solo, precisaria apenas de uma corda nem muito resistente para mante-lo no lugar, esteja a esteira a 10, 100 ou 400 Km/h.

Observe, JR, que mesmo que a esteira esteja a 100 Km/h, o avião não precisa manter essa velocidade para se manter parado. Como não está "ligado" as rodas, apenas os rolamentos. ele precisa apenas manter um mínimo de força contrária, quem vai girar as rodas a velocidade de 100 Km/h é a própria esteira. Em um carro, claro, para se manter no lugar seria preciso que o motor mantivesse as rodas a essa velocidade, apenas apra compensar a esteira, mas o avião NÃO PRECISA, já que as rodas, ao girarem não aplicam nenhuma força a este.

É o mesmo exemplo da mala com rodinhas na esteira do aeroporto. Basta segurar com minima força a mala, e esta se manterá aprada, mesmo que a esteira acelere ou diminua sua velocidade. Você não faz mais força (não de forma significativa) para manter a mala se a esteria acelera. E não tem de vencer a enorme força da esteira, se tivesse, jamais conseguiria segurar sua mala.

Vou pensar em um exemplo limite, onde sua proposição pode ser testada. O avião, lentamente, e movido apra tras pela esteira. Tem de ser lentametne, senão a avião vai ficar apradao enquanto a esteira acelera, devido a inércia. Com o mínima força do atrito dos rolamentos, com cuidado, a esteira aacelera a até, digamos, 100 km/h. Agora, o avião, por inércia, se mantém em movimento em relação ao solo, a 100 km/h. Então ele liga as turbinas. O que acontece?

Primeiro, apenas ligar as turbinas, em mínima força, faz com que o atrito dos rolamentos seja vencido. Mesmo assim, por inércia, ele continua a se mover para tras, mas o arrasto do ar vai acabar "parando" o avião em relação ao solo, mesmo que a esteira continue a rodar a 100 km/h. Isso é importante, pois pode perceber agora que não precisa ligar as turbinas em força máximo ou mesmo mais forte que o mínimo para compensar a velocidade da esteira, mas apenas o suficiente para compensar o atrito dos rolamentos. Se fizer isso, o atrito do ar vai parar o avião, da mesma forma como o faria se ele estivesse rodando para trás sem a esteira.

Mas vamos supor que o avião deseje parar mais rápido e não queira esperar o atrito do ar. Ele acelera as turbinas, apenas o suficiente para vencer a inércia de seu movimento. Assim que igualar a velocidade do solo (não da esteira, que é irrelevante agora), ele pode diminuir as turbinas, e manter apenas o fluxo mínimo, para vencer o atrito dos rolamentos das rodas. O avião agora se mantém parado em relação ao solo, apenas com um mínimo de força nas turbinas, esteja a esteira a velocidade que estiver, acelera ou diminua, não importa.

Agora, parado em relação ao solo, com as turbinas no mínimo, e a esteira a rodar a velocidade que desejar sob ele, basta aumentar a força das turbinas para começar a andar "para frente", e decolar, se atingir a velocidade correta, TOTALMENTE INDEPENDENTE DA VELOCIDADE QUE A ESTEIRA APRESENTAR EM QUALQUER MOMENTO DO TRAJETO.

Mas não se preocupe, esse é mesmo um exemplo de como nossa mente tende a se fixar em aspectos do cotidiano, e nos leva a confusão quando um caso concreto é apresentado.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: José Renato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Homero, antes de mais nada, grato pelos esclarecimentos e exemplos que permitem colocar visível o enunciado da questão inicialmente proposta, que se diluiu e ficou perdida no meio do caminho.
Creio que o xis da questão está na definição do referencial para se determinar as velocidades da esteira e do avião. Isso não ficou definido no texto da proposta original. Podem ser considerados os seguintes referenciais: velocidade da esteira em relação ao solo; velocidade do avião em relação ao solo; velocidade do avião em relação à esteira. Nesse último caso, com as turbinas acionadas, deslocando-se na mesma velocidade da esteira, o avião se manteria rodando sobre a esteira praticamente parado em relação ao solo.

Abraços

José Renato
.............................................

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Olá JR

Acho que todos já tentaram explicar, mas vou dar mais um palpite.

Tente imaginar que o avião está sobre a esteira, mas não a toca. Ou seja, está suspenso por fios e suas rodas não tocam a esteira. As turbinas são ligadas e a esteira começa a girar em sentido contrário a direção do avião.

Há alguma forma de a esteira levar o avião para trás? Claro que não..:-) Mas antes que ache o exemplo absurdo, pense no que significam "rodas livres". Significa que, se não há forma de transmitir as forças da esteira para o avião, esteja ele pendurado em fios sem tocar a esteira, ou esteja ele sobre a esteira, MAS COM RODAS LIVRES, não há porque o avião ser mantido "parado" em relação ao solo.

Para isso, o atrito entre os rolamentos das rodas do avião, que são mínimos, deveriam ser capazes de compensar o empuxo das turbinas, o que, evidentemente, ele não pode fazer. SE, e esse é um enorme se, os freios estivessem travados, como lembrou o LEO, a esteira poderia aplicar forças no avião. Mas com RODAS LIVRES isso é impossível, e o avião vai, certamente, levanter voo.

Você diz que avião é avião e aeromodelo é aeromodelo, mas está enganado. Aeromodelos são usados para testar forças fisicas envolvidas no voo. Se colocar um aeromodelo em uma esteira de malas de aeroporto, vai entender bem melhor. O aviãozinho vai decolar, mesmo com a esteira rodando sob ele, se o empuxo de suas hélices superar o atrito das rodas, que será, mesmo nesse caso, mínimo. Por outro lado, se puser um "carrinho" à motor, este realmetne vai ficar parado sobre a esteira, porque ele depende justamente do atrito com a esteira para se mover. Mas, se for um carrinho movido a jato, ou mesmo hélices, ele se moverá, não importa a velocidade da esteira (eu quase gostaria de fazer um experimento para você se convencer que é assim que vai funcionar..:-)

Pense em termos físicos, JR. Calculamos a força de atrito dos rolamentos da roda do avião, e encontramos um valor X. É este a força que a esteira pode aplicar no avião. Agora, calculamos a força das turbinas, 4000X (quatro mil X). Como é possível afirmar que, colocando essas duas forças em oposição, elas de alguma forma se "compensem"? Esqueça as rodas de carro, que receberiam 4000X de força da esteira, caso esta girasse sob elas, mas pense nas rodas livres do avião, que só recebem forças pelo atrito de seus rolamentos.

JR, o principal é entender que a esteira NÃO tem como aplicar forças no avião, apenas o minimo no atrito das rodas. Pense, se a esteira começar a rodar com um "tranco" e não com velocidade lenta, nem um movimento pequeno para tras o avião fará,. já que o "tranco" vencerá o mínimo atrito, e a esteira rodará sem mover o avião. É o mesmo princípio que permite que mágicos (ou garçons muito bons) tirem a toalha da mesa sem derrubar os pratos e copos sobre ela.

Apenas se as rodas estivesem "presas" na esteira, o que não acontece, não é?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



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SUBJECT: Dúvidas sobre inversão do campo magnético da Terra
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 20:17

1 - porque esse fenômeno ocorre?
2 - quais são suas conseqüências? Algo grave ou as coisas permanecem
praticamente as mesmas após a inversão?
3 - é prevista alguma inversão para algum ano próximo?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 20:49

Tb minha última tentativa ...

JR,

seu carro está em movimento a 10 km/h. Vc abre a janela e entra um passarinho (pode ser um beija-flor) e a seguir vc fecha a janela (prá ele não escapar).
Diga-nos:
a) que velocidade o pássaro deve manter em relação ao carro para não bater no vidro da frente?
b) se vc acelera o carro para 50 km/h, e o pássaro (beija-flor) estava 'pairando' dentro do carro, ele irá bater no vidro de trás?
c) se o carro passar a 100 km/h e manter essa velocidade, que velocidade o beija-flor 'pairando' terá em relação à estrada? Que velocidade horizontal ele deve manter para acompanhar o carro e não bater no vidro?

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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006 15:48
Assunto: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Olá JR

Acho que estamos quase lá.:-)

Tudo se resume em analisar as forças envolvidas e as relações de movimento. E é isso que confunde neste exemplo/pegadinha, já que temos a tendencia a pensar em movimento como sendo produzido pelo atrito de algo sobre o solo, sejam nossos pés, sejam as rodas do automóvel.

Mas, no caso do avião muda tudo, e nenhum atrito é necessário, o que torna a esteira irrelevante para as forças envolvidas.

Veja este trecho seu:

JR : "Nesse último caso, com as turbinas acionadas, deslocando-se na mesma velocidade da esteira, o avião se manteria rodando sobre a esteira praticamente parado em relação ao solo."

Você diz que o avião está se deslocando a mesma velocidade da esteira. Mas, se deslocando em "relação" ao que? Ao solo? Então está a duas vezes essa velocidade em relação a esteira; Em relação a esteira? Então, sim, está parado em relação ao solo. Mas, nesse segundo caso, as turbinas tem de estar desligadas ou em "mínima" força. Qualquer outra alternativa vai mover o avião em relação ao solo, não importa a velocidade da esteira. É isso que está confundindo você, pensar que só para se manter parado em relação ao solo o avião tem de usar suas turbinas para compensar a esteira. Não tem, já que a esteira não tem como aplicar forças ao avião.

Você parece pensar que a força das turbinas deve compensar a velocidade da esteira, mas isso é que está profundamente incorreto.

O avião, parado em relação ao solo, precisaria apenas de uma corda nem muito resistente para mante-lo no lugar, esteja a esteira a 10, 100 ou 400 Km/h.

Observe, JR, que mesmo que a esteira esteja a 100 Km/h, o avião não precisa manter essa velocidade para se manter parado. Como não está "ligado" as rodas, apenas os rolamentos. ele precisa apenas manter um mínimo de força contrária, quem vai girar as rodas a velocidade de 100 Km/h é a própria esteira. Em um carro, claro, para se manter no lugar seria preciso que o motor mantivesse as rodas a essa velocidade, apenas apra compensar a esteira, mas o avião NÃO PRECISA, já que as rodas, ao girarem não aplicam nenhuma força a este.

É o mesmo exemplo da mala com rodinhas na esteira do aeroporto. Basta segurar com minima força a mala, e esta se manterá aprada, mesmo que a esteira acelere ou diminua sua velocidade. Você não faz mais força (não de forma significativa) para manter a mala se a esteria acelera. E não tem de vencer a enorme força da esteira, se tivesse, jamais conseguiria segurar sua mala.

Vou pensar em um exemplo limite, onde sua proposição pode ser testada. O avião, lentamente, e movido apra tras pela esteira. Tem de ser lentametne, senão a avião vai ficar apradao enquanto a esteira acelera, devido a inércia. Com o mínima força do atrito dos rolamentos, com cuidado, a esteira aacelera a até, digamos, 100 km/h. Agora, o avião, por inércia, se mantém em movimento em relação ao solo, a 100 km/h. Então ele liga as turbinas. O que acontece?

Primeiro, apenas ligar as turbinas, em mínima força, faz com que o atrito dos rolamentos seja vencido. Mesmo assim, por inércia, ele continua a se mover para tras, mas o arrasto do ar vai acabar "parando" o avião em relação ao solo, mesmo que a esteira continue a rodar a 100 km/h. Isso é importante, pois pode perceber agora que não precisa ligar as turbinas em força máximo ou mesmo mais forte que o mínimo para compensar a velocidade da esteira, mas apenas o suficiente para compensar o atrito dos rolamentos. Se fizer isso, o atrito do ar vai parar o avião, da mesma forma como o faria se ele estivesse rodando para trás sem a esteira.

Mas vamos supor que o avião deseje parar mais rápido e não queira esperar o atrito do ar. Ele acelera as turbinas, apenas o suficiente para vencer a inércia de seu movimento. Assim que igualar a velocidade do solo (não da esteira, que é irrelevante agora), ele pode diminuir as turbinas, e manter apenas o fluxo mínimo, para vencer o atrito dos rolamentos das rodas. O avião agora se mantém parado em relação ao solo, apenas com um mínimo de força nas turbinas, esteja a esteira a velocidade que estiver, acelera ou diminua, não importa.

Agora, parado em relação ao solo, com as turbinas no mínimo, e a esteira a rodar a velocidade que desejar sob ele, basta aumentar a força das turbinas para começar a andar "para frente", e decolar, se atingir a velocidade correta, TOTALMENTE INDEPENDENTE DA VELOCIDADE QUE A ESTEIRA APRESENTAR EM QUALQUER MOMENTO DO TRAJETO.

Mas não se preocupe, esse é mesmo um exemplo de como nossa mente tende a se fixar em aspectos do cotidiano, e nos leva a confusão quando um caso concreto é apresentado.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: José Renato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 21, 2006 9:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Homero, antes de mais nada, grato pelos esclarecimentos e exemplos que permitem colocar visível o enunciado da questão inicialmente proposta, que se diluiu e ficou perdida no meio do caminho.
Creio que o xis da questão está na definição do referencial para se determinar as velocidades da esteira e do avião. Isso não ficou definido no texto da proposta original. Podem ser considerados os seguintes referenciais: velocidade da esteira em relação ao solo; velocidade do avião em relação ao solo; velocidade do avião em relação à esteira. Nesse último caso, com as turbinas acionadas, deslocando-se na mesma velocidade da esteira, o avião se manteria rodando sobre a esteira praticamente parado em relação ao solo.

Abraços

José Renato
.............................................

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Mais uma tentativa para o JR - Para diversão... avião em esteira rolante


Olá JR

Acho que todos já tentaram explicar, mas vou dar mais um palpite.

Tente imaginar que o avião está sobre a esteira, mas não a toca. Ou seja, está suspenso por fios e suas rodas não tocam a esteira. As turbinas são ligadas e a esteira começa a girar em sentido contrário a direção do avião.

Há alguma forma de a esteira levar o avião para trás? Claro que não..:-) Mas antes que ache o exemplo absurdo, pense no que significam "rodas livres". Significa que, se não há forma de transmitir as forças da esteira para o avião, esteja ele pendurado em fios sem tocar a esteira, ou esteja ele sobre a esteira, MAS COM RODAS LIVRES, não há porque o avião ser mantido "parado" em relação ao solo.

Para isso, o atrito entre os rolamentos das rodas do avião, que são mínimos, deveriam ser capazes de compensar o empuxo das turbinas, o que, evidentemente, ele não pode fazer. SE, e esse é um enorme se, os freios estivessem travados, como lembrou o LEO, a esteira poderia aplicar forças no avião. Mas com RODAS LIVRES isso é impossível, e o avião vai, certamente, levanter voo.

Você diz que avião é avião e aeromodelo é aeromodelo, mas está enganado. Aeromodelos são usados para testar forças fisicas envolvidas no voo. Se colocar um aeromodelo em uma esteira de malas de aeroporto, vai entender bem melhor. O aviãozinho vai decolar, mesmo com a esteira rodando sob ele, se o empuxo de suas hélices superar o atrito das rodas, que será, mesmo nesse caso, mínimo. Por outro lado, se puser um "carrinho" à motor, este realmetne vai ficar parado sobre a esteira, porque ele depende justamente do atrito com a esteira para se mover. Mas, se for um carrinho movido a jato, ou mesmo hélices, ele se moverá, não importa a velocidade da esteira (eu quase gostaria de fazer um experimento para você se convencer que é assim que vai funcionar..:-)

Pense em termos físicos, JR. Calculamos a força de atrito dos rolamentos da roda do avião, e encontramos um valor X. É este a força que a esteira pode aplicar no avião. Agora, calculamos a força das turbinas, 4000X (quatro mil X). Como é possível afirmar que, colocando essas duas forças em oposição, elas de alguma forma se "compensem"? Esqueça as rodas de carro, que receberiam 4000X de força da esteira, caso esta girasse sob elas, mas pense nas rodas livres do avião, que só recebem forças pelo atrito de seus rolamentos.

JR, o principal é entender que a esteira NÃO tem como aplicar forças no avião, apenas o minimo no atrito das rodas. Pense, se a esteira começar a rodar com um "tranco" e não com velocidade lenta, nem um movimento pequeno para tras o avião fará,. já que o "tranco" vencerá o mínimo atrito, e a esteira rodará sem mover o avião. É o mesmo princípio que permite que mágicos (ou garçons muito bons) tirem a toalha da mesa sem derrubar os pratos e copos sobre ela.

Apenas se as rodas estivesem "presas" na esteira, o que não acontece, não é?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, February 20, 2006 4:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


Acredito que o José Renato nunca vai entender que: se a roda do avião é livre e sem atrito, a esteira nunca o levará para a frente ou para trás! A esteira (ou solo) só está servindo para equilibrar o peso do avião, mais nada; o movimento do avião com jato ligado é independente do que a esteira faz (ir prá frente, prá trás, mais rápida ou mais lenta) --- só depende do ar ambiente. NÃO É A RODA DO AVIÃO QUE O FAZ ANDAR!

SE assim que as turbinas são ligadas --- o piloto meter o pé no breque e calcar até a 'tábua' --- ai é outra história --- e eu nem gostaria de estar por perto para ver o que vai acontecer!
De início a esteira começará a levar o avião para trás (voltando para o hangar), mas o giro da turbina começa a aumentar, o atrito entre pneu e esteira aumenta (a força do motor elétrico que puxa a esteira aumenta -- a corrente no motor aumenta), o avião avança um pouquinho mais, a velocidade para trás da esteira aumenta, o grito do giro da turbina alcança os 6000 Hz , o atrito estático é vencido, passa para atrito dinâmico, a força impulsora é agora maior que o atrito, o avião avança mais --- e ninguém mais segura o bicho --- sai queimando pneu e tudo pode acontecer dai prá frente!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: Para diversão... avião em esteira rolante


José Renato,

Você é mesmo teimoso, heim!

O Elton, o Byron, eu, o Léo e creio que todos aqui na lista já nos
convencemos que o avião faz sua translação em relação à Terra e ao
ar e levanta vôo sim! Agora só falta você.

[Se tem alguém que pense ainda como o José Renato, me diga]

O avião não fica parado em relação ao ar pois ele empurra o ar para
trás o que gera uma força de reação (terceira lei de Newton) para
frente. Um carro (e nós ao andar) empurra o chão para trás e por
isto vai para frente. Um avião empurra o ar para trás e por isto vai
para a frente, um nadador (ou um barco a motor ou um barco a remo)
empurra a água para trás e por isto vai para frente.

Na proposta inicial tinha:
[
> A esteira tem um sistema de controle
> que acompanha a velocidade do avião
> e faz com que a esteira tenha exatamente
> a mesma velocidade dele, na direção oposta.
]

Ora!
Que velocidade é esta detectada pelo controle da esteira para se
mover na mesma velocidade?

Não pode ser a velocidade em relação a esteira.
Só pode ser em relação a Terra.

Assim como a velocidade da esteira é em relação à Terra também.
Não pode ser a velocidade da esteira em relação a esteira. :-)

Você falou:
> ... Se o avião está parado sobre
> a esteira, com as turbinas desligadas,
> quando a esteira se deslocar carregará
> o avião no mesmo sentido e na mesma
> velocidade dela em relação ao solo.

Se o atrito das rodas do avião com o eixo fosse zero ele NÃO
acompanharia a esteira.
Com o avião em movimento (empurrando o ar para trás) este atrito é
irrelevante.

Pense durante mais um TEMPO (mesmo que, PARA VOCÊ, o tempo não tenha
existência física)
:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Correspondencias dessa manhã
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/02/2006 21:12

Putz! Dá pra tomar uma Kaiser antes?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 22, 2006 2:39 PM
Subject: [ciencialist] Correspondencias dessa manhã


Estou realmente apertado (entendeu né!) hoje (gravações para
jornal/TV/prefeitura/advogado etc.). Se puderem organizar cada uma das
respostas, lá pela tardinha 'despacho' para os consulentes.
=================
1- gostaria de ter uma definição sobre acionamento.qual seria a definição de
acionamento?
=================
2- Queria ver a possibilidade de fazer um receptor onde atravez de um pic ou
um microcontrolador, tivesse a capacidade de verificar a faixa de frequencia
emitida e enviar para um computador. Será que você poderia me dar uma ajuda.
=================
3- Estamos montando o Estrobo com o esquema do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_EG.asp
Já temos todos os componenntes mas estamos em dúvida quanto ao transformador
T1.
- Pode ser usado a montagem caseira como no link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
Neste caso qual é a relação de espiras de cada lado

Estamos pensando também em montar o circuito do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
mas existe um componente que não estamos identificando o NE-1 que está ao
1N4004.
=================
4- Gostei da matéria sobre código de cores para capacitores no site Feira de
Ciências.
Gostaria de informações sobre código de cores p/ resistores com 6 cores?
Você tem material ou indica onde encontrar?
==================
5- Estou encontrando alguns probleminha para conseguir o eixo do GDVG, como
a velocidade é de 3000 r.p.m , qualquer tremida pode fazer o trabalho ir
pelos ares(literalmente), entao gostaria de pedir algumas dicas para
conseguir esta parte tão importante.
Que tipo de eixo eu posso usar?
Poderia improvisar com que tipo de material?
==================
6- Sou aluno do curso de tecnologia em radiologia medica e preciso de sua
ajuda
pois amanha irei ter uma avaliação e ate o presente momento nao conseguir
entender por que na ressonancia magnetica os atomos nao obedecem a fisica
classica ( newtoniana) e sim a fisica quantica.
==================
7- Professor, preciso de uma ajuda nesses dois exercícios abaixo. Quais
fórmulas devo usar?
Obrigado pela ajuda...
01) Quando voce derruba um lápis por exemplo, ele atinge a velocidade de
29,4 m/s em cerca de 3 s. A aceleração desse movimento de queda denominou-se
aceleração da gravidade. calcule-a.
02) Durante um movimento a aceleração de um carro, no intervalo de tempo 6 s
é igual a 3 m/s2( metros quadrado por segundo). Qual é a variação da
velocidade desse carro nesse intervalo de tempo?
===================
8- meu nome é Rafael, sou um estudante de Jales-SP que vi sua matéria
na internet sobre distribuição de energia, acontece que estou fazendo um
trabalho escolar sobre o mesmo assunto e precioso montar cartazes e maquetes
de redes e distribuição de energia e estou tendo dificuldade para achar
algum modelo oui referencia, então peço que me ajude envian do-me algo que
tiver sobre o tema e que possa me ajudar, desde já agradeço pelo material
que já encontrei na internet e aguardo respostas.
=====================
9- Sou um leigo perante vosso conhecimento em Física Quântica, mas a partir
do que li sobre o assunto, posso considerar que o pensamento seria uma forma
avançada de poder interferir nos princípios da física Quântica?
======================
10- Minha pergunta é: Como posso medir? Quanto de eletricidade gera uma
bobina hidroelétrica versus a força da água? Grato
======================
11- Estou eu aqui de novo. Porque preciso saber, se um dia isso por acaso
acontecer.
Se o homem um dia conseguir chegar até a lua e ficar lá sem a máscara, ele
conseguiria tomar água com um canudinho?
Preciso dessa resposta o mais rápido possível. Se for possível ainda hoje.
======================
12- Bom dia, meu nome é Kátia Cristina, estudante de Engenharia
industrial mecânica e venho através deste, buscar soluções para questões
levantadas no laboratório por alunos que estão, neste período, desenvolvendo
o projeto do acelerador linear magnético. Trabalho neste laboratório , e em
pesquisas que fiz não obtive sucesso total. Por isso, abaixo transcrevo a
dúvidas doa alunos e, se possível, gostaria de contar com seu apoio para
solucioná-las. Desde já agradeço.

1) Qual a relação entre o diâmetro das esferas, peso, material constituinte
e tamanho dos imãs?
2) Qual a relação que determina a máxima distância entre as esferas e os
imãs?
3) Em pesquisa, achamos várias sugestões para o dimensionamento das esferas.
A distância entre elas deve ser 3 vezes o diâmetros das esferas?
4) Relação entre número de imãs e velocidade final
5) A quantidade de esferas por imã irá interfirir?
6) Reação em cada esfera?
======================
13- Olá, Sou aluno de Engenharia da FEI
Gostaria de conseguir um manual de carburador, para aprender os
ajustes.... Se puder me ajudar,
=======================
14- Meu nome é Mauricio Alves, moro em Governador Valadares (GV) - MG, sou
Técnico em Instrumentação e atualmente trabalho em uma empresa de
telecomunicações, sou graduado em Administração de Empresas.
Quero parabeniza-lo pelo seu site e pelas inúmeras colaborações que nos tem
feito através de suas pesquisas e experimentos.
Minha dúvida é quanto ao funcionamento das geladeiras ou equipamentos de
refrigeração a querosene, ou outras formas de funcionamento sem ser a
energia elétrica (muito cara). Obrigado pela oportunidade,
=======================
15- PORQUE OS OBJETOS TEM CORES DIFERENTES?
========================
16- Quero párabenizá-lo pelo incrível site que vocês criaram, muito
interessante.
Estou me graduando em Ciências Biológicas e estou estudando uma disciplina
de Instrumentação para ensino , sendo que faço também Licenciatura.
Bom meu grupo e eu precisamos fazer um projeto de Aula para alunos de 5º
série a 3º colegial onde envolva algumas experiências de Energia, ou seja
fontes de energia, formas de energia, tipos de energia, luz, calor,
eletricidade e circuitos elétricos. Nosso mestre quer que projetamos e
apresentemos aulas práticas envolvendo estes temas. Será que você pode nos
instruir com algumas idéias ?
Ou nos dar um suporte com as idéias que já estamos construindo ?
Desde já agradeço.
======================
17- Sou artesã e gostaria muito de trabalhar no meu trabalho artesanal com
peças que medisse a temperatura ambiente,nossacidade é serrana e no inverno
bem fria,por isso a procura por esse material e grande,o senhor sabe onde
encontraria para comprá-los.desde já agradeço,sucesso nos seus trabalhos.
======================
18- Bom aqui está a última parte das questões!
Se você me ajudass eu agradeceria e muito!
BJus
1) No modelo atômico atual, o nêutron tem a composição (d,d,u), no
qual (u) representa o quark up e (d) representa o quark up (u)
tem carga elétrica positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do
elétron, em modulo. A alternativa que representa corretamente a carga
elétrica do quark down (d) é:
a) a carga positiva e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do elétron.
b) a carga positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do elétron.
c) a carga negativa e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
d) a carga negativa e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do elétron.
e) carga nula.

2) Prótons e nêutrons são constituídos de partículas chamadas quarks:
os quarks u e d. O próton é formado de 2 quarks do tipo u e 1 do tipo d,
enquanto nêutron é formado de 2 quarks do tipo d e 1 do tipo u. Se a carga
elétrica do próton é igual a 1 unidade de carga e a do nêutron igual a zero,
as cargas de u e d valem, respectivamente:
a) +2/3 e + 1/3
b) - 2/3 e + 1/3
c) -2/3 e -1/3
d) + 2/3 e -1/3
======================

Chô parar por aqui.......meu tempo esgotou ........

gratos,

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================




SUBJECT: Vídeos de acidentes com eletricidade
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/02/2006 22:09

http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671
500kV Switch Opening in the nevada desert.

http://video.google.com/videoplay?docid=-3005249485929960832
A 345Kv switch opening on a cloudy day

http://video.google.com/videoplay?docid=-711022817903815072
Sub Station Explosion in the middle of suberban america


Impressionante, não sei se são reais, mas acho que sim. Algum comentário? XD


SUBJECT: Re: [ciencialist] Vídeos de acidentes com eletricidade
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 00:40

On 22/02/06, Nando <nando.str@gmail.com> wrote:
> http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671
> 500kV Switch Opening in the nevada desert.
>
> http://video.google.com/videoplay?docid=-3005249485929960832
> A 345Kv switch opening on a cloudy day

Não são acidentes, só estào "desligando a chave"

>
> http://video.google.com/videoplay?docid=-711022817903815072
> Sub Station Explosion in the middle of suberban america
>

Transformadores de grande porte usam um óleo bastante inflamável como
refrigerante. Curtos-circuitos sérios podem acontecer devido a
qualquer falha, levando em conta as altas tensões envolvidas. Coisas
inflamáveis quentes e sob pressão junto com MUTIAS faíscas resultam
em explosão.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.com/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvidas sobre inversão do campo magnético da Terra
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 07:50

1 - porque esse fenômeno ocorre?
As causas ainda são desconhecidas, mas especula-se que possa estar relacionado com o movimento das massas de ferro no interior da Terra.

2 - quais são suas conseqüências? Algo grave ou as coisas permanecem
praticamente as mesmas após a inversão?
Animais sensíveis ao campo magnético da Terra e que o usam para se localizar e migrar como pombos e lagostas poderiam ficar desorientados se a inversão ou simples mudança de orientação acontecer rapidamente, para o ser humano talvez as mudanças fossem sentidas mais no campo tecnológico, a começar pela boa e velha bússola...

3 - é prevista alguma inversão para algum ano próximo?

Um estudo baseado nas últimas pequenas alterações da orientação do campo magnético da Terra prevê que nesse passo o Norte magnético terrestre poderia se deslocar para o norte da Sibéria em cerca de 50 anos, mas como as mudanças de orientação do campo não são contínuas e são totalmente imprevisíveis isso é apenas uma conjectura. Registros arqueológicos já usaram como referência a orientação de partículas magnéticas nas cerâmicas encontradas em sítios arqueológicos e tomando-se sua datação pode-se traçar um esboço de como o campo magnético terrestre se alterou nos últimos três milênios, no entanto não sei se houve uma inversão propriamente dita, perece que houveram apenas mudanças "suaves" na orientação do campo magnético terrestre.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Correspondencias dessa manhã
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 08:44

De: "Alvaro Augusto"

Putz! Dá pra tomar uma Kaiser antes?

[ ]s

Sim, pode até tomar uma Kaiser depois. Só não pode 'durante'!

[ ] s

nosotros


SUBJECT: Re: MITOS, FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE (traducao)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 08:47

Robespierre, embora nào concordando respeito a sua opinião... mas
como eu disse antes, é necessário se aprofundar mais no trabalho (e
nas intenções) do autor para poder criticá-lo de uma forma mais
isenta, justa e verdadeira... Afirmações cruas, inconscientes, do
tipo "Ele quer apenas vender livros", costumam ser precipitadas e
preconceituosas; meu amigo, as coisas nao são tão simples assim...
não se vai conseguir descartar os trabalhos e teorias deste autor (ou
de qualquer outro) desta maneira... há muito mais gente trabalhando
sériamente em cima destas teorias do que você imagina...

Eu sugiro a você dar uma olhada no seguinte texto também do Lew, que
também traduzi, você vai adorar... :)

http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/lew_artgrav.htm

Bem, quanto à revista "Nature", e outros períodicos semelhantes
absolutamente dominados pelo "establishment" científico - também
conhecido como "cléro" em outros contextos ;) - editores ignorantes
e "peer reviewers" suspeitos, sugiro manter a mente aberta e pensar
por si mesmo... Veja o que o Lew tem a dizer a respeito disto
em "TYPICAL EXAMPLE":

http://www.softcom.net/users/greebo/artexamp1.htm#in

e também em "ANALYZED REJECTION":

http://www.softcom.net/users/greebo/reject2.htm

ABraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
<pierre@c...> escreveu
>
> Marcelo,
>
> Mitos, fábulas e textos religosos são ao mesmo tempo retalhos de
> experiências reais, tradição histórica, transmissão de dogmas e de
> preconceitos. Muitos deles (a maioria) não tem sentido fora do
> ambiente (cultura) em que foram criados. Muitos deles são
> contráditórios, uma vez que cada um é criado visando explicar algo
em
> particular e não como um sistema de idéias. Estas contradições são
> os "mistérios" das religiões e seitas. Desde os gregos (e talvez
até
> antes), os filósofos já retiravam conhecimentos destas lendas,
> eliminando as contradições e revelando os conceitos aproveitavéis e
> isto foi sendo melhorado a cada nova geração de pensadores. Além de
> não ser novidade o autor não faz isso muito bem.
>
> Cuidado com o uso da matemática e da lógica. A Irmandade Pitagórica
> queria explicar o mundo baseado nos números racionais e chegou a
> matar um de seus alunos quando este provou que a raiz quadrada de
> dois não podia ser escrita como uma fração. O dogma superou a
razão.
> Não era Pitágoras um mestre em matemática e lógica?
>
> Cuidado com as palavras. Palavras são armadilhas, por isso que
> filosofia não é ciência e nada de científico pode ser retirado de
> poesias. Veja as msgs do grupo sobre "fluzo de calor" e "entropia".
A
> preocupação em transmitir conceitos claros e exatos é necessária
para
> que estes conceitos sirvam como apoio de deduções futuras. O texto
> que vc apresentou não tem nada de claro. É obscuro e confuso.
>
> E importa sim se a fonte em que o autor basea as suas idéias é
> oriental ou ocidental. O oriente pensa no universo como um todo,
sem
> separar claramente lenda de realidade, querendo passar a idéia de a
> realidade é trascendente e que nunca poderemos compreende-la. O
> ocidente, por outro lado, tem uma longa tradição de mentes que
> quiseram elucidar os mistérios da realidade, conceito por conceito,
> com muito esforço e determinação, para que a razão prevalecesse
sobre
> lendas, superstições, erros e mistérios. Dificilmente, algum texto
> científico sério deixa de mencionar outros mestres, por que se tem
> conciencia de apenas estar adicionando mais um tijolo na fortaleza
da
> ciência. O citado autor dos textos não menciona nínguém, como se
tudo
> fosse idéia dele. Ele quer apenas vender livros.
>
> E finalmente, não achei o autor sendo citado por ninguém. O que
quer
> dizer que ninguém o usa como base e nem sequer o critica. Porque
> será? Quando ele publicar um artigo na Nature, eu certamente vou
> mudar de idéia.
>
> []s,
> Pierre
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > OK, Robespierre, captei vossa mensagem... :) mas sinto dizer que
> nao
> > concordo... ;) nao importa realmente se a inspiracao para o
> trabalho,
> > teoria ou hipotese eh oriental ou ocidental, ou ambas, mas se tem
> > logica, se faz sentido, se a argumentacao ou o raciocinio estah
> > fundamentado (premissas) no pouco que jah entendemos ou sabemos
com
> > certeza da realidade em que existimos, ou seja, na Ciencia... A
> idéia
> > de que o universo, por exemplo, surgiu a partir do nada, do vazio
> > absoluto, eh uma hipotese sustentada e discutida com lógica por
> > muitos cientistas, filosofos e pensadores da atualidade graças ao
> > avanços da Cosmologia... sendo que esta eh uma idéia ("E o Ser
vem
> do
> > Nao-Ser" - vide Lao Tsu, taoismo) muito antiga, multimilenar... O
> > autor do texto (Lew Price) tenta dar uma explicacao logica para a
> > Cosmogenese a partir do "Nada", do Vazio, baseado no conhecimento
> > matematico ("a soma de tudo eh nada" etc) e cientifico atual... e
> em
> > minha opiniao tem se saido muito bem.
> >
> > Mas veja bem, o que o texto demonstra nao eh confusao de
conceitos
> > como voce pensa, de modo algum... mas sim uma produtiva
associacao
> de
> > idéias do autor, que tem uma sólida formacao científica
tipicamente
> > ocidental e um claro dominio do assunto... Desconfio que a sua
> > afirmacao se deveu a uma falta de maior aprofundamento no
trabalho
> do
> > autor.
> >
> > Note também, e sejamos honestos, que o autor Nao disse em parte
> > alguma do texto tal coisa como "...a dilatação do tempo já era
> > conhecida pelos índios Hopi"... Ele falou que o diluvio era um
mito
> > comum entre varios povos antigos incluindo os Hopi, Hebreus e
> > Sumerianos e sugeriu que certas civilizacoes antigas tinham
> > conhecimento avancado antes da destruicao... soh isso... Os
índios
> > Hopi tinham os mitos... nao necessariamente a ciencia... embora
um
> > conhecimento cientifico possa vir oculto na forma de mito...
> >
> > Robespierre, eu diria que alguns do ditos "genios" da ciencia já
> > foram ou estao sendo superados já há algum tempo (Einstein e sua
> > relatividade eh um deles), mas acontece que todo "genio" tem
sempre
> o
> > seu fã clube, a sua turma, o seu Lobby como dizia o Cesar Lattes,
> > encarregado de encobrir os defeitos cabeludos que vao aparecendo,
> > cortar as cabeças dos opositores e alimentar a lenda da
> > insuperabilidade... Abaixo os "genios"!!!... ;)
> >
> > Fritjof Capra eh interessante, seu estudo da filosofia oriental
> etc,
> > mas nao gosto do livro porque ele tentou encaixar a MQ da qual
> tambem
> > discordo.
> >
> > Um ABraco,
> > Marcelo
> > p.s: fiz mais uma revisao no texto traduzido...
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B. Gonçalves
> > <pierre@c...> escreveu
> > >
> > > Olá Marcelo!
> > >
> > > Não se preocupe com isso, o problema não está na tradução mas
na
> > > confusão de conceitos, na base da idéia de mistérios secretos
> > > escondidos nos mitos antigos e na elevação da visão oriental do
> > > mundo, ignorando tudo o que foi dito e escrito aqui no
ocidente,
> > mas
> > > ao contrário, tentando superar a visão ocidental dizendo por
> > exemplo,
> > > que a dilatação do tempo já era conhecida pelos índios Hopi.
> Aquele
> > > outro escritor, Fritjof Capra, já havia feito algo assim com o
> seu
> > > Tao da Física. Misturam-se conceitos, algumas verdades e
palavras
> > > soltas tipo "Não-ser", "Eternidade", etc... e se inventa uma
> > > nova "ciência".
> > >
> > > Se me permite um conselho, leia muito. Não se prenda a um autor
> que
> > > alega ter todas as respostas. A ciencia, diferente de uma
> religião
> > ou
> > > escola de pensamento filosófico, está pronta a descartar
> > > seus "ídolos" em prol de uma melhor compreensão da realidade.
Na
> > > verdade, os gênios da ciência tem como o grande mérito o fato
de
> > não
> > > terem sido superados ainda, ou se houverem sido, serem
> responsáveis
> > > por uma contribuição inestimável.
> > >
> > > Ler filosofia também acho importante, uma vez que muitos
autores
> > > foram excepcionais em suas análise de conceitos, influenciando
o
> > > pensamento da humanidade nos séculos seguintes e com ecos de
seus
> > > escritos repercutindo até hoje. O problema é que a filosofia
não
> é
> > > cumulativa nem se preocupa em eliminar os erros. É sempre, no
> > fundo,
> > > uma opinião. Mas do mesmo modo que os textos científicos, os
> > autores
> > > que sobrevivem para a posteridade ainda persistem por que não
> foram
> > > superados. Voce mesmo pode escrever a sua visão de mundo, e se
> for
> > > melhor do que os antigos, será aclamado. Mas não estará fazendo
> > > ciência.
> > >
> > > []s,
> > > Pierre
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
> > <marcelomjr@y...>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Olá, eu fiz mais algumas correcoes de portugues e de traduçao
> no
> > > > texto .htm...
> > > >
> > > > http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htm
> > > >
> > > >
> > > > ABraço, Marcelo
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Robespierre B.
Gonçalves
> > > > <pierre@c...> escreveu
> > > > >
> > > > > Olá Amauri!
> > > > >
> > > > > Parece que dessa vez concordamos: o cara é "mucho loco"! Se
> > antes
> > > > eu
> > > > > achei elegante o texto sobre o tempo, dessa vez ele esta
além
> > de
> > > > > errado, doido!
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > > pierre
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
> > > > > <amaurij@g...> escreveu
> > > > > >
> > > > > > ????????????
> > > > > >
> > > > > > Em 18/02/06, marcelomjr <marcelomjr@y...> escreveu:
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>
http://geocities.yahoo.com.br/marcelomjr/phil_port.htmhttp://www.softc
> > > > > om.net/users/greebo/phil.htmMITOS,
> > > > > > > FÁBULAS, ESTÓRIAS E REALIDADE por Lew Paxton Price
> > Adicionado
> > > > ao
> > > > > website em
> > > > > > > 19 de Outubro, 2005.
> > > >
> > >
> >
>







SUBJECT: Orgasmatron
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>
DATE: 23/02/2006 12:06

Procura-se voluntárias para testar "Orgasmatron"
(cada vez menos os homens são necessários?)

PARIS, 26 nov (AFP) - Médicos americanos estão selecionando
voluntárias para testar um aparelho que provoca orgasmo instantâneo,
chamado de "Orgasmatron", segundo artigo que será publicado na edição
deste sábado da revista britânica New Scientist.

A novidade foi descoberta acidentalmente há mais de dois anos, quando
um cirurgião fazia uma operação de rotina para aliviar as dores de uma
mulher.

O procedimento consiste na inserção de dois eletrodos na espinha e a
estimulação com pequenos impulsos de eletricidade. Os pacientes ficam
conscientes durante toda a operação para poder dizer se a dor diminui.

No caso citado, a mulher teve um orgasmo espontâneo, o que despertou
no médico, o especialista em dor Stuart Meloy, a idéia de desenvolver
o método para dar prazer às mulheres.

Ele descobriu que o aparelho funcionava tão bem com mulheres que
sofriam de problemas sexuais crônicos que ele o patenteou como
possível tratamento para disfunção sexual feminina.

Meloy recebeu agora a aprovação da FDA (Food and Drug Administration),
agência reguladora de alimentos e remédios nos Estados Unidos, para
testar o aparelho de 13 mil dólares e do tamanho de um marca-passo.

No primeiro estágio do teste, fios conectados a uma bateria são
inseridos na pele e na medula espinhal da mulher, um procedimento que
Meloy diz não trazer mais riscos que uma anestesia peridural.

No segundo estágio, o equipamento é implantado embaixo da pele da
paciente e pode ser ligado ou desligado por controle remoto.

Até agora só uma mulher completou o primeiro estágio do teste e outra
está prestes a ingressar. São necessárias outras nove voluntárias.

"Eu pensei que as pessoas fossem derrubar a minha porta para fazer
parte do teste", disse Meloy, desapontado, à New Scientist. "Mas até
agora sou eu que estou batalhando para encontrar as pessoas",
continuou.

A invenção de Meloy tem enfrentado a hostilidade de alguns terapeutas
sexuais, que dizem que a disfunção sexual feminina é normalmente
causada por fatores psicológicos e indicam métodos "não-invasivos",
como o vibrador, para atingir o orgasmo.


SUBJECT: Re: Correspondencias dessa manhã
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 12:11

Léo,

A questão 11) é fácil: se houver atmosfera lá, sim. Se for o super-
homem "respirando" vácuo, não. A sucção acontece porque o pulmão
aumenta de volume e diminui a pressão interna da boca em relação à da
atmosfera. O mesmo ocorre com uma seringa.
Pena que eu acho que respondi tarde demais... será que o consulente
já chegou na Lua a essa altura?

[]s,
pierre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Estou realmente apertado (entendeu né!) hoje (gravações para
jornal/TV/prefeitura/advogado etc.). Se puderem organizar cada uma
das respostas, lá pela tardinha 'despacho' para os consulentes.
> =================
> 1- gostaria de ter uma definição sobre acionamento.qual seria a
definição de acionamento?
> =================
> 2- Queria ver a possibilidade de fazer um receptor onde atravez de
um pic ou um microcontrolador, tivesse a capacidade de verificar a
faixa de frequencia emitida e enviar para um computador. Será que
você poderia me dar uma ajuda.
> =================
> 3- Estamos montando o Estrobo com o esquema do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_EG.asp
> Já temos todos os componenntes mas estamos em dúvida quanto ao
transformador T1.
> - Pode ser usado a montagem caseira como no link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
> Neste caso qual é a relação de espiras de cada lado
>
> Estamos pensando também em montar o circuito do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
> mas existe um componente que não estamos identificando o NE-1 que
está ao 1N4004.
> =================
> 4- Gostei da matéria sobre código de cores para capacitores no site
Feira de Ciências.
> Gostaria de informações sobre código de cores p/ resistores com 6
cores?
> Você tem material ou indica onde encontrar?
> ==================
> 5- Estou encontrando alguns probleminha para conseguir o eixo do
GDVG, como a velocidade é de 3000 r.p.m , qualquer tremida pode fazer
o trabalho ir pelos ares(literalmente), entao gostaria de pedir
algumas dicas para conseguir esta parte tão importante.
> Que tipo de eixo eu posso usar?
> Poderia improvisar com que tipo de material?
> ==================
> 6- Sou aluno do curso de tecnologia em radiologia medica e preciso
de sua ajuda
> pois amanha irei ter uma avaliação e ate o presente momento nao
conseguir
> entender por que na ressonancia magnetica os atomos nao obedecem a
fisica
> classica ( newtoniana) e sim a fisica quantica.
> ==================
> 7- Professor, preciso de uma ajuda nesses dois exercícios abaixo.
Quais fórmulas devo usar?
> Obrigado pela ajuda...
> 01) Quando voce derruba um lápis por exemplo, ele atinge a
velocidade de 29,4 m/s em cerca de 3 s. A aceleração desse movimento
de queda denominou-se aceleração da gravidade. calcule-a.
> 02) Durante um movimento a aceleração de um carro, no intervalo de
tempo 6 s é igual a 3 m/s2( metros quadrado por segundo). Qual é a
variação da velocidade desse carro nesse intervalo de tempo?
> ===================
> 8- meu nome é Rafael, sou um estudante de Jales-SP que vi sua
matéria
> na internet sobre distribuição de energia, acontece que estou
fazendo um
> trabalho escolar sobre o mesmo assunto e precioso montar cartazes e
maquetes
> de redes e distribuição de energia e estou tendo dificuldade para
achar
> algum modelo oui referencia, então peço que me ajude envian do-me
algo que
> tiver sobre o tema e que possa me ajudar, desde já agradeço pelo
material
> que já encontrei na internet e aguardo respostas.
> =====================
> 9- Sou um leigo perante vosso conhecimento em Física Quântica, mas
a partir do que li sobre o assunto, posso considerar que o pensamento
seria uma forma avançada de poder interferir nos princípios da física
Quântica?
> ======================
> 10- Minha pergunta é: Como posso medir? Quanto de eletricidade gera
uma bobina hidroelétrica versus a força da água? Grato
> ======================
> 11- Estou eu aqui de novo. Porque preciso saber, se um dia isso por
acaso acontecer.
> Se o homem um dia conseguir chegar até a lua e ficar lá sem a
máscara, ele conseguiria tomar água com um canudinho?
> Preciso dessa resposta o mais rápido possível. Se for possível
ainda hoje.
> ======================
> 12- Bom dia, meu nome é Kátia Cristina, estudante de Engenharia
> industrial mecânica e venho através deste, buscar soluções para
questões
> levantadas no laboratório por alunos que estão, neste período,
desenvolvendo
> o projeto do acelerador linear magnético. Trabalho neste
laboratório , e em
> pesquisas que fiz não obtive sucesso total. Por isso, abaixo
transcrevo a
> dúvidas doa alunos e, se possível, gostaria de contar com seu apoio
para
> solucioná-las. Desde já agradeço.
>
> 1) Qual a relação entre o diâmetro das esferas, peso, material
constituinte
> e tamanho dos imãs?
> 2) Qual a relação que determina a máxima distância entre as esferas
e os
> imãs?
> 3) Em pesquisa, achamos várias sugestões para o dimensionamento das
esferas.
> A distância entre elas deve ser 3 vezes o diâmetros das esferas?
> 4) Relação entre número de imãs e velocidade final
> 5) A quantidade de esferas por imã irá interfirir?
> 6) Reação em cada esfera?
> ======================
> 13- Olá, Sou aluno de Engenharia da FEI
> Gostaria de conseguir um manual de carburador, para aprender os
> ajustes.... Se puder me ajudar,
> =======================
> 14- Meu nome é Mauricio Alves, moro em Governador Valadares (GV) -
MG, sou Técnico em Instrumentação e atualmente trabalho em uma
empresa de telecomunicações, sou graduado em Administração de
Empresas.
> Quero parabeniza-lo pelo seu site e pelas inúmeras colaborações que
nos tem feito através de suas pesquisas e experimentos.
> Minha dúvida é quanto ao funcionamento das geladeiras ou
equipamentos de
> refrigeração a querosene, ou outras formas de funcionamento sem ser
a energia elétrica (muito cara). Obrigado pela oportunidade,
> =======================
> 15- PORQUE OS OBJETOS TEM CORES DIFERENTES?
> ========================
> 16- Quero párabenizá-lo pelo incrível site que vocês criaram, muito
interessante.
> Estou me graduando em Ciências Biológicas e estou estudando uma
disciplina de Instrumentação para ensino , sendo que faço também
Licenciatura.
> Bom meu grupo e eu precisamos fazer um projeto de Aula para alunos
de 5º série a 3º colegial onde envolva algumas experiências de
Energia, ou seja fontes de energia, formas de energia, tipos de
energia, luz, calor, eletricidade e circuitos elétricos. Nosso mestre
quer que projetamos e apresentemos aulas práticas envolvendo estes
temas. Será que você pode nos instruir com algumas idéias ?
> Ou nos dar um suporte com as idéias que já estamos construindo ?
> Desde já agradeço.
> ======================
> 17- Sou artesã e gostaria muito de trabalhar no meu trabalho
artesanal com peças que medisse a temperatura ambiente,nossacidade é
serrana e no inverno bem fria,por isso a procura por esse material e
grande,o senhor sabe onde encontraria para comprá-los.desde já
agradeço,sucesso nos seus trabalhos.
> ======================
> 18- Bom aqui está a última parte das questões!
> Se você me ajudass eu agradeceria e muito!
> BJus
> 1) No modelo atômico atual, o nêutron tem a composição
(d,d,u), no qual (u) representa o quark up e (d)
representa o quark up (u) tem carga elétrica positiva e igual a 2/3
do valor da carga elétrica do elétron, em modulo. A alternativa que
representa corretamente a carga elétrica do quark down (d) é:
> a) a carga positiva e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> b) a carga positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> c) a carga negativa e igual a 1/3 do valor da carga elétrica
do elétron.
> d) a carga negativa e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> e) carga nula.
>
> 2) Prótons e nêutrons são constituídos de partículas chamadas
quarks: os quarks u e d. O próton é formado de 2 quarks do tipo u e 1
do tipo d, enquanto nêutron é formado de 2 quarks do tipo d e 1 do
tipo u. Se a carga elétrica do próton é igual a 1 unidade de carga e
a do nêutron igual a zero, as cargas de u e d valem, respectivamente:
> a) +2/3 e + 1/3
> b) - 2/3 e + 1/3
> c) -2/3 e -1/3
> d) + 2/3 e -1/3
> ======================
>
> Chô parar por aqui.......meu tempo esgotou ........
>
> gratos,
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>







SUBJECT: Re: Dúvidas sobre inversão do campo magnético da Terra
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 13:18

Apenas corrigindo um errinho:

Na resposta da terceira questão onde está escrito Norte Magnético,
leia-se SUL Magnético.
O Pólo Sul Magnético é correspondente ao Pólo Norte Geográfico e vice-
versa.

[]´s
Erich


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Erich Weick <erich_weick@y...>
escreveu
>
> 1 - porque esse fenômeno ocorre?
> As causas ainda são desconhecidas, mas especula-se que possa
estar relacionado com o movimento das massas de ferro no interior da
Terra.
>
> 2 - quais são suas conseqüências? Algo grave ou as coisas permanecem
> praticamente as mesmas após a inversão?
> Animais sensíveis ao campo magnético da Terra e que o usam para
se localizar e migrar como pombos e lagostas poderiam ficar
desorientados se a inversão ou simples mudança de orientação
acontecer rapidamente, para o ser humano talvez as mudanças fossem
sentidas mais no campo tecnológico, a começar pela boa e velha
bússola...
>
> 3 - é prevista alguma inversão para algum ano próximo?
>
> Um estudo baseado nas últimas pequenas alterações da orientação do
campo magnético da Terra prevê que nesse passo o Norte magnético
terrestre poderia se deslocar para o norte da Sibéria em cerca de 50
anos, mas como as mudanças de orientação do campo não são contínuas e
são totalmente imprevisíveis isso é apenas uma conjectura. Registros
arqueológicos já usaram como referência a orientação de partículas
magnéticas nas cerâmicas encontradas em sítios arqueológicos e
tomando-se sua datação pode-se traçar um esboço de como o campo
magnético terrestre se alterou nos últimos três milênios, no entanto
não sei se houve uma inversão propriamente dita, perece que houveram
apenas mudanças "suaves" na orientação do campo magnético terrestre.
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
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>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ---------------------------------
> Yahoo! Search
> Dê uma espiadinha e saiba tudo sobre o Big Brother Brasil.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 16:49

Boa tarde Marcelo,

não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas
especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Internacional
> 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
>
> A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
(hadouken)
> em um laboratório com condições próprias para a percepção do
fenomeno
> em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
discoidal
> de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade
de
> 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
Guiness).
>
> Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
> comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato,
o
> menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
> acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
artigo
> da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> fazer futuramente.
>
> Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
> seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
atuação
> pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
educação,
> lazer.
>
>
> Autor: Revista Chi Action
> Fonte: ImpactoNews.com.br
> http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
>






SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 17:11

"não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande fluxo de energia,"

Eitcha chutão científico...!!

Lhe apresento um...
http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html

ValeW

Marcel

De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000

Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho

Boa tarde Marcelo,

não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas
especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Internacional
> 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
>
> A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
(hadouken)
> em um laboratório com condições próprias para a percepção do
fenomeno
> em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
discoidal
> de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade
de
> 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
Guiness).
>
> Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
> comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato,
o
> menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
> acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
artigo
> da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> fazer futuramente.
>
> Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
> seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
atuação
> pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
educação,
> lazer.
>
>
> Autor: Revista Chi Action
> Fonte: ImpactoNews.com.br
> http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
>






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SUBJECT: Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 17:20

Eu posso fazer a mesam coisa, é fácil:

cima, trás, baixo, soco.

Pra quem não tem nanda pra fazer segue o link:
http://www.rpg.com.br/forums/printview.php?
t=8902&start=0&sid=b5386767f80af7eede1c88f26aaeab8f

[]s,
Pierre

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "ucfilho27182"
<ucfilho27182@y...> escreveu
>
> Boa tarde Marcelo,
>
> não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
> fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > Internacional
> > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> >
> > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> (hadouken)
> > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> fenomeno
> > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> discoidal
> > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
velocidade
> de
> > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> Guiness).
> >
> > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao
ocorrido
> > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do
fato,
> o
> > menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre
de
> > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> artigo
> > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> > contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> > fazer futuramente.
> >
> > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres
vivos
> > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
> atuação
> > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
> educação,
> > lazer.
> >
> >
> > Autor: Revista Chi Action
> > Fonte: ImpactoNews.com.br
> > http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
> >
>






SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 17:22

ERRATA

UCFilho
Sorry!
Você escreveu FLUXO....Ok?

ValeW
Marcel

De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000

Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho

Boa tarde Marcelo,

não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas
especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Internacional
> 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
>
> A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
(hadouken)
> em um laboratório com condições próprias para a percepção do
fenomeno
> em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
discoidal
> de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade
de
> 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
Guiness).
>
> Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
> comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato,
o
> menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
> acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
artigo
> da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> fazer futuramente.
>
> Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
> seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
atuação
> pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
educação,
> lazer.
>
>
> Autor: Revista Chi Action
> Fonte: ImpactoNews.com.br
> http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
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SUBJECT: Imagens 3D
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 17:58

Quem aí na casa sabe sobre lasers?
Este monitor 3D é real?
Se sim, como se determina o ponto a ser iluminado (pelo diagrama
faltaria o eixo Z)?

Segue links com fotos:
http://www.aist.go.jp/aist_e/latest_research/2006/20060210/20060210.html
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI881566-EI4799,00.html

[]s,
Pierre






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 18:00

Ué, isso o cientistas Japoneses q estao dizendo.....

sds

Em 23/02/06, ucfilho27182 <ucfilho27182@yahoo.com.br> escreveu:
>
> Boa tarde Marcelo,
>
> não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
> fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > Internacional
> > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> >
> > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> (hadouken)
> > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> fenomeno
> > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> discoidal
> > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade
> de
> > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> Guiness).
> >
> > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
> > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato,
> o
> > menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
> > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> artigo
> > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> > contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> > fazer futuramente.
> >
> > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
> > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
> atuação
> > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
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> > lazer.
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> > Autor: Revista Chi Action
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)


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SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 19:03

Que respondo para esse consulente?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Carlos da Silva / Expedição
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006 06:20
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


Preciso de uma pesquisa bem completa sobre como obter os produtos de uma reação entre dois ou mais reagentes, o que tenho conseguido achar nos livros de ensino médio é muito vago. Por favor me ajude.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Correspondencias dessa manhã
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 19:23

Pierre,

se vc ler com atenção a (11) verá que o consulente não tem a mínima idéia de que o homem já chegou na Lua. Leia novamente, repare isso!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Robespierre B. Gonçalves" <pierre@click21.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006 12:11
Assunto: [ciencialist] Re: Correspondencias dessa manhã


Léo,

A questão 11) é fácil: se houver atmosfera lá, sim. Se for o super-
homem "respirando" vácuo, não. A sucção acontece porque o pulmão
aumenta de volume e diminui a pressão interna da boca em relação à da
atmosfera. O mesmo ocorre com uma seringa.
Pena que eu acho que respondi tarde demais... será que o consulente
já chegou na Lua a essa altura?

[]s,
pierre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Estou realmente apertado (entendeu né!) hoje (gravações para
jornal/TV/prefeitura/advogado etc.). Se puderem organizar cada uma
das respostas, lá pela tardinha 'despacho' para os consulentes.
> =================
> 1- gostaria de ter uma definição sobre acionamento.qual seria a
definição de acionamento?
> =================
> 2- Queria ver a possibilidade de fazer um receptor onde atravez de
um pic ou um microcontrolador, tivesse a capacidade de verificar a
faixa de frequencia emitida e enviar para um computador. Será que
você poderia me dar uma ajuda.
> =================
> 3- Estamos montando o Estrobo com o esquema do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_EG.asp
> Já temos todos os componenntes mas estamos em dúvida quanto ao
transformador T1.
> - Pode ser usado a montagem caseira como no link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
> Neste caso qual é a relação de espiras de cada lado
>
> Estamos pensando também em montar o circuito do link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_LE_04.asp
> mas existe um componente que não estamos identificando o NE-1 que
está ao 1N4004.
> =================
> 4- Gostei da matéria sobre código de cores para capacitores no site
Feira de Ciências.
> Gostaria de informações sobre código de cores p/ resistores com 6
cores?
> Você tem material ou indica onde encontrar?
> ==================
> 5- Estou encontrando alguns probleminha para conseguir o eixo do
GDVG, como a velocidade é de 3000 r.p.m , qualquer tremida pode fazer
o trabalho ir pelos ares(literalmente), entao gostaria de pedir
algumas dicas para conseguir esta parte tão importante.
> Que tipo de eixo eu posso usar?
> Poderia improvisar com que tipo de material?
> ==================
> 6- Sou aluno do curso de tecnologia em radiologia medica e preciso
de sua ajuda
> pois amanha irei ter uma avaliação e ate o presente momento nao
conseguir
> entender por que na ressonancia magnetica os atomos nao obedecem a
fisica
> classica ( newtoniana) e sim a fisica quantica.
> ==================
> 7- Professor, preciso de uma ajuda nesses dois exercícios abaixo.
Quais fórmulas devo usar?
> Obrigado pela ajuda...
> 01) Quando voce derruba um lápis por exemplo, ele atinge a
velocidade de 29,4 m/s em cerca de 3 s. A aceleração desse movimento
de queda denominou-se aceleração da gravidade. calcule-a.
> 02) Durante um movimento a aceleração de um carro, no intervalo de
tempo 6 s é igual a 3 m/s2( metros quadrado por segundo). Qual é a
variação da velocidade desse carro nesse intervalo de tempo?
> ===================
> 8- meu nome é Rafael, sou um estudante de Jales-SP que vi sua
matéria
> na internet sobre distribuição de energia, acontece que estou
fazendo um
> trabalho escolar sobre o mesmo assunto e precioso montar cartazes e
maquetes
> de redes e distribuição de energia e estou tendo dificuldade para
achar
> algum modelo oui referencia, então peço que me ajude envian do-me
algo que
> tiver sobre o tema e que possa me ajudar, desde já agradeço pelo
material
> que já encontrei na internet e aguardo respostas.
> =====================
> 9- Sou um leigo perante vosso conhecimento em Física Quântica, mas
a partir do que li sobre o assunto, posso considerar que o pensamento
seria uma forma avançada de poder interferir nos princípios da física
Quântica?
> ======================
> 10- Minha pergunta é: Como posso medir? Quanto de eletricidade gera
uma bobina hidroelétrica versus a força da água? Grato
> ======================
> 11- Estou eu aqui de novo. Porque preciso saber, se um dia isso por
acaso acontecer.
> Se o homem um dia conseguir chegar até a lua e ficar lá sem a
máscara, ele conseguiria tomar água com um canudinho?
> Preciso dessa resposta o mais rápido possível. Se for possível
ainda hoje.
> ======================
> 12- Bom dia, meu nome é Kátia Cristina, estudante de Engenharia
> industrial mecânica e venho através deste, buscar soluções para
questões
> levantadas no laboratório por alunos que estão, neste período,
desenvolvendo
> o projeto do acelerador linear magnético. Trabalho neste
laboratório , e em
> pesquisas que fiz não obtive sucesso total. Por isso, abaixo
transcrevo a
> dúvidas doa alunos e, se possível, gostaria de contar com seu apoio
para
> solucioná-las. Desde já agradeço.
>
> 1) Qual a relação entre o diâmetro das esferas, peso, material
constituinte
> e tamanho dos imãs?
> 2) Qual a relação que determina a máxima distância entre as esferas
e os
> imãs?
> 3) Em pesquisa, achamos várias sugestões para o dimensionamento das
esferas.
> A distância entre elas deve ser 3 vezes o diâmetros das esferas?
> 4) Relação entre número de imãs e velocidade final
> 5) A quantidade de esferas por imã irá interfirir?
> 6) Reação em cada esfera?
> ======================
> 13- Olá, Sou aluno de Engenharia da FEI
> Gostaria de conseguir um manual de carburador, para aprender os
> ajustes.... Se puder me ajudar,
> =======================
> 14- Meu nome é Mauricio Alves, moro em Governador Valadares (GV) -
MG, sou Técnico em Instrumentação e atualmente trabalho em uma
empresa de telecomunicações, sou graduado em Administração de
Empresas.
> Quero parabeniza-lo pelo seu site e pelas inúmeras colaborações que
nos tem feito através de suas pesquisas e experimentos.
> Minha dúvida é quanto ao funcionamento das geladeiras ou
equipamentos de
> refrigeração a querosene, ou outras formas de funcionamento sem ser
a energia elétrica (muito cara). Obrigado pela oportunidade,
> =======================
> 15- PORQUE OS OBJETOS TEM CORES DIFERENTES?
> ========================
> 16- Quero párabenizá-lo pelo incrível site que vocês criaram, muito
interessante.
> Estou me graduando em Ciências Biológicas e estou estudando uma
disciplina de Instrumentação para ensino , sendo que faço também
Licenciatura.
> Bom meu grupo e eu precisamos fazer um projeto de Aula para alunos
de 5º série a 3º colegial onde envolva algumas experiências de
Energia, ou seja fontes de energia, formas de energia, tipos de
energia, luz, calor, eletricidade e circuitos elétricos. Nosso mestre
quer que projetamos e apresentemos aulas práticas envolvendo estes
temas. Será que você pode nos instruir com algumas idéias ?
> Ou nos dar um suporte com as idéias que já estamos construindo ?
> Desde já agradeço.
> ======================
> 17- Sou artesã e gostaria muito de trabalhar no meu trabalho
artesanal com peças que medisse a temperatura ambiente,nossacidade é
serrana e no inverno bem fria,por isso a procura por esse material e
grande,o senhor sabe onde encontraria para comprá-los.desde já
agradeço,sucesso nos seus trabalhos.
> ======================
> 18- Bom aqui está a última parte das questões!
> Se você me ajudass eu agradeceria e muito!
> BJus
> 1) No modelo atômico atual, o nêutron tem a composição
(d,d,u), no qual (u) representa o quark up e (d)
representa o quark up (u) tem carga elétrica positiva e igual a 2/3
do valor da carga elétrica do elétron, em modulo. A alternativa que
representa corretamente a carga elétrica do quark down (d) é:
> a) a carga positiva e igual a 1/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> b) a carga positiva e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> c) a carga negativa e igual a 1/3 do valor da carga elétrica
do elétron.
> d) a carga negativa e igual a 2/3 do valor da carga elétrica do
elétron.
> e) carga nula.
>
> 2) Prótons e nêutrons são constituídos de partículas chamadas
quarks: os quarks u e d. O próton é formado de 2 quarks do tipo u e 1
do tipo d, enquanto nêutron é formado de 2 quarks do tipo d e 1 do
tipo u. Se a carga elétrica do próton é igual a 1 unidade de carga e
a do nêutron igual a zero, as cargas de u e d valem, respectivamente:
> a) +2/3 e + 1/3
> b) - 2/3 e + 1/3
> c) -2/3 e -1/3
> d) + 2/3 e -1/3
> ======================
>
> Chô parar por aqui.......meu tempo esgotou ........
>
> gratos,
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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SUBJECT: Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 20:02

Léo,

Antes tarde do que nunca

O FLUXO DE CALOR

De uma forma geral, o texto está bom. Acho apenas que falta mais um
pouco daquilo que falei na MSG:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53081


*** As Leis de Conservação ***

Não saberia responder sua pergunta paralela
"Podemos provar que a lei é verdadeira?"

Acho que não teoricamente mas sim empiricamente, experimentalmente.
Como aliais você já fala.

Acho que você poderia resumir um pouco a parte que fala da
conservação de massa.

Mais adiante, depois de apresentar e=mc^2 você põe:

"Portanto, a energia libertada em fenômenos radioativos deixava de
ser 'misteriosa'(*)"
Um (*) depois da palavra misteriosa que acho ser desnecessário só as
aspas bastariam.
Esta explicação das aspas logo baixo quebra o ritmo da leitura.

Logo depois:

"O desenvolvimento ciclópico de energia". Considere mudar ou
explique melhor a palavra "ciclópico". Eu até acho que entendi mas
os seus leitores...(?)

E aí fechamos o primeiro sub título "Leis da Conservação"



*** O 'adeus' ao perpetuum mobile ***
OK!

*** A 'camisa de força' de Carnot ***
Quando você fala:
"(usando-se a escala absoluta de temperaturas obtida da lei de
Charles)"
Acho que aqui poderia colocar que 0 nesta escala corresponde a
aproximadamente -273 oC.

Pouco depois:

Por que você colocou a pedra a milhares de metros de altura? Que
exagero!

Talvez por isto você foi obrigado a "fazer" um buraco com esta mesma
profundidade e colocar entre parênteses:
"mas, não conte seriamente com isto".

Seria mais fácil coloca-la a 5 metros, matar um gato (no lugar de um
ser humano), cavar só 5 metros e dizer que o trabalho é praticamente
igual.
:-)

Aliais você só diz que este corpo é uma pedra no destaque que vem
abaixo.


*** Lá vem a entropia! ***

Quando se fala em máquinas, elas são projetadas para que seus
reservatórios de temperaturas não se modifiquem, isto acontece
quando a massa dos reservatórios são muito grandes ou eles são
eficientemente mantidos por ação externa como você disse na nota.

Posso estar errado mas as "Máquinas Térmicas" bem projetadas estão
de acordo com a sua NOTA e não com o texto normal.

Do jeito que você colocou no texto isto parece ser uma exceção.

Sobre entropia e a não possibilidade futura de realização de
trabalho ("morte térmica do universo") faço novamente referencia a
minha MSG anterior:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53081

O conceito "entropia" (assim como temperatura) só faz sentido para
uma coleção grande de partículas (átomos, moléculas etc), já o
conceito "trabalho pode ser definido microscopicamente.

Neste sentido o trabalho é mais fundamental que a entropia. É causa
e não efeito.
Eu prometi para mim mesmo que não iria dizer heresias nesta MSG e já
estou começando. Vou me conter agora.

:-)
:-)
:-)

*** Vida e ausência de vida ***
Nossa, já é tarde.
Vou rápido nesta.

Quando você usa como exemplo:
"O calor do sol produz diminuições locais de entropia" você deve
lembra que já usou no seu texto o sol como repositor de energia.
Além disto se "local" for na Terra o Sol é externo.
Explicando melhor:
Creio que "o calor do sol NÃO produz diminuições LOCAIS de
entropia", ou seja, diminuição de entropia no próprio Sol.
:-)

Precisa de um "gran finale"


[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
>
> Lembre-se do Álamo, digo, lembre-se que escrevi isso:
> ==============
> Ah! Hélio e todos, ia me esquecendo! Estou terminando um texto
introdutório de divulgação científica com título provisório de "O
fluxo do calor" e estou tendo certas dificuldades na conceituação
(ou da não conceituação) da entropia (neca de fórmulas!). Ainda hoje
termino o texto e colocarei num link oculto dos consulentes no
Imperdível. Apreciaria uma leitura e sugestões nesse trabalho.
Depois envio o link.
> ===============
>
> Eis o link oculto de olhos indiscretos:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/css/fluxo_do_calor.htm
>
> no aguardo,
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Imagens 3D
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 20:50

On 23/02/06, Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br> wrote:
> Quem aí na casa sabe sobre lasers?
> Este monitor 3D é real?

Sim

> Se sim, como se determina o ponto a ser iluminado (pelo diagrama
> faltaria o eixo Z)?
>

É definido pelo foco do laser. A "explosão" de plasma vai acontecer no
foco do laser, onde a energia é mais concentrada.

> Segue links com fotos:
> http://www.aist.go.jp/aist_e/latest_research/2006/20060210/20060210.html
> http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI881566-EI4799,00.html


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.com/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/02/2006 21:19

Olá Hélio,

de início agradeço a leitura e sugestões.
Quase todas suas propostas de alteração foram efetuadas, a saber:

>>Um (*) depois da palavra misteriosa que acho ser desnecessário só as
aspas bastariam.
Esta explicação das aspas logo baixo quebra o ritmo da leitura.<<

A explicação do 'misteriosa ' foi retirada. A intenção dessa 'nota' era balançar um pouco o correto dos místicos, que adoram misteriosa, influência, energia canalizada, vibrações etc.

>>"O desenvolvimento ciclópico de energia". Considere mudar ou
explique melhor a palavra "ciclópico". Eu até acho que entendi mas
os seus leitores...(?)<<

Troquei por 'colossal'. Realmente 'ciclópico' não é nada jornalístico (afinal que é que tem a ver o homem de um olho só com o texto :-)))))

>>Acho que aqui poderia colocar que 0 nesta escala corresponde a
aproximadamente -273 oC.<<

Acrescentei, sutilmente! --- e aproveitei para destacar escala absoluta e escala relativa!

>>Por que você colocou a pedra a milhares de metros de altura? Que
exagero!<<

OK, passei para 100 m. Mas, o comentário entre parêntesis ("mas, não conte seriamente com isto") não tem esse propósito e sim tentar chamar a atenção que "pedra caindo em 'buraco' na terra" não é equivalente a "pedra caindo de um penhasco", mesmo que ambos tenham 'mesmo comprimento'. Ao cair no buraco a 'casca de terra' acima da pedra perde seu efeito gravitacional --- g diminui linearmente com a profundidade do buraco. A queda no buraco é bem diferente da queda externa à terra; o trabalho não é o mesmo!

Vou deixar para comentar sobre a entropia para depois ... tenho minhas razões. :-)

aquele abraço,



===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



SUBJECT: FW: Bananas
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/02/2006 22:42

Tradução:
Coma mais bananas, meu filho, e confie nos gringos!
>
>Sent: Wednesday, February 22, 2006 11:30 PM
>Subject: Bananas
>
>
> Very important!!!!
> Flávio
>
> -------Mensagem original-------
> Date: 21/02/2006 12:17
>
> After Reading THIS, you'll NEVER look at a banana in the same way
>again!
>
> Bananas Containing three natural sugars - sucrose, fructose and
> glucose combined with fiber, a banana gives an instant, sustained
>and
> substantial boost of energy. Research has proven that just two
> bananas provide enough energy for a strenuous 90-minute workout.
>No
> wonder the banana is the number one fruit with the world's leading
> athletes. But energy isn't the only way a banana can help us keep
>fit.
> It can also help overcome or prevent a substantial number of
> illnesses and conditions, making it a must to add to our daily
>diet.
>
> Depression:
> According to a recent survey undertaken by MIND amongst people
> suffering from depression, many felt much better after eating a
> banana. This is because bananas contain tryptophan, a type of
> protein that the body converts into serotonin, known to make you
> relax, improve your mood and generally make you feel happier.
>
> PMS:
> Forget the pills -- eat a banana. The vitamin B6 it contains
>regulates
> blood glucose levels, which can affect your mood.
>
> Anemia:
> High in iron, bananas can stimulate the production of hemoglobin in
> the blood and so helps in cases of anemia.
>
> Blood Pressure:
> This unique tropical fruit is extremely high in potassium yet low
>in
> salt, making it the perfect way to beat blood pressure. So much so,
> the US Food and Drug Administration has just allowed the banana
> industry to make official claims for the fruit's ability to reduce
> the risk of blood pressure and stroke.
>
> Brain Power:
> 200 students at a Twickenham (Middlesex) school were helped through
> their exams this year by eating bananas at breakfast, break, and
> lunch in a bid to boost their brain power. Research ha s shown
>that
> the potassium-packed fruit can assist learning by making pupils more
> alert.
>
> Constipation:
> High in fiber, including bananas in the diet can help restore normal
> bowel action, helping to overcome the problem without resorting to
> laxatives.
>
> Hangovers:
> One of the quickest ways of curing a hangover is to make a banana
> milkshake, sweetened with honey. The banana calms the stomach and,
> with the help of the honey, builds up depleted blood sugar levels,
> while the milk soothes and re-hydrates your system.
>
> Heartburn:
> Bananas have a natural antacid effect in the body, so if you suffer
> from heartburn, try eating a banana for soothing relief.
>
> Morning Sickness:
> Snacking on bananas between meals helps to keep blood sugar levels
>up
> and avoid morning sickness.
>
> Mosquito bites:
> Before reaching for the insect bite cream, try rubbing the affected
> area with the inside of a banana skin. Many people find it
>amazingly
> successful at reducing swelling and irritation.
>
>
> Nerves:
> Bananas are high in B vitamins that help calm the nervous system.
>
>
> Overweight and at work?
> Studies at the Institute of Psychology in Austria found pressure at
> work leads to gorging on comfort food like chocolate and chips.
> Looking at 5,000 hospital patients, researchers found the most
>obese
> were more likely to be in high-pressure jobs. The report concluded
> that, to avoid panic-induced food cravings, we need to control our
> blood sugar levels by snacking on high carbohydrate foods every two
> hours to keep levels steady.
>
>
> Ulcers:
> The banana is used as the dietary food against intestinal disorders
> because of its soft texture and smoothness. It is the only raw
>fruit
> that can be eaten without distress in over-chronicler cases. It
>also
> neutralizes over-acidity and reduces irritation by coating the
>lining
> of the stomach.
>
> Temperature control:
> Many other cultures see bananas as a "cooling" fruit that can lower
> both the physical and emotional temperature of expectant mothers.
>In
> Thailand, for example, pregnant women eat banan as to ensure their
> baby is born with a cool temperature.
>
>
> Seasonal Affective Disorder (SAD):
> Bananas can help SAD sufferers because they contain the natural
>mood
> enhancer tryptophan.
>
> Smoking:
> Bananas can also help people trying to give up smoking. The B6,
>B12
> they contain, as well as the potassium and magnesium found in them,
> help the body recover from the effects of nicotine withdrawal.
>
> Stress:
> Potassium is a vital mineral, which helps normalize the heartbeat,
> sends oxygen to the brain and regulates your body's water balance.
> When we are stressed, our metabolic rate rises, thereby reducing our
> potassium levels. These can be rebalanced with the help of a
> high-potassium banana snack.
>
> Strokes:
> According to research in "The New England Journal of Medicine,"
> eating bananas as part of a regular diet can cut the risk of death
>by
> strokes by as much as 40%!
>
> So, a banana really is a natural remedy for many ills. When you
> compare it to an apple, it has four times the protein, twice the
> carbohydrates, three times the phosphorus, five times the vitamin A
> and iron, and twice the other vitamins and minerals. It is also
>rich
> in potassium and is one of the best value foods around. So maybe
>its
> time to change that well-known phrase so that we say, "A banana a
>day
> keeps the doctor away!"
>
>
>
> PASS IT ON
>
>
>
>
>
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>




SUBJECT: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 05:21

Olá a todos,

Alguém já se dedicou nesta proposta de motor visto no link

http://peswiki.com/index.php/Directory:Paul_Harry_Sprain_magnet_motor

?

(tem um vídeo que mostra bem o funcionamento).

Tenho algumas considerações:

Esse motor consta basicamente de uma sucessão de imãs permanentes,
formando uma espiral em cujo centro gira o rotor dotado de imãs
permanente em sua periferia.

Ao final desta sucessão de imãs existe um eletroímã que visa gerar
no momento adequado um campo magnético para evitar a parada do
rotor. O eletroímã é o "fornecedor" de energia ao motor.

Se o número de imãs do rotor aumentar, a freqüência dos pulsos no
eletroímã também deverá aumentar.

A magnitude dos pulsos no eletroímã deve levar em conta a
contribuição do torque fornecido pelos outros imãs do rotor, bem
como a sua inércia.

A distância entre o rotor e os imãs externos (estator) diminui de
forma progressiva, logo a força de atração entre o rotor e o estator
está em constante crescimento, à medida que o rotor se desloca.

Um pulso inicial de maior magnitude poderia colocar o motor em
funcionamento de forma automática.

Alguém poderia contribuir com considerações menos óbvias que estas?

O aumento no diâmetro do rotor e consequentemente na quantidade de
imãs do estator aumentaria o torque no eixo, mantendo constante a
velocidade linear?

Abraços a todos,

Tipoalgo






SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor Eficiente. Será?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 07:49

Olá Sr. TipoAlgo,

Uma vez que há um eletroímã sincronizado para repelir a face polar do ímã (?) do rotor, nada há para estranhar.
O princípio básico desse motor, e todos os detalhes construtivos, está no Imperdível em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor30.asp

No vídeo que mostra o motor, pode-se perceber que há um fio e escova montado junto aos coletores do rotor (o que indica que o rotor tb é eletroímã), um dos terminais é o próprio eixo de rotação. No 'fundo' é um motor síncrono AC como o alternador de qqer bicicleta (não sei porque ainda chamam aquilo de "dínamo de bicicleta" --- como se aquilo fornecesse uma DC!) e pode ser visto em detalhes em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor32.asp

Particularmente, não vejo nada de eficiente nesse motor apresentado pelos alienígenas.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006 05:21
Assunto: [ciencialist] Motor Eficiente. Será?


Olá a todos,

Alguém já se dedicou nesta proposta de motor visto no link

http://peswiki.com/index.php/Directory:Paul_Harry_Sprain_magnet_motor

?

(tem um vídeo que mostra bem o funcionamento).

Tenho algumas considerações:

Esse motor consta basicamente de uma sucessão de imãs permanentes,
formando uma espiral em cujo centro gira o rotor dotado de imãs
permanente em sua periferia.

Ao final desta sucessão de imãs existe um eletroímã que visa gerar
no momento adequado um campo magnético para evitar a parada do
rotor. O eletroímã é o "fornecedor" de energia ao motor.

Se o número de imãs do rotor aumentar, a freqüência dos pulsos no
eletroímã também deverá aumentar.

A magnitude dos pulsos no eletroímã deve levar em conta a
contribuição do torque fornecido pelos outros imãs do rotor, bem
como a sua inércia.

A distância entre o rotor e os imãs externos (estator) diminui de
forma progressiva, logo a força de atração entre o rotor e o estator
está em constante crescimento, à medida que o rotor se desloca.

Um pulso inicial de maior magnitude poderia colocar o motor em
funcionamento de forma automática.

Alguém poderia contribuir com considerações menos óbvias que estas?

O aumento no diâmetro do rotor e consequentemente na quantidade de
imãs do estator aumentaria o torque no eixo, mantendo constante a
velocidade linear?

Abraços a todos,

Tipoalgo






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SUBJECT: Eis algo que motiva estudantes.
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 08:59

Olá, lista.

Aos poucos, voltando.
A seguir, um belo discurso do jovem astrônomo PhilPlat a um grupo de estudantes.
Sds,
Victor.



Feira de Ciência

2005-11-24
Em abril pediram que desse um pequeno discurso a um grupo de estudantes locais que participaram numa feira de ciência. Não sabia muito bem o que lhes dizer, até que vi o telejornal na noite anterior à feira. A notícia era um fait divers tipicamente pouco correcto que dava "igual tempo de antena" quer à ciência quer aos cabeças ocas da anticiência, como se qualquer teoria ridícula devesse ter o mesmo tempo de antena que a verdade.

Sentei-me com um bloco de notas e um lápis, e escrevinhei este discurso. Disse-o praticamente como o escrevi.

"Eu conheço um lugar onde o Sol nunca se põe.

É uma montanha, e é na Lua. Estica-se tão alto, que mesmo à medida que a Lua roda, fica debaixo da luz do dia perpetuamente. A radiação do Sol ilumina-a dia e noite, 24 horas por dia - bom, de facto um dia lunar dura 4 semanas, e por isso a luz do Sol bate lá 708 horas por dia.

Eu conheço um lugar onde o Sol nunca brilha. É no fundo dos oceanos. Uma fenda onde a crosta da Terra expele químicos nocivos e aquece a água até ao ponto de ebulição. Isto mataria imediatamente qualquer humano, mas existem lá criaturas, bactérias que sobrevivem e prosperam. Alimentam-se de enxofre vindo dessa abertura, e excretam ácido sulfúrico.

Eu conheço um lugar onde a temperatura é de 15 milhões de graus. Onde a pressão vos esmagaria até um ponto microscópico. Esse lugar é o núcleo do Sol.

Eu conheço um lugar onde os campos magnéticos despedaçar-vos-iam átomo a átomo: é a superfície de uma estrela de neutrões, um magnetar.

Eu conheço um lugar onde a vida começou há milhares de milhões de anos atrás. Esse lugar é aqui, na Terra.

Eu conheço esses sítios porque sou um cientista.

A ciência é uma maneira de descobrir coisas. É uma maneira de testar o que é real. É o que Richard Feynman chamou "Uma maneira de não nos enganarmos a nós próprios."

Nenhum astrólogo previu a existência de Úrano, Neptuno ou Plutão. Nenhum astrólogo moderno teve pistas acerca do Sedna, uma bola de gelo com metade do tamanho de Plutão que tem uma órbita ainda mais afastada. Nenhum astrólogo previu os mais de 150 planetas que hoje sabemos que orbitam outros sóis.

Mas os cientistas sim.

Nenhum vidente, apesar das alegações, alguma vez ajudou a polícia a solucionar um crime. Mas os cientistas forenses sim, a toda a hora.

Não foi ninguém que praticava homeopatia que encontrou a cura para a varíola ou para a poliomielite. Mas os cientistas sim, médicos investigadores.

Nenhum criacionista alguma vez percebeu o código genético. Os químicos sim. Os biólogos moleculares sim.

Eles usaram a física. Eles usaram a matemática. Eles usaram a química, a biologia, a astronomia, a engenharia.

Eles usaram a ciência.

Estas são todas as coisas que vocês descobriram ao fazer os vossos projectos. Todas as coisas que vos trouxeram hoje até aqui.

Computadores? Telemóveis? Foguetões para Saturno, sondas para o fundo dos oceanos, playstations, gamecubes, gameboys, X-boxes? Tudo por cientistas.

Os lugares dos quais eu falei atrás - vocês também podem vir a conhecer. Podem sentir a admiração de os ver pela primeira vez, a emoção da descoberta, o sentimento visceral e maravilhoso de fazer algo que nunca ninguém fez antes, ver coisas que jamais alguém viu, saber algo que nunca ninguém soube.

Sem bolas de cristal, sem cartas de tarot, sem horóscopos. Apenas vocês, o vosso cérebro e a vossa capacidade de pensar.

Bem-vindos à ciência e boa viagem.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Traducao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 09:34

Ois todos, dotados do domínio da língua alienígena,

poderia, please, traduzir essa página 'for mim"?

http://www.physics.nist.gov/cuu/Units/checklist.html

será útil 'for todos' and the Imperdível.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re:[ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 10:01


"....Nenhum astrólogo previu a existência de Úrano, Neptuno ou Plutão. Nenhum astrólogo moderno teve pistas acerca do Sedna, uma bola de gelo com metade do tamanho de Plutão que tem uma órbita ainda mais afastada...."
MARCEL:....Astrologia?!? É possível ver algum mérito se utilizando deste parâmetro?!? Até parece piada...rs
A ciência deve se contestar nela mesma para que possa se aperfeiçoar e mostrar sua validade, e não ficar buscando por "concorrentes" em contextos absurdamente diferentes...
ValeW
Marcel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 10:41

Olá JVictor,

poderia me explicar em língua pátria o significado da seguinte frase:

"A notícia era um fait divers tipicamente pouco correcto que dava "igual tempo de antena" quer à ciência quer aos cabeças ocas da anticiência, como se qualquer teoria ridícula devesse ter o mesmo tempo de antena que a verdade."

Gostei deveras desse texto! Realmente ideal para um discurso numa Feira de Ciências.

"[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006 08:59
Assunto: [ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.


Olá, lista.

Aos poucos, voltando.
A seguir, um belo discurso do jovem astrônomo PhilPlat a um grupo de estudantes.
Sds,
Victor.



Feira de Ciência

2005-11-24
Em abril pediram que desse um pequeno discurso a um grupo de estudantes locais que participaram numa feira de ciência. Não sabia muito bem o que lhes dizer, até que vi o telejornal na noite anterior à feira. A notícia era um fait divers tipicamente pouco correcto que dava "igual tempo de antena" quer à ciência quer aos cabeças ocas da anticiência, como se qualquer teoria ridícula devesse ter o mesmo tempo de antena que a verdade.

Sentei-me com um bloco de notas e um lápis, e escrevinhei este discurso. Disse-o praticamente como o escrevi.

"Eu conheço um lugar onde o Sol nunca se põe.

É uma montanha, e é na Lua. Estica-se tão alto, que mesmo à medida que a Lua roda, fica debaixo da luz do dia perpetuamente. A radiação do Sol ilumina-a dia e noite, 24 horas por dia - bom, de facto um dia lunar dura 4 semanas, e por isso a luz do Sol bate lá 708 horas por dia.

Eu conheço um lugar onde o Sol nunca brilha. É no fundo dos oceanos. Uma fenda onde a crosta da Terra expele químicos nocivos e aquece a água até ao ponto de ebulição. Isto mataria imediatamente qualquer humano, mas existem lá criaturas, bactérias que sobrevivem e prosperam. Alimentam-se de enxofre vindo dessa abertura, e excretam ácido sulfúrico.

Eu conheço um lugar onde a temperatura é de 15 milhões de graus. Onde a pressão vos esmagaria até um ponto microscópico. Esse lugar é o núcleo do Sol.

Eu conheço um lugar onde os campos magnéticos despedaçar-vos-iam átomo a átomo: é a superfície de uma estrela de neutrões, um magnetar.

Eu conheço um lugar onde a vida começou há milhares de milhões de anos atrás. Esse lugar é aqui, na Terra.

Eu conheço esses sítios porque sou um cientista.

A ciência é uma maneira de descobrir coisas. É uma maneira de testar o que é real. É o que Richard Feynman chamou "Uma maneira de não nos enganarmos a nós próprios."

Nenhum astrólogo previu a existência de Úrano, Neptuno ou Plutão. Nenhum astrólogo moderno teve pistas acerca do Sedna, uma bola de gelo com metade do tamanho de Plutão que tem uma órbita ainda mais afastada. Nenhum astrólogo previu os mais de 150 planetas que hoje sabemos que orbitam outros sóis.

Mas os cientistas sim.

Nenhum vidente, apesar das alegações, alguma vez ajudou a polícia a solucionar um crime. Mas os cientistas forenses sim, a toda a hora.

Não foi ninguém que praticava homeopatia que encontrou a cura para a varíola ou para a poliomielite. Mas os cientistas sim, médicos investigadores.

Nenhum criacionista alguma vez percebeu o código genético. Os químicos sim. Os biólogos moleculares sim.

Eles usaram a física. Eles usaram a matemática. Eles usaram a química, a biologia, a astronomia, a engenharia.

Eles usaram a ciência.

Estas são todas as coisas que vocês descobriram ao fazer os vossos projectos. Todas as coisas que vos trouxeram hoje até aqui.

Computadores? Telemóveis? Foguetões para Saturno, sondas para o fundo dos oceanos, playstations, gamecubes, gameboys, X-boxes? Tudo por cientistas.

Os lugares dos quais eu falei atrás - vocês também podem vir a conhecer. Podem sentir a admiração de os ver pela primeira vez, a emoção da descoberta, o sentimento visceral e maravilhoso de fazer algo que nunca ninguém fez antes, ver coisas que jamais alguém viu, saber algo que nunca ninguém soube.

Sem bolas de cristal, sem cartas de tarot, sem horóscopos. Apenas vocês, o vosso cérebro e a vossa capacidade de pensar.

Bem-vindos à ciência e boa viagem.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re(2) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 10:56

Bom dia Marcelle

na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade pelo
Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias eletroplacas
interligadas em série que possibilita o peixe fechar curto ao
encostar duas partes distintas do corpo em um meio condutor- assim
como sobre outros seres vivos-a exemplo de turabarões- que possuem
estruturas capazes de gerar energia elétrica ou detectar campos
magnéticos. Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está descrito no
texto sem sentido que descreve o Hadouken.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
> "não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um
grande fluxo de energia,"
>
> Eitcha chutão científico...!!
>
> Lhe apresento um...
> http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html
>
> ValeW
>
> Marcel
>
> De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000
>
> Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
UCFilho
>
> Boa tarde Marcelo,
>
> não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
> fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > Internacional
> > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> >
> > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> (hadouken)
> > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> fenomeno
> > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> discoidal
> > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
velocidade
> de
> > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> Guiness).
> >
> > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao
ocorrido
> > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do
fato,
> o
> > menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre
de
> > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> artigo
> > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> > contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> > fazer futuramente.
> >
> > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres
vivos
> > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
> atuação
> > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
> educação,
> > lazer.
> >
> >
> > Autor: Revista Chi Action
> > Fonte: ImpactoNews.com.br
> > http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
> >
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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re(2) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 11:33


UCFilho

...na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade pelo Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias eletroplacas interligadas em série que ...(...)... energia elétrica ou detectar campos magnéticos.
MARCEL: Eu tb li o meu texto, antes mesmo de mandar para vcs...
==================================
...Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está descrito no
texto sem sentido que descreve o Hadouken.

MARCEL: A principio eu me prendi à sua resposta (por isto a coloquei entre aspas, releia *), uma afirmação que sugeri um grande erro de raciocínio. Mesmo não havendo nenhum ser vivo que tenha exatamente (precisamente igual) este mecanismo biológico, isto por si só não significa nada e muito menos refuta e desvalida, em bases cientificas, o suposto “acontecimento”. Aqui é uma lista de ciência, ok? Fico no aguardo caso haja mais contestações...
· "...não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar eemitir um grande fluxo de energia..."

ValeW
Marcel


De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Fri, 24 Feb 2006 13:56:02 -0000

Assunto:[ciencialist] Re(2) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho

Bom dia Marcelle

na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade pelo
Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias eletroplacas
interligadas em série que possibilita o peixe fechar curto ao
encostar duas partes distintas do corpo em um meio condutor- assim
como sobre outros seres vivos-a exemplo de turabarões- que possuem
estruturas capazes de gerar energia elétrica ou detectar campos
magnéticos. Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está descrito no
texto sem sentido que descreve o Hadouken.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
> "não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um
grande fluxo de energia,"
>
> Eitcha chutão científico...!!
>
> Lhe apresento um...
> http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html
>
> ValeW
>
> Marcel
>
> De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000
>
> Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
UCFilho
>
> Boa tarde Marcelo,
>
> não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
> fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...>
> escreveu
> >
> > Internacional
> > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> >
> > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> (hadouken)
> > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> fenomeno
> > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> discoidal
> > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
velocidade
> de
> > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> Guiness).
> >
> > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao
ocorrido
> > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do
fato,
> o
> > menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre
de
> > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> artigo
> > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> > contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> > fazer futuramente.
> >
> > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres
vivos
> > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
> atuação
> > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
> educação,
> > lazer.
> >
> >
> > Autor: Revista Chi Action
> > Fonte: ImpactoNews.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 11:38

Na ânsia de enviar para vocês, esqueci de fazer referência a tal trecho. Certamente, foi o seguinte: o texto é uma tradução. Quem o fez, certamente usou a "inteligência" dos tradutores eletrônicos, que traduzem assim,ao pé da letra, e se alguma palavra for digitada errada aí é que o caldo engrossa. Fica, pois, dificil "traduzir" tal "tradução". Mas o que quer que signifique, torna-se irrelevante em vista do restante do texto, e do inteligente enfoque dado pelo autor.

Sds,
Victor.

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, February 24, 2006 10:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.


Olá JVictor,

poderia me explicar em língua pátria o significado da seguinte frase:

"A notícia era um fait divers tipicamente pouco correcto que dava "igual tempo de antena" quer à ciência quer aos cabeças ocas da anticiência, como se qualquer teoria ridícula devesse ter o mesmo tempo de antena que a verdade."

Gostei deveras desse texto! Realmente ideal para um discurso numa Feira de Ciências.

"[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006 08:59
Assunto: [ciencialist] Eis algo que motiva estudantes.


Olá, lista.

Aos poucos, voltando.
A seguir, um belo discurso do jovem astrônomo PhilPlat a um grupo de estudantes.
Sds,
Victor.



Feira de Ciência

2005-11-24
Em abril pediram que desse um pequeno discurso a um grupo de estudantes locais que participaram numa feira de ciência. Não sabia muito bem o que lhes dizer, até que vi o telejornal na noite anterior à feira. A notícia era um fait divers tipicamente pouco correcto que dava "igual tempo de antena" quer à ciência quer aos cabeças ocas da anticiência, como se qualquer teoria ridícula devesse ter o mesmo tempo de antena que a verdade.

Sentei-me com um bloco de notas e um lápis, e escrevinhei este discurso. Disse-o praticamente como o escrevi.

"Eu conheço um lugar onde o Sol nunca se põe.

É uma montanha, e é na Lua. Estica-se tão alto, que mesmo à medida que a Lua roda, fica debaixo da luz do dia perpetuamente. A radiação do Sol ilumina-a dia e noite, 24 horas por dia - bom, de facto um dia lunar dura 4 semanas, e por isso a luz do Sol bate lá 708 horas por dia.

Eu conheço um lugar onde o Sol nunca brilha. É no fundo dos oceanos. Uma fenda onde a crosta da Terra expele químicos nocivos e aquece a água até ao ponto de ebulição. Isto mataria imediatamente qualquer humano, mas existem lá criaturas, bactérias que sobrevivem e prosperam. Alimentam-se de enxofre vindo dessa abertura, e excretam ácido sulfúrico.

Eu conheço um lugar onde a temperatura é de 15 milhões de graus. Onde a pressão vos esmagaria até um ponto microscópico. Esse lugar é o núcleo do Sol.

Eu conheço um lugar onde os campos magnéticos despedaçar-vos-iam átomo a átomo: é a superfície de uma estrela de neutrões, um magnetar.

Eu conheço um lugar onde a vida começou há milhares de milhões de anos atrás. Esse lugar é aqui, na Terra.

Eu conheço esses sítios porque sou um cientista.

A ciência é uma maneira de descobrir coisas. É uma maneira de testar o que é real. É o que Richard Feynman chamou "Uma maneira de não nos enganarmos a nós próprios."

Nenhum astrólogo previu a existência de Úrano, Neptuno ou Plutão. Nenhum astrólogo moderno teve pistas acerca do Sedna, uma bola de gelo com metade do tamanho de Plutão que tem uma órbita ainda mais afastada. Nenhum astrólogo previu os mais de 150 planetas que hoje sabemos que orbitam outros sóis.

Mas os cientistas sim.

Nenhum vidente, apesar das alegações, alguma vez ajudou a polícia a solucionar um crime. Mas os cientistas forenses sim, a toda a hora.

Não foi ninguém que praticava homeopatia que encontrou a cura para a varíola ou para a poliomielite. Mas os cientistas sim, médicos investigadores.

Nenhum criacionista alguma vez percebeu o código genético. Os químicos sim. Os biólogos moleculares sim.

Eles usaram a física. Eles usaram a matemática. Eles usaram a química, a biologia, a astronomia, a engenharia.

Eles usaram a ciência.

Estas são todas as coisas que vocês descobriram ao fazer os vossos projectos. Todas as coisas que vos trouxeram hoje até aqui.

Computadores? Telemóveis? Foguetões para Saturno, sondas para o fundo dos oceanos, playstations, gamecubes, gameboys, X-boxes? Tudo por cientistas.

Os lugares dos quais eu falei atrás - vocês também podem vir a conhecer. Podem sentir a admiração de os ver pela primeira vez, a emoção da descoberta, o sentimento visceral e maravilhoso de fazer algo que nunca ninguém fez antes, ver coisas que jamais alguém viu, saber algo que nunca ninguém soube.

Sem bolas de cristal, sem cartas de tarot, sem horóscopos. Apenas vocês, o vosso cérebro e a vossa capacidade de pensar.

Bem-vindos à ciência e boa viagem.




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SUBJECT: Re(3) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 12:25

Boa tarde Marcelle

hoje a imprensa sensacionalista divulga inúmeros textos que carecem
de base sólida ou –na melhor das hipóteses - estão vagamente entre as
fronteiras do que é ciência e aquilo que é especulação científica.

Quando me referi ao fato do organismo humano não ter estruturas
especializadas ou órgãos capazes de gerar tal tipo de manifestação,
mesmo em animais não há tais estruturas, parti de uma visão que a
variação de energia ocasionada por um organismo necessita de uma
fonte geradora e desde 1316 – ano que foi publicado o primeiro manual
didático sobre dissecações de cadáveres - nenhuma estrutura capaz de
sugerir a geração do tipo de energia que o texto que você citou
descreve foi encontrado no estudo da anatomia humana ou morfologia
comparativa entre humanos e outros seres vivos e além disto é de 1941
a conclusão que a produção de ATP pelas mitocôndrias é a principal
fonte de energia humana e não há trabalhos que contestem tal fato.

Você tem toda razão ao afirmar que o fato de algo não ter sito
encontrado não significa que este algo não existe, assim não posso
fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca existirá.

Vejo com desconfiança se realmente houve uma observação sistemática
que mostre a consistência do fenômeno descrito, pois jornais,
revistas de notícia e de divulgação científica que publicam sem
revisores científicos, assim como páginas da internet, nunca devem
ser tomados como referência séria para Ciência e, na falta de
referências sérias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que está
documentado e posto a prova por anos, décadas ou mesmo séculos de
estudo científico.

Em outras palavras, creio que mensagens que tratem de Hadouken não
merecem atenção como registro de fato concreto quando divulgadas por
jornais, páginas de internet, revistas de informação e outros tipos
de material que não possuem revisores com formação científica.

Para finalizar peço que não avalie esta mensagem e as mensagens
anteriores como julgamentos de valores. Ou seja não condeno qualquer
pessoa por crer ou não em discos voadores, Hadouken e alienígenas
vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.

Saudações, UCFilho.


- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
>
> UCFilho
>
> ...na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade
pelo Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias
eletroplacas interligadas em série que ...(...)... energia elétrica
ou detectar campos magnéticos.
> MARCEL: Eu tb li o meu texto, antes mesmo de mandar para vcs...
> ==================================
> ...Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
> energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está descrito
no
> texto sem sentido que descreve o Hadouken.
>
> MARCEL: A principio eu me prendi à sua resposta (por isto a
coloquei entre aspas, releia *), uma afirmação que sugeri um grande
erro de raciocínio. Mesmo não havendo nenhum ser vivo que tenha
exatamente (precisamente igual) este mecanismo biológico, isto por si
só não significa nada e muito menos refuta e desvalida, em bases
cientificas, o suposto "acontecimento". Aqui é uma lista de ciência,
ok? Fico no aguardo caso haja mais contestações...
> · "...não há organismos, seja humanos ou animais,
possuidores de estruturas especializadas ou órgãos capazes de
armazenar eemitir um grande fluxo de energia..."
>
> ValeW
> Marcel
>
>
> De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Fri, 24 Feb 2006 13:56:02 -0000
>
> Assunto:[ciencialist] Re(2) Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
UCFilho
>
> Bom dia Marcelle
>
> na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade
pelo
> Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias
eletroplacas
> interligadas em série que possibilita o peixe fechar curto ao
> encostar duas partes distintas do corpo em um meio condutor- assim
> como sobre outros seres vivos-a exemplo de turabarões- que possuem
> estruturas capazes de gerar energia elétrica ou detectar campos
> magnéticos. Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
> energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está descrito
no
> texto sem sentido que descreve o Hadouken.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> <marcelleandro@t...> escreveu
> >
> > "não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir
um
> grande fluxo de energia,"
> >
> > Eitcha chutão científico...!!
> >
> > Lhe apresento um...
> > http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html
> >
> > ValeW
> >
> > Marcel
> >
> > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Cópia:
> >
> > Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000
> >
> > Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> UCFilho
> >
> > Boa tarde Marcelo,
> >
> > não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> estruturas
> > especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um grande
> > fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
> >
> > Saudações, UCFilho
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
> <marcelomjr@y...>
> > escreveu
> > >
> > > Internacional
> > > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> > >
> > > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> > (hadouken)
> > > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> > fenomeno
> > > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> > discoidal
> > > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
> velocidade
> > de
> > > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> > > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> > > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> > Guiness).
> > >
> > > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao
> ocorrido
> > > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do
> fato,
> > o
> > > menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> > > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre
> de
> > > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> > artigo
> > > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> > > contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz
de
> > > fazer futuramente.
> > >
> > > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos,
apesar
> > > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> > > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres
> vivos
> > > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu
algumas
> > > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
> > atuação
> > > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> > > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> > > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(3) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 13:10

Bom dia Ucfilho

Me parece uma descren�a pelo fato deles serem japoneses e se fossem
norte-americanos?

sds

Em 24/02/06, ucfilho27182 <ucfilho27182@yahoo.com.br> escreveu:
>
> Boa tarde Marcelle
>
> hoje a imprensa sensacionalista divulga in�meros textos que carecem
> de base s�lida ou �na melhor das hip�teses - est�o vagamente entre as
> fronteiras do que � ci�ncia e aquilo que � especula��o cient�fica.
>
> Quando me referi ao fato do organismo humano n�o ter estruturas
> especializadas ou �rg�os capazes de gerar tal tipo de manifesta��o,
> mesmo em animais n�o h� tais estruturas, parti de uma vis�o que a
> varia��o de energia ocasionada por um organismo necessita de uma
> fonte geradora e desde 1316 � ano que foi publicado o primeiro manual
> did�tico sobre disseca��es de cad�veres - nenhuma estrutura capaz de
> sugerir a gera��o do tipo de energia que o texto que voc� citou
> descreve foi encontrado no estudo da anatomia humana ou morfologia
> comparativa entre humanos e outros seres vivos e al�m disto � de 1941
> a conclus�o que a produ��o de ATP pelas mitoc�ndrias � a principal
> fonte de energia humana e n�o h� trabalhos que contestem tal fato.
>
> Voc� tem toda raz�o ao afirmar que o fato de algo n�o ter sito
> encontrado n�o significa que este algo n�o existe, assim n�o posso
> fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca existir�.
>
> Vejo com desconfian�a se realmente houve uma observa��o sistem�tica
> que mostre a consist�ncia do fen�meno descrito, pois jornais,
> revistas de not�cia e de divulga��o cient�fica que publicam sem
> revisores cient�ficos, assim como p�ginas da internet, nunca devem
> ser tomados como refer�ncia s�ria para Ci�ncia e, na falta de
> refer�ncias s�rias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que est�
> documentado e posto a prova por anos, d�cadas ou mesmo s�culos de
> estudo cient�fico.
>
> Em outras palavras, creio que mensagens que tratem de Hadouken n�o
> merecem aten��o como registro de fato concreto quando divulgadas por
> jornais, p�ginas de internet, revistas de informa��o e outros tipos
> de material que n�o possuem revisores com forma��o cient�fica.
>
> Para finalizar pe�o que n�o avalie esta mensagem e as mensagens
> anteriores como julgamentos de valores. Ou seja n�o condeno qualquer
> pessoa por crer ou n�o em discos voadores, Hadouken e alien�genas
> vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.
>
> Sauda��es, UCFilho.
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> > UCFilho
> >
> > ...na literaratura h� muitos textos sobre a gera��o de eletricidade
> pelo Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem v�rias
> eletroplacas interligadas em s�rie que ...(...)... energia el�trica
> ou detectar campos magn�ticos.
> > MARCEL: Eu tb li o meu texto, antes mesmo de mandar para vcs...
> > ==================================
> > ...Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
> > energia por elas gerado em nada se assemelham ao que est� descrito
> no
> > texto sem sentido que descreve o Hadouken.
> >
> > MARCEL: A principio eu me prendi � sua resposta (por isto a
> coloquei entre aspas, releia *), uma afirma��o que sugeri um grande
> erro de racioc�nio. Mesmo n�o havendo nenhum ser vivo que tenha
> exatamente (precisamente igual) este mecanismo biol�gico, isto por si
> s� n�o significa nada e muito menos refuta e desvalida, em bases
> cientificas, o suposto "acontecimento". Aqui � uma lista de ci�ncia,
> ok? Fico no aguardo caso haja mais contesta��es...
> > � "...n�o h� organismos, seja humanos ou animais,
> possuidores de estruturas especializadas ou �rg�os capazes de
> armazenar eemitir um grande fluxo de energia..."
> >
> > ValeW
> > Marcel
> >
> >
> > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > C�pia:
> >
> > Data:Fri, 24 Feb 2006 13:56:02 -0000
> >
> > Assunto:[ciencialist] Re(2) Japon�s de 14 anos solta um Hadouken!
> UCFilho
> >
> > Bom dia Marcelle
> >
> > na literaratura h� muitos textos sobre a gera��o de eletricidade
> pelo
> > Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem v�rias
> eletroplacas
> > interligadas em s�rie que possibilita o peixe fechar curto ao
> > encostar duas partes distintas do corpo em um meio condutor- assim
> > como sobre outros seres vivos-a exemplo de turabar�es- que possuem
> > estruturas capazes de gerar energia el�trica ou detectar campos
> > magn�ticos. Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
> > energia por elas gerado em nada se assemelham ao que est� descrito
> no
> > texto sem sentido que descreve o Hadouken.
> >
> > Sauda��es, UCFilho
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> > <marcelleandro@t...> escreveu
> > >
> > > "n�o h� organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> > estruturas especializadas ou �rg�os capazes de armazenar e emitir
> um
> > grande fluxo de energia,"
> > >
> > > Eitcha chut�o cient�fico...!!
> > >
> > > Lhe apresento um...
> > > http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html
> > >
> > > ValeW
> > >
> > > Marcel
> > >
> > > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > C�pia:
> > >
> > > Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000
> > >
> > > Assunto:[ciencialist] Re: Japon�s de 14 anos solta um Hadouken!
> > UCFilho
> > >
> > > Boa tarde Marcelo,
> > >
> > > n�o h� organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> > estruturas
> > > especializadas ou �rg�os capazes de armazenar e emitir um grande
> > > fluxo de energia, sendo assim esta mensagem n�o faz sentido.
> > >
> > > Sauda��es, UCFilho
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
> > <marcelomjr@y...>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Internacional
> > > > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > > > Japon�s de 14 anos solta um Hadouken!
> > > >
> > > > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> > > > manifesta��o voluntaria de energia termocin�tica luminosa
> > > (hadouken)
> > > > em um laborat�rio com condi��es pr�prias para a percep��o do
> > > fenomeno
> > > > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > > > estilha�ar uma tela de acr�lico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> > > > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> > > discoidal
> > > > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> > > > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
> > velocidade
> > > de
> > > > 250 km/h a for�a de impacto foi avaliada em 600 kg por cm�. O
> > > > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psic�logos e um
> > > > mestre de acumpuntura e reten��o de Chi (possui recordes no
> > > Guiness).
> > > >
> > > > Os pareceres foram mistos, o cientista n�o deu cr�dito ao
> > ocorrido
> > > > comentou em poss�vel fraude, os psicologos apoiaram a tese do
> > fato,
> > > o
> > > > menino possui hist�rico de viol�ncia dom�stica, a manisfesta��o
> > > > volunt�ria (n�o provada) teria sido obra deste trauma, o mestre
> > de
> > > > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
> > > artigo
> > > > da revista) declarou o menino um prod�gio e que pretente manter
> > > > contato com o menino para entedender melhor o que ele � capaz
> de
> > > > fazer futuramente.
> > > >
> > > > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos,
> apesar
> > > > do "talento" Eiji � uma pessoa calma e t�mida e diz nunca ter
> > > > machucado ningu�m com esse "poder", de fato os danos em seres
> > vivos
> > > > seriam muito expressivos para n�o dizer fatais, Eiji deu
> algumas
> > > > coletivas em jornais e programas de audit�rio mas a sua unica
> > > atua��o
> > > > p�blica se deu neste laborat�rio, os pais adotivos de Eiji n�o
> > > > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe � que o governo
> > > > japones est� apoiando a fam�lia em todos os quesitos,sa�de,
> > > educa��o,
> > > > lazer.
> > > >
> > > >
> > > > Autor: Revista Chi Action
> > > > Fonte: ImpactoNews.com.br
> > > > http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ##### ##### #####
> > >
> > > P�gina de apoio
> > > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
> > >
> > >
> > > ##### ##### ##### #####
> > >
> > >
> > > Yahoo! Grupos, um servi�o oferecido por:
> > > PUBLICIDADE
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Links do Yahoo! Grupos
> > >
> > > Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
> > >
> > > Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> > > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > O uso que voc� faz do Yahoo! Grupos est� sujeito aos Termos do
> > Servi�o do Yahoo!.
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]
> > >
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> >
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> >
> > P�gina de apoio
> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
> >
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> > Yahoo! Grupos, um servi�o oferecido por:
> > PUBLICIDADE
> >
> >
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> >
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> > Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
> >
> > Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
> >
> > O uso que voc� faz do Yahoo! Grupos est� sujeito aos Termos do
> Servi�o do Yahoo!.
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]
> >
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> P�gina de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
>
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>
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--
"Se vc n�o tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja constru�do um novo c�u, s� no seu pr�prio inferno
encontrou energia para faz�-lo!" Nietszche)


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: avião em esteir a rolante
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 13:29

At 09:47 22/2/2006, you wrote:
>Pô J. Renato, faça um esforçinho e perceberá que
>avião e esteira são "completamente
>independentes". O que o movimento do avião em
>relação ao ar tem a ver com a esteira?
>O único contato passivo entre eles é a 'roda
>livre' (cujo atrito é desprezível até mesmo com
>o freio acionado); se a esteira tiver parada a
>roda terá uma certa rotação devido ao movimento
>do avião, se estiver se movimentando tem outra
>rotação --- e isso nada afeta o movimento do avião.
>
>Pô J. Renato, faça um ligeiro experimento: pegue
>um carrinho plástico de brinquedo e instale um
>ventilador em cima dele; ligue o ventilador e o
>carrinho sairá andando sobre o piso.
>Ponta o carrinho sobre uma 'passadeira plástica'
>(substitui a esteira) e repita o procedimento
>para verificar que qqer coisa que vc fizer com a
>passadeira o carrinho sairá andando (em relação
>ao chão) qdo o ventilador for ligado.
>
>[]'



E se o avião estiver com tudo desligado, em cima da esteira rolante.

A esteira rola...
e o avião então nem se mexe, ok ?

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quinta e Sexta Ed. do Periódico Periódico Tchê Química
FROM: "Luis" <luis.alcides@he.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 15:08

Prezados colegas, encontra-se disponível para download a quinta
edição do Periódico Periódico Tchê Química, com artigos de diversos
locais, dentre os quais do Centro de Química e Meio Ambiente do
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.
Vale a pena conferir, para copiar o arquivo da revista, com 4.90Mb,
visite o link a seguir:

http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=49

Também informamos que já estamos recebendo artigos para serem
publicados na sexta edição do Periódico Periódico Tchê Química. Os
arquivos devem ser enviados para tchequimica@tchequimica.com.

Gratos pela atenção, Grupo Tchê Química. Porto Alegre – RS. Brasil.





SUBJECT: Re:[ciencialist] Re(3) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/02/2006 15:19

Boa tarde UCFilho

MARCEL: Meu nome é Marcel ! O qual significa; “aquele que todos trocam o nome”. ;O)
==========================
.....hoje a imprensa sensacionalista divulga inúmeros textos que carecem de base sólida ou –na melhor das hipóteses - estão vagamente entre as fronteiras do que é ciência e aquilo que é especulação científica.
MARCEL: Concordo!
==========================

....Quando me referi ao fato do organismo humano não ter estruturas
especializadas ou órgãos capazes de gerar tal tipo de manifestação,
mesmo em ...(...)... seres vivos e além disto é de 1941
a conclusão que a produção de ATP pelas mitocôndrias é a principal
fonte de energia humana e não há trabalhos que contestem tal fato.
MARCEL: As eletro-placas (eletrócitos),por exemplo, originadas através de células musculares, seriam oq?
========================
.....Você tem toda razão ao afirmar que o fato de algo não ter sito encontrado não significa que este algo não existe, assim não posso fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca existirá.
MARCEL: Concordo!
=============================

....Vejo com desconfiança se realmente houve uma observação sistemática que mostre a consistência do fenômeno descrito, pois jornais,
revistas de ...(...)...para Ciência e, na falta de
referências sérias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que está
documentado e posto a prova por anos, décadas ou mesmo séculos de
estudo científico.
MARCEL: Concordo!
==================================

......Para finalizar peço que não avalie esta mensagem e as mensagens anteriores como julgamentos de valores. Ou seja não condeno qualquer pessoa por crer ou não em discos voadores, Hadouken e alienígenas vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.
MARCEL: Tb não condeno crenças , mesmo não vendo nenhuma relação lógica entre elas para justificar a coesão da sua resposta. Apenas sugeri que toda refutação com “roupagem” cientifica deva estar obrigatoriamente(100%)encalcada em metodologias e preceitos TAMBÉM cientificos.


ValeW
Marcel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 15:48

Olá Sr Léo,

É um prazer ter uma mensagem comentada pelo nobre mestre. Fiquei
realmente satisfeito.

Gostaria apenas de considerar o que entendi das explicações
dos "alienígenas" e o que julgo ser logicamente possível.

O Sr. Comentou:

"Uma vez que há um eletroímã sincronizado para repelir a face
polar do ímã (?) do rotor, nada há para estranhar. ..."

Os "alienígenas" explicam que só existe atração, nada de repulsão.
Imagino que o eletroímã forma um campo magnético mais forte (ou se
aproxima mais do rotor) atraindo o rotor para si.
Quando o rotor tende a se alinhar com o núcleo do eletroímã, este
último é "desligado". Como agora esta parte do rotor já abandonou o
campo do imã permanente anterior e a parte oposta do rotor encontra-
se na rota de atração crescente, devido à redução do entreferro,
existe a possibilidade do movimento continuar. Penso que também a
própria inércia do rotor ajuda nesse sentido.

"No vídeo que mostra o motor, pode-se perceber que há um fio e
escova montado junto aos coletores do rotor (o que indica que o
rotor tb é eletroímã), um dos terminais é o próprio eixo de
rotação. ..."

Não descarto a possibilidade de fraude. Mas a explicação para esse
fio não é alimentar o rotor, e sim para monitorar o torque no eixo
do protótipo. O rotor é (ou deveria ser) composto apenas por ímãs
permanentes, igualmente ao estator.

Isto é o que compreendi desta proposta de motor.
A minha dúvida é se o aumento no diâmetro do conjunto como um todo
(rotor e estator) manteria a mesma velocidade linear ou pelo menos
pouco a reduziria.

Abraços

Tipoalgo







SUBJECT: Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 16:12

Olá novamente,

Uma melhor explicação para o fio que sai do rotor no protótipo
apresentado no vídeo é servir de sincronismo para os pulsos no
eletroímã.

Agora ficou melhor!

Abraços

Tipoalgo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tipoalgo" <tipoalgo@b...>
escreveu
>
> Olá Sr Léo,
>
> É um prazer ter uma mensagem comentada pelo nobre mestre. Fiquei
> realmente satisfeito.
>
> Gostaria apenas de considerar o que entendi das explicações
> dos "alienígenas" e o que julgo ser logicamente possível.
>
> O Sr. Comentou:
>
> "Uma vez que há um eletroímã sincronizado para repelir a face
> polar do ímã (?) do rotor, nada há para estranhar. ..."
>
> Os "alienígenas" explicam que só existe atração, nada de repulsão.
> Imagino que o eletroímã forma um campo magnético mais forte (ou se
> aproxima mais do rotor) atraindo o rotor para si.
> Quando o rotor tende a se alinhar com o núcleo do eletroímã, este
> último é "desligado". Como agora esta parte do rotor já abandonou
o
> campo do imã permanente anterior e a parte oposta do rotor
encontra-
> se na rota de atração crescente, devido à redução do entreferro,
> existe a possibilidade do movimento continuar. Penso que também a
> própria inércia do rotor ajuda nesse sentido.
>
> "No vídeo que mostra o motor, pode-se perceber que há um fio e
> escova montado junto aos coletores do rotor (o que indica que o
> rotor tb é eletroímã), um dos terminais é o próprio eixo de
> rotação. ..."
>
> Não descarto a possibilidade de fraude. Mas a explicação para esse
> fio não é alimentar o rotor, e sim para monitorar o torque no eixo
> do protótipo. O rotor é (ou deveria ser) composto apenas por ímãs
> permanentes, igualmente ao estator.
>
> Isto é o que compreendi desta proposta de motor.
> A minha dúvida é se o aumento no diâmetro do conjunto como um todo
> (rotor e estator) manteria a mesma velocidade linear ou pelo menos
> pouco a reduziria.
>
> Abraços
>
> Tipoalgo
>







SUBJECT: Re:[ciencialist] Re(3) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: Robespierre B. Gonçalves <pierre@click21.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 18:09

Que confusão que causa um hoax...!
Não precisam procurar cabelo em ovo: o Ki (ou Chi) que geraria o
Hadouken é de origem psquica e não de algum "orgão interno gerador de
energia" ou mitocôndrias.

Pela tradição oriental, é a energia que percorre os corpos dos seres
vivos, plantas inclusive. É ao mesmo tempo mental e espiritual e
poderia ser redirecionada pela mente bem treinada e gerar todo tipo
de fenomeno: levitação, telepatia, telecinece e emissão de raios. Por
isso a presença de um mestre de acunpuntura na reportagem: a
acupuntura redistribuiria esta energia pelo corpo para restabelecer o
equlíbrio e curar o paciente.

Como, em mais de 5000 anos de história da civilização chinesa não tem
ninguém por aí (fora as lendas de mestres em artes marciais) voando,
lendo mentes, lançando Hadoukens ou Kamehameras... Tudo é falso.

Já no caso da acupuntura, dizem que foi comprovada...

[]s,
Pierre


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
> Boa tarde UCFilho
>
> MARCEL: Meu nome é Marcel ! O qual significa; "aquele que todos
trocam o nome". ;O)
> ==========================
> .....hoje a imprensa sensacionalista divulga inúmeros textos que
carecem de base sólida ou –na melhor das hipóteses - estão vagamente
entre as fronteiras do que é ciência e aquilo que é especulação
científica.
> MARCEL: Concordo!
> ==========================
>
> ....Quando me referi ao fato do organismo humano não ter estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de gerar tal tipo de manifestação,
> mesmo em ...(...)... seres vivos e além disto é de 1941
> a conclusão que a produção de ATP pelas mitocôndrias é a principal
> fonte de energia humana e não há trabalhos que contestem tal fato.
> MARCEL: As eletro-placas (eletrócitos),por exemplo, originadas
através de células musculares, seriam oq?
> ========================
> .....Você tem toda razão ao afirmar que o fato de algo não ter
sito encontrado não significa que este algo não existe, assim não
posso fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca
existirá.
> MARCEL: Concordo!
> =============================
>
> ....Vejo com desconfiança se realmente houve uma observação
sistemática que mostre a consistência do fenômeno descrito, pois
jornais,
> revistas de ...(...)...para Ciência e, na falta de
> referências sérias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que
está
> documentado e posto a prova por anos, décadas ou mesmo séculos de
> estudo científico.
> MARCEL: Concordo!
> ==================================
>
> ......Para finalizar peço que não avalie esta mensagem e as
mensagens anteriores como julgamentos de valores. Ou seja não
condeno qualquer pessoa por crer ou não em discos voadores, Hadouken
e alienígenas vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.
> MARCEL: Tb não condeno crenças , mesmo não vendo nenhuma relação
lógica entre elas para justificar a coesão da sua resposta. Apenas
sugeri que toda refutação com "roupagem" cientifica deva estar
obrigatoriamente(100%)encalcada em metodologias e preceitos TAMBÉM
cientificos.
>
>
> ValeW
> Marcel
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re(4) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 19:11

Boa noite Marcel

a contração muscular se dá por ação de proteínas (actina, miosina,
entre outras) e envolve, principalmente, ATP, fosfocreatina, íon
cálcio. Não há chances desta contração gerar um pulso de energia que
seria o Hadouken e as eletroplacas também não são capazes de gerar
pulsos como o citado.

Conforme afirmei você tem toda razão ao lembrar que o fato de algo
não ter sito encontrado não significa que este algo não existe. Mas
esta afirmativa também pode ser aplicada a duendes, alienígenas que
vivem na Terra, presença de discos voadores e tantos outros fatos que
hoje merecem uma visão científica de pouco crédito.

Se você dá algum crédito a história de Hadouken, sugiro que saia a
procura de publicações mais sérias. Sem estas publicações não vejo
nenhum sentido em discutir tal assunto.

Saudações, UCFilho

Observações:
1)as citações de Robespierre sobre o que de fato seria o Hadouken são
sensatas e trazem outras dificuldades para sustentar uma discussão
que tenha senso sobre a existência física deste fato;
2)seria muito útil, também, que você lesse sobre o método científico
e a história da existência ou não do cisne preto. Este problema
levanta a questão dos limites da Ciência diante de situações como a
que você trouxe para lista.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
> Boa tarde UCFilho
>
> MARCEL: Meu nome é Marcel ! O qual significa; "aquele que todos
trocam o nome". ;O)
> ==========================
> .....hoje a imprensa sensacionalista divulga inúmeros textos que
carecem de base sólida ou –na melhor das hipóteses - estão vagamente
entre as fronteiras do que é ciência e aquilo que é especulação
científica.
> MARCEL: Concordo!
> ==========================
>
> ....Quando me referi ao fato do organismo humano não ter estruturas
> especializadas ou órgãos capazes de gerar tal tipo de manifestação,
> mesmo em ...(...)... seres vivos e além disto é de 1941
> a conclusão que a produção de ATP pelas mitocôndrias é a principal
> fonte de energia humana e não há trabalhos que contestem tal fato.
> MARCEL: As eletro-placas (eletrócitos),por exemplo, originadas
através de células musculares, seriam oq?
> ========================
> .....Você tem toda razão ao afirmar que o fato de algo não ter
sito encontrado não significa que este algo não existe, assim não
posso fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca
existirá.
> MARCEL: Concordo!
> =============================
>
> ....Vejo com desconfiança se realmente houve uma observação
sistemática que mostre a consistência do fenômeno descrito, pois
jornais,
> revistas de ...(...)...para Ciência e, na falta de
> referências sérias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que
está
> documentado e posto a prova por anos, décadas ou mesmo séculos de
> estudo científico.
> MARCEL: Concordo!
> ==================================
>
> ......Para finalizar peço que não avalie esta mensagem e as
mensagens anteriores como julgamentos de valores. Ou seja não
condeno qualquer pessoa por crer ou não em discos voadores, Hadouken
e alienígenas vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.
> MARCEL: Tb não condeno crenças , mesmo não vendo nenhuma relação
lógica entre elas para justificar a coesão da sua resposta. Apenas
sugeri que toda refutação com "roupagem" cientifica deva estar
obrigatoriamente(100%)encalcada em metodologias e preceitos TAMBÉM
cientificos.
>
>
> ValeW
> Marcel
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re(5) Japonês de 14 anos solta um Hadouken! UCFilho
FROM: "ucfilho27182" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/02/2006 20:08

Boa noite Amauri,

pelo contrário, grande parte dos hoax e textos duvidosos são de
origem americana.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
<amaurij@g...> escreveu
>
> Bom dia Ucfilho
>
> Me parece uma descrença pelo fato deles serem japoneses e se fossem
> norte-americanos?
>
> sds
>
> Em 24/02/06, ucfilho27182 <ucfilho27182@y...> escreveu:
> >
> > Boa tarde Marcelle
> >
> > hoje a imprensa sensacionalista divulga inúmeros textos que
carecem
> > de base sólida ou –na melhor das hipóteses - estão vagamente
entre as
> > fronteiras do que é ciência e aquilo que é especulação científica.
> >
> > Quando me referi ao fato do organismo humano não ter estruturas
> > especializadas ou órgãos capazes de gerar tal tipo de
manifestação,
> > mesmo em animais não há tais estruturas, parti de uma visão que a
> > variação de energia ocasionada por um organismo necessita de uma
> > fonte geradora e desde 1316 – ano que foi publicado o primeiro
manual
> > didático sobre dissecações de cadáveres - nenhuma estrutura capaz
de
> > sugerir a geração do tipo de energia que o texto que você citou
> > descreve foi encontrado no estudo da anatomia humana ou morfologia
> > comparativa entre humanos e outros seres vivos e além disto é de
1941
> > a conclusão que a produção de ATP pelas mitocôndrias é a principal
> > fonte de energia humana e não há trabalhos que contestem tal fato.
> >
> > Você tem toda razão ao afirmar que o fato de algo não ter sito
> > encontrado não significa que este algo não existe, assim não posso
> > fazer um julgamento que Hadouken como o descrito nunca existirá.
> >
> > Vejo com desconfiança se realmente houve uma observação
sistemática
> > que mostre a consistência do fenômeno descrito, pois jornais,
> > revistas de notícia e de divulgação científica que publicam sem
> > revisores científicos, assim como páginas da internet, nunca devem
> > ser tomados como referência séria para Ciência e, na falta de
> > referências sérias, vejo como mais sensato me guiar sobre o que
está
> > documentado e posto a prova por anos, décadas ou mesmo séculos de
> > estudo científico.
> >
> > Em outras palavras, creio que mensagens que tratem de Hadouken não
> > merecem atenção como registro de fato concreto quando divulgadas
por
> > jornais, páginas de internet, revistas de informação e outros
tipos
> > de material que não possuem revisores com formação científica.
> >
> > Para finalizar peço que não avalie esta mensagem e as mensagens
> > anteriores como julgamentos de valores. Ou seja não condeno
qualquer
> > pessoa por crer ou não em discos voadores, Hadouken e alienígenas
> > vivendo entre humanos ou outros fatos semelhantes.
> >
> > Saudações, UCFilho.
> >
> >
> > - Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> > <marcelleandro@t...> escreveu
> > >
> > >
> > > UCFilho
> > >
> > > ...na literaratura há muitos textos sobre a geração de
eletricidade
> > pelo Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias
> > eletroplacas interligadas em série que ...(...)... energia
elétrica
> > ou detectar campos magnéticos.
> > > MARCEL: Eu tb li o meu texto, antes mesmo de mandar para vcs...
> > > ==================================
> > > ...Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo de
> > > energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está
descrito
> > no
> > > texto sem sentido que descreve o Hadouken.
> > >
> > > MARCEL: A principio eu me prendi à sua resposta (por isto a
> > coloquei entre aspas, releia *), uma afirmação que sugeri um
grande
> > erro de raciocínio. Mesmo não havendo nenhum ser vivo que tenha
> > exatamente (precisamente igual) este mecanismo biológico, isto
por si
> > só não significa nada e muito menos refuta e desvalida, em bases
> > cientificas, o suposto "acontecimento". Aqui é uma lista de
ciência,
> > ok? Fico no aguardo caso haja mais contestações...
> > > · "...não há organismos, seja humanos ou animais,
> > possuidores de estruturas especializadas ou órgãos capazes de
> > armazenar eemitir um grande fluxo de energia..."
> > >
> > > ValeW
> > > Marcel
> > >
> > >
> > > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > Cópia:
> > >
> > > Data:Fri, 24 Feb 2006 13:56:02 -0000
> > >
> > > Assunto:[ciencialist] Re(2) Japonês de 14 anos solta um
Hadouken!
> > UCFilho
> > >
> > > Bom dia Marcelle
> > >
> > > na literaratura há muitos textos sobre a geração de eletricidade
> > pelo
> > > Electrophorus electricus- que ao longo corpo tem várias
> > eletroplacas
> > > interligadas em série que possibilita o peixe fechar curto ao
> > > encostar duas partes distintas do corpo em um meio condutor-
assim
> > > como sobre outros seres vivos-a exemplo de turabarões- que
possuem
> > > estruturas capazes de gerar energia elétrica ou detectar campos
> > > magnéticos. Lamento lhe informar que estas estruturas e o fluxo
de
> > > energia por elas gerado em nada se assemelham ao que está
descrito
> > no
> > > texto sem sentido que descreve o Hadouken.
> > >
> > > Saudações, UCFilho
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> > > <marcelleandro@t...> escreveu
> > > >
> > > > "não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> > > estruturas especializadas ou órgãos capazes de armazenar e
emitir
> > um
> > > grande fluxo de energia,"
> > > >
> > > > Eitcha chutão científico...!!
> > > >
> > > > Lhe apresento um...
> > > > http://www.icb.ufmg.br/lpf/1-11.html
> > > >
> > > > ValeW
> > > >
> > > > Marcel
> > > >
> > > > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >
> > > > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >
> > > > Cópia:
> > > >
> > > > Data:Thu, 23 Feb 2006 19:49:06 -0000
> > > >
> > > > Assunto:[ciencialist] Re: Japonês de 14 anos solta um
Hadouken!
> > > UCFilho
> > > >
> > > > Boa tarde Marcelo,
> > > >
> > > > não há organismos, seja humanos ou animais, possuidores de
> > > estruturas
> > > > especializadas ou órgãos capazes de armazenar e emitir um
grande
> > > > fluxo de energia, sendo assim esta mensagem não faz sentido.
> > > >
> > > > Saudações, UCFilho
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
> > > <marcelomjr@y...>
> > > > escreveu
> > > > >
> > > > > Internacional
> > > > > 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> > > > > Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
> > > > >
> > > > > A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a
primeira
> > > > > manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
> > > > (hadouken)
> > > > > em um laboratório com condições próprias para a percepção do
> > > > fenomeno
> > > > > em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> > > > > estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a
uma
> > > > > distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
> > > > discoidal
> > > > > de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente)
de
> > > > > temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma
> > > velocidade
> > > > de
> > > > > 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³.
O
> > > > > fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos
e um
> > > > > mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
> > > > Guiness).
> > > > >
> > > > > Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao
> > > ocorrido
> > > > > comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese
do
> > > fato,
> > > > o
> > > > > menino possui histórico de violência doméstica, a
manisfestação
> > > > > voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o
mestre
> > > de
> > > > > acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado
do
> > > > artigo
> > > > > da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente
manter
> > > > > contato com o menino para entedender melhor o que ele é
capaz
> > de
> > > > > fazer futuramente.
> > > > >
> > > > > Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos,
> > apesar
> > > > > do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca
ter
> > > > > machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em
seres
> > > vivos
> > > > > seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu
> > algumas
> > > > > coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua
unica
> > > > atuação
> > > > > pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji
não
> > > > > liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o
governo
> > > > > japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
> > > > educação,
> > > > > lazer.
> > > > >
> > > > >
> > > > > Autor: Revista Chi Action
> > > > > Fonte: ImpactoNews.com.br
> > > > > http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
> > > > >
> > > >
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> > > > Página de apoio
> > > > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> > > > Yahoo! Grupos, um serviço oferecido por:
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> > > >
> > > > Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
> > > >
> > > > Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> > > > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
> > > >
> > > > O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
> > > Serviço do Yahoo!.
> > > >
> > > >
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
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> > > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
> > >
> > > Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> > > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
> > >
> > > O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
> > Serviço do Yahoo!.
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removidas]
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> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> > Links do Yahoo! Grupos
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> --
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2006 01:54

Nossa, mas quem foi que mandou este hoax maluco pra lista?!... ;p soh
pode ser mais um desses fanaticos por RPG...;-) merece apanhar...
moderadores expulsem-no!... ;-)

Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
escreveu
>
> Internacional
> 1/20/2006 - 1:54:11 PM
> Japonês de 14 anos solta um Hadouken!
>
> A revista japonesa Chi in Action vol 38, descreveu a primeira
> manifestação voluntaria de energia termocinética luminosa
(hadouken)
> em um laboratório com condições próprias para a percepção do
fenomeno
> em um garoto chamado Eiji Homura de 14 anos. Eiji conseguiu
> estilhaçar uma tela de acrílico (1,5x1,5m) com 1 polegada a uma
> distancia de 4,5 metros. Os aparelhos detectaram uma esfera
discoidal
> de 25 cm de raio, incandescente (amarelo-branco gradiente) de
> temperatura de 124 graus celsius. A esfera viajou a uma velocidade
de
> 250 km/h a força de impacto foi avaliada em 600 kg por cm³. O
> fenomeno foi presenciado por um cientista, dois psicólogos e um
> mestre de acumpuntura e retenção de Chi (possui recordes no
Guiness).
>
> Os pareceres foram mistos, o cientista não deu crédito ao ocorrido
> comentou em possível fraude, os psicologos apoiaram a tese do fato,
o
> menino possui histórico de violência doméstica, a manisfestação
> voluntária (não provada) teria sido obra deste trauma, o mestre de
> acumpuntura Chung Zeng Maoi (75 anos relator e entrevistado do
artigo
> da revista) declarou o menino um prodígio e que pretente manter
> contato com o menino para entedender melhor o que ele é capaz de
> fazer futuramente.
>
> Atualmente o menino vive em Yokohama com os pais adotivos, apesar
> do "talento" Eiji é uma pessoa calma e tímida e diz nunca ter
> machucado ninguém com esse "poder", de fato os danos em seres vivos
> seriam muito expressivos para não dizer fatais, Eiji deu algumas
> coletivas em jornais e programas de auditório mas a sua unica
atuação
> pública se deu neste laboratório, os pais adotivos de Eiji não
> liberaram as imagens do fenomeno, o que se sabe é que o governo
> japones está apoiando a família em todos os quesitos,saúde,
educação,
> lazer.
>
>
> Autor: Revista Chi Action
> Fonte: ImpactoNews.com.br
> http://www.impactonews.com.br/new/read_news.asp?id=6077
>






SUBJECT: Antigravidade (gato com manteiga)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2006 02:06

Teoria do Gato e da Manteiga
Dos fenômenos da natureza:

1) Pela observação cotidiana sabemos que: um gato que for lançado de
uma janela ou outro lugar elevado cairá de pé, com as patas para
baixo. Estável sobre suas patas.

2) Também foi observado e constatado por Murphy, que ao soltar da
mesa em direção ao chão um pedaço de pão com manteiga, ele vai cair
com o lado da manteiga para baixo.

Proposição: Amarrar um pedaço de pão com manteiga, com o lado da
manteiga para cima, nas costas de um gato.


Que acontecera?

1) Cairá o gato sobre suas patas?
2) A manteiga lambuzara o chão?

Analisando o mecanismo:

1) Das leis da Manteigologia decorre que a manteiga deve atingir o
solo, portanto cria um momento de rotação que gira o sistema para que
a manteiga atinja o chão.

2) Das estritas leis da Aerodinâmica Felina temos que o gato não pode
machucar seu dorso peludo. Portanto exercendo igual momento para que
suas patas atinjam o chão.

Dedução:
Se o aparelho combinado: gato + pão-com-manteiga for lançado, a
natureza não tem meios de resolver o paradoxo. Portanto, ele
simplesmente não cai. É isso mesmo, acabamos de descobrir o segredo
da antigravidade! Um gato amanteigado ira, quando lançado,
rapidamente mover-se a uma altura onde as forças do pulo-do-gato e da
repulsão da manteiga estarão em equilíbrio.

Este ponto de equilíbrio pode ser modificado tirando um pouco da
manteiga, o que proporciona uma elevação, ou amputando uma das patas
do gato, permitindo assim um declínio.

O perigo óbvio certamente é:
Se os gatos conseguirem comer os pães das suas costas, eles desabarão
instantaneamente. É claro que os gatos vão cair sobre as patas.

Dados Técnicos para construir uma nave espacial com dispositivo
antigravidade:
Propulsionar uma nave por meio de gatos congelados em animação
suspensa, cerca de -190 graus Celsius, com pães com manteiga
amarrados nas costas, evitando assim a possibilidade de colisões
devido a felinos temperamentais, ou famintos.

Manobras:
Como guiar a nave, uma vez que os gatos são mantidos estáticos?

Proposta:
Sabe-se que, vestir uma camisa toda branca para ir a uma cantina
italiana é uma maneira garantida de fazer uma viagem a lavanderia.

Recobrir o exterior da sua nave espacial com camisetas brancas.
Instalar quatro esguichos simetricamente ao redor da nave, que tem, é
claro, o formato de um pires. Dispare molho de tomate
proporcionalmente as direções que você quer ir.

A nave, arrastada pelas camisetas, ira automaticamente seguir o
molho. Se forem usadas camisas tipo T-Shirt, não consegue-se ir tão
rápido quanto se usar, digamos, camisas de seda pura.

Exceção:
Só não funciona muito bem nos poços gravitacionais mais profundos,
pois o molho de tomate, agora caindo num buraco negro, vai arrastar a
nave com ele, a despeito da contra força da máquina antigravitacional
gato/manteiga. A única esperança nesse momento é pulverizar enormes
quantidades de OMO. Isto criara a tão conhecida Força Gravitacional
Dupla Ação.

Descobertas adicionais:
Pesquisas recentes demonstraram que a substituição de manteiga por
geléia de framboesa potencializa muito o sistema, pois pela Lei de
Murphy sabemos que quanto mais caro é o produto que esté sobre o pão,
mais certamente este cairá com a face, que contém o produto, para
baixo.





SUBJECT: Astronomers ponder weird cosmic burst
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2006 02:35

http://abc.net.au/science/news/stories/s1577501.htm

Astronomers ponder weird cosmic burst
Reuters
Friday, 24 February 2006



Could the explosion be a new type of gamma-ray burst? (Image:
NASA/Dana Berry)
A new kind of cosmic explosion has been spotted in Earth's celestial
neighbourhood, scientists report.

The blast seems like a gamma-ray burst, one of the most distant and
powerful type of explosion known to astronomers.

But when scientists first detected it with NASA's Swift satellite on
18 February, the explosion was about 25 times closer and lasted 100
times longer than a typical gamma-ray burst.

"This is totally new, totally unexpected," says Dr Neil Gehrels,
Swift's principal investigator.

"This is the type of unscripted event in our nearby universe that we
hoped Swift could catch."

The explosion originated in a star-forming galaxy about 440 million
light-years away towards the constellation Aries.

A light-year is about 10 trillion kilometres, the distance light
travels in a year.

This would be the second-closest gamma-ray burst ever detected, if
indeed it is one.

The burst lasted for nearly 2000 seconds, or about 33 minutes,
astronomers say. Most bursts last a few milliseconds to tens of
seconds.

The burst was also surprisingly dim.

Scientists at Italy's National Institute for Astrophysics found hints
of a budding supernova, an exploding star, when they saw the
afterglow from the original explosion grow brighter in optical light.

If it is a supernova, scientists will have an unprecedented view of
one from start to finish.

Scientists will attempt observations with the Hubble Space Telescope
and Chandra X-ray Observatory.






SUBJECT: RE: [ciencialist] Motor Eficiente. Será?
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2006 15:43

Tipão,
bem?
Bom ver q/vc está na ativa!
Vejo assim:
- se o cara tirar fora aqueles imãs meio excêntricos, ou seja, em raios
decrescentes, esse troço vai girar e ''gerar'' muito melhor.
Na sequência dos imãs só consigo ver um *freio*, uma frenagem crescente, um
redutor.
O difícil no uso dos imãs fixos é o lance ''on-off'', ou o switch do seu
potencial. Como a maioria quer montar conjuntos só em 2 dimensões, acho que
vai ser impossível.
Há tempos estou atrás de um 'estalo' a esse respeito. abr/M. SP 25/fev


>From: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Motor Eficiente. Será?
>Date: Fri, 24 Feb 2006 08:21:26 -0000
>
>Olá a todos,
>
>Alguém já se dedicou nesta proposta de motor visto no link
>
>http://peswiki.com/index.php/Directory:Paul_Harry_Sprain_magnet_motor
>
>?
>
>(tem um vídeo que mostra bem o funcionamento).
>
>Tenho algumas considerações:
>
>Esse motor consta basicamente de uma sucessão de imãs permanentes,
>formando uma espiral em cujo centro gira o rotor dotado de imãs
>permanente em sua periferia.
>
>Ao final desta sucessão de imãs existe um eletroímã que visa gerar
>no momento adequado um campo magnético para evitar a parada do
>rotor. O eletroímã é o "fornecedor" de energia ao motor.
>
>Se o número de imãs do rotor aumentar, a freqüência dos pulsos no
>eletroímã também deverá aumentar.
>
>A magnitude dos pulsos no eletroímã deve levar em conta a
>contribuição do torque fornecido pelos outros imãs do rotor, bem
>como a sua inércia.
>
>A distância entre o rotor e os imãs externos (estator) diminui de
>forma progressiva, logo a força de atração entre o rotor e o estator
>está em constante crescimento, à medida que o rotor se desloca.
>
>Um pulso inicial de maior magnitude poderia colocar o motor em
>funcionamento de forma automática.
>
>Alguém poderia contribuir com considerações menos óbvias que estas?
>
>O aumento no diâmetro do rotor e consequentemente na quantidade de
>imãs do estator aumentaria o torque no eixo, mantendo constante a
>velocidade linear?
>
>Abraços a todos,
>
>Tipoalgo
>
>
>
>
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
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>Links do Yahoo! Grupos
>
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>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/02/2006 19:27

Olá Murilo,

Eu sou o único mortal intrometido no meio de tantos mestres
imortais.

Não entendi o que você propôs.

Ao contrário da frenagem o que existe é atração. A força de
atração crescente é conseguida pela redução da distância de cada imã
do estator em relação ao ímã do rotor. O rotor procura se alinhar
com o campo magnético mais forte. O campo se torna mais forte
justamente porque a distância relativa entre estator e rotor é
decrescente. Em suma, é força magnética que a mãe natureza fornece
de graça.

Vejo os imãs excêntricos como um bom arranjo. Se o rotor ao
abandonar o eletroímã, tivesse que enfrentar de cara a resistência
do conjunto de imãs seguinte, seria necessário um empurrão extra
para ele vencer tal resistência inicial.

Pelo que li, esta forma excêntrica dos imãs do estator é
chamada pelos "alienígenas" de Kawai Spiral.

O ímã do rotor só precisa de ajuda para se livrar do campo
magnético do último imã do estator. Esta ajuda é fornecida pelo
eletroímã, que se comporta como um ímã normal, mas tem a
característica de desligar o seu campo magnético, liberando esta
parte do rotor para a sua nova jornada, seu novo ciclo.

Integrando o valor da energia parcial de cada ímã do estator
fornecida ao rotor, desde a sua entrada no primeiro ímã até a sua
saída pelo eletroímã, teremos a energia, digamos positiva, ao
funcionamento do motor. Subtraindo deste valor a parcela de energia
gasta no eletroímã e atritos, teremos a energia útil do motor.

Quem dispor de um bom conjunto de ímã pode tentar ver na
prática que valores são estes. A construção é simples, necessitando
apenas um pouco de precisão para não comprometer o funcionamento.

Vamos esperar o carnaval passar para ver se o pessoal aqui da
lista, com mais suporte de conhecimentos, traga mais informação
sobre a proposta deste motor. O mestre Léo já disse que não viu nada
de novo, mas eu não sou mestre por isto ainda estou com dúvidas.

Abraços

Tipoalgo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Tipão,
> bem?
> Bom ver q/vc está na ativa!
> Vejo assim:
> - se o cara tirar fora aqueles imãs meio excêntricos, ou seja, em
raios
> decrescentes, esse troço vai girar e ''gerar'' muito melhor.
> Na sequência dos imãs só consigo ver um *freio*, uma frenagem
crescente, um
> redutor.
> O difícil no uso dos imãs fixos é o lance ''on-off'', ou o switch
do seu
> potencial. Como a maioria quer montar conjuntos só em 2 dimensões,
acho que
> vai ser impossível.
> Há tempos estou atrás de um 'estalo' a esse respeito. abr/M. SP
25/fev







SUBJECT: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/02/2006 08:50

Felipe,

Parece-me que no prg indicado no site há um bug. A um .bat que não é criado e é essencial na conversão. O release para corrigir( o tal que não é criado é pstoimg.bat) o programa é o netpbm version mar1994p1(patch). Mas não o encontro na net. De qualquer qualquer maneira, consegui "domar" o tex4ht, que já funciona.
Mas sua indicação foi muito útil, ao menos fiquei ciente da razão pela qual a instalação sempre resultada aleijada. Muito grato.

Victor.
----- Original Message -----
From: Felipe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 18, 2006 2:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )


On 15:14 Sat 18 Feb , jvictor wrote:
> Elton,
>
> Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?

Já tentou o latex2html[1][2]?

[1] http://www.cv.nrao.edu/~abridle/toolmemo/node11.shtml
[2] http://www.mayer.dial.pipex.com/l2h.htm

PS: eu já tinha enviado essa mensagem, mas parece que ela não chegou ao
destino, então estou enviando de novo.



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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/02/2006 14:15

Corrigindo:
Onde se ler : A um .bat, leia-se: há um .bat;
resultada aleijada. leia-se: resulta aleijada.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, February 26, 2006 8:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )


Felipe,

Parece-me que no prg indicado no site há um bug. A um .bat que não é criado e é essencial na conversão. O release para corrigir( o tal que não é criado é pstoimg.bat) o programa é o netpbm version mar1994p1(patch). Mas não o encontro na net. De qualquer qualquer maneira, consegui "domar" o tex4ht, que já funciona.
Mas sua indicação foi muito útil, ao menos fiquei ciente da razão pela qual a instalação sempre resultada aleijada. Muito grato.

Victor.
----- Original Message -----
From: Felipe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, February 18, 2006 2:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Tex4ht(era Fora da Norma )


On 15:14 Sat 18 Feb , jvictor wrote:
> Elton,
>
> Há algum tempo estou tentando instalar o Tex4ht, que é um conversor latex para html, seja via miktex(que é o sistema latex que estou usando) no Windows, seja no tapa, quer dizer manualmente. Em todos os casos me revelei portador de uma incompetência cósmica. Não o consegui, por mais "receitas" de bolo que lesse na internet. A pergunta é: você, ou algum outro cobra deste grupo, saberia como fazer isso?

Já tentou o latex2html[1][2]?

[1] http://www.cv.nrao.edu/~abridle/toolmemo/node11.shtml
[2] http://www.mayer.dial.pipex.com/l2h.htm

PS: eu já tinha enviado essa mensagem, mas parece que ela não chegou ao
destino, então estou enviando de novo.



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SUBJECT: surrealidade auditiva
FROM: infornography <infornography@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/02/2006 01:42

http://gprime.net/flash.php/soundimmersion
(usem fone de ouvido)
e ainda estou me perguntando como diabos fizeram isso.


SUBJECT: Re: [ciencialist] surrealidade auditiva
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/02/2006 09:15

On 2/27/06, infornography <infornography@gmail.com> wrote:
> http://gprime.net/flash.php/soundimmersion
> (usem fone de ouvido)
> e ainda estou me perguntando como diabos fizeram isso.
>

Se você prestar atenção, vai perceber que nenhum dos eventos sonoros
começa, por exemplo, atrás de você. Todos eles começam de um lado. Aí,
é "só" ajustar o balanço de maneira esperta para das a sensação de
moimento e o cérebro junta os pedacinhos e entende como se fosse algo
subndo e descendo, ou girando em torno da cabeca.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/02/2006 14:21

Oi Léo,

Revendo minha resposta (MSG 53124) percebi que cometi alguns erros de
interpretação da parte final de seu texto no subtítulo "Vida e
ausência de vida"

Foi a pressa.
Esqueça o que falei nesta parte!!!!

Você está certo ao comparar o sol quando evapora a água a uma pessoa
quando levanta uma pedra. O sol (e a pessoa) causam uma diminuição na
entropia ao seu redor a custa de uma aumento maior da sua própria
entropia.

A diferença entre um ser vivo e o sol acontece em outra situação (na
situação inversa). Um ser vivo abaixa sua própria entropia a custa do
aumento da entropia externa, inclusive de outros seres vivos. Com Sol
isto não acontece, sua entropia só vai aumentando.


[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Hélio,
>
> de início agradeço a leitura e sugestões.
> Quase todas suas propostas de alteração foram efetuadas, a saber:
>
> >>Um (*) depois da palavra misteriosa que acho ser desnecessário só as
> aspas bastariam.
> Esta explicação das aspas logo baixo quebra o ritmo da leitura.<<
>
> A explicação do 'misteriosa ' foi retirada. A intenção dessa 'nota'
era balançar um pouco o correto dos místicos, que adoram misteriosa,
influência, energia canalizada, vibrações etc.
>
> >>"O desenvolvimento ciclópico de energia". Considere mudar ou
> explique melhor a palavra "ciclópico". Eu até acho que entendi mas
> os seus leitores...(?)<<
>
> Troquei por 'colossal'. Realmente 'ciclópico' não é nada
jornalístico (afinal que é que tem a ver o homem de um olho só com o
texto :-)))))
>
> >>Acho que aqui poderia colocar que 0 nesta escala corresponde a
> aproximadamente -273 oC.<<
>
> Acrescentei, sutilmente! --- e aproveitei para destacar escala
absoluta e escala relativa!
>
> >>Por que você colocou a pedra a milhares de metros de altura? Que
> exagero!<<
>
> OK, passei para 100 m. Mas, o comentário entre parêntesis ("mas, não
conte seriamente com isto") não tem esse propósito e sim tentar chamar
a atenção que "pedra caindo em 'buraco' na terra" não é equivalente a
"pedra caindo de um penhasco", mesmo que ambos tenham 'mesmo
comprimento'. Ao cair no buraco a 'casca de terra' acima da pedra
perde seu efeito gravitacional --- g diminui linearmente com a
profundidade do buraco. A queda no buraco é bem diferente da queda
externa à terra; o trabalho não é o mesmo!
>
> Vou deixar para comentar sobre a entropia para depois ... tenho
minhas razões. :-)
>
> aquele abraço,
>
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/02/2006 18:55

Oi Hélio,

agora sim, posso 'explicar' porque terminei minha mensagem com "> Vou deixar para comentar sobre a entropia para depois ... tenho minhas razões. :-)<".
Tinha plena consciência que vc retornaria com a correção! É um prazer contar com vc, tanto para me corrigir, como para sugerir.

Entendo que esse tópico "Vida e não-vida" é problemático; eu, com certeza, não tenho solução imediata para isso. Continuarei lendo sobre o tema e quando muito poderei dar "minha opinião" (o que já é muito!).

Continuo aceitando sugestão de todos para o texto "O fluxo do calor",

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006 14:21
Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia


Oi Léo,

Revendo minha resposta (MSG 53124) percebi que cometi alguns erros de
interpretação da parte final de seu texto no subtítulo "Vida e
ausência de vida"

Foi a pressa.
Esqueça o que falei nesta parte!!!!

Você está certo ao comparar o sol quando evapora a água a uma pessoa
quando levanta uma pedra. O sol (e a pessoa) causam uma diminuição na
entropia ao seu redor a custa de uma aumento maior da sua própria
entropia.

A diferença entre um ser vivo e o sol acontece em outra situação (na
situação inversa). Um ser vivo abaixa sua própria entropia a custa do
aumento da entropia externa, inclusive de outros seres vivos. Com Sol
isto não acontece, sua entropia só vai aumentando.


[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Hélio,
>
> de início agradeço a leitura e sugestões.
> Quase todas suas propostas de alteração foram efetuadas, a saber:
>
> >>Um (*) depois da palavra misteriosa que acho ser desnecessário só as
> aspas bastariam.
> Esta explicação das aspas logo baixo quebra o ritmo da leitura.<<
>
> A explicação do 'misteriosa ' foi retirada. A intenção dessa 'nota'
era balançar um pouco o correto dos místicos, que adoram misteriosa,
influência, energia canalizada, vibrações etc.
>
> >>"O desenvolvimento ciclópico de energia". Considere mudar ou
> explique melhor a palavra "ciclópico". Eu até acho que entendi mas
> os seus leitores...(?)<<
>
> Troquei por 'colossal'. Realmente 'ciclópico' não é nada
jornalístico (afinal que é que tem a ver o homem de um olho só com o
texto :-)))))
>
> >>Acho que aqui poderia colocar que 0 nesta escala corresponde a
> aproximadamente -273 oC.<<
>
> Acrescentei, sutilmente! --- e aproveitei para destacar escala
absoluta e escala relativa!
>
> >>Por que você colocou a pedra a milhares de metros de altura? Que
> exagero!<<
>
> OK, passei para 100 m. Mas, o comentário entre parêntesis ("mas, não
conte seriamente com isto") não tem esse propósito e sim tentar chamar
a atenção que "pedra caindo em 'buraco' na terra" não é equivalente a
"pedra caindo de um penhasco", mesmo que ambos tenham 'mesmo
comprimento'. Ao cair no buraco a 'casca de terra' acima da pedra
perde seu efeito gravitacional --- g diminui linearmente com a
profundidade do buraco. A queda no buraco é bem diferente da queda
externa à terra; o trabalho não é o mesmo!
>
> Vou deixar para comentar sobre a entropia para depois ... tenho
minhas razões. :-)
>
> aquele abraço,
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/02/2006 19:15

Olá Tipo algo,

adoro conversar com vcs simples mortais, presos nessa carcaça orgânica e ainda necessitando de neurônios para formarem um juízo. :-)))

Vamos ao que interessa nessa 'acalorada discussão magnética'.

Esse sistema 'espiralado' com ímãs de faces opostas aos ímãs do rotor não tem tanta eficiência assim, se tivesse o sistema seria acelerado e, no entanto, gira com velocidade constante (talvez esse sistema só ajude a vencer os minúsculos atritos nos rolamentos); o novo impulso é dado pelo eletroímã.

Se o sistema 'espiralado' fosse realmente eficiente, a velocidade deveria aumentar assim que um ímã do rotor seja 'empurrado' pelo eletroímã. Nada disso ocorre.

Ao passar de um ímã para outro (um pouco mais próximo), o rotor continua sob a ação de atração do anterior (o que restringe a eficiência do processo); se houvesse um modo de ASSIM QUE PASSAR POR UM ÍMÃ, SUA AÇÃO MAGNÉTICA DESAPARECESSE, ai sim seria um sistema eficiente --- todavia passaríamos a ter um motor elétrico comum.

Em suma, para mim não passa de uma bonita alegoria --- todavia, interessante.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 25 de fevereiro de 2006 19:27
Assunto: [ciencialist] Re: Motor Eficiente. Será?


Olá Murilo,

Eu sou o único mortal intrometido no meio de tantos mestres
imortais.

Não entendi o que você propôs.

Ao contrário da frenagem o que existe é atração. A força de
atração crescente é conseguida pela redução da distância de cada imã
do estator em relação ao ímã do rotor. O rotor procura se alinhar
com o campo magnético mais forte. O campo se torna mais forte
justamente porque a distância relativa entre estator e rotor é
decrescente. Em suma, é força magnética que a mãe natureza fornece
de graça.

Vejo os imãs excêntricos como um bom arranjo. Se o rotor ao
abandonar o eletroímã, tivesse que enfrentar de cara a resistência
do conjunto de imãs seguinte, seria necessário um empurrão extra
para ele vencer tal resistência inicial.

Pelo que li, esta forma excêntrica dos imãs do estator é
chamada pelos "alienígenas" de Kawai Spiral.

O ímã do rotor só precisa de ajuda para se livrar do campo
magnético do último imã do estator. Esta ajuda é fornecida pelo
eletroímã, que se comporta como um ímã normal, mas tem a
característica de desligar o seu campo magnético, liberando esta
parte do rotor para a sua nova jornada, seu novo ciclo.

Integrando o valor da energia parcial de cada ímã do estator
fornecida ao rotor, desde a sua entrada no primeiro ímã até a sua
saída pelo eletroímã, teremos a energia, digamos positiva, ao
funcionamento do motor. Subtraindo deste valor a parcela de energia
gasta no eletroímã e atritos, teremos a energia útil do motor.

Quem dispor de um bom conjunto de ímã pode tentar ver na
prática que valores são estes. A construção é simples, necessitando
apenas um pouco de precisão para não comprometer o funcionamento.

Vamos esperar o carnaval passar para ver se o pessoal aqui da
lista, com mais suporte de conhecimentos, traga mais informação
sobre a proposta deste motor. O mestre Léo já disse que não viu nada
de novo, mas eu não sou mestre por isto ainda estou com dúvidas.

Abraços

Tipoalgo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Tipão,
> bem?
> Bom ver q/vc está na ativa!
> Vejo assim:
> - se o cara tirar fora aqueles imãs meio excêntricos, ou seja, em
raios
> decrescentes, esse troço vai girar e ''gerar'' muito melhor.
> Na sequência dos imãs só consigo ver um *freio*, uma frenagem
crescente, um
> redutor.
> O difícil no uso dos imãs fixos é o lance ''on-off'', ou o switch
do seu
> potencial. Como a maioria quer montar conjuntos só em 2 dimensões,
acho que
> vai ser impossível.
> Há tempos estou atrás de um 'estalo' a esse respeito. abr/M. SP
25/fev







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SUBJECT: Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2006 06:38

Olá Léo e todos,

Não vou ousar discutir com o nobre imortal mestre, mas o Sr e os
demais da lista poderiam acrescentar algo ao que vou escrever abaixo.

Fiz um experimento prático para ajudar o raciocínio e tenho algo a
dizer sobre a força que atrai o rotor naquele tipo de motor.

Construí um eletroímã em (quase) forma de U, com a bobina envolvendo
a base e com as hastes laterais inclinadas para dentro. No centro
deste eletroímã, entre e em paralelo às hastes, coloquei um canudo
de plástico com uma porca de ferro que pode correr livremente no
eixo formado pelo canudo.

Alimentando-se o eletroímã, com CC ou CA, a porca sempre se dirige
em direção às extremidades das hastes do eletroímã, e ali permanece.

Se não houver a inclinação das hastes, ou esta inclinação for
pequena, a porca fica onde está.

Deste simples experimento prático, conclui que importa ao movimento
apenas a assimetria do campo magnético. A intensidade da força que
atua na porca, que podemos chamar de força lateral, parece ser
proporcional a essa assimetria. O movimento parece ser acelerado.
Acho que posso brincar de arremessar porca se interromper a
alimentação do eletroímã antes que a porca atinja a extremidade.

Os mestres com certeza já conhecem tal experimento, mas eu insisto,
não sou mestre!

Como poderíamos quantificar esta força, que chamei de lateral, na
teoria (devo ter visto esse nome em algum lugar).

Acho que a ligação desse experimento com aquele motor tem princípios
semelhantes (sem as diferenças, eles são até mesmo iguais. Risos).

Abraços

Tipoalgo

Obs.: Léo, meu apelido é Tipoalgo, por favor, não me chame de Tipo
algo e nem de Tipo Algo. Murilo, eu não conheço esse tal de Tipão.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Tipo algo,
>
> adoro conversar com vcs simples mortais, presos nessa carcaça
orgânica e ainda necessitando de neurônios para formarem um juízo. :-
)))
>
> Vamos ao que interessa nessa 'acalorada discussão magnética'.
>
> Esse sistema 'espiralado' com ímãs de faces opostas aos ímãs do
rotor não tem tanta eficiência assim, se tivesse o sistema seria
acelerado e, no entanto, gira com velocidade constante (talvez esse
sistema só ajude a vencer os minúsculos atritos nos rolamentos); o
novo impulso é dado pelo eletroímã.
>
> Se o sistema 'espiralado' fosse realmente eficiente, a velocidade
deveria aumentar assim que um ímã do rotor seja 'empurrado' pelo
eletroímã. Nada disso ocorre.
>
> Ao passar de um ímã para outro (um pouco mais próximo), o rotor
continua sob a ação de atração do anterior (o que restringe a
eficiência do processo); se houvesse um modo de ASSIM QUE PASSAR POR
UM ÍMÃ, SUA AÇÃO MAGNÉTICA DESAPARECESSE, ai sim seria um sistema
eficiente --- todavia passaríamos a ter um motor elétrico comum.
>
> Em suma, para mim não passa de uma bonita alegoria --- todavia,
interessante.
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2006 08:32

O texto estah muito bom.

Soh o paragrafo com a 'nota' nao ficou muito claro.

"Nota- Na realidade, o reservatório quente não se esfria, e o frio não
se aquece, pois existe um fogo que está constantemente aquecendo o
vapor, e uma corrente de água fria, que está continuamente resfriando
o condensador. No entanto, uma parte do calor do fogo não pode ser
usada na produção de trabalho, pois é empregada para manter a
temperatura do vapor, e uma parcela da capacidade da água fria
absorver calor é gasta para manter a temperatura do condensador.
Assim, você vê que ainda não estamos extraindo do sistema todo aquele
trabalho que esperaríamos obter, se considerássemos apenas as
temperaturas e a equação de Carnot."

Tive que ler mais de uma vez pra entender a explicacao. Talvez
reestruturando um pouco a ideia, fique mais simples para uma primeira
leitura.

Posso fazer um link para este seu texto (e divulgar)? Ou ele estah
'escondido' no teu site?

Ateh
Luis Brudna


On 2/27/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

>
> Continuo aceitando sugestão de todos para o texto "O fluxo do calor",
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]


SUBJECT: Re: Motor Eficiente. Será?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2006 11:00

Olá a todos novamente,

Realizei o TAP (Teste de Arremesso de Porca), fazendo pequenas
modificações no experimento prático que fiz ontem à noite.

Funcionou conforme previsto: a porca não pára mais no alinhamento
das extremidades das hastes do eletroímã ao se interromper a
alimentação (antes da porca atingir tais extremidades) e consegue
abandonar o eletroímã. Isto acontece mesmo inclinando-se o conjunto
(algo em torno de 40 graus). A porca sobe e se afasta do eletroímã
por uns 3cm.

Alguém poderia explicar com propriedade teórica este experimento
prático?

Seria correto dizer que o campo magnético faz da porca um pequeno
ímã, e este interage com o campo assimétrico no interior do
eletroímã, tentando se alinhar com a parte mais forte do campo
magnético?

Abraços

Tipoalgo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tipoalgo" <tipoalgo@b...>
escreveu
>
> Olá Léo e todos,
>
> Não vou ousar discutir com o nobre imortal mestre, mas o Sr e os
> demais da lista poderiam acrescentar algo ao que vou escrever
abaixo.
>
> Fiz um experimento prático para ajudar o raciocínio e tenho algo a
> dizer sobre a força que atrai o rotor naquele tipo de motor.
>
> Construí um eletroímã em (quase) forma de U, com a bobina
envolvendo
> a base e com as hastes laterais inclinadas para dentro. No centro
> deste eletroímã, entre e em paralelo às hastes, coloquei um canudo
> de plástico com uma porca de ferro que pode correr livremente no
> eixo formado pelo canudo.
>
> Alimentando-se o eletroímã, com CC ou CA, a porca sempre se dirige
> em direção às extremidades das hastes do eletroímã, e ali
permanece.
>
> Se não houver a inclinação das hastes, ou esta inclinação for
> pequena, a porca fica onde está.
>
> Deste simples experimento prático, conclui que importa ao
movimento
> apenas a assimetria do campo magnético. A intensidade da força que
> atua na porca, que podemos chamar de força lateral, parece ser
> proporcional a essa assimetria. O movimento parece ser acelerado.
> Acho que posso brincar de arremessar porca se interromper a
> alimentação do eletroímã antes que a porca atinja a extremidade.
>
> Os mestres com certeza já conhecem tal experimento, mas eu
insisto,
> não sou mestre!
>
> Como poderíamos quantificar esta força, que chamei de lateral, na
> teoria (devo ter visto esse nome em algum lugar).
>
> Acho que a ligação desse experimento com aquele motor tem
princípios
> semelhantes (sem as diferenças, eles são até mesmo iguais. Risos).
>
> Abraços
>
> Tipoalgo
>
> Obs.: Léo, meu apelido é Tipoalgo, por favor, não me chame de Tipo
> algo e nem de Tipo Algo. Murilo, eu não conheço esse tal de
Tipão.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Olá Tipo algo,
> >
> > adoro conversar com vcs simples mortais, presos nessa carcaça
> orgânica e ainda necessitando de neurônios para formarem um
juízo. :-
> )))
> >
> > Vamos ao que interessa nessa 'acalorada discussão magnética'.
> >
> > Esse sistema 'espiralado' com ímãs de faces opostas aos ímãs do
> rotor não tem tanta eficiência assim, se tivesse o sistema seria
> acelerado e, no entanto, gira com velocidade constante (talvez
esse
> sistema só ajude a vencer os minúsculos atritos nos rolamentos); o
> novo impulso é dado pelo eletroímã.
> >
> > Se o sistema 'espiralado' fosse realmente eficiente, a
velocidade
> deveria aumentar assim que um ímã do rotor seja 'empurrado' pelo
> eletroímã. Nada disso ocorre.
> >
> > Ao passar de um ímã para outro (um pouco mais próximo), o rotor
> continua sob a ação de atração do anterior (o que restringe a
> eficiência do processo); se houvesse um modo de ASSIM QUE PASSAR
POR
> UM ÍMÃ, SUA AÇÃO MAGNÉTICA DESAPARECESSE, ai sim seria um sistema
> eficiente --- todavia passaríamos a ter um motor elétrico comum.
> >
> > Em suma, para mim não passa de uma bonita alegoria --- todavia,
> interessante.
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Pasteur acreditava em geração espontânea
FROM: "Danniel Soares" <dannielsc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2006 13:10

Ou ao menos é isso que alega uma matéria notícia da American
Association for Microbiology.

Além disso, ele não foi, a despeito de acaber tendo sido consagrado
como tal, o principal refutador da geração espontânea. Fora da França,
por exemplo, não teve muita influência. Li até que "vários"
reexecutaram seus experimentos com diversos graus de sucesso, então
acharam que de fato se tratava apenas de sorte.

Não achei referência direta a quem seriam esses "vários" onde li isso,
mas suponham que tenham sido o darwinista Henry Charlton Bastian, que
defendia a geração espontânea (a despeito do próprio Charles Darwin
ser lacônicamente contrário), e mais tarde, John Tyndall que
confrontava Bastian também teve problemas quando seus experimentos
foram contaminados com endoesporos resistentes ao calor, conforme ele
e Ferdinand Cohn (ou só o segundo; ainda, em algumas fontes Cohn não
chega a ser mencionado) descobriram.

Em confronto mais direto com Pasteur estava o diretor do museu de
história nacional de Rouen, Félix Archimède Pouchet, talvez ele esteja
incluido nesse "vários", segundo li. Ele de qualquer forma, repetia os
experimentos de Pasteur em diversos graus de sucesso.

Não era que a geração espontânea de micróbios ocorresse, mas
novamente, os endoesporos resistentes ao calor estavam presentes,
nesse sentido, oa conclusão desfendida publicamente por Pasteur estava
correta, ainda que por "fé". Li que Pasteur nunca aceitou o desafio de
Pouchet de realizar seu experimento do frasco com gargalo curvo como
pescoço de cisne com um caldo contendo feno - onde sem que soubessem,
estavam os endoesporos resistentes ao calor de Bacillus subtilis.

Talvez Pasteur até tenha refeito esse experimento, no entanto, segundo
descobriu-se com o acesso aos seus cadernos de anotações nos anos 70,
os resultados por ele divulgados publicamente eram referentes a apenas
cerca de 10% de seus experimentos.

Pasteur, como disse inicialmente, não descria na geração espontânea,
mas tinha modivos escusos para refutá-a publicamente. Primeiramente,
era o que seria agradável a seus maiores patrocinadores, e em segundo
lugar, não acreditava que Pouchet ou outros além dele pudessem estar
certos quanto a geração espontânea da vida, se diferentemente dele,
não estavam cientes da relevância da "força cósmica assimétrica", uma
crença aparentemente relacionada com seus estudos sobre cristais.

Sem estarem cientes disso, ele acreditava, as pessoas não poderiam
estar abordando a questão da geração espontânea sobre o ponto de vista
correto, então deveriam estar falhando. Secretamente conduzia seus
experimentos pessoais para tentar gerar a vida espontâneamente, e
acreditava até mesmo que vermes parasíticos eram gerados
espontâneamente.

...

Bem, tudo isso descobri principalmente nessa notícia da ASM, numa
pesquisa que estou fazendo para melhoria do artigo sobre abiogênese/
geração espontânea da Wikipédia.

Também descobri outros detalhes menos chocantes, mas não menos
interessantes, que ao menos nas versões que conhecia, eram omitidos ou
consideravelmente deturpados, ou parte importante era omitida.

A fonte do que disse está listada no rascunho do artigo de abiogênese,
que pode ser encontrado aqui:

http://tinyurl.com/mgrfw

(minha subpágina de usuário na wikipédia em inglês... bem no fundo da
página)

Está 1/8 em inglês, já que devido a essas coisas todas, estou
traduzindo para o inglês para servir de base para melhoras no artigo
em inglês, bem como para receber feedback de um número maior de
pessoas sobre essa história toda, vai ver tem algo de fundamentalmente
errado nesse lado obscuro da história que talvez seja meio falso ou
parcial. Mas pensando bem, apesar do choque inicial, é mesmo esperado
que a história real não tenha sido dividida de forma tão clara entre
os vencedores, cientificamente metodologicamente corretos, e
perdedores, parciais, fraudadores, com influências ideológicas atrás
do que defendem. A ciência é um empreendimento humano, ainda que
apesar disso, falsas verdades sobre os fenômenos estudados ainda
possem ser corrigidas ao longo da história.

Mando essa mensagem também por isso do feedback, tanto porque acho que
possa ser do interesse de muitos na lista, quanto para eventualmente
conseguir uma mãozinha em uma coisa ou em outra para o desenvolvimento
do artigo... a parte moderna da teoria da abiogênese ainda está mal
desenvolvida, e a transição entre o debate britânico do século XIX e a
pesquisa do século XX ainda não está lá muito bem feita. É um esboço
mesmo, penso inclusive em reescrever a parte moderna sem ser tão fiel
à cronologia dos eventos, mas fazer ramificações ou saltos anacrônicos
explicativos, acompanhando o desenvolvimento de uma mesma idéia básica
ao longo das décadas, e depois voltando atrás para explicar uma outra
idéia.

Uma outra coisinha interessante do debate moderno que me era
desconhecida. A teoria do "mundo de RNA", relativamente recente, tinha
talvez sua semente (ou apenas uma "semente-sósia" que não brotou)
ainda antes de 1920, por Leonard Troland. Numa época que ainda se
supuha que vírus eram proteínas, ele achava que a primeira vida talvez
fosse uma "enzima genética", que catalizou a reação em cadeia de sua
auto replicação. Parece que foi ele também um dos primeiros a propor
que a informação genética estivesse armazenada no DNA, antes de se
conhecer sua estrutura (parece que foi aceita a relação do DNA e da
genética ainda nos anos 40, 13 anos antes de Watson e Crick vencerem a
corrida da busca pela estrutura dessa molécula)


...Bem, é isso aí. Criticas, sugestões e colaborações mais braçais são
muito bem vindas...

(PS.: caso alguém for editar algo na WP, é preferível que edite o
máximo possível antes de salvar, em vez de fazer um monte de
microedições e salvá-las individualmente)



Danniel Soares






SUBJECT: CRM abre sindicância para apurar falso tratamento com células-tronco
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Calabres <elmoesp@yahoo.com.br>, CIADEF@yahoogrupos.com.br, "Sandra Sassi" <sandracassia1405@terra.com.br>, "Rosana Schweter" <rpschwet@terra.com.br>
DATE: 28/02/2006 13:32

http://oglobo.globo.com/online/sp/plantao/2006/02/23/191954559.asp
*

CRM abre sindicância para apurar falso tratamento com células-tronco*

Jornal Hoje
Jornal Nacional

SÃO PAULO - O Conselho Regional de Medicina abriu sindicância para apurar o
uso de falsos tratamentos com células-tronco por médicos de São Paulo. A
apuração pode resultar em impedimento para o exercício da medicina. Os dois
médicos denunciados têm registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e
serão investigados.

A denúncia de que clínicas de São Paulo estavam receitando e aplicando, na
clandestinidade, tratamentos falsos foi apresentada pelo 'Jornal Nacional'
desta quarta-feira. Segundo a reportagem, os médicos iludem os pacientes
afirmando que serão aplicados medicamentos à base de células-tronco. As
vítimas normalmente estão desesperadas e acabam pagando caro pelo suposto
tratamento.

Em uma das clínicas, que se apresenta como de medicina avançada, os
repórteres marcaram uma consulta para apresentar um caso grave. Toda a
conversa foi gravada com uma câmera escondida. Foram levados exames e o
laudo sobre o estado de saúde de um menino que hoje tem seis anos de idade e
paralisia cerebral. Ele perdeu todos os movimentos, não fala, não responde a
estímulos. Para preservar a identidade da criança, o nome foi trocado.

O paciente, apelidado de Rodolfo, sofreu lesões em todo o cérebro por causa
de um acidente de automóvel.

- Se a gente tiver que fazer algo com o Rodolfo, vocês têm que saber que
este é um estudo paralelo, selvagem, e não está nem autorizado a ser feito.
Entendeu? Riscos, o maior risco dele é como ele está - disse a médica
Shirley de Campos.

Segundo ela, haveria chances de recuperar Rodolfo com a aplicação de
células-tronco importadas.

Jornal Nacional: Qual seria a célula para a senhora aplicar no meu sobrinho?


Shirley: Cérebro, placenta e cordão (umbilical).

Jornal Nacional: E essa viria, vem da Alemanha...

Shirley: Vem da Alemanha.

Jornal Nacional: A senhora já tem ela aqui?

Shirley: Não. Eu peço, como todo mundo pede alguma coisa quando quer comprar
por fora, contrabandista.

O contrabando é de um pó, supostamente um concentrado de células-tronco. A
médica explica porque não tem o produto para vender na hora:

Shirley: Se a Anvisa, Vigilância Sanitária, vem no meu consultório e
encontra algo que não é registrado no Ministério da Saúde, vem me multar. O
CRM (Conselho Regional de Medicina) vem pegar meu diploma. Vocês conhecem
esses procedimentos.

Mas ela sugere outro remédio para começar o tratamento. São ampolas. Cada
uma custa R$ 66.

Jornal Nacional: Isso daqui é o que?

Shirley: A célula-tronco diluída mais de 100 vezes.

O rótulo diz que o farmacêutico responsável é João Roberto Teruya. Ele não
quis gravar entrevista. Por telefone, desmentiu a médica.

João Roberto Teruya: Isso nada tem a ver com célula-tronco.

Segundo o farmacêutico, é um preparado que contém proteínas e pode ser usado
como fortificante. No frasco está escrito: a injeção deve ser no músculo. A
médica não hesita. O tratamento do menino que ela nunca viu deve começar com
uma dose por dia.

Shirley: Eu prefiro direto na veia, na veia vai cair na circulação. Na
circulação, ela vai rodar e aí vai começar um negócio chamado sinalização
celular.

Amostras do pó e das ampolas foram analisadas por uma equipe da Universidade
de São Paulo, especialista em pesquisa com células-tronco.

- O pozinho são restos de células e na ampola não tinha célula nenhuma. O
que a gente pode dizer, com certeza, é que não pode ter célula-tronco em pó
- explica Mayana Zatz, professora titular de genética da USP.

A cientista alerta para o perigo do uso dessas substâncias.

- Pode ter conseqüências, inclusive muito grave, porque a gente não sabe o
que existia lá dentro. Se for bactéria ou vírus, pode causar um dano enorme
- alerta Mayana.

Os médicos que vendem esperança por meio destes frascos não querem saber de
alarde. Até o recibo disfarça: o valor pago pelas ampolas aparece como
honorários médicos.

- Nem fale que tá fazendo. Aliás não é nem pra falar mesmo ou vai ter a
turma do contra. Aí vem o bispo, não sei quem, dizendo que vocês estão indo
pro inferno, entendeu? - recomenda a médica Shirley Campos.

Shirley diz que não quer se envolver com dinheiro, faz isso para ver
resultados. Nossa equipe saiu do consultório dela com 30 ampolas de
fortificante e uma conta salgada.

- Fica R$1.980,00. Isso só a medicação, tá? Fora a consulta. Com a consulta
dá R$ 2.330,00 - informa a atendente da médica.

Caso semelhante ocorreu com a família da empresária Lucila Medeiros. Ela é
mãe de Karine, que nasceu com paralisia cerebral. No aniversário de três
anos da menina, a família festejou os progressos dela. Karine melhorou muito
com o trabalho de uma equipe de médicos, mas a mãe não esquece a oferta de
ajuda que recebeu do médico Fernando Requena. A oferta quase resultou numa
tragédia.

- Ele veio com uma surpresa pra mim, que eu fiquei feliz. Ele falou: olha,
eu já estou trabalhando com célula-tronco e o caso da sua filha é muito
viável - lembra ela.

Segundo a mãe, a promessa foi feita no consultório de Requena. Ele mostrou
um pó. Disse que eram células-tronco, uma esperança de regenerar as lesões
no cérebro de Karine. A menina tomou duas doses. Na primeira vez, a reação
foi uma febre alta. A mãe ligou para o médico. Na semana seguinte, depois de
tomar a segunda dose, Karine teve uma convulsão.

- De repente, ela começou a ficar dura, branca, gelada. Por sorte, estava
perto de pessoas e todo mundo acudiu - relata Lucila.

Requena não quis gravar entrevista. Por telefone, ofereceu uma explicação
confusa sobre o tratamento.

- Eu falei que ia dar pra ela uns precursores de célula-tronco. Ela sabia
que não estava regulamentado - justificou ele.

Jornal Nacional: Doutor, mas o senhor faz um tratamento que não é
regulamentado?

Requena: Olha, não é. É o seguinte, esses neurotransmissores, não está
determinado que é para melhorar, o que eu tô fazendo, eu tô dando
aminoácidos.

--
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: falso tratamento com células-tronco. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/02/2006 17:38

Boa tarde Amauri,

quem me dera fossem poucos os médicos perececem do mal da
incompetência e desonestidade. Um modelo consagrado nos hospitais e
clínicas é: uma doença-verdadeira ou não-está sempre associada a um
diagnóstico ou intervenção- acertado(a) ou não-que está associado,
sempre, a um preço tão mais caro quanto mais complexo for o caso (
independente da complexidade ser verdadeira ou falsa).

É claro que há inúmeras exceções onde brilhantes profissionais não se
deixam levar por esta história e pelo assédio de laboratórios que
precisam vender medicamentos e mais medicamentos. Estimo que a regra
da incompetência e desonestidade totalizem, juntas, 80% das ações
profissionais.

Saudações, UCFilho

http://www.estadao.com.br/saude/noticias/materias/2006/fev/23/57.htm

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri Voltaire "
<amaurij@g...> escreveu
>
> http://oglobo.globo.com/online/sp/plantao/2006/02/23/191954559.asp
> *
>
> CRM abre sindicância para apurar falso tratamento com células-
tronco*
>
> Jornal Hoje
> Jornal Nacional
>
> SÃO PAULO - O Conselho Regional de Medicina abriu sindicância para
apurar o
> uso de falsos tratamentos com células-tronco por médicos de São
Paulo. A
> apuração pode resultar em impedimento para o exercício da medicina.
Os dois
> médicos denunciados têm registro no Conselho Regional de Medicina
(CRM) e
> serão investigados.
>
> A denúncia de que clínicas de São Paulo estavam receitando e
aplicando, na
> clandestinidade, tratamentos falsos foi apresentada pelo 'Jornal
Nacional'
> desta quarta-feira. Segundo a reportagem, os médicos iludem os
pacientes
> afirmando que serão aplicados medicamentos à base de células-
tronco. As
> vítimas normalmente estão desesperadas e acabam pagando caro pelo
suposto
> tratamento.
>
> Em uma das clínicas, que se apresenta como de medicina avançada, os
> repórteres marcaram uma consulta para apresentar um caso grave.
Toda a
> conversa foi gravada com uma câmera escondida. Foram levados exames
e o
> laudo sobre o estado de saúde de um menino que hoje tem seis anos
de idade e
> paralisia cerebral. Ele perdeu todos os movimentos, não fala, não
responde a
> estímulos. Para preservar a identidade da criança, o nome foi
trocado.
>
> O paciente, apelidado de Rodolfo, sofreu lesões em todo o cérebro
por causa
> de um acidente de automóvel.
>
> - Se a gente tiver que fazer algo com o Rodolfo, vocês têm que
saber que
> este é um estudo paralelo, selvagem, e não está nem autorizado a
ser feito.
> Entendeu? Riscos, o maior risco dele é como ele está - disse a
médica
> Shirley de Campos.
>
> Segundo ela, haveria chances de recuperar Rodolfo com a aplicação de
> células-tronco importadas.
>
> Jornal Nacional: Qual seria a célula para a senhora aplicar no meu
sobrinho?
>
>
> Shirley: Cérebro, placenta e cordão (umbilical).
>
> Jornal Nacional: E essa viria, vem da Alemanha...
>
> Shirley: Vem da Alemanha.
>
> Jornal Nacional: A senhora já tem ela aqui?
>
> Shirley: Não. Eu peço, como todo mundo pede alguma coisa quando
quer comprar
> por fora, contrabandista.
>
> O contrabando é de um pó, supostamente um concentrado de células-
tronco. A
> médica explica porque não tem o produto para vender na hora:
>
> Shirley: Se a Anvisa, Vigilância Sanitária, vem no meu consultório e
> encontra algo que não é registrado no Ministério da Saúde, vem me
multar. O
> CRM (Conselho Regional de Medicina) vem pegar meu diploma. Vocês
conhecem
> esses procedimentos.
>
> Mas ela sugere outro remédio para começar o tratamento. São
ampolas. Cada
> uma custa R$ 66.
>
> Jornal Nacional: Isso daqui é o que?
>
> Shirley: A célula-tronco diluída mais de 100 vezes.
>
> O rótulo diz que o farmacêutico responsável é João Roberto Teruya.
Ele não
> quis gravar entrevista. Por telefone, desmentiu a médica.
>
> João Roberto Teruya: Isso nada tem a ver com célula-tronco.
>
> Segundo o farmacêutico, é um preparado que contém proteínas e pode
ser usado
> como fortificante. No frasco está escrito: a injeção deve ser no
músculo. A
> médica não hesita. O tratamento do menino que ela nunca viu deve
começar com
> uma dose por dia.
>
> Shirley: Eu prefiro direto na veia, na veia vai cair na circulação.
Na
> circulação, ela vai rodar e aí vai começar um negócio chamado
sinalização
> celular.
>
> Amostras do pó e das ampolas foram analisadas por uma equipe da
Universidade
> de São Paulo, especialista em pesquisa com células-tronco.
>
> - O pozinho são restos de células e na ampola não tinha célula
nenhuma. O
> que a gente pode dizer, com certeza, é que não pode ter célula-
tronco em pó
> - explica Mayana Zatz, professora titular de genética da USP.
>
> A cientista alerta para o perigo do uso dessas substâncias.
>
> - Pode ter conseqüências, inclusive muito grave, porque a gente não
sabe o
> que existia lá dentro. Se for bactéria ou vírus, pode causar um
dano enorme
> - alerta Mayana.
>
> Os médicos que vendem esperança por meio destes frascos não querem
saber de
> alarde. Até o recibo disfarça: o valor pago pelas ampolas aparece
como
> honorários médicos.
>
> - Nem fale que tá fazendo. Aliás não é nem pra falar mesmo ou vai
ter a
> turma do contra. Aí vem o bispo, não sei quem, dizendo que vocês
estão indo
> pro inferno, entendeu? - recomenda a médica Shirley Campos.
>
> Shirley diz que não quer se envolver com dinheiro, faz isso para ver
> resultados. Nossa equipe saiu do consultório dela com 30 ampolas de
> fortificante e uma conta salgada.
>
> - Fica R$1.980,00. Isso só a medicação, tá? Fora a consulta. Com a
consulta
> dá R$ 2.330,00 - informa a atendente da médica.
>
> Caso semelhante ocorreu com a família da empresária Lucila
Medeiros. Ela é
> mãe de Karine, que nasceu com paralisia cerebral. No aniversário de
três
> anos da menina, a família festejou os progressos dela. Karine
melhorou muito
> com o trabalho de uma equipe de médicos, mas a mãe não esquece a
oferta de
> ajuda que recebeu do médico Fernando Requena. A oferta quase
resultou numa
> tragédia.
>
> - Ele veio com uma surpresa pra mim, que eu fiquei feliz. Ele
falou: olha,
> eu já estou trabalhando com célula-tronco e o caso da sua filha é
muito
> viável - lembra ela.
>
> Segundo a mãe, a promessa foi feita no consultório de Requena. Ele
mostrou
> um pó. Disse que eram células-tronco, uma esperança de regenerar as
lesões
> no cérebro de Karine. A menina tomou duas doses. Na primeira vez, a
reação
> foi uma febre alta. A mãe ligou para o médico. Na semana seguinte,
depois de
> tomar a segunda dose, Karine teve uma convulsão.
>
> - De repente, ela começou a ficar dura, branca, gelada. Por sorte,
estava
> perto de pessoas e todo mundo acudiu - relata Lucila.
>
> Requena não quis gravar entrevista. Por telefone, ofereceu uma
explicação
> confusa sobre o tratamento.
>
> - Eu falei que ia dar pra ela uns precursores de célula-tronco. Ela
sabia
> que não estava regulamentado - justificou ele.
>
> Jornal Nacional: Doutor, mas o senhor faz um tratamento que não é
> regulamentado?
>
> Requena: Olha, não é. É o seguinte, esses neurotransmissores, não
está
> determinado que é para melhorar, o que eu tô fazendo, eu tô dando
> aminoácidos.
>
> --
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2006 17:54

Olá Brudna e todos,

fiz algumas alterações no texto e na NOTA e, mesmo que ainda tenha algumas adaptações a serem feitas, coloquei o texto na Sala 19, no endereço:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto89.asp

Realmente há uma especial sutileza na NOTA em questão --- talvez ainda precise de reparos!

Agradeço a divulgação e conto com os retornos de comentários para a melhoria do trabalho.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 28 de fevereiro de 2006 08:32
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do calor --- entropia


O texto estah muito bom.

Soh o paragrafo com a 'nota' nao ficou muito claro.

"Nota- Na realidade, o reservatório quente não se esfria, e o frio não
se aquece, pois existe um fogo que está constantemente aquecendo o
vapor, e uma corrente de água fria, que está continuamente resfriando
o condensador. No entanto, uma parte do calor do fogo não pode ser
usada na produção de trabalho, pois é empregada para manter a
temperatura do vapor, e uma parcela da capacidade da água fria
absorver calor é gasta para manter a temperatura do condensador.
Assim, você vê que ainda não estamos extraindo do sistema todo aquele
trabalho que esperaríamos obter, se considerássemos apenas as
temperaturas e a equação de Carnot."

Tive que ler mais de uma vez pra entender a explicacao. Talvez
reestruturando um pouco a ideia, fique mais simples para uma primeira
leitura.

Posso fazer um link para este seu texto (e divulgar)? Ou ele estah
'escondido' no teu site?

Ateh
Luis Brudna


On 2/27/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:

>
> Continuo aceitando sugestão de todos para o texto "O fluxo do calor",
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]


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SUBJECT: Luz & Vidros
FROM: "Cleber R. Fernandes" <cleber_sjc@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/03/2006 09:44

Bom Dia membros do ciencialist
Pela primeira vez me manifesto aqui no grupo, primeiramente parabenizando pelas mensagens postadas, que pelo menos para mim, elucidam muitas e muitas dúvidas, e onde aprendo continuamente.

Estou com algumas dúvidas a respeito da natureza da luz:
1 - Se o vidro é transparente, "toda" a luz o atravessa;
2 - Se o vidro têm uma transparência de 50%, metade da luminosidade o atravessa, enquanto a outra metade é absorvida pelo vidro;
3 - Se o vidro é verde, depois de "filtrado", a cor predominante é o verde.

As perguntas são:
a_ como posso entender fótons e energia em relação aos vidros?
b_ o que permite um material ser transparente como o vidro?c_ se o vidro é transparente, qual é a "relação" que implica ele absorver parte da energia e a outra atravessá-lo, visto que no vidro existe matéria.

Desde já,
obrigado.

[]´s
Cleber - SJCampos - SP


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Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Luz & Vidros
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/03/2006 10:40

Cleber,
bem?
A semana do carnaval não é muito boa para perguntas...
Há pouco tempo algo parecido foi tratado aquí.
Se houver pressa, vc pode procurar em +/- 6 semanas passadas.
abr/M. SP 01/març


>From: "Cleber R. Fernandes" <cleber_sjc@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Luz & Vidros
>Date: Wed, 1 Mar 2006 09:44:54 -0300 (ART)
>
>Bom Dia membros do ciencialist
> Pela primeira vez me manifesto aqui no grupo, primeiramente
>parabenizando pelas mensagens postadas, que pelo menos para mim, elucidam
>muitas e muitas dúvidas, e onde aprendo continuamente.
>
> Estou com algumas dúvidas a respeito da natureza da luz:
> 1 - Se o vidro é transparente, "toda" a luz o atravessa;
> 2 - Se o vidro têm uma transparência de 50%, metade da luminosidade o
>atravessa, enquanto a outra metade é absorvida pelo vidro;
> 3 - Se o vidro é verde, depois de "filtrado", a cor predominante é o
>verde.
>
> As perguntas são:
> a_ como posso entender fótons e energia em relação aos vidros?
> b_ o que permite um material ser transparente como o vidro?c_ se o vidro
>é transparente, qual é a "relação" que implica ele absorver parte da
>energia e a outra atravessá-lo, visto que no vidro existe matéria.
>
> Desde já,
> obrigado.
>
> []´s
> Cleber - SJCampos - SP
>
>
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> Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Açucares
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/03/2006 12:07

Senhores(as),

Tenho que resolver o problema abaixo referente à Carboidratos e não estou
conseguindo. Alguém poderia me ajudar ?

Obrigado,


Uma solução aquecida a 60 graus C dava reação negativa ao reagente de Lugol
e negativa para o reagente de Benedict. A mesma solução quando tratada com
ácido e aquecimento dava reação positiva para Benedict e negativa para
Lugol. Qual será a provável composição desta solução ?

Rodrigo Toledo



SUBJECT: Rumo a UFSCar!!!
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/03/2006 16:08

Olá Pessoal,

Tive meio ausente neste tempo, mas foi por uma boa causa: neste fim e
incicio de ano estive bem ocupado prestando os vestibulares da Usp,
Unicamp, Ufscar e Unesp, para o curso de física. Em fevereiro saiu os
resultados: fiquei na lista de espera da Unesp e da UFSCar, algumas
pessoas desistiram do curso e eu consegui me matricular na UFSCar...
As aulas começam agora em Março e eu estou procurando onde ficar,
aliás, onde ufiscar (rsrrs)...

Enviei esta mensagem apenas para agradecer a todos pelas amizades e
debates da ciencialist ok, aprendi, aprendo e aprenderei muito aqui,
com certeza... Não acompanhei os últimos debates, mas parece que os
conteúdos estão abstante interessantes...

Valeu e no que precisar, tô aí...

Abraços,

Ricardo.






SUBJECT: Re: Rumo a UFSCar!!!
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/03/2006 17:57

Grande Ricardo,

PARABÉNS!!!

Você merece.

Espero que você resolva logo este problema de estadia em São Carlos.


Pode continuar contando conosco.

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Soares Vieira"
<rickrsv@y...> escreveu
>
> Olá Pessoal,
>
> Tive meio ausente neste tempo, mas foi por uma boa causa: neste fim e
> incicio de ano estive bem ocupado prestando os vestibulares da Usp,
> Unicamp, Ufscar e Unesp, para o curso de física. Em fevereiro saiu os
> resultados: fiquei na lista de espera da Unesp e da UFSCar, algumas
> pessoas desistiram do curso e eu consegui me matricular na UFSCar...
> As aulas começam agora em Março e eu estou procurando onde ficar,
> aliás, onde ufiscar (rsrrs)...
>
> Enviei esta mensagem apenas para agradecer a todos pelas amizades e
> debates da ciencialist ok, aprendi, aprendo e aprenderei muito aqui,
> com certeza... Não acompanhei os últimos debates, mas parece que os
> conteúdos estão abstante interessantes...
>
> Valeu e no que precisar, tô aí...
>
> Abraços,
>
> Ricardo.
>






SUBJECT: Re: Luz & Vidros
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/03/2006 18:21

Cleber,

Este assunto já esteve aqui inúmeras vezes mas a última que o Murilo
se referiu foi na thread iniciada em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/52728

Minha MSG nesta thread foi
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/52809


[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Cleber R. Fernandes"
<cleber_sjc@y...> escreveu
>
> Bom Dia membros do ciencialist
> Pela primeira vez me manifesto aqui no grupo, primeiramente
parabenizando pelas mensagens postadas, que pelo menos para mim,
elucidam muitas e muitas dúvidas, e onde aprendo continuamente.
>
> Estou com algumas dúvidas a respeito da natureza da luz:
> 1 - Se o vidro é transparente, "toda" a luz o atravessa;
> 2 - Se o vidro têm uma transparência de 50%, metade da
luminosidade o atravessa, enquanto a outra metade é absorvida pelo vidro;
> 3 - Se o vidro é verde, depois de "filtrado", a cor predominante é
o verde.
>
> As perguntas são:
> a_ como posso entender fótons e energia em relação aos vidros?
> b_ o que permite um material ser transparente como o vidro?c_ se o
vidro é transparente, qual é a "relação" que implica ele absorver
parte da energia e a outra atravessá-lo, visto que no vidro existe
matéria.
>
> Desde já,
> obrigado.
>
> []´s
> Cleber - SJCampos - SP
>
>
> ---------------------------------
> Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Rumo a UFSCar!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/03/2006 19:15

Congratulation Ricardo.
É isso ai!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 1 de março de 2006 16:08
Assunto: [ciencialist] Rumo a UFSCar!!!


Olá Pessoal,

Tive meio ausente neste tempo, mas foi por uma boa causa: neste fim e
incicio de ano estive bem ocupado prestando os vestibulares da Usp,
Unicamp, Ufscar e Unesp, para o curso de física. Em fevereiro saiu os
resultados: fiquei na lista de espera da Unesp e da UFSCar, algumas
pessoas desistiram do curso e eu consegui me matricular na UFSCar...
As aulas começam agora em Março e eu estou procurando onde ficar,
aliás, onde ufiscar (rsrrs)...




SUBJECT: Re: [ciencialist] Rumo a UFSCar!!!
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 00:34

Caríssimo Ricardo,

Parabéns! você merece!

Abraços e sucesso.

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 01, 2006 4:08 PM
Subject: [ciencialist] Rumo a UFSCar!!!


Olá Pessoal,

Tive meio ausente neste tempo, mas foi por uma boa causa: neste fim e
incicio de ano estive bem ocupado prestando os vestibulares da Usp,
Unicamp, Ufscar e Unesp, para o curso de física. Em fevereiro saiu os
resultados: fiquei na lista de espera da Unesp e da UFSCar, algumas
pessoas desistiram do curso e eu consegui me matricular na UFSCar...
As aulas começam agora em Março e eu estou procurando onde ficar,
aliás, onde ufiscar (rsrrs)...

Enviei esta mensagem apenas para agradecer a todos pelas amizades e
debates da ciencialist ok, aprendi, aprendo e aprenderei muito aqui,
com certeza... Não acompanhei os últimos debates, mas parece que os
conteúdos estão abstante interessantes...

Valeu e no que precisar, tô aí...

Abraços,

Ricardo.





SUBJECT: Fw: Schrodinger ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 07:23

Quem tem isso pronto?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Odair Junior" <o.junior14@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Cc: <o.junior14@hotmail.com>
Enviada em: sábado, 25 de fevereiro de 2006 11:01


| Olá prof. Léo.Gostaria que o senhor me enviasse um probleminha resolvido
| sobre a equação de schrodinger para o átomo de Hidrogênio em três dimensões.
|
| _________________________________________________________________
| Seja um dos primeiros a testar o novo Windows Live Mail Beta.Acesse
| http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d
|
|
|
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| Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.1.0/269 - Release Date: 24/02/2006
|
|


SUBJECT: Fw: Olá Professor!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 07:51

Sugestões à vontade .......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Michel Moccelin Viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 26 de fevereiro de 2006 15:21
Assunto: Olá Professor!


Olá tudo bem???
Estou eu aqui de novo...

Gostaria de perguntar, além do seu excelente material
do Imperdível, que bibliografia recomenda para quem
está cursando Física?


Aproveitando a oportunidade, o senhor costuma a
vaiajar para dar congressos, trocar idéias?
Um grande Abraço!

____________________________
Michel Moccelin Viccari
Acadêmico do Curso de Física
Universidade de Passo Fundio



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SUBJECT: Alguém tem algum material sobre preparação do ruído do escapamento!
FROM: "michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 10:46

Olá pessoal!
Gostaria de colaborações referentes ao assunto acima...
Abraço






SUBJECT: [ciencialist] Rumo a UFSCar!!!
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 11:07


Ricardo,
Parabéns pelo sucesso no vestibular. Você começará agora uma vida de aprendizado organizado. Parece que o pessoal da UFSCAR é bom. Aproveite.
Estarei por aqui. Disponha.
Sds,

Victor.





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ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

c.. O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do Serviço do Yahoo!.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Schrodinger ...
FROM: "andre_ae" <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 12:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Quem tem isso pronto?

Não sei se resolve, mas por uma incrível coincidência, acabei de
passar por essa página aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen_atom

[]s

André

> | Olá prof. Léo.Gostaria que o senhor me enviasse um probleminha
resolvido
> | sobre a equação de schrodinger para o átomo de Hidrogênio em três
dimensões.
> |
> | _________________________________________________________________
> | Seja um dos primeiros a testar o novo Windows Live Mail Beta.Acesse
> |
http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d
> |
> |
> |
> | --
> | No virus found in this incoming message.
> | Checked by AVG Free Edition.
> | Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.1.0/269 - Release Date:
24/02/2006
> |
> |
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Alguém tem algum material sobre preparação do ruído do escapamento!
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 13:43

On 3/2/06, michelm.viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> wrote:
> Olá pessoal!
> Gostaria de colaborações referentes ao assunto acima...
> Abraço
>

Seja mais específico.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Faz sentido
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>, "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, "Ricardo Moreira Chaloub" <chaloub@iq.ufrj.br>
DATE: 02/03/2006 14:08

Ainda no ensejo carnavalesco...


Retrospectiva 1981

1. O Príncipe Charles se casou
2. O Liverpool foi Campeão da Europa
3. A Austrália perdeu o torneio de Ashes
4. O Papa morreu

Retrospectiva 2005

1. O Príncipe Charles se casou
2. O Liverpool foi Campeão da Europa
3. A Austrália perdeu o torneio de Ashes
4. O Papa morreu

MORAL da história:

Se o porra do Príncipe Charles resolver casar de novo, por favor,
alguém precisa avisar o Papa.

Obrigado.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Faz sentido
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 14:12

On 3/2/06, Esteban Moreno <estebanlmoreno@gmail.com> wrote:
> Retrospectiva 1981
> 1. O Príncipe Charles se casou
>[...]
> 4. O Papa morreu
>
> Retrospectiva 2005
>
> 1. O Príncipe Charles se casou
> [...]
> 4. O Papa morreu
>
> MORAL da história:
>
> Se o porra do Príncipe Charles resolver casar de novo, por favor,
> alguém precisa avisar o Papa.
>

Não adianta. O destino é inexorável.

--
Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 14:35

Os carros equipados com películas escuras nos vidros esquentam mais ou menos que os convencionais quando expostos ao sol? O que esquenta mais o carro: a quantidade de luz que é absorvida pelos vidros ou a quantidade que os atravessa? E quanto à reflexão? Como ela é influenciada pela película?
Valeu!

Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br> escreveu:
Cleber,

Este assunto já esteve aqui inúmeras vezes mas a última que o Murilo
se referiu foi na thread iniciada em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/52728

Minha MSG nesta thread foi
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/52809


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Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Cleber R. Fernandes"
<cleber_sjc@y...> escreveu
>
> Bom Dia membros do ciencialist
> Pela primeira vez me manifesto aqui no grupo, primeiramente
parabenizando pelas mensagens postadas, que pelo menos para mim,
elucidam muitas e muitas dúvidas, e onde aprendo continuamente.
>
> Estou com algumas dúvidas a respeito da natureza da luz:
> 1 - Se o vidro é transparente, "toda" a luz o atravessa;
> 2 - Se o vidro têm uma transparência de 50%, metade da
luminosidade o atravessa, enquanto a outra metade é absorvida pelo vidro;
> 3 - Se o vidro é verde, depois de "filtrado", a cor predominante é
o verde.
>
> As perguntas são:
> a_ como posso entender fótons e energia em relação aos vidros?
> b_ o que permite um material ser transparente como o vidro?c_ se o
vidro é transparente, qual é a "relação" que implica ele absorver
parte da energia e a outra atravessá-lo, visto que no vidro existe
matéria.
>
> Desde já,
> obrigado.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 15:08

On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Os carros equipados com películas escuras nos vidros esquentam mais ou
> menos que os convencionais quando expostos ao sol?

Depende se a película deixa passar, absorve ou reflete o
infravermelho. Normalmente ela deixa passar o IR, então as cosias não
mudam muito.

> O que esquenta mais o carro: a quantidade de luz que é absorvida pelos vidros
> ou a quantidade que os atravessa?

A quantidade que os atravessa, uma vez que a que o calor armazenado no
vidro também se perde para o ambiente e o calor nas partes itnernas
(painéis, bancos, etc) é exadalo para o ar dentro do carro.

> E quanto à reflexão? Como ela é influenciada pela película?

A película diminui a quantidade de luz que atravessa o vidro. Por
isso, para quem está fora, o interior fica mais escuro e a luz que vem
de dentro "ofusca" menos a luz refletida pelo vidro. Lembra de quando
você era criança e queria olhar para dentro de uma janela e fazia
conchinha com as mãos em torno do rosto apra cobrir a luz de fora que
seria refletida pelo vidro, apra você pdoer enxergar o interior? É o
mesmo princípio.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Duas coisas importantes .....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 17:54

Gostaria que vcs me ajudassem em duas coisas:

1) Esse é quase um desafio; arrumar o índice da Sala 19. Conforme vou escrevendo vou colocando os textos em seqüência na Sala de Leituras Recomendadas e, após alguns anos (4, no caso) a coisa fica como uma colcha de retalhos. Precisaria distribuir "aquilo" em leituras:
Gerais (e arquibancadas); ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. Quem se habilita?

2) Estou escrevendo um artigo para a Sala 07 - Fluidos, com título "Os gases sob a ação da gravidade". Tudo corria às mil maravilhas até que escrevi a seguinte frase:

"Se preenchermos com um gás um recipiente fechado, encontraremos que o peso do mesmo aumentou em relação ao peso do recipiente vazio e que, esse excesso de peso, é exatamente o peso do gás encerrado dentro do recipiente."

Depois que escrevi essa meleca, como sói acontecer, isso ficou transitando entre os dois neurônios, sopesando a frase.
Então escrevi:

"Esse fato não é tão trivial como pode parecer à primeira vista. É preciso levar em conta que, em cada instante, o número de moléculas que determina uma ação sobre o peso, por meio dos choques contra a parede, é muito pequeno em confronto com o número total de moléculas existentes, já que a maioria delas estão se movendo livremente no espaço.
O peso extra indica, na realidade, a diferença entre as forças de pressão aplicadas para baixo (na parede inferior) e para cima (na parede superior)."

Como conciliar isso e mostrar que o excesso de peso do reservatório é exatamente o peso do gás (peso de todas as moléculas, inclusive aquelas que não estão bombardeando as paredes)?

Eu e meus rigores ... que jostra!

[]'



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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Schrodinger ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 17:58

Grato,
preenche o pretendido.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "andre_ae" <andrebacci.listas@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 12:22
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Schrodinger ...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Quem tem isso pronto?

Não sei se resolve, mas por uma incrível coincidência, acabei de
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> | Olá prof. Léo.Gostaria que o senhor me enviasse um probleminha
resolvido
> | sobre a equação de schrodinger para o átomo de Hidrogênio em três
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Alguém tem algum material sobre preparação do ruído do escapamento!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 18:05

O que quer dizer com "preparação do ruído do escapamento"? Quem origina o ruído são os vórtices do gás proveniente do motor. Quem 'abafa' o ruído são as câmaras perfuradas cuja finalidade é destruir tais vórtices. É algo como os 'silenciadores' das armas de fogo.

Não pense em solução tipo "trombone de Koenig" para determinar interferência destrutiva do som na saída do escapamento; a variação da freqüência é tal que deveria fazer um trombone com hastes ajustáveis a cada modo de rotação do motor.

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 10:46
Assunto: [ciencialist] Alguém tem algum material sobre preparação do ruído do escapamento!


Olá pessoal!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 18:25

O que o infravermelho tem de especial?

Elton Carvalho <eltonfc@gmail.com> escreveu:
On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Os carros equipados com películas escuras nos vidros esquentam mais ou
> menos que os convencionais quando expostos ao sol?

Depende se a película deixa passar, absorve ou reflete o
infravermelho. Normalmente ela deixa passar o IR, então as cosias não
mudam muito.

> O que esquenta mais o carro: a quantidade de luz que é absorvida pelos vidros
> ou a quantidade que os atravessa?

A quantidade que os atravessa, uma vez que a que o calor armazenado no
vidro também se perde para o ambiente e o calor nas partes itnernas
(painéis, bancos, etc) é exadalo para o ar dentro do carro.

> E quanto à reflexão? Como ela é influenciada pela película?

A película diminui a quantidade de luz que atravessa o vidro. Por
isso, para quem está fora, o interior fica mais escuro e a luz que vem
de dentro "ofusca" menos a luz refletida pelo vidro. Lembra de quando
você era criança e queria olhar para dentro de uma janela e fazia
conchinha com as mãos em torno do rosto apra cobrir a luz de fora que
seria refletida pelo vidro, apra você pdoer enxergar o interior? É o
mesmo princípio.


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SUBJECT: Formas de energia
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 18:37

Os livros do ensino médio afirmam que o sol transmite energia para a Terra sob as formas térmica e luminosa. Mas para mim há apenas as ondas eletromagnéticas, transportando energia (digamos, luminosa) para a matéria (que a converteria em energia, digamos, térmica).
Esse tipo de classificação - energia química, luminosa, mecânica, térmica, sonora, nuclear,etc - é importante? Os conceitos de energia cinética e potencial, na verdade, não englobam todas as formas de energia?

Elton Carvalho <eltonfc@gmail.com> escreveu:
On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Os carros equipados com películas escuras nos vidros esquentam mais ou
> menos que os convencionais quando expostos ao sol?

Depende se a película deixa passar, absorve ou reflete o
infravermelho. Normalmente ela deixa passar o IR, então as cosias não
mudam muito.

> O que esquenta mais o carro: a quantidade de luz que é absorvida pelos vidros
> ou a quantidade que os atravessa?

A quantidade que os atravessa, uma vez que a que o calor armazenado no
vidro também se perde para o ambiente e o calor nas partes itnernas
(painéis, bancos, etc) é exadalo para o ar dentro do carro.

> E quanto à reflexão? Como ela é influenciada pela película?

A película diminui a quantidade de luz que atravessa o vidro. Por
isso, para quem está fora, o interior fica mais escuro e a luz que vem
de dentro "ofusca" menos a luz refletida pelo vidro. Lembra de quando
você era criança e queria olhar para dentro de uma janela e fazia
conchinha com as mãos em torno do rosto apra cobrir a luz de fora que
seria refletida pelo vidro, apra você pdoer enxergar o interior? É o
mesmo princípio.


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Elton Carvalho

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SUBJECT: Sólidos granulados
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 18:43

Quais seriam as restrições em se encarar os sólidos granulados, como a areia e o talco, como fluidos, onde, talvez, quanto maior o aspecto granular, maior fosse a semelhança com os fluidos. Seria viável, ou pelo menos útil, por exemplo, construir um barômetro como o de Torricelli usando areia bem fina ao invés de mercúrio?
Obrigado.


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SUBJECT: Por que a água evapora?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 18:58

A evaporação da água, se não estou enganado, consiste de um saldo positivo de eventos ocasionais, isto é, a aquisição de energia por parte das moléculas na superfície da água, mediante as colisões com as demais moléculas, resultando na capacidade de se desprender da água. Mas se são mesmo eventos ocasionais, ou seja, que não refletem uma certa tendência, o que dizer do outro lado? Por que as moléculas de água no ar, próximas à superfície da água líquida, não se juntam a ela? Mais que balanceando a transferência de moléculas entre a água e o ar, esse movimento contrário não deveria mesmo causar uma evaporação ao contrário, já que a condensação é uma reação exotérmica, que leva o material a um nível maior de estabilidade? Em outras palavras, não deveria haver a tendência de se formar o gelo ao invés do vapor, já que o gelo é mais estável??
Obrigado


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SUBJECT: Solubilidade e temperatura
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 19:19

O que determina se a solubilidade de um soluto aumenta ou diminui com o aumento da temperatura?
Valeu pela atenção!!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Formas de energia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 19:47

Olá Lucas,

vamos a um primeiro esboço da coisa toda.

A energia se nos apresenta sob duas espécies: a de posição e a de movimento. Independente disso, é básico saber que só há duas maneiras de se transferir 'energia' de um sistema para outro: através do "trabalho" ou através de "ondas".

A de posição, relativa a um sistema material, implica em partes do sistema que se encontram 'fora de seu estado natural', quer pela ação do trabalho, quer pela ação de ondas.
Em relação a uma das partes, diz-se que a outra armazena energia potencial, adquirida quer às custas do trabalho ou de ondas. O estado natural de uma pedra (uma parte) é estar sobre o solo (outra parte); acima do solo (alguém realizou trabalho para isso!) a pedra armazena energia potencial do tipo gravitacional em relação ao solo. O estado natural de uma carga positiva é estar grudada com outra carga negativa; a separação delas (alguém realizou trabalho para isso!) implica em armazenamento de energia potencial do tipo elétrica no sistema. Nesses termos, é didático diferenciar energia potencial gravitacional, elétrica, química, nuclear, sonora, magnética etc.

A energia de movimento é inerente à 'partícula' seja ela um fóton, um elétron, um trem, a Lua etc.

O sol e terra formam um sistema (que nos interessa no momento); um sistema aberto. Pelo trabalho interno realizado no sol, energia é liberada sob a forma de ondas; no caso, ondas eletromagnéticas num largo espectro de freqüências naturais (não coerentes). 'Todas' as freqüências que participam da onda emitida atingem a terra a qual, por sua vez, tem miríades de tipos de receptores aptos a ressoarem na mesma freqüência dessas ondas. É nessa ressonância seletiva que as ondas são 'absorvidas' e transferem energia ao receptor.
Nossos olhos só são receptores para uma bem estreita gama das freqüências emitidas pela sol; o conjunto dessas freqüências diferenciamos sob a denominação de 'luz visível' ou 'espectro visível'. Nosso olho não ressoa para o infravermelho, ultravioleta, raios-x, gama etc. Mas, nossa pele (sensores dela) é receptor para infravermelho (traduzimos por 'calor do sol') e ultravioleta (traduzimos por câncer de pele).
Cada onda específica tem seu receptor específico e é assim que sintonizamos rádio, televisão, celular, controle remoto etc.


Bem, como primeiro esboço, tá de bom tamanho ... mas, há muita coisa mais pela frente.

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:37
Assunto: [ciencialist] Formas de energia


Os livros do ensino médio afirmam que o sol transmite energia para a Terra sob as formas térmica e luminosa. Mas para mim há apenas as ondas eletromagnéticas, transportando energia (digamos, luminosa) para a matéria (que a converteria em energia, digamos, térmica).
Esse tipo de classificação - energia química, luminosa, mecânica, térmica, sonora, nuclear,etc - é importante? Os conceitos de energia cinética e potencial, na verdade, não englobam todas as formas de energia?

Elton Carvalho <eltonfc@gmail.com> escreveu:
On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Os carros equipados com películas escuras nos vidros esquentam mais ou
> menos que os convencionais quando expostos ao sol?

Depende se a película deixa passar, absorve ou reflete o
infravermelho. Normalmente ela deixa passar o IR, então as cosias não
mudam muito.

> O que esquenta mais o carro: a quantidade de luz que é absorvida pelos vidros
> ou a quantidade que os atravessa?

A quantidade que os atravessa, uma vez que a que o calor armazenado no
vidro também se perde para o ambiente e o calor nas partes itnernas
(painéis, bancos, etc) é exadalo para o ar dentro do carro.

> E quanto à reflexão? Como ela é influenciada pela película?

A película diminui a quantidade de luz que atravessa o vidro. Por
isso, para quem está fora, o interior fica mais escuro e a luz que vem
de dentro "ofusca" menos a luz refletida pelo vidro. Lembra de quando
você era criança e queria olhar para dentro de uma janela e fazia
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Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sólidos granulados
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 20:01

Olá Lucas,

novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:

Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas' (de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive, devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média (3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é, todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente no fundo do recipiente que as contém.

O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os grânulos.

Feita a primeira pincelada ......

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:43
Assunto: [ciencialist] Sólidos granulados


Quais seriam as restrições em se encarar os sólidos granulados, como a areia e o talco, como fluidos, onde, talvez, quanto maior o aspecto granular, maior fosse a semelhança com os fluidos. Seria viável, ou pelo menos útil, por exemplo, construir um barômetro como o de Torricelli usando areia bem fina ao invés de mercúrio?
Obrigado.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que a água evapora?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 20:11

Idem, idem:

o aquecimento da água não se dá por colisão entre moléculas e sim por convecção (transporte de matéria de um local quente para um local frio às custas do trabalho de alguém). A fase de colisão só ocorre no fundo da panela onde partículas de alta vibração da panela quente chocam-se com os morosos pacotes moleculares que constituem a água. Água não sub existe sob a forma de moléculas isoladas e sim de pacotes (10 a 15 moléculas) que escorregam uns sobre outros.
O aquecimento progressivo agita o pacote molecular de água e separa em pacotes de 3 a 5, quando então a pressão de vapor iguala-se à pressão atmosférica e tais pequenos pacotes escapam formando o vapor de água (no vapor de água não existem moléculas isoladas --- isso só ocorre no gás de água, lá pelos 3000 ºC).

Próximo da superfície em ebulição há um equilíbrio dinâmico entre pequenos pacotes de vapor que saem e pequenos pacotes de vapor que entram. Se vc eliminar a camada de vapor que se instala sobre a superfície a vaporização se dá em menor intervalo de tempo (chamada 'vaporização a vácuo').

por enquanto ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:58
Assunto: [ciencialist] Por que a água evapora?


A evaporação da água, se não estou enganado, consiste de um saldo positivo de eventos ocasionais, isto é, a aquisição de energia por parte das moléculas na superfície da água, mediante as colisões com as demais moléculas, resultando na capacidade de se desprender da água. Mas se são mesmo eventos ocasionais, ou seja, que não refletem uma certa tendência, o que dizer do outro lado? Por que as moléculas de água no ar, próximas à superfície da água líquida, não se juntam a ela? Mais que balanceando a transferência de moléculas entre a água e o ar, esse movimento contrário não deveria mesmo causar uma evaporação ao contrário, já que a condensação é uma reação exotérmica, que leva o material a um nível maior de estabilidade? Em outras palavras, não deveria haver a tendência de se formar o gelo ao invés do vapor, já que o gelo é mais estável??
Obrigado


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Solubilidade e temperatura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 20:13

Aqui já entra a química quântica e tunelamento de ondas progressivas ... fora de minha praia.

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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 19:19
Assunto: [ciencialist] Solubilidade e temperatura


O que determina se a solubilidade de um soluto aumenta ou diminui com o aumento da temperatura?
Valeu pela atenção!!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sólidos granulados
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 20:18

Onde se lê "é, todavia, bem menor que aquela"" leia-se
"é, todavia, bem maior que aquela .."
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De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 20:01
Assunto: Re: [ciencialist] Sólidos granulados


Olá Lucas,

novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:

Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas' (de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive, devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média (3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é, todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente no fundo do recipiente que as contém.

O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os grânulos.

Feita a primeira pincelada ......

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Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:43
Assunto: [ciencialist] Sólidos granulados


Quais seriam as restrições em se encarar os sólidos granulados, como a areia e o talco, como fluidos, onde, talvez, quanto maior o aspecto granular, maior fosse a semelhança com os fluidos. Seria viável, ou pelo menos útil, por exemplo, construir um barômetro como o de Torricelli usando areia bem fina ao invés de mercúrio?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Duas coisas importantes .....
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 21:50

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Gostaria que vcs me ajudassem em duas coisas:
[...]
> "Se preenchermos com um gás um recipiente fechado, encontraremos que o peso do mesmo aumentou em relação ao peso do recipiente vazio e que, esse excesso de peso, é exatamente o peso do gás encerrado dentro do recipiente."
>
> Depois que escrevi essa meleca, como sói acontecer, isso ficou transitando entre os dois neurônios, sopesando a frase.
> Então escrevi:
>
> "Esse fato não é tão trivial como pode parecer à primeira vista. É preciso levar em conta que, em cada instante, o número de moléculas que determina uma ação sobre o peso, por meio dos choques contra a parede, é muito pequeno em confronto com o número total de moléculas existentes, já que a maioria delas estão se movendo livremente no espaço.
> O peso extra indica, na realidade, a diferença entre as forças de pressão aplicadas para baixo (na parede inferior) e para cima (na parede superior)."
>
> Como conciliar isso e mostrar que o excesso de peso do reservatório é exatamente o peso do gás (peso de todas as moléculas, inclusive aquelas que não estão bombardeando as paredes)?
>
> Eu e meus rigores ... que jostra!

A explicação sai pela estatística, pois só ela é infinitamente poderosa ;-)

Seguinte... O furo da lógica dos choques intra-particulas dentro do pote
que afetam o peso total é que as particulas NÃO se movimentam livremente
dentro do pote.

Não?!? Claro que não... Por exemplo, elas não se atravessam!

Invertendo a argumentação: porque a atmosfera é "alta"? Que processos
atômicos "sustentam" uns átomos em cima?

Por ai você sai.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Por que a água evapora?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 22:19

Muito grato por sua atenção Luiz. Eu também li com atenção as respostas e surgiram novas perguntas.
Quanto aos "sólidos granulados" o que você escreveu foi elucidante. Um grão de areia não exerce influência sobre outro como fazem as moléculas de um fluido! Interessante aquele lance da almáciga, nunca nem havia ouvido falar sobre ela. Mas da expressão (3g/mv^2) eu não entendi bulufas. A frase que vem em seguida então, nem se fala..
Quanto às "formas de energia", não ficou claro o que você acha especificamente da afirmação de que o sol transmite energia térmica para a Terra.
Quanto à "evaporação da água", você abordou de fato a ebulição da mesma, certo? O que confere a energia necessária às moléculas superficiais para que desliguem-se da água, durante a evaporação natural? A quê se deve a interação especial entre certo número de moléculas de forma a caracterizar os pacotes a que você se referiu? Essa imobilidade entre as moléculas do pacote faz parecer que a energia potencial dessas moléculas entre si é maior que sua energia cinética. Se a impressão for real, isso significa que os livros de ensino médio não são estritamente corretos ao dizer que, nos fluidos, a energia cinética das partículas é igual à potencial? Quando você citou "pressão de vapor", a qual vapor se referia (como pode existir pressão de vapor sem o próprio vapor de água?) E quanto à variação da estabilidade da parte evaporada? A estabilidade de todo o sistema diminui, mesmo sendo a evaporação um porcesso espontâneo???
Valeu novamente!

Suas respostas:

A energia se nos apresenta sob duas espécies: a de posição e a de movimento. Independente disso, é básico saber que só há duas maneiras de se transferir 'energia' de um sistema para outro: através do "trabalho" ou através de "ondas".

A de posição, relativa a um sistema material, implica em partes do sistema que se encontram 'fora de seu estado natural', quer pela ação do trabalho, quer pela ação de ondas.
Em relação a uma das partes, diz-se que a outra armazena energia potencial, adquirida quer às custas do trabalho ou de ondas. O estado natural de uma pedra (uma parte) é estar sobre o solo (outra parte); acima do solo (alguém realizou trabalho para isso!) a pedra armazena energia potencial do tipo gravitacional em relação ao solo. O estado natural de uma carga positiva é estar grudada com outra carga negativa; a separação delas (alguém realizou trabalho para isso!) implica em armazenamento de energia potencial do tipo elétrica no sistema. Nesses termos, é didático diferenciar energia potencial gravitacional, elétrica, química, nuclear, sonora, magnética etc.

A energia de movimento é inerente à 'partícula' seja ela um fóton, um elétron, um trem, a Lua etc.

O sol e terra formam um sistema (que nos interessa no momento); um sistema aberto. Pelo trabalho interno realizado no sol, energia é liberada sob a forma de ondas; no caso, ondas eletromagnéticas num largo espectro de freqüências naturais (não coerentes). 'Todas' as freqüências que participam da onda emitida atingem a terra a qual, por sua vez, tem miríades de tipos de receptores aptos a ressoarem na mesma freqüência dessas ondas. É nessa ressonância seletiva que as ondas são 'absorvidas' e transferem energia ao receptor.
Nossos olhos só são receptores para uma bem estreita gama das freqüências emitidas pela sol; o conjunto dessas freqüências diferenciamos sob a denominação de 'luz visível' ou 'espectro visível'. Nosso olho não ressoa para o infravermelho, ultravioleta, raios-x, gama etc. Mas, nossa pele (sensores dela) é receptor para infravermelho (traduzimos por 'calor do sol') e ultravioleta (traduzimos por câncer de pele).
Cada onda específica tem seu receptor específico e é assim que sintonizamos rádio, televisão, celular, controle remoto etc.


Bem, como primeiro esboço, tá de bom tamanho ... mas, há muita coisa mais pela frente.

----------------------

Olá Lucas,

novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:

Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas' (de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive, devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média (3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é, todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente no fundo do recipiente que as contém.

O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os grânulos.

Feita a primeira pincelada ......

----------

Idem, idem:

o aquecimento da água não se dá por colisão entre moléculas e sim por convecção (transporte de matéria de um local quente para um local frio às custas do trabalho de alguém). A fase de colisão só ocorre no fundo da panela onde partículas de alta vibração da panela quente chocam-se com os morosos pacotes moleculares que constituem a água. Água não sub existe sob a forma de moléculas isoladas e sim de pacotes (10 a 15 moléculas) que escorregam uns sobre outros.
O aquecimento progressivo agita o pacote molecular de água e separa em pacotes de 3 a 5, quando então a pressão de vapor iguala-se à pressão atmosférica e tais pequenos pacotes escapam formando o vapor de água (no vapor de água não existem moléculas isoladas --- isso só ocorre no gás de água, lá pelos 3000 ºC).

Próximo da superfície em ebulição há um equilíbrio dinâmico entre pequenos pacotes de vapor que saem e pequenos pacotes de vapor que entram. Se vc eliminar a camada de vapor que se instala sobre a superfície a vaporização se dá em menor intervalo de tempo (chamada 'vaporização a vácuo').

por enquanto ........




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SUBJECT: Formas de energia; sólidos granulados; evaporação da água
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/03/2006 22:21

Muito grato por sua atenção Luiz. Eu também li com atenção as respostas e surgiram novas perguntas. Quanto aos "sólidos granulados" o que você escreveu foi elucidante. Um grão de areia não exerce influência sobre outro como fazem as moléculas de um fluido! Interessante aquele lance da almáciga, nunca nem havia ouvido falar sobre ela. Mas da expressão (3g/mv^2) eu não entendi bulufas. A frase que vem em seguida então, nem se fala..
Quanto às "formas de energia", não ficou claro o que você acha especificamente da afirmação de que o sol transmite energia térmica para a Terra.
Quanto à "evaporação da água", você abordou de fato a ebulição da mesma, certo? O que confere a energia necessária às moléculas superficiais para que desliguem-se da água, durante a evaporação natural? A quê se deve a interação especial entre certo número de moléculas de forma a caracterizar os pacotes a que você se referiu? Essa imobilidade entre as moléculas do pacote faz parecer que a energia potencial dessas moléculas entre si é maior que sua energia cinética. Se a impressão for real, isso significa que os livros de ensino médio não são estritamente corretos ao dizer que, nos fluidos, a energia cinética das partículas é igual à potencial? Quando você citou "pressão de vapor", a qual vapor se referia (como pode existir pressão de vapor sem o próprio vapor de água?) E quanto à variação da estabilidade da parte evaporada? A estabilidade de todo o sistema diminui, mesmo sendo a evaporação um porcesso espontâneo???
Valeu novamente!

Suas respostas:

A energia se nos apresenta sob duas espécies: a de posição e a de movimento. Independente disso, é básico saber que só há duas maneiras de se transferir 'energia' de um sistema para outro: através do "trabalho" ou através de "ondas".

A de posição, relativa a um sistema material, implica em partes do sistema que se encontram 'fora de seu estado natural', quer pela ação do trabalho, quer pela ação de ondas.
Em relação a uma das partes, diz-se que a outra armazena energia potencial, adquirida quer às custas do trabalho ou de ondas. O estado natural de uma pedra (uma parte) é estar sobre o solo (outra parte); acima do solo (alguém realizou trabalho para isso!) a pedra armazena energia potencial do tipo gravitacional em relação ao solo. O estado natural de uma carga positiva é estar grudada com outra carga negativa; a separação delas (alguém realizou trabalho para isso!) implica em armazenamento de energia potencial do tipo elétrica no sistema. Nesses termos, é didático diferenciar energia potencial gravitacional, elétrica, química, nuclear, sonora, magnética etc.

A energia de movimento é inerente à 'partícula' seja ela um fóton, um elétron, um trem, a Lua etc.

O sol e terra formam um sistema (que nos interessa no momento); um sistema aberto. Pelo trabalho interno realizado no sol, energia é liberada sob a forma de ondas; no caso, ondas eletromagnéticas num largo espectro de freqüências naturais (não coerentes). 'Todas' as freqüências que participam da onda emitida atingem a terra a qual, por sua vez, tem miríades de tipos de receptores aptos a ressoarem na mesma freqüência dessas ondas. É nessa ressonância seletiva que as ondas são 'absorvidas' e transferem energia ao receptor.
Nossos olhos só são receptores para uma bem estreita gama das freqüências emitidas pela sol; o conjunto dessas freqüências diferenciamos sob a denominação de 'luz visível' ou 'espectro visível'. Nosso olho não ressoa para o infravermelho, ultravioleta, raios-x, gama etc. Mas, nossa pele (sensores dela) é receptor para infravermelho (traduzimos por 'calor do sol') e ultravioleta (traduzimos por câncer de pele).
Cada onda específica tem seu receptor específico e é assim que sintonizamos rádio, televisão, celular, controle remoto etc.


Bem, como primeiro esboço, tá de bom tamanho ... mas, há muita coisa mais pela frente.

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Olá Lucas,

novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:

Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas' (de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive, devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média (3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é, todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente no fundo do recipiente que as contém.

O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os grânulos.

Feita a primeira pincelada ......

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Idem, idem:

o aquecimento da água não se dá por colisão entre moléculas e sim por convecção (transporte de matéria de um local quente para um local frio às custas do trabalho de alguém). A fase de colisão só ocorre no fundo da panela onde partículas de alta vibração da panela quente chocam-se com os morosos pacotes moleculares que constituem a água. Água não sub existe sob a forma de moléculas isoladas e sim de pacotes (10 a 15 moléculas) que escorregam uns sobre outros.
O aquecimento progressivo agita o pacote molecular de água e separa em pacotes de 3 a 5, quando então a pressão de vapor iguala-se à pressão atmosférica e tais pequenos pacotes escapam formando o vapor de água (no vapor de água não existem moléculas isoladas --- isso só ocorre no gás de água, lá pelos 3000 ºC).

Próximo da superfície em ebulição há um equilíbrio dinâmico entre pequenos pacotes de vapor que saem e pequenos pacotes de vapor que entram. Se vc eliminar a camada de vapor que se instala sobre a superfície a vaporização se dá em menor intervalo de tempo (chamada 'vaporização a vácuo').

por enquanto ........




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 22:38

On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> O que o infravermelho tem de especial?
>

Radiação de corpo-negro. Segundo esse conceito, os corpos são capazes
de emitir e absorver radiacão em freqüências de acordo com sua
temperatura*. Ocorre que as temperaturas vivenciadas por nós do
dia-a-dia (~de 0 a 100°C) são caaracterizadas por luz na região do
infravermelho.

* Por isso ferro quente fica vermelho, depois laranja, amarelo e
eventualmente branco.

--
Elton Carvalho

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good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 23:04

Mas a luz que não se encontra na faixa do infravermelho tbm esquenta, certo? Isto é, tbm transfere energia.

Elton Carvalho <eltonfc@gmail.com> escreveu: On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> O que o infravermelho tem de especial?
>

Radiação de corpo-negro. Segundo esse conceito, os corpos são capazes
de emitir e absorver radiacão em freqüências de acordo com sua
temperatura*. Ocorre que as temperaturas vivenciadas por nós do
dia-a-dia (~de 0 a 100°C) são caaracterizadas por luz na região do
infravermelho.

* Por isso ferro quente fica vermelho, depois laranja, amarelo e
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 23:05

Mas a luz que não se encontra na faixa do infravermelho tbm esquenta, certo? Isto é, tbm transfere energia.

Elton Carvalho <eltonfc@gmail.com> escreveu: On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> O que o infravermelho tem de especial?
>

Radiação de corpo-negro. Segundo esse conceito, os corpos são capazes
de emitir e absorver radiacão em freqüências de acordo com sua
temperatura*. Ocorre que as temperaturas vivenciadas por nós do
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infravermelho.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/03/2006 23:43

On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Mas a luz que não se encontra na faixa do infravermelho tbm esquenta, certo? Isto é, tbm transfere energia.
>

Pois é. Agora não tenho certeza da capacidade ress aluza de esquentar
as coisas. Fato é que corpos à tempreatura ambiente irradiam no
infravermelho. Mas agora estiu nuam sinuca quanto ao fato de corpos
derebendo irradiação IR esquentarem mais que corpos expostos apenas à
luz visível...

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: Sólidos granulados
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 00:16


Não dá certo pois o ar sob pressão iria migrar pelos espaços entre
os grãos, não havendo medida da pressão...Bom, se pudermos atomizar
alguns elementos e ainda assim mantê-los estáveis sob as condições
oxidantes da atmosfera, talvez os espaços entre os átomos não
permitiriam a migração dos gases.....

Byron





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Lucas,
>
> novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:
>
> Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é
comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de
areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
> A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo
tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas'
(de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
> cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu
comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive,
devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média
(3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é,
todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores
e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente
no fundo do recipiente que as contém.
>
> O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas
partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre
elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar
o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o
fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os
grânulos.
>
> Feita a primeira pincelada ......
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:43
> Assunto: [ciencialist] Sólidos granulados
>
>
> Quais seriam as restrições em se encarar os sólidos granulados,
como a areia e o talco, como fluidos, onde, talvez, quanto maior o
aspecto granular, maior fosse a semelhança com os fluidos. Seria
viável, ou pelo menos útil, por exemplo, construir um barômetro como
o de Torricelli usando areia bem fina ao invés de mercúrio?
> Obrigado.
>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.1.1/272 - Release Date:
01/03/2006
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 00:20

On 3/3/06, André Luis Ferreira da Silva Bacci
<andrebacci.listas@gmail.com> wrote:
> Elton Carvalho escreveu:
> > On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> >>Mas a luz que não se encontra na faixa do infravermelho tbm esquenta, certo? Isto é, tbm transfere energia.
> >
> > Pois é. Agora não tenho certeza da capacidade ress aluza de esquentar
> > as coisas. Fato é que corpos à tempreatura ambiente irradiam no
> > infravermelho. Mas agora estiu nuam sinuca quanto ao fato de corpos
> > derebendo irradiação IR esquentarem mais que corpos expostos apenas à
> > luz visível...
>
> Mas radiação é radiação. Acredito que você esteja misturando, aqui, a
> quantidade de radiação necessária para se "esquentar" um objeto apenas
> com IR e quantidade de IR que um objeto normalmente emite.
>

Estou falando de radiaçào eletromagnética, e confuso com a
contribuição do IR no aquecimentod e um corpo exposto à lus solar. Não
sei se as regras de irradiaçào também valem pra absorção.

>
> Supondo que tudo no espaço emita alguma radiação, existe um análago de
> "temperatura mínima" de todo corpo, uma vez que o espaço nada no
> universo deixa de receber radiação direta de qualquer outra coisa do
> universo.
>

Na verdade, a radiação de fundo no Universo foi medida e equivale à de
um corpo-negro a 2,3K

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz & Vidros
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 00:27

Elton Carvalho escreveu:
> On 3/2/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
>>Mas a luz que não se encontra na faixa do infravermelho tbm esquenta, certo? Isto é, tbm transfere energia.
>
> Pois é. Agora não tenho certeza da capacidade ress aluza de esquentar
> as coisas. Fato é que corpos à tempreatura ambiente irradiam no
> infravermelho. Mas agora estiu nuam sinuca quanto ao fato de corpos
> derebendo irradiação IR esquentarem mais que corpos expostos apenas à
> luz visível...

Mas radiação é radiação. Acredito que você esteja misturando, aqui, a
quantidade de radiação necessária para se "esquentar" um objeto apenas
com IR e quantidade de IR que um objeto normalmente emite.

Se eu não me engano, a radiaçao de Hawking (?), por exemplo, é tão
fraca, mas tão fraca, que um buraco negro normalmente engorda apenas com
a radiação de fundo do universo do que ele consegue perder (exceção para
buracos negros diminutos).

Supondo que tudo no espaço emita alguma radiação, existe um análago de
"temperatura mínima" de todo corpo, uma vez que o espaço nada no
universo deixa de receber radiação direta de qualquer outra coisa do
universo.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: Duas coisas importantes .....
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 00:36

Léo eu tive a mesma dúvida quando vi esse experimento da bexiga no
feira de ciências: Por que o gás dentro de um bexiga exerce sobre
esse peso adicional? Dei uma olhada em outros livros de física e
nada de explicação...... Se conseguir uma explicação sobre isso,
mande-a para mim tb, pois estou muito interessado...


um abraço,

Byron


P.S: Uma dica....A presão que as moléculas do gás encerrado exerce
sobre o topo do recipiente é em média anulada pela pressão que as
moléculas de gás da atmosfera exerce sobre a lata, valendo o mesmo
para as laterais......O que sobra é a pressão que as moléculas
exercem para baixo, no fundo do recipiente...Mas veja, se o
recipiente estivesse aberto, os gases da atmosfera fariam esse mesmo
trabalho, daí a confusão na minha cabeça.....Please!!!!





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Gostaria que vcs me ajudassem em duas coisas:
>
> 1) Esse é quase um desafio; arrumar o índice da Sala 19. Conforme
vou escrevendo vou colocando os textos em seqüência na Sala de
Leituras Recomendadas e, após alguns anos (4, no caso) a coisa fica
como uma colcha de retalhos. Precisaria distribuir "aquilo" em
leituras:
> Gerais (e arquibancadas); ensino fundamental, ensino médio e
ensino superior. Quem se habilita?
>
> 2) Estou escrevendo um artigo para a Sala 07 - Fluidos, com
título "Os gases sob a ação da gravidade". Tudo corria às mil
maravilhas até que escrevi a seguinte frase:
>
> "Se preenchermos com um gás um recipiente fechado, encontraremos
que o peso do mesmo aumentou em relação ao peso do recipiente vazio
e que, esse excesso de peso, é exatamente o peso do gás encerrado
dentro do recipiente."
>
> Depois que escrevi essa meleca, como sói acontecer, isso ficou
transitando entre os dois neurônios, sopesando a frase.
> Então escrevi:
>
> "Esse fato não é tão trivial como pode parecer à primeira vista. É
preciso levar em conta que, em cada instante, o número de moléculas
que determina uma ação sobre o peso, por meio dos choques contra a
parede, é muito pequeno em confronto com o número total de moléculas
existentes, já que a maioria delas estão se movendo livremente no
espaço.
> O peso extra indica, na realidade, a diferença entre as forças de
pressão aplicadas para baixo (na parede inferior) e para cima (na
parede superior)."
>
> Como conciliar isso e mostrar que o excesso de peso do
reservatório é exatamente o peso do gás (peso de todas as moléculas,
inclusive aquelas que não estão bombardeando as paredes)?
>
> Eu e meus rigores ... que jostra!
>
> []'
>
>
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
>







SUBJECT: Revista macroCOSMO.com | Edição nº 27
FROM: Hemerson Brandão <hemersonbrandao@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 01:47

Confira os destaques da edição nº 27 da Revista macroCOSMO.com:

Sistema Solar
Em busca das origens | Antonio Sánchez Ibarra
Stardust e Deep Impact são os nomes das duas missões norte-
americanas bem sucedidas projetadas para a busca de informações
valiosas sobre a origem do nosso Sistema Solar. Ambas as sondas
automáticas, tiveram encontros recentes com cometas, corpos estes
que são considerados "cápsulas do tempo" ao serem, muito
provavelmente, remanescentes da nebulosa primordial que deu origem
ao Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos.

Arqueastronomia
A Arqueastronomia em Pernambuco | Audemário Prazeres
"O arqueólogo não escava objetos, mas civilizações", dizia Sir
Mortimer Wheeler. E com razão: foi através do exame meticuloso de
documentos, monumentos e peças de arte, "testemunhos" arqueológicos
deixados por nossos antepassados, que a Arqueologia reconstituiu
parte da história da Humanidade.

Física
Onde o céu encontra a Terra | Guilherme de Almeida
A imensidão dos grandes espaços abertos faz-nos pensar que o
horizonte geográfico está muito longe: a várias dezenas de
quilómetros, para algumas pessoas, mais longe ainda para outras.
Neste artigo mostra-se que não é assim e dão-se indicações para
calcular a distância até essa linha "onde o mar e o céu se tocam",
utilizando conceitos geométricos simples.

macroRESENHAS
Livros Portugueses | Sérgio A. Caixeta
Qual telescópio comprar? Qual modelo? Acessórios? Manutenção? Estas
são perguntas freqüentes que encontramos quando nos referimos a
equipamentos astronômicos. Por vezes, devemos nos remeter a sites da
internet que nem sempre nos dão a verdadeira informação e nos leva a
uma escolha de equipamento indevido.



A Revista macroCOSMO.com, é a primeira revista eletrônica brasileira
exclusiva de divulgação voluntária da Astronomia e Ciências Afins.
Publicação mensal, a Revista macroCOSMO.com desde Dezembro de 2003,
traz em suas edições artigos, teses, apostilas, tutorias, projetos,
entrevistas, resenhas, guias, efemérides e dicas sobre todos os
ramos da Astronomia, incluindo a Astronáutica e a Física. Em mais
dois anos no ar, já foram publicados um volume de mais de 1.800
páginas de informação astronômica.

Visitem-nos em nosso portal: http://www.revistamacrocosmo.com

Hemerson Brandão
Diretor Editor Chefe
Revista macroCOSMO.com
http://www.revistamacrocosmo.com
Há mais de dois anos difundindo astronomia em língua portuguesa

Participe do mais novo fórum astronômico da comunidade astronômica:
http://www.revistamacrocosmo.com/forum






SUBJECT: Re: [ciencialist] Açucares
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/03/2006 11:49

Senhores,

Nào recebi nenhuma resposta. Será que alguém poderia me ajudar ?

Obrigado,
Rodrigo
----- Original Message -----
From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 01, 2006 12:07 PM
Subject: [ciencialist] Açucares


Senhores(as),

Tenho que resolver o problema abaixo referente à Carboidratos e não estou
conseguindo. Alguém poderia me ajudar ?

Obrigado,


Uma solução aquecida a 60 graus C dava reação negativa ao reagente de Lugol
e negativa para o reagente de Benedict. A mesma solução quando tratada com
ácido e aquecimento dava reação positiva para Benedict e negativa para
Lugol. Qual será a provável composição desta solução ?

Rodrigo Toledo



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SUBJECT: Práticas de Química para o Ensino Médio
FROM: Michely Diniz <michely_moon@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 13:39

Olá!!!!
Alguém sabe me indicar um site legal na internet ou algum livro disponível em livrarias sobre Práticas de Química para o Ensino Médio de fácil execução????

Desde já muito obrigada,

Michely Diniz


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SUBJECT: Re: Açucares.UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/03/2006 17:26

Boa tarde Rodrigo,

o teste do lugol indica a presença de amido e a presença de
glicogênio. Em presença de amido o complexo iodo-amido gera uma
coloração azul e com o glicogênio o complexo iodo-glicogênio gera uma
coloração vermelha.

O reativo de Benedic reage com açúcares redutores (todos
monossacarídeos, lactose, maltose, entre outros) gerando uma
coloração vermelha ou amarela e não reage com açúcares não-redutores
(ex: sacarose e inulina).

O glicogênio também reage com o reativo de Benedict.

Por exclusão do teste do lugol não é amido e nem glicogênio e por
exclusão do teste de Benedic -antes do tratamento com ácido- não é
monossacarídeo e nem lactose.

Carboidratos diversos –entre os açúcares não-redutores- podem gerar
resultados positivos para o teste Benedic se submetidos ao
tratamento com ácido-por sofrerem hidrólise que produz
monossacarídeos.

Assim o carboidrato a ser identificado é sacarose ou inulina.


Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rodrigo Toledo"
<rodrigotoledo11@u...> escreveu
>
> Senhores,
>
> Nào recebi nenhuma resposta. Será que alguém poderia me ajudar ?
>
> Obrigado,
> Rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@u...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, March 01, 2006 12:07 PM
> Subject: [ciencialist] Açucares
>
>
> Senhores(as),
>
> Tenho que resolver o problema abaixo referente à Carboidratos e não
estou
> conseguindo. Alguém poderia me ajudar ?
>
> Obrigado,
>
>
> Uma solução aquecida a 60 graus C dava reação negativa ao reagente
de Lugol
> e negativa para o reagente de Benedict. A mesma solução quando
tratada com
> ácido e aquecimento dava reação positiva para Benedict e negativa
para
> Lugol. Qual será a provável composição desta solução ?
>
> Rodrigo Toledo
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SUBJECT: Fw: Duvidas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/03/2006 18:00

Quem se habilita? É simples ... mas, cuidado com a verborragia:-)) -- deve ser coisa de 8a série.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: lidia Bernardes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 16:42
Assunto: Duvidas


Estou com duvidas com estas 3 questões. Poderia tirar as minhas duvidas?
Aguardo a sua respostas com ansiedades. Muito obrigada.
1. Quando você aquece uma barra de magnésio ela não se inflama. Quando você aquece raspas de magnésio ele se inflama. Por que?
2. Quando aquecemos água colocamos a panela sobre o fogo. Quando resfriamos o chopp colocamos o gelo sobre o barril. Por que?
3. Coloque água num copo de papel e leve-o á chama de uma vela. A água pode ferver sem que o copo pegue fogo? Por que?


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SUBJECT: Fw: substancias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/03/2006 18:03

Essa eu não sei ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "elton alves da costa" <Elton.Costa@unilever.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 21:01
Assunto: substancias


Bom dia professor,

Para a realização de um trabalho escolar preciso saber qual a substancia
encontrada em copos platico que deixa o homen afeminado.Desde ja agradeço.

Atenciosamente,Elton



--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sólidos granulados
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 00:03



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Onde se lê "é, todavia, bem menor que aquela"" leia-se
"é, todavia, bem maior que aquela .."
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 20:01
Assunto: Re: [ciencialist] Sólidos granulados


Olá Lucas,

novamente aqui, um primeiro pequeno esboço:

Comparar grãos de areia ou talco com moléculas de um gás é comparar o Everest com 1/2 fusca! No espaço onde está um grão de areia cabem mais moléculas de um gás que toda a população da terra.
A comparação que vc pretende fazer, aplicar aos sólidos o mesmo tratamento molecular é possível, basta imaginar partículas 'sólidas' (de almáciga, por exemplo) em suspensão no ar.
cada uma dessas partículas mede coisa de 1 mícron e seu comportamento é idêntico ao do gás que a envolve, tem inclusive, devido ao movimento browniano, a mesma energia cinética média (3g/vm^2) que as moléculas de gás que a envolve. Como sua massa é, todavia, bem menor que aquela das moléculas, suas vm^2 são menores e, por isso, têm maior tendência de se acomodarem mais rapidamente no fundo do recipiente que as contém.

O 'barômetro de areia' não funciona, mesmo porque há ar entre suas partículas, e, por outro lado, não há forças de Van der Walls entre elas; elas se apóiam uma nas outras por mero contato. Se vc apertar o topo da areia, essa pressão não se transmite integralmente para o fundo do 'barômetro'; apenas ocorre outra acomodação entre os grânulos.

Feita a primeira pincelada ......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 18:43
Assunto: [ciencialist] Sólidos granulados


Quais seriam as restrições em se encarar os sólidos granulados, como a areia e o talco, como fluidos, onde, talvez, quanto maior o aspecto granular, maior fosse a semelhança com os fluidos. Seria viável, ou pelo menos útil, por exemplo, construir um barômetro como o de Torricelli usando areia bem fina ao invés de mercúrio?
Obrigado.


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SUBJECT: Re: Por que a água evapora?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 00:30

Valeu Takata. Então o ganho ou perda de estabilidade nas transformações de estado da matéria depende das condições do ambiente, no sentido de que umidade, temperatura e pressão determinam se a água vai evaporar ou se o vapor vai se condensar. Muito justo! Só não entendi o último trecho. Meu livro afirma que o gelo é sempre mais estável que a água líquida. Como mensurar a estabilidade de um sistema?
Você pode ignorar 3 e-mails que lhe foram enviados. Meu computador tá cheio de vírus e ele mandou sozinho as mensagens! é mole?
Abraço

rmtakata <rmtakata@bol.com.br> escreveu:
A agua evapora qdo o ar estah seco. Se o ar estah saturado (umidade
relativa de 100%) a agua nao tende a evaporar. Se o ar estah
hipersaturado, a agua tende a se condensar - vide a formacao de nuvens
e as gotas ao lado de um copo gelado.

A capacidade do ar de reter moleculas de agua depende da temperatura
(e da pressao). Por isso qto mais seco o ar, mais rapidamente uma
superficie umida seca.

Vamos analisar o q. ocorre na superficie liquida. Moleculas de agua
(ou pacotes como lembra o Prof. Leo) se desprendem e se juntam 'a
superficie a uma certa taxa. Digamos q. inicialmente nao ha' nenhuma
molecula de agua no ar acima da superficie. Mais moleculas tendem a se
desprender da superficie do q voltar a ela. Isso faz com q a camada de
ar acima da superficie comece a acumular vapor d'agua. Ateh um limite
dado por sua saturacao. Nesse instante a taxa de saida e entrada de
agua tende a se equilibrar.

Mas isso apenas na camada de ar logo acima da superficie. Nas camadas
mais afastadas ainda nao ha' molecula de agua. Entao as moleculas na
camada proxima 'a superficie tende a se deslocar para lah. Isso faz
com q. a quantidade de agua na camada proxima 'a superficie diminua.
Entao o equilibrio anterior se desfaz e a mais agua tende a escapar da
superficie.

Estamos considerando o ar totalmente seco e a uma temperatura acima da
congelacao da agua - tto a agua como o ar 'a mm temperatura (ou a da
agua maior do q a do ar).

Consideremos agora um ar - ainda mais quente do q a do ponto de
congelacao da agua - mas com uma certa quantidade de agua.
Consideremos q o copo estah gelado - com temperatura menor do q a do
ar. O ar ao se aproximar da superficie perde energia termica para o
copo. A temperatura do ar cai e sua umidade relativa aumenta. Se a
temperatura cai de tal modo q o ar fica hipersaturado, a agua do ar se
condensa e vai pra superficie.

Se a temperatura do ar eh abaixo do ponto de congelacao - e ele estah
umido - pode se formar gelo sobre a superficie (geada).

O gelo eh mais estavel ou menos estavel dependendo das condicoes de
temperatura e pressao. A uma pressao de um atm e temperatura acima de
0oC o gelo eh menos estavel.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
escreveu
>
> A evaporação da água, se não estou enganado, consiste de um saldo
positivo de eventos ocasionais, isto é, a aquisição de energia por
parte das moléculas na superfície da água, mediante as colisões com as
demais moléculas, resultando na capacidade de se desprender da água.
Mas se são mesmo eventos ocasionais, ou seja, que não refletem uma
certa tendência, o que dizer do outro lado? Por que as moléculas de
água no ar, próximas à superfície da água líquida, não se juntam a
ela? Mais que balanceando a transferência de moléculas entre a água e
o ar, esse movimento contrário não deveria mesmo causar uma evaporação
ao contrário, já que a condensação é uma reação exotérmica, que leva o
material a um nível maior de estabilidade? Em outras palavras, não
deveria haver a tendência de se formar o gelo ao invés do vapor, já
que o gelo é mais estável??
> Obrigado






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SUBJECT: Re: Duas coisas importantes .....
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 01:56

--- Em ciencialist Léo escreveu

>
> ...
> 2) Estou escrevendo um artigo para a Sala 07 - Fluidos, com
> título "Os gases sob a ação da gravidade". Tudo corria às mil
> maravilhas até que escrevi a seguinte frase:
>
> "Se preenchermos com um gás um recipiente fechado, encontraremos
> que o peso do mesmo aumentou em relação ao peso do recipiente vazio
> e que, esse excesso de peso, é exatamente o peso do gás encerrado
> dentro do recipiente."

Para mim este texto está bom. Acho que, mesmo sendo gás, podemos
também usar aqui o "Paradoxo Hidrostático".
Encontrei algo sobre o "Paradoxo Hidrostático" no Imperdível:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_37.asp
Mais para o final da página.

Mas isto não explica tudo.

Se o recipiente é rígido, o choque dos átomos na parede INTERNA
determina a força que este conjunto de átomos exercem na parede
INTERNA. Isto, geralmente, é diferente da força que a parede EXTERNA
faz sobre o prato da balança. A força interna só depende da pressão do
gás enquanto a força na balança depende da massa do gás, massa do ar
acima e massa do recipiente. Como se trata de uma balança isto deve
ser comparado com o que está acima do outro prato. Se o outro prato
está "vazio" (só tem atmosfera) e a massa do recipiente é desprezível,
a balança do recipiente ficará mais baixa se a densidade do gás for
maior que a do ar e ficará mais alta se for menor.

>
> Depois que escrevi essa meleca, como sói acontecer, isso ficou
> transitando entre os dois neurônios, sopesando a frase.
> Então escrevi:
>
> "Esse fato não é tão trivial como pode parecer à primeira vista. É
> preciso levar em conta que, em cada instante, o número de moléculas
> que determina uma ação sobre o peso, por meio dos choques contra a
> parede, é muito pequeno em confronto com o número total de moléculas
> existentes, já que a maioria delas estão se movendo livremente no
> espaço.

Mas a força feita por este pequeno número de moléculas depende da
quantidade de moléculas no recipiente. E as outras não estão se
movendo tão livremente assim.

O mesmo acontece com o ar acima do recipiente:
O choque dos átomos do ar em cima do tampo superior (a força feita por
eles depende da quantidade de ar acima, depende da "pressão
atmosférica"). Um empurra o outro que empurra o outro. Os átomos da
atmosfera não estão tão livres assim. Esta força é transmitida para o
prato pelo corpo do recipiente.

> O peso extra indica, na realidade, a diferença entre as forças de
> pressão aplicadas para baixo (na parede inferior) e para cima (na
> parede superior)."

Acho que isto também está perfeito (para o recipiente cilíndrico) mas
lembrando que a diferença entre as forças na parede INTERNA inferior e
a na parede INTERNA superior depende da quantidade total de moléculas
do gás.

Se no lugar de gás fosse colocado ar na pressão igual a local a
diferença entre a pressão na parede INTERNA inferior e a na superior
seria:

rô * g * h

Onde rô é a densidade do ar
... h a altura do recipiente.

>
> Como conciliar isso e mostrar que o excesso de peso do
> reservatório é exatamente o peso do gás (peso de todas as moléculas,
> inclusive aquelas que não estão bombardeando as paredes)?
>

Você poderia fazer o seguinte:

O peso do gás é

Pgas = rô*g*h*A

= (diferença de pressão) * A

onde A é a área da base do recipiente (ainda imaginando ele cilíndrico)

e h = delta h = h2-h1

"Diferença de pressão" não pode ser desprezada pois o gás está sob a
ação da gravidade.
:-)
:-)

Apesar de meio confuso acho que você vai entender onde eu quis chegar
com esta MSG.



[ ]'s
Hélio










SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Duas coisas importantes .....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 11:08

Olá Hélio,

boa tentativa --- mas, não é o âmago da questão. Continuemos a desenroscar as minhocas ....

Onde vc diz: "O choque dos átomos do ar em cima do tampo superior (a força feita por
eles depende da quantidade de ar acima, depende da "pressão
atmosférica"). Um empurra o outro que empurra o outro. Os átomos da
atmosfera não estão tão livres assim.", há problemas sérios. Mas, antes de re-argumentar, apreciaria que vc lesse:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T06.asp

Após isso, please, retorne.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 01:56
Assunto: [ciencialist] Re: Duas coisas importantes .....


--- Em ciencialist Léo escreveu

>
> ...
> 2) Estou escrevendo um artigo para a Sala 07 - Fluidos, com
> título "Os gases sob a ação da gravidade". Tudo corria às mil
> maravilhas até que escrevi a seguinte frase:
>
> "Se preenchermos com um gás um recipiente fechado, encontraremos
> que o peso do mesmo aumentou em relação ao peso do recipiente vazio
> e que, esse excesso de peso, é exatamente o peso do gás encerrado
> dentro do recipiente."

Para mim este texto está bom. Acho que, mesmo sendo gás, podemos
também usar aqui o "Paradoxo Hidrostático".
Encontrei algo sobre o "Paradoxo Hidrostático" no Imperdível:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_37.asp
Mais para o final da página.

Mas isto não explica tudo.

Se o recipiente é rígido, o choque dos átomos na parede INTERNA
determina a força que este conjunto de átomos exercem na parede
INTERNA. Isto, geralmente, é diferente da força que a parede EXTERNA
faz sobre o prato da balança. A força interna só depende da pressão do
gás enquanto a força na balança depende da massa do gás, massa do ar
acima e massa do recipiente. Como se trata de uma balança isto deve
ser comparado com o que está acima do outro prato. Se o outro prato
está "vazio" (só tem atmosfera) e a massa do recipiente é desprezível,
a balança do recipiente ficará mais baixa se a densidade do gás for
maior que a do ar e ficará mais alta se for menor.

>
> Depois que escrevi essa meleca, como sói acontecer, isso ficou
> transitando entre os dois neurônios, sopesando a frase.
> Então escrevi:
>
> "Esse fato não é tão trivial como pode parecer à primeira vista. É
> preciso levar em conta que, em cada instante, o número de moléculas
> que determina uma ação sobre o peso, por meio dos choques contra a
> parede, é muito pequeno em confronto com o número total de moléculas
> existentes, já que a maioria delas estão se movendo livremente no
> espaço.

Mas a força feita por este pequeno número de moléculas depende da
quantidade de moléculas no recipiente. E as outras não estão se
movendo tão livremente assim.

O mesmo acontece com o ar acima do recipiente:
O choque dos átomos do ar em cima do tampo superior (a força feita por
eles depende da quantidade de ar acima, depende da "pressão
atmosférica"). Um empurra o outro que empurra o outro. Os átomos da
atmosfera não estão tão livres assim. Esta força é transmitida para o
prato pelo corpo do recipiente.

> O peso extra indica, na realidade, a diferença entre as forças de
> pressão aplicadas para baixo (na parede inferior) e para cima (na
> parede superior)."

Acho que isto também está perfeito (para o recipiente cilíndrico) mas
lembrando que a diferença entre as forças na parede INTERNA inferior e
a na parede INTERNA superior depende da quantidade total de moléculas
do gás.

Se no lugar de gás fosse colocado ar na pressão igual a local a
diferença entre a pressão na parede INTERNA inferior e a na superior
seria:

rô * g * h

Onde rô é a densidade do ar
... h a altura do recipiente.

>
> Como conciliar isso e mostrar que o excesso de peso do
> reservatório é exatamente o peso do gás (peso de todas as moléculas,
> inclusive aquelas que não estão bombardeando as paredes)?
>

Você poderia fazer o seguinte:

O peso do gás é

Pgas = rô*g*h*A

= (diferença de pressão) * A

onde A é a área da base do recipiente (ainda imaginando ele cilíndrico)

e h = delta h = h2-h1

"Diferença de pressão" não pode ser desprezada pois o gás está sob a
ação da gravidade.
:-)
:-)

Apesar de meio confuso acho que você vai entender onde eu quis chegar
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Hélio










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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Por que a água evapora?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 11:32

Oi Lucas,

informação:

O Takata escreveu direto para vc (PVT) ou mandou a mensagem para a lista?

Se foi para a lista, não a recebi --- dai a preocupação --- por que não a recebi?!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 00:30
Assunto: [ciencialist] Re: Por que a água evapora?


Valeu Takata. Então o ganho ou perda de estabilidade nas transformações de estado da matéria depende das condições do ambiente, no sentido de que umidade, temperatura e pressão determinam se a água vai evaporar ou se o vapor vai se condensar. Muito justo! Só não entendi o último trecho. Meu livro afirma que o gelo é sempre mais estável que a água líquida. Como mensurar a estabilidade de um sistema?
Você pode ignorar 3 e-mails que lhe foram enviados. Meu computador tá cheio de vírus e ele mandou sozinho as mensagens! é mole?
Abraço

rmtakata <rmtakata@bol.com.br> escreveu:
A agua evapora qdo o ar estah seco. Se o ar estah saturado (umidade
relativa de 100%) a agua nao tende a evaporar. Se o ar estah
hipersaturado, a agua tende a se condensar - vide a formacao de nuvens
e as gotas ao lado de um copo gelado.

A capacidade do ar de reter moleculas de agua depende da temperatura
(e da pressao). Por isso qto mais seco o ar, mais rapidamente uma
superficie umida seca.

Vamos analisar o q. ocorre na superficie liquida. Moleculas de agua
(ou pacotes como lembra o Prof. Leo) se desprendem e se juntam 'a
superficie a uma certa taxa. Digamos q. inicialmente nao ha' nenhuma
molecula de agua no ar acima da superficie. Mais moleculas tendem a se
desprender da superficie do q voltar a ela. Isso faz com q a camada de
ar acima da superficie comece a acumular vapor d'agua. Ateh um limite
dado por sua saturacao. Nesse instante a taxa de saida e entrada de
agua tende a se equilibrar.

Mas isso apenas na camada de ar logo acima da superficie. Nas camadas
mais afastadas ainda nao ha' molecula de agua. Entao as moleculas na
camada proxima 'a superficie tende a se deslocar para lah. Isso faz
com q. a quantidade de agua na camada proxima 'a superficie diminua.
Entao o equilibrio anterior se desfaz e a mais agua tende a escapar da
superficie.

Estamos considerando o ar totalmente seco e a uma temperatura acima da
congelacao da agua - tto a agua como o ar 'a mm temperatura (ou a da
agua maior do q a do ar).

Consideremos agora um ar - ainda mais quente do q a do ponto de
congelacao da agua - mas com uma certa quantidade de agua.
Consideremos q o copo estah gelado - com temperatura menor do q a do
ar. O ar ao se aproximar da superficie perde energia termica para o
copo. A temperatura do ar cai e sua umidade relativa aumenta. Se a
temperatura cai de tal modo q o ar fica hipersaturado, a agua do ar se
condensa e vai pra superficie.

Se a temperatura do ar eh abaixo do ponto de congelacao - e ele estah
umido - pode se formar gelo sobre a superficie (geada).

O gelo eh mais estavel ou menos estavel dependendo das condicoes de
temperatura e pressao. A uma pressao de um atm e temperatura acima de
0oC o gelo eh menos estavel.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
escreveu
>
> A evaporação da água, se não estou enganado, consiste de um saldo
positivo de eventos ocasionais, isto é, a aquisição de energia por
parte das moléculas na superfície da água, mediante as colisões com as
demais moléculas, resultando na capacidade de se desprender da água.
Mas se são mesmo eventos ocasionais, ou seja, que não refletem uma
certa tendência, o que dizer do outro lado? Por que as moléculas de
água no ar, próximas à superfície da água líquida, não se juntam a
ela? Mais que balanceando a transferência de moléculas entre a água e
o ar, esse movimento contrário não deveria mesmo causar uma evaporação
ao contrário, já que a condensação é uma reação exotérmica, que leva o
material a um nível maior de estabilidade? Em outras palavras, não
deveria haver a tendência de se formar o gelo ao invés do vapor, já
que o gelo é mais estável??
> Obrigado





SUBJECT: Combustão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 11:43

A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
Existe algum modelo geral de combustão? Algo por exemplo que permita distinguir os materiais inflamáveis a partir se sua composição química?



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Por que a água evapora?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 11:48

A mensagem foi pvt! ? Está transcrita abaixo: Abraço!

A agua evapora qdo o ar estah seco. Se o ar estah saturado (umidade
relativa de 100%) a agua nao tende a evaporar. Se o ar estah
hipersaturado, a agua tende a se condensar - vide a formacao de nuvens
e as gotas ao lado de um copo gelado.

A capacidade do ar de reter moleculas de agua depende da temperatura
(e da pressao). Por isso qto mais seco o ar, mais rapidamente uma
superficie umida seca.

Vamos analisar o q. ocorre na superficie liquida. Moleculas de agua
(ou pacotes como lembra o Prof. Leo) se desprendem e se juntam 'a
superficie a uma certa taxa. Digamos q. inicialmente nao ha' nenhuma
molecula de agua no ar acima da superficie. Mais moleculas tendem a se
desprender da superficie do q voltar a ela. Isso faz com q a camada de
ar acima da superficie comece a acumular vapor d'agua. Ateh um limite
dado por sua saturacao. Nesse instante a taxa de saida e entrada de
agua tende a se equilibrar.

Mas isso apenas na camada de ar logo acima da superficie. Nas camadas
mais afastadas ainda nao ha' molecula de agua. Entao as moleculas na
camada proxima 'a superficie tende a se deslocar para lah. Isso faz
com q. a quantidade de agua na camada proxima 'a superficie diminua.
Entao o equilibrio anterior se desfaz e a mais agua tende a escapar da
superficie.

Estamos considerando o ar totalmente seco e a uma temperatura acima da
congelacao da agua - tto a agua como o ar 'a mm temperatura (ou a da
agua maior do q a do ar).

Consideremos agora um ar - ainda mais quente do q a do ponto de
congelacao da agua - mas com uma certa quantidade de agua.
Consideremos q o copo estah gelado - com temperatura menor do q a do
ar. O ar ao se aproximar da superficie perde energia termica para o
copo. A temperatura do ar cai e sua umidade relativa aumenta. Se a
temperatura cai de tal modo q o ar fica hipersaturado, a agua do ar se
condensa e vai pra superficie.

Se a temperatura do ar eh abaixo do ponto de congelacao - e ele estah
umido - pode se formar gelo sobre a superficie (geada).

O gelo eh mais estavel ou menos estavel dependendo das condicoes de
temperatura e pressao. A uma pressao de um atm e temperatura acima de
0oC o gelo eh menos estavel.

[]s,

Roberto Takata


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Lucas,

informação:

O Takata escreveu direto para vc (PVT) ou mandou a mensagem para a lista?

Se foi para a lista, não a recebi --- dai a preocupação --- por que não a recebi?!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 00:30
Assunto: [ciencialist] Re: Por que a água evapora?


Valeu Takata. Então o ganho ou perda de estabilidade nas transformações de estado da matéria depende das condições do ambiente, no sentido de que umidade, temperatura e pressão determinam se a água vai evaporar ou se o vapor vai se condensar. Muito justo! Só não entendi o último trecho. Meu livro afirma que o gelo é sempre mais estável que a água líquida. Como mensurar a estabilidade de um sistema?
Você pode ignorar 3 e-mails que lhe foram enviados. Meu computador tá cheio de vírus e ele mandou sozinho as mensagens! é mole?
Abraço

rmtakata <rmtakata@bol.com.br> escreveu:
A agua evapora qdo o ar estah seco. Se o ar estah saturado (umidade
relativa de 100%) a agua nao tende a evaporar. Se o ar estah
hipersaturado, a agua tende a se condensar - vide a formacao de nuvens
e as gotas ao lado de um copo gelado.

A capacidade do ar de reter moleculas de agua depende da temperatura
(e da pressao). Por isso qto mais seco o ar, mais rapidamente uma
superficie umida seca.

Vamos analisar o q. ocorre na superficie liquida. Moleculas de agua
(ou pacotes como lembra o Prof. Leo) se desprendem e se juntam 'a
superficie a uma certa taxa. Digamos q. inicialmente nao ha' nenhuma
molecula de agua no ar acima da superficie. Mais moleculas tendem a se
desprender da superficie do q voltar a ela. Isso faz com q a camada de
ar acima da superficie comece a acumular vapor d'agua. Ateh um limite
dado por sua saturacao. Nesse instante a taxa de saida e entrada de
agua tende a se equilibrar.

Mas isso apenas na camada de ar logo acima da superficie. Nas camadas
mais afastadas ainda nao ha' molecula de agua. Entao as moleculas na
camada proxima 'a superficie tende a se deslocar para lah. Isso faz
com q. a quantidade de agua na camada proxima 'a superficie diminua.
Entao o equilibrio anterior se desfaz e a mais agua tende a escapar da
superficie.

Estamos considerando o ar totalmente seco e a uma temperatura acima da
congelacao da agua - tto a agua como o ar 'a mm temperatura (ou a da
agua maior do q a do ar).

Consideremos agora um ar - ainda mais quente do q a do ponto de
congelacao da agua - mas com uma certa quantidade de agua.
Consideremos q o copo estah gelado - com temperatura menor do q a do
ar. O ar ao se aproximar da superficie perde energia termica para o
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temperatura cai de tal modo q o ar fica hipersaturado, a agua do ar se
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Se a temperatura do ar eh abaixo do ponto de congelacao - e ele estah
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[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
escreveu
>
> A evaporação da água, se não estou enganado, consiste de um saldo
positivo de eventos ocasionais, isto é, a aquisição de energia por
parte das moléculas na superfície da água, mediante as colisões com as
demais moléculas, resultando na capacidade de se desprender da água.
Mas se são mesmo eventos ocasionais, ou seja, que não refletem uma
certa tendência, o que dizer do outro lado? Por que as moléculas de
água no ar, próximas à superfície da água líquida, não se juntam a
ela? Mais que balanceando a transferência de moléculas entre a água e
o ar, esse movimento contrário não deveria mesmo causar uma evaporação
ao contrário, já que a condensação é uma reação exotérmica, que leva o
material a um nível maior de estabilidade? Em outras palavras, não
deveria haver a tendência de se formar o gelo ao invés do vapor, já
que o gelo é mais estável??
> Obrigado





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SUBJECT: O rato na campânula
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 11:57

Por volta de 1774, o químico Pristley, prestes a descobrir o oxigênio, separou dois ratos, colocou um deles sobre uma campânula (uma redoma para isolamento do ar) que continha ar e outro sobre uma campânula que continha apenas oxigênio (para ele ainda era um gás desconhecido). Verificou que o primeiro rato logo perdia os sentidos, enquanto o rato submetido ao oxigênio permaneceu normal por muito mais tempo. Por que isso?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] O rato na campânula
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 12:07

Porque o oxigênio contido no ar da primeira campânula acabou (desmaio) e o da segunda campânula ainda não!
Na primeira campânula havia 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e o restante de outros gases; na segunda campânula havia 100% de oxigênio; assim, o rato na segunda campânula poderá viver (ou desmaiar) durante um tempo 4 vezes maior que o rato da primeira.

Rato não é grandeza vetorial, assim, não há razão alguma para ele perder o 'sentido'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:57
Assunto: [ciencialist] O rato na campânula


Por volta de 1774, o químico Pristley, prestes a descobrir o oxigênio, separou dois ratos, colocou um deles sobre uma campânula (uma redoma para isolamento do ar) que continha ar e outro sobre uma campânula que continha apenas oxigênio (para ele ainda era um gás desconhecido). Verificou que o primeiro rato logo perdia os sentidos, enquanto o rato submetido ao oxigênio permaneceu normal por muito mais tempo. Por que isso?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Combustão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 12:12

A queima 'normal' do papel ou madeira é uma reação de combustão (oxidação) "em cadeia" estimulada pela energia de ativação inicial dada pela chama. Se não há energia de ativação (chama, chispa), a oxidação é lenta e se dá a partir de toda a extensão superficial do corpo (madeira ou papel sobre uma chapa quente) ou o jornal exposto ao sol. É uma 'baixa combustão'.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:43
Assunto: [ciencialist] Combustão


A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
Existe algum modelo geral de combustão? Algo por exemplo que permita distinguir os materiais inflamáveis a partir se sua composição química?





SUBJECT: Cá entre químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 12:14

O que acontece se adcionarmos a uma solução de dois líquidos, um material que é solúvel a apenas um deles?

O que ocorre exatamente quando adicionamos água a um ácido, que torna o procedimento perigoso?




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O rato na campânula
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 12:22

Ah sim!
Mas o rabo dele é um vetor!

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Porque o oxigênio contido no ar da primeira campânula acabou (desmaio) e o da segunda campânula ainda não!
Na primeira campânula havia 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e o restante de outros gases; na segunda campânula havia 100% de oxigênio; assim, o rato na segunda campânula poderá viver (ou desmaiar) durante um tempo 4 vezes maior que o rato da primeira.

Rato não é grandeza vetorial, assim, não há razão alguma para ele perder o 'sentido'.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:57
Assunto: [ciencialist] O rato na campânula


Por volta de 1774, o químico Pristley, prestes a descobrir o oxigênio, separou dois ratos, colocou um deles sobre uma campânula (uma redoma para isolamento do ar) que continha ar e outro sobre uma campânula que continha apenas oxigênio (para ele ainda era um gás desconhecido). Verificou que o primeiro rato logo perdia os sentidos, enquanto o rato submetido ao oxigênio permaneceu normal por muito mais tempo. Por que isso?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Combustão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 12:26

Ah, como a remanescente combustão depois de encerrada uma fogueira, que perdura por um bom tempo. Mas por que essa energia de ativação só é atingida com uma chama?? Não basta chegar a uma certa temperatua, o ponto de ignição?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: A queima 'normal' do papel ou madeira é uma reação de combustão (oxidação) "em cadeia" estimulada pela energia de ativação inicial dada pela chama. Se não há energia de ativação (chama, chispa), a oxidação é lenta e se dá a partir de toda a extensão superficial do corpo (madeira ou papel sobre uma chapa quente) ou o jornal exposto ao sol. É uma 'baixa combustão'.
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:43
Assunto: [ciencialist] Combustão


A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
Existe algum modelo geral de combustão? Algo por exemplo que permita distinguir os materiais inflamáveis a partir se sua composição química?





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Combustão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 12:44

Encerrada uma fogueira resta as cinzas sobre a madeira ainda a ser queimada. A cinza é um isolante térmico (por isso os restos de algumas fogueiras podem perdurar até por dias ainda queimando lentamente!) e reduz substancialmente a entrada de ar --- a queima dos resíduos da fogueira é lenta e incompleta.
A chama não é apenas "temperatura", é agitação térmica em gases superaquecidos. Isso faz parte da energia de ativação.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 12:26
Assunto: Re: [ciencialist] Combustão


Ah, como a remanescente combustão depois de encerrada uma fogueira, que perdura por um bom tempo. Mas por que essa energia de ativação só é atingida com uma chama?? Não basta chegar a uma certa temperatua, o ponto de ignição?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: A queima 'normal' do papel ou madeira é uma reação de combustão (oxidação) "em cadeia" estimulada pela energia de ativação inicial dada pela chama. Se não há energia de ativação (chama, chispa), a oxidação é lenta e se dá a partir de toda a extensão superficial do corpo (madeira ou papel sobre uma chapa quente) ou o jornal exposto ao sol. É uma 'baixa combustão'.
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:43
Assunto: [ciencialist] Combustão


A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
Existe algum modelo geral de combustão? Algo por exemplo que permita distinguir os materiais inflamáveis a partir se sua composição química?





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SUBJECT: O bombril não queimou
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 13:00

A força elétrica só existe na presença de cargas.
Como ela aparece quando criamos um vácuo capaz de atrair a matéria? Por exemplo, numa sifonação. A água sai de seu lugar original e segue pela mangueira, motivada por uma diferença de pressão. Se a mangueira está conectada a um corpo sólido, proibido de correr por ela como a água, a mangueira simpleste se contrai (murcha).
Onde está a força elétrica??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Combustão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 13:09

Qual é essa diferença, tendo em vista a variação de temperatura ou a combustão de um corpo, entre o calor irradiado pela chama e o calor conduzido por uma chapa quente? Lá no fundo não são a mesma coisa? Ambas não produzem agitação térmica mediante um campo elétrico variável (ondas eletromagnéticas na irradiação e cargas em movimento aleatório na condução)?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Encerrada uma fogueira resta as cinzas sobre a madeira ainda a ser queimada. A cinza é um isolante térmico (por isso os restos de algumas fogueiras podem perdurar até por dias ainda queimando lentamente!) e reduz substancialmente a entrada de ar --- a queima dos resíduos da fogueira é lenta e incompleta.
A chama não é apenas "temperatura", é agitação térmica em gases superaquecidos. Isso faz parte da energia de ativação.

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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 12:26
Assunto: Re: [ciencialist] Combustão


Ah, como a remanescente combustão depois de encerrada uma fogueira, que perdura por um bom tempo. Mas por que essa energia de ativação só é atingida com uma chama?? Não basta chegar a uma certa temperatua, o ponto de ignição?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: A queima 'normal' do papel ou madeira é uma reação de combustão (oxidação) "em cadeia" estimulada pela energia de ativação inicial dada pela chama. Se não há energia de ativação (chama, chispa), a oxidação é lenta e se dá a partir de toda a extensão superficial do corpo (madeira ou papel sobre uma chapa quente) ou o jornal exposto ao sol. É uma 'baixa combustão'.
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Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:43
Assunto: [ciencialist] Combustão


A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O bombril não queimou
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 15:12

Lucas,

sifão funciona no vácuo? Ou só na atmosfera terrestre?

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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 13:00
Assunto: [ciencialist] O bombril não queimou


A força elétrica só existe na presença de cargas.
Como ela aparece quando criamos um vácuo capaz de atrair a matéria? Por exemplo, numa sifonação. A água sai de seu lugar original e segue pela mangueira, motivada por uma diferença de pressão. Se a mangueira está conectada a um corpo sólido, proibido de correr por ela como a água, a mangueira simpleste se contrai (murcha).
Onde está a força elétrica??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Combustão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/03/2006 15:13

Lucas,

Para encerrar minhas respostas, pois vejo que algo estranho está acontecendo, pergunto: Que livro de física vc está acompanhando?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 13:09
Assunto: Re: [ciencialist] Combustão


Qual é essa diferença, tendo em vista a variação de temperatura ou a combustão de um corpo, entre o calor irradiado pela chama e o calor conduzido por uma chapa quente? Lá no fundo não são a mesma coisa? Ambas não produzem agitação térmica mediante um campo elétrico variável (ondas eletromagnéticas na irradiação e cargas em movimento aleatório na condução)?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Encerrada uma fogueira resta as cinzas sobre a madeira ainda a ser queimada. A cinza é um isolante térmico (por isso os restos de algumas fogueiras podem perdurar até por dias ainda queimando lentamente!) e reduz substancialmente a entrada de ar --- a queima dos resíduos da fogueira é lenta e incompleta.
A chama não é apenas "temperatura", é agitação térmica em gases superaquecidos. Isso faz parte da energia de ativação.

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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 12:26
Assunto: Re: [ciencialist] Combustão


Ah, como a remanescente combustão depois de encerrada uma fogueira, que perdura por um bom tempo. Mas por que essa energia de ativação só é atingida com uma chama?? Não basta chegar a uma certa temperatua, o ponto de ignição?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: A queima 'normal' do papel ou madeira é uma reação de combustão (oxidação) "em cadeia" estimulada pela energia de ativação inicial dada pela chama. Se não há energia de ativação (chama, chispa), a oxidação é lenta e se dá a partir de toda a extensão superficial do corpo (madeira ou papel sobre uma chapa quente) ou o jornal exposto ao sol. É uma 'baixa combustão'.
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Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 11:43
Assunto: [ciencialist] Combustão


A madeira pode queimar sobra uma chapa aquecida? Ou a energia necessária para inflamá-la só pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama?
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SUBJECT: Re: Fw: Duvidas
FROM: "zadoreski" <zadoreski@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 15:54


Acho que tenho a resposta das questões 2 e 3:

2.O calor provoca uma agitação maior das moléculas(seja gazes,liquidos ou sólidos), diminuindo sua densidade.No caso da água da panela,por se tratar de um líquido, as moléculas aquecidas (que ficam no fundo da panela), tendem a subir,pois ficaram menos densas que as moléculas que estão na parte superior.

No caso do gelo: no ar frio (em volta do barril)e no chopp(líquido),as moléculas da parte superior (que foram resfriadas pelo gelo) diminuem a sua vibração e, consequentemente, sua densidade.Por isso tendem a descer.

2.O papel não queima por que a água absolve o calor do papel.Se for colocado em uma fogueira,o copo de papel irá queimar suas bordas até a linha d'água, e de acordo com a evaporação da água ela irá descendo.

Estou certo, professor Luiz Ferraz?

Miguel J Z Jr
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> Quem se habilita? É simples ... mas, cuidado com a verborragia:-)) -- deve ser coisa de 8a série.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: lidia Bernardes
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 16:42
> Assunto: Duvidas
>
>
> Estou com duvidas com estas 3 questões. Poderia tirar as minhas duvidas?
> Aguardo a sua respostas com ansiedades. Muito obrigada.
> 1. Quando você aquece uma barra de magnésio ela não se inflama. Quando você aquece raspas de magnésio ele se inflama. Por que?
> 2. Quando aquecemos água colocamos a panela sobre o fogo. Quando resfriamos o chopp colocamos o gelo sobre o barril. Por que?
> 3. Coloque água num copo de papel e leve-o á chama de uma vela. A água pode ferver sem que o copo pegue fogo? Por que?
>
>
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SUBJECT: Re: Duas coisas importantes .....
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 17:02

--- Em ciencialist Léo escreveu
> ...
> ...
> ... antes de re-argumentar, apreciaria que vc lesse:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T06.asp
>

Eu li.
Vou começar pelo final:

> "Seria uma tolice tentar, por exemplo, fazer uma previsão
> do estado do tempo estudando molécula por molécula.
> Para este efeito, ver a matéria como uma estrutura contínua
> será, com certeza, mais sensato. Para outros fins, pelo
> contrário, a compreensão só é alcançada atendendo à natureza
> discreta da matéria".

Sim.
Mas não tenhos dúvida que a matéria é discreta!
E que pode ser analisada, de forma simplificada, como se fosse
contínua em determinadas situações. Análise macroscópica.

Quando é necessário uma descrição mais detalhada precisamos assumir a
discretilidade(?) do gás. Mas o modelo discreto tem que ser
suficientemente abrangente para conter as explicações do modelo
anterior. Ou seja, o modelo "clássico" anterior (macroscópico) pode
sair como uma média no volume do novo modelo (microscópico).
Neste sentido, eu entendo sua frase assim: "Para certos fins
(macroscópicos), NÃO é necessário assumir a natureza discreta da
matéria mas para outros fins (microscópicos) 'a compreensão só é
alcançada' assumindo a natureza discreta da matéria".

Outra coisa importante. O que é "choque"? (ou o que eu chamei de
"choque"?)
São interações entre as moléculas.
Se quisermos algo mais microscópico ainda diríamos "átomos" ou
partículas subatômicas ou ...

Você diz:
>"Na verdade, o ar pode ser tratado como um gás ideal,
>podemos também chamá-lo de gás sem colisões"

Mesmo que desprezemos todas as interações entre as moléculas, o tempo
entre as interações com a parede será inversamente proporcional à
quantidade de moléculas pois as que se chocaram com uma parede vão
depois ao encontro da outra. Ou seja a quantidade de moléculas é
sempre determinante, desprezando ou não as interações entre elas.

Se bem que nas minhas memórias de estudo deste assunto, estas
interações nunca eram desprezadas. Preciso rever isto. Alguns
neurônios meus podem ter escapados pelas paredes da minha cabeça.
:-)
:-)

Agora sobre a ação da gravidade:
Desprezando ou não as colisões, as trajetórias serão curvadas para
baixo fazendo com que as velocidades nas partes mais baixas do
recipiente sejam maiores que as velocidades nas partes mais altas (em
todos os sentidos).

Obs.:
O "fluxo de momento" de uma superfície fechada qualquer dentro do
recipiente será sempre ZERO.

[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Re: O rato na campânula
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 17:11

--- Em ciencialist Lucas Seixas Rios escreveu em resposta ao Léo:

> Ah sim!
> Mas o rabo dele é um vetor!

Léo tinha escrito antes:

> Rato não é grandeza vetorial, assim,
> não há razão alguma para ele perder
> o 'sentido'.

Na verdade rato pode ser um vetor!

Ratos são os principais vetores da Leptospirose.

Atenção, no caso da peste bubônica o rato não é vetor. Ele é somente
um internediário pois o vetor aí é a pulga do rato.

Controle de endemias também é ciência!!!

[ ]'s
Hélio





SUBJECT: Exercicio de cinética química
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 17:33

Olá pessoal,

Será que alguém pode me ajudar a resolver o exercício
abaixo. Eu não estou conseguindo. Alguém se
abilita?!?!

Eu tenho somente a resposta.

A decomposição de primeira ordem do peróxido de
hidrogênio, 2H2O(l) --> 2H2O(l) + O2(g), possui uma
constante de velocidade de 2,25x10-6 s-1 a uma certa
temperatura. Em uma dada solução a [H2O2] = 0,8 mol/L:
(a) Qual será a [H2O2] na solução a após 1 dia? (b)
Quanto tempo levará para a concentração de H2O2 cair a
0,75 mol/L?

Resposta: (a)0,659 mol/L (b) 8h.

Muito obrigado pela ajuda.
[]s




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cá entre químicos
FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 17:45

Solução de dois líquidos, é uma mistura, portanto suas propriedades serão distintas das duas soluções iniciais.
Agora , mistura homogênea ou heterogenea ?

A segunda parte seria interessante vc construir uma molécula de HCl e outra de água para uma visualização e estudar suas energias de ligação, verificando a expontaniedade da reação e as energias envolvidas.


sds

Dirceu Dias

Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu:
O que acontece se adcionarmos a uma solução de dois líquidos, um material que é solúvel a apenas um deles?

O que ocorre exatamente quando adicionamos água a um ácido, que torna o procedimento perigoso?




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Alguém tem algum material sobre preparação do ruído do escapamento!
FROM: Dirceu Dias <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 17:50

É um começo

Modelo de geração de ruído em turbinas a gás
Modelar a geração de ruído em turbinas a gás em função das condições de operação do motor, a fim de se poder introduzir novos módulos no modelo de simulação de turbinas a gás que permitam calcular, juntamente com o desempenho do motor, os níveis. (Em andamento: Gustavo Di Fiore dos Santos - Embraer - tempo parcial)

sds

Dirceu Dias

"michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
Olá pessoal!
Gostaria de colaborações referentes ao assunto acima...
Abraço






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SUBJECT: RE: [ciencialist] Cá entre químicos
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 18:49

Caralho! Vcs estão perdidos com esse tal de Lucas!!!
Acho que ele ainda não passou pelos 3 anos de cálculos...
Boa sorte pessoal! Vai ser preciso uma Junta Científica! abr. M.


>From: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Cá entre químicos
>Date: Sat, 4 Mar 2006 12:14:21 -0300 (ART)
>
>O que acontece se adcionarmos a uma solução de dois líquidos, um material
>que é solúvel a apenas um deles?
>
> O que ocorre exatamente quando adicionamos água a um ácido, que torna o
>procedimento perigoso?
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Cá entre químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/03/2006 21:21

kkkk Pow pessoal, foi mal jogar tantas questões assim tão rápido. Eu vou dar uma maneirada!!

murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu: Caralho! Vcs estão perdidos com esse tal de Lucas!!!
Acho que ele ainda não passou pelos 3 anos de cálculos...
Boa sorte pessoal! Vai ser preciso uma Junta Científica! abr. M.


>From: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Cá entre químicos
>Date: Sat, 4 Mar 2006 12:14:21 -0300 (ART)
>
>O que acontece se adcionarmos a uma solução de dois líquidos, um material
>que é solúvel a apenas um deles?
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> O que ocorre exatamente quando adicionamos água a um ácido, que torna o
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SUBJECT: Conservacao do momento linear
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/03/2006 09:19

Alguem pode me mostrar a resolver o exercicio abaixo ?
A resposta e´ 8,5 m/s, mas nao consigo chegar nela.

Obs.: Se alguem conhece alguma lista de Fisica onde eu possa
postar mensagens como esta, gentileza informar (conheco apenas
o news.abusar.org, mas parece que esta' parado).

Muito obrigado.
Paulo

--------------------
Uma mochila de 4,0 kg, que desliza sobre uma superficie
sem atrito, explode e se divide em duas partes de 2,0 kg,
uma se movendo a 3 m/s na direcao norte, e a outra a 5 m/s
na direcao nordeste, fazendo um angulo de 30 graus com a direcao leste.
Qual a velocidade original da mochila ?
--------------------

O que eu tentei fazer foi igualar o momento (P) inicial ao momento final:

Pf = Pi

a) Projetei a velocidade da parte que vai para nordeste assim:
Vx = 5.cos(30) = 4,35 i
Vy = 5.sen(30) = 2,5 j

b) Escrevi a igualdade Pf = Pi em notacao vetorial:

No sentido j (eixo y):

2.(3j) + 2.(2,5j) = 4.(yj)
(yj = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido j)


No sentido i (eixo x):

2.(4,35i) = 4.(xi)
(xi = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido i)

c) Fazendo as contas, resultou que a velocidade da mochila
era:

2,18i + 2,75 j

d) Calculando seu modulo:
|v| = 3,51 m/s


Gostaria de comentarios sobre os erros de raciocinio que cometi,
para me ajudar a estudar o assunto.

Grato pela atencao de todos
Paulo



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Possibilidades da Tecnologia
FROM: "hymboldt2005" <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/03/2006 11:32

Tinta anticelular


Uma empresa nova-iorquina desenvolveu uma tinta que bloqueia sinal
de celular. O material é baseado em nanotecnologia. Partículas de
cobre são inseridas em tubos ultrafinos (extraídos de uma região do
Estado de Utah), que, combinados com um coletor de sinais de rádio,
impediriam a entrada e saída deles de um ambiente, segundo a
NaturalNano.

A tecnologia seria ideal para cinemas, teatros e outros ambientes
onde o toque do aparelho é a coisa mais irritante do mundo. No
Brasil, o sistema penitenciário também seria um bom local.

Mas a associação local de dispositivos móveis já está chiando.
Questionam como ficam os pais que deixaram os filhos com a babá ou
aqueles que têm um parente na mesa de cirurgia.


Dirceu Dias






SUBJECT: Re: [ciencialist] Conservacao do momento linear
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/03/2006 11:34

----- Original Message -----
From: "Paulo"
Sent: Sunday, March 05, 2006 9:19 AM
Subject: [ciencialist] Conservacao do momento linear

Olá Paulo

Ou eu muito me engano, ou o seu cálculo está correto a menos de uma
aproximação [cos30 = (raiz de 3)/2]. Se você não tivesse utilizado a
aproximação, chegaria ao valor exato |v| = 3.5 m/s. Provavelmente a resposta
está errada em virtude de erro de digitação: onde se lê 8,5 leia-se 3,5.

Para que a resposta fosse 8,5 m/s, você deveria ter um momento inicial igual
a 4x8,5 = 34 kg.m/s. Perceba que isso jamais aconteceria ao somarmos dois
vetores, um com 6 kg.m/s e outro com 10 kg.m/s, e esses são exatamente os
vetores momento ao final da experiência.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*******************************


Alguem pode me mostrar a resolver o exercicio abaixo ?
A resposta e´ 8,5 m/s, mas nao consigo chegar nela.

Obs.: Se alguem conhece alguma lista de Fisica onde eu possa
postar mensagens como esta, gentileza informar (conheco apenas
o news.abusar.org, mas parece que esta' parado).

Muito obrigado.
Paulo

--------------------
Uma mochila de 4,0 kg, que desliza sobre uma superficie
sem atrito, explode e se divide em duas partes de 2,0 kg,
uma se movendo a 3 m/s na direcao norte, e a outra a 5 m/s
na direcao nordeste, fazendo um angulo de 30 graus com a direcao leste.
Qual a velocidade original da mochila ?
--------------------

O que eu tentei fazer foi igualar o momento (P) inicial ao momento final:

Pf = Pi

a) Projetei a velocidade da parte que vai para nordeste assim:
Vx = 5.cos(30) = 4,35 i
Vy = 5.sen(30) = 2,5 j

b) Escrevi a igualdade Pf = Pi em notacao vetorial:

No sentido j (eixo y):

2.(3j) + 2.(2,5j) = 4.(yj)
(yj = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido j)


No sentido i (eixo x):

2.(4,35i) = 4.(xi)
(xi = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido i)

c) Fazendo as contas, resultou que a velocidade da mochila
era:

2,18i + 2,75 j

d) Calculando seu modulo:
|v| = 3,51 m/s


Gostaria de comentarios sobre os erros de raciocinio que cometi,
para me ajudar a estudar o assunto.

Grato pela atencao de todos
Paulo



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SUBJECT: FQ e Psicologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/03/2006 13:15

Resposta que dei em pvt a uma consulente. Talvez interesse aos psicologos
da lista e/ou aqueles que acreditam que as ciências que estudam (química,
biologia, medicina, psicologia etc.) apoiem-se naquelas baboseiras
propaladas pelos físicos quânticos.

Manterei a interlocutora em anonimato.

----- Original Message -----
From: Anônima
To: albmesq
Sent: Friday, March 03, 2006 3:48 PM
Subject: Questionando a Física Quantica

> Eu sou psicóloga....nao tenho nada a ver com a area de exatas, porem nutro
> um grande interesse pela física quantica.
> Seu questionamento, me deixou bastant confusa perplexa, visto que tinha
> encontrado algumas respostas na fisica quantica......

Olá "Anônima"

É bastante comum os psicólogos simpatizarem com a física quântica, e creio
que isso decorre da amizade de Jung com um de seus ex-pacientes, o famoso
físico Wolfgang Pauli.

Sinceramente, não creio que a física quântica sirva como base para nenhuma
das ciências sérias, e quero crer que este seja o caso da psicologia. A
física quântica ainda não conseguiu decifrar o que reside por trás dos
esdrúxulos conceitos que se "escondem" por trás das palavras "dualidade",
"incerteza", "spin", "permitida" etc, ao lado de infinitas outras, por vezes
de sabor intrinsicamente místico, como "universos paralelos" e outros que
tais.

Noto que esta simpatia assemelha-se bastante àquela apresentada por um
grande amigo e professor de Cálculo (matemática) que tentou me convencer que
eu estava me comportando como um herege, posto que graças à mecânica
quântica ele havia conseguido provar que Deus existe :-). Pergunto então: O
que há de tão importante na física quântica para os psicólogos? Como uma
disciplina que sequer chega a ser devidamente compreendida por aqueles que a
estudam, pode ser tão importante a ponto de servir de bengala para outras
áreas do saber?

> Gostaria que vc me explicasse, no meu idioma heheheh, quais as bases e
> fundamentos da fisica quantica, o que vc questiona , se há algo
> aproveitável nisso tudo e em questionando tudo isso, que até então pra
> mimp parecia exuberante,...

Os fundamentos são experimentais e de início supõem um absurdo: Que a física
clássica não consegue explicar determinados fatos experimentais. Isto não é
verdade, posto que existem dezenas de físicas clássicas, e os físicos
quânticos conhecem apenas uma, exatamente aquela que lhes interessa. É
perfeitamente possível explicar, de maneira clássica, tudo aquilo que os
físicos quânticos assumem como inexplicável pela física clássica. É
suficiente retornar à física de Newton e assumir: 1) a luz corpuscular; 2) o
movimento da matéria como entidade absoluta; e 3) o agente dos campos de
força como algo de natureza imaterial. Esta não é a única saída clássica,
mas é aquela que eu adoto em minhas teorias.

Aceitando que a física clássica não consegue explicar tais experiências
(espectro do corpo negro, estabilidade do átomo etc.), os físicos "modernos"
criaram uma matemática a se adaptar a esses fenômenos a qual, não obstante,
não consegue se justificar fisicamente, apesar da teoria já contar com mais
de cem anos. Como teria dito o físico "moderno" Alan Sokal:

"...Já a teoria da física quântica é muito complicada, e nem os físicos têm
certeza do que ela significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu
estudo teoria quântica, menos eu a entendo."

Aliás, de uma maneira ou de outra, todos os físicos modernos chegam a dizer
algo semelhante, ainda que de forma amenizada.

> qual o viés mais plausível para se entender certas questões q a fisica
> quantica "consegue explicar"???

Eu diria que é impossível entender física quântica, a não ser que estejamos
dispostos a brincar de ficção. Por outro lado, ao contrário do que afirmam
nas universidades (lavagem cerebral), a física quântica não consegue
*explicar* nada, absolutamente nada (vide a citação referida a Sokal). Não
devemos confundir coincidência de dados numéricos com explicação. Um físico
quântico, assim como um contador, consegue fechar um balanço (chegar a um
resultado zero), mas diferentemente do contador, não consegue *explicar* por
que o balanço deu certo (quais os argumentos a justificarem o zero
encontrado).

Dualidade, incerteza, spin, órbita permitida etc. são todos termos com
equivalentes clássicos e explicáveis através de uma física clássica
newtoniana. Se alguém quiser apoiar a psicologia em algo sério, garanto que
não será nada fácil, mas sugiro que comecem pela física genuinamente
newtoniana. Como cheguei a dizer em um livro publicado em 1987, a física
moderna nada mais é senão "uma fina camada de gelo, incapaz de sustentar a
biologia ou a medicina" (e acrescento aqui a psicologia).

PS: Não sou físico e sim graduado em medicina. Comecei a me interessar pela
física na década de 80, quando dava aulas de biofísica e bioquímica. A
partir de então considero-me um físico amador.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Exercicio de cinética química.UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/03/2006 15:18

Segue a resolução Phoenix Myth,

Saudações, UCFilho

v=-d[H2O]/dt=k*[H2O]
-d[H2O]/[H2O]=k*dt
Se Co é conc inicial do peróxido de hidrogênio e C a concentração no
tempo t, temos
-dC/dt=k*C
dC/C=-k*dt
ln(C/Co)=-k*t
C=Co*exp(-k*t), Co=0.8 mol/L
a) t=1 dia=86400s
C=0,8*exp(-2,25x10-6*86400) mol/L
C=0.65866 mol/L
b)C=0.75 mol/L; Co=0.80 mol/L
ln(C/Co)=-k*t
ln(0.75/0.80)=-2,25x10-6*t
t=28683.787s=7.9677h


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Phoenix Myth
<phoenixclever@y...> escreveu
>
> Olá pessoal,
>
> Será que alguém pode me ajudar a resolver o exercício
> abaixo. Eu não estou conseguindo. Alguém se
> abilita?!?!
>
> Eu tenho somente a resposta.
>
> A decomposição de primeira ordem do peróxido de
> hidrogênio, 2H2O(l) --> 2H2O(l) + O2(g), possui uma
> constante de velocidade de 2,25x10-6 s-1 a uma certa
> temperatura. Em uma dada solução a [H2O2] = 0,8 mol/L:
> (a) Qual será a [H2O2] na solução a após 1 dia? (b)
> Quanto tempo levará para a concentração de H2O2 cair a
> 0,75 mol/L?
>
> Resposta: (a)0,659 mol/L (b) 8h.
>
> Muito obrigado pela ajuda.
> []s
>
>
>
>
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>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: substancias
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/03/2006 20:08

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Essa eu não sei ........

Seja qual for, é remediar com isso daqui:
http://www.hetracil.com/index.html

(apenas para quem não sabe usar o Google: esse site é uma piada, muito
bem elaborada, alias. Wikipedia para detalhes).

Sinceramente, está me parecendo uma variação do estória da "substância
cancerígena do cafezinho quente em copo plástico".
http://www.quatrocantos.com/lendas/94_dioxina_microondas.htm

[]s

André AE

> -----Mensagem Original-----
> De: "elton alves da costa" <Elton.Costa@unilever.com>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 2 de março de 2006 21:01
> Assunto: substancias
>
>
> Bom dia professor,
>
> Para a realização de um trabalho escolar preciso saber qual a substancia
> encontrada em copos platico que deixa o homen afeminado.Desde ja agradeço.
>
> Atenciosamente,Elton
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Conservacao do momento linear
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 10:09

Interessante ...

Fiz um cálculo mais simples e, nada surpreendentemente, cheguei aos 3,5; vejamos

Após a explosão temos dois pedaços de mesma massa (2 kg) e velocidade 3 e 5 m/s, um na direção norte e outro à 30º com leste (logo o ângulo entre os dois vetores quantidades de movimentos dos pedaços vale 60º); então o módulo do vetor quantidade de movimento resultante será (lei dos cossenos);

(4,0 x V)^2 = (2,0 x 3)^2 + (2,0 x 5)^2 + 2.(2,0x3).(2,0x5).cos60º
[4,0.V]^2 = 36 + 100 + 60 = 196 = 14^2
extraindo as raízes
4,0V = 14 ==> V = 3,5 m/s

Comentário: abandonei a solução negativa, não que não tenha significado e sim pela dificuldade da simetria, ou seja, se os dois pedaços, agora caminhando em sentidos opostos, se encontrarem e se 'grudarem' o pedaço resultante continuará seguindo o movimento do centro de massa e terá velocidade de - 3,5 m/s (uma explosão às avessas!); um filme rodado para trás.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 5 de março de 2006 11:34
Assunto: Re: [ciencialist] Conservacao do momento linear


----- Original Message -----
From: "Paulo"
Sent: Sunday, March 05, 2006 9:19 AM
Subject: [ciencialist] Conservacao do momento linear

Olá Paulo

Ou eu muito me engano, ou o seu cálculo está correto a menos de uma
aproximação [cos30 = (raiz de 3)/2]. Se você não tivesse utilizado a
aproximação, chegaria ao valor exato |v| = 3.5 m/s. Provavelmente a resposta
está errada em virtude de erro de digitação: onde se lê 8,5 leia-se 3,5.

Para que a resposta fosse 8,5 m/s, você deveria ter um momento inicial igual
a 4x8,5 = 34 kg.m/s. Perceba que isso jamais aconteceria ao somarmos dois
vetores, um com 6 kg.m/s e outro com 10 kg.m/s, e esses são exatamente os
vetores momento ao final da experiência.

[ ]´s
Alberto
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Muito obrigado.
Paulo

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Uma mochila de 4,0 kg, que desliza sobre uma superficie
sem atrito, explode e se divide em duas partes de 2,0 kg,
uma se movendo a 3 m/s na direcao norte, e a outra a 5 m/s
na direcao nordeste, fazendo um angulo de 30 graus com a direcao leste.
Qual a velocidade original da mochila ?
--------------------

O que eu tentei fazer foi igualar o momento (P) inicial ao momento final:

Pf = Pi

a) Projetei a velocidade da parte que vai para nordeste assim:
Vx = 5.cos(30) = 4,35 i
Vy = 5.sen(30) = 2,5 j

b) Escrevi a igualdade Pf = Pi em notacao vetorial:

No sentido j (eixo y):

2.(3j) + 2.(2,5j) = 4.(yj)
(yj = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido j)


No sentido i (eixo x):

2.(4,35i) = 4.(xi)
(xi = veloc. da mochila antes de explodir, no sentido i)

c) Fazendo as contas, resultou que a velocidade da mochila
era:

2,18i + 2,75 j

d) Calculando seu modulo:
|v| = 3,51 m/s


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SUBJECT: Fw: Cromatografia (duvida)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 10:10

Quem participa?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Diego Azevedo" <diego_de_azevedo@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 4 de março de 2006 16:08
Assunto: Cromatografia (duvida)


| Olá professor, gostaria de tirar um dúvida occorida durante minha aula de
| química.
| Fizemos um experimento de cromatografia na escola com Giz normal, desses que
| usamos pra escrever na lousa... Utilizamos caneta hidrocor preta para pintar
| o giz e alcool 95% e água normal. No caso da água ela chegou ao topo mais
| rapido e as cores foram separadas melhor do que no alcool... A minha duvida
| seria porque isso ocorre. Teria como você explicar pra mim ou me indicar
| algum site que poderia estar me ajudando na resposta? Estou com dificuldades
| pois eh um experimento didático e nao acho a resposta em nenhuma fonte...
|
| Desde já agradeço a atenção e pediria se possível uma resposta mais breve
| que você puder.
|
| Diego
|
| _________________________________________________________________
| Ligações gratuitas de PC-para-PC para qualquer lugar do Brasil e do mundo
| com o MSN Messenger. Saiba mais em
| http://imagine-msn.com/messenger/default2.aspx?locale=pt-br
|
|
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|
|


SUBJECT: Fw: Amaciates
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 10:39

Quem tem algo sobre amaciantes?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Isabel Albuquerque" <bel_ba1@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 5 de março de 2006 19:49
Assunto: Amaciates


| Sou aluna do curso técnico de química da ETE Getúlio Vargas e tenho um
| projeto sobre amaciantes para concluir o curso, estou precisando de material
| para pesquisa. Caso o senhor possa me ajudar ficarei muito agradecida.
|
| _________________________________________________________________
| Copa 2006: Sabe como se diz 'pênalti' em alemão? Clique aqui!
| http://copa.br.msn.com/extra/dicionario/l-z/
|
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|
|


SUBJECT: Fw: Experiencia de ebuli�ao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 10:43

Quem tá disponível para fazer continhas e responder essas duas questões?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marcia da Silva Barros
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 5 de março de 2006 21:37
Assunto: Experiencia de ebuliçao


De Marcia
e-mail barrosbarrosr@yahoo.com.br

Solicito as seguintes informações.
01- Foi realizada uma experiência de ebulição, com agua destilada e agua da torneira.Ao final a agua destilada apresentou densidade 0.979g/l e agua da torneira 0.976g/l se comparar a densidade da agua pura 1000 Kg/m3 qual a relação entre elas.O erro percentual da agua pura mais ou menos 1,o erro percentual da agua destilada e agua da torneira e mais ou menos 0,1 e se fosse o erro percentual mais ou menos 1,0

02- Medidas de temperatura de uma sala durante algumas semanas,todas graus C
Termômetro álcool leitura 32,0 mais ou menos 0,5
Termômetro Mércurio leitura 23,8 mais ou menos 0,8
Termômetro Mércurio leitura 24,8 mais ou menos 0,5
Termômetro digital leitura 25,8 mais ou menos 0,1
Qual das temperaturas apresentadas tem maior precisão,as temperaturas acima São compatíveis,explique,porque o termômetro de álcool a leitura e tão diferente.

Muito obrigado.
Um abraço
Marcia Barros


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Açucares.UCFilho
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 12:03

Prezado UCfilho,

Muito Obrigado pela ajuda.

Rodrigo
----- Original Message -----
From: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 03, 2006 5:26 PM
Subject: [ciencialist] Re: Açucares.UCFilho


Boa tarde Rodrigo,

o teste do lugol indica a presença de amido e a presença de
glicogênio. Em presença de amido o complexo iodo-amido gera uma
coloração azul e com o glicogênio o complexo iodo-glicogênio gera uma
coloração vermelha.

O reativo de Benedic reage com açúcares redutores (todos
monossacarídeos, lactose, maltose, entre outros) gerando uma
coloração vermelha ou amarela e não reage com açúcares não-redutores
(ex: sacarose e inulina).

O glicogênio também reage com o reativo de Benedict.

Por exclusão do teste do lugol não é amido e nem glicogênio e por
exclusão do teste de Benedic -antes do tratamento com ácido- não é
monossacarídeo e nem lactose.

Carboidratos diversos -entre os açúcares não-redutores- podem gerar
resultados positivos para o teste Benedic se submetidos ao
tratamento com ácido-por sofrerem hidrólise que produz
monossacarídeos.

Assim o carboidrato a ser identificado é sacarose ou inulina.


Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rodrigo Toledo"
<rodrigotoledo11@u...> escreveu
>
> Senhores,
>
> Nào recebi nenhuma resposta. Será que alguém poderia me ajudar ?
>
> Obrigado,
> Rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@u...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, March 01, 2006 12:07 PM
> Subject: [ciencialist] Açucares
>
>
> Senhores(as),
>
> Tenho que resolver o problema abaixo referente à Carboidratos e não
estou
> conseguindo. Alguém poderia me ajudar ?
>
> Obrigado,
>
>
> Uma solução aquecida a 60 graus C dava reação negativa ao reagente
de Lugol
> e negativa para o reagente de Benedict. A mesma solução quando
tratada com
> ácido e aquecimento dava reação positiva para Benedict e negativa
para
> Lugol. Qual será a provável composição desta solução ?
>
> Rodrigo Toledo
>
>
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> __________ Informação do NOD32 IMON 1.1422 (20060301) __________
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SUBJECT: Sobre o éter e a quintessência do universo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 12:58

Mais uma de minhas respostas (ligeiramente modificada) a um dos consulentes
do Espaço Científico Cultural.

Mantive o questionador no anonimato.

----- Original Message -----
From: xxxxxxx
To: albmesq
Sent: Tuesday, February 28, 2006 7:06 PM
Subject: A Quintessência do Universo

> Li seu artigo em um debate no orkut, e encontrei através do link sua
> página. Você acredita realmente na existência do eter? Acredita que ele é
> necessário para o desenvolvimento de nosso conhecimento?

Prezado consulente

Não me lembro de ter afirmado nada com respeito à existência de um éter, a
não ser como consideração histórica. O éter, no sentido de meio por onde se
propagam ondas, não existe, e isso foi bastante debatido por Newton e até
hoje ninguém o fez de maneira mais convincente. Não obstante, Newton
acreditava que nem tudo no Universo era formado por matéria. Para Newton, a
matéria, mesmo quando em "repouso" (centro de massa em repouso), emite para
o espaço (vazio, e portanto sem éter) informações do seu movimento
intrínseco (movimento de suas partículas constituintes). Essas informações
imateriais, segundo Newton, e que viajam pelo espaço, nada mais são senão os
agentes dos campos (gravitacional, eletromagnético, etc.). Isso é bem
diferente de um éter.

Se o éter, como um meio imaterial, existisse, é bem possível que as ondas
mecânicas se propagassem através desse meio. No caso em consideração não
existem ondas, mas sim algo de natureza não material (embora originado na
matéria e em decorrência de seu movimento intrínseco) que se propaga pelo
espaço de maneira idêntica a um objeto material lançado pelo espaço, ainda
que no caso em consideração ele seja de natureza imaterial. O meio onde essa
entidade imaterial se propaga é o vazio, onde não existe éter nenhum. Como
teria dito Newton:

"...E como ele não tem utilidade e impede as operações da Natureza, e a faz
se definhar, então não existe nenhuma evidência de sua existência; e
portanto, deve ser rejeitado... E, para rejeitar tal meio, temos a
autoridade daqueles mais antigos e mais celebrados filósofos da Grécia e da
Fenícia, que fizeram do vácuo, dos átomos e da gravidade dos átomos os
primeiros princípios de sua filosofia; simplesmente atribuindo a gravidade a
alguma outra causa que à matéria densa."

Ou seja, no Universo existe o vazio (vácuo), os elementos materiais
(átomos dos filósofos antigos ou partículas realmente elementares), e essa
"alguma coisa" de natureza não material e responsável pelos campos (a tão
sonhada quintessência do universo). E também o movimento da matéria e dos
agentes dos campos. Nada mais, nada menos.

Mais detalhes sobre esse assunto você encontrará no artigo "O movimento
absoluto e a física de Newton" (em especial nos ítens 10 e 11), que pode ser
lido a partir de http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm .

PS: Nada contra os adeptos do éter como quintessência do universo,
simplesmente acredito que aceitando esta suposição, cedo ou tarde eles
"evoluirão" para as já obsoletas, absurdas e peripatéticas teorias da
chamada física "moderna" (relatividade e teoria quântica).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 14:41

Olá

O seguinte vídeo mostra o faiscamento que surge em uma chave, abrindo
um circuito de 500kV.

http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671

Sob a inspiração do arrepio que causa esta imagem, eu tenho algumas
perguntas:

1. Por quê a faísca assume aquele comportamento, por assim dizer,
caprichoso? Por que sobe? Por que faz tantas voltas? E por quê se apaga?

2. Estou lendo a autobiografia do Benjamin Franklin (recomendo para
todo mundo, vale a pena), e ele fala de algumas experiências com
eletricidade. Em meados do século XVIII não havia ainda muito uso para
a eletricidade, mas já haviam experiências (brincadeiras, na verdade),
e mesmo já existiam dogmas (B. Franklin fala sobre um certo religioso
da França que, baseado em uma má tradução, achou que sua teoria estava
sendo atacada por B. Franklin, e tentou começar uma celeuma, que BF
olimpicamente ignorou). Eu queria saber onde é que se pode encontrar
um relatório completo das experiências conduzidas por B. Franklin (a
mais famosa todo mundo já conhece, aquela do papagaio perto de uma
nuvem de tempestade), bem como dos trabalhos que ele publicou na área.
Apenas por curiosidade...

[]s
--
César A. K. Grossmann
http://www.LinuxByGrossmann.cjb.net/





SUBJECT: Bala de Gualtéria
FROM: "michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 16:05

Olá alguém sabe me explicar o fenômeno que ocorre nesta curiosa bala de
gualtéria???
Muito obrigado pela atenção!!!

Michel Moccelin Viccari





SUBJECT: Re: Bala de Gualtéria
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 16:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "michelm.viccari"
<michelm.viccari@y...> escreveu
>
> Olá alguém sabe me explicar o fenômeno que ocorre nesta curiosa bala de
> gualtéria???

Que fenômeno? Que bala? A gualtéria, é a de
http://www.plantamed.com.br/ESP/Gaultheria_procumbens.htm?





SUBJECT: Re: O bombril não queimou
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 17:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Onde está a força elétrica??

Há força elétrica neste caso?

A mangueira murcha por que a pressão fora dela é superior à pressão
interna. Da mesma forma, quando sugamos o refrigerante por um
canudinho, ele sobe por que a pressão fora do canudinho é maior que a
pressão dentro dele. Não há forças elétricas atuando, que eu saiba...

[]s





SUBJECT: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 17:31

Olá César,

Falemos da 'subida e volteios' da faísca elétrica, a brilhante centelha, entre dois eletrodos.

São três os motivos básicos. Eles são explicados pelas leis de Joule, Arquimedes e Paschen.

(1) Lei de Joule:
Todo condutor (sólido, líquido ou gasoso) ao ser percorrido por corrente elétrica, se aquece.

(2) Lei de Arquimedes:
Todo corpo imerso num fluido sofre, por parte deste, um empuxo vertical para cima, de intensidade igual ao peso do fluido deslocado.

(3) Lei de Paschen:
A distância explosiva entre dois condutores submetidos a uma tensão elétrica fixa é inversamente proporcional á pressão do gás ionizado entre eles.

Descrevendo:
A faísca aquece (1- Joule) o ar que a rodeia e o expande; a densidade desse ar expandido é menor que a do restante do ar; o empuxo de Arquimedes (2 - Arquimedes) sobre este volume de ar aquecido é maior que seu próprio peso, por isso ele sobe. No ar expandido, a pressão é menor que no restante do ar, assim sendo, a distância explosiva pode aumentar (3 - Paschen). A faísca sobe, ou melhor, o local de menor resistência à corrente gasosa sobe!

Comentário:
Há ainda um quarto fator que favorece a ascensão da chispa (que é uma corrente elétrica). Apesar de pouco intenso, deve ser citado. É a ação do campo magnético sobre as correntes. A corrente elétrica que circula pelos eletrodos verticais, aqui representados pelos próprios segmentos verticais da faísca (logo acima dos eletrodos metálicos), cria um campo de indução magnética que, entre os eletrodos (segmentos de faísca) citados, tem direção perpendicular ao da ilustração que vc indica. Esse campo age sobre a faísca aplicando nela uma força magnética (de Lorentz) vertical, para cima.
Os 'volteios', trajetos irregulares da faísca mostram claramente que a resistividade do ar naquela região sofre variações bruscas, em outras palavras, a corrente busca o caminho de menor resistência elétrica e, ali, as variações são rápidas e bruscas.

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 6 de março de 2006 14:41
Assunto: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV


Olá

O seguinte vídeo mostra o faiscamento que surge em uma chave, abrindo
um circuito de 500kV.

http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671

Sob a inspiração do arrepio que causa esta imagem, eu tenho algumas
perguntas:

1. Por quê a faísca assume aquele comportamento, por assim dizer,
caprichoso? Por que sobe? Por que faz tantas voltas? E por quê se apaga?

2. Estou lendo a autobiografia do Benjamin Franklin (recomendo para
todo mundo, vale a pena), e ele fala de algumas experiências com
eletricidade. Em meados do século XVIII não havia ainda muito uso para
a eletricidade, mas já haviam experiências (brincadeiras, na verdade),
e mesmo já existiam dogmas (B. Franklin fala sobre um certo religioso
da França que, baseado em uma má tradução, achou que sua teoria estava
sendo atacada por B. Franklin, e tentou começar uma celeuma, que BF
olimpicamente ignorou). Eu queria saber onde é que se pode encontrar
um relatório completo das experiências conduzidas por B. Franklin (a
mais famosa todo mundo já conhece, aquela do papagaio perto de uma
nuvem de tempestade), bem como dos trabalhos que ele publicou na área.
Apenas por curiosidade...

[]s
--
César A. K. Grossmann
http://www.LinuxByGrossmann.cjb.net/





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 21:01

On 06 Mar 21:35, Alberto Mesquita Filho wrote:
> Olá Homero e/ou demais céticos da lista.
>
> Recentemente recebi uma mensagem nos seguintes termos:
>
> > Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou em
> > ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
> > PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.
(snip)

Eu acho interessante a resenha do Projeto Ockham [1] sobre o filme.

[1] http://www.projetoockham.org/boletim_07.html, seção "Que $#*! isso
quer dizer!?"



SUBJECT: Quem somos nós?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 21:35

Olá Homero e/ou demais céticos da lista.

Recentemente recebi uma mensagem nos seguintes termos:

> Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou em
> ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
> PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.

Como eu ainda não assisti ao filme, andei vasculhando (ou googleando) a
internet e fiquei com a nítida impressão que o filme aborda mais uma
daquelas facetas que em nada colaboram com a física quântica. Embora não
goste da física quântica, gosto menos ainda daqueles que utilizam-se da
física quântica com a finalidade única de justificar um ficcionismo que vai
muito além daquele já inerente à teoria quântica. Neste caso, pergunto:

Dentre os ciencialisteiros que assistiram ao filme, qual foi a impressão que
o filme causou? Trata-se de um filme de ficção, como outro qualquer? O filme
tem algo de científico, ou é ficção pura? Pode-se confiar nesses
"admiráveis" PHD´s (citados abaixo) do ponto de vista científico? Se sim,
eles estão sendo científicos ao orientarem o filme, ou estão apenas fazendo
um "bico" (ganhando um dinheirinho extra) em seus momentos de lazer?

Os ilustres PHD's são os seguintes:

**********************************

Amit Goswami, PHD em física nuclear teórica, é prof. de física da
Universidade do Oregon. Possui 10 livros publicados (sendo o mais famoso
Universo Autoconsciente). Ensina regularmente no Inst. Holmes, e na Univ. de
Pesquisa Filosófica de Los Angeles, Pacifica (Santa Barbara, CA) e na UNIPAZ
de Portugal.

Fred Alan Wolf, PHD em física teórica na U.C.L.A. Físico, palestrante e
escritor, conhecido principalmente pelo livro Espaço-Tempo e Além.

Joe Dispenza, Dr. em Medicina Quiroprática. Bioquímico, pós-graduado em
anatomia, fisiologia, neuro-química, neuro-fisiologia e genética. Possui
vários livros sobre física quântica.

William Tiller, Prof. emérito de Ciência Material e Engenharia da Univ. de
Stanford. PHD da Univ. de Toronto, com mais de 250 artigos científicos
publicados. Diretor-fundador da Academia de Parapsicologia e Medicina, e do
Instituto de Ciências Noéticas.

Jeffrey Statinover, Ex-Presidente da Fundação Jung de NY e Palestrante de
Psicologia e Religião na Univ. Harvard.

Candace Pert, PHD e detentora de patentes de peptídeos modificados.
Professora da Univ. Georgetown de Medicina.

John Hagelin, PHD em Havard. Prof. de Física e diretor do Inst. de Ciências,
Tecnologia e Política da Univ. Maharishi. Trabalhou com a unificação de
campos quânticos na faculdade de Stanford. Possui centenas de publicações
nessa área, sendo a mais conhecida a descoberta da super-simetria, que gerou
a teoria da grande unificação.

David Albert, PHD em física nuclear teórica. Prof. e Diretor da Fundação
Filosófica de Física da Univ. de Columbia.

Dados extraídos de
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/09/quem_somos_nos.html

********************************

De qualquer forma, e independentemente da opinião de vocês, vou procurar
assistir ao filme, pois gosto de ficção [em especial de ficção quântica
;-)].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Quem somos nós? UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 21:59

Boa noite Alberto Mesquita Filho e a todos,

eu também não assisti ao filme, mas vale a pena lembrar que nem tudo
que há no mundo quântico é fruto do pensamento científico. Muito do
que já foi publicado são crenças pessoais e neste sentido convido a
todos a lerem o artigo: Os Problemas Epistemológicos da Realidade, da
Compreensibilidade e da Causalidade na Teoria Quântica (2003) na
revista disponível no sítio que segue.

Saudações, UCFilho

http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol25/Num2/v25_125.pdf


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> Olá Homero e/ou demais céticos da lista.
>
> Recentemente recebi uma mensagem nos seguintes termos:
>
> > Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS
NÓS" ou em
> > ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos
estes
> > PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.
>
> Como eu ainda não assisti ao filme, andei vasculhando (ou
googleando) a
> internet e fiquei com a nítida impressão que o filme aborda mais uma
> daquelas facetas que em nada colaboram com a física quântica.
Embora não
> goste da física quântica, gosto menos ainda daqueles que utilizam-
se da
> física quântica com a finalidade única de justificar um ficcionismo
que vai
> muito além daquele já inerente à teoria quântica. Neste caso,
pergunto:
>
> Dentre os ciencialisteiros que assistiram ao filme, qual foi a
impressão que
> o filme causou? Trata-se de um filme de ficção, como outro
qualquer? O filme
> tem algo de científico, ou é ficção pura? Pode-se confiar nesses
> "admiráveis" PHD´s (citados abaixo) do ponto de vista científico?
Se sim,
> eles estão sendo científicos ao orientarem o filme, ou estão apenas
fazendo
> um "bico" (ganhando um dinheirinho extra) em seus momentos de lazer?
>
> Os ilustres PHD's são os seguintes:
>
> **********************************
>
> Amit Goswami, PHD em física nuclear teórica, é prof. de física da
> Universidade do Oregon. Possui 10 livros publicados (sendo o mais
famoso
> Universo Autoconsciente). Ensina regularmente no Inst. Holmes, e na
Univ. de
> Pesquisa Filosófica de Los Angeles, Pacifica (Santa Barbara, CA) e
na UNIPAZ
> de Portugal.
>
> Fred Alan Wolf, PHD em física teórica na U.C.L.A. Físico,
palestrante e
> escritor, conhecido principalmente pelo livro Espaço-Tempo e Além.
>
> Joe Dispenza, Dr. em Medicina Quiroprática. Bioquímico, pós-
graduado em
> anatomia, fisiologia, neuro-química, neuro-fisiologia e genética.
Possui
> vários livros sobre física quântica.
>
> William Tiller, Prof. emérito de Ciência Material e Engenharia da
Univ. de
> Stanford. PHD da Univ. de Toronto, com mais de 250 artigos
científicos
> publicados. Diretor-fundador da Academia de Parapsicologia e
Medicina, e do
> Instituto de Ciências Noéticas.
>
> Jeffrey Statinover, Ex-Presidente da Fundação Jung de NY e
Palestrante de
> Psicologia e Religião na Univ. Harvard.
>
> Candace Pert, PHD e detentora de patentes de peptídeos modificados.
> Professora da Univ. Georgetown de Medicina.
>
> John Hagelin, PHD em Havard. Prof. de Física e diretor do Inst. de
Ciências,
> Tecnologia e Política da Univ. Maharishi. Trabalhou com a
unificação de
> campos quânticos na faculdade de Stanford. Possui centenas de
publicações
> nessa área, sendo a mais conhecida a descoberta da super-simetria,
que gerou
> a teoria da grande unificação.
>
> David Albert, PHD em física nuclear teórica. Prof. e Diretor da
Fundação
> Filosófica de Física da Univ. de Columbia.
>
> Dados extraídos de
>
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/09/quem_somos_nos.html
>
> ********************************
>
> De qualquer forma, e independentemente da opinião de vocês, vou
procurar
> assistir ao filme, pois gosto de ficção [em especial de ficção
quântica
> ;-)].
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 22:24

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> Olá Homero e/ou demais céticos da lista.
>
> Recentemente recebi uma mensagem nos seguintes termos:
>
>>Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou em
>>ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
>>PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.
>
> Como eu ainda não assisti ao filme, andei vasculhando (ou googleando) a
> internet e fiquei com a nítida impressão que o filme aborda mais uma
> daquelas facetas que em nada colaboram com a física quântica. Embora não
> goste da física quântica, gosto menos ainda daqueles que utilizam-se da
> física quântica com a finalidade única de justificar um ficcionismo que vai
> muito além daquele já inerente à teoria quântica. Neste caso, pergunto:
>
> Dentre os ciencialisteiros que assistiram ao filme, qual foi a impressão que
> o filme causou? Trata-se de um filme de ficção, como outro qualquer? O filme
> tem algo de científico, ou é ficção pura? Pode-se confiar nesses
> "admiráveis" PHD´s (citados abaixo) do ponto de vista científico? Se sim,
> eles estão sendo científicos ao orientarem o filme, ou estão apenas fazendo
> um "bico" (ganhando um dinheirinho extra) em seus momentos de lazer?

Não assisti o filme, porém...

Acredito que possa responder pelo menos a questão algo de científico vs
ficção pura: as duas coisas.

Infelizmente, não há nada de novo no front, apenas a releitura dos
velhor problemas de percepção da realidade pelos nossos sentidos em
vista das recentes descobertas cientificas (menos) e mesmo das ainda
hipóteses científicas (infelizmente, mais).

http://en.wikipedia.org/wiki/What_the_Bleep_Do_We_Know%3F!
"The comments of those presented as scientific experts converge on a
single theme: "We all create our own reality."

Até certo ponto, sim. Não temos acesso imediato à realidade subjacente,
mesmo porque aparentemente somente um processo extra-natural e não
limitado pelas interações com a realidade poderiam nos dar tal sentido.
Mas nossos sentidos de matéria são feito, e de matéria funcionam e perecem.

Porém... Dois dias de 'negação' estrita da realidade que 'não
produzimos', e sete palmos abaixo do chão onde, dizem, não produzimos
qualquer realidade, mesmo que queiramos ;-)

Sugiro, fortemente que tenha a mão dois livrinhos, para ler ambos antes
e depois de assistir ao filme: Particulas de Deus de Scott Adams, e As
Portas da Percepção, Aldous Huxley.

O primeiro é de um zen budismo com uma pitada da história da Criação
judaica arcaica, bem leve e digesto. O segundo, um livro que torna
Aldous Huxley, um dos meus autores favoritos, num autor "maldito" para
muitos. Puro reacionismo :|

Ah sim... Ter a mão uma *boa* tradução de Hume já digerida ajuda muito!

Bom filme e leitura a todos.

[]s

André Bacci


SUBJECT: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 23:14

César A. K. Grossmann escreveu:
> Olá
>
> O seguinte vídeo mostra o faiscamento que surge em uma chave, abrindo
> um circuito de 500kV.
>
> http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671
>
> Sob a inspiração do arrepio que causa esta imagem, eu tenho algumas
> perguntas:
>
> 1. Por quê a faísca assume aquele comportamento, por assim dizer,
> caprichoso? Por que sobe? Por que faz tantas voltas? E por quê se apaga?

Apenas complementando a explicação do Luiz Ferraz, no ponto qual não tocou.

A faísca pára porque o 'arco' pelo qual a corrente está percorrendo
aumenta com o tempo, e com isso aumenta a resistência total do 'fio de
ar quente'.

Ainda bem. Se o ar tivesse uma baixa resistência elétrica, faícas e
relâmpagos entre fios aéreos desencapados seriam comuns, e muitas das
tecnologias de transmissão que usamos hoje seriam inúteis.

A pergunta melhor, então, seria: porque a faísca se inicia?

[]s

André Bacci


SUBJECT: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/03/2006 23:32

Usei suas perguntas no meu blog. Se achar ruim, eu apago. :-)
http://www.gluon.com.br/blog/

Mais videos parecidos

http://video.google.com/videoplay?docid=-711022817903815072

http://video.google.com/videoplay?docid=-3005249485929960832


Até
Luís Brudna


On 3/6/06, César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br> wrote:
> Olá
>
> O seguinte vídeo mostra o faiscamento que surge em uma chave, abrindo
> um circuito de 500kV.
>
> http://video.google.com/videoplay?docid=4468957986746104671
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/03/2006 23:56

César apresenta:

> Sob a inspiração do arrepio que causa esta imagem, eu tenho algumas
> perguntas:
>
> 1. Por quê a faísca assume aquele comportamento, por assim dizer,
> caprichoso? Por que sobe? Por que faz tantas voltas? E por quê se apaga?

André complementa:

>>Apenas complementando a explicação do Luiz Ferraz, no ponto qual não tocou.
>>A faísca pára porque o 'arco' pelo qual a corrente está percorrendo
>>aumenta com o tempo, e com isso aumenta a resistência total do 'fio de
>>ar quente'.

e acrescenta a pergunta:

>>A pergunta melhor, então, seria: porque a faísca se inicia?

Léo retorna:

De início re-lembremos que a 'faísca' (a bem dizer, a corrente elétrica) nada mais é que a 'continuidade' de um percurso elétrico 'fechado' e, conseqüentemente, faz parte desse percurso a resistência interna do enrolamento do gerador no qual se desenvolve a f..e.m. gerada. A faísca ocorre num ponto de descontinuidade súbita (abertura de uma chave, ou quebra de algum trecho do circuito). Essa descontinuidade súbita gera, pelo colapso do campo magnético de indução, uma alta tensão induzida (f.c.e.m.) e, por isso, a d.d.p. cresce no ponto de descontinuidade. Esse acréscimo da d.d.p. implica num acréscimo do campo elétrico no dielétrico da região da abertura do circuito e esse acréscimo é superior à descarga desruptiva (o dielétrico 'fura' --- o gás ioniza --- subsiste a corrente elétrica; a faísca é apenas a luminosidade decorrente da ionização do meio, assim como é o relâmpago para o raio). A faísca se inicia.

No decorrer do tempo (intervalo de tempo onde se observa toda aquela subida do arco), o potencial elétrico extra cai como conseqüência da f.e.m. primária se opondo à f.c.e.m. induzida; o campo elétrico na região diminui e é insuficiente para manter o arco com aquelas dimensões. A faísca se extingue --- e se o ponto de descontinuidade é suficientemente próximo, menor que a distância desruptiva para a f.e.m. gerada, nova faísca salta e o processo se repete, até a queima do gerador ou transformador.

Obviamente teremos complementação --- e é isso que faz da C-List a maior e melhor lista de discussão científica nacional --- conscientemente ou não! E eu vou aprendendo..... e o que aprendo eu publico ... e nossos jovens alunos (e professores iniciantes) vão aprendendo. Não vale a pena participar?

aquele abraço,






SUBJECT: Brasileiros na Conf Intern. Jovens Cientistas
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: zez1982@yahoo.com.br,camilla_fortunato@yahoo.com.br, suelenbc@yahoo.com.br,robinsonmed@ig.com.br, luizavillarinho@yahoo.com.br,valeria_ufrj@yahoo.com.br, geisinha_farm@yahoo.com.br,giselle_aps@yahoo.com.br,gjgp@superig.com.br, caroljoia@yahoo.com.br,julianaiucif@yahoo.com.br, mariana-bello@ig.com.br,pedrohfortunato@yahoo.com.br, rnicolich@uol.com.br,taisacortes87@yahoo.com.br, carolzinha_cefet_rj@yahoo.com.br,lec@infolink.com.br
DATE: 07/03/2006 01:03


06 de março de 2006
[]

CIÊNCIA

Conheça dois projetos brasileiros
que estarão na 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas

Eureka

O mundo da pesquisa científica não é mais
privilégio de estudantes universitários ou
pós-graduandos. Alguns jovens do ensino médio já
começam a se interessar por esse tipo de
investigação, mais aprofundada e meticulosa.
Em abril, seis brasileiros, alunos do ensino
médio de diversos Estados, vão para Stuttgart, na
Alemanha, para a 13ª Conferência Internacional de Jovens Cientistas.
Para participar ao lado de outros 120 estudantes
de vários países, cada um elaborou uma pesquisa
em áreas como matemática, computação, engenharia,
física e "ciências da vida" (que incluem assuntos de ecologia e biologia).
Durante o evento, cada jovem fará uma
apresentação em inglês de cerca de dez minutos
sobre o tema da pesquisa para uma banca de
renomados cientistas e pesquisadores
estrangeiros. Após a apresentação, os cientistas
farão perguntas sobre o trabalho. Ao final, os 15
estudantes com a melhor apresentação serão premiados.
Veterano de competições científicas, Igor
Ogashawara tem três olimpíadas de astronomia,
três de física, duas de matemática e uma de
química no currículo. Nada mal para quem tem
apenas 16 anos e cursa o segundo ano do ensino médio.
No ano passado, ele também representou o Brasil
na Conferência Internacional de Jovens
Cientistas, que foi realizada na Polônia, e ainda
participou da Olimpíada Internacional de Ciência Júnior, na Indonésia.
"Esses eventos funcionam como um estímulo. A
gente aprende a lidar com o tempo e tem que
estudar muito "por fora", além da matéria do
colégio", afirma Igor, que vai apresentar um
estudo sobre o uso de plantas aquáticas para
diminuir a poluição e a presença de metais pesados na água.
Estudiosa desde criança, Bruna Buscariollo, 16,
abriu mão das férias de verão para se dedicar ao
projeto que vai apresentar na Alemanha. Ela
passou o mês de janeiro estudando o uso de
embalagens cartonadas (usadas para conservar
alimentos) como isolante térmico para a construção civil.
A pesquisa incluiu a leitura de livros de
engenharia ambiental, buscas na internet e até experiências práticas.
(LETICIA DE CASTRO)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: da Ingrid
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 02:32

Sugestões????

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "ingrid amanda lima de jesus" <bruxynha-fsa@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 6 de março de 2006 22:19


| oi professor
| poxa tou sou 8º serie
| estudo numa escola
| na cidade
| de feira de santana na bahia
| e tenho um professor
| pessimo, ele nao explica nada direito...
| eu nao consigo aprender nada
| amanha tem teste
| e nao sei o q fazer
| porque ta muito dificil...
| me ajude por favor...
| quero passar de ano e ser uma boa aluna...
| beijo
|
| _________________________________________________________________
| Facilite sua vida: Use o Windows Desktop Search e encontre qualquer arquivo
| ou e-mail em seu PC. Acesse: http://desktop.msn.com.br
|
|
|
| --
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|
|


SUBJECT: Fw: Espelhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 02:32

Que raios de pergunta!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: José Luiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 6 de março de 2006 18:24
Assunto: Espelhos


Caro Professor Luiz Ferraz,

Seria possível indicar como transformo um vidro translúcido em um espelho???? Não me recordo mais como fazê-lo.

Obrigado pela atenção.


José Luiz.
email cotrino@celepar.pr.gov.br


--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cuidado para não cair ! !
FROM: "cassio999" <cassio999@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 03:15

Se segura.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Como quantificar a "Força Lateral"?
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/03/2006 04:07

Olá a todos!

Na mensagem 53159 eu queria ter feito uma pergunta, mas esqueci do
ponto de interrogação ao final. Farei agora!

Alguém poderia me ajudar a quantificar na teoria a tal "força
lateral", ou seja, a força que aparece no corpo ferromagnético
dentro de um campo magnético de intensidade não regular (por
exemplo, o campo formado no interior de um ímã em forma de U, mas
com as barras laterais inclinadas)?

Pelo experimento prático que relatai, "parece" que a intensidade
desta força é diretamente proporcional à irregularidade do campo, ou
seja, tem relação com a inclinação e com o comprimento das barras do
ímã (ou eletroímã). Não havendo inclinação, ou se a inclinação for
pequena em relação ao comprimento das barras, a dita força lateral
não aparece.

Também já vi esta força de assimetria (força lateral) num
experimento de campo elétrico
(http://jnaudin.free.fr/html/pft12poc.htm); quando os terminais de
um capacitor de placas planas são posicionados não no centro, mas
nas extremidades das placas. Esta assimetria é perpendicular ao
campo elétrico e atua no dielétrico.

Abraços, e agradeço a ajuda.

Tipoalgo






SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: "Norberto Kawakami" <kawakami@pop.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 09:59

What the bleep do we know about?
Este link é sobre algumas críticas que foram feitas ao filme, pois ele
mostra alguns erros conceituais...
http://www.abc.net.au/science/features/bleep/

abraços
Norberto Kawakami
http://bloguici.blogspot.com



_______________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 11:02

Prezados UCFilho, André, Felipe e Norberto

Grato pelas respostas, bastante interessantes e ilustrativas. Excelente o
artigo indicado pelo UCFilho [Os Problemas Epistemológicos da Realidade, da
Compreensibilidade e da Causalidade na Teoria Quântica -->
http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol25/Num2/v25_125.pdf ]. Não concordo com
alguns argumentos do autor, mas deu para sentir que ele é um profundo
conhecedor do assunto e também que combate com altivez e brilhantismo o
dogmatismo (que, a meu ver, pulula pelas universidades brasileiras).

Deixando de lado as considerações sobre o filme (pelo visto, quase ninguém
aqui o assistiu), que dizer da atitude de meu interlocutor? Reproduzo aqui
seu questionamento:

> Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou em
> ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
> PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.

Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo bem. Que ele
tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas daí a
indicar como referência científica uma produção hollywoodiana!!!!!!!!

Por melhor que seja o filme, e tenho quase certeza de que irei gostar do
mesmo (como obra de ficção), sinceramente tenho pena desse infeliz. Tão
infeliz que sequer me dignei a responder a ele, pois nem sei o que dizer.
Solicito agora a opinião dos professores da lista (PHD´s ou não). Que vocês
acham? Estou sendo cruel ao considerá-lo um infeliz? [Se vocês opinarem,
talvez eu possa encaminhar seus pensamentos ao consulente].

PS: Gostei também dos comentários apresentados no link fornecido pelo Felipe
[ http://www.projetoockham.org/boletim_07.html ]. Em linhas gerais a crítica
está condizente com a estranheza que manifestei na mensagem original, em
particular através do trecho: "Não é a toa que o filme deixou a comunidade
científica indignada. Cada conceito físico mostrado no documentário é
maltratado, torcido e dobrado para ser encaixado na visão místico-religiosa
dos produtores."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 11:45

Olá Alberto,

do seu texto:
>Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo bem. Que ele
tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas daí a
indicar como referência científica uma produção hollywoodiana!!!!!!!!<

recordo que, semana passada, um consulente (professor de física) 'tentou' argumentar contra um fato posto no Feira de Ciência, colocando como argumento uma apresentação dos "Mythbusters".

Eis a cópia da resposta:

"Não acredito nesses "Mythbusters", eles não têm acompanhamento científico algum. São tentativas sem hipóteses sérias e conclusões menos ainda. Imaginem se os laboratórios de pesquisa trabalhassem do mesmo modo que eles, que 'zona' seria a Ciência!
Dar importância científica à conclusões dos Mythbusters é menos que significativo que estudar Ciência por Dicionários. Esse programa hollywoodiano é feito pelos donos de uma firma que prepara 'efeitos especiais' para os filmes.
Todavia, sobre esses 'caçadores de mitos', nada contra em mostrá-los aos alunos como o despertar de uma curiosidade científica e uma boa alegoria dos apresentadores especialistas em efeitos especiais; serve tb para mostrar onde as fases de uma pesquisa científica diferem dos métodos usados pelos 'caçadores'.
Os métodos deles são por demais grosseiros para uma conclusão final. Tb não posso comentar muito pois assisti apenas a 2 ou 3 programas (se me lembro, um era ser a criança morria eletrocutada fazendo xixi no trilho 'vivo' dos trens elétricos, outro de soldados marchando numa ponte pênsil para ver se chegava na ressonância e derrubava a ponte --- nesse, em particular, os 'caçadores' realmente não têm noção do conceito de ressonância --- e outro ... esqueci!). Eles só enxergam a 'proposição' inicial e a final, não têm a fase de fixar uma variável e ver o comportamento das demais, uma a uma. Não seguem o Método."

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 11:02
Assunto: Re: [ciencialist] Quem somos nós?


Prezados UCFilho, André, Felipe e Norberto

Grato pelas respostas, bastante interessantes e ilustrativas. Excelente o
artigo indicado pelo UCFilho [Os Problemas Epistemológicos da Realidade, da
Compreensibilidade e da Causalidade na Teoria Quântica -->
http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol25/Num2/v25_125.pdf ]. Não concordo com
alguns argumentos do autor, mas deu para sentir que ele é um profundo
conhecedor do assunto e também que combate com altivez e brilhantismo o
dogmatismo (que, a meu ver, pulula pelas universidades brasileiras).

Deixando de lado as considerações sobre o filme (pelo visto, quase ninguém
aqui o assistiu), que dizer da atitude de meu interlocutor? Reproduzo aqui
seu questionamento:

> Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou em
> ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
> PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.

Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo bem. Que ele
tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas daí a
indicar como referência científica uma produção hollywoodiana!!!!!!!!

Por melhor que seja o filme, e tenho quase certeza de que irei gostar do
mesmo (como obra de ficção), sinceramente tenho pena desse infeliz. Tão
infeliz que sequer me dignei a responder a ele, pois nem sei o que dizer.
Solicito agora a opinião dos professores da lista (PHD´s ou não). Que vocês
acham? Estou sendo cruel ao considerá-lo um infeliz? [Se vocês opinarem,
talvez eu possa encaminhar seus pensamentos ao consulente].

PS: Gostei também dos comentários apresentados no link fornecido pelo Felipe
[ http://www.projetoockham.org/boletim_07.html ]. Em linhas gerais a crítica
está condizente com a estranheza que manifestei na mensagem original, em
particular através do trecho: "Não é a toa que o filme deixou a comunidade
científica indignada. Cada conceito físico mostrado no documentário é
maltratado, torcido e dobrado para ser encaixado na visão místico-religiosa
dos produtores."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





SUBJECT: Motor continuo eletrolisado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 12:12

http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_C06.asp

mais uma colaboração de consulente para a Sala de motos contínuos do Imperdível :-)

Cada uma!

Mas, o real propósito desta é o seguinte: o consulente enviou suas figuras 'enormes' (e publiquei assim. Como faço para 'reduzir' essas figuras (algo como 50%) sem perder muito a 'qualidade de detalhes'? Se eu reduzir no Word, Paint, FrontPage etc. as linhas inclinadas vão desaparecendo! A solução disso será a solução de outros problemas pertinentes.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 02:32
Assunto: [ciencialist] Fw: Espelhos


Que raios de pergunta!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: José Luiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 6 de março de 2006 18:24
Assunto: Espelhos


Caro Professor Luiz Ferraz,

Seria possível indicar como transformo um vidro translúcido em um espelho???? Não me recordo mais como fazê-lo.

Obrigado pela atenção.


José Luiz.
email cotrino@celepar.pr.gov.br


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
FROM: "Rafael Cravo" <rafael.cravo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/03/2006 12:47

Aqui vão as críticas de famosos cientistas da Inglaterra:


*The minds boggle*

The year's most unexpected indie hit in American cinemas - a film about
quantum physics - is about to open here. But how are ordinary mortals to
judge its assertions about the nature of matter, mind, and the universe? We
asked some of Britain's best scientific brains to give us their verdicts

*Monday May 16, 2005
**The Guardian <http://www.guardian.co.uk/>*

[image: What The Bleep Do We Know?]
Hard to get your head around ... What the Bleep Do We Know?


A wedding photographer in a state of post-divorce triste, Amanda (Marlee
Matlin), starts a search for meaning. But science keeps colliding with her
spiritual quest as What the Bleep Do We Know!? - a film by William Arntz and
Betsy Chasse - interrogates a range of talking-head savants about whether
the physical world its heroine sees around her is quite what it seems, and
whether mind and emotion can influence matter. Mysteries (and apparent
miracles) of physics and neurology unfold: European explorer ships, it is
said, were invisible to native peoples because they had never seen a ship
before; a basketball lesson in the behaviour of matter is conducted by a
precocious child called Reggie; and, most surprising, photographs of water
crystals published by one Masaru Emoto of Japan are shown as evidence that
the structure of water can be changed by good or bad thoughts.

*Richard Dawkins *

This film is even more pretentious than it is boring. And it is stupefyingly
boring - unless, of course, you are fooled by its New Age fakery, in which
case it might indeed be - as many innocent dupes have stated -
"life-changing". The one redeeming feature is the enigmatic charm of the
deaf heroine, whose depressive journey down the rabbit hole of life is
punctuated by gobbets of bogus sagacity from a dozen talking heads. But no
amount of charm could redeem the unforgivable phoniness of the script.

Over-use of the word "paradigm" is a pretty good litmus for inclusion in the
scientific equivalent of Pseud's Corner, and the film's "expert" talking
heads score highly. Perhaps the leading one is "Ramtha", a dead warrior from
Atlantis who addresses us (in a fake accent) through his "channeler", a
woman called JZ (Judy) Knight, founder of the Ramtha Cult which sponsored
the film. Thirty-five thousand years in the grave have not dulled Ramtha's
business sense: he charges $1,000 per counselling session. Poor JZ has her
work cut out.

The authors seem undecided whether their theme is quantum theory or
consciousness. Both are indeed mysterious, and their genuine mystery needs
none of the hype with which this film relentlessly and noisily belabours us.
Not surprisingly, we get no enlightenment on either topic, nor on the
alleged connection between them. Instead, we are told that indigenous
peoples were "literally" unable to see early European vessels arriving off
their shores - presumably because the ships lay outside their "paradigm". We
are told that "All emotion is holographically imprinted chemicals"; that
"Each cell has a consciousness"; and that "God is the superposition of all
the spirits from all things".

What drives me to despair is not the dishonesty of the charlatans who peddle
such tosh, but the dopey gullibility of the thousands of nice, well meaning
people who flock to the cinema and believe it.

*· *Richard Dawkins FRS is the Charles Simonyi Professor of the Public
Understanding of Science at Oxford. His latest book is The Ancestor's Tale.

*Clive Greated *

Bleep raises thought-provoking questions about science and its relationship
to spirituality and metaphysics. Present thinking on neurology and addiction
are covered in some detail but, unfortunately, early references in the film
to quantum physics are not followed through, leading to a confused message.
Scenes of the lad wanting to play basketball with Amanda may lead people to
think that quantum properties, which describe matter at a very small scales,
are equally applicable at large scales. In reality, quantum effects at large
scales are extremely small and the motion of an object like a basketball is
almost perfectly described by classical physics.

Masaru Emoto's photographs of water, which Amanda comes across after missing
the underground train, are even more confusing. Pictures we are shown from
his dark-field microscope are presumably of tiny frozen water droplets.
These patterns are dependent on the complex structure of ice and are
influenced by any suspended matter in the water so it is hardly surprising
that he obtained lots of interesting shapes. The idea that he can change
these by thought processes or by sticking messages on bottles is ridiculous
though.

Another point I question is that Bleep seems to rule out the marrying of
institutional religion with modern physics. In fact many religious people
find that concepts of time and space, put forward by Einstein, support their
religious beliefs.

Despite these caveats, this is a feel-good film with nice photography and
super computer animations. I hope it develops into a cult movie in the UK as
it has in the US. Science and engineering are important for our future, and
anything that engages the public can only be a good thing. Take your friends
and family to see the film and have fun yourself pondering the issues.

*· *Clive Greated is Professor of Fluid Dynamics in the School of Physics,
University of Edinburgh, and a Fellow of the Royal Society of Edinburgh.

*Simon Singh *

I have spent my entire working life either doing science or conveying its
meaning and beauty to the public. Consequently, I despise What the Bleep Do
We Know!?, because it distorts science to fit its own agenda, it is full of
half-truths and misleading analogies, and some of its so-called scientific
claims are downright lies. Worse still, having achieved cult status in
America, this film has already duped millions into mistaking pure claptrap
for something of cosmic importance.

For example, WTB explains how quantum physics implies a crucial role for the
observer in any experiment - so far, so good, except it requires several
years of study to appreciate the subtlety and true significance of this
statement. However, WTB is not too bothered about the truth. The water
experiment is junk pseudo- science of the worst kind and has never been
replicated by a mainstream scientist. Nevertheless, WTB carries down its
illogical path by suggesting that if observing water changes its molecular
structure, and if we are 90% water, then by observing ourselves we can
change at a fundamental level via the laws of quantum physics. Thanks to
WTB, this kind of ridiculous balderdash is being peddled by the likes of
Drew Barrymore on the David Letterman Show.

And if you are still considering going to see this film, then please bear in
mind the credibility and motives of the interviewees in the film. John
Hagelin, one of the PhD physicists, is from the Maharishi University of
Management. Take my advice and do not see this film. I repeat, do not see
this film. I repeat again, do not see this film. If you do, then you will
leave the cinema misinformed, £8 poorer and having wasted two hours of your
life.

*· *Simon Singh has a PhD in particle physics from Cambridge University. He
is also the author of The Code Book and Big Bang, and reviews What the Bleep
Do We Know!? for Front Row on BBC Radio 4, Thursday, 7.30pm.

*Joao Migueijo *

Combinations of science and spirituality would be so much improved by simply
dropping the science ... Such is sadly the case with this film, which is
horrendously tedious even before we get to its substance. Its meat, alas,
only makes matters worse. It would be unwise to condemn total lunacy; it has
an important role in society, that of keeping us human. But to deliberately
misquote science to gain credibility sounds desperate and badly backfires.

The list of examples is endless. You'll learn that God is a quantum
superposition and our divine free will a quantum effect. And the collapse of
the wave function is obviously the reason the paranormal works. That's why
mass meditation was "scientifically" proven, according to the film, to have
reduced crime in Washington DC. If you're still not convinced just look at
the gleaming "micro-photographs" of water, with its molecular structure much
improved by the blessings of a Zen Buddhist monk. It reminded me of an
outbreak of diarrhoea at the Sanctuary of Fatima in Portugal that was
eventually traced to pilgrims drinking blessed water.

Overall, if you manage to stay awake, you'll be exposed to such ludicrous
extrapolations from microphysics that you may emerge expecting electrons to
have vaginas.

One can see how the current US political situation came to exist (Ban guns
to cut crime? Nah ... just say "Om"). And one can also understand why the
political status quo has such a vested interest in suppressing quality
education for the masses. America has long been the land of misinformation,
ignorance and prejudice. This is abundantly confirmed by a film, which
against all appearances, is actually very mainstream.

What the hell do we know? Please just give us unadultered old-style
underground lunacy - it's so much more entertaining.

*· *Dr Joao Migueijo is reader in theoretical physics at Imperial College,
London.What the Bleep Do We Know!? is released on Friday.





Em 07/03/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Olá Alberto,
>
> do seu texto:
> >Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo bem. Que
> ele
> tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas daí a
> indicar como referência científica uma produção hollywoodiana!!!!!!!!<
>
> recordo que, semana passada, um consulente (professor de física) 'tentou'
> argumentar contra um fato posto no Feira de Ciência, colocando como
> argumento uma apresentação dos "Mythbusters".
>
> Eis a cópia da resposta:
>
> "Não acredito nesses "Mythbusters", eles não têm acompanhamento científico
> algum. São tentativas sem hipóteses sérias e conclusões menos ainda.
> Imaginem se os laboratórios de pesquisa trabalhassem do mesmo modo que eles,
> que 'zona' seria a Ciência!
> Dar importância científica à conclusões dos Mythbusters é menos que
> significativo que estudar Ciência por Dicionários. Esse programa
> hollywoodiano é feito pelos donos de uma firma que prepara 'efeitos
> especiais' para os filmes.
> Todavia, sobre esses 'caçadores de mitos', nada contra em mostrá-los aos
> alunos como o despertar de uma curiosidade científica e uma boa alegoria dos
> apresentadores especialistas em efeitos especiais; serve tb para mostrar
> onde as fases de uma pesquisa científica diferem dos métodos usados pelos
> 'caçadores'.
> Os métodos deles são por demais grosseiros para uma conclusão final. Tb
> não posso comentar muito pois assisti apenas a 2 ou 3 programas (se me
> lembro, um era ser a criança morria eletrocutada fazendo xixi no trilho
> 'vivo' dos trens elétricos, outro de soldados marchando numa ponte pênsil
> para ver se chegava na ressonância e derrubava a ponte --- nesse, em
> particular, os 'caçadores' realmente não têm noção do conceito de
> ressonância --- e outro ... esqueci!). Eles só enxergam a 'proposição'
> inicial e a final, não têm a fase de fixar uma variável e ver o
> comportamento das demais, uma a uma. Não seguem o Método."
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 11:02
> Assunto: Re: [ciencialist] Quem somos nós?
>
>
> Prezados UCFilho, André, Felipe e Norberto
>
> Grato pelas respostas, bastante interessantes e ilustrativas. Excelente o
> artigo indicado pelo UCFilho [Os Problemas Epistemológicos da Realidade,
> da
> Compreensibilidade e da Causalidade na Teoria Quântica -->
> http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol25/Num2/v25_125.pdf ]. Não concordo com
> alguns argumentos do autor, mas deu para sentir que ele é um profundo
> conhecedor do assunto e também que combate com altivez e brilhantismo o
> dogmatismo (que, a meu ver, pulula pelas universidades brasileiras).
>
> Deixando de lado as considerações sobre o filme (pelo visto, quase ninguém
> aqui o assistiu), que dizer da atitude de meu interlocutor? Reproduzo aqui
> seu questionamento:
>
> > Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS NÓS" ou
> em
> > ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos estes
> > PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.
>
> Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo bem. Que
> ele
> tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas daí a
> indicar como referência científica uma produção hollywoodiana!!!!!!!!
>
> Por melhor que seja o filme, e tenho quase certeza de que irei gostar do
> mesmo (como obra de ficção), sinceramente tenho pena desse infeliz. Tão
> infeliz que sequer me dignei a responder a ele, pois nem sei o que dizer.
> Solicito agora a opinião dos professores da lista (PHD´s ou não). Que
> vocês
> acham? Estou sendo cruel ao considerá-lo um infeliz? [Se vocês opinarem,
> talvez eu possa encaminhar seus pensamentos ao consulente].
>
> PS: Gostei também dos comentários apresentados no link fornecido pelo
> Felipe
> [ http://www.projetoockham.org/boletim_07.html ]. Em linhas gerais a
> crítica
> está condizente com a estranheza que manifestei na mensagem original, em
> particular através do trecho: "Não é a toa que o filme deixou a comunidade
> científica indignada. Cada conceito físico mostrado no documentário é
> maltratado, torcido e dobrado para ser encaixado na visão
> místico-religiosa
> dos produtores."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
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>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re(2): Quem somos nós? UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/03/2006 13:56

Boa tarde Alberto Mesquita Filho e a todos,

não sei se você já leu o livro Uma Nova História do Tempo, de Stephen
Hawking e Leonard Mlodinow (editora Ediouro)que foi lançado no final
de 2005. Sugiro que indique este livro a todos aqueles que trazem
este tipo discussão e questionamento.

Mesmo Hawking sendo um dos mais brilhantes físicos teóricos, Hawking
busca a unificação da Física pela elaboração de uma teoria quântica
gravitacional, você verá que o livro traz uma discussão científica
sensata onde os possiveis implicações da Mecância Quântica são
discutidas em linguagem clara e coerente.

Saudações, UCFilho

Obs:
Só para exemplificar uma passagem do livro(p 98-99):
De fato, a teoria da mecânica quântica se baseia num tipo
inteiramente novo de matemática que não mais descreve o mundo real em
termos de partículas ou de ondas. Para certos fins, é útil pensar as
partículas como ondas e, para outros fins, é melhor pensar nas ondas
como partículas, mas estas maneiras de pensar são apenas uma questão
de comodidade. É isto que os físicos querem dizer quando falam que
existe uma dualidade entre ondas e partículas na mecânica quântica.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> Prezados UCFilho, André, Felipe e Norberto
>
> Grato pelas respostas, bastante interessantes e ilustrativas.
Excelente o
> artigo indicado pelo UCFilho [Os Problemas Epistemológicos da
Realidade, da
> Compreensibilidade e da Causalidade na Teoria Quântica -->
> http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol25/Num2/v25_125.pdf ]. Não
concordo com
> alguns argumentos do autor, mas deu para sentir que ele é um
profundo
> conhecedor do assunto e também que combate com altivez e
brilhantismo o
> dogmatismo (que, a meu ver, pulula pelas universidades brasileiras).
>
> Deixando de lado as considerações sobre o filme (pelo visto, quase
ninguém
> aqui o assistiu), que dizer da atitude de meu interlocutor?
Reproduzo aqui
> seu questionamento:
>
> > Bem Alberto, espero que já tenha assistido ao filme "QUEM SOMOS
NÓS" ou em
> > ingles, "What the Bleep do We Know" e após o comentario de todos
estes
> > PHD's recomponha seus conceitos sobre a fisica quantica.
>
> Que ele estranhe minhas críticas à teoria quântica, até aí tudo
bem. Que ele
> tente me convencer que estou errado, também não vejo mal algum. Mas
daí a
> indicar como referência científica uma produção
hollywoodiana!!!!!!!!
>
> Por melhor que seja o filme, e tenho quase certeza de que irei
gostar do
> mesmo (como obra de ficção), sinceramente tenho pena desse infeliz.
Tão
> infeliz que sequer me dignei a responder a ele, pois nem sei o que
dizer.
> Solicito agora a opinião dos professores da lista (PHD´s ou não).
Que vocês
> acham? Estou sendo cruel ao considerá-lo um infeliz? [Se vocês
opinarem,
> talvez eu possa encaminhar seus pensamentos ao consulente].
>
> PS: Gostei também dos comentários apresentados no link fornecido
pelo Felipe
> [ http://www.projetoockham.org/boletim_07.html ]. Em linhas gerais
a crítica
> está condizente com a estranheza que manifestei na mensagem
original, em
> particular através do trecho: "Não é a toa que o filme deixou a
comunidade
> científica indignada. Cada conceito físico mostrado no documentário
é
> maltratado, torcido e dobrado para ser encaixado na visão místico-
religiosa
> dos produtores."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/03/2006 16:27

Não tenho certeza se o arco voltaico (aka "faísca") cessa porque a
resistência elétrica aumenta. Considerando a calma de um dos operadores e
também a presença de um carro nas imediações da subestação, tudo indica que
se trata de uma situação de ensaio, não de acidente. Assim, a faísca parou
porque a energia foi desligada antes que a seccionadora fosse danificada ou
que alguém se ferisse.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, March 06, 2006 11:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Chave abrindo um circuito de 500kV


César apresenta:

> Sob a inspiração do arrepio que causa esta imagem, eu tenho algumas
> perguntas:
>
> 1. Por quê a faísca assume aquele comportamento, por assim dizer,
> caprichoso? Por que sobe? Por que faz tantas voltas? E por quê se apaga?

André complementa:

>>Apenas complementando a explicação do Luiz Ferraz, no ponto qual não
>>tocou.
>>A faísca pára porque o 'arco' pelo qual a corrente está percorrendo
>>aumenta com o tempo, e com isso aumenta a resistência total do 'fio de
>>ar quente'.

e acrescenta a pergunta:

>>A pergunta melhor, então, seria: porque a faísca se inicia?

Léo retorna:

De início re-lembremos que a 'faísca' (a bem dizer, a corrente elétrica)
nada mais é que a 'continuidade' de um percurso elétrico 'fechado' e,
conseqüentemente, faz parte desse percurso a resistência interna do
enrolamento do gerador no qual se desenvolve a f..e.m. gerada. A faísca
ocorre num ponto de descontinuidade súbita (abertura de uma chave, ou quebra
de algum trecho do circuito). Essa descontinuidade súbita gera, pelo colapso
do campo magnético de indução, uma alta tensão induzida (f.c.e.m.) e, por
isso, a d.d.p. cresce no ponto de descontinuidade. Esse acréscimo da d.d.p.
implica num acréscimo do campo elétrico no dielétrico da região da abertura
do circuito e esse acréscimo é superior à descarga desruptiva (o dielétrico
'fura' --- o gás ioniza --- subsiste a corrente elétrica; a faísca é apenas
a luminosidade decorrente da ionização do meio, assim como é o relâmpago
para o raio). A faísca se inicia.

No decorrer do tempo (intervalo de tempo onde se observa toda aquela subida
do arco), o potencial elétrico extra cai como conseqüência da f.e.m.
primária se opondo à f.c.e.m. induzida; o campo elétrico na região diminui e
é insuficiente para manter o arco com aquelas dimensões. A faísca se
extingue --- e se o ponto de descontinuidade é suficientemente próximo,
menor que a distância desruptiva para a f.e.m. gerada, nova faísca salta e o
processo se repete, até a queima do gerador ou transformador.

Obviamente teremos complementação --- e é isso que faz da C-List a maior e
melhor lista de discussão científica nacional --- conscientemente ou não! E
eu vou aprendendo..... e o que aprendo eu publico ... e nossos jovens alunos
(e professores iniciantes) vão aprendendo. Não vale a pena participar?

aquele abraço,





SUBJECT: Fw: Pergunta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 11:40

?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Eglye
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 13:43
Assunto: Pergunta


Oi, tudo bom?

Queria saber "o que é que quando é preto é sem cor e quando é azul é preto". Se você descobrir me responda, iria me ajudar muito.



Desde já agradeço,

Eglye.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: espelho caseiro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 12:03

Quem sabe essa de Bechman para fazer espelho caseiro?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: ARR
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 18:08
Assunto: espelho caseiro


Boa Tarde professor,estou precisando de sua ajuda,pois minha filha de treze anos se propôs fazer na escola uma experiência demosntrando um espelho, pois a anos eu tinha uma receita que consegui no mundo de Backmam na cultura , mas infelismente eu a perdi.Grato pela sua atenção.

Álvaro Ribeiro


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Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: dúvidas, ajuda por favor !
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 12:12

Oi pessoal,

poderiam 'decifrar' isso para mim?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Edicéa Almeida Cordeiro Paes" <ediceaacp@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 23:33
Assunto: dúvidas, ajuda por favor !


| Prezado Leo, estou cursando o curso de gestão planejamento ambiantal na
| Estácio de Sá e preciso de sua ajuda para responder as seguintes perguntas :
|
|
| . A terra tem 4,7 bilhões de anos a 6000 ºC , porque a terra ainda nã se
| resfriou ?
|
| . Por que a densidade da terra é tão maior que a densidade dos continentes ?
|
|
|
|
|
| Desde já, obrigada pela sua atenção !
|
| Abraços,
|
| Edicéa Almeida.C Paes
|
| _________________________________________________________________
| Seja um dos primeiros a testar o novo Windows Live Mail Beta.Acesse
| http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d
|
|
|
| --
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|
|


SUBJECT: Fw: dinamo de fusca 12 v
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 12:14

Quem quer responder essa --- com detalhes. Hoje estou entupido de e-mails!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Gilberto Cernev" <cernev.gilberto@uol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 23:36
Assunto: dinamo de fusca 12 v


Ola, meu nome é gilberto e estou com uma duvida ?

qiero ligar meu computador em uma bateria de 12v
para isso tenho que comprar um reversor ac/dc, certo,
mas como vou carregar essa bateria ?

dai me veio a ideia de um dinamo de bicicleta mas ele gera um energia de 6v
e eu preciso de 12v

entao me lembrei que meu fusca tinha um gerador dinamo de 12 v que carregava
a bateria do carro,

mas minha duvida é qual o rpm que preciso para conseguir criar essa energia,
ou se existe um dinamo de bicicleta que tem 12v,
nao sei se deu pra entender o que eu quero mas minha duvida é essa,


abraço, desde ja agradeço a sua atençao


gilberto cernev junior
cernev.gilberto@uol.com.br
55 11 93521006
55 11 61287534



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página,
isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu
apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
leobarretos@uol.com.br.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 15:11

Oi Alberto, Paulo e demais que participaram do tema do assunto acima. Vamos voltar a ele?

Depois que apresentei aqui minha variante para a solução da questão original (obter a velocidade da mochila antes da explosão) e tb a postei no newsgroups u-br.ciencias.fisica, onde a questão re-apareceu, o u-br.listeiro Celso colocou o questionamento:

| e quanto a explosão?
| não haveria adição de velocidade, talvez identificando que a mochila
| estivesse numa velocidade inferior?
| ou o certo seria a mochila se partiu por força natural em dois
|pedaços?

Eis a resposta que postei ao:

*******************
Celso,
vamos modificar um tanto a questão para vc perceber parte da resposta
ao seu questionamento.

Suponha que a mochila está em repouso num plano horizontal
perfeitamente liso e que a explosão lança seus dois "pedaços iguais"
ao longo desse plano.
No início a velocidade do centro de massa da mochila é zero e, assim
sua quantidade de movimento tb é zero. Ocorre a explosão (conversão de
energia --- seja química, elástica,... --- em energia cinética das
partes sobre o plano horizontal) e os dois pedaços se afastam, numa
mesma direção, um para cada lado --- para manter o CM onde já estava;
em repouso.
A violência da explosão só vai servir para indicar se os pedaços se
afastam mais ou menos rapidamente, mas os dois manterão sempre a mesma
distância ao ponto inicial da explosão; o CM desses dois pedaços
continua em repouso.
A explosão altera a energia cinética dos pedaços, mas não altera o
movimento do centro de massa do conjunto.
Não devemos fixar a atenção apenas a 'um dos pedaços' --- um
observador desatento ao sistema poderia falar : "puxa ... tinha um
pedaço de mochila de massa 2 kg que estava em repouso e assim, sem
mais nem menos, saiu numa disparada de mais de 200 km/h!" É um desafio
à Física!

Todavia, a sua dúvida foi das mais pertinentes e, realmente, estou a
pensar se a minha solução à questão originalmente apresentada procede.
Não ficarei nada surpreso se numa próxima mensagem eu inicie assim:
"Por gentileza, apaguem tudo que disse; a velocidade inicial da
mochila não é 3,5 m/s e digo mais, com os dados da questão a solução é
IMPOSSÍVEL!

E sabe ... estou quase admitindo isso desde já! ......
Clar..............

aquele abraço,
Léo
********************************************
Já perceberam porque nossa resposta (3,5 m/s) está furada?

Deixo abaixo minha primitiva e "nefasta" solução:

###########
Fiz um cálculo mais simples e, nada surpreendentemente, cheguei aos 3,5; vejamos

Após a explosão temos dois pedaços de mesma massa (2 kg) e velocidade 3 e 5 m/s, um na direção norte e outro à 30º com leste (logo o ângulo entre os dois vetores quantidades de movimentos dos pedaços vale 60º); então o módulo do vetor quantidade de movimento resultante será (lei dos cossenos);

(4,0 x V)^2 = (2,0 x 3)^2 + (2,0 x 5)^2 + 2.(2,0x3).(2,0x5).cos60º
[4,0.V]^2 = 36 + 100 + 60 = 196 = 14^2
extraindo as raízes
4,0V = 14 ==> V = 3,5 m/s

Comentário: abandonei a solução negativa, não que não tenha significado e sim pela dificuldade da simetria, ou seja, se os dois pedaços, agora caminhando em sentidos opostos, se encontrarem e se 'grudarem' o pedaço resultante continuará seguindo o movimento do centro de massa e terá velocidade de - 3,5 m/s (uma explosão às avessas!); um filme rodado para trás.
###################

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



SUBJECT: Divulgação Científica - emprego na Fiocruz
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: Recipient list suppressed:;
DATE: 08/03/2006 15:34



>. Vagas para divulgadores da ciência na Fiocruz –


>Abertas as inscrições na Fundação Oswaldo Cruz
>(Fiocruz) para concurso. Das mil vagas
>oferecidas, 39 destinam-se a profissionais que
>trabalham com divulgação científica. Para o
>cargo de tecnologista júnior, não é necessário
>ter mestrado ou especialização. Já os candidatos
>a assistente de pesquisa devem ter, no mínimo,
>mestrado. As inscrições vão até 16 de fevereiro
>e podem ser feitas no site da Fundação José
>Pelúcio. Informações:
><<http://dpg2.ccmn.ufrj.br/fjpf/fiocruz.html>http://dpg2.ccmn.ufrj.br/fjpf/fiocruz.html>.
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Testar proteção UV de óculos escuro
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 17:15

Oi!

Alguém sabe de algum procedimento "caseiro" para testar se um óculos
escuro tem proteção contra UV (radiação ultravioleta)?

Pensei naquelas lâmpadas UV que se vendem em camelô (acho que é para
detectar notas de dólar falsificadas), e em um objeto com tinta que
brilhe quando submetida a UV (tipo o selo de IPI dos cigarros e
bebidas). Será que funciona?

Alguém tem outra idéia?

[]s
--
César A. K. Grossmann
http://www.LinuxByGrossmann.cjb.net/






SUBJECT: Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 18:54

Léo,

A resposta não está furada.

A resposta está corretíssima.

A conservação de momento é uma lei fundamental da natureza (envolve
as três de Newton). É uma lei muito mais forte que a conservação de
energia.

A resposta só estaria com uma pequena diferença se considerássemos a
parte do momento que foi transferido para o ar ou para a Terra pelo
atrito ou que o observador não estava medindo de um referencial
perfeitamente inercial (Superfície da Terra). Mas tudo isto pode ser
desprezado pois são efeitos muito fracos.

Momento é grandeza vetorial. Qualquer que seja o momento atual de
uma das partes da mochila se for somado (vetorialmente) com o
momento da outra parte dará um momento igual ao anterior.

A interação (explosão) existente no meio do caminho foi ENTRE as
partes envolvidas (veja as três leis).

Claro que se alguma parte do produto do explosivo escapou de forma
independente das partes da mochila deverá ser considerada como uma
terceira parte a ser colocado no cálculo do momento. Mas como isto
não foi mencionado acreditamos que os únicos produtos da explosão
foram as duas partes da mochila.
:-)

Por tudo isto que eu não estou entendendo por que você agora está
duvidando de sua (brilhante) resposta anterior. (?)
:-)


[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Oi Alberto, Paulo e demais que participaram do tema do assunto
acima. Vamos voltar a ele?
>
> Depois que apresentei aqui minha variante para a solução da
questão original (obter a velocidade da mochila antes da explosão) e
tb a postei no newsgroups u-br.ciencias.fisica, onde a questão
re-apareceu, o u-br.listeiro Celso colocou o questionamento:
>
> | e quanto a explosão?
> | não haveria adição de velocidade, talvez identificando que a
mochila
> | estivesse numa velocidade inferior?
> | ou o certo seria a mochila se partiu por força natural em dois
> |pedaços?
>
> Eis a resposta que postei ao:
>
> *******************
> Celso,
> vamos modificar um tanto a questão para vc perceber parte da
resposta
> ao seu questionamento.
>
> Suponha que a mochila está em repouso num plano horizontal
> perfeitamente liso e que a explosão lança seus dois "pedaços
iguais"
> ao longo desse plano.
> No início a velocidade do centro de massa da mochila é zero e,
assim
> sua quantidade de movimento tb é zero. Ocorre a explosão
(conversão de
> energia --- seja química, elástica,... --- em energia cinética das
> partes sobre o plano horizontal) e os dois pedaços se afastam,
numa
> mesma direção, um para cada lado --- para manter o CM onde já
estava;
> em repouso.
> A violência da explosão só vai servir para indicar se os pedaços
se
> afastam mais ou menos rapidamente, mas os dois manterão sempre a
mesma
> distância ao ponto inicial da explosão; o CM desses dois pedaços
> continua em repouso.
> A explosão altera a energia cinética dos pedaços, mas não altera o
> movimento do centro de massa do conjunto.
> Não devemos fixar a atenção apenas a 'um dos pedaços' --- um
> observador desatento ao sistema poderia falar : "puxa ... tinha um
> pedaço de mochila de massa 2 kg que estava em repouso e assim, sem
> mais nem menos, saiu numa disparada de mais de 200 km/h!" É um
desafio
> à Física!
>
> Todavia, a sua dúvida foi das mais pertinentes e, realmente, estou
a
> pensar se a minha solução à questão originalmente apresentada
procede.
> Não ficarei nada surpreso se numa próxima mensagem eu inicie
assim:
> "Por gentileza, apaguem tudo que disse; a velocidade inicial da
> mochila não é 3,5 m/s e digo mais, com os dados da questão a
solução é
> IMPOSSÍVEL!
>
> E sabe ... estou quase admitindo isso desde já! ......
> Clar..............
>
> aquele abraço,
> Léo
> ********************************************
> Já perceberam porque nossa resposta (3,5 m/s) está furada?
>
> Deixo abaixo minha primitiva e "nefasta" solução:
>
> ###########
> Fiz um cálculo mais simples e, nada surpreendentemente, cheguei
aos 3,5; vejamos
>
> Após a explosão temos dois pedaços de mesma massa (2 kg) e
velocidade 3 e 5 m/s, um na direção norte e outro à 30º com leste
(logo o ângulo entre os dois vetores quantidades de movimentos dos
pedaços vale 60º); então o módulo do vetor quantidade de movimento
resultante será (lei dos cossenos);
>
> (4,0 x V)^2 = (2,0 x 3)^2 + (2,0 x 5)^2 + 2.(2,0x3).(2,0x5).cos60º
> [4,0.V]^2 = 36 + 100 + 60 = 196 = 14^2
> extraindo as raízes
> 4,0V = 14 ==> V = 3,5 m/s
>
> Comentário: abandonei a solução negativa, não que não tenha
significado e sim pela dificuldade da simetria, ou seja, se os dois
pedaços, agora caminhando em sentidos opostos, se encontrarem e se
'grudarem' o pedaço resultante continuará seguindo o movimento do
centro de massa e terá velocidade de - 3,5 m/s (uma explosão às
avessas!); um filme rodado para trás.
> ###################
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: dúvidas, ajuda por favor !
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 19:03

{E]> deve ter algo a ver com o núcleo do planeta...

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Oi pessoal,

poderiam 'decifrar' isso para mim?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Edicéa Almeida Cordeiro Paes" <ediceaacp@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 23:33
Assunto: dúvidas, ajuda por favor !


| Prezado Leo, estou cursando o curso de gestão planejamento ambiantal na
| Estácio de Sá e preciso de sua ajuda para responder as seguintes perguntas :
|
|
| . A terra tem 4,7 bilhões de anos a 6000 ºC , porque a terra ainda nã se
| resfriou ?
|
| . Por que a densidade da terra é tão maior que a densidade dos continentes ?
|
|
|
|
|
| Desde já, obrigada pela sua atenção !
|
| Abraços,
|
| Edicéa Almeida.C Paes
|
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: dinamo de fusca 12 v
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 19:14

Pro rapaz que quer saber como ligar
o PC numa bateria.
Existem fontes para ligar PCs em automóveis
pesquise por "carPC"... e "Vehicle Power Supply for ATX"


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 19:32

Então, que eu saiba, sobram três forças: a fraca, a forte e a magnética. Qual delas atua?

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Onde está a força elétrica??

Há força elétrica neste caso?

A mangueira murcha por que a pressão fora dela é superior à pressão
interna. Da mesma forma, quando sugamos o refrigerante por um
canudinho, ele sobe por que a pressão fora do canudinho é maior que a
pressão dentro dele. Não há forças elétricas atuando, que eu saiba...

[]s





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 20:38

Oi Hélio,

minha resposta foi dada exatamente sobre tudo isso que vc falou. Foi exatamente esse raciocínio que levou meu encaminhamento para a seguinte soma geométrica:
M.V (da mochila) = m.v1(pedaço) + m.v2(pedaço).

Mas, vire e mexe, como sou uma besta pensante, fico matutando se algo precioso não escapou na estruturação conceitual de uma questão.

Veja o que me passou pela cachola: as velocidades v1 e v2 são conseqüências da explosão assim, se a explosão fosse algo mais forte as velocidades poderiam ser diferentes v3 e v4 e será que o novo calculo (ainda usando a lei dos cossenos) daria o mesmo resultado 3,5 m/s para a velocidade inicial da mochila íntegra?
Continuaria valendo:
M.V (da mochila) = m.v3(pedaço) + m.v4(pedaço)
e
[MV]^2 = (mv3)^2 + (mv4)^2 + 2.(mv3)(mv4).cos60º
????

Obviamente que não ... e foi nessa fase do pensamento que emiti a mensagem "de erro".
Achou agora onde errei ao emitir a mensagem "de erro"?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 18:54
Assunto: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos


Léo,

A resposta não está furada.

A resposta está corretíssima.

A conservação de momento é uma lei fundamental da natureza (envolve
as três de Newton). É uma lei muito mais forte que a conservação de
energia.

A resposta só estaria com uma pequena diferença se considerássemos a
parte do momento que foi transferido para o ar ou para a Terra pelo
atrito ou que o observador não estava medindo de um referencial
perfeitamente inercial (Superfície da Terra). Mas tudo isto pode ser
desprezado pois são efeitos muito fracos.

Momento é grandeza vetorial. Qualquer que seja o momento atual de
uma das partes da mochila se for somado (vetorialmente) com o
momento da outra parte dará um momento igual ao anterior.

A interação (explosão) existente no meio do caminho foi ENTRE as
partes envolvidas (veja as três leis).

Claro que se alguma parte do produto do explosivo escapou de forma
independente das partes da mochila deverá ser considerada como uma
terceira parte a ser colocado no cálculo do momento. Mas como isto
não foi mencionado acreditamos que os únicos produtos da explosão
foram as duas partes da mochila.
:-)

Por tudo isto que eu não estou entendendo por que você agora está
duvidando de sua (brilhante) resposta anterior. (?)
:-)


[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Oi Alberto, Paulo e demais que participaram do tema do assunto
acima. Vamos voltar a ele?
>
> Depois que apresentei aqui minha variante para a solução da
questão original (obter a velocidade da mochila antes da explosão) e
tb a postei no newsgroups u-br.ciencias.fisica, onde a questão
re-apareceu, o u-br.listeiro Celso colocou o questionamento:
>
> | e quanto a explosão?
> | não haveria adição de velocidade, talvez identificando que a
mochila
> | estivesse numa velocidade inferior?
> | ou o certo seria a mochila se partiu por força natural em dois
> |pedaços?
>
> Eis a resposta que postei ao:
>
> *******************
> Celso,
> vamos modificar um tanto a questão para vc perceber parte da
resposta
> ao seu questionamento.
>
> Suponha que a mochila está em repouso num plano horizontal
> perfeitamente liso e que a explosão lança seus dois "pedaços
iguais"
> ao longo desse plano.
> No início a velocidade do centro de massa da mochila é zero e,
assim
> sua quantidade de movimento tb é zero. Ocorre a explosão
(conversão de
> energia --- seja química, elástica,... --- em energia cinética das
> partes sobre o plano horizontal) e os dois pedaços se afastam,
numa
> mesma direção, um para cada lado --- para manter o CM onde já
estava;
> em repouso.
> A violência da explosão só vai servir para indicar se os pedaços
se
> afastam mais ou menos rapidamente, mas os dois manterão sempre a
mesma
> distância ao ponto inicial da explosão; o CM desses dois pedaços
> continua em repouso.
> A explosão altera a energia cinética dos pedaços, mas não altera o
> movimento do centro de massa do conjunto.
> Não devemos fixar a atenção apenas a 'um dos pedaços' --- um
> observador desatento ao sistema poderia falar : "puxa ... tinha um
> pedaço de mochila de massa 2 kg que estava em repouso e assim, sem
> mais nem menos, saiu numa disparada de mais de 200 km/h!" É um
desafio
> à Física!
>
> Todavia, a sua dúvida foi das mais pertinentes e, realmente, estou
a
> pensar se a minha solução à questão originalmente apresentada
procede.
> Não ficarei nada surpreso se numa próxima mensagem eu inicie
assim:
> "Por gentileza, apaguem tudo que disse; a velocidade inicial da
> mochila não é 3,5 m/s e digo mais, com os dados da questão a
solução é
> IMPOSSÍVEL!
>
> E sabe ... estou quase admitindo isso desde já! ......
> Clar..............
>
> aquele abraço,
> Léo
> ********************************************
> Já perceberam porque nossa resposta (3,5 m/s) está furada?
>
> Deixo abaixo minha primitiva e "nefasta" solução:
>
> ###########
> Fiz um cálculo mais simples e, nada surpreendentemente, cheguei
aos 3,5; vejamos
>
> Após a explosão temos dois pedaços de mesma massa (2 kg) e
velocidade 3 e 5 m/s, um na direção norte e outro à 30º com leste
(logo o ângulo entre os dois vetores quantidades de movimentos dos
pedaços vale 60º); então o módulo do vetor quantidade de movimento
resultante será (lei dos cossenos);
>
> (4,0 x V)^2 = (2,0 x 3)^2 + (2,0 x 5)^2 + 2.(2,0x3).(2,0x5).cos60º
> [4,0.V]^2 = 36 + 100 + 60 = 196 = 14^2
> extraindo as raízes
> 4,0V = 14 ==> V = 3,5 m/s
>
> Comentário: abandonei a solução negativa, não que não tenha
significado e sim pela dificuldade da simetria, ou seja, se os dois
pedaços, agora caminhando em sentidos opostos, se encontrarem e se
'grudarem' o pedaço resultante continuará seguindo o movimento do
centro de massa e terá velocidade de - 3,5 m/s (uma explosão às
avessas!); um filme rodado para trás.
> ###################
>
> []'
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 20:42

É a força eletromagnética.
A força de pressão do ar do lado de fora da mangueira é maior que aquela do lado de dentro; as miríades de moléculas de ar do lado de fora interagem eletromagneticamente com as moléculas do elastômero de cadeia longa (que é a mangueira) --- é o que se traduz por choque entre as moléculas e a parede externa da mangueira.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 19:32
Assunto: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão


Então, que eu saiba, sobram três forças: a fraca, a forte e a magnética. Qual delas atua?

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Onde está a força elétrica??

Há força elétrica neste caso?

A mangueira murcha por que a pressão fora dela é superior à pressão
interna. Da mesma forma, quando sugamos o refrigerante por um
canudinho, ele sobe por que a pressão fora do canudinho é maior que a
pressão dentro dele. Não há forças elétricas atuando, que eu saiba...

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 21:36

Oi Hélio,

para não fazer disso um suspense, e como o maior beneficiário acredito que foi eu mesmo, pois aprendi uma coisinha a mais, vou complementar a mensagem anterior.

Como disse, valeu, mesmo para mim, esse pensamento que tive; pensei nos possíveis valores de velocidade que as partes poderiam ter depois da explosão e encaminhando apenas assim, obviamente teríamos uma solução diferente para cada par (v1,v2) (v3,v4) (v5,v6) ...
MAS, a cuca continuando a funcionar achou a resposta da questão que eu mesmo levantei: OS ÂNGULOS.
Para cada explosão poderemos ter um par (v1,v2), MAS, para cada par teremos o exato e perfeito ÂNGULO para satisfazer a conservação da quantidade de movimento. A potência da explosão definirá só as velocidades dos pedaços --- é a conservação quem definirá os devidos ângulos.
Para uma "dada" velocidade inicial da mochila, velocidades maiores para os pedaços implicam em ângulos maiores entre as direções das velocidade.
Se fixarmos a "potência da explosão" que separa os dois pedaços (na questão, massas iguais a 2 kg, sempre com velocidade 3 e 5 m/s), quanto menor a velocidade inicial da mochila maior deverá ser o ângulo entre os pedaços. No limite, mochila em repouso, os pedaços devem sair quase a 180º (sairiam a 180º se as velocidades fossem tb iguais).

É, valeu a pensada --- acho que vou colocar essa parte da discussão no próximo vestibular da fuvest :-)))

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 20:38
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos


Oi Hélio,

minha resposta foi dada exatamente sobre tudo isso que vc falou. Foi exatamente esse raciocínio que levou meu encaminhamento para a seguinte soma geométrica:
M.V (da mochila) = m.v1(pedaço) + m.v2(pedaço).

Mas, vire e mexe, como sou uma besta pensante, fico matutando se algo precioso não escapou na estruturação conceitual de uma questão.

Veja o que me passou pela cachola: as velocidades v1 e v2 são conseqüências da explosão assim, se a explosão fosse algo mais forte as velocidades poderiam ser diferentes v3 e v4 e será que o novo calculo (ainda usando a lei dos cossenos) daria o mesmo resultado 3,5 m/s para a velocidade inicial da mochila íntegra?
Continuaria valendo:
M.V (da mochila) = m.v3(pedaço) + m.v4(pedaço)
e
[MV]^2 = (mv3)^2 + (mv4)^2 + 2.(mv3)(mv4).cos60º
????

Obviamente que não ... e foi nessa fase do pensamento que emiti a mensagem "de erro".
Achou agora onde errei ao emitir a mensagem "de erro"?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 18:54
Assunto: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos


Léo,

A resposta não está furada.

A resposta está corretíssima.

A conservação de momento é uma lei fundamental da natureza (envolve
as três de Newton). É uma lei muito mais forte que a conservação de
energia.

A resposta só estaria com uma pequena diferença se considerássemos a
parte do momento que foi transferido para o ar ou para a Terra pelo
atrito ou que o observador não estava medindo de um referencial
perfeitamente inercial (Superfície da Terra). Mas tudo isto pode ser
desprezado pois são efeitos muito fracos.

Momento é grandeza vetorial. Qualquer que seja o momento atual de
uma das partes da mochila se for somado (vetorialmente) com o
momento da outra parte dará um momento igual ao anterior.

A interação (explosão) existente no meio do caminho foi ENTRE as
partes envolvidas (veja as três leis).

Claro que se alguma parte do produto do explosivo escapou de forma
independente das partes da mochila deverá ser considerada como uma
terceira parte a ser colocado no cálculo do momento. Mas como isto
não foi mencionado acreditamos que os únicos produtos da explosão
foram as duas partes da mochila.
:-)

Por tudo isto que eu não estou entendendo por que você agora está
duvidando de sua (brilhante) resposta anterior. (?)
:-)


[ ]'s
Hélio




SUBJECT: Essa resposta poderah interessar a alguns
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/03/2006 21:44

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: jbahe.cefeteq
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 18:33
Assunto: Re: Dúvidas


Olá Jackline,

realmente essas unidades 'alienígenas' e desaprovadas pelo Sistema Internacional de Unidades são um transtorno; mas, ainda precisamos conviver com algumas.
Falemos da unidade de massa:

O SI adota oficialmente como unidade de massa o 'quilograma' (kg). Na 'dinâmica' define-se a "unidade técnica de massa" (utm) e além dessas subsistem: slug, lb, tonelada métrica.

Eis as conversões:

g/10^(-3) = kg/1 = ton/10^3 = utm/9,80 665 = lb/0,4536 = slug/14,59

1 slug = 32,173 98 lb
1 tonelada métrica = 1000 kg = 2205 lb
lb = libra, pound-mass
utm = unidade técnica de massa = slug metric

Cuidado!!!
Não confundir lb (pound-mass, libra-massa) com Lb (pound-weight, libra-força), erroneamente representado também por lb !

Resolveu?

Fico devendo a 'origem' (e o histórico) da palavra 'slug', vou perguntar a uns amigos e, se tiver resposta volto a contata-la.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: jbahe
Para: leobarretos
Enviada em: segunda-feira, 6 de março de 2006 16:46
Assunto: Dúvidas


Olá Professor Luiz

Também sou professora e estava consultado a internet para tirar uma dúvida a respeito da unidade Libra, qdo encontrei seu site. E gostaria de comentar, se possível envie uma resposta, agradeço bastante.

Minha dúvida principal é em relação a unidade inglesa de massa, em um livro encontrei falando que a unidade de massa no sistema inglês era slug e não libra e que libra seria unidade de força.

O texto do livro: "No SI o peso é sempre expresso em newtons, nunca em quilogramas. No sistema inglês massa é sempre expressa em slugs e nunca em libras e ainda N = kg.m/s2 e lb = slug.ft/s2.

No seu site encontro a relação

1 slug é a massa na qual a força de intensidade 1 lbf imprime aceleração de 1 pé/s2.

Temos aqui contradições, por favor me esclareça.

Observe estas conclusões a que cheguei e me esclareça por favor
Libra-massa (lb) = pound-mass = libra ->unidade de massa dp sistema inglês
Libra - força (lbf) = pond --> unidade de força do sistema inglês
slug (?) - daonde se originou? Quem é? É unidade de massa ou de força, este nome vem de onde?

Agradeço sua atenção.
Prof. Jackeline


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: dinamo de fusca 12 v
FROM: "zadoreski" <zadoreski@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 21:53

Gilberto,como você pretende usar esse dinamo? Caso você vá utilizá-
lo numa área rural,pode usar a força d'água para girá-lo.Uma
alternativa mais interessante seria a utilização de uma placa
solar.Aliás, não aconselho utilizar um dínamo de fusca pois ele
precisa de uma rotação relativamente alta em comparação aos
alternadores de automóveis(que podem ser comprados em algum ferro
velho).Os alternadores possuem maior rendimento e são mais fáceis de
serem encontrados.
Espero que tenha sido útil.Trabalho com eletronica e posso te ajudar
em caso de dúvidas.

Miguel J Z Jr

ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Quem quer responder essa --- com detalhes. Hoje estou entupido de
e-mails!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Gilberto Cernev" <cernev.gilberto@u...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: terça-feira, 7 de março de 2006 23:36
> Assunto: dinamo de fusca 12 v
>
>
> Ola, meu nome é gilberto e estou com uma duvida ?
>
> qiero ligar meu computador em uma bateria de 12v
> para isso tenho que comprar um reversor ac/dc, certo,
> mas como vou carregar essa bateria ?
>
> dai me veio a ideia de um dinamo de bicicleta mas ele gera um
energia de 6v
> e eu preciso de 12v
>
> entao me lembrei que meu fusca tinha um gerador dinamo de 12 v que
carregava
> a bateria do carro,
>
> mas minha duvida é qual o rpm que preciso para conseguir criar
essa energia,
> ou se existe um dinamo de bicicleta que tem 12v,
> nao sei se deu pra entender o que eu quero mas minha duvida é
essa,
>
>
> abraço, desde ja agradeço a sua atençao
>
>
> gilberto cernev junior
> cernev.gilberto@u...
> 55 11 93521006
> 55 11 61287534
>
>
>
> Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço
da página,
> isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO,
meu
> apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
> leobarretos@u...
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.1.2/274 - Release Date:
03/03/2006
>






SUBJECT: Cuidado! Fishing/Scam da Receita federal
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO:
DATE: 08/03/2006 23:16

Saudações.

Inicialmente, peço desculpas aos que receberem mais de uma cópia desta
mensagem devido a listas de discussão ou círculos fechados de
contatos.

Recebi hoje um e-mail fingindo ser da receita federal, pedindo para
fazer download de um programa pra atualizar o cadastro do CPF sob a
ameaça de bloqueá-lo em 15 dias caso as instruções não sejam seguidas.
Acho que serei redundante em dizer que se trata de uma fraude.

O e-mail, obviamente, é falso e o conteúdo é o que se segue. Onde diz
"clique aqui" é um link mascarado para o endereço
http://wwwreceitafazenda.net que induz o usuário pouco atento a
acreditar que se trata de um link para algo legítimo.

NÃO CAIAM NESSA! Quem me conhece sabe que não brinco com essas coisas.
Quem quiser zelar pela segurança de seus amigos e colegas, reenvie
esta mensagem tomando o cuidado de copiar o conteúdo deste texto e
colar em uma mensagem em branco para evitar excesso de poluição e
endereços de terceiros.


Eis uma reprodução da mensagem
> Remetente: ReceitaFederal<recadastramento@receita.fazenda.gov.br>
> Assunto: Pendências junto a Receita Federal
> Texto:
>
> Olá,
> Hoje (01/03/2006) deu-se o início da declaração de imposto de revenda e como
> contamos em nossa base de dados existe pendências em vosso nome junto a
> Receita Federal, sendo assim antes que vossa senhoria regularize tais
> pedências o seu CPF estará bloqueado para qualquer utilização do mesmo,
> tanto comercial quanto pessoal.
>
> Segue abaixo suas pendências:
>
> - Recadastramento de CPF ano 2004/2005
> - Declaração de Imposto de Renda 2005
> - Comparecimento na zona eleitoral de 2004
>
> Para normalizar sua situação junto a Receita Federal basta fazer download do
> programa que foi lançado em janeiro de 2006 e preencher todos dados
> necessários.
>
> Clique aqui para baixar o programa de Atualização Cadastral
>
> PS: Lembramos que o prazo para recadastramento é de 15 dias, apartir de hoje
> (01/02/2006) e seu cpf estará bloqueado para utilização até a atualização dos
> dados solicitados, junto ao nosso programa de atualização.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: dúvidas, ajuda por favor !
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/03/2006 23:26

> | Prezado Leo, estou cursando o curso de gestão planejamento ambiantal na
> | Estácio de Sá e preciso de sua ajuda para responder as seguintes perguntas :
> |
> | . A terra tem 4,7 bilhões de anos a 6000 ºC , porque a terra ainda nã se
> | resfriou ?

Retirando a parte confusa do 6000 graus, a manutenção da temperatura
interna da terra provem de reações atômicas, no caso, a fissão de
elementos pesados.
http://en.wikipedia.org/wiki/Outer_core#Interior_heat

Uma outra coisa a se notar, é que o núcleo não se resfria "tão rápido
assim" porque ele não é capaz de emitir radiação de quase nenhuma
natureza. A terra não é como uma bola de bilhar ou de metal, maciça.
Antes, é como uma panela de pressão envolta em uma caixa de isopor (no
caso, os materiais leves e mesmo a atmosfera fazendo o trabalho de
dificultar a perda de calor para o espaço)

http://en.wikipedia.org/wiki/Mantle_%28geology%29 , ver 'adiabatically'.

Por fim... A atmosfera da terra, via efeito estufa da água e de outros
gases, cria um amortecedor térmico que mantem a temperatura da
superficie numa faixa bem estreita, se comparada a outros corpos
celestes que não tem atmosfera.

Aqui 'em cima' não é tão quente como 'lá embaixo' porque estamos bem no
meio do 'isopor', bem no meio da camada isolante da temperatura interna.
Se o sol não existisse, a temperatura interna da terra, pela atual taxa
de transferência de calor, seria suficiente para manter a superficie em
algumas pequenas dezenas de graus kelvin, ou menos. O suficiente para
congelar a nossa atmosfera em cristais lindos, mas nada respiráveis...


> | . Por que a densidade da terra é tão maior que a densidade dos continentes ?

Porque se fosse pessado estaria no núcleo. duh ;-)

Sério... Durante a acreção de materiais que formou a terra, os materiais
leves foram se empilhando em cima enquanto que os materias mais densos
eram atraidos para o núcleo. Da mesma forma que quando misturamos água e
óleo, o óleo fica em cima por ser mais denso.

O mesmo se aplica a média dos materias da crosta. Eles estão 'aqui em
cima' porque são mais leves. Ou pense como seria estranho a atmosfera
'embaixo' e uma camada de pedras em cima...

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 00:05

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_C06.asp
>
> mais uma colaboração de consulente para a Sala de motos contínuos do Imperdível :-)
> Cada uma!

Sim... Mas olhe pelo lado 'bom': Pelo menos o pessoal tá inovando.

De qualquer jeito fiquei curioso. A profundidade dos contatos afeta a
taxa de hidrólise?

Como medir isso? Analisando a potência que o aparato consome?


> Mas, o real propósito desta é o seguinte: o consulente enviou suas figuras 'enormes' (e publiquei assim. Como faço para 'reduzir' essas figuras (algo como 50%) sem perder muito a 'qualidade de detalhes'? Se eu reduzir no Word, Paint, FrontPage etc. as linhas inclinadas vão desaparecendo! A solução disso será a solução de outros problemas pertinentes.

Esse é um problema clássico das imagens bitmap/raster. Não sou fã de
nenhum desses programas que citou, e em particular dois deles NÃO são
feitos e nem recomendados para reescalar imagens.

Tentei brincar com a resolução das imagens para 'redimensioná-las' sem
perder tantos dados, mas sem sucesso. Alguém ai tem idéia de um formato
que respeite os valores de resolução vertical e horizontal ?

Pelo sim, pelo não, segue o melhor resultado que eu tive com o Gimp,
qual eu singelamente recomendo para editar imagens, apesar de umas
chatisses dele. Compare ai com os seus resultados.

[]s

André AE


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: Lourenço <listaslou@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 00:29

Mas se a imagem tá em bitmap, é só abrir no paint e mandar salvar como jpg,
diminui bastante.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

listaslou@yahoo.com.br


----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Luiz Ferraz Netto escreveu:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_C06.asp
>
> mais uma colaboração de consulente para a Sala de motos contínuos do
Imperdível :-)
> Cada uma!

Sim... Mas olhe pelo lado 'bom': Pelo menos o pessoal tá inovando.

De qualquer jeito fiquei curioso. A profundidade dos contatos afeta a
taxa de hidrólise?

Como medir isso? Analisando a potência que o aparato consome?


> Mas, o real propósito desta é o seguinte: o consulente enviou suas figuras
'enormes' (e publiquei assim. Como faço para 'reduzir' essas figuras (algo
como 50%) sem perder muito a 'qualidade de detalhes'? Se eu reduzir no Word,
Paint, FrontPage etc. as linhas inclinadas vão desaparecendo! A solução
disso será a solução de outros problemas pertinentes.

Esse é um problema clássico das imagens bitmap/raster. Não sou fã de
nenhum desses programas que citou, e em particular dois deles NÃO são
feitos e nem recomendados para reescalar imagens.

Tentei brincar com a resolução das imagens para 'redimensioná-las' sem
perder tantos dados, mas sem sucesso. Alguém ai tem idéia de um formato
que respeite os valores de resolução vertical e horizontal ?

Pelo sim, pelo não, segue o melhor resultado que eu tive com o Gimp,
qual eu singelamente recomendo para editar imagens, apesar de umas
chatisses dele. Compare ai com os seus resultados.

[]s

André AE


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: Lourenço <listaslou@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 00:43

Em bytes.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

listaslou@yahoo.com.br


----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


> Lourenço escreveu:
> > Mas se a imagem tá em bitmap, é só abrir no paint e mandar salvar como
jpg,
> > diminui bastante.
>
> Redução de tamanho do arquivo em bytes ou redução do tamanho da imagem
> visual?
>
> Eu entendi que era o segundo.
>
> []s
>
> André AE
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 00:52

Lourenço escreveu:
> Mas se a imagem tá em bitmap, é só abrir no paint e mandar salvar como jpg,
> diminui bastante.

Redução de tamanho do arquivo em bytes ou redução do tamanho da imagem
visual?

Eu entendi que era o segundo.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: dúvidas, ajuda por favor !
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 08:43

BLZ ... só troquei o 'mais denso' do óleo por 'menos denso' e enviei à consulente.
nossos agradecimentos,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 23:26
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: dúvidas, ajuda por favor !


> | Prezado Leo, estou cursando o curso de gestão planejamento ambiantal na
> | Estácio de Sá e preciso de sua ajuda para responder as seguintes perguntas :
> |
> | . A terra tem 4,7 bilhões de anos a 6000 ºC , porque a terra ainda nã se
> | resfriou ?

Retirando a parte confusa do 6000 graus, a manutenção da temperatura
interna da terra provem de reações atômicas, no caso, a fissão de
elementos pesados.
http://en.wikipedia.org/wiki/Outer_core#Interior_heat

Uma outra coisa a se notar, é que o núcleo não se resfria "tão rápido
assim" porque ele não é capaz de emitir radiação de quase nenhuma
natureza. A terra não é como uma bola de bilhar ou de metal, maciça.
Antes, é como uma panela de pressão envolta em uma caixa de isopor (no
caso, os materiais leves e mesmo a atmosfera fazendo o trabalho de
dificultar a perda de calor para o espaço)

http://en.wikipedia.org/wiki/Mantle_%28geology%29 , ver 'adiabatically'.

Por fim... A atmosfera da terra, via efeito estufa da água e de outros
gases, cria um amortecedor térmico que mantem a temperatura da
superficie numa faixa bem estreita, se comparada a outros corpos
celestes que não tem atmosfera.

Aqui 'em cima' não é tão quente como 'lá embaixo' porque estamos bem no
meio do 'isopor', bem no meio da camada isolante da temperatura interna.
Se o sol não existisse, a temperatura interna da terra, pela atual taxa
de transferência de calor, seria suficiente para manter a superficie em
algumas pequenas dezenas de graus kelvin, ou menos. O suficiente para
congelar a nossa atmosfera em cristais lindos, mas nada respiráveis...


> | . Por que a densidade da terra é tão maior que a densidade dos continentes ?

Porque se fosse pessado estaria no núcleo. duh ;-)

Sério... Durante a acreção de materiais que formou a terra, os materiais
leves foram se empilhando em cima enquanto que os materias mais densos
eram atraidos para o núcleo. Da mesma forma que quando misturamos água e
óleo, o óleo fica em cima por ser mais denso.

O mesmo se aplica a média dos materias da crosta. Eles estão 'aqui em
cima' porque são mais leves. Ou pense como seria estranho a atmosfera
'embaixo' e uma camada de pedras em cima...

[]s

André AE




SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 08:56

O Paint não tem essa opção de salvar algo 'aberto' em .bmp para .jpg! Já tentei quer pelo "Editar/ colar de" quer pelo "Arquivo/abrir". Se tem algum 'segredinho' avise-me.

Todavia, isso não seria o problema; basta eu clicar com o botão direito sobre qqer figura arquivada em .bmp e posso solicitar várias operações --- uma delas é converter em .jpg e dá recurso de 'qualidade'. E depois, o .jpg obedece melhor as 'reduções'?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 00:29
Assunto: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Mas se a imagem tá em bitmap, é só abrir no paint e mandar salvar como jpg,
diminui bastante.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
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From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Luiz Ferraz Netto escreveu:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_C06.asp
>
> mais uma colaboração de consulente para a Sala de motos contínuos do
Imperdível :-)
> Cada uma!

Sim... Mas olhe pelo lado 'bom': Pelo menos o pessoal tá inovando.

De qualquer jeito fiquei curioso. A profundidade dos contatos afeta a
taxa de hidrólise?

Como medir isso? Analisando a potência que o aparato consome?


> Mas, o real propósito desta é o seguinte: o consulente enviou suas figuras
'enormes' (e publiquei assim. Como faço para 'reduzir' essas figuras (algo
como 50%) sem perder muito a 'qualidade de detalhes'? Se eu reduzir no Word,
Paint, FrontPage etc. as linhas inclinadas vão desaparecendo! A solução
disso será a solução de outros problemas pertinentes.

Esse é um problema clássico das imagens bitmap/raster. Não sou fã de
nenhum desses programas que citou, e em particular dois deles NÃO são
feitos e nem recomendados para reescalar imagens.

Tentei brincar com a resolução das imagens para 'redimensioná-las' sem
perder tantos dados, mas sem sucesso. Alguém ai tem idéia de um formato
que respeite os valores de resolução vertical e horizontal ?

Pelo sim, pelo não, segue o melhor resultado que eu tive com o Gimp,
qual eu singelamente recomendo para editar imagens, apesar de umas
chatisses dele. Compare ai com os seus resultados.

[]s

André AE


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 08:58

Não, não é esse meu 'problema' --- o negócio é reduzir 'em tamanho', 'área visualizada no monitor'.
Mas, valeu!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 00:43
Assunto: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Em bytes.

Até.

Lourenço




SUBJECT: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <fisica-mg@grupos.com.br>, <eletronicabr@yahoogrupos.com.br>, "Eletronicatotal" <eletronicatotal@yahoogrupos.com.br>, Ensino da Física <fisica@grupos.com.br.>, <galena_brasil@yahoogrupos.com.br>, "livrariadafisica" <livrariadafisica@uol.com.br>, <Nova_Eletronica@yahoogrupos.com.br>, "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 09:56

Peço licença a todos os amigos para informar mais uma falcatrua via WEB.
O site http://www.superdicasweb.adm.br , está coletando 'cópias' de centenas de artigos pela WEB e vendendo-os através de suas páginas.
Desta vez, um amigo alertou que na página http://www.superdicasweb.adm.br/web26.htm , o Curso de eletrônica do Feira de Ciências < http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/index15.asp >, está também sendo vendido e com a 'tremenda cara-de-pau' de colocar o próprio index da página e a figura do multiteste que ilustra o Curso.
Não sei exatamente que providências tomar (pois essa não é minha praia) e, sabendo que todos me apoiarão nessa indignação, decidi vir aqui informá-los disso. Apreciaria que todos se manifestassem com sugestões ou atitudes para mais uma vez, enfrentando os calhordas que assolam nosso país, sanar essa torrente de safadeza.
Agradeço a todos a particular atenção a essa mensagem OT.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: Lennine <lennine@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 10:31

Grande Léo

Sugiro entrar em contato com a 4ª Delegacia de Combate a Crimes por
meios eletrônicos, DEIC-SP: 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br; (11)
6221-7030 (Av. Zakinarchi, 152, Carandiru). Como vê, fica em SP, mas
ao que consta qualquer delegacia deve receber denúncia e proceder à
ocorrência de crimes eletrônicos.

Tente também o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos
Contra a Propriedade Intelectual, do Ministério da Justiça:
Presidente: Luiz Paulo Barreto
Secretário-Executivo: Márcio Gonçalves
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, sala 313
CEP:70.064-900 - Brasília/DF
Tel: (61) 3429-3011 ou 3429-3199
site: www.mj.gov.br/combatepirataria/default.asp
e-mail: CNCP@mj.gov.br

Aqui, você encontra mais contato de outras organizações
(não-governamentais) dedicadas ao combate à pirataria (uma vez que o
Feira de Ciências está registrado...):
http://www.cultura.gov.br/legislacao/direitos_autorais/links/index.php?p=1102&more=1&c=1&pb=1

Bala neles! Saudações
Alex.


On 3/9/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
> Peço licença a todos os amigos para informar mais uma falcatrua via WEB.
> O site http://www.superdicasweb.adm.br , está coletando 'cópias' de centenas de artigos pela WEB e vendendo-os através de suas páginas.
> Desta vez, um amigo alertou que na página http://www.superdicasweb.adm.br/web26.htm , o Curso de eletrônica do Feira de Ciências < http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/index15.asp >, está também sendo vendido e com a 'tremenda cara-de-pau' de colocar o próprio index da página e a figura do multiteste que ilustra o Curso.
> Não sei exatamente que providências tomar (pois essa não é minha praia) e, sabendo que todos me apoiarão nessa indignação, decidi vir aqui informá-los disso. Apreciaria que todos se manifestassem com sugestões ou atitudes para mais uma vez, enfrentando os calhordas que assolam nosso país, sanar essa torrente de safadeza.
> Agradeço a todos a particular atenção a essa mensagem OT.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 10:55

antes de fazer qualquer denuncia adquira uma copia do
mesmo e constate o plagio....salve o email que a
pagina diz que vai mandar pra vc com o material do
"curso"...tudo isso pra nao dar tempo do espertalhao
mudar o conteudo do curso assim que receber a
intimaçao....


--- Lennine <lennine@gmail.com> escreveu:

> Grande Léo
>
> Sugiro entrar em contato com a 4ª Delegacia de
> Combate a Crimes por
> meios eletrônicos, DEIC-SP:
> 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br; (11)
> 6221-7030 (Av. Zakinarchi, 152, Carandiru). Como vê,
> fica em SP, mas
> ao que consta qualquer delegacia deve receber
> denúncia e proceder à
> ocorrência de crimes eletrônicos.
>
> Tente também o Conselho Nacional de Combate à
> Pirataria e Delitos
> Contra a Propriedade Intelectual, do Ministério da
> Justiça:
> Presidente: Luiz Paulo Barreto
> Secretário-Executivo: Márcio Gonçalves
> Esplanada dos Ministérios, Bloco T, sala 313
> CEP:70.064-900 - Brasília/DF
> Tel: (61) 3429-3011 ou 3429-3199
> site: www.mj.gov.br/combatepirataria/default.asp
> e-mail: CNCP@mj.gov.br
>
> Aqui, você encontra mais contato de outras
> organizações
> (não-governamentais) dedicadas ao combate à
> pirataria (uma vez que o
> Feira de Ciências está registrado...):
>
http://www.cultura.gov.br/legislacao/direitos_autorais/links/index.php?p=1102&more=1&c=1&pb=1
>
> Bala neles! Saudações
> Alex.
>
>
> On 3/9/06, Luiz Ferraz Netto
> <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> >
> > Peço licença a todos os amigos para informar mais
> uma falcatrua via WEB.
> > O site http://www.superdicasweb.adm.br , está
> coletando 'cópias' de centenas de artigos pela WEB e
> vendendo-os através de suas páginas.
> > Desta vez, um amigo alertou que na página
> http://www.superdicasweb.adm.br/web26.htm , o Curso
> de eletrônica do Feira de Ciências <
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/index15.asp
> >, está também sendo vendido e com a 'tremenda
> cara-de-pau' de colocar o próprio index da página e
> a figura do multiteste que ilustra o Curso.
> > Não sei exatamente que providências tomar (pois
> essa não é minha praia) e, sabendo que todos me
> apoiarão nessa indignação, decidi vir aqui
> informá-los disso. Apreciaria que todos se
> manifestassem com sugestões ou atitudes para mais
> uma vez, enfrentando os calhordas que assolam nosso
> país, sanar essa torrente de safadeza.
> > Agradeço a todos a particular atenção a essa
> mensagem OT.
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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"O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... "
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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SUBJECT: Re: Conservacao do momento linear - Alberto, Paulo e todos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 11:03

--- Em ciencialist Léo escreveu
>
> Oi Hélio,
>
> minha resposta foi dada exatamente sobre tudo isso que vc falou.
Foi exatamente esse raciocínio que levou meu encaminhamento para a
seguinte soma geométrica:
> M.V (da mochila) = m.v1(pedaço) + m.v2(pedaço).
>
> Mas, vire e mexe, como sou uma besta pensante, fico matutando se
algo precioso não escapou na estruturação conceitual de uma questão.
>
> Veja o que me passou pela cachola: as velocidades v1 e v2 são
conseqüências da explosão assim, se a explosão fosse algo mais forte
as velocidades poderiam ser diferentes v3 e v4 e será que o novo
calculo (ainda usando a lei dos cossenos) daria o mesmo resultado
3,5 m/s para a velocidade inicial da mochila íntegra?
> Continuaria valendo:
> M.V (da mochila) = m.v3(pedaço) + m.v4(pedaço)
> e
> [MV]^2 = (mv3)^2 + (mv4)^2 + 2.(mv3)(mv4).cos60º
> ????
>
> Obviamente que não ... e foi nessa fase do pensamento que emiti a
mensagem "de erro".
> Achou agora onde errei ao emitir a mensagem "de erro"?



Sim.

Se a explosão for mais forte o âgolo não seria mais de 60. Seria bem
mais aberto, mantendo assim a conservação de momento.


[ ]'s
Hélio



> -----Mensagem Original-----
> De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@f...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 18:54
> Assunto: [ciencialist] Re: Conservacao do momento linear -
Alberto, Paulo e todos
>
>
> Léo,
>
> A resposta não está furada.
>
> A resposta está corretíssima.
>
> A conservação de momento é uma lei fundamental da natureza
(envolve
> as três de Newton). É uma lei muito mais forte que a conservação
de
> energia.
>
> A resposta só estaria com uma pequena diferença se considerássemos
a
> parte do momento que foi transferido para o ar ou para a Terra
pelo
> atrito ou que o observador não estava medindo de um referencial
> perfeitamente inercial (Superfície da Terra). Mas tudo isto pode
ser
> desprezado pois são efeitos muito fracos.
>
> Momento é grandeza vetorial. Qualquer que seja o momento atual de
> uma das partes da mochila se for somado (vetorialmente) com o
> momento da outra parte dará um momento igual ao anterior.
>
> A interação (explosão) existente no meio do caminho foi ENTRE as
> partes envolvidas (veja as três leis).
>
> Claro que se alguma parte do produto do explosivo escapou de forma
> independente das partes da mochila deverá ser considerada como uma
> terceira parte a ser colocado no cálculo do momento. Mas como isto
> não foi mencionado acreditamos que os únicos produtos da explosão
> foram as duas partes da mochila.
> :-)
>
> Por tudo isto que eu não estou entendendo por que você agora está
> duvidando de sua (brilhante) resposta anterior. (?)
> :-)
>
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Oi Alberto, Paulo e demais que participaram do tema do assunto
> acima. Vamos voltar a ele?
> >
> > Depois que apresentei aqui minha variante para a solução da
> questão original (obter a velocidade da mochila antes da explosão)
e
> tb a postei no newsgroups u-br.ciencias.fisica, onde a questão
> re-apareceu, o u-br.listeiro Celso colocou o questionamento:
> >
> > | e quanto a explosão?
> > | não haveria adição de velocidade, talvez identificando que a
> mochila
> > | estivesse numa velocidade inferior?
> > | ou o certo seria a mochila se partiu por força natural em dois
> > |pedaços?
> >
> > Eis a resposta que postei ao:
> >
> > *******************
> > Celso,
> > vamos modificar um tanto a questão para vc perceber parte da
> resposta
> > ao seu questionamento.
> >
> > Suponha que a mochila está em repouso num plano horizontal
> > perfeitamente liso e que a explosão lança seus dois "pedaços
> iguais"
> > ao longo desse plano.
> > No início a velocidade do centro de massa da mochila é zero e,
> assim
> > sua quantidade de movimento tb é zero. Ocorre a explosão
> (conversão de
> > energia --- seja química, elástica,... --- em energia cinética
das
> > partes sobre o plano horizontal) e os dois pedaços se afastam,
> numa
> > mesma direção, um para cada lado --- para manter o CM onde já
> estava;
> > em repouso.
> > A violência da explosão só vai servir para indicar se os pedaços
> se
> > afastam mais ou menos rapidamente, mas os dois manterão sempre a
> mesma
> > distância ao ponto inicial da explosão; o CM desses dois pedaços
> > continua em repouso.
> > A explosão altera a energia cinética dos pedaços, mas não altera
o
> > movimento do centro de massa do conjunto.
> > Não devemos fixar a atenção apenas a 'um dos pedaços' --- um
> > observador desatento ao sistema poderia falar : "puxa ... tinha
um
> > pedaço de mochila de massa 2 kg que estava em repouso e assim,
sem
> > mais nem menos, saiu numa disparada de mais de 200 km/h!" É um
> desafio
> > à Física!
> >
> > Todavia, a sua dúvida foi das mais pertinentes e, realmente,
estou
> a
> > pensar se a minha solução à questão originalmente apresentada
> procede.
> > Não ficarei nada surpreso se numa próxima mensagem eu inicie
> assim:
> > "Por gentileza, apaguem tudo que disse; a velocidade inicial da
> > mochila não é 3,5 m/s e digo mais, com os dados da questão a
> solução é
> > IMPOSSÍVEL!
> >
> > E sabe ... estou quase admitindo isso desde já! ......
> > Clar..............
> >
> > aquele abraço,
> > Léo
> > ********************************************
> > Já perceberam porque nossa resposta (3,5 m/s) está furada?
> >
> > Deixo abaixo minha primitiva e "nefasta" solução:
> >
> > ###########
> > Fiz um cálculo mais simples e, nada surpreendentemente, cheguei
> aos 3,5; vejamos
> >
> > Após a explosão temos dois pedaços de mesma massa (2 kg) e
> velocidade 3 e 5 m/s, um na direção norte e outro à 30º com leste
> (logo o ângulo entre os dois vetores quantidades de movimentos dos
> pedaços vale 60º); então o módulo do vetor quantidade de movimento
> resultante será (lei dos cossenos);
> >
> > (4,0 x V)^2 = (2,0 x 3)^2 + (2,0 x 5)^2 + 2.(2,0x3).
(2,0x5).cos60º
> > [4,0.V]^2 = 36 + 100 + 60 = 196 = 14^2
> > extraindo as raízes
> > 4,0V = 14 ==> V = 3,5 m/s
> >
> > Comentário: abandonei a solução negativa, não que não tenha
> significado e sim pela dificuldade da simetria, ou seja, se os
dois
> pedaços, agora caminhando em sentidos opostos, se encontrarem e
se
> 'grudarem' o pedaço resultante continuará seguindo o movimento do
> centro de massa e terá velocidade de - 3,5 m/s (uma explosão às
> avessas!); um filme rodado para trás.
> > ###################
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
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> >
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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03/03/2006
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SUBJECT: Re: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 11:10

Caro Léo,

a primeira sensação devera ser de orgulho! Os teus artigos são tão
bons que há quem os surrupie para ganhar a vida! Vc está criando
postos de trabalho Sr. Professor! De todo modo, há um sentimento de
indignação por isso estar sendo feito a revelia, pilantrangem
mesmo!!!!!

Embora a atitude seja eticamente condenável, há algum mecanismo
legal que os impeçam de copiar integralmente os seus artigos e
utiliza-los ao sabor da oportunidade? Há alguma regulamentação sobre
direitos autorais de artigos exclusivamente eletrônicos? E a
proposito vc os tem?

Se não há, nada legal que os impeça dessa atitude, podemos, em
conjunto, lotar a caixa de correios desse site com e-mail (milhões)
de indignação e repudia! Poderemos enviar todos os dias, até que os
sujeitos tomem alguma atitude madura!!

um abraço,

Byron Rosemberg




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Peço licença a todos os amigos para informar mais uma falcatrua via
WEB.
> O site http://www.superdicasweb.adm.br , está coletando 'cópias' de
centenas de artigos pela WEB e vendendo-os através de suas páginas.
> Desta vez, um amigo alertou que na página
http://www.superdicasweb.adm.br/web26.htm , o Curso de eletrônica do
Feira de Ciências <
http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/index15.asp >, está também
sendo vendido e com a 'tremenda cara-de-pau' de colocar o próprio
index da página e a figura do multiteste que ilustra o Curso.
> Não sei exatamente que providências tomar (pois essa não é minha
praia) e, sabendo que todos me apoiarão nessa indignação, decidi vir
aqui informá-los disso. Apreciaria que todos se manifestassem com
sugestões ou atitudes para mais uma vez, enfrentando os calhordas que
assolam nosso país, sanar essa torrente de safadeza.
> Agradeço a todos a particular atenção a essa mensagem OT.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 11:52

A primeira coisa eh pedir para o autor da pagina retirar o material.

Eh soh escrever um mail formal e rigoroso. :-)

Ateh
Luis Brudna


On 3/9/06, byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@yahoo.com.br> wrote:
> Caro Léo,
>
> a primeira sensação devera ser de orgulho! Os teus artigos são tão
> bons que há quem os surrupie para ganhar a vida! Vc está criando
> postos de trabalho Sr. Professor! De todo modo, há um sentimento de
> indignação por isso estar sendo feito a revelia, pilantrangem
> mesmo!!!!!
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 12:18

De: "Chicao Valadares"

>antes de fazer qualquer denuncia adquira uma copia do
mesmo e constate o plagio....salve o email que a
pagina diz que vai mandar pra vc com o material do
"curso"...tudo isso pra nao dar tempo do espertalhao
mudar o conteudo do curso assim que receber a
intimaçao.... <

Sim, pensei em fazer isso fazendo um pedido via boleto e aguardando o e-mail --- todavia, meu e-mail é conhecido e imagino, conhecido dos fraudadores! --- assim, preciso arrumar um 'representante' para fazer esse pedido. Qqer coisa que tenha leo, leo barretos, luiz ferraz etc. despertará a atenção.
Agradeço,
[]'
Léo





SUBJECT: Fw: Procuro Fotos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 12:30

Alguém 'guardou' esse link colocado aqui na C-List há muito tempo? ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Alberto Thomé
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 10:23
Assunto: Procuro Fotos


Senhor Leo. Tempos atrás estava navegando pela Internet e vi uma seqüência de fotos muito interessante.
Na primeira foto aparecia o universo. No centro desta mesma foto tinha um quadrado desenhado. A Foto seguinte era a ampliação da imagem dentro do quadrado. Assim sucessivamente, a imagem acabava nas partículas elementares da matéria. Infelizmente o computador é usado por outras pessoas, e como tive que sair, esqueci de salvar as imagens (seqüência de fotos). Gostaria de saber onde procurar. Não sei se vi isso na feira de ciências ou em outra página.
Agradeço qualquer informação.
Meu e-mail é o seguinte
Luizptga@yahoo.com.br
Meu nome é Luiz Alberto Thomé
Sou Engenheiro Agrônomo e sempre gostei de Astronomia, Física.
Desde já expresso meus agradecimentos.
Luiz Alberto Thomé


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: Lourenço <listaslou@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 12:31

Poxa, cria um email com outro nome, ué.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

listaslou@yahoo.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias
vendendo artigos= OT


De: "Chicao Valadares"

>antes de fazer qualquer denuncia adquira uma copia do
mesmo e constate o plagio....salve o email que a
pagina diz que vai mandar pra vc com o material do
"curso"...tudo isso pra nao dar tempo do espertalhao
mudar o conteudo do curso assim que receber a
intimaçao.... <

Sim, pensei em fazer isso fazendo um pedido via boleto e aguardando o
e-mail --- todavia, meu e-mail é conhecido e imagino, conhecido dos
fraudadores! --- assim, preciso arrumar um 'representante' para fazer esse
pedido. Qqer coisa que tenha leo, leo barretos, luiz ferraz etc. despertará
a atenção.
Agradeço,
[]'
Léo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 13:02

E depois explico pro advogado da 'oposição' que coloquei um nome 'falso' para verificar a 'falcatrua'?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 12:31
Assunto: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT


Poxa, cria um email com outro nome, ué.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

listaslou@yahoo.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias
vendendo artigos= OT


De: "Chicao Valadares"

>antes de fazer qualquer denuncia adquira uma copia do
mesmo e constate o plagio....salve o email que a
pagina diz que vai mandar pra vc com o material do
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: Lourenço <listaslou@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/03/2006 13:44

Não, pode ser o nome da sua esposa por exemplo.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

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From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 1:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias
vendendo artigos= OT


E depois explico pro advogado da 'oposição' que coloquei um nome 'falso'
para verificar a 'falcatrua'?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 12:31
Assunto: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias
vendendo artigos= OT


Poxa, cria um email com outro nome, ué.

Até.

Lourenço

"Toda a verdade atravessa três fases:
Primeira, é ridicularizada; Segunda, é violentamente contrariada; Terceira,
é aceita como a própria prova."
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão

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From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [STR] OT = Clone do Feira de Ciencias
vendendo artigos= OT


De: "Chicao Valadares"

>antes de fazer qualquer denuncia adquira uma copia do
mesmo e constate o plagio....salve o email que a
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SUBJECT: Internet repatria obra clássica da botânica
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>
DATE: 09/03/2006 16:00

Internet repatria obra clássica da botânica

Principal referência do ramo, a "Flora Brasiliensis", de Carl von
Martius, ganha versão digital neste mês

Claudio Angelo escreve para a "Folha de SP":

A partir do fim deste mês, os botânicos brasileiros não precisarão
mais mendigar acesso a obras raras e herbários da Europa para obter as
melhores informações a respeito da flora nacional.

A principal obra de referência sobre a diversidade de plantas do
Brasil, a "Flora Brasiliensis", estará acessível na internet -e de
graça- no próximo dia 22.

O livro original é resultado do trabalho de uma vida inteira do
botânico alemão Carl Friedrich Phillip von Martius (1794-1868), que
desembarcou no Brasil na comitiva da imperatriz Leopoldina, mulher de
d. Pedro 1º.

Von Martius passou três anos viajando pelo país numa expedição que
contou ainda com a participação do zoólogo Johann von Spix.

A "Flora" foi editada na Alemanha, em 130 fascículos, mesmo após a
morte de Von Martius.

Cem anos após a publicação de seu último volume, em 1906 -em 1840, o
naturalista imaginou que o trabalho fosse levar apenas sete anos-,
ainda é a base de dados mais completa sobre a flora brasileira.

Reúne descrições de nada menos que 22.767 espécies, de um total
estimado de 50 mil existentes em território nacional.

Qualquer pessoa que faça uma pesquisa botânica hoje no Brasil precisa
comparar o material que trouxe de campo com as descrições do alemão.

O problema é que a qualidade da única edição disponível em fac-símile
é ruim, e os originais ficam trancados a sete chaves em bibliotecas.

"Há detalhezinhos das ilustrações que podem ser fundamentais para a
identificação", diz o botânico George Shepherd, do Instituto de
Biologia da Unicamp.

Para complicar ainda mais a situação dos pesquisadores brasileiros, os
espécimes-tipo (indivíduos usados na descrição original de uma
espécie) estão quase todos guardados fora do país.

Shepherd é um dos cientistas que resolveram facilitar a vida dos
botânicos -e, por tabela, de todas as pessoas interessadas no
conhecimento da biodiversidade brasileira- e colocar a obra de Von
Martius na internet.

O projeto teve custo total de R$ 426 mil, bancados pela Fapesp
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), pela Natura
Cosméticos e pela Fundação Vitae.

Será lançado no dia 22, em Curitiba, durante a COP-8 (8ª Conferência
das Partes) da Convenção da Biodiversidade da ONU.

"A resposta principal à biopirataria não está em legislação, e sim em
conhecer e estudar a nossa biodiversidade", disse ontem Carlos
Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp.

A digitalização das mais de 3.000 pranchas de ilustrações da "Flora
Brasiliensis" foi feita por uma equipe do Jardim Botânico do Missouri,
em St. Louis (EUA).

A montagem do site (florabrasiliensis.cria.org.br) está sendo feita
pelo Cria (Centro de Referência em Informação Ambiental), organização
sediada em Campinas.

Até agora, a página tem 40% das espécies e 90% dos gêneros descritos
na obra original, que poderão ser buscados pelo nome científico. As 11
mil colunas de texto ainda não foram digitalizadas.

"Cada informação disponível no sistema poderá ser integrada a outros
sistemas, como o genoma da planta no Genebank [base de dados pública
de seqüências de DNA] e artigos no Pubmed [base de artigos
científicos]", afirmou Vanderlei Canhos, coordenador do projeto no
Cria.

"Checklist"

O trabalho, dizem os pesquisadores, é o ponto de partida para um
projeto mais ambicioso, que é uma listagem de todas as espécies da
flora brasileira, uma espécie de "Flora Brasiliensis 2".

"O Brasil tem uma lacuna em conhecimento. Outros países da América
Latina têm um "checklist" da flora; o Brasil não tem", disse Shepherd.

Uma das inovações possíveis de uma futura listagem é o formato "wiki",
no qual internautas poderiam contribuir com informações sobre nomes
populares ou a distribuição geográfica de uma planta.

Esses dados seriam analisados por especialistas e, se verdadeiros,
incluídos na base de informações.

Shepherd admite, no entanto, que essa é uma idéia para longo prazo. No
momento, ele e seus colegas estão às voltas com o pesadelo de
atualizar os milhares de nomes científicos de plantas da obra de Von
Martius, trabalho que levará cinco anos.

"Muitos nomes na "Flora" são diferentes dos nomes pelos quais as
plantas são conhecidas hoje", diz o botânico.

Há também plantas descritas duas vezes ou mais ao longo das décadas:
uma única família, a Bignoniaceae, tem 4.000 nomes para 800 espécies.
(Folha de SP, 9/3)


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 18:47

É.. confesso que eu pisei na bola.. É que eu tava imaginando a água sendo PUXADA dentro da mangueira por alguma força, sendo que na verdade ela é EMPURRADA pelo ar no recipiente em que ela se encontra.
Obrigado
Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
É a força eletromagnética.
A força de pressão do ar do lado de fora da mangueira é maior que aquela do lado de dentro; as miríades de moléculas de ar do lado de fora interagem eletromagneticamente com as moléculas do elastômero de cadeia longa (que é a mangueira) --- é o que se traduz por choque entre as moléculas e a parede externa da mangueira.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 19:32
Assunto: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão


Então, que eu saiba, sobram três forças: a fraca, a forte e a magnética. Qual delas atua?

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Onde está a força elétrica??

Há força elétrica neste caso?

A mangueira murcha por que a pressão fora dela é superior à pressão
interna. Da mesma forma, quando sugamos o refrigerante por um
canudinho, ele sobe por que a pressão fora do canudinho é maior que a
pressão dentro dele. Não há forças elétricas atuando, que eu saiba...

[]s





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SUBJECT: Garotas ensinam cálculo
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 19:15

Nada como tornar a matemática MUITO atraente.

http://www.gluon.com.br/blog/2006/03/09/biquini-calculo/

:-)

Até
Luís Brudna

-=-=-=-





SUBJECT: Re: força elétrica e pressão
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 19:40

Olá Amigos,

Léo, interessante que tenha respondido "força eletromagnética" para a
interação ente o ar e a mangueira, isto me fez lembrar tb que até
quando nós apoiamos a nossa mão numa parede só não caímos devido às
forças elétricas entre os átomos da nossa mão e da parede, pois são
estas forças que impede de atravessá-la (de forma bem simplita, os
elétrons da parede repulsam os elétrons de nossa mão).

Por favor, se eu estiver falando asneira me corrijam de pranto ok.
Mas puxando o gancho, qual é a opinião de vocês sobre esta questão da
impenetrabilidade dos corpos, ou seja, por quais motivos um corpo não
pode ocupar o lugar do outro, será devido apenas às interações
eletromagnéticas, ou alguma outra força (pois os neutrons são neutros
e não se atravessam)... E aquela questão do spin, onde entra nisso
tudo. Pode algum corpo realmente ocupar o lugar do outro... Dizem que
a luz pode mas e o efeito Compton... E então, o que vcs pensam sobre
isso...

Até mais...

Ricardo (teclando direto da UFSCar!!!)

p.s., o ponto de interrogação desapareceu, usei reticências ok...




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> É.. confesso que eu pisei na bola.. É que eu tava imaginando a água
sendo PUXADA dentro da mangueira por alguma força, sendo que na
verdade ela é EMPURRADA pelo ar no recipiente em que ela se encontra.
> Obrigado
> Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> escreveu:
> É a força eletromagnética.
> A força de pressão do ar do lado de fora da mangueira é maior que
aquela do lado de dentro; as miríades de moléculas de ar do lado de
fora interagem eletromagneticamente com as moléculas do elastômero de
cadeia longa (que é a mangueira) --- é o que se traduz por choque
entre as moléculas e a parede externa da mangueira.
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 8 de março de 2006 19:32
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: força elétrica e pressão
>
>
> Então, que eu saiba, sobram três forças: a fraca, a forte e a
magnética. Qual delas atua?
>
> "César A. K. Grossmann" <cesarakg@b...> escreveu: --- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
> <lucas_rios86@y...> escreveu
> >
> > Onde está a força elétrica??
>
> Há força elétrica neste caso?
>
> A mangueira murcha por que a pressão fora dela é superior à pressão
> interna. Da mesma forma, quando sugamos o refrigerante por um
> canudinho, ele sobe por que a pressão fora do canudinho é maior que
a
> pressão dentro dele. Não há forças elétricas atuando, que eu
saiba...
>
> []s
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CID=11480&LID=317239&DGC=BA&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/con
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SUBJECT: eu guardei o link que vai do espaço ao interior do átomo
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 21:18

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/

_\|/_

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 22:31

Luis Brudna escreveu:
> A primeira coisa eh pedir para o autor da pagina retirar o material.
>
> Eh soh escrever um mail formal e rigoroso. :-)

O mesmo mail forma e rigoroso para o hospedador da página também costuma
ser muito eficiente...

> domínio: superdicasweb.adm.br
> entidade: Leandro de Souza Caetano
> documento: 152.101.308-00
> ID entidade: LSC226
> ID admin: LSC226
> ID técnico: LSC226
> ID cobrança: LSC226
> servidor DNS: ns1.option-line.com
> status DNS: 06/03/2006 AA
> último AA: 06/03/2006
> servidor DNS: ns2.option-line.com
> status DNS: 06/03/2006 AA
> último AA: 06/03/2006
> criado: 03/01/2003 #1056564
> alterado: 27/12/2005
> status: publicado
>
> ID: LSC226
> nome: LEANDRO DE SOUSA CAETANO
> e-mail: tutorialnota10@yahoo.com.br
> criado: 05/08/2005
> alterado: 22/12/2005
>
> remarks: Security issues should also be addressed to
> remarks: cert@cert.br, http://www.cert.br/
> remarks: Mail abuse issues should also be addressed to
> remarks: mail-abuse@cert.br

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 22:35

byronrosembergcosta escreveu:
> Caro Léo,
>
> a primeira sensação devera ser de orgulho! Os teus artigos são tão
> bons que há quem os surrupie para ganhar a vida! Vc está criando
> postos de trabalho Sr. Professor! De todo modo, há um sentimento de
> indignação por isso estar sendo feito a revelia, pilantrangem
> mesmo!!!!!
>
> Embora a atitude seja eticamente condenável, há algum mecanismo
> legal que os impeçam de copiar integralmente os seus artigos e
> utiliza-los ao sabor da oportunidade? Há alguma regulamentação sobre
> direitos autorais de artigos exclusivamente eletrônicos? E a
> proposito vc os tem?

Sim. Todos nós os temos.

Chama-se Lei do Direito Autoral.

Detalhe... Artigos 'exclusivamentes eletrônicos' não ter qualquer
conotação ou diferenciação aqui.

O direito autoral versa sobre bens que são intangíveis, embora tenham
sua 'persistências' em mídias intangíveis.


> Se não há, nada legal que os impeça dessa atitude, podemos, em
> conjunto, lotar a caixa de correios desse site com e-mail (milhões)
> de indignação e repudia! Poderemos enviar todos os dias, até que os
> sujeitos tomem alguma atitude madura!!

Detalhe... Essa atitude mesmo não é madura... Mas como EXISTE TUDO
LEGALMENTE que impede isso tipo de falcatrua, não se precisa chegar a tanto.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 22:49

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Todavia, isso não seria o problema; basta eu clicar com o botão direito sobre qqer figura arquivada em .bmp e posso solicitar várias operações --- uma delas é converter em .jpg e dá recurso de 'qualidade'.

Qualidade, aqui, se refere a agressividade do algoritmo de compactação,
não 'qualidade visual'.

O algoritmo de compactação JPEG permite (e mesmo se utiliza) de perdas
para alcançar altas taxas de compactação, causando uma perda da
qualidade das imagens salvas nesse formato.

Essas perdas não são tão visiveis assim em fotos, mas infelizmente se
tornam bem aparentes em imagens com cores sólidas e linhas retas :|


> E depois, o .jpg obedece melhor as 'reduções'?

Não. As melhores reduções, por definição, são conseguidas com algoritmos
melhores de redução. Por isso que não recomendo nem o Paint nem o Word
para converter imagens.

Se você tem o MS Office instalado, muito provavelmente também tem o MS
Photo Editor, que pelo menos faz um trabalho bem melhor e tem mesmo
alguns filtros.

Porém... Imagens JPEG, ao que me lembre, permiter 'calibrar' uma
resolução interna, distinta da resolução nominal dos monitores. Foi esse
o truque que eu tentei no Gimp e não consegui.

Em vez de reduzir as dimensões da imagem, tentei é aumentar a resolução
dela. No caso, tentei dobrar dos atuais 72 x 72 pixels/in para 144x144.
Esperava eu que a imagem não perdesse dado nenhum, e fosse mandada com
tamanho reduzido, mas com toda a informação do tamanho grande.
Dependendo da combinação resolução do monitor / sistema operacional, as
imagens iam sair melhores ou piores, mas no tamanho sempre reduzido.

Não tenho Windows em casa para testar no Photo Editor. Sugiro que faça ai.

Anexo segue mais uma tentativa de redução agora utilizando o gThumb do
Gnome com uma redução "embaçada".

Tecnicamente horrível. Visualmente linda :)

[]s

André AE




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/03/2006 23:12

Prof. Léo,

Por falar em motor, será que o emérito Professor e demais colegas me ajudariam a encontrar uma ilustração sobre o VEÍCULO HÍBRIDO?
Especificamente, uma figura em corte e com detalhes do seu MOTOR ELÉTRICO...
Na Revista Scientific American Brasil ( pag. 88 e 89 ), nº 37, Junho de 2005, temos uma ilustração do SISTEMA DE ENGRENAGENS PLANETÁRIO; mas, gostaria de encontrar uma sobre o motor elétrico completo.

Obrigado a todos,

João Batista Andrade

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Não, não é esse meu 'problema' --- o negócio é reduzir 'em tamanho', 'área visualizada no monitor'.
Mas, valeu!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 00:43
Assunto: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Em bytes.

Até.

Lourenço




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SUBJECT: Call for papers. Periódico Tchê Química 6.
FROM: "Luis" <luis.alcides@he.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 07:41

Chamada para 6 edição do Periódico Tchê Química.

Ilustres colegas, é com grande satisfação que agradecemos a todos
que já leram a 5 edição do Periódico Tchê Química e convidamos os
colegas pesquisadores que quiserem publicar na sexta edição a enviar
seus trabalhos até o dia 15 de Junho de 2006 para
tchequimica@tchequimica.com.

Instruções atualizadas para a publicação acompanham a quinta
edição do Periódico, disponível em:
http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=49

Gratos pela atenção Grupo Tchê Química.
www.tchequimica.com
MSN: tchequimica@tchequimica.com
Skype: tchequimica
Tel.: 0-xx-51-3019-0683






SUBJECT: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 10:21

Cadê meu assessor de assuntos trifásicos?
Olha só a confusão que o consulente tem na cabeça!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marlon Tiedt
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 18:10
Assunto: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica







Caro professor Luiz, sou estudante de engenharia de telecomunicações, e hoje faltou energia
na empresa que eu trabalho e fiquei explicando para um pessoal como funciona a rede trifásica.
Aqui em Curitiba é 127 V, e para chegar aos 380 V da rede trifásica é a soma vetorial das 3
fases para chegar neste valor.

E no caso da rede for de 220V como se consegue os 380V da rede trifásica, isto não consegui explicar.

Você poderia me dizer como funciona a rede trifásica neste caso...

Grato
Marlon Tiedt
Informática - Desenvolvimento
IESDE BRASIL S.A.
Al. Carlos de Carvalho 1.482 - Batel
80730-200 - Curitiba - PR
Fone: (41) 2106-8454
Celular: (41) 8836-9306
E-mail: marlon.tiedt@iesde.com.br
Conheça nosso site: www.iesde.com.br
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SUBJECT: Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 11:56

--- Em ciencialist Léo escreveu
>
> Cadê meu assessor de assuntos trifásicos?
> Olha só a confusão que o consulente tem na cabeça!

Enquanto ele não aparece, vou dar meu palpite.
:-)

...
...
...

> Aqui em Curitiba é 127 V, e para chegar aos 380 V da rede
trifásica é a soma vetorial das 3
> fases para chegar neste valor.

Realmente está confuso: Se as três fases estão defasadas de 120
graus uma das outras a soma das três daria ZERO.

Mas acho que com 127V dá para se chegar a 220V e não a 380V (explico
melhor embaixo.

>
> E no caso da rede for de 220V como se consegue os 380V da rede
trifásica, isto não consegui explicar.
>

Para facilitar as contas geralmente é usado uma representação
fasorial (não vetorial mas na prática tem um tratamento matemático
semelhante). Note: isto é apenas um recurso matemático.

No diagrama de fasores cada fase é representada como uma seta.

380V aparece quando medimos entre duas fases de 220V

Logo não é a soma das três fasores e sim a diferença entre dois.

Alvaro vai explicar melhor mas note que

380 = 220 * Raiz(3)

220 = 127 * Raiz(3)

...

Aguardemos o Alvaro.

[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 13:50

Hélio,
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 10, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Hélio: 380V aparece quando medimos entre duas fases de 220V
Victor> Um pequeno reparo neste item: Hélio quis dizer entre fase e neutro. Medir 220V entre fases, significa medir 127V entre fase e neutro;
220v entre fase e neutro significa 380 entre fases, e por ai em diante.

sds,

Victor.



Aguardemos o Alvaro.

[ ]'s
Hélio







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 14:26

Caro Hélio,

Sua explicação já está bastante boa. Resta-em apenas mencionar que em
circuitos trifásicos temos dois conceitos:

- Tensão de linha (VL): é a tensão medida entre duas fases quaisquer.
- Tensão de (VF): é a tensão medida entre uma das fases e o neutro.

Em circuitos equilibrados, com tensões iguais em módulo nas três fases,
ligados em estrela (que deve ser o caso), temos VL=Raiz(3)xVF. Se a ligação
for em delta, teremos VL=VF. Quem muda nesse caso são as correntes, sendo
que a corrente de linha será Raiz(3) vezes a corrente de fase.

Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina adota o
padrão 220/380V para distribuição em baixa tensão. O padrão brasileiro é
127/220V.


[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com



----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 10, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


--- Em ciencialist Léo escreveu
>
> Cadê meu assessor de assuntos trifásicos?
> Olha só a confusão que o consulente tem na cabeça!

Enquanto ele não aparece, vou dar meu palpite.
:-)

...
...
...

> Aqui em Curitiba é 127 V, e para chegar aos 380 V da rede
trifásica é a soma vetorial das 3
> fases para chegar neste valor.

Realmente está confuso: Se as três fases estão defasadas de 120
graus uma das outras a soma das três daria ZERO.

Mas acho que com 127V dá para se chegar a 220V e não a 380V (explico
melhor embaixo.

>
> E no caso da rede for de 220V como se consegue os 380V da rede
trifásica, isto não consegui explicar.
>

Para facilitar as contas geralmente é usado uma representação
fasorial (não vetorial mas na prática tem um tratamento matemático
semelhante). Note: isto é apenas um recurso matemático.

No diagrama de fasores cada fase é representada como uma seta.

380V aparece quando medimos entre duas fases de 220V

Logo não é a soma das três fasores e sim a diferença entre dois.

Alvaro vai explicar melhor mas note que

380 = 220 * Raiz(3)

220 = 127 * Raiz(3)

...

Aguardemos o Alvaro.

[ ]'s
Hélio









SUBJECT:
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 15:48

Boa tarde, amigos.

Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam "dez para as dez"?

Abraço

Alexandre Bastos


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SUBJECT: "Dez para as dez"
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 15:53

Boa tarde, amigos.

Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em
propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam "dez
para as dez"?

Abraço

Alexandre Bastos


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SUBJECT: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: "Hans Byro" <listas_ciencia@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 16:52

Alex,

Vc está enganado, a hora marcada é 10:10 e não 9:50.

A razão é que os ponteiros forma um "V" que em muitas línguas e gestos que dizer VITÓRIA...




Boa tarde, amigos.

Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em
propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam "dez
para as dez"?

Abraço

Alexandre Bastos


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT = Clone do Feira de Ciencias vendendo artigos= OT
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 17:06

discordo do posicionamento de todos vcs, acredito que
o amigo Luiz deveria solicitar(pagar) uma copia do
material sem que o vendedor desconfie do verdadeiro
objetivo.Mesmo com a figura e os topicos, nao podemos
acusa-lo de plagio.
Caso haja a constataçao de plagio, ele deve tambem
armazenar o email que recebeu o material e fazer uma
denuncia no orgao competente. Isto porque se fizeram
isso com o material de Luiz, devem ter feito com
outros tambem e apenas uma pura intimidação talvez nao
o faça parar(pode ate retirar o material de Luiz a
pagina web mas quem garante que ele nao va fazer a
mesma coisa em outro lugar, como por exemplo, no
mercado livre???).
Sem querer puxar muito pela emotividade, a pior coisa
do mundo é voce realizar um trabalho com gosto e
dedicaçao na melhor das boas intenções para ajudar os
outros e vim um "espertalhao" e usar o seu trabalho de
um jeito totalmente diferente da proposta inicial.
Enfim, cabe ao amigo decidir o que fazer mas acredito
que uma denuncia após constataçãodo plagio seria o
mais maduro a se fazer.

Abraços



"O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... "
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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SUBJECT: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 17:41

É verdade. Me enganei quanto à hora. Obrigado, Hans.

Hans Byro <listas_ciencia@yahoo.com.br> escreveu: Alex,

Vc está enganado, a hora marcada é 10:10 e não 9:50.

A razão é que os ponteiros forma um "V" que em muitas línguas e gestos que dizer VITÓRIA...




Boa tarde, amigos.

Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em
propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam "dez
para as dez"?

Abraço

Alexandre Bastos


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SUBJECT: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 19:20

Numa Superinteressante muito antiga, na epoca que ainda era boa,
eles responderam essa pergunta.

A resposta dizia que era apenas um costume e questao estetica. Pelo
que lembro nao mencionava nada de ´viteoria´.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-=-=-=-


On 3/10/06, Hans Byro <listas_ciencia@yahoo.com.br> wrote:
> Alex,
>
> Vc está enganado, a hora marcada é 10:10 e não 9:50.
>
> A razão é que os ponteiros forma um "V" que em muitas línguas e gestos que dizer VITÓRIA...
>
>
>
>
> Boa tarde, amigos.
>
> Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em
> propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam "dez
> para as dez"?
>
> Abraço
>
> Alexandre Bastos
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 20:09

> Numa Superinteressante muito antiga, na epoca que ainda era boa,
> eles responderam essa pergunta.
>
> A resposta dizia que era apenas um costume e questao estetica. Pelo
> que lembro nao mencionava nada de ´viteoria´.

É fato. Eu lembro desta Super. Deve ser de pouco antes o início dos
anos 1990. Eles mencionavam apenas sobre o fator estético mesmo.

O 'V' de vitória em relógios de ponteiro é curioso. Eu não descartaria
essa hipótese.

--
marcos ludwig
[ marcosludwig@gmail.com (GTalk/MSN) ]
[ www.sentinelas.org/reinada ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 22:03

A razão é baseada em comunicação geométrica / visual / publicitária.
Com 10:10 marcados a vítima, isto é, o consumidor, vai gastar muito menos
tempo usando seu reflexo de calcular as horas e vai ter mais tempo p/prestar
atenção no resto da mensagem comercial.
Vc bate o olho e já saca a hora... ou então já viu tantas vezes que até
amortece o reflexo.
Gostaram da resposta? Acabei de inventá-la e é tão boa que deve ser a
verdadeira! :]
As fábricas antes dos lançamentos já produzem seus modelos analógicos com os
2 ponteiros parados, só marcando os segundos. Senão não há fotógrafo que
queira fotografá-los e filmá-los.
Dá um puta trabalhão administrar um montão de relógios e uma simples foto
pode gastar horas...
Esta última também foi sacada agora... puro bom senso... :] abr/M.


>From: "Marcos Ludwig" <reinada@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: Re: [ciencialist] "Dez para as dez"
>Date: Fri, 10 Mar 2006 20:09:16 -0300
>
> > Numa Superinteressante muito antiga, na epoca que ainda era boa,
> > eles responderam essa pergunta.
> >
> > A resposta dizia que era apenas um costume e questao estetica. Pelo
> > que lembro nao mencionava nada de ´viteoria´.
>
>É fato. Eu lembro desta Super. Deve ser de pouco antes o início dos
>anos 1990. Eles mencionavam apenas sobre o fator estético mesmo.
>
>O 'V' de vitória em relógios de ponteiro é curioso. Eu não descartaria
>essa hipótese.
>
>--
>marcos ludwig
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 22:33

Prof. Léo,

Falha nossa...Coloquei uma questão de motor elétrico de Veículo híbrido, onde se discutia motor contínuo eletrolisado, inadivertidamente. Retifico...

Mas, gostaria de obter a ajuda, ainda que tardia...Apesar da forma incorreta...

Obrigado,

João Batista

João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> escreveu:
Prof. Léo,

Por falar em motor, será que o emérito Professor e demais colegas me ajudariam a encontrar uma ilustração sobre o VEÍCULO HÍBRIDO?
Especificamente, uma figura em corte e com detalhes do seu MOTOR ELÉTRICO...
Na Revista Scientific American Brasil ( pag. 88 e 89 ), nº 37, Junho de 2005, temos uma ilustração do SISTEMA DE ENGRENAGENS PLANETÁRIO; mas, gostaria de encontrar uma sobre o motor elétrico completo.

Obrigado a todos,

João Batista Andrade

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Não, não é esse meu 'problema' --- o negócio é reduzir 'em tamanho', 'área visualizada no monitor'.
Mas, valeu!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 00:43
Assunto: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Em bytes.

Até.

Lourenço




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/03/2006 22:43



João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> escreveu: Prof. Léo,

Falha nossa...Coloquei uma questão de motor elétrico de Veículo híbrido, onde se discutia motor contínuo eletrolisado, inadivertidamente. Retifico...

Mas, gostaria de obter a ajuda, ainda que tardia...Apesar da forma incorreta...

Obrigado,

João Batista

João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> escreveu:
Prof. Léo,

Por falar em motor, será que o emérito Professor e demais colegas me ajudariam a encontrar uma ilustração sobre o VEÍCULO HÍBRIDO?
Especificamente, uma figura em corte e com detalhes do seu MOTOR ELÉTRICO...
Na Revista Scientific American Brasil ( pag. 88 e 89 ), nº 37, Junho de 2005, temos uma ilustração do SISTEMA DE ENGRENAGENS PLANETÁRIO; mas, gostaria de encontrar uma sobre o motor elétrico completo.

Obrigado a todos,

João Batista Andrade

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Não, não é esse meu 'problema' --- o negócio é reduzir 'em tamanho', 'área visualizada no monitor'.
Mas, valeu!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lourenço" <listaslou@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 00:43
Assunto: Re: [ciencialist] Motor continuo eletrolisado


Em bytes.

Até.

Lourenço




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/03/2006 23:51

Caro Álvaro,


From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 10, 2006 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Álvaro:
Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina adota o
padrão 220/380V para distribuição em baixa tensão. O padrão brasileiro é
127/220V.
Victor: PE, AL, Pb, RN, parte da Bahia, PI, MA, CE usam 220v/380Volts.
Sds,

Victor.








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SUBJECT: Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/03/2006 11:35

Pessoal:

Preciso desenvolver um trabalho sobre "Fisica na Musica".
Encontrei alguns sites na Internet, mas o professor exige que
eu tambem faca consultas a artigos de revistas e a livros.

Solicito a gentileza de enviarem referencias de artigos e/ou
livros especificos sobre o assunto.


Grato pela atencao de todos
Paulo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/03/2006 12:17

----- Original Message -----
From: "Paulo"
Sent: Saturday, March 11, 2006 11:35 AM
Subject: [ciencialist] Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica

Pessoal:

Preciso desenvolver um trabalho sobre "Fisica na Musica".
Encontrei alguns sites na Internet, mas o professor exige que
eu tambem faca consultas a artigos de revistas e a livros.

Olá Paulo

Talvez você possa encontrar alguma coisa no Imperdível (feira de ciências do
Léo). Vou aqui colocar algo que você poderá talvez utilizar na introdução do
trabalho. Os dados foram extraídos do livro Galileu - Stillman Drake -
Publicações Dom Quixote - Lisboa, 1981.

*********** início da citação ***************

Galileu Galilei nasceu em Pisa, em 15 de fevereiro de 1564. O pai, Vincenzio
Galilei, era um músico cuja originalidade e talento polêmicos fomentaram uma
revolução, que unia a teoria a prática na música, tal como Galileu iria
uni-las na ciência.
.......
Depois de ter estudado teoria da música em Veneza, com Gioseffo Zarlino,
alguns anos antes, Vincenzio interessou-se pelo renascimento de formas
clássicas da música grega, como antídoto para a polifonia vocal
ultrafloreada do seu tempo, e por problemas da música instrumental,
relacionados com uma única voz. Estes estudos, encetados na Camerata,
provocaram uma grande controvérsia entre Vincenzio e Zarlino sobre a teoria
da música, que se tinha tornado abstratamente matemática, de modo que
retardava a inovação. Não podia haver melhor exemplo de divisão aristotélica
entre episteme e techne do que a ciência musical tradicional, com os seus
debates estéreis sobre a teoria e a prática musical, que mudava rapidamente,
e que levou ao nascimento da ópera e ao desenvolvimento da modulação
harmônica, pouco depois da luta de Vincenzio contra a teoria pura.
..........
Entretanto, o pai de Galileu, com experiências sobre os comprimentos e
tensões das cordas musicais, descobriu uma lei matemática que contradizia a
hipótese fundamental da teoria da música tradicional. Galileu,
provavelmente, testemunhou estas experiências e lembrou-se delas, mais
tarde, quando procurava uma lei para as velocidades mutáveis da queda dos
graves. As obras do pai também se pareciam, de vários modos, com as de
Galileu nas suas controvérsias científicas; assim, Vincenzio escrevera no
seu Diálogo sobre Música Antiga e Moderna: "Parece-me que aqueles que, como
prova de qualquer coisa, contam simplesmente com o peso da autoridade, sem
aduzir qualquer argumento para a apoiar, agem de modo muito absurdo. Eu,
pelo contrário, quero que me permitam levantar questões livremente e
responder sem qualquer adulação [das autoridades], como convém àqueles que
buscam realmente a verdade." (PLG 2.)
.........
A necessidade de manter o espírito dos leitores nas suas próprias
experiências, para que esta espécie de ciência pudesse prevalecer sobre o
verbalismo da filosofia da natureza, era óbvia para Galileu, e conseguiu-o
por expedientes que aprendeu com os poetas. Era grande admirador de poesia e
atribuía o próprio estilo literário ao estudo de Ariosto, cujas obras se
dizia saber de cor. Na controvérsia dos cometas, de 1619-1623, o seu
adversário jesuíta apelou para o testemunho de poetas para provar a
existência de certos fenômenos que Galileu tinha ridicularizado com
evidência, dizendo que a natureza não tem prazer com a poesia. Era uma
questão muito diferente usar estratagemas poéticos de descrição, que
serviam, não para invocar a autoridade de algum autor, mas para tornar viva
a consciência do leitor para as coisas vistas. Durante esse mesmo período,
Galileu encorajara alguns poetas jovens, que tentavam fazer pela literatura
o mesmo que o pai de Galileu fizera pela música e o que ele próprio fazia
pela ciência. Também tinha escrito uma comparação pormenorizada da poesia de
Ariosto e de Tarso. Ao levar o seu apelo aos leigos para a nova ciência,
Galileu usou recursos literários como instrumento, tal como quando usava a
matemática para a levar aos seus colegas.

*********** final da citação ***************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: FW: Delivery Status Notification (Failure)
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/03/2006 14:51


( auto explicativo! )

>From: postmaster@mail.hotmail.com
>To: avalanchedrive@hotmail.com
>Subject: Delivery Status Notification (Failure)
>Date: Sat, 11 Mar 2006 09:45:57 -0800
>
>This is an automatically generated Delivery Status Notification.
>
>Delivery to the following recipients failed.
>
> rmtakata@bol.com.br
>
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/03/2006 15:48

----- Original Message -----
From: "Paulo"
Sent: Saturday, March 11, 2006 11:35 AM
Subject: [ciencialist] Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica

> Preciso desenvolver um trabalho sobre "Fisica na Musica".Encontrei alguns
> sites na Internet, mas o professor exige que eu tambem faca consultas a
> artigos de revistas e a livros.

O livro do Feynamnn, Lectures on Physics, Volume 1, tem um capítulo (50)
intitulado "Harmonics" e que talvez possa ser útil, em especial o item 50-1
(Musical Tones). Esse item (50-1) está em apenas 2 páginas; é bem possível
que alguém possa escaneá-las para você. Eu tenho o livro mas o meu está em
inglês. Se servir eu mandarei essas duas páginas no formato gif.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re[2]: [ciencialist] "Dez para as dez"
FROM: "Celso Henrique" <chrb.1965@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/03/2006 16:04




Alexandre, uma vez me disseram, um professor, que esta posição dos ponteiros parece, para
quem olha , ser simpática uma vez que o relógio parece estar sorrindo. Tente imaginar a posição
dos ponteiros às 8:20, ele passa uma outra imagem, mais pesada, séria. Isso influenciaria a pessoa,
leia-se comprador. O mercado não faz nada ao acaso.



Celso.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Solicitacao de bibliografia sobre Fisica na Musica
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/03/2006 16:13

Paulo, quais foram os sites que vc enconcontrou sobre esse assunto?
Valeu.

Paulo <psdlistdisc@terra.com.br> escreveu:
Pessoal:

Preciso desenvolver um trabalho sobre "Fisica na Musica".
Encontrei alguns sites na Internet, mas o professor exige que
eu tambem faca consultas a artigos de revistas e a livros.

Solicito a gentileza de enviarem referencias de artigos e/ou
livros especificos sobre o assunto.


Grato pela atencao de todos
Paulo

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SUBJECT: crystal sponge hydrogen breakthrough
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/03/2006 19:25

( novidades no pedaço! )


>From: "tallex2002" <submit@alternate-energy.net>
>To:
>Subject: [free_energy] crystal sponge hydrogen breakthrough
>Date: Sat, 11 Mar 2006 04:05:11 -0000
>
>
>`Crystal sponge' a hydrogen breakthrough? -
> Researchers say it nearly triples storage capacity
>
>< http://msnbc.msn.com/id/11761455/ >
>
>In what could be a breakthrough on the road
> to a pollution-free hydrogen economy, researchers
> say they have developed a "crystal sponge"
> material that can store nearly three times
> more hydrogen than any other known substance.
>
>Obstacles to mass market vehicles that some day
> run on hydrogen include storage capacity. Test
> cars that use hydrogen in fuel cells to create
> an electric propulsion system now get just 150
> miles or so on a tank the same size as those in
> gasoline cars, which can travel 300 or 400 miles on a tank.
>
>Chemists at UCLA and the University of Michigan
> claim their material is the first to achieve
> the kind of storage capacities required to
> make hydrogen fuel practical. They are publishing
> their findings in late March in the Journal of
> the American Chemical Society.
>
>The material was developed by UCLA chemist Omar Yaghi,
> who described it as just one in a large class of
> compounds he invented in the early 1990s
>
>
>< http://msnbc.msn.com/id/11761455/ >
>
>
>
>
>
>Get your daily alternative energy news
>
> Alternate Energy Resource Network
> 1000+ news sources-resources
> updated daily
>
>http://www.alternate-energy.net
>
>
>Next Generation Grid
>http://groups.yahoo.com/group/next_generation_grid/
>
>
>Tomorrow-energy
>http://groups.yahoo.com/group/tomorrow-energy/
>
>
>Alternative Energy Politics
>http://groups.yahoo.com/group/Alternative_Energy_Politics/
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 02:36

JVictor,

O Álvaro falou "estados brasileiros"!

:-)))))

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 10 de março de 2006 23:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Caro Álvaro,


From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 10, 2006 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Álvaro:
Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina adota o
padrão 220/380V para distribuição em baixa tensão. O padrão brasileiro é
127/220V.
Victor: PE, AL, Pb, RN, parte da Bahia, PI, MA, CE usam 220v/380Volts.
Sds,

Victor.








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SUBJECT: Fw: Duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 04:57

Mon Die de la France! Nem Mandrake subsiste assim!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Ricardo" <ricardoprog@ibest.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 11 de março de 2006 23:18
Assunto: Duvida


Olá Léo!
Meu nome é Ricardo.

Eu gostaria de saber como calcular quantos ampéres haveria numa bobina de um gerador?

ricardoprog@ibest.com.br
Desde já agradeço!


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SUBJECT: Fw: PRECISO DA TUA AJUDA PROF LUIZ E URGENTE
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 06:05

E ANGOLA? que faço?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: deodel carvalho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 10 de março de 2006 12:59
Assunto: PRECISO DA TUA AJUDA PROF LUIZ E URGENTE


ALO Prof. Luiz Ferraz Netto



EU SOU O DIODEL DE CARVALHO SOU ANGOLANO E ESTUDO ELECTRONICA SOU BOM ALUNO MAIS QUERO APROFUNDAR MEUS OS CONHECIMENTOS OLHA CONHECE O TEU EMAIL NUMA PESQUISA QUE EU ESTAVA A FAZER NO SYTE A FEIRADECIENCIAS .COM.BR VE O TEU NOME E O EMAIL. DESCOBRI QUE ES BOM PROFESSOR POR CAUSA DA AQUELE PROJECTO DA VELA MAGICA .

OLHA GOSTEI MUITO POR ISSO RESOLVE TE MANDAR UMA MENSAGEM PARA ME MANDARES MAIS PROJECTOS E MATERIAS DE ELECTRONICA E ALGUNS SEGREDOS TEUS DE ELECTRONICA (EU SEI QUE TODO ELECTRONICO TEM OS SEUS SEGREDOS . OBRIGADO OLHA ESTOU A PREPARAR OS MATERIAS PARA MONTAR A VELA MAGICA

OLHA ESTOU NO TERCEIRO MAIS QUERO MAIS UM PROJECTO PARA APRESENTAR NA ESCOLA EU QUERO SER UM BOM ELECTRONICO ME AJUDE POR FAVOR ESPERO RESPOSTA DENTRO EM BREVE



DIODEL DE CARVALHO DA PAIXÃO



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SUBJECT: Como as nuvens se eletrizam?
FROM: "michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/03/2006 15:15

Olá pessoal, tudo bem?

Alguém sabe me explica como ocorre o processo de eletrização das
nuvens?

Existe alguma relação com os raios cósmicos?

Onde eu encontro bibliografias do assunto?

Um grande abraço a todos!






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 17:54

Léo,

Parece-me que sim: "Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina"

Agora eu fiquei em dúvida se os que citei são brasileiros mesmo, embora more num deles!.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 12, 2006 2:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


JVictor,

O Álvaro falou "estados brasileiros"!

:-)))))

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 10 de março de 2006 23:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Caro Álvaro,


From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 10, 2006 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica


Álvaro:
Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina adota o
padrão 220/380V para distribuição em baixa tensão. O padrão brasileiro é
127/220V.
Victor: PE, AL, Pb, RN, parte da Bahia, PI, MA, CE usam 220v/380Volts.
Sds,

Victor.








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SUBJECT: Fw: pergunta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 18:51

É impressionante!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Patrícia Quintão" <tica_quintao@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 11:55
Assunto: pergunta


| eu tenho um trabalho de eletronica sobre resistores...
| vc pode me responder 1 unica pergunta??
|
| o que são resistores???
|
| se puder responda-me o mais rapido!
| obrigada...
| bjo
|
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|
|


SUBJECT: Fw: influencia da temp na pressao de um gas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 18:57

Quem responde?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Natália Liberto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 18:45
Assunto: influencia da temp na pressao de um gas





Ola Luis,
Meu nome é Natalia, meu e-mail e nath_liberto@yahoo.com.br e sou graduanda do curso de quimica.
Preciso muito da sua ajuda. Tenho que fazer um experimento e estou em duvida quanto à explicacao que darei aos alunos. O experimento consiste em adicionar acetona em um tubo de ensaio e colocar uma bexiga na ponta do tubo e observar o que acontece quando se aquece o tubo e quando o coloca em um recipiente com gelo.
É visivel que o volume do balao aumenta com o aumento da temperatura, porém como é a influencia da temperatua na pressão???
Por favor, ficarei imensamente grata se você puder me ajudar e me explicar.
Espero ansiosamente sua resposta.
Um abraço,
Natália


Olá Luis,
Meu nome é Natalia, meu e-mail é nath_liberto@yahoo.com.br e sou graduanda do curso de quimica.
E estou com um serio dilema, pois preciso dar um experimento para meus alunos, porem estou em duvida quanto à explicacao.
O experimento consiste em adicionar acetona num tubo de ensaio e na ponta do tubo colocar uma bexiga (balao de aniversario) e observar o que acontece quando quando aquece o tubo e quando o coloca em um recipiente com gelo.





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SUBJECT: Fw: KMnO4
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 18:57

Coisa de químico.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Sillaswharmann@aol.com
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 13:05
Assunto: KMnO4


Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.

Como posso obter fogo apartir do KMnO4? Li num livro de sobrevivência que isto é possível mas não dava maiores detalhes de como fazer, o SR. poderia me ajudar?

Cilas Celestino,
19 anos, Rio de Janeiro - RJ




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SUBJECT: Fw: duvidas em quimica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 18:58

+ coisa de químico.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: claudiamaydana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 14:56
Assunto: duvidas em quimica


Léo, somos de bagé-rs e gostariamos de sanar esta duvida:
em 400ml de solução estão diluido 20g de NaCl. determinar a concentração desta solução em g/ml g/l
obrigado!
claudia, joão
claudiamaydana@bol.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão monofasica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 19:17

O Victor está certo. Escrevi apressadamente e esqueci de incluir nossos
amigos do Nordeste. Há um mapa em
http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Map_of_the_world_coloured_by_voltage_and_frequency.png
que esclarece a situação.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 12, 2006 5:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão
monofasica


Léo,

Parece-me que sim: "Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa
Catarina"

Agora eu fiquei em dúvida se os que citei são brasileiros mesmo, embora more
num deles!.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 12, 2006 2:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão
monofasica


JVictor,

O Álvaro falou "estados brasileiros"!

:-)))))

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 10 de março de 2006 23:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão
monofasica


Caro Álvaro,


From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 10, 2006 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Rede trifásica em 220V de tensão
monofasica


Álvaro:
Dos estados brasileiros, até onde eu sei, apenas Santa Catarina adota o
padrão 220/380V para distribuição em baixa tensão. O padrão brasileiro é
127/220V.
Victor: PE, AL, Pb, RN, parte da Bahia, PI, MA, CE usam 220v/380Volts.
Sds,

Victor.












SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: PRECISO DA TUA AJUDA PROF LUIZ E URGENTE
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/03/2006 20:11

( o nome 'diodel' é bastante sugestivo p/eletrônica...
como é que ele sacou que vc guarda segredos?
alta perspicácia!
passa as coisas prá ele, pô! ) :]


>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Fw: PRECISO DA TUA AJUDA PROF LUIZ E URGENTE
>Date: Sun, 12 Mar 2006 06:05:23 -0300
>
>E ANGOLA? que faço?
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: deodel carvalho
>Para: leobarretos@uol.com.br
>Enviada em: sexta-feira, 10 de março de 2006 12:59
>Assunto: PRECISO DA TUA AJUDA PROF LUIZ E URGENTE
>
>
>ALO Prof. Luiz Ferraz Netto
>
>
>
>EU SOU O DIODEL DE CARVALHO SOU ANGOLANO E ESTUDO ELECTRONICA SOU BOM
>ALUNO MAIS QUERO APROFUNDAR MEUS OS CONHECIMENTOS OLHA CONHECE O
>TEU EMAIL NUMA PESQUISA QUE EU ESTAVA A FAZER NO SYTE A FEIRADECIENCIAS
>.COM.BR VE O TEU NOME E O EMAIL. DESCOBRI QUE ES BOM PROFESSOR POR CAUSA
>DA AQUELE PROJECTO DA VELA MAGICA .
>
>OLHA GOSTEI MUITO POR ISSO RESOLVE TE MANDAR UMA MENSAGEM PARA ME
>MANDARES MAIS PROJECTOS E MATERIAS DE ELECTRONICA E ALGUNS SEGREDOS TEUS DE
>ELECTRONICA (EU SEI QUE TODO ELECTRONICO TEM OS SEUS SEGREDOS . OBRIGADO
>OLHA ESTOU A PREPARAR OS MATERIAS PARA MONTAR A VELA MAGICA
>
>OLHA ESTOU NO TERCEIRO MAIS QUERO MAIS UM PROJECTO PARA APRESENTAR NA
>ESCOLA EU QUERO SER UM BOM ELECTRONICO ME AJUDE POR FAVOR ESPERO RESPOSTA
>DENTRO EM BREVE
>
>
>
>DIODEL DE CARVALHO DA PAIXÃO
>
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SUBJECT: RE: [ciencialist] (unknown)
FROM: "Luis Rebelo" <luisfiliperebelo@sapo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 20:22

Uma vez fiz essa pergunta a um publicitario q me respondeu ser por pura
questao de estética.
No entanto fico na espetativa de outras respostas
Um abraço
Luis Rebelo

-----Original Message-----
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of Alexandre Bastos
Sent: sexta-feira, 10 de Março de 2006 18:49
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] (unknown)


Boa tarde, amigos.

Alguém saberia me explicar porque os relógios que aparecem em
propagandas, fotos em informativos de lojas, ou outdoors sempre marcam
"dez para as dez"?

Abraço

Alexandre Bastos


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&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/content/products/category.aspx/d
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: influencia da temp na pressao de um gas
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/03/2006 20:26


A influência da temperatura na pressão se dá pela leis dos gases.
http://en.wikipedia.org/wiki/Gas_laws

A razão física pela qual a temperatura afeta a pressão passa por saber
como a pressão "ocorre" em nível molecular, entre a massa dos gases
versus as paredes do recipiente

http://en.wikipedia.org/wiki/Kinetic_theory#Temperature

1. (incidentalmente, isso tem muito a ver com aquela discussão recente
sobre "pressão" dos gases de um pote cheio dentro de uma atmosfera...)

2. (ver links do final da página)

Em matéria de precisão, isso tudo é melhor explicado pela equação de van
der Waals, mas... Todos esses links que eu passei até agora estão muito
acima do que os alunos de colegial estão aprendendo.

E no final, o que a graduanda precima mesmo é explicar e demonstrar a
relação geral de PV=nRT, e se muito entrar na questão da lei de Dalton,
por que o experimento entra na questão do liquido e do vapor de uma
substância sob pressão.

http://en.wikipedia.org/wiki/Partial_pressures

Mal... Desse artigos todos que eu citei, nenhum com uma tradução ou com
uma tradução completa.

[]s

André AE

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Quem responde?
>
> Ola Luis,
> Meu nome é Natalia, meu e-mail e nath_liberto@yahoo.com.br e sou graduanda do curso de quimica.
> Preciso muito da sua ajuda. Tenho que fazer um experimento e estou em duvida quanto à explicacao que darei aos alunos. O experimento consiste em adicionar acetona em um tubo de ensaio e colocar uma bexiga na ponta do tubo e observar o que acontece quando se aquece o tubo e quando o coloca em um recipiente com gelo.
> É visivel que o volume do balao aumenta com o aumento da temperatura, porém como é a influencia da temperatua na pressão???
> Por favor, ficarei imensamente grata se você puder me ajudar e me explicar.
> Espero ansiosamente sua resposta.
> Um abraço,
> Natália
>
>
> Olá Luis,
> Meu nome é Natalia, meu e-mail é nath_liberto@yahoo.com.br e sou graduanda do curso de quimica.
> E estou com um serio dilema, pois preciso dar um experimento para meus alunos, porem estou em duvida quanto à explicacao.
> O experimento consiste em adicionar acetona num tubo de ensaio e na ponta do tubo colocar uma bexiga (balao de aniversario) e observar o que acontece quando quando aquece o tubo e quando o coloca em um recipiente com gelo.
>
>
>
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SUBJECT: vídeo: mula robótica
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/03/2006 20:30

http://www.youtube.com/watch?v=RGrMMlNjBB8

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SUBJECT: Re: [ciencialist] vídeo: mula robótica
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/03/2006 20:52

Criei um grupo soh para videos cientificos.

Nao achei nenhum outro modo de encontrar facilmente videos que
tratam especificamente de ciencia. Os indices do proprio site parecem
meio baguncados.

O link
http://www.youtube.com/group/ciencia

Estou aprendendo a configurar as opcoes.
Quem quiser participar, o grupo eh aberto.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-
On 3/12/06, Eurico Ferreira de Souza Jr. <caodejah@yahoo.com.br> wrote:
> http://www.youtube.com/watch?v=RGrMMlNjBB8
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SUBJECT: Re: [ciencialist] vídeo: mula robótica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/03/2006 20:57

Legal! Mas poderiam pelo menos ter colocado uma cabeça no bicho!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 12, 2006 8:30 PM
Subject: [ciencialist] vídeo: mula robótica


http://www.youtube.com/watch?v=RGrMMlNjBB8

_\|/_

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SUBJECT: Re: Fw: KMnO4 UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 09:59

Bom dia a todos,

Nunca li um manual de sobrevivência assim darei uma resposta química.

O KMnO4 (permanganato de potássio) é um forte agente oxidante capaz
de gerar chama quando misturado com substâncias inflamáveis (álcool,
acetona, querosene, entre outros) e outras ricas em matéria orgânica,
mas estas reações envolvem a grande possibilidade de geração de
explosão logo após o início da chama.

Diante deste fato, creio manuais devem indicar a quantidade de
material inflamável a ser misturado com permanganato ou mesmo que o
combustível ou material orgânico seja embebido em madeira, galhos ou
outro material de forma a afastar o risco de explosões.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Coisa de químico.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Sillaswharmann@a...
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 13:05
> Assunto: KMnO4
>
>
> Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da
página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ
NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
leobarretos@u...
>
> Como posso obter fogo apartir do KMnO4? Li num livro de
sobrevivência que isto é possível mas não dava maiores detalhes de
como fazer, o SR. poderia me ajudar?
>
> Cilas Celestino,
> 19 anos, Rio de Janeiro - RJ
>
>
>
>
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>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.2.1/279 - Release Date:
10/03/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Fw: duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 10:20

Me pegou!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Bertolini

Bom dia Professor Leo,

Meu filho perguntou duas profissões relacionadas a luz eletrica, eu nao soube responder o senhor poderia me ajudar.

Obrigado desde ja,

Eolo Carlini Filho

Carlinieolo@ig.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Pressão da luz
FROM: "Humberto Geovany" <humbertogeovany@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 12:33

Olá, grupo.
Minha dúvida está relacionada a capacidade que os "raios" de luz têm de tem
produzir movimento pela simples incidência em uma superfície, queria ter uma
introdução sobre tal assunto.

Obrigado.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão da luz
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 13:31

On 3/13/06, Humberto Geovany <humbertogeovany@gmail.com> wrote:
> Olá, grupo.
> Minha dúvida está relacionada a capacidade que os "raios" de luz têm de tem
> produzir movimento pela simples incidência em uma superfície, queria ter uma
> introdução sobre tal assunto.
>

Isso usa um pouco de relatividade restrita: fótons são particulas com
energia e sem massa, mas quando se leva em conta relatividade
especial, pode-se concluir que o fóton possui momento p=E/c , onde E é
a energia do fóton E=hf (constante de Planck vezes freqüência) e c é a
velocidade da luz. Ou seja, os fótons incidindo sobre uma superfície
podem ser comparados a bolinahs de tênis (ou molécuals de ar)
incidindo sobre uma superfície, com a diferença que o momento das
bolinhas onda s moléculas é dado por p=m*v (massa * velocidade). Como
se pode ver na expressão do momento do fóton: p=h*f/c, trata-se de um
valor consideravelmente pequeno (9.4 × 10-28 kg m/s para um fóton de
luz vermelha) esse efeito não acontece em escala apreciável apra nós,
macroscópicos

Eu fiz uma prova na faculdade em que eu calculei que uma gota d'água
com diâmetro de algumas dezenas de átomos seria expelida pra fora do
sistema solar só com a pressão de radiação do Sol.

Links com conceitos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Relativity#Mass.2C_momentum.2C_and_energy
http://en.wikipedia.org/wiki/Photon
(se qusier ler em protuguês, clique em "portuguese) na coiluna à
esquerda da página)

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: lec@infolink.com.br,labconss@infolink.com.br, "luizeduardo" <luizeduardo@pharma.ufrj.br>
DATE: 13/03/2006 14:49


>Subject: GM-ACT: Disinventing GM foods
>Date: Mon, 13 Mar 2006 16:36:38 +0000
>
>Just noticed this.....
>
>-----------------------------------
>
>http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/4513929.stm
>
>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>vote in an online poll looking at the most significant innovations
>since 1800. The bicycle came top of the poll.......
>
>The survey also asked participants which innovation they would most
>like to disinvent.
>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>nuclear power with 19%.
>
>5th May 2005

Bicycle chosen as best invention
Prof Heinz Wolff on a bicycle, BBC

Prof Wolff's praise for the bike won over listeners
The humble bicycle has won a UK national survey of people's favourite
inventions.

Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
vote in an online poll looking at the most significant innovations since 1800.

It was an easy victory for the bicycle which won more than half of the vote.

The transistor came second with 8% of the vote, and the
electro-magnetic induction ring - the means to harness electricity -
came third.

Interplanetary travel

Despite their ubiquity, computers gained just 6% of the vote and the
internet trailed behind with only 4% of all votes cast. There were
more than 4,500 votes cast in total.

People chose the bicycle for its simplicity of design, universal use,
and because it is an ecologically sound means of transport.

[]

TOP 10 INVENTIONS
Bicycle - 59%
Transistor - 8%
Electro-magnetic induction ring - 8%
Computer - 6%
Germ theory of infection - 5%
Radio - 5%
Internet - 4%
Internal combustion engine - 3%
Nuclear power - 1%
Communications satellite - 1%
The survey also asked participants which innovation they would most
like to disinvent.

GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
nuclear power with 19%.

By contrast, the technology most would like to see invented was an
Aids vaccine.

Alas, plans to ship long-suffering commuters to distant planets may
need to be put on hold with only 15% voting for an interplanetary
commuting transport system.

Half voted water treatment and supply systems as the technology to
bring most benefit to society.

Another 23% thought that vaccinations deserved the honour.

Each of the technologies were nominated by a different expert,
including writer Sir Arthur C Clarke, cloning expert Professor Ian
Wilmut, and Professor Heinz Wolff.

Prof Wolff's praise of the bicycle held the most sway with voters
which will come as a disappointment to Lord Alec Broers, this year's
Reith lecturer.

His series of lectures - Triumph of Technology - prompted the vote.

In the first of his talks, he expressed surprise at the results of a
similar survey.

It too ranked the bicycle above scientific breakthroughs such as
electricity generation, the jet engine, the discovery of DNA and the
invention of vaccinations.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvida
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 15:34

Eletrotécnica (iluminação artificial) e optoeletrônica (fibras óticas,
optoamplificadores, etc).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, March 13, 2006 10:20 AM
Subject: [ciencialist] Fw: duvida


Me pegou!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Bertolini

Bom dia Professor Leo,

Meu filho perguntou duas profissões relacionadas a luz eletrica, eu nao
soube responder o senhor poderia me ajudar.

Obrigado desde ja,

Eolo Carlini Filho

Carlinieolo@ig.com.br





SUBJECT: novo weblog: Catatau
FROM: "nomade z" <nomadez@gmail.com>
TO: 3setor@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 15:43

Olá a todos,

Gostaria de anunciar o lançamento de meu novo weblog: Catatau - artigos
empoeirados, filosofia, literatura, política, artes, e afins

http://catatau.blogsome.com

Qualquer visita, opinião, comentário ou crítica, será muito bem-vindo

um abraço,


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão da luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 18:41

Olá Humberto,

'por acaso' sua pergunta tem algo a ver com o radiômetro? Foi a partir do funcionamento desse aparelho que 'surgiu' a dúvida?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Humberto Geovany" <humbertogeovany@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 12:33
Assunto: [ciencialist] Pressão da luz


Olá, grupo.
Minha dúvida está relacionada a capacidade que os "raios" de luz têm de tem
produzir movimento pela simples incidência em uma superfície, queria ter uma
introdução sobre tal assunto.

Obrigado.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lec@infolink.com.br>, <labconss@infolink.com.br>, "luizeduardo" <luizeduardo@pharma.ufrj.br>
DATE: 13/03/2006 18:45

Meu voto para a mais 'benéfica' descoberta é para a "corrente induzida" - Faraday. Sem isso todo o restante desmorona! Sem isso ainda estaríamos trabalhando na base da pilha galvânica, sem geradores AC, sem eletrólise para a obtenção do alumínio, sem iluminação elétrica, sem transformadores etc.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo" <luizeduardo@pharma.ufrj.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 14:49
Assunto: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods



>Subject: GM-ACT: Disinventing GM foods
>Date: Mon, 13 Mar 2006 16:36:38 +0000
>
>Just noticed this.....
>
>-----------------------------------
>
>http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/4513929.stm
>
>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>vote in an online poll looking at the most significant innovations
>since 1800. The bicycle came top of the poll.......
>
>The survey also asked participants which innovation they would most
>like to disinvent.
>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>nuclear power with 19%.
>
>5th May 2005

Bicycle chosen as best invention
Prof Heinz Wolff on a bicycle, BBC

Prof Wolff's praise for the bike won over listeners
The humble bicycle has won a UK national survey of people's favourite
inventions.

Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
vote in an online poll looking at the most significant innovations since 1800.

It was an easy victory for the bicycle which won more than half of the vote.

The transistor came second with 8% of the vote, and the
electro-magnetic induction ring - the means to harness electricity -
came third.

Interplanetary travel

Despite their ubiquity, computers gained just 6% of the vote and the
internet trailed behind with only 4% of all votes cast. There were
more than 4,500 votes cast in total.

People chose the bicycle for its simplicity of design, universal use,
and because it is an ecologically sound means of transport.

[]

TOP 10 INVENTIONS
Bicycle - 59%
Transistor - 8%
Electro-magnetic induction ring - 8%
Computer - 6%
Germ theory of infection - 5%
Radio - 5%
Internet - 4%
Internal combustion engine - 3%
Nuclear power - 1%
Communications satellite - 1%
The survey also asked participants which innovation they would most
like to disinvent.

GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
nuclear power with 19%.

By contrast, the technology most would like to see invented was an
Aids vaccine.

Alas, plans to ship long-suffering commuters to distant planets may
need to be put on hold with only 15% voting for an interplanetary
commuting transport system.

Half voted water treatment and supply systems as the technology to
bring most benefit to society.

Another 23% thought that vaccinations deserved the honour.

Each of the technologies were nominated by a different expert,
including writer Sir Arthur C Clarke, cloning expert Professor Ian
Wilmut, and Professor Heinz Wolff.

Prof Wolff's praise of the bicycle held the most sway with voters
which will come as a disappointment to Lord Alec Broers, this year's
Reith lecturer.

His series of lectures - Triumph of Technology - prompted the vote.

In the first of his talks, he expressed surprise at the results of a
similar survey.

It too ranked the bicycle above scientific breakthroughs such as
electricity generation, the jet engine, the discovery of DNA and the
invention of vaccinations.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Meus pensamentos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 18:56

Os transformadores toroidais são tremendamente mais eficientes que os transformadores que conhecemos. Hoje eles tem produção limitada, são caros etc., por um problema único: A máquina industrial para enrolar transformadores toroidais.
Já pensaram na dificuldade de enrolar um fio ao redor de um toróide?
Que tal pensarmos nisso?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 19:19

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, March 13, 2006 6:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods

> Meu voto para a mais 'benéfica' descoberta é para a "corrente induzida" -
> Faraday.

Assino embaixo. Aliás, vou reproduzir algo que escrevi no ano passado:

Conta-se que Faraday, ao ser interrogado sobre as finalidades de uma de suas
teorias, teria respondido com outra pergunta: Para que serve uma criança ao
nascer? Há quem ilustre essa história com outra versão e não é impossível
que ambas tenham de fato acontecido. RUMJANEK[i] (2004), por exemplo, narra
o episódio com as seguintes palavras: ... o então ministro das finanças da
Inglaterra, William Gladstone, teria perguntado ao cientista: "Está tudo
muito bem, mas para que serve a indução eletromagnética?" A resposta de
Faraday: "Eu não sei, mas um dia o senhor poderá cobrar impostos sobre
isso." A história mostrou que Faraday estava com a razão. As teorias de
Faraday alicerçaram quase toda a tecnologia do século XX. Se hoje um
determinado país pretender eliminar os impostos conseqüentes à aplicação
tecnológica das idéias de Faraday, este país estará se condenando à
insolvência em poucos meses.
[i] RUMJANEK, Franklin, (2004), Fronteiras da ciência -- Ética e
desenvolvimento, CiênciaHoje 35(206):22-3.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/03/2006 22:12

Caro Léo,

Compartilho da sua opinião. Sem a Lei de Faraday estaríamos todos no escuro.
Pior ainda, a vida não teria nem mesmo se desenvolvido, pois a radiação
eletromagnética seria impossível.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
<luizeduardo@pharma.ufrj.br>
Sent: Monday, March 13, 2006 6:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods


Meu voto para a mais 'benéfica' descoberta é para a "corrente induzida" -
Faraday. Sem isso todo o restante desmorona! Sem isso ainda estaríamos
trabalhando na base da pilha galvânica, sem geradores AC, sem eletrólise
para a obtenção do alumínio, sem iluminação elétrica, sem transformadores
etc.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
<luizeduardo@pharma.ufrj.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 14:49
Assunto: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods



>Subject: GM-ACT: Disinventing GM foods
>Date: Mon, 13 Mar 2006 16:36:38 +0000
>
>Just noticed this.....
>
>-----------------------------------
>
>http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/4513929.stm
>
>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>vote in an online poll looking at the most significant innovations
>since 1800. The bicycle came top of the poll.......
>
>The survey also asked participants which innovation they would most
>like to disinvent.
>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>nuclear power with 19%.
>
>5th May 2005

Bicycle chosen as best invention
Prof Heinz Wolff on a bicycle, BBC

Prof Wolff's praise for the bike won over listeners
The humble bicycle has won a UK national survey of people's favourite
inventions.

Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
vote in an online poll looking at the most significant innovations since
1800.

It was an easy victory for the bicycle which won more than half of the vote.

The transistor came second with 8% of the vote, and the
electro-magnetic induction ring - the means to harness electricity -
came third.

Interplanetary travel

Despite their ubiquity, computers gained just 6% of the vote and the
internet trailed behind with only 4% of all votes cast. There were
more than 4,500 votes cast in total.

People chose the bicycle for its simplicity of design, universal use,
and because it is an ecologically sound means of transport.

[]

TOP 10 INVENTIONS
Bicycle - 59%
Transistor - 8%
Electro-magnetic induction ring - 8%
Computer - 6%
Germ theory of infection - 5%
Radio - 5%
Internet - 4%
Internal combustion engine - 3%
Nuclear power - 1%
Communications satellite - 1%
The survey also asked participants which innovation they would most
like to disinvent.

GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
nuclear power with 19%.

By contrast, the technology most would like to see invented was an
Aids vaccine.

Alas, plans to ship long-suffering commuters to distant planets may
need to be put on hold with only 15% voting for an interplanetary
commuting transport system.

Half voted water treatment and supply systems as the technology to
bring most benefit to society.

Another 23% thought that vaccinations deserved the honour.

Each of the technologies were nominated by a different expert,
including writer Sir Arthur C Clarke, cloning expert Professor Ian
Wilmut, and Professor Heinz Wolff.

Prof Wolff's praise of the bicycle held the most sway with voters
which will come as a disappointment to Lord Alec Broers, this year's
Reith lecturer.

His series of lectures - Triumph of Technology - prompted the vote.

In the first of his talks, he expressed surprise at the results of a
similar survey.

It too ranked the bicycle above scientific breakthroughs such as
electricity generation, the jet engine, the discovery of DNA and the
invention of vaccinations.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão da luz
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 22:34

Falando em Radiômetro.

Aqui tem um vídeo sobre o treco
http://www.youtube.com/watch?v=J3jt3yT-Hqc

Faz parte da coleção do grupo
http://www.youtube.com/group/ciencia

:-)

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog

=-=-=-=-


On 3/13/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Olá Humberto,
>
> 'por acaso' sua pergunta tem algo a ver com o radiômetro? Foi a partir do funcionamento desse aparelho que 'surgiu' a dúvida?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "Sérgio F. Lima (Listas)" <listas@sergioflima.pro.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 22:42

Alvaro Augusto escreveu:

>Caro Léo,
>
>Compartilho da sua opinião. Sem a Lei de Faraday estaríamos todos no escuro.
>
>
Mas a Lei de Faraday não foi inventada! Qualquer fenômeno da natureza
não é inventado. Pode-se dizer que é conhecido (descoberto)...

...Talvez a invenção da tecnologia acerca da corrente induzida.

Agora, na minha opinião, a mais fundamental as inveções humanas foi a
escrita!

[]'s
Sérgio F. Lima
sergioflima.pro.br

>Pior ainda, a vida não teria nem mesmo se desenvolvido, pois a radiação
>eletromagnética seria impossível.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@daelt.sh06.com
>http://alvaug.multiply.com
>
>
>----- Original Message -----
>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
><luizeduardo@pharma.ufrj.br>
>Sent: Monday, March 13, 2006 6:45 PM
>Subject: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
>
>
>Meu voto para a mais 'benéfica' descoberta é para a "corrente induzida" -
>Faraday. Sem isso todo o restante desmorona! Sem isso ainda estaríamos
>trabalhando na base da pilha galvânica, sem geradores AC, sem eletrólise
>para a obtenção do alumínio, sem iluminação elétrica, sem transformadores
>etc.
>
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
>Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
><luizeduardo@pharma.ufrj.br>
>Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 14:49
>Assunto: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
>
>
>
>
>
>>Subject: GM-ACT: Disinventing GM foods
>>Date: Mon, 13 Mar 2006 16:36:38 +0000
>>
>>Just noticed this.....
>>
>>-----------------------------------
>>
>>http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/4513929.stm
>>
>>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>>vote in an online poll looking at the most significant innovations
>>since 1800. The bicycle came top of the poll.......
>>
>>The survey also asked participants which innovation they would most
>>like to disinvent.
>>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>>nuclear power with 19%.
>>
>>5th May 2005
>>
>>
>
>Bicycle chosen as best invention
>Prof Heinz Wolff on a bicycle, BBC
>
>Prof Wolff's praise for the bike won over listeners
>The humble bicycle has won a UK national survey of people's favourite
>inventions.
>
>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>vote in an online poll looking at the most significant innovations since
>1800.
>
>It was an easy victory for the bicycle which won more than half of the vote.
>
>The transistor came second with 8% of the vote, and the
>electro-magnetic induction ring - the means to harness electricity -
>came third.
>
>Interplanetary travel
>
>Despite their ubiquity, computers gained just 6% of the vote and the
>internet trailed behind with only 4% of all votes cast. There were
>more than 4,500 votes cast in total.
>
>People chose the bicycle for its simplicity of design, universal use,
>and because it is an ecologically sound means of transport.
>
>[]
>
>TOP 10 INVENTIONS
>Bicycle - 59%
>Transistor - 8%
>Electro-magnetic induction ring - 8%
>Computer - 6%
>Germ theory of infection - 5%
>Radio - 5%
>Internet - 4%
>Internal combustion engine - 3%
>Nuclear power - 1%
>Communications satellite - 1%
>The survey also asked participants which innovation they would most
>like to disinvent.
>
>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>nuclear power with 19%.
>
>By contrast, the technology most would like to see invented was an
>Aids vaccine.
>
>Alas, plans to ship long-suffering commuters to distant planets may
>need to be put on hold with only 15% voting for an interplanetary
>commuting transport system.
>
>Half voted water treatment and supply systems as the technology to
>bring most benefit to society.
>
>Another 23% thought that vaccinations deserved the honour.
>
>Each of the technologies were nominated by a different expert,
>including writer Sir Arthur C Clarke, cloning expert Professor Ian
>Wilmut, and Professor Heinz Wolff.
>
>Prof Wolff's praise of the bicycle held the most sway with voters
>which will come as a disappointment to Lord Alec Broers, this year's
>Reith lecturer.
>
>His series of lectures - Triumph of Technology - prompted the vote.
>
>In the first of his talks, he expressed surprise at the results of a
>similar survey.
>
>It too ranked the bicycle above scientific breakthroughs such as
>electricity generation, the jet engine, the discovery of DNA and the
>invention of vaccinations.
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Meus pensamentos
FROM: "André L F S Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/03/2006 23:49

On 3/13/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Os transformadores toroidais são tremendamente mais eficientes que os transformadores que conhecemos. Hoje eles tem produção limitada, são caros etc., por um problema único: A máquina industrial para enrolar transformadores toroidais.
> Já pensaram na dificuldade de enrolar um fio ao redor de um toróide?
> Que tal pensarmos nisso?

Bem, existem umas boas soluções para se enrolar toróides, de maneira
industrial e de baixo custo... Algumas mesmo que nem envolvem voltas
para se conseguir um toróide enrolado.

Mas antes de continuar, algums perguntas, ou melhor, alguns valores "típicos":
- diâmetro/raio externo do toróide?
- diâmetro/raio do furo ?
- forma do corte transversal ?
- diâmetro/raio do fio ?
- voltas ?

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão da luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 02:17

Oi Brudna, deixa eu lhe dar uma dica de experimentos para o blog:

http://www.apache.airnet.com.au/~fastinfo/microwave/

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 22:34
Assunto: Re: [ciencialist] Pressão da luz


Falando em Radiômetro.

Aqui tem um vídeo sobre o treco
http://www.youtube.com/watch?v=J3jt3yT-Hqc

Faz parte da coleção do grupo
http://www.youtube.com/group/ciencia

:-)

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog




SUBJECT: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 02:25

Eu não sei escrever em Japonês, inglês ,..................................................
........................................................................, javanês, ................................
........................., polonês,................................................................................
.............., nês, ........................................, s,....................................................

Realmente, se tivéssemos apenas a 'escrita', seríamos hoje todos escritores "a mão livre" e teríamos que escrever no escuro!
:-)

Não, escrever não trás desenvolvimento tecnológico e nem participa da evolução da espécie. Com o desenvolvimento dos chips breve seremos todos 'telepatas'; eu penso, vc me sintoniza onde estiver e conversamos --- nada de escrever esses garranchos!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio F. Lima (Listas)" <listas@sergioflima.pro.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 22:42
Assunto: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods


Alvaro Augusto escreveu:

>Caro Léo,
>
>Compartilho da sua opinião. Sem a Lei de Faraday estaríamos todos no escuro.
>
>
Mas a Lei de Faraday não foi inventada! Qualquer fenômeno da natureza
não é inventado. Pode-se dizer que é conhecido (descoberto)...

...Talvez a invenção da tecnologia acerca da corrente induzida.

Agora, na minha opinião, a mais fundamental as inveções humanas foi a
escrita!

[]'s
Sérgio F. Lima
sergioflima.pro.br

>Pior ainda, a vida não teria nem mesmo se desenvolvido, pois a radiação
>eletromagnética seria impossível.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@daelt.sh06.com
>http://alvaug.multiply.com
>
>
>----- Original Message -----
>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
><luizeduardo@pharma.ufrj.br>
>Sent: Monday, March 13, 2006 6:45 PM
>Subject: Re: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
>
>
>Meu voto para a mais 'benéfica' descoberta é para a "corrente induzida" -
>Faraday. Sem isso todo o restante desmorona! Sem isso ainda estaríamos
>trabalhando na base da pilha galvânica, sem geradores AC, sem eletrólise
>para a obtenção do alumínio, sem iluminação elétrica, sem transformadores
>etc.
>
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
>Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Cc: <lec@infolink.com.br>; <labconss@infolink.com.br>; "luizeduardo"
><luizeduardo@pharma.ufrj.br>
>Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 14:49
>Assunto: [ciencialist] 10 Top Inventions - Disinventing GM foods
>
>
>
>
>
>>Subject: GM-ACT: Disinventing GM foods
>>Date: Mon, 13 Mar 2006 16:36:38 +0000
>>
>>Just noticed this.....
>>
>>-----------------------------------
>>
>>http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/4513929.stm
>>
>>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>>vote in an online poll looking at the most significant innovations
>>since 1800. The bicycle came top of the poll.......
>>
>>The survey also asked participants which innovation they would most
>>like to disinvent.
>>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>>nuclear power with 19%.
>>
>>5th May 2005
>>
>>
>
>Bicycle chosen as best invention
>Prof Heinz Wolff on a bicycle, BBC
>
>Prof Wolff's praise for the bike won over listeners
>The humble bicycle has won a UK national survey of people's favourite
>inventions.
>
>Listeners to BBC Radio 4's You and Yours programme were invited to
>vote in an online poll looking at the most significant innovations since
>1800.
>
>It was an easy victory for the bicycle which won more than half of the vote.
>
>The transistor came second with 8% of the vote, and the
>electro-magnetic induction ring - the means to harness electricity -
>came third.
>
>Interplanetary travel
>
>Despite their ubiquity, computers gained just 6% of the vote and the
>internet trailed behind with only 4% of all votes cast. There were
>more than 4,500 votes cast in total.
>
>People chose the bicycle for its simplicity of design, universal use,
>and because it is an ecologically sound means of transport.
>
>[]
>
>TOP 10 INVENTIONS
>Bicycle - 59%
>Transistor - 8%
>Electro-magnetic induction ring - 8%
>Computer - 6%
>Germ theory of infection - 5%
>Radio - 5%
>Internet - 4%
>Internal combustion engine - 3%
>Nuclear power - 1%
>Communications satellite - 1%
>The survey also asked participants which innovation they would most
>like to disinvent.
>
>GM foods came top of this poll with 26% of the vote, followed by
>nuclear power with 19%.
>
>By contrast, the technology most would like to see invented was an
>Aids vaccine.
>
>Alas, plans to ship long-suffering commuters to distant planets may
>need to be put on hold with only 15% voting for an interplanetary
>commuting transport system.
>
>Half voted water treatment and supply systems as the technology to
>bring most benefit to society.
>
>Another 23% thought that vaccinations deserved the honour.
>
>Each of the technologies were nominated by a different expert,
>including writer Sir Arthur C Clarke, cloning expert Professor Ian
>Wilmut, and Professor Heinz Wolff.
>
>Prof Wolff's praise of the bicycle held the most sway with voters
>which will come as a disappointment to Lord Alec Broers, this year's
>Reith lecturer.
>
>His series of lectures - Triumph of Technology - prompted the vote.
>
>In the first of his talks, he expressed surprise at the results of a
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>It too ranked the bicycle above scientific breakthroughs such as
>electricity generation, the jet engine, the discovery of DNA and the
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>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Meus pensamentos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 02:31

OK, vamos a um trafo típico agora em forma de toróide:

núcleo toroidal de diâmetro externo 6 cm e interno 4 cm
primário com 700 espiras de fio 26 e dois secundário, um com 400 espiras de fio 28 e outro com 200 espiras de fio 24. Sem center tap.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "André L F S Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 23:49
Assunto: Re: [ciencialist] Meus pensamentos


On 3/13/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Os transformadores toroidais são tremendamente mais eficientes que os transformadores que conhecemos. Hoje eles tem produção limitada, são caros etc., por um problema único: A máquina industrial para enrolar transformadores toroidais.
> Já pensaram na dificuldade de enrolar um fio ao redor de um toróide?
> Que tal pensarmos nisso?

Bem, existem umas boas soluções para se enrolar toróides, de maneira
industrial e de baixo custo... Algumas mesmo que nem envolvem voltas
para se conseguir um toróide enrolado.

Mas antes de continuar, algums perguntas, ou melhor, alguns valores "típicos":
- diâmetro/raio externo do toróide?
- diâmetro/raio do furo ?
- forma do corte transversal ?
- diâmetro/raio do fio ?
- voltas ?

[]s

André AE


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SUBJECT: Física na Cozinha: La cara buena del papel Albal
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 07:01

From: Luis Couto Lorenzo <Luis.Couto.Lorenzo@sergas.es>

Bueno, aquí va la pregunta tonta de la semana.

El otro día una camarera al saber que éramos de
sanidad nos abordó con la siguiente
pregunta: cual es la cara del papel Albar (o de
aluminio) que debe ir en contacto con el alimento?
¿Las dos por igual? ¿La que es mate? ¿La que brilla más?

En el envase el fabricante no indica nada al
respecto. Y dado que al desenrollar se expone la
cara mate, creo que casi todo el mundo pone ahí
el alimento, quedando la brillante por fuera.
La camarera nos dijo que le habían comentado que
la brillante era la que tenía que ir en contacto
con el alimento. Porque la otra se "oxidaba" más y soltaba no se qué...
En fin no se si todo esto no será más que otra leyenda urbana.
En todo caso lo que si está claro es que la
composición de ambas caras debe ser diferente porque su aspecto lo es.
¿Qué me podéis decir de todo esto?
Saludos.
Luis.


>Date: Tue, 14 Mar 2006 10:55:46 +0100
>From: "Micral S.L." <micral@micral.net>
>
>
> Interesante pregunta, Luis. Aporto dos datos:
>
> Buscando en Google aparece esto:
>
>"El papel de aluminio que utilizamos en la cocina tiene dos caras distintas,
>una brillante y la otra mate. La cara mate coge tanto el calor como el frío,
>mientras que la brillante los rechaza. Por consiguiente, no es lo mismo una
>cara que otra, y si se trata de conservar alimentos en la nevera o el
>congelador, la cara mate debe estar en la parte exterior del paquete,
>mientras que si se trata de asar, unas patatas, por ejemplo, la cara mate
>debe quedar en el exterior para recoger el calor del horno"
>http://www.lavidaencasa.com/TRUCOS/c7p4.htm
>
> No me parece muy científico, y tampoco
> entiendo bien: en los dos casos que describe la
> cara mate debe quedar hacie fuera...¿?.
>
> Por otra parte, en las bandejas desechables de aluminio que se venden
>para conservar o cocinar creo recordar que su cara externa es brillante, y
>mate la interna en contacto con el alimento, ¿o no es así?.
>
> Saludos,
>José Antonio
>Micral, Análisis Alimentarios S.L.
>micral@micral.net
>
>----------------------------------------------------


From: Andreu Farran <afarran@cesnid.es>

Hola Luis,
Bueno, me parece que leí en algún sitio que la capa mate està formada por
óxido de alumnio destinada a dificultar la migración de aluminio al
alimento... Aunque sólo es eficaz con alimentos de pH cercano a la
neutralidad y que no presenten contenidos altos de cloruro sódico. En el
caso de alimentos ácidos y con contenidos altos de cloruro sódico esta capa
no es suficiente y puede producirse cierta migración de alumnio hacia el
alimento. Si necesitas la referencia bibliográfica te la puedo buscar.
Saludos,
Andreu Farran
CESNID



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: qu�mica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 09:21

Diferença fundamental entre líquidos e sólidos ideais.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: tiaguinho vilaca
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 10:33
Assunto: química


Bom dia professor, meu nom é Taigo, sou aluno de farmácia e estou montando um trabalho sobre líquidos idéis, vi um material que vc escreveu na internet, mas gostaria de (se possível) obter uma definição simples e objetiva do que é um líquido e oque é um sólido idela, e quais equaçoes representariam melhor essas duas especies. desde ja obrigado pela atençao e desculpas pelo encomodo! Abraço!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Viscosidade x volume
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 09:42

Quem entende de carter? Quanto ao óleo acredito que o volume aumenta com a temperatura e a viscosidade diminui quer com ela quer com o uso.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Carlos
Para: leobarretos@uol.com.br ; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 16:37
Assunto: Viscosidade x volume


Boa tarde.

Por favor professor, estou com uma dúvida técnica, trabalho com carros e preciso saber se o volume do lubrificante no carter do veículo aumenta ou diminui com o aumento da temperatura.
A viscosidade é inversamente proporcional a temperatura?
Tem algum artigo a respeito?

Desde já agradeço a atenção.

Luiz Carlos





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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
acredita-se estar livre de perigo.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Lápis flutuante
FROM: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@itelefonica.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 10:04

Funciona mesmo?

- Lápis flutuante
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=650

Lembro que havia um teorema de que é impossível estabilizar ímãs
assim -- exceto com algo como o Levitron.

[]s

Mori







SUBJECT: Fwd: LEIA E GUARDE ESTE ARTIGO SOBRE OS BANDIDOS DA INTERNET.
FROM: "Eugenio C. G. Hansen" <eugeniohansen@yahoo.com.br>
TO: BR-Linux <newsletter@br-linux.org>, carla@procempa.com.br, "Carlos (MCJ)" <neto-gomes@ig.com.br>, "catolicosnapolitica yahoogroups.com" <catolicosnapolitica@yahoogroups.com>, celeste <celeste@camarapoa.rs.gov.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, Claudia Cardoso <clcard@portoweb.com.br>, "Claudio Knierim (PT)" <claudioknierim@aol.com>
DATE: 14/03/2006 10:08

Eugenio C. G. Hansen | O poder só é limpo
Bibliotecário | quando se traduz em serviço.
| Francisco de Juanes
----------------------------------------------------
** As Leis da Biblioteconomia
1 Livros são para o uso.
2 A cada leitor seu livro.
3 A cada livro seu leitor.
4 Economize o tempo do leitor.
5 Uma biblioteca é um organismo em crescimento.
S.R. Ranganathan, 1892-1972
--

Eu já costumo encaminhar à Polícia Federal e mando com os 'headers'
completos, pois isto mostra todo o caminho que a msg fez pela Inet.

Paz e bem

Eugenio

-------- Original Message --------
Subject: LEIA E GUARDE ESTE ARTIGO SOBRE OS BANDIDOS DA INTERNET.
Date: Mon, 13 Mar 2006 18:36:38 GMT
From: Pedro Porfírio <porfirio2006@palanquelivre.com>
To: Eugenio C. G. Hansen <eugeniohansen@yahoo.com.br>





*LEIA E GUARDE ESTE ARTIGO SOBRE OS BANDIDOS DA INTERNET.*

ESCRITO POR LUIZ LEITÃO


*Repasso o excelente artigo de Luiz Leitão sobre os criminosos que agem
na Internet. Ele indica, inclusive, como se defender.*

*A Internet e suas armadilhas*

Resolvi escrever sobre o assunto dos golpes /internéticos /porque,
primeiro, é assunto de interesse geral, acredito, e, depois, porque
tenho recebido diariamente uma ou mais tentativas de golpe.

Não sou do ramo, mas aprendi algumas coisas que desejo compartilhar com
os leitores, com o intuito de ajudá-los a se precaver contra dissabores,
como encontrar sua conta bancária zerada, ou, pior, com saldo devedor,
graças à ação dos piratas cibernéticos.

Hoje, dia 9 de março, recebi um e-mail da “Receita Federal”, com uns
dizeres estranhos, incompatíveis com a linguagem que seria utilizada por
alguém que escreve um texto para um órgão público. Vejam: ”Já esta
disponível no sistema da Receita Federal o *Programa* de *Imposto de
Renda de Pessoa Física e Jurídica 2006* pelo computador é mais fácil e
menos dolorido pagar imposto”. Imaginem se a receita diria que é menos
“dolorido” pagar imposto. De imediato, encaminhei o e-mail à Polícia
Federal.

Neste mesmo dia, recebi uma mensagem dizendo que eu poderia ficar
“mileonário” (Sic), e só por aí, vi que se tratava de picaretagem, assim
como já recebi propostas da reinvenção cibernética daquelas pirâmides
financeiras dos anos 80 ou 90.

Até mesmo a empresa “O Boticário” está sendo objeto de fraude, recebi um
e-mail dizendo que eu receberia um presente no valor de R$75,00,
bastando“baixar”um programa e informar alguns dados meus. É o que
querem, meus dados, seus dados.

Mas o pessoal da Delegacia de delitos por meios Eletrônicos da Polícia
civil de São Paulo me ensinou uma dica: para saber em nome de quem está
um domínio (domínio é, por exemplo, o que vem depois de @ ou de www)
basta acessar http://www.registar.com/ e lá, selecionar “whois”, que
significa, em inglês, “quem é”. Ali são informados, nomes e endereços
dos donos dos sites, seus e-mails verdadeiros, etc.

Realmente, é preciso muito, muito cuidado; a bandidagem é esperta e
procura despertar a curiosidade do internauta. Outro dia, veio uma
mensagem de alguém se dizendo apaixonada por mim, pedindo que eu
clicasse num atalho, ou link, para ver a sua foto.

Também há poucos dias, uma mensagem se dizendo do Tribunal Superior
Eleitoral me “informava” que meu título estava suspenso, por problemas
com meu CPF (o que tem uma coisa a ver com a outra?), e pedindo que eu
acessasse um atalho e informasse “alguns dados meus” para regularizar
minha situação.

O chato é que muita gente cai nestas arapucas. Mas não precisa ter muito
trabalho, preste atenção na ortografia, na gramática, e, principalmente,
tenha em mente que nem governo, nem bancos pedem recadastramentos via
Internet. Ele pode, sim, ser feito, mas por iniciativa do cidadão, que
acessa o portal verdadeiro.

Seja como for, desconfie sempre do que vem via Internet, proteja seus
filhos de acesso a pedófilos, não divulgue suas fotos pela rede e, em
caso de dúvida, não hesite em contatar:

Polícia Federal: crime.internet@dpf.gov.br
<http://mail6.uol.com.br/cgi-bin/webmail.exe?Act_V_Compo=1&mailto=crime.internet@dpf.gov.br&ID=IZ68dBu1opCBdYGcs0IAvLueCZyER8Ub3RiE7&R_Folder=aW5ib3g=&msgID=106&Body=0>,

ou, em São Paulo, 4ª dDlegacia de dDlitos por Meios Eletrônicos, do
DEIC: 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br
<http://mail6.uol.com.br/cgi-bin/webmail.exe?Act_V_Compo=1&mailto=4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br&ID=IZ68dBu1opCBdYGcs0IAvLueCZyER8Ub3RiE7&R_Folder=aW5ib3g=&msgID=106&Body=0>



Luiz Leitão

Articulista, Brasil

luizleitao@ebb.com.br
<http://mail6.uol.com.br/cgi-bin/webmail.exe?Act_V_Compo=1&mailto=luizleitao@ebb.com.br&ID=IZ68dBu1opCBdYGcs0IAvLueCZyER8Ub3RiE7&R_Folder=aW5ib3g=&msgID=106&Body=0>



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--





SUBJECT: Fw: isotopos + OBSERVACAO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 10:34

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Quando estou 'lotado' de perguntas /dúvidas de consulentes do Feira de Ciências em minha caixa postal, ou qdo a pergunta é esdrúxula, ou é muito interessante, ou tem um destaque notório, ou eu não entendi a solicitação ou, finalmente, não sei a resposta, coloco-as no C-List.
Isso, obviamente, não implica na obrigatoriedade de leitura ou mesmo de participação por parte das centenas de leitores ativos ou inativos (aqueles que preferem ficar só nas leituras das mensagens) que integram o grupo C-List. Temas não interessantes ao C-listeiro ou mensagens minhas onde no 'Assunto:' consta "Fw:" podem ser simplesmente deletadas ou simplesmente lidas ou ainda respondidas (o que muito me honra e colabora com os consulentes; alunos, professores, engenheiros etc.).

Muitas dessas mensagens postas no C-List deram margens a boas discussões, outras foram jogadas ao léo, no cômputo vale a participação de todos nesse Grupo o qual, a cada dia, firma-se como ícone na WEB nacional.

O motivo dessa observação é, portanto, simplesmente destacar que o volume de mensagens que posto não deve ser tomado como 'abuso' ou 'desconhecimento' dos gostos individuais para tais e quais temas, é sim um modo de participar ativamente no Grupo e, ao mesmo tempo tentar ajudar, dentro das possibilidades do tempo e do saber, aqueles que recorrem ao Imperdível para sanar suas próprias dúvidas escolares ou profissionais. Aos que têm ajudado nas respostas, expresso sinceros agradecimentos meu e dos consulentes.
As mensagens/agradecimentos dos consulentes eu não trago para cá, mas, acreditem, TEMOS AJUDADO MUITA GENTE!

Coisas assim são diárias:
"Muito obrigado cara... fiquei muito satisfeito em ter uma resposta imediata. Parabéns. Muito Obrigado..."

"Olá Sr.Luiz, não esperava uma resposta tão rápida e com tal riquesa de detalhes, fico não só impressionado como muito agradecido por ter sanado essa dúvida que nos ajudou tremendamente aqui na empresa ....."

"Muito muito muito obrigada professor, essa questão eu não resolveria sozinhA nunca! Que graça de resposta! Nunca iria imaginar porque o Torricelli usou a cuba com Hg no seu experimento e não precisaria usar da cuba se fizesse a experiência com a água! Que massa! ..."

"... fiz o experimento que o Sr. sugeriu, foi um sucesso danado! ...."

" ... que Deus o tenha Professor, seu site é realmente um IMPERDÍVEL! Meu filho .... "

........

aquele abraço,

E agora, os isótopos ..........
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Rodrigo Barbosa Tavares da Mota
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 17:47
Assunto: isotopos


eu estou com uma duvida, queria saber onde serve os isótopos, pra que que servem e onde são usados...
estou com muita urgência sobre essa duvida...
abraços!


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Modelos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 10:56

Eis uma das mensagens de hoje (abaixo). Se interessar posto a primeira resposta que dei. Mas, apreciaria sugestão crítica.
O artigo está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala17/17_09.asp

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Sergio Faria
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 21:52
Assunto: Modelos


Prof. Luiz .

Li seu artigo, na feira de ciências e achei interessante. Gostaria apenas de dizer que conhecimento nas mentes humanas não é qualquer coisa, é conhecimento de alguma coisa. Isto quer dizer que um conhecimento só é válido se der conta do objeto a que ele se refere. Os modelos que formulamos só funcionam porque descrevemos o universo com grande aproximação de como ele realmente é. Pense nisso.

Prof .Sérgio Faria

Introdução à Termodinâmica
Prof. Luiz Ferraz Netto leobarretos@uol.com.br
Nosso Universo vive não ao capricho daqueles que nele "habitam", mas sim através de leis naturais inexoráveis.
Na Terra, esse fato é até 'providencial', sendo como são os seres humanos. O homem prega a democracia contra a ditadura das leis naturais.
A Ciência pode ser definida como o estudo da natureza e, pretensiosamente, o estabelecimento das leis que governam o universo.
Ciência é conhecimento --- conhecimento nas mentes humanas. O conhecimento científico não afirma que o universo seja do modo como é descrito, tudo que aprendemos são apenas modelos - que, no geral, funcionam.
As águas de um rio fazem aquilo que observamos. Fim! Não fique tentado a dizer "correm", "escoam", "movimentam-se" etc, pois esses nomes são modelos postos pelo homem, assim como "velocidade", "aceleração", "massa", "densidade" etc. As águas nada têm a ver com isso!

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: tecnologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 11:02

Quem entende de estrados? :-)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Edson Terra
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 00:16
Assunto: tecnologia


VOU FAZER UM TRABALHO SOBRE OS ESTRADOS UNIDOS E PRECISO DE UM PRODUTO BEM CRIATIVO QUE FOI LANÇADO A POUCO TEMPO E É UMA NOVIDADE OU AINDA VAI SER LANÇADO...


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: d�vida no site
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 11:09

Quem quer falar sobre Einstein e o experimento de Michelson?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Ana Brasil
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 07:09
Assunto: dúvida no site


Caro professor:

Seu site é louvável, mas há um ponto de difícil comprensão na parte onde o senhor começa a explicar o surgimento da teoria da relatividade.

O experimento de Michelson foi ABORTADO(???) por Einstein?

Obrigada, um abraço!

Ana Brasil




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lápis flutuante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 13:52

Gostei do experimento! É uma pena que a meninada não pode dispor de ímãs com facilidade; realmente uma pena!

O equilíbrio do ímã, na montagem proposta não ocorre "exclusivamente" sob ação de forças magnéticas, há duas forças externas: o peso do sistema flutuante e a reação de apoio na placa vertical. Nada a ver com o teorema aludido.
Um outro equilíbrio do tipo seria colocar o lápis (mais fino que o furo nos ímãs) na vertical e ir encaixando os ímãs com polaridades iguais se defrontando.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <kentaro.mori@itelefonica.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 10:04
Assunto: [ciencialist] Lápis flutuante


Funciona mesmo?

- Lápis flutuante
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=650

Lembro que havia um teorema de que é impossível estabilizar ímãs
assim -- exceto com algo como o Levitron.

[]s

Mori







##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


##### ##### ##### #####
Links do Yahoo! Grupos









--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lápis flutuante
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 14:04

On 3/14/06, Kentaro Mori <kentaro.mori@itelefonica.com.br> wrote:
> Funciona mesmo?
>
> - Lápis flutuante
> http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=650
>

Funciona. No Lab. de demonstrqações do IF-USP tem vários aparelhinhos
desses. Parece que oesse "minimo de pootencial" se chama ponto de
curie.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: dúvida no site
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 14:48

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, March 14, 2006 11:09 AM
Subject: [ciencialist] Fw: dúvida no site

> Quem quer falar sobre Einstein e o experimento de Michelson?

Olá Léo

Eu vou falar o que penso, mas apenas para os leitores da lista. Deixo a seu
critério encaminhar ou não as minhas "heresias" para a consulente.

> De: Ana Brasil
> > O experimento de Michelson foi ABORTADO(???) por Einstein?

Depende do significado que pretendamos dar para a expressão "abortado". Eu
diria que Einstein conhecia perfeitamente o experimento de Michelson e
simplesmente o ignorou por motivos mais ou menos óbvios, conforme mostrarei
a seguir (essa é a minha interpretação).

Quando Einstein desenvolveu sua teoria, ele se viu frente a duas teorias
incompatíveis: o eletromagnetismo de Lorentz (ou seja, a teoria de Maxwell
maquiada para se compatibilizar com o microcosmo) e a relatividade de
Galileu. Por uma questão de opção (essa opção foi assumida por Einstein
naquele livro que escreveu com Infeld), Einstein preferiu o eletromagnetismo
absurdo de Lorentz, aquele mesmo que interpreta os elétrons como cargas
elétricas em miniatura e que, posteriormente, passou a exigir a construção
das órbitas permitidas de Bohr, do spin que não é giro, e outras fantasias
que hoje tão bem caracterizam a ficção quântica.

Ao aceitar o eletromagnetismo microcósmico e absurdo de Lorentz, Einstein
sentiu-se na obrigação de ignorar alguns conceitos expressos por Maxwell, e
dentre estes a interpretação do resultado da experiência de
Michelson-Morley. Poucos sabem, mas a verdade é que a experiência de
Michelson-Morley foi bolada por Maxwell com a única finalidade de falsear a
sua teoria de luz como onda eletromagnética. Vejam bem, não é exatamente o
eletromagnetismo MACROSCÓPICO de Maxwell que estaria sendo falseado, mas tão
somente a teoria onde afirma que luz é onda eletromagnética. Infelizmente
Maxwell morreu antes da experiência ter sido feita e os físicos da época
ficaram sem saber o que fazer com os quatro últimos capítulos da obra de
Maxwell (onde ele fala sobre a teoria da luz -- a obra toda tem 31
capítulos). O certo seria ressuscitar a Óptica de Newton, mas isso não era
tão fácil após as absurdas interpretações das experiências feitas no século
XIX, e os físicos preferiram partir para a ficção, apoiando-se nos absurdos
de Lorentz. Lembro que durante muito tempo Maxwell foi adepto da teoria
corpuscular da luz, e certamente teria voltado atrás ao constatar que não
haveria outra coisa a fazer a não ser reformular seus quatro últimos
capítulos seguindo essa direção.

O jovem Einstein viu-se frente a esse clima, e nestas condições, e para
agradar os peripatéticos de seu tempo, OPTOU pelos absurdos de Lorentz e em
decorrência desses absurdos, não teve outra saída a não ser desenvolver a
sua teoria da relatividade. Infelizmente tudo isso deu certo e, assim como,
em séculos anteriores, a teoria dos epiciclos chegou a fazer previsões e a
"explicar" muitas coisas, a relatividade também chegou a retirar vários
coelhos da cartola.

A experiência de Michelson-Morley APARENTEMENTE não vai contra a teoria da
relatividade. Não obstante, Einstein sabia que quando bem interpretada, a
experiência de Michelson-Morley torna a relatividade einsteiniana totalmente
desnecessária, pois num clima de luz "unicamente" corpuscular (e não
dualista, é bom que seja dito) não há lugar para nenhum dos absurdos
contruídos pelos físicos "modernos".

Comento alguma coisa sobre a interpretação da experiência de
Michelson-Morley em "A relatividade galileana":
http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Ácido Nítrico
FROM: "hymboldt2005" <hymboldt2005@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 16:19

Olá Pessoal

Esyou em busca de um ou mais artigos ou sites que discutam em
profundidade, inclusive considerando as reações químicas envolvidas na
produção de ácido nítrico industrial.

Alguém pode me auxiliar

abs

Dirceu Dias





SUBJECT: Re: [ciencialist] Lápis flutuante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/03/2006 16:37

Olá Elton,

na mesa do Dr. Hamburger tem um brinquedinho desses; papeamos sobre isso quando estive lá com ele.

O 'ponto de Curie' nada tem a ver com o brinquedo, ele refere-se à temperatura na qual o ímã perde suas propriedades magnéticas (bagunceia os domínios de Weistrass -- eta nominho duro de decorar!).

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 14:04
Assunto: Re: [ciencialist] Lápis flutuante


On 3/14/06, Kentaro Mori <kentaro.mori@itelefonica.com.br> wrote:
> Funciona mesmo?
>
> - Lápis flutuante
> http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=650
>

Funciona. No Lab. de demonstrqações do IF-USP tem vários aparelhinhos
desses. Parece que oesse "minimo de pootencial" se chama ponto de
curie.

--
Elton Carvalho




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lápis flutuante
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 16:50

On 3/14/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> O 'ponto de Curie' nada tem a ver com o brinquedo, ele refere-se à temperatura na qual o ímã perde suas propriedades magnéticas (bagunceia os domínios de Weistrass -- eta nominho duro de decorar!).
>

Então eu embananei as coisas.. de qq jeito o Dr. Hamburger chefia(va)
a Estação ciências. Brinquedinhos desse tipo são com ele mesmo


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ácido Nítrico
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/03/2006 16:56

On 3/14/06, hymboldt2005 <hymboldt2005@yahoo.com.br> wrote:
> Olá Pessoal
>
> Esyou em busca de um ou mais artigos ou sites que discutam em
> profundidade, inclusive considerando as reações químicas envolvidas na
> produção de ácido nítrico industrial.
>

http://en.wikipedia.org/wiki/Nitric_Acid

ALém de informações gerais sobre a substância, tem alguns links para
sites mais detalhados, incluindo de fabricantes.

--
Elton Carvalho

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/ \


SUBJECT: Medindo a velocidade da luz com raspas de chocolate
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/03/2006 01:35

Será que é sério?
<http://superpositioned.com/articles/2006/03/09/measure-the-speed-of-light-with-chips>

Franco.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Medindo a velocidade da luz com raspas de chocolate
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/03/2006 02:29

Sim.É sério.

Mais explicações
http://www.gluon.com.br/blog/2005/11/01/velocidade-da-luz/
http://webfis.df.ibilce.unesp.br/cdf/fimo/velocluz.htm

:-)

Até
Luís Brudna


On 3/15/06, Franco <dfranco@pop.com.br> wrote:
> Será que é sério?
> <http://superpositioned.com/articles/2006/03/09/measure-the-speed-of-light-with-chips>
>
> Franco.
>


SUBJECT: Fw: ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/03/2006 11:25

Eis um bom tema!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "the lomba" <thelomba@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 14:54
Assunto: ciencia


| Meu nome é EUCLIDES JOSÉ TRINDADE, meu apelido é MULÉMBWÈ e moro em MAPUTO;
| meu e-mail: thelomba@hotmail.com
|
| Oi, eu gostaria de saber o que distingue a investigação cientifica da
| investigação filosofica.
|
| _________________________________________________________________
| MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
| http://messenger.msn.com.br
|
|
|
| --
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|
|


SUBJECT: Fw: duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/03/2006 11:40

Alguns links viriam a calhar.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: JOSÉ LEAL
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 20:49
Assunto: duvida


a minha duvida é saber quais as principais diferenças entre corrente alternada e continua.em k casos se utiliza uma ou outra e quais as suas vantagens e desvantagens.se me puder indicar um site onde se aprenda umas coisas básicas deste genero,agradeço


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ciencia
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/03/2006 14:32

O médoto indutivo, nada mais.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 15, 2006 11:25 AM
Subject: [ciencialist] Fw: ciencia


Eis um bom tema!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "the lomba" <thelomba@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 14:54
Assunto: ciencia


| Meu nome é EUCLIDES JOSÉ TRINDADE, meu apelido é MULÉMBWÈ e moro em
MAPUTO;
| meu e-mail: thelomba@hotmail.com
|
| Oi, eu gostaria de saber o que distingue a investigação cientifica da
| investigação filosofica.
|




SUBJECT: Aristóteles e a teoria do conhecimento
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/03/2006 15:00

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, March 15, 2006 11:25 AM
Subject: [ciencialist] Fw: ciencia

> Eis um bom tema!
> -----Mensagem Original-----
> De: "the lomba"

> > Oi, eu gostaria de saber o que distingue a investigação cientifica da
> > investigação filosofica.

O tema é muito bom, mas eu diria que não é fácil fazer essa distinção em
poucas palavras. Isso é tema para um livro. Com respeito à investigação
científica, eu indicaria um pequeno trabalho meu, "Teoria sobre o método
científico", e que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm . O assunto é
abordado na superficialidade, mas não deixa de ser um começo (obs.: são três
páginas web, no final da primeira encontra-se o link para a segunda e no
final da segunda o link para a terceira).

Vou reproduzir abaixo um ensaio meu relacionado à teoria do conhecimento de
Aristóteles e que poderá ser útil para os estudiosos do assunto. Estou
publicando na Ciencialist em primeira mão. Em breve estará no meu site.

********** início do ensaio *************

ARISTÓTELES E A TEORIA DO CONHECIMENTO
Alberto Mesquita Filho

A teoria do conhecimento de Aristóteles é ampla, complexa e de difícil
entendimento, haja vista estar entremeada por conceitos estabelecidos frente
a uma cultura que existiu há mais de dois mil anos. Não é fácil para um
cientista do século XXI captar, por exemplo, o significado de conhecimento
científico proposto por Aristóteles. Felizmente, no entanto, existem
inúmeros autores modernos a interpretarem e adaptarem esses ensinamentos à
nossa realidade, bem como a fornecerem subsídios para que possamos nos
localizar frente à imensidão de assuntos que locupletam a obra de
Aristóteles. Com relação ao tema a ser abordado neste ensaio, e para o
leitor interessado em saber mais, ou até mesmo checar a veracidade da minha
interpretação desses conceitos, direi que o tema é tratado principalmente
nos seguintes livros de Aristóteles[1]: Éthica Nicomachea (Livro VI),
Analítica Posterior e Metafísica (Livros II e VI).[2]

Na Antigüidade grega costumava-se diferenciar duas maneira fundamentais para
se chegar ao conhecimento ou ao saber, quais sejam: a techne e a episteme.
Techne é uma expressão que se relaciona à arte ou à prática de fazer alguma
coisa, ou seja, ao que os gregos chamavam poiesis.[3] Episteme, por seu
lado, e especialmente no platonismo, representava o conhecimento verdadeiro
[physis], em oposição à opinião infundada e irrefletida.[4] A distinção
entre conhecimento autêntico e opinião faz parte também da maneira de pensar
de Parmênides e Demócrito.

Em linhas gerais, o posicionamento de Aristóteles é concorde com esse
dualismo; não obstante, ele trata o assunto sob um prisma um pouco mais
abrangente e complexo. Segundo Aristóteles haveria cinco maneiras de se
chegar à verdade, quais sejam: a arte, o conhecimento científico, a
sabedoria prática, a sabedoria filosófica e a razão intuitiva. Nos dias
atuais, todas essas expressões são ainda utilizadas, mas com um significado
diferente. Em particular, o que chamamos hoje por conhecimento científico
contém um pouco de todos esses pressupostos aristotélicos.

No que diz respeito ao conhecimento, a preocupação primeira de Aristóteles,
referida no capítulo 1 do livro VI de sua Éthica Nicomachea, relaciona-se à
exposição das virtudes de nossa psique ou intelecto (alma, no original). Ou
seja, Aristóteles procura estabelecer a maneira pela qual a psique seria
capaz de assimilar uma idéia e, para tanto, preocupa-se em questionar as
regras a que ela estaria afeta, ou quais seriam as normas a fixarem esse
procedimento. Começa então por afirmar que a psique seria formada por duas
partes: uma dotada da capacidade de captar um princípio racional e outra que
seria a sua parte irracional. Com respeito a essa última ele não faz nenhum
comentário nesse intróito.

O contingente racional de nosso intelecto se subdividiria em outras duas
partes: uma pela qual nós raciocinamos sobre fenômenos cujas causas são
invariáveis e na outra as causas são variáveis. A primeira dessas partes
Aristóteles chama de científica, e diz que a outra seria [aquela fração do
intelecto] dotada da capacidade de deliberar. Como ninguém delibera sobre
invariáveis, isso justificaria a distinção. Quero crer que esses são os
argumentos principais sobre os quais Aristóteles erigiu toda a sua teoria do
conhecimento e, portanto, se pretendermos traduzi-la para uma visão moderna,
na hipótese de que isso seja possível, há que se começar pela reflexão em
torno desses fundamentos. Há uma certa tentação no sentido de identificarmos
a parte científica com a episteme, acima citada, e a parte dotada da
capacidade de calcular com a techne e, em decorrência, com o que hoje
chamamos tecnologia. Esta, a meu ver, é uma simplificação que deve ser
tomada com extremo cuidado, haja vista estar permeada por sutilezas a
contrastarem três fases distintas da evolução cultural da humanidade. Em
primeiro lugar precisamos entender como, na visão de Aristóteles, essas três
partes do intelecto (uma irracional e duas racionais) dão origem às cinco
maneiras de se "chegar à verdade" e, a seguir, como reduzir essas cinco a
apenas duas, quais sejam, a techne e a episteme; e de que maneira estas se
relacionariam com o que hoje chamamos ciência e tecnologia.

1 Sobre o conhecimento científico

Chama a atenção o fato de Aristóteles ter imposto a causa (se variável ou
não) como o fator determinante a fim de que uma parte ou outra, da fração
racional de nosso intelecto, entre em ação, quando procuramos interpretar um
dado fenômeno. Essa preocupação com a causa permeia toda a obra de
Aristóteles e, de uma forma ou de outra, em maior ou em menor intensidade,
tem sido amplamente valorizada pela grande maioria dos filósofos de quase
todas as escolas filosóficas de todos os tempos. É interessante notar que um
dos pontos sérios da discordância entre Descartes e Galileu reside
exatamente na maneira como cada um valorizava o relacionamento entre a causa
e a atividade cognitiva (o processo destinado a nos conduzir ao saber).
Segundo DRAKE[5], a compreensão das causas das coisas jogava um papel
secundário na maneira como Galileu fazia ciência, o que teria gerado
críticas por parte de Descartes; mas, como Drake também dá a entender, esse
desapego pela causa é sem dúvida um dos fatores mais marcantes na distinção
entre ciência clássica e ciência moderna. A preocupação maior, na ciência
moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação, mas não
chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.

Está implícito ainda, nesse intróito do Livro VI da Ética, os critérios de
necessidade e universalidade dos princípios fundamentais da ciência. Por
exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um critério de
demarcação entre conhecimento científico e não científico dependente da
causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas causas são
invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter necessário imputado
aos fenômenos científicos (algo que também é aceito pela ciência moderna,
ainda que sob novos fundamentos. Ou seja, uma coisa é necessária, no sentido
lógico-filosófico do termo, e utilizando as palavras de Aristóteles, quando
não é capaz de ser de outra forma.[6] O conhecimento científico é deste
tipo e portanto, conclui Aristóteles, o objeto do conhecimento científico é
o da necessidade. Em outras palavras, conhecer cientificamente um dado
objeto, ou um dado fenômeno, implica em se tomar ciência da existência desse
objeto, ou desse fenômeno, que, necessariamente, já existia como tal.

A universalidade, implícita no intróito acima comentado, acaba por
transparecer nos capítulos que se seguem na Ética VI, em especial no
capítulo 3, quando, Aristóteles estabelece as condições para que possa
garantir que uma determinada pessoa está frente a algo passível de se
transformar em conhecimento científico. Essas condições seriam as seguintes:
1) ela acredita em um certo caminho; e 2) ela conhece o ponto de partida.
Conhecer o ponto de partida seria conhecer os pressupostos universais, ou
seja, aquilo que inicialmente ele chamou por princípios racionais. Por serem
universais, Aristóteles assume que esses princípios racionais seriam obtidos
por indução e, em determinados casos, por intuição, e tanto um caso quanto o
outro será visto em mais detalhes quando formos analisar o método científico
de Aristóteles [NA: este é um outro ensaio que fico devendo, pois ainda não
está concluído]. Por ora fiquemos com a conclusão extraída do capítulo 6 da
Ética VI, qual seja: conhecimento científico, para Aristóteles, retrataria o
julgamento sobre coisas que são universais e necessárias, bem como sobre
suas conclusões e demonstrações, e todo conhecimento científico apóia-se em
primeiros princípios (o que citei acima como ponto de partida ou princípios
racionais). É importante perceber que a universalidade dos princípios
fundamentais era tão válida para Aristóteles quanto é hoje para a grande
maioria dos cientistas, pelo menos aqueles que se dizem realistas. Essa
universalidade está implícita na regra da repetitividade espaço-temporal e
que, a meu ver [12], fundamenta toda a ciência moderna.

2 Sobre a arte e a sabedoria prática

Nos dias atuais, quando ouvimos a palavra arte, vêm-nos à mente a idéia de
arte no sentido estético. Por motivos análogos, pensamos no artista como
aquele que estuda ou se dedica às belas-artes, ou delas faz profissão[7].
Esta é uma simplificação por demais grosseira e a se justificar unicamente
pelo fato de vivermos na era das super-especializações. O conhecimento
artístico, no decorrer da história, sempre foi pautado por um significado
mais abrangente e quero crer que esta abrangência tenha se conservado em
pelo menos uma das especialidades da arte, qual seja, a arquitetura. Para
entendermos Aristóteles há que se adotar esse significado abrangente, assim
como também para que possamos captar a maneira pela qual se deu a evolução
das artes --fim da Idade Média, Renascimento e período pós-renascentista
imediato; lenta, gradativa e sub-repticiamente, a arte foi se imiscuindo e
se contrapondo ao aristotelismo medieval, ganhando enfim o status de
conhecimento acadêmico, a ponto de conseguir germinar em seu seio o que hoje
conhecemos como ciência moderna. Como afirma Butterfield, parece como se o
artista, o artesão e o filósofo formassem um composto do qual surgiu esse
novo tipo moderno, que é o cientista naturalista.[8]

Aristóteles, ao contrastar arte com sabedoria prática, procura dar uma
ênfase especial à distinção entre o fazer e o agir. Fazer deve ser aí
entendido no sentido de fabricar ou de produzir um artefato, associando-se
também a idéia de inventar, ou seja, o produto deve ser original. Agir, por
outro lado, seria um procedimento associado a um ato deliberativo, mas
descompromissado da idéia de se obter um produto final, no sentido de um
objeto material; e mesmo supondo que haja um produto final, este não tem
compromisso nenhum com a originalidade. Sob esse prisma, Aristóteles associa
a arte ao fazer, e a sabedoria prática ao agir: Toda arte estaria
comprometida com um vir a ser, com uma produção que pode ou não vir a se
concretizar, pois que, enquanto arte, sua origem estaria no fabricante e não
na coisa feita. A sabedoria prática, por sua vez, implicaria num aprendizado
através da ação e, conseqüentemente, seria algo a fomentar deliberações
atuais, mas cuja origem estaria no aprendizado decorrente de ações passadas.
A arte seria uma condição comprometida com a fabricação e a envolver uma
associação de raciocínios concatenados, enquanto a sabedoria prática seria
uma condição a dotar o homem da capacidade de deliberar e agir com respeito
aos bens humanos. Ora, tanto o fabricar uma coisa nova quanto o deliberar
implicam na variabilidade, logo nem arte nem sabedoria prática poderiam se
identificar com o que Aristóteles considerava como conhecimento científico.

É importante perceber que ao fazer essa distinção, entre arte e sabedoria
prática, Aristóteles não está procurando estabelecer um critério de produção
e sim de maneiras de pensar ou, como dissemos inicialmente, está procurando
estabelecer a maneira pela qual o intelecto seria capaz de assimilar uma
idéia nova. Quero crer que ele esteja excluindo da arte, enquanto pensada
como geradora de conhecimentos, a produção em série. Conseqüentemente, este
fazer, no sentido de produzir ou fabricar, deve ser interpretado como
associado ao ato criativo, e daí ter sua origem no fabricante e não na coisa
feita. Já a produção em série estaria relacionada à imitação ou cópia ou,
ainda, ao ato ou ação de copiar, e isso poderia ser executado por terceiros.
Aquele que se propõe a copiar ou a imitar um artefato, pode adquirir
sabedoria prática e até mesmo se aperfeiçoar na arte pensada como
disciplina, mas não está assimilando idéias originais. Isto vale também para
o conhecimento científico. O professor de nível médio ou de graduação, ao
ensinar para seus alunos uma experiência, por exemplo, de Faraday, não está
pesquisando, mas tão somente ensinando técnicas laboratoriais. Quando muito,
o bom professor aproveita essa sua aula para ilustrar seus alunos com
respeito à arte de pesquisar de Faraday --coisa que poderia ser feita também
na sala de aula teórica--, na esperança de que o aluno, no futuro, siga o
exemplo do cientista, porém com idéias próprias.[9]

Com a finalidade de enfatizar a distinção entre ciência e arte sob o ponto
de vista da variabilidade-invariabilidade, vale a pena reproduzir aqui uma
conjectura devida a STENGERS: Se Beethoven tivesse morrido no berço, suas
sinfonias não teriam vindo à luz. Em contrapartida, se Newton tivesse
morrido aos quinze anos, um outro em seu lugar... [10] As reticências fazem
parte do comentário original e induzem o leitor a completá-la. Ao que
parece, estamos frente à uma sutil diferença existente entre os termos
inventar (que seria, para Aristóteles, o objetivo da arte) e descobrir (que
seria o objetivo da ciência), ainda que em muitas situações essas palavras
sejam empregadas quase como sinônimos.

Há um outro aspecto que faz-se pertinente comentar aqui e a relacionar-se
com o critério de necessidade exposto na seção 1. Dissemos que uma coisa
é necessária quando não é capaz de ser de outra forma. Na ocasião
consideramos, a exemplo de Aristóteles, o poder ter outra forma como
significando poder ter uma causa diferente. Sob esse aspecto, o conhecimento
científico firma-se na necessidade, ao contrário da arte. Não obstante, e
como vimos no exemplo acima, se modificarmos o referencial e considerarmos o
poder ter outra forma como significando poder ter um agente produtor
diferente (o inventor, no caso da arte, e o descobridor, no caso da
ciência), perceberemos que neste referencial a arte, pensada como um produto
já acabado ou realizado, firma-se na necessidade, ao contrário da ciência.
Não é difícil conceber, firmando-se nos vários critérios e referenciais
apresentados, as diferenças existentes entre os conceitos arte, conhecimento
científico e sabedoria prática.

3 Sobre a sabedoria filosófica e a razão intuitiva

Se, para Aristóteles, todo conhecimento científico apóia-se, em última
instância, em primeiros princípios, como visto ao final da seção 1, a
dúvida que surge seria: Em qual(is) categoria(s), dentre aquelas citadas
como maneiras de se chegar à verdade, se enquadrariam os primeiros
princípios? Aristóteles conclui que é a razão intuitiva quem capta os
primeiros princípios[11] o que, a meu ver, seria equivalente a dizer que a
ciência começa pela intuição, algo que acredito ser válido para a ciência
moderna.[12]

A sabedoria filosófica representava, para Aristóteles, a apreensão
intelectual de características inerentes aos fenômenos naturais em seu nível
hierárquico mais elevado e a revelar um certo desprendimento dos bens
materiais, ao contrário do que seria observado na sabedoria prática.
Confunde-se, sob certos aspectos, com a idéia associada ao que alguns chamam
de ciência pura, a caracterizar a postura ou o comportamento amadorístico
que flagramos, com grande freqüência, entre os mais famosos cientistas de
todos os tempos. Nas palavras de Aristóteles, a sabedoria filosófica seria o
conhecimento científico --das coisas que são «mais nobres por natureza»--
combinado com a razão intuitiva.

Coisas «mais nobres por natureza» devem ser pensadas como coisas bem gerais
e que não sejam exclusividades do ser humano. A esse respeito Aristóteles
diz que o que é saudável ou o que é bom para os homens, pode não ser
saudável nem bom para os peixes, logo essas coisas não servem para
exemplificar o que ele chama «coisas mais nobres por natureza». Existe, não
obstante, qualidades que ele acreditava que seriam sempre as mesmas,
independentemente de quem as observa, seja o homem, seja o peixe. Esse
assunto é questionável, haja vista que ninguém conversou com um peixe, mas
Aristóteles dá dois exemplos dessas coisas: o branco e o reto.

Flagra-se aí um certo tipo de realismo --uma existência a independer do tipo
de observador-- em especial no que diz respeito à subjetividade humana não
poder influenciar determinados tipos de conhecimento científico. Isto
significa que para Aristóteles, se fosse possível a um peixe, a uma formiga
ou a um extra-terrestre, estudar, por exemplo, a física, haveria muitas
coisas em comum entre essas três físicas e entre todas essas e aquela que
nós humanos estudamos. Em meio a essa física comum, haveria ainda aspectos
essenciais ou básicos e a serem captados exclusivamente pela razão intuitiva
(primeiros princípios). Todo conhecimento associado a esses aspectos
essenciais ou básicos faria parte da sabedoria filosófica. Um exemplo
recente e dos mais ilustrativos de sabedoria filosófica relaciona-se à
intuição que hipoteticamente, e segundo alguns historiadores, teria sido
desencadeada na mente de Newton em virtude da queda das maçãs associada à
não-queda da Lua, o que poderia o ter levado a "visualizar", pela primeira
vez, a gravitação e a inércia reunidas em um só corpo (no caso, a Lua).

4 Sobre a techne e a episteme

Nota-se uma certa ambivalência no uso do termo episteme por
Aristóteles[13] e sob certos aspectos poderíamos estender esse possível
conflito de linguagem para a expressão techne. É bem possível que boa parte
dessa ambivalência se relacione ao preço que devemos pagar em virtude da
tentativa em associarmos a episteme e a techne aristotélica com o que hoje
entendemos por ciência e tecnologia. Em defesa dessa hipótese eu diria que
essa aparente incoerência surge ao compararmos textos diversos escritos em
épocas distintas e com finalidades também diversas, ainda que conservando
algo em comum. Quando Aristóteles se refere a episteme e techne como
representando um dual, parece-me, via de regra, que o que está em jogo não é
apenas a exposição das virtudes da nossa psique e nem mesmo a maneira como
captamos um dado fenômeno observado (aprendizado), mas algo a relacionar-se
também, e principalmente, com o objetivo do conhecimento, ou seja, com um
"para quê?". Ou seja, estamos agora frente a um sentido mais abrangente do
que seja "conhecer" e, agora sim, de certa maneira a compatibilizar-se com o
nosso dual ciência e tecnologia.

********** final do ensaio *************

--------------------------- Referências ----------------------------

[1] Stanford Encyclopedia of Philosophy, Epistêmê and Technê -- 3.
Aristotle.
Este capítulo pode ser lido na Internet em
http://plato.stanford.edu/entries/episteme-techne/.

[2] Estes livros estão na Internet (inglês) à disposição dos interessados
em:
1) Nichomachean Ethics:
http://socserv2.socsci.mcmaster.ca/~econ/ugcm/3ll3/aristotle/Ethics.pdf...............
2) Nichomachean Ethics, Book VI:
http://classics.mit.edu/Aristotle/nicomachaen.6.vi.html
3) Posterior Analytics, Book I e Book II:
http://classics.mit.edu/Aristotle/posterior.1.i.html
http://classics.mit.edu/Aristotle/posterior.2.ii.html
4) Metaphysics, Book II e VI:
http://classics.mit.edu/Aristotle/metaphysics.2.ii.html
http://classics.mit.edu/Aristotle/metaphysics.6.vi.html

[3] Uma breve explicação a relacionar os termos poiesis, physis, techne e
episteme pode ser encontrada no artigo de FEENBERG, Andrew (2003), O que é a
Filosofia da Tecnologia?, conferência pronunciada para os estudantes
universitários de Komaba, junho, 2003, sob o título de "What is Philosophy
of Technology?", tradução de Agustín Apaza, com revisão de Newton
Ramos-de-Oliveira. Este artigo pode ser lido na Internet em
http://www.sfu.ca/~andrewf/oquee.htm. Para o entendimento dos termos techne
e episteme, como utilizados por Aristóteles, vide Stanford Encyclopedia of
Philosophy, Epistêmê and Technê, op. cit.

[4] Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, Versão 1, dezembro
de 2001, Editora Objetiva, Instituto Antonio Houaiss.

[5] DRAKE, Stillman (trad. 1981), op. cit., p. 26-31.

[6] Nichomachean Ethics, Book VI, chapter 3, op. cit.

[7] Este é o primeiro dentre os significados expostos no dicionário
Houaiss (op. cit.), mas é importante perceber que existem outros doze
significados e nem todos a se restringirem ao caráter estético da arte.

[8] BUTTERFIELD, Herbert (1982), op. cit., p. 46.

[9] A esse respeito vale a pena ler o livro de Pedro DEMO (1996), Educar
pela pesquisa (muito bom ainda que a retratar um tema bastante polêmico),
Editora Autores Associados, Campinas, SP.

[10] STENGERS, Isabelle (trad. 2002), A invenção das ciências modernas,
Editora 34, São Paulo, p. 51.

[11] ARISTÓTELES, Nichomachean Ethics, Book VI, op. cit., capítulo 6.

[12] MESQUITA F°., A., 1996, Teoria sobre o método científico, Integração
II(7):255-62, acessível na Internet através dos URLs
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm
ou
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/255_7.ZIP.

[13] Stanford Encyclopedia of Philosophy, Epistêmê and Technê, op. cit.


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Lápis flutuante
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 09:27

Caro colega,

O lápis não está totalmente livre, pois o acrílico impede o movimento do
lápis no sentido longitudinal.
Seria impossível o imã ficar parado sem tocar em nada. O levitron só
funciona se o "pião" estiver girando.
Pode-se tentar obter soluções estáticas, mas assim como muitos tentaram
construir os moto-contínuos, todas elas acabam não funcionando.
Uma vez eu tentei, sem sucesso construir um aparelho desses composto por
dois lápis unidos pela ponta, seguindo o mesmo desenho, mas sem o acrílico
(um lápis empurraria o outro), mas não funcionou.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]Em nome de Kentaro Mori
Enviada em: terça-feira, 14 de março de 2006 10:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Lápis flutuante


Funciona mesmo?

- Lápis flutuante
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=650

Lembro que havia um teorema de que é impossível estabilizar ímãs
assim -- exceto com algo como o Levitron.

[]s

Mori


--
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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.2.4/282 - Release Date: 15/3/2006



SUBJECT: Fw: ampulheta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 13:26

Alguém sabe?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marisa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 16 de março de 2006 08:45
Assunto: ampulheta


Bom Dia Léo



Gostaria de saber o país de origem da ampulheta?

um grande abraço
Marisa



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] Fw: ampulheta
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 14:11

http://ich.unito.com.br/materia/view/2443

A ampulheta
Parece que a ampulheta foi inventada no século VIII, por um monge francês chamado Luipraud. Ela serve para medir intervalos pequenos de tempo e exige muita atenção para ser virada quando a areia terminar de cair no recipiente de baixo; caso contrário, perde-se de novo a noção do tempo. A ampulheta devia ser acertada de acordo com um relógio de sol.
Nos navios que vieram descobrir o Brasil, usavam-se ampulhetas para calcular o tempo de viagem. Havia pajens encarregados da guarda das ampulhetas. Mas, de vez em quando, um deles cochilava e esquecia de realizar a sua tarefa. Por aí dá para imaginar como era difícil saber exatamente a hora dentro de um navio nos séculos XV e XVI, principalmente à noite.

ValeW

Marcel
De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:"ciencialist" ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 16 Mar 2006 13:26:44 -0300

Assunto:[ciencialist] Fw: ampulheta

Alguém sabe?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marisa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 16 de março de 2006 08:45
Assunto: ampulheta


Bom Dia Léo



Gostaria de saber o país de origem da ampulheta?

um grande abraço
Marisa



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SUBJECT: equilibrio da bicicleta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 14:18

Quem quer descrever isso prá mim?

agradeço,
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: silvio baronelopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 13:48
Assunto: Re: o que houve?


[ ... ] Estarei aguardando a resposta .

A pergunta foi: Que forças mantêem o equilíbrio da bicicleta em movimento e porque quanto maior a velocidade maior o equilíbrio ?

Grato,

Sirvão




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: potência elétrica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 14:19

Assessor eletrotécnico ... pode atacar.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "valcir-alcantara" <valcir-alcantara@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 13:16
Assunto: potência elétrica


tenho uma rede elétrica de 380 V. trifásico,com
uma corrente de 20A . quero saber qual é a formula
para saber a potência W desta rede. meu nome é valcir,
moro em vitória E.S-mail: valcir-alcantara@ig.com.br





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SUBJECT: Fw: informa��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 14:26

Olá Quânticos do pedaço,

quem tem link para o consulente?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Roberto Roque Antunes Oliveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 11:57
Assunto: informação


Bom dia,



O assunto relacionado a física quântica me atrai bastante e procuro ler tudo que se refere a ele. Por isso motivo, gostaria que fizesse a gentileza de me indicar referencias na Internet onde eu possa pesquisar sobre grupo de ondas e assuntos congêneres.



Grato,



Roberto Roque



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: isolante magn�tico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 16/03/2006 14:31

-----Mensagem Original-----
De: juberteixeira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 11:19
Assunto: Re: isolante magnético


Olá Prof. Léo,

inicialmente quero dizer que fiquei um tanto decepcionado com a com a informação de não ser possivel isolar um campo magnético, já que pretendia fazer uma experiência.

Por outro lado, quero agradecê-lo pela presteza de sua informação e atenção que me foi dispensada.

É muito bom saber que ainda podemos contar com pessoas sérias como o senhor.

Parabéns e mais uma vez, muito obrigado.

Jubert Teixeira

=======

Olá Jubert,

não, não existe 'isolante magnético'. O que existe é modo de 'conter' o campo magnético dentro de uma determinada matéria. Assim, por exemplo, se vc cercar uma pequena bússola por um grosso aro de ferro e colocar o conjunto num campo magnético, as linhas de campo dão preferência passar pela massa de ferro e portanto não influenciarão a agulha da bússola.
Se vc pegar um ímã em forma de U e fechar o U com uma barra de ferro a ação externa do ímã torna-se praticamente nula.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Jubert de Castro Teixeira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 13 de março de 2006 23:42
Assunto: isolante magnético


gostaria de saber se existe algum material isolante magnético, ou seja:
pretendo aproximar ao máximo um imã de outro e que estes não se atraiam ou se repilam.
Se isso for possível, ficarei muito grato.
Jubert Teixeira
e-mail: juberteixeira@ig.com.br






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] equilibrio da bicicleta
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/03/2006 14:46


[ ... ] Estarei aguardando a resposta .


....A pergunta foi: Que forças mantêem o equilíbrio da bicicleta em movimento e porque quanto maior a velocidade maior o equilíbrio ?




MARCEL: Eu nem lembro as nomenclaturas “técnicas” que descrevem este contexto, mas o conceito lógico nada mais seria que a força que a impulsiona (a bicicleta) para frente é maior do que a força que a puxa, através de um ligeiro desequilibro no centro de gravidade, para uma das laterais.
E quando a velocidade das pedaladas caí, a força obviamente tb cai, fazendo com que a gravidade acabe exercendo uma maior influencia e tombando a bike....
Acertei??!?! ;o)


De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:"ciencialist" ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 16 Mar 2006 14:18:14 -0300

Assunto:[ciencialist] equilibrio da bicicleta

Quem quer descrever isso prá mim?

agradeço,
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: silvio baronelopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 13:48
Assunto: Re: o que houve?


[ ... ] Estarei aguardando a resposta .

A pergunta foi: Que forças mantêem o equilíbrio da bicicleta em movimento e porque quanto maior a velocidade maior o equilíbrio ?

Grato,

Sirvão




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Alexandre Ferraz" <xanguto@uol.com.br>
DATE: 16/03/2006 19:38

Olá Sr. Alexandre,

agradeço enviar-me o pedido desse projeto.
Fizemos um rápido cálculo aqui na firma de desenvolvimento e chegamos à estimativa de R$ 50.000,00, com todo o projeto em CAD e software em cd-rom.
Se concordar e combinarmos um rápido prazo de entrega, colocarei toda a turma para 'trabalho urgente". Solicitamos os código dos produtos.
No aguardo,

cordialmente
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Alexandre Ferraz
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: quinta-feira, 16 de março de 2006 18:19
Assunto: Re: Duvida


Olá, sou estudante de Eletronica e preciso desenvolver um circuito básico voltado à area de SDM. No entanto, estou tendo muitas dificuldades e precisa entregar esse trabalho pronto logo, logo. Peço, por favor, à sua ajuda e desde já agradeço.

"Desenvolver um circuito digital combinacional que irá controlar um equipamento capaz de, procurando em um estoque, encontrar um produto e encaminhá-lo até o ponto de retirada.

Estes produtos irão ocupar posições previamentes estabelecidas e cada produto terá um código de no mínimo cinco dígitos.

Os produtos serão estocados em armários dispostos em um área pssuindo no mínimo 3 corredores com prateleiras em ambos os lados e cada lado com 5 niveis de altura.

O código do produto a ser requisitado deverá ser no inicio do processo."



Por favor, peço sua ajuda....

Aguardo resposta, Alexandre!!!

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: Alexandre Ferraz
Sent: Sunday, March 12, 2006 6:54 PM
Subject: Re: Duvida


Campo elétrico é gerado por cargas elétricas em repouso e campo magnético é gerado ou por ímãs ou por correntes elétricas (cargas em movimento).

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Alexandre Ferraz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 12 de março de 2006 16:30
Assunto: Duvida


Por favor, qual a diferença entre campo elétrico e magnético?
Aguardo resposta, obrigado.


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Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.2.1/279 - Release Date: 10/03/2006



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Soh um pouquinho diferente
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/03/2006 21:41

Historia legal. :-)

Millikan's experiment and cargo cult science

Richard Feynman said in a commencement lecture he gave at Caltech in 1974

We have learned a lot from experience about how to handle some of
the ways we fool ourselves. One example: Millikan measured the charge
on an electron by an experiment with falling oil drops, and got an
answer which we now know not to be quite right. It's a little bit off
because he had the incorrect value for the viscosity of air. It's
interesting to look at the history of measurements of the charge of an
electron, after Millikan. If you plot them as a function of time, you
find that one is a little bit bigger than Millikan's, and the next
one's a little bit bigger than that, and the next one's a little bit
bigger than that, until finally they settle down to a number which is
higher.

Why didn't they discover the new number was higher right away?
It's a thing that scientists are ashamed of - this history - because
it's apparent that people did things like this: When they got a number
that was too high above Millikan's, they thought something must be
wrong - and they would look for and find a reason why something might
be wrong. When they got a number close to Millikan's value they didn't
look so hard. And so they eliminated the numbers that were too far
off, and did other things like that. We've learned those tricks
nowadays, and now we don't have that kind of a disease.

Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Oil-drop_experiment#Millikan.27s_experiment_and_cargo_cult_science


Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-


SUBJECT: Periódicos gratuitos na Internet tem nova versão
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/03/2006 10:22

*http://livre.cnen.gov.br/Default1024.asp*
**
*Periódicos gratuitos na Internet tem nova versão*
** LivRe! é o portal desenvolvido pelo Centro de Informações Nucleares da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT) para facilitar a
identificação e o acesso a periódicos eletrônicos de acesso gratuito na
Internet

O portal engloba periódicos científicos, de divulgação científica e boletins
técnicos cobrindo todas as áreas de conhecimento.

Mais títulos

Agora são 2.201 periódicos na crescente coleção, informações mais completas
e recursos de busca ampliados são as novidades da nova versão do portal.

Para cada título, são registrados as descrições fornecidas pelo editor, os
assuntos e o período cobertos, o idioma de publicação, quais as fontes que
indexam os artigos publicados e se os mesmos passam por processo de revisão
pelos pares (peer review). Todos estes dados podem ser usados para
selecionar e localizar os títulos de interesse.

Criado inicialmente como instrumento do serviço de fornecimento de textos
completos da Cnen, ligada ao MCT , o LivRe! tornou-se de uso público em 2003
com o lançamento da primeira versão Internet.

Endereço do Portal LivRe! livre.cnen.gov.br
(Assessoria de comunicação da Cnen)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Did huge immune response cause drug trial horror?
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/03/2006 21:40

( úgh... tudo tem seu limite e seu preço... )


>----- Original Message -----
>From: "NewScientist.com Newsflash" <newscientist@processrequest.com>
>To: "murilo luciano f." <murilo@instrumenti.com.br>
>Sent: Friday, March 17, 2006 12:20 PM
>Subject: NEWSFLASH: Did huge immune response cause drug trial horror?
>
>
>NewScientist.com - NEWSFLASH
>
>------------------------------------------------------------------------
>Catastrophic immune response may have caused drug trial horror
>
>The new drug that triggered life-threatening reactions in six men
>may have done so by massively overstimulating their bodies T-cells,
>information found by <B>New Scientist</B> suggests.
>
>It raises the possibility that the drug caused a super-immune
>response - sending white blood cells called T-cells rampaging
>through the body destroying its own tissues. Several experts
>contacted by <B>New Scientist</B> agree this is the most likely
>explanation for the terrible incident which put all six men in
>hospital intensive care in London, UK.
>
>Click on the link below for the full story on NewScientist.com/news:
>http://www.newscientist.com/article/dn8863
>
>Science and technology news and features updated daily at
>http://www.newscientist.com
>
>Subscribe to New Scientist magazine and get 4 FREE ISSUES at:
>http://www.qssa.co.uk/new_scientist/default.asp?promcode=2169
>-------------------------------------------------------------------------
>
>
>NewScientist.com's Newsflash emails are an additional free service
>to from NewScientist.com e-zines. Newsflash emails come from
>NewScientist's online daily news service, and stories are available
>exclusively online. The alerts are sent on an occasional basis when
>a story of especially high interest breaks.
>
>If you would prefer not to receive Newsflashes from
>NewScientist.com, please click on the following link:
>
>http://www.prq0.com/quickstart/LeadCapture/Display_LeadCapture.asp?e=Xbcbdea
>cBD-RaA&oid=UcjjbCB
>
>
>Please note that replies to this email address will not be read. To
>receive a response to your message, please email us using the form
>on this page:
>http://www.newscientist.com/contactperson.ns?recipient=wmtr
>
>
>
>
>--
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>Checked by AVG Free Edition.
>Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.2.4/283 - Release Date: 16/3/2006
>
>
>




SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/03/2006 08:39

Como eu já disse, posto aqui as dúvidas cujas respostas necessito de ajuda.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: MartaF.S
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 17 de março de 2006 22:42
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


eu estou com duvidas e na 1serie eu na prova de ciencias tirei 3


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] equilibrio da bicicleta
FROM: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/03/2006 01:44

Bom dia pessoal,

Vamos fazer uma pequena análise do problema:
1 - A bicicleta possui um centro de gravidade CG, como qualquer corpo
ou veículo. É neste ponto que atua a força resultante todas as demais
forças forças. Digamos F1.
2 - A força resultante F1 está direcinada para baixo,
3 - Qualquer desequilíbrio na bicicleta fará com que o centro de
gravidade CG seja tracionado para baixo obedecendo a equação:
V = raiz( Vo^2 + 2 . g .h ).
4 - Como o movimento é numa linha horizontal, a velocidade Vo é por
enquanto nula,
5 - Se a bicicleta está devagar, quase parando..., este equilíbrio
fica instável e a força F1 em fração de segundos causa uma aceleração
capaz de levar o "freguês" ao solo. A única força atuando é a força
peso no CG, em direção ao solo.
6 - Se a bicicleta está em movimento, existe uma direção de movimento,
não muito linear, ditada pela destreza do "piloto", que faz com que a
linha de movimento da bicicleta esteja, digamos, ora a direita, ora a
esqueda do CG, mantendo um equilíbrio, num tempo menor que o tempo de
aceleração gravitacinal.
7 - Quando a bicicledta "ginga" de um lado para o outro, está
existindo um braço de força, um momento, maior ou menor, quanto mais
largo ou mais estreito é este "gingado", que faz com que se equilíbre
com a força vertical F1 no CG. Este momento se contrapõe
constantemente à cada pequena queda delta_h, a cada fração de,
digamos, "fração de jingado". Lembre-se que o tempo de queda livre é
dado por

t_queda_livre = (V - Vo)/g ou,

t_queda_livre = (raiz(Vo^2+2.g.h) - Vo) / g

8 - Numa falta momentânea de equilíbrio, ou por a direção não
comempenar na direção oposta do momento de força, como dito acima, ou
por a bicicleta estar muito lenta, bata calcular e ver que em
0,319segundos, a altura de queda do centro de gravidade é de 0,50m.

9 - Ou seja, qualquer desequilíbrio, o tempo de queda livre é muito
rápido para reflexos normais. Então uma "bobeada de 0,5 segundos, leva
o "dito freguês" para uma queda livre de 1,27m de altura e, o mais
interessante, com uma velocidade final de queda livre de 5m/s, na
vertical!

10 - eu acredito que outras explicações como força lateral do fluxo de
ar e coisas tantas, serão apenas balelas diante do quadro
aparentemente simples mostrado acima.

Espero ter colaborado com os amigos.

Atenciosamente,

Sampaio
Engenheiro Eletricista
engmcsampaio@yahoo.com.br





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
>
> [ ... ] Estarei aguardando a resposta .
>
>
> ....A pergunta foi: Que forças mantêem o equilíbrio da bicicleta em
movimento e porque quanto maior a velocidade maior o equilíbrio ?
>
>
>
>
> MARCEL: Eu nem lembro as nomenclaturas "técnicas" que descrevem este
contexto, mas o conceito lógico nada mais seria que a força que a
impulsiona (a bicicleta) para frente é maior do que a força que a
puxa, através de um ligeiro desequilibro no centro de gravidade, para
uma das laterais.
> E quando a velocidade das pedaladas caí, a força obviamente tb cai,
fazendo com que a gravidade acabe exercendo uma maior influencia e
tombando a bike....
> Acertei??!?! ;o)
>
>
> De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Para:"ciencialist" ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Thu, 16 Mar 2006 14:18:14 -0300
>
> Assunto:[ciencialist] equilibrio da bicicleta
>
> Quem quer descrever isso prá mim?
>
> agradeço,
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: silvio baronelopes
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 13:48
> Assunto: Re: o que houve?
>
>
> [ ... ] Estarei aguardando a resposta .
>
> A pergunta foi: Que forças mantêem o equilíbrio da bicicleta em
movimento e porque quanto maior a velocidade maior o equilíbrio ?
>
>
Grato,
>
>
Sirvão
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
>
>
> Yahoo! Grupos, um serviço oferecido por:
> PUBLICIDADE
>
>
>
>
>
> Links do Yahoo! Grupos
>
> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>
> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
Serviço do Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] equilibrio da bicicleta
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/03/2006 11:58

On 3/19/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
> Bom dia pessoal,
>
> Vamos fazer uma pequena análise do problema:
> [...]
> 9 - Ou seja, qualquer desequilíbrio, o tempo de queda livre é muito
> rápido para reflexos normais. Então uma "bobeada de 0,5 segundos, leva
> o "dito freguês" para uma queda livre de 1,27m de altura e, o mais
> interessante, com uma velocidade final de queda livre de 5m/s, na
> vertical!
>
> 10 - eu acredito que outras explicações como força lateral do fluxo de
> ar e coisas tantas, serão apenas balelas diante do quadro
> aparentemente simples mostrado acima.
>

Desculpe, você está simplesmente errado. Explico:

Apesar de toda essa calculeira fazer sentido, você esqueceu de levar
em consideração que para voltar ao ponto de equilibrio, o usuário
precisa aplicar um torque EXTERNO à bicicleta, se não o movimento de
seu centro de gravidade vai continuar inalterado. Além disso, nàos e
trata de queda livre.

O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
ensino médio como quantidade de movimento). O momento angular, assim
como o momento linear, tende a se conservar, a nào ser que um torque
EXTERNO AO SISTEMA o altere. E quando isso acontece, a resposta é a
precessão, ou oscilaçào do eixo de rotação.

Pois muito bem. Numa bicicleta andando, temos duas coisas grndes
girando (as rodas) e elas vão tender a permanecer girando sobre o
mesmo eixo, para conservar o momento angular. Então, quando a
bicicleta tomba, o eixdo de rotação é forçado a mudar e a roda
responde "tentando" voltar à posiçào inicial. A roda dianteira ode
girar seu eixo de rotação e assim o faz para recuperar a direçào
original e por isso é possivel andar de bicicleta e até fazer curvas
sem as mãos.

Estou com preguiça de explicar melhor.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Feito para experimentar!
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/03/2006 13:06

*Feito para experimentar!
**Conheça um museu em que você pode e deve mexer em tudo!
*

Já viu um museu em que é permitido mexer em tudo o que está exposto? Pois
esse lugar existe e há bastante tempo: desde 1982. Depois de algum tempo
fechado para reformas, reabre neste mês de março o Espaço Ciência Viva, no
Rio de Janeiro, com muitas atividades e novidades. Lá, a ordem é: "Mexa em
tudo!" E você de cara é convidado a experimentar todas as atrações.

Lá não existem placas que avisem: "Proibido tocar!". Pelo contrário, só
aproveita a visitação quem interage. No espaço, há várias atrações. Dentro
de um galpão, cerca de 50 experimentos estão agrupados por módulos. Você
confere as atividades e aprende brincando sobre várias áreas da ciência,
como física e biologia.

No módulo "Coisas que giram", por exemplo, encontramos um experimento que
consiste em uma roda de bicicleta acoplada a duas manivelas. Nele, você
sente, por meio dos movimentos de rotação, forças que vão ajudá-lo a
entender desde o equilíbrio em cima de uma bicicleta, até a estabilidade do
vôo dos aviões ou a movimentação dos satélites artificiais.

Há ainda o espelhão antigravitacional, em que a sua imagem aparece levitando
no ar. Já em outro módulo, o "Faça você mesmo", é possível aprender mais
sobre o mundo microscópico preparando lâminas com flores, frutas, insetos e
outros materiais. Tudo na companhia de monitores, estudantes universitários
e voluntários já formados, preparados para guiar os visitantes nessa
aventura.

"As pessoas são convidadas a participar manuseando os experimentos enquanto
os monitores explicam como eles funcionam. Cada módulo vem com um grande
cartaz que mostra passo a passo como fazer cada atividade", conta o
estudante de física Gustavo Rubini, que coordena o trabalho dos monitores do
museu. Para o biólogo Ricardo Malheiros, monitor do Espaço Ciência Viva,
esse trabalho é muito gratificante: "Convido os visitantes a prepararem
lâminas com materiais que eles mesmos podem escolher, assim eles observam
com mais liberdade algo feito por eles mesmos."

Além das atrações presentes no galpão, o Espaço Ciência Viva conta ainda com
dois ambientes externos. Em um deles você pode apreciar os astros com o
auxílio de telescópios (alguns feitos ali mesmo) e na companhia de
estudiosos no assunto, que ajudam nas observações. Já no jardim do Espaço
Ciência Viva, uma área com cerca de 300 metros quadrados, os visitantes
podem observar a natureza mesmo estando na cidade, além de construir
terrários e plantar.

"As experiências vivenciadas no Espaço Ciência Viva, seja no galpão ou no
jardim, permitem que cada visitante construa experimentos com suas mãos e
chegue a conclusões ou questionamentos com a sua mente, capazes de provocar
novas emoções", conta Cecília Cavalcanti, coordenadora executiva do Espaço
Ciência Viva.

Então, não perca tempo! Para você que mora no Rio de Janeiro, o endereço
está aí e a senha é: "quero mexer em tudo". Quem vive em outro estado, pode
fazer uma visita virtual ao *Espaço Ciência
Viva*<http://www.cienciaviva.org.br/>!



*Cathia Abreu
*Ciência Hoje das Crianças
16/03/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: equilibrio da bicicleta
FROM: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/03/2006 17:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Elton Carvalho" <eltonfc@g...>
escreveu
>
> On 3/19/06, engmcsampaio <engmcsampaio@y...> wrote:
> > Bom dia pessoal,
> >
> > Vamos fazer uma pequena análise do problema:
> > [...]
> > 9 - Ou seja, qualquer desequilíbrio, o tempo de queda livre é muito
> > rápido para reflexos normais. Então uma "bobeada de 0,5 segundos, leva
> > o "dito freguês" para uma queda livre de 1,27m de altura e, o mais
> > interessante, com uma velocidade final de queda livre de 5m/s, na
> > vertical!
> >
> > 10 - eu acredito que outras explicações como força lateral do fluxo de
> > ar e coisas tantas, serão apenas balelas diante do quadro
> > aparentemente simples mostrado acima.
> >
>
> Desculpe, você está simplesmente errado. Explico:
>
> Apesar de toda essa calculeira fazer sentido, você esqueceu de levar
> em consideração que para voltar ao ponto de equilibrio, o usuário
> precisa aplicar um torque EXTERNO à bicicleta, se não o movimento de
> seu centro de gravidade vai continuar inalterado. Além disso, nàos e
> trata de queda livre.
>
> O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> ensino médio como quantidade de movimento). O momento angular, assim
> como o momento linear, tende a se conservar, a nào ser que um torque
> EXTERNO AO SISTEMA o altere. E quando isso acontece, a resposta é a
> precessão, ou oscilaçào do eixo de rotação.
>
> Pois muito bem. Numa bicicleta andando, temos duas coisas grndes
> girando (as rodas) e elas vão tender a permanecer girando sobre o
> mesmo eixo, para conservar o momento angular. Então, quando a
> bicicleta tomba, o eixdo de rotação é forçado a mudar e a roda
> responde "tentando" voltar à posiçào inicial. A roda dianteira ode
> girar seu eixo de rotação e assim o faz para recuperar a direçào
> original e por isso é possivel andar de bicicleta e até fazer curvas
> sem as mãos.
>
> Estou com preguiça de explicar melhor.
>
>
> --
> Elton Carvalho
>
> "It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
> good either if you speak when your head is empty."
>
> /"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
> \ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
> X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
> / \
>

=================================================================
Sampaio respondendo:


Segue abaixo no corpo do texto as minhas complementações.
Atenciosamente,

Sampaio
Eng. Eletricista
engmcsampaio@yahoo.com.br


Elton Carvalho escreveu:


> Desculpe, você está simplesmente errado. Explico:
>
> Apesar de toda essa calculeira fazer sentido, você esqueceu de levar
> em consideração que para voltar ao ponto de equilibrio, o usuário
> precisa aplicar um torque EXTERNO à bicicleta, se não o movimento de
> seu centro de gravidade vai continuar inalterado. Além disso, nàos e
> trata de queda livre.

Sampaio falando:

"o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
posição errada do CG, digamos CG2. Então o novo vetor (orientado pelo
equilíbrio do ciclista) vai causar um braço de força oposto ao braço
de força que estaria puxando o CG para baixo, resultando num novo
equilíbrio.
Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.

> O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> ensino médio como quantidade de movimento).

Sampaio falando:

O problema não é questão de simples nomenclaturas. Se em Engenharia a
gente fosse ficar eternamente preocupado com o nome correto das
coisas, nada se resolveria. O importante é o conceito. É lógico que se
deve manter uma "decência" no linguajar utilizado e empregado
correntemente. Sempre que necessário a gente busca localizar as
definições corretamente. Mas não sãos nomes que vão "fazer a coisa
funcionar", "são os conceitos".


> O momento angular, assim
> como o momento linear, tende a se conservar, a nào ser que um torque
> EXTERNO AO SISTEMA o altere. E quando isso acontece, a resposta é a
> precessão, ou oscilaçào do eixo de rotação.
>

Sampaio falando:

Está explicado acima

> Pois muito bem. Numa bicicleta andando, temos duas coisas grndes
> girando (as rodas) e elas vão tender a permanecer girando sobre o
> mesmo eixo, para conservar o momento angular. Então, quando a
> bicicleta tomba, o eixdo de rotação é forçado a mudar e a roda
> responde "tentando" voltar à posiçào inicial. A roda dianteira ode
> girar seu eixo de rotação e assim o faz para recuperar a direçào
> original e por isso é possivel andar de bicicleta e até fazer curvas
> sem as mãos.
>
> Estou com preguiça de explicar melhor.
>

Sampaio complementando:

É exatamente o que expliquei do estreito leque de vetores, só mudou
ligeiramente o palavreado. A velocidade da bicicleta ajuda a responder
mais rapidamente a qualquer desequilíbrio. É lógica simples.
Peque uma vassoura e tente equilibrar na ponta dos dedos. É a mesma
coisa, só que é como a bicicleta parada.
Na bicicleta você vai ter dois pontos de apoio das rodas, mais o
centro de gravidade.
Na vassoura você terá apenas um ponto de apoio. quando a vassoura
tende a cair, você tem que acelerar mais para compensar a rápida queda
livre que sua extremidade superior está começando a efetuar. Só que
como existe um corpo, e não um ponto em queda livre, primeiro este
corpo tende a tombar antes de cair. Um giro sobre um eixo, que também
apresenta uma componente em queda livre.

Se me esqueci de algo, depois leio melhor e volto a explicar o que faltou!

Atenciosamente,

Sampaio
Eng. Eletricista
Bauru - SP
engmcsampaio@yahoo.com.br









SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/03/2006 20:32

Vcs dois estão fazendo o 'maior rolo' com essa coitada da bicicleta!

A probo desse tema "equilíbrio da bicicleta" e a mensagem "Feito para experimentar!", algumas indicações:

1- Roda de bicicleta e cadeira giratória:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_78.asp

Também relativo ao postado pelo Esteban: "No módulo "Coisas que giram", por exemplo, encontramos um experimento que consiste em uma roda de bicicleta acoplada a duas manivelas. Nele, você
sente, por meio dos movimentos de rotação, forças que vão ajudá-lo a entender desde o equilíbrio em cima de uma bicicleta, até a estabilidade do vôo dos aviões ou a movimentação dos satélites artificiais."


2- Equilíbrio de hastes:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_76.asp
Esse é dirigido, em especial, ao listeiro Sampaio que citou o equilíbrio da vassoura na ponta do dedo; não é bem como foi explicado lá!

3- Roda de Maxwell:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_09.asp

Relativo à conservação do momento angular.

4- Levitação virtual:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_29.asp

Relativo ao postado pelo Esteban: "Há ainda o espelhão antigravitacional, em que a sua imagem aparece levitando no ar. [...]"

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 19 de março de 2006 17:19
Assunto: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Elton Carvalho" <eltonfc@g...>
escreveu
>
> On 3/19/06, engmcsampaio <engmcsampaio@y...> wrote:
> > Bom dia pessoal,
> >
> > Vamos fazer uma pequena análise do problema:
> > [...]
> > 9 - Ou seja, qualquer desequilíbrio, o tempo de queda livre é muito
> > rápido para reflexos normais. Então uma "bobeada de 0,5 segundos, leva
> > o "dito freguês" para uma queda livre de 1,27m de altura e, o mais
> > interessante, com uma velocidade final de queda livre de 5m/s, na
> > vertical!
> >
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta
FROM: Caio Cícero Gomes <caiocgomes@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/03/2006 21:52

Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > ensino médio como quantidade de movimento).
Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em frances a
quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões ou são
inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada momento
linear.
>
> Sampaio falando:
>
> "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
> na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
> adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
> Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
> dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
> posição errada do CG, digamos CG2.

Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu concordo com o
Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o nome de
algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a cabala, e
os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
conservação dessa quantidade.
Agora de volta a roda.

Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela rodando,
sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que temos
fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não pontuais, e sua
rotação cria fenomenos novos.

Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda. (Para
quem sabe um pouco mais de Física, são as oscilações devidas ao termo
linear na expansão de Taylor em torno do ponto de equilibrio estavel).
> Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado.



Caio



SUBJECT: Vidro, Sólido Amorfo?
FROM: "michelm.viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 00:03

Olá pessoal, andei lendo que o vidro é tratado como sólido amorfo,
porém existem evidências de esculturas de vidro que datam há centenas
de anos e não observou-se nenhum tipo de "escorregamento" do
material...

Alguém sabe informar sobre algum estudo realizado nesse campo?
Se tiverem alguma bibliografia a indicar, ótimo!

Abraços





SUBJECT: Fw: Corrente alternada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/03/2006 09:33

Cadê meu assessor?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Roberto Júnior
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 17 de março de 2006 16:46
Assunto: Corrente alternada


Prof. Luiz Ferraz Netto sou aluno de eng. de produção da Universidade do Estado do Pará, estou com dúvida na dedução de formulas de corrente alternada do resistor, capacitor e indutor. Ficaria muito grato se podesse me ajudar.

Desde já agradeço. Obrigado




Roberto Júnior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/03/2006 11:56

Olá Leo

O consulente deve ter tirado 3 na prova de português também..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Saturday, March 18, 2006 8:39 AM
Subject: [ciencialist] Fw: 'coloque aqui o seu tema'


Como eu já disse, posto aqui as dúvidas cujas respostas necessito de ajuda.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: MartaF.S
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 17 de março de 2006 22:42
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


eu estou com duvidas e na 1serie eu na prova de ciencias tirei 3


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SUBJECT: Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/03/2006 12:41

Olá pessoal

Sampaio:"Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas."

Caio:"O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado."

Deixando um pouco de lado a nomenclatura e todos os cálculos e forças, acho importante este ponto, que usa analogias e exemplos. Neste caso, exemplos erroneos, como o esqui na neve comparado com a bicicleta. Como bem apresenta o Caio, são muito diferentes, e o equilibrio nos dois casos deriva de forças muito diferentes.

Um esquiador fica parado de pé, mas um ciclista terá de ser excepcionalmente bom para fazer o mesmo sobre uma bicicleta parada.

Mas, uma visita a uma feira de esportes poderia demonstrar o engano do Sampaio facilmente, basta parar para apreciar um ciclista a toda velocidade, mas "parado" em relação ao observador. Um mecanismo simples, de exibição, que consiste em quatro tubos rolantes presos a uma base, onde as rodas são posicionadas (as da frente sobre dois tubos próximos e as de tras sobre os outros dois tubos).

Assim, se o ciclista está apenas sobre a bicicleta, sem girar as rodas, ele cai. Mas, ao girar as rodas pedalando, cada vez mais rápido, ele se equilibra cada vez mais facilmente sem esforço ou necessidade de equilibrio.

É fácil notar neste caso que a única coisa que se move são as rodas girando. Se o equilibrio fosse mantido pela "velocidade" do ciclista, como alega o Sampaio (e como um esquiador) isso não seria possível.

Engenheiros de motocicletas passam grande parte do tempo de desenvolvimento de projeto estudando o tamanho das rodas, que serão fundamentais na dirigibilidade e equilíbrio do sistema. Menores, mais manobráveis e menos estáveis (pensem nas pequenas scooters), maiores, mais estáveis, mas menos manobráveis. Motos de competição, como as de velocidade em pista, usam as menores rodas possíveis, contando com a grande habilidade dos pilotos para mante-las estáveis, e aumentando a dirigibilidade. Motos de competição de quarto de milha (que só andam para frente em uma pista reta) usam rodas grandes, enormes, que aumentam a estabilidade mas impedem manobras rápidas.

Qualquer pessoa que tenha dirigido uma chopper, de grandes rodas e angulo de caster grande, e depois uma supersport, com rodas pequenas e angulo de caster minimo sabe que rodas, e não a velocidade do veículo, é que são responsáveis pelo equilíbrio.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: Caio Cícero Gomes
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 19, 2006 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta


Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > ensino médio como quantidade de movimento).
Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em frances a
quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões ou são
inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada momento
linear.
>
> Sampaio falando:
>
> "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
> na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
> adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
> Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
> dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
> posição errada do CG, digamos CG2.

Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu concordo com o
Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o nome de
algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a cabala, e
os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
conservação dessa quantidade.
Agora de volta a roda.

Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela rodando,
sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que temos
fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não pontuais, e sua
rotação cria fenomenos novos.

Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda. (Para
quem sabe um pouco mais de Física, são as oscilações devidas ao termo
linear na expansão de Taylor em torno do ponto de equilibrio estavel).
> Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado.



Caio



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SUBJECT: Vocês sabiam ?
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 13:07

Vocês sabiam ?

A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados Unidos
é de 4 pés e 8,5 polegadas. Por que esse número foi utilizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e como as americanas foram
construídas pelos ingleses, esta foi a medida utilizada.

Por que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que
construíam as carroças antes das ferrovias e se utilizavam dos mesmos
ferramentais das carroças.

Por que das medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as
estradas antigas da Europa, que tinham esta medida.

E por que tinham esta medida?
Porque essas estradas foram abertas pelo antigo império romano, quando de
suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas romanas...
E por que as medidas das bigas foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos!

E, finalmente...

O ônibus espacial americano, o SpaceShuttle, utiliza dois tanques de
combustível sólido (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela
Thiokol, em Utah. Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-los mais
largos, porém tinham a limitação dos túneis das ferrovias por onde eles
seriam transportados, os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da
linha.

Conclusão: O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e
tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda do cavalo da Roma
antiga.

MORAL DA HISTÓRIA: Ainda que você trabalhe com alta tecnologia, pode ser que
sua empresa tenha o caminho definido por bundões...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 14:50

Homero,
e quanto a uma tábua fina de madeira, por exemplo. Ao deslizar no solo, ela fica mais tempo em pé que parada. Ou isso é só uma impressão minha?

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
Olá pessoal

Sampaio:"Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas."

Caio:"O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado."

Deixando um pouco de lado a nomenclatura e todos os cálculos e forças, acho importante este ponto, que usa analogias e exemplos. Neste caso, exemplos erroneos, como o esqui na neve comparado com a bicicleta. Como bem apresenta o Caio, são muito diferentes, e o equilibrio nos dois casos deriva de forças muito diferentes.

Um esquiador fica parado de pé, mas um ciclista terá de ser excepcionalmente bom para fazer o mesmo sobre uma bicicleta parada.

Mas, uma visita a uma feira de esportes poderia demonstrar o engano do Sampaio facilmente, basta parar para apreciar um ciclista a toda velocidade, mas "parado" em relação ao observador. Um mecanismo simples, de exibição, que consiste em quatro tubos rolantes presos a uma base, onde as rodas são posicionadas (as da frente sobre dois tubos próximos e as de tras sobre os outros dois tubos).

Assim, se o ciclista está apenas sobre a bicicleta, sem girar as rodas, ele cai. Mas, ao girar as rodas pedalando, cada vez mais rápido, ele se equilibra cada vez mais facilmente sem esforço ou necessidade de equilibrio.

É fácil notar neste caso que a única coisa que se move são as rodas girando. Se o equilibrio fosse mantido pela "velocidade" do ciclista, como alega o Sampaio (e como um esquiador) isso não seria possível.

Engenheiros de motocicletas passam grande parte do tempo de desenvolvimento de projeto estudando o tamanho das rodas, que serão fundamentais na dirigibilidade e equilíbrio do sistema. Menores, mais manobráveis e menos estáveis (pensem nas pequenas scooters), maiores, mais estáveis, mas menos manobráveis. Motos de competição, como as de velocidade em pista, usam as menores rodas possíveis, contando com a grande habilidade dos pilotos para mante-las estáveis, e aumentando a dirigibilidade. Motos de competição de quarto de milha (que só andam para frente em uma pista reta) usam rodas grandes, enormes, que aumentam a estabilidade mas impedem manobras rápidas.

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Um abraço.

Homero






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From: Caio Cícero Gomes
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 19, 2006 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta


Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > ensino médio como quantidade de movimento).
Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em frances a
quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões ou são
inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada momento
linear.
>
> Sampaio falando:
>
> "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
> na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
> adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
> Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
> dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
> posição errada do CG, digamos CG2.

Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu concordo com o
Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o nome de
algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a cabala, e
os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
conservação dessa quantidade.
Agora de volta a roda.

Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela rodando,
sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que temos
fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não pontuais, e sua
rotação cria fenomenos novos.

Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda. (Para
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> Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
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Caio



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SUBJECT: Nebulosa em formato de DNA
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>
DATE: 20/03/2006 15:41

Nebulosa em formato de Dupla Hélice próxima ao centro de nossa galáxia (Via
Láctea):

http://www.spitzer.caltech.edu/Media/mediaimages/sig/sig06-004.shtml

-----
Abraço,
Esteban.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/03/2006 15:42

Olá Lucas

Sim. Se você contar o tempo entre soltar a táboa e ela tocar o solo ao cair, será o mesmo para parada ou em movimento. Claro que quando você joga a táboa, muitas forças estão agindo, inclusive a que a move para frente, para cima, para os lados, seu peso, etc. É mais comum conseguir um aparente equilibrio da táboa nessas condições que com ela parada. Mas, se a equilibrar parada, funciona da mesma forma.

Além disso, com as forças envolvidas no movimento, produzidas por seu braço, forças menores como o fluxo de ar (vento) mesmo leve, que derrubaria a táboa parada, não conseguem agir até que ela diminua a velocidade (e a força produzida pelo lançamento).

De todo modo, o tempo de queda será praticametne identico, e muito menor que se a táboa tiver duas rodas como a bicicleta.

Se já assistiu corridas de motocicletas deve ter visto quedas onde, apesar do piloto ter sido lançado fora da moto, esta segue em frente, por muitos metros (dezenas de metros) até que a perda de velocidade a derrube. Se o equilibrio fosse decorrente aepns da habilidade do piloto em compensar as forças em ação, a motocicleta cairia imediatamente sem o piloto, não?

Essa é uma daquelas questões onde as forças em ação são contra-intuitivas, e confundem nossa mente..:-)

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: Lucas Seixas Rios
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, March 20, 2006 2:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)


Homero,
e quanto a uma tábua fina de madeira, por exemplo. Ao deslizar no solo, ela fica mais tempo em pé que parada. Ou isso é só uma impressão minha?

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
Olá pessoal

Sampaio:"Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas."

Caio:"O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado."

Deixando um pouco de lado a nomenclatura e todos os cálculos e forças, acho importante este ponto, que usa analogias e exemplos. Neste caso, exemplos erroneos, como o esqui na neve comparado com a bicicleta. Como bem apresenta o Caio, são muito diferentes, e o equilibrio nos dois casos deriva de forças muito diferentes.

Um esquiador fica parado de pé, mas um ciclista terá de ser excepcionalmente bom para fazer o mesmo sobre uma bicicleta parada.

Mas, uma visita a uma feira de esportes poderia demonstrar o engano do Sampaio facilmente, basta parar para apreciar um ciclista a toda velocidade, mas "parado" em relação ao observador. Um mecanismo simples, de exibição, que consiste em quatro tubos rolantes presos a uma base, onde as rodas são posicionadas (as da frente sobre dois tubos próximos e as de tras sobre os outros dois tubos).

Assim, se o ciclista está apenas sobre a bicicleta, sem girar as rodas, ele cai. Mas, ao girar as rodas pedalando, cada vez mais rápido, ele se equilibra cada vez mais facilmente sem esforço ou necessidade de equilibrio.

É fácil notar neste caso que a única coisa que se move são as rodas girando. Se o equilibrio fosse mantido pela "velocidade" do ciclista, como alega o Sampaio (e como um esquiador) isso não seria possível.

Engenheiros de motocicletas passam grande parte do tempo de desenvolvimento de projeto estudando o tamanho das rodas, que serão fundamentais na dirigibilidade e equilíbrio do sistema. Menores, mais manobráveis e menos estáveis (pensem nas pequenas scooters), maiores, mais estáveis, mas menos manobráveis. Motos de competição, como as de velocidade em pista, usam as menores rodas possíveis, contando com a grande habilidade dos pilotos para mante-las estáveis, e aumentando a dirigibilidade. Motos de competição de quarto de milha (que só andam para frente em uma pista reta) usam rodas grandes, enormes, que aumentam a estabilidade mas impedem manobras rápidas.

Qualquer pessoa que tenha dirigido uma chopper, de grandes rodas e angulo de caster grande, e depois uma supersport, com rodas pequenas e angulo de caster minimo sabe que rodas, e não a velocidade do veículo, é que são responsáveis pelo equilíbrio.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: Caio Cícero Gomes
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 19, 2006 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta


Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > ensino médio como quantidade de movimento).
Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em frances a
quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões ou são
inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada momento
linear.
>
> Sampaio falando:
>
> "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
> na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
> adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
> Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
> dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
> posição errada do CG, digamos CG2.

Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu concordo com o
Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o nome de
algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a cabala, e
os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
conservação dessa quantidade.
Agora de volta a roda.

Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela rodando,
sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que temos
fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não pontuais, e sua
rotação cria fenomenos novos.

Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda. (Para
quem sabe um pouco mais de Física, são as oscilações devidas ao termo
linear na expansão de Taylor em torno do ponto de equilibrio estavel).
> Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado.



Caio



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SUBJECT: trajetória da luz
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 16:48

Olá,

Será que alguém saberia me esclarecer esta questão? É o seguinte:

Considere um meio óptico na qual o índice de refraçao n varia com a
distancia s de uma forma bem determinada, ou seja,

n = n(s).

Se um raio de luz for lançado de um ponto p numa direçao r da
horizontal (ou se quiser, da normal), quando estiver num outro ponto p'
ele possivelmente estará em outra direcão r', então como obter o ângulo
de desvio (ou deflexão) "delta r = r'-r" da luz?

Se alguém souber alguma página da net ou mesmo algum livro que trate o
assunto, por favor, me informe, agora posso procurar na biblioteca
daqui...

Abraço

Ricardo.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 18:44

>"Claro que quando você joga a táboa, muitas forças >estão agindo, inclusive a que a move para frente, para >cima, para os lados, seu peso, etc."
Vc se refere às forças do ar?

>É mais comum conseguir um aparente equilibrio da táboa >nessas condições que com ela parada.
Por quê? (É justamente disso que quero saber o porquê.) Isso não parece contraditório com a sugestão de que o tempo de queda é o mesmo em ambos os casos?

>"(...)forças menores como o fluxo de ar (vento) mesmo >leve, que derrubaria a táboa parada, não conseguem agir >até que ela diminua a velocidade(...)." (1)
Novamente, por quê? Aliás, a minha idéia era justamente que a velocidade desempenha um papel importante, e eu tinha entendido que vc havia defendido a idéia de que se tratava apenas de "conservação do momento linear"..

>"(...)rodas, e não a velocidade do veículo, é que são responsáveis pelo equilíbrio." (2)
Ao meu ver, (1) e (2) se contradizem.

Eu prefiro acreditar que é só uma impressão errônea da minha parte.
Abraço!

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
Olá Lucas

Sim. Se você contar o tempo entre soltar a táboa e ela tocar o solo ao cair, será o mesmo para parada ou em movimento. Claro que quando você joga a táboa, muitas forças estão agindo, inclusive a que a move para frente, para cima, para os lados, seu peso, etc. É mais comum conseguir um aparente equilibrio da táboa nessas condições que com ela parada. Mas, se a equilibrar parada, funciona da mesma forma.

Além disso, com as forças envolvidas no movimento, produzidas por seu braço, forças menores como o fluxo de ar (vento) mesmo leve, que derrubaria a táboa parada, não conseguem agir até que ela diminua a velocidade (e a força produzida pelo lançamento).

De todo modo, o tempo de queda será praticametne identico, e muito menor que se a táboa tiver duas rodas como a bicicleta.

Se já assistiu corridas de motocicletas deve ter visto quedas onde, apesar do piloto ter sido lançado fora da moto, esta segue em frente, por muitos metros (dezenas de metros) até que a perda de velocidade a derrube. Se o equilibrio fosse decorrente aepns da habilidade do piloto em compensar as forças em ação, a motocicleta cairia imediatamente sem o piloto, não?

Essa é uma daquelas questões onde as forças em ação são contra-intuitivas, e confundem nossa mente..:-)

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: Lucas Seixas Rios
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, March 20, 2006 2:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta)


Homero,
e quanto a uma tábua fina de madeira, por exemplo. Ao deslizar no solo, ela fica mais tempo em pé que parada. Ou isso é só uma impressão minha?

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
Olá pessoal

Sampaio:"Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas."

Caio:"O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado."

Deixando um pouco de lado a nomenclatura e todos os cálculos e forças, acho importante este ponto, que usa analogias e exemplos. Neste caso, exemplos erroneos, como o esqui na neve comparado com a bicicleta. Como bem apresenta o Caio, são muito diferentes, e o equilibrio nos dois casos deriva de forças muito diferentes.

Um esquiador fica parado de pé, mas um ciclista terá de ser excepcionalmente bom para fazer o mesmo sobre uma bicicleta parada.

Mas, uma visita a uma feira de esportes poderia demonstrar o engano do Sampaio facilmente, basta parar para apreciar um ciclista a toda velocidade, mas "parado" em relação ao observador. Um mecanismo simples, de exibição, que consiste em quatro tubos rolantes presos a uma base, onde as rodas são posicionadas (as da frente sobre dois tubos próximos e as de tras sobre os outros dois tubos).

Assim, se o ciclista está apenas sobre a bicicleta, sem girar as rodas, ele cai. Mas, ao girar as rodas pedalando, cada vez mais rápido, ele se equilibra cada vez mais facilmente sem esforço ou necessidade de equilibrio.

É fácil notar neste caso que a única coisa que se move são as rodas girando. Se o equilibrio fosse mantido pela "velocidade" do ciclista, como alega o Sampaio (e como um esquiador) isso não seria possível.

Engenheiros de motocicletas passam grande parte do tempo de desenvolvimento de projeto estudando o tamanho das rodas, que serão fundamentais na dirigibilidade e equilíbrio do sistema. Menores, mais manobráveis e menos estáveis (pensem nas pequenas scooters), maiores, mais estáveis, mas menos manobráveis. Motos de competição, como as de velocidade em pista, usam as menores rodas possíveis, contando com a grande habilidade dos pilotos para mante-las estáveis, e aumentando a dirigibilidade. Motos de competição de quarto de milha (que só andam para frente em uma pista reta) usam rodas grandes, enormes, que aumentam a estabilidade mas impedem manobras rápidas.

Qualquer pessoa que tenha dirigido uma chopper, de grandes rodas e angulo de caster grande, e depois uma supersport, com rodas pequenas e angulo de caster minimo sabe que rodas, e não a velocidade do veículo, é que são responsáveis pelo equilíbrio.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: Caio Cícero Gomes
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, March 19, 2006 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta


Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das rodas.
> > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento angular, que
> > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > ensino médio como quantidade de movimento).
Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em frances a
quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões ou são
inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada momento
linear.
>
> Sampaio falando:
>
> "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de vetores",
> na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial, você vai
> adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de direção.
> Isto vai causar um braço de momento, levando-se em consideração os
> dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade CG e a
> posição errada do CG, digamos CG2.

Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu concordo com o
Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o nome de
algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a cabala, e
os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
conservação dessa quantidade.
Agora de volta a roda.

Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela rodando,
sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que temos
fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não pontuais, e sua
rotação cria fenomenos novos.

Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda. (Para
quem sabe um pouco mais de Física, são as oscilações devidas ao termo
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> Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no esqui,
mesmo parado.



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SUBJECT: Re: trajetória da luz
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 18:57

Ricardo,

Vale sempre a lei de Snell para qualquer n(s)

n' * sen(r') = n * sen(r)

onde r é o ângulo e
n' = n(s + Delta s)
n = n(s)
r'= r(s + Delta s)
r = r(s)


Ou seja, tanto faz a variação de n ser abrupta ou gradual. O
resultado final será o mesmo.

Você pode verificar sem usar cálculo (integral/diferencial).

O feixe vem em um meio com índice n1 e ângulo r1
Depois vai para um com n2.

sen(r2)=[n1/n2]sen(r1)

depois vai para um com n3

sen(r3)=[n2/n3]sen(r2)

substituindo sen(r2) pela expressão acima temos:

sen(r3)=[n2/n3][n1/n2]sen(r1)=[n1/n3]sen(r1)

c.q.d.


[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Soares Vieira"
<rickrsv@y...> escreveu
>
> Olá,
>
> Será que alguém saberia me esclarecer esta questão? É o seguinte:
>
> Considere um meio óptico na qual o índice de refraçao n varia com
a
> distancia s de uma forma bem determinada, ou seja,
>
> n = n(s).
>
> Se um raio de luz for lançado de um ponto p numa direçao r da
> horizontal (ou se quiser, da normal), quando estiver num outro
ponto p'
> ele possivelmente estará em outra direcão r', então como obter o
ângulo
> de desvio (ou deflexão) "delta r = r'-r" da luz?
>
> Se alguém souber alguma página da net ou mesmo algum livro que
trate o
> assunto, por favor, me informe, agora posso procurar na biblioteca
> daqui...
>
> Abraço
>
> Ricardo.
>






SUBJECT: over-lap
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/03/2006 18:59

Tenho uma dúvida sobre over-lap. No meu livro de química está escrito: (sobre uma ligação sigma(s-p) entre os átomos de H e Cl)
"A região oposta ao over-lap sofre uma diminuição considerável. Isso ocorre porque, uma vez estabelecida a ligação covalente, a região de máxima probabilidade de se encontrar o par de elétrons compartilhado, isto é, o orbital molecular, PASSA A SER ENTRE ÓS NÚCLEOS DOS DOIS ÁTOMOS."
Essa frase pra mim contradiz a definição de orbital molecular - região do espaço onde a probabilidade de se encontrar um par de elétrons compartilhados entre dois átomos é máxima - já que a região entre os núcleos e além deles envolve um só orbital( sigma(s-p)), ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par de elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles, embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa probabilidade seja menor..
Deixei claro? Eu preciso saber se o livro está mesmo errado...
Obrigado!




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: potência elétrica
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 19:10

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Assessor eletrotécnico ... pode atacar.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "valcir-alcantara" <valcir-alcantara@ig.com.br>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 15 de março de 2006 13:16
> Assunto: potência elétrica
>
>
> tenho uma rede elétrica de 380 V. trifásico,com
> uma corrente de 20A . quero saber qual é a formula
> para saber a potência W desta rede. meu nome é valcir,
> moro em vitória E.S-mail: valcir-alcantara@ig.com.br

Dois, engrossando o pedido.

Se aluém puder dar uma palhinha da potência efetiva por tempo de um
alternador de automóvel cuja carcaça diz trabalhar em 14 v e 45 a,
melhor ainda!

[]s

André AE


SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 20:06

>ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par de
elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles,
embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa
probabilidade seja menor..


A idéia de probabilidade nesse caso é diferente daquela que se
estabelece entre os resultados de um lance de dados ( não viciado)
ou moedas, cuja probabilidade entre os resultados possíveis é
identica.

No caso de um orbital molecular, há forças (potencial elétrico)
atuando na região entre os dois núcleos, cuja intensidade
influenciará na "probabilidade" de se encontrar o elétron.

Por analogia, pense em um dado viciado, em que a probabilidade de se
obter os números 1,2,3 (hipotético) é maior do que àquela para os
números 4,5,6. Se pensarmos nesses números como conjuntos (conj. 1 e
2, respectivamente), a probabilidade para obter resultados com o
conjunto 1 (nº 1,2,3) será maior do que aquela para o conjunto 2. Ou
seja há alguma "coisa" influenciando nesses resultados e não a
distribuição de resultados não é puramente aleatória.

Ou seja, embora exista uma probabilidade não nula de se encontrar um
elétron fora da região inter-atômica essa probabilidade não é
identica e uniforme para todas as outras regiões desse orbital.


Se estou dizendo bobagens, avisem-me....


Byron
>
>
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SUBJECT: Re: Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes (era equilibrio da bicicleta
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/03/2006 20:55

Olá Lucas

Mais que uma impressão erronea sua, penso que é minha falha em
explicar corretamente..:-)

Eu estou tentando não usar calculos e equações nessa questão, apenas
os exemplos práticos, como esquiar e andar de bicicleta. E agora,
jogar uma taboa..:-)

O que tentei demonstrar foi que ao jogar a taboa, o experimento fica
prejudicado por diversos fatores e variáveis, que não estão presentes
no ato de simplesmente largar a táboa e ver para que lado ela tomba.
Para comparar as duas experiências, seria preciso criar um experimento
mais controlado, em laboratório. Nesse caso, o tempo que leva a táboa
para cair de lado seria o mesmo tanto se ela estivesse parada quanto
em movimento. Mas, em movimento, teriamos a "sensação" que ela demora
mais, já que cai "mais longe" de seu ponto inicial e nossa mente
calcula tempo também avaliando a distância.

Vou tentar um exemplo sem calculos e equações. Suponha que solte uma
táboa e descubra que ela leva 1 segundo para cair de lado, no ponto
mais "equilibrado" que você consegue deixa-la.

Depois, joga a táboa a uma distancia e tenta anotar o tempo de queda.
Mas, ao lançar a táboa, de forma imprecisa, você a direciona
ligeiramente de lado, de forma que, a atrito do ar segure sua queda
por mais alguns instantes.

Iso vai deixar sua medida distorcida, parecendo que ela demorou mais
que ao ser simplesmente largada.

Mas, se puser duas rodas na táboa, e empurra-la no plano, vai
descobrir que ele se mantém equilibrada por muito mais tempo que se
for apenas largada sobre suas rodas. O efeito é claro em uma bicicleta.

Equilibre sua bicicleta o melhor que puder e a solte. Veja quanto
tempo ela leva para cair. Depois, corra ao lado dela até que esta
adquira uma velocidade razoável e a solte o mais equilibrado que
puder. Verá que, se você acertou na posição e o trajeto for plano e
sem obstáculos, a bicicleta se manterá equilibrada por muitos
metros(as vezes, dezenas de metros), até perder velocidade e cair.

Não é possível fazer isso com uma bicicleta sem rodas, mesmo que a
empurre no gelo, deslizando. Sem as rodas e o efeito giroscopico, ela
cairá, mesmo que esteja em boa velocidade.

Lucas:"Ao meu ver, (1) e (2) se contradizem."

Nem sempre uma força envolvida elimina outra. Embora o efeito
giroscopico seja o principal fator em bicicletas, outros podem
contribuir. Por exemplo, uma boa aerodinâmica é importante, para
evitar que o atrito do ar modifique a trajetória ou mesmo desequilibre
a bicicleta. Asas delta mantém sua estabilidade a partir da
aerodinâmica de sua forma, sem o uso de rodas ou efeito giroscópico.

Assim, mesmo que eventuais forças durante um trajeto possam estar
envolvidas, uma bicicleta fica equilibrada devido principalmente a
suas rodas. Se colocar uma bicicleta em um ambiente sem ar, ela ainda
estará equilibrada. Se colocar uma bicicleta sobre apoios rolantes
(como os que são usados em exibições e feiras por fabricantes de
bicicletas), ainda assim ela ficará equilibrada, mesmo que não se mova
nem tenha velocidade em relação ao solo.

Mas, se tirar as rodas da bicicleta, e colca-la para andar (no gelo,
por exemplo) não vai ficar em pé nem por alguns segundos..:-)

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> >"Claro que quando você joga a táboa, muitas forças >estão agindo,
inclusive a que a move para frente, para >cima, para os lados, seu
peso, etc."
> Vc se refere às forças do ar?
>
> >É mais comum conseguir um aparente equilibrio da táboa >nessas
condições que com ela parada.
> Por quê? (É justamente disso que quero saber o porquê.) Isso
não parece contraditório com a sugestão de que o tempo de queda é o
mesmo em ambos os casos?
>
> >"(...)forças menores como o fluxo de ar (vento) mesmo >leve, que
derrubaria a táboa parada, não conseguem agir >até que ela diminua a
velocidade(...)." (1)
> Novamente, por quê? Aliás, a minha idéia era justamente que
a velocidade desempenha um papel importante, e eu tinha entendido que
vc havia defendido a idéia de que se tratava apenas de "conservação do
momento linear"..
>
> >"(...)rodas, e não a velocidade do veículo, é que são
responsáveis pelo equilíbrio." (2)
> Ao meu ver, (1) e (2) se contradizem.
>
> Eu prefiro acreditar que é só uma impressão errônea da minha parte.
> Abraço!
>
> Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> Olá Lucas
>
> Sim. Se você contar o tempo entre soltar a táboa e ela tocar o solo
ao cair, será o mesmo para parada ou em movimento. Claro que quando
você joga a táboa, muitas forças estão agindo, inclusive a que a move
para frente, para cima, para os lados, seu peso, etc. É mais comum
conseguir um aparente equilibrio da táboa nessas condições que com ela
parada. Mas, se a equilibrar parada, funciona da mesma forma.
>
> Além disso, com as forças envolvidas no movimento, produzidas por
seu braço, forças menores como o fluxo de ar (vento) mesmo leve, que
derrubaria a táboa parada, não conseguem agir até que ela diminua a
velocidade (e a força produzida pelo lançamento).
>
> De todo modo, o tempo de queda será praticametne identico, e muito
menor que se a táboa tiver duas rodas como a bicicleta.
>
> Se já assistiu corridas de motocicletas deve ter visto quedas onde,
apesar do piloto ter sido lançado fora da moto, esta segue em frente,
por muitos metros (dezenas de metros) até que a perda de velocidade a
derrube. Se o equilibrio fosse decorrente aepns da habilidade do
piloto em compensar as forças em ação, a motocicleta cairia
imediatamente sem o piloto, não?
>
> Essa é uma daquelas questões onde as forças em ação são
contra-intuitivas, e confundem nossa mente..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Lucas Seixas Rios
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, March 20, 2006 2:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Bicicleta e esquiadores, equilibrios
diferentes (era equilibrio da bicicleta)
>
>
> Homero,
> e quanto a uma tábua fina de madeira, por exemplo. Ao deslizar
no solo, ela fica mais tempo em pé que parada. Ou isso é só uma
impressão minha?
>
> Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> Olá pessoal
>
> Sampaio:"Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem
rodinhas."
>
> Caio:"O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com
facilidade no esqui,
> mesmo parado."
>
> Deixando um pouco de lado a nomenclatura e todos os cálculos e
forças, acho importante este ponto, que usa analogias e exemplos.
Neste caso, exemplos erroneos, como o esqui na neve comparado com a
bicicleta. Como bem apresenta o Caio, são muito diferentes, e o
equilibrio nos dois casos deriva de forças muito diferentes.
>
> Um esquiador fica parado de pé, mas um ciclista terá de ser
excepcionalmente bom para fazer o mesmo sobre uma bicicleta parada.
>
> Mas, uma visita a uma feira de esportes poderia demonstrar o
engano do Sampaio facilmente, basta parar para apreciar um ciclista a
toda velocidade, mas "parado" em relação ao observador. Um mecanismo
simples, de exibição, que consiste em quatro tubos rolantes presos a
uma base, onde as rodas são posicionadas (as da frente sobre dois
tubos próximos e as de tras sobre os outros dois tubos).
>
> Assim, se o ciclista está apenas sobre a bicicleta, sem girar as
rodas, ele cai. Mas, ao girar as rodas pedalando, cada vez mais
rápido, ele se equilibra cada vez mais facilmente sem esforço ou
necessidade de equilibrio.
>
> É fácil notar neste caso que a única coisa que se move são as
rodas girando. Se o equilibrio fosse mantido pela "velocidade" do
ciclista, como alega o Sampaio (e como um esquiador) isso não seria
possível.
>
> Engenheiros de motocicletas passam grande parte do tempo de
desenvolvimento de projeto estudando o tamanho das rodas, que serão
fundamentais na dirigibilidade e equilíbrio do sistema. Menores, mais
manobráveis e menos estáveis (pensem nas pequenas scooters), maiores,
mais estáveis, mas menos manobráveis. Motos de competição, como as de
velocidade em pista, usam as menores rodas possíveis, contando com a
grande habilidade dos pilotos para mante-las estáveis, e aumentando a
dirigibilidade. Motos de competição de quarto de milha (que só andam
para frente em uma pista reta) usam rodas grandes, enormes, que
aumentam a estabilidade mas impedem manobras rápidas.
>
> Qualquer pessoa que tenha dirigido uma chopper, de grandes rodas e
angulo de caster grande, e depois uma supersport, com rodas pequenas e
angulo de caster minimo sabe que rodas, e não a velocidade do veículo,
é que são responsáveis pelo equilíbrio.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Caio Cícero Gomes
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, March 19, 2006 9:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: equilibrio da bicicleta
>
>
> Bom, vou responder as dois e-mails (do Elton, e do Sampaio juntos)
> > > O que de fato acontece é conservaçào de momento angular das
rodas.
> > > Qualquer coisa girando detêm uma grandeza chamada momento
angular, que
> > > é o análogo angular do momento linear (erroneamente conhecido no
> > > ensino médio como quantidade de movimento).
> Não, o nome quantidade de movimento não esta correto também.
> O que acontece é que os livros de ensino médio estão inspirados em
> livros franceses (como toda a pedagogia do ensino medio) e em
frances a
> quantidade mv é chamada quantidade de movimento.
> Já os livros que são usados no ensino superior são anglo-saxões
ou são
> inspirados por eles, e nesses paises a quantidade mv é chamada
momento
> linear.
> >
> > Sampaio falando:
> >
> > "o gingado" significa que você vai ter um "estreito leque de
vetores",
> > na linha horizontal, para onde, a partir de um ponto inicial,
você vai
> > adotar, "instintivamente - o ciclista", um destes vetores de
direção.
> > Isto vai causar um braço de momento, levando-se em
consideração os
> > dois pontos de apoio das rodas no chão, o centro de gravidade
CG e a
> > posição errada do CG, digamos CG2.
>
> Não. O equilibrio não vem do gingado do ciclista. Ele acontece pela
> conservação do momento angular. Observe que (e nisso eu
concordo com o
> Sampaio) muitas vezes explicações são dadas somente falando o
nome de
> algo, como se isso fosse o mais importante. A física não é a
cabala, e
> os nomes pouco importam. Mas nesse caso a explicação vem pela
> conservação dessa quantidade.
> Agora de volta a roda.
>
> Se voce pegar uma roda de bicicleta, vc pode verificar que ela
rodando,
> sozinha, se mantem sem cair. Isso é muito bonito. Quer dizer que
temos
> fenomenos 'novos' quando estamos tratando de objetos não
pontuais, e sua
> rotação cria fenomenos novos.
>
> Outra coisa. Esse gingado que tem quando andamos de bicicleta é nada
> mais do que oscilacoes em torno do ponto de equilibrio da roda.
(Para
> quem sabe um pouco mais de Física, são as oscilações devidas ao
termo
> linear na expansão de Taylor em torno do ponto de equilibrio
estavel).
> > Veja que o mesmo ocorre com o Esqui na neve e não tem rodinhas.
> O esqui é outro caso. Tanto que vc fica parado com facilidade no
esqui,
> mesmo parado.
>
>
>
> Caio
>
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SUBJECT: Bicicleta e esquiadores, equilibrios diferentes - um video para esclarecer
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 02:22

Olá Lucas

Este video pode esclarecer a questão, que é mesmo contra-intuitiva e costuma gerar muitas discussões.

http://static.howstuffworks.com/mpeg/gyro.mpg

Observe que, devido ao giro da roda de bicicleta (apenas ao giro uma vez que ele está presa por um fio ao teto), esta se mantém na posição em que é deixada, perfeitamente equilibrada. Se o equilibrio experimentado por um ciclista derivasse apenas de sua habilidade e da velocidade do conjunto (piloto e bicicleta) em relação ao solo, este efeito do video seria impossível, não é?

Este link explica bem o efeito giroscopico:

http://science.howstuffworks.com/gyroscope1.htm

E estes links contém mais informação a respeito (e alguns videos extras):

http://www.gyroscopes.org/movies.asp
http://www.exploratorium.edu/snacks/bicycle_wheel_gyro.html

Um abraço.

Homero

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SUBJECT: Fw: Crookes - Atomos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 08:04

Assessores químicos ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: ADRIANIREINEHR
Para: LEOBARRETOS@UOL.COM.BR
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 13:11


COMO AS EXPERIENCIAS DE TUBO DE DESCARGA DE GASES DE CROOKES EVIDENCIAVA QUE O ATOMO ERA COMPOSTO DE PARTICULAS PEQUENAS?

____________________________________
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SUBJECT: Fw: Rutherford
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 08:42

assessores rutherfordianos .....

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Catia Muller - Ocean Express
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 16:41
Assunto: Rutherford


Boa tarde professor Leo

O que especificamente Ernest Rutherford "inventou" e descobriu com seus experimentos e leituras ?? Encontrei uma biogradia dele e achei muito interessante, mas o que ele descobriu ??

Grata
sds, Cátia Müller



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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SUBJECT: Fw: barquinho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 08:43

Não vale a pena?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: Paulo cesar alcantara
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 16:58
Assunto: barquinho


Ola! Meu nome é Paulo, há muitos anos que venho pesquisando para poder fabrica um barquinho pop-pop, pois quando criança meu avo me presenteou com um desse, porem ele não permitia que eu brincasse com o mesmo (coisa de gente antiga), o tempo passou sem que soubesse onde foi parar o belo brinquedo, perdi meu avo e tudo caiu no esquecimento. Quando nasceu o meu filho mais novo, lembrei do tal barquinho e quis fabricar um, mas não sabia os detalhes do seu funcionamento. meu filho agora tem 16 ano mas hoje voltei a pesquisar na paginas de pesquisas da internet , encontrei finalmente alguém que se preocupa em preservar essas raridades .Por isso quero lhe parabenisar e pedir permissão para fazer eu meu barquinho.



Do fundo do meu coração muito obrigado!!



Atenciosamente

Paulo César



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SUBJECT: Fw: corrente eletrica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 08:49

MensagemMais é muito cara-de-pau!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Fábio Cardoso de Oliveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 17:36
Assunto: corrente eletrica


olá professor, eu estou em uma tremenda enrascada.Tenho um trabalho para fazer sobre corrente eletrica mas todos os sites que eu entrei so tem o conceito, e eu nao tenho tempo de digitar o trabalho dos livros por isso pesso sua ajuda. Se você puder enviar um email ( o mais rapido possivel) pra min eu agradeco.



Fábio Henrique

meu email é oliveira908@hotmail.com

Obrigado



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 16:33

Mas então, não podemos considerar que é tudo um orbital só, isto é, que o novo orbital formado pelos átomos, onde o par de elétrons compartilhados passa maior parte do tempo, estende-se até a região além dos núcleos, porque a probabilidade é a mesma ao longo de todo o orbital, pela própria definição do termo. Então teríamos um orbital entre os núcleos dos átomos e dois (imaginando uma ligação diatômica) orbitais diferentes além dos núcleos. É isso?
Obrigado e abraço!

byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@yahoo.com.br> escreveu:
>ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par de
elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles,
embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa
probabilidade seja menor..


A idéia de probabilidade nesse caso é diferente daquela que se
estabelece entre os resultados de um lance de dados ( não viciado)
ou moedas, cuja probabilidade entre os resultados possíveis é
identica.

No caso de um orbital molecular, há forças (potencial elétrico)
atuando na região entre os dois núcleos, cuja intensidade
influenciará na "probabilidade" de se encontrar o elétron.

Por analogia, pense em um dado viciado, em que a probabilidade de se
obter os números 1,2,3 (hipotético) é maior do que àquela para os
números 4,5,6. Se pensarmos nesses números como conjuntos (conj. 1 e
2, respectivamente), a probabilidade para obter resultados com o
conjunto 1 (nº 1,2,3) será maior do que aquela para o conjunto 2. Ou
seja há alguma "coisa" influenciando nesses resultados e não a
distribuição de resultados não é puramente aleatória.

Ou seja, embora exista uma probabilidade não nula de se encontrar um
elétron fora da região inter-atômica essa probabilidade não é
identica e uniforme para todas as outras regiões desse orbital.


Se estou dizendo bobagens, avisem-me....


Byron
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SUBJECT: Fw: Papel Algod�o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 17:48

Quem conhece esse papel algodão?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: andrea.bessani
Para: leobarretos
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 16:42
Assunto: Papel Algodão


Boa tarde professor Leonardo, por gentileza goataria de saber onde posso obter mais informações sobre o papel Algodão, onde posso estar adquirindo. No mais fico grata Andréa


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SUBJECT: Fw: homeostase
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 17:59

Conheço o conceito de homeostase na cibernética e sei que pertence tb a vários campos da biologia.
Acredito que o aluno queira o conceito biológico. Quem se habilita?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: omhc
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 14:35
Assunto: homeostase


LEO GOSTARIA DE SABER QUAL A DEFINIÇÃO DE HOMEOSTASE .
ESTOU FAZENDO A PESQUISA P/ MINHA SOBRINHA QUE ESTA NO 1 ANO DO ENSINO MÉDIO.

MEU NOME É REGINA LAUNÉ
E MAIL: reginalaune@bol.com.br


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SUBJECT: Fw: APROVAR -- freundmarina <freundmarina@shaw.ca> gostaria de entrar no grupo ciencialist
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 18:06

Aprovada.

Seja bem vinda Marina!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Aviso do Yahoo! Grupos" <ciencialist-acceptsub-zt1t6K7EbS1rPn5Y9wNLvv8@yahoogrupos.com.br>
Para: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 18:02
Assunto: APROVAR -- freundmarina <freundmarina@shaw.ca> gostaria de entrar no grupo ciencialist



Olá,

O usuário a seguir gostaria de entrar no grupo ciencialist:
E-mail: freundmarina <freundmarina@shaw.ca>

Comentários do usuário:
Pedido de associação: gostaria de associar-me a este grupo! Espero
aprender muito nesta convivência e por isto desde já lhe sou muito
grata.
Cordialmente,
Marina

Este pedido necessita a sua aprovação, pois o grupo ciencialist é restrito, o que significa que você deve
aprovar cada associado novo que desejar entrar no grupo.

Para aprovar ou rejeitar esta mensagem pelo site do grupo, acesse:

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Para aprovar esta mensagem através de e-mail, basta responder a esta
mensagem, clicando em "Responder" e "Enviar" no seu programa de e-mail.

Para rejeitar esta mensagem através de e-mail, encaminhe-a para

ciencialist-rejectsub-=H6t8ayhInBfezxc9yHzndg@yahoogrupos.com.br

OBSERVAÇÃO: a mensagem pendente expirará após 14 dias. Se você não agir
dentro deste período de tempo, a mensagem será rejeitada automaticamente.
O Yahoo! Grupos faz isso com o intuito de manter a qualidade do
serviço para nossos usuários.

Obrigado por escolher o Yahoo! Grupos.

Saudações,

Equipe do Yahoo! Grupos

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Papel Algodão
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 18:20

[E]> se é o que conheço, é usado para pinturas (aquarela)
e vendido em papelarias que vendem material para pintura.

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Quem conhece esse papel algodão?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: andrea.bessani
Para: leobarretos
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 16:42
Assunto: Papel Algodão


Boa tarde professor Leonardo, por gentileza goataria de saber onde posso obter mais informações sobre o papel Algodão, onde posso estar adquirindo. No mais fico grata Andréa


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SUBJECT: Fw: Experiencia cientifica - modelo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 18:35

quem tem um link para o consulente --- ou um texto sobre o tema?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: nilson morais
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 10:19
Assunto: Experiencia cientifica - modelo


Professor, gostaria, se possivel, me enviasse um modelo dos procedimentos para fazer uma experiencia cientifica, ou seja, a parte teorica, sou estudante de licenciatura - UFRN e estou com dificuldades encontrar esse material. Desde já, agradeço - Nilson Morais
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SUBJECT: Fw: novos elementos qu�micos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/03/2006 18:36

Essa é uma boa para os químicos!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Waldirene Magalhaes Borges Borges
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 09:40
Assunto: novos elementos químicos


Bom dia professor Léo,

Meu nome é Waldirene, sou estudante, tenho várias dúvidas e gostaria que o senhor me ajudasse. Preciso fazer uma pesquisa sobre os novos elementos químicos - Como escolher o nome dos novos elementos químicos.Durante a pesquisa verifiquei que os novos elementos são todos artificiais (naturais já formam identificados) porém preciso saber os critérios usados para nomeá-los.
Desde já, agradeço ajuda.
Abraços,
Waldirene


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Crookes - Atomos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 19:34

Estou longe de ser um assessor, quanto mais de química.. mas acho que posso responder essa.
Muitas experiências desse tipo vinham sendo feitas desde que Crookes projetou esse tubo de descarga, por volta de 1860. Ao aplicar uma grande diferença de potencial (em torno de 10000 V- algo equivalente à união de 6500 pilhas comuns) numa câmara onde se encontra um gás a baixíssima pressão (um centésimo da pressão atmosférica), observava-se um raio luminoso dentro da câmera dirigir-se em direção ao pólo positivo. O que poderia ser isso? Até então acreditava-se que os átomos eram a menor coisa que existia no universo. Acredito que de imediato pensaram se tratar de luz, apenas. Alguma reação dos átomos do gás teria produzido luz. Mas investigando suas características, os pesquisadores chegaram à conclusão de que essa luz seria muito "forte", pois ela era capaz de movimentar as placas de uma pequena hélice. Luz simplesmente não faz isso.. (as placas não eram tão finas assim, e a pressão de radiação só foi prevista em 1901). Então a melhor idéia parecia ser que haveria alguma coisa
massiva "dentro" dessa luz. Talvez os próprios átomos ou moléculas do gás.. Mas isso tbm não poderia ser, porque observaram que essa luz era atraída por cargas positivas - a princípio, os átomos e moléculas de uma substância são neutros (se vc pensar na indução elétrica, eu fico te devendo a informação que contrarie isso; aqui na lista saberão te explicar e até eu quero saber, só pensei nisso agora..). Outro fato importante é que o fenômeno se repetia para todos os gases, indicando que todos eles tinham algo em comum (tá certo que esse negócio em comum poderia ser uma propriedade ao invés de uma partícula... de alguma forma esse fato é importante e mais uma vez te devo detalhes..Talvez a massa da partícula pôde ser medida, o que negaria decisivamente a hipótese de se tratar de átomos). Bom, de qualquer forma, essas evidências levaram a uma teoria, e não a uma prova experimental! Concordaram se tratar de uma partícula pertencente aos átomos de todos os elementos, e batizaram-na (J.
J. Thomson) de elétron. A descoberta do próton foi parecida (e intencionada) - deixo pra vc pesquisar - e a do nêutron adveio com colisões de partículas alpha em átomos de Berílio (descobertas mais tarde por Rutherford), portanto foge à questão.
Tomara que tenha ajudado. Se ficou um pouco confuso, é pq fui pensando à medida que escrevia..
Abraço

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Assessores químicos ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: ADRIANIREINEHR
Para: LEOBARRETOS@UOL.COM.BR
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 13:11


COMO AS EXPERIENCIAS DE TUBO DE DESCARGA DE GASES DE CROOKES EVIDENCIAVA QUE O ATOMO ERA COMPOSTO DE PARTICULAS PEQUENAS?

____________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: corrente eletrica
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 19:38

Parece que estão perdendo a noção das coisas..

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: MensagemMais é muito cara-de-pau!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: Fábio Cardoso de Oliveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 20 de março de 2006 17:36
Assunto: corrente eletrica


olá professor, eu estou em uma tremenda enrascada.Tenho um trabalho para fazer sobre corrente eletrica mas todos os sites que eu entrei so tem o conceito, e eu nao tenho tempo de digitar o trabalho dos livros por isso pesso sua ajuda. Se você puder enviar um email ( o mais rapido possivel) pra min eu agradeco.



Fábio Henrique

meu email é oliveira908@hotmail.com

Obrigado



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Nebulosa em formato de DNA
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 21:43

Esteban,
obrigado!
Assim como em cima é embaixo...
Macrocosmo... microcosmos...
abr/M.


>From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>
>Subject: [ciencialist] Nebulosa em formato de DNA
>Date: Mon, 20 Mar 2006 15:41:18 -0300
>
>Nebulosa em formato de Dupla Hélice próxima ao centro de nossa galáxia (Via
>Láctea):
>
>http://www.spitzer.caltech.edu/Media/mediaimages/sig/sig06-004.shtml
>
>-----
>Abraço,
>Esteban.
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>Links do Yahoo! Grupos
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>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: novos elementos químicos
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 23:00

O criterio de nomeacao estah aqui

http://en.wikipedia.org/wiki/Systematic_element_name

Uma boa tabela periodica online

http://www.webelements.com/

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-



On 3/21/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Essa é uma boa para os químicos!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Waldirene Magalhaes Borges Borges
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 09:40
> Assunto: novos elementos químicos
>
>
> Bom dia professor Léo,
>
> Meu nome é Waldirene, sou estudante, tenho várias dúvidas e gostaria que o senhor me ajudasse. Preciso fazer uma pesquisa sobre os novos elementos químicos - Como escolher o nome dos novos elementos químicos.Durante a pesquisa verifiquei que os novos elementos são todos artificiais (naturais já formam identificados) porém preciso saber os critérios usados para nomeá-los.
> Desde já, agradeço ajuda.
> Abraços,
> Waldirene
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Vidro, Sólido Amorfo?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 23:28

Dá uma olhada neste texto

http://www.projetoockham.org/boatos_vidro_1.html


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-

On 3/20/06, michelm.viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> wrote:
> Olá pessoal, andei lendo que o vidro é tratado como sólido amorfo,
> porém existem evidências de esculturas de vidro que datam há centenas
> de anos e não observou-se nenhum tipo de "escorregamento" do
> material...
>
> Alguém sabe informar sobre algum estudo realizado nesse campo?
> Se tiverem alguma bibliografia a indicar, ótimo!
>
> Abraços


SUBJECT: Re: [ciencialist] Vidro, Sólido Amorfo?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/03/2006 23:32

Mais uma dica.

Vidros
Oswaldo Luiz Alves, Iara de Fátima Gimenez e Italo Odone Mazali
Revista QNEsc. Cadernos Temáticos - Edição Especial - Maio 2001
disponível on-line em:

http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/uploads/585/vidros.pdf

Este link já foi indicado por Emiliano Chemello aqui mesmo na Ciencialist.

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-

On 3/20/06, michelm.viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> wrote:
> Olá pessoal, andei lendo que o vidro é tratado como sólido amorfo,
> porém existem evidências de esculturas de vidro que datam há centenas
> de anos e não observou-se nenhum tipo de "escorregamento" do
> material...
>
> Alguém sabe informar sobre algum estudo realizado nesse campo?
> Se tiverem alguma bibliografia a indicar, ótimo!
>
> Abraços
>


SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 00:36

Lucas, vc está partindo de premissas falsas. Daí toda a sua
confusão......


O formalismo matemático é chato e sequer lembro dos detalhes,
portanto, vamos as simplificações...

Um orbital encerra uma porção (geralmente 90-95%) da probabilidade
de localização de um elétron, mas isso não implica que a
probabilidade de encontrá-lo seja uniforme ao longo deste orbital.
Um orbital atômico nada mais é do que uma função de onda, cujos
componentes não são de natureza meramente aleatória.

Para simplificar, vamos pensar no orbital 1s. A componente radial da
função de onda para este orbital é descrita por 2[(Z/a)^3/2]exp^(-
p/2), sendo "p" igual a (Zr/a), "a", em ambas as equações, o raio
de bohr e "r" a distância em relaçao ao núcleo. Veja que essa
componente depende exclusivamente de "r", já que todos os outros
termos são constantes.

Entenda, entretanto, que a função de onda não tem nenhum valor
espacial, mas sim o quadrado desta função, que define a densidade de
probabilidade de se encontar o elétron no espaço que contorna o
núcleo. Não é preciso calcular para entender que a probabilidade de
se encontrar o elétron não é o igual ao longo deste orbital, se
isso fosse verdade nada impediria que a probabilidade de se
encontrar o eletron não fosse todo o universo!!!


Para moléculas, a abordagem quântica (ou melhor uma corrente dela)
descreve o estado desse sistema como uma superposição de funções de
onda. Então quando a superposição de orbitais atômicos (over-lap)
gera orbitais moleculares "ligantes", a funcão de onda resulatante
será descrita pela superposição das função de onda de ambos os
átomos participantes, ou seja (A + B), se pensarmos em "A" e "B"
como funções de onda de dois átomos. Como a densidade de
probabilidade é determinada com o quadrado dessa função, ou seja [(A
+ B)^2], podemos verificar que surge um novo termo "2AB" , de (A^2 +
B^2 + 2AB). Esse novo termo é a contribuição extra à densidade de
probabilidade, que surge exatamente na região inter-nuclear.....Daí
pode se verificar que há um aumento na densidade de probabilidade de
se encontrar o elétron nesta região em detrimento das outras.....


Será que deu para entender.......Ih, sei não, rs

uma abraço,

Byron









--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Mas então, não podemos considerar que é tudo um orbital só, isto
é, que o novo orbital formado pelos átomos, onde o par de elétrons
compartilhados passa maior parte do tempo, estende-se até a região
além dos núcleos, porque a probabilidade é a mesma ao longo de todo
o orbital, pela própria definição do termo. Então teríamos um
orbital entre os núcleos dos átomos e dois (imaginando uma ligação
diatômica) orbitais diferentes além dos núcleos. É isso?
> Obrigado e abraço!
>
> byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@y...> escreveu:
> >ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par
de
> elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles,
> embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa
> probabilidade seja menor..
>
>
> A idéia de probabilidade nesse caso é diferente daquela que se
> estabelece entre os resultados de um lance de dados ( não viciado)
> ou moedas, cuja probabilidade entre os resultados possíveis é
> identica.
>
> No caso de um orbital molecular, há forças (potencial elétrico)
> atuando na região entre os dois núcleos, cuja intensidade
> influenciará na "probabilidade" de se encontrar o elétron.
>
> Por analogia, pense em um dado viciado, em que a probabilidade de
se
> obter os números 1,2,3 (hipotético) é maior do que àquela para os
> números 4,5,6. Se pensarmos nesses números como conjuntos (conj. 1
e
> 2, respectivamente), a probabilidade para obter resultados com o
> conjunto 1 (nº 1,2,3) será maior do que aquela para o conjunto 2.
Ou
> seja há alguma "coisa" influenciando nesses resultados e não a
> distribuição de resultados não é puramente aleatória.
>
> Ou seja, embora exista uma probabilidade não nula de se encontrar
um
> elétron fora da região inter-atômica essa probabilidade não é
> identica e uniforme para todas as outras regiões desse orbital.
>
>
> Se estou dizendo bobagens, avisem-me....
>
>
> Byron
> >
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> > Dê uma espiadinha e saiba tudo sobre o Big Brother Brasil.
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> >
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893/D=brclubs/S=2137111528:HM/Y=BR/EXP=1142903185/A=3378475/R=0/id=fl
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CID=11648&LID=321747&DGC=BA&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/co
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CID=11648&LID=321747&DGC=BA&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/co
ntent/products/category.aspx/desktops?c%3dbr%26l%3dpt%26s%3ddhs";
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vidro, Sólido Amorfo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 08:35

Oi Brudna,

onde tem um site de vidraria/equipamento da química, nomes e funções? --- isso é solicitação freqüente no Imperdível. Alias, se houver algum site que libere a cópia dessa vidraria toda eu gostaria de colocar no Imperdível --- não vou ficar desenhando kitassatos, buretas e pipetas!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 23:32
Assunto: Re: [ciencialist] Vidro, Sólido Amorfo?


Mais uma dica.

Vidros
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> Olá pessoal, andei lendo que o vidro é tratado como sólido amorfo,
> porém existem evidências de esculturas de vidro que datam há centenas
> de anos e não observou-se nenhum tipo de "escorregamento" do
> material...
>
> Alguém sabe informar sobre algum estudo realizado nesse campo?
> Se tiverem alguma bibliografia a indicar, ótimo!
>
> Abraços
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: novos elementos químicos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 08:38

OK Brudna,

gostei da tabela! Bem explícita!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 23:00
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: novos elementos químicos


O criterio de nomeacao estah aqui

http://en.wikipedia.org/wiki/Systematic_element_name

Uma boa tabela periodica online

http://www.webelements.com/

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-



On 3/21/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Essa é uma boa para os químicos!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Waldirene Magalhaes Borges Borges
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: terça-feira, 21 de março de 2006 09:40
> Assunto: novos elementos químicos
>
>
> Bom dia professor Léo,
>
> Meu nome é Waldirene, sou estudante, tenho várias dúvidas e gostaria que o senhor me ajudasse. Preciso fazer uma pesquisa sobre os novos elementos químicos - Como escolher o nome dos novos elementos químicos.Durante a pesquisa verifiquei que os novos elementos são todos artificiais (naturais já formam identificados) porém preciso saber os critérios usados para nomeá-los.
> Desde já, agradeço ajuda.
> Abraços,
> Waldirene
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 15:52

Pôxa, então meu livro faz confusão.. Ele diz exatamente assim: "orbital atômico é a região onde a probabilidade de se encontrar um elétron é máxima." (E a mesma coisa para orbital molecular, sendo que nesse caso trata-se do par de elétrons compartilhado.) Essa definição me dava motivo pra entender que a probabilidade é a mesma para todos os pontos do orbital.. Vou tomar como um erro do livo.. E outra: pegue por exemplo o orbital sp(3) híbrido dos átomos de carbono (no etano, por exemplo). Existe a probabilidade de se encontrar o par de elétrons compartilhados pelos átomos de carbono além de seus núcleos?
Bom, é tbm verdade que eu tenho dificultade em entender os orbitais. Minha primeira indagação para começar a tentar clarear a questâo (se é qué possível..) a respeito é: como é o movimento dos elétrons em torno do núcleo? Fica tranquilo que, pelo menos, não tenho dificuldade em enxergar o elétron como algo diferente de uma esferazinha..
Valeu pela força

byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@yahoo.com.br> escreveu:
Lucas, vc está partindo de premissas falsas. Daí toda a sua
confusão......


O formalismo matemático é chato e sequer lembro dos detalhes,
portanto, vamos as simplificações...

Um orbital encerra uma porção (geralmente 90-95%) da probabilidade
de localização de um elétron, mas isso não implica que a
probabilidade de encontrá-lo seja uniforme ao longo deste orbital.
Um orbital atômico nada mais é do que uma função de onda, cujos
componentes não são de natureza meramente aleatória.

Para simplificar, vamos pensar no orbital 1s. A componente radial da
função de onda para este orbital é descrita por 2[(Z/a)^3/2]exp^(-
p/2), sendo "p" igual a (Zr/a), "a", em ambas as equações, o raio
de bohr e "r" a distância em relaçao ao núcleo. Veja que essa
componente depende exclusivamente de "r", já que todos os outros
termos são constantes.

Entenda, entretanto, que a função de onda não tem nenhum valor
espacial, mas sim o quadrado desta função, que define a densidade de
probabilidade de se encontar o elétron no espaço que contorna o
núcleo. Não é preciso calcular para entender que a probabilidade de
se encontrar o elétron não é o igual ao longo deste orbital, se
isso fosse verdade nada impediria que a probabilidade de se
encontrar o eletron não fosse todo o universo!!!


Para moléculas, a abordagem quântica (ou melhor uma corrente dela)
descreve o estado desse sistema como uma superposição de funções de
onda. Então quando a superposição de orbitais atômicos (over-lap)
gera orbitais moleculares "ligantes", a funcão de onda resulatante
será descrita pela superposição das função de onda de ambos os
átomos participantes, ou seja (A + B), se pensarmos em "A" e "B"
como funções de onda de dois átomos. Como a densidade de
probabilidade é determinada com o quadrado dessa função, ou seja [(A
+ B)^2], podemos verificar que surge um novo termo "2AB" , de (A^2 +
B^2 + 2AB). Esse novo termo é a contribuição extra à densidade de
probabilidade, que surge exatamente na região inter-nuclear.....Daí
pode se verificar que há um aumento na densidade de probabilidade de
se encontrar o elétron nesta região em detrimento das outras.....


Será que deu para entender.......Ih, sei não, rs

uma abraço,

Byron









--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Mas então, não podemos considerar que é tudo um orbital só, isto
é, que o novo orbital formado pelos átomos, onde o par de elétrons
compartilhados passa maior parte do tempo, estende-se até a região
além dos núcleos, porque a probabilidade é a mesma ao longo de todo
o orbital, pela própria definição do termo. Então teríamos um
orbital entre os núcleos dos átomos e dois (imaginando uma ligação
diatômica) orbitais diferentes além dos núcleos. É isso?
> Obrigado e abraço!
>
> byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@y...> escreveu:
> >ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par
de
> elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles,
> embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa
> probabilidade seja menor..
>
>
> A idéia de probabilidade nesse caso é diferente daquela que se
> estabelece entre os resultados de um lance de dados ( não viciado)
> ou moedas, cuja probabilidade entre os resultados possíveis é
> identica.
>
> No caso de um orbital molecular, há forças (potencial elétrico)
> atuando na região entre os dois núcleos, cuja intensidade
> influenciará na "probabilidade" de se encontrar o elétron.
>
> Por analogia, pense em um dado viciado, em que a probabilidade de
se
> obter os números 1,2,3 (hipotético) é maior do que àquela para os
> números 4,5,6. Se pensarmos nesses números como conjuntos (conj. 1
e
> 2, respectivamente), a probabilidade para obter resultados com o
> conjunto 1 (nº 1,2,3) será maior do que aquela para o conjunto 2.
Ou
> seja há alguma "coisa" influenciando nesses resultados e não a
> distribuição de resultados não é puramente aleatória.
>
> Ou seja, embora exista uma probabilidade não nula de se encontrar
um
> elétron fora da região inter-atômica essa probabilidade não é
> identica e uniforme para todas as outras regiões desse orbital.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vidro, Sólido Amorfo?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 16:38

Eh... parece que nao tem nada muito organizado na internet.

Alguma coisa que encontrei
http://www.ilpi.com/inorganic/glassware/index.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Laboratory_glassware

Mas seria bonito (e muito trabalhoso) organizar uma galeria com
material de laboratorio de quimica.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-


On 3/22/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Oi Brudna,
>
> onde tem um site de vidraria/equipamento da química, nomes e funções? --- isso é solicitação freqüente no Imperdível. Alias, se houver algum site que libere a cópia dessa vidraria toda eu gostaria de colocar no Imperdível --- não vou ficar desenhando kitassatos, buretas e pipetas!
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 16:40

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, March 22, 2006 3:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Olá Lucas.

Posso palpitar com minhas "heresias"? Bem, vou supor que sim. Do contrário
mande esta msg para a lixeira. ;-)

> Bom, é tbm verdade que eu tenho dificultade em entender os orbitais.

Eu diria que você está na média, dentre aqueles que têm a permissão do
establishment para emitir opiniões científicas "sérias" (certamente não é o
meu caso). Do lado esquerdo da média estão aqueles que têm a coragem de
dizer que não entendem nada sobre o que diz a física "moderna" a respeito
dos orbitais, e aceitam-nos apenas por assumirem-se como adeptos do
utilitarismo (exemplo: Bohr); e do lado direito da média estão aqueles que,
por ingenuidade, acreditam entendê-los como entidades físicas, e não
meramente como algo a matematicamente dar certo sem que se saiba o porquê.
Existe ainda uma fração desprezível de dissidentes (dentre os membros do
establishment) como, por exemplo, Planck, Einstein, Schrodinger, De Broglie
e David Bohm, dentre outros, que assumem a possibilidade da existência de
uma realidade física para o que hoje os utilitaristas acreditam ser
inexplicável (a não ser através de equações), ainda que não pretendam
retornar para a física genuinamente newtoniana (luz corpuscular, movimento
absoluto e agentes imateriais a caracterizarem os campos), a única que, a
meu ver, seria capaz de devolver à física a característica de ciência
inteligível.

> Minha primeira indagação para começar a tentar clarear a questâo (se é qué
> possível..) a respeito é: como é o movimento dos elétrons em torno do
> núcleo?

Eu diria que, apoiando-se na física "moderna" isso não é possível. Do
contrário, pergunto: O que é movimento, à luz da física "moderna"? O que é
elétron, à luz da física moderna? Como você pode definir o "movimento do
elétron" utilizando uma física que não tem a menor idéia do que seja
*fisicamente* o elétron e muito menos o que seja o movimento?

> Fica tranquilo que, pelo menos, não tenho dificuldade em enxergar o
> elétron como algo diferente de uma esferazinha..

Eu diria que, classicamente, o elétron *deve ter* uma estrutura secundária
(coisa que a teoria quântica não admite), e que pelos meus cálculos, essa
estrutura seria bem diferente de uma esferazinha. Não obstante, creio que
pensando em termos de estrutura primária, não vejo mal algum em
considerá-lo, em primeira aproximação, como uma esferazinha girante. Só
espero que não confunda esse giro com o spin quântico, ainda que esteja
bastante relacionado com o mesmo.

É o que eu tinha a dizer e perdoe-me pela intromissão onde não fui chamado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 18:14

A 'Física Moderna' tá não só 'moderna' demais como 'ficcional', as descrições das coisas saem do propósito da coerência mental, não se consegue ver uma estrutura para apoiar o raciocínio posto a seguir ... tá uma confusão só!
Até as leituras que poderiam ser razoáveis, degringolam ao extremo, como por exemplo:
http://www.on.br/glossario/alfabeto/f/forcasfundamentais.html

é uma falta de simplicidade, sem dúvida!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 22 de março de 2006 16:40
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, March 22, 2006 3:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Olá Lucas.

Posso palpitar com minhas "heresias"? Bem, vou supor que sim. Do contrário
mande esta msg para a lixeira. ;-)

> Bom, é tbm verdade que eu tenho dificultade em entender os orbitais.

Eu diria que você está na média, dentre aqueles que têm a permissão do
establishment para emitir opiniões científicas "sérias" (certamente não é o
meu caso). Do lado esquerdo da média estão aqueles que têm a coragem de
dizer que não entendem nada sobre o que diz a física "moderna" a respeito
dos orbitais, e aceitam-nos apenas por assumirem-se como adeptos do
utilitarismo (exemplo: Bohr); e do lado direito da média estão aqueles que,
por ingenuidade, acreditam entendê-los como entidades físicas, e não
meramente como algo a matematicamente dar certo sem que se saiba o porquê.
Existe ainda uma fração desprezível de dissidentes (dentre os membros do
establishment) como, por exemplo, Planck, Einstein, Schrodinger, De Broglie
e David Bohm, dentre outros, que assumem a possibilidade da existência de
uma realidade física para o que hoje os utilitaristas acreditam ser
inexplicável (a não ser através de equações), ainda que não pretendam
retornar para a física genuinamente newtoniana (luz corpuscular, movimento
absoluto e agentes imateriais a caracterizarem os campos), a única que, a
meu ver, seria capaz de devolver à física a característica de ciência
inteligível.

> Minha primeira indagação para começar a tentar clarear a questâo (se é qué
> possível..) a respeito é: como é o movimento dos elétrons em torno do
> núcleo?

Eu diria que, apoiando-se na física "moderna" isso não é possível. Do
contrário, pergunto: O que é movimento, à luz da física "moderna"? O que é
elétron, à luz da física moderna? Como você pode definir o "movimento do
elétron" utilizando uma física que não tem a menor idéia do que seja
*fisicamente* o elétron e muito menos o que seja o movimento?

> Fica tranquilo que, pelo menos, não tenho dificuldade em enxergar o
> elétron como algo diferente de uma esferazinha..

Eu diria que, classicamente, o elétron *deve ter* uma estrutura secundária
(coisa que a teoria quântica não admite), e que pelos meus cálculos, essa
estrutura seria bem diferente de uma esferazinha. Não obstante, creio que
pensando em termos de estrutura primária, não vejo mal algum em
considerá-lo, em primeira aproximação, como uma esferazinha girante. Só
espero que não confunda esse giro com o spin quântico, ainda que esteja
bastante relacionado com o mesmo.

É o que eu tinha a dizer e perdoe-me pela intromissão onde não fui chamado.

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Alberto
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SUBJECT: Fw: esqueleto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 18:42

Fora de minha praia ... ossos do ofício.

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-----Mensagem Original-----
De: claudia ruiz
Para: leobarretos@uol.com.br ; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 22 de março de 2006 14:45
Assunto: esqueleto



Olá Léo !
Meu nome é Cláudia, e tenho uma pesquisa do meu filho sobre ossos.
A dúvida é a seguinte : Se coloco um osso de galinha em água fervendo por 1 hora, O Osso fica muito duro, e mais leve do que o normal...
Porquê ?
desde já agradecemos





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SUBJECT: lustra moveis
FROM: Eduardo Goncalves <quim_ques@yahoo.com.br>
TO: quimica-qaw@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 18:56

Pessoal tenho um amigo que faz "lustra-moveis" misturando óleo diesel com um shampoo chamado Flex....vi a mistura e fica mesmo igual....qual seria a reação quimica envolvida??? Não me parece apenas uma mistura.

Obrigado

Eduardo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/03/2006 20:56

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, March 22, 2006 6:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> A 'Física Moderna' tá não só 'moderna' demais como 'ficcional', as
> descrições das coisas saem do propósito da coerência mental, não se
> consegue ver uma estrutura para apoiar o raciocínio posto a seguir ... tá
> uma confusão só!

Assino embaixo.

> Até as leituras que poderiam ser razoáveis, degringolam ao extremo, como
> por exemplo: http://www.on.br/glossario/alfabeto/f/forcasfundamentais.html
> é uma falta de simplicidade, sem dúvida!

Com efeito. Vou aproveitar a deixa para fazer apenas um comentário sobre um
dos itens do artigo citado e que não chega a ser muito ventilado por aqui,
aquele que diz respeito à força forte. Lê-se no artigo o seguinte:

******** início da citação ************
"As forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a
curta distância no interior do núcleo atômico. A estabilidade nuclear está
associada à força forte. É ela que mantém o núcleo unido evitando que os
prótons que os constituem, por possuirem a mesma carga elétrica,
simplesmente sofram uma intensa repulsão e destruam o próprio átomo. Se a
força forte não existisse a matéria que forma o Universo, tal como o
conhecemos, também não existiria. Protons e neutrons não conseguiriam se
formar. Nós, seres humanos, não poderíamos existir. O trabalho pioneiro
sobre as forças fortes foi realizado por Yukawa em 1934 mas até meados da
década de 1970 não havia, realmente, uma teoria capaz de explicar os
fenômenos nuclear. Foi então que surgiu a cromodinâmica quântica."
************final da citação ***************

Meus comentários:

1) Os físicos "modernos" admitiram, sem nenhuma, repito, NENHUMA,
comprovação laboratorial, que um próton é idêntico, repito, idêntico, a uma
carga elétrica positiva em miniatura. Não só não existe nenhuma, repito,
NENHUMA, comprovação laboratorial a justificar essa ingenuidade sem limites,
como também existem inúmeras experiências, efetuadas principalmente no
século XX, a demonstrarem que o próton é um corpúsculo dotado de uma
estrutura incompatível com aquela de uma carga elétrica coulombiana (ou
maxwelliana, se preferirem). Assim como um espinho não é um porco-espinho em
miniatura, apesar de um porco-espinho estar rodeado por espinhos,
assim também um próton não é uma carga elétrica positiva em miniatura,
apesar de uma carga elétrica positiva estar rodeada por prótons não pareados
com elétrons.
[A teoria do porco-espinho chegou a ser discutida aqui na Ciencialist em
1999 e as mensagens podem ser lidas a partir de
http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos11.htm ]

2) Apoiados neste absurdo, os físicos "modernos" passaram a assumir que
seria impossível a estabilidade nuclear, pois assim como yin repele yin e
yang repele yang, dois ou mais prótons não poderiam coexistir num espaço tão
restrito como aquele observado no núcleo dos átomos.

3) Apoiados nesse "próton carga elétrica" inventado por indivíduos dotados
de pouquíssima imaginação criativa e mais, no carater iniológico
(semelhantes se repelem) dessas hipotéticas partículas, esses pobres
coitados precisaram, repito PRECISARAM, inventar algo a se compatibilizar
com a realidade física, pois a partir de Rutherford (início do século XX)
ninguém mais duvida da existência do núcleo dos átomos.

4) Ora, se os prótons inventados deveriam se separar, e a observação
experimental mostra que não se separam, de duas, uma: ou 1) os prótons não
são nada do que se admite (e esta observação é um forte indício experimental
da inexistência desses "prótons carga elétrica"); ou 2) deve haver alguma
coisa ou a anular essa repulsão, ou a competir com essa repulsão. Com base
nisso inventaram, repito, INVENTARAM, a força forte (sem dúvida alguma, uma
hipótese "ad hoc").

O mais é conversa mole para boi dormir, pois "se a força forte não
existisse" o Universo poderia ser descrito com um número bem menor de
invenções estratosféricas como aquelas que locupletam os livros de física
"moderna". É bem verdade que os físicos quânticos poderiam não existir, mas
isso não iria afetar em nada, repito, EM NADA, a economia mundial.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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SUBJECT: Re: lustra moveis (produto cancerígeno).UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 22:25

Boa noite Eduardo,

a aparência é a mesma, mas não utilize o produto e peça a seu amigo
que abandone esta formulação. O óleo diesel contém os
hidrocarbonetos aromáticos benzeno, tolueno, etilbenzeno e os
isômeros do xileno (compostos conhecidos como BTEX) que o torna um
produto que gera intoxicação crônica que se manifesta com anemia,
leucemias (câncer na medula-leucemia mielogênica) e distúrbios no SNC.

A mesma aparência entre a mistura de seu amigo e o lustra móveis deve-
se ao fato da mistura, assim como o caso do lustra móveis, gerar uma
emulsão ( o diâmetro das gotículas de óleos dispersas no shampoo é a
mesma do diâmetro das gotículas das partículas de cera e outros
constituintes do lustra móveis dispersos na água).

Saudações UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Goncalves
<quim_ques@y...> escreveu
>
> Pessoal tenho um amigo que faz "lustra-moveis" misturando óleo
diesel com um shampoo chamado Flex....vi a mistura e fica mesmo
igual....qual seria a reação quimica envolvida??? Não me parece
apenas uma mistura.
>
> Obrigado
>
> Eduardo
>
>
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: biodiesel
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: avalanchedrive@hotmail.com
DATE: 22/03/2006 23:19

Pessoal, bem?
Num outro grupo, acabo de ver uma apreciação bem lógica contra o uso do
biodiesel.
Está em inglês. Mesmo que POSSA ser da OPEP, o camarada está dizendo muita
coisa com lógica.
Uma delas é esta: cada ano de consumo de petróleo equivale à queima de uma
massa orgânica que o planeta produziu e acumulou, anteriormente, em 400
anos!
Isso simplesmente não pode ser reproduzido com vegetais on-line...
Se alguém tiver interesse, posso reproduzir aquí ou em off.
abr/M. SP 22/març




SUBJECT: Re: [ciencialist] biodiesel
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/03/2006 23:49

murilo filo escreveu:
> Pessoal, bem?
> Num outro grupo, acabo de ver uma apreciação bem lógica contra o uso do
> biodiesel.
> Está em inglês. Mesmo que POSSA ser da OPEP, o camarada está dizendo muita
> coisa com lógica.

Não é questão ele ser ou não da OPEP, e no que diz respeito à lógica
(humana), eu prefiro mesmo acreditar em fatos verificados...


> Uma delas é esta: cada ano de consumo de petróleo equivale à queima de uma
> massa orgânica que o planeta produziu e acumulou, anteriormente, em 400
> anos!

Hun... Embora a conta do rapaz possa até estar correta (o que eu
sinceramente duvido), ela *com certeza* não leva em conta uma coisa
importante.

Não existe a palavra "toda" na sua frase, e se tiver no original, é de
um ilusionismo brutal. Os possos de petróleo e gás são resultado de
eventos raríssimos sobre reduzidíssimas áreas sobre a superfície do planeta.

Duas coisas para você considerar (dado que elas não se aplicam
perfeitamente fora do Brasilsilsil)

1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3-%C3%A1lcool

2. http://www.anba.com.br/noticia.php?id=8294

[]s

André AE


SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 00:12



Matematicamente dizendo, segundo concepções da física não-
newtoniana, ressucitadas com grande dificuldade de memórias prá lá
de remotas sobre o tema; opnião que, de ante-mão, admito não ser
minha, mas própria de uma ilusão ou imaginação coletiva proliferada
por certos físicos de um século também remoto.

Acontece que somos vítimas, assim como muita gente boa, de uma
física "moderna" transmitida e cobrada com extremo rigor durante os
curso de graduação, de pós-graduação e de pós-pós da pós....
Confesso que esse rigor não se aplicou em mim: colei a porra toda!
(com permissão para o "porra")

Veja a física "moderna" como uma mulher adultera não-confessa!
Então, segundo princípios éticos herdados, cuja máxima é o não-
exercício do adultério, essa mulher, sob tal convenção utilitárista,
atende as suas expectativas....Daí vc´s se apaixonam, namoram, ficam
noivos, casam e geram alguns resultados como filhos; depois surge
alguém e lhe diz que essa mulher é uma "aldultera", que ela não
funciona sobre a máxima desses princípios babacas! Que na verdade vc
deve olhar todos os resultados apoiando-se em outras ferramentas!
Que a visão lhe confunde a realidade, que embora funcione muito bem
aos seus olhos, falhos, não corresponde a verdade platônica das
coisas, que só Deus tem acesso e que garante que ela é uma safada!
Que tudo funcionou por meio de um processo ilusório, que na verdade
vc se apaixonou, namorou, noivou, casou-se sozinho e que, inclusive,
toda aquela penca de resultados ela produzira sozinha e que o fez
segundo a natureza dela, seu idiota!

Vai ficar puto com isso? Porquê? Vc fez tudo aquilo que tinha
vontade! Vai perceber, no entanto, que qualquer que seja o
princípio, a ferramenta, desde que atenda as suas expectativas, são
meramente acessórios! O que importa são os resultados, que o fim
justifica os meios, que não importa se foi o ovo ou a galinha que
veio primeiro e que jacaré no seco anda...

Pois bem, colocados todos em nossos devidos lugares de malucos,
voltemos ao assunto: Qual era mesmo a pergunta?rs

Ah tá! Não o livro não faz confusão...Essa é parte daquela
brincadeira de telefone sem fio, que no final das contas algums
coisas são cortadas... Na verdade, para tornar mais "didático", seja
lá qual for a justificativa para o didático, os livros passaram a
dispensar a idéia de que o orbital não encerra toda a probabilidade
de se encontrar o elétron. Lembra-se do orbital 1s? Qual era a forma
da função de onda que o descrevia? Era uma função exponencial em
"(-)r" (distância em relação ao núcleo). Somente quando "r" tende ao
infinito essa funçao cai a zero, o mesmo para a probabilidade, mas
onde é o infinito? Sei lá....Veja que o máximo da probabilidade é
realmente o infinito! Vendo dessa forma, concordo que essa teoria é
uma grande maluquice e para que vc´s não percebam o mesmo, diz-se
que o o orbial encerra toda a probabilidade de se encontrar o
eletrón....

Mas mesmo a probabilidade de se encontrar o elétron fosse apenas o
domínio do orbital tal como se descreve nos livros...Essa
probabilidade não é identica para cada ponto desse orbital. Há uma
distribuição de probabilidade governada por uma expressão, mão-na-
roda, para cada um desses orbitais.....

Não o livro não te dá motivo nenhum para vc pensar que a
probabilidade de se encontrar o eletron é igual para todos os pontos
do orbital....Vou dar um exemplo tosco, mas que funciona....

Pense em uma casa com quarto, banheiro, cozinha, sala, etc.... E que
nessa casa tem uma pessoa dentro dela.... A probabilidade de se
encontrar essa pessoa é máxima dentro da casa. Por enquanto a
probabilidade de encontrá-la em qualquer lugar é identica. Mas vamos
colocar algo para governar os passos dessa pessoa. Pois bem, esse
cara toma 3 comprmidos de calmante. A meia-noite, a probabilidade
desse cara estar na sala vendo tv é mínima, no quarto escrevendo
para uma lista de discussão é burrice, no banheiro vomitando os
calmantes é razoável, mas na cama, certamente será a maior
delas........Dái teremos como traçar uma distribuição de
probabilidade de posição para esse cara, que certamente não será
idêntica para cada cômodo..Entendeu......?

Como é o movimento? Não sei! Só Deus Sabe!



um abraço,

Byron



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Pôxa, então meu livro faz confusão.. Ele diz exatamente
assim: "orbital atômico é a região onde a probabilidade de se
encontrar um elétron é máxima." (E a mesma coisa para orbital
molecular, sendo que nesse caso trata-se do par de elétrons
compartilhado.) Essa definição me dava motivo pra entender que a
probabilidade é a mesma para todos os pontos do orbital.. Vou tomar
como um erro do livo.. E outra: pegue por exemplo o orbital sp(3)
híbrido dos átomos de carbono (no etano, por exemplo). Existe a
probabilidade de se encontrar o par de elétrons compartilhados pelos
átomos de carbono além de seus núcleos?
> Bom, é tbm verdade que eu tenho dificultade em entender os
orbitais. Minha primeira indagação para começar a tentar clarear a
questâo (se é qué possível..) a respeito é: como é o movimento dos
elétrons em torno do núcleo? Fica tranquilo que, pelo menos, não
tenho dificuldade em enxergar o elétron como algo diferente de uma
esferazinha..
> Valeu pela força
>
> byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@y...> escreveu:
> Lucas, vc está partindo de premissas falsas. Daí toda a sua
> confusão......
>
>
> O formalismo matemático é chato e sequer lembro dos detalhes,
> portanto, vamos as simplificações...
>
> Um orbital encerra uma porção (geralmente 90-95%) da probabilidade
> de localização de um elétron, mas isso não implica que a
> probabilidade de encontrá-lo seja uniforme ao longo deste orbital.
> Um orbital atômico nada mais é do que uma função de onda, cujos
> componentes não são de natureza meramente aleatória.
>
> Para simplificar, vamos pensar no orbital 1s. A componente radial
da
> função de onda para este orbital é descrita por 2[(Z/a)^3/2]exp^(-
> p/2), sendo "p" igual a (Zr/a), "a", em ambas as equações, o
raio
> de bohr e "r" a distância em relaçao ao núcleo. Veja que essa
> componente depende exclusivamente de "r", já que todos os outros
> termos são constantes.
>
> Entenda, entretanto, que a função de onda não tem nenhum valor
> espacial, mas sim o quadrado desta função, que define a densidade
de
> probabilidade de se encontar o elétron no espaço que contorna o
> núcleo. Não é preciso calcular para entender que a probabilidade
de
> se encontrar o elétron não é o igual ao longo deste orbital, se
> isso fosse verdade nada impediria que a probabilidade de se
> encontrar o eletron não fosse todo o universo!!!
>
>
> Para moléculas, a abordagem quântica (ou melhor uma corrente dela)
> descreve o estado desse sistema como uma superposição de funções
de
> onda. Então quando a superposição de orbitais atômicos (over-lap)
> gera orbitais moleculares "ligantes", a funcão de onda resulatante
> será descrita pela superposição das função de onda de ambos os
> átomos participantes, ou seja (A + B), se pensarmos em "A" e "B"
> como funções de onda de dois átomos. Como a densidade de
> probabilidade é determinada com o quadrado dessa função, ou seja
[(A
> + B)^2], podemos verificar que surge um novo termo "2AB" , de (A^2
+
> B^2 + 2AB). Esse novo termo é a contribuição extra à densidade de
> probabilidade, que surge exatamente na região inter-
nuclear.....Daí
> pode se verificar que há um aumento na densidade de probabilidade
de
> se encontrar o elétron nesta região em detrimento das outras.....
>
>
> Será que deu para entender.......Ih, sei não, rs
>
> uma abraço,
>
> Byron
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
> <lucas_rios86@y...> escreveu
> >
> > Mas então, não podemos considerar que é tudo um orbital só, isto
> é, que o novo orbital formado pelos átomos, onde o par de elétrons
> compartilhados passa maior parte do tempo, estende-se até a região
> além dos núcleos, porque a probabilidade é a mesma ao longo de
todo
> o orbital, pela própria definição do termo. Então teríamos um
> orbital entre os núcleos dos átomos e dois (imaginando uma ligação
> diatômica) orbitais diferentes além dos núcleos. É isso?
> > Obrigado e abraço!
> >
> > byronrosembergcosta <byronrosembergcosta@y...> escreveu:
> > >ou seja, eu entendo que a probabilidade de se encontrar o par
> de
> > elétrons é a mesma tanto entre os núcleos como para fora deles,
> > embora neste caso (além dos núcleos) a região que envolve essa
> > probabilidade seja menor..
> >
> >
> > A idéia de probabilidade nesse caso é diferente daquela que se
> > estabelece entre os resultados de um lance de dados ( não
viciado)
> > ou moedas, cuja probabilidade entre os resultados possíveis é
> > identica.
> >
> > No caso de um orbital molecular, há forças (potencial elétrico)
> > atuando na região entre os dois núcleos, cuja intensidade
> > influenciará na "probabilidade" de se encontrar o elétron.
> >
> > Por analogia, pense em um dado viciado, em que a probabilidade
de
> se
> > obter os números 1,2,3 (hipotético) é maior do que àquela para
os
> > números 4,5,6. Se pensarmos nesses números como conjuntos (conj.
1
> e
> > 2, respectivamente), a probabilidade para obter resultados com o
> > conjunto 1 (nº 1,2,3) será maior do que aquela para o conjunto
2.
> Ou
> > seja há alguma "coisa" influenciando nesses resultados e não a
> > distribuição de resultados não é puramente aleatória.
> >
> > Ou seja, embora exista uma probabilidade não nula de se
encontrar
> um
> > elétron fora da região inter-atômica essa probabilidade não é
> > identica e uniforme para todas as outras regiões desse orbital.
> >
> >
> > Se estou dizendo bobagens, avisem-me....
> >
> >
> > Byron
> > >
> > >
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>
CID=11648&LID=321747&DGC=BA&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/co
> ntent/products/category.aspx/desktops?c%3dbr%26l%3dpt%26s%3ddhs";
> var
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 00:25

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> ----- Original Message -----
> From: "Lucas Seixas Rios"
[...]
>>Minha primeira indagação para começar a tentar clarear a questâo (se é qué
>>possível..) a respeito é: como é o movimento dos elétrons em torno do
>>núcleo?
>
> Eu diria que, apoiando-se na física "moderna" isso não é possível. Do
> contrário, pergunto: O que é movimento, à luz da física "moderna"? O que é
> elétron, à luz da física moderna? Como você pode definir o "movimento do
> elétron" utilizando uma física que não tem a menor idéia do que seja
> *fisicamente* o elétron e muito menos o que seja o movimento?
>
>>Fica tranquilo que, pelo menos, não tenho dificuldade em enxergar o
>>elétron como algo diferente de uma esferazinha..
>
> Eu diria que, classicamente, o elétron *deve ter* uma estrutura secundária
> (coisa que a teoria quântica não admite), e que pelos meus cálculos, essa
> estrutura seria bem diferente de uma esferazinha. Não obstante, creio que
> pensando em termos de estrutura primária, não vejo mal algum em
> considerá-lo, em primeira aproximação, como uma esferazinha girante. Só
> espero que não confunda esse giro com o spin quântico, ainda que esteja
> bastante relacionado com o mesmo.
>
> É o que eu tinha a dizer e perdoe-me pela intromissão onde não fui chamado.

Hum... Uns poucos meses atrás eu estava discutindo especificamente o
assunto, num grupo que coordeno: de como os elétrons "bolinha" em livros
de instrução química são uma analogia clássica dos elétros, mas muito,
muito distantes mesmo da compreensão atual que temos deles.

Infelizmente não consegui encontrar especificamente essa discussão e sua
conclusão, as topei com algumas discussões interessantes que tivemos no
começo do grupo, quais indico abaixo para a leitura e diversão de vocês.

Ah sim... Algumas são longas, e possuem várias piadas internas, e ainda
no geral lidam com problemas limiares da física. Em especial, buracos
negros, big bang e zero kelvin.

http://groups.google.com/group/voidmain/browse_thread/thread/1b067096ad211eba/3c1eeb23b02f691b
http://groups.google.com/group/voidmain/browse_thread/thread/ba2835577a4ea0dd/b1b4b6752cca6ab0
http://groups.google.com/group/voidmain/browse_thread/thread/6aaa66ad3c88e071/ab401bdf0584a7b4
http://groups.google.com/group/voidmain/browse_thread/thread/aeb170f21c4abddf


A lista é predominantemente de alunos da UnB e nerd, mas todos são bem
vindos lá.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 00:34

André Luis Ferreira da Silva Bacci escreveu:
> Ah sim... Algumas são longas, e possuem várias piadas internas, e ainda
> no geral lidam com problemas limiares da física. Em especial, buracos
> negros, big bang e zero kelvin.

Livros de Haskell -> piercings -> ascii art -> cortes de cabelo ->
livros hisurtos -> bucacos negros hisurtos -> radiação de Hawking ->
anti-matéria -> energia negativa -> emagrecimento de bucacos negros.

http://groups.google.com/group/voidmain/browse_thread/thread/c54428bee65dc61e

Nada como um dia normal...

[]s

André AE


SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 00:38



Ah! Mas a natureza não fazia bom uso de agrotóxicos, fertiliantes,
crescimento ecelerado de biomassas, técnica racional de modificação
biológica, monocultura e desmatamento para dar condições plenas a
proliferação de culturas percursoras do biodiesel......


Reproduz o artigo Murilo........... Assim poderemos falar a
respeito....

Um abraço,

Byron












--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Pessoal, bem?
> Num outro grupo, acabo de ver uma apreciação bem lógica contra o
uso do
> biodiesel.
> Está em inglês. Mesmo que POSSA ser da OPEP, o camarada está
dizendo muita
> coisa com lógica.
> Uma delas é esta: cada ano de consumo de petróleo equivale à
queima de uma
> massa orgânica que o planeta produziu e acumulou, anteriormente,
em 400
> anos!
> Isso simplesmente não pode ser reproduzido com vegetais on-line...
> Se alguém tiver interesse, posso reproduzir aquí ou em off.
> abr/M. SP 22/març
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 00:49

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> 1) Os físicos "modernos" admitiram, sem nenhuma, repito, NENHUMA,
> comprovação laboratorial, que um próton é idêntico, repito, idêntico, a uma
> carga elétrica positiva em miniatura. Não só não existe nenhuma, repito,
> NENHUMA, comprovação laboratorial a justificar essa ingenuidade sem limites,
> como também existem inúmeras experiências, efetuadas principalmente no
> século XX, a demonstrarem que o próton é um corpúsculo dotado de uma
> estrutura incompatível com aquela de uma carga elétrica coulombiana (ou
> maxwelliana, se preferirem).

Hum... Eu devo ter perdido o bonde cienctífico do século 20, mas... O
que os experimentos de raios canais de Goldstein e os experimentos de
Rutherford com particulas alfa provam então?

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 01:40

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
Sent: Thursday, March 23, 2006 12:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> Alberto Mesquita Filho escreveu:
> > 1) Os físicos "modernos" admitiram, sem nenhuma, repito, NENHUMA,
> > comprovação laboratorial, que um próton é idêntico, repito, idêntico, a
> > uma carga elétrica positiva em miniatura. Não só não existe nenhuma,
> > repito, NENHUMA, comprovação laboratorial a justificar essa ingenuidade
> > sem limites, como também existem inúmeras experiências, efetuadas
> > principalmente no século XX, a demonstrarem que o próton é um corpúsculo
> > dotado de uma estrutura incompatível com aquela de uma carga elétrica
> > coulombiana (ou maxwelliana, se preferirem).

André Luis Ferreira da Silva Bacci respondeu:
> Hum... Eu devo ter perdido o bonde cienctífico do século 20, mas... O que
> os experimentos de raios canais de Goldstein e os experimentos de
> Rutherford com particulas alfa provam então?

Talvez seja interessante esclarecer a galera sobre o que seriam esses raios
canais de Goldstein. Vou apenas responder ao questionamento admitindo que
todos saibam do que estamos falando.

Os raios canais de Goldstein (1886) sugerem a existência de partículas
sensíveis a um determinado tipo de potencial eletromagnético maxwelliano,
nada mais do que isso. Ser sensível a um potencial eletromagnético não
significa ser uma carga elétrica coulombiana. Não tenho dúvidas de que esse
erro certamente passará para a história como o erro mais infantil dentre
todos aqueles cometidos em nome da ciência. Quem viver verá.

Eu diria que você não perdeu o bonde científico do século XX, muito pelo
contrário, você aparenta ter subido no bonde. O único problema é que este
bonde está caminhando em grande velocidade para o precipício, e não sei se
algum de seus ocupantes conseguirá descer do bonde sem se machucar.

O experimento de Rutherford sugere a existência de um núcleo, mas em
hipótese alguma nos garante que esse núcleo seja formado por partículas
idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas. Muito pelo contrário,
se o núcleo existe, e não é muito mais do que isso o que a experiência
demonstra, antes de construirmos hipóteses ad hoc absurdas (força forte),
deveríamos pensar que as partículas que aí residem poderiam não ser
idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas.

Em outras palavras, a física "moderna" é uma aberração, no sentido de já ter
desafiado todos os princípios básicos da boa metodologia científica. E tudo
isso porque os físicos do final do século XIX foram incapazes de enxergar o
óbvio, que nem elétron nem próton são partículas idênticas a cargas
elétricas macroscópicas.

Dizer que o próton é uma carga elétrica, posto que uma carga elétrica pode
ser constituída por prótons, é tão absurdo quanto afirmar que o átomo é um
avião em miniatura, posto que um avião é constituído por átomos. Ou então
que a molécula de água é amorfa, haja vista que podemos estudar mecânica dos
fluidos (uma ciência macroscópica) apelando para elementos de volume
(entidades matemáticas e não físicas) amorfos. Aqueles que perceberem as
conseqüências desse absurdo, certamente tentarão descer do bonde em
movimento, mas... cuidado, pois ele está viajando em grande velocidade e em
direção a um precipício.

Talvez fosse interessante que alguém aqui tentasse justificar
experimentalmente, e sem rodeios paracientíficos, a assumida identidade
entre elétrons e prótons com cargas elétricas macroscópicas. Não apenas
citando nomes de experiências, mas demonstrando efetivamente os argumentos
(ou as interpretações das experiências) a justificarem essa absurda
identidade e sem apelar para hipóteses ad hoc. Duvido que consigam, mas fica
aqui lançado o desafio.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 03:02

Confesso que não sei nem chegar perto de uma explicação para essa
identidade, se é que ela exista como vc mesmo presume, Alberto...
Desmistifica uns dogmas que esses livros imprimem nas mentes
ingênuas, das quais a minha está incluída.....Vou avisando que eu
sou um químico com uma formação péssima em física e que embora
lamente muito por isso, não tenho como resolvê-la a curto prazo....


Uma entidade sensível a um campo elétrico, não é necessariamente
dotada de carga elétrica? Por exemplo, elétrons na superfície de um
metal condutor, quando expostos a uma diferença de potencial (campo
elétrico) fluem sobre a superfície do mesmo em um dado sentido.(Não
sei se isso corresponde a verdade). A partir dessa experiência, não
poderíamos supor que os elétrons tem identidade com cargas elétricas
macroscópicas?

Alguns emissores beta, exibem (é o que dizem) decomposições de
prótons em neutrons e pósitons. Ocorrido a decomposição, o potencial
de ionização dos eletrons, que constituiam o nuclídeo de partida e
constituem o nuclídeo resultante, cresce....Se esse potencial de
ionização deve-se a intensidade do campo eletrico resultante
produzido pelo conjunto de prótons(núcleo) + eletrons, cuja
magnitude foi alterada poe decomposição de um próton....Não
poderíamos supor, a partir disso, que os prótons são dotados de
carga, ou se comportam assim em alguns casos?


um abraço,


Byron



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
> Sent: Thursday, March 23, 2006 12:49 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap
>
> > Alberto Mesquita Filho escreveu:
> > > 1) Os físicos "modernos" admitiram, sem nenhuma, repito,
NENHUMA,
> > > comprovação laboratorial, que um próton é idêntico, repito,
idêntico, a
> > > uma carga elétrica positiva em miniatura. Não só não existe
nenhuma,
> > > repito, NENHUMA, comprovação laboratorial a justificar essa
ingenuidade
> > > sem limites, como também existem inúmeras experiências,
efetuadas
> > > principalmente no século XX, a demonstrarem que o próton é um
corpúsculo
> > > dotado de uma estrutura incompatível com aquela de uma carga
elétrica
> > > coulombiana (ou maxwelliana, se preferirem).
>
> André Luis Ferreira da Silva Bacci respondeu:
> > Hum... Eu devo ter perdido o bonde cienctífico do século 20,
mas... O que
> > os experimentos de raios canais de Goldstein e os experimentos de
> > Rutherford com particulas alfa provam então?
>
> Talvez seja interessante esclarecer a galera sobre o que seriam
esses raios
> canais de Goldstein. Vou apenas responder ao questionamento
admitindo que
> todos saibam do que estamos falando.
>
> Os raios canais de Goldstein (1886) sugerem a existência de
partículas
> sensíveis a um determinado tipo de potencial eletromagnético
maxwelliano,
> nada mais do que isso. Ser sensível a um potencial eletromagnético
não
> significa ser uma carga elétrica coulombiana. Não tenho dúvidas de
que esse
> erro certamente passará para a história como o erro mais infantil
dentre
> todos aqueles cometidos em nome da ciência. Quem viver verá.
>
> Eu diria que você não perdeu o bonde científico do século XX,
muito pelo
> contrário, você aparenta ter subido no bonde. O único problema é
que este
> bonde está caminhando em grande velocidade para o precipício, e
não sei se
> algum de seus ocupantes conseguirá descer do bonde sem se machucar.
>
> O experimento de Rutherford sugere a existência de um núcleo, mas
em
> hipótese alguma nos garante que esse núcleo seja formado por
partículas
> idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas. Muito pelo
contrário,
> se o núcleo existe, e não é muito mais do que isso o que a
experiência
> demonstra, antes de construirmos hipóteses ad hoc absurdas (força
forte),
> deveríamos pensar que as partículas que aí residem poderiam não ser
> idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas.
>
> Em outras palavras, a física "moderna" é uma aberração, no sentido
de já ter
> desafiado todos os princípios básicos da boa metodologia
científica. E tudo
> isso porque os físicos do final do século XIX foram incapazes de
enxergar o
> óbvio, que nem elétron nem próton são partículas idênticas a cargas
> elétricas macroscópicas.
>
> Dizer que o próton é uma carga elétrica, posto que uma carga
elétrica pode
> ser constituída por prótons, é tão absurdo quanto afirmar que o
átomo é um
> avião em miniatura, posto que um avião é constituído por átomos.
Ou então
> que a molécula de água é amorfa, haja vista que podemos estudar
mecânica dos
> fluidos (uma ciência macroscópica) apelando para elementos de
volume
> (entidades matemáticas e não físicas) amorfos. Aqueles que
perceberem as
> conseqüências desse absurdo, certamente tentarão descer do bonde em
> movimento, mas... cuidado, pois ele está viajando em grande
velocidade e em
> direção a um precipício.
>
> Talvez fosse interessante que alguém aqui tentasse justificar
> experimentalmente, e sem rodeios paracientíficos, a assumida
identidade
> entre elétrons e prótons com cargas elétricas macroscópicas. Não
apenas
> citando nomes de experiências, mas demonstrando efetivamente os
argumentos
> (ou as interpretações das experiências) a justificarem essa absurda
> identidade e sem apelar para hipóteses ad hoc. Duvido que
consigam, mas fica
> aqui lançado o desafio.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 05:21

----- Original Message -----
From: "byronrosembergcosta"
Sent: Thursday, March 23, 2006 3:02 AM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Vou avisando que eu sou um químico com uma formação péssima em física e
> que embora lamente muito por isso, não tenho como resolvê-la a curto
> prazo....

Se lhe consola saber, há 23 anos (1983), quando eu tive o insight que mudou
a minha maneira de pensar a física, eu sabia menos física do que a maioria
dos que estão lendo esta mensagem. E me consola saber que a imensa maioria
dos insights que revolucionaram a física ocorreram em mentes que, *na época
do insight*, sabiam menos física do que eu, na época em que tive o meu
insight. Isso não me dá garantia nenhuma de vir a ser bem sucedido mas, como
disse, me consola saber.

> Uma entidade sensível a um campo elétrico, não é necessariamente dotada de
> carga elétrica?

Macroscopicamente falando, não me lembro de nada que seja sensível a um
campo elétrico e que não tenha em sua constituição cargas elétricas
coulombianas. Mas não é isso o que se observa no microcosmo. Toda a física
"moderna" foi construída por cima de postulados a negarem a natureza
maxwelliana das partículas elementares. Um dos postulados da teoria quântica
primitiva diz que o elétron é uma carga elétrica coulombiana, enquanto o
seguinte diz que apesar de ser uma carga elétrica, o elétron está autorizado
a não obedecer o eletromagnetismo de Maxwell (órbitas permitidas). A teoria
quântica moderna não mudou esse postulado, simplesmente ocultou-o através de
um palavreado que diz tudo e não responde absolutamente a nada. São só
equações *construídas para darem certo*, nada mais do que isso. Sim, a
teoria faz previsões que *às vezes* dão certo, e todo mundo bota a boca no
trombone, mas muitas vezes não dão certo, e nesses casos inventa-se uma ou
outra hipótese ad hoc e coloca-se o questionamento embaixo do tapete. Isso
não é física, pois uma física que se preze não pode vilipendiar tanto a
metodologia científica como tem sido feito pela "física moderna" há mais de
100 anos. Louvo os construtores da física "moderna" (Planck, Einstein, Bohr,
Schrödinger e tantos outros), apesar do que já disse com respeito ao erro
que cometeram ao supervalorizarem o elétron de Lorentz, mas desprezo seus
falsos seguidores. Os primeiros foram os rebeldes de seu tempo; os segundos
nada mais são senão capachos a propalarem idéias ultrapassadas e não
condizentes com o que temos observado a mais de 50 anos.

> Por exemplo, elétrons na superfície de um metal condutor, quando expostos
> a uma diferença de potencial (campo elétrico) fluem sobre a superfície do
> mesmo em um dado sentido.(Não sei se isso corresponde a verdade). A partir
> dessa experiência, não poderíamos supor que os elétrons tem identidade com
> cargas elétricas macroscópicas?

Eu diria que não. O que podemos supor é que os elétrons têm pelo menos uma
propriedade em comum com as cargas macroscópicas, assim como um espinho tem
pelo menos uma propriedade em comum com um porco espinho. Pense numa esfera
de isopor com um grande número de agulhas espetadas em toda a sua extensão e
responda à seguinte pergunta: Cada agulha é idêntica a uma pequena esfera de
isopor com agulhas espetadas em toda a sua extensão? Certamente não!

O que estou tentando dizer é que o campo de um elétron não é idêntico ao
campo de uma carga elétrica. Mas não estou afirmando que o elétron não tenha
campo nenhum. Ele tem, e tanto tem que esse campo não coulombiano (por
sinal, de simetria não esférica, mas sim cilíndrica, a exemplo do espinho),
quando associado a inúmeros outros (o dos outros elétrons constituintes da
carga elétrica) dá origem a um campo coulombiano. Que isso é possível, está
demonstrado no meu site, e nenhum matemático conseguiu, nos últimos 14 anos,
encontrar alguma falácia na demonstração, por mais que tenham procurado.

> Alguns emissores beta, exibem (é o que dizem) decomposições de prótons em
> neutrons e pósitons. Ocorrido a decomposição, o potencial de ionização dos
> eletrons, que constituiam o nuclídeo de partida e constituem o nuclídeo
> resultante, cresce....Se esse potencial de ionização deve-se a intensidade
> do campo eletrico resultante produzido pelo conjunto de prótons(núcleo) +
> eletrons, cuja magnitude foi alterada poe decomposição de um próton....Não
> poderíamos supor, a partir disso, que os prótons são dotados de carga, ou
> se comportam assim em alguns casos?

Depende do que você considera como carga. Se você assumir, de início, que só
existem cargas elétricas coulombianas, você acabará concluindo que o próton
é uma dessas cargas. Mas isso é uma tautologia, pois você não provou que o
próton é uma carga elétrica coulombiana. Simplesmente você mostrou que ele
tem propriedades elétricas, logo a hipótese *assumida* não lhe deixa outras
opções. Por outro lado, se você assumir a *possibilidade* da existência de
campos eletromagnéticos não maxwellianos --como, por exemplo, o campo do meu
elétron--, você acabará por concluir que essa experiência não demonstra
nada, pelo menos no sentido apontado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 07:56

Olá Murilo e a todos,

O Biodiesel sempre chama a minha atenção!
Vejo dois problemas principais na defesa do uso do petróleo:
1 - ele é um fóssil;
2 - as reservas acabarão em torno de 20 anos.
O biodiesel é apenas um combustível de transição.
O melhor é usar o óleo vegetal, com menor necessidade de adaptação no
motor que a necessária da gasolina ao álcool.
Ainda bem que no caso do álcool não foi preciso um combustível de
transição chamado biogasolina. Houve vontade política para se adaptar
os motores e o programa foi implantado.
É claro que muito fatores devem ser levado em conta, mas o fator
econômico tem dominado!
Adicionar 2 % de biodiesel no diesel é brincadeira!
Você pode adicionar 20 % de óleo vegetal sem necessidade de grandes
modificações no motor.

Por enquanto é só!
Em http://jatoba.esalq.usp.br/pipermail/bioenergia-l/ este e outros
assuntos são discutidos com mais propriedade.

Abraços

Tipoalgo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Pessoal, bem?
> Num outro grupo, acabo de ver uma apreciação bem lógica contra o uso do
> biodiesel.
> Está em inglês. Mesmo que POSSA ser da OPEP, o camarada está dizendo
muita
> coisa com lógica.
> Uma delas é esta: cada ano de consumo de petróleo equivale à queima
de uma
> massa orgânica que o planeta produziu e acumulou, anteriormente, em 400
> anos!
> Isso simplesmente não pode ser reproduzido com vegetais on-line...
> Se alguém tiver interesse, posso reproduzir aquí ou em off.
> abr/M. SP 22/març
>







SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 10:50

Ok, explica o porquê dos problemas que vc levantou....

Qual o problema do petróleo ser um fóssil?

Qual o problema de, no rítmo atual de consumo e projeções de
crescimento, o petróleo acarbar em 20 anos?



> O biodiesel é apenas um combustível de transição.
> O melhor é usar o óleo vegetal, com menor necessidade de adaptação
no motor que a necessária da gasolina ao álcool.



De onde vc tirou essa informação? É sua? É de alguém? Houve alguma
pesquisa especificamente sobre isso? Onde estão os resultados?


> Ainda bem que no caso do álcool não foi preciso um combustível de
> transição chamado biogasolina. Houve vontade política para se
adaptar os motores e o programa foi implantado.


Como assim, na sua concepção o álcool não é um biocombustível?




> É claro que muito fatores devem ser levado em conta, mas o fator
> econômico tem dominado!
> Adicionar 2 % de biodiesel no diesel é brincadeira!
> Você pode adicionar 20 % de óleo vegetal sem necessidade de grandes
> modificações no motor.


Mais uma vez gostaria de olhar os resultados dessa pesquisa que
revela que adicionar 20% de óleo combustível não requer adptação
para um motor do ciclo diesel.


Vc tem idéia do porquê da necessidade de se fazer trans-
esterificação de óleos vegetais para adaptá-los como combustíveis
viáveis à motores do ciclo diesel?


um abraço,

Byron






SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 16:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Qual o problema do petróleo ser um fóssil?

No meu modo de ver, o problema é que a queima de combustíveis fósseis
coloca na cadeia do carbono do planeta uma quantidade não desprezível
de carbono que estava fora desta cadeia, ou em um ciclo muito mais
lento da mesma, por milhões de anos. O uso de biocombustíveis vai
colocar na atmosfera o carbono que já estava lá há coisa de meses ou
poucos anos.

> De onde vc tirou essa informação? É sua? É de alguém? Houve alguma
> pesquisa especificamente sobre isso? Onde estão os resultados?

Pois é, toda a propaganda que eu vi sobre o biodiesel era que o motor
diesel atual não precisaria de adaptação de nenhum tipo para funcionar
com biodiesel. Era coisa de simplesmente chegar na bomba e ver qual
tinha o preço mais barato, e mandar encher o tanque...

> Mais uma vez gostaria de olhar os resultados dessa pesquisa que
> revela que adicionar 20% de óleo combustível não requer adptação
> para um motor do ciclo diesel.

http://tinyurl.com/msqbd (consulta ao Google)

Tudo sobre o biodiesel
http://www.biodieselbr.com/biodiesel/biodiesel.htm

A pergunta que eu tenho é: qual a colheita de mamona e outras plantas
que produzam óleo usado na produção de biodiesel que precisamos para
alimetar toda a frota de veículos do país com biodiesel? A minha idéia
é partir para uma mudança radical: permitir que veículos de passeio
utilizem motores diesel. Quanto da nossa colheita anual de grãos terá
que ser comprometida na produção de biodiesel?

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 16:35

> > Mais uma vez gostaria de olhar os resultados dessa pesquisa que
> > revela que adicionar 20% de óleo combustível não requer adptação
> > para um motor do ciclo diesel.
>
> http://tinyurl.com/msqbd (consulta ao Google)

http://www.agrisustentavel.com/doc/biodissel.htm

USO DO ÓLEO BRUTO DE GIRASSOL (OBG) COMO COMBUSTÍVEL

(...)

A partir de 2002, iniciou-se os testes de longa duração. Para isso, a
CATI teve o apoio técnico e operacional da PROMAX - BARDAHL, que
disponibiliza atualmente seu funcionário Marcelo Escarabajal para dar
assistência especializada às necessidades do projeto. O primeiro
trator a ser testado foi um MF 235, ano 1978, cujo motor Perkins de 3
cilindros e injeção indireta estava com, aproximadamente, 5.000 horas
de uso. Não foi realizada nenhuma adaptação, nem manutenção no motor;
a bomba injetora foi recuperada para início do teste, pois estava
avariada. Não houve também nenhuma adaptação na bomba injetora. Após
133 horas de uso exclusivo de OBG como combustível efetou-se uma
avaliação na bomba injetora pelo mecânico responsável por sua recuperação.

A avaliação também foi extremamente positiva, não existindo até aquele
momento nenhum tipo de resíduo ou outro problema qualquer. Segundo o
mecânico, com larga experiência em manutenção de bombas injetoras, se
o combustível utilizado fosse o óleo diesel, com certeza já haveria na
bomba algum resíduo. Esse trator trabalhou 690 horas com uso exclusivo
de OBG. Durante todo esse período seu desempenho foi excelente, com
consumo médio de 2,8 litros de óleo de girassol por hora de serviço,
bastante inferior à média de consumo de óleo diesel de petróleo (ODP).
Praticamente todo serviço executado foi realizado com utilização da
tomada de força.

Com 200 horas foram substituídos o óleo lubrificante, os filtros do
combustível e do lubrificante, conforme tabela de manutenção
periódica. O óleo lubrificante substituído foi encaminhado para
análise em três laboratórios distintos e os resultados mostraram que
estava dentro das especificações para esse período de utilização. Com
1.000 horas de serviço, estava previsto a abertura do motor para
verificação de existência de formação de resíduos nos cilindros e
pistões. No entanto com 690 horas foi necessário abrir o motor em
virtude de danos provocados pelo uso intenso do sistema de embreagem,
que provocou a quebra da bronsina de apoio do girabrequim ( o trator
trabalhou todo esse período quase que exclusivamente em serviço de
roçadeira). Foi verificado que os pistões e cilindros não apresentavam
deposição de carvões e outros resíduos, demonstrando que o uso de OBG
como combustível em motores diesel de injeção indireta é uma
alternativa extremamente viável. Durante todo o período de testes a
Promax-Bardahl efetuou análises do óleo lubrificante a cada 100 horas
de uso, sendo os resultados muito favoráveis, não indicando qualquer
perda de qualidade devido ao uso do combustível alternativo. Após a
retífica desse motor, o mesmo trabalhou 100 horas com uso de ODP,
consumindo 3,46 litros/hora de serviço. Após esse período voltou a
trabalhar com 100% de OBG, com consumo médio de 2,33 litros/hora de
serviço (32,66% de diminuição de consumo). A economia média em 1.000
horas de serviço é calculada em R$ 3.100,00 ao se substituir o ODP por
OBG nesse trator. Em agosto/2002 foi iniciada avaliação semelhante em
um trator Valmet 985 turbo, ano 1994, motor de 90 CV, com injeção
direta. Esse trator trabalhou 652 horas, sendo utilizado como
combustível uma mistura de 50% de OBG com 50% de ODP. Após esse
período de avaliações o motor foi aberto e verificou-se deposição de
resíduos aderidos à parte superior das camisas dos cilindros e também
formação de gomas nas áreas de circulação do óleo lubrificante, apesar
das análises periódicas efetuadas pela Promax-Bardahl não indicarem
diluição do óleo lubrificante pelo óleo de girassol. Esses resultados
indicam que não deve ter ocorrido a combustão plena do combustível,
apesar da mistura do OBG com o ODP. Outros testes como com
pré-aquecimento do óleo vegetal, outras porcentagens de mistura OBG +
ODP e com a utilização de solventes para diminuição da viscosidade
estão em fase inicial. O que é evidente é que, apesar da tecnologia
atual de bombas injetoras e motores diesel ter sido totalmente
desenvolvida com o uso de ODP, os óleos vegetais funcionam e mostram
ser possível e vantajosa sua utilização. Com o avanço dos testes e
início da utilização em larga escala dos diversos tipos de óleos
vegetais, com certeza a indústria de motores e bombas injetoras deverá
mostrar interesse em pesquisar e oferecer soluções para o uso
garantido desses biocombustíveis, à semelhança do que ocorreu com o
álcool em motores de ciclo Otto.

A partir de maio/2003 todos os tratores (3 tratores de injeção direta
e 1 de injeção indireta) do Núcleo de Produção de Sementes de Águas de
Santa Bárbara, unidade da CATI/SAA-SP onde está sediado o Centro de
Testes, Avaliação e Divulgação/DSMM, passaram a ser movidos com uma
mistura de óleo vegetal (30%) mais óleo diesel (65%) e solvente (5% de
gasolina) . Essa mistura tem custo de obtenção na unidade de
R$1,12/litro, e as primeiras avaliações indicam diminuição de consumo
quando comparado ao uso do óleo diesel puro. Atualmente 2 tratores (um
de injeção indireta e outro de injeção direta) estão sendo abastecidos
com 100% de OBG. Os outros 2 tratores e injeção direta continuam a ser
abastecido com a mistura citada anteriormente. Testes, avaliações e
adaptações continuam a ser efetuados em busca da possibilidade de
substituição total do óleo diesel por óleos vegetais nas máquinas e
caminhões com motores de ciclo diesel, tanto de injeção direta como
indireta.

(...)

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Experimento
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 17:45

Responde ai....

Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas dimenções
reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
poderíamos dispor para identificar esse efeito?


um abraço,

Byron






SUBJECT: Re: [ciencialist] Experimento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 18:11

Olá Byron,

vc mesmo sentiria 'na pele' essa redução.
Quando vc diz 'reduzir pela metade suas dimensões' acredito que se refira a 'dimensões lineares', pois vc não pode ao mesmo tempo reduzir à metade tanto a distância, como a superfície como a um espaço.
Se vc reduzir o comprimento de um de seus ossos pela metade, reduzirá sua área à quarta parte e seu volume à oitava parte! Sua musculatura degringola na hora e vc desmorona!
Os prédios cairão (o peso é o mesmo, mas a estrutura definhou 4 vezes) etc.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 17:45
Assunto: [ciencialist] Experimento


Responde ai....

Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas dimenções
reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
poderíamos dispor para identificar esse efeito?


um abraço,

Byron






##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 18:12


> >
> > Qual o problema do petróleo ser um fóssil?
>
> No meu modo de ver, o problema é que a queima de combustíveis
fósseis
> coloca na cadeia do carbono do planeta uma quantidade não
desprezível
> de carbono que estava fora desta cadeia, ou em um ciclo muito mais
> lento da mesma, por milhões de anos. O uso de biocombustíveis vai
> colocar na atmosfera o carbono que já estava lá há coisa de meses
ou
> poucos anos.




Nesse sentindo concordo, mas não por um problema técnico como
presumi ser a ressalva do TipoAlgo....





> > De onde vc tirou essa informação? É sua? É de alguém? Houve
alguma
> > pesquisa especificamente sobre isso? Onde estão os resultados?
>
> Pois é, toda a propaganda que eu vi sobre o biodiesel era que o
motor
> diesel atual não precisaria de adaptação de nenhum tipo para
funcionar
> com biodiesel. Era coisa de simplesmente chegar na bomba e ver qual
> tinha o preço mais barato, e mandar encher o tanque...





O questionamento original era sobre óleo vegetal e não sobre
biodisel em:

> O biodiesel é apenas um combustível de transição.
> O melhor é usar o óleo vegetal, com menor necessidade de adaptação
no motor que a necessária da gasolina ao álcool.

Tecnicamente o óleo vegetal é aquele óleo bruto retirado das
oleaginosas e o biodiesel é o ester obtido da transesterificação
desses triglicerídeos com álcoois de cadeia pequena... Colocar óleo
vegetal direto no motor diesel gera um problema razoável de
grafitização e corrosão... O óleo vegetal bruto por ser mais viscoso
gera uma perda de carga as quais os nos bicos injetores não estariam
adptados....



>
> > Mais uma vez gostaria de olhar os resultados dessa pesquisa que
> > revela que adicionar 20% de óleo combustível não requer adptação
> > para um motor do ciclo diesel.
>
> http://tinyurl.com/msqbd (consulta ao Google)
>
> Tudo sobre o biodiesel
> http://www.biodieselbr.com/biodiesel/biodiesel.htm
>
> A pergunta que eu tenho é: qual a colheita de mamona e outras
plantas
> que produzam óleo usado na produção de biodiesel que precisamos
para
> alimetar toda a frota de veículos do país com biodiesel? A minha
idéia
> é partir para uma mudança radical: permitir que veículos de passeio
> utilizem motores diesel. Quanto da nossa colheita anual de grãos
terá
> que ser comprometida na produção de biodiesel?
>
> []s
> --
> César A. K. Grossmann
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Experimento
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 18:25

[E]> se TUDO diminuir... não acontece nada... (!)

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Olá Byron,

vc mesmo sentiria 'na pele' essa redução.
Quando vc diz 'reduzir pela metade suas dimensões' acredito que se refira a 'dimensões lineares', pois vc não pode ao mesmo tempo reduzir à metade tanto a distância, como a superfície como a um espaço.
Se vc reduzir o comprimento de um de seus ossos pela metade, reduzirá sua área à quarta parte e seu volume à oitava parte! Sua musculatura degringola na hora e vc desmorona!
Os prédios cairão (o peso é o mesmo, mas a estrutura definhou 4 vezes) etc.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 17:45
Assunto: [ciencialist] Experimento


Responde ai....

Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas dimenções
reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
poderíamos dispor para identificar esse efeito?


um abraço,

Byron






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SUBJECT: Fw: PApel Aluminio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 18:40

? já perceberam esse efeito?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Gustavo Lapi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 13:02
Assunto: PApel Aluminio


Boa Tarde...eu queria saber porque quando nós mordemos o papel alumínio da um pequeno choque?



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Mecanica de fluídos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 18:43

Alguém conhece o experimento 'posto' abaixo?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <rrenata@ibest.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 12:38
Assunto: Mecanica de fluídos


Bom Dia Prof!!

Tenho uma dúvida sobre mecânica de fluidos para calculo da viscosidade ... como e a formula de peso especifico e qual e a formula de viscosidade cinematica em relação a temperatura

não sei calcular o peso especifico ...

tenho a densidade, a massa o volume, velocidade de queda, altura do cilindro...


Obrigada pela ajuda


--
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SUBJECT: Experimento
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 19:56

At 17:45 23/3/2006, you wrote:
>Responde ai....
>
>Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas dimenções
>reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
>pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
>poderíamos dispor para identificar esse efeito?
>
>
>um abraço,
>
>Byron


Uma gota de água teria o dobro do tamanho.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: biodiesel
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 20:59

Olá a Byron e a todos,

>Ok, explica o porquê dos problemas que vc levantou....

Ok, explicar não é bem a minha praia, mais vou tentar...

>Qual o problema do petróleo ser um fóssil?

O César já explicou!

>Qual o problema de, no rítmo atual de consumo e projeções de
> crescimento, o petróleo acarbar em 20 anos?

Vejo um sério problema!
Se ainda estiver vivo, daqui a 20 anos estarei com 60 anos e não
poderei realizar o turismo que pretendo, se não tiver substituto para
os derivados do petróleo.

>>O biodiesel é apenas um combustível de transição.
>>O melhor é usar o óleo vegetal, com menor necessidade de adaptação
>> no motor que a necessária da gasolina ao álcool.

>De onde vc tirou essa informação? É sua? É de alguém? Houve alguma
>pesquisa especificamente sobre isso? Onde estão os resultados?

Já li muito a respeito. Tem muita gente preocupada com o assunto!
Eu sou quase ninguém, e mesmo assim já fiz biodiesel caseiro do óleo
de sobras de frituras, inclusive já postei aqui a receita.
Na falta de um motor diesel, e como teste, já funcionei meu cortador
de grama (motor 4 tempos, a gasolina) com 50 % de biodiesel na
gasolina. O cheiro é simplesmente agradável. Funcionou, mas não
aconselho tal mistura em motores a gasolina!
Meu cunhado já funcionou a saveiro a diesel dele com 100% óleo de
soja. Ficou maravilhado com o funcionamento!
No fórum que indiquei, o Eng. Fendel é o guereiro defensor dos óleos
vegetais, inclusive fabrica kits de conversão que você pode comprar um
se quiser! Se você se ligar ao que ele e outros têm escrito, terá uma
idéia completa da situação.

>> Ainda bem que no caso do álcool não foi preciso um combustível de
>> transição chamado biogasolina. Houve vontade política para se
>>adaptar os motores e o programa foi implantado.

>Como assim, na sua concepção o álcool não é um biocombustível?

Eu não sou mestre, mas também não sou tão limitado-mental!
O que disse, e você não entendeu, é que óleo vegetal também é
biocombustível.
Por isso disse que o biodiesel é transitório, pois o óleo vegetal,
como o álcool, pode ser usado como combustível se aplicado em motores
adaptados. É preciso vontade política, para incentivar/forçar as
fábricas a adaptar os motores ao combustível (óleo vegetal) e não a
adaptação do combustível ao motor, que só se justifica nesse primeiro
momento, ai é onde entra o biodiesel.

>> É claro que muito fatores devem ser levado em conta, mas o fator
>> econômico tem dominado!
>> Adicionar 2 % de biodiesel no diesel é brincadeira!
>> Você pode adicionar 20 % de óleo vegetal sem necessidade de grandes
>> modificações no motor.

>Mais uma vez gostaria de olhar os resultados dessa pesquisa que
>revela que adicionar 20% de óleo combustível não requer adptação
>para um motor do ciclo diesel.

A divulgação é pouca, mas tais pesquisas desde a década de 70 (aqui no
Brasil) já foram realizadas, inclusive pela Petrobras!
Diesel quando inventou o seu motor, o fez usar óleo de amendoim, que
profeta!

>Vc tem idéia do porquê da necessidade de se fazer trans-
>esterificação de óleos vegetais para adaptá-los como combustíveis
>viáveis à motores do ciclo diesel?

Novamente diria que não sou mestre, mas também não sou tão
limitado-mental!
Acho que já fiz minha lição de casa!
Espero que você também.

Biodiesel é bom, Óleo Vegetal é ÓTIMO!

Vamos produzir óleo vegetal, adaptar nossos motores, reduzir o efeito
estufa (o Sr Fendel fala no efeito geladeira, contrário ao efeito estufa).

>um abraço,
>Byron

Abraços

Tipoalgo





SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 21:05

Olá,

Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas
iguais se repelem, então por que dois elétrons, particula
coulombiana "com certeza", não se repelem quando estão num mesmo
órbital (seja lá o que for isso)?

Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos,
mas o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

p.s., nao vale dizer que isso é resolvido pela assimetria de uma
função matemática senoidal que nos fornece a propabilidade de se
encontrar estes elétrons em dado ponto (i.e., a funçao de onda que
muitas vezes costuma-se associá-la a uma onda física), este
comportamento nos diz o efeito de alguma interação, aquela função
matemática não é e nem pode ser a causa, pois a causa de um fenômeno
físico deve provir de algo físico, nunca matemático...

Até mais,

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Confesso que não sei nem chegar perto de uma explicação para essa
> identidade, se é que ela exista como vc mesmo presume, Alberto...
> Desmistifica uns dogmas que esses livros imprimem nas mentes
> ingênuas, das quais a minha está incluída.....Vou avisando que eu
> sou um químico com uma formação péssima em física e que embora
> lamente muito por isso, não tenho como resolvê-la a curto prazo....
>
>
> Uma entidade sensível a um campo elétrico, não é necessariamente
> dotada de carga elétrica? Por exemplo, elétrons na superfície de um
> metal condutor, quando expostos a uma diferença de potencial (campo
> elétrico) fluem sobre a superfície do mesmo em um dado sentido.(Não
> sei se isso corresponde a verdade). A partir dessa experiência, não
> poderíamos supor que os elétrons tem identidade com cargas
elétricas
> macroscópicas?
>
> Alguns emissores beta, exibem (é o que dizem) decomposições de
> prótons em neutrons e pósitons. Ocorrido a decomposição, o
potencial
> de ionização dos eletrons, que constituiam o nuclídeo de partida e
> constituem o nuclídeo resultante, cresce....Se esse potencial de
> ionização deve-se a intensidade do campo eletrico resultante
> produzido pelo conjunto de prótons(núcleo) + eletrons, cuja
> magnitude foi alterada poe decomposição de um próton....Não
> poderíamos supor, a partir disso, que os prótons são dotados de
> carga, ou se comportam assim em alguns casos?
>
>
> um abraço,
>
>
> Byron
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@u...> escreveu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
> > Sent: Thursday, March 23, 2006 12:49 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap
> >
> > > Alberto Mesquita Filho escreveu:
> > > > 1) Os físicos "modernos" admitiram, sem nenhuma, repito,
> NENHUMA,
> > > > comprovação laboratorial, que um próton é idêntico, repito,
> idêntico, a
> > > > uma carga elétrica positiva em miniatura. Não só não existe
> nenhuma,
> > > > repito, NENHUMA, comprovação laboratorial a justificar essa
> ingenuidade
> > > > sem limites, como também existem inúmeras experiências,
> efetuadas
> > > > principalmente no século XX, a demonstrarem que o próton é um
> corpúsculo
> > > > dotado de uma estrutura incompatível com aquela de uma carga
> elétrica
> > > > coulombiana (ou maxwelliana, se preferirem).
> >
> > André Luis Ferreira da Silva Bacci respondeu:
> > > Hum... Eu devo ter perdido o bonde cienctífico do século 20,
> mas... O que
> > > os experimentos de raios canais de Goldstein e os experimentos
de
> > > Rutherford com particulas alfa provam então?
> >
> > Talvez seja interessante esclarecer a galera sobre o que seriam
> esses raios
> > canais de Goldstein. Vou apenas responder ao questionamento
> admitindo que
> > todos saibam do que estamos falando.
> >
> > Os raios canais de Goldstein (1886) sugerem a existência de
> partículas
> > sensíveis a um determinado tipo de potencial eletromagnético
> maxwelliano,
> > nada mais do que isso. Ser sensível a um potencial
eletromagnético
> não
> > significa ser uma carga elétrica coulombiana. Não tenho dúvidas
de
> que esse
> > erro certamente passará para a história como o erro mais infantil
> dentre
> > todos aqueles cometidos em nome da ciência. Quem viver verá.
> >
> > Eu diria que você não perdeu o bonde científico do século XX,
> muito pelo
> > contrário, você aparenta ter subido no bonde. O único problema é
> que este
> > bonde está caminhando em grande velocidade para o precipício, e
> não sei se
> > algum de seus ocupantes conseguirá descer do bonde sem se
machucar.
> >
> > O experimento de Rutherford sugere a existência de um núcleo, mas
> em
> > hipótese alguma nos garante que esse núcleo seja formado por
> partículas
> > idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas. Muito pelo
> contrário,
> > se o núcleo existe, e não é muito mais do que isso o que a
> experiência
> > demonstra, antes de construirmos hipóteses ad hoc absurdas
(força
> forte),
> > deveríamos pensar que as partículas que aí residem poderiam não
ser
> > idênticas a cargas elétricas macroscópicas positivas.
> >
> > Em outras palavras, a física "moderna" é uma aberração, no
sentido
> de já ter
> > desafiado todos os princípios básicos da boa metodologia
> científica. E tudo
> > isso porque os físicos do final do século XIX foram incapazes de
> enxergar o
> > óbvio, que nem elétron nem próton são partículas idênticas a
cargas
> > elétricas macroscópicas.
> >
> > Dizer que o próton é uma carga elétrica, posto que uma carga
> elétrica pode
> > ser constituída por prótons, é tão absurdo quanto afirmar que o
> átomo é um
> > avião em miniatura, posto que um avião é constituído por átomos.
> Ou então
> > que a molécula de água é amorfa, haja vista que podemos estudar
> mecânica dos
> > fluidos (uma ciência macroscópica) apelando para elementos de
> volume
> > (entidades matemáticas e não físicas) amorfos. Aqueles que
> perceberem as
> > conseqüências desse absurdo, certamente tentarão descer do bonde
em
> > movimento, mas... cuidado, pois ele está viajando em grande
> velocidade e em
> > direção a um precipício.
> >
> > Talvez fosse interessante que alguém aqui tentasse justificar
> > experimentalmente, e sem rodeios paracientíficos, a assumida
> identidade
> > entre elétrons e prótons com cargas elétricas macroscópicas. Não
> apenas
> > citando nomes de experiências, mas demonstrando efetivamente os
> argumentos
> > (ou as interpretações das experiências) a justificarem essa
absurda
> > identidade e sem apelar para hipóteses ad hoc. Duvido que
> consigam, mas fica
> > aqui lançado o desafio.
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>






SUBJECT: vídeo: cobra robô nadando
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 21:08

http://video.google.com/videoplay?docid=139523333240485714


_\|/_

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: BIODIESEL - artigo
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: avalanchedrive@hotmail.com
DATE: 23/03/2006 22:00

Oi.
Aquí segue a tal matéria.
Não estou a fim de discutir aquilo que me parece mais uma sacada política e
social.
Sou de uma outra área.
Acho que foi o César quem melhor entendeu o que eu disse.
Aproveitem. Abr/M. SP 23/març

Posted: Wed Mar 22, 2006 10:55 pm Post subject: Biodiesel - Worse Than
Fossil Fuel

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Just read an interesting article on BioDiesel -

Biodiesel - Worse Than Fossil Fuel
The Most Carbon-Intensive Fuel On Earth

By George Monbiot
3-21-6

Over the past two years I have made an uncomfortable discovery. Like most
environmentalists, I have been as blind to the constraints affecting our
energy supply as my opponents have been to climate change. I now realise
that I have entertained a belief in magic.

In 2003, the biologist Jeffrey Dukes calculated that the fossil fuels we
burn in one year were made from organic matter "containing 44x10 to the 18
grams of carbon, which is more than 400 times the net primary productivity
of the planet's current biota."(1) In plain English, this means that every
year we use four centuries' worth of plants and animals.

The idea that we can simply replace this fossil legacy - and the
extraordinary power densities it gives us - with ambient energy is the stuff
of science fiction. There is simply no substitute for cutting back. But
substitutes are being sought everywhere. They are being promoted today at
the climate talks in Montreal, by states - such as ours - which seek to
avoid the hard decisions climate change demands. And at least one of them is
worse than the fossil fuel burning it replaces.

The last time I drew attention to the hazards of making diesel fuel from
vegetable oils, I received as much abuse as I have ever been sent by the
supporters of the Iraq war. The biodiesel missionaries, I discovered, are as
vociferous in their denial as the executives of Exxon. I am now prepared to
admit that my previous column was wrong. But they're not going to like it. I
was wrong because I underestimated the fuel's destructive impact.

Before I go any further, I should make it clear that turning used chip fat
into motor fuel is a good thing. The people slithering around all day in
vats of filth are perfoming a service to society. But there is enough waste
cooking oil in the UK to meet one 380th of our demand for road transport
fuel(2). Beyond that, the trouble begins.

When I wrote about it last year, I thought that the biggest problem caused
by biodiesel was that it set up a competition for land(3). Arable land that
would otherwise have been used to grow food would instead be used to grow
fuel. But now I find that something even worse is happening. The biodiesel
industry has accidentally invented the world's most carbon-intensive fuel.

In promoting biodiesel - as the European Union, the British and US
governments and thousands of environmental campaigners do - you might
imagine that you are creating a market for old chip fat, or rapeseed oil, or
oil from algae grown in desert ponds. In reality you are creating a market
for the most destructive crop on earth.

Last week, the chairman of Malaysia's Federal Land Development Authority
announced that he was about to build a new biodiesel plant(4). His was the
ninth such decision in four months. Four new refineries are being built in
Peninsula Malaysia, one in Sarawak and two in Rotterdam(5). Two foreign
consortia - one German, one American - are setting up rival plants in
Singapore(6). All of them will be making biodiesel from the same source: oil
from palm trees.

"The demand for biodiesel," the Malaysian Star reports, "will come from the
European Community.... This fresh demand...would, at the very least, take up
most of Malaysia's crude palm oil inventories"(7). Why? Because it's cheaper
than biodiesel made from any other crop.

In September, Friends of the Earth published a report about the impacts of
palm oil production. "Between 1985 and 2000," it found, "the development of
oil-palm plantations was responsible for an estimated 87 per cent of
deforestation in Malaysia"(8). In Sumatra and Borneo, some 4 million
hectares of forest has been converted to palm farms. Now a further 6 million
hectares is scheduled for clearance in Malaysia, and 16.5m in Indonesia.

Almost all the remaining forest is at risk. Even the famous Tanjung Puting
National Park in Kalimantan is being ripped apart by oil planters. The
orang-utan is likely to become extinct in the wild. Sumatran rhinos, tigers,
gibbons, tapirs, proboscis monkeys and thousands of other species could go
the same way. Thousands of indigenous people have been evicted from their
lands, and some 500 Indonesians have been tortured when they tried to
resist(9). The forest fires which every so often smother the region in smog
are mostly started by the palm growers. The entire region is being turned
into a gigantic vegetable oil field.

Before oil palms, which are small and scrubby, are planted, vast forest
trees, containing a much greater store of carbon, must be felled and burnt.
Having used up the drier lands, the plantations are now moving into the
swamp forests, which grow on peat. When they've cut the trees, the planters
drain the ground. As the peat dries it oxidises, releasing even more carbon
dioxide than the trees. In terms of its impact on both the local and global
environments, palm biodiesel is more destructive than crude oil from
Nigeria.

The British government understands this. In the report it published last
month, when it announced that it will obey the European Union and ensure
that 5.75% of our transport fuel comes from plants by 2010, it admitted that
"the main environmental risks are likely to be those concerning any large
expansion in biofuel feedstock production, and particularly in Brazil (for
sugar cane) and South East Asia (for palm oil plantations)."(10) It
suggested that the best means of dealing with the problem was to prevent
environmentally destructive fuels from being imported. The government asked
its consultants whether a ban would infringe world trade rules. The answer
was yes: "mandatory environmental criteria...would greatly increase the risk
of international legal challenge to the policy as a whole"(11). So it
dropped the idea of banning imports, and called for "some form of voluntary
scheme" instead(12). Knowing that the creation of this market will lead to a
massive surge in imports of palm oil, knowing that there is nothing
meaningful it can do to prevent them, and knowing that they will accelarate
rather than ameliorate climate change, the government has decided to go
ahead anyway.

At other times it happily defies the European Union. But what the EU wants
and what the government wants are the same. "It is essential that we balance
the increasing demand for travel," the government's report says, "with our
goals for protecting the environment"(13). Until recently, we had a policy
of reducing the demand for travel. Now, though no announcement has been
made, that policy has gone. Like the Tories in the early 1990s, the Labour
administration seeks to accommodate demand, however high it rises. Figures
obtained last week by the campaigning group Road Block show that for the
widening of the M1 alone the government will pay £3.6 billion - more than it
is spending on its entire climate change programme(14). Instead of
attempting to reduce demand, it is trying to alter supply. It is prepared to
sacrifice the South East Asian rainforests in order to be seen to do
something, and to allow motorists to feel better about themselves.

All this illustrates the futility of the technofixes now being pursued in
Montreal. Trying to meet a rising demand for fuel is madness, wherever the
fuel might come from. The hard decisions have been avoided, and another
portion of the biosphere is going up in smoke.

www.monbiot.com

References

1. Jeffrey S. Dukes, 2003. Burning Buried Sunshine: Human Consumption Of
Ancient Solar Energy. Climatic Change 61: 31-44.

2. The British Association for Biofuels and Oils estimates the volume at
100,000 tonnes a year. BABFO , no date. Memorandum to the Royal Commission
on Environmental Pollution. http://www.biodiesel.co.uk/press_release/
royal_commission_on_environmenta.htm

3. http://www.monbiot.com/archives/2004/11/23/feeding-cars-not-people/

4. Tamimi Omar, 1st December 2005. Felda to set up largest biodiesel plant.
The Edge Daily. http://www.theedgedaily.com/cms/content.jsp?
id=com.tms.cms.article.Article_e 5d7c0d9-cb73c03a-df4bfc00-d453633e

5. See e.g. Zaidi Isham Ismail, 7th November 2005. IOI to go it alone on
first biodiesel plant.
http://www.btimes.com.my/Current_News/BT/Monday/Frontpage/
20051107000223/Art icle/; No author, 25th November 2005. GHope nine-month
profit hits RM841mil.
http://biz.thestar.com.my/news/story.asp?file=/2005/11/25/business/
12693859& sec=business; No author, 26th November 2005. GHope to invest
RM40mil for biodiesel plant in Netherlands.
http://biz.thestar.com.my/news/story.asp?file=/2005/11/26/business/
12704187& sec=business; No author, 23rd November 2005. Malaysia IOI Eyes
Green Energy Expansion in Europe.
http://www.planetark.com/dailynewsstory.cfm/newsid/33622/story.htm

6. Loh Kim Chin, 26th October 2005. Singapore to host two biodiesel plants,
investments total over S$80m. Channel NewsAsia.

7. C.S. Tan, 6th October 2005. All Plantation Stocks Rally.
http://biz.thestar.com.my/news/story.asp?file=/2005/10/6/business/
12243819&s ec=business

8. Friends of the Earth et al, September 2005. The Oil for Ape Scandal: how
palm oil is threatening orang-utan survival. Research report.
www.foe.co.uk/resource/reports/oil_for_ape_full.pdf

9. ibid.

10. Department for Transport, November 2005. Renewable Transport Fuel
Obligation (RTFO) feasibility report.
http://www.dft.gov.uk/stellent/groups/dft_roads/documents/page/
dft_roads_610 329-01.hcsp#P18_263

11. E4Tech, ECCM and Imperial College, London, June 2005. Feasibility Study
on Certification for a Renewable Transport Fuel Obligation. Final Report.

12. Department for Transport, ibid.

13. ibid.




SUBJECT: PApel Aluminio
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/03/2006 22:10

Olá Leo

A explicação pode ser encontrada em Alexandro Volta.:-) É uma pilha, com os metais e a saliva (solução eletrolítica) produzindo pequena corrente elétrica, que atinge os nervos dos dentes. Esse efeito é mais forte em dentes com restauração com ouro, mas também acontece com o amalgama metalico normal. E é mais raro hoje, com as novas resinas que substituem os amalgamas.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, March 23, 2006 6:40 PM
Subject: [ciencialist] Fw: PApel Aluminio


? já perceberam esse efeito?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Gustavo Lapi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 13:02
Assunto: PApel Aluminio


Boa Tarde...eu queria saber porque quando nós mordemos o papel alumínio da um pequeno choque?



--------------------------------------------------------------------------------


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.2.6/287 - Release Date: 21/03/2006


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http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Mecanica de fluídos. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/03/2006 22:18

Boa noite Leo e a todos,

este experimento consiste em determinação de viscosidade pelo
viscosímetro de Hoppler.

Nele corpos esféricos distintos são liberados em queda livre para
determinação do tempo gasto entre duas demarcações no tubo externo de
dois tubos concêntricos de vidro (entre os tubos circula um fluido
térmico transparente para que a viscosidade possa ser determinado a
diferentes temperaturas) e no tubo interno é colocado o líquido que
se deseja determinar a viscosidade e a esfera aproprida (das várias
esferas do equipamento a que cai com uma velocidade adequada é a que
deve ser utilizada).

A viscosidade dinâmica é dada por: tempo* (d1-d2)*constante, onde d1
e d2 são as densidades da esfera e do fluido no interior do tubo onde
cai a esfera, tempo é o tempo de queda entre as duas marcas e a
constante é um valor que pode ser obtido fazendo o experimento com
fluido de viscosidade conhecida.

A viscosidade cinemática é a relação entre a viscosidade dinâmica e a
massa específica do fluido, sendo que a massa específica é a razão
entre a densidade do fluido na temperatura de interesse e a densidade
da água a zero celsius.

Confira nas páginas 8 e 9 do weblink:
http://pcserver02.iqm.unicamp.br/~wloh/exp/exp7/solubilidade.pdf

Saudações, UCFilho


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Alguém conhece o experimento 'posto' abaixo?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: <rrenata@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 12:38
> Assunto: Mecanica de fluídos
>
>
> Bom Dia Prof!!
>
> Tenho uma dúvida sobre mecânica de fluidos para calculo da
viscosidade ... como e a formula de peso especifico e qual e a
formula de viscosidade cinematica em relação a temperatura
>
> não sei calcular o peso especifico ...
>
> tenho a densidade, a massa o volume, velocidade de queda, altura do
cilindro...
>
>
> Obrigada pela ajuda
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.2.6/287 - Release Date:
21/03/2006
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 05:10

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos, mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara, mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é uma
partícula coulombiana. ;-) Certamente levarei algum tempo para responder,
posto que terei que assumir a idéia de um spin clássico. O spin clássico não
é um mero giro clássico, ainda que a palavra inglesa spin possa ser
traduzida por giro. O problema é que pensou-se inicialmente neste giro, e
após terem batizado o fenômeno como spin, percebeu-se que apenas o giro
clássico não seria capaz de justificá-lo, e daí começaram a criar hipóteses
ad hoc em série até chegarem naquele absurdo que costumo chamar por spin
quântico.

Além do giro clássico do elétron, devemos perceber que as características
relacionadas ao *fenômeno* spin surgem principalmente quando os elétrons
entram na constituição dos átomos. Ou seja, um elétron não é inerentemente
nem up nem down, quando analisado isoladamente. Esta é uma característica
que surge quando fixamos alguma outra coisa relacionada ao espaço e/ou ao
movimento do elétron nesse espaço. Quando o elétron ocupa o átomo, essa
fixação ocorre automaticamente (alguns chamam a isso de regra de exclusão de
Pauli, mas eu prefiro considerá-la como uma propriedade 100% clássica e
explicável por artifícios físico-geométricos). O problema é que para a
física clássica explicar essa idéia, ela tem que sepultar de uma vez por
todas o erro que os físicos cometeram ao considerarem o elétron uma carga
elétrica coulombiana em miniatura, e por aí a coisa vai. Veja como as coisas
vão se entrelaçando. Nem comecei a responder a seu questionamento (adaptado
às minhas idéias) e já estou traçando uma visão do todo e a mostrar que a
coisa não é tão simples quanto se poderia pensar a primeira vista.

Bem, vou parar por aqui e continuarei se houver interesse manifesto por
algum dos membros da galera (obviamente de uma maneira bem mais didática,
ainda que bastante mais longa).

Soube que você entrou numa das universidades da minha terra natal e que está
cursando física. Parabéns! Não sei se é a Usp ou a Federal de São Carlos,
mas as duas são muito boas. Mas cuidado, não diga que somos net-amigos pois
caso contrário você será mandado para a fogueira da Inquisição dos Tempos
Modernos. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Terminator: rumo à bioescravidão
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guerreiros_do_Arco-Iris@yahoogrupos.com.br" <Guerreiros_do_Arco-Iris@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 11:45

Terminator: rumo à bioescravidão

23/03/2006
Silvia Ribeiro

No final dos anos 90, o governo dos Estados Unidos desenvolveu, juntamente
com a companhia de sementes Delta & Pine Land, a tecnologia transgênica
"Terminator" para produzir sementes estéreis na segunda geração. As sementes
"suicidas" carecem de sentido a não ser para as empresas: o objetivo é
impedir que os agricultores reproduzam sua semente, obrigando-os a comprar
novas sementes a cada safra.

Não conseguiram impor a tecnologia ao mercado, desde o início desencadeando
uma forte reação mundial, por ser tão evidentemente nociva e orientada
exclusivamente ao lucro de umas poucas empresas. O repúdio se manifestou
rápida e energicamente desde o mundo camponês e organizações da sociedade
civil até pesquisadores agrícolas, acadêmicos e organismos das Nações
Unidas.

Em 2000, o Convênio de Diversidade Biológica das Nações Unidas (CDB)
conclamou os governos a não permitirem testes ou a comercialização da
tecnologia Terminator, estabelecendo uma moratória de fato em escala global.
O Brasil e a Índia já proibiram o uso dessa tecnologia em seus países.

Agora, as transnacionais estão em uma luta de morte para derrubar a
moratória e lavar a imagem da tecnologia suicida-homicida. O atual campo de
batalha é a 8ª Conferência das Partes da CDB, que se realiza em Curitiba,
Brasil, de 13 a 31 de março.

Para a maioria dos agricultores, colher e voltar a utilizar as sementes na
próxima safra é algo tão óbvio e vital como respirar. Inclusive aqueles que
compram sementes no mercado, híbridas ou comerciais, reproduzem suas
próprias sementes quando o tipo de cultivo lhes permite sem alterar
significativamente a produtividade. Em muitos países, como o Brasil, existe
o costume entre os pequenos agricultores de comprar sementes e cruza-las com
suas próprias variedades crioulas para obter mudanças que os favoreçam. Mais
de 400 milhões de camponeses no mundo baseiam seu sustento na reutilização
de suas sementes e no intercâmbio com seus vizinhos.

Esse feito que agora nos parece tão óbvio, foi um marco na história da
humanidade: marcou a origem da agricultura, modificando civilizações,
culturas e paisagens, sendo até hoje a base da alimentação de todos. Todos
os cultivos que atualmente servem para nossa alimentação foram desenvolvidos
por camponeses - principalmente camponesas - a partir de ancestrais
silvestres, em um processo coletivo e descentralizado de mais de 10 mil
anos. Foram adaptando milhares de cultivos a inumeráveis situações
geográficas, climáticas, culturais, religiosas, estéticas, gustativas,
criando uma enorme biodiversidade agrícola. Tarefa por essência familiar,
comunitária e coletiva, que se baseia no livre fluxo de sementes, saberes e
"criações mútuas", no dizer andino. Criando os cultivos se criam as pessoas
que criam os cultivos.

Essa monumental herança histórica dos camponeses para o bem de toda a
humanidade está gravemente ameaçada pela brutal ambição das transnacionais.
Na última década, 10 empresas passaram a controlar 49 por cento do comércio
mundial de sementes. As três maiores (Monsanto, Dupont-Pioneer e Syngenta)
controlam 32 por cento do mercado global de sementes e 33 por cento das
vendas mundiais de agrotóxicos. Junto com a Delta & Pine Land elas detêm 86
por cento das patentes sobre variantes da tecnologia Terminator e dominam a
pesquisa agrícola industrial global. Se conseguirem derrubar a moratória, é
questão de pouco tempo para que toda a pesquisa e produção de sementes
passem a incorporar a tecnologia assassina.

Em 27 de janeiro passado, em uma reunião preparatória da CDB realizada em
Granada, Espanha, as transnacionais, mediante manobras dos governos da
Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos, conseguiram cravar uma
cunha mortal no conteúdo da moratória: colocaram como texto base para a
decisão final em Curitiba que as Tecnologias de Restrição de Uso Genético
(GURTs, em inglês, denominação utilizada nas Nações Unidas e que inclui a
tecnologia Terminator) podem ser aprovadas "caso a caso".

A formulação é uma armadilha. "Caso a caso" na realidade das leis Monsanto
(mal denominadas de biossegurança) não é mais que uma questão de tempo para
que as empresas consigam o que buscam: primeiro os transgênicos e, logo, o
Terminator.

Na CDB, de uma chamada à moratória total à comercialização e experimentação
em escala global, se passa que se poderia aprovar "caso a caso". Seria como
se nas leis, no lugar de condenar a violação, dissessem que essa pode ser
avaliada "caso a caso". Se algo é indesejado e imoral, não existe nenhum
"caso" que o modifique. Lamentavelmente, não é de surpreender que a
delegação oficial mexicana em Granada tivesse instruções escritas de apoiar
a posição "caso a caso". Seria interessante saber quem "os instruiu" mas, de
qualquer maneira, é um atentado à soberania alimentar do país.

Depois de anos anunciando que o Terminator é para proteger suas patentes e
monopólios, agora as empresas inventaram que é para a "biossegurança"
porque, ainda que as sementes se cruzassem, não contaminariam. Essa é outra
falácia, já que o Terminator é uma construção genética de reação em cadeia
e, se não se aplica um detonante químico nelas, as plantas poderiam
cruzar-se por várias gerações, sem que ninguém se dê conta, até que uma
pulverização as ative e devaste os plantios. Se estiverem "ativadas", as
plantas Terminator cruzarão com as áreas vizinhas e com parentes silvestres
tornando-os estéreis.

Não existem "casos" em que o Terminator não seja uma tecnologia assassina. O
único caminho é fortalecer a moratória, convertendo-a em uma proibição dessa
tecnologia em escala global e nacional.

Silvia Ribeiro é pesquisadora do Grupo ETC.


SUBJECT: Leo e as coordenadas polares
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 12:22

Olá pessoal,

eu novamente às voltas com meus problemas; seguinte:

Estou colocando on-line um Curso de Óptica Geométrica; uma parte dos espelhos planos já 'está no ar'.
Tem uma parte, não publicada (ainda), que deu rolo e não lembro onde fiz ou como fiz essa demonstração (35 anos atrás!).
Trata-se da dedução do número de imagens conjugadas por 2 espelhos planos que fazem entre si um ângulo a. A formuleta que aparece nos livros didático é a simplória N=360/a - 1 que só vale com severas restrições: 360/a é número inteiro par ou 360/a é número inteiro ímpar, desde que o ponto se localize exatamente no plano bissetor do ângulo diedro a formado pelos dois espelhos.

Para o caso geral (e arquibancada) do ponto P em qualquer lugar entre os espelhos lembro que utilizei de coordenadas polares e deduzi a formuleta. Como não recordo mais como fiz isso, escrevi no que irá sair para a gurizada o texto abaixo:

+++++++++++++++++++++++
Facilmente se mostra que o ponto objeto P e suas imagens, em ambas as séries, estão situadas numa mesma circunferência, com centro na aresta do ângulo formado entre os espelhos. Nesse fato se baseia a criação de um sistema referencial de coordenadas polares, que permite calcular em qualquer caso, o número de imagens que se forma.As considerações a respeito desse especial sistema de referência são complexas, e fogem, portanto, aos limites de nossa exposição.
Interessa-nos considerar apenas alguns casos essenciais, ou melhor, especiais, nos quais o número de imagens é possível ser calculado por fórmulas simples.
Assim, sendo o número de imagens formadas pode ser calculado pela expressãoN = 360/a - 1
quando:
a) 360/a é um número inteiro par, para qualquer posição do objeto dentro da região considerada;
b) 360/a é um número inteiro ímpar, estando o objeto exatamente sobre o plano bissetor do ângulo diedro a formado pelos dois espelhos.

Se o ângulo diedro determinado pelos planos dos espelhos é q (qualquer) e o ponto objeto P é localizado em coordenadas polares por r e a , tem-se (recorra à fig.14):

===> aqui tem figura; a e b são ângulo do vetor posição de P em relação aos dois espelhos.

(180 - a)/q = (n1)excesso e (180 - b)/q = (n1)excesso ; então Ntotal = (n1)excesso + (n2)excesso .
Se (180-a) ou (180-b) forem múltiplos de q, torna-se: Ntotal = (n1)exc.+ (n2)exc. - 1 = 360/q - 1 .
++++++++++++++++++++++++++++++++

MAS, gostaria de colocar essa demonstração ... "quem poderia me salvar!" .... "Eu, Chapolin Colorado!".........

Quem é o Chapolim?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: Experimento
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/03/2006 12:23

Ok, fui infeliz ao fazer o questionamento dessa forma....Digamos que
o volume e superfície dos corpos reduzisse de modo equivalente....

Para que os predios não desmoronem, digamos que a redução fosse algo
equivalente a 1/10 do que representamos hoje....

Como poderíamos determinar isso? De que experimento poderiamos dispor
para determinar esse efeito...Supondo que ninguém sinta nada na pele,
os prédios suportem as consequências desse efeito.....etc....Se ainda
assim estou sendo infeliz em anunciar o problema, suponham algo
coerente e pensem em um experimento qualquer, pois acho que estamos
reduzindo as nossas dimensões e preciso ganhar o prêmio nobel a
custas de suas propostas.....rs


um abraço, nem tão grande como o de ontem...rs

Byron




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Byron,
>
> vc mesmo sentiria 'na pele' essa redução.
> Quando vc diz 'reduzir pela metade suas dimensões' acredito que se
refira a 'dimensões lineares', pois vc não pode ao mesmo tempo
reduzir à metade tanto a distância, como a superfície como a um
espaço.
> Se vc reduzir o comprimento de um de seus ossos pela metade,
reduzirá sua área à quarta parte e seu volume à oitava parte! Sua
musculatura degringola na hora e vc desmorona!
> Os prédios cairão (o peso é o mesmo, mas a estrutura definhou 4
vezes) etc.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 17:45
> Assunto: [ciencialist] Experimento
>
>
> Responde ai....
>
> Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
dimenções
> reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> poderíamos dispor para identificar esse efeito?
>
>
> um abraço,
>
> Byron
>
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Re: Experimento
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/03/2006 12:28

Mea culpa.....

Suponha que tudo, inclusive as moléculas de água, tenha o seu volume
reduzido, de modo que até a superfície se ajuste a redução do volume
que antes encerrava.


um abraço,

Byron




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "L.E.R.de Carvalho"
<lecarvalho@i...> escreveu
>
> At 17:45 23/3/2006, you wrote:
> >Responde ai....
> >
> >Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
dimenções
> >reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> >pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> >poderíamos dispor para identificar esse efeito?
> >
> >
> >um abraço,
> >
> >Byron
>
>
> Uma gota de água teria o dobro do tamanho.
>
> L.E.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Experimento - alguns problemas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 12:36

Olá Esteban

Acho que a proposição do problema tem, bem, alguns problemas..:-) Como se dá essa diminuição? Por exemplo, se o espaço entre os átomos diminuir, no universo todo, tudo diminuirá, mas temos a referencia das medidas anteriores para detectar. Se os própios átomos não se reduzem, então a relação entre suas dimensções e o espaço entre eles vai se alterar de modo a ser possível detectar. Um exemplo, seria uma estrela de neutrons. Se o espaço entre átomos de uma mesa for comprimido até o ponto de uma estrela de neutrons, será uma mesa minúscula, com o mesmo número de átomos (na verdade, neutrons apenas..:-)

Ou se as dimensões escalares diminuem, mas sem nenhuma mudança nos átomos e nos espaços. Então, o número de átomos de uma parede será menor, e de novo teremos uma forma de detectar a diminuição, por temos as medidas anteriores já registradas.

Mas, se os átomos, os espaços entre estes, as medidas escalares e o próprio espaço do universo se contrairem, se "diminuirem", não sei como seria possível detectar, já que diminiuir ou crescer é sempre um comparativo. E temos de ter algo com o que comparar. Diminuir não é uma condição absoluta, mas relativa. Se algo fica "menor", é preciso saber em relação ao que ele é menor, seja algo externo (sou "menor" que meu irmão) ou o próprio objeto (fico "menor", diminuo, com o passar do tempo e o envelhecimento).

Se os prédios ficarem 1/10 menor do que são hoje, significa que é possível comparar com a altura que tinham antes. Se é impossível comaparar com medidas anteriores, de qualquer modo imaginável, não se pode nem mesmo dizer que ficaram menores. Veja, não é preciso que alguma régua no universo se mantenha, pois se o universo encolhe, a régua também o fará. Mas, se a relação entre átomos e espaços ou entre número de átomos e distancias escalares mudar, isso pode ser detectado.

Portanto, tem de definir como seus objetos diminuem, para sabermos se é possível comparar com qualquer medida anterior. Se tudo, se o universo "E" o espaço se contraem, nada na verdade muda, pois ele não pode se contrair a não ser em "relação" a algo externo..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: byronrosembergcosta
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Experimento


Ok, fui infeliz ao fazer o questionamento dessa forma....Digamos que
o volume e superfície dos corpos reduzisse de modo equivalente....

Para que os predios não desmoronem, digamos que a redução fosse algo
equivalente a 1/10 do que representamos hoje....

Como poderíamos determinar isso? De que experimento poderiamos dispor
para determinar esse efeito...Supondo que ninguém sinta nada na pele,
os prédios suportem as consequências desse efeito.....etc....Se ainda
assim estou sendo infeliz em anunciar o problema, suponham algo
coerente e pensem em um experimento qualquer, pois acho que estamos
reduzindo as nossas dimensões e preciso ganhar o prêmio nobel a
custas de suas propostas.....rs


um abraço, nem tão grande como o de ontem...rs

Byron




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Byron,
>
> vc mesmo sentiria 'na pele' essa redução.
> Quando vc diz 'reduzir pela metade suas dimensões' acredito que se
refira a 'dimensões lineares', pois vc não pode ao mesmo tempo
reduzir à metade tanto a distância, como a superfície como a um
espaço.
> Se vc reduzir o comprimento de um de seus ossos pela metade,
reduzirá sua área à quarta parte e seu volume à oitava parte! Sua
musculatura degringola na hora e vc desmorona!
> Os prédios cairão (o peso é o mesmo, mas a estrutura definhou 4
vezes) etc.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 17:45
> Assunto: [ciencialist] Experimento
>
>
> Responde ai....
>
> Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
dimenções
> reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> poderíamos dispor para identificar esse efeito?
>
>
> um abraço,
>
> Byron
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 12:38

Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e onde fica a repulsão entre eles?

Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.

aquele abraço,

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos, mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara, mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é uma
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Experimento - alguns problemas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 12:52

Olá Homero, Esteban e todos,

vou inverter a questão básica de 'diminuir as coisas pelas metades' (por exemplo).

Suponham que num dado momento dessa noite passada eu divinamente tenha tido uma idéia: dobrar a unidade de medida! Assim, imediatamente em todas as réguas do mundo, o 1cm passe a ter o tamanho de 2 cm; os metros passem para o comprimento de 2 m; todos os livros que tem fotos em verdadeira grandeza de um comprimento passe a exibi-lo dobrado etc.
Assim, ao acordar nessa manhã, todos os instrumentos de medidas e tudo que está escrito sobre isso, dobrou de comprimento.
A tela de meu monitor, que ontem minha régua indicava 28 cm (mas eu não lembro disso!), hoje, a mesma régua acusa 14 cm!

Como nos aperceberíamos dessa modificação?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 12:36
Assunto: [ciencialist] Experimento - alguns problemas


Olá Esteban

Acho que a proposição do problema tem, bem, alguns problemas..:-) Como se dá essa diminuição? Por exemplo, se o espaço entre os átomos diminuir, no universo todo, tudo diminuirá, mas temos a referencia das medidas anteriores para detectar. Se os própios átomos não se reduzem, então a relação entre suas dimensções e o espaço entre eles vai se alterar de modo a ser possível detectar. Um exemplo, seria uma estrela de neutrons. Se o espaço entre átomos de uma mesa for comprimido até o ponto de uma estrela de neutrons, será uma mesa minúscula, com o mesmo número de átomos (na verdade, neutrons apenas..:-)

Ou se as dimensões escalares diminuem, mas sem nenhuma mudança nos átomos e nos espaços. Então, o número de átomos de uma parede será menor, e de novo teremos uma forma de detectar a diminuição, por temos as medidas anteriores já registradas.

Mas, se os átomos, os espaços entre estes, as medidas escalares e o próprio espaço do universo se contrairem, se "diminuirem", não sei como seria possível detectar, já que diminiuir ou crescer é sempre um comparativo. E temos de ter algo com o que comparar. Diminuir não é uma condição absoluta, mas relativa. Se algo fica "menor", é preciso saber em relação ao que ele é menor, seja algo externo (sou "menor" que meu irmão) ou o próprio objeto (fico "menor", diminuo, com o passar do tempo e o envelhecimento).

Se os prédios ficarem 1/10 menor do que são hoje, significa que é possível comparar com a altura que tinham antes. Se é impossível comaparar com medidas anteriores, de qualquer modo imaginável, não se pode nem mesmo dizer que ficaram menores. Veja, não é preciso que alguma régua no universo se mantenha, pois se o universo encolhe, a régua também o fará. Mas, se a relação entre átomos e espaços ou entre número de átomos e distancias escalares mudar, isso pode ser detectado.

Portanto, tem de definir como seus objetos diminuem, para sabermos se é possível comparar com qualquer medida anterior. Se tudo, se o universo "E" o espaço se contraem, nada na verdade muda, pois ele não pode se contrair a não ser em "relação" a algo externo..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: byronrosembergcosta
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Experimento


Ok, fui infeliz ao fazer o questionamento dessa forma....Digamos que
o volume e superfície dos corpos reduzisse de modo equivalente....

Para que os predios não desmoronem, digamos que a redução fosse algo
equivalente a 1/10 do que representamos hoje....

Como poderíamos determinar isso? De que experimento poderiamos dispor
para determinar esse efeito...Supondo que ninguém sinta nada na pele,
os prédios suportem as consequências desse efeito.....etc....Se ainda
assim estou sendo infeliz em anunciar o problema, suponham algo
coerente e pensem em um experimento qualquer, pois acho que estamos
reduzindo as nossas dimensões e preciso ganhar o prêmio nobel a
custas de suas propostas.....rs


um abraço, nem tão grande como o de ontem...rs

Byron




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Byron,
>
> vc mesmo sentiria 'na pele' essa redução.
> Quando vc diz 'reduzir pela metade suas dimensões' acredito que se
refira a 'dimensões lineares', pois vc não pode ao mesmo tempo
reduzir à metade tanto a distância, como a superfície como a um
espaço.
> Se vc reduzir o comprimento de um de seus ossos pela metade,
reduzirá sua área à quarta parte e seu volume à oitava parte! Sua
musculatura degringola na hora e vc desmorona!
> Os prédios cairão (o peso é o mesmo, mas a estrutura definhou 4
vezes) etc.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 23 de março de 2006 17:45
> Assunto: [ciencialist] Experimento
>
>
> Responde ai....
>
> Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
dimenções
> reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> poderíamos dispor para identificar esse efeito?
>
>
> um abraço,
>
> Byron
>
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SUBJECT: Dream Anatomy-Uma Exposição Online da National Library of Medicine
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/03/2006 14:17

Dream Anatomy-Uma Exposição Online da National Library of Medicine


Excelente a exposição online da National Library of Medicine, Dream
Anatomy.

A exposição cobre a história da anatomia, as técnicas de representação
gráfica das estruturas anatômicas, a arte na anatomia e muito, muito
mais!

Os interessados em anatomia humana não podem deixar de visitar esse
belíssimo site.

Há um Link para a exposição online Dream Anatomy no site:
http://familiabrasil.org/weblog

Joaquim







SUBJECT: Re: Experimento
FROM: Sérgio Castilho de Oliveira <inventor@toligado.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/03/2006 14:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Responde ai....
>
> Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
dimenções
> reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> poderíamos dispor para identificar esse efeito?
>
>
> um abraço,
>
> Byron
>

Medir a variação temporal em relação aos eventos anteriores
à 'redução geral'.
Agora pense o seguinte: Se essa redução se desse, não "de um dia para
outro", mas fosse constante e uniforme? Será que a variação temporal
também não ficaria afetada?






SUBJECT: Pontes de H e densidade da água
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 19:59

Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na água são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
Obrigado!


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SUBJECT: Hidratação iônica
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 20:21

O NaCl se dissolve na água quando as moléculas desta se aglomeram ao redor dos íons do composto, neutralizando a força entre eles e separando-os. Afinal, elas são atraídas pelo campo elétrico produzido pelos dipolos NaCl .É o que chamamos hidratação iônica. E como um solvente apolar dissolve um composto apolar? E por que solvente e composto de polaridades diferentes não geram uma solução, a partir de uma hidratação "iônica" motivada por induções elétricas?

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 20:27

Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum elemento, ainda que artificial, que também tenha esse poder?
Mui grato!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/03/2006 23:15

Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?


Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum elemento,
ainda que artificial, que também tenha esse poder?
Mui grato!


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SUBJECT: Prova da infinitude dos números primos.UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 01:10

Boa noite a todos,

achei tão bela as demonstrações que seguem da infinitude dos números
primos. Segue as mesmas para que todos que apreciam possam também se
deliciar com as mesmas.

Saudações, UCFilho

http://www.hermetic.ch/pns/proof.htm


Proofs of the Infinity of the Prime Numbers


The standard proof is due to Euclid:
Suppose p is a prime number, and consider the number defined as 1
plus the product of all prime numbers less than or equal to p, that
is:

n = 2*3*5*7*11*13*....*p + 1
If n itself is prime then there is a prime greater than p.

Suppose n is not prime, then there is a number m such that m > 1, m <
n and m divides n exactly. Let q be the smallest such number.

Suppose q is not prime, then there would be a divisor r > 1 of q such
that r < n and r divides n exactly, so q would not be the smallest
such number. Thus q is prime.

Suppose q <= p, then q is one of the primes in the definition of n
above, so n/q would equal an integer plus 1/q, which is impossible,
since q divides n exactly. Thus if n is not prime then there is a
prime greater than p.

Thus whether or not n is prime there is a prime greater than p.

Thus for any prime number there is a larger prime number, so there
are infinitely many prime numbers.


----------------------------------------------------------------------

There is a simpler proof, given in 1878 by the eminent mathematician
Kummer:

Suppose the number of primes is finite: p1, p2, ..., pk, and let n be
the product of all these primes. n - 1 > pk so is not prime, so there
is some i such that pi divides n - 1. Since pi also divides n, pi
divides n - (n - 1) = 1, which is absurd. Thus the number of primes
is infinite.







SUBJECT: Re: Pontes de H e densidade da água. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 02:27

Bom dia Lucas,

as moléculas de água formam um sistema cristalino hexagonal que cria
espaços vazios entre as moléculas. No estado líquido a energia
cinética associado ao movimento das moléculas não permite a formação
deste sistema cristalino por romper ou mover as ligações de
hidrogênio (pontes de hidrogênio é uma nomenclatura mais antiga e não
recomendada por livros universitários editados nos últimos cinco
anos). Confira na página 13 do sítio abaixo a figura 2.

Saudações, UCFilho

http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/vtls000318501.pdf


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na água
são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do
estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
> Obrigado!
>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 08:18

O silio pode constituir a cadeia principal, mas está sozinho...Veja
em:


http://www.silaex.com.br/silicone.htm




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<alvaro@d...> escreveu
>
> Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
> Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou
longas?
>
>
> Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum
elemento,
> ainda que artificial, que também tenha esse poder?
> Mui grato!
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pontes de H e densidade da água
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/03/2006 08:37

Oi Lucas,
dê uma zoiada em:

"Comportamento anômalo da água"
http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_34.asp

talvez resolva essa dúvida.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 19:59
Assunto: [ciencialist] Pontes de H e densidade da água


Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na água são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
Obrigado!


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SUBJECT: Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 08:52

Estruturas ciclicas do tipo S8 a S20 e Se8 e Te8 são conecidas, mas
nem chegam ao grau de polirização de estruturas de carbono...


http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e05295.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Enxofre
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e03495.html



um abraço,

Byron


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<alvaro@d...> escreveu
>
> Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
> Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou
longas?
>
>
> Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum
elemento,
> ainda que artificial, que também tenha esse poder?
> Mui grato!
>
>
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SUBJECT: Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 08:54

Quis dizer:

O silício pode constituir a cadeia principal, mas NÃO está
sozinho...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> O silio pode constituir a cadeia principal, mas está
sozinho...Veja
> em:
>
>
> http://www.silaex.com.br/silicone.htm
>
>
>
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> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
> <alvaro@d...> escreveu
> >
> > Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
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> > From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> > To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
> > Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou
> longas?
> >
> >
> > Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum
> elemento,
> > ainda que artificial, que também tenha esse poder?
> > Mui grato!
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SUBJECT: Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 08:57

São conhecidas estruturas do tipo S8 a S20, Te8, Se8, mas não com o
grau de polimerização de estruturas de carbono....


http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e05295.html

http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e03495.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Enxofre



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Quis dizer:
>
> O silício pode constituir a cadeia principal, mas NÃO está
> sozinho...
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> >
> > O silio pode constituir a cadeia principal, mas está
> sozinho...Veja
> > em:
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> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
> > <alvaro@d...> escreveu
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> > > Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
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> > > Alvaro Augusto
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ou
> > longas?
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SUBJECT: varios consulentes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/03/2006 09:15

Vou agrupar aqui várias perguntas/dúvidas de consulentes. Quem quiser participar é só digitar o número da dúvida e tocar o bonde; vejamos:

1- Adequações de recipientes:
Olá
Gostaria de informações sobre os recipientes que se pode levar ao forno microondas e os que não podem.
E o porque. Obrigada

2- Dúvidas:
Olá!
Por favor, gostaria que o Sr. me respondesse a seguinte pergunta:
Por que a dissolução do sulfato de sódio heptahidratado, abaixa a temperatura da solução sendo preparada? esse processo é EXOTÉRMICO OU ENDOTÉRMICO?
desde de já agradeço pela atenção!

3- Prezado Prof. Dúvida:
Prezado Prof. Luiz Ferraz Netto

Me chamo Marcelo, sou estudante do 2ºE.M de uma escola de Livramento - RS, estou fazendo um trabalho para exposição em uma feira de física, relacionado à astronomia em geral, o assunto que tenho que expor é sobre "Robos Pioneiros no espaço e Sondas Espaciais". Entrei como sempre no site "Feira de Ciencias", porém não encontrei muito conteúdo especifico, então gostaria de saber se o senhor dispunha de fontes, links de sites relacionados ao assunto, desde já estou grato, pois na internet não estou obtendo resultados significativos em minhas buscas... Aguardo com urgencia uma resposta...

4- Eetricidade:
Bom Dia!
Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.

5- Pedindo orientação: Prezado Professor Luiz,

Gostaria que me ensinasse como fazer um acelerador de motor elétrico. Um motor elétrico WEG ou KOLBACH, por exemplos, de qualquer potência, o de baixa rotação é de 1.750 rpm. Muito alta! Para um torno de cerâmica a rotação ideal deve ser UM POUCO MAIS que a de um toca-discos de LP's (33 rpm), ou seja, umas 50 rpm.
Penso usar um motor de enceradeira, que é de baixa rotação, adaptando a ele um pedal de aceleração, como nos motores de máquina de costura. Não sei qual a rotação de um motor de enceradeira, mas me recordo que era bem próximo a de um toca-discos para LP (33 rpm), Imagino que com o acelerador posso ir de 50 a 100 rpm. No motor de máquina de costura, sem pisar no acelerador o motor fica parado. Pressionando-o, vão aumentando as rpm's. Acho que assim é o ideal, mas preciso que o prezado mestre me ensine como fazer um acelerador.
A sua idéia enviada no e-mail anterior é boa, mas a pessoa que encomendou (minha sobrinha), quer ele bem portátil de modo a poder levá-lo à Universidade e outros lugares, e ainda ocupar o menor espaço no apartamento.
Desde já fico agradecido se mais uma vez puder me orientar.
Um grande abraço.

6- Gravitação:
Gostaria de sabe td sobre gravitacao da terra, como acharam a massa da terra, seu criador(gravitacao)
grato

7- Satélites Naturais:
Meu filho está na 3ª série e precisa fazer uma pesquisa sobre os satéletes naturas. Não achei em nenhum site, se puder me mandar algo sobre o assunto agradeço.

8- Magnetismo:
Caro Prof. Luiz Ferraz Netto,
Tive oportunidade de ler um texto de sua autoria (Teoria Elementar do Magnetismo) e, chamou-me a atenção o parágrafo que trata (brevemente) de substâncias "diamagnéticas", com por exemplo, o zinco. Isto porque venho tendo alguns problemas de "ordem prática" com eletrodeposição de zinco sobre aço e, penso que meus "problemas" podem, eventualmente, estar relacionados aos fenômenos relatados em seu texto. Assim, ficaria muitíssimo grato se puder dispor de breve momento para que eu lhe apresente meu problema e, quiçá, possa receber do senhor uma "luz" ou alguma indicação que leve-me à solução de meu problema. Para isto, fico no aguardo de um contato. Sem mais,

9- como fazer um medidor de nível de água barato!!!:
ola !!
estou fazendo um projeto na escola e estou com uma enorme duvida para criar
um medidor de nivel de agua que acione
um motor ou uma bomba de agua automaticamente p/ esvaziar uma caixa e
transferir a agua p/ outra caixa !!
gostaria que me ajudassem e me indicassem algo que não gastaria muito pois a
gran a está curta !!rsrsr
obrigado !!,

10- experimentos:
Nome: Carlos
E-Mail: kaique300@hotmail.com
Escolaridade: 1º grau incompleto (estou cursando a 8º série)
Eu gostaria de saber sobre um experimento fácil e que eu possa fazer com materiais de fácil acesso.

11- Por que o fogo queima?:
Meu nome é Matheus,meu e-mail é matheusassali@hotmail.com.
Estou na 5ª série
Eu quero sabre por que o fogo queima?
Porfavor me responda o mais depresa possivel

12- ..... chega por hoje, pela manhã. Já respondi a uns 17!

[]'



===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: TAMARA
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 3 de janeiro de 1980 23:31
Assunto: Adequações de recipientes


Olá
Gostaria de informações sobre os recipientes que se pode levar ao forno microondas e os que não podem.
E o porque.

Obrigada

Ágata Indira de Oliveira
e-mail: look_htinha@hotmail.com


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/03/2006 14:30

Bem, eu fiz pergunta semelhante a um professor de química orgânica da época
do cursinho (química sempre foi a minha pedra no sapato) e ele me disse que,
como a camada de valência do silício é muito mais "externa" do que no
carbono, isso impede a formação de cadeias e ciclos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, March 25, 2006 8:18 AM
Subject: [ciencialist] Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?


O silio pode constituir a cadeia principal, mas está sozinho...Veja
em:


http://www.silaex.com.br/silicone.htm




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<alvaro@d...> escreveu
>
> Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
> Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou
longas?
>
>
> Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum
elemento,
> ainda que artificial, que também tenha esse poder?
> Mui grato!
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>



SUBJECT: Bibliografias para estudo de eletricidade!
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 17:15

Olá pessoal, estou cursando LP em Física e procuro por bibliografias mais aprofundadas que contenham eletrostática/eletrodinâmica, aplicações.
Também estou interessado em entender o átomo, velocidade de seus elétrons...
Muito agradecido pela atenção!
Abraço


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Polui��o sonora
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/03/2006 21:01

alguém tem algo sobre isso?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: pedagogia
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 22:48
Assunto: Poluição sonora


Professor:

Estou elaborando uma monografia sobre poluição sonora. Não estou encontrando materiais. Encontrei seu material por acaso. Parabéns pela riqueza de sugestões.

Contudo, preciso enfocar a parte do som nas escolas. Algo sobre normas para ambientes, como medir a intensiddae do barulho; conseqüências do barulho na aprendizagem, etc.

Poderia me indicar algo?

Muito grata,

Heloí


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/03/2006 21:41

Esse consulente já retornou várias vezes ...

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Ric Xfiles" <ric_xfiles@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 25 de março de 2006 17:12
Assunto: DUVIDA sobre IMÃ!......


| Olá carissimo professor!
| Gostaria que me explicasse uma coisa......afinal o que é um imã ceramico?
| este imão que a gente encontra dentro de alto falante são ceramicos,e estes
| uzados nestes boneuinhos de geladeira?
| Atualmente também tem uns imãs de geladeira que são tipo um
| "papel"......curioso é que eles sã atraídos pela geladeira mas não são muito
| atraídos pelo imão de alto falante.....Do que são fetos?
| Supondo que nenhum destes seja um imã cerãmico....onde eu consigo arranjar
| um imã ceramico?
| Sem querer abusar......para que o imã fique na sua forma redonda....quer
| dizer circular....ele é derretido e colocado dentro de formas???????
| Obrigado e me responda heim!
| Tchau
| OBRIGADO
|
| _________________________________________________________________
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|
|
|
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|
|


SUBJECT: Re: [ciencialist] Experimento - alguns problemas
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/03/2006 21:53

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Olá Homero, Esteban e todos,
>
> vou inverter a questão básica de 'diminuir as coisas pelas metades' (por exemplo).
>
> Suponham que num dado momento dessa noite passada eu divinamente tenha tido uma idéia: dobrar a unidade de medida! Assim, imediatamente em todas as réguas do mundo, o 1cm passe a ter o tamanho de 2 cm; os metros passem para o comprimento de 2 m; todos os livros que tem fotos em verdadeira grandeza de um comprimento passe a exibi-lo dobrado etc.
> Assim, ao acordar nessa manhã, todos os instrumentos de medidas e tudo que está escrito sobre isso, dobrou de comprimento.
> A tela de meu monitor, que ontem minha régua indicava 28 cm (mas eu não lembro disso!), hoje, a mesma régua acusa 14 cm!
>
> Como nos aperceberíamos dessa modificação?

A resposta, óbvia, é que não nos aperceberiamos :)

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pontes de H e densidade da água
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 01:28

No site está escrito:
"Por um lado, o aumento da temperatura conduz ao aumento das distâncias médias entre os átomos de cada molécula devido ao aumento das amplitudes de oscilação deles no interior das moléculas e, por outro lado, o aumento de temperatura provoca um rompimento da estrutura organizada dos aglomerados, o que, naturalmente, conduz a um empacotamento mas compacto das mesmas moléculas."

Se as oscilações "rompem" aquilo que outrora atraía as moléculas, não deveríamos esperar que elas se espalhassem, formando um empacotamento menos compacto?


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Oi Lucas,
dê uma zoiada em:

"Comportamento anômalo da água"
http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_34.asp

talvez resolva essa dúvida.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 19:59
Assunto: [ciencialist] Pontes de H e densidade da água


Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na água são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
Obrigado!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pontes de H e densidade da água. UCFilho
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 01:43

Como é esse sistema hexagonal?

UCFilho <ucfilho27182@yahoo.com.br> escreveu:
Bom dia Lucas,

as moléculas de água formam um sistema cristalino hexagonal que cria
espaços vazios entre as moléculas. No estado líquido a energia
cinética associado ao movimento das moléculas não permite a formação
deste sistema cristalino por romper ou mover as ligações de
hidrogênio (pontes de hidrogênio é uma nomenclatura mais antiga e não
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na água
são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do
estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
> Obrigado!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 01:53

Muito grato. Eu não sabia do silicone e esses compostos cíclicos. Ainda assim é surpreendente (a meu ver) apenas dois elementos serem capazes de formar cadeias.
Álvaro, acho que seu professor não falou nada com nada..
Abraço!

Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
Bem, eu fiz pergunta semelhante a um professor de química orgânica da época
do cursinho (química sempre foi a minha pedra no sapato) e ele me disse que,
como a camada de valência do silício é muito mais "externa" do que no
carbono, isso impede a formação de cadeias e ciclos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, March 25, 2006 8:18 AM
Subject: [ciencialist] Re: Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou longas?


O silio pode constituir a cadeia principal, mas está sozinho...Veja
em:


http://www.silaex.com.br/silicone.htm




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<alvaro@d...> escreveu
>
> Ué! O silicone não é uma cadeia de silício?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, March 24, 2006 8:27 PM
> Subject: [ciencialist] Existem moléculas inorgânicas cíclicas ou
longas?
>
>
> Por que só o carbono faz ciclos e cadeias? Alguém sabe de algum
elemento,
> ainda que artificial, que também tenha esse poder?
> Mui grato!
>
>
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SUBJECT: Re: Pontes de H e densidade da água. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 08:54

Bom dia Lucas e a todos,

este sistema é similar a uma colméia ou favos de uma caixa de
maribondo.

Imagine vários prismas de base hexagonal interligados pelas faces, a
seção transversal de um corte- em um dado prisma -é um hexágono com o
átomo de oxigênio da água no vértice.

Cada molécula de água forma quatro ligações de hidrogênio e no espaço
interior do hexágono cabe uma molécula de água.

Confira a figura desta organização na página 9 do capítulo I do
weblink da mensagem anterior ou nos sítios:
http://www.lsbu.ac.uk/water/ice1h.html
http://www.its.caltech.edu/~atomic/snowcrystals/ice/ice.htm

Além da estrutura hexagonal há uma estrutura cúbica, menos estável,
que se forma a partir do vapor de água a baixas temperaturas e
pressão ambiente, confira este caso no weblink:
http://www.lsbu.ac.uk/water/ice1c.html

Em ambos tipos de estrutura há um espaço vazio entre as moléculas de
água e este espaço gera aumento do volume e assim a densidade do gelo
diminui (densidade=massa/volume com a massa sendo constante antes e
após a formação do gelo)

Saudações, UCFilho.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Como é esse sistema hexagonal?
>
> UCFilho <ucfilho27182@y...> escreveu:
> Bom dia Lucas,
>
> as moléculas de água formam um sistema cristalino hexagonal que
cria
> espaços vazios entre as moléculas. No estado líquido a energia
> cinética associado ao movimento das moléculas não permite a
formação
> deste sistema cristalino por romper ou mover as ligações de
> hidrogênio (pontes de hidrogênio é uma nomenclatura mais antiga e
não
> recomendada por livros universitários editados nos últimos cinco
> anos). Confira na página 13 do sítio abaixo a figura 2.
>
> Saudações, UCFilho
>
> http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/vtls000318501.pdf
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
> <lucas_rios86@y...> escreveu
> >
> > Eu estou tentando entender como que as pontes de hidrogênio na
água
> são responsáveis por fazê-la diminuir sua densidade ao passar do
> estado líquido para o sólido.. quem me dá uma mão?
> > Obrigado!
> >
> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/03/2006 16:30

Olá Leo

Acho que estes dois links podem esclarecer as dúvidas do consulente:

Arquivo PDF sobre imãs, tipos de imãs e empresas que lidam ou fabricam imãs:
http://sbrt.ibict.br/upload/sbrt1111.pdf

Casa dos Imãs
http://www.casadosimas.com.br/

Em ingles:
http://www.rare-earth-magnets.com/magnet_university/types_of_magnets.htm
http://www.magnetsource.com/Solutions_Pages/ceramic.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Ceramic_Magnet
http://www.scientificsonline.com/category.asp?c=421247&bhcd2=1143401243

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Saturday, March 25, 2006 9:41 PM
Subject: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......


Esse consulente já retornou várias vezes ...

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Ric Xfiles" <ric_xfiles@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 25 de março de 2006 17:12
Assunto: DUVIDA sobre IMÃ!......


| Olá carissimo professor!
| Gostaria que me explicasse uma coisa......afinal o que é um imã ceramico?
| este imão que a gente encontra dentro de alto falante são ceramicos,e estes
| uzados nestes boneuinhos de geladeira?
| Atualmente também tem uns imãs de geladeira que são tipo um
| "papel"......curioso é que eles sã atraídos pela geladeira mas não são muito
| atraídos pelo imão de alto falante.....Do que são fetos?
| Supondo que nenhum destes seja um imã cerãmico....onde eu consigo arranjar
| um imã ceramico?
| Sem querer abusar......para que o imã fique na sua forma redonda....quer
| dizer circular....ele é derretido e colocado dentro de formas???????
| Obrigado e me responda heim!
| Tchau
| OBRIGADO
|
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 17:15

Leo,

Vou falar sobre imã de geladeira mas não tenho certeza se é isto mesmo.

Ele não tem o polo sul em uma face e o norte na outra.

Ele é uma borracha misturada com materiais magnetizados de forma que
os pólos sul e norte ficam espalhados mas em sua maioria orientados no
plano. Isto faz com que ele se prenda à geladeira pelo lado de cada
"micro imã" que o compõem. O campo é de curto alcance pois para
distância maior os efeitos são anulados pelos "micros imãs" vizinhos
que não estarão necessariamente com a mesma orientação.

Imãs cerâmicos eu não conheço mas sei dos supercondutores cerâmicos
que podem se transformar em imãs permanentes ao passar uma corrente.
Seria isto?

Os imãs de ferrite são feitos mais ou menos da forma que o consulente
descreveu mas só depois de construídos que são magnetizados.

[ ]'s
Hélio






--- Em ciencialist "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> Esse consulente já retornou várias vezes ...
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Ric Xfiles" <ric_xfiles@h...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 25 de março de 2006 17:12
> Assunto: DUVIDA sobre IMÃ!......
>
>
> | Olá carissimo professor!
> | Gostaria que me explicasse uma coisa......afinal o que é um imã
ceramico?
> | este imão que a gente encontra dentro de alto falante são
ceramicos,e estes
> | uzados nestes boneuinhos de geladeira?
> | Atualmente também tem uns imãs de geladeira que são tipo um
> | "papel"......curioso é que eles sã atraídos pela geladeira mas não
são muito
> | atraídos pelo imão de alto falante.....Do que são fetos?
> | Supondo que nenhum destes seja um imã cerãmico....onde eu consigo
arranjar
> | um imã ceramico?
> | Sem querer abusar......para que o imã fique na sua forma
redonda....quer
> | dizer circular....ele é derretido e colocado dentro de formas???????
> | Obrigado e me responda heim!
> | Tchau
> | OBRIGADO






SUBJECT: Re: Experimento
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 17:55

Oi Byron, Sergio, Léo, Homero e outros

Eu entendi da proposta original que era para considerar a diferença
entre o universo atual e outro universo em que todas os comprimentos
fossem a metade. Isto inclui as três dimensões de cada objeto e a
distância entre eles.

Logo ficariam reduzidos pela metade (1/8 do volume) os átomos e a
distância entre eles, os prótons e os neutrons a distância entre eles,
os quarks e a distâncias entre eles, os gjhg (que formam os quarks) e
as distância entre eles, os qwer (que formam os gjhg) e as distância
entre eles, os zxcd ... ... ... ...

Bem, NADA MUDA!!!
As leis físicas seriam exatamente as mesmas.

Agora, DURANTE A TRANSIÇÃO acho que seria complicado analisar.

Sendo impossível saber a diferença entre os dois estados do universo
poderíamos sempre dizer que não houve transição nenhuma. Creio que a
resposta seria não perceptível também durante a transição.

Por outro lado, não vejo como poderia se dar esta diminuição. O que
causaria isto?
Talvez isto esteja acontecendo o tempo todo.

Talvez o universo seja um invariante de escala. E, se for, estar ou
não acontecendo isto, é algo irrelevante.

Talvez só faça sentido um aumento ou diminuição de todo universo com o
exemplo que o Léo deu de mudança do padrão de medição.

:-)
:-)

[ ]'s
Hélio

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> >
> > Responde ai....
> >
> > Se de um dia para outro tudo a nossa volta tivesse as suas
> dimenções
> > reduzidas à metade, inclusive a nossas mesmas, de modo que não
> > pudessemos notar essa diferença visualmente. Que experimentos
> > poderíamos dispor para identificar esse efeito?
> >
> >
> > um abraço,
> >
> > Byron






SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ric_xfiles@hotmail.com
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 20:12

Ric,
tudo bem?
PROVISORIAMENTE, vou lhe passar algumas informações sobre imãs.
Talvez alguém mais lhe dê coisas mais científicas ou até queira
corrigir-me...
Os imãs de ''geladeira'' são obtidos pela moagem bem fina de um imã comum e
sólido.
Após a moagem ele é misturado, ou aglutinado a resinas termoplásticas. Isso
dá um resultado fraco, como imã, mas flexível e fácil se ser cortado,
colado, extrudado, etc.
Importante: enquanto a resina é curada, o imã de geladeira pode ser
submetido a um campo magnético que o torne polarizado e mais
''concentrado'', e mais forte.
Cerâmica é a junção de materiais diferentes, ou heterogênios, por meio do
calor, ou temperaturas altas que causem a fusão de um ou mais dos
componentes. Não é uma liga metálica!
Já ví fabricação de imãs p/autofalantes, que são cerâmicos.
É feita uma massa com água e os materiais bem moídos; vai ferro, níquel,
cobalto, niomídio, nióbio, etc, dependendo da qualidade que se queira e do
preço...
A massa é simplesmente prensada num tipo de pastilhadeira, ou prensa, já no
formato que se queira dar ao imã. Chamam a isso de ''biscoito''.
Durante esta prensagem, para formar o biscoito, um forte campo magnético é
aplicado à massa ainda em estado plástico, de formas que surja, ou se
obtenha, a orientação desejada. Vc deve ter reparado que as polaridades dos
imãs nem sempre são iguais, apesar da forma parecida.
O biscoito, ainda úmido, vai para estufas onde é desidratado, ou seco.
Depois de seco vai para fornos de alta temperatura onde se solidifica como
uma cerâmica.
O biscoito sai duro como uma pedra ( aliás pedra artificial é um outro nome
p/as cerâmicas), mas ainda não é um imã.
Terá que passar por um aparelho composto de fortes bobinas polarizadas, que
de um só golpe lhe conferem polarização magnética.
Boa sorte! Os imãs são apaixonantes, não são? abraço/M. SP 26/março/06


>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
>Date: Sat, 25 Mar 2006 21:41:05 -0300
>
>Esse consulente já retornou várias vezes ...
>
>[]'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>-----Mensagem Original-----
>De: "Ric Xfiles" <ric_xfiles@hotmail.com>
>Para: <leobarretos@uol.com.br>
>Enviada em: sábado, 25 de março de 2006 17:12
>Assunto: DUVIDA sobre IMÃ!......
>
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>| Olá carissimo professor!
>| Gostaria que me explicasse uma coisa......afinal o que é um imã ceramico?
>| este imão que a gente encontra dentro de alto falante são ceramicos,e
>estes
>| uzados nestes boneuinhos de geladeira?
>| Atualmente também tem uns imãs de geladeira que são tipo um
>| "papel"......curioso é que eles sã atraídos pela geladeira mas não são
>muito
>| atraídos pelo imão de alto falante.....Do que são fetos?
>| Supondo que nenhum destes seja um imã cerãmico....onde eu consigo
>arranjar
>| um imã ceramico?
>| Sem querer abusar......para que o imã fique na sua forma redonda....quer
>| dizer circular....ele é derretido e colocado dentro de formas???????
>| Obrigado e me responda heim!
>| Tchau
>| OBRIGADO
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/03/2006 20:35

Ímãs cerâmicos são simplesmente aqueles construídos com ferrites, que são
óxidos de ferro. Não são tão poderosos quando os ímãs de terras raras
(smário-cobalto e ferro-neodímio-boro), mas são mais baratos do que estes,
além de serem melhores do que os ímãs de AlNiCo. Todos eles são
sinterizados, ou seja, em vez de serem fundidos, são formados a partir da
metalurgia de pós específicos, envolvendo compressão com aquecimento abaixo
do ponto de fusão.

Não sei se os ímãs de geladeira são formados a partir de micro-ímãs
orientados aleatoriamente. Isso resultaria, na minha opinião, em uma
substância macroscopicamente desmagnetizada. Seria mais fácil e eficiente
aplicar um campo magnético enquanto a borracha estivesse no estado pastoso,
provocando a orientação dos pequenos magnetos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 26, 2006 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......


Leo,

Vou falar sobre imã de geladeira mas não tenho certeza se é isto mesmo.

Ele não tem o polo sul em uma face e o norte na outra.

Ele é uma borracha misturada com materiais magnetizados de forma que
os pólos sul e norte ficam espalhados mas em sua maioria orientados no
plano. Isto faz com que ele se prenda à geladeira pelo lado de cada
"micro imã" que o compõem. O campo é de curto alcance pois para
distância maior os efeitos são anulados pelos "micros imãs" vizinhos
que não estarão necessariamente com a mesma orientação.

Imãs cerâmicos eu não conheço mas sei dos supercondutores cerâmicos
que podem se transformar em imãs permanentes ao passar uma corrente.
Seria isto?

Os imãs de ferrite são feitos mais ou menos da forma que o consulente
descreveu mas só depois de construídos que são magnetizados.

[ ]'s
Hélio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/03/2006 22:43

Caro Murilo,

Cerâmicas, a rigor, são óxidos e, logo, não metálicos. Se o ímã contiver
ferro (como o NdFeB) ou cobalto (como o SmCo), o caráter principal será
metálico e não cerâmico, mesmo que seja um metal sinterizado e mesmo que a
aparência do material seja de "cerâmica". Assim, os ímãs de ferrite são os
únicos que podem receber a denominação de "imãs cerâmicos".

Mais detalhes em http://en.wikipedia.org/wiki/Ferrite_%28magnet%29 e
http://en.wikipedia.org/wiki/Ceramic

Mas trata-se de uma definição, naturalmente...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ric_xfiles@hotmail.com>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 26, 2006 8:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......


> Ric,
> tudo bem?
> PROVISORIAMENTE, vou lhe passar algumas informações sobre imãs.
> Talvez alguém mais lhe dê coisas mais científicas ou até queira
> corrigir-me...
> Os imãs de ''geladeira'' são obtidos pela moagem bem fina de um imã comum
> e
> sólido.
> Após a moagem ele é misturado, ou aglutinado a resinas termoplásticas.
> Isso
> dá um resultado fraco, como imã, mas flexível e fácil se ser cortado,
> colado, extrudado, etc.
> Importante: enquanto a resina é curada, o imã de geladeira pode ser
> submetido a um campo magnético que o torne polarizado e mais
> ''concentrado'', e mais forte.
> Cerâmica é a junção de materiais diferentes, ou heterogênios, por meio do
> calor, ou temperaturas altas que causem a fusão de um ou mais dos
> componentes. Não é uma liga metálica!
> Já ví fabricação de imãs p/autofalantes, que são cerâmicos.
> É feita uma massa com água e os materiais bem moídos; vai ferro, níquel,
> cobalto, niomídio, nióbio, etc, dependendo da qualidade que se queira e do
> preço...
> A massa é simplesmente prensada num tipo de pastilhadeira, ou prensa, já
> no
> formato que se queira dar ao imã. Chamam a isso de ''biscoito''.
> Durante esta prensagem, para formar o biscoito, um forte campo magnético é
> aplicado à massa ainda em estado plástico, de formas que surja, ou se
> obtenha, a orientação desejada. Vc deve ter reparado que as polaridades
> dos
> imãs nem sempre são iguais, apesar da forma parecida.
> O biscoito, ainda úmido, vai para estufas onde é desidratado, ou seco.
> Depois de seco vai para fornos de alta temperatura onde se solidifica como
> uma cerâmica.
> O biscoito sai duro como uma pedra ( aliás pedra artificial é um outro
> nome
> p/as cerâmicas), mas ainda não é um imã.
> Terá que passar por um aparelho composto de fortes bobinas polarizadas,
> que
> de um só golpe lhe conferem polarização magnética.
> Boa sorte! Os imãs são apaixonantes, não são? abraço/M. SP 26/março/06
>
>
>>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>Subject: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
>>Date: Sat, 25 Mar 2006 21:41:05 -0300
>>
>>Esse consulente já retornou várias vezes ...
>>
>>[]'
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@uol.com.br
>> http://www.feiradeciencias.com.br




SUBJECT: Dicionário de Física!
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/03/2006 23:17

Olá pessoal alguém conhece um desses dicionários
Dicionário Houaiss de Física
Dicionário Breve de Física

Gostaria de um conselho se alguém tem ou conhece.
Abraço


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SUBJECT: Fw: Importante - Estão plagiando seus trabalhos ?
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/03/2006 16:40

Sugestão aos professores que estão preocupados com a "cola virtual".

[ ]s

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: Eduardo Romaneli
Sent: Monday, March 27, 2006 2:53 PM
Subject: Importante - Estão plageando seus trabalhos ?


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Atenciosamente

Prof. Romaneli


Olá

Conheça um software criado para DETECTAR PLÁGIO em trabalhos científicos.

Trata-se de um programa de manuseio muito fácil e rápido, que realiza a análise do arquivo pesquisado (.DOC ou .RTF) a partir de buscas nos sites Google, Alltheweb e Yahoo, apresentando o trecho suspeito e as "possíveis fontes" de plágio no documento.

O sistema analisa até 40 páginas por hora, investigando até 80% de um documento qualquer.

Busca facilitada, análise estatística e a aplicação de heurísticas de Inteligência Artificial, possibilitam a detecção de plágios de uma forma DIRETA e INCONTESTÁVEL.

Confira você mesmo. O programa pode ser baixado GRATUITAMENTE para testes em qualquer um destes sites (caso o endereço esteja indisponível, tente acessar outro - são iguais)

http://geocities.yahoo.com.br/farejadordeplagio
http://geocities.yahoo.com.br/farejadordeplagios
http://geocities.yahoo.com.br/farejadordeplagioss
http://geocities.yahoo.com.br/farejadordeplagiosss
http://geocities.yahoo.com.br/farejadordeplagiossss

Não seja enganado por "maus alunos"... dê um troco à altura.

Você pode, ainda, verificar se a SUA PRODUÇÃO literária ou científica está sendo plagiada.

Maiores informações no endereço ACIMA ou via email:

farejadordeplagio@yahoo.com.br ou mpezzin@gmail.com

Max Pezzin


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quem sabe... cálculo de pH ?
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/03/2006 20:32


>33) O pH de uma soluçao 1,0 x 10 -7 mol/L de HCl é:
>(a) 6,93
>(b) 6,80
>(c) 7,00
>(d) 6,30
>(e) 6,90
>
>RESP: O gabarito diz que é a b.
>
>==================
>
>Veja bem...
>O Ka do HCl é 10.000.
>Acho que tá mais que seguro assumir ionizaçao
>total (aliás, Russel, Vogel, Brady, Harris e
>mais um monte de livros assumem isso).
>
>Agora...
>Como é que eles chegaram no valor 6,80?
>Eu já fiz tudo que é conta aqui e nao achei nada parecido...
>
>Rebecca



SUBJECT: Res: [ciencialist] Quem sabe... cálculo de pH ?
FROM: "Joaquim Santos" <Joaquim_Santos_8@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/03/2006 20:47


Resposta certa: c (7)


-------Mensagem original-------

De: L.E.R.de Carvalho
Data: 03/28/06 00:38:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Quem sabe... cálculo de pH ?


>33) O pH de uma soluçao 1,0 x 10 -7 mol/L de HCl é:
>(a) 6,93
>(b) 6,80
>(c) 7,00
>(d) 6,30
>(e) 6,90
>
>RESP: O gabarito diz que é a b.
>
>==================
>
>Veja bem...
>O Ka do HCl é 10.000.
>Acho que tá mais que seguro assumir ionizaçao
>total (aliás, Russel, Vogel, Brady, Harris e
>mais um monte de livros assumem isso).
>
>Agora...
>Como é que eles chegaram no valor 6,80?
>Eu já fiz tudo que é conta aqui e nao achei nada parecido...
>
>Rebecca



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SUBJECT: Fw: Polui��o sonora
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/03/2006 20:55

Olá Marcos,

segue a mensagem da consulente ( pedagogia@fadep.br ). Por gentileza reproduza para ela o que disse para nós --- e bons papos!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: pedagogia
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 22:48
Assunto: Poluição sonora


Professor:

Estou elaborando uma monografia sobre poluição sonora. Não estou encontrando materiais. Encontrei seu material por acaso. Parabéns pela riqueza de sugestões.

Contudo, preciso enfocar a parte do som nas escolas. Algo sobre normas para ambientes, como medir a intensiddae do barulho; conseqüências do barulho na aprendizagem, etc.

Poderia me indicar algo?

Muito grata,

Heloí


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem sabe... cálculo de pH ?
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/03/2006 21:05

Senhores,

Em soluções muito diluidas de ácidos existem duas fontes de íons hidrönio:
A autoprotólise da água e o próprio ácido e, nestes casos, a dissociação da
água deve ser considerada.

Exemplo: Qual o pH de solução deHCl 1x10^-8 ??

A resposta comum seria 8 !! Mas como pode um ácido ter pH básico ??

O correto seria fazer para pH de HCl 1X10^-7:

[HCl]inicial=1x10^-7 e x=[H30+]

x^2-(1,0x10^-7)x-(1,0x10^-14)=0

x=1,618x10^-7

Tirando log da 6,8 - Letra B

RT


----- Original Message -----
From: "Joaquim Santos" <Joaquim_Santos_8@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, March 27, 2006 8:47 PM
Subject: Res: [ciencialist] Quem sabe... cálculo de pH ?



Resposta certa: c (7)


-------Mensagem original-------

De: L.E.R.de Carvalho
Data: 03/28/06 00:38:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Quem sabe... cálculo de pH ?


>33) O pH de uma soluçao 1,0 x 10 -7 mol/L de HCl é:
>(a) 6,93
>(b) 6,80
>(c) 7,00
>(d) 6,30
>(e) 6,90
>
>RESP: O gabarito diz que é a b.
>
>==================
>
>Veja bem...
>O Ka do HCl é 10.000.
>Acho que tá mais que seguro assumir ionizaçao
>total (aliás, Russel, Vogel, Brady, Harris e
>mais um monte de livros assumem isso).
>
>Agora...
>Como é que eles chegaram no valor 6,80?
>Eu já fiz tudo que é conta aqui e nao achei nada parecido...
>
>Rebecca



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/03/2006 21:44

Alvaro,
bem?
Sim... naturalmente. Obrigado.
Conforme eu havia previsto, algo mais científico se seguiria ao meu papo.
Posso quase apostar que os imãs abaixo não são cerâmicos mas devem ser algo
parecido: ou seja, são sinterizados.
Já ví propaganda de imãs em sites americanos em que os caras avisam sobre os
perigos representados por dois imãs de 500g, que podem esmagar um dedo
distraído!
abr/M. SP 27/març


>From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
>Date: Sun, 26 Mar 2006 22:43:56 -0300
>
>Caro Murilo,
>
>Cerâmicas, a rigor, são óxidos e, logo, não metálicos. Se o ímã contiver
>ferro (como o NdFeB) ou cobalto (como o SmCo), o caráter principal será
>metálico e não cerâmico, mesmo que seja um metal sinterizado e mesmo que a
>aparência do material seja de "cerâmica". Assim, os ímãs de ferrite são os
>únicos que podem receber a denominação de "imãs cerâmicos".
>
>Mais detalhes em http://en.wikipedia.org/wiki/Ferrite_%28magnet%29 e
>http://en.wikipedia.org/wiki/Ceramic
>
>Mas trata-se de uma definição, naturalmente...
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@daelt.sh06.com
>http://alvaug.multiply.com
>
>
>----- Original Message -----
>From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
>To: <ric_xfiles@hotmail.com>
>Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Sunday, March 26, 2006 8:12 PM
>Subject: RE: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
>
>
> > Ric,
> > tudo bem?
> > PROVISORIAMENTE, vou lhe passar algumas informações sobre imãs.
> > Talvez alguém mais lhe dê coisas mais científicas ou até queira
> > corrigir-me...
> > Os imãs de ''geladeira'' são obtidos pela moagem bem fina de um imã
>comum
> > e
> > sólido.
> > Após a moagem ele é misturado, ou aglutinado a resinas termoplásticas.
> > Isso
> > dá um resultado fraco, como imã, mas flexível e fácil se ser cortado,
> > colado, extrudado, etc.
> > Importante: enquanto a resina é curada, o imã de geladeira pode ser
> > submetido a um campo magnético que o torne polarizado e mais
> > ''concentrado'', e mais forte.
> > Cerâmica é a junção de materiais diferentes, ou heterogênios, por meio
>do
> > calor, ou temperaturas altas que causem a fusão de um ou mais dos
> > componentes. Não é uma liga metálica!
> > Já ví fabricação de imãs p/autofalantes, que são cerâmicos.
> > É feita uma massa com água e os materiais bem moídos; vai ferro, níquel,
> > cobalto, niomídio, nióbio, etc, dependendo da qualidade que se queira e
>do
> > preço...
> > A massa é simplesmente prensada num tipo de pastilhadeira, ou prensa, já
> > no
> > formato que se queira dar ao imã. Chamam a isso de ''biscoito''.
> > Durante esta prensagem, para formar o biscoito, um forte campo magnético

> > aplicado à massa ainda em estado plástico, de formas que surja, ou se
> > obtenha, a orientação desejada. Vc deve ter reparado que as polaridades
> > dos
> > imãs nem sempre são iguais, apesar da forma parecida.
> > O biscoito, ainda úmido, vai para estufas onde é desidratado, ou seco.
> > Depois de seco vai para fornos de alta temperatura onde se solidifica
>como
> > uma cerâmica.
> > O biscoito sai duro como uma pedra ( aliás pedra artificial é um outro
> > nome
> > p/as cerâmicas), mas ainda não é um imã.
> > Terá que passar por um aparelho composto de fortes bobinas polarizadas,
> > que
> > de um só golpe lhe conferem polarização magnética.
> > Boa sorte! Os imãs são apaixonantes, não são? abraço/M. SP 26/março/06
> >
> >
> >>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
> >>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>Subject: [ciencialist] Fw: DUVIDA sobre IMÃ!......
> >>Date: Sat, 25 Mar 2006 21:41:05 -0300
> >>
> >>Esse consulente já retornou várias vezes ...
> >>
> >>[]'
> >> ===========================
> >> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> >> leobarretos@uol.com.br
> >> http://www.feiradeciencias.com.br
>
>
>
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>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: De cabeça... cálculo de pH ?
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 07:37


>At 23:01 27/3/2006 -0300, you wrote:
>>Senhores,
>>
>>Em soluções muito diluidas de ácidos existem duas fontes de íons hidrönio:
>>A autoprotólise da água e o próprio ácido e, nestes casos, a dissociação da
>>água deve ser considerada.
>>
>>Exemplo: Qual o pH de solução deHCl 1x10^-8 ??
>>
>>A resposta comum seria 8 !! Mas como pode um ácido ter pH básico ??
>>
>>O correto seria fazer para pH de HCl 1X10^-7:
>>
>>[HCl]inicial=1x10^-7 e x=[H30+]
>>
>>x^2-(1,0x10^-7)x-(1,0x10^-14)=0
>>
>>x=1,618x10^-7
>>
>>Tirando log da 6,8 - Letra B
>>RT






>Tudo bem... eu aceito que sou burra. Que fiz
>prova disso várias vezes, mas o negócio nao entrou no meu cérebro.
>
>Mas, olha só: tu quer que eu faça, de cabeça, o
>log de 1,618x10^-7. Se a banca souber fazer, eu aceito numa boa.
>
>Rebecca










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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Idéia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 07:46

Essa eu gostaria que lessem e comentassem.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 27 de março de 2006 19:12
Assunto: Idéia


Caro Leo Barretos,

Quero apresentar uma idéia que criei: O barco gerador de energia.
Quero que você emita sua opinião sobre a idéia.


Barco Gerador de Energia

Todos os dias os ventos no litoral mudam de direção. Há o vento terral
que sopra da terra para o mar durante à noite até pouco depois do nascer do
sol. Depois disso, aparece o vento maral que sopra do mar para terra durante
todo dia. Muitos pescadores dos barcos à vela se aproveitam desses ventos
para sair da costa pro mar e também para voltar ao litoral.
O barco gerador de energia consiste num grande veleiro que aproveita
este princípio. Sai do litoral para o mar quando sopra o vento terral e
volta para costa quando sopra o vento maral. No veleiro existem hélices
ligadas a um gerador. Normalmente nos barcos convencionais os motores
elétricos ou não movimentam as hélices, fazendo com que o navio ande. No
veleiro gerador acontece o contrário: o movimento do barco impulsionado
pelas velas faz as hélices se movimentarem. O movimento faz com que as
hélices na mesma velocidade do barco se choquem com a água do mar que está
parada, esse contato faz com que as hélices se movimentem e o veleiro
diminua de velocidade. Dessa forma, parte da energia mecânica da vela é
transmitida para as hélices. O movimento das hélices acopladas a um gerador
elétrico, transforma energia mecânica em energia elétrica que fica
armazenada dentro de um acumulador de energia no barco.


O veleiro faz o movimento de ida e volta ao mar diariamente,
aproveitando durante todo tempo possível a potência dos ventos maral e
terral. Quando chega ao litoral fica algumas horas no cais passando a
energia do acumulador para a rede elétrica, numa estação de energia.

O veleiro gerador não apresenta cargas pesadas para transporte nem
grande infra-estrutura de lazer por não se tratar de barco de passeio. Por
isso mesmo com o peso do acumulador e do gerador ele se torna um barco leve.
Além disso, mesmo transmitindo grande parte da energia mecânica para as
hélices, ele pode navegar numa velocidade razoável, lembrando que durante a
maioria absoluta do percurso ele navega com vento a favor. Outra vantagem é
a grande área da vela em comparação com o tamanho das hélices dos grandes
aerogeradores convecionais em terra. Há um aproveitamento de uma quantidade
várias vezes maior de vento.

É claro que se deve fazer uma avaliação criteriosa dos custos
econômicos. Mesmo assim o barco gerador de energia aparece como uma
promissora fonte de energia renovável e não poluente a disposição da
sociedade.


Grato pela compreensão

Samuel Vidal





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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006



SUBJECT: Fw: Explicação p/ leigos (componentes eletr�?nicos)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 07:48

Cada uma ... que parece duas!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Alexandre Toledo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 27 de março de 2006 21:49
Assunto: Explicação p/ leigos (componentes eletrônicos)


Oi, Leo!
Estou enfrentando um problema sobre componentes eletrônicos.
Ã? o seguinte:
Tenho que explicar sobre alguns componentes, mas para pessoas que não sabem nada se eletrônica, placas, e coisas do tipo de componentes passivos.
Como explicar de maneira não técnica o que é:
- Capacitores
- Circuitos de proteção
- Conectores
- Filtros
- Dispositivos controladores/ Medidores de tempo
Meu outro e-mail é imeiudoale@gmail.com
Obrigado pela sua ajuda, eu vi sua página no site de busca do google.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] De cabeça... cálculo de pH ?
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 07:56

Olá,

Fazer essa conta de cabeça exigiria muito esforço realmente. Mas é
perfeitamente possível fazê-la na mão, sem ajuda de calculadoras.


Recomendo uma consulta no livro: Princípios da Química - Atkins, no capítulo
de ácidos e bases. Lá existem várias deduções e exemplos de cálculos de pH
para casos diluídos como este.

RT
----- Original Message -----
From: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 28, 2006 7:37 AM
Subject: [ciencialist] De cabeça... cálculo de pH ?



>At 23:01 27/3/2006 -0300, you wrote:
>>Senhores,
>>
>>Em soluções muito diluidas de ácidos existem duas fontes de íons hidrönio:
>>A autoprotólise da água e o próprio ácido e, nestes casos, a dissociação
da
>>água deve ser considerada.
>>
>>Exemplo: Qual o pH de solução deHCl 1x10^-8 ??
>>
>>A resposta comum seria 8 !! Mas como pode um ácido ter pH básico ??
>>
>>O correto seria fazer para pH de HCl 1X10^-7:
>>
>>[HCl]inicial=1x10^-7 e x=[H30+]
>>
>>x^2-(1,0x10^-7)x-(1,0x10^-14)=0
>>
>>x=1,618x10^-7
>>
>>Tirando log da 6,8 - Letra B
>>RT






>Tudo bem... eu aceito que sou burra. Que fiz
>prova disso várias vezes, mas o negócio nao entrou no meu cérebro.
>
>Mas, olha só: tu quer que eu faça, de cabeça, o
>log de 1,618x10^-7. Se a banca souber fazer, eu aceito numa boa.
>
>Rebecca










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SUBJECT: Fw: o que � um brilho de uma substancia e o que significa?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 07:56

químicos ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Posto Paragominas
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 26 de março de 2006 19:31
Assunto: o que é um brilho de uma substancia e o que significa?


o que é um brilho de uma substancia e o que significa? eu estou fazendo um trabalho e naum sei o que é!!!





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Idéia
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 09:22

É mais simples, economicamente viável, energeticamente eficiente e
seguro instalar hélices de usinas eólicas diferetamente na costa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_E%C3%B3lica

On 3/28/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Essa eu gostaria que lessem e comentassem.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 27 de março de 2006 19:12
> Assunto: Idéia
>
>
> Caro Leo Barretos,
>
> Quero apresentar uma idéia que criei: O barco gerador de energia.
> Quero que você emita sua opinião sobre a idéia.
>
>
> Barco Gerador de Energia
>
> Todos os dias os ventos no litoral mudam de direção. Há o vento terral
> que sopra da terra para o mar durante à noite até pouco depois do nascer do
> sol. Depois disso, aparece o vento maral que sopra do mar para terra durante
> todo dia. Muitos pescadores dos barcos à vela se aproveitam desses ventos
> para sair da costa pro mar e também para voltar ao litoral.
> O barco gerador de energia consiste num grande veleiro que aproveita
> este princípio. Sai do litoral para o mar quando sopra o vento terral e
> volta para costa quando sopra o vento maral. No veleiro existem hélices
> ligadas a um gerador. Normalmente nos barcos convencionais os motores
> elétricos ou não movimentam as hélices, fazendo com que o navio ande. No
> veleiro gerador acontece o contrário: o movimento do barco impulsionado
> pelas velas faz as hélices se movimentarem. O movimento faz com que as
> hélices na mesma velocidade do barco se choquem com a água do mar que está
> parada, esse contato faz com que as hélices se movimentem e o veleiro
> diminua de velocidade. Dessa forma, parte da energia mecânica da vela é
> transmitida para as hélices. O movimento das hélices acopladas a um gerador
> elétrico, transforma energia mecânica em energia elétrica que fica
> armazenada dentro de um acumulador de energia no barco.
>
>
> O veleiro faz o movimento de ida e volta ao mar diariamente,
> aproveitando durante todo tempo possível a potência dos ventos maral e
> terral. Quando chega ao litoral fica algumas horas no cais passando a
> energia do acumulador para a rede elétrica, numa estação de energia.
>
> O veleiro gerador não apresenta cargas pesadas para transporte nem
> grande infra-estrutura de lazer por não se tratar de barco de passeio. Por
> isso mesmo com o peso do acumulador e do gerador ele se torna um barco leve.
> Além disso, mesmo transmitindo grande parte da energia mecânica para as
> hélices, ele pode navegar numa velocidade razoável, lembrando que durante a
> maioria absoluta do percurso ele navega com vento a favor. Outra vantagem é
> a grande área da vela em comparação com o tamanho das hélices dos grandes
> aerogeradores convecionais em terra. Há um aproveitamento de uma quantidade
> várias vezes maior de vento.
>
> É claro que se deve fazer uma avaliação criteriosa dos custos
> econômicos. Mesmo assim o barco gerador de energia aparece como uma
> promissora fonte de energia renovável e não poluente a disposição da
> sociedade.
>
>
> Grato pela compreensão
>
> Samuel Vidal
>
>
>
>
>
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Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Idéia
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 09:26

"Vento terral"? "Vento maral"? Existem esses termos? Não seria "brisa
terrestre" e "brisa marítima"?

A idéia funciona como curiosidade científica, mas o grande problema reside
nos acumuladores de energia. Se existissem acumuladores com capacidade
suficiente para armazenar energia útil de maneira comercial, estes seriam
tão pesados que impediriam o movimento do barco.

Melhor ficar com os aerogeradores convencionais, que são bem ruinzinhos, mas
melhores do que um barco gerador.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 28, 2006 7:46 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Idéia


Essa eu gostaria que lessem e comentassem.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 27 de março de 2006 19:12
Assunto: Idéia


Caro Leo Barretos,

Quero apresentar uma idéia que criei: O barco gerador de energia.
Quero que você emita sua opinião sobre a idéia.


Barco Gerador de Energia

Todos os dias os ventos no litoral mudam de direção. Há o vento terral
que sopra da terra para o mar durante à noite até pouco depois do nascer do
sol. Depois disso, aparece o vento maral que sopra do mar para terra durante
todo dia. Muitos pescadores dos barcos à vela se aproveitam desses ventos
para sair da costa pro mar e também para voltar ao litoral.
O barco gerador de energia consiste num grande veleiro que aproveita
este princípio. Sai do litoral para o mar quando sopra o vento terral e
volta para costa quando sopra o vento maral. No veleiro existem hélices
ligadas a um gerador. Normalmente nos barcos convencionais os motores
elétricos ou não movimentam as hélices, fazendo com que o navio ande. No
veleiro gerador acontece o contrário: o movimento do barco impulsionado
pelas velas faz as hélices se movimentarem. O movimento faz com que as
hélices na mesma velocidade do barco se choquem com a água do mar que está
parada, esse contato faz com que as hélices se movimentem e o veleiro
diminua de velocidade. Dessa forma, parte da energia mecânica da vela é
transmitida para as hélices. O movimento das hélices acopladas a um gerador
elétrico, transforma energia mecânica em energia elétrica que fica
armazenada dentro de um acumulador de energia no barco.


O veleiro faz o movimento de ida e volta ao mar diariamente,
aproveitando durante todo tempo possível a potência dos ventos maral e
terral. Quando chega ao litoral fica algumas horas no cais passando a
energia do acumulador para a rede elétrica, numa estação de energia.

O veleiro gerador não apresenta cargas pesadas para transporte nem
grande infra-estrutura de lazer por não se tratar de barco de passeio. Por
isso mesmo com o peso do acumulador e do gerador ele se torna um barco leve.
Além disso, mesmo transmitindo grande parte da energia mecânica para as
hélices, ele pode navegar numa velocidade razoável, lembrando que durante a
maioria absoluta do percurso ele navega com vento a favor. Outra vantagem é
a grande área da vela em comparação com o tamanho das hélices dos grandes
aerogeradores convecionais em terra. Há um aproveitamento de uma quantidade
várias vezes maior de vento.

É claro que se deve fazer uma avaliação criteriosa dos custos
econômicos. Mesmo assim o barco gerador de energia aparece como uma
promissora fonte de energia renovável e não poluente a disposição da
sociedade.


Grato pela compreensão

Samuel Vidal





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: o que é um brilho de uma substancia e o que significa?
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 11:10

Leo,

O consulente precisa ser mais específíco. Brilho pode ter várias origens,
normalmente fenônemos de superfície (óticos) em metais, fenômeno de
fluorescência, fosforescência, estes dois últimos envolvendo níveis de
energia atômica nos átomos(excitação/relaxamente-singletes), os vaga-lumes
brilham por efeitos de bio(quimio)luminescência..entre outros...



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 28, 2006 7:56 AM
Subject: [ciencialist] Fw: o que é um brilho de uma substancia e o que
significa?


químicos ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Posto Paragominas
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 26 de março de 2006 19:31
Assunto: o que é um brilho de uma substancia e o que significa?


o que é um brilho de uma substancia e o que significa? eu estou fazendo um
trabalho e naum sei o que é!!!





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SUBJECT: Re: De cabeça... cálculo de pH ?
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 11:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "L.E.R.de Carvalho"
<lecarvalho@i...> escreveu
>
> >Mas, olha só: tu quer que eu faça, de cabeça, o
> >log de 1,618x10^-7. Se a banca souber fazer, eu aceito numa boa.

pH = - log (1,618E-7)
Vou fazer um arredondamento, 1,618 para 1,6 (1,6 é 16/10, e 16 é um
múltiplo de 2, e o log2 é um dos logaritmos que eu sabia de cor no
segundo grau, log2=0,30103 - hoje ainda lembro que o log3~0,47, mas
não lembro mais nenhum dos outros números):

pH = - log (1,6E-7) ou log(16E-8)
pH = 8 - log16
pH = 8 - 4*log2
pH = 8 - 1,20412
pH ~ 6,79

Lembrando que eu arredondei o número "para baixo", o seu logaritmo
deve ser corrigido "para cima". Das respostas oferecidas, a que mais
se aproxima é 6.8. Acho que esta eu acertaria, se soubesse que chegar
à primeira parte, que é a de que o pH=log(1,618E-7)...

P.S.: quê números vocês sabiam de cor? Eu lembro dos sen e cos de 0º,
30º, 45º, 60º e 90º, era uma tabela que eu montava sem precisar pensar
muito, e sabia de cor o logaritmo de três números, 2, 3 e 5. Hoje
ainda lembro a tabela de sen e cos, e o log2.

[]s
--
César A. K. Grossmann







SUBJECT: Re: o que é um brilho de uma substancia e o que significa? UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 11:24

Bom dia Leo e a todos,

o brilho representa energia na forma de ondas eletromagnéticas de
comprimento de onda entre 380-760nm. Estas ondas provenientes da
substância são geradas por razões diversas:

1-efeito de fissão nuclear que tem como causa a instabilidade atômica
(como é o caso de substâncias compostos por átomos de césio 137 e
polônio 60);

2-processo de reflexão da luz solar devido a diferença entre o índice
de refração da luz no ar-substância e o ângulo de incidência da luz
solar na substância (como é o caso de substâncias cristalinas como o
carbono na variedade alotrópica diamante, cristais sacarose, cloreto
de sódio, entre outros);

3-processo de absorção e emissão de energia pelos elétrons dos
átomos que compõem a substância quando se fornece energia a uma
substância (como é o caso de um metal aquecido a altas temperaturas e
o reflexo gerado quando em um metal incide a luz visível, a luz
gerada quando átomos de fósforo absorvem energia na forma de ondas
UV, entre outros).

O caso 3 é explicado pela teoria atômica.

Saudações, UCFilho



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> químicos ........
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: Posto Paragominas
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 26 de março de 2006 19:31
> Assunto: o que é um brilho de uma substancia e o que significa?
>
>
> o que é um brilho de uma substancia e o que significa? eu estou
fazendo um trabalho e naum sei o que é!!!
>
>
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SUBJECT: De cabeça... cálculo de pH ?
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 11:42

MUITO BOM, CESAR.

Vou repassar para a aluna que prestou domingo o
concurso da Fiocruz, onde caiu esta questão, para a vaga de Farmaceutico.

L.E.




At 11:21 28/3/2006, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "L.E.R.de Carvalho"
><lecarvalho@i...> escreveu
> >
> > >Mas, olha só: tu quer que eu faça, de cabeça, o
> > >log de 1,618x10^-7. Se a banca souber fazer, eu aceito numa boa.
>
>pH = - log (1,618E-7)
>Vou fazer um arredondamento, 1,618 para 1,6 (1,6 é 16/10, e 16 é um
>múltiplo de 2, e o log2 é um dos logaritmos que eu sabia de cor no
>segundo grau, log2=0,30103 - hoje ainda lembro que o log3~0,47, mas
>não lembro mais nenhum dos outros números):
>
>pH = - log (1,6E-7) ou log(16E-8)
>pH = 8 - log16
>pH = 8 - 4*log2
>pH = 8 - 1,20412
>pH ~ 6,79
>
>Lembrando que eu arredondei o número "para baixo", o seu logaritmo
>deve ser corrigido "para cima". Das respostas oferecidas, a que mais
>se aproxima é 6.8. Acho que esta eu acertaria, se soubesse que chegar
>à primeira parte, que é a de que o pH=log(1,618E-7)...
>
>P.S.: quê números vocês sabiam de cor? Eu lembro dos sen e cos de 0º,
>30º, 45º, 60º e 90º, era uma tabela que eu montava sem precisar pensar
>muito, e sabia de cor o logaritmo de três números, 2, 3 e 5. Hoje
>ainda lembro a tabela de sen e cos, e o log2.
>
>[]s
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>César A. K. Grossmann
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SUBJECT: Programa para visualizar moléculas em 3D
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 15:25

Olá pessoal. Eu encontrei um site excelente para poder visualizar diferentes moléculas, em http://www.chem.ox.ac.uk/InorganicChemistry3/index.html, mas eu não tenho o programa adequado para vê-las em 3D.. Alguém saberia me dizer que programa eu poderia usar? E tbm se houver alguém habituado com essas imagens e puder me explicar o que representam aquelas pirâmides do óxido de zinco (basta clicar no Zn e depois no ZnO) eu fico muito grato. Não achei explicação no site.

---------------------------------
Yahoo! Messenger com voz - Instale agora e faça ligações de graça.

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SUBJECT: Para ajudar o meio ambiente
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/03/2006 15:30

Taí um programa pra aproveitar o computador em prol de pesquisas numa rede mundial, esse tal de grid.. Acho que é uma boa idéia: http://bbc.cpdn.org/
Abraço


---------------------------------
Yahoo! Search
Dê uma espiadinha e saiba tudo sobre o Big Brother Brasil.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Programa para visualizar moléculas em 3D
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 17:34

Tem a extencao .MOL

Eh necessario um plugin pra ver esses recursos.

Pelo Gogle achei este site
http://www.mdl.com/products/framework/chime/

Confere pra ver se eh este prorama. Nao tenho certeza.

Mais infos
http://chem.sis.nlm.nih.gov/chemvw1.html
http://jmol.sourceforge.net/

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-=-


On 3/28/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Olá pessoal. Eu encontrei um site excelente para poder visualizar diferentes moléculas, em http://www.chem.ox.ac.uk/InorganicChemistry3/index.html, mas eu não tenho o programa adequado para vê-las em 3D.. Alguém saberia me dizer que programa eu poderia usar? E tbm se houver alguém habituado com essas imagens e puder me explicar o que representam aquelas pirâmides do óxido de zinco (basta clicar no Zn e depois no ZnO) eu fico muito grato. Não achei explicação no site.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Para ajudar o meio ambiente
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 17:43

A plataforma BOINC eh muito boa pra esse tipo de aplicacao.

http://boinc.berkeley.edu/

Eu jah rodei diversos projetos, participo do Rosetta, Monte Carlo,
World Community Grid, SIMAP, Predictor, Seti, LHC, Einstein Home,
Lifemapper, Distributed Hardware Computing, Leiden Classical, Parabon,
FightAids e Ubero.

Para uma lista completa de projetos que existem, visite
http://distributedcomputing.info/projects.html

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-=-

On 3/28/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Taí um programa pra aproveitar o computador em prol de pesquisas numa rede mundial, esse tal de grid.. Acho que é uma boa idéia: http://bbc.cpdn.org/
> Abraço
>


SUBJECT: A nacionalidade de Adao e Eva
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 22:00

Simplesmente eu não resisto a um ofitópique desses... :]

>( maravilhosa e triste.)
>
> >>Subject: Fwd: A nacionalidade de Adao e Eva
> >>Date: Sun, 26 Mar 2006 07:02:16 -0800 (PST)
> >>
> >>
> >>
> >> > A nacionalidade de Adão e Eva
> >> >
> >> >
> >> > Um alemão, um francês, um inglês, e um brasileiro,
> >> >
> >> > apreciam um quadro de Adão e Eva no Paraíso.
> >> >
> >> >
> >> > O alemão comenta:
> >> > - Olhem que perfeição de corpos: ela, esbelta e espigada;
> >> >
> >> > ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados...
> >> >
> >> > Devem ser alemães.
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > Imediatamente, o francês contesta:
> >> > - Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as
> >> > figuras...ela, tão feminina... ele, tão masculino...
> >> >
> >> > Sabem que em breve chegará a tentação...
> >> >
> >> > Devem ser franceses.
> >> >
> >> >
> >> > Movendo negativamente a cabeça, o inglês argumenta:
> >> > - Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos,
> >> >
> >> > a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.
> >> >
> >> > Só podem ser ingleses.
> >> >
> >> >
> >> > Depois de alguns segundos mais de contemplação silenciosa,
> >> >
> >> > o brasileiro declara:
> >> > - Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm
> >> > casa
> >> > e só têm uma única maçã para comer.
> >> > Já devastaram todo o mato, aquí nessa frente. Não protestam. Prá eles
> >> > está tudo bom e ainda estão pensando
> >> > em sacanagem e
> >> > acreditando que estão no Paraíso.
> >> >
> >> > Só podem ser brasileiros!
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > ---------------------------------
> >> > New Yahoo! Messenger with Voice. Call regular phones from your PC and
> >> > save big.
> >>
> >>
> >>__________________________________________________
> >>Do You Yahoo!?
> >>Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around
> >>http://mail.yahoo.com
> >
> >
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>No virus found in this incoming message.
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>Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/3/2006
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Meus pensamentos
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/03/2006 23:23

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> OK, vamos a um trafo típico agora em forma de toróide:
>
> núcleo toroidal de diâmetro externo 6 cm e interno 4 cm
> primário com 700 espiras de fio 26 e dois secundário, um com 400 espiras de fio 28 e outro com 200 espiras de fio 24. Sem center tap.

Desculpe a demora em responder.

Primeiramente, deixe me dizer que o tamanho me surpreendeu: estava
esperando um toroide um tanto maior.

Mas vamos lá. Suponto corte transversal da peça sendo circular com
toroide também circular. Eu não consegui achar as medidas desses fios
#24, 26# e #28, mas a tirar do seu site da construção do trimotor
elétrico, eles são bem finos...

... porém com 700 + 400 + 200 espiras a cada 120 graus da circunferência
do toroide devem ocupar todo o espaço do diametro interno de 4 cm, não?
Estou imaginando como ficaria se cada trecho ficasse amontoado em blocos
separados da circunferência do toroide. Correto?

Infelizmente a minha idéia não funciona nesse cenário, uma vez que
pretendia fixar uma estrutura com um mini carretel suspenso para enrolar
as espiras.

Por isso das três, quais não são impecilhos:

- Um toroide com um maior diâmetro interno, mesma espessura radial,
mesmos fios e espiras seria terrivelmente ineficiente ou indesejável
comercialmente? (diâmetro interno de pelo menos 12 cm)

- Um toroide seccionado fisicamente, mas soldado termicamente, perde
muito da sua eficiência?

- Essas espiras podem ser montadas uma em cima das outras, ou somente em
"pelotinhos" a cada 120 graus?

(sendo a última a mais interessante para o método de carreteis suspensos)

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Programa para visualizar moléculas em 3D
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 00:16

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" To: "ciencialist"
Sent: Tuesday, March 28, 2006 3:25 PM
Subject: [ciencialist] Programa para visualizar moléculas em 3D

> Olá pessoal. Eu encontrei um site excelente para poder visualizar
> diferentes moléculas, em
> http://www.chem.ox.ac.uk/InorganicChemistry3/index.html, mas eu não tenho
> o programa adequado para vê-las em 3D.. Alguém saberia me dizer que
> programa eu poderia usar? E tbm se houver alguém habituado com essas
> imagens e puder me explicar o que representam aquelas pirâmides do óxido
> de zinco (basta clicar no Zn e depois no ZnO) eu fico muito grato. Não
> achei explicação no site.

Olá Lucas

Para visualizar, no Internet Explorer, arquivos com extensão "mol" (molfile)
você precisa instalar a última versão do Java Plug-in 1.4.2. Caso não tenha,
ou não saiba se tem, vá para http://www.java.com/pt_BR/ . Lá você poderá
instalar a última versão Java e/ou verificar sua instalação do Java.

Feito isso, vá para a página que você encontrou e clique, por exemplo, no Zn
e depois no ZnO. A página pedirá para você salvar o arquivo zno.mol. Salve o
arquivo numa pasta conhecida.

Feito isso, vá para a página
http://www.chemaxon.com/marvin/doc/dev/example-sketch3.3.html e espere ela
carregar. Uma vez carregada, aparecerá um menu com:
File, Edit, View, Insert, Tools e Help.

Clique em File e a seguir em Open. Abrirá uma janela onde você poderá
localizar o arquivo zno.mol salvo. Selecione o arquivo e clique em Open.
Neste caso específico, aparecerá um monte de rabiscos, principalmente em
vermelho com inúmeros Zn e outras coisas. Clique agora em View e a seguir em
Open 3D-Viewer. Abrirá uma nova janela com o composto em 3D. Esta nova
janela também tem um menu onde você poderá brincar com a figura, por
exemplo, View/Transform/Rotate in 3D.

Faça a mesma coisa com os outros arquivos mol (molfiles) e divirta-se. Vale
a pena. Veja também os outros menus que são bastante interessantes.

PS: A página foi construída para a demonstração do arquivo caffeine.mol
(para isso clique em Load e espere o arquivo carregar), mas presta-se para
qualquer outro molfile (arquivo com extensão mol).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Rutherford
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 00:31

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> assessores rutherfordianos .....

Em resumo, ele mais "modelou" que "descobriu" as estruturas internas dos
átomos: o núcleo e os orbitais eletrônicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Rutherford


> Boa tarde professor Leo
>
> O que especificamente Ernest Rutherford "inventou" e descobriu com seus experimentos e leituras ?? Encontrei uma biogradia dele e achei muito interessante, mas o que ele descobriu ??
>
> Grata
> sds, Cátia Müller
>
>
>
> Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.2.5/284 - Release Date: 17/03/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Gelo exagerado
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 05:07

Como manter o gelo fora do congelador sem derreter por um longo
período? Alguma substância, adicionada à água, dificulta o
derretimento?

No site da Ciência Hoje ( http://cienciahoje.uol.com.br/4291 ).

Parte da resposta...

"Recentemente, a revista norte-americana Physics-World disponibilizou
pela internet a reprodução de uma publicação acadêmica da revista
norte-americana Physical Review Letters de agosto de 2005, em que
cientistas da Coréia demonstraram com um experimento ser possível
fabricar gelo a temperatura ambiente.
Um campo elétrico fortíssimo, de 1 bilhão de volts/metro, foi aplicado
em uma gota de água com dimensões nanométricas (1 bilhão de vezes
menor que o metro) a temperatura ambiente, em um equipamento chamado
microscópio de tunelamento. Essa 'gota' se solidificou em gelo! Uma
explicação aceitável é que o forte campo elétrico consegue 'orientar'
as moléculas de água em uma estrutura sólida, que chamamos de gelo.

Embora não seja uma pesquisa completa, o experimento sugere que a
precipitação de algumas chuvas de granizo (gelo) mesmo em dias muito
quentes pode ser explicada pela formação de descargas elétricas entre
as nuvens, gerando fortes campos elétricos em regiões de baixa
pressão, onde as gotinhas de água têm dimensões nanométricas. O
crescimento das partículas de gelo se segue a uma etapa de aglomeração
até a formação de grandes pedras que se precipitam sobre a terra. De
qualquer forma, a manutenção de campos elétricos da ordem de bilhões
de volts/metro é tecnológica e economicamente inviável para manter o
gelo da nossa caipirinha estável à temperatura ambiente."



Achei essa explicação 'um pouco' exagerada. :-)

Muito mirabolante.

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-


SUBJECT: Detector de Monóxido de Carbono
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 10:17

Alguém sabe como são feitos os detectores de monóxido de carbono?

http://homerepair.about.com/od/safehometips/ht/ht_co.htm

Aparentemente são etiquetas que mudam de cor na presença daquela
substância. Mas como funcionam?

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Programa para visualizar moléculas em 3D
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 12:30

Nem sei como agradecer! Muito legal, muito prático!
Valeu mesmo!

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" To: "ciencialist"
Sent: Tuesday, March 28, 2006 3:25 PM
Subject: [ciencialist] Programa para visualizar moléculas em 3D

> Olá pessoal. Eu encontrei um site excelente para poder visualizar
> diferentes moléculas, em
> http://www.chem.ox.ac.uk/InorganicChemistry3/index.html, mas eu não tenho
> o programa adequado para vê-las em 3D.. Alguém saberia me dizer que
> programa eu poderia usar? E tbm se houver alguém habituado com essas
> imagens e puder me explicar o que representam aquelas pirâmides do óxido
> de zinco (basta clicar no Zn e depois no ZnO) eu fico muito grato. Não
> achei explicação no site.

Olá Lucas

Para visualizar, no Internet Explorer, arquivos com extensão "mol" (molfile)
você precisa instalar a última versão do Java Plug-in 1.4.2. Caso não tenha,
ou não saiba se tem, vá para http://www.java.com/pt_BR/ . Lá você poderá
instalar a última versão Java e/ou verificar sua instalação do Java.

Feito isso, vá para a página que você encontrou e clique, por exemplo, no Zn
e depois no ZnO. A página pedirá para você salvar o arquivo zno.mol. Salve o
arquivo numa pasta conhecida.

Feito isso, vá para a página
http://www.chemaxon.com/marvin/doc/dev/example-sketch3.3.html e espere ela
carregar. Uma vez carregada, aparecerá um menu com:
File, Edit, View, Insert, Tools e Help.

Clique em File e a seguir em Open. Abrirá uma janela onde você poderá
localizar o arquivo zno.mol salvo. Selecione o arquivo e clique em Open.
Neste caso específico, aparecerá um monte de rabiscos, principalmente em
vermelho com inúmeros Zn e outras coisas. Clique agora em View e a seguir em
Open 3D-Viewer. Abrirá uma nova janela com o composto em 3D. Esta nova
janela também tem um menu onde você poderá brincar com a figura, por
exemplo, View/Transform/Rotate in 3D.

Faça a mesma coisa com os outros arquivos mol (molfiles) e divirta-se. Vale
a pena. Veja também os outros menus que são bastante interessantes.

PS: A página foi construída para a demonstração do arquivo caffeine.mol
(para isso clique em Load e espere o arquivo carregar), mas presta-se para
qualquer outro molfile (arquivo com extensão mol).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Pagina no HPG
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 13:38

O HPG apagou a pagina da Ciencialist.

Transferi os arquivos antigos para o endereco

http://www.gluon.com.br/ciencialist/

eh o site antigo e desatualizado.


Ateh
Luis Brudna - administrador


=-=-=-=-


SUBJECT: Acode aqui!! (Funções inorgânicas)
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 14:52

Pessoal, eu tô compartilhando algumas questões específicas de química do ensino médio, simples, cujas respostas facilitarão minha elucidação acerca do contexto geral das funções inorgânicas. Elas vão contra aquilo que eu presumiria de acordo com as "regras práticas" (inúteis, se levadas a sério) do meu livro para os casos gerais. Isso é importante porque eu vou fazer uma prova que se apega a essas "exceções à lógica" só pra lascar com o pessoal..
1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido fluorídrico?
2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o fosfato de ferro II tem caráter ácido?
3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são considerados básicos?
4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal de caráter ácido, básico ou neutro? Por quê?
5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou neutro?
8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de solubilidade dos compostos?

Podem até parecer bobas, mas tem um contexto pra cada uma. Respondam 1 delas quem puder e eu já fico feliz!
Abração!!


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SUBJECT: Por que no Cazaquistão?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 19:32

Não vi nenhum noticiário dizer porque o Cazaquistão foi escolhido para o lançamento do foguete. Quem sabe?


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SUBJECT: Cristais
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 19:38

Lá vou eu enchendo a lista de perguntas novamente.. mas essa é besta: qual a diferença entre cristal molecular e cristal covalente?
Abraço


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 20:43

Léo,
Alguns comentários a seguir.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

Léo:Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e onde fica a repulsão entre eles?
Victor:
E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz! E não há contradição ou paradoxos. Não há repulsão entre eles por um moptivo simples: estão em movimento e agora há campos magnéticos presentes, em decorrência do movimento. Assim o feixe catódico, formado por elétrons, que são cargas elétricas em qualquer sentido que se possa imaginar, está em movimento. Claro, que ele não é como um feixe de capim, que fica ali parado, vendo a banda passar. É um feixe de cargas. Cargas em movimento >> corrente elétrica. Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda todo o figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente devida a cada elétron em movimento produz um campo magnético, que interage com cargas vizinhas em movimento, cada uma ficando sob a ação de uma força magnética dirigida para a que a "dona" do campo. Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta. Puxa a outra também. assim, as interações entre uma carga em movimento e todas as outras têm efeito atrativo, mútuo. Com resultado, o feixe, após sair dos sistemas de colimação e deflexões, anda com velocidade constante e arrumadinho, com seus elétrons(cargas elétricas coulombianas, como outra qualquer), numa linha reta, com velocidade constante, até colidir com a tela do tubo. Não consigo entender onde está a contradição, o paradoxo, ou o que seja. Não há em absoluto qualquer ad-rocagem no raciocínio acima. As provas experimentais são fáceis de serem realizadas, aliás, são feitas aos milhões por segundo, no mundo inteiro!. Quando for assiste sua novela das sete, estará diante de coisas da espécie. A sustentação matemática é simples, podendo ser reduzida a uma matemático do ensino médio, como você, mais do que ninguém, sabe. Cargas em movimento, seja em volta de um núcleo, em linha reta, em pirueta, o que seja, produzem efeitos que carecem de análise específica.

Léo:Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.
Victor: Amigo Léo, queira me desculpar. Mas discordo inteiramente dessa sua posição e a de outros em relação à física moderna, que recebeu esse nome em vista de novos conhecimentos devido novos fatos experimentais, experimentais, repito; fatos esses que obrigaram as pessoas a reverem seus conceitos, moldados por uma física limitada, a Newtoniana, embora poderosa, e ninguém, mesmo de juizo sofrível, pode negar isso. Só mesmo paixões desmedidas por Newton dão a ele à sua teoria, corretíssima, dentro de seus limites de atuação, que não são nem o ínfimo nem o macro, mas o nosso aqui e agora, atributos e poderes que não têm. Não vejo problemas nisso. Fatos novos devem implicar em retomada de posição; é o que deve ser, quando se quer progredir. Ninguém até hoje conseguiu sequer arranhar a "desgraçada física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos seguidores", dentre os quais em me incluo, exceto por certas interpretações, que nada têm a ver com a teoria e seus resultados, em si. O que existe por aí afora é muito blá, blá e assemelhados, sem sustentação teórica, matemática ou experimental. Seria cômico se não fosse trágico, o criticiscimo ridículo que se faz à Física Quântica e à Relatividade. E não se trata aqui de exibir paixões, que isso não deve existir em ciência. Trata-se de procurar desacordo entre essas "risíveis teorias" e a experimentação, e não se encontrar, umzinho que seja, em tempo algum. É chato prá danar, isso. Mas se é, ora se é!
Ah, vou procurar saber o que diabos é uma matemática anti-natural. E quando é que ela é natural?

Victor.




===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos, mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara, mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é uma
[ ... ]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cristais
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 21:14

Achei isso

http://chemistry.about.com/cs/growingcrystals/a/aa011104a.htm

Serve?

Até
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-

On 3/29/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Lá vou eu enchendo a lista de perguntas novamente.. mas essa é besta: qual a diferença entre cristal molecular e cristal covalente?
> Abraço
>


SUBJECT: RE: [ciencialist] Acode aqui!! (Funções inorgânicas)
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 21:53

Já sei! O Lucas trabalha p/o Sílvio Santos ou p/o Gugú!
Ele deve ser aquele que saca as perguntas mandracosas que são dirigidas para
a *nata intelectual* do país ... só pode ser!
Ou então, ele é um quinta coluna do Takata... eles querem forçar um abaixo
assinado p/ele voltar à lista e com urgência!
Última possibilidade: ele trabalha p/o Objetivo e tenta bolar questões
p/treinar a moçada pro vestibula!
Última +1: ele é do governo e tem a tarefa de apresentar pobremas para que
uma renca de cientistas sem verba tenha o que fazer... Eu sabia! O culpado,
+1x, é o Lula!
Gente, o que é ''funções inorgânicas''?
abr/M. SP 29/març


>From: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Acode aqui!! (Funções inorgânicas)
>Date: Wed, 29 Mar 2006 14:52:22 -0300 (ART)
>
>Pessoal, eu tô compartilhando algumas questões específicas de química do
>ensino médio, simples, cujas respostas facilitarão minha elucidação acerca
>do contexto geral das funções inorgânicas. Elas vão contra aquilo que eu
>presumiria de acordo com as "regras práticas" (inúteis, se levadas a sério)
>do meu livro para os casos gerais. Isso é importante porque eu vou fazer
>uma prova que se apega a essas "exceções à lógica" só pra lascar com o
>pessoal..
> 1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido fluorídrico?
> 2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o fosfato
>de ferro II tem caráter ácido?
> 3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são considerados
>básicos?
> 4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal de caráter
>ácido, básico ou neutro? Por quê?
> 5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
> 6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
> 7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou neutro?
> 8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de solubilidade
>dos compostos?
>
> Podem até parecer bobas, mas tem um contexto pra cada uma. Respondam 1
>delas quem puder e eu já fico feliz!
> Abração!!
>
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>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Funções inorgânicas. UCFillho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 21:56

Boa noite Lucas,

para você que inicia o estudo de química vai uma dica: procure
aprender regras gerais e entender os efeitos e fenômenos que são
responsáveis pelas características e propriedades das substâncias sem
se prender a particularidades e especificidades como o caso da
substância Mn3O4. Se seu livro não fornece teorias gerais que estão
detrás das "regras", mude de livro. Confira as respostas.

Saudações, UCFilho

> 1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido
>fluorídrico?
PELA ELETRONEGATIVIDADE DO ÁTOMO DE FLÚOR SER MAIOR QUE A DO ÁTOMO DE
ENXOFRE. A MAIOR ELETRONEGATIVIDADE FAZ COM QUE O CÁTION HIDROGÊNIO
SEJA MAIS FACILMENTE LIBERADO

> 2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o
>fosfato de ferro II tem caráter ácido?
O FERRO II GERA Fe(OH)2 EM ÁGUA E O FERRO III GERA Fe(OH)3, O
PRIMEIRO COMPOSTO É MENOS SOLÚVEL ASSIM DESLOCA O EQUILÍBRIO DA
IONIZAÇÃO DA ÁGUA SOBRANDO ÍONS H+ EM SOLUÇÃO.COM O FERRO III O
DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO É MENOR.

>3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são
>considerados básicos?
UM ÓXIDO BÁSICO REAGE COM ÁGUA GERANDO BASE E TAMBÉM REAGE COM ÁCIDO,
É O CASO DO ÓXIDO DE FERRO II (FeO+ H2O=Fe(OH)2), JÁ O ÓXIDO DE FERRO
III É UM ÓXIDO ANFÓTERO (DEPENDENDO DA SUBSTÂNCIA QUE REAGE ELE TEM O
COMPORTAMENTO ÁCIDO OU BÁSICO)

> 4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal de
>caráter ácido, básico ou neutro? Por quê?
SAL DE CARÁTER BÁSICO POR LIBERAR ÍON OH- EM SOLUÇÃO AQUOSA

> 5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO. O ÍON POTÁSSIO É MAIOR QUE O ÍON SÓDIO, ASSIM
A KOH LIBERA OH- MAIS FACILMENTE QUE NaOH (A FORÇA IÔNICA ENTRE DOIS
ÍONS É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA DISTÂNCIA ENTRE OS
ÍONS)

> 6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
ANÁLISE DA ESTRUTURA, ELETRONEGATIVIDADE, RESSONÂNCIA E EFEITO
INDUTIVO. VOCÊ PODE CONSULTAR OS VALORES DE pKa PARA COMPARÁ-LOS
(QUANTO MENOR O pKa, MAIOR O CARÁTER ÁCIDO)


> 7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou neutro?
Mn3O4 É CLASSIFICADO COMO ÓXIDO DUPLO OU SALINO (REAGE COM ÁCIDO
GERANDO DOIS SAIS). ELE SE COMPORTA COMO UMA MISTURA DE MnO E Mn2O3 E
ESTES DOIS ÓXIDOS SÃO BÁSICOS,MAS NÃO SEI SE A SOLUÇÃO SERÁ BÁSICA OU
NÃO, OU MESMO SE ELE SE SOLUBILIZARÁ EM ÁGUA.

> 8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de
>solubilidade dos compostos?
DEPENDE DO SOLVENTE, INTENSIDADE DE FORÇAS MOLECULARES, IÔNICAS E
INTERMOLECULARES


>
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/03/2006 22:03

Olá Victor

Não vou me aprofundar no mérito da questão, mesmo porque vocês já devem
estar cansados de saber o que penso a respeito, mas não posso deixar de
efetuar dois comentários paralelos.

1) Com relação a seu primeiro parágrafo, discordo frontalmente da facilidade
atribuída. Isso que você afirma, poderá ser justificado teoricamente se, E
SOMENTE SE, você aceitar preliminarmente a veracidade da teoria da
relatividade restrita de Einstein. Classicamente não há como explicar
efeitos produzidos por uma coisa que simplesmente não existe, qual seja, um
elétron carga-elétrica coulombiana. O Maxwell deve estar se remoendo no
túmulo ao ler esse parágrafo e, certamente, deve estar amaldiçoando o
Lorentz que transformou sua teoria numa "zorra" que ninguém mais entende, a
ponto de afirmarem gratuitamente, após Einstein, que o eletromagnetismo de
Maxwell é inerentemente relativístico (essa foi uma das piadas do século
XX).

2) Discordo também da maneira, a meu ver deselegante, com que se dirigiu aos
professores de física do ensino médio, pois conheço muitos que conhecem mais
matemática do que a imensa maioria dos físicos "modernos" (o meu professor
do colegial era um desses e o Léo não me parece estar muito distante disso).

Pelo visto você está enfeitiçado pelo ficcionismo da física "moderna" e
lembra-se muito pouco daquilo que deveria ter aprendido com os "supostos
incompetentes" que lhe ensinaram física clássica no segundo grau. A física
clássica que você aprendeu na Faculdade, com os físicos "modernos",
provavelmente foi aquela que já me referi aqui em mensagens anteriores, numa
delas (msg 53243) com as seguintes palavras: "existem dezenas de físicas
clássicas, e o físico quântico aparenta conhecer apenas uma delas,
exatamente aquela que lhe interessa." [vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53243 ]

Parabéns pela piada final, qual seja: "Ninguém até hoje conseguiu sequer
arranhar a "desgraçada física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos
seguidores". Mantenho o "desgraçada" e o "peripatéticos", porém considero a
premissa demasiadamente cômica. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Wednesday, March 29, 2006 8:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Léo,
Alguns comentários a seguir.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que
for
> isso)?

Léo:Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas
coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios
catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons
do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes
magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e
onde fica a repulsão entre eles?
Victor:
E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz! E não há contradição ou
paradoxos. Não há repulsão entre eles por um moptivo simples: estão em
movimento e agora há campos magnéticos presentes, em decorrência do
movimento. Assim o feixe catódico, formado por elétrons, que são cargas
elétricas em qualquer sentido que se possa imaginar, está em movimento.
Claro, que ele não é como um feixe de capim, que fica ali parado, vendo a
banda passar. É um feixe de cargas. Cargas em movimento >> corrente
elétrica. Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda todo o
figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente devida a cada elétron em
movimento produz um campo magnético, que interage com cargas vizinhas em
movimento, cada uma ficando sob a ação de uma força magnética dirigida para
a que a "dona" do campo. Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta.
Puxa a outra também. assim, as interações entre uma carga em movimento e
todas as outras têm efeito atrativo, mútuo. Com resultado, o feixe, após
sair dos sistemas de colimação e deflexões, anda com velocidade constante e
arrumadinho, com seus elétrons(cargas elétricas coulombianas, como outra
qualquer), numa linha reta, com velocidade constante, até colidir com a tela
do tubo. Não consigo entender onde está a contradição, o paradoxo, ou o que
seja. Não há em absoluto qualquer ad-rocagem no raciocínio acima. As provas
experimentais são fáceis de serem realizadas, aliás, são feitas aos milhões
por segundo, no mundo inteiro!. Quando for assiste sua novela das sete,
estará diante de coisas da espécie. A sustentação matemática é simples,
podendo ser reduzida a uma matemático do ensino médio, como você, mais do
que ninguém, sabe. Cargas em movimento, seja em volta de um núcleo, em
linha reta, em pirueta, o que seja, produzem efeitos que carecem de análise
específica.

Léo:Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta
fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas
anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que
tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.
Victor: Amigo Léo, queira me desculpar. Mas discordo inteiramente dessa
sua posição e a de outros em relação à física moderna, que recebeu esse
nome em vista de novos conhecimentos devido novos fatos experimentais,
experimentais, repito; fatos esses que obrigaram as pessoas a reverem seus
conceitos, moldados por uma física limitada, a Newtoniana, embora poderosa,
e ninguém, mesmo de juizo sofrível, pode negar isso. Só mesmo paixões
desmedidas por Newton dão a ele à sua teoria, corretíssima, dentro de seus
limites de atuação, que não são nem o ínfimo nem o macro, mas o nosso aqui e
agora, atributos e poderes que não têm. Não vejo problemas nisso. Fatos
novos devem implicar em retomada de posição; é o que deve ser, quando se
quer progredir. Ninguém até hoje conseguiu sequer arranhar a "desgraçada
física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos seguidores", dentre os
quais em me incluo, exceto por certas interpretações, que nada têm a ver com
a teoria e seus resultados, em si. O que existe por aí afora é muito blá,
blá e assemelhados, sem sustentação teórica, matemática ou experimental.
Seria cômico se não fosse trágico, o criticiscimo ridículo que se faz à
Física Quântica e à Relatividade. E não se trata aqui de exibir paixões, que
isso não deve existir em ciência. Trata-se de procurar desacordo entre essas
"risíveis teorias" e a experimentação, e não se encontrar, umzinho que seja,
em tempo algum. É chato prá danar, isso. Mas se é, ora se é!
Ah, vou procurar saber o que diabos é uma matemática anti-natural. E
quando é que ela é natural?

Victor.




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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que
for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos,
mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad
hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas
na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara,
mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é
uma
[ ... ]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Detector de Monóxido de Carbono
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/03/2006 22:05

[E]> esse é mais legal (um sensor capacitivo ou resistivo)
que mede a concentração do gás

http://www.habmigern2003.info/language/portuguese/Sensores-eletroquimicos.htm

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu:
Alguém sabe como são feitos os detectores de monóxido de carbono?

http://homerepair.about.com/od/safehometips/ht/ht_co.htm

Aparentemente são etiquetas que mudam de cor na presença daquela
substância. Mas como funcionam?

[]s
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César A. K. Grossmann





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 00:29

Olá, Alberto
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, March 29, 2006 10:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Olá Victor

Alberto: Não vou me aprofundar no mérito da questão, mesmo porque vocês já devem
estar cansados de saber o que penso a respeito, mas não posso deixar de
efetuar dois comentários paralelos.
Victor: Ok.


Alberto: ... após Einstein, que o eletromagnetismo de
Maxwell é inerentemente relativístico (essa foi uma das piadas do século
XX).

Victor: A Teoria Eletromagnética não precisou de qualquer modificação. Ela foi, sim, relativista antes de Einstein.

AMesquita: Discordo também da maneira, a meu ver deselegante, com que se dirigiu aos
professores de física do ensino médio, pois conheço muitos que conhecem mais
matemática do que a imensa maioria dos físicos "modernos" (o meu professor
do colegial era um desses e o Léo não me parece estar muito distante disso).

Victor: Se você entendeu assim, outros também entenderam, e eu fui incompetente ao exprimir um pensamento que não tinha de jeito nenhum
tal intenção. A intenção era outra. Peço, pois, desculpas.

A.M: Pelo visto você está enfeitiçado pelo ficcionismo da física "moderna" e
lembra-se muito pouco daquilo que deveria ter aprendido com os "supostos
incompetentes" que lhe ensinaram física clássica no segundo grau. A física
clássica que você aprendeu na Faculdade, com os físicos "modernos",
provavelmente foi aquela que já me referi aqui em mensagens anteriores, numa
delas (msg 53243) com as seguintes palavras: "existem dezenas de físicas
clássicas, e o físico quântico aparenta conhecer apenas uma delas,
exatamente aquela que lhe interessa."

Victor: É claro que não. Não estou enfeitiçado coisa nenhuma. E também não aprendi com físicos modernos. Num curso de engenharia, a física que você
vê é aquela suficiente para preencher o básico, exigido por lei. Ninguém tem tempo para fazer outra coisa. O que aprendi, ou penso que aprendi, fi-lo(para lembrar JQ)
autodidaticamente, numa atividade solitária, eu, meus botões e meus livros, sobre o que não vou discorrer aqui. Então, as opções assumidas, você as conhece, pois é autodidata também. Mas foi precisamente a engenharia elétrica, cujos fundamentos são as equações de Maxwell, que tive a sorte de estudar com bons professores, que moldou todo o meu pensamento de hoje; também tive a sorte de ter bons professores de matemática, com quem obtive o conhecimento das ferramentas necessárias para entendê-las adequadamente e o gosto para continuar seu estudo, após curso. O aprofundamento desses assuntos, portanto, foi apenas uma decorrência. E, no que concerne a mim, e a muitos amigos físicos que conheço, o que você diz acima não se aplica.
Não existe isso de ""existem dezenas de físicas clássicas, e o físico quântico aparenta conhecer apenas uma delas, exatamente aquela que lhe interessa.".
Desculpe-me, mas isto é que é ficção. Mas sinceramente só acho que você diz coisas assim por brincadeira, para espantar. Mas não quero entrar no mérito de suas razões.
Sobre minha resposta a respeito do feixe, é evidente que está muito simplificada e carece de ser complementada, com algunas correções, para, por exemplo, incluir efeitos relativisticos inerentes a forças entre cargas em movimento. O assunto é mais completo e mais interessante do que foi exposto. Vejo isso agora, após uma releitura. Mas fica prá depois.
AM. [Vide]

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53243 ]

Victor: Já li a mensagem acima. Só não lembro quando.

AM: Parabéns pela piada final, qual seja: "Ninguém até hoje conseguiu sequer
arranhar a "desgraçada física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos
seguidores". Mantenho o "desgraçada" e o "peripatéticos", porém considero a
premissa demasiadamente cômica. ;-)

Victor: Uma piada? Tá certo. Mas, a propósito, aponte uma falha sequer na física quântica. Basta uma. (Espero que seja uma que saiba contestar...)


Sds,

Victor.



[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Wednesday, March 29, 2006 8:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Léo,
Alguns comentários a seguir.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que
for
> isso)?

Léo:Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas
coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios
catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons
do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes
magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e
onde fica a repulsão entre eles?
Victor:
E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz! E não há contradição ou
paradoxos. Não há repulsão entre eles por um moptivo simples: estão em
movimento e agora há campos magnéticos presentes, em decorrência do
movimento. Assim o feixe catódico, formado por elétrons, que são cargas
elétricas em qualquer sentido que se possa imaginar, está em movimento.
Claro, que ele não é como um feixe de capim, que fica ali parado, vendo a
banda passar. É um feixe de cargas. Cargas em movimento >> corrente
elétrica. Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda todo o
figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente devida a cada elétron em
movimento produz um campo magnético, que interage com cargas vizinhas em
movimento, cada uma ficando sob a ação de uma força magnética dirigida para
a que a "dona" do campo. Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta.
Puxa a outra também. assim, as interações entre uma carga em movimento e
todas as outras têm efeito atrativo, mútuo. Com resultado, o feixe, após
sair dos sistemas de colimação e deflexões, anda com velocidade constante e
arrumadinho, com seus elétrons(cargas elétricas coulombianas, como outra
qualquer), numa linha reta, com velocidade constante, até colidir com a tela
do tubo. Não consigo entender onde está a contradição, o paradoxo, ou o que
seja. Não há em absoluto qualquer ad-rocagem no raciocínio acima. As provas
experimentais são fáceis de serem realizadas, aliás, são feitas aos milhões
por segundo, no mundo inteiro!. Quando for assiste sua novela das sete,
estará diante de coisas da espécie. A sustentação matemática é simples,
podendo ser reduzida a uma matemático do ensino médio, como você, mais do
que ninguém, sabe. Cargas em movimento, seja em volta de um núcleo, em
linha reta, em pirueta, o que seja, produzem efeitos que carecem de análise
específica.

Léo:Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta
fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas
anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que
tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.
Victor: Amigo Léo, queira me desculpar. Mas discordo inteiramente dessa
sua posição e a de outros em relação à física moderna, que recebeu esse
nome em vista de novos conhecimentos devido novos fatos experimentais,
experimentais, repito; fatos esses que obrigaram as pessoas a reverem seus
conceitos, moldados por uma física limitada, a Newtoniana, embora poderosa,
e ninguém, mesmo de juizo sofrível, pode negar isso. Só mesmo paixões
desmedidas por Newton dão a ele à sua teoria, corretíssima, dentro de seus
limites de atuação, que não são nem o ínfimo nem o macro, mas o nosso aqui e
agora, atributos e poderes que não têm. Não vejo problemas nisso. Fatos
novos devem implicar em retomada de posição; é o que deve ser, quando se
quer progredir. Ninguém até hoje conseguiu sequer arranhar a "desgraçada
física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos seguidores", dentre os
quais em me incluo, exceto por certas interpretações, que nada têm a ver com
a teoria e seus resultados, em si. O que existe por aí afora é muito blá,
blá e assemelhados, sem sustentação teórica, matemática ou experimental.
Seria cômico se não fosse trágico, o criticiscimo ridículo que se faz à
Física Quântica e à Relatividade. E não se trata aqui de exibir paixões, que
isso não deve existir em ciência. Trata-se de procurar desacordo entre essas
"risíveis teorias" e a experimentação, e não se encontrar, umzinho que seja,
em tempo algum. É chato prá danar, isso. Mas se é, ora se é!
Ah, vou procurar saber o que diabos é uma matemática anti-natural. E
quando é que ela é natural?

Victor.




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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que
for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos,
mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad
hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas
na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara,
mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é
uma
[ ... ]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 05:59

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Thursday, March 30, 2006 12:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Olá Victor

Apesar de você não ter concordado com muito de minha msg (o que era de se
esperar), você parece ter aprovado a idéia central dos dois comentários que
fiz e portanto não tenho mais o que dizer a respeito. Vou apenas pinçar
alguns de seus questionamentos atuais. Apagarei o resto da msg, pois creio
que não há porque manter a thread toda aqui.

> A Teoria Eletromagnética não precisou de qualquer modificação. Ela foi,
> sim, relativista antes de Einstein.

A qual teoria eletromagnética você está se referindo? Porque Einstein, em
seus trabalhos, fala em teoria eletromagnética de Maxwell-Lorentz, e não
apenas teoria eletromagnética de Maxwell? Lembro que além de Lorentz outros
contribuiram para a deturpação da teoria de Maxwell, mas o Lorentz é, por
merecimento, o mais citado. A propósito, com respeito ao eletromagnetismo
Maxwell tem duas teorias: uma teoria macroscópica, a sujeitar-se à
possibilidade da existência de um fluido eletromagnético (teoria
eletromagnética de Maxwell propriamente dita), e a teoria eletromagnética da
luz. Maxwell chegou a sugerir a junção das duas numa só, mas não fez isso
porque estava esperando o resultado da experiência de Michelson-Morley,
proposta por Maxwell com o sentido de falsear a sua teoria da luz. Maxwell
morreu antes da experiência ter sido efetuada, e em virtude disso os físicos
"pré-modernos" acabaram por criar uma nova teoria, essa sim compatível com a
relatividade "moderna" e que viria a ser, mais tarde, consolidada por
Einstein. Acrescente-se também a identificação dos fluidos magnéticos com
partículas, e dessa burrice sem limites, a identificação das partículas
elementares com cargas elétricas. Ou seja, os "grandes" físico-matemáticos
dessa época confundiram os elementos (matemáticos) de volume do FLUIDO
elétrico de Maxwell com os elétrons, e dessa aberração não poderia ter
surgido asneira maior do que a física quântica. Seria equivalente a
confundir os elementos de volume da mecânica dos fluidos com as moléculas do
solvente (por exemplo, a água) e, a partir daí, inventar uma nova física
ficcionista onde os atores agora seriam moléculas fantasmagóricas dotadas de
spin, sabor, fedor, incerteza, dualidade hidrogênio/oxigênio e outros que
tais.

> a propósito, aponte uma falha sequer na física quântica. Basta uma.
> (Espero que seja uma que saiba contestar...)

Que tal aquela que apresentei em abril de 2001 aqui na Ciencialist e que até
agora não foi contestada? [O primeiro a arranhar a "desgraçada" física
quântica com a experiência de pensamento aí discutida foi o seu ídolo
Einstein :-)); eu apenas acrescentei alguns novos argumentos de maneira a
compatibilizá-la com experiências reais e já realizadas].

Bem, o Belisário chegou a responder alguma coisa mas se essa resposta lhe
satisfizer eu não tenho mais nada a dizer.

A mensagem está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm , e a
resposta do Belisário em http://www.egroups.com/message/ciencialist/4848

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 09:11


Léo,

Revendo minha resposta, primeira parte, deixei de considerar algumas coisas importantes, como, por exemplo, o fato de o campo magnético ser um efeito de segunda ordem, pelo que preciso encontrar outro caminho para explicar o que se obtém na prática; por isso, estou considerando uma resposta mais completa, que darei tão logo a conclua. O problema é mais complexo do ique nicialmente se imagina e reconheço alguma precipitação de minha parte, pois alguns aspectos relativísticos não foram considerados por mim, como vejo agora nos rabiscos que acabei de alinhavar, o vamos ver. Putz! Do jeito que está, é um tudo se passa como se assim fosse. Portanto, desconsidere-a. O resto eu mantenho.

Victor.


----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, March 29, 2006 8:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Léo,
Alguns comentários a seguir.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

Léo:Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e onde fica a repulsão entre eles?
Victor:
E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz! E não há contradição ou paradoxos. Não há repulsão entre eles por um moptivo simples: estão em movimento e agora há campos magnéticos presentes, em decorrência do movimento. Assim o feixe catódico, formado por elétrons, que são cargas elétricas em qualquer sentido que se possa imaginar, está em movimento. Claro, que ele não é como um feixe de capim, que fica ali parado, vendo a banda passar. É um feixe de cargas. Cargas em movimento >> corrente elétrica. Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda todo o figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente devida a cada elétron em movimento produz um campo magnético, que interage com cargas vizinhas em movimento, cada uma ficando sob a ação de uma força magnética dirigida para a que a "dona" do campo. Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta. Puxa a outra também. assim, as interações entre uma carga em movimento e todas as outras têm efeito atrativo, mútuo. Com resultado, o feixe, após sair dos sistemas de colimação e deflexões, anda com velocidade constante e arrumadinho, com seus elétrons(cargas elétricas coulombianas, como outra qualquer), numa linha reta, com velocidade constante, até colidir com a tela do tubo. Não consigo entender onde está a contradição, o paradoxo, ou o que seja. Não há em absoluto qualquer ad-rocagem no raciocínio acima. As provas experimentais são fáceis de serem realizadas, aliás, são feitas aos milhões por segundo, no mundo inteiro!. Quando for assiste sua novela das sete, estará diante de coisas da espécie. A sustentação matemática é simples, podendo ser reduzida a uma matemático do ensino médio, como você, mais do que ninguém, sabe. Cargas em movimento, seja em volta de um núcleo, em linha reta, em pirueta, o que seja, produzem efeitos que carecem de análise específica.

Léo:Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.
Victor: Amigo Léo, queira me desculpar. Mas discordo inteiramente dessa sua posição e a de outros em relação à física moderna, que recebeu esse nome em vista de novos conhecimentos devido novos fatos experimentais, experimentais, repito; fatos esses que obrigaram as pessoas a reverem seus conceitos, moldados por uma física limitada, a Newtoniana, embora poderosa, e ninguém, mesmo de juizo sofrível, pode negar isso. Só mesmo paixões desmedidas por Newton dão a ele à sua teoria, corretíssima, dentro de seus limites de atuação, que não são nem o ínfimo nem o macro, mas o nosso aqui e agora, atributos e poderes que não têm. Não vejo problemas nisso. Fatos novos devem implicar em retomada de posição; é o que deve ser, quando se quer progredir. Ninguém até hoje conseguiu sequer arranhar a "desgraçada física moderna", ou desdizer seus "paripatéticos seguidores", dentre os quais em me incluo, exceto por certas interpretações, que nada têm a ver com a teoria e seus resultados, em si. O que existe por aí afora é muito blá, blá e assemelhados, sem sustentação teórica, matemática ou experimental. Seria cômico se não fosse trágico, o criticiscimo ridículo que se faz à Física Quântica e à Relatividade. E não se trata aqui de exibir paixões, que isso não deve existir em ciência. Trata-se de procurar desacordo entre essas "risíveis teorias" e a experimentação, e não se encontrar, umzinho que seja, em tempo algum. É chato prá danar, isso. Mas se é, ora se é!
Ah, vou procurar saber o que diabos é uma matemática anti-natural. E quando é que ela é natural?

Victor.




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Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos, mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara, mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é uma
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Funções inorgânicas. UCFillho
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/03/2006 10:56

Eu fico muito agradecido pela paciência!!
Abaixo eu comento cada resposta!

> 1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido
>fluorídrico?
PELA ELETRONEGATIVIDADE DO ÁTOMO DE FLÚOR SER MAIOR QUE A DO ÁTOMO DE
ENXOFRE. A MAIOR ELETRONEGATIVIDADE FAZ COM QUE O CÁTION HIDROGÊNIO
SEJA MAIS FACILMENTE LIBERADO
Mas, se fosse assim, o HF seria mais forte que o HCl, o HBr, o HI, e é justamente o contrário!! (assim eles estão em ordem crescente de força) O HF nem é considerado forte..

> 2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o
>fosfato de ferro II tem caráter ácido?
O FERRO II GERA Fe(OH)2 EM ÁGUA E O FERRO III GERA Fe(OH)3, O
PRIMEIRO COMPOSTO É MENOS SOLÚVEL ASSIM DESLOCA O EQUILÍBRIO DA
IONIZAÇÃO DA ÁGUA SOBRANDO ÍONS H+ EM SOLUÇÃO.COM O FERRO III O
DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO É MENOR.
Perfeito! Tá explicado. A contradição com a regra geral: o caráter dos sais é determinado pela força do ácido e da base dos quais provém numa suposta neutralização. Então ambos teriam o mesmo caráter.

>3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são
>considerados básicos?
UM ÓXIDO BÁSICO REAGE COM ÁGUA GERANDO BASE E TAMBÉM REAGE COM ÁCIDO,
É O CASO DO ÓXIDO DE FERRO II (FeO+ H2O=Fe(OH)2), JÁ O ÓXIDO DE FERRO
III É UM ÓXIDO ANFÓTERO (DEPENDENDO DA SUBSTÂNCIA QUE REAGE ELE TEM O
COMPORTAMENTO ÁCIDO OU BÁSICO)
Certo. Meu livro discorda quanto ao Fe2O3, mas eu tô contigo.

> 4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal de
>caráter ácido, básico ou neutro? Por quê?
SAL DE CARÁTER BÁSICO POR LIBERAR ÍON OH- EM SOLUÇÃO AQUOSA
Certeza?? O Al(OH)SO4, por exemplo, tem caráter ácido! Esse OH- fica preso ao SO4, e não livre na solução aquosa. E assim a regra geral ganha força: o Al vem de uma base fraca e o SO4 vem de um ácido forte, então é um sal ácido. No caso do Mg(OH)NO3 o OH- fica livre? Se eu for pela regra geral, é neutro...

> 5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO. O ÍON POTÁSSIO É MAIOR QUE O ÍON SÓDIO, ASSIM
A KOH LIBERA OH- MAIS FACILMENTE QUE NaOH (A FORÇA IÔNICA ENTRE DOIS
ÍONS É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA DISTÂNCIA ENTRE OS
ÍONS)
Ok! Posso pensar assim, como regra geral: quanto maior a diferença de eletronegatividade entre o cátion e o OH-, mais fácil a dissociação?

> 6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
ANÁLISE DA ESTRUTURA, ELETRONEGATIVIDADE, RESSONÂNCIA E EFEITO
INDUTIVO. VOCÊ PODE CONSULTAR OS VALORES DE pKa PARA COMPARÁ-LOS
(QUANTO MENOR O pKa, MAIOR O CARÁTER ÁCIDO)
Ok! Essa representa bem o cuidado que tenho que ter. Pela teoria a nível de 2o grau não dá pra fazer essa comparação, mas já caiu uma questão assim na prova que eu vou fazer! Aí é foda!! Tem que decorar muita coisa, mas quanto mais coisa der pra entender, menos preciso decorar!!

> 7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou neutro?
Mn3O4 É CLASSIFICADO COMO ÓXIDO DUPLO OU SALINO (REAGE COM ÁCIDO
GERANDO DOIS SAIS). ELE SE COMPORTA COMO UMA MISTURA DE MnO E Mn2O3 E
ESTES DOIS ÓXIDOS SÃO BÁSICOS,MAS NÃO SEI SE A SOLUÇÃO SERÁ BÁSICA OU
NÃO, OU MESMO SE ELE SE SOLUBILIZARÁ EM ÁGUA.
Pois é.. Eles tratam como se a classificação 'misto' fosse do mesmo tipo de 'ácido ou básico'..

> 8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de
>solubilidade dos compostos?
DEPENDE DO SOLVENTE, INTENSIDADE DE FORÇAS MOLECULARES, IÔNICAS E
INTERMOLECULARES
Blz.

Valeu cara! De qualquer forma, vou tentar me ater menos às particularidades, até porque posso ficar sem tempo pra ver tudo!! Mas química de 2o grau é assim mesmo.. tudo muito incerto.. Tô me acostumando!


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Acode aqui!! (Funções inorgânicas)
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/03/2006 11:00

kkkk que é isso cara!! eu sou só um alguém sem dinheiro no banco tentando melhorar a vida..
abraço

murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
Já sei! O Lucas trabalha p/o Sílvio Santos ou p/o Gugú!
Ele deve ser aquele que saca as perguntas mandracosas que são dirigidas para
a *nata intelectual* do país ... só pode ser!
Ou então, ele é um quinta coluna do Takata... eles querem forçar um abaixo
assinado p/ele voltar à lista e com urgência!
Última possibilidade: ele trabalha p/o Objetivo e tenta bolar questões
p/treinar a moçada pro vestibula!
Última +1: ele é do governo e tem a tarefa de apresentar pobremas para que
uma renca de cientistas sem verba tenha o que fazer... Eu sabia! O culpado,
+1x, é o Lula!
Gente, o que é ''funções inorgânicas''?
abr/M. SP 29/març


>From: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Acode aqui!! (Funções inorgânicas)
>Date: Wed, 29 Mar 2006 14:52:22 -0300 (ART)
>
>Pessoal, eu tô compartilhando algumas questões específicas de química do
>ensino médio, simples, cujas respostas facilitarão minha elucidação acerca
>do contexto geral das funções inorgânicas. Elas vão contra aquilo que eu
>presumiria de acordo com as "regras práticas" (inúteis, se levadas a sério)
>do meu livro para os casos gerais. Isso é importante porque eu vou fazer
>uma prova que se apega a essas "exceções à lógica" só pra lascar com o
>pessoal..
> 1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido fluorídrico?
> 2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o fosfato
>de ferro II tem caráter ácido?
> 3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são considerados
>básicos?
> 4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal de caráter
>ácido, básico ou neutro? Por quê?
> 5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
> 6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
> 7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou neutro?
> 8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de solubilidade
>dos compostos?
>
> Podem até parecer bobas, mas tem um contexto pra cada uma. Respondam 1
>delas quem puder e eu já fico feliz!
> Abração!!
>
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SUBJECT: Fw: aparelhos de eletrochoque
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 13:05

Essa dúvida, dessa vez enviada por um professor de Ed. Fís., já foi enviada por uns 10 consulentes.

Vamos dar uma atenção especial e trabalhar para ajustar esses mitos?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: jsinger
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 29 de março de 2006 10:32
Assunto: Fw: aparelhos de eletrochoque



----- Luiz, boa tarde!


Por favor, peço esclarecimentos a respeito deste aparelhos de eletrochoque que necessitam contato (não o taser), usados para defesa pessoal (policiais, guardas-municipais e cidadãos):

A)- Os fabricantes alegam que os mesmos geram um choque de 150.000 volts ou mais com carga alternada, isto é verdade? Pois os mesmos funcionam com 01 bateria duracell de 9 volts, como pode ser isto?;

B)- Alegam também, que por atuarem com carga alternada e pouca amperagem os mesmos não oferecem risco de morte, sendo consideradas armas não letais.Qual a verdade sobre os riscos de alguém levar um choque destes aparelhos;

C)- Também alegam que mesmo que o agressor estiver agarrado com você, o choque só atingirá ele, pois segundo os fabricantes o choque circula entre os polos do aparelho. Isto é possível?

D) Segundo os vendedores o aparelho mais potente equivale a 900,000 Kvolts, funcionando com 03 bateriasl duracell. O que significa este Kvolts? (sou leigo no assunto). Qual seria a carga correta para tal aparelho? e qual os eu sua real perigo para a integridade humana?


Agradecendo antecipadamente seus esclarecimentos,

Atenciosamente,

João Carlos Singer
Professor Ed. Física/Assessor à Entidades Sociais
41 anos
jsinger@fas.curitiba.pr.gov.br






































































































































































































































































































































































































































































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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006


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SUBJECT: Re(2): Funções inorgânicas. UCFillho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/03/2006 16:14

Boa tarde Lucas,

continue a estudar e um dia você conhecerá, compreenderá todas
exceções. A comparação do HF com HCl, HBr e HI é exceção que não
invalida o que expliquei.

Quanto ao caso do Mg(OH)NO3 e Al(OH)SO4 temos outro exemplo de
exceção que é facilmente compreensível quando se leva em consideração
o fato da base Al(OH)3 ser insolúvel e reagir como ácido aceitando
outro íon OH-formando Al(OH)4- que é solúvel.

Dica: se você não tem segurança no livro texto que utiliza e precisa
de informações melhores que ele fornece, troque de livro. Neste
sentido, fica a sugestão da obra Química e Reações Química-Kotz e
Treichel-LTC

Confira a explicação do HF abaixo.

Saudações,UCFilho

EXPLICAÇÃO DO HF:
HCl, HBr e HI são ácidos fortes e HF é fraco. A liberação de HF tem
uma particularidade que não ocorre no caso dos três outros haletos de
hidrogênio em água o HF doa próton (H+) (como HCl, HBr e HI), mas o
íon fluoreto (F-) permanece fortemente unido ao íon hidrônio (H3O+)
formando uma estrutura conhecida como par iônico (isto não ocorre com
os outros ácidos).

A associação par iônico impede o HF de ser um ácido forte. Mas qual a
a causa desta associação? Formação de ligação de hidrogênio entre F-
e o hidrogênio do íon hidrônio.

Há outros casos de substâncias suspeitas de gerarem o efeito par
iônico que as torna ácidos moderados quando teoricamente se esperaria
que fossem fortes.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Eu fico muito agradecido pela paciência!!
> Abaixo eu comento cada resposta!
>
> > 1.Por que o ácido sulfídrico é muito mais fraco que o ácido
> >fluorídrico?
> PELA ELETRONEGATIVIDADE DO ÁTOMO DE FLÚOR SER MAIOR QUE A DO ÁTOMO
DE
> ENXOFRE. A MAIOR ELETRONEGATIVIDADE FAZ COM QUE O CÁTION HIDROGÊNIO
> SEJA MAIS FACILMENTE LIBERADO
> Mas, se fosse assim, o HF seria mais forte que o HCl, o HBr, o
HI, e é justamente o contrário!! (assim eles estão em ordem crescente
de força) O HF nem é considerado forte..
>
> > 2.Por que o fosfato de ferro III tem caráter neutro enquanto o
> >fosfato de ferro II tem caráter ácido?
> O FERRO II GERA Fe(OH)2 EM ÁGUA E O FERRO III GERA Fe(OH)3, O
> PRIMEIRO COMPOSTO É MENOS SOLÚVEL ASSIM DESLOCA O EQUILÍBRIO DA
> IONIZAÇÃO DA ÁGUA SOBRANDO ÍONS H+ EM SOLUÇÃO.COM O FERRO III O
> DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO É MENOR.
> Perfeito! Tá explicado. A contradição com a regra geral: o caráter
dos sais é determinado pela força do ácido e da base dos quais provém
numa suposta neutralização. Então ambos teriam o mesmo caráter.
>
> >3.Por que o óxido de ferro II e o óxido de ferro III são
> >considerados básicos?
> UM ÓXIDO BÁSICO REAGE COM ÁGUA GERANDO BASE E TAMBÉM REAGE COM
ÁCIDO,
> É O CASO DO ÓXIDO DE FERRO II (FeO+ H2O=Fe(OH)2), JÁ O ÓXIDO DE
FERRO
> III É UM ÓXIDO ANFÓTERO (DEPENDENDO DA SUBSTÂNCIA QUE REAGE ELE TEM
O
> COMPORTAMENTO ÁCIDO OU BÁSICO)
> Certo. Meu livro discorda quanto ao Fe2O3, mas eu tô contigo.
>
> > 4.O mono-hidrogenonitrato de magnésio - Mg(OH)NO3 - é um sal
de
> >caráter ácido, básico ou neutro? Por quê?
> SAL DE CARÁTER BÁSICO POR LIBERAR ÍON OH- EM SOLUÇÃO AQUOSA
> Certeza?? O Al(OH)SO4, por exemplo, tem caráter ácido! Esse OH-
fica preso ao SO4, e não livre na solução aquosa. E assim a regra
geral ganha força: o Al vem de uma base fraca e o SO4 vem de um ácido
forte, então é um sal ácido. No caso do Mg(OH)NO3 o OH- fica livre?
Se eu for pela regra geral, é neutro...
>
> > 5.Quem é mais forte? Hidróxido de sódio ou de potássio? Por quê?
> HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO. O ÍON POTÁSSIO É MAIOR QUE O ÍON SÓDIO,
ASSIM
> A KOH LIBERA OH- MAIS FACILMENTE QUE NaOH (A FORÇA IÔNICA ENTRE
DOIS
> ÍONS É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA DISTÂNCIA ENTRE OS
> ÍONS)
> Ok! Posso pensar assim, como regra geral: quanto maior a diferença
de eletronegatividade entre o cátion e o OH-, mais fácil a
dissociação?
>
> > 6.Como comparar a força de hidrácidos e oxiácidos?
> ANÁLISE DA ESTRUTURA, ELETRONEGATIVIDADE, RESSONÂNCIA E EFEITO
> INDUTIVO. VOCÊ PODE CONSULTAR OS VALORES DE pKa PARA COMPARÁ-LOS
> (QUANTO MENOR O pKa, MAIOR O CARÁTER ÁCIDO)
> Ok! Essa representa bem o cuidado que tenho que ter. Pela teoria
a nível de 2o grau não dá pra fazer essa comparação, mas já caiu uma
questão assim na prova que eu vou fazer! Aí é foda!! Tem que decorar
muita coisa, mas quanto mais coisa der pra entender, menos preciso
decorar!!
>
> > 7.Uma solução aquosa de Mn3O4 tem cáráter ácido, básico ou
neutro?
> Mn3O4 É CLASSIFICADO COMO ÓXIDO DUPLO OU SALINO (REAGE COM ÁCIDO
> GERANDO DOIS SAIS). ELE SE COMPORTA COMO UMA MISTURA DE MnO E Mn2O3
E
> ESTES DOIS ÓXIDOS SÃO BÁSICOS,MAS NÃO SEI SE A SOLUÇÃO SERÁ BÁSICA
OU
> NÃO, OU MESMO SE ELE SE SOLUBILIZARÁ EM ÁGUA.
> Pois é.. Eles tratam como se a classificação 'misto' fosse do mesmo
tipo de 'ácido ou básico'..
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> > 8.Uma de aspecto geral: Que fatores determinam o grau de
> >solubilidade dos compostos?
> DEPENDE DO SOLVENTE, INTENSIDADE DE FORÇAS MOLECULARES, IÔNICAS E
> INTERMOLECULARES
> Blz.
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> Valeu cara! De qualquer forma, vou tentar me ater menos às
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SUBJECT: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 16:58

Léo,
Estou escrevedo de outro computador, razão pela qual não repeti as msg anteriores, relativos à thread acima.

Voltando ao assunto, resolvi verificar a tecnologia empregada na construção de um TRC.
Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube
há uma descrição detallhada de como ele é feito. O estudo do funcionamento do equipamento ajuda a explicar a razão de não haver a repulsão
que fatalmente deveria haver! É. deveria haver repulsão. Duas cargas em movimento com velocidade v ficam sujeitas a
uma força que tem duas componentes: uma devido ao campo elétrico e outra devido ao campo magnético.
Só que a força do campo magnético comparece na equação como um efeito de segunda ordem! (Uma dedução pode ser encontrada
em W.G.Rooser ou Introdução á Relativade, de Resnick). Mas a dedução é fácil. É menor do que a
força repulsiva devido ao campo elétrico. E mais, se um dos referenciais inerciais tiver velocidade zero,sobra apenas a força
devido ao campo elétrico. Que é repulsiva. E o mais interessante: é assim em todos os referenciais inerciais.
Quando fiz a descrição anterior, fazendo a analogia a fios conduzindo correntes, não levei em consideração
nem esse fato nem o o mais importante:que a carga total em cada fio é zero, pelo que a força devida ao campo elétrico
é zero e sobra apenas a magnética, que é atrativa. Enquanto na minha corrente idealizada a carga não é zero!
Isto faz, apenasmente, toda a diferença. Mas burrice ficou prá isso mesmo: prá ser usada vez em quando...
Isto posto, vejo que você tem razão: as cargas deveriam se repelir no feixe. Só que não o fazem.
Assim, a melhor explicação que encontro, no momento, é a seguinte: no interior do tubo há capacitores e bobinas
magnéticas, cujos campos acabam produzindo forças que superam ou eliminam as de repulsão entre os eletrons. Ou
seja, forças exteriores, de controle, mantêm o feixe coeso, em qualquer direção ao longo do tubo. Quando os elétrons são produzidos no
catodo, eles voam em todas as direções. É preciso um aparato de grades sob potenciais adequados para puxá-los numa dada
direção, colimada,como se diz; daí em diante campos elétricos e magnéticos, defletores, existentes no tubo encarregam-se de mantê-los
bem comportados. Pretendo aprofundar mais a questão buscando realizar alguns cálculos, mais à frente.
Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube, seção "Apparatus description", explicita-se o enfoque acima, pelo qual
o feixe de elétrons é guiado por campos elétricos e magnéticos existentes no tubo, pelo que a força de repulsão entre os eletrons
resulta menor do que a força resultante que orienta os eletrons, ou o feixe. Eles não se repelem por causa dessas forças de controle, externas ao feixe.
Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer deus queira quer não. E queira deus, deus queira!
Bem, mas continuarei pesquisando, até encontrar algo mais ao gosto de todos. Inclusive meu!...Inclusive sua estruturação matemática, que é só
quando fico sossegado.
O mais interessante é: não encontrei em lugar nenhum alusão específica a essa questão que você colocou. E o danado é que não é trivial nem
besta, o questionamento! A bem da verdade, também nunca havia despertado para ela. Mais vale uma boa questão, que põe pessoas para
pensarem, do que uma sofrível solução, que pode até embananar, embora faça o juizo doer menos. Eis a questão.

Sds,

Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 20:29

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Thursday, March 30, 2006 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC


> Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer deus queira
> quer não. E queira deus, deus queira!

Esse assunto ainda não está devidamente esclarecido mas, de fonte limpa, eu
fui informado que será decidido num joguinho de dados programado por Deus e
a ser realizado no Céu em 2034-2039, quando a teoria de Coulomb irá
completar 250 anos de existência. Já estão inscritos para o jogo de dados,
dentre milhares de pessoas, personalidades físicas de grande porte, como
Coulomb, Ampère, Faraday, Maxwell, Bohr, Schrödinger, Dirac e Planck. Até
Deus está pensando em se inscrever, com a finalidade de abrilhantar o
evento, razão pela qual Einstein está ameaçando não participar do mesmo
pois, segundo ele, Deus não deveria jogar dados.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/03/2006 20:32

JVictor,

é um prazer 'digladiar com quem sabe usar suas armas. Sua postura científica é das mais louváveis. Escreve, relê, vê se satisfaz a si mesmo e se achar que errou (ou a resposta não satisfaz nem a si mesmo), diz que errou. Numa boa!
Lembra de meu tremendo erro (creio que no mês passado sobre a conservação da quantidade de movimento); deixei-me levar por uma frase de um consulente, apoiei ... e entrei bem! Sacudi a poeira e ... voltamos de pé!

Voltemos ao TRC. De início, percebo que vc não incluiu a Eletrônica, como campo importante da Física, ao penetrar 'por conta própria' nesse mundo fascinante. Não cometi essa 'falha' e desde o colegial já preparava meus 'galenas', meus 'regenerativos', meus 'superregenerativos', meu 'primeiro transmissor de AM' (para escutar no rádio a música do toca-disco 78 r.p.m.), meu 'grilo falante' (com válvula 6L6) e finalmente minha duas 6DQ6 na faixa dos 40 m (PY2DZQ - Dama Zero Quilômetro). Montei e consertei rádios e TVs valvulados.
E a Física ... acompanhando de perto!
Dê uma olhada na página http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_04.asp onde coloco o TRC em linhas gerais. Repare que toca aquela parafernália que colima, ajusta, deflete o feixe, termina no 'canhão eletrônico' --- daí prá frente os elétrons caminham em linha reta, MU, para a tela sensível. É nesse trecho que o bicho pega! Nada de campos elétricos ou magnéticos, nada de bobinas, nada de defletores, nada de lentes magnéticas. Ai elétrons deveriam se repelir -- e não se repelem.
E eu sei porque! Mas não vou te contar (mas devo dizer que vc já usou da palavra-chave para a solução do problema), vale a pena uma 'dilatação de idéias' que, para mim, é o motivo básico do 'porque se ensina', 'porque se estuda' e 'para que serve o estudo'.
No dia-a-dia das pessoas para que serve o 'binômio de Newton', a 'equação da catenária', a 'conservação do momento angular' ou mesmo a 'quantidade de ATP envolvida na digestão'. Os alunos nunca lhe perguntaram para que servirá isso ou aquilo?
Quantas vezes tive que responder a: "Prof., é preciso decorar a carga do elétron, o valor normal de g, a densidade da água, o calor específico do gelo ...." e lhes respondia SIM, mal não lhe fará, assim como vc 'decorou' seu telefone, o número de sua casa, o número de sua sala, seu RG, seu CPF, o horário da Jornada nas Estrelas, o horário da entrada em aula, a cor de sua camisa preferida etc. Tudo isso são 'dilatações de idéias' --- sem isso de que lhe adiantaria ter cérebro? Quer parar de pensar, vá assistir ao SirvoSantos, o Chacrinha, a Hebe, o BriqueBroder e um jogo do Curintias. Depois durma satisfeito da vida!

Que devaneio, que bela escorregada na maionese ,,,,,,,,,,,

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 16:58
Assunto: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC


Léo,
Estou escrevedo de outro computador, razão pela qual não repeti as msg anteriores, relativos à thread acima.

Voltando ao assunto, resolvi verificar a tecnologia empregada na construção de um TRC.
Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube
há uma descrição detallhada de como ele é feito. O estudo do funcionamento do equipamento ajuda a explicar a razão de não haver a repulsão
que fatalmente deveria haver! É. deveria haver repulsão. Duas cargas em movimento com velocidade v ficam sujeitas a
uma força que tem duas componentes: uma devido ao campo elétrico e outra devido ao campo magnético.
Só que a força do campo magnético comparece na equação como um efeito de segunda ordem! (Uma dedução pode ser encontrada
em W.G.Rooser ou Introdução á Relativade, de Resnick). Mas a dedução é fácil. É menor do que a
força repulsiva devido ao campo elétrico. E mais, se um dos referenciais inerciais tiver velocidade zero,sobra apenas a força
devido ao campo elétrico. Que é repulsiva. E o mais interessante: é assim em todos os referenciais inerciais.
Quando fiz a descrição anterior, fazendo a analogia a fios conduzindo correntes, não levei em consideração
nem esse fato nem o o mais importante:que a carga total em cada fio é zero, pelo que a força devida ao campo elétrico
é zero e sobra apenas a magnética, que é atrativa. Enquanto na minha corrente idealizada a carga não é zero!
Isto faz, apenasmente, toda a diferença. Mas burrice ficou prá isso mesmo: prá ser usada vez em quando...
Isto posto, vejo que você tem razão: as cargas deveriam se repelir no feixe. Só que não o fazem.
Assim, a melhor explicação que encontro, no momento, é a seguinte: no interior do tubo há capacitores e bobinas
magnéticas, cujos campos acabam produzindo forças que superam ou eliminam as de repulsão entre os eletrons. Ou
seja, forças exteriores, de controle, mantêm o feixe coeso, em qualquer direção ao longo do tubo. Quando os elétrons são produzidos no
catodo, eles voam em todas as direções. É preciso um aparato de grades sob potenciais adequados para puxá-los numa dada
direção, colimada,como se diz; daí em diante campos elétricos e magnéticos, defletores, existentes no tubo encarregam-se de mantê-los
bem comportados. Pretendo aprofundar mais a questão buscando realizar alguns cálculos, mais à frente.
Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube, seção "Apparatus description", explicita-se o enfoque acima, pelo qual
o feixe de elétrons é guiado por campos elétricos e magnéticos existentes no tubo, pelo que a força de repulsão entre os eletrons
resulta menor do que a força resultante que orienta os eletrons, ou o feixe. Eles não se repelem por causa dessas forças de controle, externas ao feixe.
Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer deus queira quer não. E queira deus, deus queira!
Bem, mas continuarei pesquisando, até encontrar algo mais ao gosto de todos. Inclusive meu!...Inclusive sua estruturação matemática, que é só
quando fico sossegado.
O mais interessante é: não encontrei em lugar nenhum alusão específica a essa questão que você colocou. E o danado é que não é trivial nem
besta, o questionamento! A bem da verdade, também nunca havia despertado para ela. Mais vale uma boa questão, que põe pessoas para
pensarem, do que uma sofrível solução, que pode até embananar, embora faça o juizo doer menos. Eis a questão.

Sds,

Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 01:22

jvictor escreveu:
> Léo,
>
> Revendo minha resposta, primeira parte, deixei de considerar algumas coisas importantes, como, por exemplo, o fato de o campo magnético ser um efeito de segunda ordem, pelo que preciso encontrar outro caminho para explicar o que se obtém na prática; por isso, estou considerando uma resposta mais completa, que darei tão logo a conclua. O problema é mais complexo do ique nicialmente se imagina e reconheço alguma precipitação de minha parte, pois alguns aspectos relativísticos não foram considerados por mim, como vejo agora nos rabiscos que acabei de alinhavar, o vamos ver. Putz! Do jeito que está, é um tudo se passa como se assim fosse. Portanto, desconsidere-a. O resto eu mantenho.

Pessoal,

Eu acho que vocês estão complicando desnecessariamente a discussão da
trajetória em linha reta vs trajetória dispersiva a toa, e confiem em
mim, dá para complicar bem mais a discussão acrescentando considerações
de dualidade onda-particula.

Mas antes de chegar tão longe, uma colocação e umas poucas questões.

A colocação: Para que dois elétros afetem um ao outro dentro do percurso
do tubo de raios catódicos, cursando uma trajetória divergente, é
estritamente necessário que ambas "caminhem" juntas, "lado a lado", por
todo o trajeto. A emissão de elétrons individual, um por vez, deve
traçar uma rota retilínea.

As perguntas:
- Qual a taxa média de elétrons emitidos por segundo num CRT comum?
- Qual a velocidade dos elétrons durante o percurso?
- E se a emissão de elétrons do catodo segue a distribuição da curva normal?

[]s

André AE


SUBJECT: A História da Teoria da Gravidade de Nether [tradução]
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 01:37

Tradução do texto de Lew Paxton Price: "THE HISTORY OF NETHER GRAVITY
THEORY": http://www.softcom.net/users/greebo/gravhis.htm

em Português: http://br.geocities.com/marcelomjr/gravhis_port.htm

ABraços,
Marcelo

A HISTÓRIA DA TEORIA DA GRAVIDADE DE NETHER

Adicionado a este website em 7 de Novembro, 2005.
Copyright (C) 1999, 2001, 2005 por Lew Paxton Price

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Part Two - Part Three - Part Four - Part Five
Part Six - Part Seven - Part Eight

O Início

A teoria da gravidade de nether não foi alguma coisa que
repentinamente ocorreu como um flash de iluminação completo com toda
a matemática envolvida. Em vez disso, ela foi uma evolução em
pensamento que ocorreu gradualmente quando eu tive tempo de pensar
sobre ela. Esta parte do website está sendo criada por duas razões:
(1) para mostrar a evolução de pensamento por razões históricas, e
(2) para levar o leitor através desta evolução na esperança de que
ele aumentará seu entendimento da gravidade.

O conceito do elétron como um vórtice veio muito rapidamente em Maio
de 1965. Esta rapidez foi seguida pelo conceito inicial da gravidade
como um influxo para dentro da matéria. Naquele tempo, eu estava
bastante certo que o éter

(1) é dinâmico em carácter,

(2) é um fluído perfeito não-particulado,

(3) pode fluir como água ou ar,

(4) tem inércia (ou ele não poderia formar um vórtice)

(5) aceleraria quando ele se aproximasse de uma grande massa no
espaço, e

(6) era o único constituinte de toda a matéria.

O acima foi confirmado por mim quando num breve tempo mais tarde
ficou aparente que a dilatação do tempo era uma consequencia
mandatória da existência do éter como um meio para a luz.


A Teoria Amadurecida

Estas conclusões foram seguidas mais tarde pelo raciocínio para a
matemática da gravidade. O raciocínio inicial foi publicado em 1999
na primeira edição do Livro Dois - Gravidade da série Behind Light's
Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]. Nesta série, o éter dinâmico
ganhou o nome nether pelas razões explicadas em outra parte deste
site. Anteriormente à escrituração do livro sobre gravidade, eu tinha
gastado mais de um mês de dezesseis horas diárias, sete dias na
semana, estudando várias soluções alternativas para a gravidade, e
tinha chegado na conclusão de que a única explanação viável para a
gravidade é aquela publicada como parte da teoria do nether. O
capítulo um do Livro Dois, a primeira edição, segue-se com umas
poucas correções por erros tipográficos e algumas explanações a mais
onde é necessário.


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Part Two

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Part Two - Part Three - Part Four - Part Five
Part Six - Part Seven - Part Eight

UM
O FLUXO INTERNO DE NETHER
É óbvio estar escuro se você fecha seus olhos.

Tupper


O nether é um fluído perfeito não-particulado. Ele tem inércia,
portanto ele tem uma massa própria. Quando a massa do nether for
mencionada nesta série, ela será conhecida em equações como um "M"
maiúsculo em vez do "m" minúsculo usual, e como uma palavra, ele
será "Massa" com um "M" maiúsculo em vez de "massa" com um "m"
minúsculo. Nether é a substância primal da qual tudo é criado, ele
deveria ter um "M" maiúsculo para denotar sua presença.

Nether pode ter densidade variável a qual é proporcional a sua
pressão. Em um funil gravitacional, ele pode parecer estar mais
comprimido em duas dimensões do que na terceira. Isto não é realmente
o que acontece porque a pressão transfere-se à terceira dimensão
muito rapidamente. Este efeito aparente é possível porque analizá-lo
requer dois ou mais passos e o nether está sempre em movimento. Se
ele não estivesse sempre em movimento, nosso universo cessaria de
existir.

Movimento significa que o nether está sempre tornando-se. Ele está
sempre mudando. É esta mudança, este movimento, que afeta-nos.
Velocidade, em nosso espaço, é relativa no sentido de que ela é
percebida como nada em absoluto. Uma vez que alguma coisa tem uma
velocidade (estado de movimento uniforme nos termos de Newton), ela
continua com aquela mesma velocidade até que uma força faça-a
acelerar (mudar sua velocidade).

Aceleração é o mesmo que desaceleração, mas na direção oposta. Desde
que ambas são formas de aceleração, elas serão ambas chamadas
aceleração. Em outras palavras, se você está esperando em uma estrada
férrea e um trem passa a 30 milhas por hora em direção a oeste com
seu irmão nele, você vê sua face na janela passando por você a 30 mph
indo para oeste. Mas ele vê você movendo-se para leste a 30 mph. Se o
trem acelera na razão de 10 milhas por hora por minuto enquanto ele
está passando, seu irmão vê você acelerando na direção oposta a 10
milhas por hora por minuto. Você não sentirá nada, mas ele sentirá a
aceleração. Se o trem desacelera na razão de 10 milhas por hora por
minuto, seu irmão sente a aceleração mas na direção oposta. Então
cientificamente, desaceleração é uma outra forma de aceleração.

Nether não tem uma estrutura particulada. São as partículas em um
meio tal como o ar ou a água que causam fricção. Nether é sem
fricção, e uma vez que uma velocidade para uma corrente de nether é
estabelecida, ela continuará imutável indefinidamente até ser
influenciada por uma força desbalanceada. Assim velocidade é
essencialmente o mesmo que estar em repouso no que respeita ao
nether. Aceleração, por outro lado, pode ser detectada e causa
mudanças exatamente como mudanças causam aceleração.

Einstein uma vez mostrou que a gravidade e a aceleração pareceriam as
mesmas se alguém estivesse do lado de dentro de uma caixa fechada e
não tivesse nenhumas referencias do lado de fora. A partir disto, ele
deduziu que a aceleração e a gravidade eram essencialmente as mesmas,
exceto que ele postulou um espaço-tempo curvo para criar a aceleração
que nós chamamos gravidade.

Na verdade, espaço-tempo curvo não é a resposta. Gravidade é causada
pela aceleração do nether para baixo. Deixe-nos olhar em dois
exemplos: (1) você está em uma espaçonave no espaço acelerando a
um "g" ( um "g" é meramente um modo abreviado de indicar a aceleração
de uma gravidade terrestre), e (2) você está em pé na Terra no nível
do oceano onde há uma força de gravidade de um "g".

No primeiro exemplo, você pode levantar-se justamente como você faria
na Terra tendo sua cabeça apontada na direção da viajem e seus pés no
muro de arrasto. Aqui, você poderia realizar ginástica, pular corda,
ou fazer flexões, com o mesmo sentimento e efeito que seria o caso se
você estivesse na Terra como você está no segundo exemplo. Então os
dois exemplos são muitíssimo semelhantes. Por quê?

No primeiro exemplo, você está acelerando através do nether que é o
mesmo relativamente que o nether acelerando através de você. No
segundo caso, o nether está acelerando através de você. Gravidade é
nether acelerando através de nós. Se nós fossemos pular de um
penhasco alto e cair, nós aceleraríamos na mesma razão que o nether
circundante acelera. Nós somos feitos de nether que está movendo-se
para dentro de muitas vortículas (o nome que eu cunhei para os
vórtices que tem anteriormente sido considerados partículas). Quando
nós estamos "em repouso" ou movendo-nos em uma velocidade constante
na mesma direção, nossas vortículas são orientadas e estruturadas
para a velocidade e direção de nossa viagem. Mas quando há
aceleração, nossas vortículas devem ser rearranjadas. Rearranjamento
requer energia, então as vortículas preferem permanecer em uma
condição onde o nether move-se através na mesma velocidade todo o
tempo. Por acelerar na mesma razão que o nether circundante, as
vortículas previnem rearranjamento. Então quando nós saltamos um
penhasco, aceleramos na mesma velocidade que o nether ao redor de
nós, e chamamos a esta condição "queda livre".

Nether está acelerando quando ele move-se através de você no exemplo
dois, porque a Terra é como um funil para o nether. Imagine uma série
de esferas teóricas com diferentes raios e com um centro comum, no
qual está a Terra. Estas são esferas com raios variáveis a partir da
superfície da Terra até o infinito. As esferas "aninham-se" dentro
umas das outras, todas com um centro comum. A esfera um é a
superfície da Terra. A esfera dois é a próxima esfera externa a
partir da esfera um, justamente ligeiramente mais larga do que a
Terra. A esfera três é justamente ligeiramente mais larga do que a
esfera dois. A esfera quatro é justamente ligeiramente mais larga do
que a esfera três, e assim por diante. O nether move-se através de
cada superfície esferica em sua jornada para dentro (para baixo). As
esferas mais largas têm áreas de superfície mais largas do que as
esferas menores, exatamente como o topo de um funil de cozinha tem
uma seção-transversal mais larga do que o fundo. O nether flui
através de cada superfície esferica exatamente como se ele
atravessasse uma seção-transversal de um funil de cozinha. Então a
superfície de cada esfera é como a seção-transversal de um funil no
qual fluído está passando.

Se você está realmente usando um funil para verter liqüído para
dentro de um container, o liqüído está passando através da parte
superior do funil a velocidades mais baixas, e passando através da
parte inferior do funil a velocidades mais altas. Entre o topo e o
fundo do funil, o liqüído está passando a velocidades intermediárias
com a velocidade mais baixa no topo e a mais alta no fundo. Isto
acontece porque o funil não permitirá fluído entrar ou sair em seus
lados, fazendo o montante de fluído passando por cada nível do funil
em um segundo ser exatamente o mesmo montante de fluído passando por
cada outro nível do funil em um segundo. O mesmo efeito é visto em um
rio. Quando o rio é amplo e profundo a corrente é lenta. Quando o rio
é estreito e raso a corrente é ligeira.

O fluído próximo ao "topo" de um funil gravitacional é como aquele no
topo de qualquer outro funil. O nether flui para dentro dele no topo,
numa fração muito pequena da velocidade interna que é mais tarde
alcançada no fundo. No entanto, o funil de gravidade, devido a sua
construção única, não tem lados. Sem lados todo o nether flui junto,
acelerando uniformemente em cada nível (cada seção-transversal
esférica). Para o nether movendo-se através de qualquer esfera
particular não há nenhuma inclinação de uma porção de nether de mover-
se mais rapidamente ou mais lentamente do que qualquer outra porção.
Desde que todas as porções movem-se juntas, o nether se comprime nas
duas dimensões tangenciais e extende-se internamente na dimensão
radial, enquanto aumentando constantemente em velocidade.

O resultado é aceleração obedecendo a lei do inverso do quadrado que
nós conhecemos como a lei da gravidade. Porque tudo é feito de
nether, tudo na verdade é nether que acelera. Então a aceleração faz
objetos livres cairem e segura objetos que são incapazes de cair.
Isto é análogo a drenagem de água de uma banheira. O dreno é o vácuo
puxando o nether, a pressão da água é pressão do nether, e o remoinho
d'água é a vortícula da qual todas as coisas são feitas, e a qual faz
qualquer coisa flutuando ser acelerada em direção ao dreno junto com
o resto da água.

O nether pode ser comprimido, mas ele prefere permanecer
incomprimido. Na verdade, ele é comprimido todo o tempo e está
expandindo-se, que é porque o universo expande-se. Quando a geometria
de um eletromagnéto muito forte faz bastante nether ser comprimido
dentro dele, o magnéto explode.

O nether descomprimirá rapidamente como a precedente explosão de um
magneto ilustra, e também descomprime radialmente quando a diferença
de pressão puxa-o para dentro em direção ao centro de um funil
gravitacional.

O nether continuará a fazer qualquer coisa que ele está fazendo até
uma força fazê-lo mudar (acelerar). Esta continuação é chamada
inércia, e é o que faz um vórtice existir. O vácuo relativo no centro
de um vórtice puxa o nether para dentro, mas por causa da inércia, o
nether não pode voltar noventa graus sem adotar uma trajetória curva,
e desde que o nether está sujeito a força centrífuga (um caso
especial de inércia), o vórtice forma-se e nós temos uma vortícula.

Há muitas vortículas no universo, mas elas estão amplamente separadas
com somente nether entre elas. Consequentemente, leva um longo tempo
para a água escorrer para fora da banheira. O nether estava altamente
comprimido no tempo do Big Bang o qual iniciou o universo (embora na
teoria do nether o Big Bang seja um tanto diferente daquele teorizado
pelos físicos contemporâneos), e a inércia do nether total tem
prevenido a expansão de acelerar-se mais rapidamente do que ela faz
agora, neste ponto no tempo. No entanto, quando a porção externa do
nether alcança uma velocidade mais alta, a expansão interna move-se
mais rapidamente, de modo que quando o tempo passa, a razão de
expansão aumenta. Mesmo assim, leva um longo tempo para a pressão do
nether ser reduzida suficientemente para as leis do universo serem
grandemente alteradas (assumindo que elas alguma vez serão
alteradas). O intervá-lo da existência da Terra é curto
cosmológicamente falando.

No mundo submicroscópico da vortícula, o nether flui internamente em
uma espiral, e há um vetor tangencial substancial para este fluxo.
Mas no mundo macroscópico de um planeta, os vetores tangenciais (das
muitas vortículas que formam o planeta) alcançam uma média [average
out], de modo que o fluxo interno que nós chamamos gravidade tem um
quase negligível vetor tangencial, e o fluxo é interno radialmente. A
gravidade achada nas seguintes páginas é a gravidade do macrocosmos,
a gravidade de sóis, planetas, luas e buracos negros. No nível
submicroscópico, a gravidade torná-se algo inteiramente diferente, e
se divide no que nós chamamos a foça forte, a força fraca, carga
estática, e em um caso especial, radiação eletromagnetica ou luz. Mas
chame-a do que você desejar, como descrito na Kabballah, a gravidade
ainda é a corrente descendente de pura atividade a qual é a força
dinâmica do universo.


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Part Three

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Part Six - Part Seven - Part Eight

A Teoria Amadurecida Traduzida para a Matemática

O segundo capítulo da primeira edição do Livro Dois é a maior fonte
do que se segue. Análise dimensional é algumas vezes usada. Não seja
intimidado por seu nome. Ela meramente descreve os usos de unidade de
medida para analisar equações e foi explanada em detalhes no Livro Um.

Termos Usados
A - Área de uma esfera (seção-transversal de um funil de gravidade)
a - aceleração
a - como um subscrito refere-se a uma esfera particular
ave - um subscrito significando "média" ["average"]
d - distância
E - Energia
e - subscrito para a superfície da Terra [earth]
EK - Energia Cinética [Kinetic Energy]
EP - Energia Potencial [Potential Energy]
exp - expoente
F - Força
g - gravidade
H - Altura [Height]
i - subscrito significando "impacto"
K - constante de fluxo de nether
k - qualquer constante em qualquer equação
M - Massa (Massa primal do nether que inclui sua densidade)
m - massa (massa como é conhecida correntemente)
P - Pressão do nether
pi - razão entre a circunferência e
o diâmetro de um círculo, tendo um infinito
número de dígitos à direita do decimal,
é melhor mostrar pelo menos nove deles,
3.141592654, para acurácia suficiente nestes
cálculos.
r - raio
esfera "a" - uma esfera teórica acima da superfície da Terra
esfera "e" - a esfera que é a superfície da Terra
esfera "h" - uma esfera teórica acima da esfera "s"
esfera "s" - uma esfera teórica acima da esfera "a"
T - quando usada como um subscrito, significa total
t - tempo
v - velocidade
w - momento o qual é Mv
1/2 - quando usada como um subscrito, a raiz quadrada


Método

Quando primeiro trabalhando com a gravidade, as derivações
posteriores, mais sofisticadas para a gravidade não eram conhecidas,
e as equações necessárias foram achadas a partir de virtualmente nada
a não ser razão pura. No entanto, o raciocínio foi suficiente para
achar as respostas corretas.

F = ma Esta é a equação usual para força.

A força para o nether fluíndo internamente é a pressão entre o que
parece ser nada. Então, F = P para pressão. É verdade que a pressão
usualmente tem unidades de área, então deixe-nos assumir que a área é
um desde que nós não temos nenhum outro meio de equacionar "F" e "P".

O símbolo "m" para a massa, no caso do nether é "M".
Gravidade é aceleração, então "a" é "g".
Portanto, as letras para F = ma são mudadas e a equação torna-se

P = Mg

a = g = d/t2 Esta é a definição para aceleração.

Então: P = M(d/t2) Por substituição.

E = Fd Esta é a equação padrão para a energia a qual é força
multiplicada pela distância. Para este trabalho,

E = Pd = M(d/t2)(d)

Usando para as dimensões envolvidas e simplificando

E = M(d/t2)(d) = M(d2/t2) = M(d/t)2

d/t = v Então: E = M(d/t)2 = Mv2

Isto significa: E = Pd = Mgd = M(d/t2)d = M(d2/t2) = Mv2

Até aqui, nós temos estado olhando nas dimensões somente, e não nos
valores reais. Então nós devemos adicionar "k" para um lado.

Mgd = M(kv)2

Removendo o M de cada lado sobra gd = (kv)2.

"k" é necessário porque somente as dimensões tem sido usadas até aqui
e quantidade pode ser representada por "k". A primeira equação
significante é a equação um.

Equação 1: Gd = (kv)2

Quando um objeto é deixado cair de um ponto em ou justo em cima da
superfície da Terra, e caí por examente um segundo, "d", a distância
que ele caí naquele segundo, é sempre igual quantitativamente (mas
não dimensionalmente) a "g/2". Isto é simplesmente devido à
velocidade média sendo (0+gt)/2, e "vt" sendo distância. Então
neste caso, a equação um torna-se

g(g/2) = (kv)2 ou g2/2 = (kv)2

Porque "k" ainda não é conhecido, por conveniencia nós podemos chamá-
lo um (1) e a equação torná-se

g2/2 = v2 ou g/21/2 = v

Porque a raiz quadrada de dois é meramente um número, ela pode ser
incorporada em "k" e nós podemos colocar "k" de volta na equação onde
ele é mais conveniente.

Equação 2: v = kg

Isto é o mesmo que v/k = g, o qual implica que k tem a
dimensão "t" de tempo. Isto faz sentido porque v = d/t e g =
d/t2. Se dimensionalmente k = t, então v/k = d/t/t ou
d/t2. "g" também equivale a d/t2, então análise dimensional
confirma que "k" é tempo.

Porém, "v/k = g" é desajeitado e "v" sempre será maior do que "g".
Então v = kg é um modo mais conveniente de expressar a equação.

Quando nós pensamos sobre o nether fluindo internamente, nós podemos
considerá-lo ser análogo a um vento soprando através de nós. A
maioria dos ventos é medida por sua velocidade. No entanto, este
vento está constantemente acelerando em direção ao centro planetário.
Na realidade, ele não tem nenhuma velocidade porque verdadeira
velocidade é medida como uma distância constante por tempo mesmo
embora a distância por tempo possa ser somente constante por um
período muito curto. Influxo de nether em um funil gravitacional
nunca é constante mesmo quando medido em um ponto. Ele está sempre
acelerando. Ele é constante em seu fluxo de massa total por tempo
quando ele passa através de esferas teóricas consecutivas sobre o
centro do corpo atrator. Estivesse o nether não acelerando, nós não
teríamos gravidade porque é aceleração em vez de velocidade o que nós
podemos sentir.

Se você estivesse em uma espaçonave movendo-se através do nether em
uma velocidade constante, você continuaria a mover-se na mesma
direção e na mesma velocidade até agir sobre você. Em outras
palavras, você e sua espaçonave teriam inércia e nether é sem
fricção, então você pode deslizar indefinidamente. Em uma espaçonave
deslizando, você poderia não sentir os efeitos da gravidade. Nem você
sentiria qualquer outra forma de aceleração.

A situação muda quando aceleração é aplicada. Nós sentimos aceleração
porque aceleração significa que as configurações dos vórtices dos
quais nós e a espaçonave somos compostos são alteradas pela
aceleraçào - e em uma velocidade constante, não há nenhuma aceleração.

Resistencia a esta alteração é inércia. Inércia é a tendencia de
alguma coisa a resistir a mudança. Resitencia a mudança é muito
lógica porque a resitência não é uma força ativa, mas uma força
passiva. Um corpo em movimento permanecerá em movimento na mesma
direção com a mesma velocidade a não ser que alguma coisa faça-o
mudar. Porque deveria ele ser de outro modo? Porque deveria qualquer
coisa mudar a não ser que ela seja provocada a mudar?


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Part Four

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Trabalhar com o nether faz a palavra "campo" inapropriada, então em
vez de "campo gravitacional" eu chamarei o nether influindo ao redor
de um planeta, sol, lua, asteróide, buraco negro, ou qualquer coisa
que seja, um "poço gravitacional" ["gravity well"] ou "funil
gravitacional".

O nether passando por nós em nosso "funil de gravidade" é muito
similar em efeito a nós passando através do nether no espaço além dos
efeitos maiores de um funil gravitacional. Se nós estivessemos
acelerando através do nether em uma espaçonave em uma aceleração de
um "g", nós sentiriamos o mesmo efeito que nós sentimos aqui na Terra
quando o nether passa através de nós em uma aceleração de um "g".

Uma vez mais, eu desejo deixar claro que se nós postularmos uma
esfera teórica, mais larga do que a Terra, com o centro da Terra
coincidente com o centro desta esfera, e se nós darmos à superfície
esférica a qualidade de espessura tão fina que seja como a superfície
quando a água em um lago encontra o ar acima dele, nós ainda teremos
dificuldade em achar uma velocidade para o nether o qual passa
através desta esfera. Por quê? Porque não há velocidade como tal. Em
vez disso, há somente aceleração a qual varia com o raio da esfera.
[Há maneiras de obter uma velocidade teórica, e aquelas que podem ser
achadas algébricamente serão usadas mais tarde, mas o ponto que eu
desejo fazer é que velocidade real não existe aqui.]

Para ter uma velocidade verdadeira, nós devemos ter uma distância ao
longo da qual o nether passa com nenhuma aceleração. Mas em um funil
gravitacional há sempre aceleração, e mesmo aquela muda com a
distância do centro da massa atratora.

Há uma analogia em geometria plana que ajuda a pessoa a ver este
ponto. Se nós temos um círculo próximo a uma linha reta e desejamos
ver o ângulo que uma extensão do círculo faz com a linha reta, nós
descobrimos que não há linha reta que seja parte do círculo. Então
nós fazemos uma linha que é tangente ao círculo em um ponto. Nós
fazemos isto estendendo o ponto para fazer a segunda linha
perpendicular ao raio do círculo que toca o ponto. Agora nós podemos
medir o ângulo entre as duas linhas retas. Porém, não há nenhum
ângulo real entre o círculo e a primeira linha.

Quando trabalhando com qualquer esfera teórica através da qual o
nether move-se para entrar nos vórtices de nosso planeta, nós devemos
escolher um ponto naquela esfera e "estender" o ponto de modo que nós
podemos trabalhar com uma velocidade que na verdade não existe como
um verdadeira velocidade.

Quando nós procuramos um valor para "v" para o nether que está
passando através de qualquer esfera particular e descendo para a
Terra, tanto "g" quanto "Mv" poderiam ser determinados por 1/r2.
Neste caso, velocidade é meramente um modo de mostrar o montante de
nether passando através da esfera, e "Massa" é o montante de nether
que tem aquela velocidade. Então o que nós realmente temos é "M/t",
que é a Massa do nether por segundo. Isto é o que é proporcional a
1/r2, e para MvA sempre ser o mesmo de uma esfera para outra, nós
devemos ter um termo que permita às dimensões de MvA (quanto a
análise dimensional) esquivaler a um.

Mv = M(d/t) o qual é proporcional a 1/r2

"A" é proporcional a r2 Portanto

MvA é proporcional a (1/r2)r2 o qual é um.

Todo poço gravitacional é um funil para o nether. Todo poço
gravitacional deve ser composto de numerosas vortículas, mas um tal
poço gravitacional poder ser muito pequeno muito embora ele seja
composto de numerosas vortículas. O poço gravitacional não é formado
como os funis que nós conhecemos, mas a função é a mesma. Por
exemplo, a superfície de nossa Terra é o fundo de nosso funil,
infinito é o topo, e o funil não tem lados. Para propósitos de
cálculos, o fundo do funil é o centro da Terra. Mas na realidade, o
nether começa a mover-se para dentro das vortículas logo que ele
chega na borda externa de nossa atmosféra.

Nossas seções-transversais de funil são esferas na ou sobre a
superfície planetária. As áreas transversalmente seccionadas variam
de acordo com as áreas das esferas. Quando passando para dentro de
nosso funil, o nether tem três escolhas. Ele pode ou acelerar,
comprimir, ou fazer ambos. Desde que não há nenhuma saída do funil
exceto através do fundo, a mesma Massa de nether por segundo deve
passar através de cada seção-transversal do funil (esfera). Isto é
porque MvA deve ser o mesmo para todas as seções-transversais
esféricas para qualquer corpo particular (tal como a Terra).

Como mensionado antes, "Mv" e gravidade devem ser proporcionais a
1/r2 - "Mv" devido a cada esfera teórica agindo como a seção-
transversal de um funil através do qual o nether flui, e gravidade
porque "v" deve ser acelerados neste funil. Pode ser notado que isto
é meramente um meio de declarar verbalmente a lei do inverso do
quadrado para a gravidade.


Nos parágrafos que seguem, o nether é considerado estar fluíndo a
partir do lado de fora da Terra para dentro da Terra como se houvesse
um número infinito de seções-transversais de funil esférico acima da
Terra. As superfícies esféricas são tratadas como seções-transversais
de um funil. Então nós temos, em essência, um "funil" esférico quando
o nether flui em direção ao centro da Terra. A Massa total, Mt,
passando através de cada esfera em um segundo é sempre a mesma. Então
em qualquer ponto na superfície esférica, o fluxo de Massa por
segundo multiplicado pela área da esfera sempre será o mesmo.

Se o nether agisse da mesma maneira que um gas, nós esperariamos sua
densidade variar devido a pressão mais distante da Terra ser maior do
que a pressão mais perto da Terra. No caso do nether, as variações de
pressão movem-se na velocidade da luz, e isto significa que o nether
deveria reagir tão rapidamente a elas que a pressão não necessita ser
uma consideração maior. No entanto, a palavra "deveria" é enganosa.
Do argumento precedente, pareceria que a densidade do nether seria
quase uniforme em toda a parte de sua expansão.

Momento em um ponto em seção-transversal esférica é "Mv". O momento
total do nether em cada seção-transversal esférica é "MvA". A Massa
total que passa através de cada seção-transversal é "MA" onde "M" é
na verdade a Massa do nether o qual varia em densidade, e "A" é
proporcional a r2. "v" pode variar de acordo com os ditados de "M"
e "A".

A energia cinética total do nether passando através da superfície de
uma esfera teórica que é a mais elevada de duas de tais esferas será
maior do que a energia total do nether passando através da mais baixa
das esferas. A energia total cresce quando o nether aproxima-se da
superfície planetária. Mas o momento total do nether passando através
da superfície de qualquer uma das esferas teóricas será o mesmo que o
momento total do nether passando através da superfície de qualquer
das outras esferas teóricas - se a Massa do nether não é nem criada
ou destruída durante a sua queda. Então o momento total, neste caso,
é conservado, permanecendo constante enquanto a energia cinética
cresce.

Se "A" é proporcional a r2, então "Mv" deve ser proporcional a
1/r2. Então, devido à fórmula para a área da esfera que é (4pi)
r2, "A" pode ser dito variar de acordo com uma "lei do quadrado"
enquanto "Mv" varia de acordo com uma "lei do inverso do quadrado"
como faz a gravidade. "Mv" é momento do nether em um ponto na
superfície da esfera e ele cresce quando o nether aproximá-se da
superfície planetária.

Momento total, Wet = MeveAe
Momento total, Wat = MavaAa

Wet = Wat

Equação 3: MeveAe = MavaAa


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Part Five

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Equação 2, v = kg, indica a presença de um nether constante o
qual nós podemos chamar "K". Se nós desejamos descobrir esta
constante, nós devemos examinar muito cuidadosamente tudo o que nós
acreditamos que nós conhecemos sobre o nether e a constante. Uma das
coisas mais criticas que deveriamos examinar é a natureza do fluxo de
nether para dentro de um corpo.

Distâcia é simplesmente distância e implica nenhum movimento.
Distância dividida por tempo é velocidade e implica movimento que
é "uniforme" ou constante. Neste universo, velocidade tem muito pouca
influência em qualquer coisa. Uma vez que um objeto no espaço alcança
uma certa velocidade depois de ser acelerado, nada mais muda. Nós
podemos dizer que o nether está passando pelo objeto em vez de que o
objeto está passando pelo nether porque a velocidade é relativa.

Velocidade dividida por tempo é aceleração. O nether é um fluido sem
fricção que responde somente a aceleração. Por esta razão, o nether
com uma velocidade constante como um componente, não tem nenhum
efeito que nós possamos notar. É a mudança na energia, a aceleração
no espaço próximo a uma massa, que nós percebemos como gravidade. Mas
o nether neste espaço tem mais uma surpresa. A aceleração que nós
chamamos gravidade muda. Velocidade é a mudança de posição com o
tempo. Aceleração é a mudança de velocidade com o tempo. No espaço
próximo de um corpo, a gravidade muda com os ditames do inverso do
quadrado da distância a partir do centro do corpo. Em outras
palavras, há um monte de mudanças.


Nós podemos listar as coisas que nós sabemos sobre o nether e o fluxo
do nether.

1. A constante de fluxo de nether, "K", deve ser uma verdadeira
constante porque nosso raciocínio em encontrar a equação v = kg
mostra que isto deve ser assim. Mas desde de que a equação 3 indica
que "Mv" deve conformar-se à mesma lei do inverso do quadrado
como "g", então Mv = Kg poderia ser mais apropriado. Ainda
assim, "K" deve ser um constante em qualquer funil gravitacional
particular.

2. "K" poderia ser o resultado da equação na verdade sendo Mv =
Kg. A única razão que nós não estamos usando "M" na equação desta
vez é que "M" seria quase o mesmo em toda a parte (veja o argumento
acima).

3. "K" deve ser influenciado pelo raio da esfera onde nós achamos o
valor para "g". Isto é verdade porque um raio mais curto causa uma
mudança mais rápida em "v" ou "g" do que faz um raio mais longo.

4. "K" deve ter uma dimensão de tempo, então nós podemos dizer que
em nosso sistema de mensuração, "K" será segundos de tempo.

5. O nether está movendo-se como uma aceleração em vez de como uma
velocidade a qual torna necessário examiná-lo em pontos onde
nós "paramos" a aceleração e estendemos os pontos.

6. A velocidade da luz é a velocidade de reação do nether e é
provavelmente muito mais rápida do que o fluxo interno de nether, o
que significa que a densidade da Massa do nether, "M", é provavel ser
a mesma em toda a parte do funil gravitacional. Se nós dizemos M =
1, então nós não necessitamos mais considerá-lo em nossos cálculos,
então nós podemos tentar isto primeiro. No entanto, isso pode não ser
verdade.

7. É a aceleração do nether que nós pensamos como gravidade e
aquela é na verdade v/t/t. Então, em um sentido, é a mudança em
velocidade com a distância que causa o efeito gravitacional.

8. A equação para "K" deve ser tal que "v" e "g" são um máximo no
centro teórico de um corpo, e aproxima-se de zero quando a distância
do centro aumenta.

9. Nós medimos a gravidade com o que nós chamamos
objetos "materiais". Mv = Kg implica que "g", exercida sobre um
objeto em repouso, é causada pela inércia do nether. O nether entra
em um objeto no campo gravitacional e resiste à diferença na
velocidade do nether do topo do objeto até o fundo. Isto é porque nós
estamos falando de v/t, todo objeto é composto de vortículas as quais
estão em movimento, e "v" deve exceder "g".



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Part Six

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Agora deixe-nos dar uma olhada na energia potencial. Quando nós
soltamos um objeto em nossa gravidade, ele acelera até ele bater no
chão (ou o pavimento ou qualquer outra coisa). Antes dele ser solto,
ele tem energia potencial, EP.

EP = HF

"H" é a altura entre a esfera teórica onde ele estava antes que ele
fosse solto à [esfera] teórica onde ele foi parado. "F" é a força a
qual nós chamamos "libras" ["pounds"] e é o produto de "g" e "m". Se
m = 1, então força é "g", e nós podemos dizer temporariamente que EP
= Hg.

Nós devemos usar um centro teórico para a Terra em nossos cálculos, o
qual é o ponto no qual toda a massa da Terra está concentrada. Nós
devemos escolher níveis de energia potencial os quais são superfícies
das esféricas teóricas. Se nós temos uma esfera teórica que tem uma
superfície que está localizada em uma distância muito curta de um
ponto que é o centro da massa atratora, a gravidade e a velocidade do
nether estará quase em seu máximo. Se o centro é o lugar onde um
objeto solto está para parar, então "H" é o raio desta minúscula
esfera.

"g" é incrivelmente forte nesta esfera e mais do que compensa [makes
up for] o minúsculo raio, "r". Nós podemos dizer que EP = rg. Este
é o nível mais alto de energia potencial quando falando de um objeto
que pode ser solto por uma curta distância. Quando fazendo este
cálculo, nós devemos "estender" um ponto na superfície esférica de
modo que "g" permaneça constante durante a queda do objeto. Na
verdade, "g" estaria mudando rapidamente.

Olhando em um ponto a muitos milhões ou mesmo bilhões de milhas do
centro planetário, nós ainda temos um nível de energia potencial que
é igual a "rg", mas "r" é muito grande e "g" é muito pequeno. "r"
pode realmente aproximar-se do infinito e "g" pode realmente
aproximar-se de zero. A distâncias muito longas do centro, a energia
potencial é muito pequena quando falando de um objeto que pode ser
solto por somente a uma curta distância, porque "r" aumenta
diretamente e "g" decresce como um inverso do quadrado.

Quando olhando na energia potencial, nós vemos que um objeto poderia
cair a partir deste ponto e chegar ao centro. O objeto cairia no
tempo "ti" e chegaria ao centro com uma velocidade de impacto
de "vi". As equações para velocidade de impacto e tempo seguem-se,
baseadas sobre uma força "g" constante mesmo embora nós saibamos
que "g" aumenta quando um objeto aproximá-se do centro da Terra.

Equation 4: gti = vi


A energia cinética no impacto é EK.

EK = (1/2)Mvi2

Nós sabemos que a energia cinética no impacto é a mesma que a energia
potencial despendida, então

EK = EP

(1/2)Mvi2 = rMg

Nós podemos dividir ambos os lados da equação por M.

(1/2)vi2 = rg ou

vi2 = 2rg tomando a raiz quadrada de cada lado:

Equação 5: vi = (2rg)1/2

Equação 4 é gti = vi substituindo para a equação 5:

gti = (2rg)1/2 dividindo cada lado por g:

ti = (2rg)1/2/g

Extraindo a raiz [Squaring] de ambos os lados:

ti2 = 2rg/g2 a qual é:

ti2 = 2r/g

Então:

Equação 6: ti = (2r/g)1/2


Agora parece que estas esquações são válidas somente quando nós
pensamos em um ponto, achado na superfície de uma seção-transversal
esférica teórica, cujo ponto é estendido ao longo de um raio quando
um objeto cai. A esfera é um nível de energia válido que pode somente
ser percebido apropriadamente como tal estendendo o ponto.

A partir da esfera ao centro da Terra está a distância total que a
energia potencial teórica pode ser exercida. Esta é uma distância
teórica porque nós devemos hipotetizar que a massa da Terra está
concentrada em um ponto no centro, e que "g" mantem a força de
aceleração imutável quando o objeto cai. Com o raio da Terra, "re", e
a gravidade na superfície da Terra, "ge", definindo o nível de
energia potencial para a esfera, nós temos o mais alto nível de
energia possível que este nível pode exercer com um "g" constante.
Isto é porque o raio é o limite que qualquer objeto (ou o nether em
si) pode cair. Então nós sabemos que a energia do nether na esfera é
provavelmente alimentada [ fueled] por uma velocidade de nether
teórica que não é maior do que a velocidade de impacto.

Se nós usamos a superfície da Terra, a equação 5 torná-se:

Equação 7: vei = (2rege)1/2


Para solucionar a equação 7, nós podemos usar um valor para "ge" de
32.25777559 pés por segundo ao quadrado, que é o valor da gravidade
nos pólos da Terra e não é portanto distorcido pela força centrífuga.
Nós podemos usar um valor para "re" de 3,950.19 milhas multiplicado
por 5,280, o qual dá-nos o raio da Terra nos pólos em pés. Estes
inputs proveêm-nos com um "vei" de 36,682.4352 pés por segundo.

Neste ponto, minha intuição falou-me que o vei acima é ve, a
velocidade do nether caíndo na superfície da Terra. Porém, a intuição
não está sempre correta.


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Part Seven

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Part Two - Part Three - Part Four - Part Five
Part Six - Part Seven - Part Eight

Para testar várias alternativas, eu preparei uma planilha de
computador para simular várias soluções para a gravidade. A planilha
era baseada sobre as seguintes suposições.

1. Gravidade é causada pela aceleração de nether para baixo.

2. Um objeto caíndo acelera com a aceleração do nether, não mais e
não menos.

3. A superfície da Terra e três esferas teóricas seriam usadas:
esfera "e" para a superfície da Terra, esfera "a" justo acima da
superfície da Terra, esfera "s" no alto acima da esfera "a", e a
esfera "h" justo acima da esfera "s".

4. As distâncias entre os dois conjuntos de esferas adjacentes
permitem um meio de calcular a aceleração em dois níveis diferentes.

Outras suposições foram baseadas sobre o seguinte.

Entre as duas esferas adjacentes, "e" e "a", e usando a equação 4:

gete = vei gata = vai

As equações precedentes podem ser reescritas:

ge = vei/te ga = vai/ta

Da equação 2, v = kg, nós temos g = v/k. Então:

ge = ve/K ga = va/K

Destes dois conjuntos de equações:

ge = ve/K = vei/te ga = va/K = vai/ta

Com alguma manipulação algébrica, nós temos:

Equação 8: K = vete/vei ou K = vata/vai

As alternativas acima para "K" não são iguais, e desde que é
assim, "K" não é uma constante a não ser que nós tenhamos mais
evidência do que o acima. Então parece que nós devemos introduzir
Massa nas equações e essa Massa é diferente em esferas diferentes
acima do centro de um corpo celestial atrator.


Da equação 6, ti = (2r/g)1/2, nós temos:

te = (2re/ge)1/2 e ta = (2ra/ga)1/2

Se nós temporariamente assumirmos que na equação 6, K = te, então
nós podemos solucionar "te" o qual seria "K". Usando os mesmos
valores para "ge" e "re como antes:

K = 1,137.16567 segundos

Usando esta lógica, "K" é uma dimensão de tempo baseada sobre "g"
e "r". Se "K" é na verdade o mesmo que "te", então ele deveria mudar
para "ta" quando nós estamos usando outras esferas ou para "t" para
velocidade de impacto quando usando um outro corpo celestial.


Quando usando a planilha, o número de desconhecidos ainda excedem os
conhecidos nas equações. Arranjando apropriadamente a planilha, eu
fui capaz de estabelecer valores e ajustar os desconhecidos, um de
cada vez, até eu achar o modo de fazê-los encaixarem-se corretamente.
Havia somente um modo em que eles encaixariam-se e isto conduziu às
equações corretas e aos valores corretos.

O valor para "ve" ocorreu ser o mesmo valor que foi achado acima. Não
muito depois, eu soube que ele é a velocidade de escape a partir da
Terra. Isto conduziu a uma provas mais sofisticadas publicadas no
Livro Seis e então na segunda edição do Livro Dois de Behind Light's
Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz].


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Part Eight

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Part Five - Part Six - Part Seven

As outras coisas que foram inicialmente descobertas e publicadas na
primeira edição do Livro Dois merecem ser mencionadas aqui e seguem-
se em detalhe suficiente para serem entendidas.


Densidade de Massa

A densidade da Massa de nether aumenta quando ele move-se para dentro
de um funil gravitacional. Quando usando o nível do oceano na Terra
como um padrão de modo que a Massa é colocada para equivaler a um
neste nível, a equação para a Massa torná-se:

M = Me(r/re)-X ou M = Me(re/r)X

"M" é a Massa que nós estamos tentando achar, "r" é o raio naquele
ponto, e "X" é 1.5. Isto significa que quando "r" aumenta, "M"
decresce proporcionalmente a 1/rX, ou quando "r" decresce, "M"
aumenta proporcionalmente a 1/rX.

MvA deve permanecer constante em todos os níveis para qualquer corpo
de vortículas particular. "A", área, sempre decresce quando movendo-
se como 1/r1/r1/2. 2. Nós conhecemos da equação que "v" aumenta
quando movendo-se para dentro enquanto [as (?)] Isto significa
que "M" deve aumentar quando movendo-se para dentro como 1/r3/2.

Porque um funil gravitacional decresce em área de seção-transversal
quando move-se para dentro (a área de uma esfera), nós sabemos
que "M" seria forçado a comprimir e aumentar em densidade como
1/r2. Isto é o que deve estar acontecendo nas duas dimensões das
áreas das seções-transversais. Assim o nether está comprimindo em
duas dimensões.

Para "M" total aumentar como 1/r3/2, "M" deve estar decrescendo na
dimensão radial, quando ele move-se para dentro, quando 1/r-1/2 que é
o mesmo que r1/2. Isto é lógico desde que a pressão negativa no
centro a força diretora. O nether na verdade estira-se (expande-se)
na direção radial em resposta à pressão negativa.

E isto é porque MvA permanece o mesmo em todos os níveis a partir do
centro. Marea está respondendo como 1/r2 e Mradial está
respondendo como 1/r-1/2. "A" está respondendo como r2.
Adicionando os expoentes, nós temos r2/r2 [o qual é um] em todos os
níveis para MvA.

Tomado em sequencia lógica, primeiro a pressão negativa no centro de
um corpo de vortículas atraí o nether para dentro (ou ele é empurrado
pela pressão positiva se você preferir). Segundo, o nether está sendo
comprimido quando o funil decresce em área de seção-transversal. Isto
não pode causar muita resistência porque os vetores de pressão
paralelos à área de cada esfera agem essencialmente em ângulos retos
para o vetor de pressão negativa interna. No entanto, inércia causa
resistência à pressão interna porque o nether está acelerando em
todos os níveis. Terceiro, o nether estira-se radialmente como um
resultado da pressão negativa e da inércia puxando-o. Quarto, as
velocidades para dentro respondem somente quando elas podem, e
estabilizam-se. E quinto, a velocidade instantânea interna, quando
ela aumenta (que é o que ela faz em todas as vezes), é o que nós
conhecemos como gravidade.

A compressão do nether tangencialmente como 1/r2 é a única resposta
que ele pode ter. A resposta do nether para as forças internas e
externas é igual entre a aceleração e o estiramento - e isto é
lógico. Elas são na verdade a mesma coisa vista de diferentes
perspectivas. É o aumento em expansão que cria o aumento em
velocidade - ou vice-versa.


O Significado de K

O valor de "Mv" para qualquer ponto pode ser facilmente calculado
de "g" naquele ponto uma vez que um padrão para "M" tem sido
estabelecido. Nether é compressível e vária em densidade de acordo
como as condições onde ele é achado. Nenhum padrão para a densidade
do nether tinha sido estabelecido anteriormente, então "M" no nível
do oceano foi o padrão estabelecido para esta teoria. Este padrão é
refletido na constante de fluxo de massa, "K", usada na equação Mv =
Kg.

"Mv" é o momento do nether em um ponto e pode ser facilmente achado
pelo uso da equação acima quando "g" e aquele ponto é conhecido. No
entanto, o valor de "M" ou "v" é impossível de descobrir naquele
ponto como valores separados a não ser que mais seja conhecido.

"K" é calculada ser 1137.165679 segundos usando a equação K =
(2re/ge)1/2 com os valores para "re" e "ge" nos pólos da Terra,
e "M" fixado como "um" para o nível do oceano na Terra.


Variações de K

Há um número de maneiras de manipular as equações para chegar a
diferentes maneiras de calcular "K".

K = te = (2re/ge)1/2

K = 2re/ve

K = ve/ge = reMeve/reMege = rewe/Ee

K = (21/2)(256pi) Isto é aproximado.


Coincidência?

Há radianos 2pi em um círculo. Assim 2pi constitui a unidade de tempo
fundamental para um comprimento de onda ocorrer se nós estamos
falando de vibração. O fato de que "K" parece significar que uma
vibração é evidente conduz-nos a acreditar que K = (21/2)(256pi) pode
ser causado por um fenômeno natural.

Eu nunca teria notado que "K" poderia ser qualquer coisa a não ser um
número exceto que eu reconheci que ela parece ser o mesmo que pi
multiplicado pela frequência de uma oitava do agudo F da antiga
China. Esta era a frequência sobre a qual sua escala musical e
astrológica inteira estava baseada. Além disso, sua civilização
inteira estava baseada sobre sua música e astrologia. Assim o agudo F
poderia ser chamado seu fundamento para viver (vide The Oldest Magic
por este autor). Esta "K" é tão próxima à frequência oriental que um
raio da Terra de 3,951.67 em oposição a 3,950.19 milhas tornaria-o
preciso. Isto significa que há uma diferença de somente .0375
porcento. E quem sabe qual elevação o chinês antigo considerou ser
seu padrão? Nós usamos o nível do mar, mas eles usaram? Se eles
escolheram usar o nível do oceano como um padrão, qual era o nível do
oceano naquele tempo? Que latitude poderiam eles ter usado desde que
a elevação que é o nível do oceano aumenta quando ela é medida mais
perto do equador.

Tanto quanto o universo está envolvido, nossa "K" pode somente
aplicar-se a este planeta. Se qualquer frequencia está envolvida, ela
é achada somente aqui na superfície planetária. Nossa "K" pode ser
considerada a assinatura da Terra.


Duas Velocidades Que São Uma

É interessante que "v" sempre equivale a velocidade de impacto de um
objeto caíndo na distância "r" em uma aceleração constante de "g"
como achado na distância "r" a partir do centro de uma massa
atratora. A razão é encontrada no Livro Seis em vez de na primeira
edição do Livro Dois porque a razão iludiu-me no início. vi = vn =
(2rg)1/2 onde "vi" é velocidade de impacto e "vn" é velocidade do
nether. A explanação completa é um tanto longa, mas poderia ser
dito que um acidente de "sorte" ocorreu.

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SUBJECT: Fw: Eetricidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 05:37

Assessor eletrotécnico ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Gerson
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
Assunto: Fw: Eetricidade




-------Mensagem original-------

De: Gerson
Data: 03/24/06 00:20:25
Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
Assunto: Eetricidade


Bom Dia!
Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
Atenciosamente: Gerson
stefanello@vivax.com.br
Obrigado pela atenção.
Santa Bárbara d' Oeste SP.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 05:45

químicos em ação ... ou biólogos em reação?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: sluiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 18:54
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


porque?- quando cozinhamos um ovo a gema fica com uma coloracao esverdeado, por que ocorre isso???
Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 10:50

Oi Victor,

Eu não resisto discutir contigo, mesmo porque eu aprendo muito com
isto.
:-)

-- Em ciencialist Victor escreveu


> ... E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz!
> E não há contradição ou paradoxos. Não há repulsão entre
> eles por um moptivo simples: estão em movimento ...

Em movimento em relação a que???????????
Seria em relação ao espaço absoluto? :-) :-) :-)

> ... e agora há campos magnéticos presentes,
> em decorrência do movimento. Assim o feixe catódico,
> formado por elétrons, que são cargas elétricas em qualquer
> sentido que se possa imaginar, está em movimento.

O que é em essência uma "carga elétrica"? ("em qualquer sentido
que..." VOCÊ "... possa imaginar"). Que bichinho é este que existe
dentro do elétron?
:-)

> Claro, que ele não é como um feixe de capim, que
> fica ali parado, vendo a banda passar. É um feixe
> de cargas. Cargas em movimento >> corrente elétrica.
> Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda
> todo o figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente
> devida a cada elétron em movimento produz um
> campo magnético, que interage com cargas vizinhas
> em movimento, cada uma ficando sob a ação de uma
> força magnética dirigida para a que a "dona" do campo.
> Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta.
> Puxa a outra também. assim, as interações entre uma
> carga em movimento e todas as outras têm efeito
> atrativo, mútuo. ...

Se a interação é devido ao movimento, deve ser ao movimento relativo
entre as duas partículas que participam da interação.

Alias, o teu amigo Einstein disse bem no início do seu famoso artigo
que a única coisa que importa é o movimento relativo. O que poderia
indicar que a melhor escolha seria modificar o eletromagnetismo mas
ele escolheu o outro caminho. (??????)

Vou parar por aqui, tenho que trabalhar, para não levar um puxão de
orelha do meu patrão. Mas, apesar de PARAR agora quero continuar
INTERAGINDO contigo.
:-)
:-)

[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Fw: FATOR DE CARGA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 11:26

Meu assessor predileto e outros soldadores de fios ... acordem!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo César Bellaver" <pbellaver@terra.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 14:08
Assunto: FATOR DE CARGA


ME DIGA, POR FAVOR, O QUE É O FATOR DE CARGA?
POIS TENHO UM TRABALHO SOBRE UM GERADOR ELÉTRICO E UM DETERMINADO CONSUMO
NUMA RESIDENCIA, COMO PROCEDO COM O FATOR DE CARGA?
ABRAÇOS
PROF. PAULO CÉSAR BELLAVER



--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FATOR DE CARGA
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 12:15

Fator de carga é uma relação entre demanda instalada e energia consumida, e
é uma medida da eficiência com que se usa a instalação disponível. Fatores
de carga baixos indicam desperdício de recursos, que geralmente é o caso em
instalações residenciais, dada a variação muito grande de consumo diário. Se
a demanda D estiver em kW e o consumo C em kWh, o fator de carga médio
mensal será:

FC = C /(D x 730),

onde 730 é o número de horas do chamado "mês médio". O fator D x 730 é a
máxima energia que poderia ser consumida com segurança em um mês, usando-se
a instalação existente. Como a energia efetivamente consumida é sempre
inferior a este valor, teremos 0 < FC <1.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 31, 2006 11:26 AM
Subject: [ciencialist] Fw: FATOR DE CARGA


Meu assessor predileto e outros soldadores de fios ... acordem!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo César Bellaver" <pbellaver@terra.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 14:08
Assunto: FATOR DE CARGA


ME DIGA, POR FAVOR, O QUE É O FATOR DE CARGA?
POIS TENHO UM TRABALHO SOBRE UM GERADOR ELÉTRICO E UM DETERMINADO CONSUMO
NUMA RESIDENCIA, COMO PROCEDO COM O FATOR DE CARGA?
ABRAÇOS
PROF. PAULO CÉSAR BELLAVER



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SUBJECT: Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 12:16

Desculpe Victor,

Dei minha resposta anterior sem ter lido esta tua nova MSG. Vou
lê-la com atenção e depois respondo.

Se você está pedindo para desconsiderar a sua MSG 53563,

Eu também peço para desconsiderar a minha MSG 53583

[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Léo,
> Estou escrevedo de outro computador, razão pela qual não repeti as
msg anteriores, relativos à thread acima.
>
> Voltando ao assunto, resolvi verificar a tecnologia empregada na
construção de um TRC.
> Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube
> há uma descrição detallhada de como ele é feito. O estudo do
funcionamento do equipamento ajuda a explicar a razão de não haver a
repulsão
> que fatalmente deveria haver! É. deveria haver repulsão. Duas
cargas em movimento com velocidade v ficam sujeitas a
> uma força que tem duas componentes: uma devido ao campo elétrico e
outra devido ao campo magnético.
> Só que a força do campo magnético comparece na equação como um
efeito de segunda ordem! (Uma dedução pode ser encontrada
> em W.G.Rooser ou Introdução á Relativade, de Resnick). Mas a
dedução é fácil. É menor do que a
> força repulsiva devido ao campo elétrico. E mais, se um dos
referenciais inerciais tiver velocidade zero,sobra apenas a força
> devido ao campo elétrico. Que é repulsiva. E o mais interessante:
é assim em todos os referenciais inerciais.
> Quando fiz a descrição anterior, fazendo a analogia a fios
conduzindo correntes, não levei em consideração
> nem esse fato nem o o mais importante:que a carga total em cada
fio é zero, pelo que a força devida ao campo elétrico
> é zero e sobra apenas a magnética, que é atrativa. Enquanto na
minha corrente idealizada a carga não é zero!
> Isto faz, apenasmente, toda a diferença. Mas burrice ficou prá
isso mesmo: prá ser usada vez em quando...
> Isto posto, vejo que você tem razão: as cargas deveriam se
repelir no feixe. Só que não o fazem.
> Assim, a melhor explicação que encontro, no momento, é a seguinte:
no interior do tubo há capacitores e bobinas
> magnéticas, cujos campos acabam produzindo forças que superam ou
eliminam as de repulsão entre os eletrons. Ou
> seja, forças exteriores, de controle, mantêm o feixe coeso, em
qualquer direção ao longo do tubo. Quando os elétrons são
produzidos no
> catodo, eles voam em todas as direções. É preciso um aparato de
grades sob potenciais adequados para puxá-los numa dada
> direção, colimada,como se diz; daí em diante campos elétricos e
magnéticos, defletores, existentes no tubo encarregam-se de
mantê-los
> bem comportados. Pretendo aprofundar mais a questão buscando
realizar alguns cálculos, mais à frente.
> Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube, seção
"Apparatus description", explicita-se o enfoque acima, pelo qual
> o feixe de elétrons é guiado por campos elétricos e magnéticos
existentes no tubo, pelo que a força de repulsão entre os eletrons
> resulta menor do que a força resultante que orienta os eletrons,
ou o feixe. Eles não se repelem por causa dessas forças de controle,
externas ao feixe.
> Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer deus
queira quer não. E queira deus, deus queira!
> Bem, mas continuarei pesquisando, até encontrar algo mais ao gosto
de todos. Inclusive meu!...Inclusive sua estruturação matemática,
que é só
> quando fico sossegado.
> O mais interessante é: não encontrei em lugar nenhum alusão
específica a essa questão que você colocou. E o danado é que não é
trivial nem
> besta, o questionamento! A bem da verdade, também nunca havia
despertado para ela. Mais vale uma boa questão, que põe pessoas para
> pensarem, do que uma sofrível solução, que pode até embananar,
embora faça o juizo doer menos. Eis a questão.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FATOR DE CARGA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 12:49

Oi Álvaro,

por gentileza, vá guardando essas filigranas que vc escrever para fazermos um FAQ desse tema no Imperdível.

agradeço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 31 de março de 2006 12:15
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: FATOR DE CARGA


Fator de carga é uma relação entre demanda instalada e energia consumida, e
é uma medida da eficiência com que se usa a instalação disponível. Fatores
de carga baixos indicam desperdício de recursos, que geralmente é o caso em
instalações residenciais, dada a variação muito grande de consumo diário. Se
a demanda D estiver em kW e o consumo C em kWh, o fator de carga médio
mensal será:

FC = C /(D x 730),

onde 730 é o número de horas do chamado "mês médio". O fator D x 730 é a
máxima energia que poderia ser consumida com segurança em um mês, usando-se
a instalação existente. Como a energia efetivamente consumida é sempre
inferior a este valor, teremos 0 < FC <1.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 31, 2006 11:26 AM
Subject: [ciencialist] Fw: FATOR DE CARGA


Meu assessor predileto e outros soldadores de fios ... acordem!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Paulo César Bellaver" <pbellaver@terra.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 14:08
Assunto: FATOR DE CARGA


ME DIGA, POR FAVOR, O QUE É O FATOR DE CARGA?
POIS TENHO UM TRABALHO SOBRE UM GERADOR ELÉTRICO E UM DETERMINADO CONSUMO
NUMA RESIDENCIA, COMO PROCEDO COM O FATOR DE CARGA?
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 15:03

Hélio,
A seguir, algumas considerações.


From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 31, 2006 10:50 AM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Oi Victor,

Eu não resisto discutir contigo, mesmo porque eu aprendo muito com
isto.
:-)

-- Em ciencialist Victor escreveu


> Victor: ... E não se repelem mesmo, conforme a teoria prediz!
> E não há contradição ou paradoxos. Não há repulsão entre
> eles por um moptivo simples: estão em movimento ...
Victor: Sobre este tópico, já fiz duas mensagens para o Léo, onde expuz o que se oferecia a respeito. Portanto, desconsidere e leia as posteriores.

Hélio: Em movimento em relação a que???????????
Seria em relação ao espaço absoluto? :-) :-) :-)

Victor: Claro que não é em relação a espaço absoluto, a não ser que você esteja se referindo ao
espaçotempo, de Minkoswski, este sim, absoluto. A não ser isso,o espaço só tem sentido quando consisiderado
em relação a corpos de referência.

Vcitor: ... e agora há campos magnéticos presentes,
> em decorrência do movimento. Assim o feixe catódico,
> formado por elétrons, que são cargas elétricas em qualquer
> sentido que se possa imaginar, está em movimento.

Hélio: O que é em essência uma "carga elétrica"? ("em qualquer sentido
que..." VOCÊ "... possa imaginar"). Que bichinho é este que existe
dentro do elétron?

Victor: Dito de uma maneira simples, carga elétrica é uma propriedade que se atribui a protons e eletrons, para
descrever forças elétricas e suas consequências; é como a propriedade "massa" atribuida à matéria para descrever
as forças de gravitação, entre outros exemplos. Digo descrever, não explicar. Até o momento, não há qualquer evidência teórica ou experimental(ao menos eu
não conheço) de que haja agum bichinho dentro dele. Agora, se você me perguntar o que é o elétron, eu direi: não sei. E se você perguntar a
qualquer um outro, se ele disser que sabe estará mentindo ou gozando de você. A engenharia elétrica, profissão que adotei, é basicamente
um curso a respeito da tecnologia do eletron, no sentido de seu emprego na produção de equipamentos das mais variadas espécies, desde um galena até um PET,
transformação de energia para nossas casas e indústrias, enfim, praticamente tudo que faz mover a máquina do mundo. Sabemos, assim, manuseá-lo,
usando suas propriedades das mais diversas maneiras, que parecem ser infinitas!. Agora, ele mesmo, o quê é, em termos de verdades essenciais, isso lá ninguém sabe mesmo. É um dos mistérios da natureza, como o é a consciência, o pensamento, sonhos, vida, por exemplo. Simplesmente existem, influem na nossa vida, mas não temos a menor(digo enfaticamente, a menor, menorzinha) idéia do que sejam. A reboque disso tudo, um outro fato tão inquietante quanto: a incapacidade de nossa mente em comprender essas coisas... em penetrá-las, em termos de chegarmos ao kernel da questão.
O que existe a respeito de conhecimento do eletron em si, nos termos acima discutido, são modelos, modelos e mais modelos, os melhores refletindo o comportamento do eletron, verificado na prática, no dia a dia. Só. Nesse mister, a ciência é como um detetive incompetente: conhece com absoluta precisão o comportamento do suspeito, seu modo de operação, sua identidade, o que fará em tal ou qual circunstância, pode até forçar que o "suspeito" tenha tal ou qual comportamento, produza essa ou aquela conveniente ação, etc, mas não consegue, nem com reza, prender o moço, nem obtendo seu CPF.
Uma carga elétrica em um corpo, qualquer que seja, resulta, sempre, do excesso ou da falta de eletrons, em um dado sistema de referênci . Não temos, os engenheiros eletricistas e/ou eletrônicos, quaisquer dúvidas a respeito. Até hoje, em nosso trabalho, em nossos estudos, jamais vimos qualquer coisa que disesse o contrário. Só acontece o contrário em algumas teorias. Mass teoria é teoria. Fica no papel e na cabeça de quem elaborou. Na prática não acontece. E é isto que
define o que é ou não a verdade.

> Victor: Claro, que ele não é como um feixe de capim, que
> fica ali parado, vendo a banda passar. É um feixe
> de cargas. Cargas em movimento >> corrente elétrica.
> Corrente elétrica produz campo magnético. E isto muda
> todo o figurino, palco de seu raciocínio. Cada corrente
> devida a cada elétron em movimento produz um
> campo magnético, que interage com cargas vizinhas
> em movimento, cada uma ficando sob a ação de uma
> força magnética dirigida para a que a "dona" do campo.
> Esta, por sua vez, faz o mesmo, que não é besta.
> Puxa a outra também. assim, as interações entre uma
> carga em movimento e todas as outras têm efeito
> atrativo, mútuo. ...

Hélio: Se a interação é devido ao movimento, deve ser ao movimento relativo
entre as duas partículas que participam da interação.

Victor: Desconsidere a afirmação acima: "..assim, as interações entre uma carga em movimento e todas as outras têm efeito atrativo, mútuo. ..." No caso, isto é incorreto. O Léo tem razão.
A analogia que fiz foi inadequada e conclusão que tirei, apressada demais.
O que ocorre é o seguinte:
A força entre duas cargas sempre tem duas componentes: uma devido ao campo elétrico e outra devido
ao campo magnético. Entre dois condutores nos quais há duas correntes de mesmo sentido, essa força é de
atração, é magnética, pois a elétrica é zero! Foi este maldito detalhe que esqueci de incluir na análise.
No caso de duas cargas em movimento no mesmo sentido, com velocidades iguais ou não, em relação a qualquer referencial
inercial você obtem o mesmo resultado: força com componentes de forças devida ao campo elétrico e outra devido ao
campo magnético. Nessa componente magnética, que é de segunda ordem, portanto, pequena comparada à compoente élétrica, comparecem também o produto das velocidadas das cargas. E isto conduz a outros resultados bastante interessantes, que não comentarei agora.

Hélio:Alias, o teu amigo Einstein disse bem no início do seu famoso artigo
que a única coisa que importa é o movimento relativo. O que poderia
indicar que a melhor escolha seria modificar o eletromagnetismo mas
ele escolheu o outro caminho. (??????)

Victor: Claro, Hélio. Consertar um carro 1998, que embora funcione, apresenta sempre defeitos, dificuldades as mais diversas e não me permite progredir, é muito mais caro e aborrecido que partir para comprar um novo. Entre os diversos automóveis que você pode escolher, alguns atendem melhor aos seus requesitos que outros. Para mim, um Pálio vai bem. Einstein escolheu o melhor: Um Pálio! E foi tão bom que até hoje não precisou sequer trocar um pneu.

Hélio: Vou parar por aqui, tenho que trabalhar, para não levar um puxão de
orelha do meu patrão. Mas, apesar de PARAR agora quero continuar
INTERAGINDO contigo.

Victor: Espero poder prolongar essa trhead, sem que algumas pessoas se aborreçam. Pois já se falou tanto aqui em Relatividade que acho que deve haver pessoas
enjoadas. Infelizmente, pois o assunto é inesgotável e é riquíssimo em conhecimentos. Em minha opinião, claro.



Sds,

Victor.


















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 15:05

He´lio,

Ok, mas já retorne a outra. Teus questionamentos foram interessantes e os respondi, dentro de minhas limitações.

Victor.
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 31, 2006 12:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC


Desculpe Victor,

Dei minha resposta anterior sem ter lido esta tua nova MSG. Vou
lê-la com atenção e depois respondo.

Se você está pedindo para desconsiderar a sua MSG 53563,

Eu também peço para desconsiderar a minha MSG 53583

[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Léo,
> Estou escrevedo de outro computador, razão pela qual não repeti as
msg anteriores, relativos à thread acima.
>
> Voltando ao assunto, resolvi verificar a tecnologia empregada na
construção de um TRC.
> Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube
> há uma descrição detallhada de como ele é feito. O estudo do
funcionamento do equipamento ajuda a explicar a razão de não haver a
repulsão
> que fatalmente deveria haver! É. deveria haver repulsão. Duas
cargas em movimento com velocidade v ficam sujeitas a
> uma força que tem duas componentes: uma devido ao campo elétrico e
outra devido ao campo magnético.
> Só que a força do campo magnético comparece na equação como um
efeito de segunda ordem! (Uma dedução pode ser encontrada
> em W.G.Rooser ou Introdução á Relativade, de Resnick). Mas a
dedução é fácil. É menor do que a
> força repulsiva devido ao campo elétrico. E mais, se um dos
referenciais inerciais tiver velocidade zero,sobra apenas a força
> devido ao campo elétrico. Que é repulsiva. E o mais interessante:
é assim em todos os referenciais inerciais.
> Quando fiz a descrição anterior, fazendo a analogia a fios
conduzindo correntes, não levei em consideração
> nem esse fato nem o o mais importante:que a carga total em cada
fio é zero, pelo que a força devida ao campo elétrico
> é zero e sobra apenas a magnética, que é atrativa. Enquanto na
minha corrente idealizada a carga não é zero!
> Isto faz, apenasmente, toda a diferença. Mas burrice ficou prá
isso mesmo: prá ser usada vez em quando...
> Isto posto, vejo que você tem razão: as cargas deveriam se
repelir no feixe. Só que não o fazem.
> Assim, a melhor explicação que encontro, no momento, é a seguinte:
no interior do tubo há capacitores e bobinas
> magnéticas, cujos campos acabam produzindo forças que superam ou
eliminam as de repulsão entre os eletrons. Ou
> seja, forças exteriores, de controle, mantêm o feixe coeso, em
qualquer direção ao longo do tubo. Quando os elétrons são
produzidos no
> catodo, eles voam em todas as direções. É preciso um aparato de
grades sob potenciais adequados para puxá-los numa dada
> direção, colimada,como se diz; daí em diante campos elétricos e
magnéticos, defletores, existentes no tubo encarregam-se de
mantê-los
> bem comportados. Pretendo aprofundar mais a questão buscando
realizar alguns cálculos, mais à frente.
> Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube, seção
"Apparatus description", explicita-se o enfoque acima, pelo qual
> o feixe de elétrons é guiado por campos elétricos e magnéticos
existentes no tubo, pelo que a força de repulsão entre os eletrons
> resulta menor do que a força resultante que orienta os eletrons,
ou o feixe. Eles não se repelem por causa dessas forças de controle,
externas ao feixe.
> Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer deus
queira quer não. E queira deus, deus queira!
> Bem, mas continuarei pesquisando, até encontrar algo mais ao gosto
de todos. Inclusive meu!...Inclusive sua estruturação matemática,
que é só
> quando fico sossegado.
> O mais interessante é: não encontrei em lugar nenhum alusão
específica a essa questão que você colocou. E o danado é que não é
trivial nem
> besta, o questionamento! A bem da verdade, também nunca havia
despertado para ela. Mais vale uma boa questão, que põe pessoas para
> pensarem, do que uma sofrível solução, que pode até embananar,
embora faça o juizo doer menos. Eis a questão.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 16:02

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Friday, March 31, 2006 3:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Apesar de vocês (Victor e Hélio) terem pedido para desconsiderarmos suas
msgs, vou tecer algumas considerações a respeito dessa última.

Olá Victor

Gostei deste trecho de sua msg:

> "se você me perguntar o que é o elétron, eu direi: não sei. E se você
> perguntar a qualquer um outro, se ele disser que sabe estará mentindo ou
> gozando de você."

Gostei também da consideração feita logo a seguir:

> "A engenharia elétrica, profissão que adotei, é basicamente um curso a
> respeito da tecnologia do eletron, no sentido de seu emprego na produção
> de equipamentos das mais variadas espécies, desde um galena até um PET,
> transformação de energia para nossas casas e indústrias, enfim,
> praticamente tudo que faz mover a máquina do mundo. Sabemos, assim,
> manuseá-lo, usando suas propriedades das mais diversas maneiras, que
> parecem ser infinitas!. Agora, ele mesmo, o quê é, em termos de verdades
> essenciais, isso lá ninguém sabe mesmo. É um dos mistérios da
> natureza,..."

Sob esses aspecto eu louvo o utilitarismo dos engenheiros e médicos, e falo
aqui como médico que sou, ainda que no momento licenciado. Acho, não
obstante, que os físicos deveriam ser menos utilitaristas e mais amantes da
filosofia (a exemplo de seu ídolo Einstein, ou até mesmo, Heisenberg), e
falo aqui como físico *amador* que também sou. Do contrário a física
continuará empacada e incapaz de sustentar a tecnologia, a ponto de deixar
os engenheiros e médicos nessa dúvida permanente sob coisas por demais
fundamentais. Não há porquê deixar a física a depender de conceitos
obsoletos sobre o elétron concebidos e imaginados e/ou estabelecidos há mais
de 100 anos, a despeito do grande avanço tecnológico proporcionado não pelos
físicos, mas pelos amantes da tecnologia (engenheiros e outros bichos), via
de regra por cima de ensinamentos estabelecidos pelos físicos do século XIX.
E é nesse sentido que eu disse e repito: "a física 'moderna' é uma fina
camada de gelo, incapaz de sustentar a tecnologia dos tempos atuais", e a
sua msg contribuiu para reforçar a crença no que afirmei.

Uma grande exceção a esta regra pode ser evidenciada numa das máximas de
Carlo Rubbia, um físico "moderno" para ninguém botar defeito: "Nós somos a
primeira etapa do sistema. Uma etapa absolutamente essencial, mas que é
baseada, sobretudo, na falta de um fim específico. Outras pessoas retomarão
o que fizemos, e serão elas que tornarão as coisas práticas. Sem nós, essas
pessoas não existiriam, e nós, por outro lado, sem elas, não teríamos
nenhuma razão de ser."

Minha grande dúvida é a seguinte: Daqui a 100 ou 200 anos esses físicos
"modernos" que andam por aí conseguirão justificar a razão de terem
existido, a exemplo de Newton, Faraday, Maxwell e, até mesmo, de Einstein,
Bohr, Heisenberg e Schrödinger? Esses últimos foram os grandes
revolucionários de seu tempo, logo conseguirão pelo menos um lugar na
história da física, mas... E seus peripatéticos seguidores? Aristóteles será
glorificado para todo o sempre, mas que dizer dos seus fanáticos seguidores
que infernizaram a vida de Galileu? Você saberia, de pronto, citar o nome de
pelo menos um desses peripatéticos? [Não vale consultar a biografia de
Galileu ;-)]

> "a ciência é como um detetive incompetente: conhece com absoluta precisão
> o comportamento do suspeito, seu modo de operação, sua identidade, o que
> fará em tal ou qual circunstância, pode até forçar que o "suspeito" tenha
> tal ou qual comportamento, produza essa ou aquela conveniente ação, etc,
> mas não consegue, nem com reza, prender o moço, nem obtendo seu CPF."

Concordo, mas acrescento o ditado popular: "O pior cego é aquele que não
quer ver", e não conheço nenhum detetive a se contentar com essa cegueira, a
exemplo do que tenho observado rotineiramente com os físicos "modernos", em
minhas andanças pelo "Olimpo Acadêmico".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 16:44

Parece que todo mundo está elétrico por aqui...

Só vou fazer um comentário breve, a respeito da repulsao dos elétrons
em um feixe eletrônico (que parece não ocorrer)

De fato, isso é muito estranho. Pois se pegassemos carona com o
feixe, os elétrons estariam em repouso (pelo menos num primeiro
instante) e, neste caso, haveria um campo elétrico atuando sobre
eles, repulsivamente, fazendo-os se afastar e, consequentemente, o
feixe divergir.

Deixe-me colocar um pensamento agora: seja F a força entre dois
elétrons do feixe, que estão "lado a lado". Quando o feixe é visto se
movimentar, há também uma força magnética atuando sobre eles, mas
como esta força poderia ser medida por instrumentos (e.g.,
substituindo o feixe por duas placas elétricas, primeiro em repouso,
a força repulsiva poderia ser medida por um aparelho como o
dinanômetro colocado entre eles, e em movimento, a força resultante
também poderia ser medida analogamente), penso que o seu valor há de
ser o mesmo em todos os referenciais inerciais.

Assim, se for isso mesmo o que ocorre, se o feixe é visto ou náo se
movimentar, a força resultante deles deve ser igual àquela medida no
referencial própriodo feixe. Obviamente entra em jogo fenomenos
relativistas (náo necessáriamente tal qual explicado por Einstein).
Parece-me que Eintein escolheu manter a carga elétrica um invariante,
mas aqui vou escolher manter a força invariante e deixar para a carga
elétrica os efeitos da relatividade, abaixo demonstro que talvez isso
seja possível:

Vamos escrever a força elétrica ente os dois elétrons como

F=e^2 . c,

onde, por conveniência, tomamos a constante ke como igual a
velocidade da luz. Quando o feixe é visto se movimentar, digamos com
a velocidade v, háverá além de uma força elétrica, uma magnética.
Porém, considerando por hipotese que a carga elétrica quando vistas
em movimento tenha um outro valor e', função da velocidade, a força
elétrica será agora

F' = (e'^2). c

Escrevendo a força magnética como

Fm = (e'v)^2 . 1/c,

onde a constante magnética é km = 1/c, pois como se sabe, ke/km=c^2,
temos para a força resultante:

F' + Fm = (e'^2).c + (e'v)^2 . 1/c

mas como F' = F, teremos, apos algumas simplificacões

(e^2) = (e'^2).(1 + v^2/c^2)

Ou seja, a carga elétrica, quando vista em movimento será

e' = e/(1 + v^2/c^2)^1/2

uma equáção semelhante a tantas outra da Rel. Restrita.

Voltando agora ao problema inicial do feixe, temos que, se for isso
mesmo o que ocorre, então a força deve ser a mesma em todos os
referenciais inerciais e o campo magnético em nada ajudaria na
situação, portanto, tô com o Léo e não abro: os elétrons deveriam se
repulsar e o feixe divergir!


P.S. por favor, talvez haja falha no raciocínio que utilizei, se
acharem algum nao exitem em me mostrar ok.

até mais

Ricardo.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> He´lio,
>
> Ok, mas já retorne a outra. Teus questionamentos foram
interessantes e os respondi, dentro de minhas limitações.
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, March 31, 2006 12:16 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
>
>
> Desculpe Victor,
>
> Dei minha resposta anterior sem ter lido esta tua nova MSG. Vou
> lê-la com atenção e depois respondo.
>
> Se você está pedindo para desconsiderar a sua MSG 53563,
>
> Eu também peço para desconsiderar a minha MSG 53583
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <jvoneto@u...>
> escreveu
> >
> > Léo,
> > Estou escrevedo de outro computador, razão pela qual não repeti
as
> msg anteriores, relativos à thread acima.
> >
> > Voltando ao assunto, resolvi verificar a tecnologia empregada
na
> construção de um TRC.
> > Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube
> > há uma descrição detallhada de como ele é feito. O estudo do
> funcionamento do equipamento ajuda a explicar a razão de não
haver a
> repulsão
> > que fatalmente deveria haver! É. deveria haver repulsão. Duas
> cargas em movimento com velocidade v ficam sujeitas a
> > uma força que tem duas componentes: uma devido ao campo
elétrico e
> outra devido ao campo magnético.
> > Só que a força do campo magnético comparece na equação como um
> efeito de segunda ordem! (Uma dedução pode ser encontrada
> > em W.G.Rooser ou Introdução á Relativade, de Resnick). Mas a
> dedução é fácil. É menor do que a
> > força repulsiva devido ao campo elétrico. E mais, se um dos
> referenciais inerciais tiver velocidade zero,sobra apenas a
força
> > devido ao campo elétrico. Que é repulsiva. E o mais
interessante:
> é assim em todos os referenciais inerciais.
> > Quando fiz a descrição anterior, fazendo a analogia a fios
> conduzindo correntes, não levei em consideração
> > nem esse fato nem o o mais importante:que a carga total em cada
> fio é zero, pelo que a força devida ao campo elétrico
> > é zero e sobra apenas a magnética, que é atrativa. Enquanto na
> minha corrente idealizada a carga não é zero!
> > Isto faz, apenasmente, toda a diferença. Mas burrice ficou
prá
> isso mesmo: prá ser usada vez em quando...
> > Isto posto, vejo que você tem razão: as cargas deveriam se
> repelir no feixe. Só que não o fazem.
> > Assim, a melhor explicação que encontro, no momento, é a
seguinte:
> no interior do tubo há capacitores e bobinas
> > magnéticas, cujos campos acabam produzindo forças que superam
ou
> eliminam as de repulsão entre os eletrons. Ou
> > seja, forças exteriores, de controle, mantêm o feixe coeso, em
> qualquer direção ao longo do tubo. Quando os elétrons são
> produzidos no
> > catodo, eles voam em todas as direções. É preciso um aparato de
> grades sob potenciais adequados para puxá-los numa dada
> > direção, colimada,como se diz; daí em diante campos elétricos e
> magnéticos, defletores, existentes no tubo encarregam-se de
> mantê-los
> > bem comportados. Pretendo aprofundar mais a questão buscando
> realizar alguns cálculos, mais à frente.
> > Em http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube, seção
> "Apparatus description", explicita-se o enfoque acima, pelo
qual
> > o feixe de elétrons é guiado por campos elétricos e magnéticos
> existentes no tubo, pelo que a força de repulsão entre os
eletrons
> > resulta menor do que a força resultante que orienta os
eletrons,
> ou o feixe. Eles não se repelem por causa dessas forças de
controle,
> externas ao feixe.
> > Assim, o eletron continua a ser uma carga coulombiana, quer
deus
> queira quer não. E queira deus, deus queira!
> > Bem, mas continuarei pesquisando, até encontrar algo mais ao
gosto
> de todos. Inclusive meu!...Inclusive sua estruturação matemática,
> que é só
> > quando fico sossegado.
> > O mais interessante é: não encontrei em lugar nenhum alusão
> específica a essa questão que você colocou. E o danado é que não
é
> trivial nem
> > besta, o questionamento! A bem da verdade, também nunca havia
> despertado para ela. Mais vale uma boa questão, que põe pessoas
para
> > pensarem, do que uma sofrível solução, que pode até embananar,
> embora faça o juizo doer menos. Eis a questão.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> >
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SUBJECT: Lata auto-refrigerante
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 17:01

Vejam a novidade em

www.tempratech.com/chill1.html

Abraços a todos,

João R. Bonomo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Por que no Cazaquistão?
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 17:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Não vi nenhum noticiário dizer porque o Cazaquistão foi escolhido
para o lançamento do foguete. Quem sabe?

Sem ler nada, eu acho que é por que era a parte da antiga União
Soviética mais remota e mais próxima ao equador.

http://www.russianspaceweb.com/centers.html
http://www.russianspaceweb.com/baikonur.html

The origin of a test range in Tyuratam

In the mid-1950s, the Soviet military had to find a new test site for
its secret rocket program. At the time, cruise and ballistic missiles
conceived in the country promised to fly not hundreds but thousands of
kilometers. Such range would not fit into existing corridors extending
from Kapustin Yar on the Volga River to the steppes of Kazakhstan.
After considering four most desolate locations it could find, the
government commission made a choice, which horrified even war-burned
officers at the Soviet Ministry of Defense. The new test range
designated NIIP-5 would be built at the Tyuratam junction on the right
bank of the Syr Darya River in Kazakhstan. True, no obstacles for the
future missiles existed in this barren steppe, but neither did any
bare essentials for the life of thousands of workers.

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 17:30

Prezado Leo,

O motivo dos elétrons não se repelirem seria porque eles viajam afastados
uns dos outros no feixe?

Conte-nos o motivo, Leo.

Abraços a todos


Em 30/03/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> JVictor,
>
> E eu sei porque! Mas não vou te contar (mas devo dizer que vc já usou da
> palavra-chave para a solução do problema), vale a pena uma 'dilatação de
> idéias' que, para mim, é o motivo básico do 'porque se ensina', 'porque se
> estuda' e 'para que serve o estudo'.
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Alguem tem esse livro
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 17:56

Pessoal:

Alguem possui um exemplar do livro descrito a seguir,
ou frequenta uma biblioteca que o possui ? Ele esta'
esgotado na editora, e nao encontrei nenhuma livraria
com exemplares "encalhados" para me vender.

Livro:
Aventuras Matematicas. 2a. edicao. Lisboa. Editora Gradiva, 1991.
Autor: GUZMAN, Miguel de.


Gentileza entrar em contato em private, para verificarmos
se e' possivel enviar copia de algumas paginas de interesse
para um trabalho que estou desenvolvendo. Pago as despesas
de fotocopia e de envio.

Obs.: Se alguem quiser vender seu exemplar, tambem me interessa.

Muito obrigado pela atencao de todos

Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 18:52

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Friday, March 31, 2006 4:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC

> ...então a força deve ser a mesma em todos os referenciais inerciais e o
> campo magnético em nada ajudaria na situação, portanto, tô com o Léo e não
> abro: os elétrons deveriam se repulsar e o feixe divergir!

Perfeito, o campo magnético em nada ajudaria na situação. Mas, o que é o
campo magnético? Há quem afirme que o campo magnético se transforma em campo
elétrico e vice-versa por um efeito relativista ora clássico (galileano),
ora "moderno" (einsteiniano). Isso, sem dúvida, é o que se observa no
macrocosmo. Será que o microcosmo comportaria esse efeito? Vejamos o que
pensava Maxwell:

******* início da citação ************
I think we have good evidence for the opinion that some phenomenon of
rotation is going on in the magnetic field, that this rotation is performed
by a great number of very small portions of matter, each rotating on its own
axis, this axis being parallel to the direction of the magnetic force, and
that the rotations of these different vortices are made to depend on one
another by means of some kind of mechanism connecting them.
[A Treatise on electricity & magnetism, volume 2, p. 408, parágrafo 831].
******* final da citação *************

Ou seja, sob essa versão, o campo magnético seria criado por pequenas
porções de *matéria* girantes. Veja bem, Maxwell não fala em fluidos
elétricos girantes, e sim em matéria girante, tudo levando a crer que seria
matéria neutra (quando não girante) do ponto de vista de seu
eletromagnetismo.

Essa idéia de Maxwell expressa uma tentativa em compreender a gênese
microcósmica do campo magnético por uma via bem diversa da transformação de
campo elétrico em magnético, como decorre de sua teoria macroscópica. Mas
aqui ele não está falando de efeitos e sim de causas. Ele está procurando
entender a origem dos campos, e não a transformação dos campos. E na origem
*íntima* do campo magnético ele mostra não visualizar nada de natureza
elétrica. Ou seja, o efeito relativístico, que sua teoria macroscópica
aparenta ter, seria um efeito ilusório, próprio de um modelo que dá certo,
nada mais do que isso. Mas dá certo por razões que devem ser perscrutadas, e
não simplesmente aceitas apoiando-se num utilitarismo ingênuo e idiotizante,
como aquele adotado pelos físicos "modernos" da atualidade. Na sua
intimidade, o relativismo é outro, e a relacionar-se ao movimento da matéria
*neutra*. E é sob esse aspecto que volto a afirmar que não existe nada,
absolutamente nada, de relativismo "moderno" na teoria de Maxwell, por mais
que os peripatéticos einsteinianos afirmem o contrário.

O parágrafo de Maxwell, acima apontado, não deve ser tomado como definitivo.
Como diz Harman [The Natural Philosophy of James Clerk Maxwell, Cambridge
University Press, 1998], a esse respeito: "While there was 'good evidence'
for the existence of a 'mechanism' of matter in motion generating the
rotation in the magnetic field, his own hypothetical 'working model', of
rotating vortices and idle wheel particles, was merely illustrative of the
possibility that a mechanism might be 'imagined'."

E, com efeito, a idéia era brilhante, mas o modelo não emplacou (ou não se
mostrou consistente). E não emplacou por um problema de natureza puramente
geométrica. Se Maxwell tivesse suposto o eixo de rotação das partículas
elementares de matéria (nessa época não se falava em elétrons) não paralelo
à força magnética, mas perpendicular, tanto a essa força quanto ao que hoje
chamamos campo de indução magnética (o campo B dos livros atuais), quero
crer que ele teria construído um modelo perfeito e com isso teria evitado a
"necessidade" da construção de duas teorias ficcionistas, quais sejam, a
relatividade "moderna" e a teoria quântica.

Pense agora no seguinte: a matéria elementar girante cria um campo de
natureza magnética em seu equador e um campo de natureza elétrica em seus
pólos. Essas minúsculas partículas girantes (elétrons) se disporiam, na
superfície de um condutor, mostrando seus pólos (giro perpendicular à sua
superfície) e, conseqüentemente, seus campos de natureza elétrica (os campos
de natureza magnética iriam se anulando, numa integração). Numa corrente
elétrica, os elétrons viajariam com seus eixos de giro na direção da
corrente, conseqüentemente mostrando seus pólos para os agentes da fem e
seus equadores para fora do fio. Numa integração os campos elétricos agora
se anulariam e os campos magnéticos se somariam. O campo magnético existiria
independentemente do elétron estar ou não em movimento, mas ele estaria em
movimento graças ao campo elétrico da fem. [Na prática é um pouquinho mais
complicado, pois os elétrons não estão livres e sim saltanto de átomos para
átomos, mas o efeito resultante é o mesmo.]

Pense agora em dois elétrons lado a lado. Cada elétron está sob o efeito
apenas do campo magnético (equador) do outro, e ambos estão em repouso um em
relação ao outro. Conseqüentemente, a força resultante é nula. Faça agora
com que eles passem por um condensador: seus eixos de giro serão agora
orientados segundo o campo elétrico do condensador, e ambos sofrerão um
desvio de sua trajetória, como observado por Thomsom (para um único feixe de
raios catódicos).

Dúvidas? Críticas? Sugestões?

Sou todo ouvidos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Alguem tem esse livro
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 21:22

Eu não tenho.. Mas aproveito pra perguntar se alguém teria pra vender algum dos livros "Fundamentos da Matemática Elementar"..
Paulo <psdlistdisc@terra.com.br> escreveu: Pessoal:

Alguem possui um exemplar do livro descrito a seguir,
ou frequenta uma biblioteca que o possui ? Ele esta'
esgotado na editora, e nao encontrei nenhuma livraria
com exemplares "encalhados" para me vender.

Livro:
Aventuras Matematicas. 2a. edicao. Lisboa. Editora Gradiva, 1991.
Autor: GUZMAN, Miguel de.


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se e' possivel enviar copia de algumas paginas de interesse
para um trabalho que estou desenvolvendo. Pago as despesas
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Obs.: Se alguem quiser vender seu exemplar, tambem me interessa.

Muito obrigado pela atencao de todos

Paulo

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SUBJECT: Recado para Luis e Novo Blog de Ciencia!
FROM: osame kinouchi <bbjenitez@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 21:30

Luis, tentei escrever para voce para combinar uma entrevista, para voce falar do seu Blog e dessa lista, mas meu e-mail voltou. Vc tem outro e-mail?

Convido os participantes desta lista a visitarem o www.comciencias.blogspot.com , um blog cientifico icniciado a apenas 10 dias que ja esta com mais de 100 visitas/dia. Descubra porque!


Osame
www.comciencias.blogspot.com



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/03/2006 21:49

Joao Bonomo escreveu:
> Prezado Leo,
>
> O motivo dos elétrons não se repelirem seria porque eles viajam afastados
> uns dos outros no feixe?

Ou porque não existem assim tantos elétrons ao mesmo tempo pareados no
tubo, ou ainda a exemplo da experiência das duas fendas, no trajeto
pré-fenda, o experimento como todo tem um comportamento "onda" em vez de
"particula".

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2006 21:50

----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo"
Sent: Friday, March 31, 2006 5:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Repulsão de eletrons num TRC

> Prezado Leo,

> O motivo dos elétrons não se repelirem seria porque eles viajam afastados
> uns dos outros no feixe?

A esse respeito, vide o opinião do Roberto Belisário em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/4664 . A minha resposta
ao Belisário pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/fe10.txt , e a thread
toda pode ser acompanhada a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/fe.htm (ela ocorreu em
maio/2000 aqui na Ciencialist)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alvaro Augusto de Almeida" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/04/2006 07:30

Eu tenho que investigar isso mais profundamente, mas minha
experiência com osciloscópios me diz que os elétrons não se repelem
porque a resultante das forças impede isso. Para produzir
luminosidade suficiente no TRC a densidade de elétrons deve ser
significativa, mas os elétrons são mantidos em um feixe mediante a
aplicação de um campo elétrico (osciloscópios) ou magnético (TVs).

[ ]s

Alvaro Augusto


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> Joao Bonomo escreveu:
> > Prezado Leo,
> >
> > O motivo dos elétrons não se repelirem seria porque eles viajam
afastados
> > uns dos outros no feixe?
>
> Ou porque não existem assim tantos elétrons ao mesmo tempo pareados
no
> tubo, ou ainda a exemplo da experiência das duas fendas, no trajeto
> pré-fenda, o experimento como todo tem um comportamento "onda" em
vez de
> "particula".
>
> []s
>
> André AE
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Gelo exagerado
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/04/2006 18:21

Luis Brudna escreveu:
> Como manter o gelo fora do congelador sem derreter por um longo
> período? Alguma substância, adicionada à água, dificulta o
> derretimento?
>
> No site da Ciência Hoje ( http://cienciahoje.uol.com.br/4291 ).
> Parte da resposta...

Bem... não falam de substâncias aqui, mas sim de processos
eletro-magnéticos... Preciosismo a parte, vamos lá.


> "Recentemente, a revista norte-americana Physics-World disponibilizou
> pela internet a reprodução de uma publicação acadêmica da revista
> norte-americana Physical Review Letters de agosto de 2005, em que
> cientistas da Coréia demonstraram com um experimento ser possível
> fabricar gelo a temperatura ambiente.
> Um campo elétrico fortíssimo, de 1 bilhão de volts/metro, foi aplicado
> em uma gota de água com dimensões nanométricas (1 bilhão de vezes
> menor que o metro) a temperatura ambiente, em um equipamento chamado
> microscópio de tunelamento. Essa 'gota' se solidificou em gelo! Uma
> explicação aceitável é que o forte campo elétrico consegue 'orientar'
> as moléculas de água em uma estrutura sólida, que chamamos de gelo.

Isso me lembra um pouco o experimento que permite construir
refrigeradores que encostam em 0 kelvin via processos
adiabático-isobarico-magnéticos.

http://hypertextbook.com/facts/2001/NehemieCange.shtml

Em resumo, é possível fazer um corpo "expulsar" energia térmica
utilizando campos magéticos. O experimento que não encontrei para passar
o link mostrava como se era possivel montar um sistema com magnetos e
ligas ferrosas para criar um circuito com uma diferença termal permanente.


> Embora não seja uma pesquisa completa, o experimento sugere que a
> precipitação de algumas chuvas de granizo (gelo) mesmo em dias muito
> quentes pode ser explicada pela formação de descargas elétricas entre
> as nuvens, gerando fortes campos elétricos em regiões de baixa
> pressão, onde as gotinhas de água têm dimensões nanométricas. O
> crescimento das partículas de gelo se segue a uma etapa de aglomeração
> até a formação de grandes pedras que se precipitam sobre a terra. De
> qualquer forma, a manutenção de campos elétricos da ordem de bilhões
> de volts/metro é tecnológica e economicamente inviável para manter o
> gelo da nossa caipirinha estável à temperatura ambiente."
>
> Achei essa explicação 'um pouco' exagerada. :-)
> Muito mirabolante.

Mirabolante, talvez. Energicamente possível, não.

Para que a "causa" do gelo em dias quentes seja mesmo enormes campos
elétricos, eles deveriam se dissipar um tanto para formar tanto gelo
assim (olhe a escala do experimento acima descrito).

E no mais, o reporter parece ignorar que "um dia muito quente" no nível
do chão não quer dizer que em outras altitudes vai estar igualmente quente.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Idéia
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/04/2006 18:48

Elton Carvalho escreveu:
> É mais simples, economicamente viável, energeticamente eficiente e
> seguro instalar hélices de usinas eólicas diferetamente na costa:
> http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_E%C3%B3lica

De fato.


> On 3/28/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
>>Essa eu gostaria que lessem e comentassem.
>> ===========================
>>-----Mensagem Original-----
>>De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
>>Para: <leobarretos@uol.com.br>
>>Enviada em: segunda-feira, 27 de março de 2006 19:12
>>Assunto: Idéia
>>
>>Caro Leo Barretos,
>>
>>Quero apresentar uma idéia que criei: O barco gerador de energia.
>>Quero que você emita sua opinião sobre a idéia.
>>
>> Barco Gerador de Energia
>>
>> Todos os dias os ventos no litoral mudam de direção. Há o vento terral
>>que sopra da terra para o mar durante à noite até pouco depois do nascer do
>>sol. Depois disso, aparece o vento maral que sopra do mar para terra durante
>>todo dia. Muitos pescadores dos barcos à vela se aproveitam desses ventos
>>para sair da costa pro mar e também para voltar ao litoral.
>> O barco gerador de energia consiste num grande veleiro que aproveita
>>este princípio. Sai do litoral para o mar quando sopra o vento terral e
>>volta para costa quando sopra o vento maral. No veleiro existem hélices
>>ligadas a um gerador. Normalmente nos barcos convencionais os motores
>>elétricos ou não movimentam as hélices, fazendo com que o navio ande. No
>>veleiro gerador acontece o contrário: o movimento do barco impulsionado
>>pelas velas faz as hélices se movimentarem. O movimento faz com que as
>>hélices na mesma velocidade do barco se choquem com a água do mar que está
>>parada, esse contato faz com que as hélices se movimentem e o veleiro
>>diminua de velocidade. Dessa forma, parte da energia mecânica da vela é
>>transmitida para as hélices. O movimento das hélices acopladas a um gerador
>>elétrico, transforma energia mecânica em energia elétrica que fica
>>armazenada dentro de um acumulador de energia no barco.
[...]
>> É claro que se deve fazer uma avaliação criteriosa dos custos
>>econômicos. Mesmo assim o barco gerador de energia aparece como uma
>>promissora fonte de energia renovável e não poluente a disposição da
>>sociedade.

Embora a idéia do barco gerador afunde por causa do peso e eficiências
envolvidas, isso me lembrou da antiga idéa de se tirar energia das ondas.

De quando em quando, ao levar um capote digno de videocassetada nas
praias de Ubatuba, que fico penso nisso. As ondas tem uma amplitude bem
menor que as élices dos geradores eólicos (menos de um metro), mas são
bem mais densas que o ar e tem uma frequência consistente.

A idéia seria construir uma pequena plataforma horizontal e plana, nesse
exemplo, de uns três mestros de largura por dois de comprimento.
Imaginem como um grande tampo de mesa, um pouco grosso, resistente e
flutuante, amarrado ao fundo da praia por cordas que a mantenham na
horizontal e com o maio comprimento paralelo a praia.

Também paralelo ao comprimento maior e no centro dessa plataforma, seria
aberto o espaço para colocar um sistema de pás montadas como um
asterisco, sendo o eixo desse conjunto de pás colocadao no nivel da
plataforma. Um gerador ligado ao eixo completa o sistema.

A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o chão de
areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
arrebentação sentido mar-praia.

Isso parece funcionar em praias com longas arrebentações (como a Praia
Grande de Ubatuba), mas minha idéia mesmo era montar esse tipo de
circuto em praias mais violentas (exemplo a Praia Vermelha do Norte,
também em Ubatuba), onde o desvível das ondas chega a 1,5 metro por
onda, e mesmo a velocidade delas chega a fazer a água subir 3 metros
contra a areia altamente inclinada.

[]s

André AE


SUBJECT: Balanceamento
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/04/2006 20:18

É possível que uma reação química possa ser balanceada por mais de um conjunto de coeficientes? (não valem múltiplos)


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SUBJECT: Preservativos
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/04/2006 20:31

Pessoal,

Nào sei se esta pergunta já passou por aqui ( Sou novo na lista):

É boato ou fato que os preservativos, por serem feitos de latéx e estes
possuirem porosidade, são suscetíveis(permeáveis) ao vírus HIV ?

Lí em um artigo que o tamanho dos vírus são bem menores que o tamanho médio
dos poros do latex na camisinha.

Rodrigo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Preservativos
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/04/2006 21:32

[E]> pelo que acho que sei,
o vírus não vive fora de uma célula (que o proteja do meio ambiente)
mais que alguns segundos

Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> escreveu: Pessoal,

Nào sei se esta pergunta já passou por aqui ( Sou novo na lista):

É boato ou fato que os preservativos, por serem feitos de latéx e estes
possuirem porosidade, são suscetíveis(permeáveis) ao vírus HIV ?

Lí em um artigo que o tamanho dos vírus são bem menores que o tamanho médio
dos poros do latex na camisinha.

Rodrigo



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SUBJECT: Isto é que é Controle Motor!
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 10:29

Isto é que é Controle Motor!


Vejam só que interessante este vídeo de Break Dance com os dedos!

A artista, que demonstra o incrível controle motor da sua mão direita,
parece ser a irmá do cinegrafista amador...

O link para o vídeo está em http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: Re: Preservativos.UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 11:54

Bom dia Rodrigo, Eurico e a todos,

estudos com casais onde um dos parceiros estavam infectados
mostraram que o uso consistente do preservativo ocasiona a taxa de
infecção pelo HIV menor que 1% ao ano. Assim o uso apropriado e
consistente da camisinha contribui na prevenção da AIDS e na gravidez
indesejada.

O vírus HVI tem 100 nm de diâmetro, é 450 vezes menor que o
espermatozóide e se encontra vivo na superfície dos espermatozóides.
Caso fosse possível o vírus passar pelos poros da camisinha haveria
possibilidade de contágio, fato que não é esperado pelos estudos com
casais onde um dos parceiros está contaminado, mas também não há
evidências neste sentido. Um estudo americano feito com 40 marcas de
camisinhas mostrou que as micrografias eletrônicas com ampliação de
30.000 vezes (ordem de grandeza do tamanho do vírus) não encontrou
poros em nenhuma das marcas testadas.

Saudações, UCFilho.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eurico Ferreira de Souza Jr."
<caodejah@y...> escreveu
>
> [E]> pelo que acho que sei,
> o vírus não vive fora de uma célula (que o proteja do meio ambiente)
> mais que alguns segundos
>
> Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@u...> escreveu: Pessoal,
>
> Nào sei se esta pergunta já passou por aqui ( Sou novo na lista):
>
> É boato ou fato que os preservativos, por serem feitos de latéx e
estes
> possuirem porosidade, são suscetíveis(permeáveis) ao vírus HIV ?
>
> Lí em um artigo que o tamanho dos vírus são bem menores que o
tamanho médio
> dos poros do latex na camisinha.
>
> Rodrigo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 18:21

Boa tarde Gerson,


Sobre a tua pergunta:

"... gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor
através do CV e HP, e também como calcula, um exemplo; transformador de
100VA até quantos Amper ele consome. "


tomo a liberdade de responder:
_____________________________


Um HP vale 746 Watts e um CV vale 735,45 Watts.

A definição de potência em CV é a potência necessária para levantar uma
massa de 75 Kg em um segundo, ou seja:

1 CV = m x g x h / t = ( 75Kg x 9,806m/s2 x 1m ) / 1seg = 735,45 Watts.

Para se calcular a corrente de um motor trifásico ( corrente de linha -
que é a que vc pode medir passando pelo alimentador, fio ou cabo, de
cada uma das fases do motor, use a equação:

Potência em Watts
I_fase = ___________________________
raiz(3) x Vff x Rend x fp

Para um motor monofásico será apenas:

Potência em Watts
I_fn = ______________________________
Vfn x Rend x fp

Vff - tensão de fase à fase, por exemplo, se a tensão fase-neutro for
127 Volts, a tensão fase fase será 220V ( 220 = 127 x raiz(3) ).
Vfn - tensão de fase-neutro, geralmente no Brasil é de 127V.
Rend - rendimento do motor - nos catálogos ele é representado pela letra
n, tipo manuscrita e maíuscula.
fp - é o fator de potência do motor, o cos(fi).

Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:

If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127

Se for monofásico, então apenas

I_fn = ( Potência em Watts ) / 127

Entenda como 127 a tensão fase neutro. Apenas no centro de SP era
utilizado a tensão nominal fase-neutro de 110V, mas a maior parte no
país é de 127V.
A tensão trifásica de um fase-neutro de 110V é de 190,5 Volts e não 220V.


Sobre os Transformadores
========================

Os transformadores comuns, refrigerados a ar, como os utilizados em
eletrônica, a perda é calculada na faixa de 10%, entre 7% e 10%.
Para se saber a corrente de saída se divide a potência de saída pela
tensão de fase-neutro de saída (127V).
Se for trifásico, divide-se por ( 3 / 127 ) ou por ( raiz (3 ) x 220 ),
ou seja:

Monofásico:

Pot.(em Watts)
Is = ___________
127 V


Se for trifásico:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ___________ = ___________________
( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )

Para calcular a corrente de entrada multiplica-se a corrente de saída
por 1,1 (10%) e divide-se pela tensão de alimentação da mesma forma que
nas duas equações acima.

Nestas área existem muitas formulinhas semelhantes, mas utilizando-se os
conceitos corretos, quaisquer uma delas são dedutíveis umas das outras.
Mas tem muita coisa que confunde até profissionais experientes. Qualquer
descuido, é fatal... É por isto que eu sempre digo, "O conceito é
tudo...". As formulinhas, cada escritor gosta e alterar algumas coisas e
acrescentar o seu próprio jeito de trabalhar. Fórmulas podem englobar as
vezes dois ou três fatores ocultos em apenas um deles e, aí por diante.

Se o que foi colocado acima não estivesse tão detalhado, muita coisa
poderia ser confundida, apesar de ser um assunto relativamente simples.
Mas quando se fala em corrente de fase e corrente de linha se deve tomar
cuidado. Mas mesmo assim, quem não utiliza isto no dia a dia pode se
confundir.

Um trafo, ou transformador, de 100VA logicamente é monofásico, então:

Is = 100 / 127 = 0,787A

como a potência de primário será dez por cento maior, então:

Is_p = 100 x 1,1 / 127 = 0,866A

Até mais.

Sampaio
Engenheiro Eletricista
controlline@yahoo.com.br










Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Assessor eletrotécnico ........
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Gerson
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
> Assunto: Fw: Eetricidade
>
>
>
>
> -------Mensagem original-------
>
> De: Gerson
> Data: 03/24/06 00:20:25
> Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
> Assunto: Eetricidade
>
>
> Bom Dia!
> Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
> Atenciosamente: Gerson
> stefanello@vivax.com.br
> Obrigado pela atenção.
> Santa Bárbara d' Oeste SP.
>
>
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Fw: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/04/2006 20:45

Que acham, aceito e tiro uma feriazinha ou não?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Zelia Soares Macedo" <zmacedo@fisica.ufs.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 23:46
Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite


Prezado Prof. Luiz

Sou professora de Física na Universidade Federal de Sergipe, e grande fã de
sua página "Feira de Ciências".

Estou coordenando este ano o XI Encontro Sergipano de Física (XI ENSEF), que
tem por objetivo, entre outras coisas, divulgar o Departamento e atrair
estudantes para os nossos cursos. O XI ENSEF acontecerá no período de 07 a
11 de agosto deste ano.

Apesar de imaginar que você já tenha muitos compromissos, não poderia deixar
passar esta oportunidade de convidá-lo para dar um mini-curso (6 a 8 h) ou
palestra (1 h) durante este evento. O público-alvo seriam estudantes e
professores do ensino médio, assim como nossos alunos de graduação.

Quanto à parte financeira: As despesas de viagem e estadia correm por conta
do Encontro, e podemos criar um espaço de divulgação para a editora dos seus
livros, porém não temos recursos para pagar "pro-labore".

Tanto a organização quanto os participantes do evento ficaríamos encantados
com sua presença.

Mais uma vez, parabéns pelo trabalho brilhante.

-------------------------------------
Zélia Soares Macedo
Departamento de Física - CCET
Universidade Federal de Sergipe
zmacedo@fisica.ufs.br
zelia.macedo@gmail.com
Tel (79) 3212-6809
-------------------------------------


--
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.4/299 - Release Date: 31/03/2006




SUBJECT: Fw: P�ndulo de Foucault
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/04/2006 21:05

Excelente pergunta. Vamos responder aqui no C-List, polir e enviar uma boa resposta?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Luís Vaz do Carmo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 14:30
Assunto: Pêndulo de Foucault


Exmo Senhor

Prof. Luiz Ferraz Netto



Sou jornalista e, para uma investigação que estou a realizar, gostava de lhe colocar a seguinte questão: o Pêndulo de Foucault também pode ser utilizado para demonstrar o movimento de rotação da Lua?



Agradecendo uma resposta, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos.



Luís Vaz do Carmo (Portugal)



--------------------------------------------------------------------------------


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.4/299 - Release Date: 31/03/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/04/2006 21:11

Deve aceitar, sim. Correndo!.
Este convite mede a grandeza e a importância de seu trabalho científico, o desejo de ensinar e procurar desenvolver o melhor para o mister.
Além do mais, Aracaju é uma cidade bonita, calma e agradável. E lula e sua cambada não são de lá. Vá, pois, tranquilo. Sem precisar por a mão nos bolsos, prá segurar o pouco que vai gastar.
Mas valerá também pelas férias e pelas coisas novas que certamente aprenderá. Mesmo quando estiver dando palestras.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Sunday, April 02, 2006 8:45 PM
Subject: [ciencialist] Fw: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite


Que acham, aceito e tiro uma feriazinha ou não?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Zelia Soares Macedo" <zmacedo@fisica.ufs.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 23:46
Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite


Prezado Prof. Luiz

Sou professora de Física na Universidade Federal de Sergipe, e grande fã de
sua página "Feira de Ciências".

Estou coordenando este ano o XI Encontro Sergipano de Física (XI ENSEF), que
tem por objetivo, entre outras coisas, divulgar o Departamento e atrair
estudantes para os nossos cursos. O XI ENSEF acontecerá no período de 07 a
11 de agosto deste ano.

Apesar de imaginar que você já tenha muitos compromissos, não poderia deixar
passar esta oportunidade de convidá-lo para dar um mini-curso (6 a 8 h) ou
palestra (1 h) durante este evento. O público-alvo seriam estudantes e
professores do ensino médio, assim como nossos alunos de graduação.

Quanto à parte financeira: As despesas de viagem e estadia correm por conta
do Encontro, e podemos criar um espaço de divulgação para a editora dos seus
livros, porém não temos recursos para pagar "pro-labore".

Tanto a organização quanto os participantes do evento ficaríamos encantados
com sua presença.

Mais uma vez, parabéns pelo trabalho brilhante.

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Zélia Soares Macedo
Departamento de Física - CCET
Universidade Federal de Sergipe
zmacedo@fisica.ufs.br
zelia.macedo@gmail.com
Tel (79) 3212-6809
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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Pêndulo de Foucault
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 21:12

On 4/2/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Sou jornalista e, para uma investigação que estou a realizar, gostava de lhe colocar a seguinte questão: o Pêndulo de Foucault também pode ser utilizado para demonstrar o movimento de rotação da Lua?
>

Sim. Basta levar um pêndulo e botá-lo a oscilar sobre a lua, de
preferência a uma latitude grande, apra que o efeito seja mais
evidente.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 21:13

Olá Alberto,

Também compartilho da mesma opinião, quando diz:

*******

"E, com efeito, a idéia era brilhante, mas o modelo não emplacou (ou
não se mostrou consistente). E não emplacou por um problema de
natureza puramente geométrica. Se Maxwell tivesse suposto o eixo de
rotação das partículas elementares de matéria (nessa época não se
falava em elétrons) não paralelo à força magnética, mas
perpendicular, tanto a essa força quanto ao que hoje chamamos campo
de indução magnética (o campo B dos livros atuais), quero crer que
ele teria construído um modelo perfeito e com isso teria evitado
a "necessidade" da construção de duas teorias ficcionistas, quais
sejam, a relatividade "moderna" e a teoria quântica."

*******

Vc deve saber que eu compartilho dessa mesma idéia (ou pelo menos
semelhante). Também penso que os elétrons possuem
características "vetoriais", no sentido de que, considerando que o
campo por ele gerado se deve ao seu movimento, e supondo que ele gira
em torno de seu eixo, podemos lhe associar um campo do tipo magnético
àquele criado na direção de seu "equador de giro", e um campo
elétrico na direcão dos polos, os valores que sáo observados destes
campos podem ser encontrados por uma velocidade angular conveniente
do elétron. Em qualquer outra direcão, o campo de um elétron teria
valores diferentes. Realmente, levando-se esta idéia a diante, é
possivel verificar concordância com vários efeitos elétricos e
magnéticos.

E tamém, se pensarmos que um elétron se comporta semelhantemente a um
micró imã (mesmo que grosso modo), entáo a lei (arbitrária,vale
ressaltar) que diz "cargas iguais se repelem, opostas se atraem"
poderia ser justificada ao se entender por carga elétrica apenas
átomos ionizados, cujos elétrons interagem com o núcleo na direção
polar, de forma que, ao redor de todo átomo, apenas um dos polos do
elétron esteja voltado para o seu exterior. É interessante ver que
isso justificaria o porquê de dois elétrons numa órbita atômica náo
se repelir, pois, se o mesmo polo deles está voltado para o exterior,
então eles giram com mesmo sentido e cada lado de um passará pelo do
outro opostamente e, portanto, hão de se atrair. Ora, mas entáo, para
partículas livres, náo poderia dois elétrons também se atrair
dependendo de seu movimento? E sendo estas atraçoes anuladas por
repulsões de outros elétrons, não poderia um feixe elétrico
prosseguir sem divergir? Alíás, se no feixe os elétrons interagirem
por seus polos, entáo a constituição deste feixe (e mesmo de uma
corrente eletrônica) fica perfeitamente justificada...

p.s., gostaria de saber mais sobre cálculo para entender melhor sua
teoria do elétron, quem sabe daqui a algum tempo eu não possa
compreendê-la mais a fundo...

Abraços, ótimas colocações.

Ricardo.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Ricardo Soares Vieira"
> Sent: Friday, March 31, 2006 4:44 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
>
> > ...então a força deve ser a mesma em todos os referenciais
inerciais e o
> > campo magnético em nada ajudaria na situação, portanto, tô com o
Léo e não
> > abro: os elétrons deveriam se repulsar e o feixe divergir!
>
> Perfeito, o campo magnético em nada ajudaria na situação. Mas, o
que é o
> campo magnético? Há quem afirme que o campo magnético se transforma
em campo
> elétrico e vice-versa por um efeito relativista ora clássico
(galileano),
> ora "moderno" (einsteiniano). Isso, sem dúvida, é o que se observa
no
> macrocosmo. Será que o microcosmo comportaria esse efeito? Vejamos
o que
> pensava Maxwell:
>
> ******* início da citação ************
> I think we have good evidence for the opinion that some phenomenon
of
> rotation is going on in the magnetic field, that this rotation is
performed
> by a great number of very small portions of matter, each rotating
on its own
> axis, this axis being parallel to the direction of the magnetic
force, and
> that the rotations of these different vortices are made to depend
on one
> another by means of some kind of mechanism connecting them.
> [A Treatise on electricity & magnetism, volume 2, p. 408, parágrafo
831].
> ******* final da citação *************
>
> Ou seja, sob essa versão, o campo magnético seria criado por
pequenas
> porções de *matéria* girantes. Veja bem, Maxwell não fala em fluidos
> elétricos girantes, e sim em matéria girante, tudo levando a crer
que seria
> matéria neutra (quando não girante) do ponto de vista de seu
> eletromagnetismo.
>
> Essa idéia de Maxwell expressa uma tentativa em compreender a gênese
> microcósmica do campo magnético por uma via bem diversa da
transformação de
> campo elétrico em magnético, como decorre de sua teoria
macroscópica. Mas
> aqui ele não está falando de efeitos e sim de causas. Ele está
procurando
> entender a origem dos campos, e não a transformação dos campos. E
na origem
> *íntima* do campo magnético ele mostra não visualizar nada de
natureza
> elétrica. Ou seja, o efeito relativístico, que sua teoria
macroscópica
> aparenta ter, seria um efeito ilusório, próprio de um modelo que dá
certo,
> nada mais do que isso. Mas dá certo por razões que devem ser
perscrutadas, e
> não simplesmente aceitas apoiando-se num utilitarismo ingênuo e
idiotizante,
> como aquele adotado pelos físicos "modernos" da atualidade. Na sua
> intimidade, o relativismo é outro, e a relacionar-se ao movimento
da matéria
> *neutra*. E é sob esse aspecto que volto a afirmar que não existe
nada,
> absolutamente nada, de relativismo "moderno" na teoria de Maxwell,
por mais
> que os peripatéticos einsteinianos afirmem o contrário.
>
> O parágrafo de Maxwell, acima apontado, não deve ser tomado como
definitivo.
> Como diz Harman [The Natural Philosophy of James Clerk Maxwell,
Cambridge
> University Press, 1998], a esse respeito: "While there was 'good
evidence'
> for the existence of a 'mechanism' of matter in motion generating
the
> rotation in the magnetic field, his own hypothetical 'working
model', of
> rotating vortices and idle wheel particles, was merely illustrative
of the
> possibility that a mechanism might be 'imagined'."
>
> E, com efeito, a idéia era brilhante, mas o modelo não emplacou (ou
não se
> mostrou consistente). E não emplacou por um problema de natureza
puramente
> geométrica. Se Maxwell tivesse suposto o eixo de rotação das
partículas
> elementares de matéria (nessa época não se falava em elétrons) não
paralelo
> à força magnética, mas perpendicular, tanto a essa força quanto ao
que hoje
> chamamos campo de indução magnética (o campo B dos livros atuais),
quero
> crer que ele teria construído um modelo perfeito e com isso teria
evitado a
> "necessidade" da construção de duas teorias ficcionistas, quais
sejam, a
> relatividade "moderna" e a teoria quântica.
>
> Pense agora no seguinte: a matéria elementar girante cria um campo
de
> natureza magnética em seu equador e um campo de natureza elétrica
em seus
> pólos. Essas minúsculas partículas girantes (elétrons) se
disporiam, na
> superfície de um condutor, mostrando seus pólos (giro perpendicular
à sua
> superfície) e, conseqüentemente, seus campos de natureza elétrica
(os campos
> de natureza magnética iriam se anulando, numa integração). Numa
corrente
> elétrica, os elétrons viajariam com seus eixos de giro na direção da
> corrente, conseqüentemente mostrando seus pólos para os agentes da
fem e
> seus equadores para fora do fio. Numa integração os campos
elétricos agora
> se anulariam e os campos magnéticos se somariam. O campo magnético
existiria
> independentemente do elétron estar ou não em movimento, mas ele
estaria em
> movimento graças ao campo elétrico da fem. [Na prática é um
pouquinho mais
> complicado, pois os elétrons não estão livres e sim saltanto de
átomos para
> átomos, mas o efeito resultante é o mesmo.]
>
> Pense agora em dois elétrons lado a lado. Cada elétron está sob o
efeito
> apenas do campo magnético (equador) do outro, e ambos estão em
repouso um em
> relação ao outro. Conseqüentemente, a força resultante é nula. Faça
agora
> com que eles passem por um condensador: seus eixos de giro serão
agora
> orientados segundo o campo elétrico do condensador, e ambos
sofrerão um
> desvio de sua trajetória, como observado por Thomsom (para um único
feixe de
> raios catódicos).
>
> Dúvidas? Críticas? Sugestões?
>
> Sou todo ouvidos.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Fw: Desenho Geométrico - Técnica do barbante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/04/2006 21:44

Quer pode ajudar?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Melo" <prf.melo@gmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 31 de março de 2006 19:59
Assunto: Desenho Geométrico - Técnica do barbante


Olá colega,

vi uma página de internet, onde vc mostra como se desenhar as cônicas
no plano com auxílio de régua, esquadro e barbante. Poderia me indicar
sites ou livros que tratam do assunto? Sou aficcionado poor desenho
geométrico plano e se vc puder me indicar bons livros sobre o assunto,
agradeceria. Abraços e parabéns pelo site.

Roberto.

--
[[[>>>prf.melo@gmail.com<<<]]]


--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade
FROM: "Eng. Sampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 22:09

Boa tarde Gerson,


Sobre a tua pergunta:

"... gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor
através do CV e HP, e também como calcula, um exemplo; transformadorde
100VA até quantos Amper ele consome. "


tomo a liberdade de responder:
_____________________________


Um HP vale 746 Watts e um CV vale 735,45 Watts.

A definição de potência em CV é a potência necessária para levantar uma
massa de 75 Kg em um segundo, ou seja:

1 CV = m x g x h / t = ( 75Kg x 9,806m/s2 x 1m ) / 1seg = 735,45 Watts.

Para se calcular a corrente de um motor trifásico ( corrente de linha -
que é a que vc pode medir passando pelo alimentador, fio ou cabo, de
cada uma das fases do motor, use a equação:

Potência em Watts
I_fase = ___________________________
raiz(3) x Vff x Rend x fp

Para um motor monofásico será apenas:

Potência em Watts
I_fn = ______________________________
Vfn x Rend x fp

Vff - tensão de fase à fase, por exemplo, se a tensão fase-neutro for
127 Volts, a tensão fase fase será 220V ( 220 = 127 x raiz(3) ).
Vfn - tensão de fase-neutro, geralmente no Brasil é de 127V.
Rend - rendimento do motor - nos catálogos ele é representado pela letra
n, tipo manuscrita e maíuscula.
fp - é o fator de potência do motor, o cos(fi).

Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:

If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127

Se for monofásico, então apenas

I_fn = ( Potência em Watts ) / 127

Entenda como 127 a tensão fase neutro. Apenas no centro de SP era
utilizado a tensão nominal fase-neutro de 110V, mas a maior parte no
país é de 127V.
A tensão trifásica de um fase-neutro de 110V é de 190,5 Volts e não 220V.


Sobre os Transformadores
========================

Os transformadores comuns, refrigerados a ar, como os utilizados em
eletrônica, a perda é calculada na faixa de 10%, entre 7% e 10%.
Para se saber a corrente de saída se divide a potência de saída pela
tensão de fase-neutro de saída (127V).
Se for trifásico, divide-se por ( 3 / 127 ) ou por ( raiz (3 ) x 220 ),
ou seja:

Monofásico:

Pot.(em Watts)
Is = ___________
127 V


Se for trifásico:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ___________ = ___________________
( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )

Para calcular a corrente de entrada multiplica-se a corrente de saída
por 1,1 (10%) e divide-se pela tensão de alimentação da mesma formaque
nas duas equações acima.

Nestas área existem muitas formulinhas semelhantes, mas utilizando-se os
conceitos corretos, quaisquer uma delas são dedutíveis umas das outras.
Mas tem muita coisa que confunde até profissionais experientes. Qualquer
descuido, é fatal... É por isto que eu sempre digo, "O conceito é
tudo...". As formulinhas, cada escritor gosta e alterar algumas coisas e
acrescentar o seu próprio jeito de trabalhar. Fórmulas podem englobaras
vezes dois ou três fatores ocultos em apenas um deles e, aí por diante.

Se o que foi colocado acima não estivesse tão detalhado, muita coisa
poderia ser confundida, apesar de ser um assunto relativamente simples.
Mas quando se fala em corrente de fase e corrente de linha se deve tomar
cuidado. Mas mesmo assim, quem não utiliza isto no dia a dia pode se
confundir.

Um trafo, ou transformador, de 100VA logicamente é monofásico, então:

Is = 100 / 127 = 0,787A

como a potência de primário será dez por cento maior, então:

Is_p = 100 x 1,1 / 127 = 0,866A

Até mais.

Sampaio
Engenheiro Eletricista
controlline@yahoo.com.br

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Assessor eletrotécnico ........
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Gerson
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
> Assunto: Fw: Eetricidade
>
>
>
>
> -------Mensagem original-------
>
> De: Gerson
> Data: 03/24/06 00:20:25
> Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
> Assunto: Eetricidade
>
>
> Bom Dia!
> Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
> Atenciosamente: Gerson
> stefanello@vivax.com.br
> Obrigado pela atenção.
> Santa Bárbara d' Oeste SP.
>
>
>
>
>
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Eng. Sampaio, Manoel Camargo
Bauru - SP
(14) 3281-7407
controlline@yahoo.com.br
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SUBJECT: A grande busca pelo... Vazio?
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 23:14

Olá pessoal,

Novo artigo meu no ZOOM (que, aliás, mudou e praticamente acabou -
culpa do Emiliano com seus artigos imensos, he he).

A grande busca pelo... Vazio?
http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=307

Leiam, avaliem (com as estrelinhas) e comentem, please.

Abraços,
JC






SUBJECT: Movimento do ar/ atmosfera
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 23:25

Olá pessoal, gostaria de saber se estou certo, o ar se movimenta devido a diferença da temperatura em suas porções em cada parte do Planeta terra?
A atmosfera e todas as demias camadas se movimentam na mesma velocidade de rotação da terra?

Gostaria de indicações de bibliografias!

Pessoal, um forte abraço!

Michel


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SUBJECT: Modelagem computacional
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/04/2006 23:30

Olá pessoal, gostaria de saber o que vcs acham sobre modelagem computacional no ensino de ciências?
Se acham que deve substituir toda a prática (em nível médio) ou se acham que as duas formam uma boa combinação?

Um abraço forte

Michel


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 00:24

----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira
Sent: Sunday, April 02, 2006 9:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC

Olá Ricardo

> Vc deve saber que eu compartilho dessa mesma idéia (ou pelo menos
> semelhante). Também penso que os elétrons possuem características
> "vetoriais", no sentido de que, considerando que o campo por ele gerado se
> deve ao seu movimento, e supondo que ele gira em torno de seu eixo,
> podemos lhe associar um campo do tipo magnético àquele criado na direção
> de seu "equador de giro", e um campo elétrico na direcão dos polos, os
> valores que sáo observados destes campos podem ser encontrados por uma
> velocidade angular conveniente do elétron. Em qualquer outra direcão, o
> campo de um elétron teria valores diferentes. Realmente, levando-se esta
> idéia a diante, é possivel verificar concordância com vários efeitos
> elétricos e magnéticos.

Parabéns. Quero crer que Mário Schenberg, quando expôs o pensamento abaixo
reproduzido, estava pensando em jovens como você.

******* início da citação *******
E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou
a vocês: não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de expor suas
idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de original. É
preciso que não tenham medo de dizer alguma coisa que possa ser considerada
como erro. Porque tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa
errada. É sempre nesta violação do que é considerado certo, que nasce o novo
e há a criação. E este espírito deve ser redescoberto pela juventude
brasileira.
[Palavras proferidas por Mário Schenberg durante a Sessão de Abertura do
Simpósio de Física em Homenagem ao 70.º Aniversário do Prof. Mário
Schenberg(1984).]
****** final da citação *********

> p.s., gostaria de saber mais sobre cálculo para entender melhor sua teoria
> do elétron, quem sabe daqui a algum tempo eu não possa compreendê-la mais
> a fundo...

Estou certo de que isso não irá demorar muito.Em primeiro, porque tenho a
impressão que você conhece mais matemática do que a maioria daqueles que
estão ingressando na universidade. Em segundo lugar porque, para entender a
teoria, a matemática não é das mais pesadas (o seu desenvolvimento sim, e
bota pesado nisso). Assim que você começar a se familiarizar com gradiente,
divergência e rotacional, você terá tudo para entender os fundamentos
básicos da teoria. Lembro que o rotacional foi introduzido em física por
Maxwell (a criação é de um matemático, amigo dele, que parece ter criado o
conceito por encomenda). Aliás, quase todos os grandes avanços da matemática
surgiram de aplicações naturais. A minha teoria também clama por uma nova
entidade matemática, a qual tenho chamado por translacional. Seria algo com
características de uma divergência (um escalar), mas dotado de propriedades
vetoriais. Visto sob esse aspecto, o "meu" elétron gera um único campo
eletromagnético (a que eu chamo de vetor A, por ter muitas semelhanças com o
vetor potencial magnético do eletromagnetismo clássico). O rotacional desse
campo A nada mais é senão o campo B (campo de efeitos magnéticos) da minha
teoria, e o translacional desse mesmo vetor A seria o campo E (campo de
efeitos elétricos).

É também possível pensar-se num campo escalar muito parecido com o potencial
elétrico fi (letra grega). Neste caso, por uma curiosíssima coincidência
matemática, o campo B de um elétron será o produto vetorial (interno) entre
o gradiente de "fi" e um versor na direção do giro do elétron, enquanto
o campo E do mesmo elétron será o que chamo produto vetorial *externo* entre
o gradiente de "fi" e o mesmo versor. Perceba quantas propriedades
simétricas têm a minha teoria, muito mais do que o próprio eletromagnetismo
de Maxwell, que também é muito bonito sob esse aspecto.

Lembro ainda que o vetor A, num ponto qualquer do espaço, é um vetor com a
direção do giro do elétron e o módulo igual a "fi". Ou seja, não existe
transformação nenhuma entre eletricidade e magnetismo (como afirma o
relativismo eletromagnético, seja ele clássico, seja ele "moderno"),
simplesmente eles são construtos de alto nível adequados a uma conveniência
e a retratarem efeitos diversos (elétrico ou magnético) de um mesmo campo
eletromagnético (pensado como "fi" ou "A", a sua escolha).

Lembro mais: nem o "fi" nem o "A" da minha teoria são grandezas
potenciais, no sentido em que não se sujeitam a transformações "gauge" (ou
de calibre). Existe apenas um "A" e um "fi" para cada elétron, e seu valor
em cada ponto depende exclusivamente do vetor de posição (vetor r) desse
ponto em relação à posição do elétron.

Graças a essas propriedades, o "meu" eletromagnetismo tem apenas uma equação
fundamental, a que eu chamo de "equação do elétron", tão simples que eu
posso até mesmo reproduzi-la aqui: A = w/r (em que A e w são vetores) e que
não tem nada a ver com a equação do elétron de Dirac. Toda a "minha" teoria
eletromagnética pode ser construída em cima desta equação por demais
elementar, e é a partir daí que a matemática começa a ficar pesada.

Se você conseguir entender o artigo "Sobre a natureza físico-matemática do
elétron" [ http://ecientificocultural.com/Eletron2/eletronfismat1.htm ],
você certamente estará habilitado a entender os fundamentos básicos da minha
teoria. Neste artigo eu defino tanto o "produto vetorial externo" quanto o
translacional.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 00:42

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Monday, April 03, 2006 12:24 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC

Na minha msg anterior desta thread, ONDE SE LÊ: produto vetorial INTERNO,

LEIA-SE: produto vetorial EXTERNO

e ONDE SE LÊ: produto vetorial EXTERNO,

LEIA-SE: produto vetorial INTERNO.

O produto vetorial externo nada mais é senão o "produto vetorial"
tradicional. O produto vetorial interno é definido em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/eletronfismat2.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Modelagem computacional
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 08:34

Modelagem computacional está para a prática (experimentação) em Física, do mesmo modo que o sexo virtual está para o real.
De certo modo, o modelo computacional é a Física Quântica atual.

[]'

PS: Ontem, pela primeira vez, meu filhote viu extasiado, o fenômeno da eletrólise. Preparamos a cuba, os eletrodos, o eletrólito, os tubos de ensaio e a fonte de alimentação. Tudo comentado. Viu a técnica de como recolher os gases nos tubos invertidos (ele mesmo pôs o dedão na boca do tubo cheio e emborcou na solução da cuba). Colocamos os fios com as pontas dentro dos tubos e ele ligou o interruptor e foi lentamente girando o botão para 'calibrar' a tensão adequada; viu as bolhas se desprenderem e subir, viu a proporção 2:1, viu a polaridade das pontas. Enquanto eu comentava sobre a água e os gases, diferenciando 'análise' e 'síntese' (amanhã ele quer ver eu misturar H2 e O2 e estalar uma faísca para fazer água) ele observava deslumbrado toda a técnica do voltâmetro. Ficou aguardando os tubos ficarem completamente cheios pois antevia com 'luxúria' o momento de escutar o 'pop' quando eu explodiria o H2 com o fogo do fósforo e incandesceria a brasa no O2.
Eu vi a alegria na face de uma criança de 7 anos e 3 meses!
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Michel Moccelin Viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 23:30
Assunto: [ciencialist] Modelagem computacional


Olá pessoal, gostaria de saber o que vcs acham sobre modelagem computacional no ensino de ciências?
Se acham que deve substituir toda a prática (em nível médio) ou se acham que as duas formam uma boa combinação?

Um abraço forte

Michel


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 08:52

André,
----- Original Message -----
From: André Luis Ferreira da Silva Bacci
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 31, 2006 1:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


jvictor escreveu:
> Léo,
>
> Revendo minha resposta, primeira parte, deixei de considerar algumas coisas importantes, como, por exemplo, o fato de o campo magnético ser um efeito de segunda ordem, pelo que preciso encontrar outro caminho para explicar o que se obtém na prática; por isso, estou considerando uma resposta mais completa, que darei tão logo a conclua. O problema é mais complexo do ique nicialmente se imagina e reconheço alguma precipitação de minha parte, pois alguns aspectos relativísticos não foram considerados por mim, como vejo agora nos rabiscos que acabei de alinhavar, o vamos ver. Putz! Do jeito que está, é um tudo se passa como se assim fosse. Portanto, desconsidere-a. O resto eu mantenho.

Pessoal,

Eu acho que vocês estão complicando desnecessariamente a discussão da
trajetória em linha reta vs trajetória dispersiva a toa, e confiem em
mim, dá para complicar bem mais a discussão acrescentando considerações
de dualidade onda-particula.

Mas antes de chegar tão longe, uma colocação e umas poucas questões.

André:A colocação: Para que dois elétros afetem um ao outro dentro do percurso
do tubo de raios catódicos, cursando uma trajetória divergente, é
estritamente necessário que ambas "caminhem" juntas, "lado a lado", por
todo o trajeto.

Victor: Essa é a hipótese que garante o ajuste do foco a partir da relação entre a velocidade do feixe,
que ocorre em linha reta, entre o sistema defletor e a tela, e as força coulombiana de repulsão. Alinhavei uma explicação a esse respeito num e-mail anterior.

André: A emissão de elétrons individual, um por vez, deve
traçar uma rota retilínea.
Victor: Ao longo do último trajeto, cada elétron está sujeito a uma velocidade constante, com duas componentes, uma horizontal, Vx = raizquadrada[2.Uo.e /m) e outra Vy = U.e.L / H.m.Vx, onde
Uo = potencial acelerador, que dá ao elétron uma velocidade Vx, antes de ele entrar no primeiro sistema defletor(placas de um capacitor)-esta velocidade é constante desde este ponto até a tela!.Não há forças horizontais;
e = carga elétrica do elétron;
m = massa do elétron;

Vy = velocidade imposta à carga pelo campo elétrico no interior das placas defletoras; entre as placas, a trajetória é parabólica, como é fácil de ver;
e = carga deo eletron;
L = comprimento das placas defletoras;
H = distância entre as placas defletoras;
m = massa do elétron;
Vx = velocidade horizontal constante, conforme definido acima;
U = diferença de potencial entre as placas, necessária para provocar a deflexão D = b.U.L / 2.H.Uo, onde b é a distância entre o centro das placas defletoras e a tela(considerada plana nesse estudo, para não complicar muito).

A deflexão D ou é horizontal ou vertical. No caso, as expressões acima foram obtidas para um deflexão vertical. Mas o processo é o mesmo se se quiser uma horizontal, só que as placas defletoras terão outra disposição no tubo.
Vy é a velocidade do eletron à saida do sistema defletor, quando ainda está sujeito a uma força elétrica; entre as placas, o movimento é acelerado,
Vy = a.t,
com
a = Fe/m = e.E / m, a = aceleração e Fe = força elétrica sobre a carga. E = é o campo elétrico entre as placas, suposto constante(se não for, complica tudo);
t pode ser calculado por

t = L / Vx.

Daí em diante Vy permanece neste último valor, compondo com Vx uma velocidade na direção da deflexão desejada, e definida pelos valores acima. Como se vê, analisando as equações, que envolvem parâmetros geométricos do tubo e tensões externas controláveis, a velocidade final, para um dado osciloscópio, ou TRC, depende de Uo e U. Controlando-se esses dois parâmetros, ajustamos velocidade, intensidade, deflexão, etc.


André: As perguntas:
- Qual a taxa média de elétrons emitidos por segundo num CRT comum?

Victor: A taxa média de eletrons é definida pelo diâmetro e espessura do orifício da grade controle e também pelo potencial acelerador. Para um TRC típico este diâmetro chega a 0,04 pol. Fiz uns cálculos, considerando potencial acelerador Uo, esse diâmetro, o diâmetro de um elétron, etc. Mas preciso confimar, pois não consegui, por exemplo a espessura do orificio colimador. Vou investigar mais, pegar uns catálogos, talvez conversar com algum engenheiro eletrônico que trabalhe com isso e depois informo com mais precisão. Ou então ralar sozinho mesmo.

André:- Qual a velocidade dos elétrons durante o percurso?

Victor: As dadas acima. Dependem dos parâmetros geométricos também.

Espero ter esclarecido, sem complicar muito.


André:- E se a emissão de elétrons do catodo segue a distribuição da curva normal?

Victor: Não entendi a que curva normal você se refere. Entre as placas defletoras(estou considerando placas formando capacitores de placas paralelas) as trajetórias são curvas, parabólicas, tipo deslocamento vertical
y = (1/2).a. t^2, com x = Vx. t (pois a componente horizontal é zero). Isto dá uma parábola. É idêntico ao movimento de uma partícula livre sob ação da gravidade.

Após emergir das placas, Vy continua com o último valor assumido. Vx e Vy, nessas circunstâncias definem a deflexão na tela. Todo o controle é feito enquanto as partículas estão dentro das placas. Depois, é o deus dará. O comportamento do feixe sendo determinado pela energia cinética adquirida em vista dos tratamentos anterios anteriores.
Só isso.


Espero ter esclarecido, sem complicar muito.

Sds,
Victor.

[]s

André AE


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 08:52

Olá Sampaio,

apreciei sua conceituação, Apenas ficou uma dúvida, provavelmente devido ao "puro texto":

3/127 = (raiz de 3)x220

Essa notação [ If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127 ] ficou esquisita, assim como esta:

Se for trifásico:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ___________ = ___________________
( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )

No aguardo,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 18:21
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade


Boa tarde Gerson,


Sobre a tua pergunta:

"... gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor
através do CV e HP, e também como calcula, um exemplo; transformador de
100VA até quantos Amper ele consome. "


tomo a liberdade de responder:
_____________________________


Um HP vale 746 Watts e um CV vale 735,45 Watts.

A definição de potência em CV é a potência necessária para levantar uma
massa de 75 Kg em um segundo, ou seja:

1 CV = m x g x h / t = ( 75Kg x 9,806m/s2 x 1m ) / 1seg = 735,45 Watts.

Para se calcular a corrente de um motor trifásico ( corrente de linha -
que é a que vc pode medir passando pelo alimentador, fio ou cabo, de
cada uma das fases do motor, use a equação:

Potência em Watts
I_fase = ___________________________
raiz(3) x Vff x Rend x fp

Para um motor monofásico será apenas:

Potência em Watts
I_fn = ______________________________
Vfn x Rend x fp

Vff - tensão de fase à fase, por exemplo, se a tensão fase-neutro for
127 Volts, a tensão fase fase será 220V ( 220 = 127 x raiz(3) ).
Vfn - tensão de fase-neutro, geralmente no Brasil é de 127V.
Rend - rendimento do motor - nos catálogos ele é representado pela letra
n, tipo manuscrita e maíuscula.
fp - é o fator de potência do motor, o cos(fi).

Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:

If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127

Se for monofásico, então apenas

I_fn = ( Potência em Watts ) / 127

Entenda como 127 a tensão fase neutro. Apenas no centro de SP era
utilizado a tensão nominal fase-neutro de 110V, mas a maior parte no
país é de 127V.
A tensão trifásica de um fase-neutro de 110V é de 190,5 Volts e não 220V.


Sobre os Transformadores
========================

Os transformadores comuns, refrigerados a ar, como os utilizados em
eletrônica, a perda é calculada na faixa de 10%, entre 7% e 10%.
Para se saber a corrente de saída se divide a potência de saída pela
tensão de fase-neutro de saída (127V).
Se for trifásico, divide-se por ( 3 / 127 ) ou por ( raiz (3 ) x 220 ),
ou seja:

Monofásico:

Pot.(em Watts)
Is = ___________
127 V


Se for trifásico:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ___________ = ___________________
( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )

Para calcular a corrente de entrada multiplica-se a corrente de saída
por 1,1 (10%) e divide-se pela tensão de alimentação da mesma forma que
nas duas equações acima.

Nestas área existem muitas formulinhas semelhantes, mas utilizando-se os
conceitos corretos, quaisquer uma delas são dedutíveis umas das outras.
Mas tem muita coisa que confunde até profissionais experientes. Qualquer
descuido, é fatal... É por isto que eu sempre digo, "O conceito é
tudo...". As formulinhas, cada escritor gosta e alterar algumas coisas e
acrescentar o seu próprio jeito de trabalhar. Fórmulas podem englobar as
vezes dois ou três fatores ocultos em apenas um deles e, aí por diante.

Se o que foi colocado acima não estivesse tão detalhado, muita coisa
poderia ser confundida, apesar de ser um assunto relativamente simples.
Mas quando se fala em corrente de fase e corrente de linha se deve tomar
cuidado. Mas mesmo assim, quem não utiliza isto no dia a dia pode se
confundir.

Um trafo, ou transformador, de 100VA logicamente é monofásico, então:

Is = 100 / 127 = 0,787A

como a potência de primário será dez por cento maior, então:

Is_p = 100 x 1,1 / 127 = 0,866A

Até mais.

Sampaio
Engenheiro Eletricista
controlline@yahoo.com.br










Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Assessor eletrotécnico ........
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Gerson
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
> Assunto: Fw: Eetricidade
>
>
>
>
> -------Mensagem original-------
>
> De: Gerson
> Data: 03/24/06 00:20:25
> Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
> Assunto: Eetricidade
>
>
> Bom Dia!
> Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
> Atenciosamente: Gerson
> stefanello@vivax.com.br
> Obrigado pela atenção.
> Santa Bárbara d' Oeste SP.
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 09:14

Olá André, JVictor (et al.),

tenho algo sobre o "movimento de cargas no CEU" em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_T01.asp

divinamente recomendável! :-)

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2006 08:52
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


André,
----- Original Message -----
From: André Luis Ferreira da Silva Bacci
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 31, 2006 1:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


jvictor escreveu:
> Léo,
>
> Revendo minha resposta, primeira parte, deixei de considerar algumas coisas importantes, como, por exemplo, o fato de o campo magnético ser um efeito de segunda ordem, pelo que preciso encontrar outro caminho para explicar o que se obtém na prática; por isso, estou considerando uma resposta mais completa, que darei tão logo a conclua. O problema é mais complexo do ique nicialmente se imagina e reconheço alguma precipitação de minha parte, pois alguns aspectos relativísticos não foram considerados por mim, como vejo agora nos rabiscos que acabei de alinhavar, o vamos ver. Putz! Do jeito que está, é um tudo se passa como se assim fosse. Portanto, desconsidere-a. O resto eu mantenho.

Pessoal,

Eu acho que vocês estão complicando desnecessariamente a discussão da
trajetória em linha reta vs trajetória dispersiva a toa, e confiem em
mim, dá para complicar bem mais a discussão acrescentando considerações
de dualidade onda-particula.

Mas antes de chegar tão longe, uma colocação e umas poucas questões.

André:A colocação: Para que dois elétros afetem um ao outro dentro do percurso
do tubo de raios catódicos, cursando uma trajetória divergente, é
estritamente necessário que ambas "caminhem" juntas, "lado a lado", por
todo o trajeto.

Victor: Essa é a hipótese que garante o ajuste do foco a partir da relação entre a velocidade do feixe,
que ocorre em linha reta, entre o sistema defletor e a tela, e as força coulombiana de repulsão. Alinhavei uma explicação a esse respeito num e-mail anterior.

André: A emissão de elétrons individual, um por vez, deve
traçar uma rota retilínea.
Victor: Ao longo do último trajeto, cada elétron está sujeito a uma velocidade constante, com duas componentes, uma horizontal, Vx = raizquadrada[2.Uo.e /m) e outra Vy = U.e.L / H.m.Vx, onde
Uo = potencial acelerador, que dá ao elétron uma velocidade Vx, antes de ele entrar no primeiro sistema defletor(placas de um capacitor)-esta velocidade é constante desde este ponto até a tela!.Não há forças horizontais;
e = carga elétrica do elétron;
m = massa do elétron;

Vy = velocidade imposta à carga pelo campo elétrico no interior das placas defletoras; entre as placas, a trajetória é parabólica, como é fácil de ver;
e = carga deo eletron;
L = comprimento das placas defletoras;
H = distância entre as placas defletoras;
m = massa do elétron;
Vx = velocidade horizontal constante, conforme definido acima;
U = diferença de potencial entre as placas, necessária para provocar a deflexão D = b.U.L / 2.H.Uo, onde b é a distância entre o centro das placas defletoras e a tela(considerada plana nesse estudo, para não complicar muito).

A deflexão D ou é horizontal ou vertical. No caso, as expressões acima foram obtidas para um deflexão vertical. Mas o processo é o mesmo se se quiser uma horizontal, só que as placas defletoras terão outra disposição no tubo.
Vy é a velocidade do eletron à saida do sistema defletor, quando ainda está sujeito a uma força elétrica; entre as placas, o movimento é acelerado,
Vy = a.t,
com
a = Fe/m = e.E / m, a = aceleração e Fe = força elétrica sobre a carga. E = é o campo elétrico entre as placas, suposto constante(se não for, complica tudo);
t pode ser calculado por

t = L / Vx.

Daí em diante Vy permanece neste último valor, compondo com Vx uma velocidade na direção da deflexão desejada, e definida pelos valores acima. Como se vê, analisando as equações, que envolvem parâmetros geométricos do tubo e tensões externas controláveis, a velocidade final, para um dado osciloscópio, ou TRC, depende de Uo e U. Controlando-se esses dois parâmetros, ajustamos velocidade, intensidade, deflexão, etc.


André: As perguntas:
- Qual a taxa média de elétrons emitidos por segundo num CRT comum?

Victor: A taxa média de eletrons é definida pelo diâmetro e espessura do orifício da grade controle e também pelo potencial acelerador. Para um TRC típico este diâmetro chega a 0,04 pol. Fiz uns cálculos, considerando potencial acelerador Uo, esse diâmetro, o diâmetro de um elétron, etc. Mas preciso confimar, pois não consegui, por exemplo a espessura do orificio colimador. Vou investigar mais, pegar uns catálogos, talvez conversar com algum engenheiro eletrônico que trabalhe com isso e depois informo com mais precisão. Ou então ralar sozinho mesmo.

André:- Qual a velocidade dos elétrons durante o percurso?

Victor: As dadas acima. Dependem dos parâmetros geométricos também.

Espero ter esclarecido, sem complicar muito.


André:- E se a emissão de elétrons do catodo segue a distribuição da curva normal?

Victor: Não entendi a que curva normal você se refere. Entre as placas defletoras(estou considerando placas formando capacitores de placas paralelas) as trajetórias são curvas, parabólicas, tipo deslocamento vertical
y = (1/2).a. t^2, com x = Vx. t (pois a componente horizontal é zero). Isto dá uma parábola. É idêntico ao movimento de uma partícula livre sob ação da gravidade.

Após emergir das placas, Vy continua com o último valor assumido. Vx e Vy, nessas circunstâncias definem a deflexão na tela. Todo o controle é feito enquanto as partículas estão dentro das placas. Depois, é o deus dará. O comportamento do feixe sendo determinado pela energia cinética adquirida em vista dos tratamentos anterios anteriores.
Só isso.


Espero ter esclarecido, sem complicar muito.

Sds,
Victor.

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SUBJECT: Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Maria Albertina Checo" <mcheco@incm.gov.mz>
DATE: 03/04/2006 09:51

Olá Maria,

Pergunta que está no Assunto:
"onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)"

A "Ciência da Computação" não é "Ciência" no escopo da classificação das Ciências Naturais (Física, por exemplo), é Matemática, ou seja, ferramenta operatória quando para o uso da Ciência (há partes da matemática que nem é usada pela ciência e, como tal, nem 'ferramenta' é, é arte).
Trabalhar com algoritmos matemáticos (algébricos, lógicos etc.) não é fazer Ciência, é aplicar conhecimento já adquirido numa finalidade específica (é o que faz, por exemplo, um motor elétrico!); computação não especula fenômenos, nenhum fenômeno é descoberto pela 'computação'. Quem pode descobrir algo é o "ser humano" que analisa os dados efetuados num programa computacional; após essa 'descoberta', a fase de experimentação não é mais computacional.
Pior que "Ciência da Computação", temos "Ciência Jurídica", "Ciência da Religião" e outras "Ciências" de campos de especulação mística.
Filosofia, computação, direito, religião etc. não constituem Ciência quer por pecarem na aplicação do "método científico" quer no falseamento das hipóteses. Uma proposição científica deve ser falseável.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Maria Albertina Checo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 05:46
Assunto: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)


carlacheco@webmail.co.za. Carla Albertina Cordeiro Checo, Instituto Superir de tecnologia(ISCTEM) Maputo Moçambique



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SUBJECT: Fw: polaridade das mol�culas do oz�nio (O3)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 09:52

químicos, acordem!........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Marcelo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2006 00:01
Assunto: polaridade das moléculas do ozônio (O3)


Taiane Salvador, taiane2006@yahoo.com.br. Ensino médio completo.



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SUBJECT: Re: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 10:50

E´ isso.
São duas coisas diferentes, são dois enfoques
diferentes e, com certeza, são dois públicos diferentes.

No Curso vai ter gente mais jovem, principalmente alunos.
E uma platéia pequena, porque apenas uma parte do
Congresso faz Cursos e, como os cursos são muitos, o universo é bem restrito.

Na conferencia será possivel pegar um publico maior e mais adulto.
Tenho convicção que não se trata de Curso ou Conferencia, mas de aceitar ambos.

Tem gente aqui na lista com maior capacidade
"Física" de dar pitaco nos exemplos e abordagens.

L.E.


At 10:14 3/4/2006, you wrote:
>Poxa! Agradeço!
>Após esse incentivo não posso negar o convite.
>Vou preparar 'fichas' para lembrar os mais
>variados temas e por no CURSO e equipamentos para a palestra.
>
>Coloque isso no C-List e se derem mais sugestões ótimo!
>Exemplos de temas 'especiais' a serem abordados
>e que os 'profissionais' possam gostar etc.
>
>aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: <mailto:luizeduardo@pharma.ufrj.br>Prof. Luiz Eduardo
>Para: <mailto:leobarretos@uol.com.br>leobarretos@uol.com.br
>Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 21:15
>Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>ACEITA AS DUAS COISAS.
>DA A CONFERENCIA SOBRE O QUE É O SITE, COMO
>FUNCIONA, QUE TIPO DE PERGUNTAS RECEBE, COMO
>RESPONDE, O QUE PENSA DO QUE O PUBLICO PENSA SOBRE FÍSICA...
>MAS DA TAMBÉM O CURSO.
>O CURSO DEVERIA SER SOBRE DIFUSÃO DA CIENCIA.
>METODOS...
>E CONTEUDOS.
>FALARIA DE MANEIRAS DE ENSINAR X, Y E Z... SENDO
>X, Y E Z... ALGUNS TOPICOS DA FISICA, QUE MESMO
>ALUNOS DE FISICA NAO SABEM OU NAO SABEM EXPLICAR COM SIMPLICIDADE E LUCIDEZ.
>
>NA CONFERENCIA VOCE VAI TER PROFISSIONAIS NA PLATEIA.
>NO CURSO VAI TER PRINCIPALMENTE ESTUDANTES.
>APROVEITA E PEGA DOS DOIS PUBLICOS.
>L.E.
>At 21:11 2/4/2006, you wrote:
>>Deve aceitar, sim. Correndo!.
>>Este convite mede a grandeza e a importância de
>>seu trabalho científico, o desejo de ensinar e
>>procurar desenvolver o melhor para o mister.
>>Além do mais, Aracaju é uma cidade bonita,
>>calma e agradável. E lula e sua cambada não
>>são de lá. Vá, pois, tranquilo. Sem precisar
>>por a mão nos bolsos, prá segurar o pouco que vai gastar.
>>Mas valerá também pelas férias e pelas coisas
>>novas que certamente aprenderá. Mesmo quando estiver dando palestras.
>>Sds,
>>Victor.
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Luiz Ferraz Netto
>> To: ciencialist
>> Sent: Sunday, April 02, 2006 8:45 PM
>> Subject: [ciencialist] Fw: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>>
>> Que acham, aceito e tiro uma feriazinha ou não?
>> []'
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@uol.com.br
>> <http://www.feiradeciencias.com.br>http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>> -----Mensagem Original-----
>> De: "Zelia Soares Macedo" <zmacedo@fisica.ufs.br>
>> Para: <leobarretos@uol.com.br>
>> Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 23:46
>> Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>>
>> Prezado Prof. Luiz
>> Sou professora de Física na Universidade
>> Federal de Sergipe, e grande fã de
>> sua página "Feira de Ciências".
>> Estou coordenando este ano o XI Encontro
>> Sergipano de Física (XI ENSEF), que
>> tem por objetivo, entre outras coisas, divulgar o Departamento e atrair
>> estudantes para os nossos cursos. O XI ENSEF
>> acontecerá no período de 07 a
>> 11 de agosto deste ano.
>> Apesar de imaginar que você já tenha muitos
>> compromissos, não poderia deixar
>> passar esta oportunidade de convidá-lo para
>> dar um mini-curso (6 a 8 h) ou
>> palestra (1 h) durante este evento. O público-alvo seriam estudantes e
>> professores do ensino médio, assim como nossos alunos de graduação.
>> Quanto à parte financeira: As despesas de
>> viagem e estadia correm por conta
>> do Encontro, e podemos criar um espaço de
>> divulgação para a editora dos seus
>> livros, porém não temos recursos para pagar "pro-labore".
>> Tanto a organização quanto os participantes
>> do evento ficaríamos encantados
>> com sua presença.
>> Mais uma vez, parabéns pelo trabalho brilhante.
>> -------------------------------------
>> Zélia Soares Macedo
>> Departamento de Física - CCET
>> Universidade Federal de Sergipe
>> zmacedo@fisica.ufs.br
>> zelia.macedo@gmail.com
>> Tel (79) 3212-6809
>> -------------------------------------
>>
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>> No virus found in this incoming message.
>> Checked by AVG Free Edition.
>> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.4/299 - Release Date: 31/03/2006
>>
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>> Página de apoio
>> <http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>> Links do Yahoo! Grupos
>> a.. Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
>>
>><http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>>
>>
>> b.. Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
>> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>>
>> c.. O uso que você faz do Yahoo! Grupos
>> está sujeito aos Termos do Serviço do Yahoo!.
>>
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>> __________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________
>> Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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>>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>>O uso que você faz do Yahoo! Grupos está
>>sujeito aos <http://br.yahoo.com/info/utos.html>Termos do Serviço do Yahoo!.
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>Checked by AVG Free Edition.
>Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.4/299 - Release Date: 31/03/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A grande busca pelo... Vazio?
FROM: "Luiz Antonio Gomes Picanço" <lpicanco@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 11:30

Excelente o artigo.
Muito bom.

On 4/2/06, José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br> wrote:
>
> Olá pessoal,
>
> Novo artigo meu no ZOOM (que, aliás, mudou e praticamente acabou -
> culpa do Emiliano com seus artigos imensos, he he).
>
> A grande busca pelo... Vazio?
> http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=307
>
> Leiam, avaliem (com as estrelinhas) e comentem, please.
>
> Abraços,
> JC
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
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>
>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/04/2006 13:05

Caro Léo,

Essa concepção popperiana de ciência nasceu da confrontação da relatividade
einsteiniana com a psicanálise adleriana, na década de 20. Ela nasceu,
portanto, na época em que a física era a rainha das ciências, mas já era
obsoleta na década de 60, quando Thomas Kuhn nos lembrou que nenhum
cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à refutação. Popper deixou
sua grande marca na filosofia da ciência, mas não era cientista e tinha uma
concepção bastante ingênua de como os cientistas trabalham.

O critério da falseabilidade foi criado para separar a física daquelas
ciências que não são científicas da mesma forma que a física é científica,
ou seja, todas as outras. Atualmente, contudo, a afirmação de que somente as
teorias redutíveis à física são científicas não passa de um preconceito.
Devemos lançar a ela o mesmo olhar de desprezo que lançamos à afirmação de
que mulheres não podem votar, outro conceito comum na época de Popper.

Hoje, quando a física já deixou o posto de rainha das ciências, cargo ora em
disputa entre as neurociências e a biologia molecular, precisamos de
definições mais amplas de ciência.O critério da falseabilidade de Popper
morreu. Precisamos somente abandonar nossos preconceitos e enterrá-lo de
vez!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "Maria Albertina Checo" <mcheco@incm.gov.mz>
Sent: Monday, April 03, 2006 9:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)


Olá Maria,

Pergunta que está no Assunto:
"onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e
alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros
tipos de indignacao(filosofia ex.)"

A "Ciência da Computação" não é "Ciência" no escopo da classificação das
Ciências Naturais (Física, por exemplo), é Matemática, ou seja, ferramenta
operatória quando para o uso da Ciência (há partes da matemática que nem é
usada pela ciência e, como tal, nem 'ferramenta' é, é arte).
Trabalhar com algoritmos matemáticos (algébricos, lógicos etc.) não é fazer
Ciência, é aplicar conhecimento já adquirido numa finalidade específica (é o
que faz, por exemplo, um motor elétrico!); computação não especula
fenômenos, nenhum fenômeno é descoberto pela 'computação'. Quem pode
descobrir algo é o "ser humano" que analisa os dados efetuados num programa
computacional; após essa 'descoberta', a fase de experimentação não é mais
computacional.
Pior que "Ciência da Computação", temos "Ciência Jurídica", "Ciência da
Religião" e outras "Ciências" de campos de especulação mística.
Filosofia, computação, direito, religião etc. não constituem Ciência quer
por pecarem na aplicação do "método científico" quer no falseamento das
hipóteses. Uma proposição científica deve ser falseável.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Maria Albertina Checo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 05:46
Assunto: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias
puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica
dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)


carlacheco@webmail.co.za. Carla Albertina Cordeiro Checo, Instituto
Superir de tecnologia(ISCTEM) Maputo Moçambique






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 14:13

Bom dia Luiz Ferraz,

Obrigado pela correção. Eu ia acrescentar no final... ( segue abaixo da
correção... )

....


CORREÇÃO DO TEXTO ANTERIOR:
==========================

Perdoem a minha falha. Antes de entrar no texto vou deixar aqui bem
visível a todos a correção:

========================================================================
Correção da equação de corrente para circuitos trifásicos, com
rendimento unitário e fator de potência unitário, o texto original deve
ficar assim:

" Se for trifásico:


Ifase = ( Pot.Saída(Watts) / 3 ) / 127

Pot.Saída(W) / 3 Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ________________ = ____________ =___________________
127 3 * 127 (raiz(3) x 220 )

========================================================================
Na pressa, no texto original ficou:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = __________________ = ______________________
(3 / 127) (raiz(3) x 220 )

Mas, o número 3 deve multiplicar o 127 3 não dividir por 127
Deve-se trocar o " / " pelo " * " na equação da esquerda !!!

DESCULPEM A FALHA !!!

========================================================================

Bom dia Luiz Ferraz,

Obrigado pela correção. Eu ia acrescentar no final do texto enviado que
devido a a alguma correria, devido ao meu pouco tempo, se alguém
encontrasse alguma falha que fizesse a gentileza de me comunicar, mas
achei que seria desnecessário, e não foi... Quando se faz as coisas sem
o devido tempo, sempre se está sujeito à falhas.

Mas é o seguinte, a mesma equação foi utilizada um pouco acima como eu
havia dito, " de uma forma simples", mas na realidade eu queria dizer
"de uma forma simplista", mais simplificada, veja o texto:

"
Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:

If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127 "

Esta é a forma simplificada ou simplista, para cálculos diretos na
calculadora, por exemplo, para se levantar a corrente de um circuito "em
campo".
Para ser colocada da forma correta na equação, ela significa: dividir a
potência por 3 (3 fases ) e dividir novamente pela tensão fase-neutro,
ou seja, por 127. É o mesmo que se trabalhar com 1/3 da potência e
apenas com a tensão de uma única fase, como se fosse monofásica, então o
correto será:

Is = ( Pot.Saída(Watts) / 3 ) / 127

Pot.Saída(W) / 3 Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ________________ = ____________ =_____________________
127 3 * 127 (raiz(3) x 220 )


Desculpem mais uma vez a minha falha.
Um abraço.

Sampaio
Bauru - SP
engsampaio@yahoo.com.br
engmcsampaio@yahoo.com.br
controlline@yahoo.com.br



Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Olá Sampaio,
>
> apreciei sua conceituação, Apenas ficou uma dúvida, provavelmentedevido ao "puro texto":
>
> 3/127 = (raiz de 3)x220
>
> Essa notação [ If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127 ] ficou esquisita, assim como esta:
>
> Se for trifásico:
>
> Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
> Is = ___________ = ___________________
> ( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )
>
> No aguardo,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 18:21
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade
>
>
> Boa tarde Gerson,
>
>
> Sobre a tua pergunta:
>
> "... gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor
> através do CV e HP, e também como calcula, um exemplo; transformador de
> 100VA até quantos Amper ele consome. "
>
>
> tomo a liberdade de responder:
> _____________________________
>
>
> Um HP vale 746 Watts e um CV vale 735,45 Watts.
>
> A definição de potência em CV é a potência necessária para levantar uma
> massa de 75 Kg em um segundo, ou seja:
>
> 1 CV = m x g x h / t = ( 75Kg x 9,806m/s2 x 1m ) / 1seg = 735,45Watts.
>
> Para se calcular a corrente de um motor trifásico ( corrente de linha-
> que é a que vc pode medir passando pelo alimentador, fio ou cabo, de
> cada uma das fases do motor, use a equação:
>
> Potência em Watts
> I_fase = ___________________________
> raiz(3) x Vff x Rend x fp
>
> Para um motor monofásico será apenas:
>
> Potência em Watts
> I_fn = ______________________________
> Vfn x Rend x fp
>
> Vff - tensão de fase à fase, por exemplo, se a tensão fase-neutrofor
> 127 Volts, a tensão fase fase será 220V ( 220 = 127 x raiz(3) ).
> Vfn - tensão de fase-neutro, geralmente no Brasil é de 127V.
> Rend - rendimento do motor - nos catálogos ele é representado pela letra
> n, tipo manuscrita e maíuscula.
> fp - é o fator de potência do motor, o cos(fi).
>
> Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
> com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:
>
> If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127
>
> Se for monofásico, então apenas
>
> I_fn = ( Potência em Watts ) / 127
>
> Entenda como 127 a tensão fase neutro. Apenas no centro de SP era
> utilizado a tensão nominal fase-neutro de 110V, mas a maior parte no
> país é de 127V.
> A tensão trifásica de um fase-neutro de 110V é de 190,5 Volts e não 220V.
>
>
> Sobre os Transformadores
> ========================
>
> Os transformadores comuns, refrigerados a ar, como os utilizados em
> eletrônica, a perda é calculada na faixa de 10%, entre 7% e 10%.
> Para se saber a corrente de saída se divide a potência de saída pela
> tensão de fase-neutro de saída (127V).
> Se for trifásico, divide-se por ( 3 / 127 ) ou por ( raiz (3 ) x 220 ),
> ou seja:
>
> Monofásico:
>
> Pot.(em Watts)
> Is = ___________
> 127 V
>
>
> Se for trifásico:
>
> Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
> Is = ___________ = ___________________
> ( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )
>
> Para calcular a corrente de entrada multiplica-se a corrente de saída
> por 1,1 (10%) e divide-se pela tensão de alimentação da mesma forma que
> nas duas equações acima.
>
> Nestas área existem muitas formulinhas semelhantes, mas utilizando-seos
> conceitos corretos, quaisquer uma delas são dedutíveis umas das outras.
> Mas tem muita coisa que confunde até profissionais experientes. Qualquer
> descuido, é fatal... É por isto que eu sempre digo, "O conceito é
> tudo...". As formulinhas, cada escritor gosta e alterar algumas coisas e
> acrescentar o seu próprio jeito de trabalhar. Fórmulas podem englobar as
> vezes dois ou três fatores ocultos em apenas um deles e, aí por diante.
>
> Se o que foi colocado acima não estivesse tão detalhado, muita coisa
> poderia ser confundida, apesar de ser um assunto relativamente simples.
> Mas quando se fala em corrente de fase e corrente de linha se deve tomar
> cuidado. Mas mesmo assim, quem não utiliza isto no dia a dia pode se
> confundir.
>
> Um trafo, ou transformador, de 100VA logicamente é monofásico, então:
>
> Is = 100 / 127 = 0,787A
>
> como a potência de primário será dez por cento maior, então:
>
> Is_p = 100 x 1,1 / 127 = 0,866A
>
> Até mais.
>
> Sampaio
> Engenheiro Eletricista
> controlline@yahoo.com.br
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Luiz Ferraz Netto escreveu:
>> Assessor eletrotécnico ........
>>
>> []'
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@uol.com.br
>> http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>> -----Mensagem Original-----
>> De: Gerson
>> Para: leobarretos@uol.com.br
>> Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
>> Assunto: Fw: Eetricidade
>>
>>
>>
>>
>> -------Mensagem original-------
>>
>> De: Gerson
>> Data: 03/24/06 00:20:25
>> Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
>> Assunto: Eetricidade
>>
>>
>> Bom Dia!
>> Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper deum motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
>> Atenciosamente: Gerson
>> stefanello@vivax.com.br
>> Obrigado pela atenção.
>> Santa Bárbara d' Oeste SP.
>>
>>
>>
>>
>>
>> --------------------------------------------------------------------------------
>>
>>
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>> Checked by AVG Free Edition.
>> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006
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SUBJECT: Re: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 14:33

E´ isso.
São duas coisas diferentes, são dois enfoques
diferentes e, com certeza, são dois públicos diferentes.

No Curso vai ter gente mais jovem, principalmente alunos.
E uma platéia pequena, porque apenas uma parte do
Congresso faz Cursos e, como os cursos são muitos, o universo é bem restrito.

Na conferencia será possivel pegar um publico maior e mais adulto.
Tenho convicção que não se trata de Curso ou Conferencia, mas de aceitar ambos.

Tem gente aqui na lista com maior capacidade
"Física" de dar pitaco nos exemplos e abordagens.

L.E.


At 10:14 3/4/2006, you wrote:
>Poxa! Agradeço!
>Após esse incentivo não posso negar o convite.
>Vou preparar 'fichas' para lembrar os mais
>variados temas e por no CURSO e equipamentos para a palestra.
>
>Coloque isso no C-List e se derem mais sugestões ótimo!
>Exemplos de temas 'especiais' a serem abordados
>e que os 'profissionais' possam gostar etc.
>
>aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> <mailto:leobarretos@uol.com.br>leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: <mailto:luizeduardo@pharma.ufrj.br>Prof. Luiz Eduardo
>Para: <mailto:leobarretos@uol.com.br>leobarretos@uol.com.br
>Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 21:15
>Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>ACEITA AS DUAS COISAS.
>DA A CONFERENCIA SOBRE O QUE É O SITE, COMO
>FUNCIONA, QUE TIPO DE PERGUNTAS RECEBE, COMO
>RESPONDE, O QUE PENSA DO QUE O PUBLICO PENSA SOBRE FÍSICA...
>MAS DA TAMBÉM O CURSO.
>O CURSO DEVERIA SER SOBRE DIFUSÃO DA CIENCIA.
>METODOS...
>E CONTEUDOS.
>FALARIA DE MANEIRAS DE ENSINAR X, Y E Z... SENDO
>X, Y E Z... ALGUNS TOPICOS DA FISICA, QUE MESMO
>ALUNOS DE FISICA NAO SABEM OU NAO SABEM EXPLICAR COM SIMPLICIDADE E LUCIDEZ.
>
>NA CONFERENCIA VOCE VAI TER PROFISSIONAIS NA PLATEIA.
>NO CURSO VAI TER PRINCIPALMENTE ESTUDANTES.
>APROVEITA E PEGA DOS DOIS PUBLICOS.
>L.E.
>At 21:11 2/4/2006, you wrote:
>>Deve aceitar, sim. Correndo!.
>>Este convite mede a grandeza e a importância de
>>seu trabalho científico, o desejo de ensinar e
>>procurar desenvolver o melhor para o mister.
>>Além do mais, Aracaju é uma cidade bonita,
>>calma e agradável. E lula e sua cambada não
>>são de lá. Vá, pois, tranquilo. Sem precisar
>>por a mão nos bolsos, prá segurar o pouco que vai gastar.
>>Mas valerá também pelas férias e pelas coisas
>>novas que certamente aprenderá. Mesmo quando estiver dando palestras.
>>Sds,
>>Victor.
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Luiz Ferraz Netto
>> To: ciencialist
>> Sent: Sunday, April 02, 2006 8:45 PM
>> Subject: [ciencialist] Fw: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>>
>> Que acham, aceito e tiro uma feriazinha ou não?
>> []'
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@uol.com.br
>> <http://www.feiradeciencias.com.br>http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>> -----Mensagem Original-----
>> De: "Zelia Soares Macedo" <zmacedo@fisica.ufs.br>
>> Para: <leobarretos@uol.com.br>
>> Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 23:46
>> Assunto: XI Encontro Sergipano de Fisica - Convite
>>
>> Prezado Prof. Luiz
>> Sou professora de Física na Universidade
>> Federal de Sergipe, e grande fã de
>> sua página "Feira de Ciências".
>> Estou coordenando este ano o XI Encontro
>> Sergipano de Física (XI ENSEF), que
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>> 11 de agosto deste ano.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Pêndulo de Foucault
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 15:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Elton Carvalho" <eltonfc@g...>
escreveu
>
> Sim. Basta levar um pêndulo e botá-lo a oscilar sobre a lua, de
> preferência a uma latitude grande, apra que o efeito seja mais
> evidente.

Eu acrescentaria o seguinte: qualquer planeta que tenha rotação, a
mesma pode ser detectada por um "Pêndulo de Foucault", mesmo em Vênus,
com sua rotação tão lenta. Mas para nenhum planeta exceto a Terra faz
sentido usar um Pêndulo de Foucault: podemos apontar uma luneta para
os outros planetas e observar sua rotação (no caso da Lua, nem mesmo
necessitamos de luneta) diretamente.

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: Fw: Idéia
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 16:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
> arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o
chão de
> areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
> refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
> arrebentação sentido mar-praia.

Veio-me à lembrança que eu já vi um artigo sobre turbinas para geração
de energia elétrica em rios sem quedas d'água, era uma espécie de
parafuso, e a energia elétrica seria gerada pelo fluxo de água que
passa pela dita turbina. Acho que algo assim poderia ser adaptado para
uso em orla marítima, não poderia (alguém tem o link a mão? estou
pesquisanod furiosamente no Google, mas ainda não achei nada)? Embora
os projetos para aproveitamento da energia mecânica das ondas envolvem
o uso de uma estrutura com perfil de "bico de pato", que sobe e desce
com as ondas, e "transformam" este movimento em energia elétrica.

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 18:07

(minhas msgs estão demorando para entrar na lista - será que estou com
problemas no enviar, de configuração de msg html em vez de texto ?!
já reenviei esta matéria várias vezes mas não aparece na lista !!! )





Bom dia Luiz Ferraz,

Obrigado pela correção. Eu ia acrescentar no final... ( segue abaixo da
correção... )

....


CORREÇÃO DO TEXTO ANTERIOR:
==========================

Perdoem a minha falha. Antes de entrar no texto vou deixar aqui bem
visível a todos a correção:

========================================================================
Correção da equação de corrente para circuitos trifásicos, com
rendimento unitário e fator de potência unitário, o texto original deve
ficar assim:

" Se for trifásico:


Ifase = ( Pot.Saída(Watts) / 3 ) / 127

Pot.Saída(W) / 3 Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ________________ = ____________ =___________________
127 3 * 127 (raiz(3) x 220 )

========================================================================
Na pressa, no texto original ficou:

Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = __________________ = ______________________
(3 / 127) (raiz(3) x 220 )

Mas, o número 3 deve multiplicar o 127 3 não dividir por 127
Deve-se trocar o " / " pelo " * " na equação da esquerda !!!

DESCULPEM A FALHA !!!

========================================================================

Bom dia Luiz Ferraz,

Obrigado pela correção. Eu ia acrescentar no final do texto enviado que
devido a a alguma correria, devido ao meu pouco tempo, se alguém
encontrasse alguma falha que fizesse a gentileza de me comunicar, mas
achei que seria desnecessário, e não foi... Quando se faz as coisas sem
o devido tempo, sempre se está sujeito à falhas.

Mas é o seguinte, a mesma equação foi utilizada um pouco acima como eu
havia dito, " de uma forma simples", mas na realidade eu queria dizer
"de uma forma simplista", mais simplificada, veja o texto:

"
Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:

If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127 "

Esta é a forma simplificada ou simplista, para cálculos diretos na
calculadora, por exemplo, para se levantar a corrente de um circuito "em
campo".
Para ser colocada da forma correta na equação, ela significa: dividira
potência por 3 (3 fases ) e dividir novamente pela tensão fase-neutro,
ou seja, por 127. É o mesmo que se trabalhar com 1/3 da potência e
apenas com a tensão de uma única fase, como se fosse monofásica, então o
correto será:

Is = ( Pot.Saída(Watts) / 3 ) / 127

Pot.Saída(W) / 3 Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
Is = ________________ = ____________ =_____________________
127 3 * 127 (raiz(3) x 220 )


Desculpem mais uma vez a minha falha.
Um abraço.


Sampaio


---------------------------
Sampaio, Manoel Camargo
Engenheiro Eletricista
Bauru - SP
engsampaio@yahoo.com.br
engmcsampaio@yahoo.com.br
controlline@yahoo.com.br
---------------------------



Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Olá Sampaio,
>
> apreciei sua conceituação, Apenas ficou uma dúvida, provavelmentedevido ao "puro texto":
>
> 3/127 = (raiz de 3)x220
>
> Essa notação [ If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127 ] ficou esquisita, assim como esta:
>
> Se for trifásico:
>
> Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
> Is = ___________ = ___________________
> ( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )
>
> No aguardo,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 18:21
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade
>
>
> Boa tarde Gerson,
>
>
> Sobre a tua pergunta:
>
> "... gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper de um motor
> através do CV e HP, e também como calcula, um exemplo; transformador de
> 100VA até quantos Amper ele consome. "
>
>
> tomo a liberdade de responder:
> _____________________________
>
>
> Um HP vale 746 Watts e um CV vale 735,45 Watts.
>
> A definição de potência em CV é a potência necessária para levantar uma
> massa de 75 Kg em um segundo, ou seja:
>
> 1 CV = m x g x h / t = ( 75Kg x 9,806m/s2 x 1m ) / 1seg = 735,45Watts.
>
> Para se calcular a corrente de um motor trifásico ( corrente de linha-
> que é a que vc pode medir passando pelo alimentador, fio ou cabo, de
> cada uma das fases do motor, use a equação:
>
> Potência em Watts
> I_fase = ___________________________
> raiz(3) x Vff x Rend x fp
>
> Para um motor monofásico será apenas:
>
> Potência em Watts
> I_fn = ______________________________
> Vfn x Rend x fp
>
> Vff - tensão de fase à fase, por exemplo, se a tensão fase-neutrofor
> 127 Volts, a tensão fase fase será 220V ( 220 = 127 x raiz(3) ).
> Vfn - tensão de fase-neutro, geralmente no Brasil é de 127V.
> Rend - rendimento do motor - nos catálogos ele é representado pela letra
> n, tipo manuscrita e maíuscula.
> fp - é o fator de potência do motor, o cos(fi).
>
> Um método mais simples, para se medir a corrente de uma carga trifásica,
> com fator de potência unitário e rendimento unitário é por exemplo:
>
> If = ( Potência em Watts ) / 3 / 127
>
> Se for monofásico, então apenas
>
> I_fn = ( Potência em Watts ) / 127
>
> Entenda como 127 a tensão fase neutro. Apenas no centro de SP era
> utilizado a tensão nominal fase-neutro de 110V, mas a maior parte no
> país é de 127V.
> A tensão trifásica de um fase-neutro de 110V é de 190,5 Volts e não 220V.
>
>
> Sobre os Transformadores
> ========================
>
> Os transformadores comuns, refrigerados a ar, como os utilizados em
> eletrônica, a perda é calculada na faixa de 10%, entre 7% e 10%.
> Para se saber a corrente de saída se divide a potência de saída pela
> tensão de fase-neutro de saída (127V).
> Se for trifásico, divide-se por ( 3 / 127 ) ou por ( raiz (3 ) x 220 ),
> ou seja:
>
> Monofásico:
>
> Pot.(em Watts)
> Is = ___________
> 127 V
>
>
> Se for trifásico:
>
> Pot.Saída(W) Pot.Saída(em Watts)
> Is = ___________ = ___________________
> ( 3 / 127) (raiz(3) x 220 )
>
> Para calcular a corrente de entrada multiplica-se a corrente de saída
> por 1,1 (10%) e divide-se pela tensão de alimentação da mesma forma que
> nas duas equações acima.
>
> Nestas área existem muitas formulinhas semelhantes, mas utilizando-seos
> conceitos corretos, quaisquer uma delas são dedutíveis umas das outras.
> Mas tem muita coisa que confunde até profissionais experientes. Qualquer
> descuido, é fatal... É por isto que eu sempre digo, "O conceito é
> tudo...". As formulinhas, cada escritor gosta e alterar algumas coisas e
> acrescentar o seu próprio jeito de trabalhar. Fórmulas podem englobar as
> vezes dois ou três fatores ocultos em apenas um deles e, aí por diante.
>
> Se o que foi colocado acima não estivesse tão detalhado, muita coisa
> poderia ser confundida, apesar de ser um assunto relativamente simples.
> Mas quando se fala em corrente de fase e corrente de linha se deve tomar
> cuidado. Mas mesmo assim, quem não utiliza isto no dia a dia pode se
> confundir.
>
> Um trafo, ou transformador, de 100VA logicamente é monofásico, então:
>
> Is = 100 / 127 = 0,787A
>
> como a potência de primário será dez por cento maior, então:
>
> Is_p = 100 x 1,1 / 127 = 0,866A
>
> Até mais.
>
> Sampaio
> Engenheiro Eletricista
> controlline@yahoo.com.br
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Luiz Ferraz Netto escreveu:
>> Assessor eletrotécnico ........
>>
>> []'
>> ===========================
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leobarretos@uol.com.br
>> http://www.feiradeciencias.com.br
>> ===========================
>> -----Mensagem Original-----
>> De: Gerson
>> Para: leobarretos@uol.com.br
>> Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 23:59
>> Assunto: Fw: Eetricidade
>>
>>
>>
>>
>> -------Mensagem original-------
>>
>> De: Gerson
>> Data: 03/24/06 00:20:25
>> Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
>> Assunto: Eetricidade
>>
>>
>> Bom Dia!
>> Sr; Leo gostaria de saber, qual a formula p/ eu saber o Amper deum motor atraves do CV e HP, e tambem como calcula, um exemplo; transformador de 100VA até quantos Amper ele consome.
>> Atenciosamente: Gerson
>> stefanello@vivax.com.br
>> Obrigado pela atenção.
>> Santa Bárbara d' Oeste SP.
>>
>>
>>
>>
>>
>> --------------------------------------------------------------------------------
>>
>>
>> No virus found in this incoming message.
>> Checked by AVG Free Edition.
>> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006
>>
>>
>> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Idéia
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/04/2006 18:22

Olá companheiros,

Tenho acompanhado com interesse as sugestões apresentadas para a geração alternativa de energia elétrica...

Tive a satisfação de registrar no INPI - já publicada, a USINA HIDRELÉTRICA ESTRATIFORME DOTADA DE SISTEMA PROPULSOR E REVERSÍVEL, que vem revolucionar os atuais paradigmas para a geração de energia elétrica, sem impacto ambiental e sem alagamento de terras férteis, podendo ser edificada em qualquer região, utilizando águas fluviais, pluviais ou marítimas. Pode, ainda, ser construida em módulos prémoldados, para ser instalada num bairro, indústria, cidade, etc.

Estamos em fase de negociações para a construção do Projeto Piloto. Mas, contamos com a aprovação teórica dos experts da área.

Os interessados em conhecer, divulgar e realizar parcerias construtivas - empresas, favor entrar em contato no e-mail, referido.

Conto com a solidariedade dos amigos para tornarmos o nosso meio ambiente mais saudável!...

Abraços

"João Batista Andrade" ferreiraandrade2000@yahoo.com.br

"César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
> arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o
chão de
> areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
> refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
> arrebentação sentido mar-praia.

Veio-me à lembrança que eu já vi um artigo sobre turbinas para geração
de energia elétrica em rios sem quedas d'água, era uma espécie de
parafuso, e a energia elétrica seria gerada pelo fluxo de água que
passa pela dita turbina. Acho que algo assim poderia ser adaptado para
uso em orla marítima, não poderia (alguém tem o link a mão? estou
pesquisanod furiosamente no Google, mas ainda não achei nada)? Embora
os projetos para aproveitamento da energia mecânica das ondas envolvem
o uso de uma estrutura com perfil de "bico de pato", que sobe e desce
com as ondas, e "transformam" este movimento em energia elétrica.

[]s
--
César A. K. Grossmann






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Testando postagem com falhas - atraso demasiado
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: CIENCIALIST <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 01:18

Me desculpem este teste, nem sei se é permitido. Mas estou tendo muito
atraso
na postagem e estou testando algumas configurações no meu Thunderbird.
Um abraço a todos.

Sampaio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 03:36

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" Sent: Monday, April 03, 2006 1:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)

> Thomas Kuhn nos lembrou que
> nenhum cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à refutação.
> Popper deixou sua grande marca na filosofia da ciência, mas não era
> cientista e tinha uma concepção bastante ingênua de como os cientistas
> trabalham.

Olá Álvaro

Isso que você afirma é muito repetido nos meios acadêmicos da atualidade.
Não obstante, vou expor algo que escrevi recentemente e deixarei a cargo do
leitor da Ciencialist verificar quem é mais ingênuo, se o seguidor de Popper
ou o seguidor de Kuhn. O trecho abaixo apresentado é um item de um dos
capítulos de uma obra mais completa e ainda em preparo.

Que mal pergunte: Na sua visão de ciência, o Thomas Kuhn está mais para
cientista ou mais para filósofo? Sim, dizem que ele era graduado em física,
mas e daí? Na minha opinião ele era um historiador da ciência --metido a
filósofo da ciência-- e um estudioso de sociologia. Você concorda ou
discorda? Bem, não é preciso responder, eu só queria perguntar ;-).

******* início do texto ************
SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
Alberto Mesquita Filho [1]

As principais correntes de pensamento, relativas ao estudo do método
científico, a atraírem a atenção dos estudiosos no século XX, foram
principalmente aquelas propostas por Karl POPPER[2] e Thomas KUHN[3]. Não
apenas divergem em suas conclusões mas também, e principalmente, seguem,
desde o início, abordagens totalmente diversas, pois focalizam o método
científico através de prismas diferentes. A rigor ambas se reportam mais ao
que poderia ser chamado método das grandes unificações em ciência, mas como
o método aqui apresentado está, sob certos aspectos, implícito neste modelo
generalizante, irei pinçar algumas divergências no posicionamento dos dois
autores e a relacionarem-se ao que já comentei.

Popper estabelece uma regra metodológica associada a seu método dedutivo de
prova, combate o indutivismo com paixão, a ponto mesmo de ignorar a via
indutiva (isso será justificado posteriormente), e propõe a falseabilidade
como critério a ser adotado pelos cientistas para o teste de suas teorias. A
filosofia de Popper, quando pensada em termos do macro-método científico
(Figura 1.3), adapta-se ao lema revolução permanente, a ser adotado pelos
cientistas sem restrições outras ao livre pensar que não aquelas inerentes
ao método científico propriamente dito. Kuhn aborda essencialmente a
periferia do macro-método e constrói suas idéias tomando por base argumentos
históricos. Em linhas gerais, traça um perfil da evolução das ciências,
estabelecendo, a partir daí, uma espécie de comportamento padrão a ser
observado pelos cientistas. Kuhn enxerga a evolução da ciência como
constituída pelo que chama períodos de ciência normal, nos quais os
cientistas limitar-se-iam a se orientar pelos paradigmas vigentes; e
períodos revolucionários, desencadeados pela falácia dos paradigmas até
então aceitos como verdadeiros. A filosofia dogmática de Kuhn, ao ser
aceita, enfraquece sobremaneira a falseabilidade lógica de Popper. Com
efeito, as teorias a sustentarem os paradigmas estão, durante os períodos de
ciência normal de Kuhn, superprotegidas quanto à falseabilidade. Qualquer
idéia proposta no sentido de falsear um paradigma deveria ser mal vista pela
comunidade científica. O cientista, para Popper, deve adotar uma atitude
revolucionária permanente, enquanto que, segundo Kuhn, ele deve se acomodar
aos dogmas vigentes, sob pena de ser alijado da comunidade científica. O
corporativismo é inerente à filosofia de Kuhn. Decorre deste corporativismo
a adoção de modismos, a ênfase à pseudo-exatidão, a justificar a falta de
clareza, e o autoritarismo do especialista, temas esses excessivamente
criticados por Popper.

A filosofia de Kuhn adapta-se à idéia de cientista como um solucionador de
quebra-cabeças. Não obstante, seria este um jogo rigidamente controlado por
regras a se firmarem numa profunda adesão aos paradigmas vigentes. Nas
palavras de Kuhn, a tarefa do cientista consiste em manipular as peças
segundo as regras de maneira que seja alcançado o objetivo em vista. Se ele
falha, como acontece com a maioria dos cientistas, pelo menos na primeira
tentativa de atacar um problema, esse fracasso só revela a sua falta de
habilidade. As regras fornecidas pelo paradigma não podem então ser postas
em causa, uma vez que sem essas regras começaria por não haver
quebra-cabeças para resolver[4]. Ou seja, o que Kuhn propõe é um
engessamento do método científico, seja através do bloqueio da intuição (no
que diz respeito a idéias novas não condizentes com os paradigmas vigentes),
seja através do desestímulo à criatividade (ou ao transcendentalismo). Tanto
o dínamo propulsor do método científico (novas idéias) quanto o destino dado
aos conhecimentos produzidos (se publicados ou se rejeitados), ficariam
sujeitos a um controle rígido, a cargo de uma comunidade a adotar, muitas
vezes, uma política acadêmica recheada de preceitos, dogmas e normas
travestidas de paradigmas, apesar de utopicamente esta comunidade ter sido
concebida dentro de moldes estabelecidos por um ideal platônico; e a se
reciclar esporadicamente (períodos revolucionários), tão logo se sinta
imersa no terreno pantanoso que semeou. Em contraste a essa atitude ingênua,
há que se destacar uma das conclusões de GOWER (1997) em seu livro sobre
método científico[5]: "Mas se os paradigmas forem tais que não possa haver
boas razões a justificarem sua adoção, a não ser causas sociais e
ideológicas, então a ciência natural não será mais do que uma dentre
inúmeras maneiras que temos para conversar uns com os outros. [...] O método
experimental não seria mais do que uma prática característica de um tipo de
'discurso' ou 'narrativa' destituído de eficácia ou validade. Fora dos
diferentes contextos a que se relacionam, as melhores teorias não seriam
mais dignas de crédito nem menos arbitrárias do que a superstição
irracional." E, citando Gross e Levitt, conclui: "A ciência", de acordo com
esse ponto de vista, "não é um corpo de conhecimentos; pelo contrário, ela é
uma parábola, uma alegoria, que inscreve um conjunto de normas e códigos
sociais e que não obstante, e de maneira sutil, estão a representar uma
estrutura mítica a justificar o domínio de uma classe, de uma raça, ou de um
gênero [masculino ou feminino] sobre o outro."

Popper, ao contrário, defende uma atitude crítica sem limitações, deixando
claro ser esta a única mola propulsora na produção de conhecimentos. Chega
mesmo a se autoproclamar herege, como que a zombar do que pensam seus
parceiros filosóficos com respeito a sua atitude crítica. Sua maneira de
pensar está bem sintetizada nas seguintes palavras: "As teorias científicas
distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por estarem
abertas a modificações à luz da crítica" [6]. Popper conclui o texto, de
onde esse pensamento foi extraído, expondo, com as seguintes palavras, como
encara aquela gloriosa diversão proporcionada pela ciência (vide item 1.2):
"Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência -- ou para a
filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por
ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe -- a não ser que
obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução, poderemos
descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família de
encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para cujo
bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao fim dos
nossos dias."

[1] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração sob o
título "Método científico e produtividade". Vide Integração X(38):199-200,
2004. ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP

[2] POPPER, K.R. (1959), A Lógica da Pesquisa Científica, Editora Cultrix,
São Paulo, 1975 (tradução).

[3] KUHN, T.S., 1962, A Estrutura das Revoluções Científicas, Ed.
Perspectiva, São Paulo, 1975 (tradução).

[4] KUHN, T. (1974), A função do dogma na investigação científica, texto
n.º 2 do livro A Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Zahar
Editores, Rio, , pp. 53-80. A expressão esconder debaixo do tapete é devida
a Thomas KUHN e essa postura é defendida neste seu artigo.

[5] GOWER, Barry (1997), Scientific Method -- An historical and
philosophical introduction, Routledge, London & New York, p. 245.

[6] POPPER, K.R., 1956, Acerca da inexistência do método científico, texto
lido num encontro dos Fellows of the Center for Advanced Study in the
Behavioral Sciences, em Stanford, Califórnia, em Novembro de 1956. Prefácio
da edição de 1956 do livro O Realismo e o Objetivo da Ciência, Publicações
Dom Quixote (tradução), Lisboa 1987.
************* Final do texto ************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 08:37

químicos das pulseiras .......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ricardo Carvalho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2006 10:53
Assunto: duvida


Professor,sou técnico em eletrônica, trabalho com manutenção.
Gosto muito de fazer experiências, gostaria de saber se tem como se fazer em casa agum tipo de experimento com aquelas pulseiras que emiten luz através de uma reação quimica ou até se pode se fazer o mesmo efeito com a corrente eletrica estimulado algum produto quimico?
desde já agradeço a sua atenção.

Ricado de Fortaleza - CE


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SUBJECT: Fw: o q vc acha disso?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 08:49

?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Gabriel Amaral Costa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 14:04
Assunto: o q vc acha disso?


BIG-BANG...UNIVERSO EM ESPANSÃO...APÓS UM TEMPO INFINITO TODO O COMBUSTIVEL DO UNIVERSO QUEIMOU (AS ESTRELAS APAGARAM-SE), LOGO O EQUILÍBRIO TERMODINAMICO FOI ATINGIDO.

MAS COMO O VOLUME DO UNIVERSO É INFINITO, ENTÃO A TEMPERATURA DE EQUILÍBRIO É ZERO KELVIN EM TODO O ESPAÇO...

MAS SE A TEMPERATURA DO UNIVERSO É ZERO KELVIN, ENTÃO A SUA ENTROPIA É ZERO (3ª LEI DA TERMODINÂMICA), CERTO?

NÃO ESTA CERTO, POIS A 2ª LEI DIZ Q A ENTROPIA DO UNIVERSO SÓ AUMENTA A MEDIDA QUE O TEMPO PASSA...

E AE ?? A ENTROPIA DO UNIVERSO EM EQUILÍBRIO É ZERO(3² LEI), OU INFINITA, POIS SÓ AUMENTA (2ª LEI)?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 08:51

Cadê o Takata e demais biólogos da superestrutura C-List?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Lenira Lopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 15:12
Assunto: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas


Olá... Prof. Luiz Ferraz Netto )

Boa tarde...

Sou estudante de enfermagem e estou no 1º semestre...
Por uma pesquisa na internet, achei seu e-mail em um site relacionado ao assunto.
Alavancas no corpo humano, por favor vc poderia me ajudar?
Estou com dificuldades de saber qual é o nome das alavancas.
Achei as seguintes:

escapula e umero

carpo

falanges

osos do quadril

joelho

Nao sei dizer se são interpotenes , interesistentes ou interfixas, poderia me ajudar?

Agradeço desde já sua atenção,

No aguardo de uma resposta

Lenira




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SUBJECT: Fw: APROVAR -- prof.fernandohg <prof.fernandohg@yahoo.com.br> gostaria de entrar no grupo ciencialist
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 09:16

Olá Prof. Fernando,

como diria o Drácula, sangue novo sempre é bem vindo :-)

Brincadeira à parte, seja bem vindo ao C-List.

Somos uma 'comunidade' que não tem nada de comum; nem o senso comum é muito respeitado por aqui e muito menos a palavra de autoridade (por isso posso falar o que quiser de Física e ninguém liga, mesmo sendo uma autoridade divina!). Aqui é tudo muito esquisito! Venha a nós!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Aviso do Yahoo! Grupos" <ciencialist-acceptsub-GlfAWpasyM4_YOWlLDflNy4@yahoogrupos.com.br>
Para: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 08:35
Assunto: APROVAR -- prof.fernandohg <prof.fernandohg@yahoo.com.br> gostaria de entrar no grupo ciencialist



Olá,

O usuário a seguir gostaria de entrar no grupo ciencialist:
E-mail: prof.fernandohg <prof.fernandohg@yahoo.com.br>

Comentários do usuário:
Sou professor de Física (ensino médio) e gostaria de participar
deste grupo.

Este pedido necessita a sua aprovação, pois o grupo ciencialist é restrito, o que significa que você deve aprovar cada associado novo que desejar entrar no grupo.

[ ... ]


SUBJECT: Fw: Tela
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 09:27

Isso é interessante. Gostaria tb de saber isso (mesmo porque esse não é o primeiro consulente a perguntar isso! Aos outros apenas respondi "não sei!".)
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Elmer Paulin
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2006 21:30
Assunto: Tela


Como construir uma tela para viveiro com garrafas PET que possa substituit o sombrite (caro), aproveitaria ensinaria os meus alunos na disciplina de Educação Ambiental.

Obrigado.

Elmer Paulin
61-32451589
Brasília-DF

Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: oxida�ao( � urgente para traalho de escola)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 10:05

químicos oxidantes .......

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Eletrônica São Luiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: verena_sc@hotmail.com
Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 19:36
Assunto: oxidaçao( é urgente para traalho de escola)


os objetos sofrem maior oxidaçao na presença de alcool ou gasolina? e por quê?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 10:09

On 4/3/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
> (minhas msgs estão demorando para entrar na lista - será que estou com
> problemas no enviar, de configuração de msg html em vez de texto ?!
> já reenviei esta matéria várias vezes mas não aparece na lista !!! )
>

Tente enviar as mensagens usando o site
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/


Ateh
Luis Brudna


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvida
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 10:13

Um experimento que lembro agora eh colocar pulseiras (jah ativadas)
em agua em diferentes temperaturas.

Tente mostrar que diferentes temperaturas produzem diferenca na
intensidade e tempo de duracao do brilho.

http://www.gluon.com.br/blog/2006/03/28/quimica-lightstick/

Ateh
Luis Brudna

=-=-=-

On 4/4/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> químicos das pulseiras .......
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Ricardo Carvalho
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2006 10:53
> Assunto: duvida
>
>
> Professor,sou técnico em eletrônica, trabalho com manutenção.
> Gosto muito de fazer experiências, gostaria de saber se tem como se fazer em casa agum tipo de experimento com aquelas pulseiras que emiten luz através de uma reação quimica ou até se pode se fazer o mesmo efeito com a corrente eletrica estimulado algum produto quimico?
> desde já agradeço a sua atenção.
>
> Ricado de Fortaleza - CE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 10:29

Bom dia Luiz,

pelo site é simples, mas eu quero ter o controle de tudo pelo meu micro.
Fica mais prático. Antes estava indo tudo bem, mas agora além da
demora, parece que nem tudo que envio chega ao site. Existe alguma
filtragem neste caso pelo moderador (Léo), por exemplo para mensagens
enviadas repetidas,devido à demora ?
Ats.sds.

Sampaio




Luis Brudna escreveu:
> On 4/3/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
>> (minhas msgs estão demorando para entrar na lista - será que estou com
>> problemas no enviar, de configuração de msg html em vez de texto ?!
>> já reenviei esta matéria várias vezes mas não aparece na lista !!! )
>>
>
> Tente enviar as mensagens usando o site
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
>
> Ateh
> Luis Brudna
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: oxidaçao( é urgente para traalho de escola)
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 10:30


Os produtos citados ( gasolina e alcool) não são oxidantes! . Se levarmos o termo em consideração, eles é que serão oxidados, e, pela lógica serão considerados redutores.

O mais importante é saber em relação a quem tais substâncias estão sendo consideradas.


Por favor seja mais específico.
Arthur





Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
químicos oxidantes .......

[]'
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De: Eletrônica São Luiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: verena_sc@hotmail.com
Enviada em: sábado, 1 de abril de 2006 19:36
Assunto: oxidaçao( é urgente para traalho de escola)


os objetos sofrem maior oxidaçao na presença de alcool ou gasolina? e por quê?


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SUBJECT: Densidade
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 12:13

O clorofórmio (d=0,8 g/cm³) é vendido, em lojas de
produtos químicos, por massa, já o éter (d=1,4 g/cm³)
comum é vendido por volume. Se ambos são líquidos a
temperatura e pressão ambientes, por que um é vendido
por massa e outro por volume? Qual será o(s) motivo(s)
para tal diferença?

[]'s do Prof. Emiliano



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SUBJECT: Vida de elétron
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 13:02

Segue crônica bem-humorada de colega da UTFPR, que insiste em manter-se anônimo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com





Vida de elétron



Em meio a uma banda proibida em uma nuvem eletrônica, alguns elétrons conversam para passar o tempo.

- Este lugar está muito chato. Não há nada para fazer.

- Concordo - respondeu outro elétron -Isto aqui é uma prisão. Deviam acabar com essas malditas camadas de valência.

Um terceiro elétron entra na discussão:

- Pois eu logo vou sair daqui. Aposto todo dia na loteria eletrônica e pretendo ganhar um fóton altamente energético. Com ele vou dar um salto quântico e me tornar um elétron livre.

O primeiro elétron, esboçando um sorrisinho de deboche, rebate:

- Vã esperança. Você sabe bem que o tunelamento quântico é muito difícil de acontecer.

Ouvindo a conversa acirrada dos colegas, um velho elétron, segurando sua bengala, que com dificuldade mantinha seu spin alinhado, esbanjando sabedoria intervém:

- Há milhões de unidades de tempo estou confinado neste lugar. Já fiz parte do tecido de estranhas criaturas como os dinossauros. Já vi muitas coisas estranhas acontecerem. Vocês jovens, só pensam em liberdade. Pois saibam que a vida lá fora é muito difícil, muito perigosa. A qualquer momento um elétron pode ter seu fim decretado pelo choque com outras partículas ou radiações energéticas. Além do mais, a vida de um elétron livre não é permeada de glórias. Não fosse assim , eles não vivam tentando se recombinar.

Enquanto isso, em um condutor, um bando de elétrons também jogam conversa fora.

- Não estou legal hoje. Minha função de onda me diz que a probabilidade de eu estar com vocês aqui neste momento é quase zero. Entretanto eu estou aqui. Deve ser por isso que não estou me sentindo bem.

- Que nada - refuta um colega - Também senti isso quando me apaixonei por um próton em um colisor de partículas. Quase perdi minha carga elétrica por ele.

- É, mas eu não estou apaixonado. Além do mais, não costumo freqüentar esses lugares.

- Por que ? Tem medo das bizarras partículas que por lá aparecem?

- Com certeza! Um amigo meu certa vez deu de cara com um pósitron. Foi aquela explosão de energia. Emitiu um fóton e acabou reencarnando como outro elétron. Nunca mais nos vimos.

Nesse ínterim, um elétron ofegante chega em polvorosa.

- Pessoal! Estamos sendo observados. Estão tentando medir nossa posição e quantidade de movimento.

- Essa turma não aprende mesmo!- exclama o elétron líder do grupo - Todos comigo agora. Vamos usar o plano B. Quando eles tentarem medir nossa posição, todos usam sua natureza ondulatória para confundí-los. Em seguida, todos andam em zigue-zague para impossibilitar a medição da velocidade.

E assim foi feito. Novamente não se conseguiu medir com precisão a posição e velocidade, preservando intacto o princípio da incerteza de Heisenberg. Passado o susto, os elétrons se reúnem novamente para comemorar o sucesso da operação.

- Valeu pessoal! Conseguimos novamente. No entanto, não podemos baixar a retaguarda, pois com certeza eles irão tentar de novo.

Em meio a euforia, com alguns elétrons até emitindo alguns fótons, eis que de repente alguém grita:

- Oh não ! Lá vem um campo elétrico. Seremos arrastados novamente através das camadas de condução.

- Isto não é nada - retruca outro elétron - O pior será quando tivermos que realizar trabalho através da resistência que certamente encontraremos pelo caminho. Já estava até acostumado com essa boa vida.

- Animem-se colegas - grita um terceiro elétron, já sendo arrebatado pelo campo elétrico - Pelo menos estaremos viajando em baixa velocidade e não sentiremos o aumento relativístico de nossas massa com a velocidade, o que certamente nos deixaria ainda mais cansados.

E assim, milhares de milhões de elétrons foram arrastados através do condutor, cumprindo cada um sua missão de promover o curso natural do continuum espaço-tempo.

E na banda proibida, o papo continua.

- Ei ! Quer fazer o favor de sair do meu lugar? Não sabe que não é permitido dois elétrons ocuparem o mesmo nível de energia ao mesmo tempo? Está pensando que é um bóson?

- Tudo bem - desculpa-se o elétron - Mas também não precisa ofender. Conheço o princípio de exclusão de Pauli e sou férmion com muito orgulho. Aliás, odeio aquela turma do spin integral.

- É, mas bem que você gosta de um fotonzinho de vez em quando para ficar mais excitado.

- Ora, é intrínseco da natureza. Mas que eles são metidos, são. Só porque não têm massa e viajam na velocidade da luz se acham os maiorais. Nem noção do tempo eles têm. Esquecem eles que durante a fase de alta energia do universo eles eram mera parte integrante do bóson de Higgs. Já os bósons W+, W- e Z0 da força fraca, os glúons e os gravítons são gente boa. Talvez seja porque a gente não tem nenhum tipo de interação com eles.

- Não sei porque sua implicância com os fótons. Que mal lhe fizeram?

- Pois bem, vou lhe contar - falou o elétron, alinhando seu spin - Certa vez, ao receber um fóton, fiquei tão excitado que acabei tendo um relacionamento íntimo com outro elétron. Logo em seguida, ele foi embora para muito longe. Foi aí que os problemas começaram. Comecei a sentir estranhas sensações. De repente meu spin realinhava sem a minha vontade e estranhas forças se apoderavam de mim. Mais tarde, fiquei sabendo que o elétron com o qual eu me relacionara também sentira as mesmas sensações. Isto durou muito tempo e foi muito ruim. O velho elétron, que é muito sábio, me disse que isso é comum. Que nós elétrons sentimos as mesmas reações que os parceiros com os quais nos relacionamos em algum momento, mesmo que eles estejam bem distantes. Esse mal é conhecido como ação à distância. Dizem que até Einstein se recusava a acreditar nessa coisa fantasmagórica.

Enquanto os elétrons continuam seu colóquio, um enorme campo elétrico surge entre os extremos da estrutura molecular. É tão intenso que tensiona os elétrons em relação ao núcleo. Apavorados, sem saber o que está acontecendo, eles cedem à extrema força do campo elétrico, que arrebata-os.

Estavam finalmente livres








[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 13:06

[E]> interpotente> maxilar
inter-resistente... (ao invés de chutar, vou ao google...) ...achei de prima!
use "biomecânica" na busca...

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/biomecanica.htm


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
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De: Lenira Lopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 15:12
Assunto: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas


Olá... Prof. Luiz Ferraz Netto )

Boa tarde...

Sou estudante de enfermagem e estou no 1º semestre...
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Alavancas no corpo humano, por favor vc poderia me ajudar?
Estou com dificuldades de saber qual é o nome das alavancas.
Achei as seguintes:

escapula e umero

carpo

falanges

osos do quadril

joelho

Nao sei dizer se são interpotenes , interesistentes ou interfixas, poderia me ajudar?

Agradeço desde já sua atenção,

No aguardo de uma resposta

Lenira




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: o q vc acha disso?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 14:05

Olá Leo

Não sei se entendi bem a pergunta do consulente. Mas me parece que faz alguma confusão com as leis da termodinamica.

Suponha que ele, o consulente, esteja a tirar maçãs de um barril. De acordo com as regras estabelecidas, ele pode apenas tirar, nunca por de volta. Assim, a lei da dinamica do "barril de maçãs" só permite a diminuição do número de maçãs.

Mas, ao tirar a última maçã, não é mais possivel diminuir. Atingiu-se o limite onde, não é possível colocar maçãs, mas também não se pode retirar mais nenhuma maçã. Ficar eternamente sem tirar nenhuma maçã, mas sem colocar também, não viola nenhuma das leis da "dinamica do barril".

A entropia aumenta, ou seja, tiramos maçãs, até o limite de zero, claro, Não se retira se não há mais nada para retirar. O grau de entropia, segundo a termodinamica, só aumenta, até o limite de zero, claro.

Não sei, talvez eu não tenha entendido corretamente a questão do consulente, mas me parece que seria essa a resposta.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Tuesday, April 04, 2006 8:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: o q vc acha disso?


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leobarretos@uol.com.br
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De: Gabriel Amaral Costa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 14:04
Assunto: o q vc acha disso?


BIG-BANG...UNIVERSO EM ESPANSÃO...APÓS UM TEMPO INFINITO TODO O COMBUSTIVEL DO UNIVERSO QUEIMOU (AS ESTRELAS APAGARAM-SE), LOGO O EQUILÍBRIO TERMODINAMICO FOI ATINGIDO.

MAS COMO O VOLUME DO UNIVERSO É INFINITO, ENTÃO A TEMPERATURA DE EQUILÍBRIO É ZERO KELVIN EM TODO O ESPAÇO...

MAS SE A TEMPERATURA DO UNIVERSO É ZERO KELVIN, ENTÃO A SUA ENTROPIA É ZERO (3ª LEI DA TERMODINÂMICA), CERTO?

NÃO ESTA CERTO, POIS A 2ª LEI DIZ Q A ENTROPIA DO UNIVERSO SÓ AUMENTA A MEDIDA QUE O TEMPO PASSA...

E AE ?? A ENTROPIA DO UNIVERSO EM EQUILÍBRIO É ZERO(3² LEI), OU INFINITA, POIS SÓ AUMENTA (2ª LEI)?


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SUBJECT: Vento
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 14:09

O vento ocorre devido a diferençã de temperatura em determinadas regiões do planeta, fazendo com que se dilate e por um certo meio de propulsão adquira velocidade?

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SUBJECT: Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 14:26

Sou mais Popper,

abraços.

Rick.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto" Sent: Monday, April 03, 2006 1:05 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
> copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
> carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos
de
> indignacao(filosofia ex.)
>
> > Thomas Kuhn nos lembrou que
> > nenhum cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à
refutação.
> > Popper deixou sua grande marca na filosofia da ciência, mas não
era
> > cientista e tinha uma concepção bastante ingênua de como os
cientistas
> > trabalham.
>
> Olá Álvaro
>
> Isso que você afirma é muito repetido nos meios acadêmicos da
atualidade.
> Não obstante, vou expor algo que escrevi recentemente e deixarei a
cargo do
> leitor da Ciencialist verificar quem é mais ingênuo, se o seguidor
de Popper
> ou o seguidor de Kuhn. O trecho abaixo apresentado é um item de um
dos
> capítulos de uma obra mais completa e ainda em preparo.
>
> Que mal pergunte: Na sua visão de ciência, o Thomas Kuhn está mais
para
> cientista ou mais para filósofo? Sim, dizem que ele era graduado em
física,
> mas e daí? Na minha opinião ele era um historiador da ciência --
metido a
> filósofo da ciência-- e um estudioso de sociologia. Você concorda
ou
> discorda? Bem, não é preciso responder, eu só queria perguntar ;-).
>
> ******* início do texto ************
> SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
> Alberto Mesquita Filho [1]
>
> As principais correntes de pensamento, relativas ao estudo do método
> científico, a atraírem a atenção dos estudiosos no século XX, foram
> principalmente aquelas propostas por Karl POPPER[2] e Thomas KUHN
[3]. Não
> apenas divergem em suas conclusões mas também, e principalmente,
seguem,
> desde o início, abordagens totalmente diversas, pois focalizam o
método
> científico através de prismas diferentes. A rigor ambas se reportam
mais ao
> que poderia ser chamado método das grandes unificações em ciência,
mas como
> o método aqui apresentado está, sob certos aspectos, implícito
neste modelo
> generalizante, irei pinçar algumas divergências no posicionamento
dos dois
> autores e a relacionarem-se ao que já comentei.
>
> Popper estabelece uma regra metodológica associada a seu método
dedutivo de
> prova, combate o indutivismo com paixão, a ponto mesmo de ignorar a
via
> indutiva (isso será justificado posteriormente), e propõe a
falseabilidade
> como critério a ser adotado pelos cientistas para o teste de suas
teorias. A
> filosofia de Popper, quando pensada em termos do macro-método
científico
> (Figura 1.3), adapta-se ao lema revolução permanente, a ser adotado
pelos
> cientistas sem restrições outras ao livre pensar que não aquelas
inerentes
> ao método científico propriamente dito. Kuhn aborda essencialmente a
> periferia do macro-método e constrói suas idéias tomando por base
argumentos
> históricos. Em linhas gerais, traça um perfil da evolução das
ciências,
> estabelecendo, a partir daí, uma espécie de comportamento padrão a
ser
> observado pelos cientistas. Kuhn enxerga a evolução da ciência como
> constituída pelo que chama períodos de ciência normal, nos quais os
> cientistas limitar-se-iam a se orientar pelos paradigmas vigentes; e
> períodos revolucionários, desencadeados pela falácia dos paradigmas
até
> então aceitos como verdadeiros. A filosofia dogmática de Kuhn, ao
ser
> aceita, enfraquece sobremaneira a falseabilidade lógica de Popper.
Com
> efeito, as teorias a sustentarem os paradigmas estão, durante os
períodos de
> ciência normal de Kuhn, superprotegidas quanto à falseabilidade.
Qualquer
> idéia proposta no sentido de falsear um paradigma deveria ser mal
vista pela
> comunidade científica. O cientista, para Popper, deve adotar uma
atitude
> revolucionária permanente, enquanto que, segundo Kuhn, ele deve se
acomodar
> aos dogmas vigentes, sob pena de ser alijado da comunidade
científica. O
> corporativismo é inerente à filosofia de Kuhn. Decorre deste
corporativismo
> a adoção de modismos, a ênfase à pseudo-exatidão, a justificar a
falta de
> clareza, e o autoritarismo do especialista, temas esses
excessivamente
> criticados por Popper.
>
> A filosofia de Kuhn adapta-se à idéia de cientista como um
solucionador de
> quebra-cabeças. Não obstante, seria este um jogo rigidamente
controlado por
> regras a se firmarem numa profunda adesão aos paradigmas vigentes.
Nas
> palavras de Kuhn, a tarefa do cientista consiste em manipular as
peças
> segundo as regras de maneira que seja alcançado o objetivo em
vista. Se ele
> falha, como acontece com a maioria dos cientistas, pelo menos na
primeira
> tentativa de atacar um problema, esse fracasso só revela a sua
falta de
> habilidade. As regras fornecidas pelo paradigma não podem então ser
postas
> em causa, uma vez que sem essas regras começaria por não haver
> quebra-cabeças para resolver[4]. Ou seja, o que Kuhn propõe é um
> engessamento do método científico, seja através do bloqueio da
intuição (no
> que diz respeito a idéias novas não condizentes com os paradigmas
vigentes),
> seja através do desestímulo à criatividade (ou ao
transcendentalismo). Tanto
> o dínamo propulsor do método científico (novas idéias) quanto o
destino dado
> aos conhecimentos produzidos (se publicados ou se rejeitados),
ficariam
> sujeitos a um controle rígido, a cargo de uma comunidade a adotar,
muitas
> vezes, uma política acadêmica recheada de preceitos, dogmas e normas
> travestidas de paradigmas, apesar de utopicamente esta comunidade
ter sido
> concebida dentro de moldes estabelecidos por um ideal platônico; e
a se
> reciclar esporadicamente (períodos revolucionários), tão logo se
sinta
> imersa no terreno pantanoso que semeou. Em contraste a essa atitude
ingênua,
> há que se destacar uma das conclusões de GOWER (1997) em seu livro
sobre
> método científico[5]: "Mas se os paradigmas forem tais que não
possa haver
> boas razões a justificarem sua adoção, a não ser causas sociais e
> ideológicas, então a ciência natural não será mais do que uma dentre
> inúmeras maneiras que temos para conversar uns com os outros. [...]
O método
> experimental não seria mais do que uma prática característica de um
tipo de
> 'discurso' ou 'narrativa' destituído de eficácia ou validade. Fora
dos
> diferentes contextos a que se relacionam, as melhores teorias não
seriam
> mais dignas de crédito nem menos arbitrárias do que a superstição
> irracional." E, citando Gross e Levitt, conclui: "A ciência", de
acordo com
> esse ponto de vista, "não é um corpo de conhecimentos; pelo
contrário, ela é
> uma parábola, uma alegoria, que inscreve um conjunto de normas e
códigos
> sociais e que não obstante, e de maneira sutil, estão a representar
uma
> estrutura mítica a justificar o domínio de uma classe, de uma raça,
ou de um
> gênero [masculino ou feminino] sobre o outro."
>
> Popper, ao contrário, defende uma atitude crítica sem limitações,
deixando
> claro ser esta a única mola propulsora na produção de
conhecimentos. Chega
> mesmo a se autoproclamar herege, como que a zombar do que pensam
seus
> parceiros filosóficos com respeito a sua atitude crítica. Sua
maneira de
> pensar está bem sintetizada nas seguintes palavras: "As teorias
científicas
> distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por
estarem
> abertas a modificações à luz da crítica" [6]. Popper conclui o
texto, de
> onde esse pensamento foi extraído, expondo, com as seguintes
palavras, como
> encara aquela gloriosa diversão proporcionada pela ciência (vide
item 1.2):
> "Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência -- ou para
a
> filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-
nos por
> ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe -- a não ser
que
> obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução,
poderemos
> descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família
de
> encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para
cujo
> bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao
fim dos
> nossos dias."
>
> [1] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração
sob o
> título "Método científico e produtividade". Vide Integração X
(38):199-200,
> 2004. ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP
>
> [2] POPPER, K.R. (1959), A Lógica da Pesquisa Científica, Editora
Cultrix,
> São Paulo, 1975 (tradução).
>
> [3] KUHN, T.S., 1962, A Estrutura das Revoluções Científicas, Ed.
> Perspectiva, São Paulo, 1975 (tradução).
>
> [4] KUHN, T. (1974), A função do dogma na investigação científica,
texto
> n.º 2 do livro A Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus),
Zahar
> Editores, Rio, , pp. 53-80. A expressão esconder debaixo do tapete
é devida
> a Thomas KUHN e essa postura é defendida neste seu artigo.
>
> [5] GOWER, Barry (1997), Scientific Method -- An historical and
> philosophical introduction, Routledge, London & New York, p. 245.
>
> [6] POPPER, K.R., 1956, Acerca da inexistência do método
científico, texto
> lido num encontro dos Fellows of the Center for Advanced Study in
the
> Behavioral Sciences, em Stanford, Califórnia, em Novembro de 1956.
Prefácio
> da edição de 1956 do livro O Realismo e o Objetivo da Ciência,
Publicações
> Dom Quixote (tradução), Lisboa 1987.
> ************* Final do texto ************
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: Repulsão de eletrons num TRC
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 14:33

Alberto,

Agradeço pela citaçao do Professor Mário Schenberg, muito cativador,
realmente...

E obrigado também pelo link de sua teoria, vou ler com certeza...

;-)

Ricardo.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Ricardo Soares Vieira
> Sent: Sunday, April 02, 2006 9:13 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Repulsão de eletrons num TRC
>
> Olá Ricardo
>
> > Vc deve saber que eu compartilho dessa mesma idéia (ou pelo menos
> > semelhante). Também penso que os elétrons possuem características
> > "vetoriais", no sentido de que, considerando que o campo por ele
gerado se
> > deve ao seu movimento, e supondo que ele gira em torno de seu
eixo,
> > podemos lhe associar um campo do tipo magnético àquele criado na
direção
> > de seu "equador de giro", e um campo elétrico na direcão dos
polos, os
> > valores que sáo observados destes campos podem ser encontrados
por uma
> > velocidade angular conveniente do elétron. Em qualquer outra
direcão, o
> > campo de um elétron teria valores diferentes. Realmente, levando-
se esta
> > idéia a diante, é possivel verificar concordância com vários
efeitos
> > elétricos e magnéticos.
>
> Parabéns. Quero crer que Mário Schenberg, quando expôs o pensamento
abaixo
> reproduzido, estava pensando em jovens como você.
>
> ******* início da citação *******
> E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou
> a vocês: não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de
expor suas
> idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de
original. É
> preciso que não tenham medo de dizer alguma coisa que possa ser
considerada
> como erro. Porque tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como
coisa
> errada. É sempre nesta violação do que é considerado certo, que
nasce o novo
> e há a criação. E este espírito deve ser redescoberto pela juventude
> brasileira.
> [Palavras proferidas por Mário Schenberg durante a Sessão de
Abertura do
> Simpósio de Física em Homenagem ao 70.º Aniversário do Prof. Mário
> Schenberg(1984).]
> ****** final da citação *********
>
> > p.s., gostaria de saber mais sobre cálculo para entender melhor
sua teoria
> > do elétron, quem sabe daqui a algum tempo eu não possa compreendê-
la mais
> > a fundo...
>
> Estou certo de que isso não irá demorar muito.Em primeiro, porque
tenho a
> impressão que você conhece mais matemática do que a maioria
daqueles que
> estão ingressando na universidade. Em segundo lugar porque, para
entender a
> teoria, a matemática não é das mais pesadas (o seu desenvolvimento
sim, e
> bota pesado nisso). Assim que você começar a se familiarizar com
gradiente,
> divergência e rotacional, você terá tudo para entender os
fundamentos
> básicos da teoria. Lembro que o rotacional foi introduzido em
física por
> Maxwell (a criação é de um matemático, amigo dele, que parece ter
criado o
> conceito por encomenda). Aliás, quase todos os grandes avanços da
matemática
> surgiram de aplicações naturais. A minha teoria também clama por
uma nova
> entidade matemática, a qual tenho chamado por translacional. Seria
algo com
> características de uma divergência (um escalar), mas dotado de
propriedades
> vetoriais. Visto sob esse aspecto, o "meu" elétron gera um único
campo
> eletromagnético (a que eu chamo de vetor A, por ter muitas
semelhanças com o
> vetor potencial magnético do eletromagnetismo clássico). O
rotacional desse
> campo A nada mais é senão o campo B (campo de efeitos magnéticos)
da minha
> teoria, e o translacional desse mesmo vetor A seria o campo E
(campo de
> efeitos elétricos).
>
> É também possível pensar-se num campo escalar muito parecido com o
potencial
> elétrico fi (letra grega). Neste caso, por uma curiosíssima
coincidência
> matemática, o campo B de um elétron será o produto vetorial
(interno) entre
> o gradiente de "fi" e um versor na direção do giro do elétron,
enquanto
> o campo E do mesmo elétron será o que chamo produto vetorial
*externo* entre
> o gradiente de "fi" e o mesmo versor. Perceba quantas propriedades
> simétricas têm a minha teoria, muito mais do que o próprio
eletromagnetismo
> de Maxwell, que também é muito bonito sob esse aspecto.
>
> Lembro ainda que o vetor A, num ponto qualquer do espaço, é um
vetor com a
> direção do giro do elétron e o módulo igual a "fi". Ou seja, não
existe
> transformação nenhuma entre eletricidade e magnetismo (como afirma o
> relativismo eletromagnético, seja ele clássico, seja ele "moderno"),
> simplesmente eles são construtos de alto nível adequados a uma
conveniência
> e a retratarem efeitos diversos (elétrico ou magnético) de um
mesmo campo
> eletromagnético (pensado como "fi" ou "A", a sua escolha).
>
> Lembro mais: nem o "fi" nem o "A" da minha teoria são grandezas
> potenciais, no sentido em que não se sujeitam a
transformações "gauge" (ou
> de calibre). Existe apenas um "A" e um "fi" para cada elétron, e
seu valor
> em cada ponto depende exclusivamente do vetor de posição (vetor r)
desse
> ponto em relação à posição do elétron.
>
> Graças a essas propriedades, o "meu" eletromagnetismo tem apenas
uma equação
> fundamental, a que eu chamo de "equação do elétron", tão simples
que eu
> posso até mesmo reproduzi-la aqui: A = w/r (em que A e w são
vetores) e que
> não tem nada a ver com a equação do elétron de Dirac. Toda
a "minha" teoria
> eletromagnética pode ser construída em cima desta equação por demais
> elementar, e é a partir daí que a matemática começa a ficar pesada.
>
> Se você conseguir entender o artigo "Sobre a natureza físico-
matemática do
> elétron" [
http://ecientificocultural.com/Eletron2/eletronfismat1.htm ],
> você certamente estará habilitado a entender os fundamentos básicos
da minha
> teoria. Neste artigo eu defino tanto o "produto vetorial externo"
quanto o
> translacional.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: o q vc acha disso?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 15:10

Parece-me que o Gabriel AC está fazendo alguma confusão na interpretação da
expressão "infinito".

Infinito é definido em matemática como uma idealidade, e a expressão passa a
ser útil à física sob um aspecto puramente relativo. O físico pode assumir
um tempo como infinito desde que o objeto de comparação seja um tempo bem
pequeno. Lembro que em algumas experiências de biofísica, por exemplo, um
tempo de alguns milésimos de segundo pode ser pensado como infinito, pois o
efeito que se está pesquisando ocorre em alguns bilionésimos de segundo.

Para os "crentes" na teoria do big-bang, o Universo não é inerentemente
infinito, simplesmente a "exposão" teria ocorrido há um tempo infinitamente
grande *em relação à duração da nossa existência* como seres mortais. Em
relação a esse *pequeno tempo*, a duração do Universo pode, EM ALGUNS CASOS
ESPECÍFICOS, ser pensada como infinita. Não obstante, pode-se estimar
numericamente esssa duração finita, através de algumas experiências. A meu
ver, essa estimativa teórico-experimental peca por aspectos tautológicos,
mas nada a nos colocar frente a uma suposição de que a duração do Universo
seria intrinsicamente infinita.

Eu acredito num Universo eterno, sem princípio nem fim. Se ele é eterno, sua
duração seria infinita, mas aqui o problema seria outro, estou assumindo
essa infinitude por princípio, não como algo a ser demonstrável
experimentalmente. É óbvio que, assumindo isso por princípio, sinto-me na
obrigação de ter que explicar a segunda lei da termodinâmica de uma maneira
ligeiramente diversa daquela que se ensina nas escolas. Sob esse aspecto
eu poderia chegar a algumas conclusões semelhantes àquelas ventiladas pelo
consulente, ainda que por via diversa.

Lembro ainda que se uma duração temporal é infinita em relação a outra bem
pequena, nada impede que possamos inverter o processo e considerar esta bem
pequena como zero em relação à primeira que seria bem grande (porém agora
finita). Em outras palavras, e retornando ao que disse inicialmente,
infinito é uma expressão de valor matemático, mas em física é quase sempre
algo que pode ser pensado como relativo. Em física pode-se também pensar no
infinito como algo eterno, mas não há como expressar isso por comparação,
logo estaremos frente a uma aceitação sem provas (ou seja, por princípio).

Por outro lado, assumindo-se ainda a teoria do big-bang como verdadeira,
quem disse para o consulente que o Universo "já" atingiu o equilíbrio
termodinâmico? Ele está assumindo isso como um dado experimental ou como um
princípio de sua "teoria" pessoal? Se for por princípio, não há o que ser
discutido, e teríamos que partir para o exame das previsões desta "teoria".
Mas, a existência, por exemplo, de combustíveis (petróleo e outros bichos)
não seria uma evidência experimental de que esse princípio está furado? O
raciocínio do consulente está bastante tautológico para o meu gosto. ;-)))))

Não sei se deu para entender, mas eu me esforcei para isso.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, April 04, 2006 8:49 AM
Subject: [ciencialist] Fw: o q vc acha disso?


?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Gabriel Amaral Costa
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 14:04
Assunto: o q vc acha disso?


BIG-BANG...UNIVERSO EM ESPANSÃO...APÓS UM TEMPO INFINITO TODO O COMBUSTIVEL
DO UNIVERSO QUEIMOU (AS ESTRELAS APAGARAM-SE), LOGO O EQUILÍBRIO
TERMODINAMICO FOI ATINGIDO.

MAS COMO O VOLUME DO UNIVERSO É INFINITO, ENTÃO A TEMPERATURA DE EQUILÍBRIO
É ZERO KELVIN EM TODO O ESPAÇO...

MAS SE A TEMPERATURA DO UNIVERSO É ZERO KELVIN, ENTÃO A SUA ENTROPIA É ZERO
(3ª LEI DA TERMODINÂMICA), CERTO?

NÃO ESTA CERTO, POIS A 2ª LEI DIZ Q A ENTROPIA DO UNIVERSO SÓ AUMENTA A
MEDIDA QUE O TEMPO PASSA...

E AE ?? A ENTROPIA DO UNIVERSO EM EQUILÍBRIO É ZERO(3² LEI), OU INFINITA,
POIS SÓ AUMENTA (2ª LEI)?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 15:11

Muita gente é. Popper é mais fácil de entender e o critério da
falseabilidade é um truque bem bolado que deixa em alguns a impressão de que
o problema da indução de Hume foi resolvido. Não foi. Ainda assim, se o
critério da falseabilidade é válido como demarcador entre ciências e não
ciências, que conclusão devemos tirar a respeito da astronomia?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 04, 2006 2:26 PM
Subject: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)


Sou mais Popper,

abraços.

Rick.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto" Sent: Monday, April 03, 2006 1:05 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
> copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
> carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos
de
> indignacao(filosofia ex.)
>
> > Thomas Kuhn nos lembrou que
> > nenhum cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à
refutação.
> > Popper deixou sua grande marca na filosofia da ciência, mas não
era
> > cientista e tinha uma concepção bastante ingênua de como os
cientistas
> > trabalham.
>
> Olá Álvaro
>
> Isso que você afirma é muito repetido nos meios acadêmicos da
atualidade.
> Não obstante, vou expor algo que escrevi recentemente e deixarei a
cargo do
> leitor da Ciencialist verificar quem é mais ingênuo, se o seguidor
de Popper
> ou o seguidor de Kuhn. O trecho abaixo apresentado é um item de um
dos
> capítulos de uma obra mais completa e ainda em preparo.
>
> Que mal pergunte: Na sua visão de ciência, o Thomas Kuhn está mais
para
> cientista ou mais para filósofo? Sim, dizem que ele era graduado em
física,
> mas e daí? Na minha opinião ele era um historiador da ciência --
metido a
> filósofo da ciência-- e um estudioso de sociologia. Você concorda
ou
> discorda? Bem, não é preciso responder, eu só queria perguntar ;-).
>
> ******* início do texto ************
> SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
> Alberto Mesquita Filho [1]
>
> As principais correntes de pensamento, relativas ao estudo do método
> científico, a atraírem a atenção dos estudiosos no século XX, foram
> principalmente aquelas propostas por Karl POPPER[2] e Thomas KUHN
[3]. Não
> apenas divergem em suas conclusões mas também, e principalmente,
seguem,
> desde o início, abordagens totalmente diversas, pois focalizam o
método
> científico através de prismas diferentes. A rigor ambas se reportam
mais ao
> que poderia ser chamado método das grandes unificações em ciência,
mas como
> o método aqui apresentado está, sob certos aspectos, implícito
neste modelo
> generalizante, irei pinçar algumas divergências no posicionamento
dos dois
> autores e a relacionarem-se ao que já comentei.
>
> Popper estabelece uma regra metodológica associada a seu método
dedutivo de
> prova, combate o indutivismo com paixão, a ponto mesmo de ignorar a
via
> indutiva (isso será justificado posteriormente), e propõe a
falseabilidade
> como critério a ser adotado pelos cientistas para o teste de suas
teorias. A
> filosofia de Popper, quando pensada em termos do macro-método
científico
> (Figura 1.3), adapta-se ao lema revolução permanente, a ser adotado
pelos
> cientistas sem restrições outras ao livre pensar que não aquelas
inerentes
> ao método científico propriamente dito. Kuhn aborda essencialmente a
> periferia do macro-método e constrói suas idéias tomando por base
argumentos
> históricos. Em linhas gerais, traça um perfil da evolução das
ciências,
> estabelecendo, a partir daí, uma espécie de comportamento padrão a
ser
> observado pelos cientistas. Kuhn enxerga a evolução da ciência como
> constituída pelo que chama períodos de ciência normal, nos quais os
> cientistas limitar-se-iam a se orientar pelos paradigmas vigentes; e
> períodos revolucionários, desencadeados pela falácia dos paradigmas
até
> então aceitos como verdadeiros. A filosofia dogmática de Kuhn, ao
ser
> aceita, enfraquece sobremaneira a falseabilidade lógica de Popper.
Com
> efeito, as teorias a sustentarem os paradigmas estão, durante os
períodos de
> ciência normal de Kuhn, superprotegidas quanto à falseabilidade.
Qualquer
> idéia proposta no sentido de falsear um paradigma deveria ser mal
vista pela
> comunidade científica. O cientista, para Popper, deve adotar uma
atitude
> revolucionária permanente, enquanto que, segundo Kuhn, ele deve se
acomodar
> aos dogmas vigentes, sob pena de ser alijado da comunidade
científica. O
> corporativismo é inerente à filosofia de Kuhn. Decorre deste
corporativismo
> a adoção de modismos, a ênfase à pseudo-exatidão, a justificar a
falta de
> clareza, e o autoritarismo do especialista, temas esses
excessivamente
> criticados por Popper.
>
> A filosofia de Kuhn adapta-se à idéia de cientista como um
solucionador de
> quebra-cabeças. Não obstante, seria este um jogo rigidamente
controlado por
> regras a se firmarem numa profunda adesão aos paradigmas vigentes.
Nas
> palavras de Kuhn, a tarefa do cientista consiste em manipular as
peças
> segundo as regras de maneira que seja alcançado o objetivo em
vista. Se ele
> falha, como acontece com a maioria dos cientistas, pelo menos na
primeira
> tentativa de atacar um problema, esse fracasso só revela a sua
falta de
> habilidade. As regras fornecidas pelo paradigma não podem então ser
postas
> em causa, uma vez que sem essas regras começaria por não haver
> quebra-cabeças para resolver[4]. Ou seja, o que Kuhn propõe é um
> engessamento do método científico, seja através do bloqueio da
intuição (no
> que diz respeito a idéias novas não condizentes com os paradigmas
vigentes),
> seja através do desestímulo à criatividade (ou ao
transcendentalismo). Tanto
> o dínamo propulsor do método científico (novas idéias) quanto o
destino dado
> aos conhecimentos produzidos (se publicados ou se rejeitados),
ficariam
> sujeitos a um controle rígido, a cargo de uma comunidade a adotar,
muitas
> vezes, uma política acadêmica recheada de preceitos, dogmas e normas
> travestidas de paradigmas, apesar de utopicamente esta comunidade
ter sido
> concebida dentro de moldes estabelecidos por um ideal platônico; e
a se
> reciclar esporadicamente (períodos revolucionários), tão logo se
sinta
> imersa no terreno pantanoso que semeou. Em contraste a essa atitude
ingênua,
> há que se destacar uma das conclusões de GOWER (1997) em seu livro
sobre
> método científico[5]: "Mas se os paradigmas forem tais que não
possa haver
> boas razões a justificarem sua adoção, a não ser causas sociais e
> ideológicas, então a ciência natural não será mais do que uma dentre
> inúmeras maneiras que temos para conversar uns com os outros. [...]
O método
> experimental não seria mais do que uma prática característica de um
tipo de
> 'discurso' ou 'narrativa' destituído de eficácia ou validade. Fora
dos
> diferentes contextos a que se relacionam, as melhores teorias não
seriam
> mais dignas de crédito nem menos arbitrárias do que a superstição
> irracional." E, citando Gross e Levitt, conclui: "A ciência", de
acordo com
> esse ponto de vista, "não é um corpo de conhecimentos; pelo
contrário, ela é
> uma parábola, uma alegoria, que inscreve um conjunto de normas e
códigos
> sociais e que não obstante, e de maneira sutil, estão a representar
uma
> estrutura mítica a justificar o domínio de uma classe, de uma raça,
ou de um
> gênero [masculino ou feminino] sobre o outro."
>
> Popper, ao contrário, defende uma atitude crítica sem limitações,
deixando
> claro ser esta a única mola propulsora na produção de
conhecimentos. Chega
> mesmo a se autoproclamar herege, como que a zombar do que pensam
seus
> parceiros filosóficos com respeito a sua atitude crítica. Sua
maneira de
> pensar está bem sintetizada nas seguintes palavras: "As teorias
científicas
> distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por
estarem
> abertas a modificações à luz da crítica" [6]. Popper conclui o
texto, de
> onde esse pensamento foi extraído, expondo, com as seguintes
palavras, como
> encara aquela gloriosa diversão proporcionada pela ciência (vide
item 1.2):
> "Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência -- ou para
a
> filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-
nos por
> ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe -- a não ser
que
> obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução,
poderemos
> descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família
de
> encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para
cujo
> bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao
fim dos
> nossos dias."
>
> [1] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração
sob o
> título "Método científico e produtividade". Vide Integração X
(38):199-200,
> 2004. ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP
>
> [2] POPPER, K.R. (1959), A Lógica da Pesquisa Científica, Editora
Cultrix,
> São Paulo, 1975 (tradução).
>
> [3] KUHN, T.S., 1962, A Estrutura das Revoluções Científicas, Ed.
> Perspectiva, São Paulo, 1975 (tradução).
>
> [4] KUHN, T. (1974), A função do dogma na investigação científica,
texto
> n.º 2 do livro A Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus),
Zahar
> Editores, Rio, , pp. 53-80. A expressão esconder debaixo do tapete
é devida
> a Thomas KUHN e essa postura é defendida neste seu artigo.
>
> [5] GOWER, Barry (1997), Scientific Method -- An historical and
> philosophical introduction, Routledge, London & New York, p. 245.
>
> [6] POPPER, K.R., 1956, Acerca da inexistência do método
científico, texto
> lido num encontro dos Fellows of the Center for Advanced Study in
the
> Behavioral Sciences, em Stanford, Califórnia, em Novembro de 1956.
Prefácio
> da edição de 1956 do livro O Realismo e o Objetivo da Ciência,
Publicações
> Dom Quixote (tradução), Lisboa 1987.
> ************* Final do texto ************
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 15:18

Caro Alberto,

Naturalmente, Kuhn está mais para filósofo do que para cientista, mas ele
tinha uma formação científica que Popper nunca teve. E isso faz bastante
diferença.

Quanto à minha opinião, já fui popperiano de "colá decalco", mas no momento
prefiro Kuhn (sem trocadilhos, por favor). O que percebo é que Popper
descreve o método científico como ele "deveria ser", enquanto Kuhn o
descreve tal como ele é.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 04, 2006 3:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" Sent: Monday, April 03, 2006 1:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)

> Thomas Kuhn nos lembrou que
> nenhum cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à refutação.
> Popper deixou sua grande marca na filosofia da ciência, mas não era
> cientista e tinha uma concepção bastante ingênua de como os cientistas
> trabalham.

Olá Álvaro

Isso que você afirma é muito repetido nos meios acadêmicos da atualidade.
Não obstante, vou expor algo que escrevi recentemente e deixarei a cargo do
leitor da Ciencialist verificar quem é mais ingênuo, se o seguidor de Popper
ou o seguidor de Kuhn. O trecho abaixo apresentado é um item de um dos
capítulos de uma obra mais completa e ainda em preparo.

Que mal pergunte: Na sua visão de ciência, o Thomas Kuhn está mais para
cientista ou mais para filósofo? Sim, dizem que ele era graduado em física,
mas e daí? Na minha opinião ele era um historiador da ciência --metido a
filósofo da ciência-- e um estudioso de sociologia. Você concorda ou
discorda? Bem, não é preciso responder, eu só queria perguntar ;-).

******* início do texto ************
SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
Alberto Mesquita Filho [1]

As principais correntes de pensamento, relativas ao estudo do método
científico, a atraírem a atenção dos estudiosos no século XX, foram
principalmente aquelas propostas por Karl POPPER[2] e Thomas KUHN[3]. Não
apenas divergem em suas conclusões mas também, e principalmente, seguem,
desde o início, abordagens totalmente diversas, pois focalizam o método
científico através de prismas diferentes. A rigor ambas se reportam mais ao
que poderia ser chamado método das grandes unificações em ciência, mas como
o método aqui apresentado está, sob certos aspectos, implícito neste modelo
generalizante, irei pinçar algumas divergências no posicionamento dos dois
autores e a relacionarem-se ao que já comentei.

Popper estabelece uma regra metodológica associada a seu método dedutivo de
prova, combate o indutivismo com paixão, a ponto mesmo de ignorar a via
indutiva (isso será justificado posteriormente), e propõe a falseabilidade
como critério a ser adotado pelos cientistas para o teste de suas teorias. A
filosofia de Popper, quando pensada em termos do macro-método científico
(Figura 1.3), adapta-se ao lema revolução permanente, a ser adotado pelos
cientistas sem restrições outras ao livre pensar que não aquelas inerentes
ao método científico propriamente dito. Kuhn aborda essencialmente a
periferia do macro-método e constrói suas idéias tomando por base argumentos
históricos. Em linhas gerais, traça um perfil da evolução das ciências,
estabelecendo, a partir daí, uma espécie de comportamento padrão a ser
observado pelos cientistas. Kuhn enxerga a evolução da ciência como
constituída pelo que chama períodos de ciência normal, nos quais os
cientistas limitar-se-iam a se orientar pelos paradigmas vigentes; e
períodos revolucionários, desencadeados pela falácia dos paradigmas até
então aceitos como verdadeiros. A filosofia dogmática de Kuhn, ao ser
aceita, enfraquece sobremaneira a falseabilidade lógica de Popper. Com
efeito, as teorias a sustentarem os paradigmas estão, durante os períodos de
ciência normal de Kuhn, superprotegidas quanto à falseabilidade. Qualquer
idéia proposta no sentido de falsear um paradigma deveria ser mal vista pela
comunidade científica. O cientista, para Popper, deve adotar uma atitude
revolucionária permanente, enquanto que, segundo Kuhn, ele deve se acomodar
aos dogmas vigentes, sob pena de ser alijado da comunidade científica. O
corporativismo é inerente à filosofia de Kuhn. Decorre deste corporativismo
a adoção de modismos, a ênfase à pseudo-exatidão, a justificar a falta de
clareza, e o autoritarismo do especialista, temas esses excessivamente
criticados por Popper.

A filosofia de Kuhn adapta-se à idéia de cientista como um solucionador de
quebra-cabeças. Não obstante, seria este um jogo rigidamente controlado por
regras a se firmarem numa profunda adesão aos paradigmas vigentes. Nas
palavras de Kuhn, a tarefa do cientista consiste em manipular as peças
segundo as regras de maneira que seja alcançado o objetivo em vista. Se ele
falha, como acontece com a maioria dos cientistas, pelo menos na primeira
tentativa de atacar um problema, esse fracasso só revela a sua falta de
habilidade. As regras fornecidas pelo paradigma não podem então ser postas
em causa, uma vez que sem essas regras começaria por não haver
quebra-cabeças para resolver[4]. Ou seja, o que Kuhn propõe é um
engessamento do método científico, seja através do bloqueio da intuição (no
que diz respeito a idéias novas não condizentes com os paradigmas vigentes),
seja através do desestímulo à criatividade (ou ao transcendentalismo). Tanto
o dínamo propulsor do método científico (novas idéias) quanto o destino dado
aos conhecimentos produzidos (se publicados ou se rejeitados), ficariam
sujeitos a um controle rígido, a cargo de uma comunidade a adotar, muitas
vezes, uma política acadêmica recheada de preceitos, dogmas e normas
travestidas de paradigmas, apesar de utopicamente esta comunidade ter sido
concebida dentro de moldes estabelecidos por um ideal platônico; e a se
reciclar esporadicamente (períodos revolucionários), tão logo se sinta
imersa no terreno pantanoso que semeou. Em contraste a essa atitude ingênua,
há que se destacar uma das conclusões de GOWER (1997) em seu livro sobre
método científico[5]: "Mas se os paradigmas forem tais que não possa haver
boas razões a justificarem sua adoção, a não ser causas sociais e
ideológicas, então a ciência natural não será mais do que uma dentre
inúmeras maneiras que temos para conversar uns com os outros. [...] O método
experimental não seria mais do que uma prática característica de um tipo de
'discurso' ou 'narrativa' destituído de eficácia ou validade. Fora dos
diferentes contextos a que se relacionam, as melhores teorias não seriam
mais dignas de crédito nem menos arbitrárias do que a superstição
irracional." E, citando Gross e Levitt, conclui: "A ciência", de acordo com
esse ponto de vista, "não é um corpo de conhecimentos; pelo contrário, ela é
uma parábola, uma alegoria, que inscreve um conjunto de normas e códigos
sociais e que não obstante, e de maneira sutil, estão a representar uma
estrutura mítica a justificar o domínio de uma classe, de uma raça, ou de um
gênero [masculino ou feminino] sobre o outro."

Popper, ao contrário, defende uma atitude crítica sem limitações, deixando
claro ser esta a única mola propulsora na produção de conhecimentos. Chega
mesmo a se autoproclamar herege, como que a zombar do que pensam seus
parceiros filosóficos com respeito a sua atitude crítica. Sua maneira de
pensar está bem sintetizada nas seguintes palavras: "As teorias científicas
distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por estarem
abertas a modificações à luz da crítica" [6]. Popper conclui o texto, de
onde esse pensamento foi extraído, expondo, com as seguintes palavras, como
encara aquela gloriosa diversão proporcionada pela ciência (vide item 1.2):
"Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência -- ou para a
filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por
ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe -- a não ser que
obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução, poderemos
descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família de
encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para cujo
bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao fim dos
nossos dias."

[1] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração sob o
título "Método científico e produtividade". Vide Integração X(38):199-200,
2004. ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP

[2] POPPER, K.R. (1959), A Lógica da Pesquisa Científica, Editora Cultrix,
São Paulo, 1975 (tradução).

[3] KUHN, T.S., 1962, A Estrutura das Revoluções Científicas, Ed.
Perspectiva, São Paulo, 1975 (tradução).

[4] KUHN, T. (1974), A função do dogma na investigação científica, texto
n.º 2 do livro A Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus), Zahar
Editores, Rio, , pp. 53-80. A expressão esconder debaixo do tapete é devida
a Thomas KUHN e essa postura é defendida neste seu artigo.

[5] GOWER, Barry (1997), Scientific Method -- An historical and
philosophical introduction, Routledge, London & New York, p. 245.

[6] POPPER, K.R., 1956, Acerca da inexistência do método científico, texto
lido num encontro dos Fellows of the Center for Advanced Study in the
Behavioral Sciences, em Stanford, Califórnia, em Novembro de 1956. Prefácio
da edição de 1956 do livro O Realismo e o Objetivo da Ciência, Publicações
Dom Quixote (tradução), Lisboa 1987.
************* Final do texto ************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.





SUBJECT: Re: Densidade. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 15:25

Boa tarde Chemello e a todos,

você [Chemello] trocou as densidades (clorofórmio=d=1,48 g/cm³ e
éter=0.7134 g/cm3).

Há uma regra básica no comércio de produtos químicos: todo material
que tem densidade superior a da água é vendido com o preço em função
da massa e os que tem densidade menor ou igual a da água é vendido
com o preço expresso em unidade de volume.

O motivo desta regra é favorecer um maior preço para uma menor
quantidade de material.

Saudações, UCFilho

http://en.wikipedia.org/wiki/Chloroform
http://en.wikipedia.org/wiki/Diethyl_ether


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Emiliano Chemello"
<chemelloe@y...> escreveu
>
> O clorofórmio (d=0,8 g/cm³) é vendido, em lojas de
> produtos químicos, por massa, já o éter (d=1,4 g/cm³)
> comum é vendido por volume. Se ambos são líquidos a
> temperatura e pressão ambientes, por que um é vendido
> por massa e outro por volume? Qual será o(s) motivo(s)
> para tal diferença?
>
> []'s do Prof. Emiliano
>
>
>
> _______________________________________________________
> Abra sua conta no Yahoo! Mail: 1GB de espaço, alertas de e-mail no
celular e anti-spam realmente eficaz.
> http://br.info.mail.yahoo.com/
>







SUBJECT: Força de atrito
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 18:05

A força de atrito depende da normal e do coeficiente de atrito, mas então usamos pneus mais largos para que a durabilidade seja maior?

Um Abraço forte


---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Forquilha acha água!
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 18:21

Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de forquilhas que próximo a água se atraem.
Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?

Um forte abraço!



---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: onde incluir as ciencias...(?) :-)
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 18:24

Oi gente,

Eu já li um pouco de Popper (Dentre este pouco destaco a Ref. [6] da
MSG do Alberto abaixo) e quase nada de Kuhn. Mas o pouquíssimo que
li de Kuhn já me dá a impressão que ele estava gozando com a cara
dos cientistas. Ou estava criticando (diria até "denunciando") um
"status quo" perverso. Ele usa um gênero literário de forma que
parece um estudo histórico mas que na verdade faz uma dura crítica
ao sistema. Ele só não esperava que "pateticamente" os "cientistas"
não iriam entender sua ironia e iriam adotar sua ironia como sendo
um "não-absurdo" que deva ser seguido.

É O FIM.

[ ]'s
Helio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Soares Vieira"
<rickrsv@y...> escreveu
>
> Sou mais Popper,
>
> abraços.
>
> Rick.
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@u...> escreveu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Alvaro Augusto" Sent: Monday, April 03, 2006 1:05 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
> > copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
> > carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros
tipos
> de
> > indignacao(filosofia ex.)
> >
> > > Thomas Kuhn nos lembrou que
> > > nenhum cientista elabora suas teorias de modo a expô-las à
> refutação.
> > > Popper deixou sua grande marca na filosofia da ciência, mas
não
> era
> > > cientista e tinha uma concepção bastante ingênua de como os
> cientistas
> > > trabalham.
> >
> > Olá Álvaro
> >
> > Isso que você afirma é muito repetido nos meios acadêmicos da
> atualidade.
> > Não obstante, vou expor algo que escrevi recentemente e deixarei
a
> cargo do
> > leitor da Ciencialist verificar quem é mais ingênuo, se o
seguidor
> de Popper
> > ou o seguidor de Kuhn. O trecho abaixo apresentado é um item de
um
> dos
> > capítulos de uma obra mais completa e ainda em preparo.
> >
> > Que mal pergunte: Na sua visão de ciência, o Thomas Kuhn está
mais
> para
> > cientista ou mais para filósofo? Sim, dizem que ele era graduado
em
> física,
> > mas e daí? Na minha opinião ele era um historiador da ciência --
> metido a
> > filósofo da ciência-- e um estudioso de sociologia. Você
concorda
> ou
> > discorda? Bem, não é preciso responder, eu só queria
perguntar ;-).
> >
> > ******* início do texto ************
> > SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
> > Alberto Mesquita Filho [1]
> >
> > As principais correntes de pensamento, relativas ao estudo do
método
> > científico, a atraírem a atenção dos estudiosos no século XX,
foram
> > principalmente aquelas propostas por Karl POPPER[2] e Thomas
KUHN
> [3]. Não
> > apenas divergem em suas conclusões mas também, e principalmente,
> seguem,
> > desde o início, abordagens totalmente diversas, pois focalizam o
> método
> > científico através de prismas diferentes. A rigor ambas se
reportam
> mais ao
> > que poderia ser chamado método das grandes unificações em
ciência,
> mas como
> > o método aqui apresentado está, sob certos aspectos, implícito
> neste modelo
> > generalizante, irei pinçar algumas divergências no
posicionamento
> dos dois
> > autores e a relacionarem-se ao que já comentei.
> >
> > Popper estabelece uma regra metodológica associada a seu método
> dedutivo de
> > prova, combate o indutivismo com paixão, a ponto mesmo de
ignorar a
> via
> > indutiva (isso será justificado posteriormente), e propõe a
> falseabilidade
> > como critério a ser adotado pelos cientistas para o teste de
suas
> teorias. A
> > filosofia de Popper, quando pensada em termos do macro-método
> científico
> > (Figura 1.3), adapta-se ao lema revolução permanente, a ser
adotado
> pelos
> > cientistas sem restrições outras ao livre pensar que não aquelas
> inerentes
> > ao método científico propriamente dito. Kuhn aborda
essencialmente a
> > periferia do macro-método e constrói suas idéias tomando por
base
> argumentos
> > históricos. Em linhas gerais, traça um perfil da evolução das
> ciências,
> > estabelecendo, a partir daí, uma espécie de comportamento padrão
a
> ser
> > observado pelos cientistas. Kuhn enxerga a evolução da ciência
como
> > constituída pelo que chama períodos de ciência normal, nos quais
os
> > cientistas limitar-se-iam a se orientar pelos paradigmas
vigentes; e
> > períodos revolucionários, desencadeados pela falácia dos
paradigmas
> até
> > então aceitos como verdadeiros. A filosofia dogmática de Kuhn,
ao
> ser
> > aceita, enfraquece sobremaneira a falseabilidade lógica de
Popper.
> Com
> > efeito, as teorias a sustentarem os paradigmas estão, durante os
> períodos de
> > ciência normal de Kuhn, superprotegidas quanto à falseabilidade.
> Qualquer
> > idéia proposta no sentido de falsear um paradigma deveria ser
mal
> vista pela
> > comunidade científica. O cientista, para Popper, deve adotar uma
> atitude
> > revolucionária permanente, enquanto que, segundo Kuhn, ele deve
se
> acomodar
> > aos dogmas vigentes, sob pena de ser alijado da comunidade
> científica. O
> > corporativismo é inerente à filosofia de Kuhn. Decorre deste
> corporativismo
> > a adoção de modismos, a ênfase à pseudo-exatidão, a justificar a
> falta de
> > clareza, e o autoritarismo do especialista, temas esses
> excessivamente
> > criticados por Popper.
> >
> > A filosofia de Kuhn adapta-se à idéia de cientista como um
> solucionador de
> > quebra-cabeças. Não obstante, seria este um jogo rigidamente
> controlado por
> > regras a se firmarem numa profunda adesão aos paradigmas
vigentes.
> Nas
> > palavras de Kuhn, a tarefa do cientista consiste em manipular as
> peças
> > segundo as regras de maneira que seja alcançado o objetivo em
> vista. Se ele
> > falha, como acontece com a maioria dos cientistas, pelo menos na
> primeira
> > tentativa de atacar um problema, esse fracasso só revela a sua
> falta de
> > habilidade. As regras fornecidas pelo paradigma não podem então
ser
> postas
> > em causa, uma vez que sem essas regras começaria por não haver
> > quebra-cabeças para resolver[4]. Ou seja, o que Kuhn propõe é um
> > engessamento do método científico, seja através do bloqueio da
> intuição (no
> > que diz respeito a idéias novas não condizentes com os
paradigmas
> vigentes),
> > seja através do desestímulo à criatividade (ou ao
> transcendentalismo). Tanto
> > o dínamo propulsor do método científico (novas idéias) quanto o
> destino dado
> > aos conhecimentos produzidos (se publicados ou se rejeitados),
> ficariam
> > sujeitos a um controle rígido, a cargo de uma comunidade a
adotar,
> muitas
> > vezes, uma política acadêmica recheada de preceitos, dogmas e
normas
> > travestidas de paradigmas, apesar de utopicamente esta
comunidade
> ter sido
> > concebida dentro de moldes estabelecidos por um ideal platônico;
e
> a se
> > reciclar esporadicamente (períodos revolucionários), tão logo se
> sinta
> > imersa no terreno pantanoso que semeou. Em contraste a essa
atitude
> ingênua,
> > há que se destacar uma das conclusões de GOWER (1997) em seu
livro
> sobre
> > método científico[5]: "Mas se os paradigmas forem tais que não
> possa haver
> > boas razões a justificarem sua adoção, a não ser causas sociais
e
> > ideológicas, então a ciência natural não será mais do que uma
dentre
> > inúmeras maneiras que temos para conversar uns com os outros.
[...]
> O método
> > experimental não seria mais do que uma prática característica de
um
> tipo de
> > 'discurso' ou 'narrativa' destituído de eficácia ou validade.
Fora
> dos
> > diferentes contextos a que se relacionam, as melhores teorias
não
> seriam
> > mais dignas de crédito nem menos arbitrárias do que a
superstição
> > irracional." E, citando Gross e Levitt, conclui: "A ciência", de
> acordo com
> > esse ponto de vista, "não é um corpo de conhecimentos; pelo
> contrário, ela é
> > uma parábola, uma alegoria, que inscreve um conjunto de normas e
> códigos
> > sociais e que não obstante, e de maneira sutil, estão a
representar
> uma
> > estrutura mítica a justificar o domínio de uma classe, de uma
raça,
> ou de um
> > gênero [masculino ou feminino] sobre o outro."
> >
> > Popper, ao contrário, defende uma atitude crítica sem
limitações,
> deixando
> > claro ser esta a única mola propulsora na produção de
> conhecimentos. Chega
> > mesmo a se autoproclamar herege, como que a zombar do que pensam
> seus
> > parceiros filosóficos com respeito a sua atitude crítica. Sua
> maneira de
> > pensar está bem sintetizada nas seguintes palavras: "As teorias
> científicas
> > distinguem-se dos mitos unicamente por serem criticáveis e por
> estarem
> > abertas a modificações à luz da crítica" [6]. Popper conclui o
> texto, de
> > onde esse pensamento foi extraído, expondo, com as seguintes
> palavras, como
> > encara aquela gloriosa diversão proporcionada pela ciência (vide
> item 1.2):
> > "Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência -- ou
para
> a
> > filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e
apaixonarmo-
> nos por
> > ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe -- a não
ser
> que
> > obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução,
> poderemos
> > descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma
família
> de
> > encantadores, se bem que talvez difíceis, problemas-filhos, para
> cujo
> > bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até
ao
> fim dos
> > nossos dias."
> >
> > [1] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração
> sob o
> > título "Método científico e produtividade". Vide Integração X
> (38):199-200,
> > 2004. ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP
> >
> > [2] POPPER, K.R. (1959), A Lógica da Pesquisa Científica,
Editora
> Cultrix,
> > São Paulo, 1975 (tradução).
> >
> > [3] KUHN, T.S., 1962, A Estrutura das Revoluções Científicas,
Ed.
> > Perspectiva, São Paulo, 1975 (tradução).
> >
> > [4] KUHN, T. (1974), A função do dogma na investigação
científica,
> texto
> > n.º 2 do livro A Crítica da Ciência (org.: Jorge Dias de Deus),
> Zahar
> > Editores, Rio, , pp. 53-80. A expressão esconder debaixo do
tapete
> é devida
> > a Thomas KUHN e essa postura é defendida neste seu artigo.
> >
> > [5] GOWER, Barry (1997), Scientific Method -- An historical and
> > philosophical introduction, Routledge, London & New York, p.
245.
> >
> > [6] POPPER, K.R., 1956, Acerca da inexistência do método
> científico, texto
> > lido num encontro dos Fellows of the Center for Advanced Study
in
> the
> > Behavioral Sciences, em Stanford, Califórnia, em Novembro de
1956.
> Prefácio
> > da edição de 1956 do livro O Realismo e o Objetivo da Ciência,
> Publicações
> > Dom Quixote (tradução), Lisboa 1987.
> > ************* Final do texto ************
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>






SUBJECT: Forquilha acha água!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 18:28

Olá Michel

De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.

http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e não tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com pendulos, forquilhas ou coisa parecida.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Michel Moccelin Viccari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!


Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de forquilhas que próximo a água se atraem.
Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?

Um forte abraço!



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 19:29

O texto científico desse link fornecido pelo Eurico, é uma barbárie! Simplesmente ruim!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 13:06
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas


[E]> interpotente> maxilar
inter-resistente... (ao invés de chutar, vou ao google...) ...achei de prima!
use "biomecânica" na busca...

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/biomecanica.htm


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Cadê o Takata e demais biólogos da superestrutura C-List?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Lenira Lopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 2 de abril de 2006 15:12
Assunto: Me ajude por favor - Biofisica Alavancas


Olá... Prof. Luiz Ferraz Netto )

Boa tarde...

Sou estudante de enfermagem e estou no 1º semestre...
Por uma pesquisa na internet, achei seu e-mail em um site relacionado ao assunto.
Alavancas no corpo humano, por favor vc poderia me ajudar?
Estou com dificuldades de saber qual é o nome das alavancas.
Achei as seguintes:

escapula e umero

carpo

falanges

osos do quadril

joelho

Nao sei dizer se são interpotenes , interesistentes ou interfixas, poderia me ajudar?

Agradeço desde já sua atenção,

No aguardo de uma resposta

Lenira




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Forquilha acha água!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 19:50

Não há nada escondido ai, é a busca da água pela forquilha para poder brotar novamente ou a busca da natural oxidação do metal pela água. Ambos querem água e por isso a forquilha enverga e os arames se movem.
Bem, deixa eu tirar a minha assinatura aqui de baixo, pois muitos não gostam que eu conte os 'mistérios' da natureza.
[]'
anônimo
===========================
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Michel Moccelin Viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 18:21
Assunto: [ciencialist] Forquilha acha água!


Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de forquilhas que próximo a água se atraem.
Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?

Um forte abraço!



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Forquilha acha água!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 19:52

Ah! Desmancha prazeres!
tô de mal!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 18:28
Assunto: [ciencialist] Forquilha acha água!


Olá Michel

De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.

http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e não tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com pendulos, forquilhas ou coisa parecida.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Michel Moccelin Viccari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!


Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de forquilhas que próximo a água se atraem.
Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 21:10

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Tuesday, April 04, 2006 3:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)

> Naturalmente, Kuhn está mais para filósofo do que para cientista, mas ele
> tinha uma formação científica que Popper nunca teve. E isso faz bastante
> diferença. Quanto à minha opinião, já fui popperiano de "colá decalco",
> mas no momento prefiro Kuhn (sem trocadilhos, por favor). O que percebo é
> que Popper descreve o método científico como ele "deveria ser", enquanto
> Kuhn o descreve tal como ele é.

Prezado Álvaro

Entendo o que você quer dizer e também o processo evolutivo pelo qual você
deve ter passado.

O jovem, via de regra, é revolucionário no estilo popperiano [vide a
manifestação do Ricardo :-) ==>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53652 ]. O tempo passa
e, quase sempre, acabamos aderindo à praticidade ==> no estilo kuhniano. Não
obstante, um dia chegamos na idade da razão e acabamos por entender Popper
no que ele realmente pretendeu transmitir, e não apenas como alguém que
desfraldou a bandeira da revolução permanente. Queiram os utilitaristas ou
não, mais cedo ou mais tarde a tecnologia precisará de uma nova ciência, e a
ciência não evolui a não ser através de revoluções. Sob esse aspecto, se é
melhor para a sociedade aderir ao popperianismo (revolução permanente) ou ao
kuhnianismo (revoluções esporádicas) isso é algo que poderá interessar aos
estudiosos de filosofia e/ou sociologia, ou então algo que poderá trazer
benefícios a longo prazo, mas nada a influenciar o dia-a-dia da sociedade,
ainda que o kuhnianismo sirva para condenar um grande número de bons
cientistas ao ostracismo por um período razoável de tempo. Realmente, Kuhn
descreve a *história das descobertas* como ela é, mas isso não justifica as
"Inquisições".

Por outro lado, se a sociedade comete erros, isso não justifica a proposta
"filosófica" de Kuhn, a de que deveríamos permanecer eternamente errando.
Sob esse aspecto, estou mais com o Hélio, ao concluir que o Kuhn começou
tirando o sarro do leitor e no fim acabou acreditando nas bobagens que
escreveu. Não devemos esquecer também que Kuhn é estadunidense e a
sua (dele) "filosofia" não deixa de ser uma tentativa em desencorajar os
demais países a edificarem a sua própria tecnologia, pois até que uma "nova
ciência" passe a ser confiável, permaneceremos com nossa tecnologia anos
atrás daquela desenvolvida pelos países "donos da ciência". Enfim, esse é um
assunto bastante complexo, logo fica aqui o convite para que leia mais algo
que escrevi a respeito.

Abaixo está exposto outro trecho do trabalho de onde o texto da mensagem
anterior foi retirado. Para não ser repetitivo, coloquei um link para a msg
anterior no item 1.5.1. Creio que o item 1.5.2 já chegou a ser postado aqui
na Ciencialist, mas no momento estou sem o link, logo vou repeti-lo.

******** início do texto ************

1.5 A CIÊNCIA COMO UM BEM SOCIAL
Alberto Mesquita Filho

A ciência, de há muito, deixou de ser um empreendimento individual e/ou
interpretado como algo a satisfazer tão somente o diletantismo próprio a um
amadorismo desvinculado da realidade social. Ciência é hoje, acima de tudo,
uma atividade grupal e, via de regra, dotada de objetivos bem definidos e
condizentes com a adequação do homem a sua condição de ser social.
Conseqüentemente, não podemos nos ater ao método científico pensado tão
somente como o caminho trilhado por um cientista em sua individualidade, mas
como algo destinado a um fim social e a propiciar um revezamento entre os
participantes do processo em consideração. Neste item abordarei um desses
aspectos, qual seja, como coadunar ou conciliar condutas aparentemente
contraditórias a privilegiarem ora o individualismo, ora a socialização da
ciência, deixando para os próximos capítulos a tarefa de verificar como se
dá o entrelaçamento entre os caminhos percorridos por cientistas diversos,
quando imbuídos de uma tarefa comum.

1.5.1 SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
[Este item já foi postado em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53637 e pode ser lido
também a partir de ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP (arquivo pdf).

1.5.2 SOBRE O AMADORISMO EM CIÊNCIA [7]
O amadorismo científico nem sempre chega a ser muito bem visto pelos
acadêmicos. Bernstein[8], por exemplo, relata que muitos, dentre seus
colegas profissionais da ciência, chegaram a se sentir ofendidos quando
Barzun comparou a ciência a uma atividade lúdica, ou a uma gloriosa diversão
(vide item 1.2). Quero crer que isso esteja relacionado a um problema
cultural de amplas proporções e a relacionar-se aos paradigmas próprios ao
que se convencionou chamar economia moderna, a economia após Adam Smith,
assunto esse analisado em profundidade por Kenneth LUX[9] (1993). Até
mesmo a visão paradigmática de Thomas Kuhn parece-me estar contaminada por
uma imagem distorcida do que venha a ser profissionalismo, e decorrente
desta modernização da economia. Ora, se pensarmos em amador como uma palavra
a representar aquele que gosta do que faz, ou que aprecia o que faz, ou que
é entusiasta pelo que faz, não me parece que profissional seja um antônimo
perfeito de amador pois, se assim fosse, o profissional viria a ser aquele
que não gosta do que faz, aquele que faz por obrigação, um verdadeiro
escravo da sociedade ou do governo. Sem dúvida alguma, a economia moderna
não está muito longe de sufragar esta idéia e o academicismo também não está
muito longe disso, a serem verdadeiras as denúncias de Brian MARTIN[10];
mas, a bem da verdade, o profissional da ciência não só pode agir de maneira
amadorística, como também deve pensar nessa possibilidade com bastante
seriedade. O amadorismo tem se mostrado essencial e necessário para o
progresso das ciências, e é neste sentido que Popper afirmou que só há um
caminho para a ciência (vide citação completa no final do item 1.5.1).

É interessante notar que Thomas KUHN[11] dedicou um capítulo inteiro de um
de seus livros para expor a sua ciência normal como uma atividade lúdica,
sem que ninguém tivesse se sentido ofendido com isso, ao contrário do
exposto no parágrafo anterior. Esta maneira diversa de interpretar os textos
não se dá por acaso. Aquilo a que Thomas Kuhn propõe como atividade lúdica
não tem o significado pleno assumido por Barzun, faltando aí aquela pitada
de amadorismo flagrada nos escritos de Popper. Com efeito, o objetivo da
ciência normal de Kuhn, utilizando suas próprias palavras, não consiste em
descobrir novidades substantivas de importância capital. Conseqüentemente, e
analisado sob este prisma, o prazer por novas descobertas praticamente
inexiste nos períodos de ciência normal. Eliminado este prazer, estaríamos
como que "enobrecendo" a ciência e, ao mesmo tempo, nivelando o cientista à
condição de servo ou, em outras palavras, um profissional requintado e pago
pelo Estado para satisfazer os paradigmas próprios à economia moderna.

Um segundo aspecto a enfatizar a ambigüidade entre amadorismo e
profissionalismo, diz respeito ao que poderíamos chamar objetividade da
ciência. A ciência, pensada como um produto acabado ou, até mesmo,
subdividido em disciplinas, sem dúvida alguma se impõe através de objetivos
bem definidos e a alicerçarem uma tecnologia. Mas que dizer sobre a produção
de novos conhecimentos científicos? Poderíamos deixar a intuição de lado? Ou
então, haveria como objetivar essa intuição? Será que em prol do objetivismo
poderíamos, a exemplo de Kuhn, deixar a intuição totalmente à margem da
ciência, se não para sempre, pelo menos nos períodos que ele chama de
ciência normal? Parece-me que muitos, dentre aqueles que produziram
conhecimentos científicos de elevada qualidade, jamais concordariam com este
objetivismo kuhniano. Citarei apenas três, mas não me parece ser impossível
expandir esta relação para a casa das centenas ou mesmo dos milhares.

Uma das frases célebres de um grande cientista do século XX, Carlo Rubbia,
poderá ser encontrada em meio a entrevistas que deu logo após ter recebido o
prêmio Nobel de física, em 1984: "Nós somos a primeira etapa do sistema. Uma
etapa absolutamente essencial, mas que é baseada, sobretudo, na falta de um
fim específico. Outras pessoas retomarão o que fizemos, e serão elas que
tornarão as coisas práticas. Sem nós, essas pessoas não existiriam, e nós,
por outro lado, sem elas, não teríamos nenhuma razão de ser".
O segundo exemplo relaciona-se a um dos maiores --senão o maior-- cientistas
do século XIX, que teria dito algo semelhante e a fazer parte do folclore
científico. Conta-se que Faraday, ao ser interrogado sobre as finalidades de
uma de suas teorias, teria respondido com outra pergunta: Para que serve uma
criança ao nascer? Há quem ilustre essa história com outra versão e não é
impossível que ambas tenham de fato acontecido. RUMJANEK[12] (2004), por
exemplo, narra o episódio com as seguintes palavras: "...o então ministro
das finanças da Inglaterra, William Gladstone, teria perguntado ao
cientista: 'Está tudo muito bem, mas para que serve a indução
eletromagnética?' A resposta de Faraday: 'Eu não sei, mas um dia o senhor
poderá cobrar impostos sobre isso.'" A história mostrou que Faraday estava
com a razão. As teorias de Faraday alicerçaram quase toda a tecnologia do
século XX. Se hoje um determinado país pretender eliminar os impostos
conseqüentes à aplicação tecnológica das idéias de Faraday, este país estará
se condenando à insolvência em poucos meses. Para concluir, reproduzo o
pensamento de um físico teorizador português, João MAGUEIJO[13] (2003), e
deixo o mesmo para a reflexão dos leitores: "a ciência só vale a pena na
medida em que nos é permitido perder-nos na selva do desconhecido."

Outro ponto a demonstrar a importância do amadorismo para a ciência
relaciona-se ao clima ou ao ambiente em que se deflagraram as grandes
revoluções científicas da era moderna. Muito mais do que a falência dos
paradigmas, considerados por alguns como os agentes causais dos chamados
períodos revolucionários, o que a história nos mostra é exatamente o oposto:
a maioria das revoluções teve em comum o fato de se originar fora da
jurisdição onde tais paradigmas eram dogmatizados e/ou cultuados. Einstein,
por exemplo, escreveu seus principais trabalhos (relatividade restrita,
efeito fotoelétrico e efeito browniano) na qualidade de funcionário
secundário de um departamento de patentes, ou seja, como um físico amador.
Mayer e Carnot, o primeiro como profissional médico e o segundo como
profissional engenheiro, indiferentes ao academicismo vigente, forneceram as
bases para a revolução em física que, na primeira metade do século XIX, deu
origem à termodinâmica. Faraday foi outro cientista amador que somente
chegou a ser aceito nos meios acadêmicos após ter fornecido as bases para a
concretização do eletromagnetismo, o que acabou acontecendo graças aos
trabalhos de Maxwell. Há ainda aqueles que, por motivos diversos, deixaram
seus afazeres rotineiros de lado, podendo assim se dedicar a um livre-pensar
alheio aos paradigmas acadêmicos. Os melhores exemplos são Charles Darwin,
em sua viagem no Beagle (1831-1836), financiada por seu pai, e Isaac Newton,
que iniciou uma revolução na física no "annus mirabilis" (1666), o ano em
que
as universidades da Inglaterra fecharam suas portas em virtude da peste
negra. Digno de nota é o fato de Newton, ao retornar à universidade, ter
sido obrigado, para atender a uma obrigação contratual, a deixar de lado
esses estudos por mais de dez anos, a fim de que pudesse se dedicar com
afinco ao aprendizado de teologia[14].

1.5.3 SOBRE A NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA
Há quem diga que a ciência deveria ser neutra e não é impossível que o
leitor, após ter analisado cuidadosamente o disposto nos dois últimos itens,
acredite que eu esteja evoluindo na direção de concluir por esta
neutralidade. Há, no entanto, que se distinguir entre finalidades e
objetivos da ciência e comportamento ou postura do cientista verdadeiramente
pesquisador e/ou explorador da "selva do desconhecido" [15].

Por ser a ciência um bem social, é de se esperar que ela se preste a exercer
influências relevantes sobre a sociedade e isso, de fato, acontece
naturalmente. Em contrapartida, há de se esperar uma certa reciprocidade e,
assim sendo, seria uma atitude ingênua, como esclarece FREIRE-MAIA[16]
(1995), defendermos, num sentido absoluto, a tese da neutralidade da
ciência. A ciência, enquanto bem social, sofre influências várias da
sociedade, em especial de natureza política, econômica e cultural, e não
poderia ser diferente. O que não se pode, e não se deve, é cair no extremo
oposto, a ponto de confundirmos ciência com parábola ou alegoria, utilizando
as palavras de Gross e Levitt, conforme a citação de Gower e reproduzida no
item 1.5.1.

A ciência é um processo complexo e a comportar outros métodos mais
abrangentes do que aquele apresentado até aqui como método científico. Em
meio a essa complexidade, e a fim de caracterizar as etapas de produção de
conhecimentos científicos, há quem proponha subdividir a ciência em
domínios, nem sempre bem definidos. Fala-se então em ciência pura, ciência
aplicada, ciência programada, tecnologia, ciência-disciplina,
ciência-processo, etc. Analisarei esse assunto com mais detalhes nos
próximos capítulos, mas é importante esclarecer que ao raciocinarmos frente
a algumas dessas subdivisões, sentir-nos-emos com freqüência compelidos a
deixar o amadorismo de lado, optando então pelo culto a um profissionalismo
objetivista. Com efeito, um engenheiro, ao desenvolver um protótipo
(tecnologia), raramente poderá se dar ao luxo de perder-se na selva do
desconhecido. Por outro lado, um professor de ciência (ciência-disciplina),
mesmo ciente de sua tarefa primordial, a propiciar o desenvolvimento da
atividade criativa de seus alunos, não deve se dispersar a ponto de colocar
em risco o desenvolvimento de uma programação curricular. Assim também as
atividades em núcleos de pesquisas ou em disciplinas de pós-graduação devem
seguir programações bem definidas, chegando com freqüência a propiciar um
certo grau de engessamento no processo de produção de conhecimentos, mas
nada tão rígido e que não possa ser analisado, adaptado ou modificado por um
orientador perspicaz, ou então levado a discussões em seminários.

A despeito das aplicações bem definidas e/ou programações dirigidas a um
cumprimento curricular, nunca é demais realçar que a ciência, em seu
procedimento inicial é um investimento a fundo perdido e, como tal, sem
expectativa de retorno. Neste sentido justifica-se a adoção do termo ciência
pura naquele estilo adotado por Faraday, um dos cientistas
caracteristicamente amador do século XIX, conquanto possamos considerá-lo,
sem medo de errar, um dos precursores do avanço tecnológico que vingou no
século XX. É importante realçar a história dessas fases iniciais a
privilegiarem uma ciência aparentemente sem finalidade imediata, pois que
são períodos de elevada fertilidade e a propiciarem os grandes avanços
científicos testemunhados pela humanidade.

NOTAS, CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[7] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração. Vide
Integração X(37):95-6, 2004, ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/95_37.ZIP (arquivo
pdf)

[8] BERNSTEIN, Jeremy, 1982, Observación de la Ciencia (tradução para o
espanhol de Lorenzo Aldrete, 1988), Fondo de Cultura Económica, México

[9] LUX, Kenneth (1993), O erro de Adam Smith -- De como um filósofo moral
inventou a Economia e pôs fim à moralidade, Nobel (tradução), São Paulo. Uma
resenha deste livro pode ser encontrada em
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/74_4.ZIP.

[10] MARTIN, Brian, 1998, Information liberation -- Challenging the
corruptions of information power, Freedom Press, London (180 p.). Este livro
está liberado para download, podendo ser obtido em arquivo pdf, sem
despesas, através do URL
http://www.uow.edu.au/arts/sts/bmartin/pubs/98il/ilall.pdf.

[11] KUHN Thomas S. (1962), op. cit. Estou me referindo ao Capítulo 3: A
ciência normal como resolução de quebra-cabeças, pp. 57-66

[12] RUMJANEK, Franklin, (2004), Fronteiras da ciência -- Ética e
desenvolvimento, CiênciaHoje 35(206):22-3.

[13] MAGUEIJO, João (2003), Mais rápido que a velocidade da luz, Editora
Record, Rio de Janeiro, p. 282.

[14] COHEN, I. BERNARD e Richard S. WESTFALL (1995), Newton, Textos -
Antecedentes - Comentários, Contraponto : EDUERJ (tradução, 2002), Rio de
Janeiro, p. 397.

[15] MAGUEIJO, João (2003), op. cit.

[16] FREIRE-MAIA, Newton, 1995, A ciência por dentro, Editora Vozes Ltda,
Petrópolis, RJ, capítulo VI (A ciência e o meio social), item 1 (A ciência
não é neutra), p. 128.

******** final do texto ************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 21:59

Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita facilidade, p/se
encontrar água.
A cagada é na hora da explicação!
Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas, queiram ou não,
gostem ou não.
Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso, apesar de 'não
científico'.
abr/M. SP 04/abr



>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
>
>Olá Michel
>
>De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
>
>http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
>
>E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
>resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e não
>tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com pendulos,
>forquilhas ou coisa parecida.
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Michel Moccelin Viccari
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
> Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>
>
> Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de
>forquilhas que próximo a água se atraem.
> Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita
>girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
> Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
>
> Um forte abraço!
>
>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> b.. Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
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> c.. O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 22:07

Não é essa a resposta que quero!


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SUBJECT: Qual é o símbolol internacional da Fìsica????
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 22:08



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Forquilha acha água!
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 22:23

Claro que funciona! Eu tenho uma varinha dessas para detectar aranhas
marrons em Curitiba e sempre funciona! Funciona também para detectar
formigas em piqueniques e bêbados em final de campeonato estadual. Também
tenho um amuleto que me foi vendido como repelente de elefantes e funciona
100% das vezes. Durante todo o tempo em que tenho mantido o amuleto sobre a
minha mesa, nenhum elefante se aproximou!!


[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!


> Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
> essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita facilidade, p/se
> encontrar água.
> A cagada é na hora da explicação!
> Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas, queiram ou
> não,
> gostem ou não.
> Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso, apesar de 'não
> científico'.
> abr/M. SP 04/abr
>
>
>
>>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>>Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
>>
>>Olá Michel
>>
>>De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
>>
>>http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
>>
>>E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
>>resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e não
>>tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com
>>pendulos,
>>forquilhas ou coisa parecida.
>>
>>Um abraço.
>>
>>Homero
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Michel Moccelin Viccari
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
>> Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>>
>>
>> Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de
>>forquilhas que próximo a água se atraem.
>> Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita
>>girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
>> Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
>>
>> Um forte abraço!
>>
>>
>>
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>>celular e anti-spam realmente eficaz.
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>> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>
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>>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Densidade. UCFilho
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 23:11

Olá UCFilho,

Obrigado por responder. Esta pergunta fiz em uma prova
para alunos do ensino médio. Troquei propositalmente
as densidades para que o pessoal da lista tenta-se
descobrir o poblema, visto que, caso fosse da forma
que eu havia colocado, o consumidor sairia ganhando.
Certamente havia algo de errado, pois o consumidor
raramente sai ganhando, eheheh.

[]'s do Prof. Emiliano Chemello, que voltou para dar
um oi aos velhos amigos da C-list (leia-se 'velhos'
num sentido mais amigável e não sob o aspecto
'temporal' do termo).

--- UCFilho <ucfilho27182@yahoo.com.br> escreveu:


---------------------------------
Boa tarde Chemello e a todos,

você [Chemello] trocou as densidades
(clorofórmio=d=1,48 g/cm³ e
éter=0.7134 g/cm3).

Há uma regra básica no comércio de produtos químicos:
todo material
que tem densidade superior a da água é vendido com o
preço em função
da massa e os que tem densidade menor ou igual a da
água é vendido
com o preço expresso em unidade de volume.

O motivo desta regra é favorecer um maior preço para
uma menor
quantidade de material.

Saudações, UCFilho

http://en.wikipedia.org/wiki/Chloroform
http://en.wikipedia.org/wiki/Diethyl_ether


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Emiliano
Chemello"
<chemelloe@y...> escreveu
>
> O clorofórmio (d=0,8 g/cm³) é vendido, em lojas de
> produtos químicos, por massa, já o éter (d=1,4
g/cm³)
> comum é vendido por volume. Se ambos são líquidos a
> temperatura e pressão ambientes, por que um é
vendido
> por massa e outro por volume? Qual será o(s)
motivo(s)
> para tal diferença?
>
> []'s do Prof. Emiliano
>
>
>
>
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SUBJECT: P/ Murilo - Forquilha acha água!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 23:14

Olá Murilo

Se não queria discutir, não deveria ter enviado sua mensagem a uma lista de discussão..:-)

Desculpe, mas está enganado, não funciona. Parece funcionar, devido a forma como nossa mente pode ser enganada, mas não funciona realmente. Se ler o artigo que enviei, vai descobrir que foram gastos 250 mil dolares de uma universidade alemã em estudos que tentaram demonstrar que funcionava: mas falhou.

Sempre falha..:-)

Se deseja mesmo testar, "com você", como diz, deveria seguir um protocolo mínimo de segurança. Peça a um amigo que esconda copos de água pela sala, e tente "encontrar" os copos com sua "varinha". Para melhorar o protocolo, seu amigo deve esconder copos com e sem água, e não deve estar na sala durante o teste (leitura corporal não consciente podem "guiar" você).

Vai descobrir, como todos os que testam, que não vai acertar mais que o "chute" puro e simples. Para conferir, peça a alguém, sem a varinha, que de palpites de onde estariam, ou não os copos de água.

Murilo, se isso funcionasse no campo, funcionaria no laboratório e as dúvidas acabariam. Na verdade, elas acabaram há muito tempo: sem dúvida não funciona..:-)

Estude o efeito ideomotor (no link enviado tem informação sobre isso), sobre auto-engano, sugestão, e diversos modos de nossa metne funcioanr e nos iludir. Entenderá melhor porque pensa que funciona.

Um abraço.

Homero

PS: Por favor, antes de teimar e teimar, leia o link, e pense em como se poderia explicar os estudos, se o efeito fosse real, ok? Só para varia..:-)


----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!


Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita facilidade, p/se
encontrar água.
A cagada é na hora da explicação!
Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas, queiram ou não,
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científico'.
abr/M. SP 04/abr



>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
>
>Olá Michel
>
>De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
>
>http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
>
>E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
>resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e não
>tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com pendulos,
>forquilhas ou coisa parecida.
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Michel Moccelin Viccari
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
> Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>
>
> Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema de
>forquilhas que próximo a água se atraem.
> Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita
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SUBJECT: P/ Michel - Forquilha acha água!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/04/2006 23:16

Olá Michel

E que resposta você quer?..:-) Respostas não são algo que se submetam a nossos desejos, elas apenas são como são.

Se a varinha não funciona, então ela não funciona, e o desejo de que a resposta seja positiva não pode mudar isso, ok?

Esatamente o que você deseja saber, Michel? Você pelo menos leu o link que enviei, sobre a raiestesia e os estudos que foram efetuados?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Michel Moccelin Viccari
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 04, 2006 10:07 PM
Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!


Não é essa a resposta que quero!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/04/2006 23:57

Alvaro Augusto escreveu:
> Muita gente é. Popper é mais fácil de entender e o critério da
> falseabilidade é um truque bem bolado que deixa em alguns a impressão de que
> o problema da indução de Hume foi resolvido. Não foi. Ainda assim, se o
> critério da falseabilidade é válido como demarcador entre ciências e não
> ciências, que conclusão devemos tirar a respeito da astronomia?

Astronomia tipo eclipse, transitos, orbitais e distâncias? Até onde eu
saiba, essas coisas são perfeitamente falsificáveis =D

Se a falsibilidade demarca ou não o que é ciência é um assunto a se
discutir, porém eu tenho lá uma boa convicção que ela demarca o que não
é ciencia.

Sutil diferença... Optando por definir a ciência como o estudo do mundo
natural pelas causas naturais [1], as hipóteses que não são nem em
princípio falseaveis, geralmente são aquelas que 'explicam tudo'
justamente porque 'não explicam nada': nada propoem de fato que ajudem a
explicar algo natural por ela mesma, transferindo tal responsabilidade
(a causa) para fora do domínio da experimentação.

O exemplo prático nesses casos é a teoria das cordas: longe de ainda
propor algum experimento que acabe a comprovando ou a disprovando, ela
em si é falseavel em princípio, mesmo que ainda não seja na prática.

Muito pelo contrário é a astrologia, que foi o exemplo que, acho, o
Alvaro queria escrever. Essa própria frase é, como vocês podem ver, uma
hipótese, e pelos parâmetros que pincelei acima, falseável... Alvaro?

[]s

André AE

[1] Substituam 'causas' por 'alto aclopamento' se assim desejarem...
Hume sabia bem o que falava


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvida
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 00:05

Hun...

Precisa ser química (líquida)? Uma pulseira de diodos seria bem mais
luminosa, seca, e provavelmente teria mais cores!

[]s

André AE

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> químicos das pulseiras .......
>
> Professor,sou técnico em eletrônica, trabalho com manutenção.
> Gosto muito de fazer experiências, gostaria de saber se tem como se fazer em casa agum tipo de experimento com aquelas pulseiras que emiten luz através de uma reação quimica ou até se pode se fazer o mesmo efeito com a corrente eletrica estimulado algum produto quimico?
> desde já agradeço a sua atenção.
>
> Ricado de Fortaleza - CE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: aparelhos de eletrochoque
FROM: engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 00:45

Poxa vida... ninguém quis arriscar?


Deixa eu aproveitar que estou com sono, vou parando meu serviço e
responder. Fazer uma higiene mental antes de dormir...

Se alguém tiver alguma informação mais moderna, eu agradeço a
complementação, não que eu seja retrógrado, pelo contrário. Mas isto
é o que a medicina e a engenharia já conhecia há algumas décadas (poucas
é claro...,ainda sou novo...).
Nosso corpo, os animais em geral é claro, permitem a passagem de alguma
corrente elétrica, sem que nosso consciente perceba.
Existe um limiar onde esta corrente é perceptível.
Existe um outro limiar onde ela começa a ficar desagradável.
Existe um outro limiar onde ela começa a causar dor e,
Existe um outro limiar onde ela causa contração dos músculos do coração
( a fibrilação .... ) aí então a coisa pega!
Logicamente não vou colocar aqui estes valores e peço que ninguém nem
pesquise isto, pois realmente pode ter aplicações muito indesejáveis e
muito sérias.
Por isto que eu não ia nem responder isto, mas 'deu cosquinhas' e não
consegui ficar quieto.

Vejam o que o Aurélio fala sobre a fibrilação:

[De fibrilar2 + -ção.]
S. f. Med.
1. Contração muscular involuntária e sem coordenação.

[Cf. fasciculação.]


Fibrilação
==========

[De fibrilar2 + -ção.]
S.f. MED.

1 - Contração muscular involuntária e sem coordenação.
( Cf. fasciculação )

Fibrilação auricular. ( Card.)
1. Aquela em que há movimentos irregulares das aurículas, cujas
fibras musculares individuais agem independentemente.

Fibrilação músculo-esquelética. ( Med. )
1. Aquela em que há contrações rápidas de fibras musculares estriadas
esqueléticas, individuais, invisíveis através da pele íntegra.

Fibrilação ventricular. Card.
1. Aquela em que há contrações fibrilares nos ventrículos cardíacos,
tornando impossíveis as contrações coordenadas deles.

Isto sem contar que pode causar, pelo susto, ou pela dor, até mesmo,
creio eu, derrame cerebral. se o limite da dor for alcançado, a pessoa
se não for saudável, pode morrer desde pelo simples susto, até por algum
vaso que a tensão nervosa possa fazer 'estourar' no cérebro, ou talvez
até mesmo no coração. Logicamente medicina não é minha área. Isto são
apenas conjecturas, mas conjecturas óbvias.

Agora respondendo às perguntas:
A - A)- Os fabricantes alegam que os mesmos geram um choque de 150.000
volts ou mais com carga alternada, isto é verdade? Pois os
mesmos funcionam com 01 bateria duracell de 9 volts, como pode
ser isto?;
Resp.: Com circuitos eletrônicos tipo dobradores de tensão capacitivos
em série, capacitores e diodos, facilmente se alcança a casa de
1500 V.
Com circuitos osciladores e um transformadorzinho simples, com
relação de espiras elevadas, por exemplo 1:100, se pode fazer um
'estrago'. a corrente de primário pode ser eletronicamente
controlada, não permitindo o curto-circuito nas espira de menas
voltas. A corrente no secundário vai apresentar tensão elevada e
corrente baixinha. Mas se o indivíduo tiver uma saúde duvidosa,
pode ficar com a 'língua roxa'.
B)- Alegam também, que por atuarem com carga alternada e pouca
amperagem os mesmos não oferecem risco de morte, sendo consideradas
armas não letais. Qual a verdade sobre os riscos de alguém levar um
choque destes aparelhos;
Resp.: foi respondida acima. Tudo depende da saúde da vítima, "do
choque", não do assalto!
Se isto for usado realmente para se proteger de um assalto, o que
é muito difícil para quem não tem experiência de lidar com o
perigo, pode até ser uma boa arma de defesa. Mas brincar com
isto, pode dar mal!!!
C)- Também alegam que mesmo que o agressor estiver agarrado com você, o
choque só atingirá ele, pois segundo os fabricantes o choque circula
entre os polos do aparelho. Isto é possível?
Resp.: Se os dois contatos do aparelho, as duas fases, ou os dois
polos, ficarem em contato apenas com o 'adversário', logicamente
apenas ele vai levar o choque. Mas se houver algum caminho mais
curto, elétricamente falando, com menor resistência elétrica
entre os dois contatos que estariam no 'adversário' e o seu
corpo, da vítima do assalto, por exemplo, corpo molhado, mãos
suadas, o choque (a corrente elétrica) pode encontrar um outro
caminho que 'desagrade' o usuário.
D) Segundo os vendedores o aparelho mais potente equivale a 900,000
Kvolts, funcionando com 03 baterias duracell. O que significa
este Kvolts? (sou leigo no assunto). Qual seria a carga correta
para tal aparelho? e qual os eu sua real perigo para a
integridade humana?
Resp.: 1 KV é igual à 1000 Volts.
Acima de 15 KV, ou seja, 15.000 Volts, a coisa começa a entrar
em outras áreas. Já se terá interferências eletromagnéticas,
além de ser comprovadamente cancerígeno ficar exposto a tensões
elevadas, logicamente por tempos contínuos. Mas tudo são
suposições neste caso. Não existem pesquisas apenas com este
'tipo de coisa'. 900 KV são 900 mil volts. Eu acho 'balela',
conversa fiada de vendedor e de fabricante. Pode ser? Pode!
Qualquer garoto de colegial pode fazer isto. Mas para que?
É o mesmo que andar com uma bazuca no carro, salvo as devidas
proporções.
No mínimo no mínimo, uma coisinha desta poderia causar muita
interferência onde o indivíduo usasse isto. Se for apenas para
auto defesa, "apenas", então sei la... entende?...Poxa..
Lembre-se que os linhões de transmissão da CESP e outras são
de 640 KV. Existem linhões, acho que não no Brasil de até
1500 KV. Por isto as torres são tão elevadas, pois o campo
eletromagnético é elevado. É certo que se trata de alta
potência, correntes e tensões elevadas. Não é apenas "um
brinquedinho maluco".
Mas quem quer algo para se proteger. usa um de 1500 volts, ou
até de 600 V que "o tranco é grande". Para tensões além disto,
'é coisa de maluco'. Coisa "exagerada" de quem não conhece o
que usa.
Agora que já fiz minha higiene mental, vou dormir. Até passou o sono...

Espero que ninguém vá montar estas "bombinhas". Não montem sem conhecer
as correntes de perigo. Se não conhecem, nem tentem. É melhor ficar fora
disto, do que ter na consciência o peso de uma morte, voluntária ou não.

Um abraço a todos.

Atenciosamente,

Sampaio


===============================
Sampaio
Engenheiro Eletricista
Bauru - SP
engmcsampaio@yahoo.com.br
controlline@yahoo.com.br
===============================




Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Essa dúvida, dessa vez enviada por um professor de Ed. Fís., já foi enviada por uns 10 consulentes.
>
> Vamos dar uma atenção especial e trabalhar para ajustar esses mitos?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: jsinger
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 29 de março de 2006 10:32
> Assunto: Fw: aparelhos de eletrochoque
>
>
>
> ----- Luiz, boa tarde!
>
>
> Por favor, peço esclarecimentos a respeito deste aparelhos de eletrochoque que necessitam contato (não o taser), usados para defesa pessoal (policiais, guardas-municipais e cidadãos):
>
> A)- Os fabricantes alegam que os mesmos geram um choque de 150.000 volts ou mais com carga alternada, isto é verdade? Pois os mesmos funcionam com 01 bateria duracell de 9 volts, como pode ser isto?;
>
> B)- Alegam também, que por atuarem com carga alternada e pouca amperagem os mesmos não oferecem risco de morte, sendo consideradas armas não letais.Qual a verdade sobre os riscos de alguém levar um choque destes aparelhos;
>
> C)- Também alegam que mesmo que o agressor estiver agarrado com você, o choque só atingirá ele, pois segundo os fabricantes o choque circula entre os polos do aparelho. Isto é possível?
>
> D) Segundo os vendedores o aparelho mais potente equivale a 900,000 Kvolts, funcionando com 03 bateriasl duracell. O que significa este Kvolts? (sou leigo no assunto). Qual seria a carga correta para tal aparelho? e qual os eu sua real perigo para a integridade humana?
>
>
> Agradecendo antecipadamente seus esclarecimentos,
>
> Atenciosamente,
>
> João Carlos Singer
> Professor Ed. Física/Assessor à Entidades Sociais
> 41 anos
> jsinger@fas.curitiba.pr.gov.br
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 03:45

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
Sent: Tuesday, April 04, 2006 11:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de...

> Astronomia tipo eclipse, transitos, orbitais e distâncias? Até onde eu
> saiba, essas coisas são perfeitamente falsificáveis =D

Perfeito! Como deixei de lado esse assunto, em minha msg ao Álvaro (a msg em
si era muito longa), vou aproveitar o "gancho" para dizer o que penso a
respeito (os dois parágrafos seguintes foram extraídos do item 1.4.5 do
mesmo trabalho citado anteriormente). O tema do item 1.4.5 é "Sobre a
abrangência do método", e estou comentando, nestes parágrafos, diferenças
sutis entre observação e experiência.

************** início da citação *************

Eu diria que a literatura a respeito do assunto está repleta de ambigüidades
e que estas surgem até mesmo no âmbito das ciências naturais. Neste caso
relacionam-se, com freqüência, ao significado da palavra experiência ou ao
fato dos pesquisadores em pauta utilizarem, ou não, a experimentação. Existe
um certo consenso a distinguir como nítida e certa a diferença entre
observação e experiência. A experiência pode, em muitos casos, ser pensada
como uma observação, mas nem toda observação é uma experiência. Essa
distinção é importante e inerente ao modelo apresentado na Figura 1.1 [vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/figura01.gif ], assim como a
qualquer outro modelo a valorizar a dedução de hipóteses. OMNÈS[1] (1994)
interpreta essa ambigüidade deixando claro que o procedimento científico
implica em interrogarmos o real duas vezes: na entrada e na saída do
processo. No primeiro caso estamos frente à realidade factual própria ao
empirismo puro (observação), enquanto que na saída do processo trabalhamos
via de regra com previsões, ou seja, realidades passíveis de serem reveladas
pela experiência. A produção de conhecimentos científicos não começa pela
experiência, por mais que a experiência sirva para caracterizar a
cientificidade do processo. A observação, seja ela direta, seja indireta
(relatada por outrem), faz parte da etapa intuitiva, mas não tem o mesmo
significado de experiência. Experiência é uma observação controlada e a
pressupor a montagem de um cenário construído a partir de um procedimento
analítico destinado à verificação de determinadas hipóteses.[2]

Até que ponto uma observação astronômica poderia se encaixar na categoria de
experiência? Nem pode e nem deve! Enquanto observação, ela dista de ser um
procedimento experimental. Mas isso não significa afirmar que determinadas
observações astronômicas não possam se enquadrar na categoria de
experiência. É bem verdade que o astrônomo não consegue intervir no objeto
de estudo, a ponto de modificar o resultado daquilo que está se propondo a
observar. Não obstante, ele consegue selecionar, dentre infinitas
possibilidades, o cenário onde, a ser verdadeira a sua hipótese, determinado
astro, até então desconhecido, poderá ser encontrado. Isso está narrado, por
exemplo, na história da descoberta do planeta Netuno.

[1] OMNÈS, Roland (1994), Filosofia da Ciência Contemporânea, Ed. Unesp, São
Paulo, 1996 (tradução), p. 277.

[2] MESQUITA F°., A. 2000, op. cit, capítulo 3, A Práxis Científica.
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/cap03.htm

************** final da citação **************

> Se a falsibilidade demarca ou não o que é ciência é um assunto a se
> discutir, porém eu tenho lá uma boa convicção que ela demarca o que não é
> ciencia.

Quero crer que, sob esse aspecto, Popper supervalorizou a falseabilidade. A
esse respeito, vou reproduzir aqui o item 9 - "O falsificacionismo como
delimitador da ciência", componente de um artigo que escrevi em 1996.

************** início da citação **************

9. O FALSIFICACIONISMO COMO DELIMITADOR DA CIÊNCIA

Vimos, no item 7, que, para Popper, uma teoria sem risco algum não é
científica, e eu acrescentei: sequer é teoria. Popper quis se aproveitar
deste argumento para delimitar a ciência, utilizando-se então do
falsificacionismo como critério de cientificidade. Com esta opção, Popper
desagradou a muitos e convenceu a poucos, ainda que sua idéia não fosse de
todo má.

Não podemos, em sã consciência, dizer que a psicanálise, por exemplo, não
pertença ao campo da ciência pelo simples fato de uma de suas "teorias"
precursoras ser não falseável. Sequer podemos dizer que o autor dessa idéia
não fosse cientista: se é verdade que a psicanálise se desenvolveu em cima
desta idéia, e apesar disso, conseguiu, de alguma forma, se impor como
ciência, muito provavelmente, queiramos ou não, seu autor contribuiu
diretamente para o progresso da ciência. Mesmo que hoje alguém chegasse a
concluir, categoricamente, pelo caráter não científico da psicanálise, isto,
de forma alguma, nos autorizaria a, hipoteticamente, condená-la à
estagnação.

Se um cientista, utilizando-se de maus critérios, ou até mesmo apoiando-se
em dogmas, constrói, de maneira não científica, um determinado campo do
conhecimento, isto não significa que este campo não possa vir a ser estudado
cientificamente; e que não se possam criteriosamente, aproveitar as
conclusões de seus estudos. Nada impede que uma teoria, considerada hoje
como não científica, pelo fato de possuir uma ou mais hipóteses não
falseáveis, adquira esse status após passar por ligeiras reformulações.

Não podemos assumir que um campo do conhecimento seja não científico pelo
simples fato de não encontrarmos nele teorias científicas. Este
posicionamento de Popper, a meu ver, não se justifica: o falsificacionismo
não é um bom critério delimitador da ciência, e isto eu espero que tenha
ficado claro para o leitor. E mais: não existem áreas não científicas, mas
sim áreas onde ainda não foram produzidos conhecimentos científicos. O
progresso científico tem sua origem na intuição e, pelo menos nesta etapa,
nada é absolutamente corroborável ou falseável. Podemos ainda dizer que a
ciência não se localiza aqui ou acolá: sob esse aspecto, a ciência não tem
fronteiras.

[O artigo todo pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ou então em
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/255_7.ZIP (arquivo pdf)]

************** final da citação **************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A Estranha Doença do Homem que Tomou 40.000 Pílulas de Ecstasy
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 06:42

A Estranha Doença do Homem que Tomou 40.000 Pílulas de Ecstasy

No site do jornal The Guardian há uma matéria sobre um homem inglês de
37 anos que ao longo de 9 anos consumiu 40.000 pílulas de ecstasy. Ele
já parou o uso da droga há sete anos, mas ainda apresenta severos
problemas de memória, paranóia, alucinações e depressão.

Saiba mais em http://familiabrasil.org/weblog






SUBJECT: Re: [ciencialist] A Estranha Doença do Homem que Tomou 40.000 Pílulas de Ecstasy
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 07:00

[E]> estranha notícia...
Ele era normal quando decidiu tomar 40.000 xtc's?
ou... tomar 500 ou 1000 não dá nada?
ou ainda... se tomou nove anos e está parado a sete
usava no tempo que era a droga do amor, recomendada
por médicos.
leiamos nas entrelinhas...

neurophys <jbrasil@unb.br> escreveu:
A Estranha Doença do Homem que Tomou 40.000 Pílulas de Ecstasy

No site do jornal The Guardian há uma matéria sobre um homem inglês de
37 anos que ao longo de 9 anos consumiu 40.000 pílulas de ecstasy. Ele
já parou o uso da droga há sete anos, mas ainda apresenta severos
problemas de memória, paranóia, alucinações e depressão.

Saiba mais em http://familiabrasil.org/weblog




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 09:26

Devo informador que não sou propriamente o moderador (nem sei mexer nessas coisas de páginas'Yahoo!). A minha colaboração (muito pouca por sinal) se restringe em APROVAR ou não os candidatos a C-Listeiro. E, obviamente, como primeira instância, só posso 'aprovar' ... é o correr da carruagem que nos dirá se o 'aprovado' será desaprovado ou não. Dificilmente alguém que entra por aqui põe o carro na frente dos bois.

[PS: preciso verificar esse dito popular, 'carro na frente dos bois', pois se o carro é rígido o princípio da transmissibilidade de força garante a equivalência dos efeitos --- será que falta um 'leme' ao carro de boi? :-)]

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 10:29
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!


Bom dia Luiz,

pelo site é simples, mas eu quero ter o controle de tudo pelo meu micro.
Fica mais prático. Antes estava indo tudo bem, mas agora além da
demora, parece que nem tudo que envio chega ao site. Existe alguma
filtragem neste caso pelo moderador (Léo), por exemplo para mensagens
enviadas repetidas,devido à demora ?
Ats.sds.

Sampaio




Luis Brudna escreveu:
> On 4/3/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
>> (minhas msgs estão demorando para entrar na lista - será que estou com
>> problemas no enviar, de configuração de msg html em vez de texto ?!
>> já reenviei esta matéria várias vezes mas não aparece na lista !!! )
>>
>
> Tente enviar as mensagens usando o site
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
>
> Ateh
> Luis Brudna
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 09:26

Nao existe pre-aprovacao das mensagens.

As mensagens enviadas entram diretamente para a lista.

Soh em caso de abusos a pessoa entra em moderacao, mas nao eh o seu caso.

Ateh
Luis Brudna


On 4/4/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
> Bom dia Luiz,
>
> pelo site é simples, mas eu quero ter o controle de tudo pelo meu micro.
> Fica mais prático. Antes estava indo tudo bem, mas agora além da
> demora, parece que nem tudo que envio chega ao site. Existe alguma
> filtragem neste caso pelo moderador (Léo), por exemplo para mensagens
> enviadas repetidas,devido à demora ?
> Ats.sds.
>
> Sampaio
>


SUBJECT: Fw: geradores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 09:52

Engenharia dos elétricos ... esqueçam o 'cincronismo' da consulente e dêem (hic!) uma resposta condizente.
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: edilaine
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 00:25
Assunto: geradores



boa noite , gostaria de saber o que é necessario para que 2 geradores ou mais ,funcionarem em cincronismo? e como se procede isso.
muito obrigada.
att
Edilaine Oliveira.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A Estranha Doença do Homem que Tomou 40.000 Pílulas de Ecstasy
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "neurophys" <jbrasil@u...> escreveu
>
> No site do jornal The Guardian há uma matéria sobre um homem inglês de
> 37 anos que ao longo de 9 anos consumiu 40.000 pílulas de ecstasy. Ele

Mais de 12 comprimidos por dia... Quanto é a DL50 do ecstasy? De
quando é a notícia?

http://www.guardian.co.uk/drugs/Story/0,,1746333,00.html
cheio de pints...


Putz, no pico do consumo, o cara consumia 25 pílulas por dia!

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Fw: voce pode me ajudar ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 10:39

boa pergunta! .....

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "girinoandrade" <girinoandrade@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Cc: <girinoandrade@ig.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 17:39
Assunto: voce pode me ajudar ?


amigo vece conhece uma maneira caseira de derreter o acrilico?
OBRIGADO!!!





--------------------------------------------------------------------------------


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SUBJECT: Filtros solares, latas de conserva, lentes de óculos, , mamadeiras, bombonas de água mineral, encanamentos de água de abastecimento, adesivos, discos de CD´s e DVD´s
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>
DATE: 05/04/2006 12:39

Em suma, coisas que "podem" fazer mal a sua saúde.
Abraços,
Esteban.


**********************************************************************
9. Filtros solares, interferentes endócrinos, artigo de Sônia Hess
**********************************************************************

Um número crescente de produtos químicos presentes no ambiente são
suspeitos de atuarem como interferentes endócrinos (ED´s) em animais
e seres humanos, ou seja, causam distúrbios na síntese, secreção,
transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e,
assim, com o metabolismo, a diferenciação sexual e a função
reprodutiva. Substâncias artificiais quimicamente muito diferentes
atuam como interferentes endócrinos. Por isso, é difícil predizer se
um material vai apresentar esta propriedade, a partir da sua estrutura
química [1-3].

Os filtros UV representam uma nova classe de substâncias ativas como
interferentes endócrinos. São compostos lipofílicos com um espectro de
usos industriais cada vez maior, devido à crescente preocupação com a
radiação UV e o câncer de pele. Além de protetores da pele, os filtros
UV têm sido acrescentados a muitos produtos, para conferir-lhes
estabilidade à luz, como: cosméticos, perfumes, plásticos, carpetes,
móveis, roupas e detergentes em pó. Os materiais que absorvem radiação
UVA (400-315 nm) e UVB (315-280 nm) são acrescentadas em concentrações
de até 10% aos produtos para proteção da pele à radiação solar. Dentre
as substâncias empregadas como protetores frente à radiação UV estão:
homosalato (HMS, 2-hidroxibenzoato de 3,3,5-trimetilciclohexila,
salicilato de 3,3,5-trimetilciclohexila, salicilato de homomentila,
heliophan); benzofenona-1 (BP-1, 2,4-dihidroxifenil)fenil-metanona,
2,4-dihidroxibenzofenona, benzoresorcinol, 4-benzoilresorcinol,
resbenzofenona), benzofenona-2 (BP-2, bis(2,4-dihidroxifenil)-metanona,
2,2',4,4'-tetrahidroxibenzofenona,); benzofenona-3
(BP-3, 2-hidroxi-4-metoxifenil)fenil-metanona,
2-hidroxi-4-metoxi-benzofenona, oxibenzona), benzofenona-4 (BP-4,
ácido 5-benzoil-4-hidroxi-2-metoxi-benzenosulfônico, sulisobenzona),
3-benzilideno cânfora (3-BC,
(+-)-1,7,7-trimetil-3-(fenilmetileno)biciclo[2.2.1]heptan-2-ona);
4-metil benzilideno cânfora (4-MBC,
(.+-)-1,7,7-trimetil-3-[(4-metilfenil)metileno]biciclo[2.2.1]heptan-2-ona);
e 4-metoxicinnamato
de 2-etilhexila (OMC, 3-(4-metoxifenil)-2-propenoato de 2-etilhexila,
p-metoxicinamato de 2-etilhexila, octilmetoxi cinamato) [4,5].
Normalmente, entre três e oito filtros solares são acrescentados aos
protetores solares comercializados [6], o que foi confirmado a partir
de um levantamento dos componentes descritos nos rótulos destes
produtos comercializados em Campo Grande/MS (incluindo aqueles
revendidos por representantes de empresas de cosméticos).

Em experimentos in vitro com células de câncer de mama MCF-7
(avaliação da atividade estrogênica) e células de câncer de mama
MDA-kb2 (avaliação da atividade antiandrogênica), os filtros solares
BP-1, BP2, BP-3, 3-BC, 4-MBC, HMS, e OMC apresentaram atividade
estrogênica em concentrações na ordem de micromolar, enquanto que BP-3
e HMS foram ativos como antiandrogênicos na mesma faixa de concentração
[5]. 4-MBC e 3-BC foram administrados a ratos na dose de 24 mg/kg de
peso corporal/dia, desde o período intrauterino até a idade adulta,
imitando a maneira como os seres humanos são expostos a estes produtos.
Foram observados os seguintes efeitos: 1) no período perinatal -
decréscimo da taxa de sobrevivência, peso reduzido do timo, peso
reduzido dos testículos; 2) na puberdade - atraso na separação do
prepúcio; 3) na idade adulta - aumento da tireóide e diminuição da
próstata e timo dos machos, aumento da tireóide, timo, útero e ovário
das fêmeas. A mínima dose efetiva para efeitos os tóxicos da 4-MBC foi
de 7 mg/kg de peso corporal/dia e, para a 3-BC, de 0,24 mg/kg de peso
corporal/dia [5, 7-9].

Foi descrito que BP-3, HMS e 4-MBC causaram estímulo da multiplicação
de células de câncer de mama (MCF-7) (atividade estrogênica), na faixa
de concentração média efetiva (EC50) entre 1,56 e 3,73 micromolar. Em
ensaios uterotrópicos com ratas, os filtros solares foram administrados
em mistura com os alimentos, sendo que o peso uterino aumentou de forma
dose-dependente para o 4-MBC (ED50 = 309 mg/kg de peso corporal/dia),
OMC (935 mg/kg de peso corporal/dia) e mais fracamente, pela BP-3
(1.525 mg/kg de peso corporal/dia). A aplicação dérmica de 4-MBC nas
concentrações de 5 e 7,5% em óleo de oliva, em ratas imaturas, também
ocasionou aumento do peso do útero [4].

Os seres humanos podem estar expostos aos filtros UV por absorção
dérmica ou através da cadeia alimentar. O filtro solar BP-3 e seu
metabólito, 2,4-dihidroxibenzofenona, foram detectados na urina de
pessoas, 4 horas após a aplicação dérmica de protetores solares
comerciais. Também foi relatado que o BP-3 é prontamente absorvido no
trato gastrointestinal. Evidências da acumulação destes produtos em
seres humanos têm sido fornecidas por análises do leite materno, sendo
que, de cada seis amostras avaliadas, cinco apresentavam resíduos de
BP-3 e de OMC em quantidades detectáveis [4]. Portanto, os estudos
descritos demonstram que o uso de protetores solares pode acarretar
em riscos à saúde.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Korach, K. S. (1993) Endocrinology 132(6), 2277-2278.
[2] Soto, A. M., Justicia, H.; Wray, J. W.; Sonnenschein, C. (1991)
Environmental Health Perspectives 92, 167-173.
[3] Shen, H., Main, K. M., Kaleva, M., Virtanen, H., Haavisto, A. M.,
Skakkebaek, N. E., Toppari, J., Schramm, K. W. (2005) Placenta 26,
512-514.
[4] Schlumpf, M., Cotton, B., Conscience, M., Haller, V., Steinmann,
B., Lichtensteiger, W. (2001) Environmental Health Perspectives 109(3),
239-244.
[5] Schlumpf, M., Schnmid, P., Durrer, S., Conscience, M., Maerkel,
K., Henseler, M., Gruetter, M., Herzog, I., Reolon, S., Ceccatelle,
R., Faass, O., Stutz, E., Jarry, H., Wttke, W. , Lichtensteiger, W.
(2004) Toxicology 205, 113-122.
[6] Ileneweer, M., Muusse, M., Van den Berg, M., Sanderson, J. T.
(2005) Toxicology and Applied Pharmacology 208, 170-177.
[7] Maerkel, K., Lichtensteiger, W., Durrer, S., Conscience, M.,
Schlumpf, M. (2005) Environmental Toxicology and Pharmacology 19(3),
761-765.
[8] Durrer, S., Maerkel, Kirsten, Schlumpf, M., Lichtensteiger, W.
(2005) Endocrinology 146(5), 2130-2139.
[9] Soto, A. M., Sonnenschein, C. (2005) Endocrinology 146(5),
2127-2129.

Nota do Editor: A Profa. Dra. Sônia Hess é professora do DHT/CCET/UFMS.
Artigo enviado pela Profa. Sonia ao Boletim da SBQ.
Para mais informações: (schess@nin.ufms.br)

**********************************************************************
10. Atividades estrogênicas do bisfenol A, artigo de Sônia Hess
**********************************************************************

A descoberta de que o bisfenol A (2,2-bis(4-hidroxifenil)propano,
BPA) apresenta atividade estrogênica intensa ocorreu acidentalmente,
quando uma equipe de pesquisadores [1] verificou que, ao serem
autoclavados, os tubos plásticos de policarbonato, empregados
em seus experimentos, liberavam na água esta substância que, na
concentração de 25 nanomolar (5,7 microgramas/L; 5,7 ppb),
ocasionava estímulo da proliferação de células de câncer de mama
(MCF-7).

Por muitos anos, o BPA tem sido uma das substâncias químicas de
maior produção ao redor do mundo, alcançando 2,7 milhões de
toneladas em 2003 [2]. É uma matéria-prima industrial
empregada na produção de policarbonatos, resinas epoxídicas, resinas
fenólicas, poliacrilatos, poliésteres, e como estabilizante em
plásticos de PVC [3, 4], estando presente em latas de conserva
revestidas internamente com polímero, lentes de óculos, materiais
automotivos, mamadeiras, bombonas de água mineral, encanamentos de
água de abastecimento, adesivos, discos de CD´s e DVD´s,
impermeabilizantes de papéis, tintas, etc [5].

A exposição fetal de ratos e camundongos ao BPA ocasionou a alteração
da morfologia de diversos órgãos do animal adulto, como: o útero e a
vagina [6, 7], as glândulas mamárias (nas doses de 25 a 250 nanogramas
de BPA/kg de peso corporal/dia) [8, 9] e a próstata (2 e 25
microgramas de BPA/kg de peso corporal) [10].

A exposição de ratos ao BPA administrado no período intrauterino
(2,4 microgramas/kg de peso corporal) também causou adiantamento da
primeira ovulação e da puberdade [11] e alterações no ciclo hormonal
[12] dos filhotes-fêmea. Na dose de 2 microgramas/kg de peso
corporal/dia esta substância, quando administrada a machos, causou
redução dos níveis plasmáticos de testosterona e efeitos em enzimas
antioxidantes [13].

O BPA também exerceu atividade semelhante à do hormônio da tireóide
sobre células de ratos precursoras de oligodendrócitos [14]; além de
ter apresentado efeito como antagonista do receptor do hormônio da
tireóide in vitro, ocasionado aumento da tiroxina sérica e alterado
a expressão de RC3/neurogranina no cérebro dos filhotes de ratos em
desenvolvimento [15].

Um importante estudo revelou que a exposição contínua (24 horas) de
células de pâncreas a uma solução contendo BPA (10 microgramas/L),
ocasionou a secreção de insulina [16]. Em um outro trabalho, foi
observado que, após 4 dias, a administração de BPA
(10 microgramas/kg/dia) fez com que ratos adultos desenvolvessem
hiperinsulinemia, o que aumenta os riscos de desencadeamento de
diabetes melitus do tipo 2, hipertensão e dislipidemia [17].

Na dose de 2,5 a 30 microgramas/kg de peso corporal/dia o BPA
interferiu com o sistema imunológico de camundongos, podendo estar
relacionado ao desencadeamento de doenças auto-imunes como lupus
eritromatoso sistêmico, púrpura trombocitopênica idiopática,
dermatomiosite e esclerodema [18, 13].

A administração de 2,4 e 500 microgramas/kg de peso corporal/dia de
BPA em ratas grávidas e filhotes recém-nascidos ocasionou mudanças no
comportamento e induziu à obesidade nos adultos expostos [19, 13].
Dentre os efeitos sobre o comportamento, foi observado que o BPA
ocasionou: hiperatividade (na dose de 30 microgramas/kg de peso
corporal/dia); aumento da agressividade (nas doses de 2-40
microgramas/kg de peso corporal/dia); reação alterada para estímulos
de dor ou medo (40 microgramas/kg de peso corporal/dia); problemas
de aprendizagem (100 microgramas/kg de peso corporal/dia); e
alteração do comportamento sócio-sexual (40 microgramas/kg de peso
corporal/dia). Um resultado interessante é que, na dose de 30
microgramas/kg de peso corporal/dia, o BPA ocasionou reversão das
diferenças normais de comportamento entre os sexos [13].

Em testes realizados em laboratórios, o BPA foi detectado: - na
saliva, 1 h após os pacientes terem sido tratados com 15 mg o selador
dentário à base da resina de bisfenol A diglicidil éter metacrilato
(bis-GMA), em quantidades suficientes (90-931 microgramas) para
estimular a proliferação de células de câncer de mama (MCF-7) [20];
- nos líquidos das latas de conservas de alimentos revestidas por
resina diglicidil eter bisphenol A (BADGE), que também estimularam a
proliferação das células MCF-7 [21]; - em amostras de alimentos para
crianças, acondicionados em latas (entre 45 e 113 microgramas/kg)
[22]; - em amostras de leite, entre 0,28 e 2,64 microgramas/kg
[casajuana 2004] [22]; - em galões de policarbonato utilizados como
embalagens de água mineral (entre 4,7 e 0 nanogramas/L) [23]; - em
mamadeiras de policarbonato, sob condições semelhantes àquelas do
uso normal, entre 0,23 microgramas/L (mamadeiras novas), 8,4
microgramas/L (mamadeiras lavadas 51 vezes) e 6,7 microgramas/L
(mamadeiras lavadas 169 vezes) [24].

Conforme foi destacado por Vom Saal e colaboradores, a legislação
americana, que estabelece o limite de exposição ao BPA em 50
microgramas/kg de peso corporal/dia [2,13] está defasada, com
relação ao conhecimento científico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Krishnan, A. V., Stathis, P., Permuth, S. F., Tokes, L., Feldman,
D. Endocrinology (1993), 132(6), 2279-86.
[2] Vom Saal, F. S., Welshons, W. V. Environmental Research (2006),
100(1), 50-76.
[3] Sonnenschein, C., Soto, A. M. The Journal of steroid biochemistry
and molecular biology (1998), 65 (1-6), 143-50.
[4] Kang, J. H., Katayama, Y., Kondo, F. Toxicology (2006), 217,
81-90.
[5] Markey, C. M., Rubin, B. S., Soto, A. M., Sonnenschein, C. Journal
of Steroid Biochemistry and Molecular Biology (2003), Volume Date
2002, 83(1-5), 235-244.
[6] Markey, C. M., Wadia, P. R., Rubin, B. S., Sonnenschein, C., Soto,
A. M. Biology of Reproduction (2005), 72(6), 1344-1351.
[7] Soto, A. M., Sonnenschein, C. Endocrinology (2005), 146(5),
2127-2129.
[8] Markey, C. M., Luque, E. H., Munoz de Toro, M., Sonnenschein, C.,
Soto, A. M. Biology of Reproduction (2001), 65(4), 1215-1223.
[9] Markey, C. M., Luque, E. H., Munoz de Toro, M., Sonnenschein, C.,
Soto, A. M. Biology of Reproduction (2004), 71(5), 1753.
[10] Welshons, W. V., Nagel, S. C., Thayer, K. A., Judy, B. M., Vom
Saal, F. S. Toxicology and industrial health (1999), 15(1-2),
12-25.
[11] Howdeshell, K. L., Hotchkiss, A.K.,Thayer, K. A., Vandenbergh,
J. G., Vom Saal, F. S. Nature (London) (1999), 401(6755), 763-764.
[12] Rubin, B. S., Murray, M. K., Damassa, D. A., King, J. C., Soto,
A. M. Environmental Health Perspectives (2001) 109, 675-680.
[13] Vom Saal, F. S., Nagel, S. C., Timms, B. G., Welshons, W. V.
Toxicology (2005), 212, 244-252.
[14] Seiwa, C., Nakahara, J., Komiyama, T., Katsu, Y., Iguchi, T.,
Asou, H. Neuroendocrinology (2004), 80, 21-30.
[15] Zoeller, R. T., Bansal, R., Parris, C. Endocrinology (2005),
146(2), 607-612.
[16] Adachi, T., Yasuda, K., Mori, C., Yoshinaga, M., Aoki, N.,
Tsujimoto, G., Tsuda, K. Food and Chemical Toxicology (2005),
43(5), 713-719.
[17] Alonso-Magdalena, P., Morimoto, S., Ripoll, C., Fuentes, E.,
Nadal, A. Environmental Health Perspectives (2006), 114(1),
106-112.
[18] Yurino, H., Ishikawa, S., Sato, T., Akadegawa, K., Ito, T.,
Ueha, S., Inadera, H., Matsushima, K. Toxicological Sciences (2004),
81, 139-147.
[19] Farabollini, F., Porrini, S., Dessi-Fulgheri, F. Pharmacology,
Biochemistry and Behavior (1999), 64(4), 687-694.
[20] Olea, N., Pulgar, R., Perez, P., Olea-Serrano, F., Rivas, A.,
Novillo-Fertrell, A., Pedraza, V., Soto, A. M., Sonnenschein, C.
Environmental Health Perspectives (1996), 104(3), 298-305.
[21] Brotons, J. A., Olea-Serrano, M. F., Villalobos, M., Pedraza,
V., Olea, N. Environmental Health Perspectives (1995), 103(6),
608-12.
[22] Casajuana, N., Lacorte, S. Journal of Agricultural and Food
Chemistry (2004), 52(12), 3702-3707.
[23] Biles, J. E., Mcneal, T. P., Begley, T. H., Hollifield, H. C.
Journal of Agricultural and Food Chemistry (1997), 45(9),
3541-3544.
[24] Brede, C.; Fjeldal, P.; Skjevrak, I.; Herikstad, H. Food
Additives & Contaminants (2003), 20(7), 684-689.

Nota do Editor: A Profa. Dra. Sônia Hess é professora do DHT/CCET/UFMS.
Artigo enviado pela Profa. Sonia ao Boletim da SBQ.
Para mais informações: (schess@nin.ufms.br)


SUBJECT: Fw: BioFisica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 12:43

Biologia e Física for all.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Axell Hidrossistemas Ltda
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 11:27
Assunto: BioFisica



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.
Tenho algumas dúvidas , não sei se pode me ajudar, não é experimento é mais lógica.
1.Por que os mamíferos maiores conseguem ficar mais tempo sob a água que os menores? Seria devido ao volume pulmonar?
2.Como os dinossauros de locomoviam se cada espécie possuia uma escala diferente, tamanho e dimensões?
3.Por que uma baleia encalhada na praia sucumbe ao próprio peso?


Fico grata se puder me ajudar , ou me orientar para algum material que possa me ajudar.
Ana Carolina




--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Poder das Estrelas...
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 05/04/2006 13:01

Colhido de: http://www.saudade-br.de/fun/estrelas.htm

*O Poder das Estrelas... *

Dizem que:
O diplomata norueguês Charung Gollar, foi incumbido de apresentar, na ONU,
inicio de 2005, um gráfico mostrando os principais problemas que preocuparam
o mundo no decorrer de 2004... Apresentou uma série de oito gráficos,
intitulado "O Poder das Estrelas..."
Foi aplaudido de pé! E seu trabalho, apesar de não haver nenhuma pretensão,
foi indicado a concorrer ao prêmio Nobel em Marketing Político...



<http://www.saudade-br.de/fun/fun.htm>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 13:16

Eu enviei uma mensagem que tmb não apareceu na lista, mesmo tentando três vezes.. Eu julguei que fosse por causa do anexo, é isso mesmo?
Abraço

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Devo informador que não sou propriamente o moderador (nem sei mexer nessas coisas de páginas'Yahoo!). A minha colaboração (muito pouca por sinal) se restringe em APROVAR ou não os candidatos a C-Listeiro. E, obviamente, como primeira instância, só posso 'aprovar' ... é o correr da carruagem que nos dirá se o 'aprovado' será desaprovado ou não. Dificilmente alguém que entra por aqui põe o carro na frente dos bois.

[PS: preciso verificar esse dito popular, 'carro na frente dos bois', pois se o carro é rígido o princípio da transmissibilidade de força garante a equivalência dos efeitos --- será que falta um 'leme' ao carro de boi? :-)]

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "engmcsampaio" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 4 de abril de 2006 10:29
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!


Bom dia Luiz,

pelo site é simples, mas eu quero ter o controle de tudo pelo meu micro.
Fica mais prático. Antes estava indo tudo bem, mas agora além da
demora, parece que nem tudo que envio chega ao site. Existe alguma
filtragem neste caso pelo moderador (Léo), por exemplo para mensagens
enviadas repetidas,devido à demora ?
Ats.sds.

Sampaio




Luis Brudna escreveu:
> On 4/3/06, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
>> (minhas msgs estão demorando para entrar na lista - será que estou com
>> problemas no enviar, de configuração de msg html em vez de texto ?!
>> já reenviei esta matéria várias vezes mas não aparece na lista !!! )
>>
>
> Tente enviar as mensagens usando o site
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
>
> Ateh
> Luis Brudna
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida de elétron
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 13:33

Para quem devo pedir autorizacao para utilizar este texto no site
'Humor na ciencia'?

Pode enviar a resposta para luisbrudna@gmail.com

:-)

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br


On 4/4/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> Segue crônica bem-humorada de colega da UTFPR, que insiste em manter-se anônimo.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>
>
>
>
> Vida de elétron
>
>
>
> Em meio a uma banda proibida em uma nuvem eletrônica, alguns elétrons conversam para passar o tempo.
>
> - Este lugar está muito chato. Não há nada para fazer.
>
> - Concordo - respondeu outro elétron -Isto aqui é uma prisão. Deviam acabar com essas malditas camadas de valência.
>
> Um terceiro elétron entra na discussão:
>
> - Pois eu logo vou sair daqui. Aposto todo dia na loteria eletrônica e pretendo ganhar um fóton altamente energético. Com ele vou dar um salto quântico e me tornar um elétron livre.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Eetricidade - Correção da Equação de Corrente !!!
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 13:40

Nao sei dos niveis de protecao do YahooGrupos. Mas normalmente
mensagens com anexo chegam na lista, mas o anexo eh automaticamente
retirado.

O sistema gera um log de acoes realizadas em toda a lista. Eh
trabalhoso verificar exatamente o que aconteceu, mas em casos
especificos dah pra ter uma ideia de onde a coisa falhou.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist

=-=-=-



On 4/5/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Eu enviei uma mensagem que tmb não apareceu na lista, mesmo tentando três vezes.. Eu julguei que fosse por causa do anexo, é isso mesmo?
> Abraço
>
>


SUBJECT: Nunca tinha visto
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 13:48

Eu encontrei uma reação química com dois balanceamentos possíveis.. Issó é normal ou eu tenho que revisar pela décima vez?
Abraço


---------------------------------
Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: aparelhos de eletrochoque
FROM: "controlline.eng" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 16:07

Poxa vida... ninguém quis arriscar?


Deixa eu aproveitar que estou com sono, vou parando meu serviço e
responder. Fazer uma higiene mental antes de dormir...

Se alguém tiver alguma informação mais moderna, eu agradeço a
complementação, não que eu seja retrógrado, pelo contrário. Mas isto
é o que a medicina e a engenharia já conhecia há algumas décadas (poucas
é claro...,ainda sou novo...).
Nosso corpo, os animais em geral é claro, permitem a passagem de alguma
corrente elétrica, sem que nosso consciente perceba.
Existe um limiar onde esta corrente é perceptível.
Existe um outro limiar onde ela começa a ficar desagradável.
Existe um outro limiar onde ela começa a causar dor e,
Existe um outro limiar onde ela causa contração dos músculos do coração
( a fibrilação .... ) aí então a coisa pega!
Logicamente não vou colocar aqui estes valores e peço que ninguém nem
pesquise isto, pois realmente pode ter aplicações muito indesejáveis e
muito sérias.
Por isto que eu não ia nem responder isto, mas 'deu cosquinhas' e não
consegui ficar quieto.

Vejam o que o Aurélio fala sobre a fibrilação:

[De fibrilar2 + -ção.]
S. f. Med.
1. Contração muscular involuntária e sem coordenação.

[Cf. fasciculação.]


Fibrilação
==========

[De fibrilar2 + -ção.]
S.f. MED.

1 - Contração muscular involuntária e sem coordenação.
( Cf. fasciculação )

Fibrilação auricular. ( Card.)
1. Aquela em que há movimentos irregulares das aurículas, cujas
fibras musculares individuais agem independentemente.

Fibrilação músculo-esquelética. ( Med. )
1. Aquela em que há contrações rápidas de fibras musculares estriadas
esqueléticas, individuais, invisíveis através da pele íntegra.

Fibrilação ventricular. Card.
1. Aquela em que há contrações fibrilares nos ventrículos cardíacos,
tornando impossíveis as contrações coordenadas deles.

Isto sem contar que pode causar, pelo susto, ou pela dor, até mesmo,
creio eu, derrame cerebral. se o limite da dor for alcançado, a pessoa
se não for saudável, pode morrer desde pelo simples susto, até por algum
vaso que a tensão nervosa possa fazer 'estourar' no cérebro, ou talvez
até mesmo no coração. Logicamente medicina não é minha área. Isto são
apenas conjecturas, mas conjecturas óbvias.

Agora respondendo às perguntas:
A - A)- Os fabricantes alegam que os mesmos geram um choque de 150.000
volts ou mais com carga alternada, isto é verdade? Pois os
mesmos funcionam com 01 bateria duracell de 9 volts, como pode
ser isto?;
Resp.: Com circuitos eletrônicos tipo dobradores de tensão capacitivos
em série, capacitores e diodos, facilmente se alcança a casa de
1500 V.
Com circuitos osciladores e um transformadorzinho simples, com
relação de espiras elevadas, por exemplo 1:100, se pode fazerem
'estrago'. a corrente de primário pode ser eletronicamente
controlada, não permitindo o curto-circuito nas espira de menas
voltas. A corrente no secundário vai apresentar tensão elevada e
corrente baixinha. Mas se o indivíduo tiver uma saúde duvidosa,
pode ficar com a 'língua roxa'.
B)- Alegam também, que por atuarem com carga alternada e pouca
amperagem os mesmos não oferecem risco de morte, sendo consideradas
armas não letais. Qual a verdade sobre os riscos de alguém levar um
choque destes aparelhos;
Resp.: foi respondida acima. Tudo depende da saúde da vítima, "do
choque", não do assalto!
Se isto for usado realmente para se proteger de um assalto, o que
é muito difícil para quem não tem experiência de lidar com o
perigo, pode até ser uma boa arma de defesa. Mas brincar com
isto, pode dar mal!!!
C)- Também alegam que mesmo que o agressor estiver agarrado com você,o
choque só atingirá ele, pois segundo os fabricantes o choque circula
entre os polos do aparelho. Isto é possível?
Resp.: Se os dois contatos do aparelho, as duas fases, ou os dois
polos, ficarem em contato apenas com o 'adversário', logicamente
apenas ele vai levar o choque. Mas se houver algum caminho mais
curto, elétricamente falando, com menor resistência elétrica
entre os dois contatos que estariam no 'adversário' e o seu
corpo, da vítima do assalto, por exemplo, corpo molhado, mãos
suadas, o choque (a corrente elétrica) pode encontrar um outro
caminho que 'desagrade' o usuário.
D) Segundo os vendedores o aparelho mais potente equivale a 900,000
Kvolts, funcionando com 03 baterias duracell. O que significa
este Kvolts? (sou leigo no assunto). Qual seria a carga correta
para tal aparelho? e qual os eu sua real perigo para a
integridade humana?
Resp.: 1 KV é igual à 1000 Volts.
Acima de 15 KV, ou seja, 15.000 Volts, a coisa começa a entrar
em outras áreas. Já se terá interferências eletromagnéticas,
além de ser comprovadamente cancerígeno ficar exposto a tensões
elevadas, logicamente por tempos contínuos. Mas tudo são
suposições neste caso. Não existem pesquisas apenas com este
'tipo de coisa'. 900 KV são 900 mil volts. Eu acho 'balela',
conversa fiada de vendedor e de fabricante. Pode ser? Pode!
Qualquer garoto de colegial pode fazer isto. Mas para que?
É o mesmo que andar com uma bazuca no carro, salvo as devidas
proporções.
No mínimo no mínimo, uma coisinha desta poderia causar muita
interferência onde o indivíduo usasse isto. Se for apenas para
auto defesa, "apenas", então sei la... entende?...Poxa..
Lembre-se que os linhões de transmissão da CESP e outras são
de 640 KV. Existem linhões, acho que não no Brasil de até
1500 KV. Por isto as torres são tão elevadas, pois o campo
eletromagnético é elevado. É certo que se trata de alta
potência, correntes e tensões elevadas. Não é apenas "um
brinquedinho maluco".
Mas quem quer algo para se proteger. usa um de 1500 volts, ou
até de 600 V que "o tranco é grande". Para tensões além disto,
'é coisa de maluco'. Coisa "exagerada" de quem não conhece o
que usa.
Agora que já fiz minha higiene mental, vou dormir. Até passou o sono...

Espero que ninguém vá montar estas "bombinhas". Não montem sem conhecer
as correntes de perigo. Se não conhecem, nem tentem. É melhor ficar fora
disto, do que ter na consciência o peso de uma morte, voluntária ou não.

Um abraço a todos.

Atenciosamente,

Sampaio


===============================
Sampaio
Engenheiro Eletricista
Bauru - SP
engmcsampaio@yahoo.com.br
controlline@yahoo.com.br
===============================




Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Essa dúvida, dessa vez enviada por um professor de Ed. Fís., já foi enviada por uns 10 consulentes.
>
> Vamos dar uma atenção especial e trabalhar para ajustar esses mitos?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: jsinger
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 29 de março de 2006 10:32
> Assunto: Fw: aparelhos de eletrochoque
>
>
>
> ----- Luiz, boa tarde!
>
>
> Por favor, peço esclarecimentos a respeito deste aparelhos de eletrochoque que necessitam contato (não o taser), usados para defesa pessoal (policiais, guardas-municipais e cidadãos):
>
> A)- Os fabricantes alegam que os mesmos geram um choque de 150.000 volts ou mais com carga alternada, isto é verdade? Pois os mesmos funcionam com 01 bateria duracell de 9 volts, como pode ser isto?;
>
> B)- Alegam também, que por atuarem com carga alternada e pouca amperagem os mesmos não oferecem risco de morte, sendo consideradas armas não letais.Qual a verdade sobre os riscos de alguém levar um choque destes aparelhos;
>
> C)- Também alegam que mesmo que o agressor estiver agarrado com você, o choque só atingirá ele, pois segundo os fabricantes o choque circula entre os polos do aparelho. Isto é possível?
>
> D) Segundo os vendedores o aparelho mais potente equivale a 900,000 Kvolts, funcionando com 03 bateriasl duracell. O que significa este Kvolts? (sou leigo no assunto). Qual seria a carga correta para tal aparelho? e qual os eu sua real perigo para a integridade humana?
>
>
> Agradecendo antecipadamente seus esclarecimentos,
>
> Atenciosamente,
>
> João Carlos Singer
> Professor Ed. Física/Assessor à Entidades Sociais
> 41 anos
> jsinger@fas.curitiba.pr.gov.br
>
>
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.2/294 - Release Date: 27/03/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida de elétron
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 18:48

Em 04/04/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Segue crônica bem-humorada de colega da UTFPR, que insiste em manter-se anônimo.
> Alvaro Augusto de Almeida
>

Vocês deveriam insistir veementemente com este rapaz para que ele
publique esta crônica. Gostaria também de obter autorização para
divulga-la futuramente em um site. Há uma versão com um tom
humorístico semelhante, mas muito mais fraquinha do que a deste
colega, que foi publicada no renomado Journal of Chemical Education
(em 1954!).
Segue abaixo a tradução:
Um abraço,
Esteban.

UM CONTO DE FADAS PARA QUÍMICOS


Era uma vez, em tempos que já lá vão, uma família de
partículas que vivia muito feliz à sombra de um átomo de lítio, na Rua
1, nº 2. Papai Próton e Mamãe Nêutron tinham dois gêmeos chamados 1s e
o caçulinha 2s. O pequeno 2s era um garoto muito alegre, cujo
passatempo favorito era espalhar-se e fazer de conta que era uma onda,
o que muito preocupava sua mãe. Bem que no dia em que ele nasceu, seu
obstetra, o Dr. Heisenberg, a havia advertido sobre aquele menino.

Um belo dia Mamãe Nêutron botou a cabeça para fora dos
orbitais que tapavam seu núcleo e gritou: "Júnior!". Ela sempre
chamava o 2s de Júnior. "Júnior", disse ela, "você pode brincar onde
quiser, mas não chegue perto do átomo de flúor. Ele é um velho bruxo
eletronegativo, horrível e mesquinho, que adora agarrar ingênuos
elétrons 2s e acorrentá-los em orbitais 2p".

"Tá bem, mamãe", disse o pequeno 2s, e foi pular amarelinha
de nível para nível no quintal atrás do núcleo. Era um dia maravilhoso
e 2s estava tão cheio de energia (hn) que cada vez que saltitava
emitia alegres ondas ultravioletas.

De repente o pequeno 2s sentiu um puxão em sua função de
probabilidade. Debruçado sobre a cerca do quintal estava o nosso
vilão, o átomo de flúor. "Venha para o meu sub-nível 2p", disse o
átomo de flúor ao trêmulo eletronzinho, ao mesmo tempo em que chutava
um outro desafortunado elétron que tentava escapar de volta a seu
orbital. "Você terá uma porção de companheiros para brincar nos meus
orbitais". E antes que 2s pudesse dizer alguma coisa, foi agarrado e
levado embora chorando, enquanto o átomo de flúor (agora íon) saiu
descendo a rua com uma gargalhada sarcástica.

Subitamente, porém, o íon de flúor parou. Na calçada, bem à
sua frente, apareceu uma visão deslumbrante, um membro
irresistivelmente óbvio do sexo oposto. "Alô, garotão", disse ela. E
dengosamente: "Você não quer me visitar? Se quiser, eu moro na
terceira célula eletrolítica à esquerda. Basta chamar por Ana."

O bruxo não sabia, mas ela era a fada madrinha do
eletronzinho, Ana Odo (mais conhecida por An'Odo).

O íon de flúor não agüentou a atração de sua personalidade
magnética. "Você e eu poderíamos emitir cada espectro juntos, bem",
disse ele, ajeitando o nó de seu orbital 2p.

"Ah", disse ela fazendo beicinho, aposto que você diz a
mesma coisa a todos os eletrodos bonitos que encontra."

Aí Ana percebeu uma coisa estranha com o átomo de flúor.
"Santo Deus, que orbitais enormes você tem. Você andou pegando mais
elétrons vadios, hem?"

O íon de flúor ficou vermelho (750 nm) de vergonha. De
repente ele percebeu a situação, mas tarde demais. Com um toque de sua
varinha de condão (uma bureta de Mohr) a fada madrinha libertou o
pobre elétron e o bruxo foi aprisionado numa célula de platina no topo
de uma montanha muito alta onde havia um vácuo quase perfeito. Lá ele
foi deixado a meditar em seus crimes pelo próximo megasséculo.

E assim, queridas crianças, se algum dia vocês estiverem
arrancando os cabelos no laboratório por causa de um tubo de ensaio
com um átomo de lítio que não quer reagir, observem-no bem de perto.
Lá vocês verão o Papai Próton, a Mamãe Nêutron e os três
eletronzinhos sentados no alpendre de seu alegre núcleo, e vocês
notarão que o pequeno 2s fica sempre quietinho, porque ele prometeu
jamais fugir de casa novamente.



Moral: Nunca seqüestre um elétron; pode ser uma experiência
eletrizante, mas acaba sendo chocante.



Tradução livre do artigo de Carl Honaker, publicado em J. Chem.
Educ., 31, 637 (1954).


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nunca tinha visto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 19:50

Na verdade há infinitas possibilidades de balanceamento; são múltiplos da 'dosagem mínima'.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 13:48
Assunto: [ciencialist] Nunca tinha visto


Eu encontrei uma reação química com dois balanceamentos possíveis.. Issó é normal ou eu tenho que revisar pela décima vez?
Abraço


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 21:22

Caro André,

Eu me referi realmente à astronomia, aquela dos observatórios, telescópios,
etc. Talvez eu tenha entendido algo errado, mas imagino que a falseabilidade
deva se dar por meio de experimentos, não por meio de observações. Se
observações forem permitidas, como no caso da astronomia, então tudo bem,
mas devemos entender como ciências, no sentido de Popper, áreas como
psicologia, paleontologia, antropologia, sociologia, economia e até a
matemática. Por exemplo, podemos dizer que a conjectura de Goldbach pode ser
falseada por meio da observação de um algoritmo construído com tal objetivo.
Que diferença haveria entre esse procedimento e aquele, por exemplo, de se
falsear a hipótese de que o australopitecus é ancestral do homo sapiens?
Alguém certamente dirá que nem todas as hipóteses da psicologia,
paleontologia, etc, podem ser falseadas por meio da observação, mas, como
você bem lembrou, isso não acontece nem com a física.

A astrologia, por outro lado, certamente não é falseável, pois os astrólogos
sempre podem varrer a sujeira para baixo do tapete e invocar algum princípio
do tipo "os astros indicam, mas não compelem", etc.

Na verdade, eu estou apenas tentando arranjar um esquema que indique, por
exemplo, que uma teoria que diz que a psique humana contém áreas
inacessíveis ao consciente tem tanto valor quanto uma teoria que diz que a
gravidade surge por causa de dobras no espaço, ou coisa parecida...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 04, 2006 11:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)


> Alvaro Augusto escreveu:
>> Muita gente é. Popper é mais fácil de entender e o critério da
>> falseabilidade é um truque bem bolado que deixa em alguns a impressão de
>> que
>> o problema da indução de Hume foi resolvido. Não foi. Ainda assim, se o
>> critério da falseabilidade é válido como demarcador entre ciências e não
>> ciências, que conclusão devemos tirar a respeito da astronomia?
>
> Astronomia tipo eclipse, transitos, orbitais e distâncias? Até onde eu
> saiba, essas coisas são perfeitamente falsificáveis =D
>
> Se a falsibilidade demarca ou não o que é ciência é um assunto a se
> discutir, porém eu tenho lá uma boa convicção que ela demarca o que não
> é ciencia.
>
> Sutil diferença... Optando por definir a ciência como o estudo do mundo
> natural pelas causas naturais [1], as hipóteses que não são nem em
> princípio falseaveis, geralmente são aquelas que 'explicam tudo'
> justamente porque 'não explicam nada': nada propoem de fato que ajudem a
> explicar algo natural por ela mesma, transferindo tal responsabilidade
> (a causa) para fora do domínio da experimentação.
>
> O exemplo prático nesses casos é a teoria das cordas: longe de ainda
> propor algum experimento que acabe a comprovando ou a disprovando, ela
> em si é falseavel em princípio, mesmo que ainda não seja na prática.
>
> Muito pelo contrário é a astrologia, que foi o exemplo que, acho, o
> Alvaro queria escrever. Essa própria frase é, como vocês podem ver, uma
> hipótese, e pelos parâmetros que pincelei acima, falseável... Alvaro?
>
> []s
>
> André AE
>
> [1] Substituam 'causas' por 'alto aclopamento' se assim desejarem...
> Hume sabia bem o que falava
>
>
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>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: geradores
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 21:28

Cara Edilaine,

Para que dois geradores funcionem em sincronismo são necessárias quatro
condições:

1. Que ambos os geradores operem com a mesma tensão terminal;
2. Que ambos os geradores operem com a mesma frequência, em Hz;
3. Que ambos os geradores, supondo que sejam trifásicos, operem com a mesma
sequência de fases;
4. Que ambos os geradores operem com o mesmo ângulo de fase.

A quarta condição não é crítica quando um dos geradores é muito mais potente
do que o outro, pois mesmo que a diferença de fase seja maior do que 60
graus elétricos, o gerador mais pesado pode acelerar ou desacelerar o mais
leve de modo a garantir o sincronismo. Esse é o caso de um gerador qualquer
entrando em paralelo com o sistema elétrico interligado, que é muito mais
"pesado".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 05, 2006 9:52 AM
Subject: [ciencialist] Fw: geradores


Engenharia dos elétricos ... esqueçam o 'cincronismo' da consulente e dêem
(hic!) uma resposta condizente.
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: edilaine
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 00:25
Assunto: geradores



boa noite , gostaria de saber o que é necessario para que 2 geradores ou
mais ,funcionarem em cincronismo? e como se procede isso.
muito obrigada.
att
Edilaine Oliveira.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: geradores
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 21:35

Cara Edilaine,

Para que dois geradores funcionem em sincronismo são necessárias quatro
condições:

1. Que ambos os geradores operem com a mesma tensão terminal;
2. Que ambos os geradores operem com a mesma frequência, em Hz;
3. Que ambos os geradores, supondo que sejam trifásicos, operem com a mesma
sequência de fases;
4. Que ambos os geradores operem com o mesmo ângulo de fase.

Note que essas quatro condições devem ser garantidas *antes* de que se faça
o paralelismo. Caso contrário, correntes intensas podem circular entre as
máquinas e causar prejuízos elétricos e mecânicos.

A quarta condição não é crítica quando um dos geradores é muito mais potente
do que o outro, pois mesmo que a diferença de fase seja maior do que 60
graus elétricos, o gerador mais pesado pode acelerar ou desacelerar o mais
leve de modo a garantir o sincronismo. Esse é o caso de um gerador qualquer
entrando em paralelo com o sistema elétrico interligado, que é muito mais
"pesado".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 05, 2006 9:52 AM
Subject: [ciencialist] Fw: geradores


Engenharia dos elétricos ... esqueçam o 'cincronismo' da consulente e dêem
(hic!) uma resposta condizente.
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: edilaine
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 00:25
Assunto: geradores



boa noite , gostaria de saber o que é necessario para que 2 geradores ou
mais ,funcionarem em cincronismo? e como se procede isso.
muito obrigada.
att
Edilaine Oliveira.


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SUBJECT: RE: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 22:02

Alô, Oraculo...
Eu lí o link.
Mas nada como a experiência pessoal.
Pode pintar 2 bilhões de alemões com seus milhães... vou por mim mesmo.
Veja bem: estou falando de água subterrânea, ok?
Há por aí muito mais coisa do que vc pode imaginar, Oraculo!
Experimente vc também!
abr/M. SP 05/abr


>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
>Date: Tue, 4 Apr 2006 23:14:28 -0300
>
>Olá Murilo
>
>Se não queria discutir, não deveria ter enviado sua mensagem a uma lista de
>discussão..:-)
>
>Desculpe, mas está enganado, não funciona. Parece funcionar, devido a forma
>como nossa mente pode ser enganada, mas não funciona realmente. Se ler o
>artigo que enviei, vai descobrir que foram gastos 250 mil dolares de uma
>universidade alemã em estudos que tentaram demonstrar que funcionava: mas
>falhou.
>
>Sempre falha..:-)
>
>Se deseja mesmo testar, "com você", como diz, deveria seguir um protocolo
>mínimo de segurança. Peça a um amigo que esconda copos de água pela sala, e
>tente "encontrar" os copos com sua "varinha". Para melhorar o protocolo,
>seu amigo deve esconder copos com e sem água, e não deve estar na sala
>durante o teste (leitura corporal não consciente podem "guiar" você).
>
>Vai descobrir, como todos os que testam, que não vai acertar mais que o
>"chute" puro e simples. Para conferir, peça a alguém, sem a varinha, que de
>palpites de onde estariam, ou não os copos de água.
>
>Murilo, se isso funcionasse no campo, funcionaria no laboratório e as
>dúvidas acabariam. Na verdade, elas acabaram há muito tempo: sem dúvida não
>funciona..:-)
>
>Estude o efeito ideomotor (no link enviado tem informação sobre isso),
>sobre auto-engano, sugestão, e diversos modos de nossa metne funcioanr e
>nos iludir. Entenderá melhor porque pensa que funciona.
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>PS: Por favor, antes de teimar e teimar, leia o link, e pense em como se
>poderia explicar os estudos, se o efeito fosse real, ok? Só para varia..:-)
>
>
> ----- Original Message -----
> From: murilo filo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
> Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
>
>
> Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
> essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita facilidade, p/se
> encontrar água.
> A cagada é na hora da explicação!
> Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas, queiram ou
>não,
> gostem ou não.
> Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso, apesar de
>'não
> científico'.
> abr/M. SP 04/abr
>
>
>
> >From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
> >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> >Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
> >
> >Olá Michel
> >
> >De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
> >
> >http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
> >
> >E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
> >resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e
>não
> >tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com
>pendulos,
> >forquilhas ou coisa parecida.
> >
> >Um abraço.
> >
> >Homero
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Michel Moccelin Viccari
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
> > Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> >
> >
> > Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o sistema
>de
> >forquilhas que próximo a água se atraem.
> > Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que permita
> >girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
> > Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
> >
> > Um forte abraço!
> >
> >
> >
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> >celular e anti-spam realmente eficaz.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 22:09

Mas, como dizem em Portugal, "carne é carne, peixe é peixe e água é água!"

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
www.electraenergy.com.br


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 05, 2006 10:02 PM
Subject: RE: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!


> Alô, Oraculo...
> Eu lí o link.
> Mas nada como a experiência pessoal.
> Pode pintar 2 bilhões de alemões com seus milhães... vou por mim mesmo.
> Veja bem: estou falando de água subterrânea, ok?
> Há por aí muito mais coisa do que vc pode imaginar, Oraculo!
> Experimente vc também!
> abr/M. SP 05/abr
>
>
>>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>Subject: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
>>Date: Tue, 4 Apr 2006 23:14:28 -0300
>>
>>Olá Murilo
>>
>>Se não queria discutir, não deveria ter enviado sua mensagem a uma lista
>>de
>>discussão..:-)
>>
>>Desculpe, mas está enganado, não funciona. Parece funcionar, devido a
>>forma
>>como nossa mente pode ser enganada, mas não funciona realmente. Se ler o
>>artigo que enviei, vai descobrir que foram gastos 250 mil dolares de uma
>>universidade alemã em estudos que tentaram demonstrar que funcionava: mas
>>falhou.
>>
>>Sempre falha..:-)
>>
>>Se deseja mesmo testar, "com você", como diz, deveria seguir um protocolo
>>mínimo de segurança. Peça a um amigo que esconda copos de água pela sala,
>>e
>>tente "encontrar" os copos com sua "varinha". Para melhorar o protocolo,
>>seu amigo deve esconder copos com e sem água, e não deve estar na sala
>>durante o teste (leitura corporal não consciente podem "guiar" você).
>>
>>Vai descobrir, como todos os que testam, que não vai acertar mais que o
>>"chute" puro e simples. Para conferir, peça a alguém, sem a varinha, que
>>de
>>palpites de onde estariam, ou não os copos de água.
>>
>>Murilo, se isso funcionasse no campo, funcionaria no laboratório e as
>>dúvidas acabariam. Na verdade, elas acabaram há muito tempo: sem dúvida
>>não
>>funciona..:-)
>>
>>Estude o efeito ideomotor (no link enviado tem informação sobre isso),
>>sobre auto-engano, sugestão, e diversos modos de nossa metne funcioanr e
>>nos iludir. Entenderá melhor porque pensa que funciona.
>>
>>Um abraço.
>>
>>Homero
>>
>>PS: Por favor, antes de teimar e teimar, leia o link, e pense em como se
>>poderia explicar os estudos, se o efeito fosse real, ok? Só para
>>varia..:-)
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: murilo filo
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
>> Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
>>
>>
>> Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
>> essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita facilidade, p/se
>> encontrar água.
>> A cagada é na hora da explicação!
>> Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas, queiram ou
>>não,
>> gostem ou não.
>> Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso, apesar de
>>'não
>> científico'.
>> abr/M. SP 04/abr
>>
>>
>>
>> >From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>> >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>> >Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
>> >
>> >Olá Michel
>> >
>> >De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
>> >
>> >http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
>> >
>> >E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
>> >resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito "ideomotor" e
>>não
>> >tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com
>>pendulos,
>> >forquilhas ou coisa parecida.
>> >
>> >Um abraço.
>> >
>> >Homero
>> >
>> > ----- Original Message -----
>> > From: Michel Moccelin Viccari
>> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> > Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
>> > Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
>> >
>> >
>> > Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o
>> sistema
>>de
>> >forquilhas que próximo a água se atraem.
>> > Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que
>> permita
>> >girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
>> > Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
>> >
>> > Um forte abraço!
>> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/04/2006 22:14

Caro Alberto,

Em outras palavras, você disse que eu estou velho, mas não o suficiente,
hehe...

Ainda não tive tempo de ler seus textos com a atenção que eles merecem, mas
vou fazê-lo, prometo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Tuesday, April 04, 2006 3:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de
copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que
carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de
indignacao(filosofia ex.)

> Naturalmente, Kuhn está mais para filósofo do que para cientista, mas ele
> tinha uma formação científica que Popper nunca teve. E isso faz bastante
> diferença. Quanto à minha opinião, já fui popperiano de "colá decalco",
> mas no momento prefiro Kuhn (sem trocadilhos, por favor). O que percebo é
> que Popper descreve o método científico como ele "deveria ser", enquanto
> Kuhn o descreve tal como ele é.

Prezado Álvaro

Entendo o que você quer dizer e também o processo evolutivo pelo qual você
deve ter passado.

O jovem, via de regra, é revolucionário no estilo popperiano [vide a
manifestação do Ricardo :-) ==>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53652 ]. O tempo passa
e, quase sempre, acabamos aderindo à praticidade ==> no estilo kuhniano. Não
obstante, um dia chegamos na idade da razão e acabamos por entender Popper
no que ele realmente pretendeu transmitir, e não apenas como alguém que
desfraldou a bandeira da revolução permanente. Queiram os utilitaristas ou
não, mais cedo ou mais tarde a tecnologia precisará de uma nova ciência, e a
ciência não evolui a não ser através de revoluções. Sob esse aspecto, se é
melhor para a sociedade aderir ao popperianismo (revolução permanente) ou ao
kuhnianismo (revoluções esporádicas) isso é algo que poderá interessar aos
estudiosos de filosofia e/ou sociologia, ou então algo que poderá trazer
benefícios a longo prazo, mas nada a influenciar o dia-a-dia da sociedade,
ainda que o kuhnianismo sirva para condenar um grande número de bons
cientistas ao ostracismo por um período razoável de tempo. Realmente, Kuhn
descreve a *história das descobertas* como ela é, mas isso não justifica as
"Inquisições".

Por outro lado, se a sociedade comete erros, isso não justifica a proposta
"filosófica" de Kuhn, a de que deveríamos permanecer eternamente errando.
Sob esse aspecto, estou mais com o Hélio, ao concluir que o Kuhn começou
tirando o sarro do leitor e no fim acabou acreditando nas bobagens que
escreveu. Não devemos esquecer também que Kuhn é estadunidense e a
sua (dele) "filosofia" não deixa de ser uma tentativa em desencorajar os
demais países a edificarem a sua própria tecnologia, pois até que uma "nova
ciência" passe a ser confiável, permaneceremos com nossa tecnologia anos
atrás daquela desenvolvida pelos países "donos da ciência". Enfim, esse é um
assunto bastante complexo, logo fica aqui o convite para que leia mais algo
que escrevi a respeito.

Abaixo está exposto outro trecho do trabalho de onde o texto da mensagem
anterior foi retirado. Para não ser repetitivo, coloquei um link para a msg
anterior no item 1.5.1. Creio que o item 1.5.2 já chegou a ser postado aqui
na Ciencialist, mas no momento estou sem o link, logo vou repeti-lo.

******** início do texto ************

1.5 A CIÊNCIA COMO UM BEM SOCIAL
Alberto Mesquita Filho

A ciência, de há muito, deixou de ser um empreendimento individual e/ou
interpretado como algo a satisfazer tão somente o diletantismo próprio a um
amadorismo desvinculado da realidade social. Ciência é hoje, acima de tudo,
uma atividade grupal e, via de regra, dotada de objetivos bem definidos e
condizentes com a adequação do homem a sua condição de ser social.
Conseqüentemente, não podemos nos ater ao método científico pensado tão
somente como o caminho trilhado por um cientista em sua individualidade, mas
como algo destinado a um fim social e a propiciar um revezamento entre os
participantes do processo em consideração. Neste item abordarei um desses
aspectos, qual seja, como coadunar ou conciliar condutas aparentemente
contraditórias a privilegiarem ora o individualismo, ora a socialização da
ciência, deixando para os próximos capítulos a tarefa de verificar como se
dá o entrelaçamento entre os caminhos percorridos por cientistas diversos,
quando imbuídos de uma tarefa comum.

1.5.1 SOBRE O MÉTODO E A PRODUTIVIDADE
[Este item já foi postado em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53637 e pode ser lido
também a partir de ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/199_38.ZIP (arquivo pdf).

1.5.2 SOBRE O AMADORISMO EM CIÊNCIA [7]
O amadorismo científico nem sempre chega a ser muito bem visto pelos
acadêmicos. Bernstein[8], por exemplo, relata que muitos, dentre seus
colegas profissionais da ciência, chegaram a se sentir ofendidos quando
Barzun comparou a ciência a uma atividade lúdica, ou a uma gloriosa diversão
(vide item 1.2). Quero crer que isso esteja relacionado a um problema
cultural de amplas proporções e a relacionar-se aos paradigmas próprios ao
que se convencionou chamar economia moderna, a economia após Adam Smith,
assunto esse analisado em profundidade por Kenneth LUX[9] (1993). Até
mesmo a visão paradigmática de Thomas Kuhn parece-me estar contaminada por
uma imagem distorcida do que venha a ser profissionalismo, e decorrente
desta modernização da economia. Ora, se pensarmos em amador como uma palavra
a representar aquele que gosta do que faz, ou que aprecia o que faz, ou que
é entusiasta pelo que faz, não me parece que profissional seja um antônimo
perfeito de amador pois, se assim fosse, o profissional viria a ser aquele
que não gosta do que faz, aquele que faz por obrigação, um verdadeiro
escravo da sociedade ou do governo. Sem dúvida alguma, a economia moderna
não está muito longe de sufragar esta idéia e o academicismo também não está
muito longe disso, a serem verdadeiras as denúncias de Brian MARTIN[10];
mas, a bem da verdade, o profissional da ciência não só pode agir de maneira
amadorística, como também deve pensar nessa possibilidade com bastante
seriedade. O amadorismo tem se mostrado essencial e necessário para o
progresso das ciências, e é neste sentido que Popper afirmou que só há um
caminho para a ciência (vide citação completa no final do item 1.5.1).

É interessante notar que Thomas KUHN[11] dedicou um capítulo inteiro de um
de seus livros para expor a sua ciência normal como uma atividade lúdica,
sem que ninguém tivesse se sentido ofendido com isso, ao contrário do
exposto no parágrafo anterior. Esta maneira diversa de interpretar os textos
não se dá por acaso. Aquilo a que Thomas Kuhn propõe como atividade lúdica
não tem o significado pleno assumido por Barzun, faltando aí aquela pitada
de amadorismo flagrada nos escritos de Popper. Com efeito, o objetivo da
ciência normal de Kuhn, utilizando suas próprias palavras, não consiste em
descobrir novidades substantivas de importância capital. Conseqüentemente, e
analisado sob este prisma, o prazer por novas descobertas praticamente
inexiste nos períodos de ciência normal. Eliminado este prazer, estaríamos
como que "enobrecendo" a ciência e, ao mesmo tempo, nivelando o cientista à
condição de servo ou, em outras palavras, um profissional requintado e pago
pelo Estado para satisfazer os paradigmas próprios à economia moderna.

Um segundo aspecto a enfatizar a ambigüidade entre amadorismo e
profissionalismo, diz respeito ao que poderíamos chamar objetividade da
ciência. A ciência, pensada como um produto acabado ou, até mesmo,
subdividido em disciplinas, sem dúvida alguma se impõe através de objetivos
bem definidos e a alicerçarem uma tecnologia. Mas que dizer sobre a produção
de novos conhecimentos científicos? Poderíamos deixar a intuição de lado? Ou
então, haveria como objetivar essa intuição? Será que em prol do objetivismo
poderíamos, a exemplo de Kuhn, deixar a intuição totalmente à margem da
ciência, se não para sempre, pelo menos nos períodos que ele chama de
ciência normal? Parece-me que muitos, dentre aqueles que produziram
conhecimentos científicos de elevada qualidade, jamais concordariam com este
objetivismo kuhniano. Citarei apenas três, mas não me parece ser impossível
expandir esta relação para a casa das centenas ou mesmo dos milhares.

Uma das frases célebres de um grande cientista do século XX, Carlo Rubbia,
poderá ser encontrada em meio a entrevistas que deu logo após ter recebido o
prêmio Nobel de física, em 1984: "Nós somos a primeira etapa do sistema. Uma
etapa absolutamente essencial, mas que é baseada, sobretudo, na falta de um
fim específico. Outras pessoas retomarão o que fizemos, e serão elas que
tornarão as coisas práticas. Sem nós, essas pessoas não existiriam, e nós,
por outro lado, sem elas, não teríamos nenhuma razão de ser".
O segundo exemplo relaciona-se a um dos maiores --senão o maior-- cientistas
do século XIX, que teria dito algo semelhante e a fazer parte do folclore
científico. Conta-se que Faraday, ao ser interrogado sobre as finalidades de
uma de suas teorias, teria respondido com outra pergunta: Para que serve uma
criança ao nascer? Há quem ilustre essa história com outra versão e não é
impossível que ambas tenham de fato acontecido. RUMJANEK[12] (2004), por
exemplo, narra o episódio com as seguintes palavras: "...o então ministro
das finanças da Inglaterra, William Gladstone, teria perguntado ao
cientista: 'Está tudo muito bem, mas para que serve a indução
eletromagnética?' A resposta de Faraday: 'Eu não sei, mas um dia o senhor
poderá cobrar impostos sobre isso.'" A história mostrou que Faraday estava
com a razão. As teorias de Faraday alicerçaram quase toda a tecnologia do
século XX. Se hoje um determinado país pretender eliminar os impostos
conseqüentes à aplicação tecnológica das idéias de Faraday, este país estará
se condenando à insolvência em poucos meses. Para concluir, reproduzo o
pensamento de um físico teorizador português, João MAGUEIJO[13] (2003), e
deixo o mesmo para a reflexão dos leitores: "a ciência só vale a pena na
medida em que nos é permitido perder-nos na selva do desconhecido."

Outro ponto a demonstrar a importância do amadorismo para a ciência
relaciona-se ao clima ou ao ambiente em que se deflagraram as grandes
revoluções científicas da era moderna. Muito mais do que a falência dos
paradigmas, considerados por alguns como os agentes causais dos chamados
períodos revolucionários, o que a história nos mostra é exatamente o oposto:
a maioria das revoluções teve em comum o fato de se originar fora da
jurisdição onde tais paradigmas eram dogmatizados e/ou cultuados. Einstein,
por exemplo, escreveu seus principais trabalhos (relatividade restrita,
efeito fotoelétrico e efeito browniano) na qualidade de funcionário
secundário de um departamento de patentes, ou seja, como um físico amador.
Mayer e Carnot, o primeiro como profissional médico e o segundo como
profissional engenheiro, indiferentes ao academicismo vigente, forneceram as
bases para a revolução em física que, na primeira metade do século XIX, deu
origem à termodinâmica. Faraday foi outro cientista amador que somente
chegou a ser aceito nos meios acadêmicos após ter fornecido as bases para a
concretização do eletromagnetismo, o que acabou acontecendo graças aos
trabalhos de Maxwell. Há ainda aqueles que, por motivos diversos, deixaram
seus afazeres rotineiros de lado, podendo assim se dedicar a um livre-pensar
alheio aos paradigmas acadêmicos. Os melhores exemplos são Charles Darwin,
em sua viagem no Beagle (1831-1836), financiada por seu pai, e Isaac Newton,
que iniciou uma revolução na física no "annus mirabilis" (1666), o ano em
que
as universidades da Inglaterra fecharam suas portas em virtude da peste
negra. Digno de nota é o fato de Newton, ao retornar à universidade, ter
sido obrigado, para atender a uma obrigação contratual, a deixar de lado
esses estudos por mais de dez anos, a fim de que pudesse se dedicar com
afinco ao aprendizado de teologia[14].

1.5.3 SOBRE A NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA
Há quem diga que a ciência deveria ser neutra e não é impossível que o
leitor, após ter analisado cuidadosamente o disposto nos dois últimos itens,
acredite que eu esteja evoluindo na direção de concluir por esta
neutralidade. Há, no entanto, que se distinguir entre finalidades e
objetivos da ciência e comportamento ou postura do cientista verdadeiramente
pesquisador e/ou explorador da "selva do desconhecido" [15].

Por ser a ciência um bem social, é de se esperar que ela se preste a exercer
influências relevantes sobre a sociedade e isso, de fato, acontece
naturalmente. Em contrapartida, há de se esperar uma certa reciprocidade e,
assim sendo, seria uma atitude ingênua, como esclarece FREIRE-MAIA[16]
(1995), defendermos, num sentido absoluto, a tese da neutralidade da
ciência. A ciência, enquanto bem social, sofre influências várias da
sociedade, em especial de natureza política, econômica e cultural, e não
poderia ser diferente. O que não se pode, e não se deve, é cair no extremo
oposto, a ponto de confundirmos ciência com parábola ou alegoria, utilizando
as palavras de Gross e Levitt, conforme a citação de Gower e reproduzida no
item 1.5.1.

A ciência é um processo complexo e a comportar outros métodos mais
abrangentes do que aquele apresentado até aqui como método científico. Em
meio a essa complexidade, e a fim de caracterizar as etapas de produção de
conhecimentos científicos, há quem proponha subdividir a ciência em
domínios, nem sempre bem definidos. Fala-se então em ciência pura, ciência
aplicada, ciência programada, tecnologia, ciência-disciplina,
ciência-processo, etc. Analisarei esse assunto com mais detalhes nos
próximos capítulos, mas é importante esclarecer que ao raciocinarmos frente
a algumas dessas subdivisões, sentir-nos-emos com freqüência compelidos a
deixar o amadorismo de lado, optando então pelo culto a um profissionalismo
objetivista. Com efeito, um engenheiro, ao desenvolver um protótipo
(tecnologia), raramente poderá se dar ao luxo de perder-se na selva do
desconhecido. Por outro lado, um professor de ciência (ciência-disciplina),
mesmo ciente de sua tarefa primordial, a propiciar o desenvolvimento da
atividade criativa de seus alunos, não deve se dispersar a ponto de colocar
em risco o desenvolvimento de uma programação curricular. Assim também as
atividades em núcleos de pesquisas ou em disciplinas de pós-graduação devem
seguir programações bem definidas, chegando com freqüência a propiciar um
certo grau de engessamento no processo de produção de conhecimentos, mas
nada tão rígido e que não possa ser analisado, adaptado ou modificado por um
orientador perspicaz, ou então levado a discussões em seminários.

A despeito das aplicações bem definidas e/ou programações dirigidas a um
cumprimento curricular, nunca é demais realçar que a ciência, em seu
procedimento inicial é um investimento a fundo perdido e, como tal, sem
expectativa de retorno. Neste sentido justifica-se a adoção do termo ciência
pura naquele estilo adotado por Faraday, um dos cientistas
caracteristicamente amador do século XIX, conquanto possamos considerá-lo,
sem medo de errar, um dos precursores do avanço tecnológico que vingou no
século XX. É importante realçar a história dessas fases iniciais a
privilegiarem uma ciência aparentemente sem finalidade imediata, pois que
são períodos de elevada fertilidade e a propiciarem os grandes avanços
científicos testemunhados pela humanidade.

NOTAS, CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[7] Este ítem foi publicado como Editorial da revista Integração. Vide
Integração X(37):95-6, 2004, ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/95_37.ZIP (arquivo
pdf)

[8] BERNSTEIN, Jeremy, 1982, Observación de la Ciencia (tradução para o
espanhol de Lorenzo Aldrete, 1988), Fondo de Cultura Económica, México

[9] LUX, Kenneth (1993), O erro de Adam Smith -- De como um filósofo moral
inventou a Economia e pôs fim à moralidade, Nobel (tradução), São Paulo. Uma
resenha deste livro pode ser encontrada em
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/74_4.ZIP.

[10] MARTIN, Brian, 1998, Information liberation -- Challenging the
corruptions of information power, Freedom Press, London (180 p.). Este livro
está liberado para download, podendo ser obtido em arquivo pdf, sem
despesas, através do URL
http://www.uow.edu.au/arts/sts/bmartin/pubs/98il/ilall.pdf.

[11] KUHN Thomas S. (1962), op. cit. Estou me referindo ao Capítulo 3: A
ciência normal como resolução de quebra-cabeças, pp. 57-66

[12] RUMJANEK, Franklin, (2004), Fronteiras da ciência -- Ética e
desenvolvimento, CiênciaHoje 35(206):22-3.

[13] MAGUEIJO, João (2003), Mais rápido que a velocidade da luz, Editora
Record, Rio de Janeiro, p. 282.

[14] COHEN, I. BERNARD e Richard S. WESTFALL (1995), Newton, Textos -
Antecedentes - Comentários, Contraponto : EDUERJ (tradução, 2002), Rio de
Janeiro, p. 397.

[15] MAGUEIJO, João (2003), op. cit.

[16] FREIRE-MAIA, Newton, 1995, A ciência por dentro, Editora Vozes Ltda,
Petrópolis, RJ, capítulo VI (A ciência e o meio social), item 1 (A ciência
não é neutra), p. 128.

******** final do texto ************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



##### ##### #####





SUBJECT: Re: P/ Murilo - Forquilha acha água!
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 22:34

Olá Murilo

Murilo: "Mas nada como a experiência pessoal."

É um direito seu..:-) Mas, é tolice se fiar em coisas como a
experiência pessoal, para coisas sérias ou para embasar conclusões. O
método cientifico (e não alemães com milhões de dolares) foi
desenvolvido justamente por termos percebido que nossa mente é
facilmente enganada (auto-engano, ilusões diversas, pareidolia,
processos cognitivos, etc, etc, etc).

Murilo, por milhares de anos confiamos em experiências pessoais, e por
milhares de anos elas falharam em dar confiabilidade nas conclusões.
Experiência pessoal nos disse que corpos de peso diferente caem a
velocidades diferentes, que miasmas maléficos causavam as doenças, que
a Terra era plana, que o Sol girava em torno dela, que... , bem um
monte de coisas falsas e irreais (descobrimos isso depois usando o
método científico..:-).

Ainda hoje, experiências pessoais sustentam duendes, fadas, o Pé
Grande, ETs diversos, milagres, homeopatia, e todo tipo de ilusão e
engodo.

Vá um um show de mágica, Murilo, e veja o que a experiência pessoal
diz a você sobre os truques do mágico..:-)

Por que a água subterranea seria diferente da água não subterranea? Os
radiestesistas consultados e os que participaram do estudo, não
disseram nada sobre ser preciso ser água subterranea. Só você sabia
disso, que só funciona com água subterranea? E se os cientistas
fizerem um estudo demonstrando que, mesmo com água subterranea, não
funciona, você muda sua "crença"?

Ou vai criar uma nova explocação "ad hoc" para justificar a falha?

Se consultar um geologo, vai descobrir que, para solos comuns, em
especial no Brasil, há água em praticamente toda região, em diversas
profundidades. Assim, se eu, sem varinha alguma, sem "poder" algum,
chutar pontos em uma fazenda para furar e procurar água, vou achar na
mesma proporção que você com sua "varinha mágica".

O que isso diz a você, Murilo? Que conclusões você tira disso? Que,
estatisticamente, isso prova que a varinha não funciona realmente, ou
que, sem saber, eu tenho poderes paranormais, maiores que os seus,
posi nem preciso da varinha para descobrir água subterranea?

A questão, Murilo, não é se existem mais coisas sobre o céu e a Terra,
etc, mas se essas coisas são duendes, fadas, radioestesistas,
milagreiros, o Pé Grande, ETs em varginha, seres intra-terrenos,
extradimensionais, a velhinha de Taubaté, vampiros, elfos da Terra
Média, Papai Noel, etc, etc, etc.

Tem de haver, Murilo, uma forma de separarmos o que existe além da
nossa vã filosofia, do que é criação da mente humana, não?

Um abraço.

Homero




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Alô, Oraculo...
> Eu lí o link.
> Mas nada como a experiência pessoal.
> Pode pintar 2 bilhões de alemões com seus milhães... vou por mim mesmo.
> Veja bem: estou falando de água subterrânea, ok?
> Há por aí muito mais coisa do que vc pode imaginar, Oraculo!
> Experimente vc também!
> abr/M. SP 05/abr
>
>
> >From: "Oraculo" <oraculo@a...>
> >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Subject: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
> >Date: Tue, 4 Apr 2006 23:14:28 -0300
> >
> >Olá Murilo
> >
> >Se não queria discutir, não deveria ter enviado sua mensagem a uma
lista de
> >discussão..:-)
> >
> >Desculpe, mas está enganado, não funciona. Parece funcionar, devido
a forma
> >como nossa mente pode ser enganada, mas não funciona realmente. Se
ler o
> >artigo que enviei, vai descobrir que foram gastos 250 mil dolares
de uma
> >universidade alemã em estudos que tentaram demonstrar que
funcionava: mas
> >falhou.
> >
> >Sempre falha..:-)
> >
> >Se deseja mesmo testar, "com você", como diz, deveria seguir um
protocolo
> >mínimo de segurança. Peça a um amigo que esconda copos de água pela
sala, e
> >tente "encontrar" os copos com sua "varinha". Para melhorar o
protocolo,
> >seu amigo deve esconder copos com e sem água, e não deve estar na sala
> >durante o teste (leitura corporal não consciente podem "guiar" você).
> >
> >Vai descobrir, como todos os que testam, que não vai acertar mais
que o
> >"chute" puro e simples. Para conferir, peça a alguém, sem a
varinha, que de
> >palpites de onde estariam, ou não os copos de água.
> >
> >Murilo, se isso funcionasse no campo, funcionaria no laboratório e as
> >dúvidas acabariam. Na verdade, elas acabaram há muito tempo: sem
dúvida não
> >funciona..:-)
> >
> >Estude o efeito ideomotor (no link enviado tem informação sobre isso),
> >sobre auto-engano, sugestão, e diversos modos de nossa metne
funcioanr e
> >nos iludir. Entenderá melhor porque pensa que funciona.
> >
> >Um abraço.
> >
> >Homero
> >
> >PS: Por favor, antes de teimar e teimar, leia o link, e pense em
como se
> >poderia explicar os estudos, se o efeito fosse real, ok? Só para
varia..:-)
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: murilo filo
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
> > Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
> >
> >
> > Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
> > essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita
facilidade, p/se
> > encontrar água.
> > A cagada é na hora da explicação!
> > Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas,
queiram ou
> >não,
> > gostem ou não.
> > Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso,
apesar de
> >'não
> > científico'.
> > abr/M. SP 04/abr
> >
> >
> >
> > >From: "Oraculo" <oraculo@a...>
> > >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> > >Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
> > >
> > >Olá Michel
> > >
> > >De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
> > >
> > >http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
> > >
> > >E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
> > >resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito
"ideomotor" e
> >não
> > >tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com
> >pendulos,
> > >forquilhas ou coisa parecida.
> > >
> > >Um abraço.
> > >
> > >Homero
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Michel Moccelin Viccari
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
> > > Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> > >
> > >
> > > Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o
sistema
> >de
> > >forquilhas que próximo a água se atraem.
> > > Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que
permita
> > >girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
> > > Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
> > >
> > > Um forte abraço!
> > >
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SUBJECT: Re: Nunca tinha visto. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/04/2006 23:36

Boa noite Leo e a todos,

teoricamente você, Leo, está certo. Mas existem algumas equações,
não sei se este é o caso ou foi erro de Lucas, que possuem infinitos
balanceamentos onde os coeficientes estequiométricos em cada caso não
são necessariamente múltiplos de um balanceamento feito. Estas
equações representam equações globais que são a soma de duas ou mais
equações que representam reações distintas. Um exemplo: uma reação de
combustão de um composto orgânico gerando dióxido de carbono (CO2),
monóxido de carbono(CO) e água(H2O).

Mas o que significa as várias possibilidades não-multiplas? Elas
representam que um dos reagentes, no exemplo que citei o oxigênio,
pode estar presente em diferentes proporções gerando diferentes
proporções dos produtos (uma maior proporção de oxigênio gera uma
maior proporção de CO2).

Saudações, UCFilho.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Na verdade há infinitas possibilidades de balanceamento; são
múltiplos da 'dosagem mínima'.
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 13:48
> Assunto: [ciencialist] Nunca tinha visto
>
>
> Eu encontrei uma reação química com dois balanceamentos possíveis..
Issó é normal ou eu tenho que revisar pela décima vez?
> Abraço
>
>
> ---------------------------------
> Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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04/04/2006
>






SUBJECT: teste de postagem
FROM: "controlline.eng" <engmcsampaio@yahoo.com.br>
TO: CIENCIALIST <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, engmcsampaio <engmcsampaio@yahoo.com.br>
DATE: 06/04/2006 00:08

teste de horário de postagem

esta msg está sendo postada às 00:07 de 05/04/2006

Sampaio
engmcsampaio@yahoo.com.br
controlline@yahoo.com.br








SUBJECT: Re: [ciencialist] teste de postagem
FROM: "Luiz Antonio Gomes Picanço" <lpicanco@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 10:53

Chegou atrasada, hein ?

12 horas de atraso.

On 4/6/06, controlline.eng <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
>
> teste de horário de postagem
>
> esta msg está sendo postada às 00:07 de 05/04/2006
>
> Sampaio
> engmcsampaio@yahoo.com.br
> controlline@yahoo.com.br
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Humor na ciencia em .com.br
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 13:10

Finalmente consegui recuperar o site http://www.humornaciencia.com.br .

No momento soh inseri um redirecionamento para a pagina no Hpg.

Ainda nao decidi se vou arriscar hospedar por minha conta todo o
site . O volume de trafeo eh bem grande e o valor da hospedagem pode
gerar um gasto que nao terei como sustentar.

Alem disso o site no Hpg estah bem famoso e seria dificil recuperar
toda quantidade de visitacao e retorno com as propagandas no Google
Adsense.

Se alguem tem alguma ideia eh soh falar.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-


SUBJECT: Mulheres dóceis como raposas
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 13:22

Sobre Mulheres e Raposas

http://sadato.hypermart.net/weblog/sobre_mulheres_e_raposas.html/04/2006


[...]De acordo com Kealy, todos os animais domesticados têm cérebros
menores do que os seus equivalentes selvagens e também menores níveis
de hormônios ligados ao estresse, juntamente com uma maior
inteligência emocional.

Perigosamente, esse autor chega a sugerir que os cérebros das mulheres
são menores porque elas teriam sido "domesticadas" pelos homens! Em
outras palavras, os homens, sempre escolhendo as mulheres mais dóceis
e afetuosas, teriam feito como o russo Belyaev fez com as
raposas...[...]

http://sadato.hypermart.net/weblog/sobre_mulheres_e_raposas.html/04/2006

:-)

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-=-


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nunca tinha visto
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 13:59

Você não me pegou com essa, pq os coeficientes de uma reação química são por definição os menores inteiros possíveis (então coeficientes múltiplos geram a mesma possibilidade de balanceamento) :-)
Olha só a reação:

4KMnO4 + 4H2O2 + 6H2SO4 ---> 2K2SO4 + 4MnSO4 + 10H20 + 702

2KMnO4 + 5H2O2 + 3H2SO4 ---> 1K2SO4 + 2MnSO4 + 8H20 + 502

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Na verdade há infinitas possibilidades de balanceamento; são múltiplos da 'dosagem mínima'.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 13:48
Assunto: [ciencialist] Nunca tinha visto


Eu encontrei uma reação química com dois balanceamentos possíveis.. Issó é normal ou eu tenho que revisar pela décima vez?
Abraço


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SUBJECT: Re:[ciencialist] Mulheres dóceis como raposas
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/04/2006 15:03

Luís Brudna


Eu tinha respondido em uma outra lista;

Ficou - perigosamente - engraçado este artigo...rs

“...Perigosamente, esse autor chega a sugerir que os cérebros das mulheres são menores porque elas teriam sido "domesticadas" pelos homens! Em outras palavras, os homens, sempre escolhendo as mulheres mais dóceis e afetuosas, teriam feito como o russo Belyaev fez com as raposas...”

MARCEL: Vejo alguns pormenores que estão sendo negligenciados. É justamente a mulher que tem maiores exigências nas características da personalidade de seus cônjuges, e não o contrário.
A busca por um relacionamento longo e cumplice parte delas, já que incidem sobre o grande e dispendioso tempo necessário para criar seus “filhotes” (na perspectiva evolucionista).
Portanto, torna-se necessário a ajuda significativa do galã de pastelaria. Elas é que nos domesticaram!...rs...A teoria r-K expõe bem isto...

http://www.charlesdarwinresearch.org/portuguese.pdf
http://br.geocities.com/janosbiro/expansao_humana.htm

E a comparação de domesticado e selvagem, no caso das raposas, nem sequer abrangeu os sexos...pior ainda!

ValeW
Marcel

De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 6 Apr 2006 13:22:53 -0300

Assunto:[ciencialist] Mulheres dóceis como raposas

Sobre Mulheres e Raposas

http://sadato.hypermart.net/weblog/sobre_mulheres_e_raposas.html/04/2006


[...]De acordo com Kealy, todos os animais domesticados têm cérebros
menores do que os seus equivalentes selvagens e também menores níveis
de hormônios ligados ao estresse, juntamente com uma maior
inteligência emocional.

Perigosamente, esse autor chega a sugerir que os cérebros das mulheres
são menores porque elas teriam sido "domesticadas" pelos homens! Em
outras palavras, os homens, sempre escolhendo as mulheres mais dóceis
e afetuosas, teriam feito como o russo Belyaev fez com as
raposas...[...]

http://sadato.hypermart.net/weblog/sobre_mulheres_e_raposas.html/04/2006

:-)

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

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SUBJECT: A EROSÃO da CIÊNCIA nos ESTADOS UNIDOS - por Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 18:15

Texto traduzido de Lew Paxton Price: "The EROSION of SCIENCE in the
UNITED STATES": http://www.softcom.net/users/greebo/erosion.htm

em Portugues: http://br.geocities.com/marcelomjr/erosion_port.html

ABraços,
Marcelo
---------------------------

A EROSÃO da CIÊNCIA
nos ESTADOS UNIDOS


Why Science is Failing - Main Menu


Pensamento crítico e sua necessidade é explicada em uma outra parte
deste website. Ele deveria ser uma série de cursos mandatórios a
partir da pré-escola em diante para ensinar às crianças como pensar
em vez de o que pensar. Em adição, há a psicologia do pensamento que
deveria também ser ensinada a partir pré-escola em diante como uma
série de cursos obrigatórios. Ele era ensinado para gerenciamento
corporativo em uma época, mas deveria ser algo que todos
aprendessem.


Conhecimento científico nos Estados Unidos é possível somente
através da educação. De fato, abilidade de votar inteligentemente é
possível somente através da educação. Fatores que adversamente
afetam a educação aqui nos E. U. A. são fatores que fazem-nos perder
nosso lugar no mundo. Nós estamos em perigo de tornarmo-nos uma
nação de segunda classe em ciência e engenharia e alguns dizem que
nós já perdemos nossa margem até o ponto onde ela não pode nunca
mais ser recuperada. Algumas das razões para o nosso declínio
seguem-se.



Amor Incondicional


Este termo é comumente abusado no sentido de que ele é interpretado
a significar que as crianças podem ser permitidas a fazer o que quer
que elas quiserem. Em uma época quando há muitas mães trabalhando e
algumas sem marido, não é muito difícil ver como esta atitude pode
inflamar-se. Quem quer disciplinar uma criança depois de um duro dia
no trabalho? Com as leis que nós temos hoje, pode nem mesmo ser
possível disciplinar uma criança sem ser processado. Ainda assim, a
pessoa tende a amar sua criança mesmo quando a criança é um
delinquente juvenil.


Amor real incluí o amor duro que é necessário para permitir mau
comportamento ser punido de um modo ou de outro. Isto é fazer à
criança um favor o qual ajudará na vida posterior a evitar as
armadilhas de se estar sem um emprego ou na prisão. Isso também
coloca um precedente que pode permitir a um professor obter a
atenção de sua criança tempo o bastante para ele ou ela realmente
aprender algo útil.


Quando a criança não recebe o amor duro pré-requerido, ele ou ela
pode crescer sem as abilidades necessárias para sobreviver sem
precisar da assistência social. Em vez de tornar-se uma vantagem
para a sociedade e a nação, a criança torná-se um fardo. Muito
certamente, a criança não se tornará um cientista ou um engenheiro.
Permissividade nunca é boa para a criança no longo percurso.


A Era do Computador

Quando a atitude permissiva tornou-se entranhada em nossa sociedade
e calculadoras eletrônicas começaram a tomar o lugar da aritmética
mental, papel, e lápis, professores começaram a permitir as crianças
usarem calculadoras ou computadores em seus trabalhos de casa. O
resultado é uma maior parte de uma geração sem as abilidades
matemáticas necessárias. Infortunadamente, o problema começou a
emergir quando era muito tarde. As crianças tinham dificuldade de
manejar a matemática da engenharia. Desde que elas não foram
ensinadas a usar uma régua corrediça ou a construir a sua própria,
elas tornaram-se incapazes de usar expoentes corretamente ou de
manejar pontências de dez além dos limites dos registros de seu
computador. Nas caixas registradoras de restaurantes fast-food hoje
estão crianças que lêem ícones e não podem manejar a matemática real
da venda. Tivesse esse erro de permissividade sido arrancado no
inicio, nos não teriamos sido sobrecarregados com a tarefa de tentar
ensinar o básico da matematica à geração do computador.


Falta de Disciplina


Sem disciplina parental e com leis que não permitiriam aos
professores usarem disciplina adequada, muitas crianças em seu
começo de adolescência tornaram-se essencialmente imanejaveis em
classe (assumindo que elas estavam em classe) e sua rudesa preveniu
outras crianças de aprender apropriadamente. Um de meus colegas de
classe que serviu como um professor substituto tem uma resposta. Ele
propos que negue-mos emitir licensas de motorista aqueles sem uma
educação de escola secundaria. Então aqueles que são disruptiveis
poderiam ser prevenidos de passar. Desde que, a grande coisa a
aguardar na vida de um adolescente tipico é ser capaz de dirigir um
carro, a criança disruptiva começaria a cooperar. Infortunadamente,
até a data, nós somos incapazes de negar licensas de motorista a
desertores de grau secundário.




Ensinamento Negado



Em muitas áreas dos Estados Unidos, professores não são mais
permitidos fazer seu próprio esboço de ensino. Em vez disso, eles
são orientados sobre o que e como ensinar pelo conselho da escola.
Esta politica assegura uniformidade na sala de aula e pode ser util
quando o conselho da escola sabe o que é melhor. Porém, ela
desencoraja qualquer melhoria no ensino, falha de permitir aos
professores usarem seus poderes para melhores vantagens, e previne
progresso em geral. Além disso, ela desencoraja os melhores
professores de ter qualquer insentivo para ensinar. Em vez de pagar
um professor de acordo a quão bem ele ou ela ensina um curriculo
prescrito, não seria sábio pagar um professor de acordo a quão
conhecedores seus alunos tornaram-se? Muitas vezes, o conselho da
escola é composto de membros que são desqualificados para decidir o
que e como as crianças estão para serem ensinadas, e isto compõe o
problema.


Livros-texto ruins


Frequentemente, os livros-texto providos para as crianças hoje estão
incorretos ou faltando em assuntos requeridos. Frequentemente,
aqueles que escolhem quais textos comprar não tem mais abilidade de
escolher do que o homem médio na rua. Consequentemente, as escolhas
são feitas de acordo a como os livros-textos se parecem e o que eles
custam. O conteúdo achado dentro deles é ou sem importância ou é
muito dificil de compreender para aqueles fazendo a escolha.


O Problema Religioso

As seguintes são definições do meu dicionário de dois volumes.

Religião - uma crença atando a natureza espiritual do homem a um ser
supernatural, enquanto envolvendo um sentimento de dependência e
responsabilidade, junto com sentimentos e práticas que naturalmente
fluem de tais crenças. Esta palavra vem do Frances Antigo que vem da
palavra latina religio, significando pessoas , escrupulosidade,
exatidão conscienciosa.

Ciência - Conhecimento quanto a fatos, fenômenos, leis, e causas
próximas, obtido e verificado por observação exata, experimento
organizado, e pensamento correto; também, a soma do conhecimento
universal.

Teoria - (1) Um plano ou esquema existindo na mente apenas, mas
baseado sobre princípios verificáveis por experimento e observação;
(2) um corpo dos princípios fundamentais subjacendo uma ciência ou a
aplicação de uma ciência; (3) uma explanação ou hipótese designada
para explicar um fenômeno; (4) livremente, mera especulação ou
hipótese, uma idéia individual ou advinhação.

Evolução - (1) O ato ou processo de desdobrar; desenvolvimento ou
crescimento, usualmente em estádgios lentos e de formas mais simples
para aquelas que são mais complexas; (2) (biologia) a doutrina de
que todas as formas de vida originaram-se por descendência, com
modificações graduais ou abruptas, de formas preexistentes que se
traçam para trás em uma série continua até os organismos mais
rudimentares.

De um artigo na edição de Março de Scientific American por Gregory
Chaitin, Gottfried W. Leibniz uma vez declarou que uma teoria tem de
ser mais simples do que os dados que ela explica, de outro modo ela
não explica qualquer coisa.Em matemática, por exemplo, o conceito de
uma lei torna-se vago se arbitrariamente é permitida alta
complexidade matemática, porque então alguém pode sempre contruir
uma lei não importa quão randômicos e sem padrão os dados realmente
são. Inversamente, se a única lei que descreve algum dado é uma lei
extremamente complicada, então os dados são na verdade impecáveis.
Em teoria computacional, se uma teoria é do mesmo tamanho em bits
que os dados que ela explica, então ela é sem valor, porque mesmo o
mais randômico dos dados tem uma teoria daquele tamanho. Uma teoria
útil é compressão de dados; compreensão é compressão. Você comprime
coisas em programas de computador, em descrições algorítmicas
concisas. Quanto mais simples a teoria, tanto melhor você entende
alguma coisa.

Ciência é suposta ser o estudo dos fenômenos naturais. Fenômenos
naturais são supostos serem (de acordo com aqueles que são
religiosos por natureza) causados por Deus. Portanto, ciência
poderia ser considerada, por aqueles que subscrevem-se a religião, o
estudo dos trabalhos de Deus. O estudo dos trabalhos de Deus seria
feito com escrupulosidade e exatidão conscienciosa. Portanto, não
seria uma surpresa notar que muitas das velhas religiões eram o
resultado do estudo escrupuloso e conscienciosamente exato dos
fenômenos naturais. Em outras palavras, evidência empírica e método
científico eram usados para chegar a uma religião. Infortunadamente,
isto não pode ser dito das modernas religiões as quais são
largamente baseadas em múltiplas traduções (comumente traduções
ruins) de um livro antigo ou dogma. No entanto, as idéias de
escrupulosidade e exatidão conscienciosa deveriam ser aplicadas à
ciência hoje onde estas qualidades estão faltando.

A teoria da evolução tem evolvido consideravelmente desde que Darwin
primeiro propos o princípio por trás dela. Em sua versão moderna,
ela definitivamente preenche a primeira e a segunda definições de
uma teoria como mostrado acima. Desde sua concepção, a teoria da
evolução tem sido verificada por exemplos os quais crescem em
número. Em contraste, a teoria do criacionismo (ultimamente
denominada design inteligente) satisfaz a quarta definição de uma
teoria, a qual tem nada em absoluto a ver com a ciência. No entanto,
é uma teoria muito simples no sentido de que ela diz que Deus fez
tudo incluindo os fósseis os quais suportam a teoria da evolução.
Desafortunadamente, isto tambem faz muitos grupos religiosos de
ala-direita acreditar que Deus fez isto tudo de uma vez. Há um meio
termo? Eu acredito que há.

Em face da evidência, a teoria da evolução está correta. Mas Deus
colocou toda esta evidência lá para confundir-nos, ou Ele
simplesmente começou com os [elementos] básicos necessários para um
universo evolver e então deixou isso tudo acontecer, incluindo as
formas biológicas? Um ser inteligente que é eterno por natureza
seria brilhante o bastante para misturar a massa do bolo, esquentar
o forno, colocar a fôrma inteira no forno, e deixá-lo cozinhar
(evolver) em um bolo. Este mesmo ser criaria as condições para
reações subatômicas tomarem lugar e então esperaria por vida simples
evolver e então evolver outra vez em organismos mais complexos. Por
quê? Porque não é energéticamente eficiente ir ao trabalho de
colocar cada molécula do bolo no local correto quando as leis da
física farão isto para alguém. Não é energéticamente eficiente
colocar cada féssil e cada planeta e sol no local correto quando
alguém pode simplesmente fazer as leis corretas e então esperar para
isso acontecer.

Portanto, o Deus visualizado pelos religiosos de ala-direita e um
Deus ineficiente que poderia mesmo ser chamado estúpido. Se há um
Deus, certamente Ele/Ela seria brilhante o bastante para usar
evolução como um instrumento depois que Ele/Ela criou as condições
para o Big Bang (ou qualquer coisa que fez o universo começar). De
fato, Deus bem poderia estar irritado com aqueles que implicam tão
fortemente que Ele/Ela é tão estupido para criar tudo sem o
benefício do tempo e da evolução.

Ainda assim, há aqueles que são tão estreitos mentalmente
[small-minded], tão seguros que seu Deus é pequeno, que eles refutam
permitir Deus usar um instrumento tão avançado como a evolução. Sim,
eles insultam seu próprio onipotente, eterno, onipresente Deus por
fazê-lo pequeno e estúpido. Mas eles não param aqui. Eles vão
adiante para insistir que sua teoria seja ensinada em escolas
públicas como uma ciência, tentando colocar mais um prego no caixão
de sua nação por tentar fazer gerações sucessivas de americanos
evitarem o conhecimento científico.


Pós-modernismo


Do livro com o título Think [Pense] escrito por Michael R. LeGaul,
vem o seguinte. Este livro é leitura de valor em sua inteireza mesmo
embora alguém possa não concordar com tudo que ele diz.



Em vez de estar preocupado com estética racional, ética, e
conhecimento, o pós-modernismo está preocupado com a "autenticidade"
destes ideais. O movimento tem desenvolvido um vocabulário de
retórica para continuamente questionar e subverter estes por um
método chamado "desconstrução". Pós-modernistas clamam que não há
tal coisa como a verdade universal ou beleza, mas multiplas,
fragmentadas perspectivas, as quais são em si mesmas abertas a
reinterpretações sem fim. De um ponto de vista pós-modernista, não
há nenhum ponto quando uma pessoa pode dizer, em termos absolutos,
"Eu sei alguma coisa"...



Muitas pessoas acreditam que o movimento tem sabotado a educação
universitária e que sua intenção política última é limitar o
discurso livre e matar o debate aberto e a expressão de idéias.
Professores rotineiramente edificam discussões de classe e projetos
ao redor dos malefícios da ciência e da tecnologia. Por asseverar
que a ciência é um tipo de propaganda do sistema de valor de uma
elite privilegiada, ele tem manobrado para politicamente manchar a
razão e o método científico. Desde os anos sessenta, quando o
pós-modernismo totalmente floresceu, a razão tem sido ligada com o
"establishment" e o não legal [uncool]. Ironicamente, o
pós-modernismo tem se beneficiado, pelo menos na imaginação do
público, da ciência em si, e das leis físicas tais como a
relatividade e do princípio da incerteza quântica - ambos dos quais
operam em reinos muito distantes da, e inconsequentes a, experiência
humana diária.



Aparentemente, a crença popular na interpretação de Copenhagen da
teoria quântica vem da preferência do pós-modernismo por falta de
certeza e os pós-modernistas podem usá-la para asseverar que no
mundo macroscópico da experiência comum, o que nós estamos vendo e o
que nossa experiência nos fala, não é necessariamente correto.
Claro, a teoria da relatividade parece asseverar que tudo é relativo
e que não há absolutos.



Com uma atitude pós-modernista, não há nenhum incentivo para
aprender ciência ou matemática, e alguém pode ser mentalmente lesado
e ainda sentir que seu ego está intacto.




Conspiracões


Há um número de livros disponíveis hoje que tocam sobre por que
nossa nação está perdendo a batalha do intelecto e está
provavelmente a tornar-se eventualmente um peão dos nossos inimigos.
Parece haver poucas conspirações do tipo onde nossos vários
adversários encontram-se e discutem o que fazer. Há em vez disso uma
conspiração de interesses comuns com um compartilhamento de
conhecimento de nossas fraquezas, de modo que nossas fraquezas
possam ser melhor exploradas. Se um grupo é achado e exposto há
outros que não estão diretamente afiliados que carregarão a frente a
luta. Parece que muitas de nossas universidades e algumas de nossas
escolas secundárias têm sido tomadas pelo inimigo por gradualmente
trazer os agentes inimigos para dentro como instrutores. Quando
bastante agentes inimigos estão no lugar, eles são capazes de
remover aqueles que não concordam com eles (por meios nefastos).
Pareceria que os pais devem cuidadosamente olhar na natureza de
qualquer instituição onde eles planejam mandar sua criança. Em uma
nação onde liberdade de expressão existe, talvez o único modo de
combater o inimigo seja por boicotar a instituição de aprendizado
que tornou-se dele.


Taticas usadas por instrutores inimigos são sutis (e algumas não tão
sutis) distorções ou peneiramento dos fatos. Por exemplo, o
ensinamento da história americana foi uma vez ensinada como ela era.
Um instrutor traidor poderia ensinar que nós estavamos errados em
usar a bomba atômica no Japão. As razões para nosso uso da bomba
eram sólidas, mas estas razões podem não ser mensionadas em sua
integra. O fato de que uma invasão do Japão provavelmente teria
causado a morte de outros cinco milhões de americanos pode não ser
mensionado. A natureza do militarismo japonês naquele tempo pode não
ser mensionada (leia The Rape of Nanking, Flyboys, ou qualquer outro
livro que expõe o que foi descoberto e suprimido dos houvintes
seguidamente a II Guerra Mundial [WWII]). Tais fatos são
desagradaveis e não politicamente corretos, mas se os fatos não são
conhecidos, como nós podemos julgar o que fazer no futuro? Claro,
ausência de julgamento está de acordo com a agenda do inimigo que
deseja que nós percamos nosso idealismo e denegrir nossa própria
nação. Nesta epoca, a maior parte de nossas crianças não estão sendo
ensinadas o bastante de pensamento crítico para serem capazes de ver
que elas estão sendo enganadas por adversários sem princípios.


Correção politica é uma outra fraqueza que temos adquirido,
possivelmente devido a infiltração inimiga em certos lugares, mas
mais provavelmente devido a nossa própria estupidez coletiva. De
fato, nossa própria estupidez coletiva e ignorância são as únicas
desculpas que nós temos para permitir que a infiltração tenha
tornado-se o que ela é hoje. Nós devemos, uma vez mais, ensinar a
história real de nossa nação e os cursos necessários para expelir a
ignorância e os equívocos que têm sido fustigados [foisted] sobre
nós por certos "educadores". Nossa república deve ser defendida
através de vigilância e educação.



Leitura Recomendada


THINK por Michael R. LeGault
CHINA - The Gathering Threat por Constantine C. Menges
THE PROFESSORS - The 101 Most Dangerous Academics in America por
David Horowitz


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/04/2006 19:42

Lé, Hélio e demais.

Estou voltando ao assunto "elétrons num feixe catódico não são elétrons", movido por comichões internos...
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, March 24, 2006 12:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

Léo:Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e onde fica a repulsão entre eles?
Victor:
Léo,




Complementado mensagens anteriores, abordarei agora o problema com enfoque eletrônico, usando a tecnologia do TRC. Mas, antes, devo dizer que parto do fato de que o elétron é uma carga coulombiana elementar, sendo que um TRC é o equipamento que dá uma prova prática contundente disso, sem que restem quaisquer dúvidas. Particularmente, não tenho quaisquer dúvidas a esse respeito.

Para os que não sabem ou não lembram mais desses aassuntos, sugiro ver uma descrição em diagrama de blocos de um TRC ou Imperdível, por exemplo ou no site
http://en.wikipedia.org/wiki/Cathode_ray_tube,


Tudo começa no catodo, onde um filamento aquecido libera eletrons, que saem em todas as direções possíveis devido à geometria do componente, em vista do efeito de repulsão coulombiana entre eles. Para que esses elétrons sigam um direção única, digamos a horizontal, é preciso contrabalançar o efeito repulsivo, devido à lei de força de Coulomb. Envolve-se então o catodo com um aparato que tem forma cilindríca, chamado grade de controle. Diretamente à frente do catodo, é feito um furo da ordem de 0,04 polegadas, que vai definir a direção do feixe de eletrons. Esta grade recebe um potencial negativo de cerca de 30 ou mais volts, num tubo típico, em relação ao catodo. Esse potencial produz um campo elétrico não uniforme entre a "ponta" do catodo e a superfície da grade, o que garante uma orientação das linhas de campo tal que tende a brecar ou desacelerar os elétrons emitidos pelo catodo, forçandos seguirem pela horizontal, ou eixo do tubo. Em resumo, essas linhas de campo se distribuem e tomam dada forma em função da geometria do catodo. E isto é projetado de maneira que apenas uns poucos elétrons passem pelo orifício. O que significa isso? Simplesmente, desacelerar e orientar os eletrons, de modo a que a necessidade acima seja cumprida. Os eletrons que passam por sua vez são acelerados e convergem para um ponto P, que funcionará como nova fonte de elétrons. Logo após esse ponto P, há uma grade, chamada grade de blindagem, com polarização positiva( muito mais positiva) em relação a anterior(tensão em torno de 300 a 400 volts), que novamente acelera os elétrons que partem do ponto P, num feixe que seria divergente não fosse uma nova placa de controle colocada logo à frente, com potencial positivo, embora inferior ao da placa anterior, algo torno de 100 volts menor. Isto significa que esses eletrons novamente são desacelerados e convergem para um feixe fino(estas duas grades de controle usadas para desalecear e fazer convergir o feixe, chamam-se lentes eletrônicas, e são convergentes, pois convergem os elétrons do feixe, ou o próprio feixe), também acelerados por um potencial mais à frente, este da ordem de poucas dezenas de kv. Estas configurações e estes potenciais garantem que se tenha na tela o foco desejado. As forças coulombianas de repulsão são assim controladas. Deixe-se apenas o catodo, desligando-se todo o resto, e a tela ficará cheia de pontinhos, por efeito da divergência entre as cargas elementares eletrônicas. Acrescente-se ainda o fato de que tudo isto é feito de maneira extremamente rápida e envolvendo altas velocidades, consequentemente altas energias

Os eletrons que colidem na tela devem voltar para a fonte, necessariamente. Por isso essa parte do tubo, onde não há sistemas defletores está também sob potencial, o que fecha o circuito.

Com relação à questão "onde fica a repulsão entre eles?", creio que já respondi em outro e-mail, mas vou repetir aqui.

As forças de repulsão são plenamente "domadas" pelos potenciais e forças elétricas inerentes, externas. Além do mais, há uma relação, que não consegui deduzir ainda, que envolve a velocidade do feixe e a força de repulsão, como produto final da parafernália descrita, o que permite variar o foco, tornando-o difuso e muito pequeno, concentrado, etc.

Poderia me alongar mais, descrevendo todo o resto do TRC, mas ficaria enfadonho. Acho que o descrito até aqui já é um argumento suficiente para defender que os eletrons num feixe de raios catódicos são eletrons mesmo, com a única carga que conhecemos: carga coulombiana, sem falta nem passar. Como já disse antes, na internet há um sem número de artigos técnicos que mostram tudo isso, com desenho e tudo. Muito bons e intuitivos.

Vamos supor agora, que eu não fizesse a descrição acima, e só informasse que os eletrons no catodo, saem em todas as direções, por efeito das forças de repulsão entre eles. Todos concordam, com isso, não é? Seria possível, então, que as partículas que chegam à tela, que "eram" elétrons quando sairam do catodo, cheguem à tela como outra coisa, que não sejam elétrons? A conclusão me parece trivial. Esta, sim, é trivial.

Não há nenhum experimento ou teoria que mostre que aquelas partículas que são ejetadas do filamento não sejam eletrons mesmo, com carga elétrica elementar, base de todas outras.

Não há razão alguma para que as partículas que formam o feixe não sejam as mesmas que sairam do catodo, ou seja, eletrons, com carga coulombiana e tudo o mais. Se eles não se repelem, como deveria acontecer, isto fica por conta exclusiva dos diversos potenciais e controles externos, conforme já apontamos acima e também numa msg anterior. Ou seja, o feixe entre as grades e a tela não divergem em razão de serem formados por outra coisa que não eletrons, cargas coulombianas; não o fazem por causa do aparato descrito.




Assim, espero haver esclarecido eventuais dúvidas existentes. O osciloscópio, muito longe de insinuar que o feixe eletrônico não é formado de elétrons, ele faz exatamente contrário: prova que são.

Por outro, esta thread, para mim pessoalmente, foi de uma utilidade impar. Obrigou-me a rever algumas coisas importantes, que certamente serão necessárias mais à frente, já que para o uso no dia a dia não é preciso saber nada dessas confusões. Revisar e aprender é sempre good.

Sds.
Victor.


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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de março de 2006 05:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "Ricardo Soares Vieira"
Sent: Thursday, March 23, 2006 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

> Ok, admitimos que isso não ocorra porque os seus "spins" são opostos, mas
> o que isso tem a ver com o fato deles se repelirem ou não?

Olá Ricardo

Excelente colocação, ainda que duvide que você consiga uma resposta
satisfatória por parte dos físicos "modernos", obviamente dentro da regra
que impus em msg anterior: sem rodeios paracientíficos, sem hipóteses ad hoc
e a apoiar-se em justificativas experimentais bem colocadas, e não apenas na
citação nominal de experiências que, a rigor, não justificam nenhum dos
absurdos criados em série por esses ficcionistas metidos a físicos.

Caso haja interesse, poderei levar o questionamento para a minha seara, mas
isso não responderia a sua pergunta, pois "com certeza", o elétron não é uma
[ ... ]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] teste de postagem
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/04/2006 22:18

Luiz Antonio Gomes Picanço escreveu:
> Chegou atrasada, hein ?
> 12 horas de atraso.

O Yahoo tem dessas de vez em quando, mas costumam ser passageiras. Ainda
no tempo em que minha caixa postal principal era no Yahoo, não raro
discussões em lista se tornavam cômicas por causa desses lags nos tempos
de entrega.

[]s

André AE

> On 4/6/06, controlline.eng <engmcsampaio@yahoo.com.br> wrote:
>>teste de horário de postagem
>>esta msg está sendo postada às 00:07 de 05/04/2006


SUBJECT: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 02:43

Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros a
respeito do mundo? Não digo que tudo que a ciência descobre é
conhecimento verdadeiro, mas grande parte é. Em biologia,
especialmente, se conhece um monte de coisas que são verdades mesmo.
Mas é a mentalidade de nossa época acreditar que não podemos conhecer
coisas que são verdadeiras. Mesmo cientistas sucumbem ante essa visão.
Me sinto meio sozinho tendo essa visão. Chego até mesmo a manifestar
um certo desconforto diante dessa idéia. Parece que essa maldita
mentalidade se infiltra também em mim. É como se, ao sabermos que
certos conhecimentos que obtivemos do mundo são verdades, isso ficasse
muito pesado para agüentarmos. O homem moderno ficou mole demais. Ele
não consegue agüentar o peso de contemplar as coisas como elas
realmente são. Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de
modelos, de sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à
interpretação ideológica de uma determinada classe em um determinado
período de tempo. Ou seja, vale qualquer coisa. Acabou-se a seriedade.
O conhecimento que estamos obtendo nesses últimos séculos é sinistro.
Temos que olhar para ele com seriedade.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 07:23

João,

Inexoravelmente, tudo isso que lhe aflige passa por um aspecto inerente à consciência humana: percepção da realidade.
A realidade é um fator flutuante entre pessoas, comunidades, civilizações. E está ligado de maneira indelével ao esqueleto de percepções do ser humano. A minha realidade é a minha realidade, diferente da sua, embora tratemos de um mesmo assunto. Só que nossas percepções são diferentes, por motivos que não sabemos. O "se saberemos um dia" é uma incógnita. Religião, por exemplo, depende essencialmente de fatores como educação familiar e geografia. Pessoas inseridas em contextos diferentes, no sentido acima, têm realidades agregadas a tais contextos bastante diferentes também. Com relação à ciência, não é diferente. O que vejo e descrevo, ancorado em minha formação, e nas convicções que absorvi ao longo do tempo, podem ser bastante diferentes do que descreve outra pessoa, baseada também em sua formação e convicções. O problema está em como se forma em nossa consciência e, a reboque disso, tal ou qual modelo de realidade. Até mesmo uma mentira pode vir a ser uma realidade para um grupo ou uma estranheza ou aberração para outro. Como exemplo mais contundente, e os há aos milhões, cito a "realidade" nazista. Ou ainda, os descrentes" da Relatividade-só para mexer com Mesquita. Eles acreditavam naquilo que faziam. Só depende do nível de consciência, ou de ignorância, da pessoa ou pessoas que a cultiva. Por aí. Nesse sentido, a ignorância é o elemento poderoso e catalítico, relevante para justificar outras realidades, diferentes das nossas, que as assumimos como verdadeiras e as outras não, vice-versa, ad-eternum. Não se trata de ignorância no sentido de não saber ler, de não saber e entender filosofia, medicina, matemática ou toda história do mundo. Mas ignorância no sentido de Buda(não sou seguidor do pensamento desse gordinho) ou no sentido da Logosofia, que prega que todo o conhecimento está dentro de nós próprios. É só arranjar uma maneira de extraí-lo e pronto. Ela é interior e, uma vez estabelecida, dificil fazer conversões, sair da trilha. Cada um fica escravo de si próprio, nesse sentido.
Mente, consciência, limitações e tradições, eis onde se estabelecem essas coisas, que alfigem e que nos fazem sofrer.


Sds,

Victor.




----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 07, 2006 2:43 AM
Subject: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro


Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros a
respeito do mundo? Não digo que tudo que a ciência descobre é
conhecimento verdadeiro, mas grande parte é. Em biologia,
especialmente, se conhece um monte de coisas que são verdades mesmo.
Mas é a mentalidade de nossa época acreditar que não podemos conhecer
coisas que são verdadeiras. Mesmo cientistas sucumbem ante essa visão.
Me sinto meio sozinho tendo essa visão. Chego até mesmo a manifestar
um certo desconforto diante dessa idéia. Parece que essa maldita
mentalidade se infiltra também em mim. É como se, ao sabermos que
certos conhecimentos que obtivemos do mundo são verdades, isso ficasse
muito pesado para agüentarmos. O homem moderno ficou mole demais. Ele
não consegue agüentar o peso de contemplar as coisas como elas
realmente são. Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de
modelos, de sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à
interpretação ideológica de uma determinada classe em um determinado
período de tempo. Ou seja, vale qualquer coisa. Acabou-se a seriedade.
O conhecimento que estamos obtendo nesses últimos séculos é sinistro.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 08:14

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Friday, April 07, 2006 2:43 AM
Subject: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro

> Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros a
> respeito do mundo?

Prezado João

Recentemente fui questionado por um net-amigo com respeito a um certo
preconceito a algumas idéias de Popper que, segundo ele, teriam sido
incorporadas ao ceticismo. Se o entendi bem, essa seria uma das possíveis
causas a justificarem o fato das idéias de Popper incomodarem tanto
(obviamente incomodariam aos não céticos). A resposta que dei relaciona-se
ao seu questionamento e vou reproduzir aqui:

"Eu só conheço um ceticismo sensato e a ser observado pelos cientistas. É
aquele que diz que o cientista é aquele que procura pela verdade, mesmo
sabendo que jamais a encontrará. Ou seja, ele é cético com relação ao
encontro da "pedra fundamental", mas ainda assim continua procurando-a.
Quero crer que Popper defendia algo bastante parecido com isso. Quanto ao
mais, existe um ceticismo estudado pelos filósofos, mas não há como
confundir os objetivos. Mesmo porque o cientista deve adotar uma mentalidade
cética mesmo que nunca tenha estudado o ceticismo. "Procurar pela verdade"
implica em desconfiar das verdades aceitas como tais, e "saber que jamais a
encontrará" implica em persistir na procura, mesmo após ter chegado ao fim
de uma picada. Infelizmente existem muitos que se dizem céticos mas sabem
apenas criticar, sem nada produzir. Isso pode ser apropriado para os
aposentados, jamais para um cético. Para um verdadeiro cientista cético,
sequer existe um fim de linha. Estamos caminhando em um túnel que não
sabemos se tem fim, e não obstante prosseguimos sempre em frente, ora
tomando atalhos, ora escolhendo um ou outro de seus ramos."

Em outras palavras, para o cientista o importante não é descobrir a verdade,
mas *tentar* caminhar em direção a ela. Sua existência é algo de importância
filosófica, porém a ciência não progridirá se não persistirmos caminhando em
sua *possível* direção. Durma-se com um barulho desses! Eu diria que a
"verdade científica" é um limite (do tipo dos limites matemáticos e/ou
físicos), e sendo um limite, *existe*, mesmo que jamais possamos observá-la,
assim como a lei da inércia. Pois no sentido absoluto do que ela possa
significar, ninguém jamais observou a lei da inércia em toda a sua
plenitude.

> Mas é a mentalidade de nossa época acreditar que não podemos conhecer
> coisas que são verdadeiras. [...] O homem moderno ficou mole demais. Ele
> não consegue agüentar o peso de contemplar as coisas como elas realmente
> são. Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de modelos, de
> sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à interpretação ideológica
> de uma determinada classe em um determinado período de tempo. Ou seja,
> vale qualquer coisa. Acabou-se a seriedade. O conhecimento que estamos
> obtendo nesses últimos séculos é sinistro. Temos que olhar para ele com
> seriedade.

Essa mentalidade, erroneamente chamada "modernismo", quero crer que passará
para a história como um período de trágicas conseqüências. Logo se perceberá
que o século XX não foi o século da ciência, mas tão somente de uma
tecnologia a apoiar-se na ciência dos séculos anteriores; foi o século não
do capitalismo versus socialismo, mas o século da bandalheira travestida de
política (e ainda convivemos com essa triste realidade); foi o século não
dos grandes descobrimentos na área da física, mas o século em que a ficção
tomou conta da física... e por aí vai. Eu cheguei a escrever um romance a
esse respeito onde afirmo que o século XX passará para a história como o
século da mentira. Gostaria de estar errado, mas dia-a-dia convenço-me de
que esta é uma das verdades que encontrei, dentre as inúmeras que estão por
aí zombando de nossa incredulidade.

Apesar disso, e como disse acima, a tecnologia progrediu e temos que louvar
a isso, pois que muitos de nós (e eu estou incluído nesse nós) estão aqui
graças ao desenvolvimento da medicina do século XX. Ou seja, há algum fundo
de verdade em meio a toda essa mentira dos dias atuais.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: A DOUTRINA DO FALSEAMENTO EM POPPER
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: Espiritismo-Cientifico@googlegroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 08:41

A DOUTRINA DO FALSEAMENTO EM POPPER
Alexandre Marques
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm
<http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm>


O objectivo deste trabalho é analisar, no contexto da filosofia da ciência,
as propostas de Karl Popper, respeitantes ao critério de demarcação entre o
discurso científico e outros tipos de conhecimento, a sua concepção
inovadora do método científico e as consequências que daí resultam para a
ideia de progresso científico.

No primeiro capítulo, abordaremos a crítica de Popper ao método da
verificação, demonstrando que "o conceito positivista de «significado» ou
«sentido» (ou de verificabilidade, confirmabilidade indutiva, etc.) não é
apropriado para realizar a demarcação entre ciência e metafísica,
simplesmente porque a metafísica não é necessariamente carente de sentido,
embora não seja uma ciência".1

No segundo capítulo, procuraremos abordar a nova tematização do ideal
metódico da ciência, a sua transformação pela colocação da conjecturação no
lugar tradicionalmente atribuído à indução e a substituição da exigência de
verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das hipóteses.
Analisaremos a leitura da evolução do conhecimento que daí resulta, leitura
que corta com a narrativa de uma progressiva sucessão de observações e de
teorias e que sugere em alternativa um desenvolvimento problemático em que,
através de tentativas e erros, se vão resolvendo os problemas e inventando
outros.

Finalmente, tiraremos algumas conclusões sobre as limitações e
insuficiências do falsificacionismo, argumentando que a história do
conhecimento científico é rica em exemplos que nos mostram que as primeiras
formulações de novas teorias, que implicaram novas concepções
imperfeitamente formuladas, não se abandonaram e desenvolveram-se apesar das
aparentes falsificações, o que traduz uma enorme felicidade para o
desenvolvimento da ciência por não ter atendido estritamente à metodologia
do falsificacionismo.


1. A contrastação das hipóteses pelo método da verificação.

Para Popper, o problema central da filosofia da ciência reduz-se em grande
parte àquilo que ele designa do problema da demarcação, isto é, a tentativa
de estabelecer um critério que permita distinguir as teorias científicas da
metafísica e/ou da pseudo-ciência. Este ponto inicial, que serve de base à
reflexão levada a cabo pelo autor, poderá levar-nos à primeira vista, a
considerar que estamos perante o mesmo ponto de partida que estimulou o
empirismo lógico do Círculo de Viena nos anos vinte e trinta. No entanto, é
urgente precisar que Popper, ao procurar estabelecer um critério de
demarcação, não está imbuído da ambição positivista de instituir critérios
de sentido que excluam ou marginalizem quaisquer domínios de saber
(nomeadamente o metafísico); uma vez que o sentido aparece sempre, para
Popper, solidário da problematicidade que germina, sem excepção, por todas
as áreas do conhecimento e da acção dos homens. Não se trata pois, da retoma
do velho ideal positivista, que passava pela tentativa de unificação da
ciência e pela construção de uma blindagem que protegeria a mesma de toda e
qualquer tentação metafísica. Não é o regresso às famosas distinções entre
frases «com» e «sem» sentido, que animaram fortemente o debate
epistemológico nos anos trinta, que somos levados a assistir com o
pensamento deste autor. "Popper não considera que o problema do significado
seja um problema sério, e ao procurar um critério de demarcação tem
exclusivamente o intuito de delimitar uma área do discurso significativo: a
ciência".2

Quando deve ser considerada científica uma teoria? Qual o critério que
determina o status científico de uma teoria? Há uma condição fundamental
para que qualquer hipótese tenha o estatuto de teoria científica, essa
hipótese tem de ser falsificável. Popper refere claramente que o problema
que o preocupa não é determinar quando é verdadeira ou aceitável uma
teoria?, mas sim "distinguir a ciência da pseudo-ciência, sabendo muito bem
que por vezes a ciência erra e a pseudo-ciência acerta".3 Ele conhecia a
resposta comummente aceite para o seu problema: "a ciência distingue-se da
pseudo-ciência - ou da metafísica - pelo seu método empírico, que é
essencialmente indutivo, isto é, que parte da observação ou da
experimentação".4 No entanto, essa resposta, não o satisfazia. Daí a
reformulação do problema com o intuito de distinguir "um método genuinamente
empírico de um método não empírico ou até pseudo-empírico, isto é, um método
que embora fazendo apelo à observação e à experimentação, não logra
adequar-se às normas científicas. Este último método pode ser exemplificado
pela Astrologia, com a sua enorme massa de dados empíricos baseados na
observação, em horóscopos e biografias".5

O critério de demarcação que Popper encontra implícito na obra dos
positivistas é o da verificação, critério segundo o qual uma proposição é
significativa se, e apenas se, puder ser verificada empiricamente, isto é,
se houver um método empírico para decidir se é verdadeira ou falsa. Na falta
de tal método é uma pseudo-proposição carente de significado ou, quando
muito, uma tautologia. Este princípio foi ligeiramente reformulado pelos
empiristas lógicos que encontraram na obra de Carnap, a sua carta magna: aí
a noção de verificação concludente de uma proposição é substituída pela
noção de confirmação gradualmente crescente, mediante o recurso à observação
e à experiência. Importa referir que o conceito de verificação não perde a
sua ligação umbilical à verdade: verificar é tornar verdadeiro ou ver a
verdade de algo.

Popper rejeita este critério e toda e qualquer tentativa de construir uma
lógica indutiva. As suas principais objecções à lógica indutivista são as
tradicionais. No raciocínio indutivo passamos de um caso (isto é, de um
juízo particular) para todos os casos (isto é, para um juízo universal).
Qual a legitimidade lógica do "salto" que efectuamos nas inferências
indutivas? O que nos autoriza a realizar semelhante tipo de raciocínio? Se
os juízos da experiência são sempre particulares e contingentes (isto é, a
relação que neles se estabelece entre o sujeito e o predicado é particular e
contingente), como se pode formular um juízo universal e necessário que
legitime as pretensões das ciências de possuírem leis com um carácter
universal e necessário (únicas que permitirão a previsão)? Em termos
estritamente lógicos, a conclusão de um argumento não pode ter maior
extensão ou conteúdo do que aquilo que é afirmado nas premissas. Ora, é
precisamente esta infracção que se verifica numa proposição científica de
carácter universal, que se fundamenta em premissas que consistem num
conjunto finito de proposições singulares. Popper descobriu uma concepção
secular, a que identifica a ciência como uma actividade estritamente
indutiva que, a partir de umas tantas observações e experiências, avança
hipóteses e formula leis sobre os fenómenos, procedendo depois à sua
generalização e verificação. Foi esta concepção que a ingénua epistemologia
da Modernidade consagrou como paradigmática no âmbito das ciências naturais
e, depois, pretendeu exportar para o conjunto dos saberes e disciplinas.
"Tendo rejeitado a tese de que as proposições científicas podem ser
verificadas (...), Popper tenta reconstruir a lógica da ciência de forma a
que somente a lógica dedutiva seja suficiente para avaliar as proposições
científicas. Esta reconstrução dá lugar a um novo critério de demarcação".6

Popper, ao pretender demarcar-se do empirismo lógico, mais não faz do que
mostrar a outra face do carácter regulador do conceito metafísico de
verdade, quando enuncia o princípio fundamental do seu falsificacionismo a
partir do qual se poderia determinar a cientificidade de uma proposição: uma
proposição só pode considerar-se científica, se dela for possível deduzir um
conjunto de enunciados de observação que possam falsificá-la, ainda que não
a falsifiquem necessariamente. É o facto de uma teoria científica poder ser
teoricamente falsificável que determina a sua cientificidade, é esse facto
que permite avaliar o seu grau de verosimilhança e que, em última análise, a
afasta e demarca de teorias pseudo-científicas, como a Astrologia. Estas
teorias, embora consigam realizar predições correctas, são formuladas de tal
modo que se torna impossível qualquer tentativa de falsificação e, por esta
razão, não são consideradas teorias científicas.

Podemos tentar resumir os critérios aceites por Popper para determinar o
estatuto científico de uma teoria, aos seguintes princípios:

*

Uma teoria que não é susceptível de refutação não é considerada
científica. A irrefutabilidade não é uma virtude mas sim um vício.
*

Todo o teste ou contrastação é uma tentativa para refutar uma
teoria. Neste sentido, a testabilidade equivale à refutabilidade. Algumas
teorias são mais testáveis e, por isso, estão mais expostas à refutação.
*

A descoberta de novos factos que estão de acordo com as predições de
uma teoria, não confirmam por si só a teoria mas única e exclusivamente a
corroboram. Uma teoria que é corroborada, quando passa um teste ou
contrastação, isto é, quando uma observação cujo resultado poderia
eventualmente refutar a teoria não se confirma, robustece a própria teoria
sem no entanto a confirmar.


Será útil relembrar, que o critério de refutabilidade imposto por Popper,
não consiste num critério de sentido ou significação, mas sim no traçar de
uma linha divisória entre o discurso científico e outros tipos de
conhecimento. As afirmações de carácter metafísico não possuem estatuto
científico na medida em que não são susceptíveis de ser falsificadas; o seu
carácter de sentido ou significação não é posto em causa; é este facto que
nos permite diferenciar Popper das posições assumidas pelos autores do
positivismo lógico. "(...) A tarefa primordial para uma demarcação entre a
ciência e a metafísica consiste em libertar a metafísica. (...) É ridículo
proibir que se fale de qualquer coisa que não pertença à ciência. Foi o que
o Círculo de Viena tentou fazer. O Círculo de Viena estabeleceu interdições
e decretou: só se pode falar de ciência, tudo o resto é absurdo."7

"(...) O bem mais precioso do homem são as ideias. Nunca temos ideias
suficientes. Daquilo que nos ressentimos é da escassez de ideias. E as
ideias são um bem prestimoso, por isso, devemos tratar a metafísica com
respeito e discutir - talvez das suas ideias surja alguma coisa. (...)" 8


2. A teoria do falseamento de Karl Popper, no sentido estrito.

O falsificacionista admite francamente que a observação é guiada pela teoria
e a pressupõe. Também se congratula de abandonar qualquer afirmação que
implique que as teorias se podem estabelecer como verdadeiras ou
provavelmente verdadeiras à luz da evidência observacional. Uma vez
propostas, as teorias especulativas terão que ser comprovadas rigorosa e
implacavelmente pela observação e a experimentação. As teorias que não
superam as provas observáveis e experimentais devem ser eliminadas e
substituídas por outras conjecturas especulativas. A ciência progride graças
ao ensaio e ao erro, às conjecturas e refutações. "O método da ciência é o
método de conjecturas audazes e engenhosas seguidas de tentativas rigorosas
de falseá-las".9 Só sobrevivem as teorias mais aptas. Nunca se pode dizer
licitamente que uma teoria é verdadeira, pode-se dizer com optimismo que é a
melhor disponível, que é melhor que qualquer das que existiam antes.

Segundo o falsificacionismo, pode-se demonstrar que algumas teorias são
falsas recorrendo aos resultados da observação e da experimentação. Por
outro lado é possível efectuar deduções lógicas, partindo de enunciados
observáveis singulares como premissas, e chegar à falsificação de teorias e
leis universais mediante uma dedução lógica. Exemplo: num determinado lugar
e num determinado tempo, observou-se um corvo que não era negro. Conclusão:
nem todos os corvos são negros. Estamos na presença de uma dedução
logicamente válida.

A falsificação de enunciados universais pode ser deduzida de enunciados
singulares adequados. O falsificacionista explora ao máximo esta questão
lógica. Considera que a ciência é um conjunto de hipóteses que se propõem a
modo de ensaio com o propósito de descobrir ou explicar de um modo preciso o
comportamento de algum aspecto do mundo ou universo. No entanto, nem todas
as hipóteses o conseguem. Há uma condição fundamental para que qualquer
hipótese tenha o estatuto de teoria científica ou lei científica, essa
hipótese tem de ser falsificável. E uma hipótese é falsificada se existe um
enunciado observável ou um conjunto de enunciados logicamente possíveis que
sejam incompatíveis com ela, isto é, que em caso de serem estabelecidos como
verdadeiros, falsificariam a hipótese. Exemplos de enunciados que não
cumprem esse requisito e não podem ser falsificados: "ou chove ou não
chove", "é possível ter sorte na especulação desportiva", etc. Se um
enunciado não é falsificável, então o mundo pode ter qualquer propriedade e
comportar-se de qualquer maneira sem entrar em conflito com o enunciado. O
falsificacionista admite que algumas teorias passam de facto como teorias
científicas somente porque não são falsificáveis e deveriam por isso ser
eliminadas, embora superficialmente possa parecer que possuem as
características das boas teorias científicas. Para que uma teoria possua um
conteúdo informativo, há-de correr o risco de ser falsificada.

Uma boa teoria ou lei científica é falsificada justamente porque faz
afirmações definidas acerca do mundo. Uma boa teoria será aquela que faz
afirmações de muito amplo alcance acerca do mundo e que, ao ser testada,
resista à falsificação. As teorias que tenham sido falsificadas têm que ser
rejeitadas, visto que, como afirma Popper, ao descobrirmos que a nossa
conjectura era falsa, aprendemos muito sobre a verdade e chegaremos mais
perto dela. Aprendemos com os nossos erros. "A ciência progride mediante o
ensaio e o erro".10 Esta atitude de "vida ou de morte" choca com a precaução
recomendada pelo indutivista ingénuo. Segundo este, só as teorias que se
podem demonstrar é que são verdadeiras ou provavelmente verdadeiras e só
essas devem ser admitidas na ciência. O falsificacionista, em contraposição,
reconhece as limitações da indução e a subordinação da observação à teoria.
Os segredos da natureza, somente se podem descobrir com a ajuda de teorias
engenhosas e perspicazes. Quanto maior for o número de teorias conjecturadas
que procuram enfrentar a realidade e quanto maior for o seu nível
especulativo, maiores serão as oportunidades de realizarmos importantes
avanços na ciência. Não existe o perigo de assistirmos a uma proliferação
das teorias especulativas, na medida em que aquelas que representam
descrições inadequadas do mundo podem ser eliminadas drasticamente em função
do resultado da observação ou de outras provas. A exigência da
falsificabilidade das teorias, origina a atractiva consequência de que as
teorias sejam estabelecidas e precisadas com clareza.

O progresso da ciência, tal como o vê o falsificacionista, poderá resumir-se
da seguinte forma. A ciência começa com problemas, problemas que estão
associados à explicação do comportamento de alguns aspectos do mundo. O
cientista propõe hipóteses falsificáveis para solucionar os problemas. As
hipóteses são criticadas e comprovadas. Algumas são eliminadas rapidamente,
outras podem ter mais êxito. Estas devem submeter-se a críticas e provas
mais rigorosas. Quando finalmente se falsifica uma hipótese que tenha
superado com sucesso uma grande variedade de testes, surge um novo problema,
que é a invenção de novas hipóteses, seguidas de novas críticas e provas.
Este processo continua indefinidamente. Por isso nunca se pode afirmar que
uma teoria é verdadeira, por muitas provas rigorosas que tenha superado,
somente podemos afirmar que a teoria em vigor é superior às suas
predecessoras, no sentido de que foi capaz de superar testes que
falsificaram as teorias anteriores. No dizer de Popper "(...) só há um
caminho para a ciência: encontrar um problema, ver a sua beleza e
apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte nos separe
- a não ser que obtenhamos uma solução. Mas, mesmo que obtenhamos uma
solução, poderemos então descobrir, para nosso deleite, a existência de toda
uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis,
para cujo bem-estar poderemos trabalhar, com um sentido, até ao fim dos
nossos dias".11 A afirmação de que a origem da ciência está nos problemas é
perfeitamente compatível com a prioridade das teorias sobre a observação e
os enunciados observáveis. A ciência não começa com a pura observação. A
concepção falsificacionista, proporciona uma imagem dinâmica da ciência.

O progresso da ciência, exige que as teorias sejam cada vez mais
falsificáveis e em consequência tenham cada vez mais informação, exclui no
entanto, que se efectuem modificações nas teorias destinadas simplesmente a
protegê-las da falsificação ou de uma falsificação ameaçadora. Essas
modificações, tal como a adição de mais um postulado sem consequências que
não tenham sido já comprovadas, são denominadas de modificações ad hoc. As
modificações ad hoc são rejeitadas pelo falsificacionista, no entanto,
existe outro tipo de modificações não ad hoc, aceites pelo
falsificacionista. Centramos a nossa atenção na seguinte proposição: "O pão
alimenta". No entanto, em França, numa determinada região, o trigo que
crescia de maneira normal foi convertido em pão normal e a maioria das
pessoas que comeu esse pão ficou gravemente doente. A teoria de que "todo o
pão alimenta" foi falsificada. Podemos modificar a teoria para evitar a sua
falsificação: "Todo o pão alimenta, excepto, aquele que é produzido numa
determinada zona de França". Esta é uma modificação ad hoc. A teoria
modificada não pode ser comprovada de maneira que não o seja também a teoria
original. A hipótese modificada é menos falsificável que a versão original.
O falsificacionista rejeita essas acções de retaguarda. Como modificar a
teoria de uma maneira aceitável? Da seguinte forma: "Todo o pão alimenta,
excepto aquele, cujo trigo é contaminado por um determinado tipo de
parasita". Esta teoria modificada, não é ad hoc porque leva a novas
comprovações. No dizer de Popper, é contrastável de forma independente.

O falsificacionista deve rejeitar as hipóteses ad hoc e estimular a proposta
de hipóteses audazes com melhorias potenciais em relação às teorias
falsificadas. As confirmações que são conclusões conhecidas de antemão são
insignificantes. Se hoje em dia confirmamos a teoria da gravitação universal
de Newton atirando uma pedra ao solo, não contribuímos com nada de valor
para o progresso da ciência. Ao contrário, se amanhã confirmamos uma teoria
especulativa que implica que a atracção gravitatória entre dois corpos
depende das suas temperaturas, falsificando a teoria de Newton, teremos
realizado um avanço importante no conhecimento científico.

Logo que Popper formula as suas primeiras posições epistemológicas, não
podia deixar de encontrar no seu caminho os predicados centrais do empirismo
lógico: antes de mais, as ciências empíricas não poderiam admitir enunciados
que se não apoiassem em observações, porque tais enunciados são pura e
simplesmente desprovidos de sentido; o método legítimo das ciências
empíricas é o indutivo; graças a ele, o espírito humano organiza as
informações que recolhe da observação e que se armazenam passivamente nos
seus sentidos e percepções; só a observação de repetições ou de frequências
na natureza permite ao homem de ciência inferir a existência de relações
constantes formalizáveis no interior de asserções gerais (instrução por
repetição); por fim, a acumulação indefinida de observações e
experimentações permite verificar progressivamente a justeza ou falsidade
das primeiras hipóteses (princípio de verificação).

Os teóricos do Círculo de Viena pensavam, assim, ser detentores do critério
de demarcação que permitia separar, na totalidade dos enunciados, o trigo do
joio: um enunciado com sentido era um enunciado capaz de passar com êxito a
prova da verificação, ou então, significado de um enunciado é o método da
sua verificação. A Lógica da Descoberta científica, editada em 1934, é uma
réplica directa às teses do Círculo de Viena. Karl Popper decide partilhar
com os seus leitores uma convicção que jamais o abandonará: o indutivismo,
tanto na sua versão maximalista (acesso certo à verdade) como na sua versão
moderada (acesso provável à verdade), é um mito que contamina
desgraçadamente as ciências da natureza e que deve ser perseguido sem
piedade.

Em primeiro lugar, reconhece a David Hume o insigne mérito de ter
demonstrado que o método indutivo se privava a si próprio de fundamento
lógico. Com efeito, não é possível extrapolar, a partir de uma série finita
de observações particulares, um princípio de alcance universal
generalizável, em seguida, a observações que ainda não foram efectuadas.
Popper actualiza e radicaliza o raciocínio de David Hume que se ligava,
apesar de tudo, ao indutivismo por razões de ordem prática e psicológica. Um
grande número de enunciados singulares nunca permite inferir um enunciado
geral. Em contrapartida, basta um único enunciado geral preexistente. Pouco
importa o grande número de cisnes brancos que tenhamos observado; não
justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos.

Depois, invertendo a ordem de encadeamento criada pelos partidários do
empirismo lógico, Popper proclama a preeminência absoluta da teoria sobre a
observação: em fase alguma do desenvolvimento científico, escreve, começamos
por algo que não seja semelhante a uma teoria, uma hipótese, uma opinião
preconcebida ou um problema que, em certa medida, guia as nossas observações
e nos ajuda a escolher, entre os inúmeros temas de observação, aqueles que
podem ser interessantes. A observação é sempre selectiva, não se resume
nunca a sensações ou percepções que o observador se limitaria a transcrever
em relatórios escritos, é parcialmente determinada pelas expectativas e
problemas que existem no espírito do investigador e que ele retira de um
conhecimento anterior (background knowledge). Não existe observação e, de um
modo mais geral, conhecimento que não esteja, à partida, impregnado de
teoria.

Deveria talvez ter-se dado mais atenção a Hume, quando ele observou que não
é possível validar logicamente a inferência indutiva que do particular passa
ao universal, e propôs que se transferisse para um outro nível, o do hábito,
a sua explicação. Foi isso que, como já se referiu, fez Popper, que
prolongou a proposta de Hume até à rejeição da ideia de que a ciência, e
mais geralmente o conhecimento, tem uma base indutiva, substituindo-a por
uma actividade conjectural, hipotética.

Não se contesta, nesta orientação, o ideal metódico da ciência moderna, o
que se pretende é transformá-lo colocando a conjecturação no lugar
tradicionalmente atribuído à indução e substituindo, no mesmo lance, a
exigência de verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das
hipóteses. Perspectiva que assim permite, por um lado, que não se
desvalorizem os saberes não científicos, nomeadamente a filosofia, à qual se
atribui um papel preponderante no crescimento do conhecimento devido à sua
singular prática do debate, à particularidade da sua argumentação e à
especificidade dos seus problemas; e, por outro lado, que a concepção da
história da ciência que sustentava uma visão cumulativa dos saberes seja -
uma vez privada do seu pressuposto indutivista - seriamente abalada. Popper
propõe uma leitura da evolução do conhecimento que corta com a narrativa de
uma progressiva sucessão de observações e de teorias, sugerindo em
alternativa que se veja a história da ciência como um desenvolvimento
problemático em que, através de tentativas e erros, se vão resolvendo uns
problemas e inventando outros.

A dignidade concedida à refutação em detrimento da verificação provoca
várias consequências: uma teoria com pretensão científica deve, em primeiro
lugar, satisfazer uma condição de testabilidade. Será considerada testável a
partir do momento em que se possam inferir de forma dedutiva um ou vários
predicados que, em virtude de algumas condições chamadas iniciais, poderão
ser confrontados com factos e submetidos a testes severos e acessíveis. O
critério popperiano deve, em segundo lugar, ser entendido como uma regra de
preferência e não como uma regra de justificação. O homem de ciência nunca
pode fundar positivamente uma asserção geral, mas é-lhe lícito, em
contrapartida, preferir uma asserção a outra se defrontar mais eficazmente a
prova da experiência. Finalmente, uma teoria nunca é mais do que uma
hipótese, uma tentativa que tem em vista compreender o mundo, nunca pode ser
verificada, mas pode, em contrapartida, ser corroborada. Será considerada
corroborada uma teoria que até então tenha resistido com êxito aos testes
mais severos e não tenha sido substituída com vantagem por uma teoria rival.
Mas, cuidado, a corroboração popperiana não é de forma alguma um sucedâneo
da confirmação carnapiana; uma hipótese corroborada é uma hipótese aceite
provisoriamente pela comunidade científica, mas cujo destino natural é ser,
um dia, desmembrada pela superveniência de novos factos. No fundo, para
Popper, as teorias mais válidas nunca são teorias verdadeiras, mas apenas
teorias que ainda não são falsas. O conhecimento é sempre imperfeito, mas
perfectível. A verdade absoluta não está ao nosso alcance; e, ainda que a
alcançássemos, não poderíamos sabê-lo. O real é uma espécie de ideia da
razão, mas temos motivos para pensar que a ciência se aproxima
progressivamente dele.

"(...) As teorias científicas são de tudo o que mais violentamente está
exposto à crítica. São elas que, após um processo de depuração, um processo
de purificação, um processo de falsificação, temos perante nós. Creio que as
teorias são o que de melhor contém o Mundo Três. (...)"12


CONCLUSÃO

Vários foram os epistemólogos e investigadores da história das ciências que
contribuíram para uma superação da concepção positivista da ciência e de
forma particular para o surgimento do que se veio a designar por "nova
filosofia da ciência".

De entre outros está Karl Popper. Este defendeu que não existe processo
algum de indução pelo qual possam ser confirmadas as teorias científicas.

Popper criticou aquilo a que chamou o mito do "observatismo", vigente no
modelo de investigação positivista, segundo o qual a observação pode ser
fonte segura do conhecimento. Segundo Popper, por detrás da ideia de
indução, encontra-se a convicção errada de que o investigador pode observar
e experimentar a realidade sem pressupostos e sem preconceitos. Não se pode
admitir que o espírito do investigador se comporte como uma tábua rasa, já
que tal seria ignorar o facto de que sempre se observa e se experimenta em
função de problemas, teorias e modelos que condicionam a investigação. Quer
na vida quotidiana quer na ciência, a observação não é o primeiro passo; há
sempre algo que orienta o conhecimento - antecipações e expectativas na vida
quotidiana; teorias no plano da ciência. É falso que o cientista parte de
observações, tentando generalizá-las.

O método científico processa-se de outro modo, numa tentativa de provar a
falsidade (e não a verdade) das hipóteses de que parte, verificando até que
ponto elas resistem a hipóteses contrárias.

Se alguém pensar no método científico como um meio para justificar
resultados científicos, ficará decepcionado. Um resultado científico não
pode ser justificado. Só pode ser criticado e testado. E nada mais se pode
dizer em seu favor senão que, depois de todas essas críticas e testes, ele
parece melhor, mais interessante, mais forte, mais promissor e constituindo
uma melhor aproximação da verdade do que dos seus rivais.

O falsificacionista insiste que a actividade científica deve dedicar-se à
tentativa de falsificar as teorias estabelecendo a verdade dos enunciados
observados que são incompatíveis com elas. Assim a aceitação de uma teoria é
sempre provisória e, por outro lado, a rejeição de uma teoria pode ser
concludente. No entanto, nada há na lógica deste processo, que exija que
seja sempre a teoria a ser rejeitada em caso de choque com a observação.
Podemos rejeitar um enunciado observável falível e conservar a teoria com
que choca. Foi o que sucedeu quando se conservou a teoria de Copérnico e se
rejeitou a observação de que Vénus não variava apreciavelmente de tamanho
durante o ano, o que era incompatível com a teoria de Copérnico. A ciência
está plena de exemplos de rejeição de enunciados observáveis e conservação
das teorias com que chocam.

A essência da postura de Popper sobre enunciados observáveis é que a sua
aceitação se mede pela sua capacidade para sobreviver a provas. As que não
superam as provas são rejeitadas, as que as superam são conservadas de modo
provisório. Popper sublinha o papel das decisões dos indivíduos e grupos de
indivíduos para aceitar ou rejeitar os enunciados observáveis que ele define
como "enunciados básicos". Assim os enunciados básicos são aceites como
resultado de uma decisão ou acordo e nessa medida são convenções. As
decisões conscientes dos indivíduos, introduz um elemento subjectivo que
choca em certa medida com a posterior insistência por parte de Popper numa
ciência "como processo sem sujeito".

Uma outra limitação do falsificacionismo resulta do facto de as teorias não
poderem ser rejeitadas de um modo concludente, e isto porque os enunciados
observáveis que servem de base para a falsificação poderem resultar falsos à
luz de posteriores progressos.

Se os cientistas tivessem atendido estritamente à metodologia do
falsificacionismo, as teorias que hoje se consideram em geral como os
melhores exemplos de teorias científicas, nunca teriam sido desenvolvidas,
porque teriam sido rejeitadas logo à sua nascença. Em qualquer exemplo de
uma teoria científica clássica, no momento da sua primeira formulação, é
possível encontrar afirmações observáveis que foram geralmente aceites nessa
época e que eram consideradas incompatíveis com a teoria. No entanto, estas
teorias não foram rejeitadas e foram fundamentais para o desenvolvimento do
conhecimento científico. As primeiras formulações de novas teorias, que
implicavam novas concepções imperfeitamente formuladas, não se abandonaram e
desenvolveram-se apesar das aparentes falsificações.

Consideramos que o falsificacionismo, apesar da óptima recepção e do quase
inconsciente acolhimento que teve nos meios científicos, sobretudo nos mais
experimentalistas, terá sido um dos últimos expoentes de uma concepção de
ciência regulada pelo conceito de verdade. Nos últimos anos, esta concepção
de ciência e a consequente distinção entre o grau de certeza das "ciências
naturais e exactas" e a subjectividade das "ciências humanas e sociais" têm
vindo progressivamente a ser postas em causa por um conjunto de factores, de
entre os quais é possível destacar fundamentalmente este. A introdução da
noção de paradigma ao nível da epistemologia e do conceito de revolução
científica, que lhe corresponde ao nível da história das ciências. Thomas
Kuhn procurava descobrir quais os elementos que um conjunto de cientistas
partilhava com outros, para que fosse possível quer o seu trabalho de
investigação, quer a comunicação com outros investigadores. Chegou assim à
noção de paradigma enquanto estrutura pré-conceptual que permite olhar o
real, identificar os fenómenos e classificá-los, antes de passar ao seu
estudo mais aprofundado. Esta noção representa um golpe extremamente
significativo numa concepção positivista de ciência, pois admite factores
extra-científicos na produção do conhecimento científico (o paradigma é
constituído por componentes científicas e religiosas, psicológicas,
metafísicas, etc.). Deste modo, através de uma concepção paradigmática de
ciência são postos em causa os critérios que a demarcam de outros saberes
pela sua relação à verdade: se um paradigma é a pré-estrutura conceptual de
uma investigação científica, passa a ser descabido opor a ciência às
humanidades e à filosofia, como se a primeira fosse um conhecimento
meramente explicativo e as segundas formas de saber compreensivo e
interpretativo.

Conhecer um facto científico é inseri-lo, através de um modelo, numa
estrutura prévia que lhe dá sentido (o paradigma), ou seja, é compreendê-lo
e interpretá-lo.

No nosso entendimento, uma das grandes limitações do discurso de Popper
reside, na não percepção do significado social do conhecimento científico.
Como é que a sociedade intervém na ciência? Popper não responde a este
problema nem à questão crucial da neutralidade da verdade científica. É ou
não possível uma ciência neutral?

Concluindo, é lícito afirmar que a tematização do método científico avançada
por Popper é, apesar da ampla reformulação de diversas das suas teses,
solidária de uma imagem da ciência que se foi consolidando desde o século
XVIII e que tende a identificar a cientificidade com a racionalidade - senão
com a racionalidade «no seu todo», pelos menos com a racionalidade «no seu
melhor». A ideia generalizada de que em ciência se procura uma adequação
entre o intelecto e as coisas (conceito de verdade). Popper não supera essa
ideia da teoria clássica da ciência. O seu falsificacionismo, surge como um
espaço de transição entre uma visão clássica e uma visão nova de ciência.
Esta situação foi definitivamente superada com o aparecimento de uma análise
de ciência que abandonou a abordagem tradicional e que se deve à obra de T.
S. Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas.


_____________________

NOTAS
1 Karl, Popper, Conjecturas e Refutaciones, Barcelona, Ed. Paidos, s/d., p.
281.
2 H., Brown, "La nueva filosofia de la ciência", Madrid, editorial Tecnos,
1983, p. 89.
3 K., Popper, Ob. cit. 57.
4 Ibidem
5 Idem 58.
6 H., Brown, Ob. cit. 90.
7 K., Popper, O futuro está Aberto, Lisboa, editorial Fragmentos, 2ª ed.,
s/d., p. 60.
8 Idem 64.
9 K., popper, Conocimiento Objectivo, Madrid, Editorial Tecnos, 2ª ed.,
1982, p. 83.
10 A., chalmers, Qué es esa Cosa Lhamada ciencia?, México, Siglo Vientiuno,
s/d., p. 66.
11 K., Popper, O Futuro está aberto, Lisboa, editorial fragmentos, 2ª ed.,
s/d., p. 3.
12 K., Popper, O Futuro está aberto, editorial fragmentos, 2ª ed., s7d., p.
85.


BIBLIOGRAFIA

FONTES:
Brown, Harold, La Nueva Filosofia de la Ciencia, Trad. de G. Solana Diez e
H. Marraud González, Madrid, Tecnos, 1983.
Chalmers, Alan, F., Qué es esa Cosa Lhamada Ciencia, México, Siglo
Veintiuno, s/d.
Hempel, Carl, G., Élements d´Épistémologie, Paris, Armand Colin, 1972.
Popper, Karl, La Logica de la Investigación Científica, Trad. de V. Sanchez
de Zavala, Madrid, Tecnos, 1973.
Popper, Karl, Conocimiento Objectivo, Trad. de C. Solis Santos, 2ª ed.,
Madrid, Tecnos, 1982.
Popper, Karl, O Realismo e o Objectivo da Ciência, Lisboa, Publicações Dom
Quixote, 1987.
Popper, Karl, A Teoria dos Quanta e o Cisma na Física, Lisboa, Publicações
Dom Quixote, 1989.
Popper, Karl, O Futuro está Aberto, Trad. Teresa Curvelo, 2ª ed., Lisboa,
Editorial Fragmentos, s/d.
Popper, Karl, Conjecturas e Refutaciones, Barcelona, Ediciones Paidos, s/d.


OBRAS AUXILIARES:
Baudouin, Jean, Karl Popper, Lisboa, Edições 70, s/d.
Bunge, M., La Investigación Científica, Barcelona, Ariel, 1976.
Magalhães, Baptista, J., A Ideia de Progresso em Thomas Kuhn, Porto, Ed.
Contraponto, 1996.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Alavancas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 08:58

?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Anderson" <anderson.ac@ibest.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 17:34
Assunto: Alavancas


Prof° Boa noite, sou aluno de Fisioterapia e estou pesquisando sobre alavancas do corpo humano (interpotente, inter-resistente e interfixa) a minha dúvida é se o mesmo alavanca em um determinado ponto do corpo se altera dependendo da posição que ele estiver, exemplo do pé que é inter-resistente se a pessoa estiver em pé e se estiver sentada ou deitada isso muda em alguma coisa?

Grato



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.

Anderson Alves


--
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Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.5/303 - Release Date: 06/04/2006




SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "zionpnl" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 09:07

João,

Sendo bem sucinto;...

"...Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros
a respeito do mundo?..."


MARCEL: Sim, em parte dele! No que se enquadra na metodologia
ciÊntifica.


=========================

"...Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de
modelos, de sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à
interpretação ideológica de uma determinada classe em um determinado
período de tempo. Ou seja, vale qualquer coisa. Acabou-se a
seriedade.


MARCEL: A minha frase é:
"Antes ter certeza de uma dúvida do que ter uma certeza duvidosa".
(devo ter pegado a idéia de algum lugar).

Se apoiar em crenças (..ou oq foge da constatação cientifica) é para
religiosos como eu, e não para cientistas.

ValeW

Marcel







SUBJECT: A DOUTRINA DO FALSEAMENTO EM POPPER
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 09:12

A DOUTRINA DO FALSEAMENTO EM POPPER

Alexandre Marques
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm
<http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/popper5.htm>



O objectivo deste trabalho é analisar, no contexto da filosofia da ciência,
as propostas de Karl Popper, respeitantes ao critério de demarcação entre o
discurso científico e outros tipos de conhecimento, a sua concepção
inovadora do método científico e as consequências que daí resultam para a
ideia de progresso científico.

No primeiro capítulo, abordaremos a crítica de Popper ao método da
verificação, demonstrando que "o conceito positivista de «significado» ou
«sentido» (ou de verificabilidade, confirmabilidade indutiva, etc.) não é
apropriado para realizar a demarcação entre ciência e metafísica,
simplesmente porque a metafísica não é necessariamente carente de sentido,
embora não seja uma ciência".1

No segundo capítulo, procuraremos abordar a nova tematização do ideal
metódico da ciência, a sua transformação pela colocação da conjecturação no
lugar tradicionalmente atribuído à indução e a substituição da exigência de
verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das hipóteses.
Analisaremos a leitura da evolução do conhecimento que daí resulta, leitura
que corta com a narrativa de uma progressiva sucessão de observações e de
teorias e que sugere em alternativa um desenvolvimento problemático em que,
através de tentativas e erros, se vão resolvendo os problemas e inventando
outros.

Finalmente, tiraremos algumas conclusões sobre as limitações e
insuficiências do falsificacionismo, argumentando que a história do
conhecimento científico é rica em exemplos que nos mostram que as primeiras
formulações de novas teorias, que implicaram novas concepções
imperfeitamente formuladas, não se abandonaram e desenvolveram-se apesar das
aparentes falsificações, o que traduz uma enorme felicidade para o
desenvolvimento da ciência por não ter atendido estritamente à metodologia
do falsificacionismo.


1. A contrastação das hipóteses pelo método da verificação.


Para Popper, o problema central da filosofia da ciência reduz-se em grande
parte àquilo que ele designa do problema da demarcação, isto é, a tentativa
de estabelecer um critério que permita distinguir as teorias científicas da
metafísica e/ou da pseudo-ciência. Este ponto inicial, que serve de base à
reflexão levada a cabo pelo autor, poderá levar-nos à primeira vista, a
considerar que estamos perante o mesmo ponto de partida que estimulou o
empirismo lógico do Círculo de Viena nos anos vinte e trinta. No entanto, é
urgente precisar que Popper, ao procurar estabelecer um critério de
demarcação, não está imbuído da ambição positivista de instituir critérios
de sentido que excluam ou marginalizem quaisquer domínios de saber
(nomeadamente o metafísico); uma vez que o sentido aparece sempre, para
Popper, solidário da problematicidade que germina, sem excepção, por todas
as áreas do conhecimento e da acção dos homens. Não se trata pois, da retoma
do velho ideal positivista, que passava pela tentativa de unificação da
ciência e pela construção de uma blindagem que protegeria a mesma de toda e
qualquer tentação metafísica. Não é o regresso às famosas distinções entre
frases «com» e «sem» sentido, que animaram fortemente o debate
epistemológico nos anos trinta, que somos levados a assistir com o
pensamento deste autor. "Popper não considera que o problema do significado
seja um problema sério, e ao procurar um critério de demarcação tem
exclusivamente o intuito de delimitar uma área do discurso significativo: a
ciência".2

Quando deve ser considerada científica uma teoria? Qual o critério que
determina o status científico de uma teoria? Há uma condição fundamental
para que qualquer hipótese tenha o estatuto de teoria científica, essa
hipótese tem de ser falsificável. Popper refere claramente que o problema
que o preocupa não é determinar quando é verdadeira ou aceitável uma
teoria?, mas sim "distinguir a ciência da pseudo-ciência, sabendo muito bem
que por vezes a ciência erra e a pseudo-ciência acerta".3 Ele conhecia a
resposta comummente aceite para o seu problema: "a ciência distingue-se da
pseudo-ciência - ou da metafísica - pelo seu método empírico, que é
essencialmente indutivo, isto é, que parte da observação ou da
experimentação".4 No entanto, essa resposta, não o satisfazia. Daí a
reformulação do problema com o intuito de distinguir "um método genuinamente
empírico de um método não empírico ou até pseudo-empírico, isto é, um método
que embora fazendo apelo à observação e à experimentação, não logra
adequar-se às normas científicas. Este último método pode ser exemplificado
pela Astrologia, com a sua enorme massa de dados empíricos baseados na
observação, em horóscopos e biografias".5

O critério de demarcação que Popper encontra implícito na obra dos
positivistas é o da verificação, critério segundo o qual uma proposição é
significativa se, e apenas se, puder ser verificada empiricamente, isto é,
se houver um método empírico para decidir se é verdadeira ou falsa. Na falta
de tal método é uma pseudo-proposição carente de significado ou, quando
muito, uma tautologia. Este princípio foi ligeiramente reformulado pelos
empiristas lógicos que encontraram na obra de Carnap, a sua carta magna: aí
a noção de verificação concludente de uma proposição é substituída pela
noção de confirmação gradualmente crescente, mediante o recurso à observação
e à experiência. Importa referir que o conceito de verificação não perde a
sua ligação umbilical à verdade: verificar é tornar verdadeiro ou ver a
verdade de algo.

Popper rejeita este critério e toda e qualquer tentativa de construir uma
lógica indutiva. As suas principais objecções à lógica indutivista são as
tradicionais. No raciocínio indutivo passamos de um caso (isto é, de um
juízo particular) para todos os casos (isto é, para um juízo universal).
Qual a legitimidade lógica do "salto" que efectuamos nas inferências
indutivas? O que nos autoriza a realizar semelhante tipo de raciocínio? Se
os juízos da experiência são sempre particulares e contingentes (isto é, a
relação que neles se estabelece entre o sujeito e o predicado é particular e
contingente), como se pode formular um juízo universal e necessário que
legitime as pretensões das ciências de possuírem leis com um carácter
universal e necessário (únicas que permitirão a previsão)? Em termos
estritamente lógicos, a conclusão de um argumento não pode ter maior
extensão ou conteúdo do que aquilo que é afirmado nas premissas. Ora, é
precisamente esta infracção que se verifica numa proposição científica de
carácter universal, que se fundamenta em premissas que consistem num
conjunto finito de proposições singulares. Popper descobriu uma concepção
secular, a que identifica a ciência como uma actividade estritamente
indutiva que, a partir de umas tantas observações e experiências, avança
hipóteses e formula leis sobre os fenómenos, procedendo depois à sua
generalização e verificação. Foi esta concepção que a ingénua epistemologia
da Modernidade consagrou como paradigmática no âmbito das ciências naturais
e, depois, pretendeu exportar para o conjunto dos saberes e disciplinas.
"Tendo rejeitado a tese de que as proposições científicas podem ser
verificadas (...), Popper tenta reconstruir a lógica da ciência de forma a
que somente a lógica dedutiva seja suficiente para avaliar as proposições
científicas. Esta reconstrução dá lugar a um novo critério de demarcação".6

Popper, ao pretender demarcar-se do empirismo lógico, mais não faz do que
mostrar a outra face do carácter regulador do conceito metafísico de
verdade, quando enuncia o princípio fundamental do seu falsificacionismo a
partir do qual se poderia determinar a cientificidade de uma proposição: uma
proposição só pode considerar-se científica, se dela for possível deduzir um
conjunto de enunciados de observação que possam falsificá-la, ainda que não
a falsifiquem necessariamente. É o facto de uma teoria científica poder ser
teoricamente falsificável que determina a sua cientificidade, é esse facto
que permite avaliar o seu grau de verosimilhança e que, em última análise, a
afasta e demarca de teorias pseudo-científicas, como a Astrologia. Estas
teorias, embora consigam realizar predições correctas, são formuladas de tal
modo que se torna impossível qualquer tentativa de falsificação e, por esta
razão, não são consideradas teorias científicas.

Podemos tentar resumir os critérios aceites por Popper para determinar o
estatuto científico de uma teoria, aos seguintes princípios:

*

Uma teoria que não é susceptível de refutação não é considerada
científica. A irrefutabilidade não é uma virtude mas sim um vício.
*

Todo o teste ou contrastação é uma tentativa para refutar uma
teoria. Neste sentido, a testabilidade equivale à refutabilidade. Algumas
teorias são mais testáveis e, por isso, estão mais expostas à refutação.
*

A descoberta de novos factos que estão de acordo com as predições de
uma teoria, não confirmam por si só a teoria mas única e exclusivamente a
corroboram. Uma teoria que é corroborada, quando passa um teste ou
contrastação, isto é, quando uma observação cujo resultado poderia
eventualmente refutar a teoria não se confirma, robustece a própria teoria
sem no entanto a confirmar.


Será útil relembrar, que o critério de refutabilidade imposto por Popper,
não consiste num critério de sentido ou significação, mas sim no traçar de
uma linha divisória entre o discurso científico e outros tipos de
conhecimento. As afirmações de carácter metafísico não possuem estatuto
científico na medida em que não são susceptíveis de ser falsificadas; o seu
carácter de sentido ou significação não é posto em causa; é este facto que
nos permite diferenciar Popper das posições assumidas pelos autores do
positivismo lógico. "(...) A tarefa primordial para uma demarcação entre a
ciência e a metafísica consiste em libertar a metafísica. (...) É ridículo
proibir que se fale de qualquer coisa que não pertença à ciência. Foi o que
o Círculo de Viena tentou fazer. O Círculo de Viena estabeleceu interdições
e decretou: só se pode falar de ciência, tudo o resto é absurdo."7

"(...) O bem mais precioso do homem são as ideias. Nunca temos ideias
suficientes. Daquilo que nos ressentimos é da escassez de ideias. E as
ideias são um bem prestimoso, por isso, devemos tratar a metafísica com
respeito e discutir - talvez das suas ideias surja alguma coisa. (...)" 8


2. A teoria do falseamento de Karl Popper, no sentido estrito.

O falsificacionista admite francamente que a observação é guiada pela teoria
e a pressupõe. Também se congratula de abandonar qualquer afirmação que
implique que as teorias se podem estabelecer como verdadeiras ou
provavelmente verdadeiras à luz da evidência observacional. Uma vez
propostas, as teorias especulativas terão que ser comprovadas rigorosa e
implacavelmente pela observação e a experimentação. As teorias que não
superam as provas observáveis e experimentais devem ser eliminadas e
substituídas por outras conjecturas especulativas. A ciência progride graças
ao ensaio e ao erro, às conjecturas e refutações. "O método da ciência é o
método de conjecturas audazes e engenhosas seguidas de tentativas rigorosas
de falseá-las".9 Só sobrevivem as teorias mais aptas. Nunca se pode dizer
licitamente que uma teoria é verdadeira, pode-se dizer com optimismo que é a
melhor disponível, que é melhor que qualquer das que existiam antes.

Segundo o falsificacionismo, pode-se demonstrar que algumas teorias são
falsas recorrendo aos resultados da observação e da experimentação. Por
outro lado é possível efectuar deduções lógicas, partindo de enunciados
observáveis singulares como premissas, e chegar à falsificação de teorias e
leis universais mediante uma dedução lógica. Exemplo: num determinado lugar
e num determinado tempo, observou-se um corvo que não era negro. Conclusão:
nem todos os corvos são negros. Estamos na presença de uma dedução
logicamente válida.

A falsificação de enunciados universais pode ser deduzida de enunciados
singulares adequados. O falsificacionista explora ao máximo esta questão
lógica. Considera que a ciência é um conjunto de hipóteses que se propõem a
modo de ensaio com o propósito de descobrir ou explicar de um modo preciso o
comportamento de algum aspecto do mundo ou universo. No entanto, nem todas
as hipóteses o conseguem. Há uma condição fundamental para que qualquer
hipótese tenha o estatuto de teoria científica ou lei científica, essa
hipótese tem de ser falsificável. E uma hipótese é falsificada se existe um
enunciado observável ou um conjunto de enunciados logicamente possíveis que
sejam incompatíveis com ela, isto é, que em caso de serem estabelecidos como
verdadeiros, falsificariam a hipótese. Exemplos de enunciados que não
cumprem esse requisito e não podem ser falsificados: "ou chove ou não
chove", "é possível ter sorte na especulação desportiva", etc. Se um
enunciado não é falsificável, então o mundo pode ter qualquer propriedade e
comportar-se de qualquer maneira sem entrar em conflito com o enunciado. O
falsificacionista admite que algumas teorias passam de facto como teorias
científicas somente porque não são falsificáveis e deveriam por isso ser
eliminadas, embora superficialmente possa parecer que possuem as
características das boas teorias científicas. Para que uma teoria possua um
conteúdo informativo, há-de correr o risco de ser falsificada.

Uma boa teoria ou lei científica é falsificada justamente porque faz
afirmações definidas acerca do mundo. Uma boa teoria será aquela que faz
afirmações de muito amplo alcance acerca do mundo e que, ao ser testada,
resista à falsificação. As teorias que tenham sido falsificadas têm que ser
rejeitadas, visto que, como afirma Popper, ao descobrirmos que a nossa
conjectura era falsa, aprendemos muito sobre a verdade e chegaremos mais
perto dela. Aprendemos com os nossos erros. "A ciência progride mediante o
ensaio e o erro".10 Esta atitude de "vida ou de morte" choca com a precaução
recomendada pelo indutivista ingénuo. Segundo este, só as teorias que se
podem demonstrar é que são verdadeiras ou provavelmente verdadeiras e só
essas devem ser admitidas na ciência. O falsificacionista, em contraposição,
reconhece as limitações da indução e a subordinação da observação à teoria.
Os segredos da natureza, somente se podem descobrir com a ajuda de teorias
engenhosas e perspicazes. Quanto maior for o número de teorias conjecturadas
que procuram enfrentar a realidade e quanto maior for o seu nível
especulativo, maiores serão as oportunidades de realizarmos importantes
avanços na ciência. Não existe o perigo de assistirmos a uma proliferação
das teorias especulativas, na medida em que aquelas que representam
descrições inadequadas do mundo podem ser eliminadas drasticamente em função
do resultado da observação ou de outras provas. A exigência da
falsificabilidade das teorias, origina a atractiva consequência de que as
teorias sejam estabelecidas e precisadas com clareza.

O progresso da ciência, tal como o vê o falsificacionista, poderá resumir-se
da seguinte forma. A ciência começa com problemas, problemas que estão
associados à explicação do comportamento de alguns aspectos do mundo. O
cientista propõe hipóteses falsificáveis para solucionar os problemas. As
hipóteses são criticadas e comprovadas. Algumas são eliminadas rapidamente,
outras podem ter mais êxito. Estas devem submeter-se a críticas e provas
mais rigorosas. Quando finalmente se falsifica uma hipótese que tenha
superado com sucesso uma grande variedade de testes, surge um novo problema,
que é a invenção de novas hipóteses, seguidas de novas críticas e provas.
Este processo continua indefinidamente. Por isso nunca se pode afirmar que
uma teoria é verdadeira, por muitas provas rigorosas que tenha superado,
somente podemos afirmar que a teoria em vigor é superior às suas
predecessoras, no sentido de que foi capaz de superar testes que
falsificaram as teorias anteriores. No dizer de Popper "(...) só há um
caminho para a ciência: encontrar um problema, ver a sua beleza e
apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte nos separe
- a não ser que obtenhamos uma solução. Mas, mesmo que obtenhamos uma
solução, poderemos então descobrir, para nosso deleite, a existência de toda
uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis,
para cujo bem-estar poderemos trabalhar, com um sentido, até ao fim dos
nossos dias".11 A afirmação de que a origem da ciência está nos problemas é
perfeitamente compatível com a prioridade das teorias sobre a observação e
os enunciados observáveis. A ciência não começa com a pura observação. A
concepção falsificacionista, proporciona uma imagem dinâmica da ciência.

O progresso da ciência, exige que as teorias sejam cada vez mais
falsificáveis e em consequência tenham cada vez mais informação, exclui no
entanto, que se efectuem modificações nas teorias destinadas simplesmente a
protegê-las da falsificação ou de uma falsificação ameaçadora. Essas
modificações, tal como a adição de mais um postulado sem consequências que
não tenham sido já comprovadas, são denominadas de modificações ad hoc. As
modificações ad hoc são rejeitadas pelo falsificacionista, no entanto,
existe outro tipo de modificações não ad hoc, aceites pelo
falsificacionista. Centramos a nossa atenção na seguinte proposição: "O pão
alimenta". No entanto, em França, numa determinada região, o trigo que
crescia de maneira normal foi convertido em pão normal e a maioria das
pessoas que comeu esse pão ficou gravemente doente. A teoria de que "todo o
pão alimenta" foi falsificada. Podemos modificar a teoria para evitar a sua
falsificação: "Todo o pão alimenta, excepto, aquele que é produzido numa
determinada zona de França". Esta é uma modificação ad hoc. A teoria
modificada não pode ser comprovada de maneira que não o seja também a teoria
original. A hipótese modificada é menos falsificável que a versão original.
O falsificacionista rejeita essas acções de retaguarda. Como modificar a
teoria de uma maneira aceitável? Da seguinte forma: "Todo o pão alimenta,
excepto aquele, cujo trigo é contaminado por um determinado tipo de
parasita". Esta teoria modificada, não é ad hoc porque leva a novas
comprovações. No dizer de Popper, é contrastável de forma independente.

O falsificacionista deve rejeitar as hipóteses ad hoc e estimular a proposta
de hipóteses audazes com melhorias potenciais em relação às teorias
falsificadas. As confirmações que são conclusões conhecidas de antemão são
insignificantes. Se hoje em dia confirmamos a teoria da gravitação universal
de Newton atirando uma pedra ao solo, não contribuímos com nada de valor
para o progresso da ciência. Ao contrário, se amanhã confirmamos uma teoria
especulativa que implica que a atracção gravitatória entre dois corpos
depende das suas temperaturas, falsificando a teoria de Newton, teremos
realizado um avanço importante no conhecimento científico.

Logo que Popper formula as suas primeiras posições epistemológicas, não
podia deixar de encontrar no seu caminho os predicados centrais do empirismo
lógico: antes de mais, as ciências empíricas não poderiam admitir enunciados
que se não apoiassem em observações, porque tais enunciados são pura e
simplesmente desprovidos de sentido; o método legítimo das ciências
empíricas é o indutivo; graças a ele, o espírito humano organiza as
informações que recolhe da observação e que se armazenam passivamente nos
seus sentidos e percepções; só a observação de repetições ou de frequências
na natureza permite ao homem de ciência inferir a existência de relações
constantes formalizáveis no interior de asserções gerais (instrução por
repetição); por fim, a acumulação indefinida de observações e
experimentações permite verificar progressivamente a justeza ou falsidade
das primeiras hipóteses (princípio de verificação).

Os teóricos do Círculo de Viena pensavam, assim, ser detentores do critério
de demarcação que permitia separar, na totalidade dos enunciados, o trigo do
joio: um enunciado com sentido era um enunciado capaz de passar com êxito a
prova da verificação, ou então, significado de um enunciado é o método da
sua verificação. A Lógica da Descoberta científica, editada em 1934, é uma
réplica directa às teses do Círculo de Viena. Karl Popper decide partilhar
com os seus leitores uma convicção que jamais o abandonará: o indutivismo,
tanto na sua versão maximalista (acesso certo à verdade) como na sua versão
moderada (acesso provável à verdade), é um mito que contamina
desgraçadamente as ciências da natureza e que deve ser perseguido sem
piedade.

Em primeiro lugar, reconhece a David Hume o insigne mérito de ter
demonstrado que o método indutivo se privava a si próprio de fundamento
lógico. Com efeito, não é possível extrapolar, a partir de uma série finita
de observações particulares, um princípio de alcance universal
generalizável, em seguida, a observações que ainda não foram efectuadas.
Popper actualiza e radicaliza o raciocínio de David Hume que se ligava,
apesar de tudo, ao indutivismo por razões de ordem prática e psicológica. Um
grande número de enunciados singulares nunca permite inferir um enunciado
geral. Em contrapartida, basta um único enunciado geral preexistente. Pouco
importa o grande número de cisnes brancos que tenhamos observado; não
justifica a conclusão de que todos os cisnes são brancos.

Depois, invertendo a ordem de encadeamento criada pelos partidários do
empirismo lógico, Popper proclama a preeminência absoluta da teoria sobre a
observação: em fase alguma do desenvolvimento científico, escreve, começamos
por algo que não seja semelhante a uma teoria, uma hipótese, uma opinião
preconcebida ou um problema que, em certa medida, guia as nossas observações
e nos ajuda a escolher, entre os inúmeros temas de observação, aqueles que
podem ser interessantes. A observação é sempre selectiva, não se resume
nunca a sensações ou percepções que o observador se limitaria a transcrever
em relatórios escritos, é parcialmente determinada pelas expectativas e
problemas que existem no espírito do investigador e que ele retira de um
conhecimento anterior (background knowledge). Não existe observação e, de um
modo mais geral, conhecimento que não esteja, à partida, impregnado de
teoria.

Deveria talvez ter-se dado mais atenção a Hume, quando ele observou que não
é possível validar logicamente a inferência indutiva que do particular passa
ao universal, e propôs que se transferisse para um outro nível, o do hábito,
a sua explicação. Foi isso que, como já se referiu, fez Popper, que
prolongou a proposta de Hume até à rejeição da ideia de que a ciência, e
mais geralmente o conhecimento, tem uma base indutiva, substituindo-a por
uma actividade conjectural, hipotética.

Não se contesta, nesta orientação, o ideal metódico da ciência moderna, o
que se pretende é transformá-lo colocando a conjecturação no lugar
tradicionalmente atribuído à indução e substituindo, no mesmo lance, a
exigência de verificabilidade dos enunciados pela de falsificabilidade das
hipóteses. Perspectiva que assim permite, por um lado, que não se
desvalorizem os saberes não científicos, nomeadamente a filosofia, à qual se
atribui um papel preponderante no crescimento do conhecimento devido à sua
singular prática do debate, à particularidade da sua argumentação e à
especificidade dos seus problemas; e, por outro lado, que a concepção da
história da ciência que sustentava uma visão cumulativa dos saberes seja -
uma vez privada do seu pressuposto indutivista - seriamente abalada. Popper
propõe uma leitura da evolução do conhecimento que corta com a narrativa de
uma progressiva sucessão de observações e de teorias, sugerindo em
alternativa que se veja a história da ciência como um desenvolvimento
problemático em que, através de tentativas e erros, se vão resolvendo uns
problemas e inventando outros.

A dignidade concedida à refutação em detrimento da verificação provoca
várias consequências: uma teoria com pretensão científica deve, em primeiro
lugar, satisfazer uma condição de testabilidade. Será considerada testável a
partir do momento em que se possam inferir de forma dedutiva um ou vários
predicados que, em virtude de algumas condições chamadas iniciais, poderão
ser confrontados com factos e submetidos a testes severos e acessíveis. O
critério popperiano deve, em segundo lugar, ser entendido como uma regra de
preferência e não como uma regra de justificação. O homem de ciência nunca
pode fundar positivamente uma asserção geral, mas é-lhe lícito, em
contrapartida, preferir uma asserção a outra se defrontar mais eficazmente a
prova da experiência. Finalmente, uma teoria nunca é mais do que uma
hipótese, uma tentativa que tem em vista compreender o mundo, nunca pode ser
verificada, mas pode, em contrapartida, ser corroborada. Será considerada
corroborada uma teoria que até então tenha resistido com êxito aos testes
mais severos e não tenha sido substituída com vantagem por uma teoria rival.
Mas, cuidado, a corroboração popperiana não é de forma alguma um sucedâneo
da confirmação carnapiana; uma hipótese corroborada é uma hipótese aceite
provisoriamente pela comunidade científica, mas cujo destino natural é ser,
um dia, desmembrada pela superveniência de novos factos. No fundo, para
Popper, as teorias mais válidas nunca são teorias verdadeiras, mas apenas
teorias que ainda não são falsas. O conhecimento é sempre imperfeito, mas
perfectível. A verdade absoluta não está ao nosso alcance; e, ainda que a
alcançássemos, não poderíamos sabê-lo. O real é uma espécie de ideia da
razão, mas temos motivos para pensar que a ciência se aproxima
progressivamente dele.

"(...) As teorias científicas são de tudo o que mais violentamente está
exposto à crítica. São elas que, após um processo de depuração, um processo
de purificação, um processo de falsificação, temos perante nós. Creio que as
teorias são o que de melhor contém o Mundo Três. (...)"12


CONCLUSÃO

Vários foram os epistemólogos e investigadores da história das ciências que
contribuíram para uma superação da concepção positivista da ciência e de
forma particular para o surgimento do que se veio a designar por "nova
filosofia da ciência".


De entre outros está Karl Popper. Este defendeu que não existe processo
algum de indução pelo qual possam ser confirmadas as teorias científicas.

Popper criticou aquilo a que chamou o mito do "observatismo", vigente no
modelo de investigação positivista, segundo o qual a observação pode ser
fonte segura do conhecimento. Segundo Popper, por detrás da ideia de
indução, encontra-se a convicção errada de que o investigador pode observar
e experimentar a realidade sem pressupostos e sem preconceitos. Não se pode
admitir que o espírito do investigador se comporte como uma tábua rasa, já
que tal seria ignorar o facto de que sempre se observa e se experimenta em
função de problemas, teorias e modelos que condicionam a investigação. Quer
na vida quotidiana quer na ciência, a observação não é o primeiro passo; há
sempre algo que orienta o conhecimento - antecipações e expectativas na vida
quotidiana; teorias no plano da ciência. É falso que o cientista parte de
observações, tentando generalizá-las.

O método científico processa-se de outro modo, numa tentativa de provar a
falsidade (e não a verdade) das hipóteses de que parte, verificando até que
ponto elas resistem a hipóteses contrárias.

Se alguém pensar no método científico como um meio para justificar
resultados científicos, ficará decepcionado. Um resultado científico não
pode ser justificado. Só pode ser criticado e testado. E nada mais se pode
dizer em seu favor senão que, depois de todas essas críticas e testes, ele
parece melhor, mais interessante, mais forte, mais promissor e constituindo
uma melhor aproximação da verdade do que dos seus rivais.

O falsificacionista insiste que a actividade científica deve dedicar-se à
tentativa de falsificar as teorias estabelecendo a verdade dos enunciados
observados que são incompatíveis com elas. Assim a aceitação de uma teoria é
sempre provisória e, por outro lado, a rejeição de uma teoria pode ser
concludente. No entanto, nada há na lógica deste processo, que exija que
seja sempre a teoria a ser rejeitada em caso de choque com a observação.
Podemos rejeitar um enunciado observável falível e conservar a teoria com
que choca. Foi o que sucedeu quando se conservou a teoria de Copérnico e se
rejeitou a observação de que Vénus não variava apreciavelmente de tamanho
durante o ano, o que era incompatível com a teoria de Copérnico. A ciência
está plena de exemplos de rejeição de enunciados observáveis e conservação
das teorias com que chocam.

A essência da postura de Popper sobre enunciados observáveis é que a sua
aceitação se mede pela sua capacidade para sobreviver a provas. As que não
superam as provas são rejeitadas, as que as superam são conservadas de modo
provisório. Popper sublinha o papel das decisões dos indivíduos e grupos de
indivíduos para aceitar ou rejeitar os enunciados observáveis que ele define
como "enunciados básicos". Assim os enunciados básicos são aceites como
resultado de uma decisão ou acordo e nessa medida são convenções. As
decisões conscientes dos indivíduos, introduz um elemento subjectivo que
choca em certa medida com a posterior insistência por parte de Popper numa
ciência "como processo sem sujeito".

Uma outra limitação do falsificacionismo resulta do facto de as teorias não
poderem ser rejeitadas de um modo concludente, e isto porque os enunciados
observáveis que servem de base para a falsificação poderem resultar falsos à
luz de posteriores progressos.

Se os cientistas tivessem atendido estritamente à metodologia do
falsificacionismo, as teorias que hoje se consideram em geral como os
melhores exemplos de teorias científicas, nunca teriam sido desenvolvidas,
porque teriam sido rejeitadas logo à sua nascença. Em qualquer exemplo de
uma teoria científica clássica, no momento da sua primeira formulação, é
possível encontrar afirmações observáveis que foram geralmente aceites nessa
época e que eram consideradas incompatíveis com a teoria. No entanto, estas
teorias não foram rejeitadas e foram fundamentais para o desenvolvimento do
conhecimento científico. As primeiras formulações de novas teorias, que
implicavam novas concepções imperfeitamente formuladas, não se abandonaram e
desenvolveram-se apesar das aparentes falsificações.

Consideramos que o falsificacionismo, apesar da óptima recepção e do quase
inconsciente acolhimento que teve nos meios científicos, sobretudo nos mais
experimentalistas, terá sido um dos últimos expoentes de uma concepção de
ciência regulada pelo conceito de verdade. Nos últimos anos, esta concepção
de ciência e a consequente distinção entre o grau de certeza das "ciências
naturais e exactas" e a subjectividade das "ciências humanas e sociais" têm
vindo progressivamente a ser postas em causa por um conjunto de factores, de
entre os quais é possível destacar fundamentalmente este. A introdução da
noção de paradigma ao nível da epistemologia e do conceito de revolução
científica, que lhe corresponde ao nível da história das ciências. Thomas
Kuhn procurava descobrir quais os elementos que um conjunto de cientistas
partilhava com outros, para que fosse possível quer o seu trabalho de
investigação, quer a comunicação com outros investigadores. Chegou assim à
noção de paradigma enquanto estrutura pré-conceptual que permite olhar o
real, identificar os fenómenos e classificá-los, antes de passar ao seu
estudo mais aprofundado. Esta noção representa um golpe extremamente
significativo numa concepção positivista de ciência, pois admite factores
extra-científicos na produção do conhecimento científico (o paradigma é
constituído por componentes científicas e religiosas, psicológicas,
metafísicas, etc.). Deste modo, através de uma concepção paradigmática de
ciência são postos em causa os critérios que a demarcam de outros saberes
pela sua relação à verdade: se um paradigma é a pré-estrutura conceptual de
uma investigação científica, passa a ser descabido opor a ciência às
humanidades e à filosofia, como se a primeira fosse um conhecimento
meramente explicativo e as segundas formas de saber compreensivo e
interpretativo.

Conhecer um facto científico é inseri-lo, através de um modelo, numa
estrutura prévia que lhe dá sentido (o paradigma), ou seja, é compreendê-lo
e interpretá-lo.

No nosso entendimento, uma das grandes limitações do discurso de Popper
reside, na não percepção do significado social do conhecimento científico.
Como é que a sociedade intervém na ciência? Popper não responde a este
problema nem à questão crucial da neutralidade da verdade científica. É ou
não possível uma ciência neutral?

Concluindo, é lícito afirmar que a tematização do método científico avançada
por Popper é, apesar da ampla reformulação de diversas das suas teses,
solidária de uma imagem da ciência que se foi consolidando desde o século
XVIII e que tende a identificar a cientificidade com a racionalidade - senão
com a racionalidade «no seu todo», pelos menos com a racionalidade «no seu
melhor». A ideia generalizada de que em ciência se procura uma adequação
entre o intelecto e as coisas (conceito de verdade). Popper não supera essa
ideia da teoria clássica da ciência. O seu falsificacionismo, surge como um
espaço de transição entre uma visão clássica e uma visão nova de ciência.
Esta situação foi definitivamente superada com o aparecimento de uma análise
de ciência que abandonou a abordagem tradicional e que se deve à obra de T.
S. Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas.


_____________________

NOTAS
1 Karl, Popper, Conjecturas e Refutaciones, Barcelona, Ed. Paidos, s/d., p.
281.
2 H., Brown, "La nueva filosofia de la ciência", Madrid, editorial Tecnos,
1983, p. 89.
3 K., Popper, Ob. cit. 57.
4 Ibidem
5 Idem 58.
6 H., Brown, Ob. cit. 90.
7 K., Popper, O futuro está Aberto, Lisboa, editorial Fragmentos, 2ª ed.,
s/d., p. 60.
8 Idem 64.
9 K., popper, Conocimiento Objectivo, Madrid, Editorial Tecnos, 2ª ed.,
1982, p. 83.
10 A., chalmers, Qué es esa Cosa Lhamada ciencia?, México, Siglo Vientiuno,
s/d., p. 66.
11 K., Popper, O Futuro está aberto, Lisboa, editorial fragmentos, 2ª ed.,
s/d., p. 3.
12 K., Popper, O Futuro está aberto, editorial fragmentos, 2ª ed., s7d., p.
85.


BIBLIOGRAFIA

FONTES:
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Popper, Karl, O Realismo e o Objectivo da Ciência, Lisboa, Publicações Dom
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Popper, Karl, A Teoria dos Quanta e o Cisma na Física, Lisboa, Publicações
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Popper, Karl, O Futuro está Aberto, Trad. Teresa Curvelo, 2ª ed., Lisboa,
Editorial Fragmentos, s/d.
Popper, Karl, Conjecturas e Refutaciones, Barcelona, Ediciones Paidos, s/d.


OBRAS AUXILIARES:
Baudouin, Jean, Karl Popper, Lisboa, Edições 70, s/d.
Bunge, M., La Investigación Científica, Barcelona, Ariel, 1976.
Magalhães, Baptista, J., A Ideia de Progresso em Thomas Kuhn, Porto, Ed.
Contraponto, 1996.




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 09:46

Alô Marcel,

Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo cientifico não
é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por ultimo).
Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade esteja
'dentro' de nós... mas concordo que cada um ACHA sua propria verdade. Assim,
existiria dentro de nós um processo X que é capaz de inteligir o
conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas fontes de
conhecimento, entre eles o cientifico... nós nos convencemos do grau de
'verdade' de certas preposicoes. Esse processo é extritamente PESSOAL - Cada
um um tem seus proprios criterios, fontes e pesos para cada um deles.
Poderiamos chamar tudo isso de bom-senso-pessoal...sei lá...

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca


-----Mensagem original-----
De: zionpnl [mailto:marcelleandro@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 09:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


João,

Sendo bem sucinto;...

"...Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros
a respeito do mundo?..."


MARCEL: Sim, em parte dele! No que se enquadra na metodologia
ciÊntifica.


=========================

"...Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de
modelos, de sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à
interpretação ideológica de uma determinada classe em um determinado
período de tempo. Ou seja, vale qualquer coisa. Acabou-se a
seriedade.


MARCEL: A minha frase é:
"Antes ter certeza de uma dúvida do que ter uma certeza duvidosa".
(devo ter pegado a idéia de algum lugar).

Se apoiar em crenças (..ou oq foge da constatação cientifica) é para
religiosos como eu, e não para cientistas.

ValeW

Marcel

João,

Inexoravelmente, tudo isso que lhe aflige passa por um aspecto inerente à
consciência humana: percepção da realidade.
A realidade é um fator flutuante entre pessoas, comunidades, civilizações. E
está ligado de maneira indelével ao esqueleto de percepções do ser humano.
A minha realidade é a minha realidade, diferente da sua, embora tratemos de
um mesmo assunto. Só que nossas percepções são diferentes, por motivos que
não sabemos. O "se saberemos um dia" é uma incógnita. Religião, por exemplo,
depende essencialmente de fatores como educação familiar e geografia.
Pessoas inseridas em contextos diferentes, no sentido acima, têm realidades
agregadas a tais contextos bastante diferentes também. Com relação à
ciência, não é diferente. O que vejo e descrevo, ancorado em minha formação,
e nas convicções que absorvi ao longo do tempo, podem ser bastante
diferentes do que descreve outra pessoa, baseada também em sua formação e
convicções. O problema está em como se forma em nossa consciência e, a
reboque disso, tal ou qual modelo de realidade. Até mesmo uma mentira pode
vir a ser uma realidade para um grupo ou uma estranheza ou aberração para
outro. Como exemplo mais contundente, e os há aos milhões, cito a
"realidade" nazista. Ou ainda, os descrentes" da Relatividade-só para mexer
com Mesquita. Eles acreditavam naquilo que faziam. Só depende do nível de
consciência, ou de ignorância, da pessoa ou pessoas que a cultiva. Por aí.
Nesse sentido, a ignorância é o elemento poderoso e catalítico, relevante
para justificar outras realidades, diferentes das nossas, que as assumimos
como verdadeiras e as outras não, vice-versa, ad-eternum. Não se trata de
ignorância no sentido de não saber ler, de não saber e entender filosofia,
medicina, matemática ou toda história do mundo. Mas ignorância no sentido
de Buda(não sou seguidor do pensamento desse gordinho) ou no sentido da
Logosofia, que prega que todo o conhecimento está dentro de nós próprios. É
só arranjar uma maneira de extraí-lo e pronto. Ela é interior e, uma vez
estabelecida, dificil fazer conversões, sair da trilha. Cada um fica escravo
de si próprio, nesse sentido.
Mente, consciência, limitações e tradições, eis onde se estabelecem essas
coisas, que alfigem e que nos fazem sofrer.


Sds,

Victor.




----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 07, 2006 2:43 AM
Subject: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro


Alguém aqui acredita que podemos gerar conhecimentos verdadeiros a
respeito do mundo? Não digo que tudo que a ciência descobre é
conhecimento verdadeiro, mas grande parte é. Em biologia,
especialmente, se conhece um monte de coisas que são verdades mesmo.
Mas é a mentalidade de nossa época acreditar que não podemos conhecer
coisas que são verdadeiras. Mesmo cientistas sucumbem ante essa visão.
Me sinto meio sozinho tendo essa visão. Chego até mesmo a manifestar
um certo desconforto diante dessa idéia. Parece que essa maldita
mentalidade se infiltra também em mim. É como se, ao sabermos que
certos conhecimentos que obtivemos do mundo são verdades, isso ficasse
muito pesado para agüentarmos. O homem moderno ficou mole demais. Ele
não consegue agüentar o peso de contemplar as coisas como elas
realmente são. Ele prefere ficar flutuando num mar de incertezas, de
modelos, de sonhos que nada dizem respeito ao mundo, apenas à
interpretação ideológica de uma determinada classe em um determinado
período de tempo. Ou seja, vale qualquer coisa. Acabou-se a seriedade.
O conhecimento que estamos obtendo nesses últimos séculos é sinistro.
Temos que olhar para ele com seriedade.













SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 09:58

Victor,

Sem querer ser chato e já sendo...

Não vou aqui provar nada sobre ser ou não ser o elétron uma carga.
Mas vou apontar que seus argumentos não são tão infalíveis assim
como o "Marketing" deles diz.

-- Em ciencialist Victor escreveu
>...
>...
>...
>... Tudo começa no catodo, onde um filamento
> aquecido libera eletrons, que saem em todas as
> direções possíveis devido à geometria do componente,
> em vista do efeito de repulsão coulombiana entre eles....

Assim como os "fótons" que saem do filamento da lâmpada que vão para
todas as direções devido a repulsão entre eles.
:-)

>... Esse potencial produz um campo elétrico não
> uniforme entre a "ponta" do catodo e a superfície
> da grade, o que garante uma orientação das linhas
> de campo tal que tende a brecar ou desacelerar
> os elétrons emitidos pelo catodo,...

De que é feito este campo????????

Realmente é fato que existe uma interação entre, digamos "cada
elétron" e a grade. Mas isto ainda não prova interações entre
elétrons.

>...
>...(estas duas grades de controle usadas para
> desalecear e fazer convergir o feixe, chamam-se
> lentes eletrônicas, e são convergentes, pois
> convergem os elétrons do feixe, ou o próprio feixe),

Se os elétrons se repelem e a força é proporcional a 1/r^2
(Coulombiana) a convergência é uma desvantagem. Visto que deste
ponto em diante até o choque com a tela não existirá mais nenhum
campo lateral agindo.


> ...Acrescente-se ainda o fato de que tudo isto
> é feito de maneira extremamente rápida e
> envolvendo altas velocidades, consequentemente
> altas energias

Isto sim poderia ser um bom argumento. Ou seja o "tempo de vôo do
elétron é pequeno para que a repulsão seja percebida".
Para isto deve ser feita as contas. Ou experiências com TRC de
comprimento maior (bem maior).


> Vamos supor agora, que eu não fizesse a
> descrição acima, e só informasse que os
> eletrons no catodo, saem em todas as direções,
> por efeito das forças de repulsão entre eles.
> Todos concordam, com isso, não é?

Já mostrei acima que isto não é argumento suficiente. Logo, eu sou
um que não concordo com esta linha de raciocínio.

>Seria possível, então, que as partículas que
> chegam à tela, que "eram" elétrons quando
>sairam do catodo, cheguem à tela como outra
>coisa, que não sejam elétrons?

Por que não???
Ela poderiam de desmanchar em bilhões de pequenas coisas de unidas
formavam os elétrons.
:-)
Na tela eles se juntariam novamente.
:-)


[ ]'s
Hélio

Moral da história.
"Existem mais coisas entre o canhão e a tela de um TRC do que pode
imaginar nossa vã filosofia natural"
:-)






SUBJECT: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 10:32

Mauricio Mendonça,

Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas uma crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso, reincidentes e absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar isto – pode ter certeza).
Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível" constatação cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de variantes para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse em outra lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola. Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na natureza se torna casualmente insustentável o mesmo estudo.

Mas...(segue abaixo)

======================

”...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo cientifico não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por ultimo)...”



MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo possível - mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou “tecnológicas’. Sem ele oq nos sobra de melhor?

====================

“...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade esteja
'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria verdade...”




MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível - mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a realidade propriamente falando.

=========================

“...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de inteligir o conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas fontes de conhecimento, entre eles o cientifico...”




MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de análise e constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de enganos.

ValeW

Marcel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: partidas hora suportaveis
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 10:37

Aos meus assessores elétricos de AC.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiggi" <luiz.varaschin@superig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 01:24
Assunto: partidas hora suportaveis


Olá professor...

preciso de um motor para acionar uma bomba de pistão de alta pressão (em
torno de 1000 lbs) esse motor pode ser trifasico e acredito que em torno de
2 ou 3 cv.
....o problema é que ele precisa suportar em torno de 50 a 60 partida/hora,
pois será instalado em um sistema nebulizador para manter a humidade rel. do
ar em um orquidario em niveis aceitaveis! O sensor (humidostato) ja foi
adquirido da fullgauge....esse sensor manda o sinal para o motor acionando
sempre que a humidade baixe e desligando quando atingir o nivel desejado que
entre 70 e 75 porcento...(regulavel pelo operador)...

explicando melhor...

quando a humidade do ar estiver em 70 porcento o sensor manda o sinal para o
motor...(esse sinal é mandado em forma de pulsos (tempo em segundos), pois
se o motor ficasse ligado constatemente até atingir os 75 porcento da
humidade desejada ocorreria gotejamento e molharia as plantas causando
problemas em seu cultivo....
a ideia seria... ligar 5 segundos, desligar 40 segundos..por todo o periodo
até a humidade atingir 75 porcento, desligando automaticamente o motor que
só retornaria a ligar quando a humidade baixar aos 70 porcento novamente

estou tendo problemas nas partidas (quando a amperagem vai lá pra cima)
causando aquecimento no motor diminuindo sua vida util e causando ainda um
consumo de energia elevado
se o Sr.puder me indicar um motor que suporte isso por favor me indique

antecipadamente agradeço

Luiggi
Lencois Pta SP







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SUBJECT: Re(2): Nunca tinha visto.UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 10:40

Bom dia Lucas e a todos,

embora os coeficientes estejam corretos, só a segunda equação está
correta.

A razão é que se trata de uma reação de óxido redução e o
balanceamento deve levar em conta os elétrons que saem e são
necessários em cada espécie, pois os elétrons que saem de uma
substância são recebidos pela outra substância e caso não exista um
acerto entre estes elétrons a reação não ocorre da forma balanceada
por faltar os elétrons em quantidade apropriada.

A primeira equação fica correta se aparecer os elétrons que faltam,
mas acrescentando elétrons será uma reação distinta da que você
descreve.

Para balancear tendo em consideração a variação dos números de
oxidação não é preciso conhecer as reações que ocorrem com cada
espécie química, só para mostrar o que estou dizendo apresento as
estas equações :


2KMnO4 +16H+ + 10e- ----> 2Mn+2 + 8 H2O + 2K+
5H2O2 ----> 5O2 + 10H+ + 10e-
3H2SO4 ----> 6H+ + 3SO4-2

Tente reproduzir as duas reações a partir delas e você verá que só o
segundo caso surge sem sobrar elétrons na equação final.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Você não me pegou com essa, pq os coeficientes de uma reação
química são por definição os menores inteiros possíveis (então
coeficientes múltiplos geram a mesma possibilidade de
balanceamento) :-)
> Olha só a reação:
>
> 4KMnO4 + 4H2O2 + 6H2SO4 ---> 2K2SO4 + 4MnSO4 + 10H20 + 702
>
> 2KMnO4 + 5H2O2 + 3H2SO4 ---> 1K2SO4 + 2MnSO4 + 8H20 + 502
>
> Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> escreveu:
> Na verdade há infinitas possibilidades de balanceamento; são
múltiplos da 'dosagem mínima'.
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 13:48
> Assunto: [ciencialist] Nunca tinha visto
>
>
> Eu encontrei uma reação química com dois balanceamentos possíveis..
Issó é normal ou eu tenho que revisar pela décima vez?
> Abraço
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 11:03

Hélio,

----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 07, 2006 9:58 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: over-lap


Victor,

Sem querer ser chato e já sendo...

Hélio: Não vou aqui provar nada sobre ser ou não ser o elétron uma carga.
Mas vou apontar que seus argumentos não são tão infalíveis assim
como o "Marketing" deles diz.
Victor: Como marketing? Qualquer um pode verificar facilmente tudo quanto disse.

Todo equipamento elétrico funciona segundo uma lógica técnica, aproveitando características observáveis dos elétrons.
A tecnologia sabe fazer isso. O osciloscópio é um exemplo simples e poderoso, tanto para provar o que discuti como para
uso eficiente numa bancada.

-- Em ciencialist Victor escreveu
>...
>...
>...
>... Tudo começa no catodo, onde um filamento
> aquecido libera eletrons, que saem em todas as
> direções possíveis devido à geometria do componente,
> em vista do efeito de repulsão coulombiana entre eles....

Hélio:Assim como os "fótons" que saem do filamento da lâmpada que vão para
todas as direções devido a repulsão entre eles.

Victor: E assim é, exatamente por causa das repulsões coulombianas.
:-)

>... Esse potencial produz um campo elétrico não
> uniforme entre a "ponta" do catodo e a superfície
> da grade, o que garante uma orientação das linhas
> de campo tal que tende a brecar ou desacelerar
> os elétrons emitidos pelo catodo,...

Hélio: De que é feito este campo????????
Victor: É um campo elétrico como outro qualquer, produzido por uma difernça de potencial entre dois pontos ou regiões. Essa pergunta, já sei, é para brincar comigo.

Hélio: Realmente é fato que existe uma interação entre, digamos "cada
elétron" e a grade. Mas isto ainda não prova interações entre
elétrons.

Victor: Como não? Os arranjos são projetados exatamente para aproveitar, inclusive exatamente, de novo, a interação coulombiana entre eles....

>...
>...(estas duas grades de controle usadas para
> desalecear e fazer convergir o feixe, chamam-se
> lentes eletrônicas, e são convergentes, pois
> convergem os elétrons do feixe, ou o próprio feixe),

Hélio: Se os elétrons se repelem e a força é proporcional a 1/r^2
(Coulombiana) a convergência é uma desvantagem. Visto que deste
ponto em diante até o choque com a tela não existirá mais nenhum
campo lateral agindo.

Victor: Não é uma desvantagem. É essa uma das de funcionamento do TRC.


> ...Acrescente-se ainda o fato de que tudo isto
> é feito de maneira extremamente rápida e
> envolvendo altas velocidades, consequentemente
> altas energias

Hélio: Isto sim poderia ser um bom argumento. Ou seja o "tempo de vôo do
elétron é pequeno para que a repulsão seja percebida".
Para isto deve ser feita as contas. Ou experiências com TRC de
comprimento maior (bem maior).

Victor: As contas apenas corroboram o que se obtém no te-a-tete...


> Vamos supor agora, que eu não fizesse a
> descrição acima, e só informasse que os
> eletrons no catodo, saem em todas as direções,
> por efeito das forças de repulsão entre eles.
> Todos concordam, com isso, não é?

Hélio: Já mostrei acima que isto não é argumento suficiente. Logo, eu sou
um que não concordo com esta linha de raciocínio.

Victor: Basta você faze o seguinte: fazer os experimentos e observar. Eu "LATA" se você depois não disser: é, Victor, você tinha razão.

>Seria possível, então, que as partículas que
> chegam à tela, que "eram" elétrons quando
>sairam do catodo, cheguem à tela como outra
>coisa, que não sejam elétrons?

Hélio: Por que não???
Ela poderiam de desmanchar em bilhões de pequenas coisas de unidas
formavam os elétrons.

Victor: Então eu teria que virar espírita. Seria algo fantamasgórico, complicado,extremamente complicado,muito mais do que o eletron já se nos apresenta quando visto de uma perspectiva quântica. Occam simplesmente se reviraria no túmulo.

:-)
Hélio: Na tela eles se juntariam novamente.

Victor: Acho que a tese católica da ressurreição é mais simples do que essa proposta! Mas, supondo que assim fosse, então, ao chegarem se abraçariam, tomariam um cerveja, e ficariam rindo de mim. Putz!

Sds

Victor.

:-)


[ ]'s
Hélio

Moral da história.
"Existem mais coisas entre o canhão e a tela de um TRC do que pode
imaginar nossa vã filosofia natural"
:-)






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SUBJECT: Fw: informação
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 12:46

Químicos ....... quem tem essa informação?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "viviane goncalves" <viviane.ag@gmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 5 de abril de 2006 13:24
Assunto: informação


Sr Leo,boa tarde!
Achei seu site no google e trabalho na revista Saúde da ed. Abril.
Estou precisando para fotografar de módulos tridimensionais de
moléculas,o senhor sabe onde encontro isso em São paulo???Tem algum
telefone de contato???
Preciso tb de órgãos tridimensionais de resina:cérebro,coração e
rim,sabe onde encontro???
Se o senhor puder me dar um retorno o mais breve possivel eu agradeço
e qquer coisameu celelar é 8339.6052
Obrigada
Viviane


--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 13:37

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Friday, April 07, 2006 11:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> Hélio:Assim como os "fótons" que saem do filamento da lâmpada que vão para
> todas as direções devido a repulsão entre eles.
> Victor: E assim é, exatamente por causa das repulsões coulombianas. :-)

Repulsão coulombiana entre fótons???!!!!!!!!! Acho que cabulei essa aula.
;-). Será que você não percebeu que o Hélio estava tirando o sarro? Você
esqueceu de reproduzir o :-) da msg original, logo após o texto do Hélio.

> > Hélio: Se os elétrons se repelem e a força é proporcional a 1/r^2
> > (Coulombiana) a convergência é uma desvantagem. Visto que deste ponto em
> > diante até o choque com a tela não existirá mais nenhum campo lateral
> > agindo.
> Victor: Não é uma desvantagem. É essa uma das de funcionamento do TRC.

Nada a comentar a não ser para lembrar que a força coulombiana é
proporcional a 1/r^2, mas nem toda força proporcional a 1/r^2 é coulombiana
ou gravitacional. Exemplos: 1) a força da lei de Biot Savart; 2) a força
entre dois elétrons da minha teoria. A lei de Coulomb, por exemplo, diz que
f = KQq/1^r2. Mas NENHUMA experiência dentre aquelas efetuadas até hoje, por
mais que os "modernistas" fanáticos digam o contrário, permite-nos afirmar
de maneira categórica que o elétron pode ser representado por um q
coulombiano (ou por um Q). Por outro lado, existem inúmeras experiências a
demonstrarem que caindo-se neste erro por demais infantil, somente
conseguiremos recuperar a "razão científica" apelando para a existência de
uma infinidade de inutilidades científicas, como o spin da ficção quântica,
a incerteza, a não-localidade, aquela parafernália relativística a confundir
tempo com espaço, as órbitas permitidas, os universos paralelos, a cor
"quântica", o sabor, a flagrância, o fedor e outros absurdos que até hoje
não produziram nada de utilidade prática.

> Victor: As contas apenas corroboram o que se obtém no te-a-tete...

Tá parecendo "estatística" apresentada pelos políticos. ;-)

> Hélio: Já mostrei acima que isto não é argumento suficiente. Logo, eu sou
> um que não concordo com esta linha de raciocínio.
> Victor: Basta você faze o seguinte: fazer os experimentos e observar. Eu
> "LATA" se você depois não disser: é, Victor, você tinha razão.

Parece-me que o que o Hélio pretendeu dizer era outra coisa. O problema não
seria o de "fazer", mas o de interpretar o que já foi feito. Ele não está
duvidando das experiências que você diz ter feito, apenas está tentando
mostrar que elas teriam sido mal interpretadas e/ou mal argumentadas. Com
más argumentações como essa os políticos conseguem "provar" muitas coisas,
mas não me parece que isso devesse ser imitado por cientistas sérios.

> Victor: Então eu teria que virar espírita.

Sinto dizer que seguindo a metodologia da física "moderna" você não está
muito longe disso. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Como inverter o curso de um rio?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 14:21

De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??


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SUBJECT: Re: Fw: partidas hora suportaveis
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 16:42

>
> preciso de um motor para acionar uma bomba de pistão de alta pressão
(em
> torno de 1000 lbs) esse motor pode ser trifasico e acredito que em
torno de
> 2 ou 3 cv.

2 ou 3 cv dão conta de uma bomba de 1000 lbs? Alguém aí, por favor,
que tal um sistema de medidas parecido com o SI (Watts, Joules, etc)?

> ....o problema é que ele precisa suportar em torno de 50 a 60
partida/hora,
> pois será instalado em um sistema nebulizador para manter a humidade
rel. do
> ar em um orquidario em niveis aceitaveis! O sensor (humidostato) ja foi
> adquirido da fullgauge....esse sensor manda o sinal para o motor
acionando
> sempre que a humidade baixe e desligando quando atingir o nivel
desejado que
> entre 70 e 75 porcento...(regulavel pelo operador)...

Tenho uma sugestão: por quê não deixar o motor ligado? Quando o sensor
manda o sinal para umidificar, em vez de ligar o motor, é ligada a
carga a ele (tipo uma embreagem, ou coisa parecida). Assim o motor não
precisa fazer todas aquelas partidas a todo momento, e um motor
elétrico a vazio acho que ainda vai gastar menos energia que um sendo
ligado uma vez por minuto...

Outra coisa, será que não é o caso de dar uma analisada nesta solução?
Uma ligação por minuto não parece algo muito razoável... Quem sabe
colocar um (des)umidificador que faça uma alteração menor, só para
manter o nível de umidade próximo dos valores desejados pelo maior
tempo possível, mas um que fique ligado o tempo todo?

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 17:10

Usando uma usina hidrelétrica reversível, como se faz em alguns lugares da
Europa: em certas condições, os geradores passam a atuar como motores e
reenchem o reservatório.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 07, 2006 2:21 PM
Subject: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?


De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 17:20

Olá Lucas.

De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??

Mauro: Canalizando e usando bombas.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: partidas hora suportaveis. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 17:23

Boa tarde Leo e a todos,

falta detalhes mas parece que a atomização é ineficiente e assim o
processo está sobrecarregando o motor por repetidos ciclos liga-
desliga.

Existem sistemas de umidificação com ar comprimido onde a queda de
umidificação aciona uma válvula que dá vazão ao ar comprimido que
atua nos atomizadores (tem atomizadores no orquidário? Creio que não)
gerando uma névoa pelos bicos atomizadores (veja detalhes nos links 1
e 6)de vapor de água e há sistemas de atomização onde a água é
lançcada sobre um disco que gira com uma rotação capaz de gerar a
atomização (alta rotação) .

No caso com ar comprimido o motor só é acionado quando a pressão do
tanque de ar comprimido cai abaixo de um certo valor crítico e,
assim, não há sobrecarga.

Abaixo segue alguns links que mostram sistemas usuais de umidificação
e sistemas de atomização da água.

Saudações, UCFilho

1- http://www.solarwall.com/humid/humidProducts.html
2- http://www.solarwall.com/humid/humid.html
3- http://dryfog.kirinoikeuchi.co.jp/eng/product/airaki.html
4- http://www.microcool.com/humidity/index.shtml
5- http://www.carelusa.com/ultimatesteam/ds031204.pdf
6- http://www.bete.com/applications/humid.html
7- http://www.humidification.usgr.com/humidifan.html




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Aos meus assessores elétricos de AC.
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> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiggi" <luiz.varaschin@s...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 01:24
> Assunto: partidas hora suportaveis
>
>
> Olá professor...
>
> preciso de um motor para acionar uma bomba de pistão de alta
pressão (em
> torno de 1000 lbs) esse motor pode ser trifasico e acredito que em
torno de
> 2 ou 3 cv.
> ....o problema é que ele precisa suportar em torno de 50 a 60
partida/hora,
> pois será instalado em um sistema nebulizador para manter a
humidade rel. do
> ar em um orquidario em niveis aceitaveis! O sensor (humidostato) ja
foi
> adquirido da fullgauge....esse sensor manda o sinal para o motor
acionando
> sempre que a humidade baixe e desligando quando atingir o nivel
desejado que
> entre 70 e 75 porcento...(regulavel pelo operador)...
>
> explicando melhor...
>
> quando a humidade do ar estiver em 70 porcento o sensor manda o
sinal para o
> motor...(esse sinal é mandado em forma de pulsos (tempo em
segundos), pois
> se o motor ficasse ligado constatemente até atingir os 75 porcento
da
> humidade desejada ocorreria gotejamento e molharia as plantas
causando
> problemas em seu cultivo....
> a ideia seria... ligar 5 segundos, desligar 40 segundos..por todo o
periodo
> até a humidade atingir 75 porcento, desligando automaticamente o
motor que
> só retornaria a ligar quando a humidade baixar aos 70 porcento
novamente
>
> estou tendo problemas nas partidas (quando a amperagem vai lá pra
cima)
> causando aquecimento no motor diminuindo sua vida util e causando
ainda um
> consumo de energia elevado
> se o Sr.puder me indicar um motor que suporte isso por favor me
indique
>
> antecipadamente agradeço
>
> Luiggi
> Lencois Pta SP
>
>
>
>
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> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.5/303 - Release Date:
06/04/2006
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: partidas hora suportaveis
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 17:36

Caro César,

Não sei se deixar o motor a vazio vai resolver o problema. Quando a carga
for comutada, o motor vai sentir um "tranco", o que reduzirá a velocidade e
elevará a corrente, talvez a níveis comparáveis aos da partida.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 07, 2006 4:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: partidas hora suportaveis


>
> preciso de um motor para acionar uma bomba de pistão de alta pressão
(em
> torno de 1000 lbs) esse motor pode ser trifasico e acredito que em
torno de
> 2 ou 3 cv.

2 ou 3 cv dão conta de uma bomba de 1000 lbs? Alguém aí, por favor,
que tal um sistema de medidas parecido com o SI (Watts, Joules, etc)?

> ....o problema é que ele precisa suportar em torno de 50 a 60
partida/hora,
> pois será instalado em um sistema nebulizador para manter a humidade
rel. do
> ar em um orquidario em niveis aceitaveis! O sensor (humidostato) ja foi
> adquirido da fullgauge....esse sensor manda o sinal para o motor
acionando
> sempre que a humidade baixe e desligando quando atingir o nivel
desejado que
> entre 70 e 75 porcento...(regulavel pelo operador)...

Tenho uma sugestão: por quê não deixar o motor ligado? Quando o sensor
manda o sinal para umidificar, em vez de ligar o motor, é ligada a
carga a ele (tipo uma embreagem, ou coisa parecida). Assim o motor não
precisa fazer todas aquelas partidas a todo momento, e um motor
elétrico a vazio acho que ainda vai gastar menos energia que um sendo
ligado uma vez por minuto...

Outra coisa, será que não é o caso de dar uma analisada nesta solução?
Uma ligação por minuto não parece algo muito razoável... Quem sabe
colocar um (des)umidificador que faça uma alteração menor, só para
manter o nível de umidade próximo dos valores desejados pelo maior
tempo possível, mas um que fique ligado o tempo todo?

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César A. K. Grossmann




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: partidas hora suportaveis
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 17:39

Sem conhecer mais detalhes, não é possível dar muitas sugestões. Se a carga
for essa mesmo, imagino que a melhor solução seja acionar o motor via "soft
stater", que permite uma partida suave com corrente próxima à nominal. Mas
um soft starter para acionar um nebulizador me parece um pouco exagerado...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 07, 2006 10:37 AM
Subject: [ciencialist] Fw: partidas hora suportaveis


Aos meus assessores elétricos de AC.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiggi" <luiz.varaschin@superig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 01:24
Assunto: partidas hora suportaveis


Olá professor...

preciso de um motor para acionar uma bomba de pistão de alta pressão (em
torno de 1000 lbs) esse motor pode ser trifasico e acredito que em torno de
2 ou 3 cv.
....o problema é que ele precisa suportar em torno de 50 a 60 partida/hora,
pois será instalado em um sistema nebulizador para manter a humidade rel. do
ar em um orquidario em niveis aceitaveis! O sensor (humidostato) ja foi
adquirido da fullgauge....esse sensor manda o sinal para o motor acionando
sempre que a humidade baixe e desligando quando atingir o nivel desejado que
entre 70 e 75 porcento...(regulavel pelo operador)...

explicando melhor...

quando a humidade do ar estiver em 70 porcento o sensor manda o sinal para o
motor...(esse sinal é mandado em forma de pulsos (tempo em segundos), pois
se o motor ficasse ligado constatemente até atingir os 75 porcento da
humidade desejada ocorreria gotejamento e molharia as plantas causando
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até a humidade atingir 75 porcento, desligando automaticamente o motor que
só retornaria a ligar quando a humidade baixar aos 70 porcento novamente

estou tendo problemas nas partidas (quando a amperagem vai lá pra cima)
causando aquecimento no motor diminuindo sua vida util e causando ainda um
consumo de energia elevado
se o Sr.puder me indicar um motor que suporte isso por favor me indique

antecipadamente agradeço

Luiggi
Lencois Pta SP







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SUBJECT: Toda Ciencialist em CD-ROM
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 17:53

O Roberto Takata organizou um CD-ROM com *TODAS* as mensagens da
Ciencialist, em formato HTML, em blocos de 100 (?) mensagens.

Este trabalho é útil pois não temos garantia que o Yahoo manterá
todo arquivo de mensagens intacto. Além disso o sistema de procura do
Yahoo para as mensagens é extremamente precário. É impossível
encontrar mensagens de 3 anos atrás.

O total dos arquivos ultrapassa 240 mega. Ainda não testei se posso
fazer um sistema de busca para um CD-ROM ou utilizar o GoogleDesktop
para agilizar a indexação do conteúdo.

Até
Luís Brudna - administrador da Ciencialist

=-=-=-


SUBJECT: Re: [ciencialist] Toda Ciencialist em CD-ROM
FROM: "Luiz Antonio Gomes Picanço" <lpicanco@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 17:58

Hum.... Muito bom..

Se for fazer um sistema de busca, conheço um framework de busca e indexação
de dados muito bom...

O nome dele é Lucene, da Apache.

On 4/7/06, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> wrote:
>
> O Roberto Takata organizou um CD-ROM com *TODAS* as mensagens da
> Ciencialist, em formato HTML, em blocos de 100 (?) mensagens.
>
> Este trabalho é útil pois não temos garantia que o Yahoo manterá
> todo arquivo de mensagens intacto. Além disso o sistema de procura do
> Yahoo para as mensagens é extremamente precário. É impossível
> encontrar mensagens de 3 anos atrás.
>
> O total dos arquivos ultrapassa 240 mega. Ainda não testei se posso
> fazer um sistema de busca para um CD-ROM ou utilizar o GoogleDesktop
> para agilizar a indexação do conteúdo.
>
> Até
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 18:55

Olá Lucas "Rios",

Brincadeiras à parte, com este sobrenome poderíamos pensar em pegadinha...Como não estamos num programa de TV, mas, no Ciencialist, vamos tentar trocar algumas idéias sobre a questão.

Se alguém quizesse inverter o fluxo de um rio pra se locupletar - abastecer uma piscina particular ou irrigar suas plantações através de pivô central e canhões, estaríamos falando de crime ambiental, em se tratando de país tropical, como tem ocorrido em algumas "Repúblicas de Bananas" conhecidas.

Mas, se você estiver pensando em inverter o curso de um rio ou de vários -desde que seja parte de suas águas para não provocar impacto ambiental, com o objetivo humanitário de restaurar alguns danos provocados pela própria natureza e remir todos os crimes ecológicos provocados pelo homem, posso afiançar que seria possível.

Dispomos, inclusive, de tecnologia e meios oferecidos pela própria natureza -através da própria gravidade.
Basta elevarmos a água à partir das proximidades da foz e utilizando aquedutos, conduzí-la até o semi-árido ou regiões desertas e com o sistema de irrigação por gotejamento transformá-los em um paraíso!...

Poderíamos incluir vários objetivos dignos e igualmente nobres: geração de emprego e renda para populações famintas ao redor da terra. eliminação dos desertos e de grande parte do famigerado efeito estufa com a redução do degelo e do nível dos mares.

Mas, como essa proposta não contempla um "Elefante Branco", ela não seria aprovada, dada a sua simplicidade e o baixo custo.

Sugerimos ao Governo e ao Bispo Luiz Cappio que mantivessem a revitalização do "Velho Chico" e realizassem a transposição à partir das proximidades da foz do Tocantins e de dezenas de rios do Nordeste, sem sacrificar somente o moribundo São Francisco...Até ontem, não me deram uma resposta...Apresentei, inclusive, uma Patente que tenho registrada no INPI, para subsidiar a proposta. Quem sabe, através de um movimento nacional, via Ciencialist?!...

Forte abraço,

João Batista ferreiraandrade2000@yahoo.com.br

Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu:
De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 19:08


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 07, 2006 1:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Friday, April 07, 2006 11:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> Hélio:Assim como os "fótons" que saem do filamento da lâmpada que vão para
> todas as direções devido a repulsão entre eles.

> Victor: E assim é, exatamente por causa das repulsões coulombianas.

Victor: Mesquita: Repulsão coulombiana entre fótons???!!!!!!!!! Acho que cabulei essa aula.
Victor: Acho que não cabulou. Você está certo. Honestamente, li eletrons mesmo e ligado que estava(e estou) no assunto canhão de elétrons, passei batido. Se foi uma pegadinha, passou. Falha minha. Mas aproveitando a deixa, produção de fótons e eletrons são duas coisas bastante diferentes. Você sabe disso. Não dá sequer para usar como argumento, para contestar ou não o de que tratamos. Mas isto não muda absolutamente nada do que discuti após.


;-). Será que você não percebeu que o Hélio estava tirando o sarro? Você
esqueceu de reproduzir o :-) da msg original, logo após o texto do Hélio.
Victor: Não, não percebí. E não acho que o Hélio esteja tirando sarro. Acho que ele está tentando, seriamente, é aprofundar mesmo o conhecimento e entender os
processos, fazendo enfoques conforme sua maneira de pensar. Ele vai chegar lá, juro.

> > Hélio: Se os elétrons se repelem e a força é proporcional a 1/r^2
> > (Coulombiana) a convergência é uma desvantagem. Visto que deste ponto em
> > diante até o choque com a tela não existirá mais nenhum campo lateral
> > agindo.
> Victor: Não é uma desvantagem. É essa uma das de funcionamento do TRC.

Mesquita: Nada a comentar a não ser para lembrar que a força coulombiana é
proporcional a 1/r^2, mas nem toda força proporcional a 1/r^2 é coulombiana
ou gravitacional. Exemplos: 1) a força da lei de Biot Savart; 2) a força
entre dois elétrons da minha teoria. A lei de Coulomb, por exemplo, diz que
f = KQq/1^r2. Mas NENHUMA experiência dentre aquelas efetuadas até hoje, por
mais que os "modernistas" fanáticos digam o contrário, permite-nos afirmar
de maneira categórica que o elétron pode ser representado por um q
coulombiano (ou por um Q). Por outro lado, existem inúmeras experiências a
demonstrarem que caindo-se neste erro por demais infantil, somente
conseguiremos recuperar a "razão científica" apelando para a existência de
uma infinidade de inutilidades científicas, como o spin da ficção quântica,
a incerteza, a não-localidade, aquela parafernália relativística a confundir
tempo com espaço, as órbitas permitidas, os universos paralelos, a cor
"quântica", o sabor, a flagrância, o fedor e outros absurdos que até hoje
não produziram nada de utilidade prática.

Victor: Nada a comentar. Mas desconfio de que você sabe que está equivocado e quer tirar sarro. Tudo bem. Aceito, numa boa.
Mas eu não diria que modernistas não fanáticos, como você, estariam cometendo erros infantis. Afinal, você trata de outras coisas.
Eu e os modernistas fanáticos tratamos de outras coisas também, inteiramente desvinculadas de suas proposições a respeito de elétrons, assemelhados e outros bichos. Mas não tenho condições de minizar suas teorias, suas propostas. Não as estudei.
Mas lhe digo o seguinte: deixa-me concluir uns projetos que tenho em mente, e verei se consigo entender teu pensamento e tuas proposições.
Também não me comprometo. O status cientifício atual, no que concerne ao eletromagnetismo, engenharia elétrica, física quântica e relatividade(que você tanto ama)
me satisfazem plenamente. Pois, até hoje, não encontrei evidências que sequer as arranhem. E ninguém também encontrou.

> Victor: As contas apenas corroboram o que se obtém no te-a-tete...

Mesquita: Tá parecendo "estatística" apresentada pelos políticos. ;-)

Victor: Ainda acho que está a brincar. Você sabe que não é assim.

> Hélio: Já mostrei acima que isto não é argumento suficiente. Logo, eu sou
> um que não concordo com esta linha de raciocínio.
> Victor: Basta você faze o seguinte: fazer os experimentos e observar. Eu
> "LATA" se você depois não disser: é, Victor, você tinha razão.

Mesquita: Parece-me que o que o Hélio pretendeu dizer era outra coisa. O problema não
seria o de "fazer", mas o de interpretar o que já foi feito. Ele não está
duvidando das experiências que você diz ter feito, apenas está tentando
mostrar que elas teriam sido mal interpretadas e/ou mal argumentadas. Com
más argumentações como essa os políticos conseguem "provar" muitas coisas,
mas não me parece que isso devesse ser imitado por cientistas sérios.

Victor: Sinto muito, caro Mesquita, não há outra maneira de interpretar esses resultados, senão como fiz, e toda gente da área faz. Não
há outra maneira de interpretar porque não há outra maneira de interpretar. Simples assim. Além do mais, nesse mister, essas coisas
são até muito elementares demais. O fato de você dizer que o Hélio quis dizer outra coisa, implica que eu entendi de um jeito e você de outro!
E o que significa isso, especificamente?

> Victor: Então eu teria que virar espírita.

Mesquita: Sinto dizer que seguindo a metodologia da física "moderna" você não está
muito longe disso. ;-)

Victor: A análise que se faz sobre o assunto de que tratei não usa nada de física moderna. Tudo clássico, sem mistérios.
É simples. É só repetir. Qualquer osciloscópio, antigo ou moderno, se presta a isso. Repita e simule do que jeito que quiser.
Nunca encontrará um resultado diferente. Por uma questão pessoal,repeti os experimentos. Mas isto era absolutamente desnececessário.

Sds,
Victor.



[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/04/2006 19:33

Victor,

Não vou repetir o que o Alberto já falou na MSG

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53725

que eu assino embaixo.


Você pode seguir uma linha de raciocínio da seguinte forma:

Se um cara tem um aquário é porque tem crianças em casa (filhos).
Se tem filhos tem esposa.
Se tem esposa é macho.

Seguindo esta linha de raciocínio: se um cara não tem aquário em casa
só pode ser gay.

:-)
:-)
:-)

O fato dos elétrons saírem em todas as direções não é prova suficiente
da presença de carga em cada um deles pois os fótons que (dizem que)
não tem cargas também têm o mesmo comportamento.

Agora uma pergunta (novamente): O que é carga???????
Em que compartimento do elétron ela está guardada?
De que é feito um campo elétrico (eletrostático)???

O que nasceu primeiro, o potencial ou o campo elétrico????
:-)

Sejamos humildes: Nunca saberemos todos os segredos do universo mas
não devemos parar de buscá-los. O Alberto falou sobre isto numa MSG
recente falando de Popper.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53721

Eu e o Alberto percebemos que você não entendeu a minha ironia em
relação aos fótons (mesmo com o [:-)] no final).

[Podemos estar errados: você pode ter na verdade percebido e ter
resolvido "entrar na pilha"].

Na minha MSG
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53660
eu levanto a hipótese (muito arriscada e improvável) de que o Kuhn
estava sendo irônico mas, por não colocar [:-)] nas suas frases, foi
mau interpretado pelos "cientistas".

:-)
:-)
:-)


[ ]'s
Hélio

A moral da história continua.
"Existem mais coisas entre o canhão e a tela de um TRC do que pode
imaginar nossa vã filosofia natural"
:-)







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/04/2006 22:10

Hélio,

Não dá mais para discutir nesse nivel.
Não coloco ironias em minhas mensagens. Não pretendo ser dono da verdade, até porque não o sou mesmo. Não discuto religião, filosofia(que não resolve nada) ou política em razão de objetivo. Só que o que expuz não é alegoria, nem invenção.
Ironizar, assim, como vejo agora, não faz meu estilo. Por isso não entendí suas ironias.
Como também não entendi, em absoluto, o que você coloca abaixo, depois do "eu assino embaixo". Isto não é ciência e não leva a nada. Deixo a outros interessados a continuação do "papo".
Se quiserem saber mais detalhes técnicos a respeito do assunto, terei prazer em escrever a respeito. Se eu não souber, e achar que vale a pena pesquisar e repassar, o que me causa satisfação, poderei fazê-lo. Espero que outros participantes tenham aproveitado algo do que expuz. Se ao menos um tirou proveito, já valeu a pena. E se alguém quiser tirar alguma dúvida, estarei à disposição também.
Isso é tudo.

Sds,

Victor.






----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 07, 2006 7:33 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Victor,

Não vou repetir o que o Alberto já falou na MSG

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53725

que eu assino embaixo.


Você pode seguir uma linha de raciocínio da seguinte forma:

Se um cara tem um aquário é porque tem crianças em casa (filhos).
Se tem filhos tem esposa.
Se tem esposa é macho.

Seguindo esta linha de raciocínio: se um cara não tem aquário em casa
só pode ser gay.

:-)
:-)
:-)

O fato dos elétrons saírem em todas as direções não é prova suficiente
da presença de carga em cada um deles pois os fótons que (dizem que)
não tem cargas também têm o mesmo comportamento.

Agora uma pergunta (novamente): O que é carga???????
Em que compartimento do elétron ela está guardada?
De que é feito um campo elétrico (eletrostático)???

O que nasceu primeiro, o potencial ou o campo elétrico????
:-)

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estava sendo irônico mas, por não colocar [:-)] nas suas frases, foi
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Existe algum expert ou professor de Mecânica dos Fluidos ou Hidráulica no C-list?
FROM: "Eng.Sampaio - sampaio.controlline" <sampaio.controlline@itelefonica.com.br>
TO: CIENCIALIST <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 01:49

Bom dia amigos,

gostaria de saber se existe algum professor de Mecânica do Fluidos, ou
de Hidráulica
no ciencialist.
Atenciosamente,

Sampaio
sampaio.controlline@itelefonica.com.br







SUBJECT: Re: A EROSÃO da CIÊNCIA nos ESTADOS UNIDOS - por Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 04:40

Olah, fiz umas correções no texto traduzido, de modo que aqueles q
jah o arquivaram podem substitui-lo pelo novo...

http://br.geocities.com/marcelomjr/erosion_port.html

Abraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelomjr"
<marcelomjr@y...> escreveu
>
> Texto traduzido de Lew Paxton Price: "The EROSION of SCIENCE in
the
> UNITED STATES": http://www.softcom.net/users/greebo/erosion.htm
>
> em Portugues: http://br.geocities.com/marcelomjr/erosion_port.html
>
> ABraços,
> Marcelo
> ---------------------------
>
> A EROSÃO da CIÊNCIA
> nos ESTADOS UNIDOS
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 04:50

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Friday, April 07, 2006 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> > A lei de Coulomb, por exemplo, diz que f = KQq/1^r2.

Aproveito a msg para fazer uma correção: f = Kq/r^2 (o erro é meu).

> Victor: Nada a comentar. Mas desconfio de que você sabe que está
> equivocado e quer tirar sarro.

Nada contra tirar o sarro mas, "tirante" o fedor, o que eu disse é
exatamente o que eu penso. "Fedor" é apenas uma rima para cor e sabor.

> Mas eu não diria que modernistas não fanáticos, como você, estariam
> cometendo erros infantis. Afinal, você trata de outras coisas.

Talvez eu tenha me expressado mal e/ou sido mal interpretado, não exatamente
neste texto, mas em outros que já escrevi, pois estou aqui apenas dizendo de
maneira bem sucinta como encaro esse "erro". Originariamente são poucos os
erros em ciência que podem ser encarados como infantis. Infantil é a não
percepção deste "erro" a posteriori, após inúmeras experiências terem
falseado o que foi concebido em condições bastante precárias. Via de regra
esse "erro infantil" não é cometido por quem propôs a idéia original e sim
por seus peripatéticos seguidores.

Em outros contextos, eu costumo dizer que "o verdadeiro cientista não erra"
[por verdadeiro cientista entenda aquele que realmente produz novos
conhecimentos científicos não sendo pois apenas divulgadores e/ou
repetidores de idéias ou manobras experimentais já bem estabelecidas], pois
fazer ciência é PROCURAR pela verdade, e não há como avançar por essa linha
acertando sempre. Para isso existe a experimentação falseadora que, ao
contrário do que se afirma, não foi invenção de Popper. Popper tentou
utilizar essa regra para delimitar a ciência, e já afirmei em outra mensagem
que, sob esse aspecto, ele não agradou a quase ninguém. Mas isso não
justifica a postura do Kuhn a negar o falseamento no que ele chamou de
períodos de "ciência normal". Isso não existe e/ou, quando existe, tem outro
nome: "período de inquisição", algo que deveria ser abominado por qualquer
cientista que se preze como tal. Propor a abolição do falseamento em ciência
seria algo tão funesto quanto propor a abolição, em estatística, da hipótese
da nulidade. Aliás, o falseamento nada mais é senão uma extensão do conceito
de hipótese da nulidade. Não havendo hipótese da nulidade, não há método
científico (e foi na extensão dessa idéia que o Popper "se machucou"), e é
nesse sentido que digo e repito que a "física moderna" não é ciência, pois
suas teorias estão *hoje* totalmente protegidas de falseamentos. Isso não
significa dizer que Einstein, Bohr ou Heisenberg não foram cientistas, mas
os seus seguidores são tão cientistas quanto os peripatéticos aristotélicos
que infernizaram a vida de Galileu negando-se a enxergar suas "verdades".
Por vezes negaram-se até mesmo a utilizar o telescópio de Galileu.

> O status cientifício atual, no que concerne ao eletromagnetismo,
> engenharia elétrica, física quântica e relatividade(que você tanto ama) me
> satisfazem plenamente.

Os peripatéticos diziam o mesmo para Galileu. Você conhece o nome de um
desses que tenha entrado para a história da ciência, a não ser através da
biografia de Galileu? Não é impossível que conheça, mas é bem pouco
provável. Não me refiro aos que discordaram de uma ou outra idéia de Galileu
como, por exemplo, Descartes, mas sim daqueles que se postaram como cegos
frente à ciência nascente dos dois sábios.

> Victor: Sinto muito, caro Mesquita, não há outra maneira de interpretar
> esses resultados, senão como fiz, e toda gente da área faz. Não há outra
> maneira de interpretar porque não há outra maneira de interpretar. Simples
> assim.

Ou seja, a Terra ocupa o centro do Universo "porque não há outra maneira de
interpretar. Simples assim." Poderemos sempre inventar um novo epiciclo para
cada discordância observacional ou uma nova hipótese "ad hoc" para
discordâncias mais sérias (por exemplo, quando formos estudar a ação dos
campos). Mas isso era exatamente o que propunham os peripatéticos mais
"criativos".

Vejo também uma inconsistência em seus dois últimos parágrafos. No anterior
você se posta como utilitarista; agora como "dogmático absolutista" (É
porque é) e/ou a adotar o critério da autoridade (toda gente da área faz).
Eu poderia até mesmo aceitar as duas posturas (utilitarismo e dogmatismo),
mas em pessoas diversas. Poderia também achar que você está tirando o sarro,
mas foi você mesmo quem afirmou que não costuma se utilizar desta
prerrogativa. ;-)

> Victor: A análise que se faz sobre o assunto de que tratei não usa nada
> de física moderna. Tudo clássico, sem mistérios. É simples. É só repetir.

Nesse caso eu discordo totalmente. Eu pensei em física moderna porque
enxerguei uma pitada de superstição na interpretação, mas se você diz
que isso é clássico então renovo com mais ênfase o meu protesto. A física
clássica que eu conheço não é coerente com a sua explicação.

>Qualquer osciloscópio, antigo ou moderno, se presta a isso. Repita e simule
>do que jeito que quiser. Nunca encontrará um resultado diferente.

Não é necessário repetir absolutamente nada. Ninguém está duvidando de um
achado experimental mais do que comprovado. A sua interpretação é que está
totalmente furada, pois você está contaminado por teorias sem pé nem cabeça.

> Por uma questão pessoal,repeti os experimentos. Mas isto era absolutamente
> desnececessário.

Sem dúvida. Apenas não digo que você perdeu tempo porque o procedimento deve
ter afinado sua técnica laboratorial, mas você simplesmente visualizou o
óbvio. Se o resultado fosse outro, aí sim, isso seria bastante preocupante.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap - Nova Errata
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 05:20

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 08, 2006 4:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Putz!!! Escrever equação em txt é mesmo "um saco" :-)

ERRATA:

Nas minhas msgs anteriores, ONDE SE LÊ:

f = KQq/1^r2 ou f = Kq/r^2

LEIA-SE:

f = KQq/r^2.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 08:54

Alberto,

Apesar de haver "decidido" não voltar mais a esse assunto, como postei ontem à noite, dou minha palavra
como algo difuso e esquesito, como o elétron defendido pelos amigos Hélio e Mesquita, e volto atrás, sem
constragimentos, passado o calor de um momento.

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 08, 2006 4:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Friday, April 07, 2006 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Mesquita: Nada contra tirar o sarro mas, "tirante" o fedor, o que eu disse é
exatamente o que eu penso. "Fedor" é apenas uma rima para cor e sabor.
Victor: É claro que você que os "sabores" e "cores", ou que seja, sãs meras etiquetas
para identificar comportamentos de particulas elementares. É claro que você
sabe que tais partículas poderiam ser chamadas de mané, quinca ou JVictor.


> Mas eu não diria que modernistas não fanáticos, como você, estariam
> cometendo erros infantis. Afinal, você trata de outras coisas.

Mesquita> Talvez eu tenha me expressado mal e/ou sido mal interpretado, não exatamente
neste texto, mas em outros que já escrevi, pois estou aqui apenas dizendo de
maneira bem sucinta como encaro esse "erro". Originariamente são poucos os
erros em ciência que podem ser encarados como infantis. Infantil é a não
percepção deste "erro" a posteriori, após inúmeras experiências terem
falseado o que foi concebido em condições bastante precárias. Via de regra
esse "erro infantil" não é cometido por quem propôs a idéia original e sim
por seus peripatéticos seguidores.

Victor: Tenho tentado me expressar sobre esse comportgamento da mente humana. ainda numa mensagem anterior, recente,
para outro colega virtual, esbocei o que penso a respeito. Ninguém escapa de ser minoria absoluta: eu, você, ou até mesmo
Einstein. Veja só o embate sobre o elemento de realidade que ele pregava, numa tentativa de ajustar as coisas da FQ segundo
a interpretação de Bohr, e seu próprio quadro de referências, fruto de suas limitações e tradições!. O advento da relatividade
produziu uma maioria de inicial de opositores. Mas Einstein não se abalou. Em nenhum momento sentiu necessidade
de rever suas posturas a respeito. Agiu, então, como fanático e cético, no sentido que entendo você pregue. Ele achava que Bohr estava
redondamente errado. E era tão radical nisso, quanto muitos dos seus opositores o eram com relação à sua relatividade. Por sua vez,
Bohr tinha a mesma postura científica, e sempre arranjava um contra-argumento e saia lindamente pela tangente. Quer dizer, cada um com seu cada
um e o resto que se lixe. Cada um só enxerga o que está inserido em seu modo de pensar. Esteja este de acordo com a experimentação ou não.
De certa forma, isto denota segurança na linha de raciocícnio adotada. Mas obnubila janelas para outras visões.
Mas o fato é que: a Relatividade provou-se correta; e a querela entre os dois ainda está em aberto. E a relatividade tem se mostrado correta, não em razão de Einstein haver imposto isso, com seu gênio e sua respeitabilidade. Mas, antes, muito antes mesmo, devido aos inúmeros testes pelos quais passou incólume, e
assim tem se mantido. E é isto que importa.
No caso em foco, a respeito do assunto que abordei, e que gerou essas discussões, as coisas se passam asssim: teoria e prática de mãos dadas, numa coerência
e ajustamento que dá gosto.

Mesquita: Em outros contextos, eu costumo dizer que "o verdadeiro cientista não erra"
[por verdadeiro cientista entenda aquele que realmente produz novos
conhecimentos científicos não sendo pois apenas divulgadores e/ou
repetidores de idéias ou manobras experimentais já bem estabelecidas], pois
fazer ciência é PROCURAR pela verdade, e não há como avançar por essa linha
acertando sempre. Para isso existe a experimentação falseadora que, ao
contrário do que se afirma, não foi invenção de Popper. Popper tentou
utilizar essa regra para delimitar a ciência, e já afirmei em outra mensagem
que, sob esse aspecto, ele não agradou a quase ninguém. Mas isso não
justifica a postura do Kuhn a negar o falseamento no que ele chamou de
períodos de "ciência normal". Isso não existe e/ou, quando existe, tem outro
nome: "período de inquisição", algo que deveria ser abominado por qualquer
cientista que se preze como tal. Propor a abolição do falseamento em ciência
seria algo tão funesto quanto propor a abolição, em estatística, da hipótese
da nulidade. Aliás, o falseamento nada mais é senão uma extensão do conceito
de hipótese da nulidade. Não havendo hipótese da nulidade, não há método
científico (e foi na extensão dessa idéia que o Popper "se machucou"), e é
nesse sentido que digo e repito que a "física moderna" não é ciência, pois
suas teorias estão *hoje* totalmente protegidas de falseamentos. Isso não
significa dizer que Einstein, Bohr ou Heisenberg não foram cientistas, mas
os seus seguidores são tão cientistas quanto os peripatéticos aristotélicos
que infernizaram a vida de Galileu negando-se a enxergar suas "verdades".
Por vezes negaram-se até mesmo a utilizar o telescópio de Galileu.

Victor: Mesquita, para mim, Popper e Kuhn trovejam muito e chovem pouco para meu gosto. Coisas de filósofos
da ciência, que mais atrapalham que ajudam. Acho que deviam ficar lá pela área da religião, tentativas de explicar de onde viemos,
porque estamos aqui, e para onde pipocas vamos, essas coisas, por exemplo, e deixar
ciência, que é uma coisa séria que depende de manuseios em laboratórios, e suas "normas" de existência ou não por conta de quem realmente cria coisas novas, expande e esclareceas velhas, e toca, com isso, a tecnologia, que dá o troco, em notas graudas: incrementa a ciência, numa
verdadeira simbiose. O resto é coisa para deleitar as mentes mais abstratas, intelectuais, e que só serve a elas
próprias. Mas não resolve problemas, não dá soluções. Não contribuem um grão sequer para que o motor do melhor
carro já projetado tenha um rendimento um pouco melhor do que o pouco permitido pelas leis da termodinâmica.
Em verdade, nada tenho contra filósofos e suas habilidades de lidar com a palavra
e seus papos de derrubar avião, ou contra outras categorias menos produtivas no sentido
científico e tecnológico. Mas que cuidem de suas áreas. Para você ver o que um filósofo
pensa sobre ciência, leia o pensamento de Popper sobre FQ, em A Teoria dos Quantas e o Cisma na
Física, umas das poucas coisas que lí dele, e não gostei. Tenta explicar o comportamento quântico
de partículas subatômicas de um jeito tão dificil e complexo quanto o fez Borh e seguidores.
O elétron tem a "propensão" de se comportar de tal ou qual jeito, diz, dando-lhe, segundo meu
juizo, atributos de "vontade". E por aí vai. É o roto falando do esfarrapado, como você mesmo diz.


> O status cientifício atual, no que concerne ao eletromagnetismo,
> engenharia elétrica, física quântica e relatividade(que você tanto ama) me
> satisfazem plenamente.

Mesquita: Os peripatéticos diziam o mesmo para Galileu. Você conhece o nome de um
desses que tenha entrado para a história da ciência, a não ser através da
biografia de Galileu? Não é impossível que conheça, mas é bem pouco
provável. Não me refiro aos que discordaram de uma ou outra idéia de Galileu
como, por exemplo, Descartes, mas sim daqueles que se postaram como cegos
frente à ciência nascente dos dois sábios.

Victor: Cite uns dois, então!

> Victor: Sinto muito, caro Mesquita, não há outra maneira de interpretar
> esses resultados, senão como fiz, e toda gente da área faz. Não há outra
> maneira de interpretar porque não há outra maneira de interpretar. Simples
> assim.

Mesquita: Ou seja, a Terra ocupa o centro do Universo "porque não há outra maneira de
interpretar. Simples assim." Poderemos sempre inventar um novo epiciclo para
cada discordância observacional ou uma nova hipótese "ad hoc" para
discordâncias mais sérias (por exemplo, quando formos estudar a ação dos
campos). Mas isso era exatamente o que propunham os peripatéticos mais
"criativos".

Vejo também uma inconsistência em seus dois últimos parágrafos. No anterior
você se posta como utilitarista; agora como "dogmático absolutista" (É
porque é) e/ou a adotar o critério da autoridade (toda gente da área faz).
Eu poderia até mesmo aceitar as duas posturas (utilitarismo e dogmatismo),
mas em pessoas diversas. Poderia também achar que você está tirando o sarro,
mas foi você mesmo quem afirmou que não costuma se utilizar desta
prerrogativa. ;-)

Victor: Os critérios de autoridade que uso são aqueles ancorados pela experiência e pelas teorias vigentes.
Dentro delas, me permito as colocações que você nomeia como dogmáticas. Eu te pergunto: qual a razão
de tamanha certeza a respeito das "infantilidades" de nós outros, no que concerne ao que discuto por exemplo?
A mim me parece que, não raro, o tiro anda saindo pela culatra. Voltando-se contra o atirador.


> Victor: A análise que se faz sobre o assunto de que tratei não usa nada
> de física moderna. Tudo clássico, sem mistérios. É simples. É só repetir.

Nesse caso eu discordo totalmente. Eu pensei em física moderna porque
enxerguei uma pitada de superstição na interpretação, mas se você diz
que isso é clássico então renovo com mais ênfase o meu protesto. A física
clássica que eu conheço não é coerente com a sua explicação.

Victor: É lamentável que você encare assim. Descrevi o mecanismo técnico e teórico do funcionamento
de um equipamento que usa precisamente o comportamento do elétron, do modo como é observado e medido,
em todos os laboratórios do mundo, fábricas, de todas as formas; tudo ancorado pela teoria e pela experimentação. Todos os equipamentos eletro-eletrôncos,
do mais simples ao mais complexo, usam o fato de o elétron ser uma carga elementar coulombiana.
Não há nenhum exprimento, repito, nenhum, que mostre que as coisas se passam de maneira diferente.


>Qualquer osciloscópio, antigo ou moderno, se presta a isso. Repita e simule
>do que jeito que quiser. Nunca encontrará um resultado diferente.

Mesquita: Não é necessário repetir absolutamente nada. Ninguém está duvidando de um
achado experimental mais do que comprovado. A sua interpretação é que está
totalmente furada, pois você está contaminado por teorias sem pé nem cabeça.

Victor: Ante a primeira parte de sua escrita acima, parece-me uma incoerência a afirmação:
"A sua interpretação é que está totalmente furada, pois você está
contaminado por teorias sem pé nem cabeça".
Veja a resposta anterior. Não há o que interpretar. Descrevi como as coisas acontecem.


> Por uma questão pessoal,repeti os experimentos. Mas isto era absolutamente
> desnececessário.

Mesquita: Sem dúvida. Apenas não digo que você perdeu tempo porque o procedimento deve
ter afinado sua técnica laboratorial, mas você simplesmente visualizou o
óbvio. Se o resultado fosse outro, aí sim, isso seria bastante preocupante.

Victor: Você disse bem. Visualizei o óbvio. Se fosse diferente, não ficaria preocupado, mas trataria de reexaminar e estudar
o novo resultado. Sem traumas. Felizmente, para meu pobre juizo, isso não é necessário.
Sds,

Victor.


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 09:15

JVictor escreve:

<Deixe-se apenas o catodo, desligando-se todo o resto, e a tela ficará cheia de pontinhos, por efeito da divergência entre as cargas elementares eletrônicas. Acrescente-se ainda o fato de que tudo isto é feito de maneira extremamente rápida e envolvendo altas velocidades, conseqüentemente altas energias>

Isso não acontece, veja nível de Fermi. Cada elétron que escapa do catodo torna o catodo cada vez mais positivo ... e atrai tais elétrons. Por isso forma-se apenas uma nuvem eletrônica ao redor do catodo. Há uma energia de escape dos elétrons da superfície do catodo ... mas o sistema catodo + elétrons continua 'neutro'. Não pode haver escape definitivo com apenas o catodo funcionando. Deve haver uma grade aceleradora de modo a estabelecer um campo elétrico entre grade e catodo. Essa é o grade que tem o 'furinho'.

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 19:42
Assunto: Fw: [ciencialist] Re: over-lap


Lé, Hélio e demais.

Estou voltando ao assunto "elétrons num feixe catódico não são elétrons", movido por comichões internos...



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 09:38

Virando um pouco o eixo da terra para que o rio que estava numa subida passe a ficar numa descida.
:-)

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 14:21
Assunto: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?


De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 12:37

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 08, 2006 8:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Olá Victor

Com relação ao primeiro parágrafo:

> Victor: Tenho tentado me expressar sobre esse comportgamento [...]
até
> [...] as coisas se passam asssim: teoria e prática de mãos dadas, numa
> coerência e ajustamento que dá gosto.

Mesquita: Nada a comentar a não ser repetir o que já disse bilhares de vezes
aqui na Ciencialist ou no meu site. Deixarei então o dito pelo não dito, sem
desmerecimento aos seus questionamentos, mas apenas para não passar por
redundante.

> Victor [...] Coisas de filósofos da ciência, que mais atrapalham que
> ajudam.

Mesquita: Os melhores cientistas teorizadores que conheci não pensam(vam)
desta maneira. Nem mesmo Bohr, um utilitarista por excelência, vilipendiou
tanto a filosofia da ciência. Mas respeito a sua posição, ainda que discorde
frontalmente. Para um engenheiro ou para um físico laboratorista, talvez a
filosofia da ciência possa ser pouco significativa (mas nem porisso inútil),
mas para um teorizador ela é fundamental. Não aquela filosofia árida dos
livros "didáticos", mas a filosofia da natureza, tão bem descrita nos
escólios da obra de Newton, ou naquele livro de Filosofia da Física do
Heisenberg, ou em alguns dos livros de Mário Bunge, ou implícita nos
diálogos e/ou livros de bolso de Einstein, ou ainda de Pierre Duhem, de
James Jeans, de Poincaré etc.

> Victor: Acho que deviam [...] deixar ciência, que é uma coisa séria que
> depende de manuseios em laboratórios, e suas "normas" de existência ou
> não por conta de quem realmente cria coisas novas,

Mesquita: Quase todos esses que citei não só criaram coisas novas como
também fincaram muitos dos alicerces que sustentam o que hoje chamamos
ciência.

> Victor: Para você ver o que um filósofo pensa sobre ciência, leia o
> pensamento de Popper sobre FQ, em A Teoria dos Quantas e o Cisma na
> Física, umas das poucas coisas que lí dele, e não gostei

Mesquita: Antes de ler Popper creio que li mais de uma centena de livros
relacionados à filosofia da ciência e escritos por cientistas de renome,
como alguns que citei acima. Graças a isso fiz uma leitura deste livro
totalmente diferente da sua. Lembro ainda que este é o terceiro livro de uma
série. Se você leu apenas o terceiro, além de partir do pressuposto que "os
filósofos da ciência mais atrapalham do que ajudam", provavelmente você não
entendeu o que ele pretendeu transmitir. Também não estou dizendo que ele
esteja certo e os físicos que não concordam com Popper errados (a minha
crítica à teoria quântica é bem diversa daquela apresentada por Popper),
digo apenas que você sequer percebeu o que ele pretendeu transmitir com este
livro, pois realmente não é nada fácil entendê-lo.

> Victor: Tenta explicar o comportamento quântico de partículas subatômicas
> de um jeito tão dificil e complexo quanto o fez Borh e seguidores. O
> elétron tem a "propensão" de se comportar de tal ou qual jeito, diz,
> dando-lhe, segundo meu juizo, atributos de "vontade". E por aí vai.

Mesquita: Pelo visto você realmente não entendeu a proposta de Popper. Ás
vezes você dá a impressão de estar confundindo as idéias de Popper com a
"física neognóstica" de Jean Charon, autor da "teoria da relatividade
complexa", mas posso lhe garantir que uma coisa não tem nada a ver com a
outra, mesmo porque a teoria de Charon é bem mais recente (e a meu ver bem
mais ficcionista do que muitas das teorias da física "moderna" que estão por
aí). Ou então, no polo oposto, com as idéias de David Bohm à respeito da
"ordem super-implícita" do Universo.

> > Mesquita: Você conhece o nome de um desses que tenha entrado para a
> > história da ciência, a não ser através da biografia de Galileu?

> Victor: Cite uns dois, então!

Mesquita: Afim de que eu iria dar essa colher de chá aos peripatéticos
medievais? Eu até poderia, pois cheguei a ler algumas biografias de Galileu.
Conheço alguns "causos" mas não lembro os nomes. Se for importante para
você, posso procurar.

> Victor: Sinto muito, caro Mesquita, não há outra maneira de interpretar
> esses resultados, senão como fiz, e toda gente da área faz. Não há outra
> maneira de interpretar porque não há outra maneira de interpretar. Simples
> assim.

> > Mesquita: Vejo também uma inconsistência em seus dois últimos
> > parágrafos. No anterior você se posta como utilitarista; agora como
> > "dogmático absolutista" (É porque é) e/ou a adotar o critério da
> > autoridade (toda gente da área faz). [...]

> Victor: Os critérios de autoridade que uso são aqueles ancorados pela
> experiência e pelas teorias vigentes. Dentro delas, me permito as
> colocações que você nomeia como dogmáticas. Eu te pergunto: qual a razão
> de tamanha certeza a respeito das "infantilidades" de nós outros, no que
> concerne ao que discuto por exemplo? A mim me parece que, não raro, o tiro
> anda saindo pela culatra. Voltando-se contra o atirador.

Mesquita: Repare no "e/ou" do meu texto, bem como na exemplificação entre
parênteses. Você posta-se como dogmático quando faz uma afirmação do tipo "é
porque é", e utiliza *indiretamente* o "critério da autoridade" em
circunstâncias um pouco diversas. Quanto à infantilidade, eu posso ter
adotado uma retórica veemente e própria de quem "confia no seu (meu) taco",
mas jamais disse que eu sou o dono da verdade. Ninguém pode se gabar de ter
certeza de nada, mas eu posso sim suspeitar de que cometeu-se um erro
crasso e grosseiro, e que por cima desse erro construíu-se uma física
ficcionista. Posso também afirmar, até que provem o contrário, que é
perfeitamente possível explicar de maneira 100% clássica e newtoniana aquilo
que os físicos modernos afirmam despudoradamente, e sem nenhuma
justificativa, ser inexplicável pela física clássica. Ora, se eu explico
classicamente um dado fenômeno e os que me lêem simplesmente enfiam o rabo
entre as pernas, pois não têm como provar que estou errado, que mais me
resta fazer? Não estou afirmando gratuitamente que sou o único certo, estou
simplesmente tentando mostrar que existem maneiras clássicas de *explicar*
aquilo que pela física moderna é inexplicável. A quem caberia neste caso o
ônus da contraprova?
[Explicar subentende conhecer, interpretar, entender, esclarecer, "tornar
claro ou inteligível aquilo que era obscuro ou ambíguo" ==> dicionário
Houaiss]

> Victor: É lamentável que você encare assim. Descrevi o mecanismo técnico e
> teórico do funcionamento de um equipamento que usa precisamente o
> comportamento do elétron, do modo como é observado e medido, em todos os
> laboratórios do mundo, fábricas, de todas as formas; tudo ancorado pela
> teoria e pela experimentação. Todos os equipamentos eletro-eletrôncos, do
> mais simples ao mais complexo, usam o fato de o elétron ser uma carga
> elementar coulombiana. Não há nenhum exprimento, repito, nenhum, que
> mostre que as coisas se passam de maneira diferente.

Mesquita: Pois o seu raciocínio é 100% tautológico e você sequer está
percebendo isso. Você afirma *gratuitamente* que todos os equipamentos usam
o fato de o elétron ser uma carga elementar coulombiana. Aí você faz uma
experiência e conclui, pelos resultados dessa experiência que o elétron é
uma carga elementar coulombiana. Ora, ninguém precisa ser filósofo para
perceber que o seu raciocínio está totalmente furado. Enfim, como você
despreza a filosofia da ciência, não é impossível também que você despreze o
raciocínio lógico e, neste caso, é melhor deixar o dito pelo não dito. A
coisa "é porque é" e estamos conversados.

> Victor: Não há o que interpretar. Descrevi como as coisas acontecem.

Mesquita: Sim, mas aceitou gratuitamente a conclusão como premissa,
concluindo então que uma coisa "é porque é". Nem é preciso ser filósofo para
perceber que o raciocínio está furado (raciocínio tautológico).

> > Mesquita: Sem dúvida. Apenas não digo que você perdeu tempo porque o
> > procedimento deve ter afinado sua técnica laboratorial, mas você
> > simplesmente visualizou o óbvio. Se o resultado fosse outro, aí sim,
> > isso seria bastante preocupante.

> Victor: Você disse bem. Visualizei o óbvio. Se fosse diferente, não
> ficaria preocupado, mas trataria de reexaminar e estudar o novo resultado.
> Sem traumas. Felizmente, para meu pobre juizo, isso não é necessário.

Mesquita: O "preocupante" deve ser interpretado sob um aspecto subjetivo
e/ou relativo. Se essa preocupação leva ou não a traumas, isso é algo
bastante pessoal. No caso em apreço, e se o resultado fosse outro, de três
uma: 1) A experiência foi conduzida em situações anômalas (para não dizer
erro de preparação do cenário), pois estamos repetindo algo já consagrado
(essa é a mais provável); 2) todos os experimentadores anteriores (no caso
creio que centenas ou milhares) cometeram um erro que, por obra do acaso
(posto que neste caso seria algo imprevisível) deixamos agora de cometer
(bastante improvável); 3) As leis da física modificaram-se no decorrer do
tempo (bem mais improvável que a anterior).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 13:34

Caro Marcel,

Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Mauricio Mendonça,

Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas uma
crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso, reincidentes e
absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar isto -
pode ter certeza).
Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível" constatação
cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de variantes
para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse em outra
lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na natureza se
torna casualmente insustentável o mesmo estudo.

Mas...(segue abaixo)

======================

"...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo cientifico
não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
ultimo)..."



MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo possível -
mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou "tecnológicas'. Sem
ele oq nos sobra de melhor?

====================

"...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
esteja
'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
verdade..."




MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a realidade
propriamente falando.

=========================

"...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de inteligir o
conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas fontes de
conhecimento, entre eles o cientifico..."




MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de análise e
constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de enganos.

ValeW

Marcel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]






SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 13:49

Eu falo de inverter mesmo. 180°! Não é desviar o rio, como no caso do São Fransisco. Bombas potentes fazem isso numa boa??
(Eu pensava que só o Shyriú fosse capaz! kkkkk)

João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> escreveu:
Olá Lucas "Rios",

Brincadeiras à parte, com este sobrenome poderíamos pensar em pegadinha...Como não estamos num programa de TV, mas, no Ciencialist, vamos tentar trocar algumas idéias sobre a questão.

Se alguém quizesse inverter o fluxo de um rio pra se locupletar - abastecer uma piscina particular ou irrigar suas plantações através de pivô central e canhões, estaríamos falando de crime ambiental, em se tratando de país tropical, como tem ocorrido em algumas "Repúblicas de Bananas" conhecidas.

Mas, se você estiver pensando em inverter o curso de um rio ou de vários -desde que seja parte de suas águas para não provocar impacto ambiental, com o objetivo humanitário de restaurar alguns danos provocados pela própria natureza e remir todos os crimes ecológicos provocados pelo homem, posso afiançar que seria possível.

Dispomos, inclusive, de tecnologia e meios oferecidos pela própria natureza -através da própria gravidade.
Basta elevarmos a água à partir das proximidades da foz e utilizando aquedutos, conduzí-la até o semi-árido ou regiões desertas e com o sistema de irrigação por gotejamento transformá-los em um paraíso!...

Poderíamos incluir vários objetivos dignos e igualmente nobres: geração de emprego e renda para populações famintas ao redor da terra. eliminação dos desertos e de grande parte do famigerado efeito estufa com a redução do degelo e do nível dos mares.

Mas, como essa proposta não contempla um "Elefante Branco", ela não seria aprovada, dada a sua simplicidade e o baixo custo.

Sugerimos ao Governo e ao Bispo Luiz Cappio que mantivessem a revitalização do "Velho Chico" e realizassem a transposição à partir das proximidades da foz do Tocantins e de dezenas de rios do Nordeste, sem sacrificar somente o moribundo São Francisco...Até ontem, não me deram uma resposta...Apresentei, inclusive, uma Patente que tenho registrada no INPI, para subsidiar a proposta. Quem sabe, através de um movimento nacional, via Ciencialist?!...

Forte abraço,

João Batista ferreiraandrade2000@yahoo.com.br

Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu:
De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 14:52

Léo,
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 08, 2006 9:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


JVictor escreve:

<Deixe-se apenas o catodo, desligando-se todo o resto, e a tela ficará cheia de pontinhos, por efeito da divergência entre as cargas elementares eletrônicas. Acrescente-se ainda o fato de que tudo isto é feito de maneira extremamente rápida e envolvendo altas velocidades, conseqüentemente altas energias>
Victor: Referia-me ao feixe sem as lentes de convergência, apenas o catodo + grade ligados. Logo após após enviar, vi que
deveria ter feito uma correção para: "deixe apenas o catodo + grade de controle". Mas deixei prá lá, pois isto não muda a essência do que enfoque discutido, enfatizado abaixo.

Leo: Isso não acontece, veja nível de Fermi. Cada elétron que escapa do catodo torna o catodo cada vez mais positivo ... e atrai tais elétrons. Por isso forma-se apenas uma nuvem eletrônica ao redor do catodo. Há uma energia de escape dos elétrons da superfície do catodo ... mas o sistema catodo + elétrons continua 'neutro'. Não pode haver escape definitivo com apenas o catodo funcionando. Deve haver uma grade aceleradora de modo a estabelecer um campo elétrico entre grade e catodo. Essa é o grade que tem o 'furinho'.

Victor: Sem um potencial da grade, é assim mesmo, como diz. Contudo, de qualquer maneira, o ponto é este: "forma-se apenas uma nuvem eletrônica ao redor do catodo", se não houver algo que os acelere e os force para o "furinho".
Pelo menos você admitiu a existência de uma nuvem eletrônica. De qualquer maneira, a nuvem eletrônica é formado por elétrons, e o efeito "nuvem" o é por causa das repulsões coulombianas, também. Se são eletrons aí, por que não seriam lá na tela? Será que as outras grades de controle e potenciais externos teriam o poder de mudar a essência dos elétrons, transformando-os noutra coisa? Para mim, dentro do que conheço, e a experiência corrobora, a resposta é não. Sem contar que os elétrons que saem são os que chegam, para fechar o circuito, como requerido! Do contrário, seria assim: durante uma parte do circuito seriam elétrons, durante outra parte não, depois voltariam a ser elétrons novamente! Há ainda a considerar o "como" seriam as interações com o material fosforecente da tela, para produzir os efeitos desejados, se o que chega à tela trazendo as informações fornecidas pelas variações das tensões nos sistemas defletores não são mais os eletrons que receberam tais informações. Todas as questões discutidas nesta thread centram-se nisso.

Sds,
Victor.


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 6 de abril de 2006 19:42
Assunto: Fw: [ciencialist] Re: over-lap


Lé, Hélio e demais.

Estou voltando ao assunto "elétrons num feixe catódico não são elétrons", movido por comichões internos...



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SUBJECT: Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 14:52

Alvaro Augusto de Almeida,

Sei...rs...mas fugiria muito do assunto.

"Não tire do contexto né meu!!!" ;o)

Mas na minha resposta foi apenas para ressaltar, logo de cara, que não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta...etc...Algo que tinha dado a entender na resposta anterior.


VLEw

Marcel


De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Sat, 8 Apr 2006 13:34:26 -0300

Assunto:Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Caro Marcel,

Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
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----- Original Message -----
From: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Mauricio Mendonça,

Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas uma
crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso, reincidentes e
absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar isto -
pode ter certeza).
Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível" constatação
cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de variantes
para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse em outra
lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na natureza se
torna casualmente insustentável o mesmo estudo.

Mas...(segue abaixo)

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"...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo cientifico
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MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo possível -
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MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
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MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de análise e
constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de enganos.

ValeW

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SUBJECT: Re: Como inverter o curso de um rio?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 17:10

A distância tem me deixado um tanto burro.... Mas como a inclinação
do eixo da terra poderia inverter o curso de um rio? No final da
contas a massa daqua estaria sobre a influência da força
gravitacional, então, independente da inclinação do eixo da terra, a
água fluiria para a região de maior para a de menor energia
potencial, não é isso?

um abraço,


Byron

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Virando um pouco o eixo da terra para que o rio que estava numa
subida passe a ficar numa descida.
> :-)
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@y...>
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 14:21
> Assunto: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
>
>
> De que forma o homem pode inverter o fluxo de um rio??
>
>
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> Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail
no celular e anti-spam realmente eficaz.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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>
>
>
>
>
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/304 - Release Date:
07/04/2006
>







SUBJECT: Re: Como inverter o curso de um rio?
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 17:14


Poderíamos incluir vários objetivos dignos e igualmente nobres:
geração de emprego e renda para populações famintas ao redor da terra.
eliminação dos desertos e de grande parte do famigerado efeito estufa
com a redução do degelo e do nível dos mares.


Caro João...


Se as moléculas de água incluem-se naqueles agentes potencializadores
do efeito estufa, como a transposição de um rio para um local com
elevada taxa de evaporação poderá diminui-lo?


um abraço,


Byron






SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 17:15

On 4/8/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Eu falo de inverter mesmo. 180°! Não é desviar o rio, como no caso do São Fransisco. Bombas potentes fazem isso numa boa??

Até certo ponto, sim. A Usina Elevatória de Traição faz exatamente
isso no Rio Pinheiros, em São Paulo:
http://www.emae.sp.gov.br/elevatorias2.htm

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: Existe algum expert ou professor de Mecânica dos Fluidos ou Hidráulica no C-
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 18:26

Oi Sampaio,


--- Em ciencialist Sampaio escreveu
>
> gostaria de saber se existe algum
> professor de Mecânica do Fluidos, ou
> de Hidráulica no ciencialist.
>

Você endende um pouco de cricuitos elétricos??

Pense na diferença de pressão como você pensa na diferença de
potencial elétrico.
Pense na vazão como você pensa na corrente elétrica.
Pense na resistividade a passagem do fluido como você pensa na
resistência elétrica.
Pense num registro como você pensa num potenciômetro.

E por aí vai...
Use a lei de Ohm, Kirchoff, Thevenin etc. e terá aproximadamente
muitas das equações da hidrodinâmica.

:-)
:-)

[ ]'s
Hélio


















SUBJECT: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 18:33

Olá Marcel

Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a
minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."

Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de
modo geral. A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de
espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos
para atacar a ciência e o conhecimento científico.

A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade
(verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais
confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.
Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da
confiabilidade da ciência..:-)

Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.
Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços que
gosta de sacrificios humanos..:-)

Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
época (uma época cheia de profetas).

Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e
evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta,
por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial.

Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma da
Terra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir que
a Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamente
redonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mas
tem um formato de "pera".

Mas, e a crença? A que ela se ajusta?

Um abraço.

Homero



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
<marcelleandro@t...> escreveu
>
> Alvaro Augusto de Almeida,
>
> Sei...rs...mas fugiria muito do assunto.
>
> "Não tire do contexto né meu!!!" ;o)
>
> Mas na minha resposta foi apenas para ressaltar, logo de cara, que
não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha
crença) como uma ferramenta na verdade absoluta...etc...Algo que tinha
dado a entender na resposta anterior.
>
>
> VLEw
>
> Marcel
>
>
> De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Sat, 8 Apr 2006 13:34:26 -0300
>
> Assunto:Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> Caro Marcel,
>
> Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://alvaug.multiply.com
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "marcelleandro" <marcelleandro@t...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
> Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
>
> Mauricio Mendonça,
>
> Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas
uma
> crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso,
reincidentes e
> absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar
isto -
> pode ter certeza).
> Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível"
constatação
> cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de
variantes
> para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse
em outra
> lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
> Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
> consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na
natureza se
> torna casualmente insustentável o mesmo estudo.
>
> Mas...(segue abaixo)
>
> ======================
>
> "...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo
cientifico
> não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
> ultimo)..."
>
>
>
> MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo
possível -
> mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou
"tecnológicas'. Sem
> ele oq nos sobra de melhor?
>
> ====================
>
> "...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
> esteja
> 'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
> verdade..."
>
>
>
>
> MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
> mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a
realidade
> propriamente falando.
>
> =========================
>
> "...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de
inteligir o
> conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas
fontes de
> conhecimento, entre eles o cientifico..."
>
>
>
>
> MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de
análise e
> constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de
enganos.
>
> ValeW
>
> Marcel
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
>
>
>
>
> Links do Yahoo! Grupos
>
> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>
> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
Serviço do Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 19:49

Mas tudo que a ciencia faz é apontar....ai eu pergunto, cade a os remedios e
vacinas?

sds

Em 08/04/06, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Marcel
>
> Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a
> minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."
>
> Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de
> modo geral. A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de
> espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos
> para atacar a ciência e o conhecimento científico.
>
> A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade
> (verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais
> confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.
> Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da
> confiabilidade da ciência..:-)
>
> Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
> saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
> correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.
> Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
> islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
> Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços que
> gosta de sacrificios humanos..:-)
>
> Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
> que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
> isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
> existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
> época (uma época cheia de profetas).
>
> Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e
> evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta,
> por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial.
>
> Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma da
> Terra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir que
> a Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamente
> redonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mas
> tem um formato de "pera".
>
> Mas, e a crença? A que ela se ajusta?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> <marcelleandro@t...> escreveu
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida,
> >
> > Sei...rs...mas fugiria muito do assunto.
> >
> > "Não tire do contexto né meu!!!" ;o)
> >
> > Mas na minha resposta foi apenas para ressaltar, logo de cara, que
> não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha
> crença) como uma ferramenta na verdade absoluta...etc...Algo que tinha
> dado a entender na resposta anterior.
> >
> >
> > VLEw
> >
> > Marcel
> >
> >
> > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Cópia:
> >
> > Data:Sat, 8 Apr 2006 13:34:26 -0300
> >
> > Assunto:Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> > Caro Marcel,
> >
> > Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://alvaug.multiply.com
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "marcelleandro" <marcelleandro@t...>
> > To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
> > Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> >
> > Mauricio Mendonça,
> >
> > Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas
> uma
> > crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso,
> reincidentes e
> > absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar
> isto -
> > pode ter certeza).
> > Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível"
> constatação
> > cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de
> variantes
> > para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse
> em outra
> > lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
> > Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
> > consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na
> natureza se
> > torna casualmente insustentável o mesmo estudo.
> >
> > Mas...(segue abaixo)
> >
> > ======================
> >
> > "...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo
> cientifico
> > não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
> > ultimo)..."
> >
> >
> >
> > MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo
> possível -
> > mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou
> "tecnológicas'. Sem
> > ele oq nos sobra de melhor?
> >
> > ====================
> >
> > "...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
> > esteja
> > 'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
> > verdade..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
> > mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a
> realidade
> > propriamente falando.
> >
> > =========================
> >
> > "...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de
> inteligir o
> > conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas
> fontes de
> > conhecimento, entre eles o cientifico..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de
> análise e
> > constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de
> enganos.
> >
> > ValeW
> >
> > Marcel
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
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> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
> >
> >
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> >
> >
> >
> >
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> > Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
> >
> > Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
> >
> > O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do
> Serviço do Yahoo!.
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
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--




"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 21:09

Para aqueles que ainda estão discutindo "O conhecimento verdadeiro", um
texto de Poincaré (1854-1912):

Introdução
do livro "O Valor da Ciência"

Henri Poincaré

A busca da verdade deve ser o objetivo de nossa atividade; é o único fim
digno dela. Não há dúvida de que devemos nos esforçar por aliviar os
sofrimentos humanos, mas por quê? Não sofrer é um ideal negativo que seria
atingido mais seguramente com o aniquilamento do mundo. Se cada vez mais
queremos libertar o homem das preocupações materiais, é para que ele possa
empregar no estudo e na contemplação da verdade sua liberdade reconquistada.

Entretanto, às vezes a verdade nos amedronta. E de fato sabemos que por
vezes ela é decepcionante, é um fantasma que só nos aparece para fugir sem
cessar, e que é preciso persegui-la até mais e mais adiante, sem jamais
conseguir atingi-la. E contudo para agir é preciso parar, como disse um
grego --não sei mais se foi Aristóteles ou outro qualquer. Sabemos também o
quanto muitas vezes ela é cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é não só
mais consoladora, mas também mais fortalecedora; pois é ela qua nos dá a
confiança. Quanto tiver desaparecido, permanecerá por acaso a esperança, e
teremos nós a coragem de agir? É assim que o cavalo atrelado a uma roda de
moinho certamente se recusaria a avançar se não tomássemos a precaução de
lhe vendar os olhos. Além disso, para buscar a verdade é preciso ser
independente, inteiramente independente. Se, ao contrário, desejamos agir,
se queremos ser fortes, precisamos estar unidos. Eis por que muitos de nós
se amedrontam com a verdade; consideram-na como uma causa de fraqueza. E
contudo não se deve temê-la, porque só a verdade é bela.

Quando falo aqui da verdade, sem dúvida quero falar primeiro da verdade
científica, mas quero falar também da verdade moral, da qual o que chamamos
de justiça não é senão um dos aspectos. Parece que abuso das palavras, que
reúno sob um mesmo nome dois objetos que nada têm em comum; que a verdade
científica, que se demonstra, não pode, de modo algum, aproximar-se da
verdade moral, que se sente.

Contudo, não posso separá-las, e aqueles que amam uma não podem deixar de
amar a outra. Para encontrar uma, assim como para encontrar a outra, é
preciso esforçar-se para libertar completamente a alma do preconceito e da
paixão, é preciso alcançar a sinceridade absoluta. Essas duas espécies de
verdade, uma vez descobertas, irão proporcionar-nos a mesma alegria; tanto
uma como a outra, assim que as percebemos, brilham com o mesmo esplendor, de
tal modo que devemos vê-las ou fechar os olhos. Ambas, enfim, nos atraem e
nos escapam; jamais estão fixas: quando cremos tê-las atingido, vemos que
ainda é preciso caminhar, e aquele que as persegue está condenado a jamais
conhecer o descanso.

É preciso acrescentar que aqueles que têm medo de uma também terão medo da
outra; pois são aqueles que, em todas as situações, preocupam-se antes de
tudo com as conseqüências. Em uma palavra, aproximo as duas verdades porque
são as mesmas razões que nos fazem amá-las, e são as mesmas razões que nos
fazem temê-las.

Se não devemos ter medo da verdade moral, "a fortiori" não devemos ter medo
da verdade científica. E em primeiro lugar, esta não pode estar em conflito
com a moral. A moral e a ciência têm seus domínios próprios, que se tocam
mas não se penetram. Uma nos mostra que fim devemos visar; a outra, sendo
dado o fim, nos faz conhecer os meios de atingi-lo. Portanto, jamais podem
contrariar-se, uma vez que jamais podem encontrar-se. Não pode haver uma
ciência imoral, assim como não pode haver uma moral científica.

Mas se temos medo da ciência, é sobretudo porque esta não pode nos dar a
felicidade. É evidente que não, isso ela não pode nos dar, e podemos nos
perguntar se o animal não sofre menos que o homem. Mas podemos nos deplorar
a perda daquele paraíso terrestre onde o homem, semelhante ao animal
irracional, era realmente imortal porque não sabia que devemos morrer?
Quando se provou a maçã, nenhum sofrimento pode fazer esquercer seu sabor,
retornamos sempre a ele. Poderíamos agir de outro modo? É o mesmo que
perguntar se aquele que já enxergou pode tornar-se cego e não sentir saudade
da luz. Assim, o homem não pode obter a felicidade através da ciência, mas
hoje pode bem menos ainda ser feliz sem ela.

Mas se a verdade é o único fim que merece ser perseguido, podemos nós
esperar atingi-lo? Eis aí algo de que é permitido duvidar. Os leitores do
meu pequeno livro "A ciência e a hipótese" já sabem o que penso sobre isso.
A verdade que nos é permitido entrever não é exatamente o que a maioria dos
homens chamam por esse nome. Quer isso dizer que nossa aspiração mais
legítima e mais imperiosa é ao mesmo tempo a mais vã? Ou então, apesar de
tudo, podemos nos aproximar da verdade por algum lado? É o que convém
examinar.

Antes de mais nada, de que instrumento dispomos para essa conquista? A
inteligência do homem, ou mais especificamente a inteligência do cientista,
não é suscetível de uma infinita variedade? Sem esgotar esse assunto,
poderíamos escrever vários volumes; não fiz mais que aflorá-lo, em algumas
curtas páginas. Que o espírito do matemático se parece pouco com o do físico
ou do naturalista, todos hão de convir; mas os próprios matemáticos não se
parecem entre eles; uns só conhecem a implacável lógica, e os outros
recorrem à intuição e vêem nesta a fonte única da descoberta. E aí estaria
um motivo de desconfiança. A espíritos tão díspares poderão os próprios
teoremas matemáticos aparecer sob a mesma luz? A verdade que não é a mesma
para todos será a verdade? Mas, olhando as coisas com mais atenção, vemos
como esses trabalhadores tão diferentes colaboram numa obra comum que não se
poderia realizar sem seus concurso. E isso já nos tranquiliza.

Em seguida, é preciso examinar os quadros nos quais a natureza nos parece
encerrada, e que chamamos de tempo e espaço. Em "A ciência e a hipótese", já
mostrei o quanto seu valor é relativo; não é a natureza que os impõe a nós,
somos nós que os impomos à natureza porque os achamos cômodos, mas quase só
falei do espaço, e sobretudo do espaço por assim dizer quantitativo, isto é,
das relações matemáticas cujo conjunto constitui a geometria. Era necessário
mostrar que, com o tempo, ocorre o mesmo com o espaço, e que também ocorre o
mesmo com o "espaço qualitativo"; era preciso especialmente investigar por
que atribuímos três dimensões ao espaço. Que me perdoem se volto uma vez
mais a essas importantes questões.

A análise matemática, cujo objeto principal é o estudo desses quadros
vazios, não será, portanto, mais que um jogo inútil do espírito? Ela só pode
dar ao físico uma linguagem cômoda; não será esse um serviço medíocre, do
qual se poderia até prescindir? E não seria até mesmo o caso de temer que
essa linguagem artificial seja um véu interposto entre a realidade e o olho
do físico? Longe disso: sem essa linguagem, a maior parte das analogias
íntimas dsa coisas permaneceriam para sempre fora do nosso conhecimento; e
teríamos sempre ignorado a harmonia interna do mundo, que é, como veremos, a
única verdadeira realidade objetiva.

A melhor expressão dessa harmonia é a lei. A lei é uma das mais recentes
conquistas do espírito humano; ainda há povos que vivem num milagre perpétuo
e qua não se espantam com isso. Somos nós, ao contrário, que deveríamos nos
espantar com a regularidade da natureza. Os homens pedem a seus deuses que
provem sua existência com milagres; mas a maravilha eterna é o fato de não
haver milagres a todo instante. E é por isso que o mundo é divino, já que é
por isso que ele é harmonioso. Se fosse regido pelo capricho, o que nos
provaria que não é regido pelo acaso?

É à astronomia que devemos essa conquista da lei, e é isso que faz a
grandeza dessa ciência, mais ainda que a grandeza material dos objetos que
ela considera.

Era muito natural, portanto, que a mecânica celeste fosse o primeiro modelo
da física matemática; desde então, entretanto, esta ciência evolui, evolui
mesmo rapidamente. E já é necessário modificar em alguns pontos o quadro que
eu traçava em 1900, e do qual tirei dois capítulos de "A ciência e a
hipótese". Numa conferência feita na Exposição de Saint-Louis em 1904,
procurei avaliar o caminho percorrido; o leitor verá mais adiante qual foi o
resultado dessa investigação.

Os progressos da ciência pareceram pôr em perigo os mais estabelecidos
princípios, inclusive aqueles que eram encarados como fundamentais. Nada
prova, contudo, que não se chegará a salvá-los; e mesmo que só se consiga
fazê-lo imperfeitamente, ainda subsistirão, embora transformados. Não
devemos comparar a marcha da ciência com as transformações de uma cidade,
onde os edifícios envelhecidos são impiedosamente demolidos para dar lugar
às novas construções, mas sim com a evolução contínua dos tipos zoológicos
que se desenvolvem sem cessar e acabam por se tornar irreconhecíveis aos
olhares comuns, mas onde um olho experimentado reencontra sempre os
vestígios do trabalho anterior dos séculos passados. Não se deve crer, pois,
que as teorias antiquadas foram estéreis e vãs.

Se parássemos aqui, encontraríamos nestas páginas algumas razões para ter
confiança no valor da ciência, mas razões muito mais numerosas para
desconfiar dela; restar-nos-ia uma impressão de dúvida; é preciso agora
recolocar as coisas em seu devido lugar.

Algumas pessoas exageraram o papel da convenção na ciência; chegaram até a
dizer que a lei e o próprio fato científico eram criados pelo cientista.
Isso significa ir muito longe na via do nominalismo. Não, as leis
científicas não são criações artificiais; não temos nenhuma razão para
vê-las como contingentes, embora nos seja impossível demonstrar que não o
são.

Essa harmonia que a inteligência humana crê descobrir na natureza existirá
fora dessa inteligência? Não, sem dúvida é uma impossibilidade uma realidade
completamente independente do espírito que a concebe, vê ou sente. Um mundo
assim tão exterior, se acaso existisse, ser-nos-ia para sempre inacessível.
Mas o que chamamos de realidade objetiva é, em última análise, o que é comum
a muitos seres pensantes, e poderia ser comum a todos; essa parte comum,
como veremos, só pode ser a harmonia expressa por leis matemáticas.

É portanto essa harmonia a única realidade objetiva, a única verdade que
podemos atingir; e se acrescento que a harmonia universal do mundo é a fonte
de toda beleza, será possível compreender que valor devemos atribuir aos
lentos e penosos progressos que nos fazem, pouco a couco, conhecê-la melhor.

*************************************

Se alguém se interessar pelo livro, a Editora é a Contraponto e o ano é 2000
(2a reimpressão). Os capítulos são os seguintes:
1. A intuição e a lógica na matemática.
2. A medida do tempo.
3. A noção de espaço.
4. O espaço e suas três dimensões.
5. A análise e a física.
6. A astronomia.
7. A história da física matemática.
8. A crise atual da física matemática.
9. O futuro da física matemática.
10. A ciência é artificial?
11. A ciência e a realidade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/04/2006 22:47

Homero

Ihh.. cara ficou ainda mais fora do contexto...rs

Concordo com seu ponto de vista (depois eu escrevo algo + , prometo), mas oq quiz dizer - foi que eu tinha dado a impressão que eu via a ciência como VERDADE ABSOLUTA, ou qualquer outra "lerda' de chavão, oq não é verdade. Além de eu ter consciência da limitação (constatação) cientifica (mesmo que a metologia seja eficaz), eu ainda por cima, tenho crenças, oq seria um grande paradoxo...Apenas deixei isto claro.
Ma depois falo mais, pq hoje é sabado e eu vou correr atras da mulherada... ;o)

ValeW

Marcel

De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Sat, 8 Apr 2006 19:49:32 -0300

Assunto:Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Mas tudo que a ciencia faz é apontar....ai eu pergunto, cade a os remedios e
vacinas?

sds

Em 08/04/06, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Marcel
>
> Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a
> minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."
>
> Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de
> modo geral. A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de
> espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos
> para atacar a ciência e o conhecimento científico.
>
> A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade
> (verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais
> confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.
> Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da
> confiabilidade da ciência..:-)
>
> Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
> saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
> correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.
> Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
> islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
> Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços que
> gosta de sacrificios humanos..:-)
>
> Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
> que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
> isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
> existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
> época (uma época cheia de profetas).
>
> Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e
> evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta,
> por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial.
>
> Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma da
> Terra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir que
> a Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamente
> redonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mas
> tem um formato de "pera".
>
> Mas, e a crença? A que ela se ajusta?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> <marcelleandro@t...> escreveu
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida,
> >
> > Sei...rs...mas fugiria muito do assunto.
> >
> > "Não tire do contexto né meu!!!" ;o)
> >
> > Mas na minha resposta foi apenas para ressaltar, logo de cara, que
> não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha
> crença) como uma ferramenta na verdade absoluta...etc...Algo que tinha
> dado a entender na resposta anterior.
> >
> >
> > VLEw
> >
> > Marcel
> >
> >
> > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Cópia:
> >
> > Data:Sat, 8 Apr 2006 13:34:26 -0300
> >
> > Assunto:Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> > Caro Marcel,
> >
> > Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://alvaug.multiply.com
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "marcelleandro" <marcelleandro@t...>
> > To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
> > Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> >
> > Mauricio Mendonça,
> >
> > Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas
> uma
> > crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso,
> reincidentes e
> > absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar
> isto -
> > pode ter certeza).
> > Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível"
> constatação
> > cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de
> variantes
> > para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse
> em outra
> > lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
> > Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
> > consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na
> natureza se
> > torna casualmente insustentável o mesmo estudo.
> >
> > Mas...(segue abaixo)
> >
> > ======================
> >
> > "...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo
> cientifico
> > não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
> > ultimo)..."
> >
> >
> >
> > MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo
> possível -
> > mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou
> "tecnológicas'. Sem
> > ele oq nos sobra de melhor?
> >
> > ====================
> >
> > "...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
> > esteja
> > 'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
> > verdade..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
> > mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a
> realidade
> > propriamente falando.
> >
> > =========================
> >
> > "...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de
> inteligir o
> > conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas
> fontes de
> > conhecimento, entre eles o cientifico..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de
> análise e
> > constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de
> enganos.
> >
> > ValeW
> >
> > Marcel
> >
> >
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--




"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Existe algum expert ou professor de Mecânica dos Fluidos ou Hidráulica no C-
FROM: "Sampaio - sampaio.controlline" <sampaio.controlline@itelefonica.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:05

Boa noite Hélio,

gostaria de saber qual a tua formação e em que área atua.
Seria em hidráulica ou MecFlu ?!
Um abraço.

Sampaio





Hélio Ricardo Carvalho escreveu:
> Oi Sampaio,
>
>
> --- Em ciencialist Sampaio escreveu
> >
> > gostaria de saber se existe algum
> > professor de Mecânica do Fluidos, ou
> > de Hidráulica no ciencialist.
> >
>
> Você endende um pouco de cricuitos elétricos??
>
> Pense na diferença de pressão como você pensa na diferença de
> potencial elétrico.
> Pense na vazão como você pensa na corrente elétrica.
> Pense na resistividade a passagem do fluido como você pensa na
> resistência elétrica.
> Pense num registro como você pensa num potenciômetro.
>
> E por aí vai...
> Use a lei de Ohm, Kirchoff, Thevenin etc. e terá aproximadamente
> muitas das equações da hidrodinâmica.
>
> :-)
> :-)
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
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>
>
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> Serviço do Yahoo! <http://br.yahoo.com/info/utos.html>.
>
>




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:11

Amauri Voltaire escreveu:
> Mas tudo que a ciencia faz é apontar....ai eu pergunto, cade a os remedios e
> vacinas?

Você nunca tomou remédios ou vacinas?

André


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:24

zionpnl escreveu:
> Se apoiar em crenças (..ou oq foge da constatação cientifica) é para
> religiosos como eu, e não para cientistas.

Muitos cientistas são religiosos, não se esqueça disso!

Até onde tenho acompanhado a discussão lá fora, a proporção de ateus,
agnósticos e indiferentes entre os cientistas costuma ser a mesma da
população local (vi isso no www.natcenscied.org, mas o link específico
me foge agora): abaixo dos 23% e muitas vezes mesmo abaixo dos 15%.

O método científico é muito simples... Não exige tanto assim do ser
humano para que ele se prive de suas convicções :-)

[]s

André AE


SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:25

Victor,

Além daquelas perguntas que fiz:

>
> O que é carga???????
> Em que compartimento do elétron ela está guardada?
> De que é feito um campo elétrico (eletrostático)???
>

Faço mais uma:

O QUE É UMA IRONIA?

Esta eu arrisco responder:
É uma forma de comunicação, uma figura de linguagem (uma figura vale
mais que mil palavras). Dependendo do gênero literário, ela pode ser
mais ou menos usada para transmitir, de forma mais densa e bem
humorada, uma mensagem.

Eu disse:
"Assim como os fótons que saem do filamento da lâmpada que vão para
todas as direções devido a repulsão entre eles"

No lugar de dizer:
"O fato dos elétrons saírem do filamento do catodo em todas as
direções não é prova suficiente da presença de carga em cada um deles
pois os fótons, que são reconhecidos como neutros, têm o mesmo
comportamento"

A escolha pela primeira forma foi para economizar palavras, dizendo
mais coisas com menos palavras, e também para tornar o dialogo mais
bem humorado.

Longe de mim, mas longe mesmo, te ofender. Ou "tirar sarro com tua
cara" (expressão esta usada pelo Alberto Mesquita e que também não era
para ser levada de forma tão pejorativa assim).

Está certo, não vamos mais continuar. Como sempre fico com a impressão
que você não entendeu bem as minhas MSGs.

O objetivo não é cada um tentar converter o outro à sua própria
"religião".
(Você entende as aspas na palavra "religião"?).
Está provado "cientificamente" que nas nossa discussões ninguém muda o
essencial das convicções do outro.
O máximo que pode acontecer é percebermos uma ou outra falha em nossos
argumentos e aí dizemos:
"tem razão, eu errei neste ponto, mas isto não muda a essência do que
eu estou defendendo aqui".

Mas também está provado que estas nossas discussões são muito úteis
para mim espero que seja também para você. Não vejo elas como uma
forma de um fazer sempre o papel de professor e o outro de aluno.
Somos iguais, mas com pensamentos diferentes. Para mim é possível,
hoje, existir pensamentos diferentes entre nós cientistas.


[ ]'s
Hélio







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Hélio,
>
> Não dá mais para discutir nesse nivel.
> Não coloco ironias em minhas mensagens. Não pretendo ser dono da
verdade, até porque não o sou mesmo. Não discuto religião, filosofia
(que não resolve nada) ou política em razão de objetivo. Só que o que
expuz não é alegoria, nem invenção.
> Ironizar, assim, como vejo agora, não faz meu estilo. Por isso não
entendí suas ironias.
> Como também não entendi, em absoluto, o que você coloca abaixo,
depois do "eu assino embaixo". Isto não é ciência e não leva a nada.
Deixo a outros interessados a continuação do "papo".
> Se quiserem saber mais detalhes técnicos a respeito do assunto,
terei prazer em escrever a respeito. Se eu não souber, e achar que
vale a pena pesquisar e repassar, o que me causa satisfação, poderei
fazê-lo. Espero que outros participantes tenham aproveitado algo do
que expuz. Se ao menos um tirou proveito, já valeu a pena. E se
alguém quiser tirar alguma dúvida, estarei à disposição também.
> Isso é tudo.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, April 07, 2006 7:33 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> Victor,
>
> Não vou repetir o que o Alberto já falou na MSG
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53725
>
> que eu assino embaixo.
>
>
> Você pode seguir uma linha de raciocínio da seguinte forma:
>
> Se um cara tem um aquário é porque tem crianças em casa (filhos).
> Se tem filhos tem esposa.
> Se tem esposa é macho.
>
> Seguindo esta linha de raciocínio: se um cara não tem aquário em casa
> só pode ser gay.
>
> :-)
> :-)
> :-)
>
> O fato dos elétrons saírem em todas as direções não é prova
suficiente
> da presença de carga em cada um deles pois os fótons que (dizem que)
> não tem cargas também têm o mesmo comportamento.
>
> Agora uma pergunta (novamente): O que é carga???????
> Em que compartimento do elétron ela está guardada?
> De que é feito um campo elétrico (eletrostático)???
>
> O que nasceu primeiro, o potencial ou o campo elétrico????
> :-)
>
> Sejamos humildes: Nunca saberemos todos os segredos do universo mas
> não devemos parar de buscá-los. O Alberto falou sobre isto numa MSG
> recente falando de Popper.
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53721
>
> Eu e o Alberto percebemos que você não entendeu a minha ironia em
> relação aos fótons (mesmo com o [:-)] no final).
>
> [Podemos estar errados: você pode ter na verdade percebido e ter
> resolvido "entrar na pilha"].
>
> Na minha MSG
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53660
> eu levanto a hipótese (muito arriscada e improvável) de que o Kuhn
> estava sendo irônico mas, por não colocar [:-)] nas suas frases, foi
> mau interpretado pelos "cientistas".
>
> :-)
> :-)
> :-)
>
>
> [ ]'s
> Hélio
>
> A moral da história continua.
> "Existem mais coisas entre o canhão e a tela de um TRC do que pode
> imaginar nossa vã filosofia natural"
> :-)
>
>
>
>
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> a.. Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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> b.. Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
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> c.. O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos
do Serviço do Yahoo!.
>
>
>
> __________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________
>
> Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
> http://www.nod32.com.br
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: Existe algum expert ou professor de Mecânica dos Fluidos ou Hidráulica no C-
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:40

Oi Sampaio,

--- Em ciencialist Sampaio escreveu
>
> Boa noite Hélio,
>
> gostaria de saber qual a tua formação e em que área atua.
> Seria em hidráulica ou MecFlu ?!
> Um abraço.
>
> Sampaio

Nem uma coisa nem outra.
Meti o nariz onde não era chamado.
Me desculpe!!!

Mas releve, nós físicos temos este mau costume mesmo.

[ ]'s
Hélio


>
> Hélio Ricardo Carvalho escreveu:
> > Oi Sampaio,
> >
> >
> > --- Em ciencialist Sampaio escreveu
> > >
> > > gostaria de saber se existe algum
> > > professor de Mecânica do Fluidos, ou
> > > de Hidráulica no ciencialist.
> > >
> >
> > Você endende um pouco de cricuitos elétricos??
> >
> > Pense na diferença de pressão como você pensa na diferença de
> > potencial elétrico.
> > Pense na vazão como você pensa na corrente elétrica.
> > Pense na resistividade a passagem do fluido como você pensa na
> > resistência elétrica.
> > Pense num registro como você pensa num potenciômetro.
> >
> > E por aí vai...
> > Use a lei de Ohm, Kirchoff, Thevenin etc. e terá aproximadamente
> > muitas das equações da hidrodinâmica.
> >
> > :-)
> > :-)
> >
> > [ ]'s
> > Hélio







SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/04/2006 23:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu

> Muitos cientistas são religiosos, não se esqueça disso!

Tem lógica... Difícil é encontrar algum religioso que seja cientista. :)))

Abraços,
Prof. JC








SUBJECT: Re: Toda Ciencialist em CD-ROM
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 00:01

Uáu! O Takata existe mesmo? :)))

Brincadeira! Excelente idéia. Pode reservar uma cópia para mim.

Abraços,
Prof. JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@g...>
escreveu
>
> O Roberto Takata organizou um CD-ROM com *TODAS* as mensagens da
> Ciencialist, em formato HTML, em blocos de 100 (?) mensagens.
>
> Este trabalho é útil pois não temos garantia que o Yahoo manterá
> todo arquivo de mensagens intacto. Além disso o sistema de procura do
> Yahoo para as mensagens é extremamente precário. É impossível
> encontrar mensagens de 3 anos atrás.
>
> O total dos arquivos ultrapassa 240 mega. Ainda não testei se posso
> fazer um sistema de busca para um CD-ROM ou utilizar o GoogleDesktop
> para agilizar a indexação do conteúdo.
>
> Até
> Luís Brudna - administrador da Ciencialist
>
> =-=-=-
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 00:13

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Saturday, April 08, 2006 11:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

> De Hélio para Victor: Longe de mim, mas longe mesmo, te ofender. Ou "tirar
> sarro com tua cara" (expressão esta usada pelo Alberto Mesquita e que
> também não era para ser levada de forma tão pejorativa assim).

Alberto: Concordo plenamente.

> Hélio: O máximo que pode acontecer é percebermos uma ou outra falha em
> nossos argumentos e aí dizemos: "tem razão, eu errei neste ponto, mas isto
> não muda a essência do que eu estou defendendo aqui".

Alberto: Muito bem colocado. A esse respeito eu diria que consegui evoluir
muito mais as minhas idéias discutindo com pessoas que não concordavam com
as mesmas (por exemplo, o Belisário, o Sergio Taborda e tantos outros) do
que com aqueles que simpatizaram com elas (a exceção do Léo, do Hollanda e
do Hélio, dentre poucos outros e que, sem discordar veementemente,
enxergaram pequenos erros na minha maneira de pensar e/ou de comentar). A
ciência evolui desta forma, e esta foi uma das coisas que também aprendi com
Popper: "As teorias científicas distinguem-se dos mitos unicamente por serem
criticáveis e por estarem abertas a modificações à luz da crítica."

Infelizmente, na atualidade são muito poucos aqueles que discordam das
minhas idéias e que se predispõem a discutir comigo de igual para igual.
Nestas condições, não me resta outra coisa a fazer a não ser "tirar o sarro"
daqueles querem me convencer que estou errado utilizando, como único
argumento, o fato deles estarem certos.

PS: O Belisário, o Taborda e o Hollanda estão sumidos, mas os três são
grandes físicos que passaram por aqui trazendo inúmeras contribuições para o
progresso da Ciencialist. Foi uma grande honra discutir com eles assim como
com outros também desaparecidos e cujos nomes não me ocorrem por ora.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Existe algum expert ou professor de Mecânica dos Fluidos ou Hidráulica no C-
FROM: "Sampaio - sampaio.controlline" <sampaio.controlline@itelefonica.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 00:29


Oi Hélio,

É claro que não tem nada não! É que apenas estou procurando alguém para
debater um assunto
bastante específico.
Me desculpe eu se pareci grosseiro ou algo parecido, mas é apenas por
isso. Sei que aqui é um
local para tudo ser debatido abertamente e com todos, de todas as áreas
que participam.
Aliás, física é um dos três pilares básicos da engenharia - física,
matemática e química - .

Sampaio


Hélio Ricardo Carvalho escreveu:
> Oi Sampaio,
>
> --- Em ciencialist Sampaio escreveu
> >
> > Boa noite Hélio,
> >
> > gostaria de saber qual a tua formação e em que área atua.
> > Seria em hidráulica ou MecFlu ?!
> > Um abraço.
> >
> > Sampaio
>
> Nem uma coisa nem outra.
> Meti o nariz onde não era chamado.
> Me desculpe!!!
>
> Mas releve, nós físicos temos este mau costume mesmo.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> >
> > Hélio Ricardo Carvalho escreveu:
> > > Oi Sampaio,
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist Sampaio escreveu
> > > >
> > > > gostaria de saber se existe algum
> > > > professor de Mecânica do Fluidos, ou
> > > > de Hidráulica no ciencialist.
> > > >
> > >
> > > Você endende um pouco de cricuitos elétricos??
> > >
> > > Pense na diferença de pressão como você pensa na diferença de
> > > potencial elétrico.
> > > Pense na vazão como você pensa na corrente elétrica.
> > > Pense na resistividade a passagem do fluido como você pensa na
> > > resistência elétrica.
> > > Pense num registro como você pensa num potenciômetro.
> > >
> > > E por aí vai...
> > > Use a lei de Ohm, Kirchoff, Thevenin etc. e terá aproximadamente
> > > muitas das equações da hidrodinâmica.
> > >
> > > :-)
> > > :-)
> > >
> > > [ ]'s
> > > Hélio
>
>
>
>
>
>
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>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: onde imcluir as ciencias de copmutacao,classificacao das ciencias puras e alicadas e que carracteristicas destiguem a indignacao cientifica dos outros tipos de indignacao(filosofia ex.)
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 01:01

Alvaro Augusto escreveu:
> Caro André,
>
> Eu me referi realmente à astronomia, aquela dos observatórios, telescópios,
> etc. Talvez eu tenha entendido algo errado, mas imagino que a falseabilidade
> deva se dar por meio de experimentos, não por meio de observações.

Espero que perceba que esta posição que propõe é extremamente "ingrata",
uma vez que a única coisa que obtemos dos experimentos são observações.
Não temos acesso ao experiemento em si, não é?

Pelo pouco que eu li, me parece que está sendo dado um valor
extremamente alto a falseabilidade em si, universal para uma certa
teoria ou hipótese.

Note que falseação de uma dada teoria só é feita através de uma
experiência-observação. Porém essa mesma experiência-observação pode,
como o tempo, ser ela própria "provada" incorreta.

Se concordamos que não há exatidão absoluta (no sentido de verdade), tão
pouco podemos constatar a falseabilidade absoluta :)

> Se
> observações forem permitidas, como no caso da astronomia, então tudo bem,
> mas devemos entender como ciências, no sentido de Popper, áreas como
> psicologia, paleontologia, antropologia, sociologia, economia e até a
> matemática.

Na verdade, não. Tudo o que temos hoje (e sempre) são apenas
observações, desde experimentos controlados a eventos naturais, mas
insisto, observações.

Você pode "excluir" da ciência as áreas de psicologia e sociologia a
partir de seus menores índices de reprodutividade e precisão em relação
a outras ciências. Você pode excluir a matemática por sua não relação
com a realidade física (axiomas como 1=1... embora, aqui, as próprias
ciências naturais levem uma rasteira por também dependerem de axiomas de
casualidade...)

Observe que Popper propõe um teste de falsibilidade temporal e casual:
uma teoria é boa quando se aproxima experimentalmente da realidade, e
por isso mesmo, pode ser falseada quando a realidade distar da teoria.
Popper não pode acusar a falta de absolutismo das teorias científicas
sem que ele mesmo não caia no absolutismo de afirmar que algo carece ou
não de certo valor absoluto.

É uma questão de compromissos aqui :)


> Por exemplo, podemos dizer que a conjectura de Goldbach pode ser
> falseada por meio da observação de um algoritmo construído com tal objetivo.

Correto. Não é exatamente isso que Popper disse?

Talvez se argumente: bom, mas ajustes ad hoc não é ciência. A resposta,
claro, é que se demonstre, então, melhor teoria que explique não só o
resultado discordante, mas todos os resultados concordantes. É aqui que
o pessoal pára, e não prossegue.

(eu falo isso tudo sem conhecer, realmente a cojectura que cita, e por
isso, peço que me perdoe para ilustrar a idéia com um exemplo mais
conhecido)

Afirmação: A Segunda Lei da Termodinâmica pode ser violada. Como?
Coloque 8 moléculas dentro de um espaço vazio pequeno, 2 milisegundos e
voalá! =D

Seria então um ato de má fé dizer que a 2LT se aplica a sistemas
fechados e de certos tamanhos? Ou essa é uma descrição correta do
universo que nos cerca?

Percebe? A ciência clama pelo correto, e com mais precisão, melhor.


> Que diferença haveria entre esse procedimento e aquele, por exemplo, de se
> falsear a hipótese de que o australopitecus é ancestral do homo sapiens?
> Alguém certamente dirá que nem todas as hipóteses da psicologia,
> paleontologia, etc, podem ser falseadas por meio da observação, mas, como
> você bem lembrou, isso não acontece nem com a física.

Para a sua primeira pergunta: no seu exemplo não há diferença entre um
método de falsear uma como a outra, mas para ambas, seria preciso a
"prova em contrário", que precisa ser mais que um contra exemplo: tem de
ser contra exemplo que seja necessáriamente coerente com todas as
teorias quais ela NÃO falsea.

Quanto a sua segunda afirmação: mas é claro que a falseabilidade
acontece por observação na física! Eu acredito que não estou enganado ao
afirmar que comemoramos a figura de Einstein desde muito tempo até hoje
por causa de uma "mera" observação de '43 segundos de arco por século'.

Até o mais rígido dos ingleses perdoaria atrasos muito, muito maiores ;)
http://en.wikipedia.org/wiki/Tests_of_general_relativity

> A astrologia, por outro lado, certamente não é falseável, pois os astrólogos
> sempre podem varrer a sujeira para baixo do tapete e invocar algum princípio
> do tipo "os astros indicam, mas não compelem", etc.
>
> Na verdade, eu estou apenas tentando arranjar um esquema que indique, por
> exemplo, que uma teoria que diz que a psique humana contém áreas
> inacessíveis ao consciente tem tanto valor quanto uma teoria que diz que a
> gravidade surge por causa de dobras no espaço, ou coisa parecida...

Novamente uma posição ingrata de se colocar, da mesma forma que
"encarceram" Popper num cantinho da falseabilidade absoluta, 'aqui,
agora e para todo o sempre'.

Meu conselho para a sua necessidade é simples: o método. Que se afirme
sobre a inacessibilidade de toda psique ou da gravidade por dobra do
espaço. Mas que só chamem para si de 'ciência' quando proporem
experimentos, antevejam os resultados dos experimentos e suas
contigências, e que depois de feitos os experimentos, que se compare com
os resultados antevistos. Ah sim... Concordar com todo o resto do
universo (os experimento, observações e resultados anteriores) também ajuda.

Algumas experiências deram certo e mudaram a nossa visão do mundo.
Paradoxalmente, algumas experiências deram errado, mas também mudaram a
nossa visão do mundo.

O problema da delimitação é isso mesmo: um problema. Trabalhe pela
solução, mas já lhe digo que ela é espinhosa que só :)

[]s

André AE


SUBJECT: Existe Uma Epidemia de Hiperatividade ?
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 06:39

Existe Uma Epidemia de Hiperatividade ?



Este comentário foi postado por Daniela Klebis no Blog ComCiência, da
SBPC:


Uma pesquisa divulgada no início do ano pelo Instituto Brasileiro
de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), constatou que entre os
anos de 2000 e 2004 a venda do metilfenidato, indicado para o
tratamento de crianças hiperativas, teve um expressivo crescimento de
940%. Embora não haja explicação concreta, alguns especialistas
creditam o aumento à melhor divulgação do transtorno pela mídia,
enquanto que outros o consideram um reflexo de investimentos da
indústria farmacêutica no marketing do produto.

Leia mais em http://familiabrasil.org/weblog






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 07:04

Hélio,

----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 08, 2006 11:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap



>

Faço mais uma:

Hélio: O QUE É UMA IRONIA?

Esta eu arrisco responder:
É uma forma de comunicação, uma figura de linguagem (uma figura vale
mais que mil palavras). Dependendo do gênero literário, ela pode ser
mais ou menos usada para transmitir, de forma mais densa e bem
humorada, uma mensagem.

Victor: Ok. Compreendo e aceito o que você disse acima. Mas o significado curto e grosso de "ironia" é:
"
sf (gr eironeía, pelo lat) 1 Ret Figura com que se diz o contrário do que as palavras significam. 2 Dito irônico. 3 Ar ou gesto irônico. 4 Zombaria insultuosa; sarcasmo: Ironia do destino. "

Bem, está lá no Michaellis Moderno Diconário da Língua Portuguesa.


Mas, esquenta não, vamos prá frente, que atrás vem gente.


Eu disse:
"Assim como os fótons que saem do filamento da lâmpada que vão para
todas as direções devido a repulsão entre eles"

No lugar de dizer:
Victor: "O fato dos elétrons saírem do filamento do catodo em todas as
direções não é prova suficiente da presença de carga em cada um deles
pois os fótons, que são reconhecidos como neutros, têm o mesmo
comportamento"

Victor: A pergunta original ficou an passant. Não atentei para "fótorns", tão ligado ligado estava em eletrons. Expliquei
numa mensagem para deus.

Hélio: A escolha pela primeira forma foi para economizar palavras, dizendo
mais coisas com menos palavras, e também para tornar o dialogo mais
bem humorado.
Longe de mim, mas longe mesmo, te ofender. Ou "tirar sarro com tua
cara" (expressão esta usada pelo Alberto Mesquita e que também não era
para ser levada de forma tão pejorativa assim).


Victor. Ok também.

Hélio: Como sempre fico com a impressão
que você não entendeu bem as minhas MSGs.

Victor: Um dia entenderei, pode apostar. Antes, não conseguia entender meu pai e o apocalipse.
Já os entendi. E me auto gabaritei para entender qualquer outra coisa...,

Hélio: O objetivo não é cada um tentar converter o outro à sua própria
"religião".
(Você entende as aspas na palavra "religião"?).
Está provado "cientificamente" que nas nossa discussões ninguém muda o
essencial das convicções do outro.
O máximo que pode acontecer é percebermos uma ou outra falha em nossos
argumentos e aí dizemos:
"tem razão, eu errei neste ponto, mas isto não muda a essência do que
eu estou defendendo aqui".

Victor: Claro que concordo com essa postura. Acho que está claro em outras msgs minhas.

Hélio: Mas também está provado que estas nossas discussões são muito úteis
para mim espero que seja também para você. Não vejo elas como uma
forma de um fazer sempre o papel de professor e o outro de aluno.
Somos iguais, mas com pensamentos diferentes. Para mim é possível,
hoje, existir pensamentos diferentes entre nós cientistas.

Victor: Concordo.

Bem, isto posto, voltemos ao que interessa nesta thread(no começo achei frescura esse negócio
de chamar de thread esse conjunto de mensagens relacionadas a um assunto. Agora, acho que é a palavra certa,
até por ser pequena e dizer tudo. É. Acabamos aceitando numa boa coisas para as quais antes torcíamos
o cheirador...).

Victor: Como disse ao Mesquita, acabei voltando ao assunto. Vamos fazer uma experiência.
O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe catódico não se comportam como um feixe
de elétrons. Ou o contrário, como advogais vós outros. Veja a parte final da última mensagem que
fiz para o Prof. Léo, para justificar o puxão de orelhas que me deu.

Tome um osciloscópio. Ajuste os controles de tal modo que a partir do ponto P esse feixe esteja no eixo do
equipamento, até á tela.

1)Ponha o equipamento dentro de um campo magnético constante horizontal e dirigido para você; o osciloscópio
tem a tela à sua direita e o catodo à sua esquerda. Num desenho, isto fica assim: equipamento desenhado da
esquerda para direita, feixe catódico da esquerda para a direita(catodo para a tela) e campo magnético saindo da
página do papel. Assim eu garanto que o feixe entre o sistema defletor e a tela está também submetido a esse
campo magnético. O que deverá acontecer com o feixe entre P(depois do "furinho" ) e a tela?.

2) Encontrei em meus alfarrábios dos tempos de escola o seguinte problema que me foi dado para resolver, antes de
ir para o laboratório.
Os elétrons num TRC são acelerados até uma velocidade de 8.10^6 m/s. A distância percorrida até a tela é de 60 cm.
Coloca-se um fio retilíneo comprido paralelo ao eixo do tubo e a uma distância y = 10cm deste. A corrente no fio é de
10 Amperes. Admita que a intensidade do B que age sobre os componentes do feixe é a mesma. A questão é saber
como os elementos de formação do feixe se comportarão sob a ação de B. (Observação: desprezar os efeitos relativísticos sobre
tais componentes do feixe). Se for destemido e sem medo de ser feliz, pode fazer umas continhas. Só para checar se o feixe acaba s
e ajustanda a elas ou não... Do contrário, e se quiser, eu as farei(aliás, copiarei as que já fiz na época e devidamente revisadas e relembradas nestes últimos dias) e mandarei para quem desejar. Mas aviso que são simples e podem ser encontradas em problemas semelhantes em livros mais técnicos. Afinal, as leis usadas são sempre as mesmas, como convém.

Adianto que os resultados desses problemas são o ponto de partida para construção de osciloscópios do mais simples ao mais
complexos, TV´s, desde a mais peba(como a minha) até as mais sofisticadas, como aquelas que os professores universitários e os demais ciencialisteiros
têm em casa(pois o salário justifica...e lula vai aumentá-lo). Enfim, funcionamento de qualquer equipamento de medição e analise ou não, que existem aos
milhares, que usem TRC´s. Se o comportamento intrínseco observado agora fosse diferente, a depender da aplicação, seria algo
extremamente complicado, e coitadas das leis físicas.

Observação: Conversando com um prof. daqui, da UFPE, com doutorado na área, ele me informou que uma prova mais conrtundente de que o feixe catódico entre o
sistema defletor e a tela é formado por correntes de elétrons é feita com recursos da física quântica, mas precisaria rever tudo para fazer uma explanação. Eu disse
a ele que não seria preciso chegar a tanto. A própria física clássica e as leis do eletromagnetismo seriam suficientes para o mister, como tenho descrito. De forma que estou esperando que ele me mande as provas quânticas(que não sei fazer, ainda).

Sds,

Victor.



[ ]'s
Hélio







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Hélio,
>
> Não dá mais para discutir nesse nivel.
> Não coloco ironias em minhas mensagens. Não pretendo ser dono da
verdade, até porque não o sou mesmo. Não discuto religião, filosofia
(que não resolve nada) ou política em razão de objetivo. Só que o que
expuz não é alegoria, nem invenção.
> Ironizar, assim, como vejo agora, não faz meu estilo. Por isso não
entendí suas ironias.
> Como também não entendi, em absoluto, o que você coloca abaixo,
depois do "eu assino embaixo". Isto não é ciência e não leva a nada.
Deixo a outros interessados a continuação do "papo".
> Se quiserem saber mais detalhes técnicos a respeito do assunto,
terei prazer em escrever a respeito. Se eu não souber, e achar que
vale a pena pesquisar e repassar, o que me causa satisfação, poderei
fazê-lo. Espero que outros participantes tenham aproveitado algo do
que expuz. Se ao menos um tirou proveito, já valeu a pena. E se
alguém quiser tirar alguma dúvida, estarei à disposição também.
> Isso é tudo.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, April 07, 2006 7:33 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> Victor,
>
> Não vou repetir o que o Alberto já falou na MSG
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53725
>
> que eu assino embaixo.
>
>
> Você pode seguir uma linha de raciocínio da seguinte forma:
>
> Se um cara tem um aquário é porque tem crianças em casa (filhos).
> Se tem filhos tem esposa.
> Se tem esposa é macho.
>
> Seguindo esta linha de raciocínio: se um cara não tem aquário em casa
> só pode ser gay.
>
> :-)
> :-)
> :-)
>
> O fato dos elétrons saírem em todas as direções não é prova
suficiente
> da presença de carga em cada um deles pois os fótons que (dizem que)
> não tem cargas também têm o mesmo comportamento.
>
> Agora uma pergunta (novamente): O que é carga???????
> Em que compartimento do elétron ela está guardada?
> De que é feito um campo elétrico (eletrostático)???
>
> O que nasceu primeiro, o potencial ou o campo elétrico????
> :-)
>
> Sejamos humildes: Nunca saberemos todos os segredos do universo mas
> não devemos parar de buscá-los. O Alberto falou sobre isto numa MSG
> recente falando de Popper.
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53721
>
> Eu e o Alberto percebemos que você não entendeu a minha ironia em
> relação aos fótons (mesmo com o [:-)] no final).
>
> [Podemos estar errados: você pode ter na verdade percebido e ter
> resolvido "entrar na pilha"].
>
> Na minha MSG
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53660
> eu levanto a hipótese (muito arriscada e improvável) de que o Kuhn
> estava sendo irônico mas, por não colocar [:-)] nas suas frases, foi
> mau interpretado pelos "cientistas".
>
> :-)
> :-)
> :-)
>
>
> [ ]'s
> Hélio
>
> A moral da história continua.
> "Existem mais coisas entre o canhão e a tela de um TRC do que pode
> imaginar nossa vã filosofia natural"
> :-)
>
>
>
>
>
>
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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 09:41

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 09, 2006 7:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Victor: O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe catódico não
se comportam como um feixe de elétrons.

Olá Victor

Ou eu muito me engano, ou nossas divergências começam exatamente na fixação
deste objetivo. Até prova em contrário, e a partir de Thomsom, os
componentes de um feixe de raios catódicos são elétrons. Ninguém aqui
esboçou a menor dúvida sob essa aparente verdade. A dúvida não é essa, logo
ninguém está questionando essa identidade. O problema, a meu ver, é bem
outro, e vou tentar expor sob várias formas:

1) Pergunto: Elétrons são partículas exatamente idênticas, do ponto de vista
morfofuncional a cargas elétricas coulombianas? Eles poderiam ser pensados
como idênticos àquelas esferinhas utilizadas por Coulomb em suas
experiências? Se sim, baseado em que experiências estabeleceu-se essa
identidade? Se não, apoiado em que experiências poderíamos garantir a não
identidade? Se não pudermos dizer nem que sim, nem que não, quais
experiências nos garantiriam essa impossibilidade?

2) Se os elétrons forem exatamente idênticos a cargas elétricas
macroscópicas, porque as cargas elétricas macroscópicas não exibem
determinados efeitos exuberantes exibidos pelos elétrons? Por exemplo: Em
que condições uma carga elétrica macroscópica exibiria algo semelhante ao
spin dos elétrons? Em que condições uma carga elétrica macroscópica poderia
trafegar por uma órbita clássica sem emitir energia?

3) Porque acreditar que o microcosmo é tão diferente, sob ponto de vista
fenomenológico, do mundo macroscópico? Porque somos OBRIGADOS por decreto a
aceitar essa distinção fenomenológica e, ao mesmo tempo, somos PROIBIDOS,
por outro decreto, a aceitar a distinção morfo-funcional entre o elétron
(uma partícula do microcosmo) e uma carga elétrica (um objeto macroscópico).
Veja bem, nenhum desses decretos tem base experimental isolada. Qualquer das
experiências efetuadas no século XX (e até mesmo no final do XIX), ao ser
interpretada sem essa obrigação E/OU sem essa proibição violam totalmente a
física "moderna" e, ao mesmo tempo, demonstram ser possível explicar por
argumento clássico-newtoniano tudo aquilo que os físicos "modernos" insistem
em afirmar que a física clássica não consegue explicar.

Eu diria que a coisa começa por aí. Do contrário, se você insiste em partir
do princípio que o elétron é uma carga elétrica coulombiana, então não é
necessário fixar mais nenhum objetivo como aquele acima proposto. Estamos
cansados de saber, a partir de Thomsom, que um feixe de raios catódicos é
constituido por elétrons, logo, é só acrescentar essa premissa (princípio)
aceita sem demonstração experimental para concluir que esse feixe de raios
catódicos *seria* constituídos por cargas elétricas coulombianas.

Veja bem, não estou negando a funcionalidade da física "moderna"
(relatividade e quântica), simplesmente estou tentando mostrar que elas são
desnecessárias, assim como a teoria dos epiciclos (que funciona até hoje,
ainda que tenha se mostrado inconsistente).

> Observação: Conversando com um prof. daqui, da UFPE, com doutorado na
> área, ele me informou que uma prova mais conrtundente de que o feixe
> catódico entre o sistema defletor e a tela é formado por correntes de
> elétrons é feita com recursos da física quântica, mas precisaria rever
> tudo para fazer uma explanação.

Thomsom já demonstrou isso no final do século XIX. Pelo visto vocês estão
querendo matar um mosquito com um canhão. Só que o problema não é esse, a
questão fundamental a meu ver não é saber se o feixe de raios catódicos é
constituído por elétrons, mas sim saber o que é esse elétron ou, em outras
palavras, se esse elétron pode ser identificado àquelas bolinhas
eletricamente carregadas e utilizadas por Coulomb para chegar a sua lei.

Em outras palavras, uma carga elétrica negativa é formada por elétrons, mas
um elétron não é uma carga elétrica em miniatura, embora contenha, por
motivos óbvios, algumas de suas características.

> Eu disse a ele que não seria preciso chegar a tanto. A própria física
> clássica e as leis do eletromagnetismo seriam suficientes para o mister,
> como tenho descrito. De forma que estou esperando que ele me mande as
> provas quânticas(que não sei fazer, ainda).

Eu diria que as leis do eletromagnetismo de Maxwell funcionam para o mundo
macroscópico. Isso não significa ser impossível construir-se um
eletromagnetismo também clássico e válido para o microcosmo. Por outro lado,
no momento em que estabelecermos que o elétron tem uma carga "e" do mesmo
tipo de outra carga negativa qualquer "q" (aquela PROIBIÇÃO descrita acima),
não nos restará outra saída senão esperar por efeitos outros para esse
elétron (spin, órbita permitida, incerteza, contração de Lorentz etc.) que
somente serão explicáveis através de uma física ficcionista, como é o caso
da física "moderna" (e chegamos assim naquela OBRIGAÇÃO descrita acima). Em
outras palavras, a física "moderna" foi a maneira encontrada de
compensarmos,
através de um erro, aquele outro erro cometido quando se assumiu a
identidade entre elétron e carga elétrica. Assim como menos por menos dá
mais, um erro em cima de outro erro pode resultar não numa verdade, mas num
algoritmo que funciona sem que saibamos onde, como, quando e nem porquê.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: fosforila��o oxidativa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 10:56

Médicos, biólogos .....
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: sara carvalho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 9 de abril de 2006 08:45
Assunto: fosforilação oxidativa



BOM DIA.
O MEU NOME É SARA CARVALHO E MORO EM PORTUGAL. ESTIVE A LER UM ARTIGO SEU E GOSTARIA DE LHE COLOCAR UMA QUESTÃO: UM PRIMO MEU, AQUANDO DO SEU NASCIMENTO, HOUVE UM ACIDENTE NO PARTO, O QUE PROVOCOU A ENTRADA DE OXIGÉNIO NO SEU CEREBRO, CAUSANDO ALGUNS DANOS A NIVEL CEREBRAL.ACHO QUE O NOME É FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA. ESTE ACONTECIMENTO PROVOCO-LHE PERDA DE AUDIÇÃO, DIFICULDADE DE FALAR, POUCA COORDENAÇÃO MOTORA, MAS A NÍVEL EMOCIONAL ACHO QUE É PLENAMENTE IGUAL. GOSTARIA DE LHE PERGUNTAR SE EXISTE ALGUMA FORMA DE REVERTER ESTE PROCESSO. A NIVEL QUIMICO NÃO SERÁ POSSIVEL FAZER UMA RESTAURAÇÃO DAS CÉLULAS CEREBRAIS DANIFICADAS?
OBRIGADA.
ATENCIOSAMENTE
SARA CARVALHO


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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/305 - Release Date: 08/04/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Universo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 11:04

universalistas .......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <luciano_senna@oi.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 14:58
Assunto: Universo


já que no universo não há matéria, como é empregada a lei de ação
e reação no espaço sideral. gostaria que vc me esclarecece essa,
dúvida, assim como ondas de rádio são emitidas no universo.

Agradeço desde já


Luciano Senna MOlina
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--
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/305 - Release Date: 08/04/2006




SUBJECT: Fw: site feira de ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 11:15

Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente --- amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa duas baterias......

Apreciaria ajuda dos engenheiros elétricos e assemelhados para uma boa resposta a esse amigo doador ao Feira de Ciências.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <mvlcortes@globo.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 10:03
Assunto: site feira de ciências


Professor Luiz Ferraz Neto,
conheci o site sobre feira de ciências em 02/04/2006 e impressionou-me a
qualidade do mesmo. Parabéns pela iniciativa. Depositei em 07/04/2006, na
conta 22071-5, da CEF, a quantia de R$ 50,00, a título de ajuda na manutenção
dessa dignificante iniciativa. É pouco mas é o que posso oferecer. Tenho
muito interesse na área de eletrônica e radiocomunicação/radioamadorismo
e sempre desejei fazer um curso de engenharia eletrônica, mas compromissos
financeiros e familiares ainda dificultam meu ingresso na faculdade. Nesse
sentido gostaria que vc me fornecesse algumas dicas: 1)sobre a existência
de algum curso de engenharia eletrônica oferecido à distância no Brasil;
2)se a resposta a pergunta anterior for negativa, existe alguma instituição
de nível superior que ofereça, à distância, pelo menos as disciplinas do
curso de engenharia eletrônica, não necessariamente presenciais; 3)se a resposta
for negativa, poderia me indicar uma bibliografia básica para que eu possa
ir estudando sozinho as disciplinas não necessariamente presenciais; 4) o
conteúdo do site organizado por vc supriria minhas necessidades? em caso
positivo, poderia me indicar um roteiro de estudos para ser seguido. Esclareço
que o meu interesse pelo tema vai além de simples reparos e montagens seguindo
esquemas pré-estabelecidos. Gostaria de entender, por expemplo, por que determinado
projeto tem uma bobina com tantas espiras e outro com menos ou mais; por
que conectar-se um resistor em tal posição e não em outra, etc, ou seja interesso-me
pelos fundamentos físicos- teóricos dos projetos.Desde já agradeço a atenção,
aguardando repostas as minhas indagações, bem como o lançamento do conteúdo
do site em CD-room e em livros.

Marcus Vinicius Lima Côrtes













































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SUBJECT: Fw: Prensa de aguap�
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 11:37

prensistas!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Bubrasil
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 12:37
Assunto: Prensa de aguapé


Professor,

Preciso de uma prensa para tirar a água do aguapé - planta aquática de alto padrão protéico energético, porem, com excesso de água, o que impossibilita dar assim aos animais.

Pode me ajudar?

Antonio R. Migliorini
R. Pastor Julio F. Alencar, 556 - Nova Andradina - MS.
CEP. 79750.000 - fones (67) 3441.1456 e 9978.1659


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Existe Uma Epidemia de Hiperatividade ?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 11:39

Ritmo frenético pode causar TDAH
26/11/2004

Quando Dimitri Christakis percebeu o encantamento de seu filho de três
meses de idade com a televisão, ficou pensando como isso poderia
afetar seu desenvolvimento mental. Foi então que esse professor de
pediatria da Universidade de Washington e sua equipe criaram um estudo
para descobrir como isso acontece. ...

Leia mais em

http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/noticia/noticia_11.html


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br/blog

=-=-=

On 4/9/06, neurophys <jbrasil@unb.br> wrote:
> Existe Uma Epidemia de Hiperatividade ?
>
>
>
> Este comentário foi postado por Daniela Klebis no Blog ComCiência, da
> SBPC:
>
>
> Uma pesquisa divulgada no início do ano pelo Instituto Brasileiro
> de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), constatou que entre os
> anos de 2000 e 2004 a venda do metilfenidato, indicado para o
> tratamento de crianças hiperativas, teve um expressivo crescimento de
> 940%. Embora não haja explicação concreta, alguns especialistas
> creditam o aumento à melhor divulgação do transtorno pela mídia,
> enquanto que outros o consideram um reflexo de investimentos da
> indústria farmacêutica no marketing do produto.
>
> Leia mais em http://familiabrasil.org/weblog
>
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 12:11


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, April 09, 2006 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 09, 2006 7:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Victor: O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe catódico não
se comportam como um feixe de elétrons.

Olá Victor

Mesquita: Ninguém aqui esboçou a menor dúvida sob essa aparente verdade. A dúvida não é essa, logo
ninguém está questionando essa identidade. O problema, a meu ver, é bem
outro, e vou tentar expor sob várias formas:
Victor: Esboçou sim, aliás, afirmou sim. A dúvida foi levantada pelo Léo, até com uma referência a você; na msg, fez inclusive referência a você, corroroborando, de certa forma, o que você pensa a respeito,e citava exatamente o fato de os elétrons não se repelirem num feixe catódico, entre o sistema defletor e a tela, atribuindo a este fato uma eventual prova de que elétrons não seria cargas coulombianas. Nada demais, trata-se apenas das convicções suas e dele.
A menos que eu tenha entendido completamente diferente, o meu quadro de referências diz que não; diz que, dentro do sistema que adotei, que aprendí, com que trabalho, o Léo está equivocado. O que eu me propuz foi mostrar que, do ponto vista das leis do eletromagnetismo atual, as evidências apontam para o lado contrário ao que deus afirmou. Mas acho que nenhum argumento que usei conseguiu expressar o pensamento do dono: eu. Não fui competente o suficiente. Fazer o quê?

Quanto aos demais questionamentos, tentarei respondê-los mais à frente. As questões são bastante interessantes.
Talvez eu não esteja entendendo o que é carga coulombiana e o que não é, segundo vosso pensamento. Para mim, qualquer carga elétrica é coulombiana, ou que outro nome possa ter.
O elétron tem carga elétrica, que é a base de todas as outras. Talvez, se você explicar a diferença, justificando prática e teoricamente,
talvez meu pobre juizo consiga encaixar-se nessa nova ordem de coisas. Garanto que farei um grande esforço até conseguir entender.
Mas sustento que uma carga em um corpo reflete-se como ausência ou excesso de elétrons, o valor dessa carga sendo um múltiplo dessa carga elementar que você diz que é de outro tipo. Não há nenhum experimento que mostre o contrário. Ao menos não conheço.
Se você puder descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás. As cargas que formam a corrente elétrica catódica são as mesmas que dão choque
elétrico e mata os incautos. Aliás, a algumas doses de cargas elétricas coulombianas, pequenas, acalma e dá jeito no juizo. Garanto.
E o nome coulombiana é só uma homenagem a Coulomb por seus trabalhos. Mas, quer o nome seja este ou outro, digo-lhe que a carga de um corpo grande, macroscópico, só difere da carga de um elétron pela quantidade de eletrons a mais ou a menos. A essência é a mesma. E adianto a resposta a uma pergunta lá de baixo: a razão de no mundo atômico, microscópico, o elétron ter um comportamento diferente daquele quando compõe algo macroscópico, você não sabe, eu não sei, ninguém sabe. Apenas a experiência mostra que é assim, e há uma estrutura matemática que traduz a descrição. Que há limites, que há regiões ou espaços onde tais partículas simplesmente viram a casaca, comportam-se de maneiras diferentes, isso é coisa sobre o que não dúvidas. Foi experimentação que forneceu esses resultados. Fazer o quê? Mas uma coisa eu lhe garanto: não sabemos o que é um elétron, em termos de suas verdades essenciais. Mas sabemos competentemente sugar dele todas as suas potencialidades, usando todas as possibilidades já descobertas, para gerar o que está à sua volta, e que você usa a cada instante, como agora, ao ler as poucas e mal traçadas linhas acima. Quando você apertar o botão direito do mouse, serão eles que coletarão informações para o PC executar algo.
Mas a carga do elétron poderia ser mesquitiana e heliana, ou ter outro nome. Mas o fato físico é um só. Tudo que nos é dado fazer, até o momento, é descrever comportamentos, sistematizar resultados e propriedades, e buscar tirar proveito tecnológico disso. Já falei isso um sem número de vezes aqui. E toda a minha discussão centra-se nesses aspectos.
Lembro que você falou em Jean Charon noutro e-mail, sobre o que não me pronunciei, por não ter nada a ver com a discussão. Mas faço-o agora. Jean Charon é um físico de grande capacidade intelectual. Passou 5 anos em coma, e não sei a razão; quando saiu desse estado, começou a desenvolver teorias místicas a respeito do elétron, atribuindo a este propriedades relacionadas a espíritos ou assemelhados. Há muita coisa na internet, a respeito de Jean Charon e suas teorias. Ele tem os motivos dele, não discuto. Mas, para mim, dentro de minhas limitações e tradições, no meu quadro de referências não há lugar para teorias desse tipo, místicas(Só se me ajudar a ganhar licitações públicas, para arranjar dinheiro para pagar impostos federais para lula e o pt levarem nas celouras e ajudar no mensalão...).
Houve um tempo que sim. Mas há muito que não. Portanto, não sou adepto dele ou de qualquer outro que pregue coisas assim, sem futuro, segundo meu ponto de vista. Alega que o estado em que se encontrava deu-lhe tais insights. Ele que seja feliz com essa estrutura de conhecimentos. Meu caminho é outro. Eu mesmo já passei 7 dias desacordado, tá certo, sob o efeito de drogas, e não ví nada, nem escuridão, nem clarão. Nada, nada e nada. De outra feita, a pressão baixou muito e eu apaguei. Fiquei alguns minutos desacordado. E só lembro, ao acordar, da aflição de meus familiares mais próximos. Mais nada. Não tenho dúvidas, hoje, de que essas coisas místicas são o resultado de algum estado alterado da mente, que se estabelecem em algumas pessoas e em outras não. Charon atribui tais coisas a ele, o elétron, esse famoso e cativante desconhecido.

Sds,

Victor.

1) Pergunto: Elétrons são partículas exatamente idênticas, do ponto de vista
morfofuncional a cargas elétricas coulombianas? Eles poderiam ser pensados
como idênticos àquelas esferinhas utilizadas por Coulomb em suas
experiências? Se sim, baseado em que experiências estabeleceu-se essa
identidade? Se não, apoiado em que experiências poderíamos garantir a não
identidade? Se não pudermos dizer nem que sim, nem que não, quais
experiências nos garantiriam essa impossibilidade?

2) Se os elétrons forem exatamente idênticos a cargas elétricas
macroscópicas, porque as cargas elétricas macroscópicas não exibem
determinados efeitos exuberantes exibidos pelos elétrons? Por exemplo: Em
que condições uma carga elétrica macroscópica exibiria algo semelhante ao
spin dos elétrons? Em que condições uma carga elétrica macroscópica poderia
trafegar por uma órbita clássica sem emitir energia?

3) Porque acreditar que o microcosmo é tão diferente, sob ponto de vista
fenomenológico, do mundo macroscópico? Porque somos OBRIGADOS por decreto a
aceitar essa distinção fenomenológica e, ao mesmo tempo, somos PROIBIDOS,
por outro decreto, a aceitar a distinção morfo-funcional entre o elétron
(uma partícula do microcosmo) e uma carga elétrica (um objeto macroscópico).
Veja bem, nenhum desses decretos tem base experimental isolada. Qualquer das
experiências efetuadas no século XX (e até mesmo no final do XIX), ao ser
interpretada sem essa obrigação E/OU sem essa proibição violam totalmente a
física "moderna" e, ao mesmo tempo, demonstram ser possível explicar por
argumento clássico-newtoniano tudo aquilo que os físicos "modernos" insistem
em afirmar que a física clássica não consegue explicar.

Eu diria que a coisa começa por aí. Do contrário, se você insiste em partir
do princípio que o elétron é uma carga elétrica coulombiana, então não é
necessário fixar mais nenhum objetivo como aquele acima proposto. Estamos
cansados de saber, a partir de Thomsom, que um feixe de raios catódicos é
constituido por elétrons, logo, é só acrescentar essa premissa (princípio)
aceita sem demonstração experimental para concluir que esse feixe de raios
catódicos *seria* constituídos por cargas elétricas coulombianas.

Veja bem, não estou negando a funcionalidade da física "moderna"
(relatividade e quântica), simplesmente estou tentando mostrar que elas são
desnecessárias, assim como a teoria dos epiciclos (que funciona até hoje,
ainda que tenha se mostrado inconsistente).

> Observação: Conversando com um prof. daqui, da UFPE, com doutorado na
> área, ele me informou que uma prova mais conrtundente de que o feixe
> catódico entre o sistema defletor e a tela é formado por correntes de
> elétrons é feita com recursos da física quântica, mas precisaria rever
> tudo para fazer uma explanação.

Thomsom já demonstrou isso no final do século XIX. Pelo visto vocês estão
querendo matar um mosquito com um canhão. Só que o problema não é esse, a
questão fundamental a meu ver não é saber se o feixe de raios catódicos é
constituído por elétrons, mas sim saber o que é esse elétron ou, em outras
palavras, se esse elétron pode ser identificado àquelas bolinhas
eletricamente carregadas e utilizadas por Coulomb para chegar a sua lei.

Em outras palavras, uma carga elétrica negativa é formada por elétrons, mas
um elétron não é uma carga elétrica em miniatura, embora contenha, por
motivos óbvios, algumas de suas características.

> Eu disse a ele que não seria preciso chegar a tanto. A própria física
> clássica e as leis do eletromagnetismo seriam suficientes para o mister,
> como tenho descrito. De forma que estou esperando que ele me mande as
> provas quânticas(que não sei fazer, ainda).

Eu diria que as leis do eletromagnetismo de Maxwell funcionam para o mundo
macroscópico. Isso não significa ser impossível construir-se um
eletromagnetismo também clássico e válido para o microcosmo. Por outro lado,
no momento em que estabelecermos que o elétron tem uma carga "e" do mesmo
tipo de outra carga negativa qualquer "q" (aquela PROIBIÇÃO descrita acima),
não nos restará outra saída senão esperar por efeitos outros para esse
elétron (spin, órbita permitida, incerteza, contração de Lorentz etc.) que
somente serão explicáveis através de uma física ficcionista, como é o caso
da física "moderna" (e chegamos assim naquela OBRIGAÇÃO descrita acima). Em
outras palavras, a física "moderna" foi a maneira encontrada de
compensarmos,
através de um erro, aquele outro erro cometido quando se assumiu a
identidade entre elétron e carga elétrica. Assim como menos por menos dá
mais, um erro em cima de outro erro pode resultar não numa verdade, mas num
algoritmo que funciona sem que saibamos onde, como, quando e nem porquê.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: site feira de ciências
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 12:45

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente --- amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa duas baterias......
>
> Apreciaria ajuda dos engenheiros elétricos e assemelhados para uma boa resposta a esse amigo doador ao Feira de Ciências.
>
> -----Mensagem Original-----
> De: <mvlcortes@globo.com>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 10:03
> Assunto: site feira de ciências
>
>
> Professor Luiz Ferraz Neto,
> conheci o site sobre feira de ciências em 02/04/2006 e impressionou-me a
> qualidade do mesmo. Parabéns pela iniciativa. Depositei em 07/04/2006, na
> conta 22071-5, da CEF, a quantia de R$ 50,00, a título de ajuda na manutenção
> dessa dignificante iniciativa. É pouco mas é o que posso oferecer. Tenho
> muito interesse na área de eletrônica e radiocomunicação/radioamadorismo
> e sempre desejei fazer um curso de engenharia eletrônica, mas compromissos
> financeiros e familiares ainda dificultam meu ingresso na faculdade. Nesse
> sentido gostaria que vc me fornecesse algumas dicas: 1)sobre a existência
> de algum curso de engenharia eletrônica oferecido à distância no Brasil;

O Instituto Universal Brasileito ainda existe?

> 2)se a resposta a pergunta anterior for negativa, existe alguma instituição
> de nível superior que ofereça, à distância, pelo menos as disciplinas do
> curso de engenharia eletrônica, não necessariamente presenciais;

Uma ou outras instituição com disciplinas a distância existem sim, mas
ainda não vi cursos da área técnica. Procure por 'Universidade Aberta'
para detalhes.


> 3)se a resposta
> for negativa, poderia me indicar uma bibliografia básica para que eu possa
> ir estudando sozinho as disciplinas não necessariamente presenciais; 4) o
> conteúdo do site organizado por vc supriria minhas necessidades? em caso
> positivo, poderia me indicar um roteiro de estudos para ser seguido. Esclareço
> que o meu interesse pelo tema vai além de simples reparos e montagens seguindo
> esquemas pré-estabelecidos. Gostaria de entender, por expemplo, por que determinado
> projeto tem uma bobina com tantas espiras e outro com menos ou mais; por
> que conectar-se um resistor em tal posição e não em outra, etc, ou seja interesso-me
> pelos fundamentos físicos- teóricos dos projetos.Desde já agradeço a atenção,
> aguardando repostas as minhas indagações, bem como o lançamento do conteúdo
> do site em CD-room e em livros.

[]s

André AE


SUBJECT: Fw: Pedido... p/ Leo ... p/Brudna
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 17:57

Olá Brudna,

o prof. Pedro Paulo pretende entrar para o C-List e está com problemas para isso. Pode fazer a 'inscrição' diretamente com vc? O e-mail dele é < pedropaulo@clubedeciencias.com >. Ele é o responsável pelo Clube de Ciências (Frutal - MG).

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Pedro Paulo Carboni Muniz
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: domingo, 9 de abril de 2006 15:48
Assunto: Pedido...


Léo, eu gostaria de lhe pedir um favor, me inscreva na ciencia list, gostaria de saber o que se passa nas "altas discussões" da lista.
Tentei entar, mas me parece que tenho de ser inscrito por um membro.

Abraços Pedro Paulo
==================================
..:: ClubedeCiências.Com ::..
www.clubedeciencias.com
Edifício Três Poderes, 200, Sala 306
Pça Sete de Setembro - Frutal - MG - Brasil
******************************************************


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Pedido... p/ Leo ... p/Brudna
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 18:17

Enviei um convite. Vamos ver se vai funcionar.

Até
Luís Brudna

=-=-

On 4/9/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Olá Brudna,
>
> o prof. Pedro Paulo pretende entrar para o C-List e está com problemas para isso. Pode fazer a 'inscrição' diretamente com vc? O e-mail dele é < pedropaulo@clubedeciencias.com >. Ele é o responsável pelo Clube de Ciências (Frutal - MG).
>
> aquele abraço,
>


SUBJECT: Fw: Contato Nova Escola
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 19:12

Isso é para uma publicação na revista Nova Escola. E, estou atolado com respostas de e-mails. Assim, se vcs derem o Vo nesse questionário, ficará bem mais simples 'prá mim (apenas dou minhas pinceladas particulares) e diminui o tempo de espera.
Que tal? Mãos à obra? Citaremos o C-List nas respostas.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Paulo Araujo
Para: leobarretos
Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 15:29
Assunto: RES: Contato Nova Escola


Caro professor Léo,
Obrigado pelo contato. Liguei na sua casa, mas você (vamos nos chamar assim, ok?) tinha saído. Eu estou aqui naquela fase de aquecimento da idéia para a reportagem - tão parecida com a dos cientistas, não?
Gostaria da sua ajuda para chegar até algumas escolas públicas e de ensino fundamental (mas também não descartamos as escolas privadas) que encarem as feiras de ciências exatamente como você bem definiu abaixo "Segmento importante para o aprendizado". Eu gostaria de mostrar alguns casos de professores que não só preparam seu alunos para competir em feiras grandes, como a Febrace, Mostratec etc., mas que se preocupe em aplicar os conceitos do currículo ao desenvolvimento dos experimentos. Na sua caminhada nessa área, deve ter encontrado muitos mestres bons assim, não professor?
Eu também gostaria de lhe fazer algumas perguntas mais conceituais sobre os conteúdos técnicos da matéria, tudo bem?

1) Qual a importância de uma feira de ciências para a escola?

2) Em que série o professor já pode pensar em envolver seus alunos no desenvolvimento de projetos para exibir numa feira na escola?

3) O que é necessário, antes de mais nada? Conhecer o método científico? Ter um laboratório bem equipado? Força de vontade? Apoio da direção? Parceria com universidades ou intitutos como a SBPC?

4) É possível a gente explicar, numa reportagem, o que é o método científico?

5) Eu sei da importância dessas grandes feiras tanto para o incentivo do futuro cientista, do desenvolvimento de produtos que depois serão usados pela sociedade quanto para as empresas, que descobrem futuros bons profissionais. Como você vê todas elas? É importante o professor também incentivar esse lado competitivo do aluno?

Bom, professor Léo, essas são algumas perguntas que me surgem agora, se tiver outras que ache importante a gente explorar, fico grato. Depois, voltarei a telefonar para batermos um papo.

Um grande abraço,
Paulo
-----Mensagem original-----
De: leobarretos [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 08:07
Para: Paulo Araujo
Assunto: Re:Contato Nova Escola


Olá Sr. Paulo,

parabenizo-o pela brilhante idéia de comentar sobre as Feiras de Ciências na revista Nova Escola. Esse é um dos segmentos mais importantes para o aprendizado e provas de habilidades por parte dos alunos de todas as escolas brasileiras.
Estou à disposição para papearmos sobre o tema:

Tel: 0xx17 33229311

Luiz Ferraz Netto
Rua argentina, 2357 - Barretos - SP
14783-192

leobarretos@uol.com.br

Aquele abraço,
Léo (meu apelido)
=================*******================

> Caro Professor Luiz Ferraz,
> Estou começando a levantar dados para uma reportagem sobre feira de ciências para a revista NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br). Naveguei pelo seu site e achei-o muito interessante. Gostaria de bater um papo com o senhor, pessoalmente, por telefone ou email.
> Um grande abraço,
> Paulo Araújo
> Repórter
> (11) 3037-4325
>


--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ligeiro desafio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/04/2006 19:43

Passei uma questão "ideal" (vácuo, g constante etc.) para uma consulente:

No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela passa pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da gravidade.

Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)

A consulente fez uma zoeira total.
E vc? :-)

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Idéia
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 19:51

César A. K. Grossmann escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
> Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
>>A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
>>arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o
> chão de
>>areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
>>refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
>>arrebentação sentido mar-praia.
>
> Veio-me à lembrança que eu já vi um artigo sobre turbinas para geração
> de energia elétrica em rios sem quedas d'água, era uma espécie de
> parafuso, e a energia elétrica seria gerada pelo fluxo de água que
> passa pela dita turbina. Acho que algo assim poderia ser adaptado para
> uso em orla marítima, não poderia (alguém tem o link a mão? estou
> pesquisanod furiosamente no Google, mas ainda não achei nada)? Embora
> os projetos para aproveitamento da energia mecânica das ondas envolvem
> o uso de uma estrutura com perfil de "bico de pato", que sobe e desce
> com as ondas, e "transformam" este movimento em energia elétrica.

Esse eu não achei, mas "toda vez que subo a serra" ...

Alguém sabe a altitude média e profundidade daquela represa que fica
perto de São José dos Campos?

[]s

André AE


SUBJECT: Fw: Idéia - minha Sugestão
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 21:20

Sugestão

Procurem algo sobre a origem das turbinas. Pesquise ( via google) por "Tesla Turbine"
Inclusive existem muitos grupos de medelistas que cosntroem esses modelos que realmente funcionam.

Um abraço a todos

Arthur

André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com> escreveu:
César A. K. Grossmann escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
> Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
>>A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
>>arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o
> chão de
>>areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
>>refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
>>arrebentação sentido mar-praia.
>
> Veio-me à lembrança que eu já vi um artigo sobre turbinas para geração
> de energia elétrica em rios sem quedas d'água, era uma espécie de
> parafuso, e a energia elétrica seria gerada pelo fluxo de água que
> passa pela dita turbina. Acho que algo assim poderia ser adaptado para
> uso em orla marítima, não poderia (alguém tem o link a mão? estou
> pesquisanod furiosamente no Google, mas ainda não achei nada)? Embora
> os projetos para aproveitamento da energia mecânica das ondas envolvem
> o uso de uma estrutura com perfil de "bico de pato", que sobe e desce
> com as ondas, e "transformam" este movimento em energia elétrica.

Esse eu não achei, mas "toda vez que subo a serra" ...

Alguém sabe a altitude média e profundidade daquela represa que fica
perto de São José dos Campos?

[]s

André AE


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SUBJECT: Prensa de aguapé
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 21:27

Caro amigo

Tenha em mente que a aguapé, também chamada baronesa, tem a capacidade de reter alguns metais pesados , oriundos da água ,´por isso tenha cuidado ao oferece-la como planta forrageira a animais.

Prensas , propriamnete não seriam uma boa. Sugiro a destruição inicial do tecido para depois prensa-lo e formar uma pasta, e para tal seria necessária uma calandra - semelhante as máquinas de fazer macarrão em casa., só que dotada de maior torque.

Um abraço
Arthur

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
prensistas!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Bubrasil
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 12:37
Assunto: Prensa de aguapé


Professor,

Preciso de uma prensa para tirar a água do aguapé - planta aquática de alto padrão protéico energético, porem, com excesso de água, o que impossibilita dar assim aos animais.

Pode me ajudar?

Antonio R. Migliorini
R. Pastor Julio F. Alencar, 556 - Nova Andradina - MS.
CEP. 79750.000 - fones (67) 3441.1456 e 9978.1659


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SUBJECT: off topic: A ditadura dos bancos
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>, "Krishna Rajagopal" <krishna_rajagopal@yahoo.com>
DATE: 09/04/2006 22:00

A ditadura dos bancos
>
>Brasil: o paraíso dos banqueiros
>
>ALTAMIRO BORGES
>
>O Sindicato dos Bancários de São Paulo acaba de divulgar uma pesquisa que
>revela outra impressionante faceta do poder do sistema financeiro no
>Brasil. Segundo esta detalhada investigação, a soma dos valores arrecadados

>apenas com a cobrança de tarifas pelos sete maiores bancos do país no ano
>passado superou orçamento de 25 Estados e do Distrito Federal. Juntos, eles

>cobraram de seus clientes R$ 31 bilhões pela prestação destes serviços,
>montante inferior somente ao orçamento do Estado de São Paulo, que foi de
>R$ 65,7 bilhões. A absurda cobrança superou, por exemplo, o segundo
>orçamento estadual, do Rio de Janeiro - de R$ 27,5 bilhões. A pesquisa
>reforça a idéia de que o Brasil é um verdadeiro paraíso dos banqueiros!Como

>constata o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, "se os sete
>maiores bancos (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander

>Banespa e Nossa Caixa) se unissem e decretassem a fundação de um Estado,
>ele já nasceria como o segundo maior do
> Bras
>il em orçamento. E isso levando em conta somente o que arrecadam com a
>receita da prestação de serviços, com as famosas tarifas. Em 2005, ela
>bateu em R$ 31 bilhões. Isto representa a despesa de 12 estados. Ou seja: o

>que sete bancos arrecadam equivale ao que 12 estados gastam juntos na
>manutenção dos seus serviços. No caso do Itaú, campeão da cobrança, o valor

>de R$ 7,7 bi recebido seria suficiente para os gastos de quase uma década
>em Roraima".
>
> "Traduzindo, os bancos recebem mais em tarifas do que os estados
>arrecadam em impostos para trabalhar pelas pessoas. Desde 1994, quando foi
>liberada esta cobrança, eles vêm aumentando sua arrecadação com base numa
>exploração que não faz sentido e precisa ser coibida", afirma. Em 1994, os
>11 maiores bancos tiveram uma renda de R$ 4 bilhões com tarifas. Com o
>passar dos anos, ela chegou aos R$ 28 bilhões em 2004. Uma alta de 661,71%.

>"Se você paga IPVA, IPTU e Imposto de Renda e já reclama, não esqueça o
>quanto você paga de tarifas para os bancos e sem receber quase nada de
>volta. Afinal, cada vez mais é o cliente que faz às vezes do bancário,
>sendo responsável pelo próprio atendimento", alerta Luiz Cláudio.
>
>DITADURA DOS BANCOS
>
>A pesquisa do Sindicato dos Bancários, amplamente divulgada na base da
>categoria, é mais uma prova da urgência da adoção de medidas para coibir o
>poder da ditadura do capital financeiro. Outra fonte bastante elucidativa
>sobre o tema se encontra no livro "Que país é esse?", recém-lançado pela
>Editora Globo. Leila Christina Dias, autora de um dos capítulos da
>coletânea, com o sugestivo título de "por que os bancos são o melhor
>negócio no país?", demonstra que este setor passou por profundas mutações
>desde a década de 60. Hoje ele seria a força hegemônica do capitalismo
>brasileiro, controlando a direção do fluxo de capitais e exercendo uma
>influência determinante (e opressiva) nos rumos da economia e da política
>nacional.
>
>Segundo seu estudo, o sistema financeiro sofreu uma primeira mudança de
>vulto em decorrência do ritmo acelerado de industrialização do país nas
>décadas de 50/60. Até então, prevaleciam formas de crédito e de
>financiamento herdados do início do século e com baixos recursos
>tecnológicos. A partir do golpe militar, ocorrem fortes investimentos na
>montagem da rede de telecomunicações, oficialmente reconhecida como
>nacional em 1972. Sintonizado com a tendência mundial de concentração deste

>setor, o governo baixou a Lei 4.595, de 31/12/64, que passou a estruturar e

>a regular o nascente Sistema Financeiro Nacional (SFN), com a criação do
>Banco Central em substituição à antiga Superintendência da Moeda e Crédito
>(Sumoc).
>
>"O objetivo da lei 4.595 era mais do que uma simples reforma bancária: ela
>marcava o início de um longo processo de integração financeira do
>território brasileiro, que nos anos seguintes transformaria a geografia dos

>bancos mediante a constituição de grandes redes bancárias em escala
>nacional", explica a autora. Isto resultou num intenso processo de
>concentração deste setor. Entre 1964/76 ocorreram 205 incorporações e 15
>fusões bancárias. "A nova configuração compreendeu a redução do número de
>bancos e a ampliação gradativa do número de agências". Os bancos regionais
>desapareceram e surgiram as poderosas redes nacionais - fundado em Marília,

>interior de São Paulo, em 1943, o Bradesco é uma prova desta mutação.
>
>Outra mudança importante derivou da crise da dívida externa brasileira. De
>US$ 3,8 bilhões em 1968, ela saltou para US$ 12,6 bilhões em 1973 e não
>parou mais de crescer. Além disso, passou progressivamente de privada para
>pública, em decorrência do aumento dos empréstimos realizados pelo regime
>militar. Para saldar a dívida externa, que explodiu nos anos 80, o governo
>emitiu os títulos públicos, que se tornaram a principal fonte de lucros dos

>bancos. De agente de crédito, o sistema financeiro se tornou o maior credor

>do Estado, o que aumentou seu poder de pressão na sociedade. As políticas
>monetárias e fiscais - de juros estratosféricos e de superávit,
>respectivamente - passaram a depender dos humores do sistema financeiro.
>
>
>ORGIA FINANCEIRA
>
>Na década de 90, segundo a autora, ainda ocorreria outra mudança
>significativa no setor. Com os avanços nas telecomunicações e a elevada
>concentração do setor, o mercado se torna ainda mais especulativo. Em 2001,

>por exemplo, a circulação financeira mundial já movimentava US$ 1,8 trilhão

>por dia, enquanto a troca de mercadoria e serviços beirava US$ 25 bilhões -

>uma diferença de setenta vezes entre a economia especulativa e a real. Sob
>a égide da ditadura financeira, a globalização neoliberal impõe aos
>governos a progressiva liberalização do fluxo de capitais. As regras do
>sistema financeiro, formuladas na Conferência de Bretton Woods, em 1944,
>são destroçadas para servir aos interesses dos banqueiros e rentistas.
>
>No Brasil, o triste reinado de FHC será o principal indutor desta orgia
>financeira. A partir do Plano Real, explica a autora, "o Banco Central
>progressivamente vai criando um conjunto de normas que redesenham o quadro
>institucional no qual operam os bancos... Após uma sucessão de intervenções

>e liquidações que envolveram 22 bancos em menos de dezoito meses, o BC
>implanta em 1995 o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema
>Financeiro Nacional (Proer)". Segundo pesquisas, o programa teve um custo
>de R$ 21 bilhões! É neste contexto que o governo abre as portas para a
>invasão do capital estrangeiro no sistema financeiro brasileiro. Entre
>1997-2002, o patrimônio dos bancos estrangeiros salta de 14,3% para 32,9%;
>seus ativos pulam de 12,8% para 27,4%; e suas operações de crédito sobem de

>11,7% para 30,9%.
>
>Essa invasão foi facilitada pelo processo obscuro de privatização dos
>bancos públicos estaduais, feito sob imposição do FMI. O resultado da
>política nociva de FHC foi o aumento da concentração e centralização do
>setor. Entre 1994 e 2003, o número de bancos comerciais e múltiplos
>diminuiu de 244 para 164! Se no passado os bancos ganhavam cerca de US$ 15
>bilhões ao ano especulando com a inflação, após o Plano Real eles
>compensaram as perdas através da crescente cobrança de taxas de serviços,
>antes gratuitos, da diversificação das atividades, do estímulo aos fundos
>"públicos", da redução do número de bancários e, principalmente, da
>política monetária ortodoxa de juros elevados. Ou seja: os bancos nunca
>perdem!
>
>"Segundo a firma de consultoria Austin Asis, mais de 40% da receita dos
>bancos advém de empréstimos dos bancos ao governo por meio da negociação de

>títulos públicos; o restante vem do crédito a pessoas físicas e jurídicas,
>em decorrência da grande diferença entre as taxas pagas pelas instituições
>financeiras para captar recursos e as que elas cobram em operações de
>crédito (o chamado spread) - por exemplo, captam recursos por meio da
>poupança a juros de 0,5% ao mês e emprestam a juros de 10%. Desta forma, os

>bancos ganham em todas as frentes: conseguem rentabilidade alta com riscos
>baixos comprando títulos da dívida pública federal e realizam empréstimos a

>juros muito superiores à média internacional - a rentabilidade média das
>operações de crédito no Brasil é de 32%, contra a média internacional de
>11%".


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SUBJECT: O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 22:50

Viva! Papai Noel ainda existe!

Grande Léo, torço para que muitos outros 50 contos entrem na sua
conta. Eu estou mais para candidato a receber doação do que para
doador, mas se servir de consolo recomendei seu site como referência
na área de ensino de física para um portal que me encomendou uma
pesquisa sobre a qualidade dos sites educacionais brasileiros.

Pode não ser grande coisa, mas certamente seus milhares de visitantes
receberão alguns colegas a mais, pois o portal que encomendou-me esse
trabalho tem 2.000.000 de visitas mensais. Não é assim tão pouca coisa.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente ---
amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa
duas baterias......
>
> Apreciaria ajuda dos engenheiros elétricos e assemelhados para uma
boa resposta a esse amigo doador ao Feira de Ciências.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: <mvlcortes@g...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 10:03
> Assunto: site feira de ciências
>
>
> Professor Luiz Ferraz Neto,
> conheci o site sobre feira de ciências em 02/04/2006 e impressionou-me a
> qualidade do mesmo. Parabéns pela iniciativa. Depositei em
07/04/2006, na
> conta 22071-5, da CEF, a quantia de R$ 50,00, a título de ajuda na
manutenção
> dessa dignificante iniciativa. É pouco mas é o que posso oferecer. Tenho
> muito interesse na área de eletrônica e radiocomunicação/radioamadorismo
> e sempre desejei fazer um curso de engenharia eletrônica, mas
compromissos
> financeiros e familiares ainda dificultam meu ingresso na faculdade.
Nesse
> sentido gostaria que vc me fornecesse algumas dicas: 1)sobre a
existência
> de algum curso de engenharia eletrônica oferecido à distância no Brasil;
> 2)se a resposta a pergunta anterior for negativa, existe alguma
instituição
> de nível superior que ofereça, à distância, pelo menos as disciplinas do
> curso de engenharia eletrônica, não necessariamente presenciais;
3)se a resposta
> for negativa, poderia me indicar uma bibliografia básica para que eu
possa
> ir estudando sozinho as disciplinas não necessariamente presenciais;
4) o
> conteúdo do site organizado por vc supriria minhas necessidades? em caso
> positivo, poderia me indicar um roteiro de estudos para ser seguido.
Esclareço
> que o meu interesse pelo tema vai além de simples reparos e
montagens seguindo
> esquemas pré-estabelecidos. Gostaria de entender, por expemplo, por
que determinado
> projeto tem uma bobina com tantas espiras e outro com menos ou mais; por
> que conectar-se um resistor em tal posição e não em outra, etc, ou
seja interesso-me
> pelos fundamentos físicos- teóricos dos projetos.Desde já agradeço a
atenção,
> aguardando repostas as minhas indagações, bem como o lançamento do
conteúdo
> do site em CD-room e em livros.
>
> Marcus Vinicius Lima Côrtes
>
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> --
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> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/305 - Release Date:
08/04/2006
>







SUBJECT: Re: Fw: Contato Nova Escola
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/04/2006 22:53

Oi Léo,

Eu trabalho com experimentação de baixo custo integrada ao currículo e
em escola pública. Se o sujeito quiser saber mais, peça para ele me
escrever.

Abraços,
JC




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Isso é para uma publicação na revista Nova Escola. E, estou atolado
com respostas de e-mails. Assim, se vcs derem o Vo nesse questionário,
ficará bem mais simples 'prá mim (apenas dou minhas pinceladas
particulares) e diminui o tempo de espera.
> Que tal? Mãos à obra? Citaremos o C-List nas respostas.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Paulo Araujo
> Para: leobarretos
> Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 15:29
> Assunto: RES: Contato Nova Escola
>
>
> Caro professor Léo,
> Obrigado pelo contato. Liguei na sua casa, mas você (vamos nos
chamar assim, ok?) tinha saído. Eu estou aqui naquela fase de
aquecimento da idéia para a reportagem - tão parecida com a dos
cientistas, não?
> Gostaria da sua ajuda para chegar até algumas escolas públicas e de
ensino fundamental (mas também não descartamos as escolas privadas)
que encarem as feiras de ciências exatamente como você bem definiu
abaixo "Segmento importante para o aprendizado". Eu gostaria de
mostrar alguns casos de professores que não só preparam seu alunos
para competir em feiras grandes, como a Febrace, Mostratec etc., mas
que se preocupe em aplicar os conceitos do currículo ao
desenvolvimento dos experimentos. Na sua caminhada nessa área, deve
ter encontrado muitos mestres bons assim, não professor?
> Eu também gostaria de lhe fazer algumas perguntas mais conceituais
sobre os conteúdos técnicos da matéria, tudo bem?
>
> 1) Qual a importância de uma feira de ciências para a escola?
>
> 2) Em que série o professor já pode pensar em envolver seus alunos
no desenvolvimento de projetos para exibir numa feira na escola?
>
> 3) O que é necessário, antes de mais nada? Conhecer o método
científico? Ter um laboratório bem equipado? Força de vontade? Apoio
da direção? Parceria com universidades ou intitutos como a SBPC?
>
> 4) É possível a gente explicar, numa reportagem, o que é o método
científico?
>
> 5) Eu sei da importância dessas grandes feiras tanto para o
incentivo do futuro cientista, do desenvolvimento de produtos que
depois serão usados pela sociedade quanto para as empresas, que
descobrem futuros bons profissionais. Como você vê todas elas? É
importante o professor também incentivar esse lado competitivo do aluno?
>
> Bom, professor Léo, essas são algumas perguntas que me surgem agora,
se tiver outras que ache importante a gente explorar, fico grato.
Depois, voltarei a telefonar para batermos um papo.
>
> Um grande abraço,
> Paulo
> -----Mensagem original-----
> De: leobarretos [mailto:leobarretos@u...]
> Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 08:07
> Para: Paulo Araujo
> Assunto: Re:Contato Nova Escola
>
>
> Olá Sr. Paulo,
>
> parabenizo-o pela brilhante idéia de comentar sobre as Feiras de
Ciências na revista Nova Escola. Esse é um dos segmentos mais
importantes para o aprendizado e provas de habilidades por parte dos
alunos de todas as escolas brasileiras.
> Estou à disposição para papearmos sobre o tema:
>
> Tel: 0xx17 33229311
>
> Luiz Ferraz Netto
> Rua argentina, 2357 - Barretos - SP
> 14783-192
>
> leobarretos@u...
>
> Aquele abraço,
> Léo (meu apelido)
> =================*******================
>
> > Caro Professor Luiz Ferraz,
> > Estou começando a levantar dados para uma reportagem sobre feira
de ciências para a revista NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br).
Naveguei pelo seu site e achei-o muito interessante. Gostaria de bater
um papo com o senhor, pessoalmente, por telefone ou email.
> > Um grande abraço,
> > Paulo Araújo
> > Repórter
> > (11) 3037-4325
> >
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/305 - Release Date:
08/04/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 00:04

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 09, 2006 12:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> > > Victor: O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe
> > > catódico não se comportam como um feixe de elétrons.

> > Mesquita: Ninguém aqui esboçou a menor dúvida sob essa aparente
> > verdade.

> Victor: Esboçou sim, aliás, afirmou sim. [...] citava exatamente o fato de
> os elétrons não se repelirem num feixe catódico, entre o sistema defletor
> e a tela, atribuindo a este fato uma eventual prova de que elétrons não
> seria cargas coulombianas.

Em nenhum momento eu disse que um feixe de raios catódicos não está
constituído por elétrons, e me parece que o Léo também nunca disse isso. O
fato de eu dizer que o elétron não é uma carga coulombiana, não significa
dizer que os raios catódicos não sejam constituídos por elétrons, ou então
que "os componentes de um feixe catódico não se comportam como um feixe de
elétrons." [essa frase entre aspas é sua, vide acima]

> A menos que eu tenha entendido completamente diferente, o meu quadro de
> referências diz que não; diz que, dentro do sistema que adotei, que
> aprendí, com que trabalho, o Léo está equivocado. O que eu me propuz foi
> mostrar que, do ponto vista das leis do eletromagnetismo atual, as
> evidências apontam para o lado contrário ao que deus afirmou. Mas acho que
> nenhum argumento que usei conseguiu expressar o pensamento do dono: eu.
> Não fui competente o suficiente. Fazer o quê?

Não me parece que o Léo tenha sido categórico a esse respeito. Aliás, lembro
que em uma das msgs ele escondeu o jogo, deixando um certo suspense no ar.
Por outro lado, eu não me lembro de ter afirmado que os elétrons não se
interagem. Disse apenas, não sei se nesta ou em outra thread, que essa
interação, *caso exista*, não é coulombiana (ou seja, do tipo f = Ke²/r²).
Disse também, citando o Belisário, que essa interação, *caso exista*, deve
ser desprezível na maioria dos casos (feixes pouco intensos).

> Talvez eu não esteja entendendo o que é carga coulombiana e o que não é,
> segundo vosso pensamento. Para mim, qualquer carga elétrica é coulombiana,
> ou que outro nome possa ter.

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! BINGO ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Ufa!!!!! Até que enfim você
chegou no xis da questão.

> O elétron tem carga elétrica, que é a base de todas as outras. Talvez, se
> você explicar a diferença, justificando prática e teoricamente, talvez meu
> pobre juizo consiga encaixar-se nessa nova ordem de coisas. Garanto que
> farei um grande esforço até conseguir entender.

A idéia é tão elementar quanto difícil de ser compreendida. É tão difícil
hoje alguém entender que o elétron pode não ser uma carga coulombiana,
quanto era difícil para o homem do Renascimento entender que a Terra poderia
não estar situada no centro do Universo.

Vou pedir que você assista a um pequeno vídeo de 10 segundos de duração que
pode ser importado do meu site (arquivo wmv de 0,98 MB e que pode ser
assistido no Windows Media Player):
http://ecientificocultural.com/Eletron/bobinhos.wmv
Vê-se aí o Bob Esponja quebrando em um grande número de Bob Esponjinhas.
Você acha possível que isso aconteça na realidade? Não digo com o Bob
Esponja, mas com um objeto qualquer. Se sim, isso acontecerá sempre com as
frações desse mesmo objeto, por menor que ela seja?

Pois bem, o físico "moderno" quando vê uma carga elétrica quebrando-se em
suas unidades elementares (o elétron) enxerga exatamente isso: um grande
"eletrão" quebrando-se em um grande número de "eletrinhos" [ou uma carga
elétrica quebrando-se em infinitas carguinhas elementares]. Isso decorre do
tempo em que se assumia a carga elétrica como sendo uma grande fração do
fluido elétrico (século XIX). Hoje em dia isso não vale nem mesmo para
fluidos da mecânica dos fluidos, pois vivemos na era de conhecimentos
atômico-moleculares. Um dado volume de água, por exemplo, pode se quebrar em
pequenos volumes de água. No entanto, se conseguirmos continuar quebrando
esses pequenos volumes, chegaremos na molécula de água que,
morfo-funcionalmente, é totalmente diferente do volume de água original. Por
exemplo, a molécula de água tem uma forma bem conhecida, enquanto um volume
macroscópico de água é amorfo. A água é bipolar, enquanto o volume
macroscópico de água tem simetria esférica.

A coisa é por aí. Sei que não é fácil corrigir um erro secular e por demais
infantil, mas não tenho dúvidas que nossa ciência engoliu esse erro no final
do século XIX e convive com ele até hoje, assim como conviveu com o erro
infantil e milenar de assumir que ocupamos o centro do Universo.

Se quiser eu poderei evoluir no sentido de desmascarar esse erro, chegando
onde você propõe, ou seja, procurando "justificar prática e teoricamente".
Lembro, não obstante, que não é fácil colocar na cabeça de uma pessoa o
significado de carga elétrica. Os livros, via de regra, não explicam esse
conceito; simplesmente esperam que o aluno tenha um "insight induzido" e
desta forma enxergue a carga da maneira como o autor a concebe. Mais difícil
ainda seria retirar da cabeça dessa pessoa conceitos a meu ver errados e
obsoletos, nos quais ela acreditou por toda a sua vida. Poderei tentar, mas
não será nada que possa ser concluído em apenas uma mensagem. Facilitaria
bastante se, ao visualizar o vídeo do Bob Esponja, você conseguisse obter um
"insight" (também induzido) a respeito do que estou pretendendo transmitir.
É
algo por demais elementar de se imaginar, mas nada que possa ser descrito
com poucas palavras. Ou se tem o "insight", ou não se tem o "insight". Eis a
questão.

Com respeito à justificativa experimental, vou expor um pensamento de
Popper, mas como você é alérgico à filosofia da ciência ;-) não sei se
captará o significado: "Não existem observações puras: elas estão
impregnadas pelas teorias e são orientadas pelos problemas e acompanhadas
pelas teorias." Em outras palavras, será muito difícil justificar pela
observação uma concepção teórica se você não conseguir se liberar, ainda que
por hipótese e como num exercício de lógica, dos conceitos teóricos que
aceita como verdadeiros "a priori", posto que também não foram justificados
experimentalmente.

> Mas sustento que uma carga em um corpo reflete-se como ausência ou excesso
> de elétrons, o valor dessa carga sendo um múltiplo dessa carga elementar
> que você diz que é de outro tipo.

Da mesma forma que uma garrafa com água reflete-se como ausência ou excesso
de moléculas de água. Não obstante, a molécula de água não é uma garrafa de
água em miniatura.

> Não há nenhum experimento que mostre o contrário. Ao menos não conheço. Se
> você puder descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás.

Se o elétron fosse uma carga elétrica em miniatura, os elétrons atômicos
deveriam irradiar energia e cair no núcleo (modelo de átomo baseado na
experiência de Rutherford, dentre outras). Já está mais do que provado que
isso não ocorre, apenas não se conseguiu até hoje uma explicação decente
para este fato. Se o eletron fosse uma carga elétrica em miniatura, a
experiência de Stern-Gerlach daria um resultado totalmente diferente. Como
alternativa, inventou-se o "spin" (que não é giro no sentido clássico do
termo), e como uma carga elétrica macroscópica não tem "spin", inventou-se
que o elétron não mais seria uma carga elétrica clássica, mas uma entidade
que estamos proibidos de saber o que seja (o elétron quântico) mas que
continuaria sendo chamado por carga elétrica pois, do contrário, os
princípios dessa mesma física ficcionista estariam em maus lençóis.

Por um lado, força-se o elétron a ter simetria cilíndrica e,
conseqüentemente "spin"; por outro, proibe-se que ele possa ser pensado como
não tendo simetria esférica, pois assume-se "a priori" que ele deveria ser
idêntico a uma carga elétrica coulombiana (a lei de Coulomb tem simetria
esférica, ao contrário da lei de Biot Savart, que tem simetria cilíndrica).
Perceba também que um conjunto de elétrons em repouso em um condutor (carga
elétrica) gera um campo de Coulomb, enquanto um conjunto de elétrons em
movimento em um fio condutor (corrente elétrica) gera um campo que seria uma
somatória riemaniana da lei de Biot Savart. O que poderia significar isso,
pensando-se num elétron dotado de simetria cilíndrica? Mistéééério!!!!!!!
;-)

> E o nome coulombiana é só uma homenagem a Coulomb por seus trabalhos. Mas,
> quer o nome seja este ou outro, digo-lhe que a carga de um corpo grande,
> macroscópico, só difere da carga de um elétron pela quantidade de eletrons
> a mais ou a menos. A essência é a mesma.

Qual foi a experiência a demonstrar que a essência é a mesma? "Se você puder
descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás." Não teria sido aquela
mesma experiência que demonstrou que a molécula de água é uma garrafa de
água em miniatura? :-) <== Antes de responder a última pergunta veja bem o
símbolo na ponta da seta. :-))) Não estou "tirando o sarro", apenas
brincando. ;-)

> E adianto a resposta a uma pergunta lá de baixo: a razão de no mundo
> atômico, microscópico, o elétron ter um comportamento diferente daquele
> quando compõe algo macroscópico, você não sabe, eu não sei, ninguém sabe.
> Apenas a experiência mostra que é assim, e há uma estrutura matemática que
> traduz a descrição. Que há limites, que há regiões ou espaços onde tais
> partículas simplesmente viram a casaca, comportam-se de maneiras
> diferentes, isso é coisa sobre o que não dúvidas. Foi experimentação que
> forneceu esses resultados. Fazer o quê?

Essas experiências apenas relatam uma estranheza compatível com a
possibilidade do elétron não ser uma carga elétrica coulombiana. Por outro
lado, se você continuar aceitando o DOGMA da identidade elétron-carga
elétrica, aí sim, você descobrirá que não há como explicar esses fenômenos a
não ser apelando para as ficções quantum-relativistas.

> Mas uma coisa eu lhe garanto: não sabemos o que é um elétron, em termos
> de suas verdades essenciais. Mas sabemos competentemente sugar dele todas
> as suas potencialidades, usando todas as possibilidades já descobertas,
> para gerar o que está à sua volta, e que você usa a cada instante, como
> agora, ao ler as poucas e mal traçadas linhas acima.

A esse respeito gosto de citar um texto de Szent-Gyorgy (premio Nobel de
fisiologia e medicina):

"Quando entrei para o Institute for Advanced Study em Princeton, tomei esta
decisão na esperança de que esfregando os cotovelos nesses grandes físicos e
matemáticos atômicos aprenderia alguma coisa a respeito da matéria viva.
Mas, logo assim que revelei que em qualquer sistema vivo existem mais de
dois elétrons, os físicos não quiseram mais falar comigo. Com todos os seus
computadores não sabiam dizer o que o elétron poderia fazer. O que há de
notável no caso é que o elétron sabe exatamente o que tem de fazer. Assim,
esse pequeno elétron conhece uma coisa que todos os sábios de Princeton
ignoram, e que só pode ser uma coisa muito simples."

> Mas a carga do elétron poderia ser mesquitiana e heliana, ou ter outro
> nome. Mas o fato físico é um só. Tudo que nos é dado fazer, até o momento,
> é descrever comportamentos, sistematizar resultados e propriedades, e
> buscar tirar proveito tecnológico disso. Já falei isso um sem número de
> vezes aqui.

Eu também já disse um sem número de vezes que você pode continuar utilizando
esses algoritmos que dão certo. Assim como você também pode construir uma
física apoiada na idéia de epiciclos e chegar na Lua. Não obstante, a
matemática será facilitada (para não dizer inteligível) se você aceitar as
simplificações que surgem ao se trabalhar com as leis como elas são, e não
como nós gostaríamos que fossem.

> [..] Jean Charon é um físico de grande capacidade intelectual. Passou 5
> anos em coma, e não sei a razão; quando saiu desse estado, começou a
> desenvolver teorias místicas a respeito do elétron, atribuindo a este
> propriedades relacionadas a espíritos ou assemelhados. [...]

Citei Charon apenas porque você assumiu um certo misticismo na maneira de
"pensar a física" de Popper, e eu quis mostrar que a coisa não era bem
assim. Citei então um físico que realmente "pensa a física" sob o aspecto
místico, na esperança de que você enxergasse essa diferença.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Idéia
FROM: engmcsampaio <sampaio.controlline@itelefonica.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 00:10

Bom dia João,

Gostaria de saber qual a fonte de energia. De onde você utilizará
energia para encher os reservatórios estratiformes e para acionar as
turbo-bombas?
Como você conseguirá um saldo positivo de energia?
Até mais.

Sampaio



João Batista Ferreira de Andrade escreveu:
> Olá companheiros,
>
> Tenho acompanhado com interesse as sugestões apresentadas para a geração alternativa de energia elétrica...
>
> Tive a satisfação de registrar no INPI - já publicada, a USINA HIDRELÉTRICA ESTRATIFORME DOTADA DE SISTEMA PROPULSOR E REVERSÍVEL, que vem revolucionar os atuais paradigmas para a geração de energia elétrica, sem impacto ambiental e sem alagamento de terras férteis, podendo ser edificada em qualquer região, utilizando águas fluviais, pluviais ou marítimas. Pode, ainda, ser construida em módulos prémoldados, para ser instalada num bairro, indústria, cidade, etc.
>
> Estamos em fase de negociações para a construção do Projeto Piloto. Mas, contamos com a aprovação teórica dos experts da área.
>
> Os interessados em conhecer, divulgar e realizar parcerias construtivas - empresas, favor entrar em contato no e-mail, referido.
>
> Conto com a solidariedade dos amigos para tornarmos o nosso meio ambiente mais saudável!...
>
> Abraços
>
> "João Batista Andrade" ferreiraandrade2000@yahoo.com.br
>
> "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
> Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>> A minha idéia é colocar todo o conjunto dentro e um pouco antes da
>> arrebentação, afundado de maneira que as pás inferiores toquem o
> chão de
>> areira, com a plataforma quase sempre submersa. O objetivo é captar o
>> refluxo de água na direção praia-mar, e apenas incidentalmente a
>> arrebentação sentido mar-praia.
>
> Veio-me à lembrança que eu já vi um artigo sobre turbinas para geração
> de energia elétrica em rios sem quedas d'água, era uma espécie de
> parafuso, e a energia elétrica seria gerada pelo fluxo de água que
> passa pela dita turbina. Acho que algo assim poderia ser adaptado para
> uso em orla marítima, não poderia (alguém tem o link a mão? estou
> pesquisanod furiosamente no Google, mas ainda não achei nada)? Embora
> os projetos para aproveitamento da energia mecânica das ondas envolvem
> o uso de uma estrutura com perfil de "bico de pato", que sobe e desce
> com as ondas, e "transformam" este movimento em energia elétrica.
>
> []s



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SUBJECT: Re: Ligeiro desafio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 02:05

Belo probleminha Léo.

Ideal para quem aprecia a matemática.

Sugiro a todos que tentem até conseguirem, mas caso alguém desista
(incluindo sua consulente), segue o endereço com uma resolução possível:

http://br.geocities.com/profjc2002b/probleu.pdf

Não vale olhar sem tentar antes! Ouviu, cabeção!!!

Abraços,
Prof. JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Passei uma questão "ideal" (vácuo, g constante etc.) para uma
consulente:
>
> No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é
acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela
passa pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da
gravidade.
>
> Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)
>
> A consulente fez uma zoeira total.
> E vc? :-)
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Físico da USP e Filmes Pornô...
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 02:08

Revista Epoca


O rei do filme pornô

Formado em Física e viciado em café com leite, o
diretor J. Gaspar tenta – com produções caras
estreladas por celebridades B – elevar o nível da pornografia

[]

SEM PRECONCEITO
J. Gaspar busca um 'conceito' para dar qualidade aos filmes pornográficos

Ao contrário da maioria dos diretores, não é
ex-ator pornô. Formado em Física pela USP, tem
discurso articulado. Segundo os técnicos que
trabalham com ele, Gaspar é discreto e não faz as
piadinhas de sacanagem costumeiras nos sets de
pornô. Profissional, é rigoroso com horário e
exige que os atores tenham o roteiro decorado -
são poucas as falas, mas elas existem.


[]


[]
Quem ele é
Paulistano, 35 anos, é separado e tem uma filha. Formou-se em Física na USP

[]
O que ele fez
Em sete anos, dirigiu mais de 50 filmes pornôs.
Há três anos faz longas-metragens


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ligeiro desafio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 04:15

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, April 09, 2006 7:43 PM
Subject: [ciencialist] Ligeiro desafio

> No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é
> acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela passa
> pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da gravidade.
> Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)

Seja v(1) a velocidade quando a bolinha passa por z pela primeira vez, e
v(2) a velocidade quando passa por z pela segunda vez. Neste caso, v(1)
= -v(2) [conservação da energia ou outro argumento que se pretenda utilizar,
conforme os conhecimentos da consulente].

Temos então:
v(1) = v(0) - ½g.t(1)
e
v(2) = v(0) - ½g.t(2) = - v(1).

Resolvendo o sistema para v(0) [eliminando v(1)] temos:
v(0) = ½g.[t(1) + t(2)]

Substituindo v(0) na equação horária z = v(0).t(1) - ½g.t²(1) os termos
quadráticos se anulam e, expressando a solução em termos de g, chegamos à
resposta g = 2z/t(1).t(2),
CQD

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:15


Alberto,

A discussão originou-se a partir daqui:



Léo:Primeiro vou comentar algo para o Ricardo, relativo à sua postagem:
> Só um breve comentário: Se duas particulas de cargas coulombianas iguais
> se repelem, então por que dois elétrons, particula coulombiana "com
> certeza", não se repelem quando estão num mesmo órbital (seja lá o que for
> isso)?

Léo: Tenho lá minhas dúvidas sobre o 'fato' dos elétrons serem partículas coulombianas pois, se o fossem os elétrons dos feixes do TRC (tubos de raios catódicos) se 'repeliriam' e todo feixe seria divergente. Todavia, elétrons do feixe, caminham lado a lado, E NÃO SE REPELEM! Por colimação de lentes magnéticas pode-se conseguir facilmente feixes cilíndricos de elétrons --- e onde fica a repulsão entre eles?

Talvez esse argumento interesse ao amigo Mesquita que luta fervorosamente (muito mais que eu) contra os ad hoc e das matemáticas anti-naturais das elucubrações quânticas. O melhor exemplo de entropia que tenho é aquela que os físicos modernos estão propiciando à Física.
aquele abraço,

Victor:
O "tenho lá minhas dúvidas sobre o fato", emitido por um físico como Porf. Léo, já tem por si só um grande peso. E o que me propuz foi mostrar que eles não se repelem por por outros motivos que não o fato de não serem cargas coulombianas. Com argumentos extraídos de situações práticas, experimentais e das leis
do eletromagnetismo que conheço. A não ser que alguma tenha virado a casaca e não me tenha informado.
Nem mais nem menos. Não comentarei seus argumentos abaixo, pois isto não acrescentará
mais nada à thread, no sentido da discussão; não responde às minhas perguntas e não apresenta argumentos técnicos com embasamento científico, segundo imagino deva ser.
Mas continuo achando que deus estava brincando quando fez os comentários acima. E continuo querendo saber o que é matemática anti-natural.
Mas um dia chegarei lá.

Ah, só uma observação: Naqueles tempos, tudo era chamado de fluido, no sentido de continuidade, em razão de a teoria atômica não ser conhecida. Só após, principalmente Einstein, é que se mostrou que a matéria é quantizada. Depois disso, continuar falando em fluido elétrico, como se fosse algo contínuo, me parece meio fora do contexto. Corrente elétrica é quantizada, corrente elétrica é quantizada. No dia em que você encontrar uma carga elétrica de valor 10.3 e, e= carga elmentar do elétron, ai a coisa poderá mudar de figura. Essa é a diferença. Uma senhora diferença, aliás.

De qualquer maneira, creio que essa discussão foi produtiva. Particularmente, para mim foi interessante.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, April 10, 2006 12:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 09, 2006 12:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> > > Victor: O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe
> > > catódico não se comportam como um feixe de elétrons.

> > Mesquita: Ninguém aqui esboçou a menor dúvida sob essa aparente
> > verdade.

> Victor: Esboçou sim, aliás, afirmou sim. [...] citava exatamente o fato de
> os elétrons não se repelirem num feixe catódico, entre o sistema defletor
> e a tela, atribuindo a este fato uma eventual prova de que elétrons não
> seria cargas coulombianas.

Em nenhum momento eu disse que um feixe de raios catódicos não está
constituído por elétrons, e me parece que o Léo também nunca disse isso. O
fato de eu dizer que o elétron não é uma carga coulombiana, não significa
dizer que os raios catódicos não sejam constituídos por elétrons, ou então
que "os componentes de um feixe catódico não se comportam como um feixe de
elétrons." [essa frase entre aspas é sua, vide acima]

> A menos que eu tenha entendido completamente diferente, o meu quadro de
> referências diz que não; diz que, dentro do sistema que adotei, que
> aprendí, com que trabalho, o Léo está equivocado. O que eu me propuz foi
> mostrar que, do ponto vista das leis do eletromagnetismo atual, as
> evidências apontam para o lado contrário ao que deus afirmou. Mas acho que
> nenhum argumento que usei conseguiu expressar o pensamento do dono: eu.
> Não fui competente o suficiente. Fazer o quê?

Não me parece que o Léo tenha sido categórico a esse respeito. Aliás, lembro
que em uma das msgs ele escondeu o jogo, deixando um certo suspense no ar.
Por outro lado, eu não me lembro de ter afirmado que os elétrons não se
interagem. Disse apenas, não sei se nesta ou em outra thread, que essa
interação, *caso exista*, não é coulombiana (ou seja, do tipo f = Ke²/r²).
Disse também, citando o Belisário, que essa interação, *caso exista*, deve
ser desprezível na maioria dos casos (feixes pouco intensos).

> Talvez eu não esteja entendendo o que é carga coulombiana e o que não é,
> segundo vosso pensamento. Para mim, qualquer carga elétrica é coulombiana,
> ou que outro nome possa ter.

! ! ! ! ! ! ! ! ! ! BINGO ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Ufa!!!!! Até que enfim você
chegou no xis da questão.

> O elétron tem carga elétrica, que é a base de todas as outras. Talvez, se
> você explicar a diferença, justificando prática e teoricamente, talvez meu
> pobre juizo consiga encaixar-se nessa nova ordem de coisas. Garanto que
> farei um grande esforço até conseguir entender.

A idéia é tão elementar quanto difícil de ser compreendida. É tão difícil
hoje alguém entender que o elétron pode não ser uma carga coulombiana,
quanto era difícil para o homem do Renascimento entender que a Terra poderia
não estar situada no centro do Universo.

Vou pedir que você assista a um pequeno vídeo de 10 segundos de duração que
pode ser importado do meu site (arquivo wmv de 0,98 MB e que pode ser
assistido no Windows Media Player):
http://ecientificocultural.com/Eletron/bobinhos.wmv
Vê-se aí o Bob Esponja quebrando em um grande número de Bob Esponjinhas.
Você acha possível que isso aconteça na realidade? Não digo com o Bob
Esponja, mas com um objeto qualquer. Se sim, isso acontecerá sempre com as
frações desse mesmo objeto, por menor que ela seja?

Pois bem, o físico "moderno" quando vê uma carga elétrica quebrando-se em
suas unidades elementares (o elétron) enxerga exatamente isso: um grande
"eletrão" quebrando-se em um grande número de "eletrinhos" [ou uma carga
elétrica quebrando-se em infinitas carguinhas elementares]. Isso decorre do
tempo em que se assumia a carga elétrica como sendo uma grande fração do
fluido elétrico (século XIX). Hoje em dia isso não vale nem mesmo para
fluidos da mecânica dos fluidos, pois vivemos na era de conhecimentos
atômico-moleculares. Um dado volume de água, por exemplo, pode se quebrar em
pequenos volumes de água. No entanto, se conseguirmos continuar quebrando
esses pequenos volumes, chegaremos na molécula de água que,
morfo-funcionalmente, é totalmente diferente do volume de água original. Por
exemplo, a molécula de água tem uma forma bem conhecida, enquanto um volume
macroscópico de água é amorfo. A água é bipolar, enquanto o volume
macroscópico de água tem simetria esférica.

A coisa é por aí. Sei que não é fácil corrigir um erro secular e por demais
infantil, mas não tenho dúvidas que nossa ciência engoliu esse erro no final
do século XIX e convive com ele até hoje, assim como conviveu com o erro
infantil e milenar de assumir que ocupamos o centro do Universo.

Se quiser eu poderei evoluir no sentido de desmascarar esse erro, chegando
onde você propõe, ou seja, procurando "justificar prática e teoricamente".
Lembro, não obstante, que não é fácil colocar na cabeça de uma pessoa o
significado de carga elétrica. Os livros, via de regra, não explicam esse
conceito; simplesmente esperam que o aluno tenha um "insight induzido" e
desta forma enxergue a carga da maneira como o autor a concebe. Mais difícil
ainda seria retirar da cabeça dessa pessoa conceitos a meu ver errados e
obsoletos, nos quais ela acreditou por toda a sua vida. Poderei tentar, mas
não será nada que possa ser concluído em apenas uma mensagem. Facilitaria
bastante se, ao visualizar o vídeo do Bob Esponja, você conseguisse obter um
"insight" (também induzido) a respeito do que estou pretendendo transmitir.
É
algo por demais elementar de se imaginar, mas nada que possa ser descrito
com poucas palavras. Ou se tem o "insight", ou não se tem o "insight". Eis a
questão.

Com respeito à justificativa experimental, vou expor um pensamento de
Popper, mas como você é alérgico à filosofia da ciência ;-) não sei se
captará o significado: "Não existem observações puras: elas estão
impregnadas pelas teorias e são orientadas pelos problemas e acompanhadas
pelas teorias." Em outras palavras, será muito difícil justificar pela
observação uma concepção teórica se você não conseguir se liberar, ainda que
por hipótese e como num exercício de lógica, dos conceitos teóricos que
aceita como verdadeiros "a priori", posto que também não foram justificados
experimentalmente.

> Mas sustento que uma carga em um corpo reflete-se como ausência ou excesso
> de elétrons, o valor dessa carga sendo um múltiplo dessa carga elementar
> que você diz que é de outro tipo.

Da mesma forma que uma garrafa com água reflete-se como ausência ou excesso
de moléculas de água. Não obstante, a molécula de água não é uma garrafa de
água em miniatura.

> Não há nenhum experimento que mostre o contrário. Ao menos não conheço. Se
> você puder descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás.

Se o elétron fosse uma carga elétrica em miniatura, os elétrons atômicos
deveriam irradiar energia e cair no núcleo (modelo de átomo baseado na
experiência de Rutherford, dentre outras). Já está mais do que provado que
isso não ocorre, apenas não se conseguiu até hoje uma explicação decente
para este fato. Se o eletron fosse uma carga elétrica em miniatura, a
experiência de Stern-Gerlach daria um resultado totalmente diferente. Como
alternativa, inventou-se o "spin" (que não é giro no sentido clássico do
termo), e como uma carga elétrica macroscópica não tem "spin", inventou-se
que o elétron não mais seria uma carga elétrica clássica, mas uma entidade
que estamos proibidos de saber o que seja (o elétron quântico) mas que
continuaria sendo chamado por carga elétrica pois, do contrário, os
princípios dessa mesma física ficcionista estariam em maus lençóis.

Por um lado, força-se o elétron a ter simetria cilíndrica e,
conseqüentemente "spin"; por outro, proibe-se que ele possa ser pensado como
não tendo simetria esférica, pois assume-se "a priori" que ele deveria ser
idêntico a uma carga elétrica coulombiana (a lei de Coulomb tem simetria
esférica, ao contrário da lei de Biot Savart, que tem simetria cilíndrica).
Perceba também que um conjunto de elétrons em repouso em um condutor (carga
elétrica) gera um campo de Coulomb, enquanto um conjunto de elétrons em
movimento em um fio condutor (corrente elétrica) gera um campo que seria uma
somatória riemaniana da lei de Biot Savart. O que poderia significar isso,
pensando-se num elétron dotado de simetria cilíndrica? Mistéééério!!!!!!!
;-)

> E o nome coulombiana é só uma homenagem a Coulomb por seus trabalhos. Mas,
> quer o nome seja este ou outro, digo-lhe que a carga de um corpo grande,
> macroscópico, só difere da carga de um elétron pela quantidade de eletrons
> a mais ou a menos. A essência é a mesma.

Qual foi a experiência a demonstrar que a essência é a mesma? "Se você puder
descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás." Não teria sido aquela
mesma experiência que demonstrou que a molécula de água é uma garrafa de
água em miniatura? :-) <== Antes de responder a última pergunta veja bem o
símbolo na ponta da seta. :-))) Não estou "tirando o sarro", apenas
brincando. ;-)

> E adianto a resposta a uma pergunta lá de baixo: a razão de no mundo
> atômico, microscópico, o elétron ter um comportamento diferente daquele
> quando compõe algo macroscópico, você não sabe, eu não sei, ninguém sabe.
> Apenas a experiência mostra que é assim, e há uma estrutura matemática que
> traduz a descrição. Que há limites, que há regiões ou espaços onde tais
> partículas simplesmente viram a casaca, comportam-se de maneiras
> diferentes, isso é coisa sobre o que não dúvidas. Foi experimentação que
> forneceu esses resultados. Fazer o quê?

Essas experiências apenas relatam uma estranheza compatível com a
possibilidade do elétron não ser uma carga elétrica coulombiana. Por outro
lado, se você continuar aceitando o DOGMA da identidade elétron-carga
elétrica, aí sim, você descobrirá que não há como explicar esses fenômenos a
não ser apelando para as ficções quantum-relativistas.

> Mas uma coisa eu lhe garanto: não sabemos o que é um elétron, em termos
> de suas verdades essenciais. Mas sabemos competentemente sugar dele todas
> as suas potencialidades, usando todas as possibilidades já descobertas,
> para gerar o que está à sua volta, e que você usa a cada instante, como
> agora, ao ler as poucas e mal traçadas linhas acima.

A esse respeito gosto de citar um texto de Szent-Gyorgy (premio Nobel de
fisiologia e medicina):

"Quando entrei para o Institute for Advanced Study em Princeton, tomei esta
decisão na esperança de que esfregando os cotovelos nesses grandes físicos e
matemáticos atômicos aprenderia alguma coisa a respeito da matéria viva.
Mas, logo assim que revelei que em qualquer sistema vivo existem mais de
dois elétrons, os físicos não quiseram mais falar comigo. Com todos os seus
computadores não sabiam dizer o que o elétron poderia fazer. O que há de
notável no caso é que o elétron sabe exatamente o que tem de fazer. Assim,
esse pequeno elétron conhece uma coisa que todos os sábios de Princeton
ignoram, e que só pode ser uma coisa muito simples."

> Mas a carga do elétron poderia ser mesquitiana e heliana, ou ter outro
> nome. Mas o fato físico é um só. Tudo que nos é dado fazer, até o momento,
> é descrever comportamentos, sistematizar resultados e propriedades, e
> buscar tirar proveito tecnológico disso. Já falei isso um sem número de
> vezes aqui.

Eu também já disse um sem número de vezes que você pode continuar utilizando
esses algoritmos que dão certo. Assim como você também pode construir uma
física apoiada na idéia de epiciclos e chegar na Lua. Não obstante, a
matemática será facilitada (para não dizer inteligível) se você aceitar as
simplificações que surgem ao se trabalhar com as leis como elas são, e não
como nós gostaríamos que fossem.

> [..] Jean Charon é um físico de grande capacidade intelectual. Passou 5
> anos em coma, e não sei a razão; quando saiu desse estado, começou a
> desenvolver teorias místicas a respeito do elétron, atribuindo a este
> propriedades relacionadas a espíritos ou assemelhados. [...]

Citei Charon apenas porque você assumiu um certo misticismo na maneira de
"pensar a física" de Popper, e eu quis mostrar que a coisa não era bem
assim. Citei então um físico que realmente "pensa a física" sob o aspecto
místico, na esperança de que você enxergasse essa diferença.

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ligeiro desafio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:29

Oi Alberto,

dá uma sacada na minha solução:

z = (1/2).g.t^2 ou (1/2).g.t^2 - z = 0 é a equação quadrática que nos informa, exatamente, que há duas raízes para t, a saber, t1 e t2, exatamente os dois instantes nos quais o móvel passa pela cota z, logo, z = (1/2).g.t1.t2 ou g = 2z/(t1.t2). CQD

que achou?

De início encaminhei a solução do mesmo modo que vc o fez ... depois, concluí que a resposta é o próprio conceito das soluções da lei horária, donde, as demonstrações possíveis serem supérfluas --- é puramente conceitual.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 04:15
Assunto: Re: [ciencialist] Ligeiro desafio


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, April 09, 2006 7:43 PM
Subject: [ciencialist] Ligeiro desafio

> No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é
> acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela passa
> pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da gravidade.
> Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)

Seja v(1) a velocidade quando a bolinha passa por z pela primeira vez, e
v(2) a velocidade quando passa por z pela segunda vez. Neste caso, v(1)
= -v(2) [conservação da energia ou outro argumento que se pretenda utilizar,
conforme os conhecimentos da consulente].

Temos então:
v(1) = v(0) - ½g.t(1)
e
v(2) = v(0) - ½g.t(2) = - v(1).

Resolvendo o sistema para v(0) [eliminando v(1)] temos:
v(0) = ½g.[t(1) + t(2)]

Substituindo v(0) na equação horária z = v(0).t(1) - ½g.t²(1) os termos
quadráticos se anulam e, expressando a solução em termos de g, chegamos à
resposta g = 2z/t(1).t(2),
CQD

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



##### ##### #####




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ligeiro desafio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:39

Que esdrúxula solução! Não seria mais simples construir o gráfico (v x t) e igualar os 'espaços percorridos' acima e abaixo do eixo dos t, de t1 até t2?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 02:05
Assunto: [ciencialist] Re: Ligeiro desafio


Belo probleminha Léo.

Ideal para quem aprecia a matemática.

Sugiro a todos que tentem até conseguirem, mas caso alguém desista
(incluindo sua consulente), segue o endereço com uma resolução possível:

http://br.geocities.com/profjc2002b/probleu.pdf

Não vale olhar sem tentar antes! Ouviu, cabeção!!!

Abraços,
Prof. JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Passei uma questão "ideal" (vácuo, g constante etc.) para uma
consulente:
>
> No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é
acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela
passa pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da
gravidade.
>
> Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)
>
> A consulente fez uma zoeira total.
> E vc? :-)
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:40

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Monday, April 10, 2006 7:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Victor: Só após, principalmente Einstein, é que se mostrou que a matéria é
quantizada. Depois disso, continuar falando em fluido elétrico, como se
fosse algo contínuo, me parece meio fora do contexto. Corrente elétrica é
quantizada, corrente elétrica é quantizada.

Alberto: Sem dúvida. Não obstante essa quantização proposta por Einstein, e
maquiada por seus seguidores, é bem diferente daquela observada no estudo
dos fluidos mecânicos. Neste último caso, chegamos nas moléculas e não
precisamos erigir nenhuma física ficcionista para explicar a existência
dessas moléculas. Como também podemos, a exemplo de Boltzmann, evoluir em
direção ao microcosmo e sonhar com uma física inteligível e a apoiar-se em
raciocínios clássicos.

Victor: No dia em que você encontrar uma carga elétrica de valor 10.3 e, e=
carga elmentar do elétron, ai a coisa poderá mudar de figura. Essa é a
diferença. Uma senhora diferença, aliás.

Alberto: Perfeito. Assim como não existe meia molécula de água, também não
existe meio elétron. Mas isso não significa dizer que isso a que você chama
carga "e" do elétron tenha o mesmo significado físico daquela carga "q" que
entra na expressão da lei de Coulomb, da mesma forma que a densidade de uma
molécula de água (massa da molécula/volume da molécula) não tem o mesmo
significado físico-químico da densidade de um punhado macroscópico de água.

Victor: De qualquer maneira, creio que essa discussão foi produtiva.
Particularmente, para mim foi interessante.

Alberto: Faço minhas essas suas últimas palavras.

[ ]´s e até a próxima ;-)
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ligeiro desafio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:50

> que achou?

Genial, ou melhor, Divino.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

************************

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, April 10, 2006 7:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Ligeiro desafio


Oi Alberto,

dá uma sacada na minha solução:

z = (1/2).g.t^2 ou (1/2).g.t^2 - z = 0 é a equação quadrática que nos
informa, exatamente, que há duas raízes para t, a saber, t1 e t2, exatamente
os dois instantes nos quais o móvel passa pela cota z, logo, z =
(1/2).g.t1.t2 ou g = 2z/(t1.t2). CQD

que achou?

De início encaminhei a solução do mesmo modo que vc o fez ... depois,
concluí que a resposta é o próprio conceito das soluções da lei horária,
donde, as demonstrações possíveis serem supérfluas --- é puramente
conceitual.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 07:50

Como eu salientei,

> Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente ---
amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa
duas baterias......>

meu nobreak usa duas baterias e ninguém daqui se tocou em enviar outros R$ 50,00 para eu comprar a outra bateria! Bolas! Que falta de senso de interpretação!
:-)

[]'

PS: Oi JC, agradeço a recomendação ... mais alguns milhares por mês no Imperdível afeta apenas a segunda casa decimal, mas, sempre é bom :-) . O problema é que sou 'vagabundo' até para atualizar o número de consultas, pois já tenho mais 2 milhões acumulados e o Imperdível está atualmente com 18 milhões de consultas e não apenas míseros 16 milhões, como aparece nas páginas índices!
Notícia: A Livraria da Física acabou de enviar contrato para a publicação do Manual das Feiras de Ciências e já está no prelo o caderno de Eletrônica. Essa série de publicações (15 cadernos) sim é que vou solicitar 'propaganda' de todos os amigos. Quem sabe até o final do ano já entra tutu para comprar a outra bateria do nobreak!
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 9 de abril de 2006 22:50
Assunto: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!


Viva! Papai Noel ainda existe!

Grande Léo, torço para que muitos outros 50 contos entrem na sua
conta. Eu estou mais para candidato a receber doação do que para
doador, mas se servir de consolo recomendei seu site como referência
na área de ensino de física para um portal que me encomendou uma
pesquisa sobre a qualidade dos sites educacionais brasileiros.

Pode não ser grande coisa, mas certamente seus milhares de visitantes
receberão alguns colegas a mais, pois o portal que encomendou-me esse
trabalho tem 2.000.000 de visitas mensais. Não é assim tão pouca coisa.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente ---
amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa
duas baterias......
>
> Apreciaria ajuda dos engenheiros elétricos e assemelhados para uma
boa resposta a esse amigo doador ao Feira de Ciências.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: <mvlcortes@g...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 10:03
> Assunto: site feira de ciências
>
>
> Professor Luiz Ferraz Neto,
> conheci o site sobre feira de ciências em 02/04/2006 e impressionou-me a
> qualidade do mesmo. Parabéns pela iniciativa. Depositei em
07/04/2006, na
> conta 22071-5, da CEF, a quantia de R$ 50,00, a título de ajuda na
manutenção
> dessa dignificante iniciativa. É pouco mas é o que posso oferecer. Tenho
> muito interesse na área de eletrônica e radiocomunicação/radioamadorismo
> e sempre desejei fazer um curso de engenharia eletrônica, mas
compromissos
> financeiros e familiares ainda dificultam meu ingresso na faculdade.
Nesse
> sentido gostaria que vc me fornecesse algumas dicas: 1)sobre a
existência
> de algum curso de engenharia eletrônica oferecido à distância no Brasil;
> 2)se a resposta a pergunta anterior for negativa, existe alguma
instituição
> de nível superior que ofereça, à distância, pelo menos as disciplinas do
> curso de engenharia eletrônica, não necessariamente presenciais;
3)se a resposta
> for negativa, poderia me indicar uma bibliografia básica para que eu
possa
> ir estudando sozinho as disciplinas não necessariamente presenciais;
4) o
> conteúdo do site organizado por vc supriria minhas necessidades? em caso
> positivo, poderia me indicar um roteiro de estudos para ser seguido.
Esclareço
> que o meu interesse pelo tema vai além de simples reparos e
montagens seguindo
> esquemas pré-estabelecidos. Gostaria de entender, por expemplo, por
que determinado
> projeto tem uma bobina com tantas espiras e outro com menos ou mais; por
> que conectar-se um resistor em tal posição e não em outra, etc, ou
seja interesso-me
> pelos fundamentos físicos- teóricos dos projetos.Desde já agradeço a
atenção,
> aguardando repostas as minhas indagações, bem como o lançamento do
conteúdo
> do site em CD-room e em livros.
>
> Marcus Vinicius Lima Côrtes
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Idéias de Miguel Couto Sobre a Educação: Mais Atuais do que Nunca!
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 08:04

Idéias de Miguel Couto Sobre a Educação: Mais Atuais do que Nunca!

Transcrevo, no site cuja URL forneço a seguir, um texto do ilustre
médico brasileiro Miguel Couto (1864-1934). Nele, esse ícone da
medicina brasileira discorre sobre a importância da educação para o
sucesso de uma nação. É impressionante como um texto tão antigo pode
ser ainda tão atual!

Leia o texto em http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 08:07

Oi JC e todos,

como faço para 'automatizar' o número de consultas ao site. Entrem no site, coluna da esquerda final, e dêem uma olhada na tal estatística de páginas visitadas e 'hits' (que é isso?), pelo que entendo olhando ali já passei dos 80 milhões de consultas! Será isso mesmo que devo interpretar?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 9 de abril de 2006 22:50
Assunto: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!


Viva! Papai Noel ainda existe!

Grande Léo, torço para que muitos outros 50 contos entrem na sua
conta. Eu estou mais para candidato a receber doação do que para
doador, mas se servir de consolo recomendei seu site como referência
na área de ensino de física para um portal que me encomendou uma
pesquisa sobre a qualidade dos sites educacionais brasileiros.

Pode não ser grande coisa, mas certamente seus milhares de visitantes
receberão alguns colegas a mais, pois o portal que encomendou-me esse
trabalho tem 2.000.000 de visitas mensais. Não é assim tão pouca coisa.

Abraços,
JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Meu primeiro R$ 50,00 de doação caiu em minha conta corrente ---
amanhã compro uma bateria nova 12V-7Ah para meu nobreak! O nobreak usa
duas baterias......
>
> Apreciaria ajuda dos engenheiros elétricos e assemelhados para uma
boa resposta a esse amigo doador ao Feira de Ciências.
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: <mvlcortes@g...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 8 de abril de 2006 10:03
> Assunto: site feira de ciências
>
>
> Professor Luiz Ferraz Neto,
> conheci o site sobre feira de ciências em 02/04/2006 e impressionou-me a
> qualidade do mesmo. Parabéns pela iniciativa. Depositei em
07/04/2006, na
> conta 22071-5, da CEF, a quantia de R$ 50,00, a título de ajuda na
manutenção
> dessa dignificante iniciativa. É pouco mas é o que posso oferecer. Tenho
> muito interesse na área de eletrônica e radiocomunicação/radioamadorismo
> e sempre desejei fazer um curso de engenharia eletrônica, mas
compromissos



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 11:18

Ola Marcel... Vou comentar apos MM:

-----Mensagem original-----
De: marcelleandro [mailto:marcelleandro@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 7 de abril de 2006 10:32
Para: ciencialist
Assunto: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Mauricio Mendonça,

Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas uma
crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso, reincidentes e
absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar isto -
pode ter certeza).
Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível" constatação
cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de variantes
para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse em outra
lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na natureza se
torna casualmente insustentável o mesmo estudo.

MM: Ok.

Mas...(segue abaixo)

======================

"...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo cientifico
não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
ultimo)..."

MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo possível -
mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou "tecnológicas'. Sem
ele oq nos sobra de melhor?

MM: Bem, eventualmente pode nos 'direcionar' para longe dela...mesmo que
temporariamente. ... Melhor?? Penso que para o que ele (o metodo cientifico)
se propoe nao ha concorrente. Para se chegar a verdade acho que tem...
chamei de processo X.

====================

"...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
esteja
'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
verdade..."


MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a realidade
propriamente falando.

MM: Sim... mas quanto mais desenvolvida essa percepcao... mas proxima
estaria da verdade abssoluta.

=========================

"...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de inteligir o
conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas fontes de
conhecimento, entre eles o cientifico..."

MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de análise e
constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de enganos.

MM:
Acho que nao estou me fazendo entender. A Sintese do conhecimento nao pode
ser considerada uma crença (no sentido proximo ao religioso)... a crença nao
admite contestacao e se baseia em dogmas e nao em conhecimento testavel
(inclusive). Poeticamente falando esse estagio seria alcançado como alguem
que chega no topo de uma montanha e de lá compreende bem melhor a topologia,
bem melhor de quem somente faz as medicoes e bebe a agua do rio, mas antes
aquele ja fez tambem as suas proprias medicoes.

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca



ValeW

Marcel








SUBJECT: Test for Dementia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 12:35

Test for Dementia'
'It's that time of year to take our annual dementia test again.'
Exercise of the brain is as important as exercise of the
muscles. As we grow older, it's important that we keep mentally alert . The
saying; 'If you don't use it, you will lose it,' also applies to the brain,
so ... below is a private way to gauge your loss or retention of
intelligence..
So, take the following test presented here and determine if
you are losing it or you still 'have it.' The spaces below are so you don't
see the answers until you have responded.


OK, relax, clear your mind and ... begin.
well, MAYBE NOT THAT CLEAR!
1. What do you put in a toaster?
Answer: 'bread.' If you said 'toast,' then give up now and
go do something else. Try not to hurt yourself or handle sharp objects. If
you said, 'bread,' go to Question 2.
2. Say 'silk' five times. Now spell 'silk.' What do cows
drink?
Answer: Cows drink water. If you said 'milk,' please do not
attempt the next question. Your brain is obviously over stressed. It may be
that you need to content yourself with reading something more appropriate
such as Dr. Seuss. If you said 'water' then proceed to question 3.
3. If a red house is made from red bricks and a blue house
is made from blue bricks and a pink house is made from pink bricks and a
black house is made from black bricks, what is a green house made from?
Answer: Greenhouses are made from glass. If you said 'green
bricks,' what the hell are you still doing here reading these questions? If
you said 'glass,' then go on to Question 4.


4. It's twenty years ago, and a plane is flying at 20,000
feet over Germany (Please recall, Germany at the time was politically
divided into West Germany and East Germany.) Anyhow, during the flight, one
of the engines fails. The pilot, realizing that the remaining engine is also
failing, decides on a crash landing procedure. Unfortunately, the engine
fails before he has time and the plane fatally crashes smack in the middle
of 'no man's land' between East Germany and West Germany. Where would you
bury the survivors? East Germany or West Germany or in 'no man's land?'
Answer: You do not, of course, bury survivors.
If you said ANYTHING else, you are a dunce and must NEVER
try to rescue anyone from a plane crash. Your efforts would not be
appreciated. If you said, 'Don't bury the survivors or something similar,'
proceed to the next question.


5. Without using a calculator - You are driving a bus from
London to Milford Haven in Wales. In London, seventeen people get on the
bus. In Reading, six people get off the bus and nine people get on. In
Swindon, two people get off and four get on. In Cardiff, eleven people get
off and sixteen people get on. In Swansea, three people get off and five
people get on In Carmathen, six people get off and three get on. You then
arrive at Milford Haven. Okay, what was the name of the bus driver?


Answer: Oh, for crying out loud! Don't you remember your own
name? It was YOU driving!


Now pass this along to all your 'smart friends' and hope
they do better than you did.
P.S. 95% of people reputedly fail most of the questions!


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 12:43

--- Em ciencialist "Victor" escreveu
>
> ...
>... Ok. Compreendo e aceito o que você disse acima.
> Mas o significado curto e grosso de "ironia" é:
> ...
>...
>....
>...
> Bem, isto posto, voltemos ao que interessa ...

Ok! Muito bem. Fico feliz com isto.

>...
>...
>...
>
> Tome um osciloscópio. Ajuste os controles de tal
>modo que a partir do ponto P esse feixe esteja no eixo
> ....

Sim, sem dúvida nenhuma sobre isto. Eu não preciso refazer esta
experiência para saber que vai acontecer uma deflexão do feixe
quando submetido a um campo elétrico ou magnético. Trabalho com
osciloscópio desde 82. Com analógicos, onde esta deflexão acontece
no TRC, e com digitas onde "esta deflexão" acontece na memória de
vídeo.
:-)
:-)

Mas a questão não é esta, e por isto que digo que você ainda não me
entendeu.

Cheguei a falar em uma MSG anterior mais ou menos assim:
"Não existe duvida que existe uma interação entre a grade e o feixe
de elétrons". Esta não é a questão aqui. O fato de existir interação
entre a grade e o feixe não prova que exista repulsão entre dois
elétrons do feixe.

Também não estou afirmando aqui com certeza que esta repulsão não
existe (ACHO que não existe mas não tenho ainda certeza, e não vá me
dizer que o cientista tem que ter sempre certeza :-) ).

Só estou querendo dizer a você que os argumentos usados por você não
são prova da repulsão entre dois elétrons.

Depois eu continuo em resposta a outras MSG desta thread que já
estão na C-List.


[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Cientistas e a fé - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 12:49

Olá André

André: "Até onde tenho acompanhado a discussão lá fora, a proporção de ateus,
agnósticos e indiferentes entre os cientistas costuma ser a mesma da
população local"

Parece que não. Levantamento (sem muito cuidado metodologico, mas ainda assim relativamente preciso) entre cientistas americanos, em especial entre os que compõem a academia de ciências americanas, apresentou uma piramide invertida das crenças na população. A maioria absoluta é de ateus, agnósticos, em especial entre as ciências ditas fisicas. A proporção de teístas é de menos de 10% e boa parte professa um tipo de divindade não pessoal (mais para o deus de Spinoza, indiferente a seres humanos e a motivações humanas).

Parece que observar o cosmos e o universo deixa meio sem sentido um deus preocupado com a vida sexual de primatas pelados, ou a moral e ética de micróbios de planetas na periferia de uma galáxia distante..:-)

Leading scientists still reject God. Edward J. Larson & Larry Witham. Nature. Vol. 394. 23 July 1998. Page 313

Tabela 1
Belief in personal God 1914 1933 1998
Personal belief 27.7 15 7.0
Personal disbelief 52.7 68 72.2
Doubt or agnosticism 20.9 17 20.8

Belief in human immortality 1914 1933 1998
Personal belief 35.2 18 7.9
Personal disbelief 25.4 53 76.7
Doubt or agnosticism 43.7 29 23.3

A tabela pode ficar um tanto sem formato pois não dá para colocar uma tabela HTML aqui na lista, mas dá uma idéia geral da coisa.

Um abraço.

Homero

PS: É preciso deixar claro que a crença de quem quer que seja é sempre irrelevante, já que não valida ou refuta nenhuma afirmação ou conhecimento. Tanto faz, na verade, quantas pessoas acreditam ou deixam de acreditar em uma teoria ou alegação, isso não se refleta em sua veracidade, correção ou existencia real.




----- Original Message -----
From: André Luis Ferreira da Silva Bacci
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 08, 2006 11:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


zionpnl escreveu:
> Se apoiar em crenças (..ou oq foge da constatação cientifica) é para
> religiosos como eu, e não para cientistas.

Muitos cientistas são religiosos, não se esqueça disso!

Até onde tenho acompanhado a discussão lá fora, a proporção de ateus,
agnósticos e indiferentes entre os cientistas costuma ser a mesma da
população local (vi isso no www.natcenscied.org, mas o link específico
me foge agora): abaixo dos 23% e muitas vezes mesmo abaixo dos 15%.

O método científico é muito simples... Não exige tanto assim do ser
humano para que ele se prive de suas convicções :-)

[]s

André AE


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 13:13

Olá Marcelo

Marcelo: "Ihh.. cara ficou ainda mais fora do contexto...rs"

Então peço desculpas..:-) Nem sempre é fácil acompanhar o ritimo da lista, ainda mais quando ela está com muitas mensagens sobre diversos assuntos. Talvez eu não tenha realmente percebido o foco do debate.

Mas, de toda forma, acho que podemos discutir um ponto relacionado ao debate todo, a questão do conhecimento científco versus outra forma de conhecimento, não?

Esepro que tenha alcançado a "mulherada" neste fim de semana (o que, na verdade, não é um ato muito, digamos, cristão, não é?..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: marcelleandro
To: ciencialist
Sent: Saturday, April 08, 2006 10:47 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Homero

Ihh.. cara ficou ainda mais fora do contexto...rs

Concordo com seu ponto de vista (depois eu escrevo algo + , prometo), mas oq quiz dizer - foi que eu tinha dado a impressão que eu via a ciência como VERDADE ABSOLUTA, ou qualquer outra "lerda' de chavão, oq não é verdade. Além de eu ter consciência da limitação (constatação) cientifica (mesmo que a metologia seja eficaz), eu ainda por cima, tenho crenças, oq seria um grande paradoxo...Apenas deixei isto claro.
Ma depois falo mais, pq hoje é sabado e eu vou correr atras da mulherada... ;o)

ValeW

Marcel

De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Sat, 8 Apr 2006 19:49:32 -0300

Assunto:Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Mas tudo que a ciencia faz é apontar....ai eu pergunto, cade a os remedios e
vacinas?

sds

Em 08/04/06, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Marcel
>
> Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a
> minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."
>
> Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de
> modo geral. A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de
> espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos
> para atacar a ciência e o conhecimento científico.
>
> A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade
> (verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais
> confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.
> Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da
> confiabilidade da ciência..:-)
>
> Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
> saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
> correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.
> Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
> islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
> Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços que
> gosta de sacrificios humanos..:-)
>
> Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
> que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
> isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
> existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
> época (uma época cheia de profetas).
>
> Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e
> evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta,
> por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial.
>
> Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma da
> Terra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir que
> a Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamente
> redonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mas
> tem um formato de "pera".
>
> Mas, e a crença? A que ela se ajusta?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "marcelleandro"
> <marcelleandro@t...> escreveu
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida,
> >
> > Sei...rs...mas fugiria muito do assunto.
> >
> > "Não tire do contexto né meu!!!" ;o)
> >
> > Mas na minha resposta foi apenas para ressaltar, logo de cara, que
> não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha
> crença) como uma ferramenta na verdade absoluta...etc...Algo que tinha
> dado a entender na resposta anterior.
> >
> >
> > VLEw
> >
> > Marcel
> >
> >
> > De:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >
> > Cópia:
> >
> > Data:Sat, 8 Apr 2006 13:34:26 -0300
> >
> > Assunto:Re: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> > Caro Marcel,
> >
> > Você sabe o que Descartes disse a respeito do bom senso, né?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://alvaug.multiply.com
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "marcelleandro" <marcelleandro@t...>
> > To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, April 07, 2006 10:32 AM
> > Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
> >
> >
> > Mauricio Mendonça,
> >
> > Só para começar, eu sou cristão, e sei que isto é considerado apenas
> uma
> > crença. Mesmo eu tendo experiências, que não vêm ao caso,
> reincidentes e
> > absurdamente (sul)realistas (tenho um put@ bom senso para avaliar
> isto -
> > pode ter certeza).
> > Mesmo assim, não vejo como encaixar estes fatos na "inflexível"
> constatação
> > cientifica, já que precisaria simplificar demais o contexto de
> variantes
> > para que eles fossem quantificados e estudados. Seria, o qual disse
> em outra
> > lista, como querer estudar a vida uma ave dentro de uma pequena gaiola.
> > Perde-se muitas variáveis naturais que poderíamos não ter a plena
> > consciência, e chegar a resultados nada criteriosos, já que na
> natureza se
> > torna casualmente insustentável o mesmo estudo.
> >
> > Mas...(segue abaixo)
> >
> > ======================
> >
> > "...Com todo respeito, mas penso que voce esta enganado. O Metodo
> cientifico
> > não é capaz de garantir se chegar a verdade (vide o texto que envie por
> > ultimo)..."
> >
> >
> >
> > MARCEL: Ele, ao menos, nos direciona para isto, ao mais próximo
> possível -
> > mediante nossas possibilidades, sejam intelectuais ou
> "tecnológicas'. Sem
> > ele oq nos sobra de melhor?
> >
> > ====================
> >
> > "...Alias, o Victor resumiu bem a questao. Mas nao penso que a verdade
> > esteja
> > 'dentro' de nós...(...)...mas concordo que cada um ACHA sua propria
> > verdade..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria nossa percepção de realidade, isto é bem flexível -
> > mediante os nosso sentidos, experiências, e neurologia - , e não a
> realidade
> > propriamente falando.
> >
> > =========================
> >
> > "...Assim, existiria dentro de nós um processo X que é capaz de
> inteligir o
> > conhecimento (uma especie de sintese) que a partir de diversas
> fontes de
> > conhecimento, entre eles o cientifico..."
> >
> >
> >
> >
> > MARCEL: Isto seria crença, já que não se baseia em metodologias de
> análise e
> > constatação que foram lapidadas com o tempo, para nos proteger de
> enganos.
> >
> > ValeW
> >
> > Marcel
> >
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


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SUBJECT: Fase de agregação de partículas
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 14:21

As dispersões coloidais (misturas em que as diferentes fases só são visíveis ao ultramicroscópio) podem ser classificadas quanto à fase de agregação do dispergente e do disperso. Mas tendo em vista que o disperso são aglomerados de átomos, íons ou de moléculas, ou moléculas grandes, como qualificá-lo como líquido ou gasoso? Em outras palavras, como olhar para um punhado de partículas com tamanho entre 10 e 100 °A e qualificá-lo como líquido? Qual a diferença entre o comportamento de um gás numa solução (nitrogênio no ar, oxigênio na água, hifrogênio no paládio..) e num colóide (ar no isopor)?
(Não seria lógico que a fase de agregação fosse própria dos materias macroscópicos?)
Obrigado


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Imposto de Renda 2006: o prazo está acabando. Faça já a sua declaração no site da Receita Federal.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Como inverter o curso de um rio?
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/04/2006 14:35

Olá Lucas.

Eu falo de inverter mesmo. 180°! Não é desviar o rio, como no caso do
São Fransisco. Bombas potentes fazem isso numa boa??

Mauro: Tudo dependo do "rio" que tem em mente. A maior bomba para água
que já vendi foi de 500 cv, mas eu sei de uma de 1.500 cv que tem uma
pressão e, sobretudo, uma vazão que deixaria muito rio no chinelo
(existem bombas com potências maiores, mas para objetivos mais
específicos, como bombear massa de papel).

Entretanto na prática, provavelmente se instalaria uma bateria de
bomba. Se o objetivo for dar mais pressão elas bombearão uma para
dentro da outra, em série -- ou ainda serão instaladas bombas durante
o percurso do 'rio'. Se o objetivo for vazão, uma enorme tubulação se
dividirá em várias menores que abastecerão cada qual uma bomba e, após
cederem energia ao liquido, voltarão a se fundir em uma única
tubulação.

Desta forma não vejo empecilho, ao menos teórico, de se inverter
qualquer rio desde que tubulado. Este seria um projeto economicamente
inviável na maioria dos casos, não tanto pelas bombas, mas pelo custo
da tubulação.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Fw: Universo
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 20:16

Darei uma resposta rápida só para provocar,

--- Em ciencialist Léo repassou dúvida de consulente Luciano
>
>
> já que no universo não há matéria, como é empregada a lei de ação
> e reação no espaço sideral. gostaria que vc me esclarecece essa,
> dúvida, assim como ondas de rádio são emitidas no universo.
>

Se você olhar a terceira lei de Newton numa forma de lei local tudo
faz sentido.
Nenhum corpo toma, a priori, conhecimento de outro ao seu lado. Ele
continua como sempre liberando seus "agentes" em todas as direções
independente do que está a sua volta. Ao receber os agentes vindos
de outros, esta simetria pode ser quebrada e por conservação de
momento aparecer uma aceleração neste corpo. Idem para o outro.
Numa visão local, a "ação e reação" acontece entre o corpo e estes
"agentes".

Isto é uma teoria de emissão onde até as "ondas" de rádio são
emissões "organizadas" de forma periódicas destes "agentes".


[ ]'s
Hélio









SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 23:40

Olá todos. Houve muitos replys para a questão que coloquei. Irei
comentar alguns.

Existe uma diferença entre achar que uma coisa é verdade e a coisa ser
realmente verdade. Quando se diz que cada um tem sua verdade, está se
dizendo que não existe verdade alguma, ou pelo menos que ela é
inacessível. O que temos são pessoas com a ilusão de que seus
conhecimentos são verdade.

> "Procurar pela verdade" implica em desconfiar das verdades aceitas
como tais, e "saber que jamais a encontrará"

Essa é uma posição comum no século XX, a de que a ciência caminha em
direção à verdade, mas nunca chega nela. Não deixo de achar estranha
uma idéia como essa. A idéia de que o conhecimento se aproxima
infinitamente da verdade é bizarra, e não sei muito bem da onde os
epistemólogos tiraram essa idéia. Além do que, se diz que um
conhecimento está mais próximo da verdade do que outro. O que
significa isso? O que há naquele conhecimento para deixá-lo mais
próximo da verdade? É possível fazer uma gradação de verdades, entre
de um lado um conhecimento completamente falso, e do outro uma linha
infinita que se aproxima cada vez mais da verdade? Eu não sei muito
bem o que significa isso: se aproximar da verdade. Ou uma coisa é
verdadeira, ou não é. Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
Eu simplesmente não sei o que é isso.

Existem certas coisas em ciência que podem ser refinadas com o passar
do tempo. Mas existem certas coisas que são verdades. Por que um
coqueiro parece mais com uma palmeira do que com um pinheiro? A
resposta é que o coqueiro e a palmeira compartilham de um ancestral
comum relativamente recente, e o pinheiro não. Esta é a explicação
para o fenômeno da semelhança entre o coqueiro e a palmeira. Não se
trata de um modelo que será superado com o tempo. Daqui a 2 mil anos,
quando fizerem esta pergunta, a resposta será a mesma. A semelhança se
deve à proximidade evolutiva dessas duas plantas.

Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
deles serem semelhantes já está respondida.

Eu poderia citar mil outros exemplos de coisas que devemos considerar
verdadeiras. Irei apenas citar mais umas que estão ligadas. Metade de
nossos genes vêm de nosso pai, e metade de nossa mãe. Isso é uma
verdade. Mandamos para o filho apenas metade de nossos genes (outra
verdade). Que metade mandamos? A que veio de nosso pai, ou a que veio
de nossa mãe? O que nós fazemos é embaralhar os genes do pai com os
genes da mãe, e mandar uma metade que é na verdade um embaralhamento
dos genes dos dois. Tudo isso é verdade.

Uma outra coisa que tudo indica que seja verdade é que o princípio
gerador da vida é a seleção natural. Essa, juntamente talvez com o
sistema heliocêntrico, é a mais dura verdade que foi atirada na cara
do homem. Por que estamos aqui? A resposta para essa pergunta foi
dada, e é uma resposta sinistra. Nossa situação é sinistra. O fato de
termos chegado a esse conhecimento é um marco na visão que temos do
homem diante do mundo. E esse maldito princípio é uma verdade. Isso é
difícil de engolir. É difícil contemplar o abismo. Na verdade, não
creio que alguém consiga fazer isto. A gente chega a esses
conhecimentos através da razão, mas contemplar a coisa, sentir a
coisa, isso acho que ninguém consegue. Por isso existe tanta rejeição
a essa teoria. Se ataca o darwinismo por todos os lados, mas,
infelizmente, parece que esse maldito princípio está por trás da nossa
existência.






SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 23:47

Tenho que discordar. Nao sao 80 milhoes de impressoes de paginas.

A coluna Visits indica quantas pessoas entraram no site e a coluna
Pages indica quantas paginas foram visualizadas.

Veja mais informacoes em
http://www.mrunix.net/webalizer/webalizer_help.html

O Webalizer nao eh muito adequado para medir o numero de visitantes.
Perceba como as estatisticas parecem estranhas em
http://www.feiradeciencias.com.br/plesk-stat/webstat/usage_200604.html

A propria pagina de estatisticas aparece como uma pagina muito
acessada. :-) O que nao eh coerente. A nao ser que algum problema de
navegacao esteja ocorrendo no site.

Eu ainda prefiro o Sitemeter. Contator terceirizado e free.

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-


On 4/10/06, André Luis Ferreira da Silva Bacci
<andrebacci.listas@gmail.com> wrote:
> Luiz Ferraz Netto escreveu:
> > Oi JC e todos,
> >
> > como faço para 'automatizar' o número de consultas ao site. Entrem no site, coluna da esquerda final, e dêem uma olhada na tal estatística de páginas visitadas e 'hits' (que é isso?), pelo que entendo olhando ali já passei dos 80 milhões de consultas! Será isso mesmo que devo interpretar?
>
> Hits são cada acesso a qualquer uma de suas páginas. Sim, são 80 milhões
> de consultas, ou melhor, 80 milhões de "impressões" de suas páginas
> digitais nos navegadores por ai. Digno de um enorme "PARABÉNS".
>
> Quanto a automatizar o número de consultas, a própria ferramenta
> Webalizer deve fornecer um jeito de consultar essa informação totalizada
> para que você possa exibir na página principal.
>
> Eu tomei a liberdade de sondar o seu servidor e vi que lá tem suporte a
> ASP.NET. Na pior das hipóteses, você pode construir um programinha em
> ASP que consulta o seu próprio servidor, baixando a página da URL
> abaixo, vasculha o HTML até a célula com o número que você quer e o
> grava para as repetidas exibições na página principal durante o
> mês/semana/dia, até a próxima atualização.
>
> Só não deixe rodando isso a cada 'hit' da página inicial, ou você assim
> estará duplicando artificialmente a sua estatística ;-p
>
> []s
>
> André AE
>
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
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> Links do Yahoo! Grupos
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>
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/04/2006 23:47

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Oi JC e todos,
>
> como faço para 'automatizar' o número de consultas ao site. Entrem no site, coluna da esquerda final, e dêem uma olhada na tal estatística de páginas visitadas e 'hits' (que é isso?), pelo que entendo olhando ali já passei dos 80 milhões de consultas! Será isso mesmo que devo interpretar?

Hits são cada acesso a qualquer uma de suas páginas. Sim, são 80 milhões
de consultas, ou melhor, 80 milhões de "impressões" de suas páginas
digitais nos navegadores por ai. Digno de um enorme "PARABÉNS".

Quanto a automatizar o número de consultas, a própria ferramenta
Webalizer deve fornecer um jeito de consultar essa informação totalizada
para que você possa exibir na página principal.

Eu tomei a liberdade de sondar o seu servidor e vi que lá tem suporte a
ASP.NET. Na pior das hipóteses, você pode construir um programinha em
ASP que consulta o seu próprio servidor, baixando a página da URL
abaixo, vasculha o HTML até a célula com o número que você quer e o
grava para as repetidas exibições na página principal durante o
mês/semana/dia, até a próxima atualização.

Só não deixe rodando isso a cada 'hit' da página inicial, ou você assim
estará duplicando artificialmente a sua estatística ;-p

[]s

André AE


SUBJECT: Astronomia, links e sites
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 00:02

-










Meses atras andaram informando, aqui na ciencia-list, sobre alguns
links e sites em Astronomia.


Se alguem puder me informar isso novamente, agradeceria muito.


Principalmente sites em portugues, para alunos.


L.E.





-



-



-



-


--
No virus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.1/307 - Release Date: 10/4/2006




SUBJECT: Astronomy Brasil era Re: [ciencialist] Astronomia, links e sites
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 00:10

Falando em astronomia...

Chega ao Brasil a mais importante revista internacional sobre astronomia
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=36699

Por que uma revista de astronomia?, artigo de Ulisses Capozzoli
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=36700

O nome da revista é Astronomy Brasil. Ainda sem site ativo.

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br



On 4/11/06, L.E.R.de Carvalho <lecarvalho@infolink.com.br> wrote:
> -
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Meses atras andaram informando, aqui na ciencia-list, sobre alguns
> links e sites em Astronomia.
>
>
> Se alguem puder me informar isso novamente, agradeceria muito.
>
>
> Principalmente sites em portugues, para alunos.
>
>
> L.E.
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Procuro Fotos
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 00:16

Soh agora vi essa mensagem nao respondida.

O link eh

http://www.powersof10.com/

ou

http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/


Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-

On 3/9/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Alguém 'guardou' esse link colocado aqui na C-List há muito tempo? ........
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Alberto Thomé
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 9 de março de 2006 10:23
> Assunto: Procuro Fotos
>
>
> Senhor Leo. Tempos atrás estava navegando pela Internet e vi uma seqüência de fotos muito interessante.
> Na primeira foto aparecia o universo. No centro desta mesma foto tinha um quadrado desenhado. A Foto seguinte era a ampliação da imagem dentro do quadrado. Assim sucessivamente, a imagem acabava nas partículas elementares da matéria. Infelizmente o computador é usado por outras pessoas, e como tive que sair, esqueci de salvar as imagens (seqüência de fotos). Gostaria de saber onde procurar. Não sei se vi isso na feira de ciências ou em outra página.
> Agradeço qualquer informação.
> Meu e-mail é o seguinte
> Luizptga@yahoo.com.br
> Meu nome é Luiz Alberto Thomé
> Sou Engenheiro Agrônomo e sempre gostei de Astronomia, Física.
> Desde já expresso meus agradecimentos.
> Luiz Alberto Thomé


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 00:29

Luis Brudna escreveu:
> Tenho que discordar. Nao sao 80 milhoes de impressoes de paginas.
>
> A coluna Visits indica quantas pessoas entraram no site e a coluna
> Pages indica quantas paginas foram visualizadas.

De fato... Hits está contanto também todas as imagens e pelo menos todas
as páginas em duplicado (o servidor não tem um favicon, e o navegador
sempra tenta baixá-lo).


> O Webalizer nao eh muito adequado para medir o numero de visitantes.
> Perceba como as estatisticas parecem estranhas em
> http://www.feiradeciencias.com.br/plesk-stat/webstat/usage_200604.html
>
> A propria pagina de estatisticas aparece como uma pagina muito
> acessada. :-) O que nao eh coerente. A nao ser que algum problema de
> navegacao esteja ocorrendo no site.

Ah... El Google e outras ferramentas spiders que chegam no site
principal e baixam todas as estatísticas. Não achei um robots.txt em
nenhum nível começando pelo /plesk%2Dstat/webstat e indo até a raiz do site.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/04/2006 13:01

Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> > Victor: De qualquer maneira, creio que essa discussão foi produtiva.
Particularmente, para mim foi interessante.

> Alberto: Faço minhas essas suas últimas palavras.


Caros amigos da Ciencialist

Para aqueles que perderam algumas mensagens da thread "over-lap" e que estão
tendo dificuldades em localizá-las eu construi um índice remissivo que pode
ser acessado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ece.htm . A thread não está
"linkada" ao meu site e nem sei se chegarei a fazer isso, mas está
disponível para os ciencialisteiros. Coloquei também, no índice, as
mensagens da thread secundária "repulsão de elétrons num TRC". Dei um título
para o Diálogo (diverso daquele da thread) e para cada uma das msgs, em
concordância com o tema abordado e com o que me pareceu mais relevante
dentre o que foi discutido pelo autor da msg. Se alguém não concordar com um
ou mais desses títulos eu poderei estudar a viabilidade de modificá-lo de
acordo com a sugestão feita.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/04/2006 13:13

Em suma...

o que faço,

nesses últimos 12 meses foram visitadas 17 milhões de páginas? E os anos anteriores?
Vou ver quando esse plesk-stat foi implantado no Feira de Ciências e passar para vcs o que esse programa pode fazer 'por mim'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "André Luis Ferreira da Silva Bacci" <andrebacci.listas@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 00:29
Assunto: Re: [ciencialist] O Léo tá rico! Me empresta um aí, mano!


Luis Brudna escreveu:
> Tenho que discordar. Nao sao 80 milhoes de impressoes de paginas.
>
> A coluna Visits indica quantas pessoas entraram no site e a coluna
> Pages indica quantas paginas foram visualizadas.

De fato... Hits está contanto também todas as imagens e pelo menos todas
as páginas em duplicado (o servidor não tem um favicon, e o navegador
sempra tenta baixá-lo).


> O Webalizer nao eh muito adequado para medir o numero de visitantes.
> Perceba como as estatisticas parecem estranhas em
> http://www.feiradeciencias.com.br/plesk-stat/webstat/usage_200604.html
>
> A propria pagina de estatisticas aparece como uma pagina muito
> acessada. :-) O que nao eh coerente. A nao ser que algum problema de
> navegacao esteja ocorrendo no site.

Ah... El Google e outras ferramentas spiders que chegam no site
principal e baixam todas as estatísticas. Não achei um robots.txt em
nenhum nível começando pelo /plesk%2Dstat/webstat e indo até a raiz do site.

[]s

André AE


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.1/308 - Release Date: 11/04/2006




SUBJECT: Quem somos nós, tentando consertar o estrago.
FROM: "Rafael Cravo" <rafael.cravo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 14:54

Estava comentando com a minha professora de filosofia, sobre o estrago
daquela porcaria chamada "Quem somos nós?" . Se fosse um filme informativo
e equilibrado sobre o tema, poderia quando muito ser passado num Discovery
sem nenhuma repercussão. Imagino que haja muito material na Internet sobre o
tema, mas pergunto se há um filme decente sobre o tema ?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 16:43

Ola Joao,

-----Mensagem original-----
De: Joao de Carvalho [mailto:joaobncarvalho@hotmail.com]

Olá todos. Houve muitos replys para a questão que coloquei. Irei
comentar alguns.

Existe uma diferença entre achar que uma coisa é verdade e a coisa ser
realmente verdade. Quando se diz que cada um tem sua verdade, está se
dizendo que não existe verdade alguma, ou pelo menos que ela é
inacessível. O que temos são pessoas com a ilusão de que seus
conhecimentos são verdade.

MM: Eu diria que usando o metodo-cientifico-atual nao podemos **saber se
chegamos** a verdade. Podemos até chegar eventualmente, mas nao temos como
garantir que sim.


> "Procurar pela verdade" implica em desconfiar das verdades aceitas
como tais, e "saber que jamais a encontrará"

Essa é uma posição comum no século XX, a de que a ciência caminha em
direção à verdade, mas nunca chega nela. Não deixo de achar estranha
uma idéia como essa. A idéia de que o conhecimento se aproxima
infinitamente da verdade é bizarra, e não sei muito bem da onde os
epistemólogos tiraram essa idéia. Além do que, se diz que um
conhecimento está mais próximo da verdade do que outro. O que
significa isso? O que há naquele conhecimento para deixá-lo mais
próximo da verdade? É possível fazer uma gradação de verdades, entre
de um lado um conhecimento completamente falso, e do outro uma linha
infinita que se aproxima cada vez mais da verdade? Eu não sei muito
bem o que significa isso: se aproximar da verdade. Ou uma coisa é
verdadeira, ou não é. Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
Eu simplesmente não sei o que é isso.

MM: Mas é isso! :-)

Existem certas coisas em ciência que podem ser refinadas com o passar
do tempo. Mas existem certas coisas que são verdades. Por que um
coqueiro parece mais com uma palmeira do que com um pinheiro? A
resposta é que o coqueiro e a palmeira compartilham de um ancestral
comum relativamente recente, e o pinheiro não. Esta é a explicação
para o fenômeno da semelhança entre o coqueiro e a palmeira. Não se
trata de um modelo que será superado com o tempo. Daqui a 2 mil anos,
quando fizerem esta pergunta, a resposta será a mesma. A semelhança se
deve à proximidade evolutiva dessas duas plantas.

Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
deles serem semelhantes já está respondida.

MM: Respondida por quem? ou melhor pelo que? Todas as pessoas chegariam a
essa mesma conclusao, apesar do risco?


Eu poderia citar mil outros exemplos de coisas que devemos considerar
verdadeiras. Irei apenas citar mais umas que estão ligadas. Metade de
nossos genes vêm de nosso pai, e metade de nossa mãe. Isso é uma
verdade. Mandamos para o filho apenas metade de nossos genes (outra
verdade). Que metade mandamos? A que veio de nosso pai, ou a que veio
de nossa mãe? O que nós fazemos é embaralhar os genes do pai com os
genes da mãe, e mandar uma metade que é na verdade um embaralhamento
dos genes dos dois. Tudo isso é verdade.

Uma outra coisa que tudo indica que seja verdade é que o princípio
gerador da vida é a seleção natural. Essa, juntamente talvez com o
sistema heliocêntrico, é a mais dura verdade que foi atirada na cara
do homem. Por que estamos aqui? A resposta para essa pergunta foi
dada, e é uma resposta sinistra. Nossa situação é sinistra. O fato de
termos chegado a esse conhecimento é um marco na visão que temos do
homem diante do mundo. E esse maldito princípio é uma verdade. Isso é
difícil de engolir. É difícil contemplar o abismo. Na verdade, não
creio que alguém consiga fazer isto. A gente chega a esses
conhecimentos através da razão, mas contemplar a coisa, sentir a
coisa, isso acho que ninguém consegue. Por isso existe tanta rejeição
a essa teoria. Se ataca o darwinismo por todos os lados, mas,
infelizmente, parece que esse maldito princípio está por trás da nossa
existência.

MM: Caro Joao, saiba que eu compartilho da sua inquietação. Penso que
realmente devemos assumir certos principios como "verdade" mesmo que
provisoria. Estou convencido que o metodo cientifico é uma excelente
ferramenta, mas não é suficiente para tanto. Assimilar todos conhecimentos
de forma inteligente (inteligir) e construir a sua verdade pessoal (que as
vezes coincide com a maioria) é um processo que talvez possamos chamar
simplesmente de bom-senso.

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca










SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 19:53

Também vou finalizar (por aqui e por enquanto)

--- Em ciencialist "Alberto Mesquita Filho" escreveu
>
> Caros amigos da Ciencialist
>
> Para aqueles que perderam algumas mensagens
> da thread "over-lap" e que estão
> tendo dificuldades em localizá-las eu construi
> um índice remissivo que pode
> ser acessado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ece.htm
> A thread não está
> "linkada" ao meu site e nem sei se chegarei a
> fazer isso, mas está
> disponível para os ciencialisteiros. Coloquei
> também, no índice, as
> mensagens da thread secundária "repulsão de
> elétrons num TRC". Dei um título
> para o Diálogo (diverso daquele da thread)
> e para cada uma das msgs, em
> concordância com o tema abordado e com o
> que me pareceu mais relevante
> dentre o que foi discutido pelo autor da msg.
> Se alguém não concordar com um
> ou mais desses títulos eu poderei estudar a
> viabilidade de modificá-lo de
> acordo com a sugestão feita.
>

GRANDE TRABALHO!...

Os títulos estão ótimos.
Muito agradecido! Creio que em nome de todos.

Pena que eu não pude interagir com maior presteza. Perdi o bonde
várias vezes. Mas deixa eu fazer uma confissão para o Victor. O
único maluco que aventou a leve possibilidade do elétron se
desmanchar durante o vôo foi este que vos fala. Léo e Alberto nunca
chegaram a tal ponto.

A discussão foi ótima.

[ ]'s
Hélio






SUBJECT: Re: Quem somos nós, tentando consertar o estrago.
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 20:36

Ao que tudo indica, somos caçadores e coletores nômades que vivem nas
savanas em grupos de algumas dezenas de pessoas. Possuimos uma
linguagem muito desenvolvida, que nos permite fazer construções
lógicas complexas, como também produzir um rico ambiente cultural.

O mundo moderno é tão diferente de nosso ambiente natural que nossa
estrutura mental de caçador e coletor não se desenvolve como
"deveria". Existe uma deformação de nossa natureza pelo mundo
civilizado. Mas ainda assim podemos dizer que possuimos uma essência
de caçadores e coletores.

Em outras palavras, somos caçadorers e coletores que foram deformados
por um ambiente muito diferente do qual fomos feitos para funcionar. O
grau de deformação ainda não é entendido, mas nos paises desenvolvidos
estamos bem longe das coisas que fomos feitos para fazer.







SUBJECT: Fase de agregação de partículas
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/04/2006 22:43

As dispersões coloidais (misturas em que as diferentes fases só são visíveis ao ultramicroscópio) podem ser classificadas quanto à fase de agregação do dispergente e do disperso. Mas tendo em vista que o disperso são aglomerados de átomos, íons ou de moléculas, ou moléculas grandes, como qualificá-lo como líquido ou gasoso? Em outras palavras, como olhar para um punhado de partículas com tamanho entre 10 e 100 °A e qualificá-lo como líquido? Qual a diferença entre o comportamento de um gás numa solução (nitrogênio no ar, oxigênio na água, hifrogênio no paládio..) e num colóide (ar no isopor)?
(Não seria lógico que a fase de agregação fosse própria dos materias macroscópicos?)
Obrigado



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 22:51

Caro Maurício:

> MM: Eu diria que usando o metodo-cientifico-atual nao podemos **saber se
> chegamos** a verdade.

Parece que as pessoas aqui dão muita importância ao método científico
(como é ele mesmo?). Se eu não me engano (pois não me lembro
exatamente como é esse método) a explicação da semelhança entre a
palmeira e o coqueiro não recorreu ao método científico. É uma
abordagem diferente, pois estamos lidando com um fenômeno histórico.
Não existe nada semelhante a isso na química ou na física.

> Podemos até chegar eventualmente, mas nao temos como garantir que sim.

Podemos dizer que não existe nenhuma garantia de que o Sol vai nascer
amanhã. Mas qual é a de quem fica pensando nisso? Dá um tempo! Vamos
parar de ficar brincando com o conhecimento. O Sol vai nascer amanhã
sim, e se alguém for questionar isso, explorando a natureza do
conhecimento como forma de obter fundamentos para sua afirmação, o
melhor que podemos fazer é ignorar suas masturbações mentais.

> Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
> Eu simplesmente não sei o que é isso.
>
> MM: Mas é isso! :-)

Uma coisa parcialmente verdadeira? Acho que não. Acho que podemos
dizer que uma explicação tem um componente verdadeiro, e um outro
nebuloso ou suposto como dado. Assim, essa explicação seria uma
meia-verdade. Mas isso simplesmente porque ela tem um componente
verdadeiro, e um outro que não é (que geralmente é suposto como dado).
Assim, é verdade que corpos com massa vão um em direção ao outro com
uma intensidade que varia de acordo com o quadrado da distância. Não
sabemos qual a natureza desta interação, da matéria, do movimento, da
força que move os corpos, do espaço. Não sabemos nada disso, mas ainda
assim podemos garantir que os objetos com massa se dirigem uns aos
outros numa intensidade que varia de acordo com o quadrado da
distância. Uma nova teoria pode dizer que o espaço é deformado, que a
massa varia com sua velocidade, e que esses dados podem interferir no
fenômeno fazendo o resultado final não ser aquele que previam as
equações newtonianas. Mas isso não é uma falha da lei, é apenas uma
interferência externa que faz a lei não se manifestar pura. O fenômeno
da intensidade da força variar com o quadrado da distância existe
mesmo. É claro, como o cara que questiona o nascimento do Sol, sempre
se pode explorar certas características do conhecimento, e ficar
dizendo que não dá para ter certeza.

> Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
> simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
> enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
> plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
> forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
> conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
> verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
> razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
> princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
> cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
> compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
> compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
> que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
> genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
> deles serem semelhantes já está respondida.
>
> MM: Respondida por quem? ou melhor pelo que?

A resposta foi dada por Darwin com a teoria da evolução. Note que nem
precisamos da seleção natural para explicar esse fenômeno. Basta
aceitar que as linhagens genéticas mudam com o passar do tempo, e
ocasionalmente se bifurcam, dando origem a duas (ou mais) linhagens
que tomam caminhos diferentes.

> Todas as pessoas chegariam a essa mesma conclusao, apesar do risco?

Toda civilização que perceber que os fenômenos que ocorrem no mundo
possuem uma causa que pode ser compreendida, e que empreender uma
investigação com o fim de compreender essas causas, chegará, um dia, a
perceber que as semelhanças entre a palmeira e o coqueiro se devem a
uma proximidade evolutiva. Pode ser que a civilização nunca aborde os
fenômenos desta forma, e fique vivendo em um mundo mítico para sempre
(supondo que ela pudesse ficar isolada do resto do mundo). Pode ser
que ela demore séculos para chegar a este conhecimento. (A civilização
ocidental levou um bocado de tempo, quase duzentos anos após Newton
ter revelado seu modelo de mundo. Como disse Dawkins, o darwinismo,
(uma teoria tão simples) resistiu a pensadores do calibre de Newton,
Leibniz, Goethe e Kant.) Se todas as pessoas chegariam a essa mesma
conclusão? Acho que não. Alguns iam elaborar outros modelos, como o de
Lamark, ou a criação bíblica. Mas eles estariam errados, e uma hora
isso seria percebido, e o modelo verdadeiro seria reconhecido. Isso se
a civilização realmente estiver em condições de empreender uma
investigação racional do mundo.

> MM: Caro Joao, saiba que eu compartilho da sua inquietação. Penso que
> realmente devemos assumir certos principios como "verdade" mesmo que
> provisoria.

"Verdade" provisória não é verdade. A verdade não pode ser provisória.
Você está utilizando o termo "verdade" para designar uma outra coisa.
O que seria? A já comentada meia-verdade? Pense um pouco, esse
conceito não faz o menor sentido. Uma coisa não pode ser meio-verdadeira.

> Assimilar todos conhecimentos
> de forma inteligente (inteligir) e construir a sua verdade pessoal
(que as
> vezes coincide com a maioria) é um processo que talvez possamos chamar
> simplesmente de bom-senso.

O que é o bom-senso? Imagino que é uma constatação racional bastante
clara.

Saudações.
João de Carvalho.






SUBJECT: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/04/2006 23:01

Em busca de uma teoria do sexo.

A maior parte da abordagem do sexo feita pela psicologia é através da
teoria evolutiva. Isto é, se observa comportamentos e procura-se
verificar a aptidão genética desses comportamentos. Até onde eu sei,
ninguém se aventura em sondar as estruturas mentais que estão por trás
desses comportamentos, e que fazem eles serem da forma que são.
Poderia se dizer que os machos simplesmente tem um instinto, uma
vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas, e vice-versa.
Mas parece que as coisas não são tão simples. Talvez um instinto como
a fome seja algo desse tipo. O animal sente um treco chamado fome e
tem vontade de ingerir coisas que chamamos comida, não sendo possível
sondarmos nenhuma estrutura mais basal que regule esse comportamento,
mas os instintos sexuais tem uma estrutura, e estão sujeitos às
interações sociais.

Robin Fox já observou que todos os animais superiores apresentam
comportamento diferenciado para parentes e não-parentes, mas apenas o
homem nomeia quem é parente e quem não é, e estabelece grupos formais
que definem quem é parente. Em geral pais, irmãos, tios e primos estão
dentro do grupo, mas muitas vezes a mãe é excluída (embora
geneticamente isso não faça sentido), enquanto em outros casos o pai é
excluído. Seja como for, existem grupos que definem quem é da linhagem
e quem não é, e esses grupos estão em alguma concordância (embora
muitas vezes não completa) com as linhagens genéticas.

Inicialmente o menino forma laços com as mulheres de seu grupo,
especialmente com a mãe, mas talvez também com as irmãs, tias e
primas. De alguma forma ele parece desejar essas mulheres, mas ocorre
um impedimento que não o permite realizar esse desejo. Ele então
volta-se para mulheres de outros grupos, nos quais esse impedimento
não ocorre e ele pode se engajar em relacionamentos. A natureza desse
impedimento é algo meio nebuloso, e sujeito à discussão. Até que ponto
ele é um instinto que leva o homem a rejeitar relacionamentos com
mulheres de seu grupo, até que ponto ele é imposto pela estrutura
social, é algo que tem que ser melhor entendido. (Robin Fox faz uma
proposta interessante.) Seja como for, esse impedimento parece ser
algo importante na natureza humana. Levi-Strauss já observou que é ele
que leva à formação dos laços sociais, pois estando impedido de formar
ligações sexuais com mulheres de seu grupo, o homem forma ligações com
mulheres de outros grupos, estabelecendo uma aliança entre os dois
grupos. Sem esse impedimento, os homens cruzariam com as mulheres de
seu próprio grupo e cada grupo ficaria fechado em si mesmo, não
estabelecendo ligações com outros grupos.

Freud também disse coisas interessantes sobre esse princípio em Totem
e Tabu. Ele pode estar associado à identidade grupal, ao sagrado, e à
própria estrutura social. Acredito que a variação na forma com que
esse impedimento ocorre (se ele é mais ou menos intenso, mais
dependente de instintos ou da estrutura social) pode levar a sociedade
a tipos de comportamento sexual diferentes. Se o impedimento se
manifesta de forma mais intensa, a sociedade tenderia para uma vida
mais voltada para a política, enquanto se esse impedimento é brando,
ela se voltaria para o sexo. Mas talvez a coisa seja mais complexa: Se
o impedimento é mais dependente da estrutura social, ocorreria um
deslocamento da sociedade para a política, enquanto se ele for mais
dependente dos instintos, ocorreria um deslocamento para o sexo. Isso
vem de uma teoria que tenho sobre a dinâmica político-sexual das
sociedades, isto é, da oscilação da sociedade entre um pólo que seria
político, e um outro que seria sexual. Mas para eu reforçar minha
teoria teria que analisar mais dados etnográficos. Tenho uma certa
preguiça em fazer isto, e também não sei onde achar esses dados. Eu
também não quero descrições de uma cultura que ocupem um livro
inteiro. Quero apenas alguns dados, como a importância que a sociedade
dá ao sexo, a estabilidade dos casamentos, a expressão da violência, a
posição da sociedade em relação ao incesto. Alguém saberia me indicar
um lugar onde eu pudesse pegar esses dados das sociedades sem ter que
ler descrições de 200 páginas?

Se alguém dessa lista se interessar pelo assunto, podemos discutir ele
em um grupo que estou tentando formar de antropologia biossocial e
áreas afins. O endereço é: http://br.groups.yahoo.com/group/antropo_bio/

João de Carvalho









SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 00:24


----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Tuesday, April 11, 2006 10:51 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Parece que as pessoas aqui dão muita importância ao método científico
> (como é ele mesmo?). Se eu não me engano (pois não me lembro exatamente
> como é esse método) a explicação da semelhança entre a palmeira e o
> coqueiro não recorreu ao método científico. É uma abordagem diferente,
> pois estamos lidando com um fenômeno histórico. Não existe nada semelhante
> a isso na química ou na física.

Prezado João

Hoje em dia, quando se fala em método científico, páira no ambiente um certo
ar de respeito ou de seriedade que me faz lembrar uma sátira de Rubem Alves,
ao se referir à dialética. Vou então parodiar Rubem Alves, deixando claro
que no original de Rubem Alves, ONDE SE LÊ "locução" e "método científico",
LEIA-SE "palavra" e "dialética":

"Na maioria das vezes não sei o que as pessoas querem dizer quando usam a
'locução método científico'. É curioso o poder mágico que essa 'locução'
possui. Quando alguém afirma que a coisa se resolve através do 'método
científico', todos se calam como se, de repente, tivesse raiado a mais
radiosa luz em suas mentes. Às vezes eu chego a suspeitar que elas se calam
não porque a luz tenha raiado, mas por puro medo. Medo de perguntar o que é
'método científico'."

Dito isso, vejamos como eu poderia responder a seu questionamento.

Existe um método científico proposto por Descartes (no seu Discurso do
método) e que estaria relacionado ao "método que ele aprendeu a utilizar".
Com efeito, método pode ser pensado como "caminho para chegar a um fim ou
pelo qual se atinge um objetivo" e, sob essa visão, método científico seria
o caminho trilhado pelo cientista quando empenhado na produção de
conhecimentos. Eu chego a expor esse método, de maneira bastante
simplificada (espiral da práxis), em
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/cap03.htm , e uma discussão a
justificar o argumento poderá ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm . Perceba que ao
caracterizar método por esta via eu não poderia dizer que "o cientista é
aquele que utiliza o método científico", sob pena de andar em círculo. Essa
caracterização exige uma definição de ciência e/ou de cientista que
independa da conceituação do método científico.

A partir da segunda metade do século XIX procurou-se por uma nova
conceituação de método e a valorizar a ciência como um bem social. No final
do século XIX e início do século XX, Pierre Duhen, um físico e historiador
da ciência de renome internacional, escreveu um livro excelente e
intitulado "O objetivo e a estrutura da teoria física". A partir desse
livro, e graças ao clima socializante para o qual a ciência caminhava,
alguns filósofos da época começaram a esboçar uma nova concepção de método
científico, muito mais relacionado a como a ciência evolui no decorrer da
história, do que a como um cientista em seu laboratório (prático) e/ou em
seu escritório (teorizador) produz conhecimentos científicos.

Quando, hoje, você lê esses gigantes da metodologia científica (Popper,
Kuhn, Feyerabend, Lakatos etc.) pode estar certo de que eles estão se
referindo a esse segundo método, a que eu chamo por um dos três nomes a
seguir, todos *mais ou menos* equivalentes: 1) Método da evolução da
ciência; 2) Método da teorização em ciência (vide o título do livro de Duhem
acima); 3) Método das grandes unificações.

Esse método das grandes unificações mostra-nos como uma disciplina
científica chegou a ser reconhecida como tal. Maxwell, por exemplo, unificou
tudo o que se conhecia na época e relacionado à eletricidade, ao magnetismo
e à óptica, criando assim a disciplina eletromagnetismo. Newton teria feito
o mesmo com a mecânica. E por aí vai.

Veja que esse método não exclui a necessidade do método cartesiano. Para que
exista um Maxwell, necessário se faz que exista um Coulomb, um Faraday, um
Ampère etc. Cada um desses "trafegou por um caminho através do qual atingiu
um objetivo" (lei de Coulomb, lei de Faraday, lei de Ampére...). Ou seja, o
método no sentido cartesiano se impõe como uma etapa necessária para que
exista o que hoje se convencionou chamar por método científico da
atualidade.

Esse método da evolução das ciências tem dado origem a inúmeras críticas e
cismas na própria ciência, haja vista que não se consegue mostrar sua
unicidade. Hoje em dia há quem proponha (dentre os autores nacionais eu
poderia citar Severino) a existência de três métodos científicos (nesse
sentido amplo, ou seja, relacionado a como as ciências evoluem). Haveria
então: 1) "o método das ciências naturais, que teria sido sistematizado no
século XIX (a obra de Duhem retrata esta sistematização)"; 2) "o método
utilizado nas ciências humanas, em vias de consolidação e que realmente,
parece diferir do primeiro; e 3) um método ainda em germinação e voltado
para as áreas a contemplarem sobremaneira a "práxis" (no sentido filosófico
do termo), quais sejam, a política e a educação. "A sistematização desse
terceiro método seria obra a ser levada a efeito no século XXI."

Com respeito a seu exemplo (semelhança entre palmeira e coqueiro), eu diria
que chega-se a ele através de um conjunto de vias de raciocínio ao qual eu
tenho chamado "método cognitivo", e a mostrar como o homem produz
conhecimentos. O método científico no estilo cartesiano, e adaptado à
modernidade (vide os links acima), não deixa de ser um caso particular do
método cognitivo e a valorizar e/ou se prender à regra da repetitividade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Método científico - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 00:51

Olá João

João: "Parece que as pessoas aqui dão muita importância ao método científico
(como é ele mesmo?). Se eu não me engano (pois não me lembro
exatamente como é esse método) a explicação da semelhança entre a
palmeira e o coqueiro não recorreu ao método científico."

Já que é este método, desenvolvido a duras penas para se tornar uma ferramenta eficaz na produção de conehcimento confiável (embora não a "verdade absoluta"..:-), acho que deveria dar uma lida neste link, para refrescar a memória sobre esse fantástica ferramenta humana..:-)

http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html

Sem esse método, de que você não se lembra bem, nem mesmo essa nossa conversa, através de computadores ligados a uma rede mundial, seria possível. Isso para não falar em sua espectativa de vida de mais de 80 anos, a eliminação de doenças que atormentaram nossos ancestrais, e tudo o mais que vê a sua volta neste momento.

Me parece que é uma ferramenta que merece ser estudada com atenção..:-)

A explicação mais confiável sobre a semelhança entre uma palmeira e um coqueiro é derivada do método científico, em especial, para separar frutos de evolução convergente da evolução por parentesco. Palmeiras e coqueiros poderiam ser semelhantes e totalmente não relacionados. Um exemplo seria a semelhança entre o Lobo da Tasmania, inicialmente tido como parente dos lobos devido a sua forma, e reconhecido como marsupial, sem nenhum parentesco real com lobos.

Por outro lado, seres que são totalmente diferentes na forma e mesmo na função, podem ser reconhecidos como aparentados, também pela aplicação do conhecimento científico produzido com o método.

O método científco é uma ferramenta para testar a validade ou realidade de uma alegação, qualquer que seja ela. Embora não seja absoluta, é a melhor ferramenta que dispomos para isso.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 11, 2006 10:51 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Caro Maurício:

> MM: Eu diria que usando o metodo-cientifico-atual nao podemos **saber se
> chegamos** a verdade.

Parece que as pessoas aqui dão muita importância ao método científico
(como é ele mesmo?). Se eu não me engano (pois não me lembro
exatamente como é esse método) a explicação da semelhança entre a
palmeira e o coqueiro não recorreu ao método científico. É uma
abordagem diferente, pois estamos lidando com um fenômeno histórico.
Não existe nada semelhante a isso na química ou na física.

> Podemos até chegar eventualmente, mas nao temos como garantir que sim.

Podemos dizer que não existe nenhuma garantia de que o Sol vai nascer
amanhã. Mas qual é a de quem fica pensando nisso? Dá um tempo! Vamos
parar de ficar brincando com o conhecimento. O Sol vai nascer amanhã
sim, e se alguém for questionar isso, explorando a natureza do
conhecimento como forma de obter fundamentos para sua afirmação, o
melhor que podemos fazer é ignorar suas masturbações mentais.

> Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
> Eu simplesmente não sei o que é isso.
>
> MM: Mas é isso! :-)

Uma coisa parcialmente verdadeira? Acho que não. Acho que podemos
dizer que uma explicação tem um componente verdadeiro, e um outro
nebuloso ou suposto como dado. Assim, essa explicação seria uma
meia-verdade. Mas isso simplesmente porque ela tem um componente
verdadeiro, e um outro que não é (que geralmente é suposto como dado).
Assim, é verdade que corpos com massa vão um em direção ao outro com
uma intensidade que varia de acordo com o quadrado da distância. Não
sabemos qual a natureza desta interação, da matéria, do movimento, da
força que move os corpos, do espaço. Não sabemos nada disso, mas ainda
assim podemos garantir que os objetos com massa se dirigem uns aos
outros numa intensidade que varia de acordo com o quadrado da
distância. Uma nova teoria pode dizer que o espaço é deformado, que a
massa varia com sua velocidade, e que esses dados podem interferir no
fenômeno fazendo o resultado final não ser aquele que previam as
equações newtonianas. Mas isso não é uma falha da lei, é apenas uma
interferência externa que faz a lei não se manifestar pura. O fenômeno
da intensidade da força variar com o quadrado da distância existe
mesmo. É claro, como o cara que questiona o nascimento do Sol, sempre
se pode explorar certas características do conhecimento, e ficar
dizendo que não dá para ter certeza.

> Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
> simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
> enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
> plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
> forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
> conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
> verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
> razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
> princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
> cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
> compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
> compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
> que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
> genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
> deles serem semelhantes já está respondida.
>
> MM: Respondida por quem? ou melhor pelo que?

A resposta foi dada por Darwin com a teoria da evolução. Note que nem
precisamos da seleção natural para explicar esse fenômeno. Basta
aceitar que as linhagens genéticas mudam com o passar do tempo, e
ocasionalmente se bifurcam, dando origem a duas (ou mais) linhagens
que tomam caminhos diferentes.

> Todas as pessoas chegariam a essa mesma conclusao, apesar do risco?

Toda civilização que perceber que os fenômenos que ocorrem no mundo
possuem uma causa que pode ser compreendida, e que empreender uma
investigação com o fim de compreender essas causas, chegará, um dia, a
perceber que as semelhanças entre a palmeira e o coqueiro se devem a
uma proximidade evolutiva. Pode ser que a civilização nunca aborde os
fenômenos desta forma, e fique vivendo em um mundo mítico para sempre
(supondo que ela pudesse ficar isolada do resto do mundo). Pode ser
que ela demore séculos para chegar a este conhecimento. (A civilização
ocidental levou um bocado de tempo, quase duzentos anos após Newton
ter revelado seu modelo de mundo. Como disse Dawkins, o darwinismo,
(uma teoria tão simples) resistiu a pensadores do calibre de Newton,
Leibniz, Goethe e Kant.) Se todas as pessoas chegariam a essa mesma
conclusão? Acho que não. Alguns iam elaborar outros modelos, como o de
Lamark, ou a criação bíblica. Mas eles estariam errados, e uma hora
isso seria percebido, e o modelo verdadeiro seria reconhecido. Isso se
a civilização realmente estiver em condições de empreender uma
investigação racional do mundo.

> MM: Caro Joao, saiba que eu compartilho da sua inquietação. Penso que
> realmente devemos assumir certos principios como "verdade" mesmo que
> provisoria.

"Verdade" provisória não é verdade. A verdade não pode ser provisória.
Você está utilizando o termo "verdade" para designar uma outra coisa.
O que seria? A já comentada meia-verdade? Pense um pouco, esse
conceito não faz o menor sentido. Uma coisa não pode ser meio-verdadeira.

> Assimilar todos conhecimentos
> de forma inteligente (inteligir) e construir a sua verdade pessoal
(que as
> vezes coincide com a maioria) é um processo que talvez possamos chamar
> simplesmente de bom-senso.

O que é o bom-senso? Imagino que é uma constatação racional bastante
clara.

Saudações.
João de Carvalho.






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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 00:54

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> ----- Original Message -----
> From: "Joao de Carvalho"
>
>>Parece que as pessoas aqui dão muita importância ao método científico
>>(como é ele mesmo?). Se eu não me engano (pois não me lembro exatamente
>>como é esse método) a explicação da semelhança entre a palmeira e o
>>coqueiro não recorreu ao método científico. É uma abordagem diferente,
>>pois estamos lidando com um fenômeno histórico. Não existe nada semelhante
>>a isso na química ou na física.
...
> Com respeito a seu exemplo (semelhança entre palmeira e coqueiro), eu diria
> que chega-se a ele através de um conjunto de vias de raciocínio ao qual eu
> tenho chamado "método cognitivo", e a mostrar como o homem produz
> conhecimentos. O método científico no estilo cartesiano, e adaptado à
> modernidade (vide os links acima), não deixa de ser um caso particular do
> método cognitivo e a valorizar e/ou se prender à regra da repetitividade.

E no final, muito daquilo que chamamos 'civilização' hoje em dia, da
água corrente ao entendimento dos processos cognitivos, é resultado
direto do método científico, 'sentido 1' :)

Especificamente sobre o problema da palmeira e do coqueiro, eles são
cientificamente "parentes", em muito maior grau que qualquer um deles e
uma baleia ou um mimivirus. Não se deixe iludir porque essas duas
espécies vegetais tem nomes diferentes, apesar da similaridade de
fenótipos ("uma rosa com outro nome").

Embora a semelhança, como foi dito, tem um componente 'histórico', a
determinação da semelhança entre palmeira e coqueiro não foi um processo
inteiramente indutivo: não são somente animais que deixam registro fóssil :)

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 01:06

Joao de Carvalho escreveu:
> Em busca de uma teoria do sexo.
>
> A maior parte da abordagem do sexo feita pela psicologia é através da
> teoria evolutiva. Isto é, se observa comportamentos e procura-se
> verificar a aptidão genética desses comportamentos.

Boa sorte. Você vai precisar *mesmo*.

Nem todo fenótipo genético (ou no seu caso específico, nem todo meme)
pode estar sofrendo pressão seletiva. E, no final, fazer observações
comportamentais sem vício, neutras, é uma das coisas mais complicadas
que existem.

(basicamente, as mesmas restrições pelas quais a seleção eugênica
dirigida quase universalmente dá com os burros na água)


> Até onde eu sei,
> ninguém se aventura em sondar as estruturas mentais que estão por trás
> desses comportamentos, e que fazem eles serem da forma que são.
> Poderia se dizer que os machos simplesmente tem um instinto, uma
> vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas, e vice-versa.
> Mas parece que as coisas não são tão simples. Talvez um instinto como
> a fome seja algo desse tipo. O animal sente um treco chamado fome e
> tem vontade de ingerir coisas que chamamos comida, não sendo possível
> sondarmos nenhuma estrutura mais basal que regule esse comportamento,
> mas os instintos sexuais tem uma estrutura, e estão sujeitos às
> interações sociais.

Talvez sim. Mas então, como quantificar e qualificar a estruturas
mentais que estão por trás de comportamentos em espécies sem nenhuma
interação social? :|

[]s

André AE


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 08:19

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 12:54 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> > Com respeito a seu exemplo (semelhança entre palmeira e coqueiro), eu
> > diria que chega-se a ele através de um conjunto de vias de raciocínio ao
> > qual eu tenho chamado "método cognitivo", e a mostrar como o homem
> > produz conhecimentos. O método científico no estilo cartesiano, e
> > adaptado à modernidade (vide os links acima), não deixa de ser um caso
> > particular do método cognitivo e a valorizar e/ou se prender à regra da
> > repetitividade.

> Especificamente sobre o problema da palmeira e do coqueiro, eles são
> cientificamente "parentes", em muito maior grau que qualquer um deles e
> uma baleia ou um mimivirus. Não se deixe iludir porque essas duas espécies
> vegetais tem nomes diferentes, apesar da similaridade de fenótipos ("uma
> rosa com outro nome"). Embora a semelhança, como foi dito, tem um
> componente 'histórico', a determinação da semelhança entre palmeira e
> coqueiro não foi um processo inteiramente indutivo: não são somente
> animais que deixam registro fóssil :)

Caro André

Quando escrevi a minha msg, a preocupação maior foi tentar esclarecer o que
me pareceu ser a dúvida primária do João e expressa entre parênteses (como é
ele mesmo?) e relacionada ao método científico. No final da msg tentei
deixar algo relativo ao que me pareceu ser uma dúvida secundária e/ou de um
exemplo retirado de livro e que não é impossível que tenha sido utilizado
para críticas ao procedimento e/ou a demonstrar que este procedimento teria
sido alheio aos cânones científicos.

Relendo a msg fica a impressão de que eu teria concluído que o exemplo
"palmeira e coqueiro" não seria justificável pelo método científico e sim
pelo método cognitivo (que seria um caso mais geral do primeiro). Não foi
minha intenção deixar essa impressão mesmo porque não conheço detalhes do
exemplo citado e muito menos dessas possíveis críticas. A idéia era apenas
mostrar que a semelhança entre dois objetos quaisquer decorre do método
cognitivo (quase idêntico ao método científico, ainda que não nos obrigue a
uma experimentação conduzida) e não obrigatoriamente do método científico. É
óbvio que ao utilizarmos a semelhança para justificarmos um parentesco entre
os vegetais (como você assinala), estamos agora nos obrigando a criar um
cenário experimental e a partir daí a ciência se impõe como tal.

Neste caso fica-nos aquela impressão popperiana da não falseabilidade. Esse
assunto creio que já foi superado pelo menos de duas maneiras. 1) A
falseabilidade não é um bom critério delimitador da ciência; 2) A regra da
repetividade é um excelente critério delimitador da ciência.

Obviamente deve-se tomar muito cuidado na interpretação desta regra. Ela tem
muito a ver com o realismo científico, com a existência de universais
(verdades a serem procuradas), com a imutabilidade das leis no contínuo
espaço-tempo etc. A repetição por vezes não é obra de uma simples
comparação, mas da aplicação da metodologia estatística. Enfim, tem muito a
ver com a possibilidade de um dado fenômeno apoiar-se em fatos
reprodutíveis, e não algo que apenas um cientista vê. Aquele artigo indicado
pelo Oráculo, e que, por sinal, é muito bom, comenta algo a esse respeito.

Não obstante noto, tanto em seu texto quanto no artigo citado (o do
Oráculo), que vocês estão ainda pensando no método primitivo como algo a se
iniciar pela indução. Isso faz sentido com o método Aristotélico (na época
em que não havia experiências) e que persistiu na visão de muitos filósofos
da ciência dos séculos XVII a XIX (ainda que se flagre muitos cientistas
dedutivistas dessa época, a exemplo de Newton). Hoje em dia sabe-se que as
coisas não são bem assim. Chalmers, por exemplo, mostra que o método não
começa pela indução e sim pela dedução de hipóteses. Omnès, por outro lado,
mostra que a cada vez que produzimos conhecimentos, devemos consultar a
natureza duas vezes, e não apenas uma. Na primeira estamos apenas fazendo
uma sondagem (observação pura e sem finalidade imediata) e estamos sujeitos
a um "insight". O "insight" não é uma indução, no sentido de operação
mental, mesmo porque o "insight" utiliza-se de uma fração do cérebro que se
convencionou chamar como irracional e, como tal, de intuição. Os animais
chamados irracionais também estão dotados desse mecanismo intuitivo, a ponto
de se dizer que "gato escaldado tem medo de água fria".

Partindo-se dessa primeira observação e guiado pela intuição --que é um
processo (mas não uma operação mental no sentido de raciocínio) que na
maioria das vezes vai do singular para o universal-- o homem acaba, por fim,
a começar a raciocinar cientificamente (entra no método científico
propriamente dito). A partir daí as operações mentais que se seguem são, na
seqüência apresentada: dedução, análise, indução e síntese. Ou seja, o
método científico é inerentemente dedutivo (no sentido em que *começa* pela
dedução). A indução ocorre apenas após a experiência (observação conduzida).

Popper, no seu livro principal, também mostra esse caráter dedutivo do
método. Não obstante, como ele está se referindo ao método no sentido
moderno (a que eu chamo método das grandes unificações e/ou das
teorizações), ele pode se dar ao luxo de desprezar a indução. O objetivo
final da teorização é edificar teorias, uma teoria é um conjunto de
hipóteses coerentemente interligadas. Neste processo tanto a observação
primeira quanto a experimentação já foram feitas, e o cientista teorizador
tem o trabalho apenas de dar os requintes finais a sua teoria
(axiomatização). Concluída a teoria o bom teorizador costuma propor
experiências falseadoras. Se o resultado for o previsto, a teoria é
corroborada; do contrário será falseada. Neste caso não há mais porque
induzir nada após a experimentação, a não ser esse binômio "sim/não" [ou
"corroborada/falseada"]. É neste sentido que Popper abomina a indução e diz
que, naquilo que ele considera como método científico (e que eu chamo método
das grandes teorizações), não há lugar para a indução.

No método do nosso dia-a-dia (método = caminho trilhado pelo cientista
quando da produção de pequenos conhecimentos) as quatro fases acima
assinaladas são fundamentais e já se percebeu, há mais de um século, que a
ciência começa pela dedução e não pela indução. Logo o método indutivo (de
alguns filósofos do pós-renascimento) já foi deixado de lado. Quando
persiste é mais o produto de um engano provocado pela dificuldade que se
tem em entender esses melindres (confusão na conceituação do que seja o
método ou do que seja a ciência e que tenho procurado chamar a atenção) do
que o contrário.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: [ciencialist] As Verdades ... antes era Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 09:51

Olás,

Minhas impressões sobre a 'Verdade'.

Entendo como 'verdade' um juízo/premissa posto e aceito dentro de seu 'campo de definição'. Cada verdade tem seu campo de atuação.

Em Direito, vc pode descrever num auto um 'juízo qualquer' (exemplo, o marido deu um muro na cara da mulher) e usar como 'campo de definição' a apresentação de uma 'testemunha'; a partir daí o juízo passa a ser uma "verdade" ou, mais precisamente, "verdade legal".

Em Matemática, vc pode descrever um 'juízo/premissa qualquer' (exemplo, dada uma reta e um ponto fora dela, só há uma reta paralela à reta dada e que passa por esse ponto) e usar como 'campo de definição' a 'geometria de Euclides'. Dentro desse campo de definição o juízo é uma verdade matemática. Em outra 'geometria' não será mais uma verdade.

Em Ciência, verdade e conceito andam de mãos dadas, ambos como síntese das características comuns a diversas idéias, estruturada de modo igual em todas as mentes, cada qual dentro de seu 'campo de definição'.
No geral, um conceito ou verdade científica, é uma unidade de pensamento representada por um termo oral ou escrito (símbolo). A gênese de um conceito/verdade é processo de abstração e generalização. A inteligência humana possui faculdade abstrativas: afasta as qualidades que diferenciam os objetos, retém as qualidades que os unem (reforço!).
Daí surge a idéia universal, que é o conceito/verdade.
Durante a evolução da ciência, os conceitos evoluem também. O próprio conceito de "verdade" evoluiu: a verdade filosófico-científica tradicional perdeu significado; em física subsiste a verdade tal como ela se manifesta nas relações entre grandezas.
Um ente/juízo é considerado real ou verdadeiro quando ele é útil, isto é, quando ele serve para classificar, descrever, predizer fenômenos. Todo conceito científico deve ser instrumento eficaz para as finalidades supra.
O processo de formação de um conceito chama-se conceituação. Em qualquer ciência, a unidade estrutural é o conceito. Dai a extrema cautela com que os cientistas, cada um em seu setor (campo de definição), investigam escrupulosamente a natureza intelectual e a adequação fatual dos conceitos, sejam eles tradicionais ou modernos.
Convém ainda destacar:

Verdade subjetiva ou formal, como sendo aquela dotada de legitimidade lógica, isto é, de acordo com as leis da lógica. Coerência formal da estrutura lógica. Característica das afirmações que produzem ou produzirão o acordo de todos os intelectos, isto é, o consenso geral, a convergência mental. É a verdade nas ciências formais.

Verdade objetiva, como sendo a que estabelece a correspondência com objetos reais (sejam eles concretos ou abstratos); adequação à realidade. É a verdade nas ciências experimentais; nestas, as verdades formais só o são aparentemente, pois elas são tão fortes e tão fracas como as bases (campos de definição) em que elas assentam.

Uma coisa não sei (ou não opino) --- o que são 'verdades' no campo do misticismo? Em que tipo de raciocínio eles se apóiam para garantir um 'campo de definição' coerente? Como uma pessoa (mística) pode estar tão 'convicta' de que tal juízo/premissa é verdadeira? Ela não se auto-avalia?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <mauricio@bec.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 16:43
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro



Existe uma diferença entre achar que uma coisa é verdade e a coisa ser
realmente verdade. Quando se diz que cada um tem sua verdade, está se
dizendo que não existe verdade alguma, ou pelo menos que ela é
inacessível. O que temos são pessoas com a ilusão de que seus
conhecimentos são verdade.

MM: Eu diria que usando o metodo-cientifico-atual nao podemos **saber se
chegamos** a verdade. Podemos até chegar eventualmente, mas nao temos como
garantir que sim.


> "Procurar pela verdade" implica em desconfiar das verdades aceitas
como tais, e "saber que jamais a encontrará"

Essa é uma posição comum no século XX, a de que a ciência caminha em
direção à verdade, mas nunca chega nela. Não deixo de achar estranha
uma idéia como essa. A idéia de que o conhecimento se aproxima
infinitamente da verdade é bizarra, e não sei muito bem da onde os
epistemólogos tiraram essa idéia. Além do que, se diz que um
conhecimento está mais próximo da verdade do que outro. O que
significa isso? O que há naquele conhecimento para deixá-lo mais
próximo da verdade? É possível fazer uma gradação de verdades, entre
de um lado um conhecimento completamente falso, e do outro uma linha
infinita que se aproxima cada vez mais da verdade? Eu não sei muito
bem o que significa isso: se aproximar da verdade. Ou uma coisa é
verdadeira, ou não é. Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
Eu simplesmente não sei o que é isso.

MM: Mas é isso! :-)

Existem certas coisas em ciência que podem ser refinadas com o passar
do tempo. Mas existem certas coisas que são verdades. Por que um
coqueiro parece mais com uma palmeira do que com um pinheiro? A
resposta é que o coqueiro e a palmeira compartilham de um ancestral
comum relativamente recente, e o pinheiro não. Esta é a explicação
para o fenômeno da semelhança entre o coqueiro e a palmeira. Não se
trata de um modelo que será superado com o tempo. Daqui a 2 mil anos,
quando fizerem esta pergunta, a resposta será a mesma. A semelhança se
deve à proximidade evolutiva dessas duas plantas.

Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
deles serem semelhantes já está respondida.

MM: Respondida por quem? ou melhor pelo que? Todas as pessoas chegariam a
essa mesma conclusao, apesar do risco?


Eu poderia citar mil outros exemplos de coisas que devemos considerar
verdadeiras. Irei apenas citar mais umas que estão ligadas. Metade de
nossos genes vêm de nosso pai, e metade de nossa mãe. Isso é uma
verdade. Mandamos para o filho apenas metade de nossos genes (outra
verdade). Que metade mandamos? A que veio de nosso pai, ou a que veio
de nossa mãe? O que nós fazemos é embaralhar os genes do pai com os
genes da mãe, e mandar uma metade que é na verdade um embaralhamento
dos genes dos dois. Tudo isso é verdade.

Uma outra coisa que tudo indica que seja verdade é que o princípio
gerador da vida é a seleção natural. Essa, juntamente talvez com o
sistema heliocêntrico, é a mais dura verdade que foi atirada na cara
do homem. Por que estamos aqui? A resposta para essa pergunta foi
dada, e é uma resposta sinistra. Nossa situação é sinistra. O fato de
termos chegado a esse conhecimento é um marco na visão que temos do
homem diante do mundo. E esse maldito princípio é uma verdade. Isso é
difícil de engolir. É difícil contemplar o abismo. Na verdade, não
creio que alguém consiga fazer isto. A gente chega a esses
conhecimentos através da razão, mas contemplar a coisa, sentir a
coisa, isso acho que ninguém consegue. Por isso existe tanta rejeição
a essa teoria. Se ataca o darwinismo por todos os lados, mas,
infelizmente, parece que esse maldito princípio está por trás da nossa
existência.

MM: Caro Joao, saiba que eu compartilho da sua inquietação. Penso que
realmente devemos assumir certos principios como "verdade" mesmo que
provisoria. Estou convencido que o metodo cientifico é uma excelente
ferramenta, mas não é suficiente para tanto. Assimilar todos conhecimentos
de forma inteligente (inteligir) e construir a sua verdade pessoal (que as
vezes coincide com a maioria) é um processo que talvez possamos chamar
simplesmente de bom-senso.

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fase de agregação de partículas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 09:59

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, April 11, 2006 10:43 PM
Subject: [ciencialist] Fase de agregação de partículas

> As dispersões coloidais (misturas em que as diferentes fases só são
> visíveis ao ultramicroscópio) podem ser classificadas quanto à fase de
> agregação do dispergente e do disperso. Mas tendo em vista que o disperso
> são aglomerados de átomos, íons ou de moléculas, ou moléculas grandes,
> como qualificá-lo como líquido ou gasoso? Em outras palavras, como olhar
> para um punhado de partículas com tamanho entre 10 e 100 °A e qualificá-lo
> como líquido? Qual a diferença entre o comportamento de um gás numa
> solução (nitrogênio no ar, oxigênio na água, hifrogênio no paládio..) e
> num colóide (ar no isopor)? (Não seria lógico que a fase de agregação
> fosse própria dos materias macroscópicos?)

Prezado Lucas

Eu não sou a pessoa mais indicada para esclarecer suas dúvidas, mas como
você já postou essa msg duas vezes e ninguém se animou a respondê-la, vou
tentar ajudá-lo. No passado já estudei bastante este assunto, a ponto de ter
escrito um artigo que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/BFQ/solu01.htm (Introdução à Físico-Química
das Soluções). Mas isso ocorreu nos anos 70 do século passado e desde 1983
eu tenho me dedicado a outros assuntos. Não é impossível que neste artigo
você consiga encontrar alguma coisa, mas acredito que ele não responderá a
todas as suas perguntas.

Com respeito à conceituação de líquido ou gás, quero crer que está havendo
uma ligeira confusão. Quando dizemos que uma dada substância é sólida,
líquida ou gasosa na temperatura ambiente, estamos nos referindo à
substância pura. Se ela penetra numa solução, ou numa dispersão, creio que
não tem muito sentido pretender conservar essa denominação. Por exemplo,
o sal é um sólido que se dissolve em água, um líquido. Pergunto então: Uma
solução salina é 1) sólida, porque contém sal? 2) líquida, porque contém
água? 3) um líquidosólido, porque contém sal e água? 4) nenhuma das
anteriores? Acho que há uma certa incoerência até mesmo na pergunta. Uma
solução salina, a meu ver, é e será sempre um sólido dissolvido em um
líquido, ou um líquido dissolvido em um sólido, dependendo das proporções de
um ou de outro, ou seja, será uma solução, nada mais, nada menos.

Podemos utilizar o conceito vulgar de líquido ou de sólido para dizer que
num caso (maior proporção de água) temos um líquido, haja vista que a
solução molha, enquanto no outro caso (maior proporção de sal) temos um
sólido, haja vista que molha bem menos ou até mesmo não molha (quando com
pouquíssima água). Mas esse é um conceito vulgar e que pode até mesmo ser
utilizado por um físico-químico de respeito, mas não deixa de ser algo que,
pensando rigorosamente, é sem sentido.

Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que estou afastado
desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais naquilo que eu
disse.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 10:03

Alguém tem alguma explicação simples sobre a diferença entre os dois?
Meus filhos tiveram um debate na escola e se declararam para mim como
'neodarwinistas', mas eu acho que não entendi muito bem a explicação
deles...

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 10:21

----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 10:03 AM
Subject: [ciencialist] Darwinismo vs. Neodarwinismo

> Meus filhos tiveram um debate na escola e se declararam para mim como
> 'neodarwinistas', mas eu acho que não entendi muito bem a explicação
> deles...

Nada a comentar (atualmente essa não é a minha praia) a não ser para
concluir que você está ficando velho. ;-))) Mas "não esquenta não" porque
segundo o Oráculo, graças ao método científico a nossa expectativa de vida é
de mais de 80 anos
( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53831 ) e você deve
estar bem longe disso.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Legume molecule may fight cancer
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Ana Ocampo" <anaocampo@superig.com.br>, "Ana Maria Branco" <anamariabranco@terra.com.br>
DATE: 12/04/2006 10:43

Legume molecule may fight cancer

Australian Broadcasting Corporation: News Online

04-11-06

Queensland researchers believe legumes may help stop the spread of cancer.

Professor Peter Greshoff, from the University of Queensland, says
researchers have found a molecule in legumes that could cut the blood supply
to tumours.

Cutting blood supply to tumours prevents them from growing and ultimately
leads to their regression.

Professor Greshoff says it basically starves the cancer.

"This tumour cell will send out signals which then are interpreted by nearby
blood vessels, so that little capillaries will grow into the tumour, feeding
it," he said.

"Our strategy, therefore, is to utilise this legume-derived compound and
block the proliferation of tumours by basically by basically blocking their
supply line."

Professor Greshoff says a treatment derived from lentils and chick-peas
would have far less side effects than chemotherapy.

See http://www.abc.net.au


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] As Verdades ... antes era Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 10:48

Léo,

Interessante,seu oensamento a respeito. Comentareiapenas o último trecho.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 12, 2006 9:51 AM
Subject: [ciencialist] As Verdades ... antes era Re: Conhecimento verdadeiro


Olás,

Minhas impressões sobre a 'Verdade'.

Entendo como 'verdade' um juízo/premissa posto e aceito dentro de seu 'campo de definição'. Cada verdade tem seu campo de atuação.

Em Direito, vc pode descrever num auto um 'juízo qualquer' (exemplo, o marido deu um muro na cara da mulher) e usar como 'campo de definição' a apresentação de uma 'testemunha'; a partir daí o juízo passa a ser uma "verdade" ou, mais precisamente, "verdade legal".

Em Matemática, vc pode descrever um 'juízo/premissa qualquer' (exemplo, dada uma reta e um ponto fora dela, só há uma reta paralela à reta dada e que passa por esse ponto) e usar como 'campo de definição' a 'geometria de Euclides'. Dentro desse campo de definição o juízo é uma verdade matemática. Em outra 'geometria' não será mais uma verdade.

Em Ciência, verdade e conceito andam de mãos dadas, ambos como síntese das características comuns a diversas idéias, estruturada de modo igual em todas as mentes, cada qual dentro de seu 'campo de definição'.
No geral, um conceito ou verdade científica, é uma unidade de pensamento representada por um termo oral ou escrito (símbolo). A gênese de um conceito/verdade é processo de abstração e generalização. A inteligência humana possui faculdade abstrativas: afasta as qualidades que diferenciam os objetos, retém as qualidades que os unem (reforço!).
Daí surge a idéia universal, que é o conceito/verdade.
Durante a evolução da ciência, os conceitos evoluem também. O próprio conceito de "verdade" evoluiu: a verdade filosófico-científica tradicional perdeu significado; em física subsiste a verdade tal como ela se manifesta nas relações entre grandezas.
Um ente/juízo é considerado real ou verdadeiro quando ele é útil, isto é, quando ele serve para classificar, descrever, predizer fenômenos. Todo conceito científico deve ser instrumento eficaz para as finalidades supra.
O processo de formação de um conceito chama-se conceituação. Em qualquer ciência, a unidade estrutural é o conceito. Dai a extrema cautela com que os cientistas, cada um em seu setor (campo de definição), investigam escrupulosamente a natureza intelectual e a adequação fatual dos conceitos, sejam eles tradicionais ou modernos.
Convém ainda destacar:

Verdade subjetiva ou formal, como sendo aquela dotada de legitimidade lógica, isto é, de acordo com as leis da lógica. Coerência formal da estrutura lógica. Característica das afirmações que produzem ou produzirão o acordo de todos os intelectos, isto é, o consenso geral, a convergência mental. É a verdade nas ciências formais.

Verdade objetiva, como sendo a que estabelece a correspondência com objetos reais (sejam eles concretos ou abstratos); adequação à realidade. É a verdade nas ciências experimentais; nestas, as verdades formais só o são aparentemente, pois elas são tão fortes e tão fracas como as bases (campos de definição) em que elas assentam.

Léo: Uma coisa não sei (ou não opino) --- o que são 'verdades' no campo do misticismo? Em que tipo de raciocínio eles se apóiam para garantir um 'campo de definição' coerente? Como uma pessoa (mística) pode estar tão 'convicta' de que tal juízo/premissa é verdadeira? Ela não se auto-avalia?
Victor: O danado é que as pessoas que professam esta ou aquela crença, realmente acreditam naquilo que adotaram como norma de vida. Grande maioria até de modo fanático. Duvido que, numa discussão entre um católico, desses que vão à missa dia sim e no outro também, um protestante tipo Testemunha de Geová e um espírita Kardecista, ou umbadista ou assemelhados, cada um não saia dizendo que ele é que está certo e os outros errados e pecando furiosamente. A minha impressão é de que esses processos estão relacionados a determinadas áreas do cérebro que, ativadas de maneiras diferentes, produzem comportamentos diferentes. Há inúmeros casos onde pessoas profundamente religiosas, após algum acidente, tiveram tais áreas afetadas, e simplesmente deixaram de ser religiosas, ou seja, esta condição deixando de ser minimante relevante, ou absolutamente indiferente. O contrário também já aconteceu. A Revista Eletrônica Cérebro e Mente exibe casos assim. Assim, verdades, realidades, dependem de como funciona o juízo do cidadão. Estabelecido um quadro de referência, este não aponta para a necessidade de qualquer auto-avaliação. Pois prevalecem suas verdades ali embutidas.
Em vista disso, respeito qualquer tipo de crença bem como as pessoas inseridas neste ou naquele contexto. Mas há quem use disso para ganhar dinheiro também. De qualquer maneira, tudo é o resultado da soma de preconceitos e formação até os 18 anos, como dizia Einstein. Eu mesmo não necessidade de me reavaliar. Ops!

Sds,
Victor




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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <mauricio@bec.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 16:43
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro



Existe uma diferença entre achar que uma coisa é verdade e a coisa ser
realmente verdade. Quando se diz que cada um tem sua verdade, está se
dizendo que não existe verdade alguma, ou pelo menos que ela é
inacessível. O que temos são pessoas com a ilusão de que seus
conhecimentos são verdade.

MM: Eu diria que usando o metodo-cientifico-atual nao podemos **saber se
chegamos** a verdade. Podemos até chegar eventualmente, mas nao temos como
garantir que sim.


> "Procurar pela verdade" implica em desconfiar das verdades aceitas
como tais, e "saber que jamais a encontrará"

Essa é uma posição comum no século XX, a de que a ciência caminha em
direção à verdade, mas nunca chega nela. Não deixo de achar estranha
uma idéia como essa. A idéia de que o conhecimento se aproxima
infinitamente da verdade é bizarra, e não sei muito bem da onde os
epistemólogos tiraram essa idéia. Além do que, se diz que um
conhecimento está mais próximo da verdade do que outro. O que
significa isso? O que há naquele conhecimento para deixá-lo mais
próximo da verdade? É possível fazer uma gradação de verdades, entre
de um lado um conhecimento completamente falso, e do outro uma linha
infinita que se aproxima cada vez mais da verdade? Eu não sei muito
bem o que significa isso: se aproximar da verdade. Ou uma coisa é
verdadeira, ou não é. Ao meu ver, não dá para haver uma meia verdade.
Eu simplesmente não sei o que é isso.

MM: Mas é isso! :-)

Existem certas coisas em ciência que podem ser refinadas com o passar
do tempo. Mas existem certas coisas que são verdades. Por que um
coqueiro parece mais com uma palmeira do que com um pinheiro? A
resposta é que o coqueiro e a palmeira compartilham de um ancestral
comum relativamente recente, e o pinheiro não. Esta é a explicação
para o fenômeno da semelhança entre o coqueiro e a palmeira. Não se
trata de um modelo que será superado com o tempo. Daqui a 2 mil anos,
quando fizerem esta pergunta, a resposta será a mesma. A semelhança se
deve à proximidade evolutiva dessas duas plantas.

Pode esta explicação estar errada? Pode. O mundo pode ser uma
simulação do tipo Matrix, e podem haver criaturas poderosas nos
enganando, fazendo pensarmos que as semelhanças entre essas duas
plantas se deve à proximidade evolutiva, quando na verdade é tudo
forjado para nos enganar. Mas se alguém for pensar desta forma, não
conseguirá dar um passo seguro. Existe um risco em fazer uma afirmação
verdadeira, mas é um risco que temos que correr. É uma confiança na
razão. Podemos estar errados quanto à palmeira e o coqueiro, mas a
princípio é isso aí que ocorreu. Não se trata de um modelo que vai
cada vez ser mais refinado e cada vez mais verdadeiramente
compreenderemos por que a palmeira se parece com o coqueiro. Iremos
compreender os processos bioquímicos que fazem a palmeira ser do jeito
que ela é, podemos descobrir mais um monte de coisas sobre a evolução
genética da palmeira e do coqueiro, mas a pergunta sobre o porque
deles serem semelhantes já está respondida.

MM: Respondida por quem? ou melhor pelo que? Todas as pessoas chegariam a
essa mesma conclusao, apesar do risco?


Eu poderia citar mil outros exemplos de coisas que devemos considerar
verdadeiras. Irei apenas citar mais umas que estão ligadas. Metade de
nossos genes vêm de nosso pai, e metade de nossa mãe. Isso é uma
verdade. Mandamos para o filho apenas metade de nossos genes (outra
verdade). Que metade mandamos? A que veio de nosso pai, ou a que veio
de nossa mãe? O que nós fazemos é embaralhar os genes do pai com os
genes da mãe, e mandar uma metade que é na verdade um embaralhamento
dos genes dos dois. Tudo isso é verdade.

Uma outra coisa que tudo indica que seja verdade é que o princípio
gerador da vida é a seleção natural. Essa, juntamente talvez com o
sistema heliocêntrico, é a mais dura verdade que foi atirada na cara
do homem. Por que estamos aqui? A resposta para essa pergunta foi
dada, e é uma resposta sinistra. Nossa situação é sinistra. O fato de
termos chegado a esse conhecimento é um marco na visão que temos do
homem diante do mundo. E esse maldito princípio é uma verdade. Isso é
difícil de engolir. É difícil contemplar o abismo. Na verdade, não
creio que alguém consiga fazer isto. A gente chega a esses
conhecimentos através da razão, mas contemplar a coisa, sentir a
coisa, isso acho que ninguém consegue. Por isso existe tanta rejeição
a essa teoria. Se ataca o darwinismo por todos os lados, mas,
infelizmente, parece que esse maldito princípio está por trás da nossa
existência.

MM: Caro Joao, saiba que eu compartilho da sua inquietação. Penso que
realmente devemos assumir certos principios como "verdade" mesmo que
provisoria. Estou convencido que o metodo cientifico é uma excelente
ferramenta, mas não é suficiente para tanto. Assimilar todos conhecimentos
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Mauricio Mendonca




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fase de agregação de partículas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 11:24

Consubstanciando as boas idéias do Alberto, pergunto ao Lucas:

Um sapo, é sólido, líquido ou gasoso?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 09:59
Assunto: Re: [ciencialist] Fase de agregação de partículas


----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, April 11, 2006 10:43 PM
Subject: [ciencialist] Fase de agregação de partículas

> As dispersões coloidais (misturas em que as diferentes fases só são
> visíveis ao ultramicroscópio) podem ser classificadas quanto à fase de
> agregação do dispergente e do disperso. Mas tendo em vista que o disperso
> são aglomerados de átomos, íons ou de moléculas, ou moléculas grandes,
> como qualificá-lo como líquido ou gasoso? Em outras palavras, como olhar
> para um punhado de partículas com tamanho entre 10 e 100 °A e qualificá-lo
> como líquido? Qual a diferença entre o comportamento de um gás numa
> solução (nitrogênio no ar, oxigênio na água, hifrogênio no paládio..) e
> num colóide (ar no isopor)? (Não seria lógico que a fase de agregação
> fosse própria dos materias macroscópicos?)

Prezado Lucas

Eu não sou a pessoa mais indicada para esclarecer suas dúvidas, mas como
você já postou essa msg duas vezes e ninguém se animou a respondê-la, vou
tentar ajudá-lo. No passado já estudei bastante este assunto, a ponto de ter
escrito um artigo que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/BFQ/solu01.htm (Introdução à Físico-Química
das Soluções). Mas isso ocorreu nos anos 70 do século passado e desde 1983
eu tenho me dedicado a outros assuntos. Não é impossível que neste artigo
você consiga encontrar alguma coisa, mas acredito que ele não responderá a
todas as suas perguntas.

Com respeito à conceituação de líquido ou gás, quero crer que está havendo
uma ligeira confusão. Quando dizemos que uma dada substância é sólida,
líquida ou gasosa na temperatura ambiente, estamos nos referindo à
substância pura. Se ela penetra numa solução, ou numa dispersão, creio que
não tem muito sentido pretender conservar essa denominação. Por exemplo,
o sal é um sólido que se dissolve em água, um líquido. Pergunto então: Uma
solução salina é 1) sólida, porque contém sal? 2) líquida, porque contém
água? 3) um líquidosólido, porque contém sal e água? 4) nenhuma das
anteriores? Acho que há uma certa incoerência até mesmo na pergunta. Uma
solução salina, a meu ver, é e será sempre um sólido dissolvido em um
líquido, ou um líquido dissolvido em um sólido, dependendo das proporções de
um ou de outro, ou seja, será uma solução, nada mais, nada menos.

Podemos utilizar o conceito vulgar de líquido ou de sólido para dizer que
num caso (maior proporção de água) temos um líquido, haja vista que a
solução molha, enquanto no outro caso (maior proporção de sal) temos um
sólido, haja vista que molha bem menos ou até mesmo não molha (quando com
pouquíssima água). Mas esse é um conceito vulgar e que pode até mesmo ser
utilizado por um físico-químico de respeito, mas não deixa de ser algo que,
pensando rigorosamente, é sem sentido.

Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que estou afastado
desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais naquilo que eu
disse.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 11:44

Olá César

O volume de dados sobre isso é enorme e o debate (e polemica) já dura algum tempo, mas, me parece, é um debate meio razão..:-)

Colocando em uma forma simples, nenhum conhecimento científico, nenhuma teoria, fica parada no tempo. Ela cresce, se ajusta, se modifica, aumenta sua precisão e o volume de dados. Quando Darwin desenvolveu sua teoria, ele dispunha apenas dos dados de sua época, mais a minuciosa e fenomenal pesquisa pessoal. Foi um esforço gigantesco e brilhante.

E estabeleceu as bases da teoria da evolução. Mas ficaram "pontos" e lacunas a serem preenchidos, em especial a forma como a hereditariedade funciona. Sim, as caracteristicas eram passadas de pai para filho, e com ligeiras modificações, mas porque e como isso se dava era impossível, para Darwin, saber.

Com o tempo, muitas novas descobertas, técnicas e dados foram incorporados a teoria da evolução, como o DNA, o equilibrio pontuado, a genética molecular, etc.

Cientistas são seres humanos, e como tal muitas vezes tem dificuldades de abandonar ou ajustar seus conhecimentos (e mesmo crenças..:-). Surge então um debate entre os que aceitam rapidamente os ajustes e novos dados, e os que preferem manter a base da teoria de darwin intocada (ou quase). Desse debate, dentro de um rigor necessário, surge o consenso e novos conhecimentos.

Eu penso que na verdade esta é uma falsa discussão. São todos darwinistas, e mesmo Darwin não se recusaria a aceitar novos dados ou descobertas, se acompanhadas de evidências fortes. Hoje, o ponto que mais discussão produz, e que é responsável pela denominação neodarwinismo, é o equilibrio pontuado (as vezes confundido com o "monstro promissor").

Para entender a diferença é preciso primeiro ver como Darwin coloca a evolução no tempo. Uma mudança lenta, gradual, indetectável, que modifica os seres vivos em escalas de tempo geológicas. Sem saltos ou mudanças bruscas.

O equilibrio pontuado, por outro lado, defende que na maior parte da existência de uma espécie, seus individuos não se modificam, nem pouco nem muito, apenas se reproduzem, copias quase identicas com as pequenas variações de praxe. Em alguns periodos, de pressão evolutiva forte (chegada de novos predadores, mudanças climaticas, migração, etc), mudanças rápidas produzem a especiação e o surgimento de novos seres vivos.

Apesar de parecerem muito diferentes, na verdade não são. Não há biologos que recusem o equilibrio pontuado em algumas circunstâncias, nem os que recusem a mudança gradual e lenta em outras. Eles discutem mais se o equilibrio pontuado é a forma principal ou acessória da especiação, e se o termo equilibrio pontuado se aplica a um processo que, mesmo sendo considerado "rápido" em termos geológicos, é absurdamente longo para padrões humanos (dezenas de milhares de anos). Mesmo nesses periodos a evolução contunua lenta, gradual e indetectável.

De modo geral, darwinistas podem ser considerados biologos mais conservadores, que relutam em aceitar novos acrescimos ao conjunto original da teoria darwiniana, e neodarwinistas os que já acrescentaram esses novos dados a sua base de conhecimento. Os dois mais proeminentes cientistas que representam essas correntes são, como darwinista Richard Dawkins e como neodarwinista Stephen Jay Gold. Embora estes dois cientistas tenham dicutido de modo até "aspero" pelos padrões leigos, são amigos, e costumam completar artigos e comentar textos um do outro.

Links:
Dawkins
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/index.shtml
Gould
http://www.stephenjaygould.org/

Infelizmente, o que seria apenas um saudável e produtivo debate científico, acaba dando munição para criacionistas, religiosos e fundamentalistas, que parecem ver em discordancias naturais do processo de conhecimento, como "refutações" ou "falhas" na teoria da evolução.

Um abraço.

Homero








----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 12, 2006 10:03 AM
Subject: [ciencialist] Darwinismo vs. Neodarwinismo


Alguém tem alguma explicação simples sobre a diferença entre os dois?
Meus filhos tiveram um debate na escola e se declararam para mim como
'neodarwinistas', mas eu acho que não entendi muito bem a explicação
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[]s
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César A. K. Grossmann





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Fluidos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 12:17

Hidrodinâmicos ...... alguém quer resolver isso?

agradeço,

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: <rodrigoabnunes@oi.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 21:17
Assunto: Fluidos



Boa tarde. Meu nome é Rodrigo de Abreu, sou morador de Campos dos
Goytacazes - RJ, sou estudante de engenharia de produção e estou
tendo uma matéria na grade que é mecânica dos fluidos e por acaso
achei o site da feira de ciencias e gostei muito. Está sendo muito
útil nos meus estudos , mas gostaria de saber se poderia esclarecer
algumas dúvidas pra mim, se fosse possível.
São 2 questões:

1 - Possuo uma garrafa pet, de 2 litros contendo apenas 30% do volume
de H2O. Pressão Interna de 500.000 Pa (pressão absoluta). Diâmetro
de saída de 0,020 m. Gostaria de saber a velocidade da descarga.
Tentei algumas maneiras mas não sei se obtive a resposta correta, dado
que não possuo a resposta dessa questão.

2 - Essa outra questão que tenho dúvida é igual ao exemplo 4 de
Escoamento sob influencia da gravidade ( que possui no site). Só que
possuo um tubo de 100 m de 0,075m de diâmetro, por onde o fluido
escorrerá e eu quero saber como fazer pra achar um altura para que a
vazão seja constante ( 0,0084 m³ / s ).
Tenho f = 0,017 , k= 0,5 , g=9,81 m/s² , M = 1.10-³ Kg (m.s) e
densidade da água 999 Kg/m³.
O que eu fiz foi igualar bernoulli com a soma das perdas de carga.
Usei a velocidade v1=0; usei a altura em 2 igual a 0; pressão em 1
igual 2. mas não consigo encontrar a resposta que é
h1 = 4,45m.
minha resposta "teima" a dar sempre um número muito pequeno, algo
em torno de 0,18 m .

Será que poderia me ajudar com essas duas questões? Não só em
termos de como achar a resposta mas principalmente me dar umas dicas de
onde eu possa estar com meus conceitos equivocados.

Um abraço

Rodrigo de Abreu

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SUBJECT: Fw: optica e cores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 12:27

zoiotécnicos .......

responder essa!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Poliana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 18:07
Assunto: optica e cores


Boa tarde,
Se fizermos a experiência de colocarmos uma imagem recortada em papel de lustro vermelho e a fixarmos durante 15 segundos e seguidamente olharmos para uma folha de papel em branco, vemos o contorno dessa imagem num branco azulado ( azul, cor completar do vermelho), porquê os nosso olhos vêem a cor complementar?

desde já agradeço a sua atenção

Poliana


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: optica e cores
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 13:17

Olá Leo

Uma explicação complexa desse efeito, persistência da visão, demanda um conhecimento sobre e estrutura do olho, da visão, dos mecanismos de interpretação de sinais, da estrutura da retina, etc. Uma forma simples de explicar seria dizer que as células foto-sensíveis se "cansam" e compensam com a imagem negativa.

A retina é formada de células diversas, cones e bastonetes, sendo os cones sensíveis a cores e os bastonetes ao branco e preto. Os cones tem fibrilas, que são sensíveis a frequências longas de onda que chamamos de "vermelho", outras sensíveis ao verde e outras ao azul, as tres cores primárias. Se os tres grupos são ativados simultaneamente percebemos o branco.

Cores não existem de verdade, é uma interpretação que o cérebro dá aos sinais nervosos enviados a partir da estimulação das células da retina. Todas as células nervosas de nossos sentidos tem sistemas de controle contra o exesso de estimulos, e tendem a se "desligar" com o uso constante. O cérebro "corrige" esse desligamento mantendo a imagem, som ou outro sinal como se ainda estivesse ativo. Quando se olha, por algum tempo, uma parede branca com um quadrado preto no meio, por exemplo, apenas as células da retina que se encontram na "divisa" entre o branco e o preto se mantém ativas, o resto "desliga". Mas, o cérebro, não vê a imagem da parede sumir, mas a mantém como se estivesse ainda recebendo estimulos das células "desligadas".

O efeito de desligar também acontece com sons e cheiros, o que faz com que não percebamos mais um cheiro depois de algum tempo expostos a ele.

Ao olhar uma imagem colorida por algum tempo, as células que recebem as frequências de cores da imagem "cansam" e desligam ou dimunuem a intensidade. Para compensar, as células que não estão sendo estimuladas passam a enviar mais dados que as que se desligaram. Assim, ao olhar para uma página em branco, o cérebro tem a impressão de receber mais dados dessa células, e "constroi" uma imagem em cores complementares da figura.

"Ver" é uma atividade do cérebro, não dos olhos, por isso ulusões de ótica e efeitos como a persistência da visão são possíveis. E ver um filme no cinema, a projeção ráipda de imagens estáticas que "enganam" o cérebro e o fazem "ver" movimento e ação.

Este link tem dezenas de ilusões de ótica, com diversos efeitos que enganam os processos de visão do olho e do cérebro:

http://ilusaodeotica.com/

As ilusões sobre a interpretação do cérebro em relação a cores é bem interessante. Veja a última imagem deste link, onde um mesmo tom de verde parece ser dois tons:

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/ilusoes_de_otica_1.htm


E esta imagem, em que um movimento inexistente engana perfeitamente nosso cérebro (aproxime e afaste seus olhos da imagem, e veja o movimento):

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/imagens/oti22.gif

Um abraço.

Homero

Mais links:

http://www.SandlotScience.com/

http://www.yorku.ca/eye/toc-sub.htm









----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, April 12, 2006 12:27 PM
Subject: [ciencialist] Fw: optica e cores


zoiotécnicos .......

responder essa!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Poliana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 18:07
Assunto: optica e cores


Boa tarde,
Se fizermos a experiência de colocarmos uma imagem recortada em papel de lustro vermelho e a fixarmos durante 15 segundos e seguidamente olharmos para uma folha de papel em branco, vemos o contorno dessa imagem num branco azulado ( azul, cor completar do vermelho), porquê os nosso olhos vêem a cor complementar?

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SUBJECT: Fw: PARAB�NS !!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 13:19

Tão vendo? Tem retorno....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Ariosto Silveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 17:08
Assunto: PARABÉNS !!!


Prezado Prof. Luiz Ferraz Neto,

Passei algumas horas debruçado sobre o seu fenomenal site FEIRA DE CIÊNCIAS. Que maravilha, quanta riqueza !
Quero parabenizá-lo pelo esmero, paciência e dedicação, ao disponibilizar na internet, tantas informações, tão bem apresentadas. Somente um VERDADEIRO PROFESSOR, com a mente idealista dos mestres, onde encontra o prazer na transferência do saber para seus discípulos, poderia realizar tão digno trabalho.
Como cidadão brasileiro, sinto-me honrado ao saber da existência de gente como você, caríssimo PROFESSOR.

Respeitosamente,

Eng. Ariosto C Silveira
Fortaleza - Ce




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 13:55

Numa certa temperatura, quando evapora uma certa quantidade de um líquido num frasco fechado, sobre o qual se fez vácuo, o vapor produzirá uma certa pressão (pressão de vapor). Não podemos dizer então que o líquido que permanece está sob essa pressão??
O problema é que quando um líquido é submetido a uma pressão equivalente a sua pressão de vapor, nessa mesma temperatura, ele ferve.
É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a vácuo. Mas eu fico sem entender a diferença entre a pressão externa que faz o líquido ferver a uma certa temperatura e a pressão de vapor que ele mesmo produz mas que também incide sobre o ele, na mesma temperatura, embora não o fazendo ferver..
Talvez tenha ficado um pouco complicado.. Mas valeu a atenção!



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: PARABÉNS !!!
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 14:00

Meus parabéns também, professor! Sua colaboração é mesmo muito importante!

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Tão vendo? Tem retorno....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Ariosto Silveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 17:08
Assunto: PARABÉNS !!!


Prezado Prof. Luiz Ferraz Neto,

Passei algumas horas debruçado sobre o seu fenomenal site FEIRA DE CIÊNCIAS. Que maravilha, quanta riqueza !
Quero parabenizá-lo pelo esmero, paciência e dedicação, ao disponibilizar na internet, tantas informações, tão bem apresentadas. Somente um VERDADEIRO PROFESSOR, com a mente idealista dos mestres, onde encontra o prazer na transferência do saber para seus discípulos, poderia realizar tão digno trabalho.
Como cidadão brasileiro, sinto-me honrado ao saber da existência de gente como você, caríssimo PROFESSOR.

Respeitosamente,

Eng. Ariosto C Silveira
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: PARABÉNS !!!
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 14:01

É verdade! Como diria Jesus de Nazaré, apud discípulos, "sempre tem um
ex-leproso que volta para agradecer!"

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 12, 2006 1:19 PM
Subject: [ciencialist] Fw: PARABÉNS !!!


Tão vendo? Tem retorno....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Ariosto Silveira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 17:08
Assunto: PARABÉNS !!!


Prezado Prof. Luiz Ferraz Neto,

Passei algumas horas debruçado sobre o seu fenomenal site FEIRA DE CIÊNCIAS.
Que maravilha, quanta riqueza !
Quero parabenizá-lo pelo esmero, paciência e dedicação, ao disponibilizar na
internet, tantas informações, tão bem apresentadas. Somente um VERDADEIRO
PROFESSOR, com a mente idealista dos mestres, onde encontra o prazer na
transferência do saber para seus discípulos, poderia realizar tão digno
trabalho.
Como cidadão brasileiro, sinto-me honrado ao saber da existência de gente
como você, caríssimo PROFESSOR.

Respeitosamente,

Eng. Ariosto C Silveira
Fortaleza - Ce






SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 15:09

De acordo com http://en.wikipedia.org/wiki/Neo-Darwinism, neodarwinismo é
uma síntese entre o evolucionismo clássico de Darwin, a genética de Mendel e
a genética populacional, ou seja, é uma espécie de "darwinismo quântico"...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 12, 2006 10:03 AM
Subject: [ciencialist] Darwinismo vs. Neodarwinismo


Alguém tem alguma explicação simples sobre a diferença entre os dois?
Meus filhos tiveram um debate na escola e se declararam para mim como
'neodarwinistas', mas eu acho que não entendi muito bem a explicação
deles...

[]s
--
César A. K. Grossmann




SUBJECT: Re: Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 15:24


----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor

> Numa certa temperatura, quando evapora uma certa quantidade de um líquido
> num frasco fechado, sobre o qual se fez vácuo, o vapor produzirá uma certa
> pressão (pressão de vapor). Não podemos dizer então que o líquido que
> permanece está sob essa pressão??

Sim. Lembre-se que este processo é praticamente isotérmico (vaporização à
temperatura constante - vide figuras 19, 22 e 23 do link que eu forneci na
msg anterior). A figura 23 é melhor para que você entenda o caráter quase
instantâneo do processo. Na figura 22 é difícil observar-se a isotermia, a
menos que a expansão seja bastante lenta de maneira a que o equilíbrio
térmico seja estabelecido durante todo o processo, entre as paredes do
recipiente e o exterior.

> O problema é que quando um líquido é submetido a uma pressão equivalente a
> sua pressão de vapor, nessa mesma temperatura, ele ferve.

Sim, porque neste caso ele não segue uma isoterma (vide figura 19 ==>
linhas E1D1, E2D2 e E3D3). Com a expansão brusca (figura 22) o processo é,
no início, praticamente isocórico (volume cte) e a temperatura cai. Se o
líquido estava inicialmente na condição E2, ele passará para uma
representação gráfica situada abaixo da linha E2D2C2B2. Para que o sistema
restabeleça sua condição de equilíbrio com o exterior sua temperatura tem
que subir até que ele atinja essa curva teórica, e esse processo é
equivalente a um aquecimento acompanhado de vaporização (daí dizer que ele
ferve).

> É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a
> vácuo. Mas eu fico sem entender a diferença entre a pressão externa que
> faz o líquido ferver a uma certa temperatura e a pressão de vapor que ele
> mesmo produz mas que também incide sobre o ele, na mesma temperatura,
> embora não o fazendo ferver..

Perceba que no seu texto você fala duas vezes em temperatura como se ela
permanecesse constante durante todo o processo, mas isso não ocorre no
segundo caso, ainda que a temperatura inicial e final seja a mesma..

Volto a dizer: "Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que
estou afastado desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais
naquilo que eu disse."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Filosofia e o governo
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 16:07

Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:

"Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar nesta
área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno que
o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você, que
pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"


SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 17:04

Retorno de um aluno de filosofia? Talvez pouco, mas essencial. O caso é que
os filósofos são necessários, e, sem o subsídio governamental, eles
desaparecerão, pois pouca gente interessada em filosofia terá condições de
pagar cursos particulares. Então estaremos ainda mais expostos ao pensamento
de outros povos, cujos filósofos serão enviados para cá aos montes,
fartamente subsidiados pelas verbas oficiais do "lado de lá".

Da minha parte, eu ficaria muito mais satisfeito em saber que o dinheiro dos
meus impostos está financiando alunos de filosofia do que saber que ele está
financiando práticas escusas da política "luso-latino-espertalhona".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
To: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 12, 2006 4:07 PM
Subject: [ciencialist] Filosofia e o governo


Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:

"Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar nesta
área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno que
o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você, que
pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"




SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 17:23

Enviei uma msg ao PL nos seguintes termos:

***************************************
Exmo. Sr. Deputado Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do PL

Gostaria de saber qual o posicionamento do Partido Liberal frente a
declarações recentes do deputado Sandro Mabel com respeito à importância da
filosofia para o país. Reproduzo abaixo um texto que recebi por e-mail e
cuja autoria foi confirmada extra-oficialmente em pesquisa feita na
Internet.

"Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:

Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar nesta
área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno que
o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você, que
pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"

Atenciosamente
Alberto Mesquita Filho
**************************************

Se houver algum retorno *não panfletário* postarei aqui nesta thread.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 5:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo


Retorno de um aluno de filosofia? Talvez pouco, mas essencial. O caso é que
os filósofos são necessários, e, sem o subsídio governamental, eles
desaparecerão, pois pouca gente interessada em filosofia terá condições de
pagar cursos particulares. Então estaremos ainda mais expostos ao pensamento
de outros povos, cujos filósofos serão enviados para cá aos montes,
fartamente subsidiados pelas verbas oficiais do "lado de lá".

Da minha parte, eu ficaria muito mais satisfeito em saber que o dinheiro dos
meus impostos está financiando alunos de filosofia do que saber que ele está
financiando práticas escusas da política "luso-latino-espertalhona".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida



SUBJECT: Fw: �tomos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 17:24

Bolas! Em lugar de pedir o conceito pedem o nome do descobridor .........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ester Mendes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 14:00
Assunto: átomos


Estava lendo uma matéria do senhor no site www.feiradeciencias.com.br e gostaria de esclarecer uma dúvida. Quem foi o descobridor dos niveis de energia?
Grata por sua atenção,

Ester Mendes


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.1/309 - Release Date: 11/04/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 17:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> De acordo com http://en.wikipedia.org/wiki/Neo-Darwinism,
neodarwinismo é
> uma síntese entre o evolucionismo clássico de Darwin, a genética de
Mendel e
> a genética populacional, ou seja, é uma espécie de "darwinismo
quântico"...

O adjetivo "quântico" associada a qualquer termo não relacionado a
física de partículas me dá arrepios... O detector de pseudociência
começa a funcionar sozinho, por influência dos ectoplasmas emanados
pela conjunção astrológica evocada na frase toda...

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 18:32

>Com a expansão brusca (figura 22) o processo é,
>no início, praticamente isocórico


Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor

> Numa certa temperatura, quando evapora uma certa quantidade de um líquido
> num frasco fechado, sobre o qual se fez vácuo, o vapor produzirá uma certa
> pressão (pressão de vapor). Não podemos dizer então que o líquido que
> permanece está sob essa pressão??

Sim. Lembre-se que este processo é praticamente isotérmico (vaporização à
temperatura constante - vide figuras 19, 22 e 23 do link que eu forneci na
msg anterior). A figura 23 é melhor para que você entenda o caráter quase
instantâneo do processo. Na figura 22 é difícil observar-se a isotermia, a
menos que a expansão seja bastante lenta de maneira a que o equilíbrio
térmico seja estabelecido durante todo o processo, entre as paredes do
recipiente e o exterior.

> O problema é que quando um líquido é submetido a uma pressão equivalente a
> sua pressão de vapor, nessa mesma temperatura, ele ferve.

Sim, porque neste caso ele não segue uma isoterma (vide figura 19 ==>
linhas E1D1, E2D2 e E3D3). Com a expansão brusca (figura 22) o processo é,
no início, praticamente isocórico (volume cte) e a temperatura cai. Se o
líquido estava inicialmente na condição E2, ele passará para uma
representação gráfica situada abaixo da linha E2D2C2B2. Para que o sistema
restabeleça sua condição de equilíbrio com o exterior sua temperatura tem
que subir até que ele atinja essa curva teórica, e esse processo é
equivalente a um aquecimento acompanhado de vaporização (daí dizer que ele
ferve).

> É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a
> vácuo. Mas eu fico sem entender a diferença entre a pressão externa que
> faz o líquido ferver a uma certa temperatura e a pressão de vapor que ele
> mesmo produz mas que também incide sobre o ele, na mesma temperatura,
> embora não o fazendo ferver..

Perceba que no seu texto você fala duas vezes em temperatura como se ela
permanecesse constante durante todo o processo, mas isso não ocorre no
segundo caso, ainda que a temperatura inicial e final seja a mesma..

Volto a dizer: "Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que
estou afastado desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais
naquilo que eu disse."

[ ]´s
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SUBJECT: Fw: duvida sobre como calcular a umidade relativa do ar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 18:41

Quem conhece essa 'regra de três' ?

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Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 9 de abril de 2006 22:28
Assunto: duvida sobre como calcular a umidade relativa do ar


Professor leo, gostaria de saber se da para calcular umidade relativa de ar, sem aquela tabela e sim com a regra de 3, o senhor pode me dar um exemplo.
estou me preparando para vestibular.
um grande abço. agradeço e aguardo retorno


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 18:45


Caro Alberto, ignore minha última mensagem, ela foi enviada acidentalmente, antes de eu continuar. Mas a expansão a que vc se referia era do líquido? Eu só não entendi porque a temperatura diminui com a queda brusca de pressão. Mas só de saber que a temperatura varia já ajuda.
Vem cá, essa ebulição por pressão é imediata ou demora um pouco?


Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu: >Com a expansão brusca (figura 22) o processo é,
>no início, praticamente isocórico


Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 1:55 PM
Subject: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor

> Numa certa temperatura, quando evapora uma certa quantidade de um líquido
> num frasco fechado, sobre o qual se fez vácuo, o vapor produzirá uma certa
> pressão (pressão de vapor). Não podemos dizer então que o líquido que
> permanece está sob essa pressão??

Sim. Lembre-se que este processo é praticamente isotérmico (vaporização à
temperatura constante - vide figuras 19, 22 e 23 do link que eu forneci na
msg anterior). A figura 23 é melhor para que você entenda o caráter quase
instantâneo do processo. Na figura 22 é difícil observar-se a isotermia, a
menos que a expansão seja bastante lenta de maneira a que o equilíbrio
térmico seja estabelecido durante todo o processo, entre as paredes do
recipiente e o exterior.

> O problema é que quando um líquido é submetido a uma pressão equivalente a
> sua pressão de vapor, nessa mesma temperatura, ele ferve.

Sim, porque neste caso ele não segue uma isoterma (vide figura 19 ==>
linhas E1D1, E2D2 e E3D3). Com a expansão brusca (figura 22) o processo é,
no início, praticamente isocórico (volume cte) e a temperatura cai. Se o
líquido estava inicialmente na condição E2, ele passará para uma
representação gráfica situada abaixo da linha E2D2C2B2. Para que o sistema
restabeleça sua condição de equilíbrio com o exterior sua temperatura tem
que subir até que ele atinja essa curva teórica, e esse processo é
equivalente a um aquecimento acompanhado de vaporização (daí dizer que ele
ferve).

> É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a
> vácuo. Mas eu fico sem entender a diferença entre a pressão externa que
> faz o líquido ferver a uma certa temperatura e a pressão de vapor que ele
> mesmo produz mas que também incide sobre o ele, na mesma temperatura,
> embora não o fazendo ferver..

Perceba que no seu texto você fala duas vezes em temperatura como se ela
permanecesse constante durante todo o processo, mas isso não ocorre no
segundo caso, ainda que a temperatura inicial e final seja a mesma..

Volto a dizer: "Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que
estou afastado desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais
naquilo que eu disse."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fase de agregação de partículas
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 19:04

>Com respeito à conceituação de líquido ou gás, quero >crer que está havendo
>uma ligeira confusão. Quando dizemos que uma dada >substância é sólida,
>líquida ou gasosa na temperatura ambiente, estamos nos >referindo à substância pura.
Na minha opinião, líquido, sólido e gasoso são atribuições que se estendem a qualquer corpo. Não vejo problema em afirmar (cientificamente) que uma solução aquosa é líquida. Apenas é uma característica qualitativa - ou vulgar -baseada nos nossos sentidos. A questão, porém, é como se comportam esses dispersos para que sejam classificados ora como sólidos, ora como líquidos ou ainda gasosos. Pra mim, isso não tem sentido porque não podemos sentir os materiais microscópicos. Mas os químicos classificam os colóides quanto à fase de agregação do disperso (partículas microscópicas) e eu não entendo o critério que eles utilizam.




Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, April 11, 2006 10:43 PM
Subject: [ciencialist] Fase de agregação de partículas

> As dispersões coloidais (misturas em que as diferentes fases só são
> visíveis ao ultramicroscópio) podem ser classificadas quanto à fase de
> agregação do dispergente e do disperso. Mas tendo em vista que o disperso
> são aglomerados de átomos, íons ou de moléculas, ou moléculas grandes,
> como qualificá-lo como líquido ou gasoso? Em outras palavras, como olhar
> para um punhado de partículas com tamanho entre 10 e 100 °A e qualificá-lo
> como líquido? Qual a diferença entre o comportamento de um gás numa
> solução (nitrogênio no ar, oxigênio na água, hifrogênio no paládio..) e
> num colóide (ar no isopor)? (Não seria lógico que a fase de agregação
> fosse própria dos materias macroscópicos?)

Prezado Lucas

Eu não sou a pessoa mais indicada para esclarecer suas dúvidas, mas como
você já postou essa msg duas vezes e ninguém se animou a respondê-la, vou
tentar ajudá-lo. No passado já estudei bastante este assunto, a ponto de ter
escrito um artigo que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/BFQ/solu01.htm (Introdução à Físico-Química
das Soluções). Mas isso ocorreu nos anos 70 do século passado e desde 1983
eu tenho me dedicado a outros assuntos. Não é impossível que neste artigo
você consiga encontrar alguma coisa, mas acredito que ele não responderá a
todas as suas perguntas.

Com respeito à conceituação de líquido ou gás, quero crer que está havendo
uma ligeira confusão. Quando dizemos que uma dada substância é sólida,
líquida ou gasosa na temperatura ambiente, estamos nos referindo à
substância pura. Se ela penetra numa solução, ou numa dispersão, creio que
não tem muito sentido pretender conservar essa denominação. Por exemplo,
o sal é um sólido que se dissolve em água, um líquido. Pergunto então: Uma
solução salina é 1) sólida, porque contém sal? 2) líquida, porque contém
água? 3) um líquidosólido, porque contém sal e água? 4) nenhuma das
anteriores? Acho que há uma certa incoerência até mesmo na pergunta. Uma
solução salina, a meu ver, é e será sempre um sólido dissolvido em um
líquido, ou um líquido dissolvido em um sólido, dependendo das proporções de
um ou de outro, ou seja, será uma solução, nada mais, nada menos.

Podemos utilizar o conceito vulgar de líquido ou de sólido para dizer que
num caso (maior proporção de água) temos um líquido, haja vista que a
solução molha, enquanto no outro caso (maior proporção de sal) temos um
sólido, haja vista que molha bem menos ou até mesmo não molha (quando com
pouquíssima água). Mas esse é um conceito vulgar e que pode até mesmo ser
utilizado por um físico-químico de respeito, mas não deixa de ser algo que,
pensando rigorosamente, é sem sentido.

Bem, essa é a minha maneira de interpretar mas lembro que estou afastado
desses estudos há muito tempo e portanto não confie demais naquilo que eu
disse.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] optica e cores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 19:44

Olá Oráculo,

belo resumo sobre óptica e cores; já enviei na íntegra para a consulente.
Vc só pecou numa coisa --- não citou o seguinte e divinal link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 13:17
Assunto: [ciencialist] optica e cores


Olá Leo

Uma explicação complexa desse efeito, persistência da visão, demanda um conhecimento sobre e estrutura do olho, da visão, dos mecanismos de interpretação de sinais, da estrutura da retina, etc. Uma forma simples de explicar seria dizer que as células foto-sensíveis se "cansam" e compensam com a imagem negativa.

A retina é formada de células diversas, cones e bastonetes, sendo os cones sensíveis a cores e os bastonetes ao branco e preto. Os cones tem fibrilas, que são sensíveis a frequências longas de onda que chamamos de "vermelho", outras sensíveis ao verde e outras ao azul, as tres cores primárias. Se os tres grupos são ativados simultaneamente percebemos o branco.

Cores não existem de verdade, é uma interpretação que o cérebro dá aos sinais nervosos enviados a partir da estimulação das células da retina. Todas as células nervosas de nossos sentidos tem sistemas de controle contra o exesso de estimulos, e tendem a se "desligar" com o uso constante. O cérebro "corrige" esse desligamento mantendo a imagem, som ou outro sinal como se ainda estivesse ativo. Quando se olha, por algum tempo, uma parede branca com um quadrado preto no meio, por exemplo, apenas as células da retina que se encontram na "divisa" entre o branco e o preto se mantém ativas, o resto "desliga". Mas, o cérebro, não vê a imagem da parede sumir, mas a mantém como se estivesse ainda recebendo estimulos das células "desligadas".

O efeito de desligar também acontece com sons e cheiros, o que faz com que não percebamos mais um cheiro depois de algum tempo expostos a ele.

Ao olhar uma imagem colorida por algum tempo, as células que recebem as frequências de cores da imagem "cansam" e desligam ou dimunuem a intensidade. Para compensar, as células que não estão sendo estimuladas passam a enviar mais dados que as que se desligaram. Assim, ao olhar para uma página em branco, o cérebro tem a impressão de receber mais dados dessa células, e "constroi" uma imagem em cores complementares da figura.

"Ver" é uma atividade do cérebro, não dos olhos, por isso ulusões de ótica e efeitos como a persistência da visão são possíveis. E ver um filme no cinema, a projeção ráipda de imagens estáticas que "enganam" o cérebro e o fazem "ver" movimento e ação.

Este link tem dezenas de ilusões de ótica, com diversos efeitos que enganam os processos de visão do olho e do cérebro:

http://ilusaodeotica.com/

As ilusões sobre a interpretação do cérebro em relação a cores é bem interessante. Veja a última imagem deste link, onde um mesmo tom de verde parece ser dois tons:

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/ilusoes_de_otica_1.htm


E esta imagem, em que um movimento inexistente engana perfeitamente nosso cérebro (aproxime e afaste seus olhos da imagem, e veja o movimento):

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/imagens/oti22.gif

Um abraço.

Homero

Mais links:

http://www.SandlotScience.com/

http://www.yorku.ca/eye/toc-sub.htm









----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, April 12, 2006 12:27 PM
Subject: [ciencialist] Fw: optica e cores


zoiotécnicos .......

responder essa!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Poliana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 18:07
Assunto: optica e cores


Boa tarde,
Se fizermos a experiência de colocarmos uma imagem recortada em papel de lustro vermelho e a fixarmos durante 15 segundos e seguidamente olharmos para uma folha de papel em branco, vemos o contorno dessa imagem num branco azulado ( azul, cor completar do vermelho), porquê os nosso olhos vêem a cor complementar?

desde já agradeço a sua atenção

Poliana


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 19:46

Oi Lucas,

leia algo sobre os tubos de Naterer (se não errei o nome....).

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 13:55
Assunto: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor


Numa certa temperatura, quando evapora uma certa quantidade de um líquido num frasco fechado, sobre o qual se fez vácuo, o vapor produzirá uma certa pressão (pressão de vapor). Não podemos dizer então que o líquido que permanece está sob essa pressão??
O problema é que quando um líquido é submetido a uma pressão equivalente a sua pressão de vapor, nessa mesma temperatura, ele ferve.
É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a vácuo. Mas eu fico sem entender a diferença entre a pressão externa que faz o líquido ferver a uma certa temperatura e a pressão de vapor que ele mesmo produz mas que também incide sobre o ele, na mesma temperatura, embora não o fazendo ferver..
Talvez tenha ficado um pouco complicado.. Mas valeu a atenção!



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SUBJECT: Re: [ciencialist] optica e cores
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 19:52

Olá Leo

Leo: "Vc só pecou numa coisa --- não citou o seguinte e divinal link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp :-)"

Putz, foi uma falha imperdoável..:-) Mas o link está registrado, para futuras consultas..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 12, 2006 7:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] optica e cores


Olá Oráculo,

belo resumo sobre óptica e cores; já enviei na íntegra para a consulente.
Vc só pecou numa coisa --- não citou o seguinte e divinal link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp :-)

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 13:17
Assunto: [ciencialist] optica e cores


Olá Leo

Uma explicação complexa desse efeito, persistência da visão, demanda um conhecimento sobre e estrutura do olho, da visão, dos mecanismos de interpretação de sinais, da estrutura da retina, etc. Uma forma simples de explicar seria dizer que as células foto-sensíveis se "cansam" e compensam com a imagem negativa.

A retina é formada de células diversas, cones e bastonetes, sendo os cones sensíveis a cores e os bastonetes ao branco e preto. Os cones tem fibrilas, que são sensíveis a frequências longas de onda que chamamos de "vermelho", outras sensíveis ao verde e outras ao azul, as tres cores primárias. Se os tres grupos são ativados simultaneamente percebemos o branco.

Cores não existem de verdade, é uma interpretação que o cérebro dá aos sinais nervosos enviados a partir da estimulação das células da retina. Todas as células nervosas de nossos sentidos tem sistemas de controle contra o exesso de estimulos, e tendem a se "desligar" com o uso constante. O cérebro "corrige" esse desligamento mantendo a imagem, som ou outro sinal como se ainda estivesse ativo. Quando se olha, por algum tempo, uma parede branca com um quadrado preto no meio, por exemplo, apenas as células da retina que se encontram na "divisa" entre o branco e o preto se mantém ativas, o resto "desliga". Mas, o cérebro, não vê a imagem da parede sumir, mas a mantém como se estivesse ainda recebendo estimulos das células "desligadas".

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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, April 12, 2006 12:27 PM
Subject: [ciencialist] Fw: optica e cores


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/04/2006 21:01

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 6:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Só mais uma confusão com pressão de vapor

> Mas a expansão a que vc se referia era do líquido? Eu só não entendi
> porque a temperatura diminui com a queda brusca de pressão. Mas só de
> saber que a temperatura varia já ajuda. Vem cá, essa ebulição por pressão
> é imediata ou demora um pouco?

Uma ligeira correção no meu texto: Quando eu falo "Com a expansão brusca
(figura 22)", entenda-se "Com a tentativa de efetuarmos uma expansão
brusca". Mesmo porque, logo a seguir eu digo que o processo é praticamente
isocórico (volume constante), logo não faria sentido dizer que há uma
"expansão isocórica".

O que acontece é que estamos puxando vigorosamente o êmbolo para cima.
Supondo que o sistema permaneça no estado líquido, praticamente não há
expansão (e isso é o que ocorre inicialmente, enquanto o sistema está
próximo ao ponto E do gráfico), havendo apenas uma diminuição brusca da
pressão. Se a pressão diminui bastante e o líquido permanece com o volume
praticamente inalterado, você há de convir, examinando o grafico, que o
sistema sai da isoterma correspondente. O gráfico cai quase verticalmente a
partir de um dos pontos E (fig. 19). Isso não ocorreria se o processo fosse
lento o suficiente de maneira a que o sistema ficasse em equilíbrio térmico
com o exterior (meio ambiente). Neste caso ele seguiria a isoterma.

Se ao invés de puxar o êmbolo, você empurrasse o mesmo vigorosamente, o
volume também permaneceria quase inalterado e tanto a pressão quanto a
temperatura aumentariam e, ao atingir a linha azul, o líquido entraria em
ebulição.

Voltando ao caso em discussão: Perceba pelo gráfico que dependendo de quanto
você puxar o êmbulo bruscamente, o processo poderá atingir a pressão de
vapor (ao tocar aquela curva vermelha da figura 19) porém numa outra
isoterma (temperatura mais baixa), e neste caso a expansão deixa de ser
desprezível, porém numa pressão de vapor mais baixa (e que a partir daí
tende a não mais baixar) e numa temperatura também mais baixa. Dependendo da
rapidez do equilíbrio térmico com o exterior, o sistema tenderá a voltar à
isoterma primitiva (aquecimento aparentemente expontâneo, mas que na
realidade reflete a passagem de calor do meio ambiente para o sistema em
estudo). Se ele sair da isoterma enquanto está abaixo da curva em vermelho
(mistura líquido-vapor), isso poderá se refletir num processo semelhante
(mas creio que não exatamente igual) à evaporação por aquecimento (como se a
fração líquida fervesse). *Acho* que é isso.

Eu não sei dizer se essa aparente "ebulição" duraria muito ou pouco. Creio
que tudo dependerá da condição experimental, ou seja, do quanto o sistema
desvia-se do equilíbrio térmico (no caso, da isoterma inicial) em
decorrência da não idealidade das paredes do recipiente. Eu nunca ouvi falar
nisso, estou apenas tentando raciocinar por cima dos conceitos básicos e da
certeza de que a parede não é ideal.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: calcular a umidade relativa do ar
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/04/2006 21:03

At 18:41 12/4/2006, you wrote:

>Quem conhece essa 'regra de três' ?
>
>[]'
> ===========================




Se a quantidade X de vapor de água por kg de ar seco...
significa uma umidade relativa de Y%.

então...

elevando-se a quantidade de água no ar para 2 X...
implica que a umidade relativa irá subir para 2Y%.


Só tem que tomar cuidado com a variação da temperatura...
porque se a temperatura muda...
a umidade relativa também muda...
mesmo que a quantidade de água permaneça constante no ar.

E´ o que transcorre quando serena durante a
noite... pois a quantidade de água está
mantida... mas a temperatura vai baixando... a
umidade relativa (quantidade de água existente em
relação à quantidade máxima de água que o ar
suporta) vai subindo... até chegar a 100%... quando então começa a perder água.

L.E.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: átomos
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 00:14

> -----Mensagem Original-----
> De: Ester Mendes
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 14:00
> Assunto: átomos
>
>
> Estava lendo uma matéria do senhor no site www.feiradeciencias.com.br e gostaria de esclarecer uma dúvida. Quem foi o descobridor dos niveis de energia?

A quantização de energia teve início com o modelo atômico de Bohr, em
que ele pretendia resolver os problemas do modelo de Rutherford.
Srgundo o modelo anterior, os elétrons negativos orbitariam o núcleo
positivo como num sistema planetário. A questão é que isso não
explicava o fato de os átomos de hidrogênio irradiarem em certos
comprimentos de odna bem definidos. Outro problema é que segundo o
modelo clássico, os elétrons em órbita (e portanto sofrendo
aceleração) irradiariam e perderiam energia, colapsando em direçào ao
núcleo em ínfimas frações de um segundo.

Em 1913, Bohr deu um razoável passo ao estabelecer quatro regras para
as órbitas eletrônicas:
1) Os elétrons que circundam o núcleo atômico existem em órbitas que
têm níveis de energia quantizados (i.e. dicretos)
2) As leis da mecânica clássica não valem quando o elétron salta de
uma órbita a outra
3) Quando ocorre o salto de um elétron entre órbitas, a diferença de
energia é emitida (ou suprida) por um simples quantum de luz (também
chamado de fóton), que tem energia exatamente igual à diferença de
energia entre as órbitas em questão
4) As órbitas permitidas dependem de valores quantizados (discretos)
de momento angular orbital, L, de acordo com a equação L=n*h/(2*pi);
onde h é a constante de plank e n é um número inteiro.

Em 1924 DeBroglie deu uma interpretação razoável para essas regras,
fazendo uma analogia dos elétrons com os quanta de luz, os fótons. Ele
propôs que o comprimentod e uma "onda de matéria" associada a uma
partícula, se multiplicada por sua masa e velocidade, deveria ser
igual à constante de Planck: lambda*m*v=h, ou seja, quanto maior a
velocidade duma partícula, menor seu comprimento de onda. Pois bem,
alguns cálculos nos msotram que as órbitas permitidas no modelo de
Bohr são justamente aquelas em cuja circunferência cabe um núemro
iteniro de comprimentos de "onda de elétron".

Em 1925, com as idéias de Heisenberg e Schrödinger, outros modos de se
calcular os níveis de energia de um átomo (inicialmente o de
hidrogênio, mais fácil) levaram a resultados semelhantes, porém mais
detalhados.

Leitura recomendada:
Antônio F. R. de Toledo Piza, Schrödinger & Heisenberg: A física além
dos enso comum, coleção Imortais da Ciência, editora Odysseus, 2003
(Coleção de divulgaçào científica compilada por Marcelo Gleiser)

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo_de_Bohr
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niels_Bohr



--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] optica e cores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/04/2006 04:56

Olá Oráculo,

dê uma passada d'olhos por esse link. Veja se esqueci muita coisa. Completo nunca será!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 19:52
Assunto: Re: [ciencialist] optica e cores


Olá Leo

Leo: "Vc só pecou numa coisa --- não citou o seguinte e divinal link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp :-)"

Putz, foi uma falha imperdoável..:-) Mas o link está registrado, para futuras consultas..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 12, 2006 7:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] optica e cores


Olá Oráculo,

belo resumo sobre óptica e cores; já enviei na íntegra para a consulente.
Vc só pecou numa coisa --- não citou o seguinte e divinal link:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 13:17
Assunto: [ciencialist] optica e cores


Olá Leo

Uma explicação complexa desse efeito, persistência da visão, demanda um conhecimento sobre e estrutura do olho, da visão, dos mecanismos de interpretação de sinais, da estrutura da retina, etc. Uma forma simples de explicar seria dizer que as células foto-sensíveis se "cansam" e compensam com a imagem negativa.

A retina é formada de células diversas, cones e bastonetes, sendo os cones sensíveis a cores e os bastonetes ao branco e preto. Os cones tem fibrilas, que são sensíveis a frequências longas de onda que chamamos de "vermelho", outras sensíveis ao verde e outras ao azul, as tres cores primárias. Se os tres grupos são ativados simultaneamente percebemos o branco.

Cores não existem de verdade, é uma interpretação que o cérebro dá aos sinais nervosos enviados a partir da estimulação das células da retina. Todas as células nervosas de nossos sentidos tem sistemas de controle contra o exesso de estimulos, e tendem a se "desligar" com o uso constante. O cérebro "corrige" esse desligamento mantendo a imagem, som ou outro sinal como se ainda estivesse ativo. Quando se olha, por algum tempo, uma parede branca com um quadrado preto no meio, por exemplo, apenas as células da retina que se encontram na "divisa" entre o branco e o preto se mantém ativas, o resto "desliga". Mas, o cérebro, não vê a imagem da parede sumir, mas a mantém como se estivesse ainda recebendo estimulos das células "desligadas".

O efeito de desligar também acontece com sons e cheiros, o que faz com que não percebamos mais um cheiro depois de algum tempo expostos a ele.

Ao olhar uma imagem colorida por algum tempo, as células que recebem as frequências de cores da imagem "cansam" e desligam ou dimunuem a intensidade. Para compensar, as células que não estão sendo estimuladas passam a enviar mais dados que as que se desligaram. Assim, ao olhar para uma página em branco, o cérebro tem a impressão de receber mais dados dessa células, e "constroi" uma imagem em cores complementares da figura.

"Ver" é uma atividade do cérebro, não dos olhos, por isso ulusões de ótica e efeitos como a persistência da visão são possíveis. E ver um filme no cinema, a projeção ráipda de imagens estáticas que "enganam" o cérebro e o fazem "ver" movimento e ação.

Este link tem dezenas de ilusões de ótica, com diversos efeitos que enganam os processos de visão do olho e do cérebro:

http://ilusaodeotica.com/

As ilusões sobre a interpretação do cérebro em relação a cores é bem interessante. Veja a última imagem deste link, onde um mesmo tom de verde parece ser dois tons:

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/ilusoes_de_otica_1.htm


E esta imagem, em que um movimento inexistente engana perfeitamente nosso cérebro (aproxime e afaste seus olhos da imagem, e veja o movimento):

http://www.portaldavaca.com.br/ilusao_otica/imagens/oti22.gif

Um abraço.

Homero

Mais links:

http://www.SandlotScience.com/

http://www.yorku.ca/eye/toc-sub.htm









----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, April 12, 2006 12:27 PM
Subject: [ciencialist] Fw: optica e cores


zoiotécnicos .......

responder essa!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Poliana
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2006 18:07
Assunto: optica e cores


Boa tarde,
Se fizermos a experiência de colocarmos uma imagem recortada em papel de lustro vermelho e a fixarmos durante 15 segundos e seguidamente olharmos para uma folha de papel em branco, vemos o contorno dessa imagem num branco azulado ( azul, cor completar do vermelho), porquê os nosso olhos vêem a cor complementar?

desde já agradeço a sua atenção

Poliana


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SUBJECT: Festival da Loucura e Esclerose Múltipla
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 07:07

Festival da Loucura de Barbacena

O jornalista e escritor Zuenir Ventura descreve , na sua coluna do
site No Mínimo, o mais inusitado dos festivais: o Festival da Loucura
de Barbacena, que acaba de ter a sua primeira edição.

Saiba mais: http://familiabrasil.org/weblog

Estudo da Universidade de Harvard Liga Vírus de Epstein-Barr à
Esclerose Múltipla

Um estudo da Universidade de Harvard, que acompanhou pacientes durante
um longo tempo, constatou a presença de níveis elevados de anticorpos
contra o vírus de Epstein-Barr ( o mesmo que é responsável pela
mononucleose infecciosa) já 20 anos antes das primeiras manifestações
dessa doença neurológica.

Saiba mais: http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 07:48

Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua única refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de incapacidade de raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia???? Vai ajudar em quê?

Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a desgraça em que vivem?
E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não teremos repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até mesmo se o tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo várias células de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de exemplo, pois uma população ignorante e com fome e revoltada com sua pobreza é facilmente manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar as palavras certas.

Senhore esse último trechoé um resumo de um caítulo do manual da CIA que trata de campanhas de inteligência para criação do caos e destruição de uma sociedade ou o que ainda restar dela.

Pensem nisso. !! Não se trata de " teoria da conspiração" ,, mas observação da realidade.





Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
Enviei uma msg ao PL nos seguintes termos:

***************************************
Exmo. Sr. Deputado Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do PL

Gostaria de saber qual o posicionamento do Partido Liberal frente a
declarações recentes do deputado Sandro Mabel com respeito à importância da
filosofia para o país. Reproduzo abaixo um texto que recebi por e-mail e
cuja autoria foi confirmada extra-oficialmente em pesquisa feita na
Internet.

"Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:

Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar nesta
área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno que
o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você, que
pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"

Atenciosamente
Alberto Mesquita Filho
**************************************

Se houver algum retorno *não panfletário* postarei aqui nesta thread.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Wednesday, April 12, 2006 5:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo


Retorno de um aluno de filosofia? Talvez pouco, mas essencial. O caso é que
os filósofos são necessários, e, sem o subsídio governamental, eles
desaparecerão, pois pouca gente interessada em filosofia terá condições de
pagar cursos particulares. Então estaremos ainda mais expostos ao pensamento
de outros povos, cujos filósofos serão enviados para cá aos montes,
fartamente subsidiados pelas verbas oficiais do "lado de lá".

Da minha parte, eu ficaria muito mais satisfeito em saber que o dinheiro dos
meus impostos está financiando alunos de filosofia do que saber que ele está
financiando práticas escusas da política "luso-latino-espertalhona".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 14:37

Na verdade este deputado apenas expressou a mentalidade geral de nossos
governantes. De alguma forma, ao assumir este discurso, até que ele
contribui no sentido de termos algo contra o que combater, e o máximo que
vai acontecer é ele ficar calado em relação a estes temas, por indicação do
partido. Porque, no geral, o preconceito a estes temas age na surdina, sem
palavras, e poucas pessoas podem reconhece-lo. Por exemplo, aqui na UERJ há
um programa universitário de ensino a distância, e a dona Rosinha Garotinha
proibiu o ensino de história, pois, segundo fui informado, para dificultar a
formação de mentes politizadas no interior do estado do Rio. Ou em outras
palavras, para que vamos pagar para ensinar a pensá-los? Ainda não
verifiquei esta informação, mas muitas pessoas o contam.
Basta também verificar os projetos de fomento do CNPq, CAPES, FAPERJ, etc.
São praticamente todos aliados a pesquisa tecnológica no sentido mais
estrito, praticamente sem qualquer repercussão cultural, humanística ou etc.
Quantos doutorandos em história, filosofia, letras, etc. existem em
comparação às ciências duras? Não que precisem ser iguais, mas também não
tão desiguais... A missão do CNPq é: "promover o desenvolvimento científico
e tecnológico e executar pesquisas, necessários ao progresso social,
econômico e CULTURAL do País". Pergunto-me, como será que eles entendem
"CULTURA" aliada a "ciência e tecnologia"?
Algum dia nos temos que ajudar a mudar isso.
Um abraço,
Esteban.







Em 13/04/06, Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br> escreveu:
>
> Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
> Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua única
> refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de incapacidade de
> raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia???? Vai ajudar em quê?
>
> Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a desgraça
> em que vivem?
> E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não teremos
> repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até mesmo se o tal
> for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo várias células de
> ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de exemplo, pois uma
> população ignorante e com fome e revoltada com sua pobreza é facilmente
> manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar as palavras certas.
>
> Senhore esse último trechoé um resumo de um caítulo do manual da CIA que
> trata de campanhas de inteligência para criação do caos e destruição de uma
> sociedade ou o que ainda restar dela.
>
> Pensem nisso. !! Não se trata de " teoria da conspiração" ,, mas
> observação da realidade.
>
>
>
>
>
> Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> Enviei uma msg ao PL nos seguintes termos:
>
> ***************************************
> Exmo. Sr. Deputado Valdemar Costa Neto
> Presidente Nacional do PL
>
> Gostaria de saber qual o posicionamento do Partido Liberal frente a
> declarações recentes do deputado Sandro Mabel com respeito à importância
> da
> filosofia para o país. Reproduzo abaixo um texto que recebi por e-mail e
> cuja autoria foi confirmada extra-oficialmente em pesquisa feita na
> Internet.
>
> "Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:
>
> Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
> importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
> que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar
> nesta
> área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno
> que
> o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você,
> que
> pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"
>
> Atenciosamente
> Alberto Mesquita Filho
> **************************************
>
> Se houver algum retorno *não panfletário* postarei aqui nesta thread.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto"
> Sent: Wednesday, April 12, 2006 5:04 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
>
>
> Retorno de um aluno de filosofia? Talvez pouco, mas essencial. O caso é
> que
> os filósofos são necessários, e, sem o subsídio governamental, eles
> desaparecerão, pois pouca gente interessada em filosofia terá condições de
> pagar cursos particulares. Então estaremos ainda mais expostos ao
> pensamento
> de outros povos, cujos filósofos serão enviados para cá aos montes,
> fartamente subsidiados pelas verbas oficiais do "lado de lá".
>
> Da minha parte, eu ficaria muito mais satisfeito em saber que o dinheiro
> dos
> meus impostos está financiando alunos de filosofia do que saber que ele
> está
> financiando práticas escusas da política "luso-latino-espertalhona".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/04/2006 14:50

----- Original Message -----
From: "Arthur Nascimento Junior" Sent: Thursday, April 13, 2006 7:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo

> Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições. Onde vão
> para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua única refeição
> daquele dia) e onde são altos os níveis de incapacidade de raciocínio
> elementar, para quê ensinar filosofia???? Vai ajudar em quê? Vai ensinar a
> esses alunos a dispor algum pensamento sobre a desgraça em que vivem? E se
> encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não teremos
> repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até mesmo se o
> tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo várias células
> de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de exemplo, pois uma
> população ignorante e com fome e revoltada com sua pobreza é facilmente
> manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar as palavras certas.
> Senhore esse último trechoé um resumo de um caítulo do manual da CIA que
> trata de campanhas de inteligência para criação do caos e destruição de
> uma sociedade ou o que ainda restar dela. Pensem nisso. !! Não se trata
> de " teoria da conspiração" ,, mas observação da realidade.

Pelo menos você teve coragem de expor o que pensa, e eu o respeito por isso,
ainda que discorde de suas idéias. Repare que em minha msg eu simplesmente
faço um questionamento, sem expor nenhuma crítica ao autor do projeto.

A minha msg tem por finalidade verificar se o presidente do PL tem algum
posicionamento a respeito e/ou se ele tem coragem de expor o que pensa.

Pense nisso!!

Quanto ao mais, deixemos a questão de lado sob pena de ficarmos tentados a
fugir das finalidades da Ciencialist, como expresso na página inicial:
"Trata-se de uma lista de discussão sobre ciência. - Favor não debater
religião e política neste grupo."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
Enviei uma msg ao PL nos seguintes termos:

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Exmo. Sr. Deputado Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do PL

Gostaria de saber qual o posicionamento do Partido Liberal frente a
declarações recentes do deputado Sandro Mabel com respeito à importância da
filosofia para o país. Reproduzo abaixo um texto que recebi por e-mail e
cuja autoria foi confirmada extra-oficialmente em pesquisa feita na
Internet.

"Posição de Sandro Mabel, deputado do PL, a respeito da filosofia:

Temos de priorizar alunos que escolhem exercer funções que têm maior
importância para o Estado. Exemplo: um jovem quer estudar Filosofia. Acho
que não temos que disponibilizar bolsa para quem quer se especializar nesta
área. Nada contra Filosofia, mas temos que ser objetivos. Qual o retorno que
o cidadão que cursa Filosofia trará para o Estado? Para mim e para você, que
pagamos impostos e pagamos nossos tributos?"

Atenciosamente
Alberto Mesquita Filho
**************************************



SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/04/2006 15:14

Olá Arthur.

Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua
única refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de
incapacidade de raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia????
Vai ajudar em quê?

Mauro: É verdade. Por ex. no que vai ajudar ensinar geografia se
provavelmente ele não sairá da sua cidade? No que vai ajudar a ensinar
logaritmo, equações do segundo grau, regra de tres, enfim, toda
matemática além das quatro operações básicas? Pensando bem poderíamos
retirar até a divisão do currículo? Pra que ensinar história? Vai
ajudar em quê aquele pobre coitado? Para que ensinar português?
Deveríamos ensinar o uso correto de gírias.
Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.
====================
Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a
desgraça em que vivem?

Mauro: É verdade. Devemos deixa-los o mais ignorantes possíveis. Assim
eles não se revoltam quanto a situação e não enchem nosso saco.
Podemos, oxalá, até esquecermos que eles existem. Humm...
=====================
E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não
teremos repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até
mesmo se o tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo
várias células de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de
exemplo, pois uma população ignorante e com fome e revoltada com sua
pobreza é facilmente manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar
as palavras certas.

Mauro: Aqui não dá nem para ser irônico. Credo.

Bem, talvez dê. Em certo sentido você está certo. Quem é ignorante não
merece ser instruído. Devemos deixa-lo a margem (alias bem longe da
margem) da possibilidade de informação, não importando todos os
efeitos do conhecimento de qualidade simplesmente porque existe a
possibilidade de informação torpe. Mais do que isso, devemos
trancafia-los numa espécie de cúpula para evitarmos que manipuladores
mal intencionados se aproximem. Pelo menos é o que estou tentando
fazer aqui ;-)

Mas você está concordando com o modo com o estou lhe tratando? Creio
que não. Tenho impressão que você gostaria que eu apontasse com mais
exatidão o porque de considera-lo ignorante nesta questão. Que eu lhe
contradiga com dados de qualidade e não simplesmente isola-lo, não
dando chance de que defenda seu ponto de vista, ou que mude, ou ainda
que agregue algo a ele. Então por que, diachos, você defende isso para
os outros? Quem está abaixo de você deve ser considerado indigno de
empenho? Deve ser excluído? Deve ser tratado da forma que ora lhe
trato, não importando se isso reflita num sentimento de ser
ridicularizado?
=======================
Senhore esse último trechoé um resumo de um caítulo do manual da CIA
que trata de campanhas de inteligência para criação do caos e
destruição de uma sociedade ou o que ainda restar dela.

Pensem nisso. !! Não se trata de " teoria da conspiração" ,, mas
observação da realidade.

Mauro: Ô!

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/04/2006 16:09

----- Original Message -----
From: "Mauro"
Sent: Thursday, April 13, 2006 3:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo

> Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.

É isso aí!! "Estupra, mas não mata." ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Filosofia e DESgoverno
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 16:39

Ele apenas está confundindo pesquisa vagabundo,
pesquisa burocratica pra depois encher relatorio,
pesquisa aplicada que não se aplica a porcaria nenhuma, com filosofia.

A pesquisa não se divide entre teórica e aplicada.

Mas entre boa e ruim.

E eu quero saber pra que é que serve investir o
dinheiro do contribuinte em pesquisa aplicada,
mesmo de boa qualidade, se não existe uma política para a indústria nacional...

Discutir isso também é filosofia né ?

Pois é.

Melhor a gente ficar brincando de formar "jovens cientistas do amanhã".

Ou não.

L.E.


========================================

At 16:09 13/4/2006, you wrote:

>----- Original Message -----
>From: "Mauro"
>Sent: Thursday, April 13, 2006 3:14 PM
>Subject: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
>
> > Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.
>
>É isso aí!! "Estupra, mas não mata." ;-)
>
>[ ]´s
>Alberto
><http://ecientificocultural.com/indice.htm>http://ecientificocultural.com/indice.htm
>Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
>coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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SUBJECT: Filosofia e o governo
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 17:32



Mauro <bombaspr@uol.com.br> escreveu: Olá Arthur.

Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua
única refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de
incapacidade de raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia????
Vai ajudar em quê?

Mauro: É verdade. Por ex. no que vai ajudar ensinar geografia se provavelmente ele não sairá da sua cidade?

Mas saber onde fica o baile funk mais próximo , ah isso é importante!


No que vai ajudar a ensinar
logaritmo, equações do segundo grau, regra de tres, enfim, toda
matemática além das quatro operações básicas? Pensando bem poderíamos
retirar até a divisão do currículo? Pra que ensinar história? Vai
ajudar em quê aquele pobre coitado? Para que ensinar português?
Deveríamos ensinar o uso correto de gírias.
Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.
E o pior é essa geração que já estava perdida antes mesmo de ter nascido. Exatamente por essa inversão de valores , onde o errado passou a ser certo, apropriação indevida, "belos" exemplos de vida tirados de jogadores de futebol, bbb´s, e outros indivíduos ( detalhe:indivíduo não é o mesmo que cidadão), pagodeiros , importação de lixo-cultura estrangeira e por aí vai....

E esse problema não é restrito ás camadas menos abastadas da nossa "socieade"
Os " filhinhos-de-papai" moradores de seus condomínios de luxo, que se acham o supra-sumo da sociedade, também, tem em sua maioria incapácidade de raciocinar, não conhecem sequer o restante da cidade, apenas discutem em seus "blogs" e "orkuts" qual a festinha mais badalada, se vai rolar uma droga, se fulaninho "pegou" a fulaninha ou a cicraninha ou as duas ao mesmo tempo; qual o video game da moda, aliás quanto mais morets e tiros e ilícitos penais estes contiverem, mas interessantes são....

Tais pessoas sabem muitas coisas como endereços de barzinhos, shopings, boates, mas são incapazes de simplesmente consertar uma simples torneira vazando em casa, um bocal de abajur.....

Realmente para que ensinar filosofia....

Para exemplo , tive um aluno considerado "maluco" pelos demais, que dele debochavam diariamente. Um "nerd" típico.
Dei aulas particulares para ele pois desejava entender alguns topícos de química que normalmente são vistos no curso superior. Expliquei-os se detalhar demais.
Ele estava estudando sozinho para o vestibular e não fazia cursinho, e passou em tres universidades públicas, sem nenhuma dificuldade. Cursa Matemática na UFRJ. Tem um vocabulário riquissimo, enfim uma perola num mar de lama....




====================
Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a
desgraça em que vivem?

Mauro: É verdade. Devemos deixa-los o mais ignorantes possíveis. Assim
eles não se revoltam quanto a situação e não enchem nosso saco.
Podemos, oxalá, até esquecermos que eles existem. Humm...
=====================
E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não
teremos repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até
mesmo se o tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo
várias células de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de
exemplo, pois uma população ignorante e com fome e revoltada com sua
pobreza é facilmente manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar
as palavras certas.

Mauro: Aqui não dá nem para ser irônico. Credo.

Bem, talvez dê. Em certo sentido você está certo. Quem é ignorante não
merece ser instruído. Devemos deixa-lo a margem (alias bem longe da
margem) da possibilidade de informação, não importando todos os
efeitos do conhecimento de qualidade simplesmente porque existe a
possibilidade de informação torpe. Mais do que isso, devemos
trancafia-los numa espécie de cúpula para evitarmos que manipuladores
mal intencionados se aproximem. Pelo menos é o que estou tentando
fazer aqui ;-)

Mas você está concordando com o modo com o estou lhe tratando? Creio
que não. Tenho impressão que você gostaria que eu apontasse com mais
exatidão o porque de considera-lo ignorante nesta questão. Que eu lhe
contradiga com dados de qualidade e não simplesmente isola-lo, não
dando chance de que defenda seu ponto de vista, ou que mude, ou ainda
que agregue algo a ele. Então por que, diachos, você defende isso para
os outros? Quem está abaixo de você deve ser considerado indigno de
empenho?

As oportunidades aparecem para todos, sem distinção de nenhuma espécie. Aqueles que sabem aproveita-las SEMPRE sairão vitoriosos.
Como bom exemplo disso, tenho minha comadre.
Veio de Pernambuco e só tinha o antigo primário.
Casou com um cabo do Exército e tem dois filhos.
Seguiu o conselho de meus pais e resolveu estudar. Hoje tem dois cursos superiores ( Contabilidade e Direito - ela é Promotora Pública). Seus filhos estão ambos formados, o marido saiu do Exército e é empresário e o melhor disso é que todod os irmão dela também estudaram, e estão plenamente realizados hoje.
Qum Quer Faz!!! Quem não quer, deixa para depois....( reclamar)




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Filosofia e o governo
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/04/2006 17:54

Olá Arthur.

Você não captou.
Deixe pra lá.

Inté+
Mauro

----- Original Message -----
From: "Arthur Nascimento Junior" <scientia2004@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 13, 2006 5:32 PM
Subject: [ciencialist] Filosofia e o governo




Mauro <bombaspr@uol.com.br> escreveu: Olá Arthur.

Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua
única refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de
incapacidade de raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia????
Vai ajudar em quê?

Mauro: É verdade. Por ex. no que vai ajudar ensinar geografia se
provavelmente ele não sairá da sua cidade?

Mas saber onde fica o baile funk mais próximo , ah isso é
importante!


No que vai ajudar a ensinar
logaritmo, equações do segundo grau, regra de tres, enfim, toda
matemática além das quatro operações básicas? Pensando bem poderíamos
retirar até a divisão do currículo? Pra que ensinar história? Vai
ajudar em quê aquele pobre coitado? Para que ensinar português?
Deveríamos ensinar o uso correto de gírias.
Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.
E o pior é essa geração que já estava perdida antes mesmo de ter
nascido. Exatamente por essa inversão de valores , onde o errado
passou a ser certo, apropriação indevida, "belos" exemplos de vida
tirados de jogadores de futebol, bbb´s, e outros indivíduos (
detalhe:indivíduo não é o mesmo que cidadão), pagodeiros , importação
de lixo-cultura estrangeira e por aí vai....

E esse problema não é restrito ás camadas menos abastadas da nossa
"socieade"
Os " filhinhos-de-papai" moradores de seus condomínios de luxo, que
se acham o supra-sumo da sociedade, também, tem em sua maioria
incapácidade de raciocinar, não conhecem sequer o restante da cidade,
apenas discutem em seus "blogs" e "orkuts" qual a festinha mais
badalada, se vai rolar uma droga, se fulaninho "pegou" a fulaninha ou
a cicraninha ou as duas ao mesmo tempo; qual o video game da moda,
aliás quanto mais morets e tiros e ilícitos penais estes contiverem,
mas interessantes são....

Tais pessoas sabem muitas coisas como endereços de barzinhos,
shopings, boates, mas são incapazes de simplesmente consertar uma
simples torneira vazando em casa, um bocal de abajur.....

Realmente para que ensinar filosofia....

Para exemplo , tive um aluno considerado "maluco" pelos demais, que
dele debochavam diariamente. Um "nerd" típico.
Dei aulas particulares para ele pois desejava entender alguns
topícos de química que normalmente são vistos no curso superior.
Expliquei-os se detalhar demais.
Ele estava estudando sozinho para o vestibular e não fazia
cursinho, e passou em tres universidades públicas, sem nenhuma
dificuldade. Cursa Matemática na UFRJ. Tem um vocabulário riquissimo,
enfim uma perola num mar de lama....




====================
Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a
desgraça em que vivem?

Mauro: É verdade. Devemos deixa-los o mais ignorantes possíveis. Assim
eles não se revoltam quanto a situação e não enchem nosso saco.
Podemos, oxalá, até esquecermos que eles existem. Humm...
=====================
E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não
teremos repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até
mesmo se o tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo
várias células de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de
exemplo, pois uma população ignorante e com fome e revoltada com sua
pobreza é facilmente manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar
as palavras certas.

Mauro: Aqui não dá nem para ser irônico. Credo.

Bem, talvez dê. Em certo sentido você está certo. Quem é ignorante não
merece ser instruído. Devemos deixa-lo a margem (alias bem longe da
margem) da possibilidade de informação, não importando todos os
efeitos do conhecimento de qualidade simplesmente porque existe a
possibilidade de informação torpe. Mais do que isso, devemos
trancafia-los numa espécie de cúpula para evitarmos que manipuladores
mal intencionados se aproximem. Pelo menos é o que estou tentando
fazer aqui ;-)

Mas você está concordando com o modo com o estou lhe tratando? Creio
que não. Tenho impressão que você gostaria que eu apontasse com mais
exatidão o porque de considera-lo ignorante nesta questão. Que eu lhe
contradiga com dados de qualidade e não simplesmente isola-lo, não
dando chance de que defenda seu ponto de vista, ou que mude, ou ainda
que agregue algo a ele. Então por que, diachos, você defende isso para
os outros? Quem está abaixo de você deve ser considerado indigno de
empenho?

As oportunidades aparecem para todos, sem distinção de nenhuma
espécie. Aqueles que sabem aproveita-las SEMPRE sairão vitoriosos.
Como bom exemplo disso, tenho minha comadre.
Veio de Pernambuco e só tinha o antigo primário.
Casou com um cabo do Exército e tem dois filhos.
Seguiu o conselho de meus pais e resolveu estudar. Hoje tem dois
cursos superiores ( Contabilidade e Direito - ela é Promotora
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SUBJECT: Re: Filosofia e o governo
FROM: Maria Natália <grasdic2@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 19:23

Caríssimo Mauro:

Concordo com o que dizes acerca do ensino público no Brasil. Estou
numa comunidade de "peneirentos" professores de química em que todos
se acham catedráticos e donos de suas aulas sem pensar ou sequer
lutarem por melhor ensino público de seu país...
Mas também te digo que TODO O ASPIRANTE a aluno universitário deveria
ter pelo menos dois anos de ensino de Filosofia ou Introdução á
Filosofia. Porque a Filosofia se destina a aprender a pensar, a
respeitar as ideias dos outros, a saber que há pessoas que pensam de
modo diferente e que o mundo não é apenas o nosso umbigo ou o nosso país.
Portanto a filosofia sim nos dois anos anteriores á entrada em faculdade.
Mas concordo que todo o cidadão devia ter 3 anos de Física e Química
que lhe permitam perceber decisões no meio ambiente e na
sustentabilidade da Terra, ler uma bula e tomar decisões por exemplo
em referendo sobre aborto, ambiente, e mensalões.
Ciência BEM ensinada: pensar pensar usando métodos científicos e não
decorar fórmulas matemáticas ou o ensino enciclopédico. Muito há a
fazer...mas se em vosso país se admitem pedagogos que NUNCA foram
professores e teóricos a "mandar vir" sobre o ensino?? E se as
universidades não formam professores, licenciados com 4 anos de
licenciatura em ensino de...??
Verifico que aqui e sabendo que muitos de vós sopis professores nem
sabeis das recomendações chegadas ás vossas sociedades científicas
sobre o ENSINO PARA A SUSTENTABILIDADE DA TERRA (deliberações da
UNESCO para a próxima década.
País tão vasto e que precisa de um ministro da Educação que tenha
passado pelo menos 10 anos a ensinar crianças no ensino público
brasileiro...
Cadê?
Chega da bater no ceguinho e aguardo a pancada da galera.
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Arthur Nascimento Junior
<scientia2004@y...> escreveu
>
>
>
> Mauro <bombaspr@u...> escreveu: Olá Arthur.
>
> Num país onde estudantes são aprovados mesmo sem ter condições
> Onde vão para e escola apenas por causa da merenda ( talvez sua
> única refeição daquele dia) e onde são altos os níveis de
> incapacidade de raciocínio elementar, para quê ensinar filosofia????
> Vai ajudar em quê?
>
> Mauro: É verdade. Por ex. no que vai ajudar ensinar geografia se
provavelmente ele não sairá da sua cidade?
>
> Mas saber onde fica o baile funk mais próximo , ah isso é importante!
>
>
> No que vai ajudar a ensinar
> logaritmo, equações do segundo grau, regra de tres, enfim, toda
> matemática além das quatro operações básicas? Pensando bem poderíamos
> retirar até a divisão do currículo? Pra que ensinar história? Vai
> ajudar em quê aquele pobre coitado? Para que ensinar português?
> Deveríamos ensinar o uso correto de gírias.
> Pensando bem, o negócio é dar o lanche e mandar o garoto para casa.
> E o pior é essa geração que já estava perdida antes mesmo de ter
nascido. Exatamente por essa inversão de valores , onde o errado
passou a ser certo, apropriação indevida, "belos" exemplos de vida
tirados de jogadores de futebol, bbb´s, e outros indivíduos (
detalhe:indivíduo não é o mesmo que cidadão), pagodeiros , importação
de lixo-cultura estrangeira e por aí vai....
>
> E esse problema não é restrito ás camadas menos abastadas da
nossa "socieade"
> Os " filhinhos-de-papai" moradores de seus condomínios de luxo,
que se acham o supra-sumo da sociedade, também, tem em sua maioria
incapácidade de raciocinar, não conhecem sequer o restante da cidade,
apenas discutem em seus "blogs" e "orkuts" qual a festinha mais
badalada, se vai rolar uma droga, se fulaninho "pegou" a fulaninha ou
a cicraninha ou as duas ao mesmo tempo; qual o video game da moda,
aliás quanto mais morets e tiros e ilícitos penais estes contiverem,
mas interessantes são....
>
> Tais pessoas sabem muitas coisas como endereços de barzinhos,
shopings, boates, mas são incapazes de simplesmente consertar uma
simples torneira vazando em casa, um bocal de abajur.....
>
> Realmente para que ensinar filosofia....
>
> Para exemplo , tive um aluno considerado "maluco" pelos demais,
que dele debochavam diariamente. Um "nerd" típico.
> Dei aulas particulares para ele pois desejava entender alguns
topícos de química que normalmente são vistos no curso superior.
Expliquei-os se detalhar demais.
> Ele estava estudando sozinho para o vestibular e não fazia
cursinho, e passou em tres universidades públicas, sem nenhuma
dificuldade. Cursa Matemática na UFRJ. Tem um vocabulário riquissimo,
enfim uma perola num mar de lama....
>
>
>
>
> ====================
> Vai ensinar a esses alunos a dispor algum pensamento sobre a
> desgraça em que vivem?
>
> Mauro: É verdade. Devemos deixa-los o mais ignorantes possíveis. Assim
> eles não se revoltam quanto a situação e não enchem nosso saco.
> Podemos, oxalá, até esquecermos que eles existem. Humm...
> =====================
> E se encontrarem um professsor com idéias doidas, quem sabe não
> teremos repeteco do surgimento de seitas como a do Jim Jones, ou até
> mesmo se o tal for versado em religião, poderemos ter em pouco tempo
> várias células de ambiente teocrático o Irã e o Paquistão estão aí de
> exemplo, pois uma população ignorante e com fome e revoltada com sua
> pobreza é facilmente manipulada. Depende apenas de conhece-la e usar
> as palavras certas.
>
> Mauro: Aqui não dá nem para ser irônico. Credo.
>
> Bem, talvez dê. Em certo sentido você está certo. Quem é ignorante não
> merece ser instruído. Devemos deixa-lo a margem (alias bem longe da
> margem) da possibilidade de informação, não importando todos os
> efeitos do conhecimento de qualidade simplesmente porque existe a
> possibilidade de informação torpe. Mais do que isso, devemos
> trancafia-los numa espécie de cúpula para evitarmos que manipuladores
> mal intencionados se aproximem. Pelo menos é o que estou tentando
> fazer aqui ;-)
>
> Mas você está concordando com o modo com o estou lhe tratando? Creio
> que não. Tenho impressão que você gostaria que eu apontasse com mais
> exatidão o porque de considera-lo ignorante nesta questão. Que eu lhe
> contradiga com dados de qualidade e não simplesmente isola-lo, não
> dando chance de que defenda seu ponto de vista, ou que mude, ou ainda
> que agregue algo a ele. Então por que, diachos, você defende isso para
> os outros? Quem está abaixo de você deve ser considerado indigno de
> empenho?
>
> As oportunidades aparecem para todos, sem distinção de nenhuma
espécie. Aqueles que sabem aproveita-las SEMPRE sairão vitoriosos.
> Como bom exemplo disso, tenho minha comadre.
> Veio de Pernambuco e só tinha o antigo primário.
> Casou com um cabo do Exército e tem dois filhos.
> Seguiu o conselho de meus pais e resolveu estudar. Hoje tem dois
cursos superiores ( Contabilidade e Direito - ela é Promotora
Pública). Seus filhos estão ambos formados, o marido saiu do Exército
e é empresário e o melhor disso é que todod os irmão dela também
estudaram, e estão plenamente realizados hoje.
> Qum Quer Faz!!! Quem não quer, deixa para depois....( reclamar)
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SUBJECT: Re: Filosofia e o governo
FROM: "Mauro Majewski" <bombaspr@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/04/2006 20:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <grasdic2@y...> >
Portanto a filosofia sim nos dois anos anteriores á entrada em
faculdade.

Mauro: Eu acho que até antes disso deveria haver filosofia embutida
mais seriamente nas matérias básicas. (Se você etiqueta como
filosofia, espanta ;-).

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: Ligeiro desafio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 03:47

:)))

Sim, Léo, é uma solução esdrúxula. :)

Por isso mesmo escrevi "segue o endereço com uma resolução POSSÍVEL".

Na verdade, se formos levar a sério, o probleminha é esdrúxulo em si
mesmo. Primeiro porque é pedagogicamente inútil (não ensina nada),
quando muito talvez sirva como exercício de masturbação matemática.
Segundo porque se enquadra naquela categoria de problemas
descontextualizados e supersimplificados que estão completamente fora
do interesse dos estudantes (e de qualquer um com um grau mediano de
saúde mental) e, finalmente, porque salvo melhor compreensão, essa é
uma das maneiras mais esdrúxulas possíveis de se determinar a
aceleração da gravidade local. :)))

Enfim... Concordo com você.

Abraços,
Prof. JC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Que esdrúxula solução! Não seria mais simples construir o gráfico
(v x t) e igualar os 'espaços percorridos' acima e abaixo do eixo dos
t, de t1 até t2?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 10 de abril de 2006 02:05
> Assunto: [ciencialist] Re: Ligeiro desafio
>
>
> Belo probleminha Léo.
>
> Ideal para quem aprecia a matemática.
>
> Sugiro a todos que tentem até conseguirem, mas caso alguém desista
> (incluindo sua consulente), segue o endereço com uma resolução possível:
>
> http://br.geocities.com/profjc2002b/probleu.pdf
>
> Não vale olhar sem tentar antes! Ouviu, cabeção!!!
>
> Abraços,
> Prof. JC
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Passei uma questão "ideal" (vácuo, g constante etc.) para uma
> consulente:
> >
> > No instante em que se lança uma bolinha verticalmente para cima, é
> acionado o cronômetro. Nos instantes t1 (subida) e t2 (descida) ela
> passa pelo mesmo ponto de altura z. Determinar a aceleração local da
> gravidade.
> >
> > Em outras palavras, mostre que: g = 2z/(t1.t2)
> >
> > A consulente fez uma zoeira total.
> > E vc? :-)
> >
> > []'
> >
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
>
>
>
>
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> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.0/305 - Release Date:
08/04/2006
>






SUBJECT: Estatísticas do site do Léo
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 04:02

Léo,

Pelo que entendi do seu contador de acessos foram 2.888.425 visitas no
ano, nas quais foram acessadas 17.143.386 de páginas (porque cada
visitante abre mais que uma página e, no caso, isso dá uma média em
torne de 6 páginas acessadas por cada visitante). Contando-se todos os
arquivos acessados (imagens nas páginas, equações - que são imagens -
downloads, etc) resulta 69.354.573 e, finalmente, seus usuários deram
86.844.682 de "clicks" em "links" dentro do seu site ao longo do ano
(o que conta as idas e vindas deuma página para outra e as
movimentações dentro da mesma página, os back, next, etc.).

Abraços,
Prof. JC





SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 05:38

Caros amigos da Ciencialist

Para aqueles que perderam algumas mensagens da thread "Conhecimento
Verdadeiro" e que estão tendo dificuldades em localizá-las eu construi um
índice remissivo que pode ser acessado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cover.htm . A thread não está
"linkada" ao meu site e nem sei se chegarei a fazer isso, mas está
disponível para os ciencialisteiros. Dei um título para o Diálogo (diverso
daquele da thread) e para cada uma das msgs, em concordância com o tema
abordado e com o que me pareceu mais relevante dentre o que foi discutido
pelo autor da msg. Se alguém não concordar com um ou mais desses títulos eu
poderei estudar a viabilidade de modificá-lo de acordo com a sugestão feita.

A pontuação referida levou em consideração apenas o número de palavras úteis
(escritas pelo autor da mensagem) sem entrar em considerações sobre a
qualidade da mensagem. Mensagens de baixa pontuação (pouquíssimas palavras)
que não foram respondidas e/ou consideradas como não inseridas no contexto
do diálogo foram excluídas do índice, podendo-se localizá-la pelo link
fornecido no início da página.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ligeiro desafio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 07:45

Não Prof. J.C., não concordo com o seu modo de pensar sobre essa questão e 'congêneres; vamos ao texto:

>"José Carlos Antonio"
Sim, Léo, é uma solução esdrúxula. :). Na verdade, se formos levar a sério, o probleminha é esdrúxulo em si mesmo. Primeiro porque é pedagogicamente inútil (não ensina nada),
quando muito talvez sirva como exercício de masturbação matemática.<
<

Léo: Mesmo sendo esdrúxula, é um encaminhamento de um raciocínio lógico que leva à solução. O caminho para a solução não é único e, segue daí, a consistência e o fechamento de nossa brilhante ferramenta: a Matemática --- uma verdade dentro de si mesma. A solução poderia provir de aritmética, álgebra, geometria, geometria analítica etc. Eu optei pelo conceito algébrico de função quadrática explorando um 'modelo' e o isomorfismo associado.

Só para 'desafiá-lo' a pensar mais profundamente a respeito, vou comentar um pouco sobre essa formidável dupla "modelo e isomorfismo", no caso aplicado à queda livre.

Feito o levantamento experimental no fenômeno da queda livre, como o fez Galileo, obtida a representação canônica, em geral seguida de um gráfico (e depois de muitas peripécias!), constrói-se um modelo esquemático do fenômeno. O modelo especifica ou identifica o "mecanismo" da queda, a menos de um isomorfismo.

"lsomorfo" significa, grosseiramente, "similar no modelo". Trata-se de um conceito do mais amplo alcance e de máxima importância para todos os que desejam abordar acuradamente assuntos onde o "modelo" desempenha uma parte. Eis uns exemplos:

(a) Um negativo fotográfico e a sua cópia, no que se refere ao molde da foto, são isomorfos. Os quadrados do negativo aparecem como quadrados na cópia; os círculos aparecem como círculos; as linhas paralelas em uma permanecem como linhas paralelas no outro. Assim, certas relações entre as partes dentro do negativo aparecem com as mesmas relações na cópia, embora as aparências, no que se refere à luminosidade, sejam diferentes, na verdade exatamente opostas.

(b) Um mapa e a região que ele representa são isomorfos (se o mapa for preciso!). Os relacionamentos na região, tais como formarem as cidades A, B e C um triângulo eqüilátero, ocorrem inalterados sobre o mapa, onde os pontos representativos para A, B e C formam também um triângulo eqüilátero.

Importante, os modelos não precisam ser visuais. E aqui retornamos ao nosso tema --- o lançamento da pedra.
Se uma pedra é lançada verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 15m/s, há um isomorfismo entre o conjunto de pontos no ar tal que no instante t a pedra esteja z metros acima do solo, e o conjunto dos pontos do gráfico que satisfazem à lei:

z = 15.t - 5.t^2 (z em m, t em s)

Veja a beleza da coisa; veja quantos pensamentos, idéias, juízos, foram desencadeados até se chegar a esse modelo e seu isomorfismo. Isso é o máximo em dilatação de idéias dentro da ciência. Observe com cuidado o resultado final e vá aumentando paulatinamente a velocidade inicial; associe isso à variação de g com z e pense na velocidade de escape da pedra. Enxergou a gravitação de Newton?

Vou continuar com mais um exemplo de modelo e isomorfismo: As linhas ao longo das quais o ar flui (em velocidades subsônicas) através de um aerofólio formam um padrão idêntico às linhas ao longo das quais passa uma corrente elétrica num líquido condutor através de um não condutor do mesmo formato que o aerofólio. Os dois modelos são iguais, embora as bases físicas sejam diferentes. Um estudo bem mais aprofundado sobre tratamentos em isomorfismo pertence ao campo da Cibernética.

Cada 'passagem', cada 'cálculo' no isomorfo matemático tem seu significativo na natureza do fenômeno em estudo. Tente vislumbrar isso no seguinte exercício onde, provavelmente, vc dirá que não há nada para ensinar ou aprender com ele:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala17/17_06.asp

> Prof. J.C. -- Por isso mesmo escrevi "segue o endereço com uma resolução POSSÍVEL".
Na verdade, se formos levar a sério, o probleminha é esdrúxulo em si mesmo. Primeiro porque é pedagogicamente inútil (não ensina nada), quando muito talvez sirva como exercício de masturbação matemática.<

Léo: Com o dito acima espero que vc mude de idéia sobre o 'pedagogicamente inútil' e, principalmente se afaste do falso conceito de "masturbação matemática". O que um exercício "ensina" não depende do exercício e seus algorítmos --- depende do professor! O professor que coloca tal questão para os alunos, seguidas de alternativas a, b, c, d, e, e depois escreve duas fórmulas e acha a 'alternativa c' como resposta, realmente, ainda não entendeu o que é Física. Se vc está nessa linha de pensamento, o que realmente não acredito (vc deve ter traduzido o pensamento dos principiantes), considere esse 'puxão de orelhas' como válido, pois o propósito é honesto.

>Prof. J.C. - Segundo porque se enquadra naquela categoria de problemas descontextualizados e supersimplificados que estão completamente fora do interesse dos estudantes (e de qualquer um com um grau mediano de saúde mental) e, finalmente, porque salvo melhor compreensão, essa é uma das maneiras mais esdrúxulas possíveis de se determinar a aceleração da gravidade local. :)))<

Léo: Sim, vou considerar isso uma piada. Penso cá com meus botões a seguinte cena ocorrendo lá pelo início do ano 1600:
JC___Olá Sr. Galileu, sou o J.C. --- não, não é Jesus Cristo! Sou um estudioso que gostaria de discutir com o Sr. a possibilidade de calcularmos a variação da velocidade (que para simplificar vamos chamar de aceleração) que sofre uma pedra lançada verticamente para cima. Podemos conversar?
Gal___Claro Sr. J.C. estou pensando nesse problema faz um tempão e minha primeira dificuldade é achar um modo razoavelmente preciso de medir pequenos intervalos de tempo mas, vamos lá, qual é sua idéia.
JC___Ah! Então vamos matar dois coelhos com uma só cajadada!
Gal___Cajado!? Tem certeza que não é mesmo o JC que estou pensando?
JC___Para 'medir' o tempo eu trouxe comigo uma invenção minha que chamo de 'cronômetro', um sistema mecânico muito delicado (mandei fazer na Suiça) que usa um balancim com mola de restituição, uma âncora e rodas denteadas, uma beleza de engenho mecânico. Depois abro para o Sr. dar uma olhada no seu interior. E, para completar o experimento trouxe uma pedra que será lançada para cima.
Gal___O que é experimento?

Um dia termino essa aventura em pensamento .........

>Prof. J.C. - Enfim... Concordo com você.<

Léo: Em que?

>Prof. J.C. - Abraços, Prof. JC

Léo: E eu retribuo com enorme satisfação!
Aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================




SUBJECT: Re: [ciencialist] Estatísticas do site do Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 07:57

Olá J.C.,

é, para o ano de 2005 não está mal! 17 milhões de consultas me agrada bastante. Contando que o site já existe há pelo menos 5 anos, imagino um global de consultas lá pela casa dos 35 milhões de consultas (fiz uma rápida regressão). Vejamos o fechamento do ano 2006 e seguintes :-)

Quem pode me ajudar inventado um modo 'tomático' de atualizar essas consultas na página principal do site? Chapolin Colorado?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "José Carlos Antonio" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 14 de abril de 2006 04:02
Assunto: [ciencialist] Estatísticas do site do Léo


Léo,

Pelo que entendi do seu contador de acessos foram 2.888.425 visitas no
ano, nas quais foram acessadas 17.143.386 de páginas (porque cada
visitante abre mais que uma página e, no caso, isso dá uma média em
torne de 6 páginas acessadas por cada visitante). Contando-se todos os
arquivos acessados (imagens nas páginas, equações - que são imagens -
downloads, etc) resulta 69.354.573 e, finalmente, seus usuários deram
86.844.682 de "clicks" em "links" dentro do seu site ao longo do ano
(o que conta as idas e vindas deuma página para outra e as
movimentações dentro da mesma página, os back, next, etc.).

Abraços,
Prof. JC




SUBJECT: Fw: Projeto feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 09:58

Olá pessoal,

parte dessa solicitação foge de minha estreita praia, mas gostaria que a consulente tivesse uma resposta. Colaborem.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Pamela Ullio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de abril de 2006 10:03
Assunto: Projeto feira de ciências


Olá professor,

Sou professora de ciências, soube do teu site sobre feira de ciências e achei muito interessante as tuas dicas e o que você expõe neste site. Estou querendo levar um trabalho de oitava série para uma feira de ciências. O meu objetivo relacionar a deficiência visual e a percepção das cores. Minha proposta é mostrar como as cores são captadas pelo nosso olho e como o deficiente visual percebe e interagem com o ambiente da ausência da percepção dos fenômenos ópticos.
Por favor, me ajude.
Desde já agradeço e aguardo a sua ajuda.
Pamela Ullio (Resende-RJ)


--------------------------------------------------------------------------------


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.1/311 - Release Date: 13/04/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: FATOR DE CARGA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 11:30

O bom consulente retorna ... e os engenheiros da eletricidade detonam!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Paulo César Bellaver
Para: 'Luiz Ferraz Netto'
Enviada em: quarta-feira, 12 de abril de 2006 23:33
Assunto: RES: FATOR DE CARGA


Professor voce me respondeu o que era fator de carga, estou com um problema, o consumo médio mensal de minha casa é de 232 kWh e tenho um gerador que pode me fornecer 2.190 kWh por mês, mas meu professor me mandou um problema, as unidades devem ser kVA, como faço esta conversão?

Abaixo segue o texto:





no fator de carga, onde é definido Dmed como demanda média mensal é consumo e onde diz Dmax como demanda máxima mensal é potência instalada. Revise no Souza se a equação da potência dá a unidade em kW ou kVA, conforme for deve-se corrigir tudo, ou seja, converter depois de kVA para kW.



O que será que devo fazer?

Certíssimo de seu retorno agradeço

Prof. PAULO CESAR BELLAVER







No anexo, pág. 68 no final do 1° parágrafo a última frase deve ser apagada (No Brasil é objeto de pesquisa do LHPCH-UNIFEI desde 1983...). E era isso. Tem que estar na minha mão impreterivelmente até terça-feira de manhã que é para eu levar para o Vilson da UFRGS.



-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 31 de março de 2006 12:48
Para: Paulo César Bellaver
Assunto: Re: FATOR DE CARGA



Olá Paulo,



Fator de carga é uma relação entre demanda instalada e energia consumida, e

é uma medida da eficiência com que se usa a instalação disponível. Fatores

de carga baixos indicam desperdício de recursos, que geralmente é o caso em

instalações residenciais, dada a variação muito grande de consumo diário. Se

a demanda D estiver em kW e o consumo C em kWh, o fator de carga médio

mensal será:



FC = C /(D x 730),



onde 730 é o número de horas do chamado "mês médio". O fator D x 730 é a

máxima energia que poderia ser consumida com segurança em um mês, usando-se

a instalação existente. Como a energia efetivamente consumida é sempre

inferior a este valor, teremos 0 < FC <1.





aquele abraço,

===========================

Luiz Ferraz Netto [Léo]

leobarretos@uol.com.br

http://www.feiradeciencias.com.br

===========================

-----Mensagem Original-----

De: "Paulo César Bellaver" <pbellaver@terra.com.br>

Para: <leobarretos@uol.com.br>

Enviada em: quinta-feira, 30 de março de 2006 14:08

Assunto: FATOR DE CARGA





Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página,

isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu

apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:

leobarretos@uol.com.br.





PELO JEITO O SENHOR DEVE SER BOM MESMO NO QUE FAZ

MAS VAMOS AO QUE INTERESSA

ME DIGA, POR FAVOR, O QUE É O FATOR DE CARGA?

POIS TENHO UM TRABALHO SOBRE UM GERADOR ELÉTRICO E UM DETERMINADO CONSUMO

NUMA RESIDENCIA, COMO PROCEDO COM O FATOR DE CARGA?

ABRAÇOS

PROF. PAULO CÉSAR BELLAVER







--

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Para alterar a categoria classificada, visite

http://mail.terra.com.br/protected_email/imail/imail.cgi?+_u=pbellaver&_l=1,1143820279.437233.22986.curepipe.terra.com.br,3630,Des15,Des15



Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.

Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 30/03/2006 / Versão: 4.4.00/4730

Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: "Química fina"
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 12:25

Caros amigos da Ciencialist

Para aqueles que perderam algumas mensagens da thread "Química Fina" e que
estão tendo dificuldades em localizá-las eu construi um índice remissivo que
pode ser acessado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/quimfina.htm . A thread não
está "linkada" ao meu site e nem sei se chegarei a fazer isso, mas está
disponível para os ciencialisteiros. Dei um título para o Diálogo [diverso
daquele da thread ==> Começou na Química Fina e... desabou na Quântica :-)]
e para cada uma das msgs, em concordância com o tema abordado e com o que me
pareceu mais relevante dentre o que foi discutido pelo autor da msg. Se
alguém não concordar com um ou mais desses títulos eu poderei estudar a
viabilidade de modificá-lo de acordo com a sugestão feita.

A pontuação referida levou em consideração apenas o número de palavras úteis
(escritas pelo autor da mensagem) sem entrar em considerações sobre a
qualidade da mensagem.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Estatísticas do site do Léo
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 21:13

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Olá J.C.,
>
> é, para o ano de 2005 não está mal! 17 milhões de consultas me agrada bastante. Contando que o site já existe há pelo menos 5 anos, imagino um global de consultas lá pela casa dos 35 milhões de consultas (fiz uma rápida regressão). Vejamos o fechamento do ano 2006 e seguintes :-)
>
> Quem pode me ajudar inventado um modo 'tomático' de atualizar essas consultas na página principal do site? Chapolin Colorado?

Você precisa de alguém com experiência em ASP para isso. Fazer um script
que rode diariamente, puxa aquela página de estatistica, recorte as
informações que interessam e grave num arquivo para você ter o histórico.

Para fazer o número "aparecer" atualizado na página principal, é só esse
mesmo script gravar o último número num arquivo texto (somente o último)
e na página principal um IFRAME para colocar esse número na posição que
desejar.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Darwinismo vs. Neodarwinismo
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 21:23

César A. K. Grossmann escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> escreveu
>>De acordo com http://en.wikipedia.org/wiki/Neo-Darwinism,
> neodarwinismo é
>>uma síntese entre o evolucionismo clássico de Darwin, a genética de
> Mendel e
>>a genética populacional, ou seja, é uma espécie de "darwinismo
> quântico"...
>
> O adjetivo "quântico" associada a qualquer termo não relacionado a
> física de partículas me dá arrepios... O detector de pseudociência
> começa a funcionar sozinho, por influência dos ectoplasmas emanados
> pela conjunção astrológica evocada na frase toda...

Idem aqui.

Concordo plenamente com o resumo acima: uma síntese da idéia de Origem
das Espécies e os avanços nas áreas de conhecimentos relacionadas a ela.

A mensagem original fala do termo 'darwinista' em oposição a
'neodawinista' e um parente que não entedeu a diferença. Não se
preocupe. Acredito que todos os 'hard darwinistas' já estão extintos há
muito (piada inclusa), e é por isso que não deve ter percebido a diferença.

'Darwinista' como colocado na mensagem original é uma coisa que não
existe, e mesmo até é usado como um sentido perjorativo hoje...

... principalmente pelos creacionistas e o pessoal do design
inteligente, que geralmente taxam todos (e qualquer um) de 'darwinista',
se não concordam com as hipóteses deles :(

Apenas para efeito de comparação, note que chamamos lei da gravidade,
não teoria newtonia; teoria quântica e não teoria
einsteinplanckshorindgerniana; etc...

[]s

André AE


SUBJECT: Software de video que exiba o tempo da filmagem
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/04/2006 21:48

Pessoal:

Fiz um experimento de soltar algumas bolas
de bilhar (tamanhos diversos) em uma rampa de madeira.

Filmei as bolas em movimento, com uma maquina fotografica
digital Canon (que tambem faz filmagens no formato AVI).

Perguntas:

a) Alguem conhece algum software que exiba o video e tambem apresente
o tempo decorrido entre as imagens ? Minha intencao e' calcular o tempo
de descida da bolinha, mais ou menos assim:

Eu pararia a imagem um instante antes de eu soltar a bolinha, e anotaria
o tempo exibido pelo sofware. Depois, deixaria correr o filme (em camara lenta)
ate' o momento em que a bolinha esteja no final da rampa, quando entao eu
anotaria o tempo exibido novamente.

b) O filme que eu fiz está em 30 quadros por segundo, que é a capacidade
máxima da câmera que usei. Isto significa (suponho) que a precisão
desse método seria de no máximo 1/30 de segundo ?

Obs.: Já fiz o experimento utilizando um sensor da PASCO Scientific
(o sensor é chamado de PhotoPort e detecta a passagem da bolinha
através de infravermelho). Mas tive muitas dificuldades de
posicionar os sensores, pois tinha de usar bolinhas de diâmetros diferentes,
soltá-las de diferentes alturas, etc., o que me faz crer que os resultados
do sensor não estão muito bons (mesmo eu tendo realizado várias medidas).

Grato pela atenção de todos
Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 21:49

Batendo numa discussão já morta, mas (eu espero) ainda não enterrada...

Lucas Seixas Rios escreveu:
> É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a vácuo.

Bom, talvez ai esteja o ponto de dúvida. Sim, se colocar um líquido, que
é liquido numa certa pressão e temperatura, subitamente sob vácuo, ele
vai ferver sim.

Pode até não ferver todo (depende do tamanho do recipiente), pois
conforme ele ferve, vai reconstruindo a pressão novamente.

Parte do líquido pode congelar antes de se evaporar, impedindo a
evaporação. Ou isso ou a fase líquida pode encontrar o ponto de
equilíbrio com a fase sólida, também parando a evaporação.

Mas se você colocar uma bomba de vácuo num vidro com água, a água e o
vidro a temperatura ambiente, você rapidamente consegue "secar" o pote.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Software de video que exiba o tempo da filmagem
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/04/2006 22:32

Paulo escreveu:
> Pessoal:
>
> Fiz um experimento de soltar algumas bolas
> de bilhar (tamanhos diversos) em uma rampa de madeira.
>
> Filmei as bolas em movimento, com uma maquina fotografica
> digital Canon (que tambem faz filmagens no formato AVI).
>
> Perguntas:
>
> a) Alguem conhece algum software que exiba o video e tambem apresente
> o tempo decorrido entre as imagens ? Minha intencao e' calcular o tempo
> de descida da bolinha, mais ou menos assim:
>
> Eu pararia a imagem um instante antes de eu soltar a bolinha, e anotaria
> o tempo exibido pelo sofware. Depois, deixaria correr o filme (em camara lenta)
> ate' o momento em que a bolinha esteja no final da rampa, quando entao eu
> anotaria o tempo exibido novamente.

Utilize o TMPGEnc (http://www.tmpgenc.net/). Ele permite manipular
cortar a manipular vídeos. Mas a características que você vai mais
gostar nele é que ele aceita a digitação dos tempos (e números de
quadros), e assim não ter que ficar brigando com o mouse para conseguir
o ponto 'exato' em certas situações.

> b) O filme que eu fiz está em 30 quadros por segundo, que é a capacidade
> máxima da câmera que usei. Isto significa (suponho) que a precisão
> desse método seria de no máximo 1/30 de segundo ?

Bem... A milhagem varia :)

Em teoria, sim. Como falei, o TMPGEnc trabalha também com números dos
quadros individuias, que é beeem mais preciso que trabalhar apenas com
os segundos.

Quando abrir o vídeo nele, confira as propriedades do vídeo para saber a
quantidade de quadros por segundo real.

(o número 30 é muito próximo do fps do NTSC, 29.97... Portanto é bom
conferir para as suas contas não sairem distorcidas)


> Obs.: Já fiz o experimento utilizando um sensor da PASCO Scientific
> (o sensor é chamado de PhotoPort e detecta a passagem da bolinha
> através de infravermelho). Mas tive muitas dificuldades de
> posicionar os sensores, pois tinha de usar bolinhas de diâmetros diferentes,
> soltá-las de diferentes alturas, etc., o que me faz crer que os resultados
> do sensor não estão muito bons (mesmo eu tendo realizado várias medidas).

Tem alguma experiência com sensores que podem ser utilizados diretamente
em portas seriais/parelalas/usb em micros?

[]s

André AE


SUBJECT: Re: Ligeiro desafio
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 00:19

Oi Léo,

Como sei que você gosta muito de criar tempestades artificiais em
copos de água naturais só para poder analisar sua dinâmica, vou tentar
lhe dizer também porque que eu lhe escrevi aquela resposta e porque
concordei com você apesar de você não compreender porque e nem como
isso seja possível. Então vamos lá:

Você postou aqui um "desafio" que, segundo você mesmo, teria sido
enviado para uma consulente sua que, segundo você mesmo, parece não
ter entendido nada direito e feito a maior confusão na solução. Não
tenho o espírito takatiano de ficar procurando os números das
mensagens para ficar citando uma por uma, por isso cito de memória e
espero que a boa vontade de quem tem acompanhado essas mensagens me
permita não ter que procurar e colar os originais dessas mensagens.

Eu não sei, e você não informou, quem era sua consulente, qual seu
nível de escolaridade, o que ela sabia ou não sobre os lançamentos
verticais, porque ela fez confusão e nem como a fez, menos ainda qual
a confusão feita. Não sei porque você fez esse "desafio" a ela e nem
que regras você estabeleceu com ela para a solução do mesmo. Portanto,
a mim restou apenas um probleminha de MUV.

O probleminha proposto é um probleminha de lançamento vertical
idealizado (MUV) e admite várias soluções. A que eu forneci envolve
apenas a equação da velocidade e a equação de Torricelli que, como
sabemos, são parte do conteúdo do estudo do MUV, sendo o lançamento
vertical uma "aplicação" usada para o estudo desse tipo de movimento.
Portanto nada há de esdrúxula na solução do ponto de vista de que ela
será uma solução "provável" buscada pelos alunos, embora a solução em
si pareça esdrúxula (como todas as outras) como forma de se ensinar
algo sobre o MUV ou sobre a Física. Daí seguiu-se minha concordância
contigo.

A simetria do lançamento vertical (e oblíquo) é um tema interessante e
que pode ser bem explorado como extensão do estudo do MUV, mas está
didaticamente mais bem recomendada como seqüencia e extensão do estudo
dos lançamentos (vertical e oblíquo), portanto é interessante que seja
posterior ao estudo do conceito do MUV e das resoluções de problemas
simples (como esse probleminha que você colocou como desafio, mas que
no fundo é apenas um exercício de uso das equações do MUV e não um
"desafio" propriamente dito e da forma como foi proposto).

Soluções baseadas puramente em propriedades matemáticas, como o uso
das propriedades da função do segundo grau, são belos exemplos de como
se pode abordar uma mesma questão de maneiras diferentes. Mas não são,
por si sós, formas pedagogicamente convenientes de ensino, justamente
por tratarem-se de "casos especiais" (como esse, que conjugava os
instantes de tempo dados às propriedades das raízes de uma função do
segundo grau - na forma final mais sintética e elegante). É uma
solução bonita sim, mas inadequada como meio de ensinar o conteúdo
específico, embora muito boa como meio de extender o conteúdo.

A minha solução é esdrúxula, do seu ponto devista, e eu concordei com
ele, justamente porque não possui a elegância de uma solução mais
sintética baseada em propriedades matemáticas da função do segundo
grau e nem mais estética, baseada na simetria do movimento. Mas é
esdrúxula principalemnte por que o probleminha é esdrúxulo. A sua
questão não propôs que se buscasse uma solução com essas
características (simetria, propriedades especiais de funções, etc.).
Então ela é esdrúxula porque, como todos podemos ver, é uma solução
"deselegante". Mas essa é a solução que se pode obter partindo-se
apenas dos pressupostos do MUV em geral e não das características
particulares do lançamento vertical ou das propriedades das funções do
segundo grau.

O seu probleminha me parece esdrúxulo também porque admite essas
várias soluções e não especifica qual se pretende que seja a melhor. É
sim um problema descontextualizado e idealizado apenas como forma de
exercício de propriedades matemáticas (o que você louvou anteriormente
e novamente agora), mas que não foi inserido em nenhum contexto onde
parecesse ter algum significado para além da masturbação matemática
que foi feita na sua resolução.

A masturbação matemática a que me referi não é um "falso conceito",
mas sim um conceito tão presente que você mesmo o confirmou em sua
mensagem defendendo a matemática como uma "ferramenta maravilhosa" (o
que é mesmo) a tal ponto de justificar por si mesma, para o seu
contemplamento, a criação de um problema "de Física" que não ensina
física, mas tão somente matemática, e razão pela qual eu discordo que
seja um problema pedagogicamente útil para o ensino da Física, embora
seja útil para o ensino da matemática. Nesse sentido eu desafio você a
me mostrar onde está a física da solução mais sintética e estética
apresentada (aquela usando as propriedades das raízes da equação do
segundo grau).

A grande maioria dos estudantes do Ensino Médio ainda detesta Física
pela simples razão de que não lhe é dada a oportunidade de aprendê-la
no Ensino Médio, justamente porque professores (muitas vezes sem a
formação específica em Física, e mesmo muitos com formação específica)
passam três anos masturbando seus egos na lousa em belíssimas
demonstrações matemáticas que aprenderam com seus professores que
aprenderam com os professores deles e assim por diante.

A determinação de g, por exemplo, usando o método do probleminha
proposto é um absurdo pedagógico em face das muitas outras formas de
se determinar g usando métodos bem mais interessantes e fáceis. Logo,
o probleminha proposto não é verdadeiramente um "método de
determinação de g" para aplicações pedagógicas em Física, mas tão
somente um meio de masturbação matemática, como a que fizemos aqui.

Portanto, eu continuo sustentado que o probleminha proposto é sim
esdrúxo e pedagogicamente inútil (e estou pensando como professor de
Física e não como professor de matemática) e eu jamais usaria ele em
uma aula de laboratório em detrimento de outros métodos bem mais
interessantes. Também não o proporia como um "desafio" por não haver
nele nada de desafiante, mas sim, eu o proporia como forma de
exercício de matemática (no estudo das funções do segundo grau), e ai
sim eu teria um problema multidisciplinar interessante que me
permitira falar das propriedades das raízes da função do segundo grau
e ao mesmo tempo explorar tanto a simetria do lançamento vertical
quanto a simetria da função do segundo grau (entre outras coisas
exploráveis).

Quanto à sua brincadeira com Galileu, espero ter entendido
corretamente que você é um péssimo contador de piadas. :)

No mais, na página http://www.feiradeciencias.com.br/sala17/17_06.asp
eu sinceramente só vejo masturbação matemática. Não entenda como
crítica negativa, pois até mesmo uma boa masturbaçãozinha matemática
cabe de vez em quando para alunos apaixonados por ela, mas como
professor de Física eu dispenso essa página dos meus bookmarks.

Abraços,
Prof. JC



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Não Prof. J.C., não concordo com o seu modo de pensar sobre essa
questão e 'congêneres; vamos ao texto:
>
> >"José Carlos Antonio"
> Sim, Léo, é uma solução esdrúxula. :). Na verdade, se formos levar a
sério, o probleminha é esdrúxulo em si mesmo. Primeiro porque é
pedagogicamente inútil (não ensina nada),
> quando muito talvez sirva como exercício de masturbação matemática.<
> <
>
> Léo: Mesmo sendo esdrúxula, é um encaminhamento de um raciocínio
lógico que leva à solução. O caminho para a solução não é único e,
segue daí, a consistência e o fechamento de nossa brilhante
ferramenta: a Matemática --- uma verdade dentro de si mesma. A solução
poderia provir de aritmética, álgebra, geometria, geometria analítica
etc. Eu optei pelo conceito algébrico de função quadrática explorando
um 'modelo' e o isomorfismo associado.
>
> Só para 'desafiá-lo' a pensar mais profundamente a respeito, vou
comentar um pouco sobre essa formidável dupla "modelo e isomorfismo",
no caso aplicado à queda livre.
>
> Feito o levantamento experimental no fenômeno da queda livre, como o
fez Galileo, obtida a representação canônica, em geral seguida de um
gráfico (e depois de muitas peripécias!), constrói-se um modelo
esquemático do fenômeno. O modelo especifica ou identifica o
"mecanismo" da queda, a menos de um isomorfismo.
>
> "lsomorfo" significa, grosseiramente, "similar no modelo". Trata-se
de um conceito do mais amplo alcance e de máxima importância para
todos os que desejam abordar acuradamente assuntos onde o "modelo"
desempenha uma parte. Eis uns exemplos:
>
> (a) Um negativo fotográfico e a sua cópia, no que se refere ao molde
da foto, são isomorfos. Os quadrados do negativo aparecem como
quadrados na cópia; os círculos aparecem como círculos; as linhas
paralelas em uma permanecem como linhas paralelas no outro. Assim,
certas relações entre as partes dentro do negativo aparecem com as
mesmas relações na cópia, embora as aparências, no que se refere à
luminosidade, sejam diferentes, na verdade exatamente opostas.
>
> (b) Um mapa e a região que ele representa são isomorfos (se o mapa
for preciso!). Os relacionamentos na região, tais como formarem as
cidades A, B e C um triângulo eqüilátero, ocorrem inalterados sobre o
mapa, onde os pontos representativos para A, B e C formam também um
triângulo eqüilátero.
>
> Importante, os modelos não precisam ser visuais. E aqui retornamos
ao nosso tema --- o lançamento da pedra.
> Se uma pedra é lançada verticalmente para cima com uma velocidade
inicial de 15m/s, há um isomorfismo entre o conjunto de pontos no ar
tal que no instante t a pedra esteja z metros acima do solo, e o
conjunto dos pontos do gráfico que satisfazem à lei:
>
> z = 15.t - 5.t^2 (z em m, t em s)
>
> Veja a beleza da coisa; veja quantos pensamentos, idéias, juízos,
foram desencadeados até se chegar a esse modelo e seu isomorfismo.
Isso é o máximo em dilatação de idéias dentro da ciência. Observe com
cuidado o resultado final e vá aumentando paulatinamente a velocidade
inicial; associe isso à variação de g com z e pense na velocidade de
escape da pedra. Enxergou a gravitação de Newton?
>
> Vou continuar com mais um exemplo de modelo e isomorfismo: As linhas
ao longo das quais o ar flui (em velocidades subsônicas) através de um
aerofólio formam um padrão idêntico às linhas ao longo das quais passa
uma corrente elétrica num líquido condutor através de um não condutor
do mesmo formato que o aerofólio. Os dois modelos são iguais, embora
as bases físicas sejam diferentes. Um estudo bem mais aprofundado
sobre tratamentos em isomorfismo pertence ao campo da Cibernética.
>
> Cada 'passagem', cada 'cálculo' no isomorfo matemático tem seu
significativo na natureza do fenômeno em estudo. Tente vislumbrar isso
no seguinte exercício onde, provavelmente, vc dirá que não há nada
para ensinar ou aprender com ele:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala17/17_06.asp
>
> > Prof. J.C. -- Por isso mesmo escrevi "segue o endereço com uma
resolução POSSÍVEL".
> Na verdade, se formos levar a sério, o probleminha é esdrúxulo em si
mesmo. Primeiro porque é pedagogicamente inútil (não ensina nada),
quando muito talvez sirva como exercício de masturbação matemática.<
>
> Léo: Com o dito acima espero que vc mude de idéia sobre o
'pedagogicamente inútil' e, principalmente se afaste do falso conceito
de "masturbação matemática". O que um exercício "ensina" não depende
do exercício e seus algorítmos --- depende do professor! O professor
que coloca tal questão para os alunos, seguidas de alternativas a, b,
c, d, e, e depois escreve duas fórmulas e acha a 'alternativa c' como
resposta, realmente, ainda não entendeu o que é Física. Se vc está
nessa linha de pensamento, o que realmente não acredito (vc deve ter
traduzido o pensamento dos principiantes), considere esse 'puxão de
orelhas' como válido, pois o propósito é honesto.
>
> >Prof. J.C. - Segundo porque se enquadra naquela categoria de
problemas descontextualizados e supersimplificados que estão
completamente fora do interesse dos estudantes (e de qualquer um com
um grau mediano de saúde mental) e, finalmente, porque salvo melhor
compreensão, essa é uma das maneiras mais esdrúxulas possíveis de se
determinar a aceleração da gravidade local. :)))<
>
> Léo: Sim, vou considerar isso uma piada. Penso cá com meus botões a
seguinte cena ocorrendo lá pelo início do ano 1600:
> JC___Olá Sr. Galileu, sou o J.C. --- não, não é Jesus Cristo! Sou um
estudioso que gostaria de discutir com o Sr. a possibilidade de
calcularmos a variação da velocidade (que para simplificar vamos
chamar de aceleração) que sofre uma pedra lançada verticamente para
cima. Podemos conversar?
> Gal___Claro Sr. J.C. estou pensando nesse problema faz um tempão e
minha primeira dificuldade é achar um modo razoavelmente preciso de
medir pequenos intervalos de tempo mas, vamos lá, qual é sua idéia.
> JC___Ah! Então vamos matar dois coelhos com uma só cajadada!
> Gal___Cajado!? Tem certeza que não é mesmo o JC que estou pensando?
> JC___Para 'medir' o tempo eu trouxe comigo uma invenção minha que
chamo de 'cronômetro', um sistema mecânico muito delicado (mandei
fazer na Suiça) que usa um balancim com mola de restituição, uma
âncora e rodas denteadas, uma beleza de engenho mecânico. Depois abro
para o Sr. dar uma olhada no seu interior. E, para completar o
experimento trouxe uma pedra que será lançada para cima.
> Gal___O que é experimento?
>
> Um dia termino essa aventura em pensamento .........
>
> >Prof. J.C. - Enfim... Concordo com você.<
>
> Léo: Em que?
>
> >Prof. J.C. - Abraços, Prof. JC
>
> Léo: E eu retribuo com enorme satisfação!
> Aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>






SUBJECT: Feliz Páscoa!
FROM: José Carlos Antonio <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 00:31

Feliz Páscoa para todos!

Lembrem-se de que chocolate não engorda!

Quem engorda é quem come o chocolate. :)

Abraços,
JC






SUBJECT: Re: [ciencialist] Só mais uma confusão com pressão de vapor
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 00:42

Tá certo, eu deveria ter dito 'posto num frasco a qualquer temperatura e pressão'.
A questão é a seguinte, vou dar um exemplo: quando a água é introduzida a 20°C em um frasco despressurizado, sua taxa de evaporação aumenta muito, até que o vapor exerça uma pressão de 17,5 mmHg e o sistema entra em equilíbrio dinâmico. Mas se numa outra ocasião o líquido sofrer uma pressão de 17,5mmHg, a 20°C, ele ferve. Dentro do frasco, na primeira situação, o líquido está sob 17,5mmHg de pressão a 20°C mas não ferve.. Qual a diferença?
Pelo que o caro Mesquita tentou me explicar, parece que a diferença reside no fato de que a temperatura do líquido varia quando este é submetido a uma queda brusca de pressão, mas não consegui concluir nada a partir disso..

André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com> escreveu:
Batendo numa discussão já morta, mas (eu espero) ainda não enterrada...

Lucas Seixas Rios escreveu:
> É claro que o líquido não ferve simplesmente por ser posto num frasco a vácuo.

Bom, talvez ai esteja o ponto de dúvida. Sim, se colocar um líquido, que
é liquido numa certa pressão e temperatura, subitamente sob vácuo, ele
vai ferver sim.

Pode até não ferver todo (depende do tamanho do recipiente), pois
conforme ele ferve, vai reconstruindo a pressão novamente.

Parte do líquido pode congelar antes de se evaporar, impedindo a
evaporação. Ou isso ou a fase líquida pode encontrar o ponto de
equilíbrio com a fase sólida, também parando a evaporação.

Mas se você colocar uma bomba de vácuo num vidro com água, a água e o
vidro a temperatura ambiente, você rapidamente consegue "secar" o pote.

[]s

André AE


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Páscoa!
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/04/2006 00:58

Páscoa???? Pesquisas de Darwin????
sds
silvio.

"José Carlos Antonio" o piedoso:

Feliz Páscoa!

Lembrem-se de que chocolate não engorda!

Quem engorda é quem come o chocolate. :)

Abraços,
JC







SUBJECT: Ornithopter
FROM: Tÿffffe1bata Lima <tabby_linda@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 09:46

Olá,

Alguém sabe como fazer, se é que é possível, um réplica , pequena é claro, do Ornithopter, criado por Leonardo Da Vinci?

Tábata




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SUBJECT: faca
FROM: luiz rodrigo <baygonbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 17:49

Alguem saberia me explicar porque a faca perde o fio. Ou como ela adquire o mesmo.

atenciosamente

Luiz Rodrigo Grochocki


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SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 18:42

On 4/15/06, luiz rodrigo <baygonbr@yahoo.com.br> wrote:
> Alguem saberia me explicar porque a faca perde o fio. Ou como ela adquire o mesmo.
>

O fio de uma faca consiste no lado mais delgado de sua lâmina, onde as
duas faces se aproximam, formando uma cunha (forma de V) para que a
força aplicada sobre o item a ser cortado se distribua numa área
pequena e permita romper a estrutura do material, produzindo um corte.

A perda do fio de uma faca é o desgaste dessa cunha, que perde sua
forma de V, adiquirindo uma forma mais parecida com a letra U, o que
aumenta a área de aplicação da força e diminui a eficiência e a
precisão do corte.

Para fazer uma faca readquirir o fio, basta afiá-la num processo que
consiste em desbastar as laterais da lâmina com uma pedra de amolar
até que se adquira novamente a forma de V. Este procedimento só pode
ser aplicado a alguns tipos de facas (as de lâmina lisa). Para facas
de lâmina serrilhada ou com formatos especiais (tipo fagas Ginsu, de
mergulho ou coisa que o valha) o procedimento de afiação, além de não
causar o efeito esperado, acaba por danificar mais ainda a ferramenta.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: RES: [ciencialist] Ornithopter
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/04/2006 19:23

Caro Tábata,

Veja aqui um kit para montar um:
http://www.ornithopter.org/store/cybird.info.html

Custa US$139.95 nos EUA e é rádio controlado. Um belo brinquedinho ...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]Em nome de Tÿffffe1bata Lima
Enviada em: sábado, 15 de abril de 2006 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Ornithopter


Olá,

Alguém sabe como fazer, se é que é possível, um réplica , pequena é claro,
do Ornithopter, criado por Leonardo Da Vinci?

Tábata




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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: P/ Murilo - Forquilha acha água!
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 19:34

Oraculo,
bem?
Eu disse que não ia discutir e a NET ajudou pacaramba, me deixando fora do
ar por + de semana.
ORACULO, EU ADMIRO E AGRADEÇO SEUS ESFORÇOS ILUMINATIVOS, MAS:
NADA, NADA MESMO, SUPERA A EXPERIÊNCIA PESSOAL!
OK?
Principalmente p/a ciência, AINDA é mandatório o senso de independência,
algo muito diferente e além de um verborrágico contestatório viciado e
meramente remissivo.
Conheço seu pensamento, talvez melhor que vc mesmo.
Não troco minha independência por pica nenhuma, muito menos respeito. Aceito
qualquer pecha pelo meu direito de errar e acertar por mim mesmo! Falei!
abr/M. SP 15/abril


>From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: P/ Murilo - Forquilha acha água!
>Date: Thu, 06 Apr 2006 01:34:05 -0000
>
>Olá Murilo
>
>Murilo: "Mas nada como a experiência pessoal."
>
>É um direito seu..:-) Mas, é tolice se fiar em coisas como a
>experiência pessoal, para coisas sérias ou para embasar conclusões. O
>método cientifico (e não alemães com milhões de dolares) foi
>desenvolvido justamente por termos percebido que nossa mente é
>facilmente enganada (auto-engano, ilusões diversas, pareidolia,
>processos cognitivos, etc, etc, etc).
>
>Murilo, por milhares de anos confiamos em experiências pessoais, e por
>milhares de anos elas falharam em dar confiabilidade nas conclusões.
>Experiência pessoal nos disse que corpos de peso diferente caem a
>velocidades diferentes, que miasmas maléficos causavam as doenças, que
>a Terra era plana, que o Sol girava em torno dela, que... , bem um
>monte de coisas falsas e irreais (descobrimos isso depois usando o
>método científico..:-).
>
>Ainda hoje, experiências pessoais sustentam duendes, fadas, o Pé
>Grande, ETs diversos, milagres, homeopatia, e todo tipo de ilusão e
>engodo.
>
>Vá um um show de mágica, Murilo, e veja o que a experiência pessoal
>diz a você sobre os truques do mágico..:-)
>
>Por que a água subterranea seria diferente da água não subterranea? Os
>radiestesistas consultados e os que participaram do estudo, não
>disseram nada sobre ser preciso ser água subterranea. Só você sabia
>disso, que só funciona com água subterranea? E se os cientistas
>fizerem um estudo demonstrando que, mesmo com água subterranea, não
>funciona, você muda sua "crença"?
>
>Ou vai criar uma nova explocação "ad hoc" para justificar a falha?
>
>Se consultar um geologo, vai descobrir que, para solos comuns, em
>especial no Brasil, há água em praticamente toda região, em diversas
>profundidades. Assim, se eu, sem varinha alguma, sem "poder" algum,
>chutar pontos em uma fazenda para furar e procurar água, vou achar na
>mesma proporção que você com sua "varinha mágica".
>
>O que isso diz a você, Murilo? Que conclusões você tira disso? Que,
>estatisticamente, isso prova que a varinha não funciona realmente, ou
>que, sem saber, eu tenho poderes paranormais, maiores que os seus,
>posi nem preciso da varinha para descobrir água subterranea?
>
>A questão, Murilo, não é se existem mais coisas sobre o céu e a Terra,
>etc, mas se essas coisas são duendes, fadas, radioestesistas,
>milagreiros, o Pé Grande, ETs em varginha, seres intra-terrenos,
>extradimensionais, a velhinha de Taubaté, vampiros, elfos da Terra
>Média, Papai Noel, etc, etc, etc.
>
>Tem de haver, Murilo, uma forma de separarmos o que existe além da
>nossa vã filosofia, do que é criação da mente humana, não?
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
><avalanchedrive@h...> escreveu
> >
> > Alô, Oraculo...
> > Eu lí o link.
> > Mas nada como a experiência pessoal.
> > Pode pintar 2 bilhões de alemões com seus milhães... vou por mim mesmo.
> > Veja bem: estou falando de água subterrânea, ok?
> > Há por aí muito mais coisa do que vc pode imaginar, Oraculo!
> > Experimente vc também!
> > abr/M. SP 05/abr
> >
> >
> > >From: "Oraculo" <oraculo@a...>
> > >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >Subject: [ciencialist] P/ Murilo - Forquilha acha água!
> > >Date: Tue, 4 Apr 2006 23:14:28 -0300
> > >
> > >Olá Murilo
> > >
> > >Se não queria discutir, não deveria ter enviado sua mensagem a uma
>lista de
> > >discussão..:-)
> > >
> > >Desculpe, mas está enganado, não funciona. Parece funcionar, devido
>a forma
> > >como nossa mente pode ser enganada, mas não funciona realmente. Se
>ler o
> > >artigo que enviei, vai descobrir que foram gastos 250 mil dolares
>de uma
> > >universidade alemã em estudos que tentaram demonstrar que
>funcionava: mas
> > >falhou.
> > >
> > >Sempre falha..:-)
> > >
> > >Se deseja mesmo testar, "com você", como diz, deveria seguir um
>protocolo
> > >mínimo de segurança. Peça a um amigo que esconda copos de água pela
>sala, e
> > >tente "encontrar" os copos com sua "varinha". Para melhorar o
>protocolo,
> > >seu amigo deve esconder copos com e sem água, e não deve estar na sala
> > >durante o teste (leitura corporal não consciente podem "guiar" você).
> > >
> > >Vai descobrir, como todos os que testam, que não vai acertar mais
>que o
> > >"chute" puro e simples. Para conferir, peça a alguém, sem a
>varinha, que de
> > >palpites de onde estariam, ou não os copos de água.
> > >
> > >Murilo, se isso funcionasse no campo, funcionaria no laboratório e as
> > >dúvidas acabariam. Na verdade, elas acabaram há muito tempo: sem
>dúvida não
> > >funciona..:-)
> > >
> > >Estude o efeito ideomotor (no link enviado tem informação sobre isso),
> > >sobre auto-engano, sugestão, e diversos modos de nossa metne
>funcioanr e
> > >nos iludir. Entenderá melhor porque pensa que funciona.
> > >
> > >Um abraço.
> > >
> > >Homero
> > >
> > >PS: Por favor, antes de teimar e teimar, leia o link, e pense em
>como se
> > >poderia explicar os estudos, se o efeito fosse real, ok? Só para
>varia..:-)
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: murilo filo
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Tuesday, April 04, 2006 9:59 PM
> > > Subject: RE: [ciencialist] Forquilha acha água!
> > >
> > >
> > > Estou cheio de preguiça e não vou bater boca, mas...
> > > essa coisa funciona sim e inclusive comigo, com muita
>facilidade, p/se
> > > encontrar água.
> > > A cagada é na hora da explicação!
> > > Mas que funciona, funciona, e com mais uns 40% das pessoas,
>queiram ou
> > >não,
> > > gostem ou não.
> > > Não há o que discutir... basta experimentar. É até gostoso,
>apesar de
> > >'não
> > > científico'.
> > > abr/M. SP 04/abr
> > >
> > >
> > >
> > > >From: "Oraculo" <oraculo@a...>
> > > >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > >Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> > > >Date: Tue, 4 Apr 2006 18:28:19 -0300
> > > >
> > > >Olá Michel
> > > >
> > > >De uma lida neste link, vai esclarecer bastante sua questão.
> > > >
> > > >http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html
> > > >
> > > >E, sim, é uma lenda e uma superstição, embora muito antiga e
> > > >resistente..:-) O "fenomeno" escondido se chama efeito
>"ideomotor" e
> > >não
> > > >tem anda de sobrenatural, nem permite achar água ou o que for com
> > >pendulos,
> > > >forquilhas ou coisa parecida.
> > > >
> > > >Um abraço.
> > > >
> > > >Homero
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Michel Moccelin Viccari
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > Sent: Tuesday, April 04, 2006 6:21 PM
> > > > Subject: [ciencialist] Forquilha acha água!
> > > >
> > > >
> > > > Olá pessoal, algumas pessoas me perguntaram comoi funciona o
>sistema
> > >de
> > > >forquilhas que próximo a água se atraem.
> > > > Ou dois arames cada um colocado em um sistema isolante que
>permita
> > > >girar, e assim se repelindo ou se atraindo...
> > > > Isso é uima lenda urbana, ou tem um fenômeno escondido aí?
> > > >
> > > > Um forte abraço!
> > > >
> > > >
> > > >
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> > > > Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de
>e-mail no
> > > >celular e anti-spam realmente eficaz.
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>removidas]
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SUBJECT: FW: Somente uma fábula ( ? )
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/04/2006 19:42

Um belo ófitópique p/comemorar o retorno da minha NET!
Identifíque-se... :]

>( impressionante fábula... manjada na vida real e, com certeza, escrito por
>uma formiga! )
>
> Somente uma fábula.... qualquer semelhança com a realidade é pura e
>mera semelhança!
>
> Todos os dias, a FORMIGA chegava cedinho ao escritório e pegava duro
>no trabalho. Era produtiva e feliz.
>
> O gerente MARIMBONDO, estranhou a FORMIGA trabalhar sem supervisão.
>Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse
>supervisionada. E colocou uma BARATA, que preparava belíssimos relatórios e
>tinha muita experiência, como supervisora.
>
> A primeira preocupação da BARATA foi a de padronizar o horário de
>entrada e saída da FORMIGA.
>
> Logo a BARATA precisou de uma secretária para ajudar a preparar os
> relatórios e contratou também uma ARANHA para organizar os arquivos
>e controlar as ligações telefônicas.
>
> O MARIMBONDO ficou encantado com os relatórios da BARATA, e pediu
>também gráficos com indicadores e analise das tendências que eram mostradas
>em reuniões. A BARATA então contratou uma MOSCA, e comprou um computador
>com impressora colorida.
>
> Logo a FORMIGA produtiva e feliz, começou a lamentar-se de toda
>aquela movimentação de papéis e reuniões que eram feitas.
>
> O MARIMBONDO concluiu que era o momento de criar a função de gestor
>para a área onde a FORMIGA produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado
>a uma CIGARRA, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma
>cadeira especial.
> A nova gestora CIGARRA logo precisou de um computador e de uma
>assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um
>plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde
>trabalhava a FORMIGA, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava
>mais chateada.
>
> A CIGARRA então convenceu o gerente MARIMBONDO, que era preciso
>fazer um estudo de clima. Mas o MARIMBONDO, ao rever as cifras, se deu
>conta de que a unidade na qual a FORMIGA trabalhava já não rendia como
>antes, e assim contratou a CORUJA, uma prestigiada consultora, muito
>famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
>
> A CORUJA permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso
>relatório, com vários volumes que concluía : "Há muita gente nesta
>empresa".
>
> O MARIMBONDO seguindo o conselho do relatório da CORUJA, mandou
>demitir a FORMIGA, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
>
>
>
>
>
>
>--------------------------------------------------------------------------------
>
>
>No virus found in this incoming message.
>Checked by AVG Free Edition.
>Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.3.5/303 - Release Date: 6/4/2006
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <eltonfc@gmail.com>
DATE: 15/04/2006 20:34

Elton:
Há casos que facas perdem o fio por acidentes, ingestão de abortivos,
negligência.
sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 15, 2006 6:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] faca


On 4/15/06, luiz rodrigo <baygonbr@yahoo.com.br> wrote:
> Alguem saberia me explicar porque a faca perde o fio. Ou como ela adquire
> o mesmo.
>

O fio de uma faca consiste no lado mais delgado de sua lâmina, onde as
duas faces se aproximam, formando uma cunha (forma de V) para que a
força aplicada sobre o item a ser cortado se distribua numa área
pequena e permita romper a estrutura do material, produzindo um corte.

A perda do fio de uma faca é o desgaste dessa cunha, que perde sua
forma de V, adiquirindo uma forma mais parecida com a letra U, o que
aumenta a área de aplicação da força e diminui a eficiência e a
precisão do corte.

Para fazer uma faca readquirir o fio, basta afiá-la num processo que
consiste em desbastar as laterais da lâmina com uma pedra de amolar
até que se adquira novamente a forma de V. Este procedimento só pode
ser aplicado a alguns tipos de facas (as de lâmina lisa). Para facas
de lâmina serrilhada ou com formatos especiais (tipo fagas Ginsu, de
mergulho ou coisa que o valha) o procedimento de afiação, além de não
causar o efeito esperado, acaba por danificar mais ainda a ferramenta.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/04/2006 22:36


Olá, Alberto,

Estou podendo agora responder ao restante de seus comentários, conforme dito na msg anterior.
Para fazer a diferença entre esta e as anteriores, usarei JVictor, para indicar a intervenção mais recente.
E faço assim, para manter a mensagem completa.

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, April 09, 2006 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 09, 2006 7:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Victor: O objetivo é saber até onde os componentes de um feixe catódico não
se comportam como um feixe de elétrons.

Olá Victor

Mesquita: Ninguém aqui esboçou a menor dúvida sob essa aparente verdade. A dúvida não é essa, logo
ninguém está questionando essa identidade. O problema, a meu ver, é bem
outro, e vou tentar expor sob várias formas:
Victor: Esboçou sim, aliás, afirmou sim. A dúvida foi levantada pelo Léo, até com uma referência a você; na msg, fez inclusive referência a você, corroroborando, de certa forma, o que você pensa a respeito,e citava exatamente o fato de os elétrons não se repelirem num feixe catódico, entre o sistema defletor e a tela, atribuindo a este fato uma eventual prova de que elétrons não seria cargas coulombianas. Nada demais, trata-se apenas das convicções suas e dele.
A menos que eu tenha entendido completamente diferente, o meu quadro de referências diz que não; diz que, dentro do sistema que adotei, que aprendí, com que trabalho, o Léo está equivocado. O que eu me propuz foi mostrar que, do ponto vista das leis do eletromagnetismo atual, as evidências apontam para o lado contrário ao que deus afirmou. Mas acho que nenhum argumento que usei conseguiu expressar o pensamento do dono: eu. Não fui competente o suficiente. Fazer o quê?

Quanto aos demais questionamentos, tentarei respondê-los mais à frente. As questões são bastante interessantes.
Talvez eu não esteja entendendo o que é carga coulombiana e o que não é, segundo vosso pensamento. Para mim, qualquer carga elétrica é coulombiana, ou que outro nome possa ter.
O elétron tem carga elétrica, que é a base de todas as outras. Talvez, se você explicar a diferença, justificando prática e teoricamente,
talvez meu pobre juizo consiga encaixar-se nessa nova ordem de coisas. Garanto que farei um grande esforço até conseguir entender.
Mas sustento que uma carga em um corpo reflete-se como ausência ou excesso de elétrons, o valor dessa carga sendo um múltiplo dessa carga elementar que você diz que é de outro tipo. Não há nenhum experimento que mostre o contrário. Ao menos não conheço.
Se você puder descrever algum, ou citar, garanto que irei atrás. As cargas que formam a corrente elétrica catódica são as mesmas que dão choque
elétrico e mata os incautos. Aliás, a algumas doses de cargas elétricas coulombianas, pequenas, acalma e dá jeito no juizo. Garanto.
E o nome coulombiana é só uma homenagem a Coulomb por seus trabalhos. Mas, quer o nome seja este ou outro, digo-lhe que a carga de um corpo grande, macroscópico, só difere da carga de um elétron pela quantidade de eletrons a mais ou a menos. A essência é a mesma. E adianto a resposta a uma pergunta lá de baixo: a razão de no mundo atômico, microscópico, o elétron ter um comportamento diferente daquele quando compõe algo macroscópico, você não sabe, eu não sei, ninguém sabe. Apenas a experiência mostra que é assim, e há uma estrutura matemática que traduz a descrição. Que há limites, que há regiões ou espaços onde tais partículas simplesmente viram a casaca, comportam-se de maneiras diferentes, isso é coisa sobre o que não dúvidas. Foi experimentação que forneceu esses resultados. Fazer o quê? Mas uma coisa eu lhe garanto: não sabemos o que é um elétron, em termos de suas verdades essenciais. Mas sabemos competentemente sugar dele todas as suas potencialidades, usando todas as possibilidades já descobertas, para gerar o que está à sua volta, e que você usa a cada instante, como agora, ao ler as poucas e mal traçadas linhas acima. Quando você apertar o botão direito do mouse, serão eles que coletarão informações para o PC executar algo.
Mas a carga do elétron poderia ser mesquitiana e heliana, ou ter outro nome. Mas o fato físico é um só. Tudo que nos é dado fazer, até o momento, é descrever comportamentos, sistematizar resultados e propriedades, e buscar tirar proveito tecnológico disso. Já falei isso um sem número de vezes aqui. E toda a minha discussão centra-se nesses aspectos.

JVictor: Vejo agora que o texto a seguir ficou meio fora do contexto. Mas já que feito, é só ajoelhar e rezar. Nada a fazer. Mas teve a intenção de informar
que minhas colocações nada têm de políticas e/ou espiritualistas, como você comentou:

"Lembro que você falou em Jean Charon noutro e-mail, sobre o que não me pronunciei, por não ter nada a ver com a discussão. Mas faço-o agora. Jean Charon é um físico de grande capacidade intelectual. Passou 5 anos em coma, e não sei a razão; quando saiu desse estado, começou a desenvolver teorias místicas a respeito do elétron, atribuindo a este propriedades relacionadas a espíritos ou assemelhados. Há muita coisa na internet, a respeito de Jean Charon e suas teorias. Ele tem os motivos dele, não discuto. Mas, para mim, dentro de minhas limitações e tradições, no meu quadro de referências não há lugar para teorias desse tipo, místicas(Só se me ajudar a ganhar licitações públicas, para arranjar dinheiro para pagar impostos federais para lula e o pt levarem nas celouras e ajudar no mensalão...).
Houve um tempo que sim. Mas há muito que não. Portanto, não sou adepto dele ou de qualquer outro que pregue coisas assim, sem futuro, segundo meu ponto de vista. Alega que o estado em que se encontrava deu-lhe tais insights. Ele que seja feliz com essa estrutura de conhecimentos. Meu caminho é outro. Eu mesmo já passei 7 dias desacordado, tá certo, sob o efeito de drogas, e não ví nada, nem escuridão, nem clarão. Nada, nada e nada. De outra feita, a pressão baixou muito e eu apaguei. Fiquei alguns minutos desacordado. E só lembro, ao acordar, da aflição de meus familiares mais próximos. Mais nada. Não tenho dúvidas, hoje, de que essas coisas místicas são o resultado de algum estado alterado da mente, que se estabelecem em algumas pessoas e em outras não. Charon atribui tais coisas a ele, o elétron, esse famoso e cativante desconhecido. "

Sds,

Victor.

Mesquita: 1) Pergunto: Elétrons são partículas exatamente idênticas, do ponto de vista
morfofuncional a cargas elétricas coulombianas? Eles poderiam ser pensados
como idênticos àquelas esferinhas utilizadas por Coulomb em suas
experiências? Se sim, baseado em que experiências estabeleceu-se essa
identidade? Se não, apoiado em que experiências poderíamos garantir a não
identidade? Se não pudermos dizer nem que sim, nem que não, quais
experiências nos garantiriam essa impossibilidade?

JVictor: Os comentários abaixo respondem, de certa maneira, essa 1). As experiências dizem que sim, ponto.

Mesquinta: 2) Se os elétrons forem exatamente idênticos a cargas elétricas
macroscópicas, porque as cargas elétricas macroscópicas não exibem
determinados efeitos exuberantes exibidos pelos elétrons? Por exemplo: Em
que condições uma carga elétrica macroscópica exibiria algo semelhante ao
spin dos elétrons? Em que condições uma carga elétrica macroscópica poderia
trafegar por uma órbita clássica sem emitir energia?

JVictor: Um elétron tem uma carga elétrica nomeada e. Um corpo qualquer, eletrizado, tem uma carga
mais + - Ne, onde N é o número de elétrons a mais a menos, só isso. Entendo que seja isso o que você
esteja chamando de cargas elétricas macroscópicas. Assim, fica sem sentido a questão proposta. São coisas diferentes.
Algo macroscópico não exibe os efeitos "exuberantes" dos elétrons, ou o de outras partículas atômicas, por
uma razão muito simples: os efeitos não são perceptíveis, mas existem. Massas grandes comparadas à dos elementos subatômicos
tem números quânticos grandes demais, além de o elemente "interfaciador" entre o micro e o macro, o h de Planck ser muito
pequeno demais(sé para enfatizar a pequenez do tal)... Isto mascara os efeitos quânticos.
Um elétron, em órbita em torno do átomo, está acelerado. Deveria irradiar, com perda de energia, mas não o faz.
Essa é questão. Deveria, segundo a física clássica, mas renega do bode e não o faz!
Órbita é órbita. Nem clássica nem não-clássica. A descrição do comportamento do elétron nessa órbita é que é feita à
luz da física Newtoniana, denominada física clássica, que não consegue nem chegar perto de uma descrição para dar conta do efeito; ou sob a batuta
da física quântica, denominada física moderna, que dá conta direitinho do recado, quer você ou eu aceitemos o não, com 100 por
de acordo entre a teoria subjacente e a experimentação.
Agora, respondendo à sua pergunta: não sei dizer em que condições, usando a física clássica, um elétron poderia girar em torno do
átomo e se manter virgem...

Mesquita: 3) Porque acreditar que o microcosmo é tão diferente, sob ponto de vista
fenomenológico, do mundo macroscópico? Porque somos OBRIGADOS por decreto a
aceitar essa distinção fenomenológica e, ao mesmo tempo, somos PROIBIDOS,
por outro decreto, a aceitar a distinção morfo-funcional entre o elétron
(uma partícula do microcosmo) e uma carga elétrica (um objeto macroscópico).

JVictor: A observação e a experimentação fizeram esses decretos. Não é que sejamos proibidos, como você diz. Basta que
se mostre o contrário, teórica e experimentalmente, que o "decreto" acima poderá ser revogado... Apenas isso. Alguém já mostrou?
Quanto à última linha de seu comentário acima, repito: uma carga elétrica, macroscópica ou não, é a característca elétrica que exibe
um corpo, macroscópico ou não, de apresentar uma quebra de sua neutralidade elétrica exibindo um certo número
de elétrons, a mais ou menos. Pode ser um eletron a mais, ou milhares. Se for somente um elétron a mais, o
corpo macroscópico estará com carga negativa de -e. Ora, quem dá essa carga ao corpo é o eletron, que está em excesso. E estamos carecas
de mostrar que eletrons tem carga negativa do mesmo tipo daquela que "pregou" naquele corpo. Como diabos é que
uma coisa é diferente da outra? A única diferença que vislumbro é que o corpo com carga -e tem a mais uma carga -e e uma carga -e tem a menos
todo aquele corpo pendurado nele!... Sem trocadilhos.

MesquITA: Veja bem, nenhum desses decretos tem base experimental isolada. Qualquer das
experiências efetuadas no século XX (e até mesmo no final do XIX), ao ser
interpretada sem essa obrigação E/OU sem essa proibição violam totalmente a
física "moderna" e, ao mesmo tempo, demonstram ser possível explicar por
argumento clássico-newtoniano tudo aquilo que os físicos "modernos" insistem
em afirmar que a física clássica não consegue explicar.
JVictor: Como assim, "nenhum desses decretos tem base experimental isolada"?
Eu digo a você uma coisa: só têm base experimental! Nenhum resultado científico se estabelece se não houver um número
considerável de experimentos realizados por outros pesquisadores, que confirmem o primeiro. Honenestamente,
não sei de onde você tirou isso. Pois a literatura científica está soberbamente coberta de obras que tratam dessas
coisas, de maneira séria e profissional. Por exemplo, a obra An introduction to the theory of relativity, de G.W.Rosser,
trata de toda a teoria do eletromagnetismo via relatividade. É uma obra escrita para pessoas, que, como eu, se interessam
por justificações experimentais, com as indispensáveis descrições matemáticas.
Todo o eletromagnetismo (eu disse: todo, incluindo a Lei de Ampére e a Força de Lorentz, de lambuja...)
é extraido dos seguintes conceitos básicos: Lei de Coulomb e os dois Postulados da Relatividade, o que torna o estudo
tão atraente quanto surpreendente pelos resultados que vão sendo descortinados. Não sei como uma teoria de tão alto
poder de fogo como o é a TRR pode ser considerada ficcionista ou coisa que o valha, se é capaz, até de maneira menos complicada,
produzir uma teoria tão ampla e tão fundamental quanto o eletromagnetismo. Além de apresentar um caminho suave,
põe a descoberto coisas que a física clássica nem sonha. O campo magnético revela-se como um efeito essencialmente
relativístico. E qual a razão de a física clássica não mostrar isso? simples. A física clássica não funciona a velocidades
da ordem da da luz(ou no mundo microscópico, só para ser chato e reptitivo). E, sendo um caso particular da Teoria da Relatividade, para baixas velocidades comparadas à da luz, esses efeitos não são notados. Outro autor que dá um tratamento relativístico
ao eletromagnetismo, mas numa linha mais teórica é P.Silvester, em Campos Eletromagnéticos Modernos.
E nesses estudos não se cogita dessa necessidade de saber se o elétron tem tal ou qual forma; sua descrição, à base das teorias
atuais é conforme a experimentação, a observação e as consequentes evoluções tecnológicos associadas. E parece-me que ciência
se faz assim. (As últimas linhas fugiram um pouco ao cerne desse seu comentário, que tento comentar, mas julguei necessário incluí-las como argumento adicional,
até por uma compulsão, de validade facilmente verificável. Também servirão como parte da resposta à última questão.
Sinto lhe dizer que a grande maioria, quase chegando no todo, dos físicos modernos seguem a trilha acima. Está certo que nem sempre a maioria detém
a razão. Mas este não é o caso, posso afirmar.

Mesquita: Eu diria que a coisa começa por aí. Do contrário, se você insiste em partir
do princípio que o elétron é uma carga elétrica coulombiana, então não é
necessário fixar mais nenhum objetivo como aquele acima proposto.

JVictor: Eu não estou insistindo. Até em razão de não ser necessário. Estou argumentando a respeito de
coisas sobre as quais, hoje, não restam a menor dúvida, quer experimentais(principalmente estas) ou teóricas,
no sentido de completa e precisa descrição de como as coisas acontecem na natureza.
Além do mais, o elétron é origem de todas as cargas, e estas são coulombianas(ou que outro apelido tenha) e ainda assim ela
não é uma carga de mesma natureza? Para mim isso soa estranho e incoerente. Eu acho que a questão é essa: a natureza da carga.
Sou membro do grupo de ciencialisteiros. Formamos um grupo. Vamos supor que eu sai do Ciencialist, então, fora, minha natureza mudaria?
É claro que este é um exemplo grosseiro, mas é isso que você defende, em última análise, segundo meu ponto de vista. Quando compõe a carga macroscópica(que é
macroscópica em razão de o corpo que a contém o ser) é, quando não compõe não é. Isso dá nó no juizo.
Quanto a saber o que é um elétron, nenhuma teoria até hoje chegou perto(Fica para outra opoertunidade discutir algumas dessas
teorias, sobretudo a de Dirac, a minhha preferida), no sentido de desvendar suas essencilaidades. Sobre isso já me pronunciei várias vezes,
onde coloquei de maneira clara o que penso a respeito. Pelo que não repetirei aqui.


Mesquita: Estamos cansados de saber, a partir de Thomsom, que um feixe de raios catódicos é
constituido por elétrons, logo, é só acrescentar essa premissa (princípio)
aceita sem demonstração experimental para concluir que esse feixe de raios
catódicos *seria* constituídos por cargas elétricas coulombianas.

JVictor: Como assim, aceita sem demonstração experimental? Neste caso particular, um simples osciloscópio é suficiente para mostrar,
como o fiz, e como o fazem as boas obras de física( o mérito não é meu, muito longe disso) que os componentes de um feixe de raios catódicos
se difratam, sofrem a ação de campos elétricos, campos magnéticos, que eles próprios formam campos elétricos
e magnéticos iguaizinhos e com as mesmas propriedades de quaisquer outros produzidos por outros meios. Exatamente como os elétrons.
Não há, há muitas e muitas décadas, quaisquer dúvidas experimentais ou teóricas a respeito. E repetindo informações já fornecidas em outros e-mais,
volto à questão central, para fazer o seguinte repeteco: os elétrons no feixe não se repelem por causa dos potenciais aplicados a ele, antes das placas de deflexão horizontal e vertical. Antes de penetrarem essa região de deflexão, o feixe passa por um conjunto de placas polarizadas de tal modo a se comportarem como uma espécie de lente eletrônica, que afina o feixe o máximo possível, anulando eventuais forças de repulsão coulombianas(na direção dos campos elétricos). Com este controle de potenciais externos, o feixe afina-se ou alarga-se , deixando-se as forças de coulomb serem relevantes ou não. É assim que o foco é ajustado. E não há dúvidas de quem está controlando o quê. Se você você aproximar um ímã do TRC, de modo a que o campo passe pela região entre as placas de deflexão e a tela, você verificará que o feixe vai se curvar obedecendo à regra da mão direita, por exemplo. E quem faz esse tipo de coisa? Então esse comportamento, que é o de um eletron, ou de cargas elétricas negativas ou positivas, tem uma base experimental que não deixa dúvidas. E nós sabemos disso exatamente por isso: experimentação! Você nunca viu o eletron se curvar ante um campo magnético, se o campo não se encontra ali e se você não viu o dito cujo passar pelo campo!. Ou viu? Se viu, é porque foi feito um experimento e o fenômeno apresentou-se, feito recruta ao sargento.
Eu lhe digo o seguinte: a única diferença básica essencial entre a carga elétrica de um único eletron e a carga de corpo carregado com 100.000 elétrons, está apenas nos números:
no primeiro caso: carga = - e; no caso, carga= - 100.000e. Apenas isso.
Ao menos Engenharia Eletro-Eletrônica ou a Ciência atuais não sabem nada que seja diferente disso. Se isto for de alguma relevância para você, se significar alguma coisa!


Mesqauita: Veja bem, não estou negando a funcionalidade da física "moderna"
(relatividade e quântica), simplesmente estou tentando mostrar que elas são
desnecessárias, assim como a teoria dos epiciclos (que funciona até hoje,
ainda que tenha se mostrado inconsistente).

JVictor: Tá ai, meu amigo. Elas podem ser, hoje, tudo, tudo o que você desejar, exceto desnecessárias. Essas duas teorias deram um impulso à ciência e
à tecnologia, nos últimos 60 anos, que não se conseguiu nos 5000 anos. Você nega isso? Sem o advento da relatividade e da fq, mesmo com todas as misérias e defeitos que você diz existirem em suas estruturas, estaríamos ainda no começo do século passado, em termos de ciência. Ou, no máximo, estaríamos engatinhando feito malucos, para explicar tudo com a "varinha de condão" newtoniana. O que os muitos homens de ciência e de gênio fizeram, desde o começo do século, foi encontrar outros caminhos mais produtivos, mais eficientes e a coragem de romper com os preconceito e a autoridade de um Newton, ou de um Aristóteles (que nos deu a bela contribuição de uma atraso de 2000 anos na ciência),por exemplo. E isto fez a diferença. Aliás, continua fazendo.
Que mal há admitir algo assim? Newton viu mais além do que seus antecessores. Einstein viu mais além do que Newton, etc. E
agora? É só esperarmos que alguém veja mais longe que Einstein, ou Heisenberg, por exemplo. Só que, até o momento, os furos que vão aparecendo
na ciência vão sendo esclarecidos pelo que se tem no momento. Mas, até este instante, 21:45 minutos deste sábado de páscoa, não foi necessário surgir
algum para tapar os buracos eventualmente existentes. Parece-me que isto se configura como um triunfo dessa fisica tachada de ficcionista pelo nobre amigo
e outros de pensamento igual. Mas, vamos prá frente, que atrás vem gente.

conversando com um prof. daqui, da UFPE, com doutorado na
> área, ele me informou que uma prova mais conrtundente de que o feixe
> catódico entre o sistema defletor e a tela é formado por correntes de
> elétrons é feita com recursos da física quântica, mas precisaria rever
> tudo para fazer uma explanação.

Mesqusita: Thomsom já demonstrou isso no final do século XIX. Pelo visto vocês estão
querendo matar um mosquito com um canhão. Só que o problema não é esse, a
questão fundamental a meu ver não é saber se o feixe de raios catódicos é
constituído por elétrons, mas sim saber o que é esse elétron ou, em outras
palavras, se esse elétron pode ser identificado àquelas bolinhas
eletricamente carregadas e utilizadas por Coulomb para chegar a sua lei.

JVictor: Não se trata de matar um mosquito com um canhão. Embora haja mosquitos que nem um canhão consegue matar!.
Acontece que essa thread iniciou-se exatamente por conta do que copiei e colei no inicio desta mensagem. O questionamento
foi precisamente esse, de que os componentes do feixe, entre as placas defletoras e a tela não eram eletrons, cfe. repeti mais acima.
An passant: Coulomb nem sabia o que diabos era um eletron. Ele tratou de cargas elétricas em geral. E sua lei foi
estabelecida assim.


Mesquita: Em outras palavras, uma carga elétrica negativa é formada por elétrons, mas
um elétron não é uma carga elétrica em miniatura, embora contenha, por
motivos óbvios, algumas de suas características.

JVictor: Já comentado mais acima. Mas com esse seu pensamento a coisa fica mais complexa ainda! O que você,
no caso, chama de motivos óbvios?...

> Eu disse a ele que não seria preciso chegar a tanto. A própria física
> clássica e as leis do eletromagnetismo seriam suficientes para o mister,
> como tenho descrito. De forma que estou esperando que ele me mande as
> provas quânticas(que não sei fazer, ainda).

Mesquita: Eu diria que as leis do eletromagnetismo de Maxwell funcionam para o mundo
macroscópico. Isso não significa ser impossível construir-se um
eletromagnetismo também clássico e válido para o microcosmo. Por outro lado,
no momento em que estabelecermos que o elétron tem uma carga "e" do mesmo
tipo de outra carga negativa qualquer "q" (aquela PROIBIÇÃO descrita acima),
não nos restará outra saída senão esperar por efeitos outros para esse
elétron (spin, órbita permitida, incerteza, contração de Lorentz etc.) que
somente serão explicáveis através de uma física ficcionista, como é o caso
da física "moderna" (e chegamos assim naquela OBRIGAÇÃO descrita acima). Em
outras palavras, a física "moderna" foi a maneira encontrada de
compensarmos,
através de um erro, aquele outro erro cometido quando se assumiu a
identidade entre elétron e carga elétrica. Assim como menos por menos dá
mais, um erro em cima de outro erro pode resultar não numa verdade, mas num
algoritmo que funciona sem que saibamos onde, como, quando e nem porquê.


JVictor: Já comentei, nas respostas anteriores, nesta msg, alguma coisa do comentário acima.
Quanto aos erros de que você fala, não há resquíscios deles hoje, a não ser na sua maneira de pensar. Certamente, os erros iniciais
serviram para a estrutura que temos hoje, na física moderna e na relatividade.
Creio que comentei, ao longo desta mensagem, suas posturas acima.
Agora vivo me perguntando como é que uma física pode ser tão abrangente, descrevendo com precisão tudo que
a fisica newtoniana explica, bem como todas aquelas outras em que esta falha, fazendo novas previsões e ensejando largo desenvolvimento
científico e ainda assim ser considerada ficcionista?
Mas o que é ser ficcionista, então? Até onde pude chegar, entendo ficção como abaixo definido:
fic.ção

sf (lat fictione) 1 Ato ou efeito de fingir. 2 Simulação. 3 Arte de imaginar.
4 Coisas imaginárias. Obra ou literatura de f.: aquela cujo enredo é criado pela imaginação do autor.

E ocorre que este não é, de jeito nenhum, o caso da FQ e da Relatividade. Embora continue respeitando o vosso modo de pensar. No meu,
e pelo que já pude apurar a respeito, essas duas têm muito é pé no chão. Agora, seria possível construir novas teorias, para substituir essas duas?
Claro, e por que não? Mas cada uma delas teria de descrever com a mesma maestria, tim-tim-tim por tim-tim-tim tudo, tudo mesmo, o que as duas conseguem,
e ainda mais: descrever o que elas não conseguem e prever novas coisas. Tem coisas assim, atualmente? Se tem, alguém mostre o documento, com firma
reconhecida, foto, arcada dentária, tudinho.

Sds,

Victor:

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Pergunta para os biólogos
FROM: Lÿfffffacia Valois Leite <lvaloisleite@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 00:17

Caros professores,

Gostaria de mais informações sobre as bactérias aeróbicas.
A respiração desses seres ocorre no citoplasma?

Atencoamente ,
Lúcia



Ama a realidade que constróis, que nem a morte deterá teu voo · · ·
Lúcia Valois Leite



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/04/2006 09:35

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 15, 2006 10:36 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: over-lap

Prezado Victor

Vou fugir à regra e deixar de repetir as msgs anteriores pois parece-me que
estamos sendo por demais redundantes. Aliás, você também deve "ter se
tocado" a esse respeito quando afirmou, logo no início da parte útil da sua
msg: "Vejo agora que o texto a seguir ficou meio fora do contexto. Mas já
que feito, é só ajoelhar e rezar. Nada a fazer."

Resumirei, à minha maneira, o que acho que ficou pendente. Quero crer que os
temas principais são os seguintes: 1) Sobre a experimentação; 2) Sobre a
física clássica explicar ou não determinados efeitos observados; 3) Sobre o
valor da "física moderna"; 4) Sobre o elétron ser ou não ser uma carga
elétrica, à luz do que pode ser argumentado nos itens anteriores. Então
vamos lá.

Não senti firmeza na primeira colocação em resposta aos questionamentos (1)
e (2). Não digo que você não respondeu nada, digo que você deu um pulo
enorme e deixou a experimentação de lado, apelando para conceitos quânticos.
Ou seja, você trocou aquela afirmação anterior ("As experiências dizem que
sim, ponto.") por outra um pouco mais complexa e a me darem a impressão que
seu posicionamento agora seria: "As experiências que firmaram as bases dos
conceitos quânticos dizem que sim, e ponto final." Ou seja, o "ponto"
continua, e é isso que não me agrada. Os físicos "modernos" adoram colocar
ponto final em meio a suas dissertações evoluindo, desta forma, para
questionamentos outros não devidamente explicados e fugindo totalmente a uma
teorização a apoiar-se na experimentação. Sabem que, no decorrer do tempo,
esses pontos acabarão sendo substituídos por uma ou outra hipótese "ad hoc"
e os insatisfeitos que se lixem, mesmo porque, de uma maneira ou de outra
serão condenados a um ostracismo temporário ("períodos de ciência normal" de
Kuhn e que, infelizmente, existem como tais).

Interessante sua argumentação através de chavões do tipo: "carga elétrica
nomeada", "fica sem sentido a questão proposta", "são coisas diferentes",
"os efeitos não são perceptíveis mas existem" etc.

Sinceramente, fica difícil discutir assim. Por um lado, estou pretendendo
dizer que é perfeitamente possível explicar através da física clássica tudo
aquilo que um físico "moderno" diz ser inexplicável pela física clássica.
Procuro então basear-me num erro assumido pelos *físicos clássicos* (do
tempo de Lorentz) ao assumirem a identidade entre carga elétrica e o
elétron. Você responde dizendo primeiro que são coisas diferentes, assim
como dois é diferente de um (o que é por demais óbvio), mas logo volta atrás
e assume essa identidade como algo não perceptível. Por fim, chega a
praticamente concluir que essa discussão é sem sentido, posto que a física
quântica já contornou essa dificuldade. Ora, física quântica é uma teoria
que ainda não mostrou a que veio, por mais que seus fanáticos seguidores
afirmem o contrário. O foco da questão é outro. Estou interessado em
demonstração experimental. Se você quer apelar para a física quântica, então
as coisas se complicam, pois você não conseguirá justificar seus conceitos
básicos experimentalmente. É perda de tempo! Ou você aceita ou não aceita.
"Se você aceitar e ponto final", então acho que nós dois estaremos perdendo
tempo, não haverá mais o que ser discutido. Se você pretender explicar o que
não tem explicação experimental nenhuma, acho que você irá perder tempo, e
ponha tempo nisso, pois acho que uma existência não será suficiente.

Suas evasivas me deixam perplexo. Às vezes eu fico com a impressão de que
você gostaria de concluir, por vias clássicas, que a física "moderna" é
convincente. Mas isso é um absurdo, pois a física "moderna" parte da
premissa que os conceitos básicos da física "clássica" estão condenados. A
única coisa que a física "moderna" aceita da clássica são equações e, assim
mesmo, manipuladas ao sabor dos físicos "modernos" com a finalidade de se
enquadrarem num cenário que eles não conseguiriam explicar de outra forma,
utilizando os conceitos clássicos. Ou seja, os físicos "modernos" jogaram no
lixo encucações de milhares de físicos clássicos realizadas por mais de 200
anos e ficaram somente com equações manuseadas com a finalidade de darem
certo "na marra", jamais numa experimentação bem conduzida.

Voltemos aos questionamentos. Num dado momento de sua msg, ao comentar a não
irradiação de energia por um elétron em órbita, você afirma: "Deveria
(irradiar) segundo a física clássica, mas renega do bonde e não o faz!". Ou
seja, primeiramente você dá a entender que eu estou proibido, PELA física
quântica, de assumir um elétron clássico seja diferente de uma carga
elétrica (sem justificar experimentalmente essa maneira de raciocinar) e
depois afirma que, se esse elétron "clássico" for aquilo que a física
quântica supõe que seja, "ele deveria irradiar, mas não o faz". Enfim, num
momento de lucidez, você conclui brilhantemente essa argumentação afirmando:
"Agora, respondendo à sua pergunta: não sei dizer em que condições, usando a
física clássica, um elétron poderia girar em torno do átomo e se manter
virgem..." Mas... se não sabe, porque fez questão de responder apelando para
a tautologia?

Na questão (3) eu me refiro ao decreto de Lorentz (o elétron é uma carga
elétrica coulombiana) e ao decreto de Bohr (apesar de ser uma carga
coulombiana, o elétron está autorizado a não se comportar como tal em
determinadas situações). Você então responde: "A observação e a
experimentação fizeram esses decretos." Em outro parágrafo você diz: Esses
decretos "só têm base experimental! [...] a literatura científica está
soberbamente coberta de obras que tratam dessas coisas, de maneira séria e
profissional." E logo a seguir cita um de seus livros de cabeceira
semelhante a centenas que já li e que não respondem ao questionamento que
fiz. Se este não for o caso do livro citado, pergunto novamente: Qual seria
essa experimentação? Você ainda não respondeu, apenas apelou para a citação
de livros e/ou para argumentos que não se justificam pela experimentação (os
conceitos básicos da física quântica), a não ser quando acopladas a
hipóteses "ad hoc" e não obtidas pela experimentação.

Por outro lado, você quer que alguém mostre "que o 'decreto' poderá ser
revogado", concluindo com a pergunta: "Alguém já mostrou?". E eu respondo:
Sim, eu já mostrei que é possível, através da física clássica, conceber um
elétron não-carga elétrica (contra o decreto de Lorentz) e que esse elétron
não estaria obrigado, pela física clássica newtoniana, a irradiar em tais
condições, quando em órbita no átomo (tornando desnecessário o decreto de
Bohr). Veja bem: Eu mostrei que é perfeitamente possível compatibilizarmos a
teoria clássica com a experimentação, mas não estou afirmando que as coisas
sejam exatamente assim como afirmo, pois não me considero o dono da verdade.
Simplesmente estou tentando mostrar que esses decretos que sustentam toda a
física moderna (relatividade e quântica) são: 1) desnecessários; 2)
absurdos; 3) não satisfazem uma experimentação bem conduzida e não maquiada
através de hipóteses inventadas "a posteriori"; além de 4) darem origem a
inúmeros gnomos quantum-relativísticos de difícil (se não impossível)
explicação.

Deixarei de lado os comentários relativos a sua paixão pela TRR e/ou pela
teoria quântica de Dirac, pois quero crer que a msg já está de bom tamanho e
o que eu poderia dizer a respeito eu já disse em outras thread, além do que
não acrescentaria nada ao tema ora em discussão. Deixemos isso para outros
duelos ;-). Direi apenas que se abolirmos o decreto de Lorentz (e isso sim,
relaciona-se ao que estamos discutindo), teremos que refazer totalmente o
eletromagnetismo microcósmico e de maneira tal a não haver lugar algum para
a TRR e nem para a eletrodinâmica quântica. Com isso pretendo afirmar que a
TRR apóia-se em bases muito semelhantes àquelas que deram origem à física
quântica. Não é por acaso que Einstein é o pai da relatividade e da física
quântica [talvez fosse o caso de fazer aqui um teste de DNA, pois a quântica
tem muitos pais ;-)]. Digo apenas que se alguém pretender construir uma
teoria eletromagnética clássica e microcósmica, esse alguém deve pensar
seriamente na possibilidade do campo magnético não ser um efeito
relativístico no sentido costumeiramente adotado. A relatividade galileana é
importante, mas não entra na gênese primária do campo, e já mostrei que até
mesmo Maxwell estava ciente disso:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53596

Após sua louvação à TRR, lê-se: "Sinto lhe dizer que a grande maioria, quase
chegando no todo, dos físicos modernos seguem a trilha acima. Está certo que
nem sempre a maioria detém a razão. Mas este não é o caso, posso afirmar."

Isso é tão verdadeiro agora quanto foi nos tempos de Galileu. Os
peripatéticos sempre constituiram a maioria, mas a história das ciências
mostrou quem tinha a razão. Eu posso perfeitamente estar errado em minhas
teorias, mas não tenho dúvidas que muito em breve (10, 20 ou 100 anos, quem
sabe?) teremos uma teoria 100% clássica em substituição às ficções
quantum-relativistas. Existem muitos alternativos por aí, e nem todos são
"crackpots".

Com respeito a suas experiências com osciloscópio, vou repetir aqui o que já
disse centenas de vezes. Eu nunca afirmei que o "meu" elétron é inerte!
Disse apenas que ele não é coulombiano, mas também já afirmei que ele dá
origem a um campo não coulombiano e é sensível aos campos macroscópicos
(elétricos e magnéticos). O que você observa nos seus equipamentos é essa
sensibilidade, mas nenhuma, repito nenhuma dessas experiências que você tem
feito demonstram que o elétron é uma carga elétrica coulombiana. É
perfeitamente possível demonstrar que o elétron não-coulombiano das minhas
teorias se comportaria da maneira como você descreve e, não obstante, em
outras condições esses elétrons estariam 100% em conformidade com a física
clássica newtoniana. O elétron que desobedece à física clássica é exatamente
aquele que você aceita como tal e a respeitar o catecismo de Lorentz.
Mantenho pois o que disse anteriormente: "a premissa que você utilizou foi
aceita sem demonstração experimental."

Também discordo do impulso referido, qual seja: "Essas duas teorias (TR e
MQ) deram um impulso à ciência e à tecnologia, nos últimos 60 anos, que não
se conseguiu nos 5000 anos." Esse impulso tecnológico quem deu foi a teoria
*macroscópica* de Maxwell aliada à física de Newton e à termodinâmica. 100%
do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na física
clássica. O resto é conversa mole. O meu computador não é quântico nem aqui
e nem na China. Isso é o maior absurdo que vocês estão plantando na
mentalidade dos jovens. TR e MQ até hoje não justificaram tecnológicamente
um milésimo da verba gasta em suas pesquisas. Não há NADA, NADA e NADA de
quântico nem de relativístico na tecnologia do século XX. Não digo que essa
verba tenha sido jogada no lixo pois sou um amante da filosofia e acho que
deve-se investir em ciência a fundo perdido. O que eu não admito é a
desonestidade inerente aos físicos "modernos" (via de regra eles nem se dão
conta disso, pois passaram pelo mesmo processo) a promover a lavagem
cerebral em milhares de jovens que ano a ano entram nas faculdades de
física. Nada contra que se estude TR e MQ, mas continuarei procurando
mostrar que, até o momento, elas foram tão úteis à humanidade quanto foram
as teorias ds epiciclo, do flogisto e do calórico. Como bem disse Lenin, "às
vezes precisamos dar um passo atrás para a seguir darmos dois passos a
frente". O problema é que os físicos "modernos" engataram a marcha ré e
perderam o controle do veículo.

Por fim, seu último comentário: "Mas cada uma delas teria de descrever com a
mesma maestria, tim-tim-tim por tim-tim-tim tudo, tudo mesmo, o que as
duas conseguem, e ainda mais: descrever o que elas não conseguem e prever
novas coisas. Tem coisas assim, atualmente? Se tem, alguém mostre o
documento, com firma reconhecida, foto, arcada dentária, tudinho."

Sim, tem coisas atualmente assim e, além de fazer minhas teorias, tenho
colecionado outras, e são muitas. Obviamente, defendo as minhas, mas afirmo
que não estou só nessa praia. Quanto a ter "firma reconhecida": O que
significa isso? Seria ser publicada no Physical Review ou outro periódico do
establishment kuhniano? Se sim, a maioria dessas teorias alternativas não
têm "firma reconhecida". Caso sirva a inscrição no Departamento de Direitos
Autorais da Biblioteca Nacional, eu diria que todas as minhas teorias estão
lá a espera de tempos melhores (estão também no meu site à disposição de
todos) pois, como diria Planck, "Uma verdade científica nova não é
geralmente apresentada de maneira a convencer os que se opõem a ela...
simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova geração que se forma
familiariza-se com a verdade desde o princípio" [Planck, M. (1948),
Wissenschaftliche Selbistbiographic, Leipzig.]

Espero ter respondido a tudo o que se fazia pertinente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/04/2006 10:33

Caro Alberto,

Para encerrar(e espero que comichões no juizo não voltem a me atacar e eu tenha que retornar ao assunto...) farei apenas um pequeno comentário,para o que destaco o tópico.

Mesquita: Aliás, você também deve "ter se
tocado" a esse respeito quando afirmou, logo no início da parte útil da sua
msg: "Vejo agora que o texto a seguir ficou meio fora do contexto. Mas já
que feito, é só ajoelhar e rezar. Nada a fazer."

Victor: Quando me "toquei", referia-me exclusivamente ao assunto
que começa com:"Lembro que você falou em Jean Charon noutro e-mail, sobre o que não me pronunciei, por não ter nada a ver com a discussão.
E termina com: "Não tenho dúvidas, hoje, de que essas coisas místicas são o resultado de algum estado alterado da mente, que se estabelecem em algumas pessoas e em outras não. Charon atribui tais coisas a ele, o elétron, esse famoso e cativante desconhecido." Quanto às demais repetições, no que respeita ao foco da thread, foram feitas propositadamente.

Quanto ao mais, permanecem suas idéias, que respeito. Mas quando você se arrepender, não diga que não avisei. Quem avisa, amigo é! (brincadeirinha, para descontrair). Mas já disse, quando terminar um certo programa de estudos que faço, vou me ocupar de sua teoria do eletron. Você já deve ter percebido que nunca me referí a ela como certa ou errada. Não a conheço. Só quando estudá-la, e se conseguir entendê-la, farei comentários, com vistas a eventuais aprofundamentos e coisas que tais. Só para adiantar, haveria alguém, ou alguma universidade já testando-a? Quem sabe, não serei um ferrenho defensor! Só não prometo nada para agora, a curto prazo.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, April 16, 2006 9:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 15, 2006 10:36 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: over-lap

Prezado Victor

Vou fugir à regra e deixar de repetir as msgs anteriores pois parece-me que
estamos sendo por demais redundantes. Aliás, você também deve "ter se
tocado" a esse respeito quando afirmou, logo no início da parte útil da sua
msg: "Vejo agora que o texto a seguir ficou meio fora do contexto. Mas já
que feito, é só ajoelhar e rezar. Nada a fazer."

Resumirei, à minha maneira, o que acho que ficou pendente. Quero crer que os
temas principais são os seguintes: 1) Sobre a experimentação; 2) Sobre a
física clássica explicar ou não determinados efeitos observados; 3) Sobre o
valor da "física moderna"; 4) Sobre o elétron ser ou não ser uma carga
elétrica, à luz do que pode ser argumentado nos itens anteriores. Então
vamos lá.

Não senti firmeza na primeira colocação em resposta aos questionamentos (1)
e (2). Não digo que você não respondeu nada, digo que você deu um pulo
enorme e deixou a experimentação de lado, apelando para conceitos quânticos.
Ou seja, você trocou aquela afirmação anterior ("As experiências dizem que
sim, ponto.") por outra um pouco mais complexa e a me darem a impressão que
seu posicionamento agora seria: "As experiências que firmaram as bases dos
conceitos quânticos dizem que sim, e ponto final." Ou seja, o "ponto"
continua, e é isso que não me agrada. Os físicos "modernos" adoram colocar
ponto final em meio a suas dissertações evoluindo, desta forma, para
questionamentos outros não devidamente explicados e fugindo totalmente a uma
teorização a apoiar-se na experimentação. Sabem que, no decorrer do tempo,
esses pontos acabarão sendo substituídos por uma ou outra hipótese "ad hoc"
e os insatisfeitos que se lixem, mesmo porque, de uma maneira ou de outra
serão condenados a um ostracismo temporário ("períodos de ciência normal" de
Kuhn e que, infelizmente, existem como tais).

Interessante sua argumentação através de chavões do tipo: "carga elétrica
nomeada", "fica sem sentido a questão proposta", "são coisas diferentes",
"os efeitos não são perceptíveis mas existem" etc.

Sinceramente, fica difícil discutir assim. Por um lado, estou pretendendo
dizer que é perfeitamente possível explicar através da física clássica tudo
aquilo que um físico "moderno" diz ser inexplicável pela física clássica.
Procuro então basear-me num erro assumido pelos *físicos clássicos* (do
tempo de Lorentz) ao assumirem a identidade entre carga elétrica e o
elétron. Você responde dizendo primeiro que são coisas diferentes, assim
como dois é diferente de um (o que é por demais óbvio), mas logo volta atrás
e assume essa identidade como algo não perceptível. Por fim, chega a
praticamente concluir que essa discussão é sem sentido, posto que a física
quântica já contornou essa dificuldade. Ora, física quântica é uma teoria
que ainda não mostrou a que veio, por mais que seus fanáticos seguidores
afirmem o contrário. O foco da questão é outro. Estou interessado em
demonstração experimental. Se você quer apelar para a física quântica, então
as coisas se complicam, pois você não conseguirá justificar seus conceitos
básicos experimentalmente. É perda de tempo! Ou você aceita ou não aceita.
"Se você aceitar e ponto final", então acho que nós dois estaremos perdendo
tempo, não haverá mais o que ser discutido. Se você pretender explicar o que
não tem explicação experimental nenhuma, acho que você irá perder tempo, e
ponha tempo nisso, pois acho que uma existência não será suficiente.

Suas evasivas me deixam perplexo. Às vezes eu fico com a impressão de que
você gostaria de concluir, por vias clássicas, que a física "moderna" é
convincente. Mas isso é um absurdo, pois a física "moderna" parte da
premissa que os conceitos básicos da física "clássica" estão condenados. A
única coisa que a física "moderna" aceita da clássica são equações e, assim
mesmo, manipuladas ao sabor dos físicos "modernos" com a finalidade de se
enquadrarem num cenário que eles não conseguiriam explicar de outra forma,
utilizando os conceitos clássicos. Ou seja, os físicos "modernos" jogaram no
lixo encucações de milhares de físicos clássicos realizadas por mais de 200
anos e ficaram somente com equações manuseadas com a finalidade de darem
certo "na marra", jamais numa experimentação bem conduzida.

Voltemos aos questionamentos. Num dado momento de sua msg, ao comentar a não
irradiação de energia por um elétron em órbita, você afirma: "Deveria
(irradiar) segundo a física clássica, mas renega do bonde e não o faz!". Ou
seja, primeiramente você dá a entender que eu estou proibido, PELA física
quântica, de assumir um elétron clássico seja diferente de uma carga
elétrica (sem justificar experimentalmente essa maneira de raciocinar) e
depois afirma que, se esse elétron "clássico" for aquilo que a física
quântica supõe que seja, "ele deveria irradiar, mas não o faz". Enfim, num
momento de lucidez, você conclui brilhantemente essa argumentação afirmando:
"Agora, respondendo à sua pergunta: não sei dizer em que condições, usando a
física clássica, um elétron poderia girar em torno do átomo e se manter
virgem..." Mas... se não sabe, porque fez questão de responder apelando para
a tautologia?

Na questão (3) eu me refiro ao decreto de Lorentz (o elétron é uma carga
elétrica coulombiana) e ao decreto de Bohr (apesar de ser uma carga
coulombiana, o elétron está autorizado a não se comportar como tal em
determinadas situações). Você então responde: "A observação e a
experimentação fizeram esses decretos." Em outro parágrafo você diz: Esses
decretos "só têm base experimental! [...] a literatura científica está
soberbamente coberta de obras que tratam dessas coisas, de maneira séria e
profissional." E logo a seguir cita um de seus livros de cabeceira
semelhante a centenas que já li e que não respondem ao questionamento que
fiz. Se este não for o caso do livro citado, pergunto novamente: Qual seria
essa experimentação? Você ainda não respondeu, apenas apelou para a citação
de livros e/ou para argumentos que não se justificam pela experimentação (os
conceitos básicos da física quântica), a não ser quando acopladas a
hipóteses "ad hoc" e não obtidas pela experimentação.

Por outro lado, você quer que alguém mostre "que o 'decreto' poderá ser
revogado", concluindo com a pergunta: "Alguém já mostrou?". E eu respondo:
Sim, eu já mostrei que é possível, através da física clássica, conceber um
elétron não-carga elétrica (contra o decreto de Lorentz) e que esse elétron
não estaria obrigado, pela física clássica newtoniana, a irradiar em tais
condições, quando em órbita no átomo (tornando desnecessário o decreto de
Bohr). Veja bem: Eu mostrei que é perfeitamente possível compatibilizarmos a
teoria clássica com a experimentação, mas não estou afirmando que as coisas
sejam exatamente assim como afirmo, pois não me considero o dono da verdade.
Simplesmente estou tentando mostrar que esses decretos que sustentam toda a
física moderna (relatividade e quântica) são: 1) desnecessários; 2)
absurdos; 3) não satisfazem uma experimentação bem conduzida e não maquiada
através de hipóteses inventadas "a posteriori"; além de 4) darem origem a
inúmeros gnomos quantum-relativísticos de difícil (se não impossível)
explicação.

Deixarei de lado os comentários relativos a sua paixão pela TRR e/ou pela
teoria quântica de Dirac, pois quero crer que a msg já está de bom tamanho e
o que eu poderia dizer a respeito eu já disse em outras thread, além do que
não acrescentaria nada ao tema ora em discussão. Deixemos isso para outros
duelos ;-). Direi apenas que se abolirmos o decreto de Lorentz (e isso sim,
relaciona-se ao que estamos discutindo), teremos que refazer totalmente o
eletromagnetismo microcósmico e de maneira tal a não haver lugar algum para
a TRR e nem para a eletrodinâmica quântica. Com isso pretendo afirmar que a
TRR apóia-se em bases muito semelhantes àquelas que deram origem à física
quântica. Não é por acaso que Einstein é o pai da relatividade e da física
quântica [talvez fosse o caso de fazer aqui um teste de DNA, pois a quântica
tem muitos pais ;-)]. Digo apenas que se alguém pretender construir uma
teoria eletromagnética clássica e microcósmica, esse alguém deve pensar
seriamente na possibilidade do campo magnético não ser um efeito
relativístico no sentido costumeiramente adotado. A relatividade galileana é
importante, mas não entra na gênese primária do campo, e já mostrei que até
mesmo Maxwell estava ciente disso:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53596

Após sua louvação à TRR, lê-se: "Sinto lhe dizer que a grande maioria, quase
chegando no todo, dos físicos modernos seguem a trilha acima. Está certo que
nem sempre a maioria detém a razão. Mas este não é o caso, posso afirmar."

Isso é tão verdadeiro agora quanto foi nos tempos de Galileu. Os
peripatéticos sempre constituiram a maioria, mas a história das ciências
mostrou quem tinha a razão. Eu posso perfeitamente estar errado em minhas
teorias, mas não tenho dúvidas que muito em breve (10, 20 ou 100 anos, quem
sabe?) teremos uma teoria 100% clássica em substituição às ficções
quantum-relativistas. Existem muitos alternativos por aí, e nem todos são
"crackpots".

Com respeito a suas experiências com osciloscópio, vou repetir aqui o que já
disse centenas de vezes. Eu nunca afirmei que o "meu" elétron é inerte!
Disse apenas que ele não é coulombiano, mas também já afirmei que ele dá
origem a um campo não coulombiano e é sensível aos campos macroscópicos
(elétricos e magnéticos). O que você observa nos seus equipamentos é essa
sensibilidade, mas nenhuma, repito nenhuma dessas experiências que você tem
feito demonstram que o elétron é uma carga elétrica coulombiana. É
perfeitamente possível demonstrar que o elétron não-coulombiano das minhas
teorias se comportaria da maneira como você descreve e, não obstante, em
outras condições esses elétrons estariam 100% em conformidade com a física
clássica newtoniana. O elétron que desobedece à física clássica é exatamente
aquele que você aceita como tal e a respeitar o catecismo de Lorentz.
Mantenho pois o que disse anteriormente: "a premissa que você utilizou foi
aceita sem demonstração experimental."

Também discordo do impulso referido, qual seja: "Essas duas teorias (TR e
MQ) deram um impulso à ciência e à tecnologia, nos últimos 60 anos, que não
se conseguiu nos 5000 anos." Esse impulso tecnológico quem deu foi a teoria
*macroscópica* de Maxwell aliada à física de Newton e à termodinâmica. 100%
do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na física
clássica. O resto é conversa mole. O meu computador não é quântico nem aqui
e nem na China. Isso é o maior absurdo que vocês estão plantando na
mentalidade dos jovens. TR e MQ até hoje não justificaram tecnológicamente
um milésimo da verba gasta em suas pesquisas. Não há NADA, NADA e NADA de
quântico nem de relativístico na tecnologia do século XX. Não digo que essa
verba tenha sido jogada no lixo pois sou um amante da filosofia e acho que
deve-se investir em ciência a fundo perdido. O que eu não admito é a
desonestidade inerente aos físicos "modernos" (via de regra eles nem se dão
conta disso, pois passaram pelo mesmo processo) a promover a lavagem
cerebral em milhares de jovens que ano a ano entram nas faculdades de
física. Nada contra que se estude TR e MQ, mas continuarei procurando
mostrar que, até o momento, elas foram tão úteis à humanidade quanto foram
as teorias ds epiciclo, do flogisto e do calórico. Como bem disse Lenin, "às
vezes precisamos dar um passo atrás para a seguir darmos dois passos a
frente". O problema é que os físicos "modernos" engataram a marcha ré e
perderam o controle do veículo.

Por fim, seu último comentário: "Mas cada uma delas teria de descrever com a
mesma maestria, tim-tim-tim por tim-tim-tim tudo, tudo mesmo, o que as
duas conseguem, e ainda mais: descrever o que elas não conseguem e prever
novas coisas. Tem coisas assim, atualmente? Se tem, alguém mostre o
documento, com firma reconhecida, foto, arcada dentária, tudinho."

Sim, tem coisas atualmente assim e, além de fazer minhas teorias, tenho
colecionado outras, e são muitas. Obviamente, defendo as minhas, mas afirmo
que não estou só nessa praia. Quanto a ter "firma reconhecida": O que
significa isso? Seria ser publicada no Physical Review ou outro periódico do
establishment kuhniano? Se sim, a maioria dessas teorias alternativas não
têm "firma reconhecida". Caso sirva a inscrição no Departamento de Direitos
Autorais da Biblioteca Nacional, eu diria que todas as minhas teorias estão
lá a espera de tempos melhores (estão também no meu site à disposição de
todos) pois, como diria Planck, "Uma verdade científica nova não é
geralmente apresentada de maneira a convencer os que se opõem a ela...
simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova geração que se forma
familiariza-se com a verdade desde o princípio" [Planck, M. (1948),
Wissenschaftliche Selbistbiographic, Leipzig.]

Espero ter respondido a tudo o que se fazia pertinente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 11:58

Olá, muito bom o texto Alberto, bem escrito, já guardei numa
pasta... gostei do "gnomos quantum-relativísticos"... hehehe...
muito bom, é por coisas assim que vale a pena acessar este grupo...
continuem assim, estamos de olho...

parabens a todos,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "jvictor"
> Sent: Saturday, April 15, 2006 10:36 PM
> Subject: Fw: [ciencialist] Re: over-lap
>
> Prezado Victor
>
> Vou fugir à regra e deixar de repetir as msgs anteriores pois
parece-me que
> estamos sendo por demais redundantes. Aliás, você também deve "ter
se
> tocado" a esse respeito quando afirmou, logo no início da parte
útil da sua
> msg: "Vejo agora que o texto a seguir ficou meio fora do contexto.
Mas já
> que feito, é só ajoelhar e rezar. Nada a fazer."
>
> Resumirei, à minha maneira, o que acho que ficou pendente. Quero
crer que os
> temas principais são os seguintes: 1) Sobre a experimentação; 2)
Sobre a
> física clássica explicar ou não determinados efeitos observados;
3) Sobre o
> valor da "física moderna"; 4) Sobre o elétron ser ou não ser uma
carga
> elétrica, à luz do que pode ser argumentado nos itens anteriores.
Então
> vamos lá.
>
> Não senti firmeza na primeira colocação em resposta aos
questionamentos (1)
> e (2). Não digo que você não respondeu nada, digo que você deu um
pulo
> enorme e deixou a experimentação de lado, apelando para conceitos
quânticos.
> Ou seja, você trocou aquela afirmação anterior ("As experiências
dizem que
> sim, ponto.") por outra um pouco mais complexa e a me darem a
impressão que
> seu posicionamento agora seria: "As experiências que firmaram as
bases dos
> conceitos quânticos dizem que sim, e ponto final." Ou seja, o
"ponto"
> continua, e é isso que não me agrada. Os físicos "modernos" adoram
colocar
> ponto final em meio a suas dissertações evoluindo, desta forma,
para
> questionamentos outros não devidamente explicados e fugindo
totalmente a uma
> teorização a apoiar-se na experimentação. Sabem que, no decorrer
do tempo,
> esses pontos acabarão sendo substituídos por uma ou outra hipótese
"ad hoc"
> e os insatisfeitos que se lixem, mesmo porque, de uma maneira ou
de outra
> serão condenados a um ostracismo temporário ("períodos de ciência
normal" de
> Kuhn e que, infelizmente, existem como tais).
>
> Interessante sua argumentação através de chavões do tipo: "carga
elétrica
> nomeada", "fica sem sentido a questão proposta", "são coisas
diferentes",
> "os efeitos não são perceptíveis mas existem" etc.
>
> Sinceramente, fica difícil discutir assim. Por um lado, estou
pretendendo
> dizer que é perfeitamente possível explicar através da física
clássica tudo
> aquilo que um físico "moderno" diz ser inexplicável pela física
clássica.
> Procuro então basear-me num erro assumido pelos *físicos
clássicos* (do
> tempo de Lorentz) ao assumirem a identidade entre carga elétrica e
o
> elétron. Você responde dizendo primeiro que são coisas diferentes,
assim
> como dois é diferente de um (o que é por demais óbvio), mas logo
volta atrás
> e assume essa identidade como algo não perceptível. Por fim, chega
a
> praticamente concluir que essa discussão é sem sentido, posto que
a física
> quântica já contornou essa dificuldade. Ora, física quântica é uma
teoria
> que ainda não mostrou a que veio, por mais que seus fanáticos
seguidores
> afirmem o contrário. O foco da questão é outro. Estou interessado
em
> demonstração experimental. Se você quer apelar para a física
quântica, então
> as coisas se complicam, pois você não conseguirá justificar seus
conceitos
> básicos experimentalmente. É perda de tempo! Ou você aceita ou não
aceita.
> "Se você aceitar e ponto final", então acho que nós dois estaremos
perdendo
> tempo, não haverá mais o que ser discutido. Se você pretender
explicar o que
> não tem explicação experimental nenhuma, acho que você irá perder
tempo, e
> ponha tempo nisso, pois acho que uma existência não será
suficiente.
>
> Suas evasivas me deixam perplexo. Às vezes eu fico com a impressão
de que
> você gostaria de concluir, por vias clássicas, que a física
"moderna" é
> convincente. Mas isso é um absurdo, pois a física "moderna" parte
da
> premissa que os conceitos básicos da física "clássica" estão
condenados. A
> única coisa que a física "moderna" aceita da clássica são equações
e, assim
> mesmo, manipuladas ao sabor dos físicos "modernos" com a
finalidade de se
> enquadrarem num cenário que eles não conseguiriam explicar de
outra forma,
> utilizando os conceitos clássicos. Ou seja, os físicos "modernos"
jogaram no
> lixo encucações de milhares de físicos clássicos realizadas por
mais de 200
> anos e ficaram somente com equações manuseadas com a finalidade de
darem
> certo "na marra", jamais numa experimentação bem conduzida.
>
> Voltemos aos questionamentos. Num dado momento de sua msg, ao
comentar a não
> irradiação de energia por um elétron em órbita, você afirma:
"Deveria
> (irradiar) segundo a física clássica, mas renega do bonde e não o
faz!". Ou
> seja, primeiramente você dá a entender que eu estou proibido, PELA
física
> quântica, de assumir um elétron clássico seja diferente de uma
carga
> elétrica (sem justificar experimentalmente essa maneira de
raciocinar) e
> depois afirma que, se esse elétron "clássico" for aquilo que a
física
> quântica supõe que seja, "ele deveria irradiar, mas não o faz".
Enfim, num
> momento de lucidez, você conclui brilhantemente essa argumentação
afirmando:
> "Agora, respondendo à sua pergunta: não sei dizer em que
condições, usando a
> física clássica, um elétron poderia girar em torno do átomo e se
manter
> virgem..." Mas... se não sabe, porque fez questão de responder
apelando para
> a tautologia?
>
> Na questão (3) eu me refiro ao decreto de Lorentz (o elétron é uma
carga
> elétrica coulombiana) e ao decreto de Bohr (apesar de ser uma
carga
> coulombiana, o elétron está autorizado a não se comportar como tal
em
> determinadas situações). Você então responde: "A observação e a
> experimentação fizeram esses decretos." Em outro parágrafo você
diz: Esses
> decretos "só têm base experimental! [...] a literatura científica
está
> soberbamente coberta de obras que tratam dessas coisas, de maneira
séria e
> profissional." E logo a seguir cita um de seus livros de cabeceira
> semelhante a centenas que já li e que não respondem ao
questionamento que
> fiz. Se este não for o caso do livro citado, pergunto novamente:
Qual seria
> essa experimentação? Você ainda não respondeu, apenas apelou para
a citação
> de livros e/ou para argumentos que não se justificam pela
experimentação (os
> conceitos básicos da física quântica), a não ser quando acopladas
a
> hipóteses "ad hoc" e não obtidas pela experimentação.
>
> Por outro lado, você quer que alguém mostre "que o 'decreto'
poderá ser
> revogado", concluindo com a pergunta: "Alguém já mostrou?". E eu
respondo:
> Sim, eu já mostrei que é possível, através da física clássica,
conceber um
> elétron não-carga elétrica (contra o decreto de Lorentz) e que
esse elétron
> não estaria obrigado, pela física clássica newtoniana, a irradiar
em tais
> condições, quando em órbita no átomo (tornando desnecessário o
decreto de
> Bohr). Veja bem: Eu mostrei que é perfeitamente possível
compatibilizarmos a
> teoria clássica com a experimentação, mas não estou afirmando que
as coisas
> sejam exatamente assim como afirmo, pois não me considero o dono
da verdade.
> Simplesmente estou tentando mostrar que esses decretos que
sustentam toda a
> física moderna (relatividade e quântica) são: 1) desnecessários;
2)
> absurdos; 3) não satisfazem uma experimentação bem conduzida e não
maquiada
> através de hipóteses inventadas "a posteriori"; além de 4) darem
origem a
> inúmeros gnomos quantum-relativísticos de difícil (se não
impossível)
> explicação.
>
> Deixarei de lado os comentários relativos a sua paixão pela TRR
e/ou pela
> teoria quântica de Dirac, pois quero crer que a msg já está de bom
tamanho e
> o que eu poderia dizer a respeito eu já disse em outras thread,
além do que
> não acrescentaria nada ao tema ora em discussão. Deixemos isso
para outros
> duelos ;-). Direi apenas que se abolirmos o decreto de Lorentz (e
isso sim,
> relaciona-se ao que estamos discutindo), teremos que refazer
totalmente o
> eletromagnetismo microcósmico e de maneira tal a não haver lugar
algum para
> a TRR e nem para a eletrodinâmica quântica. Com isso pretendo
afirmar que a
> TRR apóia-se em bases muito semelhantes àquelas que deram origem à
física
> quântica. Não é por acaso que Einstein é o pai da relatividade e
da física
> quântica [talvez fosse o caso de fazer aqui um teste de DNA, pois
a quântica
> tem muitos pais ;-)]. Digo apenas que se alguém pretender
construir uma
> teoria eletromagnética clássica e microcósmica, esse alguém deve
pensar
> seriamente na possibilidade do campo magnético não ser um efeito
> relativístico no sentido costumeiramente adotado. A relatividade
galileana é
> importante, mas não entra na gênese primária do campo, e já
mostrei que até
> mesmo Maxwell estava ciente disso:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53596
>
> Após sua louvação à TRR, lê-se: "Sinto lhe dizer que a grande
maioria, quase
> chegando no todo, dos físicos modernos seguem a trilha acima. Está
certo que
> nem sempre a maioria detém a razão. Mas este não é o caso, posso
afirmar."
>
> Isso é tão verdadeiro agora quanto foi nos tempos de Galileu. Os
> peripatéticos sempre constituiram a maioria, mas a história das
ciências
> mostrou quem tinha a razão. Eu posso perfeitamente estar errado em
minhas
> teorias, mas não tenho dúvidas que muito em breve (10, 20 ou 100
anos, quem
> sabe?) teremos uma teoria 100% clássica em substituição às ficções
> quantum-relativistas. Existem muitos alternativos por aí, e nem
todos são
> "crackpots".
>
> Com respeito a suas experiências com osciloscópio, vou repetir
aqui o que já
> disse centenas de vezes. Eu nunca afirmei que o "meu" elétron é
inerte!
> Disse apenas que ele não é coulombiano, mas também já afirmei que
ele dá
> origem a um campo não coulombiano e é sensível aos campos
macroscópicos
> (elétricos e magnéticos). O que você observa nos seus equipamentos
é essa
> sensibilidade, mas nenhuma, repito nenhuma dessas experiências que
você tem
> feito demonstram que o elétron é uma carga elétrica coulombiana. É
> perfeitamente possível demonstrar que o elétron não-coulombiano
das minhas
> teorias se comportaria da maneira como você descreve e, não
obstante, em
> outras condições esses elétrons estariam 100% em conformidade com
a física
> clássica newtoniana. O elétron que desobedece à física clássica é
exatamente
> aquele que você aceita como tal e a respeitar o catecismo de
Lorentz.
> Mantenho pois o que disse anteriormente: "a premissa que você
utilizou foi
> aceita sem demonstração experimental."
>
> Também discordo do impulso referido, qual seja: "Essas duas
teorias (TR e
> MQ) deram um impulso à ciência e à tecnologia, nos últimos 60
anos, que não
> se conseguiu nos 5000 anos." Esse impulso tecnológico quem deu foi
a teoria
> *macroscópica* de Maxwell aliada à física de Newton e à
termodinâmica. 100%
> do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na
física
> clássica. O resto é conversa mole. O meu computador não é quântico
nem aqui
> e nem na China. Isso é o maior absurdo que vocês estão plantando
na
> mentalidade dos jovens. TR e MQ até hoje não justificaram
tecnológicamente
> um milésimo da verba gasta em suas pesquisas. Não há NADA, NADA e
NADA de
> quântico nem de relativístico na tecnologia do século XX. Não digo
que essa
> verba tenha sido jogada no lixo pois sou um amante da filosofia e
acho que
> deve-se investir em ciência a fundo perdido. O que eu não admito é
a
> desonestidade inerente aos físicos "modernos" (via de regra eles
nem se dão
> conta disso, pois passaram pelo mesmo processo) a promover a
lavagem
> cerebral em milhares de jovens que ano a ano entram nas faculdades
de
> física. Nada contra que se estude TR e MQ, mas continuarei
procurando
> mostrar que, até o momento, elas foram tão úteis à humanidade
quanto foram
> as teorias ds epiciclo, do flogisto e do calórico. Como bem disse
Lenin, "às
> vezes precisamos dar um passo atrás para a seguir darmos dois
passos a
> frente". O problema é que os físicos "modernos" engataram a marcha
ré e
> perderam o controle do veículo.
>
> Por fim, seu último comentário: "Mas cada uma delas teria de
descrever com a
> mesma maestria, tim-tim-tim por tim-tim-tim tudo, tudo mesmo, o
que as
> duas conseguem, e ainda mais: descrever o que elas não conseguem e
prever
> novas coisas. Tem coisas assim, atualmente? Se tem, alguém mostre
o
> documento, com firma reconhecida, foto, arcada dentária, tudinho."
>
> Sim, tem coisas atualmente assim e, além de fazer minhas teorias,
tenho
> colecionado outras, e são muitas. Obviamente, defendo as minhas,
mas afirmo
> que não estou só nessa praia. Quanto a ter "firma reconhecida": O
que
> significa isso? Seria ser publicada no Physical Review ou outro
periódico do
> establishment kuhniano? Se sim, a maioria dessas teorias
alternativas não
> têm "firma reconhecida". Caso sirva a inscrição no Departamento de
Direitos
> Autorais da Biblioteca Nacional, eu diria que todas as minhas
teorias estão
> lá a espera de tempos melhores (estão também no meu site à
disposição de
> todos) pois, como diria Planck, "Uma verdade científica nova não é
> geralmente apresentada de maneira a convencer os que se opõem a
ela...
> simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova geração que se
forma
> familiariza-se com a verdade desde o princípio" [Planck, M.
(1948),
> Wissenschaftliche Selbistbiographic, Leipzig.]
>
> Espero ter respondido a tudo o que se fazia pertinente.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/04/2006 12:52

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, April 16, 2006 10:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

Victor: Quando me "toquei", referia-me exclusivamente ao assunto
que começa com: "Lembro que você falou em Jean Charon noutro e-mail, sobre o
que não me pronunciei,...

Mesquita: OK. Agora eu entendi o "toque" ;-) De fato, o assunto Popper
estava um pouco fora do contexto principal e quando citei Charon a coisa
degringolou de vez. :-) Mas mesmo assim eu aprendi alguma coisa de natureza
histórica com isso.

Victor: Quanto ao mais, permanecem suas idéias, que respeito. Mas quando
você se arrepender, não diga que não avisei. Quem avisa, amigo é!
(brincadeirinha, para descontrair).

Mesquita: Ops! Tá aprendendo a brincar? ;-)

Victor: Mas já disse, quando terminar um certo programa de estudos que faço,
vou me ocupar de sua teoria do eletron.

Mesquita: Aguardarei.

Victor: Você já deve ter percebido que nunca me referí a ela como certa ou
errada. Não a conheço. Só quando estudá-la, e se conseguir entendê-la, farei
comentários, com vistas a eventuais aprofundamentos e coisas que tais.

Mesquita: Sem dúvida eu percebi e espero não ter dado a entender o
contrário. O grande problema é que a minha teoria incompatibiliza-se com os
alicerces de toda a física moderna, e isso às vezes, quando exponho o tema
de maneira resumida, chega a gerar mal entendidos. O outro grande problema é
que a minha teoria compatibiliza-se totalmente com os alicerces da física
clássica e, portanto, sempre que se diz que a física clássica não explica um
dado fenômeno, indiretamente esse indivíduo aparenta estar indo contra
minhas idéias, apesar de não conhecê-las. Lembro que o elétron é apenas um
capítulo da teoria geral, ainda que bastante importante.

Victor: Só para adiantar, haveria alguém, ou alguma universidade já
testando-a?

Mesquita: Tentativas não faltaram, em várias universidades públicas, mas os
poucos professores que procuraram encarar seriamente a teoria acabaram sendo
dissuadidos por seus pares (sob pena de serem alijados da comunidade
acadêmica ==> essa foi a impressão que me ficou). Não gosto nem de lembrar
dessas tentativas, pois isso depõe contra a educação superior de meu país.
Na universidade (particular) onde tenho poderes administrativos seria muito
fácil conseguir adeptos, mas exatamente em virtude dessa facilidade sou eu
que promovo a dissuasão, sob pena de considerá-los "puxa-sacos". Enfim, eu
sou assim e não abro. Se tiver que surgir alguma adesão, terá que vir de
fora.

Victor: Quem sabe, não serei um ferrenho defensor! Só não prometo nada para
agora, a curto prazo.

Mesquita: Como disse acima, aguardarei, ciente da veracidade da maneira de
pensar de Planck e que reproduzi na msg anterior. Por outro lado, se você
quiser vir para a fogueira, o problema é seu ;-). Lembro apenas que o fogo
não é quântico mas é virtual e não queima, embora possa lhe trazer alguns
aborrecimentos (principalmente se você estiver, de alguma maneira, inserido
no contexto do Olimpo Acadêmico).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 13:58

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> ----- Original Message -----
> From: "jvictor"
> Sent: Sunday, April 16, 2006 10:33 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap
>
> Victor: Só para adiantar, haveria alguém, ou alguma universidade já
> testando-a?
>
> Mesquita: Tentativas não faltaram, em várias universidades públicas, mas os
> poucos professores que procuraram encarar seriamente a teoria acabaram sendo
> dissuadidos por seus pares (sob pena de serem alijados da comunidade
> acadêmica ==> essa foi a impressão que me ficou). Não gosto nem de lembrar
> dessas tentativas, pois isso depõe contra a educação superior de meu país.
> Na universidade (particular) onde tenho poderes administrativos seria muito
> fácil conseguir adeptos, mas exatamente em virtude dessa facilidade sou eu
> que promovo a dissuasão, sob pena de considerá-los "puxa-sacos". Enfim, eu
> sou assim e não abro. Se tiver que surgir alguma adesão, terá que vir de
> fora.

A pergunta do Victor seria justamente a minha, depois do seu último
longo e-mail.

O resumo da história, então, é que você está tentando convencer, aqui,
as pessoas da validade da teoria científica, mas não quer você mesmo o
fazer no meio acadêmico/científico? É isso?

Só para adiantar: casos de "ternura" científica contra e a favor de
novas hipóteses não é novidade, e de nada serve para 'separar' uma de
suas teorias não vigentes de outras teorias não vigentes.

O "Olimpo Acadêmico" existe para ser conquistado. Todos que estão lá se
"queimaram" no processo, para usar a sua própria expressão: ou você
tenta escalar o monte, ou não tenta. Reclamar somente não funciona.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: André Luis Ferreira da Silva Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 14:28

Alberto Mesquita Filho escreveu:
> Não senti firmeza na primeira colocação em resposta aos questionamentos (1)
> e (2). Não digo que você não respondeu nada, digo que você deu um pulo
> enorme e deixou a experimentação de lado, apelando para conceitos quânticos.
> Ou seja, você trocou aquela afirmação anterior ("As experiências dizem que
> sim, ponto.") por outra um pouco mais complexa e a me darem a impressão que
> seu posicionamento agora seria: "As experiências que firmaram as bases dos
> conceitos quânticos dizem que sim, e ponto final." Ou seja, o "ponto"
> continua, e é isso que não me agrada. Os físicos "modernos" adoram colocar
> ponto final em meio a suas dissertações evoluindo, desta forma, para
> questionamentos outros não devidamente explicados e fugindo totalmente a uma
> teorização a apoiar-se na experimentação. Sabem que, no decorrer do tempo,
> esses pontos acabarão sendo substituídos por uma ou outra hipótese "ad hoc"
> e os insatisfeitos que se lixem, mesmo porque, de uma maneira ou de outra
> serão condenados a um ostracismo temporário ("períodos de ciência normal" de
> Kuhn e que, infelizmente, existem como tais).

Para cada um que ficou no ostracismo temporário, existem outros 10.000
deles que não saíram. Diz a história que esses que não sairam foram
porque estavam errados.

Sim: os insatisfeitos que se lixem.


> Sinceramente, fica difícil discutir assim. Por um lado, estou pretendendo
> dizer que é perfeitamente possível explicar através da física clássica tudo
> aquilo que um físico "moderno" diz ser inexplicável pela física clássica.

Bom. Papers? Artigos em revistas científicas? Réplicas aos
questionamentos de sempre?


> Ora, física quântica é uma teoria
> que ainda não mostrou a que veio, por mais que seus fanáticos seguidores
> afirmem o contrário.

Bom... Nesse caso, você pode nos apontar resultados de experiementos que
demonstrem meios prótons, meios fótons, meio elétrons, níveis
energéticos não ideais, isso sem falar da resolução de emissão de um
corpo escuro que não envolva soluções infinitas. Pode ser?


> O foco da questão é outro. Estou interessado em
> demonstração experimental.

Bom, somos dois. É dai que tudo de inicia, ou se dai não inicia, ai termina.


> Se você quer apelar para a física quântica, então
> as coisas se complicam, pois você não conseguirá justificar seus conceitos
> básicos experimentalmente.

Por exemplo?


> É perda de tempo! Ou você aceita ou não aceita.

Eu acho esse tipo de dualidade completamente vazia de sentido. Mas dado
que a propõe, eu aceito o flame-bait: "eu não aceito".

Eu posso estar errado. Mas então, você tem de o comprovar :)


> "Se você aceitar e ponto final", então acho que nós dois estaremos perdendo
> tempo, não haverá mais o que ser discutido. Se você pretender explicar o que
> não tem explicação experimental nenhuma, acho que você irá perder tempo, e
> ponha tempo nisso, pois acho que uma existência não será suficiente.

Bom. Infelizmente essa é a condição humana :| Nós só podemos fazer o que
nós podemos fazer :)


> Suas evasivas me deixam perplexo. Às vezes eu fico com a impressão de que
> você gostaria de concluir, por vias clássicas, que a física "moderna" é
> convincente. Mas isso é um absurdo, pois a física "moderna" parte da
> premissa que os conceitos básicos da física "clássica" estão condenados.

Não. Você parte desse princípio. A relatividade não condenou os cálculos
astronômicos de Newton: os deu maior precisão.

O modelo atômico de Borh não impede que o pão fermente: explica a cor
das chamas.

Onde você vê a física "clássica" condenada, eu não vejo.


> A
> única coisa que a física "moderna" aceita da clássica são equações e, assim
> mesmo, manipuladas ao sabor dos físicos "modernos" com a finalidade de se
> enquadrarem num cenário que eles não conseguiriam explicar de outra forma,
> utilizando os conceitos clássicos.

Ou seja: a única coisa que sobrou da física "classica" é a parte que
funciona. A parte que não funciona foi descartada. Isso?


> Ou seja, os físicos "modernos" jogaram no
> lixo encucações de milhares de físicos clássicos realizadas por mais de 200
> anos e ficaram somente com equações manuseadas com a finalidade de darem
> certo "na marra", jamais numa experimentação bem conduzida.

Hun... Afirmação contudente. Tens um exemplo em específico?


> Na questão (3) eu me refiro ao decreto de Lorentz (o elétron é uma carga
> elétrica coulombiana) e ao decreto de Bohr (apesar de ser uma carga
> coulombiana, o elétron está autorizado a não se comportar como tal em
> determinadas situações). Você então responde: "A observação e a
> experimentação fizeram esses decretos." Em outro parágrafo você diz: Esses
> decretos "só têm base experimental! [...] a literatura científica está
> soberbamente coberta de obras que tratam dessas coisas, de maneira séria e
> profissional." E logo a seguir cita um de seus livros de cabeceira
> semelhante a centenas que já li e que não respondem ao questionamento que
> fiz.

Se a ciência tem uma função, em parte é explica o mundo que nos rodeia.
Não é satisfazer gregos e troianos, simultâneamente.


> Se este não for o caso do livro citado, pergunto novamente: Qual seria
> essa experimentação? Você ainda não respondeu, apenas apelou para a citação
> de livros e/ou para argumentos que não se justificam pela experimentação (os
> conceitos básicos da física quântica), a não ser quando acopladas a
> hipóteses "ad hoc" e não obtidas pela experimentação.

Bem, você implica (mas não diz) que toda literatura científica não está
calcada na experimentação, ou que pelo menos, não devemos confiar nos
livros. Pois então, em quem devemos confiar ?


> Por outro lado, você quer que alguém mostre "que o 'decreto' poderá ser
> revogado", concluindo com a pergunta: "Alguém já mostrou?". E eu respondo:
> Sim, eu já mostrei que é possível, através da física clássica, conceber um
> elétron não-carga elétrica (contra o decreto de Lorentz) e que esse elétron
> não estaria obrigado, pela física clássica newtoniana, a irradiar em tais
> condições, quando em órbita no átomo (tornando desnecessário o decreto de
> Bohr). Veja bem: Eu mostrei que é perfeitamente possível compatibilizarmos a
> teoria clássica com a experimentação, mas não estou afirmando que as coisas
> sejam exatamente assim como afirmo, pois não me considero o dono da verdade.

Bom... Concebido o elétron sem carga elétrica, que tal DEMONSTRAR que o
elétron não tem carga elétrica.

Seu argumento se baseia nisso. Sua conclusão do seu argumento. Agora só
falta o experimento :)

Sim... Ninguém é dono da verdade, mas estamos sempre tentado nos
aproximar dela :)


> Simplesmente estou tentando mostrar que esses decretos que sustentam toda a
> física moderna (relatividade e quântica) são: 1) desnecessários; 2)
> absurdos; 3) não satisfazem uma experimentação bem conduzida e não maquiada
> através de hipóteses inventadas "a posteriori"; além de 4) darem origem a
> inúmeros gnomos quantum-relativísticos de difícil (se não impossível)
> explicação.

Bom. Que "experiemntação bem conduzida e não maquiada" ? Seja
específico, sim?


> Isso é tão verdadeiro agora quanto foi nos tempos de Galileu. Os
> peripatéticos sempre constituiram a maioria, mas a história das ciências
> mostrou quem tinha a razão. Eu posso perfeitamente estar errado em minhas
> teorias, mas não tenho dúvidas que muito em breve (10, 20 ou 100 anos, quem
> sabe?) teremos uma teoria 100% clássica em substituição às ficções
> quantum-relativistas. Existem muitos alternativos por aí, e nem todos são
> "crackpots".

Bom. Para que isso aconteça, ela tem de ser iniciada. E segundo a sua
linha de raciocínio, não serão os próprios "crackpots" que farão essa
transição por conta própria. Que tal começar a escalar o monte?


> Com respeito a suas experiências com osciloscópio, vou repetir aqui o que já
> disse centenas de vezes. Eu nunca afirmei que o "meu" elétron é inerte!
> Disse apenas que ele não é coulombiano, mas também já afirmei que ele dá
> origem a um campo não coulombiano e é sensível aos campos macroscópicos
> (elétricos e magnéticos). O que você observa nos seus equipamentos é essa
> sensibilidade, mas nenhuma, repito nenhuma dessas experiências que você tem
> feito demonstram que o elétron é uma carga elétrica coulombiana.

Bom. O átomo já foi por muito tempo o exato significado do seu nome:
indivisível.

Seu argumento é bom. Porém, agora, é preciso demonstrar
experiementalmente :)


> É
> perfeitamente possível demonstrar que o elétron não-coulombiano das minhas
> teorias se comportaria da maneira como você descreve e, não obstante, em
> outras condições esses elétrons estariam 100% em conformidade com a física
> clássica newtoniana. O elétron que desobedece à física clássica é exatamente
> aquele que você aceita como tal e a respeitar o catecismo de Lorentz.
> Mantenho pois o que disse anteriormente: "a premissa que você utilizou foi
> aceita sem demonstração experimental."

Hun... Eu ainda não vi nenhuma demonstração experimental de um elétron
não-coulombiano.

As linhas retas no TRC o são?


> Também discordo do impulso referido, qual seja: "Essas duas teorias (TR e
> MQ) deram um impulso à ciência e à tecnologia, nos últimos 60 anos, que não
> se conseguiu nos 5000 anos." Esse impulso tecnológico quem deu foi a teoria
> *macroscópica* de Maxwell aliada à física de Newton e à termodinâmica. 100%
> do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na física
> clássica.

O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão equivocados.


> O resto é conversa mole.

E claro, pouca demonstração :)

> O meu computador não é quântico nem aqui
> e nem na China.

Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
considerações por aqui.

Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa... mantenho o
chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe sempre me dá
"boas vindas" quando o ligo.

Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem uma
explicação quantinizada da matéria.

[]s

André AE


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/04/2006 19:09

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
Sent: Sunday, April 16, 2006 1:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> O resumo da história, então, é que você está tentando convencer, aqui, as
> pessoas da validade da teoria científica, mas não quer você mesmo o fazer
> no meio acadêmico/científico? É isso?

Convencer quem, cara pálida?!!! A galera da Ciencialist?!!! Com todo
respeito a essa galera fantástica, acho que você não tem a menor noção do
que seja um diálogo amigável. Você acha que eu estava brigando com o
Victor?!!! Talvez fosse interessante você ler a msg que ele me mandou no
Orkut, em 20/03/2005. Eu nem respondi, pois na atualidade quase nunca entro
no Orkut [estou a ponto de criar um grupo intitulado "Detesto o Orkut :-)],
mas um certo dia notei que a msg estava lá, a espera de ser lida por este
velho rabujento. Tem também uma msg do Belisário, um pouco mais concisa, mas
no mesmo estilo. O Belisário conhece mais física "moderna" do que toda a
Ciencialist reunida (a contar elementos do presente e do passado, e já
passou muita gente boa por aqui). Nem por isso ele deixou de discutir comigo
numa boa, sem as grosserias nem aqueles granhidos estranhos que você esboçou
em outra msg desta thread. [Responderei no devido tempo, e no estilo que
você merece, na certeza de que você irá gostar bem menos do que esta].

> O "Olimpo Acadêmico" existe para ser conquistado.

Não diga! Vivendo e aprendendo! Eu sei que idade não é documento, mas em
termos de vivência acadêmica seria bom que você soubesse que antes de você
nascer eu já fazia parte desse Olimpo Acadêmico. Tive grandes amigos lá, e
colaborei para a formação de muitos médicos. Aprendi na Usp a criticar a
Usp, e isso é coisa que nos dias atuais não se ensina mais, a partir da
época em que expulsaram de lá homens como Mário Schenberg, com a conivência
de muitos dos que lá permaneceram calados e torcendo para que ele não
voltasse mais. Em dúvida sobre o que digo, leia aquele livrinho intitulado
"O Livro Negro da Usp", obra esgotada, mas que talvez possa ser encontrada
em algum sebo. Pois é, esse livro é do meu tempo e foi escrito por gente da
Usp. Seria interessante que você lesse também uma palestra que Schenberg fez
durante a Sessão de Abertura do Simpósio de Física em Homenagem ao 70.º
Aniversário do Prof. Mário Schenberg (1984). Provavelmente você irá dizer
que Mário Schenberg não conseguiu "conquistar" o Olimpo Acadêmico, não é
verdade?

Grato pelas recomendações, ainda que tenham vindo tardiamente (já passei da
idade de escalar montanhas), e sucesso na sua escalada.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: As Verdades ... antes era Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 19:25


Olá.

> Entendo como 'verdade' um juízo/premissa posto e aceito dentro de
seu 'campo de definição'. Cada verdade tem seu campo de atuação.

Conhecimentos verdadeiros podem se manifestar em diversos campos de
ação porque a realidade está estruturada em diversos níveis, e em
todos eles ocorrem fenômenos que podem ser abordados e entendidos.
Assim, existe o nível molecular, com seus conceitos e verdades, o
nível bioquímico, celular, do organismo, da psicologia. O murro na
cara da mulher deve ser investigado e entendido pelo campo da
psicologia e sociologia, cujos conceitos são inteiramente diferentes
daqueles da química. Todos esses campos podem produzir conhecimentos
verdadeiros. É importante lembrar que as verdades geradas por esses
diferentes corpos teóricos não estão isolada de outras verdades
científicas em um universo hermético, isto é, que cada um tem a sua
verdade que independe da dos outros. Não é isso. A psicologia e
sociologia um dia se fundamentarão em bases biológicas, que se
fundamentam em bases químicas, que se fundamentam em bases físicas. As
verdades reveladas por qualquer uma destas disciplinas está integrada
com as verdades reveladas pelas outras em um único grande corpo de
conhecimento.

> Em Direito, vc pode descrever num auto um 'juízo qualquer'
(exemplo, o marido deu um muro na cara da mulher) e usar como 'campo
de definição' a apresentação de uma 'testemunha'; a partir daí o juízo
passa a ser uma "verdade" ou, mais precisamente, "verdade legal".

> Durante a evolução da ciência, os conceitos evoluem também. O
próprio conceito de "verdade" evoluiu: a verdade filosófico-científica
tradicional perdeu significado; em física subsiste a verdade tal como
ela se manifesta nas relações entre grandezas.

Isso eu não entendi.

> Um ente/juízo é considerado real ou verdadeiro quando ele é útil,
isto é, quando ele serve para classificar, descrever, predizer
fenômenos. Todo conceito científico deve ser instrumento eficaz para
as finalidades supra.

Você está sendo muito prático com essa definição. Um conhecimento
sobre um fenômeno é verdadeiro quando descrevemos formalmente o
fenômeno, ou, mais importante, identificamos as causas que fizeram
esse fenômeno existir. Se nós descobrimos os princípios que causam um
fenômeno, então nós resolvemos o problema. Podemos passar a bola para
os cientistas de um nível mais baixo, e deixar que eles se resolvam
com o problema.

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/04/2006 21:26

----- Original Message -----
From: "André Luis Ferreira da Silva Bacci"
Sent: Sunday, April 16, 2006 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: over-lap

> Para cada um que ficou no ostracismo temporário, existem outros 10.000
> deles que não saíram. Diz a história que esses que não sairam foram porque
> estavam errados. Sim: os insatisfeitos que se lixem.

Nada como discutir com um historiador de respeito.

> Bom. Papers? Artigos em revistas científicas? Réplicas aos questionamentos
> de sempre?

Eu tento fazer o possível, mas ainda não consegui chegar a seus pés. Pelo
visto você deve ser daqueles que publicam um artigo por mês nas melhores
revistas internacionais da sua área, não é verdade? Um dia eu chego lá. ;-)

> Bom... Nesse caso, você pode nos apontar resultados de experiementos que
> demonstrem meios prótons, meios fótons, meio elétrons, níveis energéticos
> não ideais, isso sem falar da resolução de emissão de um corpo escuro que
> não envolva soluções infinitas. Pode ser?

Você está querendo demais, pô!. O máximo que eu consegui fazer foi copiar um
vídeo onde o Bob Esponja se divide em uns 10 Bob Esponjinhas. Serve? Se
servir vide http://ecientificocultural.com/Eletron/bobinhos.wmv . Eu mandei
esse vídeo para o Physical Review On Line mas eles não aceitaram. Que é que
eu posso fazer?

> Bom, somos dois. É dai que tudo de inicia, ou se dai não inicia, ai
> termina.

Modéstia sua. Você deve valer por uns três ou quatro, logo somos quatro ou
cinco.

> Por exemplo?

No momento não me ocorre nenhum exemplo mas, que mal pergunte: Exemplo de
quê? Eu cortei o texto anterior e estou com pregui... de procu... Acho que o
ovo de Páscoa não me fez bem. Velho comendo chocolate é isso que dá.

> Eu acho esse tipo de dualidade completamente vazia de sentido. Mas dado
> que a propõe, eu aceito o flame-bait: "eu não aceito".

De fato. Eu aceito que você não aceite o..!!! baita o quê?!!!!!

> Eu posso estar errado. Mas então, você tem de o comprovar :)

Quem sou eu!!! Como diria o meu amigo Victor, você está certo e ponto.

> Bom. Infelizmente essa é a condição humana :| Nós só podemos fazer o que
> nós podemos fazer :)

Posso botar esse ditado no parachoque do meu caminhão?

> Não. Você parte desse princípio. A relatividade não condenou os cálculos
> astronômicos de Newton: os deu maior precisão.

Eu acho que não dá para partir do fim nem do meio. Se você pretende chegar a
algum lugar, deve partir do princípio. Quanto à relatividade eu não digo
nada. Se ela deu ou não deu é problema que não me diz respeito.

> O modelo atômico de Borh não impede que o pão fermente: explica a cor das
> chamas.

Eu prefiro o modelo em pudim de passas de Thomsom. Enfim, se não tiver pudim
que venha o pão fermentado mesmo.

> Onde você vê a física "clássica" condenada, eu não vejo.

Isso provavelmente deve correr por conta da minha miopia.

> Ou seja: a única coisa que sobrou da física "classica" é a parte que
> funciona. A parte que não funciona foi descartada. Isso?

Sei lá. Como já disse, eu sou míope, logo não confie muito na minha visão.

> Hun... Afirmação contudente. Tens um exemplo em específico?

Ops! Novamente eu apaguei o que vinha antes. Exemplo de quê?

> Se a ciência tem uma função, em parte é explica o mundo que nos rodeia.
> Não é satisfazer gregos e troianos, simultâneamente.

Falô e disse.

> Bem, você implica (mas não diz) que toda literatura científica não está
> calcada na experimentação, ou que pelo menos, não devemos confiar nos
> livros. Pois então, em quem devemos confiar ?

Que tal no Sirvio Sanctus?

> Bom... Concebido o elétron sem carga elétrica, que tal DEMONSTRAR que o
> elétron não tem carga elétrica.

Tá querendo demais ;-). Eu já concebi, agora vocês que demonstrem, oras!!!

> Seu argumento se baseia nisso. Sua conclusão do seu argumento. Agora só
> falta o experimento :)

Então não falta nada. Eu já fiz o perimento, logo posso dispensar o
ex-perimento.

> Sim... Ninguém é dono da verdade, mas estamos sempre tentado nos aproximar
> dela :)

Tá parecendo o Lula, pô!

> Bom. Que "experiemntação bem conduzida e não maquiada" ? Seja específico,
> sim?

Mas específico do que estou sendo é impossível. Maquiagem só se for para
entrar em laboratório da disciplina "Rádio e TV".

> Bom. Para que isso aconteça, ela tem de ser iniciada. E segundo a sua
> linha de raciocínio, não serão os próprios "crackpots" que farão essa
> transição por conta própria. Que tal começar a escalar o monte?

Hoje, como já disse acima, estou com pregui... Deixemos essa escalada para
outro dia.

> Bom. O átomo já foi por muito tempo o exato significado do seu nome:
> indivisível.

Com efeito. Anotarei isso na minha agenda para não esquecer.

> Seu argumento é bom. Porém, agora, é preciso demonstrar experiementalmente
> :)

Putz! Nem vou dormir depois desse elogio.

> Hun... Eu ainda não vi nenhuma demonstração experimental de um elétron
> não-coulombiano.

Que falta de imaginação, pô!

> As linhas retas no TRC o são?

Linha reta é linha reta e ponto. Desde quando elétron é sinônimo de linha
reta? Estás propondo uma nova teoria? Se sim dou o maior apôio. Só não me
peça para perimentar nada pois quem gosta disso é o Victor e o Léo. Quem
sabe o filho do Léo de 7 anos de idade possa ajudá-lo. O garoto é fera no
laboratório. ;-)

> O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão equivocados.

Não, você está certo e ponto final. Não se discute mais.

> E claro, pouca demonstração :)

De fato.

> Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> considerações por aqui.

Putz! Consegui fazer um engenheiro da computação perder tempo com as minhas
bobagens. É a glóóóriaaa!!!! Sinto-me realizado. :-)))

> Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa... mantenho o
> chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe sempre me dá
> "boas vindas" quando o ligo.

Sinto dizer que não é necessário ser engenheiro da computação para receber
as boas vindas quando o computador é ligado.

> Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem uma
> explicação quantinizada da matéria.

Por acaso o nome do seu computador é Bob Esponja? :-))))))))))

PS: Aos demais ciencialisteiros: Desculpem as brincadeiras, mas quem baixou
o nível não fui eu e esta foi a melhor maneira (ainda que de certa forma
imprópria) que encontrei para não quebrar o pau com um fulano que entrou no
final de um diálogo amistoso com a única finalidade de cometer grosserias
extemporâneas, posto que até mesmo os assuntos que ele expôs de maneira
*mais ou menos séria* já foram por demais comentados e rebatidos nesta mesma
thread (e alguns poucos em outras threads) sem que ele tivesse tomado na
época a menor participação, a não ser para dizer que perdeu o bonde da
história. Enfim, estou aqui desde 1999 e os que me conhecem sabem que não
fujo ao diálogo por mais cansativo ou aborrecido que ele possa parecer. Mas
isso não dá ao missivista o direito de me desrespeitar.

Como disse o Hélio, o Marcelo e o Victor, o diálogo foi muito bom, e eu
diria mais: foi excelente. Pena que terminou dessa maneira tão grotesca, mas
o importante é mandar a bola prá frente.

[ ]´s e sem ressentimentos
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 21:43

Olá.

> Hoje em dia, quando se fala em método científico, páira no ambiente
um certo
> ar de respeito ou de seriedade...

Eu não penso muito em termos de método científico, conhecimento
científico, ciência. Para mim o que temos é o conhecimento. Eu
acredito que é possível entender as coisas que acontecem no mundo. Um
fenômeno não se manifesta a partir do acaso, isto é, do nada. Existem
causas que o fazem se manifestar. Essas causas podem ser apreendidas
pela razão. Em outras palavras, nós podemos entender o mundo. Se vamos
chamar esta atividade de ciência, filosofia, ou qualquer outra coisa,
se vamos utilizar o método científico ou algum outro, isso não importa
muito. O que importa é entender como as coisas são.

> Hoje em dia, quando se fala em método científico, páira no ambiente
um certo
> ar de respeito ou de seriedade que me faz lembrar uma sátira de
Rubem Alves,
> ao se referir à dialética. Vou então parodiar Rubem Alves, deixando
claro
> que no original de Rubem Alves, ONDE SE LÊ "locução" e "método
científico",
> LEIA-SE "palavra" e "dialética":
>
> "Na maioria das vezes não sei o que as pessoas querem dizer quando
usam a
> 'locução método científico'. É curioso o poder mágico que essa 'locução'
> possui. Quando alguém afirma que a coisa se resolve através do 'método
> científico', todos se calam como se, de repente, tivesse raiado a mais
> radiosa luz em suas mentes. Às vezes eu chego a suspeitar que elas
se calam
> não porque a luz tenha raiado, mas por puro medo. Medo de perguntar
o que é
> 'método científico'."
>
> Dito isso, vejamos como eu poderia responder a seu questionamento.
>
> Existe um método científico proposto por Descartes (no seu Discurso do
> método) e que estaria relacionado ao "método que ele aprendeu a
utilizar".
> Com efeito, método pode ser pensado como "caminho para chegar a um
fim ou
> pelo qual se atinge um objetivo" e, sob essa visão, método
científico seria
> o caminho trilhado pelo cientista quando empenhado na produção de
> conhecimentos. Eu chego a expor esse método, de maneira bastante
> simplificada (espiral da práxis), em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/cap03.htm , e uma
discussão a
> justificar o argumento poderá ser lida em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm . Perceba
que ao
> caracterizar método por esta via eu não poderia dizer que "o cientista é
> aquele que utiliza o método científico", sob pena de andar em
círculo. Essa
> caracterização exige uma definição de ciência e/ou de cientista que
> independa da conceituação do método científico.
>
> A partir da segunda metade do século XIX procurou-se por uma nova
> conceituação de método e a valorizar a ciência como um bem social.
No final
> do século XIX e início do século XX, Pierre Duhen, um físico e
historiador
> da ciência de renome internacional, escreveu um livro excelente e
> intitulado "O objetivo e a estrutura da teoria física". A partir desse
> livro, e graças ao clima socializante para o qual a ciência caminhava,
> alguns filósofos da época começaram a esboçar uma nova concepção de
método
> científico, muito mais relacionado a como a ciência evolui no
decorrer da
> história, do que a como um cientista em seu laboratório (prático)
e/ou em
> seu escritório (teorizador) produz conhecimentos científicos.
>
> Quando, hoje, você lê esses gigantes da metodologia científica (Popper,
> Kuhn, Feyerabend, Lakatos etc.) pode estar certo de que eles estão se
> referindo a esse segundo método, a que eu chamo por um dos três nomes a
> seguir, todos *mais ou menos* equivalentes: 1) Método da evolução da
> ciência; 2) Método da teorização em ciência (vide o título do livro
de Duhem
> acima); 3) Método das grandes unificações.

Eu não conheço muito bem esses caras (Popper, Kuhn, Feyerabend,
Lakatos etc.), mas não simpatizo com eles. Parece que eles ficam
tentando limitar nossa capacidade de entender as coisas. Kuhn tem
aquela visão de que a ciência utiliza um paradigma, e de vez em quando
ela muda de paradigma, e o que veio antes fica parecendo meio falso.
Não gosto disso. O que temos é um mundo no qual as coisas podem ser
entendidas. É este o paradigma. Isso se sabe desde os gregos, pelo menos.

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 21:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>

Olá.

> E, no final, fazer observações
> comportamentais sem vício, neutras, é uma das coisas mais complicadas
> que existem.

Pode ser, mas é o que temos que fazer. Pode ser complicado, mas tem
que ser feito. Nós temos que entender o homem.

> > Até onde eu sei,
> > ninguém se aventura em sondar as estruturas mentais que estão por trás
> > desses comportamentos, e que fazem eles serem da forma que são.
> > Poderia se dizer que os machos simplesmente tem um instinto, uma
> > vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas, e vice-versa.
> > Mas parece que as coisas não são tão simples. Talvez um instinto como
> > a fome seja algo desse tipo. O animal sente um treco chamado fome e
> > tem vontade de ingerir coisas que chamamos comida, não sendo possível
> > sondarmos nenhuma estrutura mais basal que regule esse comportamento,
> > mas os instintos sexuais tem uma estrutura, e estão sujeitos às
> > interações sociais.
>
> Talvez sim. Mas então, como quantificar e qualificar a estruturas
> mentais que estão por trás de comportamentos em espécies sem nenhuma
> interação social? :|

Em espécies sem interação social fica mais fácil, pois não temos que
levar a sociedade inteira para o laboratório, apenas um único
organismo. Mas sempre existe algum grau de interação social. Entre os
mamíferos, existe a interação do filhote com a mãe, e em todos os
animais existe a interação entre machos e fêmeas. Muitas vezes existe
a interação entre machos para decidir quem vai acasalar com a fêmea.

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 22:01

Tenho pensado na convergência da psicanálise com a psicologia
cognitiva, que é algo que deve ser feito, porém não vejo ninguém
fazendo. Não entendo quase nada, porém, de psicanálise. Existe aqui
alguém que entenda dessa área? Eu gostaria de ler alguns relatos de
problemas que foram resolvidos através da psicanálise. Qual era o
problema da pessoa e como se procedeu para se resolver este problema.
Alguém pode me citar casos? Ou me indicar um lugar na web que tenha
esse tipo de informação?

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Re: Pergunta para os biólogos
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 22:05


> Gostaria de mais informações sobre as bactérias aeróbicas.
> A respiração desses seres ocorre no citoplasma?

Até onde eu sei, ocorre na membrana da bactéria. Parte fora, e parte
dentro do citoplasma.

Saudações.

João de Carvalho.








SUBJECT: Revista macroCOSMO.com | Edição nº 29
FROM: Hemerson Brandão <hemersonbrandao@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 22:10

Confira os destaques da Edição de Abril da Revista macroCOSMO.com:

Vida em Europa | Mariano Ribas
Ele é um enigmático mundo gelado girando em torno do maior planeta
do Sistema Solar. Ali, há mais de 1 bilhão de quilômetros da Terra,
o Sol brilha muito fracamente sobre uma paisagem bastante suave,
porem desolado. Um terreno formado por gelo somente interrompido por
largas e intricadas fissuras, além de algumas jovens e escassas
crateras. Europa parece ocultar mais do que aparenta! Tudo indica
que abaixo dessa casca branca e gélida, esta lua de Júpiter
esconderia uma das surpresas mais impressionantes de nossa
vizinhança planetária: um enorme e profundo oceano de água em estado
líquido. E junto dessa água haveria sais e inclusive matéria
orgânica. Chances para a vida?

Como construir uma estrela artificial? | Guilherme de Almeida
Os melhores objectos para testar a boa qualidade óptica de um
telescópio, ou a sua correcta colimação, são as estrelas. No
entanto, é raro que as condições propícias se verifiquem. Neste
artigo mostra-se como construir uma estrela artificial plenamente
eficaz e muito útil, com meios simples e poucos custos.

Charles Messier | Guilherme de Almeida
Charles Joseph Messier nasceu na cidade de Badonvillier, na Lorena,
em 26 de Junho de 1730. Aos vinte e um anos foi para Paris, sendo
admitido como desenhador e discípulo pelo astrónomo Joseph-Nicolas
Delisle (1688-1768). Rapidamente se fez notar pela qualidade das
suas observações astronómicas e pelos registos que delas obtinha. Em
pouco tempo tornou-se um verdadeiro especialista dos instrumentos de
observação astronómica, ficando também a seu cargo os arquivos do
Observatório da Marinha. Messier foi o primeiro astrónomo francês a
estudar o regresso do cometa de Halley, na passagem de 1758-1759. A
partir daí ficou fascinado por este tipo de objectos e decidiu
lançar-se à descoberta de novos cometas.


A Revista macroCOSMO.com, é a primeira revista eletrônica brasileira
exclusiva de divulgação voluntária da Astronomia e Ciências Afins.
Publicação mensal, a Revista macroCOSMO.com desde Dezembro de 2003,
traz em suas edições artigos, teses, apostilas, tutorias,
projetos,entrevistas, resenhas, guias, efemérides e dicas sobre
todos os ramos da Astronomia, incluindo a Astronáutica e a Física.
Em mais dois anos no ar, já foram publicados um volume de mais de
1.800 páginas de informação astronômica.

Visitem-nos em nosso portal: http://www.revistamacrocosmo.com

Hemerson Brandão
Diretor Editor Chefe
Revista macroCOSMO.com
http://www.revistamacrocosmo.com
Há mais de dois anos difundindo astronomia em língua portuguesa

Participe do mais novo fórum de discussão astronômica:
http://www.revistamacrocosmo.com/forum





SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 22:10

Ola Andre, apenas para acrescentar algo de interessante ao grupo, eu
gostaria de repassar uma replica antiga que eu pequei de uma outra
lista (que não funciona mais)... ele mostra que a tecnologia do seu
computador, por exemplo, não tem nada a ver com a Fisica Quantica...
nem mesmo o LED do seu computador... ;)

Um abraço,
Marcelo

------------------------------------------------------
De: "Walmir" <walmir@...>
Data: Dom Jun 13, 2004 9:27 pm
Assunto: Re: [astral_e_ciencia] 1 + 2 exemplos práticos da teoria
quântica
walmir_analista
Offline
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Oi Rodrigo,

Quando falei sobre o principio da incerteza, eu queria abrir a
discussão, pois aí poderia lhe explicar o porque de não aceitar 100%
as teorias da física quântica, e para ser sincero, a física quântica
está ainda no patamar da física teórica e precisa de comprovações
sólidas e carece realmente disto.

Quanto as suas notas :

As respostas é bem simples, existe uma grande diferença entre
interpretação e projeto. Toda e qualquer invenção pode ser
interpretada sobre a luz da física quântica, mas isto não significa
que o projeto ou a invenção tenham usado a física quântica para
serem criados. É o mesmo que dizer que o inventor da bicicleta
necessitaria ser físico, ou que Santos Dumont, precisaria ter uma
laboratório de física para fazer o avião, mas depois de ser feito, é
possível encaixar modelos de aerodinâmica e estudos físicos e até
dizer que foram utilizados estes princípios, o fato é que para se
criar um transistor, não há necessidade de conhecimentos de física
quântica, mas pode-se explicar a luz de qualquer coisa.


Você pode até explicar à luz da física quântica como funciona uma
lâmpada, mas isto não significa que você precisa de saber sobre
física quântica para projetar uma lâmpada, pois com certeza Thomas
Edison, com apenas um ano de estudo formal, não saberia.

Comentário sobre a nota 1.

Nada melhor do que ouvir a versão dos próprios fabricantes, não é
mesmo ?

Vá até o site http://www.lucent.com/minds/transistor/history.html,
apesar de aparecer escrito Lucent, você vai notar que a Lucent
pertence a Bell Labs.

Os cientistas eram : John Bardeen,Walter Brattain e William Shockley
Para todos que tiverem interesse de saber como foi realmente criado
o transistor, lá eles mostram todo o trajeto desde a invenção do
rádio e das válvulas, até a substituição pelos transistores, acho
que muitos já devem saber que transistores são os substitutos das
válvulas, lá vão perceber, que não existe qualquer menção sobre
física quântica e olhe que lá é o site do laboratório que financiou
toda a pesquisa. Portanto, na primeira afirmação que você atribui a
Ewaldo Luiz de Mattos Mehl, não confere com a verdade dos fatos.
Além disto, se você entende inglês, vai perceber que os princípios
são extremamente simples, eliminando qualquer necessidade de uso de
física quântica.


Comentário sobre a segunda nota :

Invenção do microsópio eletrônico:
"Em 1925, Louis de Broglie, havia explicado as órbitas dos elétrons
como se
esses se comportassem como uma onda, criando o conceito de que a
matéria
poderia apresentar a dualidade onda/partícula. Conseqüentemente, em
1927,
Davisson e Germer, simultaneamente com Thompson e Reid, provaram a
natureza
ondulatória do elétron ao realizar a clássica experiência de
difração e, em
1936, Mitchell e Powers provaram o mesmo para o nêutron.
A partir dessa comprovação surgiu a idéia de usar os elétrons para
gerar
imagens, pois estes possuem cargas elétricas, portanto, poderiam ter
sua
trajetória alterada por lentes magnéticas. Dessa forma, em 1932,
Knoll e
Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, que era do tipo
transmissão."

Nenhum comentário sobre a nota em si, mas me explique, o que isto
tem a ver com física quântica, onde isto é mencionado ?

Finalmente.

Comentário sobre a terceira nota

Dê uma olhadinha no site http://www.bell-labs.com/history/laser/ que
fala sobre Bell Labs que também financiou o projeto do laser,
acontece que um dos cientistas realmente ganhou o Nobel, Charles
Townes por trabalhos realmente ligados à eletrônica quântica, mas
foi em 1964, sendo que a patente do laser é de 1958, não existe
nenhuma menção também sobre física quântica..



Vamos às datas, Albert Einstein morreu em 1955, o microscópio
eletrônico criado em 1932, transistor em 1947, ou seja na épocas da
invenção do microsópio eletrônico e do transistor, Albert Einstein
ainda estava vivo, não seria loucura presumir que se estas duas
invenções foram frutos da física quântica, Einstein não seria
completamente doido e alucinado para se juntar em grupo para fazer
estudos que desmentiriam a física quântica ?, quanto à invenção do
laser, ele já estava morto mesmo, não poderia reclamar absolutamente
de nada.



Pena que você foi embora, esta discussão ainda iria longe.



Abraços
[Walmir]
-------------------------------------------------------------

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> Alberto Mesquita Filho escreveu:
>100% do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na
física clássica.
>
> O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão
equivocados.
>
>
> > O resto é conversa mole.
>
> E claro, pouca demonstração :)
>
> > O meu computador não é quântico nem aqui
> > e nem na China.
>
> Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> considerações por aqui.
>
> Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa...
mantenho o
> chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe sempre
me dá
> "boas vindas" quando o ligo.
>
> Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem uma
> explicação quantinizada da matéria.
>
> []s
>
> André AE
>







SUBJECT: Re: Pergunta para os biólogos
FROM: "raphael_melo19" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/04/2006 23:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
<joaobncarvalho@h...> escreveu

Fala João e quem escreveu a mensagem original, :)

> > Gostaria de mais informações sobre as bactérias aeróbicas.
> > A respiração desses seres ocorre no citoplasma?
>
> Até onde eu sei, ocorre na membrana da bactéria. Parte fora, e parte
> dentro do citoplasma.

Se você quiser saber como a bactéria obtém oxigênio, suponho que seja
por difusão simples.

Agora, a respiração celular, quebra de glicose para obter ATP, ocorre
no citoplasma.

O que acontece na membrana, no caso das mitocôndrias, é o uso
sub-produtos do ciclo de Krebs por cadeias transportadoras de elétrons
para produzir ATP, aumentando a eficiência do processo.

Talvez algumas bactérias sejam capazes de fazer o mesmo. Isso eu não
sei responder.

Saudações,

Raphael

>
> Saudações.
>
> João de Carvalho.
>






SUBJECT: Re:[ciencialist] Psicanálise
FROM: "albertopy" <albertopy@pobox.com>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 00:50

Olá, João.
Sou psicanalista e meu trabalho, ao longo dos anos (mais de 40), vem se encaminhando na direção da psicologia cognitiva. Tenho uma vasta experiência sobre a qual venho escrevendo, mas penso que esta lista não se interessaria por um debate deste teor. Se quiser pode me escrever em pvt, meu endereço é: luiz@albertopy.com.br.
Abraços.
Luiz Alberto Py


De:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Mon, 17 Apr 2006 01:01:56 -0000

Assunto:[ciencialist] Psicanálise

> Tenho pensado na convergência da psicanálise com a psicologia
> cognitiva, que é algo que deve ser feito, porém não vejo ninguém
> fazendo. Não entendo quase nada, porém, de psicanálise. Existe aqui
> alguém que entenda dessa área? Eu gostaria de ler alguns relatos de
> problemas que foram resolvidos através da psicanálise. Qual era o
> problema da pessoa e como se procedeu para se resolver este problema.
> Alguém pode me citar casos? Ou me indicar um lugar na web que tenha
> esse tipo de informação?
>
> Saudações.
>
> João de Carvalho.
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>
> E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
> Para alterar a categoria classificada, visite
> http://mail.terra.com.br/protected_email/imail/imail.cgi?+_u=albertopy&_l=1,1145235843.671398.29141.vacoas.hst.terra.com.br,4319,Des15,Des15
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 14/04/2006 / Versão: 4.4.00/4741
> Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 02:19

Olá, Luiz Alberto. Me interessa muito saber o que você pensa do
assunto. Seu email não saiu. Vejo somente luiz@a...

Meu endereço de email no Gmail é joaodecarvalho@gmail.com. Se possível
me escreva, ou mande de novo o seu endereço de email. Também podemos
discutir o assunto em um grupo que estou tentando criar de
antropologia biossocial. O endereço é
http://br.groups.yahoo.com/group/antropo_bio/

Saudações.

João de Carvalho.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 07:54

Olá, Marcelo


Sobre este assunto, sugiro dar uma olhada no livro "Aplicações da física quântica: do transistor à nanotecnologia". Segue referência bibliográfica:
VALADARES, Eduardo de Campos; ALVES, Esdras Garcia; CHAVES, Alaor Silvério.
Aplicações da física quântica: do transistor à nanotecnologia. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. 90 p. ISBN 8588325322.

Há outros, mais avançados e com mais detalhes. Mas o acima já exibe um espectro bastante amplo do que se oferece a respeito. E mostra que as pessoas, antes de emitirem certos "conhecimentos" deveriam se informar mais. Infelizmente, para muitos, a FQ tornou-se indispensável para explicar certos efeitos não explicáveis pela física clássica. Felizmente o resultado disso tudo, a tecnologia existente, está aí, às claras, como juiz silencioso, frio e imparcial.

Sds,

Victor




----- Original Message -----
From: marcelomjr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, April 16, 2006 10:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Ola Andre, apenas para acrescentar algo de interessante ao grupo, eu
gostaria de repassar uma replica antiga que eu pequei de uma outra
lista (que não funciona mais)... ele mostra que a tecnologia do seu
computador, por exemplo, não tem nada a ver com a Fisica Quantica...
nem mesmo o LED do seu computador... ;)

Um abraço,
Marcelo

------------------------------------------------------
De: "Walmir" <walmir@...>
Data: Dom Jun 13, 2004 9:27 pm
Assunto: Re: [astral_e_ciencia] 1 + 2 exemplos práticos da teoria
quântica
walmir_analista
Offline
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Oi Rodrigo,

Quando falei sobre o principio da incerteza, eu queria abrir a
discussão, pois aí poderia lhe explicar o porque de não aceitar 100%
as teorias da física quântica, e para ser sincero, a física quântica
está ainda no patamar da física teórica e precisa de comprovações
sólidas e carece realmente disto.

Quanto as suas notas :

As respostas é bem simples, existe uma grande diferença entre
interpretação e projeto. Toda e qualquer invenção pode ser
interpretada sobre a luz da física quântica, mas isto não significa
que o projeto ou a invenção tenham usado a física quântica para
serem criados. É o mesmo que dizer que o inventor da bicicleta
necessitaria ser físico, ou que Santos Dumont, precisaria ter uma
laboratório de física para fazer o avião, mas depois de ser feito, é
possível encaixar modelos de aerodinâmica e estudos físicos e até
dizer que foram utilizados estes princípios, o fato é que para se
criar um transistor, não há necessidade de conhecimentos de física
quântica, mas pode-se explicar a luz de qualquer coisa.


Você pode até explicar à luz da física quântica como funciona uma
lâmpada, mas isto não significa que você precisa de saber sobre
física quântica para projetar uma lâmpada, pois com certeza Thomas
Edison, com apenas um ano de estudo formal, não saberia.

Comentário sobre a nota 1.

Nada melhor do que ouvir a versão dos próprios fabricantes, não é
mesmo ?

Vá até o site http://www.lucent.com/minds/transistor/history.html,
apesar de aparecer escrito Lucent, você vai notar que a Lucent
pertence a Bell Labs.

Os cientistas eram : John Bardeen,Walter Brattain e William Shockley
Para todos que tiverem interesse de saber como foi realmente criado
o transistor, lá eles mostram todo o trajeto desde a invenção do
rádio e das válvulas, até a substituição pelos transistores, acho
que muitos já devem saber que transistores são os substitutos das
válvulas, lá vão perceber, que não existe qualquer menção sobre
física quântica e olhe que lá é o site do laboratório que financiou
toda a pesquisa. Portanto, na primeira afirmação que você atribui a
Ewaldo Luiz de Mattos Mehl, não confere com a verdade dos fatos.
Além disto, se você entende inglês, vai perceber que os princípios
são extremamente simples, eliminando qualquer necessidade de uso de
física quântica.


Comentário sobre a segunda nota :

Invenção do microsópio eletrônico:
"Em 1925, Louis de Broglie, havia explicado as órbitas dos elétrons
como se
esses se comportassem como uma onda, criando o conceito de que a
matéria
poderia apresentar a dualidade onda/partícula. Conseqüentemente, em
1927,
Davisson e Germer, simultaneamente com Thompson e Reid, provaram a
natureza
ondulatória do elétron ao realizar a clássica experiência de
difração e, em
1936, Mitchell e Powers provaram o mesmo para o nêutron.
A partir dessa comprovação surgiu a idéia de usar os elétrons para
gerar
imagens, pois estes possuem cargas elétricas, portanto, poderiam ter
sua
trajetória alterada por lentes magnéticas. Dessa forma, em 1932,
Knoll e
Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, que era do tipo
transmissão."

Nenhum comentário sobre a nota em si, mas me explique, o que isto
tem a ver com física quântica, onde isto é mencionado ?

Finalmente.

Comentário sobre a terceira nota

Dê uma olhadinha no site http://www.bell-labs.com/history/laser/ que
fala sobre Bell Labs que também financiou o projeto do laser,
acontece que um dos cientistas realmente ganhou o Nobel, Charles
Townes por trabalhos realmente ligados à eletrônica quântica, mas
foi em 1964, sendo que a patente do laser é de 1958, não existe
nenhuma menção também sobre física quântica..



Vamos às datas, Albert Einstein morreu em 1955, o microscópio
eletrônico criado em 1932, transistor em 1947, ou seja na épocas da
invenção do microsópio eletrônico e do transistor, Albert Einstein
ainda estava vivo, não seria loucura presumir que se estas duas
invenções foram frutos da física quântica, Einstein não seria
completamente doido e alucinado para se juntar em grupo para fazer
estudos que desmentiriam a física quântica ?, quanto à invenção do
laser, ele já estava morto mesmo, não poderia reclamar absolutamente
de nada.



Pena que você foi embora, esta discussão ainda iria longe.



Abraços
[Walmir]
-------------------------------------------------------------

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> Alberto Mesquita Filho escreveu:
>100% do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na
física clássica.
>
> O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão
equivocados.
>
>
> > O resto é conversa mole.
>
> E claro, pouca demonstração :)
>
> > O meu computador não é quântico nem aqui
> > e nem na China.
>
> Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> considerações por aqui.
>
> Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa...
mantenho o
> chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe sempre
me dá
> "boas vindas" quando o ligo.
>
> Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem uma
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>
> []s
>
> André AE
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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: saliva
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 09:37

podem sugerir .........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <cadribeiro1@sapo.pt>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de abril de 2006 18:40
Assunto: saliva


indique-me um metodo experimental para provar que temos saliva.
agadeço resposta.

___________________________________________________________________

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--
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.2/314 - Release Date: 16/04/2006




SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 09:45

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Sunday, April 16, 2006 9:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Eu não penso muito em termos de método científico, conhecimento
> científico, ciência. Para mim o que temos é o conhecimento. Eu acredito
> que é possível entender as coisas que acontecem no mundo. Um fenômeno não
> se manifesta a partir do acaso, isto é, do nada. Existem causas que o
> fazem se manifestar. Essas causas podem ser apreendidas pela razão. Em
> outras palavras, nós podemos entender o mundo. Se vamos chamar esta
> atividade de ciência, filosofia, ou qualquer outra coisa, se vamos
> utilizar o método científico ou algum outro, isso não importa muito. O que
> importa é entender como as coisas são.

Prezado João

Concordo em termos. Tudo isso é muito interessante, mas o livre arbítrio
também é. Que mal há em valorizar, para uso pessoal e restrito, o método
científico? Sinto, em sua síntese, uma preocupaçao com as causas e vejo,
nessa tendência, uma certa nostalgia aristotélica. Nada contra. Gosto de
Aristóteles e vejo a sua Teoria do Conhecimento com grande simpatia, apesar
de já ter flagrado, aqui na Ciencialist, muitas críticas a Aristóteles, mais
por despreparo ou por desconhecimento de causa do que por convicção.
"Perdoai-os, eles não sabem o que falam." ;-) Vou então expor o que penso a
respeito.

. ARISTÓTELES E A TEORIA DO CONHECIMENTO
. Alberto Mesquita Filho
. Ciencialist - 17 de Abril de 2006

A teoria do conhecimento de Aristóteles é ampla, complexa e de difícil
entendimento, haja vista estar entremeada por conceitos estabelecidos frente
a uma cultura que existiu há mais de dois mil anos. Não é fácil para um
cientista do século XXI captar, por exemplo, o significado de conhecimento
científico proposto por Aristóteles. Felizmente, no entanto, existem
inúmeros autores modernos a interpretarem e adaptarem esses ensinamentos à
nossa realidade, bem como a fornecerem subsídios para que possamos nos
localizar frente à imensidão de assuntos que locupletam a obra de
Aristóteles. Esse tema, segundo a Enciclopédia Stanford [1], é tratado
principalmente nos seguintes livros de Aristóteles: Éthica Nicomachea (Livro
VI), Analítica Posterior e Metafísica (Livros II e VI) [2]. A "Analítica
Posterior" é um livro bastante difícil e sugiro, como guia para o seu
entendimento, o excelente livro escrito por um grande filósofo brasileiro da
atualidade: Oswaldo PORCHAT Pereira (2001) [3]

Na Antigüidade grega costumava-se diferenciar duas maneira fundamentais para
se chegar ao conhecimento ou ao saber, quais sejam: a "techne" e a
"episteme". Techne é uma expressão que se relaciona à arte ou à prática de
fazer alguma coisa, ou seja, ao que os gregos chamavam "poiesis" [4].
Episteme, por seu lado, e especialmente no platonismo, representava o
conhecimento verdadeiro [physis], em oposição à opinião infundada e
irrefletida [5]. A distinção entre conhecimento autêntico e opinião faz
parte também da maneira de pensar de Parmênides e Demócrito.

Em linhas gerais, o posicionamento de Aristóteles é concorde com esse
dualismo techne/episteme. Não obstante, ele trata o assunto sob um prisma um
pouco mais abrangente e complexo. Segundo Aristóteles haveria cinco maneiras
de se chegar à verdade, quais sejam: 1) a arte; 2) o conhecimento
científico; 3) a sabedoria prática; 4) a sabedoria filosófica; e 5) a razão
intuitiva. Nos dias atuais, todas essas expressões são ainda utilizadas, mas
com um significado diferente. Em particular, o que chamamos hoje por
conhecimento científico contém um pouco de todos esses pressupostos
aristotélicos.

No que diz respeito ao conhecimento, a preocupação primeira de Aristóteles,
referida no capítulo 1 do livro VI de sua Éthica Nicomachea, relaciona-se à
exposição das virtudes de nossa psique ou intelecto (alma, no original). Ou
seja, Aristóteles procura estabelecer a maneira pela qual a psique seria
capaz de assimilar uma idéia e, para tanto, preocupa-se em questionar as
regras a que ela estaria afeta, ou quais seriam as normas a fixarem esse
procedimento. Começa então por afirmar que a psique seria formada por duas
partes: uma dotada da capacidade de captar um princípio racional e outra que
seria a sua parte irracional. Com respeito a essa última ele não faz nenhum
comentário nesse intróito.

O contingente racional de nosso intelecto se subdividiria em outras duas
partes: uma pela qual nós raciocinamos sobre fenômenos cujas causas são
invariáveis e na outra as causas são variáveis. A primeira dessas partes
Aristóteles chama de científica, e diz que a outra seria [aquela fração do
intelecto] dotada da capacidade de calcular ou deliberar, o que seria a
mesma coisa. Como ninguém delibera sobre invariáveis, isso justificaria a
distinção. Quero crer que esses são os argumentos principais sobre os quais
Aristóteles erigiu toda a sua teoria do conhecimento e, portanto, se
pretendermos traduzi-la para uma visão moderna, na hipótese de que isso seja
possível, há que se começar pela reflexão em torno desses fundamentos. Há
uma certa tentação no sentido de identificarmos a parte científica com a
episteme, acima citada, e a parte dotada da capacidade de calcular com a
techne e, em decorrência, com o que hoje chamamos tecnologia. Esta, a meu
ver, é uma simplificação que deve ser tomada com extremo cuidado, haja vista
estar permeada por sutilezas a contrastarem três fases distintas da evolução
cultural da humanidade. Em primeiro lugar precisamos entender como, na visão
de Aristóteles, essas três partes do intelecto (uma irracional e duas
racionais) dão origem às cinco maneiras de se "chegar à verdade" e, a
seguir, como reduzir essas cinco a apenas duas, quais sejam, a techne e a
episteme; e de que maneira estas se relacionariam com o que hoje chamamos
ciência e tecnologia.

1) Sobre o conhecimento científico

Chama a atenção o fato de Aristóteles ter imposto a causa (se variável ou
não) como o fator determinante a fim de que uma parte ou outra, da fração
racional de nosso intelecto, entre em ação, quando procuramos interpretar um
dado fenômeno. Essa preocupação com a causa permeia toda a obra de
Aristóteles e, de uma forma ou de outra, em maior ou em menor intensidade,
tem sido amplamente valorizada pela grande maioria dos filósofos de quase
todas as escolas filosóficas de todos os tempos. É interessante notar que um
dos pontos sérios da discordância entre Descartes e Galileu reside
exatamente na maneira como cada um valorizava o relacionamento entre a causa
e a atividade cognitiva (o processo destinado a nos conduzir ao saber).
Segundo DRAKE [6], a compreensão das causas das coisas jogava um papel
secundário na maneira como Galileu fazia ciência, o que teria gerado
críticas por parte de Descartes; mas, como Drake também dá a entender, esse
desapego pela causa é sem dúvida um dos fatores mais marcantes na distinção
entre ciência clássica e ciência moderna. A preocupação maior, na ciência
moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação, mas não
chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.

Está implícito ainda, nesse intróito do Livro VI da Ética, os critérios de
necessidade e universalidade dos princípios fundamentais da ciência. Por
exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um critério de
demarcação entre conhecimento científico e não científico dependente da
causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas causas são
invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter necessário imputado
aos fenômenos científicos (algo que também é aceito pela ciência moderna,
ainda que sob novos fundamentos). Ou seja, uma coisa é necessária, no
sentido lógico-filosófico do termo, e utilizando as palavras de Aristóteles,
quando não é capaz de ser de outra forma [7]. O conhecimento científico é
deste tipo e portanto, conclui Aristóteles, o objeto do conhecimento
científico é o da necessidade. Em outras palavras, conhecer cientificamente
um dado objeto, ou um dado fenômeno, implica em se tomar ciência da
existência desse objeto, ou desse fenômeno, que, necessariamente, já existia
como tal.

A universalidade, implícita no intróito acima comentado, acaba por
transparecer nos capítulos que se seguem na Ética VI, em especial no
capítulo 3, quando, Aristóteles estabelece as condições para que possa
garantir que uma determinada pessoa está frente a algo passível de se
transformar em conhecimento científico. Essas condições seriam as seguintes:
1) ela acredita em um certo caminho; e 2) ela conhece o ponto de partida.
Conhecer o ponto de partida seria conhecer os pressupostos universais, ou
seja, aquilo que inicialmente ele chamou por princípios racionais. Por serem
universais, Aristóteles assume que esses princípios racionais seriam obtidos
por indução e, em determinados casos, por intuição. Não é minha pretensão
expor aqui o Método Científico (Indutivo-Dedutivo) de Aristóteles [8] e,
portanto, fiquemos apenas com a conclusão extraída do capítulo 6 da Ética
VI, qual seja: conhecimento científico, para Aristóteles, retrataria o
julgamento sobre coisas que são universais e necessárias, bem como sobre
suas conclusões e demonstrações, e todo conhecimento científico apóia-se em
primeiros princípios (o que citei acima como ponto de partida ou princípios
racionais). É importante perceber que a universalidade dos princípios
fundamentais era tão válida para Aristóteles quanto é hoje para a grande
maioria dos cientistas, pelo menos aqueles que se dizem realistas. Essa
universalidade está implícita na regra da repetitividade espaço-temporal e
que, a meu ver, fundamenta toda a ciência moderna.

2) Sobre a arte e a sabedoria prática

Nos dias atuais, quando ouvimos a palavra arte, vêm-nos à mente a idéia de
arte no sentido estético. Por motivos análogos, pensamos no artista como
aquele que estuda ou se dedica às belas-artes, ou delas faz profissão [9].
Esta é uma simplificação por demais grosseira e a se justificar unicamente
pelo fato de vivermos na era das super-especializações. O conhecimento
artístico, no decorrer da história, sempre foi pautado por um significado
mais abrangente e quero crer que esta abrangência tenha se conservado em
pelo menos uma das especialidades da arte, qual seja, a arquitetura. Para
entendermos Aristóteles há que se adotar esse significado abrangente, assim
como também para que possamos captar a maneira pela qual se deu a evolução
das artes --fim da Idade Média, Renascimento e período pós-renascentista
imediato. Lenta, gradativa e sub-repticiamente, a arte foi se imiscuindo e
se contrapondo ao aristotelismo medieval, ganhando enfim o status de
conhecimento acadêmico, a ponto de conseguir germinar em seu seio o que hoje
conhecemos como ciência moderna. Como afirma Butterfield, parece como se o
artista, o artesão e o filósofo formassem um composto do qual surgiu esse
novo tipo moderno, que é o cientista naturalista [10].

Aristóteles, ao contrastar arte com sabedoria prática, procura dar uma
ênfase especial à distinção entre o fazer e o agir. Fazer deve ser aí
entendido no sentido de fabricar ou de produzir um artefato, associando-se
também a idéia de inventar, ou seja, o produto deve ser original. Agir, por
outro lado, seria um procedimento associado a um ato deliberativo, mas
descompromissado da idéia de se obter um produto final, no sentido de um
objeto material; e mesmo supondo que haja um produto final, este não tem
compromisso nenhum com a originalidade. Sob esse prisma, Aristóteles associa
a arte ao fazer, e a sabedoria prática ao agir: Toda arte estaria
comprometida com um vir a ser, com uma produção que pode ou não vir a se
concretizar, pois que, enquanto arte, sua origem estaria no fabricante e não
na coisa feita. A sabedoria prática, por sua vez, implicaria num aprendizado
através da ação e, conseqüentemente, seria algo a fomentar deliberações
atuais, mas cuja origem estaria no aprendizado decorrente de ações passadas.
A arte seria uma condição comprometida com a fabricação e a envolver uma
associação de raciocínios concatenados, enquanto a sabedoria prática seria
uma condição a dotar o homem da capacidade de deliberar e agir com respeito
aos bens humanos. Ora, tanto o fabricar uma coisa nova quanto o deliberar
implicam na variabilidade, logo nem arte nem sabedoria prática poderiam se
identificar com o que Aristóteles considerava como conhecimento científico.

É importante perceber que ao fazer essa distinção, entre arte e sabedoria
prática, Aristóteles não está procurando estabelecer um critério de produção
e sim de maneiras de pensar ou, como dissemos inicialmente, está procurando
estabelecer a maneira pela qual o intelecto seria capaz de assimilar uma
idéia nova. Quero crer que ele esteja excluindo da arte, enquanto pensada
como geradora de conhecimentos, a produção em série. Conseqüentemente, este
fazer, no sentido de produzir ou fabricar, deve ser interpretado como
associado ao ato criativo, e daí ter sua origem no fabricante e não na coisa
feita. Já a produção em série estaria relacionada à imitação ou cópia ou,
ainda, ao ato ou ação de copiar, e isso poderia ser executado por terceiros.
Aquele que se propõe a copiar ou a imitar um artefato, pode adquirir
sabedoria prática e até mesmo se aperfeiçoar na arte pensada como
disciplina, mas não está assimilando idéias originais. Isto vale também para
o conhecimento científico. O professor de nível médio ou de graduação, ao
ensinar para seus alunos uma experiência, por exemplo, de Faraday, não está
pesquisando, mas tão somente ensinando técnicas laboratoriais. Quando muito,
o bom professor aproveita essa sua aula para ilustrar seus alunos com
respeito à arte de pesquisar de Faraday --coisa que poderia ser feita também
na sala de aula teórica--, na esperança de que o aluno, no futuro, siga o
exemplo do cientista, porém com idéias próprias.[11]

Com a finalidade de enfatizar a distinção entre ciência e arte sob o ponto
de vista da variabilidade-invariabilidade, vale a pena reproduzir aqui uma
conjectura devida a STENGERS: Se Beethoven tivesse morrido no berço, suas
sinfonias não teriam vindo à luz. Em contrapartida, se Newton tivesse
morrido aos quinze anos, um outro em seu lugar... [12] As reticências fazem
parte do comentário original e induzem o leitor a completá-la. Ao que
parece, estamos frente à uma sutil diferença existente entre os termos
inventar (que seria, para Aristóteles, o objetivo da arte) e descobrir (que
seria o objetivo da ciência), ainda que em muitas situações essas palavras
sejam empregadas quase como sinônimos.

Há um outro aspecto que faz-se pertinente comentar aqui e a relacionar-se
com o critério de necessidade. Diz-se, comumente, que uma coisa é necessária
quando não é capaz de ser de outra forma, o "poder ter outra forma"
significando poder ter uma causa diferente. Sob esse aspecto, o conhecimento
científico firma-se na necessidade, ao contrário da arte. Não obstante, e
como vimos no exemplo acima (devido a Stengers), se modificarmos o
referencial e considerarmos o poder ter outra forma como significando poder
ter um agente produtor diferente (o inventor, no caso da arte, e o
descobridor, no caso da ciência), perceberemos que neste referencial a arte,
pensada como um produto já acabado ou realizado, firma-se na necessidade, ao
contrário da ciência. Não é difícil conceber, firmando-se nos vários
critérios e referenciais apresentados, as diferenças existentes entre os
conceitos arte, conhecimento científico e sabedoria prática.

3) Sobre a sabedoria filosófica e a razão intuitiva

Se, para Aristóteles, todo conhecimento científico apóia-se, em última
instância, em primeiros princípios, como visto ao final da seção (1), a
dúvida que surge seria: Em qual(is) categoria(s), dentre aquelas citadas
como maneiras de se chegar à verdade, se enquadrariam os primeiros
princípios? Aristóteles conclui que é a razão intuitiva quem capta os
primeiros princípios [13] o que, a meu ver, seria equivalente a dizer que a
ciência começa pela intuição, algo que acredito ser válido para a ciência
moderna [14].

A sabedoria filosófica representava, para Aristóteles, a apreensão
intelectual de características inerentes aos fenômenos naturais em seu nível
hierárquico mais elevado e a revelar um certo desprendimento dos bens
materiais, ao contrário do que seria observado na sabedoria prática.
Confunde-se, sob certos aspectos, com a idéia associada ao que alguns chamam
ciência pura e a caracterizar a postura ou o comportamento amadorístico que
flagramos, com grande freqüência, entre os mais famosos cientistas de todos
os tempos. Nas palavras de Aristóteles, a sabedoria filosófica seria o
conhecimento científico das coisas que são «mais nobres por natureza»,
combinado com a razão ntuitiva.

Coisas «mais nobres por natureza» devem ser pensadas como coisas bem gerais
e que não sejam exclusividades do ser humano. A esse respeito Aristóteles
diz que o que é saudável ou o que é bom para os homens, pode não ser
saudável nem bom para os peixes, logo essas coisas não servem para
exemplificar o que ele chama «coisas mais nobres por natureza». Existe, não
obstante, qualidades que ele acreditava que seriam sempre as mesmas,
independentemente de quem as observa, seja o homem, seja o peixe. Esse
assunto é questionável, haja vista que ninguém conversou com um peixe, mas
Aristóteles dá dois exemplos dessas coisas: o branco e o reto.

Flagra-se aí um certo tipo de realismo --uma existência a independer do tipo
de observador-- em especial no que diz respeito à subjetividade humana não
poder influenciar determinados tipos de conhecimento científico. Isto
significa que para Aristóteles, se fosse possível a um peixe, a uma formiga
ou a um extra-terrestre, estudar, por exemplo, a física, haveria muitas
coisas em comum entre essas três físicas e entre todas essas e aquela que
nós humanos estudamos. Em meio a essa física comum, haveria ainda aspectos
essenciais ou básicos e a serem captados exclusivamente pela razão intuitiva
(primeiros princípios). Todo conhecimento associado a esses aspectos
essenciais ou básicos faria parte da sabedoria filosófica. Um exemplo
recente e dos mais ilustrativos de sabedoria filosófica relaciona-se à
intuição que hipoteticamente, e segundo alguns historiadores, teria sido
desencadeada na mente de Newton em virtude da queda das maçãs associada à
não-queda da Lua, o que poderia o ter levado a "visualizar", pela primeira
vez, a gravitação e a inércia reunidas em um só corpo (no caso, a Lua).

4 Sobre a techne e a episteme

Nota-se uma certa ambivalência no uso do termo episteme por Aristóteles [15]
e, sob certos aspectos, poderíamos estender esse possível conflito de
linguagem para a expressão techne. É bem possível que boa parte dessa
ambivalência se relacione ao preço que devemos pagar em virtude da tentativa
em associarmos a episteme e a techne aristotélica com o que hoje entendemos
por ciência e tecnologia. Em defesa dessa hipótese eu diria que essa
aparente incoerência surge ao compararmos textos diversos escritos em épocas
distintas e com finalidades também diversas, ainda que conservando algo em
comum. Quando Aristóteles se refere a episteme e techne como representando
um dual, parece-me, via de regra, que o que está em jogo não é apenas a
exposição das virtudes da nossa psique e nem mesmo a maneira como captamos
um dado fenômeno observado (aprendizado), mas algo a relacionar-se também, e
principalmente, com o objetivo do conhecimento, ou seja, com um "para quê?".
Ou seja, estamos agora frente a um sentido mais abrangente do que seja
"conhecer" e, agora sim, de certa maneira a compatibilizar-se com o nosso
dual ciência e tecnologia.

Aqui termina o meu texto a respeito da Teoria do Conhecimento de
Aristóteles. Vide abaixo: Notas e referências bibliográficas.

João:
> Kuhn tem aquela visão de que a ciência utiliza um paradigma, e de vez em
> quando ela muda de paradigma, e o que veio antes fica parecendo meio
> falso. Não gosto disso. O que temos é um mundo no qual as coisas podem ser
> entendidas. É este o paradigma. Isso se sabe desde os gregos, pelo menos.

Alberto: Falou e disse.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


NOTAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[1] Stanford Encyclopedia of Philosophy, Epistêmê and Technê -- 3.
Aristotle. Este capítulo pode ser lido na Internet em
. http://plato.stanford.edu/entries/episteme-techne/.

[2] Estes livros (inglês) estão na Internet à disposição dos interessados
em:
. A) Nichomachean Ethics:
. http://socserv2.socsci.mcmaster.ca/~econ/ugcm/3ll3/aristotle/Ethics.pdf
. B) Nichomachean Ethics, Book VI:
. http://classics.mit.edu/Aristotle/nicomachaen.6.vi.html
. C) Posterior Analytics, Book I e Book II:
. http://classics.mit.edu/Aristotle/posterior.1.i.html e
. http://classics.mit.edu/Aristotle/posterior.2.ii.html
. 4) Metaphysics, Book II e VI:
. http://classics.mit.edu/Aristotle/metaphysics.2.ii.html e
. http://classics.mit.edu/Aristotle/metaphysics.6.vi.html

[3] Porchat Pereira, O., 2001, Ciência e Dialética em Aristóteles, Editora
Unesp, São Paulo.

[4] Uma breve explicação a relacionar os termos poiesis, physis, techne e
episteme pode ser encontrada no artigo de FEENBERG, Andrew (2003), O que é a
Filosofia da Tecnologia?, conferência pronunciada para os estudantes
universitários de Komaba, junho, 2003, sob o título de "What is Philosophy
of Technology?", tradução de Agustín Apaza, com revisão de Newton
Ramos-de-Oliveira. Este artigo pode ser lido na Internet em
http://www.sfu.ca/~andrewf/oquee.htm. Para o entendimento dos termos techne
e episteme, como utilizados por Aristóteles, vide Stanford Encyclopedia of
Philosophy, Epistêmê and Technê, op. cit.

[5] Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, Versão 1, dezembro
de 2001, Editora Objetiva, Instituto Antonio Houaiss.

[6] DRAKE, Stillman (trad. 1981) - Coleção Mestre do Passado vol. 3,
Publicações Dom Quixote, 2a. Edição, Lisboa, p. 26-31.

[7] Nichomachean Ethics, Book VI, chapter 3, op. cit.

[8] Esse método poderá ser encontrado, de maneira sucinta, no livro de John
Losee (trad. 2000), Introdução Histórica à Filosofia da Ciência - Coleção O
Homem e a Ciência, vol. 5, Editora Itatiaia Ltda, Belo Horizonte, p. 15-19

[9] Este é o primeiro dentre os significados expostos no dicionário Houaiss
(op. cit.), mas é importante perceber que existem outros doze significados e
nem todos a se restringirem ao caráter estético da arte.

[10] BUTTERFIELD, Herbert (tradução, 1982). Los orígenes de la ciencia
moderna, Taurus Ediciones, S.A., Madri (Espanha), p. 46.

[11] A esse respeito vale a pena ler o livro de Pedro DEMO (1996), Educar
pela pesquisa (muito bom ainda que a retratar um tema bastante polêmico),
Editora Autores Associados, Campinas, SP.

[12] STENGERS, Isabelle (trad. 2002), A invenção das ciências modernas,
Editora 34, São Paulo, p. 51.

[13] ARISTÓTELES, Nichomachean Ethics, Book VI, op. cit., capítulo 6.

[14] MESQUITA F°., A., 1996, Teoria sobre o método científico, Integração
II(7):255-62, acessível na Internet através dos URLs
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ou
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/255_7.ZIP.

[15] Stanford Encyclopedia of Philosophy, Epistêmê and Technê, op. cit.



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SUBJECT: Fw: Olá Professor Léo!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 10:05

Desconfio que vou virar palestrante! E viajar por ai ...
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Michel Moccelin Viccari" <77063@lci.upf.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 15 de abril de 2006 22:03
Assunto: Olá Professor Léo!


Olá Professor tudo bem?
Prinmeiramente gostaria de lhe desejar uma feliz páscoa!
Em segundo, gostaria de saber se o senhor estaria disposto a ministrar algumas
noites e/ou tardes de oficinas, palestras (entre outros a combinar) na cidade
de Passo Fundo.
Sou aluno do curso de Física da Universidade desta cidade e estou organizando a
Semana acadêmica do Curso juntamente com demais colegas.
Acharia muito interessante a participação do senhor.
Ainda não está definida a data do evento, neste primeiro contato gostariamos de
saber quais seriam as condições.
Quanto o senhor cobra por palestra, enfim quais são as condições para
negociarmos.
Um Forte Abraço
*-------------------------------*
Michel Moccelin Viccari
Acadêmico do Curso de Física UPF
Universidade de Passo Fundo
*-------------------------------*







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SUBJECT: Fw: qual o tipo de frasco se deve guardar o �cido fluor�drico? E porque?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 10:15

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Bito
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 15 de abril de 2006 18:33
Assunto: qual o tipo de frasco se deve guardar o ácido fluorídrico? E porque?



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 10:20

Caro Marcelo,

Acho um pouco precipitado citar notas históricas do site de um fabricante
para mostrar que semicondutores não tem a ver com física quântica.
Schockley, Bardeen, Brattain e outros eram engenheiros trabalhando com
fenômenos que desconheciam, mas isso não quer dizer que os fenômenos não
existissem. Fazer tal afirmação é semelhante a afirmar que a radiação de
fundo do universo não existe porque Penzias não sabia do que se tratava
quando a descobriu. Tanto isso é verdade que qualquer estudante de
engenharia eletrônica tem que enfrentar, em algum ponto da vida, o livro
"Eletrônica", de Millman e Halkias que inicia com uma revisão dos princípios
da mecânica quântica. Embora eu não esteja com o livro aqui, lembro-me
claramente que há uma nota de rodapé em um dos capítulos iniciais onde o
autor remete a um artigo de Shockley, publicado em algum periódico do IEEE,
onde ele mostra que o conceito de "lacuna" é decorrência da mecânica
quântica.

A propósito, meu interesse por física quântica começou exatamente com a
leitura de Millman e Halkias.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com

----- Original Message -----
From: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 16, 2006 10:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Ola Andre, apenas para acrescentar algo de interessante ao grupo, eu
gostaria de repassar uma replica antiga que eu pequei de uma outra
lista (que não funciona mais)... ele mostra que a tecnologia do seu
computador, por exemplo, não tem nada a ver com a Fisica Quantica...
nem mesmo o LED do seu computador... ;)

Um abraço,
Marcelo

------------------------------------------------------
De: "Walmir" <walmir@...>
Data: Dom Jun 13, 2004 9:27 pm
Assunto: Re: [astral_e_ciencia] 1 + 2 exemplos práticos da teoria
quântica
walmir_analista
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Oi Rodrigo,

Quando falei sobre o principio da incerteza, eu queria abrir a
discussão, pois aí poderia lhe explicar o porque de não aceitar 100%
as teorias da física quântica, e para ser sincero, a física quântica
está ainda no patamar da física teórica e precisa de comprovações
sólidas e carece realmente disto.

Quanto as suas notas :

As respostas é bem simples, existe uma grande diferença entre
interpretação e projeto. Toda e qualquer invenção pode ser
interpretada sobre a luz da física quântica, mas isto não significa
que o projeto ou a invenção tenham usado a física quântica para
serem criados. É o mesmo que dizer que o inventor da bicicleta
necessitaria ser físico, ou que Santos Dumont, precisaria ter uma
laboratório de física para fazer o avião, mas depois de ser feito, é
possível encaixar modelos de aerodinâmica e estudos físicos e até
dizer que foram utilizados estes princípios, o fato é que para se
criar um transistor, não há necessidade de conhecimentos de física
quântica, mas pode-se explicar a luz de qualquer coisa.


Você pode até explicar à luz da física quântica como funciona uma
lâmpada, mas isto não significa que você precisa de saber sobre
física quântica para projetar uma lâmpada, pois com certeza Thomas
Edison, com apenas um ano de estudo formal, não saberia.

Comentário sobre a nota 1.

Nada melhor do que ouvir a versão dos próprios fabricantes, não é
mesmo ?

Vá até o site http://www.lucent.com/minds/transistor/history.html,
apesar de aparecer escrito Lucent, você vai notar que a Lucent
pertence a Bell Labs.

Os cientistas eram : John Bardeen,Walter Brattain e William Shockley
Para todos que tiverem interesse de saber como foi realmente criado
o transistor, lá eles mostram todo o trajeto desde a invenção do
rádio e das válvulas, até a substituição pelos transistores, acho
que muitos já devem saber que transistores são os substitutos das
válvulas, lá vão perceber, que não existe qualquer menção sobre
física quântica e olhe que lá é o site do laboratório que financiou
toda a pesquisa. Portanto, na primeira afirmação que você atribui a
Ewaldo Luiz de Mattos Mehl, não confere com a verdade dos fatos.
Além disto, se você entende inglês, vai perceber que os princípios
são extremamente simples, eliminando qualquer necessidade de uso de
física quântica.


Comentário sobre a segunda nota :

Invenção do microsópio eletrônico:
"Em 1925, Louis de Broglie, havia explicado as órbitas dos elétrons
como se
esses se comportassem como uma onda, criando o conceito de que a
matéria
poderia apresentar a dualidade onda/partícula. Conseqüentemente, em
1927,
Davisson e Germer, simultaneamente com Thompson e Reid, provaram a
natureza
ondulatória do elétron ao realizar a clássica experiência de
difração e, em
1936, Mitchell e Powers provaram o mesmo para o nêutron.
A partir dessa comprovação surgiu a idéia de usar os elétrons para
gerar
imagens, pois estes possuem cargas elétricas, portanto, poderiam ter
sua
trajetória alterada por lentes magnéticas. Dessa forma, em 1932,
Knoll e
Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, que era do tipo
transmissão."

Nenhum comentário sobre a nota em si, mas me explique, o que isto
tem a ver com física quântica, onde isto é mencionado ?

Finalmente.

Comentário sobre a terceira nota

Dê uma olhadinha no site http://www.bell-labs.com/history/laser/ que
fala sobre Bell Labs que também financiou o projeto do laser,
acontece que um dos cientistas realmente ganhou o Nobel, Charles
Townes por trabalhos realmente ligados à eletrônica quântica, mas
foi em 1964, sendo que a patente do laser é de 1958, não existe
nenhuma menção também sobre física quântica..



Vamos às datas, Albert Einstein morreu em 1955, o microscópio
eletrônico criado em 1932, transistor em 1947, ou seja na épocas da
invenção do microsópio eletrônico e do transistor, Albert Einstein
ainda estava vivo, não seria loucura presumir que se estas duas
invenções foram frutos da física quântica, Einstein não seria
completamente doido e alucinado para se juntar em grupo para fazer
estudos que desmentiriam a física quântica ?, quanto à invenção do
laser, ele já estava morto mesmo, não poderia reclamar absolutamente
de nada.



Pena que você foi embora, esta discussão ainda iria longe.



Abraços
[Walmir]
-------------------------------------------------------------

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>
> Alberto Mesquita Filho escreveu:
>100% do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX apóia-se na
física clássica.
>
> O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão
equivocados.
>
>
> > O resto é conversa mole.
>
> E claro, pouca demonstração :)
>
> > O meu computador não é quântico nem aqui
> > e nem na China.
>
> Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> considerações por aqui.
>
> Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa...
mantenho o
> chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe sempre
me dá
> "boas vindas" quando o ligo.
>
> Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem uma
> explicação quantinizada da matéria.
>
> []s
>
> André AE
>









SUBJECT: Porto Alegre
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 10:26

At 10:05 17/4/2006, you wrote:

>Desconfio que vou virar palestrante! E viajar por ai ...
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]




Provavelmente eles vão propor viajar direto a Passo Fundo.

Minha sugestão é voltar de onibus pra Porto
Alegre... e passar um dia lá, pra visitar o Museu da Ciência da PUC.

E´ uma coisa enorme, fantastica, moderna, fortemente voltado para Física.

Reserve algumas horas pra isso.

Se precisar umas dicas, fale comigo depois, sobre hotel bom e barato etc.

L.E.
----------



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Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.2/314 - Release Date: 16/4/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: over-lap
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 10:26

Falou Victor, obrigado pela dica do livro... mas veja, o fato de que
para muitos a FQ "explica" efeitos supostamente não explicaveis pela
fisica classica não quer dizer para todos... isso eh lavagem
cerebral... existem teorias classicas que tambem explicam de forma
mais simples, inteligivel e elegante os efeitos, inclusive com
suporte matematico e com conceitos que podem ser visualizados (algo
muito importante)... basta pesquisar na rede de forma isenta e voce
verah. Veja por exemplo a teoria do Nether (Dynamic Ether)
[http://www.softcom.net/users/greebo/price.htm] do Lew Price, que eh
relativamente facil de entender uma vez que se tenha entendido o
conceito de gravidade por tras dela... ateh hoje (desde 1965) esta
teoria continua firme e forte sem nenhum arranhão sequer...

Victor a tecnologia existente eh simplesmente o resultado da boa e
velha eletronica, da engenharia, raciocinio logico e bom senso...
não foi necessario nenhum principio quantico para se criar e
desenvolver a tecnologia existente...

Como o disse o walmir_analista na mensagem dele que anexei: "existe
uma grande diferença entre interpretação e projeto."

Grande abraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Olá, Marcelo
>
>
> Sobre este assunto, sugiro dar uma olhada no livro "Aplicações da
física quântica: do transistor à nanotecnologia". Segue referência
bibliográfica:
> VALADARES, Eduardo de Campos; ALVES, Esdras Garcia; CHAVES, Alaor
Silvério.
> Aplicações da física quântica: do transistor à nanotecnologia. São
Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. 90 p. ISBN 8588325322.
>
> Há outros, mais avançados e com mais detalhes. Mas o acima já
exibe um espectro bastante amplo do que se oferece a respeito. E
mostra que as pessoas, antes de emitirem certos "conhecimentos"
deveriam se informar mais. Infelizmente, para muitos, a FQ tornou-se
indispensável para explicar certos efeitos não explicáveis pela
física clássica. Felizmente o resultado disso tudo, a tecnologia
existente, está aí, às claras, como juiz silencioso, frio e
imparcial.
>
> Sds,
>
> Victor
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: marcelomjr
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, April 16, 2006 10:10 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> Ola Andre, apenas para acrescentar algo de interessante ao
grupo, eu
> gostaria de repassar uma replica antiga que eu pequei de uma
outra
> lista (que não funciona mais)... ele mostra que a tecnologia do
seu
> computador, por exemplo, não tem nada a ver com a Fisica
Quantica...
> nem mesmo o LED do seu computador... ;)
>
> Um abraço,
> Marcelo
>
> ------------------------------------------------------
> De: "Walmir" <walmir@>
> Data: Dom Jun 13, 2004 9:27 pm
> Assunto: Re: [astral_e_ciencia] 1 + 2 exemplos práticos da
teoria
> quântica
> walmir_analista
> Offline
> Enviar e-mail
>
>
> Oi Rodrigo,
>
> Quando falei sobre o principio da incerteza, eu queria abrir a
> discussão, pois aí poderia lhe explicar o porque de não aceitar
100%
> as teorias da física quântica, e para ser sincero, a física
quântica
> está ainda no patamar da física teórica e precisa de
comprovações
> sólidas e carece realmente disto.
>
> Quanto as suas notas :
>
> As respostas é bem simples, existe uma grande diferença entre
> interpretação e projeto. Toda e qualquer invenção pode ser
> interpretada sobre a luz da física quântica, mas isto não
significa
> que o projeto ou a invenção tenham usado a física quântica para
> serem criados. É o mesmo que dizer que o inventor da bicicleta
> necessitaria ser físico, ou que Santos Dumont, precisaria ter
uma
> laboratório de física para fazer o avião, mas depois de ser
feito, é
> possível encaixar modelos de aerodinâmica e estudos físicos e
até
> dizer que foram utilizados estes princípios, o fato é que para
se
> criar um transistor, não há necessidade de conhecimentos de
física
> quântica, mas pode-se explicar a luz de qualquer coisa.
>
>
> Você pode até explicar à luz da física quântica como funciona
uma
> lâmpada, mas isto não significa que você precisa de saber sobre
> física quântica para projetar uma lâmpada, pois com certeza
Thomas
> Edison, com apenas um ano de estudo formal, não saberia.
>
> Comentário sobre a nota 1.
>
> Nada melhor do que ouvir a versão dos próprios fabricantes, não
é
> mesmo ?
>
> Vá até o site
http://www.lucent.com/minds/transistor/history.html,
> apesar de aparecer escrito Lucent, você vai notar que a Lucent
> pertence a Bell Labs.
>
> Os cientistas eram : John Bardeen,Walter Brattain e William
Shockley
> Para todos que tiverem interesse de saber como foi realmente
criado
> o transistor, lá eles mostram todo o trajeto desde a invenção do
> rádio e das válvulas, até a substituição pelos transistores,
acho
> que muitos já devem saber que transistores são os substitutos
das
> válvulas, lá vão perceber, que não existe qualquer menção sobre
> física quântica e olhe que lá é o site do laboratório que
financiou
> toda a pesquisa. Portanto, na primeira afirmação que você
atribui a
> Ewaldo Luiz de Mattos Mehl, não confere com a verdade dos fatos.
> Além disto, se você entende inglês, vai perceber que os
princípios
> são extremamente simples, eliminando qualquer necessidade de uso
de
> física quântica.
>
>
> Comentário sobre a segunda nota :
>
> Invenção do microsópio eletrônico:
> "Em 1925, Louis de Broglie, havia explicado as órbitas dos
elétrons
> como se
> esses se comportassem como uma onda, criando o conceito de que a
> matéria
> poderia apresentar a dualidade onda/partícula. Conseqüentemente,
em
> 1927,
> Davisson e Germer, simultaneamente com Thompson e Reid, provaram
a
> natureza
> ondulatória do elétron ao realizar a clássica experiência de
> difração e, em
> 1936, Mitchell e Powers provaram o mesmo para o nêutron.
> A partir dessa comprovação surgiu a idéia de usar os elétrons
para
> gerar
> imagens, pois estes possuem cargas elétricas, portanto, poderiam
ter
> sua
> trajetória alterada por lentes magnéticas. Dessa forma, em 1932,
> Knoll e
> Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, que era do tipo
> transmissão."
>
> Nenhum comentário sobre a nota em si, mas me explique, o que
isto
> tem a ver com física quântica, onde isto é mencionado ?
>
> Finalmente.
>
> Comentário sobre a terceira nota
>
> Dê uma olhadinha no site http://www.bell-labs.com/history/laser/
que
> fala sobre Bell Labs que também financiou o projeto do laser,
> acontece que um dos cientistas realmente ganhou o Nobel,
Charles
> Townes por trabalhos realmente ligados à eletrônica quântica,
mas
> foi em 1964, sendo que a patente do laser é de 1958, não existe
> nenhuma menção também sobre física quântica..
>
>
>
> Vamos às datas, Albert Einstein morreu em 1955, o microscópio
> eletrônico criado em 1932, transistor em 1947, ou seja na épocas
da
> invenção do microsópio eletrônico e do transistor, Albert
Einstein
> ainda estava vivo, não seria loucura presumir que se estas duas
> invenções foram frutos da física quântica, Einstein não seria
> completamente doido e alucinado para se juntar em grupo para
fazer
> estudos que desmentiriam a física quântica ?, quanto à invenção
do
> laser, ele já estava morto mesmo, não poderia reclamar
absolutamente
> de nada.
>
>
>
> Pena que você foi embora, esta discussão ainda iria longe.
>
>
>
> Abraços
> [Walmir]
> -------------------------------------------------------------
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da
Silva
> Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
> >
> > Alberto Mesquita Filho escreveu:
> >100% do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX
apóia-se na
> física clássica.
> >
> > O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão
> equivocados.
> >
> >
> > > O resto é conversa mole.
> >
> > E claro, pouca demonstração :)
> >
> > > O meu computador não é quântico nem aqui
> > > e nem na China.
> >
> > Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> > considerações por aqui.
> >
> > Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa...
> mantenho o
> > chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe
sempre
> me dá
> > "boas vindas" quando o ligo.
> >
> > Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem
uma
> > explicação quantinizada da matéria.
> >
> > []s
> >
> > André AE
> >
>
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
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>
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> Yahoo! Grupos, um serviço oferecido por:
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>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
> a.. Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> b.. Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>
> c.. O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos
Termos do Serviço do Yahoo!.
>
>
>
> __________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________
>
> Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
> http://www.nod32.com.br
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: qual o tipo de frasco se deve guardar o ácido fluorídrico? E porque?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 10:32

O ácido deve ser guardado em frascos plásticos pois reage com o vidro.

SiO2(s) + 6 HF(aq) → H2[SiF6](aq) + 2 H2O(l)

http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrofluoric_acid

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-=-

On 4/17/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Bito
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sábado, 15 de abril de 2006 18:33
> Assunto: qual o tipo de frasco se deve guardar o ácido fluorídrico? E porque?
>
>
>

SUBJECT: Re: [ciencialist] Porto Alegre
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 10:43

O museu da PUC é MUITO interessante. Passei uma tarde lá e não
consegui ver tudo.

Moro em POA, mas não sei até quando fico por aqui. :-(
Não posso nem oferecer um lugar pro Leo ficar, pois moro de favor.

Até
Luis Brudna

=-=-=-

On 4/17/06, L.E.R.de Carvalho <lecarvalho@infolink.com.br> wrote:
> At 10:05 17/4/2006, you wrote:
>
> >Desconfio que vou virar palestrante! E viajar por ai ...
> >[]'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
>
>
>
> Provavelmente eles vão propor viajar direto a Passo Fundo.
>
> Minha sugestão é voltar de onibus pra Porto
> Alegre... e passar um dia lá, pra visitar o Museu da Ciência da PUC.
>
> E´ uma coisa enorme, fantastica, moderna, fortemente voltado para Física.
>
> Reserve algumas horas pra isso.
>
> Se precisar umas dicas, fale comigo depois, sobre hotel bom e barato etc.
>
> L.E.
> ----------


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 11:27

Caro Marcelo,

Nenhuma teoria elaborada antes de 1965, ou nessa data, continua "firme e
forte sem nenhuma arranhão". Nem a teoria quântica. Nem a relatividade
geral. A única teoria capaz de resistir ao tempo é aquela que não faz
previsão alguma.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 17, 2006 10:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Falou Victor, obrigado pela dica do livro... mas veja, o fato de que
para muitos a FQ "explica" efeitos supostamente não explicaveis pela
fisica classica não quer dizer para todos... isso eh lavagem
cerebral... existem teorias classicas que tambem explicam de forma
mais simples, inteligivel e elegante os efeitos, inclusive com
suporte matematico e com conceitos que podem ser visualizados (algo
muito importante)... basta pesquisar na rede de forma isenta e voce
verah. Veja por exemplo a teoria do Nether (Dynamic Ether)
[http://www.softcom.net/users/greebo/price.htm] do Lew Price, que eh
relativamente facil de entender uma vez que se tenha entendido o
conceito de gravidade por tras dela... ateh hoje (desde 1965) esta
teoria continua firme e forte sem nenhum arranhão sequer...

Victor a tecnologia existente eh simplesmente o resultado da boa e
velha eletronica, da engenharia, raciocinio logico e bom senso...
não foi necessario nenhum principio quantico para se criar e
desenvolver a tecnologia existente...

Como o disse o walmir_analista na mensagem dele que anexei: "existe
uma grande diferença entre interpretação e projeto."

Grande abraço,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Olá, Marcelo
>
>
> Sobre este assunto, sugiro dar uma olhada no livro "Aplicações da
física quântica: do transistor à nanotecnologia". Segue referência
bibliográfica:
> VALADARES, Eduardo de Campos; ALVES, Esdras Garcia; CHAVES, Alaor
Silvério.
> Aplicações da física quântica: do transistor à nanotecnologia. São
Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. 90 p. ISBN 8588325322.
>
> Há outros, mais avançados e com mais detalhes. Mas o acima já
exibe um espectro bastante amplo do que se oferece a respeito. E
mostra que as pessoas, antes de emitirem certos "conhecimentos"
deveriam se informar mais. Infelizmente, para muitos, a FQ tornou-se
indispensável para explicar certos efeitos não explicáveis pela
física clássica. Felizmente o resultado disso tudo, a tecnologia
existente, está aí, às claras, como juiz silencioso, frio e
imparcial.
>
> Sds,
>
> Victor
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: marcelomjr
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, April 16, 2006 10:10 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> Ola Andre, apenas para acrescentar algo de interessante ao
grupo, eu
> gostaria de repassar uma replica antiga que eu pequei de uma
outra
> lista (que não funciona mais)... ele mostra que a tecnologia do
seu
> computador, por exemplo, não tem nada a ver com a Fisica
Quantica...
> nem mesmo o LED do seu computador... ;)
>
> Um abraço,
> Marcelo
>
> ------------------------------------------------------
> De: "Walmir" <walmir@>
> Data: Dom Jun 13, 2004 9:27 pm
> Assunto: Re: [astral_e_ciencia] 1 + 2 exemplos práticos da
teoria
> quântica
> walmir_analista
> Offline
> Enviar e-mail
>
>
> Oi Rodrigo,
>
> Quando falei sobre o principio da incerteza, eu queria abrir a
> discussão, pois aí poderia lhe explicar o porque de não aceitar
100%
> as teorias da física quântica, e para ser sincero, a física
quântica
> está ainda no patamar da física teórica e precisa de
comprovações
> sólidas e carece realmente disto.
>
> Quanto as suas notas :
>
> As respostas é bem simples, existe uma grande diferença entre
> interpretação e projeto. Toda e qualquer invenção pode ser
> interpretada sobre a luz da física quântica, mas isto não
significa
> que o projeto ou a invenção tenham usado a física quântica para
> serem criados. É o mesmo que dizer que o inventor da bicicleta
> necessitaria ser físico, ou que Santos Dumont, precisaria ter
uma
> laboratório de física para fazer o avião, mas depois de ser
feito, é
> possível encaixar modelos de aerodinâmica e estudos físicos e
até
> dizer que foram utilizados estes princípios, o fato é que para
se
> criar um transistor, não há necessidade de conhecimentos de
física
> quântica, mas pode-se explicar a luz de qualquer coisa.
>
>
> Você pode até explicar à luz da física quântica como funciona
uma
> lâmpada, mas isto não significa que você precisa de saber sobre
> física quântica para projetar uma lâmpada, pois com certeza
Thomas
> Edison, com apenas um ano de estudo formal, não saberia.
>
> Comentário sobre a nota 1.
>
> Nada melhor do que ouvir a versão dos próprios fabricantes, não
é
> mesmo ?
>
> Vá até o site
http://www.lucent.com/minds/transistor/history.html,
> apesar de aparecer escrito Lucent, você vai notar que a Lucent
> pertence a Bell Labs.
>
> Os cientistas eram : John Bardeen,Walter Brattain e William
Shockley
> Para todos que tiverem interesse de saber como foi realmente
criado
> o transistor, lá eles mostram todo o trajeto desde a invenção do
> rádio e das válvulas, até a substituição pelos transistores,
acho
> que muitos já devem saber que transistores são os substitutos
das
> válvulas, lá vão perceber, que não existe qualquer menção sobre
> física quântica e olhe que lá é o site do laboratório que
financiou
> toda a pesquisa. Portanto, na primeira afirmação que você
atribui a
> Ewaldo Luiz de Mattos Mehl, não confere com a verdade dos fatos.
> Além disto, se você entende inglês, vai perceber que os
princípios
> são extremamente simples, eliminando qualquer necessidade de uso
de
> física quântica.
>
>
> Comentário sobre a segunda nota :
>
> Invenção do microsópio eletrônico:
> "Em 1925, Louis de Broglie, havia explicado as órbitas dos
elétrons
> como se
> esses se comportassem como uma onda, criando o conceito de que a
> matéria
> poderia apresentar a dualidade onda/partícula. Conseqüentemente,
em
> 1927,
> Davisson e Germer, simultaneamente com Thompson e Reid, provaram
a
> natureza
> ondulatória do elétron ao realizar a clássica experiência de
> difração e, em
> 1936, Mitchell e Powers provaram o mesmo para o nêutron.
> A partir dessa comprovação surgiu a idéia de usar os elétrons
para
> gerar
> imagens, pois estes possuem cargas elétricas, portanto, poderiam
ter
> sua
> trajetória alterada por lentes magnéticas. Dessa forma, em 1932,
> Knoll e
> Ruska criaram o primeiro microscópio eletrônico, que era do tipo
> transmissão."
>
> Nenhum comentário sobre a nota em si, mas me explique, o que
isto
> tem a ver com física quântica, onde isto é mencionado ?
>
> Finalmente.
>
> Comentário sobre a terceira nota
>
> Dê uma olhadinha no site http://www.bell-labs.com/history/laser/
que
> fala sobre Bell Labs que também financiou o projeto do laser,
> acontece que um dos cientistas realmente ganhou o Nobel,
Charles
> Townes por trabalhos realmente ligados à eletrônica quântica,
mas
> foi em 1964, sendo que a patente do laser é de 1958, não existe
> nenhuma menção também sobre física quântica..
>
>
>
> Vamos às datas, Albert Einstein morreu em 1955, o microscópio
> eletrônico criado em 1932, transistor em 1947, ou seja na épocas
da
> invenção do microsópio eletrônico e do transistor, Albert
Einstein
> ainda estava vivo, não seria loucura presumir que se estas duas
> invenções foram frutos da física quântica, Einstein não seria
> completamente doido e alucinado para se juntar em grupo para
fazer
> estudos que desmentiriam a física quântica ?, quanto à invenção
do
> laser, ele já estava morto mesmo, não poderia reclamar
absolutamente
> de nada.
>
>
>
> Pena que você foi embora, esta discussão ainda iria longe.
>
>
>
> Abraços
> [Walmir]
> -------------------------------------------------------------
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da
Silva
> Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
> >
> > Alberto Mesquita Filho escreveu:
> >100% do desenvolvimento tecnológico obtido no século XX
apóia-se na
> física clássica.
> >
> > O GPS não. Ou estou enganado, ou esses seus "100%" estão
> equivocados.
> >
> >
> > > O resto é conversa mole.
> >
> > E claro, pouca demonstração :)
> >
> > > O meu computador não é quântico nem aqui
> > > e nem na China.
> >
> > Cara... Como engenheiro da computação que eu sou, paro minhas
> > considerações por aqui.
> >
> > Sinto ter que lher extremamente cético, mas depois dessa...
> mantenho o
> > chassi do meu computador aberto, um LED verde na placa mãe
sempre
> me dá
> > "boas vindas" quando o ligo.
> >
> > Esse LED é parte do meu computador. E cor dele, meu caro, tem
uma
> > explicação quantinizada da matéria.
> >
> > []s
> >
> > André AE




SUBJECT: Fw: sugest�es para trabalhos- feira de ciencia-7� s�rie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 11:30

Alguma sugestão para a consulente?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Maria Inës
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 14 de abril de 2006 18:00
Assunto: sugestões para trabalhos- feira de ciencia-7ª série


Prof. Luiz, sou professora, em rede pública estadual,disciplina Geografia, na cidade de Maringá-PR.
Estamos envolvidos na preparação dos alunos, para participarem do Projeto Com Ciência. Eu, especificamente, estou responsável por uma turma da 7ª série, e o tema é "comunicação". É uma turma de 30 alunos, que poderei dividi-los em 5 equipes. ...Poderia me ajudar com alguma sugestão relacionada ao tema?
Observação: As atividades em comunicação, 14, 19, 20, 21 e 23, relacionadas com o telefone, de sua autoria, estou analisando-as. Grato... Prof. Maria Inês


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.2/314 - Release Date: 16/04/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ref.; Contato
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 11:32

Olá Químicos ...... esse, do consulente, é um problema que já surgiu várias vezes pelo Imperdível. Têm solução?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: scarillo
Para: leobarretos
Enviada em: sexta-feira, 14 de abril de 2006 17:20
Assunto: Ref.; Contato


Caro professor,

Leciono química em cursos técnicos e em ensino médio, procurando enfatizar o ensino prático da química, mas em algumas escolas o material para experimentos é quase nenhum, portanto estou buscando a possibilidade de adquirir kits para experimentos em sala de aula de química, tentei os kits do Profº Roque Cruz, já falecido (experimentos de química em micro escala), mas obtenho resposta há um mês.
Caso o sr. possa indicar-me alguma fonte para a resolução desta pretensão, aguardo o seu retorno, parabéns pelo site.

Grato,


Antonio Scarillo Neto


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.2/314 - Release Date: 16/04/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 12:07

----- Original Message -----
From: "marcelomjr"
Sent: Monday, April 17, 2006 10:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap

Caros Net-Amigos Marcelo, Victor e Álvaro

Concordo plenamente com o que o Marcelo disse em sua última msg (reproduzida
abaixo). Aliás, e com outras palavras, eu já disse tudo isso aqui na
Ciencialist por várias vezes, e a primeira creio que foi em 2001 [vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500 ] quando
reproduzi algo que escrevi em 1998 num diálogo que mantive no antigo news
uol.ciencia. Minhas palavras na ocasião (1998) foram as seguintes:

"Eu diria que são fenômenos que comportam uma explicação quântica, mas
jamais que são fenômenos quânticos. Isto cheira-me a lavagem cerebral. Por
exemplo, se o 'teletransporte' de fótons, anunciado recentemente por nossa
mídia, tivesse sido realizado 10 anos atrás, ele teria ido contra os
fundamentos da física quântica de então. Hoje já estão chamando o mesmo como
'teletransporte quântico'. E logo mais irão citar este 'fenômeno quântico'
como uma das miraculosas previsões da teoria quântica. O Popper deve estar
se remoendo em seu túmulo."

Para os amantes da quântica eu reuni, no meu site, algumas msgs de 2001 da
Ciencialist sobre a denominação "Questionando a Física Quântica":
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/qfq.htm
Vou reproduzir abaixo alguns parágrafos, além daquele já exposto acima:

1) Não existem efeitos quânticos mas tão somente efeitos físicos. Um efeito
físico pode ou não ser explicável por uma determinada teoria, mas isso não
significa dizer que trata-se de um efeito desta teoria. Física quântica é
tão somente uma maneira errada, a meu ver, de explicar um fenômeno físico (e
não quântico).

Pergunta de um dos debatedores da época: Então a Radiação de Rydberg como se
explica? A seguir a minha resposta (parágrafos 2 a 6):

2) Ótimo exemplo a justificar a minha argumentação. A radiação de Rydberg é
um EFEITO FÍSICO notado pela primeira vez por Balmer em 1885. A grande
maioria dos construtores da física quântica ou ainda não havia nascido ou
ainda estava fazendo pipi na cama. 28 anos mais tarde, Bohr encontrou uma
explicação "maluca" para o fato, através das órbitas permitidas, coisa que
até hoje não se conseguiu entender fisicamente, mas apenas através de uma
matemática que se encaixa como uma luva no... No quê???? Retiramos a luva e
não enxergamos nada!!!!!

3) Repito meu argumento para os que não entenderam o que eu pretendi dizer,
pois é possível que entendam agora através desse exemplo do Sérgio. NÃO
EXISTEM EFEITOS QUÂNTICOS, MAS TÃO SOMENTE EFEITOS FÍSICOS.
Alguns efeitos físicos são explicáveis através do que se denomina "física"
quântica. E alguns efeitos físicos, como o efeito Rydberg, não foram
explicados pela física conhecida no final do século XIX, o que não significa
dizer que não tenham explicação clássica, mas, tão somente, que os físicos
da época não conseguiram, utilizando-se de uma metodologia clássica,
explicar tais fenômenos.

4) A "física" quântica existe, e tanto existe que não me canso de criticá-la
[Essa é em homenagem ao Descartes :-) ; "Critico, logo ela existe."] O que
digo não existir são efeitos atribuídos a esta ou àquela teoria. Esta
atribuição indevida implica em um erro lógico grave e cometido com grande
freqüência pelos físicos modernos, quando por ocasião da lavagem cerebral
que ano a ano submetem os jovens que entram na universidade. Uma teoria não
cria efeitos: Uma teoria EXPLICA efeitos observáveis na natureza. Efeito
quântico, no sentido que normalmente se propõe, não existe.

5) O que existem são efeitos explicáveis ou não pela "física" quântica e
efeitos explicáveis ou não pelas teorias clássicas. Por outro lado, a física
clássica não abomina a expressão quantum ou quanta. Maxwell utilizou-se
desses termos numa conotação 100% clássica, e Planck acreditava na
existência de quanta clássicos. A diferença entre um quantum clássico e um
"quantum quântico" (perdoem-me a redundância, mas não há como evitá-la neste
contexto) reside apenas em que o primeiro "deveria" adaptar-se à metodologia
clássica, enquanto que o segundo adapta-se tão somente a um utilitarismo não
compatível com a lógica clássica e a situar-se nas fronteiras da ciência com
a ficção.

6) Lembro ainda que seguindo-se a linha de raciocínio exposta em meu artigo
O elétron emissor de radiações eletromagnéticas, não creio ser impossível
chegar-se à lei de Balmer através de argumentos 100% clássicos. Por esta
linha de raciocínio, a única novidade é que considero o elétron como uma
partícula 100% clássica e não como um elemento do fluido elétrico da teoria
de Maxwell. Esta novidade, obviamente, não faz parte da física clássica do
final do século XIX, mas está totalmente coerente com a lógica da física
clássica.

Questionado agora sobre a radiação do corpo negro, minha resposta foi a
seguinte:

7) "Novamente grato por mais este dado a justificar meu argumento. A
radiação do corpo negro também é um EFEITO FÍSICO, e não quântico, tendo
sido observado quando ainda não existia a física quântica, e portanto não se
pode dizer que represente um efeito de uma física que não existia. Planck
tentou explicar este efeito através de uma matemática que o levou a
conceitos que acreditou, durante toda a sua vida, não representarem a
realidade física. Morreu convicto de que as explicações que deram para a
matemática que criou (posteriormente aperfeiçoada por Einstein) não se
justificavam fisicamente. Do mesmo modo que, no caso anterior (lei de
Balmer), os físicos da época não conseguiram dar uma explicação clássica
para o efeito, o que não significa que essa explicação não exista, e o
caminho que proponho para tal confunde-se, em seu início, com o citado
acima."

Com respeito a esse assunto cheguei a ser acusado, pelo net-amigo Belisário,
de estar fazendo um "jogo de palavras". Minha resposta foi a seguinte:

8) "Do ponto de vista lingüístico talvez você tenha razão, parece ser um
jogo de palavras. Na prática, no entanto, a teoria é outra. O jovem está
sendo treinado sim, a acreditar que determinados efeitos existem graças
exclusivamente à física quântica. Não somente efeitos, como até mesmo
equipamentos. Existem até aqueles que afirmaram aqui, e em outras listas ou
news, que eu não poderia falar mal da física quântica através de um
computador, pois o computador seria para eles um "equipamento quântico". E
não são secundaristas a fazerem conjecturas vagas e infundadas. Não! A
maioria dos que afirmaram essas idéias eram indivíduos pós-graduandos ou
pós-graduados em física. Um destes (do uol.ciencia) estava fazendo, na
época, pós-graduação em física de partículas, na Inglaterra. "

A esse respeito, seria interessante que vocês recuassem um pouquinho no
tempo e percebessem que a discussão atual surgiu exatamente em virtude de um
ciencialisteiro e engenheiro da computação ter reproduzido esse mesmo tipo
de asneira com respeito ao "LED verde na placa mãe" de seu computador.

Que mais dizer!

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



----- Original Message -----
From: "marcelomjr"
Sent: Monday, April 17, 2006 10:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


Falou Victor, obrigado pela dica do livro... mas veja, o fato de que
para muitos a FQ "explica" efeitos supostamente não explicaveis pela
fisica classica não quer dizer para todos... isso eh lavagem
cerebral... existem teorias classicas que tambem explicam de forma
mais simples, inteligivel e elegante os efeitos, inclusive com
suporte matematico e com conceitos que podem ser visualizados (algo
muito importante)... basta pesquisar na rede de forma isenta e voce
verah. Veja por exemplo a teoria do Nether (Dynamic Ether)
[http://www.softcom.net/users/greebo/price.htm] do Lew Price, que eh
relativamente facil de entender uma vez que se tenha entendido o
conceito de gravidade por tras dela... ateh hoje (desde 1965) esta
teoria continua firme e forte sem nenhum arranhão sequer...

Victor a tecnologia existente eh simplesmente o resultado da boa e
velha eletronica, da engenharia, raciocinio logico e bom senso...
não foi necessario nenhum principio quantico para se criar e
desenvolver a tecnologia existente...

Como o disse o walmir_analista na mensagem dele que anexei: "existe
uma grande diferença entre interpretação e projeto."

Grande abraço,
Marcelo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 12:17

Olá João de Carvalho,

Excelente a sua idéia de criar um grupo de estudos nessa área.

Inicialmente, gostaria de sugerir WILHELM REICH e algumas de suas obras, como: Análise do Caráter a A Função do Orgasmo, para começar.

Caso encontre eco, outras poderão ser sugeridas.

Um abraço,

João Batista ferreiraandrade2000@yahoo.com.br

Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Luis Ferreira da Silva
Bacci <andrebacci.listas@g...> escreveu
>

Olá.

> E, no final, fazer observações
> comportamentais sem vício, neutras, é uma das coisas mais complicadas
> que existem.

Pode ser, mas é o que temos que fazer. Pode ser complicado, mas tem
que ser feito. Nós temos que entender o homem.

> > Até onde eu sei,
> > ninguém se aventura em sondar as estruturas mentais que estão por trás
> > desses comportamentos, e que fazem eles serem da forma que são.
> > Poderia se dizer que os machos simplesmente tem um instinto, uma
> > vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas, e vice-versa.
> > Mas parece que as coisas não são tão simples. Talvez um instinto como
> > a fome seja algo desse tipo. O animal sente um treco chamado fome e
> > tem vontade de ingerir coisas que chamamos comida, não sendo possível
> > sondarmos nenhuma estrutura mais basal que regule esse comportamento,
> > mas os instintos sexuais tem uma estrutura, e estão sujeitos às
> > interações sociais.
>
> Talvez sim. Mas então, como quantificar e qualificar a estruturas
> mentais que estão por trás de comportamentos em espécies sem nenhuma
> interação social? :|

Em espécies sem interação social fica mais fácil, pois não temos que
levar a sociedade inteira para o laboratório, apenas um único
organismo. Mas sempre existe algum grau de interação social. Entre os
mamíferos, existe a interação do filhote com a mãe, e em todos os
animais existe a interação entre machos e fêmeas. Muitas vezes existe
a interação entre machos para decidir quem vai acasalar com a fêmea.

Saudações.

João de Carvalho.






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SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "marcelleandro" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 12:51

Olá HOMERO

...Marcel: "Ihh.. cara ficou ainda mais fora do contexto...rs"

"...Então peço desculpas..:-) Nem sempre é fácil acompanhar o ritimo da lista, ainda mais quando ela está com muitas mensagens sobre diversos assuntos. Talvez eu não tenha realmente percebido o foco do debate..."

MARCEL: Sem problemas...

======

”...Mas, de toda forma, acho que podemos discutir um ponto relacionado ao debate todo, a questão do conhecimento científco versus outra forma de conhecimento, não?..”

MARCEL: Vc quer bater em bêbado...rs
Geralmente quando caio nesta discussão eu sempre levo para o prisma que cada qual tem que se manter em suas demarcações conceituais.
Um cientista tem que ter a consciência dos limites científicos, e se manter neutro em determinados assuntos - os quais a ciência não alcança a validação de certas hipóteses (reais ou não) levantadas, por exemplo. Estas, que vão desde afirmações comuns ao nosso dia a dia - como provar que “ontem senti saudades de minha namorada ou um passarinho passou em minha janela” até as menos prováveis que “ontem eu vi um disco voador ou um espírito baixou em mim”...
A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não confirmadas, que elas sejam reais. Já que está limitada a uma metodologia de constatação que exige reincidência ou indícios detectáveis a nossa “tecnologia”. Isto é um fato, mesmo que "99%" da população não tenha consciência madura disto.
Entretanto, esta postura tb vale para um “crente” (seja qual for a crença) que deve limitar a sua comunicação em âmbito religioso apenas, e não querer confrontar com “fatos” + bem embasados.
Eu gosto que fique bem claro estes pontos...geralmente me limito a este ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade.

======================


”...Esepro que tenha alcançado a "mulherada" neste fim de semana (o que, na verdade, não é um ato muito, digamos, cristão, não é?..:-)...’

MARCEL: Foi um fracasso!!!...rs...como um ato não cristão? “Crescei e multipli­cai-vos”



=========================================

...Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."



“...Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de modo geral...”

MARCEL: Discordo quanto a “ninguém”! A grande maioria das pessoas que usam de termos, ou da credibilidade da ciência em suas palavras, mal abriram um livro sequer sobre o assunto. Eu não vejo deste bom senso que vc citou, nem mesmo em professores de universidades (...+ os de outras áreas). E estes são os que falam as maiores asneiras em suas posições privilegiadas. Já ouvi cada merd@!!!

=====================


“...A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos para atacar a ciência e o conhecimento científico...”

MARCEL:Eu acho o contrÁrio. Este argumento de linguagem é usado - não para desacreditar a ciência por ela NÃO alcançar uma utopia (propondo que esta fosse a única opção), mas sim, para deixar claro que ela não consegue ir tão longe (como alguns acham), mas ao mesmo tempo não feri a sua grande validade para a sociedade humana em sua constatação parcial do Univeso. Este chavão traz a tona a realidade da ciência, e não a caricaturiza de forma alguma, e ainda acho que é muito bem usado!


====================

"...A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade(verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da confiabilidade da ciência..:-)

MARCEL: Sim...mesmo que ninguém aqui tivesse proposto a confrontação entre crença X ciência, mas sim entre ciência X ciência - ou o aperfeiçoamento da mesma.

"...Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
> saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
> correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
> islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
> Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços quegosta de sacrificios humanos..:-)..."

MARCEL: Oq vc entende por "fé religiosa"? Parece estar meio confuso ai...
Mas concordo, estamos falando de crenças, não? Então, sem novidades!

===============

"...Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
> que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
> isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
> existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
> época (uma época cheia de profetas).

MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o presente momento.

================

"...Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta, por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial. Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma daTerra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir quea Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamenteredonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mastem um formato de "pera"...."

MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um exemplo muito amigável e generalizou todo o Universo em cima disto. Vc está propondo que a metodologia cientifica, quando respeitada, nunca possibilitará - "TOTALMENTE CONFIAVEL" (totalmente é de minha parte..rs) - que haja uma relação falaciosa entre causas e efeitos...é impossível propor(e provar) que esta idéia seja prefeita em aplicação para todo o Universo e em todas as zilhões de situações futuras! Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite nisto, como eu entendi.


ValeW

Marcel

>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "zionpnl" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 12:59

"...Até onde eu sei, ninguém se aventura em sondar as estruturas
mentais que estão por trás desses comportamentos, e que fazem eles
serem da forma que são. Poderia se dizer que os machos simplesmente tem
um instinto, uma vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas,
e vice-versa.Mas parece que as coisas não são tão simples...."

MARCEL: Ninguém?!?!?! De onde vc tirou esta?!?!? Cuidado para não
perder tempo reinventando a roda...

ValeW

Marcel





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 14:18

Prezado Alvaro,

O que os pesquisadores dos semicondutores fizeram foi uma bem sucedida
"engenharia reversa" nos cristais de galena para entender porque o "bigode
de gato" funcionava como retificador. Descubriram as impurezas na estrutura
do cristal e conseguiram reproduzir artificialmente criando a junção PN.
Depois, como em tecnologia nada se cria, tudo se copia ( as vezes com alguma
inovação ), acrescentaram um terceiro elemento para funcionar como a grade
de controle das válvulas termoiônicas e "eureka" deu certo! Estava inventada
a junção PNP ( ou NPN ) que chamaram transistor.
É claro que o Shockley, que se achava uma divindade, não iria deixar barato
e escreveria artigos afirmando ter obtido os resultados graças a profundos
conhecimentos de mecânica quântica.
Não pretendo desmerecer o feito dos três pesquisadores, que realmente foi
espetacular, mas sim mostrar que a quântica só foi empregada posteriormente
para tentar uma explicação para o funcionamento intrínseco dos
semicondutores.
Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita quando "espinafra" a ficção
quantum-relativistica. A relatividade já foi refutada quando o Hubble
mostrou que a luz apresenta efeito Doppler ( o Doppler relativístico é
apenas um passe de matemágica ). A quântica surgiu quando o Planck afirmou
que a energia da radiação é proporcional à frequência da mesma. O próprio
Planck não aceitou bem essa idéia, mas ela permitiu o surgimento de uma
ficção bem ao gosto dos matemágicos.
Todos sabemos que a energia de uma radiação é proporcional à amplitude da
mesma, não tendo nada a ver com a frequência.
Desde então a quântica se desligou da realidade e tomou um rumo ficcionista
próprio correndo atrás dos achados experimentais para produzir explicações
fantasiosas que muitos aceitam para não se expor a críticas.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 17/04/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Caro Marcelo,
>
> Acho um pouco precipitado citar notas históricas do site de um fabricante
> para mostrar que semicondutores não tem a ver com física quântica.
> Schockley, Bardeen, Brattain e outros eram engenheiros trabalhando com
> fenômenos que desconheciam, mas isso não quer dizer que os fenômenos não
> existissem. Fazer tal afirmação é semelhante a afirmar que a radiação de
> fundo do universo não existe porque Penzias não sabia do que se tratava
> quando a descobriu. Tanto isso é verdade que qualquer estudante de
> engenharia eletrônica tem que enfrentar, em algum ponto da vida, o livro
> "Eletrônica", de Millman e Halkias que inicia com uma revisão dos
> princípios
> da mecânica quântica. Embora eu não esteja com o livro aqui, lembro-me
> claramente que há uma nota de rodapé em um dos capítulos iniciais onde o
> autor remete a um artigo de Shockley, publicado em algum periódico do
> IEEE,
> onde ele mostra que o conceito de "lacuna" é decorrência da mecânica
> quântica.
>
> A propósito, meu interesse por física quântica começou exatamente com a
> leitura de Millman e Halkias.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 14:41

A NASA também viaja!

http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp

Abraços a todos,
João R. Bonomo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Marcel - Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 14:45

Olá Marcel

Mais um "pouquinho" e vamos tomar "bronca" do Brudna por assuntos "off topic" demais..:-) Vou dar uma resposta curta, e, se você ainda tiver interesse, podemos continuar o debate em PVT, para não ocupar a lista com algo muito fora de propósito, ok?

Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites científicos, e se manter neutro em determinados assuntos - os quais a ciência não alcança a validação de certas hipóteses (reais ou não) levantadas, por exemplo. Estas, que vão desde afirmações comuns ao nosso dia a dia - como provar que "ontem senti saudades de minha namorada ou um passarinho passou em minha janela" até as menos prováveis que "ontem eu vi um disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis, e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500, por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra, e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela investigação científica..:-)

Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento científico.

Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não confirmadas, que elas sejam reais."

Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível. Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste caso..:-)

O que a ciência, o conhecimento científico, faz, na verdade, é acumular dados e conclusões que permitam escolhas e decisões bem embasadas e seguras. Esta doença é causada por um miasma maléfico, punição divina (Zeus acordou de mau humor hoje..:-) ou decorrência de toxinas produzidas por um micro-organismo patogenico? Dependendo da conclusão, uma direção de ação poderá ser tomada, com mais ou menos chance de ser eficaz em combater a doença.

Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação esoterica, um dogma religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um determina as decisões embasadas nessas afrmações.

Marcel: "Já que está limitada a uma metodologia de constatação que exige reincidência ou indícios detectáveis a nossa "tecnologia". Isto é um fato, mesmo que "99%" da população não tenha consciência madura disto."

Sim, mas isso não muda o fato de que é preciso pesar e escolher com alguma base. A parte desconhecida é grande, mas a conhecida é confiável, e é a que deve ser utilizada em conclusões. Algo indetectável a nossa tecnologia, sejam ETs de alpha-centauri, sejam demonios de Satanás (ou duendes e fadas) não tem o suporte de evidências suficiente para permitirem conclusões confiáveis, minimamente confiáveis.

Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência: concluir com base em evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que, enquanto a ciência tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações não tem. Como se, sendo indetectável a nossa atual tecnologia, outra forma de saber possa detecta-la de alguma forma. Por exemplo, não podemos detectar a "energia mistica" que permite que redioestesistas encontrem água, mas eles podem fazer isso com suas varinhas e pendulos.

Mas, mesmo que não possamos detectar a "energia mistica", se ela fosse real poderiamos detectar seus efeitos, pois os radioestesistas encontrariam água com maior frequencia que os não radioestesistas. Mas isso não acontece.

Assim, não é uma limitação, na verdade, mas parte integrante do processo de analisar e avaliar o universo em que vivemos.

Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja qual for a crença) que deve limitar a sua comunicação em âmbito religioso apenas, e não querer confrontar com "fatos" + bem embasados.
Eu gosto que fique bem claro estes pontos...geralmente me limito a este ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas. Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e determinações de ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão mão dessas poisções. Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede que a igreja afirme sua existência indubitável. Não é como se ele dissesse, "bem, pode ser que tenha ou não existido, mas o que importa é a mensagem filosofica contida no livro sagrado". Pelo contrário, são alegações físicas, que devem ser aceitas dessa forma.

MARCEL: Foi um fracasso!!!...rs...como um ato não cristão? "Crescei e multipli­cai-vos"

risos..:-) Acho que você não pegou bem o espirito da coisa nas aulas de catecismo, Marcel..:-)

Marcel: " mas sim, para deixar claro que ela não consegue ir tão longe (como alguns acham), mas ao mesmo tempo não feri a sua grande validade para a sociedade humana em sua constatação parcial do Univeso. Este chavão traz a tona a realidade da ciência, e não a caricaturiza de forma alguma, e ainda acho que é muito bem usado!"

Aqui temos de novo o problema do enfoque. Ir tão longe. Ela não vai tão longe, apenas se comparada com o que há para descobrir ainda. Mas, comparada com até onde foram, e podem ir, as outras formas de entender e analisar este universo, ela foi mais longe que qualquer outra forma de conhecimento. Em termos claros, a falta de uma explicação científica para algo, para uma lacuna de conhecimento (ou mesmo a impossibilidade de obte-lo), não implica em que qualquer outra explicação seja correta ou real.

Marcel: "Oq vc entende por "fé religiosa"? Parece estar meio confuso ai...
Mas concordo, estamos falando de crenças, não? Então, sem novidades!"

Bem, fé religiosa é a crença em afirmações, dogmas e alegações feitas por uma religião, credo ou organização, de enfoque, em geral, sobrenatural e sem possibilidade (ou necessidade) de validação ou confirmação material. Isso me parece uma boa definição de fé religiosa.

Existe ainda a possibilidade de haver uma crença em aspectos espirituais do ser humano, que, embora igualmente sem comprovação ou evidência, não tem necessariamente ligação com religiões institucionalisadas. E ainda é posível pensar em termos de 'espírito humano" sem que se acredite na existência de um espirito separado da materia de toda forma.

Talvez se você definir com mais precisão a sua forma de fé, de crença, fique mais claro para mim o que estamos debatendo.

Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o presente momento."

Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou não.

Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado).

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um exemplo muito amigável e generalizou todo o Universo em cima disto. Vc está propondo que a metodologia cientifica, quando respeitada, nunca possibilitará - "TOTALMENTE CONFIAVEL" (totalmente é de minha parte..rs) - que haja uma relação falaciosa entre causas e efeitos...é impossível propor(e provar) que esta idéia seja prefeita em aplicação para todo o Universo e em todas as zilhões de situações futuras! Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite nisto, como eu entendi."

Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível de ser provada. Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de anos.

O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar. Em geral, na maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando a precisão, sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não diferente ou totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam, mas complementam conhecimento anterior.

Totalmente é mesmo contribuição sua..:-) Será sempre parcial, embora uma parcial de 99,9999999999999999999% seja muito eficaz como base de conclusão..:-)

Assim, em todo universo "observável" (e isso hoje é bem longe..:-), as leis da física funcionam como descobrimos que funcionam. Temos alguns problemas com buracos negros e outros problemas cosmologicos, por exemplo, mas é bem dificil pegar um buraco negro para estudos (por favor, sem trocadilhos infames..:-)

Mas, não é por que não entendemos ainda um buraco negro ou a formação inicial do universo, que outras explicações para esses fenomenos, explicações imaginárias, tiradas da mente humana, sem qualquer evidência, sejam corretas. Ou que devam ser tomadas como base de ação e escolhas.

Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite nisto, como eu entendi.""

Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos embasar para uma conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem dados experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se pressupõe que as leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as evidências assim indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais bem evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser as mesmas durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma crença ou dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da teoria, se não, será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o conhecimento científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses, teorias, leis a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que outras disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se ajustarão, e a ciência progredirá.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: marcelleandro
To: ciencialist
Sent: Monday, April 17, 2006 12:51 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro (homero)


Olá HOMERO

...Marcel: "Ihh.. cara ficou ainda mais fora do contexto...rs"

"...Então peço desculpas..:-) Nem sempre é fácil acompanhar o ritimo da lista, ainda mais quando ela está com muitas mensagens sobre diversos assuntos. Talvez eu não tenha realmente percebido o foco do debate..."

MARCEL: Sem problemas...

======

"...Mas, de toda forma, acho que podemos discutir um ponto relacionado ao debate todo, a questão do conhecimento científco versus outra forma de conhecimento, não?.."

MARCEL: Vc quer bater em bêbado...rs
Geralmente quando caio nesta discussão eu sempre levo para o prisma que cada qual tem que se manter em suas demarcações conceituais.
Um cientista tem que ter a consciência dos limites científicos, e se manter neutro em determinados assuntos - os quais a ciência não alcança a validação de certas hipóteses (reais ou não) levantadas, por exemplo. Estas, que vão desde afirmações comuns ao nosso dia a dia - como provar que "ontem senti saudades de minha namorada ou um passarinho passou em minha janela" até as menos prováveis que "ontem eu vi um disco voador ou um espírito baixou em mim"...
A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não confirmadas, que elas sejam reais. Já que está limitada a uma metodologia de constatação que exige reincidência ou indícios detectáveis a nossa "tecnologia". Isto é um fato, mesmo que "99%" da população não tenha consciência madura disto.
Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja qual for a crença) que deve limitar a sua comunicação em âmbito religioso apenas, e não querer confrontar com "fatos" + bem embasados.
Eu gosto que fique bem claro estes pontos...geralmente me limito a este ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade.

======================


"...Esepro que tenha alcançado a "mulherada" neste fim de semana (o que, na verdade, não é um ato muito, digamos, cristão, não é?..:-)...'

MARCEL: Foi um fracasso!!!...rs...como um ato não cristão? "Crescei e multipli­cai-vos"



=========================================

...Marcel: "não vejo a ciência (e sou o menos indicado a isto devido a minha crença) como uma ferramenta na verdade absoluta."



"...Ninguém a vê assim, a ciência, muito menos os cientistas ou céticos de modo geral..."

MARCEL: Discordo quanto a "ninguém"! A grande maioria das pessoas que usam de termos, ou da credibilidade da ciência em suas palavras, mal abriram um livro sequer sobre o assunto. Eu não vejo deste bom senso que vc citou, nem mesmo em professores de universidades (...+ os de outras áreas). E estes são os que falam as maiores asneiras em suas posições privilegiadas. Já ouvi cada merd@!!!

=====================


"...A ciência como "verdade absoluta" é apenas uma "falácia de espantalho" criada, em geral, por quem crê e não encontra argumenos para atacar a ciência e o conhecimento científico..."

MARCEL:Eu acho o contrÁrio. Este argumento de linguagem é usado - não para desacreditar a ciência por ela NÃO alcançar uma utopia (propondo que esta fosse a única opção), mas sim, para deixar claro que ela não consegue ir tão longe (como alguns acham), mas ao mesmo tempo não feri a sua grande validade para a sociedade humana em sua constatação parcial do Univeso. Este chavão traz a tona a realidade da ciência, e não a caricaturiza de forma alguma, e ainda acho que é muito bem usado!


====================

"...A ciência é uma ferramenta para nos aproximarmos da realidade(verdade, se usar um sentido restrito do termo) de forma mais confiável possível. Não plena e absoluta, mas segura e confiável.Qualquer fé ou crença daria seu braço direito para ter 10% da confiabilidade da ciência..:-)

MARCEL: Sim...mesmo que ninguém aqui tivesse proposto a confrontação entre crença X ciência, mas sim entre ciência X ciência - ou o aperfeiçoamento da mesma.

"...Sua crença é apenas uma crença, e a não ser por sua fé, não pode
> saeber, nem de forma limitada ou parcial, se é toda coreta, meio
> correta, toda correta, se alguma coisa é correta e outra não é, etc.Há tanta chance de seu cristianismo ser a fé correta, quanto o
> islamismo, o judaismo, a adoração de Zeus e Odin, Vishna,
> Quetzoaquoatal, Iemanjá, ou mesmo Shiva, a deusa de muitos braços quegosta de sacrificios humanos..:-)..."

MARCEL: Oq vc entende por "fé religiosa"? Parece estar meio confuso ai...
Mas concordo, estamos falando de crenças, não? Então, sem novidades!

===============

"...Veja, você é cristão (não sei se católico), então deve decidir se que
> que, Maria foi para o céu de corpo e tudo, sem nem mesmo morrer. E se
> isso é mais ou menos improvável que Jesus ter ressucitado. Ou ter
> existido, conforme a Biblia, ou ser apenas mais um dos profetas da
> época (uma época cheia de profetas).

MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o presente momento.

================

"...Crenças não se ajustam ou modificam, pelo menos não devido a dados e evidências, mas apenas a mudanças pessoais. Mas a ciência se ajusta, por isso dizemos que ela nunca é a verdade absoluta, mas parcial. Embora parcial, essa parte conhecida é confiável. Tome a forma daTerra ou as leis da gravitação. Não corremos o risco de descobrir quea Terra não é redonda, não é? Descobrimos que não é perfeitamenteredonda, mas achatada nos polos, e descobrimos que não é esferica, mastem um formato de "pera"...."

MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um exemplo muito amigável e generalizou todo o Universo em cima disto. Vc está propondo que a metodologia cientifica, quando respeitada, nunca possibilitará - "TOTALMENTE CONFIAVEL" (totalmente é de minha parte..rs) - que haja uma relação falaciosa entre causas e efeitos...é impossível propor(e provar) que esta idéia seja prefeita em aplicação para todo o Universo e em todas as zilhões de situações futuras! Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite nisto, como eu entendi.


ValeW

Marcel

>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 14:59

Olá Joao de Carvalho


Tenho pensado na convergência da psicanálise com a psicologia
cognitiva, que é algo que deve ser feito, porém não vejo ninguém
fazendo.

Mauro: Por que deveria ser feito? Isso, para mim, só estragaria uma
faceta funcional da psicologia.
=================
Não entendo quase nada, porém, de psicanálise.

Mauro: Na opinião de um critico, se entendesse trataria a psicanálise
com desdém.
==================
Existe aqui alguém que entenda dessa área?

Mauro: O Manuel Bulcão.
==================
Eu gostaria de ler alguns relatos de problemas que foram resolvidos
através da psicanálise.

Mauro: Eu tenho um (que já comentei aqui na Ciencialist):
Freud defendia que os medos irracionais surgiam porque o objeto temido
tinha vindo simbolizar alguma coisa realmente amedrontadora, mas por
algum motivo demasiado constrangedora ou horrível para admitir. Um dos
mais famosos estudos de caso dizia respeito ao pequeno Hans, um menino
que tinha pavor de cavalo desde que tinha visto um cair na rua. Freud,
pasme, concluiu que o medo de Hans tinha se originado de um complexo
de Édipo inconsciente -- ele desejava a mãe (mas não sabia disso), e
tinha medo que o pai o castrasse. Para preservar a integridade física
de Hans o inconsciente tomou de assalto o seu cérebro (incorporou) e o
medo foi deslocado para o cavalo.
Vade-retro satanás! :-)
==================
Qual era o problema da pessoa e como se procedeu para se resolver este
problema.

Mauro: Na perspectiva de um garoto, um enorme cavalo pode ser algo
realmente assustador -- lembrando que naquela época haviam muitos
cavalos nas ruas. Hans simplesmente criou uma fobia, e muito
provavelmente a imagem de um cavalo ficou encravada na amígdala,
gerando um pânico irracional ou, no mínimo, incontrolável. Não sei se
Hans se curou, mas certamente não foi porque ficou sabendo que queria,
mas queria (?), encochar a mãe no tanque.

A psicanálise é algo que deve ser considerado respeitosamente como um
conceito importante na história da psicologia, mas aplicar atualmente
esta estrutura viajante do inconsciente freudiano é, para não dizer
outra coisa, démodé (embora um ou outro fanático ainda tente
ressuscita-la de vez em quando).

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 15:04

Olá João, por que você acha que é só ficção?

2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> A NASA também viaja!
>
> http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
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SUBJECT: Aracruz Celulose
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 15:11

10/04/06
Aracruz Celulose
<http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=21943>

Dom Tomás Balduíno *

Adital - A oito de Março, Dia Internacional da Mulher, centenas de mulheres
da Via Campesina irromperam, em Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, nos
laboratórios e viveiros da Aracruz Celulose e os danificaram, como forma de
tornar pública a indignação camponesa em face da atuação da multinacional no
Espírito Santo, em Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul.
A reação orquestrada pela mídia foi imediata e envolveu muita gente do poder
público, da Igreja, da intelectualidade da imprensa, num tom
majoritariamente condenatório daquelas mulheres "que agrediram uma tão
respeitável empresa que só tem trazido benefícios para o Brasil". Disseram,
em suma, que aquilo foi uma ação, incompetente, equivocada, execrável,
terrorista... Tais imprecações podem estar servindo de escova para a punição
a ser proferida pelo Judiciário, que, nos conflitos do campo, dificilmente
compreende outra linguagem que não seja a do direito absoluto da propriedade
privada, além de ter uma prática inclemente contra pobres e sem-terra.
Começou já neste dia 21 a desforra institucionalizada no desagravo da
empresa. Seis policiais armados, cumprindo mandato judicial, arrombaram e
invadiram a sede da Associação das Trabalhadoras Rurais em Passo Fundo, RS.
Confiscaram documentos, computadores, talões de cheques, até dinheiro e
humilharam as mulheres.

Vejamos, entretanto, o outro lado da moeda: Durante o 5º. Encontro de Fé e
Política acontecido em Vitória, Espírito Santo, a 12 deste, fui procurado
por lideranças guarani e tupiniquim, revoltadas contra o despejo protocolado
pela Aracruz Celulose e executado, a 20 de janeiro, nas aldeias Olho d'Água
e Córrego do Ouro, pela Polícia Federal, com 120 agentes, com armas, bombas,
helicópteros. Feita aquela "limpeza", os tratores da multinacional
completaram o serviço arrasando todas as casas e todas as plantações
daqueles índios, os mais pobres entre os pobres.

Temos ouvido, na CPT (Comissão Pastoral da Terra), clamores de lavradores do
Espírito Santo, de Minas e Bahia, inclusive quilombolas, que tiveram de
abandonar suas pequenas propriedades, pressionados pelo isolamento em que se
encontraram depois da empresa comprar as pequenas fazendas dos vizinhos numa
imensa área. O que antes era uma linda constelação de moradores, produzia
variedade e fartura, abastecia as feiras da região, virou hoje o soturno
deserto verde da monocultura do eucalipto. Grande parte desta gente está
passando privações nas favelas das cidades.

A Aracruz é também responsável pela agonia do rio São Francisco. Com efeito,
contam-se cerca de mil e quinhentos riachos que vertiam para este rio e que
depois do reflorestamento de eucalipto secaram de vez. Inclua-se aqui a
poluição em torno das fábricas de celulose. O Brasil arca com o lixo tóxico
e venenoso, a desertificação, o estrago ambiental, a desordem social e o
empobrecimento da agricultura, ao mesmo tempo em que vai para a Suécia e
outros países do primeiro mundo a celulose super limpa, e os lucros
altíssimos nas mãos de uns poucos sócios super ricos.

O mais grave é que tal atuação da multinacional é nutrida por generosos
financiamentos públicos. Eis os dados: Em 2001, com FHC, a Aracruz recebeu
do BNDES 666 milhões para sua 3ª fábrica. Ora, no mesmo ano o Governo passou
600 milhões para a agricultura familiar, porém do Brasil inteiro. Agora, em
2005, com Lula, a mesma empresa recebeu do BNDES 318 milhões de dólares para
construção de uma fábrica na Bahia. E em dezembro do mesmo ano ela conseguiu
a aprovação do BNDES de 297 milhões para a modernização de sua fábrica no
Rio Grande do Sul. O prazo de carência é de 21 meses e os juros de 2% ao
ano. Ora, os juros cobrados pelo Governo dos agricultores familiares são de
8,75% (Artigo "O Horto Florestal e o Terrorismo", de Cristiano Kern Hickel)

Eis aí o que motivou a indignação daquelas mulheres, expressa de forma
violenta contra a propriedade privada, porém, comprovadamente não-violenta
com relação às pessoas. As organizações camponesas só conseguem romper o
silêncio da mídia e se fazer ouvir pelas nossas autoridades ocupando a
propriedade da terra. Ainda hoje há acampamentos de sem-terra que já
completaram seis, oito anos de espera pela reforma agrária, no espírito de
Gandhi e de Luther King, de forma mansa e pacífica, sob barracas cobertas de
plástico preto, à beira da estrada, sem perspectiva de serem atendidos. Bem
diz o provérbio antigo: "A violência é legítima quando a mansidão é vã".

Em latim "ara crucis" quer dizer altar da cruz. Para nossa sensibilidade
cristã a usurpação deste nome para sigla de uma multinacional deste tipo aí
soa como uma blasfêmia. Por isso, talvez, as mulheres com dois troncos de
eucalipto compuseram a Cruz de sua perigosa e profética marcha pela justiça
no campo. Aí já não é mais o nome estrangeiro da opressão colonialista, mas
o símbolo bem brasileiro e familiar da esperança de libertação.


* Bispo emérito de Goiás. Presidente da Comissão Pastoral da Terra


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 15:32

Caro Mauro,

Apesar de suas objeções, os freudianos continuam por aí. E os lacanianos
também! Só em Curitiba existem pelo menos duas sociedades dedicadas ao
estudo da psicanálise...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 17, 2006 2:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Psicanálise


Olá Joao de Carvalho


Tenho pensado na convergência da psicanálise com a psicologia
cognitiva, que é algo que deve ser feito, porém não vejo ninguém
fazendo.

Mauro: Por que deveria ser feito? Isso, para mim, só estragaria uma
faceta funcional da psicologia.
=================
Não entendo quase nada, porém, de psicanálise.

Mauro: Na opinião de um critico, se entendesse trataria a psicanálise
com desdém.
==================
Existe aqui alguém que entenda dessa área?

Mauro: O Manuel Bulcão.
==================
Eu gostaria de ler alguns relatos de problemas que foram resolvidos
através da psicanálise.

Mauro: Eu tenho um (que já comentei aqui na Ciencialist):
Freud defendia que os medos irracionais surgiam porque o objeto temido
tinha vindo simbolizar alguma coisa realmente amedrontadora, mas por
algum motivo demasiado constrangedora ou horrível para admitir. Um dos
mais famosos estudos de caso dizia respeito ao pequeno Hans, um menino
que tinha pavor de cavalo desde que tinha visto um cair na rua. Freud,
pasme, concluiu que o medo de Hans tinha se originado de um complexo
de Édipo inconsciente -- ele desejava a mãe (mas não sabia disso), e
tinha medo que o pai o castrasse. Para preservar a integridade física
de Hans o inconsciente tomou de assalto o seu cérebro (incorporou) e o
medo foi deslocado para o cavalo.
Vade-retro satanás! :-)
==================
Qual era o problema da pessoa e como se procedeu para se resolver este
problema.

Mauro: Na perspectiva de um garoto, um enorme cavalo pode ser algo
realmente assustador -- lembrando que naquela época haviam muitos
cavalos nas ruas. Hans simplesmente criou uma fobia, e muito
provavelmente a imagem de um cavalo ficou encravada na amígdala,
gerando um pânico irracional ou, no mínimo, incontrolável. Não sei se
Hans se curou, mas certamente não foi porque ficou sabendo que queria,
mas queria (?), encochar a mãe no tanque.

A psicanálise é algo que deve ser considerado respeitosamente como um
conceito importante na história da psicologia, mas aplicar atualmente
esta estrutura viajante do inconsciente freudiano é, para não dizer
outra coisa, démodé (embora um ou outro fanático ainda tente
ressuscita-la de vez em quando).

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Aracruz Celulose
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 16:00

Olá Esteban,

Você realmente acha que justifica destruir 20 anos de pesquisa
científica? Até concordo com o MST, devemos discutir o conceito de
propriedade privada. A dois séculos atrás ainda achavamos que era just que
uma pessoa fosse propriedade de outra. Então não me é absurda a idéia de
mudar os conceitos de propriedade de terras.

Mas o que as mulheres do MST fizeram foi criminoso. O trabalho de uma
vida de muita gente que não teve nada a ver com o ataque aos índios foi
embora.


2006/4/17, Esteban Moreno <estebanlmoreno@gmail.com>:
>
> 10/04/06
> Aracruz Celulose
> <http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=21943>
>
> Dom Tomás Balduíno *
>
> Adital - A oito de Março, Dia Internacional da Mulher, centenas de
> mulheres
> da Via Campesina irromperam, em Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, nos
> laboratórios e viveiros da Aracruz Celulose e os danificaram, como forma
> de
> tornar pública a indignação camponesa em face da atuação da multinacional
> no
> Espírito Santo, em Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul.
> A reação orquestrada pela mídia foi imediata e envolveu muita gente do
> poder
> público, da Igreja, da intelectualidade da imprensa, num tom
> majoritariamente condenatório daquelas mulheres "que agrediram uma tão
> respeitável empresa que só tem trazido benefícios para o Brasil".
> Disseram,
> em suma, que aquilo foi uma ação, incompetente, equivocada, execrável,
> terrorista... Tais imprecações podem estar servindo de escova para a
> punição
> a ser proferida pelo Judiciário, que, nos conflitos do campo, dificilmente
> compreende outra linguagem que não seja a do direito absoluto da
> propriedade
> privada, além de ter uma prática inclemente contra pobres e sem-terra.
> Começou já neste dia 21 a desforra institucionalizada no desagravo da
> empresa. Seis policiais armados, cumprindo mandato judicial, arrombaram e
> invadiram a sede da Associação das Trabalhadoras Rurais em Passo Fundo,
> RS.
> Confiscaram documentos, computadores, talões de cheques, até dinheiro e
> humilharam as mulheres.
>
> Vejamos, entretanto, o outro lado da moeda: Durante o 5º. Encontro de Fé e
> Política acontecido em Vitória, Espírito Santo, a 12 deste, fui procurado
> por lideranças guarani e tupiniquim, revoltadas contra o despejo
> protocolado
> pela Aracruz Celulose e executado, a 20 de janeiro, nas aldeias Olho
> d'Água
> e Córrego do Ouro, pela Polícia Federal, com 120 agentes, com armas,
> bombas,
> helicópteros. Feita aquela "limpeza", os tratores da multinacional
> completaram o serviço arrasando todas as casas e todas as plantações
> daqueles índios, os mais pobres entre os pobres.
>
> Temos ouvido, na CPT (Comissão Pastoral da Terra), clamores de lavradores
> do
> Espírito Santo, de Minas e Bahia, inclusive quilombolas, que tiveram de
> abandonar suas pequenas propriedades, pressionados pelo isolamento em que
> se
> encontraram depois da empresa comprar as pequenas fazendas dos vizinhos
> numa
> imensa área. O que antes era uma linda constelação de moradores, produzia
> variedade e fartura, abastecia as feiras da região, virou hoje o soturno
> deserto verde da monocultura do eucalipto. Grande parte desta gente está
> passando privações nas favelas das cidades.
>
> A Aracruz é também responsável pela agonia do rio São Francisco. Com
> efeito,
> contam-se cerca de mil e quinhentos riachos que vertiam para este rio e
> que
> depois do reflorestamento de eucalipto secaram de vez. Inclua-se aqui a
> poluição em torno das fábricas de celulose. O Brasil arca com o lixo
> tóxico
> e venenoso, a desertificação, o estrago ambiental, a desordem social e o
> empobrecimento da agricultura, ao mesmo tempo em que vai para a Suécia e
> outros países do primeiro mundo a celulose super limpa, e os lucros
> altíssimos nas mãos de uns poucos sócios super ricos.
>
> O mais grave é que tal atuação da multinacional é nutrida por generosos
> financiamentos públicos. Eis os dados: Em 2001, com FHC, a Aracruz recebeu
> do BNDES 666 milhões para sua 3ª fábrica. Ora, no mesmo ano o Governo
> passou
> 600 milhões para a agricultura familiar, porém do Brasil inteiro. Agora,
> em
> 2005, com Lula, a mesma empresa recebeu do BNDES 318 milhões de dólares
> para
> construção de uma fábrica na Bahia. E em dezembro do mesmo ano ela
> conseguiu
> a aprovação do BNDES de 297 milhões para a modernização de sua fábrica no
> Rio Grande do Sul. O prazo de carência é de 21 meses e os juros de 2% ao
> ano. Ora, os juros cobrados pelo Governo dos agricultores familiares são
> de
> 8,75% (Artigo "O Horto Florestal e o Terrorismo", de Cristiano Kern
> Hickel)
>
> Eis aí o que motivou a indignação daquelas mulheres, expressa de forma
> violenta contra a propriedade privada, porém, comprovadamente não-violenta
> com relação às pessoas. As organizações camponesas só conseguem romper o
> silêncio da mídia e se fazer ouvir pelas nossas autoridades ocupando a
> propriedade da terra. Ainda hoje há acampamentos de sem-terra que já
> completaram seis, oito anos de espera pela reforma agrária, no espírito de
> Gandhi e de Luther King, de forma mansa e pacífica, sob barracas cobertas
> de
> plástico preto, à beira da estrada, sem perspectiva de serem atendidos.
> Bem
> diz o provérbio antigo: "A violência é legítima quando a mansidão é vã".
>
> Em latim "ara crucis" quer dizer altar da cruz. Para nossa sensibilidade
> cristã a usurpação deste nome para sigla de uma multinacional deste tipo
> aí
> soa como uma blasfêmia. Por isso, talvez, as mulheres com dois troncos de
> eucalipto compuseram a Cruz de sua perigosa e profética marcha pela
> justiça
> no campo. Aí já não é mais o nome estrangeiro da opressão colonialista,
> mas
> o símbolo bem brasileiro e familiar da esperança de libertação.
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> * Bispo emérito de Goiás. Presidente da Comissão Pastoral da Terra
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Aracruz Celulose
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 16:18

Caro Raphael,

Podemos até discutir o conceito de propriedade privada, desde que essa
discussão não saia dos bancos acadêmicos. Na prática, como nos lembra Arthur
C. Clarke, "o socialismo é uma idéia atraente, mas somente aplicável às
formigas e outros insetos sociais" (dce memória)...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 17, 2006 4:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Aracruz Celulose


Olá Esteban,

Você realmente acha que justifica destruir 20 anos de pesquisa
científica? Até concordo com o MST, devemos discutir o conceito de
propriedade privada. A dois séculos atrás ainda achavamos que era just que
uma pessoa fosse propriedade de outra. Então não me é absurda a idéia de
mudar os conceitos de propriedade de terras.

Mas o que as mulheres do MST fizeram foi criminoso. O trabalho de uma
vida de muita gente que não teve nada a ver com o ataque aos índios foi
embora.


2006/4/17, Esteban Moreno <estebanlmoreno@gmail.com>:
>
> 10/04/06
> Aracruz Celulose
> <http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=21943>
>
> Dom Tomás Balduíno *
>
> Adital - A oito de Março, Dia Internacional da Mulher, centenas de
> mulheres
> da Via Campesina irromperam, em Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, nos
> laboratórios e viveiros da Aracruz Celulose e os danificaram, como forma
> de
> tornar pública a indignação camponesa em face da atuação da multinacional
> no
> Espírito Santo, em Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul.
> A reação orquestrada pela mídia foi imediata e envolveu muita gente do
> poder
> público, da Igreja, da intelectualidade da imprensa, num tom
> majoritariamente condenatório daquelas mulheres "que agrediram uma tão
> respeitável empresa que só tem trazido benefícios para o Brasil".
> Disseram,
> em suma, que aquilo foi uma ação, incompetente, equivocada, execrável,
> terrorista... Tais imprecações podem estar servindo de escova para a
> punição
> a ser proferida pelo Judiciário, que, nos conflitos do campo, dificilmente
> compreende outra linguagem que não seja a do direito absoluto da
> propriedade
> privada, além de ter uma prática inclemente contra pobres e sem-terra.
> Começou já neste dia 21 a desforra institucionalizada no desagravo da
> empresa. Seis policiais armados, cumprindo mandato judicial, arrombaram e
> invadiram a sede da Associação das Trabalhadoras Rurais em Passo Fundo,
> RS.
> Confiscaram documentos, computadores, talões de cheques, até dinheiro e
> humilharam as mulheres.
>
> Vejamos, entretanto, o outro lado da moeda: Durante o 5º. Encontro de Fé e
> Política acontecido em Vitória, Espírito Santo, a 12 deste, fui procurado
> por lideranças guarani e tupiniquim, revoltadas contra o despejo
> protocolado
> pela Aracruz Celulose e executado, a 20 de janeiro, nas aldeias Olho
> d'Água
> e Córrego do Ouro, pela Polícia Federal, com 120 agentes, com armas,
> bombas,
> helicópteros. Feita aquela "limpeza", os tratores da multinacional
> completaram o serviço arrasando todas as casas e todas as plantações
> daqueles índios, os mais pobres entre os pobres.
>
> Temos ouvido, na CPT (Comissão Pastoral da Terra), clamores de lavradores
> do
> Espírito Santo, de Minas e Bahia, inclusive quilombolas, que tiveram de
> abandonar suas pequenas propriedades, pressionados pelo isolamento em que
> se
> encontraram depois da empresa comprar as pequenas fazendas dos vizinhos
> numa
> imensa área. O que antes era uma linda constelação de moradores, produzia
> variedade e fartura, abastecia as feiras da região, virou hoje o soturno
> deserto verde da monocultura do eucalipto. Grande parte desta gente está
> passando privações nas favelas das cidades.
>
> A Aracruz é também responsável pela agonia do rio São Francisco. Com
> efeito,
> contam-se cerca de mil e quinhentos riachos que vertiam para este rio e
> que
> depois do reflorestamento de eucalipto secaram de vez. Inclua-se aqui a
> poluição em torno das fábricas de celulose. O Brasil arca com o lixo
> tóxico
> e venenoso, a desertificação, o estrago ambiental, a desordem social e o
> empobrecimento da agricultura, ao mesmo tempo em que vai para a Suécia e
> outros países do primeiro mundo a celulose super limpa, e os lucros
> altíssimos nas mãos de uns poucos sócios super ricos.
>
> O mais grave é que tal atuação da multinacional é nutrida por generosos
> financiamentos públicos. Eis os dados: Em 2001, com FHC, a Aracruz recebeu
> do BNDES 666 milhões para sua 3ª fábrica. Ora, no mesmo ano o Governo
> passou
> 600 milhões para a agricultura familiar, porém do Brasil inteiro. Agora,
> em
> 2005, com Lula, a mesma empresa recebeu do BNDES 318 milhões de dólares
> para
> construção de uma fábrica na Bahia. E em dezembro do mesmo ano ela
> conseguiu
> a aprovação do BNDES de 297 milhões para a modernização de sua fábrica no
> Rio Grande do Sul. O prazo de carência é de 21 meses e os juros de 2% ao
> ano. Ora, os juros cobrados pelo Governo dos agricultores familiares são
> de
> 8,75% (Artigo "O Horto Florestal e o Terrorismo", de Cristiano Kern
> Hickel)
>
> Eis aí o que motivou a indignação daquelas mulheres, expressa de forma
> violenta contra a propriedade privada, porém, comprovadamente não-violenta
> com relação às pessoas. As organizações camponesas só conseguem romper o
> silêncio da mídia e se fazer ouvir pelas nossas autoridades ocupando a
> propriedade da terra. Ainda hoje há acampamentos de sem-terra que já
> completaram seis, oito anos de espera pela reforma agrária, no espírito de
> Gandhi e de Luther King, de forma mansa e pacífica, sob barracas cobertas
> de
> plástico preto, à beira da estrada, sem perspectiva de serem atendidos.
> Bem
> diz o provérbio antigo: "A violência é legítima quando a mansidão é vã".
>
> Em latim "ara crucis" quer dizer altar da cruz. Para nossa sensibilidade
> cristã a usurpação deste nome para sigla de uma multinacional deste tipo
> aí
> soa como uma blasfêmia. Por isso, talvez, as mulheres com dois troncos de
> eucalipto compuseram a Cruz de sua perigosa e profética marcha pela
> justiça
> no campo. Aí já não é mais o nome estrangeiro da opressão colonialista,
> mas
> o símbolo bem brasileiro e familiar da esperança de libertação.
>
>
> * Bispo emérito de Goiás. Presidente da Comissão Pastoral da Terra
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/04/2006 16:50

Olá Alvaro.

Apesar de suas objeções, os freudianos continuam por aí. E os
lacanianos
também! Só em Curitiba existem pelo menos duas sociedades dedicadas ao
estudo da psicanálise...

Mauro: É verdade. Também ainda existem algumas seitas que defendem
idéias caquéticas. Fazer o que? Infelizmente a estória não é só
história, por ex. a Viver Mente e Cérebro deste mês
http://www2.uol.com.br/vivermente/ demonstra que alguns fanáticos (ou
lunáticos, como queira) ainda impedem que se jogue uma pá de cal em
cima do delírio geral. Interessante notar que os psicanalistas não
tentam contribuir exatamente com o que é conhecido atualmente como
neurociência, não tentam evoluir sequer a própria psicanálise, mas
tentam pegar uma coisinha aqui e outra ali para tentar salvar o
moribundo de corpo inteiro (com inconsciente e tudo).

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 17:02

Prezado Raphael,

Uma resposta simplista é a seguinte:

A energia consumida na produção de anti-matéria é muito maior que a energia
liberada na imediata aniquilação da mesma. É mais prático utilizar a energia
para acelerar matéria num motor iônico.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


2006/4/17, Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales <raphael.melo21@gmail.com>:
>
> Olá João, por que você acha que é só ficção?
>
> 2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> > A NASA também viaja!
> >
> > http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
> >
> > Abraços a todos,
> > João R. Bonomo
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Aracruz Celulose
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 17:31

Em 17/04/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Caro Raphael,
>
> Podemos até discutir o conceito de propriedade privada, desde que essa
> discussão não saia dos bancos acadêmicos. Na prática, como nos lembra
> Arthur
> C. Clarke, "o socialismo é uma idéia atraente, mas somente aplicável às
> formigas e outros insetos sociais" (dce memória)...
>

Fala Alvaro,

Não estou sugerindo o socialismo, só acho que devemos repensar as formas
como as terras são usadas. E que a distruição de ciência é condenável. :)

Inté,

Raphael


[ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, April 17, 2006 4:00 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Aracruz Celulose
>
>
> Olá Esteban,
>
> Você realmente acha que justifica destruir 20 anos de pesquisa
> científica? Até concordo com o MST, devemos discutir o conceito de
> propriedade privada. A dois séculos atrás ainda achavamos que era just que
> uma pessoa fosse propriedade de outra. Então não me é absurda a idéia de
> mudar os conceitos de propriedade de terras.
>
> Mas o que as mulheres do MST fizeram foi criminoso. O trabalho de uma
> vida de muita gente que não teve nada a ver com o ataque aos índios foi
> embora.
>
>
> 2006/4/17, Esteban Moreno <estebanlmoreno@gmail.com>:
> >
> > 10/04/06
> > Aracruz Celulose
> > <http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=21943>
> >
> > Dom Tomás Balduíno *
> >
> > Adital - A oito de Março, Dia Internacional da Mulher, centenas de
> > mulheres
> > da Via Campesina irromperam, em Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, nos
> > laboratórios e viveiros da Aracruz Celulose e os danificaram, como forma
> > de
> > tornar pública a indignação camponesa em face da atuação da
> multinacional
> > no
> > Espírito Santo, em Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul.
> > A reação orquestrada pela mídia foi imediata e envolveu muita gente do
> > poder
> > público, da Igreja, da intelectualidade da imprensa, num tom
> > majoritariamente condenatório daquelas mulheres "que agrediram uma tão
> > respeitável empresa que só tem trazido benefícios para o Brasil".
> > Disseram,
> > em suma, que aquilo foi uma ação, incompetente, equivocada, execrável,
> > terrorista... Tais imprecações podem estar servindo de escova para a
> > punição
> > a ser proferida pelo Judiciário, que, nos conflitos do campo,
> dificilmente
> > compreende outra linguagem que não seja a do direito absoluto da
> > propriedade
> > privada, além de ter uma prática inclemente contra pobres e sem-terra.
> > Começou já neste dia 21 a desforra institucionalizada no desagravo da
> > empresa. Seis policiais armados, cumprindo mandato judicial, arrombaram
> e
> > invadiram a sede da Associação das Trabalhadoras Rurais em Passo Fundo,
> > RS.
> > Confiscaram documentos, computadores, talões de cheques, até dinheiro e
> > humilharam as mulheres.
> >
> > Vejamos, entretanto, o outro lado da moeda: Durante o 5º. Encontro de Fé
> e
> > Política acontecido em Vitória, Espírito Santo, a 12 deste, fui
> procurado
> > por lideranças guarani e tupiniquim, revoltadas contra o despejo
> > protocolado
> > pela Aracruz Celulose e executado, a 20 de janeiro, nas aldeias Olho
> > d'Água
> > e Córrego do Ouro, pela Polícia Federal, com 120 agentes, com armas,
> > bombas,
> > helicópteros. Feita aquela "limpeza", os tratores da multinacional
> > completaram o serviço arrasando todas as casas e todas as plantações
> > daqueles índios, os mais pobres entre os pobres.
> >
> > Temos ouvido, na CPT (Comissão Pastoral da Terra), clamores de
> lavradores
> > do
> > Espírito Santo, de Minas e Bahia, inclusive quilombolas, que tiveram de
> > abandonar suas pequenas propriedades, pressionados pelo isolamento em
> que
> > se
> > encontraram depois da empresa comprar as pequenas fazendas dos vizinhos
> > numa
> > imensa área. O que antes era uma linda constelação de moradores,
> produzia
> > variedade e fartura, abastecia as feiras da região, virou hoje o soturno
> > deserto verde da monocultura do eucalipto. Grande parte desta gente está
> > passando privações nas favelas das cidades.
> >
> > A Aracruz é também responsável pela agonia do rio São Francisco. Com
> > efeito,
> > contam-se cerca de mil e quinhentos riachos que vertiam para este rio e
> > que
> > depois do reflorestamento de eucalipto secaram de vez. Inclua-se aqui a
> > poluição em torno das fábricas de celulose. O Brasil arca com o lixo
> > tóxico
> > e venenoso, a desertificação, o estrago ambiental, a desordem social e o
> > empobrecimento da agricultura, ao mesmo tempo em que vai para a Suécia e
> > outros países do primeiro mundo a celulose super limpa, e os lucros
> > altíssimos nas mãos de uns poucos sócios super ricos.
> >
> > O mais grave é que tal atuação da multinacional é nutrida por generosos
> > financiamentos públicos. Eis os dados: Em 2001, com FHC, a Aracruz
> recebeu
> > do BNDES 666 milhões para sua 3ª fábrica. Ora, no mesmo ano o Governo
> > passou
> > 600 milhões para a agricultura familiar, porém do Brasil inteiro. Agora,
> > em
> > 2005, com Lula, a mesma empresa recebeu do BNDES 318 milhões de dólares
> > para
> > construção de uma fábrica na Bahia. E em dezembro do mesmo ano ela
> > conseguiu
> > a aprovação do BNDES de 297 milhões para a modernização de sua fábrica
> no
> > Rio Grande do Sul. O prazo de carência é de 21 meses e os juros de 2% ao
> > ano. Ora, os juros cobrados pelo Governo dos agricultores familiares são
> > de
> > 8,75% (Artigo "O Horto Florestal e o Terrorismo", de Cristiano Kern
> > Hickel)
> >
> > Eis aí o que motivou a indignação daquelas mulheres, expressa de forma
> > violenta contra a propriedade privada, porém, comprovadamente
> não-violenta
> > com relação às pessoas. As organizações camponesas só conseguem romper o
> > silêncio da mídia e se fazer ouvir pelas nossas autoridades ocupando a
> > propriedade da terra. Ainda hoje há acampamentos de sem-terra que já
> > completaram seis, oito anos de espera pela reforma agrária, no espírito
> de
> > Gandhi e de Luther King, de forma mansa e pacífica, sob barracas
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> > Bem
> > diz o provérbio antigo: "A violência é legítima quando a mansidão é vã".
> >
> > Em latim "ara crucis" quer dizer altar da cruz. Para nossa sensibilidade
> > cristã a usurpação deste nome para sigla de uma multinacional deste tipo
> > aí
> > soa como uma blasfêmia. Por isso, talvez, as mulheres com dois troncos
> de
> > eucalipto compuseram a Cruz de sua perigosa e profética marcha pela
> > justiça
> > no campo. Aí já não é mais o nome estrangeiro da opressão colonialista,
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 17:42

Fala Joao,

Entendo o seu ponto. Mas talvez os cientistas da Nasa não estão tão
preocupados com o custo de produção, e sim com o peso do combustível
na nave. Com a mesma quantidade de combustível, uma nave usando
anti-matéria pode ir muito mais rápido, ou muito mais longe na mesma
velocidade que um motor iônico.

Claro que, sendo realista, isso tem cara de mais um projeto da Nasa
que vai queimar todo o seu orçamento antes de lançar alguma coisa que
preste. :)

Inté,

Raphael

2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> Prezado Raphael,
>
> Uma resposta simplista é a seguinte:
>
> A energia consumida na produção de anti-matéria é muito maior que a energia
> liberada na imediata aniquilação da mesma. É mais prático utilizar a
> energia
> para acelerar matéria num motor iônico.
>
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
>
> 2006/4/17, Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales
> <raphael.melo21@gmail.com>:
>
> >
> > Olá João, por que você acha que é só ficção?
> >
> > 2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> > > A NASA também viaja!
> > >
> > >
> http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
> > >
> > > Abraços a todos,
> > > João R. Bonomo
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: over-lap
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 18:35

João,

--- Em ciencialist Joao Bonomo escreveu
> ...
> ...
> Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita
> quando "espinafra" a ficção
> quantum-relativistica.
>

Eu também gosto de "espinafrar" mas você foi mais fundo. Eu prefiro
"espinafrar" a relatividade de Einstein do que a quântica. Acho que
ainda existe salvação para alguns elementos da quântica desde que se
retire dela as coisas exotéricas. Muitas das quais ela herdou do
eletromagnetismo de Maxwell.

> ...
> ...
> ... A quântica surgiu quando o Planck
> afirmou que a energia da radiação é proporcional
> à frequência da mesma.
>

Acho que tudo indica que a energia (o que significa esta palavra
hoje??) é proporcional a freqüência. Se você joga pedras em alguém o
cara morre primeiro se as pedras forem jogadas com uma freqüência
maior. Desculpe este exemplo mórbido. Isto é o que os "quânticos"
chamariam de experiência clássica.
:-)

> ...
> Todos sabemos que a energia de uma radiação
> é proporcional à amplitude da mesma, ...
>

Sim, ao tamanho das pedras ou a quantidade de pedras jogadas de cada
vez.

[ ]'s
Hélio








SUBJECT: Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 19:46


> "...Até onde eu sei, ninguém se aventura em sondar as estruturas
> mentais que estão por trás desses comportamentos, e que fazem eles
> serem da forma que são. Poderia se dizer que os machos simplesmente tem
> um instinto, uma vontade, de introduzir seu pênis na vagina das fêmeas,
> e vice-versa.Mas parece que as coisas não são tão simples...."
>
> MARCEL: Ninguém?!?!?! De onde vc tirou esta?!?!? Cuidado para não
> perder tempo reinventando a roda...

Ok. A psicanálise fez isso. Existem os célebres Três ensaios sobre uma
teoria do sexo, de Freud. Mas não me parece que a psicanálise tenha
dado muita continuidade a isso. E eu estava me referindo à psicologia
científica. Toda a abordagem que eu vi desta área se dá através do
darwinismo, que só pode explicar comportamentos, não investigando as
estruturas mentais que estão por trás desses comportamentos. Em termos
de estruturas mentais, pouco se sabe a respeito do comportamento sexual.

Saudações.
João de Carvalho.







SUBJECT: Re: P/ Marcel - Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 19:59

Ao meu ver, a ciência pode explicar tudo, salvo algumas exceções. A
primeira são as partículas fundamentais, seja lá o que for isso.
Pode-se dizer que o próton é feito de três quarks, e quem sabe um dia
nós elucidamos a estrutura do quark. Mas uma hora nós temos que parar
em algo que não é feito de nada além dele próprio. Essa coisa a
ciência não pode explicar, tendo que tomar como algo dado, que existe
sabe-se lá por que. Outra coisa que desconfio que a ciência não pode
explicar é a consciência, ou, em outras palavras, a experiência
subjetiva. Acho que nunca poderemos explicar que coisa é essa (para
mim deve ser uma propriedade de alguma partícula física). Outra, se
existir, é o acaso. O acaso, por definição, não tem explicação. Se os
núcleos dos elementos radioativos decaem ao acaso, então não podemos
dizer nada sobre isso. Mas não creio que seja ao acaso, tanto que cada
elemento tem um grau de decaimento diferente do outro.

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "Mauro Majewski" <bombaspr@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 20:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
<joaobncarvalho@h...> escreveu
E eu estava me referindo à psicologia
> científica. Toda a abordagem que eu vi desta área se dá através do
> darwinismo, que só pode explicar comportamentos, não investigando
as
> estruturas mentais que estão por trás desses comportamentos. Em
termos
> de estruturas mentais, pouco se sabe a respeito do comportamento
sexual.
>


Mauro: Bem, não é bem psicologia, mas podemos dizer algo a respeito
das estruturas mentais envolvidas no orgasmo, por ex. Comentei isso
em outra lista:

E lá vem o tesão... A testosterona ativa todo sistema nervoso,
da medula espinhal ao córtex pré-frontal, mas sobretudo ela ativa a
amigdala e o hipotálamo. E é no hipotálamo onde encontra-se uma
grande diferença entre homens e mulheres. O núcleo hipotalamico
INAH3, na área pré-óptica medial, é em média 2,5 vezes maior nos
homens que nas mulheres e contém mais células sensíveis aos
andrógenos (hormônios masculinos) que em qualquer outra parte do
cérebro. É isto o que faz o homem ter seu comportamento sexual
típico, ou seja, ser assertivo com relação aos seus desejo,
sobretudo o desejo de cópula que provém da amigdala.

E lá estamos nós, no meio (epa!) dessa história. O impulso sexual foi
concentrado e iniciado no hipotálamo e, como outros impulsos, ele
irradia para fora e abrange outras áreas como a límbica e o córtex.
Tudo está a mil, e o cérebro também. Nossas sensações idem. Sentimos
o cheiro dela entrando em nossas narinas, escutamos o som da sua
ofegante respiração, vemos os poros da sua pele macia, sentimos a
temperatura do seu corpo e o mais leve toque no nosso. Dependendo da
intimidade, os sabores não fogem a regra... me refiro a boca, claro.
Até mesmo a propriocepção parece inflacionar e nossos corpos nos
parecem um só.

Estamos chegando ao fim do circuito impulso-recompensa-alívio e nosso
corpo se prepara para o clímax, e o cérebro também. As fragrâncias já
não são mais tão percebidas (na verdade pode ter um incêndio ao nosso
lado e não sentimos o cheiro de queimado), não escutamos mais a
musica que nos embalava, não olhamos mais muita coisa (até fechamos
os olhos), e assim por diante. Perdemos até um pouco a noção de
tempo. E lá vem o orgasmo (ou lá vai). Uma maciça irrupção de um
liquido, a dopamina (depravado! :-)). Por sinal, pode haver
ejaculação sem orgasmo (sim, podemos fingir orgasmo também). Em
seguida vem aquela sensação deliciosa de relaxamento, do sorriso
bobo e do embotamento cerebral. Isso se deve a outro hormônio
chamado oxitocina.

Provavelmente o elevado aumento deste hormônio (entre 20% e 360%)
serve para as contrações dos nossos órgãos sexuais. A questão é que é
exatamente a oxitocina a grande responsável pelo nosso estado de
paixão.

E antes que os cuecas fiquem arquitetando um método dela se
apaixonar, vou logo dizendo que o modelinho "fazer mais sexo para
ter mais orgasmo para ter mais oxitocina pra maior paixão" funciona
muito mais para os homens. Mulheres liberam oxitocina de maneiras
bem mais... estranhas. Por exemplo, não é por menos que elas se
sentem mais calmas depois de falarem pelos cotovelos.
Isso pode nos parecer broxante (e é), mas não creio que a relação
entre homens e mulheres esteja feito gato e rato, pelo contrário,
continuamos nos dando muito bem (pelo menos um de nós...).

Inté+
Mauro









SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta para os biólogos
FROM: Lÿfffffacia Valois Leite <lvaloisleite@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 21:41

Valeu Rafael!!

Lúcia
raphael_melo19 <raphael.melo21@gmail.com> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
<joaobncarvalho@h...> escreveu

Fala João e quem escreveu a mensagem original, :)

> > Gostaria de mais informações sobre as bactérias aeróbicas.
> > A respiração desses seres ocorre no citoplasma?
>
> Até onde eu sei, ocorre na membrana da bactéria. Parte fora, e parte
> dentro do citoplasma.

Se você quiser saber como a bactéria obtém oxigênio, suponho que seja
por difusão simples.

Agora, a respiração celular, quebra de glicose para obter ATP, ocorre
no citoplasma.

O que acontece na membrana, no caso das mitocôndrias, é o uso
sub-produtos do ciclo de Krebs por cadeias transportadoras de elétrons
para produzir ATP, aumentando a eficiência do processo.

Talvez algumas bactérias sejam capazes de fazer o mesmo. Isso eu não
sei responder.

Saudações,

Raphael

>
> Saudações.
>
> João de Carvalho.
>






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta para os biólogos
FROM: Lÿfffffacia Valois Leite <lvaloisleite@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/04/2006 21:42

Obrigada professor,
saudações ,
Lúcia

Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com> escreveu:

> Gostaria de mais informações sobre as bactérias aeróbicas.
> A respiração desses seres ocorre no citoplasma?

Até onde eu sei, ocorre na membrana da bactéria. Parte fora, e parte
dentro do citoplasma.

Saudações.

João de Carvalho.








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SUBJECT: Aos químicos: + um exercício sobre pH
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 00:31

Olá,
Será que alguém pode me ajudar como resolver este
exercício.

Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha que
não haja variação de volume).
Resposta: pH = 4,27.

Desde já agradeço.
[]s





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SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 01:56

Lendo a questão abaixo, aproveito para complementá-la com uma outra
dúvida que me surgiu. Lá outrora, bem outrora mesmo, nos tempos de
escola, os coleguinhas sempre diziam que se soprasse a navalha do
apontador de lápis com a boca, este perdia o corte. Até o momento não
havia questionado isso. Tem algum fundamento?

Franco.

luiz rodrigo escreveu:
> Alguem saberia me explicar porque a faca perde o fio. Ou como ela
> adquire o mesmo.
>
> atenciosamente
>
> Luiz Rodrigo Grochocki
>


SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 02:05

Olá.

> Tudo isso é muito interessante, mas o livre arbítrio
> também é.

Esse não é o assunto, mas para mim é evidente que não pode existir uma
coisa como livre arbítrio. Você acredita nisso?

> Sinto, em sua síntese, uma preocupaçao com as causas e vejo,
> nessa tendência, uma certa nostalgia aristotélica.

Não pode ser nostalgia, pois nunca conheci Aristóteles muito bem.
Aristóteles estava no início da coisa e por isso pôde olhar para o
mundo com uma clareza que não foi possível depois. Hoje em dia, com o
pós-modernismo, está tudo enlameado e escuro. Naquela época as coisas
estavam frescas. Eu não sei muito bem por que, talvez por ser produto
da geração X (1971), que é produto de um certo nada, que não tem
nenhum vínculo com a história, eu me acho vendo o mundo com uma
clareza que a maior parte do pensamento perdeu. Eles se esqueceram o
que nós, pensadores, devemos fazer. Eles entraram em umas viagens
muito bizarras e não percebem a simplicidade da coisa que deve ser
feita. Isso é conseqüência de um enorme processo histórico. Estamos
indo direto para o fundo do abismo. O pensamento atual já está na
completa escuridão, e a sociedade caminha na mesma direção. E eu gosto
disso. Gosto porque é inútil se colocar contra. Nosso destino é se
afundar no abismo. O abismo não é assim tão ruim. Existe a
prosperidade econômica, as bugigangas que o mercado, a paz, a
igualdade. Mas por trás disso tudo existe um enorme vazio. É o abismo.
Nós flutuamos em cima dele... Desculpe a divagação.

Não deu para pegar tudo do texto de Aristóteles que você escreveu,
pois é muito denso para um email e devemos deixar essas leituras para
atividades mais engajadas. Sobre o que eu peguei, evidentemente certas
coisas seriam percebidas por qualquer ser que desenvolvesse a razão.
Que os mesmos princípios que estão por trás da queda da maçã e o
movimento da Lua são os mesmos é uma verdade que seria alcançada por
qualquer criatura racional dadas as condições para isto. Digo isso por
que durante muito tempo a percepção de que o universo é racional
escapou aos humanos. Durante toda a sua existência nômade (uns 40 mil
anos), mais uns 8 mil de vida civilizada. Me impressiona pensar que a
razão humana tenha demorado tanto tempo para perceber isto. Foi
necessária uma certa conjuntura de fatores que ocorreram na Grécia
para que isso fosse possível. Os humanos, se depender deles, vão
povoar o universo com as criaturas mais fantásticas. Foi necessária
uma enorme transformação do mundo para que ele acordasse e enxergasse
as coisas como elas realmente são.

Em defesa da física de Aristóteles, ela parece estar em grande acordo
com a nossa física intuitiva. Nossa mente está programada para
conceber um mundo com corpos que se comportam de uma maneira muito
semelhante àquela que Aristóteles desenvolveu. Conheço pouco de ética,
mas me parece que a de Aristóteles é a melhor que já foi feita até
hoje. Por falar nisso, estou tentando ler esse texto. Alguém quer
fazer um grupo de estudos?

A ciência helênica nunca progrediu muito, mas parece que um cara de
uns 200 AC. já havia concebido o sistema copernicano. O fato de
Aristóteles não ter percebido que a matemática permeava o mundo
prejudicou muito sua ciência. O curioso é que Platão parecia manter
uma relação boa entre o mundo e a matemática (ou estou errado?). Será
que ele já percebia que existia matemática por trás da expressão da
realidade? Seja como for, ele parece nunca ter se preocupado muito com
a realidade.

> a compreensão das causas das coisas jogava um papel
> secundário na maneira como Galileu fazia ciência, o que teria gerado
> críticas por parte de Descartes; mas, como Drake também dá a
entender, esse
> desapego pela causa é sem dúvida um dos fatores mais marcantes na
distinção
> entre ciência clássica e ciência moderna. A preocupação maior, na
ciência
> moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
> causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação,
mas não
> chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.

Isso é uma grande bobagem de muitos cientistas de hoje. Eles dizem que
a ciência deve apenas perguntar como, nunca por que. Deve se perguntar
os dois, como e por que, embora, penso, compreender o "por que" é em
grande parte revelar o "como". Em ciência evolutiva, por exemplo, só
existe o por que. Isto por que o como, com as tecnologias atuais
(desprovidos de máquinas do tempo, entre outras coisas), não pode ser
compreendido muito bem.

> Está implícito ainda, nesse intróito do Livro VI da Ética, os
critérios de
> necessidade e universalidade dos princípios fundamentais da ciência. Por
> exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um
critério de
> demarcação entre conhecimento científico e não científico dependente da
> causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas causas são
> invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter necessário
imputado
> aos fenômenos científicos (algo que também é aceito pela ciência
moderna,
> ainda que sob novos fundamentos). Ou seja, uma coisa é necessária, no
> sentido lógico-filosófico do termo, e utilizando as palavras de
Aristóteles,
> quando não é capaz de ser de outra forma [7]. O conhecimento
científico é
> deste tipo e portanto, conclui Aristóteles, o objeto do conhecimento
> científico é o da necessidade. Em outras palavras, conhecer
cientificamente
> um dado objeto, ou um dado fenômeno, implica em se tomar ciência da
> existência desse objeto, ou desse fenômeno, que, necessariamente, já
existia
> como tal.

Não creio que existam fenômenos decorrentes de causas variáveis (se há
uma variação em uma das causas, deve-se compreender a natureza dessa
variação e as causas que estão por trás dela).

> O conhecimento
> artístico, no decorrer da história, sempre foi pautado por um
significado
> mais abrangente e quero crer que esta abrangência tenha se conservado em
> pelo menos uma das especialidades da arte, qual seja, a arquitetura.
Para
> entendermos Aristóteles há que se adotar esse significado abrangente

Ainda não se conhece racionalmente a arte. Nós sabemos que ela toca em
certas coisas da cognição de um a forma que tem um sentido muito
íntimo. Mas não da para falar de verdade no campo das artes (ainda).
Se Aristóteles tinha essa intensão ele provavelmente errou, embora
possa dar contribuições importantes por tocar em alguma coisa
verdadeira, assim como Hegel deve ter tocado em coisas verdadeiras
quando falou da expressão da arte ao longo da história. Mas sem as
bases de uma teoria do homem as divagações desses grandes pensadores
ficam flutuando.

> Se, para Aristóteles, todo conhecimento científico apóia-se, em última
> instância, em primeiros princípios, como visto ao final da seção (1), a
> dúvida que surge seria: Em qual(is) categoria(s), dentre aquelas citadas
> como maneiras de se chegar à verdade, se enquadrariam os primeiros
> princípios? Aristóteles conclui que é a razão intuitiva quem capta os
> primeiros princípios [13] o que, a meu ver, seria equivalente a
dizer que a
> ciência começa pela intuição, algo que acredito ser válido para a
ciência
> moderna [14].

Sim. Nós temos a capacidade de entender o mundo ao nosso redor.
Podemos chamar isso de intuição. Na verdade, um gato tem essa
capacidade. Ele vai se desviar dos obstáculos em seu caminho,
procurando o caminho mais apropriado para percorrer um determinado
espaço. Se três ursos entrarem na caverna, mas apenas dois saírem, o
gato não vai entrar na caverna, pois ele sabe que existe um urso lá.
Nós temos uma razão mais desenvolvida que a do gato, e, mais que isso,
conseguimos atrelar essa razão a uma linguagem que nos permite
construir pensamentos bastante complexos. Como é possível nós termos
essa habilidade? Não sei. Talvez por sermos feitos da mesma coisa que
a realidade (conexões de neurônios existem no mundo real, e estão
sujeitas às "regras" desta realidade).

Saudações.

João de Carvalho.






SUBJECT: Re: Em busca de uma teoria do sexo.
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 02:11

Olá, João. Podemos discutir o assunto em um outro grupo que estou
tentando criar. Reich me intriga, e gostaria de saber sua metodologia.
Gostaria de saber também que paralelo existe entre ele e o
conhecimento oriental. Os taoístas tem essa coisa chamada chi que se
manifesta muito durante o sexo. Essa coisa é completamente
desconhecida e ignorada pela ciência. Mas quando estava pensando em
uma teoria do sexo, não me ocorreu pensar a nivel de chi circulando
pelo corpo (embora isso deva ser levado em conta em uma completa
teoria do sexo). Estava pensando mais nos mecanismos mentais que
governam o comportamento sexual.

O grupo está aqui:

http://br.groups.yahoo.com/group/antropo_bio/

Saudações.

João de Carvalho.







SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 02:18

> Tenho pensado na convergência da psicanálise com a psicologia
> cognitiva, que é algo que deve ser feito, porém não vejo ninguém
> fazendo.
>
> Mauro: Por que deveria ser feito? Isso, para mim, só estragaria uma
> faceta funcional da psicologia.

Não compartilho de seu desprezo pela psicanálise, embora a metodologia
deles seja frágil e facilmente sujeita a influências ideológicas.
Acredito que Freud mapeou alguma coisa da mente humana. Ele não sabia
exatamente o que, e acho que os psicanalistas de hoje também não
sabem, mas eles estão lidando com algo real. A psicologia cognitiva,
um dia, vai conseguir abordar a questão e deixar as coisas claras.

Saudações.

João de Carvalho






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 07:47

Olá João,

Se o livre arbítrio não for uma condição de vida animal, não digo nem de consciência, como seria então? Todas as ações estariam pré-determinadas, escritas, carimbadas, de maneira imutável?
Só quero saber, objetivamente, como é então que a coisa seria, segundo essa sua visão.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:05 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Olá.

> Tudo isso é muito interessante, mas o livre arbítrio
> também é.

Esse não é o assunto, mas para mim é evidente que não pode existir uma
coisa como livre arbítrio. Você acredita nisso?

> Sinto, em sua síntese, uma preocupaçao com as causas e vejo,
> nessa tendência, uma certa nostalgia aristotélica.

Não pode ser nostalgia, pois nunca conheci Aristóteles muito bem.
Aristóteles estava no início da coisa e por isso pôde olhar para o
mundo com uma clareza que não foi possível depois. Hoje em dia, com o
pós-modernismo, está tudo enlameado e escuro. Naquela época as coisas
estavam frescas. Eu não sei muito bem por que, talvez por ser produto
da geração X (1971), que é produto de um certo nada, que não tem
nenhum vínculo com a história, eu me acho vendo o mundo com uma
clareza que a maior parte do pensamento perdeu. Eles se esqueceram o
que nós, pensadores, devemos fazer. Eles entraram em umas viagens
muito bizarras e não percebem a simplicidade da coisa que deve ser
feita. Isso é conseqüência de um enorme processo histórico. Estamos
indo direto para o fundo do abismo. O pensamento atual já está na
completa escuridão, e a sociedade caminha na mesma direção. E eu gosto
disso. Gosto porque é inútil se colocar contra. Nosso destino é se
afundar no abismo. O abismo não é assim tão ruim. Existe a
prosperidade econômica, as bugigangas que o mercado, a paz, a
igualdade. Mas por trás disso tudo existe um enorme vazio. É o abismo.
Nós flutuamos em cima dele... Desculpe a divagação.

Não deu para pegar tudo do texto de Aristóteles que você escreveu,
pois é muito denso para um email e devemos deixar essas leituras para
atividades mais engajadas. Sobre o que eu peguei, evidentemente certas
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Que os mesmos princípios que estão por trás da queda da maçã e o
movimento da Lua são os mesmos é uma verdade que seria alcançada por
qualquer criatura racional dadas as condições para isto. Digo isso por
que durante muito tempo a percepção de que o universo é racional
escapou aos humanos. Durante toda a sua existência nômade (uns 40 mil
anos), mais uns 8 mil de vida civilizada. Me impressiona pensar que a
razão humana tenha demorado tanto tempo para perceber isto. Foi
necessária uma certa conjuntura de fatores que ocorreram na Grécia
para que isso fosse possível. Os humanos, se depender deles, vão
povoar o universo com as criaturas mais fantásticas. Foi necessária
uma enorme transformação do mundo para que ele acordasse e enxergasse
as coisas como elas realmente são.

Em defesa da física de Aristóteles, ela parece estar em grande acordo
com a nossa física intuitiva. Nossa mente está programada para
conceber um mundo com corpos que se comportam de uma maneira muito
semelhante àquela que Aristóteles desenvolveu. Conheço pouco de ética,
mas me parece que a de Aristóteles é a melhor que já foi feita até
hoje. Por falar nisso, estou tentando ler esse texto. Alguém quer
fazer um grupo de estudos?

A ciência helênica nunca progrediu muito, mas parece que um cara de
uns 200 AC. já havia concebido o sistema copernicano. O fato de
Aristóteles não ter percebido que a matemática permeava o mundo
prejudicou muito sua ciência. O curioso é que Platão parecia manter
uma relação boa entre o mundo e a matemática (ou estou errado?). Será
que ele já percebia que existia matemática por trás da expressão da
realidade? Seja como for, ele parece nunca ter se preocupado muito com
a realidade.

> a compreensão das causas das coisas jogava um papel
> secundário na maneira como Galileu fazia ciência, o que teria gerado
> críticas por parte de Descartes; mas, como Drake também dá a
entender, esse
> desapego pela causa é sem dúvida um dos fatores mais marcantes na
distinção
> entre ciência clássica e ciência moderna. A preocupação maior, na
ciência
> moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
> causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação,
mas não
> chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.

Isso é uma grande bobagem de muitos cientistas de hoje. Eles dizem que
a ciência deve apenas perguntar como, nunca por que. Deve se perguntar
os dois, como e por que, embora, penso, compreender o "por que" é em
grande parte revelar o "como". Em ciência evolutiva, por exemplo, só
existe o por que. Isto por que o como, com as tecnologias atuais
(desprovidos de máquinas do tempo, entre outras coisas), não pode ser
compreendido muito bem.

> Está implícito ainda, nesse intróito do Livro VI da Ética, os
critérios de
> necessidade e universalidade dos princípios fundamentais da ciência. Por
> exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um
critério de
> demarcação entre conhecimento científico e não científico dependente da
> causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas causas são
> invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter necessário
imputado
> aos fenômenos científicos (algo que também é aceito pela ciência
moderna,
> ainda que sob novos fundamentos). Ou seja, uma coisa é necessária, no
> sentido lógico-filosófico do termo, e utilizando as palavras de
Aristóteles,
> quando não é capaz de ser de outra forma [7]. O conhecimento
científico é
> deste tipo e portanto, conclui Aristóteles, o objeto do conhecimento
> científico é o da necessidade. Em outras palavras, conhecer
cientificamente
> um dado objeto, ou um dado fenômeno, implica em se tomar ciência da
> existência desse objeto, ou desse fenômeno, que, necessariamente, já
existia
> como tal.

Não creio que existam fenômenos decorrentes de causas variáveis (se há
uma variação em uma das causas, deve-se compreender a natureza dessa
variação e as causas que estão por trás dela).

> O conhecimento
> artístico, no decorrer da história, sempre foi pautado por um
significado
> mais abrangente e quero crer que esta abrangência tenha se conservado em
> pelo menos uma das especialidades da arte, qual seja, a arquitetura.
Para
> entendermos Aristóteles há que se adotar esse significado abrangente

Ainda não se conhece racionalmente a arte. Nós sabemos que ela toca em
certas coisas da cognição de um a forma que tem um sentido muito
íntimo. Mas não da para falar de verdade no campo das artes (ainda).
Se Aristóteles tinha essa intensão ele provavelmente errou, embora
possa dar contribuições importantes por tocar em alguma coisa
verdadeira, assim como Hegel deve ter tocado em coisas verdadeiras
quando falou da expressão da arte ao longo da história. Mas sem as
bases de uma teoria do homem as divagações desses grandes pensadores
ficam flutuando.

> Se, para Aristóteles, todo conhecimento científico apóia-se, em última
> instância, em primeiros princípios, como visto ao final da seção (1), a
> dúvida que surge seria: Em qual(is) categoria(s), dentre aquelas citadas
> como maneiras de se chegar à verdade, se enquadrariam os primeiros
> princípios? Aristóteles conclui que é a razão intuitiva quem capta os
> primeiros princípios [13] o que, a meu ver, seria equivalente a
dizer que a
> ciência começa pela intuição, algo que acredito ser válido para a
ciência
> moderna [14].

Sim. Nós temos a capacidade de entender o mundo ao nosso redor.
Podemos chamar isso de intuição. Na verdade, um gato tem essa
capacidade. Ele vai se desviar dos obstáculos em seu caminho,
procurando o caminho mais apropriado para percorrer um determinado
espaço. Se três ursos entrarem na caverna, mas apenas dois saírem, o
gato não vai entrar na caverna, pois ele sabe que existe um urso lá.
Nós temos uma razão mais desenvolvida que a do gato, e, mais que isso,
conseguimos atrelar essa razão a uma linguagem que nos permite
construir pensamentos bastante complexos. Como é possível nós termos
essa habilidade? Não sei. Talvez por sermos feitos da mesma coisa que
a realidade (conexões de neurônios existem no mundo real, e estão
sujeitas às "regras" desta realidade).

Saudações.

João de Carvalho.






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: over-lap
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 08:01

Hélio,

Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade, em vista do muito que já foi escrito a respeito, neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim, pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos. Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos sobre a TR.

Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de movimentos a velocidades relativísticas.

Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô das grandes discussões.

A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá, ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação, cujas técnicas preciso aprender. Ok?
Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto tempo disponível, só fins de semana e feriados.

Certamento trará alguns benefícios para muitos.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, April 17, 2006 6:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: over-lap


João,

--- Em ciencialist Joao Bonomo escreveu
> ...
> ...
> Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita
> quando "espinafra" a ficção
> quantum-relativistica.
>

Eu também gosto de "espinafrar" mas você foi mais fundo. Eu prefiro
"espinafrar" a relatividade de Einstein do que a quântica. Acho que
ainda existe salvação para alguns elementos da quântica desde que se
retire dela as coisas exotéricas. Muitas das quais ela herdou do
eletromagnetismo de Maxwell.

> ...
> ...
> ... A quântica surgiu quando o Planck
> afirmou que a energia da radiação é proporcional
> à frequência da mesma.
>

Acho que tudo indica que a energia (o que significa esta palavra
hoje??) é proporcional a freqüência. Se você joga pedras em alguém o
cara morre primeiro se as pedras forem jogadas com uma freqüência
maior. Desculpe este exemplo mórbido. Isto é o que os "quânticos"
chamariam de experiência clássica.
:-)

> ...
> Todos sabemos que a energia de uma radiação
> é proporcional à amplitude da mesma, ...
>

Sim, ao tamanho das pedras ou a quantidade de pedras jogadas de cada
vez.

[ ]'s
Hélio








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SUBJECT: Re: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 08:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Raphael Melo de Oliveira
Bastos Sales" <raphael.melo21@g...> escreveu
>
> Entendo o seu ponto. Mas talvez os cientistas da Nasa não estão tão
> preocupados com o custo de produção, e sim com o peso do combustível
> na nave. Com a mesma quantidade de combustível, uma nave usando
> anti-matéria pode ir muito mais rápido, ou muito mais longe na mesma
> velocidade que um motor iônico.

O custo de produção está, sim, nas preocupações dos cientistas... Veja
trecho da matéria (na verdade, o último parágrafo):

"O maior problema, porém, é que a tecnologia para produção de
antimatéria numa quantidade dessas não existe. Mesmo para os mais
gigantescos aceleradores de partículas, é antimatéria demais. Produzir
as 10 miligramas custaria "cerca de US$ 250 milhões usando tecnologia
que hoje ainda está em desenvolvimento", diz Smith. O cientista,
porém, acha haverá queda de custo à medida que a tecnologia avance. O
domínio da antimatéria, para ele, não está condenada à ficção."

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 09:42

Em 18/04/06, César A. K. Grossmann<cesarakg@bol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Raphael Melo de Oliveira
> Bastos Sales" <raphael.melo21@g...> escreveu
>
> >
> > Entendo o seu ponto. Mas talvez os cientistas da Nasa não estão tão
> > preocupados com o custo de produção, e sim com o peso do combustível
> > na nave. Com a mesma quantidade de combustível, uma nave usando
> > anti-matéria pode ir muito mais rápido, ou muito mais longe na mesma
> > velocidade que um motor iônico.

Fala Cesar,

>
> O custo de produção está, sim, nas preocupações dos cientistas... Veja
> trecho da matéria (na verdade, o último parágrafo):
>
> "O maior problema, porém, é que a tecnologia para produção de
> antimatéria numa quantidade dessas não existe. Mesmo para os mais
> gigantescos aceleradores de partículas, é antimatéria demais. Produzir
> as 10 miligramas custaria "cerca de US$ 250 milhões usando tecnologia
> que hoje ainda está em desenvolvimento", diz Smith. O cientista,
> porém, acha haverá queda de custo à medida que a tecnologia avance. O
> domínio da antimatéria, para ele, não está condenada à ficção."

Sim, eu sei que eles tem essa preocupação. O que eu quis dizer é que a
preocupação maior é dominar a tecnologia, que é mais eficiente que o
do motor iônico. Para alcançar isso, claro que eles tem que diminuir o
custo de produção do combustível. ;)

>
> []s
> --
> César A. K. Grossmann
>
>
>
>
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> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
>
> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos Termos do Serviço do
> Yahoo!.


SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 10:17

On 4/18/06, Franco <dfranco@pop.com.br> wrote:
> Lendo a questão abaixo, aproveito para complementá-la com uma outra
> dúvida que me surgiu. Lá outrora, bem outrora mesmo, nos tempos de
> escola, os coleguinhas sempre diziam que se soprasse a navalha do
> apontador de lápis com a boca, este perdia o corte. Até o momento não
> havia questionado isso. Tem algum fundamento?
>

Eu me lembro disso. Acho que a explicçào mais plausível é "Cuspe causa
ferrugem". Fora isso, nào consigo pensar em nenhuma razão para o
conselho valer.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Relatividade de Einstein "de novo?"
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 10:46

--- Em ciencialist "jvictor" escreveu
>
> Hélio,
>
> Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> sobre a TR.
>
> ...

Será um grande prazer.
Bom a bola está comigo.
Aguarde o passe.

(Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)

Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que puder.

[ ]'s
Hélio


Continuação da MSG do Victor:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963

> ...
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
movimentos a velocidades relativísticas.
>
> Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
das grandes discussões.
>
> A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
tempo disponível, só fins de semana e feriados.
>
> Certamento trará alguns benefícios para muitos.
>
> Sds,
>
> Victor.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 10:53

Oi Caros Cientistas

Ora, o conhecimenmto não é apenas ujm signo que nos indica ao que saibamos?
Um conhecimento pode conter crenças da suas vivencias, das suas
comunicações, percepções...podemos saber que uma roda gira porque a séculos
esse é a percepção e por isso ela foi inventada. Portanto não existe
conhecimento verdadeiro, pois cada conhecimento faz parte de uma historia
particular...

sds


Em 18/04/06, Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com> escreveu:
>
> Olá.
>
> > Tudo isso é muito interessante, mas o livre arbítrio
> > também é.
>
> Esse não é o assunto, mas para mim é evidente que não pode existir uma
> coisa como livre arbítrio. Você acredita nisso?
>
> > Sinto, em sua síntese, uma preocupaçao com as causas e vejo,
> > nessa tendência, uma certa nostalgia aristotélica.
>
> Não pode ser nostalgia, pois nunca conheci Aristóteles muito bem.
> Aristóteles estava no início da coisa e por isso pôde olhar para o
> mundo com uma clareza que não foi possível depois. Hoje em dia, com o
> pós-modernismo, está tudo enlameado e escuro. Naquela época as coisas
> estavam frescas. Eu não sei muito bem por que, talvez por ser produto
> da geração X (1971), que é produto de um certo nada, que não tem
> nenhum vínculo com a história, eu me acho vendo o mundo com uma
> clareza que a maior parte do pensamento perdeu. Eles se esqueceram o
> que nós, pensadores, devemos fazer. Eles entraram em umas viagens
> muito bizarras e não percebem a simplicidade da coisa que deve ser
> feita. Isso é conseqüência de um enorme processo histórico. Estamos
> indo direto para o fundo do abismo. O pensamento atual já está na
> completa escuridão, e a sociedade caminha na mesma direção. E eu gosto
> disso. Gosto porque é inútil se colocar contra. Nosso destino é se
> afundar no abismo. O abismo não é assim tão ruim. Existe a
> prosperidade econômica, as bugigangas que o mercado, a paz, a
> igualdade. Mas por trás disso tudo existe um enorme vazio. É o abismo.
> Nós flutuamos em cima dele... Desculpe a divagação.
>
> Não deu para pegar tudo do texto de Aristóteles que você escreveu,
> pois é muito denso para um email e devemos deixar essas leituras para
> atividades mais engajadas. Sobre o que eu peguei, evidentemente certas
> coisas seriam percebidas por qualquer ser que desenvolvesse a razão.
> Que os mesmos princípios que estão por trás da queda da maçã e o
> movimento da Lua são os mesmos é uma verdade que seria alcançada por
> qualquer criatura racional dadas as condições para isto. Digo isso por
> que durante muito tempo a percepção de que o universo é racional
> escapou aos humanos. Durante toda a sua existência nômade (uns 40 mil
> anos), mais uns 8 mil de vida civilizada. Me impressiona pensar que a
> razão humana tenha demorado tanto tempo para perceber isto. Foi
> necessária uma certa conjuntura de fatores que ocorreram na Grécia
> para que isso fosse possível. Os humanos, se depender deles, vão
> povoar o universo com as criaturas mais fantásticas. Foi necessária
> uma enorme transformação do mundo para que ele acordasse e enxergasse
> as coisas como elas realmente são.
>
> Em defesa da física de Aristóteles, ela parece estar em grande acordo
> com a nossa física intuitiva. Nossa mente está programada para
> conceber um mundo com corpos que se comportam de uma maneira muito
> semelhante àquela que Aristóteles desenvolveu. Conheço pouco de ética,
> mas me parece que a de Aristóteles é a melhor que já foi feita até
> hoje. Por falar nisso, estou tentando ler esse texto. Alguém quer
> fazer um grupo de estudos?
>
> A ciência helênica nunca progrediu muito, mas parece que um cara de
> uns 200 AC. já havia concebido o sistema copernicano. O fato de
> Aristóteles não ter percebido que a matemática permeava o mundo
> prejudicou muito sua ciência. O curioso é que Platão parecia manter
> uma relação boa entre o mundo e a matemática (ou estou errado?). Será
> que ele já percebia que existia matemática por trás da expressão da
> realidade? Seja como for, ele parece nunca ter se preocupado muito com
> a realidade.
>
> > a compreensão das causas das coisas jogava um papel
> > secundário na maneira como Galileu fazia ciência, o que teria gerado
> > críticas por parte de Descartes; mas, como Drake também dá a
> entender, esse
> > desapego pela causa é sem dúvida um dos fatores mais marcantes na
> distinção
> > entre ciência clássica e ciência moderna. A preocupação maior, na
> ciência
> > moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
> > causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação,
> mas não
> > chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.
>
> Isso é uma grande bobagem de muitos cientistas de hoje. Eles dizem que
> a ciência deve apenas perguntar como, nunca por que. Deve se perguntar
> os dois, como e por que, embora, penso, compreender o "por que" é em
> grande parte revelar o "como". Em ciência evolutiva, por exemplo, só
> existe o por que. Isto por que o como, com as tecnologias atuais
> (desprovidos de máquinas do tempo, entre outras coisas), não pode ser
> compreendido muito bem.
>
> > Está implícito ainda, nesse intróito do Livro VI da Ética, os
> critérios de
> > necessidade e universalidade dos princípios fundamentais da ciência. Por
> > exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um
> critério de
> > demarcação entre conhecimento científico e não científico dependente da
> > causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas causas são
> > invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter necessário
> imputado
> > aos fenômenos científicos (algo que também é aceito pela ciência
> moderna,
> > ainda que sob novos fundamentos). Ou seja, uma coisa é necessária, no
> > sentido lógico-filosófico do termo, e utilizando as palavras de
> Aristóteles,
> > quando não é capaz de ser de outra forma [7]. O conhecimento
> científico é
> > deste tipo e portanto, conclui Aristóteles, o objeto do conhecimento
> > científico é o da necessidade. Em outras palavras, conhecer
> cientificamente
> > um dado objeto, ou um dado fenômeno, implica em se tomar ciência da
> > existência desse objeto, ou desse fenômeno, que, necessariamente, já
> existia
> > como tal.
>
> Não creio que existam fenômenos decorrentes de causas variáveis (se há
> uma variação em uma das causas, deve-se compreender a natureza dessa
> variação e as causas que estão por trás dela).
>
> > O conhecimento
> > artístico, no decorrer da história, sempre foi pautado por um
> significado
> > mais abrangente e quero crer que esta abrangência tenha se conservado em
> > pelo menos uma das especialidades da arte, qual seja, a arquitetura.
> Para
> > entendermos Aristóteles há que se adotar esse significado abrangente
>
> Ainda não se conhece racionalmente a arte. Nós sabemos que ela toca em
> certas coisas da cognição de um a forma que tem um sentido muito
> íntimo. Mas não da para falar de verdade no campo das artes (ainda).
> Se Aristóteles tinha essa intensão ele provavelmente errou, embora
> possa dar contribuições importantes por tocar em alguma coisa
> verdadeira, assim como Hegel deve ter tocado em coisas verdadeiras
> quando falou da expressão da arte ao longo da história. Mas sem as
> bases de uma teoria do homem as divagações desses grandes pensadores
> ficam flutuando.
>
> > Se, para Aristóteles, todo conhecimento científico apóia-se, em última
> > instância, em primeiros princípios, como visto ao final da seção (1), a
> > dúvida que surge seria: Em qual(is) categoria(s), dentre aquelas citadas
> > como maneiras de se chegar à verdade, se enquadrariam os primeiros
> > princípios? Aristóteles conclui que é a razão intuitiva quem capta os
> > primeiros princípios [13] o que, a meu ver, seria equivalente a
> dizer que a
> > ciência começa pela intuição, algo que acredito ser válido para a
> ciência
> > moderna [14].
>
> Sim. Nós temos a capacidade de entender o mundo ao nosso redor.
> Podemos chamar isso de intuição. Na verdade, um gato tem essa
> capacidade. Ele vai se desviar dos obstáculos em seu caminho,
> procurando o caminho mais apropriado para percorrer um determinado
> espaço. Se três ursos entrarem na caverna, mas apenas dois saírem, o
> gato não vai entrar na caverna, pois ele sabe que existe um urso lá.
> Nós temos uma razão mais desenvolvida que a do gato, e, mais que isso,
> conseguimos atrelar essa razão a uma linguagem que nos permite
> construir pensamentos bastante complexos. Como é possível nós termos
> essa habilidade? Não sei. Talvez por sermos feitos da mesma coisa que
> a realidade (conexões de neurônios existem no mundo real, e estão
> sujeitas às "regras" desta realidade).
>
> Saudações.
>
> João de Carvalho.
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 11:27

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:05 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> ...para mim é evidente que não pode existir uma coisa como livre arbítrio.
> Você acredita nisso?

Num sentido absoluto não, mas seria difícil relativizar o tema utilizando
poucas palavras. Em outra msg você fala em taoísmo. Não sou taoísta mas sou
fã incondicional da iniologia, o estudo do complexo yin-yang. Raciocinando
iniologicamente, não existe nada neutro. Sob esse aspecto, não se pode
condenar uma pessoa a uma prisão absoluta, da mesma forma como não podemos
viver em liberdade absoluta. Ninguém está 100% preso e ninguém está 100% em
liberdade. Não obstante, os conceitos prisão e liberdade existem, pois que
só existe o yin onde existir concomitantemente o yang. Por questão de
simplicidade eu me referi à liberdade e não exatamente ao "livre-arbítrio",
mas são conceitos afins e não creio que, no caso em questão, a resposta
seja muito diferente. Vou parar por aqui, mas diria que a coisa começa por
aí.

> > Sinto, em sua síntese, uma preocupaçao com as causas e vejo, nessa
> > tendência, uma certa nostalgia aristotélica.

> Não pode ser nostalgia, pois nunca conheci Aristóteles muito bem.

Não foi minha intenção acusá-lo de nada. Falando metaforicamente, sinto essa
nostalgia no ar que respiro. Suas palavras a seguir sugerem que todos nós
compartilhamos dessa mesma atmosfera (uns mais outros menos pessimistas).
Por outro lado, podemos respirar sem saber que estamos introduzindo oxigênio
em nosso organismo, logo não há mal nenhum em não conhecer Aristóteles muito
bem. Até mesmo aqueles que vem aqui na Ciencialist para criticar Aristóteles
"respiram muito desse ar", sem perceber.

> [...] Hoje em dia, com o pós-modernismo, está tudo enlameado e escuro.
> Naquela época as coisas estavam frescas. Eu não sei muito bem por que,
> talvez por ser produto da geração X (1971), que é produto de um certo
> nada, que não tem nenhum vínculo com a história, eu me acho vendo o mundo
> com uma clareza que a maior parte do pensamento perdeu.

Você pertence à geração a quem eu dediquei um livro: "Chamberland e o
Paraíso Perdido". O personagem principal nasceu em 1971. Se possível, leia
pelo menos a Nota de Orelha que está em
http://albmesq.sites.uol.com.br/chamberland/chamberland00.htm#3 . Se quiser
ler o livro é só clicar na figura do livro (situada no início da página) ou
então no último bonequinho "click me". Aprendi muito com membros dessa
geração e o livro é uma sintese desse aprendizado.

> [...] Isso é conseqüência de um enorme processo histórico. Estamos indo
> direto para o fundo do abismo. O pensamento atual já está na completa
> escuridão, e a sociedade caminha na mesma direção. E eu gosto disso. Gosto
> porque é inútil se colocar contra. Nosso destino é se afundar no abismo. O
> abismo não é assim tão ruim. Existe a prosperidade econômica, as
> bugigangas que o mercado, a paz, a igualdade. Mas por trás disso tudo
> existe um enorme vazio. É o abismo. Nós flutuamos em cima dele... Desculpe
> a divagação.

Concordo com 99% de tudo o que você disse, mas ainda acredito numa saída.
"Não existe o yin se não existir o yang" (isso decorre do teorema I da
iniologia) e "no extremo yin produz yang e yang produz yin" (teorema XI da
iniologia). Creio que estamos muito próximo desse extremo e a essa
proximidade muitos chamam Apocalipse. Não sou religioso e sim agnóstico mas
sinto, "no ar que respiro", que já estamos vivenciando esse apocalipse. Acho
apenas, quiçá por um otimismo que muitos julgarão injustificável, que esse
não é o final dos tempos e sim o início de uma nova Era. Dizem que a
esperança é a última que morre. Eu certamente morrerei um dia, mas minhas
filhas e meus netos permanecerão para continuar semeando essa esperança por
dias melhores. Desculpe a divagação ;-)

[Caso não conheça os 12 teoremas da iniologia eles são apresentados e
discutidos em meu site em
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/ci_or03.htm ]

> Não deu para pegar tudo do texto de Aristóteles que você escreveu, pois é
> muito denso para um email e devemos deixar essas leituras para atividades
> mais engajadas.

Esse texto eu escrevi recentemente (este ano). Era para constar de um livro
que estou escrevendo mas acabei eliminando toda essa parte (se eu
continuasse nessa linha eu teria que mudar o objetivo do livro) e então
aproveitei o gancho que você proporcionou para postá-lo aqui na Ciencialist.
É bem possível que, após ligeiras modificações, eu o publique no meu site.

> [..] Digo isso por que durante muito tempo a percepção de que o universo é
> racional escapou aos humanos.

Essa racionalidade absoluta sempre foi adotada por poucos. O homem sempre
foi mais voltado à praticidade e isso, infelizmente, faz parte de nossa
cultura milenar. A própria filosofia moderna pretendeu estender essa
praticidade inventando a "práxis" (sob certos aspectos seria a teoria da
prática, ou a prática objetivada pela teorização) mas esqueceu-se do que
poderia ser chamado "teorexis" (que seria a prática da teorização, ou a
teoria objetivada pela praticidade). Não existe o yin se não existir o yang.
Nossas universidades formam práticos e repudia a formação de teorizadores.
Os poucos que se formam são na seara da filosofia, mas a filosofia, além de
ser deveras vilipendiada pelos práticos, é hoje muito menos geral do que foi
no tempo de Aristóteles, a ponto de quase não incorporar a ciência dos dias
atuais. Einstein, por exemplo, aprendeu a teorizar sozinho, pois foi
praticamente desprezado pela universidade que o diplomou. Grande parte de
sua obra, aquela escrita no "annus mirabilis" (1905), foi produzida num
escritorio de um departamento de patentes onde ele era um funcionário
secundário. Isso, que aparenta ser exceção, na realidade constitui-se numa
regra e pode ser observada, *sob aspectos diversos*, em Galileu, Newton,
Faraday, Darwin e em uma infinidade de outros teorizadores.

> Por falar nisso, estou tentando ler esse texto. Alguém quer fazer um grupo
> de estudos?

Seria interessante, mas acho muito difícil que surja um número significativo
de interessados. Se surgir, conte comigo, mas não espere muito de mim, pois
para que o grupo funcione deve se esperar pouco de muitos.

Em contraposição, diria que será muito difícil que um grupo desses não venha
a descambar para a má política e/ou para o estudo de temas religiosos. É
fácil separar esses temas da ciência, como tem se tentado fazer aqui na
Ciencialist, mas é quase impossível controlar um grupo desses se a temática
comportar essas fugas. Será muito difícil separar o joio do trigo, ou o yin
do correspondente yang. Afinal, o que é má política? O que seria má
religiosidade ou má espiritualidade? São todos critérios subjetivos! Neste
caso eu concordo contigo quando disse inicialmente que não pode existir
livre-arbítrio. Também não há como impedir que alguém se manifeste e nem
como julgar essa manifestação, a menos que delimitemos a temática, como faz
a Ciencialist. Mas no caso proposto (teoria do conhecimento) fica muito
difícil.

> > [..] a compreensão das causas das coisas jogava um papel secundário na
> > maneira como Galileu fazia ciência [...] A preocupação maior, na ciência
> > moderna, seria a investigação das leis em vez das causas. Eu diria que a
> > causa é importante para a ciência, assim como a sua investigação, mas
> > não chega a ser tão fundamental quanto parece ser para a filosofia.

> Isso é uma grande bobagem de muitos cientistas de hoje. Eles dizem que a
> ciência deve apenas perguntar como, nunca por que. Deve se perguntar
> os dois, como e por que, embora, penso, compreender o "por que" é em
> grande parte revelar o "como".

Concordo plenamente com a expressão "...grande bobagem...". Acho que os
cientistas da atualidade interpretam alguns pensamentos de Galileu sem
incorporarem o clima cultural em que ele viveu. Ele simplesmente tentou
valorizar o que estava sendo desvalorizado (o "como"), dando assim a falsa
impressão de estar desvalorizando o "por que". Concordo também com sua
conclusão ("compreender o 'por que' é em grande parte revelar o 'como'"),
mas lembro, em defesa de Galileu, que os peripatéticos aristotélicos dessa
época não pensavam assim, e tentavam "tapar o Sol com a peneira",
interpretando Aristóteles ao pé da letra e, assim mesmo, selecionando temas
específicos, coisa que teria sido criticada até mesmo por Aristóteles. É
muito freqüente, até mesmo em alguns diálogos que acontecem aqui na
Ciencialist, alguém valorizar as partes de uma mensagem acabando por
comprometer o todo; ou então mudar o contexto e conservar a forma
(interpretação ao pé da letra).

> > Por exemplo, fica bastante claro que Aristóteles está propondo um
> > critério de demarcação entre conhecimento científico e não científico
> > dependente da causa, ou seja: fenômenos científicos seriam aqueles cujas
> > causas são invariáveis. Essa invariabilidade caracteriza o caráter
> > necessário imputado aos fenômenos científicos(algo que também é aceito
> > pela ciência moderna, ainda que sob novos fundamentos). Ou seja, uma
> > coisa é necessária, no sentido lógico-filosófico do termo, e utilizando
> > as palavras de Aristóteles, quando não é capaz de ser de outra forma.

> Não creio que existam fenômenos decorrentes de causas variáveis (se há uma
> variação em uma das causas, deve-se compreender a natureza dessa variação
> e as causas que estão por trás dela).

É preciso muito cuidado para se interpretar essa idéia à luz da cultura
moderna. Lembro que o texto passou por muitas traduções e foi escrito há
mais de 2000 anos. Quero crer que "fenômeno" neste caso tenha sido aplicado
num contexto bem mais amplo, assim como também a palavra "científico" e, até
mesmo, a palavra "causa". Lembro também que nesse contexto Aristóteles não
está preocupado em separar ciência de filosofia, simplesmente ele está
escrevendo um ensaio relacionado à maneira como podemos chegar a um
determinado conhecimento. É nesse sentido que eu disse que ele "está
propondo um critério de demarcação", ou seja, a maneira como chegamos a um
determinado conhecimento do tipo "A" seria diferente daquela a que chegamos
a um conhecimento do tipo "B".

É aqui que entra a diferença, por exemplo, entre o descobrir e o inventar. O
cientista não inventa, o cientista simplesmente descobre o que já existe
(por exemplo, a causa de um dado fenômeno). O artista inventa, ou seja, ele
cria um objeto que não existia (não é raro, até mesmo nos dias atuais,
alguém se referir a um objeto como sendo um fenômeno).

Obviamente, o ato da invenção exige um processo íntimo que é semelhante em
dois artistas (causa comum), mas o objeto da invenção é diferente e
Aristóteles parece estar querendo estabelecer não a causa final, mas o que
poderia ser chamado a "causa próxima" ou "imediata". A "causa próxima" ou
"imediata" de uma sinfonia de Bethoven é o artista Bethoven, enquanto a
"causa próxima" ou "imediata" de um quadro de Picasso é o artista Picasso.
Causa próxima deve ser aqui interpretada como o agente causal ou aquele que
inventa determinada coisa.

Galileu, por outro lado, descobriu a lei da Inércia. Se Galileu não tivesse
descoberto, outro teria feito. Aliás, há quem afirme que a lei da Inércia já
era conhecida antes de Galileu nascer. Outros afirmam que seu descobridor
teria sido Descartes, e a maioria assume esta lei como sendo a primeira lei
de Newton (Newton nasceu no ano em que Galileu morreu, 1642). Nem Galileu,
nem Descartes, nem Newton, nem ninguém pode ser considerado a "causa
imediata" de existir a lei da inércia. A lei já existia antes de ter sido
descoberta, ao contrário de uma sinfonia de Bethoven, que não existia até
que ele a tivesse "inventado".

Neste sentido, o conhecimento científico, para Aristóteles, relacionar-se-ia
ao descobrimento, e o conhecimento artístico à invenção. Enfim, essa é uma
interpretação contextual e não sei se seria válida para toda a obra de
Aristóteles.

> Ainda não se conhece racionalmente a arte. Nós sabemos que ela toca em
> certas coisas da cognição de um a forma que tem um sentido muito íntimo.
> Mas não da para falar de verdade no campo das artes (ainda). Se
> Aristóteles tinha essa intensão ele provavelmente errou, embora possa dar
> contribuições importantes por tocar em alguma coisa verdadeira, assim como
> Hegel deve ter tocado em coisas verdadeiras quando falou da expressão da
> arte ao longo da história. Mas sem as bases de uma teoria do homem as
> divagações desses grandes pensadores ficam flutuando.

Se ele errou ou não eu não sei dizer. Expus apenas a maneira como
interpretei o texto (Éthica 6).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 11:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Raphael Melo de Oliveira
Bastos Sales" <raphael.melo21@g...> escreveu
>
> Sim, eu sei que eles tem essa preocupação. O que eu quis dizer é que a
> preocupação maior é dominar a tecnologia, que é mais eficiente que o
> do motor iônico. Para alcançar isso, claro que eles tem que diminuir o
> custo de produção do combustível. ;)

Não sei se eu entendi o motivo da celeuma... Toda tecnologia, em sua
fase de desenvolvimento, é cara, e faz parte da viabilização da mesma
criar processos de forma a tornar a tecnologia viável também
economicamente, se não estou enganado... Qual o preço que se pode
pagar pelas viagens espaciais com as comodidades esperadas pelo motor
de anti-matéria?

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 11:46

Caro João,

Como é de conhecimento geral, para produzir anti-matéria a baixo custo basta
usar os famosos "inversores quânticos de carga".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 17, 2006 5:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica


Prezado Raphael,

Uma resposta simplista é a seguinte:

A energia consumida na produção de anti-matéria é muito maior que a energia
liberada na imediata aniquilação da mesma. É mais prático utilizar a energia
para acelerar matéria num motor iônico.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


2006/4/17, Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales <raphael.melo21@gmail.com>:
>
> Olá João, por que você acha que é só ficção?
>
> 2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> > A NASA também viaja!
> >
> > http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
> >
> > Abraços a todos,
> > João R. Bonomo
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Invertendo a divisão celular - Marcelo Leite / Gary Gorbsky
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 11:53

[ Assim como a gravidez, o ciclo celular é um processo regulado por várias substâncias sinalizadoras, como se fossem hormônios. Gorbsky manipulou os níveis de "hormônios" celulares conhecidos como ciclinas e quinases dependentes de ciclinas (Cdk, na abreviação em inglês) para fazer a célula mudar de idéia e retornar sobre os próprios passos. ]

................................................................................

JC e-mail 2997, de 17 de Abril de 2006.

Grupo dos EUA "rebobina" divisão celular

Controle do ciclo de reprodução pode levar a medicamentos inovadores para prevenir a proliferação de tumores

Marcelo Leite escreve para a "Folha de SP":

Se o final do ciclo de divisão celular pudesse ser comparado com um parto, a façanha realizada nos EUA por Gary Gorbsky equivaleria a ver um bebê entrar de volta na barriga da mãe.

A analogia é imperfeita, pois a primeira forma de reprodução gera duas células-filhas idênticas e não outro organismo, mas serve bem para captar o quanto há de surpreendente no estudo, publicado esta semana no periódico "Nature".

As fotos obtidas pela equipe da Fundação de Pesquisa Médica de Oklahoma (OMRF) são claras: a célula que já duplicou seus cromossomos (filamentos que contêm o DNA, substância da hereditariedade) separa um jogo completo deles de cada lado da "cintura" formada, que vai se estreitando até o limiar de rompimento em duas células separadas - quando então elas se fundem novamente, voltando ao seu estágio inicial.

No jargão da biologia celular, o grupo de Gorbsky conseguiu reverter o desfecho da mitose. Nessa fase do ciclo celular (também conhecida como M), uma célula se torna duas, e cada célula-filha reinicia o próprio ciclo (n fase de crescimento G1).

Depois vêm as fases de síntese de DNA (duplicação dos cromossomos, ou S), outra etapa de crescimento (G2) e uma nova mitose (M).

Assim como a gravidez, o ciclo celular é um processo regulado por várias substâncias sinalizadoras, como se fossem hormônios. Gorbsky manipulou os níveis de "hormônios" celulares conhecidos como ciclinas e quinases dependentes de ciclinas (Cdk, na abreviação em inglês) para fazer a célula mudar de idéia e retornar sobre os próprios passos.

O curioso é que essa capacidade de engatar a marcha-à-ré celular não representava o objetivo principal da pesquisa. "Não demos a partida para testar o papel da ciclina em impedir a reversão [do ciclo]", explica Gorbsky. "Como muitos de nossos resultados interessantes, este foi o resultado lateral de um outro projeto voltado para o desenvolvimento de novos agentes anticancerígenos."

Como parte desse projeto mais amplo, o grupo da OMRF comparava novos candidatos a remédios antitumorais com a substância flavopiridol. Esse medicamento experimental está sendo testado contra o câncer justamente por sua capacidade de interferir nos níveis das substâncias sinalizadoras que regulam quando a célula deve passar de uma fase a outra do ciclo celular.

"Estou confiante em que descobertas sobre o controle básico do ciclo celular levarão ao desenvolvimento de medidas preventivas e a terapias para o câncer", diz Gorbsky. A mesma aplicação futura é vislumbrada pela bióloga Mayana Zatz, pró-reitora de pesquisa da USP: "Entender os processos de divisão celular poderia nos ajudar a entender os processos anômalos de divisão celular que ocorrem no câncer".
(Folha de SP, 15/4)

< http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=36830 >

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales" <raphael.melo21@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 12:16

Oi Cesar,

> Não sei se eu entendi o motivo da celeuma... Toda tecnologia, em sua
> fase de desenvolvimento, é cara, e faz parte da viabilização da mesma
> criar processos de forma a tornar a tecnologia viável também
> economicamente, se não estou enganado... Qual o preço que se pode
> pagar pelas viagens espaciais com as comodidades esperadas pelo motor
> de anti-matéria?

Eu entendo e concordo contigo. Pode ser uma coisa inviável hoje, mas
num futuro próximo torna-se viável e até lucrativo, à ponto de setores
civis se interessarem e com a competição de mercado baratear a
tecnologia.

E considero corajosa a iniciativa da Nasa, por quebrar a inércia. Pode
ser que ela acabe sem resultados positivos, mas pelo menos está
tentando.

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> César A. K. Grossmann
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 13:00

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Tuesday, April 18, 2006 11:46 AM
Subject: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica

> Caro João,
> Como é de conhecimento geral, para produzir anti-matéria a
> baixo custo basta usar os famosos "inversores quânticos de carga".

Não me chamo João mas senti isso como provocação. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 13:39

----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Tuesday, April 18, 2006 10:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Um conhecimento pode conter crenças da suas vivencias, das suas
> comunicações, percepções...podemos saber que uma roda gira porque a
> séculos esse é a percepção e por isso ela foi inventada.

Prezado Amauri

Vou aproveitar o gancho para complementar o que expus em outra mensagem e
relacionada à diferença entre descoberta e invenção.

É comum falar-se na invenção da roda e, sob certos aspectos, não há como
negar que realmente houve uma invenção. Não obstante, existe na natureza
objetos que giram independentemente do fato da roda ter sido inventada. Ou
seja, o artífice da primeira roda (invenção do homem) utilizou-se de
princípios que ele constatou existirem naturalmente e a antecederem a
invenção. Ele não inventou os princípios nem o fenômeno implicado no fato de
a roda girar.

Pergunto: Seria possível o inventor da roda inventar uma roda que não
girasse? Respondo: Sim, seria e me ocorrem dois contextos diferentes (é bem
possível que existam outros). 1) Sendo ele pioneiro, ele poderia ter
inventado um objeto piramidal e chamado esse objeto por roda. 2) Ele
poderia ter inventado uma roda fixa a um objeto qualquer que
impossibilitasse a mesma de girar. Na realidade ele estaria chamando de roda
ao complexo todo, a incluir o objeto citado. Muito provavelmente esse objeto
teria outra finalidade. Em nenhum dos dois casos ele estaria indo contra os
princípios que fazem com que o que hoje chamamos de roda gire. Ou seja, a
roda atual gira, independentemente do nome que venhamos dar a ela. E até
mesmo se o verbo girar tivesse outro significado, teríamos que inventar
algum verbo para expressar aquilo que hoje visualizamos como sendo o giro de
uma roda. [Os quânticos, por exemplo, criaram um outro significado para a
palavra inglesa "spin", que usualmente significa giro. É por esse motivo que
não se traduz para o português a expressão "spin" encontrada nos livros de
FQ]

Não sei se deu para entender, estou tentando mostrar que existem princípios
na natureza que existem independentemente de os conhecermos ou mesmo do nome
que possamos dar a eles. Cada um desses princípios representariam verdades
difíceis de serem contestadas. Veja bem, eu disse "difíceis", mesmo porque
existem até mesmo filosofias a contrariarem essa idéia, a exemplo daquela
proposta por Berkeley (não só, mas também).

Sinceramente falando, acho muito difícil alguém encarar a ciência apelando
para o não-realismo. A ciência apóia-se no realismo, e essa é uma verdade
que até mesmo os físicos quânticos já enxergaram. Eles podem discordar do
significado clássico de universais (vide abaixo), mas aceitam a existência
de alguns universais.

Realismo, segundo o dicionário Aurélio, "é uma "doutrina medieval
originada na teoria das idéias de Platão, segundo a qual os universais
existem por si, independentemente das coisas em que se manifestam". Os
universais seriam, por exemplo, os princípios, as causas primárias etc. A
física clássica, por exemplo, assume como universais o espaço, o tempo, a
matéria etc. Durante muito tempo pensou-se que a física quântica fosse não
realista, pois ela assumia, dentre outras coisas, a dualidade
corpúsculo/onda. Até que percebeu-se que esse aparente não-realismo
implicava na aceitação de um outro tipo de universal, qual seja, a idéia de
"pares conjugados". Ou seja, não existiria nem corpúsculo nem onda, mas
alguma coisa que se manifesta ora como corpúsculo, ora como onda, e dessa
forma existiria um "realismo quântico" e reprodutível (pois do contrário ela
não poderia nem pensar em se encaixar na categoria de ciência e seria muito
mais ficcionista do que eu tenho tentado demonstrar que ela é). A regra
da reprodutibilidade não deixa de ser uma regra inerente ao realismo, e é
essa regra um dos princípios que apóia todas as ciências naturais e, quiçá,
todas as demais.

> Portanto não existe conhecimento verdadeiro, pois cada conhecimento faz
> parte de uma historia particular...

Esse é um problema da seara da filosofia. Enquanto os filósofos filosofam, e
acho importante que o façam, nós cientistas fazemos as nossas ciências.
Fazemos no sentido de descobrimos, pois ciência não se inventa, ciência
descobre-se, ainda que essa descoberta possa se dar de maneira lenta e
fracionada e até mesmo com erros [a física moderna é um exemplo desses erros
;-)]. Se a ciência existe ou não, é um outro problema que pode ser
explorado, em especial pelos agentes hollywodianos, mas não podemos
continuar fazendo ciência se não acreditarmos na existência de alguns
universais, quaisquer que eles sejam.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: DUVIDA
FROM: Eduardo Goncalves <quim_ques@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 13:53

Por favor, alguém poderia me dizer se a mistura Permanganato de Potassio + gasolina pode explodir???

Obrigado

Eduardo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 14:00

Olá Alberto

Se o Amauri entender o que você escreveu e explicou (aliás, excelente texto e explicação..:-), vou considera-lo o maior, mais capaz, e mais eficaz professor de todo este planeta..:-) Fazer o Amauri entender algo não é coisa pouca..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 18, 2006 1:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Tuesday, April 18, 2006 10:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Um conhecimento pode conter crenças da suas vivencias, das suas
> comunicações, percepções...podemos saber que uma roda gira porque a
> séculos esse é a percepção e por isso ela foi inventada.

Prezado Amauri

Vou aproveitar o gancho para complementar o que expus em outra mensagem e
relacionada à diferença entre descoberta e invenção.

É comum falar-se na invenção da roda e, sob certos aspectos, não há como
negar que realmente houve uma invenção. Não obstante, existe na natureza
objetos que giram independentemente do fato da roda ter sido inventada. Ou
seja, o artífice da primeira roda (invenção do homem) utilizou-se de
princípios que ele constatou existirem naturalmente e a antecederem a
invenção. Ele não inventou os princípios nem o fenômeno implicado no fato de
a roda girar.

Pergunto: Seria possível o inventor da roda inventar uma roda que não
girasse? Respondo: Sim, seria e me ocorrem dois contextos diferentes (é bem
possível que existam outros). 1) Sendo ele pioneiro, ele poderia ter
inventado um objeto piramidal e chamado esse objeto por roda. 2) Ele
poderia ter inventado uma roda fixa a um objeto qualquer que
impossibilitasse a mesma de girar. Na realidade ele estaria chamando de roda
ao complexo todo, a incluir o objeto citado. Muito provavelmente esse objeto
teria outra finalidade. Em nenhum dos dois casos ele estaria indo contra os
princípios que fazem com que o que hoje chamamos de roda gire. Ou seja, a
roda atual gira, independentemente do nome que venhamos dar a ela. E até
mesmo se o verbo girar tivesse outro significado, teríamos que inventar
algum verbo para expressar aquilo que hoje visualizamos como sendo o giro de
uma roda. [Os quânticos, por exemplo, criaram um outro significado para a
palavra inglesa "spin", que usualmente significa giro. É por esse motivo que
não se traduz para o português a expressão "spin" encontrada nos livros de
FQ]

Não sei se deu para entender, estou tentando mostrar que existem princípios
na natureza que existem independentemente de os conhecermos ou mesmo do nome
que possamos dar a eles. Cada um desses princípios representariam verdades
difíceis de serem contestadas. Veja bem, eu disse "difíceis", mesmo porque
existem até mesmo filosofias a contrariarem essa idéia, a exemplo daquela
proposta por Berkeley (não só, mas também).

Sinceramente falando, acho muito difícil alguém encarar a ciência apelando
para o não-realismo. A ciência apóia-se no realismo, e essa é uma verdade
que até mesmo os físicos quânticos já enxergaram. Eles podem discordar do
significado clássico de universais (vide abaixo), mas aceitam a existência
de alguns universais.

Realismo, segundo o dicionário Aurélio, "é uma "doutrina medieval
originada na teoria das idéias de Platão, segundo a qual os universais
existem por si, independentemente das coisas em que se manifestam". Os
universais seriam, por exemplo, os princípios, as causas primárias etc. A
física clássica, por exemplo, assume como universais o espaço, o tempo, a
matéria etc. Durante muito tempo pensou-se que a física quântica fosse não
realista, pois ela assumia, dentre outras coisas, a dualidade
corpúsculo/onda. Até que percebeu-se que esse aparente não-realismo
implicava na aceitação de um outro tipo de universal, qual seja, a idéia de
"pares conjugados". Ou seja, não existiria nem corpúsculo nem onda, mas
alguma coisa que se manifesta ora como corpúsculo, ora como onda, e dessa
forma existiria um "realismo quântico" e reprodutível (pois do contrário ela
não poderia nem pensar em se encaixar na categoria de ciência e seria muito
mais ficcionista do que eu tenho tentado demonstrar que ela é). A regra
da reprodutibilidade não deixa de ser uma regra inerente ao realismo, e é
essa regra um dos princípios que apóia todas as ciências naturais e, quiçá,
todas as demais.

> Portanto não existe conhecimento verdadeiro, pois cada conhecimento faz
> parte de uma historia particular...

Esse é um problema da seara da filosofia. Enquanto os filósofos filosofam, e
acho importante que o façam, nós cientistas fazemos as nossas ciências.
Fazemos no sentido de descobrimos, pois ciência não se inventa, ciência
descobre-se, ainda que essa descoberta possa se dar de maneira lenta e
fracionada e até mesmo com erros [a física moderna é um exemplo desses erros
;-)]. Se a ciência existe ou não, é um outro problema que pode ser
explorado, em especial pelos agentes hollywodianos, mas não podemos
continuar fazendo ciência se não acreditarmos na existência de alguns
universais, quaisquer que eles sejam.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 14:29

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:00 PM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro

> Se o Amauri entender o que você escreveu e explicou (aliás, excelente
> texto e explicação..:-), vou considera-lo o maior, mais capaz, e mais
> eficaz professor de todo este planeta..:-) Fazer o Amauri entender algo
> não é coisa pouca..:-)

Bem, eu conheço pouco o Amauri e creio que essa foi a primeira msg que
respondi a ele. De qualquer forma, eu já me sinto gratificado pelo seu
"excelente". O que vier a mais será lucro [ou talvez prejuízo ;-)].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 14:38

Olá João de Carvalho

Acredito que Freud mapeou alguma coisa da mente humana. Ele não sabia
exatamente o que, e acho que os psicanalistas de hoje também não
sabem, mas eles estão lidando com algo real.

Mauro: Para que fosse real o mínimo que se espera é que exista de fato
o inconsciente a lá Freud. O pepino é que isso nunca foi encontrado.
Não há o menor resquício físico de que o cérebro funcione com este
modelo proposto. Ou melhor, até há, mas isso está restrito ao
funcionamento das reações de susto (grosseiramente falando) algo a
anos luz da proposta de Freud. Portanto o inconsciente acaba se
tornando uma proposta totalmente abstrata, parecido com a idéia de
alma ou espírito.

Na verdade o modelo de Freud tem um certo valor se visto pelo prisma
da filosofia, mais ou menos como a caverna de Platão ou conceitos que
se pode retirar de um modelo criativo como de Atlântida. Alguns livros
de filosofia encaixam-no muito bem, e de modo interessante, por esta
perspectiva.
==================
A psicologia cognitiva, um dia, vai conseguir abordar a questão e
deixar as coisas claras.

Mauro: "Um dia" é uma esperança sem fim. Se passaram 100 anos e não se
corroborou a hipótese (na verdade tudo apontou no sentido dela ser
descartável). Quantos anos você acha necessário para isso? Mais 100,
200, 1000 anos? Bem, teoricamente isso é possível, mas será provável?

A psicanálise funciona na base do "faz sentido" (aliás esse é seu
grande atrativo), do "é possível" e da esperança de "um dia...".
Entretanto quando se fala de fatos, de evidências, de mundo real, de
probabilidade, tudo vira uma tremenda fumaça.

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 14:46

Prezado Alberto

Eu tenho certeza que ainda sim voce se enrolou para explicar o termo
"realidade" que põe como meta para uma verdadeira ciencia. Todos sabemos que
o termo "realidade" é relativo, pois um chines não estuda uma ciencia como o
norte-americano em grosso modo, isso nos faz pensar que tudo que se aplica a
realidade é relativa demais...a ciencia como foi provado, tem errado
catratosficamente nesse sentido.

Rodar é apenas um nome, poderia dizer zonir para a mesma conotação e assim
se criaria um outro adjetivo...

sds

Em 18/04/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri Voltaire "
> Sent: Tuesday, April 18, 2006 10:53 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> > Um conhecimento pode conter crenças da suas vivencias, das suas
> > comunicações, percepções...podemos saber que uma roda gira porque a
> > séculos esse é a percepção e por isso ela foi inventada.
>
> Prezado Amauri
>
> Vou aproveitar o gancho para complementar o que expus em outra mensagem e
> relacionada à diferença entre descoberta e invenção.
>
> É comum falar-se na invenção da roda e, sob certos aspectos, não há como
> negar que realmente houve uma invenção. Não obstante, existe na natureza
> objetos que giram independentemente do fato da roda ter sido inventada. Ou
> seja, o artífice da primeira roda (invenção do homem) utilizou-se de
> princípios que ele constatou existirem naturalmente e a antecederem a
> invenção. Ele não inventou os princípios nem o fenômeno implicado no fato
> de
> a roda girar.
>
> Pergunto: Seria possível o inventor da roda inventar uma roda que não
> girasse? Respondo: Sim, seria e me ocorrem dois contextos diferentes (é
> bem
> possível que existam outros). 1) Sendo ele pioneiro, ele poderia ter
> inventado um objeto piramidal e chamado esse objeto por roda. 2) Ele
> poderia ter inventado uma roda fixa a um objeto qualquer que
> impossibilitasse a mesma de girar. Na realidade ele estaria chamando de
> roda
> ao complexo todo, a incluir o objeto citado. Muito provavelmente esse
> objeto
> teria outra finalidade. Em nenhum dos dois casos ele estaria indo contra
> os
> princípios que fazem com que o que hoje chamamos de roda gire. Ou seja, a
> roda atual gira, independentemente do nome que venhamos dar a ela. E até
> mesmo se o verbo girar tivesse outro significado, teríamos que inventar
> algum verbo para expressar aquilo que hoje visualizamos como sendo o giro
> de
> uma roda. [Os quânticos, por exemplo, criaram um outro significado para a
> palavra inglesa "spin", que usualmente significa giro. É por esse motivo
> que
> não se traduz para o português a expressão "spin" encontrada nos livros de
> FQ]
>
> Não sei se deu para entender, estou tentando mostrar que existem
> princípios
> na natureza que existem independentemente de os conhecermos ou mesmo do
> nome
> que possamos dar a eles. Cada um desses princípios representariam verdades
> difíceis de serem contestadas. Veja bem, eu disse "difíceis", mesmo porque
> existem até mesmo filosofias a contrariarem essa idéia, a exemplo daquela
> proposta por Berkeley (não só, mas também).
>
> Sinceramente falando, acho muito difícil alguém encarar a ciência apelando
> para o não-realismo. A ciência apóia-se no realismo, e essa é uma verdade
> que até mesmo os físicos quânticos já enxergaram. Eles podem discordar do
> significado clássico de universais (vide abaixo), mas aceitam a existência
> de alguns universais.
>
> Realismo, segundo o dicionário Aurélio, "é uma "doutrina medieval
> originada na teoria das idéias de Platão, segundo a qual os universais
> existem por si, independentemente das coisas em que se manifestam". Os
> universais seriam, por exemplo, os princípios, as causas primárias etc. A
> física clássica, por exemplo, assume como universais o espaço, o tempo, a
> matéria etc. Durante muito tempo pensou-se que a física quântica fosse não
> realista, pois ela assumia, dentre outras coisas, a dualidade
> corpúsculo/onda. Até que percebeu-se que esse aparente não-realismo
> implicava na aceitação de um outro tipo de universal, qual seja, a idéia
> de
> "pares conjugados". Ou seja, não existiria nem corpúsculo nem onda, mas
> alguma coisa que se manifesta ora como corpúsculo, ora como onda, e dessa
> forma existiria um "realismo quântico" e reprodutível (pois do contrário
> ela
> não poderia nem pensar em se encaixar na categoria de ciência e seria
> muito
> mais ficcionista do que eu tenho tentado demonstrar que ela é). A regra
> da reprodutibilidade não deixa de ser uma regra inerente ao realismo, e é
> essa regra um dos princípios que apóia todas as ciências naturais e,
> quiçá,
> todas as demais.
>
> > Portanto não existe conhecimento verdadeiro, pois cada conhecimento faz
> > parte de uma historia particular...
>
> Esse é um problema da seara da filosofia. Enquanto os filósofos filosofam,
> e
> acho importante que o façam, nós cientistas fazemos as nossas ciências.
> Fazemos no sentido de descobrimos, pois ciência não se inventa, ciência
> descobre-se, ainda que essa descoberta possa se dar de maneira lenta e
> fracionada e até mesmo com erros [a física moderna é um exemplo desses
> erros
> ;-)]. Se a ciência existe ou não, é um outro problema que pode ser
> explorado, em especial pelos agentes hollywodianos, mas não podemos
> continuar fazendo ciência se não acreditarmos na existência de alguns
> universais, quaisquer que eles sejam.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
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> Links do Yahoo! Grupos
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 15:03

Olá Alberto

Não se preocupe, vai acabar conhecendo melhor o Amauri (veja a "brilhante" resposta que ele deu à sua mensagem..:-)

E eu sempre gosto, muito, de seus textos, mesmo que discorde de muitos aspectos neles contidos. Isso, as discordâncias, não impedem que um texto, argumento ou colocação seja bem feita, bem embasada, bem construida, etc. Você, e deve saber disso, escreve muito bem, com muita clareza, mesmo quando escreve a partir de posições opostas as de seus debatedores. Não reconhecer a capacidade de um adversário é desonestidade intelectual..:-)

Aliás, é sempre um perigo quando o adversário escreve bem dessa forma. (por favor, não o considero um adversário, é só uma brincadeira..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:00 PM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro

> Se o Amauri entender o que você escreveu e explicou (aliás, excelente
> texto e explicação..:-), vou considera-lo o maior, mais capaz, e mais
> eficaz professor de todo este planeta..:-) Fazer o Amauri entender algo
> não é coisa pouca..:-)

Bem, eu conheço pouco o Amauri e creio que essa foi a primeira msg que
respondi a ele. De qualquer forma, eu já me sinto gratificado pelo seu
"excelente". O que vier a mais será lucro [ou talvez prejuízo ;-)].

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Alberto
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 15:46

Caro Mauro,

O inconsciente freudiano se manifesta através dos sonhos. Dado que os sonhos
existem, o inconsciente também. QED.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise


Olá João de Carvalho

Acredito que Freud mapeou alguma coisa da mente humana. Ele não sabia
exatamente o que, e acho que os psicanalistas de hoje também não
sabem, mas eles estão lidando com algo real.

Mauro: Para que fosse real o mínimo que se espera é que exista de fato
o inconsciente a lá Freud. O pepino é que isso nunca foi encontrado.
Não há o menor resquício físico de que o cérebro funcione com este
modelo proposto. Ou melhor, até há, mas isso está restrito ao
funcionamento das reações de susto (grosseiramente falando) algo a
anos luz da proposta de Freud. Portanto o inconsciente acaba se
tornando uma proposta totalmente abstrata, parecido com a idéia de
alma ou espírito.

Na verdade o modelo de Freud tem um certo valor se visto pelo prisma
da filosofia, mais ou menos como a caverna de Platão ou conceitos que
se pode retirar de um modelo criativo como de Atlântida. Alguns livros
de filosofia encaixam-no muito bem, e de modo interessante, por esta
perspectiva.
==================
A psicologia cognitiva, um dia, vai conseguir abordar a questão e
deixar as coisas claras.

Mauro: "Um dia" é uma esperança sem fim. Se passaram 100 anos e não se
corroborou a hipótese (na verdade tudo apontou no sentido dela ser
descartável). Quantos anos você acha necessário para isso? Mais 100,
200, 1000 anos? Bem, teoricamente isso é possível, mas será provável?

A psicanálise funciona na base do "faz sentido" (aliás esse é seu
grande atrativo), do "é possível" e da esperança de "um dia...".
Entretanto quando se fala de fatos, de evidências, de mundo real, de
probabilidade, tudo vira uma tremenda fumaça.

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 16:18

----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Eu tenho certeza que ainda sim voce se enrolou para explicar o termo
> "realidade" que põe como meta para uma verdadeira ciencia.

Caro Amauri

Eu diria, para ser bem sucinto, que com respeito à ciência existem, pelo
menos, quatro tipos de posturas: 1) Aquela adotada pelos filósofos, que se
permitem até mesmo questionar a realidade da ciência; 2) Aquela adotada
pelos cientistas no seu dia-a-dia e que não vêem outra alternativa que não
seja a de aceitar o realismo, sob pena de não produzirem nada de útil; 3)
Aquela adotada pelos consumidores do que é produzido por uma ou pelas duas
categorias anteriores: tecnólogos, médicos, professores etc; e 4) Aquela
adotada pelos que não fazem nada a não ser criticar a filosofia (ou os
filósofos) ou a ciência (ou os cientistas) ou ambas.

Eu gosto muito de filosofia (1) mas não sou filósofo. Por vezes eu me
enquadro na categoria (4), mas apenas quando estou conversando com meus
botões e/ou participando de um diálogo e a provocar meu oponente, na
esperança de que ele consiga provar que estou errado ;-). Via de regra adoto
a postura (2) e já notei que para tal tenho que ser realista, quer isso lhe
agrade, quer não. Não faço isso para desagradar a ninguém, mas tão somente
para não sair de meu recôndito de mãos abanando. Também não faço isso para
agradar a ninguém a não ser a mim mesmo, ciente de que a "verdadeira
ciência" é sem finalidade imediata, exista isso ou não. Nos dias atuais
raramente adoto a postura (3), se bem que já tenha feito isso no passado.
Hoje, além de adotar as posturas (2) e (4) sou um réles consumidor do que é
produzido pelos que adotam a postura (3) e isso me basta para aceitar que as
posturas (1) e (2) são fundamentais, quer se justifiquem através do seu
conceito de verdade, quer não.

> Todos sabemos que o termo "realidade" é relativo, pois um chines não
> estuda uma ciencia como o norte-americano em grosso modo, isso nos faz
> pensar que tudo que se aplica a realidade é relativa demais...

Quero crer que você está sendo por demais simplista. Para se entender o
choque cultural, através de estudos, deveríamos primeiramente recuar pelo
menos 2500 anos no tempo e, a seguir, avançar outros 2500 anos, agora sob
uma nova égide. Eu tenho procurado estudar esses 5000 (2500 + 2500) anos que
separam a nossa cultura da cultura oriental e minha visão não coincide muito
com aquela que você expõe. O relativismo é muito mais de natureza cultural
do que inerente à natureza das coisas. Não sei qual a sua visão sobre o
orientalismo, mas noto que o que você expõe relaciona-se muito mais a uma
comparação entre o misticismo oriental com o ocidental do que entre essas
duas possíveis ciências [Uma das críticas que faço ao Tao da Física do Capra
apóia-se justamente nisso]. Além do que, existe muito preconceito entre os
ocidentais para com o que poderia ser chamado ciência ocidental. Não sei
dizer se há reciprocidade a esse respeito, mas parece-me que não, pois o
tempo passa e o Oriente, em termos científicos, está se ocidentalizando cada
vez mais. Não sei até que ponto isso é bom. Eu prefiriria mais uma síntese,
do que o aniquilamento de uma cultura pela outra.

> a ciencia como foi provado, tem errado catratosficamente nesse sentido.

Não entendi se você estaria se referindo à síntese citada (por considerá-la
impossível) ou se estaria se referindo à ciência propriamente dita,
independentemente de ser ocidental ou oriental. No primeiro caso eu já dei a
entender, salvo maior juízo, que estamos caminhando para o aniquilamento de
uma cultura em detrimento de outra. No segundo caso eu discordo com os
argumentos que apresentei acima: não vejo finalidade imediata na ciência,
logo não faz sentido dizer que a ciência erra, ou que o cientista erra. Quem
procura pela verdade não erra. Errar é privilégio daqueles que encontram a
"verdade". ;-)

Não sei se deu para entender a dialética de meu raciocínio, mas procurei
traduzir em palavras aquilo que penso.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 16:49

Prezado Alvaro,

Este é o metodo utilizado na Enterprise?
Como eles armazenam a anti-matéria, já que ela não pode ter contato com a
matéria normal?

Abraços a todos
João R. Bonomo


Em 18/04/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Caro João,
>
> Como é de conhecimento geral, para produzir anti-matéria a baixo custo
> basta
> usar os famosos "inversores quânticos de carga".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, April 17, 2006 5:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
>
>
> Prezado Raphael,
>
> Uma resposta simplista é a seguinte:
>
> A energia consumida na produção de anti-matéria é muito maior que a
> energia
> liberada na imediata aniquilação da mesma. É mais prático utilizar a
> energia
> para acelerar matéria num motor iônico.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
>
> 2006/4/17, Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales <raphael.melo21@gmail.com
> >:
> >
> > Olá João, por que você acha que é só ficção?
> >
> > 2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> > > A NASA também viaja!
> > >
> > > http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
> > >
> > > Abraços a todos,
> > > João R. Bonomo
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 16:53

Olá Alberto e todos,
Sobre o Realismo Cientifico...

A inferência abdutiva e o realismo científico [Nota 1]
SILVIO SENO CHIBENI
Departamento de Filosofia - IFCH - UNICAMP
Caixa Postal 6110, 13081-970, Campinas, SP
e-mail: chibeni@obelix.unicamp.br
Publicado em Cadernos de História e Filosofia da Ciência, série 3, 6 (1):
45-73, 1996.)


Resumo:
Este trabalho procura elucidar a natureza dos argumentos abdutivos e o papel
que desempenham na defesa da tese epistemológica do realismo científico. As
principais objeções levantadas por van Fraassen ao uso realista desses
argumentos são analisadas criticamente.

Abstract:

This paper aims to elucidate the nature of abductive arguments and their
role in the defence of scientific realism. Van Fraassen's main objections to
the realist use of this kind of argument are examined critically.


1. Introdução: A inferência abdutiva
O debate contemporâneo acerca do realismo científico trouxe à tona os
problemas da natureza e do valor de uma forma de inferência que
tradicionalmente tem recebido pouca atenção dos filósofos. Charles S.
Peirce, um dos primeiros a reconhecer explicitamente sua importância na
prática argumentativa da ciência e do dia-a-dia, denominou-a inferência
abdutiva.[Nota 2] Em artigos da década de 1960, Gilbert Harman deu um novo
enfoque à questão, e renomeou a inferência de inferência da melhor
explicação (Harman 1965, 1968).

Um exemplo típico ajuda a introduzir o assunto. Ao adentrarmos uma sala,
vemos sobre uma mesa um saco com feijões brancos e, ao seu lado, um punhado
de feijões brancos. Diante disso, estimando que a hipótese de que os feijões
do punhado vieram do saco representa a melhor explicação para o fato (e,
além, disso, é uma boa explicação para ele), inferimos abdutivamente que
essa hipótese é, muito provavelmente, verdadeira. O poder explicativo da
hipótese parece fornecer bases para crermos em sua verdade. Nas palavras de
Peirce (5.189):

O fato surpreendente, C, é observado.

Mas se A fosse verdade, C seria um fato natural.

Logo, há razões para suspeitar que A seja verdade.

De modo simplificado, o esquema geral dos argumentos abdutivos, tais quais
aparecem nas discussões contemporâneas, consiste no enunciado de uma
evidência (um fato ou conjunto de fatos), de hipóteses alternativas para
explicar tal evidência, e de uma apreciação do valor dessas explicações. A
conclusão é a de que a melhor explicação provavelmente é verdadeira se, além
de comparativamente superior às demais, for boa em algum sentido
absoluto.[Nota 3]

Percebe-se imediatamente que, em contraste com os argumentos dedutivos, a
conclusão não segue logicamente das premissas e depende de seu conteúdo. E
que, em contraste com os argumentos indutivos, ela não necessariamente
consiste na extensão uniforme da evidência. Nos artigos mencionados, Harman
defende que, na realidade, os argumentos indutivos podem e devem ser
entendidos como casos especiais de argumentos abdutivos. Não nos ocuparemos
aqui da avaliação dessa tese (ver Ennis 1968 para uma crítica relevante),
bastando-nos reconhecer a existência e a especificidade das inferências
abdutivas, e sua larga aplicação nos raciocínios do homem comum, do
cientista e do filósofo. Vejamos mais alguns exemplos.

A conclusão do conhecido detetive de que o autor do crime foi o mordomo é
obtida abdutivamente: a hipótese de que foi o mordomo representa a melhor
explicação dos fatos averiguados, em comparação com a de que foi o vizinho,
por exemplo. De igual modo, diante de certos sintomas e ocorrências de
contágio, de tais e tais reações químicas e imagens na tela de um
microscópio eletrônico, um biólogo eventualmente concluirá, abdutivamente,
que existe um vírus de tal tipo, se sua existência explicar bem essa
evidência, de modo mais satisfatório do que hipóteses rivais, como as de que
existe uma certa bactéria ou um certo humor morbífico. Esse último exemplo,
típico de um contexto científico, evidencia a conexão entre a abdução e o
realismo científico, a ser analisada detalhadamente na seção 3.


2. O realismo científico
Em um sentido geral, o realismo é uma tese sobre o problema epistemológico
dos limites do conhecimento, contestada por doutrinas anti-realistas
diversas, dependendo do tipo de conhecimento em questão. O presente trabalho
ocupa-se do conhecimento das entidades e processos não-observáveis
(elétrons, campos magnéticos, ligações moleculares, etc.) postulados pela
ciência para predizer e explicar os fenômenos. O realismo científico
sustenta que aquilo que as teorias científicas afirmam acerca desse mundo
sub-fenomênico pode, de fato, representar conhecimento genuíno; o
conhecimento humano seria passível de avançar além dos limites do que é
diretamente observável.

O realismo científico recebeu formulações diferentes e, em geral, não
equivalentes, por parte dos filósofos que dele se ocuparam. Para nossos
propósitos, julgamos adequada a caracterização dada por Bas van Fraassen em
seu The Scientific Image, que tenta não sobrecarregar a posição com
assunções desnecessariamente fortes. Para esse autor, o realismo científico
é a tese segundo a qual "a ciência objetiva a nos fornecer, em suas teorias,
uma estória literalmente verdadeira de como é o mundo; e a aceitação de uma
teoria científica envolve a crença de que ela é verdadeira" (van Fraassen
1980, p. 8).

Essa tese filosófica tem sido negada de vários modos, o que leva a tipos
diferentes de anti-realismo científico. A versão mais radical é a que
resulta do abandono da concepção clássica, correspondencial, de verdade, em
favor de concepções como a pragmática, ou a concepção da verdade como
coerência, ou como a possibilidade de asserção garantida (ver e.g. Dummett
1978 e Putnam 1981).

Mesmo retendo-se a concepção de verdade como corespondência, formas bem
caracterizadas de anti-realismo científico são ainda possíveis: a)
Instrumentalismo. Sustenta que as proposições da ciência que, quando
interpretadas literalmente, referem-se a coisas e processos não-observáveis
("proposições teóricas", por brevidade) são na verdade instrumentos de
cálculo ou predição, ou ainda regras de inferência, que auxiliam a conexão e
a estruturação das proposições sobre coisas e processos observáveis
("proposições observacionais"); não são, portanto, proposições genuínas, mas
pseudo-proposições, não cumprindo nenhuma função descritiva de aspectos
não-observáveis do mundo. b) Redutivismo. Para o redutivismo, as proposições
teóricas da ciência são proposições legítimas, porém de fato referem-se
(indiretamente) apenas ao que é observável, sendo, na verdade, abreviações
para proposições mais complexas sobre entidades e processos observáveis; não
devem, portanto, ser interpretadas literalmente, mas "reduzidas" a
proposições observacionais por meio de certas convenções lingüísticas
(regras de correspondência) para que seu verdadeiro conteúdo empírico e
significado se evidenciem. c) Empirismo construtivo. É a doutrina
anti-realista proposta por van Fraassen, segundo a qual as proposições
teóricas da ciência são proposições genuínas e devem ser interpretadas
literalmente; porém a determinação de seu valor de verdade não constitui o
objetivo da ciência. "A ciência objetiva a nos fornecer teorias que são
empiricamente adequadas; e a aceitação de uma teoria envolve, como crença,
apenas que ela é empiricamente adequada" (van Fraassen 1980, p. 12). Note-se
que o instrumentalismo, o redutivismo e o empirismo construtivo são posições
realistas quanto aos objetos materiais ordinários.

Como se sabe, o debate contemporâneo gira em torno do empirismo construtivo,
alegadamente a forma mais plausível de anti-realismo científico. Van
Fraassen compartilha com o realista típico de hoje não somente a concepção
correspondencial de verdade e a interpretação literal das teorias
científicas, mas também a crença de que o conhecimento assenta na evidência
dos sentidos, ou seja, o empirismo, no sentido original do termo. Todavia,
junta-se ao instrumentalista e ao redutivista ao considerar que o
conhecimento se limita estritamente ao que pode ser fornecido por essa
evidência, ao que é diretamente observável por meio dos sentidos.[Nota 4]

O principal argumento de van Fraassen contra o realismo científico é o de
que as teorias científicas que baseiam suas previsões e explicações dos
fenômenos em supostos mecanismos inacessíveis à observação direta são
subdeterminadas empiricamente, ou seja, os dados empíricos são por princípio
insuficientes para determinar o valor de verdade de algumas de suas
proposições fundamentais. Assim, é possível que duas teorias incompatíveis
em suas proposições teóricas sejam empiricamente equivalentes, isto é,
coincidam no que afirmam a respeito do que é observável. Para manter sua
posição, o realista científico tem que fornecer critérios para a
discriminação epistêmica das teorias empiricamente equivalentes. Ora, por
necessidade, esses critérios não poderão ser empíricos, e tipicamente
envolvem fatores como o poder explicativo, a simplicidade, a unidade, etc. É
precisamente aqui que o anti-realista empirista centra sua crítica: o apelo
a tais princípios não-empíricos (ou superempíricos) significaria um
rompimento com os ideais empiristas tradicionais. Segundo van Fraassen, eles
não dizem respeito às relações da teoria com o mundo, mas com os usuários da
teoria (1980, p. 88), dependendo assim de fatores históricos, culturais,
psicológicos, sociológicos, etc.[Nota 5]

É útil reunir os contra-argumentos realistas a essa objeção em dois grupos:
argumentos negativos e argumentos positivos.[Nota 6] No primeiro estão os
argumentos que exploram as dificuldades da posição adversária; um importante
argumento desse tipo será analisado no início da próxima seção. Formam o
segundo grupo os argumentos que invocam motivos diretos para a crença na
verdade (ou na aproximação da verdade) das teorias científicas maduras, ou
na existência de pelo menos algumas das entidades não-observáveis que
postulam. Consideramos que os principais argumentos positivos a favor do
realismo científico são aqueles que envolvem inferências abdutivas, ou seja,
que propõem algum tipo de conexão entre o poder explicativo de uma teoria e
a sua verdade. No capítulo 2 de The Scientific Image, van Fraassen critica a
versão simples, imediata, dessa classe de argumentos. Rejeita também duas
formas sofisticadas de argumentos abdutivos usados por realistas
científicos: o argumento da "coincidência cósmica", atribuído a Smart, e o
"argumento do milagre", do Putnam realista (Smart 1968, Putnam 1975 e 1978).
Na próxima seção procuraremos avaliar em detalhe até que ponto van Fraassen
é bem sucedido nesse ataque ao realismo científico.


3. A inferência abdutiva e o realismo científico.

3.1 Redução ao fenomenalismo.

Trataremos agora de expor e avaliar os argumentos a favor do realismo
científico que envolvem inferências abdutivas de um tipo ou de outro.
Iniciamos com um argumento negativo que tem sido usado por alguns filósofos
contemporâneos em sua crítica ao empirismo construtivo (ver e.g. Churchland
1985 e Musgrave 1985). Consideremos o seguinte esquema:
(3) proposições sobre coisas e eventos não-observáveis

(2) proposições sobre coisas e eventos não-observados, porém observáveis

(1) proposições sobre coisas e eventos observados (interpretados de forma
realista)

(0) proposições sobre dados sensoriais

Van Fraassen rejeita o recurso a princípios superempíricos (o poder
explicativo, em especial) como um possível meio de resolver, ou pelo menos
atenuar, a subdeterminação empírica de 3. Porém, se negarmos valor
epistêmico a tais princípios então a rigor não poderemos sequer passar de 0
para 1, pois eles desempenham um papel indispensável nessa passagem; ou
seja, são essenciais para o estabelecimento da ontologia dita observável
(cadeiras, gatos, pulgas) e das proposições observacionais acerca de tais
entes. Assim, a menos que nos contentemos com um fenomenalismo radical,
devemos seguir o realista científico na crença em proposições sobre
entidades não-observáveis: os mesmos motivos alegados para crer em
proposições sobre gatos (a hipótese de que há aqui um gato cinza, entendido
de forma realista, é a maneira mais simples e natural de explicar o fluxo de
minhas impressões sensoriais)[Nota 7] servem para justificar a crença em
elétrons (a hipótese de que há elétrons reais percorrendo este fio de cobre
é a melhor explicação de certos outros grupos de impressões sensoriais).
Isso mostraria que, no melhor dos casos, apenas os fenomenalistas ¾ e van
Fraassen faz questão de não ser contado entre eles ¾ podem prescindir do uso
epistêmico dos princípios superempíricos, e dos argumentos abdutivos em
pariticular.[Nota 8]

Na terceira seção do capítulo 2 de The Scientific Image, van Fraassen tece
considerações que podem parecer relevantes para essa questão. Observa ali
que o argumento abdutivo mais direto a favor do realismo científico consiste
em alegar que: 1) a regra abdutiva é seguida nos contextos "mundanos", onde
não há entidades não-observáveis envolvidas; 2) a observabilidade não tem
implicações ontológicas; 3) portanto, a mesma regra pode e deve ser seguida
nos contextos científicos, que envolvem não-observáveis. Van Fraassen
expressamente admite a segunda premissa e a correção do argumento, mas
questiona a primeira premissa. Inicia sua crítica procurando determinar o
sentido de 'seguir uma regra'. Conclui que quando afirmamos que um sujeito S
segue a regra R emitimos a hipótese psicológica de que S está disposto a
crer em todas as conclusões que R permite, e não-disposto a crer nas
proposições em desacordo com essas conclusões. Alega então que, como
qualquer outra, a hipótese de que seguimos a regra abdutiva nos contextos
"mundanos" tem que ser confrontada com hipóteses rivais e com dados. E
propõe a hipótese rival de que em tais contextos inferimos apenas a
adequação empírica da melhor explicação, e não sua verdade integral. Por
construção, essas hipóteses são tais que nenhuma evidência colhida nesses
contextos pode favorecer uma em relação à outra (já que neles verdade e
adequação empírica coincidem). Assim, diz van Fraassen, o realista não está
justificado ao tentar apoiar sua prescrição do uso da regra abdutiva na
ciência em seu uso nas situações ordinárias, porque uma "inferência
abdutiva" enfraquecida, que conduz apenas à crença na adequação empírica da
melhor explicação, é igualmente apoiada pela evidência.[Nota 9]

Notemos agora que mesmo esse enfraquecimento da abdução não livra van
Fraassen das implicações do argumento da redução ao fenomenalismo. Segundo a
definição do próprio van Fraassen, a crença na adequação empírica de uma
teoria envolve a crença na existência de entidades materiais ordinárias
entendidas de forma realista, não-fenomenalista. Ora, tal crença não pode
advir da experiência pura e, aparentemente teria que ser justificada por um
apelo a princípios superempíricos, entre os quais releva o poder
explicativo.[Nota 10]

Na primeira seção do capítulo 4, van Fraassen menciona explicitamente o
argumento realista que estamos examinando, sem contudo respondê-lo de forma
aceitável, já que se limita a asseverar que não acredita na existência de
dados sensoriais (1980, p. 72). Isso poderia apontar para a idéia de um
acesso epistêmico mais direto aos objetos materiais ordinários. Porém van
Fraassen não diz isso, nem dá qualquer outra indicação de como pode firmar
sua crença nesses objetos, ao passo em que reconhece explicitamente que "ao
endossar um simples juízo perceptual", como o de que há um rato-realista no
rodapé-realista, já está "arriscando o pescoço".[Nota 11] Diante disso, até
prova em contrário somos tentados a concluir que mesmo van Fraassen precisa,
mau grado seu, fazer uso epistêmico do poder explicativo e outras "virtudes"
que ele pretende meramente pragmáticas.[Nota 12] Sua recusa em conceder esse
instrumento epistêmico ¾ e, em especial, os argumentos abdutivos ¾ aos
adversários parece ter uma motivação ad hoc: impedir que o utilizem na
defesa do realismo científico.


3.2 Coincidência cósmica.

Passemos agora ao exame de um argumento a favor do realismo científico que,
devido à maneira em que foi apresentado por Smart em Between Science and
Philosophy (cap. 5, pp. 150-2), é por vezes denominado "argumento da
coincidência cósmica". Simplificadamente, consiste em alegar que se uma
teoria prediz corretamente uma grande quantidade e variedade de fenômenos é
improvável que seja falsa acerca do mundo sub-fenomênico de que suas
predições empíricas dependem. Se as entidades não-observáveis postuladas
pela teoria não existissem, e se o que a teoria diz sobre elas não fosse
aproximadamente verdadeiro, somente uma coincidência de proporções cósmicas
poderia explicar seu sucesso empírico.
Esse argumento é, na verdade, bem mais antigo. Podemos encontrá-lo
claramente expresso nas Partes 3 e 4 dos Principes de la Philosophie de
Descartes, onde cumpre papel decisivo na argumentação realista
cartesiana.[Nota 13] Sua essência já aparece no parágrafo 43 da Parte 3
dessa obra, cujo sugestivo título é: "Que não é verossímil que as causas das
quais se podem deduzir todos os fenômenos sejam falsas." No final da Parte 4
um argumento de teor semelhante aparece, no contexto de um recuo das
concessões anti-realistas que acabavam de ser feitas por Descartes. No
parágrafo 205 Descartes introduz a categoria epistêmica da certeza moral,
isto é, aquela "suficiente para regular nossos costumes", ilustrando-a com
os exemplos de nossa certeza de que Roma é uma cidade da Itália e da que
temos ao encontrar uma solução para um enigma de letras trocadas. Este
último caso é comparado aos seus modelos mecânicos da estrutura da matéria,
nos quais a combinação de uns poucos elementos (corpúsculos de certas formas
e tamanhos se movendo de determinado modo) é suficiente para explicar uma
infinidade de fenômenos físicos. Vejamos os trechos relevantes desse
parágrafo:

Que porém se tem uma certeza moral de que todas as coisas deste mundo são
tais como foi aqui demonstrado que podem ser.

[...] E se alguém, para adivinhar uma mensagem cifrada escrita com letras
ordinárias, resolve ler um B em todo lugar onde houver um A, e um C onde
houver um B, substituindo assim no lugar de cada letra aquela que a segue na
ordem do alfabeto; e lendo-a dessa maneira encontra palavras que fazem
sentido, de nenhum modo duvidará que seja esse o sentido da mensagem [...],
embora possa ocorrer que aquele que a escreveu lhe tenha dado um sentido
completamente diferente, atribuindo outra significação a cada uma das
letras. Pois [esta última hipótese] só muito dificilmente pode ocorrer,
principalmente quando a mensagem contém muitas palavras, de modo que [tal
hipótese] não é moralmente crível. Ora, se se considerar o grande número das
diversas propriedades do ímã, do fogo e de todas as outras coisas do mundo,
que foram deduzidas de modo evidentíssimo de um número muito pequeno de
causas, propostas por mim no começo deste tratado, ainda que se imagine que
eu as tenha inventado ao acaso, sem que a razão me tivesse persuadido delas,
nem por isso se deixaria de ter pelo menos tanta razão para julgar que elas
são as verdadeiras causas de tudo aquilo que delas deduzi, quanto se tem
para crer que se encontrou o verdadeiro sentido de uma mensagem cifrada,
quando se vê que ele segue da significação que conjeturalmente se deu a cada
uma das letras.

Esse arrazoado de Descartes tem o mérito de ressaltar um aspecto da questão
que não tem sido suficientemente destacado nos debates contemporâneos.[Nota
14] É que toda a força do argumento depende de se considerar teorias que
explicam um grande número e uma grande variedade de fatos. Com efeito, se
apenas um ou dois fenômenos forem contemplados, explicações alternativas de
plausibilidade comparável podem facilmente ser concebidas, inviabilizando a
aplicação da regra abdutiva. A situação muda quando o explanandum é um
conjunto numeroso e diversificado de fatos. Neste caso, a formulação de
teorias explanatórias unificadas se torna difícil, e quando alguém
eventualmente apresenta alguma, parecerá inacreditável que funcione bem
mesmo assentando em uma base falsa (a parte sobre não-observáveis).


3.3 Antecipação teórica da experiência

Todavia, o anti-realista poderá retorquir que, a despeito dessa impressão
intuitiva, a rigor não constitui nenhuma coincidência ou milagre que uma
teoria especificamente construída para dar conta de um certo conjunto de
fenômenos de fato os explique. O argumento da coincidência cósmica pode,
porém, ser complementado, de modo a que se evite essa saída. Esse ponto foi
destacado, entre outros, por Alan Musgrave, que observa (1985, p. 210):
É porém diferente se uma teoria projetada para acomodar algumas
regularidades fenomênicas acontece predizer novas regularidades. O realista
tem uma explicação pronta: as entidades postuladas pela teoria realmente
existem, e o que a teoria diz sobre elas é verdadeiro (ou aproximadamente
verdadeiro). O anti-realista parece ser forçado a dizer que ficções
inventadas [figments dreamed up] para um determinado propósito
milagrosamente acontecem mostrar-se bem adaptadas para um propósito muito
diferente.

Mais uma vez, o senso filosófico e científico agudo de Descartes já havia
detectado a relevância da antecipação teórica da experiência. No parágrafo
42 da Parte 3 dos Principes ele alude explicitamente a essa virtude
superempírica, e reconhece seu valor epistêmico:

Mas creio que para [conhecer a verdadeira natureza do mundo visível] não
seja preciso que desde o início consideremos todos [os fenômenos], mas que é
melhor tratarmos de encontrar as causas dos mais gerais, que propus aqui, a
fim de ver se posteriormente dessas mesmas causas podemos também deduzir
todos os outros mais particulares que não levamos em conta ao procurar essas
causas. Pois se isso ocorrer, constituirá um argumento muito forte para nos
assegurar que estamos no caminho verdadeiro.

Notemos, incidentalmente, que essas considerações fornecem apoio aos
filósofos da ciência que questionam a validade da distinção estrita entre
contexto de descoberta e contexto de justificação.[Nota 15] Fatores
relativos à gênese e ao desenvolvimento histórico de uma teoria podem ser
relevantes para a sua justificação. O suporte fornecido a uma teoria por
determinado fenômeno parece depender parcialmente do momento em que é
observado. Pelo menos no que concerne ao julgamento histórico, é inegável
que os episódios de antecipação teórica têm sido decisivos no
estabelecimento das crenças da comunidade científica, mesmo quando envolvam
entidades não-observáveis. As predições do retorno do cometa de Halley pela
teoria newtoniana; do "spot" de Poisson pela teoria ondulatória da luz; dos
experimentos de Hertz pela teoria eletromagnética; das observações
astronômicas de Eddington pela teoria da relatividade geral são apenas
alguns dos inúmeros casos importantes, especialmente abundantes em nosso
século.

Na avaliação do realista científico, as teorias científicas capazes de
antecipar fenômenos inusitados desse tipo não podem deixar de capturar a
realidade, ainda que de forma incompleta e aproximada. Assim, Whewell
asseverou que

[...] quando a hipótese, de si própria e sem ajustes para tal fim,
fornece-nos a regra e a razão de uma classe [de fatos] não contemplados em
sua construção, temos um critério de sua realidade que até agora nunca se
pronunciou a favor de falsidades.[Nota 16]

A nosso ver, esse argumento do poder de antecipação da experiência não tem
sido atacado de frente pelos anti-realistas, com possivelmente uma exceção.
Os casos apontados por Laudan (1984a, 1984b), de teorias bem sucedidas no
seu tempo e que, pelos critérios atuais, são tidas como falsas não parecem
ser do tipo relevante aqui considerado. Igualmente, veremos mais adiante que
a réplica de van Fraassen a esse argumento realista erra o alvo
completamente. A exceção mencionada refere-se a um pouco conhecido artigo de
Martin Carrier (1991), no qual são apresentados dois contra-exemplos de
teorias que levaram a pelo menos uma nova observação cada e são hoje
julgadas falsas. Trata-se da predição, por Priestley, das propriedades
redutivas do hidrogênio (em nossa ontologia) a partir da teoria do flogisto,
e da predição, por Dalton e Gay-Lussac, da igualdade da expansibilidade
térmica de todos os gases com base na teoria do calórico. Acreditamos ser
importante uma avaliação mais profunda desses casos, bem como a busca nas
fontes históricas de eventuais outras instâncias desse mesmo tipo.


3.4 Van Fraassen e a coincidência cósmica

Agora que já expusemos e interpretamos o argumento da coincidência cósmica e
seu complemento de uma forma que julgamos adequada, vejamos como van
Fraassen o faz. Após considerar o argumento abdutivo direto que analisamos
na seção 3.1, van Fraassen apresenta, em um texto pouco claro, sua "segunda
objeção" (1980, p. 21) ao uso da abdução na defesa do realismo científico:
ainda que admitíssemos a correção da regra abdutiva forte, precisaríamos de
mais uma premissa para chegarmos ao realismo científico. Essa premissa-extra
é a de que toda regularidade na natureza precisa de uma explicação. Segundo
van Fraassen, poderíamos bloquear o percurso do realista simplesmente
imitando os nominalistas medievais e aceitando as regularidades naturais
como fatos brutos, que não requerem explicação.
Ora, parece que estamos aqui diante de um engano de van Fraassen em sua
compreensão do uso realista da abdução. Como as situações de "coincidência
cósmica" evidenciam, o raciocínio abdutivo se aplica quando a explicação já
está disponível. Ou seja, uma vez que alguém forneça uma explicação que dê
conta de maneira natural de uma multiplicidade de fenômenos, somos
convidados a acreditar que é verdadeira, se não for puramente ad hoc. Van
Fraassen parece não interpretar bem o argumento da "coincidência cósmica",
tomando-o como envolvendo a exigência ilimitada de explicação, ou mesmo como
consistindo inteiramente dela. Imediatamente após propor a adoção dos
critérios nominalistas ele diz: "A linha de argumento de Smart dirige-se
exatamente a esse ponto". Segue então a transcrição do trecho central do
texto de Smart, que é comentado nos seguintes termos:

Em outras passagens, Smart fala, de modo similar, em 'coincidências
cósmicas'. As regularidades nos fenômenos observáveis têm de ser explicadas
em termos de uma estrutura mais profunda, caso contrário ficaremos com uma
crença em acidentes felizes e coincidências em uma escala cósmica.

O nosso grifo salienta que o autor de fato entende o argumento como propondo
a exigência ilimitada de explicação. Desse modo, torna-se tarefa fácil para
van Fraassen criticá-lo, pois essa exigência naturalmente conduz a um
regresso infinito de teorias explicativas. Notemos, todavia, que esse
argumento anti-realista do regresso não só não se origina do argumento de
Descartes-Smart, como também não o compromete. O argumento fornece bases
para crermos na verdade de uma teoria que desça "abaixo" dos fenômenos um,
dois, três, ou mais, níveis, dependendo do caso, mas não implica que as
regularidades postuladas pela teoria no comportamento das entidades desses
níveis devam a seu turno ser explicadas por outra teoria, e assim por
diante, ad infinitum. O realista pode perfeitamente manter que no momento
apenas temos bases para crer nas entidades e eventos não-observáveis
postulados pelas teorias abrangentes e não ad hoc de que dispomos.[Nota 17]

Além desse mal aplicado apelo ao argumento da regressão infinita, van
Fraassen apresenta outra objeção ao suposto argumento de Smart: a exigência
de explicações conduz, na microfísica, à exigência de variáveis ocultas. Mas
a introdução de teorias de variáveis ocultas encontra obstáculos sérios,
conforme mostraram vários resultados teóricos e experimentais recentes. No
presente trabalho não dispomos de espaço para adentrar essa discussão mais
técnica, e expor nossas críticas ao que afirma van Fraassen (ver Chibeni
1993b e 1995).


3.5 O milagre da ciência

Examinemos agora o argumento realista de Putnam conhecido como argumento do
milagre, e que van Fraassen ironicamente chama de "argumento supremo". Como
o da coincidência cósmica, esse argumento envolve um raciocínio abdutivo.
Nas palavras do próprio Putnam:
[O realismo] é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um
milagre. Que os termos nas teorias científicas maduras tipicamente são
referenciais [...]; que as teorias aceitas numa ciência madura são
tipicamente aproximadamente verdadeiras; que o mesmo termo pode referir à
mesma coisa mesmo quando ocorre em teorias diferentes ¾ tais proposições são
vistas pelo realista científico não como verdades necessárias, mas como
parte da única explicação científica do sucesso da ciência, e portanto como
parte de qualquer descrição científica adequada da ciência e de suas
relações com seus objetos.[Nota 18]

Conforme o entendemos, esse argumento não deve ser confundido com o
argumento da coincidência cósmica, como freqüentemente ocorre, pois opera em
um nível superior, por assim dizer. Do mesmo modo como Descartes e Smart
alegam que a capacidade de uma teoria científica explicar certos fenômenos
constitui evidência de sua verdade, Putnam alega aqui que a capacidade de
uma teoria filosófica ¾ o realismo científico ¾ explicar o sucesso da
ciência fornece evidência de sua verdade. Embora ambos os argumentos
forneçam apoio à mesma tese, o realismo científico, fazem-no de formas
diferentes.

Laudan e Fine também reconhecem a existência de dois níveis argumentativos
distintos na defesa abdutiva do realismo científico, que correspondem,
aproximadamente, aos que estamos indicando.[Nota 19] Acreditam, porém, que o
argumento do nível superior, "metodológico", contém uma falha fatal: nada
menos do que uma petição de princípio. Notando que o argumento depende da
atribuição de significação epistêmica a uma inferência abdutiva, alegam que
isso "begs the question" a favor do realismo, porque o ponto em disputa é
precisamente se se deve ou não acreditar que as teorias que fornecem a
melhor explicação dos fenômenos são, ipso facto, aproximadamente
verdadeiras. Em outros termos, o realista não estaria autorizado a utilizar
a abdução no meta-nível porque seu oponente rejeita a abdução no nível
básico das teorias científicas. Essa acusação de circularidade não nos
parece justa. A abdução não é uma tese, e muito menos a tese em disputa, que
estaria sub-repticiamente sendo incluída entre as premissas do argumento. É
uma regra inferencial, que o realista emprega tanto no nível das teorias
científicas quanto no nível das teorias filosóficas. Cabe-lhe o direito de
fazê-lo, assim como ao anti-realista o de se abster. O que o realista
pretende é que essa utilização parece assaz razoável quando se consideram as
situações de "coincidência cósmica", de antecipação teórica, etc.[Nota 20]

Uma confusão sobre o argumento do milagre, na qual van Fraassen incorre,
consiste em entendê-lo como se dirigindo à questão de por que somente as
boas teorias sobrevivem na ciência. Conforme observa Musgrave (1985, p.
210), a explicação "darwiniana" desse fato oferecida por van Fraassen pode
ser aceita também por realistas científicos, como é o caso de Popper, por
exemplo. O que, segundo nossa interpretação do argumento do milagre, somente
o realismo científico explica é como uma atividade dependente de uma
complexa dinâmica interna envolvendo explícita e essencialmente uma
realidade não-observável pode "dar certo" empiricamente.[Nota 21] Ou, em
outros termos, como a ciência como um todo, em suas sofisticadas relações
inter-teóricas e com a experiência, seus métodos e sua evolução histórica, é
um empreendimento bem sucedido. Note-se que um dos explananda mais
importantes aqui é exatamente o já referido poder de certas teorias
científicas adiantarem-se aos fenômenos. Assim, aquilo que anteriormente
descrevemos e analisamos como um complemento do argumento da coincidência
cósmica pode, na verdade, ser entendido como parte do argumento mais geral
de Putnam.


3.6 Continuidade observacional controlada

Para encerrar, vejamos ainda como um interessante argumento positivo a favor
do realismo científico pode também ser interpretado como envolvendo uma
inferência abdutiva. Como se sabe, certos problemas relativos ao
estabelecimento de uma distinção observacional/teórico foram explorados por
realistas científicos em sua crítica ao positivismo lógico. Um dos
argumentos apresentados foi o chamado "argumento do contínuo". Maxwell 1962,
por exemplo, alega que há uma série contínua de ações principiando com a
observação de algo através do vazio, depois de um vidro de janela, de
óculos, de um microscópio de baixa resolução, de um microscópio de alta
resolução, etc., e que "não possuímos um critério que nos permita traçar uma
linha não-arbitrária entre 'observação' e 'teoria'" (p. 7). Van Fraassen
conseguiu escapar a essa objeção adotando um critério reconhecidamente
antropocêntrico e vago (em um certo grau) para o que é observável, e
formulando seu anti-realismo em termos puramente epistemológicos. Não
adentraremos essa questão aqui.
Queremos apenas chamar a atenção para a existência de um argumento realista
que aparentemente se assemelha ao argumento do contínuo, mas que difere dele
por ser um argumento do tipo positivo, e por comprometer até mesmo o
empirismo construtivo. Poderíamos talvez denominá-lo argumento da
continuidade observacional controlada. No artigo mencionado, Maxwell
tangenciou esse argumento, ao considerar (p. 8) o caso da "observação", por
meio de aparelhos ópticos de baixo poder de aumento, de objetos diretamente
observáveis; mas o argumento não chegou a ser formulado. Vamos encontrá-lo
apenas em um livro pouco conhecido de Antony Quinton (1973). Vejamos o
trecho relevante (p. 301):

A estrutura detalhada de um cristal de neve, que vemos com uma lupa, é algo
que ordinariamente devemos considerar como tendo sido observado. É este um
passo legítimo? O que conta em seu favor é o fato de que todos os aspectos
[features] das coisas que são observados sem esse tipo modesto de ajuda
instrumental ainda são observados com o instrumento, ao lado de alguns
outros aspectos. Mas uma vez admitido que uma coisa pode ser literalmente
observada com uma lupa, não parece haver um ponto a partir do qual possamos
sensatamente dizer que não estamos observando a própria coisa, mas seus
efeitos, quando percorremos a série de instrumentos de auxílio observacional
cada vez mais refinados e sofisticados: de lupas a microscópios, e de
microscópios ordinários a microscópios eletrônicos com grande poder de
aumento. O argumento da continuidade se aplica até mesmo a estes últimos. As
propriedades e constituintes do espécime que são visíveis sem o seu auxílio
são também vistos com o microscópio em seus graus inferiores de
magnificação, embora grandemente ampliadas. Na medida em que cresce a
magnificação, alguns dos detalhes que eram observados no estágio precedente
ainda estão lá para serem vistos.

O ponto original do argumento não foi ressaltado por Quinton, nem por outros
autores. O argumento clássico do contínuo nos convida a considerar como
observações legítimas todos os atos da série, porque parar em um estágio
qualquer parece arbitrário. É, pois, um argumento negativo, porque expõe uma
fraqueza da posição anti-realista (a necessidade de quebrar a série
arbitrariamente). Já o argumento de Quinton pode ser entendido como um
argumento positivo: cada passo da série é legitimado, enquanto ato de
observação, porque o aparelho reproduz fielmente os aspectos da coisa
observada que se percebiam no estágio precedente. Assim, partindo da
observação com os sentidos desarmados, a série toda pode ser percorrida com
segurança, desde que se assuma, plausivelmente, que se um determinado
instrumento for fiel na reprodução de certos aspectos do objeto, acerca dos
quais já estavámos seguros, também o será naqueles outros ainda não
observados.

Notemos agora que esse argumento pode, quando visto por outro ângulo, ser
entendido como um tipo de argumento abdutivo. Considerando a série encadeada
de observações putativas, pode-se propor que a realidade das coisas
microscópicas e suas propriedades constitui a melhor explicação para o
conjunto dos fenômenos relativos à série. Não só isso: além de natural e
perfeitamente adaptada a seu fim, tal explicação é, ao que parece, a única
jamais concebida. Se essa redução do argumento de Quinton à classe dos
argumentos abdutivos estiver correta, nossa opinião de que a defesa positiva
do realismo científico tem seu principal ponto de apoio nas inferências
abdutivas receberá uma confirmação a mais.[Nota 22]


4. Conclusões

Após havermos procurado elucidar a natureza geral das inferências abdutivas
e da tese do realismo científico, empreendemos uma análise do papel
desempenhado pelos argumentos abdutivos na defesa dessa tese epistemológica.
Pudemos constatar a relevância desse papel, talvez não sendo exagero afirmar
que a sustentação do realismo científico depende, em grande medida, do
reconhecimento da legitimidade das inferências abdutivas enquanto
instrumentos epistêmicos.
Não há dúvida de que isso representa, no mínimo, uma flexibilização do ideal
empirista clássico. Assim é que a posição de um dos principais críticos do
realismo científico em nossos dias ¾ Bas van Fraassen ¾ alegadamente tem sua
motivação última na tentativa de preservar esse ideal.

No entanto, nosso exame evidenciou que, ao não indicar como ele próprio pode
justificar seu comprometimento com o realismo acerca dos objetos materiais
ordinários, van Fraassen deixa aberta ao adversário a possibilidade de
acusá-lo de violação semelhante do empirismo estrito, já que aparentemente o
estabelecimento desse realismo também requer a atribuição de valor
epistêmico aos princípios superempíricos e, em particular, o uso epistêmico
de argumentos abdutivos.

Quanto à defesa positiva do realismo científico, tentamos esclarecer os
pressupostos, estrutura e implicações dos argumentos ditos "da coincidência
cósmica" e "do milagre", ambos de tipo abdutivo. Na seção 3.6, sugerimos
ainda que um pouco conhecido argumento de Antony Quinton pode ser
interpretado como um argumento realista desse mesmo tipo.

Em sua face polêmica, nossa investigação dos dois primeiros argumentos
positivos mostrou que van Fraassen se enganou seriamente quanto a sua real
natureza, deixando-os, conseguintemente, sem resposta efetiva. O persuasivo
argumento de Quinton não é mencionado por van Fraassen.

Se as análises deste trabalho estiverem corretas, teremos, em suma,
evidenciado, que van Fraassen nem mostrou que pode prescindir do uso
epistêmico das inferências abdutivas, nem rebateu adequadamente os
principais argumentos abdutivos a favor do realismo científico.

Notas

1. Uma primeira versão deste artigo foi apresentada no Seminário do
Departamento de Filosofia da UnB em 17/6/96. O artigo incorpora elementos do
trabalho (não publicado) "O que é o realismo científico?", apresentado no IX
Colóquio de História da Ciência do Centro de Lógica, no dia 27/11/95, em
Águas de Lindóia. Gostaríamos de agradecer ao Prof. Michel Ghins, da
Université Catholique de Louvain, pela leitura cuidadosa de uma versão
preliminar deste trabalho e pelos úteis comentários que fez.

2. Peirce Collected Papers, especialmente 6.525 e 5.189. Antes de Peirce,
William Whewell destacou o papel que a abdução desempenha na gênese e
justificação das teorias científicas (cf. Achinstein 1992). Veremos adiante
que já em Descartes há alusão a essa forma de inferência.

3. A tentativa de tornar precisa essa qualificação conduz a dificuldades
evidentes, o mesmo ocorrendo com relação à noção relativa de melhor
explicação. No presente trabalho nos absteremos de adentrar esse importante
problema, adotando, em primeira aproximação, alguma noção intuitiva de
melhor e de boa explicação. Thagard 1978 representa uma das poucas propostas
de desenvolvimento da questão da determinação do mérito relativo das
explicações.

4. Essa afirmação precisa, a rigor, ser qualificada, se se assume o realismo
acerca dos objetos materiais ordinários. Nesse caso, é claro que já se está
admitindo que o conhecimento vai além do que pode ser fornecido pelos
sentidos, já que os objetos materiais ordinários não seriam a rigor
observáveis, quando entendidos de modo realista. Assim, o conceito de
'observável' utilizado por van Fraassen, pelos instrumentalistas e
redutivistas (com exceção de alguns dos primeiros positivistas lógicos, como
o Carnap do Aufbau) não se confunde com o de dados sensoriais. Deve-se ainda
notar que o realismo científico é uma tese sobre a extensão do conhecimento,
adicional ao empirismo propriamente considerado, e que dele não decorre
necessariamente.

5. Van Fraassen procura elaborar esse ponto especialmente no caso do poder
explicativo: "[A]quilo que constitui a melhor explicação disponível [...]
depende de fatores tais como que teorias fomos capazes de imaginar e [...]
também de nossos interesses e outros fatores contextuais capazes de conferir
conteúdo concreto à noção de 'melhor explicação' " (1985, pp. 286-87). Nessa
perspectiva, ele desenvolve uma teoria pragmática da explicação (1980, cap.
5), na qual o papel das teorias científicas nas explicações vai para um
segundo plano, e a ênfase recai nos fatores "contextuais" apontados.

6. Ver Putnam 1975 para uma distinção semelhante.

7. Em sua crítica ao anti-realismo de van Fraassen, Ghins 1992 acaba também
chegando à conclusão de que "o ceticismo acerca da existência de entidades
teóricas leva ao ceticismo tout court" (p. 260). A razão é que "o argumento
anti-realista da equivalência [empírica] das descrições pode ser aplicado
também ao nível observacional (ibid.)". Ao nosso ver, o interesse maior da
análise do artigo reside na sua defesa de uma noção de existência, ou
realidade, que difere da adotada pelo realista metafísico. Neste trabalho
não adentraremos a problemática filosófica importante abordada por Ghins.

8. Nesse caso, as coisas materiais, observáveis ou não, são entendidas como
meros complexos de dados sensoriais, agrupados por razões de facilidade de
comunicação, de memorização, etc.

9. Na nota 19 de seu 1985, van Fraassen adverte, um tanto curiosamente, que
na realidade ele apenas exibe sua hipótese rival, para efeito de argumento,
sem asseverá-la. Esse ponto não altera a substância de nossa análise, porque
ela depende unicamente do reconhecimento (explícito e reiterado) de van
Fraassen de que a adequação empírica pode, em contraste com a verdade,
constituir objeto genuíno de comprometimento epistêmico.

10. Pode-se apreciar melhor esse ponto quando se nota, por exemplo, que
Locke se vê na contingência de evocar razões claramente extra-empíricas para
firmar seu realismo sobre o mundo exterior (Essay, IV xi), e que Berkeley e
Hume puderam, sem conflito com a experiência, rejeitar esse realismo (cada
um a seu modo).

11. 1980, p. 72. Nessa passagem, van Fraassen admite ainda que o mesmo
ocorre com relação à crença na adequação empírica, ou seja, tal crença
também é arriscada, já que a adequação empírica de uma teoria
reconhecidamente ultrapassa em muito qualquer evidência empírica
efetivamente disponível (ibid., p. 69). Essa concessão tem sido habilmente
explorada por realistas científicos, como Churchland (1985, p. 199) e
Musgrave (1985, pp. 40-41), que acusam van Fraassen de se expor aos mesmos
argumentos cépticos que utiliza contra seus adversários, quando estes se
comprometem com a verdade das teorias científicas. (Van Fraassen replica em
seu 1985, pp. 254-55 e Fine treplica em seu 1986b, p. 168.) Este argumento e
o que estamos analisando no texto constituem os dois principais argumentos
negativos a favor do realismo científico, relativamente ao empirismo
construtivo.

12. Sobre a desqualificação epistêmica dessas virtudes, ver van Fraassen
1985, parte I, seção 6, e parte II, seções "Ad Paul Churchland" e "Ad Clark
Glymour".

13. Para uma análise da intrigante posição de Descartes quanto ao realismo
científico, ver Chibeni 1993a.

14. Ver, no entanto, Thagard 1978. Esse artigo cita (p. 77) interessante
passagem de A Origem das Espécies na qual Darwin apresenta e defende o
argumento da coincidência cósmica em termos bastante claros: "Dificilmente
se poderá supor que uma teoria falsa explique, de maneira tão satisfatória
quanto a teoria da seleção natural, as várias classes amplas de fatos
especificadas acima. Recentemente, objetou-se que esse é um método inseguro
de argumentar. No entanto, é um método usado para julgar os eventos comuns
da vida, e tem sido freqüentemente empregado pelos maiores filósofos
naturais."

15. Referências bibliográficas relevantes sobre tal distinção podem ser
encontradas em Hoyningen-Huene 1986.

16. Apud Carrier 1991, p. 26.

17. Para um exemplo explícito dessa postura por parte de um cientista
atuante, ver Ruderfer 1967.

18. Putnam 1975, p. 73. Ver também Putnam 1978, Lecture II.

19. Laudan 1984a, pp. 242-43; Fine 1986a, cap. 7 e 1986b, p. 168.[

20. Outra crítica de Fine ao argumento do milagre é a de que seu explanandum
é o produto artificial de uma certa perspectiva histórica (1986b, seção 1).
Essa idéia de questionar o que em geral é tido como indubitável ¾ o
impressionante sucesso preditivo e explicativo da ciência ¾ já havia sido
avançada, com características diferentes, por Larry Laudan (1984b). Aqui nos
absteremos de explorar esse ponto de sabor "feyerabendiano".

21. Van Fraassen concede, em várias passagens (e.g. 1980, pp. 34, 81 e 93),
que a prática da ciência se desenvolve segundo a descrição do realismo. Mas
é apenas um "faz-de-conta" realista: a metodologia da ciência é uma questão
distinta daquela de sua interpretação (ibid., p. 93). Isso tem dado margem a
críticas como a de Musgrave (1985, p. 217), que considera preferível uma
interpretação da ciência que se harmonize com suas regras metodológicas.
(Ver também Hooker 1985.)

22. Em seus interessantes estudos da questão da observabilidade por meio de
instrumentos, Ian Hacking apresenta argumentos que se aproximam bastante do
argumento de Quinton, e o reforçam em vários aspectos. Ver Hacking 1983 e
1985. Parece-nos também possível interpretar em termos de inferências
abdutivas a idéia central de Hacking, de que a utilização, na prática
científica contemporânea, das entidades não-observáveis como instrumentos de
investigação fornece bases para as aceitarmos como reais.



Referências

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Mill-Whewell debate? Studies in the History and Philosophy of Science, v.
23, n. 2, p. 349-64, 1992.
ADAM, C. & TANNERY, P. (eds.) Oeuvres de Descartes. Paris: Vrin, 1971.
CARRIER, M. What is wrong with the miracle argument? Studies in the History
and Philosophy of Science, v. 22, n.1, p. 23-36, 1991.
CHIBENI, S. S. Descartes e o realismo científico. Reflexão, n. 57, p. 35-53,
1993a.
¾ . Aspectos da Descrição Física da Realidade. Campinas: Departamento de
Filosofia, Unicamp, 1993b. (Tese de doutorado, publicada pela Coleção CLE,
v. 21, 1997.)
¾ . Le réalisme scientifique face à la microphisique. (Manuscrito, 1995.)
CHURCHLAND, P. M. The ontological status of observables: In praise of
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CHURCHLAND, P.M. & HOOKER, C.A. (eds.) Images of Science. Chicago:
University of Chicago Press, 1985.
CUSHING, J., DELANEY, C.F. & GUTTING, G.M. (eds.) Science and Reality. Notre
Dame: University of Notre Dame Press, 1984.
DESCARTES, R. Les Principes de la Philosophie. In: ADAM & TANNERY 1971, Tomo
IX-2.
DUMMETT, M. Truth and Other Enigmas. London: Duckworth, 1978.
ENNIS, R.H. Enumerative induction and best explanation. Journal of
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FEIGL, H. & MAXWELL, G. (eds.) Scientific Explanation, Space and Time.
(Minnesota Studies in the Philosophy of Science, v. III.) Minneapolis:
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Mind, v. 45, n. 378, p. 149-79, 1986b.
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Brazil, August 1990. Ed. Henrique Villanueve. Atascadero, CA: Ridgeview,
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HARMAN, G. The inference to the best explanation. Philosophical Review, v.
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LOCKE, J. An Essay concerning Human Undestanding. Edited with an
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PEIRCE, C.S. Collected Papers, v. 5 e 6 (dois volumes em um). Ed. Charles
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PUTNAM, H. What is mathematical truth. In: Mathematics, Matter and Method.
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QUINTON, A. The Nature of Things. London: Routledge & Kegan Paul, 1973.
RUDERFER, M. Ballistic theory of light. Electronics & Power, março 1967, p.
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SMART, J.J.C. Between Science and Philosophy. New York: Ramdom House, 1968.
THAGARD, P.R. The best explanation: Criteria for theory choice. Journal of
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VAN FRAASSEN, B. C. The Scientific Image. Oxford: Clarendon Press, 1980.
¾ . Empiricism in the philosophy of science. In: CHURCHLAND & HOOKER 1985,
p. 245-308.



SUBJECT: Re: Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 17:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao Bonomo"
<joao.bonomo@g...> escreveu
>
> Este é o metodo utilizado na Enterprise?
> Como eles armazenam a anti-matéria, já que ela não pode ter contato
com a
> matéria normal?

Elementar, meu caro Watson: uma "garrafa magnética". Um campo
magnético desenhado de forma tal que segura a anti-matéria lá
dentro... Ou será que estou confundindo com a forma de proteger um
gerador de fusão (Tokamak) do plasma que o preenche?

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 18:27

Tem resposta sim. A navalha do apontador de lápis não é lá aquele 'Brastemp de aço, é na verdade uma porcariazinha que enferruja ao menor sinal de umidade. Soprar o fio da lâmina significa jogar 'cuspe' no material --- e a oxidação vem com tudo e, com ela, o corte do apontador, pelo fato do óxido de ferro formado ter coeficiente de cisalhamento baixíssimo e descolar da lâmina com o esfregar da madeira do lápis. A lâmina fica 'rombuda'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Franco" <dfranco@pop.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 01:56
Assunto: Re: [ciencialist] faca


Lendo a questão abaixo, aproveito para complementá-la com uma outra
dúvida que me surgiu. Lá outrora, bem outrora mesmo, nos tempos de
escola, os coleguinhas sempre diziam que se soprasse a navalha do
apontador de lápis com a boca, este perdia o corte. Até o momento não
havia questionado isso. Tem algum fundamento?

Franco.

luiz rodrigo escreveu:
> Alguem saberia me explicar porque a faca perde o fio. Ou como ela
> adquire o mesmo.
>
> atenciosamente
>
> Luiz Rodrigo Grochocki
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] DUVIDA
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 18:31

Sim. Pode. Melhor não tentar. :-)

Lembro que vi na TV que usavam bolinhas de pingue ponge cheias de
permanganato e glicol para iniciar incêndios controlados. Eles jogavam
de um helicoptero as bolinhas.

Veja mais detalhes em
http://en.wikipedia.org/wiki/Potassium_permanganate#Cautions

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-

On 4/18/06, Eduardo Goncalves <quim_ques@yahoo.com.br> wrote:
> Por favor, alguém poderia me dizer se a mistura Permanganato de Potassio + gasolina pode explodir???
>
> Obrigado
>
> Eduardo
>


SUBJECT: Re: Participa��o em feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "educplango" <educplango@yahoo.com.br>
DATE: 18/04/2006 18:59

Prezado Sr. Muyatã,


muito me honra o convite efetuado. Nada tenho contra a participação, aliás, muito me agrada.
Assim, basta acertarmos as condições que me permitam estar presente em Planatina à época.

cordialmente,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: educplango
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 12:02
Assunto: Participação em feira de ciências


Caso exista o interesse em participar conosco, conforme convite em anexo, por favor entre em contato para organizamos sua participação. É importante que a confirmação aconteça o mais breve possível tendo em vista a organização do evento deste tamanho.



Atenciosamente,



Muyatã Rodrigues Alves

Diretor Executivo Financeiro de Projetos

Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Planaltina



E-mail: educplango@yahoo.com.br

Telefones: (61) 3637-3335

(61) 3637-1758

Fax: (61) 3637-3335

(61) 3637-1758



Celular: (61) 8452-4548



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Antenas
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 19:03

Por que às vezes a transmissão de rádio melhora 100% quando tocamos na antena?? Na verdade, só em aproximar a mão da antena isso já acontece.. E quanto ao bombril, como ele funciona?



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 19:11

MensagemOlá meus assessores elétricos em CA e CC. Sabem se realmente Itaipu tem dois sistemas geradores como afirma o consulente? Se sim, por gentileza entrem com detalhes.
Pelo que me lembro da leitura sobre Itaipu à época da sua construção haveria mesmo dois sistemas (CA e CC) par atender tanto Brasil como o país vizinho.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ricardo Falzetta
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 15:05
Assunto: ajuda para reportagem de Nova Escola


Professor, como vai?
Sou jornalista da revista Nova Escola e estou preparando uma reportagem sobre geração de energia elétrica. Por indicação do Aníbal, do ateliê de brinquedos científicos, consultei vários dos textos de seu site, bastante esclarecedores. Porém, estou com uma dúvida. No site da usina de Itaipu, encontrei a informação de que há dois sistemas de produção em itaipu, um de corrente contínua e outro de corrente alternada. Como isso é possível? Usinas hidrelétricas não geram sempre corrente alternada?

Aguardo um contato.

Abs
Ricardo Falzetta
(11) 3037-4328


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SUBJECT: Fw: CURRICULO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 19:15

quem pode responder essa?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <pribiologia@oi.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 14:03


Tenho que fazer um trabalho para entregar na quarta e preciso fazer
perguntas para outros professores só que perto da minha casa não tem
nenhum pode me responder essas perguntas

1) estudo sobre curiculo
o que e o curriculo?
A escola e os valores?
o que a escola pode fazer?

2. verificação de relação ensino/currículo na pratica.
Como é feita a relação teoria/pratica em ensino de ciências?
Colocar cinco exemplos diferentes
Qual e o seu nome e o nome da escola que você trabalha
Muito agradecida, e aguardo ansiosa.

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SUBJECT: Fundamentos de Matemática Elementar
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 20:06

Alguém tem algum livro dessa coleção e estaria interessado em vender??

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SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 21:30

On 4/18/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> [...] Soprar o fio da lâmina significa jogar 'cuspe' no material

Não só. Existe muito vapor d'água no ar expirado el ele condensa na
lâmina, entào enm adianta soprar com cuidadinho pra não cospir.

Melhor usar uma lapiseira... Mata menos árvores

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 22:09

Itaipu tem mesmo dessas coisas. O que ocorre é que, como a usina é
binacional, de acordo com o "Tratado de Itaipu", de 1973, tudo tem que ser
dividido na base 50/50, inclusive a energia (existem até mesmo dois
websites: http://www.itaipu.gov.br e http://www.itaipu.gov.py). Como o
sistema elétrico do
Paraguai é de 50Hz, foram instalados 9 geradores de 50Hz e 824MVA, e 9
geradores de 60Hz e 737MVA. Todos os geradores são AC, pois não existe
maneira tecnologicamente viável de produzir potências elevadas diretamente
em corrente contínua.

Dizem que na época o governo brasileiro tentou convencer o Paraguai a mudar
para
60Hz, mas os paraguaios responderam que, como o Brasil tinha mais dinheiro,
seria mais fácil que nós mudássemos para 50Hz...

Como o Paraguai nunca irá consumir toda a sua parte (sem mencionar que eles
têm outro empreendimento binacional com a Argentina, UHE Yacyretá), o
próprio tratado de Itaipu preconizava que qualquer uma das partes teria a
preferência por adquirir as sobras de energia da outra parte. Em outras
palavras, o Brasil tem direito de comprar o excedente paraguaio a preços
módicos, em torno de US$ 20/MWh. Isso produziu uma dificuldade tecnológica,
que era interligar os geradores paraguaios, de 50Hz, ao sistema elétrico
brasileiro, de 60Hz. A solução foi construir uma conversora AC/DC, que é uma
grande estação retificadora. A corrente contínua é então transportada por
meio de duas linhas de 600kV. A energia da parte brasileira é transportada
por meio de três linhas de 750kV, em corrente alternada. Todas essas cinco
linhas são operadas por Furnas e atravessam todo o estado do Paraná,
abastecendo o sistema do Sudeste (os estados do Sul não recebem energia
diretamente das linhas de Itaipu).

As estações conversoras de Itaipu representaram um grande desafio na época,
especialmente por causa da potência e do ineditismo na América Latina. De
fato, embora as primeiras conversoras DC comerciais datem da década de 50,
as duas conversoras de Itaipu, cada uma delas com 3.150MW, estão entre as
maiores do mundo. Até onde eu sei, somente a Interligação do Pacífico
(Oregon-California, 3.100MW) e de Três Gargantas (duas de 3.000MW, na China)
chegam perto.

No caso de Itaipu, a conversora fica em Foz do Iguaçu, e há uma outra
conversora em São Paulo, que é basicamente um oscilador de potência,
tecnicamente conhecido "inversor", que usa a corrente contínua para produzir
corrente alternada de 60Hz. É claro que seria perfeitamente possível
transmitir a energia paraguaia em AC, 50Hz, e instalar uma conversora AC/AC
(50Hz/60Hz) em São Paulo. A decisão de construir uma linha em DC, segundo a
lenda, foi para testar a economicidade de projetos desse tipo. As linhas DC,
não transmitindo energia reativa, são mais baratas, mas a operação é mais
cara, por causa dos conversores, necessidade de controle de harmônicos, etc.
O teste da economicidade serviria para decidir se a linha futura que traria
a energia da região Norte seria 600kV DC ou 1.000kV AC. No fim, ganhou a
linha de 500kV AC, por causar menor impacto ambiental, preocupação que não
existia na época da construção de Itaipu (caso existisse, a usina nunca
teria sido construída). Essa linha AC, comumente chamada "linha Norte-Sul",
interliga na verdade os subsistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste, levando
energia de Tucurui para os centros consumidores do Sudeste (ver
http://www.ons.com.br/images/conheca_sistema/mapas_g/integracao_eletroenergetica_g.gif).

Mais detalhes sobre linhas e conversores DC em
http://leandro.borba.vilabol.uol.com.br/transmissao.htm e
http://en.wikipedia.org/wiki/HVDC

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 18, 2006 7:11 PM
Subject: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola


MensagemOlá meus assessores elétricos em CA e CC. Sabem se realmente Itaipu
tem dois sistemas geradores como afirma o consulente? Se sim, por gentileza
entrem com detalhes.
Pelo que me lembro da leitura sobre Itaipu à época da sua construção haveria
mesmo dois sistemas (CA e CC) par atender tanto Brasil como o país vizinho.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Ricardo Falzetta
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 15:05
Assunto: ajuda para reportagem de Nova Escola


Professor, como vai?
Sou jornalista da revista Nova Escola e estou preparando uma reportagem
sobre geração de energia elétrica. Por indicação do Aníbal, do ateliê de
brinquedos científicos, consultei vários dos textos de seu site, bastante
esclarecedores. Porém, estou com uma dúvida. No site da usina de Itaipu,
encontrei a informação de que há dois sistemas de produção em itaipu, um de
corrente contínua e outro de corrente alternada. Como isso é possível?
Usinas hidrelétricas não geram sempre corrente alternada?

Aguardo um contato.

Abs
Ricardo Falzetta
(11) 3037-4328





SUBJECT: Re: [ciencialist] DUVIDA
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 22:13

Luis, oi!
Vc não acha que já temos nesse país um número demasiadamente grande de
espíritos de porco?
Pq informar assim algumas cabeças já tão cheias de chulé?
Sei não... Acho vc meio inocente e idealista demais. abr/M. SP 18/abr


>From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: Re: [ciencialist] DUVIDA
>Date: Tue, 18 Apr 2006 18:31:00 -0300
>
>Sim. Pode. Melhor não tentar. :-)
>
> Lembro que vi na TV que usavam bolinhas de pingue ponge cheias de
>permanganato e glicol para iniciar incêndios controlados. Eles jogavam
>de um helicoptero as bolinhas.
>
>Veja mais detalhes em
>http://en.wikipedia.org/wiki/Potassium_permanganate#Cautions
>
>Até
>Luís Brudna
>http://www.gluon.com.br
>
>=-=-=-
>
>On 4/18/06, Eduardo Goncalves <quim_ques@yahoo.com.br> wrote:
> > Por favor, alguém poderia me dizer se a mistura Permanganato de Potassio
>+ gasolina pode explodir???
> >
> > Obrigado
> >
> > Eduardo
> >
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
>##### ##### ##### #####
>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Problema de gato e rato
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 22:38

Olá pessoal, e aí como passaram a Páscoa? Espero que o chocolate não
se transforme em espinhas...

Tenho um desafio para vocês, foi o meu professor de "física A" quem
deu, mas deixou de dar a resposta (falou que nós ainda não
temos "preparo físico" para resolver tal problema, mas que no final
do semestre já estariamos "bombados" para encará-lo)...

É o seguinte:

***************

Um rato parte da origem de um sistema de coordenadas na direção Y com
velocidade v. Neste instante inicial, um gato situado no eixo X a uma
distância D do rato começa a persegui-lo com a mesma velocidade v.
Porém, o gato, na ansia de pegar o rato, sempre se move na direção do
rato, em cada instante, consequentemente a trajetória do gato será
uma curva (só o módulo de sua velocidade é constante). Pergunta-se:

1. O gato consiguirá encontrar o rato? Se sim, em que instante, se
nao, qual a minima distância que ele pode ficar do rato.

2. E se a velocidade do gato for w, diferente de v?

2. Qual a equação de movimento (ou trajetória) do gato com a
velocidade v, igual a do rato?


****************


Eu consegui responder a primeira e a segunda, mas não a terceira...
depois comento como consegui respondê-las...


p.s., o exercício não valia nota, era só para demonstrar que não
deveriamos mais decorar fórmulas para resolver exercícios de física,
antes, deveríamos dedesi-los de conceitos mais básicos (no fundo,
cálculo penso eu).

Quem se arrisca...

Até mais,

Ricardo.





SUBJECT: Re: [ciencialist] DUVIDA
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/04/2006 23:10

:-)

Sem stress. Esse tipo de informacao eh tao rasa que nao faz muita diferenca.

Manuais mais avancados e detalhados estao disponives na internet.

Realmente, sou inocente e idealista.

Hmmm.. que tal dar uma dica de detonador por movimento? Hehe... brincadeira.

Ateh
Luis Brudna


On 4/18/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> wrote:
> Luis, oi!
> Vc não acha que já temos nesse país um número demasiadamente grande de
> espíritos de porco?
> Pq informar assim algumas cabeças já tão cheias de chulé?
> Sei não... Acho vc meio inocente e idealista demais. abr/M. SP 18/abr
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] DUVIDA
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/04/2006 23:36

Também não vejo motivo para stress, pois crianças e adolescentes não
precisam de incentivo para explodirem as coisas. Isso não significa que eles
se transformarão em terroristas. Quando crescerem, talvez acabem trabalhando
com efeitos especiais, área na qual faltam profissionais no Brasil.
Idealismo? Que seja!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 18, 2006 11:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] DUVIDA


:-)

Sem stress. Esse tipo de informacao eh tao rasa que nao faz muita
diferenca.

Manuais mais avancados e detalhados estao disponives na internet.

Realmente, sou inocente e idealista.

Hmmm.. que tal dar uma dica de detonador por movimento? Hehe...
brincadeira.

Ateh
Luis Brudna


On 4/18/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> wrote:
> Luis, oi!
> Vc não acha que já temos nesse país um número demasiadamente grande de
> espíritos de porco?
> Pq informar assim algumas cabeças já tão cheias de chulé?
> Sei não... Acho vc meio inocente e idealista demais. abr/M. SP 18/abr
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] faca
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 00:22

O palpite do Elton estava correto. Suspeitava tbm qto à ferrugem, mas
não tinha uma explicação para isso. Grato pelas respostas.

Franco.

Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Tem resposta sim. A navalha do apontador de lápis não é lá aquele
> 'Brastemp de aço, é na verdade uma porcariazinha que enferruja ao menor
> sinal de umidade. Soprar o fio da lâmina significa jogar 'cuspe' no
> material --- e a oxidação vem com tudo e, com ela, o corte do apontador,
> pelo fato do óxido de ferro formado ter coeficiente de cisalhamento
> baixíssimo e descolar da lâmina com o esfregar da madeira do lápis. A
> lâmina fica 'rombuda'.
>


SUBJECT: Re: (Livre arbítrio) Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 01:17

Olá. Pense que você é um cara que pode voltar ao passado, porém apenas
para observar, não para interferir (pois se interferir você muda o
futuro, ou seja, o momento em que você está, o que gera uma série de
problemas). Você observa Júlio César pensando se ele cruza o rio com
seus exércitos e entra em Roma para tomar o poder. Você vê ele em
dúvida, consultando seus assessores, mas você sabe exatamente o que
ele vai fazer. Ele vai ter as duvidas, depois vai consultar os
assessores, depois vai tomar a decisão de cruzar o rio e entrar em
Roma. Júlio César pensa que está escolhendo fazer isto, mas você sabe
exatamente o que ele vai fazer.

Hume abordou a questão do livre arbítrio muito bem. Se você escolhe
alguma coisa, existe um motivo para isto. Se você escolhe algo sem
motivo algum, a partir do nada, então estamos tratando do acaso. Acaso
não é o que os defensores do livre arbítrio defendem. Eles defendem
uma escolha sem que haja motivo algum. Algo assim é o acaso. O acaso é
aquilo que acontece sem que existam causas que justifiquem este
acontecimento. Para mim é questionável se tal coisa pode existir.

> Todas as ações estariam pré-determinadas, escritas, carimbadas, de
maneira imutável?

O organismo avalia a situação, as diversas possibilidades de ação, e
"escolhe" uma das que ele acha mais apropriada para a situação. Você
pode pensar em pré-determinadas, escritas, carimbadas, mas as
situações com que o organismo se depara são tão diversas, tão
singulares, que é muito difícil prever a forma com que o organismo vai
responder a elas.

> Só quero saber, objetivamente, como é então que a coisa seria,
segundo essa sua visão.

Aparece um perigo na frente do organismo. Ele avalia as possibilidades
de se engajar em um combate com a entidade perigosa, as possibilidades
de fuga, que vão depender do lugar onde ele está, a possibilidade de
blefar se fingindo mais forte do que é. Podem haver vários caminhos
para se fugir, assim como várias maneiras de atacar, e o organismo tem
que computar tudo isso e responder com alguma ação que ele avalia ser
a mais apropriada.

Vamos supor que você está no seu computador. Você percebe que está
havendo um incêndio no cômodo ao lado. Você tem várias possibilidades
de ação. Sair correndo, gritar, ligar para os bombeiros, ligar para a
mãe, pegar um balde de água e tentar apagar o incêndio, ir até o
corredor do prédio e pegar o extintor. Vamos supor que você pensa em
sair correndo. Mais aí vêm a sua memória o seu apartamento, com seus
bens, que podem pegar fogo, então você "opta" por combater o incêndio,
mas aí você percebe que o incêndio é grande demais, então você acha
mais apropriado ligar para os bombeiros, mas depois que você liga você
percebe que os bombeiros vão demorar, e que o fogo vai se alastrar
destruindo sua biblioteca e sua coleção de CDs. Você então acha mais
apropriado pegar o extintor e tentar conter o fogo enquanto os
bombeiros não chegam. E por aí vai. Tudo isso parecem escolhas, mas é
pura computação dos eventos e seleção de comportamentos que parecem
ser mais apropriados para lidar com os eventos.

Vamos supor que você pudesse ter uma escolha livre. O que seria isto?
Você escolheria algo independente do que está acontecendo? Se você
escolhesse pegar um balde d'água, você só faria isso por que estaria
havendo um incêndio no cômodo ao lado. Se não houvesse o incêndio,
você não iria pegar o balde, ou ligar para os bombeiros. Sua ação é
completamente dependente da situação à qual você se depara.

Saudações.

João de Carvalho.







SUBJECT: $$$ Dinheiro as custas das ideias dos outros $$$
FROM: "schreiber2011" <schreiber2011@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 02:19

Primeiro as desculpa ai pela pela corrente, me ajudem ai, toh fu de
grana, funcionando mesmo, ken quiser soh me ajudar eh soh se
cadastrar e confirmar o cadastro, nada mais. Valeus.

GANHANDO DINHEIRO AS CUSTAS DOS AMERICANOS
detalhes: Leia antes!! É bem simples ganhar 10 dólares! e depois de
algumas semas vc

pode
ganhar até 15.000,00 dolares.......

Acreditem!!! Isso funciona mesmo!!! Por favor, pare para ler algo
que vai
resolver grande parte de seus possíveis problemas, não vai levar
mais que alguns
minutos. Antes de tirar conclusões preconcebidas, continue lendo e,
após avaliar
racionalmente, me diga o que achou deste programa. Eu sei que você
já deve ter
ouvido sobre muitas oportunidades prometendo ganhar muito dinheiro.
Mas, neste
programa, você NÃO PRECISA TIRAR UM CENTAVO DO BOLSO. Ao invés de
pagar, como
nas outras oportunidades, VOCÊ RECEBE U$10 SÓ PARA SE CADASTRAR E
AINDA PODE
GANHAR U$15.000,00 EM APENAS ALGUMAS SEMANAS!!!

Basta seguir exatamente estas instruções passo a passo: Primeiro
passo:

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cadastre-se. ( No site, procure o campo \\\\\\\"Subscribe\\\\\\\"
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início, à esquerda. Digite seu e-mail e clique no botão Subscribe, e
você
receberá imediatamente um e-mail deles para que você confirme seu
cadastro no
site. Ao receber o e-mail, clique no link que eles te derem para
confirmação e
preencha o pequeno formulário. (Se precisar traduzir o site, que é
em inglês,
use o Alta Vista http://babelfish.altavista.com ). Logo que você se
cadastrar,
já terá U$10 na sua conta só por ter se cadastrado. Simples até
agora? Copie
essa carta, apague o site , coloque o site que você recebeu. (você
receberá um
site seu que eles irão te mandar por e-mail). Agora, é só mandar
essa carta para
quantas pessoas você puder. SÓ ISSO, VOCÊ NÃO PRECISA FAZER MAIS
NADA!!! Depois
é só esperar, que você terá U$15.000 (DÓLARES) na sua conta, que
serão enviados
em cheques para você pelo correio. (Você pode trocar os cheques na
rede bancária
pagando uma pequena taxa de serviço).

Funciona mesmo, eu fiz!





SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 03:52

Olá.

> > ...para mim é evidente que não pode existir uma coisa como livre
arbítrio.
> > Você acredita nisso?
>
> Num sentido absoluto não, mas seria difícil relativizar o tema
utilizando
> poucas palavras. Em outra msg você fala em taoísmo. Não sou taoísta
mas sou
> fã incondicional da iniologia, o estudo do complexo yin-yang.

Interessante. Podemos conversar sobre isso em uma outra ocasião? O
complexo yin-yang me interessa, embora nunca tenha ouvido falar de
iniologia.

> Você pertence à geração a quem eu dediquei um livro: "Chamberland e o
> Paraíso Perdido". O personagem principal nasceu em 1971. Se
possível, leia
> pelo menos a Nota de Orelha que está em
> http://albmesq.sites.uol.com.br/chamberland/chamberland00.htm#3 . Se
quiser
> ler o livro é só clicar na figura do livro (situada no início da
página) ou
> então no último bonequinho "click me". Aprendi muito com membros dessa
> geração e o livro é uma sintese desse aprendizado.

Interessante. Vou olhar sim.

> > [...] Isso é conseqüência de um enorme processo histórico. Estamos
indo
> > direto para o fundo do abismo. O pensamento atual já está na completa
> > escuridão, e a sociedade caminha na mesma direção. E eu gosto
disso. Gosto
> > porque é inútil se colocar contra. Nosso destino é se afundar no
abismo. O
> > abismo não é assim tão ruim. Existe a prosperidade econômica, as
> > bugigangas que o mercado [oferece], a paz, a igualdade. Mas por
trás disso tudo
> > existe um enorme vazio. É o abismo. Nós flutuamos em cima dele...
Desculpe
> > a divagação.
>
> Concordo com 99% de tudo o que você disse, mas ainda acredito numa
saída.
> "Não existe o yin se não existir o yang" (isso decorre do teorema I da
> iniologia) e "no extremo yin produz yang e yang produz yin" (teorema
XI da
> iniologia). Creio que estamos muito próximo desse extremo e a essa
> proximidade muitos chamam Apocalipse. Não sou religioso e sim
agnóstico mas
> sinto, "no ar que respiro", que já estamos vivenciando esse
apocalipse. Acho
> apenas, quiçá por um otimismo que muitos julgarão injustificável,
que esse
> não é o final dos tempos e sim o início de uma nova Era. Dizem que a
> esperança é a última que morre. Eu certamente morrerei um dia, mas
minhas
> filhas e meus netos permanecerão para continuar semeando essa
esperança por
> dias melhores. Desculpe a divagação ;-)

Acho que concordo com 100% do que você diz. Acredito que estamos
realmente caminhando para um extremo yin, e que apenas quando
chegarmos no fim desse processo poderá haver um despertar do yang. Por
isso eu quero logo que a gente vá para o fundo do abismo. Por que só
depois disso algo poderá acontecer. Tenho receio, porém, que com o
desenvolvimento de drogas cada vez mais sofisticadas, e da intervenção
genética, possamos chegar ao extremo yin e ficar por lá mesmo, sem
nunca permitir o yang se manifestar. Tenho esperança, porém, que o
yang seja uma força poderosa que irá sobrepujar tudo isso e se afirmar
inexoravelmente. (Cuidado. Conteúdo altamente perigoso. Pode dar
origem ao fundamentalismo religioso ou nazismo.)

> [Caso não conheça os 12 teoremas da iniologia eles são apresentados e
> discutidos em meu site em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/ci_or03.htm ]

O tema me interessa muito e irei olhar sua página. Observo, porém, que
o yin e o yang são "categorias" da mente. Não existe o frio e o quente
fora da experiência humana (ou animal). O que temos é uma gradação de
temperatura que vai de 0 kelvin a sei lá quantos milhões. Ou seja, não
podemos esperar que exista yin e yang na realidade física, embora, é
conveniente colocar, tudo o que temos seja a realidade como construída
pela mente. É tentador associar as cargas elétricas (um fenômeno
físico) ao yin e ao yang, mas não creio que exista um princípio yang
por traz da carga negativa, ou yin por trás da positiva (ou seria o
oposto?), simplesmente porque esses princípios existem apenas na mente
humana, e não no mundo. Talvez, através da evolução, ao entrar em
contato com essas duas cargas, os organismos tenham associado uma ao
yin, e outra ao yang. Até que ponto essa associação é arbitrária, até
que ponto ela revela alguma conexão profunda entre a mente e o mundo,
é uma questão a ser pensada.

> Esse texto eu escrevi recentemente (este ano). Era para constar de
um livro
> que estou escrevendo mas acabei eliminando toda essa parte (se eu
> continuasse nessa linha eu teria que mudar o objetivo do livro) e então
> aproveitei o gancho que você proporcionou para postá-lo aqui na
Ciencialist.
> É bem possível que, após ligeiras modificações, eu o publique no meu
site.

Foi meio pesado. Eu esperava em discussões por email coisas mais
breves, e aí veio aquele tijolo :-). Mas foi instrutivo. Vou ver se
depois, com mais calma, leia-o novamente.

> > [..] Digo isso por que durante muito tempo a percepção de que o
universo é
> > racional escapou aos humanos.
>
> Essa racionalidade absoluta sempre foi adotada por poucos. O homem
sempre
> foi mais voltado à praticidade e isso, infelizmente, faz parte de nossa
> cultura milenar.

Em minha visão, a razão foi desenvolvida em nossa espécie, assim como
em outras, para lidar com coisas práticas (se desviar de obstáculos,
estabelecer as rotas mais apropriadas, descobrir quem roubou suas
frutas, encontrar um bom sujeito para casar com sua filha), mas por
conseqüência "imprevista" ela também serviu para compreender o resto
do mundo (os átomos, as galáxias, a evolução). Talvez, nos tempos
muito antigos, lampejos possam ter passado por algumas mentes, e um
egípcio possa ter pensado que explicar um eclipse como sendo uma
serpente cósmica devorando o Sol seria uma alucinação, e que a
explicação tinha que ser mais racional. Mas teriam sido apenas
lampejos. Ele não encontraria no mundo alguém para expor essas idéias,
e questionar as coisas do grupo poderia ser até perigoso. Foi
necessário um ambiente muito singular para que esses lampejos pudessem
desabrochar (se é que eles realmente existiram. Talvez eu esteja
subestimando a capacidade de alucinação da espécie humana). Eu trato
deste tema em um livro que escrevi (que ainda estou tentando
publicar). Em um capítulo procuro caracterizar que ambiente permitiu
que a razão humana pudesse despertar (Grécia de 600 AC.), ou melhor,
deixar de olhar apenas para coisas práticas e cotidianas e olhar para
as coisas de uma forma mais abrangente.

> Os poucos que se formam são na seara da filosofia, mas a filosofia,
além de
> ser deveras vilipendiada pelos práticos, é hoje muito menos geral do
que foi
> no tempo de Aristóteles, a ponto de quase não incorporar a ciência
dos dias
> atuais.

Muitos "filósofos" mostram com orgulho sua ignorância a respeito dos
mais significativos avanços da ciência. Muitos chegam a não gostar do
conhecimento e da razão. São anti-filósofos. Um reflexo do "final dos
tempos". As pessoas hoje em dia amam as trevas, e repudiam qualquer
tentativa de se lançar luz sobre as coisas. A luz é muito forte para
os olhos delas. Elas não agüentam olhar para a luz. Elas só se sentem
à vontade na escuridão. A escuridão dá uma liberdade. Também permite
as pessoas não serem sérias. Olhar para a realidade como ela é é ser
sério, mas isso é algo meio pesado, meio sinistro. É melhor ficar num
sonho. O próprio Derrida, se eu não me engano, disse que o que ele
escrevia era um sonho.

[Grupo de estudo da ética de Aristóteles]
> Seria interessante, mas acho muito difícil que surja um número
significativo
> de interessados. Se surgir, conte comigo, mas não espere muito de
mim, pois
> para que o grupo funcione deve se esperar pouco de muitos.

A ética dele é boa. Eu sigo o paradigma evolutivo-tribal-nômade. Não
sei até que ponto você está sintonizado com essas idéias. O ponto é
que nós evoluímos para ser caçadores e coletores vivendo em pequenas
tribos nômades. Uma ética deve levar isso em conta. Pelo fato de as
cidades-estado gregas estarem mais próximas de nosso estado natural
que as cidades modernas às quais filósofos como Kant pertenciam, a
ética aristotélica me parece bem melhor que a kantiana. A ética
kantiana repousa em bases cristãs. A cristandade é uma religião que
surge quando a sociedade está, como dizer... deteriorada. A visão
grega está em maior sintonia com a natureza humana.

> Afinal, o que é má política? O que seria má
> religiosidade ou má espiritualidade? São todos critérios subjetivos!

Se nós tomarmos o paradigma tribal nômade como referencial, como a
rocha sólida sobre a qual podemos erguer julgamentos sobre as ações
humanas, então talvez possamos responder essas perguntas. Como
exemplo, a boa política ocorreria quando o grupo soberano fosse
constituído de uns 5, 10, 30 machos adultos. Em sociedades com milhões
de habitantes o nosso aparato político não vai funcionar bem.
Poderíamos, então, dizer serem esses grandes grupos (estados-nações,
por exemplo), nocivos à política, embora possam ser eficientes em
promover o crescimento econômico ou produzir exércitos gigantescos que
podem subjugar os povos vizinhos. Precisamos, porém, caracterizar bem
o que estamos chamando de política. A política que ocorreu entre os
estados nacionais europeus ao longo dos últimos séculos, por exemplo,
é uma deformação completa de nossas habilidades políticas naturais. A
boa política se faz olho a olho. Sobre religiosidade é mais complicado
opinar. Como já disse, o cristianismo surge em um momento em que a
sociedade está doente, portanto não deve ser uma religião muito
saudável. A mitologia grega parece mais próxima da visão que os homens
têm a respeito de como é o mundo. Essa coisa de deus único parece meio
opressiva, embora seja bem mais racional.

> É aqui que entra a diferença, por exemplo, entre o descobrir e o
inventar. O
> cientista não inventa, o cientista simplesmente descobre o que já existe
> (por exemplo, a causa de um dado fenômeno). O artista inventa, ou
seja, ele
> cria um objeto que não existia (não é raro, até mesmo nos dias atuais,
> alguém se referir a um objeto como sendo um fenômeno).

Concordo que o cientista descobre, enquanto o artista cria. Só quero
observar que arte é uma coisa que ainda não se sabe muito bem o que é.
Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico, e de alguma
forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem tem do mundo.

Incrível encontrar alguém como você. Incrível que ainda existam
pessoas lúcidas. Ainda não chegamos ao fundo do abismo. Pode falar um
pouco sobre quem você é?

Saudações.
João de Carvalho.







SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 05:48

Olá.

> Mauro: Para que fosse real o mínimo que se espera é que exista de fato
> o inconsciente a lá Freud. O pepino é que isso nunca foi encontrado.
> Não há o menor resquício físico de que o cérebro funcione com este
> modelo proposto. Ou melhor, até há, mas isso está restrito ao
> funcionamento das reações de susto (grosseiramente falando) algo a
> anos luz da proposta de Freud. Portanto o inconsciente acaba se
> tornando uma proposta totalmente abstrata, parecido com a idéia de
> alma ou espírito.

A psicologia cognitiva diz que existem processos cognitivos que
encontram-se em funcionamento, porém não são acessíveis à consciência.

> A psicologia cognitiva, um dia, vai conseguir abordar a questão e
> deixar as coisas claras.
>
> Mauro: "Um dia" é uma esperança sem fim. Se passaram 100 anos e não se
> corroborou a hipótese (na verdade tudo apontou no sentido dela ser
> descartável). Quantos anos você acha necessário para isso? Mais 100,
> 200, 1000 anos? Bem, teoricamente isso é possível, mas será provável?

A psicologia cognitiva nasceu por volta de 1960, porém ela só entrou
em sua idade do ouro por volta de 1980. E creio que muitos psicólogos
têm um preconceito com a psicanálise que os impede de sondar certas
áreas da mente que foram mapeadas pela psicanálise. Steven Pinker, um
dos maiores psicólogos cognitivos de hoje, despreza a psicanálise. Eu
vejo na minha frente uma grande síntese a ser feita entre essas duas
áreas, mas ninguém querendo fazer isto. Robin Fox é um antropólogo
biossocial que se aventura por este caminho, mas, até onde eu sei, ele
deu alguns passos e parou, não chegando a fazer de fato uma síntese. O
livro dele sobre o tema (The red lamp of incest) é do início dos 80,
se eu não me engano. Não sei de ninguém que tenha seguido os passos dele.

Saudações.
João de Carvalho.






SUBJECT: Re: [ciencialist] $$$ Dinheiro as custas das ideias dos outros $$$
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 08:20

schreiber2011 wrote:
> Primeiro as desculpa ai pela pela corrente

Não desculpem não. Ban no cara.


SUBJECT: Re: [ciencialist] $$$ Dinheiro as custas das ideias dos outros $$$
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 09:54

Jah foi banido e a mensagem foi apagada dos arquivos da Ciencialist.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



On 4/19/06, Nando <nando.str@gmail.com> wrote:
> schreiber2011 wrote:
> > Primeiro as desculpa ai pela pela corrente
>
> Não desculpem não. Ban no cara.
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 10:03

Como eles armazenam a anti-matéria? Ora, usando campos de contenção.
Simples!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 18, 2006 4:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica


Prezado Alvaro,

Este é o metodo utilizado na Enterprise?
Como eles armazenam a anti-matéria, já que ela não pode ter contato com a
matéria normal?

Abraços a todos
João R. Bonomo


Em 18/04/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Caro João,
>
> Como é de conhecimento geral, para produzir anti-matéria a baixo custo
> basta
> usar os famosos "inversores quânticos de carga".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, April 17, 2006 5:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Anti-matéria, mais uma ficção quântica
>
>
> Prezado Raphael,
>
> Uma resposta simplista é a seguinte:
>
> A energia consumida na produção de anti-matéria é muito maior que a
> energia
> liberada na imediata aniquilação da mesma. É mais prático utilizar a
> energia
> para acelerar matéria num motor iônico.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
>
> 2006/4/17, Raphael Melo de Oliveira Bastos Sales <raphael.melo21@gmail.com
> >:
> >
> > Olá João, por que você acha que é só ficção?
> >
> > 2006/4/17, Joao Bonomo <joao.bonomo@gmail.com>:
> > > A NASA também viaja!
> > >
> > > http://oglobo.globo.com/online/ciencia/mat/2006/04/15/246843692.asp
> > >
> > > Abraços a todos,
> > > João R. Bonomo
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Antenas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 10:37

Olá Lucas,

o 'bom-bril' funciona assim: vc esfrega o bom-bril na antena (normalmente de alumínio) e retira a camada de óxido que se formou devido ao contato com o ar úmido. Com a superfície do alumínio limpa e brilhante as correntes de indução geradas pela O.E.M. circulam melhor (pois encontram uma resistência ôhmica menor) e oferecem ao sistema detetor do rádio um sinal de maior amplitude.
Antenas de TV (espinha de peixe- Yagi etc.) que ficam no telhado precisam dessa manutenção periodicamente. Assim como tb o reaperto dos parafusos que sustentam as varetas que balançam com o vento. Se necessário troque os parafusos que lá estão por outros de alumínio. Parafusos de ferro (mais barato!) ou latão usado normalmente pelo fabricante da antena é prejudicial à antena (prejudicial no sentido de sua estabilidade e duração física). Parafuso de ferro (ou latão) espetado no alumínio (+ a água da chuva, umidade etc.) formam um pilha primária com o certo desgaste do alumínio (pólo negativo). Esse desgaste faz o furo ficar maior e a vareta começa a balançar. Essa é a causa das varetas das antenas.

A antena faz parte do circuito de sintonia do aparelho. A antena, a bobina e o capacitor variável (para A.M.) ou a permeabilidade (para F.M.) fazem o conjunto de sintonia. O batimento dessa freqüência de sintonia com a freqüência própria gerada no oscilador local produz a freqüência intermediária que será amplificada e dela extraído o sinal de áudio.
A aproximação da mão altera a capacitância da antena e desloca a freqüência de sintonia (pouco acima ou pouco abaixo) e isso (num rádio que não está bem ajustado ou tenha má sensibilidade) pode melhorar ou piorar o áudio final.

Pendurar bom-bril na antena é opção do dono da casa; cada um guarda seu material de trabalho onde quiser! :-). Se a recepção está ruim, fantasmas, pipocados, cachoeira, ripple etc., a culpa não é exclusivamente da antena. Se todos os rádios melhorassem 100% com a aproximação da mão na antena, todas as antenas já viriam com uma 'mão' metálica ligada à terra e próxima da antena!

Outro detalhezinho de sua mensagem: "... a transmissão de rádio melhora 100% quando ..."; não é a transmissão que melhora, pode ser a recepção; o transmissor da estação de broadcasting nada tem a ver com isso! :-)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 19:03
Assunto: [ciencialist] Antenas


Por que às vezes a transmissão de rádio melhora 100% quando tocamos na antena?? Na verdade, só em aproximar a mão da antena isso já acontece.. E quanto ao bombril, como ele funciona?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fundamentos de Matemática Elementar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 10:39

Vender meu Bento de Jesus Caraça!!!!!!! Nem sonhar!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 20:06
Assunto: [ciencialist] Fundamentos de Matemática Elementar


Alguém tem algum livro dessa coleção e estaria interessado em vender??

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ricardo.falzetta@abril.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 10:58

Alo Ricardo,

em se tratando de uma informação que será posta para a comunidade estudantil via Nova Escola, não arrisquei usar apenas meus modestos conhecimentos do tema para responder sua solicitação. Recorri, como sempre o faço nessas oportunidades ao grupo "Ciencia-List", onde lá participam grandes letrados e amigos de Ciência, dentre eles, aqueles que denomino carinhosamente de "assessores em C.A.".
De imediato recebi resposta; segue abaixo, a 'dissertação' do amigo Álvaro Augusto.

Ah! Em tempo. Vc (e demais interessados em Ciência) pode enviar mensagens/solicitações diretamente ao grupo Ciencia-List (link no rodapé dessa mensagem).

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 22:09
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola


Itaipu tem mesmo dessas coisas. O que ocorre é que, como a usina é
binacional, de acordo com o "Tratado de Itaipu", de 1973, tudo tem que ser
dividido na base 50/50, inclusive a energia (existem até mesmo dois
websites: http://www.itaipu.gov.br e http://www.itaipu.gov.py). Como o
sistema elétrico do
Paraguai é de 50Hz, foram instalados 9 geradores de 50Hz e 824MVA, e 9
geradores de 60Hz e 737MVA. Todos os geradores são AC, pois não existe
maneira tecnologicamente viável de produzir potências elevadas diretamente
em corrente contínua.

Dizem que na época o governo brasileiro tentou convencer o Paraguai a mudar
para
60Hz, mas os paraguaios responderam que, como o Brasil tinha mais dinheiro,
seria mais fácil que nós mudássemos para 50Hz...

Como o Paraguai nunca irá consumir toda a sua parte (sem mencionar que eles
têm outro empreendimento binacional com a Argentina, UHE Yacyretá), o
próprio tratado de Itaipu preconizava que qualquer uma das partes teria a
preferência por adquirir as sobras de energia da outra parte. Em outras
palavras, o Brasil tem direito de comprar o excedente paraguaio a preços
módicos, em torno de US$ 20/MWh. Isso produziu uma dificuldade tecnológica,
que era interligar os geradores paraguaios, de 50Hz, ao sistema elétrico
brasileiro, de 60Hz. A solução foi construir uma conversora AC/DC, que é uma
grande estação retificadora. A corrente contínua é então transportada por
meio de duas linhas de 600kV. A energia da parte brasileira é transportada
por meio de três linhas de 750kV, em corrente alternada. Todas essas cinco
linhas são operadas por Furnas e atravessam todo o estado do Paraná,
abastecendo o sistema do Sudeste (os estados do Sul não recebem energia
diretamente das linhas de Itaipu).

As estações conversoras de Itaipu representaram um grande desafio na época,
especialmente por causa da potência e do ineditismo na América Latina. De
fato, embora as primeiras conversoras DC comerciais datem da década de 50,
as duas conversoras de Itaipu, cada uma delas com 3.150MW, estão entre as
maiores do mundo. Até onde eu sei, somente a Interligação do Pacífico
(Oregon-California, 3.100MW) e de Três Gargantas (duas de 3.000MW, na China)
chegam perto.

No caso de Itaipu, a conversora fica em Foz do Iguaçu, e há uma outra
conversora em São Paulo, que é basicamente um oscilador de potência,
tecnicamente conhecido "inversor", que usa a corrente contínua para produzir
corrente alternada de 60Hz. É claro que seria perfeitamente possível
transmitir a energia paraguaia em AC, 50Hz, e instalar uma conversora AC/AC
(50Hz/60Hz) em São Paulo. A decisão de construir uma linha em DC, segundo a
lenda, foi para testar a economicidade de projetos desse tipo. As linhas DC,
não transmitindo energia reativa, são mais baratas, mas a operação é mais
cara, por causa dos conversores, necessidade de controle de harmônicos, etc.
O teste da economicidade serviria para decidir se a linha futura que traria
a energia da região Norte seria 600kV DC ou 1.000kV AC. No fim, ganhou a
linha de 500kV AC, por causar menor impacto ambiental, preocupação que não
existia na época da construção de Itaipu (caso existisse, a usina nunca
teria sido construída). Essa linha AC, comumente chamada "linha Norte-Sul",
interliga na verdade os subsistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste, levando
energia de Tucurui para os centros consumidores do Sudeste (ver
http://www.ons.com.br/images/conheca_sistema/mapas_g/integracao_eletroenergetica_g.gif).

Mais detalhes sobre linhas e conversores DC em
http://leandro.borba.vilabol.uol.com.br/transmissao.htm e
http://en.wikipedia.org/wiki/HVDC

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


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-----Mensagem Original-----
De: Ricardo Falzetta
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 15:05
Assunto: ajuda para reportagem de Nova Escola


Professor, como vai?
Sou jornalista da revista Nova Escola e estou preparando uma reportagem
sobre geração de energia elétrica. Por indicação do Aníbal, do ateliê de
brinquedos científicos, consultei vários dos textos de seu site, bastante
esclarecedores. Porém, estou com uma dúvida. No site da usina de Itaipu,
encontrei a informação de que há dois sistemas de produção em itaipu, um de
corrente contínua e outro de corrente alternada. Como isso é possível?
Usinas hidrelétricas não geram sempre corrente alternada?

Aguardo um contato.

Abs
Ricardo Falzetta
(11) 3037-4328





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 11:09

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Wednesday, April 19, 2006 3:52 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> > Não sou taoísta mas sou fã incondicional da iniologia, o estudo do
> > complexo yin-yang.

> Interessante. Podemos conversar sobre isso em uma outra ocasião? O
> complexo yin-yang me interessa, embora nunca tenha ouvido falar de
> iniologia.

Sem dúvida, estamos aqui para isso. Se nos fixarmos na ciência oriental e/ou
na compreensão da ciência ocidental através dos conceitos yin-yang, não vejo
mal em que a discussão venha a ocorrer aqui na Ciencialist. Se for para
fugir dessa idéia, talvez seja o caso de levarmos a discussão para outra
lista.

A palavra iniologia surgiu da junção do "in", de yin, com "io" (ou yo), que
é como os orientais expressam verbalmente o que chamamos yang, seguido de
logia. Ou seja, trata da lógica do complexo yin-yo, ou in-io.

> Acredito que estamos realmente caminhando para um extremo yin, e que
> apenas quando chegarmos no fim desse processo poderá haver um despertar do
> yang. Por isso eu quero logo que a gente vá para o fundo do abismo. Por
> que só depois disso algo poderá acontecer. Tenho receio, porém, que com o
> desenvolvimento de drogas cada vez mais sofisticadas, e da intervenção
> genética, possamos chegar ao extremo yin e ficar por lá mesmo, sem nunca
> permitir o yang se manifestar.

Como diriam os estudiosos do assunto (iniologia), o homem está se tornando
cada vez mais "sampaku" (intoxicação excessiva pelo yin), e alguns
estadunidenses dão a essa intoxicação o nome de "sugar blues" (intoxicação
pelo açúcar, mas não só). Isso realmente é muito perigoso, pois nos faz sair
dos trilhos e pode nos levar a um extremo fora desses trilhos. O yang
atingido seria de desastrosas conseqüências (a guerra nuclear seria um
exemplo, o apocalipse bíblico outro, e por aí vai).

> [...] (Cuidado. Conteúdo altamente perigoso. Pode dar origem ao
> fundamentalismo religioso ou nazismo.)

De fato, esse é um outro perigo. O "bushismo" não está longe disso
(fundamentalismo e nazismo). Só para brincar com meus amigos físicos
"modernos", diria que a física "moderna" surgiu também desta forma, quando
os físicos clássicos estavam totalmente intoxicados e convencidos que haviam
encontrado a pedra fundamental. Frente a esse clima de euforia desmesurada
não poderia ter surgido coisa pior do que a ficcionista física "moderna" ;-)

> Observo, porém, que o yin e o yang são "categorias" da mente. Não existe o
> frio e o quente fora da experiência humana (ou animal). O que temos é uma
> gradação de temperatura que vai de 0 kelvin a sei lá quantos milhões. Ou
> seja, não podemos esperar que exista yin e yang na realidade física,
> embora, é conveniente colocar, tudo o que temos seja a realidade como
> construída pela mente.

Os orientais sabem disso e existem gradações entre os yin's e os yang's.
Simplesmente eles não desenvolveram a mensuração, coisa que foi feita pela
ciência ocidental (o que foi uma pena, pois o desenvolvimento da ciência
oriental teria sido bem outro). Eu diria que yin e yang têm muito a ver com
os nossos conceitos "mais" e "menos". Ou seja, um corpo pode ser "mais
quente" ou "menos quente", o que significaria para um oriental ser "mais
yang" ou "menos yang" (quente é uma categoria yang, enquanto frio é uma
categoria yin). Comento alguma coisa a respeito dessa problemática
linguística em http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/ci_or02.htm , em
especial no item 2 (O conflito de linguagens).

> É tentador associar as cargas elétricas (um fenômeno físico) ao yin e ao
> yang, mas não creio que exista um princípio yang por traz da carga
> negativa, ou yin por trás da positiva (ou seria o oposto?) [...]

Eu diria que esta lógica teria que ser pesquisada experimentalmente e não
linguisticamente como alguns pretendem fazer. Assim de chofre eu não saberia
dizer se a carga negativa é yin ou yang. No ocidente associa-se o negativo a
coisas ruins e se formos seguir o machismo ocidental, o negativo seria yin e
quase tudo o que é ruim seria yin. O machismo ocidental se conforma muito
bem com o fato do feminino ser uma categoria yin. O oriental também aparenta
ser machista, mas eu diria que o feminino é yin por uma coincidência e não
graças a esse aparente machismo. O caráter yin-yang surge pela
experimentação. Por exemplo, uma vez definido que o quente é yang, o alto
*teria que ser yang*, pois quando dois corpos caem no solo de alturas
diferentes, aquece-se mais aquele que caiu da maior altura (a transformação
aqui não ocorre em um extremo, logo a característica yang se mantém). Por
outro lado, quando você aquece a água ela vai ficando cada vez mais yang (as
moléculas vibram mais). No extremo do aquecimento ela se transforma em yin
(fuga é uma característica yin, e a água evapora, ou seja, foge do frasco).
Todos os yin's e yang's são relacionados experimentalmente. Obviamente
trata-se de uma experiência aparentemente grosseira posto ter sido, via de
regra, efetuada há mais de 2000 anos e quase que exclusivamente seguida de
uma mera observação nem sempre bem conduzida. Não é impossível que alguns
yin's ou alguns yang's estejam mal classificados, mas não tenho conhecimento
disso. O importante é perceber que existe um fundamento científico na
iniologia e que pode ser incorporado pela ciência ocidental.

> [...] Eu trato deste tema em um livro que escrevi (que ainda estou
> tentando publicar).

Se você morar em São Paulo não deixe de me convidar para o lançamento. O
assunto parece ser interessante. Cortei para não encompridar a msg, pois ela
já está ficando de bom tamanho. Concordo com quase tudo o que você disse a
seguir sobre o tema política e religiosidade, logo não há muito o que ser
comentado. Mesmo porque se partirmos para essa linha alguns poderão chiar
enquanto outros tentarão evoluir para uma temática político-partidária e/ou
de natureza místico-religiosa ou cético-antireligiosa e, isto sim, estará
totalmente fora dos objetivos da lista. ;-).

> Concordo que o cientista descobre, enquanto o artista cria. Só quero
> observar que arte é uma coisa que ainda não se sabe muito bem o que é.
> Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico, e de alguma
> forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem tem do mundo.

Perfeita a sua maneira de pensar. Quis apenas mostrar que isso pode não se
opor ao aristotelismo, mas essa é uma opinião minha e relacionada a um dos
textos que estudei (o capítulo 6 da Ethica Nicomachea).

> Pode falar um pouco sobre quem você é?

Eu diria que sou um zé-ninguém, nem melhor e nem pior do que a maioria dos
que por aqui passam. Com muitos kilômetros rodados (63 anos), é verdade, mas
isso não me qualifica a ser melhor e nem pior do que ninguém. Uma
autobiografia metafórica você encontrará naquela "Nota de Orelha do livro
Chamberland..." que já indiquei. Não gosto de expor aqui na Ciencialist meus
títulos, pois venho aqui para debater de igual para igual com todos, mas uma
pequena biografia a meu respeito (um pouquinho desatualizada) poderá ser
encontrada em meu site em http://ecientificocultural.com/ECC2/autor.htm .

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 11:28

Resposta do Ricardo Falzetta, direto para minha caixa postal.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Ricardo Falzetta" <Ricardo.Falzetta@abril.com.br>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de abril de 2006 11:07
Assunto: RES: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola


Léo, excelente! Muito obrigado pela mobilização e pelas informações.

Um abraço
Ricardo

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 19 de abril de 2006 10:59
Para: Ricardo Falzetta
Cc: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola


Alo Ricardo,

em se tratando de uma informação que será posta para a comunidade estudantil via Nova Escola, não arrisquei usar apenas meus modestos conhecimentos do tema para responder sua solicitação. Recorri, como sempre o faço nessas oportunidades ao grupo "Ciencia-List", onde lá participam grandes letrados e amigos de Ciência, dentre eles, aqueles que denomino carinhosamente de "assessores em C.A.".
De imediato recebi resposta; segue abaixo, a 'dissertação' do amigo Álvaro Augusto.

Ah! Em tempo. Vc (e demais interessados em Ciência) pode enviar mensagens/solicitações diretamente ao grupo Ciencia-List (link no rodapé dessa mensagem).

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 22:09
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: ajuda para reportagem de Nova Escola


Itaipu tem mesmo dessas coisas. O que ocorre é que, como a usina é binacional, de acordo com o "Tratado de Itaipu", de 1973, tudo tem que ser dividido na base 50/50, inclusive a energia (existem até mesmo dois
websites: http://www.itaipu.gov.br e http://www.itaipu.gov.py). Como o
sistema elétrico do
Paraguai é de 50Hz, foram instalados 9 geradores de 50Hz e 824MVA, e 9
geradores de 60Hz e 737MVA. Todos os geradores são AC, pois não existe
maneira tecnologicamente viável de produzir potências elevadas diretamente
em corrente contínua.

Dizem que na época o governo brasileiro tentou convencer o Paraguai a mudar
para
60Hz, mas os paraguaios responderam que, como o Brasil tinha mais dinheiro, seria mais fácil que nós mudássemos para 50Hz...

Como o Paraguai nunca irá consumir toda a sua parte (sem mencionar que eles têm outro empreendimento binacional com a Argentina, UHE Yacyretá), o próprio tratado de Itaipu preconizava que qualquer uma das partes teria a preferência por adquirir as sobras de energia da outra parte. Em outras palavras, o Brasil tem direito de comprar o excedente paraguaio a preços módicos, em torno de US$ 20/MWh. Isso produziu uma dificuldade tecnológica, que era interligar os geradores paraguaios, de 50Hz, ao sistema elétrico brasileiro, de 60Hz. A solução foi construir uma conversora AC/DC, que é uma grande estação retificadora. A corrente contínua é então transportada por meio de duas linhas de 600kV. A energia da parte brasileira é transportada por meio de três linhas de 750kV, em corrente alternada. Todas essas cinco linhas são operadas por Furnas e atravessam todo o estado do Paraná, abastecendo o sistema do Sudeste (os estados do Sul não recebem energia diretamente das linhas de Itaipu).

As estações conversoras de Itaipu representaram um grande desafio na época, especialmente por causa da potência e do ineditismo na América Latina. De fato, embora as primeiras conversoras DC comerciais datem da década de 50, as duas conversoras de Itaipu, cada uma delas com 3.150MW, estão entre as maiores do mundo. Até onde eu sei, somente a Interligação do Pacífico (Oregon-California, 3.100MW) e de Três Gargantas (duas de 3.000MW, na China) chegam perto.

No caso de Itaipu, a conversora fica em Foz do Iguaçu, e há uma outra conversora em São Paulo, que é basicamente um oscilador de potência, tecnicamente conhecido "inversor", que usa a corrente contínua para produzir corrente alternada de 60Hz. É claro que seria perfeitamente possível transmitir a energia paraguaia em AC, 50Hz, e instalar uma conversora AC/AC
(50Hz/60Hz) em São Paulo. A decisão de construir uma linha em DC, segundo a lenda, foi para testar a economicidade de projetos desse tipo. As linhas DC, não transmitindo energia reativa, são mais baratas, mas a operação é mais cara, por causa dos conversores, necessidade de controle de harmônicos, etc. O teste da economicidade serviria para decidir se a linha futura que traria a energia da região Norte seria 600kV DC ou 1.000kV AC. No fim, ganhou a linha de 500kV AC, por causar menor impacto ambiental, preocupação que não existia na época da construção de Itaipu (caso existisse, a usina nunca teria sido construída). Essa linha AC, comumente chamada "linha Norte-Sul", interliga na verdade os subsistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste, levando energia de Tucurui para os centros consumidores do Sudeste (ver http://www.ons.com.br/images/conheca_sistema/mapas_g/integracao_eletroenergetica_g.gif).

Mais detalhes sobre linhas e conversores DC em http://leandro.borba.vilabol.uol.com.br/transmissao.htm e http://en.wikipedia.org/wiki/HVDC

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
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De: Ricardo Falzetta
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 15:05
Assunto: ajuda para reportagem de Nova Escola


Professor, como vai?
Sou jornalista da revista Nova Escola e estou preparando uma reportagem sobre geração de energia elétrica. Por indicação do Aníbal, do ateliê de brinquedos científicos, consultei vários dos textos de seu site, bastante esclarecedores. Porém, estou com uma dúvida. No site da usina de Itaipu, encontrei a informação de que há dois sistemas de produção em itaipu, um de corrente contínua e outro de corrente alternada. Como isso é possível? Usinas hidrelétricas não geram sempre corrente alternada?

Aguardo um contato.

Abs
Ricardo Falzetta
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Antenas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 11:29

Olá Lucas,

o 'bom-bril' funciona assim: vc esfrega o bom-bril na antena (normalmente de alumínio) e retira a camada de óxido que se formou devido ao contato com o ar úmido. Com a superfície do alumínio limpa e brilhante as correntes de indução geradas pela O.E.M. circulam melhor (pois encontram uma resistência ôhmica menor) e oferecem ao sistema detetor do rádio um sinal de maior amplitude.
Antenas de TV (espinha de peixe- Yagi etc.) que ficam no telhado precisam dessa manutenção periodicamente. Assim como tb o reaperto dos parafusos que sustentam as varetas que balançam com o vento. Se necessário troque os parafusos que lá estão por outros de alumínio. Parafusos de ferro (mais barato!) ou latão usado normalmente pelo fabricante da antena é prejudicial à antena (prejudicial no sentido de sua estabilidade e duração física). Parafuso de ferro (ou latão) espetado no alumínio (+ a água da chuva, umidade etc.) formam um pilha primária com o certo desgaste do alumínio (pólo negativo). Esse desgaste faz o furo ficar maior e a vareta começa a balançar. Essa é a causa das varetas das antenas.

A antena faz parte do circuito de sintonia do aparelho. A antena, a bobina e o capacitor variável (para A.M.) ou a permeabilidade (para F.M.) fazem o conjunto de sintonia. O batimento dessa freqüência de sintonia com a freqüência própria gerada no oscilador local produz a freqüência intermediária que será amplificada e dela extraído o sinal de áudio.
A aproximação da mão altera a capacitância da antena e desloca a freqüência de sintonia (pouco acima ou pouco abaixo) e isso (num rádio que não está bem ajustado ou tenha má sensibilidade) pode melhorar ou piorar o áudio final.

Pendurar bom-bril na antena é opção do dono da casa; cada um guarda seu material de trabalho onde quiser! :-). Se a recepção está ruim, fantasmas, pipocados, cachoeira, ripple etc., a culpa não é exclusivamente da antena. Se todos os rádios melhorassem 100% com a aproximação da mão na antena, todas as antenas já viriam com uma 'mão' metálica ligada à terra e próxima da antena!

Outro detalhezinho de sua mensagem: "... a transmissão de rádio melhora 100% quando ..."; não é a transmissão que melhora, pode ser a recepção; o transmissor da estação de broadcasting nada tem a ver com isso! :-)

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 19:03
Assunto: [ciencialist] Antenas


Por que às vezes a transmissão de rádio melhora 100% quando tocamos na antena?? Na verdade, só em aproximar a mão da antena isso já acontece.. E quanto ao bombril, como ele funciona?



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SUBJECT: Fw: eletrodeposi��o mensagem
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 11:45

Eletrodeposição para confecção de pênis. Há algum especialista nesse ramo? :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: edna@galeriadoamor.com
Para: 'Luiz Ferraz Netto'
Enviada em: segunda-feira, 17 de abril de 2006 12:06
Assunto: eletrodeposição mensagem




Ola Luiz bom dia tudo bem ?



Ficamos contentes e agradecidos em sua pronta resposta para nosso propósito de eletrodeposição e que passamos a explicar nossa intenção:



Temos nosso site hospedado www.galeriadoamor.com e vendemos atravéz de nossa loja virtual dentro do site do Mercado Lívre produtos eróticos, entre os quais alguns revendemos atraves de compra de distribuidores e outros (pênis) fazemos através de fôrno caseiro.



Iniciamos a fabricação por volta de Out/05 quando mandamos confeccionar 03 modelos de cobre por camadas de banhos de eletrodeposição, primeiramente nos foi solicitado através deste profissional uma prótese de pênis amostra e conforme nos explicou para elaborar o molde seria :



Através deste modelo pênis ele informou que recobre o mesmo com uma espécie de tinta condutiva e atravéz do processo de eletrodeposição, cria camadas sôbre camada sôbre o pênis (amostra) até conseguir uma parede (espessura) aproximada de 1,5 x 3,0 mm des espessura, retirada a matriz (modelo original), teríamos a capa de cobre cópia fiel do pênis (amostra) que fornecemos.



Em posse deste molde colocamos o composto de PVC líquido plastissól nesta capa de cobre e levamos a fôrno por uma temperatura de 120ºC por um tempo aproximado de 20 minutos, em seguida é retirado do fôrno colocado em água fria e sacamos o pênis ja pronto deste molde cobre, cópia fiel em todos os seus detalhes.



Importante: Êste tipo de composto de PVC plastissol líquido só é conseguido através de moldes em que seu material seja de cobre ou alumínio e também de ferro, outros moldes tipo gesso, silicone não se obtém suscessos.



Agradecendo desde ja sua atenção em nosso propósito



Um forte abraço



Luiz & Edna






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From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Sent: segunda-feira, 17 de abril de 2006 11:46
To: edna@galeriadoamor.com
Subject: Re: Corrente contínua e alternada, diferenças. Amperagem...



Sra. Edna,



poderia por gentileza descrever o propósito final para a eletrodeposição? Qual a peça final a ser recoberta?

Sobre seu exemplo/pergunta: trata-se do fenômeno de indução elétrica; uma simples pilha de 1,5 V pode, acoplada com uma bobina, dar um choque de mais de 10 000 volts!



aquele abraço,



PS: o site galeriadoamor.com é de sua propriedade?



===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----

De: edna@galeriadoamor.com

Para: 'Luiz Ferraz Netto'

Enviada em: sexta-feira, 14 de abril de 2006 11:16

Assunto: Corrente contínua e alternada, diferenças. Amperagem...



Gostaria de saber as diferenças práticas entre corrente contínua e alternada para a criação de um retificador elétrico para eletrodeposição.

Gostaria de saber também o que seria a medida "ampere" e como seria possível aumentar a amperagem sem aumentar a tensão.

Ex: Como é possível que uma bobina elétrica de um veículo que funciona com 12 volts, dar um choque elétrico mais forte e dolorido que o choque de 110 volts da rede elétrica doméstica?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 12:51

----- Original Message -----
From: <mauricio@
Sent: Tuesday, April 18, 2006 4:53 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá Maurício

Muito bom o texto que você aqui reproduziu. Não obstante, e parafraseando
nosso net-amigo João de Carvalho, o artigo é meio pesado e difícil de ser
comentado num e-mail ou numa lista de discussão. Agradeço a indicação do
texto e vou procurar digeri-lo com o tempo. Comentarei apenas algumas idéias
que tenho com respeito a essa abdução, tão em moda nos meios acadêmicos da
atualidade.

A abdução, salvo maior juízo, parece-me ser tão somente mais uma palavra a
significar algo bastante complexo (bem mais complexo, a meu ver, do que o
autor sugere) e que se conhece a milhares de anos e bastante relacionada ao
conceito intuição. Aristóteles já havia percebido que a ciência começa pela
intuição (vide Ética 6), mas como esse conceito não é simples, e como também
ele expõe em outros textos (creio que na Metafísica, mas não estou bem
certo) um método científico a apoiar-se na indução (cf. John LOSEE,
"Introdução histórica à filosofia da ciência"), a coisa ganhou no decorrer
do tempo uma certa dubiedade. A partir do momento em que passou-se a
valorizar a experimentação (tempos de Galileu e Newton) a coisa ganhou novas
feições. Hume é dessa época e tentou extrair o que de bom julgou encontrar
em Aristóteles e associar isso ao comportamento bem sucedido do cientista
Newton. O método de Hume valoriza sobremaneira a indução, muito embora um
estudo aprofundado de Newton, efetuado nos dias atuais, dá-nos a impressão
de que o método de Newton é dedutivo. Vejo nisso tudo um certo paradoxo. Há
quem chegue até mesmo a duvidar que Hume teria sido um indutivista por
excelência, mas como não sou estudioso de Hume, estou narrando apenas o que
já ouvi e não sei se entendi o que tentaram me passar. A verdade é que o
indutivismo impregnou a filosofia dos dois séculos que se seguiu ao de Hume
e quero crer que o empirismo positivista da primeira metade do século XX
tenha surgido em meio a esse contexto.

Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo para
ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?

Conforme bem comentado por Omnés (já dei a ref. em outras msgs), "o
procedimento científico implica em interrogarmos o real duas vezes: na
entrada e na saída do processo". Na "entrada", observamos um fenômeno sem a
preocupação de encontrar nada de diferente e, ocasionalmente, temos um
"insight". Olha a intuição aí!!! O "insight" não surge através de um
procedimento lógico-racional conhecido. Isso relaciona-se muito com o que o
João de Carvalho expressou com as seguintes palavras, numa das msgs de
19/04/06: "Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico, e de
alguma forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem tem do
mundo." Ele estava se referindo à arte, mas a intuição do cientista tem
muito a ver com a intuição do artista, apesar de o conhecimento produzido
ser de outra natureza (o artista cria intuitivamente, enquanto o cientista
descobre, também intuitivamente). Pois bem, o autor do texto está chamando a
esse complexo insight/intuição/sentimento-místico/emoção por abdução,
acrescentando uma certa pitada de racionalismo. Sem dúvida, a intuição do
homem é algo mais complexa do que a intuição do gato e talvez no final do
processo humano deva surgir algo de racional e a satisfazer a alguma lógica.
Perceba que eu não estou criticando a "abdução", apenas estou procurando
mostrar que, a meu ver, estão reinventando a roda.

Se o procedimento inicial (entrada do processo) é intuitivo ou abdutivo (e
não indutivo), segue-se a esse procedimento a dedução de hipóteses. Ou
seja, logicamente falando o método científico começa pela dedução, logo é
dedutivo. Costumou-se, historicamente, chamar indutivo ao método que começa
pela indução, a exemplo do método de Aristóteles, e por dedutivo aquele que
começa pela dedução, a exemplo daquele descrito por Descartes. Isso não
significa afirmar que no método indutivo não deva existir a dedução nem
vice-versa.

Por outro lado, se pensarmos na intuição (ou abdução) como algo dotado de
características lógicas, como pretende o autor do texto, o método deveria, a
meu ver, ser chamado de intuitivo ou abdutivo, a sua escolha. Sinceramente,
não sei se estamos com essa bola toda (qual seja, do esclarecimento
definitivo da natureza complexa do que seja intuição), mas sei e já afirmei
no passado que a ciência começa pela intuição [vide final (item 10) do
artigo http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ].

O método da atualidade, aquele estudado pela maioria dos filósofos da
ciência (Popper, Kuhn, Lakatos, Feyerabend, Chalmers etc.) foi muito
socializado e está muito longe de representar a continuação do que
antigamente, e a partir de Descartes e Francis Bacon, chamava-se método
científico. Neste método socializado, a que eu chamo não por "método
científico", mas por "método da evolução das ciências", não há lugar para a
indução. E não há por um motivo simples e que já expus em msg anterior: O
resultado do falseamento não representa uma indução mas de uma verificação
direta entre um sim e um não. A partir disso, ou se aceita ou não se aceita
uma teoria, não havendo mais o que ser induzido. A partir de novos
"insights" (novamente intuição ou abdução, a sua escolha) poderemos deduzir
novas hipóteses a se incorporarem em teorias filhas, mas aí já estamos
frente a uma nova história onde, para tal, teremos que retornar ao método
científico no estilo cartesiano, ainda que modernizado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/04/2006 15:20


Olá João de Carvalho.

A psicologia cognitiva diz que existem processos cognitivos que
encontram-se em funcionamento, porém não são acessíveis à consciência.

Mauro: Eu também disse que o susto pode ser considerado um processo
cognitivo rudimentar que eclode por frações de segundos antes da
consciência poder tomar as rédeas do comportamento. Isso é o mais
próximo do 'inconsciente freudiano' (mas não é nada pelo prisma da
psicanálise).

A propósito, vejo muita confusão em cima dos termos utilizados. A
palavra "inconsciente" é empregada de diversas formas, algumas
corretas, outras de forma vulgar ou regionalizada -- quase como uma
gíria já incorporada. Isso causa uma certa confusão, sobretudo porque
a psicanálise tem um conceito enorme e todo particular envolvido com a
palavra.

Creio que o melhor ainda é usar, nos casos de respiração, tremores,
contrações intestinais e até algum tipo de 'decisão' (elementares e
toscas) a palavra subconsciente: que existe na mente, mas não ao
alcance imediato da consciência.

Inconsciente existe, mas não é um mundo oculto regido por anõezinhos
incorpóreos moralistas, sacanas, super-inteligentes e burros ao mesmo
tempo. Inconsciente nada mais é do que o estado em que o indivíduo se
encontra temporária ou permanentemente privado de consciência, são os
estados de coma ou mesmo num estado de grave topor.

Quando se quer dizer que uma atitude mais complexa (cognitivamente
falando) aconteceu sem que se prestasse atenção, de modo automático,
maquinal ou involuntário, e até mesmo os reflexos condicionados
palovinianos, creio que o melhor seria usar "não-consciente"
(sobretudo para não confundir com o inconsciente freudiano).
======================
E creio que muitos psicólogos têm um preconceito com a psicanálise que
os impede de sondar certas áreas da mente que foram mapeadas pela
psicanálise.

Mauro: Não é bem um pré-conceito, é muito mais um pós-conceito
preconceituoso, naturalmente.
======================
Steven Pinker, um dos maiores psicólogos cognitivos de hoje, despreza
a psicanálise. Eu vejo na minha frente uma grande síntese a ser feita
entre essas duas áreas, mas ninguém querendo fazer isto.

Mauro: Por que será?
======================
Robin Fox é um antropólogo
biossocial que se aventura por este caminho, mas, até onde eu sei, ele
deu alguns passos e parou, não chegando a fazer de fato uma síntese. O
livro dele sobre o tema (The red lamp of incest) é do início dos 80,
se eu não me engano. Não sei de ninguém que tenha seguido os passos
dele.

Mauro: Bem nada impede que se tente montar uma hipótese -- o único
problema é que imagino ela ser facilmente contestada e derrubada.
Talvez seja esse o fator que desmotiva alguém a seguir os passos dele.

Obs.: O Alvaro é um sujeito por quem tenho grande admiração e
considero-o um amigo de humor refinado -- embora alguns possam não
entender suas brincadeiras.
Sonhos não são uma porta que liga o consciente ao 'insconsciente' (ou
vice-versa). Podemos dizer que o sonho é a consciência zoneada. Nosso
tabuleiro virtual, onde são equacionados os sinais dos sentidos, dos
sentimentos, dos simbolismos, das associações e do processo de
racionalização -- sobretudo com o objetivo de projeção -- torna-se
torpe. É quase certo que os sonhos não passam de 'ruídos' do cérebro
baseados em memórias desconexas já que uma partezinha do córtex
responsável por dar seqüência e nexo às histórias parece ficar
desativada durante o sono.


Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Antenas
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 16:29

Hehehe essa da antena vir com uma mão metálica..
>A aproximação da mão altera a capacitância da antena e >desloca a freqüência de sintonia
Esse foi o trecho que eu não entendi, e é logo o principal. A antena é um tipo de capacitor? A capacitância não depende apenas das dimensões do capacitor? Como é isso?
De qualquer forma, muito obrigado. É bom saber as principais causas de má recepção nas antenas.

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Lucas,

o 'bom-bril' funciona assim: vc esfrega o bom-bril na antena (normalmente de alumínio) e retira a camada de óxido que se formou devido ao contato com o ar úmido. Com a superfície do alumínio limpa e brilhante as correntes de indução geradas pela O.E.M. circulam melhor (pois encontram uma resistência ôhmica menor) e oferecem ao sistema detetor do rádio um sinal de maior amplitude.
Antenas de TV (espinha de peixe- Yagi etc.) que ficam no telhado precisam dessa manutenção periodicamente. Assim como tb o reaperto dos parafusos que sustentam as varetas que balançam com o vento. Se necessário troque os parafusos que lá estão por outros de alumínio. Parafusos de ferro (mais barato!) ou latão usado normalmente pelo fabricante da antena é prejudicial à antena (prejudicial no sentido de sua estabilidade e duração física). Parafuso de ferro (ou latão) espetado no alumínio (+ a água da chuva, umidade etc.) formam um pilha primária com o certo desgaste do alumínio (pólo negativo). Esse desgaste faz o furo ficar maior e a vareta começa a balançar. Essa é a causa das varetas das antenas.

A antena faz parte do circuito de sintonia do aparelho. A antena, a bobina e o capacitor variável (para A.M.) ou a permeabilidade (para F.M.) fazem o conjunto de sintonia. O batimento dessa freqüência de sintonia com a freqüência própria gerada no oscilador local produz a freqüência intermediária que será amplificada e dela extraído o sinal de áudio.
A aproximação da mão altera a capacitância da antena e desloca a freqüência de sintonia (pouco acima ou pouco abaixo) e isso (num rádio que não está bem ajustado ou tenha má sensibilidade) pode melhorar ou piorar o áudio final.

Pendurar bom-bril na antena é opção do dono da casa; cada um guarda seu material de trabalho onde quiser! :-). Se a recepção está ruim, fantasmas, pipocados, cachoeira, ripple etc., a culpa não é exclusivamente da antena. Se todos os rádios melhorassem 100% com a aproximação da mão na antena, todas as antenas já viriam com uma 'mão' metálica ligada à terra e próxima da antena!

Outro detalhezinho de sua mensagem: "... a transmissão de rádio melhora 100% quando ..."; não é a transmissão que melhora, pode ser a recepção; o transmissor da estação de broadcasting nada tem a ver com isso! :-)

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 19:03
Assunto: [ciencialist] Antenas


Por que às vezes a transmissão de rádio melhora 100% quando tocamos na antena?? Na verdade, só em aproximar a mão da antena isso já acontece.. E quanto ao bombril, como ele funciona?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] DUVIDA
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/04/2006 22:02

Com stress, meus amigos! Com muito stress!
Molotov sem mecha de fogo não existe nem na Korea.
Vcs devem saber que bandido é burro e possui uma carência grave de idéias...
Graças a Deus... mas as informações pintam por aí... é a tal evolução.
Aleluia!
Boa sorte! abr/M. SP 19/abr


>From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: Re: [ciencialist] DUVIDA
>Date: Tue, 18 Apr 2006 23:10:47 -0300
>
> :-)
>
> Sem stress. Esse tipo de informacao eh tao rasa que nao faz muita
>diferenca.
>
> Manuais mais avancados e detalhados estao disponives na internet.
>
> Realmente, sou inocente e idealista.
>
> Hmmm.. que tal dar uma dica de detonador por movimento? Hehe...
>brincadeira.
>
>Ateh
>Luis Brudna
>
>
>On 4/18/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> wrote:
> > Luis, oi!
> > Vc não acha que já temos nesse país um número demasiadamente grande de
> > espíritos de porco?
> > Pq informar assim algumas cabeças já tão cheias de chulé?
> > Sei não... Acho vc meio inocente e idealista demais. abr/M. SP 18/abr
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SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 00:13

Olá.

> Mauro: Eu também disse que o susto pode ser considerado um processo
> cognitivo rudimentar que eclode por frações de segundos antes da
> consciência poder tomar as rédeas do comportamento. Isso é o mais
> próximo do 'inconsciente freudiano' (mas não é nada pelo prisma da
> psicanálise).

Em interações sociais a maneira com que nos relacionamos com
diferentes pessoas apresenta intensões que estão fora da consciência.
As vezes pode estar todo mundo notando que uma pessoa quer determinada
coisa, mas ela não.

> A propósito, vejo muita confusão em cima dos termos utilizados. A
> palavra "inconsciente" é empregada de diversas formas, algumas
> corretas, outras de forma vulgar ou regionalizada -- quase como uma
> gíria já incorporada. Isso causa uma certa confusão, sobretudo porque
> a psicanálise tem um conceito enorme e todo particular envolvido com a
> palavra.
>
> Creio que o melhor ainda é usar, nos casos de respiração, tremores,
> contrações intestinais e até algum tipo de 'decisão' (elementares e
> toscas) a palavra subconsciente: que existe na mente, mas não ao
> alcance imediato da consciência.

É verdade. Alguns processos inconsciêntes não podem ser acessados de
forma alguma pela introspecção, e a compreenção racional desses
processos não levará a uma reestruturação deles. Os programas de
processamento visual, que são bastante complexos, são um caso. Quando
a imagem chega à nossa consciência ela já recebeu vários tratamentos e
ela está cheia de "inteligência". A experiência visual humana está
mais para uma imagem do tipo CorelDraw, vetorial, do que um bitmap,
que é uma imagem chapada. E todo processamento que ela sofreu está
fora da nossa experiência.

Mas parece haver uma parte do inconsciente, especialmente a parte de
relações entre pessoas, que parece ser, de alguma forma, sondável pela
consciência. Isto por que a relação com a mãe, por exemplo, é muito
importante entre mamíferos, e parece ser fundamental para a construção
das relações posteriores. Talvez a relação com pai e irmãos também
sejam componentes importantes no desenvolvimento de nossos programas
de socialização, e coisas mal resolvidas com essas pessoas pode levar
a problemas nas interações sociais com outras pessoas. Uma sondagem de
como ocorreram essas relações primordiais pode ser eficaz na resolução
dos problemas sociais posteriores que o indivíduo apresenta. Muitos de
nossos programas mentais não nascem prontos. Eles têm que se
desenvolver interagindo com o mundo. Dependendo da forma como esse
mundo é apresentado, os programas se desenvolvem de formas diferentes.

Saudações.
João de Carvalho.





SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 00:52

Boa noite Mauricio e a todos,

não vejo razão para tanto espanto em relação ao argumento abdutivo.

A ciência se propõe a gerar a melhor resposta possível com base nas
informações disponíveis, obviamente que quando um conjunto de
informações melhor que o anterior surge a resposta encontrada pode
deixar de ser melhor ou mesmo se mostrar um equívoco, mas este
equívoco representava (dado o conjunto de informações disponíveis no
momento que foi gerado a resposta ) o que probabilisticamente era
mais provável de ser verdadeiro.

A maior limitação não está na metodologia, mas sim na impossibilidade
de se conseguir todas informações a um dado instante.

Qualquer método-seja científico ou não-é afetado em suas previsões e
senso de realidade pela falta de informações.

Quanto ao método dedutivo, a falta de informações também gera
limitações. Mesmo que seja possível provar algo de forma irrefutável,
do ponto dedutivo, a dedução perfeita ainda carecerá da
obrigatoriedade da existência de todos seus elementos, ou seja pode
ser possível provar, dedutivamente, que algo pode existir mas esta
prova carece de garantia de existência real.

O artigo citado merece mais comentários, mas não é motivo de grandes
impasses sobre o método científico ou mesmo outros métodos.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
>
> Olá Alberto e todos,
> Sobre o Realismo Cientifico...
>
> A inferência abdutiva e o realismo científico [Nota 1]
> SILVIO SENO CHIBENI
> Departamento de Filosofia - IFCH - UNICAMP
> Caixa Postal 6110, 13081-970, Campinas, SP
> e-mail: chibeni@o...
> Publicado em Cadernos de História e Filosofia da Ciência, série 3,
6 (1):
> 45-73, 1996.)
>
>
> Resumo:
> Este trabalho procura elucidar a natureza dos argumentos abdutivos
e o papel
> que desempenham na defesa da tese epistemológica do realismo
científico. As
> principais objeções levantadas por van Fraassen ao uso realista
desses
> argumentos são analisadas criticamente.
>
> Abstract:
>
> This paper aims to elucidate the nature of abductive arguments and
their
> role in the defence of scientific realism. Van Fraassen's main
objections to
> the realist use of this kind of argument are examined critically.
>
>
> 1. Introdução: A inferência abdutiva
> O debate contemporâneo acerca do realismo científico trouxe à tona
os
> problemas da natureza e do valor de uma forma de inferência que
> tradicionalmente tem recebido pouca atenção dos filósofos. Charles
S.
> Peirce, um dos primeiros a reconhecer explicitamente sua
importância na
> prática argumentativa da ciência e do dia-a-dia, denominou-a
inferência
> abdutiva.[Nota 2] Em artigos da década de 1960, Gilbert Harman deu
um novo
> enfoque à questão, e renomeou a inferência de inferência da melhor
> explicação (Harman 1965, 1968).
>
> Um exemplo típico ajuda a introduzir o assunto. Ao adentrarmos uma
sala,
> vemos sobre uma mesa um saco com feijões brancos e, ao seu lado, um
punhado
> de feijões brancos. Diante disso, estimando que a hipótese de que
os feijões
> do punhado vieram do saco representa a melhor explicação para o
fato (e,
> além, disso, é uma boa explicação para ele), inferimos
abdutivamente que
> essa hipótese é, muito provavelmente, verdadeira. O poder
explicativo da
> hipótese parece fornecer bases para crermos em sua verdade. Nas
palavras de
> Peirce (5.189):
>
> O fato surpreendente, C, é observado.
>
> Mas se A fosse verdade, C seria um fato natural.
>
> Logo, há razões para suspeitar que A seja verdade.
>
> De modo simplificado, o esquema geral dos argumentos abdutivos,
tais quais
> aparecem nas discussões contemporâneas, consiste no enunciado de uma
> evidência (um fato ou conjunto de fatos), de hipóteses alternativas
para
> explicar tal evidência, e de uma apreciação do valor dessas
explicações. A
> conclusão é a de que a melhor explicação provavelmente é verdadeira
se, além
> de comparativamente superior às demais, for boa em algum sentido
> absoluto.[Nota 3]
>
> Percebe-se imediatamente que, em contraste com os argumentos
dedutivos, a
> conclusão não segue logicamente das premissas e depende de seu
conteúdo. E
> que, em contraste com os argumentos indutivos, ela não
necessariamente
> consiste na extensão uniforme da evidência. Nos artigos
mencionados, Harman
> defende que, na realidade, os argumentos indutivos podem e devem ser
> entendidos como casos especiais de argumentos abdutivos. Não nos
ocuparemos
> aqui da avaliação dessa tese (ver Ennis 1968 para uma crítica
relevante),
> bastando-nos reconhecer a existência e a especificidade das
inferências
> abdutivas, e sua larga aplicação nos raciocínios do homem comum, do
> cientista e do filósofo. Vejamos mais alguns exemplos.
>
> A conclusão do conhecido detetive de que o autor do crime foi o
mordomo é
> obtida abdutivamente: a hipótese de que foi o mordomo representa a
melhor
> explicação dos fatos averiguados, em comparação com a de que foi o
vizinho,
> por exemplo. De igual modo, diante de certos sintomas e ocorrências
de
> contágio, de tais e tais reações químicas e imagens na tela de um
> microscópio eletrônico, um biólogo eventualmente concluirá,
abdutivamente,
> que existe um vírus de tal tipo, se sua existência explicar bem essa
> evidência, de modo mais satisfatório do que hipóteses rivais, como
as de que
> existe uma certa bactéria ou um certo humor morbífico. Esse último
exemplo,
> típico de um contexto científico, evidencia a conexão entre a
abdução e o
> realismo científico, a ser analisada detalhadamente na seção 3.
>
>
> 2. O realismo científico
> Em um sentido geral, o realismo é uma tese sobre o problema
epistemológico
> dos limites do conhecimento, contestada por doutrinas anti-realistas
> diversas, dependendo do tipo de conhecimento em questão. O presente
trabalho
> ocupa-se do conhecimento das entidades e processos não-observáveis
> (elétrons, campos magnéticos, ligações moleculares, etc.)
postulados pela
> ciência para predizer e explicar os fenômenos. O realismo científico
> sustenta que aquilo que as teorias científicas afirmam acerca desse
mundo
> sub-fenomênico pode, de fato, representar conhecimento genuíno; o
> conhecimento humano seria passível de avançar além dos limites do
que é
> diretamente observável.
>
> O realismo científico recebeu formulações diferentes e, em geral,
não
> equivalentes, por parte dos filósofos que dele se ocuparam. Para
nossos
> propósitos, julgamos adequada a caracterização dada por Bas van
Fraassen em
> seu The Scientific Image, que tenta não sobrecarregar a posição com
> assunções desnecessariamente fortes. Para esse autor, o realismo
científico
> é a tese segundo a qual "a ciência objetiva a nos fornecer, em suas
teorias,
> uma estória literalmente verdadeira de como é o mundo; e a
aceitação de uma
> teoria científica envolve a crença de que ela é verdadeira" (van
Fraassen
> 1980, p. 8).
>
> Essa tese filosófica tem sido negada de vários modos, o que leva a
tipos
> diferentes de anti-realismo científico. A versão mais radical é a
que
> resulta do abandono da concepção clássica, correspondencial, de
verdade, em
> favor de concepções como a pragmática, ou a concepção da verdade
como
> coerência, ou como a possibilidade de asserção garantida (ver e.g.
Dummett
> 1978 e Putnam 1981).
>
> Mesmo retendo-se a concepção de verdade como corespondência, formas
bem
> caracterizadas de anti-realismo científico são ainda possíveis: a)
> Instrumentalismo. Sustenta que as proposições da ciência que, quando
> interpretadas literalmente, referem-se a coisas e processos não-
observáveis
> ("proposições teóricas", por brevidade) são na verdade instrumentos
de
> cálculo ou predição, ou ainda regras de inferência, que auxiliam a
conexão e
> a estruturação das proposições sobre coisas e processos observáveis
> ("proposições observacionais"); não são, portanto, proposições
genuínas, mas
> pseudo-proposições, não cumprindo nenhuma função descritiva de
aspectos
> não-observáveis do mundo. b) Redutivismo. Para o redutivismo, as
proposições
> teóricas da ciência são proposições legítimas, porém de fato
referem-se
> (indiretamente) apenas ao que é observável, sendo, na verdade,
abreviações
> para proposições mais complexas sobre entidades e processos
observáveis; não
> devem, portanto, ser interpretadas literalmente, mas "reduzidas" a
> proposições observacionais por meio de certas convenções
lingüísticas
> (regras de correspondência) para que seu verdadeiro conteúdo
empírico e
> significado se evidenciem. c) Empirismo construtivo. É a doutrina
> anti-realista proposta por van Fraassen, segundo a qual as
proposições
> teóricas da ciência são proposições genuínas e devem ser
interpretadas
> literalmente; porém a determinação de seu valor de verdade não
constitui o
> objetivo da ciência. "A ciência objetiva a nos fornecer teorias que
são
> empiricamente adequadas; e a aceitação de uma teoria envolve, como
crença,
> apenas que ela é empiricamente adequada" (van Fraassen 1980, p.
12). Note-se
> que o instrumentalismo, o redutivismo e o empirismo construtivo são
posições
> realistas quanto aos objetos materiais ordinários.
>
> Como se sabe, o debate contemporâneo gira em torno do empirismo
construtivo,
> alegadamente a forma mais plausível de anti-realismo científico. Van
> Fraassen compartilha com o realista típico de hoje não somente a
concepção
> correspondencial de verdade e a interpretação literal das teorias
> científicas, mas também a crença de que o conhecimento assenta na
evidência
> dos sentidos, ou seja, o empirismo, no sentido original do termo.
Todavia,
> junta-se ao instrumentalista e ao redutivista ao considerar que o
> conhecimento se limita estritamente ao que pode ser fornecido por
essa
> evidência, ao que é diretamente observável por meio dos sentidos.
[Nota 4]
>
> O principal argumento de van Fraassen contra o realismo científico
é o de
> que as teorias científicas que baseiam suas previsões e explicações
dos
> fenômenos em supostos mecanismos inacessíveis à observação direta
são
> subdeterminadas empiricamente, ou seja, os dados empíricos são por
princípio
> insuficientes para determinar o valor de verdade de algumas de suas
> proposições fundamentais. Assim, é possível que duas teorias
incompatíveis
> em suas proposições teóricas sejam empiricamente equivalentes, isto
é,
> coincidam no que afirmam a respeito do que é observável. Para
manter sua
> posição, o realista científico tem que fornecer critérios para a
> discriminação epistêmica das teorias empiricamente equivalentes.
Ora, por
> necessidade, esses critérios não poderão ser empíricos, e
tipicamente
> envolvem fatores como o poder explicativo, a simplicidade, a
unidade, etc. É
> precisamente aqui que o anti-realista empirista centra sua crítica:
o apelo
> a tais princípios não-empíricos (ou superempíricos) significaria um
> rompimento com os ideais empiristas tradicionais. Segundo van
Fraassen, eles
> não dizem respeito às relações da teoria com o mundo, mas com os
usuários da
> teoria (1980, p. 88), dependendo assim de fatores históricos,
culturais,
> psicológicos, sociológicos, etc.[Nota 5]
>
> É útil reunir os contra-argumentos realistas a essa objeção em dois
grupos:
> argumentos negativos e argumentos positivos.[Nota 6] No primeiro
estão os
> argumentos que exploram as dificuldades da posição adversária; um
importante
> argumento desse tipo será analisado no início da próxima seção.
Formam o
> segundo grupo os argumentos que invocam motivos diretos para a
crença na
> verdade (ou na aproximação da verdade) das teorias científicas
maduras, ou
> na existência de pelo menos algumas das entidades não-observáveis
que
> postulam. Consideramos que os principais argumentos positivos a
favor do
> realismo científico são aqueles que envolvem inferências abdutivas,
ou seja,
> que propõem algum tipo de conexão entre o poder explicativo de uma
teoria e
> a sua verdade. No capítulo 2 de The Scientific Image, van Fraassen
critica a
> versão simples, imediata, dessa classe de argumentos. Rejeita
também duas
> formas sofisticadas de argumentos abdutivos usados por realistas
> científicos: o argumento da "coincidência cósmica", atribuído a
Smart, e o
> "argumento do milagre", do Putnam realista (Smart 1968, Putnam 1975
e 1978).
> Na próxima seção procuraremos avaliar em detalhe até que ponto van
Fraassen
> é bem sucedido nesse ataque ao realismo científico.
>
>
> 3. A inferência abdutiva e o realismo científico.
>
> 3.1 Redução ao fenomenalismo.
>
> Trataremos agora de expor e avaliar os argumentos a favor do
realismo
> científico que envolvem inferências abdutivas de um tipo ou de
outro.
> Iniciamos com um argumento negativo que tem sido usado por alguns
filósofos
> contemporâneos em sua crítica ao empirismo construtivo (ver e.g.
Churchland
> 1985 e Musgrave 1985). Consideremos o seguinte esquema:
> (3) proposições sobre coisas e eventos não-observáveis
>
> (2) proposições sobre coisas e eventos não-observados, porém
observáveis
>
> (1) proposições sobre coisas e eventos observados (interpretados de
forma
> realista)
>
> (0) proposições sobre dados sensoriais
>
> Van Fraassen rejeita o recurso a princípios superempíricos (o poder
> explicativo, em especial) como um possível meio de resolver, ou
pelo menos
> atenuar, a subdeterminação empírica de 3. Porém, se negarmos valor
> epistêmico a tais princípios então a rigor não poderemos sequer
passar de 0
> para 1, pois eles desempenham um papel indispensável nessa
passagem; ou
> seja, são essenciais para o estabelecimento da ontologia dita
observável
> (cadeiras, gatos, pulgas) e das proposições observacionais acerca
de tais
> entes. Assim, a menos que nos contentemos com um fenomenalismo
radical,
> devemos seguir o realista científico na crença em proposições sobre
> entidades não-observáveis: os mesmos motivos alegados para crer em
> proposições sobre gatos (a hipótese de que há aqui um gato cinza,
entendido
> de forma realista, é a maneira mais simples e natural de explicar o
fluxo de
> minhas impressões sensoriais)[Nota 7] servem para justificar a
crença em
> elétrons (a hipótese de que há elétrons reais percorrendo este fio
de cobre
> é a melhor explicação de certos outros grupos de impressões
sensoriais).
> Isso mostraria que, no melhor dos casos, apenas os fenomenalistas ¾
e van
> Fraassen faz questão de não ser contado entre eles ¾ podem
prescindir do uso
> epistêmico dos princípios superempíricos, e dos argumentos
abdutivos em
> pariticular.[Nota 8]
>
> Na terceira seção do capítulo 2 de The Scientific Image, van
Fraassen tece
> considerações que podem parecer relevantes para essa questão.
Observa ali
> que o argumento abdutivo mais direto a favor do realismo científico
consiste
> em alegar que: 1) a regra abdutiva é seguida nos
contextos "mundanos", onde
> não há entidades não-observáveis envolvidas; 2) a observabilidade
não tem
> implicações ontológicas; 3) portanto, a mesma regra pode e deve ser
seguida
> nos contextos científicos, que envolvem não-observáveis. Van
Fraassen
> expressamente admite a segunda premissa e a correção do argumento,
mas
> questiona a primeira premissa. Inicia sua crítica procurando
determinar o
> sentido de 'seguir uma regra'. Conclui que quando afirmamos que um
sujeito S
> segue a regra R emitimos a hipótese psicológica de que S está
disposto a
> crer em todas as conclusões que R permite, e não-disposto a crer nas
> proposições em desacordo com essas conclusões. Alega então que, como
> qualquer outra, a hipótese de que seguimos a regra abdutiva nos
contextos
> "mundanos" tem que ser confrontada com hipóteses rivais e com
dados. E
> propõe a hipótese rival de que em tais contextos inferimos apenas a
> adequação empírica da melhor explicação, e não sua verdade
integral. Por
> construção, essas hipóteses são tais que nenhuma evidência colhida
nesses
> contextos pode favorecer uma em relação à outra (já que neles
verdade e
> adequação empírica coincidem). Assim, diz van Fraassen, o realista
não está
> justificado ao tentar apoiar sua prescrição do uso da regra
abdutiva na
> ciência em seu uso nas situações ordinárias, porque uma "inferência
> abdutiva" enfraquecida, que conduz apenas à crença na adequação
empírica da
> melhor explicação, é igualmente apoiada pela evidência.[Nota 9]
>
> Notemos agora que mesmo esse enfraquecimento da abdução não livra
van
> Fraassen das implicações do argumento da redução ao fenomenalismo.
Segundo a
> definição do próprio van Fraassen, a crença na adequação empírica
de uma
> teoria envolve a crença na existência de entidades materiais
ordinárias
> entendidas de forma realista, não-fenomenalista. Ora, tal crença
não pode
> advir da experiência pura e, aparentemente teria que ser
justificada por um
> apelo a princípios superempíricos, entre os quais releva o poder
> explicativo.[Nota 10]
>
> Na primeira seção do capítulo 4, van Fraassen menciona
explicitamente o
> argumento realista que estamos examinando, sem contudo respondê-lo
de forma
> aceitável, já que se limita a asseverar que não acredita na
existência de
> dados sensoriais (1980, p. 72). Isso poderia apontar para a idéia
de um
> acesso epistêmico mais direto aos objetos materiais ordinários.
Porém van
> Fraassen não diz isso, nem dá qualquer outra indicação de como pode
firmar
> sua crença nesses objetos, ao passo em que reconhece explicitamente
que "ao
> endossar um simples juízo perceptual", como o de que há um rato-
realista no
> rodapé-realista, já está "arriscando o pescoço".[Nota 11] Diante
disso, até
> prova em contrário somos tentados a concluir que mesmo van Fraassen
precisa,
> mau grado seu, fazer uso epistêmico do poder explicativo e
outras "virtudes"
> que ele pretende meramente pragmáticas.[Nota 12] Sua recusa em
conceder esse
> instrumento epistêmico ¾ e, em especial, os argumentos abdutivos ¾
aos
> adversários parece ter uma motivação ad hoc: impedir que o utilizem
na
> defesa do realismo científico.
>
>
> 3.2 Coincidência cósmica.
>
> Passemos agora ao exame de um argumento a favor do realismo
científico que,
> devido à maneira em que foi apresentado por Smart em Between
Science and
> Philosophy (cap. 5, pp. 150-2), é por vezes denominado "argumento da
> coincidência cósmica". Simplificadamente, consiste em alegar que se
uma
> teoria prediz corretamente uma grande quantidade e variedade de
fenômenos é
> improvável que seja falsa acerca do mundo sub-fenomênico de que suas
> predições empíricas dependem. Se as entidades não-observáveis
postuladas
> pela teoria não existissem, e se o que a teoria diz sobre elas não
fosse
> aproximadamente verdadeiro, somente uma coincidência de proporções
cósmicas
> poderia explicar seu sucesso empírico.
> Esse argumento é, na verdade, bem mais antigo. Podemos encontrá-lo
> claramente expresso nas Partes 3 e 4 dos Principes de la
Philosophie de
> Descartes, onde cumpre papel decisivo na argumentação realista
> cartesiana.[Nota 13] Sua essência já aparece no parágrafo 43 da
Parte 3
> dessa obra, cujo sugestivo título é: "Que não é verossímil que as
causas das
> quais se podem deduzir todos os fenômenos sejam falsas." No final
da Parte 4
> um argumento de teor semelhante aparece, no contexto de um recuo das
> concessões anti-realistas que acabavam de ser feitas por Descartes.
No
> parágrafo 205 Descartes introduz a categoria epistêmica da certeza
moral,
> isto é, aquela "suficiente para regular nossos costumes",
ilustrando-a com
> os exemplos de nossa certeza de que Roma é uma cidade da Itália e
da que
> temos ao encontrar uma solução para um enigma de letras trocadas.
Este
> último caso é comparado aos seus modelos mecânicos da estrutura da
matéria,
> nos quais a combinação de uns poucos elementos (corpúsculos de
certas formas
> e tamanhos se movendo de determinado modo) é suficiente para
explicar uma
> infinidade de fenômenos físicos. Vejamos os trechos relevantes desse
> parágrafo:
>
> Que porém se tem uma certeza moral de que todas as coisas deste
mundo são
> tais como foi aqui demonstrado que podem ser.
>
> [...] E se alguém, para adivinhar uma mensagem cifrada escrita com
letras
> ordinárias, resolve ler um B em todo lugar onde houver um A, e um C
onde
> houver um B, substituindo assim no lugar de cada letra aquela que a
segue na
> ordem do alfabeto; e lendo-a dessa maneira encontra palavras que
fazem
> sentido, de nenhum modo duvidará que seja esse o sentido da
mensagem [...],
> embora possa ocorrer que aquele que a escreveu lhe tenha dado um
sentido
> completamente diferente, atribuindo outra significação a cada uma
das
> letras. Pois [esta última hipótese] só muito dificilmente pode
ocorrer,
> principalmente quando a mensagem contém muitas palavras, de modo
que [tal
> hipótese] não é moralmente crível. Ora, se se considerar o grande
número das
> diversas propriedades do ímã, do fogo e de todas as outras coisas
do mundo,
> que foram deduzidas de modo evidentíssimo de um número muito
pequeno de
> causas, propostas por mim no começo deste tratado, ainda que se
imagine que
> eu as tenha inventado ao acaso, sem que a razão me tivesse
persuadido delas,
> nem por isso se deixaria de ter pelo menos tanta razão para julgar
que elas
> são as verdadeiras causas de tudo aquilo que delas deduzi, quanto
se tem
> para crer que se encontrou o verdadeiro sentido de uma mensagem
cifrada,
> quando se vê que ele segue da significação que conjeturalmente se
deu a cada
> uma das letras.
>
> Esse arrazoado de Descartes tem o mérito de ressaltar um aspecto da
questão
> que não tem sido suficientemente destacado nos debates
contemporâneos.[Nota
> 14] É que toda a força do argumento depende de se considerar
teorias que
> explicam um grande número e uma grande variedade de fatos. Com
efeito, se
> apenas um ou dois fenômenos forem contemplados, explicações
alternativas de
> plausibilidade comparável podem facilmente ser concebidas,
inviabilizando a
> aplicação da regra abdutiva. A situação muda quando o explanandum é
um
> conjunto numeroso e diversificado de fatos. Neste caso, a
formulação de
> teorias explanatórias unificadas se torna difícil, e quando alguém
> eventualmente apresenta alguma, parecerá inacreditável que funcione
bem
> mesmo assentando em uma base falsa (a parte sobre não-observáveis).
>
>
> 3.3 Antecipação teórica da experiência
>
> Todavia, o anti-realista poderá retorquir que, a despeito dessa
impressão
> intuitiva, a rigor não constitui nenhuma coincidência ou milagre
que uma
> teoria especificamente construída para dar conta de um certo
conjunto de
> fenômenos de fato os explique. O argumento da coincidência cósmica
pode,
> porém, ser complementado, de modo a que se evite essa saída. Esse
ponto foi
> destacado, entre outros, por Alan Musgrave, que observa (1985, p.
210):
> É porém diferente se uma teoria projetada para acomodar algumas
> regularidades fenomênicas acontece predizer novas regularidades. O
realista
> tem uma explicação pronta: as entidades postuladas pela teoria
realmente
> existem, e o que a teoria diz sobre elas é verdadeiro (ou
aproximadamente
> verdadeiro). O anti-realista parece ser forçado a dizer que ficções
> inventadas [figments dreamed up] para um determinado propósito
> milagrosamente acontecem mostrar-se bem adaptadas para um propósito
muito
> diferente.
>
> Mais uma vez, o senso filosófico e científico agudo de Descartes já
havia
> detectado a relevância da antecipação teórica da experiência. No
parágrafo
> 42 da Parte 3 dos Principes ele alude explicitamente a essa virtude
> superempírica, e reconhece seu valor epistêmico:
>
> Mas creio que para [conhecer a verdadeira natureza do mundo
visível] não
> seja preciso que desde o início consideremos todos [os fenômenos],
mas que é
> melhor tratarmos de encontrar as causas dos mais gerais, que propus
aqui, a
> fim de ver se posteriormente dessas mesmas causas podemos também
deduzir
> todos os outros mais particulares que não levamos em conta ao
procurar essas
> causas. Pois se isso ocorrer, constituirá um argumento muito forte
para nos
> assegurar que estamos no caminho verdadeiro.
>
> Notemos, incidentalmente, que essas considerações fornecem apoio aos
> filósofos da ciência que questionam a validade da distinção estrita
entre
> contexto de descoberta e contexto de justificação.[Nota 15] Fatores
> relativos à gênese e ao desenvolvimento histórico de uma teoria
podem ser
> relevantes para a sua justificação. O suporte fornecido a uma
teoria por
> determinado fenômeno parece depender parcialmente do momento em que
é
> observado. Pelo menos no que concerne ao julgamento histórico, é
inegável
> que os episódios de antecipação teórica têm sido decisivos no
> estabelecimento das crenças da comunidade científica, mesmo quando
envolvam
> entidades não-observáveis. As predições do retorno do cometa de
Halley pela
> teoria newtoniana; do "spot" de Poisson pela teoria ondulatória da
luz; dos
> experimentos de Hertz pela teoria eletromagnética; das observações
> astronômicas de Eddington pela teoria da relatividade geral são
apenas
> alguns dos inúmeros casos importantes, especialmente abundantes em
nosso
> século.
>
> Na avaliação do realista científico, as teorias científicas capazes
de
> antecipar fenômenos inusitados desse tipo não podem deixar de
capturar a
> realidade, ainda que de forma incompleta e aproximada. Assim,
Whewell
> asseverou que
>
> [...] quando a hipótese, de si própria e sem ajustes para tal fim,
> fornece-nos a regra e a razão de uma classe [de fatos] não
contemplados em
> sua construção, temos um critério de sua realidade que até agora
nunca se
> pronunciou a favor de falsidades.[Nota 16]
>
> A nosso ver, esse argumento do poder de antecipação da experiência
não tem
> sido atacado de frente pelos anti-realistas, com possivelmente uma
exceção.
> Os casos apontados por Laudan (1984a, 1984b), de teorias bem
sucedidas no
> seu tempo e que, pelos critérios atuais, são tidas como falsas não
parecem
> ser do tipo relevante aqui considerado. Igualmente, veremos mais
adiante que
> a réplica de van Fraassen a esse argumento realista erra o alvo
> completamente. A exceção mencionada refere-se a um pouco conhecido
artigo de
> Martin Carrier (1991), no qual são apresentados dois contra-
exemplos de
> teorias que levaram a pelo menos uma nova observação cada e são hoje
> julgadas falsas. Trata-se da predição, por Priestley, das
propriedades
> redutivas do hidrogênio (em nossa ontologia) a partir da teoria do
flogisto,
> e da predição, por Dalton e Gay-Lussac, da igualdade da
expansibilidade
> térmica de todos os gases com base na teoria do calórico.
Acreditamos ser
> importante uma avaliação mais profunda desses casos, bem como a
busca nas
> fontes históricas de eventuais outras instâncias desse mesmo tipo.
>
>
> 3.4 Van Fraassen e a coincidência cósmica
>
> Agora que já expusemos e interpretamos o argumento da coincidência
cósmica e
> seu complemento de uma forma que julgamos adequada, vejamos como van
> Fraassen o faz. Após considerar o argumento abdutivo direto que
analisamos
> na seção 3.1, van Fraassen apresenta, em um texto pouco claro,
sua "segunda
> objeção" (1980, p. 21) ao uso da abdução na defesa do realismo
científico:
> ainda que admitíssemos a correção da regra abdutiva forte,
precisaríamos de
> mais uma premissa para chegarmos ao realismo científico. Essa
premissa-extra
> é a de que toda regularidade na natureza precisa de uma explicação.
Segundo
> van Fraassen, poderíamos bloquear o percurso do realista
simplesmente
> imitando os nominalistas medievais e aceitando as regularidades
naturais
> como fatos brutos, que não requerem explicação.
> Ora, parece que estamos aqui diante de um engano de van Fraassen em
sua
> compreensão do uso realista da abdução. Como as situações
de "coincidência
> cósmica" evidenciam, o raciocínio abdutivo se aplica quando a
explicação já
> está disponível. Ou seja, uma vez que alguém forneça uma explicação
que dê
> conta de maneira natural de uma multiplicidade de fenômenos, somos
> convidados a acreditar que é verdadeira, se não for puramente ad
hoc. Van
> Fraassen parece não interpretar bem o argumento da "coincidência
cósmica",
> tomando-o como envolvendo a exigência ilimitada de explicação, ou
mesmo como
> consistindo inteiramente dela. Imediatamente após propor a adoção
dos
> critérios nominalistas ele diz: "A linha de argumento de Smart
dirige-se
> exatamente a esse ponto". Segue então a transcrição do trecho
central do
> texto de Smart, que é comentado nos seguintes termos:
>
> Em outras passagens, Smart fala, de modo similar, em 'coincidências
> cósmicas'. As regularidades nos fenômenos observáveis têm de ser
explicadas
> em termos de uma estrutura mais profunda, caso contrário ficaremos
com uma
> crença em acidentes felizes e coincidências em uma escala cósmica.
>
> O nosso grifo salienta que o autor de fato entende o argumento como
propondo
> a exigência ilimitada de explicação. Desse modo, torna-se tarefa
fácil para
> van Fraassen criticá-lo, pois essa exigência naturalmente conduz a
um
> regresso infinito de teorias explicativas. Notemos, todavia, que
esse
> argumento anti-realista do regresso não só não se origina do
argumento de
> Descartes-Smart, como também não o compromete. O argumento fornece
bases
> para crermos na verdade de uma teoria que desça "abaixo" dos
fenômenos um,
> dois, três, ou mais, níveis, dependendo do caso, mas não implica
que as
> regularidades postuladas pela teoria no comportamento das entidades
desses
> níveis devam a seu turno ser explicadas por outra teoria, e assim
por
> diante, ad infinitum. O realista pode perfeitamente manter que no
momento
> apenas temos bases para crer nas entidades e eventos não-observáveis
> postulados pelas teorias abrangentes e não ad hoc de que dispomos.
[Nota 17]
>
> Além desse mal aplicado apelo ao argumento da regressão infinita,
van
> Fraassen apresenta outra objeção ao suposto argumento de Smart: a
exigência
> de explicações conduz, na microfísica, à exigência de variáveis
ocultas. Mas
> a introdução de teorias de variáveis ocultas encontra obstáculos
sérios,
> conforme mostraram vários resultados teóricos e experimentais
recentes. No
> presente trabalho não dispomos de espaço para adentrar essa
discussão mais
> técnica, e expor nossas críticas ao que afirma van Fraassen (ver
Chibeni
> 1993b e 1995).
>
>
> 3.5 O milagre da ciência
>
> Examinemos agora o argumento realista de Putnam conhecido como
argumento do
> milagre, e que van Fraassen ironicamente chama de "argumento
supremo". Como
> o da coincidência cósmica, esse argumento envolve um raciocínio
abdutivo.
> Nas palavras do próprio Putnam:
> [O realismo] é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência
um
> milagre. Que os termos nas teorias científicas maduras tipicamente
são
> referenciais [...]; que as teorias aceitas numa ciência madura são
> tipicamente aproximadamente verdadeiras; que o mesmo termo pode
referir à
> mesma coisa mesmo quando ocorre em teorias diferentes ¾ tais
proposições são
> vistas pelo realista científico não como verdades necessárias, mas
como
> parte da única explicação científica do sucesso da ciência, e
portanto como
> parte de qualquer descrição científica adequada da ciência e de suas
> relações com seus objetos.[Nota 18]
>
> Conforme o entendemos, esse argumento não deve ser confundido com o
> argumento da coincidência cósmica, como freqüentemente ocorre, pois
opera em
> um nível superior, por assim dizer. Do mesmo modo como Descartes e
Smart
> alegam que a capacidade de uma teoria científica explicar certos
fenômenos
> constitui evidência de sua verdade, Putnam alega aqui que a
capacidade de
> uma teoria filosófica ¾ o realismo científico ¾ explicar o sucesso
da
> ciência fornece evidência de sua verdade. Embora ambos os argumentos
> forneçam apoio à mesma tese, o realismo científico, fazem-no de
formas
> diferentes.
>
> Laudan e Fine também reconhecem a existência de dois níveis
argumentativos
> distintos na defesa abdutiva do realismo científico, que
correspondem,
> aproximadamente, aos que estamos indicando.[Nota 19] Acreditam,
porém, que o
> argumento do nível superior, "metodológico", contém uma falha
fatal: nada
> menos do que uma petição de princípio. Notando que o argumento
depende da
> atribuição de significação epistêmica a uma inferência abdutiva,
alegam que
> isso "begs the question" a favor do realismo, porque o ponto em
disputa é
> precisamente se se deve ou não acreditar que as teorias que
fornecem a
> melhor explicação dos fenômenos são, ipso facto, aproximadamente
> verdadeiras. Em outros termos, o realista não estaria autorizado a
utilizar
> a abdução no meta-nível porque seu oponente rejeita a abdução no
nível
> básico das teorias científicas. Essa acusação de circularidade não
nos
> parece justa. A abdução não é uma tese, e muito menos a tese em
disputa, que
> estaria sub-repticiamente sendo incluída entre as premissas do
argumento. É
> uma regra inferencial, que o realista emprega tanto no nível das
teorias
> científicas quanto no nível das teorias filosóficas. Cabe-lhe o
direito de
> fazê-lo, assim como ao anti-realista o de se abster. O que o
realista
> pretende é que essa utilização parece assaz razoável quando se
consideram as
> situações de "coincidência cósmica", de antecipação teórica, etc.
[Nota 20]
>
> Uma confusão sobre o argumento do milagre, na qual van Fraassen
incorre,
> consiste em entendê-lo como se dirigindo à questão de por que
somente as
> boas teorias sobrevivem na ciência. Conforme observa Musgrave
(1985, p.
> 210), a explicação "darwiniana" desse fato oferecida por van
Fraassen pode
> ser aceita também por realistas científicos, como é o caso de
Popper, por
> exemplo. O que, segundo nossa interpretação do argumento do
milagre, somente
> o realismo científico explica é como uma atividade dependente de uma
> complexa dinâmica interna envolvendo explícita e essencialmente uma
> realidade não-observável pode "dar certo" empiricamente.[Nota 21]
Ou, em
> outros termos, como a ciência como um todo, em suas sofisticadas
relações
> inter-teóricas e com a experiência, seus métodos e sua evolução
histórica, é
> um empreendimento bem sucedido. Note-se que um dos explananda mais
> importantes aqui é exatamente o já referido poder de certas teorias
> científicas adiantarem-se aos fenômenos. Assim, aquilo que
anteriormente
> descrevemos e analisamos como um complemento do argumento da
coincidência
> cósmica pode, na verdade, ser entendido como parte do argumento
mais geral
> de Putnam.
>
>
> 3.6 Continuidade observacional controlada
>
> Para encerrar, vejamos ainda como um interessante argumento
positivo a favor
> do realismo científico pode também ser interpretado como envolvendo
uma
> inferência abdutiva. Como se sabe, certos problemas relativos ao
> estabelecimento de uma distinção observacional/teórico foram
explorados por
> realistas científicos em sua crítica ao positivismo lógico. Um dos
> argumentos apresentados foi o chamado "argumento do contínuo".
Maxwell 1962,
> por exemplo, alega que há uma série contínua de ações principiando
com a
> observação de algo através do vazio, depois de um vidro de janela,
de
> óculos, de um microscópio de baixa resolução, de um microscópio de
alta
> resolução, etc., e que "não possuímos um critério que nos permita
traçar uma
> linha não-arbitrária entre 'observação' e 'teoria'" (p. 7). Van
Fraassen
> conseguiu escapar a essa objeção adotando um critério
reconhecidamente
> antropocêntrico e vago (em um certo grau) para o que é observável, e
> formulando seu anti-realismo em termos puramente epistemológicos.
Não
> adentraremos essa questão aqui.
> Queremos apenas chamar a atenção para a existência de um argumento
realista
> que aparentemente se assemelha ao argumento do contínuo, mas que
difere dele
> por ser um argumento do tipo positivo, e por comprometer até mesmo o
> empirismo construtivo. Poderíamos talvez denominá-lo argumento da
> continuidade observacional controlada. No artigo mencionado, Maxwell
> tangenciou esse argumento, ao considerar (p. 8) o caso
da "observação", por
> meio de aparelhos ópticos de baixo poder de aumento, de objetos
diretamente
> observáveis; mas o argumento não chegou a ser formulado. Vamos
encontrá-lo
> apenas em um livro pouco conhecido de Antony Quinton (1973).
Vejamos o
> trecho relevante (p. 301):
>
> A estrutura detalhada de um cristal de neve, que vemos com uma
lupa, é algo
> que ordinariamente devemos considerar como tendo sido observado. É
este um
> passo legítimo? O que conta em seu favor é o fato de que todos os
aspectos
> [features] das coisas que são observados sem esse tipo modesto de
ajuda
> instrumental ainda são observados com o instrumento, ao lado de
alguns
> outros aspectos. Mas uma vez admitido que uma coisa pode ser
literalmente
> observada com uma lupa, não parece haver um ponto a partir do qual
possamos
> sensatamente dizer que não estamos observando a própria coisa, mas
seus
> efeitos, quando percorremos a série de instrumentos de auxílio
observacional
> cada vez mais refinados e sofisticados: de lupas a microscópios, e
de
> microscópios ordinários a microscópios eletrônicos com grande poder
de
> aumento. O argumento da continuidade se aplica até mesmo a estes
últimos. As
> propriedades e constituintes do espécime que são visíveis sem o seu
auxílio
> são também vistos com o microscópio em seus graus inferiores de
> magnificação, embora grandemente ampliadas. Na medida em que cresce
a
> magnificação, alguns dos detalhes que eram observados no estágio
precedente
> ainda estão lá para serem vistos.
>
> O ponto original do argumento não foi ressaltado por Quinton, nem
por outros
> autores. O argumento clássico do contínuo nos convida a considerar
como
> observações legítimas todos os atos da série, porque parar em um
estágio
> qualquer parece arbitrário. É, pois, um argumento negativo, porque
expõe uma
> fraqueza da posição anti-realista (a necessidade de quebrar a série
> arbitrariamente). Já o argumento de Quinton pode ser entendido como
um
> argumento positivo: cada passo da série é legitimado, enquanto ato
de
> observação, porque o aparelho reproduz fielmente os aspectos da
coisa
> observada que se percebiam no estágio precedente. Assim, partindo da
> observação com os sentidos desarmados, a série toda pode ser
percorrida com
> segurança, desde que se assuma, plausivelmente, que se um
determinado
> instrumento for fiel na reprodução de certos aspectos do objeto,
acerca dos
> quais já estavámos seguros, também o será naqueles outros ainda não
> observados.
>
> Notemos agora que esse argumento pode, quando visto por outro
ângulo, ser
> entendido como um tipo de argumento abdutivo. Considerando a série
encadeada
> de observações putativas, pode-se propor que a realidade das coisas
> microscópicas e suas propriedades constitui a melhor explicação
para o
> conjunto dos fenômenos relativos à série. Não só isso: além de
natural e
> perfeitamente adaptada a seu fim, tal explicação é, ao que parece,
a única
> jamais concebida. Se essa redução do argumento de Quinton à classe
dos
> argumentos abdutivos estiver correta, nossa opinião de que a defesa
positiva
> do realismo científico tem seu principal ponto de apoio nas
inferências
> abdutivas receberá uma confirmação a mais.[Nota 22]
>
>
> 4. Conclusões
>
> Após havermos procurado elucidar a natureza geral das inferências
abdutivas
> e da tese do realismo científico, empreendemos uma análise do papel
> desempenhado pelos argumentos abdutivos na defesa dessa tese
epistemológica.
> Pudemos constatar a relevância desse papel, talvez não sendo
exagero afirmar
> que a sustentação do realismo científico depende, em grande medida,
do
> reconhecimento da legitimidade das inferências abdutivas enquanto
> instrumentos epistêmicos.
> Não há dúvida de que isso representa, no mínimo, uma flexibilização
do ideal
> empirista clássico. Assim é que a posição de um dos principais
críticos do
> realismo científico em nossos dias ¾ Bas van Fraassen ¾
alegadamente tem sua
> motivação última na tentativa de preservar esse ideal.
>
> No entanto, nosso exame evidenciou que, ao não indicar como ele
próprio pode
> justificar seu comprometimento com o realismo acerca dos objetos
materiais
> ordinários, van Fraassen deixa aberta ao adversário a possibilidade
de
> acusá-lo de violação semelhante do empirismo estrito, já que
aparentemente o
> estabelecimento desse realismo também requer a atribuição de valor
> epistêmico aos princípios superempíricos e, em particular, o uso
epistêmico
> de argumentos abdutivos.
>
> Quanto à defesa positiva do realismo científico, tentamos
esclarecer os
> pressupostos, estrutura e implicações dos argumentos ditos "da
coincidência
> cósmica" e "do milagre", ambos de tipo abdutivo. Na seção 3.6,
sugerimos
> ainda que um pouco conhecido argumento de Antony Quinton pode ser
> interpretado como um argumento realista desse mesmo tipo.
>
> Em sua face polêmica, nossa investigação dos dois primeiros
argumentos
> positivos mostrou que van Fraassen se enganou seriamente quanto a
sua real
> natureza, deixando-os, conseguintemente, sem resposta efetiva. O
persuasivo
> argumento de Quinton não é mencionado por van Fraassen.
>
> Se as análises deste trabalho estiverem corretas, teremos, em suma,
> evidenciado, que van Fraassen nem mostrou que pode prescindir do uso
> epistêmico das inferências abdutivas, nem rebateu adequadamente os
> principais argumentos abdutivos a favor do realismo científico.
>
> Notas
>
> 1. Uma primeira versão deste artigo foi apresentada no Seminário do
> Departamento de Filosofia da UnB em 17/6/96. O artigo incorpora
elementos do
> trabalho (não publicado) "O que é o realismo científico?",
apresentado no IX
> Colóquio de História da Ciência do Centro de Lógica, no dia
27/11/95, em
> Águas de Lindóia. Gostaríamos de agradecer ao Prof. Michel Ghins, da
> Université Catholique de Louvain, pela leitura cuidadosa de uma
versão
> preliminar deste trabalho e pelos úteis comentários que fez.
>
> 2. Peirce Collected Papers, especialmente 6.525 e 5.189. Antes de
Peirce,
> William Whewell destacou o papel que a abdução desempenha na gênese
e
> justificação das teorias científicas (cf. Achinstein 1992). Veremos
adiante
> que já em Descartes há alusão a essa forma de inferência.
>
> 3. A tentativa de tornar precisa essa qualificação conduz a
dificuldades
> evidentes, o mesmo ocorrendo com relação à noção relativa de melhor
> explicação. No presente trabalho nos absteremos de adentrar esse
importante
> problema, adotando, em primeira aproximação, alguma noção intuitiva
de
> melhor e de boa explicação. Thagard 1978 representa uma das poucas
propostas
> de desenvolvimento da questão da determinação do mérito relativo das
> explicações.
>
> 4. Essa afirmação precisa, a rigor, ser qualificada, se se assume o
realismo
> acerca dos objetos materiais ordinários. Nesse caso, é claro que já
se está
> admitindo que o conhecimento vai além do que pode ser fornecido
pelos
> sentidos, já que os objetos materiais ordinários não seriam a rigor
> observáveis, quando entendidos de modo realista. Assim, o conceito
de
> 'observável' utilizado por van Fraassen, pelos instrumentalistas e
> redutivistas (com exceção de alguns dos primeiros positivistas
lógicos, como
> o Carnap do Aufbau) não se confunde com o de dados sensoriais. Deve-
se ainda
> notar que o realismo científico é uma tese sobre a extensão do
conhecimento,
> adicional ao empirismo propriamente considerado, e que dele não
decorre
> necessariamente.
>
> 5. Van Fraassen procura elaborar esse ponto especialmente no caso
do poder
> explicativo: "[A]quilo que constitui a melhor explicação disponível
[...]
> depende de fatores tais como que teorias fomos capazes de imaginar
e [...]
> também de nossos interesses e outros fatores contextuais capazes de
conferir
> conteúdo concreto à noção de 'melhor explicação' " (1985, pp. 286-
87). Nessa
> perspectiva, ele desenvolve uma teoria pragmática da explicação
(1980, cap.
> 5), na qual o papel das teorias científicas nas explicações vai
para um
> segundo plano, e a ênfase recai nos fatores "contextuais" apontados.
>
> 6. Ver Putnam 1975 para uma distinção semelhante.
>
> 7. Em sua crítica ao anti-realismo de van Fraassen, Ghins 1992
acaba também
> chegando à conclusão de que "o ceticismo acerca da existência de
entidades
> teóricas leva ao ceticismo tout court" (p. 260). A razão é que "o
argumento
> anti-realista da equivalência [empírica] das descrições pode ser
aplicado
> também ao nível observacional (ibid.)". Ao nosso ver, o interesse
maior da
> análise do artigo reside na sua defesa de uma noção de existência,
ou
> realidade, que difere da adotada pelo realista metafísico. Neste
trabalho
> não adentraremos a problemática filosófica importante abordada por
Ghins.
>
> 8. Nesse caso, as coisas materiais, observáveis ou não, são
entendidas como
> meros complexos de dados sensoriais, agrupados por razões de
facilidade de
> comunicação, de memorização, etc.
>
> 9. Na nota 19 de seu 1985, van Fraassen adverte, um tanto
curiosamente, que
> na realidade ele apenas exibe sua hipótese rival, para efeito de
argumento,
> sem asseverá-la. Esse ponto não altera a substância de nossa
análise, porque
> ela depende unicamente do reconhecimento (explícito e reiterado) de
van
> Fraassen de que a adequação empírica pode, em contraste com a
verdade,
> constituir objeto genuíno de comprometimento epistêmico.
>
> 10. Pode-se apreciar melhor esse ponto quando se nota, por exemplo,
que
> Locke se vê na contingência de evocar razões claramente extra-
empíricas para
> firmar seu realismo sobre o mundo exterior (Essay, IV xi), e que
Berkeley e
> Hume puderam, sem conflito com a experiência, rejeitar esse
realismo (cada
> um a seu modo).
>
> 11. 1980, p. 72. Nessa passagem, van Fraassen admite ainda que o
mesmo
> ocorre com relação à crença na adequação empírica, ou seja, tal
crença
> também é arriscada, já que a adequação empírica de uma teoria
> reconhecidamente ultrapassa em muito qualquer evidência empírica
> efetivamente disponível (ibid., p. 69). Essa concessão tem sido
habilmente
> explorada por realistas científicos, como Churchland (1985, p. 199)
e
> Musgrave (1985, pp. 40-41), que acusam van Fraassen de se expor aos
mesmos
> argumentos cépticos que utiliza contra seus adversários, quando
estes se
> comprometem com a verdade das teorias científicas. (Van Fraassen
replica em
> seu 1985, pp. 254-55 e Fine treplica em seu 1986b, p. 168.) Este
argumento e
> o que estamos analisando no texto constituem os dois principais
argumentos
> negativos a favor do realismo científico, relativamente ao empirismo
> construtivo.
>
> 12. Sobre a desqualificação epistêmica dessas virtudes, ver van
Fraassen
> 1985, parte I, seção 6, e parte II, seções "Ad Paul Churchland"
e "Ad Clark
> Glymour".
>
> 13. Para uma análise da intrigante posição de Descartes quanto ao
realismo
> científico, ver Chibeni 1993a.
>
> 14. Ver, no entanto, Thagard 1978. Esse artigo cita (p. 77)
interessante
> passagem de A Origem das Espécies na qual Darwin apresenta e
defende o
> argumento da coincidência cósmica em termos bastante
claros: "Dificilmente
> se poderá supor que uma teoria falsa explique, de maneira tão
satisfatória
> quanto a teoria da seleção natural, as várias classes amplas de
fatos
> especificadas acima. Recentemente, objetou-se que esse é um método
inseguro
> de argumentar. No entanto, é um método usado para julgar os eventos
comuns
> da vida, e tem sido freqüentemente empregado pelos maiores filósofos
> naturais."
>
> 15. Referências bibliográficas relevantes sobre tal distinção podem
ser
> encontradas em Hoyningen-Huene 1986.
>
> 16. Apud Carrier 1991, p. 26.
>
> 17. Para um exemplo explícito dessa postura por parte de um
cientista
> atuante, ver Ruderfer 1967.
>
> 18. Putnam 1975, p. 73. Ver também Putnam 1978, Lecture II.
>
> 19. Laudan 1984a, pp. 242-43; Fine 1986a, cap. 7 e 1986b, p. 168.[
>
> 20. Outra crítica de Fine ao argumento do milagre é a de que seu
explanandum
> é o produto artificial de uma certa perspectiva histórica (1986b,
seção 1).
> Essa idéia de questionar o que em geral é tido como indubitável ¾ o
> impressionante sucesso preditivo e explicativo da ciência ¾ já
havia sido
> avançada, com características diferentes, por Larry Laudan (1984b).
Aqui nos
> absteremos de explorar esse ponto de sabor "feyerabendiano".
>
> 21. Van Fraassen concede, em várias passagens (e.g. 1980, pp. 34,
81 e 93),
> que a prática da ciência se desenvolve segundo a descrição do
realismo. Mas
> é apenas um "faz-de-conta" realista: a metodologia da ciência é uma
questão
> distinta daquela de sua interpretação (ibid., p. 93). Isso tem dado
margem a
> críticas como a de Musgrave (1985, p. 217), que considera
preferível uma
> interpretação da ciência que se harmonize com suas regras
metodológicas.
> (Ver também Hooker 1985.)
>
> 22. Em seus interessantes estudos da questão da observabilidade por
meio de
> instrumentos, Ian Hacking apresenta argumentos que se aproximam
bastante do
> argumento de Quinton, e o reforçam em vários aspectos. Ver Hacking
1983 e
> 1985. Parece-nos também possível interpretar em termos de
inferências
> abdutivas a idéia central de Hacking, de que a utilização, na
prática
> científica contemporânea, das entidades não-observáveis como
instrumentos de
> investigação fornece bases para as aceitarmos como reais.
>
>
>
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> ¾ . Empiricism in the philosophy of science. In: CHURCHLAND &
HOOKER 1985,
> p. 245-308.
>






SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 02:02

Olá, Alberto.

> > É tentador associar as cargas elétricas (um fenômeno físico) ao
yin e ao
> > yang, mas não creio que exista um princípio yang por traz da carga
> > negativa, ou yin por trás da positiva (ou seria o oposto?) [...]
>
> Eu diria que esta lógica teria que ser pesquisada experimentalmente
e não
> linguisticamente como alguns pretendem fazer. Assim de chofre eu não
saberia
> dizer se a carga negativa é yin ou yang. No ocidente associa-se o
negativo a
> coisas ruins e se formos seguir o machismo ocidental, o negativo
seria yin e
> quase tudo o que é ruim seria yin.

Eu imaginei que (em uma corrente elétrica) o pólo negativo é o doador,
portanto yang, enquanto o positivo é o receptor, portanto yin. Porém,
no núcleo atômico, o positivo está no centro e é denso (yang),
enquanto o negativo é uma nuvem periférica (yin). Minha questão é:
esses princípios se manifestam na realidade física, ou apenas na
mental? Se for apenas na mental o mundo atômico não irá seguir os
princípios de yin e yang. Estou aqui pensando... Alguma coisa na
natureza pode variar entre três pólos? Ou as variações sempre ocorrem
entre dois pólos? Se todas as variações ocorrerem entre dois pólos
seria um indício que o princípio do yin e yang está embutido na
natureza da existência.

> Por
> outro lado, quando você aquece a água ela vai ficando cada vez mais
yang (as
> moléculas vibram mais). No extremo do aquecimento ela se transforma
em yin
> (fuga é uma característica yin, e a água evapora, ou seja, foge do
frasco).

Isso parece um pouco forçassão de barra. Mas se realmente proceder,
seria um bom indício de que o yin/yang se manifesta na realidade
física. Eu tendo a pensar que ele existe apenas na mente humana,
embora possa estar enganado. Outra coisa: Por que no extremo yin uma
coisa se transforma em yang? Isso faz sentido racionalmente?

> Todos os yin's e yang's são relacionados experimentalmente. Obviamente
> trata-se de uma experiência aparentemente grosseira posto ter sido,
via de
> regra, efetuada há mais de 2000 anos e quase que exclusivamente
seguida de
> uma mera observação nem sempre bem conduzida. Não é impossível que
alguns
> yin's ou alguns yang's estejam mal classificados, mas não tenho
conhecimento
> disso. O importante é perceber que existe um fundamento científico na
> iniologia e que pode ser incorporado pela ciência ocidental.

Concordo. A questão é saber se a iniologia é objeto de estudo da
psicologia, ou da física.

Saudações.
João de Carvalho.





SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 03:16

Olá.

> Conforme bem comentado por Omnés (já dei a ref. em outras msgs), "o
> procedimento científico implica em interrogarmos o real duas vezes: na
> entrada e na saída do processo". Na "entrada", observamos um
fenômeno sem a
> preocupação de encontrar nada de diferente e, ocasionalmente, temos um
> "insight". Olha a intuição aí!!! O "insight" não surge através de um
> procedimento lógico-racional conhecido. Isso relaciona-se muito com
o que o
> João de Carvalho expressou com as seguintes palavras, numa das msgs de
> 19/04/06: "Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico,
e de
> alguma forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem
tem do
> mundo." Ele estava se referindo à arte, mas a intuição do cientista tem
> muito a ver com a intuição do artista, apesar de o conhecimento
produzido
> ser de outra natureza (o artista cria intuitivamente, enquanto o
cientista
> descobre, também intuitivamente).

Não sei se isso procede. Talvez estejamos colocando várias coisas
dentro do mesmo saco que chamamos de intuição. Intuição, neste caso,
seriam coisas que percebemos quase que automaticamente. Coisas que são
evidentes simplesmente por que você olha, e sabe. Como? Não dá para
explicar. A coisa é simplesmente evidente para você. Mas fala-se, por
exemplo, de intuição feminina. A mulher olharia para o sujeito, e
perceberia que existem coisas suspeitas por trás de suas ações. Neste
caso existiriam programas especialmente desenhados para tratar deste
tipo de coisa. Temos também a intuição de que existe um "em cima",
onde está o céu, e um "em baixo" onde está a Terra. Mas isso é apenas
conseqüência de termos evoluído na superfície de um planeta. Nada diz
respeito à estrutura da existência. Como sabemos que um objeto está
maios próximo, e outro mais distante. Nós temos uma visão estéreo, na
qual são comparadas as diferenças entre as visões em dois olhos.
Sabendo a distância entre os dois olhos, podemos calcular a dfistância
do objeto. Mas não precisamos fazer nada disso. A distância se revela
para nós como uma intuição, e não como um cálculo trigonométrico.
Acredito que temos um monte de coisas que são colocadas como
intuições. Uma delas é a razão. A razão é uma intuição especial, que
está intimamente ligada à própria estrutura da existência. Talvez ela
tenha surgido para lidar com o espaço. Nós sabemos que existe um
"aqui", um "ali", e um "lá", e que o "ali" está mais próximo do "aqui"
do que o "lá". Nós sabemos que pode existir um urso, dois, ou três. É
evidente para nós que pode existir dois ou três seja lá do que for, e
que depois vem um quatro, e por aí vai. Temos várias intuições, mas a
que nos permite perceber essas coisas foi a que nos permitiu sondar o
mundo sub-atômico e cosmológico, e um monte de outras coisas para as
quais ela não estava "programada" para abordar. O conhecimento
científico, acredito, é uma espécie de efeito colateral da habilidade
que nos permite conceber o espaço em volta de nós e as entidades
presentes neste espaço. Cada módulo intuitivo que temos serve para
tratar de uma determinada coisa. A maior parte diz apenas respeito à
nossa situação evolutiva como espécie, mas uma habilidade, em
especial, que nos fez ser capazes de distinguir o que é dois e o que é
três (algo fundamental para a nossa performance no mundo), também nos
fez ser capazes de sondar a estrutura da existência, por que saber
compreender o que é dois e três, acredito, implica em compreender algo
profundo sobre a própria estrutura da existência.

Ao que parece, os matemáticos não sabem que coisa é esta que eles
estudam. Eu diria que eles estudam as propriedades do espaço, ou
talvez algo ainda mais profundo que isso.

Assim, o artista pode falar coisas que dizem respeito à nossa intuição
no que diz respeito à nossa situação como espécie social de caçadores
e coletores nômades andando na superfície de um planeta. Mas embora
para os humanos falar dessas coisas seja verdade, isto é, algo
intuitivamente apreendido, isso nada tem a ver à realidade como ela
realmente é. A verdade para o artista e para o cientista parecem ser
coisas diferentes. Para a nossa intuição, por exemplo, a Terra está
parada. Dizer que ela está em movimento nos parece um delírio, uma
alucinação, um sonho. Mas a razão nos mostra que a verdade não é a
nossa intuição, e sim esse sonho. Edward Wilson disse: O nosso grande
problema espiritual é que fomos feitos para acreditar em uma verdade,
e encontramos outra.

Saudações.
João de Carvalho.





SUBJECT: Iniologia e Realidade Física
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 09:54

Esta thread surgiu como apêndice da thread "Conhecimento Verdadeiro".
As mensagens anteriores e a se referirem à iniologia são:
. http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54003 ,
. http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54010 e
. http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54021

A thread Conhecimento Verdadeiro pode ser acompanhada a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cover.htm (atualizado até
19/04/05)

----- Original Message: 54021 -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Thursday, April 20, 2006 2:02 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Eu imaginei que (em uma corrente elétrica) o pólo negativo é o doador,
> portanto yang, enquanto o positivo é o receptor, portanto yin. Porém, no
> núcleo atômico, o positivo está no centro e é denso (yang), enquanto o
> negativo é uma nuvem periférica (yin). Minha questão é: esses princípios
> se manifestam na realidade física, ou apenas na mental? Se for apenas na
> mental o mundo atômico não irá seguir os princípios de yin e yang.

Muito boa a pergunta e começarei minha resposta por ela, deixando o estudo
dos caracteres elétrico e atômico para depois. Eu diria que você foi no
cerne da questão e, sinceramente, eu ainda não tenho uma resposta
satisfatória. A iniologia até hoje sempre me satisfez (satisfez a minha
curiosidade ou a minha mente), mas ainda não me convenceu quanto a seu
possível caráter absoluto ou, então, de que tenha uma realidade física
válida em todas as circunstâncias. Por ora, prefiro considerá-la como um
algoritmo que dá certo e bastante útil, e enquanto não conseguir falseá-lo,
respeito esses ensinamentos orientais como algo passível de retratar aquela
verdade que tanto procuro, ciente da *quase* impossibilidade de encontrá-la.
Se não fosse o *quase* eu não estaria aqui.

Gostaria de criticar a iniologia e de encontrar alguém que a defendesse, mas
a maioria daqueles que conhecem iniologia, a ponto de defendê-la,
compartilham de uma cultura diferente da minha e difícil de entender. Eles
não têm compromissos com a nossa ciência (ocidental) e, via de regra, não
estão preocupados com encucações como as nossas e do tipo daquelas que você
apresentou acima. É muito difícil falar para eles de átomos, pois eles
também pensam no "átomo ocidental" como algo a fugir da realidade física
sendo, para eles, produtos da mente ocidental. E tenho que confessar que sob
muitos aspectos dou razão a eles, como tentarei mostrar a seguir e em
resposta aos seus outros argumentos.

Quem nos garante que o núcleo atômico pode ser pensado como digno
representante de uma carga elétrica coulombiana positiva? Essa pergunta não
dá para ser respondida aqui nesta thread, mas é possível que você tenha lido
algumas msgs da thread "over-lap" (março e abril de 2006) e cujo índice está
em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ece.htm . As discussões aí
apresentadas relacionam-se ao caráter coulombiano negativo do elétron.
Mutatis mutandis, poderíamos dizer o mesmo com relação ao próton e, por
extensão, ao núcleo. A pergunta que surge então seria: O fato do núcleo
atômico ser positivo, no sentido a identificar-se com uma carga elétrica da
teoria macroscópica de Maxwell, não seria produto de nossa mente, sem
representar a realidade física? Pense nisso.

Vamos agora ao caráter centrípeto ou centrífugo que estão embutidos nos dois
argumentos por você apresentados. Por um lado, o doador seria yang e o
receptor seria yin. Por outro, a localização central seria yang, enquanto a
periférica seria yin. Até que ponto essas afirmações seriam absolutas? Não
sei. Sei apenas que não é fácil trabalhar com um sistema de 12 variáveis, e
o princípio unificante da filosofia oriental tem 12 teoremas *aparentemente*
irredutíveis a um número menor, logo devemos ter pelo menos 12 variáveis.
Apesar da centripetalidade servir como critério comparativo, existe também a
relatividade iniológica a dizer que "nada é exclusivamente yin ou yang, tudo
encerra polaridade" (teorema VIII). Ou seja, o núcleo do átomo é yang no
sentido de estar no centro, mas deve estar formado por partículas polares e
com características yin e yang. Não é fácil resolver esse quebra-cabeça como
também não é fácil concluir que não represente tão somente um produto da
mente oriental ultra-sofisticado, posto que filtrado por milhares de anos
de observações, aperfeiçoamentos e críticas. De qualquer forma, acho uma
temática fascinante e sinto que os filósofos brasileiros ainda não tenham se
interessado pelo seu estudo. Parece-me que não existe no Brasil nenhum
departamento de filosofia a dedicar-se ao estudo desse tema, e muito menos
departamentos da área científica. Quando muito, existem acadêmicos
preocupados em estudar acupuntura ou do-in e a se contentarem com a
observação de curas milagrosas que, a exemplo das experiências da física
"moderna", acontecem sem que se saiba onde, como, quando e nem porque.

Bem, acho que não respondi quase nada mas consegui desabafar alguma coisa
;-). Vou pensar melhor no assunto e se a thread continuar não é impossível
que eu caminhe em direção à resposta de muitas coisas que ficaram pendentes.

> Estou aqui pensando... Alguma coisa na natureza pode variar entre três
> pólos? Ou as variações sempre ocorrem entre dois pólos? Se todas as
> variações ocorrerem entre dois pólos seria um indício que o princípio do
> yin e yang está embutido na natureza da existência.

Essa é a base da iniologia. Creio que a iniologia não é contra à
possibilidade de observarmos na natureza uma tripolaridade (no momento não
tenho exemplos, mas se surgir apresentarei). O que ela afirma é que essa
observação deve, de algum modo, comportar uma explicação bipolar (por
exemplo, mas não só, uma hexapolaridade), pois pelo teorema I: "O universo
desenvolve-se segundo a ordem iniológica".

> > Por outro lado, quando você aquece a água ela vai ficando cada vez mais
> > yang (as moléculas vibram mais). No extremo do aquecimento ela se
> > transforma em yin (fuga é uma característica yin, e a água evapora, ou
> > seja, foge do frasco).

> Isso parece um pouco forçassão de barra. Mas se realmente proceder, seria
> um bom indício de que o yin/yang se manifesta na realidade física. Eu
> tendo a pensar que ele existe apenas na mente humana, embora possa estar
> enganado. Outra coisa: Por que no extremo yin uma coisa se transforma em
> yang? Isso faz sentido racionalmente?

Muitas vezes eu fico com essa impressão de que estão "forçando a barra". O
problema é que também não consegui me satisfazer com a idéia contrária. A
iniologia tem pelo menos 5000 anos (começou com Fou-Hi) e foi checada
milhares de vezes no decorrer desses 5000 anos. Obviamente foi checada
seguindo-se a mentalidade oriental, pois os ocidentais "não dão muita bola"
para a iniologia, o que é uma pena.

Essa história de no extremo o yin se transformar no yang não deixa de ser um
produto da mente, mas apoiado em observações feitas no âmbito de uma cultura
oriental e nesses milhares de anos. Sendo o produto da observação (ou
experiência, quando controlada), não há muito o que dizer quanto ao sentido,
a menos que descubramos uma causa geral para esse comportamento. Lembra-se
daquela citação que você fez na outra de suas msgs de hoje (20/04/06):
"Edward Wilson disse: O nosso grande problema espiritual é que fomos feitos
para acreditar em uma verdade, e encontramos outra." Pois eu diria que o
ocidental foi feito para acreditar numa verdade, logo cabe a ele (nós)
provar(mos) que os orientais antigos estavam errados; ou então concluir(mos)
que estavam certos.

> > O importante é perceber que existe um fundamento científico na iniologia
> > e que pode ser incorporado pela ciência ocidental.

> Concordo. A questão é saber se a iniologia é objeto de estudo da
> psicologia, ou da física.

This is the question. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 10:50

Olá,

imiscuindo-me na thread, com opinião de pouco valor, mas arraigada na cuca, diria que a intuição (insight) está lastreada no conhecimento prévio do tema. Ninguém, desconhecendo o eletromagnetismo, vai ter intuição/insight algum num experimento sobre motores lineares paralelos (com ímãs e bobinas trabalhando em conjunto).
A própria observação dos fenômenos da natureza requer um tino decorrente de alguma especialização. Se a pessoa não conhece o 'comum' não estará em condições de perceber o 'extra', o 'diferente', o 'sutil', o 'inominável', o 'estranho no ninho'.
Acredito que isso se estenda a vários campos do conhecimento humano (arte, pintura, poesia, arquitetura, paisagismo etc.).
Com tanta gente à época, por que só Galileu (e pouquíssimos outros) tiveram seus insights (e bem localizados, bem diferenciados, num campo bem específico). Por que Galileu não teve nenhum insight em bordados e/ou construções de selas para montaria?
Eu, particularmente, me coloco no banquinho do 'bom observador'. Mas, 'bom observador' de que? Demorou uma semana, certa época, para eu perceber que a esposa tinha mudado o corte e tipo de cabelo! Jamais perceberia, se não tivesse sido destacado por um tio, que a capa do talão de cheque da Caixa Federal tinha mudado de cor!
Mas ... alertei de pronto à minha funcionária que o 'ronco' do motor da máquina de lavar mudou e que breve (e realmente aconteceu!) teríamos a visita do 'consertador de máquina de lavar'; mandei trocar de imediato o capacitor eletrolítico do rádio do sobrinho (um valvulado, relíquia de família) assim que o dito começou a funcionar. São meros exemplos. Mas, acreditem, quando entro no laboratório para fazer minhas 'construções', meus "18 sentidos" ficam alertas ao máximo --- nem o piscar de uma das lâmpadas fluorescentes me escapa!
Não, não é quando estou pesquisando sobre o ectoplasma em frascos de Florence num campo elétrico de milhares de volts!
Mas, mesmo sem ter me expressado convincentemente (meus argumentos não foram lá uma 'brastemp') acredito ter exposto o nervo do dente.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 03:16
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Olá.

> Conforme bem comentado por Omnés (já dei a ref. em outras msgs), "o
> procedimento científico implica em interrogarmos o real duas vezes: na
> entrada e na saída do processo". Na "entrada", observamos um
fenômeno sem a
> preocupação de encontrar nada de diferente e, ocasionalmente, temos um
> "insight". Olha a intuição aí!!! O "insight" não surge através de um
> procedimento lógico-racional conhecido. Isso relaciona-se muito com
o que o
> João de Carvalho expressou com as seguintes palavras, numa das msgs de
> 19/04/06: "Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico,
e de
> alguma forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem
tem do
> mundo." Ele estava se referindo à arte, mas a intuição do cientista tem
> muito a ver com a intuição do artista, apesar de o conhecimento
produzido
> ser de outra natureza (o artista cria intuitivamente, enquanto o
cientista
> descobre, também intuitivamente).

Não sei se isso procede. Talvez estejamos colocando várias coisas
dentro do mesmo saco que chamamos de intuição. Intuição, neste caso,
seriam coisas que percebemos quase que automaticamente. Coisas que são
evidentes simplesmente por que você olha, e sabe. Como? Não dá para
explicar. A coisa é simplesmente evidente para você. Mas fala-se, por
exemplo, de intuição feminina. A mulher olharia para o sujeito, e
perceberia que existem coisas suspeitas por trás de suas ações. Neste
caso existiriam programas especialmente desenhados para tratar deste
tipo de coisa. Temos também a intuição de que existe um "em cima",
onde está o céu, e um "em baixo" onde está a Terra. Mas isso é apenas
conseqüência de termos evoluído na superfície de um planeta. Nada diz
respeito à estrutura da existência. Como sabemos que um objeto está
maios próximo, e outro mais distante. Nós temos uma visão estéreo, na
qual são comparadas as diferenças entre as visões em dois olhos.
Sabendo a distância entre os dois olhos, podemos calcular a dfistância
do objeto. Mas não precisamos fazer nada disso. A distância se revela
para nós como uma intuição, e não como um cálculo trigonométrico.
Acredito que temos um monte de coisas que são colocadas como
intuições. Uma delas é a razão. A razão é uma intuição especial, que
está intimamente ligada à própria estrutura da existência. Talvez ela
tenha surgido para lidar com o espaço. Nós sabemos que existe um
"aqui", um "ali", e um "lá", e que o "ali" está mais próximo do "aqui"
do que o "lá". Nós sabemos que pode existir um urso, dois, ou três. É
evidente para nós que pode existir dois ou três seja lá do que for, e
que depois vem um quatro, e por aí vai. Temos várias intuições, mas a
que nos permite perceber essas coisas foi a que nos permitiu sondar o
mundo sub-atômico e cosmológico, e um monte de outras coisas para as
quais ela não estava "programada" para abordar. O conhecimento
científico, acredito, é uma espécie de efeito colateral da habilidade
que nos permite conceber o espaço em volta de nós e as entidades
presentes neste espaço. Cada módulo intuitivo que temos serve para
tratar de uma determinada coisa. A maior parte diz apenas respeito à
nossa situação evolutiva como espécie, mas uma habilidade, em
especial, que nos fez ser capazes de distinguir o que é dois e o que é
três (algo fundamental para a nossa performance no mundo), também nos
fez ser capazes de sondar a estrutura da existência, por que saber
compreender o que é dois e três, acredito, implica em compreender algo
profundo sobre a própria estrutura da existência.

Ao que parece, os matemáticos não sabem que coisa é esta que eles
estudam. Eu diria que eles estudam as propriedades do espaço, ou
talvez algo ainda mais profundo que isso.

Assim, o artista pode falar coisas que dizem respeito à nossa intuição
no que diz respeito à nossa situação como espécie social de caçadores
e coletores nômades andando na superfície de um planeta. Mas embora
para os humanos falar dessas coisas seja verdade, isto é, algo
intuitivamente apreendido, isso nada tem a ver à realidade como ela
realmente é. A verdade para o artista e para o cientista parecem ser
coisas diferentes. Para a nossa intuição, por exemplo, a Terra está
parada. Dizer que ela está em movimento nos parece um delírio, uma
alucinação, um sonho. Mas a razão nos mostra que a verdade não é a
nossa intuição, e sim esse sonho. Edward Wilson disse: O nosso grande
problema espiritual é que fomos feitos para acreditar em uma verdade,
e encontramos outra.

Saudações.
João de Carvalho.





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SUBJECT: Fw: 'Teoria da grande explos�o do universo"'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 11:05

Quem responde essa?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Bye Bye Rio
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 19 de abril de 2006 16:15
Assunto: 'Teoria da grande explosão do universo"'


Boa tarde Léo....
Em primeiro lugar Parabens!
Este espaço que vc abriu para todos nos é maravilhoso...e divulgarei para todos os meus amigos...
Léo, preciso de informações basicas, julgo... sobre as reações dos protons, eletrons e neutrons entre si, no espaço etérico, com gravidade zero, e uma descrição sobre a teoria da grande explosão contínua do universo...
Qual a teoria que explica o porque dessas particulas de um momento para o outro se agruparem formando um nucleo capaz de promover infinitas exposões em continua e permanete atividade? E a partir dai, porque, mesmo sendo toda a matéria explodida, parte de um unico atomo gigantesco, se subdividiu em massas atomicas tão diversas....será que o éter teve grande influencia nessas transformações atraves do percursso que cada particula percorreu no universo?
Desde ja agradeço a tua atenção manifestando minha anciosa espera de suas respostas.

David Galvão Varandas








Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 11:43

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Thursday, April 20, 2006 3:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá João

Responderei aqui não apenas os seus questionamentos mas também os do
UCFilho, pois estão de certo modo relacionados.

> Não sei se isso procede. Talvez estejamos colocando várias coisas dentro
> do mesmo saco que chamamos de intuição. Intuição, neste caso, seriam
> coisas que percebemos quase que automaticamente. Coisas que são evidentes
> simplesmente por que você olha, e sabe. Como? Não dá para explicar. A
> coisa é simplesmente evidente para você.

Você está certo. Digo apenas que, na ânsia de expor um assunto, acabei
passando uma visão grotesca do que eu pretendia comentar e relacionada ao
que os acadêmicos chamam por abdução. O UCFilho também estranhou e, com
relação à msg que ele escreveu, digo que não tenho nada contra o artigo
apresentado, que achei "muito bom" (o que explicitei na minha msg) e muito
menos com relação à defesa do realismo, que também concordo embora precise
ler o artigo com mais carinho (o que também explicitei na msg). O que eu
acho, e repito, é que com respeito à abdução parece-me que estão procurando
reinventar a roda. Mas o autor do artigo não é o pai da abdução, não é o
plagiador do invento da roda, simplesmente ele está entrando na onda do
academicismo que, sem perceber, se encantou com um produto "recém-inventado"
e que já era conhecido pelos filósofos pré-aristotélicos. Essa é a minha
crítica, nada contra a abdução (nem contra a roda), ainda que seja um nome
novo que deram para um produto antigo.

Concordo contigo, a intuição, por si só, é bem mais simples do que
aparentemente eu dei a entender. Segundo os dicionários, "é o ato de ver,
perceber, discernir, pressentir; é a contemplação pela qual se atinge a
verdade por meio não racional" (dic. Aurélio). Embora simples, podemos
complicá-la um pouco, mas não tanto quanto fiz na msg anterior. Note por
exemplo a gradação: "ver, perceber, discernir, pressentir." Cada vocábulo é
um pouquinho mais complexo ou sofisticado do que o anterior. Eu posso ver
sem perceber, eu posso perceber sem discernir; e posso discernir sem
pressentir. Tanto é que existem duas doutrinas filosóficas a relacionarem-se
à intuição: 1) o intuicionismo, doutrina que faz da intuição o instrumento
próprio do conhecimento da verdade, no sentido de "ver para crer" (a meu ver
seria um empirismo ingênuo); e 2) o intuitivismo, doutrina que faz da
intuição o instrumento próprio para a corroboração das teorias científicas
(hoje um pouco questionada pelos falsificacionistas).

Embora existam gradações, e sob esse aspecto a intuição da formiga deve ser
diferente daquela do gato, e esta daquela do homem, é interessante notar que
o vocábulo costuma ser utilizado como um procedimento "não racional" (vide
última conotação acima) e, portanto, não passível de argumentação
lógico-racional.

O problema é que ao pensarmos na intuição como um procedimento "não
racional", e ao mesmo tempo como algo a nos levar "a posteriori" a um
raciocínio, qualquer que ele seja, isso implica numa ponte a levar alguma
coisa do contingente não racional para o contingente racional de nosso
intelecto. Somente após o que foi visualizado ter transposto esta ponte é
que estaremos aptos a aproveitar, de maneira racional, aquilo que vimos, ou
que percebemos, ou que discernimos, ou que pressentimos. O gato aproveita-se
da intuição (gato escaldado tem medo de água fria), mas não sei se de
maneira racional ou num puro gesto de defesa irracional ou qualquer outra
coisa que isso possa significar (não sou estudioso desta área); já o homem
aproveita de maneira racional, a ponto de construir uma ciência por cima
desses raciocínios.

A ponte não faz parte do que chamamos intuição, mas a ponte parece existir,
qualquer que seja o nome que pretendamos dar a mesma. O raciocínio que vem
depois também parece existir, e parece-me que ainda está longe de ser uma
dedução de hipóteses. Por exemplo: 1) Newton viu (intuição no sentido mais
elementar) a queda da maçã e a não queda da Lua; muitos viram o mesmo e não
chegaram a nada. 2) Newton percebeu que a Lua deveria cair como a maçã, mas
não caia; muitos perceberam a mesma coisa, e não chegaram a nada. 3) Newton
discerniu, ou percebeu que havia alguma coisa esquisita no ar e a explicar
essa diferença entre o comportamento da Lua e o comportamento da maçã. 4)
Newton pressentiu que isso poderia estar relacionado ao princípio da inércia
e à lei da queda livre de Galileu. Tudo isso se dá no terreno puramente
intuitivo, o que não significa que não existam infinitas pontes entre os
contingentes não racionais (em especial onde se armazenam as memórias) do
cérebro de Newton. Ocasionalmente poderão surgir, durante um "insight",
pequenas pontes entre os contingentes racional e irracional (em especial no
caso do homem), mas quero crer que seriam pequenas pontes de ida e volta, e
não aquela ponte de sentido único a que me referi acima.

Passado esse momento, Newton irá trabalhar com o contingente racional de seu
cérebro. Ao contrário da etapa intuitiva, que pode durar frações de
segundos, a etapa racional poderá durar dias, meses ou anos de trabalho
árduo por cima deste "insight" ("insight" = intuição que atinge o grau do
"pressentir"). Nesta etapa Newton irá procurar *deduzir* leis a explicarem o
fenômeno observado (ou seja, aquilo que muitos viram, mas somente ele
enxergou). Nada impede que logo após o "insight" ele tenha tido a visão do
todo (uma dedução rudimentar), mas de forma ainda desorganizada e a
necessitar de uma depuração. A lei da inércia já era suspeitada por Galileu
e Descartes em sua versão circular (a seguir uma geodésica). Newton então
vai além de Galileu e deduz a lei da inércia retilínea associada à lei da
gravitação universal (que também já era conhecida em sua versão particular,
como lei da queda dos corpos aqui na Terra). Não existe aquela indução
primeira daqueles que acham que Newton induziu as leis diretamente da
observação. Ou então daqueles que acreditam que a maçã caiu em sua cabeça e
ele acordou do impacto com os Principia na cabeça, restando apenas
escrevê-lo.

Em resumo: O processo todo tem mais do que uma simples intuição. Mas o
processo todo já era conhecido a milhares de anos, não tendo sido pois
inventado pelos proponentes da abdução. A abdução nada mais é do que uma
*extensão* da intuição e quero crer que vá desde a intuição em seu grau mais
baixo (o ato simples de ver) até a recepção imediata pelo contingente
racional, a incluir o que me referi como ponte de sentido único. Obviamente
deve existir uma lógica neste processo, mas quero crer, por um lado, que ela
é bem mais complexa do que aquela assumida pelos defensores da abdução e,
por outro, não se constitui em novidade. Estão, a meu ver, tentando
axiomatizar algo que já é do domínio público há mais de 2000 anos. Nada
contra a axiomatização, desde que se dê os devidos créditos a quem os deve
ter. Além do que, e como eu tenho defendido até mesmo com paixão, a ciência
começa pela intuição, por mais que pretendam, com sucesso ou sem sucesso,
racionalizar o contingente irracional de nosso cérebro.

Com respeito ao restante de sua msg, concordo plenamente. Uma brilhante aula
relâmpago sobre intuição. Parabéns, guardarei a msg com carinho.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fw: 'Teoria da grande explosão do universo"'
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 11:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Quem responde essa?

Eu não tenho a resposta, apenas uma recomendação...

http://www.on.br/site_edu_dist_2006/site/index.html

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 12:25

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, April 20, 2006 10:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> imiscuindo-me na thread, com opinião de pouco valor, mas arraigada na
> cuca,...

Suas opiniões divinais são sempre bem-vindas.

> ...diria que a intuição (insight) está lastreada no conhecimento prévio do
> tema. Ninguém, desconhecendo o eletromagnetismo, vai ter intuição/insight
> algum num experimento sobre motores lineares paralelos (com ímãs e bobinas
> trabalhando em conjunto).

Você provavelmente não conhece meu "pai-de-santo" e nem a "mãe-menininha".
Eles conseguem incorporar Faraday, Maxwell, Edison e outros feras no
assunto. ;-). Se duvidar muito eles incorporam até o Léo. Você nunca se
sentiu dividido em dois? ;-)

Brincadeiras a parte, as suas observações foram muito bem colocadas e servem
para complementar com brilhantismo o que vimos falando a respeito da
intuição. Quando digo que a ciência começa pela intuição, entenda-se que é a
produção de novos conhecimentos quem se apóia na intuição mas, obviamente,
essa intuição tem que se apoiar em alguma coisa e que nada mais é senão os
conhecimentos antigos. Em termos de ciência, quem não conhece não se
estabelece.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 12:45


Olá João de Carvalho.

Em interações sociais a maneira com que nos relacionamos com
diferentes pessoas apresenta intensões que estão fora da consciência.
As vezes pode estar todo mundo notando que uma pessoa quer determinada
coisa, mas ela não.

Mauro: Ah tá. Então tudo aquilo que deturpamos ou desconhecemos sobre
nossas próprias características é prova do inconsciente, visto que a
veracidade é conhecida pelos anõenzinhos...


Ou sob a outra perspectiva, não somos totalmente o que transmitimos
pelos nossos sentimentos ou no que fazemos, ou no mínimo não fazemos
tudo com sinceros sentimentos. Nem mesmo precisamos expor todas nossas
características em algo que muitas vezes não cabe fazê-lo. Logo, a
rotulação da personalidade dada por terceiros pode simplesmente estar
errada, pois é baseada em critério único do que se vê em suas
atitudes, atitude parciais, refrisando. No entanto, reconheço que a
única maneira comum de se conhecer os desejos ou pensamentos de outrem
é analisando seu comportamento, mesmo que para isso tenhamos que
recorrer a uma qualificação simplista ou feita com impropriedade.

=======================
É verdade. Alguns processos inconscientes não podem ser acessados de
forma alguma pela introspecção, e a compreensão racional desses
processos não levará a uma reestruturação deles.



Mauro: Que 'inconsciente'? Você está pressupondo que ele (o
inconsciente freudiano) existe, assim como um crédulo pressupões seu
deus.

=====================

Os programas de processamento visual, que são bastante complexos, são
um caso. Quando a imagem chega à nossa consciência ela já recebeu
vários tratamentos e
ela está cheia de "inteligência". A experiência visual humana está
mais para uma imagem do tipo CorelDraw, vetorial, do que um bitmap,
que é uma imagem chapada. E todo processamento que ela sofreu está
fora da nossa experiência.



Mauro: A imagem não é tão deturpada assim, mas pode ser em algumas
situações mais específicas (ilusões de ótica, por ex.). O cérebro não
é perfeito, é sujeito a falhas -- na verdade é incrivel que algo tão
sujeito a falhas funcione, isso sim.. Se você pressupor que é perfeito
então as 'falhas' são deturpações perfeitamente justificáveis, feitas
pelos anõezinhos e que estão fora da possibilidade de entendimento da
nossa capacidade consciente... O papo é de lascar!



O principal é que o processamento não tem mesmo porque estar ao
alcance da consciência. Por que deveríamos poder experimentar, por
ex., os sinais das sinapses? Seria mais ou menos querer que a apareça
na sua tela todos os processos internos que acontecem quando você
coloca 2+2 na calculadora do seu computador. Mas isso não significa
que exista um inconsciente cheio de personalidades e melindres dentro
da sua CPU, tampouco existem anõezinhos. O consciente é o cliente
final, ele não precisa ter acesso a este tipo de experiência.
===================
Mas parece haver uma parte do inconsciente, especialmente a parte de
relações entre pessoas, que parece ser, de alguma forma, sondável pela
consciência.



Mauro: Espere, primeiro é preciso ter certeza que o 'inconsciente'
existe mesmo.

=======================

Isto por que a relação com a mãe, por exemplo, é muito
importante entre mamíferos, e parece ser fundamental para a construção
das relações posteriores.



Mauro: Quando a mãe morre no parto isso significa que a criança será
um adulto defeituoso?

Se sua resposta for "não necessariamente" então a relação não pode ser
taxada de fundamental.

=========================

Talvez a relação com pai e irmãos também
sejam componentes importantes no desenvolvimento de nossos programas
de socialização, e coisas mal resolvidas com essas pessoas pode levar
a problemas nas interações sociais com outras pessoas.



Mauro: Idem com filhos únicos ou órfãos de pai.

Como disse anteriormente, a idéia é cativante porque parece fazer
sentido por um ponto de vista, mas não sobrevive a testes lógicos até
vulgares.

==========================

Uma sondagem de como ocorreram essas relações primordiais pode ser
eficaz na resolução dos problemas sociais posteriores que o indivíduo
apresenta.



Mauro: Pode, desde que toda a base anterior fosse realmente
verdadeira. É? Tem certeza? Como é possível tratar alguém diante de
tamanha incerteza básica? Isso é ético? A psicanálise me parece muito
mais uma daquelas terapias alternativas.

===========================

Muitos de nossos programas mentais não nascem prontos.



Mauro: Na verdade poderíamos dizer que todos, mas isso não seria
totalmente correto porque alguma coisa já começa a desenrolar no útero
materno. Tirando fora essa picuinha podemos dizer que toda programação
se dá após disponibilidade física, mas a fisiologia do cérebro
tendência muito da programação, do que é conhecido como livre-arbítrio
(no sentido de livre-programação).

=====================

Eles têm que se desenvolver interagindo com o mundo. Dependendo da
forma como esse mundo é apresentado, os programas se desenvolvem de
formas diferentes.




Mauro: Em parte você está certo. Mas a psique não é tão livre assim.



Inté+

Mauro



SUBJECT: Over-lap Relatividade
FROM: "rebecamoraes" <rebecamoraes@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 13:32

Olá,

sou novata no fórum.Meu nome é Rebeca Moraes e sou engenheira
eletrônica recém-formada.
Aproveito o e-mail abaixo, endereçado ao prof. Hélio, para tirar uma
dúvida relacionada ao que jvictor colocou para o prof. Hélio.
É o seguinte:

Uma régua está em repouso num referencial 1,que está com velocidade
V12 em relação a outro referencial 2, que está com velocidade V13 em
relação a um referencial 3. Acontece que pela relatividade, os
observadores medem o comprimento da régua nos referenciais 1, 2 e 3 e
encontramm valores diferentes!! Como isso é possível? O mesmo objeto
ter tamanhos diferentes, ,a depender de quem mede?? Ninguém me tirou
esta dúvida até hoje. Tenho mais questionamentos sobre a tal
dilatação do tempo.

Grata,

Rebeca

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Hélio,
>
> Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade, em vista do muito
que já foi escrito a respeito, neste fórum. E temo um "de novo?".
Mas, em havendo interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
qualquer de seus aspectos. Por isso, gostaria de ler seus
espinaframentos sobre a TR.
>
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
movimentos a velocidades relativísticas.
>
> Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
das grandes discussões.
>
> A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto tempo
disponível, só fins de semana e feriados.
>
> Certamento trará alguns benefícios para muitos.
>
> Sds,
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, April 17, 2006 6:35 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> João,
>
> --- Em ciencialist Joao Bonomo escreveu
> > ...
> > ...
> > Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita
> > quando "espinafra" a ficção
> > quantum-relativistica.
> >
>
> Eu também gosto de "espinafrar" mas você foi mais fundo. Eu
prefiro
> "espinafrar" a relatividade de Einstein do que a quântica. Acho
que
> ainda existe salvação para alguns elementos da quântica desde que
se
> retire dela as coisas exotéricas. Muitas das quais ela herdou do
> eletromagnetismo de Maxwell.
>
> > ...
> > ...
> > ... A quântica surgiu quando o Planck
> > afirmou que a energia da radiação é proporcional
> > à frequência da mesma.
> >
>
> Acho que tudo indica que a energia (o que significa esta palavra
> hoje??) é proporcional a freqüência. Se você joga pedras em
alguém o
> cara morre primeiro se as pedras forem jogadas com uma freqüência
> maior. Desculpe este exemplo mórbido. Isto é o que os "quânticos"
> chamariam de experiência clássica.
> :-)
>
> > ...
> > Todos sabemos que a energia de uma radiação
> > é proporcional à amplitude da mesma, ...
> >
>
> Sim, ao tamanho das pedras ou a quantidade de pedras jogadas de
cada
> vez.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
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> __________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 13:40

Léo,

Se você não tivesse dito, eu diria isso mesmo, do meu jeito e sem o brilho com que o fez; em resumo, concordo inteiramente com essa postura sua. E não é uma opinião de pouco valor!
Mas, para se ter um "insight" é necessário que se esteja preparado. As mesmas oportunidades estão disponíveis num dado momento no,digamos, "inconsciente coletivo de um grupo". Mas só uns pouquinhos, já chegando a um ou dois, é que conseguem enxergar.
É isso ai.

Victor.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 20, 2006 10:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Olá,

imiscuindo-me na thread, com opinião de pouco valor, mas arraigada na cuca, diria que a intuição (insight) está lastreada no conhecimento prévio do tema. Ninguém, desconhecendo o eletromagnetismo, vai ter intuição/insight algum num experimento sobre motores lineares paralelos (com ímãs e bobinas trabalhando em conjunto).
A própria observação dos fenômenos da natureza requer um tino decorrente de alguma especialização. Se a pessoa não conhece o 'comum' não estará em condições de perceber o 'extra', o 'diferente', o 'sutil', o 'inominável', o 'estranho no ninho'.
Acredito que isso se estenda a vários campos do conhecimento humano (arte, pintura, poesia, arquitetura, paisagismo etc.).
Com tanta gente à época, por que só Galileu (e pouquíssimos outros) tiveram seus insights (e bem localizados, bem diferenciados, num campo bem específico). Por que Galileu não teve nenhum insight em bordados e/ou construções de selas para montaria?
Eu, particularmente, me coloco no banquinho do 'bom observador'. Mas, 'bom observador' de que? Demorou uma semana, certa época, para eu perceber que a esposa tinha mudado o corte e tipo de cabelo! Jamais perceberia, se não tivesse sido destacado por um tio, que a capa do talão de cheque da Caixa Federal tinha mudado de cor!
Mas ... alertei de pronto à minha funcionária que o 'ronco' do motor da máquina de lavar mudou e que breve (e realmente aconteceu!) teríamos a visita do 'consertador de máquina de lavar'; mandei trocar de imediato o capacitor eletrolítico do rádio do sobrinho (um valvulado, relíquia de família) assim que o dito começou a funcionar. São meros exemplos. Mas, acreditem, quando entro no laboratório para fazer minhas 'construções', meus "18 sentidos" ficam alertas ao máximo --- nem o piscar de uma das lâmpadas fluorescentes me escapa!
Não, não é quando estou pesquisando sobre o ectoplasma em frascos de Florence num campo elétrico de milhares de volts!
Mas, mesmo sem ter me expressado convincentemente (meus argumentos não foram lá uma 'brastemp') acredito ter exposto o nervo do dente.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 03:16
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Olá.

> Conforme bem comentado por Omnés (já dei a ref. em outras msgs), "o
> procedimento científico implica em interrogarmos o real duas vezes: na
> entrada e na saída do processo". Na "entrada", observamos um
fenômeno sem a
> preocupação de encontrar nada de diferente e, ocasionalmente, temos um
> "insight". Olha a intuição aí!!! O "insight" não surge através de um
> procedimento lógico-racional conhecido. Isso relaciona-se muito com
o que o
> João de Carvalho expressou com as seguintes palavras, numa das msgs de
> 19/04/06: "Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico,
e de
> alguma forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem
tem do
> mundo." Ele estava se referindo à arte, mas a intuição do cientista tem
> muito a ver com a intuição do artista, apesar de o conhecimento
produzido
> ser de outra natureza (o artista cria intuitivamente, enquanto o
cientista
> descobre, também intuitivamente).

Não sei se isso procede. Talvez estejamos colocando várias coisas
dentro do mesmo saco que chamamos de intuição. Intuição, neste caso,
seriam coisas que percebemos quase que automaticamente. Coisas que são
evidentes simplesmente por que você olha, e sabe. Como? Não dá para
explicar. A coisa é simplesmente evidente para você. Mas fala-se, por
exemplo, de intuição feminina. A mulher olharia para o sujeito, e
perceberia que existem coisas suspeitas por trás de suas ações. Neste
caso existiriam programas especialmente desenhados para tratar deste
tipo de coisa. Temos também a intuição de que existe um "em cima",
onde está o céu, e um "em baixo" onde está a Terra. Mas isso é apenas
conseqüência de termos evoluído na superfície de um planeta. Nada diz
respeito à estrutura da existência. Como sabemos que um objeto está
maios próximo, e outro mais distante. Nós temos uma visão estéreo, na
qual são comparadas as diferenças entre as visões em dois olhos.
Sabendo a distância entre os dois olhos, podemos calcular a dfistância
do objeto. Mas não precisamos fazer nada disso. A distância se revela
para nós como uma intuição, e não como um cálculo trigonométrico.
Acredito que temos um monte de coisas que são colocadas como
intuições. Uma delas é a razão. A razão é uma intuição especial, que
está intimamente ligada à própria estrutura da existência. Talvez ela
tenha surgido para lidar com o espaço. Nós sabemos que existe um
"aqui", um "ali", e um "lá", e que o "ali" está mais próximo do "aqui"
do que o "lá". Nós sabemos que pode existir um urso, dois, ou três. É
evidente para nós que pode existir dois ou três seja lá do que for, e
que depois vem um quatro, e por aí vai. Temos várias intuições, mas a
que nos permite perceber essas coisas foi a que nos permitiu sondar o
mundo sub-atômico e cosmológico, e um monte de outras coisas para as
quais ela não estava "programada" para abordar. O conhecimento
científico, acredito, é uma espécie de efeito colateral da habilidade
que nos permite conceber o espaço em volta de nós e as entidades
presentes neste espaço. Cada módulo intuitivo que temos serve para
tratar de uma determinada coisa. A maior parte diz apenas respeito à
nossa situação evolutiva como espécie, mas uma habilidade, em
especial, que nos fez ser capazes de distinguir o que é dois e o que é
três (algo fundamental para a nossa performance no mundo), também nos
fez ser capazes de sondar a estrutura da existência, por que saber
compreender o que é dois e três, acredito, implica em compreender algo
profundo sobre a própria estrutura da existência.

Ao que parece, os matemáticos não sabem que coisa é esta que eles
estudam. Eu diria que eles estudam as propriedades do espaço, ou
talvez algo ainda mais profundo que isso.

Assim, o artista pode falar coisas que dizem respeito à nossa intuição
no que diz respeito à nossa situação como espécie social de caçadores
e coletores nômades andando na superfície de um planeta. Mas embora
para os humanos falar dessas coisas seja verdade, isto é, algo
intuitivamente apreendido, isso nada tem a ver à realidade como ela
realmente é. A verdade para o artista e para o cientista parecem ser
coisas diferentes. Para a nossa intuição, por exemplo, a Terra está
parada. Dizer que ela está em movimento nos parece um delírio, uma
alucinação, um sonho. Mas a razão nos mostra que a verdade não é a
nossa intuição, e sim esse sonho. Edward Wilson disse: O nosso grande
problema espiritual é que fomos feitos para acreditar em uma verdade,
e encontramos outra.

Saudações.
João de Carvalho.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 14:17

Olá Alberto e todos

Obrigado pelos seus cometarios. Foi uma boa oportunidade de reflexao e me
ajudou a 'digerir' a ideia. Sendo Abducao ou Intuicao, o fato é que o
racional-analitico parece não ser suficiente para gerar 'novos'
conhecimentos. Parece-me que qualquer metodo cientifico deve levar em conta
essa subjetividade.

[Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo para
ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?]

Nesse particular, gosto das ideias de Lakatos, apesar de tambem nao ser
perfeito. O que acha?

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca


-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]

Olá Maurício

Muito bom o texto que você aqui reproduziu. Não obstante, e parafraseando
nosso net-amigo João de Carvalho, o artigo é meio pesado e difícil de ser
comentado num e-mail ou numa lista de discussão. Agradeço a indicação do
texto e vou procurar digeri-lo com o tempo. Comentarei apenas algumas idéias
que tenho com respeito a essa abdução, tão em moda nos meios acadêmicos da
atualidade.

A abdução, salvo maior juízo, parece-me ser tão somente mais uma palavra a
significar algo bastante complexo (bem mais complexo, a meu ver, do que o
autor sugere) e que se conhece a milhares de anos e bastante relacionada ao
conceito intuição. Aristóteles já havia percebido que a ciência começa pela
intuição (vide Ética 6), mas como esse conceito não é simples, e como também

ele expõe em outros textos (creio que na Metafísica, mas não estou bem
certo) um método científico a apoiar-se na indução (cf. John LOSEE,
"Introdução histórica à filosofia da ciência"), a coisa ganhou no decorrer
do tempo uma certa dubiedade. A partir do momento em que passou-se a
valorizar a experimentação (tempos de Galileu e Newton) a coisa ganhou novas

feições. Hume é dessa época e tentou extrair o que de bom julgou encontrar
em Aristóteles e associar isso ao comportamento bem sucedido do cientista
Newton. O método de Hume valoriza sobremaneira a indução, muito embora um
estudo aprofundado de Newton, efetuado nos dias atuais, dá-nos a impressão
de que o método de Newton é dedutivo. Vejo nisso tudo um certo paradoxo. Há
quem chegue até mesmo a duvidar que Hume teria sido um indutivista por
excelência, mas como não sou estudioso de Hume, estou narrando apenas o que
já ouvi e não sei se entendi o que tentaram me passar. A verdade é que o
indutivismo impregnou a filosofia dos dois séculos que se seguiu ao de Hume
e quero crer que o empirismo positivista da primeira metade do século XX
tenha surgido em meio a esse contexto.

Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo para
ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?

Conforme bem comentado por Omnés (já dei a ref. em outras msgs), "o
procedimento científico implica em interrogarmos o real duas vezes: na
entrada e na saída do processo". Na "entrada", observamos um fenômeno sem a
preocupação de encontrar nada de diferente e, ocasionalmente, temos um
"insight". Olha a intuição aí!!! O "insight" não surge através de um
procedimento lógico-racional conhecido. Isso relaciona-se muito com o que o
João de Carvalho expressou com as seguintes palavras, numa das msgs de
19/04/06: "Parece ser um fenômeno relacionado ao sentimento místico, e de
alguma forma tem a ver com a visão emocional/intuitiva que o homem tem do
mundo." Ele estava se referindo à arte, mas a intuição do cientista tem
muito a ver com a intuição do artista, apesar de o conhecimento produzido
ser de outra natureza (o artista cria intuitivamente, enquanto o cientista
descobre, também intuitivamente). Pois bem, o autor do texto está chamando a
esse complexo insight/intuição/sentimento-místico/emoção por abdução,
acrescentando uma certa pitada de racionalismo. Sem dúvida, a intuição do
homem é algo mais complexa do que a intuição do gato e talvez no final do
processo humano deva surgir algo de racional e a satisfazer a alguma lógica.
Perceba que eu não estou criticando a "abdução", apenas estou procurando
mostrar que, a meu ver, estão reinventando a roda.

Se o procedimento inicial (entrada do processo) é intuitivo ou abdutivo (e
não indutivo), segue-se a esse procedimento a dedução de hipóteses. Ou
seja, logicamente falando o método científico começa pela dedução, logo é
dedutivo. Costumou-se, historicamente, chamar indutivo ao método que começa
pela indução, a exemplo do método de Aristóteles, e por dedutivo aquele que
começa pela dedução, a exemplo daquele descrito por Descartes. Isso não
significa afirmar que no método indutivo não deva existir a dedução nem
vice-versa.

Por outro lado, se pensarmos na intuição (ou abdução) como algo dotado de
características lógicas, como pretende o autor do texto, o método deveria, a
meu ver, ser chamado de intuitivo ou abdutivo, a sua escolha. Sinceramente,
não sei se estamos com essa bola toda (qual seja, do esclarecimento
definitivo da natureza complexa do que seja intuição), mas sei e já afirmei
no passado que a ciência começa pela intuição [vide final (item 10) do
artigo http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ].

O método da atualidade, aquele estudado pela maioria dos filósofos da
ciência (Popper, Kuhn, Lakatos, Feyerabend, Chalmers etc.) foi muito
socializado e está muito longe de representar a continuação do que
antigamente, e a partir de Descartes e Francis Bacon, chamava-se método
científico. Neste método socializado, a que eu chamo não por "método
científico", mas por "método da evolução das ciências", não há lugar para a
indução. E não há por um motivo simples e que já expus em msg anterior: O
resultado do falseamento não representa uma indução mas de uma verificação
direta entre um sim e um não. A partir disso, ou se aceita ou não se aceita
uma teoria, não havendo mais o que ser induzido. A partir de novos
"insights" (novamente intuição ou abdução, a sua escolha) poderemos deduzir
novas hipóteses a se incorporarem em teorias filhas, mas aí já estamos
frente a uma nova história onde, para tal, teremos que retornar ao método
científico no estilo cartesiano, ainda que modernizado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 15:02

Caro Alberto


>Eu diria, para ser bem sucinto, que com respeito à ciência existem, pelo
menos, quatro tipos de posturas: 1) Aquela adotada pelos filósofos, que se
permitem até mesmo questionar a realidade da ciência; 2) Aquela adotada
pelos cientistas no seu dia-a-dia e que não vêem outra alternativa que não
seja a de aceitar o realismo, sob pena de não produzirem nada de útil; 3)
Aquela adotada pelos consumidores do que é produzido por uma ou pelas duas
categorias anteriores: tecnólogos, médicos, professores etc; e 4) Aquela
adotada pelos que não fazem nada a não ser criticar a filosofia (ou os
filósofos) ou a ciência (ou os cientistas) ou ambas.<

A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a filosofia, isso
não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia. Apenas disse que o
Conhecimento é um signo, posso eventualmente, ter o conhecimento cientifico
que é uma ciencia, mas não propriamente precisa ser a mesma dos cientistas
de laboratorio que estuda as coisas biologicas, mas pode ter um conhecimento
cientifico sobre algo. Eu tenho um conhecimento, agora que estiu estudado,
de Comunicação social e isso vai determinar que eu tenho uma carga de uma
ciencia e saber sobre a comunicação social. Isso é um conhecimento que eu
adquirir, mas não é um conhecimento verdadeiro, pois para assegurar que o é
tenho que saber muito mais a fundo...a ciencia ainda está na area do obvio,
da tua segunda categoria, que não produz nada a não ser descobertas obvias
como insonia causa pressão alta...


Em 18/04/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri Voltaire "
> Sent: Tuesday, April 18, 2006 2:46 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> > Eu tenho certeza que ainda sim voce se enrolou para explicar o termo
> > "realidade" que põe como meta para uma verdadeira ciencia.
>
> Caro Amauri
>
> Eu diria, para ser bem sucinto, que com respeito à ciência existem, pelo
> menos, quatro tipos de posturas: 1) Aquela adotada pelos filósofos, que se
> permitem até mesmo questionar a realidade da ciência; 2) Aquela adotada
> pelos cientistas no seu dia-a-dia e que não vêem outra alternativa que não
> seja a de aceitar o realismo, sob pena de não produzirem nada de útil; 3)
> Aquela adotada pelos consumidores do que é produzido por uma ou pelas duas
> categorias anteriores: tecnólogos, médicos, professores etc; e 4) Aquela
> adotada pelos que não fazem nada a não ser criticar a filosofia (ou os
> filósofos) ou a ciência (ou os cientistas) ou ambas.
>
> Eu gosto muito de filosofia (1) mas não sou filósofo. Por vezes eu me
> enquadro na categoria (4), mas apenas quando estou conversando com meus
> botões e/ou participando de um diálogo e a provocar meu oponente, na
> esperança de que ele consiga provar que estou errado ;-). Via de regra
> adoto
> a postura (2) e já notei que para tal tenho que ser realista, quer isso
> lhe
> agrade, quer não. Não faço isso para desagradar a ninguém, mas tão somente
> para não sair de meu recôndito de mãos abanando. Também não faço isso para
> agradar a ninguém a não ser a mim mesmo, ciente de que a "verdadeira
> ciência" é sem finalidade imediata, exista isso ou não. Nos dias atuais
> raramente adoto a postura (3), se bem que já tenha feito isso no passado.
> Hoje, além de adotar as posturas (2) e (4) sou um réles consumidor do que
> é
> produzido pelos que adotam a postura (3) e isso me basta para aceitar que
> as
> posturas (1) e (2) são fundamentais, quer se justifiquem através do seu
> conceito de verdade, quer não.
>
> > Todos sabemos que o termo "realidade" é relativo, pois um chines não
> > estuda uma ciencia como o norte-americano em grosso modo, isso nos faz
> > pensar que tudo que se aplica a realidade é relativa demais...
>
> Quero crer que você está sendo por demais simplista. Para se entender o
> choque cultural, através de estudos, deveríamos primeiramente recuar pelo
> menos 2500 anos no tempo e, a seguir, avançar outros 2500 anos, agora sob
> uma nova égide. Eu tenho procurado estudar esses 5000 (2500 + 2500) anos
> que
> separam a nossa cultura da cultura oriental e minha visão não coincide
> muito
> com aquela que você expõe. O relativismo é muito mais de natureza cultural
> do que inerente à natureza das coisas. Não sei qual a sua visão sobre o
> orientalismo, mas noto que o que você expõe relaciona-se muito mais a uma
> comparação entre o misticismo oriental com o ocidental do que entre essas
> duas possíveis ciências [Uma das críticas que faço ao Tao da Física do
> Capra
> apóia-se justamente nisso]. Além do que, existe muito preconceito entre os
> ocidentais para com o que poderia ser chamado ciência ocidental. Não sei
> dizer se há reciprocidade a esse respeito, mas parece-me que não, pois o
> tempo passa e o Oriente, em termos científicos, está se ocidentalizando
> cada
> vez mais. Não sei até que ponto isso é bom. Eu prefiriria mais uma
> síntese,
> do que o aniquilamento de uma cultura pela outra.
>
> > a ciencia como foi provado, tem errado catratosficamente nesse sentido.
>
> Não entendi se você estaria se referindo à síntese citada (por
> considerá-la
> impossível) ou se estaria se referindo à ciência propriamente dita,
> independentemente de ser ocidental ou oriental. No primeiro caso eu já dei
> a
> entender, salvo maior juízo, que estamos caminhando para o aniquilamento
> de
> uma cultura em detrimento de outra. No segundo caso eu discordo com os
> argumentos que apresentei acima: não vejo finalidade imediata na ciência,
> logo não faz sentido dizer que a ciência erra, ou que o cientista erra.
> Quem
> procura pela verdade não erra. Errar é privilégio daqueles que encontram a
> "verdade". ;-)
>
> Não sei se deu para entender a dialética de meu raciocínio, mas procurei
> traduzir em palavras aquilo que penso.
>
> [ ]´s
> Alberto
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> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 16:10

----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Thursday, April 20, 2006 3:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a filosofia,
> isso não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia. Apenas disse que
> o Conhecimento é um signo, posso eventualmente, ter o conhecimento
> cientifico que é uma ciencia, mas não propriamente precisa ser a mesma dos
> cientistas de laboratorio que estuda as coisas biologicas, mas pode ter um
> conhecimento cientifico sobre algo. Eu tenho um conhecimento, agora que
> estiu estudado, de Comunicação social e isso vai determinar que eu tenho
> uma carga de uma ciencia e saber sobre a comunicação social. Isso é um
> conhecimento que eu adquirir, mas não é um conhecimento verdadeiro, pois
> para assegurar que o é tenho que saber muito mais a fundo...a ciencia
> ainda está na area do obvio, da tua segunda categoria, que não produz nada
> a não ser descobertas obvias como insonia causa pressão alta...

Prezado Amauri

Não foi pretensão minha separar a filosofia da ciência e nem mesmo
classificar as ciências. Tentei apenas assinalar quatro das possíveis
*posturas a serem adotadas* pelos estudiosos das ciências. Pelo visto, não
fui entendido. Deixo então um pequeno texto de Popper que talvez concorde
parcialmente com o que você afirmou acima, ainda que eu tenha entendido
muito pouco do que você pretendeu expor. Lembro que o texto é dialético, e
não é muito fácil entender um texto dialético, principalmente tendo sido
pinçado de um contexto maior, mas de qualquer forma talvez ele possa lhe ser
útil. É o seguinte:

"os assuntos, em geral, não existem. Não há assuntos; não há ramos do
saber - ou, melhor, da pesquisa [inquiry, N. do T.]: há somente problemas, e
o impulso para os resolver. Uma ciência como a botânica ou a química (ou,
digamos, a química-física, ou a eletroquímica) é, defendo eu, apenas uma
unidade administrativa. Os administradores das universidades têm, de resto,
um trabalho difícil, e é de grande conveniência para eles trabalhar supondo
que há alguns assuntos determinados, com cátedras associadas a eles, e
destinadas a serem ocupadas pelos peritos nesses assuntos. Não estou de
acordo: até os alunos competentes são enganados por este mito do assunto. E
eu sou relutante a chamar a algo que engane uma pessoa uma conveniência para
essa pessoa." [Extraído do Prefácio, 1956, do livro de Karl R. POPPER, O
Realismo e o Objectivo da Ciência, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987]

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Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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SUBJECT: P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 16:31

Olá Alberto

Alberto (sobre o texto do Amauri): "...ainda que eu tenha entendido muito pouco do que você pretendeu expor."

Bem-vindo ao clube, Alberto..:-) Eu avisei que acabaria "conhecendo melhor" o Amauri..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 20, 2006 4:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Thursday, April 20, 2006 3:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a filosofia,
> isso não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia. Apenas disse que
> o Conhecimento é um signo, posso eventualmente, ter o conhecimento
> cientifico que é uma ciencia, mas não propriamente precisa ser a mesma dos
> cientistas de laboratorio que estuda as coisas biologicas, mas pode ter um
> conhecimento cientifico sobre algo. Eu tenho um conhecimento, agora que
> estiu estudado, de Comunicação social e isso vai determinar que eu tenho
> uma carga de uma ciencia e saber sobre a comunicação social. Isso é um
> conhecimento que eu adquirir, mas não é um conhecimento verdadeiro, pois
> para assegurar que o é tenho que saber muito mais a fundo...a ciencia
> ainda está na area do obvio, da tua segunda categoria, que não produz nada
> a não ser descobertas obvias como insonia causa pressão alta...

Prezado Amauri

Não foi pretensão minha separar a filosofia da ciência e nem mesmo
classificar as ciências. Tentei apenas assinalar quatro das possíveis
*posturas a serem adotadas* pelos estudiosos das ciências. Pelo visto, não
fui entendido. Deixo então um pequeno texto de Popper que talvez concorde
parcialmente com o que você afirmou acima, ainda que eu tenha entendido
muito pouco do que você pretendeu expor. Lembro que o texto é dialético, e
não é muito fácil entender um texto dialético, principalmente tendo sido
pinçado de um contexto maior, mas de qualquer forma talvez ele possa lhe ser
útil. É o seguinte:

"os assuntos, em geral, não existem. Não há assuntos; não há ramos do
saber - ou, melhor, da pesquisa [inquiry, N. do T.]: há somente problemas, e
o impulso para os resolver. Uma ciência como a botânica ou a química (ou,
digamos, a química-física, ou a eletroquímica) é, defendo eu, apenas uma
unidade administrativa. Os administradores das universidades têm, de resto,
um trabalho difícil, e é de grande conveniência para eles trabalhar supondo
que há alguns assuntos determinados, com cátedras associadas a eles, e
destinadas a serem ocupadas pelos peritos nesses assuntos. Não estou de
acordo: até os alunos competentes são enganados por este mito do assunto. E
eu sou relutante a chamar a algo que engane uma pessoa uma conveniência para
essa pessoa." [Extraído do Prefácio, 1956, do livro de Karl R. POPPER, O
Realismo e o Objectivo da Ciência, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987]

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 17:44


----- Original Message -----
From: <mauricio@
Sent: Thursday, April 20, 2006 2:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Parece-me que qualquer metodo cientifico deve levar em conta essa
> subjetividade.

Sem dúvida, se bem que via de regra procura se deixar essa subjetividade na
obscuridade. Muitos estudiosos da ciência tem verdadeira ojeriza pela
palavra intuição, e não é impossível que a criação de um termo mais
sofisticado (abdução) seja útil no sentido de desmitificarmos uma
objetividade absoluta que se pretende associar ao método.

> > [Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo
> > para ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?]

> Nesse particular, gosto das ideias de Lakatos, apesar de tambem nao ser
> perfeito. O que acha?

Em primeiro lugar, as idéias de Lakatos, assim como as de Popper,
relacionam-se ao que *modernamente* convencionou-se chamar por método
científico e que não substitui o anterior, apenas cria uma nova metodologia
relacionada à evolução das ciências. Este método atual, para não confundir
com o anterior, deveria ter recebido outro nome, mas creio que seus autores
primeiros (final do século XIX e início do século XX) não se deram conta
disso. A esse método atual eu costumo chamar pelos nomes 1) médodo da
evolução das ciências; ou 2) método das teorizações; ou 3) método das
grandes unificações. Já comentei isso em outra mensagem:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53828

Lakatos parece ter tirado a média entre a filosofia dogmática de Kuhn e a
filosofia a apoiar-se na experimentação falseável de Popper. Por um lado,
considera as teorias como tendo um núcleo irredutível e não falseável pela
experimentação (heurística negativa, ou kuhniana). Por outro, prevê
condições em que se poderia suplementar esse núcleo com suposições
falseáveis (heurística positiva, ou popperiana) ou, até mesmo, a
justificarem, a meu ver, a incorporação de hipóteses "ad hoc". De qualquer
forma, e por argumentos idênticos àqueles observados no popperianismo, creio
não haver lugar para a indução no método de Lakatos (em virtude de ser um
método das teorizações e não propriamente o método científico no estilo
baconiano ou cartesiano).

Quando digo que o método indutivista está capengando e pedindo para ser
sepultado, refiro-me a método na concepção primitiva. Não é o método das
teorizações (agrupamento de hipóteses), mas um método a estudar hipóteses
isoladamente, como é feito pelos cientistas que precedem os grandes
teorizadores e/ou unificadores. Trata-se do método utilizado por Coulomb,
por Ampère e por Faraday, e não o método utilizado por Maxwell quando reuniu
o produto dos três numa única teoria (eletromagnetismo). Esse método exige,
além da intuição, a dedução, a análise, a indução e a síntese.

Digamos que Aristóteles, ao contemplar os astros no firmamento, tenha
pensado: Porque os corpos celestes não evoluem para o repouso, quando o
normal é acontecer o que observamos aqui na Terra, onde todos os corpos
evoluem para o repouso? Com base nesta comparação observacional Aristóteles
teve um insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Cerca de 2000 anos após Galileu observou os mesmos fenômenos mas fez a
pergunta invertida: Porque os corpos terrestres não persistem em movimento,
quando o normal é acontecer o que observamos nos ceus, onde todos os corpos
persistem em movimento? Com base nesta comparação observacional Galileu teve
outro insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Até agora temos apenas duas perguntas baseadas na observação e insights
diversos (relacionado à intuição que, neste caso, mostra-se bastante
subjetiva). Vamos agora evoluir apenas com o caso Galileu pois, para o que
se segue é mais do que suficiente.

Com esta observação (não experimental, mas fortúita) e este insight, Galileu
muito provavelmente passou a deduzir hipóteses. É bem possível que, ao
"visualizar" (intuição) a inércia circular para todos os corpos (caso
geral), ele tenha deduzido a hipótese de que os corpos terrestres (caso
particular) tendem ao repouso graças ao atrito. É característica da dedução
a evolução do geral para o particular. Com essa idéia em mente ele "bolou"
experiências onde reduzia o atrito. "Bolar" uma experiência exige uma
análise (destinada a esmiuçar os procedimentos e os detalhes técnicos
necessários para o teste da hipótese). Concluída a análise Galileu fez suas
experiências e, com o resultado das experiências *induziu* a lei da inércia
(algo que ele já havia visualizado intuitivamente, mas que só agora pode
comprovar por indução --> nova observação, mas agora controlada =>
experiência). É característica da indução a evolução do particular para o
geral. Os particulares eram os corpos livres de atrito e que participaram
das experiências, e os corpos celestes, que participaram das observações. O
geral era o todos. Todos os corpos devem obedecer a lei da inércia, segundo
Galileu. A lei está estabelecida, restando sintetizá-la (no caso, escrever
um artigo) e incorporá-lo ao conjunto de conhecimentos já estabelecidos
(concretização). O esquema está abaixo e não sei se sairá a contento, mas eu
tentei ;-)

. Hipótese ------------------------------ Experiência
. | Análise |. | |Observação ---------------> | Dedução Indução |. Intuição | |. | Síntese |. Concretização-------------------------------- Lei
Normalmente quando se fala em método científico neste sentido primitivo (de
F. Bacon até final do século XIX), costuma-se deixar de lado a intuição. O
método seria então composto apenas pelas quatro vias descritas e pelos
quatro campos (hipótese, experiência, lei e concretização). O problema é que
se não houver intuição o sistema não gira. Seria equivalente a ter uma
televisão num local sem rede elétrica. Da mesma maneira que a televisão
existe, independentemente de funcionar ou não, o método existe, apesar de
não incorporar a intuição. Simplesmente ele não funciona por si só,
necessitando de idéias novas (intuição, insight, ou seja lá o que for e com
o nome que queiram dar). É neste sentido que Omnès afirma, como já disse
anteriormente, que "o procedimento científico implica em interrogarmos o
real duas vezes: na entrada (observação) e na saída (experiência) do
processo."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 17:59

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Thursday, April 20, 2006 5:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Como eu suspeitava, a figura saiu ininteligível. Em virtude disso eu copiei
a mesma e coloquei no meu site em
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/metcien.gif
É só clicar no link e observar a figura que deve aparecer rapidamente, pois
tem poucos Kb.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 18:10

Alberto,

Infelizmente tenho que lhe alertar que dentro da ciencia existe sim uma
separação, pois se você chegar em uma universidade, provar uma teoria
cientifica, fazer a experiencia e constatar que aquilo mesmo eles irão dizer
que não tem diploma. Infelizmente a ciencia tende a cair em vicios
ideologicos como a religião,. em uma coisa clerical, fechada...não há meios
de você tirar esses vicios humanos no ser humano, no momento que seu ego
esta voltado a um assunto, quando se lê mais Popper do que Comte e se fazer
uma associação unilateral, vamos cair sempre na mesmice que a ciencia é
muito mais Popper do que Comte. Sabemos que isso não é verdade, pois tanto
Popper quanto Comte contribuiram para a ciencia atual.

A realidade como o Conhecimento, não é a verdade absoluta, mesmo que
acreditamos ser o mundo das ideias tem seu fluxo, como você mesmo disse
dos universais, esses próprios universais tendem a mudar com o tempo. Tudo,
mesmo Platão, tende a ter uma visão própria...os universais platonico para
mim tem um significado, para você é outro e para Platão era a dele. Não
podemos afirmar que exista um Conhecimento Verdadeiro dentro da ciencia ou
de qualquer outro meio de conhecimento...

sds

Em 20/04/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri Voltaire "
> Sent: Thursday, April 20, 2006 3:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> > A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a filosofia,
> > isso não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia. Apenas disse
> que
> > o Conhecimento é um signo, posso eventualmente, ter o conhecimento
> > cientifico que é uma ciencia, mas não propriamente precisa ser a mesma
> dos
> > cientistas de laboratorio que estuda as coisas biologicas, mas pode ter
> um
> > conhecimento cientifico sobre algo. Eu tenho um conhecimento, agora que
> > estiu estudado, de Comunicação social e isso vai determinar que eu tenho
> > uma carga de uma ciencia e saber sobre a comunicação social. Isso é um
> > conhecimento que eu adquirir, mas não é um conhecimento verdadeiro, pois
> > para assegurar que o é tenho que saber muito mais a fundo...a ciencia
> > ainda está na area do obvio, da tua segunda categoria, que não produz
> nada
> > a não ser descobertas obvias como insonia causa pressão alta...
>
> Prezado Amauri
>
> Não foi pretensão minha separar a filosofia da ciência e nem mesmo
> classificar as ciências. Tentei apenas assinalar quatro das possíveis
> *posturas a serem adotadas* pelos estudiosos das ciências. Pelo visto, não
> fui entendido. Deixo então um pequeno texto de Popper que talvez concorde
> parcialmente com o que você afirmou acima, ainda que eu tenha entendido
> muito pouco do que você pretendeu expor. Lembro que o texto é dialético, e
> não é muito fácil entender um texto dialético, principalmente tendo sido
> pinçado de um contexto maior, mas de qualquer forma talvez ele possa lhe
> ser
> útil. É o seguinte:
>
> "os assuntos, em geral, não existem. Não há assuntos; não há ramos do
> saber - ou, melhor, da pesquisa [inquiry, N. do T.]: há somente problemas,
> e
> o impulso para os resolver. Uma ciência como a botânica ou a química (ou,
> digamos, a química-física, ou a eletroquímica) é, defendo eu, apenas uma
> unidade administrativa. Os administradores das universidades têm, de
> resto,
> um trabalho difícil, e é de grande conveniência para eles trabalhar
> supondo
> que há alguns assuntos determinados, com cátedras associadas a eles, e
> destinadas a serem ocupadas pelos peritos nesses assuntos. Não estou de
> acordo: até os alunos competentes são enganados por este mito do assunto.
> E
> eu sou relutante a chamar a algo que engane uma pessoa uma conveniência
> para
> essa pessoa." [Extraído do Prefácio, 1956, do livro de Karl R. POPPER, O
> Realismo e o Objectivo da Ciência, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987]
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
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("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
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"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 18:12

Oracula,

Vamos admitir, estou me aprimorando nos meus argumentos...:-)

sds

Em 20/04/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Alberto
>
> Alberto (sobre o texto do Amauri): "...ainda que eu tenha entendido muito
> pouco do que você pretendeu expor."
>
> Bem-vindo ao clube, Alberto..:-) Eu avisei que acabaria "conhecendo
> melhor" o Amauri..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alberto Mesquita Filho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, April 20, 2006 4:10 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri Voltaire "
> Sent: Thursday, April 20, 2006 3:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> > A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a
> filosofia,
> > isso não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia. Apenas disse
> que
> > o Conhecimento é um signo, posso eventualmente, ter o conhecimento
> > cientifico que é uma ciencia, mas não propriamente precisa ser a mesma
> dos
> > cientistas de laboratorio que estuda as coisas biologicas, mas pode
> ter um
> > conhecimento cientifico sobre algo. Eu tenho um conhecimento, agora
> que
> > estiu estudado, de Comunicação social e isso vai determinar que eu
> tenho
> > uma carga de uma ciencia e saber sobre a comunicação social. Isso é
> um
> > conhecimento que eu adquirir, mas não é um conhecimento verdadeiro,
> pois
> > para assegurar que o é tenho que saber muito mais a fundo...a ciencia
> > ainda está na area do obvio, da tua segunda categoria, que não produz
> nada
> > a não ser descobertas obvias como insonia causa pressão alta...
>
> Prezado Amauri
>
> Não foi pretensão minha separar a filosofia da ciência e nem mesmo
> classificar as ciências. Tentei apenas assinalar quatro das possíveis
> *posturas a serem adotadas* pelos estudiosos das ciências. Pelo visto,
> não
> fui entendido. Deixo então um pequeno texto de Popper que talvez
> concorde
> parcialmente com o que você afirmou acima, ainda que eu tenha entendido
> muito pouco do que você pretendeu expor. Lembro que o texto é dialético,
> e
> não é muito fácil entender um texto dialético, principalmente tendo sido
> pinçado de um contexto maior, mas de qualquer forma talvez ele possa lhe
> ser
> útil. É o seguinte:
>
> "os assuntos, em geral, não existem. Não há assuntos; não há ramos do
> saber - ou, melhor, da pesquisa [inquiry, N. do T.]: há somente
> problemas, e
> o impulso para os resolver. Uma ciência como a botânica ou a química
> (ou,
> digamos, a química-física, ou a eletroquímica) é, defendo eu, apenas uma
> unidade administrativa. Os administradores das universidades têm, de
> resto,
> um trabalho difícil, e é de grande conveniência para eles trabalhar
> supondo
> que há alguns assuntos determinados, com cátedras associadas a eles, e
> destinadas a serem ocupadas pelos peritos nesses assuntos. Não estou de
> acordo: até os alunos competentes são enganados por este mito do
> assunto. E
> eu sou relutante a chamar a algo que engane uma pessoa uma conveniência
> para
> essa pessoa." [Extraído do Prefácio, 1956, do livro de Karl R. POPPER, O
> Realismo e o Objectivo da Ciência, Publicações Dom Quixote, Lisboa,
> 1987]
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 18:48

----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Thursday, April 20, 2006 6:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá Amauri

Você está quase me convencendo que já está chegando a hora de eu me
aposentar. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Over-lap Relatividade
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 19:10

Oi Rebeca,

Seja bem vinda à discussão.

Amanhã eu vou aproveitar o feriado para me divertir no ciencialist.
:-)
:-)

Aí vou falar sobre esta sua dúvida que está incluida nos
questionamentos do Victor.

Mas já vou adiantando para você: A dúvida também é minha.
:-)
:-)

[ ]'s
Hélio

PS.: Pode tirar o "prof." da frente do meu nome.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rebecamoraes" <rebecamoraes@y.
..> escreveu
>
> Olá,
>
> sou novata no fórum.Meu nome é Rebeca Moraes e sou engenheira
> eletrônica recém-formada.
> Aproveito o e-mail abaixo, endereçado ao prof. Hélio, para tirar uma
> dúvida relacionada ao que jvictor colocou para o prof. Hélio.
> É o seguinte:
>
> Uma régua está em repouso num referencial 1,que está com velocidade
> V12 em relação a outro referencial 2, que está com velocidade V13 em
> relação a um referencial 3. Acontece que pela relatividade, os
> observadores medem o comprimento da régua nos referenciais 1, 2 e 3
e
> encontramm valores diferentes!! Como isso é possível? O mesmo objeto
> ter tamanhos diferentes, ,a depender de quem mede?? Ninguém me tirou
> esta dúvida até hoje. Tenho mais questionamentos sobre a tal
> dilatação do tempo.
>
> Grata,
>
> Rebeca
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
> escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade, em vista do muito
> que já foi escrito a respeito, neste fórum. E temo um "de novo?".
> Mas, em havendo interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para
mim,
> pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
> qualquer de seus aspectos. Por isso, gostaria de ler seus
> espinaframentos sobre a TR.
> >
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
tempo
> disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.







SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2006 22:11

Olá.

> A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a
filosofia, isso
> não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia.

É? Eu não vejo diferença entre filosofia e ciência. Só existe uma
coisa: compreender como as coisas são. Se você vê diferença entre
filosofia e ciência, por favor me explique.

Saudações.
João de Carvalho.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/04/2006 22:39

João:

Assunto vasto, resumo:

A ciência é baseada em evidências e a filosofia, no contemplar da natureza
ou pura abstração.
A filosofia é o tronco da árvore do conhecimento que dá origem às ciências.


sds.,
silvio
----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 20, 2006 10:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


Olá.

> A-) Ainda não se foi entendido que a ciencia surgiu graças a
filosofia, isso
> não é eu ou algum filosofo que diz e sim a historia.

É? Eu não vejo diferença entre filosofia e ciência. Só existe uma
coisa: compreender como as coisas são. Se você vê diferença entre
filosofia e ciência, por favor me explique.

Saudações.
João de Carvalho.







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SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/04/2006 02:52

Olá.

> João: Em interações sociais a maneira com que nos relacionamos com
> diferentes pessoas apresenta intensões que estão fora da consciência.
> As vezes pode estar todo mundo notando que uma pessoa quer determinada
> coisa, mas ela não.
>
> Mauro: Ah tá. Então tudo aquilo que deturpamos ou desconhecemos sobre
> nossas próprias características é prova do inconsciente, visto que a
> veracidade é conhecida pelos anõenzinhos...

Não entendi muito bem o que você disse sobre os anãozinhos. Digo que
nós podemos querer uma coisa sem estarmos conscientes de que queremos
aquilo.

> É verdade. Alguns processos inconscientes não podem ser acessados de
> forma alguma pela introspecção, e a compreensão racional desses
> processos não levará a uma reestruturação deles.

> Mauro: Que 'inconsciente'? Você está pressupondo que ele (o
> inconsciente freudiano) existe, assim como um crédulo pressupões seu
> deus.

Estou chamando de inconsciente todos os processos mentais que ocorrem
na mente fora da consciência. E existem MUITOS processos ocorrendo
fora da consciência. Esta é apenas uma pontinha de um enorme iceberg.

> Os programas de processamento visual, que são bastante complexos, são
> um caso. Quando a imagem chega à nossa consciência ela já recebeu
> vários tratamentos e
> ela está cheia de "inteligência". A experiência visual humana está
> mais para uma imagem do tipo CorelDraw, vetorial, do que um bitmap,
> que é uma imagem chapada. E todo processamento que ela sofreu está
> fora da nossa experiência.

> Mauro: A imagem não é tão deturpada assim, mas pode ser em algumas
> situações mais específicas (ilusões de ótica, por ex.).

Não entendi muito bem seu ponto. O que eu quero dizer é que antes da
imagem chegar à consciência as cores foram produzidas, a iluminação
foi dada, os objetos foram separados uns dos outros, a distância dos
objetos foi calculada, o buraco do ponto cego foi preenchido com o que
os nossos programas acham mais apropriado, entre outras coisas. A
visão em profundidade é um bom exemplo. Quando você olha para um
objeto, você não vê apenas a imagem dele, você "vê" também a distância
que ele está de você. Ponho entre parênteses porque não é algo visual
que você está "vendo". Perceber a distância do objeto faz parte da
imagem. Essa coisa não visual faz parte da experiência visual dos
humanos, embora não da vaca, que tem um olho voltado para cada lado do
corpo.

Você falou de ilusões de ótica. Estas existem justamente porque temos
programas de processamento visual. O objetivo de uma ilusão de ótica é
enganar algum de nossos programas de processamento visual. Tem um bom
exemplo com o caso do ponto cego, que se te interessar eu relato. Deve
ter um lugar na web que mostre esta ilusão.

A imagem não é deturpada. Ela é processada e informações (como a
distância dos objetos) são adicionadas à ela.

> O principal é que o processamento não tem mesmo porque estar ao
> alcance da consciência. Por que deveríamos poder experimentar, por
> ex., os sinais das sinapses? Seria mais ou menos querer que a apareça
> na sua tela todos os processos internos que acontecem quando você
> coloca 2+2 na calculadora do seu computador. Mas isso não significa
> que exista um inconsciente cheio de personalidades e melindres dentro
> da sua CPU, tampouco existem anõezinhos. O consciente é o cliente
> final, ele não precisa ter acesso a este tipo de experiência.

Significa que existem processos ocorrendo fora da consciência. O que
deve se questionar não são os processos inconscientes, e sim a
consciência. Por que diabos temos consciência? É algo que não faz o
menor sentido. Podíamos ser simplesmente zumbis. Por que ter
consciência? Este é O enigma.

> Mas parece haver uma parte do inconsciente, especialmente a parte de
> relações entre pessoas, que parece ser, de alguma forma, sondável pela
> consciência.

> Mauro: Espere, primeiro é preciso ter certeza que o 'inconsciente'
> existe mesmo.

Já não ficou claro que existem processos ocorrendo fora da
consciência? Se você quer chamar eles de inconscientes,
subconscientes, extraeconscientes, ou seja lá o que for, não é o ponto
aqui.

> Isto por que a relação com a mãe, por exemplo, é muito
> importante entre mamíferos, e parece ser fundamental para a construção
> das relações posteriores.

> Mauro: Quando a mãe morre no parto isso significa que a criança será
> um adulto defeituoso?

> Se sua resposta for "não necessariamente" então a relação não pode ser
> taxada de fundamental.

Se uma outra substituir ela não, pois o recém nascido tomará a outra
como sua mãe. Mas se a criança for criada por um homem, ou por
ninguém, ela certamente irá apresentar problemas posteriores. Se uns
braços mecânicos cuidarem da criança, dando-lhe alimento e limpando
suas excreções, sem que ela veja um humano, você criará um monstro,
com certeza.

> Talvez a relação com pai e irmãos também
> sejam componentes importantes no desenvolvimento de nossos programas
> de socialização, e coisas mal resolvidas com essas pessoas pode levar
> a problemas nas interações sociais com outras pessoas.

> Mauro: Idem com filhos únicos ou órfãos de pai.

O papel do pai é mais flexível. A presença ou ausência de pai parece
interferir nos programas de socialização do indivíduo, mas eles não
são tão fundamentais quanto a mãe.

> Uma sondagem de como ocorreram essas relações primordiais pode ser
> eficaz na resolução dos problemas sociais posteriores que o indivíduo
> apresenta.

> Mauro: Pode, desde que toda a base anterior fosse realmente
> verdadeira. É? Tem certeza? Como é possível tratar alguém diante de
> tamanha incerteza básica? Isso é ético? A psicanálise me parece muito
> mais uma daquelas terapias alternativas.

Os psicanalistas realmente dão um passo maior do que eles poderiam
caso o rigor científico fosse exigido. Não sei se é ético. É uma
ciência incompleta, sem bases sólidas, mas é melhor que nada, creio eu.

> Muitos de nossos programas mentais não nascem prontos.

> Mauro: Na verdade poderíamos dizer que todos, mas isso não seria
> totalmente correto porque alguma coisa já começa a desenrolar no útero
> materno. Tirando fora essa picuinha podemos dizer que toda programação
> se dá após disponibilidade física, mas a fisiologia do cérebro
> tendência muito da programação, do que é conhecido como livre-arbítrio
> (no sentido de livre-programação).

Como é? Não entendi o que você disse.

> Eles têm que se desenvolver interagindo com o mundo. Dependendo da
> forma como esse mundo é apresentado, os programas se desenvolvem de
> formas diferentes.

> Mauro: Em parte você está certo. Mas a psique não é tão livre assim.

Eu não falei que ela era. Os programas tem determinadas formas de se
desenvolver de acordo com o ambiente. Tem umas plantas, por exemplo,
que crescem com um tipo de folhagem quando estão perto do nível do
mar, e com outra quando estão mais para cima, na montanha. Algo assim
ocorre com nossos programas mentais. Eles se desenvolvem de formas
diferentes dependendo do ambiente onde estão, mas isso não quer dizer
que eles tenham liberdade de se desenvolver em qualquer direção.
Poderia haver um programa, por exemplo, que "dissesse" para a menina:
se existir um pai presente, seja recatada e apenas se envolva em
relacionamentos sexuais com aqueles que demonstrarem compromisso, se
não existir um pai presente, ou se ele der muito pouca atenção aos
filhos, seja mais promíscua, acasalando com vários homens, sem se
preocupar com compromisso. É só um exemplo de como poderia funcionar
um programa que governasse a atividade sexual feminina. O programa
basicamente diria: Quanto mais presente o pai for, mais recatada você
será. Poderíamos, no entanto, sondar a estrutura desse programa, e
procurar ver como a relação da menina com o pai afeta sua relação com
outros homens. E tudo isso, é importante lembar, deve estar
fundamentado na teoria da seleção natural, pois se existem programas
na mente, eles foram moldados pela seleção natural.

Saudações.
João de Carvalho.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2006 06:34

João de Carvalho escreve:

> É? Eu não vejo diferença entre filosofia e ciência. Só existe uma coisa: compreender como as coisas são. Se você vê diferença entre filosofia e ciência, por favor me explique. <

É, a diferença está justamente no "compreender como as coisas são". Isso é feito pelo cientista e não pelo filósofo. O primeiro é quem bota a 'mão na massa', quem 'trabalha com a cuca', quem segue um 'método' rigoroso para que a 'resposta ao problema' se torne um 'material sólido para uso no corpo da Ciência e da Comunidade'.
É bem cômodo sentar debaixo de uma árvore e 'filosofar' por que a 'maça cai', por que o 'ninho do João-de-barro tem abóbada', por que a seiva sobe numa árvore de 50 m de altura ou por que a palha do trigo não se dobra com o vento. Essas perguntas são respondidas pela Ciência, por "gente" que se debruçou horas a fio sobre uma mesa de trabalho (uma ampla mesa, com papéis e instrumentos) e coroa a posteridade com seus resultados.
Pode colocar, resumindo, assim: É o resultado final que diferencia a Ciência da Filosofia. Filosofia não tem "resultados"!

Bem ... qual é mesmo a pergunta? :-)

aquele abraço,

Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Over-lap Relatividade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2006 06:53

Olá Sra. Rebeca,

bem vinda ao C-List.

Posso lhe colocar duas questões?

1- Minha mesa do computador tem 1 m de comprimento, meu filho insiste que tem 100 cm e meu vizinho John Hard discorda de ambos afirmando que tem exatamente 3,28 foot. Como pode uma mesma mesa ter três medidas?

2- Hoje estou 'meio quente', com certeza estou lá pelos 37,2 ºC, talvez perto dos 29,8 ºRe ou mais precisamente 99 ºF. Como posso ter três 'quenturas'?

Certa vez perguntei à minha mãe: --- Manhéeee! Por que aqui no aeroporto o avião é tão grande e lá no céu é tão piquinininho?

aquele abraço,

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rebecamoraes" <rebecamoraes@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 13:32
Assunto: [ciencialist] Over-lap Relatividade


Olá,

sou novata no fórum.Meu nome é Rebeca Moraes e sou engenheira
eletrônica recém-formada.
Aproveito o e-mail abaixo, endereçado ao prof. Hélio, para tirar uma
dúvida relacionada ao que jvictor colocou para o prof. Hélio.
É o seguinte:

Uma régua está em repouso num referencial 1,que está com velocidade
V12 em relação a outro referencial 2, que está com velocidade V13 em
relação a um referencial 3. Acontece que pela relatividade, os
observadores medem o comprimento da régua nos referenciais 1, 2 e 3 e
encontramm valores diferentes!! Como isso é possível? O mesmo objeto
ter tamanhos diferentes, ,a depender de quem mede?? Ninguém me tirou
esta dúvida até hoje. Tenho mais questionamentos sobre a tal
dilatação do tempo.

Grata,

Rebeca

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Hélio,
>
> Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade, em vista do muito
que já foi escrito a respeito, neste fórum. E temo um "de novo?".
Mas, em havendo interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
qualquer de seus aspectos. Por isso, gostaria de ler seus
espinaframentos sobre a TR.
>
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
movimentos a velocidades relativísticas.
>
> Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
das grandes discussões.
>
> A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto tempo
disponível, só fins de semana e feriados.
>
> Certamento trará alguns benefícios para muitos.
>
> Sds,
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, April 17, 2006 6:35 PM
> Subject: [ciencialist] Re: over-lap
>
>
> João,
>
> --- Em ciencialist Joao Bonomo escreveu
> > ...
> > ...
> > Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita
> > quando "espinafra" a ficção
> > quantum-relativistica.
> >
>
> Eu também gosto de "espinafrar" mas você foi mais fundo. Eu
prefiro
> "espinafrar" a relatividade de Einstein do que a quântica. Acho
que
> ainda existe salvação para alguns elementos da quântica desde que
se
> retire dela as coisas exotéricas. Muitas das quais ela herdou do
> eletromagnetismo de Maxwell.
>
> > ...
> > ...
> > ... A quântica surgiu quando o Planck
> > afirmou que a energia da radiação é proporcional
> > à frequência da mesma.
> >
>
> Acho que tudo indica que a energia (o que significa esta palavra
> hoje??) é proporcional a freqüência. Se você joga pedras em
alguém o
> cara morre primeiro se as pedras forem jogadas com uma freqüência
> maior. Desculpe este exemplo mórbido. Isto é o que os "quânticos"
> chamariam de experiência clássica.
> :-)
>
> > ...
> > Todos sabemos que a energia de uma radiação
> > é proporcional à amplitude da mesma, ...
> >
>
> Sim, ao tamanho das pedras ou a quantidade de pedras jogadas de
cada
> vez.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/04/2006 10:08

Caros listeiros...
Será que ninguém pode me ajudar com esta questão?!?!
Cade o Rodrigo, o LER etc?

[]s
Phoenix

> Olá,
> Será que alguém pode me ajudar como resolver este
> exercício de pH.
>
> Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
> ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
> solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha que
> não haja variação de volume).
> Resposta: pH = 4,27.
>
> Desde já agradeço.
> []s
>




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SUBJECT: Status
FROM: leobarretos@uol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/04/2006 10:12

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�M����f�B��AA��b�>u�lte��k���
?��fW���\H�������3���Pd?�RއT�?�R�}�l���#����q���i��)�
��֌�NShY��h$Ǜd�C�,��7&�"��&]
yVj�F��,r|IJ���'�B|O�Na�{�15�u�E��D�W�j�:K��?`����ժ^7,AE5�o#�u�}0��|�0ȝi�3�ض�aw-|�)m���L",�
`��DH��1��QҒ�����!�p�5�6�/��藚��He���� �Ņ�v�B�����TIl[}Ss�����&��N&�w
(��o�%��F��88�$Ѝ]O��
��Q""��P%��(�,{񺴍���kc��m_



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SUBJECT: Equilíbrio químico
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2006 10:25

Um help por favor!
Por que a concentração das substâncias sólidas não entra no cálculo da constante de equilíbrio de uma reação?
Por que os expoentes na expressão dessa constante são os coeficientes da equação balanceada, sendo que deveriam ser obtidos experimentalmente?
Por que um catalisador altera ambas as velocidades, direta e inversa, de uma reação? E se ele não tiver afinidade com os produtos ou coisa parecida?



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SUBJECT: Filosofia e Ciencia (era Conhecimento verdadeiro)
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/04/2006 13:30

hahaha!!! O Léo e o Silvio bateram qualquer recorde mundial dessa vez...

Ora meus caros, como eu disse para o Alberto não há ciencia sem a filosofia,
pois a filosofia que inventou e começou a ciencia...quantos filosofos ao
longo da historia que tambem fizeram esperiencias?...não ficaram debaixo da
arvore até as maçãs cairem...

afff!!
Abs
Amauri

Em 21/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> João de Carvalho escreve:
>
> > É? Eu não vejo diferença entre filosofia e ciência. Só existe uma coisa:
> compreender como as coisas são. Se você vê diferença entre filosofia e
> ciência, por favor me explique. <
>
> É, a diferença está justamente no "compreender como as coisas são". Isso é
> feito pelo cientista e não pelo filósofo. O primeiro é quem bota a 'mão na
> massa', quem 'trabalha com a cuca', quem segue um 'método' rigoroso para que
> a 'resposta ao problema' se torne um 'material sólido para uso no corpo da
> Ciência e da Comunidade'.
> É bem cômodo sentar debaixo de uma árvore e 'filosofar' por que a 'maça
> cai', por que o 'ninho do João-de-barro tem abóbada', por que a seiva sobe
> numa árvore de 50 m de altura ou por que a palha do trigo não se dobra com o
> vento. Essas perguntas são respondidas pela Ciência, por "gente" que se
> debruçou horas a fio sobre uma mesa de trabalho (uma ampla mesa, com papéis
> e instrumentos) e coroa a posteridade com seus resultados.
> Pode colocar, resumindo, assim: É o resultado final que diferencia a
> Ciência da Filosofia. Filosofia não tem "resultados"!
>
> Bem ... qual é mesmo a pergunta? :-)
>
> aquele abraço,
>
> Léo
>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2006 20:34

Amigo,

Usando a equação de Henderson-Hasselbalch temos que:

pH = pKa + log([A-] / [HA])

O pKa do ácido acético é, segundo o Perry 4,75 então:

para o ácido: 0,315 litros X 0,2 mol/litros = 0,063 mols

para a base: 0,05 mol/litro X 0,315 litros = 0,1575 mols

Os valores acima consideram que não há variação de volume !!!!

[ácido]=0,063 - 0,01575 = 0,04725 já que 1 mol da base reage com 1 mol do
ácido.

então pH = 4,75+log(0,01575/0,04725)=4,27

Existem outros métodos para resolver, mas envolvem equações mais
complicadas.

Rodrigo
----- Original Message -----
From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 21, 2006 10:08 AM
Subject: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=


Caros listeiros...
Será que ninguém pode me ajudar com esta questão?!?!
Cade o Rodrigo, o LER etc?

[]s
Phoenix

> Olá,
> Será que alguém pode me ajudar como resolver este
> exercício de pH.
>
> Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
> ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
> solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha que
> não haja variação de volume).
> Resposta: pH = 4,27.
>
> Desde já agradeço.
> []s
>




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2006 20:43

Corrigindo um erro de digitação: para a base: 0,05 mol/litro X 0,315 litros
= 0,01575 mols ( E não 0,1575)

rodrigo
----- Original Message -----
From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 21, 2006 8:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=


Amigo,

Usando a equação de Henderson-Hasselbalch temos que:

pH = pKa + log([A-] / [HA])

O pKa do ácido acético é, segundo o Perry 4,75 então:

para o ácido: 0,315 litros X 0,2 mol/litros = 0,063 mols

para a base: 0,05 mol/litro X 0,315 litros = 0,1575 mols

Os valores acima consideram que não há variação de volume !!!!

[ácido]=0,063 - 0,01575 = 0,04725 já que 1 mol da base reage com 1 mol do
ácido.

então pH = 4,75+log(0,01575/0,04725)=4,27

Existem outros métodos para resolver, mas envolvem equações mais
complicadas.

Rodrigo
----- Original Message -----
From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 21, 2006 10:08 AM
Subject: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um exercício sobre p H?=


Caros listeiros...
Será que ninguém pode me ajudar com esta questão?!?!
Cade o Rodrigo, o LER etc?

[]s
Phoenix

> Olá,
> Será que alguém pode me ajudar como resolver este
> exercício de pH.
>
> Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
> ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
> solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha que
> não haja variação de volume).
> Resposta: pH = 4,27.
>
> Desde já agradeço.
> []s
>




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SUBJECT: Re: Over-lap Relatividade
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/04/2006 23:56

Olá Rebeca,

Uma forma de visualisar este fenômeno, sem entrar na teoria em si, é
pela seguinte analogia: Imagine uma régua de madeira que projeta a
sua sombra numa parede. Se a régua for colocada paralelamente à
parede, a sombra dela terá um comprimento máximo, digamos L. Mas, se
algúem girar esta régua de forma que ela não fique mais paralela à
parede, a sua sombra terá um outro valor menor não é mesmo? Pois bem,
suponha agora que certos seres-imaginários vivam nesta parede e que
tudo o que conhecem está nesta parede. Eles terão medidas diferentes
para a sombra da régua dependendo do que ocorre fora da parede e
pensarão que, por algum motivo, este objeto se encurta...

O mesmo ocorre com o "encurtamento" da régua em movimento na
relatividade restrita, é como se houvesse uma dimensão extra que não
conseguimos ver. Aqui, quando um corpo está em movimento, ele deixa
de estar "paralelo" a nós, pobres habitantes desta parede 3d...

Claro que isto é apenas uma analoga grosseira, mas já esclarece algo
sobre o assunto, pelo menos explica como observadores diferentes
podem encontrar medidas difetentes para o comprimento da régua: tudo
depende do ponto de vista...

Algo semelhante pode ser dito do tempo, mas aí seria necessário
outras considerações...

Espero ter ajudado.

Abraço.

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Sra. Rebeca,
>
> bem vinda ao C-List.
>
> Posso lhe colocar duas questões?
>
> 1- Minha mesa do computador tem 1 m de comprimento, meu filho
insiste que tem 100 cm e meu vizinho John Hard discorda de ambos
afirmando que tem exatamente 3,28 foot. Como pode uma mesma mesa ter
três medidas?
>
> 2- Hoje estou 'meio quente', com certeza estou lá pelos 37,2 ºC,
talvez perto dos 29,8 ºRe ou mais precisamente 99 ºF. Como posso ter
três 'quenturas'?
>
> Certa vez perguntei à minha mãe: --- Manhéeee! Por que aqui no
aeroporto o avião é tão grande e lá no céu é tão piquinininho?
>
> aquele abraço,
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "rebecamoraes" <rebecamoraes@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 13:32
> Assunto: [ciencialist] Over-lap Relatividade
>
>
> Olá,
>
> sou novata no fórum.Meu nome é Rebeca Moraes e sou engenheira
> eletrônica recém-formada.
> Aproveito o e-mail abaixo, endereçado ao prof. Hélio, para tirar
uma
> dúvida relacionada ao que jvictor colocou para o prof. Hélio.
> É o seguinte:
>
> Uma régua está em repouso num referencial 1,que está com velocidade
> V12 em relação a outro referencial 2, que está com velocidade V13
em
> relação a um referencial 3. Acontece que pela relatividade, os
> observadores medem o comprimento da régua nos referenciais 1, 2 e 3
e
> encontramm valores diferentes!! Como isso é possível? O mesmo
objeto
> ter tamanhos diferentes, ,a depender de quem mede?? Ninguém me
tirou
> esta dúvida até hoje. Tenho mais questionamentos sobre a tal
> dilatação do tempo.
>
> Grata,
>
> Rebeca
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
> escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade, em vista do
muito
> que já foi escrito a respeito, neste fórum. E temo um "de novo?".
> Mas, em havendo interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para
mim,
> pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
> qualquer de seus aspectos. Por isso, gostaria de ler seus
> espinaframentos sobre a TR.
> >
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu
entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção
de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que
servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
tempo
> disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
> > ----- Original Message -----
> > From: Hélio Ricardo Carvalho
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, April 17, 2006 6:35 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: over-lap
> >
> >
> > João,
> >
> > --- Em ciencialist Joao Bonomo escreveu
> > > ...
> > > ...
> > > Eu concordo plenamente com o Alberto Mesquita
> > > quando "espinafra" a ficção
> > > quantum-relativistica.
> > >
> >
> > Eu também gosto de "espinafrar" mas você foi mais fundo. Eu
> prefiro
> > "espinafrar" a relatividade de Einstein do que a quântica. Acho
> que
> > ainda existe salvação para alguns elementos da quântica desde
que
> se
> > retire dela as coisas exotéricas. Muitas das quais ela herdou
do
> > eletromagnetismo de Maxwell.
> >
> > > ...
> > > ...
> > > ... A quântica surgiu quando o Planck
> > > afirmou que a energia da radiação é proporcional
> > > à frequência da mesma.
> > >
> >
> > Acho que tudo indica que a energia (o que significa esta
palavra
> > hoje??) é proporcional a freqüência. Se você joga pedras em
> alguém o
> > cara morre primeiro se as pedras forem jogadas com uma
freqüência
> > maior. Desculpe este exemplo mórbido. Isto é o que
os "quânticos"
> > chamariam de experiência clássica.
> > :-)
> >
> > > ...
> > > Todos sabemos que a energia de uma radiação
> > > é proporcional à amplitude da mesma, ...
> > >
> >
> > Sim, ao tamanho das pedras ou a quantidade de pedras jogadas de
> cada
> > vez.
> >
> > [ ]'s
> > Hélio
> >
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> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.4/319 - Release Date:
19/04/2006
>






SUBJECT: Chinese science
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Maria Teresa Gontijo Cordeiro" <mtgontijo@hotmail.com>, "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 00:42

Chinese science: big ambition or big gamble?

China's 15-year science plan could change the country's scientific landscape beyond recognition
17 March 2006
Source:
China is keen to develop its prowess in cutting-edge research and development in sectors such as drug development, nanotechnology and agricultural biotechnology.

Last month, the government unveiled a 15-year science plan and a massive cash boost that could change the country's scientific landscape beyond recognition.

Research funding will rise from 236 billion yuan (US$30 billion) in 2005 to 900 billion yuan (US$113 billion) in 2020

In this article, Hao Xin and Gong Yidong report on the long-awaited plan, which took three years and US$10 million to complete.

Critics point to the plan's emphasis on big projects, saying the need for consensus among many scientists will stifle innovation and invite poor accountability.

Others say the plan's narrow focus on fields considered important now could make it harder to change its course in the future.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: Iniologia e Realidade Física
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 02:25

> Esta thread surgiu como apêndice da thread "Conhecimento Verdadeiro".
> As mensagens anteriores e a se referirem à iniologia são:
> . http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54003 ,
> . http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54010 e
> . http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54021
>
> A thread Conhecimento Verdadeiro pode ser acompanhada a partir de
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cover.htm (atualizado até
> 19/04/05)

> Quem nos garante que o núcleo atômico pode ser pensado como digno
> representante de uma carga elétrica coulombiana positiva? Essa
pergunta não
> dá para ser respondida aqui nesta thread, mas é possível que você
tenha lido
> algumas msgs da thread "over-lap" (março e abril de 2006) e cujo
índice está
> em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ece.htm . As
discussões aí
> apresentadas relacionam-se ao caráter coulombiano negativo do elétron.
> Mutatis mutandis, poderíamos dizer o mesmo com relação ao próton e, por
> extensão, ao núcleo. A pergunta que surge então seria: O fato do núcleo
> atômico ser positivo, no sentido a identificar-se com uma carga
elétrica da
> teoria macroscópica de Maxwell, não seria produto de nossa mente, sem
> representar a realidade física? Pense nisso.

Desculpe, não entendi muito bem. Não sei qual é a teoria macroscópica
de Maxwell. Você está perguntando se o princípio que dá carga positiva
ao próton é o mesmo que faz as correntes elétricas fluírem em direção
ao pólo positivo? Se for isso imagino que deve dar para estabelecer
uma conexão entre os dois sim, embora eu entenda muito pouco do
assunto. Poderíamos talvez questionar, sob a luz da iniologia, se a
carga que chamamos positiva deve ter mesmo esse nome, ou deveria ser o
oposto. Isto é, a carga do elétron deveria ser chamada de positiva,
enquanto a do próton, negativa. Parece uma definição arbitrária, ou não?

Sob a minha intuição do que é o yin e o que é o yang, eu diria que o
negativo (no sentido semântico do termo) é yang, e o positivo, yin. A
guerra é yang e a paz é yin. A competição é yang e a cooperação, yin.
O mal é yang, o bem, yin.

> Vamos agora ao caráter centrípeto ou centrífugo que estão embutidos
nos dois
> argumentos por você apresentados. Por um lado, o doador seria yang e o
> receptor seria yin. Por outro, a localização central seria yang,
enquanto a
> periférica seria yin. Até que ponto essas afirmações seriam absolutas?

Não sei. Me baseei em minha intuição do que sejam os princípios yin e
yang. Isso porque eu acho que se trata de um fenômeno mental, então
mais facilmente sondável pela intuição.

> Não
> sei. Sei apenas que não é fácil trabalhar com um sistema de 12
variáveis, e
> o princípio unificante da filosofia oriental tem 12 teoremas
*aparentemente*
> irredutíveis a um número menor, logo devemos ter pelo menos 12
variáveis.

Realmente não sei nada disso.

> Apesar da centripetalidade servir como critério comparativo, existe
também a
> relatividade iniológica a dizer que "nada é exclusivamente yin ou
yang, tudo
> encerra polaridade" (teorema VIII).

Não sei nada disso. O que me parece é que todas as dicotomias que
observamos parecem estar de acordo com uma dicotomia primordial. Não
conheço a teoria oriental, mas acho que isso realmente ocorre.

> Parece-me que não existe no Brasil nenhum
> departamento de filosofia a dedicar-se ao estudo desse tema, e muito
menos
> departamentos da área científica. Quando muito, existem acadêmicos
> preocupados em estudar acupuntura ou do-in e a se contentarem com a
> observação de curas milagrosas que, a exemplo das experiências da física
> "moderna", acontecem sem que se saiba onde, como, quando e nem porque.

Talvez tenham uns que estudem essa coisa do yin e yang, mas eles
procuram entrar na escola oriental, sem se preocupar em integras esse
conhecimento com os da ciência ocidental. Acho que é por que eles vêem
a ciência ocidental simplesmente como uma forma de olhar o mundo, e a
oriental outra. Assim, não faria sentido pensar em unificação.

> Essa é a base da iniologia. Creio que a iniologia não é contra à
> possibilidade de observarmos na natureza uma tripolaridade (no
momento não
> tenho exemplos, mas se surgir apresentarei). O que ela afirma é que essa
> observação deve, de algum modo, comportar uma explicação bipolar (por
> exemplo, mas não só, uma hexapolaridade), pois pelo teorema I: "O
universo
> desenvolve-se segundo a ordem iniológica".

Isso parece mais um axioma que um teorema, não?

Uma observação: Dizer que a inialogia trata de um fenômeno mental não
é desvalorizar o fenômeno. O que está ficando claro nessas últimas
décadas, através da psicologia cognitiva, é que a mente possui uma
estrutura complexa que é dada, isto é, faz parte da espécie, assim
como os olhos e os braços. De uma certa maneira, ela é tão real quanto
os olhos e os braços. Os princípios yin e yang poderiam ser peças
fundamentais da estrutura da mente.

Uma pergunta: Quando uma coisa chega no extremo yin, ela pula para o
extremo yang? E aí, o que acontece depois? A coisa vai caminhando do
extremo yang para o meio? Ela pula de volta para o extremo yin?

Saudações.
João de Carvalho.





SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 02:55

olá.

> Segundo os dicionários, "é o ato de ver,
> perceber, discernir, pressentir; é a contemplação pela qual se atinge a
> verdade por meio não racional"

Eu discordo disso. Como já observei, acho que a razão é uma intuição,
ou talvez um conjunto de intuições que funcionam juntas. Quando Newton
teve seu insight, era seu aparato racional que estava funcionando. O
que mais poderia ser?

Saudações.
João de Carvalho.








SUBJECT: Eletricidade não existe?!
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 08:23

Hey, Léo!

Tem um povo no orkut (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=74694&tid=2460326033598110260 )
Achando esquisita sua matéria "Eletricidade não existe" (
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T07.asp ). Dê uma olhada
lá.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 10:02

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 22, 2006 2:55 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> > Segundo os dicionários, "é o ato de ver, perceber, discernir,
> > pressentir; é a contemplação pela qual se atinge a verdade por meio não
> > racional"

> Eu discordo disso. Como já observei, acho que a razão é uma intuição, ou
> talvez um conjunto de intuições que funcionam juntas. Quando Newton teve
> seu insight, era seu aparato racional que estava funcionando. O que mais
> poderia ser?

Olá João

É difícil contestar qualquer dos dois posicionamentos. Parece-me que a
discordância estaria na expressão "por meio não racional", não é mesmo? No
exemplo citado, e para alguns, num dado momento terminaria a intuição e
começaria a razão. Para outros o processo seria complexo desde o início e a
abranger os contingentes racional e irracional de nosso cérebro (acho que
isso acontece no homem, mas não sei o que aconteceria neste caso na intuição
dos animais). E para terceiros poderia haver somente o contingente racional
no cérebro tanto no nosso quanto no dos demais animais (o irracional seria
apenas algo do tipo de um arco reflexo um pouquinho mais complicado). Há
quem afirme até mesmo que o computador raciocina e/ou que possa ser
inteligente, mas aí eu já acho que estão forçando a barra. O computador
executa uma tarefa por nós programada e não sei se poderia chamar a isso de
inteligência (a menos que dotada da adjetivação "artificial', o que implica
em se tratar de algo diferente da mera inteligência). Às vezes, em nossa
programação computacional, ou "procedure" (procedimento), prevemos até mesmo
situações conflitantes, onde o computador tem de escolher uma dentre duas ou
mais opções, mas não creio que ele tenha a capacidade de optar por algo novo
e que não tenha sido, de uma ou de outra forma, programado. Mas não posso ir
além disso pois confesso que sou um ignorante no assunto.

Em assuntos desse tipo (racionalidade, inteligência, inteligência
artificial, inteligência (ou ausência de) nos animais) eu não discordo de
ninguém e nem dos dicionários, a não ser com a finalidade de provocar (no
bom sentido) discussões.

PS: Estou preparando a resposta da thread Iniologia..., mas acho que ainda
vai demorar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 10:48

Em 22/04/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, April 22, 2006 2:55 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> > > Segundo os dicionários, "é o ato de ver, perceber, discernir,
> > > pressentir; é a contemplação pela qual se atinge a verdade por meio
> não
> > > racional"
>
> > Eu discordo disso. Como já observei, acho que a razão é uma intuição, ou
> > talvez um conjunto de intuições que funcionam juntas. Quando Newton teve
> > seu insight, era seu aparato racional que estava funcionando. O que mais
> > poderia ser?
>
> Olá João
>
> É difícil contestar qualquer dos dois posicionamentos. Parece-me que a
> discordância estaria na expressão "por meio não racional", não é mesmo? No
> exemplo citado, e para alguns, num dado momento terminaria a intuição e
> começaria a razão. Para outros o processo seria complexo desde o início e
> a
> abranger os contingentes racional e irracional de nosso cérebro (acho que
> isso acontece no homem, mas não sei o que aconteceria neste caso na
> intuição
> dos animais). E para terceiros poderia haver somente o contingente
> racional
> no cérebro tanto no nosso quanto no dos demais animais (o irracional seria
> apenas algo do tipo de um arco reflexo um pouquinho mais complicado). Há
> quem afirme até mesmo que o computador raciocina e/ou que possa ser
> inteligente, mas aí eu já acho que estão forçando a barra. O computador
> executa uma tarefa por nós programada e não sei se poderia chamar a isso
> de
> inteligência (a menos que dotada da adjetivação "artificial', o que
> implica
> em se tratar de algo diferente da mera inteligência). Às vezes, em nossa
> programação computacional, ou "procedure" (procedimento), prevemos até
> mesmo
> situações conflitantes, onde o computador tem de escolher uma dentre duas
> ou
> mais opções, mas não creio que ele tenha a capacidade de optar por algo
> novo
> e que não tenha sido, de uma ou de outra forma, programado. Mas não posso
> ir
> além disso pois confesso que sou um ignorante no assunto.


A-) Entramos na Teoria do Conhecimento que abrange muitas colocações de Kant
e Schopenhauer...:-) Kant diz que a tudo que é a razão é o fenomeno, ou
seja, para Kant é mera sensação e não temos intuição...o baixinho chucrute
tira de nós a intuição e põe como mera sensação sem sentido. Já
Schopenhauer, diz que isso não pode ser, pois dentro da sensação esta a
vontade (perceberam onde Nietzsche tira a vontade da potencia?), ou seja, a
intuição faz parte do poder de nossa vontade . A inteligencia faz de nós
seres com intuições que fazem de nós seres diferentes, a milhões de anos se
evoluiu primatas que tem como base a intuição, o controle de seus atos e das
suas vontades. Um computador é uma inteligencia, mas uma inteligencia
programada, ele não tem a vontade de pegar e querer fazer tal
tarefa...talvez poderá o homem inventar um HD autoprogramavel que pode dar o
computador algo para se decidir onde e como irá querer seguir...:-)

Os Animais se enaixam muito bem na teoria do Immanuel Kant, pois o animal
mesmo ele ter inteligencia e vontade ele não tem o poder de dicernir o que
quer ou o inventar algo novo, ou seja, não tem intuição de...

sds


Em assuntos desse tipo (racionalidade, inteligência, inteligência
> artificial, inteligência (ou ausência de) nos animais) eu não discordo de
> ninguém e nem dos dicionários, a não ser com a finalidade de provocar (no
> bom sentido) discussões.
>
> PS: Estou preparando a resposta da thread Iniologia..., mas acho que ainda
> vai demorar.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 11:05



Elton,

no Imperdível, o Prof. Escreveu sobre eletricidade, e o povo do orgut chiou.

Léo disse:Eletricidade não existe!

Funciona com eletricidade
O termo eletricidade abrange um conjunto de proposições com muitos significados. Infelizmente esses significados são contraditórios, e isso conduz ao fato real de que não há nenhuma única substância ou energia que possa atender ao que é chamado de "eletricidade". Eletricidade não existe!
Quando lemos quantidade de eletricidade, o texto em questão pode estar se referindo a quantidade de partículas carregadas (portadores de cargas elétricas), ou a energia elétrica, ou a potenciais elétricos, ou a forças elétricas, ou a campos elétricos, ou a cargas elétricas em desequilíbrio, ou a potência elétrica ou, até mesmo, sobre fenômenos elétricos. Todos esses tópicos são encontrados em textos didáticos sob a palavra "eletricidade". Uma vergonha!

Parte desse problema desapareceria se nós usássemos a palavra Eletricidade apenas para designar um campo da Ciência ou uma classe de fenômenos, da mesma maneira que usamos os termos "Física" ou "Óptica" ou "Termologia".
Fazem (os autores) isso ocasionalmente. Não é raro encontrarmos livros com títulos do tipo: FÍSICA - VOLUME 3 - ELETRICIDADE. Porém, com a mesma freqüência, retornam ao seu uso inadequado e passam a seus alunos situações elétricas destituídas de significado. As duas frases que coloco abaixo são equivalentes e ambas igualmente bobas:



Victor: Não li o que dizem as pessoas de lá, a respeito desse assunto. Aliás, até esqueci a senha de acesso. Também não importa, nunca vou ali mesmo! Mas é possível que alguns, ao menos, não tenham entendido o sentido em que a frase "Eletricidade não existe" foi colocada. Com a afirmação "Parte desse problema desapareceria se nós usássemos a palavra Eletricidade apenas para designar um campo da Ciência ou uma classe de fenômenos, da mesma maneira que usamos os termos "Física" ou "Óptica" ou "Termologia".", o Prof. Léo está, em verdade, buscando colocar esse fenômeno e o conjunto de efeitos decorrentes num patamar menos sujeito a interpretações inadequadas, sugerindo que uma sistematização coerente seja dada. Ou seja, está apontando para um caminho a respeito do qual não restem as mínimas dúvidas, no sentido em que comentou.

O texto não quer dizer que "Eletricidade não existe" no sentido de que tudo é ilusão, que os efeitos são fantamasgóricos, essas coisas. A leitura atenta do texto suprime as dúvidas que alegoria "Eletricidade não existe" deveria suscitar. De qualquer maneira, o texto, com os exemplos e argumentos usados, esclarecem muito bem o que o Prof. pretende dizer; pode até servir como um alerta a futuros autores de textos didáticos. Basta ler com atenção e pensar, repito. Enfim, uma questão de semântica e sua clara ausência no contexto.

Particularmente, acho que o rigor nas definições científicas é importante. Mas, hoje, na maioria das escolas públicas e/ou particulares já há um ganho apreciável se o aluno ao menos sair sabendo como uma carga elétrica em repouso ou em movimento se comporta e quais são os efeitos associados, bem como o que se pode fazer com isso. Mas também há, infelizmente não uma minoria, aqueles que saem da escola com meras notícias do que seja eletricidade!... Seria bom que cada um levasse ao menos uma pequena descarga elétrica, ou um leve "choque" elétrico, para se interessarem por esse fenômeno. Ao menos daqueles que fazem você ficar rindo depois. Em resumo: o texto é pertinente. Talvez o título devesse ter sofrido alguma pequena alteração, para não causar um primeiro impacto "estranhoso". Ou será que o impacto obriga o cidadão a ler o texto com mais atenção! Talvez seja uma nova estratégia de marketing... Duda Menonça paga bem, por estratégias eficientes. Exemplo: Ali-lulalá e os 40 Ladrões são o resultado de um eficiente marketing. E aí, Léo?

Sds,

Victor.









----- Original Message -----

From: Elton Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 8:23 AM
Subject: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


Hey, Léo!

Tem um povo no orkut (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=74694&tid=2460326033598110260 )
Achando esquisita sua matéria "Eletricidade não existe" (
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T07.asp ). Dê uma olhada
lá.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 11:10

----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Saturday, April 22, 2006 10:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá Amauri

Você pegou pesado, meu! Kant, Schopenhauer, Nietzsche!!! E tem também o
"baixinho chucrute", que eu não sei quem é, mas ficou me parecendo que seria
o Kant.

De qualquer forma, e como diria o Léo, "é muita areia para o meu
caminhãozinho" e neste caso deixarei seus questionamentos para serem
respondidos por indivíduos mais letrados do que eu como, por exemplo, o
Homero ;-)))). Segura essa, Homero! É sua vez. ;-) Estou requerendo
aposentadoria. ;-)

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Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

********************************
----- Original Message -----
> A-) Entramos na Teoria do Conhecimento que abrange muitas colocações de
> Kant e Schopenhauer...:-) Kant diz que a tudo que é a razão é o fenomeno,
> ou seja, para Kant é mera sensação e não temos intuição...o baixinho
> chucrute tira de nós a intuição e põe como mera sensação sem sentido. Já
> Schopenhauer, diz que isso não pode ser, pois dentro da sensação esta a
> vontade (perceberam onde Nietzsche tira a vontade da potencia?), ou seja,
> a intuição faz parte do poder de nossa vontade . A inteligencia faz de nós
> seres com intuições que fazem de nós seres diferentes, a milhões de anos
> se evoluiu primatas que tem como base a intuição, o controle de seus atos
> e das suas vontades. Um computador é uma inteligencia, mas uma
> inteligencia programada, ele não tem a vontade de pegar e querer fazer tal
> tarefa...talvez poderá o homem inventar um HD autoprogramavel que pode dar
> o computador algo para se decidir onde e como irá querer seguir...:-)

> Os Animais se enaixam muito bem na teoria do Immanuel Kant, pois o animal
> mesmo ele ter inteligencia e vontade ele não tem o poder de dicernir o que
> quer ou o inventar algo novo, ou seja, não tem intuição de...

sds



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Iniologia e Realidade Física
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 11:57

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Saturday, April 22, 2006 2:25 AM
Subject: [ciencialist] Re: Iniologia e Realidade Física

> > O fato do núcleo atômico ser positivo, no sentido a identificar-se com
> > uma carga elétrica da teoria macroscópica de Maxwell, não seria produto
> > de nossa mente, sem representar a realidade física? Pense nisso.

> Desculpe, não entendi muito bem. Não sei qual é a teoria macroscópica de
> Maxwell. Você está perguntando se o princípio que dá carga positiva ao
> próton é o mesmo que faz as correntes elétricas fluírem em direção ao pólo
> positivo?

Vamos fantasiar um pouco a situação.

Imagine, POR HIPÓTESE, que as partículas elementares elétricas fossem
*todas* bipolares do ponto de vista elétrico. Neste caso o elétron poderia
ter uma frente com característica elétrica negativa e um dorso com
característica elétrica positiva, e o próton seria o contrário (frente
positiva e dorso negativo). Vamos *por ora* nos contentar com essa imagem
sem nos preocuparmos com o fator determinante dessa frente (ou desse dorso).
Não seria apenas uma convenção, mas algo relacionado ao comportamento do
elétron [por exemplo: ele sempre "andaria" com a "frente" na frente :-),
assim como nós que raramente andamos de costas] . Certamente chegará o
momento de questionarmos o porquê desse comportamento, sob pena de não
conseguirmos sustentar a idéia.

Neste caso não haveria sentido dizermos que o elétron é, por si só, negativo
e, muito menos, que é positivo. O ser negativo ou ser positivo, neste caso,
dependeria dele estar vindo a nós ou se afastando de nós. O núcleo de um
átomo de hidrogênio está constituido por um único próton em movimentos
alucinantes. Por razões idênticas ele não seria nem positivo nem negativo.
Esse próton nuclear nos mostraria ora a sua frente positiva, ora seu dorso
negativo e ora o seu equador (nem positivo e nem negativo, mas dotado de
outras características como veremos logo mais).

Inúmeros elétrons, ao se situarem na superfície de um condutor, mostrariam
para o exterior a face negativa (frente) e a carga resultante seria portanto
negativa. De qualquer lado que você olhe para este condutor você somente
enxergará os polos negativos do elétron. O contrário ocorreria com a carga
positiva, onde há agora um excesso de prótons na periferia do condutor a nos
mostrarem a sua frente (átomos de onde foram extraídos elétrons). Esses
prótons liberados de seus pares elétrons irão mostrar para o exterior o polo
positivo.

Por que neste caso eles nos mostram a sua frente, e no caso descrito
anteriormente (átomo de hidrogênio) não? Simplesmente porque agora esse
número imenso de elétrons ou de complexos atômico-moleculares (com próton em
excesso) estão interagindo entre si. Inicialmente, quando a carga está se
formando, os elétrons (o elétron é o exemplo mais fácil e por isso quase
sempre será o utilizado) se dirigem para a periferia do condutor (os
elétrons fogem em direção à periferia do condutor, mostrando sua frente na
direção e sentido do movimento); posteriormente, quem mantém essa
característica é a interação entre os elétrons (principalmente, mas não só,
do tipo magnética, como mostrarei abaixo).

Suponha agora que uma carga positiva (condutor com excesso de prótons) e
outra negativa (condutor com excesso de elétrons) estejam afastadas e que
coloquemos um fio condutor unindo-as. Os elétrons irão deixar a carga
negativa em direção à carga positiva. Durante todo o trajeto mostram seu
polo negativo no sentido da corrente, e o polo positivo dirigido para trás.
Para quem está olhando a corrente perifericamente, tudo se passa como se não
houvesse carga nenhuma, pois enxergamos apenas o equador dos elétrons que
percorrem o fio.

Suponha para complicar um pouco que esse equador seja magnético. Ora, mas
isso é exatamente o que observamos: uma corrente elétrica gera um campo
magnético. Esse campo não aparecia quando os elétrons estavam em repouso na
carga elétrica, pois mesmo para aqueles elétrons que mostram o equador, eles
sempre os mostram aos pares (elétrons situados num mesmo diâmetro e com
polaridade magnética diversa e cuja soma se anula). Em outras palavras, a
carga elétrica macroscópica não gera campo magnético, mas a corrente
elétrica sim, e isso é exatamente o que se observa na prática. O
eletromagnetismo clássico atribui esse efeito ao movimento, mas eu atribuo à
geometria das partículas elementares. O campo magnético, a meu ver,
existiria independentemente do movimento. Se pudéssemos congelar uma
corrente elétrica, mantendo os elétrons geometricamente inalterados a partir
de então, eu esperaria que o campo magnético se mantivesse inalterado.
Obviamente na prática isso não acontece, pois os elétrons não se congelam em
circunstâncias reais. Se interrompermos a corrente eles fugirão do centro do
fio condutor dispondo-se agora na periferia do mesmo, adotando a
configuração de carga elétrica (frente dos elétrons dirigida para fora).

Isso parece brincadeira, mas eu tenho uma teoria eletromagnética que se
apóia numa idéia bem parecida com essa (aqui eu procurei simplificar ao
extremo, deixando algumas coisas estranhas no ar, mas a idéia geral é
mais ou menos essa).

Pois bem. Se existir algum fundo de verdade nisso tudo, eu poderia dizer que
o núcleo do átomo não é nem positivo nem negativo. Se esse átomo tiver
apenas um próton (átomo de hidrogênio), o próton nos mostrará ora seu polo
positivo, ora seu polo negativo e ora seu equador magnético, com
características de polo magnético sul ou norte, conforme a orientação
espacial. Ou seja, de acordo com essa idéia eu nunca poderia dizer que o
núcleo é positivo, como você colocou em msg anterior (obviamente você está
seguindo as teorias aceitas como verdadeiras, e eu citei a de Maxwell, mas
não importa que nome ela venha a ter, já que você afirma que não conhece a
teoria de Maxwell).

O que estou pretendendo dizer é que de acordo com as teorias ocidentais
vigentes, admite-se que o núcleo do átomo é eletricamente positivo. Isso
pode não ser verdade, pois esse é apenas um dado a satisfazer o senso comum,
e nenhuma experiência até hoje constatou essa verdade de maneira
irrefutável. A minha teoria, por exemplo, não aceita esse caráter positivo
do núcleo. É verdade que a minha teoria ainda não é aceita nos meios
acadêmicos, mas também é verdade que ela já foi lida por muitos membros dos
meios acadêmicos e até agora ninguém conseguiu apontar uma única falha na
teoria, do ponto de vista conceitual.

Isso posto, voltemos ao problema da iniologia. Os orientais não apoiaram a
iniologia de maneira a satisfazer o senso comum dos ocidentais. Logo eles
não estão nem um pouco preocupados com o fato do núcleo ser positivo segundo
a visão ocidental, pois eles não têm nenhuma evidência de que isso seja uma
verdade absoluta assim como *eu*, raciocinando de maneira ocidental, também
não tenho e vou além: acho que os físicos modernos erraram exatamente quando
confiaram demasiadamente em seu senso comum. E aqueles que começaram a
desconfiar desse "senso comum" (Planck, Einstein e Bohr, dentre outros)
jamais pensaram nessa possibilidade de as partículas eletromagnéticas serem
"classicamente" bipolares [O clássico aqui é empregado no sentido de
substituir um senso comum por outro não fantasmagórico].

Em tempo: A minha teoria não é iniológica e eu mal conhecia a iniologia
quando tive o insight inicial. A partir daí eu fui estudar a iniologia, mas
a título de curiosidade, e foi então que me espantei com a sabedoria
oriental antiga.

Os orientais acreditam sim, que o núcleo deva ser yang, mas isso não
significa ser positivo ou negativo. Esse yang é uma característica local
(núcleo) e relacionada à regra da centripetalidade, mas não implica em dizer
que as partículas nucleares não sejam bipolares, pois toda a iniologia é
construída por cima desta bipolaridade (yin/yang).

Se existir um átomo como aquele que estou propondo, esse átomo visto pela
iniologia comportaria partículas nucleares dotadas de características yin e
yang, e essas partículas estariam, dispostas numa configuração yang
(central). Por outro lado, os elétrons periféricos também estariam dotados
de características yin e yang, mas estariam dispostos numa configuração yin
(periférica). Não são as partícula nucleares que seriam yang, mas o núcleo
em si, graças a sua posição central. Não são as partículas periféricas que
são yin, mas elas estão dispostas na região yin do átomo (periferia). Existe
uma diferença entre o "ser" yin e o "estar" numa região yin, valendo o mesmo
para o yang. Este é um dos aspectos da relatividade iniológica (não tem nada
a ver, neste caso, com a relatividade da mecânica).

> Se for isso imagino que deve dar para estabelecer uma conexão
> entre os dois sim, embora eu entenda muito pouco do assunto. Poderíamos
> talvez questionar, sob a luz da iniologia, se a carga que chamamos
> positiva deve ter mesmo esse nome, ou deveria ser o oposto. Isto é, a
> carga do elétron deveria ser chamada de positiva, enquanto a do próton,
> negativa. Parece uma definição arbitrária, ou não?

Totalmente arbitrária, mas é praticamente impossível mudar esta convenção
assumida. De qualquer forma, o elétron, pela sua leveza e pelo fato de estar
sempre procurando fugir, ele tem tudo para que possamos pensar nele como
sendo o elemento yin do par. E como ele dá origem à carga elétrica negativa,
o caráter elétrico negativo deve ser yin. Isso é o que eu penso no momento,
mas esse é um dado que nunca chegou a me preocupar (mesmo porque a minha
teoria não se apoia na iniologia, eu simplesmente notei essa coincidência
pelo fato do meu elétron ser bipolar -- na realidade ele tem características
a assemelhá-lo a um multipolo eletromagnético (com características elétricas
e magnéticas associadas) e não exatamente um dipolo elétrico.

Vou parar por aqui. Suas outras dúvidas são deveras interessantes, mas cada
uma delas geraria uma resposta tão ou mais comprida do que esta, e é melhor
deixar as coisas irem acontecendo lentamente. Respondi a essa questão do
caráter elétrico porque foi a primeira que apareceu, mas as demais são tão
ou mais interessantes quanto essa. Por exemplo: a questão do bom e do ruim,
ou do bem e do mal, ou da guerra e da paz. Como também a questão semântica
do negativo vs positivo, ou a questão da relatividade iniológica (que é de
vários tipos e não apenas do tipo geométrico ==>
centripetalidade/centrifugalidade), ou ainda o problema das transformações
nos extremos e que devem ser interpretadas com muito cuidado, pois não é
algo tão simples quanto parece ser à primeira vista (o yang que se forma não
tem as mesmas características do yin que o deu origem, ou seja, o calor
nunca se transforma em frio, o pesado nunca se transforma em leve, e por aí
vai). Se o diálogo prosseguir, creio que tudo isso irá aparecendo
naturalmente e, dentro do possível, eu irei *tentando esclarecer*. De
qualquer forma, volto a lembrar: sou um estudioso do assunto mas não sou
autoridade no assunto. Fico então naquela incômoda posição enfatizada
naquele ditado que diz: "Em terra de cego quem tem um olho é rei." ;-)

Vou responder apenas mais uma de suas observações, qual seja:

> Dizer que a inialogia trata de um fenômeno mental não é desvalorizar o
> fenômeno.

Entendo perfeitamente seu posicionamento. O problema é que numa lista de
ciência nem todos estão adaptados para perceberem as sutilezas inerentes a
essa maneira de pensar, e que você tão bem explicou na msg anterior. De
qualquer maneira, eu ainda acho que existe uma realidade física residindo
por trás dos conceitos de yin e yang e a ir além [ou seria aquém? :-)] de
nossa mente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 12:34

Victor, Rabeca e todos,

Eu preparei um texto como introdução mas esqueci no trabalho.
Ele está muito bom (pelo menos visto do meu referencial).
:-)

Segunda-feira eu vou mandar para lista.
Mas não vamos esperar até lá.
vamos começar logo.

Victor falou:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Não sei se você está me perguntando se eu concordo com este tópico da
relatividade de Einstein ou se quer saber se eu entendi bem o que a
relatividade de Einstein propõem.

Logo vou responder ambas.

Começando pela última.

É muito difícil entender o que a relatividade de Einstein realmente
propõem pois ela não deixa as coisas muito claras e isto é uma grande
vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados
experimentais.
:-)

Uns dizem que, como o intervalo de espaço passou a ser relativo (NOTE:
o espaço já era relativo com Galileu-Newton mas o intervalo não,
explico melhor na MSG que mandarei Segunda-feira), a contração é real
e um corpo pode sim ter comprimentos diferentes se visto de
referenciais diferentes. Estes dizem que não se trata de aparência e
nem mudanças nas unidades de medição (como disse Léo).

Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer interação entre o corpo
em movimento e um outro parado se dá COMO se o corpo em movimento
fosse menor.

Eu ainda não sei qual é a interpretação oficial. Acho que esta thread
será ótima para eu descobrir isto.

Agora se você quer na verdade saber como eu vejo a natureza, então:

Toda interação é mediada por algo que é emitido pelos corpos (na minha
opinião estes agentes são materiais) logo não existe interação à
distância instantânea. É necessário que o agente viaje de um corpo
para o outro. Se um corpo está se afastando de nós, vamos ver a parte
de trás do corpo quando esta estava num tempo t junto da parte da
frente quando estava num tempo t-dt logo esta parte da frente estava
um pouco antes quando emitiu a luz. O corpo aparecerá menor e as
interações com algo parado aqui serão como se ele fosse menor mas é só
aparência.

Vou repetir seu texto para agora fazer as perguntas:

Victor disse:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Velocidades "relativísticas" em relação a que????

Velocidade é uma grandeza relativa (relatividade de Galileu-Newton).
Você não pode falar simplesmente "o corpo tem velocidade x". Você
sempre deve dizer "o corpo tem velocidade x em relação ao referencial R".

Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar a saber como você
entende a Relatividade de Einstein:
:-)

É possível um corpo ter "velocidade relativística" em relação a um
referencial e simultaneamente ter "velocidade não relativística" em
relação a outro referencial??????

[ ]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> > em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> > neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> > interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> > pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> > jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> > Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> > sobre a TR.
> >
> > ...
>
> Será um grande prazer.
> Bom a bola está comigo.
> Aguarde o passe.
>
> (Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)
>
> Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que puder.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> Continuação da MSG do Victor:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
>
> > ...
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
> tempo disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Iniologia e Realidade Física
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 13:09

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Saturday, April 22, 2006 11:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Iniologia e Realidade Física

Na msg anterior escrevi:

> ou seja, o calor nunca se transforma em frio, o pesado nunca se transforma
> em leve, e por aí vai).

Antes que o Léo tenha xiliques ;-))), direi que no "calor" da conversa
escrevi "calor" no sentido vulgar, qual seja, no sentido de quente. O mais
correto seria eu ter dito: "...ou seja, o *quente* nunca se transforma em
frio, o pesado nunca se transforma em leve, e por aí vai." Enfim, não vejo
nada errado (logo não interpretem isso como uma ERRATA, pois embora
me considere um físico amador, não estou proibido de me expressar através de
conceitos vulgares e tradicionais. Apesar da brincadeira introdutória, não
tenho nada contra o Léo e acho as observações que ele faz a esse respeito
muito bem colocadas e a despertarem a atenção para questões
interessantíssimas e instrutivas, como aquela da não existência da
eletricidade (não como capítulo da disciplina, eletromagnetismo, mas
como algo com outra natureza real), o que foi muito bem comentado pelo
Victor. O físico deve estar pelo menos ciente desses melindres, até mesmo
quando participando de um diálogo descompromissado com o rigorismo
acadêmico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 16:56

Boa tarde Amauri e Alberto,

na verdade, Amauri, Kant confunde muitas pessoas que leêm seus textos
sintéticos sem levar em consideração que todos verbetes que ele
utiliza foram, pelo próprio Kant, definidos e muitas destas
definições fogem do contexto da linguagem cotidiana . Em outras
palavras há a necessidade de buscar o sentido original de muitas das
palavras e sem esta busca a interpretação carece de contexto.

Neste sentido segue, no final da mensagem, algumas das opiniões de
Kant sobre várias idéias que você discute em sua mensagem. Confronte
as opiniões com suas palavras e você notará que surgem algumas
inconsistências.

Quanto a sua sua abordagem do computador como sendo inteligente,
trata-se de um sonho de muitos cientistas e autores de ficção
científica. Talvez algum dia ele se torne uma realidade.

O cientista Ray Kurzweil, em particular, crê que no ano de 2030 o
computador se tornará inteligente e no ano de 2060 a inteligência de
um único computador será maior que a inteligência conjunta de todos
seres humanos da Terra. Já Arthur Clark prevê que em 2030 a
inteligência artificial atingirá seu ápice no sentido das máquinas
poderem ser consideradas seres vivos , mas só em 2100 os computadores
se tornarão capazes de tomar decisões como os humanos.

Não viverei até 2100, mas faço votos que Clark esteja certo e que
muitos de meus amigos destas lista possam testemunhar tal fato.

Saudações, UCFilho

Segundo Kant:
1) Intuições devem ser intelegíveis;
2) Intuições sem conceitos são cegas;
3) Intuição apreende diretamente objetos, mas o faz mediante
princípios formais;
4) A intuição combina aspectos sensíveis e intelegíveis;
5) Razão distingue os seres humanos dos animais;
6) Razão e entendimento estão associados a capacidade de julgar;
7) O entendimento serve para discernir o conhecimento e é necessário
no juízo;
8) Razão no sentido estrito é raciocínio silogístico pelo qual se
deduz uma uma conclusão.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri Voltaire "
> Sent: Saturday, April 22, 2006 10:48 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
>
> Olá Amauri
>
> Você pegou pesado, meu! Kant, Schopenhauer, Nietzsche!!! E tem
também o
> "baixinho chucrute", que eu não sei quem é, mas ficou me parecendo
que seria
> o Kant.
>
> De qualquer forma, e como diria o Léo, "é muita areia para o meu
> caminhãozinho" e neste caso deixarei seus questionamentos para serem
> respondidos por indivíduos mais letrados do que eu como, por
exemplo, o
> Homero ;-)))). Segura essa, Homero! É sua vez. ;-) Estou requerendo
> aposentadoria. ;-)
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> ********************************
> ----- Original Message -----
> > A-) Entramos na Teoria do Conhecimento que abrange muitas
colocações de
> > Kant e Schopenhauer...:-) Kant diz que a tudo que é a razão é o
fenomeno,
> > ou seja, para Kant é mera sensação e não temos intuição...o
baixinho
> > chucrute tira de nós a intuição e põe como mera sensação sem
sentido. Já
> > Schopenhauer, diz que isso não pode ser, pois dentro da sensação
esta a
> > vontade (perceberam onde Nietzsche tira a vontade da potencia?),
ou seja,
> > a intuição faz parte do poder de nossa vontade . A inteligencia
faz de nós
> > seres com intuições que fazem de nós seres diferentes, a milhões
de anos
> > se evoluiu primatas que tem como base a intuição, o controle de
seus atos
> > e das suas vontades. Um computador é uma inteligencia, mas uma
> > inteligencia programada, ele não tem a vontade de pegar e querer
fazer tal
> > tarefa...talvez poderá o homem inventar um HD autoprogramavel que
pode dar
> > o computador algo para se decidir onde e como irá querer
seguir...:-)
>
> > Os Animais se enaixam muito bem na teoria do Immanuel Kant, pois
o animal
> > mesmo ele ter inteligencia e vontade ele não tem o poder de
dicernir o que
> > quer ou o inventar algo novo, ou seja, não tem intuição de...
>
> sds
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos: + um exercício sobre pH
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2006 17:32

Olá Rodrigo!
Muito obrigado por me ajudar, mas vc pode me tirar
mais uma dúvida de conceitos...Esta equaçao
Henderson-Hasselbalch não é para ser usada em sistemas
de tampão!!! Ou pode ser usadas para diversos casos...
como vou saber se posso usá-la ou não!

Obrigado,

--- Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br>
escreveu:

> Corrigindo um erro de digitação: para a base: 0,05
> mol/litro X 0,315 litros
> = 0,01575 mols ( E não 0,1575)
>
> rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, April 21, 2006 8:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um
> exercício sobre p H?=
>
>
> Amigo,
>
> Usando a equação de Henderson-Hasselbalch temos
> que:
>
> pH = pKa + log([A-] / [HA])
>
> O pKa do ácido acético é, segundo o Perry 4,75
> então:
>
> para o ácido: 0,315 litros X 0,2 mol/litros = 0,063
> mols
>
> para a base: 0,05 mol/litro X 0,315 litros = 0,1575
> mols
>
> Os valores acima consideram que não há variação de
> volume !!!!
>
> [ácido]=0,063 - 0,01575 = 0,04725 já que 1 mol da
> base reage com 1 mol do
> ácido.
>
> então pH = 4,75+log(0,01575/0,04725)=4,27
>
> Existem outros métodos para resolver, mas envolvem
> equações mais
> complicadas.
>
> Rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, April 21, 2006 10:08 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um
> exercício sobre p H?=
>
>
> Caros listeiros...
> Será que ninguém pode me ajudar com esta questão?!?!
> Cade o Rodrigo, o LER etc?
>
> []s
> Phoenix
>
> > Olá,
> > Será que alguém pode me ajudar como resolver este
> > exercício de pH.
> >
> > Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
> > ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
> > solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha
> que
> > não haja variação de volume).
> > Resposta: pH = 4,27.
> >
> > Desde já agradeço.
> > []s
> >
>
>
>
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>
>
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>
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> This message was checked by NOD32 antivirus system.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos: + um exercício sobre pH
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 17:48

OLá,

Sempre que a questão envolver misturas de ácidos fracos com bases fortes,
ou vice-versa, e for considerado pouca ou desprezível variação de volume,
estamos falando de soluções tampão.

No exemplo enviado por vc, o ácido acético está em equilíbrio com o seu sal,
dai a característica de tampão.

Minha dica para vc é que sempre que o exercicio envolver ácido fraco X base
forte (e vice-versa) considere solução tampão. Só não consigo me lembrar de
alguma exceção à essa regra que, acredito, deva existir.

Um bom livro em português para ler sobre o assunto é: Principíos da Química
do Peter Atkins.

Em inglês sugiro o seguinte site:

http://www.chembuddy.com/?left=lectures

Abraço,

Rodrigo
----- Original Message -----
From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 22, 2006 5:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Aos químicos: + um exercício sobre pH


Olá Rodrigo!
Muito obrigado por me ajudar, mas vc pode me tirar
mais uma dúvida de conceitos...Esta equaçao
Henderson-Hasselbalch não é para ser usada em sistemas
de tampão!!! Ou pode ser usadas para diversos casos...
como vou saber se posso usá-la ou não!

Obrigado,

--- Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br>
escreveu:

> Corrigindo um erro de digitação: para a base: 0,05
> mol/litro X 0,315 litros
> = 0,01575 mols ( E não 0,1575)
>
> rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, April 21, 2006 8:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um
> exercício sobre p H?=
>
>
> Amigo,
>
> Usando a equação de Henderson-Hasselbalch temos
> que:
>
> pH = pKa + log([A-] / [HA])
>
> O pKa do ácido acético é, segundo o Perry 4,75
> então:
>
> para o ácido: 0,315 litros X 0,2 mol/litros = 0,063
> mols
>
> para a base: 0,05 mol/litro X 0,315 litros = 0,1575
> mols
>
> Os valores acima consideram que não há variação de
> volume !!!!
>
> [ácido]=0,063 - 0,01575 = 0,04725 já que 1 mol da
> base reage com 1 mol do
> ácido.
>
> então pH = 4,75+log(0,01575/0,04725)=4,27
>
> Existem outros métodos para resolver, mas envolvem
> equações mais
> complicadas.
>
> Rodrigo
> ----- Original Message -----
> From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, April 21, 2006 10:08 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Aos químicos: + um
> exercício sobre p H?=
>
>
> Caros listeiros...
> Será que ninguém pode me ajudar com esta questão?!?!
> Cade o Rodrigo, o LER etc?
>
> []s
> Phoenix
>
> > Olá,
> > Será que alguém pode me ajudar como resolver este
> > exercício de pH.
> >
> > Suponha que 315 mL de solução contenham 0,2 mol de
> > ácido acético. Qual é o pH se forem adicionados à
> > solução 0,05 mol de hidróxido de sódio? (Suponha
> que
> > não haja variação de volume).
> > Resposta: pH = 4,27.
> >
> > Desde já agradeço.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 17:58

"Eletricidade", no sentido usado pelo prof. Leo, não existe mesmo. A questão
é mais semântica do que científica, e o Leo a usa como trampolim didático
para explicar alguns conceitos sutis. Mas, se a pessoa não entendeu da
primeira vez, não sei se vale a pena perder tempo com isso, ainda mais sendo
uma comunidade do Orkut.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 22, 2006 8:23 AM
Subject: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


Hey, Léo!

Tem um povo no orkut (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=74694&tid=2460326033598110260 )
Achando esquisita sua matéria "Eletricidade não existe" (
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T07.asp ). Dê uma olhada
lá.

--




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2006 23:57

----- Original Message -----
From: "UCFilho"
Sent: Saturday, April 22, 2006 4:56 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho

> na verdade, Amauri, Kant confunde muitas pessoas que leêm seus textos
> sintéticos sem levar em consideração que todos verbetes que ele utiliza
> foram, pelo próprio Kant, definidos e muitas destas definições fogem do
> contexto da linguagem cotidiana . Em outras palavras há a necessidade de
> buscar o sentido original de muitas das palavras e sem esta busca a
> interpretação carece de contexto.

Talvez o texto abaixo possa ser útil ao Amauri, já que ele aparenta gostar
do assunto e é bem possível que esteja predisposto a entender Kant, o que
não é nada fácil. Ele foi extraído do "Dicionário Kant de Howard Caygill
2000", traduzido por Jorge Zahar Editor Ltda, Rio de Janeiro.

********** início do texto indicado ***********

intuição [Anschauung]

Na tradição aristotélica havia considerável perplexidade a respeito das
relações entre a explicação de Aristóteles para o conhecimento intuitivo e
demonstrativo nos Segundos analíticos e a explicação da percepção
inteligível e sensível (noesis e aisthesis) no tratamento Da alma. Nos
Segundos analíticos, Aristóteles afirma que as "premissas primárias" do
conhecimento científico são apreendidas intuitivamente e que a intuição é a
"fonte criadora do conhecimento científico" (Aristóteles, 1941, 100b).
Assim, a apreensão intuitiva é imediata, em contraste com o conhecimento
mediato e discursivo da demonstração científica. Segundo Da alma, o
conhecimento resulta da abstração das noeta dos aistheta, mas com a ressalva
de que os elementos sensíveis e inteligíveis pensados separadamente não
existem em separado ou, nas palavras de Aristóteles, "que a mente que está
ativamente pensando 'é' os objetos que ela pensa" (Aristóteles, 1941,
431b,18).

A perplexidade com que a tradição se defrontava consistia em se devia ou não
unir essas duas explicações e, no caso afirmativo, de que modo fazê-lo.
Afora o fato de negar qualquer relação entre elas, havia três opções
disponíveis. Uma era enfatizar os elementos platônicos em Aristóteles e
identificar o conhecimento intuitivo imediato com noeta; uma outra era
identificar o conhecimento intuitivo com a percepção sensível ou aistheta;
ao passo que a terceira opção era postular um grupo de objetos ocupando uma
posição intermédia entre noeta e aistheta (ver Wolfson, 1962, vol. II,
p.156). Em termos formais, a doutrina kantiana da intuição esboçada em DI e
desenvolvida em CRP pode ser situada no âmbito dos termos da terceira opção,
mas enfatizando o caráter paradoxal de tais objetos intermédios.

Antes de Kant, Descartes e Espinosa distinguiram radicalmente entre o
conhecimento intuitivo e outras formas de conhecimento. Embora Descartes
atribua grande importância nas Regras para a direção de nossa inteligência
natural (1628) a que "não se preste atenção" ao "modo como determinados
termos vêm sendo recentemente empregados nas escolas", o seu declaradamente
"novo uso do termo intuição" difere pouco da tradição aristotélica.
Distingue-a do "testemunho dos sentidos" e define-a como uma "concepção
inquestionável de uma mente límpida e atenta [que] procede exclusivamente da
luz da razão" (Regra III). Diferente do conhecimento dedutivo, é imediato e
simples, e exemplificado pela "intuição [do indivíduo] do fato de que
existem, e de que pensam". Espinosa, na Ética (1677), acompanhou Descartes
na distinção entre três formas de conhecimento: o conhecimento da opinião
fundamentada nos sentidos e na imaginação (em termos gerais, os aistheta
aristotélicos), o conhecimento da razão fundamentado em noções ou conceitos
comuns (noeta) e, finalmente, o conhecimento intuitivo, imediato, da
essência formal dos atributos de Deus e das coisas em geral (1985, p.475-8).

Descartes e Espinosa inclinam-se para uma visão platônica do conhecimento
intuitivo que prefere o conhecimento imediato do domínio inteligível ao
conhecimento mediato dos sentidos. Locke, no Ensaio acerca do entendimento
humano, concordou em que o conhecimento intuitivo era não só imediato mas
também "o mais claro e mais certo de que é capaz a fragilidade humana"
(Locke, 1690, p.272). Entretanto, para ele, esse conhecimento não é derivado
dos noeta inteligíveis, como era para Descartes e Espinosa, mas dos objetos
da percepção externa: "Não pode haver nada mais certo do que o fato de a
idéia que recebemos de um objeto externo estar em nossas mentes: isto é
conhecimento intuitivo" (p.277). Esse conhecimento é imediato, porém
orientado mais para aistheta do que para noeta. Leibniz, em sua crítica de
Locke nos Novos ensaios sobre o entendimento humano (concluídos em 1705 mas
publicados em 1765), tentou reconciliar Descartes e Locke ao propor verdades
intuitivas do fato e da razão (Leibniz, 1765, p.361-7), mas seu seguidor e
divulgador, Christian Wolff, confinou o conhecimento intuitivo à intuição
direta da perfeição racional. Esse critério, por sua vez, foi criticado pelo
wolffiano herético A.G. Baumgarten, que argumentou a favor do conhecimento
intuitivo da perfeição racional através da percepção sensível, uma forma de
conhecimento que ele batizou de "estético".

A doutrina da intuição de Kant deve ser situada no âmbito da agenda
estabelecida por Aristóteles. Ele permaneceu coerente com a tradição
aristotélica a respeito do caráter direto não mediato da intuição, mas
estabeleceu sua própria variante da mesma, a qual recusou a oposição do
conhecimento direto entre os noeta dos racionalistas e os aistheta dos
empiristas. Embora Kant situe a intuição ao nível da sensibilidade ou
aisthesis na "Estética transcendental" da CRP (isto é, abaixo do
entendimento e da razão), ele também lhe concede um caráter formal a priori,
logrando desse modo sublinhar o elemento imediato, sensível, no conhecimento
sem ser lockiano, e o elemento formal, a priori, sem ser cartesiano. Era
essencial estabelecer esse equilíbrio a fim de satisfazer uma das principais
condições requeridas "para resolver o problema geral da filosofia
transcendental: como são possíveis juízos sintéticos a priori? (CRP B 73).
Tais juízos sintetizam conceitos com intuições sensíveis que, embora
heterogêneas em relação a eles, possuem, não obstante, um caráter
inteligível a priori.

A maioria dos elementos da doutrina kantiana da intuição está presente no
§10 de DI. Ele começa por afirmar que "Não existe (para o homem) intuição do
que pertence ao entendimento... pensar só é possível para nós por meio de
conceitos universais em abstrato, não por meio de um conceito singular em
concreto". Neste ponto, ele subscreve a distinção ortodoxa entre o
conhecimento imediato da intuição e o conhecimento mediato do entendimento.
O entendimento humano só pode funcionar "discursivamente por meio de
conceitos gerais", mas para Kant isso não exclui a possibilidade de outros
entendimentos e intuições constituídos de modo diferente. No §10, considera
a intuição intelectual e a divina, as quais reaparecem em CRP. A intuição
intelectual consiste num conhecimento intelectual e direto das coisas em si,
e não como aparências no espaço e no tempo (CRP B 307), ao passo que a
intuição divina é produtiva, na medida em que produz os objetos que pensa,
em vez de ser passivamente afetada por objetos dados à maneira de intuição
humana (ibid.).

Na segunda frase do §10, Kant escreve que "toda a nossa intuição está
vinculada a um certo princípio de forma, e é somente sob essa forma que
qualquer coisa pode ser apreendida pela mente imediatamente ou como
singular, e não concebida apenas discursivamente por meio de conceitos
gerais". Nessa frase, Kant apresenta o paradoxo central de sua explicação da
intuição: que esta apreende diretamente objetos mas o faz mediante
princípios formais. Essa qualidade da intuição reaparece repetidas vezes em
CRP, onde a intuição é a "relação imediata" (sic) com objetos e ocorre
"somente na medida em que o objeto nos é dado" (CRP A 20/B 34).
Na terceira frase de DI §10, os princípios formais da intuição são revelados
como espaço e tempo, os quais são ainda mais especificados como as condições
"sob as quais alguma coisa pode ser um objeto de nossos sentidos". Embora
Kant enumere em DI as propriedades que espaço e tempo possuem como puras
intuições -- elas são "singulares", nem "inatas" nem "adquiridas", bem como
condições das sensações e por elas estimuladas à ação -- ele não se arrisca
a apresentar uma prova de por que são essas as condições para os objetos de
nossos sentidos. Isso é fornecido em CRP e P por meio de métodos analíticos
e sintéticos. Na "Estética transcendental" de CRP, Kant analisa ou decompõe
a sensibilidade em seus elementos. Propõe, primeiro, "isolar a
sensibilidade, abstraindo de tudo o que o entendimento pensa com os seus
conceitos" (CRP A 22/B 36). Com isso, "resta apenas a intuição empírica", da
qual é separado "tudo o que pertence à sensação para sobrar somente a
intuição pura e a mera forma de aparências". É então apurado que existem
"duas formas puras de intuição sensível", a saber, espaço e tempo. Em P,
Kant argumenta sinteticamente desde as formas de intuição aos objetos dos
sentidos. Sustenta que as intuições de coisas presentes não são possíveis
sem "uma base de relação entre a minha representação e o objeto" (§9), a
qual "precede todas as impressões reais através das quais sou afetado por
objetos"; sem as formas a priori da intuição para relacionar o eu e seus
objetos, não haveria experiência de objetos (ver também CRP B 132).

Em CRP, Kant oferece provas para justificar por que somente o espaço e o
tempo se qualificam como formas de intuição. Aquela que ele parece achar ser
a mais convincente sustenta que, embora todos os conceitos, exceto espaço e
tempo, pressuponham "algo empírico", espaço e tempo são puros e a priori: o
espaço não ocupa espaço e o tempo não sofre alteração no tempo (CRP A 41/B
58). Esse argumento também valida o status transcendental de espaço e tempo,
a saber, que são condições de experiência espaço-temporal e não podem ser
abstraídas de sensação ou da natureza da sustância pensante. Isso concorda
com o ponto de vista enunciado em DI §10, segundo o qual as formas de
intuição fornecem "a condição de conhecimento sensível", sendo anteriores ao
conhecimento sensível e não derivadas deste. Mas esta afirmação não se
coaduna com o ponto de vista de que a intuição é passiva, de que a "matéria
de conhecimento" é dada através dos sentidos e de que a intuição "só é
possível na medida em que é possível a alguma coisa afetar os nossos
sentidos" (ibid.). Neste caso, a intuição parece fornecer as condições para
algo afetar a nossa sensibilidade e ser condicionada por algo que a afete.

O caráter paradoxal da intuição tanto como condição de quanto como
condicionada por objetos dos sentidos é usado em DI para impedir que noumena
sejam "concebidos por meio de representações extraídas de sensações". É
também empregado em CRP para sustentar a crítica às afirmações de que espaço
e tempo são mais do que formas que estruturam a nossa intuição. Este último
desenvolvimento já está subentendido na distinção entre representação e
sensação mencionada em DI §10, a qual prenuncia a crucial distinção crítica
entre aparência e sensação em CRP. As aparências são divididas em sensação,
ou "matéria de aparência", e "forma de aparência", ou espaço e tempo. Estes
últimos encontram-se num estado de potencialidade ou, nas palavras de Kant,
"prontos para aplicar-se às sensações a priori no espírito" (CRP A 20/B 34)
e são ativadas pela sensação. Assim, a noção de aparência torna possível que
as formas de intuição sejam consideradas potencialmente anteriores (mas, na
realidade, posteriores) à sensação ou à matéria de intuição. Surge aqui uma
complexidade adicional, a qual consiste em que a matéria de intuição que é
diretamente intuída não pode ser considerada como objetos em si mesmos,
porquanto já estão constituídos como aparências, visto ser axiomático para
Kant "que as coisas que intuímos não são em si mesmas tal como as intuímos"
(CRP A 42/B 59). Isso é também paradoxal, uma vez que requer que
consideremos a intuição como conhecimento direto de objetos, a saber, "as
coisas que intuímos", e simultaneamente como uma aparência mediata ou "o que
intuímos nelas como seres" (ibid.).

Quando a perspectiva sobre intuição muda das relações entre intuição e
objetos dos sentidos para as entre intuição e entendimento, manifesta-se um
conjunto análogo de paradoxos. É vital para o projeto crítico que os
conceitos de entendimento e as formas de intuição sejam genericamente
distinguidas. A intuição corresponde ao aspecto "passivo" ou "receptivo" da
experiência humana e o entendimento ao papel desempenhado pela síntese ativa
e espontânea da apercepção. Embora as duas devam ser rigorosamente
distinguidas uma da outra, elas devem também estar relacionadas em juízos a
priori sintéticos. Kant assinalou isso na frase lapidar: "Pensamentos sem
conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas" (CRP A 51/B 75),
donde concluiu que os conceitos devem ser sensíveis e as intuições
inteligíveis sem que troquem, no entanto, suas funções e domínios próprios.

Os resultados apresentados na "Lógica transcendental" da CRP mostram como os
aistheta e os noeta da tradição podem relacionar-se sem que nenhum deles se
subordine ao outro. Deste modo, a filosofia crítica respeita a distinção
aristotélica recebida, embora reconfigurando-a de acordo com uma doutrina da
intuição que combina aspectos sensíveis e inteligíveis.

************ final do texto *************

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: diesel
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 00:08

Por que só usamos diesel em carros pesados?

---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Calendário das Olimpíadas de Química
FROM: "Paulo Marcelo Pontes" <pmarcelopontes@gmail.com>
TO: <quimica-qaw@yahoogrupos.com.br>, <quimica.pe@grupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Ensino de química <quimica@grupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 07:52

Atenção para o calendário 2006 (disponível em http://www.obq.ufc.br/calendario.htm):

01/05 - Divulgação dos quatro estudantes que representarão o país em competições internacionais

27/05 - Olimpíada Norte-Nordeste de Química (30 estudantes por estado)

27/06 - Divulgação dos resultados da ONNeQ

01 a 10/07 - 38 Olimpíada Internacional de Química, realizada na Coréia do Sul

12/08 - Olimpíada Pernambucana de Química (serão selecionados os estudantes que representarão o estado na Olimpíada Brasileira em 2006 e 2007)

26/08 - Olimpíada Brasileira de Química - Fase III (40 estudantes por estado, divididos em duas categorias)

07 a 14/09 - Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada em Portugal

29/09 - Divulgação dos resultados da OBQ


Comunidade das Olimpíadas no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4239434

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: diesel
FROM: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/04/2006 12:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Por que só usamos diesel em carros pesados?

olá a lucas e a todos,

O modelo econômico (do nosso governo e o governo exterior sobre o
nosso governo) definiu que diesel aqui no Brasil é para os que tem
dinheiro (por isso é mais barato e rende mais) e gasolina para os
"Mané" (eu por exemplo e 99 % de todas as torcidas dos times de
futebol do Brasil e daqueles que não torcem pra time nenhum).
É isso mesmo, uma verdadeira vergonha!
Em resumo: já passou da hora desta situação se modificar.

Com o diesel a realidade é esta, será a história diferente com o óleo
vegetal!!!!!! Sei não...

Abraços

Tipoalgo






SUBJECT: Calendário de Olimpíadas
FROM: "Paulo Marcelo Pontes" <pmarcelopontes@gmail.com>
TO: José Euzébio Simões Neto <joseeuzebio@hotmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <santa.emilia@ig.com.br>, <doutorraiz@hotmail.com>, <rccostinha@hotmail.com>, "Simone Lucchese" <simonelucchese@hotmail.com>
CC: <quimica.pe@grupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 13:42

Por favor divulgar para escolas e estudantes:

Calendário de Olimpíadas

23 de abril - Olimpíada Brasileira de Biologia
12 de maio - Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
13 de maio - Seletiva para definição dos 30 estudantes que representarão Pernambuco na Olimpíada Norte-Nordeste de Química
13 de maio - Olimpíada Brasileira de Oceanografia
27 de maio - Olimpíada Norte-Nordeste de Química
10 de junho - Olimpíada Brasileira de Matemática (1ª fase)
12 de agosto - Olimpíada Pernambucana de Química
12 de agosto - Olimpíada Brasileira de Física (1ª fase)
26 de agosto - Olimpíada Brasileira de Química (Fase III)
02 de setembro - Olimpíada Brasileira de Matemática (2ª fase)
23 de setembro - Olimpíada Brasileira de Física (2ª fase)
28 e 29 de outubro - Olimpíada Brasileira de matemática (3ª fase)
11 de novembro - Olimpíada Brasileira de Física (3ª fase)

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/04/2006 14:02

On 4/22/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> "Eletricidade", no sentido usado pelo prof. Leo, não existe mesmo. A questão
> é mais semântica do que científica, e o Leo a usa como trampolim didático
> para explicar alguns conceitos sutis.

É exatamente assim que entendi o texto, mas não sei como foi a
compreensão do pessoal do site azul..

> Mas, se a pessoa não entendeu da
> primeira vez, não sei se vale a pena perder tempo com isso, ainda mais sendo
> uma comunidade do Orkut.

Até certo ponto você tem razão, mas vale o aviso de quie tem gente
insatisfeita com a forma que as coisas são apresentadas no Imperdível

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Status
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:11

Bem, estou chegando do rancho agora e de cara essa mensagem. Que será?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 10:12
Assunto: [ciencialist] Status


Øi3î<»3öÓ&îïJý'¯"Ì.Ô(3Y
§hõVÌ_ù
ÈÍêÌ?ì-z."0³¥¤NoeÒWà¸É\|}ã3¿"RÝOS¶,çÓÍ}k¨ªíò2
½SeÞÖä5ù1¿·<¶ÔXo_ôªGgÍI*2%?^µ.'Aòà¾H}AhLǍ½'Ah¨0h°F¹ohÃLØ°Ò>NªÜ#¥k-ámo¸±Áí¾KWß4\Á¥?ÂØoJz¡æa)ÄÉü4«YEÒº
¡M°"©Ïf~B³AA®Ôbå>uÞlteæÄk¡ßø
?-ÜfWæû¦\HS?Íáóïü3~æPd??RÞ?TS?ÒRª}Èlñð.Ô#°âqféÌiÊý)À
¯©ÖOæNShYYÖh$Ç>d¹C?,>·7&Ó"÷Ú&]
yVjfF¸ù,r|IJTþý'ùB|OÏNa¶{-15Ïu¥EÛóD>W°j.:Kzô?`"²ô³Õª^7,AE5ïo#òu¶}0³¡|"0ȝi¦3àضúaw-|)m§zÕL",¾
`ÇòDHö.1föQÒ'áôþ-!îpÇ5?ïS£6^/¶äè-s.ÚHe·<¡¢ ðÅ.¦vÛB©?,îãTIl[}Ss²¶þ±O&ÊÃN&Úw
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O¸Q""¢~P%»Y(,{ñº´oÅò°kcíám_



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:18

Esqueci minha senha do Orkut (não entro nessa comunidade há um tempão!)
Diga-me lá o que dizem!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 08:23
Assunto: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


Hey, Léo!

Tem um povo no orkut (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=74694&tid=2460326033598110260 )
Achando esquisita sua matéria "Eletricidade não existe" (
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T07.asp ). Dê uma olhada
lá.

--
Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:29

Olá,

esse título "Eletricidade não existe!" tem seu propósito --- que é ferir, de cara, os 'estudantes e autores de livros de eletricidade'. Já surgiu algum efeito em e-mails que recebo ... e agora uma turma do Orkut despertou. Que bom!
O título original que eu ia colocar era "Essas Eletricidades não existem!"; depois pensei em colocar "Essa Eletricidade (dos livros) não existe!" e até pensei em "Eletricidade ... que confusão!". Depois optei pela título mais contundente.
Eu ia até citar os nomes dos autores e suas correspondentes frases usando a palavra 'eletricidade' --- depois fiquei com dó (hic!) --- afinal tinha autores até amigos no rol da maionese!
Vejamos no que dá isso ou, se pelo menos, os autores prestam mais atenção nas besteiras que escrevem. Essa da eletricidade passa pela lâmpada e retorna ao gerador aparece num monte de lugar. Essa da eletricidade ser consumida na lâmpada e vira luminosa e nada retorna ao gerador tb é assídua. E assim vai, confundindo tudo!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 11:05
Assunto: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!




Elton,

no Imperdível, o Prof. Escreveu sobre eletricidade, e o povo do orgut chiou.

Léo disse:Eletricidade não existe!

Funciona com eletricidade
O termo eletricidade abrange um conjunto de proposições com muitos significados. Infelizmente esses significados são contraditórios, e isso conduz ao fato real de que não há nenhuma única substância ou energia que possa atender ao que é chamado de "eletricidade". Eletricidade não existe!
Quando lemos quantidade de eletricidade, o texto em questão pode estar se referindo a quantidade de partículas carregadas (portadores de cargas elétricas), ou a energia elétrica, ou a potenciais elétricos, ou a forças elétricas, ou a campos elétricos, ou a cargas elétricas em desequilíbrio, ou a potência elétrica ou, até mesmo, sobre fenômenos elétricos. Todos esses tópicos são encontrados em textos didáticos sob a palavra "eletricidade". Uma vergonha!

Parte desse problema desapareceria se nós usássemos a palavra Eletricidade apenas para designar um campo da Ciência ou uma classe de fenômenos, da mesma maneira que usamos os termos "Física" ou "Óptica" ou "Termologia".
Fazem (os autores) isso ocasionalmente. Não é raro encontrarmos livros com títulos do tipo: FÍSICA - VOLUME 3 - ELETRICIDADE. Porém, com a mesma freqüência, retornam ao seu uso inadequado e passam a seus alunos situações elétricas destituídas de significado. As duas frases que coloco abaixo são equivalentes e ambas igualmente bobas:



Victor: Não li o que dizem as pessoas de lá, a respeito desse assunto. Aliás, até esqueci a senha de acesso. Também não importa, nunca vou ali mesmo! Mas é possível que alguns, ao menos, não tenham entendido o sentido em que a frase "Eletricidade não existe" foi colocada. Com a afirmação "Parte desse problema desapareceria se nós usássemos a palavra Eletricidade apenas para designar um campo da Ciência ou uma classe de fenômenos, da mesma maneira que usamos os termos "Física" ou "Óptica" ou "Termologia".", o Prof. Léo está, em verdade, buscando colocar esse fenômeno e o conjunto de efeitos decorrentes num patamar menos sujeito a interpretações inadequadas, sugerindo que uma sistematização coerente seja dada. Ou seja, está apontando para um caminho a respeito do qual não restem as mínimas dúvidas, no sentido em que comentou.

O texto não quer dizer que "Eletricidade não existe" no sentido de que tudo é ilusão, que os efeitos são fantamasgóricos, essas coisas. A leitura atenta do texto suprime as dúvidas que alegoria "Eletricidade não existe" deveria suscitar. De qualquer maneira, o texto, com os exemplos e argumentos usados, esclarecem muito bem o que o Prof. pretende dizer; pode até servir como um alerta a futuros autores de textos didáticos. Basta ler com atenção e pensar, repito. Enfim, uma questão de semântica e sua clara ausência no contexto.

Particularmente, acho que o rigor nas definições científicas é importante. Mas, hoje, na maioria das escolas públicas e/ou particulares já há um ganho apreciável se o aluno ao menos sair sabendo como uma carga elétrica em repouso ou em movimento se comporta e quais são os efeitos associados, bem como o que se pode fazer com isso. Mas também há, infelizmente não uma minoria, aqueles que saem da escola com meras notícias do que seja eletricidade!... Seria bom que cada um levasse ao menos uma pequena descarga elétrica, ou um leve "choque" elétrico, para se interessarem por esse fenômeno. Ao menos daqueles que fazem você ficar rindo depois. Em resumo: o texto é pertinente. Talvez o título devesse ter sofrido alguma pequena alteração, para não causar um primeiro impacto "estranhoso". Ou será que o impacto obriga o cidadão a ler o texto com mais atenção! Talvez seja uma nova estratégia de marketing... Duda Menonça paga bem, por estratégias eficientes. Exemplo: Ali-lulalá e os 40 Ladrões são o resultado de um eficiente marketing. E aí, Léo?

Sds,

Victor.









----- Original Message -----

From: Elton Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 8:23 AM
Subject: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


Hey, Léo!

Tem um povo no orkut (
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=74694&tid=2460326033598110260 )
Achando esquisita sua matéria "Eletricidade não existe" (
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T07.asp ). Dê uma olhada
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Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: [ciencialist] diesel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:40

De: "Lucas Seixas Rios"
Assunto: [ciencialist] diesel


Por que só usamos diesel em carros pesados?

------
Isso não é verdade (sorry!). Há mais de 40 anos a Mercedes-Benz produz carros de passeio a diesel!

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: diesel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:42

Não só o diesel, como o motor Henkel, deveriam estar em todos os carros populares!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 12:05
Assunto: [ciencialist] Re: diesel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Por que só usamos diesel em carros pesados?

olá a lucas e a todos,

O modelo econômico (do nosso governo e o governo exterior sobre o
nosso governo) definiu que diesel aqui no Brasil é para os que tem
dinheiro (por isso é mais barato e rende mais) e gasolina para os
"Mané" (eu por exemplo e 99 % de todas as torcidas dos times de
futebol do Brasil e daqueles que não torcem pra time nenhum).
É isso mesmo, uma verdadeira vergonha!
Em resumo: já passou da hora desta situação se modificar.

Com o diesel a realidade é esta, será a história diferente com o óleo
vegetal!!!!!! Sei não...

Abraços

Tipoalgo






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 19:44

Elton diz:
<Até certo ponto você tem razão, mas vale o aviso de quie tem gente
insatisfeita com a forma que as coisas são apresentadas no Imperdível<

Que bom! Talvez da insatisfação cheguem à compreensão!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 14:02
Assunto: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


On 4/22/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> "Eletricidade", no sentido usado pelo prof. Leo, não existe mesmo. A questão
> é mais semântica do que científica, e o Leo a usa como trampolim didático
> para explicar alguns conceitos sutis.

É exatamente assim que entendi o texto, mas não sei como foi a
compreensão do pessoal do site azul..

> Mas, se a pessoa não entendeu da
> primeira vez, não sei se vale a pena perder tempo com isso, ainda mais sendo
> uma comunidade do Orkut.

Até certo ponto você tem razão, mas vale o aviso de quie tem gente
insatisfeita com a forma que as coisas são apresentadas no Imperdível

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:19

Ah! Lembrei-me de algo. Esse texto (do assunto) foi originalmente feito 'aos pedaços' numa coletânea que intitulei "Corrigindo velhos chavões", que está em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto11.asp

Se derem uma lida nessa coletânea poderei estar preparado para quando o ORKUT encontrar isso e começar a 'comentar'.

agradeço seus minutos de leitura sobre temas onde fazem tremenda confusão.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 19:44
Assunto: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


Elton diz:
<Até certo ponto você tem razão, mas vale o aviso de quie tem gente
insatisfeita com a forma que as coisas são apresentadas no Imperdível<

Que bom! Talvez da insatisfação cheguem à compreensão!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 14:02
Assunto: Re: [ciencialist] Eletricidade não existe?!


On 4/22/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> "Eletricidade", no sentido usado pelo prof. Leo, não existe mesmo. A questão
> é mais semântica do que científica, e o Leo a usa como trampolim didático
> para explicar alguns conceitos sutis.

É exatamente assim que entendi o texto, mas não sei como foi a
compreensão do pessoal do site azul..

> Mas, se a pessoa não entendeu da
> primeira vez, não sei se vale a pena perder tempo com isso, ainda mais sendo
> uma comunidade do Orkut.

Até certo ponto você tem razão, mas vale o aviso de quie tem gente
insatisfeita com a forma que as coisas são apresentadas no Imperdível

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: diesel
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:26

O diesel tem vários problemas. Embora não exista mais o subsídio federal,
muitos estados ainda estabelecem alíquotas de ICMS diferenciadas para o
diesel. Disseminar a utilização do diesel significaria distorcer ainda mais
esse subsídio disfarçado de incentivo fiscal, que serve unicamente para
baratear o transporte rodoviário. As pickups a diesel já são distorção
suficiente.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 23, 2006 7:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: diesel


Não só o diesel, como o motor Henkel, deveriam estar em todos os carros
populares!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Tipoalgo" <tipoalgo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 12:05
Assunto: [ciencialist] Re: diesel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Por que só usamos diesel em carros pesados?

olá a lucas e a todos,

O modelo econômico (do nosso governo e o governo exterior sobre o
nosso governo) definiu que diesel aqui no Brasil é para os que tem
dinheiro (por isso é mais barato e rende mais) e gasolina para os
"Mané" (eu por exemplo e 99 % de todas as torcidas dos times de
futebol do Brasil e daqueles que não torcem pra time nenhum).
É isso mesmo, uma verdadeira vergonha!
Em resumo: já passou da hora desta situação se modificar.

Com o diesel a realidade é esta, será a história diferente com o óleo
vegetal!!!!!! Sei não...

Abraços

Tipoalgo






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SUBJECT: Fw: por favor me ajude
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:51


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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Anderson de Oliveira" <anderson-ita@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 22:09
Assunto: por favor me ajude


| eu tinha um kit de quimica e queria saber onde posso encontrar BORATO DE
| SODIO.
|
| por favor
|
| anderson-ita@hotmail.com
|
| _________________________________________________________________
| Ganhe tempo encontrando o arquivo ou e-mail que você precisa com Windows
| Desktop Search. Instale agora em http://desktop.msn.com.br
|
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SUBJECT: Fw: Termodinamica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:52

Quem se habilita? Tô com mais de 180 mensagens para responder!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Luciano Bernochi Gregol
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 22:10
Assunto: Termodinamica


Nome; Luciano Gregol
Escolaridade : ensino medio
e-mail:lcgregol@portoweb.com.br

Professor estou com duvidas nestes 4 exercicios se o senhor puder me ajudar em agradeço muito , obrigado pela atenção


Exercicios;

1-Um pneu de carro possui um volume de 0,0164 m3e contem ar a uma pressão manometrica (pressão acima da pressão atmosferica) de 165 K Pa quando a temperatura é de 0 graus.Qual a pressão manometrica do ar nos pneus quando a sua temperatura aumentar para 27 graus e o seu volume para 0,0167 m3 ?
Suponha que a pressão atmosferica seja igual a 101000Pa.

2- Calcule o trabalho realizado por um agente externo durante uma compressão isotermica de 1 mol de oxigenio de um volume de 22,4 L a 0 graus e pressão de 1 atm para 16,8 L

3- O ar que inicialmente ocupa 0,14m3 a uma pressão manometrica de 103 kPa é expandido isotermicamente ate uma pressão de 101,3 kPa e depois é resfriado a pressão constante ate atingir o seu volume inicial . Calcule o trabalho realizado pelo ar.(pressão manometrica é a diferença entre pressão real e a pressão manometrica)

Esta eu tenho a resposta : 5600J


4- A temperatura e a pressão na atmosfera do sol são 2000000 K e 0,0300Pa . Calcule a velocidade RMS dos eletrons livres. (massa=9,11.10 e - 31 Kg) neste local sendo um gas ideal

Esta eu tenho a resposta 9530000 m/s



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Separação de mistura heterogêneas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:52

+ uma.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "felipe borges" <felipegeee@msn.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 14:52
Assunto: Separação de mistura heterogêneas


| Se eu misturar sal e açucar em um recipiente. Como que eu faço depois para
| separa, açucar de uma lado e sal do outro.
|
| _________________________________________________________________
| MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos.
| http://messenger.msn.com.br
|
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SUBJECT: Fw: duvidas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:54

+ 1.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: roodrigocc
Para: leobarretos
Cc: leobarretos
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 15:33
Assunto: duvidas


Bom, meu nome e Rodrigo Coelho e estou cursando a 1 fase de engenharia flrorestal em santa catarina.
estou em duvida nos seguintes exercicios:

1 Um ponto P se descreve pelas coordenadas (x,Y). Mostrar que(x',y'), as coordenadas desse ponto no sistema de coordenadas x', y', que faz um angulo a com o sistema inicial, estao relacionadas com (x,y) pelas expressoes:
x'=x cos a + y sen a
y'= -x sen a + y cos a


2 um trem parte do repouso e se move com acaleracao constante.Em um determinado instante, ele viaja a 30m/s, e a 160m, trafega a 50m/s.Calcule a aceleracao, o tempo necessario para percorrer os 160m, o tempo necessario para atingir a velo de 30m/s e a distancia percorrida desde o repouso ate o istante em que sua velo era de 30m/s.

eu vou fazer uma prova quarta feira sobre vetores e cinematica, gostaria de receber algumas dicas sobrea materia e exercicios e se possui alguns exercicios dificieis resolvidos para que eu possa me preparar melhor. desde de ja eu agradeco, um abraco.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: URGENTE !!-CONTATO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 20:55

+ 1.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "goncalo_jr" <goncalo_jr@superig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 15:31
Assunto: URGENTE !!-CONTATO


Prezado prof.Luiz Ferraz Neto.
Sou professor recem formado em Lic.Plena em Física pela UNOESTE-Presidente
Prudente-SP.Gosatria de saber se o senhor poderia me orientar de alguns
filmes em DVD de locadoras que poderiam ser usados para passar para os
alunos da rede estadual na qual leciono física, gostaria de fazer uma
pös-Graduação em Física o Sr. poderia me orientar?.
Por hora agradeço por tudo e gostaria de Parabeniza-lo pelo SITE...






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SUBJECT: Fw: Dúvidas sobre Eletônica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:00

+ 1.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "André Carvalho" <gnomo_pit@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 15:45
Assunto: Dúvidas sobre Eletônica


| Oi, meu nome é André Luiz e tenho 22 Anos, meu e-mail é
| gnomo_pit@hotmail.com, minha escolaridade é o 2º Grau Completo, pretendo
| fazer um curso técnico de Eletrônicano SENAI de Pará de Minas/MG, perto da
| minha cidade que é Pitangui, 120 Km de Belo Horizonte/MG, sou apaixonado
| pela Eletrônic, gosto muito mesmo, gostaria de saber se você tem MSN para
| conversamos?
|
| Será que você saberia me informar aonde eu compro circuitos elétricos, imãs,
| ou seja material para seus experimentos, aonde fica a loja, ou melhor se
| existe alguma loja online, que entrega para todos estados, com um preço
| camarada?
|
| Obrigado, Atenciosamente André, Pitangui 22/04/2006
|
| Aguardo Respostas
|
| _________________________________________________________________
| Facilite sua vida: Use o Windows Desktop Search e encontre qualquer arquivo
| ou e-mail em seu PC. Acesse: http://desktop.msn.com.br
|
|
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|
|


SUBJECT: Fw: Decib�is
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:01

+ 1 .
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Fernando Chiaverini Albano Pereira
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 23 de abril de 2006 03:50
Assunto: Decibéis


Fernando C. A. Pereira
ziorith@hotmail.com
2º grau incompleto

Caro Leo,

Estava navegando pela internet procurando informações sobre a medição de ondas em decibéis e acabei indo parar no seu site, infelizmente não encontrei nada sobre o assunto, há algum tópico especifíco sobre ele? Gostaria de saber como posso medir a potência sonora máxima de um amplificador de 15 watts em decibéis, existe uma maneira simples de fazer isso?

Grato,
Fernando C. A. Pereira


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Luz perpétua?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:31

e mais esse!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Rapahel Vandes" <snikeer@hotmail.com>
Para: <undisclosed-recipients:>
Enviada em: quarta-feira, 19 de abril de 2006 21:25
Assunto: Luz perpétua?


| Ivan Lopes
| snikeer@hotmail.com
| Ensino médio incompleto (cursando 2º ano)
|
| Bom, pra começar, eu pensei em algo que não acho que seja possível ser
| construído, algo que ao meu ver, é apenas hipotético, e que eu não tenho
| nenhuma idéia se poderia funcionar. É simplesmente algo que veio em minha
| cabeça, e já tem mais de 5 meses q eu não sei se hipoteticamente é possível
| ou não.
|
| A minha idéia se baseia na luz que se propaga independentemente de sua
| fonte. Então se fosse possível construir uma esfera, e que seu interior
| fosse completamente espelhado, sem manchas ou nada que pudesse absorver a
| luz, apenas um espelho perfeito, e dentro dessa esfera fosse lançado um
| feixe de luz através de um orifício, e depois, em altíssima velocidade esse
| orifício fosse fechado. A luz se propagaria eternamente dentro dessa esfera?
| Em caso positivo, e se a esfera fosse feita de um falso espelho? Daqueles
| que um lado é espelhado, e o outro é apenas um vidro normal, e a parte
| espelhada ficasse voltada para o interior da esfera? A luz ainda se
| propagaria dentro dela?
| Se a luz se propagar mesmo dentro da esfera de falso espelho, o que
| aconteceria? O que veríamos, considerando que a luz está se propagando
| apenas refletindo nos espelhos, logo ela não teria uma fonte.
|
| Eu sei que isso foi meio exagerado, e eu não tenho idéia se alguém já pensou
| nisso, ou até mesmo se já não divulgou essa idéia, mas eu agradeceria muito
| se você pudesse responder à minha pergunta.
|
| _________________________________________________________________
| COPA 2006: Enfeite o seu MSN Messenger de verde e amarelo!
| http://copa.br.msn.com/extra/emoticons/
|
|
|
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|
|


SUBJECT: Fw: perguntas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:33

esse é moleza hein?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: deusalete sousa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 00:12
Assunto: perguntas


Mais uma vez mando algumas perguntas pra q vc me orienta, afinal, estou estudando sozinha e as vezes surge algumas duvidas.
1. O físico Max Planck, estudando a natureza da matéria, determinou
que a energia do fóton varia com a freqüência da
radiação (?), segundo a expressão Efóton = h? (equação 1),
onde h é a Constante de Planck.
De Broglie associou a equação 1 à equação de energia proposta
por Einstein E = mc2, chegando à relação mc2 = h?,
sendo c a velocidade da luz. Baseado nessas equações, o
momento linear do fóton em função do seu comprimento de
onda (?) é dado por:
(A) c / ?
(B) ?? / c
(C) h / ?
(D) ? / c
(E) ? / ?

2. Um bloco de 6,0kg de massa se move em linha reta sobre
uma superfície horizontal sem atrito sob a ação de uma
força que varia com a posição x (em metros), tal que F = 8?x
(em newtons). Qual é o trabalho realizado pela força,
em joules, quando o bloco se move de x=0 até x=8?
(A) 24
(B) 32
(C) 64
(D) 128
(E) 192

Obrigada!!!



Deusinha


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Tem como queimar o oxigenio ou o hidrogenio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:44

que tal esse?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Fabrício Turatti
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 00:30
Assunto: Tem como queimar o oxigenio ou o hidrogenio


oi queria que me enviasse uma maneira de decompor a agua em hidrogenio e oxigenio, quero montar um motor a agua para ser economico e nao poluir o meio ambiente, desde jah agradeso e gostei de todas suas esperiencias


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:57

quem quer preparar isso?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Mara
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: erikiavbrandao@hotmail.com
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 15:18
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


eu gostaria que voce me mandace um e.mail com um resumo de como estudar ciencia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: feira de ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:58

a capacidade de nossos alunos realmente me impressiona! Que responderiam?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Pablo Arthur Mazulo Mendes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 15:17
Assunto: feira de ciências


oi...
tudo bem?nos queriamos saber se voce pode nos ajudar no nosso projeto de ciencias!!!sobre Thomas Edison, a descoberta da lampada!Voce poderia nos dar uma dica sobre qual experiencia podiamos demonstrar?
Por favor nos responda!
Alunos:Pablo,Carla e Vivian
muito obrigado...


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: gerador eletrico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 21:59

Onde estão meus assessores elétricos?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jose estebam lopez" <projetonasah@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 15:49
Assunto: gerador eletrico


| Sr. Leo em primeiro lugar parabenizo voce por ser uma pessoa inteligente a
| serviço da ciencia pessoas como voce merecem toda a nossa atençao,em segundo
| lugar gostaria de lhe fazer a siguiente pergunta; Existe ou e possivel
| construir um gerador eletrico de 5kv que atinga sua produçao maxima a uma
| frequencia de 600 rpm?
|
| Si não qual e o minimo de rpm para tal?
|
|
| cordialmente; projetonasah@hotmail.com
|
| Jose Estebam.
|
| _________________________________________________________________
| COPA 2006: O horário dos jogos do Brasil na Copa Clique aqui!
| http://copa.br.msn.com/tabelas/tabela/
|
|
|
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|
|


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: URGENTE !!-CONTATO
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 22:03

Existe uma série excelente intitulada "O Universo Mecânico" com 52 vídeos de
duração de 26 minutos. Se não me engano é da CalTech. Existe a versão
original em inglês que talvez possa ser comprada nos EUA. Existe também a
versão em espanhol que pode ser pirateada com relativa facilidade utilizando
o software K-litePro. Nesta versão pirateada os arquivos estão em avi e cada
um dos 52 arquivos tem mais ou menos 160 MB. [Dá também para piratear em
dois lances de 4 GB com 26 vídeos de cada vez, mas dizem que o download leva
quase um mês (speedy 250) com o computador funcionando dia e noite.] Não sei
se a série já foi traduzida para o português, mas é possível que sim pois já
li alguma coisa em sites de universidades. O problema é saber se as aulas
estão à venda em DVD. De qualquer forma, vale a pena pesquisar pois como
disse acima a série é excelente. Se alguém conhecer alguma loja que venda
DVDs novos e em português favor avisar, pois eu gostaria de dar de presente
para os meus netos.

Se o professor for passar em sala de aula, sugiro que não utilize nenhuma
versão pirateada. Utilize-as apenas para uso pessoal e olhe lá. Também não
faça cópias para presente pois isso pode dar xadrez, a menos que possua
imunidade parlamentar, como os deputados do PPT, ou seja, do Partido do Pode
Tudo.

Outra série também muito boa é a série Cosmos do Carl Sagan (os livros
transformados em filmes). Essa já esteve nas lojas sob a forma de DVD (cinco
DVDs com 12 filmes, se não me engano). Apesar de não ser exatamente de
física, é do agrado da maioria dos físicos. Também dá para ser pirateada com
o K-litePro tanto em português quanto em espanhol.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, April 23, 2006 8:55 PM
Subject: [ciencialist] Fw: URGENTE !!-CONTATO


+ 1.

-----Mensagem Original-----
De: "goncalo_jr" <goncalo_jr@superig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de abril de 2006 15:31
Assunto: URGENTE !!-CONTATO


Prezado prof.Luiz Ferraz Neto.
Sou professor recem formado em Lic.Plena em Física pela UNOESTE-Presidente
Prudente-SP.Gosatria de saber se o senhor poderia me orientar de alguns
filmes em DVD de locadoras que poderiam ser usados para passar para os
alunos da rede estadual na qual leciono física, gostaria de fazer uma
pös-Graduação em Física o Sr. poderia me orientar?.
Por hora agradeço por tudo e gostaria de Parabeniza-lo pelo SITE...






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SUBJECT: Fw: DUVIDAS ELETRICA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 22:12

só mais esse e todos os e-mails desses recebidos estarão respondidos.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Vinicius - Faturamento
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 13:14
Assunto: DUVIDAS ELETRICA


OLÁ, TUDO BEM !

Queria parabenizá-lo pelo site e também agradecer-lhe imensamente pela grande ajuda que esta me dando. Como trabalho durante o dia e o cursinho durante a noite e meio corrido, não tenho como tirar minhas dúvidas do estudo do final de semana. Seria ótimo se tivessem sites de outras matérias como o seu. Os exercícios a seguir eu resolvi milhares de vezes e o meu resultado não bateu com o da apostila:


1 - O consumo de uma casa deve ser reduzido para 90 KWh por mês para atingir a meta de racionamento estabelecida pela concessionária de energia elétrica. Entre os cortes que os moradores dessa casa pensam efetuar, está o desligamento do rádio-relógio, com a justificativa de que ele funciona ininterruptamente 24 horas por dia. Sabendo que a potência de um rádio-relógio é de 4 watts, em média, do total a ser economizado, essa medida corresponde, aproximadamente, a:

A) 0,9% B) 3% C) 9% D) 30% E) 90%




2 - As companhias de eletricidade geralmente usam medidores calibrados em quilowatt-hora (KWh). Um KWh representa o trabalho realizado por um máquina desenvolvendo potência igual a 1KW durante 1 hora. Numa conta mensal de energia elétrica de uma residência com 4 moradores, lêem-se, entre outros, os seguintes valores:


CONSUMO (KWh) TOTAL A PAGAR (R$)
300 75,00


Cada um dos 4 moradores toma um banho diario, um de cada vez, num chuveiro eletrico de 3 kW. Se cada banho tem duração de 5 minutos, o custo ao final de um mês (30dias) da energia consumida pelo chuveiro é de:



A) R$ 4,50 B) R$ 7,50 C) R$ 15,00 D) R$ 22,50 E) R$ 45,00




Eu vou prestar engenharia mecatronica na UNICAMP, eu gostaria de saber se você tem alguma dica para o vestibular de lá.


MUITO OBRIGADO !


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: gerador eletrico
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/04/2006 22:46

Sim, existe essa possibilidade. Se for um gerador AC síncrono (mais comum)
funcionando em 60Hz, o número de pólos deverá ser

p = 120f/N = 120 x 60 / 600 = 12 pólos.

Não se trata de uma velocidade muito comum, pois é elevada demais para
hidrogeradores e baixa demais para turbogeradores, mas em princípio é
possível. Há uma usina na Argentina, El Cadillal, por exemplo, que usa
geradores de 12
pólos com turbinas Deriaz de eixo vertical, não muito comuns.

Quanto à potência máxima de um gerador, ela depende de parâmetros elétricos,
sendo expressa como: Pmax = 3Ef.Vf/Xs, onde Ef é a força eletromotriz
interna, Vf é a tensão nos terminais e Xs é a reatância síncrona total por
fase. Logo, a potência máxima pode ser atingida com geradores de qualquer
velocidade.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 23, 2006 9:59 PM
Subject: [ciencialist] Fw: gerador eletrico


Onde estão meus assessores elétricos?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "jose estebam lopez" <projetonasah@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 15:49
Assunto: gerador eletrico


| Sr. Leo em primeiro lugar parabenizo voce por ser uma pessoa inteligente a
| serviço da ciencia pessoas como voce merecem toda a nossa atençao,em
segundo
| lugar gostaria de lhe fazer a siguiente pergunta; Existe ou e possivel
| construir um gerador eletrico de 5kv que atinga sua produçao maxima a uma
| frequencia de 600 rpm?
|
| Si não qual e o minimo de rpm para tal?
|
|
| cordialmente; projetonasah@hotmail.com
|
| Jose Estebam.
|
| _________________________________________________________________
| COPA 2006: O horário dos jogos do Brasil na Copa Clique aqui!
| http://copa.br.msn.com/tabelas/tabela/
|
|
|
| --
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SUBJECT: Re: Termodinamica. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/04/2006 23:18

Boa noite Leo,

segue abaixo as resoluções.

Saudações, UCFilho

1-Um pneu de carro possui um volume de 0,0164 m3e contem ar a uma
pressão
manometrica (pressão acima da pressão atmosferica) de 165 K Pa quando
a
temperatura é de 0 graus.Qual a pressão manometrica do ar nos pneus
quando a sua
temperatura aumentar para 27 graus e o seu volume para 0,0167 m3 ?
Suponha que a pressão atmosferica seja igual a 101000Pa.

RESOLUÇÃO
da equação geral dos gases, temos: Po.Vo/To=Pf.Vf/Tf
Vo=0,0164 m3
delta_Po=165000 Pa (delta_P=pressão-pressão atmosférica)
Patm=101000 Pa
Po=266000 Pa
To=273 K
Vf=0,0167 m3
Tf=300 K
Po.Vo/To=Pf.Vf/Tf
Pf=(Po.Vo/To).Tf/Vf
Pf=287056,6559
delta_Pf=186056,6559--> delta_Pf=186kPa (esta é a nova pressão
manométrica)


2- Calcule o trabalho realizado por um agente externo durante uma
compressão
isotermica de 1 mol de oxigenio de um volume de 22,4 L a 0 graus e
pressão de 1
atm para 16,8 L

RESOLUÇÃO:
Para um processo de expansão/compressão isotérmico reversível de um
gás ideal:
W = nRT ln(V2/V1)
V1=22,4 L
V2=16,8 L
n=1 mol
R=8,314 J/mol.K
T=273K
W=-2,39 joules ( o sinal negativo significa que o trabalho foi
realizado sobre o sistema )

3- O ar que inicialmente ocupa 0,14m3 a uma pressão manometrica de
103 kPa é
expandido isotermicamente ate uma pressão de 101,3 kPa e depois é
resfriado a
pressão constante ate atingir o seu volume inicial . Calcule o
trabalho
realizado pelo ar.(pressão manometrica é a diferença entre pressão
real e a
pressão manometrica)
Esta eu tenho a resposta : 5600J

RESOLUÇÃO:
Vo=0,14m3
delta_Po=103000 (delta_P=pressão real-pressão atmosférica)

Patm=101325 Pa (considerando o nível do mar)
Po=204325 Pa
To=298K (considerando que a temperatura inicial é ambiente de 25oC)

Pf=101300 Pa
Po.Vo=nRT-->n=Po.Vo/(R*T)=11,5457795 mol
W1 = nRT ln(V2/V1)=nRT ln(P1/P2) pois P1.V1=P2.V2
W1=20070,34687 joules
Ou então:
Pf.Vf=Po.Vo
Vf=0,282384008 m3
W=nRTln(V2/V1)=20070,34687joules

W2 = P(V2 - V1) (para processo com pressão constante)

W=-14423,5
W=W1+W2=5646,846871 Joules (esta é a resposta que encontrei)

4- A temperatura e a pressão na atmosfera do sol são 2000000 K e
0,0300Pa .Calcule a velocidade RMS dos eletrons livres.
(massa=9,11.10 e - 31 Kg) neste local sendo um gas ideal

Esta eu tenho a resposta 9530000 m/s

RESOLUÇÃO
Vrms=(3*Kb*T/m)^(0.5)
kb-constante de Boltzmann =R/N=8,314/6,023e23
k=R/N= 1,38038E-23
T=2000000 K
m=9,11E-31 kg
Vrms=9534875,248 m/s


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Quem se habilita? Tô com mais de 180 mensagens para responder!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Luciano Bernochi Gregol
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sexta-feira, 21 de abril de 2006 22:10
> Assunto: Termodinamica
>
>
> Nome; Luciano Gregol
> Escolaridade : ensino medio
> e-mail:lcgregol@p...
>
> Professor estou com duvidas nestes 4 exercicios se o senhor puder
me ajudar em agradeço muito , obrigado pela atenção
>
>
> Exercicios;
>
> 1-Um pneu de carro possui um volume de 0,0164 m3e contem ar a uma
pressão manometrica (pressão acima da pressão atmosferica) de 165 K
Pa quando a temperatura é de 0 graus.Qual a pressão manometrica do ar
nos pneus quando a sua temperatura aumentar para 27 graus e o seu
volume para 0,0167 m3 ?
> Suponha que a pressão atmosferica seja igual a 101000Pa.
>
> 2- Calcule o trabalho realizado por um agente externo durante uma
compressão isotermica de 1 mol de oxigenio de um volume de 22,4 L a 0
graus e pressão de 1 atm para 16,8 L
>
> 3- O ar que inicialmente ocupa 0,14m3 a uma pressão manometrica de
103 kPa é expandido isotermicamente ate uma pressão de 101,3 kPa e
depois é resfriado a pressão constante ate atingir o seu volume
inicial . Calcule o trabalho realizado pelo ar.(pressão manometrica é
a diferença entre pressão real e a pressão manometrica)
>
> Esta eu tenho a resposta : 5600J
>
>
> 4- A temperatura e a pressão na atmosfera do sol são 2000000 K e
0,0300Pa . Calcule a velocidade RMS dos eletrons livres.
(massa=9,11.10 e - 31 Kg) neste local sendo um gas ideal
>
> Esta eu tenho a resposta 9530000 m/s
>
>
>
> Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da
página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ
NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
leobarretos@u...
>
>
> --------------------------------------------------------------------
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>
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> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.5/322 - Release Date:
22/04/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Encontrada Área Cerebral Especializada na Leitura de Palavras
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 09:50

Encontrada Área Cerebral Especializada na Leitura de Palavras

Eu não disse que a frenologia estava voltando? Agora é a vez da área
cerebral especializada na leitura de palavras, postulada pela primeira
vez pelo neurologista francês Déjerine no final do século XIX.

Essa área, atualmente denominada visual word form area (VWFA), é
localizada nas regiões posteriores do hemisfério cerebral esquerdo e
mostra atividade, pela ressonância nuclear magnética funcional, quando
o indivíduo lê; os céticos, entretanto, argumentam que ela também se
ativa com outras tarefas, tais como olhar para faces ou objetos.


Leia mais em: http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 09:50

Olá Alberto,

Concordo que a ideia possa ser representada pela palavra 'intuição', mas
ela, a palavra, pode dar margens a muitas outras interpretacoes... talvez
nao seja tao ruim usar uma 'mais diferente' e assim aumentar a
compreensibilidade.

Interessante essa divisao na categoria dos metodos, eu até já havia
percebido isso, mas acho que só no campo da intuicao. Seria algo como
1)Metodo operacional e 2)Metodo Filosofico. (A rigor nenhum esta COMPLETO).

O ciclo que voce mostrou parece descrever bem a realidade. Evidentemente
continua com uma boa dose de subjetividade. Voce tem algum texto mais
elaborado tratando disso?

Abracos Fraternos
Mauricio Mendonca

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 17:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro



----- Original Message -----
From: <mauricio@
Sent: Thursday, April 20, 2006 2:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Parece-me que qualquer metodo cientifico deve levar em conta essa
> subjetividade.

Sem dúvida, se bem que via de regra procura se deixar essa subjetividade na
obscuridade. Muitos estudiosos da ciência tem verdadeira ojeriza pela
palavra intuição, e não é impossível que a criação de um termo mais
sofisticado (abdução) seja útil no sentido de desmitificarmos uma
objetividade absoluta que se pretende associar ao método.

> > [Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo
> > para ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?]

> Nesse particular, gosto das ideias de Lakatos, apesar de tambem nao ser
> perfeito. O que acha?

Em primeiro lugar, as idéias de Lakatos, assim como as de Popper,
relacionam-se ao que *modernamente* convencionou-se chamar por método
científico e que não substitui o anterior, apenas cria uma nova metodologia
relacionada à evolução das ciências. Este método atual, para não confundir
com o anterior, deveria ter recebido outro nome, mas creio que seus autores
primeiros (final do século XIX e início do século XX) não se deram conta
disso. A esse método atual eu costumo chamar pelos nomes 1) médodo da
evolução das ciências; ou 2) método das teorizações; ou 3) método das
grandes unificações. Já comentei isso em outra mensagem:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53828

Lakatos parece ter tirado a média entre a filosofia dogmática de Kuhn e a
filosofia a apoiar-se na experimentação falseável de Popper. Por um lado,
considera as teorias como tendo um núcleo irredutível e não falseável pela
experimentação (heurística negativa, ou kuhniana). Por outro, prevê
condições em que se poderia suplementar esse núcleo com suposições
falseáveis (heurística positiva, ou popperiana) ou, até mesmo, a
justificarem, a meu ver, a incorporação de hipóteses "ad hoc". De qualquer
forma, e por argumentos idênticos àqueles observados no popperianismo, creio
não haver lugar para a indução no método de Lakatos (em virtude de ser um
método das teorizações e não propriamente o método científico no estilo
baconiano ou cartesiano).



Quando digo que o método indutivista está capengando e pedindo para ser
sepultado, refiro-me a método na concepção primitiva. Não é o método das
teorizações (agrupamento de hipóteses), mas um método a estudar hipóteses
isoladamente, como é feito pelos cientistas que precedem os grandes
teorizadores e/ou unificadores. Trata-se do método utilizado por Coulomb,
por Ampère e por Faraday, e não o método utilizado por Maxwell quando reuniu
o produto dos três numa única teoria (eletromagnetismo). Esse método exige,
além da intuição, a dedução, a análise, a indução e a síntese.

Digamos que Aristóteles, ao contemplar os astros no firmamento, tenha
pensado: Porque os corpos celestes não evoluem para o repouso, quando o
normal é acontecer o que observamos aqui na Terra, onde todos os corpos
evoluem para o repouso? Com base nesta comparação observacional Aristóteles
teve um insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Cerca de 2000 anos após Galileu observou os mesmos fenômenos mas fez a
pergunta invertida: Porque os corpos terrestres não persistem em movimento,
quando o normal é acontecer o que observamos nos ceus, onde todos os corpos
persistem em movimento? Com base nesta comparação observacional Galileu teve
outro insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Até agora temos apenas duas perguntas baseadas na observação e insights
diversos (relacionado à intuição que, neste caso, mostra-se bastante
subjetiva). Vamos agora evoluir apenas com o caso Galileu pois, para o que
se segue é mais do que suficiente.

Com esta observação (não experimental, mas fortúita) e este insight, Galileu
muito provavelmente passou a deduzir hipóteses. É bem possível que, ao
"visualizar" (intuição) a inércia circular para todos os corpos (caso
geral), ele tenha deduzido a hipótese de que os corpos terrestres (caso
particular) tendem ao repouso graças ao atrito. É característica da dedução
a evolução do geral para o particular. Com essa idéia em mente ele "bolou"
experiências onde reduzia o atrito. "Bolar" uma experiência exige uma
análise (destinada a esmiuçar os procedimentos e os detalhes técnicos
necessários para o teste da hipótese). Concluída a análise Galileu fez suas
experiências e, com o resultado das experiências *induziu* a lei da inércia
(algo que ele já havia visualizado intuitivamente, mas que só agora pode
comprovar por indução --> nova observação, mas agora controlada =>
experiência). É característica da indução a evolução do particular para o
geral. Os particulares eram os corpos livres de atrito e que participaram
das experiências, e os corpos celestes, que participaram das observações. O
geral era o todos. Todos os corpos devem obedecer a lei da inércia, segundo
Galileu. A lei está estabelecida, restando sintetizá-la (no caso, escrever
um artigo) e incorporá-lo ao conjunto de conhecimentos já estabelecidos
(concretização). O esquema está abaixo e não sei se sairá a contento, mas eu
tentei ;-)

Hipótese ------------------------------ Experiência
. | Análise |.
| |Observação ---------------> |
Dedução Indução |. Intuição |
|. | Síntese
|. Concretização-------------------------------- Lei

Normalmente quando se fala em método científico neste sentido primitivo (de
F. Bacon até final do século XIX), costuma-se deixar de lado a intuição. O
método seria então composto apenas pelas quatro vias descritas e pelos
quatro campos (hipótese, experiência, lei e concretização). O problema é que
se não houver intuição o sistema não gira. Seria equivalente a ter uma
televisão num local sem rede elétrica. Da mesma maneira que a televisão
existe, independentemente de funcionar ou não, o método existe, apesar de
não incorporar a intuição. Simplesmente ele não funciona por si só,
necessitando de idéias novas (intuição, insight, ou seja lá o que for e com
o nome que queiram dar). É neste sentido que Omnès afirma, como já disse
anteriormente, que "o procedimento científico implica em interrogarmos o
real duas vezes: na entrada (observação) e na saída (experiência) do
processo."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DUVIDAS ELETRICA
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 10:12

1) Supondo que o rádio-relógio fique ligado continuamente, a energia
consumida diariamente será:

CD = 4W x 24 horas = 96 watts-horas por dia.

Considerando que o "mês comercial" tem 30 dias, o consumo mensal será

CM = 96Wh x 30 = 2.880Wh ou 2,88kWh.

O percentual em relação à meta do racionamento será

P = 2,88kWh / 90kWh = 0,032 ou 3,2%.

A resposta que mais se aproxima é a (B). Note que o correto seria calcular o
percentual em relação ao total a ser economizado, mas, como não temos o
consumo atual, isso é o máximo que dá para fazer.


2) Usando os primeiros dados, podemos calcular a tarifa de fornecimento da
concessionária local:

TF = R$ 75 / 300kWh = R$ 0,25/kWh.

Para calcular o consumo mensal devido a todos os banhos, devemos considerar
que cada banho dura 5 minutos, ou 5/60 = 0,0833 horas.

CM = 3kW x 0,0833 horas x 4 moradores x 30 dias = 30kWh.

Multiplicando esse consumo pela tarifa de fornecimento, teremos

CM$ = CM x TF = 30 x 0,25 = 7,5, ou seja, R$ 7,5 por mês.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 23, 2006 10:12 PM
Subject: [ciencialist] Fw: DUVIDAS ELETRICA


só mais esse e todos os e-mails desses recebidos estarão respondidos.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Vinicius - Faturamento
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 13:14
Assunto: DUVIDAS ELETRICA


OLÁ, TUDO BEM !

Queria parabenizá-lo pelo site e também agradecer-lhe imensamente pela
grande ajuda que esta me dando. Como trabalho durante o dia e o cursinho
durante a noite e meio corrido, não tenho como tirar minhas dúvidas do
estudo do final de semana. Seria ótimo se tivessem sites de outras matérias
como o seu. Os exercícios a seguir eu resolvi milhares de vezes e o meu
resultado não bateu com o da apostila:


1 - O consumo de uma casa deve ser reduzido para 90 KWh por mês para atingir
a meta de racionamento estabelecida pela concessionária de energia elétrica.
Entre os cortes que os moradores dessa casa pensam efetuar, está o
desligamento do rádio-relógio, com a justificativa de que ele funciona
ininterruptamente 24 horas por dia. Sabendo que a potência de um
rádio-relógio é de 4 watts, em média, do total a ser economizado, essa
medida corresponde, aproximadamente, a:

A) 0,9% B) 3% C) 9% D) 30% E) 90%




2 - As companhias de eletricidade geralmente usam medidores calibrados em
quilowatt-hora (KWh). Um KWh representa o trabalho realizado por um máquina
desenvolvendo potência igual a 1KW durante 1 hora. Numa conta mensal de
energia elétrica de uma residência com 4 moradores, lêem-se, entre outros,
os seguintes valores:


CONSUMO (KWh) TOTAL A PAGAR (R$)
300 75,00


Cada um dos 4 moradores toma um banho diario, um de cada vez, num chuveiro
eletrico de 3 kW. Se cada banho tem duração de 5 minutos, o custo ao final
de um mês (30dias) da energia consumida pelo chuveiro é de:



A) R$ 4,50 B) R$ 7,50 C) R$ 15,00 D) R$ 22,50
E) R$ 45,00




Eu vou prestar engenharia mecatronica na UNICAMP, eu gostaria de saber se
você tem alguma dica para o vestibular de lá.


MUITO OBRIGADO !





SUBJECT: P/ Alberto - Conhecimento verdadeiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 11:33

Olá Alberto

Alberto: "Segura essa, Homero! É sua vez. ;-) Estou requerendo aposentadoria. ;-)"

Por favor, me inclua fora dessa..:-) Eu me aposentei do Amauri Voltaire há muito tempo, só queria ver se você conseguia alguma coisa com ele..:-)

Mas, como eu já desconfiava, nem você, Alberto, nem você..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 11:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro


----- Original Message -----
From: "Amauri Voltaire "
Sent: Saturday, April 22, 2006 10:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá Amauri

Você pegou pesado, meu! Kant, Schopenhauer, Nietzsche!!! E tem também o
"baixinho chucrute", que eu não sei quem é, mas ficou me parecendo que seria
o Kant.

De qualquer forma, e como diria o Léo, "é muita areia para o meu
caminhãozinho" e neste caso deixarei seus questionamentos para serem
respondidos por indivíduos mais letrados do que eu como, por exemplo, o
Homero ;-)))). Segura essa, Homero! É sua vez. ;-) Estou requerendo
aposentadoria. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

********************************
----- Original Message -----
> A-) Entramos na Teoria do Conhecimento que abrange muitas colocações de
> Kant e Schopenhauer...:-) Kant diz que a tudo que é a razão é o fenomeno,
> ou seja, para Kant é mera sensação e não temos intuição...o baixinho
> chucrute tira de nós a intuição e põe como mera sensação sem sentido. Já
> Schopenhauer, diz que isso não pode ser, pois dentro da sensação esta a
> vontade (perceberam onde Nietzsche tira a vontade da potencia?), ou seja,
> a intuição faz parte do poder de nossa vontade . A inteligencia faz de nós
> seres com intuições que fazem de nós seres diferentes, a milhões de anos
> se evoluiu primatas que tem como base a intuição, o controle de seus atos
> e das suas vontades. Um computador é uma inteligencia, mas uma
> inteligencia programada, ele não tem a vontade de pegar e querer fazer tal
> tarefa...talvez poderá o homem inventar um HD autoprogramavel que pode dar
> o computador algo para se decidir onde e como irá querer seguir...:-)

> Os Animais se enaixam muito bem na teoria do Immanuel Kant, pois o animal
> mesmo ele ter inteligencia e vontade ele não tem o poder de dicernir o que
> quer ou o inventar algo novo, ou seja, não tem intuição de...

sds



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 11:56

Olá Alberto,

Talvez o uso da palavra 'abdução' para representar esse conceito seja para
evitar interpretacoes diversas que poderiam surgir com o uso de 'intuicao'.

Eu tambem já 'sentia' uma diferença na classificacao dos metodos. Talvez
pudesse ser classificado em 1) Metodo Cientifico-Operacional e 2) Metodo
Cientifico-Filosofico. Vale notar que ambos estao incompletos ou melhor
precisam de aprimoramentos, e ainda que o 1) esta sob o controle
epistemologico do 2).

O Ciclo apresentado por voce é mais realista... apesar de ainda carregar a
subjetividade (nao considero isso um problema). Voce tem algum texto mais
completo sobre essa questao em particular ? (digo: da proposta de um novo
metodo-operacional).

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca



-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 20 de abril de 2006 17:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro



----- Original Message -----
From: <mauricio@
Sent: Thursday, April 20, 2006 2:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

> Parece-me que qualquer metodo cientifico deve levar em conta essa
> subjetividade.

Sem dúvida, se bem que via de regra procura se deixar essa subjetividade na
obscuridade. Muitos estudiosos da ciência tem verdadeira ojeriza pela
palavra intuição, e não é impossível que a criação de um termo mais
sofisticado (abdução) seja útil no sentido de desmitificarmos uma
objetividade absoluta que se pretende associar ao método.

> > [Hoje em dia o método científico indutivista está capengando e pedindo
> > para ser sepultado. O problema então é: O que colocar no lugar?]

> Nesse particular, gosto das ideias de Lakatos, apesar de tambem nao ser
> perfeito. O que acha?

Em primeiro lugar, as idéias de Lakatos, assim como as de Popper,
relacionam-se ao que *modernamente* convencionou-se chamar por método
científico e que não substitui o anterior, apenas cria uma nova metodologia
relacionada à evolução das ciências. Este método atual, para não confundir
com o anterior, deveria ter recebido outro nome, mas creio que seus autores
primeiros (final do século XIX e início do século XX) não se deram conta
disso. A esse método atual eu costumo chamar pelos nomes 1) médodo da
evolução das ciências; ou 2) método das teorizações; ou 3) método das
grandes unificações. Já comentei isso em outra mensagem:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53828

Lakatos parece ter tirado a média entre a filosofia dogmática de Kuhn e a
filosofia a apoiar-se na experimentação falseável de Popper. Por um lado,
considera as teorias como tendo um núcleo irredutível e não falseável pela
experimentação (heurística negativa, ou kuhniana). Por outro, prevê
condições em que se poderia suplementar esse núcleo com suposições
falseáveis (heurística positiva, ou popperiana) ou, até mesmo, a
justificarem, a meu ver, a incorporação de hipóteses "ad hoc". De qualquer
forma, e por argumentos idênticos àqueles observados no popperianismo, creio
não haver lugar para a indução no método de Lakatos (em virtude de ser um
método das teorizações e não propriamente o método científico no estilo
baconiano ou cartesiano).

Quando digo que o método indutivista está capengando e pedindo para ser
sepultado, refiro-me a método na concepção primitiva. Não é o método das
teorizações (agrupamento de hipóteses), mas um método a estudar hipóteses
isoladamente, como é feito pelos cientistas que precedem os grandes
teorizadores e/ou unificadores. Trata-se do método utilizado por Coulomb,
por Ampère e por Faraday, e não o método utilizado por Maxwell quando reuniu
o produto dos três numa única teoria (eletromagnetismo). Esse método exige,
além da intuição, a dedução, a análise, a indução e a síntese.

Digamos que Aristóteles, ao contemplar os astros no firmamento, tenha
pensado: Porque os corpos celestes não evoluem para o repouso, quando o
normal é acontecer o que observamos aqui na Terra, onde todos os corpos
evoluem para o repouso? Com base nesta comparação observacional Aristóteles
teve um insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Cerca de 2000 anos após Galileu observou os mesmos fenômenos mas fez a
pergunta invertida: Porque os corpos terrestres não persistem em movimento,
quando o normal é acontecer o que observamos nos ceus, onde todos os corpos
persistem em movimento? Com base nesta comparação observacional Galileu teve
outro insight e construiu a sua teoria por cima deste insight.

Até agora temos apenas duas perguntas baseadas na observação e insights
diversos (relacionado à intuição que, neste caso, mostra-se bastante
subjetiva). Vamos agora evoluir apenas com o caso Galileu pois, para o que
se segue é mais do que suficiente.

Com esta observação (não experimental, mas fortúita) e este insight, Galileu
muito provavelmente passou a deduzir hipóteses. É bem possível que, ao
"visualizar" (intuição) a inércia circular para todos os corpos (caso
geral), ele tenha deduzido a hipótese de que os corpos terrestres (caso
particular) tendem ao repouso graças ao atrito. É característica da dedução
a evolução do geral para o particular. Com essa idéia em mente ele "bolou"
experiências onde reduzia o atrito. "Bolar" uma experiência exige uma
análise (destinada a esmiuçar os procedimentos e os detalhes técnicos
necessários para o teste da hipótese). Concluída a análise Galileu fez suas
experiências e, com o resultado das experiências *induziu* a lei da inércia
(algo que ele já havia visualizado intuitivamente, mas que só agora pode
comprovar por indução --> nova observação, mas agora controlada =>
experiência). É característica da indução a evolução do particular para o
geral. Os particulares eram os corpos livres de atrito e que participaram
das experiências, e os corpos celestes, que participaram das observações. O
geral era o todos. Todos os corpos devem obedecer a lei da inércia, segundo
Galileu. A lei está estabelecida, restando sintetizá-la (no caso, escrever
um artigo) e incorporá-lo ao conjunto de conhecimentos já estabelecidos
(concretização). O esquema está abaixo e não sei se sairá a contento, mas eu
tentei ;-)

. Hipótese ------------------------------
Experiência
. | Análise
|. |
|Observação ---------------> | Dedução Indução |.
Intuição | |.
| Síntese |.
Concretização-------------------------------- Lei
Normalmente quando se fala em método científico neste sentido primitivo (de
F. Bacon até final do século XIX), costuma-se deixar de lado a intuição. O
método seria então composto apenas pelas quatro vias descritas e pelos
quatro campos (hipótese, experiência, lei e concretização). O problema é que
se não houver intuição o sistema não gira. Seria equivalente a ter uma
televisão num local sem rede elétrica. Da mesma maneira que a televisão
existe, independentemente de funcionar ou não, o método existe, apesar de
não incorporar a intuição. Simplesmente ele não funciona por si só,
necessitando de idéias novas (intuição, insight, ou seja lá o que for e com
o nome que queiram dar). É neste sentido que Omnès afirma, como já disse
anteriormente, que "o procedimento científico implica em interrogarmos o
real duas vezes: na entrada (observação) e na saída (experiência) do
processo."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Fw: Estática em enxofre
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 12:19

Interessante!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis de Morais Titico" <rcmorgan.comercial@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de abril de 2006 23:04
Assunto: Estática em enxofre


| Srs.
|
| Tendo carga estática constante na moagem de enxofre, gerada pelo movimento
| circular do produto em alta velocidade. Utilizo conjunto de barras
| eletrolíticas de cobre (12 pç) para efetuar a descarga, mas como não tenho
| como medir a intensidade, as vezes as faiscas geram combustão no produto.
| Gostaria de saber se existe algum equipamento que possa transformar essa
| energia estática, em energia consumivel (qualquer que seja), para ter
| certeza de sua total descarga. Não necessito desta energia, apenas preciso
| consumi-la ao invés de tentar descarrega-la.
|
| Agradeço desde já sua atenção e aguardo resposta
|
| Atenciosamente
|
| Luis M. Titico
|
| _________________________________________________________________
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|
|
| --
| No virus found in this incoming message.
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|
|


SUBJECT: Fw: dúvidas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 12:22

Olá assessores de polegadas, quem tem um 'jeitinho' para explicar isso ao Carlos Oliveira. Acredito que ele não quer a teoria do Nônio e sim o caminho das pedras para 'ler' a medida em frações de polegada.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <ter.carlos@ibest.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de abril de 2006 01:04
Assunto: dúvidas


Olá! meu nome é Carlos Oliveira e sempre quis aprender a ler escalas em polegadas em meu paquímetro porém, percebi que a dúvida não era apenas minha mas sim, de muitas pessoas ligadas a área metalúrgica. Peço caso for possível uma explicação (ilustração ou artigo) sobre o assunto.
Desde já agradeço a atenção!


--
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SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 12:42

Victor, Rebeca e todos,

Como prometido,

Esta MSG foi preparada antes da última que mandei, logo farei
algumas atualizações:

[[[[[

Vou tentar ser o mais sério possível mas tem certos momentos que não
consigo resistir.
:-)

Primeiro vou fazer uma introdução e depois responderei suas
perguntas.

[AS PERGUNTAS JÁ RESPONDI NA
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062
]


Por onde começar???

O que é Relatividade?

Quando eu falo "Relatividade" sem complemento estou falando da
relatividade de Galileu-Newton.
Esta Relatividade de Galileu-Newton é chamada por Einstein de
"Princípio da Relatividade no sentido restrito".
A "relatividade" que Einstein fundou em 1905 foi chamada por ele,
mais tarde, de "Relatividade Especial". Por alguma confusão de
tradução, talvez, apareceu o termo "Relatividade Restrita" para
designar o que Einstein chamou de "Relatividade Especial". (?)

Falei alguma besteira??

Mas voltando à Relatividade de verdade.
Apesar de Newton falar de espaço absoluto filosoficamente, ele não
colocou isto na sua física. Pelo menos eu ainda não vi.
Para a física de Galileu-Newton não basta dizer: "Isto tem
velocidade V".
É necessário dizer em que referencial isto tem esta ou aquela
velocidade.
Um mesmo corpo pode estar simultaneamente se movendo e parado .
Se movendo em relação a um referencial e parado em relação a outro.

A primeira lei diz com outras palavras:
"Estar parado é o mesmo que estar em MRU".
A física é a mesma.

A segunda lei não é F=ma. Isto é um caso especial e não uma lei da
natureza.
A segunda lei da natureza diz na verdade:

F=dp/dt

Com isto não se está dizendo que o tempo é absoluto nem que o
momento é absoluto nem que a velocidade é absoluta etc.
Mas diz que a variação do momento é absoluta.

[O fato de Newton ter colocado F do lado esquerdo pode significar
que F é conseqüência e não causa. Isto fica mais evidente na
terceira lei. Mas aí vai fugir do assunto aqui. Vamos continuar.]

Nesta altura devo explicar o significado de "absoluto" aqui.
É possível medir esta mesma força (mesmo valor numérico) seja qual
for o referencial inercial.
É necessário que o referencial fique inercial, pelo menos, durante o
intervalo dt em que a medição é realizada.

Mas o momento inicial e o momento final não são absolutos e serão
diferentes para referenciais diferentes.

Massa para Newton é quantidade de matéria.
Pouco tempo depois de Newton, começou uma grande confusão quando
pegaram a tal F=ma como se fosse a segunda lei e chamaram F/a como
medida de inércia.
Com isto mostraram que não entenderam nem a segunda lei nem a
primeira.

A inércia da primeira lei não é uma grandeza mensurável. É um
estado.
Um corpo com mais ou menos massa não tem mais ou menos inércia por
isto. Ele estará em um estado de inércia se nele não estiver agindo
nenhuma força, e esta inércia (com este sentido original) será igual
para qualquer massa.

Todo este preâmbulo foi para dizer que VELOCIDADE é uma grandeza
relativa.
Assim como momento, energia etc.
Logo jamais poderei dizer: "a velocidade da luz no vácuo é
300000km/s".

Toda medida de velocidade para ser completa deve dizer o referencial
usado.
No início eles achavam que o referencial era o éter, logo, quando
não se mencionava o referencial significava que era o éter, um
referencial de certa forma privilegiado. Assim como é para som o ar.

O grande pecado do Eletromagnetismo de Maxwell foi ter esquecido da
relatividade. E quando se deu conta dela já era tarde. Com éter ela
ainda tinha alguma esperança. Pelo menos havia um referencial
privilegiado para se apoiar com seus conceitos absolutistas. Não é à
toa que Maxwell buscou desesperadamente este éter.

Acontece que, como o próprio Einstein diz em seu artigo de 1905: "O
fenômeno observável, aqui, depende apenas do movimento RELATIVO
entre um ímã e um condutor".

Ok!
Por enquanto é só.

[ ]'s
Hélio





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> Victor, Rabeca e todos,
>
> Eu preparei um texto como introdução mas esqueci no trabalho.
> Ele está muito bom (pelo menos visto do meu referencial).
> :-)
>
> Segunda-feira eu vou mandar para lista.
> Mas não vamos esperar até lá.
> vamos começar logo.
>
> Victor falou:
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> > qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> > contração de comprimentos, na direção de
> > movimentos a velocidades relativísticas.
>
> Não sei se você está me perguntando se eu concordo com este tópico
da
> relatividade de Einstein ou se quer saber se eu entendi bem o que
a
> relatividade de Einstein propõem.
>
> Logo vou responder ambas.
>
> Começando pela última.
>
> É muito difícil entender o que a relatividade de Einstein
realmente
> propõem pois ela não deixa as coisas muito claras e isto é uma
grande
> vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados
> experimentais.
> :-)
>
> Uns dizem que, como o intervalo de espaço passou a ser relativo
(NOTE:
> o espaço já era relativo com Galileu-Newton mas o intervalo não,
> explico melhor na MSG que mandarei Segunda-feira), a contração é
real
> e um corpo pode sim ter comprimentos diferentes se visto de
> referenciais diferentes. Estes dizem que não se trata de aparência
e
> nem mudanças nas unidades de medição (como disse Léo).
>
> Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer interação entre o
corpo
> em movimento e um outro parado se dá COMO se o corpo em movimento
> fosse menor.
>
> Eu ainda não sei qual é a interpretação oficial. Acho que esta
thread
> será ótima para eu descobrir isto.
>
> Agora se você quer na verdade saber como eu vejo a natureza,
então:
>
> Toda interação é mediada por algo que é emitido pelos corpos (na
minha
> opinião estes agentes são materiais) logo não existe interação à
> distância instantânea. É necessário que o agente viaje de um corpo
> para o outro. Se um corpo está se afastando de nós, vamos ver a
parte
> de trás do corpo quando esta estava num tempo t junto da parte da
> frente quando estava num tempo t-dt logo esta parte da frente
estava
> um pouco antes quando emitiu a luz. O corpo aparecerá menor e as
> interações com algo parado aqui serão como se ele fosse menor mas
é só
> aparência.
>
> Vou repetir seu texto para agora fazer as perguntas:
>
> Victor disse:
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> > qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> > contração de comprimentos, na direção de
> > movimentos a velocidades relativísticas.
>
> Velocidades "relativísticas" em relação a que????
>
> Velocidade é uma grandeza relativa (relatividade de
Galileu-Newton).
> Você não pode falar simplesmente "o corpo tem velocidade x". Você
> sempre deve dizer "o corpo tem velocidade x em relação ao
referencial R".
>
> Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar a saber como você
> entende a Relatividade de Einstein:
> :-)
>
> É possível um corpo ter "velocidade relativística" em relação a um
> referencial e simultaneamente ter "velocidade não relativística"
em
> relação a outro referencial??????
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> <hrc@f...> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> > >
> > > Hélio,
> > >
> > > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> > > em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> > > neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> > > interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> > > pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> > > jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> > > Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> > > sobre a TR.
> > >
> > > ...
> >
> > Será um grande prazer.
> > Bom a bola está comigo.
> > Aguarde o passe.
> >
> > (Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)
> >
> > Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que
puder.
> >
> > [ ]'s
> > Hélio
> >
> >
> > Continuação da MSG do Victor:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
> >
> > > ...
> > > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu
entendimento
> > a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na
direção de
> > movimentos a velocidades relativísticas.
> > >
> > > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o
pivô
> > das grandes discussões.
> > >
> > > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> > costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que
servirá,
> > ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de
argumentação,
> > cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
> > tempo disponível, só fins de semana e feriados.
> > >
> > > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> > >
> > > Sds,
> > >
> > > Victor.
> >
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 14:45

Olá Joao de Carvalho.

Estou chamando de inconsciente todos os processos mentais que ocorrem
na mente fora da consciência. E existem MUITOS processos ocorrendo
fora da consciência. Esta é apenas uma pontinha de um enorme iceberg.

Mauro: Concordo que existam estes "MUITOS" processos subconscientes. O
que não concordo é com a tese de que há um 'inconsciente' cheio de
emoções, raciocínios, melindres... enfim, quase uma entidade a lá
universo paralelo. Brinquei com este 'inconsciente' super-complexo (se
comparado com os processos do subconsciente) como se estivéssemos a
mercê de anõezinhos cheios de personalidades muitas vezes conflitantes
(as vezes moral, as vezes imoral; as vezes protetor as vezes sacana;
as vezes inteligente as vezes estúpido; etc.).
=========================
O que eu quero dizer é que antes da
imagem chegar à consciência as cores foram produzidas, a iluminação
foi dada, os objetos foram separados uns dos outros, a distância dos
objetos foi calculada, o buraco do ponto cego foi preenchido com o que
os nossos programas acham mais apropriado, entre outras coisas. A
visão em profundidade é um bom exemplo. Quando você olha para um
objeto, você não vê apenas a imagem dele, você "vê" também a distância
que ele está de você. Ponho entre parênteses porque não é algo visual
que você está "vendo". Perceber a distância do objeto faz parte da
imagem. Essa coisa não visual faz parte da experiência visual dos
humanos, embora não da vaca, que tem um olho voltado para cada lado do
corpo.

Mauro: A vaca pode ter noção de relação de profundidade entre objetos,
o que ela não tem é estereovisão (nem os bebês até os três meses de
idade). Mas os bebês não passam a ver profundidade em um único objeto
por questão de refinar o software, não é questão de programação e sim
de desenvolvimento físico de uma área cortical.

Tirando estes senões, em essência concordo contigo. De fato a imagem
que nos vem a consciência é um produto de fragmentações espalhadas por
diversas áreas do cérebro. O que não concordo é com essa perspectiva
de que exista um 'inconsciente' que resolva pintar uma imagem, que
tenha 'poder' para interferir na distancia percebida de um objeto, por
ex. O que existe é um processo físico sujeito a falhas de
processamento subconsciente.
==================
Você falou de ilusões de ótica. Estas existem justamente porque temos
programas de processamento visual. O objetivo de uma ilusão de ótica é
enganar algum de nossos programas de processamento visual.

Mauro: O objetivo é enganar o hardware, que está longe, muito longe,
de ser perfeito. Este nível de elaboração de sinais está mais próximo
de eventos físicos do que da subjetividade e abstratismo da
programação.
==================
Significa que existem processos ocorrendo fora da consciência. O que
deve se questionar não são os processos inconscientes, e sim a
consciência. Por que diabos temos consciência? É algo que não faz o
menor sentido. Podíamos ser simplesmente zumbis. Por que ter
consciência? Este é O enigma.

Mauro: Bem, consciência não é algo fundamental para vida, afinal
existem muitas espécies que dispensam isto e se dão muito bem. Uma
mosca por ex. nos dá um olé se quisermos acerta-la com um tapa.
Consciência é algo que atrapalha muito na velocidade das nossas ações.

Entretanto a consciência tem um papel fundamental para algumas
espécies, a nossa é o melhor representativo. Ela é uma excelente peça
do nosso equipamento.

A consciência surgiu de grumos da área pré-frontal quando houve
necessidade de nós planejamos com destreza e prevemos o futuro mais
minuciosamente.
Também temos consciência para intervir na seleção de pensamentos e
percepções de atenção enquanto ignoramos outros. A consciência serve,
sobretudo, para
ensaiarmos nossas ações antes de efetivamente executa-las. Em outras
palavras, a consciência não é o produto final, ela surgiu para
abastecer o córtex pré-motor (e também serviu para Freud traquinar
outras coisas estranhas, como as conjecturas do 'inconsciente').

Talvez seja no cérebro onde mais podemos identificar que se houve um
designer,
este fugiu das aulas de logística. O cérebro pronto como conhecemos
está meio bagunçado, fazendo com que sinais corram por longas
distâncias e que áreas funcionalmente correlacionadas estejas
fisicamente afastadas. Mas se você olhar pelo prisma da evolução, cada
peça foi se formando a seu tempo e os locais parecem mesmo coerentes
com um movimento de desenvolvimento paulatino. A consciência não foge
a esta regra, ela parece ter evoluído do melhoramento de sinais para
Área Motora Suplementar. É esse o local onde as ações propostas são
ensaiadas antes de realmente executadas. A consciência fica
distribuída em pequenos grumos a sua frente.



Deste modo podemos planejar outros meios de aniquilar o ágil espécime,
projetando e usando um inseticida.
=======================
Já não ficou claro que existem processos ocorrendo fora da
consciência? Se você quer chamar eles de inconscientes,
subconscientes, extraeconscientes, ou seja lá o que for, não é o ponto
aqui.



Mauro: Processos sim, programas complexos não (ou não tão complexos
como se prevê no 'inconsciente freudiano'). A idéia de que por conta
de processos subconscientes é possível que exista um 'inconsciente' é
escorregar na maionese ladeira abaixo.
=========================
Se uma outra substituir ela não, pois o recém nascido tomará a outra
como sua mãe. Mas se a criança for criada por um homem, ou por
ninguém, ela certamente irá apresentar problemas posteriores.



Mauro: Humm... desconfio que se eu achar um adulto que foi criado
somente pelo pai e não apresenta qualquer problema, você vai tirar da
manga que este individuo projetou a mãe em seu pai (ou qualquer coisa
do naipe).

=========================

Se uns braços mecânicos cuidarem da criança, dando-lhe alimento e
limpando
suas excreções, sem que ela veja um humano, você criará um monstro,
com certeza.



Mauro: Esta "certeza" é baseada exatamente no que? Algum experimento
ou na base do 'faz sentido'?
==========================
Os psicanalistas realmente dão um passo maior do que eles poderiam
caso o rigor científico fosse exigido. Não sei se é ético. É uma
ciência incompleta, sem bases sólidas, mas é melhor que nada, creio
eu.



Mauro: Uau! Aqui percebo que temos mais pontos em comum do que
divergências.

Entretanto palpite por palpite, minha mera opinião é que estaríamos
melhor se abandonássemos de vez uma teoria que não foi corroborada --
ao menos nos focaríamos mais em desvendar os enigmas por outras vias.
===========================
> Mauro: Em parte você está certo. Mas a psique não é tão livre assim.

Eu não falei que ela era. Os programas tem determinadas formas de se
desenvolver de acordo com o ambiente. Tem umas plantas, por exemplo,
que crescem com um tipo de folhagem quando estão perto do nível do
mar, e com outra quando estão mais para cima, na montanha. Algo assim
ocorre com nossos programas mentais. Eles se desenvolvem de formas
diferentes dependendo do ambiente onde estão, mas isso não quer dizer
que eles tenham liberdade de se desenvolver em qualquer direção.



Mauro: Concordo.

===========================
Poderia haver um programa, por exemplo, que "dissesse" para a menina:
se existir um pai presente, seja recatada e apenas se envolva em
relacionamentos sexuais com aqueles que demonstrarem compromisso, se
não existir um pai presente, ou se ele der muito pouca atenção aos
filhos, seja mais promíscua, acasalando com vários homens, sem se
preocupar com compromisso.



Mauro: Claro que poderia. No campo das possibilidades difícil é dizer
o que não poderia.

Falemos agora de probabilidades... Este programa já foi evidenciado?

============================

É só um exemplo de como poderia funcionar um programa que governasse a
atividade sexual feminina. O programa basicamente diria: Quanto mais
presente o pai for, mais recatada você será. Poderíamos, no entanto,
sondar a estrutura desse programa, e procurar ver como a relação da
menina com o pai afeta sua relação com outros homens.



Mauro: Este tipo de 'programa' está muito, muito, mas *muito* além das
possibilidades de um processamento subconsciente. Ele só funcionaria
se a entidade 'inconsciente' existisse. Pode até ser, mas primeiro
devemos ter algum resquício de evidência científica do inconsciente --
e olha que me contentaria com um fragmento de prova. Se o inconsciente
é escorregar na maionese, se embrenhar neste tipo de programa é
mergulhar nela.

========================

E tudo isso, é importante lembrar, deve estar fundamentado na teoria
da seleção natural, pois se existem programas na mente, eles foram
moldados pela seleção natural.



Mauro: Desculpe por ser lacônico: se.



Inté+

Mauro.



SUBJECT: Tem hardware velho em casa e quer doar?
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 24/04/2006 14:47

Globo Online se une ao CDI na campanha pela inclusão digital

No ano em que completa seu décimo aniversário, o Globo Online está se
unindo ao Comitê para Democratização da Informática (CDI) na campanha
pela inclusão digital e a cidadania. O CDI é uma organização
não-governamental que, desde 1995, desenvolve um trabalho pioneiro no
Brasil de promover a inclusão social, utilizando a tecnologia da
informação como um instrumento para a construção e o exercício da
cidadania.

Durante todo este ano, o Globo Online estará convidando seus leitores
a doarem para a instituição, computadores, mouses, teclados,
impressoras e outros periféricos que já não usam mais, permitindo,
assim, que mais pessoas tenham acesso à informática. Mas lembre-se --
sucata não vale, ok?

Saiba mais em:

http://oglobo.globo.com/especiais/cdi/default.asp

E espalhe esta boa nova.


SUBJECT: << Onde é que se compra esse peixe? >> (em inglês)
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 14:58

Men hallucinate after eating fish

Rabbit fish are one of several species of fish known to cause
hallucinatory fish poisoning, but the problem is very rare outside the
Indo Pacific.

Two men have suffered terrifying visual and auditory hallucinations
after eating poisonous fish in Mediterranean restaurants.

According to a clinical study on the patients, which is due to be
published in the journal Clinical Toxicology, the men started seeing
and hearing terrifying things after contracting a rare form of
hallucinogenic poisoning from the fish they were dining on.

Ichthyoallyeinotoxism, or hallucinogenic fish poisoning, is caused by
eating the heads or body parts of certain species of reef fish and has
previously only been recorded from the Indo Pacific.

The effects of eating ichthyoallyeinotoxic fishes, such as certain
mullet, goatfish, tangs, damsels and rabbitfish, are believed to be
similar to LSD, and may include vivid and terrifying auditory and
visual hallucinations. This has given rise to the collective common
name for ichthyoallyeinotoxic fishes of "dream fish".

Pommier and de Haro of the Toxicovigilance Centre Antipoison at
Marseille's Hospital Salvator, who undertook the study, said that the
men had both eaten a fish called Sarpa salpa, and subsequently
suffered from CNS disturbances including terrifying hallucinations and
nightmares.

One of the men, a 40-year old, was admitted to hospital suffering from
a digestive problem and terrifying visual and auditory hallucinations,
which took 36 hours to disappear. The second man, a 90-year old,
suffered from auditory hallucinations a couple of hours after eating
the same species of fish, followed by a series of nightmares over the
next two nights.

The poisoning can start to cause vivid hallucinations within minutes
of eating a poisonous fish and may last for days, often with no other
effects. There is no antidote.


Ichthyoallyeinotoxism
Indoles, with similar chemical effects to LSD (lysergic acid
diethylamide) are believed to be responsible and may be consumed when
the fish eat algae or phytoplankton containing the chemicals.

Others have claimed that different species of ichthyoallyeinotoxic
fishes, such as Kyphosus fuseus, contain much more potent
hallucinogens, such as dimethyltryptamine or DMT, which is considered
to be one of the world's most mind-bending hallucinogenic chemicals.


Sarpa salpa
The hallucinogenic fish consumed by the men was a member of the
Sparidae family and is commonly known as the Salema porgy.

The fish reaches a size of around 50cm/20" and occurs through much of
the eastern Atlantic and Mediterranean.

For more details on the hallucinatory fish poisonings see the paper:
de Haro L, Pommier P (2006) - Hallucinatory fish poisoning
(ichthyoallyeinotoxism): two case reports from the Western
Mediterranean and literature review. Clin Toxicol (Phila).
2006;44(2):185-8.

---

Fonte: http://www.practicalfishkeeping.co.uk/pfk/pages/item.php?news=911

--


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: dúvidas
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 15:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá! meu nome é Carlos Oliveira e sempre quis aprender a ler escalas
em polegadas em meu paquímetro porém, percebi que a dúvida não era
apenas minha mas sim, de muitas pessoas ligadas a área metalúrgica.
Peço caso for possível uma explicação (ilustração ou artigo) sobre o
assunto.

Ensina ele a usar o oráculo...

http://tinyurl.com/mg4mz

Exemplos de páginas encontradas pelo oráculo:

http://www.em.pucrs.br/~edir/Oficina/paquim/Paquimetro.htm
http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_II_cap_3_Paquimetro.pdf

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: << Onde é que se compra esse peixe? >> (em inglês)
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
<estebanlmoreno@g...> escreveu
>
> Men hallucinate after eating fish
>
> Rabbit fish are one of several species of fish known to cause
> hallucinatory fish poisoning, but the problem is very rare outside the
> Indo Pacific.

http://tinyurl.com/od7hl

Imagens do peixe? É só clicar em "Images" (ou "Imagens", se o Google
está traduzido para você).

Bichinho feioso...

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: Fw: Estática em enxofre
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 15:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> | Tendo carga estática constante na moagem de enxofre, gerada pelo
movimento
> | circular do produto em alta velocidade. Utilizo conjunto de barras
> | eletrolíticas de cobre (12 pç) para efetuar a descarga, mas como
não tenho
> | como medir a intensidade, as vezes as faiscas geram combustão no
produto.

Não sou especialista, mas... Como está o aterramento das barras de
cobre? Se tem faíscas, é por que tem acúmulo de cargas, e se há
acúmulo de cargas, é por que não tem aterramento apropriado.

> | Gostaria de saber se existe algum equipamento que possa
transformar essa
> | energia estática, em energia consumivel (qualquer que seja), para ter
> | certeza de sua total descarga. Não necessito desta energia, apenas
preciso
> | consumi-la ao invés de tentar descarrega-la.

A meu ver, basta aterrar corretamente as barras de cobre. Até onde eu
sei, é a forma de "consumir" energia elétrica estática...

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: Fw: Separação de mistura heterogêneas
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 16:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> | Se eu misturar sal e açucar em um recipiente. Como que eu faço
depois para
> | separa, açucar de uma lado e sal do outro.

Separação mecânica: pega uma pinça e um microscópio e desliga o
telefone celular, que você vai ficar "preso" por um booooom tempo (se
você ficar em dúvida se um grãozinho é sal ou açúcar, coloca ele na
ponta da língua)...

Outras formas de separar: se houver algum solvente que dissolva um dos
componentes e não o outro (benzeno?)...

O quê o oráculo retornou:

http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/eureka.html

P.8 Como fazer para separar sal de cozinha e açúcar refinado?

Milton Kanaciro
R.8.1. Para separa-lo seria um bom método juntar água à mistura até
o limite da dissolução, resfriar a solução com uma pedra de gelo e
adicionar cerca de 20% de alcool e esperar 30min, isto fará com que o
sal se recristalize formando um precipitado e proceder filtração.

alepou@zipmail.com.br

R.8.2. Envia a tua resposta para cienciaemcasa@aeiou.pt.

Mais respostas:

http://tinyurl.com/rk7gc

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 16:17




Caro Hélio,

Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para indicar a resposta atual, ok?
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein



Victor falou:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Não sei se você está me perguntando se eu concordo com este tópico da
relatividade de Einstein ou se quer saber se eu entendi bem o que a
relatividade de Einstein propõem.

JVictor: É como disse: perguntei como você entende a ordem de coisas em relatividade, sobretudo no aspecto que enfoquei. Mas o objetivo é só para estabelecer um diálogo, que seja produtivo. E nenhum outro. E sugiro que nos fixemos nele ele, nesta thread: contração de comprimentos que surge como efeito relativísitico.

Hélio: É muito difícil entender o que a relatividade de Einstein realmente
propõem ..

JVictor: Essa "reclamação" não é apenas você que faz. Outras pessoas também, quando se deparam com certos e "estranhos" efeitos devidos a movimentos relativos, postos a descoberto pela TR; não produzidos por ela, como dizem alguns, que a TR não é doida nem burra. Apenas exibe o que vai ai pelas coisas da mãe natureza.

Hélio: ....pois ela não deixa as coisas muito claras e isto é uma grande
vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados
experimentais.

JVictor: As coisas só não ficarão claras se o questionador não atentar para o profundo significado dos dois Postulados da Relatividade, que é a base de tudo.
Uma vez que sejam compreendidos, em suas essencialidades, as nuvens sumirão e um entendimento claro tomará lugar.
Discordo quando você diz "..e isto é uma grande vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados experimentais".
Acho que não entendi muito bem o que você quis dizer. Seria o fato de a TR ser ininteligível, dificil e nebulosa, que se configura como uma vantagem a ser usada para justificar certos dados medidos? Se sim, creio que a TR não deve passar mesmo de um conjunto de coisas desconexas e sem sentido!
Como é que é isso? A minha convicção é de que as coisas não são assim, no que respeito à TR.

Hélio: Uns dizem que, como o intervalo de espaço passou a ser relativo (NOTE:
o espaço já era relativo com Galileu-Newton mas o intervalo não,
explico melhor na MSG que mandarei Segunda-feira), a contração é real
e um corpo pode sim ter comprimentos diferentes se visto de
referenciais diferentes. Estes dizem que não se trata de aparência e
nem mudanças nas unidades de medição (como disse Léo).

JVictor: Seria uma felicidade para mim se conseguisse esclarecer essa questão, como a entendo, com umas poucas linhas.
Infelizmente tenho de me estender um pouco para expor o meu nível de entendimento do assunto.
As pessoas deveriam tomar consciência de que a Relatividade é, antes de mais nada, uma teoria de medidas.
TEORIA DE MEDIDAS, repito com letras maiúsculas, eis o que ela é. Eis a questão.
A rigor, para a relatividade, espaço e tempo são o que uma régua e um relógio podem medir.

Na sequência, tentarei explicar o que isto significa. Pois creio que, para muitas pessoas, isto não está claro, ainda.
Adicionalmente, arrisco comentar que este aspecto crucial da teoria é pouco explorado nos meios de divulgação normais.
A ênfase que se dá é a de que a teoria encurta coisas e espicha outras, o que não é de jeito o espírito da teoria, tampouco ela faz essas bobagens.
Nem a TR tem esse poder miraculoso, de modificar atributos quaisquer de objetos
Uma teolria não faz nada. Uma teoria quer é descrever, e eventualmente explicar, coerentemente como dados aspectos da natureza se comportam. Uma teoria deve ser como um ivro que descreva com maestria alguma trama, justificando-a em consonância com os fatos, com o atributo extra de prever coisas. A única coisa que o livro pode fazer é lhe dar alguma satisfação ou, se for pesado, você usá-lo como um tijolo para atirar na cabeça dos outros...

Talvez você estranhe essa colocação, e queira lascar um BINGOO!.. Mas, já, já, apresentarei alguns argumentos, à luz dos postulados da TR, que justificam o que estou dizendo. ! Tentarei ser o mais claro possível, a respeito. Mas para isso, terei de invocar os aspectos relevantes da TR e discutí-los de uma maneira bem objetiva, embora informal. Pelo menos tentarei.
Objetivando essa meta e sem me incomodar que digam que estou sendo muito repetitivo, transcreverei agora os princípios sobre os quais se assenta toda a teoria da relatividade. São dois os princípios, acrescidos da validade da homogeneidade e isotropria do espaço e do tempo. Apenas dois, e que são bem simples.
Todo mundo está careca de saber, pois qualquer livrinho introdutório fala nisso, mas faço questão de reescrever os postulados e comentá-los a seguir, de maneira informal, apropriada a este fórum.
Não comentarei, contudo, pelo menos agora, as motivações de Einstein para elaborá-los. Isso é história, e estou interessado am aspectos técnicos.

Postulado 1:

As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais.

Isto significa que nenhum referencial inercial é mais importante que qualquer outro. Todos estão no mesmo patamar de importância e utilidade.
Decorre disso que o resultado de uma medição qualquer, a respeito de um evento, feita num referencial inercial, terá o mesmo nível de realidade que a medição feita noutro referencial inercial, para o mesmo evento. É importante ter em mente: mesmo evento, ocorrendo em um referencial, e sendo observado por todos os outros referenciais inerciais do universo, que estejam nos mesmos estados de movimento ou não. A única condição é que sejam inerciais.
Os números obtidos nas medições feitas por cada um poderão ser diferentes entre si, apesar de se referirem ao mesmo evento, ao mesmo objeto, que pode sempre sempre ser consideraqdo em repouso em algum deles. Assim, a realidade do objeto apresenta-se em números diferentes para cada observador, para cada referencial, devido ao seu estado de movimento, mas o estado de movimento desse observador não pode mudar a essência do objeto. Nunca, como explicitado mais acima.
Essas observações são difíceis de serem aceitas. Mas um entendimento correto das incidências desse Postulado 1 esclarece tudo, põe as coisas a limpo.
Mas vamos prá frente que atrás vem gente.

Postulado 2:
A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.

O postulado acima resulta da observação e de medições.
Velocidade é uma medida da rapidez com que um corpo muda de posição. É dada pela relação entre uma distância e um intervalo de tempo, como todos sabemos, desde que éramos deesse tamainho... E essa relação é sempre constante, para o caso da luz. Aqui o bicho parece pegar! Mas não há para onde correr. A velocidade é constante, nos moldes do Postulado 2. Logo, já fica clara a idéia de que, a distância e o tempo têm que se ajustar de modo a manterem a velocidade da luz constante em qualquer referencial inercial.
Assim, se eu encontrar que a velocidade da luz é constante em um dado referencial inercial, deverei encontrar que ela é também constante em qualquer outro referencial inercial, independentemente do estado de movimento do referencial considerado.
Esse insight genial de Einstein, no sentido de que foi ele o único a dar um potente significado físico a coisas do tipo, fez toda a diferença e conduziu à idéia de que distâncias e tempos(ou distâncias espaciais e distâncias temporais) são propriedades locais, não absolutos como até então isso admitido. Que tais entidades não tinham ligação com algo absoluto, como um hipotético espaço absoluto e um hiptético tempo absoluto, conforme se apresentava o nível de conscientização a respeito, nas épocas anteriores a 1905.

Dessa forma, me parece claro que cada referencial inercial é, assim, dono "absoluto" das realidades que obtém por medição, realidades essas inerentes a esse referencial e a nenhum outro mais.
Assim, dentro do enfoque dos postulados ora comentados, as "outras realidades" associadas indissoluvelmente a outros referenciais inerciais, podem ser, de maneira natural, serem conectadas entre sí mediante as transformações de Lorentz, devidas a Lorentz e outros, obtidas bem anrtes, mas de maneira ad hoc, sem ligação com a física dos processos. Einstein restabeleceu a verdade dos fatos, com esses dois pequenos postulados. Pequenos no tamanho mas gigantescos nos significados e consequências.
Não é demais acrescentar, pela pertinência dos fatos comentados, que se pode encontrar as mesmas relações de transformação, devidas a Lorentz, de maneira físicamente aceitável e natural, absolutamente natural, à luz dos Postulados 1 e 2 e da homogneidade e isotropia do espaço e do tempo. Nada mais que isso!

Como decorrência natural da validade desses postulados, concluiu-se que espaço e tempo não são independentes: estão, antes, indissoluvelmente ligados. Esta foi outra "cacetada", que mudou o figurino da ciência, para resultar no que existe hoje. Culpado: Einstein e suas idéias. Fazer o quê?
O espaço e o tempo podem ser vistos, em decorrência dos postulados, como um espaçotempo uno, este sim absolutamente absoluto!, sem referência a qualquer outra coisa exterior. E quem permite isso, quem garante a costura entre os dois, a fim de transformá-los numa única entidade, absoluta? Ele, o fato notável de que a velocidade da luz é constante!
A TR, e seus desdobramentos, mostraram o inconveniente de se manter as hipóteses, sem sustentação teórica e prática, fruto de um autoritarismo científico, das dimensões daquele aristotélico, que atrasou a ciência por 2000 anos, de um espaço absoluto, em relação ao qual tudo é referido, e de um tempo igualmente absoluto, existente independentemente de qualquer referência exterior. Mas a idéia de absoluto permaneceu na física, mas sob outro enfoque, sobre outras bases. Esses dois entes foram assim unidos em um só, como já mencionei mais acima, o espaçotempo, que forma um só corpo, uma só realidade, e isso foi feito sob a batuta da constância da velocidade da luz. Os conceitos de tempo e de espaço, sozinhos, perderam, portanto, e completamente, o sentido. Aliás, nem perderam, pois nunca o tiveram, objetivamente falando!...
O espaçotempo é que assumiu o status de absoluto, sem relação alguma com qualquer outra coisa; e a luz se fez!... Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!
Em suma: A TR não eliminou o absoluto da Física Newtoniana. Apenas colocou tal atributo no lugar certo. Pois ele estava no lugar errado, e por todo o tempo errado...

Bem, isto posto, toda a nossa exposição a seguir se aterá a esses postulados e suas consequências. É a ferramenta com que se deve raciocinar e trabalhar em relatividade. Não atentar para isso, significa trabalhar com mais pinguins do que o necessário, parodiando algo que li não sei aonde nem por quem.
Tudo que eu disser será em referência aos postulados acima. Nem a mais nem a menos.
Vamos nos reportar sempre a eles, e somente a eles, pois são a essência de tudo.
Veremos que as coisas não resultarão tão difíceis de serem entendidas se cada fenômeno for analisado à luz dos princípios acima e somente a eles.
Se alguém julgar que eles estão errados, isto é outra coisa que não discutiremos. Um século com milhões de testes e experimentações, todas positivas, não podem deixar dúvidas.
Para os nossos propósitos atuais, devemos admitir a validade dos postulados e é isto que estou tentando clarificar. Do contrário, nem dá para continuar, pois será perda de tempo. Se se aceitar isso, continue-se a leitura. Caso contrário, não vale a pena perder tempo lendo o que escrevo. Tempo é dinheiro. E de dinheiro o PT gosta.
Repito: independentemente de qualquer avaliação que se fizer a respeito, devemos raciocinar exclusivamente à luz dos postulados comentados.
Se após as "explicativas" acima ainda restarem dúvidas, e se alguém estiver com uma vontade danada de esclarecimentos, vamos aprofundar mais a questão. Mas lhe digo uma coisa: o fato de alguém eventualmente não entender o que tento repassar, se for esse o caso, isto não se deve à eventuais dificuldades ou nebulosidade da teoria, mas à minha pouca capacidade de expor o assunto. A culpa é minha. Pode bater, que a gente chega lá.

Hélio: Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer interação entre o corpo
em movimento e um outro parado se dá COMO se o corpo em movimento
fosse menor.

JVictor: Não é assim, à luz dos Postulados da Relativadade. A questão não é "se dá COMO se o corpo em movimento fosse menor".
A questão verdadeira, à luz dos postulados, bem entendido, é: cada observador, em seu referencial, encontra os únicos valores que ele é capaz de medir.

Para ele, observador que mediu, aquele resultado é o verdadeiro, é sua realidade científica. Pois sua única realidade é o seu referencial, é o seu contexto.
Aquele resultado, obtido por aquele observador naquele referencial inercial, está corretíssimo apenas naquele referencial e apenas para aquele observador e para nenhum outro!.

Esta é essência. É isso que é relevante à luz dos postulados da TR. É isso que diz o Postulado 1.

Aqui vou me estender mais um pouco, para ver se consigo esclarecer mais essa questão.
Vou usar o exemplo que a Engenheira Rebeca passou para o grupo e, em especial para você. Vou repetir o exemplo, numa forma mais direta.

1) Um objeto de comprimento L está em repouso em um referencial que vou chamar de So.
Em So, onde o objeto de comprimento L está em repouso, alguém que também está em repouso em relação a So, encontra, após medir o comprimento do objeto com uma régua, que esse objeto tem um comprimento exato de 100cm(lembro que um processo de medição não é algo tão simples quanto se imagina. Não se trata apenas de usar uma régua e fazer uma comparação ou outro processo, para disparar o resultado: 100cm. Há outras coisas a serem consideradas, relevantes, plenamente esclarecidos pela TR)
(E quais seriam esses cuidados assim tão relevantes?).

Mas vamos admitir que todos os cuidados necessários foram tomados para que a medida do comprimento em questão em So resultasse 100cm, de forma que não restem dúvidas).

2) Vamos imaginar outro observador em repouso num referencial inercial S1, o qual, S1, desenvolve uma velocidade constante V(10) em relação a So. Digamos ainda que V(10) seja próximo da velocidade da luz, tal que efeitos relativísiticos possam ser notados, medidos.

Digamos que V(10) seja tal que um observador em S1, tomando todos os cuidados possíveis, meça o comprimento do objeto que está em So e encontre 74,5 cm, que é um valor menor que o valor encontrado por So para o comprimento do objeto( mesa de Léo)

Digamos ainda que um terceiro observador também em repouso num referencial S2, o qual se se move com velocidade V(20) em relação a So, encontre o valor de 55,3 cm para o comprimento do mesmo objeto que está em repouso em So!. Ou seja, este encontrou um valor menor. A mesa encolheu mais ainda.
E agora? Zangou, foi? Bonito isso, o mesmo objeto com 3 comprimentos! Tinha muita graça, dirão alguns. Que raios de confusão!

Bem, o fato é que as medidas foram feitas corretamente, os resultados estão aí e nada podemos fazer a respeito. Não se pode por dúvidas a esse respeito. Então, sendo assim, só resta uma coisa: ajoelhar-se, rezar, e buscar algo que possa esclarecer esses fatos. Eu sei um: recorrer imediatamente ao remédio que pode parar a dor de barriga, que é Postulado 1 da Relatividade. Nem mais, nem menos.

Ora, de qualquer maneira, quem está certo, afinal?
O observador em So, aquele que está em S1 ou o que está em S2? Afinal, o bjeto é o mesmo.

Parece-me que este foi o problema objeto da dúvida da Engenheira Rebeca. Só digo que, quanto à correção das medidas, ninguém põe dúvidas.
Não há erros de medidas, nem os instrumentos são defeituosos, nem os processos usados são fraudulentos, viciados ou que tudo se deva a qualquer tipo de ilusão de óptica. Isto posto, vamos prá frente.

Digamos que os observadores tenham sido você(Hélio), que está em So, Léo que está em S1(com velocidade V(10) em relação a você) e Mesquita em S2 (com velocidade v(20) em relação a você, digamos, 200.000 km/s e 250.000 km/s, respectivamente.!

Resta agora saber qual das medidas é a "verdadeira medida"!

Felizmente, informo que, do meu ponto de vista, que é o dos Postulados da Relatividade, resposta é bastante simples, conforme comentarei a seguir.

Espera um pouco: ainda com respeito aos questionamentos acima, será que algum observador absoluto ou imparcial, mais real que os outros, desses que têm o rei na barriga, poderia reivindicar para si um dos valores como o verdadeiro e jogar os outros no lixo?

Ora, até que poderia. Mas há um detalhezinho: não há esse observador especial, "cão chupando manga", mais real que o rei, em detrimento de outro qualquer! Simplesmente isso: esse tal não existe! Só isso! E agora, como é que fica?

Para esclarecer a questão, voltemos ao Postulado 1, que declara:

"As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais".

Pronto, esta é a chave, este é o ponto.

Este postulado exclui a eventual existência de algum referencial inercial especial, mais real que o rei, no qual uma lei física não seja expressa da mesmíssima maneira que é expressa em qualquer outro referencial inercial !.

Se existisse uma tal coisa, em franco desacordo com o postulado acima, cada fenômeno teria de ser explicado por leis diferentes em cada referencial que fosse usado.

Assim, adeus à profissão de físico.!

Felizmente isto não existe!

As leis que uso aqui em meu referencial inercial são as mesmas que você usa aí no seu, independentemente de nossos estados de movimento.

Capiche?

Portanto, voltando à questão acima, se os referenciais So, S1 e S2 são inerciais, não tem jeito.
As três medidas, embora diferentes, estão igualmente corretas e são igualmente válidas para cada observador em cada referencial e somente nele e em nenhum outro mais!.
Se um observador qualquer viver uma eternidade num dado referencial inercial, e for bom de física, ele montará toda uma estrutura científica tão válida quanto outra feita por outro observador em outro referencial igualamente inercial.
Todos os fenômenos da Natureza, descobertos por cada um deles, seriam descritos mediante os mesmos principios, as mesmas leis.
Tudo em razão de ela, a Natureza, não privilegiar referencial inercial nenhum.
(Confesso que nestas últimas palavras estão embutidas minhas convicções pessoais, a respeito de que a física atual é a única capaz de descrever melhor os acontecimentos na Nautreza, em todas as suas nuances).

Para mim, particularmente, estas últimas observações, dão a real dimensão da genialidade de Einstein!.
Perceber uma coisas dessas, tão sutil assim, não é para qualquer Victor da vida não. Perceber, intuir, no sentido insight mesmo, alguma coisa assim, convenhamos, não é fácil.
Isto sim, é que é dificil. Pelo menos, era.
Agora é fácil cantar de galo e dizer que essas coisas são fáceis...e sem mistérios.

Explicitando mais: S1 mediu 74,5 cm. Pronto, para S1, e para nenhum outro, esta é a medida correta. É esta a realidade de S1, a respeito desse evento, a respeito do comprimento da mesa de Léo. Idem, para os outros observadores, cada um no seu cada um.

Agora, digamos que Léo, que estava em S1, num abracadabra, passe para S2, e Mesquita migre para S1.

O que medirão agora, esses bons e competentes moços?

Eu adianto: Mesquita encontrará o mesmo valor que Léo encontrou e, por igual forma, este encontrará, o mesmo que Mesquita encontrou quando estava lá, quando suas realidades físicas eram ditadas pelo estado de seu antigo referencial inercial. Vice-versa, versa-vice.

Assim, por causa do Postulado 1, estes novos valores encontrados por eles é que serão os valores reais para eles. Simples assim.

(Estou sendo redundante e repetitivo, mas aviso que é por que sei que há pessoas no fórum que não são da área e querem também entender do que diabos estamos falando. É só por isso).

O que discutimos acima é o que está na essência da TR: não há observador privilegiado, nem pode haver um, pois a experiência e a observação não dão conta de algo assim.

A Natureza não é besta para complicar sua vida.

Dessa forma, todas as quantidades que forem medidas a partir de cada referencial inercial terão o mesmo status no que respeita à realidade de cada um, e de nenhum outro!.

A realidade aqui é aquela imposta pelo referencial inercial.

Outro, observador, em outro referencial, encontrará que os valores que mediu são também reais, e são reais para ele e para nenhum outro, repito.
É isto o que diz a relatividade.

P.Silvester, autor de uma excelente obra de Eletromagnetismo, que aprecio muito, desenvolvido à luz dos dois postulados em questão, diz o seguinte, a respeito: "A beleza, em outras palavras, reside nos olhos do observador".

Resumo resumido:

Segredos da salvação: não existe observador privilegiado, eis a toda a questão.
A compreensão dessa simples observação faz toda a diferença do mundo, no trato com as coisas da física.

Agora, uns aspectos mais técnicos, que julgo pertinentes comentar, para que o serviço seja completo: cabelo, barba e bigode.

1- Pergunta: mas, mesmo assim, haveria como definir um valor "mais" verdadeiro, sem ferir o Postulado 1?

Claro que há.

Mas isto é feito por definição, para facilitar estudos e sistematizar processos. Só isso.
Define-se em relatividade um "comprimento próprio", um "tempo próprio", "uma densidade própria de massa", etc.

Tomemos o de que estamos tratando no momento: comprimento de um objeto, aliás núcleo em torno qual estão se desenvolvendo estas poucas e mal traçadas linhas. Assim,

define-se "comprimento próprio" de um objeto aquele comprimento medido por um observador inercial em relação ao qual o objeto está em repouso.

No caso discutido, o objeto está em repouso no referencial So.
É lá que ele está e não em S1 ou S2. Hélio mediu 100 cm.
O comprimento de 100 cm é, pois, o "comprimento próprio" do objeto.
Todas as demais medidas feitas por outros referenciais inerciais são "impróprias".
Medida imprópria? Meio esquesito, mas é só para se contrapor à medida feita no referencial no qual o objeto está em repouso.
Apesar de isso se estabelecer como mera convenção, vê-se que o conceito é útil e ajuda arrumar a casa.

Assim, se S1 e S2 que mediram o comprimento do objeto que está em So(que é o referencial do Hélio, onde Hélio está), e que encontraram valores diferentes, quiserem saber qual o "comprimento próprio" do objeto, medido pelo Hélio, basta passar um fax, gritar ou telefonar para Hélio e perguntar:

ô Hélio, que comprimento você mediu para o comprimento da mesa do Léo, cujo comprimento eu medi daqui e encontrei 74,5 cm(digamos que tenha sido S1 a telefonar), do ponto de vista de meu referencial?.

Hélio vai retornar a comunicação, com a voz de Galvão Bueno, dizendo: eu medi e encontrei aqui neste referencial, onde a mesa está em repouso em relação a mim, o comprimento da mesa de Léo como tendo 100cm e declaro que usei todas as técnicas necessárias, de modo a eliminar quaisquer erros de medida.

Pronto, esses 100 cm correspondem ao tal do "comprimento próprio".
Agora já sabemos com precisão o que significa "comprimento próprio" e como saber qual é esse "comprimento próprio". O item 2, a seguir, comenta como saber isso sem perguntar nada a ninguém.

Por fim, só comentamos que a conveniência e a escolha de o comprimento próprio ser definido num referencial em relação ao qual o objeto está em repouso é clara e não requer maiores comentários.

2- Os Postulados da Relatividade, conforme discutimos acima, permitem, também, que você, de seu referencial, e sem perguntar nada a ninguém no outro ou outros referenciais, saiba exatamente o que cada um mediu!. Matemàticamente, a obtenção de uma medida levada a efeito noutro referencial é feita mediante certas transformações matemáticas, chamadas transformações de Lorentz. O famoso fator \gamma = 1\raizquadrada[1 - (v/c)^2 ] é o ente matemático que faz a conexão entre os valores de dois referenciais inerciais, a respeito das medidas referentes a um mesmo evento.

3- Discutimos aqui exclusivamente a questão da contração dos comprimentos em movimento em relação a quem está em repouso.
Quem está em repouso "vê " o objeto de comprimento L em movimento achatar-se na direção do movimento.
Mas isto é apenas a percepção que ele tem, devida principalmente à velocidade finita da luz. Se o referencial em movimento considerar-se em repouso e observar o referencial que estava em repouso, aquele será é visto com uma velocidade -v e quem se "achata" na direção do movimento é quem estava em repouso, para o primeiro observador. And so on.
As situações são simétricas. E estas são as realidades para cada um deles, e para mais ninguém!
4 - Observação complementar e de extrema importância, haja visto que muitas pessoas confundem-se:

Um observador não tem o poder, esteja em movimento ou não, de alterar o comportamento de coisas, sejam elas quais forem.
O observador, em razão de seu estado de movimento, ou de posição, é que vê e descreve as coisas conforme esse seu estado de movimento.
É assim que sua realidade é estabelecida, configurada. E que passa a fazer de seu quadro de referências.
Acrescento esta observação em vista de já haver lido, diversas vezes, em outros contextos, críticas sérias à TR em vista de as mesmas coisas serem percebidas de maneiras diferentes por outros observadores. Sendo tais percepções confundidas quanto ao seu significado, pelo que a "estranheza" é dada como algo que invalida a teoria! Depõe contra, advogam alguns.
Ora, a percepção do observador
pode ser alterada por inúmeros motivos. Alguns deles: seu estado de movimento, o fato de a velocidade da luz ser finita, o fato de a luz que sai do objeto em observação trazendo informações das diversas parte do objeto chegarem defasadas no tempo, etc.

Mas é a descrição de quem observa que deve ser levada em conta.

E o que ele observa, do ponto de vista de seu referencial, é o que se configura como "sua realidade". É preciso, pois, compreender bem o Postulado 1, buscando extrair dele todas as implicações, para só depois partir para críticas.
Certamente, se o Postulado 1 for considerado em suas essencialidades, nem haverá essas críticas!...

Hélio: Eu ainda não sei qual é a interpretação oficial. Acho que esta thread
será ótima para eu descobrir isto.

Victor: Não há "interpretação oficial", no sentido em que esta frase é aplicada. A única interpretação possível é aquela fornecida pelos postulados da relatividade.
E nenhuma outra mais. Se você quiser, poderá considerar esta como "oficial". Eu considero. Mas eu sou eu. Acho...

Hélio: Agora se você quer na verdade saber como eu vejo a natureza, então:

Toda interação é mediada por algo que é emitido pelos corpos (na minha
opinião estes agentes são materiais) logo não existe interação à
distância instantânea. É necessário que o agente viaje de um corpo
para o outro. Se um corpo está se afastando de nós, vamos ver a parte
de trás do corpo quando esta estava num tempo t junto da parte da
frente quando estava num tempo t-dt logo esta parte da frente estava
um pouco antes quando emitiu a luz. O corpo aparecerá menor e as
interações com algo parado aqui serão como se ele fosse menor mas é só
aparência.

JVictor: É uma maneira de ver e interpretar. É sua realidade. Você diz: "...na minha opinião estes agentes são materiais".
Mas entendo que esse agente é a luz ou outra radiação eletromagnética. E tais agentes não são materiais, apesar de terem quantidade movimento.
Se o agente que você propõe é diferente, como seria isso, da maneira que você imagina?
Particularmente, não consigo enxergar outra coisa, a não ser o que declarei mais acima.
Mas esse é outro assunto, diverso do foco desta thread.
Assim, se você quiser deixar para outra oportunidade, ou criar nova thread, fique à vontade.

Hélio: Vou repetir seu texto para agora fazer as perguntas:

Victor disse:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Velocidades "relativísticas" em relação a que????

JVictor: Posições e velocidades são sempre referidos a um corpo de referência.
No exemplo discutido, falou-se em V(10), V(20), para designar velocidade de S1 em relação a So, velocidade de S2 em relação a So.
E So estaria em movimento em relação a quê?
Não importa.
Poderia estar em repouso em relação a algum corpo de referência, em movimento em relação a outro, como a Terra, o Sol, a Serra Canastra ou a um banco da pracinha lá do Parque da Jaqueira.
Quando foram especificados V(10) e V(20), isto definiu tudo o que era necessário para obtenção dos dados discutidos.
É neste sentido que se fala em movimento relativo. E isto não foi invenção de Einstein. Isto está no bojo da Física de Newton-Galileu. O que Einstein fez foi simplificar e generalizar a coisa, declarando a não necessidade de um referencial absoluto(como o éter) e enfatizando que o que faz sentido fisico mesmo é algo em relação a um corpo de referência. Fora isto, ficaremos no ar, sem ter em que nos agarrar.

Hélio: Velocidade é uma grandeza relativa (relatividade de Galileu-Newton).
Você não pode falar simplesmente "o corpo tem velocidade x". Você
sempre deve dizer "o corpo tem velocidade x em relação ao referencial R".

JVictor: Claro, foi tudo o que comentei até o momento.

Hélio: Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar a saber como você
entende a Relatividade de Einstein:

Victor: Antes de mais nada, pergunto: o que significa este sinalzinho ai na frente, depois dos dois pontos?: :-)

Hélio: É possível um corpo ter "velocidade relativística" em relação a um
referencial e simultaneamente ter "velocidade não relativística" em
relação a outro referencial??????

JVictor: Sim, desde que não estejamos falando da luz, cuja velocidade é a mesma em todos os referenciais inerciais. Nos exemplos acima, que usei,
V(10) = 200.000 km /s; V(20) = 250.000 km/s. Com essas velocidades, os valores de medição permitidos foram, 74.5 cm e 55.3 cm. Vê-se a diferença brutal nos resultados medidos. A velocidade relativa entre S1 e S2, supondo que estejam movendo-se na mesma direção e mesmo sentido, é de 50.000 km/s. Se agora a mesa de Léo estiver em repouso em relação a S1, e Léo medir seu comprimento, encontrará: 100 cm. (Olá, lá. Ora, mas Léo em S1, antes, não encontrou 74,5 cm?). Bem, se a mesa está repouso no referencial de Léo, este encontrará mesmo os 100 cm para o comprimento. Este será o novo "comprimento próprio" O comprimento próprio é invariante, independe do referencial em que está: seja em em So, S1, S2 ou qualquer outro. Pela própria definição do tal.
Vamos calcular agora qual seria o comprimento que S2 encontraria para o comprimento de 100 cm da mesa de Léo, estando essa mesa junto de Léo, em S2...
S2, encontraria meros 98 cm. E se a velocidade entre S2 e S1 fosse de 30.000 km/s, 20.000 km/s, 10.000km/s? Que broncas S2 encontraria para os comprimentos?
Encontraria os seguintes valores: 99cm, 99.777 cm e 99.9444 cm. Ou seja, à medida que as velocidades dos processos se aproximam das baixas velocidades, dos domínios newtonianos, os efeitos observados e medidos vão se tornando cada menores, até se tornarem irrelevantes. Nestes últimos casos estamos falando em velocidades não-relativísitcas. E nos casos onde as diferenças façam diferença(!), essas velocidades são chamadas de relativísticas. Meras denominações, para fazer a distinção entre as coisas. Então, decidir quais das velocidades acima são relativísiticas ou não, fica a critério dos senhores.

Para finalizar esta primeira parte, comento apenas que discutimos as nuances do efeito "contração de comprimentos", ainda que de uma maneira informal.
Outras discussões, cruciais, para o entendimento da TR, como simultaneidade e dilatação dos tempos, poderiam ser também ser enfocados, desde que o tópico em lide seja discutido até o entendimento completo.
Mas fica para eventuais próximas.
Sds,
Victor.


[ ]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> > em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> > neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> > interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> > pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> > jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> > Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> > sobre a TR.
> >
> > ...
>
> Será um grande prazer.
> Bom a bola está comigo.
> Aguarde o passe.
>
> (Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)
>
> Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que puder.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> Continuação da MSG do Victor:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
>
> > ...
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
> tempo disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
>






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SUBJECT: Re: Fw: Tem como queimar o oxigenio ou o hidrogenio
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 16:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> oi queria que me enviasse uma maneira de decompor a agua em
hidrogenio e oxigenio, quero montar um motor a agua para ser
economico e nao poluir o meio ambiente, desde jah agradeso e gostei de
todas suas esperiencias

A separação da água em hidrogênio e oxigênio é coisa que qualquer
aluno do ensino médio deve saber (ensino básico também?): eletrólise.

http://tinyurl.com/ohnku

Agora, para transformar isto em um carro, o caminho é longo... Uma das
tentativas é usar células de combustível:

http://science.howstuffworks.com/fuel-cell.htm (em inglês).

Tem alguns projetos tupiniquins:

http://tinyurl.com/s7tms

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César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: Fw: Tem como queimar o oxigenio ou o hidrogenio
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 16:57

Brinquedo de criança...

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César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 17:33

Em 24/04/06, jvictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
>
>
>
>
> Caro Hélio,
>
> Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para indicar
> a resposta atual, ok?
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
>
>
> Postulado 2:
> A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.




JRB: Alguns anos mais tarde o astrônomo Edwin Hubble mostrou que podemos
> obter a informação de movimento da fonte analisando o efeito Doppler da luz
> recebida e o postulado acima perdeu a validade.


Abraços a todos,
João R. Bonomo


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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 18:57

Plá, João,

Você poderia discutir, então, os fundamentos que "destruiram" o Postulado 2?


Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, April 24, 2006 5:33 PM
Subject: Re: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Em 24/04/06, jvictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
>
>
>
>
> Caro Hélio,
>
> Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para indicar
> a resposta atual, ok?
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
>
>
> Postulado 2:
> A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.




JRB: Alguns anos mais tarde o astrônomo Edwin Hubble mostrou que podemos
> obter a informação de movimento da fonte analisando o efeito Doppler da luz
> recebida e o postulado acima perdeu a validade.


Abraços a todos,
João R. Bonomo


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SUBJECT: Crônica de uma Tragédia Anunciada
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 21:35



Crônica de uma Tragédia Anunciada



Jô de Carvalho



Durante a noite de 25 de abril de 1986, a central nuclear de Tchernobyl, na Ucrânia, explodiu. Uma catástrofe para toda a Europa, mas principalmente para a Bielorússia porque, quando as autoridades soviéticas viram a poeira radioativa vindo em direção a eles, lançaram produtos na atmosfera para provocar a precipitação das partículas radioativas. A maior concentração delas caiu sobre o território bielorusso.

Hoje, 20 anos depois, um quarto do país se encontra contaminado contra apenas 5% da Ucrânia e 0,6% da Rússia.

A Bielorússia é o menos conhecido dos países do antigo bloco soviético e só adquiriu sua independência em 1991. Sua população é de 10 milhões de habitantes, dos quais 1,3 milhões vivem em zonas contaminadas. O país registra duas vezes mais mortes do que nascimentos.

Desde a época do acidente, o lobby atômico internacional tem feito todo o possível para dissimular o impacto sanitário, caso contrário, a energia atômica não teria direito a existir. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) fez pressão para que o saldo da tragédia fosse minorado e recebeu apoio tanto dos ocidentais como dos russos, preocupados em esconder o que se passava realmente.

Mas a verdade é que a radioatividade está envenenando a população através da alimentação. Ao contrário do que se pensa, a irradiação não ocorre externamente, ou seja, permanecendo próxima do solo. Ela invade a cadeia alimentar. Os alimentos comercializados são controlados e seguros, mas a maioria dos habitantes é vítima de um círculo vicioso : quanto mais a região é contaminada, maior é o desemprego, mais as pessoas são pobres e mais elas comem o que plantam em seus próprios jardins.

Segundo o discurso oficial, o saldo "definitivo" de Tchernobyl é de 50 mortos no momento da explosão, 9 crianças com câncer da tiróide e cerca de 4 mil mortes nos próximos anos.

Esses números foram apresentados em setembro do ano passado, durante o Fórum Tchernobyl, do qual participavam, entre outros, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a AIEA.

Diversos cientistas, sobretudo bielorussos, duvidam desses números oficiais. Se oficialmente, o câncer da tiróide é a única doença resultante da radioatividade, a realidade mostra que todas as crianças das regiões contaminadas estão doentes e que algumas delas desenvolvem doenças de pessoas idosas, como a catarata.

A metodologia oficial, que analisa o impacto da radioatividade utilizando o modelo "Hiroshima-Nagasaki" também é contestada. As duas bombas atômicas produziram uma brutal irradiação externa e não têm nada a ver com as doses, pequenas e crônicas, que atingem hoje as populações contaminadas por Tchenobyl.

O mais conhecido da "oposição científica", o professor Yuri Bandazhevsky, esteve preso de 2000 a 2005 porque falava demais. Ele estudou os efeitos da radioatividade nos diferentes órgãos do corpo humano, principalmente no coração.

Segundo Bandazhevsky, uma longa exposição à pequenas doses de radiotividade pode provocar patologias não cancerígenas, e as cardíacas seriam as mais frequentes.

Suas teorias ainda não foram verificadas cientificamente, mas pesquisadores franceses do Instituto de Radioproteção e de Segurança Nuclear parecem não estar longe de poder confirmá-las. Ai então, a história terá que ser revista e o cálculo das vítimas, refeitos.

Hoje, vinte anos depois, constata-se que o acidente de Tchernobyl não pertence ao passado. Ele continua a se produzir, tal uma tragédia inacabada. Também não se trata de um dever de memória, mas de futuro. O drama das populações atingidas pode muito bem ser uma (pré)visão do que nos espera, a todos, em caso de novos acidentes nucleares.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: A viagem de Darwin
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>, "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim-acceptsub-WgasMafRL7z2oC54jYWATj0@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2006 21:46

A viagem de Darwin
Navegando ao redor do mundo, um naturalista revolucionou a ciência

Maria Sílvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

» Teoria da evolução
» Evolucionismo
» Origens da vida na Terra

No ano de 1831, o Almirantado britânico procurou um naturalista, o
professor Henslow, para acompanhar o capitão Robet Fitzroy em uma viagem
ao redor do mundo, no navio H.M.S. Beagle, para fazer um levantamento
dos recursos e da cartografia das costas setentrionais da América do
Sul, para posterior exploração.

Henslow não aceitou o convite, mas indicou um outro naturalista,
bastante qualificado para realizar anotações, coletar e catalogar dados,
Charles Robert Darwin (1809-1882). Em dezembro de 1831, aos 22 anos,
Darwin zarpou a bordo do H.M.S. Beagle e durante a viagem dividiu o
maior aposento do barco com o capitão Fitzroy.



reprodução
Gravura do século 19 mostra o Beagle no Chile



Sua primeira parada, em janeiro de 1932, foi na Ilha do Cabo Verde.
Enquanto a maioria da população do navio dedicava-se a explorar a costa,
Darwin ficava em terra, coletando material da flora e da fauna, tão
pouco conhecidas pelos europeus daquela época.

Darwin no Brasil
De Cabo Verde, a embarcação veio para Fernando de Noronha e, em
fevereiro, aportou em Salvador. Em abril, chegou ao Rio de Janeiro, onde
Darwin permaneceu em terra, enquanto seu navio retornava para Salvador
para rever cálculos cartográficos. Ali realizou uma série de observações.

Em meados de 1835 ancoraram no Chile, em Valparaíso. Darwin fez uma
expedição nos Andes, chegou a mais de 1.000 metros de altitude e
encontrou fósseis de conchas. Foi nesse momento que ele pôde perceber
que as adaptações aconteciam de acordo com cada ambiente: selvas
brasileiras, pampas argentinos e os Andes. A essa altura, Darwin já
estava questionando a imutabilidade das espécies, o conceito estático da
Terra.

Tartarugas das Galápagos e tentilhões
No final do ano de 1835 a expedição chegou às ilhas Galápagos. Após as
observações realizadas durante a preparação para armazenamento dos
espécimes coletados, Darwin percebeu que em cada ilha do arquipélago de
Galápagos existiam diferentes árvores, cágados e aves. Mas apenas quando
retornou à Inglaterra, consultando ornitólogos, percebeu que os
tentilhões, pássaros que ele havia coletado nas várias ilhas de
Galápagos, eram de espécies diferentes.

Assim, em 1837, ele passou a escrever suas primeiras notas sobre a
origem das espécies. Foi aí que Darwin passou a relacionar as adaptações
ao meio ambiente à origem e evolução das espécies. Em 1938, Darwin tomou
contato com a obra de Thomas Malthus (1766-1834), "Ensaio sobre o
Princípio da População". Nessa obra, o autor observa aumento numérico de
indivíduos de uma população a cada geração e a manutenção dos recursos
alimentares, concluindo que tal fato levaria a uma competição entre os
indivíduos da população.

Considerando a variação de cada indivíduo de uma população, Darwin
chegou a conclusão que alguns estariam mais aptos que outros e assim
venceriam essa competição pela sobrevivência. Os indivíduos mais
adaptados ao meio possuiriam variações vantajosas em relação aos outros
indivíduos que não as possuíssem. A esse processo Darwin denominou
seleção natural.

Darwin e Wallace
Nessa época as pessoas, inclusive da comunidade científica, acreditavam
que cada espécie de ser vivo havia sido criada por Deus e assim
permanecia imutável ao longo dos tempos.

Durante a década de 1840, consciente das implicações de seu trabalho
sobre a tese da imutabilidade das espécies e sobre os preceitos
religiosos, Darwin estudou minuciosamente os mecanismos da evolução,
baseando-se na teoria da seleção natural, sem publicar suas idéias.

Em 1856 já estava escrevendo o livro "Natural Selection", mas continuava
resistente em expor suas idéias para a comunidade científica. Até que em
1958 recebeu uma carta de um jovem naturalista Alfred Russel Wallace
(1823-1913) pedindo a apreciação de Darwin sobre as observações que
havia feito no arquipélago Malaio.

Nessa carta Wallace pede para Darwin enviar para Lyell Charles (1797
-1875) seu trabalho, apenas se considerasse relevante. Logo esse
material foi passado por Darwin para Lyell com o comentário que Wallace
havia resumido, de forma esplendorosa, o trabalho que ele Darwin vinha
se dedicando há 22 anos.

Na carta, Wallace desenvolvera uma teoria de seleção natural idêntica a
de Darwin. Porém, como Darwin possuía muito material para apoiar suas
idéias (tinha manuscritos com mais de 15 anos), indicando quanto ele
havia trabalhado sobre elas, Wallace reconheceu que Darwin deveria ser
conhecido como o autor principal da teoria. Sendo assim, eles
publicaram, conjuntamente, em 1858, a teoria na Sociedade Lineana de
Londres.

"A Origem das Espécies"

Com isso Darwin investiu no seu livro "A Origem das Espécies", que se
baseia na seleção natural e foi publicado em 1859. Esse foi o livro mais
vendido daquele ano, com uma tiragem de 1.250 exemplares. Apesar das
provas detalhadas apresentadas nessa publicação, que tornaram o conceito
de evolução cientificamente respeitável, as idéias de Darwin encontraram
fortes oponentes, tanto na comunidade científica, quanto na religiosa.

Muitos cientistas acreditavam que a teoria era incapaz de explicar a
origem da variação entre as espécies e indivíduos de uma mesma espécie.
As igrejas se sentiam afrontadas pois as idéias de Darwin, a princípio,
contrariavam a criação divina.

Sua teoria passou a ser totalmente aceita pelo meio científico apenas no
século 20, depois das descobertas de Johann Gregor Mendel (1822 -1884),
um monge austríaco que se dedicava à botânica. Mendel descobriu a
transmissão hereditária dos caracteres, a qual só ficou conhecida no
início do século 20 quando outros botânicos que faziam pesquisas
independentes encontraram suas publicações na Sociedade de Brünn.

Em 1997 o papa João Paulo 2o reconheceu a inexistência de conflito entre
a religião católica e a teoria de Darwin, a qual revolucionou
definitivamente a compreensão do homem sobre a existência da vida no
planeta. Algumas igrejas protestantes, de caráter fundamentalista, em
especial nos Estados Unidos continuam a se opor veementemente ao darwinismo.

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela
Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz
(Associação Universitária Interamericana).

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Teoria da evolução

Breve história de uma idéia polêmica

Maria Sílvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

» A viagem de Darwin
» Evolucionismo
» Origens da vida na Terra

Reprodução
O cavaleiro de Lamarck, pioneiro do evolucionismo
Pense com quantas espécies de seres vivos você já se deparou na sua vida.

A variedade de seres vivos existentes no nosso planeta fascina o homem
há muito tempo. A necessidade de buscar explicações para a sua própria
origem, para a origem de todos os outros seres vivos e até mesmo do
universo, levou o homem a criar mitos e teorias a esse respeito.

O filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) afirmava que as
espécies surgem por geração espontânea, ou seja, os organismos, como por
exemplo, ratos e baratas, podem surgir de uma massa inerte, de uma
camisa muito suja e farelo de aveia deixados em um local protegido. A
geração espontânea permaneceu a única explicação científica do
surgimento das espécies durante séculos.

Em geral, as pessoas acreditavam que cada espécie de ser vivo havia sido
criada por Deus (criacionismo) e assim permanecia imutável ao longo dos
tempos (fixismo). Essas são teorias em os adeptos de algumas religiões
acreditam até os dias de hoje.

Questionando o fixismo
Os biólogos do século 18, porém, começaram a questionar o principio da
imutabilidade das espécies. Georges Louis Leclerc (1707 - 1788), o conde
de Buffon, fez um vasto trabalho sobre a história da Terra. A principal
importância dessa obra é a de lançar a idéia de mudança das espécies com
o tempo - a evolução.

O fato de os homens e alguns animais possuírem órgãos que, pareciam, não
ter utilidade alguma levou Buffon a concluir que esse seria um indício
da ocorrência de alguma modificação na espécie. Ele chegou a sugerir a
existência de um ancestral comum dos mamíferos (homens, macacos e
quadrúpedes), mas como era possível ter certeza disso?

Erasmus Darwin (1731-1802), avô do naturalista Charles Darwin,
acreditava que as aptidões de um determinado animal era resultado da
organização da matéria da qual era formado. Assim, ao observar a
estrutura de um organismo pode-se relacionar, entender, a sua função.

Partindo desse princípio, para Erasmus Darwin, a mudança da estrutura de
alguma espécie era devida a transformações no ambiente e seria uma
resposta do organismo a essa variação. Quaisquer mudanças ocorridas em
um indivíduo seriam transmitidas para a sua prole.

Lamarquismo

Jean-Baptiste Antonie de Monet, cavalheiro de Lamarck (1744-1829) era um
naturalista francês que compartilhava da idéia de que a estabilidade das
espécies não tinha fundamento. Descreveu exemplos de criação seletiva
(feita pelo homem) para fundamentar que as espécies mudam e que a causa
dessas mudanças são as condições externas.

Para Lamarck, modificações no ambiente causam alterações nas
necessidades dos seres vivos, o que leva a uma alteração de
comportamento. Assim são alteradas a utilização e o desenvolvimento dos
órgãos de cada indivíduo, o que, ao longo do tempo interfere na forma
das espécies.

Sendo assim ele chegou a lei do uso e desuso, segundo a qual os
indivíduos perdem características de que não necessitam e desenvolvem as
que estão sendo utilizadas. Essa mudança seria transmitida à prole, ou
seja, ocorre a transmissão dos caracteres adquiridos. O exemplo mais
famoso que ele apresentou foi o seguinte: o pescoço comprido das girafas
se desenvolveu à medida em que elas precisaram comer folhas das árvores
mais altas.

Seguindo esse raciocínio, os músculos potentes das pernas de um jogador
de futebol seriam herdados pelos seus filhos. Essa seria a herança dos
caracteres adquiridos, o que evidentemente não ocorrer.

Cuvier e Owen
Influenciado pelas idéias de Goethe sobre morfologia, Georges Cuvier
(1769-1832) estudou os fósseis. Seus estudos não o conduziram a
quaisquer das conclusões de Lamarck. Ele verificou a existência da
sucessão de populações animais, bem como a extinção de espécies que
tinham existido.

Para ele estas extinções teriam ocorrido porque a Terra havia passado
por uma série de catástrofes, assim como o dilúvio. Após cada
catástrofe, o repovoamento da Terra era feito pelas espécies
remanescentes e pelas espécies novas as quais vinham de partes do mundo
que não haviam sido adequadamente exploradas.

Cuvier entendia que um organismo é formado de várias partes complexas
que se inter-relacionam e que não podem ser modificadas, pois isso
causaria uma desarmonia no indivíduo. Ele não acreditava na evolução
orgânica. Para Cuvier, as alterações nos órgãos alterariam a capacidade
de sobrevivência de um animal. Porém, ele estabeleceu a extinção como um
fato e seus pontos de vista estimularam o interesse de outros
pesquisadores pela anatomia comparada e pela paleontologia.

Richard Owen (1804-1892) concentrou seu trabalho basicamente na
paleontologia. Ele reconstruiu muitos animais pré-históricos e fez uma
imensa investigação sobre os dentes dos mamíferos. Para Owen a matéria
viva possuía uma energia organizadora, que direcionava o crescimento dos
tecidos e determinava o período de vida do indivíduo e das espécies.

Quando lhe foram apresentados estudos de anatomia comparada, os quais
indicavam que crustáceos haviam divergido de seus parentes, Owen
atribuiu as semelhanças à "arquétipos" na mente Divina, assim demonstrou
a evidência fóssil de uma seqüência evolutiva de cavalos como apoio a
sua idéia de desenvolvimento a partir de arquétipos.

A teoria de Darwin

Charles Robert Darwin (1809 - 1882), em 1831, foi convidado a participar
como naturalista de uma volta de navio ao mundo promovida pela marinha
inglesa. A viagem que durou cinco anos aumentou os conhecimentos
práticos de Darwin e serviu para fundamentar sua teoria da evolução.

Consciente das implicações de suas idéias sobre a tese da imutabilidade
das espécies, a qual estava diretamente relacionada a preceitos
religiosos, Darwin fez um estudo minucioso duranre mais de vinte anos,
para provar a transformação dos seres vivos. Em 1858, recebeu uma carta
de Alfred Russel Wallace (1823-1913), um jovem naturalista na época,
solicitando sua avaliação sobre o esboço de seu trabalho, o qual
realizara nas ilhas do arquipélago Malaio.

Ao ler a carta Darwin ficou completamente surpreso e escreve a seu amigo
Charles Lyell (1797-1875): "Ele (Wallace) não poderia ter feito melhor
resumo do meu trabalho desenvolvido nestes últimos 22 anos..." Isso o
encorajou a publicar suas idéias.

Darwin estabeleceu uma origem comum a todas as espécies, revolucionando
a concepção de humanidade e sua relação com as demais espécies do
planeta. Foi muito criticado pelas igrejas cristãs e por vários
cientistas da época, como já era o previsto.

O oponente mais sério de Darwin foi Richard Owen, pois o livro de Darwin
- "A Origem das Espécies" - era uma rejeição implícita da classificação
dos mamíferos feita por Owen. Em um debate anual realizado na Associação
Britânica, em Oxford, sua obra causou uma grande controvérsia e uma
discussão pública foi realizada.

O grande defensor de Darwin (já que este estava ausente), foi Aldous
Leonad Huxley (1894-1963), que se tornou seu maior advogado. Tempos
depois, Huxley estabeleceu que a diferença entre o homem e os grandes
símios era menor do que as diferenças entre eles e os primatas menores.
Huxley teve papel importante no estabelecimento do ensino de ciências,
pois colocou a necessidade de o aluno aplicar o método científico e
verificar, sozinho, os conceitos ensinados.

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela
Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz
(Associação Universitária Interamericana).

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Evolucionismo

Seleção natural é a idéia central do darwinismo

Maria Sílvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

» Teoria da evolução
» A viagem de Darwin
» Origens da vida na Terra

Reprodução
O naturalista Charles Darwin
A palavra evoluir vem do latim evolutione, que significa desenvolvimento
progressivo, seja de uma idéia, de um acontecimento, de uma ação, etc.
Em biologia, evolução se refere a uma teoria que admite a transformação
progressiva das espécies.

Os seres vivos podem se "ajustar" às condições ambientais até um limite.
Por exemplo, um jogador de futebol que mora e treina na cidade de
Santos, no litoral do Estado de São Paulo, se for jogar uma partida na
Bolívia (onde a altitude é muito maior e assim a pressão do oxigênio
contido no ar é bem menor) precisará ir alguns dias antes da partida
para treinar e elevar o seu número de globos vermelhos, o que aumentará
a eficiência do transporte de oxigênio para os diferentes tecidos do corpo.

Contudo, se este mesmo jogador subir a altitudes muito maiores na nossa
atmosfera, chegará um momento que seu corpo não conseguirá mais se
ajustar, adaptar, às novas condições. Aí, mesmo que ele não faça nenhum
esforço físico, a sua capacidade de retirar oxigênio do ar será
insuficiente para mantê-lo vivo e ele vai morrer.

Ao capinar jardins, cortar cana, ou colher feijão, a pele das mãos de um
lavrador ficará mais grossa, espessa (calejadas), pelo uso contínuo da
foice ou da enxada, pelo trabalho duro realizado com elas.

Adaptação e transmissão de carcaterísticas
Um halterofilista terá a musculatura de seus braços bastante
desenvolvida, mas seu filho, se não praticar o mesmo esporte, não terá a
musculatura avantajada como a do pai. Ou seja, as pessoas que apresentam
as alterações que citamos anteriormente não as transmitem para seus
descendentes. Essas alterações são fisiológicas, no indivíduo. Nesses
casos, não há uma modificação no material genético para que possa ser
transmitido às outras gerações.

Existem características das espécies que podem ser transmitidas aos
descendentes de uma mesma espécie. Diferentemente da maioria dos outros
mamíferos, as baleias têm corpos hidrodinâmicos; normalmente não possuem
pêlos (que é uma característica dos mamíferos) e têm seus membros
anteriores transformados em nadadeiras. Além disso, possuem uma cauda
achatada horizontalmente, responsável pela locomoção e estabilidade de
seus corpos.

O ouvido das baleias não apresenta qualquer estrutura externa, como a
maioria dos mamíferos que possui orelha. Suas narinas localizam-se no
alto da cabeça e elas têm uma espessa camada de gordura embaixo de uma
grossa pele, que proporciona um isolamento térmico, funciona como
reserva de energia para enfrentar as longas migrações e auxilia na
flutuação de seus corpos. O sistema respiratório desses animais suporta
longos períodos de mergulho.

Podemos dizer que as baleias estão adaptadas ao meio aquático, pois
possuem várias características que lhes permitem sobreviver nesse
ambiente. Essas características são geneticamente determinadas e assim
podem ser transmitidas aos descendentes de cada uma das baleias.

A evolução biológica pode ser compreendida como um conjunto de
transformações que ocorre no decorrer do tempo em uma população. Essas
modificações estão intimamente ligadas ao como estes seres vivos se
adaptam ao meio ambiente, ou seja, essas modificações são movidas pela
seleção natural.

Seleção natural
Quando uma espécie encontra-se em um meio favorável, o número de
indivíduos daquela espécie aumentará até o limite de capacidade daquele
ambiente. Suponhamos que em uma determinada região o solo esteja
bastante favorável para o desenvolvimento de plantas herbáceas (plantas
de pequeno porte).

Alguns coelhos chegam a essa região e se reproduzem, geram descendentes,
os quais conseguem sobreviver devido à abundância alimentar e à
disponibilidade de espaço, pois podem esconder-se de seus predadores.
Esses descendentes também se reproduzem e os descendentes de seus
descendentes também se reproduzem. Dessa forma a população de coelhos
irá aumentar até não existir mais alimento suficiente para todos, nem
espaço para viver ou se esconder dos predadores.

Esses coelhos são todos de uma mesma espécie e, mais do que de uma mesma
espécie, são de uma mesma população, são aparentados de uma maneira
geral. Porém, apesar de serem geneticamente muito semelhantes, não são
idênticos. Alguns são mais lentos e podem ser mais facilmente capturados
pelos seus predadores. Os que têm a visão melhor e são mais rápidos
encontrarão alimento mais facilmente.

Alguns podem apresentar uma deficiência imunológica e ao serem
infectados por microrganismos morrerão facilmente. A coloração de alguns
chamará mais a atenção dos predadores que a coloração de outros, sendo
assim, os mais chamativos terão maior dificuldade para escapar de seus
predadores.

Na luta para se manterem vivos, os que conseguem chegar na idade adulta,
se reproduzem. Esses indivíduos que sobreviveram eram mais adaptados que
os outros e conseguiram deixar mais descendentes, semelhantes a eles,
que, por sua vez, terão maior probabilidade de se adaptarem ao meio,
como seus pais.

A esse processo Darwin deu o nome de seleção natural: os mais adaptados
às condições do meio ambiente sobrevivem e se reproduzem e a cada
geração os que se reproduzem são, preferencialmente, aqueles que possuem
melhores condições de adaptação ao meio ambiente.

Darwinismo
Baseando-se na seleção natural, Darwin estabeleceu a teoria da evolução,
a qual é conhecida como darwinismo.

A teoria evolucionista de Darwin pode ser descrita da seguinte forma: as
espécies de seres vivos se transformam ao longo dos tempos, pois sofrem
seleção natural, a qual prioriza os seres mais adaptados ao ambiente em
que vivem, devido a suas características serem adequadas ao meio onde
vivem. Assim a força que gera a transformação das espécies no decorrer
do tempo é a seleção natural.

Se as condições do meio em que vivem se alteram, os indivíduos bem
adaptados podem não ser mais os mesmos. Um exemplo clássico é o das
mariposas da Inglaterra (Biston betularia). Antes da industrialização,
os bosques próximos às cidades eram ambientes claros, assim as mariposas
de tonalidades mais claras confundiam-se com os trocos das árvores os
quais eram cobertos por liquens. Seus predadores visualizavam melhor as
mariposas de tonalidades escura, e as capturavam com maior freqüência.

Podemos afirmar que, nessa época, as mariposas de coloração mais clara
estavam mais adaptadas ao meio ambiente. Por isso, conseguiam se
reproduzir com maior freqüência e deixavam mais descendentes que as
mariposas de tonalidades escuras. Com a industrialização da Inglaterra,
a fuligem passou a cobrir os troncos das árvores em lugar dos liquens. A
poluição deixou o ambiente dos bosques mais escuro.

Dessa forma as mariposas de colorações mais claras passaram a ser
capturada com maior freqüência pelos predadores, já que esses, agora, as
enxergavam com maior facilidade. Assim as mariposas mais escuras
passaram a ser favorecidas pela nova condição do meio ambiente e as
mariposas de tonalidades mais claras, antes bem adaptadas, deixaram de
se reproduzir com tanta freqüência e produzir tantos descendentes.

Neodarwinismo
Na época que Darwin criou a teoria da evolução sua maior dificuldade era
explicar de forma satisfatória a origem e a e a transmissão das
variações que ocorreriam nas populações das diferentes espécies. Darwin
morreu sem conseguir explicar essas variações, pois muitos
conhecimentos, como os de mutação, ainda não eram conhecidos.

O neodawinismo, ou a teoria sintética da evolução, é o desenvolvimento
das idéias de Darwin, o qual se deu a partir das informações conseguidas
pela genética, pela sistemática e pela paleontologia para explicar a
evolução da vida.

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela
Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz
(Associação Universitária Interamericana).

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Origem da vida na Terra

De moléculas orgânicas simples a indivíduos pluricelulares

Maria Sílvia Abrão*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

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» Evolucionismo

Divulgação/Universidade Complutense de Madrid
Microbactéria fóssil (ampliação colorizada)
Todos os seres vivos possuem um código genético. Sendo assim a maioria
dos biólogos acredita que toda a vida existente na Terra descenda de um
único ancestral, um ancestral comum para todos os seres vivos: o Último
Antepassado Comum Universal.

É possível observar características comuns entre os organismos vivos,
entre esses organismos e os fósseis.

Ao estudarmos a forma e a estrutura dos seres vivos (anatomia
comparada), percebemos que existem estruturas aparentemente diferentes,
que desempenham funções diferentes, mas com estruturas internas
similares. Essas são conhecidas como estruturas homólogas, os membros
dos vertebrados são um bom exemplo disso.

Padrão básico
Podemos comparar os membros superiores do ser humano com as nadadeiras
anteriores de uma baleia, as patas anteriores do cavalo e as asas de um
morcego. Ao observamos a estrutura óssea desses membros percebemos que
todos possuem um padrão básico, apesar de desempenharam diferentes
funções: segurar as coisas, nadar, correr e voar. Os órgãos diferentes
desses organismos que compartilham de uma estrutura básica comum indicam
que existe um ancestral comum a todos eles.

Existem estruturas superficialmente semelhantes que desenvolvem uma
mesma função (as asas de uma borboleta e as asas de uma águia), essas
estruturas são conhecidas como estruturas análogas, o que indica que
existem "vários caminhos" para resolver um mesmo problema.

Parentesco evolutivo
Ao observar o desenvolvimento embrionário (embriologia) dos vertebrados
podemos constatar que todos têm um padrão básico desenvolvimento, o que
é mais um indício do parentesco evolutivo existe entre eles.

Com os modernos estudos moleculares, estudo dos genes (fragmentos de
DNA), é possível observar a semelhança molecular entre os seres vivos,
traçar histórias evolutivas das espécies e estabelecer relações de
parentescos entre as espécies de seres vivos.

A vida na Terra
Nosso planeta se originou a cerca de 4,6 bilhões de anos. A existência
da Terra está dividida em eras geológicas. O período desde a formação do
planeta até 570 milhões de anos atrás é conhecido como era
Pré-cambriana. Foi no início dessa era geológica que surgiram moléculas
com capacidade de autoduplicação, essas seriam as moléculas que
anunciaram a origem vida.

A atmosfera terrestre possuía uma composição diferente da atual.
Acredita-se que essa era composta pelos gases metano, amoníaco,
hidrogênio e vapor de água. As fortes descargas de relâmpagos e os raios
ultravioleta vindos do sol, teriam promovido uma grande variedade de
reações químicas nessa atmosfera. Dessas reações surgiram, entre outras,
moléculas orgânicas simples como álcoois, aminoácidos e açúcares.

Essas moléculas teriam sido arrastadas da atmosfera para os mares pelas
chuvas. Nos mares, teriam sido reunidas e formando moléculas orgânicas
mais complexas, como as proteínas. As proteínas em meio ácido teriam se
aproximado, e formado aglomerados conhecidos como coacervados ou se
aproximaram pela variação da temperatura, que ocorria no meio, formando
pequenas gotas conhecidas como microsferas.

Os coacervados ou microsferas que possuíssem proteínas enzimáticas e um
tipo de molécula originada nas atmosferas primitivas, o ácido nucléico,
poderia ser considerado o primeiro ser vivo. Esses seriam capazes de
realizar metabolismo e de reproduzir-se, apresentando hereditariedade e
assim a capacidade de evoluir.

Várias teorias
Outras explicações sobre a origem da vida também são aceitas. Para
alguns cientistas as moléculas precursoras da vida foram formadas no
fundo dos mares, próximos as a regiões que emitem água que foi aquecida
pela lava que saiu do subsolo. Essa água é rica em gás sulfídrico, o
qual é utilizado por um tipo de bactéria para produzir alimento. Essas
moléculas estariam protegidas das intempéries: dos meteoros e da evaporação.

Podemos, ainda, acreditar que as primeiras moléculas orgânicas tenham
caído na Terra com cometas e meteoros. De qualquer forma uma parte da
comunidade científica acredita que as moléculas orgânicas teriam ficado
grudadas à argila formando concentrados de moléculas e assim interagido,
produzindo novas moléculas orgânicas capazes de se duplicar.

Dessa forma os primeiros seres vivos deveriam ser bastante simples.
Existem, ainda hoje, algumas bactérias, as arqueobactérias (arquenanas),
capazes de viver em locais ermos como fontes de água quente, lagos
salgados e pântanos. Acredita-se que as arqueanas seriam os seres que
mais se assemelham aos primeiros seres vivos, embora sejam seres bem
mais complexos. Esses primeiros seres vivos cresciam e partiam-se em
pedaços, conservando características do ser original, perpetuando assim
sua linhagem, reproduzindo-se.

Alguns cientistas acreditam que os primeiros seres vivos, que se
alimentavam das substâncias orgânicas das quais foram formados, eram
seres heterótrofos, pois não eram capazes de produzir seu próprio
alimento. Outros cientistas acreditam que eles obtinham energia a partir
de reações químicas, fabricando suas próprias substâncias a partir das
substâncias inorgânicas.

Atualmente existem seres capazes de sobreviver em regiões inóspitas como
fontes de águas quentes e vulcões submarinos os quais utilizam o
processo citado para obtenção de energia, são os seres quimiolitoautótrofos.

O papel da fotossíntese
O aparecimento da fotossíntese, a produção de alimento a partir de
substâncias inorgânicas simples utilizando-se da energia radiante
(luminosa), foi um passo importantíssimo e decisivo na história da vida
na Terra. Acredita-se que inicialmente a fotossíntese tinha como
reagentes o gás carbônico e sulfeto de hidrogênio, como ocorre nas
sulfobactérias hoje em dia.

As sulfobactérias primitivas eram capazes de transformar o gás carbônico
e o sulfeto de hidrogênio, na presença da luz, em glicose enxofre e
água. Posteriormente surgiram seres capazes de aproveitar a água nesse
processo, esses seriam os ancestrais das cianobactérias.

Nesse caso a fotossíntese se processava como na maioria dos casos
atuais, esses seres eram capazes de, em presença da luz, transformar gás
carbônico e água em glicose e gás oxigênio. A Terra possuía uma grande
disponibilidade de água e assim esses ancestrais das cianobactérias
puderam se espalhar pelo planeta.

Essa proliferação foi tão grande que a atmosfera terrestre foi
modificada, pelo acumulo do gás oxigênio produzido nessa reação. Outras
condições do ambiente terrestre também foram modificadas. O oxigênio
reagiu com os gases da atmosfera, que oxidou os metais, os quais
passaram a se depositar no fundo dos mares e rios, e reagiu também com
os compostos orgânicos degradando-os, causando um grande impacto ambiental.

Oxigênio e oxidação
Apesar do efeito destruidor do oxigênio algumas formas de vida foram
capazes de sobreviver. Algumas espécies haviam desenvolvido a capacidade
de se proteger contra a oxidação promovida pelo oxigênio. Alguns seres
adaptaram-se às novas condições e passaram a utilizar a oxidação como
uma forma de desmontar, quebrar, as moléculas orgânicas de alimento.

O controle da oxidação da matéria orgânica garantia a obtenção de
energia e assim surgiu a respiração celular. A respiração celular é uma
reação química, inversa à reação de fotossíntese, a qual ocorre na
grande maioria dos seres vivos atuais.

O gás oxigênio presente na atmosfera também sofreu transformação
formando o gás ozônio e assim formou-se a camada de ozônio, a qual reduz
a passagem de raios ultravioleta, nocivos aos seres vivos.

Procariontes e eucariontes
Os primeiros seres vivos eram provavelmente muito simples e
assemelhavam-se aos procariontes atuais (seres unicelulares de estrutura
mais simples, com material genético livre no citoplasma, sem um núcleo
individualizado). Depois, com o passar do tempo, surgiram os seres
eucariontes (indivíduos que possuem estruturas celulares mais complexas,
com material genético separado do citoplasma por uma membrana nuclear,
formando um núcleo verdadeiro).

Acredita-se que esse tipo de célula surgiu a partir da células
procariontes por alguns processos e outras organelas celulares, como a
mitocôndria e o cloroplasto, surgiram a partir da invasão de bactérias
nas células primitivas e que passaram a viver em no interior dessas células.

Essas células eucariontes, podem ter passado a viver reunidas em
colônias, formando os primeiros indivíduos pluricelulares (formados por
muitas células). Os seres que viviam em colônias passaram a dividir "o
trabalho" para realizar as funções vitais surgiram, e assim aparecem as
diferenciações dos tecidos celulares.

História geológica e seleção natural
Podemos observar, então, que as moléculas orgânicas, se organizaram
formando as células, que em conjunto formaram os tecidos, os quais
formam os órgãos, que se reúnem para desempenhar uma função. Os
diferentes conjuntos de órgão desempenham as várias funções vitais
necessária à sobrevivência de um organismo, um individuo, um ser vivo de
uma determinada espécie.

Vários organismos de uma mesma espécie formam uma população. O conjunto
formado pela parte inanimada do ambiente (solo, água atmosfera) e pelos
seres vivos das diferentes populações que ali habitam recebe o nome de
ecossistema.

O conjunto de todos os ecossistemas é conhecido como biosfera, a parte
do planeta ocupada pelos seres vivos. Sendo assim podemos afirmar que a
história da vida na Terra está intimamente ligada à própria história da
Terra (história geológica), pois ocorreram diversas alterações
ambientais que favoreceu alguns seres em detrimento de outros (seleção
natural).

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela
Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz
(Associação Universitária Interamericana).


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: FW: INFORMAÇOES (Muito bom)
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, FreeEnergy-BR@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 22:38

( de repente... nunca se sabe...)
>
>
>Sent: Sunday, April 23, 2006 6:52 PM
>Subject: Fw: [Norton AntiSpam] Fw: INFORMAÇOES (Muito bom
>
>
> Muito interessante, vale a pena manter ...
>
>
> -------Mensagem original-------
>
> 28 Sites Úteis
> SITES DE UTILIDADE PÚBLICA
>
> 01. Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar
>documentos via internet:
> www.cartorio24horas.com.br/index.php
>
> 02. Site de procura e reserva de hotéis em todo o Brasil, por
>cidade, por faixa de preços, reservas etc.:
> www.hotelinsite.com.br
>
> 03. Site que permite encontrar o transporte terrestre entre duas
>cidades, a transportadora, preços e horários:
> https://appweb.antt.gov.br/transp/secao_duas_localidades.asp'
>
> 04. Encontre a Legislação Federal e Estadual por assunto ou por
>número, além de súmulas dos STF, STJ e TST:
> www.soleis.adv.br
>
> 05. Tenha a telinha do aeroporto de sua cidade em sua casa, chegadas
>e partidas:
>
>www.infraero.gov.br/pls/sivnet/voo_top3v.inip_cd_aeroporto_ini=0d_opcao=chegadas&p_cd_opcao=chegadas
>
> 06. Encontre a melhor operadora para utilizar em suas chamadas
>telefônicas:
> http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importante.aspp'
>
> 07. Encontre a melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou
>entre duas cidades, sua distância, além de localizar a rua de sua cidade:
> www.mapafacil.com.br
>
> 08. Encontre o mapa da rua das cidades, além de localizar cidades:
> http://mapas.terra.com.br/Callejero/home.asp
>
> 09. Confira as condições das estradas do Brasil, além da distância
>entre as cidades:
> www.dnit.gov.br
>
> 10. Caso tenha seu veiculo furtado, antes mesmo de registrar
>ocorrência na polícia, informe neste site o furto.O comunicado às viaturas
>da DPRF é imediato:
> www.dprf.gov.br/ver.cfmlink=form_alerta
>
> 11. Tenha o catálogo telefônico do Brasil inteiro em sua casa.
>Procure o telefone daquele amigo que estudou contigo no colégio:
> www.102web.com.br
>
> 12. Confira os melhores cruzeiros, datas,duração, preços, roteiros,
>etc.:
> www.bestpricecruises.com/default.asp
>
> 13. Vacina anti-câncer (pele e rins), desenvolvida por cientistas
>médicos brasileiros, fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço
>do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o
>médico oncologista do paciente. Hospital Sirio Libanês - Grupo Genoma -
>fone do Laboratório: 0800-7737327 (falar com Dra Ana Carolina ou Dra Karyn,
>para
> maiores detalhes).
> OBS: ESTA VACINA DEVE SER SOLICITADA PELO MÉDICO ONCOLOGISTA:
> www.vacinacontraocancer.com.br/hybricell/home.html
>
> 14. Indexador de imagens do Google - captura tudo que é foto e filme
>de dentro de seu computador e os agrupa, como você desejar:
> www.picasa.com
>
> 15. Semelhante ao Internet Explorer , porem muito mais rápido e
>eficiente,e lhe permite adicionar os botões que desejar, ou seja,
>manipulado como você o desejar:
> www.mozilla.org.br/firefox
>
> 16. Site de procura, semelhante ao GOOGLE:
> www.gurunet.com
>
> 17. Site que lhe dá as horas em qualquer lugar do mundo:
> www.timeticker.com/main.htm
>
> 18. Site que lhe permite fazer pesquisas dentro de livros:
> www.a9.com
>
> 19. Site que lhe diz tudo do Brasil desde o descobrimento por
>Cabral:
> www.historiadobrasil.com.br
>
> 20. Site que o ajuda a conjugar verbos em 102 Idiomas:
> www.verbix.com
>
> 21. Site de conversão de Unidades:
> www.webcalc.com.br/conversões/area.html
>
> 22. Site para envio de e-mails pesados, acima de 50Mb:
> www.dropload.com
>
> 23. Site para envio de E-mails pesados, sem limite de capacidade:
> www.sendthisfile.com
>
> 24. Site que calcula qualquer correção desde 1940 até hoje,
>informando todos os indices disponiveis no mercado financeiro. Grátis para
>Pessoa Física:
> www.debit.com.br
>
> 25. Site que lhe permite falar e ver pela internet com outros
>computadores,ou LHE PERMITE FALAR DE SEU COMPUTADOR COM TELEFONES FIXOS E
>CELULARES EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO GRÁTIS - De computador para
>computador, voz + imagem.De computador para telefone fixo ou celular:
> www.skype.com
>
> 26. Site que lhe permite ler jornais e revistas de todo o mundo.
> www.indkx.com/index.htm
>
> 27. Site de procura de pessoas e empresas nos EUA. Só para achar a
>pessoa ou a empresa com endereço e telefone-GRATIS. Se quiser levantamento
>completo de tudo o que a pessoa tem como patrimonio, tudo que teve de
>problema judicial e financeiro, e outras coisas mais, ai pode custar até
>US$80,00 com valores intermediarios:
> www.ussearch.com/consumer/index.jsp
>
> 28. Site de camaras virtuais, funcionando 24 hs por dia ao redor do
>mundo:
> www.earthcam.com
>
>
>
>
>
>
>
>--------------------------------------------------------------------------------
>
>
>No virus found in this incoming message.
>Checked by AVG Free Edition.
>Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.4/319 - Release Date: 19/4/2006
>




SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2006 23:46

Olá, Amaurí.

> A realidade como o Conhecimento, não é a verdade absoluta, mesmo que
> acreditamos ser o mundo das ideias tem seu fluxo, como você mesmo
disse
> dos universais, esses próprios universais tendem a mudar com o
tempo. Tudo,
> mesmo Platão, tende a ter uma visão própria...os universais
platonico para
> mim tem um significado, para você é outro e para Platão era a dele.
Não
> podemos afirmar que exista um Conhecimento Verdadeiro dentro da
ciencia ou
> de qualquer outro meio de conhecimento...

Algumas coisas em ciência não são a verdade final. Você tocou no caso
dos conceitos. O conceito de, vamos supor, gravidade é diferente para
mim, pra você, para um cosmólogo, entre cosmólogos. É que o conceito é
um grande feixe de neurônios que está conectado a vários outros
conceitos, e de várias formas diferentes. O conceito de gravidade vai
estar conectado com o de partícula, onda, atração entre corpos
materiais, Newton, revolução científica, entre outras coisas. E cada
uma dessas conexões tem qualidades diferentes, assim, a conexão que se
dá entre gravidade e partícula é que a gravidade é transmitida sob a
forma de partícula, ou é a partícula, ou outra coisa parecida,
enquanto a conexão de gravidade com Newton é outra, bastante
diferente. Evidentemente os conceitos variam de pessoa para pessoa (e
isso, como observou Dennett, dificulta muito uma ciência da memética),
mas isso não quer dizer que exista algo de fato, e que os conceitos
captem qualidades desse fato. Também não quer dizer que o conceito
capte a realidade final. Ele pode ser refinado com o passar do tempo,
isto é, outras conexões podem ser estabelecidas e o conceito ficar
mais complexo. Assim, o meu conceito de gene vai ser um, e o seu vai
ser outro, mas isso não quer dizer que os genes não existam de fato.
Existem seqüências de 4 bases nitrogenadas que tem um início e um fim
de "leitura" e codificam uma proteína que irá atuar no funcionamento
do ser vivo (existem genes que não sejam codificadores de proteínas?
alguém sabe?) Essas seqüências nunca podem ser partidas no meio, pois
isso estragaria a informação que elas contém. Quando o DNA é partido
(e isso é feito várias vezes), o ponto de partida é sempre entre
genes, nunca dentro de um gene. Se o gene existe ou não é uma questão
irrelevante. O que existe de fato é o DNA, uma linha de bases
nitrogenadas aparentemente dispostas ao acaso. É irrelevante como
perguntar se o Windows existe ou não. Neste caso, o que existem são
pequenas unidades materiais que se apresentam em um ou outro estado, e
essas unidades estão em um disco rígido ou memória RAM. Temos o
conceito de Windows, mas ele existe de fato?

Saudações.
João de Carvalho.








SUBJECT: Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 00:17

Olá, Alberto.

> Segundos analíticos, Aristóteles afirma que as "premissas primárias"
do
> conhecimento científico são apreendidas intuitivamente e que a
intuição é a
> "fonte criadora do conhecimento científico" (Aristóteles, 1941,
100b).
> Assim, a apreensão intuitiva é imediata, em contraste com o
conhecimento
> mediato e discursivo da demonstração científica.

É assim que eu penso. Mas a demonstração científica embora não seja
uma apreenção intuitiva imediata, é construida por pequenas apreensões
intuitivas e imediatas. Quando isso não é possível apoia-se nos dados
empíricos. É o caso, por exemplo, do magnetismo. Até onde eu sei, não
existe uma explicação para o fato de que um elétron em movimento gera
um campo magnético (ou existe?). Simplesmente se constata que quando
existem cargas em movimento, aparece um campo magnético. Você
procurou, com sua interessante teoria, explicar o fenômeno, ou seja,
mostrar as razões intuitivas que fazem o campo magnético aparecer
quando as cargas estão em movimento. Evidentemente você também não
explica tudo, e supõe algumas coisas como dadas (por que o equador das
partículas emitiria um campo magnético? Por que as partículas tem um
lado negativo, e outro positivo?). Essas coisas você supõe como dadas,
ou seja, não apreendidas intuitivamente, ou seja, através da razão. O
ideal, é claro, seria não precisar dos dados empíricos. Uma ciência
desenvolvida suporia quase nada como dado e embasado empiricamente. A
maior parte do edifício seria erguido pela intuição.

A matemática é um bom exemplo. As grandes teorizações da matemática
não são apreendidas intuitivamente. O matemático trabalha com a
intuição, mas num nível restrito. Mas ele vai, intuitivamente,
juntando partes e formando um edifício cada vez maior, que ninguém
consegue apreender intuitivamente de uma vez só. Com a ciência é a
mesma coisa, com a diferença de que ela recorre ao empirismo quando
está difícil da intuição penetrar.

Esse texto parece muito interessante. Você escreve muitas coisas
interessantes, o problema é ler tudo. Esse texto sobre noeta e
aistheta está no seu site? Gostaria de lê-lo com mais calma depois.

Saudações.
João de Carvalho.






SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 01:24

Olá, Mauro.

> Mauro: A vaca pode ter noção de relação de profundidade entre
objetos,
> o que ela não tem é estereovisão (nem os bebês até os três meses de
> idade). Mas os bebês não passam a ver profundidade em um único
objeto
> por questão de refinar o software, não é questão de programação e
sim
> de desenvolvimento físico de uma área cortical.

O desenvolvimento físico do cérebro é também o desenvolvimento do
"software". Como poderia um monte de neurônios fazerem cálculos
trigonométricos complexos se isso não fosse resultado de um programa
desenvolvido pela seleção natural? Neurônios crescendo não tem
inteligência para isso.

> Tirando estes senões, em essência concordo contigo. De fato a imagem
> que nos vem a consciência é um produto de fragmentações espalhadas
por
> diversas áreas do cérebro. O que não concordo é com essa perspectiva
> de que exista um 'inconsciente' que resolva pintar uma imagem, que
> tenha 'poder' para interferir na distancia percebida de um objeto,
por
> ex. O que existe é um processo físico sujeito a falhas de
> processamento subconsciente.

A produção das cores ocorre de uma única forma, mas tem algumas partes
do complexo de processamento visual que tomam algo que poderíamos
chamar de decisões. O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
um buraco em nosso campo visual. Nós não reparamos nele porque tem um
programa que olha o que está em volta do ponto cego e "deduz" o que
deve existir no ponto cego. Se você tem uma linha, apaga um pedacinho
da linha, e posiciona o papel de modo que esse pedacinho se coloque
exatamente no ponto cego, o cérebro vai "pensar" que existe uma linha
ali, e vai preencher o espaço com uma linha. Se você bota várias
linhas saindo em várias direções de um único ponto e apaga a região em
que as linhas se encontram, ao se colocar essa região no ponto cego
ele irá fazer as linhas se encontrarem. Dá para fazer esse
experimento. Faça esse desenho (a parte apagada deve ser uma bolinha
de uns 0,5 cm de diâmetro) e coloque um ponto ao lado dele (a uns 15
cm de distância do desenho). Aí você tampa um olho, e com o outro olha
para o ponto. Comece a afastar ou aproximar o papel, nunca tirando o
olhar do ponto. Uma hora você vai perceber que as linhas do desenho ao
lado se unirão num ponto central que de fato não existe. Nós enganamos
o programa.

> Você falou de ilusões de ótica. Estas existem justamente porque
temos
> programas de processamento visual. O objetivo de uma ilusão de ótica
é
> enganar algum de nossos programas de processamento visual.

> Mauro: O objetivo é enganar o hardware, que está longe, muito longe,
> de ser perfeito. Este nível de elaboração de sinais está mais
próximo
> de eventos físicos do que da subjetividade e abstratismo da
> programação.

Não entendo o que você fala. No cérebro software e hardware são a
mesma coisa, não?

> Significa que existem processos ocorrendo fora da consciência. O que
> deve se questionar não são os processos inconscientes, e sim a
> consciência. Por que diabos temos consciência? É algo que não faz o
> menor sentido. Podíamos ser simplesmente zumbis. Por que ter
> consciência? Este é O enigma.
>
> Mauro: Bem, consciência não é algo fundamental para vida, afinal
> existem muitas espécies que dispensam isto e se dão muito bem. Uma
> mosca por ex. nos dá um olé se quisermos acerta-la com um tapa.
> Consciência é algo que atrapalha muito na velocidade das nossas
ações.
>
> Entretanto a consciência tem um papel fundamental para algumas
> espécies, a nossa é o melhor representativo. Ela é uma excelente
peça
> do nosso equipamento.

Consciência é o abismo da ciência e da filosofia. É algo que nunca se
conseguiu explicar. Sua visão parece a do Damasio. Ela é meio ingênua.

> A consciência surgiu de grumos da área pré-frontal quando houve
> necessidade de nós planejamos com destreza e prevemos o futuro mais
> minuciosamente.

Isso pode ser feito sem consciência. Na verdade, é feito sem
consciência. Quando escolhemos ou planejamos uma coisa, isso é feito
por um processamento neuronal anterior à consciência. A consciência
pensa que escolhe, mas a escolha foi feita antes dela sequer saber.
Acho que isso já foi provado em laboratório, mas não me lembro bem
como.

> Também temos consciência para intervir na seleção de pensamentos e
> percepções de atenção enquanto ignoramos outros.

Você está confundindo as coisas. Isso tudo poderia ser feito sem
consciência. E é. Nós poderíamos ser zumbis, sonâmbulos, e continuar
funcionando da mesma forma que funcionamos. (Ou não?) A consciência
não parece servir para nada.

> A consciência serve,
> sobretudo, para
> ensaiarmos nossas ações antes de efetivamente executa-las.

Você não percebe que um programa pode fazer isto? Ou melhor, para
conseguir fazer isto (imaginar ações antes de execultá-las), TEM que
existir um programa que saiba fazer isso. Como a consciência
conseguiria fazer um truque como este? Por mágica? Essa sua idéia de
consciência, assim como a idéia de intuição que está rolando aqui pela
Ciencialist, me parece na verdade uma tentativa de se reintroduzir
Deus pela porta dos fundos.

> Já não ficou claro que existem processos ocorrendo fora da
> consciência? Se você quer chamar eles de inconscientes,
> subconscientes, extraeconscientes, ou seja lá o que for, não é o
ponto
> aqui.

> Mauro: Processos sim, programas complexos não (ou não tão complexos
> como se prevê no 'inconsciente freudiano').

Se o programa que te permite andar sobre duas pernas em desequilíbrio
perpétuo, sem nunca cair, não fosse complexo, os cientistas da
computação já tinham feito um robô que caminha. Até onde eu sei, nunca
se conseguiu isso. (Não falo do robô da Honda, que não anda da forma
como os humanos andam. Me parece que aquele robô está em equilíbrio a
cada passo que anda (tenho que olhar o vídeo de novo). A maneira como
os humanos andam é um desafio para a robótica. Humanos estão sempre em
desequilíbrio, sempre caindo.)

> A idéia de que por conta
> de processos subconscientes é possível que exista um 'inconsciente'
é
> escorregar na maionese ladeira abaixo.

Inconsciente, subconsciente, são apenas palavras.

> Se uma outra substituir ela não, pois o recém nascido tomará a outra
> como sua mãe. Mas se a criança for criada por um homem, ou por
> ninguém, ela certamente irá apresentar problemas posteriores.

> Mauro: Humm... desconfio que se eu achar um adulto que foi criado
> somente pelo pai e não apresenta qualquer problema, você vai tirar
da
> manga que este individuo projetou a mãe em seu pai (ou qualquer
coisa
> do naipe).

Não sei. Teria que analisar bem o caso. Conheço uma menina que foi
criada pelo pai não desde bebê, mas quando tinha uns poucos anos de
idade. Ela hoje em dia tem claros problemas de relacionamento sexual.
Parece que ela tem uma fixação pelo pai que a impede de se relacionar
com outros homens.

> Se uns braços mecânicos cuidarem da criança, dando-lhe alimento e
> limpando
> suas excreções, sem que ela veja um humano, você criará um monstro,
> com certeza.

> Mauro: Esta "certeza" é baseada exatamente no que? Algum experimento
> ou na base do 'faz sentido'?

Li uma vez sobre uns bebês órfãos que ficavam em berços com mamadeiras
fixadas (acho que era uma situação de guerra em que os adultos tinham
morrido). As freiras, ou enfermeiras, eram poucas e não podiam dar
atenção para todas as crianças. Elas apareciam de vez em quando,
ajeitavam as mamadeiras, deviam fazer um carinho, e iam embora. Os
garotos apresentaram problemas (se é que não morreram, não me lembro).

> Poderia haver um programa, por exemplo, que "dissesse" para a
menina:
> se existir um pai presente, seja recatada e apenas se envolva em
> relacionamentos sexuais com aqueles que demonstrarem compromisso, se
> não existir um pai presente, ou se ele der muito pouca atenção aos
> filhos, seja mais promíscua, acasalando com vários homens, sem se
> preocupar com compromisso.

> Mauro: Claro que poderia. No campo das possibilidades difícil é
dizer
> o que não poderia.

> Falemos agora de probabilidades... Este programa já foi evidenciado?

Já ouvi falar em correlações entre a puberdade precoce (as garotas
estão amadurecendo mais cedo) e a ausência de pai. Acho que também já
ouvi falar de correlações entre vida sexual precoce e promíscua e
ausência de pai. Mas também já ouvi falar disso em relação à mãe.

> É só um exemplo de como poderia funcionar um programa que governasse
a
> atividade sexual feminina. O programa basicamente diria: Quanto mais
> presente o pai for, mais recatada você será. Poderíamos, no entanto,
> sondar a estrutura desse programa, e procurar ver como a relação da
> menina com o pai afeta sua relação com outros homens.

> Mauro: Este tipo de 'programa' está muito, muito, mas *muito* além
das
> possibilidades de um processamento subconsciente.

Você conhece as possibilidades de processamento que o subconsciente
tem? Eu lhe falei de um exemplo de processamento que até hoje não se
conseguiu reproduzir.

> Ele só funcionaria
> se a entidade 'inconsciente' existisse. Pode até ser, mas primeiro
> devemos ter algum resquício de evidência científica do inconsciente

Eu li há alguns meses uma notícia sobre escaneamento cerebral que
suportava as idéias da psicanálise a respeito da existência do
inconsciente. Vou ver se encontro essa notícia.

Saudações.
João de Carvalho.







SUBJECT: Fw: APROVAR -- tecolorena <tecoferraz@gmail.com> gostaria de entrar no grupo ciencialist
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 08:52

Olá "tecoferraz",

seja bem vindo(a).

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Aviso do Yahoo! Grupos" <ciencialist-acceptsub-3ygaS9LTpIxpQc7tPJpmWzc@yahoogrupos.com.br>
Para: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de abril de 2006 13:52
Assunto: APROVAR -- tecolorena <tecoferraz@gmail.com> gostaria de entrar no grupo ciencialist



Olá,

O usuário a seguir gostaria de entrar no grupo ciencialist:
E-mail: tecolorena <tecoferraz@gmail.com>

Comentários do usuário:
boa tarde, peço permissão para participar do grupo.

>Este pedido necessita a sua aprovação, pois o grupo ciencialist é restrito, o que significa que você deve aprovar cada associado novo que desejar entrar no grupo.<



SUBJECT: programa que te permite andar sobre duas pernas em desequilíbrio
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 08:54



Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com> escreveu: (...)
Se o programa que te permite andar sobre duas pernas em desequilíbrio
perpétuo, sem nunca cair, não fosse complexo,

[E]> considero o hardware (corpo humano) mais complexo
(e difícil de reproduzir) que o software de equilíbrio.


os cientistas da
computação já tinham feito um robô que caminha.

[E]> eu diria "engenheiros mecatrônicos"
http://www.trnmag.com/Stories/2005/022305/Humanoid_robots_walk_naturally_022305.html

Até onde eu sei, nunca
se conseguiu isso. (Não falo do robô da Honda, que não anda da forma
como os humanos andam. Me parece que aquele robô está em equilíbrio a
cada passo que anda (tenho que olhar o vídeo de novo).

[E]> ele consegue trotar (fica com os dois pés fora do chão
durante o passo), mas está muito longe do andar humano.

A maneira como
os humanos andam é um desafio para a robótica.

[E]> robôs geralmente usam servomotores ligados
à engrenagens para se movimentar, o que faz o movimento
ser sempre travado. Penso que recisaria ter uma "embreagenzinha"
na cabeça de cada servo pra liberar o balanço e pro robô não
ter uma "distensão do servo" quando tiver o braço puxado
por uma criança (p.ex.)
Outra limitação são os pés dos robôs, que pelo que perbebi não
têm artelhos nem sensores na sola (o tato nos pés ajuda muito
a mantermos o equilíbrio)
Sem falar na "coluna vertebral" rígida, articulações que só movem
num eixo, falta de sensores nas articulações e outras limitações.


Humanos estão sempre em
desequilíbrio, sempre caindo.)

[E]> ou "sempre se levantando" ;)


_\|/_

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: dúvidas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 10:17

Olá César,
lanço o desafio: Encontrar, dentre os links que enviou, pelo menos um que responda à questão do consulente: Uso do paquímetro em polegadas!
:-)
O "oráculo" que vc cita é 'vidrado' nos milímetros!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de abril de 2006 15:31
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: dúvidas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá! meu nome é Carlos Oliveira e sempre quis aprender a ler escalas
em polegadas em meu paquímetro porém, percebi que a dúvida não era
apenas minha mas sim, de muitas pessoas ligadas a área metalúrgica.
Peço caso for possível uma explicação (ilustração ou artigo) sobre o
assunto.

Ensina ele a usar o oráculo...

http://tinyurl.com/mg4mz

Exemplos de páginas encontradas pelo oráculo:

http://www.em.pucrs.br/~edir/Oficina/paquim/Paquimetro.htm
http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema092/Documentos/APOSTILA_PARTE_II_cap_3_Paquimetro.pdf

[]s
--
César A. K. Grossmann





##### ##### #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


##### ##### ##### #####
Links do Yahoo! Grupos









--
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Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/323 - Release Date: 24/04/2006




SUBJECT: Fw: Curiosidade
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>, "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 11:47

Mensagem





Curiosidade

Na primeira hora, aos dois minutos e três segundos ,
da primeira Quinta-Feira de Maio, o momento (data e hora) será:

01:02:03 04/05/06.

Isto não irá acontecer nunca mais!






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 15:26

----- Original Message -----
From: <mauricio@bec.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 24, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro

Olá Maurício

Inverterei a ordem de suas perguntas para anunciar a todos os net-amigos
ciencialisteiros, e logo de início, um novo artigo que postei no meu site
(ainda não linkado às demais páginas).

> Voce tem algum texto mais completo sobre essa questao em particular ?
> (digo: da proposta de um novo metodo-operacional).

Estou postando hoje este artigo e está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/metcien01.htm . Estou fazendo
ainda as últimas revisões para depois linkar o artigo às demais páginas do
site. O texto é original, ainda que alguns itens já tenham sido expostos
aqui na Ciencialist (em especial os itens 5.1 e 5.2). Os demais artigos que
eu tenho sobre o assunto são citados na bibliografia.

Feita a publicidade ;-) vamos aos demais questionamentos.

> Talvez o uso da palavra 'abdução' para representar esse conceito seja para
> evitar interpretacoes diversas que poderiam surgir com o uso de
> 'intuicao'.

Com efeito. Apenas chamei a atenção no sentido de deixar claro que não
existem grandes novidades do ponto de vista epistemológico, mas concordo que
faz sentido a introdução de um novo termo, pois abdução não é sinônimo de
intuição, ainda que exista um comprometimento muito grande entre os dois
conceitos. A abdução estaria no limiar entre a irracionalidade e a
racionalidade flagradas quando estudamos o fenômeno intuição. Existe uma
racionalidade imediata e a acompanhar o caráter irracional da intuição a
ponto de Kant dar a entender, muito apropriadamente, que a intuição é
inteligivel. A mente intuitiva capta, ainda que de maneira irracional,
alguma coisa no ar e obtém, de uma maneira passível de ser explicada pela
abdução, a garantia da existência de uma explicação lógica para o que se
está observando, ainda que não tenha decifrado praticamente nada a respeito.
Esta decifração é que pode durar minutos, dias, meses ou anos (racionalidade
mediata), ao passo que a garantia desta racionalidade mediata é captada
quase que instantaneamente. Esta garantia está bastante relacionada com o
que muitos têm chamado abdução.

> Eu tambem já 'sentia' uma diferença na classificacao dos metodos. Talvez
> pudesse ser classificado em 1) Metodo Cientifico-Operacional e 2) Metodo
> Cientifico-Filosofico.

A tentativa é válida, mas lembro que o método 2 também tem um forte teor
operacional, principalmente quando referido como "método das unificações".
Ou seja, o trabalho de Maxwell, ao reunir as idéias de Coulomb, Faraday,
Ampère, Gauss etc, não deixa de ser algo muito parecido com o método 1, se
bem que num nível mais elevado. Quando pensamos no método como o "método da
evolução das ciências", a caracterizar um estudo socializante [por exemplo,
como uma população heterogênea de cientistas promove a evolução de uma dada
área científica do saber], aí sim, podemos pensar apenas neste aspecto
"científico-filosófico". Ou seja, a depender da abordagem o método 2 pode se
enquadrar ora como operacional, ora como socializante e/ou filosófico.

É bem possível que eu venha a escrever um segundo artigo na mesma série do
artigo citado acima e que trate desse assunto.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 16:07


Olá João (como já comentei muito sobre isso farei muito mais um Ctrt+C
Ctrt+V)

O desenvolvimento físico do cérebro é também o desenvolvimento do
"software". Como poderia um monte de neurônios fazerem cálculos
trigonométricos complexos se isso não fosse resultado de um programa
desenvolvido pela seleção natural? Neurônios crescendo não tem
inteligência para isso.

Mauro: Primeiro vau tentar explicar melhor o que é estereovisão.
Quando você coloca um lápis a 10 cm do seu nariz e olha com um de cada
vez, verá cada lateral do objeto de forma um pouco diferente. Isso nos
dá a noção de profundidade. Mas para tanto é preciso convergir os
olhos para o objeto.

Você pode observar que bebês não fazem isso até os três meses de
idade. E isto se deve ao fato de que não nascemos com o cérebro pronto
e depois somente lapidamos. A região responsável pela visão ainda está
em desenvolvimento físico. A região responsável pela estereovisão,
chamada V2, estará se formando enquanto a criança começa a
instintivamente ficar levemente vesga conforme os objetos vão se
aproximando. Portanto o desenvolvimento se dá por uma via de mão
dupla, tanto V2 começa a propiciar a profundidade dos objetos quanto
os objetos (as circunstancias do ambiente) refinam quais as sinapses
deverão ser reforçadas naquela região e quais deverão ser descartadas,
até que se forme uma teia complexa que, enfim, proporcione a
estereovisão.

O mesmo acontece, embora em menor proporção, com uma região um pouco
abaixo de V2, chamada V4, que é responsável pelas cores. Não é por
menos que usamos brinquedos e objetos coloridos com nossos bebês --
estamos reforçando a disponibilidade do ambiente para solidificar
aquele emaranhado. Idem com V3 responsável pela profundidade e
distância. E assim por diante.

*Parece* que as regiões responsáveis pelo reconhecimento de faces
(V7), e pelo movimento (V6), já estão mais maduras do que as outras --
e elas também estão fisicamente em outra região (no cocuruto e acima
da testa, respectivamente) enquanto todas as outras se concentram na
nuca.

Novesfora, ainda não se sabe exatamente tudo sobre como montar uma
intrincada rede de neurônios, e sinais pulsantes passando por eles,
para que enfim possa resultar em um fragmento visual aproveitável para
a consciência. Mas podemos vislumbrar que é muito mais uma questão de
um resultado físico complexo do que um programa (no sentido abstrato).
Bem da verdade essa idéia de compararmos o software de um computador
com nosso cérebro. Ela é apenas uma analogia que apenas facilita nosso
entendimento rasteiro sobre o funcionamento do cérebro.
=========================
A produção das cores ocorre de uma única forma, mas tem algumas partes
do complexo de processamento visual que tomam algo que poderíamos
chamar de decisões.

Mauro: Existe o daltonismo, uma falha física, uma solidificação de
vias erradas dentro de V4, por assim dizer.
Mas não há bem uma "decisão" dada por alguém ou algo para que se forme
as cores no nosso cérebro. Há uma associação de genes que
disponibilizam uma certa tendência e um ambiente que acaba formando a
condição física mais complexa.
Na parte posterior dos nossos olhos temos células especializadas que
se excitam com as freqüências correspondentes as cores RGB (vermelho,
verde e azul). Se tivéssemos células especializadas que se excitassem
com uma determinada freqüência de raio X teríamos a visão do Super
Homem, o mesmo poderia acontecer para vermos as ondas de rádio, por
ex. Idem com o infravermelho ou ultravioleta. O problema é que não
temos este tipo de células (e evolutivamente nem teríamos porque
tê-las).
Baseado deste aparato sensorial, a freqüência inicial visível mais
baixa é do vermelho e corresponde a 3,93.10^14 Hz. A freqüência final
visível mais alta é do violeta e corresponde a 7,86.10^14 Hz.

Agora a parte mais importante. A partir do momento que os sinais saem
dessas células e vão abastecer o cérebro, não existe mais uma onda
eletromagnética de determinada freqüência. Não existe mais o 'verde
vibrando', existe um sinal elétrico em determinado pulso e intensidade
que é dividido em dois grandes canais de fluxo. Um irá acionar para
aquela região V4. O outro, ainda não refinado, irá a amigdala, e
talvez aciona-la se outros conjuntos de sinais forem associados a uma
memória de medo -- causando o susto. Por isso enquanto os sinais
visuais estão sendo processados pela região V4 e o restante do córtex,
na amigdala haverá um processamento mais tosco e rápido (e isto é o
que podemos considerar algo mais próximo do inconsciente -- embora
muito longe de ser o freudiano). É por isso que você dá um salto para
trás antes de efetivamente processar os sinais visuais daquele susto.
Só isso já lhe dá noção de quanto é lerdo o tempo entre os sinais
atingirem os olhos e efetivamente vermos (dá, no mínimo, o tempo de
dar um passo atrás -- ou a mosca sair voando para longe).



Se tudo correr a contento, muito provavelmente teremos um conjunto
físico idêntico (ou muito semelhante) para percebermos a vermelhidão
do vermelho de modo igual -- embora não tenhamos provas efetivas
disto, e isso acaba sendo campo fértil para filosofia.



Agora, imaginar que existe um inconsciente coordenando esse processo
de construção é o mesmo que imaginar que existe um ente incorpóreo
atuante na seleção natural e no designer das espécies.

==============================
O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
um buraco em nosso campo visual.

Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que compensamos.
Isso prova o inconsciente?
==============================
Não entendo o que você fala. No cérebro software e hardware são a
mesma coisa, não?

Mauro: Nem um nem outro tem muito a ver com cérebro. Mas podemos
pensar que todos os processos básicos (embora complexos) estão mais
intimamente ligados a aspectos físicos -- embora nada tenha a ver com
o sistema binário que rege o hardware. Enquanto isso, embora ainda
atrelado ao físico, podem resultar pensamento abstratos, que se
aproximam mais a idéia mais metafísica do software -- mas isso somente
num grau mais elevado de cognição.
===============================
Consciência é o abismo da ciência e da filosofia. É algo que nunca se
conseguiu explicar. Sua visão parece a do Damasio. Ela é meio ingênua.

Mauro: Por que?
(Engraçado você dizer isso quando eu sou tão opositor a este Damásio,
enfim...)
=============================
Isso pode ser feito sem consciência. Na verdade, é feito sem
consciência. Quando escolhemos ou planejamos uma coisa, isso é feito
por um processamento neuronal anterior à consciência. A consciência
pensa que escolhe, mas a escolha foi feita antes dela sequer saber.
Acho que isso já foi provado em laboratório, mas não me lembro bem
como.


Mauro: Não pode não.
Você se refere provavelmente ao experimento de Libet.
O que Libet demonstra é que a *vontade* aparece depois que o potencial
de ação do cerebelo já está ativo. A questão é que *vontade* é uma
cognição que está num patamar 'acima' da decisão consciente do
movimento. Grosso modo o cerebelo é a estrutura temporal do movimento,
quando o exercício é de repetição e relativamente simples (como
apertar um botão quando uma luz que percorre um círculo chega a
determinado ponto -- que é o experimento de Libet) o cerebelo destrava
o gatilho, em seguida o córtex parietal assume o controle gerando um
modelo interno do movimento: uma antecipação de como deve ser
executado o movimento. O córtex parietal assume aquilo que é
suficiente para consciência: permite saber se o movimento foi correto,
ou seja, se aconteceu conforme planejado. Só depois essas informações
vão fazer parte do tabuleiro virtual, da consciência. Mas o mexer do
dedo ainda não foi efetivado, e se o pensamento proveniente da
manipulação das peças do tabuleiro virtual decidir interromper o
movimento, ainda há tempo de cortar a atividade que faria deslocar o
dedo. Tudo isso rolou em mais ou menos dois décimos de segundo --
assim parecemos funcionar em slow motion, pelo menos na perspectiva da
mosca.

================================
Você está confundindo as coisas. Isso tudo poderia ser feito sem
consciência. E é. Nós poderíamos ser zumbis, sonâmbulos, e continuar
funcionando da mesma forma que funcionamos. (Ou não?) A consciência
não parece servir para nada.

Mauro: Você acha que se funcionássemos como zumbis poderíamos fazer as
mesmas coisas? Poderíamos planejar, arquitetar meios de obter o que
queremos?
Quanto aos sonâmbulos, eles não estão desprovidos de consciência.
===================================
Você não percebe que um programa pode fazer isto? Ou melhor, para
conseguir fazer isto (imaginar ações antes de executa-las), TEM que
existir um programa que saiba fazer isso.

Mauro: Nós não temos um programa pronto, nós temos disponibilidade
física para tanto. Parece um programinha pronto, mas não é.
====================================
Como a consciência conseguiria fazer um truque como este? Por mágica?
Essa sua idéia de consciência, assim como a idéia de intuição que está
rolando aqui pela Ciencialist, me parece na verdade uma tentativa de
se reintroduzir Deus pela porta dos fundos.


Mauro: E introduzir um ente chamado 'inconsciente' o que seria?
Na verdade pela "minha" perspectiva estou tirando qualquer tipo de
'ser' incorpóreo: alma, espírito, inconsciente, deus ou seja lá o que
for.
====================================
Se o programa que te permite andar sobre duas pernas em desequilíbrio
perpétuo, sem nunca cair, não fosse complexo, os cientistas da
computação já tinham feito um robô que caminha. Até onde eu sei, nunca
se conseguiu isso. (Não falo do robô da Honda, que não anda da forma
como os humanos andam. Me parece que aquele robô está em equilíbrio a
cada passo que anda (tenho que olhar o vídeo de novo). A maneira como
os humanos andam é um desafio para a robótica. Humanos estão sempre em
desequilíbrio, sempre caindo.)

Mauro: O robô faz isso sim, mas deixe isso pra lá. A questão é que não
é um programa, é um intrincado dispositivo físico específico para o
andar.
=====================================
Inconsciente, subconsciente, são apenas palavras.

Mauro: Eu já não tenho a mesma opinião. Os termos são importantes para
a perfeita comunicação. Se você usa um termo com uma definição toda
especial e particular da psicanálise, isso deve ser levantado já de
inicio -- por sinal foi isso que fiz -- assim evita-se muita confusão.
Embora não tenha seguido isso bem a rigor acho que seria mais
conveniente a todos usar as palavras com seu sentido mais publico
possível, evitando-se até regionalismos. Normalmente usa-se o sentido
encontrado em dicionários, embora possamos especifica-los melhor
quanto tratamos de um assunto mais profundamente.
========================================
Li uma vez sobre uns bebês órfãos que ficavam em berços com mamadeiras
fixadas (acho que era uma situação de guerra em que os adultos tinham
morrido). As freiras, ou enfermeiras, eram poucas e não podiam dar
atenção para todas as crianças. Elas apareciam de vez em quando,
ajeitavam as mamadeiras, deviam fazer um carinho, e iam embora. Os
garotos apresentaram problemas (se é que não morreram, não me lembro).

Mauro: Aposto que leu num livro de psicanálise :-)
Podemos conjecturar outras possibilidades para os problemas, mas isso
acabaria nos levando a um teste mais controlado -- e eticamente
impossível de se aplicar.
============================
Já ouvi falar em correlações entre a puberdade precoce (as garotas
estão amadurecendo mais cedo) e a ausência de pai. Acho que também já
ouvi falar de correlações entre vida sexual precoce e promíscua e
ausência de pai. Mas também já ouvi falar disso em relação à mãe.

Mauro: Correlação não significa causalidade.
===============================
Você conhece as possibilidades de processamento que o subconsciente
tem? Eu lhe falei de um exemplo de processamento que até hoje não se
conseguiu reproduzir.

Mauro: Nem eu nem ninguém conhece todas as possibilidades de
processamento do subconsciente, mas isso não significa que
automaticamente tudo passa a ser possível. Nós podemos determinar
limites, por ex.
===============================
Eu li há alguns meses uma notícia sobre escaneamento cerebral que
suportava as idéias da psicanálise a respeito da existência do
inconsciente. Vou ver se encontro essa notícia.

Mauro: Aguardo.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 16:08

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Tuesday, April 25, 2006 12:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento verdadeiro. UCFilho

> [...] É o caso, por exemplo, do magnetismo. Até onde eu sei, não existe
> uma explicação para o fato de que um elétron em movimento gera um campo
> magnético(ou existe?).

Tentativas explicatórias existem, mas nada que possa ser confirmado de
maneira irrefutável, por mais que os relativistas (no sentido "moderno" do
termo) digam o contrário.

> [...] Você procurou, com sua interessante teoria, explicar o fenômeno, ou
> seja, mostrar as razões intuitivas que fazem o campo magnético aparecer
> quando as cargas estão em movimento. Evidentemente você também não explica
> tudo, e supõe algumas coisas como dadas (por que o equador das partículas
> emitiria um campo magnético? Por que as partículas tem um lado negativo, e
> outro positivo?). Essas coisas você supõe como dadas, ou seja, não
> apreendidas intuitivamente, ou seja, através da razão.

Bem, isso é assunto para um livro, não para uma simples mensagem. Digamos,
por hipótese, que os elétrons sejam partículas girantes. Neste caso eles nos
mostram um giro anti-horário quando olhado por uma das faces e um giro
horário quando olhado pela face em oposição (ou dorso). Já o equador nos
mostra um movimento de arraste, ora para um lado (por exemplo, de cima para
baixo), ora para o outro (de baixo para cima), quando visto por pessoas
situadas em lados opostos (elétron entre as duas e mostrando seu equador
para as duas). É interessante perceber que esses efeitos não são exatamente
idênticos ao que chamamos carga elétrica ou pólos magnéticos. Esses são
fenômenos macroscópicos e que aparecem como tais somente quando somamos
infinitos efeitos microcósmicos desse tipo. O elétron de minha teoria não é
um dipolo elétrico, ou seja, não tem uma carguinha negativa em um dos lados
e outra positiva no outro. Em absoluto, o campo desse elétron não tem nada a
ver com o campo de uma carga elétrica, logo estou exercendo um abuso de
linguagem ao dizer que o elétron é negativo na frente e positivo no dorso.
Esse negativo e positivo tem conotações bem diversas daquelas de uma carga
elétrica negativa e de uma carga elétrica positiva, a começar pelo fato de
que essas cargas macroscópicas são elétricas apesar de não girarem (giro
macroscópico, bem entendido).

> O ideal, é claro, seria não precisar dos dados empíricos. Uma ciência
> desenvolvida suporia quase nada como dado e embasado empiricamente. A
> maior parte do edifício seria erguido pela intuição.

Entendo o que você quer dizer e concordo plenamente. O problema é que a
grande maioria dos cientistas têm verdadeiros xiliques quando afirmamos algo
desse tipo. Parece-me que eles não tem discernimento suficiente para
perceber que essa idéia não vai contra a experimentação. Isso é muito
dialético e poucos estão dotados da capacidade de interpretar essa maneira
de pensar.

> Esse texto parece muito interessante. Você escreve muitas coisas
> interessantes, o problema é ler tudo. Esse texto sobre noeta e aistheta
> está no seu site?Gostaria de lê-lo com mais calma depois.

Apenas uma correção. Esse texto não é meu e sim extraído do livro
"Dicionário Kant" de Howard Caygill. Como o texto começa falando em
Aristóteles e eu enviei recentemente um texto meu sobre Aristóteles (Teoria
do Conhecimento de Aristóteles), quero crer que a confusão tenha surgido por
aí. Eu mandei o texto em complementação ao que foi dito pelo UCFilho ao
Amauri pois, como o UCFilho deu a entender, não é nada fácil entender Kant.
Pensei então em ajudar o Amauri.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: As portas da compreensão - Ian McEwan
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 23:07


As portas da compreensão
por Ian McEwan

LIVROS COMO "O GENE EGOÍSTA", DE RICHARD DAWKINS, LANÇADO HÁ 30 ANOS,
DEMOCRATIZAM O SABER CIENTÍFICO E AJUDAM A COMBATER OS TOTALITARISMOS
POLÍTICO E RELIGIOSO

Os amantes da literatura tendem a dar como certa a idéia da existência
de uma tradição literária. Trata-se em parte de um mapa temporal, um
meio de navegar pelos séculos e conexões entre escritores.

Ajuda saber que Shakespeare [1564-1616] antecedeu Keats [1795-1821],
que, por sua vez, antecedeu Owen [1893-1918], porque com isso se torna
possível traçar linhas de influência interessantes. E, em parte, uma
tradição deixa implícita uma hierarquia, um cânone, que,
convencionalmente, traz Shakespeare na posição dominante, como um
bonequinho solitário no topo de um bolo de casamento, enquanto todos
os outros escritores estão dispostos em camadas descendentes.

Nos últimos anos, o cânone vem sendo criticado por ser demasiado
masculino, excessivamente de classe média, eurocêntrico demais. Mas
não se questiona o valor do cânone em si. Fica claro que, se não
existisse, ele não poderia ser contestado.

Acima de tudo, porém, uma tradição literária implica um senso
histórico ativo do passado vivo no presente e moldando esse presente.
De maneira recíproca, uma obra de literatura produzida no presente
modifica, de maneira infinitesimal, nosso entendimento do que foi
feito no passado. Em seu famoso ensaio "Tradição e Talento
Individual", T.S. Eliot [1888-1965] argumentou que não se pode
valorizar um poeta por si só: "É preciso situá-lo entre os mortos,
para fins de contraste e comparação". Eliot não achava absurdo "que o
passado seja alterado pelo presente tanto quanto o presente é dirigido
pelo passado".

Podemos discernir o espectro de Auden [1907-73] nos versos de um poema
de James Fenton [1949], ouvir ecos de Wordsworth [1770-1850] em Seamus
Heaney [1939] ou de Donne [1572-1631] em Craig Raine [1944]. Tendo
lido nossos contemporâneos, nós idealmente retornaríamos para reler os
poetas mortos à luz de um novo entendimento.

A ciência prefere esquecer boa parte de seu passado: é obrigada a
praticar uma amnésia seletiva

Numa tradição artística viva, os mortos nunca chegam a morrer por
completo.

Tradição paralela
Podem a ciência e a literatura científica, que formam um secular e
vasto acúmulo de escritos semi-esquecidos, nos oferecer uma tradição
viva paralela? Se podem, como poderíamos começar a descrevê-la? Os
problemas de escolha se igualam apenas aos dos critérios a adotar.

A literatura não se aperfeiçoa -ela apenas se modifica. A ciência, por
outro lado, sendo um intricado sistema de pensamento que se
autocorrige, avança e refina sua compreensão dos milhares de objetos
de seu estudo. É daí que ela deriva seu poder e seu status. A ciência
prefere esquecer boa parte de seu passado: por sua própria
característica básica, é obrigada a praticar uma forma de amnésia
seletiva.

Será a acuidade, o estar no caminho correto -ou algo que dele se
aproxima- o critério mais importante de seleção? Ou o estilo deve ser
o critério último? Os escritos de Thomas Browne [1605-1682], Francis
Bacon [1561-1626] ou Robert Burton [1577-1640] contêm muitos trechos
belos que hoje sabemos ser factualmente errados -mas com certeza não
quereríamos excluí-los da tradição. Esta precisa conservar um lugar
para Aristóteles [384-322 a.C.] e Galeno [129-216], devido ao peso da
influência que exerceram sobre as mentes das pessoas durante séculos.

Precisamos nos acautelar contra a possibilidade de deixar implícita
uma história conservadora da ciência, uma história da trilha solitária
que conduz ao presente. Devemos recordar os vários brinquedos que a
ciência descartou -os humores, os quatro elementos, o flogisto, o éter
e, mais recentemente, o protoplasma.

A química moderna nasceu das ambições vãs da alquimia. Os cientistas
que enveredam por becos sem saída realizam um serviço: eles poupam
muito trabalho a todos. Nesse caminho, eles podem também aperfeiçoar
técnicas e fornecer a seus contemporâneos pontos de resistência,
cantiléveres intelectuais.

Digo tudo isso com um certo espírito de dever, porque, na realidade,
existe um prazer especial a ser compartilhado quando um cientista ou
escritor científico nos conduz em direção à luz de uma idéia poderosa,
que, por sua vez, abre caminhos de exploração e descoberta que nos
levam ao futuro distante, tecendo vínculos entre muitos fenômenos
distintos em muitos campos de estudo diferentes.

Alguns podem chamar isso de verdade. Ela possui uma qualidade estética
que não se encontra nas afirmações confiantes e confusas de Galeno
acerca da natureza da enfermidade. Por exemplo, existe algo da
qualidade luminosa da grande literatura quando Charles Darwin
[1809-82], aos 29 anos de idade, apenas dois anos após o retorno de
sua viagem no Beagle e 21 anos antes de publicar "A Origem das
Espécies", confia a um caderno de anotações os primeiros indícios de
uma idéia simples e bela: "A origem do homem está comprovada... Aquele
que compreende o babuíno talvez faça mais pela metafísica do que fez
Locke".

Seria muito melhor, talvez, deixar de lado questões de verdade e
imprecisão, critérios e definições. Conhecemos aquilo de que gostamos
quando o saboreamos. Até recentemente, a tradição puramente literária
nunca foi obrigada a definir seus termos. A obra vinha primeiro; os
comentários a seu respeito, depois. Em certo sentido, estou apenas
lançando um apelo em favor de uma grande brincadeira de salão: o que
poderia ser uma tradição literária científica? Que livros vão figurar
em nossas estantes?

Propor essa pergunta significa pedir para ser contestado. Eu mesmo já
desconfio que minhas sugestões sejam demasiado masculinas,
excessivamente de classe média, anglo-americanas demais.

À boca pequena
Eis a introdução de um ensaio -ou, estritamente falando, uma carta-
sobre imunologia.

"Comenta-se à boca pequena na Europa cristã que os ingleses são loucos
e maníacos: loucos porque dão varíola a seus filhos para impedir que
eles a contraiam, e maníacos porque alegremente transmitem a seus
filhos uma doença certa e terrível, no intuito de prevenir uma
enfermidade incerta. Os ingleses, por seu lado, dizem: "Os outros
europeus são covardes e desnaturados: covardes na medida em que têm
medo de infligir uma dor pequena a seus filhos, e desnaturados porque
os expõem à morte por varíola em algum momento do futuro". Para
avaliar quem está com a razão nessa disputa, eis a história dessa
célebre inoculação da qual se fala com tanto horror fora da Inglaterra."

Trata-se de Voltaire escrevendo no final da década de 1720, durante
uma estada prolongada na Inglaterra, e apresentando um caso raro de
intelectual francês bem impressionado com as idéias inglesas. Em suas
"Cartas Filosóficas" -traduzidas ao inglês como "Letters from England"
[Cartas da Inglaterra]-, Voltaire escreveu lindamente sobre religião,
política e literatura. Ele ficou muito satisfeito com o grau de
liberdade política que encontrou na Inglaterra, com os poderes do
Parlamento, a ausência de absolutismo religioso e do direito divino.

Ele assistiu ao funeral de Newton e ficou estarrecido pelo fato de um
humilde cientista ter sido enterrado na abadia de Westminster, como um
rei. Crucialmente, Voltaire se posicionou entre um cientista e o
público interessado, oferecendo exposições excelentes das teorias de
Newton sobre a ótica e a gravitação, exposições essas que ainda
merecem ser levadas em conta hoje. Quem quiser saber o que havia de
inovador e ousado no que Newton dizia deve ler Voltaire. Ele comunica
o caráter instigante de uma idéia nova e fixa os padrões mais altos de
lucidez.

No ano passado, meu filho William concluiu um curso de graduação em
biologia na Universidade de Londres. Quando estudou genética, foi
aconselhado a não ler artigos escritos antes de 1997. A lógica desse
conselho é compreensível. Nos últimos anos, as estimativas quanto ao
tamanho do genoma humano encolheram em três ou mesmo quatro vezes. Tal
é a natureza acelerada da ciência contemporânea.

Quando meu filho estudou genética na Univer-sidade de Londres, foi
acon-selhado a não ler artigos escritos antes de 1997

Mas, se enxergarmos a ciência apenas como um feixe de luz que se move
pelo tempo, movendo-se para a frente em meio à área ainda escura e
deixando as trevas da ignorância em sua esteira, sempre mostrando seu
aspecto melhor apenas no presente incandescente, daremos as costas a
uma história épica de inventividade impelida pela curiosidade.

Eis um homem que, com cuidado infinito, moeu algumas lentes e as
dispôs de maneira nova. Ele pegou um pouco de água de um lago e a
examinou com cuidado escrupuloso e mente aberta: "Encontrei boiando na
água diversas partículas terrosas e alguns traços verdes, enrolados em
espirais serpenteadas e dispostos de maneira ordeira... Outras
partículas apresentavam apenas o início do traço acima mencionado; mas
todas consistiam de glóbulos verdes muito pequenos interligados, e
havia também muitos pequenos glóbulos verdes... Esses animáculos
tinham cores diversas, sendo alguns deles esbranquiçados e
transparentes, outros com pequenas escamas verdes e muito
brilhantes... E o movimento da maioria desses animáculos na água era
tão veloz e tão variado em sentido ascendente, descendente e giratório
que era maravilhoso de ver; e avalio que algumas dessas pequenas
criaturas eram mais de mil vezes menores do que as menores que já pude
ver...".

Ele é Leeuwenhoek [1632-1723], escrevendo da Holanda para a Royal
Society, em 1674, fazendo a primeira descrição de "spirogyra", entre
outros organismos. Ele enviou suas observações à Royal Society ao
longo de 50 anos, e não foi por acaso que foi para lá que enviou suas
cartas. Naquela época, num espaço pequeno e durante o tempo de duas
gerações, quase toda a ciência do mundo esteve presente no interior do
triângulo formado por Londres, Cambridge e Oxford. Newton, Locke (acho
que devemos incluir alguns filósofos -Hume, quase certamente), Willis,
Hooke, Boyle, Wren, Flamsteed, Halley -uma concentração incrível de
talentos e o núcleo de nossa biblioteca: o momento clássico dela, por
assim dizer.

Neste ano será comemorado o trigésimo aniversário da publicação de "O
Gene Egoísta" (Itatiaia), de Richard Dawkins. Nunca houve um livro de
ciências como esse. Inspirado no trabalho de vários cientistas, o
livro reuniu a genética e a seleção natural darwiniana numa síntese
criativa que surpreendeu e agradou mesmo aos poucos que já estavam
familiarizados com seus conceitos.

Ele acelerou uma transformação cabal na teoria da evolução, afetou
profundamente o ensino da biologia, atraiu para o tema toda uma
geração mais jovem e entusiasmada e, por fim, propiciou o surgimento
de uma literatura imensa e, eventualmente, de uma nova disciplina -a
memética. Ao mesmo tempo -e essa é a medida da conquista que
realizou-, dirigiu-se ao leitor leigo, sem condescendência. E o fez de
maneira provocativa e dotada de estilo.

"Os indivíduos não são coisas estáveis -são passageiros. Também os
cromossomos são embaralhados e empurrados ao esquecimento, como mãos
de cartas depois de serem embaralhadas. Mas as cartas, em si,
sobrevivem ao embaralhamento. As cartas são os genes. Os genes não são
destruídos pelo cruzamento -eles apenas trocam de parceiros e seguem
adiante. É claro que seguem adiante. Esse é seu trabalho. Eles são os
reprodutores, e nós, suas máquinas de sobrevivência. Depois de servir
aos propósitos que nos são destinados, somos descartados. Mas os genes
são os habitantes do tempo geológico: eles são eternos."

É uma frase bela: "Embaralhados e empurrados ao esquecimento", e a
analogia com cartas de baralho -sendo a mão de cartas a informação, e
as cartas em si, os genes- é apropriada, econômica e informativa. Ou
seja, eloqüência verdadeira.

Nos anos passados desde então, o trabalho de Dawkins pode ser visto
como um convite extenso feito a nós, não-cientistas, para que tenhamos
prazer com a ciência, para que nos deleitemos com o banquete da
inventividade humana.

Do mesmo modo que podemos nos sentar em volta de uma mesa de cozinha e
falar de ópera, cinema ou romances, sem sermos compositores, cineastas
ou escritores, podemos discutir esse tema, mais uma realização sublime
da criatividade acumulada. Podemos torná-lo "nosso" do mesmo modo que
podemos fazer com a música de Bach ou de Bill Evans.

Uma tradição literária na ciência com certeza nos ajudaria a fazer
isso, e uma contribuição importante para o desenvolvimento da idéia de
um passado vivo é "The Faber Book of Science" [Livro de Ciência da
Editora Faber], de John Carey [1934], uma antologia magistral e
contendo comentários insuperáveis.

Nela encontramos um longo trecho extraído da famosa palestra "On a
Piece of Chalk" (Sobre um Pedaço de Greda), de Thomas Huxley
[1825-1895], proferida diante de um salão repleto de trabalhadores em
Norwich, em 1868. A palestra contém a sentença sedutora "um grande
capítulo da história do mundo está escrito na greda...".

Argumento anti-racista
Naturalmente, Huxley nos conduz a Darwin. Meu favorito especial é "A
Expressão das Emoções no Homem e nos Animais", no qual ele argumenta
que as emoções são elementos humanos universais, comuns a todas as
culturas. Ele também apresenta um argumento anti-racista em favor da
natureza humana comum.

Trata-se de um dos primeiros livros de ciência a fazer uso de fotos
-no caso em pauta, uma foto de um dos bebês da família Darwin num
cadeirão alto, berrando.

Quando chegamos ao presente, nosso jogo de salão se intensifica, pois
nos vemos nadando em riquezas. "O Gene Egoísta" marcou o início de uma
era de ouro da literatura científica. Com um ótimo senso de tradição
literária, o físico Steven Weinberg [1933], em seu livro "Sonhos de
Uma Teoria Final" (Rocco), revisitou o ensaio de Huxley sobre a greda,
para apresentar um argumento em favor do reducionismo.

A aplicação feita por Steven Pinker [1954] do pensamento darwiniano à
lingüística chomskyana, em "O Instinto da Linguagem" (Martins Fontes),
é uma das mais belas celebrações da linguagem da qual tenho conhecimento.

Entre muitos outros "clássicos" indispensáveis, eu proporia
"Diversidade da Vida" (Companhia das Letras), de E.O. Wilson [1929],
sobre as maravilhas ecológicas da floresta amazônica e a miríade de
microorganismos presentes em um punhado de terra; a descrição
magistral feita por David Deutsch [1953] da teoria dos muitos mundos,
em "A Essência da Realidade" (Makron); a fusão feita por Jared Diamond
[1937] de história e pensamento biológico em "Armas, Germes e Aço"
(Record); a hipnótica descrição da neurociência das emoções feita por
Antonio Damasio [1944] em "The Feeling of What Happens" [O Sentimento
do que Acontece]; Matt Ridley [1958], destrinchando a oposição entre
natureza e criação em "Nature via Nurture" [Natureza via Nutrição], e,
mais recentemente, o filósofo Daniel Dennett [1942], consciente de
Hume assim como de Dawkins, quando nos apresenta a memética da fé em
"Breaking the Spell" [Quebrando o Encanto].

Religião e censura
Uma parte importante dos escritos e das palestras públicas de Richard
Dawkins tem sido dedicada à religião -ele se nega a passar por cima
das contradições inatas entre razão e fé. Acho que em meados dos anos
1970, quando "O Gene Egoísta" foi publicado, poucos de nós teríamos
imaginado que iríamos dedicar tanto espaço mental à discussão da fé
religiosa neste novo século.

Pensávamos que, como a religião não tem absolutamente nada de útil a
dizer sobre a cosmologia, a idade da terra, a origem das espécies, a
cura das doenças ou qualquer outro aspecto do mundo físico, ela
tivesse finalmente se retirado para seu devido lugar -a privacidade da
consciência individual.

Estávamos enganados. Uma grande gama de adoradores do deus celestial,
dotados de suas certezas numerosas e mutuamente excludentes (todas as
quais devemos "respeitar"), parece estar ocupando uma parte cada vez
maior do espaço do discurso público. Cada vez mais eles parecem querer
nos dizer como devemos viver e pensar ou então nos infligir as
restrições que escolhem impor a eles mesmos.

O que se lê a seguir é um trecho tirado da antologia de Carey, e, em
minha biblioteca científica ideal, quero que ele seja gravado em algum
lugar especial -talvez sobre a porta, para ser lido por quem entra.

Os inimigos
Eis um homem que acaba de ser ameaçado de tortura e prisão por tempo
indeterminado, a não ser que assine sobre a linha pontilhada que lhe é
imposta.

"... Tendo diante de meus olhos o Santo Evangelho, e tocando-o com
minhas mãos, juro que sempre acreditei, acredito e, com a ajuda de
Deus, acreditarei no futuro em tudo o que é afirmado, pregado e
ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica... Que devo abandonar
por completo a falsa opinião de que o Sol é o centro do mundo e é
imóvel e que a Terra não é o centro do mundo e se move, e que não devo
crer, defender ou ensinar a dita doutrina de qualquer maneira, seja
verbalmente ou por escrito..."

Ou, como dizia Orwell, "dois mais dois são cinco". Em 1632, Galileu
pode ter sussurrado para si mesmo, enquanto assinava, "mas ela se
move, sim". Isso é algo que nunca vamos saber. Mas sua confissão nos
faz lembrar que a pesquisa racional e de mente aberta sempre teve seus
inimigos. Não podemos dar nada como garantido e certo, pois o
pensamento totalitário, quer seja religioso ou político, sempre estará
conosco, sob uma forma ou outra.

Nem que seja unicamente por esse motivo, devemos fomentar uma tradição
literária científica viva.





SUBJECT: windows xp
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2006 23:25

Eu instalei o Windows XP mas parece que tudo do sistema antigo continua no computador.. Eu não fiz atualização, foi uma nova instalação, que deveria excluir todos os dados.. E agora o hd tá completamente cheio e o pior é que eu nem sei o que permaneceu, porque os arquivos e programas parecem ter sido excluídos de fato. No "Alterar ou Remover Programas", por exemplo, não consta nada. Eu deveria ter formatado o Windos antigo?? Eu simplesmente taquei o cd do XP na máquina e segui o tutorial.. Eu não sei o que fazer. Se alguém souber de alguma coisa me dê um toque por favor. No momento não tem muita gente a quem eu possa recorrer.
Tentei formatar agora mas não é possível, por algum motivo que o windows não explica.
Agradeço a força


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SUBJECT: Re: As portas da compreensão -UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 23:47

Boa noite Oráculo,

Ian McEwan é um romancista inglês que gosta Kafka e muito aprendeu
com a obra de Kafka, mas Kafka é mesmo fascinante. Todos da lista
deveriam aprender algo com Kafka. Obras como O Castelo e O Processo,
mostram personagens com pluralidade psicológica muito além da pobre
literatura de massa. A leitura/estudo destas obras e outras (como as
DOSTOIEVSKI) oferecem uma possibilidade de aprendizado do
comportamento humano e reflexão que vão muito além do deleite
literário.

Será que McEwan será tão bom como outros clássicos? Só o tempo
mostrará.

Saudações, UCFilho

http://www.ianmcewan.com/bib/brazilian.html
http://www.ianmcewan.com/bib/
http://oindividuo.com/convidado/martim32.htm

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@a...>
escreveu
>
>
> As portas da compreensão
> por Ian McEwan
>
> LIVROS COMO "O GENE EGOÍSTA", DE RICHARD DAWKINS, LANÇADO HÁ 30
ANOS,
> DEMOCRATIZAM O SABER CIENTÍFICO E AJUDAM A COMBATER OS
TOTALITARISMOS
> POLÍTICO E RELIGIOSO
>
> Os amantes da literatura tendem a dar como certa a idéia da
existência
> de uma tradição literária. Trata-se em parte de um mapa temporal, um
> meio de navegar pelos séculos e conexões entre escritores.
>
> Ajuda saber que Shakespeare [1564-1616] antecedeu Keats [1795-1821],
> que, por sua vez, antecedeu Owen [1893-1918], porque com isso se
torna
> possível traçar linhas de influência interessantes. E, em parte, uma
> tradição deixa implícita uma hierarquia, um cânone, que,
> convencionalmente, traz Shakespeare na posição dominante, como um
> bonequinho solitário no topo de um bolo de casamento, enquanto todos
> os outros escritores estão dispostos em camadas descendentes.
>
> Nos últimos anos, o cânone vem sendo criticado por ser demasiado
> masculino, excessivamente de classe média, eurocêntrico demais. Mas
> não se questiona o valor do cânone em si. Fica claro que, se não
> existisse, ele não poderia ser contestado.
>
> Acima de tudo, porém, uma tradição literária implica um senso
> histórico ativo do passado vivo no presente e moldando esse
presente.
> De maneira recíproca, uma obra de literatura produzida no presente
> modifica, de maneira infinitesimal, nosso entendimento do que foi
> feito no passado. Em seu famoso ensaio "Tradição e Talento
> Individual", T.S. Eliot [1888-1965] argumentou que não se pode
> valorizar um poeta por si só: "É preciso situá-lo entre os mortos,
> para fins de contraste e comparação". Eliot não achava absurdo "que
o
> passado seja alterado pelo presente tanto quanto o presente é
dirigido
> pelo passado".
>
> Podemos discernir o espectro de Auden [1907-73] nos versos de um
poema
> de James Fenton [1949], ouvir ecos de Wordsworth [1770-1850] em
Seamus
> Heaney [1939] ou de Donne [1572-1631] em Craig Raine [1944]. Tendo
> lido nossos contemporâneos, nós idealmente retornaríamos para reler
os
> poetas mortos à luz de um novo entendimento.
>
> A ciência prefere esquecer boa parte de seu passado: é obrigada a
> praticar uma amnésia seletiva
>
> Numa tradição artística viva, os mortos nunca chegam a morrer por
> completo.
>
> Tradição paralela
> Podem a ciência e a literatura científica, que formam um secular e
> vasto acúmulo de escritos semi-esquecidos, nos oferecer uma tradição
> viva paralela? Se podem, como poderíamos começar a descrevê-la? Os
> problemas de escolha se igualam apenas aos dos critérios a adotar.
>
> A literatura não se aperfeiçoa -ela apenas se modifica. A ciência,
por
> outro lado, sendo um intricado sistema de pensamento que se
> autocorrige, avança e refina sua compreensão dos milhares de objetos
> de seu estudo. É daí que ela deriva seu poder e seu status. A
ciência
> prefere esquecer boa parte de seu passado: por sua própria
> característica básica, é obrigada a praticar uma forma de amnésia
> seletiva.
>
> Será a acuidade, o estar no caminho correto -ou algo que dele se
> aproxima- o critério mais importante de seleção? Ou o estilo deve
ser
> o critério último? Os escritos de Thomas Browne [1605-1682], Francis
> Bacon [1561-1626] ou Robert Burton [1577-1640] contêm muitos trechos
> belos que hoje sabemos ser factualmente errados -mas com certeza não
> quereríamos excluí-los da tradição. Esta precisa conservar um lugar
> para Aristóteles [384-322 a.C.] e Galeno [129-216], devido ao peso
da
> influência que exerceram sobre as mentes das pessoas durante
séculos.
>
> Precisamos nos acautelar contra a possibilidade de deixar implícita
> uma história conservadora da ciência, uma história da trilha
solitária
> que conduz ao presente. Devemos recordar os vários brinquedos que a
> ciência descartou -os humores, os quatro elementos, o flogisto, o
éter
> e, mais recentemente, o protoplasma.
>
> A química moderna nasceu das ambições vãs da alquimia. Os cientistas
> que enveredam por becos sem saída realizam um serviço: eles poupam
> muito trabalho a todos. Nesse caminho, eles podem também aperfeiçoar
> técnicas e fornecer a seus contemporâneos pontos de resistência,
> cantiléveres intelectuais.
>
> Digo tudo isso com um certo espírito de dever, porque, na realidade,
> existe um prazer especial a ser compartilhado quando um cientista ou
> escritor científico nos conduz em direção à luz de uma idéia
poderosa,
> que, por sua vez, abre caminhos de exploração e descoberta que nos
> levam ao futuro distante, tecendo vínculos entre muitos fenômenos
> distintos em muitos campos de estudo diferentes.
>
> Alguns podem chamar isso de verdade. Ela possui uma qualidade
estética
> que não se encontra nas afirmações confiantes e confusas de Galeno
> acerca da natureza da enfermidade. Por exemplo, existe algo da
> qualidade luminosa da grande literatura quando Charles Darwin
> [1809-82], aos 29 anos de idade, apenas dois anos após o retorno de
> sua viagem no Beagle e 21 anos antes de publicar "A Origem das
> Espécies", confia a um caderno de anotações os primeiros indícios de
> uma idéia simples e bela: "A origem do homem está comprovada...
Aquele
> que compreende o babuíno talvez faça mais pela metafísica do que fez
> Locke".
>
> Seria muito melhor, talvez, deixar de lado questões de verdade e
> imprecisão, critérios e definições. Conhecemos aquilo de que
gostamos
> quando o saboreamos. Até recentemente, a tradição puramente
literária
> nunca foi obrigada a definir seus termos. A obra vinha primeiro; os
> comentários a seu respeito, depois. Em certo sentido, estou apenas
> lançando um apelo em favor de uma grande brincadeira de salão: o que
> poderia ser uma tradição literária científica? Que livros vão
figurar
> em nossas estantes?
>
> Propor essa pergunta significa pedir para ser contestado. Eu mesmo

> desconfio que minhas sugestões sejam demasiado masculinas,
> excessivamente de classe média, anglo-americanas demais.
>
> À boca pequena
> Eis a introdução de um ensaio -ou, estritamente falando, uma carta-
> sobre imunologia.
>
> "Comenta-se à boca pequena na Europa cristã que os ingleses são
loucos
> e maníacos: loucos porque dão varíola a seus filhos para impedir que
> eles a contraiam, e maníacos porque alegremente transmitem a seus
> filhos uma doença certa e terrível, no intuito de prevenir uma
> enfermidade incerta. Os ingleses, por seu lado, dizem: "Os outros
> europeus são covardes e desnaturados: covardes na medida em que têm
> medo de infligir uma dor pequena a seus filhos, e desnaturados
porque
> os expõem à morte por varíola em algum momento do futuro". Para
> avaliar quem está com a razão nessa disputa, eis a história dessa
> célebre inoculação da qual se fala com tanto horror fora da
Inglaterra."
>
> Trata-se de Voltaire escrevendo no final da década de 1720, durante
> uma estada prolongada na Inglaterra, e apresentando um caso raro de
> intelectual francês bem impressionado com as idéias inglesas. Em
suas
> "Cartas Filosóficas" -traduzidas ao inglês como "Letters from
England"
> [Cartas da Inglaterra]-, Voltaire escreveu lindamente sobre
religião,
> política e literatura. Ele ficou muito satisfeito com o grau de
> liberdade política que encontrou na Inglaterra, com os poderes do
> Parlamento, a ausência de absolutismo religioso e do direito divino.
>
> Ele assistiu ao funeral de Newton e ficou estarrecido pelo fato de
um
> humilde cientista ter sido enterrado na abadia de Westminster, como
um
> rei. Crucialmente, Voltaire se posicionou entre um cientista e o
> público interessado, oferecendo exposições excelentes das teorias de
> Newton sobre a ótica e a gravitação, exposições essas que ainda
> merecem ser levadas em conta hoje. Quem quiser saber o que havia de
> inovador e ousado no que Newton dizia deve ler Voltaire. Ele
comunica
> o caráter instigante de uma idéia nova e fixa os padrões mais altos
de
> lucidez.
>
> No ano passado, meu filho William concluiu um curso de graduação em
> biologia na Universidade de Londres. Quando estudou genética, foi
> aconselhado a não ler artigos escritos antes de 1997. A lógica desse
> conselho é compreensível. Nos últimos anos, as estimativas quanto ao
> tamanho do genoma humano encolheram em três ou mesmo quatro vezes.
Tal
> é a natureza acelerada da ciência contemporânea.
>
> Quando meu filho estudou genética na Univer-sidade de Londres, foi
> acon-selhado a não ler artigos escritos antes de 1997
>
> Mas, se enxergarmos a ciência apenas como um feixe de luz que se
move
> pelo tempo, movendo-se para a frente em meio à área ainda escura e
> deixando as trevas da ignorância em sua esteira, sempre mostrando
seu
> aspecto melhor apenas no presente incandescente, daremos as costas a
> uma história épica de inventividade impelida pela curiosidade.
>
> Eis um homem que, com cuidado infinito, moeu algumas lentes e as
> dispôs de maneira nova. Ele pegou um pouco de água de um lago e a
> examinou com cuidado escrupuloso e mente aberta: "Encontrei boiando
na
> água diversas partículas terrosas e alguns traços verdes, enrolados
em
> espirais serpenteadas e dispostos de maneira ordeira... Outras
> partículas apresentavam apenas o início do traço acima mencionado;
mas
> todas consistiam de glóbulos verdes muito pequenos interligados, e
> havia também muitos pequenos glóbulos verdes... Esses animáculos
> tinham cores diversas, sendo alguns deles esbranquiçados e
> transparentes, outros com pequenas escamas verdes e muito
> brilhantes... E o movimento da maioria desses animáculos na água era
> tão veloz e tão variado em sentido ascendente, descendente e
giratório
> que era maravilhoso de ver; e avalio que algumas dessas pequenas
> criaturas eram mais de mil vezes menores do que as menores que já
pude
> ver...".
>
> Ele é Leeuwenhoek [1632-1723], escrevendo da Holanda para a Royal
> Society, em 1674, fazendo a primeira descrição de "spirogyra", entre
> outros organismos. Ele enviou suas observações à Royal Society ao
> longo de 50 anos, e não foi por acaso que foi para lá que enviou
suas
> cartas. Naquela época, num espaço pequeno e durante o tempo de duas
> gerações, quase toda a ciência do mundo esteve presente no interior
do
> triângulo formado por Londres, Cambridge e Oxford. Newton, Locke
(acho
> que devemos incluir alguns filósofos -Hume, quase certamente),
Willis,
> Hooke, Boyle, Wren, Flamsteed, Halley -uma concentração incrível de
> talentos e o núcleo de nossa biblioteca: o momento clássico dela,
por
> assim dizer.
>
> Neste ano será comemorado o trigésimo aniversário da publicação
de "O
> Gene Egoísta" (Itatiaia), de Richard Dawkins. Nunca houve um livro
de
> ciências como esse. Inspirado no trabalho de vários cientistas, o
> livro reuniu a genética e a seleção natural darwiniana numa síntese
> criativa que surpreendeu e agradou mesmo aos poucos que já estavam
> familiarizados com seus conceitos.
>
> Ele acelerou uma transformação cabal na teoria da evolução, afetou
> profundamente o ensino da biologia, atraiu para o tema toda uma
> geração mais jovem e entusiasmada e, por fim, propiciou o surgimento
> de uma literatura imensa e, eventualmente, de uma nova disciplina -a
> memética. Ao mesmo tempo -e essa é a medida da conquista que
> realizou-, dirigiu-se ao leitor leigo, sem condescendência. E o fez
de
> maneira provocativa e dotada de estilo.
>
> "Os indivíduos não são coisas estáveis -são passageiros. Também os
> cromossomos são embaralhados e empurrados ao esquecimento, como mãos
> de cartas depois de serem embaralhadas. Mas as cartas, em si,
> sobrevivem ao embaralhamento. As cartas são os genes. Os genes não
são
> destruídos pelo cruzamento -eles apenas trocam de parceiros e seguem
> adiante. É claro que seguem adiante. Esse é seu trabalho. Eles são
os
> reprodutores, e nós, suas máquinas de sobrevivência. Depois de
servir
> aos propósitos que nos são destinados, somos descartados. Mas os
genes
> são os habitantes do tempo geológico: eles são eternos."
>
> É uma frase bela: "Embaralhados e empurrados ao esquecimento", e a
> analogia com cartas de baralho -sendo a mão de cartas a informação,
e
> as cartas em si, os genes- é apropriada, econômica e informativa. Ou
> seja, eloqüência verdadeira.
>
> Nos anos passados desde então, o trabalho de Dawkins pode ser visto
> como um convite extenso feito a nós, não-cientistas, para que
tenhamos
> prazer com a ciência, para que nos deleitemos com o banquete da
> inventividade humana.
>
> Do mesmo modo que podemos nos sentar em volta de uma mesa de
cozinha e
> falar de ópera, cinema ou romances, sem sermos compositores,
cineastas
> ou escritores, podemos discutir esse tema, mais uma realização
sublime
> da criatividade acumulada. Podemos torná-lo "nosso" do mesmo modo
que
> podemos fazer com a música de Bach ou de Bill Evans.
>
> Uma tradição literária na ciência com certeza nos ajudaria a fazer
> isso, e uma contribuição importante para o desenvolvimento da idéia
de
> um passado vivo é "The Faber Book of Science" [Livro de Ciência da
> Editora Faber], de John Carey [1934], uma antologia magistral e
> contendo comentários insuperáveis.
>
> Nela encontramos um longo trecho extraído da famosa palestra "On a
> Piece of Chalk" (Sobre um Pedaço de Greda), de Thomas Huxley
> [1825-1895], proferida diante de um salão repleto de trabalhadores
em
> Norwich, em 1868. A palestra contém a sentença sedutora "um grande
> capítulo da história do mundo está escrito na greda...".
>
> Argumento anti-racista
> Naturalmente, Huxley nos conduz a Darwin. Meu favorito especial é "A
> Expressão das Emoções no Homem e nos Animais", no qual ele argumenta
> que as emoções são elementos humanos universais, comuns a todas as
> culturas. Ele também apresenta um argumento anti-racista em favor da
> natureza humana comum.
>
> Trata-se de um dos primeiros livros de ciência a fazer uso de fotos
> -no caso em pauta, uma foto de um dos bebês da família Darwin num
> cadeirão alto, berrando.
>
> Quando chegamos ao presente, nosso jogo de salão se intensifica,
pois
> nos vemos nadando em riquezas. "O Gene Egoísta" marcou o início de
uma
> era de ouro da literatura científica. Com um ótimo senso de tradição
> literária, o físico Steven Weinberg [1933], em seu livro "Sonhos de
> Uma Teoria Final" (Rocco), revisitou o ensaio de Huxley sobre a
greda,
> para apresentar um argumento em favor do reducionismo.
>
> A aplicação feita por Steven Pinker [1954] do pensamento darwiniano
à
> lingüística chomskyana, em "O Instinto da Linguagem" (Martins
Fontes),
> é uma das mais belas celebrações da linguagem da qual tenho
conhecimento.
>
> Entre muitos outros "clássicos" indispensáveis, eu proporia
> "Diversidade da Vida" (Companhia das Letras), de E.O. Wilson [1929],
> sobre as maravilhas ecológicas da floresta amazônica e a miríade de
> microorganismos presentes em um punhado de terra; a descrição
> magistral feita por David Deutsch [1953] da teoria dos muitos
mundos,
> em "A Essência da Realidade" (Makron); a fusão feita por Jared
Diamond
> [1937] de história e pensamento biológico em "Armas, Germes e Aço"
> (Record); a hipnótica descrição da neurociência das emoções feita
por
> Antonio Damasio [1944] em "The Feeling of What Happens" [O
Sentimento
> do que Acontece]; Matt Ridley [1958], destrinchando a oposição entre
> natureza e criação em "Nature via Nurture" [Natureza via Nutrição],
e,
> mais recentemente, o filósofo Daniel Dennett [1942], consciente de
> Hume assim como de Dawkins, quando nos apresenta a memética da fé em
> "Breaking the Spell" [Quebrando o Encanto].
>
> Religião e censura
> Uma parte importante dos escritos e das palestras públicas de
Richard
> Dawkins tem sido dedicada à religião -ele se nega a passar por cima
> das contradições inatas entre razão e fé. Acho que em meados dos
anos
> 1970, quando "O Gene Egoísta" foi publicado, poucos de nós teríamos
> imaginado que iríamos dedicar tanto espaço mental à discussão da fé
> religiosa neste novo século.
>
> Pensávamos que, como a religião não tem absolutamente nada de útil a
> dizer sobre a cosmologia, a idade da terra, a origem das espécies, a
> cura das doenças ou qualquer outro aspecto do mundo físico, ela
> tivesse finalmente se retirado para seu devido lugar -a privacidade
da
> consciência individual.
>
> Estávamos enganados. Uma grande gama de adoradores do deus
celestial,
> dotados de suas certezas numerosas e mutuamente excludentes (todas
as
> quais devemos "respeitar"), parece estar ocupando uma parte cada vez
> maior do espaço do discurso público. Cada vez mais eles parecem
querer
> nos dizer como devemos viver e pensar ou então nos infligir as
> restrições que escolhem impor a eles mesmos.
>
> O que se lê a seguir é um trecho tirado da antologia de Carey, e, em
> minha biblioteca científica ideal, quero que ele seja gravado em
algum
> lugar especial -talvez sobre a porta, para ser lido por quem entra.
>
> Os inimigos
> Eis um homem que acaba de ser ameaçado de tortura e prisão por tempo
> indeterminado, a não ser que assine sobre a linha pontilhada que
lhe é
> imposta.
>
> "... Tendo diante de meus olhos o Santo Evangelho, e tocando-o com
> minhas mãos, juro que sempre acreditei, acredito e, com a ajuda de
> Deus, acreditarei no futuro em tudo o que é afirmado, pregado e
> ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica... Que devo
abandonar
> por completo a falsa opinião de que o Sol é o centro do mundo e é
> imóvel e que a Terra não é o centro do mundo e se move, e que não
devo
> crer, defender ou ensinar a dita doutrina de qualquer maneira, seja
> verbalmente ou por escrito..."
>
> Ou, como dizia Orwell, "dois mais dois são cinco". Em 1632, Galileu
> pode ter sussurrado para si mesmo, enquanto assinava, "mas ela se
> move, sim". Isso é algo que nunca vamos saber. Mas sua confissão nos
> faz lembrar que a pesquisa racional e de mente aberta sempre teve
seus
> inimigos. Não podemos dar nada como garantido e certo, pois o
> pensamento totalitário, quer seja religioso ou político, sempre
estará
> conosco, sob uma forma ou outra.
>
> Nem que seja unicamente por esse motivo, devemos fomentar uma
tradição
> literária científica viva.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] windows xp
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2006 23:56

On 4/25/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Eu instalei o Windows XP mas parece que tudo do sistema antigo continua no computador..[...]
> Tentei formatar agora mas não é possível, por algum motivo que o windows não explica.
> Agradeço a força
>

Sei que isso é off-topic, mas vale a pena ajudar: eu não recomendo o
Windows XP pra ninguém, ainda assim, de qualquer maneira, vamos lá:

Para instalar o windows XP vc deve vbootar com o CD e escolher
"excluir partição" ou "formatar partição" na hora de gerenciar o
disco. Não deve escolher "converter partição" se nÀo suas tranqueiras
velhas vão continuar lá ;)

Você não pode formatar o C: clicando com o botão direito em C: e
escolhendo formatr porque o Windows está usandoe ssa partição no
momento. Para fazer isso, vc precisa fazer uma instalação nova do XP
usando as instruções que eu passei.

Agora, tome vergionha e aprenda a usar o linux ^^
--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Fw: IMPENETRABILIDADE
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 07:02

Cada pergunta minha gente!
Help!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: camila.mleal@iconebh.com.br
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 15:47
Assunto: IMPENETRABILIDADE


Professor, quem foi idealizador da teoria da IMPENETRABILIDADE????



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ol� Professor...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 07:03

Realmente ... estou quase desistindo! ..........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: patreicia
Para: leobarretos@uol.com.br ; lalazinha_babic@yahoo.com.br
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 15:25
Assunto: Olá Professor...


Meu nome é Larissa Babic e gostaria que o senhor me enviasse a seguinte resposta:


Qual a velocidade Média que uma bola de futebol pode chegar em altitudes elevadas e qual o desgaste que o jogador por sofrer?


Muito obrigada...

P.S.: Peço-lhe um pouco de urgencia na resposta...
Se possivel enviar quinta-feira.
(Enviar resposta no e-mail:
lalazinha_babic@yahoo.com.br )

Atenciosamente

Larissa


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] windows xp
FROM: "Chrystiann Guilen" <chrystiann@colnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 09:48

Olá...

Não acredito que a lista se proponha também a isso, mas de qualquer forma:

Tente colocar o CD no Drive e reiniciar seu micro, se você der sorte, sua
placa mãe está programada pra procurar boot inicial pelo CD antes do HD,
então vai pedir pra você pressionar qualquer tecla para iniciar do CD, você
obedece e vai seguindo os passos que surgirem... O momento de formatar vai
ser logo após a aceitação do "contrato da microsoft" (aquele que se você não
aceitar, a instalação não prossegue), vai listar o seu HD, você pede pra
instalar nele e vai aparecer a opção de formatar... Basta formatar e seguir
instalando como você fez anteriormente, porém não se esqueça que TODOS os
dados do disco serão perdidos com esse processo.

Caso sua placa mãe não esteja com a opção de boot pelo CD primeiro, você vai
precisar entrar na BIOS e programar isso, coisa que fica mais difícil passar
por aqui tendo em vista a enorme variedade de placas-mãe disponíveis, mas
nada que o "bat-manual" não resolva.


Dúvidas mais? Pergunte...


Abraço.





--
Chrystiann Guilen
+55 44 84081608

-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Lucas Seixas Rios
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 23:25
Para: ciencialist
Assunto: [ciencialist] windows xp

Eu instalei o Windows XP mas parece que tudo do sistema antigo continua no
computador.. Eu não fiz atualização, foi uma nova instalação, que deveria
excluir todos os dados.. E agora o hd tá completamente cheio e o pior é que
eu nem sei o que permaneceu, porque os arquivos e programas parecem ter sido
excluídos de fato. No "Alterar ou Remover Programas", por exemplo, não
consta nada. Eu deveria ter formatado o Windos antigo?? Eu simplesmente
taquei o cd do XP na máquina e segui o tutorial.. Eu não sei o que fazer. Se
alguém souber de alguma coisa me dê um toque por favor. No momento não tem
muita gente a quem eu possa recorrer.
Tentei formatar agora mas não é possível, por algum motivo que o windows
não explica.
Agradeço a força


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SUBJECT: Re: Fw: IMPENETRABILIDADE
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 10:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Professor, quem foi idealizador da teoria da IMPENETRABILIDADE????

ZENON PYLYSHYN

http://ruccs.rutgers.edu/ftp/pub/papers/ZPbbs98.pdf





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Olá Professor...
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 10:49


--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Realmente ... estou quase desistindo! ..........
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: patreicia
> Para: leobarretos@uol.com.br ;
> lalazinha_babic@yahoo.com.br
> Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 15:25
> Assunto: Olá Professor...
>
>
> Meu nome é Larissa Babic e gostaria que o senhor me
> enviasse a seguinte resposta:
>
>
> Qual a velocidade Média que uma bola de futebol pode
> chegar em altitudes elevadas e qual o desgaste que o
> jogador por sofrer?
>
>
> Muito obrigada...
>
> P.S.: Peço-lhe um pouco de urgencia na resposta...
> Se possivel enviar quinta-feira.
> (Enviar resposta no e-mail:
> lalazinha_babic@yahoo.com.br )
>
> Atenciosamente
>
> Larissa
>
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O que há é pouca gente para dar por isso... "
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SUBJECT: Experiência vs. Experimento
FROM: "Marcelo Garcia" <mr.vain@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 12:41

Senhores,

Sempre que leio algum artigo na imprensa cotidiana e me deparo com
coisas do tipo "As experiências mostraram que uma região (...)" me vem
à mente que a frase estaria semanticamente errada. No meu parecer a
palavra correta a ser utilizada seria *experimentos" e não
"experiências".

É viagem minha ou estou correto?

[ ]'s
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Marcelo Garcia
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Quam Religione
Nobis Opus Est


SUBJECT: Vacinas
FROM: Rodrigo Marques <rodmarq72@yahoo.com.br>
TO: CienciaList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 12:57

Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Experiência vs. Experimento
FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 13:08

Marcelo,
segundo o dicionário temos:

experiência: ato ou efeito de experimentar, experimentação, experimento. conhecimento das coisas pela pratica ou observação. ensaio pratico para descobrir ou determinar um fenomeno, um fato ou uma teoria, tentativa prova. perícia, habilidade que se adquire pela prática

experimento: ensaio científico . experiência, experimentação.

e então quem é que esta viajando....!!!!

Aline

Marcelo Garcia <mr.vain@gmail.com> escreveu:
Senhores,

Sempre que leio algum artigo na imprensa cotidiana e me deparo com
coisas do tipo "As experiências mostraram que uma região (...)" me vem
à mente que a frase estaria semanticamente errada. No meu parecer a
palavra correta a ser utilizada seria *experimentos" e não
"experiências".

É viagem minha ou estou correto?

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SUBJECT: Call for papers. Periódico Tchê Química 6.
FROM: "Luis" <luis.alcides@he.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 13:58

Ilustres colegas, é com grande satisfação que agradecemos a todos
que já leram a 5 edição do Periódico Tchê Química e convidamos os
colegas pesquisadores que quiserem publicar na sexta edição a enviar
seus trabalhos até o dia 15 de Junho de 2006 para tchequimica@
tchequimica.com.

Ao final desta mensagem seguem instruções ao autores.

Para ler as edições anteriores do Periódico Tchê Química, segue a
lista de endeços:

Ed. 1 - http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=38
Ed. 2 - http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=32
Ed. 3 - http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=37
Ed. 4 - http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=44
Ed. 5 - http://www.deboni.he.com.br/fclick/fclick.php?fid=49


Gratos pela atenção Grupo Tchê Química.


www.tchequimica.com
MSN: tchequimica@ tchequimica
Skype: tchequimica
Tel.: 0-xx-51-3019-0683, Porto Alegre - RS. Brasil
0-xx-11-4063-4697, São Paulo - SP. Brasil
0-xx-65-4052-9217, Cuiabá - MT. Brasil





INSTRUÇÕES PARA PUBLICAÇÃO
INSTRUCTIONS FOR PUBLICATIONS

1. O Periódico Tchê Química publica artigos inéditos em todos os
campos da química e áreas afins; artigos de revisão bibliográfica de
assuntos específicos, comunicações científicas e resenhas de livros.

1. Periódico Tchê Química publishes original work in all areas of
chemistry; review papers on specific subjects, short communications
and book reviews.



2. Artigos originais incluem um resumo com preferência à língua
inglesa, sob título de "Abstract", para expor, de modo claro e
compreensível, o conteúdo do trabalho sem generalidades e detalhes de
metodologia.

2. Original papers should include an abstract with preference written
in English, under the title "Abstract", explaining clearly the
contents of the article. This abstract should not contain general and
experimental details.




3. Os trabalhos devem ser submetidos para o endereço eletrônico
tchequimica@ tchequimica.com ou deboni@ tchequimica.com em formato Sun
Microsystems Inc. OpenOffice.org® (preferencial) ou MS-Word for
Windows®. O cabeçalho é constituído pelo título do trabalho, nome(s)
do(s) autor(es) e respectivas instituições. As tabelas e figuras devem
ser inseridas no corpo do texto, em espaços adequados e perfeitamente
visíveis. A nomenclatura deve obedecer as normas da IUPAC.

3. Manuscript should be submetted to tchequimica@ tchequimica.com or
deboni@ tchequimica.com, in Sun Microsystems Inc. OpenOffice.org®
(preference) or MS-Word for Windows®. Manuscriptheadings must include
title, author name(s) and instution(s) where the work was done. Tables
and figures must be sent in the text body appropriate and visible.
Nomenclature should conform to IUPAC rules.




4. Citações bibliográficas no texto devem ser feitas por nome e ano
entre colchetes. A lista de referências bibliográficas, ao fim do
trabalho, deve ser organizada por ordem alfabética seqüencialmente
numerada, seguindo ao seguinte modelo:

1. CAVALCANTE, A. A. M., Rübensam, G., Picada, J. N., da Silva, E.
G., Moreira, J. C. F., Henriques, J. A. P., Mutagenicity, antioxidant
potential and antimutagenic activitity against hydrogen peroxide of
cashew (Anacardium occidentale) apple juice and Cajuina, Envaronmental
and Molecular Mutagenesis 41:5 (2003) 360-369;

4. Bibliographic citations in the txt must be done by author name and
year between brackets. The bibliographic lists, at the endo of the
text, must be organized by alphabetical order and sequential
numeration, obeyng the following model:

1.CAVALCANTE, A. A. M., Rübensam, G., Picada, J. N., da Silva, E.
G., Moreira, J. C. F., Henriques, J. A. P., Mutagenicity, antioxidant
potential and antimutagenic activitity against hydrogen peroxide of
cashew (Anacardium occidentale) apple juice and Cajuina, Envaronmental
and Molecular Mutagenesis 41:5 (2003) 360-369;





5. O Conselho Editorial poderá fazer alterações no texto do trabalho,
para adequá-lo a estas instruções.

5. The Editorial Board may perform modifications in the text to make
adequate to these rules.





6. Informações técnicas:
a) Limite máximo de páginas por artigo: 15 páginas
b) Fontes aceitas: Arial e Times New Romam
c) Formato para envio de imagens: BMP, JPG, GIF, TIF, JP2, JIF e PIC

6. Technical information:
a) Maximum number of pages per paper: 15 pages
b) Accepted chars type: Arial and Times New Romam
c)Accepted images format: BMP, JPG, GIF, TIF, JP2, JIF e PIC



7. Os autores devem encaminhar em arquivo anexo fotografia pessoal
para ser adicionada ao índice da revista.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 14:07

Olá Rodrigo

Se você já pesquisou, já deve ter a resposta a esta altura..:-) Inclusive já notou a "cara" de teoria da conspiração de quem acusa as vacinas de serem "do mal". "Eles" não querem que você saiba, a verdade está lá fora, etc..:-)

Mas, qualquer análise menos, digamos, tendenciosa, deixa claro que foram as vacinas as maiores responsáveis pela melhora da qualidade de vida e aumento de espectativa de vida atual.

A maior parte das alegações é até bem tola, e não deveria preocupar ninguém com um mínimo de bom senso (e alguma capacidade de pesquisar dados reais, até na Internet). Mas esta alegação do Fernando Travi, sobre não ter vacinado seus filhos (que eu tive o desprazer de ler na Super Interessante também), é um primor de estupidez..:-(

Mesmo antes das vacinas, mesmo antes de se compreender as causas, de descobrir a microbiologia, já se sabia que é preciso um determinado número de contaminados para disparar um epidemia. Por isso leprosos (hoje chamados portadores do mal de Hansen) eram isolados em locais ermos.

Se você vive em um ambiente onde todos ou a maioria das pessoas foi vacinada, dificilmente entrará em contato com agentes patogenicos. Por isso vacinas de febre amarela não são obrigatórias no estado de SP, nem se faz prevenção contra tifo ou cólera em locais onde estas doenças não estão presentes.

Assim, é evidente que o risco para os filhos do maluco, ops, biogenista, é mínimo, e que não correm perigo ao não serem vacinados. É apenas uma forma, egoista, de evitar pequenos riscos das vacinas e pequenos desconfortos de algumas delas (febre baixa, coriza, etc). Mas, se esse comportamento egoista for seguido pela maioria, as doenças voltariam como epidemias. O exemplo triste, e recente, é a volta da paralisia infantil na Nigéria, devido a recusa dos aiatolas e mulás de permitirem a vacinação em crianças e adultos (alegando que eram um "complo" do ocidente para esterelizar mulheres muçulmanas e coisas do tipo).

Milhares de crianças africanas estão atualmente pagando a conta dessa estupidez. E eu duvido que o nobre maluco, ops, genista, levaria seus filhos não vacinados para regiões onde essas doenças são comuns.

As doenças só regridem em regiões vacinadas, não de forma uniforme e global. Doenças que eu e você nunca tivemos contato, ainda são comuns em regiões sem acesso a vacinas. A tolice dessa afirmação só pode ser comparada com a estupidez dos que as apresentam.

Algumas vacinas podem provocar efeitos colaterais leves. Em casos raros, efeitos colaterais graves. Mas, a questão é estatística. Se vacinar coloca 0,01 % das pessoas em risco, e não vacinar coloca 30% das pessoas em risco, o que você escolheria para seu filho? O que uma sociedade deveria escolher, como política de saúde? Se pesar o risco, praticamente desprezivel, de vacinar contra paralisia infantil, e o risco de contrair paralisia infantil, em especial em regiões onde a doença ainda resiste, o que você escolheria? Logo abaixo há alguns links com fotos de doentes de varíola. Se a escolha fosse o risco, mínimo, de efeitos colateriais e o que se vê nas fotos, o que escolheriamos?

Estatisticas manobradas. Sei. Eu não conheço ninguém com "tifo". Nem conehci ninguém que tenha tido tifo ou varíola. Se essas doenças não são controladas com vacinas, porque desapareceram? Será que a divindade resolveu eliminar uma doença da face da Terra e, coincidentemente, foi justametne logo depois de todo mundo no planeta ser vacinado contra a varíola? Acertamos até a doença, entre centenas de milhares de possíveis, a que a divindade decidiu eliminar..:-) Ou que estava descrescendo, mas ninguém percebia isso..:-)

Ainda existem fotos na Internet de pessoas doentes de varíola. E crianças. São terríveis. E deveriam ser visita obrigatória para quem, egoisticamente, defende esse tipo de alegação maluca.

Um abraço.

Homero

Links sobre a varíola:

http://www.bt.cdc.gov/agent/smallpox/
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/smallpox.html
http://www.who.int/csr/disease/smallpox/en/

Fotos não recomendadas para estomagos fracos, de doentes de varíola:

http://www.bt.cdc.gov/agent/smallpox/smallpox-images/smallpox3.htm
http://www.bt.cdc.gov/agent/smallpox/smallpox-images/smallpox2.htm
http://www.bt.cdc.gov/agent/smallpox/smallpox-images/smallpox1.htm






----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.


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SUBJECT: Re: Vacinas
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 14:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Rodrigo Marques
<rodmarq72@y...> escreveu
>
> - As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Tem um tipo de personagem de livro que eu não sei como é. Geralmente a
descrição começa com "a cara cheia de marcas de bexigas" ou "a cara
com as marcas da varíola". Você já viu uma pessoa assim? Conhece
alguém que tenha este tipo de estigma? Da mesma forma, quantas pessoas
você conhece que tiveram poliomielite infantil? Eu só vi na TV.

Um outro dado interessante seria descobrir como é que se comporta o
tétano como 'causa mortis' de mães, ao longo do tempo (antes e depois
do advento da vacinação anti-tétano no pré-natal).

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Uma dúvida sobre hidrostática
FROM: "francodof" <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 15:10

Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único grupo que
confio, pelo teor das respostas.

Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte problema:

A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm cúbicos.
O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
possível pescar é?

Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água. Ele
fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível da
água ao redor do bloco.
No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um lago
congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a água.
Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície livre de
água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do gelo
provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).

Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica parcialmente
submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0, posso
facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero dizer que
a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro desse
buraco (no caso do lago). Será que estou errado?






SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 15:21

Eu acho que esse é um assunto no qual até mesmo um leigo como eu pode meter
confortavelmente sua colher de pau: vacinas são boas, não há dúvidas. Sempre
haverá casos de pessoas que nunca tomaram vacinas e têm saúde de ferro, da
mesma forma que sempre haverá casos de fumantes inveterados que atingem
idade avançada sem nunca apresentar complicações.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Rodrigo Marques" <rodmarq72@yahoo.com.br>
To: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um
ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar
umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as
vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário
contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários
casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as
doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de
vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém
perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da
conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o
biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e
que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas
doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a
ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser
contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos
menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas
(tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já
adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo
que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande
pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.





SUBJECT: Uma dúvida sobre hidrostática
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 15:25

Olá Franco

Me parece que o problema tem duas direções diferentes. Se o lago todo está congelado, então a placa de gelo está apoiada mais nas margens e em sí mesma, um bloco estrutural, e não sobre a água. E se for feito um buraco, o gelo não vai se mover "para baixo", de forma a permitir que a água "suba" pelo vão.

O que aconteceria se o buraco fosse feito em uma placa de gelo livre, um iceberg, por exemplo. Em todo caso, se um buraco for feito em um iceberg, o nível da água será o mesmo que ao redor do iceberg (ele não "afunda" devido ao buraco).

A densidade da água e do gelo só seriam fatores a considerar se a placa estivesse flutuando, não? Com o lago todo congelado, não há esta "pressão" do gelo sobre a água. Me parece que esse comportamento da água em buracos de foca no gelo, que vemos em documentários do Discovery..:-) E mesmo quando se quebra o gelo em lagos de pesca, não parece haver mudança perceptível no nível da água em relação a base da placa de gelo.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: francodof
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 26, 2006 3:10 PM
Subject: [ciencialist] Uma dúvida sobre hidrostática


Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único grupo que
confio, pelo teor das respostas.

Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte problema:

A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm cúbicos.
O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
possível pescar é?

Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água. Ele
fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível da
água ao redor do bloco.
No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um lago
congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a água.
Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície livre de
água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do gelo
provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).

Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica parcialmente
submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0, posso
facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero dizer que
a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro desse
buraco (no caso do lago). Será que estou errado?






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http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 16:23

Boa tarde Franco,

para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que a
água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é aberto,
pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme teremos
atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume de
água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente continua
o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.

Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
ainda é mais favorável para a não subida da água.

Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem água
no nível do buraco.

Há outros casos a serem considerados como situações onde há
movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
congelado.

Saudações, UCFilho.

http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
escreveu
>
> Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único grupo
que
> confio, pelo teor das respostas.
>
> Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte problema:
>
> A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
> desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
> água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
cúbicos.
> O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
> possível pescar é?
>
> Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água. Ele
> fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
> mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível da
> água ao redor do bloco.
> No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um
lago
> congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a água.
> Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
> subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície livre
de
> água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do
gelo
> provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
>
> Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
> problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica parcialmente
> submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0,
posso
> facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero dizer
que
> a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
> sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
desse
> buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
>






SUBJECT: pH
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 16:47

Dadas duas soluções aquosas, de HCl e de um ácido monocarboxílico, ambas de mesmo volume e com igual pH, qual a solução que neutralizará uma maior quantidade de NaOH?
Pra mim parece evidente que o efeito será o mesmo para as duas soluções porque a quantidade de H3O+ é a mesma. Mas meu livro indica que a solução de HCl neutraliza mais. Ele tem razão?


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 17:19

Ops.

> O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> um buraco em nosso campo visual.
>
> Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que compensamos.
> Isso prova o inconsciente?

Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.

Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é um
pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao local de
convergência dos axônios e por onde passam os vasos sanguíneos que
nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico que é a
junção de todas as fibras e vasos vindos da periferia do olho,
formando uma espécie de caule. Portanto no miolo não há espaço para
retina, formando o tal do ponto cego.

Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de visão?
Bem, João, não é bem questão de um programa arrumar a imagem (não
estamos falando aqui de um photoshop), é questão é que o córtex visual
que manda sinais para estimular um pouco mais as células sensitivas
das bordas deste ponto cego, se comparado com os cones e bastonetes da
periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma característica
física, já que temos até muito mais receptores por mm2 no centro dos
olhos (ao redor do ponto cego do que nas extremidades. É por isso que
nossa visão periférica é difusa (e também é por isso, entre outras
coisas, que aquele método chamado fotoleitura não passa de um
embuste).

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] pH
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 17:27

Tem razão sim. Os H+ do HCl estão mais 'livres' do que no ácido
monocarboxílico.


Até
Luis Brudna


=-=-=-=-=-
On 4/26/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Dadas duas soluções aquosas, de HCl e de um ácido monocarboxílico, ambas de mesmo volume e com igual pH, qual a solução que neutralizará uma maior quantidade de NaOH?
> Pra mim parece evidente que o efeito será o mesmo para as duas soluções porque a quantidade de H3O+ é a mesma. Mas meu livro indica que a solução de HCl neutraliza mais. Ele tem razão?
>
>
> ---------------------------------
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] pH
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 17:47

O ácido inorgânico de igual pH neutralizará uma qte maior de NaOH sim ! O
livro tem razão.

Rodrigo
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 26, 2006 4:47 PM
Subject: [ciencialist] pH


Dadas duas soluções aquosas, de HCl e de um ácido monocarboxílico, ambas de
mesmo volume e com igual pH, qual a solução que neutralizará uma maior
quantidade de NaOH?
Pra mim parece evidente que o efeito será o mesmo para as duas soluções
porque a quantidade de H3O+ é a mesma. Mas meu livro indica que a solução de
HCl neutraliza mais. Ele tem razão?


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SUBJECT: A Herança da New Age
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 18:34

ALL!

Alguém sabe de alguma crônica ou comentário sobre a herança do
movimento conhecido como "New Age" e toda aquele pacote místico que
ficou popular a partir da década de 60 (50?), sobre o conhecimento
científico e a capacidade de raciocinar criticamente do homem do final
século XX?

Como assunto correlato, não posso também deixar de apontar o excelente
artigo do professor Luiz Ferraz Neto - Jovem Novo Selvagem -
http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto00.asp

Grato
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Psicanálise
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 18:34

Olá Mauro

Mauro: "Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade."

Na verdade, é uma falha sim, uma enorme falha de projeto. Se fosse possível encontrar o projetista, ele seria seriametne admoestado e repreendido por tamanha bobagem..:-)

Se o sistema fosse projetado corretametne, todos os "fios", de alimentação ou sensores, chegariam as células da retina "por baixo". É o que acontece com um abajur, por exemplo. O fio elétrico chega por baixo, pelo suporte do abajur, e se liga a lampada também por baixo, de forma que a lampada emita luz para cima (ou para fora).

Mas, no caso da retina, o nervo chega a célula sensora "por cima". É como se o engenheiro colocasse o fio elétrico "sobre" a lampada, atrapalhando a emissão de luz. Não um fio, mas centenas de milhares, que devem, por isso, passar para a parte de cima da retina antes de se espalharem e se ligarem com as células fotossensíveis, cones e bastonetes. Um erro de projeto que está mais para "Pouco Inteligente Design" que para "Inteligente Design"..:-)

O problema é que, como é fruto da evolução, uma vez começado o processo, com poucas células (e de forma totalmente não intencional), o sistema não pode mais ser modificado, voltar para trás, e teve de se virar com o que tinha à mão mesmo.

Aqui neste link há uma imagem do corte do olho, onde é possível ver bem a situação exdruxula, os nervos chegando as células "por cima" da retina, e não, como um bom projetista faria, por baixo.

http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Mauro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 26, 2006 5:19 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Psicanálise


Ops.

> O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> um buraco em nosso campo visual.
>
> Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que compensamos.
> Isso prova o inconsciente?

Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.

Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é um
pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao local de
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nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico que é a
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Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de visão?
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periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma característica
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Inté+
Mauro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] pH
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2006 18:50

Mas eu não falei que a quantidade de ácido é a mesma.. os H+ do ácido clorídrico são mais 'livres' mas a concentração do monocarboxílico é maior..
O que importa não é a quantidade de H+?

Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> escreveu:
Tem razão sim. Os H+ do HCl estão mais 'livres' do que no ácido
monocarboxílico.


Até
Luis Brudna


=-=-=-=-=-
On 4/26/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Dadas duas soluções aquosas, de HCl e de um ácido monocarboxílico, ambas de mesmo volume e com igual pH, qual a solução que neutralizará uma maior quantidade de NaOH?
> Pra mim parece evidente que o efeito será o mesmo para as duas soluções porque a quantidade de H3O+ é a mesma. Mas meu livro indica que a solução de HCl neutraliza mais. Ele tem razão?
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Uma dúvida sobre hidrostática
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 19:50

Façamos a hipótese de que a camada de gelo de espessura 2m está flutuando na água. Assim valerá o princípio de Arquimedes. [se o gelo está fixado nas margens, envolvendo galhos raízes etc., há outras forças tangenciais agindo na placa de gelo; o Arquimedes não vale mais].
Assim, flutuando, o cálculo simplifica pois por unidade de área superficial, o empuxo é uma constante.
Desse modo, facilita pensar num cilindro de gelo de altura 2m que flutua na água. Vejamos quanto desses 2m está 'dentro dá'gua':
P = E ==> Mg.g = Mdesl.g ==> Mg = Mdesl.
Mg = Dd.Vg = Dg. A.H = 0,9 x A x 200 = 180A gramas
Mdesl. = Da.Vi = Da.A.h = 1,0 x A x h

180A = Axh ==> h = 180 cm

A plataforma de gelo está apenas com 20 cm livre acima da superfície da água. Desse modo, ao fazer o furo, o pescador encontrará água a apenas 20 cm abaixo da superfície do gelo; mas isso não significa que a linha de pesca deva ter apenas algo maior que 20 cm pois é pouco provável que um peixe entre pelo buraco do gelo para pegar a isca!
Mesmo que o buraco tenha 1 m de diâmetro (e a água está logo ali a 20 cm) dificilmente algum peixe irá entrar num buraco de 180 cm para pegar uma isca! A linha deve ultrapassar os 2m; deve-se mesmo testar onde se localiza o fundo, pois lá reina uns 4ºC e os peixes têm maior atividade é por lá mesmo!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "francodof" <dfranco@pop.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 15:10
Assunto: [ciencialist] Uma dúvida sobre hidrostática


Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único grupo que
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Curiosidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>, "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 20:00

madrugada de 04 de maio de 3006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 4006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 5006

01:02:03 04/05/06

...

madrugada de 04 de maio de 10006

01:02:03 04/05/06

... aaahh! acordei! que soneca!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>; "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>; <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>; <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>; <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 11:47
Assunto: [ciencialist] Fw: Curiosidade


Mensagem





Curiosidade

Na primeira hora, aos dois minutos e três segundos ,
da primeira Quinta-Feira de Maio, o momento (data e hora) será:

01:02:03 04/05/06.

Isto não irá acontecer nunca mais!






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 21:57

Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho


Boa tarde Franco,

para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que a
água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é aberto,
pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme teremos
atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume de
água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente continua
o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.

Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
ainda é mais favorável para a não subida da água.

Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem água
no nível do buraco.

Há outros casos a serem considerados como situações onde há
movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
congelado.

Saudações, UCFilho.

http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
escreveu
>
> Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único grupo
que
> confio, pelo teor das respostas.
>
> Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte problema:
>
> A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
> desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
> água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
cúbicos.
> O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
> possível pescar é?
>
> Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água. Ele
> fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
> mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível da
> água ao redor do bloco.
> No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um
lago
> congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a água.
> Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
> subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície livre
de
> água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do
gelo
> provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
>
> Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
> problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica parcialmente
> submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0,
posso
> facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero dizer
que
> a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
> sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
desse
> buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
>






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SUBJECT: Fw: Instala��es para domingueiros. 220volts
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:08

Assessores elétricos ... acordem!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Pedro Luiz
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 21:32
Assunto: Instalações para domingueiros. 220volts


Bom dia professor, meu nome é Pedro Luiz, Técnico em prótese dentária e moro em Joinville - SC
Encontrei o site através de sites de busca. Devido a um problema elétrico em minha residência. Pesquisando no site, me surpreendi com a quantidade de informação.
Bom, acontece que em minha cidade, a voltagem é de 220. sendo assim como deveriam chegar os fios da companhia de energia se normalmente chegam dois fios (110) aqui parece que não acontece assim.
Já no que diz respeito ao aquecimento dos fios devido a quantidade de energia nele circulando, como pode um chuveiro elétrico passar a exigir mais da rede chegando a destravar o disjuntor da rede de uma hora pra outra, sabendo-se que nenhuma outra fonte consumidora esta ligada.
Por onde começar a busca para esse defeito (aparentemente)?
Obrigado pela atençao e espero que tenha sido claro.
Pedro Luiz Ruótolo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: perguntas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:32

Vamos responder? Essas merecem!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: <ednaps@castelomacae.com.br>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 17:01
Assunto: Re: perguntas


> >Luiz
Algumas aluninhas querem te perguntar :

Sou Carolina de 8 anos eu gostaria de fazer 2 perguntas, qual foi a tsuname
que fez maior estrago no mundo?
Desde que ano você se interessou sobre o interior da terra?
>
> Sou Mariana, tenho 7 anos, estudo na 2 serie e quero saber qual foi o
maior terremoto da Terra?E em que lugar aconteceu?
Sou Anna Luiza, tenho 8 anos e gostaria de saber algumas curiosidades
sobre a Vila Mistério ( Pompeia)

Esperamos que voce nao se esqueçaq da gente.temos outros amigos que tambem
querem fazer perguntas,OK?
Obrigada
Anna, Mary , Carol e professora Edna

>
> --
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> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.4/318 - Release Date: 18/04/2006
>
>
>



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SUBJECT: Fw: DIFERENÇAS DE MEDIDAS ENTRE VALORES CALCULADOS E MEDIDOS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:41

assessores ... essa é moleza hein?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: <carlosramos1@ibestvip.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:59
Assunto: DIFERENÇAS DE MEDIDAS ENTRE VALORES CALCULADOS E MEDIDOS


Estou estudando mecanica tecnica e meu professor pediu para fazer essa pesquisa a qual não tive exito então estou recorrendo a vc
pesquisa!
porque os resistores tem diferença entre valor calculado e medido!


ps.
parabens pelo site muito bom


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SUBJECT: Fw: procura de relat�rio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:43

Eu vou acabar abandonando tudo!
Dai a Cesar o que é de César?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Cesar
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:46
Assunto: procura de relatório


Ola,
Boa tarde!
Gostaria que me enviasse algum exemplo de relatório a nível de chefia de turma, para ser apresentado a supervisão e gerência, seria um resuma do período de treinamento junto à área.
Sds,
César


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fio do circuito de corrente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Adriana de Moraes" <adrianademoraes@ra.adv.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:55

Sra. Adriana,

realmente 'estranhei' a mensagem vindo de uma advogada; não que essa prática seja condenável e sim porque a maioria dos advogados escondem sua ignorância frente à Ciência e se constrangem em perguntar. Louvável sua atitude, tomara fosse seguida por todos da categoria.

Agora ao problema, o qual, certamente não será resolvido nesse e-mail. Acontece que o texto da alegação enviado nessa mensagem está imperfeito, seja por erro no original seja por erro de cópia para essa mensagem.
Assim, solicito seja enviado novamente o texto "exatamente como está redigido no original".

No aguardo,

cordialmente,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Adriana de Moraes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:33
Assunto: Fio do circuito de corrente


Olá Professor Luiz Ferraz Neto,

Bem deve estranhar meu e-mail, uma vez que sou advogada. Ocorre que navengando na internet para esclarecer algumas dúvidas sobre "fio do circuito de corrente" , do medidor de luz fornecido pela concessionária de energia encontrei sua página.

Ocorre que tenho alguns casos em que alguns clientes foram atuados pela Eletropaulo, sob a seguinte alegação:

" que o fio do circuito de corrente encontra-se a extremidade isolada o neutro e sem contato elétrico com o te´s resultando em um registro inferior dos Kws consumidos na instalação"

Assim, gostaria de saber qual a importância desse fio se ele realmente altera ou não o consumo?

Grata,

Adriana de Moraes
Rezeke & Azzi Advogados
Rua Henrique Schaumann, nº 286 - conjunto 24
05413-010 São Paulo - SP
Fone: (11) 3063-4333 Fax: (11) 3063-4391

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: pesquisa sobre sobre carga e cuito circuito
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 22:55

assessores .........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: edmo@orangenet.com.br
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:05
Assunto: pesquisa sobre sobre carga e cuito circuito


olá professor:
estou cursando o técnico em eletrotécnica, presciso fazer um trabalho sobre sobre carga no circuito e curto circuito, gostaria que o professor, me ajuda-se, obrigado
edmo luiz


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: dilata��o linear, superficial e volum�trica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Paulo de Souza" <prr.souza@terra.com.br>
DATE: 26/04/2006 23:38

Olá Karina, vamos ao texto abaixo:
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Paulo de Souza
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 15:50
Assunto: dilatação linear, superficial e volumétrica


Olá, meu nome é Karina Rodrigues de Souza, meu e-mail é prr.souza@terra.com.br , estou cursando o segundo ano do segundo grau. Tenho umas dúvidas de dilatação térmica, gostaria que o senhor desse uma olhada nesses exercícios com as respsctivos resultados que obti e por gentileza me desse uma ajuda para eu saber se estão certos.
Sobre dilatação linear :
1)Uma ponte de aço apresenta 1 Km quando a 20 oC (grau celsius). Está localizada em uma cidade cujo clima provoca uma variação de temperatura da ponte entre 10 oC , na época mais fria e 55 oC na época mais quente. Determine , em cm a variação de comprimento da ponte, para esses extremos de temperatura. Dado :a = 11. 10 (ELEVADO NA -6) .

Resposta : DL =vou usar como símbolo da variação de comprimento
Dt = como variação da temperatura
DL= Li. a. .Dt
DL= 100.000 . 11.(10elevado na -6). 55- 10
DL= 100.000. 11.(10 elevado na -6 ). 45
DL = 49,5 cm

Léo: Na época fria a temperatura da ponte baixa para 10 ºC e na época do calor a temperatura sobe para 55 ºC.
O comprimento da ponte no dia mais frio será Lf = Li(1+a.Dt) = 1000[1+11.10^(-6).(10-20)] = 999,89 m.
O comprimento da ponte no dia mais quente será: Lf = Li(1+a.Dt) = 1000[1+11.10^(-6).(55-20)] = 1000,385 m
A variação do comprimento entre esses extremos será: DL = 0, 495 m = 49,5 cm.
Como vc vê, vc obteve a resposta correta seguindo um encaminhamento errado pois o comprimento da ponte (Li) = 100.000 cm só vale para 20ºC e vc o usou para calcular a dilatação da ponte entre 10 e 55ºC ! Foi um cálculo temerário pois vc não sabia dessa propriedade. Sabia?


2) Dilatação superficial
Uma placa de aço (a = 1,0 .(10 elevado a -5)) tem formato de um quadrado de 1,5 m de lado e encontra-se a uma temperatura de 10 oC . Nessa temperatura , retira-se um disco de 20 cm de diâmetro e aquece-se , em seguida , apenas a placa furada, até a temperatura de 510 oC . Recolocando -se o disco, mantido a 10oC , no ``furo`` da placa de 510 oC , verificou-se uma folga , correspondente a uma coroa circular de área ?

DS = Si . b. Dt
DS= 2,25 . 2,0. 10(elevado na -5).(510-10)
DS = 2,25. 2,0 10(elevado na -5) . 500
DS= 0,02250 M(QUADRADOS)
Sf = DS + Si
Sf = 0,02250+0,2
Sf = 0,2225 ( metros quadrados)

Léo: Se o disco cortado fosse aquecido à 510ºC sua área final seria: Af = Ai(1+b.Dt) = pi.10^2(1+2.10^-5.500) = 101.pi.
Como o disco não foi aquecido, sua área real é: pi.10^2 = 100.pi. A diferença entre as duas áreas é a área circular da folga: 101.pi - 100.pi = pi = 3,14 cm^2

3)Volumétrica
Aumentado a temperatura de um corpo de 100 oC , seu volume aumenta 0,06 %. Calcule o coeficiente de dilatação volumétrica desse corpo.

Resposta : DV= Vi. g . Dt
0,06- Vi= Vi. g. 100
0,06- Vi
------------- = g .100
Vi
0,06= g
---------
100
g = 6 . 10 ( elevado na quarta)

Léo: Vf = Vi + (0,6/100).Vi = 100,6Vi/100 = 1,006.Vi
DV = Vf - Vi = 0,006.Vi
Dt = 100
g = DV/Vi.Dt = 0,006.Vi/Vi.100 = 0,006/100 = 6.10^(-5) ºC^(-1)

aquele abraço,



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Caro professor Leo,
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 23:39

Esse é lá das americas do norte!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: bvn56@comcast.net
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 15:39
Assunto: Caro professor Leo,


Sou mae de um menino de 11 anos e moramos aqui nos Estados Unidos.

Meu filho tem que fazer um trabalho a respeito de ondas em relacao a agua,para entregar no dia 1/5.A professora elaborou uma pergunta e atraves dessa pergunta as criancas tem que desenvolver o trabalho com exemplos e demontracao.O trabalho sera redigido como se fosse uma tese.

Quanto mais pesquisamos mais confusos ficamos.

Se for possivel e o sr.tiver um tempo o sr.poderia nos orientar?

A pergunta dada pela professora foi:''DOES THE AMOUNT OF WATER AFFECT THE SIZE OF A WAVE?'' ou traduzindo,mais ou menos teremos:
"Aumentando o tanto de agua o tamanho da onda sera' afetado?

Pesquisamos e cada vez que pesquiso fico mais confusa,pois acho que a onda sera' sempre a onda,acho que o que mudara' e' a energia que coloco nela...estou certa?Eu pensei em colocar em um pirex agua,na primeira fase ele pinga um pouco de agua em um conta gotas,que logo se formarao pequenas ondas.No segundo pirex com agua tambem ele jogar um copo de agua,e como resultado as ondas se formarao bem maiores,mas a minha duvida e',as ondas serao sempre ondas o que muda e' a energia.Como posso ensina-lo p/ ficar bem didatico e p/ que ele meca essas ondas.Como posso ajuda-lo?

Seria possivel o sr.me orientar caso o sr.tenha tempo como poderei ajudar o meu filho a expor e mostrar esse experimento e fazer a sua pequena tese?

Parabens pelo seu site,ele ajuda muito a nos brasileiros que falamos outra lingua a entender melhor essas materias que as vezes nao sao bem assimiladas em outro idioma.Seus exemplos,desenhos e explicacoes nos fazem compreender melhor.

Grata pela sua atencao e o quero e' entender o assunto para poder explicar melhor p/ o meu filho,pois a literatura fala pouco desse assunto.

Beatriz Novaes

o meu e-mail : e' bvn56@comcast.net ou bvn56@hotmail.com


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: projetos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 23:40

assessores elétricos ........ acordem!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "phbatista" <phbatista@ajato.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 15:27
Assunto: projetos


Boa tarde Prof. Luiz.

Estava vendo seus projetos na internet e gostaria de parabenizá-lo pois são muito bons.
Estou tentando desenvolver um projeto de um indutancímetro para o curso de engenharia elétrica. Será que o senhor possui alguma coisa do gênero ou alguma idéia para que possa me ajudar ?
Fico grato desde já.

Atenciosamente,

Pedro Henrique



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SUBJECT: Fw: Ol� Prof.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 23:41

Turma dos conceitos ... quebrem essa (hoje passei o dia respondendo e-mails (vou tomar uma providência!)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: jairofd
Para: leobarretos
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 14:12
Assunto: Olá Prof.


Acessei seu site em busca de ajuda. Preciso responder a seguinte questão:

Vc está dentro de um vagão de trem fechado e não tem visão para fora:

a)O trem está em M.R.A. Faça uma proposta de experiemtno tal q vc possa medir com exatidão a velocidade do trem estando dentro dele. Explique o conceito físico usado;

b)Vc teria alguma proposta para medir a Vel. deste trem caso ele estivesse em M.R.U.? Explicar;

c)Caso o trem estivesse em V.Cte em Módulo, mas fazendo uma curva de raio R, vc teria alguma proposta experimental de como medir a vel. do trem? Explique.

Conto com vc,

Um cordial abraço.
Jairo Castro
J.C.
Jesus voltará! Ele é real! Fique esperto(a)!


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SUBJECT: Fw: Camara de Flutuação
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2006 23:42

Durma-se com um barulho (ou conceito) desse!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto maciel" <gcn_feloz@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 10:12
Assunto: Camara de Flutuação


| Alberto Maciel
| gcn_feloz@hotmail.com
|
| Olá...
| Estou com um projeto audacioso na cabeça, e nao vou sossegar em quanto nao
| faze-lo.
| Quero construir uma camara anti-gravidade, igual aquelas que eles usam na
| NASA que os astronautas ficam de um lado pro outro flutuando dentro....
| Ouvi dizer que tirando a pressão atmosférica, consegue-se essa proesa....
| mas como tirar a pressão atmósferica???
| Eu imagino que tirando o vacuo de uma outra camara que cubra a que vai ficar
| flutuando dentro a pressão vai cair... eu fiz um esquema no Paint segue em
| anexo... se vc tiver uma ideia ou uma dica, por favor irá me ajudar muito...
|
| Obrigado,
| Alberto
|
| _________________________________________________________________
| Ganhe tempo encontrando o arquivo ou e-mail que você precisa com Windows
| Desktop Search. Instale agora em http://desktop.msn.com.br
|


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SUBJECT: Re: Fw: Instalações para domingueiros. 220volts
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 09:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Assessores elétricos ... acordem!

Deixa eu ver se eu lembro das minhas aulas de Engenharia Elétrica...

http://www.feiradeciencias.com.br/sala14/14_03.asp

Sobre a página, que eu me lembre, as casas alimentadas por circuitos
de 220V também tem fase e neutro, e isto pode ser verificado
facilmente com uma chave-teste...

> Bom, acontece que em minha cidade, a voltagem é de 220. sendo assim
como deveriam chegar os fios da companhia de energia se normalmente
chegam dois fios (110) aqui parece que não acontece assim.

Não é por aí. Você não fica sabendo a tensão ("voltagem" para os
leigos) contando quantos fios chegam na sua casa. Em instalações
urbanas residenciais a alimentação é feita com dois fios, normalmente:
um é o fio "fase" (ou vivo), e o outro é o fio "neutro", um retorno
(não é um "terra", embora geralmente está aterrado em algum ponto do
circuito). Em residências maiores, com maior consumo, o consumidor
pode solicitar para a concessionária mais uma ou duas fases
(geralmente quando a casa está em construção ela recebe alimentação
trifásica, ou seja, três fios "vivos" e um "neutro", para alimentar a
betoneira).

> Já no que diz respeito ao aquecimento dos fios devido a quantidade
de energia nele circulando, como pode um chuveiro elétrico passar a
exigir mais da rede chegando a destravar o disjuntor da rede de uma
hora pra outra, sabendo-se que nenhuma outra fonte consumidora esta
ligada.

Um pouquinho de noções de instalações elétricas: toda residência deve
ter uma "caixa de disjuntores", um armário metálico, em local de fácil
acesso e facilmente encontrado (não pode estar escondido atrás de um
armário, por exemplo). Os fios que saem do medidor de energia elétrica
devem seguir diretamente para esta caixa. O fio fase deve chegar em um
disjuntor, chamado de "disjuntor geral" (em muitas residências, só
existe um "disjuntor geral" e é o que está no medidor de energia
elétrica). A partir daí a casa é dividia em circuitos, e cada circuito
recebe um disjuntor próprio.

Algumas regrinhas: cada chuveiro e cada aparelho de ar condicionado
deve ter seu próprio disjuntor. Normalmente você também separa um
disjuntor para as tomadas da cozinha (geladeira, frízer, forno
elétrico e de microondas, mixer, batedeira, filtro de água, e coifa),
e outro para as tomadas da área de serviço (lava-roupas, secadora,
centrífuga). O resto da casa é dividido em circuitos conforme o
consumo. O neutro é comum a todos os circuitos, mesmo em casas
alimentadas por mais de uma fase.

Alguns detalhes físicos: em todos os fios existem perdas de energia. E
estas perdas são inversamente proporcionais à bitola do fio (quanto
maior a bitola, menores as perdas). Como o fio é caro, costuma-se
sempre colocar a menor bitola possível, mas como saber a menor bitola
possível? Primeiro, quanto maior a potência, maior terá de ser a
bitola. Segundo, quanto maior o comprimento do fio, maior terá de ser
a bitola também. Então, o que se faz é colocar um mínimo de potência
em cada circuito, mas de forma a não criar circuitos demais. Outra
coisa que se faz é deixar a caixa de disjuntores no ponto mais central
da casa (desta forma, teu fio mais comprido não vai ter comprimento
maior que metade da diagonal da casa, mais o dobro da altura da mesma,
grosso modo).

Isto quanto ao fio, mas e quanto ao disjuntor? O disjuntor é, antes de
mais nada, um dispositivo de segurança. Ele deve desligar o circuito
caso algum aparelho apresentar um defeito na forma de curto-circuito
(tipo uma criança enfiar um grampo de cabelo na tomada, uma perninha
em cada buraco). Como é que o disjuntor sabe que tem um
curto-circuito? Ele não sabe. O que se faz é calcular a corrente
máxima que vai passar pelo fio quando os aparelhos todos estiverem
ligados, e colocar uma margem de segurança (motores elétricos, como os
da geladeira, por exemplo, pedem mais potência - e mais corrente - na
partida, e isto deve ser levado em conta) e comprar um disjuntor que
desligue quando a corrente passar daquele valor.

No caso do chuveiro elétrico, suponhamos que a potência seja 6,5kW.
Sabendo que a potência, a corrente e a tensão estão relacionadas pela
equação P = I.V, e a tensão é de 220V, temos que a corrente é:

I = P/V = 6500/220 = 29,54 A

Um chuveiro de 6,5kV (ou 6.500 Watts, que é a mesma coisa) deve então
estar em um circuito próprio, ligado a um disjuntor de 35A, pelo
menos. Um disjuntor de 30A, por exemplo, deve desligar pouco tempo
depois do chuveiro ser ligado, se não desligar quando o chuveiro ligar.

E a bitola do fio? Bom, eu não lembro como é que se calcula a bitola
do fio, mas qualquer chuveiro decente vem com um guia de instalação
apontando como calcular a bitola do fio e o disjuntor. E como deve ser
feito o aterramento. Veja, por exemplo:

http://www.corona.com.br/apoio_quatroestacoes.php
http://www.corona.com.br/apoio_banhototal.php

Existem páginas com dicas para manutenção residencial, como, por
exemplo, http://www.centraldemanutencoes.com.br/bombeiro.asp - para
encontrar outras, recorra ao Oráculo (http://www.google.com/).

> Por onde começar a busca para esse defeito (aparentemente)?

Contrate um eletricista (não precisa ser um engenheiro, pode ser um
técnico) para verificar a instalação elétrica da sua casa. Se você não
tiver treinamento em instalações elétricas nem as ferramentas
apropriadas, não tente fazer reparos, a eletricidade mata. Quando for
fazer uma ampliação, chame novamente o seu técnico ou engenheiro de
confiança e peça para ele fazer o cálculo do circuito da ampliação
(bitola dos fios e capacidade da chave disjuntora).

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: meio off: jogo de lógica
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 09:19

esse jogo se joga assim:
vc abre a pagina, vai ter uma charada (uma foto e uma frase), a resposta vc tem q colocar na url...
eh mto legal e mto dificil tbm
tentem ai
http://www.doubt.kit.net/level1.htm

obs. a resposta fik no lugar onde tah escrito "level1.htm"

_\|/_

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 09:44

Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo; que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!... Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade, apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam, não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto, pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café, etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso, isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30, por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 09:51

erratas:

substitua "que não é disso" por "que não é nada disso"
suvbstitua " do que diz a décadas" por "do que se diz há décadas".

Sds,
Victor.
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo; que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!... Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade, apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam, não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto, pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café, etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso, isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30, por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 10:05

Caro Victor,

Sem querer me meter na sua vida, mas não entendi muito bem para que você
precisa tanto da vacina do item (10)...:-)

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
www.electraenergy.com.br


----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de
haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os
ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima
esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda
assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha
família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta
pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria
já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo;
que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a
vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de
pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única
coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!...
Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas
que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas
doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só
inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade,
apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam,
não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto,
pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso
poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café,
etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela
some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns
de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande
circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não
são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso,
isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope
de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30,
por dia.

Sds,

Victor.
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From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos
um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para
perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que
as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo
contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois
vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados.
Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da
era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que
ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece
teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista
Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado
nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também
se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a
poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de
alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de
vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo
vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra
tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás
todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a
grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
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http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.






SUBJECT: O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>, "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
DATE: 27/04/2006 10:09

Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo – a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo – em relação à higiene – para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
[chiliques e mãozinha na testa]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: perguntas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 10:19

O tsunami que fez maior estrago parece ter sido aquele que provocou a
extinção dos dinossauros, produzido pela queda de um meteoro há 65 milhões
de anos. Há alguma evidência que as ondas devem ter atingido 1km de altura.
Na era moderna o tsunami mais destrutivo foi realmente aquele do Oceano
Índico, em 2004, que matou 230 mil pessoas.

O terremoto mais destrutivo ocorreu em 1976, na cidade chinesa de Tangshan,
matando 255 mil pessoas (números oficiais, mas o número real pode ser três
vezes maior). A magnitude do terremoto pode ter chegado a 8,2 na escala
Richter.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 26, 2006 10:32 PM
Subject: [ciencialist] Fw: perguntas


Vamos responder? Essas merecem!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <ednaps@castelomacae.com.br>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 17:01
Assunto: Re: perguntas


> >Luiz
Algumas aluninhas querem te perguntar :

Sou Carolina de 8 anos eu gostaria de fazer 2 perguntas, qual foi a tsuname
que fez maior estrago no mundo?
Desde que ano você se interessou sobre o interior da terra?
>
> Sou Mariana, tenho 7 anos, estudo na 2 serie e quero saber qual foi o
maior terremoto da Terra?E em que lugar aconteceu?
Sou Anna Luiza, tenho 8 anos e gostaria de saber algumas curiosidades
sobre a Vila Mistério ( Pompeia)

Esperamos que voce nao se esqueçaq da gente.temos outros amigos que tambem
querem fazer perguntas,OK?
Obrigada
Anna, Mary , Carol e professora Edna

>




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 11:19

hehe, valeu o dia!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
To: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
<coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 10:09 AM
Subject: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo – a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo – em relação à higiene – para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
[chiliques e mãozinha na testa]





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Curiosidade
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 11:53

[E]> nem precisa ir tão longe. em 2106 acontece de novo...

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: madrugada de 04 de maio de 3006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 4006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 5006

01:02:03 04/05/06

...

madrugada de 04 de maio de 10006

01:02:03 04/05/06

... aaahh! acordei! que soneca!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>; "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>; <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>; <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>; <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 11:47
Assunto: [ciencialist] Fw: Curiosidade


Mensagem





Curiosidade

Na primeira hora, aos dois minutos e três segundos ,
da primeira Quinta-Feira de Maio, o momento (data e hora) será:

01:02:03 04/05/06.

Isto não irá acontecer nunca mais!





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Curiosidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 12:26

O Sistema Internacional recomenda sempre seguir a ordem do milhar (10^3) para múltiplos e sub-múltiplos. Dai 2006, 3006, 4006 ...

:-)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 11:53
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Curiosidade


[E]> nem precisa ir tão longe. em 2106 acontece de novo...

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: madrugada de 04 de maio de 3006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 4006

01:02:03 04/05/06

madrugada de 04 de maio de 5006

01:02:03 04/05/06

...

madrugada de 04 de maio de 10006

01:02:03 04/05/06

... aaahh! acordei! que soneca!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Tribuna Livre" <tribuna_livre@grupos.com.br>; "Reflita Brasil" <reflitabrasil@grupos.com.br>; <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>; <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>; <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acropolis" <" acropolis"@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 11:47
Assunto: [ciencialist] Fw: Curiosidade


Mensagem





Curiosidade

Na primeira hora, aos dois minutos e três segundos ,
da primeira Quinta-Feira de Maio, o momento (data e hora) será:

01:02:03 04/05/06.

Isto não irá acontecer nunca mais!





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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>, "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
DATE: 27/04/2006 12:46

Oi Esteban,
vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for, agradeço por ter postado aqui. Valeu.
Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia como ramo bem inferior às Ciências? :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo - a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 12:48

Ora, Álvaro,

Tá certo. Mas isto é para daqui a alguns anos. Prá frente, prá frente...Espero não precisar, mas se, e só se, e se não intoxicar....
Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 10:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Caro Victor,

Sem querer me meter na sua vida, mas não entendi muito bem para que você
precisa tanto da vacina do item (10)...:-)

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
www.electraenergy.com.br


----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de
haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os
ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima
esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda
assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha
família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta
pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria
já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo;
que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a
vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de
pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única
coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!...
Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas
que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas
doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só
inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade,
apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam,
não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto,
pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso
poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café,
etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela
some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns
de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande
circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não
são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso,
isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope
de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30,
por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos
um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para
perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que
as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo
contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois
vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados.
Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da
era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que
ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece
teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista
Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado
nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também
se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a
poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de
alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de
vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo
vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra
tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás
todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a
grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 12:52

Décadas de que? de resistências? de capacitâncias? de indutâncias?
Há décadas sem complemento nominal, um estado perfeito, mais-que-perfeito --- quase um subjuntivo!?;"\|#%><@ etcoetera.

Bolas! Por que entrei nessa thread? Nem me vacinei ainda contra a gripe! Que faço aqui?
[]' :-)

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 09:51
Assunto: Re: [ciencialist] Vacinas


erratas:

substitua "que não é disso" por "que não é nada disso"
suvbstitua " do que diz a décadas" por "do que se diz há décadas".

Sds,
Victor.
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo; que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!... Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade, apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam, não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto, pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café, etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso, isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30, por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a grande pergunta:

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 12:58

É para diferenciar o fato de existirem o brochismo agudo, o obtuso e o reto! Não sei qual deles é mais incisivo --- essa foi prámolar! Brochismo reto procede?
Não sei o que estou fazendo hoje --- acho que é medo de abrir a pasta das consultas!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:05
Assunto: Re: [ciencialist] Vacinas


Caro Victor,

Sem querer me meter na sua vida, mas não entendi muito bem para que você
precisa tanto da vacina do item (10)...:-)

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
www.electraenergy.com.br


----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de
haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os
ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima
esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda
assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha
família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta
pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria
já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo;
que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a
vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de
pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única
coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!...
Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas
que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas
doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só
inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade,
apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam,
não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto,
pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso
poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café,
etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela
some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns
de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande
circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não
são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso,
isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope
de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30,
por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos
um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para
perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que
as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo
contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois
vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados.
Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da
era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que
ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece
teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista
Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado
nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também
se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a
poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de
alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de
vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo
vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra
tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás
todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a
grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 13:26

É.
Vacina prá gripe também é bom.

Victor.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Décadas de que? de resistências? de capacitâncias? de indutâncias?
Há décadas sem complemento nominal, um estado perfeito, mais-que-perfeito --- quase um subjuntivo!?;"\|#%><@ etcoetera.

Bolas! Por que entrei nessa thread? Nem me vacinei ainda contra a gripe! Que faço aqui?
[]' :-)

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 09:51
Assunto: Re: [ciencialist] Vacinas


erratas:

substitua "que não é disso" por "que não é nada disso"
suvbstitua " do que diz a décadas" por "do que se diz há décadas".

Sds,
Victor.
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo; que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!... Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade, apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam, não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto, pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café, etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso, isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30, por dia.

Sds,

Victor.
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From: Rodrigo Marques
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Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados. Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de vacinação dos filhos menores de 07 anos
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 13:32

Deixo a resposta para algum eventual especialista no assunto, que não deve existir aqui no ciencilaist!. De qualquer maneira, ainda não sou(esse ainda é cruel...). Nem quero. God que me livre. Deus queira, e queira deus, deus queira, nós não venhamos um dia a fazer as diferenças...com conhecimento pessoal de causa. Putz!. Tô fora. Bem, espero ficar fora.

Sds,

Victor.
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


É para diferenciar o fato de existirem o brochismo agudo, o obtuso e o reto! Não sei qual deles é mais incisivo --- essa foi prámolar! Brochismo reto procede?
Não sei o que estou fazendo hoje --- acho que é medo de abrir a pasta das consultas!
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Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:05
Assunto: Re: [ciencialist] Vacinas


Caro Victor,

Sem querer me meter na sua vida, mas não entendi muito bem para que você
precisa tanto da vacina do item (10)...:-)

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
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From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar de
haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os
ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima
esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda
assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha
família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta
pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela própria
já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo;
que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a
vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer de
pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única
coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!...
Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas pessoas
que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas
doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só
inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade,
apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente fumavam,
não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo, exceto,
pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse nosso
poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café,
etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela
some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns
de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande
circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras não
são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso,
isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um ibope
de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30,
por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos
um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para
perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que
as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo
contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois
vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os vacinados.
Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes da
era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que
ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece
teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista
Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado
nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto também
se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a
poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido de
alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de
vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo
vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra
tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás
todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a
grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.






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Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.5.0/325 - Release Date: 26/04/2006




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vacinas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 13:41

Ah bom! Vacina para isso ainda não existe, mas dizem que a pílula azul da
Pfeizer funciona bem...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Ora, Álvaro,

Tá certo. Mas isto é para daqui a alguns anos. Prá frente, prá
frente...Espero não precisar, mas se, e só se, e se não intoxicar....
Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 10:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Caro Victor,

Sem querer me meter na sua vida, mas não entendi muito bem para que você
precisa tanto da vacina do item (10)...:-)

Atenciosamente,

Alvaro Augusto de Almeida
alvaro@electraenergy.com.br
www.electraenergy.com.br


----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 9:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vacinas


Rodrigo,

Em sendo leigo no assunto, só posso tecer comentários subjetivos, apesar
de
haver buscado informações técnicas a respeito.
Mas eu lhe digo o seguinte:
1-vacina só é ruim mesmo para quem não a toma...
2) supõe-se que a vacina é produzida da maneira correta, e que tem os
ingredientes corretamente associados, para que a afirmação do item acima
esteja ok;
3) por outro lado, até água, se contaminada, é prá lá de ruim;
4-o fato de alguém dizer que ele e sua família nunca se vacinaram e, ainda
assim, estão prá lá de OK, não quer dizer absolutamente nada. Há, na minha
família,um caso em que, se a pessoa estivesse vacinada contra tétano, esta
pessoa não teria morrido(e é uma morte horrível, além do fato de ela
própria
já o ser...);
5-algumas pessoas criticam campanhas como, por exemplo contra o tabagismo;
que é besteira, que isso, que é aquilo, que conhece pessoas que fumaram a
vida toda e nem por isso morreram de enfizema, câncer na garganta, câncer
de
pulmão, amputação de membros em decorrência, entre outras mazelas. A única
coisa que aconteceu é que ficaram brochas antes do tempo!...
Particularmente, tenho em meu círculo de amizade e familiar diversas
pessoas
que contradizem as informações dos "céticos".
6- voltando ao assunto vacinas, estas funcionam sim, debelaram muitas
doenças, salvaram zilhões de vida, continuam salvando e salvarão. Só
inconsequentes enxergam de outra maneira, e assumem isso como verdade,
apesar de as informações estarem ai;
7- as pessoas que professam esse tipo de "conspiração", certamente
fumavam,
não sofreram os efeitos devastadores das drogas associadas ao fumo,
exceto,
pelo último efeito, acima mencionado...
8-portanto, meu caro, vacinar é preciso, viver não é preciso, já disse
nosso
poeta baiano.
9- toda a minha vida lí e me foi enfiado goela a dentro que ovos,café,
etc., são ruins para a saude; para a fome, eu sei que é ruim: pois ela
some, morre, se escafede, após um belo omelete. Mas já li, acho que alguns
de vocês também, pois houve publicações em revistas famosas, de grande
circulação nacional, que não é disso, que ovos,café e outras gostosuras
não
são nada do que diz a décadas: são até saudáveis, etc., etc. Espantoso,
isso. Então,como é que fica? Afinal, o que é que realmente é o que é?
10 - agora, que tal uma vacina para brochismo agudo, essa sim, terá um
ibope
de 100%! Tomara que inventem. Quando chegar a hora, irei tomar umas 30,
por dia.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Rodrigo Marques
To: CienciaList
Sent: Wednesday, April 26, 2006 12:57 PM
Subject: [ciencialist] Vacinas


Olá pessoal já faz tempo que eu não me comunico com vocês, mais ou menos
um ano, e então agora resolvi fazer uma visitinha e aproveitar para
perguntar umas coisas sobre vacinas que atiçaram a minha curiosidade:

- Já li várias reportagens e entrevistas com pessoas que afirmavam que
as vacinas causam mais mal do que bem, que não previnem doenças, pelo
contrário contribuem para disseminá-las ainda mais e provocar outras, pois
vários casos de pessoas doentes teriam sido registrados entre os
vacinados.
Que as doenças que as vacinas combatem já enfrentavam um decréscimo antes
da
era de vacinações em massa e que as estatísticas são manobradas para que
ninguém perceba e ameaçe interesses econômicos dos fabricantes (parece
teoria da conspiração), lembro ainda que num artigo da revista
Superinteressante, o biogenista Fernando Travi afirmava não ter vacinado
nenhum de seus filhos e que todos eles passavam muito bem. No entanto
também
se afirma que muitas doenças foram debeladas por vacinas, por exemplo a
poliomielite no Brasil, a ponto dos idosos serem vacinados e ser exigido
de
alguém que vai ser contratado numa instituição estatal a carteira de
vacinação dos filhos menores de 07 anos
entre a documentação a ser apresentada. Desde criança eu mesmo tomo
vacinas (tenho marcas nos dois braços), a última por exemplo foi contra
tétano já adulto. o resto de minha família e da minha esposa também, aliás
todo mundo que eu conheço e nunca soube de nada demais. Então segue-se a
grande pergunta:

- As vacinas são boas ou más? Previnem doenças ou as fortalecem?

Aqui vão alguns sites que eu pesquisei sobre o assunto:
http://www.autistas.org/vacinas.htm
http://www.saisanjeevini.com.br/newsvacc.htm
http://dendimim.sempreonline.com/?p=83
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4069.shtml
http://www.geocities.com/sensilis2000/Med
http://www.taps.org.br/Paginas/Vacinas.html
http://www.taps.org.br/Paginas/vacinart10.html
Abraços.




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 13:45

Não entendo que a filosofia seja inferior às ciências. São coisas
diferentes, mas dizer que uma é inferior à outra é exagero. Além disso, na
base do método científico está um pressuposto filosófico: o pressuposto de
que todos os fenômenos podem ser analisados experimentalmente. Mas como
determinar "científicamente" a validade desse pressuposto sem fazer uso dele
mesmo? Esse é o "problema de Hume", que era filósofo, até hoje sem solução.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Vivens Scientia"
<VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>;
"Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Oi Esteban,
vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for,
agradeço por ter postado aqui. Valeu.
Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia como
ramo bem inferior às Ciências? :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
<coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo - a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
[chiliques e mãozinha na testa]




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 14:10

Salve, Luiz. Não sou o autor deste texto, adoraria ter esta
capacidade, apenas repassei de uma pessoa que também o repassou e
assim por diante. Por isso, não poderia saber com facilidade quem o
escreveu.
Qto a questão: "Vc tem professor de história da filosofia?
Não, tenho um professor de historia da quimica.
Qto a questão: O que ele pensa da Filosofia como ramo bem inferior às Ciências?
1o) A Filosofia não é ramo.
2o) O relativismo é algo ja superado nos conceitos que baseia a atual
racionalidade. Inferior e superior são formas superadas do pensar.
Principalmente usando o "bem". Finalmente, a Ciencia está subordinada
a epistemologia, que por sinal é um RAMO da filosofia, mas nem por
isso é superior ou inferior aos demais ramos.
Um abraço,
Esteban.


Em 27/04/06, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Oi Esteban,
> vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for,
> agradeço por ter postado aqui. Valeu.
> Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia como
> ramo bem inferior às Ciências? :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
> Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
> <coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
> Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
> Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
>
>
>
> Razões, de acordo com os filósofos:
>
> *Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
> mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
> quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
> o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
> contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
>
> *Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
> alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
> que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
> detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
> produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
> miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
> tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
>
> *Engels:* isso mesmo.
>
> *Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
> poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
> médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
> analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
> veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
> pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
> em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
> sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a
> lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
> sintomático da sociedade disciplinar.
>
> *Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
> social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
> desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
> preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
> portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
> Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
> pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
> valorativo - a vida na lagoa.
>
> *Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
> dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
> de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
> lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
> metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
> audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
> negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
> aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
>
> *Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
> pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
> sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
> ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
> estará incorrendo duplamente em pecado e infração.
>
> *Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
> lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
> meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
> Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
> conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
> obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
> Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
> direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
>
> *Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
> além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
> prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
> que se torne uma ação universal.
> Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
>
> *Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
> sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
> dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
> pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
> ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
> encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
> perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
> girino.
>
> *Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
> calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
> outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
> seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
> uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
>
> *Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.
>
> *Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
> Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
> absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
> relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
> se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
> sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
> concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso
>
> *Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
> lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
> atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
> a respeito.
>
> *Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
> um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
> Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
> e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
> trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
> individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
> em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
> filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
> vontade e representação.
>
> *Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
> estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
> reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
> potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
> [essa] transição da potência ao ato.
>
> *Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
> alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
> esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
> jamais lava os pés.
>
> *Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
>
> *Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
> movimento não existe?
>
> *Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
> mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
> coisas.
>
> *Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
> excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
> vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
>
> *Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
> mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
> delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
> tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
>
> *Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
> extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
> pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
>
> *Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
> primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
> reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
> axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
> procurando uma certa neutralidade.
>
> *Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
> Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
> fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
> [chiliques e mãozinha na testa]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Camara de Flutuação
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 14:11

Ainda não se descobriu uma maneira de produzir efeitos anti-gravitacionais
que permitiriam construir uma câmara de flutuação como pretende nosso
inventor. Para treinar astronautas são utilizados dois métodos:
1 - Um avião sobe muitos quilometros na atmosfera e então mergulha numa
trajetória parabólica, quase em queda livre. As pessoas dentro do avião
flutuam enquanto durar a quase queda livre. É conhecido como "nave do
vômito".
2 - Os astronautas vestem trajes parecidos com os espaciais e mergulham numa
grande piscina onde treinam as tarefas que depois realizarão no espaço. A
flutuação na água é o que mais se aproxima da realidade espacial.

Embora não seja utilizado pelas agencias espaciais, existe uma forma de
flutuação empregando-se uma espécie de túnel de vento vertical. Na verdade
um ventilador muito potente, protegido por grades, produz uma corrente de ar
ascendente que mantém a pessoa suspensa. Precisa um pouco de treinamento
para aprender a flutuar na corrente de ar.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 26/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Durma-se com um barulho (ou conceito) desse!
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Alberto maciel" <gcn_feloz@hotmail.com>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 10:12
> Assunto: Camara de Flutuação
>
>
> | Alberto Maciel
> | gcn_feloz@hotmail.com
> |
> | Olá...
> | Estou com um projeto audacioso na cabeça, e nao vou sossegar em quanto
> nao
> | faze-lo.
> | Quero construir uma camara anti-gravidade, igual aquelas que eles usam
> na
> | NASA que os astronautas ficam de um lado pro outro flutuando dentro....
> | Ouvi dizer que tirando a pressão atmosférica, consegue-se essa
> proesa....
> | mas como tirar a pressão atmósferica???
> | Eu imagino que tirando o vacuo de uma outra camara que cubra a que vai
> ficar
> | flutuando dentro a pressão vai cair... eu fiz um esquema no Paint segue
> em
> | anexo... se vc tiver uma ideia ou uma dica, por favor irá me ajudar
> muito...
> |
> | Obrigado,
> | Alberto
> |
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DIFERENÇAS DE MEDIDAS ENTRE VALORES CALCULADOS E MEDIDOS
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 14:43

No processo de fabricação dos resistores ocorrem pequenas alterações das
características físicas dos materiais empregados resultando em valores de
resistência próximos ao nominal porém não exatamente. O fabricante
especifica a tolerância permitida para cada série de resistores fabricados.
A tolerância pode ser 0,1%, 1%, 2%, etc.
Um resistor de valor nominal 1 kOhms, com tolerância de 1%, pode ter seu
valor real entre 990 e 1010 Ohms (!!!!).

Abraços a todos
João R. Bonomo


Em 26/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> assessores ... essa é moleza hein?
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: <carlosramos1@ibestvip.com.br>
> Para: <leobarretos@uol.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:59
> Assunto: DIFERENÇAS DE MEDIDAS ENTRE VALORES CALCULADOS E MEDIDOS
>
>
> Estou estudando mecanica tecnica e meu professor pediu para fazer essa
> pesquisa a qual não tive exito então estou recorrendo a vc
> pesquisa!
> porque os resistores tem diferença entre valor calculado e medido!
>
>
> ps.
> parabens pelo site muito bom
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: procura de relatório
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 14:48

Resumo de relatório:
O estágio foi muito proveitoso. Aprendi muitas coisas. Os colegas foram
muito prestativos. O chefe é muito simpático e inteligente.


Em 26/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Eu vou acabar abandonando tudo!
> Dai a Cesar o que é de César?
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: Cesar
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:46
> Assunto: procura de relatório
>
>
> Ola,
> Boa tarde!
> Gostaria que me enviasse algum exemplo de relatório a nível de chefia de
> turma, para ser apresentado a supervisão e gerência, seria um resuma do
> período de treinamento junto à área.
> Sds,
> César
>
>
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SUBJECT: Off topic: TIRE O CARRO AMARELO DA GARAGEM
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 14:54

Para manter exercitar o cerebro:
http://www.asolutionforyou.com/Parking%20Game/scoregame/Game.htm

Abraço,
Esteban.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Caro professor Leo,
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 15:03

No pirex, com uma pequena quantidade de água, as ondas produzidas são de
pequena amplitude. Numa banheira é possível obter ondas um pouco maiores.
Numa piscina ou lago as ondas podem ser ainda maiores. No mar podem ocorrer
ondas gigantes.
Portanto a resposta é sim, a amplitude das ondas depende da quantidade de
água.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 26/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Esse é lá das americas do norte!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: bvn56@comcast.net
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 15:39
> Assunto: Caro professor Leo,
>
>
> Sou mae de um menino de 11 anos e moramos aqui nos Estados Unidos.
>
> Meu filho tem que fazer um trabalho a respeito de ondas em relacao a
> agua,para entregar no dia 1/5.A professora elaborou uma pergunta e atraves
> dessa pergunta as criancas tem que desenvolver o trabalho com exemplos e
> demontracao.O trabalho sera redigido como se fosse uma tese.
>
> Quanto mais pesquisamos mais confusos ficamos.
>
> Se for possivel e o sr.tiver um tempo o sr.poderia nos orientar?
>
> A pergunta dada pela professora foi:''DOES THE AMOUNT OF WATER AFFECT THE
> SIZE OF A WAVE?'' ou traduzindo,mais ou menos teremos:
> "Aumentando o tanto de agua o tamanho da onda sera' afetado?
>
> Pesquisamos e cada vez que pesquiso fico mais confusa,pois acho que a onda
> sera' sempre a onda,acho que o que mudara' e' a energia que coloco
> nela...estou certa?Eu pensei em colocar em um pirex agua,na primeira fase
> ele pinga um pouco de agua em um conta gotas,que logo se formarao pequenas
> ondas.No segundo pirex com agua tambem ele jogar um copo de agua,e como
> resultado as ondas se formarao bem maiores,mas a minha duvida e',as ondas
> serao sempre ondas o que muda e' a energia.Como posso ensina-lo p/ ficar
> bem didatico e p/ que ele meca essas ondas.Como posso ajuda-lo?
>
> Seria possivel o sr.me orientar caso o sr.tenha tempo como poderei ajudar
> o meu filho a expor e mostrar esse experimento e fazer a sua pequena tese?
>
> Parabens pelo seu site,ele ajuda muito a nos brasileiros que falamos outra
> lingua a entender melhor essas materias que as vezes nao sao bem assimiladas
> em outro idioma.Seus exemplos,desenhos e explicacoes nos fazem compreender
> melhor.
>
> Grata pela sua atencao e o quero e' entender o assunto para poder explicar
> melhor p/ o meu filho,pois a literatura fala pouco desse assunto.
>
> Beatriz Novaes
>
> o meu e-mail : e' bvn56@comcast.net ou bvn56@hotmail.com
>
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SUBJECT: P/ Leo - Camara de Flutuação
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:04

Olá Leo

E que barulho..:-) É interessante como alguns conceitos e idéias do público leigo derivam da má compreensão ou enganos quanto a capacidades reais da ciência. Como imaginar que a NASA consegue criar uma camara de "anti-gravidade", como a que se vê em filmes de ficção científica.

E muitas vezes é responsabilidade dos próprios organismos cientíicos, que permitem, com exposições descuidadas, ou sem avaliação de impacto real em quem tem contato com elas, que esse tipo de idéia erronea se forme.

Muitas imagens de astronautas flutuando em treinamento, e quase nenhuma explicação de como é feito, em especial o famoso "voo do vômito", causam essa impressão recorrente de que a NASA pode produzir anti-gravidade.

Semana passada minha filha ouvia uma aula sobre dinossauros, paleontologia, etc, e o professor, citando exemplos de enganos quanto a análise de ossadas, mencionou que as primeiras ossadas foram confundidas com dragões reais. E diversos colegas dela fizeram notar ao professor que os dragões não eram lenda apenas, mas que, como haviam visto em um documentário da Discovery, tinham sido descobertos e estudados por cientistas.

O documentário existe, é muito interessante e bem feito (Dragões, uma fantasia que se torna realidade), mas não deixa claro que é uma ficção, uma viagem de imaginação (só a sinopse trazia essa informação), e isso confundiu os que o assistiram sem muita informação sobre o assunto. Parecia que estavam tentando reproduzir a famosa emissão radiofonica de Orson Wells, e a Guerra dos Mundos..:-)

E, se existiam diversos na sala de aula de minha filha a acreditar em dragões reais, devem agora haver dezenas de milhares por ai afora, a pensar que dragões de verdade foram descobertos em montanhas geladas, e que existiram mesmo..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, April 26, 2006 11:42 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Camara de Flutuação


Durma-se com um barulho (ou conceito) desse!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto maciel" <gcn_feloz@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 10:12
Assunto: Camara de Flutuação


| Alberto Maciel
| gcn_feloz@hotmail.com
|
| Olá...
| Estou com um projeto audacioso na cabeça, e nao vou sossegar em quanto nao
| faze-lo.
| Quero construir uma camara anti-gravidade, igual aquelas que eles usam na
| NASA que os astronautas ficam de um lado pro outro flutuando dentro....
| Ouvi dizer que tirando a pressão atmosférica, consegue-se essa proesa....
| mas como tirar a pressão atmósferica???
| Eu imagino que tirando o vacuo de uma outra camara que cubra a que vai ficar
| flutuando dentro a pressão vai cair... eu fiz um esquema no Paint segue em
| anexo... se vc tiver uma ideia ou uma dica, por favor irá me ajudar muito...
|
| Obrigado,
| Alberto
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SUBJECT: "Justo a mim coube ser eu mesmo"
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 27/04/2006 15:04

JUSTO A MIM ME COUBE SER EU!
Dulce Critelli

Toda vez que minha avó paterna me dizia que o molde em que fui feita fora
quebrado quando nasci, eu achava que ela estava me elogiando. Acreditava que
somente eu era "única" no mundo. Aos poucos, fui percebendo meu engano.

Primeiro, porque, em vez de me tornar diferente, o fato de ser uma criatura
única era o que me igualava a todos os seres humanos. Entendi que é parte da
nossa condição humana sermos indivíduos exclusivos. Dela ninguém escapa. Em
segundo lugar, porque essa exclusividade - recebida com meu nascimento - não
me foi dada assim de mão beijada. Nem veio pronta nem tinha um manual. Ela
se parece com aquelas massinhas de modelar que, quando a gente ganha, ganha
só a massa, não a forma, e o resultado é sempre o fruto de um longo processo
de faz e desfaz.

Cedo percebi que jamais teria sossego e que teria muito trabalho. Típico
presente de grego, uma armadilha. Encontrei eco para o meu espanto nas
palavras de Mafalda, a famosa personagem de Quino, o cartunista argentino,
no momento em que ela diz:"Justo a mim me coube ser eu!". Ser quem só a
gente mesmo pode ser é quase uma desolação. Quem eu sou e deverei ser? Minha
individualidade é um mistério.

Quantas vezes eu não preferi ser outra pessoa! Se não, pelo menos pensei se
não seria melhor ter nascido em outra famíli, em outra época, com outra
situação financeira, outra cara, outro corpo, outro temperamento. Ainda mais
porque, aparentemente, sempre soube resolver a vida dos outros muito melhor
do que a minha própria.

Para ser sincera, quando penso que o meu "eu" está aberto, o que sinto
mesmo é um grande alívio. Se eu tivesse nascido pronta, não teria conserto.
E se não houvesse remédio para os meus erros e uma chance para os meus
fracassos? e se eu não pudesse mudar de ponto de vista, de gosto, de planos,
de opinião? E se eu não tivesse escolhas nem alternativas?

Mas também vejo um lado sombrio em ser um projeto aberto: o de nunca ter
certeza, sobretudo de antemão, de ter tomado a atitude certa, de ter feito a
escolha mais apropriada - aquela em que não me traio. Quando percebo que um
gesto qualquer vai afetar o meu destino, sinto medo, angústia, suo frio,
tenho vertigens, adoeço. Aí, a tentação de pegar carona na escolha dos
outros ou no estilo de vida deles é grande, mas minha alma grita que não vai
dar certo e me lembra que o meu molde foi quebrado, que ele é exclusivo.

Levei muito tempo para entender que minha exclusividade não está
simplesmente em mim, na minha cor de olhos ou nos meus talentos mais
especiais. Ela está sempre lançada adiante de mim como um desafio, como um
destino a que tenho de desafio, como um destino a que tenho de chegar, como
uma história que tem de ser vivida. Minha exclusividade - eu mesma - virá
apenas quando eu puder afirmar que a história que vim realizando só eu - e
ninguém mais - poderia tê-la vivido.

É a isso que a personagem Amparo, no filme de Almodóvar "Tudo Sobre Minha
Mãe", se refere quando afirma que ela é tanto mais autêntica quanto mais
perto estiver daquilo que projetou para si mesma. Fala com orgulho e
alegria, revelando, assim, que desvendou o mistério que envolve o problema
de ser quem somos : autenticar nossa biografia. Avalizá-la.

Onde estou, senão no rastro da história que venho deixando atrás de mim,
naquilo que vim fazendo e dizendo? Onde estou, senão nessa biografia que
realizo e atualizo a cada instante por meio das minhas decisões e do meu
empenho?

Hoje não importa mais se sou diferente dos outros, mas se faço alguma
diferença neste mundo.

DULCRE CRITELLI, professora de filosofia da PUC-SP, é autora dos livros
"Educação e Dominação Cultural" e "Analítica de Sentido" e coordenadora do
Existentia - Centro de Orientação e Estudo da Condição Humana.


SUBJECT: Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:21

Abraço

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SUBJECT: Qunado átomo recebe elétrons
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:24

Olá pessoal, gostaria de informações e referências...
Como funciona o "recebimento" de elétrons por irradiações e radiações.

Abraço


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:34

Olá Oraculo.

Mauro: "Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade."

Na verdade, é uma falha sim, uma enorme falha de projeto. Se fosse
possível encontrar o projetista, ele seria seriametne admoestado e
repreendido por tamanha bobagem..:-)

Mauro: Mas como não há um projetista, nem propriamente um projeto
prévio, então não se trata de uma falha, de um defeito. É uma
propriedade, algo que sem dúvida está a mercê de aprimoramento -- quem
sabe um dia possamos interferir nisso também, embora existam muitas
outras prioridades dentro do corpo do ser humano.
============================
Aqui neste link há uma imagem do corte do olho, onde é possível ver
bem a situação exdruxula, os nervos chegando as células "por cima" da
retina, e não, como um bom projetista faria, por baixo.
http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp

Mauro: Pô, se eu soubesse desse link teria preservado um pouco minha
tendinite.

A propósito, sou um dos seus fãs. Gosto muito de ler o que escreve (e
você escreve pacas ;-).

Inté+
Mauro



SUBJECT: Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:37

Olá Michel

Michel: "Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?"

Por coincidência, o Michel Shermer publicou agora mesmo um artigo sobre alegações extraordinárias, que usa este exemplo, sobre caminhar em carvão em brasa. E ele explica porque, tanto um yogue, quanto ele, você ou eu, podemos caminhar em carvão em brasa, sem necessidade de "pureza espiritual", pensamentos positivos ou poderes sobrenaturais..:-)

Carvão é péssimo condutor de calor. Se caminhar com velocidade razoável, não há tempo para o calor passar a sua pele (em especial a calosa e grossa pele da sola do pé) e queimar. Um exemplo interessante e prático é o bolo recém assado no forno.

Se colocar a mão rapidamente (ou mesmo demorar um pouco) na massa do bolo ou da empada, não vai se queimar. Mas se tocar no metal da forma, vai se queimar certamente. Entretanto, os dois, massa e forma, estão exatamente a mesma temperatura, apenas o metal é excelente condutor de calor e a empada não.

De uma lida (em inglês) neste link, vai gostar..:-)

http://www.sciam.com/article.cfm?chanID=sa006&colID=13&articleID=000602B6-9280-1447-8ADE83414B7F0101

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Michel Moccelin Viccari
To: ciência list
Sent: Thursday, April 27, 2006 3:21 PM
Subject: [ciencialist] Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?


Abraço

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 15:42

A condutividade do carvão é muito baixa e os pés permanecem em contato com
ele durante pouco tempo.Mesmo assim, há casos de gente que sofreu
queimaduras de segundo ou terceiro graus ao tentar mostrar que era possível
caminhar bem devagar sobre carvão em brasa.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Michel Moccelin Viccari" <michelm.viccari@yahoo.com.br>
To: "ciência list" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 3:21 PM
Subject: [ciencialist] Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?


Abraço




SUBJECT: P/ Mauro - Psicanálise
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 16:18

Olá Mauro

Mauro: "A propósito, sou um dos seus fãs. Gosto muito de ler o que escreve (e
você escreve pacas ;-)."

Putz, dois elogios em menos de uma semana, vou ficar "convencido"..:-) De toda forma, obrigado, embora este adendo final, sobre "escrever pacas" tenha me parecido um tanto gozador..;-) Mas tem toda razão, as vezes me perco escrevendo e exagero no tamanho das mensagens..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Mauro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 3:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Psicanálise


Olá Oraculo.

Mauro: "Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade."

Na verdade, é uma falha sim, uma enorme falha de projeto. Se fosse
possível encontrar o projetista, ele seria seriametne admoestado e
repreendido por tamanha bobagem..:-)

Mauro: Mas como não há um projetista, nem propriamente um projeto
prévio, então não se trata de uma falha, de um defeito. É uma
propriedade, algo que sem dúvida está a mercê de aprimoramento -- quem
sabe um dia possamos interferir nisso também, embora existam muitas
outras prioridades dentro do corpo do ser humano.
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Aqui neste link há uma imagem do corte do olho, onde é possível ver
bem a situação exdruxula, os nervos chegando as células "por cima" da
retina, e não, como um bom projetista faria, por baixo.
http://www.afh.bio.br/sentidos/sentidos1.asp

Mauro: Pô, se eu soubesse desse link teria preservado um pouco minha
tendinite.

A propósito, sou um dos seus fãs. Gosto muito de ler o que escreve (e
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Inté+
Mauro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 16:37

Mais um texto sobre o assunto

http://www.csicop.org/si/9911/willey.html

Até
Luís Brudna



On 4/27/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
> Olá Michel
>
> Michel: "Porque podemos caminhar sobre o carvão em brasa?"
>
> Por coincidência, o Michel Shermer publicou agora mesmo um artigo sobre alegações extraordinárias, que usa este exemplo, sobre caminhar em carvão em brasa. E ele explica porque, tanto um yogue, quanto ele, você ou eu, podemos caminhar em carvão em brasa, sem necessidade de "pureza espiritual", pensamentos positivos ou poderes sobrenaturais..:-)
>
> Carvão é péssimo condutor de calor. Se caminhar com velocidade razoável, não há tempo para o calor passar a sua pele (em especial a calosa e grossa pele da sola do pé) e queimar. Um exemplo interessante e prático é o bolo recém assado no forno.
>
> Se colocar a mão rapidamente (ou mesmo demorar um pouco) na massa do bolo ou da empada, não vai se queimar. Mas se tocar no metal da forma, vai se queimar certamente. Entretanto, os dois, massa e forma, estão exatamente a mesma temperatura, apenas o metal é excelente condutor de calor e a empada não.
>
> De uma lida (em inglês) neste link, vai gostar..:-)
>
> http://www.sciam.com/article.cfm?chanID=sa006&colID=13&articleID=000602B6-9280-1447-8ADE83414B7F0101
>
> Um abraço.
>
> Homero
>


SUBJECT: Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 16:59

O paper completo de Selleri sobre o eter estah disponivel em arquivo
pdf... por enquanto sem traducao.

http://blog.hasslberger.com/2006/04/recovering_the_lorentz_ether_c.html

Please see Selleri's FULL PAPER here...

http://blog.hasslberger.com/docs/Selleri_Ether.pdf


Recovering the Lorentz ether


F. Selleri
Dipartimento di Fisica, Università di Bari
INFN, Sezione di Bari


The description of natural phenomena by observers in motion is a
problem that many consider solved once and for all by the Lorentz
transformations of the Theory of Special Relativity (TSR), but that
actually was left open. Consequences of my alternative
transformations of the space and time variables are: (i) an
explanation of the empirical data better than provided by the TSR;
(ii) the elimination of those features of the TSR which give rise to
paradoxes. This is obtained thanks to the recovery of a privileged
inertial frame in which the Lorentz ether is at rest. In the present
paper I expound the basic ideas of the research leaving aside its
mathematical parts.


1. Difficulties in relativity



The theories of special and general relativity had great success in
explaining many known phenomena and in predicting new unexpected
effects. They constitute so important advances in our knowledge of
the physical world and belong forever to the history of the natural
sciences, similarly to Newton&#8217;s mechanics and Maxwell&#8217;s
electromagnetism. It is however very difficult to believe that they
are forms of final, not modifiable knowledge. On the contrary, if
there is an important lesson to learn from epistemology (Popper,
Lakatos, Kuhn) it is about the conjectural, provisional, improvable
nature of the foundations of the physical theories of the XXth
century.



In March 1949, answering his friend M. Solovine who had sent him an
affective letter for the seventieth birthday, Einstein wrote: &#8220;You
imagine that I look backwards on the work of my life with calm
satisfaction. But from nearby it looks very different. There is not
a single concept of which I am convinced that it will resist
firmly.&#8220; [LS] Einstein did not hide the probable transitoriness of
his creations. On April 4, 1955, he wrote the last paper of his
life. It was a three pages long preface (in German) to a book
celebrating the fiftieth anniversary of the theory of relativity. It
ended with the following words: &#8220;The last, quick remarks must only
demonstrate how far in my opinion we still are from possessing a
conceptual basis of physics, on which we can somehow rely.&#8221; [EF] One
could speak of a solemn declaration of failure, but above all one
has to admire not only the scientific, but also the ethical
dimension of the great scientist, who had devoted the superhuman
efforts of an entire lifetime to the attempt of reaching the deepest
truths of nature and now, arrived at the end, declared to posterity:
&#8220;I did not succeed.&#8221;



The successes of the relativistic theories are very well known. The
reciprocal convertibility of energy and mass, the effects of
velocity and gravitation on the pace of clocks, the weight of light
and the precession of planetary motions, provide only a partial
summary of the great conquests of Einsteinian physics. Nevertheless,
it would not be correct to conclude that every comparison of the
theoretical predictions with experiments invariably led to a perfect
agreement. Physics is a human activity and from us inherits the
habit to parade the successes and to hide difficulties and failures.
Thus only silence surrounded the Sagnac effect (discovered in 1913)
for which there is a veritable explanatory inability of the two
relativistic theories, the attempts by Langevin, Post, Landau and
Lifshitz notwithstanding. There are, furthermore, the half
explanations of the aberration of starlight and of the clock
paradox, phenomena for which the mathematical formalism of the
theory can reproduce the observations, at the price of twisting the
meaning of symbols beyond righteousness.



One should never forget that behind the equations of a theory there
is a huge qualitative structure made of empirical results,
generalizations, hypotheses, philosophical choices, historical
conditionings, personal tastes, conveniences. When one becomes aware
of this reality and compares it with the little portrait of physics
handed down by logical empiricism, which is worth less than a
caricature, one easily understands that relativity, not only can
present weak points side by side with its undeniable successes, but
can also survive some failures. The correctness of the mathematical
formalism is not enough to validate a scientific structure as
coherent and not contradictory. I might add that not even
unconditional support from hundreds of physicists can ensure that a
theory is free of unsolved problems, because far too often, from the
time of their university studies, their thinking is oriented toward
uncritical acceptance of the dominating theory. Rationality and
consent are also different matters in the world of research.



In reality the two relativistic theories are crammed with paradoxes.
Let us make a list, with no claim of completeness, limited to the
TSR: the velocity of a light signal, which the theory considers
equal for observers at rest and observers pursuing it with velocity
0.99 ; the idea that the simultaneity of spatially separated events
does not exist in nature and must therefore be established with a
human convention; the relativity of simultaneity, according to which
two events simultaneous for an observer in general are no more such
for a different observer; the contraction of moving objects and the
retardation of moving clocks, phenomena for which the theory does
not provide a description in terms of objectivity; the asymmetrical
ageing of the twins in relative motion in a theory waving the flag
of relativism; the hyperdeterministic universe of relativity, fixing
in the least details the future of every observer; the conflict
between the reciprocal transformability of mass and energy and the
ideology of relativism, which declares all inertial observers
perfectly equivalent so depriving energy of its full reality; the
existence of a discontinuity between the inertial reference systems
and those endowed with a very small acceleration; the propagations
from the future towards the past, generated in the theory by the
possible existence of superluminal signals.



How is it possible that respected experts of relativistic physics
believe that these are not real paradoxes? The answer is not
difficult and is based on what in Italian is called &#8220;buon
senso&#8221; (literally: good sense). This expression is easily translated
in all neo-Latin languages, but is absent in other languages.
English speaking authors use sometimes &#8220;common sense&#8221;, which carries
however a very different idea because the common sense is that of
the majority and the history of science teaches that in scientific
matters the majority is rarely right. On the other hand &#8220;buon senso&#8221;
relates to the &#8220;sensate esperienze&#8221; of Galilei. Well, if good sense
tells us that a certain prediction of a theory is unreasonable,
there are two possibilities. Firstly, it is possible that the good
sense misleads us, secondly that in the theory there are more or
less explicit hypotheses contrary to the natural order of things
giving its predictions an incorrect meaning. Many physicists and
philosophers of the XXth century followed the fashion of declaring
good sense obsolete, but the second road can easily be traveled over
and allows one to get rid of all the paradoxes of relativity.



Naturally, it is not a priori obvious that the paradoxes can be
eliminated without spoiling the successes of the theory.
Nevertheless, it is a fact that the theory reviewed in the present
article, based on the replacement of the Lorentz by the &#8220;inertial&#8221;
transformations, not only explains all what the TSR does, but
succeeds also where the latter does not. It explains the Sagnac
effect, for example.



. . .


2. Conventional simultaneity



3. Two empirical facts



4. The &#8220;equivalent&#8221; transformations



5. Relativism and the energy idea



6. Einstein&#8217;s ether



7. The twin paradox



8. The aberration of light



9. The Sagnac effect



10. Cosmology...


ABraco,
Marcelo





SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2006 21:33

Faltou uma:

*Lula:* Eu tenho plena confiança no companheiro sapo e ninguém tem nada a
ver com o que ele faz em suas horas de privacidade!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 2:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Salve, Luiz. Não sou o autor deste texto, adoraria ter esta
capacidade, apenas repassei de uma pessoa que também o repassou e
assim por diante. Por isso, não poderia saber com facilidade quem o
escreveu.
Qto a questão: "Vc tem professor de história da filosofia?
Não, tenho um professor de historia da quimica.
Qto a questão: O que ele pensa da Filosofia como ramo bem inferior às
Ciências?
1o) A Filosofia não é ramo.
2o) O relativismo é algo ja superado nos conceitos que baseia a atual
racionalidade. Inferior e superior são formas superadas do pensar.
Principalmente usando o "bem". Finalmente, a Ciencia está subordinada
a epistemologia, que por sinal é um RAMO da filosofia, mas nem por
isso é superior ou inferior aos demais ramos.
Um abraço,
Esteban.


Em 27/04/06, Luiz Ferraz Netto<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> Oi Esteban,
> vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for,
> agradeço por ter postado aqui. Valeu.
> Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia
> como
> ramo bem inferior às Ciências? :-)
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
> Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
> <coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
> Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
> Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
>
>
>
> Razões, de acordo com os filósofos:
>
> *Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
> mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
> quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil
> e
> o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
> contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
>
> *Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
> alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
> que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
> detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em
> atividade
> produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
> miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
> tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
>
> *Engels:* isso mesmo.
>
> *Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
> poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
> médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
> analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
> veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene
> do
> pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
> em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual
> o
> sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com
> a
> lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
> sintomático da sociedade disciplinar.
>
> *Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
> social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
> desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
> preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
> portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
> Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
> pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu
> sistema
> valorativo - a vida na lagoa.
>
> *Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
> dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma
> incisividade
> de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
> lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
> metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
> audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
> negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
> aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
>
> *Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
> pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo
> o
> sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar
> que
> ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
> estará incorrendo duplamente em pecado e infração.
>
> *Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
> lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
> meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com
> o
> Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
> conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
> obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
> Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
> direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
>
> *Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
> além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
> prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
> que se torne uma ação universal.
> Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
>
> *Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
> sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
> dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
> pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão
> por
> ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
> encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
> perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral
> do
> girino.
>
> *Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
> calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
> outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia
> da
> seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente
> a
> uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
>
> *Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.
>
> *Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
> Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
> absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
> relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os
> sapos
> se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas
> e
> sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
> concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso
>
> *Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
> lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
> atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento
> verdadeiro
> a respeito.
>
> *Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma
> representação,
> um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão.
> A
> Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em
> si,
> e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
> trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
> individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por
> mim
> em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
> filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
> vontade e representação.
>
> *Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
> estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
> reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
> potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue
> realizar
> [essa] transição da potência ao ato.
>
> *Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
> alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
> esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
> jamais lava os pés.
>
> *Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
>
> *Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
> movimento não existe?
>
> *Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais
> os
> mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
> coisas.
>
> *Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
> excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
> vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
>
> *Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No
> inverno,
> mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
> delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
> tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
>
> *Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
> extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar
> seus
> pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
>
> *Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
> primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
> reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
> axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o
> fenômeno,
> procurando uma certa neutralidade.
>
> *Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
> Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
> fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
> [chiliques e mãozinha na testa]




SUBJECT: RE: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/04/2006 22:19

Porrêta!!!
De onde saiu esse treim tão legal?
Obrigado! M.


>From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, "Roberto Coelho"
><coelho@cetem.gov.br>, "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
>Subject: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé
>Date: Thu, 27 Apr 2006 10:09:39 -0300
>
>Razões, de acordo com os filósofos:
>
>*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
>mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
>quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
>o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
>contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!
>
>*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
>alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
>que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
>detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em
>atividade
>produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
>miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
>tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
>
>*Engels:* isso mesmo.
>
>*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
>poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
>médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
>analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
>veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
>pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
>em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual
>o
>sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a
>lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
>sintomático da sociedade disciplinar.
>
>*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
>social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
>desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
>preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
>portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
>Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
>pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
>valorativo – a vida na lagoa.
>
>*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
>dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma
>incisividade
>de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
>lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
>metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
>audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
>negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e
>aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
>
>*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
>pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
>sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar
>que
>ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
>estará incorrendo duplamente em pecado e infração.
>
>*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
>lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
>meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com
>o
>Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
>conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
>obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
>Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
>direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.
>
>*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
>além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
>prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
>que se torne uma ação universal.
>Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.
>
>*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
>sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
>dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
>pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
>ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
>encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
>perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral
>do
>girino.
>
>*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
>calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
>outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia
>da
>seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
>uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.
>
>*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.
>
>*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
>Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
>absoluta do sapo – em relação à higiene – para uma preocupação maior em
>relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os
>sapos
>se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
>sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
>concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso
>
>*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
>lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
>atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento
>verdadeiro
>a respeito.
>
>*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma
>representação,
>um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão.
>A
>Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
>e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
>trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
>individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por
>mim
>em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
>filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
>vontade e representação.
>
>*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
>estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
>reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
>potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
>[essa] transição da potência ao ato.
>
>*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
>alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
>esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
>jamais lava os pés.
>
>*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.
>
>*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
>movimento não existe?
>
>*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
>mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
>coisas.
>
>*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
>excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
>vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.
>
>*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No
>inverno,
>mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
>delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
>tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.
>
>*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
>extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
>pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.
>
>*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
>primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
>reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
>axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o
>fenômeno,
>procurando uma certa neutralidade.
>
>*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
>Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
>fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
>[chiliques e mãozinha na testa]
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
>##### ##### ##### #####
>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
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>
>
>




SUBJECT: Re(2): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 00:58

Boa noite Leo e a todos,

você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
Veja o exemplo descrito abaixo.

Saudações, UCFilho

Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
(veja figura).

Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:

Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
Empuxo=(64.000+48.000X)*g
Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
Peso=100.800*g

Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3

Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros

Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
e, assim, não atingirá a superfície do bloco).

Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
Leo, demonstrou.
____A_____
______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
| |
| |
|____________|
B


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
>
>
> Boa tarde Franco,
>
> para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que a
> água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
aberto,
> pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
teremos
> atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume de
> água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
continua
> o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
>
> Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> ainda é mais favorável para a não subida da água.
>
> Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
água
> no nível do buraco.
>
> Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> congelado.
>
> Saudações, UCFilho.
>
> http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> escreveu
> >
> > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
grupo
> que
> > confio, pelo teor das respostas.
> >
> > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
problema:
> >
> > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
> > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
> > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> cúbicos.
> > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
> > possível pescar é?
> >
> > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
Ele
> > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
> > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível
da
> > água ao redor do bloco.
> > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um
> lago
> > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
água.
> > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
> > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
livre
> de
> > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do
> gelo
> > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> >
> > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
> > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
parcialmente
> > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0,
> posso
> > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
dizer
> que
> > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
> > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> desse
> > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> >
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
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> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release Date:
25/04/2006
>







SUBJECT: Re(3): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 01:10

> ____A_____
> ______| |______
> _| |_ (altura
> | | submersa=X+1)
> |______________|
> B
>


Boa noite a todos,

a figura da mensagem anterior saiu horrível. Se a cópia acima também
está horrível, imaginem uma caixa retangular em cima da outra sendo
as duas da mesma altura (1m), o mesmo comprimento (8m) e a menor, que
está em cima, tem 6m de largura equanto a maior tem 8 m de largura.

Saudações, UCFilho
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> Boa noite Leo e a todos,
>
> você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> Veja o exemplo descrito abaixo.
>
> Saudações, UCFilho
>
> Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> (veja figura).
>
> Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
>
> Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> Peso=100.800*g
>
> Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
>
> Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
>
> Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
>
> Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> Leo, demonstrou.
> ____A_____
> ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> | |
> | |
> |____________|
> B
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
> >
> >
> > Boa tarde Franco,
> >
> > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que
a
> > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> aberto,
> > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> teremos
> > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume
de
> > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> continua
> > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> >
> > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> >
> > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
> água
> > no nível do buraco.
> >
> > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> > congelado.
> >
> > Saudações, UCFilho.
> >
> > http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> > escreveu
> > >
> > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
> grupo
> > que
> > > confio, pelo teor das respostas.
> > >
> > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> problema:
> > >
> > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
esquimó,
> > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade
da
> > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> > cúbicos.
> > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que
seja
> > > possível pescar é?
> > >
> > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
> Ele
> > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco
no
> > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
nível
> da
> > > água ao redor do bloco.
> > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de
um
> > lago
> > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
> água.
> > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água
irá
> > > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
> livre
> > de
> > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso
do
> > gelo
> > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > >
> > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
acaso, o
> > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> parcialmente
> > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso =
0,
> > posso
> > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
> dizer
> > que
> > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
flutuando
> > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> > desse
> > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > >
> >
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> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> > Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release Date:
> 25/04/2006
> >
>







SUBJECT: Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 01:23

última tentativa de desenhar a figura
..........................................
> ..... ____A_____..........
> .....| ................... |..........
> .. _| ....................|_.........
>.. |......................... |.........
>.. |_ __________-_.|.........
>................. B........................
>...........................................



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> Boa noite Leo e a todos,
>
> você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> Veja o exemplo descrito abaixo.
>
> Saudações, UCFilho
>
> Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> (veja figura).
>
> Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
>
> Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> Peso=100.800*g
>
> Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
>
> Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
>
> Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
>
> Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> Leo, demonstrou.
> ____A_____
> ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> | |
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> |____________|
> B
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
> >
> >
> > Boa tarde Franco,
> >
> > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que
a
> > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> aberto,
> > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> teremos
> > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume
de
> > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> continua
> > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> >
> > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> >
> > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
> água
> > no nível do buraco.
> >
> > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> > congelado.
> >
> > Saudações, UCFilho.
> >
> > http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> > escreveu
> > >
> > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
> grupo
> > que
> > > confio, pelo teor das respostas.
> > >
> > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> problema:
> > >
> > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
esquimó,
> > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade
da
> > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> > cúbicos.
> > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que
seja
> > > possível pescar é?
> > >
> > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
> Ele
> > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco
no
> > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
nível
> da
> > > água ao redor do bloco.
> > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de
um
> > lago
> > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
> água.
> > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água
irá
> > > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
> livre
> > de
> > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso
do
> > gelo
> > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > >
> > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
acaso, o
> > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> parcialmente
> > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso =
0,
> > posso
> > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
> dizer
> > que
> > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
flutuando
> > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> > desse
> > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > >
> >
> >
> >
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> 25/04/2006
> >
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 01:23

Grato, Léo e UCFilho.
O problema apresentava algumas alternativas, mas não vem ao caso aqui.
Para uma prova, acharia inadequado aplicá-lo, mas pelo que notei nas
explicações dadas, é um problema interessante por nos levar a levantar
algumas hipóteses em torno do mesmo (como o caso da superfície de gelo
estar flutuando sobre a água ou presa às margens).
Enfim, foram explicações bem elucidativas.

Abraços.
Franco.


Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da superfície
> gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos concluo que o
> pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé "no referencial inercial"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 09:12

Não há paradoxo, não há 'problema' de Hume, quem é falso é o "pressuposto"!
Há fenômenos cuja realização experimental é incompatível com a tecnologia humana.

A discussão sobre referenciais inerciais suscita tais tipos de incompatibilização.
Pergunto: Um laboratório fixo à superfície da Terra é um bom sistema de referencia inercial? Se não é, como corrigimos a equação vetorial F = Ma para levar em conta a aceleração do laboratório?
Essa resposta é até fácil (agora!) e a correção devido à rotação da Terra já foi estabelecida a muito tempo --- a aceleração angular da Terra é coisa de 3,4 cm/s^2. [g = 980 cm/s^2].
Continuo perguntando: Vale tomar o referencial em relação às estrelas 'fixas'?
É uma convenção estabelecida falar das estrelas fixas como um sistema de referência não acelerado padrão. Esta linguagem contém um pouco de metafísica, uma vez que a declaração de que as estrelas fixas não são aceleradas vai além do nosso conhecimento experimental atual. É improvável que nossos instrumentos pudessem detetar uma aceleração de uma estrela distante, ou grupo de estrelas, de menos de 10^(-4) cm/s^2, mesmo que fizéssemos observações cuidadosas durante 100 anos.
A aceleração da Terra, em sua órbita em torno do Sol, é uma ordem de grandeza menor do que a aceleração devida à rotação da Terra. A aceleração da Terra em sua órbita é cerca de 0,6 cm/s^2.
A aceleração do Sol na direção e sentido ao centro da galáxia não é conhecida experimentalmente, mas do estudo do desvio Doppler das linhas espectrais, a velocidade do Sol, relativamente ao centro da galáxia, se acredita ser aproximadamente de 3x10^7 cm/s. Se o Sol estiver em órbita circular em torno do centro da galáxia, o qual se encontra a uma distância de, aproximadamente, 3x10^22 cm do Sol, então a aceleração do Sol pode ser estimada em 3x10^(-8) cm/s^2, que é bastante pequena.
Não sabemos, experimentalmente, se o Sol não está sendo acelerado muito mais rapidamente do que este valor, nem que o próprio centro da galáxia não esteja, ele mesmo, sendo acelerado significativamente.
O que sabemos, na prática, é que o conjunto central das hipóteses da mecânica clássica (a que realmente interessa aos vivos!) funciona extremamente bem. Só para recordar estas hipóteses são:
1. o espaço é euclidiano.
2. o espaço é isotrópico, de modo que as propriedades físicas são as mesmas em todas as direções do espaço. Então, a massa M, na eq. vetorial F = Ma, não depende da orientação de da aceleração a (direção e sentido de a).
3. as leis de Newton do movimento valem num sistema inercial determinado por um observador em repouso na Terra, que leva em consideração somente a aceleração da Terra em torno de seu eixo e em sua órbita em torno do Sol.
4. a lei da gravitação universal de Newton é válida. Esta lei nos diz que existe uma força atrativa F = GM1M2/R^2 entre duas 'massas puntiformes' M1 e M2 a uma distância R; G é uma constante universal.
Estas hipóteses são difíceis de serem testadas (caráter experimental), individualmente, com grande precisão. Em que pese o 'problema' de Hume!

Há muito pó de farinha nas hipóteses acima (com a qual se faz excelente pão!); qualquer especulação mais séria nos levará a uma circularidade (pelo menos penso assim). A própria lei da inércia já serve de exemplo --- como poderemos saber que nenhuma força está atuando sobre um corpo? Afirmando a ausência de aceleração? Mas ... esse é outro tema.... voltaremos se interessar.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 13:45
Assunto: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Não entendo que a filosofia seja inferior às ciências. São coisas
diferentes, mas dizer que uma é inferior à outra é exagero. Além disso, na
base do método científico está um pressuposto filosófico: o pressuposto de
que todos os fenômenos podem ser analisados experimentalmente. Mas como
determinar "científicamente" a validade desse pressuposto sem fazer uso dele
mesmo? Esse é o "problema de Hume", que era filósofo, até hoje sem solução.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Vivens Scientia"
<VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>;
"Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Oi Esteban,
vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for,
agradeço por ter postado aqui. Valeu.
Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia como
ramo bem inferior às Ciências? :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
<coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo - a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
[chiliques e mãozinha na testa]




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SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Luiz Antonio Gomes Picanço" <lpicanco@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 10:31

Bom dia,

A discussão acabou ?

Estava bastante interessante. Eu não costumo postar por aqui, fico só na
leitura....

Abraços


On 4/24/06, jvictor <jvoneto@uol.com.br> wrote:
>
> Plá, João,
>
> Você poderia discutir, então, os fundamentos que "destruiram" o Postulado
> 2?
>
>
> Sds,
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Joao Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, April 24, 2006 5:33 PM
> Subject: Re: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
>
> Em 24/04/06, jvictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> >
> >
> > Caro Hélio,
> >
> > Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para
> indicar
> > a resposta atual, ok?
> > ----- Original Message -----
> > From: Hélio Ricardo Carvalho
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
> >
> >
> >
> > Postulado 2:
> > A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.
>
>
>
>
> JRB: Alguns anos mais tarde o astrônomo Edwin Hubble mostrou que podemos
> > obter a informação de movimento da fonte analisando o efeito Doppler da
> luz
> > recebida e o postulado acima perdeu a validade.
>
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(2): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 10:31

Essas hipóteses atinentes à irregularidades na superfície do gelo (caso do degrau ou de um montículo de gelo sobre o gelo) não trazem nenhum aspecto notório à questão. Se fosse para ilustrar tais irregularidades eu pensaria numa depressão escavada no gelo, com 1 metro de profundidade, e assim, quando o pescador fizesse uma buraco no fundo da depressão ele se divertiria vendo um chafariz com a água jorrando à altura de 80 cm acima do buraco!
Se o bloco de gelo estiver flutuando, o nível da água do lago é sempre o mesmo (mesmo que todo o gelo derreta!).
Já pensou no que aconteceria se tal bloco de gelo tivesse se formado ao redor de uma bigorna (já viu uma bigorna ou um mamute incrustado dentro de um bloco de gelo?:-)) ou se no interior do gelo tivesse um grande oco? Que aconteceria se o furo do pescador encontrasse o oco e depois continuasse a furar até atravessar o gelo?
Só para pensar!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de abril de 2006 00:58
Assunto: [ciencialist] Re(2): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho


Boa noite Leo e a todos,

você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
Veja o exemplo descrito abaixo.

Saudações, UCFilho

Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
(veja figura).

Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:

Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
Empuxo=(64.000+48.000X)*g
Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
Peso=100.800*g

Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3

Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros

Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
e, assim, não atingirá a superfície do bloco).

Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
Leo, demonstrou.
____A_____
______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
| |
| |
|____________|
B


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
>
>
> Boa tarde Franco,
>
> para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que a
> água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
aberto,
> pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
teremos
> atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume de
> água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
continua
> o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
>
> Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> ainda é mais favorável para a não subida da água.
>
> Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
água
> no nível do buraco.
>
> Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> congelado.
>
> Saudações, UCFilho.
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>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> escreveu
> >
> > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
grupo
> que
> > confio, pelo teor das respostas.
> >
> > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
problema:
> >
> > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um esquimó,
> > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade da
> > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> cúbicos.
> > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que seja
> > possível pescar é?
> >
> > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
Ele
> > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco no
> > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo nível
da
> > água ao redor do bloco.
> > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de um
> lago
> > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
água.
> > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água irá
> > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
livre
> de
> > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso do
> gelo
> > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> >
> > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por acaso, o
> > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
parcialmente
> > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso = 0,
> posso
> > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
dizer
> que
> > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo flutuando
> > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> desse
> > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> >
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 10:40

_______A
|
|
|_____C
|
|
|_____B
|
------------------------------------- água
_____|D
|
|
_____|E
|
|
______|F

Pq não pensar nos degraus tb na parte de baixo do bloco? Com referencial no nível da água (a constante da questão), esses 'degraus' inferiores afetam a questão básica?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de abril de 2006 01:23
Assunto: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho


última tentativa de desenhar a figura
..........................................
> ..... ____A_____..........
> .....| ................... |..........
> .. _| ....................|_.........
>.. |......................... |.........
>.. |_ __________-_.|.........
>................. B........................
>...........................................



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> Boa noite Leo e a todos,
>
> você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> Veja o exemplo descrito abaixo.
>
> Saudações, UCFilho
>
> Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> (veja figura).
>
> Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
>
> Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> Peso=100.800*g
>
> Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
>
> Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
>
> Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
>
> Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> Leo, demonstrou.
> ____A_____
> ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> | |
> | |
> |____________|
> B
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
> >
> >
> > Boa tarde Franco,
> >
> > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que
a
> > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> aberto,
> > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> teremos
> > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume
de
> > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> continua
> > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> >
> > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> >
> > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
> água
> > no nível do buraco.
> >
> > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> > congelado.
> >
> > Saudações, UCFilho.
> >
> > http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> > escreveu
> > >
> > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
> grupo
> > que
> > > confio, pelo teor das respostas.
> > >
> > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> problema:
> > >
> > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
esquimó,
> > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade
da
> > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> > cúbicos.
> > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que
seja
> > > possível pescar é?
> > >
> > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
> Ele
> > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco
no
> > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
nível
> da
> > > água ao redor do bloco.
> > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de
um
> > lago
> > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
> água.
> > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água
irá
> > > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
> livre
> > de
> > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso
do
> > gelo
> > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > >
> > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
acaso, o
> > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> parcialmente
> > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso =
0,
> > posso
> > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
> dizer
> > que
> > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
flutuando
> > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> > desse
> > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
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SUBJECT: Chernobyl foi o marco da mudança, artigo de Mikhail Gorbachev
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 28/04/2006 10:53

Chernobyl foi o marco da mudança, artigo de Mikhail Gorbachev

O problema das armas nucleares é, ainda hoje, muito grave. Os países
que as possuem – os membros do chamado "clube nuclear" – não
demonstram pressa para livrar-se delas

Mikhail Gorbachev, último presidente da URSS, autor do livro
"Perestroika", comanda hoje a Fundação Gorbachev, em Moscou, e preside
a Cruz Verde Internacional. Artigo publicado no "Valor Econômico":

O acidente nuclear em Chernobyl, que faz 20 anos neste mês , mais
ainda que a perestroika, por mim deslanchada, foi possivelmente a real
causa do colapso da União Soviética (URSS) cinco anos depois.

Com efeito, a catástrofe de Chernobyl foi um ponto de inflexão
histórico: houve a era antes do desastre, e há a era muito distinta
que se seguiu.

Na própria manhã da explosão na usina nuclear de Chernobyl, em 26
abril de 1986, o Politburo reuniu-se para discutir a situação e
imediatamente organizou uma comissão governamental para enfrentar as
conseqüências.

A comissão deveria controlar a situação e assegurar que medidas sérias
fossem tomadas, especialmente em relação à saúde das pessoas na área
do desastre.

Além disso, a Academia de Ciências criou um grupo de destacados
cientistas que foram imediatamente enviados à região de Chernobyl.

O Politburo não recebeu de imediato informações corretas e completas
que refletissem a situação após a explosão.

Apesar disso, foi consenso no Politburo que deveríamos divulgar
abertamente as informações ao recebê-las. Isso estaria de acordo no
espírito da política de glasnost que à época já estava estabelecida na
URSS.

Assim, as alegações de que o Politburo empenhou-se em ocultar
informações sobre o desastre está longe de ser verdade.

Uma das razões pelas quais acredito não ter havido fraude deliberada é
que quando a comissão governamental visitou o local, logo após o
desastre, e pernoitou em Polesie, nas proximidades de Chernobyl, ao
jantar, todos os seus membros ingeriram alimentos e água habitualmente
consumidos localmente e, durante sua inspeção, não usaram nenhum tipo
de filtro respiratório, como todas as outras pessoas que lá
trabalhavam.

Se a administração local ou os cientistas soubessem do real impacto do
desastre, eles não teriam se arriscado a praticar tal conduta.

Na realidade, ninguém conhecia a verdade, e foi por isso que todas as
nossas tentativas de receber plena informação sobre a extensão da
catástrofe foram em vão.

Inicialmente, acreditamos que o principal impacto da explosão seria na
Ucrânia, porém Belarus, a noroeste, foi atingida com gravidade ainda
maior, e em seguida a Polônia e a Suécia sofreram as conseqüências.

Como sabemos, o mundo tomou conhecimento da catástrofe em Chernobyl
por meio de cientistas suecos, criando a impressão de que estávamos
ocultando algo.

Mas, na realidade, nada tínhamos a ocultar, pois simplesmente não
tivemos informações durante um dia e meio.

Somente alguns dias depois, soubemos que o que acontecera não fora um
simples acidente, mas uma verdadeira catástrofe nuclear – uma explosão
do quarto reator de Chernobyl.

Embora a primeira notícia sobre Chernobyl tenha sido publicada no
Pravda em 28 de abril, a clareza da situação estava distante.

Por exemplo, quando o reator explodiu, o incêndio foi imediatamente
apagado com água, o que apenas agravou a situação, pois partículas
atômicas começaram a se disseminar pela atmosfera.

Por outro lado, pudemos tomar medidas para ajudar as pessoas na zona
de calamidade: elas foram evacuadas e mais de 200 organizações médicas
aplicaram testes para detectar o envenenamento da população por
radiação.

Houve um grave perigo de que o conteúdo do reator nuclear vazasse para
o solo, e então contaminaria o rio Dniepr, colocando em risco a
população de Kiev e de outras cidades ribeirinhas.

Por isso, começamos o trabalho de proteção das margens do rio,
iniciando uma total desativação da usina de Chernobyl.

Os recursos de um país enorme foram mobilizados para controlar a
devastação, inclusive ações preparatórias para construir o sarcófago
que viria a encapsular o quarto reator.

O desastre de Chernobyl, mais que qualquer outra coisa, abriu a
possibilidade de muito maior liberdade de expressão, chegando a um
ponto em que o sistema - como o conhecíamos - não pôde se manter.

A catástrofe tornou absolutamente evidente a importância de prosseguir
com a política de glasnost, e devo dizer que comecei a pensar na linha
do tempo em termos de antes de Chernobyl e depois de Chernobyl.

O preço da catástrofe em Chernobyl foi avassalador, não apenas em
termos humanos mas também econômicos. Mesmo hoje, a herança de
Chernobyl afeta as economias da Rússia, da Ucrânia e de Belarus.

Alguns chegam a sugerir que o preço econômico para a URSS foi tão alto
que interrompeu a corrida armamentista, pois eu não teria conseguido
continuar produzindo armamentos ao mesmo tempo em que arcava com os
custos da limpeza de Chernobyl.

Isso é equivocado. Minha declaração de 15 de janeiro de 1986 é bem
conhecida em todo o mundo. Falei sobre a redução de armas, inclusive
armas nucleares, e propus que até o ano 2000 nenhum país possuísse
mais armas atômicas.

Eu pessoalmente senti uma responsabilidade moral de pôr fim à corrida
armamentista.

Mas Chernobyl abriu meus olhos como nenhuma outra coisa: o acidente
mostrou as terríveis conseqüências da energia nuclear, mesmo quando
empregada para fins não-militares.

Então ficou possível imaginar com muito maior clareza o que poderia
acontecer se uma bomba nuclear explodisse. Segundo especialistas
científicos, um foguete SS-18 poderia conter uma centena de
Chernobyls.

Infelizmente, o problema das armas nucleares é, ainda hoje, muito
grave. Os países que as possuem – os membros do chamado "clube
nuclear" – não demonstram pressa para livrar-se delas.

Ao contrário, continuam a aperfeiçoar seus arsenais, ao passo que os
países que não dispõem de armas nucleares a desejam, acreditando que o
monopólio do clube nuclear é uma ameaça à paz mundial.

O 20º aniversário da catástrofe de Chernobyl nos alerta para o fato de
que não devemos esquecer a terrível lição ensinada ao mundo em 1986.

Deveríamos fazer tudo a nosso alcance para tornar seguras e protegidas
todas as instalações nucleares. Deveríamos também começar a trabalhar
seriamente na produção de fontes alternativas de energia.

O fato de os líderes mundiais hoje falarem com freqüência cada vez
maior sobre esse imperativo sugere que a lição de Chernobyl está
finalmente sendo compreendida.
(Valor Econômico, 24/4)


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 11:21

Na excelente dissertação, super-didática, do mestre JVictor há 'umas linhas' a serem destacadas e interrogadas.
Vejamos essa:

JV>"O espaçotempo é que assumiu o status de absoluto, sem relação alguma com qualquer outra coisa; e a luz se fez!... Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!"

Léo: Essa é uma afirmação (certeza) muito forte! Primeiro pq nunca tive inveja de ninguém, segundo pq gostaria de saber quem acelera a luz até atingir o valor "c" notoriamente posto como constante. Se a velocidade da luz independe da fonte (e a fonte está numa velocidade sub-luz) quem acelerou a onda/partícula até tal velocidade? Terceiro: Como se fixa um referencial no espaçotempo?

JV>"A questão verdadeira, à luz dos postulados, bem entendido, é: cada observador, em seu referencial, encontra os únicos valores que ele é capaz de medir."

Léo: Aceitemos essa proposição. Cada observador, em seu referencial, é capaz de medir. Posto isso, vejamos a minha mesa, no referencial So, no qual ela se encontra aqui na minha frente paradinha. Com minha trena eletrônica encontro 1,00 m. Ai, JV diz:

JV>"Digamos que V(10) seja tal que um observador em S1, tomando todos os cuidados possíveis, meça o comprimento do objeto que está em So e encontre 74,5 cm, que é um valor menor que o valor encontrado por So para o comprimento do objeto( mesa de Léo).

Léo: Se V(10) é uma velocidade próxima à da luz, como o observador em S1 vai medir (com todo o cuidado possível, he he) uma mesa que passe por ele nessa brutal velocidade? Como se pode medir em S1 algo que se encontra em repouso no So? Não vai me dizer que a mesa tb está em repouso em relação a S1!
Alguém que está no referencial de um laboratório pode medir o tamanho de um elétron que passa dentro do TRC com velocidade 3c/4?
E, daqui a pouco vamos ter outro referencial S2 mais rápido que S1!

Bem, por enquanto .......

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de abril de 2006 16:17
Assunto: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein





Caro Hélio,

Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para indicar a resposta atual, ok?
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein



Victor falou:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Não sei se você está me perguntando se eu concordo com este tópico da
relatividade de Einstein ou se quer saber se eu entendi bem o que a
relatividade de Einstein propõem.

JVictor: É como disse: perguntei como você entende a ordem de coisas em relatividade, sobretudo no aspecto que enfoquei. Mas o objetivo é só para estabelecer um diálogo, que seja produtivo. E nenhum outro. E sugiro que nos fixemos nele ele, nesta thread: contração de comprimentos que surge como efeito relativísitico.

Hélio: É muito difícil entender o que a relatividade de Einstein realmente
propõem ..

JVictor: Essa "reclamação" não é apenas você que faz. Outras pessoas também, quando se deparam com certos e "estranhos" efeitos devidos a movimentos relativos, postos a descoberto pela TR; não produzidos por ela, como dizem alguns, que a TR não é doida nem burra. Apenas exibe o que vai ai pelas coisas da mãe natureza.

Hélio: ....pois ela não deixa as coisas muito claras e isto é uma grande
vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados
experimentais.

JVictor: As coisas só não ficarão claras se o questionador não atentar para o profundo significado dos dois Postulados da Relatividade, que é a base de tudo.
Uma vez que sejam compreendidos, em suas essencialidades, as nuvens sumirão e um entendimento claro tomará lugar.
Discordo quando você diz "..e isto é uma grande vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados experimentais".
Acho que não entendi muito bem o que você quis dizer. Seria o fato de a TR ser ininteligível, dificil e nebulosa, que se configura como uma vantagem a ser usada para justificar certos dados medidos? Se sim, creio que a TR não deve passar mesmo de um conjunto de coisas desconexas e sem sentido!
Como é que é isso? A minha convicção é de que as coisas não são assim, no que respeito à TR.

Hélio: Uns dizem que, como o intervalo de espaço passou a ser relativo (NOTE:
o espaço já era relativo com Galileu-Newton mas o intervalo não,
explico melhor na MSG que mandarei Segunda-feira), a contração é real
e um corpo pode sim ter comprimentos diferentes se visto de
referenciais diferentes. Estes dizem que não se trata de aparência e
nem mudanças nas unidades de medição (como disse Léo).

JVictor: Seria uma felicidade para mim se conseguisse esclarecer essa questão, como a entendo, com umas poucas linhas.
Infelizmente tenho de me estender um pouco para expor o meu nível de entendimento do assunto.
As pessoas deveriam tomar consciência de que a Relatividade é, antes de mais nada, uma teoria de medidas.
TEORIA DE MEDIDAS, repito com letras maiúsculas, eis o que ela é. Eis a questão.
A rigor, para a relatividade, espaço e tempo são o que uma régua e um relógio podem medir.

Na sequência, tentarei explicar o que isto significa. Pois creio que, para muitas pessoas, isto não está claro, ainda.
Adicionalmente, arrisco comentar que este aspecto crucial da teoria é pouco explorado nos meios de divulgação normais.
A ênfase que se dá é a de que a teoria encurta coisas e espicha outras, o que não é de jeito o espírito da teoria, tampouco ela faz essas bobagens.
Nem a TR tem esse poder miraculoso, de modificar atributos quaisquer de objetos
Uma teolria não faz nada. Uma teoria quer é descrever, e eventualmente explicar, coerentemente como dados aspectos da natureza se comportam. Uma teoria deve ser como um ivro que descreva com maestria alguma trama, justificando-a em consonância com os fatos, com o atributo extra de prever coisas. A única coisa que o livro pode fazer é lhe dar alguma satisfação ou, se for pesado, você usá-lo como um tijolo para atirar na cabeça dos outros...

Talvez você estranhe essa colocação, e queira lascar um BINGOO!.. Mas, já, já, apresentarei alguns argumentos, à luz dos postulados da TR, que justificam o que estou dizendo. ! Tentarei ser o mais claro possível, a respeito. Mas para isso, terei de invocar os aspectos relevantes da TR e discutí-los de uma maneira bem objetiva, embora informal. Pelo menos tentarei.
Objetivando essa meta e sem me incomodar que digam que estou sendo muito repetitivo, transcreverei agora os princípios sobre os quais se assenta toda a teoria da relatividade. São dois os princípios, acrescidos da validade da homogeneidade e isotropria do espaço e do tempo. Apenas dois, e que são bem simples.
Todo mundo está careca de saber, pois qualquer livrinho introdutório fala nisso, mas faço questão de reescrever os postulados e comentá-los a seguir, de maneira informal, apropriada a este fórum.
Não comentarei, contudo, pelo menos agora, as motivações de Einstein para elaborá-los. Isso é história, e estou interessado am aspectos técnicos.

Postulado 1:

As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais.

Isto significa que nenhum referencial inercial é mais importante que qualquer outro. Todos estão no mesmo patamar de importância e utilidade.
Decorre disso que o resultado de uma medição qualquer, a respeito de um evento, feita num referencial inercial, terá o mesmo nível de realidade que a medição feita noutro referencial inercial, para o mesmo evento. É importante ter em mente: mesmo evento, ocorrendo em um referencial, e sendo observado por todos os outros referenciais inerciais do universo, que estejam nos mesmos estados de movimento ou não. A única condição é que sejam inerciais.
Os números obtidos nas medições feitas por cada um poderão ser diferentes entre si, apesar de se referirem ao mesmo evento, ao mesmo objeto, que pode sempre sempre ser consideraqdo em repouso em algum deles. Assim, a realidade do objeto apresenta-se em números diferentes para cada observador, para cada referencial, devido ao seu estado de movimento, mas o estado de movimento desse observador não pode mudar a essência do objeto. Nunca, como explicitado mais acima.
Essas observações são difíceis de serem aceitas. Mas um entendimento correto das incidências desse Postulado 1 esclarece tudo, põe as coisas a limpo.
Mas vamos prá frente que atrás vem gente.

Postulado 2:
A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.

O postulado acima resulta da observação e de medições.
Velocidade é uma medida da rapidez com que um corpo muda de posição. É dada pela relação entre uma distância e um intervalo de tempo, como todos sabemos, desde que éramos deesse tamainho... E essa relação é sempre constante, para o caso da luz. Aqui o bicho parece pegar! Mas não há para onde correr. A velocidade é constante, nos moldes do Postulado 2. Logo, já fica clara a idéia de que, a distância e o tempo têm que se ajustar de modo a manterem a velocidade da luz constante em qualquer referencial inercial.
Assim, se eu encontrar que a velocidade da luz é constante em um dado referencial inercial, deverei encontrar que ela é também constante em qualquer outro referencial inercial, independentemente do estado de movimento do referencial considerado.
Esse insight genial de Einstein, no sentido de que foi ele o único a dar um potente significado físico a coisas do tipo, fez toda a diferença e conduziu à idéia de que distâncias e tempos(ou distâncias espaciais e distâncias temporais) são propriedades locais, não absolutos como até então isso admitido. Que tais entidades não tinham ligação com algo absoluto, como um hipotético espaço absoluto e um hiptético tempo absoluto, conforme se apresentava o nível de conscientização a respeito, nas épocas anteriores a 1905.

Dessa forma, me parece claro que cada referencial inercial é, assim, dono "absoluto" das realidades que obtém por medição, realidades essas inerentes a esse referencial e a nenhum outro mais.
Assim, dentro do enfoque dos postulados ora comentados, as "outras realidades" associadas indissoluvelmente a outros referenciais inerciais, podem ser, de maneira natural, serem conectadas entre sí mediante as transformações de Lorentz, devidas a Lorentz e outros, obtidas bem anrtes, mas de maneira ad hoc, sem ligação com a física dos processos. Einstein restabeleceu a verdade dos fatos, com esses dois pequenos postulados. Pequenos no tamanho mas gigantescos nos significados e consequências.
Não é demais acrescentar, pela pertinência dos fatos comentados, que se pode encontrar as mesmas relações de transformação, devidas a Lorentz, de maneira físicamente aceitável e natural, absolutamente natural, à luz dos Postulados 1 e 2 e da homogneidade e isotropia do espaço e do tempo. Nada mais que isso!

Como decorrência natural da validade desses postulados, concluiu-se que espaço e tempo não são independentes: estão, antes, indissoluvelmente ligados. Esta foi outra "cacetada", que mudou o figurino da ciência, para resultar no que existe hoje. Culpado: Einstein e suas idéias. Fazer o quê?
O espaço e o tempo podem ser vistos, em decorrência dos postulados, como um espaçotempo uno, este sim absolutamente absoluto!, sem referência a qualquer outra coisa exterior. E quem permite isso, quem garante a costura entre os dois, a fim de transformá-los numa única entidade, absoluta? Ele, o fato notável de que a velocidade da luz é constante!
A TR, e seus desdobramentos, mostraram o inconveniente de se manter as hipóteses, sem sustentação teórica e prática, fruto de um autoritarismo científico, das dimensões daquele aristotélico, que atrasou a ciência por 2000 anos, de um espaço absoluto, em relação ao qual tudo é referido, e de um tempo igualmente absoluto, existente independentemente de qualquer referência exterior. Mas a idéia de absoluto permaneceu na física, mas sob outro enfoque, sobre outras bases. Esses dois entes foram assim unidos em um só, como já mencionei mais acima, o espaçotempo, que forma um só corpo, uma só realidade, e isso foi feito sob a batuta da constância da velocidade da luz. Os conceitos de tempo e de espaço, sozinhos, perderam, portanto, e completamente, o sentido. Aliás, nem perderam, pois nunca o tiveram, objetivamente falando!...
O espaçotempo é que assumiu o status de absoluto, sem relação alguma com qualquer outra coisa; e a luz se fez!... Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!
Em suma: A TR não eliminou o absoluto da Física Newtoniana. Apenas colocou tal atributo no lugar certo. Pois ele estava no lugar errado, e por todo o tempo errado...

Bem, isto posto, toda a nossa exposição a seguir se aterá a esses postulados e suas consequências. É a ferramenta com que se deve raciocinar e trabalhar em relatividade. Não atentar para isso, significa trabalhar com mais pinguins do que o necessário, parodiando algo que li não sei aonde nem por quem.
Tudo que eu disser será em referência aos postulados acima. Nem a mais nem a menos.
Vamos nos reportar sempre a eles, e somente a eles, pois são a essência de tudo.
Veremos que as coisas não resultarão tão difíceis de serem entendidas se cada fenômeno for analisado à luz dos princípios acima e somente a eles.
Se alguém julgar que eles estão errados, isto é outra coisa que não discutiremos. Um século com milhões de testes e experimentações, todas positivas, não podem deixar dúvidas.
Para os nossos propósitos atuais, devemos admitir a validade dos postulados e é isto que estou tentando clarificar. Do contrário, nem dá para continuar, pois será perda de tempo. Se se aceitar isso, continue-se a leitura. Caso contrário, não vale a pena perder tempo lendo o que escrevo. Tempo é dinheiro. E de dinheiro o PT gosta.
Repito: independentemente de qualquer avaliação que se fizer a respeito, devemos raciocinar exclusivamente à luz dos postulados comentados.
Se após as "explicativas" acima ainda restarem dúvidas, e se alguém estiver com uma vontade danada de esclarecimentos, vamos aprofundar mais a questão. Mas lhe digo uma coisa: o fato de alguém eventualmente não entender o que tento repassar, se for esse o caso, isto não se deve à eventuais dificuldades ou nebulosidade da teoria, mas à minha pouca capacidade de expor o assunto. A culpa é minha. Pode bater, que a gente chega lá.

Hélio: Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer interação entre o corpo
em movimento e um outro parado se dá COMO se o corpo em movimento
fosse menor.

JVictor: Não é assim, à luz dos Postulados da Relativadade. A questão não é "se dá COMO se o corpo em movimento fosse menor".
A questão verdadeira, à luz dos postulados, bem entendido, é: cada observador, em seu referencial, encontra os únicos valores que ele é capaz de medir.

Para ele, observador que mediu, aquele resultado é o verdadeiro, é sua realidade científica. Pois sua única realidade é o seu referencial, é o seu contexto.
Aquele resultado, obtido por aquele observador naquele referencial inercial, está corretíssimo apenas naquele referencial e apenas para aquele observador e para nenhum outro!.

Esta é essência. É isso que é relevante à luz dos postulados da TR. É isso que diz o Postulado 1.

Aqui vou me estender mais um pouco, para ver se consigo esclarecer mais essa questão.
Vou usar o exemplo que a Engenheira Rebeca passou para o grupo e, em especial para você. Vou repetir o exemplo, numa forma mais direta.

1) Um objeto de comprimento L está em repouso em um referencial que vou chamar de So.
Em So, onde o objeto de comprimento L está em repouso, alguém que também está em repouso em relação a So, encontra, após medir o comprimento do objeto com uma régua, que esse objeto tem um comprimento exato de 100cm(lembro que um processo de medição não é algo tão simples quanto se imagina. Não se trata apenas de usar uma régua e fazer uma comparação ou outro processo, para disparar o resultado: 100cm. Há outras coisas a serem consideradas, relevantes, plenamente esclarecidos pela TR)
(E quais seriam esses cuidados assim tão relevantes?).

Mas vamos admitir que todos os cuidados necessários foram tomados para que a medida do comprimento em questão em So resultasse 100cm, de forma que não restem dúvidas).

2) Vamos imaginar outro observador em repouso num referencial inercial S1, o qual, S1, desenvolve uma velocidade constante V(10) em relação a So. Digamos ainda que V(10) seja próximo da velocidade da luz, tal que efeitos relativísiticos possam ser notados, medidos.

Digamos que V(10) seja tal que um observador em S1, tomando todos os cuidados possíveis, meça o comprimento do objeto que está em So e encontre 74,5 cm, que é um valor menor que o valor encontrado por So para o comprimento do objeto( mesa de Léo)

Digamos ainda que um terceiro observador também em repouso num referencial S2, o qual se se move com velocidade V(20) em relação a So, encontre o valor de 55,3 cm para o comprimento do mesmo objeto que está em repouso em So!. Ou seja, este encontrou um valor menor. A mesa encolheu mais ainda.
E agora? Zangou, foi? Bonito isso, o mesmo objeto com 3 comprimentos! Tinha muita graça, dirão alguns. Que raios de confusão!

Bem, o fato é que as medidas foram feitas corretamente, os resultados estão aí e nada podemos fazer a respeito. Não se pode por dúvidas a esse respeito. Então, sendo assim, só resta uma coisa: ajoelhar-se, rezar, e buscar algo que possa esclarecer esses fatos. Eu sei um: recorrer imediatamente ao remédio que pode parar a dor de barriga, que é Postulado 1 da Relatividade. Nem mais, nem menos.

Ora, de qualquer maneira, quem está certo, afinal?
O observador em So, aquele que está em S1 ou o que está em S2? Afinal, o bjeto é o mesmo.

Parece-me que este foi o problema objeto da dúvida da Engenheira Rebeca. Só digo que, quanto à correção das medidas, ninguém põe dúvidas.
Não há erros de medidas, nem os instrumentos são defeituosos, nem os processos usados são fraudulentos, viciados ou que tudo se deva a qualquer tipo de ilusão de óptica. Isto posto, vamos prá frente.

Digamos que os observadores tenham sido você(Hélio), que está em So, Léo que está em S1(com velocidade V(10) em relação a você) e Mesquita em S2 (com velocidade v(20) em relação a você, digamos, 200.000 km/s e 250.000 km/s, respectivamente.!

Resta agora saber qual das medidas é a "verdadeira medida"!

Felizmente, informo que, do meu ponto de vista, que é o dos Postulados da Relatividade, resposta é bastante simples, conforme comentarei a seguir.

Espera um pouco: ainda com respeito aos questionamentos acima, será que algum observador absoluto ou imparcial, mais real que os outros, desses que têm o rei na barriga, poderia reivindicar para si um dos valores como o verdadeiro e jogar os outros no lixo?

Ora, até que poderia. Mas há um detalhezinho: não há esse observador especial, "cão chupando manga", mais real que o rei, em detrimento de outro qualquer! Simplesmente isso: esse tal não existe! Só isso! E agora, como é que fica?

Para esclarecer a questão, voltemos ao Postulado 1, que declara:

"As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais".

Pronto, esta é a chave, este é o ponto.

Este postulado exclui a eventual existência de algum referencial inercial especial, mais real que o rei, no qual uma lei física não seja expressa da mesmíssima maneira que é expressa em qualquer outro referencial inercial !.

Se existisse uma tal coisa, em franco desacordo com o postulado acima, cada fenômeno teria de ser explicado por leis diferentes em cada referencial que fosse usado.

Assim, adeus à profissão de físico.!

Felizmente isto não existe!

As leis que uso aqui em meu referencial inercial são as mesmas que você usa aí no seu, independentemente de nossos estados de movimento.

Capiche?

Portanto, voltando à questão acima, se os referenciais So, S1 e S2 são inerciais, não tem jeito.
As três medidas, embora diferentes, estão igualmente corretas e são igualmente válidas para cada observador em cada referencial e somente nele e em nenhum outro mais!.
Se um observador qualquer viver uma eternidade num dado referencial inercial, e for bom de física, ele montará toda uma estrutura científica tão válida quanto outra feita por outro observador em outro referencial igualamente inercial.
Todos os fenômenos da Natureza, descobertos por cada um deles, seriam descritos mediante os mesmos principios, as mesmas leis.
Tudo em razão de ela, a Natureza, não privilegiar referencial inercial nenhum.
(Confesso que nestas últimas palavras estão embutidas minhas convicções pessoais, a respeito de que a física atual é a única capaz de descrever melhor os acontecimentos na Nautreza, em todas as suas nuances).

Para mim, particularmente, estas últimas observações, dão a real dimensão da genialidade de Einstein!.
Perceber uma coisas dessas, tão sutil assim, não é para qualquer Victor da vida não. Perceber, intuir, no sentido insight mesmo, alguma coisa assim, convenhamos, não é fácil.
Isto sim, é que é dificil. Pelo menos, era.
Agora é fácil cantar de galo e dizer que essas coisas são fáceis...e sem mistérios.

Explicitando mais: S1 mediu 74,5 cm. Pronto, para S1, e para nenhum outro, esta é a medida correta. É esta a realidade de S1, a respeito desse evento, a respeito do comprimento da mesa de Léo. Idem, para os outros observadores, cada um no seu cada um.

Agora, digamos que Léo, que estava em S1, num abracadabra, passe para S2, e Mesquita migre para S1.

O que medirão agora, esses bons e competentes moços?

Eu adianto: Mesquita encontrará o mesmo valor que Léo encontrou e, por igual forma, este encontrará, o mesmo que Mesquita encontrou quando estava lá, quando suas realidades físicas eram ditadas pelo estado de seu antigo referencial inercial. Vice-versa, versa-vice.

Assim, por causa do Postulado 1, estes novos valores encontrados por eles é que serão os valores reais para eles. Simples assim.

(Estou sendo redundante e repetitivo, mas aviso que é por que sei que há pessoas no fórum que não são da área e querem também entender do que diabos estamos falando. É só por isso).

O que discutimos acima é o que está na essência da TR: não há observador privilegiado, nem pode haver um, pois a experiência e a observação não dão conta de algo assim.

A Natureza não é besta para complicar sua vida.

Dessa forma, todas as quantidades que forem medidas a partir de cada referencial inercial terão o mesmo status no que respeita à realidade de cada um, e de nenhum outro!.

A realidade aqui é aquela imposta pelo referencial inercial.

Outro, observador, em outro referencial, encontrará que os valores que mediu são também reais, e são reais para ele e para nenhum outro, repito.
É isto o que diz a relatividade.

P.Silvester, autor de uma excelente obra de Eletromagnetismo, que aprecio muito, desenvolvido à luz dos dois postulados em questão, diz o seguinte, a respeito: "A beleza, em outras palavras, reside nos olhos do observador".

Resumo resumido:

Segredos da salvação: não existe observador privilegiado, eis a toda a questão.
A compreensão dessa simples observação faz toda a diferença do mundo, no trato com as coisas da física.

Agora, uns aspectos mais técnicos, que julgo pertinentes comentar, para que o serviço seja completo: cabelo, barba e bigode.

1- Pergunta: mas, mesmo assim, haveria como definir um valor "mais" verdadeiro, sem ferir o Postulado 1?

Claro que há.

Mas isto é feito por definição, para facilitar estudos e sistematizar processos. Só isso.
Define-se em relatividade um "comprimento próprio", um "tempo próprio", "uma densidade própria de massa", etc.

Tomemos o de que estamos tratando no momento: comprimento de um objeto, aliás núcleo em torno qual estão se desenvolvendo estas poucas e mal traçadas linhas. Assim,

define-se "comprimento próprio" de um objeto aquele comprimento medido por um observador inercial em relação ao qual o objeto está em repouso.

No caso discutido, o objeto está em repouso no referencial So.
É lá que ele está e não em S1 ou S2. Hélio mediu 100 cm.
O comprimento de 100 cm é, pois, o "comprimento próprio" do objeto.
Todas as demais medidas feitas por outros referenciais inerciais são "impróprias".
Medida imprópria? Meio esquesito, mas é só para se contrapor à medida feita no referencial no qual o objeto está em repouso.
Apesar de isso se estabelecer como mera convenção, vê-se que o conceito é útil e ajuda arrumar a casa.

Assim, se S1 e S2 que mediram o comprimento do objeto que está em So(que é o referencial do Hélio, onde Hélio está), e que encontraram valores diferentes, quiserem saber qual o "comprimento próprio" do objeto, medido pelo Hélio, basta passar um fax, gritar ou telefonar para Hélio e perguntar:

ô Hélio, que comprimento você mediu para o comprimento da mesa do Léo, cujo comprimento eu medi daqui e encontrei 74,5 cm(digamos que tenha sido S1 a telefonar), do ponto de vista de meu referencial?.

Hélio vai retornar a comunicação, com a voz de Galvão Bueno, dizendo: eu medi e encontrei aqui neste referencial, onde a mesa está em repouso em relação a mim, o comprimento da mesa de Léo como tendo 100cm e declaro que usei todas as técnicas necessárias, de modo a eliminar quaisquer erros de medida.

Pronto, esses 100 cm correspondem ao tal do "comprimento próprio".
Agora já sabemos com precisão o que significa "comprimento próprio" e como saber qual é esse "comprimento próprio". O item 2, a seguir, comenta como saber isso sem perguntar nada a ninguém.

Por fim, só comentamos que a conveniência e a escolha de o comprimento próprio ser definido num referencial em relação ao qual o objeto está em repouso é clara e não requer maiores comentários.

2- Os Postulados da Relatividade, conforme discutimos acima, permitem, também, que você, de seu referencial, e sem perguntar nada a ninguém no outro ou outros referenciais, saiba exatamente o que cada um mediu!. Matemàticamente, a obtenção de uma medida levada a efeito noutro referencial é feita mediante certas transformações matemáticas, chamadas transformações de Lorentz. O famoso fator \gamma = 1\raizquadrada[1 - (v/c)^2 ] é o ente matemático que faz a conexão entre os valores de dois referenciais inerciais, a respeito das medidas referentes a um mesmo evento.

3- Discutimos aqui exclusivamente a questão da contração dos comprimentos em movimento em relação a quem está em repouso.
Quem está em repouso "vê " o objeto de comprimento L em movimento achatar-se na direção do movimento.
Mas isto é apenas a percepção que ele tem, devida principalmente à velocidade finita da luz. Se o referencial em movimento considerar-se em repouso e observar o referencial que estava em repouso, aquele será é visto com uma velocidade -v e quem se "achata" na direção do movimento é quem estava em repouso, para o primeiro observador. And so on.
As situações são simétricas. E estas são as realidades para cada um deles, e para mais ninguém!
4 - Observação complementar e de extrema importância, haja visto que muitas pessoas confundem-se:

Um observador não tem o poder, esteja em movimento ou não, de alterar o comportamento de coisas, sejam elas quais forem.
O observador, em razão de seu estado de movimento, ou de posição, é que vê e descreve as coisas conforme esse seu estado de movimento.
É assim que sua realidade é estabelecida, configurada. E que passa a fazer de seu quadro de referências.
Acrescento esta observação em vista de já haver lido, diversas vezes, em outros contextos, críticas sérias à TR em vista de as mesmas coisas serem percebidas de maneiras diferentes por outros observadores. Sendo tais percepções confundidas quanto ao seu significado, pelo que a "estranheza" é dada como algo que invalida a teoria! Depõe contra, advogam alguns.
Ora, a percepção do observador
pode ser alterada por inúmeros motivos. Alguns deles: seu estado de movimento, o fato de a velocidade da luz ser finita, o fato de a luz que sai do objeto em observação trazendo informações das diversas parte do objeto chegarem defasadas no tempo, etc.

Mas é a descrição de quem observa que deve ser levada em conta.

E o que ele observa, do ponto de vista de seu referencial, é o que se configura como "sua realidade". É preciso, pois, compreender bem o Postulado 1, buscando extrair dele todas as implicações, para só depois partir para críticas.
Certamente, se o Postulado 1 for considerado em suas essencialidades, nem haverá essas críticas!...

Hélio: Eu ainda não sei qual é a interpretação oficial. Acho que esta thread
será ótima para eu descobrir isto.

Victor: Não há "interpretação oficial", no sentido em que esta frase é aplicada. A única interpretação possível é aquela fornecida pelos postulados da relatividade.
E nenhuma outra mais. Se você quiser, poderá considerar esta como "oficial". Eu considero. Mas eu sou eu. Acho...

Hélio: Agora se você quer na verdade saber como eu vejo a natureza, então:

Toda interação é mediada por algo que é emitido pelos corpos (na minha
opinião estes agentes são materiais) logo não existe interação à
distância instantânea. É necessário que o agente viaje de um corpo
para o outro. Se um corpo está se afastando de nós, vamos ver a parte
de trás do corpo quando esta estava num tempo t junto da parte da
frente quando estava num tempo t-dt logo esta parte da frente estava
um pouco antes quando emitiu a luz. O corpo aparecerá menor e as
interações com algo parado aqui serão como se ele fosse menor mas é só
aparência.

JVictor: É uma maneira de ver e interpretar. É sua realidade. Você diz: "...na minha opinião estes agentes são materiais".
Mas entendo que esse agente é a luz ou outra radiação eletromagnética. E tais agentes não são materiais, apesar de terem quantidade movimento.
Se o agente que você propõe é diferente, como seria isso, da maneira que você imagina?
Particularmente, não consigo enxergar outra coisa, a não ser o que declarei mais acima.
Mas esse é outro assunto, diverso do foco desta thread.
Assim, se você quiser deixar para outra oportunidade, ou criar nova thread, fique à vontade.

Hélio: Vou repetir seu texto para agora fazer as perguntas:

Victor disse:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Velocidades "relativísticas" em relação a que????

JVictor: Posições e velocidades são sempre referidos a um corpo de referência.
No exemplo discutido, falou-se em V(10), V(20), para designar velocidade de S1 em relação a So, velocidade de S2 em relação a So.
E So estaria em movimento em relação a quê?
Não importa.
Poderia estar em repouso em relação a algum corpo de referência, em movimento em relação a outro, como a Terra, o Sol, a Serra Canastra ou a um banco da pracinha lá do Parque da Jaqueira.
Quando foram especificados V(10) e V(20), isto definiu tudo o que era necessário para obtenção dos dados discutidos.
É neste sentido que se fala em movimento relativo. E isto não foi invenção de Einstein. Isto está no bojo da Física de Newton-Galileu. O que Einstein fez foi simplificar e generalizar a coisa, declarando a não necessidade de um referencial absoluto(como o éter) e enfatizando que o que faz sentido fisico mesmo é algo em relação a um corpo de referência. Fora isto, ficaremos no ar, sem ter em que nos agarrar.

Hélio: Velocidade é uma grandeza relativa (relatividade de Galileu-Newton).
Você não pode falar simplesmente "o corpo tem velocidade x". Você
sempre deve dizer "o corpo tem velocidade x em relação ao referencial R".

JVictor: Claro, foi tudo o que comentei até o momento.

Hélio: Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar a saber como você
entende a Relatividade de Einstein:

Victor: Antes de mais nada, pergunto: o que significa este sinalzinho ai na frente, depois dos dois pontos?: :-)

Hélio: É possível um corpo ter "velocidade relativística" em relação a um
referencial e simultaneamente ter "velocidade não relativística" em
relação a outro referencial??????

JVictor: Sim, desde que não estejamos falando da luz, cuja velocidade é a mesma em todos os referenciais inerciais. Nos exemplos acima, que usei,
V(10) = 200.000 km /s; V(20) = 250.000 km/s. Com essas velocidades, os valores de medição permitidos foram, 74.5 cm e 55.3 cm. Vê-se a diferença brutal nos resultados medidos. A velocidade relativa entre S1 e S2, supondo que estejam movendo-se na mesma direção e mesmo sentido, é de 50.000 km/s. Se agora a mesa de Léo estiver em repouso em relação a S1, e Léo medir seu comprimento, encontrará: 100 cm. (Olá, lá. Ora, mas Léo em S1, antes, não encontrou 74,5 cm?). Bem, se a mesa está repouso no referencial de Léo, este encontrará mesmo os 100 cm para o comprimento. Este será o novo "comprimento próprio" O comprimento próprio é invariante, independe do referencial em que está: seja em em So, S1, S2 ou qualquer outro. Pela própria definição do tal.
Vamos calcular agora qual seria o comprimento que S2 encontraria para o comprimento de 100 cm da mesa de Léo, estando essa mesa junto de Léo, em S2...
S2, encontraria meros 98 cm. E se a velocidade entre S2 e S1 fosse de 30.000 km/s, 20.000 km/s, 10.000km/s? Que broncas S2 encontraria para os comprimentos?
Encontraria os seguintes valores: 99cm, 99.777 cm e 99.9444 cm. Ou seja, à medida que as velocidades dos processos se aproximam das baixas velocidades, dos domínios newtonianos, os efeitos observados e medidos vão se tornando cada menores, até se tornarem irrelevantes. Nestes últimos casos estamos falando em velocidades não-relativísitcas. E nos casos onde as diferenças façam diferença(!), essas velocidades são chamadas de relativísticas. Meras denominações, para fazer a distinção entre as coisas. Então, decidir quais das velocidades acima são relativísiticas ou não, fica a critério dos senhores.

Para finalizar esta primeira parte, comento apenas que discutimos as nuances do efeito "contração de comprimentos", ainda que de uma maneira informal.
Outras discussões, cruciais, para o entendimento da TR, como simultaneidade e dilatação dos tempos, poderiam ser também ser enfocados, desde que o tópico em lide seja discutido até o entendimento completo.
Mas fica para eventuais próximas.
Sds,
Victor.


[ ]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> > em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> > neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> > interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> > pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> > jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> > Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> > sobre a TR.
> >
> > ...
>
> Será um grande prazer.
> Bom a bola está comigo.
> Aguarde o passe.
>
> (Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)
>
> Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que puder.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> Continuação da MSG do Victor:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
>
> > ...
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
> tempo disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
>






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SUBJECT: Questoes gerais --- vou pro rancho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 12:22

Oi pessoal (assessores C-List) colaborador,

estou de saída para o rancho e volto só na terça pela manhã. Essas são dúvidas fresquinhas ... quem se dispuser a respondê-las, recolho na terça e envio aos consulentes.
Nossos agradecimentos pelas colaborações já efetivadas.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
Assunto: Material sobre subestação


Caro Prof. Luiz Ferraz Netto,

Eu sou estudante de mestrado da UNESP-ILHA-SOLTEIRA-SP
na area de automação, trabalho com caracterizaão de
leite por ultra-som eu estou dando aulas no colégio
tecnico impacto de três lagoas MS de subestações, mas
estou sem material mas técnico mas especifico sobre
funcionamento de secssionadores disjuntores etc, e até
mesmo sobre como uma subestação funciona,o senhor não
poderia me ajudar com algum material.abração

Sergio Luiz

Sergio luiz Sousa Nazario
Engenheiro Eletrico/Eletrônico
Mestrando Engenharia Eletrica/area de concentração Instrumentação Eletrônica.
fone:018-3743-4361-066-421-0815 lab Ultra-Som 018-3743-1000-ramal 1659
============================
Assunto: Paralelismo entre trafos


Bom dia professor. Meu nome é Denio, e acessei um artigo seu publicado na
wikipédia.
Sou eletrotécnico em atividade trabalhando na plataforma P-47.
Um assunto que sempre me traz dúvidas é sobre paralelismo entre trafos. Será
que poderia me ajudar com informações sobre as condições a serem satisfeitas
para que o paralelismo possa ser feito. Essa dúvida vale tanto para trafos
monofásicos como para trifásicos.

Desde já agradeço.

Sds, Denio.
=================================
Assunto: Geredores(materiais)


| Ola Prof Luiz, meu nome é Guilherme Gandolfo Mozelli sou estudante do 4 Ano
| de Engenharia Eletrica da Unopar - Universidade Norte do Parana, estous
| prestes a me formar, e estou fazendu meu TCC, e o assunto é sobre Conversão
| de Energia Eletrica utilizando um gerador(motor) a biodiesel, estive lendo
| uns de seus assuntos na internet, e venhu atraves do email pedir uma ajuda
| ao senhor, Queria me indicasse algumas fontes sobre meu trabalhu.
| Agradeço se o senhor puder me ajudar. aguardo respostas.
|
| Atenciosamente
| Guilherme Gandolfo Mozelli
|
==============================
Assunto: Consulta sobre movimiento relativo


Estimado Luiz : En primer lugar lo felicito por la página, me resulta de mucha utilidad para trabajar con mis alumnos. Trabajo como profesor de ciencias en dos escuelas secundarias de Buenos Aires, cuento con casi 200 alumnos distribuidos en diferentes cursos.

La pregunta que le quiero transmitir es una que surgió en una de mis clases: Es posible que un avión comercial tarde menos en llegar a destino si lo hace volando en sentido opuesto al de rotación de la tierra? Cómo influye el arrastre o rozamiento con la atmósfera?

Agradezco su atención

Obrigado por sua ajuda

Fernando

=========================
Assunto: Fisica


Professora eu gostaria de saber como é a propagaçao da luz no espaço cideral ??

Eu gostaria de saber está resposta o mas rápido possível.
Obrigado.
======================
Assunto: Re: ´Relógio d


| Caro professor eu realmente tinha tido essa idéia de usar uma espécie de bomba
| de aquário ou bomba de esguicho de carro, só tenho um problema como posso
| controlar o tempo...pois umas das especificações de meu professor é q não
| podemos usar contagem de tempo exata por exemplo regular a bomba ( fazer
| regulagem fina ) para dar a hora exata tem q ser meio no "chute" tem comko
| deixar a água contante e dessa forma fazer uma marcação precisa das horas e dos
| minutos ?
| um abraço
| Rafael Moraes Fidelis
|
|
| > Sim Rafael, é possível. Basta usar uma 'bombinha de aquário' de modo a levar
| a água escorvada para
| > dentro do reservatório novamente. Para elevar essa água no modo chafariz, use
| uma bombinha
| > auto-motiva (dessas de jogar água no pára-brisa dos automóveis) e uma bacia
| plástica para recolher
| > essa água e devolve-la ao reservatório. O chafariz pode ocorrer tb dentro de
| uma garrafa PET de 2
| > litros.
| >
| > aquele abraço,
| > Luiz Ferraz Netto [Léo]

==> quem for responder essa não esqueça da garrafa de Mariotte!
===============================
Assunto: fonte de alimentação


Tenho um transformado de 9v de 300mA e eu queria baixar a tenção para
alimentar um aparelho que utiliza 4,5 300mA. Como eu faço para baixar essa
tenção. Por favor me ajude.
Obrigado. E estão de parabéns pelo site.

==========================
Assunto: Re: CONVERSÃO DE METROS PARA LÉGAS.



Professor,

preciso de mais só uma ajudinha se for possível:

9,8 m/s² para légua/ano².

Com

1 Légua = 7 Kilometros

Desde já mais uma vez muito obrigado.

Paulo César

Em (10:24:14), Luiz Ferraz Netto escreveu:

>9,8 m/s^2 = 980 cm/s^2 = 980.(1in/2,540)/(1h/3600)^2 = 5 000 314 961 in/h^2
>~~= 5.10^9 in/h^2
>
>1m = 100 cm ==> 9,8 m/s^2 = 980 cm/s^2
>1 pol = 1 in = 2,540 cm ==> 1 cm = 1in/2,540
>1 h = 3600 s ==> 1 s = 1h/3600
>
>se não errei em nenhuma continha, é isso ai.
>
>aquele abraço,
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: \"yesvita\"
>Para:
>Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 09:29
>Assunto: CONVERSÃO DE METROS PARA POLEGADAS.
>
>Prezado Prof. Luiz, Bom Dia.
>
> 2 2
>Fiquei com algumas duvidas quanto a conversão de 9,8 m/s PARA in/h
>
>Extenso: 9,8 metros por segundo ao quadrado para polegadas por hora ao
>quadrado.
>
>Se o sr poder me ajudar a resolver esta conversão, pelo método de
>substituição ou outro, fico muito agradecido.
>
>Desde já muito obrigado pela atenção.
>
>Um forte abraço.
>
>Paulo César
=================================
Assunto: Re: Trimotor


| Ola professor.
| Eu acho que o conjunto ficou pesado demais para usar 1,74 volts! Há, eu moro
| em Joinville-SC. E a unica loja que vende esses micro interruptores se chama
| Valgri, e por ser a unica e mais conhecida ela abusa nos preços!!!!!!! Ex:
| um transformador de 12V com 3A tava R$ 65,90!!! em uma outra loja que eu e
| meu pai descobrimos, um tranformador de 48V com 3A tava só R$ 35,00!!!! Ou
| seja quase a metade do preço!!! ( a metade é R$ 32,95)Há propósito, quanto
| você gastou em acrílico? Eu gaste R$ 70,00 em nylon!!!
|
| Grato, Lucas Schroeder. Joinville-SC
|
|
| >From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
| >Reply-To: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
| >To: "lucas schroeder" <schroeder_genio@hotmail.com>
| >Subject: Re: Trimotor
| >Date: Thu, 27 Apr 2006 12:11:40 -0300
| >
| >Olá Lucas,
| >
| >ainda acho que tem algo errado por ai!
| >Vejamos por parte:
| >
| >Características do fio 24:[veja tabela de fios em:
| >http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_27.asp ]
| >
| >Ele apresenta 85 ohms/km e suporta corrente até 0,5 A. O diâmetro desse fio
| >é de 0,51 mm.
| >
| >O diâmetro de seu núcleo é de 11 mm e tem 70 mm de comprimento.
| >Esse fio ocupa uma extensão no enrolamento (espira lado a lado) de 18
| >espiras/cm; isso significa que cada camada de fio de sua bobina de 7 cm de
| >comprimento cabem 7 x 18 = 126 espiras.
| >Para enrolar 1000 espiras desse fio deve ter sido necessário pelo menos
| >(1000/126 = 8) 8 camadas de fio e a altura desse enrolamento (bem feito!)
| >deve ficar ao redor dos (8 x 0,51mm = 4,1 mm) 4,5 mm.
| >O diâmetro médio do enrolamento (desde 11mm até 15mm) é 13mm, logo, raio de
| >6,5mm. Cada espira, em média, terá comprimento de (C = 2.pi.r) 2x3,14x6,5 =
| >40,82 mm, cerca de 4,1 cm.
| >O comprimento total das 1000 espiras deve ficar ao redor dos (1000 x 4,1cm
| >= 4100 cm ou 41 m ou 0,041 km.
| >A resistência ôhmica desse fio será (0,041 km x 85 ohm/km = 3,485 ohms.
| >
| >Como a corrente que esse fio suporta é algo ao redor dos 0,5 A, a tensão
| >que deve ser aplicada nele será, no máximo: U = R.i = 3,485 x 0,5 = 1,74
| >volts!
| >
| >Como vc vê, há algo bem errado nesse projeto, pois, com 2 volts essa
| >maquineta já deveria estar rodando!
| >
| >Verifique se, realmente, o fio usado é Nº 24, etc.
| >
| >Quanto ao micro-interruptor, ele é barato demais para se tentar fazer um
| >equivalente em casa. Os contatos desse interruptor devem ser de platina
| >(como os contatos do platinado do carro!) --- aqui em minha cidade isso
| >custa R$ 1,00!
| >Onde vc mora?
| >Para que esse capacitor que vc está colocando? Se for para eliminar faíscas
| >do interruptor basta um capacitor de cerâmica, papel ou poliéster de 1 mF x
| >100VCC (isso custa R$ 0,30 cada um!).
| >
| >aquele abraço,
=======================================
Assunto: bobina


Sou estudante de engenharia elétrica e para um projeto de laboratório para minha faculdade e estou querendo montar a bobina de Ruhmkorff. Para tal, é necessário um bobinamento. Qual o melhor método para fazer tal?
Obrigado
.
========================================
Assunto: VIBRADOR POR FREQUÊNCIA


Caro LEO,

Tenho uma duvida que buscava solucionar no site feira de ciências, mais ainda a duvida persiste.
Quero fazer um sistema de vibração que possa ser acionado por frequência. A ideia consiste em ter um vibrador feito de eletroimã que possa variar a vibração pela frequência do som.
O outro projeto e o mesmo vibrador mas que seja controlado por potenciometro.
Nos dois casos eu preciso de uma boa vibração.
Gostaria que se possivel vc me informasse como possa fazer isso.

Agradeço a sua atenção

Mauricio Barbosa
mauriciobtv@yahoo.com.br
===========================================
Assunto: Duvidas.


Ola Boa Tarde... bom eu sou novo na area de eletronica....gosto muito.. desde pequeno desmonto meus brinkedos para matar minha curiozidade de como funciona..os circuitos elétricos etc. Entrei No site da feiras de ciências e me apaichonei pelo site.. gostaria que vcs me recomendacem outros sites sobre eletronica. tb gostei muito dos esquemas que stao nos sites para tentar construir os circuitos..ja disse como sou iniciante nao sei muitas coisas. Gostaria de algumas dicas para me dedicar mais sobre sobre esses assuntos pois amo a eletronica. Vcs estao de nota 10 no site.
Atenciosamente Rafael.
=============================================
Assunto: Experiencia sobre Eletrostatica. . .


| Ola como vai? estou a procura de uma ideia para uma experiencia
| mas porem a mesma tem que ser sobre eletrostática e tenho que
| apresentar um projeto que mostre como surge a energia ou seja
| algo que gere energia se o Sr puder me ajudar lhe agradeço. . .
| Um Abraço. . . REGINALDO BENITES
| E-MAIL:equipe_benison@hotmail.com
===============================================
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 14:54

Como fazer uma conversão de Nm p/Kgfcm2

EX:2400 Nm para kgfcm2

Grato!
Lázaro Mendonça
Sup. de Produção
===========================================
Assunto: movimento uniforme


Vinicius Ramos
vinicius.fat@facchini.com.br
Pré-Vestibular
Por Favor me ajude com mais esta:
Um missil, com velocidade constante de 300m/s, é disparado em direção ao centro de um navio que se move com velocidade constante de 10m/s, em direção perpendicular à trajetória do míssil. Se o impacto ocorres a 20 m do centro do navio, a que distância deste foi feito o disparo ?
A- 150 m B- 300 m C- 600 m D- 3.000 m E- 6.000 m

=========================================
Assunto: Res: Re: Fio terra


Meu chuveiro é 220V. Saem dois fios ( preto,Branco).Tem um fio verde e outros dois são branco e outro azul .

-------Mensagem original-------

De: Luiz Ferraz Netto
Data: 04/27/06 10:32:53
Para: João - Faturamento
Assunto: Re: Fio terra

Seu chuveiro é para 110 ou 220V? Quantos fios saem "da parede" e vão para o chuveiro?
Seu chuveiro tem um fio 'verde'? Qual a cor dos outros fios que saem de dentro do chuveiro?

aquele abraço,
[Léo]
-----Mensagem Original-----
De: João - Faturamento
Para: leobarretos@uol.com.br ; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 07:34
Assunto: Fio terra

Gostaria de saber em um chuveiro em qual fio é ligado terra se no positivo ou negativo e usando chave teste quando ascende luzinha ísto quer dizer o que, positivo ou negativo. Normalmente o fio preto é positivo ou negativo.
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Assunto: Temporizador para chuveiro elétrico


Olá Professor,



tenho visitado seu site regularmente matando algumas curiosidades. Parabéns pela iniciativa, até venho recomendando-o para meus filhos e sobrinhos.



E é com relação a um filho meu que venho consultá-lo a respeito de um circuito temporizador para chuveiro que a partir do seu ligamento dure uns 6 minutos e desligue ou acione um alarme.

Todo dia tenho que bater a porta do banheiro para alertar sobre o tempo de consumo de água e energia elétrica.



Daí veio a idéia de desenvolver um circuito simples ligado em paralelo com os terminais do chuveiro elétrico, só que não tenho conhecimento suficiente para tal, apesar de gostar de montar ou mexer em circuitos (hobby).

Pode ajudar a respeito? Ficaria muito grato com qualquer sugestão.
Atenciosamente,
Haldane Reis de Castro
Belo Horizonte-MG
email: hcastro@soldering.com.br

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Assunto: Res: Re: Informação ( Estudante )

Profº Luiz
Mais uma vez lhe agradeço, mas se puder me dar mais uma força vou ficar grato, mandar as caracteristicas de funcionamento.
abraços

-----MENSAGEM ORIGINAL-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: Qua, 26 Abr 2006 07:18:56
Assunto: Res: Re: Informação ( Estudante )

>Olá Mauro,
>
>Que tal o pêndulo de Wiberforce? Um bom projeto, bem dinâmico e com boa aplicação do momento de inércia.
>
>aquele abraço,
[Léo]
>-----Mensagem Original-----
>De:
>Para:
>Enviada em: terça-feira, 25 de abril de 2006 11:28
>Assunto: Informação ( Estudante )
>
>Amigo
>Profº Luiz Ferraz Neto
>
>È UM PRAZER PODER CONVERSAR COM VC, NA VERDADE PROFº ESTOU PRECISANDO DE UMA AJUDA SUA. SOU ESTUDANTE DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, E PRECISO APRESENTAR UM PROJETO SOBRE MOMENTO DE INÉRCIA, INCLUINDO A CONSTRUÇÃO DE UM PROTÓTIPO, A PRINCIPIO JÁ TINHA DETALHADO A CONSTRUÇÃO DE UM GASEIFICADOR, MAS CONVERSANDO COM O PROFESSOR, CHEGAMOS A CONCLUSÃO QUE O PROJETO SAIRIA MUITO CARO E O MOMENTO DE INÉRCIA REPRESENTADO SERIA MUITO POUCO.
>ENTÃO PROFº PRECISO DE ALGUMA DICA, NÃO QUERO SOMENTE COPIAR SEUS PROJETOS.
>DESDE JÁ AGRADEÇO.
>
>ABRAÇOS
>
>MAURO BUENO
============================================
Assunto: RE: Solucionamento de uma questão.

Olá meu nome é Marcos Antonio Pereira Pinherio,
Estou com certa dificuldade em descobrir em um circuito eletrico, o valor da corrente que circula somente em um determinado resistor.
segue o enunciado do circuito:

Um circuito com fonte de 1,5 V e dois resistores de 500 ohms em série seguido por um de 750 em paralelo mais um de 1500 ohms em paralelo.
Pede-se a corrente que circular no de 1500 ohms.
Não conseguir achar o resultado.
Marcos Antonio Pereira Pinheiro.
==========================================
Assunto: sobre a feira de ciências


Bom dia Professor,
Meu nome é Andressa, sou estudante de Engenharia da Computação, estou no penúltimo ano.
Atualmente, estou bem interessada na área de eletrônica.
Isso é muito importante para a minha profissão, pois vejo que os alunos têm uma base muito fraca e isso atrapalha em muito.
Nas provas, sinto que se eu tivesse um pouco mais de conhecimento de eletrônica básica, não teria necessidade de decorar as fórmulas.
Eu sou um tipo de estudande que precisa ver para entender. Preciso conhecer a fundo como as coisas acontecende, para então eu assimilar o conteúdo. Isso me atrapalha em muito, pois eu gostaria de ser autoditada.
Mas como essa característica não se aprende, eu sigo conforme posso.. hehe
Bem, já faz algum tempo que leio os experimentos publicados no site Feira de Ciências, anotei alguns para fazer em casa quando eu tiver tempo.
Tenho idéia de fazer um site para publicar meus experimentos e meu objetivo é publicar experimentos criados por mim mesma!
Qual seria a sua dica para quem está buscando conhecimentos na internet para assim, ser mais independente, encontrar pessoas que façam pesquisas do ramo para trocar idéias, etc?
Finalizo esse email, parabenizando-o pelo site, que é muito interessante!!

[]'s
Andressa Martins
==================================================
Assunto: Kit de Fisica experimental


Bom Dia Professor

Meu nome e Janiel Celio, sou aluno do curso de licienciatura em fisica da UEPB e estou no segundo ano de curso.
Gostaria de saber quanto custa e como posso adquirir um kit laboratorial que possa ultilizar em turmas de 8 serie do ensino fundamental ate o 3 ano do ensimo medio.
Pois como sabemos a fisica e uma ciencia experimental e necessitamos analisa-la experimentalmente tudo aquilo que vemos em sala de aula
E se por acaso poder me ajudar com este ou materias que me auxiliem, agradeço desde ja
Atenciosamente
Janiel Celio dos Santos
========================================

Essa foi uma manhã fraca! É véspera de feriado e todo mundo (sem exceção) está se preparando para desfrutar o socego na beira de um rio saboreando uma boa copa (a minha veio direto do nordeste) fatiada e gelando cerveja rodando a lata envolvida em pano molhado e um cordel. Chamam a isso 'poesia de cordel'. É realmente poético, alguém à margem do Rio Pardo, quase 200 m de largura, girando um cordel com uma lata de cerveja amarrada na ponta!
Não acham? Ainda não chegou em Barretos as latas que gelam a bebida assim que são abertas. Parece-me que estão restringindo a venda para as regiões árticas. Esquimó adora o barulhinho de abrir a lata.
Bem ... tiau ! :-)

aaquele aaabraço!

Léo



SUBJECT: Re(5): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 13:40

Boa tarde Leo,

mais uma vez você tem toda razão, um bloco no formato de prisma ou
cilindro é mais elegante que um bloco com degraus ou mesmo esta
história de um mamute dentro do gelo, mas gosto é gosto. Só sugeri o
degrau para fugir da rotina.

A propósito, se o bloco for enorme o mamunte e a bigorna não terão
uma influência signficativa no peso do conjunto, assim é melhor
pensar em uma manada de manutes congelados ou uma carga de
bigornas:-))

Saudações, UCFilho.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Essas hipóteses atinentes à irregularidades na superfície do gelo
(caso do degrau ou de um montículo de gelo sobre o gelo) não trazem
nenhum aspecto notório à questão. Se fosse para ilustrar tais
irregularidades eu pensaria numa depressão escavada no gelo, com 1
metro de profundidade, e assim, quando o pescador fizesse uma buraco
no fundo da depressão ele se divertiria vendo um chafariz com a água
jorrando à altura de 80 cm acima do buraco!
> Se o bloco de gelo estiver flutuando, o nível da água do lago é
sempre o mesmo (mesmo que todo o gelo derreta!).
> Já pensou no que aconteceria se tal bloco de gelo tivesse se
formado ao redor de uma bigorna (já viu uma bigorna ou um mamute
incrustado dentro de um bloco de gelo?:-)) ou se no interior do gelo
tivesse um grande oco? Que aconteceria se o furo do pescador
encontrasse o oco e depois continuasse a furar até atravessar o gelo?
> Só para pensar!
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 28 de abril de 2006 00:58
> Assunto: [ciencialist] Re(2): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
>
>
> Boa noite Leo e a todos,
>
> você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> Veja o exemplo descrito abaixo.
>
> Saudações, UCFilho
>
> Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> (veja figura).
>
> Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
>
> Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> Peso=100.800*g
>
> Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
>
> Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
>
> Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
>
> Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> Leo, demonstrou.
> ____A_____
> ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> | |
> | |
> |____________|
> B
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
> >
> >
> > Boa tarde Franco,
> >
> > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que
a
> > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> aberto,
> > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> teremos
> > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume
de
> > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> continua
> > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> >
> > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> >
> > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
> água
> > no nível do buraco.
> >
> > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> > congelado.
> >
> > Saudações, UCFilho.
> >
> > http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> > escreveu
> > >
> > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
> grupo
> > que
> > > confio, pelo teor das respostas.
> > >
> > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> problema:
> > >
> > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
esquimó,
> > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade
da
> > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> > cúbicos.
> > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que
seja
> > > possível pescar é?
> > >
> > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
> Ele
> > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco
no
> > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
nível
> da
> > > água ao redor do bloco.
> > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de
um
> > lago
> > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
> água.
> > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água
irá
> > > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
> livre
> > de
> > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso
do
> > gelo
> > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > >
> > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
acaso, o
> > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> parcialmente
> > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso =
0,
> > posso
> > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
> dizer
> > que
> > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
flutuando
> > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> > desse
> > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####
> > Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG Free Edition.
> > Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release Date:
> 25/04/2006
> >
>
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.5.0/325 - Release Date:
26/04/2006
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé "no referencial inercial"
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2006 14:12

Caro Léo,

O problema de Hume não tem nada a ver com isso e aparece mesmo em situações
simplíssimas. Relembrando, Chico Toucinho (também conhecido como "Francis
Bacon") argumentava que a única maneira de se obter conhecimento verdadeiro
é por meio do método indutivo: realizando-se um grande número de
experimentos, pode-se chegar a uma conclusão geral sobre um dado fenômeno.
Hume, por outro lado, argumentou que, mesmo em situações muito simples, em
experimentos totalmente realizáveis e compatíveis com a tecnologia humana,
não há nenhum princípio que nos assegure a repetição de um resultado, mesmo
que este tenha sido obtido milhões de vezes.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, April 28, 2006 9:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé "no referencial inercial"


Não há paradoxo, não há 'problema' de Hume, quem é falso é o "pressuposto"!
Há fenômenos cuja realização experimental é incompatível com a tecnologia
humana.

A discussão sobre referenciais inerciais suscita tais tipos de
incompatibilização.
Pergunto: Um laboratório fixo à superfície da Terra é um bom sistema de
referencia inercial? Se não é, como corrigimos a equação vetorial F = Ma
para levar em conta a aceleração do laboratório?
Essa resposta é até fácil (agora!) e a correção devido à rotação da Terra já
foi estabelecida a muito tempo --- a aceleração angular da Terra é coisa de
3,4 cm/s^2. [g = 980 cm/s^2].
Continuo perguntando: Vale tomar o referencial em relação às estrelas
'fixas'?
É uma convenção estabelecida falar das estrelas fixas como um sistema de
referência não acelerado padrão. Esta linguagem contém um pouco de
metafísica, uma vez que a declaração de que as estrelas fixas não são
aceleradas vai além do nosso conhecimento experimental atual. É improvável
que nossos instrumentos pudessem detetar uma aceleração de uma estrela
distante, ou grupo de estrelas, de menos de 10^(-4) cm/s^2, mesmo que
fizéssemos observações cuidadosas durante 100 anos.
A aceleração da Terra, em sua órbita em torno do Sol, é uma ordem de
grandeza menor do que a aceleração devida à rotação da Terra. A aceleração
da Terra em sua órbita é cerca de 0,6 cm/s^2.
A aceleração do Sol na direção e sentido ao centro da galáxia não é
conhecida experimentalmente, mas do estudo do desvio Doppler das linhas
espectrais, a velocidade do Sol, relativamente ao centro da galáxia, se
acredita ser aproximadamente de 3x10^7 cm/s. Se o Sol estiver em órbita
circular em torno do centro da galáxia, o qual se encontra a uma distância
de, aproximadamente, 3x10^22 cm do Sol, então a aceleração do Sol pode ser
estimada em 3x10^(-8) cm/s^2, que é bastante pequena.
Não sabemos, experimentalmente, se o Sol não está sendo acelerado muito
mais rapidamente do que este valor, nem que o próprio centro da galáxia não
esteja, ele mesmo, sendo acelerado significativamente.
O que sabemos, na prática, é que o conjunto central das hipóteses da
mecânica clássica (a que realmente interessa aos vivos!) funciona
extremamente bem. Só para recordar estas hipóteses são:
1. o espaço é euclidiano.
2. o espaço é isotrópico, de modo que as propriedades físicas são as mesmas
em todas as direções do espaço. Então, a massa M, na eq. vetorial F = Ma,
não depende da orientação de da aceleração a (direção e sentido de a).
3. as leis de Newton do movimento valem num sistema inercial determinado por
um observador em repouso na Terra, que leva em consideração somente a
aceleração da Terra em torno de seu eixo e em sua órbita em torno do Sol.
4. a lei da gravitação universal de Newton é válida. Esta lei nos diz que
existe uma força atrativa F = GM1M2/R^2 entre duas 'massas puntiformes' M1 e
M2 a uma distância R; G é uma constante universal.
Estas hipóteses são difíceis de serem testadas (caráter experimental),
individualmente, com grande precisão. Em que pese o 'problema' de Hume!

Há muito pó de farinha nas hipóteses acima (com a qual se faz excelente
pão!); qualquer especulação mais séria nos levará a uma circularidade (pelo
menos penso assim). A própria lei da inércia já serve de exemplo --- como
poderemos saber que nenhuma força está atuando sobre um corpo? Afirmando a
ausência de aceleração? Mas ... esse é outro tema.... voltaremos se
interessar.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 13:45
Assunto: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Não entendo que a filosofia seja inferior às ciências. São coisas
diferentes, mas dizer que uma é inferior à outra é exagero. Além disso, na
base do método científico está um pressuposto filosófico: o pressuposto de
que todos os fenômenos podem ser analisados experimentalmente. Mas como
determinar "científicamente" a validade desse pressuposto sem fazer uso dele
mesmo? Esse é o "problema de Hume", que era filósofo, até hoje sem solução.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Vivens Scientia"
<VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>;
"Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Sent: Thursday, April 27, 2006 12:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Oi Esteban,
vc é o autor dessa maravilha? Se o for, sinceros parabéns! Se não o for,
agradeço por ter postado aqui. Valeu.
Vc tem professor de história da filosofia? O que ele pensa da Filosofia como
ramo bem inferior às Ciências? :-)

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
Para: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>; "Roberto Coelho"
<coelho@cetem.gov.br>; "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de abril de 2006 10:09
Assunto: [ciencialist] O Sapo não Lava o Pé


Razões, de acordo com os filósofos:

*Olavo de Carvalho:* O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele
mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema,
quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e
o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita
contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

*Marx:* A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se
alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo
que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na
detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade
produtiva o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a
miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em
tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

*Engels:* isso mesmo.

*Foucault:* Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do
poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos
médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se
analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII,
veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do
pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa
em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o
sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a
lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal
sintomático da sociedade disciplinar.

*Weber:* A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação
social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o
desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma
preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que,
portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé.
Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o
pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema
valorativo - a vida na lagoa.

*Nietzsche:* Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela
dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade
de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer
lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer
metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza
audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja
negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e
aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

*Filmer:* Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os
pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o
sapo um descendente do sapo ancestral, é legitimo, obrigatório e salutar que
ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário,
estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

*Locke:* Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a
lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar
meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o
Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o
conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode
obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E, ainda afirmo: caso o
Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo
direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

*Kant:* O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz
além de que atuar segundo sua lei moral universal apriorística, que
prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer
que se torne uma ação universal.
Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

*Freud:* Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do
sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns
dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores,
pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por
ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso
encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras
perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do
girino.

*Jung:* O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a
calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em
outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da
seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a
uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

*Kierkegaard:* O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

*Hegel:* podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética.
Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância
absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em
relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos
se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e
sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando
concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso

*Comte:* O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A
lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e
atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro
a respeito.

*Schopenhauer:* O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação,
um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão. A
Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si,
e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por
trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres
individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim
em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de
filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: O mundo como
vontade e representação.

*Aristóteles.* O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse,
estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso
reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da
potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar
[essa] transição da potência ao ato.

*Platão:* O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a
alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com
esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém,
jamais lava os pés.

*Diógenes de Laércio:* Foda-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

*Parmênides de Eléia:* Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o
movimento não existe?

*Heráclito de Éfeso:* Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os
mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das
coisas.

*Epicuro:* O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem
excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O
vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

*Estóicos:* O sapo deve lavar seu pé segundo as estações do ano. No inverno,
mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o
delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer
tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

*Descartes:* nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e
extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus
pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

*Bobbio:* existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O
primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a
reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou
axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno,
procurando uma certa neutralidade.

*Meu professor de história da filosofia:* Você vem me perguntar de sapo??
Faça-me o favor!!!!!! Sapo é substantivo e o artigo "o" está definindo. O
fato de lavar o pé é apenas o predicado! Ouviu!? O predicado!!!!!!!
[chiliques e mãozinha na testa]




SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 17:00

Oi Luiz Antônio,

--- Em ciencialist, "Luiz Antonio" escreveu
>
> Bom dia,
>
> A discussão acabou ?
>
> Estava bastante interessante. Eu não costumo postar por aqui, fico só na
> leitura....
>

Não acabou não.

Esta semana foi de muitas tarefas para mim mas vou continuar a
discussão em breve.

A proposta inicial era mesmo ser uma discussão de baixa velocidade.
Afinal não queremos ser comprimidos ao fazer uma discussão em
"velocidades relativísticas".
:-)
:-)
:-)

Também estava dando um tempo para ver se o Victor respondia a minha
MSG 54107:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107

Ele só respondeu a minha MSG 54062:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062

Mas de qualquer forma mandarei uma brevemente.



[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Re: Re(3): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 17:45

Já falei isto aqui várias vezes mas não custa repetir.


A imagem sai "horrível" porque o Yahoo suprime os espaços
"desnecessários" entre as palavras (para ele estes traços são palavras).

Esta imagem só sai assim quando é vista na WEB na página do grupo.
Durante uma resposta ou na digitação de uma nova MSG a imagem aparece
perfeita. (Agora que estou respondendo via WEB eu estou vendo a tua
imagem perfeita lá embaixo).

Como dibrar isto:

É só colocar pontos (.) intercalalos de UM espaço. Não fica muito bom
mas funciona:

Ex.:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . ____A_____ . . . . . . . . .
. . . . .| . . . . .|______ . . . . . .
. . . . _| . . . . .|_ (altura. . . . .
. . . .| . . . . . . .| submersa=X+1) .
. . . .|______________| . . . . . . . .
. . . . . . . B . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> > ____A_____
> > ______| |______
> > _| |_ (altura
> > | | submersa=X+1)
> > |______________|
> > B
> >
>
>
> Boa noite a todos,
>
> a figura da mensagem anterior saiu horrível. Se a cópia acima também
> está horrível, imaginem uma caixa retangular em cima da outra sendo
> as duas da mesma altura (1m), o mesmo comprimento (8m) e a menor, que
> está em cima, tem 6m de largura equanto a maior tem 8 m de largura.
>
> Saudações, UCFilho
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> escreveu
> >
> > Boa noite Leo e a todos,
> >
> > você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> > superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> > Veja o exemplo descrito abaixo.
> >
> > Saudações, UCFilho
> >
> > Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> > de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> > dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> > 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> > (veja figura).
> >
> > Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> > no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
> >
> > Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> > Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> > Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> > Peso=100.800*g
> >
> > Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
> >
> > Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
> >
> > Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> > a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> > e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
> >
> > Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> > 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> > Leo, demonstrou.
> > ____A_____
> > ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> > | |
> > | |
> > |____________|
> > B
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > >
> > > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> > superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> > concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> > >
> > > []'
> > > ===========================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@u...
> > > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > > ===========================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
> > >
> > >
> > > Boa tarde Franco,
> > >
> > > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio que
> a
> > > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> > aberto,
> > > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> > teremos
> > > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o volume
> de
> > > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> > continua
> > > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> > >
> > > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a situação
> > > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> > >
> > > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não tem
> > água
> > > no nível do buraco.
> > >
> > > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do gelo
> > > congelado.
> > >
> > > Saudações, UCFilho.
> > >
> > > http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof" <dfranco@p...>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o único
> > grupo
> > > que
> > > > confio, pelo teor das respostas.
> > > >
> > > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> > problema:
> > > >
> > > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
> esquimó,
> > > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A densidade
> da
> > > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é 0,9g/cm
> > > cúbicos.
> > > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para que
> seja
> > > > possível pescar é?
> > > >
> > > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco. Tentei
> > > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na água.
> > Ele
> > > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um buraco
> no
> > > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
> nível
> > da
> > > > água ao redor do bloco.
> > > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira de
> um
> > > lago
> > > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre a
> > água.
> > > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da água
> irá
> > > > subir, já que a força por unidade de área sobre a superfície
> > livre
> > > de
> > > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o peso
> do
> > > gelo
> > > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > > >
> > > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a água
> > > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
> acaso, o
> > > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de gelo
> > > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> > parcialmente
> > > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso =
> 0,
> > > posso
> > > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso, quero
> > dizer
> > > que
> > > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
> flutuando
> > > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá dentro
> > > desse
> > > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ##### ##### #####
> > >
> > > Página de apoio
> > > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
> > >
> > >
> > > ##### ##### ##### #####
> > > Links do Yahoo! Grupos
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --
> > > No virus found in this incoming message.
> > > Checked by AVG Free Edition.
> > > Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release Date:
> > 25/04/2006
> > >
> >
>







SUBJECT: The Human Eye is NOT Irreducibly Complex!
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2006 23:21

The Human Eye is NOT Irreducibly Complex!

Zoologist Dan-Eric Nilsson of the University of Lund in Swed Zoologist
Dan-Eric Nilsson of the University of Lund in Sweden explains how the
complex human eye could have evolved gradually from a primitive
light-sensitive eye-spo

Um vídeo de 4 minutos sobre a evolução do Olho Humano

http://www.youtube.com/watch?v=_dwVGUTXJt4&search=evolution%20eye&watch2

Abraços,
Junior





SUBJECT: Sol e listra
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 11:40


http://br.ph.groups.yahoo.com/group/ciencialist/photos/view/a2a2?b=1

Nesta foto, o sol refletido no mar forma uma listra, porquê? ja
observei o mesmo com a luz de postes refletida num lago, ela forma uma
listra.






SUBJECT: Sol e listra
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 12:05

http://br.ph.groups.yahoo.com/group/ciencialist/photos/view/c9a6?b=1

Nesta foto, o sol refletido no mar forma uma listra, porquê? ja
observei o mesmo com a luz de postes refletida num lago, ela forma uma
listra.

( Só associados podem ver a foto, porque eu não tinha onde hospedar
ela, não sabia se tinha como colocar pra todos verem, tentei e não
consegui =/ )





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(2): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 12:43

Gostei do exemplo dado.

UCFilho escreveu:
> Boa noite Leo e a todos,
>
> você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> Veja o exemplo descrito abaixo.
>
> Saudações, UCFilho
>
> Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> (veja figura).
>
> Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
>
> Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> Peso=100.800*g
>
> Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
>
> Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
>
> Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
>
> Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como você,
> Leo, demonstrou.
> ____A_____
> ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> | |
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> |____________|
> B
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 12:48

Grande Marcelo,

Boas informações, essas que você postou. Seria interessante que os interessados lessem o que vai nos sites indicados, administrado, ao que parece, por David de Hilster, um arquiteto, retratista(fotógrafo, produtor cinematográfico, e assemelhados). Esse cidadão, há muitos anos, dedica-se a denegrir a imagem pessoal de Einstein, e jogar no pior dos lixos suas teorias. Eintein, para ele, é, desde fraudador até nem mais o quê. Bom, ele fundou uma sociedade, chamada SAA-Society for the Advancement of Autodynamics, dedicada a propagar a idéia de que a TR e nada são uma só coisa, e a divulgar uma teoria alternativa, chamada de Autodynamics, cujo autor é o Físico Ricardo L. Carezani, eleito o santo dos santos, por ele.
SAA publicou um livro contendo toda a teoria alternativa do Sr. Carezani e, acho, pode ser comprado diretamente através do próprio David de Hilster. Comprei o meu exemplar diretamente através dele, há alguns anos. Estudei os 3 primeiros capítulos e enjoei da" boneca". Deixei para uma fase futura de meu programa de estudos, que é o de comparar teorias alternativas com a TR, e verificar o que vai de correto ou não em cada uma, com relação à TR e a experimentação. Ainda estou nesse trabalho, e espero terminá-lo antes de dizer tchau prá vocês e para o mundo. Mas deixando essas tolices de lado, vamos ao que interessa.
Na Teoria da Autodynamics do Carezani, listo algumas as equações que são válidas à luz da SA, entre outras, são as seguintes: (as da TR serão escritas entre chaves, para comparação):
a) E = Moc^2 [E=Mo^2, e isto é bastante interessante e sintomático. Nenhuma teoria alternativa prescinde de que E=mc^2, que é uma consequência da TR que pretender combater!...

b) M = Mo {sqrt(1-beta^2)} [M = Mo 1/sqrt(1-beta^2) ], com beta = u/c, u=velocidade relativa entre os referenciais e c = velocidade da luz.

c) Ecinética = Mo c^2 { 1 / sqrt(1-beta^2) - 1} [ Ecinética = Mo c^2 {1-sqrt(1-beta^2)} ]

d) P = Mo v sqrt(1-beta^2) [P = Mo v {1 / sqrt(1-beta^2) } ]

e) e =e(o) (1 - beta^2) [e = e(o), constante ]. Aqui e é a carga coulombiana do elétron. Associada a essa fórmula há uma nota, abaixo transcrita, que tentei confirmar, mas ainda não consegui: "Anomaly in the time distribuition of neutrinos from a pulsed stop beam!. KARMEN collaboration, Physics Letters B348(1995), 18-18, Maqrch 30 1995.

Para quem tem convicção de aque TR não passa de palha seca, ou mesmo para quem quer saber como pensam outros profissionais, sugiro a leitura do trabalho do Sr.Carezani. Pelo que está no livro, tudo é feito à base da teoria(com um bom suporte matemático) e da experimentação. Sugiro também que só vá até ali quem já conhecer com certa profundade a própria TR, pois contrário o caldo enternorá.

Bem, mas voltando ao assunto inicial, devo dizer que já conhecia o trabalho do físico cujo artigo em pdf veiculado no site foi reproduzido aqui, por você. Trata-se de Franco Selleri, um respeitado físico italiano, da Universidade de Bari, com muitos trabalhos em FQ, Filosofia da Ciência, Relatividade publicados no mundo inteiro. Conheci a capacidade desse respeitável físico através do livro Reflexões sobre os Fundamentos da Física Moderna, um conjunto de trabalhos escritos por diversos físicos, todos brasileiros(J. Maria Filardo Bassalo, André Koch-aquele sonhador da Mecânica Relacional, Francisco Caruso, Jenner B.Bastos Filho, entre outros nomes de relevância no setor), exceto o italiano F.Selleri. Estes trabalhos foram organizados por Antonio Fernandes Siqueira e Jenner Barreto Bastos Filho(daqui, de pertinho, Universidade Federal de Alagoas). Jenner Bastos, um dos organizadores, é parceiro de Franco Selleri em diversos trabalhos teóricos e o conhece bem.
Particularmente, através de outros trabalhos que li, escritos por Franco Selleri(em alguns dos quais voei na maionese, por causa da profundidade com que trata certos assuntos, sobretudo em se tratando de FQ), estranhei quando vi pela primeira vez essa sua visão a respeito da Ralatividade.
Ele elabora outra teoria, assentada no pressuposto da existência de um referencial absoluto tipo Lorentz e físicos do século passado, que Einstein excluiu de sua Teoria, por supérflua. Veja bem: Einstein não descartou a existência de um éter, ou coisa semelhante. Talvez tenha abominado o éter de Lorentz e tropa, éter esse criticado até por alguém como Poincaré, conforme já expuz aqui, se não me engano. Voltando a esses conceitos, F.Selleri propõe um novo conjunto de equações para relacionar coordenadas novas às antigas, inclusive o tempo. O fator de Lorentz(parido por ele em meio a tremendas dores e caretas) foi também deduzido de maneira soft e doce pelos dois simples e profundos postulados de Einstein.
Ô negocinho chato, esse!...
Bem, nesse trabalho do Selleri, que considero apenas um preâmbulo para o que vem depois, ele deixa claro o poder e a importância da TR, e se mostra admirador de Einstein. Canta louvores à TR, à sua importância para a ciência, tece comentários magistrais ao longo do texto e, em nenhum momento, desqualifica o que quer que seja, em qualquer dos aspectos da TR. Apenas, elabora suas hipóteses, desenvolve suas idéias, vai para o laboratório, numa atividadade a "que dediquei muitos de anos de minha", como disse. Informa, no trabalho, que sua teoria não só explica tudo que a TR explica, mas explica com precisão outras coisas que esta não explica(ou que muitos físicos não sabem explicar....), ou o faz de maneira a deixar dúvidas, segundo ele. Por aí. Particularmente, discordo de diversas de suas proposições, que vou tentar dicutir com ele via e-mail se conseguir contato com seu parceiro, o Prof. Jenner, que, parece, tem outras idéias a respeito.
Por isso, estou concluindo a tradução do artigo, numa tentativa de absorver a essência do pensamento do Professor e, enfim, ousar um confronto, se me julgar capaz para tal, claro. Só mais à frente farei isso. Mas, em vista do que lí nesse trabalho, já á algumas coisas que podem ser discutidas, para que o Professor justifique suas proposições.
Por exemplo, o efeito Sagnac, comentado no item 9 de seu paper.
Alí o professor considera que isto não tem explicação à luz da TR, que é uma das coisas que a ciência não discutiu e "escondeu" conforme alude no começo de sua fala. Aliás, o efeito Sagnac é usado para mostrar que a TR é falha, por outros pensadores. Depois, tem a discusão do paradoxo dos gêmeos, que está no mesmo patamar dos efeitos que enterram a TR. Entre outros efeitos já notados, estes são a atestado de óbito da TR, dizem.

Pois não é! De jeito nenhum.

Querem explicar coisas como esse falso paradoxo dos gêmeos e o efeito Sagnac à luz da TR!. Não pode. Não deve. É impossível, xô, xô. A TR diz respeito única e exclusivamente a sistemas INERCIAIS, INERCIAIS, INERCIAIS.

O ponto é que:

O efeito Sagnac ocorre somente quando o sistema está movimento de rotação, PORTANTO ACELERADO, onde aos postulados da TR NÃO se aplicam!.
É só esse o detalhe! É por isso que dá vontade de dizer: Olha ai, moço, antes de inventar novas teorias, busque primeiro COMPREENDER e APLICAR de maneira correta os postulados básicos da TR, e raciocine em cima deles!. Vai lhe poupar anos de trabalho inócuo.
Mas é claro que eu mesmo jamais direi isso, pois sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu calo seco. Infelizmente certos "estalinhos" no juizo não vêm quando se quer. Mas se você pensar a respeito, aprofundar o essencialismo que se oferece a respeito, um dia o " pluft" virá. O problema é o "até quando vem".


Mas supreso eu ficaria se coisas daquele tipo fossem explicadas e/ou jusitifcadas pela TR!

Agora, a extensão natural da TR, que é TRG, essa sim, explica de maneira soberba e sem deixar margens para dúvidas, todas essas coisas e mais: tudo em comum acordo com a experimentação. Só isso.

Outra coisa, o fato de Selleri aventar a hipótese do referencial privilegiado, que é um éter, não tem nada demais!. Perfeitamente factível. Afinal, todos já sabemos que não há diferenças de resultados experimentais entre a TR de Lorentz e a TR de Einstein. As duas pipocam os mesmo resultados. O que a TR de Lorentz não conseguiu fazer foi a exstensão para descambar na TRG. Ficou longe, a moça. É só a essa a sutileza da questão!

Tem-se falado aqui muito em éter, que este existe, que isso, que aquilo. Certamente, o espaço não é vazio. Mas o que se atribue a ele como sendo um éter não é de jeito nenhum o éter de Lorentz, Maxwell e colegas de cegueira!. É outra coisa, que a FQ já mostrou e está mostrando. Capiche?
Ah, o próprio Einstein, ele próprio, nunca disse que não deveria existir algo do tipo. Apenas, em sua teoria, isto revelou-se desnecessário. E é.

Bem, devo completar a tradução capenga com meu inglês fajuto, que só dá para meu gasto, dentro de algum tempo. Se alguém quiser alguma cópia é só dizer.

O texto abaixo, que é melhor de ser lido no pdf original, revela os últimos pensamentos de Einstein sobre o trabalho a que dedicou toda a sua frutífera e curta vida. E mostra sem sombra de dúvidas a dimensão ética daquele ser humano. O artigo vale a pena ser lido até por isso. E Marcelo está de parabéns por ter encontrado e disponibilizado o site ora comentado. É só separar o joio do trigo que o nirvana será a recompensa.
Espero poder voltar a este fascinante assunto.

Sds,


Victor.




----- Original Message -----
From: marcelomjr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 4:59 PM
Subject: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


O paper completo de Selleri sobre o eter estah disponivel em arquivo
pdf... por enquanto sem traducao.

http://blog.hasslberger.com/2006/04/recovering_the_lorentz_ether_c.html

Please see Selleri's FULL PAPER here...

http://blog.hasslberger.com/docs/Selleri_Ether.pdf


Recovering the Lorentz ether


F. Selleri
Dipartimento di Fisica, Università di Bari
INFN, Sezione di Bari


The description of natural phenomena by observers in motion is a
problem that many consider solved once and for all by the Lorentz
transformations of the Theory of Special Relativity (TSR), but that
actually was left open. Consequences of my alternative
transformations of the space and time variables are: (i) an
explanation of the empirical data better than provided by the TSR;
(ii) the elimination of those features of the TSR which give rise to
paradoxes. This is obtained thanks to the recovery of a privileged
inertial frame in which the Lorentz ether is at rest. In the present
paper I expound the basic ideas of the research leaving aside its
mathematical parts.


1. Difficulties in relativity



The theories of special and general relativity had great success in
explaining many known phenomena and in predicting new unexpected
effects. They constitute so important advances in our knowledge of
the physical world and belong forever to the history of the natural
sciences, similarly to Newton&#8217;s mechanics and Maxwell&#8217;s
electromagnetism. It is however very difficult to believe that they
are forms of final, not modifiable knowledge. On the contrary, if
there is an important lesson to learn from epistemology (Popper,
Lakatos, Kuhn) it is about the conjectural, provisional, improvable
nature of the foundations of the physical theories of the XXth
century.



In March 1949, answering his friend M. Solovine who had sent him an
affective letter for the seventieth birthday, Einstein wrote: &#8220;You
imagine that I look backwards on the work of my life with calm
satisfaction. But from nearby it looks very different. There is not
a single concept of which I am convinced that it will resist
firmly.&#8220; [LS] Einstein did not hide the probable transitoriness of
his creations. On April 4, 1955, he wrote the last paper of his
life. It was a three pages long preface (in German) to a book
celebrating the fiftieth anniversary of the theory of relativity. It
ended with the following words: &#8220;The last, quick remarks must only
demonstrate how far in my opinion we still are from possessing a
conceptual basis of physics, on which we can somehow rely.&#8221; [EF] One
could speak of a solemn declaration of failure, but above all one
has to admire not only the scientific, but also the ethical
dimension of the great scientist, who had devoted the superhuman
efforts of an entire lifetime to the attempt of reaching the deepest
truths of nature and now, arrived at the end, declared to posterity:
&#8220;I did not succeed.&#8221;



The successes of the relativistic theories are very well known. The
reciprocal convertibility of energy and mass, the effects of
velocity and gravitation on the pace of clocks, the weight of light
and the precession of planetary motions, provide only a partial
summary of the great conquests of Einsteinian physics. Nevertheless,
it would not be correct to conclude that every comparison of the
theoretical predictions with experiments invariably led to a perfect
agreement. Physics is a human activity and from us inherits the
habit to parade the successes and to hide difficulties and failures.
Thus only silence surrounded the Sagnac effect (discovered in 1913)
for which there is a veritable explanatory inability of the two
relativistic theories, the attempts by Langevin, Post, Landau and
Lifshitz notwithstanding. There are, furthermore, the half
explanations of the aberration of starlight and of the clock
paradox, phenomena for which the mathematical formalism of the
theory can reproduce the observations, at the price of twisting the
meaning of symbols beyond righteousness.



One should never forget that behind the equations of a theory there
is a huge qualitative structure made of empirical results,
generalizations, hypotheses, philosophical choices, historical
conditionings, personal tastes, conveniences. When one becomes aware
of this reality and compares it with the little portrait of physics
handed down by logical empiricism, which is worth less than a
caricature, one easily understands that relativity, not only can
present weak points side by side with its undeniable successes, but
can also survive some failures. The correctness of the mathematical
formalism is not enough to validate a scientific structure as
coherent and not contradictory. I might add that not even
unconditional support from hundreds of physicists can ensure that a
theory is free of unsolved problems, because far too often, from the
time of their university studies, their thinking is oriented toward
uncritical acceptance of the dominating theory. Rationality and
consent are also different matters in the world of research.



In reality the two relativistic theories are crammed with paradoxes.
Let us make a list, with no claim of completeness, limited to the
TSR: the velocity of a light signal, which the theory considers
equal for observers at rest and observers pursuing it with velocity
0.99 ; the idea that the simultaneity of spatially separated events
does not exist in nature and must therefore be established with a
human convention; the relativity of simultaneity, according to which
two events simultaneous for an observer in general are no more such
for a different observer; the contraction of moving objects and the
retardation of moving clocks, phenomena for which the theory does
not provide a description in terms of objectivity; the asymmetrical
ageing of the twins in relative motion in a theory waving the flag
of relativism; the hyperdeterministic universe of relativity, fixing
in the least details the future of every observer; the conflict
between the reciprocal transformability of mass and energy and the
ideology of relativism, which declares all inertial observers
perfectly equivalent so depriving energy of its full reality; the
existence of a discontinuity between the inertial reference systems
and those endowed with a very small acceleration; the propagations
from the future towards the past, generated in the theory by the
possible existence of superluminal signals.



How is it possible that respected experts of relativistic physics
believe that these are not real paradoxes? The answer is not
difficult and is based on what in Italian is called &#8220;buon
senso&#8221; (literally: good sense). This expression is easily translated
in all neo-Latin languages, but is absent in other languages.
English speaking authors use sometimes &#8220;common sense&#8221;, which carries
however a very different idea because the common sense is that of
the majority and the history of science teaches that in scientific
matters the majority is rarely right. On the other hand &#8220;buon senso&#8221;
relates to the &#8220;sensate esperienze&#8221; of Galilei. Well, if good sense
tells us that a certain prediction of a theory is unreasonable,
there are two possibilities. Firstly, it is possible that the good
sense misleads us, secondly that in the theory there are more or
less explicit hypotheses contrary to the natural order of things
giving its predictions an incorrect meaning. Many physicists and
philosophers of the XXth century followed the fashion of declaring
good sense obsolete, but the second road can easily be traveled over
and allows one to get rid of all the paradoxes of relativity.



Naturally, it is not a priori obvious that the paradoxes can be
eliminated without spoiling the successes of the theory.
Nevertheless, it is a fact that the theory reviewed in the present
article, based on the replacement of the Lorentz by the &#8220;inertial&#8221;
transformations, not only explains all what the TSR does, but
succeeds also where the latter does not. It explains the Sagnac
effect, for example.



. . .


2. Conventional simultaneity



3. Two empirical facts



4. The &#8220;equivalent&#8221; transformations



5. Relativism and the energy idea



6. Einstein&#8217;s ether



7. The twin paradox



8. The aberration of light



9. The Sagnac effect



10. Cosmology...


ABraco,
Marcelo





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Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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a.. Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Franco <dfranco@pop.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 13:00

Pelo que entendi, o desenho que vc tentou formar seria como esse? (ver link)
http://img.photobucket.com/albums/v722/francodof/degrau-gelo.png




UCFilho escreveu:
> última tentativa de desenhar a figura
> ...........................................
> > ..... ____A_____..........
> > .....| ................... |..........
> > .. _| ....................|_.........
> >.. |......................... |.........
> >.. |_ __________-_.|.........
> >................. B........................
> >...........................................
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 14:15

Correção: inverter a ordem das equações.

de c) Ecinética = Mo c^2 { 1 / sqrt(1-beta^2) - 1} [ Ecinética = Mo c^2 {1-sqrt(1-beta^2)} ]

para:

Ecinética = Mo c^2 {1-sqrt(1-beta^2)} [ Ecinética = Mo c^2 { 1 / sqrt(1-beta^2) - 1} ]

Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 29, 2006 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


Grande Marcelo,

Boas informações, essas que você postou. Seria interessante que os interessados lessem o que vai nos sites indicados, administrado, ao que parece, por David de Hilster, um arquiteto, retratista(fotógrafo, produtor cinematográfico, e assemelhados). Esse cidadão, há muitos anos, dedica-se a denegrir a imagem pessoal de Einstein, e jogar no pior dos lixos suas teorias. Eintein, para ele, é, desde fraudador até nem mais o quê. Bom, ele fundou uma sociedade, chamada SAA-Society for the Advancement of Autodynamics, dedicada a propagar a idéia de que a TR e nada são uma só coisa, e a divulgar uma teoria alternativa, chamada de Autodynamics, cujo autor é o Físico Ricardo L. Carezani, eleito o santo dos santos, por ele.
SAA publicou um livro contendo toda a teoria alternativa do Sr. Carezani e, acho, pode ser comprado diretamente através do próprio David de Hilster. Comprei o meu exemplar diretamente através dele, há alguns anos. Estudei os 3 primeiros capítulos e enjoei da" boneca". Deixei para uma fase futura de meu programa de estudos, que é o de comparar teorias alternativas com a TR, e verificar o que vai de correto ou não em cada uma, com relação à TR e a experimentação. Ainda estou nesse trabalho, e espero terminá-lo antes de dizer tchau prá vocês e para o mundo. Mas deixando essas tolices de lado, vamos ao que interessa.
Na Teoria da Autodynamics do Carezani, listo algumas as equações que são válidas à luz da SA, entre outras, são as seguintes: (as da TR serão escritas entre chaves, para comparação):
a) E = Moc^2 [E=Mo^2, e isto é bastante interessante e sintomático. Nenhuma teoria alternativa prescinde de que E=mc^2, que é uma consequência da TR que pretender combater!...

b) M = Mo {sqrt(1-beta^2)} [M = Mo 1/sqrt(1-beta^2) ], com beta = u/c, u=velocidade relativa entre os referenciais e c = velocidade da luz.

c) Ecinética = Mo c^2 { 1 / sqrt(1-beta^2) - 1} [ Ecinética = Mo c^2 {1-sqrt(1-beta^2)} ]

d) P = Mo v sqrt(1-beta^2) [P = Mo v {1 / sqrt(1-beta^2) } ]

e) e =e(o) (1 - beta^2) [e = e(o), constante ]. Aqui e é a carga coulombiana do elétron. Associada a essa fórmula há uma nota, abaixo transcrita, que tentei confirmar, mas ainda não consegui: "Anomaly in the time distribuition of neutrinos from a pulsed stop beam!. KARMEN collaboration, Physics Letters B348(1995), 18-18, Maqrch 30 1995.

Para quem tem convicção de aque TR não passa de palha seca, ou mesmo para quem quer saber como pensam outros profissionais, sugiro a leitura do trabalho do Sr.Carezani. Pelo que está no livro, tudo é feito à base da teoria(com um bom suporte matemático) e da experimentação. Sugiro também que só vá até ali quem já conhecer com certa profundade a própria TR, pois contrário o caldo enternorá.

Bem, mas voltando ao assunto inicial, devo dizer que já conhecia o trabalho do físico cujo artigo em pdf veiculado no site foi reproduzido aqui, por você. Trata-se de Franco Selleri, um respeitado físico italiano, da Universidade de Bari, com muitos trabalhos em FQ, Filosofia da Ciência, Relatividade publicados no mundo inteiro. Conheci a capacidade desse respeitável físico através do livro Reflexões sobre os Fundamentos da Física Moderna, um conjunto de trabalhos escritos por diversos físicos, todos brasileiros(J. Maria Filardo Bassalo, André Koch-aquele sonhador da Mecânica Relacional, Francisco Caruso, Jenner B.Bastos Filho, entre outros nomes de relevância no setor), exceto o italiano F.Selleri. Estes trabalhos foram organizados por Antonio Fernandes Siqueira e Jenner Barreto Bastos Filho(daqui, de pertinho, Universidade Federal de Alagoas). Jenner Bastos, um dos organizadores, é parceiro de Franco Selleri em diversos trabalhos teóricos e o conhece bem.
Particularmente, através de outros trabalhos que li, escritos por Franco Selleri(em alguns dos quais voei na maionese, por causa da profundidade com que trata certos assuntos, sobretudo em se tratando de FQ), estranhei quando vi pela primeira vez essa sua visão a respeito da Ralatividade.
Ele elabora outra teoria, assentada no pressuposto da existência de um referencial absoluto tipo Lorentz e físicos do século passado, que Einstein excluiu de sua Teoria, por supérflua. Veja bem: Einstein não descartou a existência de um éter, ou coisa semelhante. Talvez tenha abominado o éter de Lorentz e tropa, éter esse criticado até por alguém como Poincaré, conforme já expuz aqui, se não me engano. Voltando a esses conceitos, F.Selleri propõe um novo conjunto de equações para relacionar coordenadas novas às antigas, inclusive o tempo. O fator de Lorentz(parido por ele em meio a tremendas dores e caretas) foi também deduzido de maneira soft e doce pelos dois simples e profundos postulados de Einstein.
Ô negocinho chato, esse!...
Bem, nesse trabalho do Selleri, que considero apenas um preâmbulo para o que vem depois, ele deixa claro o poder e a importância da TR, e se mostra admirador de Einstein. Canta louvores à TR, à sua importância para a ciência, tece comentários magistrais ao longo do texto e, em nenhum momento, desqualifica o que quer que seja, em qualquer dos aspectos da TR. Apenas, elabora suas hipóteses, desenvolve suas idéias, vai para o laboratório, numa atividadade a "que dediquei muitos de anos de minha", como disse. Informa, no trabalho, que sua teoria não só explica tudo que a TR explica, mas explica com precisão outras coisas que esta não explica(ou que muitos físicos não sabem explicar....), ou o faz de maneira a deixar dúvidas, segundo ele. Por aí. Particularmente, discordo de diversas de suas proposições, que vou tentar dicutir com ele via e-mail se conseguir contato com seu parceiro, o Prof. Jenner, que, parece, tem outras idéias a respeito.
Por isso, estou concluindo a tradução do artigo, numa tentativa de absorver a essência do pensamento do Professor e, enfim, ousar um confronto, se me julgar capaz para tal, claro. Só mais à frente farei isso. Mas, em vista do que lí nesse trabalho, já á algumas coisas que podem ser discutidas, para que o Professor justifique suas proposições.
Por exemplo, o efeito Sagnac, comentado no item 9 de seu paper.
Alí o professor considera que isto não tem explicação à luz da TR, que é uma das coisas que a ciência não discutiu e "escondeu" conforme alude no começo de sua fala. Aliás, o efeito Sagnac é usado para mostrar que a TR é falha, por outros pensadores. Depois, tem a discusão do paradoxo dos gêmeos, que está no mesmo patamar dos efeitos que enterram a TR. Entre outros efeitos já notados, estes são a atestado de óbito da TR, dizem.

Pois não é! De jeito nenhum.

Querem explicar coisas como esse falso paradoxo dos gêmeos e o efeito Sagnac à luz da TR!. Não pode. Não deve. É impossível, xô, xô. A TR diz respeito única e exclusivamente a sistemas INERCIAIS, INERCIAIS, INERCIAIS.

O ponto é que:

O efeito Sagnac ocorre somente quando o sistema está movimento de rotação, PORTANTO ACELERADO, onde aos postulados da TR NÃO se aplicam!.
É só esse o detalhe! É por isso que dá vontade de dizer: Olha ai, moço, antes de inventar novas teorias, busque primeiro COMPREENDER e APLICAR de maneira correta os postulados básicos da TR, e raciocine em cima deles!. Vai lhe poupar anos de trabalho inócuo.
Mas é claro que eu mesmo jamais direi isso, pois sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu calo seco. Infelizmente certos "estalinhos" no juizo não vêm quando se quer. Mas se você pensar a respeito, aprofundar o essencialismo que se oferece a respeito, um dia o " pluft" virá. O problema é o "até quando vem".


Mas supreso eu ficaria se coisas daquele tipo fossem explicadas e/ou jusitifcadas pela TR!

Agora, a extensão natural da TR, que é TRG, essa sim, explica de maneira soberba e sem deixar margens para dúvidas, todas essas coisas e mais: tudo em comum acordo com a experimentação. Só isso.

Outra coisa, o fato de Selleri aventar a hipótese do referencial privilegiado, que é um éter, não tem nada demais!. Perfeitamente factível. Afinal, todos já sabemos que não há diferenças de resultados experimentais entre a TR de Lorentz e a TR de Einstein. As duas pipocam os mesmo resultados. O que a TR de Lorentz não conseguiu fazer foi a exstensão para descambar na TRG. Ficou longe, a moça. É só a essa a sutileza da questão!

Tem-se falado aqui muito em éter, que este existe, que isso, que aquilo. Certamente, o espaço não é vazio. Mas o que se atribue a ele como sendo um éter não é de jeito nenhum o éter de Lorentz, Maxwell e colegas de cegueira!. É outra coisa, que a FQ já mostrou e está mostrando. Capiche?
Ah, o próprio Einstein, ele próprio, nunca disse que não deveria existir algo do tipo. Apenas, em sua teoria, isto revelou-se desnecessário. E é.

Bem, devo completar a tradução capenga com meu inglês fajuto, que só dá para meu gasto, dentro de algum tempo. Se alguém quiser alguma cópia é só dizer.

O texto abaixo, que é melhor de ser lido no pdf original, revela os últimos pensamentos de Einstein sobre o trabalho a que dedicou toda a sua frutífera e curta vida. E mostra sem sombra de dúvidas a dimensão ética daquele ser humano. O artigo vale a pena ser lido até por isso. E Marcelo está de parabéns por ter encontrado e disponibilizado o site ora comentado. É só separar o joio do trigo que o nirvana será a recompensa.
Espero poder voltar a este fascinante assunto.

Sds,


Victor.




----- Original Message -----
From: marcelomjr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 27, 2006 4:59 PM
Subject: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


O paper completo de Selleri sobre o eter estah disponivel em arquivo
pdf... por enquanto sem traducao.

http://blog.hasslberger.com/2006/04/recovering_the_lorentz_ether_c.html

Please see Selleri's FULL PAPER here...

http://blog.hasslberger.com/docs/Selleri_Ether.pdf


Recovering the Lorentz ether


F. Selleri
Dipartimento di Fisica, Università di Bari
INFN, Sezione di Bari


The description of natural phenomena by observers in motion is a
problem that many consider solved once and for all by the Lorentz
transformations of the Theory of Special Relativity (TSR), but that
actually was left open. Consequences of my alternative
transformations of the space and time variables are: (i) an
explanation of the empirical data better than provided by the TSR;
(ii) the elimination of those features of the TSR which give rise to
paradoxes. This is obtained thanks to the recovery of a privileged
inertial frame in which the Lorentz ether is at rest. In the present
paper I expound the basic ideas of the research leaving aside its
mathematical parts.


1. Difficulties in relativity



The theories of special and general relativity had great success in
explaining many known phenomena and in predicting new unexpected
effects. They constitute so important advances in our knowledge of
the physical world and belong forever to the history of the natural
sciences, similarly to Newton&#8217;s mechanics and Maxwell&#8217;s
electromagnetism. It is however very difficult to believe that they
are forms of final, not modifiable knowledge. On the contrary, if
there is an important lesson to learn from epistemology (Popper,
Lakatos, Kuhn) it is about the conjectural, provisional, improvable
nature of the foundations of the physical theories of the XXth
century.



In March 1949, answering his friend M. Solovine who had sent him an
affective letter for the seventieth birthday, Einstein wrote: &#8220;You
imagine that I look backwards on the work of my life with calm
satisfaction. But from nearby it looks very different. There is not
a single concept of which I am convinced that it will resist
firmly.&#8220; [LS] Einstein did not hide the probable transitoriness of
his creations. On April 4, 1955, he wrote the last paper of his
life. It was a three pages long preface (in German) to a book
celebrating the fiftieth anniversary of the theory of relativity. It
ended with the following words: &#8220;The last, quick remarks must only
demonstrate how far in my opinion we still are from possessing a
conceptual basis of physics, on which we can somehow rely.&#8221; [EF] One
could speak of a solemn declaration of failure, but above all one
has to admire not only the scientific, but also the ethical
dimension of the great scientist, who had devoted the superhuman
efforts of an entire lifetime to the attempt of reaching the deepest
truths of nature and now, arrived at the end, declared to posterity:
&#8220;I did not succeed.&#8221;



The successes of the relativistic theories are very well known. The
reciprocal convertibility of energy and mass, the effects of
velocity and gravitation on the pace of clocks, the weight of light
and the precession of planetary motions, provide only a partial
summary of the great conquests of Einsteinian physics. Nevertheless,
it would not be correct to conclude that every comparison of the
theoretical predictions with experiments invariably led to a perfect
agreement. Physics is a human activity and from us inherits the
habit to parade the successes and to hide difficulties and failures.
Thus only silence surrounded the Sagnac effect (discovered in 1913)
for which there is a veritable explanatory inability of the two
relativistic theories, the attempts by Langevin, Post, Landau and
Lifshitz notwithstanding. There are, furthermore, the half
explanations of the aberration of starlight and of the clock
paradox, phenomena for which the mathematical formalism of the
theory can reproduce the observations, at the price of twisting the
meaning of symbols beyond righteousness.



One should never forget that behind the equations of a theory there
is a huge qualitative structure made of empirical results,
generalizations, hypotheses, philosophical choices, historical
conditionings, personal tastes, conveniences. When one becomes aware
of this reality and compares it with the little portrait of physics
handed down by logical empiricism, which is worth less than a
caricature, one easily understands that relativity, not only can
present weak points side by side with its undeniable successes, but
can also survive some failures. The correctness of the mathematical
formalism is not enough to validate a scientific structure as
coherent and not contradictory. I might add that not even
unconditional support from hundreds of physicists can ensure that a
theory is free of unsolved problems, because far too often, from the
time of their university studies, their thinking is oriented toward
uncritical acceptance of the dominating theory. Rationality and
consent are also different matters in the world of research.



In reality the two relativistic theories are crammed with paradoxes.
Let us make a list, with no claim of completeness, limited to the
TSR: the velocity of a light signal, which the theory considers
equal for observers at rest and observers pursuing it with velocity
0.99 ; the idea that the simultaneity of spatially separated events
does not exist in nature and must therefore be established with a
human convention; the relativity of simultaneity, according to which
two events simultaneous for an observer in general are no more such
for a different observer; the contraction of moving objects and the
retardation of moving clocks, phenomena for which the theory does
not provide a description in terms of objectivity; the asymmetrical
ageing of the twins in relative motion in a theory waving the flag
of relativism; the hyperdeterministic universe of relativity, fixing
in the least details the future of every observer; the conflict
between the reciprocal transformability of mass and energy and the
ideology of relativism, which declares all inertial observers
perfectly equivalent so depriving energy of its full reality; the
existence of a discontinuity between the inertial reference systems
and those endowed with a very small acceleration; the propagations
from the future towards the past, generated in the theory by the
possible existence of superluminal signals.



How is it possible that respected experts of relativistic physics
believe that these are not real paradoxes? The answer is not
difficult and is based on what in Italian is called &#8220;buon
senso&#8221; (literally: good sense). This expression is easily translated
in all neo-Latin languages, but is absent in other languages.
English speaking authors use sometimes &#8220;common sense&#8221;, which carries
however a very different idea because the common sense is that of
the majority and the history of science teaches that in scientific
matters the majority is rarely right. On the other hand &#8220;buon senso&#8221;
relates to the &#8220;sensate esperienze&#8221; of Galilei. Well, if good sense
tells us that a certain prediction of a theory is unreasonable,
there are two possibilities. Firstly, it is possible that the good
sense misleads us, secondly that in the theory there are more or
less explicit hypotheses contrary to the natural order of things
giving its predictions an incorrect meaning. Many physicists and
philosophers of the XXth century followed the fashion of declaring
good sense obsolete, but the second road can easily be traveled over
and allows one to get rid of all the paradoxes of relativity.



Naturally, it is not a priori obvious that the paradoxes can be
eliminated without spoiling the successes of the theory.
Nevertheless, it is a fact that the theory reviewed in the present
article, based on the replacement of the Lorentz by the &#8220;inertial&#8221;
transformations, not only explains all what the TSR does, but
succeeds also where the latter does not. It explains the Sagnac
effect, for example.



. . .


2. Conventional simultaneity



3. Two empirical facts



4. The &#8220;equivalent&#8221; transformations



5. Relativism and the energy idea



6. Einstein&#8217;s ether



7. The twin paradox



8. The aberration of light



9. The Sagnac effect



10. Cosmology...


ABraco,
Marcelo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sol e listra
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 14:46

systecorox wrote:

> ( Só associados podem ver a foto, porque eu não tinha onde hospedar
> ela, não sabia se tinha como colocar pra todos verem, tentei e não
> consegui =/ )


www.imageshack.us


SUBJECT: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 15:19

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 29, 2006 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...

> Nenhuma teoria alternativa prescinde de que E=mc^2, que é uma consequência
> da TR que pretender combater!...

Não entendi. Quero crer que com este "alternativa" você está se referindo
tão somente a teorias que conservam as características mirabolantes
promulgadas pelos físicos "clássicos" dos tempos em que a TR se mostrou
necessária (Lorentz dentre outros). Certamente você não deve estar se
referindo a teorias alternativas a se apoiarem na física clássica
genuinamente newtoniana.

Aliás, já expus o que penso aqui na Ciencialist em 2002 na thread "A energia
da física moderna" ==> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/efm.htm
Chego a comentar também alguma coisa a respeito da equação E = mc² num
editorial que foi publicado na revista Integração dessa mesma época e que
pode ser lido em http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor28.htm
Neste Editorial teço considerações sobre o conceito clássico de energia
afirmando que a equação E = mc² tem se encaixado "logisticamente" *em alguns
casos*, apesar de ter deturpado o significado clássico tanto de matéria
quanto de energia, a ponto de hoje não termos a menor noção do que
representam à luz da física "moderna". Matéria e energia são meros
construtos de alto nível *inventados* pelos físicos "modernos" com a
finalidade de satisfazer a uma contabilidade a dar certo "na marra", sem que
se saiba onde, quando, como e nem porquê.

> Particularmente, através de outros trabalhos que li, escritos por Franco
> Selleri(em alguns dos quais voei na maionese, por causa da profundidade
> com que trata certos assuntos, sobretudo em se tratando de FQ), estranhei
> quando vi pela primeira vez essa sua visão a respeito da Ralatividade. Ele
> elabora outra teoria, assentada no pressuposto da existência de um
> referencial absoluto tipo Lorentz e físicos do século passado, que
> Einstein excluiu de sua Teoria, por supérflua.

Perfeito. Veja bem: "outra teoria, assentada no pressuposto da existência de
um referencial absoluto tipo Lorentz". Não preciso dizer mais nada. Quase
qualquer coisa a apoiar-se nas idéias de Lorentz são na base e "a priori"
contrárias a uma física genuinamente newtoniana. Lorentz é aquele mesmo que
*inventou* o elétron carga elétrica que deu origem ao eletromagnetismo de
Maxwell-Lorentz que "dá crepe" sempre que evoluímos em direção ao
microcosmo; *inventou* também, e de maneira a satisfazer seu
"eletromagnetismo microcósmico", as distorções espaciais que propiciaram a
idéia de transformações de Lorentz encampadas por Einstein em sua TR; e
disseminou, juntamente com Drude, o modelo dos elétrons livres ou dos
"fluidos elétricos incompressíveis" o embrião mal gerido a acabar por se
transmutar nos maiores absurdos dentre aqueles a serem digeridos pelos
estudiosos da MQ. Ou seja, qualquer teoria alternativa a se apoiar nos
absurdos de Lorentz, muito provavelmente estará condenada a ser engolida
pelas teorias ficcionistas da física "moderna" (TR e MQ), pois estas foram
*inventadas* pelos maiores físicos do século XX, ainda que as tenham semeado
num terreno pantanoso e infértil.

> sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu
> calo seco.

Longe de mim pensar em brigas ;-), estou apenas tentando mostrar que existem
teorias alternativas e teorias alternativas. Umas se apóiam numa física no
estilo galileano-newtoniano-maxwelliano, enquanto outras se apóiam em
conceitos esdrúxulos estabelecidos por alguns poucos físicos do final do
século XIX, logo após a morte de Maxwell e pouco antes do suicídio de
Boltzmann (por ter caído em desgraça frente aos donos da física dessa
época).

Paz e amor, meu!!! ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sol e listra
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 15:20

On 4/29/06, systecorox <systecorox@yahoo.com.br> wrote:
>
> http://br.ph.groups.yahoo.com/group/ciencialist/photos/view/a2a2?b=1
>
> Nesta foto, o sol refletido no mar forma uma listra, porquê? ja
> observei o mesmo com a luz de postes refletida num lago, ela forma uma
> listra.
>

Por causa das ondas. Se você pudesse caminhar sobre a água que reflete
o sol, veria qeu hora estaria subindo, hora descendo, de maneira quase
aleatória. De fato, em equações complicadíssimas, na verdade
impossíveis de se resolver, que regem o comportamento dessas ondas. O
que importa é que cada "pedaço" da água está numa inclinação
diferente, então a imagem do sol aparece distorcida.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 15:41

De onde vem o oxigênio para os peixes embaixo do gelo?

Franco <dfranco@pop.com.br> escreveu: Pelo que entendi, o desenho que vc tentou formar seria como esse? (ver link)
http://img.photobucket.com/albums/v722/francodof/degrau-gelo.png




UCFilho escreveu:
> última tentativa de desenhar a figura
> ...........................................
> > ..... ____A_____..........
> > .....| ................... |..........
> > .. _| ....................|_.........
> >.. |......................... |.........
> >.. |_ __________-_.|.........
> >................. B........................
> >...........................................
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 16:14

Alberto,

Acho que gerei dúvidas. No momento, não posso comentar os comentários. Apenas que deixar claro que com

> sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu
> calo seco.

não estava de jeito nenhum pensando ou me referrindo a você em especial. Falei de uma maneira geral, e até de maneira jocosa, apenas para tornar mais soft o teor do texto.
Portanto, pode desativar o "Longe de mim pensar em brigas ;-)" e assemelhados.. Tem nada disso não. Não era minha intenção produzir nada assim, que pudesse ser levada para o lado pessoal, ferir susceptilidades.

No mais, mais à frente vou reler o seu e-mail, que exibe suas opiniões mais conhecidas a respeito desses assuntos cabeludos, que respeito, e das também quais discordo em sua maior parte, como você também sabe, e, se for caso, farei algum comentário. Prá que atrás vem gente.

Obs.: Já que falei em Jenner Bastos, comprei ontem o seu último livro, na livraria da UFAL , que, acho, cabe certinho no bau de seus interêsses mais imediatos, pois trata de coisas em que você também é mestre. Chama-se Reducionismo-Uma abordagem Epistemológica. Para ter uma idéia do que trata, transcreverei parte do que está escrito na primeira orelha, escrito pelo Professor Ricardo Ferreira, membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e Prof. titular do Depart. de Química Fundamental da UFPE:

Este livro do Profl.Jenner Bastos trata, de uma maneira coloquial, um dos problemas mais importantes da Filosifa das Ciências, o Reducionismo. Será possível, por exemplo, descrever os fenômenos químicos em termos da Física dos átomos e moléculas? A Biologia poderá ser compreendida em termos da Química dos processos celulares? A genética pode ser reduzida às propriedades do DNA, RNA e proteínas? Dentro da própria Física, será a teoria das partículas elementares mais fundamental do que a Física do Estado Sólido? Estas são algumas das questões apresentadas a cada um dos leitores deste livro, na esperança de que eles sejam capazes de discutir muito dos pontos levantados, e assim afiar sua compreensão do Mundo".

O autor é um físico de grande erudição e sus escritos merecem ser considerados. É o que digo. Quanto a emitir opiniões sobre o livro, em si, só quando o ler, e se estiver animado para tanto. Mas andei dando umas foleadas hoje cedo e conclui que valerá a pena lê-lo.

Não o encontrei em livrarias outras. Só na da UFAL.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 29, 2006 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 29, 2006 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...

> Nenhuma teoria alternativa prescinde de que E=mc^2, que é uma consequência
> da TR que pretender combater!...

Não entendi. Quero crer que com este "alternativa" você está se referindo
tão somente a teorias que conservam as características mirabolantes
promulgadas pelos físicos "clássicos" dos tempos em que a TR se mostrou
necessária (Lorentz dentre outros). Certamente você não deve estar se
referindo a teorias alternativas a se apoiarem na física clássica
genuinamente newtoniana.

Aliás, já expus o que penso aqui na Ciencialist em 2002 na thread "A energia
da física moderna" ==> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/efm.htm
Chego a comentar também alguma coisa a respeito da equação E = mc² num
editorial que foi publicado na revista Integração dessa mesma época e que
pode ser lido em http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor28.htm
Neste Editorial teço considerações sobre o conceito clássico de energia
afirmando que a equação E = mc² tem se encaixado "logisticamente" *em alguns
casos*, apesar de ter deturpado o significado clássico tanto de matéria
quanto de energia, a ponto de hoje não termos a menor noção do que
representam à luz da física "moderna". Matéria e energia são meros
construtos de alto nível *inventados* pelos físicos "modernos" com a
finalidade de satisfazer a uma contabilidade a dar certo "na marra", sem que
se saiba onde, quando, como e nem porquê.

> Particularmente, através de outros trabalhos que li, escritos por Franco
> Selleri(em alguns dos quais voei na maionese, por causa da profundidade
> com que trata certos assuntos, sobretudo em se tratando de FQ), estranhei
> quando vi pela primeira vez essa sua visão a respeito da Ralatividade. Ele
> elabora outra teoria, assentada no pressuposto da existência de um
> referencial absoluto tipo Lorentz e físicos do século passado, que
> Einstein excluiu de sua Teoria, por supérflua.

Perfeito. Veja bem: "outra teoria, assentada no pressuposto da existência de
um referencial absoluto tipo Lorentz". Não preciso dizer mais nada. Quase
qualquer coisa a apoiar-se nas idéias de Lorentz são na base e "a priori"
contrárias a uma física genuinamente newtoniana. Lorentz é aquele mesmo que
*inventou* o elétron carga elétrica que deu origem ao eletromagnetismo de
Maxwell-Lorentz que "dá crepe" sempre que evoluímos em direção ao
microcosmo; *inventou* também, e de maneira a satisfazer seu
"eletromagnetismo microcósmico", as distorções espaciais que propiciaram a
idéia de transformações de Lorentz encampadas por Einstein em sua TR; e
disseminou, juntamente com Drude, o modelo dos elétrons livres ou dos
"fluidos elétricos incompressíveis" o embrião mal gerido a acabar por se
transmutar nos maiores absurdos dentre aqueles a serem digeridos pelos
estudiosos da MQ. Ou seja, qualquer teoria alternativa a se apoiar nos
absurdos de Lorentz, muito provavelmente estará condenada a ser engolida
pelas teorias ficcionistas da física "moderna" (TR e MQ), pois estas foram
*inventadas* pelos maiores físicos do século XX, ainda que as tenham semeado
num terreno pantanoso e infértil.

> sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu
> calo seco.

Longe de mim pensar em brigas ;-), estou apenas tentando mostrar que existem
teorias alternativas e teorias alternativas. Umas se apóiam numa física no
estilo galileano-newtoniano-maxwelliano, enquanto outras se apóiam em
conceitos esdrúxulos estabelecidos por alguns poucos físicos do final do
século XIX, logo após a morte de Maxwell e pouco antes do suicídio de
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Paz e amor, meu!!! ;-)

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 16:23

Caro Hélio,

Não te respondí a msg citada em razão de julgar que, dentro do que me propuz, haver comentado bastante sobre o problema da contração dos comprimentos(foi a proposta inicial) em outro e-mail, até bastante grandinho. Teu e-mail tem coisas interessantes, é verdadde. Mas gostaria, por ora, de me ater à proosta primeira. Depois a gente entra na baderna e conversa sobre tudo, e no que eu souber, claro. Mas estes assuntos, com discordâncias ou sem( e se não tiver fica muito chato também...) é sempre interessante. Anima e ajuda a pensar.
Como é, quem é que está com a razão, você Leó ou Mesquita, a respeito do comprimento da desgraçada da mesa do Léo?
Eu acho essa questão crucial dentro da TR. Ela embute a essência do que contém os postulados da TR. A questão é saber se há interêsse em ler ou discutir essas coisas.
Eis a questão. To bingo or not to bingo.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 28, 2006 5:00 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Oi Luiz Antônio,

--- Em ciencialist, "Luiz Antonio" escreveu
>
> Bom dia,
>
> A discussão acabou ?
>
> Estava bastante interessante. Eu não costumo postar por aqui, fico só na
> leitura....
>

Não acabou não.

Esta semana foi de muitas tarefas para mim mas vou continuar a
discussão em breve.

A proposta inicial era mesmo ser uma discussão de baixa velocidade.
Afinal não queremos ser comprimidos ao fazer uma discussão em
"velocidades relativísticas".
:-)
:-)
:-)

Também estava dando um tempo para ver se o Victor respondia a minha
MSG 54107:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107

Ele só respondeu a minha MSG 54062:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062

Mas de qualquer forma mandarei uma brevemente.



[ ]'s
Hélio







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SUBJECT: Luz Fluorescente amarela espanta moscas?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 16:43

Olá pessoal, andei observando em alguns locais que eles usam lâmpadas fluorescentes amarelas, para espantar moscas, que me dizem?

Abraço

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SUBJECT: Eletricidade! Como ocorre realmente?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 16:46

Olá pessoal, gostaria de saber mais detalhadamente sobre as questões de condução de da eletricidade, da vibração do elétrons, velocidade no corpos.
Também gostaria de saber pq quanto menor for a resistência (lâmpada, chuveiro) maior será o trabalho realizado?

Abraço


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 17:32

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 29, 2006 4:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


> Como é, quem é que está com a razão, você Leó ou Mesquita, a respeito do
> comprimento da desgraçada da mesa do Léo?

A mesa do Léo é divina, logo tem um comprimento absoluto, quer você queira,
quer não. Quanto ao mais, estou assistindo a discussão de camarote e já que
o assunto é para ser abordado lenta e fracionadamente, prefiro ficar
aguardando os seus posicionamentos. Por ora não vou concordar com ninguém
nem discordar de ninguém, desde que deixem a mesa do Léo a parte das
discussões. Se quiser, pense numa outra mesa que o Léo tenha criado para uso
de nós, pobres mortais.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 19:19

Mais correções, nos locais, com letras maiúsculas. Deletem o e-1/2 anterior.

Victor.


----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 29, 2006 4:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


Alberto,

Acho que gerei dúvidas. No momento, não posso comentar os comentários. Apenas que deixar claro que com

> sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu
> calo seco.

não estava de jeito nenhum pensando ou me referrindo a você em especial. Falei de uma maneira geral, e até de maneira jocosa, apenas para tornar mais soft o teor do texto.
Portanto, pode desativar o "Longe de mim pensar em brigas ;-)" e assemelhados.. Tem nada disso não. Não era minha intenção produzir nada assim, que pudesse ser levada para o lado pessoal, ferir susceptilidades.

No mais, mais à frente vou reler o seu e-mail, que exibe suas opiniões mais conhecidas a respeito desses assuntos cabeludos, que respeito, e das QUAIS também discordo em sua maior parte, como você também sabe; e, se for caso, farei algum comentário. Prá que FRENTE atrás vem gente.

Obs.: Já que falei em Jenner Bastos, comprei ontem o seu último livro, na livraria da UFAL , que, acho, cabe certinho no bau de seus interêsses mais imediatos, pois trata de coisas em que você também é mestre. Chama-se Reducionismo-Uma abordagem Epistemológica. Para ter uma idéia do que SE trata, transcreverei parte do que está escrito na primeira orelha, escrito pelo Professor Ricardo Ferreira, membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e Prof. titular do Depart. de Química Fundamental da UFPE:

Este livro do Profl.Jenner Bastos trata, de uma maneira coloquial, um dos problemas mais importantes da Filosifa das Ciências, o Reducionismo. Será possível, por exemplo, descrever os fenômenos químicos em termos da Física dos átomos e moléculas? A Biologia poderá ser compreendida em termos da Química dos processos celulares? A genética pode ser reduzida às propriedades do DNA, RNA e proteínas? Dentro da própria Física, será a teoria das partículas elementares mais fundamental do que a Física do Estado Sólido? Estas são algumas das questões apresentadas a cada um dos leitores deste livro, na esperança de que eles sejam capazes de discutir muito dos pontos levantados, e assim afiar sua compreensão do Mundo".

O autor é um físico de grande erudição e sus escritos merecem ser considerados. É o que digo. Quanto a emitir opiniões sobre o livro, em si, só quando o ler, e se estiver animado para tanto. Mas andei dando umas foleadas (FOLHEADAS)hoje cedo e conclui que valerá a pena lê-lo.

Não o encontrei em livrarias outras. Só na da UFAL.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 29, 2006 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, April 29, 2006 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Paper: Recovering the Lorentz ether...

> Nenhuma teoria alternativa prescinde de que E=mc^2, que é uma consequência
> da TR que pretender combater!...

Não entendi. Quero crer que com este "alternativa" você está se referindo
tão somente a teorias que conservam as características mirabolantes
promulgadas pelos físicos "clássicos" dos tempos em que a TR se mostrou
necessária (Lorentz dentre outros). Certamente você não deve estar se
referindo a teorias alternativas a se apoiarem na física clássica
genuinamente newtoniana.

Aliás, já expus o que penso aqui na Ciencialist em 2002 na thread "A energia
da física moderna" ==> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/efm.htm
Chego a comentar também alguma coisa a respeito da equação E = mc² num
editorial que foi publicado na revista Integração dessa mesma época e que
pode ser lido em http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor28.htm
Neste Editorial teço considerações sobre o conceito clássico de energia
afirmando que a equação E = mc² tem se encaixado "logisticamente" *em alguns
casos*, apesar de ter deturpado o significado clássico tanto de matéria
quanto de energia, a ponto de hoje não termos a menor noção do que
representam à luz da física "moderna". Matéria e energia são meros
construtos de alto nível *inventados* pelos físicos "modernos" com a
finalidade de satisfazer a uma contabilidade a dar certo "na marra", sem que
se saiba onde, quando, como e nem porquê.

> Particularmente, através de outros trabalhos que li, escritos por Franco
> Selleri(em alguns dos quais voei na maionese, por causa da profundidade
> com que trata certos assuntos, sobretudo em se tratando de FQ), estranhei
> quando vi pela primeira vez essa sua visão a respeito da Ralatividade. Ele
> elabora outra teoria, assentada no pressuposto da existência de um
> referencial absoluto tipo Lorentz e físicos do século passado, que
> Einstein excluiu de sua Teoria, por supérflua.

Perfeito. Veja bem: "outra teoria, assentada no pressuposto da existência de
um referencial absoluto tipo Lorentz". Não preciso dizer mais nada. Quase
qualquer coisa a apoiar-se nas idéias de Lorentz são na base e "a priori"
contrárias a uma física genuinamente newtoniana. Lorentz é aquele mesmo que
*inventou* o elétron carga elétrica que deu origem ao eletromagnetismo de
Maxwell-Lorentz que "dá crepe" sempre que evoluímos em direção ao
microcosmo; *inventou* também, e de maneira a satisfazer seu
"eletromagnetismo microcósmico", as distorções espaciais que propiciaram a
idéia de transformações de Lorentz encampadas por Einstein em sua TR; e
disseminou, juntamente com Drude, o modelo dos elétrons livres ou dos
"fluidos elétricos incompressíveis" o embrião mal gerido a acabar por se
transmutar nos maiores absurdos dentre aqueles a serem digeridos pelos
estudiosos da MQ. Ou seja, qualquer teoria alternativa a se apoiar nos
absurdos de Lorentz, muito provavelmente estará condenada a ser engolida
pelas teorias ficcionistas da física "moderna" (TR e MQ), pois estas foram
*inventadas* pelos maiores físicos do século XX, ainda que as tenham semeado
num terreno pantanoso e infértil.

> sou um cara educado e não gosto de brigas... A não ser que pisem no meu
> calo seco.

Longe de mim pensar em brigas ;-), estou apenas tentando mostrar que existem
teorias alternativas e teorias alternativas. Umas se apóiam numa física no
estilo galileano-newtoniano-maxwelliano, enquanto outras se apóiam em
conceitos esdrúxulos estabelecidos por alguns poucos físicos do final do
século XIX, logo após a morte de Maxwell e pouco antes do suicídio de
Boltzmann (por ter caído em desgraça frente aos donos da física dessa
época).

Paz e amor, meu!!! ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "Silvio" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 21:16

da água. Peixes nadam sob o gelo.


----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, April 29, 2006 3:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re(4): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho


De onde vem o oxigênio para os peixes embaixo do gelo?

Franco <dfranco@pop.com.br> escreveu: Pelo que entendi, o desenho que vc
tentou formar seria como esse? (ver link)
http://img.photobucket.com/albums/v722/francodof/degrau-gelo.png




UCFilho escreveu:
> última tentativa de desenhar a figura
> ...........................................
> > ..... ____A_____..........
> > .....| ................... |..........
> > .. _| ....................|_.........
> >.. |......................... |.........
> >.. |_ __________-_.|.........
> >................. B........................
> >...........................................
>


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Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.5.0/325 - Release Date: 26/4/2006



SUBJECT: Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 21:47

Desculpem a ignorancia, mas nao entendi porque a solucao do
problema das boias (questao 10 da pagina abaixo) e' "tanto faz"

http://www.searadaciencia.ufc.br/questoes/fisica/qmecplain.htm


Se eu nadar contra a correnteza, nao gastarei mais energia muscular
do que nadar a favor da correnteza ? Nao ficarei mais "cansado" para
atingir a boia de tras ?

Grato pela atencao de todos
Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 21:57

On 4/29/06, Paulo <psdlistdisc@terra.com.br> wrote:
> Se eu nadar contra a correnteza, nao gastarei mais energia muscular
> do que nadar a favor da correnteza ? Nao ficarei mais "cansado" para
> atingir a boia de tras ?
>

Não, porque as bóias estão se movendo junto com você pela correnteza.
Você e as bóias estão no mesmo referencial inercial. Se as bóias
estivessem ancoradas, aí seria só esperar a correnteza te levar até a
bóia da frente.. =)

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2006 22:22

Elton:

>Não, porque as bóias estão se movendo junto com você pela correnteza.
>Você e as bóias estão no mesmo referencial inercial. Se as bóias
>estivessem ancoradas, aí seria só esperar a correnteza te levar até a
>bóia da frente.. =)

Em primeiro lugar, obrigado pela atencao...

Permita-me insistir no seguinte ponto, para
eu verificar se estou entendendo...

Se eu estiver nadando em um rio, tanto
faz se eu "subir" contra a correnteza,
ou se eu "descer" a favor dela ? Isso
me parece estranho... Nao vou me cansar
mais se eu nadar contra a correnteza ?

Grato
Paulo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2006 22:31

On 4/29/06, Paulo <psdlistdisc@terra.com.br> wrote:
> Se eu estiver nadando em um rio, tanto
> faz se eu "subir" contra a correnteza,
> ou se eu "descer" a favor dela ? Isso
> me parece estranho... Nao vou me cansar
> mais se eu nadar contra a correnteza ?
>

As bóias estão descendo a correnteza com você. Se fosse mais fácil
nadar para a bóia da frente, você não precisaria nadar, seria só
esperar até alcançar a bóia, concorda?

Imagine que tem alguém num helicóptero que acompanha sua descida pelo
rio (e que por puro sadismo ele não te joga uma corda). O que ele vê é
o rio (com você e as bóias) parado e as margens andando para trás.
Para ele, tanto faz se você subir ou descer, afinal você está parado
na água. Agora, se o helicóptero está no emsmo referencial que você
(pois você está parado em relação a ele), tanto faz pra voc6e também.

QUando voc6e está sendo levado pela correnteza, o rio está parado em
relação a você e as margens é que andam pra trás. Como as margens não
tem nada a ver com a história, tudo se passa como se vc estivesse
parado na água.

As cosias seriam diferentes se as bóias estivessem ligadas à margem ou
ao leito de alguma forma.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: e-books
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Vivens Scientia" <VivensScientia@yahoogroups.com>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2006 11:14

Nao me sinto realmente isento de culpa ao mandar este link, mas,
enfim, venceu a diabinho:

http://www.darkflame.org/esnips/


SUBJECT: Sonambulismo?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2006 13:27

Olá pessoal, gostaria de alguma referência sobre sonambulismo, queria algo mais ligado a uma situação em que a pessoa fala, no caso o que ela quer dizer quando fala dirigindo a uma determinada pessoa?
Quando ela liga pra determinada pessoa em estado de sonambulismo e conversa com essa pessoa?

Muito Obrigado pela atenção companheiros!
Abraço


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida de elétron
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2006 15:07

Caro Brudna,

Finalmente consegui permissão do autor, que estava um pouco relutante. O
nome dele é Belmiro
Wolski(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4719915T6),
professor do curso de engenharia elétrica da UTFPR e autor do livro
"Fundamentos de Eletromagnetismo"
(http://www.kosmos.com.br/tec_det.asp?codlivro=14788&q=1&p=360).

Pode publicar.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com


----- Original Message -----
From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, April 05, 2006 1:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vida de elétron


Para quem devo pedir autorizacao para utilizar este texto no site
'Humor na ciencia'?

Pode enviar a resposta para luisbrudna@gmail.com

:-)

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br


On 4/4/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> Segue crônica bem-humorada de colega da UTFPR, que insiste em manter-se
> anônimo.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>
>
>
>
>
> Vida de elétron
>
>
>
> Em meio a uma banda proibida em uma nuvem eletrônica, alguns
> elétrons conversam para passar o tempo.
>
> - Este lugar está muito chato. Não há nada para fazer.
>
> - Concordo - respondeu outro elétron -Isto aqui é uma prisão. Deviam
> acabar com essas malditas camadas de valência.
>
> Um terceiro elétron entra na discussão:
>
> - Pois eu logo vou sair daqui. Aposto todo dia na loteria eletrônica e
> pretendo ganhar um fóton altamente energético. Com ele vou dar um salto
> quântico e me tornar um elétron livre.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Sonambulismo?
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2006 15:13

Olá Michel


Olá pessoal, gostaria de alguma referência sobre sonambulismo, queria
algo mais ligado a uma situação em que a pessoa fala, no caso o que
ela quer dizer quando fala dirigindo a uma determinada pessoa?
Quando ela liga pra determinada pessoa em estado de sonambulismo e
conversa com essa pessoa?

Escrevi aqui na lista há algum tempo:
Uma apresentação geral pode ser vista em
http://www.psiqweb.med.br/dsm/sono4.html#sonambulismo .
É interessante notar que o sonambulismo não é a mesma coisa que
movimentar-se durante o sonho. Muita gente diz que o sonambulismo
acontece
na fase REM do sono, não é bem isso. Quando a pessoa está neste estado
ela
não está na fase REM e, portanto, não está com os músculos
paralisados. No
sonambulismo a pessoa não está nem dormindo nem acordada, não obstante
**parece** "sonhar". Tais "sonhos" nunca são complexos, raramente
poderia-se trocar uma roupa, por ex., mas é possível algumas ações
mecânicas tal como abrir uma tranca de uma janela que já esteja
fortemente
em sua memória.

Uma das características mais patentes do sono é a imobilidade, a qual
se
torna completa durante o sono dessincronizado, quando ocorre a maioria
dos
sonhos. A imobilidade é determinada por uma região que já foi bem
identificada no sistema nervoso central do gato. Sua destruição
experimental libera a movimentação onírica e permite que, enquanto
está
sonhando, o animal se levante, caminhe, mie, como se estivesse
desperto. Na
espécie humana há uma doença em que, ao sonhar, o paciente faz
movimentos
que podem derruba-lo da cama ou até leva- lo a agredir quem esteja ao
seu
lado -- não confundir com o sonambulismo. O sonambulismo geralmente é
acompanhado de uma amnésia em relação ao episódio, já quando a pessoa
se
movimenta durante o REM, o sonho é lembrado. São coisas diferentes,
que
acontecem em pessoas distintas, mas que podem ter o mesmo 'gatilho'
funcional.
É possível que o centro inibidor da motricidade durante o sono esteja
lesado nesses pacientes. E é por causa dessa forte inibição motora que
não
começamos a caminhar quando sonhamos que estamos andando. Entretanto,
ao
sonharmos, alguns movimentos são liberados e desconhecemos
inteiramente a
razão pela qual, durante o desenrolar de um sonho, ocorrem esses
breves
períodos de liberação motora, fraca e desorganizada, responsável pelos
movimentos muito imperfeitos que produzimos ao sonhar.

Quando sonhamos que caminhamos, os membros inferiores realizam
movimentos
que se manifestam como pequenos abalos das pernas, incapazes de nos
fazerem
caminhar. Há mecanismos, muito bem conhecidos, originados no sistema
nervoso central que impedem que os movimentos sejam fidedignos em
relação
aos sonhados. Repito, embora saibamos como, não sabemos *porque* isso
ocorre, mas o fato é que, se sonhamos que estamos andando, não saímos
da
cama para caminhar, e quando sonhamos que falamos, não articulamos as
palavras como o faríamos se estivéssemos despertos. Seria de esperar
que
toda a movimentação fosse inibida durante os sonhos, mas não se sabe
por
que não o é.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2006 17:29

Olá, Mauro.

> João: O desenvolvimento físico do cérebro é também o desenvolvimento
do
> "software". Como poderia um monte de neurônios fazerem cálculos
> trigonométricos complexos se isso não fosse resultado de um programa
> desenvolvido pela seleção natural? Neurônios crescendo não tem
> inteligência para isso.
>
> Mauro: Primeiro vau tentar explicar melhor o que é estereovisão.
> Quando você coloca um lápis a 10 cm do seu nariz e olha com um de
cada
> vez, verá cada lateral do objeto de forma um pouco diferente. Isso
nos
> dá a noção de profundidade. Mas para tanto é preciso convergir os
> olhos para o objeto.
>
> Você pode observar que bebês não fazem isso até os três meses de
> idade. E isto se deve ao fato de que não nascemos com o cérebro
pronto
> e depois somente lapidamos. A região responsável pela visão ainda
está
> em desenvolvimento físico. A região responsável pela estereovisão,
> chamada V2, estará se formando enquanto a criança começa a
> instintivamente ficar levemente vesga conforme os objetos vão se
> aproximando. Portanto o desenvolvimento se dá por uma via de mão
> dupla, tanto V2 começa a propiciar a profundidade dos objetos quanto
> os objetos (as circunstancias do ambiente) refinam quais as sinapses
> deverão ser reforçadas naquela região e quais deverão ser
descartadas,
> até que se forme uma teia complexa que, enfim, proporcione a
> estereovisão.
>
> O mesmo acontece, embora em menor proporção, com uma região um pouco
> abaixo de V2, chamada V4, que é responsável pelas cores. Não é por
> menos que usamos brinquedos e objetos coloridos com nossos bebês --
> estamos reforçando a disponibilidade do ambiente para solidificar
> aquele emaranhado. Idem com V3 responsável pela profundidade e
> distância. E assim por diante.
>
> *Parece* que as regiões responsáveis pelo reconhecimento de faces
> (V7), e pelo movimento (V6), já estão mais maduras do que as outras
--
> e elas também estão fisicamente em outra região (no cocuruto e acima
> da testa, respectivamente) enquanto todas as outras se concentram na
> nuca.
>
> Novesfora, ainda não se sabe exatamente tudo sobre como montar uma
> intrincada rede de neurônios, e sinais pulsantes passando por eles,
> para que enfim possa resultar em um fragmento visual aproveitável
para
> a consciência. Mas podemos vislumbrar que é muito mais uma questão
de
> um resultado físico complexo do que um programa (no sentido
abstrato).
> Bem da verdade essa idéia de compararmos o software de um computador
> com nosso cérebro. Ela é apenas uma analogia que apenas facilita
nosso
> entendimento rasteiro sobre o funcionamento do cérebro.

Não entendi direito o seu ponto. Não sei qual é a sua visão de cérebro
e "estruturas" cerebrais responsáveis pelo processamento da informação
ambiental. Você diz " é muito mais uma questão de um resultado físico
complexo do que um programa (no sentido abstrato)". Não entendo o que
você quer dizer com isto. Um programa tem uma expressão física. No
caso de um computador, a memória estará em um entre dois estados
físicos que representam os bits 0 e 1. No caso do cérebro, a expressão
física dos programas está nas ligações que os neurônios fazem entre
si, e nas ondas de eletricidade que percorrem suas membranas.

> A produção das cores ocorre de uma única forma, mas tem algumas
partes
> do complexo de processamento visual que tomam algo que poderíamos
> chamar de decisões.

> João: O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> um buraco em nosso campo visual.
>
> Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que compensamos.
> Isso prova o inconsciente?

Prova que existe processamento de informação fora da consciência. Se
vamos chamar isto de inconsciente ou outra coisa, não faz diferença.

> João: Não entendo o que você fala. No cérebro software e hardware
são a
> mesma coisa, não?
>
> Mauro: Nem um nem outro tem muito a ver com cérebro. Mas podemos
> pensar que todos os processos básicos (embora complexos) estão mais
> intimamente ligados a aspectos físicos -- embora nada tenha a ver
com
> o sistema binário que rege o hardware. Enquanto isso, embora ainda
> atrelado ao físico, podem resultar pensamento abstratos, que se
> aproximam mais a idéia mais metafísica do software -- mas isso
somente
> num grau mais elevado de cognição.

É tudo processamento neuronal. Você está fazendo uma distinção entre
duas coisas que não procede.

> João: Consciência é o abismo da ciência e da filosofia. É algo que
nunca se
> conseguiu explicar. Sua visão parece a do Damasio. Ela é meio
ingênua.

> Mauro: Por que?

Porque supõe que a consciência tem umas propriedades sem explicar como
ela pode ter essas propriedades. Você supõe simplesmente que ela é
capaz de fazer certas coisas, como antecipar as ações, sem explicar
como ela faz esse truque. Se nós conseguimos antecipar nossas ações, é
porque temos um programa especialmente desenhado para antecipar ações.
Se nós medimos as conseqüências das ações que iremos (ou não) fazer, é
porque existem programas desenhados para fazer isto. Se nós, com base
em nossas avaliações, optamos por uma determinada ação, é porque tem
um programa responsável por fazer isto. De que outra forma nós
conseguiríamos fazer essas coisas?

> João: Você está confundindo as coisas. Isso tudo poderia ser feito
sem
> consciência. E é. Nós poderíamos ser zumbis, sonâmbulos, e continuar
> funcionando da mesma forma que funcionamos. (Ou não?) A consciência
> não parece servir para nada.
>
> Mauro: Você acha que se funcionássemos como zumbis poderíamos fazer
as
> mesmas coisas? Poderíamos planejar, arquitetar meios de obter o que
> queremos?

Sim. É isto que eu estou dizendo. Um programa capaz de antecipar
ações, medir conseqüências, e fazer "escolhas". Bom, tem gente que diz
que os programas têm consciência. Dizem que o processamento neuronal é
consciência. Mas essa visão tem seus furos. O fato é: a consciência, a
princípio, não serve para nada. Por que ela existe, então? É o grande
mistério. Na minha opinião, consciência é uma espécie de efeito
colateral.

> Quanto aos sonâmbulos, eles não estão desprovidos de consciência.

Não? Como é isto?

> João: Você não percebe que um programa pode fazer isto? Ou melhor,
para
> conseguir fazer isto (imaginar ações antes de executa-las), TEM que
> existir um programa que saiba fazer isso.

> Mauro: Nós não temos um programa pronto, nós temos disponibilidade
> física para tanto. Parece um programinha pronto, mas não é.

Disponibilidade física? Que física é capaz de antecipar ações antes de
executá-las? Também não estou dizendo que temos o programa pronto ao
nascer. Muitos de nossos programas tem que se desenvolver ao longo do
tempo, em interação com o meio ambiente. O programa que fornece a
estereovisão é um exemplo. Ele se desenvolve por volta dos três meses
de idade. A informação que chega dos olhos é fundamental para seu
correto desenvolvimento. Se nessa idade você tampa um dos olhos do
bebê, o programa de estereovisão não terá as informações que ele
precisa para se desenvolver corretamente e a pessoa não conseguirá ter
estereovisão posteriormente. Nossos programas se desenvolvem em
interação com o meio ambiente. Não só os nossos. O leopardo tem que
aprender a caçar, e o pássaro tem que aprender a voar. Mas isso não
quer dizer que eles não estejam programados para fazer essas coisas.
Eles estão, e o aprendizado faz parte do programa.

> João: Como a consciência conseguiria fazer um truque como este? Por
mágica?
> Essa sua idéia de consciência, assim como a idéia de intuição que
está
> rolando aqui pela Ciencialist, me parece na verdade uma tentativa de
> se reintroduzir Deus pela porta dos fundos.

> Mauro: E introduzir um ente chamado 'inconsciente' o que seria?

Pura programação. Programas que operam fora da consciência.

> Na verdade pela "minha" perspectiva estou tirando qualquer tipo de
> 'ser' incorpóreo: alma, espírito, inconsciente, deus ou seja lá o
que
> for.

Você está supondo um ser que é a consciência, capaz de fazer um monte
de coisas sem ter que explicar como ele faz essas coisas.

> João: Se o programa que te permite andar sobre duas pernas em
desequilíbrio
> perpétuo, sem nunca cair, não fosse complexo, os cientistas da
> computação já tinham feito um robô que caminha. Até onde eu sei,
nunca
> se conseguiu isso. (Não falo do robô da Honda, que não anda da forma
> como os humanos andam. Me parece que aquele robô está em equilíbrio
a
> cada passo que anda (tenho que olhar o vídeo de novo). A maneira
como
> os humanos andam é um desafio para a robótica. Humanos estão sempre
em
> desequilíbrio, sempre caindo.)

> Mauro: O robô faz isso sim, mas deixe isso pra lá.

Faz é? Impressionante. Estamos progredindo.

> A questão é que não
> é um programa, é um intrincado dispositivo físico específico para o
> andar.

Espero que tenha ficado claro que o dispositivo físico é o programa.

> João: Você conhece as possibilidades de processamento que o
subconsciente
> tem? Eu lhe falei de um exemplo de processamento que até hoje não se
> conseguiu reproduzir.
>
> Mauro: Nem eu nem ninguém conhece todas as possibilidades de
> processamento do subconsciente, mas isso não significa que
> automaticamente tudo passa a ser possível. Nós podemos determinar
> limites, por ex.

Não entendi. Não estou dizendo que tudo passa a ser possível. Longe
disso. Só é possível aquilo para o que os nossos programas foram
feitos para fazer.

Saudações.
João.







SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2006 17:38

> > João: O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> > um buraco em nosso campo visual.
> >
> > Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que
compensamos.
> > Isso prova o inconsciente?
>
> Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.
>
> Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é um
> pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao local de
> convergência dos axônios e por onde passam os vasos sanguíneos que
> nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico que é
a
> junção de todas as fibras e vasos vindos da periferia do olho,
> formando uma espécie de caule. Portanto no miolo não há espaço para
> retina, formando o tal do ponto cego.
>
> Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de visão?
> Bem, João, não é bem questão de um programa arrumar a imagem (não
> estamos falando aqui de um photoshop), é questão é que o córtex
visual
> que manda sinais para estimular um pouco mais as células sensitivas
> das bordas deste ponto cego, se comparado com os cones e bastonetes
da
> periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma característica
> física, já que temos até muito mais receptores por mm2 no centro dos
> olhos (ao redor do ponto cego do que nas extremidades. É por isso
que
> nossa visão periférica é difusa (e também é por isso, entre outras
> coisas, que aquele método chamado fotoleitura não passa de um
> embuste).

A questão não é que o córtex visual mande sinais para estimular mais
as células sensitivas das bordas do ponto cego. Isso nào pode explicar
as ilusões de ótica de que falei. Nem pode explicar como nós não
percebamos o ponto cego em nosso campo visual. Para explicar as
ilusões de ótica é necessário supor um processamento visual complexo
que ocorre fora da consciência.







SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2006 22:08

Oi Victor,

Perfeito.

Realmente sua resposta foi muito longa (não estou reclamando disto,
muito pelo contrário, ela foi muito ilustrativa).

Como eu não quero responde-la em parte, você vai ter que esperar mais
um pouco.
Ah! Que bom seria se eu fosse milionário para ter mais tempo para a
C-list.
:-)
:-)

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Hélio,
>
> Não te respondí a msg citada em razão de julgar que, dentro do que
me propuz, haver comentado bastante sobre o problema da contração dos
comprimentos(foi a proposta inicial) em outro e-mail, até bastante
grandinho. Teu e-mail tem coisas interessantes, é verdadde. Mas
gostaria, por ora, de me ater à proosta primeira. Depois a gente entra
na baderna e conversa sobre tudo, e no que eu souber, claro. Mas
estes assuntos, com discordâncias ou sem( e se não tiver fica muito
chato também...) é sempre interessante. Anima e ajuda a pensar.
> Como é, quem é que está com a razão, você Leó ou Mesquita, a
respeito do comprimento da desgraçada da mesa do Léo?
> Eu acho essa questão crucial dentro da TR. Ela embute a essência do
que contém os postulados da TR. A questão é saber se há interêsse em
ler ou discutir essas coisas.
> Eis a questão. To bingo or not to bingo.
>
> Sds,
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, April 28, 2006 5:00 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
>
> Oi Luiz Antônio,
>
> --- Em ciencialist, "Luiz Antonio" escreveu
> >
> > Bom dia,
> >
> > A discussão acabou ?
> >
> > Estava bastante interessante. Eu não costumo postar por aqui,
fico só na
> > leitura....
> >
>
> Não acabou não.
>
> Esta semana foi de muitas tarefas para mim mas vou continuar a
> discussão em breve.
>
> A proposta inicial era mesmo ser uma discussão de baixa velocidade.
> Afinal não queremos ser comprimidos ao fazer uma discussão em
> "velocidades relativísticas".
> :-)
> :-)
> :-)
>
> Também estava dando um tempo para ver se o Victor respondia a minha
> MSG 54107:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
>
> Ele só respondeu a minha MSG 54062:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062
>
> Mas de qualquer forma mandarei uma brevemente.
>
>
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>





SUBJECT: [{QUÍMICA - PE}] Circular 02 - Seletivapernambucana para a Olimpíada N/NE de Química
FROM: "Paulo Marcelo Pontes" <pmarcelopontes@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2006 09:26

Grupos.com.br
OLIMPÍADA NORTE/NORDESTE DE QUÍMICA - 2006


SELETIVA PERNAMBUCANA





CIRCULAR 02/2006



Prezado(a) colega professor(a),



Convocamos todas as escolas e professores e professoras de Química de Pernambuco a interessados em participarem da seletiva pernambucana para a Olimpíada Norte/Nordeste de Química a confirmarem a inscrição de sua instituição até o dia 10/05/2006 (quarta-feira). Para isso, a escola deve endereçar uma correspondência eletrônica, ao e-mail química@espacociencia.pe.gov.br, indicando o nome do(a) coordenador(a) local do processo.

Lembramos que os professores das escolas cadastradas (coordenadores locais) receberão a prova no dia 11/05/2006 (quinta-feira), por via eletrônica e o gabarito, no dia da prova, 13/05/2006 (sábado), à tarde. A prova deverá ser realizada das 14:00 às 16:00 h e constará de 20 questões objetivas, que deverão ter as suas respostas registradas no gabarito, dentro desse período máximo de 2 (duas) horas. O processo será supervisionado pela equipe do Espaço Ciência, que fará visitas aos locais de prova.

Agradecendo a participação de todos, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos.

Atenciosamente,



Prof. Antônio Carlos Pavão e Prof. Cristiano Marcelino Jr.

Coordenadores Estaduais



CRONOGRAMA DE ATIVIDADES



DATA (dd/mm)
ATIVIDADE

10/05 (quarta)
Data limite para inscrição das escolas (química@espacocienciape.gov.br)

11/05 (quinta)
Envio da prova aos professores das escolas

13/05 (sábado) 14:00-16:00 h
Realização dos exames da Seletiva Pernambucana

13/05 (sábado) 17:00 h
Divulgação do gabarito.

17/05 (quarta)
Envio pelos professores da lista dos 5 (cinco) melhores classificados das escolas.

19/05 (sexta)
Divulgação dos resultados.

Envio da relação dos 30 (trinta) classificados à coordenação nacional

27/05 (sábado)
Realização dos exames da Olimpíada Norte/Nordeste de Química




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2006 09:55

Olá, João,


----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, April 30, 2006 5:38 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Psicanálise


> > João: O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> > um buraco em nosso campo visual.
> >
> > Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que
compensamos.
> > Isso prova o inconsciente?
>
> Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.
>
> Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é um
> pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao local de
> convergência dos axônios e por onde passam os vasos sanguíneos que
> nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico que é
a
> junção de todas as fibras e vasos vindos da periferia do olho,
> formando uma espécie de caule. Portanto no miolo não há espaço para
> retina, formando o tal do ponto cego.
>
> Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de visão?
> Bem, João, não é bem questão de um programa arrumar a imagem (não
> estamos falando aqui de um photoshop), é questão é que o córtex
visual
> que manda sinais para estimular um pouco mais as células sensitivas
> das bordas deste ponto cego, se comparado com os cones e bastonetes
da
> periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma característica
> física, já que temos até muito mais receptores por mm2 no centro dos
> olhos (ao redor do ponto cego do que nas extremidades. É por isso
que
> nossa visão periférica é difusa (e também é por isso, entre outras
> coisas, que aquele método chamado fotoleitura não passa de um
> embuste).

João: A questão não é que o córtex visual mande sinais para estimular mais
as células sensitivas das bordas do ponto cego. Isso nào pode explicar
as ilusões de ótica de que falei. Nem pode explicar como nós não
percebamos o ponto cego em nosso campo visual. Para explicar as
ilusões de ótica é necessário supor um processamento visual complexo
que ocorre fora da consciência.

Victor: Como, fora da consciência?
Sds,

Victor.








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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: P/ Homero- Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "zionpnl" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2006 14:29

Olá Homero!

"...Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites
científicos, e se manter ..(...)... prováveis que "ontem eu vi um
disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

"...Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis,
e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise
científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500,
por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra,
e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva
sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela
investigação científica..:-)


MARCEL: Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto, também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!

Não há previsão sem informação!

Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto.

É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?

=======================

"...Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar
se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar
processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse
sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos
permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento
científico..."



MARCEL: Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele – e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório.

Desta mesma forma tb não podemos desvalidar um espírito baixou em mim
com um raio-x ou um exame de fezes...Resta-nos a neutralidade, o
silêncio! Isto sim é racional!!

===================

"...Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não
confirmadas, que elas sejam reais..."

"...Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que
considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível.
Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste
caso..:-)..."



MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho.

A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)


==============

"....Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação
esoterica, um dogma
religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um
determina as
decisões embasadas nessas afrmações...."




MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS).

Portanto não são prismas independentes que propiciam uma maior margem
de segurança (fui claro?). Se o 1 estiver mal direcionado o 2
automaticamente também estará.

Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?

Não há probabilidades sem informação! ;o)


http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/24896

===============

"...Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência:
concluir com base em
evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que,
enquanto a ciência
tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações
não tem.

MARCEL: Não queridão, estou somente dizendo que a Ciência deve se
manter neutra onde não se têm evidências que neguem ou confirmem uma
hipótese, ou onde nem sequer foi feito algum estudo razoável.

Portanto nada, racionalmente falando, impede destas hipóteses serem
levantadas... ;o))..fazer oq?

===================

"....Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja
qual ...(...)... claro estes pontos...geralmente me limito a este
ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

"....Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa
medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e
são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em
religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o
Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas.
Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva
de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e
determinações de
ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão
mão dessas poisções.
Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da
existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede
que a igreja afirme sua existência indubitável..."




MARCEL: Existe algo que afirme o contrário?

Oq eu quis dizer, na verdade, foi que até onde a ciência não tem
condições de ter nenhuma opinião formada, a crença(s) pode sambar em
cima (rs).

Quando a religião cristã faz estas afirmações ela se apóia no fato
que não existe comprovações cientificas ( "na maioria" ) que neguem a
mesma. Então pq não continuar com a Crença?

Pode ser meio chocante, mas é a real, se a ciência não tem atualmente
estudos sérios ou validados em determinadas áreas, resta que ela
simplesmente fique neutra perante a mesma. Como negar uma hipótese?

A ciência não pode dar margem a chutões científicos, caso contrário,
ela seria apenas mais uma crença.

Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em
alguns casos)?


==============


"...Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe
entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga
em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o
presente momento."

"...Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre
Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo
processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o
universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não
possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou
não.Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo
argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado)..."



MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário.

Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica...

Seria o mesmo, que a dezenas de anos atrás, vc incluir neste saco tb
ALGUMAS das descobertas recentes, que antes eram, derrepente, apenas
hipóteses (aleatórias) vistas por algum curioso.


=======================

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um
exemplo muito
amigável e gener....(...)...! Isto é um dogma cientifico...caso vc
realmente acredite nisto, como eu
entendi."

"...Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível
de ser provada.
Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer
ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo
que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não
nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar
sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de
confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de
situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir
do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de
anos.



MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese.

Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido.

Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente.

=======================

"...O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar.
Em geral, na
maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando
a precisão,
sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não
diferente ou
totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam,
mas
complementam conhecimento anterior..."



MARCEL: Em contexto mais complexos (caóticos), onde vários efeitos
ocorrem devido a varias causas (como o clima), esta precisão pode ser
abreviada.

*Vc simplifica muito o contexto a favor de seus argumentos...vc cita
Leis da física cara!!! É sacanagem!!! ;o))

Hoje podemos supor que o aquecimento da terra se deve principalmente
ao efeito estufa, mas amanhã podemos chegar a conclusão que o efeito
estufa não faz tamanha influência sobre o planeta, e que o
aquecimento ocorra por fatores completamente diferentes e naturais,
que serão ainda descobertos.

O Universo não se limita a Leis sistemáticas, muito pelo contrário.



===================

"...Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite
nisto, como eu entendi.""

"...Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos
embasar para uma
conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem
dados
experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se
pressupõe que as
leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as
evidências assim
indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais
bem
evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser
as mesmas
durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma
crença ou
dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da
teoria, se não,
será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o
conhecimento
científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses,
teorias, leis
a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que
outras
disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se
ajustarão, e a
ciência progredirá.

MARCEL: Concordo...no contexto onde - temos informações - é isto
mesmo.

ValeW

Marcel








SUBJECT: Teses, Dissertações e Monografias
FROM: "adm_anaribas" <adm_anaribas@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2006 14:54

Com uma equipe especializada. Conheça e peça um orçamento sem
compromisso.

http://consultoriaacademica.fdp.com.br

A equipe agradece


Ana Ribas





SUBJECT: Re: [ciencialist] Teses, Dissertações e Monografias
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2006 18:24

adm_anaribas wrote:
> Com uma equipe especializada. Conheça e peça um orçamento sem
> compromisso.
>
> http://consultoriaacademica.fdp.com.br

Uhh... isso é site oferecendo teses feitas sob encomenda? :s
Se for, ban nela. :D


SUBJECT: Re: [ciencialist] Teses, Dissertações e Monografias
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2006 18:28

On 5/1/06, Nando <nando.str@gmail.com> wrote:
> adm_anaribas wrote:
> > Com uma equipe especializada. Conheça e peça um orçamento sem
> > compromisso.
> >
> > http://consultoriaacademica.fdp.com.br
>
> Uhh... isso é site oferecendo teses feitas sob encomenda? :s
> Se for, ban nela. :D
>

Esse .fdp é de verdade? Hehehe Zuado!!

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: A possible physical analog for the Diode fetishists?
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2006 19:37

Legalzinho...)

>Subject: [free_energy] A possible physical analog?
>Date: Mon, 1 May 2006 05:20:17 -0700 (PDT)
>
>http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/4955398.stm
>
>
>
>__________________________________________________
>Do You Yahoo!?
>Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around
>http://mail.yahoo.com
>
>
>To drop of the list, send email to:
>free_energy-unsubscribe@yahoogroups.com
>Yahoo! Groups Links
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2006 20:58

Olá Paulo et alli,
boa noite a todos.


Estou retornando do rancho; vamos às bóias:

Vamos equacionar a questão da maneira como vc quer (visualizando todas as velocidades pertinentes):

Primeira coisa é entender o que é a "velocidade própria do nadador" (Vp); ou seja, sua velocidade em relação às águas. Se a água do rio é idêntica à água de uma piscina; sua velocidade própria é a mesma em ambos os casos; é o quanto vc se desloca nessa água, na unidade de tempo, usando seu próprio esforço. Essa velocidade é independente da velocidade do rio em relação às margens (Vr). Vc pode ser equiparado a um barco a motor (de pouca potência :-)) que tem sua velocidade própria de deslocamento (vc=você).
As bóias flutuam na superfície da água e, como não tem ação motora, são arrastadas pela água. Assim velocidade da bóia ou velocidade do rio (Vb = Vr), dá na mesma.
Posto isso vamos ao

esquema (1); nadando a favor da correnteza:
<=====(boia1).............<=======+ <=====(vc).............<=====(bóia2)
...Vb....................................Vp..................Vr..........................Vb
esquema(2); nadando contra a correnteza:
<=====(boia1)............<=====(vc)=======>................<=====(boia2)
...Vb..................................Vr................Vp..............................Vb

Cálculo das velocidades relativas (para saber em que bóia chega primeiro):

Sua (vc) velocidade em relação à bóia 1, no esquema 1 é: (Vp)+(Vr) - (Vb1) = Vp
Sua (vc) velocidade em relação à bóia 2, no esquema 1 é: (Vp)+(Vr) - (Vb2) = Vp
Sua (vc) velocidade em relação à bóia 1, no esquema 2 é: (Vp)-(Vr) + (Vb1) = Vp
Sua (vc) velocidade em relação à bóia 2, no esquema 2 é: (Vp)-(vr) + (Vb2) = Vp

No esquema 1, (vc) se aproxima da bóia 1 com velocidade Vp e se afasta da bóia 2 com velocidade Vp.
No esquema 2, (vc) se afasta da bóia 1 com velocidade Vp e se aproxima da bóia 2 com velocidade Vp.

Logo, "dá na mesma" nadar para a bóia 1 (a favor da correnteza) ou para a a bóia 2 (contra a correnteza); em ambos os casos a velocidade de aproximação à bóia desejada é Vp. Tudo se passa como se o problema ocorresse numa piscina!
Para exemplificar melhor, imagine vc nadando numa piscina no convés de um transatlântico (que se desloca com velocidade Vt em relação às águas); qual bóia na piscina vc escolheria nesse "rio móvel" (para chegar primeiro), a que flutua a jusante? a montante?

Se é para complicar, compliquemos! :-)

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo" <psdlistdisc@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 29 de abril de 2006 21:47
Assunto: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao


Desculpem a ignorancia, mas nao entendi porque a solucao do
problema das boias (questao 10 da pagina abaixo) e' "tanto faz"

http://www.searadaciencia.ufc.br/questoes/fisica/qmecplain.htm


Se eu nadar contra a correnteza, nao gastarei mais energia muscular
do que nadar a favor da correnteza ? Nao ficarei mais "cansado" para
atingir a boia de tras ?

Grato pela atencao de todos
Paulo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2006 22:24

Caro Léo,


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, April 28, 2006 11:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Na excelente dissertação, super-didática, do mestre JVictor há 'umas linhas' a serem destacadas e interrogadas.
Vejamos essa:

>JV>"O espaçotempo é que assumiu o status de absoluto, sem relação alguma com qualquer outra coisa; e a luz se fez!... Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!"

Léo: Essa é uma afirmação (certeza) muito forte! Primeiro pq nunca tive inveja de ninguém, segundo pq gostaria de saber quem acelera a luz até atingir o valor "c" notoriamente posto como constante. Se a velocidade da luz independe da fonte (e a fonte está numa velocidade sub-luz) quem acelerou a onda/partícula até tal velocidade? Terceiro: Como se fixa um referencial no espaçotempo?

Victor: Ora, Léo, e como se fixa um referencial do espaço absoluto de Newton? Você deve estar brincando, pois deve ter visto como é que as coisas são tratadas no formalismo quadri-tensorial. Aliás, a maioria dos físicos, quando estão ciscando em busca de elaboração de uma nova teoria, o fazem usando o espaçotempo, exatamente por causa desse aspecto que se configura como como um verdadeiro porto seguro para o mister. só isso dará outra thread.

JV>"A questão verdadeira, à luz dos postulados, bem entendido, é: cada observador, em seu referencial, encontra os únicos valores que ele é capaz de medir."

Victor: É claro. Tudo por causa dos postulados da Relatividade. Certamente você não tem quaisquer dúvidas a respeito. Sei que não.
Mas os culpados continuam sendo: Einstein e Newton.

Léo: Aceitemos essa proposição. Cada observador, em seu referencial, é capaz de medir. Posto isso, vejamos a minha mesa, no referencial So, no qual ela se encontra aqui na minha frente paradinha. Com minha trena eletrônica encontro 1,00 m. Ai, JV diz:

JV>"Digamos que V(10) seja tal que um observador em S1, tomando todos os cuidados possíveis, meça o comprimento do objeto que está em So e encontre 74,5 cm, que é um valor menor que o valor encontrado por So para o comprimento do objeto( mesa de Léo).

Léo: Se V(10) é uma velocidade próxima à da luz, como o observador em S1 vai medir (com todo o cuidado possível, he he) uma mesa que passe por ele nessa brutal velocidade? Como se pode medir em S1 algo que se encontra em repouso no So? Não vai me dizer que a mesa tb está em repouso em relação a S1!

Victor: Como ele vai medir, eu não sei. Pode ser usando a técnica usual, O Método do Radar, usado pelo povo que vive olhando pro céu(astrônomos, astrofísicos), ou pode ser por alguma técnica que você como físico experimentando, experimentador, e indagador, pode inventar. Mas prefiro o que citei, pois é simples e usa os postulados em toda sua plenitude! Mas é claro que que ninguém vai colocar sua preciosa mesa numa "carreira" dessas: é anti-econômico e sem utilidade. Mas sabemos, com certeza, que, se medir, com mágica ou não, deverá encontrar o resultado acima. Aí você poderá corrigir a medição para o seu referencial So, e vai ver que a correção lhe dará os mesmos 100 cm que ela tem. Se não, pergunte a Lorentz. Ou seja, seu comprimento PRÓPRIO que, isso sim, você poderá chamar de o "mais verdadeiro", se quer um consolo! Se bem que o "comprimento próprio" tem o significado que discuti no e-mail que deu causa a este, e não significa menos ou mais que aquela "prosopopéia" ali exibida!... Mas o cara que te vendeu a mesa informou que um metro linear custa R$ 300,00. Ou seja, R$ 300,00/cm( e é de ouro, é?) e que receberá o valor correspondente ao que S1 medir. Então, o que você prefere? A sua própria medida do comprimento da mesa, que está em repouso em relação a você, ou medida feita por você em S1, a uma velocidade que faça a diferença montetária? Qual das duas é a correta? E assim tem que ser, do contrário encontraríamos um velocidade da luz variável. E isto não existse na natureza. O Postulado 2 é vero, e isso faz toda a diferença. Eu prefiria o segundo pagamento, que besta não sou. Pelo menos, muito...

Aliás, eu vos pergunto, e à lista: como seria nossa percepção do mundo que nos rodeia, se a luz ( e todas as demais ondas eletromgnéticas) tivesse velocidade variável? Como seria a física e suas leis, para considerarem esse estado de coisas? Um a coisa é certa: não existiria uma TR, pois o Postulado 2 não poderia ser considerado, para alegria geral de uns. Então, como perceberíamos as coisas? Eis a questão.

E se a luz tivesse velocidade infinita?
Sei a que conclusões chegarão. E não pasmem! Einstein também viu isso!

Minha tese é de que a luz(onda eletromganética em geral) é, antes de mais nada, uma ferramenta de informação, que nos conecta ao entorno e nos permite estabelecer as percepções que temos dele.

Léo: Alguém que está no referencial de um laboratório pode medir o tamanho de um elétron que passa dentro do TRC com velocidade 3c/4?
E, daqui a pouco vamos ter outro referencial S2 mais rápido que S1!

Victor: Primeiro que num TRC a velocidade dos elétrons é mixuruca, comparada à da luz. Não chega a tanta riqueza como você sugere. Os efeitos relativísticos, para todos os efeitos práticos, são desprezíveis, para alegria geral da Nação e de Newton! Mas se não for, também não há problemas. Afinal, experiências de pensamentos ficaram para essas coisas mesmo!.
Segundo, não sei porque você diz "daqui a pouco vamos ter outro referencial S2 mais rápido que S1 " E daí, se tiver? Afinal, todo referencial inercial é equivalente a qualquer um outro, as leis sda física são mesmas em qualquer um, ninguém é buchudo que ninguém. Se assim é, tanto faz ter um, como uns muitos. Nem fede, nem cheira. Você pode considerar uma infinidade de referenciais, desde que sejam inerciais. Nenhuma restrição a esse respeito. Só lembro uma coisa: o Postulado 1 é a própria primeira lei de Newton, dita de outra forma, para abranger toda a física, e não apenas a mecânica. O próprio Newton foi quem disse as coisas que comentei!. Só que restrito à mecânica. Einstein é que viu mais adiante, e o estendeu a toda a física. Mas em essência, Newton é o primeiro culpado. E todos sabem disso. Melhor, agora?

Brincadeiras à parte, devo lhe dizer que considero as questões CONTRAÇÃO DE COMPRIMENTOS e DILATAÇÃO DOS TEMPOS, cujas pistas são bem anteriores à elaboração da TR, as questões mais importantes de toda a teoria, inclusive a TGR. São cruciais, até mesmo para toda a física. São essas AS questões, cujo aceitação tem sido tão capenga, ao longo dos últimos 100 anos. E capenga por que não olham as coisas direitinho. E pelo jeito vai continuar assim. Não, se depender de mim.
Infelizmente, como disse o Álvaro certa vez, numa tirada bastante inteligente, sagaz e oportuna: as dificuldades na compreensão das coisa da TR, não estão de jeito algum na tradução de textos(dito a propósito desse tema, em foco naquele momento, e que aproveito aqui, nesse outro contexto. Só prá lembrar, sem outra pretensão.)...
Belo resumo do que se oferece a respeito, essa última tirada!

Bem, vou ficando por aqui. Que estou estou chegando de rancho alheio, pois à praia não fui, porque lá não vou.

Sds,

Victor.



[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de abril de 2006 16:17
Assunto: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein





Caro Hélio,

Farei alguns comentários, na sequência. Usarei o nome JVictor para indicar a resposta atual, ok?
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 22, 2006 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein



Victor falou:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Não sei se você está me perguntando se eu concordo com este tópico da
relatividade de Einstein ou se quer saber se eu entendi bem o que a
relatividade de Einstein propõem.

JVictor: É como disse: perguntei como você entende a ordem de coisas em relatividade, sobretudo no aspecto que enfoquei. Mas o objetivo é só para estabelecer um diálogo, que seja produtivo. E nenhum outro. E sugiro que nos fixemos nele ele, nesta thread: contração de comprimentos que surge como efeito relativísitico.

Hélio: É muito difícil entender o que a relatividade de Einstein realmente
propõem ..

JVictor: Essa "reclamação" não é apenas você que faz. Outras pessoas também, quando se deparam com certos e "estranhos" efeitos devidos a movimentos relativos, postos a descoberto pela TR; não produzidos por ela, como dizem alguns, que a TR não é doida nem burra. Apenas exibe o que vai ai pelas coisas da mãe natureza.

Hélio: ....pois ela não deixa as coisas muito claras e isto é uma grande
vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados
experimentais.

JVictor: As coisas só não ficarão claras se o questionador não atentar para o profundo significado dos dois Postulados da Relatividade, que é a base de tudo.
Uma vez que sejam compreendidos, em suas essencialidades, as nuvens sumirão e um entendimento claro tomará lugar.
Discordo quando você diz "..e isto é uma grande vantagem para ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados experimentais".
Acho que não entendi muito bem o que você quis dizer. Seria o fato de a TR ser ininteligível, dificil e nebulosa, que se configura como uma vantagem a ser usada para justificar certos dados medidos? Se sim, creio que a TR não deve passar mesmo de um conjunto de coisas desconexas e sem sentido!
Como é que é isso? A minha convicção é de que as coisas não são assim, no que respeito à TR.

Hélio: Uns dizem que, como o intervalo de espaço passou a ser relativo (NOTE:
o espaço já era relativo com Galileu-Newton mas o intervalo não,
explico melhor na MSG que mandarei Segunda-feira), a contração é real
e um corpo pode sim ter comprimentos diferentes se visto de
referenciais diferentes. Estes dizem que não se trata de aparência e
nem mudanças nas unidades de medição (como disse Léo).

JVictor: Seria uma felicidade para mim se conseguisse esclarecer essa questão, como a entendo, com umas poucas linhas.
Infelizmente tenho de me estender um pouco para expor o meu nível de entendimento do assunto.
As pessoas deveriam tomar consciência de que a Relatividade é, antes de mais nada, uma teoria de medidas.
TEORIA DE MEDIDAS, repito com letras maiúsculas, eis o que ela é. Eis a questão.
A rigor, para a relatividade, espaço e tempo são o que uma régua e um relógio podem medir.

Na sequência, tentarei explicar o que isto significa. Pois creio que, para muitas pessoas, isto não está claro, ainda.
Adicionalmente, arrisco comentar que este aspecto crucial da teoria é pouco explorado nos meios de divulgação normais.
A ênfase que se dá é a de que a teoria encurta coisas e espicha outras, o que não é de jeito o espírito da teoria, tampouco ela faz essas bobagens.
Nem a TR tem esse poder miraculoso, de modificar atributos quaisquer de objetos
Uma teolria não faz nada. Uma teoria quer é descrever, e eventualmente explicar, coerentemente como dados aspectos da natureza se comportam. Uma teoria deve ser como um ivro que descreva com maestria alguma trama, justificando-a em consonância com os fatos, com o atributo extra de prever coisas. A única coisa que o livro pode fazer é lhe dar alguma satisfação ou, se for pesado, você usá-lo como um tijolo para atirar na cabeça dos outros...

Talvez você estranhe essa colocação, e queira lascar um BINGOO!.. Mas, já, já, apresentarei alguns argumentos, à luz dos postulados da TR, que justificam o que estou dizendo. ! Tentarei ser o mais claro possível, a respeito. Mas para isso, terei de invocar os aspectos relevantes da TR e discutí-los de uma maneira bem objetiva, embora informal. Pelo menos tentarei.
Objetivando essa meta e sem me incomodar que digam que estou sendo muito repetitivo, transcreverei agora os princípios sobre os quais se assenta toda a teoria da relatividade. São dois os princípios, acrescidos da validade da homogeneidade e isotropria do espaço e do tempo. Apenas dois, e que são bem simples.
Todo mundo está careca de saber, pois qualquer livrinho introdutório fala nisso, mas faço questão de reescrever os postulados e comentá-los a seguir, de maneira informal, apropriada a este fórum.
Não comentarei, contudo, pelo menos agora, as motivações de Einstein para elaborá-los. Isso é história, e estou interessado am aspectos técnicos.

Postulado 1:

As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais.

Isto significa que nenhum referencial inercial é mais importante que qualquer outro. Todos estão no mesmo patamar de importância e utilidade.
Decorre disso que o resultado de uma medição qualquer, a respeito de um evento, feita num referencial inercial, terá o mesmo nível de realidade que a medição feita noutro referencial inercial, para o mesmo evento. É importante ter em mente: mesmo evento, ocorrendo em um referencial, e sendo observado por todos os outros referenciais inerciais do universo, que estejam nos mesmos estados de movimento ou não. A única condição é que sejam inerciais.
Os números obtidos nas medições feitas por cada um poderão ser diferentes entre si, apesar de se referirem ao mesmo evento, ao mesmo objeto, que pode sempre sempre ser consideraqdo em repouso em algum deles. Assim, a realidade do objeto apresenta-se em números diferentes para cada observador, para cada referencial, devido ao seu estado de movimento, mas o estado de movimento desse observador não pode mudar a essência do objeto. Nunca, como explicitado mais acima.
Essas observações são difíceis de serem aceitas. Mas um entendimento correto das incidências desse Postulado 1 esclarece tudo, põe as coisas a limpo.
Mas vamos prá frente que atrás vem gente.

Postulado 2:
A velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte.

O postulado acima resulta da observação e de medições.
Velocidade é uma medida da rapidez com que um corpo muda de posição. É dada pela relação entre uma distância e um intervalo de tempo, como todos sabemos, desde que éramos deesse tamainho... E essa relação é sempre constante, para o caso da luz. Aqui o bicho parece pegar! Mas não há para onde correr. A velocidade é constante, nos moldes do Postulado 2. Logo, já fica clara a idéia de que, a distância e o tempo têm que se ajustar de modo a manterem a velocidade da luz constante em qualquer referencial inercial.
Assim, se eu encontrar que a velocidade da luz é constante em um dado referencial inercial, deverei encontrar que ela é também constante em qualquer outro referencial inercial, independentemente do estado de movimento do referencial considerado.
Esse insight genial de Einstein, no sentido de que foi ele o único a dar um potente significado físico a coisas do tipo, fez toda a diferença e conduziu à idéia de que distâncias e tempos(ou distâncias espaciais e distâncias temporais) são propriedades locais, não absolutos como até então isso admitido. Que tais entidades não tinham ligação com algo absoluto, como um hipotético espaço absoluto e um hiptético tempo absoluto, conforme se apresentava o nível de conscientização a respeito, nas épocas anteriores a 1905.

Dessa forma, me parece claro que cada referencial inercial é, assim, dono "absoluto" das realidades que obtém por medição, realidades essas inerentes a esse referencial e a nenhum outro mais.
Assim, dentro do enfoque dos postulados ora comentados, as "outras realidades" associadas indissoluvelmente a outros referenciais inerciais, podem ser, de maneira natural, serem conectadas entre sí mediante as transformações de Lorentz, devidas a Lorentz e outros, obtidas bem anrtes, mas de maneira ad hoc, sem ligação com a física dos processos. Einstein restabeleceu a verdade dos fatos, com esses dois pequenos postulados. Pequenos no tamanho mas gigantescos nos significados e consequências.
Não é demais acrescentar, pela pertinência dos fatos comentados, que se pode encontrar as mesmas relações de transformação, devidas a Lorentz, de maneira físicamente aceitável e natural, absolutamente natural, à luz dos Postulados 1 e 2 e da homogneidade e isotropia do espaço e do tempo. Nada mais que isso!

Como decorrência natural da validade desses postulados, concluiu-se que espaço e tempo não são independentes: estão, antes, indissoluvelmente ligados. Esta foi outra "cacetada", que mudou o figurino da ciência, para resultar no que existe hoje. Culpado: Einstein e suas idéias. Fazer o quê?
O espaço e o tempo podem ser vistos, em decorrência dos postulados, como um espaçotempo uno, este sim absolutamente absoluto!, sem referência a qualquer outra coisa exterior. E quem permite isso, quem garante a costura entre os dois, a fim de transformá-los numa única entidade, absoluta? Ele, o fato notável de que a velocidade da luz é constante!
A TR, e seus desdobramentos, mostraram o inconveniente de se manter as hipóteses, sem sustentação teórica e prática, fruto de um autoritarismo científico, das dimensões daquele aristotélico, que atrasou a ciência por 2000 anos, de um espaço absoluto, em relação ao qual tudo é referido, e de um tempo igualmente absoluto, existente independentemente de qualquer referência exterior. Mas a idéia de absoluto permaneceu na física, mas sob outro enfoque, sobre outras bases. Esses dois entes foram assim unidos em um só, como já mencionei mais acima, o espaçotempo, que forma um só corpo, uma só realidade, e isso foi feito sob a batuta da constância da velocidade da luz. Os conceitos de tempo e de espaço, sozinhos, perderam, portanto, e completamente, o sentido. Aliás, nem perderam, pois nunca o tiveram, objetivamente falando!...
O espaçotempo é que assumiu o status de absoluto, sem relação alguma com qualquer outra coisa; e a luz se fez!... Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!
Em suma: A TR não eliminou o absoluto da Física Newtoniana. Apenas colocou tal atributo no lugar certo. Pois ele estava no lugar errado, e por todo o tempo errado...

Bem, isto posto, toda a nossa exposição a seguir se aterá a esses postulados e suas consequências. É a ferramenta com que se deve raciocinar e trabalhar em relatividade. Não atentar para isso, significa trabalhar com mais pinguins do que o necessário, parodiando algo que li não sei aonde nem por quem.
Tudo que eu disser será em referência aos postulados acima. Nem a mais nem a menos.
Vamos nos reportar sempre a eles, e somente a eles, pois são a essência de tudo.
Veremos que as coisas não resultarão tão difíceis de serem entendidas se cada fenômeno for analisado à luz dos princípios acima e somente a eles.
Se alguém julgar que eles estão errados, isto é outra coisa que não discutiremos. Um século com milhões de testes e experimentações, todas positivas, não podem deixar dúvidas.
Para os nossos propósitos atuais, devemos admitir a validade dos postulados e é isto que estou tentando clarificar. Do contrário, nem dá para continuar, pois será perda de tempo. Se se aceitar isso, continue-se a leitura. Caso contrário, não vale a pena perder tempo lendo o que escrevo. Tempo é dinheiro. E de dinheiro o PT gosta.
Repito: independentemente de qualquer avaliação que se fizer a respeito, devemos raciocinar exclusivamente à luz dos postulados comentados.
Se após as "explicativas" acima ainda restarem dúvidas, e se alguém estiver com uma vontade danada de esclarecimentos, vamos aprofundar mais a questão. Mas lhe digo uma coisa: o fato de alguém eventualmente não entender o que tento repassar, se for esse o caso, isto não se deve à eventuais dificuldades ou nebulosidade da teoria, mas à minha pouca capacidade de expor o assunto. A culpa é minha. Pode bater, que a gente chega lá.

Hélio: Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer interação entre o corpo
em movimento e um outro parado se dá COMO se o corpo em movimento
fosse menor.

JVictor: Não é assim, à luz dos Postulados da Relativadade. A questão não é "se dá COMO se o corpo em movimento fosse menor".
A questão verdadeira, à luz dos postulados, bem entendido, é: cada observador, em seu referencial, encontra os únicos valores que ele é capaz de medir.

Para ele, observador que mediu, aquele resultado é o verdadeiro, é sua realidade científica. Pois sua única realidade é o seu referencial, é o seu contexto.
Aquele resultado, obtido por aquele observador naquele referencial inercial, está corretíssimo apenas naquele referencial e apenas para aquele observador e para nenhum outro!.

Esta é essência. É isso que é relevante à luz dos postulados da TR. É isso que diz o Postulado 1.

Aqui vou me estender mais um pouco, para ver se consigo esclarecer mais essa questão.
Vou usar o exemplo que a Engenheira Rebeca passou para o grupo e, em especial para você. Vou repetir o exemplo, numa forma mais direta.

1) Um objeto de comprimento L está em repouso em um referencial que vou chamar de So.
Em So, onde o objeto de comprimento L está em repouso, alguém que também está em repouso em relação a So, encontra, após medir o comprimento do objeto com uma régua, que esse objeto tem um comprimento exato de 100cm(lembro que um processo de medição não é algo tão simples quanto se imagina. Não se trata apenas de usar uma régua e fazer uma comparação ou outro processo, para disparar o resultado: 100cm. Há outras coisas a serem consideradas, relevantes, plenamente esclarecidos pela TR)
(E quais seriam esses cuidados assim tão relevantes?).

Mas vamos admitir que todos os cuidados necessários foram tomados para que a medida do comprimento em questão em So resultasse 100cm, de forma que não restem dúvidas).

2) Vamos imaginar outro observador em repouso num referencial inercial S1, o qual, S1, desenvolve uma velocidade constante V(10) em relação a So. Digamos ainda que V(10) seja próximo da velocidade da luz, tal que efeitos relativísiticos possam ser notados, medidos.

Digamos que V(10) seja tal que um observador em S1, tomando todos os cuidados possíveis, meça o comprimento do objeto que está em So e encontre 74,5 cm, que é um valor menor que o valor encontrado por So para o comprimento do objeto( mesa de Léo)

Digamos ainda que um terceiro observador também em repouso num referencial S2, o qual se se move com velocidade V(20) em relação a So, encontre o valor de 55,3 cm para o comprimento do mesmo objeto que está em repouso em So!. Ou seja, este encontrou um valor menor. A mesa encolheu mais ainda.
E agora? Zangou, foi? Bonito isso, o mesmo objeto com 3 comprimentos! Tinha muita graça, dirão alguns. Que raios de confusão!

Bem, o fato é que as medidas foram feitas corretamente, os resultados estão aí e nada podemos fazer a respeito. Não se pode por dúvidas a esse respeito. Então, sendo assim, só resta uma coisa: ajoelhar-se, rezar, e buscar algo que possa esclarecer esses fatos. Eu sei um: recorrer imediatamente ao remédio que pode parar a dor de barriga, que é Postulado 1 da Relatividade. Nem mais, nem menos.

Ora, de qualquer maneira, quem está certo, afinal?
O observador em So, aquele que está em S1 ou o que está em S2? Afinal, o bjeto é o mesmo.

Parece-me que este foi o problema objeto da dúvida da Engenheira Rebeca. Só digo que, quanto à correção das medidas, ninguém põe dúvidas.
Não há erros de medidas, nem os instrumentos são defeituosos, nem os processos usados são fraudulentos, viciados ou que tudo se deva a qualquer tipo de ilusão de óptica. Isto posto, vamos prá frente.

Digamos que os observadores tenham sido você(Hélio), que está em So, Léo que está em S1(com velocidade V(10) em relação a você) e Mesquita em S2 (com velocidade v(20) em relação a você, digamos, 200.000 km/s e 250.000 km/s, respectivamente.!

Resta agora saber qual das medidas é a "verdadeira medida"!

Felizmente, informo que, do meu ponto de vista, que é o dos Postulados da Relatividade, resposta é bastante simples, conforme comentarei a seguir.

Espera um pouco: ainda com respeito aos questionamentos acima, será que algum observador absoluto ou imparcial, mais real que os outros, desses que têm o rei na barriga, poderia reivindicar para si um dos valores como o verdadeiro e jogar os outros no lixo?

Ora, até que poderia. Mas há um detalhezinho: não há esse observador especial, "cão chupando manga", mais real que o rei, em detrimento de outro qualquer! Simplesmente isso: esse tal não existe! Só isso! E agora, como é que fica?

Para esclarecer a questão, voltemos ao Postulado 1, que declara:

"As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais".

Pronto, esta é a chave, este é o ponto.

Este postulado exclui a eventual existência de algum referencial inercial especial, mais real que o rei, no qual uma lei física não seja expressa da mesmíssima maneira que é expressa em qualquer outro referencial inercial !.

Se existisse uma tal coisa, em franco desacordo com o postulado acima, cada fenômeno teria de ser explicado por leis diferentes em cada referencial que fosse usado.

Assim, adeus à profissão de físico.!

Felizmente isto não existe!

As leis que uso aqui em meu referencial inercial são as mesmas que você usa aí no seu, independentemente de nossos estados de movimento.

Capiche?

Portanto, voltando à questão acima, se os referenciais So, S1 e S2 são inerciais, não tem jeito.
As três medidas, embora diferentes, estão igualmente corretas e são igualmente válidas para cada observador em cada referencial e somente nele e em nenhum outro mais!.
Se um observador qualquer viver uma eternidade num dado referencial inercial, e for bom de física, ele montará toda uma estrutura científica tão válida quanto outra feita por outro observador em outro referencial igualamente inercial.
Todos os fenômenos da Natureza, descobertos por cada um deles, seriam descritos mediante os mesmos principios, as mesmas leis.
Tudo em razão de ela, a Natureza, não privilegiar referencial inercial nenhum.
(Confesso que nestas últimas palavras estão embutidas minhas convicções pessoais, a respeito de que a física atual é a única capaz de descrever melhor os acontecimentos na Nautreza, em todas as suas nuances).

Para mim, particularmente, estas últimas observações, dão a real dimensão da genialidade de Einstein!.
Perceber uma coisas dessas, tão sutil assim, não é para qualquer Victor da vida não. Perceber, intuir, no sentido insight mesmo, alguma coisa assim, convenhamos, não é fácil.
Isto sim, é que é dificil. Pelo menos, era.
Agora é fácil cantar de galo e dizer que essas coisas são fáceis...e sem mistérios.

Explicitando mais: S1 mediu 74,5 cm. Pronto, para S1, e para nenhum outro, esta é a medida correta. É esta a realidade de S1, a respeito desse evento, a respeito do comprimento da mesa de Léo. Idem, para os outros observadores, cada um no seu cada um.

Agora, digamos que Léo, que estava em S1, num abracadabra, passe para S2, e Mesquita migre para S1.

O que medirão agora, esses bons e competentes moços?

Eu adianto: Mesquita encontrará o mesmo valor que Léo encontrou e, por igual forma, este encontrará, o mesmo que Mesquita encontrou quando estava lá, quando suas realidades físicas eram ditadas pelo estado de seu antigo referencial inercial. Vice-versa, versa-vice.

Assim, por causa do Postulado 1, estes novos valores encontrados por eles é que serão os valores reais para eles. Simples assim.

(Estou sendo redundante e repetitivo, mas aviso que é por que sei que há pessoas no fórum que não são da área e querem também entender do que diabos estamos falando. É só por isso).

O que discutimos acima é o que está na essência da TR: não há observador privilegiado, nem pode haver um, pois a experiência e a observação não dão conta de algo assim.

A Natureza não é besta para complicar sua vida.

Dessa forma, todas as quantidades que forem medidas a partir de cada referencial inercial terão o mesmo status no que respeita à realidade de cada um, e de nenhum outro!.

A realidade aqui é aquela imposta pelo referencial inercial.

Outro, observador, em outro referencial, encontrará que os valores que mediu são também reais, e são reais para ele e para nenhum outro, repito.
É isto o que diz a relatividade.

P.Silvester, autor de uma excelente obra de Eletromagnetismo, que aprecio muito, desenvolvido à luz dos dois postulados em questão, diz o seguinte, a respeito: "A beleza, em outras palavras, reside nos olhos do observador".

Resumo resumido:

Segredos da salvação: não existe observador privilegiado, eis a toda a questão.
A compreensão dessa simples observação faz toda a diferença do mundo, no trato com as coisas da física.

Agora, uns aspectos mais técnicos, que julgo pertinentes comentar, para que o serviço seja completo: cabelo, barba e bigode.

1- Pergunta: mas, mesmo assim, haveria como definir um valor "mais" verdadeiro, sem ferir o Postulado 1?

Claro que há.

Mas isto é feito por definição, para facilitar estudos e sistematizar processos. Só isso.
Define-se em relatividade um "comprimento próprio", um "tempo próprio", "uma densidade própria de massa", etc.

Tomemos o de que estamos tratando no momento: comprimento de um objeto, aliás núcleo em torno qual estão se desenvolvendo estas poucas e mal traçadas linhas. Assim,

define-se "comprimento próprio" de um objeto aquele comprimento medido por um observador inercial em relação ao qual o objeto está em repouso.

No caso discutido, o objeto está em repouso no referencial So.
É lá que ele está e não em S1 ou S2. Hélio mediu 100 cm.
O comprimento de 100 cm é, pois, o "comprimento próprio" do objeto.
Todas as demais medidas feitas por outros referenciais inerciais são "impróprias".
Medida imprópria? Meio esquesito, mas é só para se contrapor à medida feita no referencial no qual o objeto está em repouso.
Apesar de isso se estabelecer como mera convenção, vê-se que o conceito é útil e ajuda arrumar a casa.

Assim, se S1 e S2 que mediram o comprimento do objeto que está em So(que é o referencial do Hélio, onde Hélio está), e que encontraram valores diferentes, quiserem saber qual o "comprimento próprio" do objeto, medido pelo Hélio, basta passar um fax, gritar ou telefonar para Hélio e perguntar:

ô Hélio, que comprimento você mediu para o comprimento da mesa do Léo, cujo comprimento eu medi daqui e encontrei 74,5 cm(digamos que tenha sido S1 a telefonar), do ponto de vista de meu referencial?.

Hélio vai retornar a comunicação, com a voz de Galvão Bueno, dizendo: eu medi e encontrei aqui neste referencial, onde a mesa está em repouso em relação a mim, o comprimento da mesa de Léo como tendo 100cm e declaro que usei todas as técnicas necessárias, de modo a eliminar quaisquer erros de medida.

Pronto, esses 100 cm correspondem ao tal do "comprimento próprio".
Agora já sabemos com precisão o que significa "comprimento próprio" e como saber qual é esse "comprimento próprio". O item 2, a seguir, comenta como saber isso sem perguntar nada a ninguém.

Por fim, só comentamos que a conveniência e a escolha de o comprimento próprio ser definido num referencial em relação ao qual o objeto está em repouso é clara e não requer maiores comentários.

2- Os Postulados da Relatividade, conforme discutimos acima, permitem, também, que você, de seu referencial, e sem perguntar nada a ninguém no outro ou outros referenciais, saiba exatamente o que cada um mediu!. Matemàticamente, a obtenção de uma medida levada a efeito noutro referencial é feita mediante certas transformações matemáticas, chamadas transformações de Lorentz. O famoso fator \gamma = 1\raizquadrada[1 - (v/c)^2 ] é o ente matemático que faz a conexão entre os valores de dois referenciais inerciais, a respeito das medidas referentes a um mesmo evento.

3- Discutimos aqui exclusivamente a questão da contração dos comprimentos em movimento em relação a quem está em repouso.
Quem está em repouso "vê " o objeto de comprimento L em movimento achatar-se na direção do movimento.
Mas isto é apenas a percepção que ele tem, devida principalmente à velocidade finita da luz. Se o referencial em movimento considerar-se em repouso e observar o referencial que estava em repouso, aquele será é visto com uma velocidade -v e quem se "achata" na direção do movimento é quem estava em repouso, para o primeiro observador. And so on.
As situações são simétricas. E estas são as realidades para cada um deles, e para mais ninguém!
4 - Observação complementar e de extrema importância, haja visto que muitas pessoas confundem-se:

Um observador não tem o poder, esteja em movimento ou não, de alterar o comportamento de coisas, sejam elas quais forem.
O observador, em razão de seu estado de movimento, ou de posição, é que vê e descreve as coisas conforme esse seu estado de movimento.
É assim que sua realidade é estabelecida, configurada. E que passa a fazer de seu quadro de referências.
Acrescento esta observação em vista de já haver lido, diversas vezes, em outros contextos, críticas sérias à TR em vista de as mesmas coisas serem percebidas de maneiras diferentes por outros observadores. Sendo tais percepções confundidas quanto ao seu significado, pelo que a "estranheza" é dada como algo que invalida a teoria! Depõe contra, advogam alguns.
Ora, a percepção do observador
pode ser alterada por inúmeros motivos. Alguns deles: seu estado de movimento, o fato de a velocidade da luz ser finita, o fato de a luz que sai do objeto em observação trazendo informações das diversas parte do objeto chegarem defasadas no tempo, etc.

Mas é a descrição de quem observa que deve ser levada em conta.

E o que ele observa, do ponto de vista de seu referencial, é o que se configura como "sua realidade". É preciso, pois, compreender bem o Postulado 1, buscando extrair dele todas as implicações, para só depois partir para críticas.
Certamente, se o Postulado 1 for considerado em suas essencialidades, nem haverá essas críticas!...

Hélio: Eu ainda não sei qual é a interpretação oficial. Acho que esta thread
será ótima para eu descobrir isto.

Victor: Não há "interpretação oficial", no sentido em que esta frase é aplicada. A única interpretação possível é aquela fornecida pelos postulados da relatividade.
E nenhuma outra mais. Se você quiser, poderá considerar esta como "oficial". Eu considero. Mas eu sou eu. Acho...

Hélio: Agora se você quer na verdade saber como eu vejo a natureza, então:

Toda interação é mediada por algo que é emitido pelos corpos (na minha
opinião estes agentes são materiais) logo não existe interação à
distância instantânea. É necessário que o agente viaje de um corpo
para o outro. Se um corpo está se afastando de nós, vamos ver a parte
de trás do corpo quando esta estava num tempo t junto da parte da
frente quando estava num tempo t-dt logo esta parte da frente estava
um pouco antes quando emitiu a luz. O corpo aparecerá menor e as
interações com algo parado aqui serão como se ele fosse menor mas é só
aparência.

JVictor: É uma maneira de ver e interpretar. É sua realidade. Você diz: "...na minha opinião estes agentes são materiais".
Mas entendo que esse agente é a luz ou outra radiação eletromagnética. E tais agentes não são materiais, apesar de terem quantidade movimento.
Se o agente que você propõe é diferente, como seria isso, da maneira que você imagina?
Particularmente, não consigo enxergar outra coisa, a não ser o que declarei mais acima.
Mas esse é outro assunto, diverso do foco desta thread.
Assim, se você quiser deixar para outra oportunidade, ou criar nova thread, fique à vontade.

Hélio: Vou repetir seu texto para agora fazer as perguntas:

Victor disse:
> Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo,
> qual seu entendimento a respeito de, por exemplo,
> contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.

Hélio: Velocidades "relativísticas" em relação a que????

JVictor: Posições e velocidades são sempre referidos a um corpo de referência.
No exemplo discutido, falou-se em V(10), V(20), para designar velocidade de S1 em relação a So, velocidade de S2 em relação a So.
E So estaria em movimento em relação a quê?
Não importa.
Poderia estar em repouso em relação a algum corpo de referência, em movimento em relação a outro, como a Terra, o Sol, a Serra Canastra ou a um banco da pracinha lá do Parque da Jaqueira.
Quando foram especificados V(10) e V(20), isto definiu tudo o que era necessário para obtenção dos dados discutidos.
É neste sentido que se fala em movimento relativo. E isto não foi invenção de Einstein. Isto está no bojo da Física de Newton-Galileu. O que Einstein fez foi simplificar e generalizar a coisa, declarando a não necessidade de um referencial absoluto(como o éter) e enfatizando que o que faz sentido fisico mesmo é algo em relação a um corpo de referência. Fora isto, ficaremos no ar, sem ter em que nos agarrar.

Hélio: Velocidade é uma grandeza relativa (relatividade de Galileu-Newton).
Você não pode falar simplesmente "o corpo tem velocidade x". Você
sempre deve dizer "o corpo tem velocidade x em relação ao referencial R".

JVictor: Claro, foi tudo o que comentei até o momento.

Hélio: Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar a saber como você
entende a Relatividade de Einstein:

Victor: Antes de mais nada, pergunto: o que significa este sinalzinho ai na frente, depois dos dois pontos?: :-)

Hélio: É possível um corpo ter "velocidade relativística" em relação a um
referencial e simultaneamente ter "velocidade não relativística" em
relação a outro referencial??????

JVictor: Sim, desde que não estejamos falando da luz, cuja velocidade é a mesma em todos os referenciais inerciais. Nos exemplos acima, que usei,
V(10) = 200.000 km /s; V(20) = 250.000 km/s. Com essas velocidades, os valores de medição permitidos foram, 74.5 cm e 55.3 cm. Vê-se a diferença brutal nos resultados medidos. A velocidade relativa entre S1 e S2, supondo que estejam movendo-se na mesma direção e mesmo sentido, é de 50.000 km/s. Se agora a mesa de Léo estiver em repouso em relação a S1, e Léo medir seu comprimento, encontrará: 100 cm. (Olá, lá. Ora, mas Léo em S1, antes, não encontrou 74,5 cm?). Bem, se a mesa está repouso no referencial de Léo, este encontrará mesmo os 100 cm para o comprimento. Este será o novo "comprimento próprio" O comprimento próprio é invariante, independe do referencial em que está: seja em em So, S1, S2 ou qualquer outro. Pela própria definição do tal.
Vamos calcular agora qual seria o comprimento que S2 encontraria para o comprimento de 100 cm da mesa de Léo, estando essa mesa junto de Léo, em S2...
S2, encontraria meros 98 cm. E se a velocidade entre S2 e S1 fosse de 30.000 km/s, 20.000 km/s, 10.000km/s? Que broncas S2 encontraria para os comprimentos?
Encontraria os seguintes valores: 99cm, 99.777 cm e 99.9444 cm. Ou seja, à medida que as velocidades dos processos se aproximam das baixas velocidades, dos domínios newtonianos, os efeitos observados e medidos vão se tornando cada menores, até se tornarem irrelevantes. Nestes últimos casos estamos falando em velocidades não-relativísitcas. E nos casos onde as diferenças façam diferença(!), essas velocidades são chamadas de relativísticas. Meras denominações, para fazer a distinção entre as coisas. Então, decidir quais das velocidades acima são relativísiticas ou não, fica a critério dos senhores.

Para finalizar esta primeira parte, comento apenas que discutimos as nuances do efeito "contração de comprimentos", ainda que de uma maneira informal.
Outras discussões, cruciais, para o entendimento da TR, como simultaneidade e dilatação dos tempos, poderiam ser também ser enfocados, desde que o tópico em lide seja discutido até o entendimento completo.
Mas fica para eventuais próximas.
Sds,
Victor.


[ ]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Tenho evitado voltar a falar sobre relatividade,
> > em vista do muito que já foi escrito a respeito,
> > neste fórum. E temo um "de novo?". Mas, em havendo
> > interêsse, gostaria de ler mais a respeito. Para mim,
> > pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de
> > jeito esgotado, em qualquer de seus aspectos.
> > Por isso, gostaria de ler seus espinaframentos
> > sobre a TR.
> >
> > ...
>
> Será um grande prazer.
> Bom a bola está comigo.
> Aguarde o passe.
>
> (Fiz aí acima uma metáfora com o futebol)
>
> Vou responder suas perguntas e fazer outras a você assim que puder.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
> Continuação da MSG do Victor:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
>
> > ...
> > Gostaria de ler, na atualidade, por exemplo, qual seu entendimento
> a respeito de, por exemplo, contração de comprimentos, na direção de
> movimentos a velocidades relativísticas.
> >
> > Este tópico, juntamente com a dilatação temporal, têm sido o pivô
> das grandes discussões.
> >
> > A partir de seus argumentos, a respeito da maneira como você
> costuma pensa o efeito, poderemos iniciar outra thread, que servirá,
> ao menos para azeitar o juízo e melhorar a prática de argumentação,
> cujas técnicas preciso aprender. Ok?
> > Não precisa ter pressa, em razão de eu, também, não ter tanto
> tempo disponível, só fins de semana e feriados.
> >
> > Certamento trará alguns benefícios para muitos.
> >
> > Sds,
> >
> > Victor.
>






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SUBJECT: Como os átomos liberam e ganham energia?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2006 23:13

Olá pessoal, tudo bem?
Gostaria se alguém tiver algum material, texto sobre as maneiras que os átomos liberam e ganham energia...
Ainda não sabendo sobre o citado, gostaria de saber se o ato de atritar dois coros é uma maneira em que os átomos liberam energia.

Muito obrigado!




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 00:21

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Monday, May 01, 2006 10:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Olá Victor. Eu disse que ia assistir essa discussão de camarote mas "num
guentei". Vou comentar apenas dois aspectos da sua msg pois eles se
relacionam a conceitos clássicos e deixarei os conceitos "modernos" e
ficcionistas para que sejam ponderados por aqueles que gostam do assunto.

> Victor: Ora, Léo, e como se fixa um referencial do espaço absoluto de
> Newton?

Realmente não é fácil. Quero crer que nem Einstein entendeu a proposição de
Newton, haja vista ter escrito, naquele livro em parceria com Infeld, que "a
física clássica flutua no ar". Não vou responder mas apenas aproveitar o
ensejo para, por mais uma vez, fazer a publicidade do meu artigo intitulado
"O movimento absoluto e a física de Newton" e que pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm . Neste artigo eu
respondo a isso e a muito mais. Advertência: O artigo é contraindicado aos
relativistas "modernos" mais fanáticos, sob o risco de causar indigestão.
;-))).

> Aliás, eu vos pergunto, e à lista: como seria nossa percepção do mundo
> que nos rodeia, se a luz ( e todas as demais ondas eletromgnéticas)
> tivesse velocidade variável? Como seria a física e suas leis, para
> considerarem esse estado de coisas? Um a coisa é certa: não existiria uma
> TR, pois o Postulado 2 não poderia ser considerado, para alegria geral de
> uns. Então, como perceberíamos as coisas? Eis a questão.

Qual é a questão??????!!!! Com o som acontece exatamente isso (velocidade
variável com o referencial) e isso não muda em nada as leis da física.
Obviamente existe o efeito Michelson-Morley, mas isso não muda lei nenhuma,
desde que interpretemos o efeito sob a visão das teorias das emissões
(corpuscular ou qualquer outra coisa emitida que você possa considerar como
tal).

Essa história de dizerem que ao ultrapassarmos a velocidade da luz
inverteremos o tempo é por demais absurda. Sem dúvida, após retornarmos ao
repouso iremos enxergar o passado dos locais por onde passamos (da mesma
forma que hoje enxergamos o passado das estrelas), mas jamais nos
enxergaremos chegando, pois ao aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos
também luz numa velocidade maior e, portanto, não ultrapassamos essa luz por
nós emitida (lembre-se que nós somos a fonte dessa luz que transporta a
nossa imagem). Ingenuidade tem limites, e os físicos "modernos" parecem não
terem dado conta disso.

Porque digo ingenuidade? Muito simples. Se eu tento questionar constância da
velocidade da luz, o relativista a princípio aceita isso como uma idéia a
ser discutida. Quando digo que a luz emitida poderia depender da velocidade
da fonte, ele a princípio também aceita essa idéia. E quando digo que nestas
condições seria possível nós ultrapassarmos a velocidade da luz, ele também
aceita, a princípio, essa idéia. Porém dificilmente este relativista
conseguirá aceitar as três idéias ao mesmo tempo. De alguma maneira a
constante "c" embaralha todo o seu raciocínio. Na prática ele não consegue
nem sequer pensar na possibilidade de "c" não ser constante, tamanha foi a
lavagem cerebral que recebeu na universidade. Logo, mesmo quando admite
aceitar que podemos ultrapassar a velocidade da luz, ele continua aceitando
que a velocidade que emitimos nessas condições continua sendo igual a "c",
qualquer que seja o referencial. Ou seja, na prática o subconsciente dele
não aceitou a não constância de "c", simplesmente o seu consciente simulou
esta aceitação. Isso caracteriza a ingenuidade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 08:32




Mesquita,



Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 02, 2006 12:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Monday, May 01, 2006 10:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Mesquita: Olá Victor. Eu disse que ia assistir essa discussão de camarote mas "num
guentei". Vou comentar apenas dois aspectos da sua msg pois eles se
relacionam a conceitos clássicos e deixarei os conceitos "modernos" e
ficcionistas para que sejam ponderados por aqueles que gostam do assunto.

Victor: É claro que eu não acreditei naquela "sua determinação", de deixar essas coisas de lado,ou em banho-maria. Imagina!

> Victor: Ora, Léo, e como se fixa um referencial do espaço absoluto de
> Newton?

Realmente não é fácil. Quero crer que nem Einstein entendeu a proposição de
Newton, haja vista ter escrito, naquele livro em parceria com Infeld, que "a
física clássica flutua no ar". Não vou responder mas apenas aproveitar o
ensejo para, por mais uma vez, fazer a publicidade do meu artigo intitulado
"O movimento absoluto e a física de Newton" e que pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm . Neste artigo eu
respondo a isso e a muito mais. Advertência: O artigo é contraindicado aos
relativistas "modernos" mais fanáticos, sob o risco de causar indigestão.
;-))).

> Aliás, eu vos pergunto, e à lista: como seria nossa percepção do mundo
> que nos rodeia, se a luz ( e todas as demais ondas eletromgnéticas)
> tivesse velocidade variável? Como seria a física e suas leis, para
> considerarem esse estado de coisas? Um a coisa é certa: não existiria uma
> TR, pois o Postulado 2 não poderia ser considerado, para alegria geral de
> uns. Então, como perceberíamos as coisas? Eis a questão.

Mesquita: Qual é a questão??????!!!! Com o som acontece exatamente isso (velocidade
variável com o referencial) e isso não muda em nada as leis da física.

Victor:
Som é som. Luz é luz. E,
se o espírito não me engana,
e a verdade não me mente,
um nada tem a ver com outro*,
só um sabe e o outro sente.

* exceto que transmitem informação através de variações de suas características
físicas.

(Parodiando um verso atribuído a Bocagge)

Deixe o som de lado, que nada tem a ver com essa confusão, e reconheça que as questões colocadas são pertinentes. Não é só isso. São cruciais.
Ao menos, vamos tentar verificar como seriam as coisas, naquelas circunstâncias! Depois... bem, depois é depois.

Mesquita: Obviamente existe o efeito Michelson-Morley, mas isso não muda lei nenhuma,
desde que interpretemos o efeito sob a visão das teorias das emissões
(corpuscular ou qualquer outra coisa emitida que você possa considerar como
tal).

Victor: Teoria das emissões? Bom....Eu nasci depois...
Não existe efeito M.M. O que existe é que eles não encontraram os fatos propalados pela física da época.
Experiências semelhantes e outras foram realizadas, como mesmo resultado: tudo palha seca, aquelas idéias do antigamente.
E devo dizer também que, para o advento da relatividade, as experiência de MM foi absolutamente inócua. Não determinante ou
necessáira. O problema é que os historiadores e filósofos da história, ao darem muita ênfase àquilo,acabaram acostumando
os demais a colocarem a questão em primeira ordem. Esqueça,pois, a experiência de MM, para o mister. E considere-a apenas como
uma confirmação do Postulado 2. Inverta a história e irá para o céu.

Mesquita: Essa história de dizerem que ao ultrapassarmos a velocidade da luz inverteremos o tempo é por demais absurda.

Victor: Claro que é absurda. Ridícula, afirmo. E deploro qualquer autor que entorne o caldo defendendo e propondo coisas do tipo. No Brasil, há uma desses,
de renome internacional, que cuida desses assuntos, que a nada levam, a não ser colocá-lo, ante a massa menos avisada, num pedestal mais alto que o meu
1/2metro e 80 de altura.. .Nenhum cientista que haja compreendido os dois postulados, e tenha os pés no chão,
prega tal coisa. O fato de o formalismo matemático que dá suporte à teoria descambar para coisas assim, não quer dizer
nada, nem depõe a favor ou contra qualquer coisa. É preciso que quem a manipule saiba o que está fazendo, para não sair dizendo besteiras por aí. Só quem gosta disso
são os autores de ficção científica. E também alguns físicos só de nome, que se encarregaram de, ao longo do tempo, disseminar coisas
da espécie, dando-lhe aquele aspecto de mistério, de transcendentalismo, com um objetivo: venderem. A maioria dos autores de divulgação até parece que fizeram concurso pra ver quem complicava mais, quem punha as coisas num patamar mais de difícil. Quanto mais difícil a apresentação, maior o mistério, maiores os faturamentos. Hoje, autores mais novos,estão melhorando esse quadro.
Agora, sobre algumas das consequências matemáticas que implicam em coisas como voltar ao passado, temos de separar o joio do trigo, encarando
a coisa de maneira natural, do ponto de vista matemático. Uma simples equação do segundo grau tem duas soluções. Muitas das vezes, a depender do problema equacionado, uma das soluções é descartada, por absurda, inaplicável! É só uma questão de se ter "juizo", ao analisar os resultados para inferir conclusões. Com o formalismo usado na TR em outras ciências não deve ser diferente. Ou deve, quando se tratar só da TR? Por aí. Nada de novo, com antes, no quartel de Abrantes.
Um físico, físico, vê, de pronto, as diferenças. Olhar para um resultado matemático, ou para uma equação diferencial, e inferir conclusões é uma tarefa que só um físico, físico, faz. O resto arranha a jarra.
Só um comentário adicional, a propósito do artigo do Prof. Selleri que o Marcelo postou recentemente. Um dos argumentos do Professor Selleri, para tentar uma nova abordagem da Relatividade, é que a TR enseja muitos paradoxos! Particularmente, tive reler várias vezes isso que ele disse, para ver se aquilo tinha sido dito mesmo.
Ele tem outros argumentos interessantes,mas este, este mesmo, para mim, é absolutamente irrelevante. Um paradoxo configura-se como um ponto de uma teoria que não é explicável, dentro da teoria, por diversos motivos. E pode ser também um ponto de partida para aprimoramentos e descobertas de outras coisas, que, muitas das vezes, por serem conhecidas ainda, criem os obstáculos ao "juizo" das pessoas.
Por exemplo, o Professor cita o pardoxo dos gêmeos e o efeito Sagnac como alguns dos tais. Sobre esses dois,já me referi num e-mails anteriores, de forma que não vou repetir aqueles argumentos. Tenho um sobrinho, de 16anos, 2 ano do segundo grau que, após tomar conhecimento do significado dos Postulados, na forma como exponho, já adquiriu uma impressão diferente. Expuz para ele os dois paradoxos, sem dizer que eram paradoxos, e ele disparou: mas tio, esses problemas não podem ser resolvidos a partir dos dois postulados!. Pelo que você disse, os referenciais não são inerciais!
Claro que sai com ele para comemorar e devo engordado mais umas miiligramas com um baita de um sorvete com cobertura de chocolate.

Mesquita: Sem dúvida, após retornarmos ao
repouso iremos enxergar o passado dos locais por onde passamos (da mesma
forma que hoje enxergamos o passado das estrelas), mas jamais nos
enxergaremos chegando, pois ao aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos
também luz numa velocidade maior e, portanto, não ultrapassamos essa luz por
nós emitida (lembre-se que nós somos a fonte dessa luz que transporta a
nossa imagem). Ingenuidade tem limites, e os físicos "modernos" parecem não
terem dado conta disso.

Victor: Devo discordar de você: os físicos modernos se deram conta sim, disso e de mais coisas.
Eles se se deram conta,por exemplo, de que estamos no século XXI, com novos paradgmas, novos conhecimentos,
novas tecnologias. E que tudo isso seria impossível se um Einstein da vida não tivesse aparecido para mostrar o real
caminho das pedras. No mais, sobre o parágrafo acima, é como disse. Nada a acrescentar.
O passado passou. Foi embora. Não há jeito de voltar a ele. Nem com reza ou ajuda de espíritos.
Configura-se numa utopia e num desrespeito à vida. Aliás, tudo que vemos já passou! Pergunte ao Poslado 2
que ele diz! (No frigir dos eggs vivemos mesmo é num eterno passado!..). Se a nível subatômico, esse retorno ao passado parece acontecer, conforme mostrou Feynman,
isto se deve certamente a coisas ainda não postas a descoberto. Tudo se passando como se "assim fosse", como,aliás, inúmeras
coisas em todas as áreas do conhecimento

Mesquita: Porque digo ingenuidade? Muito simples. Se eu tento questionar constância da
velocidade da luz, o relativista a princípio aceita isso como uma idéia a
ser discutida. Quando digo que a luz emitida poderia depender da velocidade
da fonte, ele a princípio também aceita essa idéia. E quando digo que nestas
condições seria possível nós ultrapassarmos a velocidade da luz, ele também
aceita, a princípio, essa idéia. Porém dificilmente este relativista
conseguirá aceitar as três idéias ao mesmo tempo. De alguma maneira a
constante "c" embaralha todo o seu raciocínio. Na prática ele não consegue
nem sequer pensar na possibilidade de "c" não ser constante, tamanha foi a
lavagem cerebral que recebeu na universidade. Logo, mesmo quando admite
aceitar que podemos ultrapassar a velocidade da luz, ele continua aceitando
que a velocidade que emitimos nessas condições continua sendo igual a "c",
qualquer que seja o referencial. Ou seja, na prática o subconsciente dele
não aceitou a não constância de "c", simplesmente o seu consciente simulou
esta aceitação. Isso caracteriza a ingenuidade.

Victor: Bem, se há uma coisa que não há é ingenuidade. Pode haver burrice e viseiras,mas issoéoutra coisa,que não vou discutir isso agora.
Particularmente não tenho qualquer dúvida
a respeito. Nunca tive. Não há nenhuma evidência teórica ou
experimental contra o Postulado 2. Nenhum. Então, por que ficar procurando perna de cobra,
onde nem cabelo de sapo há? Mas isto não quer dizer que não discuta essas coisas!
Aliás, e o que estou fazendo?
Permanece o desafio feito na mensagem ao Léo. Descreva um mundo onde essa magistral ferramenta
de informação, the light, seja variável, dependa da velocidadade da fonte, ou de outra coisa qualquer. Descreva!
Depois não diga que não avisei!
Quem avisa,amigo é!

Só um sugestão: que tal uma discussão em torno do artigo do Professor Selleri, sobre a recuperação de um referencial
privilegiado, postado pelo Marcelo? Ele desfia todo um rol de argumentos e motivos que você certamente apreciará.
E seria interessante que outros participassem.O artigo está muito bem exposto, e se presta
a esse tipo de atividade: o uso dele por todos, leigos ou não em Relatividade.

Vou parar, que vou trabalhar. Depois continuarei o papo.

Sds,

Victor.


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 08:39

On 5/1/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
> Vamos equacionar a questão da maneira como vc quer (visualizando todas as
> velocidades pertinentes):
>
> [...]
>
> Se é para complicar, compliquemos! :-)
>

Uma das coisas mais interessantes de um curso de Física de nível
superior é que a gente passa a maior parte do tempo caçando argumetnos
físicos batutas que nos livrem de fazer contas demais. Exatamente o
contrario do que o ensino médio (e o vestibular) esperam.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 10:30

Algumas correções, nos locais, posta em letras maiúsculas.

Victor.


----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 02, 2006 8:32 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein





Mesquita,



Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 02, 2006 12:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Monday, May 01, 2006 10:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Mesquita: Olá Victor. Eu disse que ia assistir essa discussão de camarote mas "num
guentei". Vou comentar apenas dois aspectos da sua msg pois eles se
relacionam a conceitos clássicos e deixarei os conceitos "modernos" e
ficcionistas para que sejam ponderados por aqueles que gostam do assunto.

Victor: É claro que eu não acreditei naquela "sua determinação", de deixar essas coisas de lado,ou em banho-maria. Imagina!

> Victor: Ora, Léo, e como se fixa um referencial do espaço absoluto de
> Newton?

Realmente não é fácil. Quero crer que nem Einstein entendeu a proposição de
Newton, haja vista ter escrito, naquele livro em parceria com Infeld, que "a
física clássica flutua no ar". Não vou responder mas apenas aproveitar o
ensejo para, por mais uma vez, fazer a publicidade do meu artigo intitulado
"O movimento absoluto e a física de Newton" e que pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm . Neste artigo eu
respondo a isso e a muito mais. Advertência: O artigo é contraindicado aos
relativistas "modernos" mais fanáticos, sob o risco de causar indigestão.
;-))).

> Aliás, eu vos pergunto, e à lista: como seria nossa percepção do mundo
> que nos rodeia, se a luz ( e todas as demais ondas eletromgnéticas)
> tivesse velocidade variável? Como seria a física e suas leis, para
> considerarem esse estado de coisas? Um a coisa é certa: não existiria uma
> TR, pois o Postulado 2 não poderia ser considerado, para alegria geral de
> uns. Então, como perceberíamos as coisas? Eis a questão.

Mesquita: Qual é a questão??????!!!! Com o som acontece exatamente isso (velocidade
variável com o referencial) e isso não muda em nada as leis da física.

Victor:
Som é som. Luz é luz. E,
se o espírito não me engana,
e a verdade não me mente,
um nada tem a ver com outro*,
só um sabe e o outro sente.

* exceto que transmitem informação através de variações de suas características
físicas.

(Parodiando um verso atribuído a Bocagge)

Deixe o som de lado, que nada tem a ver com essa confusão, e reconheça que as questões colocadas são pertinentes. Não é só isso. São cruciais.
Ao menos, vamos tentar verificar como seriam as coisas, naquelas circunstâncias! Depois... bem, depois é depois.

Mesquita: Obviamente existe o efeito Michelson-Morley, mas isso não muda lei nenhuma,
desde que interpretemos o efeito sob a visão das teorias das emissões
(corpuscular ou qualquer outra coisa emitida que você possa considerar como
tal).

Victor: Teoria das emissões? Bom....Eu nasci depois...
Não existe efeito M.M. O que existe é que eles não encontraram os fatos propalados pela física da época.
Experiências semelhantes e outras foram realizadas, como mesmo resultado: tudo palha seca, aquelas idéias do antigamente.
E devo dizer também que, para o advento da relatividade, as experiência de MM foi absolutamente inócua. Não determinante ou
necessáira. O problema é que os historiadores e filósofos da história, ao darem muita ênfase àquilo,acabaram acostumando
os demais a colocarem a questão em primeira ordem. Esqueça,pois, a experiência de MM, para o mister. E considere-a apenas como
uma confirmação do Postulado 2. Inverta a história e irá para o céu.

Mesquita: Essa história de dizerem que ao ultrapassarmos a velocidade da luz inverteremos o tempo é por demais absurda.

Victor: Claro que é absurda. Ridícula, afirmo. E deploro qualquer autor que entorne o caldo defendendo e propondo coisas do tipo. No Brasil, há uma desses,
de renome internacional, que cuida desses assuntos, que a nada levam, a não ser colocá-lo, ante a massa menos avisada, num pedestal mais alto que o meu
1/2metro e 80 de altura.. .Nenhum cientista que haja compreendido os dois postulados, e tenha os pés no chão,
prega tal coisa. O fato de o formalismo matemático que dá suporte à teoria descambar para coisas assim, não quer dizer
nada, nem depõe a favor ou contra qualquer coisa. É preciso que quem a manipule saiba o que está fazendo, para não sair dizendo besteiras por aí. Só quem gosta disso
são os autores de ficção científica. E também alguns físicos só de nome, que se encarregaram de, ao longo do tempo, disseminar coisas
da espécie, dando-lhe aquele aspecto de mistério, de transcendentalismo, com um objetivo: venderem. A maioria dos autores de divulgação até parece que fizeram concurso pra ver quem complicava mais, quem punha as coisas num patamar mais de difícil. Quanto mais difícil a apresentação, maior o mistério, maiores os faturamentos. Hoje, autores mais novos,estão melhorando esse quadro.
Agora, sobre algumas das consequências matemáticas que implicam em coisas como voltar ao passado, temos de separar o joio do trigo, encarando
a coisa de maneira natural, do ponto de vista matemático. Uma simples equação do segundo grau tem duas soluções. Muitas das vezes, a depender do problema equacionado, uma das soluções é descartada, por absurda, inaplicável! É só uma questão de se ter "juizo", ao analisar os resultados para inferir conclusões. Com o formalismo usado na TR E em outras ciências não deve ser diferente. Ou deve, quando se tratar só da TR? Por aí. Nada de novo, com antes, no quartel de Abrantes.
Um físico, Físico, vê, de pronto, as diferenças. Olhar para um resultado matemático, ou para uma equação diferencial, e inferir conclusões é uma tarefa que só um físico, Físico, faz. O resto arranha a jarra.
Só um comentário adicional, a propósito do artigo do Prof. Selleri que o Marcelo postou recentemente. Um dos argumentos do Professor Selleri, para tentar uma nova abordagem da Relatividade, é que a TR enseja muitos paradoxos! Particularmente, tive que reler várias vezes isso que ele disse, para ver se aquilo tinha sido dito mesmo.
Ele tem outros argumentos interessantes, mas este, este mesmo, para mim, é absolutamente irrelevante. Um paradoxo configura-se como um ponto de uma teoria que não é explicável, dentro da teoria, por diversos motivos. E pode ser também um ponto de partida para aprimoramentos e descobertas de outras coisas, que, muitas das vezes, por serem DESconhecidas ainda, criem obstáculos ao "juizo" das pessoas.
Por exemplo, o Professor cita o parAdoxo dos gêmeos e o efeito Sagnac como alguns dos tais. Sobre esses dois,já me referi EM e-mails anteriores, de forma que não vou repetir aqueles argumentos. Tenho um sobrinho, de 16anos, SEGUNDO ano do segundo grau que, após tomar conhecimento do significado dos Postulados, na forma como exponho, já adquiriu uma impressão diferente. Expuz para ele os dois FALSOS paradoxos, sem dizer que eram paradoxos, e ele disparou: mas tio, esses problemas não podem ser resolvidos a partir dos dois postulados!. Pelo que você disse, os referenciais não são inerciais!
Claro que sai com ele para comemorar e devo engordado mais umas miiligramas com um baita de um sorvete com cobertura de chocolate.

Mesquita: Sem dúvida, após retornarmos ao
repouso iremos enxergar o passado dos locais por onde passamos (da mesma
forma que hoje enxergamos o passado das estrelas), mas jamais nos
enxergaremos chegando, pois ao aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos
também luz numa velocidade maior e, portanto, não ultrapassamos essa luz por
nós emitida (lembre-se que nós somos a fonte dessa luz que transporta a
nossa imagem). Ingenuidade tem limites, e os físicos "modernos" parecem não
terem dado conta disso.

Victor: Devo discordar de você: os físicos modernos se deram conta sim, disso e de mais coisas.
Eles se se deram conta,por exemplo, de que estamos no século XXI, com novos paradgmas, novos conhecimentos,
novas tecnologias. E que tudo isso seria impossível se um Einstein da vida não tivesse aparecido para mostrar o real
caminho das pedras. No mais, sobre o parágrafo acima, é como disse. Nada a acrescentar.
O passado passou. Foi embora. Não há jeito de voltar a ele. Nem com reza ou ajuda de espíritos.
Configura-se numa utopia e num desrespeito à vida. Aliás, tudo que vemos já passou! Pergunte ao Poslado 2
que ele diz! (No frigir dos eggs vivemos mesmo é num eterno passado!..). Se a nível subatômico, esse retorno ao passado parece acontecer, conforme mostrou Feynman,
isto se deve certamente a coisas ainda não postas a descoberto. Tudo se passando como se "assim fosse", como,aliás, inúmeras
coisas em todas as áreas do conhecimento

Obs.: só agora acordei para a afiormação em seu texto: "pois ao aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos também luz numa velocidade maior .."

E pergunto: você está brincando comigo ou fala na "vera"?

Mesquita: Porque digo ingenuidade? Muito simples. Se eu tento questionar constância da
velocidade da luz, o relativista a princípio aceita isso como uma idéia a
ser discutida. Quando digo que a luz emitida poderia depender da velocidade
da fonte, ele a princípio também aceita essa idéia. E quando digo que nestas
condições seria possível nós ultrapassarmos a velocidade da luz, ele também
aceita, a princípio, essa idéia. Porém dificilmente este relativista
conseguirá aceitar as três idéias ao mesmo tempo. De alguma maneira a
constante "c" embaralha todo o seu raciocínio. Na prática ele não consegue
nem sequer pensar na possibilidade de "c" não ser constante, tamanha foi a
lavagem cerebral que recebeu na universidade. Logo, mesmo quando admite
aceitar que podemos ultrapassar a velocidade da luz, ele continua aceitando
que a velocidade que emitimos nessas condições continua sendo igual a "c",
qualquer que seja o referencial. Ou seja, na prática o subconsciente dele
não aceitou a não constância de "c", simplesmente o seu consciente simulou
esta aceitação. Isso caracteriza a ingenuidade.

Victor: Bem, se há uma coisa COM CERTEZA ESTA NÃO É (que não há é) ingenuidade. Pode haver burrice e viseiras,mas isso é outra coisa,que não vou discutir isso agora.
Particularmente não tenho qualquer dúvida
a respeito. Nunca tive. Não há nenhuma evidência teórica ou
experimental contra o Postulado 2. Nenhum. Então, por que ficar procurando perna de cobra,
onde nem cabelo de sapo há? Mas isto não quer dizer que SE não discutaM essas coisas!
Aliás, e o que estou fazendo?
Permanece o desafio feito na mensagem ao Léo. Descreva um mundo onde essa magistral ferramenta
de informação, the light, seja variável, dependa da velocidadade da fonte, ou de outra coisa qualquer. Descreva!
Depois não diga que não avisei!
Quem avisa,amigo é!

Só um sugestão: que tal uma discussão em torno do artigo do Professor Selleri, sobre a recuperação de um referencial
privilegiado, postado pelo Marcelo? Ele desfia todo um rol de argumentos e motivos que você certamente apreciará.
E seria interessante que outros participassem. O artigo está muito bem exposto, e se presta
a esse tipo de atividade: o uso dele por todos, leigos ou não em Relatividade.

Vou parar, que vou trabalhar. Depois continuarei o papo.

Sds,

Victor.


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SUBJECT: Re(6): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 11:13

Bom dia Franco,

o bloco corresponde ao que você desenhou, mas o nível da água fica
acima do primeiro bloco ou seja, o bloco de base com 8m de largura
por 8m de comprimento fica totalmente submerso e o X do seu desenho é
X=1,767 m.

Já que estou a escrever sobre este bloco, um comentário: Leo bem
ressaltou que o mais importante é perceber que a água sobre até o
nível da mesma nas bordas e o nível da água no buraco serem o mesmo,
esta é a parte mais importante, mas por que só pensar em um bloco de
área da seção transversal constante? Duas soluções (uma com seção
transversal constante e outra não constante) têm a vantagem didática
de não induzir aos que observam a solução, sem maiores esforços, a
pensarem que X sempre terá sempre o mesmo valor.

Saudações, UCFilho.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Franco <dfranco@p...> escreveu
>
> Pelo que entendi, o desenho que vc tentou formar seria como esse?
(ver link)
> http://img.photobucket.com/albums/v722/francodof/degrau-gelo.png
>
>
>
>
> UCFilho escreveu:
> > última tentativa de desenhar a figura
> > ...........................................
> > > ..... ____A_____..........
> > > .....| ................... |..........
> > > .. _| ....................|_.........
> > >.. |......................... |.........
> > >.. |_ __________-_.|.........
> > >................. B........................
> > >...........................................
> >
>







SUBJECT: Re(7): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 11:17

Bom dia Hélio,

valeu pela dica. Passei próximo quando digitei os pontos, mas faltou
os espaços entre os pontos.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> Já falei isto aqui várias vezes mas não custa repetir.
>
>
> A imagem sai "horrível" porque o Yahoo suprime os espaços
> "desnecessários" entre as palavras (para ele estes traços são
palavras).
>
> Esta imagem só sai assim quando é vista na WEB na página do grupo.
> Durante uma resposta ou na digitação de uma nova MSG a imagem
aparece
> perfeita. (Agora que estou respondendo via WEB eu estou vendo a tua
> imagem perfeita lá embaixo).
>
> Como dibrar isto:
>
> É só colocar pontos (.) intercalalos de UM espaço. Não fica muito
bom
> mas funciona:
>
> Ex.:
> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
> . . . . . ____A_____ . . . . . . . . .
> . . . . .| . . . . .|______ . . . . . .
> . . . . _| . . . . .|_ (altura. . . . .
> . . . .| . . . . . . .| submersa=X+1) .
> . . . .|______________| . . . . . . . .
> . . . . . . . B . . . . . . . . . . . .
> . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> escreveu
> >
> > > ____A_____
> > > ______| |______
> > > _| |_ (altura
> > > | | submersa=X+1)
> > > |______________|
> > > B
> > >
> >
> >
> > Boa noite a todos,
> >
> > a figura da mensagem anterior saiu horrível. Se a cópia acima
também
> > está horrível, imaginem uma caixa retangular em cima da outra
sendo
> > as duas da mesma altura (1m), o mesmo comprimento (8m) e a menor,
que
> > está em cima, tem 6m de largura equanto a maior tem 8 m de
largura.
> >
> > Saudações, UCFilho
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho"
<ucfilho27182@y...>
> > escreveu
> > >
> > > Boa noite Leo e a todos,
> > >
> > > você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> > > superfície do gelo também depende do formato do bloco de gelo.
> > > Veja o exemplo descrito abaixo.
> > >
> > > Saudações, UCFilho
> > >
> > > Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> > > de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> > > dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> > > 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> > > (veja figura).
> > >
> > > Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é feito
> > > no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
> > >
> > > Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> > > Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> > > Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> > > Peso=100.800*g
> > >
> > > Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
> > >
> > > Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
> > >
> > > Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> > > a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> > > e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
> > >
> > > Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro com
> > > 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como
você,
> > > Leo, demonstrou.
> > > ____A_____
> > > ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> > > | |
> > > | |
> > > |____________|
> > > B
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > <leobarretos@u...> escreveu
> > > >
> > > > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros da
> > > superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos buracos
> > > concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> > > >
> > > > []'
> > > > ===========================
> > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > leobarretos@u...
> > > > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > > > ===========================
> > > > -----Mensagem Original-----
> > > > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > > > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática
UCFilho
> > > >
> > > >
> > > > Boa tarde Franco,
> > > >
> > > > para a concepção de um lago que congelou a superfície, creio
que
> > a
> > > > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo é
> > > aberto,
> > > > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra firme
> > > teremos
> > > > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o
volume
> > de
> > > > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco praticamente
> > > continua
> > > > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o empuxo.
> > > >
> > > > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a
situação
> > > > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> > > >
> > > > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós não
tem
> > > água
> > > > no nível do buraco.
> > > >
> > > > Há outros casos a serem considerados como situações onde há
> > > > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do
gelo
> > > > congelado.
> > > >
> > > > Saudações, UCFilho.
> > > >
> > > >
http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > > > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof"
<dfranco@p...>
> > > > escreveu
> > > > >
> > > > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o
único
> > > grupo
> > > > que
> > > > > confio, pelo teor das respostas.
> > > > >
> > > > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do seguinte
> > > problema:
> > > > >
> > > > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m. Um
> > esquimó,
> > > > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A
densidade
> > da
> > > > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é
0,9g/cm
> > > > cúbicos.
> > > > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar para
que
> > seja
> > > > > possível pescar é?
> > > > >
> > > > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco.
Tentei
> > > > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo na
água.
> > > Ele
> > > > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um
buraco
> > no
> > > > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o mesmo
> > nível
> > > da
> > > > > água ao redor do bloco.
> > > > > No entando, segundo o problema, temos a superfície inteira
de
> > um
> > > > lago
> > > > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está sobre
a
> > > água.
> > > > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da
água
> > irá
> > > > > subir, já que a força por unidade de área sobre a
superfície
> > > livre
> > > > de
> > > > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que o
peso
> > do
> > > > gelo
> > > > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado aqui).
> > > > >
> > > > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura que a
água
> > > > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo, por
> > acaso, o
> > > > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco de
gelo
> > > > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> > > parcialmente
> > > > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo - Peso
=
> > 0,
> > > > posso
> > > > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso,
quero
> > > dizer
> > > > que
> > > > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
> > flutuando
> > > > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá
dentro
> > > > desse
> > > > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
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> > > > Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release
Date:
> > > 25/04/2006
> > > >
> > >
> >
>







SUBJECT: Re(8): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 11:35

Bom dia Lucas,

o oxigênio é solúvel na água e os peixes retiram este oxigênio da
água pelas brânquias. Influem nesta solubilidade: pressão,
temperatura e concentração salina da água.

Quanto maior a pressão atmosférica, maior a solubilidade; quanto
menor a temperatura, maior a solubilidade; e quanto maior a
concentração salina, menor a solubilidade.

A temperatura de 0oC e 760mmHg,tem-se: solubilidade = 11.2 mg/L (água
do mar) ou 14.6 mg/L (água doce).

Há a necessidade de correntes ou buracos na crosta do gelo para que
as trocas gasosas entre ar e água possibilite manter a dinâmica de
gasto e solubilização do oxigênio na água.

Saudações, UCFilho

http://aquicultura.br/trutas/seab/folder.doc
http://www.engineeringtoolbox.com/oxygen-solubility-water-d_841.html


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> De onde vem o oxigênio para os peixes embaixo do gelo?
>
> Franco <dfranco@p...> escreveu: Pelo que entendi, o desenho que
vc tentou formar seria como esse? (ver link)
> http://img.photobucket.com/albums/v722/francodof/degrau-gelo.png
>
>
>
>
> UCFilho escreveu:
> > última tentativa de desenhar a figura
> > ...........................................
> > > ..... ____A_____..........
> > > .....| ................... |..........
> > > .. _| ....................|_.........
> > >.. |......................... |.........
> > >.. |_ __________-_.|.........
> > >................. B........................
> > >...........................................
> >
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 13:14

Elton enfatiza:

>"Uma das coisas mais interessantes de um curso de Física de nível
superior é que a gente passa a maior parte do tempo caçando argumetnos
físicos batutas que nos livrem de fazer contas demais. Exatamente o
contrario do que o ensino médio (e o vestibular) esperam."<

Elton, tenho uma resposta para isso (e talvez se dê algum mérito ao porque das coisas!).

Quando se estuda alguma matéria no ensino médio (e decorrente pro vestibular) é comum o aluno perguntar: "Mas ... prá que serve isso? Quando vou usar esse conhecimento?. Todavia, essa pergunta não ocorre com a "matemática" e, talvez, a causa disso é não só a calculeira que se faz no dia-a-dia (geralmente usando apenas as 4 operações, se tanto!) como a aplicação que se faz basicamente na física.
Quando começa o estudo de física, os alunos devem seguir um 'método' para soluções de suas questões "usando as leis de Newton" (cada questão tem sua seqüência lógica, por exemplo: reconhecer as forças que agem no sistema, desmembrar o sistema em suas partes mantendo a geometria, aplicar o princípio fundamental da dinâmica a cada uma das partes, resolver o sistema de equações obtidas ... ou algo do gênero). Nessas etapas se desenvolve a geometria plana, a trigonometria, a álgebra, o sistema de equações, as fatorações etc.
Assim, o aluno é encaminhado para um 'método' de resolução e aprimora sua desenvoltura matemática nisso tudo.
Um aluno que tenha entendido realmente o 'método' (ali envolve as leis, os conceitos etc.) e saiba se organizar para a solução está preparado para, no CURSO SUPERIOR, buscar novas soluções como a que vc destaca.
Acredito que na faixa etária do guri e com o lastro (pequeno) do conjunto de conceitos, não há muitos recursos para tentar elaborar novos raciocínios na tentativa de resolver as questões postas no ensino médio e vestibular.
Ainda há a questão do tempo de aula, interesse da classe etc., que impossibilita, na maioria dos casos a tentativa do professor de 'nadar de lado' e discutir com a classe, a cada questão, uma nova solução alheia à aquela do 'método'.
Nem mesmo o método, por vezes, está ao alcance do aluno; dificilmente um aluno atual do ensino médio sabe a metodologia para resolver todos os exercícios de cinemática (por exemplo). Para ele cada exercício é uma 'questão nova' e independente das demais. Ele não absorveu os passos e critérios das soluções.

Assim, não estranho nada o "problema da bóia" que foi resolvido sem a metodologia da cinemática (no caso, equacionamento das velocidades relativas) --- e não foi bem entendido!

Vejo algum mérito nesse desenvolvimento do ensino médio, mesmo que não esteja totalmente concorde com ele. A técnica do ensino médio é uma conseqüência do "passo-a-passo" do ensino fundamental. Cito como exemplo a história do Brasil que começa com a 'aventura inédita' das 3 caravelas e depois de um longo romance chega-se às costas do pau-brasil. Depois de vários anos de 'repetição da história do Brasil', cada passo incluindo uma coisa nova (o navegante Américo Vespucci, por exemplo) chega-se finalmente à Faculdade --- e lá tem História do Brasil --- que nada tem a ver com a poética historinha contada aos guris! É só política e bandalheira à granel! E se conclui assim: O Brasil nem é nosso!

Longo e discutível....... ainda bem!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 08:39
Assunto: Re: [ciencialist] Problema das bóias - nao entendi a solucao


On 5/1/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
>
> Vamos equacionar a questão da maneira como vc quer (visualizando todas as
> velocidades pertinentes):
>
> [...]
>
> Se é para complicar, compliquemos! :-)
>

Uma das coisas mais interessantes de um curso de Física de nível
superior é que a gente passa a maior parte do tempo caçando argumetnos
físicos batutas que nos livrem de fazer contas demais. Exatamente o
contrario do que o ensino médio (e o vestibular) esperam.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: Fw: Coment�rio sobre o site
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 13:24

Eta massagem gostosa!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Alfredo Cyrino
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 30 de abril de 2006 04:07
Assunto: Comentário sobre o site


Olá Professor,

Sou Consultor de tecnologia de informação.
Durante boa parte da minha juventude, lá pela década de 70,
enaunto cursava engenharia, dei aulas de física em cursinhos.

Hoje, numa pesquisa trivial pela Internet, "topei" com o seu site.
Fiquei hipnotisado pelo conteúdo, pela abrangência do conteúdo e
pela riqueza didática.

Desejo registrar TRÊS GRATAS EXPERIÊNCIAS
que este seu trabalho on-line me trouxe...

Primeira delas, diante de um trabalho de qualidade e tão dedicado,
sentir reviver meu adormecido espírito de professor,
mais do que profissão, uma "missão" que talvez não devesse ter abandonado.

Segunda, a emocionante surpresa de ler aqui uma mensagem do
Prof.Tore Nils Olof Folmer Johnson, de quem fui aluno na Politécnica/USP,
um mestre que me inspirava muito respeito e admiração.

Terceira, constatar que existem, sim, pessoas que dedicam seu tempo,
seus neurônios, seu talento, a criar recursos - como este site -
para enriquecer o patrimônio MAIS VALIOSO que qualquer país possa ter:
a Educação!

Parabéns, adimiração, sucesso!

Alfredo P Cyrino Neto
São Paulo - Capital

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re(7): Uma dúvida sobre hidrostática UCFilho
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 13:57

Estamos aqui para isto.


Mas existe uma segunda complicação nestes "desenhos".

Eu geralmente escrevo aqui no próprio Yahoo e então o meu método
funciona bem.

Mas quem digita em processadores de texto mais avançados precisa
tomar outros cuidados. Dependendo da fonte usada nestes programas, o
espaço preenchido pelo caracter "ponto" é diferente do preenchido
pela letra "A", por exemplo.

Como resolver isto?
Digite usando uma fonte em que isto não acontece.
A fonte "Courier" é uma boa opção.

[ ]'s
Hélio


PS. Brudna, desculpe este meio OFF TOPIC, mas acho que é informação
de utilidade pública.




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> Bom dia Hélio,
>
> valeu pela dica. Passei próximo quando digitei os pontos, mas
faltou
> os espaços entre os pontos.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> <hrc@f...> escreveu
> >
> > Já falei isto aqui várias vezes mas não custa repetir.
> >
> >
> > A imagem sai "horrível" porque o Yahoo suprime os espaços
> > "desnecessários" entre as palavras (para ele estes traços são
> palavras).
> >
> > Esta imagem só sai assim quando é vista na WEB na página do
grupo.
> > Durante uma resposta ou na digitação de uma nova MSG a imagem
> aparece
> > perfeita. (Agora que estou respondendo via WEB eu estou vendo a
tua
> > imagem perfeita lá embaixo).
> >
> > Como dibrar isto:
> >
> > É só colocar pontos (.) intercalalos de UM espaço. Não fica
muito
> bom
> > mas funciona:
> >
> > Ex.:
> > . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
> > . . . . . ____A_____ . . . . . . . . .
> > . . . . .| . . . . .|______ . . . . . .
> > . . . . _| . . . . .|_ (altura. . . . .
> > . . . .| . . . . . . .| submersa=X+1) .
> > . . . .|______________| . . . . . . . .
> > . . . . . . . B . . . . . . . . . . . .
> > . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
> >
> > [ ]'s
> > Hélio
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho"
<ucfilho27182@y...>
> > escreveu
> > >
> > > > ____A_____
> > > > ______| |______
> > > > _| |_ (altura
> > > > | | submersa=X+1)
> > > > |______________|
> > > > B
> > > >
> > >
> > >
> > > Boa noite a todos,
> > >
> > > a figura da mensagem anterior saiu horrível. Se a cópia acima
> também
> > > está horrível, imaginem uma caixa retangular em cima da outra
> sendo
> > > as duas da mesma altura (1m), o mesmo comprimento (8m) e a
menor,
> que
> > > está em cima, tem 6m de largura equanto a maior tem 8 m de
> largura.
> > >
> > > Saudações, UCFilho
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho"
> <ucfilho27182@y...>
> > > escreveu
> > > >
> > > > Boa noite Leo e a todos,
> > > >
> > > > você tem toda razão. Na verdade a altura que a água fica da
> > > > superfície do gelo também depende do formato do bloco de
gelo.
> > > > Veja o exemplo descrito abaixo.
> > > >
> > > > Saudações, UCFilho
> > > >
> > > > Imagine um bloco de gelo com seção transversal na forma
> > > > de dois degraus para subir e descer, tendo o bloco as
> > > > dimensões: 2 metros de altura com A=6m, B=8m, largura 8m e
> > > > 1 metro de altura em cada retângulo da seção transversal
> > > > (veja figura).
> > > >
> > > > Se X é a altura submersa do degrau superior e o furo é
feito
> > > > no centro geométrico do bloco de gelo, tem-se:
> > > >
> > > > Empuxo=(Volume deslocado).(dágua).g=[(6*X*8)+(8*8*1)]*1000*g
> > > > Empuxo=(64.000+48.000X)*g
> > > > Peso= (Volume bloco)*(dgelo)*g=[(6*1*8)+(8*8*1)]*900*g
> > > > Peso=100.800*g
> > > >
> > > > Obs: dgelo=900 kg/m3, dágua=1000 kg/m3
> > > >
> > > > Empuxo=Peso nos fornece: X=0,767 metros
> > > >
> > > > Assim após cavar até o fundo B, o pescador encontrará água
> > > > a 23,3 cm abaixo do nível do bloco (a água subirá 1,767 m
> > > > e, assim, não atingirá a superfície do bloco).
> > > >
> > > > Se o bloco fosse em um formato de paralelogramo ou cilindro
com
> > > > 2m de profundidade, a água ficaria a 20cm da superfície como
> você,
> > > > Leo, demonstrou.
> > > > ____A_____
> > > > ______| |______NÍVEL DA ÁGUA (altura submersa=X+1)
> > > > | |
> > > > | |
> > > > |____________|
> > > > B
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > > <leobarretos@u...> escreveu
> > > > >
> > > > > Vendo as fotos, vejo que a água está a poucos centímetros
da
> > > > superfície gelada. Pelos montinhos de gelo ao redor dos
buracos
> > > > concluo que o pescador pouco cavou! É uma crosta fina!
> > > > >
> > > > > []'
> > > > > ===========================
> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > > leobarretos@u...
> > > > > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > > > > ===========================
> > > > > -----Mensagem Original-----
> > > > > De: "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
> > > > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > > Enviada em: quarta-feira, 26 de abril de 2006 16:23
> > > > > Assunto: [ciencialist] Re: Uma dúvida sobre hidrostática
> UCFilho
> > > > >
> > > > >
> > > > > Boa tarde Franco,
> > > > >
> > > > > para a concepção de um lago que congelou a superfície,
creio
> que
> > > a
> > > > > água não sobe para dentro do buraco no momento que o mesmo
é
> > > > aberto,
> > > > > pois caso seja desconsiderada o apoio do gelo em terra
firme
> > > > teremos
> > > > > atuante no bloco onde foi feito o buraco: empuxo devido o
> volume
> > > de
> > > > > água deslocado e peso do bloco. O peso do bloco
praticamente
> > > > continua
> > > > > o mesmo com e sem a abertura do buraco e idem para o
empuxo.
> > > > >
> > > > > Considerando o apoio do gelo em uma superfície sólida a
> situação
> > > > > ainda é mais favorável para a não subida da água.
> > > > >
> > > > > Confira as fotos nos sítos abaixo e veja que os esquimós
não
> tem
> > > > água
> > > > > no nível do buraco.
> > > > >
> > > > > Há outros casos a serem considerados como situações onde

> > > > > movimentação da água na forma de correntes por debaixo do
> gelo
> > > > > congelado.
> > > > >
> > > > > Saudações, UCFilho.
> > > > >
> > > > >
> http://www.rootsweb.com/~usgenweb/ak/general/postcards/fishg.jpg
> > > > > http://www.foxriverwatch.com/long_distance_pcb_pcbs_1.html
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "francodof"
> <dfranco@p...>
> > > > > escreveu
> > > > > >
> > > > > > Sinto por enviar este tipo de dúvidas para cá, mas é o
> único
> > > > grupo
> > > > > que
> > > > > > confio, pelo teor das respostas.
> > > > > >
> > > > > > Bom, estou discutindo com outra pessoa acerca do
seguinte
> > > > problema:
> > > > > >
> > > > > > A superfície congelada de um lago tem espessura de 2m.
Um
> > > esquimó,
> > > > > > desejando pescar, faz um furo nessa camada de gelo. A
> densidade
> > > da
> > > > > > água no estado líqüido é 1g/cm cúbicos e a do gelo é
> 0,9g/cm
> > > > > cúbicos.
> > > > > > O comprimento mínmo da linha que o esquimó deve usar
para
> que
> > > seja
> > > > > > possível pescar é?
> > > > > >
> > > > > > Na minha opinião, o nível da água sobe dentro do buraco.
> Tentei
> > > > > > simplificar o raciocínio considerando um bloco de gelo
na
> água.
> > > > Ele
> > > > > > fica parcialmente submerso de forma que, se fizermos um
> buraco
> > > no
> > > > > > mesmo, o nível de água dentro dele sobe até atingir o
mesmo
> > > nível
> > > > da
> > > > > > água ao redor do bloco.
> > > > > > No entando, segundo o problema, temos a superfície
inteira
> de
> > > um
> > > > > lago
> > > > > > congelada. Nesse caso, toda a superfície de gelo está
sobre
> a
> > > > água.
> > > > > > Mas, a meu ver, fazendo um buraco sobre ela, o nível da
> água
> > > irá
> > > > > > subir, já que a força por unidade de área sobre a
> superfície
> > > > livre
> > > > > de
> > > > > > água (pressão atmosférica) é menor do que a pressão que
o
> peso
> > > do
> > > > > gelo
> > > > > > provoca sobre a água abaixo dele (posso estar errado
aqui).
> > > > > >
> > > > > > Ainda assim, não encontro meios de encontrar a altura
que a
> água
> > > > > > atingirá dentro do buraco. Voltando ao bloco de gelo,
por
> > > acaso, o
> > > > > > problema dado pode ser comparado ao problema de um bloco
de
> gelo
> > > > > > imerso na água? Ou seja, um bloco de gelo qualquer fica
> > > > parcialmente
> > > > > > submerso em água, de modo que pela resultante Empuxo -
Peso
> =
> > > 0,
> > > > > posso
> > > > > > facilmente verificar qto dele está submerso. Com isso,
> quero
> > > > dizer
> > > > > que
> > > > > > a altura que o nível de água atingirá num bloco de gelo
> > > flutuando
> > > > > > sobre ela, é a mesma altura que o nível de água atingirá
> dentro
> > > > > desse
> > > > > > buraco (no caso do lago). Será que estou errado?
> > > > > >
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> > > > > No virus found in this incoming message.
> > > > > Checked by AVG Free Edition.
> > > > > Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/324 - Release
> Date:
> > > > 25/04/2006
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> > > >
> > >
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>






SUBJECT: Aos químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 14:00

Se for adicioada amônia na reação abaixo o equilíbrio será deslocado para a direita devido à formação de OH-.
H2CO3 + H2O <--> H3O+ + HCO3-
Mas por outro lado, a amônia consumirá parte da água no sistema. Isso não contrabalancearia o primeiro efeito citado?

Agradeço a atenção!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 16:14

----- Original Message -----
From: "JVictor"
Sent: Tuesday, May 02, 2006 10:30 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Victor: Som é som. Luz é luz.

Estamos falando em velocidade, logo qualquer movimento pode entrar em
consideração. Do contrário você jamais poderia dizer que um trem encolhe
quando observado de um referencial em movimento, pois "trem é trem, luz é
luz e fugir do diálogo é fugir do diálogo".

> Deixe o som de lado, que nada tem a ver com essa confusão, e reconheça que
> as questões colocadas são pertinentes.

Não são mais pertinentes do que as minhas colocações que foram deixadas de
lado.

> Victor: Teoria das emissões? Bom....Eu nasci depois...

Sem comentários a não ser a pergunta: Por acaso você nasceu em 1905?

> Não existe efeito M.M. O que existe é que eles não encontraram os fatos
> propalados pela física da época.

Então existe um efeito, o do não encontro dos fatos propalados pela física
da época. E existe um outro "efeito imaginário", aquele que os físicos da
época esperavam encontrar. Que tal dar o nome de MM a esse efeito? Aliás, em
1983 [creio que você já havia nascido na época, pois não?!!] eu escrevi o
seguinte a esse respeito: "Chamarei, a esse fenômeno, de "efeito
Michelson-Morley" pois é o que estes autores ESPERAVAM encontrar para a luz
caso a mesma se comportasse tal e qual um fenômeno ondulatório "comum."
[o destaque faz parte do original -- vide "A relatividade galileana" em
http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm ]

> Esqueça,pois, a experiência de MM, para o mister. E considere-a apenas
> como uma confirmação do Postulado 2. Inverta a história e irá para o céu.

E porque eu haveria de esquecer? Se lhe convém, esqueça você! A experiência
MM é um argumento fortíssimo a demonstrar que é possível explicar tudo
aquilo que os fanáticos relativistas afirmam não ter explicação por uma via
clássica. É suficiente assumir uma luz corpuscular. Você irá dizer que
estou brincando e eu direi que você está fugindo do diálogo por falta de
argumentação.

> Um dos argumentos do Professor Selleri, para tentar uma nova abordagem da
> Relatividade, é que a TR enseja muitos paradoxos! Particularmente, tive
> que reler várias vezes isso que ele disse, para ver se aquilo tinha sido
> dito mesmo. Ele tem outros argumentos interessantes, mas este, este mesmo,
> para mim, é absolutamente irrelevante.

É impressão minha ou tudo o que vai contra a sua maneira de pensar é
irrelevante? Não precisa responder, eu só queria perguntar.

> Tenho um sobrinho, de 16anos, SEGUNDO ano do segundo grau que, após tomar
> conhecimento do significado dos Postulados, na forma como exponho, já
> adquiriu uma impressão diferente. Expuz para ele os dois FALSOS paradoxos,
> sem dizer que eram paradoxos, e ele disparou: mas tio, esses problemas não
> podem ser resolvidos a partir dos dois postulados!. Pelo que você disse,
> os referenciais não são inerciais! Claro que sai com ele para comemorar e
> devo engordado mais umas miiligramas com um baita de um sorvete com
> cobertura de chocolate.

Coitado do garoto!!! A lavagem cerebral começou antes dele entrar na
universidade! E com o próprio tio!!! Que maldade!!!!

> Obs.: só agora acordei para a afiormação em seu texto: "pois ao
> aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos também luz numa velocidade
> maior .."

Ou seja, você leu o texto sob o jugo da lavagem cerebral recebida na
universidade. ;-)

> E pergunto: você está brincando comigo ou fala na "vera"?

Está fugindo do assunto?!! Tudo bem, aceito que você não tenha argumentos e
está pedindo arrego, logo não vou insistir.

> Particularmente não tenho qualquer dúvida a respeito. Nunca tive. Não há
> nenhuma evidência teórica ou experimental contra o Postulado 2. Nenhum.
> Então, por que ficar procurando perna de cobra, onde nem cabelo de sapo
> há?

Então podemos parar o diálogo. Ou eu muito me engano, ou a coisa começou por
aí e os questionamentos iniciais foram sugeridos adivinha por quem?!!! Em
dúvida vide http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963 .
Dentre outras coisas a contrastar com o que você afirma agora, lê-se: "Para
mim, pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
qualquer de seus aspectos. Por isso,gostaria de ler seus (do Hélio)
espinaframentos sobre a TR."

Ora, se o assunto não está esgotado *em qualquer de seus aspectos*, que
dizer de seu posicionamento atual. Será que você começou um diálogo e agora
que as pernas de cobra começaram a aparecer você está ameaçando fugir?!!!
Perdoe-me dizer, mas você está demonstrando muita insegurança em certos
assuntos que assume como verdadeiros sem se tocar que está engolindo dogmas
de fé e/ou assumidos pelo critério da autoridade (lavagem cerebral). Ciência
não combina com dogmatismo ou com aquela sua postura recente (em outra
thread) ao concluir com um: "é porque é, e ponto". Sinceramente, a seguirmos
essa sua postura, não há porque mantermos o diálogo pois estamos perdendo
tempo.

> Mas isto não quer dizer que SE não discutaM essas coisas! Aliás, e o que
> estou fazendo?

Não, não está!!! Você está tentando ganhar no grito e isso é ignorância. Num
diálogo quem mais ganha é aquele que "perde". Mas "perde" através de
argumentos bem colocados, não de gritos. Pois a cada vez que você me
convencer que estou errado, eu sairei do diálogo com mais cacife do que
entrei. Isso é dialético e não é por acaso que diálogo e dialética têm a
mesma raiz etimológica.

> Depois não diga que não avisei! Quem avisa,amigo é!

Então seja nosso amigo e derrube nossos argumentos de maneira convincente e
não através de gritos.

> Só um sugestão: que tal uma discussão em torno do artigo do Professor
> Selleri, sobre a recuperação de um referencial privilegiado, postado pelo
> Marcelo?

Outra proposta?!! Mas ainda nem chegamos na raiz do primeiro problema, e foi
você mesmo quem propôs! Por mim tudo bem, continuarei em meu camarote
privilegiado ouvindo seus gritos em resposta aos argumentos dos demais. Do
contrário, entrarei na discussão apenas para denunciar falsos argumentos e
sem contribuir em nada para com a evolução do diálogo, como estou fazendo
agora.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Psicanálise. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 16:32

Boa tarde a todos,

não vejo muito sentido em tentar provar a existência/inexistência do
inconsciente via o sentido da visão ou todos sentidos juntos. Também
não vejo nexo em usar a visão para provar a existência/inexistência
da psicanálise.

O cérebro ou SNC é um órgão corporal, mente é a lugar da ação do
consciente, inconsciente. Consciente e inconsciente estão associados
ao EGO, ID e SUPEREGO que possuem relação com o cérebro, racionalismo
e irracionalismo e aprendizado. Ou seja não há uma visão dualista que
possibilite separar estes itens.

Além da discussão sentidos/consciência ou sentidos/inconsciência, há
outra discussão que viria antes desta: psicanálise/mente. Esta
discussão também está fadada a fracassar, pois a psicanálise não se
propõe a fazer uma descrição completa da atividade mental.

Saudações, UCFilho

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
<joaobncarvalho@h...> escreveu
>
> > > João: O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> > > um buraco em nosso campo visual.
> > >
> > > Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que
> compensamos.
> > > Isso prova o inconsciente?
> >
> > Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.
> >
> > Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é
um
> > pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao local
de
> > convergência dos axônios e por onde passam os vasos sanguíneos
que
> > nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico
que é
> a
> > junção de todas as fibras e vasos vindos da periferia do olho,
> > formando uma espécie de caule. Portanto no miolo não há espaço
para
> > retina, formando o tal do ponto cego.
> >
> > Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de visão?
> > Bem, João, não é bem questão de um programa arrumar a imagem (não
> > estamos falando aqui de um photoshop), é questão é que o córtex
> visual
> > que manda sinais para estimular um pouco mais as células
sensitivas
> > das bordas deste ponto cego, se comparado com os cones e
bastonetes
> da
> > periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma
característica
> > física, já que temos até muito mais receptores por mm2 no centro
dos
> > olhos (ao redor do ponto cego do que nas extremidades. É por isso
> que
> > nossa visão periférica é difusa (e também é por isso, entre
outras
> > coisas, que aquele método chamado fotoleitura não passa de um
> > embuste).
>
> A questão não é que o córtex visual mande sinais para estimular
mais
> as células sensitivas das bordas do ponto cego. Isso nào pode
explicar
> as ilusões de ótica de que falei. Nem pode explicar como nós não
> percebamos o ponto cego em nosso campo visual. Para explicar as
> ilusões de ótica é necessário supor um processamento visual
complexo
> que ocorre fora da consciência.
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 17:10

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, May 02, 2006 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Aos químicos

> Se for adicioada amônia na reação abaixo o equilíbrio será deslocado para
> a direita devido à formação de OH-.
H2CO3 + H2O <--> H3O+ + HCO3-
> Mas por outro lado, a amônia consumirá parte da água no sistema. Isso não
> contrabalancearia o primeiro efeito citado?

Pense em duas reações acopladas como mostrado na figura
http://ecientificocultural.com/BFQ/eq_quim.gif

A causa primeira está em vermelho. Ela dá origem ao efeito em azul. O efeito
azul (redução do H3O+) funciona como causa segunda a dar o efeito resultante
em verde (com novo aumento do H3O+). De fato, o efeito em verde tenta
contrabalançar o efeito em azul, mas não chega a igualar (isso caracteriza o
tamponamento, sempre persiste uma pequena diferença, por menor que seja e
será tanto menor quanto mais intenso for o tamponamento).

Perceba que o que impede a identidade final é a concentração de bicarbonato
que também se altera (vide a equação da lei da ação das massas para o
equilíbrio do ácido carbônico e procure entender o papel do bicarbonato).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 18:41

Ah legal. Falta pouco pra eu chegar em tamponamento, então eu vou guardar sua mensagem para arrazoar nela mais tarde. Valeu mesmo.

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, May 02, 2006 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Aos químicos

> Se for adicioada amônia na reação abaixo o equilíbrio será deslocado para
> a direita devido à formação de OH-.
H2CO3 + H2O <--> H3O+ + HCO3-
> Mas por outro lado, a amônia consumirá parte da água no sistema. Isso não
> contrabalancearia o primeiro efeito citado?

Pense em duas reações acopladas como mostrado na figura
http://ecientificocultural.com/BFQ/eq_quim.gif

A causa primeira está em vermelho. Ela dá origem ao efeito em azul. O efeito
azul (redução do H3O+) funciona como causa segunda a dar o efeito resultante
em verde (com novo aumento do H3O+). De fato, o efeito em verde tenta
contrabalançar o efeito em azul, mas não chega a igualar (isso caracteriza o
tamponamento, sempre persiste uma pequena diferença, por menor que seja e
será tanto menor quanto mais intenso for o tamponamento).

Perceba que o que impede a identidade final é a concentração de bicarbonato
que também se altera (vide a equação da lei da ação das massas para o
equilíbrio do ácido carbônico e procure entender o papel do bicarbonato).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: termodinamica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 21:29

Quem se habilita?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Akira Zukeyama" <civt02260@msn.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 10:46
Assunto: termodinamica


| olá prof Luiz Ferraz Netto.
| Meu nome é Luiz Akira,achei o seu site por acaso pesquisando no google,não
| faço parte de nenhum nivel avançado de aprendizado.
| moro atualmente no Japão,e não tenho ninguem capacitado para me ajudar.Sera
| que o sr pode me ajudar?.
| ja faz uns 8 anos que estou tendo umas idéias,apos pesquisar,aprender certos
| tipos mecanismos,cheguei a um ponto que consegui criar uma parafernalia com
| peças de brinquedos,eu não consegui o que queria pois o modelo que fiz era a
| maior parte de plastico e nada precisos pois eu preciso de engrenagens com
| rolamentos.Se desse pra montar um modelo "de verdade" poderia analizar
| melhor,mas no Japão é dificil e muito caro,ate poderia dizer inviavel.
| agora tem programas de computador que simulam o projeto,pra mim tbm não dá,é
| muito dificil.
| então peço a sua ajuda,se possivel.
| o meu projeto envolve redutores e engrenagens,polias,nada mais.
| agradeço a atenção,obrigado..........luiz.
|
| _________________________________________________________________
| MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com
|
|
|
| --
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| Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.5.1/328 - Release Date: 01/05/2006
|
|


SUBJECT: Fw: Definicao - Ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2006 21:30

Olha o nível! Baixinho tá!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: leticia PESSANHA DA LUZ
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 10:40


bom dia professor
faço pos-medio de administração e minha professora me passou uma pesquisa " definição: ciencias" , procurei bastante na internet e nao consegui encontrar.
poderia me ajudaR
obrigada
bjnhus
Leticia


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No virus found in this incoming message.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Comportamento da luz no ar
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2006 22:02

Quais são os princípios por trás da explicação de que o responsável de
aqui, na Terra, os objetos formarem penumbras ser por causa do ar?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Norberto Kawakami" <kawakami@pop.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 00:25

Alberto,
vi o texto do link http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm e
fiquei com uma dúvida...
Como podemos saber diferenciar se é o universo inteiro que gira ou se são as
duas bolas que estão girando apenas pela leitura do dinamômetro?
Se o universo inteiro girar, ele não poderá afetar gravitacionalmente as
duas bolas de modo que haja alguma medida no dinamômetro?

De qualquer forma, esta é uma pergunta que tem algum sentido?

abraços
Norberto



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SUBJECT: Rivalidade binocular e consciência. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 11:20

Bom dia a todos,

embora via a descrição do estímulo físico não seja muito apropriado
para verificar existência/inexistência do consciente/inconsciente, há
um campo de pesquisa que busca localizar a região cerebral
relacionada a consciência/inconsciência que utiliza estímulos
visuais ambíguos que caracterizam o fenômeno descrito como rivalidade
binocular (Binocular rivalry).

A rivalidade binocular fascina cientistas e artistas desde de 1593,
confiram nos sítios que seguem as belas imagens com rivalidade
binocular.


Saudações, UCFilho


http://www.geocities.com/Area51/9839/ilusoes.htm
http://www.etropolis.com/escher/scroll.htm
http://library.thinkquest.org/16661/index2.html
http://library.thinkquest.org/16661/gallery/escher/1.html?115,116
http://www.allposters.com/gallery.asp?aid=999354&c=&search=ESCHER
http://www.yorku.ca/eye/necker.htm
http://www.daliweb.tampa.fl.us/69.htm

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho" <ucfilho27182@y...>
escreveu
>
> Boa tarde a todos,
>
> não vejo muito sentido em tentar provar a existência/inexistência
do
> inconsciente via o sentido da visão ou todos sentidos juntos.
Também
> não vejo nexo em usar a visão para provar a existência/inexistência
> da psicanálise.
>
> O cérebro ou SNC é um órgão corporal, mente é a lugar da ação do
> consciente, inconsciente. Consciente e inconsciente estão
associados
> ao EGO, ID e SUPEREGO que possuem relação com o cérebro,
racionalismo
> e irracionalismo e aprendizado. Ou seja não há uma visão dualista
que
> possibilite separar estes itens.
>
> Além da discussão sentidos/consciência ou sentidos/inconsciência,

> outra discussão que viria antes desta: psicanálise/mente. Esta
> discussão também está fadada a fracassar, pois a psicanálise não
se
> propõe a fazer uma descrição completa da atividade mental.
>
> Saudações, UCFilho
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
> <joaobncarvalho@h...> escreveu
> >
> > > > João: O caso do ponto cego é uma delas. O ponto cego é
> > > > um buraco em nosso campo visual.
> > > >
> > > > Mauro: Uma das muitas falhas no nosso equipamento e que
> > compensamos.
> > > > Isso prova o inconsciente?
> > >
> > > Mauro: Não é bem uma falha é mais uma propriedade.
> > >
> > > Vamos a uma explicação mais técnica (e chata): O disco óptico é
> um
> > > pequeno círculo próximo à mácula lútea, que corresponde ao
local
> de
> > > convergência dos axônios e por onde passam os vasos sanguíneos
> que
> > > nutrem ou drenam a retina. Neste ponto se forma o nervo óptico
> que é
> > a
> > > junção de todas as fibras e vasos vindos da periferia do olho,
> > > formando uma espécie de caule. Portanto no miolo não há espaço
> para
> > > retina, formando o tal do ponto cego.
> > >
> > > Por que não vemos um ponto preto no meio do nosso campo de
visão?
> > > Bem, João, não é bem questão de um programa arrumar a imagem
(não
> > > estamos falando aqui de um photoshop), é questão é que o córtex
> > visual
> > > que manda sinais para estimular um pouco mais as células
> sensitivas
> > > das bordas deste ponto cego, se comparado com os cones e
> bastonetes
> > da
> > > periferia. Na verdade isso está mesmo amarrado a uma
> característica
> > > física, já que temos até muito mais receptores por mm2 no
centro
> dos
> > > olhos (ao redor do ponto cego do que nas extremidades. É por
isso
> > que
> > > nossa visão periférica é difusa (e também é por isso, entre
> outras
> > > coisas, que aquele método chamado fotoleitura não passa de um
> > > embuste).
> >
> > A questão não é que o córtex visual mande sinais para estimular
> mais
> > as células sensitivas das bordas do ponto cego. Isso nào pode
> explicar
> > as ilusões de ótica de que falei. Nem pode explicar como nós não
> > percebamos o ponto cego em nosso campo visual. Para explicar as
> > ilusões de ótica é necessário supor um processamento visual
> complexo
> > que ocorre fora da consciência.
> >
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 11:34

Essa informação esta errada. A formação de penumbra não deriva da existência do ar e sim do fato da fonte ser "extensa". Fonte puntiforme não causa penumbra. A existência do ar atmosférico participa de outros fenômenos, não esse. A refração atmosférica é um deles; quando vc diz "o Sol nasceu, faltam dois minutos para o Sol, realmente, para ele apontar no horizonte --- é a refração atmosférica ou "elevação aparente do astro".
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 22:02
Assunto: [ciencialist] Comportamento da luz no ar


Quais são os princípios por trás da explicação de que o responsável de
aqui, na Terra, os objetos formarem penumbras ser por causa do ar?





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 11:50

Eu acabei de estudar o efeito de tamponamento mas surgiu uma dúvida. Pelo que eu entendi, o 'tampão' funciona como uma segunda reação de equilíbrio que recebe a adição de íons hidrônio ou hidróxido evitando que seu excesso varie sensivelmente o pH da solução. Por exemplo, no caso de uma solução aquosa de ácido acético e acetato de sódio, a dissociação desse sal seria o tampão para a adição de H3O+ (por meio de ácido clorídrico), pois o íon acetato é muito afim do próton (H+) no H3O+. Então haveria um segundo receptáculo para esses hidrônios e assim o pH tardaria mais a diminuir. Mas não entendi como esse efeito se repete para a adição de OH´ (por meio de hidróxido de sódio).. Não havendo uma reação que absorva os hidróxidos, o pH não deveria aumentar como nas outras reações comuns?
Abraço e valeu pela força

Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu:
Ah legal. Falta pouco pra eu chegar em tamponamento, então eu vou guardar sua mensagem para arrazoar nela mais tarde. Valeu mesmo.

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Tuesday, May 02, 2006 2:00 PM
Subject: [ciencialist] Aos químicos

> Se for adicioada amônia na reação abaixo o equilíbrio será deslocado para
> a direita devido à formação de OH-.
H2CO3 + H2O <--> H3O+ + HCO3-
> Mas por outro lado, a amônia consumirá parte da água no sistema. Isso não
> contrabalancearia o primeiro efeito citado?

Pense em duas reações acopladas como mostrado na figura
http://ecientificocultural.com/BFQ/eq_quim.gif

A causa primeira está em vermelho. Ela dá origem ao efeito em azul. O efeito
azul (redução do H3O+) funciona como causa segunda a dar o efeito resultante
em verde (com novo aumento do H3O+). De fato, o efeito em verde tenta
contrabalançar o efeito em azul, mas não chega a igualar (isso caracteriza o
tamponamento, sempre persiste uma pequena diferença, por menor que seja e
será tanto menor quanto mais intenso for o tamponamento).

Perceba que o que impede a identidade final é a concentração de bicarbonato
que também se altera (vide a equação da lei da ação das massas para o
equilíbrio do ácido carbônico e procure entender o papel do bicarbonato).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Violão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 12:23

Só agora percebi uma curiosidade bem interessante das cordas do violão. Ao comprimir uma corda qualquer contra o braço em uma casa qualquer, de forma rápida, (como num solo de guitarra, sem 'tocar' a corda com a outra mão) produz-se dois tons! O tom "esperado" daquela casa e um tom bem agudo, metálico, resultante do contato rápido entre a corda e as divisórias metálicas do braço. Pra mim isso já é novidade mas não acaba aí. O tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave crece na direção contrária, ou seja, comprimindo a corda em casas adjacentes em direção às tarrachas, por exemplo, o tom "esperado" vai diminuido (como esperado) mas o tom agudo vai aumentando. O que se sucede? Quanto mais distante das tarrachas, mais perceptível é o efeito. Fiquei encucado. Não sei como não percebi isso antes..

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 12:40

Por acaso vc leu isso num site que contradiz a ida do homem à Lua?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Essa informação esta errada. A formação de penumbra não deriva da existência do ar e sim do fato da fonte ser "extensa". Fonte puntiforme não causa penumbra. A existência do ar atmosférico participa de outros fenômenos, não esse. A refração atmosférica é um deles; quando vc diz "o Sol nasceu, faltam dois minutos para o Sol, realmente, para ele apontar no horizonte --- é a refração atmosférica ou "elevação aparente do astro".
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De: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 12:51

Olá Lucas

Lucas: "Por acaso vc leu isso num site que contradiz a ida do homem à Lua?"

Eu conheço este maluco, ops, responsável pelo site maluco, ops, pelo site com a "teoria" em questão..:-) Ele até ganhou o premio Dragão Invisivel, dado ao mais maluco, ops, bem, neste caso é maluco mesmo, a contribuir com teorias estapafúrdias, pseudociencias e alegações incomprováveis..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Lucas Seixas Rios
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 03, 2006 12:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar


Por acaso vc leu isso num site que contradiz a ida do homem à Lua?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Essa informação esta errada. A formação de penumbra não deriva da existência do ar e sim do fato da fonte ser "extensa". Fonte puntiforme não causa penumbra. A existência do ar atmosférico participa de outros fenômenos, não esse. A refração atmosférica é um deles; quando vc diz "o Sol nasceu, faltam dois minutos para o Sol, realmente, para ele apontar no horizonte --- é a refração atmosférica ou "elevação aparente do astro".
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De: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 22:02
Assunto: [ciencialist] Comportamento da luz no ar


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 14:08

Olá Lucas,

não tenho tempo para ler essas coisas. Tenho outras preocupações maiores; eis a atual:

Estava terminando de escrever as Tabelas de Conversões de Unidades (nas quais constam as comparações com os Sistemas Britânico/Americano) e lá pelo final escrevi a frase:

"Durante a evolução da Física foram criadas numerosas unidades incoerentes, das quais algumas ainda estão em uso. Devem ser evitadas e substituídas pelas unidades SI. Eis algumas delas:"

Logo na primeira vez que escrevi achei estranho, na frase, as palavras 'evolução' e 'criadas' e surgiu a dúvida sobre o contexto de 'criadas' (não, não se trata de empregadas domésticas) ou 'creadas'. Fui consultar meu Aurélio digital e, surpreso, não consta 'criada', nem 'creada', nem 'criar', nem 'crear' (consta 'criação').
Assim, minha frase original está 'errada' ... e não sei qual ficará sendo a interpretação de minha frase se deixar lá a palavra 'criada'!!!!!!
Veja que angústia. Não é bem pior do que ler um site que diz que o homem não esteve na lua? E lá, provavelmente, deve estar escrito que "não forma penumbra porque na lua não tem ar" (interpretando agora sua dúvida nesse contexto). Isso é o mesmo que dizer que os astronautas ficam 'pairando' dentro da nave espacial porque lá dentro não tem ar, pois a pressão do ar empurra os astronautas para baixo.

Bem, aceito sugestões sobre meu crucial dilema: qual a interpretação do "criadas" na minha frase original? Devo substituir por que palavra? "inventadas"?

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 12:40
Assunto: Re: [ciencialist] Comportamento da luz no ar


Por acaso vc leu isso num site que contradiz a ida do homem à Lua?

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Essa informação esta errada. A formação de penumbra não deriva da existência do ar e sim do fato da fonte ser "extensa". Fonte puntiforme não causa penumbra. A existência do ar atmosférico participa de outros fenômenos, não esse. A refração atmosférica é um deles; quando vc diz "o Sol nasceu, faltam dois minutos para o Sol, realmente, para ele apontar no horizonte --- é a refração atmosférica ou "elevação aparente do astro".
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Violão
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TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 14:18

Primeiro, não confundir (ou misturar) violão com guitarra. Violão é um instrumento musical, guitarra é uma fonte sonora de ruídos. A diferença é 'gritante'!
Segundo, onde vc diz "... tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave cresce na direção contrária ..." causa, a mim, enorme estranheza. Pois, dada uma direção, como faço para obter a 'direção contrária'? Em que hiper-espaço estamos trabalhando?
Terceiro, se uma corda de violão (instrumento nobre) vibrasse numa só freqüência, teríamos um som pobre, ruim, sem corpo, sem beleza (algo como o ruído produzido por uma corda de guitarra). Ao tocar na corda vc induz a formação de um nó (para vários sistemas de ondas estacionárias) e quando a corda encosta na divisória metálica (que não está diretamente debaixo do dedo que comprimiu a corda), outro nó é forçado e outro sistema de estacionárias (que caracterizam o timbre) é formado.
Tudo normal num violão. Nada disso se aplica à guitarra.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 12:23
Assunto: [ciencialist] Violão


Só agora percebi uma curiosidade bem interessante das cordas do violão. Ao comprimir uma corda qualquer contra o braço em uma casa qualquer, de forma rápida, (como num solo de guitarra, sem 'tocar' a corda com a outra mão) produz-se dois tons! O tom "esperado" daquela casa e um tom bem agudo, metálico, resultante do contato rápido entre a corda e as divisórias metálicas do braço. Pra mim isso já é novidade mas não acaba aí. O tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave crece na direção contrária, ou seja, comprimindo a corda em casas adjacentes em direção às tarrachas, por exemplo, o tom "esperado" vai diminuido (como esperado) mas o tom agudo vai aumentando. O que se sucede? Quanto mais distante das tarrachas, mais perceptível é o efeito. Fiquei encucado. Não sei como não percebi isso antes..

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 14:41

----- Original Message -----
From: "Norberto Kawakami"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 12:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Alberto, vi o texto do link
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm e fiquei com uma
> dúvida... Como podemos saber diferenciar se é o universo inteiro que gira
> ou se são as duas bolas que estão girando apenas pela leitura do
> dinamômetro? Se o universo inteiro girar, ele não poderá afetar
> gravitacionalmente as duas bolas de modo que haja alguma medida no
> dinamômetro? De qualquer forma, esta é uma pergunta que tem algum sentido?

Sim, tanto faz sentido que essa foi uma das dúvidas levantadas por Mach e a
justificar suas idéias um tanto quanto estratosféricas. As conseqüencias, a
meu ver, seriam bastamte desastrosas, a começar no fato disso implicar numa
interação instantânea (imediata) à distância e/ou naquela idéia de universo
interligado (mas neste caso leia o último parágrafo desta msg). Não sou um
especialista em Mach mas nunca consegui ler ou assistir palestras a respeito
do assunto sem ficar com aquela sensação desconfortante da incorporação de
hipóteses "ad hoc" e impossíveis de serem demonstradas experimentalmente.
Neste caso eu acho que a navalha de Occam pende em favor de Newton, muito
embora eu não seja dos mais fanáticos utilizadores dessa navalha. Acho que
ela é muito boa desde que utilizada com sabedoria, o que não é fácil. Gosto
mais do ditado a dizer que "nem tudo o que é óbvio é certo, mas tudo o que é
certo deve comportar um lado óbvio".

Há quem afirme que a interação instantânea à distância teria sido proposta
por Newton. Certamente quem afirma isso leu Newton apenas pela metade
e selecionou alguns textos a *aparentemente* satisfazerem essa idéia;
provavelmente sequer entendeu, de maneira satisfatória, essa metade que leu.
Newton nunca afirmou isso e nunca deu a entender estar assumindo essa idéia
mas, pelo contrário, afirmou inúmeras vezes que isso seria um grande
absurdo.

Estou pensando agora na seguinte possibilidade: A experiência das bolas está
sendo efetuada concomitantemente por duas pessoas distintas e em
laboratórios distintos e com velocidades de giros também distintas. Neste
caso o universo estaria girando em torno de qual dos laboratórios?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 14:51


Olá João.

Não entendi direito o seu ponto. Não sei qual é a sua visão de cérebro
e "estruturas" cerebrais responsáveis pelo processamento da informação
ambiental. Você diz " é muito mais uma questão de um resultado físico
complexo do que um programa (no sentido abstrato)". Não entendo o que
você quer dizer com isto. Um programa tem uma expressão física. No
caso de um computador, a memória estará em um entre dois estados
físicos que representam os bits 0 e 1. No caso do cérebro, a expressão
física dos programas está nas ligações que os neurônios fazem entre
si, e nas ondas de eletricidade que percorrem suas membranas.

Mauro: Inicialmente gostaria de chamar a atenção quanto a esta
analogia com o
computador. Não é bem assim. O cérebro não é binário como um
computador. Ele não funciona no sistema simples de "pulso" e
"não-pulso".
Na verdade nem todos os impulsos elétricos afetam um neurônio. Para
que um
neurônio fique excitado, muitas vezes é preciso vários 'pulsos', ou
uma freqüência certa de pulsos, ou que outros neurônios também estejam
sendo excitados no mesmo momento, ou que haja pré-condições químicas,
ou ainda uma combinação destes fatores. Ainda existe tipos de sinais
que um neurônio recebe, alguns não excitam a célula a ponto de que ela
tenha um potencial de ação para excitar outra célula -- a 'corrente'
encerra-se nela, ou não
(http://members.tripod.com/themedpage/biof_sinapse.htm).
O cérebro não é um computador sofisticado porque simplesmente a
estrutura básica não é a mesma, não existe por exemplo uma química
atuando tão basicamente dentro do seu computador.

Quanto a questão da visão mais física vs visão mais psiquica vs visão
psicanalítica.
Como você gosta de ilusões de ótica, vou recorrer a um que o Kentaro
Mori postou já algum tempo nesta lista:
http://www.michaelbach.de/ot/mot_mib/index.html
Visite a página do link acima e na grade em movimento, fixe seu olhar
no ponto verde piscando ao centro. Os pontos amarelos somem, seja
parcialmente ou todos de uma vez. Os ponto amarelos parecem
desaparecer por completo, embora você continue enxergando a grade em
movimento!

A visão psicanalítica diria que as mães lavam a genitália dos bebês (e
mesmo quando não lavam somente aquela região isso chama a atenção da
criança). De modo que essa atenção e excitação que vem se criando é
pesada demais para o consciente suportar, afinal o bebê tem muitos
outros interesses em ver sua mãe somente como mãe. O inconsciente
assume seu papel e desloca esta vergonha para que apaguemos também
pontos amarelos quando grades passam por eles (ou qualquer coisa
maluca do tipo).

Você defende que existe um programa pronto para apagar pontos amarelos
da consciência. Bem isso por si só não explica muita coisa (na verdade
não explica nada). Mas vou deixar que você exponha sua defesa, como
funciona, porque e para que. E na tréplica irei expor a visão mais
neurológica.
[Planejei esta estratégia com meu consciente, vamos ver se consigo me
segurar...]
=====================
Prova que existe processamento de informação fora da consciência. Se
vamos chamar isto de inconsciente ou outra coisa, não faz diferença.

Mauro: Faz diferença se você confundir "inconsciente" com
"inconsciente freudiano". Creio que ainda é melhor chamar de
processamento subconsciente para evitar que se atrele a coisas mais
esquisitas, como a psicanálise.
======================
É tudo processamento neuronal. Você está fazendo uma distinção entre
duas coisas que não procede.

Mauro: Num grau elevado de cognição podemos trabalhar com números, com
matemática e por fim isso resulta em conceitos muitas vezes ainda mais
abstrato que temos comparar ou associar com nosso mundo real. Quando
falamos neste nível isso nos lembra mais a utilização de um usuário
com seu software. Muito embora ele saiba que tudo aquilo é resultado
de um intrincado sistema físico dentro da CPU, para ele o programa
parece criar um mundo próprio, abstrato, virtual e metafísico.

Agora, quando estamos tratando de processos do subconsciente, esta
idéia de um software, de um programa, de um mundo próprio, de um
'inconsciente freudiano" parece estar muito mais longe do que
explicações puramente físicas -- e de certa forma triviais.
=======================
Porque supõe que a consciência tem umas propriedades sem explicar como
ela pode ter essas propriedades. Você supõe simplesmente que ela é
capaz de fazer certas coisas, como antecipar as ações, sem explicar
como ela faz esse truque.

Mauro: Eu não suponho nada, a consciência faz isso. Se você precisa de
evidências posso tentar explicar melhor com exemplos simples (como meu
planejamento de numa futura tréplica), mas se você quer papers sugiro
que use o scirus.

Quanto a explicação minuciosa de como a consciência emerge, vou ficar
devendo
mesmo -- não sei, não sei nem mesmo se alguém sabe. Mas isso não faz a
menor diferença.

Ora João, a explicação ou a epistemologia não fazem parte da evidência
de um fenômeno. Vou exemplificar:
O transistor funciona com base no princípio do diodo. O diodo é um
semicondutor que transmite energia apenas em um sentido. Os diodos
túnel recebem esse nome porque eles exploram um efeito da mecânica
quântica conhecido como tunelamento, o qual faz com que os elétrons
passem livremente através de barreiras em seu caminho. Há especulações
de como aparecem esses elétrons fantasma por detrás da barreira
eletromagnética, mas ninguém sabe ao certo como isso ocorre. O
Mesquita certamente discorda de muitas das hipóteses em voga, mas ele
não pode negar que um fenômeno deixa passar, de alguma maneira,
elétrons por uma barreira, que isso proporcione o diodo e o transistor
que faz funcionar praticamente todos os seus aparelhos eletrônicos.

Bem, eu disse que o Mesquita não pode negar o fenômeno, e isso não é
verdade. Ele pode, assim como você pode negar que a consciência
proporcione antecipar
nossas ações considerando que simplesmente não temos uma explicação
completa e coerente de como isso ocorre. Então muito mais fácil dizer
que não ocorre... desligando seu radinho de pilha e afirmando que
outros rádios não funcionam (ou funcionam por uma mágica ainda não
compreendida).
===========================
Se nós conseguimos antecipar nossas ações, é porque temos um programa
especialmente desenhado para antecipar ações.

Mauro: Tá bom, se você acha... O que posso fazer?
============================
Se nós medimos as conseqüências das ações que iremos (ou não) fazer, é
porque existem programas desenhados para fazer isto.

Mauro: Você *acha* que um programa nos dá liberdade para medirmos as
conseqüências, como um programa nos dá liberdade de digitar letras
embaralhadas totalmente a lá vonté. Tsc, tsc, nada disso. Suas
decisões e arbítrios estão muito mais atrelados a fisiologia do seu
cérebro do que você imagina. Você encontra muito mais diretrizes
morais comuns entre as pessoas do que diretrizes diversificadas ou
antagônicas (embora as poucas antagônicas nos chamem muito a atenção)
e isso não ocorre
por acaso. (Vou evitar me aprofundar aqui para que as mensagens não se
tornem ainda mais longas do que estão).
=======================
Se nós, com base em nossas avaliações, optamos por uma determinada
ação, é porque tem um programa responsável por fazer isto. De que
outra forma nós
conseguiríamos fazer essas coisas?

Mauro: Há disponibilidade física para isso (e não um programa feito
para isso), mas limitada.
========================
Sim. É isto que eu estou dizendo. Um programa capaz de antecipar
ações, medir conseqüências, e fazer "escolhas". Bom, tem gente que diz
que os programas têm consciência.

Mauro: Você está embaralhando os sentidos das palavras. Não existe um
programa capaz de antecipar ações, e que alguns dizem dotada de
consciência. Existe uma região do cérebro que disponibiliza montar um
tabuleiro virtual que, entre outras coisas, nos ajuda a prever
conseqüências das nossas ações. Esta região é chamada de consciência,
mas para que você entenda aqui chame temporariamente de Região X. A
Região X não é dotada de um ente chamado consciência. Esse papo de
ente consciente ou inconsciente fica por conta da perspectiva
psicanalítica cujo a qual a neurociência praticamente já abandonou.
==========================
Dizem que o processamento neuronal é consciência. Mas essa visão tem
seus furos. O fato é: a consciência, a princípio, não serve para nada.
Por que ela existe, então? É o grande mistério. Na minha opinião,
consciência é uma espécie de efeito
colateral.

Mauro: Uau! Mesmo que eu pensasse como você não teria coragem de
afirmar que é um fato (principalmente quando indícios lógicos e
evidências nos apontam para o extremo oposto), enfim...
============================
> Quanto aos sonâmbulos, eles não estão desprovidos de consciência.

Não? Como é isto?

Mauro: Sonambulos estão apenas dormindo, mas quem dorme não está
desprovido de consciência.
Durante o sono nossos canais sensoriais permanecem ativos, não estamos
'inconscientes'. Basta um cheiro de fumaça, uma claridade, um toque
para nos despertar. O mesmo pode-se dizer com relação ao que escutamos
e, embora não tenhamos muitas experiências comuns, não podemos
descartar que os canais sensoriais dos sabores também estejam
abastecendo (ou aptos a abastecer) a consciência. O que nem o
sonâmbulo nem o dorminhoco tem é um estado a um estado de vigília,
claro.

Consciência não é ciência dos seus atos, consciência não requer, a
principio, nem mesmo memória -- embora *nossa* consciência seja dotada
destes assessórios, e até exigimos todos eles para considerarmos uma
consciência plena.

Todos nós temos uma boa idéia do que é a consciência, entretanto
defini-lá e explica-la são outros quinhentos.
Alguns vêem a consciência como a experiência subjetiva da percepção ou
do
"eu interior". No meu entender, embora sirva como sustentação de
vários ramos da psicologia, esta definição não explica nada, é vaga e
carente de objetividade.
Não que a visão da consciência como sendo o produto, ou reflexo, de
processos complexos do pensamento explique muita coisa, mas ao menos
deixa um gancho para esmiuçarmos adiante.
É nesta linha que caminha a neurociência, encarando que a consciência
não é
uma coisa, mas um processo... e não é bem *um* processo, mas uma
coleção de
vários processos associados.

Uma das dificuldades de explicarmos o que exatamente é a consciência
esbarra justamente que ela não é sempre a mesma. A consciência num
bebê é diferente de um adulto. Durante o próprio dia a consciência
varia entre os vários estados de sonolência e o estado de plena
vigília. O grande 'barato' da consciência é exatamente esta
variabilidade.
=============================
Disponibilidade física? Que física é capaz de antecipar ações antes de
executá-las?

Mauro: A física envolvida na consciência, por ex. :-)
======================
Pura programação. Programas que operam fora da consciência.

Mauro: Pura disponibilidade física, que confunde-se com programação.
======================
Você está supondo um ser que é a consciência, capaz de fazer um monte
de coisas sem ter que explicar como ele faz essas coisas.

Mauro: Quem vê o consciente como um ser é você, e não eu.
======================
Espero que tenha ficado claro que o dispositivo físico é o programa.

Mauro: Ok. Espero que tenha ficado claro que nem todo dispositivo
físico pode ser considerado um programa.
======================
Não entendi. Não estou dizendo que tudo passa a ser possível. Longe
disso. Só é possível aquilo para o que os nossos programas foram
feitos para fazer.

Mauro: E o inconsciente freudiano não faz parte da disponibilidade do
cérebro.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 15:08

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 11:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Aos químicos

> Eu acabei de estudar o efeito de tamponamento mas surgiu uma dúvida. Pelo
> que eu entendi, o 'tampão' funciona como uma segunda reação de equilíbrio
> que recebe a adição de íons hidrônio ou hidróxido evitando que seu excesso
> varie sensivelmente o pH da solução. Por exemplo, no caso de uma solução
> aquosa de ácido acético e acetato de sódio, a dissociação desse sal seria
> o tampão para a adição de H3O+ (por meio de ácido clorídrico), pois o íon
> acetato é muito afim do próton (H+) no H3O+. Então haveria um segundo
> receptáculo para esses hidrônios e assim o pH tardaria mais a diminuir.
> Mas não entendi como esse efeito se repete para a adição de OH´ (por meio
> de hidróxido de sódio).. Não havendo uma reação que absorva os
> hidróxidos, o pH não deveria aumentar como nas outras reações comuns?

Neste caso vide as quatro figuras "eabXX.gif" que fazem parte de um artigo
que escrevi no passado mas que ainda está sendo digitado. Por simplicidade
eu coloquei a dissociação da água como H2O ==== H+ + OH [ao invés de 2H2O
=== H3O+ + OH-] e também falo em concentração hidrogênionica [H+] ao invés
de concentração de íons H3O+. No meu tempo isso era permitido mas tem muitos
químicos da atualidade que estranham essa conduta [provavelmente aqueles que
nunca fizeram poesia e/ou nunca se utilizaram do artifício da liberdade
poética ;-)]

Lembre-se que a concentração da água [H2O] é desprezível em todos os casos,
pois todas essas soluções são diluídas. Qualquer desvio da reação da
dissociação da água para a esquerda não chega a alterar significativamente a
concentração de água. Em dúvida calcule quantos moles de H2O existe em um
mol de água e verifique de quanto isso poderia ser alterado após
adicionarmos, por exemplo, 10 milimoles de HCl à solução (seguido de sua
dissociação total).

http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab01.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab02.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab03.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab04.gif

Se persistir alguma dúvida após o exame das figuras é só dar um alô.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Outra para os químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 15:23

Qual a finalidade real desses Ka, Kb, Kc, Ki, Kps, Kx??
A única funcionalidade que vejo nessas constantes em relação ao grau de ionização (o velho alpha) é a não dependência da concentração de eletrólito, o que por outro lado é desprezado pelos autores infames que não sei por que tabelam os graus de ionização sem qualquer consideração a essa concentração..
Para descrever um equilíbrio matematicamente é necessário os dois, o grau e a constante de equilíbrio?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Violão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 15:38

Eu não acho interessante quando os Senhores incorrem no erro de supor que aquele que faz a pergunta sabe muito pouco e necessita de esclarecimento de alto nível para suas definições "erradas ou incompletas". Se eu falo do braço de um violão e o Senhor não identifica o hiperespaço o problema não é meu. Eu já fiz Álgebra Linear e mesmo assim considero irrelevante esse tipo de consideração. Não só toma tempo como tbm desvia a atenção. Peço desculpa Léo, mas várias vezes algumas pessoas na lista se dão ao trabalho de exibir seu conhecimento ao invés de tentar responder a pergunta de fato. Muitas perguntas minhas foram respondidas com muita atenção e me ajudaram bastante. E eu sou muito grato mesmo. Mas muitas outras são subestimadas..



Vai aqui meu apelo para que não julguem o questionador e concentrem-se na pergunta. Abraço a todos


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Primeiro, não confundir (ou misturar) violão com guitarra. Violão é um instrumento musical, guitarra é uma fonte sonora de ruídos. A diferença é 'gritante'!
Segundo, onde vc diz "... tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave cresce na direção contrária ..." causa, a mim, enorme estranheza. Pois, dada uma direção, como faço para obter a 'direção contrária'? Em que hiper-espaço estamos trabalhando?
Terceiro, se uma corda de violão (instrumento nobre) vibrasse numa só freqüência, teríamos um som pobre, ruim, sem corpo, sem beleza (algo como o ruído produzido por uma corda de guitarra). Ao tocar na corda vc induz a formação de um nó (para vários sistemas de ondas estacionárias) e quando a corda encosta na divisória metálica (que não está diretamente debaixo do dedo que comprimiu a corda), outro nó é forçado e outro sistema de estacionárias (que caracterizam o timbre) é formado.
Tudo normal num violão. Nada disso se aplica à guitarra.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 12:23
Assunto: [ciencialist] Violão


Só agora percebi uma curiosidade bem interessante das cordas do violão. Ao comprimir uma corda qualquer contra o braço em uma casa qualquer, de forma rápida, (como num solo de guitarra, sem 'tocar' a corda com a outra mão) produz-se dois tons! O tom "esperado" daquela casa e um tom bem agudo, metálico, resultante do contato rápido entre a corda e as divisórias metálicas do braço. Pra mim isso já é novidade mas não acaba aí. O tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave crece na direção contrária, ou seja, comprimindo a corda em casas adjacentes em direção às tarrachas, por exemplo, o tom "esperado" vai diminuido (como esperado) mas o tom agudo vai aumentando. O que se sucede? Quanto mais distante das tarrachas, mais perceptível é o efeito. Fiquei encucado. Não sei como não percebi isso antes..

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 15:57

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 3:23 PM
Subject: [ciencialist] Outra para os químicos

> Qual a finalidade real desses Ka, Kb, Kc, Ki, Kps, Kx??

Rigorosamente falando, existe apenas um K e seria aquele relacionado à lei
da ação das massas. Ele é diferente para cada reação de equilíbrio
(inclusive pode ter diferentes unidades e dimensões) mas tem sempre o mesmo
significado físico-químico: "produto das concentrações de um lado do
equilíbrio dividido pelo produto das concentrações do outro lado".

Às vezes, com o sentido de enfatizar um tipo importante de reação de
equilíbrio, podemos colocar um índice neste K. Outras vezes estamos
trabalhando com grandezas constantes que podem ser incorporadas no K da lei
da ação das massas. É o que acontece, por exemplo, com a concentração de
água quando trabalhamos com soluções diluídas (quase todos os casos da
química das soluções aquosas, com raríssimas exceções). Assim, a constante K
da dissociação da água costuma ser representada como o produto de [H3O+] por
[OH+], e neste caso pode-se dotar um índice, por exemplo, KH2O para não
confundir com o K da lei. De qualquer forma, tudo isso é muito arbitrário e
quem está estudando o assunto (lendo um artigo) quase sempre sabe a qual K o
autor está se referindo, assim como também sabe que, de alguma maneira, essa
constante está relacionada com a lei da ação das massas.

Existe ainda aquela história da simplicidade no escrever equações e a
assemelhar-se à "liberdade poética", por exemplo, quando substituímos o
[H3O+] pelo [H+]. E existe ainda a forma logarítmica da lei da ação das
massas (equação de Henderson-Hasselbach) onde o K aparece como pK.

Exemplos do que disse podem ser observados em:
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq01.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq01b.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq02.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq02b.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq03.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eq04.gif

> A única funcionalidade que vejo nessas constantes em relação ao grau de
> ionização (o velho alpha) é a não dependência da concentração de
> eletrólito, o que por outro lado é desprezado pelos autores infames que
> não sei por que tabelam os graus de ionização sem qualquer consideração a
> essa concentração.. Para descrever um equilíbrio matematicamente é
> necessário os dois, o grau e a constante de equilíbrio?

No estudo do tamponamento a constante K é bem mais útil do que o grau de
ionização, o qual, por sua vez, é mais importante em outros capítulos da
química.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida de elétron
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 15:58

Obrigado!

Tá na link

http://www.humornaciencia.com.br/fisica/vida-eletron.htm

;-)

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

On 4/30/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> wrote:
> Caro Brudna,
>
> Finalmente consegui permissão do autor, que estava um pouco relutante. O
> nome dele é Belmiro
> Wolski(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4719915T6),
> professor do curso de engenharia elétrica da UTFPR e autor do livro
> "Fundamentos de Eletromagnetismo"
> (http://www.kosmos.com.br/tec_det.asp?codlivro=14788&q=1&p=360).
>
> Pode publicar.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://alvaug.multiply.com
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 15:59

Olá Joao.

A questão não é que o córtex visual mande sinais para estimular mais
as células sensitivas das bordas do ponto cego. Isso nào pode explicar
as ilusões de ótica de que falei. Nem pode explicar como nós não
percebamos o ponto cego em nosso campo visual. Para explicar as
ilusões de ótica é necessário supor um processamento visual complexo
que ocorre fora da consciência.

Mauro: Bem, eu estava tentando explicar exatamente como se desenrola
esse processo físico e subconsciente que propicia a composição da
ilusão do ponto cego (e não um programa que obriga a compor-se a
ilusão).

Os olhos são muito mais um pedacinho do cérebro especializado do que
um órgão a parte e que é ligado ao cérebro. Por ex. diferente do que
muita gente imagina a luz não chega primeiramente aos cones e
bastonetes serem receptores diretos da luz, ou o elo de ligação entre
ondas eletromagnéticas e pulsos elétricos, por assim dizer. Quem
recebe o primeiro impacto da onda eletromagnética são diretamente os
axônios de um neurônio especializado chamados células células
ganglionares (é quase como se o cérebro fosse exposto para fora do
nosso corpo, protegido somente por uma fina película -- o olho
propriamente dito). Então não há bem um programa para converter e
apagar a imagem preta do ponto cego, não há sequer o ponto preto, o
ponto cego desde o princípio não existe para o cérebro. Por que,
diabos, você imagina um ponto negro que deve ser pintado para formar o
todo da imagem. Nada mais natural do que nos surpreendermos em ver
coisas que parecem não existir, pois estão no fino angulo central onde
o cérebro não se expõem.

Eu poderia até entrar em questões mais técnicas para explicar o que
digo. Na verdade seria preciso entrar em certas minúcias, talvez até
enfadonhas, e principalmente básicas (mas que demorariam *muito* tempo
para serem digitadas). Sorry, não disponho deste privilégio de
tempo -- embora você seja merecedor. Sugiro que procure o livro
Neurociência do Comportamento -- Bryan Kolb. Ed. Manoele. pg. 276 até
317 (na verdade recomendo que leio todo o livro).

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Violão
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 16:08

Caro Léo,

Na verdade, "guitarra" é apenas o nome espanhol dado ao "violão". Nos países
de língua inglesa, por exemplo, sempre se usou o termo "guitar" e, quando a
guitarra elétrica apareceu, em meados da década de 30, a guitarra antiga
passou a ser chamada de "guitarra acústica". Chamar a guitarra elétrica de
"gritante" é dizer que todos aqueles músicos de blues, que conhecem todas as
escalas em todos os tons, não entendem nada de música. Preconceito puro. Mas
é interessante notar que o violão também foi alvo de preconceitos,
caracterizado como "fonte de ruídos" e associado à música popular, até o
início do século XX, quando Andrés Segovia conseguiu revestir esse
instrumento de uma certa aura clássica.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com/journal


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 03, 2006 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Violão


Primeiro, não confundir (ou misturar) violão com guitarra. Violão é um
instrumento musical, guitarra é uma fonte sonora de ruídos. A diferença é
'gritante'!
Segundo, onde vc diz "... tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais
grave cresce na direção contrária ..." causa, a mim, enorme estranheza.
Pois, dada uma direção, como faço para obter a 'direção contrária'? Em que
hiper-espaço estamos trabalhando?
Terceiro, se uma corda de violão (instrumento nobre) vibrasse numa só
freqüência, teríamos um som pobre, ruim, sem corpo, sem beleza (algo como o
ruído produzido por uma corda de guitarra). Ao tocar na corda vc induz a
formação de um nó (para vários sistemas de ondas estacionárias) e quando a
corda encosta na divisória metálica (que não está diretamente debaixo do
dedo que comprimiu a corda), outro nó é forçado e outro sistema de
estacionárias (que caracterizam o timbre) é formado.
Tudo normal num violão. Nada disso se aplica à guitarra.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 12:23
Assunto: [ciencialist] Violão


Só agora percebi uma curiosidade bem interessante das cordas do violão. Ao
comprimir uma corda qualquer contra o braço em uma casa qualquer, de forma
rápida, (como num solo de guitarra, sem 'tocar' a corda com a outra mão)
produz-se dois tons! O tom "esperado" daquela casa e um tom bem agudo,
metálico, resultante do contato rápido entre a corda e as divisórias
metálicas do braço. Pra mim isso já é novidade mas não acaba aí. O tom mais
agudo cresce numa direção e o tom mais grave crece na direção contrária, ou
seja, comprimindo a corda em casas adjacentes em direção às tarrachas, por
exemplo, o tom "esperado" vai diminuido (como esperado) mas o tom agudo vai
aumentando. O que se sucede? Quanto mais distante das tarrachas, mais
perceptível é o efeito. Fiquei encucado. Não sei como não percebi isso
antes..





SUBJECT: Re: [ciencialist] Violão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 16:13

Queira desculpar-me pela última mensagem - Violão -; esqueci-me de colocar os ":-))))".
Se não percebeu o tom de brincadeira quer com a "direção" quer com a guitarra produtora de ruído --- paciência.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 15:38
Assunto: Re: [ciencialist] Violão


Eu não acho interessante quando os Senhores incorrem no erro de supor que aquele que faz a pergunta sabe muito pouco e necessita de esclarecimento de alto nível para suas definições "erradas ou incompletas". Se eu falo do braço de um violão e o Senhor não identifica o hiperespaço o problema não é meu. Eu já fiz Álgebra Linear e mesmo assim considero irrelevante esse tipo de consideração. Não só toma tempo como tbm desvia a atenção. Peço desculpa Léo, mas várias vezes algumas pessoas na lista se dão ao trabalho de exibir seu conhecimento ao invés de tentar responder a pergunta de fato. Muitas perguntas minhas foram respondidas com muita atenção e me ajudaram bastante. E eu sou muito grato mesmo. Mas muitas outras são subestimadas..



Vai aqui meu apelo para que não julguem o questionador e concentrem-se na pergunta. Abraço a todos


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: Primeiro, não confundir (ou misturar) violão com guitarra. Violão é um instrumento musical, guitarra é uma fonte sonora de ruídos. A diferença é 'gritante'!
Segundo, onde vc diz "... tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave cresce na direção contrária ..." causa, a mim, enorme estranheza. Pois, dada uma direção, como faço para obter a 'direção contrária'? Em que hiper-espaço estamos trabalhando?
Terceiro, se uma corda de violão (instrumento nobre) vibrasse numa só freqüência, teríamos um som pobre, ruim, sem corpo, sem beleza (algo como o ruído produzido por uma corda de guitarra). Ao tocar na corda vc induz a formação de um nó (para vários sistemas de ondas estacionárias) e quando a corda encosta na divisória metálica (que não está diretamente debaixo do dedo que comprimiu a corda), outro nó é forçado e outro sistema de estacionárias (que caracterizam o timbre) é formado.
Tudo normal num violão. Nada disso se aplica à guitarra.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 12:23
Assunto: [ciencialist] Violão


Só agora percebi uma curiosidade bem interessante das cordas do violão. Ao comprimir uma corda qualquer contra o braço em uma casa qualquer, de forma rápida, (como num solo de guitarra, sem 'tocar' a corda com a outra mão) produz-se dois tons! O tom "esperado" daquela casa e um tom bem agudo, metálico, resultante do contato rápido entre a corda e as divisórias metálicas do braço. Pra mim isso já é novidade mas não acaba aí. O tom mais agudo cresce numa direção e o tom mais grave crece na direção contrária, ou seja, comprimindo a corda em casas adjacentes em direção às tarrachas, por exemplo, o tom "esperado" vai diminuido (como esperado) mas o tom agudo vai aumentando. O que se sucede? Quanto mais distante das tarrachas, mais perceptível é o efeito. Fiquei encucado. Não sei como não percebi isso antes..

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SUBJECT: "criadas" - tabelas de conversoes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 16:23

A página onde aparece (depois do sistema FP*S) o problema do "criadas" está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/tabelas_conversoes.asp

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise. UCFilho
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 16:33

Olá UCFilho

não vejo muito sentido em tentar provar a existência/inexistência do
inconsciente via o sentido da visão ou todos sentidos juntos. Também
não vejo nexo em usar a visão para provar a existência/inexistência
da psicanálise.

Mauro: Não é questão de provar inexistência, e nem poderia. Na verdade
nem a visão nem qualquer outra coisa parece comprovar o 'inconsciente'
(a teoria de um inconsciente freudiano).
===========================
O cérebro ou SNC é um órgão corporal, mente é a lugar da ação do
consciente, inconsciente.

Mauro: Ação de inconsciente? Do que você está falando? Inconsciente é
uma pessoa em coma. Que ação isso deveria originar?
============================
Consciente e inconsciente estão associados ao que possuem relação com
o cérebro, racionalismo e irracionalismo e aprendizado.

Mauro: EGO, ID e SUPEREGO (freudiano) só existiria se o pressuposto do
'inconsciente' fosse verdade. Até hoje não se comprovou isso como
verdade, ou não há evidências científicas. Ou seja você está se
embasando desde o principio em premissas de uma pseudo-ciência.

Você poderia dizer que existe uma linha mais filosófica do que
psicológica (e sobretudo isolada da ciência) que supõem o EGO, ID,
SUPEREGO, etc.
======================
Ou seja não há uma visão dualista que
possibilite separar estes itens.

Mauro: Claro que há. Aliás a neurociência a psicologia cognitiva (bem
da verdade quase toda psicologia afora a psicanálise) a neurologia a
psiquiatria, entre outros, ignoram a idéia de 'inconsciente
freudiano' -- e até onde sei não sentem a menor falta.
======================
Além da discussão sentidos/consciência ou sentidos/inconsciência, há
outra discussão que viria antes desta: psicanálise/mente. Esta
discussão também está fadada a fracassar, pois a psicanálise não se
propõe a fazer uma descrição completa da atividade mental.

Mauro: A psicanálise não se propõem a muita coisa senão tampar um
buraco da ignorância. Por que os raios e trovões existe --
perguntavam-se nossos ancestrais. O humor dos deuses ao menos não os
deixavam na desconfortável (mas correta) posição de pura dúvida.

Os deuses que surgiram dali hoje acabam por atrapalhar o
desenvolvimento do conhecimento de muitos -- não muito diferente desse
'inconsciente' e sua santíssima trindade EGO, ID, SUPEREGO.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Revista Astronomy Brasil (nas bancas)
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 16:54

A revista jah estah nas bancas.

Comprei ontem. Ainda nao li, mas parece ser bem boa.

O site deles...
http://www.revistaastronomy.com.br/


Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=


SUBJECT: Re: P/ Homero- Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "zionpnl" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 17:17

Olá Homero!

"...Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites
científicos, e se manter ..(...)... prováveis que "ontem eu vi um
disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

"...Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis,
e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise
científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500,
por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra,
e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva
sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela
investigação científica..:-)


MARCEL: Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto, também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!

Não há previsão sem informação!

Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto.

É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?

=======================

"...Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar
se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar
processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse
sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos
permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento
científico..."



MARCEL: Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele – e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório.

Desta mesma forma tb não podemos desvalidar um espírito baixou em mim
com um raio-x ou um exame de fezes...Resta-nos a neutralidade, o
silêncio! Isto sim é racional!!

===================

"...Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não
confirmadas, que elas sejam reais..."

"...Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que
considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível.
Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste
caso..:-)..."



MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho.

A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)


==============

"....Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação
esoterica, um dogma
religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um
determina as
decisões embasadas nessas afrmações...."




MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS).

Portanto não são prismas independentes que propiciam uma maior margem
de segurança (fui claro?). Se o 1 estiver mal direcionado o 2
automaticamente também estará.

Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?

Não há probabilidades sem informação! ;o)


http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/message/24896

===============

"...Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência:
concluir com base em
evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que,
enquanto a ciência
tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações
não tem.

MARCEL: Não queridão, estou somente dizendo que a Ciência deve se
manter neutra onde não se têm evidências que neguem ou confirmem uma
hipótese, ou onde nem sequer foi feito algum estudo razoável.

Portanto nada, racionalmente falando, impede destas hipóteses serem
levantadas... ;o))..fazer oq?

===================

"....Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja
qual ...(...)... claro estes pontos...geralmente me limito a este
ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

"....Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa
medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e
são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em
religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o
Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas.
Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva
de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e
determinações de
ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão
mão dessas poisções.
Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da
existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede
que a igreja afirme sua existência indubitável..."




MARCEL: Existe algo que afirme o contrário?

Oq eu quis dizer, na verdade, foi que até onde a ciência não tem
condições de ter nenhuma opinião formada, a crença(s) pode sambar em
cima (rs).

Quando a religião cristã faz estas afirmações ela se apóia no fato
que não existe comprovações cientificas ( "na maioria" ) que neguem a
mesma. Então pq não continuar com a Crença?

Pode ser meio chocante, mas é a real, se a ciência não tem atualmente
estudos sérios ou validados em determinadas áreas, resta que ela
simplesmente fique neutra perante a mesma. Como negar uma hipótese?

A ciência não pode dar margem a chutões científicos, caso contrário,
ela seria apenas mais uma crença.

Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em
alguns casos)?


==============


"...Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe
entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga
em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o
presente momento."

"...Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre
Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo
processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o
universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não
possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou
não.Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo
argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado)..."



MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário.

Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica...

Seria o mesmo, que a dezenas de anos atrás, vc incluir neste saco tb
ALGUMAS das descobertas recentes, que antes eram, derrepente, apenas
hipóteses (aleatórias) vistas por algum curioso.


=======================

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um
exemplo muito
amigável e gener....(...)...! Isto é um dogma cientifico...caso vc
realmente acredite nisto, como eu
entendi."

"...Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível
de ser provada.
Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer
ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo
que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não
nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar
sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de
confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de
situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir
do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de
anos.



MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese.

Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido.

Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente.

=======================

"...O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar.
Em geral, na
maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando
a precisão,
sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não
diferente ou
totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam,
mas
complementam conhecimento anterior..."



MARCEL: Em contexto mais complexos (caóticos), onde vários efeitos
ocorrem devido a varias causas (como o clima), esta precisão pode ser
abreviada.

*Vc simplifica muito o contexto a favor de seus argumentos...vc cita
Leis da física cara!!! É sacanagem!!! ;o))

Hoje podemos supor que o aquecimento da terra se deve principalmente
ao efeito estufa, mas amanhã podemos chegar a conclusão que o efeito
estufa não faz tamanha influência sobre o planeta, e que o
aquecimento ocorra por fatores completamente diferentes e naturais,
que serão ainda descobertos.

O Universo não se limita a Leis sistemáticas, muito pelo contrário.



===================

"...Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite
nisto, como eu entendi.""

"...Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos
embasar para uma
conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem
dados
experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se
pressupõe que as
leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as
evidências assim
indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais
bem
evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser
as mesmas
durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma
crença ou
dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da
teoria, se não,
será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o
conhecimento
científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses,
teorias, leis
a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que
outras
disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se
ajustarão, e a
ciência progredirá.

MARCEL: Concordo...no contexto onde - temos informações - é isto
mesmo.

ValeW

Marcel










SUBJECT: Re: Comportamento da luz no ar
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 18:11

Por favor me ajude a entender melhor, traçando os raios de luz, uma
fonte puntirforme só tem sombra, e uma fonte extensa tem uma região de
sombra e de penumbra... mas quando eu vejo as sombras projetadas pelas
árvores eu não vejo a região de sombra, porquê?


"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu

Essa informação esta errada. A formação de penumbra não deriva da
existência do ar e sim do fato da fonte ser "extensa". Fonte puntiforme
não causa penumbra. A existência do ar atmosférico participa de outros
fenômenos, não esse. A refração atmosférica é um deles; quando vc
diz "o Sol nasceu, faltam dois minutos para o Sol, realmente, para ele
apontar no horizonte --- é a refração atmosférica ou "elevação aparente
do astro".






SUBJECT: Re: Comportamento da luz no ar
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 18:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
<lucas_rios86@y...> escreveu
>
> Por acaso vc leu isso num site que contradiz a ida do homem à Lua?
>

Eu já tinha lido, mas foi a 3 anos atrás (um site sobre diversas
teorias, tais como, o homem nao foi a lua, a terra nao eh redonda, a
terra nao gira em torno do sol... etc, mto bom o site... cheio de
absurdos, mas quero ver é vc provar que sao absurdos ^^), só agora
começei a estudar óptica na escola (nunca me interessei em estudar
antes), por isso voltei com essa dúvida... li algo também aqui:
http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore27.htm






SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 18:21



Você já deve ter visto essa equação para o cálculo de pH de uma solução -tampão:
pH = pKa + log( [sal] / [ácido] )

em que [ ] representa a concentração molar inicial. Eu não sei como vc faz para editar as fórmulas de maneira simples, então eu vou expor aqui mesmo o desenvolvimento da equação para então dizer minha dúvida. Ela foi desenvolvida por Henderson e Hasselbach. O ácido fraco é o HA e o sal solúvel é o CA:

HA(aq) + H2O(L) <----> H3O+(aq) + A-(aq)

Ka = [H3O+] . [A-]/[HA]

[HA] aprox.= [ácido] (se for baixo o grau de ionização)

[A-] aprox.= [sal] (se for altoo grau de dissolução)

E daí em diante é só substutuir na primeira equação e aplicar log. A dúvida é: por que foi desconsiderada a quantidade de OH- produzido na hidrólise do sal, (supondo primeiramente um sal básico)

CA(aq) + 2H2O(L) <---> C+ + HA(aq) + OH-(aq).

Para facilitar, imagine, por exemplo, uma solução de HClO e NaClO.
Não parece justo calcular o pH da solução utilizando apenas o Ka aproximado do ácido, já que o sal formado pode originar hidróxidos..




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SUBJECT: Site
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Roberto Coelho" <coelho@cetem.gov.br>
DATE: 03/05/2006 18:22

Bem interessante:
http://www.badcorp.org/shitlist.cfm

--
Esteban


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Aos químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 20:24

Achei bacana as representações, facilitam a coisa, que não é nada simples! Mas eu não consegui associar as figuras ao problema. Além de que não entendi algumas coisas nas próprias figuras. Por exemplo, no meu livro toda solução-tampão requer um sal solúvel e um ácido ou base fracos, necessariamente. Sem falar que as figuras desconsideram o que meu livro considera como afinidade, dando importância ao caráter (ácido ou básico) do sal adicionado..E como a reação na figura 2 pode estar associada a uma solução-tampão? Só noto o aumento de H3O+.
Bom, de qualquer forma, se vc me explicar de forma específica, com base no exemplo que passei, já tá bom demais. Essa parte da química é sem dúvida a mais complicada e mais mal explicada que estudei até agora! Abraço!

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu: ----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 11:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] Aos químicos

> Eu acabei de estudar o efeito de tamponamento mas surgiu uma dúvida. Pelo
> que eu entendi, o 'tampão' funciona como uma segunda reação de equilíbrio
> que recebe a adição de íons hidrônio ou hidróxido evitando que seu excesso
> varie sensivelmente o pH da solução. Por exemplo, no caso de uma solução
> aquosa de ácido acético e acetato de sódio, a dissociação desse sal seria
> o tampão para a adição de H3O+ (por meio de ácido clorídrico), pois o íon
> acetato é muito afim do próton (H+) no H3O+. Então haveria um segundo
> receptáculo para esses hidrônios e assim o pH tardaria mais a diminuir.
> Mas não entendi como esse efeito se repete para a adição de OH´ (por meio
> de hidróxido de sódio).. Não havendo uma reação que absorva os
> hidróxidos, o pH não deveria aumentar como nas outras reações comuns?

Neste caso vide as quatro figuras "eabXX.gif" que fazem parte de um artigo
que escrevi no passado mas que ainda está sendo digitado. Por simplicidade
eu coloquei a dissociação da água como H2O ==== H+ + OH [ao invés de 2H2O
=== H3O+ + OH-] e também falo em concentração hidrogênionica [H+] ao invés
de concentração de íons H3O+. No meu tempo isso era permitido mas tem muitos
químicos da atualidade que estranham essa conduta [provavelmente aqueles que
nunca fizeram poesia e/ou nunca se utilizaram do artifício da liberdade
poética ;-)]

Lembre-se que a concentração da água [H2O] é desprezível em todos os casos,
pois todas essas soluções são diluídas. Qualquer desvio da reação da
dissociação da água para a esquerda não chega a alterar significativamente a
concentração de água. Em dúvida calcule quantos moles de H2O existe em um
mol de água e verifique de quanto isso poderia ser alterado após
adicionarmos, por exemplo, 10 milimoles de HCl à solução (seguido de sua
dissociação total).

http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab01.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab02.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab03.gif
http://ecientificocultural.com/BFQ/fig_eab/eab04.gif

Se persistir alguma dúvida após o exame das figuras é só dar um alô.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 20:34

Alberto, deixa essa equação pra lá! Acabei de perceber outras contradições no seu próprio desenvolvimento e aí eu prefiro tomar a equação como verdadeira mas obtida por outros meios, incovenientes para um livro de 2o grau. Não vai ser a primeira vez mesmo.. (Eu já achei uma explicação com erros crassos só para justificar uma fórmula e acho isso muito prejudicial, e olha que meu livro é considerado mais aprofundado que os demais..) Mas eu aproveito pra perguntar outra coisa que ficou pendente na minha cabeça, se vc não se importa, é claro. Por que os reagentes sólidos não entram na fórmula da constante de equilíbrio e por que a água não entra na fórmula da constante de equilíbrio iônico?
Valeu por tudo e abraço!

Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu:

Você já deve ter visto essa equação para o cálculo de pH de uma solução -tampão:
pH = pKa + log( [sal] / [ácido] )

em que [ ] representa a concentração molar inicial. Eu não sei como vc faz para editar as fórmulas de maneira simples, então eu vou expor aqui mesmo o desenvolvimento da equação para então dizer minha dúvida. Ela foi desenvolvida por Henderson e Hasselbach. O ácido fraco é o HA e o sal solúvel é o CA:

HA(aq) + H2O(L) <----> H3O+(aq) + A-(aq)

Ka = [H3O+] . [A-]/[HA]

[HA] aprox.= [ácido] (se for baixo o grau de ionização)

[A-] aprox.= [sal] (se for altoo grau de dissolução)

E daí em diante é só substutuir na primeira equação e aplicar log. A dúvida é: por que foi desconsiderada a quantidade de OH- produzido na hidrólise do sal, (supondo primeiramente um sal básico)

CA(aq) + 2H2O(L) <---> C+ + HA(aq) + OH-(aq).

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 20:58

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 6:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Outra para os químicos

> [...] [HA] aprox.= [ácido] (se for baixo o grau de ionização)
> [A-] aprox.= [sal] (se for altoo grau de dissolução)

Não entendi direito essa história de [HA] ou [A-] aprox. Para fabricar uma
solução tamponante do tipo HA/A- temos que adicionar tanto HA quanto A-
(este último sob a forma de sal). Essas concentrações "aprox" talvez façam
sentido para a solução imediatamente após ter sido fabricada, mas isso tem
pouco interesse quando estamos estudando o comportamento da solução em
condições específicas (ou seja, após a adição de outro ácido ou outra base)
ou, até mesmo, quando temos uma solução inicial com mais de um sistema
tampão (como é o caso da figura eab02.gif).

> [...]A dúvida é: por que foi desconsiderada a quantidade de OH- produzido
> na hidrólise do sal, (supondo primeiramente um sal básico)
> CA(aq) + 2H2O(L) <---> C+ + HA(aq) + OH-(aq).

Eu diria que não houve desconsideração. O problema é que existem outras
reações concomitantes, e a equação resultante é outra, como tento mostrar
abaixo:
CA + H2O <---> C+ + HA + OH-
HA + H2O <---> H3O+ + A-
H3O + OH- <---> 2 H2O
(+) _____________________________
CA <---> C+ + A-

Do ponto de vista do equilíbrio ácido-base tudo se passa então como se
tivéssemos adicionado apenas o A- à solução. Sob esse aspecto, o C+ serve
apenas para dar estabilidade iônica. No mais é como se tivéssemos adicionado
uma substância inerte C.

Perceba que as concentrações de H+ e de OH- estão sempre interligadas.
Conhecendo-se uma a outra estará determinada, elas não são mutuamente
independentes. Não há porque se preocupar com o OH- desde que se conheça o
H+. O produto [H+].[OH-] é sempre constante, desde que a temperatura se
mantenha constante.

É perfeitamente possível desenvolver um equilíbrio ácido básico a depender
apenas do [OH-], e neste caso quem desaparece é o [H+]. Num estudo como
esse a grandeza chave seria não o pH, mas o pOH = colog[OH-]. Mas isso é
algo de interesse meramente acadêmico e/ou especulativo, pois
internacionalmente a grandeza padrão para representar a dupla H+/OH- é o pH
ou o [H+] (na forma não logarítimica).

Não sei se eram essas as dúvidas, mas foi assim que eu entendi o
questionamento.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: FW: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a mega tsunami
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 21:41

Caramba!
Uma desgraça nova!
Eu, heim?...
Em todos casos aí está!
Take care! M. SP 03/maio/2006

>Subject: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a
>mega tsunami
>Date: Wed, 3 May 2006 04:05:27 +0200 (CEST)
>
>NASA has recently answered with a world press release to the prediction of
>a mega tsunami, created by a possible impact of a fragment of the comet
>SW-3 on MAY 25, 2006 in the Atlantic Ocean. This prediction, based on a
>clear and precise psychic communication, was confirmed by many sources.
>
> This information was itself spread out by an international press
>release, and taken into account by American media, even in Europe and
>Africa. NASA headquarters therefore spoke directly to the author of the
>prediction, which is quite strange. In order to spread this vital warning
>(waves until 200 meters), Eric Julien has decided to resign from his
>position of Director of Exopolitics Institute to create a website dedicated
>to save the lives of the Atlantic coast people, in the East of South
>America and North America, and the West of Africa and Europe :
>
> http://www.savelivesinmay.com
>
> Eric Julien invites everyone to warn family and friends, who do not live
>in a safety area, to go to proper places on MAY 25, 2006 : inland and/or
>the heights. This date is the Ascension Day, i.e. the day for the people to
>go up. This date, once converted in the traditional Julien calendar (16
>centuries long), is JUNE 6, 2006, i.e. 6/6/6.
>
> Julien claims that we have still time to organise the protection of
>citizen without panic. We must stay calm and face this collective
>responsibility with dignity.
>
> This former military air traffic controller and civilian jet pilot has
>got the time to develop his sense of responsibility. He proves that the
>heavy NASA administration, having lost two space shuttles (50% of the
>fleet) due to a lack of vigilance, does not know all the parameters to
>claim that there is no danger for Earth, especially when data of cometary
>trajectories were “curiously changed”, as he proved it. As former
>instructor in the French astronaut Patrick Baudry Space Camp, Julien has
>recently studied the fragmentation of SW-3 and claims that a big Earth
>change will happen end of MAY.
>
> Please, read regularly the updated articles about MAY 25, 2006,
>circulate them and warn potential victims around you :
>
> http://www.savelivesinmay.com
>
> Thank you for your action which will save thousands of human lives.
>
> It is really urgent !
>
>
>
>
>
>---------------------------------
> Faites de Yahoo! votre page d'accueil sur le web pour retrouver
>directement vos services préférés : vérifiez vos nouveaux mails, lancez vos
>recherches et suivez l'actualité en temps réel. Cliquez ici.
>
>[Non-text portions of this message have been removed]
>
>
>
>
>
>
>To drop of the list, send email to:
>free_energy-unsubscribe@yahoogroups.com
>Yahoo! Groups Links
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: FW: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a mega tsu
FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2006 23:18

Olá Murilo

Espero que esteja de gozação.:-)

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Caramba!
> Uma desgraça nova!
> Eu, heim?...
> Em todos casos aí está!
> Take care! M. SP 03/maio/2006
>
> >Subject: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction
of a
> >mega tsunami
> >Date: Wed, 3 May 2006 04:05:27 +0200 (CEST)
> >
> >NASA has recently answered with a world press release to the
prediction of
> >a mega tsunami, created by a possible impact of a fragment of the
comet
> >SW-3 on MAY 25, 2006 in the Atlantic Ocean. This prediction, based
on a
> >clear and precise psychic communication, was confirmed by many sources.
> >
> > This information was itself spread out by an international press
> >release, and taken into account by American media, even in Europe and
> >Africa. NASA headquarters therefore spoke directly to the author of
the
> >prediction, which is quite strange. In order to spread this vital
warning
> >(waves until 200 meters), Eric Julien has decided to resign from his
> >position of Director of Exopolitics Institute to create a website
dedicated
> >to save the lives of the Atlantic coast people, in the East of South
> >America and North America, and the West of Africa and Europe :
> >
> > http://www.savelivesinmay.com
> >
> > Eric Julien invites everyone to warn family and friends, who do
not live
> >in a safety area, to go to proper places on MAY 25, 2006 : inland
and/or
> >the heights. This date is the Ascension Day, i.e. the day for the
people to
> >go up. This date, once converted in the traditional Julien calendar
(16
> >centuries long), is JUNE 6, 2006, i.e. 6/6/6.
> >
> > Julien claims that we have still time to organise the protection of
> >citizen without panic. We must stay calm and face this collective
> >responsibility with dignity.
> >
> > This former military air traffic controller and civilian jet
pilot has
> >got the time to develop his sense of responsibility. He proves that
the
> >heavy NASA administration, having lost two space shuttles (50% of the
> >fleet) due to a lack of vigilance, does not know all the parameters to
> >claim that there is no danger for Earth, especially when data of
cometary
> >trajectories were "curiously changed", as he proved it. As former
> >instructor in the French astronaut Patrick Baudry Space Camp,
Julien has
> >recently studied the fragmentation of SW-3 and claims that a big Earth
> >change will happen end of MAY.
> >
> > Please, read regularly the updated articles about MAY 25, 2006,
> >circulate them and warn potential victims around you :
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SUBJECT: Re: [***SPAM*** Score/Req: 12.06/07.00] [ciencialist] Re: FW: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a mega tsu
FROM: "Ivan Carlos" <icarlos@icarlos.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2006 23:29

Claro que não passa de mais uma piada, e não tem dedo da nasa em canto algum

tanto é que o domínio www.savelivesinmay.com está em dezenas de rbls
antispam, acho q essa mensagem já incomodou muita gente...


Ivan "Doomer" Carlos - CIO / CSO / Social Eng. Specialist
E-mail / MSN / Skype: icarlos@icarlos.net
Cell.: +55 (11) 8112-0666
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----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 03, 2006 11:18 PM
Subject: [***SPAM*** Score/Req: 12.06/07.00] [ciencialist] Re: FW:
[free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a mega tsu


Olá Murilo

Espero que esteja de gozação.:-)

Homero


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Caramba!
> Uma desgraça nova!
> Eu, heim?...
> Em todos casos aí está!
> Take care! M. SP 03/maio/2006
>
> >Subject: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction
of a
> >mega tsunami
> >Date: Wed, 3 May 2006 04:05:27 +0200 (CEST)
> >
> >NASA has recently answered with a world press release to the
prediction of
> >a mega tsunami, created by a possible impact of a fragment of the
comet
> >SW-3 on MAY 25, 2006 in the Atlantic Ocean. This prediction, based
on a
> >clear and precise psychic communication, was confirmed by many sources.
> >
> > This information was itself spread out by an international press
> >release, and taken into account by American media, even in Europe and
> >Africa. NASA headquarters therefore spoke directly to the author of
the
> >prediction, which is quite strange. In order to spread this vital
warning
> >(waves until 200 meters), Eric Julien has decided to resign from his
> >position of Director of Exopolitics Institute to create a website
dedicated
> >to save the lives of the Atlantic coast people, in the East of South
> >America and North America, and the West of Africa and Europe :
> >
> > http://www.savelivesinmay.com
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> > Eric Julien invites everyone to warn family and friends, who do
not live
> >in a safety area, to go to proper places on MAY 25, 2006 : inland
and/or
> >the heights. This date is the Ascension Day, i.e. the day for the
people to
> >go up. This date, once converted in the traditional Julien calendar
(16
> >centuries long), is JUNE 6, 2006, i.e. 6/6/6.
> >
> > Julien claims that we have still time to organise the protection of
> >citizen without panic. We must stay calm and face this collective
> >responsibility with dignity.
> >
> > This former military air traffic controller and civilian jet
pilot has
> >got the time to develop his sense of responsibility. He proves that
the
> >heavy NASA administration, having lost two space shuttles (50% of the
> >fleet) due to a lack of vigilance, does not know all the parameters to
> >claim that there is no danger for Earth, especially when data of
cometary
> >trajectories were "curiously changed", as he proved it. As former
> >instructor in the French astronaut Patrick Baudry Space Camp,
Julien has
> >recently studied the fragmentation of SW-3 and claims that a big Earth
> >change will happen end of MAY.
> >
> > Please, read regularly the updated articles about MAY 25, 2006,
> >circulate them and warn potential victims around you :
> >
> > http://www.savelivesinmay.com
> >
> > Thank you for your action which will save thousands of human lives.
> >
> > It is really urgent !




SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 03:38

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 8:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Outra para os químicos

> Por que os reagentes sólidos não entram na fórmula da constante de
> equilíbrio e por que a água não entra na fórmula da constante de
> equilíbrio iônico?

Imagine que você está determinando o volume do Oceano Atlântico e, nesse
exato momento, verifica que um garoto está fazendo xixi no mar. Pergunto:
Essa quantidade de xixi vai exercer algum papel na sua determinação do
volume? Certamente não, pois o erro que você irá cometer na medida é da
ordem de milhares de milhares de vezes esse volume de xixi. Para todos os
efeitos você poderá considerar o volume constante.

O mesmo acontece com a concentração de água [H2O] quando um litro de água
recebe uma quantidade de ácido capaz de produzir grandes alterações de seu
pH, existam ou não soluções tamponantes nessa água. Obviamente estou me
referindo a soluções diluídas, pois se você misturar água e HCl numa
proporção volumétrica de 50% de cada, certamente a concentração de [H2O] irá
se alterar significativamente.

Mas nos casos em que podemos considerar a concentração de água constante,
podemos também incorporar essa constante no valor do K. Pela lei da ação das
massas teríamos, na forma simplificada (H+ no lugar de H3O+):
Kágua = [H+]*[OH-]/[H2O]. Mas se [H2O] permanece sempre constante,
independentemente da transformação que possa ocorrer (desde que a solução
permaneça diluída) podemos escrever: Kágua*[H2O] = [H+]*[OH-] = constante.
Chamando esse produto de duas constantes simplesmente através de K teremos:
K = [H+]*[OH-]. Ou seja, sob essa convenção "a água não entra na fórmula da
constante de equilíbrio iônico", conforme queríamos demonstrar. Nada numa
mão, nada na outra. ;-)

Com os sólidos acontece algo um pouco diferente mas de explicação bastante
parecida. Enquanto existir a fase sólida, a concentração deste sólido que
permanece dissolvida em solução permanecerá constante e a depender apenas da
temperatura da solução. Se algum reagente tentar diminuir essa concentração,
o sólido liberará mais moléculas para a solução até que a concentração
retorne ao nível inicial e de equilíbrio. Logo essa concentração poderá
também ser incorporada a um outro K, de maneira muito semelhante ao que
fizemos para a água.

Lembro ainda que em outra mensagem você falou em atividade. Atividade molar
é um conceito bem mais rigoroso do que o de concentração molar, se bem que
bastante aparentado. Se você for fazer um estudo rigoroso (como é feito em
físico-química avançada e termodinâmica de soluções) o que vale é a
atividade, mas creio que esse é um assunto que vai muito além de seus
estudos atuais.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Metalização a vácuo
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 09:05

Prezados Amigos

Alguém aqui no grupo tem ou teve experiência em metalização a vácuo, a chamada " Sputering" ?

Gostaria de obter informações a respeito.

Obrigado

Arthur Nascimento Junior




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Efeito Pockells
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 09:08

Prezados Amigos

Gosatria de saber se alguém do grupo efetua ou já efetuou experimentos com as celulas Pockells , baseadas no efeito Kerr.

Preciso de informações detalhadas a respeito desse assunto, especialmente na variação do indice de refração.

Obrigado


Arthur Nascimento Junior


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 09:49

Caros todos,

Aproveitando o trecho:
------------------------------
Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um
dado instante, da posição e da velocidade da partícula. A impossibilidade
desse duplo conhecimento acarreta automaticamente a impossibilidade de
determinação da trajetória. Não há trajetórias na mecânica Quântica!

(Prof. Henrique Fleming e pelo Estado de São Paulo.
Suplemento Cultural - nº 68 - ano II - pág 7 - 1978)
------------------------------------------------

Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?


Grato,
Mauricio Mendonca


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Site
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 10:09

Esteban Moreno wrote:
> Bem interessante:
> http://www.badcorp.org/shitlist.cfm


Violações da Nestlé:
Nestlé owns L'Oreal which tests on animals.
Nossa.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 10:17

Quanto à [H2O] eu entendi. Só vale ser considerada constante em soluções diluídas. Mas quanto à concentração de sólidos eu não entendi.
>Se algum reagente tentar diminuir essa concentração,o sólido liberará mais >moléculas para a solução até que a concentração retorne ao nível inicial e de >equilíbrio.

Se o sólido liberar moléculas sua concentração não vai diminuir?? Afinal, parte do sólido deixa de ser sólido e vira aquoso..


Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Wednesday, May 03, 2006 8:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Outra para os químicos

> Por que os reagentes sólidos não entram na fórmula da constante de
> equilíbrio e por que a água não entra na fórmula da constante de
> equilíbrio iônico?

Imagine que você está determinando o volume do Oceano Atlântico e, nesse
exato momento, verifica que um garoto está fazendo xixi no mar. Pergunto:
Essa quantidade de xixi vai exercer algum papel na sua determinação do
volume? Certamente não, pois o erro que você irá cometer na medida é da
ordem de milhares de milhares de vezes esse volume de xixi. Para todos os
efeitos você poderá considerar o volume constante.

O mesmo acontece com a concentração de água [H2O] quando um litro de água
recebe uma quantidade de ácido capaz de produzir grandes alterações de seu
pH, existam ou não soluções tamponantes nessa água. Obviamente estou me
referindo a soluções diluídas, pois se você misturar água e HCl numa
proporção volumétrica de 50% de cada, certamente a concentração de [H2O] irá
se alterar significativamente.

Mas nos casos em que podemos considerar a concentração de água constante,
podemos também incorporar essa constante no valor do K. Pela lei da ação das
massas teríamos, na forma simplificada (H+ no lugar de H3O+):
Kágua = [H+]*[OH-]/[H2O]. Mas se [H2O] permanece sempre constante,
independentemente da transformação que possa ocorrer (desde que a solução
permaneça diluída) podemos escrever: Kágua*[H2O] = [H+]*[OH-] = constante.
Chamando esse produto de duas constantes simplesmente através de K teremos:
K = [H+]*[OH-]. Ou seja, sob essa convenção "a água não entra na fórmula da
constante de equilíbrio iônico", conforme queríamos demonstrar. Nada numa
mão, nada na outra. ;-)

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parecida. Enquanto existir a fase sólida, a concentração deste sólido que
permanece dissolvida em solução permanecerá constante e a depender apenas da
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atividade, mas creio que esse é um assunto que vai muito além de seus
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Alberto
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SUBJECT: Ex.1-solução-tampão
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 10:28

Eu tenho a CiênciaList mais do que como um simples apoio, mas como uma extensão do meu estudo. E eu cheguei à conclusão de que algumas dúvidas são melhor transmitidas mediante exercícios que eu não consegui fazer. Então lá vai o primeiro:

Mistura-se em um recipiente 1 L de solução de uma base fraca COH(aq) de concentraç~~ao 0,1 mol/L com 0,5 L de uma solução de um sal solúvel dessa base, CA, de concentração 0,2 mol/L, à temperatura T.
Dados: Kb(T)=2 x 10^(-4); Kw(T)=8 x 10^(-14); log2=0,3 ; log8=0,9
Explique por que o pOH dessa solução praticamente não se altera pela adição de uma quantidade controlada de HClO4(aq). A partir de que massa de HClO4(aq) adicionada o efeito tampão cessa?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] FW: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a mega tsunami
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 10:37

Qualquer autor que misture as expressões "simulações da Nasa" e "ciência
extraterrestre" em um mesmo texto deve ser considerado suspeito até prova em
contrário. Hoax, hoax, hoax!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://alvaug.multiply.com/journal


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 03, 2006 9:41 PM
Subject: [ciencialist] FW: [free_energy] NASA has recently answered to the
prediction of a mega tsunami


> Caramba!
> Uma desgraça nova!
> Eu, heim?...
> Em todos casos aí está!
> Take care! M. SP 03/maio/2006
>
>>Subject: [free_energy] NASA has recently answered to the prediction of a
>>mega tsunami
>>Date: Wed, 3 May 2006 04:05:27 +0200 (CEST)
>>
>>NASA has recently answered with a world press release to the prediction of
>>a mega tsunami, created by a possible impact of a fragment of the comet
>>SW-3 on MAY 25, 2006 in the Atlantic Ocean. This prediction, based on a
>>clear and precise psychic communication, was confirmed by many sources.
>>
>> This information was itself spread out by an international press
>>release, and taken into account by American media, even in Europe and
>>Africa. NASA headquarters therefore spoke directly to the author of the
>>prediction, which is quite strange. In order to spread this vital warning
>>(waves until 200 meters), Eric Julien has decided to resign from his
>>position of Director of Exopolitics Institute to create a website
>>dedicated
>>to save the lives of the Atlantic coast people, in the East of South
>>America and North America, and the West of Africa and Europe :
>>
>> http://www.savelivesinmay.com
>>
>> Eric Julien invites everyone to warn family and friends, who do not
>> live
>>in a safety area, to go to proper places on MAY 25, 2006 : inland and/or
>>the heights. This date is the Ascension Day, i.e. the day for the people
>>to
>>go up. This date, once converted in the traditional Julien calendar (16
>>centuries long), is JUNE 6, 2006, i.e. 6/6/6.
>>
>> Julien claims that we have still time to organise the protection of
>>citizen without panic. We must stay calm and face this collective
>>responsibility with dignity.
>>
>> This former military air traffic controller and civilian jet pilot has
>>got the time to develop his sense of responsibility. He proves that the
>>heavy NASA administration, having lost two space shuttles (50% of the
>>fleet) due to a lack of vigilance, does not know all the parameters to
>>claim that there is no danger for Earth, especially when data of cometary
>>trajectories were "curiously changed", as he proved it. As former
>>instructor in the French astronaut Patrick Baudry Space Camp, Julien has
>>recently studied the fragmentation of SW-3 and claims that a big Earth
>>change will happen end of MAY.
>>
>> Please, read regularly the updated articles about MAY 25, 2006,
>>circulate them and warn potential victims around you :
>>
>> http://www.savelivesinmay.com
>>
>> Thank you for your action which will save thousands of human lives.
>>
>> It is really urgent !
>>
>>
>>
>>
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>> Faites de Yahoo! votre page d'accueil sur le web pour retrouver
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>>
>>[Non-text portions of this message have been removed]




SUBJECT: Programas grátis de ciências.
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 04/05/2006 11:12

http://terrabrasil.softonic.com/seccion/11/Fisica_e_Quimica
http://terrabrasil.softonic.com/seccion/4/Astronomia
http://terrabrasil.softonic.com/seccion/9/Conversores_de_unidades_de_medida
etc.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Psicanálise. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 11:30

Bom dia Mauro e a todos,

há vários comportamentos e atividades mentais, não falo aqui em coma,
que não correspondem a concepção do que é o consciente,aqui entra o
inconsciente: é tudo mais que sobra quando se retira o consciente.

Assim como o consciente há limitações e imprecisões nesta discussão,
mas estas limitações também ocorrem quando a medicina, psicologia e
diferentes profissionais atuantes em neurociências se propõem a
explicar o funcionamento cerebral.

As críticas que você faz aos aspectos científicos da psicanálise são
igualmente cabíveis a outros ramos científicos que tem como objeto de
estudo o cérebro e a mente onde não raro ocorre contradições entre a
interpretações de diferentes especialistas de cada um destes
segmentos.

Embora psiquiatria, neurociência, psicologia cognitiva , a neurologia
e outros ramos não usem o inconsciente e a relação entre este e o
consciente os resultados obtidos pela psicanálise no tratamento de
neuroses e casos patológicos gera resultados estatisticamente
significativos. Neste sentido a psicanálise se sustenta.

Aproveitando esta discussão é interessante também comentar que muitos
dos medicamentos da psiquiatria ficam a desejar na eficácia e o
procedimento de utilização dos mesmos, por parte dos especialistas,
é, em vários dos casos, feito de forma duvidosa: não raro chega-se a
situações onde há a superposição de diversos medicamentos e o
psiquiatra não mais sabe qual está atuando efetivamente no tratamento.


Obviamente a compreensão do consciente, inconsciente, correlatos ou
mesmo o uso de conceitos melhores que surgirão para substituir os
conceitos atuais depende de novos avanços dos diferentes ramos da
ciência e este avaço ainda hoje não ocorreu de forma satisfatória.

Saudações, UCFilho


> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>
escreveu
>
> Olá UCFilho
>
> não vejo muito sentido em tentar provar a existência/inexistência do
> inconsciente via o sentido da visão ou todos sentidos juntos. Também
> não vejo nexo em usar a visão para provar a existência/inexistência
> da psicanálise.
>
> Mauro: Não é questão de provar inexistência, e nem poderia. Na
verdade
> nem a visão nem qualquer outra coisa parece comprovar
o 'inconsciente'
> (a teoria de um inconsciente freudiano).
> ===========================
> O cérebro ou SNC é um órgão corporal, mente é a lugar da ação do
> consciente, inconsciente.
>
> Mauro: Ação de inconsciente? Do que você está falando? Inconsciente
é
> uma pessoa em coma. Que ação isso deveria originar?
> ============================
> Consciente e inconsciente estão associados ao que possuem relação
com
> o cérebro, racionalismo e irracionalismo e aprendizado.
>
> Mauro: EGO, ID e SUPEREGO (freudiano) só existiria se o pressuposto
do
> 'inconsciente' fosse verdade. Até hoje não se comprovou isso como
> verdade, ou não há evidências científicas. Ou seja você está se
> embasando desde o principio em premissas de uma pseudo-ciência.
>
> Você poderia dizer que existe uma linha mais filosófica do que
> psicológica (e sobretudo isolada da ciência) que supõem o EGO, ID,
> SUPEREGO, etc.
> ======================
> Ou seja não há uma visão dualista que
> possibilite separar estes itens.
>
> Mauro: Claro que há. Aliás a neurociência a psicologia cognitiva
(bem
> da verdade quase toda psicologia afora a psicanálise) a neurologia
a
> psiquiatria, entre outros, ignoram a idéia de 'inconsciente
> freudiano' -- e até onde sei não sentem a menor falta.
> ======================
> Além da discussão sentidos/consciência ou sentidos/inconsciência, há
> outra discussão que viria antes desta: psicanálise/mente. Esta
> discussão também está fadada a fracassar, pois a psicanálise não se
> propõe a fazer uma descrição completa da atividade mental.
>
> Mauro: A psicanálise não se propõem a muita coisa senão tampar um
> buraco da ignorância. Por que os raios e trovões existe --
> perguntavam-se nossos ancestrais. O humor dos deuses ao menos não
os
> deixavam na desconfortável (mas correta) posição de pura dúvida.
>
> Os deuses que surgiram dali hoje acabam por atrapalhar o
> desenvolvimento do conhecimento de muitos -- não muito diferente
desse
> 'inconsciente' e sua santíssima trindade EGO, ID, SUPEREGO.
>
> Inté+
> Mauro
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Site
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 12:50

2006/5/4, Nando <nando.str@gmail.com>:
>

>
> Violações da Nestlé:
> Nestlé owns L'Oreal which tests on animals.
> Nossa.
>
Ok, ok, olhando melhor, como disse um amigo, esta página é surrealista.
Um abraço,
Esteban.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise. UCFilho
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 13:34


Olá UCFilho

há vários comportamentos e atividades mentais, não falo aqui em coma,
que não correspondem a concepção do que é o consciente,aqui entra o
inconsciente: é tudo mais que sobra quando se retira o consciente.

Mauro: Ok. Mas convenhamos que isso agrega o inconsciente freudiano a
eventos físicos subconscientes meio que a força ou, no mínimo, por
mera definição abrangente.

Vou tentar novamente desatrelar as coisas. Separe alguns processos que
não estão disponíveis a consciência em duas grandes famílias. Uma que
corresponde a comportamentos visíveis, detectáveis e, *sobretudo*, com
característica de previsibilidade mais pontual. Neste primeiro grupo
ainda serão relacionados comportamentos que tem uma explicação de
ordem muito mais física do que conjectura. Digamos por ex. reunir
movimentos involuntários e independentes da consciência. Movimento do
diafragma, tiques faciais, espasmos, tremores, etc. Todos eles tem
uma explicação minuciosa do funcionamento tanto das regiões do sistema
nervoso central envolvidas, quanto da química, integração de neurônios
e até motivos físicos bem explicadiinhos de defeito, do tilt. Nesta
categoria estarão envolvidas respostas, ainda que complexas, triviais
no sentido de não exclusão outros ramos da ciência, física, química,
biologia neurologia, etc.

Na outra categoria você agrega tudo aquilo que é supostamente tido
como inconsciente. Nesta categoria não é negada uma base física, mas é
na prática completamente dispensada. Ela irá tentar explicar
comportamentos mais complexos por vias ainda mais complexas. Explicará
movimentos sentimentais estranhos por uma via ainda mais estranha
dotada igualmente de sentimentos. Categoria onde prevalece explicações
exclusivamente voltadas a ser possível influenciar o curso dos
acontecimentos e produzir efeitos não naturais, irregulares e que não
parecem racionais, valendo-se da intervenção de seres fantásticos e da
manipulação de algum princípio controlador oculto supostamente
presente na natureza. Em outras palavras, uma completa abstração.

Lembre-se que a troca de marchas quando dirige seu carro *não* é um
movimento inconsciente. Que explicar os motivos de tacar ovo em
traveco através de um 'inconsciente' é acima de tudo arranjar uma
desculpa para nossas atitudes.

Faça o mesmo com outras coisas além daquilo que resulta num movimento
ou comportamento. Estenda até a idéias ou conceitos. Divida nestas
duas categorias e verá que a segunda resulta num mundo próprio,
mágico, montado sobre divagações que parecem fazer sentido desde que
assumido como real todo aquele universo envolvido.

Claro que no final não restará somente a psicanálise na segunda
categoria (embora *toda* ela fará parte exclusivamente desta
categoria), teremos também mais alguns conceitos da psicologia. Bem,
teremos que ver se é possível separar algum joio do trigo, mas
provavelmente nos indicará que há mais viagens na Helmann's dentro do
campo da psicologia...
Claro que o segundo mundo existe, mas fincado no mundo da lua.
=========================
Assim como o consciente há limitações e imprecisões nesta discussão,
mas estas limitações também ocorrem quando a medicina, psicologia e
diferentes profissionais atuantes em neurociências se propõem a
explicar o funcionamento cerebral.

Mauro: Não há bem imprecisões (embora possa haver aqui e ali), o que
existe é uma falta de explicação, um vácuo de conhecimento assumido
por estes outros ramos. Repare que a psicanálise tende a explicar
*tudo*, mas somente recorrendo ao mundo da psicanálise.
=========================
As críticas que você faz aos aspectos científicos da psicanálise são
igualmente cabíveis a outros ramos científicos que tem como objeto de
estudo o cérebro e a mente onde não raro ocorre contradições entre a
interpretações de diferentes especialistas de cada um destes
segmentos.

Mauro: E ainda bem que estas contradições aparecem. E com elas que se
vai adiante, tentando buscar novas respostas que, no mínimo, não fujam
do principio da razoabilidade. No caso da psicanálise, estamos
lidando com um mundo abstrato, supostamente real, mas imutável. Nela
os princípios não podem ser questionados, ou se são não se aceita
alterações para que não haja conseqüências em outros pormenores que a
psicanálise reclama a explicação. Humm... eu não quero fazer muitas
destas comparações, mas que isso cheira a dogma, ah isso cheira.
===========================
Embora psiquiatria, neurociência, psicologia cognitiva , a neurologia
e outros ramos não usem o inconsciente e a relação entre este e o
consciente os resultados obtidos pela psicanálise no tratamento de
neuroses e casos patológicos gera resultados estatisticamente
significativos. Neste sentido a psicanálise se sustenta.


Mauro: Quais são estes resultados estatisticamente significativos?
Eles foram comparados as ferramentas destes outros ramos? A
psicanálise teve resultados melhores ou iguais? E principalmente a
psicanálise foi comparada, nestes supostos casos positivos, a grupos
de controle em que o paciente não recebera recurso algum? Você teria
estas pesquisas para me fornecer? Eu ficaria sinceramente grato se
você as expusesse para que analisemos.
============================
Aproveitando esta discussão é interessante também comentar que muitos
dos medicamentos da psiquiatria ficam a desejar na eficácia e o
procedimento de utilização dos mesmos, por parte dos especialistas,
é, em vários dos casos, feito de forma duvidosa: não raro chega-se a
situações onde há a superposição de diversos medicamentos e o
psiquiatra não mais sabe qual está atuando efetivamente no tratamento.

Mauro: Concordo. Podemos voltar a discussão para tecer comentários
críticos a psiquiatria, mesmo porque existe espaço para isto.
Mas... isso serve para melhorar em algum aspecto a psicanálise?
===========================
Obviamente a compreensão do consciente, inconsciente, correlatos ou
mesmo o uso de conceitos melhores que surgirão para substituir os
conceitos atuais depende de novos avanços dos diferentes ramos da
ciência e este avaço ainda hoje não ocorreu de forma satisfatória.

Mauro: Concordo novamente, mas em parte. Parece que também se caminha
para a compreensão de que o inconsciente freudiano, e praticamente
toda a psicanálise, é descartável -- muito embora, como filosofia,
história ou religião, ela nunca vá deixar se existir.
Se e quando isso acontecer, poderemos usar o termo' "nconsciente" do
modo como você o definiu sem que se corra o grande risco atual de
embutir tamanhas divagações de permeio.

Inté+



SUBJECT: Fw: Azul de Metileno!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 14:15

?
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Thaiany Wako
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 21:20
Assunto: Azul de Metileno!


Oi! Meu nome é thaiany wako, tenho 18 anos.

Nuitas pessoas estaum uzando o azul de metileno para tingir as cabelos, gostaria de saber se é tóxico ou algo parecido!?

Obrigada!


wakynha@gmail.com


--------------------------------------------------------------------------------


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 14:27

----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Thursday, May 04, 2006 10:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Outra para os químicos

> Se o sólido liberar moléculas sua concentração não vai diminuir?? Afinal,
> parte do sólido deixa de ser sólido e vira aquoso..

Pense no sólido como uma pedra P qualquer. Essa pedra não faz parte da
solução. Quando muito diríamos que constitui uma outra fase do sistema, mas
a solução considerada é exterior à pedra. Quando falamos em concentração do
sólido na solução [P] estamos considerando apenas as moléculas P que foram
despreendidas dessa pedra e que passaram a fazer parte da solução. A pedra
poderá aumentar ou diminuir, conforme moléculas saiam da solução para a
pedra ou o contrário, mas a concentração [P] das moléculas dissolvidas na
solução permanecerá constante enquanto a pedra existir e enquanto a
temperatura mantiver-se constante. É essa concentração [P] das moléculas
*dissolvidas* que entrará na equação da lei da ação das massas.

PS.: Hoje estarei participando de um congresso e portanto ficarei
pouquíssimo tempo no computador. Se surgir alguma outra questão, nesta ou em
outra thread, responderei de madrugada e/ou amanhã. Respondi a questão acima
rapidamente e espero não ter dito nenhuma besteira. ;-).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Azul de Metileno!
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 15:19

Não achio adequado utilizar nada que não seja dermatologicamente
testado e com limites bem estabelecidos.

Acho melhor não usar. Apesar de não parecer ser muito tóxico.

http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/azulmetileno.html

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-

On 5/4/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> ?
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Thaiany Wako
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: terça-feira, 2 de maio de 2006 21:20
> Assunto: Azul de Metileno!
>
>
> Oi! Meu nome é thaiany wako, tenho 18 anos.
>
> Nuitas pessoas estaum uzando o azul de metileno para tingir as cabelos, gostaria de saber se é tóxico ou algo parecido!?
>
> Obrigada!
>
>
> wakynha@gmail.com
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 16:04

Olá Mauricio

Mauricio: "Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?"

Antes que o Alberto me "espinafre" e a toda mecanica quantica, eu diria que não, uma coisa não implica na outra. Por isso a frase do Professor traz o complemento, "em mecanica quantica".

Ou seja, dentro da mecânica, na forma como calcula ou lida com eventos do universo físico, não há trajetórias, como entendido na mecanica clássica. Uma particula não sai de um ponto e chega ao outro, ou melhor, não é assim que se calcula em MQ, mas as áreas de probabilidade onde esta particula pode, ou não, se encontrar a partir de um determinado momento.

O fato é que essa abordagem dá certo, seja porque a mecanica quantica é "correta", seja pelos motivos que o Alberto sempre defende (um ajuste falso, de eventos reais).

Talvez a particula realmente tenha uma trajetória, e talvez no futuro seja possível, com dados hoje não disponíveis, calcular precisamente essa trajetória. Talvez não..:-)

Para leigos (como nós..:-), o último livro do Hawking, Uma Nova Historia do Tempo é de grande ajuda e interesse, ainda que alguns da lista não o tenham em boa conta..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Caros todos,

Aproveitando o trecho:
------------------------------
Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um
dado instante, da posição e da velocidade da partícula. A impossibilidade
desse duplo conhecimento acarreta automaticamente a impossibilidade de
determinação da trajetória. Não há trajetórias na mecânica Quântica!

(Prof. Henrique Fleming e pelo Estado de São Paulo.
Suplemento Cultural - nº 68 - ano II - pág 7 - 1978)
------------------------------------------------

Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?


Grato,
Mauricio Mendonca


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 16:59

Ola Homero,

Compreendo que essa seja uma peculiaridade da MQ, mas a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. Ou seja pode haver ou nao trajetoria - apenas
nao temos como observa-la. Essa 'dedução' simploria nao está correta ou pelo
menos não esta completa.

Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação.

O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). Por ex. num pendulo o estado de menor energia nao
seria na vertical (pendulo apontando para baixo em 90.) pois aí teriamos a
velocidade e movimento bem definido... o que é proibido pelo principio da
incerteza. Ora, desde que nao houve nenhuma 'observação' real, o sistema não
teria pelo que ter sido afetado... e nao tem nada haver com o enunciado de
heisemberg (pelo menos no modo simplificado). Dá pra explicar? :-)

Abracos Fraternos
Mauricio Mendonca

-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 16:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Olá Mauricio

Mauricio: "Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória
(por um
observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?"

Antes que o Alberto me "espinafre" e a toda mecanica quantica, eu diria que
não, uma coisa não implica na outra. Por isso a frase do Professor traz o
complemento, "em mecanica quantica".

Ou seja, dentro da mecânica, na forma como calcula ou lida com eventos do
universo físico, não há trajetórias, como entendido na mecanica clássica.
Uma particula não sai de um ponto e chega ao outro, ou melhor, não é assim
que se calcula em MQ, mas as áreas de probabilidade onde esta particula
pode, ou não, se encontrar a partir de um determinado momento.

O fato é que essa abordagem dá certo, seja porque a mecanica quantica é
"correta", seja pelos motivos que o Alberto sempre defende (um ajuste falso,
de eventos reais).

Talvez a particula realmente tenha uma trajetória, e talvez no futuro seja
possível, com dados hoje não disponíveis, calcular precisamente essa
trajetória. Talvez não..:-)

Para leigos (como nós..:-), o último livro do Hawking, Uma Nova Historia do
Tempo é de grande ajuda e interesse, ainda que alguns da lista não o tenham
em boa conta..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Caros todos,

Aproveitando o trecho:
------------------------------
Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um
dado instante, da posição e da velocidade da partícula. A impossibilidade
desse duplo conhecimento acarreta automaticamente a impossibilidade de
determinação da trajetória. Não há trajetórias na mecânica Quântica!

(Prof. Henrique Fleming e pelo Estado de São Paulo.
Suplemento Cultural - nº 68 - ano II - pág 7 - 1978)
------------------------------------------------

Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?


Grato,
Mauricio Mendonca







SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 17:59

Olá João.

> Quanto a questão da visão mais física vs visão mais psiquica vs
> visão psicanalítica.
> Como você gosta de ilusões de ótica, vou recorrer a um que o Kentaro
> Mori postou já algum tempo nesta lista:
> http://www.michaelbach.de/ot/mot_mib/index.html
> Visite a página do link acima e na grade em movimento, fixe seu
> olhar
> no ponto verde piscando ao centro. Os pontos amarelos somem, seja
> parcialmente ou todos de uma vez. Os ponto amarelos parecem
> desaparecer por completo, embora você continue enxergando a grade em
> movimento!
>
> A visão psicanalítica diria que as mães lavam a genitália dos bebês
> (e mesmo quando não lavam somente aquela região isso chama a atenção
> da criança). De modo que essa atenção e excitação que vem se criando
> é pesada demais para o consciente suportar, afinal o bebê tem muitos
> outros interesses em ver sua mãe somente como mãe. O inconsciente
> assume seu papel e desloca esta vergonha para que apaguemos também
> pontos amarelos quando grades passam por eles (ou qualquer coisa
> maluca do tipo).
>
> Você defende que existe um programa pronto para apagar pontos
> amarelos da consciência. Bem isso por si só não explica muita coisa
> (na verdade não explica nada). Mas vou deixar que você exponha sua
> defesa, como funciona, porque e para que. E na tréplica irei expor a
> visão mais neurológica.
> [Planejei esta estratégia com meu consciente, vamos ver se consigo
> me segurar...]

Mauro: Resolvi mudar meu plano. Observe que esta mudança de projeção
vs ação não pode ser explicada com outros recursos senão que houve uma
interferência do meu consciente. Um animal sem o atributo da
consciência é incapaz de fazer o mesmo, por ex.

Mas vejamos esta parte interessante da ilusão de óptica.

Primeiro foi dado um comando de atenção ao ponto central. Como disse
anteriormente o córtex não só recebe os sinais vindo dos olhos como
também manda sinais para lá. Neste caso os sinais enviados farão com
que as células distribuídas mais próximas daquele ponto cego (ou seja,
no centro do olho) permaneçam mais atiçadas à excitação. O seu foco se
concentrará no ponto central enquanto os pontos amarelos passarão a
emanar menos sinais para seu córtex (especificamente para V4), seria
como se os pontos amarelos agora fizessem parte da visão periférica.

Bem agora precisamos apaga-los.
Mas antes disso é interessante falar um pouco da habituação em termos
neurológicos. A habituação é uma resposta que diminui com a repetição.
Este é um fenômeno interessante, natural e que ocorre em todos os
animais. Todos os animais tem esta característica de se habituarem a
estímulos repetitivos, sobretudo os inócuos e, por fim, deixam de
responder a eles.

Vamos olhar no 'microscópio' o que está acontecendo nos neurônios.
Para isso os pesquisadores implantam um microeletródio num neurônio
motor, que receberá vários estímulos. Também implantam outro sensor
num neurônio sensitivo, que receberá os sinais daquele neurônio motor.



No primeiro estímulo constata-se um potencial de ação no neurônio
motor e também registra-se o potencial de excitação do neurônio
sensitivo. Com a repetição dos estímulos vemos o mesmo nível de
potencial de ação do neurônio motor, mas é registrado um decréscimo no
potencial de excitação do neurônio sensitivo, até o ponto em que
desaparece por completo.


Este experimento sugere que o fenômeno de habituação está ocorrendo na
sinapse. Parece que com a estimulação repetitiva ocorre inativação dos
canais de Ca++ de um certo tipo (tipo N), o que causa a diminuição da
entrada de íons Ca++ nos terminais, o que ocasiona a dificuldade da
liberação do neurotransmisor.

Isso pode ser entendido como uma forma peculiar e bastante rudimentar
de memória sináptica.
Mas para o assunto da consciência isso é base da explicação de algo
bastante comum (e que também pode nos parecer intrigante). Por ex. se
você está acostumado a viver no campo e muda para a cidade, pode ser
que no inicio ache os sons do tráfego e das pessoas extremamente altos
e atordoantes. Com o tempo, porém deixa de perceber a maior parte dos
ruídos. Você se habituou a eles. Isso ocorre de maneira geral com
todos os nossos sentidos. Quando você coloca um sapato pela primeira
vez você sente que eles estão nos seus pés, mas com o tempo é como se
nem estivesse calçado. Só que isso não nos torna insensíveis às
sensações. Quando as pessoas conversam com você em uma cidade, você
ainda as escuta; se alguém pisar no seu pé, ainda sente a pressão. Se
dermos a devida atenção (e é ai que entra a função do córtex cingulato
anterior) voltaremos a ouvir todos os ruídos da cidade, sentirmos o
sapato em nossos pés da mesma forma que os prazeres podem reaparecer;
e também desaparecer, afinal serão sensações rotineiras e
'secundárias' que o cérebro aprendeu a separar.


Pronto, creio que isso explica o sumiço dos amarelinhos, bem como a
suas reaparições.


Mas ainda falta mais um ponto nesta história, e que não é um ponto,
mas uma grade. Por que a grade não some? Bem ela até poderia vir a
sumir, mas isso levaria um longo tempo e provavelmente tudo iria sumir
inclusive seu ponto central. Mas ele não desaparece naquela hora
simplesmente porque a região do córtex não é a mesma a ser estimulada
repedida e enfadonhamente. Lembre que a região responsável por
visualizar coisas se movendo é a V7 (a lá do cocuruto).

Bem mal e porcamente tentei dar uma explicação mais neurológica para o
fenômeno.

Claro que ainda podemos assumir simplesmente que há um programa feito
para apagar pontos amarelos quando uma grade passa por eles, ou então
que isso tenha a ver com seus pudores recalcados com relação a sua
mãe. Mas cá entre nós acho que se formos pela razoabilidade, embora
incompleta e grosseira, a 'minha' parece ser mais satisfatória.

Inté+
Mauro






SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 19:22

há um bom tempo atras em fiz uma pergunta nessa lista
em relaçao a esse tipo de coisa: O principio da
incerteza é uma impossibilidade instrumental ou uma
impossibilidade natural??

Por exemplo, provar que algo nao existe é muito mais
forte do que simplesmente dizer que não há instrumento
para detecta-lo.
O pessoal dessa lista, disse que era impossibilidade
natural.


--- mauricio@bec.com.br escreveu:

> Ola Homero,
>
> Compreendo que essa seja uma peculiaridade da MQ,
> mas a 'dedução' de *não há
> trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato
> de não ser possivel a
> determinação da trajetória. Ou seja pode haver ou
> nao trajetoria - apenas
> nao temos como observa-la. Essa 'dedução' simploria
> nao está correta ou pelo
> menos não esta completa.
>
> Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma
> particula não tem uma
> posição/velocidade definida e que isso depende mesmo
> do observador; ou seja
> que a particula *nao tem* posicao/velocidade
> definida até o momento da
> observação.
>
> O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz
> que o principio da
> incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma
> posicao definida (no
> estado de menor energia). Por ex. num pendulo o
> estado de menor energia nao
> seria na vertical (pendulo apontando para baixo em
> 90.) pois aí teriamos a
> velocidade e movimento bem definido... o que é
> proibido pelo principio da
> incerteza. Ora, desde que nao houve nenhuma
> 'observação' real, o sistema não
> teria pelo que ter sido afetado... e nao tem nada
> haver com o enunciado de
> heisemberg (pelo menos no modo simplificado). Dá pra
> explicar? :-)
>
> Abracos Fraternos
> Mauricio Mendonca
>
> -----Mensagem original-----
> De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 16:04
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> Olá Mauricio
>
> Mauricio: "Pergunto: O fato de não ser possivel a
> determinação da trajetória
> (por um
> observador) implica necessariamente que *não há
> trajetorias*?"
>
> Antes que o Alberto me "espinafre" e a toda mecanica
> quantica, eu diria que
> não, uma coisa não implica na outra. Por isso a
> frase do Professor traz o
> complemento, "em mecanica quantica".
>
> Ou seja, dentro da mecânica, na forma como calcula
> ou lida com eventos do
> universo físico, não há trajetórias, como entendido
> na mecanica clássica.
> Uma particula não sai de um ponto e chega ao outro,
> ou melhor, não é assim
> que se calcula em MQ, mas as áreas de probabilidade
> onde esta particula
> pode, ou não, se encontrar a partir de um
> determinado momento.
>
> O fato é que essa abordagem dá certo, seja porque a
> mecanica quantica é
> "correta", seja pelos motivos que o Alberto sempre
> defende (um ajuste falso,
> de eventos reais).
>
> Talvez a particula realmente tenha uma trajetória, e
> talvez no futuro seja
> possível, com dados hoje não disponíveis, calcular
> precisamente essa
> trajetória. Talvez não..:-)
>
> Para leigos (como nós..:-), o último livro do
> Hawking, Uma Nova Historia do
> Tempo é de grande ajuda e interesse, ainda que
> alguns da lista não o tenham
> em boa conta..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: mauricio@bec.com.br
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
> Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> Caros todos,
>
> Aproveitando o trecho:
> ------------------------------
> Ora, a trajetória de uma partícula é determinada
> pelo conhecimento, em um
> dado instante, da posição e da velocidade da
> partícula. A impossibilidade
> desse duplo conhecimento acarreta automaticamente
> a impossibilidade de
> determinação da trajetória. Não há trajetórias na
> mecânica Quântica!
>
> (Prof. Henrique Fleming e pelo Estado de São
> Paulo.
> Suplemento Cultural - nº 68 - ano II - pág 7 -
> 1978)
> ------------------------------------------------
>
> Pergunto: O fato de não ser possivel a
> determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há
> trajetorias*?
>
>
> Grato,
> Mauricio Mendonca
>
>
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Metalização a vácuo
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2006 22:10

Arthur, oi!
É um treco manjado e poderá ser fácil com os equips. certos.
O que vc quer sputerizar?
Plásticos? Semicondutores? Metais?
P/plásticos há em SP firmas q/prestam serviços... pelo menos havia. abr/M.


>From: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Metalização a vácuo
>Date: Thu, 4 May 2006 09:05:25 -0300 (ART)
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>Prezados Amigos
>
> Alguém aqui no grupo tem ou teve experiência em metalização a vácuo, a
>chamada " Sputering" ?
>
> Gostaria de obter informações a respeito.
>
> Obrigado
>
> Arthur Nascimento Junior
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 22:44

----- Original Message -----
From: <mauricio
Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?

Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
como as partículas elementares se interagem."

Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se pode
é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o posicionamento
adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".

Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
significado de incerteza em física "moderna":
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a minha
maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2006 23:39

Vou ater-me um pouco sobre a premissa primeira posta pelo Maurício:

>"Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um
dado instante, da posição e da velocidade da partícula."<

No mundo clássico essa afirmação peca pela definição de trajetória: trajetória é a seqüência dos pontos do espaço ocupados pela partícula durante seu movimento. Como a determinação da trajetória depende exclusivamente da posição (e não da velocidade) não vejo razão alguma para usar uma "nova definição de trajetória". Os cometas têm trajetórias já determinadas por suas sucessivas posições no decorrer dos tempos. Para conhecimento do "estado cinemático atual" do cometa é que se necessita de sua velocidade e aceleração e é ai que entra a dinâmica das forças centrais. E isso tem funcionado perfeitamente.
Em certas situações a trajetória é fixada à priori; seria difícil para um trem inventar nova definição de trajetória :-) .
No mundo das partículas atômicas e sub-atômicas 'livres' (porque as que não são livres podem constituir um trem, uma pedra, um sapo etc.), seus movimentos são subordinados por forças de campo; são ações locais, com a imprevisibilidade dos próprios campos. Nesse mundo fantasmagórico a imaginação corre solta. Hipóteses e mais hipóteses se amontoam e não há consenso. Desse mundo a ser despertado, e receber o carimbo de 'real' posto pelo mundo clássico, pouco se sabe. Trajetória de elétron seria um conhecimento interessante, depois que soubermos o que é um elétron; o conhecimento do campo gerado por um elétron também seria interessante, depois que soubermos o que é carga elétrica.
O conhecimento do par "posição/quantidade de movimento" é imposição resultante desse mar de coisas ignoradas e isso inclui a tecnologia de medição. Não sou especialista em MQ (e acredito que ninguém o seja!) mas, na minha simplicidade mental de conhecimento científico, não vejo Física na MQ, vejo magníficos jogos matemáticos.

Falei besteiras ... mas falei!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 22:44
Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


----- Original Message -----
From: <mauricio
Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?

Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
como as partículas elementares se interagem."

Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se pode
é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o posicionamento
adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".

Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
significado de incerteza em física "moderna":
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a minha
maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Fw: sabao e detergente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 00:21

Olá Brudna e químicos,
de-me uma ajudazinha nessa! De preferência a uma linguagem simples. Saponificação, forças disso ou daquilo etc. parecem-me que não deixarão o pequeno consulente satisfeito.

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Escola Poncho Verde
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 3 de maio de 2006 13:22
Assunto: sabao e detergente


O que tem no detergente que retira a gordura?
Sabemos que para fazer sabão caseiro vai gordura.Pergunta-se entao:como gordura retira gordura?
Por que usamos soda caustica para desentupir canos?No
caso da pia da cozinha que ha gordura nos canos, funciona igual?
O que faz com que a soda caustica seja tao corrosiva?
www.grazielaknecht@com.br


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Outra para os químicos-Valeu !?=
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/05/2006 02:03

Perfeito! Agora eu saquei!!
Muito obrigado pela atenção!

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu: ----- Original Message -----
From: "Lucas Seixas Rios"
Sent: Thursday, May 04, 2006 10:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Outra para os químicos

> Se o sólido liberar moléculas sua concentração não vai diminuir?? Afinal,
> parte do sólido deixa de ser sólido e vira aquoso..

Pense no sólido como uma pedra P qualquer. Essa pedra não faz parte da
solução. Quando muito diríamos que constitui uma outra fase do sistema, mas
a solução considerada é exterior à pedra. Quando falamos em concentração do
sólido na solução [P] estamos considerando apenas as moléculas P que foram
despreendidas dessa pedra e que passaram a fazer parte da solução. A pedra
poderá aumentar ou diminuir, conforme moléculas saiam da solução para a
pedra ou o contrário, mas a concentração [P] das moléculas dissolvidas na
solução permanecerá constante enquanto a pedra existir e enquanto a
temperatura mantiver-se constante. É essa concentração [P] das moléculas
*dissolvidas* que entrará na equação da lei da ação das massas.

PS.: Hoje estarei participando de um congresso e portanto ficarei
pouquíssimo tempo no computador. Se surgir alguma outra questão, nesta ou em
outra thread, responderei de madrugada e/ou amanhã. Respondi a questão acima
rapidamente e espero não ter dito nenhuma besteira. ;-).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Off-topic com minhas desculpas antecipadas.
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 07:58

Lista, o que vem a seguir é off-topic, e me aproveito descaradamente deste meio para informar ao maior número de pessoas as insatisfações que vão pelo esqueleto psicológico deste aquí e de muiotos outros, a respeito efeitos da "Ciência Política" desenvolvida pelos mandantes atuis e que, parece, vai continuar assim, a se confiar nas pesquiões de opiniões recentes.

Li há pouco tempo tempo um artigo de S.Cavalcanti(que também não é esses "balaios" todos em pol,. mas ao mesnos exprimiu-se corretamente, conforme julgo), não me contive, e retornei-lhe o e-mail a seguir.
Já estou pedindo desculpas ao Sr. Moderador, de mãos postadas; espero não repetir. Espero...
Também escrevi para a deputada dançarina , comentando os efeitos de suas ações e os eventuais porquês de seu ato, cuja dançar corroborou e se configurou como identidade do PT, sua verdadeira face. Ainda estou estou esperando a polícia, para me prender.
Primeiro o de Sandra.

"Cara Professora Sandra Cavalcanti,

Li o seu excelente artigo "Já não Podemos dizer Nada" e, confesso, lágrimas
rolaram. Esse seu artigo põe a descoberrto o que está "entalado" na garganta
de muitas pessoas que estão enxergando as essencialidades por trás dos
projetos dos petistas e desse Lula. Você conseguiu de uma maneira magistral,
o que não é novidade ante sua inteligência, exprimir com precisão o
sentimento de muitos brasileiros que se sentem envergonhados. Envergonhados
por se acomodarem, envergonhados por permitirem que entrem em seus jardins,
que destruam suas flores e suas esperanças, da maneira como estão fazendo,
de maneira já, agora, não tão subreptícia. Envergonhados por havermos
acreditado nessa gente, que habilmente foi chegando de mansinho, como quem
não quer e querendo, que nos fez acreditar que tudo iria dar certo e que os
desmandos anteriores seriam corrigidos, pelo que acabou obtendo o brutal
respaldo popular e a credibilidade que só um Collor conseguiu, com seus
sonhos e suas utopias, metamorfoseadas em tudo aquilo que testemunhamos. É o
tal conto do vigário: apontar um luz no fim do túnel, como solução para
mazelas existentes. Pois este artifício funciona, ante a ignorância
política e a desinformação do grande público que pretendem atingir e que
estão atingindo!. Infelizmente. Lamentavelmente nossa boa índole não
conseguiu enxergar a podridão deles. Inegavelmente foram eficientes, e
muito, temos de admitir, em enganar e mentir. Chegaram ao poder. Esse era o
objetivo. Souberam enganar com eficiência, esse Lula e seus 40 ladrões.
Como se não bastasse, o Presidente está apoiando os movimentos dos Sem
Terra, até incentivando, de maneira agora explícita, as ações deles, no
sentido da anarquia, e do desarranjo dos poderes ora constituídos, da ordem
vigente, ou o que quer que isto signifique atualmente. Isso é conveniente
para ele e "assessores", isto pode fortalecer "bases" e ajudar na
perpetuação do poder. E ninguém faz nada. Sabemos que estamos marchando para
algo muito ruim, nas mãos desses políticos. E ninguém faz nada. O Congresso
não faz nada, exceto, para felicidade geral de todos e de cada um deles em
particular, apoiar o governo e o PT, e permitir descaradamente a palhaçada
em que se tornou a CPI. Vimos, estarrecidos, o Presidente do Senado, Renan
Calheiros, arquivar documento solicitando investigação do Presidente Lula,
sua família e mais achegados. Motivos de sobre há. Mas, mais uma vez,
escamoteou-se tudo. (De qualquer maneira, não daria em nada mesmo, a exemplo
da CPI dos Correios, que descambou numa grande e gigantesca Pizza). E nós
não fazemos nada. Por muito menos Collor e quadrilha(todos ladrões de
galinha, infantis, comparados com os de agora) foram expulsos. Fomos às
ruas, pintamos nossas caras, com tintas bem brasileiras, e dissemos: fora,
gatunos. Xô, miseráveis! Mas, agora, até parece que o povo resolveu
absorver os autores desse monturo de iniquidades, produzido por esses de
agora, do Governo e aliados. Já vi muita gente dizer: ora, todos roubam.
Então... Como se as ilegalidades cometidas por antecessores fossem um
respaldo para justificar as ilegadades que ora presenciamos. E ficamos
impassíveis e perplexos, como se sentados no banheiro, com a boca aberta de
espanto e medo, esperando a vida passar, as coisas acontecerem; como se
tivessem matado o nosso cão, além das flores de nossos jardins, o nosso cão
de guarda interior, que deveria permanecer vigilante e foi amordaçado e
vendado! . Porque permitimos e estamos permitindo. Valores simplesmente
subvertidos, ofuscados por essa nuvem negra que se estabelecu, após
plantarem tantas esperanças, após apontarem aquela luz no fim do túnel, que
não existe sequer esmaecida. Após... Tudo enganação.
Cara Professora, entendo os sentimentos do poeta Vladimir Maiakóvskia;
deviam ser os mesmos que estou sentindo agora. E que muita gente neste país
está experienciando. Não concordo com a decisão boba dele, mas compreendo,
sim, o seu nível de sofrimento e de angústia. Vejo que, a permanecer o
atual estado de coisas, o futuro apresenta-se-nos cheio de dificuldades
extremas, cujas a consequências nossos filhos e netos haverão de engolir e
enfrentar. Mas seremos nós os culpados pelo que acontecer a eles, caso
silenciemos e não façamos alguma coisa para mandar essa corja para o lugar
de onde nunca deveriam ter saído: o monturo de iniquidades em que viviam.
Sairam dali com nosso beneplácito, nossa ingenuidade, infelizmente. E para lá devem voltar.
Por isso, precisamos ter coragem, dizer e fazer alguma coisa, repito.
Agora. Agora é o momento, não outro. Impedir que acabem entrando em nossos
jardins e acabem tomando conta de nossa casa e de nossas vidas, que nada
valerão, se se configurar como verdadeira essa hipótese.
A minha tese de que não podemos compará-los sequer a coisas ruins continua
mostrando-se válida a cada instante.
Após a paciência de ler este desabafo, só lhe peço mais uma coisa, Senhora
Professora: continue escrevendo, com a clareza que lhe é peculiar, usando os
meios de comunicação a que pode ter acesso. Continue denunciando. Seus
filhos e netos agradecerão. Os meus também. "


Sds,

Um Zé, como outro qualquer, que nunca mais votará em quem já votou. (José Victor-Recife)"

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/05/2006 11:48

Olá, Mauro.

> Mauro: Resolvi mudar meu plano. Observe que esta mudança de projeção
> vs ação não pode ser explicada com outros recursos senão que houve
uma
> interferência do meu consciente. Um animal sem o atributo da
> consciência é incapaz de fazer o mesmo, por ex.

Você não está entendendo o que estou dizendo. Um programa avaliou o
texto que mandei, consultou seus bancos de memória, e "achou" mais
apropriado fazer uma mudança de plano. A experiência consciente está
lá para vivenciar isto, mas não foi ela que fez a mudança do plano. Se
foi ela, você tem que explicar como ela consegue fazer isto. Temos
duas maneiras de explicar. A primeira é por processamento de
informação. Seus programas consultaram um monte de informações na
memória, o texto que escrevi, e "decidiram" por mudar de estratégia. O
seu estado mental também estava diferente no dia anterior e no dia que
você resolveu mudar de estratégia, e isto ocorreu porque seus
neurônios estavam configurados de formas diferentes. Assim, eles podem
ter funcionado de forma diferente levando à mudança de estratégia. A
segunda forma de se explicar como a consciência resolve mudar de
estratégia é atribuir a ela uma propriedade (ou algumas propriedades)
que não são produto do processamento da informação. Ela são o que,
então? Não se explica. Da mesma forma que não se explica um elétron e
as propriedades que ele tem. As capacidades de escolha, projeção e
avaliação de ações, entre outras, seriam propriedades irredutíveis da
consciência (ou pelo menos que até agora não se conseguiu explicar).
Mas é muito mais razoável atribuir esse tipo de propriedade ao
comportamento do elétron do que ao da consciência. A consciência
(nesta sua visão) faz muito mais coisas que o elétron, e coisas muito
mais complexas. Imaginar uma situação futura é um truque fantástico.
Imaginar que o elétron tende a ir em direção a cargas positivas, ou
que apresenta efeito de tunelamento, é mais fácil de engolir. Essa sua
visão tenta conservar algo mágico na consciência, algo divino, não
reduzível ao mundo material. Visão divina é algo que todo mundo tem,
meso que disfarçado, como no seu caso. Alguns acreditam em deus,
outros numa "força", outros na consciência. Tem que ser algo mágico
pairando acima do mundo material.

> Mauro: Mas vejamos esta parte interessante da ilusão de óptica.
>
> Primeiro foi dado um comando de atenção ao ponto central. Como disse
> anteriormente o córtex não só recebe os sinais vindo dos olhos como
> também manda sinais para lá. Neste caso os sinais enviados farão com
> que as células distribuídas mais próximas daquele ponto cego (ou
seja,
> no centro do olho) permaneçam mais atiçadas à excitação. O seu foco
se
> concentrará no ponto central enquanto os pontos amarelos passarão a
> emanar menos sinais para seu córtex (especificamente para V4), seria
> como se os pontos amarelos agora fizessem parte da visão periférica.
>
> Bem agora precisamos apaga-los.
> Mas antes disso é interessante falar um pouco da habituação em
termos
> neurológicos. A habituação é uma resposta que diminui com a
repetição.
> Este é um fenômeno interessante, natural e que ocorre em todos os
> animais. Todos os animais tem esta característica de se habituarem a
> estímulos repetitivos, sobretudo os inócuos e, por fim, deixam de
> responder a eles.
>
> Vamos olhar no 'microscópio' o que está acontecendo nos neurônios.
> Para isso os pesquisadores implantam um microeletródio num neurônio
> motor, que receberá vários estímulos. Também implantam outro sensor
> num neurônio sensitivo, que receberá os sinais daquele neurônio
motor.
>
> No primeiro estímulo constata-se um potencial de ação no neurônio
> motor e também registra-se o potencial de excitação do neurônio
> sensitivo. Com a repetição dos estímulos vemos o mesmo nível de
> potencial de ação do neurônio motor, mas é registrado um decréscimo
no
> potencial de excitação do neurônio sensitivo, até o ponto em que
> desaparece por completo.
>
> Este experimento sugere que o fenômeno de habituação está ocorrendo
na
> sinapse. Parece que com a estimulação repetitiva ocorre inativação
dos
> canais de Ca++ de um certo tipo (tipo N), o que causa a diminuição
da
> entrada de íons Ca++ nos terminais, o que ocasiona a dificuldade da
> liberação do neurotransmisor.
>
> Isso pode ser entendido como uma forma peculiar e bastante
rudimentar
> de memória sináptica.
> Mas para o assunto da consciência isso é base da explicação de algo
> bastante comum (e que também pode nos parecer intrigante). Por ex.
se
> você está acostumado a viver no campo e muda para a cidade, pode ser
> que no inicio ache os sons do tráfego e das pessoas extremamente
altos
> e atordoantes. Com o tempo, porém deixa de perceber a maior parte
dos
> ruídos. Você se habituou a eles. Isso ocorre de maneira geral com
> todos os nossos sentidos. Quando você coloca um sapato pela primeira
> vez você sente que eles estão nos seus pés, mas com o tempo é como
se
> nem estivesse calçado. Só que isso não nos torna insensíveis às
> sensações. Quando as pessoas conversam com você em uma cidade, você
> ainda as escuta; se alguém pisar no seu pé, ainda sente a pressão.
Se
> dermos a devida atenção (e é ai que entra a função do córtex
cingulato
> anterior) voltaremos a ouvir todos os ruídos da cidade, sentirmos o
> sapato em nossos pés da mesma forma que os prazeres podem
reaparecer;
> e também desaparecer, afinal serão sensações rotineiras e
> 'secundárias' que o cérebro aprendeu a separar.
>
> Pronto, creio que isso explica o sumiço dos amarelinhos, bem como a
> suas reaparições.
>
> Mas ainda falta mais um ponto nesta história, e que não é um ponto,
> mas uma grade. Por que a grade não some? Bem ela até poderia vir a
> sumir, mas isso levaria um longo tempo e provavelmente tudo iria
sumir
> inclusive seu ponto central. Mas ele não desaparece naquela hora
> simplesmente porque a região do córtex não é a mesma a ser
estimulada
> repedida e enfadonhamente. Lembre que a região responsável por
> visualizar coisas se movendo é a V7 (a lá do cocuruto).
>
> Bem mal e porcamente tentei dar uma explicação mais neurológica para
o
> fenômeno.

Até onde eu li no site, o fenômeno ainda não foi explicado. Se você
crê que explicou, escreva um paper e mande para um periódico desses.
Não acho que seja o fenômeno de adaptação. Observo, porém, que o
fenômeno de adaptação ocorre porque existem programas para fazer isto,
isto é, para deixar em segundo plano informações irrelevantes. É um
pouco diferente da adaptação ao sapato, embora creio que haja
semelhanças. No caso do sapato, em parte é o sapato que se molda ao
nosso pé. Talvez, se houver uma parte do sapato que está incomodando,
um programa possa deixar de pano de fundo esse incômodo, mas não creio
que seja uma boa idéia fazer isso. Vai resultar em um calo, bolha, ou
algo assim.

> Claro que ainda podemos assumir simplesmente que há um programa
feito
> para apagar pontos amarelos quando uma grade passa por eles, ou
então
> que isso tenha a ver com seus pudores recalcados com relação a sua
> mãe.

Evidentemente não faz sentido existir tal programa. Nós estamos
mexendo com algum programa de processamento visual, mas não se sabe
ainda qual. Existem programas para processa movimento. Deve ter a ver
com eles. Certas pessoas tem derrames que estragam nossos programas de
movimento. Elas ficam incapazes de perceber movimentos, muito embora
tenham consciência. Para elas a xícara de café esta vazia em um
momento, e cheia no outro. Aliás, existem derrames que estragam
programas específicos, e é muito interessante observar as pessoas em
que isso ocorre. Não me lembro de todos os casos que li. Alguns perdem
a capacidade de reconhecer faces. O cara pede para a mulher botar uma
fita vermelha no cabelo para que na festa ele possa identificá-la.
Outros, se eu não me engano, perdem a capacidade de entender o que
estão falando, muito embora eles próprios consigam falar. Outros é o
contrário. Tem gente que perde a capacidade de sentir medo. Tem o caso
famoso do Phileas alguma coisa, no século 19, que teve o cérebro
atravessado por um pino metálico. Ele perdeu grande parte dos
programas de interação social.

Um abraço.
João de Carvalho.







SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/05/2006 12:28

Quem adota a ficção não deve ficar preocupado com o mundo real. Sabemos o
limite máximo que um quântico genial pode atingir: escrever um bom livro
sobre quântica.
Até o início do século XX os cientistas tinham interesse em determinar as
características fundamentais das partículas: propriedades elétricas,
propriedades magnéticas, propriedades gravitacionais, etc. Então surgiu a
ficção quântica. A ficção não precisa considerar detalhes. Basta coisas do
tipo "função de onda", "spin fracionário", "princípio da incerteza" e muita
"matemágica".
Pena que tudo isso não dá certo no mundo real.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 04/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Vou ater-me um pouco sobre a premissa primeira posta pelo Maurício:
>
> >"Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em
> um
> dado instante, da posição e da velocidade da partícula."<
>
> No mundo clássico essa afirmação peca pela definição de trajetória:
> trajetória é a seqüência dos pontos do espaço ocupados pela partícula
> durante seu movimento. Como a determinação da trajetória depende
> exclusivamente da posição (e não da velocidade) não vejo razão alguma para
> usar uma "nova definição de trajetória". Os cometas têm trajetórias já
> determinadas por suas sucessivas posições no decorrer dos tempos. Para
> conhecimento do "estado cinemático atual" do cometa é que se necessita de
> sua velocidade e aceleração e é ai que entra a dinâmica das forças centrais.
> E isso tem funcionado perfeitamente.
> Em certas situações a trajetória é fixada à priori; seria difícil para um
> trem inventar nova definição de trajetória :-) .
> No mundo das partículas atômicas e sub-atômicas 'livres' (porque as que
> não são livres podem constituir um trem, uma pedra, um sapo etc.), seus
> movimentos são subordinados por forças de campo; são ações locais, com a
> imprevisibilidade dos próprios campos. Nesse mundo fantasmagórico a
> imaginação corre solta. Hipóteses e mais hipóteses se amontoam e não há
> consenso. Desse mundo a ser despertado, e receber o carimbo de 'real' posto
> pelo mundo clássico, pouco se sabe. Trajetória de elétron seria um
> conhecimento interessante, depois que soubermos o que é um elétron; o
> conhecimento do campo gerado por um elétron também seria interessante,
> depois que soubermos o que é carga elétrica.
> O conhecimento do par "posição/quantidade de movimento" é imposição
> resultante desse mar de coisas ignoradas e isso inclui a tecnologia de
> medição. Não sou especialista em MQ (e acredito que ninguém o seja!) mas, na
> minha simplicidade mental de conhecimento científico, não vejo Física na MQ,
> vejo magníficos jogos matemáticos.
>
> Falei besteiras ... mas falei!
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 22:44
> Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <mauricio
> Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
> Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
> > Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por
> um
> > observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?
>
> Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
> meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
> impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
> como as partículas elementares se interagem."
>
> Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
> desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
> professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se
> pode
> é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o
> posicionamento
> adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".
>
> Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
> 1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
> significado de incerteza em física "moderna":
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
> 2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a
> minha
> maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
> 3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
> incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/05/2006 13:30

Olá Alberto,

Li os seus artigos, mas com relacao ao meu questionamento ainda nao fiquei
satisfeito... Pelo que acho que entendi da sua resposta é que é *não*. O
Homero tambem respondeu que *nao*, mas fez uma ressalva que nao ficou muito
clara. Alguma outra opinião?

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonça

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]

> Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?

Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
como as partículas elementares se interagem."

Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se pode
é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o posicionamento
adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".

Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
significado de incerteza em física "moderna":
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a minha
maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 17:32

Olá João.

Você não está entendendo o que estou dizendo. Um programa avaliou o
texto que mandei, consultou seus bancos de memória, e "achou" mais
apropriado fazer uma mudança de plano.

Mauro: Não existe um programa, existem várias condições neurais para
este tipo de cognição que permite que eu tome o tipo de decisão mais
complexa de reajustar estratégias (como num jogo de xadrez). Cada uma
dessas condições neurais podem ser vistas como aparatos ou ferramentas
que estão disponíveis para a situação do arbítrio.

Bem, e aqui entra o assunto espinhoso do livre arbítrio. Eu não
concordo que haja um completo livre arbítrio, ou de modo absoluto. O
livre arbítrio existe em termos, porque ele é limitado e passível de
contaminação.
Porém discordo que ele simplesmente não exista ou seja *totalmente*
influenciado por programas e mais programas "feitos para...". E
principalmente descordo com veemência que exista um ultra-programa
chamado 'inconsciente' capaz de tamanhas manipulações ou que faça do
Eu um marionete.
=============================
A experiência consciente está lá para vivenciar isto, mas não foi ela
que fez a mudança do plano.

Mauro: De certa forma eu concordo contigo. Não é exatamente a
consciência que toma a decisão. Eu (ou seja, um todo) tomo a decisão e
ajo. A consciência foi somente uma ferramenta crucial para isto. Foi
lá onde se concentraram todas as peças no tabuleiro virtual, foi lá
que se coordenou um novo planejamentos, onde se projetou possíveis
conseqüências, foi lá onde se concentrou o gerenciamento de prós e
contras, onde se equalizou os desejos, onde se requereu racionalismo.
Enfim, é lá onde se pensou a respeito. Mas isso não significa que o Eu
possa ser definido como aquelas regiãozinhas do cérebro. Para que tudo
isso funcionasse a contento foi preciso que quase todo o cérebro se
envolvesse, por ex. a área dos desejos foi requisitada ou simplesmente
foi ativada por outros fatores e que mandaram seu produto como mais
uma peça a fazer parte do tabuleiro.
=============================
Se foi ela, você tem que explicar como ela consegue fazer isto. Temos
duas maneiras de explicar. A primeira é por processamento de
informação. Seus programas consultaram um monte de informações na
memória, o texto que escrevi, e "decidiram" por mudar de estratégia.

Mauro: Não são programas isolados que tomaram as rédeas do seus
pensamentos e do seu corpo. Nem eu nem você somos um corpo a mercê de
vários programinhas com vida própria (nem de anõezinhos).

Caramba, você mergulhou de cabeça mesmo nas teorias psicanalíticas.
Por favor não se ofenda, mas as vezes dá vontade de pegar um megafone
e sussurrar no seu ouvido: Acorda!
Tente esticar o pescoço para fora dessa bolha e veja a situação de
cima.
Desculpe se isso soa como conselho, não é a intenção, aliás é na boa,
hem.
==============================
O seu estado mental também estava diferente no dia anterior e no dia
que você resolveu mudar de estratégia, e isto ocorreu porque seus
neurônios estavam configurados de formas diferentes.

Mauro: Ou talvez simplesmente tenha tido um pouco mais de tempo para
refletir sobre o assunto, vislumbrei uma nova perspectiva, analisei a
situação que ora se encontrava e tomei outra decisão a respeito do
caso.
===============================
Assim, eles podem ter funcionado de forma diferente levando à mudança
de estratégia. A segunda forma de se explicar como a consciência
resolve mudar de estratégia é atribuir a ela uma propriedade (ou
algumas propriedades) que não são produto do processamento da
informação.

Mauro: Entendi. Os anõenzinhos mudaram de humor e um deles teve mais
força para puxar algum barbante e que por fim eu lhe servisse de
digitador.
=============================
Ela são o que, então? Não se explica. Da mesma forma que não se
explica um elétron e as propriedades que ele tem. As capacidades de
escolha, projeção e avaliação de ações, entre outras, seriam
propriedades irredutíveis da consciência (ou pelo menos que até agora
não se conseguiu explicar).

Mauro: Pode ser que eu não tenha conseguido lhe explicar, pode ser que
você não tenha entendido, mas acho que não se pode dizer que não há
explicação. Explicações existem. Se elas são satisfatórias, assumidas
pela ciência, ou ainda se fazem parte de um consenso, são outros
quinhentos. Mas você não está querendo sustentar a psicanálise em
hiatos ou fendas profundas da ignorância, está?
==============================
Mas é muito mais razoável atribuir esse tipo de propriedade ao
comportamento do elétron do que ao da consciência. A consciência
(nesta sua visão) faz muito mais coisas que o elétron, e coisas muito
mais complexas.

Mauro: Sem dúvida, até moléculas são capazes de fazer mais coisas que
um elétron e muito mais complexas.
Em todo caso acho que você ainda não entendeu a minha visão. Eu não
considero a consciência uma entidade, não considero que ela seja o Eu.
Esse negócio de associar a consciência, ou inconsciência, ou ainda
programinhas subconscientes a um ente dotado de vida própria não é nem
de perto a linha que *eu* estou seguindo dentro desta troca de
mensagens. Concorda?
===============================
Imaginar uma situação futura é um truque fantástico.

Mauro: Eu também acho. Embora a cachola tenha um monte de defeitos, as
vezes paro e contemplo um simples "uau!". Bem, as vezes também fico
embasbacado com o que um computador é capaz de fazer.
============================
> Bem mal e porcamente tentei dar uma explicação mais neurológica para
> o fenômeno.

Até onde eu li no site, o fenômeno ainda não foi explicado. Se você
crê que explicou, escreva um paper e mande para um periódico desses.

Mauro: ô João, dá uma lidinha novamente no que escrevi acima. ;-)
===========================
Não acho que seja o fenômeno de adaptação. Observo, porém, que o
fenômeno de adaptação ocorre porque existem programas para fazer isto,
isto é, para deixar em segundo plano informações irrelevantes.

Mauro: Como você diria que funciona esse programa de resulta no
fenômeno de adaptação. Quais são suas engrenagens, por assim dizer?
===========================
É um pouco diferente da adaptação ao sapato, embora creio que haja
semelhanças. No caso do sapato, em parte é o sapato que se molda ao
nosso pé. Talvez, se houver uma parte do sapato que está incomodando,
um programa possa deixar de pano de fundo esse incômodo, mas não creio
que seja uma boa idéia fazer isso. Vai resultar em um calo, bolha, ou
algo assim.

Mauro: A habituação ocorre com estímulos repetitivos, *sobretudo os
inócuos* e, por fim, deixam de responder a eles. Se uma parte do
sapato está excitando e machucando um nervo, o estímulo deixa de ser
inócuo. Mas se permanecer repetitivo, o cérebro tende a habituar-se
com ele -- até que um outro sinal mais forte emirja: a bolha ou o
calo.
=========================
Evidentemente não faz sentido existir tal programa.

Mauro: Ufa, ao menos você está sendo razoável.
=========================
Nós estamos mexendo com algum programa de processamento visual, mas
não se sabe ainda qual.

Mauro: Entendi. É um programa inconsciente, isso ninguém meche e
ninguém tasca. Tudo bem que não se tem a mínima idéia de como encaixar
isso no conhecimento neurológico atual. Afinal sempre existirá
esperança de que algum dia se confirme uma mecânica que englobe a
teoria.
======================
Existem programas para processa movimento. Deve ter a ver com eles.

Mauro: Vai ver né? Quem sabe...
======================
Certas pessoas tem derrames que estragam nossos programas de
movimento. Elas ficam incapazes de perceber movimentos, muito embora
tenham consciência. Para elas a xícara de café esta vazia em um
momento, e cheia no outro. Aliás, existem derrames que estragam
programas específicos, e é muito interessante observar as pessoas em
que isso ocorre. Não me lembro de todos os casos que li. Alguns perdem
a capacidade de reconhecer faces. O cara pede para a mulher botar uma
fita vermelha no cabelo para que na festa ele possa identifica-la.
Outros, se eu não me engano, perdem a capacidade de entender o que
estão falando, muito embora eles próprios consigam falar. Outros é o
contrário. Tem gente que perde a capacidade de sentir medo. Tem o caso
famoso do Phileas alguma coisa, no século 19, que teve o cérebro
atravessado por um pino metálico. Ele perdeu grande parte dos
programas de interação social.

Mauro: Legal. Eu adoro Oliver Sacks. O Homem Que Confundiu Sua mulher
Com Um Chapéu é um livro magnífico que aborda estes e outros casos
pitorescos com um humor refinado (não há como se controlar para não
rir da desgraça alheia). Mas se você prestar bem atenção a este livro,
verá que o autor não é um psicanalista e sim um neurologista. Estes
defeitos apontam somente áreas fundamentais para determinados eventos.
Procure mais algumas de suas publicações e verá que ele tem
explicações bem mais profundas do que a idéia de programinhas cheio de
hábitos, humores e firulas.

Inté
Mauro

Um abraço.
João de Carvalho.



SUBJECT: Fw: Olá
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 18:44

Apreciaria uma boa argumentação.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Priscila Rosa" <prixilinhahcp@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 17:59
Assunto: Olá


| olá
| deu uma olhada no teu site....mto bom!! consegui resolver varias questoes do
| meu modulo por lá!
| mas tem uma q eu n to conseguindo responder! sera q vc poderia ver pra
| mim!?!?! tenho q entregar na segunda feria dia 07/05/06
| a pergunta eh a seguinte: Nossos olhos n tem a msma sensibilidade p todas as
| cores . ele apresenta maior para o verde e amarelo.Pq entao os sinais de
| perigo e as luzes traseiras de automoveis sao vermlhas?!!?
|
| obrigada!!! bjjus!
|
| _________________________________________________________________
| COPA 2006: Enfeite o seu MSN Messenger de verde e amarelo!
| http://copa.br.msn.com/extra/emoticons/
|
|
|
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|
|


SUBJECT: Fw: JOVEM NOVO SELVAGEM
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 19:06

Teremos solução para isso?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alexandre Neves" <neves@ifcs.ufrj.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 13:08
Assunto: JOVEM NOVO SELVAGEM


|
| Caro Prof. Luiz.
|
| Tenho acompanhado o desenvolvimento do seu FANTÁSTICO site já há algum tempo.
| Revisitando-o, deparei-me com sua deliciosa argumentação sobre o novo
| selvagem. Concordo em gênero, número e grau com o Sr. Infelizmente, quando
| olho para o Brasil, o que vejo? Uma nação de "jogadores de futebol e de
| modelos". Escolinhas de futebol são tudo que nossos jovens meninos desejam
| freqüentar. Escolinha de modelo e teatro, nossas jovens meninas. Tenho olhado
| para esta situação com preocupante desespero. O que será desta nação dentro
| de 20, 30, 50 anos? Quão atrasado estaremos em relação as nações que investem
| pesado em ciência? E que cara terão os novos políticos? Se aos atuais
| interessa perpetuar esse estado de coisas, que se dirá desta corja futura?
| Sei que o Sr, como eu, não possui as respostas "mágicas" para solucionarmos o
| problema rapidamente. Estou apenas dialogando com sua argumentação. Apenas
| desabafando uma enorme tristeza em meu coração. Tenho uma filha e muito me
| apavora o tipo de país que lhe estará sobrando no futuro. Procuro incutir-lhe
| bons princípios, mantendo-a longe de supertições e religiões inúteis; longe
| das seduções tecnológicas e das facilidades deliciosas do mundo do consumo.
| Ela é uma menina estudiosa e muito responsável, mas... suas amigas e colegas
| na maioria não fogem a regra do "mercado". Jovens que "sabem" que ciência,
| matemática, história, geografia, etc, são "inúteis" e para nada servem em
| nosso "mundo". Tenho feito enorme esforço para livrá-la desta sina, mas quão
| terrível é a influência social... Perdoe-me se o perturbo com minhas agruras,
| mas acredito que elas são pertinentes ao debate. Após este "desabafo",
| gostaria de parabenizá-lo enormemente pela qualidade estraordinária do seu
| trabalho. Por favor, NUNCA deixe de fazê-lo. Precisamos desesperadamente de
| iniciativas como a sua. Elas são nossas melhores esperanças.
|
| Um grande abraço.
|
| Alexandre Neves
|
|
| --
| This mail will destroy itself in five seconds...
|
|
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SUBJECT: Fw: Fisica Qu�ntica e o Filme Quem somos n�s
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 19:09

Espero que isso dê uma boa thread........

comecemos ....

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: André Campos
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 12:38
Assunto: Fisica Quântica e o Filme Quem somos nós


Olá Professor
Me chamo André Campos, moro em Salvador Bahia, tenho 24 anos e estou me formando em biomedicina.
Não sei se pode em ajudar, mas, vejamos:

Gostaria que comentasse sobre o filme What the bleed do we know? ( Quem somos nós ), pois o assisti e tenho algumas críticas a fazer sobre ele e queria saber se concorda comigo.
Você já o assistiu ? caso não tenha assistido veja estes links
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/09/quem_somos_nos.html

No neste site, na parte 1, que transcreve uma parte do filme que discordo. vou transcreve-la aqui para que o senhor possa analisar

"Os padrões de associação já existem dentro de nós através de um condicionamento

Uma história incrível, que acredito ser verdadeira, conta que quando os índios americanos nas ilhas caribenhas viram as naus de Colombo se aproximarem, na verdade eles não conseguiam ver nada, pois não eram parecidas com nada que tivessem visto antes. Quando Colombo chegou no Caribe, nenhum nativo conseguia enxergar os navios, mesmo estando eles no horizonte. A razão de não verem os navios era porque não tinham conhecimento. Seus cérebros não tinham experiência de que os navios existiam.

O shamã começa a notar ondulações no Oceano. Mesmo não vendo os navios, imagina o que está causando aquilo. Então ele começa a olhar todos os dias e depois de um certo tempo, ele consegue ver os navios. E quando ele enxerga os navios, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam e acreditavam nele, também conseguem enxergar.

Nós criamos a realidade, mas criamos máquinas que produzem realidade que afetam a realidade o tempo todo. Sempre perseguimos algo refletido no espelho da memória. Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual, é uma pergunta sem uma boa resposta, é um grande problema filosófico. E temos que lidar com ele conforme o que a ciência diz do nosso mundo.

Como somos sempre observadores na ciência, ficamos limitados ao que o cérebro humano capta. É a única forma de vermos e percebermos as coisas que fazemos. Então é possível que isso tudo seja uma grande ilusão da qual não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade.

Seu cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo lá fora do que acontece aqui dentro. Não existe o "lá fora" independente do que está acontecendo aqui."

Espero que possa me ajudar.

Grato


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Rolf Guthmann" <rolfguthmann@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/05/2006 21:20

João Bonomo

Adorei tua invençao "matemágica"

fantástica, nunca me ocorreu

peço autorização para usá-la em outro forum (ORKUY - Física)
lá a peleia ta feia

Abração

Rolf



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao Bonomo"
<joao.bonomo@g...> escreveu
>
> Quem adota a ficção não deve ficar preocupado com o mundo real.
Sabemos o
> limite máximo que um quântico genial pode atingir: escrever um bom
livro
> sobre quântica.
> Até o início do século XX os cientistas tinham interesse em
determinar as
> características fundamentais das partículas: propriedades
elétricas,
> propriedades magnéticas, propriedades gravitacionais, etc. Então
surgiu a
> ficção quântica. A ficção não precisa considerar detalhes. Basta
coisas do
> tipo "função de onda", "spin fracionário", "princípio da
incerteza" e muita
> "matemágica".
> Pena que tudo isso não dá certo no mundo real.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
>
> Em 04/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> escreveu:
> >
> > Vou ater-me um pouco sobre a premissa primeira posta pelo
Maurício:
> >
> > >"Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo
conhecimento, em
> > um
> > dado instante, da posição e da velocidade da partícula."<
> >
> > No mundo clássico essa afirmação peca pela definição de
trajetória:
> > trajetória é a seqüência dos pontos do espaço ocupados pela
partícula
> > durante seu movimento. Como a determinação da trajetória depende
> > exclusivamente da posição (e não da velocidade) não vejo razão
alguma para
> > usar uma "nova definição de trajetória". Os cometas têm
trajetórias já
> > determinadas por suas sucessivas posições no decorrer dos
tempos. Para
> > conhecimento do "estado cinemático atual" do cometa é que se
necessita de
> > sua velocidade e aceleração e é ai que entra a dinâmica das
forças centrais.
> > E isso tem funcionado perfeitamente.
> > Em certas situações a trajetória é fixada à priori; seria
difícil para um
> > trem inventar nova definição de trajetória :-) .
> > No mundo das partículas atômicas e sub-atômicas 'livres' (porque
as que
> > não são livres podem constituir um trem, uma pedra, um sapo
etc.), seus
> > movimentos são subordinados por forças de campo; são ações
locais, com a
> > imprevisibilidade dos próprios campos. Nesse mundo
fantasmagórico a
> > imaginação corre solta. Hipóteses e mais hipóteses se amontoam e
não há
> > consenso. Desse mundo a ser despertado, e receber o carimbo
de 'real' posto
> > pelo mundo clássico, pouco se sabe. Trajetória de elétron seria
um
> > conhecimento interessante, depois que soubermos o que é um
elétron; o
> > conhecimento do campo gerado por um elétron também seria
interessante,
> > depois que soubermos o que é carga elétrica.
> > O conhecimento do par "posição/quantidade de movimento" é
imposição
> > resultante desse mar de coisas ignoradas e isso inclui a
tecnologia de
> > medição. Não sou especialista em MQ (e acredito que ninguém o
seja!) mas, na
> > minha simplicidade mental de conhecimento científico, não vejo
Física na MQ,
> > vejo magníficos jogos matemáticos.
> >
> > Falei besteiras ... mas falei!
> >
> > aquele abraço,
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 22:44
> > Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: <mauricio
> > Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
> > Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza
> >
> > > Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da
trajetória (por
> > um
> > > observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?
> >
> > Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu
afirmo num de
> > meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais
do que: é
> > impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é
impossível saber
> > como as partículas elementares se interagem."
> >
> > Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as
conseqüências
> > desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente
pelo
> > professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que
não se
> > pode
> > é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o
> > posicionamento
> > adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em
física "moderna".
> >
> > Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
> > 1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a
entender o
> > significado de incerteza em física "moderna":
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
> > 2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser
encontrada a
> > minha
> > maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima
entre aspas:
> > http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
> > 3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o
princípio da
> > incerteza:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 22:25

Como seria o mundo sem observadores?

Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que rola pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar que os seres humanos são necessários à existência do universo, na qualidade de observadores.
Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse princípio. Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras estrelas que formam bilhões de outras galáxias.
Por que haveria de existir um universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo apostas!), isso deve ter resposta.
Penso assim: a resposta é que, quanto menor o universo, menos tempo leva para se expandir e depois se contrair até desaparecer. O universo deve ser tão grande como é para nos dar tempo de evoluir.
Além disso, já conhecemos as leis da natureza as quais permitem a formação de átomos. Se essas leis fossem ligeiramente diferentes, seria impossível os átomos se formarem. O que aconteceu depois do Big Bang permitiu a formação das estrelas e das galáxias. Se houvesse uma diferença, por mínima que fosse, elas não se teriam formado. Se por acaso fosse impossível a formação de átomos, estrelas e galáxias, não teríamos existido.
Até no caso da Terra, uma modificação mínima de sua órbita ou da massa do Sol teriam impedido que fosse habitável. E mesmo se fosse, poderia ser impossível haver qualquer tipo de vida caso houvessem variações químicas pequenas, como por exemplo: a água poderia não se expandir quando se transforma em gelo, ou os átomos de carbono poderiam não se ligar uns com os outros para formar cadeias.
A teoria quântica tb sugere que somos indispensáveis. Ela nos informa, por exemplo, que há condições em que é impossível saber exatamente o que um elétron está fazendo, a não ser que o observemos diretamente. Quando ele não está sendo observado, nem teoricamente é possível dizer o que está fazendo!
Alguns cientistas interpretam isso sobre a seguinte óptica: o universo não poderia existir sem a existência de observadores.
Ainda nesse modo de pensar, o universo precisa ter observadores, que precisam observar do começo ao fim. Mas sabemos que até mesmo os seres humanos mais simples só evoluíram depois que o universo já estava com 15 bilhões de anos. Será que podemos dizer que os dinossauros eram observadores?
A própria Terra só foi formada quando o universo já estava com 10 bilhões de anos. Até então, quem eram os observadores? Será que isso, seguindo ainda o modo de pensar quântico, indicaria que outros planetas existiam, com formas de vida aptas à observação?
Uma das conclusões desse congresso, se recordo bem, foi a colocação de dois princípios: o antrópico forte e o antrópico fraco. No antrópico forte postulou-se que, não sei com que seriedade, deus formou o universo só para que os seres humanos pudessem utiliza-lo, sendo ele o observador universal por toda a eternidade.
A maioria dos cientistas, entretanto, deu preferência a idéia de um princípio antrópico fraco. Para saber o que é isso, considere essa pergunta: por que as suas orelhas estão na posição em que estão e têm a forma que têm? A resposta poderia ser esta: para que os óculos possam se ajustar nelas. Nesse caso, as orelhas precisam existir e estar onde estão, e é a existência dos óculos que determina isso.
Mas é justamente ao contrário. Os óculos foram projetados para se ajustarem às orelhas, e não o contrário. Se as orelhas estivessem em outro lugar ou não existissem, os óculos teriam sido feitos de outro modo.
Analogamente, pode haver um número infinitamente grande de universos, cada qual com um conjunto diferente de leis da natureza. Talvez, de todos os 'infinitos' milhões de universos, SÓ EM UM as leis da natureza permitem a existência de vida. Esse universo único seria o nosso?; teríamos evoluído nele e ficado maravilhado ao ver como ele é adequado a nós? Mas, sem dúvida, isso não tem nada a ver com nós. só achamos que o nosso universo é perfeito porque é o único em que conseguimos existir. Nos somos os óculos, ele as orelhas.

Só estou me repetindo!

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 12:28
Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Quem adota a ficção não deve ficar preocupado com o mundo real. Sabemos o
limite máximo que um quântico genial pode atingir: escrever um bom livro
sobre quântica.
Até o início do século XX os cientistas tinham interesse em determinar as
características fundamentais das partículas: propriedades elétricas,
propriedades magnéticas, propriedades gravitacionais, etc. Então surgiu a
ficção quântica. A ficção não precisa considerar detalhes. Basta coisas do
tipo "função de onda", "spin fracionário", "princípio da incerteza" e muita
"matemágica".
Pena que tudo isso não dá certo no mundo real.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 04/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Vou ater-me um pouco sobre a premissa primeira posta pelo Maurício:
>
> >"Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em
> um
> dado instante, da posição e da velocidade da partícula."<
>
> No mundo clássico essa afirmação peca pela definição de trajetória:
> trajetória é a seqüência dos pontos do espaço ocupados pela partícula
> durante seu movimento. Como a determinação da trajetória depende
> exclusivamente da posição (e não da velocidade) não vejo razão alguma para
> usar uma "nova definição de trajetória". Os cometas têm trajetórias já
> determinadas por suas sucessivas posições no decorrer dos tempos. Para
> conhecimento do "estado cinemático atual" do cometa é que se necessita de
> sua velocidade e aceleração e é ai que entra a dinâmica das forças centrais.
> E isso tem funcionado perfeitamente.
> Em certas situações a trajetória é fixada à priori; seria difícil para um
> trem inventar nova definição de trajetória :-) .
> No mundo das partículas atômicas e sub-atômicas 'livres' (porque as que
> não são livres podem constituir um trem, uma pedra, um sapo etc.), seus
> movimentos são subordinados por forças de campo; são ações locais, com a
> imprevisibilidade dos próprios campos. Nesse mundo fantasmagórico a
> imaginação corre solta. Hipóteses e mais hipóteses se amontoam e não há
> consenso. Desse mundo a ser despertado, e receber o carimbo de 'real' posto
> pelo mundo clássico, pouco se sabe. Trajetória de elétron seria um
> conhecimento interessante, depois que soubermos o que é um elétron; o
> conhecimento do campo gerado por um elétron também seria interessante,
> depois que soubermos o que é carga elétrica.
> O conhecimento do par "posição/quantidade de movimento" é imposição
> resultante desse mar de coisas ignoradas e isso inclui a tecnologia de
> medição. Não sou especialista em MQ (e acredito que ninguém o seja!) mas, na
> minha simplicidade mental de conhecimento científico, não vejo Física na MQ,
> vejo magníficos jogos matemáticos.
>
> Falei besteiras ... mas falei!
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 22:44
> Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <mauricio
> Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
> Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
> > Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por
> um
> > observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?
>
> Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
> meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
> impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
> como as partículas elementares se interagem."
>
> Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
> desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
> professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se
> pode
> é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o
> posicionamento
> adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".
>
> Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
> 1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
> significado de incerteza em física "moderna":
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
> 2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a
> minha
> maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
> 3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
> incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2006 23:57

Caro Léo,

Muito inteligente sua digressão a respeito dessa relação coisa x observador.

Einstein, com razão não aceitou essa interpretação que, particularmente, acho ridicula. Não passa de uma mera interpretação, sem consistência com o que se possa chamar de realidade. Besteira, é o que é. Melhor é deixar desse negócio de interpretar, de filosofar e se ater aos resultados de laboratório e construir que a teoria garante que pode ser construido. Deixemos isso para os filósofos, que são bons nisso, de encontrarem perna de cobra onde nem cabelo de sapo há.
Agora, fazer um Congresso, prá gastar meu dinheiro, o dinheiro que recolho via impostos, prá discutir coisas nesse nível, parece-me ser irresponsalidade.
Garanto que esse pessoal é adepto dos mensaleiros, do PT ou não.

Sds,
Victor.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 05, 2006 10:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Como seria o mundo sem observadores?

Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que rola pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar que os seres humanos são necessários à existência do universo, na qualidade de observadores.
Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse princípio. Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras estrelas que formam bilhões de outras galáxias.
Por que haveria de existir um universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo apostas!), isso deve ter resposta.
Penso assim: a resposta é que, quanto menor o universo, menos tempo leva para se expandir e depois se contrair até desaparecer. O universo deve ser tão grande como é para nos dar tempo de evoluir.
Além disso, já conhecemos as leis da natureza as quais permitem a formação de átomos. Se essas leis fossem ligeiramente diferentes, seria impossível os átomos se formarem. O que aconteceu depois do Big Bang permitiu a formação das estrelas e das galáxias. Se houvesse uma diferença, por mínima que fosse, elas não se teriam formado. Se por acaso fosse impossível a formação de átomos, estrelas e galáxias, não teríamos existido.
Até no caso da Terra, uma modificação mínima de sua órbita ou da massa do Sol teriam impedido que fosse habitável. E mesmo se fosse, poderia ser impossível haver qualquer tipo de vida caso houvessem variações químicas pequenas, como por exemplo: a água poderia não se expandir quando se transforma em gelo, ou os átomos de carbono poderiam não se ligar uns com os outros para formar cadeias.
A teoria quântica tb sugere que somos indispensáveis. Ela nos informa, por exemplo, que há condições em que é impossível saber exatamente o que um elétron está fazendo, a não ser que o observemos diretamente. Quando ele não está sendo observado, nem teoricamente é possível dizer o que está fazendo!
Alguns cientistas interpretam isso sobre a seguinte óptica: o universo não poderia existir sem a existência de observadores.
Ainda nesse modo de pensar, o universo precisa ter observadores, que precisam observar do começo ao fim. Mas sabemos que até mesmo os seres humanos mais simples só evoluíram depois que o universo já estava com 15 bilhões de anos. Será que podemos dizer que os dinossauros eram observadores?
A própria Terra só foi formada quando o universo já estava com 10 bilhões de anos. Até então, quem eram os observadores? Será que isso, seguindo ainda o modo de pensar quântico, indicaria que outros planetas existiam, com formas de vida aptas à observação?
Uma das conclusões desse congresso, se recordo bem, foi a colocação de dois princípios: o antrópico forte e o antrópico fraco. No antrópico forte postulou-se que, não sei com que seriedade, deus formou o universo só para que os seres humanos pudessem utiliza-lo, sendo ele o observador universal por toda a eternidade.
A maioria dos cientistas, entretanto, deu preferência a idéia de um princípio antrópico fraco. Para saber o que é isso, considere essa pergunta: por que as suas orelhas estão na posição em que estão e têm a forma que têm? A resposta poderia ser esta: para que os óculos possam se ajustar nelas. Nesse caso, as orelhas precisam existir e estar onde estão, e é a existência dos óculos que determina isso.
Mas é justamente ao contrário. Os óculos foram projetados para se ajustarem às orelhas, e não o contrário. Se as orelhas estivessem em outro lugar ou não existissem, os óculos teriam sido feitos de outro modo.
Analogamente, pode haver um número infinitamente grande de universos, cada qual com um conjunto diferente de leis da natureza. Talvez, de todos os 'infinitos' milhões de universos, SÓ EM UM as leis da natureza permitem a existência de vida. Esse universo único seria o nosso?; teríamos evoluído nele e ficado maravilhado ao ver como ele é adequado a nós? Mas, sem dúvida, isso não tem nada a ver com nós. só achamos que o nosso universo é perfeito porque é o único em que conseguimos existir. Nos somos os óculos, ele as orelhas.

Só estou me repetindo!

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 12:28
Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Quem adota a ficção não deve ficar preocupado com o mundo real. Sabemos o
limite máximo que um quântico genial pode atingir: escrever um bom livro
sobre quântica.
Até o início do século XX os cientistas tinham interesse em determinar as
características fundamentais das partículas: propriedades elétricas,
propriedades magnéticas, propriedades gravitacionais, etc. Então surgiu a
ficção quântica. A ficção não precisa considerar detalhes. Basta coisas do
tipo "função de onda", "spin fracionário", "princípio da incerteza" e muita
"matemágica".
Pena que tudo isso não dá certo no mundo real.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 04/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Vou ater-me um pouco sobre a premissa primeira posta pelo Maurício:
>
> >"Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em
> um
> dado instante, da posição e da velocidade da partícula."<
>
> No mundo clássico essa afirmação peca pela definição de trajetória:
> trajetória é a seqüência dos pontos do espaço ocupados pela partícula
> durante seu movimento. Como a determinação da trajetória depende
> exclusivamente da posição (e não da velocidade) não vejo razão alguma para
> usar uma "nova definição de trajetória". Os cometas têm trajetórias já
> determinadas por suas sucessivas posições no decorrer dos tempos. Para
> conhecimento do "estado cinemático atual" do cometa é que se necessita de
> sua velocidade e aceleração e é ai que entra a dinâmica das forças centrais.
> E isso tem funcionado perfeitamente.
> Em certas situações a trajetória é fixada à priori; seria difícil para um
> trem inventar nova definição de trajetória :-) .
> No mundo das partículas atômicas e sub-atômicas 'livres' (porque as que
> não são livres podem constituir um trem, uma pedra, um sapo etc.), seus
> movimentos são subordinados por forças de campo; são ações locais, com a
> imprevisibilidade dos próprios campos. Nesse mundo fantasmagórico a
> imaginação corre solta. Hipóteses e mais hipóteses se amontoam e não há
> consenso. Desse mundo a ser despertado, e receber o carimbo de 'real' posto
> pelo mundo clássico, pouco se sabe. Trajetória de elétron seria um
> conhecimento interessante, depois que soubermos o que é um elétron; o
> conhecimento do campo gerado por um elétron também seria interessante,
> depois que soubermos o que é carga elétrica.
> O conhecimento do par "posição/quantidade de movimento" é imposição
> resultante desse mar de coisas ignoradas e isso inclui a tecnologia de
> medição. Não sou especialista em MQ (e acredito que ninguém o seja!) mas, na
> minha simplicidade mental de conhecimento científico, não vejo Física na MQ,
> vejo magníficos jogos matemáticos.
>
> Falei besteiras ... mas falei!
>
> aquele abraço,
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 4 de maio de 2006 22:44
> Assunto: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <mauricio
> Sent: Thursday, May 04, 2006 9:49 AM
> Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
> > Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por
> um
> > observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?
>
> Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
> meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
> impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
> como as partículas elementares se interagem."
>
> Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
> desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
> professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se
> pode
> é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o
> posicionamento
> adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".
>
> Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
> 1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
> significado de incerteza em física "moderna":
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
> 2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a
> minha
> maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
> 3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
> incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm
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> Alberto
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> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: Em primeira mão, para os professores da lista. Off-topic justo
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 00:05

Nesta cidade, Recife, ocorreu, ontem, um fato inusitado, que tem tudo para virar moda, como muita coisa neste pais:

um grupo de alunos de uma Escola Pública, jogando bola, ao lado de uma sala de aula, por algum motivo, permitiu que a bola fosse desviada para o interior da sala. O professor estava dando aulas, já aborrecido com a algazarra que faziam. O alunos jogadores, adentraram a sala, que se encontrava em pleno trabalho, como se ali fosse uma extensão campo improvisado. O Professor, claro, reclamou, tomou a bola e disse que ia levá-la para o diretor da escola.

O que levou mesmo foi uma camada de pau, dos alunos jogadores, dentro da própria sala!. O caso foi parar na delegacia e o professor jurado de morte, pela afronta de querer punir os alunos e de ter "ousado" reclamar junto à justiça da surra que levou!.

Se a moda pega, já estou com pena dos professores.
Tempos atuais, tempos atuais.

Sds,

Victor.

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SUBJECT: artigos do Journal of Chemical Education
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2006 08:25

Caros amigos

Alguém saberia me dizer como ou onde posso conseguir as versões eletrônicas do Journal of Chemical Education , especialmente edições antigas?

Agradeço a quem puder me ajudar


Arthur Nascimento Junior


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 14:34


----- Original Message -----
From: jvictor
To: marioengles
Sent: Saturday, May 06, 2006 10:19 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein




Alberto,

O seu último e-mail contém respostas para alguns itens do e-mail que gerou o seu retorno. Contudo,como você apenas reproduziu trechos incompletos dos itens respondidos, isto certamente ensejará interpretações inadequadas por parte de quem estiver lendo, sobretudo se pegou o bonde andando. Julgo, entretanto, que o melhor é reproduzir todo o trecho comentado, pois pode ter alguma informação que, eliminada para ancorar a resposta, pode dar a essa resposta uma conotação diferente, em termos de aniquilar os argumentos, corroborá-los ou simplesmente desqualificá-los. Assim, poupamos os leitores de perderem tempo com visitas a e-mails anteriores, sobretudo em se tratando de textos grandes, como o são os que alguns de nós postam por aquí.
Assim, tomo a liberdade de copiar e colar suas respostas do e-mail anterior abaixo dos comentários a que deram causa, reproduzindo na íntegra esses trechos espinafrados, ou mesquitafrados(ao menos inventei uma palavra nova...). Exemplo: num comentário seu, você manteve apenas "Som é som. Luz é luz". Então acrescentei o restante do trecho. Assim, para todos os seus comentários, foram reproduzidos os trechos completos que lhe deram causa. E tenho necessidade de fazer isso, em vista de eu próprio não haver entendido o teor de de alguns de seus retornos que, no mínimo desqualificam minhas respostas anteriores. Mas creio que é apenas impressão, e/ou falta de "juizo" para entender coisas. Mas, vamos lá.

Esperando que assim haja democracia e nenhuma informação se perca,


Sds,

Victor.

EM TEMPO: VICTOR1 refere-se ao contra-argumento atual. VICTOR E MESQUITA AOS ANTERIORES. Isto posto, é só ajoelhar e rezar.

----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 02, 2006 8:32 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 02, 2006 12:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Monday, May 01, 2006 10:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Preâmbulo CRUEL:
Como seria nossa percepção do mundo
que nos rodeia, se a luz ( e todas as demais ondas eletromgnéticas)
tivesse velocidade variável? Como seria a física e suas leis, para
considerarem esse estado de coisas? Um a coisa é certa: não existiria uma
TR, pois o Postulado 2 não poderia ser considerado, para alegria geral de
uns. Então, como perceberíamos as coisas? Eis a questão.


Comentários aos comentários de Alberto Mesquita:

VICTOR:
Som é som. Luz é luz. E,
se o espírito não me engana,
e a verdade não me mente,
um nada tem a ver com outro*,
só um sabe e o outro sente.

* exceto que transmitem informação através de variações de suas características
físicas.

(Parodiando um verso atribuído a Bocagge)

MESQUITA: Estamos falando em velocidade, logo qualquer movimento pode entrar em
consideração. Do contrário você jamais poderia dizer que um trem encolhe
quando observado de um referencial em movimento, pois "trem é trem, luz é
luz e fugir do diálogo é fugir do diálogo".
VICTOR1: Desculpe-me Alberto, a luz e som, apesar de apresentarem um comportamento comum, ondulatório, são coisas diferentes; a velocidade de um, o som, depende de várias coisas: meio de propagação, estado de movimento do observador, etc. A luz tem velocidade constante em todos os referenciais inerciais e essa velocidade não depende da velolcidade da fonte, por exemplo. Considerar o som como semelhante à luz, exceto pela diferença dos meios em que se propagavam
foi o gerou todas as dificuldades do século ante-passado. E parece que continua! O princípio da inércia, de Newton, já expõe todas as consequências desse pensar.
O PI estipula que todos os referenciais inerciais são equivalentes e isto implica que nenhuma medida que se faça em um é melhor ou pior que o que se faz em outro. Pelo contrário, são perfeitamente equivalentes, igualmente válidos, naquele referencial e em nenhum outro(esta última afirmação tem sido a base de meus argumentos, ao longo dos últimas threads). Não conseguir enxergar as profundas consequências desses fatos, realmente leva a confusões e raciocínios equivocados, no mínimo.
A consequência imediata é que, em sendo equivalentes, os referenciais inerciais, as medidas de um estão relacionadas às medidas do outro através de um fator k, constante, relacionado à velocidade relativa entre dois quaisquer referenciais, aos quais permanecerá ligado, válido em todas as direções e circunstâncias. Esse é outro aspecto interessante da TR, fornecido diretamente pela primeira lei de Newton. Assim, o intervalo de tempo ocorrido em um mesmo ponto de um referencial, como a emissão de um pulso luminoso, seguido de outro, após DeltaT, é visto por outro referencial inercial como k DeltaT; para este, é neste k Delta T que percebe o intervalo de tempo entre a recepção dos dois pulsos. Esse fator k, e porque se considera a primeira de Newton válida, é assim, em decorrência desse princípio, uma constante de tempo(que só depende da velocidade relativa entre os referenciais inerciais) e independe de Delta T !. O método do radar usa tal conhecimento, extraído do princípio da inércia, diretamente para o distinto público e para o mundo, para cálculos de distâncias, tempos e velocidades. Todos os " paradoxos" só resultam do entendimento inadequado do princípio da inércia, nos termos em que temos discutido aquí. Método do Radar, ou cálculo-k, é o nome que a tecnologia usa, para esse tipo de procedimento. Pois bem, de acordo com isso, resulta que, em relação ao som, onde existe um meio de propagação(a não ser que alguém prove que isso também é tolice) esse fator k teria um valor dependente não apenas da velocidade entre o emissor e o receptor bem como-e isso faz toda a diferença do mundo - da velocidade entre estes e o meio de propagação!. Ou seja, em k não sendo constante em todas as direções, como requer a primeira lei de Newton(e sua extensão, oferecida por Einstein), isto traria como resultado o fato de encontrarmos algum referencial num estado de movimento(ou de repouso) mais verdadeiro que outro qualquer! Mas, em sendo os tais referenciais inerciais, isto não acontece. Newton disse. Portanto, não há como se observar coisas assim na natureza. E, com efeito, não se observa mesmo. Então, dá para ver que a simples aplicação do princípio mais básico da mecânica de Newton não se restringe apenas a um mero enunciado! Há que extrair as incidências embutidas e mais profundas um pouquinho. Considerada a luz com velocidade constante, independente velocidade da fonte, sem necessidade de um meio por onde possa "escorregar", todas as confusões decorrentes se dissipam. Era essa confusão que havia antes de 1905. Foi isto que Einstein fez: dissipou a cortina de fumaça, com um sopro inteligente e simples. E ninguém mais. E ainda hoje tem neguinho "entrunfado" com ele, por causa dessa façanha. O que é a favor disso: os dados experimentais, todos. E isto deve contar um pouquinho, segundo minha sofrível prosopopéia. Era isso que queria dizer quando dei uma de parodiador do gênio Bocagge. Assim, reafirmo:

Som é som. Luz é luz. E,
se o espírito não me engana,
e a verdade não me mente,
um nada tem a ver com outro*,
só um sabe e o outro sente.


(Fala a verdade, não ficou bonitinho, o "versinho" acima?).

Bem, só para saber, ainda mantém o " pois "...fugir do diálogo é fugir do diálogo".? Ao menos, agora, tentei ser mais explícito.

VICTOR: Deixe o som de lado, que nada tem a ver com essa confusão, e reconheça que as questões colocadas são pertinentes. Não é só isso. São cruciais.
Ao menos, vamos tentar verificar como seriam as coisas, naquelas circunstâncias! Depois... bem, depois é depois.

MESQUITA:Não são mais pertinentes do que as minhas colocações que foram deixadas de
lado.
VICTOR1: Ok. Mas mantenho meus argumentos, nos termos acima e em e-mails anteriores. Infelizmente não sei fazer de outra forma.



VICTOR: Victor: Teoria das emissões? Bom....Eu nasci depois...

MESQUITA: Sem comentários a não ser a pergunta: Por acaso você nasceu em 1905?

VICTOR1: Sobre o assunto, imaginei que você se referiu às Teorias de Emissão, elaboradas com alternativas à TR e à Teoria do Éter, que sucumbiram solenemente onde a TR triunfou, também solenemente, em diversos tipos de experiência. E, sabe?, acho que eu estava por lá, rindo!. (Não digo que há uma literatura extensa, dando conta disso, que é para você não dizer que estou recorrendo ao princípio de autoridade! Mas, arriscando, digo, de leve: Tolman, W.Ritz Thomson, H. Bondi, tratam dessas discussões).


VICTOR: Não existe efeito M.M. O que existe é que eles não encontraram os fatos propalados pela física da época.

MESQUITA: Então existe um efeito, o do não encontro dos fatos propalados pela física
da época. E existe um outro "efeito imaginário", aquele que os físicos da
época esperavam encontrar. Que tal dar o nome de MM a esse efeito?

VICTOR1: Embora a concordância em relação a isso ( de minha parte ou de quem quer que seja ), seja absolutamente irrelevante
para esclarecimento das questões tratadas, mesmo assim discordo quanto ao "efeito imaginário" ou que quer que seja. Na resposta seguinte
(após MESQUITA) falo mais a respeito. Quem discordar poderá tirar eventuais dúvidas lendo as motivações de Einstein para fundar a TR.
A seguir, mais alguma coisa a respeito.

MESQUITA: Aliás, em 1983 [creio que você já havia nascido na época, pois não?!!] eu escrevi o
seguinte a esse respeito: "Chamarei, a esse fenômeno, de "efeito
Michelson-Morley" pois é o que estes autores ESPERAVAM encontrar para a luz
caso a mesma se comportasse tal e qual um fenômeno ondulatório "comum."
[o destaque faz parte do original -- vide "A relatividade galileana" em
http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm ]

VICTOR1: Desculpe-me, mas não foi assim: "..que estes autores ESPERAVAM encontrar para a luz caso a mesma se comportasse tal e qual um fenômeno ondulatório "comum." . Não se tratava de saber se a luz se comportava como um fenômeno ondulatório! Tal não era a questão. Não havia dúvida alguma a respeito do caráter ondulatório dessa fantástica ferramenta de informação que usamos. A questão era saber se havia um éter, um meio, um suporte, um diabo qualquer, em relação ao qual a velocidade da luz pudesse ser referida. E eles encontraram que não havia. Ponto. Ao menos dentro das faixas teóricas calculadas. Os valores medidos ficaram abaixo da faixa de erro inerente ao experimento.

VICTOR Experiências semelhantes e outras foram realizadas, como mesmo resultado: tudo palha seca, aquelas idéias do antigamente.
E devo dizer também que, para o advento da relatividade, as experiência de MM foi absolutamente inócua. Não determinante ou
necessáira. O problema é que os historiadores e filósofos da história, ao darem muita ênfase àquilo,acabaram acostumando
os demais a colocarem a questão em primeira ordem. Esqueça,pois, a experiência de MM, para o mister. E considere-a apenas como
uma confirmação do Postulado 2. Inverta a história e irá para o céu.

MESQUITA:E porque eu haveria de esquecer? Se lhe convém, esqueça você!

VICTOR1: Eu não! Deus me livre!. Mas disse, lá em cima, apenas o seguinte, com a conotação que o restante do texto confere à afirmação:" Esqueça, pois, a experiência de MM, para o mister ". Esse mister é que a chave! Adicionalmente, e para tentar eliminar eventuais dúvidas, serei um pouco mais explícito, já que, parece que não o fui de forma suficiente no e-mail anterior, que deu causa a este; E isto, ao que parece, me condena.
O que quis dizer, foi, objetivamente: a fundação da TR independeu dos resultados obtidos por M-M. A teoria Eletromagnética, sim,
é que foi verdadeiramente importante para a fundação da Relatividade, pois o eletromagnetismo já nasceu essencialmente relativista; apenas seu fundador e seguidores não se aperceberam disso. Uns poucos questionavam o status científico vigente, por razões que todos sabemos.
E eu me pergunto como é que é possível, nos dias de hoje, com os avanços da ciência, com os avançcos tecnológicos, pessoas insistam em se manter fiéis a uma física que foi muito importante, é verdade, mas que mudou!. Mudou! Novas idéias surgiram! Bolas!. Novas idéias, com respaldo matemático e experimental!. E isto deu causa a um desenvolvimento científico, em poucas décadas, que não foi conseguido nos séculos anteriores!. Qual é então o problema com isso!. Ou ciência não se faz assim? Um sujeito aparece, revoluciona todo um conhecimento e pum! Daí o cara se transforma num ícone, intocável, cujos pensamentos são mais verdadeiros que os rei, seja que rei for! Veja a "lapada" desferida por quem até poderia ser considerado um ícone, e não o é, pois isto é besteira, e fere a líquida e certa efemeridade das coisas.

O Prof. Selleri lembrou, a propósito de seu trabalho, o seguinte:
Em março de 1949, respondendo ao seu amigo M. Solovine que tinha enviado a ele uma carta afetiva pelo seu septuagésimo aniversário,

Einstein escreveu: " Imagine que eu pareço voltar ao trabalho de minha vida com calma satisfação. Mas de perto eu vejo muito diferente. Não há um simples conceito do qual eu esteja convencido de que resistirá firmemente."

Comentário de Selleri: Einstein não escondeu a provável transitoriedade de sua criação. Em 4 de abril de 1955, ele escreveu o último paper de sua vida. O paper tinha um longo prefácio de três páginas(em alemão) para um livro celebrando o quinquagésimo aniversário da teoria da relativitidade. Ele terminou com as seguintes palavras:

"Finalmente, uma rápida observação deve apenas demonstrar quão longe em minha opinião estamos de possuir uma base conceitual de física, com a qual possamos contar de alguma forma.[A.Einstein1955]"

Comentário de Selleri: Alguém pode fazer uma solene declaração de falha, mas acima de tudo ele tem admirar não apenas o cientista, mas também a grande dimensão ética do grande cientista, que devotou esforços superhumanos ao longo de toda a sua vida na esperança de encontrar as verdades mais profundas natureza e agora, que chegou ao fim, declarou para a posteridade:

"E não tive sucesso."

Quero avisar o seguinte: os livros citados no artigo eu os tenho, todos, e chequei essas informações. Observe-se também as posturas do próprio Selleri em seus comentários! Ele próprio, o Selleri, dotado de dimensão ética apropriada a um cientista interessado apenas em buscar a verdade, e não a se promover. Li todo o trabalho, estou relendo, e irei comentar cada parágrafo. Mesmo com as bases adotadas, sua teoria tem peso e está a altura de uma análise adequada, pois usa armas comuns: apoio matemático adequado e coerente. A teoria que defende tem outras bases, é claro. E o faço pois está no meu programa de comparações, que venho lutando há algum tempo para avançar, e tenho avançado pouco, por causa das atividades principais: ganhar o pão de cada dia e arrumar dinheiro para o mensalão. Mas deverá valer a pena. Só espero poder me capacitar para o mister.

MESQUITA: A experiência MM é um argumento fortíssimo a demonstrar que é possível explicar tudo
aquilo que os fanáticos relativistas afirmam não ter explicação por uma via clássica.

VICTOR1: O experimento M-M, hoje, é visto como uma mera tautologia, e você sabe disso.
Mas aquí ouso uma criticazinha ao seu modo de tratar os hereges relativistas, dos quais eu sou um adepto. Particularmente, não me incomodo, claro. Mas, não sei, honestamente, a razão pela qual a TR lhe causa tanto aborrecimento! Leio por aí e não encontro nenhum relativista plebeu malhando algum
não-relativista da elite intelectual, por mais ilustre ou não que seja, mesmo que algum desses teóricos seja autor de uma das inúmeras teorias alternativas, não-relativistas. E também nunca li que um "fanático" relativista se pusesse a espinafrar um "não-ralativista, em qualquer sentido. O que eles fazem, isso sim, é manter silêncio, pois não adianta esgrimar com certas armas. E não é por falta de argumento, ao menos por parte de alguns. O próprio Einstein adotou essa postura durante toda a sua curta e profícua vida. ( Você pode até indagar, ué, mas e por que você fala tanto a respeito "e quer impor" lavagem cerebral, etc.? Bem, primeiro, não sou proifissional da área e tenho independência para ciscar nesse terreiro e também não quero impor coisa alguma. Isto não existe em ciência. Todas as pessoas têm discernimento para não se deixar levar por essas bobagens de lavagem cerebral; na religião é bem mais fácil, na ciência é um pouquinho improvável; segundo, debater nessa área é bom e eu goisto; terceiro, terceiro é tudo o que tenho dito por aqui, de um jeito ou de outro. Portanto, continuarei assim, enquanto houver interessados. Sempre que perguntarem, tentarei alguma resposta. Acho que vale a pena, pelo bem geral da nação e da TR!). O silêncio e a ponderação têm sido o caminho adotado, correto. Qual o problema? Tratam-se apenas de teorias. Nada mais. Aliás, o próprio Einstein nunca perdeu uma noite de sono em vista dos muitos detratores de sua teoria e de si próprio!.

Simplesmente seu comportamento foi o de um Pelé: nunca se ouviu Pelé dizer que era melhor que Maradona, ou de quem quer que seja. Enquanto o contrário, não foi o contrário!.
Sempre. Isto é que é insegurança, bem apontou um psiquiatra recentemente, numa revista de grande circulação nacional.

MESQUITA: É suficiente assumir uma luz corpuscular.

VICTOR1: Qualquer aluno do segundo grau, hoje, sabe disso: o comportamento da luz é dual. Em certas circunstâncias comporta-se como ondas; em outras, comporta-se como corpúsculo. E como sabemos disso? Simples. Fartos dados, experimentação e tudo o mais que é saudável para a ciência. Não há, hoje, a menor dúvida a esse respeito. Estamos numa situação de conhecimento muito melhor e muito superior ao conhecimento científico dos últimos 5 séculos. Numas épocas, havia cientistas de um lado, que matavam e morriam para defenderem a teoria corpuscular newtoniana; de outro, havia os que latiam e mordiam para defender a teoria ondulatória da luz. Em ambos os casos, ninguém, de qualquer dos lados do cordão, parava para examinar as inconsistências de um ou de outro modo de pensar, apesar dos fortes indícios observacionais apontados por um ou outro, que conseguia enxergar mais além. Tanto é que, a partir de uma certa época, prevaleceram as idéias ondulatórias, soberanas e altaneiras, de nariz arrebitado, da teoria ondulatória. Prevaleceram estas, mas a outra continuou viva, porém em minoria. Mas no começo do século Einstein recuperou soberbamente a teoria corpuscular, através da explicação que deu para o efeito foto-elétrico. Entre todos os raciocínios de que lançou mão para explicar o fato de elétrons presos a um metal tomarem doril quando eram "golpeados" por alguma radiação externa e libertados dos potenciais restritivos daquele metal, um deles deve ter sido determinante e crucial, pois envolveu não apenas o "eu penso e o eu acho", mas alguns cálculos, cujos resultados foram comparados com o que a experimentação ofertava. Assim, pode resolver satisfatoriamente a querela, de maneira incontestável:

-calculou o tempo que um dado elétron(que tem carga coulombiana) gastava para pular fora do metal, considerando a radiação incidente como uma onda.
Resultado: segundo os pressupostos ondulatórios, deveria decorrer algum intervalo de tempo, diferente de zero, entre o evento recepção e o evento libertação das amarras potenciais do metal. Ora, mas se verificava que isto NÃO ACONTECIA. Não havia intervalo nenhum, pelo menos mensurável; ou se havia, o tal era pequeno demais, não previsto por uma teoria ondulatória. Então , cálculo e teoria em desacordo com a experimentação, eis o que restou. Continuou "ciscando", para obter alguma solução "salvadora"? De jeito nenhum. Partiu de imediato para outra, que não era besta. Ao conjeturar que a radiação poderia ter uma forma ou um comportamento corpuscular, tratando-a, ela, a radiação, como corpúsculo, as coisas se resolveram; os cálculos pertinentes num instante "bateram" com os obtidos experimentalmente; uma estrutura matemática, com excelente acordo experimental, pode ser montada e, até os dias de agora, entre mortos e feridos todos escaparam com vida! E sabemos muito bem das inquietações que iam em seu quadro de referências, a esse respeito! Mas foi inteligente o suficiente para não ficar ai se debatendo, estrebuchando e buscando tapar buracos e arrajando artificios teóricos e matemáticos para justificar o que não havia como ser justificado. Resolveu o problema da única maneira que era possível fazer: a simplicidade e a objetividade, ancorados pelo que se observava, como era de seu feitio. Todos os caminhos adotados nestas e outras áreas sempre foram tomados como os mais dificeis, pelos físicos de então. Apenas Einstein optou por escolher um trilha simples, ausente de tantas e complicadas hipóteses, como ainda hoje se observa em certas teorias, que não vingaram.

Por outro lado, certos fenômenos, como o mais simples deles, a refração, não podem ser explicados via uma teoria corpuscular. Esta teoria diz que a velocidadade da luz num meio como a água, ou outro meio qualquer mais refringente que o ar, É MAIOR do que no ar ou no vácuo!. Esta teoria corpuscular não explica essa bobagem, com Newton, sem Newton, comigo ou sem migo! Nos tempos de Fizeau essas questões já foram levantadas. E bastou se fazer um experimento, medir a velocidade da luz na água, para verificar que sua velocidade é menor nesse meio. Mesmo assim, a questão continuou aberta na cabeça de muitos "cientistas".

Então, eu aceito e compreendo que a luz tenha um comportamento dual. Qual o problema a esse respeito? E a razão de se assim? Sei lá! Mas a física não pode se ocupar de encontrar as verdades essenciais por trás dos fenômenos. Se encontrar, bom. Se não encontrar, seja porque não atingiu o nível adequado ou porque simplesmente não há como( e isso também ninguém entende. Ops. Por ninguém, quero dizer : eu), isto não é um problema mais sério ou crucial. Tratar da descrição das coisas da natureza já é uma tarefazinha meio danada. Quanto mais, extrapolar isso. Para quem pretende saber o que havia antes do traque a que se chamou big-bang, e quem foi o autor desse tal, advirto que o caminho não é esse, a física, como a entendemos. Um jovem físico brasileiro(cujo nome me foge à memória, no momento) definiu a física dessa maneira: física é o mundo e as leis que o regulam. Com o que concordo. Desvendar as leis que regem o comportamento da natureza é, sim, uma tarefa para os físicos. Porque essas leis existem daquele jeito e não de outro, não é tarefa para os físicos. Deve ser coisa para filósofos e religiosos em geral. Os físicos, Físicos, estão fora dessa "tranqueira".

Como explicar isso, de preconceitos serem mais fortes do que o óbvio, quando respaldado por resultados experimentais? A própria história da física é rica em expor essas coisas.

MESQUITA: Você irá dizer que estou brincando e eu direi que você está fugindo do diálogo por falta de argumentação.

VICTOR1: Bem, arrisco a informar que não é assim, como decreta vossa prosopopéia acima. Eu me esforço para argumentar bem, e da melhor maneira que posso, para o que pesquiso, raciocino, comparo, essas coisas. Pode até ser, para o amigo, que minhas argumentava e nada sejam a mesma coisa. Particularmente, acho que não. Mas só quem se dá ao trabalho de ler o que escrevo pode julgar melhor, pois está fora. Se não faço argumentações impecáveis, convincentes, deve haver outro motivo. Assim, pode haver qualquer outra coisa, menos falta de argumentação.
Mas o que quer que faça a respeito, é feito de maneira responsável e procurando informar, e não formar seguidores; bases matemáticas e dados experimentais são os meus argumentos preferidos, que apreciaria usassem também como contra-argumentos.
Aprendí, com Raul Seixas, a ser uma metamorfose ambulante.
Desde que dados seguros me sejam apresentados, conceitos seguros me seja apresentados, conhecimentos do que se está discutindo sejam apresentados, qualquer aspecto da física poderá ser repensado. Não tenho problemas com isso. Procuro não me fixar em idéias preconcebidas, tornadas rígidas e imutáveis, e disparar conceitos à base do eu penso e de eu acho, somente. Por isso, não sou autor, inventor, ou coisa assim. Isto fica para pessoas especiais, como você e outros.

Assim, juro a você que não estou fugindo de diálogo algum; além disso, em meus texto snão há nada que sugira tal hipótese. Enfim, não sei de onde o amigo inferiu tal coisa.
Posso até não dialogar, não querer mais papo. Mas certamente os motivos serão outros. Juro! Fugir, por falta de argumentação, jamais, never. A não ser quando o cara parte pro tapa: aí, pernas prá-que-te-quero, que macheza tem limites!

VICTOR: (a respeito da idéia Mesqauita, sobre viagens ao passado, etc.)

Victor: Claro que é absurda. Ridícula, afirmo. E deploro qualquer autor que entorne o caldo defendendo e propondo coisas do tipo. No Brasil, há um desses,
de renome internacional, que cuida desses assuntos, que a nada levam, a não ser colocá-lo, ante a massa menos avisada, num pedestal mais alto que o meu
1/2metro e 80 de altura.. .Nenhum cientista que haja compreendido os dois postulados, e tenha os pés no chão,
prega tal coisa. O fato de o formalismo matemático que dá suporte à teoria descambar para coisas assim, não quer dizer
nada, nem depõe a favor ou contra qualquer coisa. É preciso que quem a manipule saiba o que está fazendo, para não sair dizendo besteiras por aí. Só quem gosta disso
são os autores de ficção científica. E também alguns físicos só de nome, que se encarregaram de, ao longo do tempo, disseminar coisas
da espécie, dando-lhe aquele aspecto de mistério, de transcendentalismo, com um objetivo: venderem. A maioria dos autores de divulgação até parece que fizeram concurso pra ver quem complicava mais, quem punha as coisas num patamar mais de difícil. Quanto mais difícil a apresentação, maior o mistério, maiores os faturamentos. Hoje, autores mais novos,estão melhorando esse quadro.
Agora, sobre algumas das consequências matemáticas que implicam em coisas como voltar ao passado, temos de separar o joio do trigo, encarando
a coisa de maneira natural, do ponto de vista matemático. Uma simples equação do segundo grau tem duas soluções. Muitas das vezes, a depender do problema equacionado, uma das soluções é descartada, por absurda, inaplicável! É só uma questão de se ter "juizo", ao analisar os resultados para inferir conclusões. Com o formalismo usado na TR em outras ciências não deve ser diferente. Ou deve, quando se tratar só da TR? Por aí. Nada de novo, com antes, no quartel de Abrantes.
Um físico, Físico, vê, de pronto, as diferenças. Olhar para um resultado matemático, ou para uma equação diferencial, e inferir conclusões é uma tarefa que só um físico, físico, faz. O resto arranha a jarra.
Só um comentário adicional, a propósito do artigo do Prof. Selleri que o Marcelo postou recentemente. Um dos argumentos do Professor Selleri, para tentar uma nova abordagem da Relatividade, é que a TR enseja muitos paradoxos! Particularmente, tive reler várias vezes isso que ele disse, para ver se aquilo tinha sido dito mesmo.
Ele tem outros argumentos interessantes, mas este, este mesmo, para mim, é absolutamente irrelevante.

Um paradoxo configura-se como um ponto de uma teoria que não é explicável, dentro da teoria, por diversos motivos. E pode ser também um ponto de partida para aprimoramentos e descobertas de outras coisas, que, muitas das vezes, por serem DESconhecidas ainda, criem os obstáculos ao "juizo" das pessoas.

MESQUITA: É impressão minha ou tudo o que vai contra a sua maneira de pensar é irrelevante? Não precisa responder, eu só queria perguntar.
VICTOR1: Ora, meu amigo, acho que você não observou direito o que disse acima. O que disse, objetivamente, foi " Ele tem outros argumentos interessantes, mas este, este mesmo, para mim, é absolutamente irrelevante." E não há absolutamente nada, em meus textos, que leve alguém inteligente como você a inferir algo tão geral e genérico a ponto de disparar a pergunta: " É impressão minha ou tudo o que vai contra a sua maneira de pensar é irrelevante?"
E justifico aqui a afirmação: "...mas este, este mesmo, para mim, é absolutamente irrelevante." E por que é irrelevante? Por uma razão: parte de pressupostos errados, em desacordo com o "espirito" da relatividade, em desacordo absoluto com os 2 postulados. Meu raciocino é à base dos dois postulados. Esse é o ponto. Os problemas de que trata, nomeados de "paradoxos", não são objeto da relatividade restrita!. Só isso! E penso assim, não por ser um paradoxo, pois por paradoxo entendo o que disse acima, nas últimas duas linhas. O que questiono são os FALSOS paradoxos!

Aliás, quanto a isso, se o espírito não me engana, e a verdade não me mente, parece-me que você não arreda um cabelo de sapo de suas idéias, e de suas teorias. Para você, as outras é que estão erradas, são isso, são aquilo!. Certo ou errrado? Só queria saber se isso é mero exercício de radicalismo ou se você concede algum benefício à TR, por pixototinho que seja!.

VICTOR: Por exemplo, o Professor cita o pardoxo dos gêmeos e o efeito Sagnac como alguns dos tais. Sobre esses dois,já me referi em e-mails anteriores, de forma que não vou repetir aqueles argumentos. Tenho um sobrinho, de 16anos, 2 ano do segundo grau que, após tomar conhecimento do significado dos Postulados, na forma como exponho, já adquiriu uma impressão diferente. Expuz para ele os dois paradoxos, sem dizer que eram paradoxos, e ele disparou: mas tio, esses problemas não podem ser resolvidos a partir dos dois postulados!. Pelo que você disse, os referenciais não são inerciais!
Claro que sai com ele para comemorar e devo engordado mais umas miiligramas com um baita de um sorvete com cobertura de chocolate.

MESQUITA: Coitado do garoto!!! A lavagem cerebral começou antes dele entrar na
universidade! E com o próprio tio!!! Que maldade!!!!

VICTOR1: Olha, Mesquita, acho que o tempo que dialogo com você já deu para você ter uma idéia de minha maneira de ser e de pensar. Mas é uma surpresa que você me imagine assim: maquiavélico, fazendo lavagens cerebrais, como fazem os gurus religiosos ou outros, naturalmente em proveito próprio.
Vou me estender mais um pouquinho aqui, nessa defesa de mim próprio e aproveitar para externar o que penso a respeito desse negócio de dizerem coisas ridículas como: as universidades fazem lavagens cerebrais nos alunos, obrigam que eles aprendam coisas erradas, ridículas e ficcionistas como FQ e RElatividade, que os professores universitários, em sua maioria formam um curriola que se constitue numa barreira intransponível para os "outros" que têm idéias melhores, que deploram certas teorias vigentes aceitas pelo Olimpo Universitário, que este é isso, é aquilo, coisas do tipo.
Acho esse tipo de coisa mais uma declaração de insegurança que outra qualquer.

VICTOR: Obs.: só agora acordei para a afiormação em seu texto: "pois ao
aumentarmos a nossa velocidade nós emitiremos também luz numa velocidade
maior .."

MESQUITA: Ou seja, você leu o texto sob o jugo da lavagem cerebral recebida na
universidade.

VICTOR1: É como disse acima. Universidade nenhuma me fez lavagem cerebral de coisa alguma. Nem a faz em quem quer que seja.
Isto não existe. O que existe mesmo é um respaldo experimental, rico e diversificado, associado a estruturas matemáticas poderosas e coerentes.
Ao estudar, e compreender essas coisas, as dúvidas se dissipam. E outra coisa: não tenho vínculo com quem ou que quer que seja nessa área.
Não estou preso a ninguém, ou a universidades ou outras instituições. Sou em mero engenheiro de formação e um físico auto-didata, onde ninguém enfiou minhoca alguma na minha cabeça. Se há algumas, a culpa é minha. Mas sempre que me apercebo de algumas dessas desgraçadas, busco eliminá-las, sem constragimentos. Foi assim que formei minha base. As minhas convicções foram formadas às custas de muito estudo, muita leitura, muitos problemas resolvidos, muitos erros e menos acertos; foram formadas de muita reflexão e, sobretudo, muita disposição para adaptações tranquilas, ante fatos experimentais e ante teorias e postulados simples, que apresentam, de cara, vigoroso potencial. Um dia, compreendí o verdadeiro significado dos postulados da relatividade, e dai pude ver de imediato suas consequências. Isto fez toda a diferença para mim. E lhe digo com sinceridade: a cada dia percebo que a TR é mais poderosa do que se imagina. Não que ela não seja falseável, não que ela não possa, um dia, ser substituida por outra. Desde que seja assim, conforme postei para o Professor Jenner, parceiro do Prof.Selleri, a respeito do artigo em que este expõe uma teoria alternativa, recuperando a teoria do Éter:

..."Devo lhe dizer que nada tenho contra a elaboração de outra teoria para substituir eventualmente a TR. Desde que ela seja tão simples quanto, descreva tudo que a TR descreve e o que dizem que ela não descreve, além de prever outras coisas que a TR não foi capaz. Para mim, uma motivação como "não apresentar paradoxos" é absolutamente irrelevante, desde que dentro dela esses óbices sejam eliminados, sem deixar dúvidas". Como acontece com a TR! E o que tenho observado é que, mesmo certos autores, têm dançado na maiose nesse mister. Têm distribuido informações equivocadas que um aluno melhor informado, que tenha compreendido a essência dos postulados, que tenha compreendido o fato simples de que a TR é uma teoria de medidas, essencialmente, logo, logo percebe; que, para ela, um comprimento é algo que uma régua mede e um intervalo de tempo, apenas algo que um relógio registra, e que essas medidas são afetadas pelo estado de movimento do referencial inercial, a partir de onde a observação está sendo feita. Não é que, como você sabe, o estado de movimento espiche ou encurte coisas*. Mas, para efeito de medidas, num dado referencial, tudo se passa como se assim fosse. E, para aquele referencial inercial, aquelas medidas é que são verdadeiras. É evidente que se a luz tivesse velocidade infinita, conforme a física anterior à TR preconizava, isto não aconteceria. Prevaleceria o conceito de simultaneidade em qualquer situação. Também, se avelocidade da luz não fosse constante, se dependesse da velocidade da fonte, ai sim, esta nossa física não existiria. Já pensou como se haveria a tecnologia óptica, por exemplo, entre umas tantas outras? Seria meio danado estabelecer um indice de refração para cada velocidade da luz considerada. Mas o que se oberva é unicamente o que o Postulado 2 exprime. E não coisa diversa. "

*Por causa da velocidade finita e constante o observador num referencial inercial, observando e medindo o que acontece noutro referencial inercial que se move com velocidade contanse em relação a ele, verá o seguinte: comprimentos mais curtos e movimentos em câmera lenta. Para quem está no referencial observado, nada disso é percebido. A mesma impressão terá este a respeito do primeiro referencial. E nenhum estará mais certo ou mais errado que o outro. Newton garante isso, com a primeira lei. O que se faz num desses referenciais é o que constitue sua realidade, and so on. Essa é a essência. Não outra. E foi essa estrutura que deu jeito em algumas coisas tronchas da física clássica, newtoniana.

Como você vê, Alberto, meu pensamento é homogêneo, a esse respeito. Não tenho dúvidas quaisquer, a respeito E posso mostrar, para você ou quem quiser, com qualquer tipo de argumento, que a TR é coerente, funciona, atende a todos os princípios a que uma teoria deve atender, verifica todas as hipóteses levantadas. Infelizmente, para ela, muita gente ainda não conseguiu entendê-la adequadamente, daí sairem dizendo besteiras por ai, usando-a fora de seu campo de ação e usando esse fato como com argumento que a derruba e a mostra como algo que está errado, por isso precisando ir para o lixo. Sonhos, e mais sonhos.
Analisar as coisas à luz dos dois postulados é um mérito de poucos, infelizmente. Acho até que mais por coisas preconcebidas do que não. Mas, uma coisa é certa é líquida: os que conseguem uma compreensão, adquirem, de pronto, uma segurança inabalável no trato com a teoria.
E não se trata de se ser radical, de não aceitar idéias novas, disso, daquilo. O problema é que o que tem aparecido, sem exceção, é palha seca junto a uma chama.

VICTOR:E pergunto: você está brincando comigo ou fala na "vera"?

MESQUITA:Está fugindo do assunto?!! Tudo bem, aceito que você não tenha argumentos e está pedindo arrego, logo não vou insistir.

VICTOR1: Claro que não estou fugindo assunto. O texto que suscitou essa sua interrogação não dá margem à elaboração do questionamento que fez. De forma que não entendí, sinceramente. Dancei na maionese.

OBS.:(Repetirei o comentário a a seguir em razão de minha resposta e das suas a esta minha, para evitar truncamentos) :
MESQUITA: (Mesquita): Porque digo ingenuidade? Muito simples. Se eu tento questionar constância da
velocidade da luz, o relativista a princípio aceita isso como uma idéia a
ser discutida. Quando digo que a luz emitida poderia depender da velocidade
da fonte, ele a princípio também aceita essa idéia. E quando digo que nestas
condições seria possível nós ultrapassarmos a velocidade da luz, ele também
aceita, a princípio, essa idéia. Porém dificilmente este relativista
conseguirá aceitar as três idéias ao mesmo tempo. De alguma maneira a
constante "c" embaralha todo o seu raciocínio. Na prática ele não consegue
nem sequer pensar na possibilidade de "c" não ser constante, tamanha foi a
lavagem cerebral que recebeu na universidade. Logo, mesmo quando admite
aceitar que podemos ultrapassar a velocidade da luz, ele continua aceitando
que a velocidade que emitimos nessas condições continua sendo igual a "c",
qualquer que seja o referencial. Ou seja, na prática o subconsciente dele
não aceitou a não constância de "c", simplesmente o seu consciente simulou
esta aceitação. Isso caracteriza a ingenuidade.

VICTOR: Victor: Bem, se há uma coisa que não há é ingenuidade. Pode haver burrice e viseiras, mas issoéoutra coisa,que não vou discutir isso agora.
Particularmente não tenho qualquer dúvida
a respeito. Nunca tive. Não há nenhuma evidência teórica ou
experimental contra o Postulado 2.
Nenhum.
Então, por que ficar procurando perna de cobra, onde nem cabelo de sapo há?
Mas isto não quer dizer que não se discutam essas coisas!

MESQUITA: Então podemos parar o diálogo. Ou eu muito me engano, ou a coisa começou por
aí e os questionamentos iniciais foram sugeridos adivinha por quem?!!! Em
dúvida vide http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963 .
Dentre outras coisas a contrastar com o que você afirma agora, lê-se: "Para
mim, pelo menos, tal ramo do conhecimento não está de jeito esgotado, em
qualquer de seus aspectos. Por isso,gostaria de ler seus (do Hélio)
espinaframentos sobre a TR."
VICTOR1: Não está esgotado no sentido das possbilidades que tem, que não foram postas a descoberto ainda.
Está esgotado no sentido em que tenho discernido aquí, no sentido do uso a aplicações corretas dos dois postulados.
Por incompetência pessoal, julguei que tivesse sido claro nisso. De qualquer maneira, deixo claro agora.

Falei: significado e aplicações errôneas dos dois postulados. Se você aplicados corretamente, não se encontrarão furos ou
os famigerados paradoxos tão desejados e festejados por tantos. Mas os dois postulados, de mansinho, vêm, e dão aquelas gostosas rasteiras!
E tem mais: se você me perguntar alguma coisa a respeito, e eu não souber responder, tenha certeza de coisa: o problema não está na TR. Mas em mim, que não aprendí o suficiente.
Mas garanto que irei estudar o assunto até respondê-lo à luz dos Postulados, se for este o caso. É só ter paciência.

É como disse o Álvaro, que novamente repito aqui: o problema da TR não se encontra apenas na tradução de textos!.... Os 3 pontinhos são cruéis(são meus)...Mas são pertinentes.
(Nunca vi sentença tão contudente quanto esta...)

Para ver que não há outra maneira, tentemos o que propõe o preâmbulo! E vejamos no que dá.

MESQUITA: Ora, se o assunto não está esgotado *em qualquer de seus aspectos*, que
dizer de seu posicionamento atual. Será que você começou um diálogo e agora
que as pernas de cobra começaram a aparecer você está ameaçando fugir?!!!

VICTOR1: Não entendi vossa afirmação. Mas o que já disse mais acima, explica.

MESQUITA: Perdoe-me dizer, mas você está demonstrando muita insegurança em certos
assuntos que assume como verdadeiros sem se tocar que está engolindo dogmas
de fé e/ou assumidos pelo critério da autoridade (lavagem cerebral).

VICTOR1: Com todo o respeito que lhe tenho, meu caro Mesquita, não tenho como lhe responder, a respeito desse juizo de valor que fez a meu respeito e do que tenho ou não de segurança nessas coisas.
Minha resposta está em todo este texto e nos tantos outros que já postei aquí mesmo. Se ainda assim
você emite tal conceito, nada poderei fazer. A não ser me manter fiel às minhas posturas, ao menos até que fatos novos apareçam.
Particularmente, não me animo a devolver no mesmo tom, haja ou não razão. Não é meu perfil desqualificar, com ou sem razão, pensamentos e posturas de quem quer que seja, e também nem julgo que tal coisa seja dequada a qualquer nivel de discussão científica. Por isso, ficará como está. Mas cada um tem sua maneira de ver as coisas. Como o problema de me ver assim não é meu, é seu, isto não me afeta. Nem deve afetar quem quer que seja. Impressões são coisas pessoais, e é bom que as pessoas as exprimam, como você fez. Só diz respeito a quem julga. É mais honesto, assim. Mas vamos prá frente que atrás vem gente.

Desconfio, a propósito, que "dogmas de fé" podem ser obtidos, também, às custas de muito estudo, do contato com as matemáticas necessárias e indispensáveis,
a um entendimento adequado da coisa física, à pesquisas, à discussão com profissionais da área, ao estudo de muitos teorias relativísticas alternativas, e coisas do tipo. Foi essa a "bíblia" que me fez a "lavagem cerebral", que me enfiou esses "dogmas de fé" goela abaixo.
E digo mais: já se foi o tempo de um Faraday ou Edson, que, mesmo sem saberem a matemática adequada(que até nem tinha tanta, nas épocas respectivas) legaram ao mundo coisas maravilhosas, às custas de 99% de suor e 1% de intuição, como dizia o EDson, se não me engano. Hoje, as coisas mudaram. A ciência evoluiu muito. E que quem não dominar as matemáticas subjacentes, pode mudar de profissão, indo plantar batatas ou cebolas. Dará mais resultado. Os profissionais, Profissionais, que estiverem, por um feliz acaso, lendo estas linhas, saberão do que estou falando. Ou seja, nem só de bilblia vive o homem.


MESQUITA: Ciência não combina com dogmatismo ou com aquela sua postura recente (em outra
thread) ao concluir com um: "é porque é, e ponto". Sinceramente, a seguirmos
essa sua postura, não há porque mantermos o diálogo pois estamos perdendo
tempo.

VICTOR1: Claro que "Ciência não combina com dogmatismo". E quem diabos não sabe disso? Mas é disto que estamos tratando?
Mas seria interessante, também, você explicitar o contexto em que disse "é porque é, e ponto." Certamente, no texto não encontrará brechas para o eventual e conveniente desvio que você atribui à citação, apresentada isoladamente.

VICTOR: Aliás, e o que estou fazendo?

MESQUITA: Não, não está!!! Você está tentando ganhar no grito e isso é ignorância. Num
diálogo quem mais ganha é aquele que "perde". Mas "perde" através de
argumentos bem colocados, não de gritos. Pois a cada vez que você me
convencer que estou errado, eu sairei do diálogo com mais cacife do que
entrei. Isso é dialético e não é por acaso que diálogo e dialética têm a
mesma raiz etimológica.

VICTOR1: Aí é que está. Até agora não havia me dado conta de tanto grito e de tanta ignorância, que tinha praticado, conforme você disse.
Bem, vou tomar como um óbice a ser eliminado.
Contudo, em meus textos, agora sim, vou sussurrar, que de grito estou fora: nunca desqualifiquei a quem quer que seja em minhas discussões, quanto a pensamentos ou suas teorias(que não as conheço adequadamente, ainda, por isso não me pronuncio a respeito), por exemplo. Não há em nenhum deles coisas como as que disse você acima, a seu respeito, proferidas por mim. E tem mais: nem haverá.
Em lugar nenhum, de thread alguma, tentei lhe convencer de que você estava errado! Essa é a questão. Never!
O que tenho feito, até para eventual proveito de outros do fórum, é tentado mostrar que a TR não está errada, como você e outros pregam e que, digo, não estão sós nessa "cruzada".
O que tenho dito é que a TR não está errada, e tenho citado as razões. Pode não ser a teoria ideal. Mas das que existem é, de longe, a melhor.
O que tenho feito, objetivamente, é, dentro de um diálogo aceitável,apresentar de uma forma simples, com argumentos plausíveis, com uma maneira simples de escrever, até em razão de ser incompetente para fazer de outra forma, rebuscada e cheia de erudição, as vantagens e a coerência da TR.
E acho que não fui desrespeitoso com ninguém. Também, com toda a pouca humildade de que sou capaz, lhe digo que não objetivo sair de diálogo nenhum com mais ou menos cacife. Meu interêsse principal, primordial, objetivo de vida, é poder explicar como funcionam as coisas da TR, por exemplo, de um jeito que as pessoas entendam e a desmitifiquem e que, eventualmente, estudem-na e a desenvolvam. Pois é minha convicção de que a TR ainda embute muitas possibilidades não enxergadas, da mesma maneira que as Eq. do Eletromagentismo têm exibido soluções nunca dantes suspeitadas, quando vistas e resolvidas via formulações matemáticas tipo Álgebra de Clifford, entre outras formulações. São estruturas teóricas poderosas, as do eletromagnetismo e da TR, muito mais que quaisquer outras. Enxergar isso, não é de maneira alguma resultado de algum esquesito "dogma de fé". Pode ser qualquer coisa, menos "dogma de fè". É, antes, um mérito de uma bagagem matemática adquada. Se não tenho o domínio de toda a bagagem de que preciso, ao menos consegui enxergar que é assim. O que já não é pouco, haverá de convir.

VICTOR: Permanece o desafio feito na mensagem ao Léo. Descreva um mundo onde essa magistral ferramenta
de informação, the light, seja variável, dependa da velocidadade da fonte, ou de outra coisa qualquer. Descreva!
Depois não diga que não avisei!
Quem avisa,amigo é!
MESQUITA: Então seja nosso amigo e derrube nossos argumentos de maneira convincente e
não através de gritos.
VICTOR1: É como disse num parágrafo anterior. Não é meu objetivo derrubar seus argumentos. Nunca discuti um assunto com você objetivando provar que você estava errado, coisas assim. Discordar é uma coisa. Mas partir para desqualificar é outra. Nunca foi meta minha. Entendo claramente que o importante nisso tudo é a discussão. É onde se aprende(Pelo menos EU aprendo alguma coisa, até quando erro e descubro. Sem estabelecimento de falsa humildade ou hipocrisa associada, em busca de vender tal atributo. É "vero", o que digo). É a troca de idéias. Você dizendo onde a TR está errado e eu mostrando que não há furo ali onde você aponta.Este, um de meus objetivos, não outro, como também explicitei no mesmo parágrafo anterior. Não sei de onde você tirou essas coisas!. Acho que vou tirar alguns dias para reler alguns e-mails meus e seus, a respeito. Pode até ser que, no calor do momento, tenha cometido alguma besteira ou escorregadela insconsciente. Pode ser que tenha dito mesmo alguma tolice, que tenha ferido a você ou outro da lista. Tudo bem. Minhas desculpas, pois. Também posso errar!
Ou é só você que tem esse direito? Afinal, estamos ou não estamos numa democracia?

Em resumo: a questão acima trata do Postulado 2.
Façamos o seguinte: vamos checar como seria a nossa física se o postulado 2 não fosse "vero". Apresente suas idéias a respeito. Ai sim, se você encontrar alguma coisa coerente, poderemos realmente marchar para um novo mundo!


VICTOR: Só um sugestão: que tal uma discussão em torno do artigo do Professor Selleri, sobre a recuperação de um referencial
privilegiado, postado pelo Marcelo? Ele desfia todo um rol de argumentos e motivos que você certamente apreciará.
E seria interessante que outros participassem.O artigo está muito bem exposto, e se presta
a esse tipo de atividade: o uso dele por todos, leigos ou não em Relatividade.

MESQUITA: Outra proposta?!! Mas ainda nem chegamos na raiz do primeiro problema, e foi
você mesmo quem propôs! Por mim tudo bem, continuarei em meu camarote
privilegiado ouvindo seus gritos em resposta aos argumentos dos demais. Do
contrário, entrarei na discussão apenas para denunciar falsos argumentos e
sem contribuir em nada para com a evolução do diálogo, como estou fazendo
agora.

VICTOR1: Sim e por que não? E extendo a sugestão a todos os da lista.
Quanto a " denunciar falsos argumentos ", seguramente até o momento não vi disso não.
Você se postou a respeito à luz do quadro de referências que você montou para você, à base de pressupostos seus, em cujos méritos não posso entrar, como já disse antes. E, dentro dele, você argumenta. Mas isso não leva a nada. Pois são coisas diferentes, sem relação com o que se observa. O que você deve mesmo fazer é mostrar as incoerências, paradoxos e outros miseráveis pecados da TR com base nos próprios postulados de TR! Que são os pilares em que a TR se assenta!. Você não discutiu os postulados à luz dos postulados mesmo, até em razão de você não acreditar neles(Por favor, estou dizendo: em razão de não ACREDITAR neles, e não outra coisa).
O que tenho mostrado é que os postulados dão à teoria que deles segue uma coerência e uma consistência interna matemática que
ninguém até hoje chegou sequer ameaçar. Todas as tentativas, até hoje, sempre resultaram na demonstração de que ou o experimento citado continha erros e/ou interpretações inadequadas ou que o autor ou autores, dos postulados, entenderam isso: nada. Sem demérito, claro. O demérito está exatamente em condenar algo a respeito do que nada se entendeu, assumindo esse não entendimento como um argumento válido para escafeder a teoria. Ora, me diga mesmo, isso é assim mesmo? Em ciência, até onde sei, não é.
Uma consequência da TR, entre outras, é: que toda a mecânica e o eletromagnetismo são meros casos particulares da estrutura ensejada pelos Postulados e 1 e 2 e pela lei de Coulomb( do que, o elétron, dela, é uma carga. Só prá mexer com seus brios...). Você nega isso?

Meu amigo, termino por aqui, na crença de que, expandindo mais meus pensamentos, simplficados no e-mail anterior, possa eu ter contribuído para melhorar um pouquinho que seja o conceito de ignorante e gritador que, virgem santa, não sabia que eu era assim. Parece até Lula, que todos roubaram á sua volta, pagaram suas contas, a empresa de seu filho recebeu fortes injeções de capital da Telemar, e ele, Lula, de nada sabia!. O santinho. Será?

Sds, Victor.



Sds,

Victor.


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 17:09

Olá pessoal, tudo bem?
Gostaria se alguém tiver algum material, texto sobre as maneiras que os átomos liberam e ganham energia...
Ainda não sabendo sobre o citado, gostaria de saber se o ato de atritar dois coros é uma maneira em que os átomos liberam energia.

Muito obrigado!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2006 17:24

On 5/6/06, Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> wrote:
> Gostaria se alguém tiver algum material, texto sobre as maneiras que os átomos liberam e ganham energia...

Os átomos podem receber e liberar energia de diversas formas. A mais
comum é a excitaçào eletrônica: um elétron (geralmente dos orbitais
mais externos) absorve a energia de um fóton e salta para um estado
excitado, de maior energia. Comoe sse estado é instável, ele decai
(depois de microssegundos ou alguns minutos, depende do elemento) e
volta para o estado fundamental, liberando outro fóton de baixa
energia (entre 1 e 15 eletonvolt). Esse é o princípio da
fosforescência 9decaimento rápido) e da fluorescência (decaimento
lento). As lâmpadas fluorescentes, as de mercúrio, de neon e as de
sódio funcionam dessa forma.

Outra forma comum de fazer um átomo liberar energia é por reações
nucleares. Átomos pesados podem ter isótopos instáveis com um ou mais
nêutrons excendentes. Esses nêutons acabam decaindo e se transformando
em um próton + um elétron (radiação beta), ou então um "pacote" de
dois prótons e dois nêutrons (partúcula alfa) escapa. Outros fenômenos
podem ocorrer. Nesse caso, a energia interna do átomo instável e maior
que a soma da energia do átomo estável somada à energia da partícula
que escapou. Essa energia excedente é liberada em forma de fótons
gama, de alta energia (milhares de eleton-volts).

A Fusão e a fissão nucleares são outras formas de liebrar a energia de
um átomo. Na fusão, núcleos leves (hidrogênio, hélio, lítio) se fundem
e o átomo obtido (Hélio, lítio, boro) tem energia menor que a soma das
partes iniciais. Essa energia extra escapa em forma de fótons também.
Na fissão, um núcleo pesado (Urânio, Plutônio) é bombardeado por uma
partícula leve (geralmente nêutron) e quebra em duas ou mais partes,
cada uma um núcleo de um elemente mais leve. De novo, a soma da
energia dos pedacinhos é menor que a energia inicial e o excedente sai
em forma de fótons.

Em todas essas reações nucleares, aparecem outras partícular como
mésons, neutrinos e outras coisinhas complicadas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimiluminesc%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Decaimento_nuclear
http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Estou certo?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciência list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 18:35

Ao coletar sangue é amarrada a borracha para evitar uma diferença de pressão na nossa corrente sangüínea?

muito obrigado

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 18:53

----- Original Message -----
From: "Michel Moccelin Viccari"
Sent: Saturday, May 06, 2006 5:09 PM
Subject: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?

> gostaria de saber se o ato de atritar dois coros é uma maneira em que os
> átomos liberam energia.

Podem até liberar, mas como uma reação secundária. O que ocorre inicialmente
é exatamente o contrário. É você quem está cedendo energia para o sistema
(dois couros). Neste caso esta energia cedida aparecerá principalmente sob a
forma de calor (vibração das moléculas do sistema em consideração -- os dois
corpos se aquecem), ou seja, os átomos não liberam e sim recebem energia.
Dependendo dos materiais atritados, e sendo os mesmos diferentes, parte da
energia poderá se acumular sob a forma de energia potencial elétrica
(eletrização por atrito). No mais, creio que o Elton já respondeu quando
teceu considerações sobre a sua primeira pergunta.

Eu acho que o atrito ainda é um dos grandes mistérios da natureza, mas em
linhas gerais é isso aí. Lembre-se que a irreversibilidade caracteriza a
entropia e o atrito caracteriza a irreversibilidade. Ou seja, poderíamos
complicar bastante a temática mas, a menos que seja solicitado, creio que o
mais conveniente seria pararmos por aqui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 19:34

Olá Michel, Alberto e Elton,

vou meter o bedelho nesse papo.

As diversas maneiras de transferir energia de fora para dentro do átomo e vice-versa o Elton já esclareceu sobejamente. Sobre o atrito o Mesquita comentou. Vou re-comentar os dois comentários.

No do Elton devo acrescentar a reação em cadeia, não do aspecto atômico conseqüente da fissão, e sim da reação em cadeia de 'puro elétrons', como é o caso da combustão.
Considere um pedaço de papel que queremos 'queimá-lo' mais rapidamente que o normal (o papel se oxida normalmente, uns mais rapidamente que outros --- basta ver as bordas dos livros e comparar com papéis de jornais). Para iniciar a reação em cadeia da queima do papel é necessário uma 'energia de ativação' (um fósforo aceso acrescenta essa energia ao papel). Daí prá frente elétrons ganham energia, 'pulam' para órbitas mais internas, tornam-se instáveis, retornam, liberam energia que, colhida por outros elétrons iniciam a mesma jornada de seus irmãos de órbita --- e o processo prossegue até consumir todo o papel! É uma auto-destruição a partir da energia de ativação. Toda a energia potencial química do papel acaba convertendo-se em calor.
No do Mesquita acrescento o seguinte: O atrito nada mais é que um contato íntimo de dois corpos (esse contato não é físico e sim eletromagnético). Em cada um dos corpos os elétrons da periferia (sempre existem --- ou não existiria a matéria denominada Química ! :-)) exercem uma 'pressão eletrostática' derivada da igualdade de suas cargas. Todavia, tais elétrons não podem fugir (pois o corpo restante fica positivo e os atrai de volta --- nível de Fermi). Essas pressões eletrostáticas são diferentes para corpos distintos e, assim, não é de se estranhar que colocando dois deles em contato íntimo, alguns desses elétrons da região de maior pressão eletrostática fujam para uma região do outro corpo com menor pressão. É uma eletrização, pequena, mas é uma eletrização. A soma de eletrizações pequenas pode levar a eletrizações fabulosas (veja-se o gerador de Van de Graaff elementar).
E de onde vem a energia de ativação para permitir a transferência de elétrons de um corpo para outro? Vem do 'goiaba' que está atritando os dois corpos! Esse goiaba pode ser até um motor elétrico!

Caramba! O enfoque da energia sempre resolve todas as questões --- e não sabemos o que é energia! Durma-se com um barulho desses!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de maio de 2006 18:53
Assunto: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?


----- Original Message -----
From: "Michel Moccelin Viccari"
Sent: Saturday, May 06, 2006 5:09 PM
Subject: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?

> gostaria de saber se o ato de atritar dois coros é uma maneira em que os
> átomos liberam energia.

Podem até liberar, mas como uma reação secundária. O que ocorre inicialmente
é exatamente o contrário. É você quem está cedendo energia para o sistema
(dois couros). Neste caso esta energia cedida aparecerá principalmente sob a
forma de calor (vibração das moléculas do sistema em consideração -- os dois
corpos se aquecem), ou seja, os átomos não liberam e sim recebem energia.
Dependendo dos materiais atritados, e sendo os mesmos diferentes, parte da
energia poderá se acumular sob a forma de energia potencial elétrica
(eletrização por atrito). No mais, creio que o Elton já respondeu quando
teceu considerações sobre a sua primeira pergunta.

Eu acho que o atrito ainda é um dos grandes mistérios da natureza, mas em
linhas gerais é isso aí. Lembre-se que a irreversibilidade caracteriza a
entropia e o atrito caracteriza a irreversibilidade. Ou seja, poderíamos
complicar bastante a temática mas, a menos que seja solicitado, creio que o
mais conveniente seria pararmos por aqui.

[ ]´s
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estou certo?
FROM: Sabrina Sayori Okada <sayokada@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2006 20:42

Boa Noite Michel,

Posso estar enganada, mas pelo que sei, quando amarramos o braço para coleta de sangue é para reter maior quantidade de sangue no local a ser puncionado.
Isso é mais ou menos o que voce diz, ele acaba por diminuir a vazão sanguinea.

Não sei se consegui explicar. Quem tiver mais informações sobre isso, pode complementar a minha resposta...

Tenho um manual de coleta de sangue, qualquer coisa me avisa ok:

Abraços,.

Sabrina.

Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
Ao coletar sangue é amarrada a borracha para evitar uma diferença de pressão na nossa corrente sangüínea?

muito obrigado

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estou certo?
FROM: Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2006 21:49

A dúvida é o seguinte, se no instante que vc suga o sangue, isso não vai causar uma diferença de pressão que poderá acarretar e alguma desregulagem do pulso cardíaco.

Sabrina Sayori Okada <sayokada@yahoo.com.br> escreveu: Boa Noite Michel,

Posso estar enganada, mas pelo que sei, quando amarramos o braço para coleta de sangue é para reter maior quantidade de sangue no local a ser puncionado.
Isso é mais ou menos o que voce diz, ele acaba por diminuir a vazão sanguinea.

Não sei se consegui explicar. Quem tiver mais informações sobre isso, pode complementar a minha resposta...

Tenho um manual de coleta de sangue, qualquer coisa me avisa ok:

Abraços,.

Sabrina.

Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
Ao coletar sangue é amarrada a borracha para evitar uma diferença de pressão na nossa corrente sangüínea?

muito obrigado

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 23:20

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, May 06, 2006 2:34 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> O seu último e-mail contém respostas para alguns itens do e-mail que gerou
> o seu retorno. Contudo,como você apenas reproduziu trechos incompletos dos
> itens respondidos, isto certamente ensejará interpretações inadequadas por
> parte de quem estiver lendo, sobretudo se pegou o bonde andando.

Olá Victor

Permita-me discordar deste seu posicionamento. Não é por nada, mas sua
última mensagem tem nada menos que 62Kb e quero crer que você poderá
solicitar a inclusão da mesma no livro dos records. Creio que nem mesmo nas
minhas discussões quilométricas com o Sergio Taborda conseguimos nos
aproximar deste record, e olhe que em cada mensagem discutíamos uma temática
bem mais ampla do que a TRR. Na mesma msg entrava TRR, TRG, MQ, Fismat,
Matemática, Filosofia da Ciência, Semântica, Termodinâmica, Química e outros
bichos. Só não entrava política e assim mesmo pra não provocar o Brudna
;-)).

Como disse em msg anterior, não estou aqui para ganhar uma discussão, mas na
esperança que meus argumentos sejam derrubados, pois só assim poderei dizer
que sai do diálogo com algum lucro. É nesse sentido que digo que a sua
argumentação não me convence pois você nada mais tem feito senão repetir
argumentos ora seus, ora da literatura. Nenhum argumento novo e *dentro dos
questionamentos que coloquei*.

Veja bem, desde a primeira mensagem disse que não iria interferir no seu
diálogo com o Hélio ou com o Léo, simplesmente iria apontar falácias
cometidas quando da citação de argumentos contrários à física newtoniana
e/ou à física clássica de Newton a Maxwell.

Essas falácias são repetidas milhares de vezes nos cursos universitários e
de maneira totalmente impune. Se isso não é lavagem cerebral é ignorância,
mas esse argumento serve apenas para amenizar uma conduta corriqueira,
jamais para justificar e muito menos para enaltecer o Olimpo Acadêmico. Quer
um exemplo? Estou lendo o novo livro do Hawing (uma nova história do tempo),
acho que foi você mesmo que me indicou. Nada contra o livro, a não ser para
constatar que ele fala de Newton e *aparente não ter lido Newton, ou se leu
não o entendeu. Ou então selecionou partes da obra de Newton de maneira a
poder criticá-las fora do contexto em que foram escritas com a única
finalidade de construir argumentos a justificarem suas próprias teorias.
Existem mentiras grosseiras nesse livro, e são várias. Newton jamais admitiu
a propagação instantânea do campo gravitacional. Num outro trecho (p.34) ele
comenta: "Newton se preocupou bastante com a falta de posição absoluta, ou
espaço absoluto, como era chamado, porque isso não estava de acordo com sua
idéia de um Deus absoluto". Ou seja, numa mesma frase ele comete vários
erros próprios de quem não entende nada do que está comentando. Ele
simplesmente juntou algumas frases de Newton, pronunciadas em contextos
diversos e de conteúdo pouco importante para a construção da argumentação
newtoniana. Hawking está simplesmente maquiando a seu bel prazer o discurso
de Newton, certo de que dificilmente essas bobagens serão contestadas pois
hoje em dia ninguém se dá ao luxo de tentar reinterpretar Newton a luz das
experiências efetuadas no final do século XIX e durante quase todo o século
XX. Com todo o respeito que tenho por Hawking, e o livro não chega a ser dos
piores, esse comportamento me enoja, principalmente vindo de alguém que
ocupou a cátedra de Newton e que não teria o direito de cuspir no prato em
que comeu. Nada contra a teoria do Hawking, ele tem seus méritos, mas em
defesa de suas idéias ele mente com a maior cara de pau, talvez com a
finalidade de forçar a barra, pois que não conseguiria derrubar a física
newtoniana a não ser através de mentiras. Ou então ele é um ignorante, mas
acho difícil ler as suas teorias --algumas até brilhantes, ainda que
estratosféricas e dignas de uma obra de ficção-- e conviver com essa idéia
(a da ignorância).

Pois bem, deixemos o Hawking de lado. Eu entrei nesse diálogo simplesmente
porque você estava repetindo argumentos falsos desse gênero, obviamente
encontrados nos livros desses seus ídolos (Hawking, Dirac --outro inglês
mentiroso que se sentou na cátedra de Newton-- e por aí vaí). Se a teoria de
Einstein é boa ou não, isso é um problema que cabe a você demonstrar para
você mesmo, ou quem sabe para o Hélio ou para o Léo. Eu também estou
interessado mas os argumentos que você tem apresentado eu já li mais de um
milhar de vezes nesses últimos 30 anos e não me convenceram.

O que eu afirmei e repito é que é perfeitamente possível explicar de maneira
clássica tudo aquilo que os físicos "modernos" (relativistas ou quânticos)
afirmam despudoradamente não ter nenhuma explicação clássica. Se você não
quer conhecer essas possíveis explicações clássicas, isso é um direito que
lhe assiste. Mas pare de repetir essas imbecilidades. E pare de concluir que
eu estou brincando quando digo, por exemplo, que a luz é corpuscular ou algo
do gênero. Ou então exponha um argumento a me convencer que a luz não pode
ser corpuscular, pois os que você tem apresentado aqui estão impregnados por
isso a que eu tenho chamado por lavagem cerebral. Mas se você prefere que eu
utilize outros termos, diria que você está sendo iludido com mentiras que
têm como única finalidade salvaguardar a falta de argumentação desses
mentirosos para justificar suas teorias e/ou os cem anos de incompetência
para explicarem a fenomenologia surgida nos laboratórios utilizando uma
física genuinamente newtoniana e 100% clássica.

Quando eu disse que você não apresentou nenhum argumento, foi nesse sentido.
Então, embora você não goste da minha maneira de responder ao diálogo, irei
pinçar trechos de seu quilométrico discurso. Deixo a seu critério copiar
trechos desta msg e colar na sua msg anterior, com o que você conseguirá
quem sabe chegar aos 1000Kb antes do Rogério Ceni chegar no seu centésimo
gol. ;-)

> Como seria nossa percepção do mundo que nos rodeia, se a luz ( e todas as
> demais ondas eletromgnéticas) tivesse velocidade variável?

Deixei esse trecho apenas para lembrar que considero a luz corpuscular e
considero a existência de *outra coisa* de natureza eletromagnética a se
propagar pelo espaço e muito em acordo com o que Newton chamou "espírito da
matéria" (isso está muito bem descrito no último parágrafo dos Principia,
mas não só). Maxwell também pensou nisso e foi pensando nisso que propôs a
experiência MM. Para os fanáticos ondulatórios a experiência serviu para
"não detectar" o éter, mas a proposta de Maxwell não era exatamente essa,
ele estava querendo verificar se luz e onda eletromagnética eram a mesma
coisa, como sugerido por suas equações. Obviamente, a não detecção do éter
poderia ser pensada na época de Maxwell, como um argumento convincente da
não existência de "ondas" eletromagnéticas. Restaria então resolver o que
seriam esses campos eletromagnéticos mutantes e também se luz seria a mesma
coisa do que isso, ou se a coincidência das velocidades poderia ser
explicada por outros motivos.

> A luz tem velocidade constante em todos os referenciais inerciais e essa
> velocidade não depende da velolcidade da fonte, por exemplo.

Isso não é um dado experimental, isso é um postulado. Se você "aceita o
postulado e ponto", não há mais o que ser discutido do ponto de vista
clássico.

> O PI estipula que todos os referenciais inerciais são equivalentes e isto
> implica que nenhuma medida que se faça em um é melhor ou pior que o que se
> faz em outro.

Esse pensamento também está no livrinho do Hawking? Ele fala isso várias
vezes. Eu diria que isso sucederá *se, mas somente se*, você desprezar o
"espírito da matéria" newtoniano. Poderíamos hoje chamar o "espírito da
matéria" por agente newtoniano dos campos, pois esse é um nome a adaptar-se
a cultura atual. Espírito hoje tem um significado bastante diverso. Naquela
época era bastante comum chamarem espírito do vinho, do vinagre, espírito
vítreo etc. O "espírito da matéria" seria então aquilo que ela emana, ou
seja, o que hoje chamamos campo. Seria interessante também assinalar que a
física clássica newtoniana não se incompatibiliza com tempos relativos, se
bem que assuma com vigor a possibilidade da existência de um tempo absoluto.
Newton não se aprofunda nessa temática (tempo absoluto) mas a sua física dá
margem para que se aceite relógios andando a ritmos diversos a depender da
*velocidade absoluta* desse relógio (e isso não implica na inexistência de
um tempo absoluto, mas a coisa é bem mais complexa do que esses pobres
físicos "modernos" expõem em suas obras). Enfim, essas são coisas que estou
jogando aqui, mas que estão justificadas em meu site e já cansei de postar
aqui as referências. Se as coisas surgirem com propriedade e uma de cada vez
(luz corpuscular, espaço absoluto, movimento absoluto, tempo absoluto,
espírito da matéria, partículas eletromagnéticas, experiência MM, espaço
curvo euclidiano, "spin" que não é giro etc), não terei receios de explicar
o que penso num linguajar diferente e próprio ao diálogo.

> Ou seja, em k não sendo constante em todas as direções, como requer a
> primeira lei de Newton(e sua extensão, oferecida por Einstein), isto
> traria como resultado o fato de encontrarmos algum referencial num estado
> de movimento(ou de repouso) mais verdadeiro que outro qualquer! Mas, em
> sendo os tais referenciais inerciais, isto não acontece. Newton disse.
> Portanto, não há como se observar coisas assim na natureza.

Volto a dizer. Isso será verdadeiro *se, mas somente se*, você desprezar o
"espírito da matéria" newtoniano, o agente dos campos.

> Som é som. Luz é luz. E,
> se o espírito não me engana,
> e a verdade não me mente,
> um nada tem a ver com outro*,
> só um sabe e o outro sente.
> (Fala a verdade, não ficou bonitinho, o "versinho" acima?).

Meio fora do contexto mas bonitinho. ;-)

> Sobre o assunto, imaginei que você se referiu às Teorias de Emissão,
> elaboradas com alternativas à TR e à Teoria do Éter

A teoria corpuscular da luz de Newton não deixa de ser uma teoria de
emissão, e era sobre essa que estava me referindo.

> E eu me pergunto como é que é possível, nos dias de hoje, com os avanços
> da ciência, com os avançcos tecnológicos, pessoas insistam em se manter
> fiéis a uma física que foi muito importante, é verdade, mas que mudou!.
> Mudou! Novas idéias surgiram! Bolas!. Novas idéias, com respaldo
> matemático e experimental!. E isto deu causa a um desenvolvimento
> científico, em poucas décadas, que não foi conseguido nos séculos
> anteriores!.

A tecnologia do século XX apóia-se 100% nas teorias de Newton a Maxwell e
essa última sob o aspecto puramente macroscópico. A tecnologia moderna não
produziu nada que não possa ser explicado por uma física clássica
genuinamente newtoniana. Sequer a física "moderna" consegue explicar aquilo
que os físicos experimentais modernos produziram, indiferentes ao fato
dessas teorias serem verdadeiras ou meros produtos da ficção. Mas a física
clássica consegue explicar quase tudo e só não explica mais porque está nas
mãos de amadores praticamente expulsos e/ou jogados a escanteio pelos donos
do Olimpo. Não estou me queixando, pois nem fiz carreira em física, estou
apenas expondo o que tenho notado acontecer entre aqueles que têm tentado
vencer na física com idéias como as minhas.

Deixarei as idéias do Selleri de lado pois elas não me parecem clássicas.
Deixo a critério dos demais defenderem o Selleri.

> Mas, não sei, honestamente, a razão pela qual a TR lhe causa tanto
> aborrecimento!

Sinceramente não causa. Os aborrecimentos vem quando leio aquelas bobagens
que alguns físicos modernos escrevem repetindo os Hawkings e os Dirac da
vida. Porque eu iria me aborrecer com uma teoria que não cheira nem fede? Se
você gosta, desejo que sinta-se feliz com a opção feita, mas não diga que a
física clássica não explica aquilo que ela explica com os pés nas costas.

> Aliás, o próprio Einstein nunca perdeu uma noite de sono em vista dos
> muitos detratores de sua teoria e de si próprio!. Simplesmente seu
> comportamento foi o de um Pelé: nunca se ouviu Pelé dizer que era melhor
> que Maradona, ou de quem quer que seja.

Sem dúvida, ele nunca se disse melhor que Newton, muito pelo contrário. Não
obstante, defendeu com convicção suas idéias a se oporem às idéias
newtoniana, o que seria o mínimo que se poderia esperar de um teorizador,
que defendesse com unhas e dentes as suas idéias.

> Por outro lado, certos fenômenos, como o mais simples deles, a refração,
> não podem ser explicados via uma teoria corpuscular.

Quem disse isso?!!! Você conhece a maneira como Newton explicava a refração?
Essa é outra mentira que vivem propalando por aí. Ninguém lê Newton e adoram
falar asneiras em nome de Newton. Eu sei que não é fácil entender a Óptica
de Newton, mas isso não justifica que fiquem por aí dando aulas em
universidade e ensinando esses absurdos que vocês repetem aqui na
Ciencialist. Volto a dizer, ou estamos diante de lavagem cerebral ou perante
uma pós-graduação a produzir doutores em física ignorantes sobre aquilo que
falam. Você escolhe. (Tá parecendo o Você Decide da Globo).

> Esta teoria diz que a velocidadade da luz num meio como a água, ou outro
> meio qualquer mais refringente que o ar, É MAIOR do que no ar ou no
> vácuo!. Esta teoria corpuscular não explica essa bobagem, com Newton, sem
> Newton, comigo ou sem migo!

Você realmente não leu a Óptica de Newton. Essa é a maior asneira que você
está falando e estou certo que você está repetindo o que aprendeu com vários
doutores na universidade ou então doutores autores de livros, como o Hawking
que fala em Newton sem ter entendido o que Newton escreveu.

> Nos tempos de Fizeau essas questões já foram levantadas. E bastou se fazer
> um experimento, medir a velocidade da luz na água, para verificar que sua
> velocidade é menor nesse meio.

Isso também Newton explicaria com o pé nas costas.

> Mesmo assim, a questão continuou aberta na cabeça de muitos "cientistas".

Muitos eu não diria, mas felizmente tem gente que não se contaminou com a
burrice desenfreada que tomou conta da física no século XX.

> Então, eu aceito e compreendo que a luz tenha um comportamento dual. Qual
> o problema a esse respeito?

Nenhum, a não ser a navalha de Occam e/ou o fato dessa física não conseguir
explicar absolutamente nada. Isso não é física, trata-se de uma
contabilidade muito mal feita, a exemplo daquela feita pelos políticos.

> Porque essas leis existem daquele jeito e não de outro, não é tarefa para
> os físicos. Deve ser coisa para filósofos e religiosos em geral. Os
> físicos, Físicos, estão fora dessa "tranqueira".

De quais físicos você está falando? Não conheço nenhum teorizador que
desprezasse a filosofia. Para um prático ou um tecnólogo pode ser, mas ainda
assim prefiro ficar com a opinião do Bunge (um físico que ensinava Filosofia
da Física) quando diz:

"Quando dizemos que a filosofia não nos interessa, o que provavelmente
fazemos é substituir uma filosofia explícita por outra implícita, isto é,
imatura e incontrolada. [...] Esta filosofia caseira [...] supõe que um
símbolo, tal como uma equação, possui significado físico somente à medida
que diga respeito a alguma possível operação humana. Isto equivale a se
considerar a totalidade da física como se referindo a operações,
principalmente medições e cálculos, e não à natureza, o que implica num
retorno ao antropocentrismo prevalecente antes do nascimento da ciência."
[Mario Bunge]

> Aliás, quanto a isso, se o espírito não me engana, e a verdade não me
> mente, parece-me que você não arreda um cabelo de sapo de suas idéias, e
> de suas teorias. Para você, as outras é que estão erradas, são isso, são
> aquilo!. Certo ou errrado? Só queria saber se isso é mero exercício de
> radicalismo ou se você concede algum benefício à TR, por pixototinho que
> seja!.

A TR já tem defensores em excesso. Acho que ela se valorizaria bastante se
conseguissem provar que a física clássica realmente é coisa do passado,
coisa que ainda não conseguiram. O Einstein foi honesto ao dizer que fez uma
opção entre a teoria de Maxwell-LORENTZ e a relatividade galileana. Ou seja,
ele não provou que a relatividade galileana estava errada, simplesmente ele
fez uma OPÇÃO. Ora, eu faço a outra opção, pois de Einstein até hoje ninguém
conseguiu provar que ele assumiu a opção correta. Volto a dizer: tudo que
surgiu antes ou após a TR pode ser explicado por um raciocínio 100% clássico
e sem a introdução de nenhum gnomo que não seja os agentes dos campos de
força descritos por Newton e a luz corpuscular. O que surgir a mais
decorrerá como conseqüência desta opção aliada à experimentação (como por
exemplo o fato do elétron não poder ser uma carga elétrica coulombiana). E a
opção é feita pela reinterpretação das experiências sobre a luz, a exemplo
da experiência MM que você insiste dizer que é pouco importante para a TR (o
que eu discordo) mas é extremamemente importante a justificar a física de
Galileu e Newton.

> É evidente que se a luz tivesse velocidade infinita, conforme a física
> anterior à TR preconizava, isto não aconteceria.

Qual física preconizava isso? Onde você leu tamanho absurdo? Você já leu
Newton? Você já leu Maxwell? Você já leu Heaviside? Só quem afirma essas
bobagens são aquelas antas do Dirac e do Hawking que cuspiram no prato em
que comeram. Sinceramente, e você ainda insiste em dizer que não sofreu nada
com a lavagem cerebral que lhe impuseram na universidade?!!!

> Também, se avelocidade da luz não fosse constante, se dependesse da
> velocidade da fonte, ai sim, esta nossa física não existiria. Já pensou
> como se haveria a tecnologia óptica, por exemplo, entre umas tantas
> outras? Seria meio danado estabelecer um indice de refração para cada
> velocidade da luz considerada.

Onde é que você aprendeu isso? Quanta barbaridade!!!! Nem Fresnel precisou
de tantos índices para explicar a polarização, que é bem mais complicada.

> > Perdoe-me dizer, mas você está demonstrando muita insegurança em certos
> > assuntos que assume como verdadeiros sem se tocar que está engolindo
> > dogmas de fé e/ou assumidos pelo critério da autoridade (lavagem
> > cerebral).

> Minha resposta está em todo este texto e nos tantos outros que já postei
> aquí mesmo.

Estou me referindo em especial aos assuntos que levantei, sobre a física
clássica, pois pouco entrei no mérito da TR. E quais foram os argumentos
onde notei insegurança? É suficiente escolher acima. São todos repetecos que
você ouviu não sabe de quem e ditos sem que se soubesse como e nem porquê.
Por exemplo, sobre a velocidade e a refração, sobre a velocidade clássica
infinita para a luz, sobre a instantaneidade clássica na propagação dos
campos, sobre... Ou seja, esses argumentos nem são seus e foram ditos por
pessoas que desconheciam totalmente o que estavam falando.

> O que tenho feito, até para eventual proveito de outros do fórum, é
> tentado mostrar que a TR não está errada, como você e outros pregam e que,
> digo, não estão sós nessa "cruzada".

Meu caro, ou a física clássica newtoniana está errada, ou a TR está errada,
não dá para ficar em cima do muro. Como é que você quer que eu defenda
minhas idéias sem dar a entender que a TR pode estar errada? O que eu não
tenho admitido é forçarem a barra afirmando que a física clássica não
explica coisas que somente seriam "explicadas" pela física "moderna". A
física clássica pode até estar errada, mas ninguém até hoje comprovou isso
de maneira definitiva. Por outro lado, estão substituindo a física clássica
por uma física que não explica absolutamente nada, pois explicar significa
entender, e ninguém até hoje entendeu a física "moderna". Entender não é
sinônimo de matematizar, ainda que entender quase sempre (pelo menos em
física) implique na matematização "a posteriori".

> Você dizendo onde a TR está errado e eu mostrando que não há furo ali onde
> você aponta.Este, um de meus objetivos, não outro, como também
> explicitei no mesmo parágrafo anterior.

Então acho que seguindo essa via nunca iremos nos entender. Eu não estou
preocupado em provar que a TR está errada e sim que a física clássica está
certa. O resto é conseqüência, pois são duas teorias incompatíveis. Nesta
thread não tive a preocupação de apontar nenhum furo na TR a não ser aquele
que decorre do fato da física clássica estar certa.

> Não sei de onde você tirou essas coisas!. Acho que vou tirar alguns dias
> para reler alguns e-mails meus e seus, a respeito. Pode até ser que, no
> calor do momento, tenha cometido alguma besteira ou escorregadela
> insconsciente. Pode ser que tenha dito mesmo alguma tolice, que tenha
> ferido a você ou outro da lista. Tudo bem. Minhas desculpas, pois. Também
> posso errar! Ou é só você que tem esse direito? Afinal, estamos ou não
> estamos numa democracia?

Não esquenta não, eu também acho que fui excessivamente grosseiro na msg
anterior e nesse caso peço desculpas. Não vale a pena ficarmos procurando...
como é que é mesmo? ... perna na cobra e pelo nas costas do sapo... ;-).
Deixa isso pra lá, internet é isso mesmo. A gente responde rapidamente e
acaba dizendo coisas que não pretendia dizer.

> Façamos o seguinte: vamos checar como seria a nossa física se o postulado
> 2 não fosse "vero". Apresente suas idéias a respeito.

Estou deixando isso para ser apresentado pelos outros debatedores. O
postulado 2 não me preocupa nem um pouco, pois a experiência de MM ao lado
de inúmeras outras me dá a plena convicção de que a luz é corpuscular. A
partir daí o postulado 2 vai pro brejo, e que culpa eu tenho disso?

> Uma consequência da TR, entre outras, é: que toda a mecânica e o
> eletromagnetismo são meros casos particulares da estrutura ensejada pelos
> Postulados e 1 e 2 e pela lei de Coulomb( do que, o elétron, dela, é uma
> carga. Só prá mexer com seus brios...). Você nega isso?

Totalmente! O eletromagnetismo é um modelo macroscópico a dar certo no
laboratório (assim como a mecânica dos fluidos), mas não resiste a uma
análise microscópica, seja da luz, seja das cargas elétricas. A luz é
corpuscular. As "ondas" eletromagnéticas não são ondas, mas sim a EMISSÃO
dos "espíritos da matéria" descritos por Newton. Você nega isso? Se sim
estamos empatados e quero crer que o desempate está na dependência da
maneira como cada um de nós interpretaria centenas de experiências
efetuadas, a partir da experiência de Young (1801). Será que os dois
postulados resistiriam a essas reinterpretações?

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Estou certo?
FROM: "Bruno Ferraz" <toracocentese@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2006 23:33

Não tem muito a ver com pressão não, já que a punção sanguínea tradicional
que todos conhecem ocorre em veias (que são sistemas de baixa pressão).
Na verdade não precisaria amarrar, o ato de amarrar é para tornar as veias
mais visíveis (por deixá-la mais cheia de sangue)
Para citar outro exemplo: quando vamos puncionar uma veia mais profunda (a
subclávia por exemplo) não usamos nenhuma "borracha" até pq não daria.
Outro exemplo é a punção arterial que também não necessita de "borracha" e
se trata de um sistema de alta pressão (é onde justamente medimos a pressão
sanguínea)

Espero ter ajudado
Bruno Ferraz

----- Original Message -----
From: "Sabrina Sayori Okada" <sayokada@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 06, 2006 8:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Estou certo?


Boa Noite Michel,

Posso estar enganada, mas pelo que sei, quando amarramos o braço para
coleta de sangue é para reter maior quantidade de sangue no local a ser
puncionado.
Isso é mais ou menos o que voce diz, ele acaba por diminuir a vazão
sanguinea.

Não sei se consegui explicar. Quem tiver mais informações sobre isso, pode
complementar a minha resposta...

Tenho um manual de coleta de sangue, qualquer coisa me avisa ok:

Abraços,.

Sabrina.

Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
Ao coletar sangue é amarrada a borracha para evitar uma diferença de
pressão na nossa corrente sangüínea?

muito obrigado

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 05:49

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Saturday, May 06, 2006 7:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a
pergunta?

> As diversas maneiras de transferir energia de fora para dentro do átomo e
> vice-versa o Elton já esclareceu sobejamente. Sobre o atrito o Mesquita
> comentou. Vou re-comentar os dois comentários.

Olá Léo.

Raramente rebato as suas críticas pois via de regra elas são pertinentes,
esclarecedoras e muito bem colocadas, como acontece com a atual. Apesar
disso vou tecer algumas considerações.

> No do Mesquita acrescento o seguinte: O atrito nada mais é que um contato
> íntimo de dois corpos (esse contato não é físico e sim eletromagnético).

Perfeito! Lembro apenas que esse contato eletromagnético não deixa de ser
também um nome dado e a acobertar nossa ignorância. É bom que você nos
lembre essa característica e acho interessante enfatizar essa propriedade
eletromagnética do atrito, mas o problema é que a coisa acaba soando de
maneira um tanto quanto artificial para um iniciante no assunto. Afinal,
qual é o campo de um elétron? Nós poderíamos dizer que esse campo é
realmente eletromagnético?!! Eu sei apenas que eles não devem satisfazer as
equações de Maxwell, logo não devem ser campos dado pelas equações de
Maxwell, ainda que na gênese desses últimos (campos macroscópicos) estejam
intimamente relacionados os primeiros (campo de um elétron). O efeito seria
algo do tipo (mas não obrigatoriamente igual) ao daquelas forças de Van der
Waals, que não se sabe exatamente o que sejam na sua intimidade. Por outro
lado, eu não poderia comentar nada a respeito com base nas minhas idéias e
teorias, pois elas ainda não são aceitas no meio acadêmico, e eu iria apenas
confundir o consulente. Neste caso, achei por bem parar na idéia
macroscópica de calor e, ainda assim, chamei a atenção para a possibilidade
de uma reinterpretação futura para os conceitos de calor e entropia,
relacionados a esse atrito (pensado como algo meramente macroscópico). Bem,
espero ter esclarecido a superficialidade da minha resposta mas volto a
dizer que concordo com a sua colocação e que a julgo pertinente, sob essas
ressalvas.

> Caramba! O enfoque da energia sempre resolve todas as questões --- e não
> sabemos o que é energia! Durma-se com um barulho desses!

Pois é! Não sabemos o que é energia, não sabemos o que é campo
eletromagnético e conseguimos explicar muitas coisas apelando para esses
conceitos desconhecidos. ;-) Já os físicos modernos "entendem" quase tudo de
tudo e não conseguem explicar absolutamente nada de nada. Durma-se com um
barulho desses!

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Alberto
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SUBJECT: What is Gravity? - Lew Price (UPDATE RECORD)
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2006 07:43

Ola, soh repassando algumas sugestoes e comentarios recentes de Lew
Paxton Price com adição de artigos na pagina "UPDATE RECORD":

http://www.softcom.net/users/greebo/updates.htm

Updated May 6, 2006
Added excerpts from an article in Science News and my own
comments about it in What is Gravity? on this website.
The article is about gravity waves produced by two
black holes before they collide with one another.

http://www.softcom.net/users/greebo/grav.htm#not

Updated May 5, 2006
Added article from New Scientist and my own comments about it
at the end of Constant Velocity Point on this website.

http://www.softcom.net/users/greebo/cvp.htm

Updated April 27, 2006
Added new link to one of Sepp Hasslberger's web pages
which allows one to view a paper by F. Selleri
which includes an excellent review of the paradoxes
presented by Einstein's version of relativity.

http://blog.hasslberger.com/2006/04/recovering_the_lorentz_ether_c.htm
l

ABraco,
Marcelo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Estou certo?
FROM: "Guilherme Ramos Sens" <guilhermeramossens@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 07:55

acrescentando: ao amarrar a borracha no braço está causando uma estase,
represamento, aumento do leito vascular, retendo uma maior quantidade de
sangue pra facilitar a punção tudo isto está certo.
Só acrescentaria que destinasse a uma punção venosa... para pegar sangue
venoso, e sangue venoso de veias superficiais. As artérias e veias mais
profundas pode até terem sua circulação afetada pelo garrote, mas aí ele tem
que estar bem apertado. Quando se precisa puncionar sangue arterial (por
exemplo para realizar uma gasometria arterial) não se utiliza a borracha.

Penso que isso pode ajudar.

Um abraço

Guilherme Ramos Sens
----- Original Message -----
From: "Sabrina Sayori Okada" <sayokada@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 06, 2006 8:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Estou certo?


Boa Noite Michel,

Posso estar enganada, mas pelo que sei, quando amarramos o braço para
coleta de sangue é para reter maior quantidade de sangue no local a ser
puncionado.
Isso é mais ou menos o que voce diz, ele acaba por diminuir a vazão
sanguinea.

Não sei se consegui explicar. Quem tiver mais informações sobre isso, pode
complementar a minha resposta...

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Abraços,.

Sabrina.

Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estou certo?
FROM: "Guilherme Ramos Sens" <guilhermeramossens@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 08:02

Exatamente, como as veia levam sangue dos tecidos novamente ao coração ao
represar a circulação do retorno sanguíneo venoso superficial, o sangue de
todo braço, do garrote para baixo, fica acumulado, sendo que em geral o
garrote não está apertado o suficiente para bloquear a circulação arterial,
o que aumenta, transitoriamente, a congestão local, pois continua chegando
sangue no membro, mas a vazão superficial diminui, tendo que ser desviada
para a profunda, mas (desde que feita sem muita demora, a estase não influi
nos resultados dos exames). E a estase aumenta o calibre das veias, (que
são mais plásticas que as artérias (comportam um maior volume) tornando-as
mais visíveis e como, foi dito permitindo uma punção mais fácil.

Grato

Guilherme
----- Original Message -----
From: "Bruno Ferraz" <toracocentese@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 06, 2006 11:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Estou certo?


> Não tem muito a ver com pressão não, já que a punção sanguínea tradicional
> que todos conhecem ocorre em veias (que são sistemas de baixa pressão).
> Na verdade não precisaria amarrar, o ato de amarrar é para tornar as veias
> mais visíveis (por deixá-la mais cheia de sangue)
> Para citar outro exemplo: quando vamos puncionar uma veia mais profunda (a
> subclávia por exemplo) não usamos nenhuma "borracha" até pq não daria.
> Outro exemplo é a punção arterial que também não necessita de "borracha" e
> se trata de um sistema de alta pressão (é onde justamente medimos a
> pressão
> sanguínea)
>
> Espero ter ajudado
> Bruno Ferraz
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sabrina Sayori Okada" <sayokada@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, May 06, 2006 8:42 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Estou certo?
>
>
> Boa Noite Michel,
>
> Posso estar enganada, mas pelo que sei, quando amarramos o braço para
> coleta de sangue é para reter maior quantidade de sangue no local a ser
> puncionado.
> Isso é mais ou menos o que voce diz, ele acaba por diminuir a vazão
> sanguinea.
>
> Não sei se consegui explicar. Quem tiver mais informações sobre isso,
> pode
> complementar a minha resposta...
>
> Tenho um manual de coleta de sangue, qualquer coisa me avisa ok:
>
> Abraços,.
>
> Sabrina.
>
> Michel Moccelin Viccari <michelm.viccari@yahoo.com.br> escreveu:
> Ao coletar sangue é amarrada a borracha para evitar uma diferença de
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> muito obrigado
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ninguém sabe responder, ou é muito idiota a pergunta?
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2006 12:49

On 5/6/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Caramba! O enfoque da energia sempre resolve todas as questões --- e não sabemos o que é energia! Durma-se com um barulho desses!

Léo, ótimo exemplo esse da combustão.

Quanto à energia, Richard Feynman, em suas Lectures on Physics, define
energia de uma maneira sensacional: "Energia [...] é uma quantidade
numérica que não muda quando algo acontece. Não se trata da descrição
de um mecanismo ou de qualquer coisa concreta; é só um fato estranho
de que podemos calcular um certo número e quando nós terminamos de ver
a natureza fazer seus truques e calculamos esse número novamente, ele
é o mesmo. (Como o bispo da casa preta, depois de um certo número de
movimentos, cujos detalhes não se sabe, ele ainda está numa casa
preta. É uma lei de sua natureza.)"

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

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\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 13:06

Olá, Alberto,

Obs: VICTOR > comentário de victor no e-mail anterior>
Victor> comentário atual.
Alberto> comentário a que comento com VICTOR.


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 06, 2006 11:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Saturday, May 06, 2006 2:34 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Alberto: Permita-me discordar deste seu posicionamento. Não é por nada, mas sua
última mensagem tem nada menos que 62Kb e quero crer que você poderá
solicitar a inclusão da mesma no livro dos records....

Victor: Como disse, o objetivo era facilitar a leitura para outras pessoas, não para mim e você.
Então, não me preocupei e aferir o tamanho. Mas não acredito que o Yhaoo! ou fórum tenham restrições
a esse respeito. Se tiver, falem agora ou calem-se para sempre.

Alberto: Como disse em msg anterior, não estou aqui para ganhar uma discussão, mas na
esperança que meus argumentos sejam derrubados, pois só assim poderei dizer
que sai do diálogo com algum ...

Victor: Que argumentos novos? Os argumentos que tenho usado são aqueles decorrentes dos postulados da relatividade!.
Não há que se ficar inventando coisas! Há que se entender, compreender, os postulados. A ausência desses detalhezinhos
é que tem gerado tentativas infrutíferas de se substituir a TR. Desde 1905.

Alberto: Veja bem, desde a primeira mensagem disse que não iria interferir no seu
diálogo com o Hélio ou com o Léo, simplesmente iria apontar falácias
cometidas quando da citação de argumentos contrários à física newtoniana
e/ou à física clássica de Newton a Maxwell.

Victor: Acontece que imagino que num fórum desses qualquer participante pode comentar e
discutir coisas assim. Quando estou escrevendo, claro que é motivado pelo conteudo dos
companheiros que citou. Mas o faço também pensando em todos. Afinal, deve haver pessoas
que não se interessem em absoluto por isso, mas deve haver outras que se interessam, apesar de
ficarem fora da discusão, no sentido de comentar. E só isto vale a pena.

Alberto:: Essas falácias são repetidas milhares de vezes nos cursos universitários e
de maneira totalmente impune.

Victor: É... Há, então, realmente, um bando de mentirosos, conspiradores, espalhados pelo mundo inteiro,
enfiados nas universidades, a fazerem lavagem cerebral nas pessoas em prol da TR e FQ, que essas pessoas são fantoches, não pensam, não têm individualidade, todos eles são uns-maria-vai com-as-outras?
Todos, neste mundo de meu deus se submetem a esses milhões de gurus silvânicos, impassíveis? Putz!
Esses tais são pois criminosos. Devem ir para a cadeia(fora do Brasil, se forem políticos, pois aqui todo mundo é amigo do rei)

Caro amigo, você realmente acredita nessas coisas que diz? Inconscientemente, claro!


Alberto: Se isso não é lavagem cerebral é ignorância,

Victor: Lavagem cerebral e ignorância!... Sinto muito por você, uma pessoa inteligente e querida,
pensar tamanha, tamanha!

Alberto: Estou lendo o novo livro do Hawing (uma nova história do tempo),
acho que foi você mesmo que me indicou. Nada contra o livro, a não ser para
constatar que ele fala de Newton e *aparente não ter lido Newton, ou se leu
não o entendeu. Ou então selecionou partes da obra de Newton de maneira a
poder criticá-las fora do contexto em que foram escritas com a única
finalidade de construir argumentos a justificarem suas próprias teorias.

Victor: Acho que não indiquei esse livro. Eu o li há 10 ou mais anos. Os experts em inglês dizem que esse livro
tem falhas de tradução, e que é melhor ler a versão original, em inglês mesmo.
Eu me ative ao traduzido, na época.

Alberto: .... Eu entrei nesse diálogo simplesmente
porque você estava repetindo argumentos falsos desse gênero, obviamente
encontrados nos livros desses seus ídolos (Hawking, Dirac --outro inglês
mentiroso que se sentou na cátedra de Newton-- e por aí vaí)....

Victor: A respeito da grosseira falácia acima, qualquer um, inclusive seu amigo nético aquí, discorda de você somente numa coisinha: gênero,
número e grau. Não dá sequer para comentar nada. Fica assim mesmo.

Alberto: Se a teoria de Einstein é boa ou não, isso é um problema que cabe a você demonstrar para
você mesmo, ou quem sabe para o Hélio ou para o Léo.

Victor: Tenho defendido a TR exclusivamente à luz dos 2 postulados, e mostrado, com argumentos simples(acho) que ela é consistente internamente,
da qual a fisica Newtoniana é um caso particular, eliminando as inconsistências desta. Se a mecânica Newtoniana fosse perfeita não teria havido necessidade
nehuma de qualquer reformulação. Ou você realmente acha que Einstein a fez porque não tinha o que fazer e queria bagunçar o coreto, melhorar suas finanças, fazendo todo mundo de besta, de idiota?

Alberto: Eu também estou interessado mas os argumentos que você tem apresentado eu já li mais de um
milhar de vezes nesses últimos 30 anos e não me convenceram.

Victor: Bem. Isso é uma pena. E nada posso fazer a respeito.
E me parece que é caso sem jeito mesmo. Mas você ainda tem tempo de se redimir, garanto!.
Afinal, sua idade atual é de uns 30 anos, que é o tempo(segundo Galileu) que lhe falta atravessar até o tchau definitivo! Espero que seja muito muito mais, mas essa idade está de bom tamanho!.

Alberto: O que eu afirmei e repito é que é perfeitamente possível explicar de maneira
clássica tudo aquilo que os físicos "modernos" (relativistas ou quânticos)
afirmam despudoradamente não ter nenhuma explicação clássica.

Victor: Como, afimam "...afirmam despudoradamente não ter nenhuma explicação clássica"?
Qual o sentido do "despudoradamente"? Não alcancei vossa " prosopopeia".

Alberto: Se você não quer conhecer essas possíveis explicações clássicas, isso é um direito que
lhe assiste. Mas pare de repetir essas imbecilidades.

Victor: E você acha mesmo que não conheço o assunto?

Sobre a última frase, reproduzirei o que diz o dicionário:
im.be.ci.li.da.de

sf (lat imbecilitate) 1 Qualidade de imbecil. 2 Ato ou dito imbecil. 3 Med Estado durante o qual os indivíduos, pela fraqueza dos órgãos destinados à manifestação do pensamento, são de uma mediocridade tal que se tornam incapazes de elevar-se ao conhecimento e à razão comuns a todos os indivíduos da mesma idade. I. nativa, Dir: degenerescência do espírito, que se caracteriza pela fraqueza ou falta de desenvolvimento, e perturbação, sem lesão, das faculdades intelectivas da pessoa, tornando-a civilmente incapaz de governar-se e reger os seus bens, assim como irresponsável sob o ponto de vista criminal.

Você realmente acha que é isso mesmo, como está acima definido?

Alberto: E pare de concluir que
eu estou brincando quando digo, por exemplo, que a luz é corpuscular ou algo
do gênero.

Victor: Mais à frente direi a razão. Aguarde!
Copiado de livros ou não, e isto não muda os fatos, a não ser o de JVictor e outros que discordam de você a respeito
da TR e da FQ, serem uns imbecis(poderia ter acrescentado: imbecis deslavados...) como você disparou acima, devo lembrar que nunca, nunca
disse que a luz não tem caracterísiticas corpusculares. Volte lá, e releia. E vai ver que fui bastante claro a respeito.

Alberto: Ou então exponha um argumento a me convencer que a luz não pode
ser corpuscular, pois os que você tem apresentado aqui estão impregnados por
isso a que eu tenho chamado por lavagem cerebral.

Victor: Veja a resposta anterior, a esse respeito. A luz tem caracterísiticas corpusculares indiscutíveis.
Mas exibe também caracaterísiticas ondulatórias indiscutíveis, também. Pelo menos a física que conheço
me prova isso. A sua física é outra física. Não esta que discutimos, pois está calcado sobre pressupostos diferentes
que, nem por isso, digo que são imbecis ou que você é um imbecil por defendê-los. Apenas não concordo com seus posicionamentos,
e qual é o problema com isso? Estamos então falando de coisas diferentes.

Alberto: Mas se você prefere que eu
utilize outros termos, diria que você está sendo iludido com mentiras que
têm como única finalidade salvaguardar a falta de argumentação desses
mentirosos para justificar suas teorias e/ou os cem anos de incompetência
para explicarem a fenomenologia surgida nos laboratórios utilizando uma
física genuinamente newtoniana e 100% clássica.

Victor: Será?

Alberto: Quando eu disse que você não apresentou nenhum argumento, foi nesse sentido.
Então, embora você não goste da minha maneira de responder ao diálogo, irei
pinçar trechos de seu quilométrico discurso. Deixo a seu critério copiar
trechos desta msg e colar na sua msg anterior, com o que você conseguirá
quem sabe chegar aos 1000Kb antes do Rogério Ceni chegar no seu centésimo
gol. ;-)

Victor: Apresentei os argumentos necessários, à luz da TR. Não inventei coisa nenhuma.

VICTOR:> Como seria nossa percepção do mundo que nos rodeia, se a luz ( e todas as
> demais ondas eletromgnéticas) tivesse velocidade variável?

Victor. Sim. Mas e como seria? Foi minha indagação. E acrescento: e se a velocidade da luz fosse
infinita?

Alberto: Deixei esse trecho apenas para lembrar que considero a luz corpuscular e
considero a existência de *outra coisa* de natureza eletromagnética a se
propagar pelo espaço e muito em acordo com o que Newton chamou "espírito da
matéria" (isso está muito bem descrito no último parágrafo dos Principia,
mas não só). Maxwell também pensou nisso e foi pensando nisso que propôs a
experiência MM. Para os fanáticos ondulatórios a experiência serviu para
"não detectar" o éter, mas a proposta de Maxwell não era exatamente essa,
ele estava querendo verificar se luz e onda eletromagnética eram a mesma
coisa, como sugerido por suas equações. Obviamente, a não detecção do éter
poderia ser pensada na época de Maxwell, como um argumento convincente da
não existência de "ondas" eletromagnéticas. Restaria então resolver o que
seriam esses campos eletromagnéticos mutantes e também se luz seria a mesma
coisa do que isso, ou se a coincidência das velocidades poderia ser
explicada por outros motivos.

Victor: Alberto, seguramente, não há essa de fanáticos ondulatórios! Isso é tão ridículo que
acho que você só pode é estar brincando! Não há menor, mínima, pequeninininha dúvida a respeito
de que a luz é uma onda eletromagnética como outra qualquer. Como se nega coisas assim, nos dias
de hoje? Se você vivesse numa época anterior à de Maxwell, ainda, ainda. Mas hoje? Com todos os meios,
até fáceis de se verificar cabalmente coisas do tipo? Me recuso a admitir que alguém como você fale sério,
quando profere essas coisas. Mas, como eu disse, você está com 30 e poucos anos e, nesse tempo,
poderá se arrepender e pedir perdão pelos pecados...

VICTOR:> A luz tem velocidade constante em todos os referenciais inerciais e essa
> velocidade não depende da velolcidade da fonte, por exemplo.

Alberto: Isso não é um dado experimental, isso é um postulado. Se você "aceita o
postulado e ponto", não há mais o que ser discutido do ponto de vista
clássico.

Victor: Tudo bem. Mas descreva sua percepção do universo, das coisas à sua volta, ou a bilhões de anos-luz de distância,
se a luz fosse infinita ou tivesse velocidade varável. Só não esqueça de mostrar como seria a física para dar conta dos seus resultados.
São duas perguntinhas simples. Você não tem que encarar isso como uma imbecilidade, você tem é que descrever como seriam as coisas, em tais circunstâncias. Faça-o e depois mantenha tudo o que disse. Você é suficientemente capacitado para escrever um tratado sobre as respostas, é bastante criativo para o mister, estou certo disso.
Então, mãos à obra. Certamente, com isso, você calará a tudo e a todos, e mostrará que todos não passam de um bando de imbecis, de idiotas. Ai sim, me convencerei de que estou no mesmo balaio. Até lá, vou resistindo, assim, mais ou menos heroicamamente...


VICTOR:> O PI estipula que todos os referenciais inerciais são equivalentes e isto
> implica que nenhuma medida que se faça em um é melhor ou pior que o que se
> faz em outro.

Victor: Esse pensamento também está no livrinho do Hawking? Ele fala isso várias
vezes.

Victor. Quem disse e estipulou isso em primeiríssimo lugar foi um cara chamado Isaac Newton?
Isso mesmo. Newton. Você realmente o conhece?
Hawking conseguiu ir mais fundo, e extrair certas consequências profundas do
tal, como as que tenho discutido. Repetindo: PI=Princípio da Inércia. Autor: I.Newton, o guru de todos os
tempos. Não é por nada não, mas eu também conseguí entender o desgraçado. E não foi porque Hawking me fez lavagem crebral. Juro.
Dai as "imbecilidades" que outros e eu andamos pregando por aí afora, para lavar o juízo das pessoas.

Victor: Eu diria que isso sucederá *se, mas somente se*, você desprezar o
"espírito da matéria" newtoniano.

Victor: Já lhe ocorreu que o "espírito da matéria" aventado por Newton não seria o resultado de não se
conhecer, ainda, na época de Newton, as coisas que vieram à tona com a teoria de Maxwell?

Alberto: Poderíamos hoje chamar o "espírito da
matéria" por agente newtoniano dos campos, pois esse é um nome a adaptar-se
a cultura atual. Espírito hoje tem um significado bastante diverso. Naquela
época era bastante comum chamarem espírito do vinho, do vinagre, espírito
vítreo etc. O "espírito da matéria" seria então aquilo que ela emana, ou
seja, o que hoje chamamos campo. Seria interessante também assinalar que a
física clássica newtoniana não se incompatibiliza com tempos relativos, se
bem que assuma com vigor a possibilidade da existência de um tempo absoluto.
Newton não se aprofunda nessa temática (tempo absoluto) mas a sua física dá
margem para que se aceite relógios andando a ritmos diversos a depender da
*velocidade absoluta* desse relógio (e isso não implica na inexistência de
um tempo absoluto, mas a coisa é bem mais complexa do que esses pobres
físicos "modernos" expõem em suas obras). Enfim, essas são coisas que estou
jogando aqui, mas que estão justificadas em meu site e já cansei de postar
aqui as referências. Se as coisas surgirem com propriedade e uma de cada vez
(luz corpuscular, espaço absoluto, movimento absoluto, tempo absoluto,
espírito da matéria, partículas eletromagnéticas, experiência MM, espaço
curvo euclidiano, "spin" que não é giro etc), não terei receios de explicar
o que penso num linguajar diferente e próprio ao diálogo.

Alberto: Só existe uma velocidade que é absoluta: a da light!. O único espaço absoluto
que se considera é o espaçotempo, descrito envolvendo o tempo como uma coordenada).
Sim. É só isso. Uma coordenada mais: o tempo. Uma coisa existe num lugar do espaço e num da instante.
Tempos e comprimentos não são absolutos. São relativos aos referenciais inerciais onde são medidos, na justa medida dos
2 postulados da relatividade. Essa é toda a essência. E as mensagens quilométricas que fiz objetivavam explicitar isso.
A única diferença entre o PI de Newton e de Einstein é que o de Newton refere-se apenas à mecânica; enquanto o
outro abrange toda a física. Mas o significado, as implicações, asc cosnequências, e o quê mais, e as lições a serem tirados são exatamente os mesmos.
Assim, você ao não aceitar as implicações postas a descoberto pela TR, e que estava embutido no PI de Newton só veio à tona com a TR, você automaticamente está rejeitando o PI da inércia, cujo autor verdadeiro foi Newton!. Ou não foi?

VICTOR: > E eu me pergunto como é que é possível, nos dias de hoje, com os avanços
> da ciência, com os avançcos tecnológicos, pessoas insistam em se manter
> fiéis a uma física que foi muito importante, é verdade, mas que mudou!.
> Mudou! Novas idéias surgiram! Bolas!. Novas idéias, com respaldo
> matemático e experimental!. E isto deu causa a um desenvolvimento
> científico, em poucas décadas, que não foi conseguido nos séculos
> anteriores!.

Victor: A tecnologia do século XX apóia-se 100% nas teorias de Newton a Maxwell..

Victor: Tudo bem, exceto pelos 100%


Alberto: Deixarei as idéias do Selleri de lado pois elas não me parecem clássicas.
Deixo a critério dos demais defenderem o Selleri.

Victor: E se ao invés de "defender" Selleri, discutirmos suas idéias? Afinal, ele propõe
coisas como éter, referencial absoluto, sobre o que estrutura seu pensamento. Sugiro que
leiam, os interessados, ao menos, o artigo postado no fórum.

VICTOR:> Mas, não sei, honestamente, a razão pela qual a TR lhe causa tanto
> aborrecimento!

Alberto: Sinceramente não causa. Os aborrecimentos vem quando leio aquelas bobagens
que alguns físicos modernos escrevem repetindo os Hawkings e os Dirac da
vida.

Victor: Acho que é meio esquesito isso, de você afirmar que todos repetem, repetem e repetem,
como se não tivessem individualidade para concordar, discordar, discernir, enfim. Só quero lhe perguntar se
você, realmente, conhece o trabalho e as teorias de Dirac, em sua inteireza e em toda a sua estruturação
matemática?

Alberto: Porque eu iria me aborrecer com uma teoria que não cheira nem fede? Se
você gosta, desejo que sinta-se feliz com a opção feita, mas não diga que a
física clássica não explica aquilo que ela explica com os pés nas costas.

Victor: Sem comentários.

VICTOR:> Aliás, o próprio Einstein nunca perdeu uma noite de sono em vista dos
> muitos detratores de sua teoria e de si próprio!. Simplesmente seu
> comportamento foi o de um Pelé: nunca se ouviu Pelé dizer que era melhor
> que Maradona, ou de quem quer que seja.

Alberto: Sem dúvida, ele nunca se disse melhor que Newton, muito pelo contrário. Não
obstante, defendeu com convicção suas idéias a se oporem às idéias
newtoniana, o que seria o mínimo que se poderia esperar de um teorizador,
que defendesse com unhas e dentes as suas idéias.

Victor: E o fêz muito bem!
As idéias de Einstein a se "se oporem às idéias newtoniana" ? Não entendi. O que penso a respeito já foi dito acima.
A TR, nos limites de velocidades pequenas, comparadas à da luz, se reduz, inteiramente, à de Newton! Ou não?
Então, repito: Como "..se oporem às idéias newtoniana"?

VICTOR:> Por outro lado, certos fenômenos, como o mais simples deles, a refração,
> não podem ser explicados via uma teoria corpuscular.

Alberto: Quem disse isso?!!!

Victor: A própria teoria corpuscular, ora! E é bastante simples você concluir que assim é. Meu sobrinho do segundo grau saber como demonstrar.
Não o ensinei. Aprendeu no seu colégio mesmo. E não recebeu lavagem cerebral!

Alberto: Você conhece a maneira como Newton explicava a refração?
Essa é outra mentira que vivem propalando por aí. Ninguém lê Newton e adoram
falar asneiras em nome de Newton. Eu sei que não é fácil entender a Óptica
de Newton, mas isso não justifica que fiquem por aí dando aulas em
universidade e ensinando esses absurdos que vocês repetem aqui na
Ciencialist. Volto a dizer, ou estamos diante de lavagem cerebral ou perante
uma pós-graduação a produzir doutores em física ignorantes sobre aquilo que
falam. Você escolhe. (Tá parecendo o Você Decide da Globo).

Victor: Sem comentários.

VICTOR:> Esta teoria diz que a velocidadade da luz num meio como a água, ou outro
> meio qualquer mais refringente que o ar, É MAIOR do que no ar ou no
> vácuo!. Esta teoria corpuscular não explica essa bobagem, com Newton, sem
> Newton, comigo ou sem migo!

Alberto: Você realmente não leu a Óptica de Newton. Essa é a maior asneira que você
está falando e estou certo que você está repetindo o que aprendeu com vários
doutores na universidade ou então doutores autores de livros, como o Hawking
que fala em Newton sem ter entendido o que Newton escreveu.

Victor: Quem é professor do segundo grau, sabe como fazer E X P E R I M E N T O S que mostram
como seria a velocidade da luz em um meio mais refringente que o ar, água, por exemplo, considerando a luz como constituída de corpúsculos ou se comportando como onda. A teoria corpuscular, neste aspecto, dá conta de que a velocidade da luz, na água é M A I O R que no ar. Isso é mentira deslavada, só mentira, ou mais ou menos?
A teoria ondulatória implica em que a velocidada de luz na água é MENOR que no ar. O que disse foi: fazendo-se o experimento, que já foi feito zilhões de vezes
pelas classes afora, mostra-se que a velocidade da luz É MENOR na água!. Se você ainda tem dúvidas disso, paciência. Newton não consegue explicar isso com uma teoria corpuscular. Ninguém consegue. Meu sobrinho também me ensinou isso.Não existe, UMA teoria corpuscular, UMA teoria ondulatória. Existe, sim, um teoria que aproveita caracterísiticas de uma ou de outra, para explicar tal ou qual fenômeno. Contudo, não sei se suas teorias fazem realmente essa proeza, de explicar tudo, tudinho, considerando a luz como tendo comportamento exclusivamente corpuscular. Não posso opinar sobre isso. Se fizer, ótimo. O que tenho dito é que o modelo que temos, hoje, que pode ser usado aquí ou em outra parte qualquer do universo, com iguais resultados, é plenamente satisfatório e atende a todas as nececessidades, sejam estas científicas ou tecnológicas. Então, tal é a teoria correta, que espelha o que vai aí pelas coisas da natureza? Não sei. O que sei é que ela descreve tudo, de maneira satisfatória. E sei também que deve haver pouquíssima coisa em física, hoje, que não possa ser explicada, ainda, pelas teorias vigentes, clássica ou as miseráveis ficcionistas TR e FQ. Talvez as suas dêem conta de tudo, com igual eficência, e muito mais.


VICTOR:> Nos tempos de Fizeau essas questões já foram levantadas. E bastou se fazer
> um experimento, medir a velocidade da luz na água, para verificar que sua
> velocidade é menor nesse meio.

Alberto: Isso também Newton explicaria com o pé nas costas.

Victor: Rapaz, os pensadores que vieram depois de Newton são mesmo uns burraldos! Pois a maioria deles admitia que a velocidade
da luz na água era menor que no ar. Sei não, sei não! Até que alguém teve a "infeliz" idéia de desenvolver um experimento para verificação da velocidade
da luz na água. E o que aconteceu?

VICTOR:> Mesmo assim, a questão continuou aberta na cabeça de muitos "cientistas".

Alberto: Muitos eu não diria, mas felizmente tem gente que não se contaminou com a
burrice desenfreada que tomou conta da física no século XX.

Victor: Se eu colocar a carapuça na minha pobre careca, tô roubado! Mas não coloco, pois sou teimoso.

VICTOR:> Então, eu aceito e compreendo que a luz tenha um comportamento dual. Qual
> o problema a esse respeito?

Alberto: Nenhum, a não ser a navalha de Occam e/ou o fato dessa física não conseguir
explicar absolutamente nada. Isso não é física, trata-se de uma
contabilidade muito mal feita, a exemplo daquela feita pelos políticos.

Victor: Mas as coisas, hoje, estão como estão, devido precisamente, à Navalha de Occam!...

VICTOR: > Porque essas leis existem daquele jeito e não de outro, não é tarefa para
> os físicos. Deve ser coisa para filósofos e religiosos em geral. Os
> físicos, Físicos, estão fora dessa "tranqueira".

Alberto: De quais físicos você está falando? Não conheço nenhum teorizador que
desprezasse a filosofia. Para um prático ou um tecnólogo pode ser, mas ainda
assim prefiro ficar com a opinião do Bunge (um físico que ensinava Filosofia
da Física) quando diz:

Victor: A esse respeito, sem comentários. São idéias minhas, pessoais, subjetivas.

VICTOR:> Aliás, quanto a isso, se o espírito não me engana, e a verdade não me
> mente, parece-me que você não arreda um cabelo de sapo de suas idéias, e
> de suas teorias. Para você, as outras é que estão erradas, são isso, são
> aquilo!. Certo ou errrado? Só queria saber se isso é mero exercício de
> radicalismo ou se você concede algum benefício à TR, por pixototinho que
> seja!.

Alberto: A TR já tem defensores em excesso. Acho que ela se valorizaria bastante se
conseguissem provar que a física clássica realmente é coisa do passado,
coisa que ainda não conseguiram. O Einstein foi honesto ao dizer que fez uma
opção entre a teoria de Maxwell-LORENTZ e a relatividade galileana. Ou seja,
ele não provou que a relatividade galileana estava errada, simplesmente ele
fez uma OPÇÃO. Ora, eu faço a outra opção, pois de Einstein até hoje ninguém
conseguiu provar que ele assumiu a opção correta. Volto a dizer: tudo que
surgiu antes ou após a TR pode ser explicado por um raciocínio 100% clássico
e sem a introdução de nenhum gnomo que não seja os agentes dos campos de
força descritos por Newton e a luz corpuscular. O que surgir a mais
decorrerá como conseqüência desta opção aliada à experimentação (como por
exemplo o fato do elétron não poder ser uma carga elétrica coulombiana). E a
opção é feita pela reinterpretação das experiências sobre a luz, a exemplo
da experiência MM que você insiste dizer que é pouco importante para a TR (o
que eu discordo) mas é extremamemente importante a justificar a física de
Galileu e Newton.

Victor: Claro que não provou. O que Einstein fez foi buscar uma teoria que atendesse aos dois
postulados, com vistas ao desejável: busca de invariantes, conforme exigido pelo PI, conforme exigido por nosso amigo Newton.
A TR é desnecessária nos domínios de que trata a teoria de newtoniana. Aliás, quase desncecessária,
pois há aspectos do eletromagnetismo, mesmo em velocidades baixas, que não pode prescindir da TR para uma descrição correta, sob pena
de tudo ficar como antes, no quartel de abrantes.

VICTOR:> É evidente que se a luz tivesse velocidade infinita, conforme a física
> anterior à TR preconizava, isto não aconteceria.

Alberto: Qual física preconizava isso? Onde você leu tamanho absurdo? Você já leu
Newton? Você já leu Maxwell? Você já leu Heaviside? Só quem afirma essas
bobagens são aquelas antas do Dirac e do Hawking que cuspiram no prato em
que comeram. Sinceramente, e você ainda insiste em dizer que não sofreu nada
com a lavagem cerebral que lhe impuseram na universidade?!!!

Victor: Qual física preconizava isso? Ora, o seu próprio contexto, embutido na física de Newton. E o que você acha do conceito tão
caro á fisica newtoniana, da ação à distância, instantânea? Só perguntei.
"Só quem afirma essas bobagens são aquelas antas do Dirac e do Hawking que cuspiram no prato em
que comeram", diz você.
Dois apartes:
1-...que cuspiram no prato em
que comeram", é o que você diz. Mas aqui você se contradiz quando diz em outros locais que Newton para você não é um ídolo,
um deus, cujos pensamentos e idéias não podem sequer sofrerem a mínima contestação, a mínima revisão, mesmo em se considerando
fatos novos, que vieram aos borbotões nos séculos de se seguiram. Newton, foi Newton, tá certo. Mas é infalível? Acho que se o papa souber
de um negócio desses, dessa concorrência com Deus, sei não, se você não será excomungado.
2- "Só quem afirma essas bobagens são aquelas antas do Dirac e do Hawking ". Antas do Dirac e do Hawking? Por que, antas? Dirac e Hawking, antas?
Você pode até não concordar com as idéias e teorias deles, mas dai inferir algo assim!... Então, coitado de mim! Mas tudo bem, eu não conto.
Mas, a propósito, pergunto de novo: você realmente conhece com alguma profundidade o trabalho de Dirac? Se sim, acho que deveria contestá-lo com as mesmas armas com que ele os elaborou. Apenas você não poderá usar uma única arma. Adoraria ler suas contestações, desde que no mesmo nível, claro.
Isto enriqueceria mais ainda o seu currículo e sua respeitabilidade como cientista e como pensador. E teria uma vantagem: calar caras como eu.

VICTOR:> Também, se avelocidade da luz não fosse constante, se dependesse da
> velocidade da fonte, ai sim, esta nossa física não existiria. Já pensou
> como se haveria a tecnologia óptica, por exemplo, entre umas tantas
> outras? Seria meio danado estabelecer um indice de refração para cada
> velocidade da luz considerada.

Alberto: Onde é que você aprendeu isso? Quanta barbaridade!!!! Nem Fresnel precisou
de tantos índices para explicar a polarização, que é bem mais complicada.

Victor: Não precisa ter aprendido em algum lugar. Basta pensar.
Não podemos ficar com alegações do tipo proferidas acima, até que respondamos ao que proponho em o "preâmbulo CRUEL"
do e-mail anterior e mais as reiteirações do assunto neste próprio e-mail, mais acima. Suspeito que o amigo também concorda.

Alberto: > > Perdoe-me dizer, mas você está demonstrando muita insegurança em certos
> > assuntos que assume como verdadeiros sem se tocar que está engolindo
> > dogmas de fé e/ou assumidos pelo critério da autoridade (lavagem
> > cerebral).

Victor: Minha resposta está em todo este texto e nos tantos outros que já postei
> aquí mesmo. (Nada a acrescentar)

Alberto: Estou me referindo em especial aos assuntos que levantei, sobre a física
clássica, pois pouco entrei no mérito da TR. E quais foram os argumentos
onde notei insegurança? É suficiente escolher acima. São todos repetecos que
você ouviu não sabe de quem e ditos sem que se soubesse como e nem porquê.
Por exemplo, sobre a velocidade e a refração, sobre a velocidade clássica
infinita para a luz, sobre a instantaneidade clássica na propagação dos
campos, sobre... Ou seja, esses argumentos nem são seus e foram ditos por
pessoas que desconheciam totalmente o que estavam falando.

Victor: Independentemente de os argumentos terem sido copiados, de quem você não sabe,
apesar de todo o seu "agradável" texto acima, ainda assim isto não muda nada.
Os argumentos estão corretíssimos. E, se o epírito não me engana, e a verdade não me mente,
não é com "desqualificatórios" como enseja vossa prosopopeia acima, que o amigo vai mostrar
que suas teorias são melhores, ou que a TR está errada.
Pelo menos essa é a minha impressão....

VICTOR:> O que tenho feito, até para eventual proveito de outros do fórum, é
> tentado mostrar que a TR não está errada, como você e outros pregam e que,
> digo, não estão sós nessa "cruzada".

Alberto: Meu caro, ou a física clássica newtoniana está errada, ou a TR está errada,
não dá para ficar em cima do muro.
Como é que você quer que eu defenda
minhas idéias sem dar a entender que a TR pode estar errada?

Victor: E por que não?
Einstein não disse, nem poderia dizer, que a física newtoniana estaria errada. O que disse, e isso mostrou
com argumentos sólidos, que havia inconsistências que incomodavam, que eram um miserável e inoportuno
cisco no olho. E que essas inconsistências seriam eliminadas se se postulasse o que ele postulou! Foi só isso,
Alberto, e foi "só" isso que fez a diferença"! E foi o que aconteceu! Não se trata de ficar em cima ou de um dos lados
do muro. Trata-se de compreender, realmente, qual foi a ordem de coisas.
Honestamente, tenho me surpreendido com lgumas de suas afirmações.
Mas esta última realmente ganha de qualquer outra.

Alberto: O que eu não tenho admitido é forçarem a barra afirmando que a física clássica não
explica coisas que somente seriam "explicadas" pela física "moderna". A
física clássica pode até estar errada, mas ninguém até hoje comprovou isso
de maneira definitiva.

Victor: Mas a física clássica não estar errada! Nunca li que alguém de juizo em lugar algum tenha dito uma besteira dessas, Alberto.
As questões são outras, conforme temos discutido. Menos que a física clássica esteja errada.
O que se tem dito é que a física newtoniana não explica muitas coisas que ocorrem em faixas de velocidades próximas da da luz, ou coisas
que acontecem no interior do átomo. O que se tem enfatizado é que ela tem uma faixa de aplicabilidade, o e faz melhor que qualquer outra, apenas entre estes dois
extremos. Mas que diabos, por que teria de haver alguma teoria que fosse o supra-sumo do tudo, que explicasse tudo, do micro ao macro, com a
mesma eficiência, com a mesma desenvoltura? Por que atribuir ao pobre Newton tamanha e incômoda responsabilidade? Acho que ele não deve estar gostando
nadinha disso! Qual, efetivamente, as vantagens de algo assim? Não vejo nenhuma. Teorias são meros modelos desenvolvidos pelo homem para descrever o comportamento da natureza. Algumas o fazem melhor que outras. E aquelas é que permanecem, sobretudo se forem as mais simples, estiverem montadas
em princípios simples e em menor número e que, mesmo assim, seja bastante geral. A TR, para variar, atende a todos esses requesitos. Nem a física clássica está errada. Nem a física moderna está errada. Estas são o resultado da abertura de pensamento e do legado do próprio Newtton! Ambas dão conta daquilo a que se propõem, dentro de seus limites de atuação.
Não tem essa, em ciência, de ficar em cima do muro. Ciência não é política ou religião.

Alberto: Por outro lado, estão substituindo a física clássica
por uma física que não explica absolutamente nada, pois explicar significa
entender, e ninguém até hoje entendeu a física "moderna". Entender não é
sinônimo de matematizar, ainda que entender quase sempre (pelo menos em
física) implique na matematização "a posteriori".

Victor: Mas você matematizar sem entender. Eis a questão. é o caso de muitos "teóricos" da TR ou mesmo da FC.
O entendimento pleno, e do qual se podem extrair consequências úteis, só pode acontecer com o "matematizar"!. Ou estarei errado?
Matemática é a linguagem adequada para a descrição da natureza. Isso é o que é matemática. Então você tem que saber a desgraçada.

VICTOR:> Você dizendo onde a TR está errado e eu mostrando que não há furo ali onde
> você aponta.Este, um de meus objetivos, não outro, como também
> explicitei no mesmo parágrafo anterior.

Alberto: Então acho que seguindo essa via nunca iremos nos entender. Eu não estou
preocupado em provar que a TR está errada e sim que a física clássica está
certa. O resto é conseqüência, pois são duas teorias incompatíveis. Nesta
thread não tive a preocupação de apontar nenhum furo na TR a não ser aquele
que decorre do fato da física clássica estar certa.

Alberto: Como são incompatíveis? A FC é um caso particular da TR! A TR tem todos os
atributos de boa teoria teoria: explicar tudo que a antiga explica, explicar o que antiga não consegue, prever as mesmas coisas e mais outras, além, é claro,
de reproduzir, em sua inteireza, toda a antiga. A TR faz isso. Ou não faz?
A FC clássica é que não funciona adequadamento nos domínios ditos relativísticos ou nos domínios do micro. E eu não vejo
qualquer problema com isso, nenhum demérito para FC, Newtoniana, por isso! Ou seja, eu e qualquer outra pessoa que tenha "juizo" na cabeça!

VICTOR:> Não sei de onde você tirou essas coisas!. Acho que vou tirar alguns dias
> para reler alguns e-mails meus e seus, a respeito. Pode até ser que, no
> calor do momento, tenha cometido alguma besteira ou escorregadela
> insconsciente. Pode ser que tenha dito mesmo alguma tolice, que tenha
> ferido a você ou outro da lista. Tudo bem. Minhas desculpas, pois. Também
> posso errar! Ou é só você que tem esse direito? Afinal, estamos ou não
> estamos numa democracia?

Alberto: Não esquenta não, eu também acho que fui excessivamente grosseiro na msg
anterior e nesse caso peço desculpas. Não vale a pena ficarmos procurando...
como é que é mesmo? ... perna na cobra e pelo nas costas do sapo... ;-).
Deixa isso pra lá, internet é isso mesmo. A gente responde rapidamente e
acaba dizendo coisas que não pretendia dizer.

Victor: Claro, claro.

VICTOR:> Façamos o seguinte: vamos checar como seria a nossa física se o postulado
> 2 não fosse "vero". Apresente suas idéias a respeito.

Alberto: Estou deixando isso para ser apresentado pelos outros debatedores. O
postulado 2 não me preocupa nem um pouco, pois a experiência de MM ao lado
de inúmeras outras me dá a plena convicção de que a luz é corpuscular. A
partir daí o postulado 2 vai pro brejo, e que culpa eu tenho disso?

Victor: Nenhuma culpa, claro. Mas é preciso que o postulado 2 vá para o brejo, primeiro. Irá?

VICTOR:> Uma consequência da TR, entre outras, é: que toda a mecânica e o
> eletromagnetismo são meros casos particulares da estrutura ensejada pelos
> Postulados e 1 e 2 e pela lei de Coulomb( do que, o elétron, dela, é uma
> carga. Só prá mexer com seus brios...). Você nega isso?

Alberto: Totalmente! O eletromagnetismo é um modelo macroscópico a dar certo no
laboratório (assim como a mecânica dos fluidos), mas não resiste a uma
análise microscópica, seja da luz, seja das cargas elétricas. A luz é
corpuscular. As "ondas" eletromagnéticas não são ondas, mas sim a EMISSÃO
dos "espíritos da matéria" descritos por Newton. Você nega isso? Se sim
estamos empatados e quero crer que o desempate está na dependência da
maneira como cada um de nós interpretaria centenas de experiências
efetuadas, a partir da experiência de Young (1801). Será que os dois
postulados resistiriam a essas reinterpretações?

Victor:: O seu "Totalmente! " não me impede de reiteirar: vamos refletir sobre o que chamei de
"prêambulo cruel!" Vamos lá, estou curioso em ter meus argumentos reduzidos a 1/5 de átomo, ou menos, como diria Rui Barbosa.
Quanto à parte do meio de seu texto: claro que nego, e nem poderia ser de outra forma. Mas não nego por negar, à base do eu penso e do eu acho.
Minhas atividades e a estrutura belíssima que ancora a teoria EM me garantem isso. Mas não existem melhores argumentos que os que a tecnologia das comunicações e derivados podem oferecer. Com uma vantagem: estão aí, à sua volta, a cada instante você pode conferir. Não precisa de tro-ló-ló ou muita complicação. Basta observar. E compreeender o significado da teoria EM, conforme expresso por suas equações. Por isso, agora, sim, ouso dizer que vocês está totalmente equivocado. 100%, para ser mais preciso. Mas não esquente não, você não está sozinho nessa; uns outros, poucos, é verdade, certamente mais iluminados que a maioria na qual estou enfiado até o gogó, e isso também deve ser verdade, pois maioria nem sempre é sinônimo de certeza, também se debatem nesses domínios. Mas só se debatem.
Sinto muito por eles, que também são filhos de Deus.
Coitados.

Esperando não ter sido cometido alguma indelicadeza, pois a idéia é manter o respeito,

atenciosamente.

Victor.


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 13:55

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Prezado Victor

Desisto. Você venceu, parabéns.

Um pequeno conselho: leia Newon e se quiser num futuro longínqüo poderemos
conversar. Por ora discuta com os demais pois não estou aqui para bancar o
palhaço, pois quase tudo que digo você interpreta como se eu estivesse
brincando. Isso é ótimo pois hoje é domingo e assim terei mais tempo para
brincar com meus netos.

[ ]´s e sem ressentimentos
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 20:05

Alberto,

Não vencí, por isso não posso aceitar seus parabéns. Nem tal era a meta.
É pena. Mesmo. Mas relí, relí e voltei a reler este e-mail e não encontrei nada que pudesse ser alterado, no sentido de minimizar eventuais
desqualificações que tenha feito a você ou a seus argumentos, ou o que seja. As únicas coisas a mudar seriam erros de digitação. Interrogações onde não
deveriam haver, essas coisas. Em nenhum momento lhe fiz de palhaço, nem pensei, nem escrevi nada que sugerisse tal coisa ridícula, sequer de longe.
E você sabe disso, pois já conhece minhas posturas. Longe de mim algo assim, com quem quer que seja, quanto mais com você. Aliás, mesmo que houvesse tentado, O QUE JAMAIS FARIA, e isto estivesse explícito, mesmo assim entendo que você não deveria se afetar, pois este seria um problema que não lhe diz respeito, sendo pertinente apenas ao autor, no caso, eu. O problema seria meu, e não seu... O questão de você que sou isso ou aquilo, que essa ou aquela qualidade, é um problema seu, não meu!. Encaro dessa maneira, e, por isso, raramente devolvo na mesma moeda. É melhor para meu fígado. Não que eu seja um poço de virtudes ou um estóico. Claro que não. Infelizmente, você levou para esse lado, equivocadamente. Mas nada posso fazer a respeito, infelizmente. A não ser lamentar. Nada encontrei em qualquer parte dos textos que escreví a respeito que pudesse produzir tais conceitos. Por isso, digo a você que é lamentável, esse desfecho. Mas respeito sua decisão. Só espero que não fique ressentido, apesar do seu "sem ressentimentos" abaixo. Sinceramente.
Sem ressentimentos, também.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Prezado Victor

Desisto. Você venceu, parabéns.

Um pequeno conselho: leia Newon e se quiser num futuro longínqüo poderemos
conversar. Por ora discuta com os demais pois não estou aqui para bancar o
palhaço, pois quase tudo que digo você interpreta como se eu estivesse
brincando. Isso é ótimo pois hoje é domingo e assim terei mais tempo para
brincar com meus netos.

[ ]´s e sem ressentimentos
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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 20:12

Alberto,

Pequenas correções em maiúsculas nos locais.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 8:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Alberto,

Não vencí, por isso não posso aceitar seus parabéns. Nem tal era a meta.
É pena. Mesmo. Mas relí, relí e voltei a reler este e-mail e não encontrei nada que pudesse ser alterado, no sentido de minimizar eventuais
desqualificações que tenha feito a você ou a seus argumentos, ou o que seja. As únicas coisas a mudar seriam erros de digitação. Interrogações onde não
deveriam haver, essas coisas. Em nenhum momento lhe fiz de palhaço, nem pensei, nem escrevi nada que sugerisse tal coisa ridícula, sequer de longe.
E você sabe disso, pois já conhece minhas posturas. Longe de mim algo assim, com quem quer que seja, quanto mais com você. Aliás, mesmo que houvesse tentado, O QUE JAMAIS FARIA, e isto estivesse explícito, mesmo assim entendo que você não deveria se afetar, pois este seria um problema que não lhe diz respeito, sendo pertinente apenas ao autor, no caso, eu. O problema seria meu, e não seu... O questão de você ACHAR que sou isso ou aquilo, que TENHO essa ou aquela qualidade, é um problema seu, não meu!. Encaro dessa maneira, e, por isso, raramente devolvo na mesma moeda. É melhor para meu fígado. Não que eu seja um poço de virtudes ou um estóico. Claro que não. Infelizmente, você levou para esse lado, equivocadamente. Mas nada posso fazer a respeito, infelizmente. A não ser lamentar. Nada encontrei em qualquer parte dos textos que escreví a respeito que pudesse produzir tais conceitos. Por isso, digo a você que é lamentável, esse desfecho. Mas respeito sua decisão. Só espero que não fique ressentido, apesar do seu "sem ressentimentos" abaixo. Sinceramente.
Sem ressentimentos, também.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Prezado Victor

Desisto. Você venceu, parabéns.

Um pequeno conselho: leia Newon e se quiser num futuro longínqüo poderemos
conversar. Por ora discuta com os demais pois não estou aqui para bancar o
palhaço, pois quase tudo que digo você interpreta como se eu estivesse
brincando. Isso é ótimo pois hoje é domingo e assim terei mais tempo para
brincar com meus netos.

[ ]´s e sem ressentimentos
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
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SUBJECT: Mecânica do Contínuo
FROM: "Henrique Rennó" <henrique.renno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2006 20:26

Olá pessoal da lista!!!

Peguei uma lista de exercícios de um professor de Mecânica do Contínuo
e estou colocando aqui.

1. Quantas componentes e quantas invariantes linearmente independentes
tem um tensor de ordem 2 no espaço de:
a) 3 dimensões
b) 2 dimensões
c) 1 dimensão

2. Quantas componentes linearmente independentes tem um tensor
simétrico de ordem 2 no espaço de 2 dimensões?

3. Calcular as componentes de desviador para um tensor com componentes
dadas pela matriz
[ 0 1,2 2,1]
[ 0,3 1,5 0,1]
[ 0 1,4 0,9]

4. No espaço 2d, para um tensor de deformação dado, calcular a
dilatação e as componentes de desviador de deformação. Fazer esboço
(gráfico e/ou verbal) de nova configuração para um quadrado unitário
em coordenadas cartesianas.

a) {Eij} = [ 0 0,1]
[ 0,1 0 ]
b) {Eij} = [ -0,1 0]
[ 0 -0,05]
c) {Eij} = [ 0 0,08]
[ 0,08 0,05 ]

5. No espaço 3d, para um tensor de deformação dado, calcular a
dilatação e as componentes de desviador de deformação. Fazer esboço
(gráfico e/ou verbal) de nova configuração para um cubo unitário em
coordenadas cartesianas.

a) {Eij} = [ 0 0 0 ]
[ 0 0,1 0]
[ 0 0 -0,1]
b) {Eij} = [ 0 0,08 0]
[0,08 0 0]
[ 0 0 0]

Estou sem base para resolver estes exercícios. Quem tiver
conhecimentos nessa área e puder ajudar ficarei muito grato.

Agradeço a atenção de todos,

Abraços!!!

--
Henrique
"Não há ninguém que seja tão grande que não possa aprender e nem tão
pequeno que não possa ensinar."
"There's no one that is so great that could not learn nor so small
that could not teach."
"O indivíduo confiante tenta mais, erra mais, aprende mais." - Piaget
"The confident individual try more, err more, learn more." - Piaget


SUBJECT: Fw: Duvidas sobre a evaporação
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 20:44

Apreciaria sugestões.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 23:12
Assunto: Duvidas sobre a evaporação


Caro Leo Barretos,


Moro no estado do Ceará onde há uma precipitação de chuvas de 800mm anuais
e uma evaporação de 2400mm anuais. O solo no nosso estado e cristalino e
raso o que faz com que haja pouca agua no solo, mas que haja grande
facilidadede de armazenamento de agua em açudes. Na fazenda do meu pai no
interior do estado há um açude de pequeno porte que seca muitas vezes na
estação seca assim como os outros pequenos reservatorios de água do nordeste
devido a evaporação média de 0,8 centimetro por dia. Quando tomo banho nele
às 3 da tarde percebo que mais ou menos ate 3 palmos de profundidade a agua
é morna e abaixo disso a agua é bem gelada. Gostaria de saber se colocasse
um aspersor de irrigação no centro do açude, molhando a maior parte do açude
o dia todo com agua gelada proveniente do fundo do açude, a evaporação
diminuiria ou não, lembrando que penso eu que a agua gelada proveniente do
aspersor diminuiria a temperatura superficial da agua e aumentaria o
movimento da agua.

Grato pela compreensão


Samuel Vidal





--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.5/333 - Release Date: 05/05/2006



SUBJECT: Fw: como surgiu a qu�mica org�nica ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2006 20:53

Olá 'orgânicos' .... quem responde?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Edna Lima
Para: professor quimica
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 19:41
Assunto: como surgiu a química orgânica ?


Olá Léo estou fazendo um trabalho escola e gostaria de sua ajuda da como posso responder essa questão.(como surgiu a quimica organica) desde já meus agradecimentos...Edna Lima

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2006 22:46

Victor,

ASSIM NÃO DÁ!!!!!!
:-(
:-(
:-(

Eu sou um pobre assalariado da iniciativa privada com o meu patrão
sempre no meu pé. Final de semana preciso (mais por amor do que por
obrigação) dar atenção a minha família. Quando eu finalmente reservo
um tempo para continuar a resposta para o Victor este tempo fica
insuficiente até para ler as MSGs quilométricas do outro ramo desta
thread.
Então, mesmo correndo o risco de perder alguns elos desta corrente.
Não vou "perder" tempo lendo as últimas MSGs entre Victor e Alberto.


Algumas MENSAGENS anteriores deste ramo de thread:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53938
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53951
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53967
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115


Sua MSG 54115 (como de costume) foi muito grande.
Não vou responder sistematicamente frase por frase mas vou destacar e
comentar
partes dela.
Vou colocar também o link para quem quiser vê-la na íntegra:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115

Se cortar algo importante você me avisa:

Hélio disse antes:
>> Não sei se você está me perguntando se eu concordo
>> com este tópico da relatividade de Einstein ou se quer
>> saber se eu entendi bem o que a relatividade de Einstein
>> propõem.

Victor:
> É como disse: perguntei como você entende a ordem de
> coisas em relatividade,...

Não entendi o que significa a expressão "ordem das coisas" mas acho
que você
quer dizer que a sua pergunta aqui não foi interessado em como eu acho
que é
a natureza mas sim como eu entendo o entendimento de Einstein sobre a
natureza.

Victor:
>...sobretudo no aspecto que enfoquei. Mas o objetivo é só para
> estabelecer um diálogo, que seja produtivo. E nenhum outro.
> E sugiro que nos fixemos nele ele, nesta thread: contração
> de comprimentos que surge como efeito relativístico.

Perfeito.
Para mim a questão é se existe esta contração.

Victor:
>... a TR não é doida nem burra. Apenas exibe o que vai ai pelas
>coisas da mãe natureza.

Infelizmente você acredita nisto.
:-(

Victor:
> Discordo quando você diz "..e isto é uma grande vantagem para
> ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados experimentais".
> Acho que não entendi muito bem o que você quis dizer. Seria o fato
> de a TR ser ininteligível, difícil e nebulosa, que se configura como
> uma vantagem a ser usada para justificar certos dados medidos?

Não.
Eu falei em amoldar.
Por exemplo, semelhante ao meu exemplo anterior, se um experimento
parecer
indicar que o tamanho de uma molécula realmente se contrai dirão "isto
é mais
uma prova de que a relatividade de Einstein esta correta" mas se
parecer que
a contração é só aparente na medição (é difícil medir tamanho de algo que
passa muito rápido por nós, como o Léo disse) dirão "isto é mais uma
prova de
que a relatividade de Einstein esta correta pois a relatividade é uma
TEORIA
DE MEDIDAS".
Isto é amoldar.
:-)

Victor:
>...A rigor, para a relatividade, espaço e tempo são
>o que uma régua e um relógio podem medir.

Mas como medir se ela tirou das nossas mão as réguas e os relógios?
Digo isto porque ela diz que as réguas (intervalo de espaço) e os
relógios
(intervalos de tempo) são relativos logo não podem mais serem usados
como padrão para medição.


Victor:
>... Postulado 1:
> As leis da física têm a mesma forma em todos
> os referenciais inerciais.
> Isto significa que nenhum referencial inercial
> é mais importante que qualquer outro. Todos estão
> no mesmo patamar de importância e utilidade.
>

Até aí tudo bem. Afinal este "postulado" não é de Einstein e sim de
Galileu/Newton
Mas na sua continuação...

Victor:
> Decorre disso que o resultado de uma medição qualquer, a respeito
> de um evento, feita num referencial inercial, terá o mesmo nível de
> realidade que a medição feita noutro referencial inercial, para o
> mesmo evento. É importante ter em mente...

É importante tirar isto da mente!!!

Não é isto que quer dizer a relatividade (só lembrando que quando eu
escrevo
sem complemento estou falando da de Galileu)

Cesar Lattes disse que um dos erros de Einstein era confundir Grandeza
com
Medida. Junto disto ele falou muitas coisas deselegantes. Mas vamos
esquecer
os excessos dele e se concentrar só no "...confundir Grandeza com Medida"

Quando EU digo "erros de Einstein" não estou desmerecendo ele. Errar é
humano e Einstein também era. Ele mesmo se considerava assim. Newton
também errava. Acho que Newton falhou em algumas declarações. Porém
ele era mais cuidadoso que Einstein antes de transformar suas opiniões
em sua física. Posso estar errado (eu também sou humano), eu não
conheço tanto os escritos de Newton como o Alberto.

Voltando à relatividade (de Galileu):
A medição de um evento terá "o mesmo nível de realidade" se ela não
for ingênua e levar em conta a velocidade relativa entre o observador
e o local do evento. Porque aí o observador saberá que seu resultado
está viciado e saberá fazer as correções necessárias.

Quer ver mais um motivo de que a medida de algo não é a realidade?

Qualquer medição que se faz de algo tem uma incerteza associada. Logo
nunca
teremos o tamanho exato (o valor daquela grandeza).

Esta incerteza pode ser afetada por várias causas:

1- A exatidão (acurácia) da régua ---> A régua do observador A está
com um desvio (não tem uma boa exatidão) para menos e a do observador
B está com um desvio oposto. Mas isto não significa que tanto A e B
medem o valor real do
comprimento do objeto (grandeza) cada um na sua realidade de mundo.

2- Complicações devido a complexidade do processo de medição -- Por
exemplo:
Se for necessário medir o comprimento de algo que está passando por
nós com
altas velocidades.

3- Grau de ingenuidade durante a medição -- Isto é equivalente ao não
"tomar
todos os cuidados" que você fala abaixo. Acreditar que o que estou
medindo é
do jeito que estou vendo. Mesmo quando este objeto está passando por mim
muito rápido.

Victor disse:
>... mas o estado de movimento desse observador não pode
> mudar a essência do objeto. Nunca, como explicitado mais
> acima.
> Essas observações são difíceis de serem aceitas.
> Mas um entendimento correto das incidências desse
> Postulado 1 esclarece tudo, põe as coisas a limpo.

Até aí tudo bem. Desde que você não chame resultado de medição ingênua
de realidade. E passe a dizer que este tamanho medido é aparente
(obs.: Eu não estou falando ainda na parte quantitativa da contração,
por enquanto estamos falando só qualitativamente).

Victor:
> Postulado 2:
> A velocidade da luz é independente do movimento
> de sua fonte.

Isto (formulado exatamente desta forma acima) não seria impossível mas
foi de certa forma descartado pelas experiências. Caiu junto do éter.
Esta era a formulação original. Mas na hora de usa-la Einstein o fez
como se a formulação fosse outra, a saber:
"A velocidade da luz é c para qualquer observador em referencial
inercial" (CONSTÂNCIA)

Se você leu minha MSG:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
você sabe o que acho disto. Pela própria definição de relatividade não
podemos falar simplesmente a velocidade de algo é c. É sempre
necessário dizer em relação a o que que aquela velocidade é c.

Victor:
> O postulado acima resulta da observação e de medições.
> ...

Vou falar melhor destas observações que supostamente conduz ao segundo
postulado de Einstein mais abaixo. Aguarde.

Victor:
>... Einstein restabeleceu a verdade dos fatos,
> com esses dois pequenos postulados. ...

VERDADE DOS FATOS ????
Ou seria melhor dizer "verdade no referencial de Einstein e só no dele"?
:-)
:-)
(não consegui segurar esta brincadeira)

Victor:
> ... Como decorrência natural da validade desses
> postulados, concluiu-se que espaço e tempo não
> são independentes: estão, antes, indissoluvelmente
> ligados. ... O espaço e o tempo podem ser vistos,
> em decorrência dos postulados, como um espaçotempo
> uno, este sim absolutamente absoluto!, sem referência
> a qualquer outra coisa exterior. E quem permite
> isso, quem garante a costura entre os dois, a fim de
> transformá-los numa única entidade, absoluta? Ele,
> o fato notável de que a velocidade da luz é constante!
> ... Esses dois entes foram assim unidos em um só,
> como já mencionei mais acima, o espaçotempo, que
> forma um só corpo, uma só realidade, e isso foi
> feito sob a batuta da constância da velocidade da
> luz. Os conceitos de tempo e de espaço, sozinhos,
> perderam, portanto, e completamente, o sentido.
> Aliás, nem perderam, pois nunca o tiveram,
> objetivamente falando!... O espaçotempo é que assumiu
> o status de absoluto, sem relação alguma com
> qualquer outra coisa; e a luz se fez!...
> Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!


A luz sempre exerceu um fascínio muito grande no ser humano. Não é à
toa que várias religiões antigas adoravam o sol e a lua (ou seja a luz
como deus). Como você é um ser humano também é compreensível.
:-)

Se é a luz que faz esta junção do espaço com o tempo eu pergunto: Qual
luz faz isto???

A luz da estrela mais brilhante do universo?
A luz da estrela mais brilhante da Via Láctea?
A luz do nosso sol?
A luz dos refletores do estádio do Maracanã.
A luz do farol do meu carro?
A luz da minha lanterna?
Ou a luz da lanterna do Léo? (esta eu não duvido, pois é uma luz divina)

E no dia que todas estas luzes acabarem, finalmente espaço e tempo vão
se divorciar????

Victor:
> ...Bem, isto posto, toda a nossa exposição a
> seguir se aterá a esses postulados e suas
> conseqüências.

A TUA (não nossa) exposição pode se ater a estes fatos. Eu deixo.
:-)

Victor:
> Se alguém julgar que eles estão errados, isto
> é outra coisa que não discutiremos.

Assim fica difícil brincar contigo. Se nesta thread não podemos
discutir se o segundo postulado de Einstein está errado ou não, eu
saio dela e vou para outra.
:-)

Victor:
> Um século com milhões de testes e experimentações,
> todas positivas, não podem deixar dúvidas.

BINGO!!!
É aí que eu queria que a discussão chegasse.
Esta hipérbole "MILHÕES" é típica da física moderna.
A Rosinha "garotinho" aqui no Rio de Janeiro também diz que fez
"MILHÕES" de obras.
:-)

Eu já falei aqui sobre um destes "MILHÕES experimentos" com o Álvaro.
Eu tinha pedido que conversássemos sobre um deles e o Álvaro sugeriu a
experiência do artigo de Aväger com pions em 1964. Na última MSG que
coloquei falei em "comprimento de extinção". Mas como sempre fiquei
sem tempo de continuar se bem que acho que a última MSG foi minha.

Antes de DISCUTIRMOS [:-)] sobre estes "milhões" gostaria que você
lesse um artigo do insuspeito Alberto Martinez, intitulado "Ritz,
Einstein, and the Emission Hypothesis":

http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

Não fique com preconceito em relação ao primeiro nome dele. Ele é
Alberto mas não é "anti-moderno". Mas este artigo dele elimina muito
destes "milhões".
:-)
:-)

Victor:
> Para os nossos propósitos atuais, ...

Nossos quem, cara pálida????

Victor:
>... devemos admitir a validade dos postulados e
> é isto que estou tentando clarificar. Do contrário,
> nem dá para continuar, pois será perda de tempo.
> Se se aceitar isso, continue-se a leitura. Caso
> contrário, não vale a pena perder tempo lendo o
> que escrevo.

Como eu sou teimoso continuei lendo mesmo sem admitir a validade dos
postulados.

Esta tua atitude me lembra a introdução à Relatividade (de Einstein)
no Halliday vol.4 onde diz mais ou menos assim (não estou com ele aqui
agora):

"Planos de Estudo:
Para começar a estudar relatividade é importante que você aceite sem
questionamento os dois postulados e não faça perguntas do tipo 'como
isto é possível'. É sempre bom questionar na física mas neste caso
particular pedimos que provisoriamente aceite sem questionamento..."

:-(

Victor:
> Repito: independentemente de qualquer avaliação
> que se fizer a respeito, devemos raciocinar
> exclusivamente à luz dos postulados comentados.

Assim você acaba dando argumentos para o Alberto dizer que é lavagem
cerebral

Victor:
> Se após as "explicativas" acima ainda restarem
> dúvidas, e se alguém estiver com uma vontade
> danada de esclarecimentos, vamos aprofundar mais
> a questão.
> Mas lhe digo uma coisa: o fato de alguém
> eventualmente não entender o que tento
> repassar, se for esse o caso, isto não se
> deve à eventuais dificuldades ou nebulosidade
> da teoria, mas à minha pouca capacidade de
> expor o assunto. A culpa é minha. Pode bater,
> que a gente chega lá.

E tocante o seu altruísmo a ponto de se colocar entre a bala e a
vítima em potencial para morrer no lugar dela!!!!!!
:-)

Hélio antes:
>> Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer
>> interação entre o corpo em movimento e um outro
>> parado se dá COMO se o corpo em movimento
>> fosse menor.

Victor:
> Não é assim, à luz dos Postulados da Relatividade.
> A questão não é "se dá COMO se o corpo em movimento
> fosse menor". A questão verdadeira, à luz dos
> postulados, bem entendido, é: cada observador,
> em seu referencial, encontra os únicos valores
> que ele é capaz de medir.
> Para ele, observador que mediu, aquele resultado
> é o verdadeiro, é sua realidade científica. ...
> ... Aquele resultado, obtido por aquele observador
> naquele referencial inercial, está corretíssimo
> apenas naquele referencial e apenas para aquele
> observador e para nenhum outro!.

Ou seria melhor dizer "verdade no referencial de Einstein e só no dele
e em nenhum outro"?

Victor:
> Aqui vou me estender mais um pouco, para ver se
> consigo esclarecer mais essa questão.
> Vou usar o exemplo que a Engenheira Rebeca passou
> para o grupo e, em especial para você. Vou repetir
> o exemplo, numa forma mais direta.
> 1) Um objeto de comprimento L está em repouso em
> um referencial que vou chamar de So.
> Em So, onde o objeto de comprimento L ...

Não vou repetir tudo aqui mas quem quiser ver vá em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115

Resumindo:
Você colocou três pessoas, cada qual em repouso num referencial
inercial (0,1,2)(Hélio, Léo, Mesquita) e as velocidades relativas
(v01, v02, v12) e uma mesa de 1m de comprimento solidária ao
referencial 1.
Os movimentos se dão na mesma linha (os vetores das velocidades são
paralelos)
Este 1m é na direção dos movimentos.
No final você diz que (mesmo que por absurdo) se seguirmos o segundo
postulado é possível para um observador em outro referencial (fazendo
as correções necessárias) saber quanto mede o observador solidário a
mesa. Acho que isto basta para considerarmos para fins metrológicos.
(Se este critério de correção estivesse certo) Todos chegariam ao
mesmo valor numérico da medida da mesa que o Hélio está registrando.
Para a medição do comprimento da mesa este seria um referencial
especial (não absoluto) pois a mesa está parada lá. Isto não fere o
princípio da relatividade (como eu já disse lá em cima e na MSG:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
)
Se estamos medindo agora um objeto que está com o Mesquita o S2 que
será especial para este objeto "e só para este".
:-)

Victor:
> Ora, até que poderia. Mas há um detalhezinho:
> não há esse observador especial, "cão chupando
> manga", mais real que o rei, em detrimento de
> outro qualquer! Simplesmente isso: esse tal
> não existe! Só isso! E agora, como é que fica?
> Para esclarecer a questão, voltemos ao
> Postulado 1, que declara:
> "As leis da física têm a mesma forma em todos
> os referenciais inerciais".

Mas esta é a relatividade de Galileu/Newton.
Victor, preste atenção numa coisa.
Isto NÃO quer dizer que medições ingênuas feitas de um referencial em
movimento em relação ao objeto dêem valores confiáveis (verdadeiros).
É necessário fazer as correções. Acho que você reconhece um pouco isto
mais abaixo quando fala de "comprimento próprio" mas ainda é daquele
jeito "em cima do muro" meio "relativista".
:-)

Victor:
> Se existisse uma tal coisa, em franco
> desacordo com o postulado acima, cada
> fenômeno teria de ser explicado por leis
> diferentes em cada referencial que
> fosse usado.

Esta "tal coisa" que você está falando NÃO está em "franco descordo"
com a relatividade de Galileu/Newton e não precisa ser explicado por
leis diferentes.
As leis são as mesmas. A única coisa que muda é a adição de uma
velocidade (VETORIAL) que é a velocidade relativa entre os dos
referenciais.

Victor:
> A Natureza não é besta para complicar sua vida.

Quem tenta simplificar a matemática que descreve a natureza somos nós
com nossos muitos "métodos matemáticos para física". A natureza não
tem compromisso com a simplicidade matemática pois "ela" nem sabe o
que é isto. O que ela tem é a abundância de peças para trabalhar,
muito tempo e muito espaço.


Victor:
> Segredos da salvação: não existe observador
> privilegiado, eis a toda a questão.
> ...

Mais uma vez se manifestando a seita dos adoradores da Luz.

Victor:
> Hélio vai retornar a comunicação, com a voz
> de Galvão Bueno, ....

Só a relatividade de Einstein para conseguir tal proeza.
:-)

Victor:
> ...fator \gamma = 1\raizquadrada[1 - (v/c)^2 ]

Não vou falar deste fator ainda pois isto é mais quantitativo. Estou
preparando algo mais quantitativo para o c-list mas não sei se vai dar
para breve.

...
...
...
Hélio antes:
>> Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar
>> a saber como você entende a Relatividade de Einstein:

Victor:
> Antes de mais nada, pergunto: o que significa este
> sinalzinho ai na frente, depois dos dois pontos?: :-)

Não se preocupe. Aqui não é ironia. Foi somente que eu achei divertido
o fato (que agora acho que foi apenas uma impressão minha) de eu
reciprocamente também querer saber o seu jeito de ver a TRdE.

...
...
...
Victor:
> Para finalizar esta primeira parte, comento
> apenas que discutimos as nuances
> do efeito "contração de comprimentos",
> ainda que de uma maneira informal.
> Outras discussões, cruciais, para o
> entendimento da TR, como simultaneidade e
> dilatação dos tempos, poderiam ser também
> ser enfocados, desde que o tópico em lide
> seja discutido até o entendimento completo.

Victor, eu não me iludo contigo. Você jamais chegará ao "entendimento
completo" e o meu objetivo aqui não é te converter.
:-)

[ ]'s
Hélio

PS.:
Vê se faz uma resposta mais curta para mim. Se não vai demorar mais.







SUBJECT: Duvidas sobre a evaporação
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2006 23:06

PASSO UM

>O gradiente, que promove a transferencia de
>massa, a transferencia de agua, do açude para o
>ar, é a diferença de pressão de vapor de água
>entre a atmosfera e a pressão de vapor na superfície do açude.


PASSO DOIS
Cadê o Takata ?


L.E.

=================================



>Caro Leo Barretos,
>
>
> Moro no estado do Ceará onde há uma precipitação de chuvas de 800mm anuais
>e uma evaporação de 2400mm anuais. O solo no nosso estado e cristalino e
>raso o que faz com que haja pouca agua no solo, mas que haja grande
>facilidadede de armazenamento de agua em açudes. Na fazenda do meu pai no
>interior do estado há um açude de pequeno porte que seca muitas vezes na
>estação seca assim como os outros pequenos reservatorios de água do nordeste
>devido a evaporação média de 0,8 centimetro por dia. Quando tomo banho nele
>às 3 da tarde percebo que mais ou menos ate 3 palmos de profundidade a agua
>é morna e abaixo disso a agua é bem gelada. Gostaria de saber se colocasse
>um aspersor de irrigação no centro do açude, molhando a maior parte do açude
>o dia todo com agua gelada proveniente do fundo do açude, a evaporação
>diminuiria ou não, lembrando que penso eu que a agua gelada proveniente do
>aspersor diminuiria a temperatura superficial da agua e aumentaria o
>movimento da agua.
>
> Grato pela compreensão
>
>
> Samuel Vidal
>
>
>
>
>
>--------------------------------------------------------------------------------
>
>
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>Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.5/333 - Release Date: 05/05/2006
>
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
><http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
>##### ##### ##### #####
>
>
>Yahoo! Grupos, um serviço oferecido por:
>PUBLICIDADE
><http://br.ard.yahoo.com/SIG=12fmflebm/M=396559.7942981.9345599.2369893/D=brclubs/S=2137111528:HM/Y=BR/EXP=1147052810/A=3627257/R=2/id=noscript/SIG=154a5qnjs/*http://lt.dell.com/lt/lt.aspx?CID=12403&LID=335548&DGC=BA&DGSeg=DHS&DURL=http://www1.la.dell.com/content/products/category.aspx/desktops?c%3dbr%26l%3dpt%26s%3ddhs>
>[]
>
>
>
>----------
>Links do Yahoo! Grupos
> * Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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> *
> * Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: The Unification of Time Dilation - Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 06:39

Segue abaixo um novo texto sobre a dilatacao do tempo adicionado por
Lew Price em seu artigo TIME (Condensed Version of Time Theory),
traducao deste texto em breve... TO BE CONTINUE...

Abraco,
Marcelo

Updated May 7, 2006
Added facts from an article in Science News with the title
To Leap or Not to Leap.
The article is about time difficulties and is an eye-opener to those
who have not thought of the problems involved in time keeping.
Also added some paragraphs on the unification of time dilation.

http://www.softcom.net/users/greebo/updates.htm

-------

http://www.softcom.net/users/greebo/time.htm#dilation

Science News may be the best news publication for the various
sciences to be printed in English. It is extremely comprehensive
with only occasional errors, written for the educated layman and, for
the most part, seems to be fairly objective in its reporting. In
the April 22, 2006, issue of Science News is a two-page article with
the title To Leap or Not to Leap. This article is about a debate
regarding solutions to problems in time keeping. In it we find the
following points among others.

1. Our most accurate clocks today are based upon the vibrations of
electrons within cesium atoms and are accurate to a tenth of a
billionth of a second per day. In the future, clocks based upon the
vibrations of laser-cooled atoms and ions are expected to attain an
accuracy or one part in 1018.

2. The earth is slowing in its rate of rotation, mainly due to
tidal forces. The rate of slowing is not constant because matter
descending from higher elevations tends to make the earth speed up.
Water may flow from glacier ice melting and from mountain lakes - and
water brings soil and debris down with it. On the other hand,
climate change may cause more ice or water to form at higher
elevations, tending to slow the earth's rotation. The effects of
the forces contributing to the change in the earth's rotation cannot
be accurately predicted.

3. The international authority on time keeping has added one second
to the time standard (a worldwide network of atomic clocks) twenty-
three times since 1972. In the computer age, this practice of
adding one second can be a real problem.

4. When the earth has actually slowed sufficiently for the clocks
to be reset, some people (such as those dealing with computer
software) would prefer that the resetting be done very infrequently
or not at all. Other people (such as astronomers) would prefer that
resetting be done whenever any slowing is noticed.

5. Problems exist in determining a standard time because:
A. Gravity is less at higher altitudes and this means that
time dilation is less at higher altitudes - so the correct time
depends upon the altitude (this has been confirmed beyond doubt).
B. Today, the altitude of a clock must be known within a
few meters for one to reset it correctly after a short period of
time. For the more accurate clocks of the near future, the altitude
must be known to within a centimeter.
C. Altitudes cannot be measured easily because sea level
varies with both time and location, and we have been using a geoid (a
hypothetical surface that approximates the size and shape of the
earth) rather than sea level to create a standard. The geoid is
probably the best solution we have at this time, but even it changes
with the redistribution of water on this planet.

It appears that there are very few true constants (if any) in the
universe.

----------------------------------------------------------------------

The Unification of Time Dilation

Einstein came up with time dilation one from the velocity of one
reference frame to another. Later, he arrived at time dilation two
due to gravity. The actual connection between the two types of time
dilation was not apparent at the time he published his general theory
of relativity (1915). Ether did not exist for most physicists at
that time - those who thought that it existed were smothered by the
majority. Without the existence of ether there could not be ether
relative velocity. Without ether relative velocity, there could be
no inflowing relative ether velocity. Without inflowing relative
ether velocity there could be no workable concept of gravity, All
this meant that no obvious unification of time dilation one and time
dilation two could be established.

Nether theory was the next step. It aided in re-establishing the
existence of a form of ether (called nether or dynamic ether). This
made it possible to unify the two types of time dilation by showing
the cause of both to be relative nether velocity. It showed the
cause of time dilation one to be movement of something (like a
spaceship) moving through nether, and it showed the cause of time
dilation two to be nether moving past something (as is the case with
gravity).

For example, those who are moving through nether in a spaceship
experience time dilation one due to their velocity relative to the
nether. But when the spaceship is parked on a planet, its occupants
experience time dilation two because nether is moving past the parked
spaceship which is nether velocity relative to the spaceship. If
the spaceship is in orbit, its occupants experience both types of
time dilation which can be be lumped into one and calculated as
simply relative nether velocity (because the velocity of nether
relative to the spaceship is the same as saying the velocity of the
spaceship relative to the nether - velocity is a relative term as per
paragraph four of Newton's Scholium and Einstein's relativity). If
the spaceship were to be "parked" in space so that the surrounding
nether had absolutely no motion relative to the spaceship, there
would be absolutely no time dilation.

In both types of time dilation, the cause is relative nether
velocity. The Lorentz factor, ( 1 / [1 - (v/c)2]1/2 ), is the
mathematical solution in both Nether and Einsteinian relativity.






SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 08:54


Olá Alberto,

Li os seus artigos, mas com relacao ao meu questionamento ainda nao fiquei
satisfeito... Pelo que acho que entendi da sua resposta é que é *não*. O
Homero tambem respondeu que *nao*, mas fez uma ressalva que nao ficou muito
clara. Alguma outra opinião?

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonça

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]

> Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?

Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
como as partículas elementares se interagem."

Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se pode
é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o posicionamento
adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".

Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
significado de incerteza em física "moderna":
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a minha
maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 09:22

Prezado Rolf,

O inventor é o Alberto Mesquita. Eu gostei e passei a usar sem nem sequer
pedir autorização como você está fazendo. Acredito que o Mesquita não fica
chateado quando a gente utiliza a palavra inventada por ele.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 05/05/06, Rolf Guthmann <rolfguthmann@uol.com.br> escreveu:
>
> João Bonomo
>
> Adorei tua invençao "matemágica"
>
> fantástica, nunca me ocorreu
>
> peço autorização para usá-la em outro forum (ORKUY - Física)
> lá a peleia ta feia
>
> Abração
>
> Rolf
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O Principio da Incerteza
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 09:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Como seria o mundo sem observadores?

Manuel: Como escrevi em meu ensaiozinho "O Evangelho de
Sócrates", "a associação, hoje em voga, entre os fenômenos do mundo
subatômico e o misticismo oriental decorre de uma interpretação
particular -- e equivocada -- de alguns termos científicos, como a
que consiste em identificar o conceito de observador com
observador 'consciente'. Ora, em Física, por observador entende-se
não propriamente o sujeito cognoscente, mas qualquer artefato de
medida e detecção, tal como um computador, uma emulsão fotográfica,
uma câmara de bolha ou uma tela fosforescente, de sorte que ao
colapso da função-de-onda e a outros processos quânticos deve-se
atribuir um caráter inteiramente objetivo" (M. Bulcão; As
Esquisitices do Óbvio; Ed. Apex; 2006; p. 243).

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 09:54

Parece-me que o termo "matemágica" é muito mais antigo do que o Alberto. Eu
me lembro de tê-lo ouvido de um professor de circuitos elétricos, lá pelos
idos de 1980.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 08, 2006 9:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza


Prezado Rolf,

O inventor é o Alberto Mesquita. Eu gostei e passei a usar sem nem sequer
pedir autorização como você está fazendo. Acredito que o Mesquita não fica
chateado quando a gente utiliza a palavra inventada por ele.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 05/05/06, Rolf Guthmann <rolfguthmann@uol.com.br> escreveu:
>
> João Bonomo
>
> Adorei tua invençao "matemágica"
>
> fantástica, nunca me ocorreu
>
> peço autorização para usá-la em outro forum (ORKUY - Física)
> lá a peleia ta feia
>
> Abração
>
> Rolf
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 10:17

E quem interpreta os dados colhidos pelo 'observador inanimado' (telas, emulsões, câmara de bolhas etc.)?
Ou recaímos num novo princípio da incerteza?: Não é possível, ao mesmo tempo, decidir se é verdadeira a observação cognoscente e a 'artificial'. :-))))

Toda essa 'malandragem' acima é para eu mostrar a satisfação em constatar o 'retorno do guerreiro' Bulcão às nossas lides.
Não terminei de ler "As Esquisitices do Óbvio", tenho que consultar permanentemente o dicionário para entender, por baixo, aquilo que o Bulcão escreve na altura dos intelectuais. É um Mestre!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 09:52
Assunto: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Como seria o mundo sem observadores?

Manuel: Como escrevi em meu ensaiozinho "O Evangelho de
Sócrates", "a associação, hoje em voga, entre os fenômenos do mundo
subatômico e o misticismo oriental decorre de uma interpretação
particular -- e equivocada -- de alguns termos científicos, como a
que consiste em identificar o conceito de observador com
observador 'consciente'. Ora, em Física, por observador entende-se
não propriamente o sujeito cognoscente, mas qualquer artefato de
medida e detecção, tal como um computador, uma emulsão fotográfica,
uma câmara de bolha ou uma tela fosforescente, de sorte que ao
colapso da função-de-onda e a outros processos quânticos deve-se
atribuir um caráter inteiramente objetivo" (M. Bulcão; As
Esquisitices do Óbvio; Ed. Apex; 2006; p. 243).

Abraços,
Manuel Bulcão





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 10:23

Parece-me, não tenho absoluta certeza, que esse termo tb aparece no 'Mundo da Matemática' de Walt Disney, na 'pessoa' e voz do pato Donald. Aliás, uma fita VHS infantil (hoje talvez já em DVD) que não deve (não deveria) faltar na 'biblioteca' de nenhuma criança (e de adulto!). É espetacular! Há uma técnica incrível sobre o jogo do bilhar! O segmento áureo então, nem se fala!

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 09:54
Assunto: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza


Parece-me que o termo "matemágica" é muito mais antigo do que o Alberto. Eu
me lembro de tê-lo ouvido de um professor de circuitos elétricos, lá pelos
idos de 1980.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 08, 2006 9:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza


Prezado Rolf,

O inventor é o Alberto Mesquita. Eu gostei e passei a usar sem nem sequer
pedir autorização como você está fazendo. Acredito que o Mesquita não fica
chateado quando a gente utiliza a palavra inventada por ele.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 05/05/06, Rolf Guthmann <rolfguthmann@uol.com.br> escreveu:
>
> João Bonomo
>
> Adorei tua invençao "matemágica"
>
> fantástica, nunca me ocorreu
>
> peço autorização para usá-la em outro forum (ORKUY - Física)
> lá a peleia ta feia
>
> Abração
>
> Rolf
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 10:48

Tenho uma opinião, mas não tenho certeza se é a melhor. :-)
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <mauricio@bec.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 08:54
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza



Olá Alberto,

Li os seus artigos, mas com relacao ao meu questionamento ainda nao fiquei
satisfeito... Pelo que acho que entendi da sua resposta é que é *não*. O
Homero tambem respondeu que *nao*, mas fez uma ressalva que nao ficou muito
clara. Alguma outra opinião?

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonça

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]

> Pergunto: O fato de não ser possivel a determinação da trajetória (por um
> observador) implica necessariamente que *não há trajetorias*?

Eu diria que a coisa é muito mais grave do que isso. Como eu afirmo num de
meus artigos "o que o princípio da incerteza retrata é nada mais do que: é
impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber
como as partículas elementares se interagem."

Ou seja, ou se aceita o princípio da incerteza com todas as conseqüências
desastrosas que possam advir (o que foi feito de maneira decente pelo
professor Fleming), ou não se aceita (este é o meu caso). O que não se pode
é ficar em cima do muro e, por incrível que pareça, esse é o posicionamento
adotado pela imensa maioria dos pretensos entendidos em física "moderna".

Com respeito a meu posicionamento tenho três artigos:
1) Homogeneidade e incerteza: Preparação para que se venha a entender o
significado de incerteza em física "moderna":
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm
2) A incerteza da física moderna: Neste artigo poderá ser encontrada a minha
maneira de responder a sua pergunta, a incluir a frase acima entre aspas:
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza2.htm
3) A incerteza da incerteza: Onde eu "spinafro" de leve o princípio da
incerteza: http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza3.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvidas sobre a evaporação
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 11:17

[E]> sugiro plantar árvores ao redor do açude, diminuindo
o vento e o sol. um aspersor em clima seco (penso eu)
aumentaria a evaporação (pelo aumento da superfície
de contato, agitação e pela propria aspersão)

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Apreciaria sugestões.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "carire47" <carire47@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de maio de 2006 23:12
Assunto: Duvidas sobre a evaporação


Caro Leo Barretos,


Moro no estado do Ceará onde há uma precipitação de chuvas de 800mm anuais
e uma evaporação de 2400mm anuais. O solo no nosso estado e cristalino e
raso o que faz com que haja pouca agua no solo, mas que haja grande
facilidadede de armazenamento de agua em açudes. Na fazenda do meu pai no
interior do estado há um açude de pequeno porte que seca muitas vezes na
estação seca assim como os outros pequenos reservatorios de água do nordeste
devido a evaporação média de 0,8 centimetro por dia. Quando tomo banho nele
às 3 da tarde percebo que mais ou menos ate 3 palmos de profundidade a agua
é morna e abaixo disso a agua é bem gelada. Gostaria de saber se colocasse
um aspersor de irrigação no centro do açude, molhando a maior parte do açude
o dia todo com agua gelada proveniente do fundo do açude, a evaporação
diminuiria ou não, lembrando que penso eu que a agua gelada proveniente do
aspersor diminuiria a temperatura superficial da agua e aumentaria o
movimento da agua.

Grato pela compreensão


Samuel Vidal




_\|/_

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 11:35

Caro Hélio,

Gostaria de esclarecer umas coisas, se bem que acho nem precise. Mesmo assim, farei os tais.

1 - Quando digo "nosso" não incluo as pessoas para quem escrevo. É que trabalhei em estatal, cargo de chefia, tenho empresa de engenharia, e empresa é impessoal; assim, quando fazemos qualquer correspondência, que se refira a um desses dois, o tratamento deixe de ser pessoal, para ser coletivo. Essa é a razão do "nós", "nosso", etc. Ás vezes estamos escrevendo coisas pessoais, e usamos inconscientemente o tratamento coletivo, devido ao costume. Portanto, quando disser algo assim, entenda: "eu".

2 - Quanto ao "tamanho das mensagens", o objetivo era produzir outro efeito.

3- Quanto ao artigo em http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf. Já o conheço. Vou aproveitar e reler. Mas grato pelo interêsse. Mas só quero deixar bem claro o seguinte: não tenho preconceito algum em relação a Alberto Mesquita, ou a quem quer que seja. Muito pelo contrário. O que acontece é que, em relação à TR e FQ e alguns outros aspectos da FC nossas idéias divergem substancialmente. Até relevo o que ele acha de pessoas assim, como eu, que adotou teorias como a relatividade e se dedica a ela. Mas essa divergência, ao menos do meu ponto de vista, é apenas a nível de "software de juizo", e não de hardware, que é o que cai no dedão do pé e machuca. Nada além disso. Nas threads sobre o assunto isso fica bem claro, na maneira como me exprimo nas respostas.
Isto posto, e para evitar outros mal entendidos, como infelizmente ocorreu, afirmo que no momento não me sinto mais à vontade para comentar este teu texto, que exibe a mesma linha de pensamento do Alberto e cujas respostas de minha parte são mais ou menos previsíveis. Além do mais, elas, as respostas, podem ser encontradas nos e-mails anteriores que, infelizmente, você não teve condições de ler, por conta de seu trabalho, outros afazeres. Mas, afinal, alguém precisa trabalhar nessa vida, não é?

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 10:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Victor,

ASSIM NÃO DÁ!!!!!!
:-(
:-(
:-(

Eu sou um pobre assalariado da iniciativa privada com o meu patrão
sempre no meu pé. Final de semana preciso (mais por amor do que por
obrigação) dar atenção a minha família. Quando eu finalmente reservo
um tempo para continuar a resposta para o Victor este tempo fica
insuficiente até para ler as MSGs quilométricas do outro ramo desta
thread.
Então, mesmo correndo o risco de perder alguns elos desta corrente.
Não vou "perder" tempo lendo as últimas MSGs entre Victor e Alberto.


Algumas MENSAGENS anteriores deste ramo de thread:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53938
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53951
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53963
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/53967
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54062
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115


Sua MSG 54115 (como de costume) foi muito grande.
Não vou responder sistematicamente frase por frase mas vou destacar e
comentar
partes dela.
Vou colocar também o link para quem quiser vê-la na íntegra:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115

Se cortar algo importante você me avisa:

Hélio disse antes:
>> Não sei se você está me perguntando se eu concordo
>> com este tópico da relatividade de Einstein ou se quer
>> saber se eu entendi bem o que a relatividade de Einstein
>> propõem.

Victor:
> É como disse: perguntei como você entende a ordem de
> coisas em relatividade,...

Não entendi o que significa a expressão "ordem das coisas" mas acho
que você
quer dizer que a sua pergunta aqui não foi interessado em como eu acho
que é
a natureza mas sim como eu entendo o entendimento de Einstein sobre a
natureza.

Victor:
>...sobretudo no aspecto que enfoquei. Mas o objetivo é só para
> estabelecer um diálogo, que seja produtivo. E nenhum outro.
> E sugiro que nos fixemos nele ele, nesta thread: contração
> de comprimentos que surge como efeito relativístico.

Perfeito.
Para mim a questão é se existe esta contração.

Victor:
>... a TR não é doida nem burra. Apenas exibe o que vai ai pelas
>coisas da mãe natureza.

Infelizmente você acredita nisto.
:-(

Victor:
> Discordo quando você diz "..e isto é uma grande vantagem para
> ela pois assim pode sempre se amoldar aos dados experimentais".
> Acho que não entendi muito bem o que você quis dizer. Seria o fato
> de a TR ser ininteligível, difícil e nebulosa, que se configura como
> uma vantagem a ser usada para justificar certos dados medidos?

Não.
Eu falei em amoldar.
Por exemplo, semelhante ao meu exemplo anterior, se um experimento
parecer
indicar que o tamanho de uma molécula realmente se contrai dirão "isto
é mais
uma prova de que a relatividade de Einstein esta correta" mas se
parecer que
a contração é só aparente na medição (é difícil medir tamanho de algo que
passa muito rápido por nós, como o Léo disse) dirão "isto é mais uma
prova de
que a relatividade de Einstein esta correta pois a relatividade é uma
TEORIA
DE MEDIDAS".
Isto é amoldar.
:-)

Victor:
>...A rigor, para a relatividade, espaço e tempo são
>o que uma régua e um relógio podem medir.

Mas como medir se ela tirou das nossas mão as réguas e os relógios?
Digo isto porque ela diz que as réguas (intervalo de espaço) e os
relógios
(intervalos de tempo) são relativos logo não podem mais serem usados
como padrão para medição.


Victor:
>... Postulado 1:
> As leis da física têm a mesma forma em todos
> os referenciais inerciais.
> Isto significa que nenhum referencial inercial
> é mais importante que qualquer outro. Todos estão
> no mesmo patamar de importância e utilidade.
>

Até aí tudo bem. Afinal este "postulado" não é de Einstein e sim de
Galileu/Newton
Mas na sua continuação...

Victor:
> Decorre disso que o resultado de uma medição qualquer, a respeito
> de um evento, feita num referencial inercial, terá o mesmo nível de
> realidade que a medição feita noutro referencial inercial, para o
> mesmo evento. É importante ter em mente...

É importante tirar isto da mente!!!

Não é isto que quer dizer a relatividade (só lembrando que quando eu
escrevo
sem complemento estou falando da de Galileu)

Cesar Lattes disse que um dos erros de Einstein era confundir Grandeza
com
Medida. Junto disto ele falou muitas coisas deselegantes. Mas vamos
esquecer
os excessos dele e se concentrar só no "...confundir Grandeza com Medida"

Quando EU digo "erros de Einstein" não estou desmerecendo ele. Errar é
humano e Einstein também era. Ele mesmo se considerava assim. Newton
também errava. Acho que Newton falhou em algumas declarações. Porém
ele era mais cuidadoso que Einstein antes de transformar suas opiniões
em sua física. Posso estar errado (eu também sou humano), eu não
conheço tanto os escritos de Newton como o Alberto.

Voltando à relatividade (de Galileu):
A medição de um evento terá "o mesmo nível de realidade" se ela não
for ingênua e levar em conta a velocidade relativa entre o observador
e o local do evento. Porque aí o observador saberá que seu resultado
está viciado e saberá fazer as correções necessárias.

Quer ver mais um motivo de que a medida de algo não é a realidade?

Qualquer medição que se faz de algo tem uma incerteza associada. Logo
nunca
teremos o tamanho exato (o valor daquela grandeza).

Esta incerteza pode ser afetada por várias causas:

1- A exatidão (acurácia) da régua ---> A régua do observador A está
com um desvio (não tem uma boa exatidão) para menos e a do observador
B está com um desvio oposto. Mas isto não significa que tanto A e B
medem o valor real do
comprimento do objeto (grandeza) cada um na sua realidade de mundo.

2- Complicações devido a complexidade do processo de medição -- Por
exemplo:
Se for necessário medir o comprimento de algo que está passando por
nós com
altas velocidades.

3- Grau de ingenuidade durante a medição -- Isto é equivalente ao não
"tomar
todos os cuidados" que você fala abaixo. Acreditar que o que estou
medindo é
do jeito que estou vendo. Mesmo quando este objeto está passando por mim
muito rápido.

Victor disse:
>... mas o estado de movimento desse observador não pode
> mudar a essência do objeto. Nunca, como explicitado mais
> acima.
> Essas observações são difíceis de serem aceitas.
> Mas um entendimento correto das incidências desse
> Postulado 1 esclarece tudo, põe as coisas a limpo.

Até aí tudo bem. Desde que você não chame resultado de medição ingênua
de realidade. E passe a dizer que este tamanho medido é aparente
(obs.: Eu não estou falando ainda na parte quantitativa da contração,
por enquanto estamos falando só qualitativamente).

Victor:
> Postulado 2:
> A velocidade da luz é independente do movimento
> de sua fonte.

Isto (formulado exatamente desta forma acima) não seria impossível mas
foi de certa forma descartado pelas experiências. Caiu junto do éter.
Esta era a formulação original. Mas na hora de usa-la Einstein o fez
como se a formulação fosse outra, a saber:
"A velocidade da luz é c para qualquer observador em referencial
inercial" (CONSTÂNCIA)

Se você leu minha MSG:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
você sabe o que acho disto. Pela própria definição de relatividade não
podemos falar simplesmente a velocidade de algo é c. É sempre
necessário dizer em relação a o que que aquela velocidade é c.

Victor:
> O postulado acima resulta da observação e de medições.
> ...

Vou falar melhor destas observações que supostamente conduz ao segundo
postulado de Einstein mais abaixo. Aguarde.

Victor:
>... Einstein restabeleceu a verdade dos fatos,
> com esses dois pequenos postulados. ...

VERDADE DOS FATOS ????
Ou seria melhor dizer "verdade no referencial de Einstein e só no dele"?
:-)
:-)
(não consegui segurar esta brincadeira)

Victor:
> ... Como decorrência natural da validade desses
> postulados, concluiu-se que espaço e tempo não
> são independentes: estão, antes, indissoluvelmente
> ligados. ... O espaço e o tempo podem ser vistos,
> em decorrência dos postulados, como um espaçotempo
> uno, este sim absolutamente absoluto!, sem referência
> a qualquer outra coisa exterior. E quem permite
> isso, quem garante a costura entre os dois, a fim de
> transformá-los numa única entidade, absoluta? Ele,
> o fato notável de que a velocidade da luz é constante!
> ... Esses dois entes foram assim unidos em um só,
> como já mencionei mais acima, o espaçotempo, que
> forma um só corpo, uma só realidade, e isso foi
> feito sob a batuta da constância da velocidade da
> luz. Os conceitos de tempo e de espaço, sozinhos,
> perderam, portanto, e completamente, o sentido.
> Aliás, nem perderam, pois nunca o tiveram,
> objetivamente falando!... O espaçotempo é que assumiu
> o status de absoluto, sem relação alguma com
> qualquer outra coisa; e a luz se fez!...
> Certamente Deus deve ter ficado com um pouco de inveja!


A luz sempre exerceu um fascínio muito grande no ser humano. Não é à
toa que várias religiões antigas adoravam o sol e a lua (ou seja a luz
como deus). Como você é um ser humano também é compreensível.
:-)

Se é a luz que faz esta junção do espaço com o tempo eu pergunto: Qual
luz faz isto???

A luz da estrela mais brilhante do universo?
A luz da estrela mais brilhante da Via Láctea?
A luz do nosso sol?
A luz dos refletores do estádio do Maracanã.
A luz do farol do meu carro?
A luz da minha lanterna?
Ou a luz da lanterna do Léo? (esta eu não duvido, pois é uma luz divina)

E no dia que todas estas luzes acabarem, finalmente espaço e tempo vão
se divorciar????

Victor:
> ...Bem, isto posto, toda a nossa exposição a
> seguir se aterá a esses postulados e suas
> conseqüências.

A TUA (não nossa) exposição pode se ater a estes fatos. Eu deixo.
:-)

Victor:
> Se alguém julgar que eles estão errados, isto
> é outra coisa que não discutiremos.

Assim fica difícil brincar contigo. Se nesta thread não podemos
discutir se o segundo postulado de Einstein está errado ou não, eu
saio dela e vou para outra.
:-)

Victor:
> Um século com milhões de testes e experimentações,
> todas positivas, não podem deixar dúvidas.

BINGO!!!
É aí que eu queria que a discussão chegasse.
Esta hipérbole "MILHÕES" é típica da física moderna.
A Rosinha "garotinho" aqui no Rio de Janeiro também diz que fez
"MILHÕES" de obras.
:-)

Eu já falei aqui sobre um destes "MILHÕES experimentos" com o Álvaro.
Eu tinha pedido que conversássemos sobre um deles e o Álvaro sugeriu a
experiência do artigo de Aväger com pions em 1964. Na última MSG que
coloquei falei em "comprimento de extinção". Mas como sempre fiquei
sem tempo de continuar se bem que acho que a última MSG foi minha.

Antes de DISCUTIRMOS [:-)] sobre estes "milhões" gostaria que você
lesse um artigo do insuspeito Alberto Martinez, intitulado "Ritz,
Einstein, and the Emission Hypothesis":

http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

Não fique com preconceito em relação ao primeiro nome dele. Ele é
Alberto mas não é "anti-moderno". Mas este artigo dele elimina muito
destes "milhões".
:-)
:-)

Victor:
> Para os nossos propósitos atuais, ...

Nossos quem, cara pálida????

Victor:
>... devemos admitir a validade dos postulados e
> é isto que estou tentando clarificar. Do contrário,
> nem dá para continuar, pois será perda de tempo.
> Se se aceitar isso, continue-se a leitura. Caso
> contrário, não vale a pena perder tempo lendo o
> que escrevo.

Como eu sou teimoso continuei lendo mesmo sem admitir a validade dos
postulados.

Esta tua atitude me lembra a introdução à Relatividade (de Einstein)
no Halliday vol.4 onde diz mais ou menos assim (não estou com ele aqui
agora):

"Planos de Estudo:
Para começar a estudar relatividade é importante que você aceite sem
questionamento os dois postulados e não faça perguntas do tipo 'como
isto é possível'. É sempre bom questionar na física mas neste caso
particular pedimos que provisoriamente aceite sem questionamento..."

:-(

Victor:
> Repito: independentemente de qualquer avaliação
> que se fizer a respeito, devemos raciocinar
> exclusivamente à luz dos postulados comentados.

Assim você acaba dando argumentos para o Alberto dizer que é lavagem
cerebral

Victor:
> Se após as "explicativas" acima ainda restarem
> dúvidas, e se alguém estiver com uma vontade
> danada de esclarecimentos, vamos aprofundar mais
> a questão.
> Mas lhe digo uma coisa: o fato de alguém
> eventualmente não entender o que tento
> repassar, se for esse o caso, isto não se
> deve à eventuais dificuldades ou nebulosidade
> da teoria, mas à minha pouca capacidade de
> expor o assunto. A culpa é minha. Pode bater,
> que a gente chega lá.

E tocante o seu altruísmo a ponto de se colocar entre a bala e a
vítima em potencial para morrer no lugar dela!!!!!!
:-)

Hélio antes:
>> Outros dizem que é aparente, ou seja, qualquer
>> interação entre o corpo em movimento e um outro
>> parado se dá COMO se o corpo em movimento
>> fosse menor.

Victor:
> Não é assim, à luz dos Postulados da Relatividade.
> A questão não é "se dá COMO se o corpo em movimento
> fosse menor". A questão verdadeira, à luz dos
> postulados, bem entendido, é: cada observador,
> em seu referencial, encontra os únicos valores
> que ele é capaz de medir.
> Para ele, observador que mediu, aquele resultado
> é o verdadeiro, é sua realidade científica. ...
> ... Aquele resultado, obtido por aquele observador
> naquele referencial inercial, está corretíssimo
> apenas naquele referencial e apenas para aquele
> observador e para nenhum outro!.

Ou seria melhor dizer "verdade no referencial de Einstein e só no dele
e em nenhum outro"?

Victor:
> Aqui vou me estender mais um pouco, para ver se
> consigo esclarecer mais essa questão.
> Vou usar o exemplo que a Engenheira Rebeca passou
> para o grupo e, em especial para você. Vou repetir
> o exemplo, numa forma mais direta.
> 1) Um objeto de comprimento L está em repouso em
> um referencial que vou chamar de So.
> Em So, onde o objeto de comprimento L ...

Não vou repetir tudo aqui mas quem quiser ver vá em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54115

Resumindo:
Você colocou três pessoas, cada qual em repouso num referencial
inercial (0,1,2)(Hélio, Léo, Mesquita) e as velocidades relativas
(v01, v02, v12) e uma mesa de 1m de comprimento solidária ao
referencial 1.
Os movimentos se dão na mesma linha (os vetores das velocidades são
paralelos)
Este 1m é na direção dos movimentos.
No final você diz que (mesmo que por absurdo) se seguirmos o segundo
postulado é possível para um observador em outro referencial (fazendo
as correções necessárias) saber quanto mede o observador solidário a
mesa. Acho que isto basta para considerarmos para fins metrológicos.
(Se este critério de correção estivesse certo) Todos chegariam ao
mesmo valor numérico da medida da mesa que o Hélio está registrando.
Para a medição do comprimento da mesa este seria um referencial
especial (não absoluto) pois a mesa está parada lá. Isto não fere o
princípio da relatividade (como eu já disse lá em cima e na MSG:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54107
)
Se estamos medindo agora um objeto que está com o Mesquita o S2 que
será especial para este objeto "e só para este".
:-)

Victor:
> Ora, até que poderia. Mas há um detalhezinho:
> não há esse observador especial, "cão chupando
> manga", mais real que o rei, em detrimento de
> outro qualquer! Simplesmente isso: esse tal
> não existe! Só isso! E agora, como é que fica?
> Para esclarecer a questão, voltemos ao
> Postulado 1, que declara:
> "As leis da física têm a mesma forma em todos
> os referenciais inerciais".

Mas esta é a relatividade de Galileu/Newton.
Victor, preste atenção numa coisa.
Isto NÃO quer dizer que medições ingênuas feitas de um referencial em
movimento em relação ao objeto dêem valores confiáveis (verdadeiros).
É necessário fazer as correções. Acho que você reconhece um pouco isto
mais abaixo quando fala de "comprimento próprio" mas ainda é daquele
jeito "em cima do muro" meio "relativista".
:-)

Victor:
> Se existisse uma tal coisa, em franco
> desacordo com o postulado acima, cada
> fenômeno teria de ser explicado por leis
> diferentes em cada referencial que
> fosse usado.

Esta "tal coisa" que você está falando NÃO está em "franco descordo"
com a relatividade de Galileu/Newton e não precisa ser explicado por
leis diferentes.
As leis são as mesmas. A única coisa que muda é a adição de uma
velocidade (VETORIAL) que é a velocidade relativa entre os dos
referenciais.

Victor:
> A Natureza não é besta para complicar sua vida.

Quem tenta simplificar a matemática que descreve a natureza somos nós
com nossos muitos "métodos matemáticos para física". A natureza não
tem compromisso com a simplicidade matemática pois "ela" nem sabe o
que é isto. O que ela tem é a abundância de peças para trabalhar,
muito tempo e muito espaço.


Victor:
> Segredos da salvação: não existe observador
> privilegiado, eis a toda a questão.
> ...

Mais uma vez se manifestando a seita dos adoradores da Luz.

Victor:
> Hélio vai retornar a comunicação, com a voz
> de Galvão Bueno, ....

Só a relatividade de Einstein para conseguir tal proeza.
:-)

Victor:
> ...fator \gamma = 1\raizquadrada[1 - (v/c)^2 ]

Não vou falar deste fator ainda pois isto é mais quantitativo. Estou
preparando algo mais quantitativo para o c-list mas não sei se vai dar
para breve.

...
...
...
Hélio antes:
>> Dito isto faço outra pergunta que vai me ajudar
>> a saber como você entende a Relatividade de Einstein:

Victor:
> Antes de mais nada, pergunto: o que significa este
> sinalzinho ai na frente, depois dos dois pontos?: :-)

Não se preocupe. Aqui não é ironia. Foi somente que eu achei divertido
o fato (que agora acho que foi apenas uma impressão minha) de eu
reciprocamente também querer saber o seu jeito de ver a TRdE.

...
...
...
Victor:
> Para finalizar esta primeira parte, comento
> apenas que discutimos as nuances
> do efeito "contração de comprimentos",
> ainda que de uma maneira informal.
> Outras discussões, cruciais, para o
> entendimento da TR, como simultaneidade e
> dilatação dos tempos, poderiam ser também
> ser enfocados, desde que o tópico em lide
> seja discutido até o entendimento completo.

Victor, eu não me iludo contigo. Você jamais chegará ao "entendimento
completo" e o meu objetivo aqui não é te converter.
:-)

[ ]'s
Hélio

PS.:
Vê se faz uma resposta mais curta para mim. Se não vai demorar mais.







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Questões de gramática
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 11:54

Encaminhando.
Esteban.

==================
Sergio Rodrigues

As margens plácidas

Uma dúvida me persegue quanto à interpretação correta do Hino Nacional
Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga às margens plácidas" seria originalmente
escrito com crase ou sem a crase? Se for com crase, o grito heróico do povo
seria ouvido naquelas margens; se for sem a crase, seriam as margens que
teriam ouvido o grito (...) Já consultei vários professores da área, mas
ninguém dá uma resposta satisfatória, pois todos divergem na grafia e na
explicação.

A confusão de Ronildo - e dos professores que ele consultou - provém do fato
de que as duas leituras, ambas encontráveis em edições do hino por aí, fazem
sentido: numa, o sujeito da oração é "as margens plácidas", que assim passam
a ser dotadas, poeticamente, do sentido da audição; na outra, as margens
viram adjunto adverbial ("às margens plácidas") e o sujeito passa a ser
indeterminado: "(eles) ouviram". Ou seja, se formos apenas pela gramática, a
dúvida não se resolve.
Para solucionar o problema sem recorrer à mera consulta de edições
autorizadas é preciso entrar pela análise de estilo, ou seja, da própria
história da literatura. Que construção seria mais provável no culto,
altissonante e contorcido poema de Osório Duque Estrada, representante da
escola parnasiana? A resposta então fica clara: o sujeito do primeiro verso
do hino nacional é "as margens plácidas" - sem acento indicador de crase. Em
ordem direta fica assim: "As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado
retumbante de um povo heróico".

A outra opção traduz um coloquialismo que passaria, naquele contexto
literário, por desleixo. Impensável.


SUBJECT: P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 11:56

Olá Alberto e JVictor

Em tempo, acho que fui eu que recomendei o novo livro do Hawking, uma Nova História Do Tempo (e não o mais antigo Uma Breve histório do tempo), mas não para vocês dois, Alberto e JVictor, mas para leigos em física como eu e o Mauricio (que perguntou sobre relatividade e o principío da incerteza, entre outras coisas).

A idéia era mostrar ao Maurício que a física não era o mesmo que as frases e metáforas que físicos usam para tentar explicar as equações e experimentos que analisam a física real do universo, coisa que sempre confunde a nós, os leigos..:-) Encontrar "falhas" em uma analogia ou metáfora não é o mesmo que encontrar uma falha ou erro na física que esta tenta descrever.

Dito isso, é uma pena que o debate entre vocês tenha acabado, estava ótimo de acompanhar, e muito esclarecedor.

Eu, talvez iludido e enganado pelos "malvados" relativistas e a Grande Conspiração Mundial Para Esconder A Verdade e Impor a Relatividade e a Quantica, tendo a considerar os argumentos do Vitor mais concistentes e mais eficazes. Na verdade, já tinha essa impressão, em debates anteriores com o Alberto (que deve saber que isso não modifica o apreço e a admiração que tenho por seus escritos e por suas posições, sempre educadas e bem construidas).

Não me parece razoável, entretanto, que em décadas, quase um século, de estudos e de experimentos, de físicos de toda ordem e brilhantismo, nenhum tenha percebido a "Conspiração", e que um engano tão monumental não tenha provocado falhas e evidencias de todo tipo. Por exemplo, não me parece que uma física tão capaz de produzir desdobramentos e tecnologia, sempre baseada em dados, equações e cálculos dentro da física relativistica e mesmo quantica, jamais tenha produzido falhas que evidenciassem esse engano.

Ou que, com milhares de estudiosos do assunto espalhados pelo mundo, dispostos a ganhar um Nobel melhorando ou refutando a relatividade ou a quantica, nenhum tenha consiguido produzir um experimento sequer que demonstrasse isso.

Pela posição do Alberto, a relatividade e a quantica estão em uma posição inigualável em toda história humana, que nenhuma outra idéia, alegação ou conhecimento jamais experimentou: elas não tem inimigos que se disponham a derrubar-la..:-)

Ok, há quem se disponha, mas a grande maioria (e isso não inclui o Alberto) é de "crackpots" das mais variadas vertentes. Mas, o único que parece ter visto a verdade, encontrado a falha, é o Alberto, que afirma não ser especialista em física, mas um médico que gosta do assunto e o estuda como passatempo. Por favor, não estou em nenhum momento colocando em dúvida a capacidade do Alberto de entender ou mesmo demonstrar erros na física. Estpou apresentando a posição atual do debate, Alberto de um lado e o resto dos físicos do outro.

Imagino que, se o Alberto, como médico e especislista em medicina, encontrasse um geólogo que, por passatempo estudasse medicicna, e que afirmasse que toda a medicina moderna se baseia em um erro, e que apenas ele tem a resposta correta, teria um certo cuidado antes de aceitar essa alegação, mesmo que o geólogo afirmasse que existe uma conspiração mundial que mantém a medicina enganada. É claro que o geólogo pode estar ce rto, mas é preciso analisar com extremo rigor essa posição. E isso deve ser feito por médicos e cisntistas especializados em medicina, não por mim ou por leigos. Por isso não posso descartar toda a física e todo conehcimento físico devido a afirmação do Alberto que esta é um erro.

É isso que eu gostaria que o Alberto entendesse em relação a minha posição (e provavelmente a de muitos outros, leigos como eu, e mesmo físicos diversos) quanto a suas alegações. Não é um descaso com sua capacidade em física, nem a certeza da impossibilidade de o Alberto estar certo e o resto do mundo errado. Mas apenas um cuidado natural com uma alegação que pretende ser revolucionária de uma forma que nunca antes aconteceu, e que precisa de evidências do mesmo nível, extraordinárias.

Um grande abraço e gostaria que o debate continuasse, pois aprendemos muito, leigos como eu, sobre o assunto, e sobre ambas as posições.

Homero


----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 8:12 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Alberto,

Pequenas correções em maiúsculas nos locais.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 8:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Alberto,

Não vencí, por isso não posso aceitar seus parabéns. Nem tal era a meta.
É pena. Mesmo. Mas relí, relí e voltei a reler este e-mail e não encontrei nada que pudesse ser alterado, no sentido de minimizar eventuais
desqualificações que tenha feito a você ou a seus argumentos, ou o que seja. As únicas coisas a mudar seriam erros de digitação. Interrogações onde não
deveriam haver, essas coisas. Em nenhum momento lhe fiz de palhaço, nem pensei, nem escrevi nada que sugerisse tal coisa ridícula, sequer de longe.
E você sabe disso, pois já conhece minhas posturas. Longe de mim algo assim, com quem quer que seja, quanto mais com você. Aliás, mesmo que houvesse tentado, O QUE JAMAIS FARIA, e isto estivesse explícito, mesmo assim entendo que você não deveria se afetar, pois este seria um problema que não lhe diz respeito, sendo pertinente apenas ao autor, no caso, eu. O problema seria meu, e não seu... O questão de você ACHAR que sou isso ou aquilo, que TENHO essa ou aquela qualidade, é um problema seu, não meu!. Encaro dessa maneira, e, por isso, raramente devolvo na mesma moeda. É melhor para meu fígado. Não que eu seja um poço de virtudes ou um estóico. Claro que não. Infelizmente, você levou para esse lado, equivocadamente. Mas nada posso fazer a respeito, infelizmente. A não ser lamentar. Nada encontrei em qualquer parte dos textos que escreví a respeito que pudesse produzir tais conceitos. Por isso, digo a você que é lamentável, esse desfecho. Mas respeito sua decisão. Só espero que não fique ressentido, apesar do seu "sem ressentimentos" abaixo. Sinceramente.
Sem ressentimentos, também.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, May 07, 2006 1:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

Prezado Victor

Desisto. Você venceu, parabéns.

Um pequeno conselho: leia Newon e se quiser num futuro longínqüo poderemos
conversar. Por ora discuta com os demais pois não estou aqui para bancar o
palhaço, pois quase tudo que digo você interpreta como se eu estivesse
brincando. Isso é ótimo pois hoje é domingo e assim terei mais tempo para
brincar com meus netos.

[ ]´s e sem ressentimentos
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Psicanálise-parte III. UFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 11:58

Bom dia a todos,

esta mensagem é a úlima tentativa que faço de envio de uma mensagem.
Fiz o envio desta mesma mensagem na sexta-feira pela manhã e pela
tarde, em ambos envios recebi a confirmação que a mensagem foi
enviada com sucesso, mas a mesma não constou na lista.

Caso a mensagem tenha sido censurada , creio que não foi este o caso,
peço o obséquio que o interventor da lista me enviasse uma
confirmação neste sentido via e-mail [ucfilho27182@yahoo.com.br].

Saudações, UCFilho
[08/05/06 11h58min AM]

Boa tarde Mauro e a todos,

Vejam os comentários abaixo:

1)Com relação a sua [Mauro] última mensagem:
a)o fato de diferentes ramos das ciências caminharem para uma
descrição, obtida como resultado de experimentações, onde não há
necessidade da existência de inconsciente é uma argumentação de
importância contestável, pois há vários exemplos de situações onde
esta experimentação não consegue distinguir o cérebro de uma pessoa
saudável do cérebro de indivíduos dotados de graves desvios de
comportamento;
b)a crítica que você faz a validação das estatísticas dos dados da
psicanálise procede e é extensiva a praticamente todos os campos da
medicina. Esta é uma das razões da psicanálise estar sujeita as
mesmas críticas que podem ser feitas a outros ramos da ciência;
c)fiz a crítica a psiquiatria, que você afirma não reconhecer o
inconsciente, para mostrar que esta sua argumentação é fraca uma vez
que a psiquiatria também tem suas limitações;
d)obviamente, repetindo minha última fala, o inconsciente e
consciente de hoje representam uma abordagem que precisa de
modificações e melhoras que virão dos avanços associados as
experimentações, mas estes avanços são hoje por demais precários para
promover esta melhora ou mesmo para sustentar sua pretensa certeza
que a psicanálise carece de bases científicas sólidas.

2)Com relação a um de meus pontos de vista sobre a psicanálise:
uma motivação que tenho para discussão que hora fazemos não é uma
idolatria a Freud , Lacan ou mesmo outras correntes psicanalíticas,
mas sim o interesse que tenho pelo cérebro no que se refere a
formação e desenvolvimento da individualidade e identidade do ser
humano. Sobre este ponto de vista vejo que sua abordagem carece de
qualquer possibilidade de avanço e este fato é facilmente constatável
por uma reflexão isenta de dogmas religiosos sobre como cada ser
desenvolve na individualidade e identidade.

3)Com relação ao que penso sobre suas mensagens:
a abordagem que você [Mauro] faz sobre a formação cerebral e aspectos
físicos do funcionamento cerebral é perfeitamente válida e trará
novos avanços e uma maior precisão na futura discussão do consciente
e inconsciente ou mesmo na criação de novos conceitos mais precisos
que substituam o consciente e inconsciente;

4)Uma ressalva a (3):
boa parte dos profissionais que se dedicam a (3) e caminham para uma
descrição onde está ausente o inconsciente trabalham de forma
desonesta no sentido de se esconderem atrás de conceitos e resultados
corretos mas vazios de significação no que se refere a (a) e (2).

Saudações, UCFilho









SUBJECT: Psicanálise-parte III. UFilho - O OUTRO GÊNIO DE VIENA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 12:26

Eric Kandel, Nobel de Medicina, conta em livro como Freud o ajudou a desvendar a biologia da memória

O OUTRO GÊNIO DE VIENA

Universidade Columbia
O neurocientista austríaco Eric Kandel, Prêmio Nobel de Medicina de 2000


O garoto Eric Kandel pilotava um carrinho de brinquedo, presente do aniversário de nove anos, quando soaram as pancadas na porta da casa. Eram nazistas vienenses, assanhados com anexação da Áustria perpetrada por Adolf Hitler em 1938. Os invasores expulsaram os donos da casa e saquearam tudo, até seus brinquedos. "Lembro as pancadas até hoje" escreve Kandel logo nas primeiras linhas do seu livro "Em Busca da Memória", lançado no mês passado nos EUA ("In Search of Memory: The Emergence of a New Science of Mind", editora Norton, 510 páginas, U$27.95).
As pancadas na porta ecoavam na cabeça do jovem Kandel décadas depois tão vivamente que ele resolveu dedicar a vida a explorar como um evento tão fugaz podia ficar gravado de maneira tão indelével. Hoje professor da Universidade Columbia, ele foi o primeiro a desvendar a biologia molecular da transformação das coisas vindas dos sentidos, como as batidas na porta no meio da noite, em memória permanente, ganhando com a proeza o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2000.
Em Nova York ele ficou amigo de psicanalistas fugidos do círculo freudiano de Viena. A psicanálise, no auge do seu prestígio, apaixonou o jovem Kandel, que via nela "a revelação para entender os processos mentais inconscientes e o determinismo psíquico", escreve ele.
Mas para ser psicanalista, como pretendia, experimentou passar primeiro pela psiquiatria, que exigia formação médica. Aí encontrou seu grande mentor, o neurofisiologista Harry Grundfest, a quem pediu ingenuamente a orientação para localizar fisicamente no cérebro as regiões do id (inconsciente), ego e superego freudianos. Grundfest pacientemente sugeriu objetivos mais modestos: estudar o cérebro metodicamente, neurônio a neurônio.
Foi a grande virada na carreira de Kandel. Dos magistrais modelos e princípios da psicanálise, que explicavam tudo num grande esquema da arquitetura da mente, Kandel mergulhou na heresia intelectual do reducionismo. A maior parte da filosofia, da psicanálise e até mesmo da psiquiatria da época postulavam que a mente era um fenômeno irredutível a partes mais elementares como as células nervosas.
Quando Kandel elegeu seu alvo de pesquisas uma lesma marinha, a Aplisia californica, muitos cientistas torceram o nariz, achando que ele estava perdendo seu tempo com a lesma gigante. Kandel abandonou Freud, mas subiu nos ombros de outro gigante: Charles Darwin. Seu principal argumento é que os mecanismos da natureza são altamente conservados, como havia provado o criador da teoria da evolução. A natureza, argumenta Darwin, não cria novos componentes para novas funções a partir do zero. Ela sempre usa o que já tem para novas habilidades.

Mapa da mente
Metodicamente, Kandel fez a engenharia reversa do sistema nervoso da Aplisia: usando eletrodos e sondas químicas ele e sua equipe montaram o diagrama de quase todas as conexões entre os pouco mais de 40 mil neurônios do animal. Os pesquisadores sabiam exatamente que neurônio deveria ser cutucado para que a lesma disparasse o comportamento de botar ovos, por exemplo.
Mas lesmas, como seres humanos, logo esquecem as coisas se elas não forem realmente importantes. O Nobel foi para a descoberta de como uma memória implícita, inconsciente e passageira, pode se tornar definitiva após várias repetições.
As descobertas de Kandel só foram possíveis graças aos refinamentos das tecnologias de bisbilhotagem eletrônica. Mas também só poderiam ter acontecido depois da descoberta da estrutura do DNA por James Watson e Francis Crick em 1953. A conexão entre mecanismos genéticos e a formação da memória foi uma descoberta inesperada.

Repressão
Kandel nunca terminou sua formação psicanalítica, apesar da forte carga emocional que o ligara ao círculo freudiano em Nova York. Sua amiga Anna Kris tinha esse nome em homenagem à filha do pai da psicanálise. Ao enveredar para a biologia e para a medicina, começou a ver muitos defeitos na psicanálise.
Ele observa que o próprio Freud tinha delineado "um modelo neuronal de comportamento numa tentativa de desenvolver uma psicologia científica". Sigmund iniciou sua carreira como pesquisador em biologia e seu primeiro trabalho científico foi dissecar enguias para descobrir como era a vida sexual delas. Fracasso total: nem Freud nem seus contemporâneos conseguiram ao menos descobrir onde ficavam os órgãos sexuais do bicho.
Isso mostra como a instrumentação para o estudo biológico era precária na época. Mas Freud chegou a intuir a existência das sinapses, as barreiras de troca de informação entre as células nervosas. Não é uma conclusão muito óbvia, pois se concebia a mente, o pensamento e as memórias como coisas fluidas e contínuas. Ele acabou desistindo da tática de atacar o problema de forma reducionista. "O atraso das ciências do cérebro nos tempos de Freud o levaram a abandonar essa busca e se apoiar num modelo abstrato da mente, a ser encontrado no balanço verbal das experiências subjetivas. Essa dependência tornou-se codificada, em alguns campos, numa dogmática exclusão do processo físico material", concluiu Kandel.

Negação
À medida que avançava nas suas experiências na América, Kandel finalmente renegou a psicanálise. Assim ele resume sua desilusão no seu novo livro: "Fiquei desapontado ao ver quão pouco progresso a psicanálise tinha feito para se tornar mais empírica no teste de suas idéias... Sentia que a psicanálise estava recuando para uma fase não-científica e, nesse processo, arrastando também a psiquiatria". Pior, além de ter esgotado o processo de extrair significados das reclamações dos pacientes, a psicanálise contaminou a psiquiatria e até a medicina com os exageros das idéias de doenças psicossomáticas. "Doenças como a hipertensão, asma, úlceras gástricas começaram a ser encaradas como resultados de conflitos inconscientes."
"Se a psicanálise está satisfeita com sua atual situação, tudo bem" diz. "Freud será lido como Shakespeare ou Homero, como grande obra de iluminações literárias. Mas se quiser se tornar ciência precisa de uma base empírica. Freud teve inspirações interessantes, algumas das quais agora podem ser testadas pela neurociência. Mas o bebê freudiano não cresceu mais desde 1910", lamenta.
Apesar disso Kandel ainda considera o edifício freudiano digno de ser levado em conta. Com neurocientistas como António Damásio, Joe LeDoux, Jaak Panksepp, o austríaco ainda se empenha em restaurar o trabalho de Freud participando da Sociedade Internacional de Neuropsicanálise, criada em 2000.
Mas haveria ainda esperanças para uma ressurreição da psicanálise? O próprio Kandel deixa escapar uma razão inconsciente de suas verdadeiras motivações. No último capítulo de seu livro, descreve como ele e sua mulher se tornaram colecionadores inveterados, "para não dizer viciados", de antigüidades francesas. "Ao escrever isso começo a suspeitar que fazer essas coleções pode ser uma tentativa de recapturar parte da nossa juventude perdida."


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Questões de gramática
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 12:37

Então as margens plácidas têm ouvidos?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
To: "Carlos Alberto Filgueiras" <calf@iq.ufrj.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 08, 2006 11:54 AM
Subject: [ciencialist] Questões de gramática


Encaminhando.
Esteban.

==================
Sergio Rodrigues

As margens plácidas

Uma dúvida me persegue quanto à interpretação correta do Hino Nacional
Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga às margens plácidas" seria originalmente
escrito com crase ou sem a crase? Se for com crase, o grito heróico do povo
seria ouvido naquelas margens; se for sem a crase, seriam as margens que
teriam ouvido o grito (...) Já consultei vários professores da área, mas
ninguém dá uma resposta satisfatória, pois todos divergem na grafia e na
explicação.

A confusão de Ronildo - e dos professores que ele consultou - provém do fato
de que as duas leituras, ambas encontráveis em edições do hino por aí, fazem
sentido: numa, o sujeito da oração é "as margens plácidas", que assim passam
a ser dotadas, poeticamente, do sentido da audição; na outra, as margens
viram adjunto adverbial ("às margens plácidas") e o sujeito passa a ser
indeterminado: "(eles) ouviram". Ou seja, se formos apenas pela gramática, a
dúvida não se resolve.
Para solucionar o problema sem recorrer à mera consulta de edições
autorizadas é preciso entrar pela análise de estilo, ou seja, da própria
história da literatura. Que construção seria mais provável no culto,
altissonante e contorcido poema de Osório Duque Estrada, representante da
escola parnasiana? A resposta então fica clara: o sujeito do primeiro verso
do hino nacional é "as margens plácidas" - sem acento indicador de crase. Em
ordem direta fica assim: "As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado
retumbante de um povo heróico".

A outra opção traduz um coloquialismo que passaria, naquele contexto
literário, por desleixo. Impensável.




SUBJECT: Geradores de Energia elétrica
FROM: "Luana" <lunlim@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 13:01

Preciso de um esquema fácil e simples para explicar meus alunos a
respeito de como funciona um gerador de energia elétrica, do tipo
usado em Usinas Hidrelétrica.
Muito obrigada,
Luana.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvidas sobre a evapora ção
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 13:20

At 11:17 8/5/2006, you wrote:

>[E]> sugiro plantar árvores ao redor do açude, diminuindo
>o vento e o sol. um aspersor em clima seco (penso eu)
>aumentaria a evaporação (pelo aumento da superfície
> de contato, agitação e pela propria aspersão)



O vento, sim, estaria sempre trocando o ar
saturado, na superficie do açúde, por ar
novamente seco, reestabelecendo o potencial para transferencia de massa.

L.E.
----------



No virus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.5/333 - Release Date: 5/5/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Psicanálise-parte III. UFilho - O OUTRO GÊNIO DE VIENA
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 14:47

Neurocientistas como Mark Solms acham que suas pesquisas vão
confirmar alguns achados de Sigmund Freud e permitir que suas
hipóteses sejam testadas

"A grandeza de Sigmund Freud no campo mental vai acabar sendo algo
como a de Charles Darwin no campo biológico"

Salvador Nogueira
da Reportagem Local

A popularidade da psicanálise, ao longo do último século, esteve
sempre acompanhada por chuvas e trovoadas. Na década de 1980, muitos
de seus opositores chegaram a considerá-la morta e enterrada, um
anacronismo concebido a partir de distorções da realidade por
Sigmund Freud (1856-1939) e defendido irresponsavelmente por seus
seguidores. Agora, quando menos se espera, os defensores da teoria
tentam resgatar a glória de outrora. E, quem diria, é o emergente
sucesso das neurociências que vem resgatar o ideário freudiano.
Na crista da onda está Mark Solms, um pesquisador de 42 anos nascido
na Namíbia, ex-colônia alemã na África. Ele é um precursor da
chamada neuropsicanálise, corrente que traz novas cores à
ressurreição freudiana. Para ele, as descobertas feitas com os novos
métodos de observação da ativação de circuitos cerebrais estão
confirmando o escopo geral da mente delineado por Freud cem anos
atrás. E mais: será por meio das neurociências que a teoria
psicanalítica sairá do beco em que se colocou: "Eu acho que a
grandeza de Freud no campo mental vai acabar sendo algo como a de
Darwin no campo biológico".
Solms, que esteve no Brasil no mês passado para participar da 1ª
Jornada Brasileira de Neurociência e Psicanálise, não esconde sua
admiração pelo pioneiro austríaco, embora admita as falhas no modelo
psicanalítico que ele concebeu. "É tão subjetivo. Não há controle
científico. Não há objetividade. Não há forma de falsear hipóteses.
Leva a especulação sem verificação."
Os problemas não o deixam sem esperança, no entanto. Ao reunir
neurociência e psicanálise, ele acha que pode ter o melhor dos dois
mundos, trazendo um bem-vindo rigor científico ao teste das
hipóteses freudianas.
Atualmente o campo ainda estaria num estágio embrionário, em que os
cientistas caçariam vestígios das estruturas sugeridas por Freud -
id, ego e superego- no funcionamento cerebral. Num segundo momento,
viria o teste de como essas coisas funcionam. Apesar disso, Solms
diz que alguns elementos básicos da psicanálise já foram
confirmados. "Por exemplo, a existência de cognição inconsciente.
Isso está absolutamente confirmado, é uma premissa fundamental da
psicanálise."
A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha.

O sr. defende que a psicanálise está ressurgindo, após um declínio
nos anos 1980. Por que houve esse declínio?
Eu acho que houve duas forças em paralelo. Uma vinha do que estava
acontecendo na psicanálise, e a outra, do que estava acontecendo
fora da psicanálise. O modo psicanalítico de obter conhecimento
sobre como a mente funciona é um método maravilhoso para aprender
coisas sobre a mente que não sabíamos antes. Mas ele é muito melhor
para propor questões e formular hipóteses do que é para testar
hipóteses -não é um método experimental, é um método exploratório.
Está longe do rigor científico que alguém obtém numa situação
experimental. O que eu acho que aconteceu, dentro da psicanálise,
foi que as grandes descobertas que poderiam ter sido feitas já foram
feitas, e então atingimos os limites do método. Começamos a ter uma
ossificação do campo. O problema de fora foi que a psicanálise foi a
única garota na cidade por muitas décadas, a única tentativa séria
de entender a psicopatologia, as leis governando a trajetória da
vida de um indivíduo, a motivação humana. As neurociências naquela
época estavam estudando coisas muito mais elementares e simples
sobre cognição, percepção, movimento e assim por diante. Lá pelos
anos 1980, os avanços nas neurociências, indo da psicofarmacologia
até a tecnologia de imageamento funcional, permitiram que os
neurocientistas atacassem as mesmas perguntas que costumavam ser a
seara da psicanálise -avanços concorrentes, que não somente estavam
fornecendo uma alternativa ao método psicanalítico, mas também
tinham muito mais credibilidade científica. Eu de fato acho que o
método e a teoria psicanalíticos atingiram um ponto crítico 20 anos
atrás. Mas acho que, ao trazer à psicanálise o que fomos capazes de
aprender das neurociências, e vice-versa, podemos evoluir nos dois
campos.

Do ponto de vista científico, não é perigoso misturar elementos
subjetivos, como os que vêm da psicanálise, com elementos objetivos,
que vêm das neurociências?
Minha resposta é curta: "Perigoso é não juntá-las". E o perigo se
aplica aos dois lados. Na psicanálise, nós estudamos coisas sobre a
natureza que não podem ser estudadas de nenhum outro modo. Parte do
mundo, parte da natureza como nós a encontramos, inclui experiências
subjetivas. Sentimentos existem. Motivações existem. Ambições.
Fantasias. Memórias existem. São parte do mundo empírico, e uma
parte muito importante. Excluir isso da ciência é uma tragédia, você
pode estar deixando metade da informação de fora da sua explicação
sobre como essa coisa funciona. E vice-versa. Porque na psicanálise
o problema, como você vê, é que ela é subjetiva demais. Não há
controle científico. Não há objetividade. Não há teste de hipóteses.
Não há forma de falsear hipóteses. Isso também é perigoso. Leva a
especulação sem verificação. Trazendo os dois juntos corrige o que
há de errado nos dois campos. Para mim, é a coisa óbvia a fazer.

Mas isso não poderia trazer um viés à neurociência?
Você não pode estudar nada com uma observação nua, ingênua. É sempre
a teoria que leva à formulação de hipóteses e à experimentação,
implícita ou explicitamente. Você tem de começar com algumas
premissas teóricas, que vêm de algum lugar. Onde você vai procurar
essas premissas? Eu diria que um lugar óbvio para olhar é a
psicanálise, porque a psicanálise tem, com todas as suas falhas -e
não as nego-, feito por cem anos um esforço sério para estudar essa
parte da natureza. É uma teoria complexa, sofisticada, um quadro
conceitual altamente articulado, que lida com essa parte da
natureza, o sujeito humano. A neurociência pode tomá-la como um
ponto de partida.

A neurociência não está muito no início para que possamos usá-la
para dizer que Freud está de volta?
É verdade que, na maioria dos casos, estamos olhando para evidências
corroborativas e consistentes, em vez de confirmatórias ou
falseadoras -ainda não chegamos nesse estágio. Entretanto, eu
acredito que alguns aspectos, os aspectos mais vagos da teoria,
foram na verdade confirmados. Por exemplo, a existência de cognição
inconsciente. Eu acho que isso está absolutamente confirmado, é uma
premissa fundamental da psicanálise. Mas, antes que você possa
testar a teoria psicanalítica usando métodos neurocientíficos
objetivos, você primeiro precisa encontrar os correlatos neurais
daquela teoria. Senão, você pode estar testando maçãs ao medir
pêras. A primeira tarefa não é "queremos ver se a mente realmente
está dividida em ego, superego e id"; primeiro você precisa
dizer, "vamos ver quais podem ser os correlatos neurais de um
aparato que funcione desse jeito". Uma vez que você formula essas
correlações, você pode começar a fazer testes preditivos. Tendo dito
tudo isso, eu de fato acredito que, em grandes pinceladas, o que
sabemos de como o cérebro funciona, hoje, é largamente consistente
com o modelo psicanalítico da mente. Isso não pode ser dito de todas
as teorias psicológicas.

Um dos preceitos mais invocados pelos cientistas é a navalha de
Occam -a resposta correta a um problema deve ser a mais simples
possível. Uma das críticas recorrentes ao trabalho de Freud é que
ele sempre procura as respostas mais complexas. Como o sr. vê isso?
É uma crítica verdadeira, e eu acho que é um resultado inerente ao
método. É um método gerador de hipóteses, é um método heurístico,
ele levanta possibilidades, vê coisas que então exigem explicação.
Então você tem uma, duas ou três explicações, que podem ser
compostas em uma hiperexplicação, que então pode ser composta numa
teoria. E é isso que aconteceu na psicanálise. É uma coisa ruim. É
por isso exatamente que eu acho que será um grande avanço para a
psicanálise fazer essa integração com os métodos neurocientíficos.

O que da psicanálise não está sendo corroborado?
Há sinais de refutação na área da teoria do instinto, os impulsos
instintivos. O que são os impulsos? Os impulsos são a representação
no aparato mental, no cérebro, da influência da economia
homeostática do corpo físico. As exigências feitas por aquele
aparato para executar trabalho que cumpra as necessidades do corpo.
Do ponto de vista da neurociência, estudar essas coisas é um
passeio, é fácil. Você põe a cobaia num estado de deficiência de
glicose, de deficiência de oxigênio, num estado dessa ou daquela
necessidade, num estado de desejo sexual, e então você estuda quais
são os efeitos no cérebro. Como resultado disso, temos um
entendimento muito sofisticado hoje de quais são os mecanismos
principais de impulsos e instintos no cérebro de mamíferos,
incluindo o humano. E eles não corroboram a visão de Freud. O que é
consistente com Freud é que há algum tipo de tendência geral de
busca de prazer. Mas ele pressupôs que isso é oposto a um outro
impulso, um impulso destrutivo. O que descobrimos com a neurociência
é que há pelo menos outros três impulsos, provavelmente cinco,
talvez até seis. O que sabemos é que há um sistema de
medo/ansiedade. Temos um circuito de raiva/fúria. E então há o
impulso de separação/perturbação, que, de novo, é completamente
diferente dos outros. Então, há pelo menos esses três outros
impulsos. E não há razão para reduzi-los a uma tendência destrutiva
global, seria bem contrário à navalha de Occam tentar fazer isso.
Adicionalmente, parece haver um impulso de criação/cuidados. E
parece haver um impulso de brincar. Mamíferos precisam brincar, como
precisam de água, como precisam de ar. E há a dinâmica social. Isso
não é de jeito nenhum o que esperaríamos na psicanálise freudiana.
Mas também é importante dizer que, uma vez que você sabe disso, você
olha para seus pacientes de um modo bem diferente. Uma vez que você
entende que esses são mecanismos distintos, com seus próprios
efeitos, sua própria história natural, suas próprias sensibilidades,
você pode começar a tentar ver qual poderia ser a faixa de atividade
desejável para cada um deles.

Considerando seu recente trabalho com a organização de um grande
volume com os trabalhos de Freud: qual é a sua opinião pessoal sobre
ele?
Freud foi uma figura controversa. Mas minha impressão, após estudar
muito profundamente a vida científica e os trabalhos científicos
dele, é a de que Freud era fundamentalmente um cientista amante da
verdade e com a mente muito aberta. Eu acho que Freud foi um homem
imensamente criativo, que tentou trazer um aspecto fundamentalmente
importante da natureza, que não havia sido estudado rigorosa e
sistematicamente antes, e que aplicou grande força intelectual à
tarefa. Se você olhar para a progressão das teorias de Freud durante
sua vida, ele sempre se mostrou disposto a abandonar teorias erradas
e substituí-las por novas. A visão que surgiu de Freud como algum
tipo de líder carismático de um culto, ou um autoritário de mente
fechada -eu honestamente acho que ela não se encaixa aos fatos. Temo
que nem todos os psicanalistas depois de Freud tenham mostrado o
mesmo nível de integridade intelectual e rigor científico, e isso
foi muito em detrimento não só da psicanálise, mas também da
percepção posterior de quem Freud era. Não quero dizer que eu não
conheça grandes psicanalistas, eu conheço, mas eu acho que o
psicanalista médio hoje, assim como a visão pública do que a
psicanálise é, hoje, não está nem perto da mentalidade científica
amante da verdade e intelectualmente capaz que Freud tinha. Não é
uma constatação feliz, é um estado de coisas embaraçoso, mas eu acho
que agora, com essa integração com a neurociência, temos a
capacidade de ir além disso. E eu acho que a grandeza de Freud no
campo mental vai acabar sendo algo como a de Darwin no campo
biológico.







SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 15:12

Olá, Mauro:

> João: Você não está entendendo o que estou dizendo. Um programa
avaliou o
> texto que mandei, consultou seus bancos de memória, e "achou" mais
> apropriado fazer uma mudança de plano.
>
> Mauro: Não existe um programa, existem várias condições neurais para
> este tipo de cognição que permite que eu tome o tipo de decisão mais
> complexa de reajustar estratégias (como num jogo de xadrez).

"Condições neurais"? Não entendo o que você quer dizer. Essas
condições neurais não seriam os programas? Se não são programas, são o
que? Eu uso o termo "programa" aqui em analogia ao termo da
informática, mas podemos usar outros nomes. Módulos mentais, órgãos
mentais. A mente humana é formada por diversos módulos, cada um
especializado em fazer uma coisa. Você concorda com essa visão?

> Cada uma
> dessas condições neurais podem ser vistas como aparatos ou
ferramentas
> que estão disponíveis para a situação do arbítrio.
>
> Bem, e aqui entra o assunto espinhoso do livre arbítrio. Eu não
> concordo que haja um completo livre arbítrio, ou de modo absoluto. O
> livre arbítrio existe em termos, porque ele é limitado e passível de
> contaminação.
> Porém discordo que ele simplesmente não exista ou seja *totalmente*
> influenciado por programas e mais programas "feitos para...".

Parte do nosso desentendimento vem disso. Você acredita no livre
arbítrio. Acredita que a consciência é capaz de fazer escolhas sem que
haja causas que determinem estas escolhas. Imagino que você pensa que
essa capacidade não está fundamentada no processamento neuronal, e sim
a uma propriedade da consciência. Uma coisa meio mágica que se coloca
acima do mundo físico de causa e efeito. Eu não acredito nisso.
Acredito que as coisas que você pensa, faz, escolhe, são resultado do
processamento neuronal.

> Mauro: principalmente descordo com veemência que exista um ultra-
programa
> chamado 'inconsciente' capaz de tamanhas manipulações ou que faça do
> Eu um marionete.

Começo a entender a sua questão. É a do livre arbítrio. Você acredita
em um eu consciente capaz de fazer coisas livremente. Eu diria que
mais de 99% dos humanos acreditam em algo que podemos chamar de
transcendental. Tem a ver com o sentimento místico, a alma, o
espírito. Trata-se de algo que não pertence ao mundo físico, que está
sujeito às leis de causa e efeito. É algo feito de uma substância
divina. Mesmo muitos que se dizem ateus acreditam nesta coisa.
Submeter essa coisa sagrada a processos inconscientes realmente é
ultrajante. Na verdade, a questão é essa coisa sagrada. É isso que
está em jogo em grande parte das discussões sobre a mente.

> João: A experiência consciente está lá para vivenciar isto, mas não
foi ela
> que fez a mudança do plano.

> Mauro: De certa forma eu concordo contigo. Não é exatamente a
> consciência que toma a decisão. Eu (ou seja, um todo) tomo a decisão
e
> ajo. A consciência foi somente uma ferramenta crucial para isto. Foi
> lá onde se concentraram todas as peças no tabuleiro virtual, foi lá
> que se coordenou um novo planejamentos, onde se projetou possíveis
> conseqüências, foi lá onde se concentrou o gerenciamento de prós e
> contras, onde se equalizou os desejos, onde se requereu
racionalismo.
> Enfim, é lá onde se pensou a respeito. Mas isso não significa que o
Eu
> possa ser definido como aquelas regiãozinhas do cérebro. Para que
tudo
> isso funcionasse a contento foi preciso que quase todo o cérebro se
> envolvesse, por ex. a área dos desejos foi requisitada ou
simplesmente
> foi ativada por outros fatores e que mandaram seu produto como mais
> uma peça a fazer parte do tabuleiro.

Me parece confuso o que você diz. Se o "eu" é a consciência ou não vai
depender da profundidade que queremos ir. E não é certo que haja uma
regiãozinha do cérebro que possa se dizer: "é aqui que ocorre a
consciência". Você diz que "não é exatamente a consciência que toma a
decisão", mas em seguida você parece dizer que é ela sim que toma.

> João: Se foi ela, você tem que explicar como ela consegue fazer
isto. Temos
> duas maneiras de explicar. A primeira é por processamento de
> informação. Seus programas consultaram um monte de informações na
> memória, o texto que escrevi, e "decidiram" por mudar de estratégia.
>
> Mauro: Não são programas isolados que tomaram as rédeas do seus
> pensamentos

Compreender o que eu digo implica em olhar para o homem de uma forma
diferente. Não faz sentido falar que um programa toma as rédeas do seu
pensamento. O pensamento É o programa.

> Nem eu nem você somos um corpo a mercê de
> vários programinhas com vida própria (nem de anõezinhos).

De novo, nós não estamos a mercê de programas, nós somos os programas.

> João: Ela são o que, então? Não se explica. Da mesma forma que não
se
> explica um elétron e as propriedades que ele tem. As capacidades de
> escolha, projeção e avaliação de ações, entre outras, seriam
> propriedades irredutíveis da consciência (ou pelo menos que até
agora
> não se conseguiu explicar).
>
> Mauro: Pode ser que eu não tenha conseguido lhe explicar, pode ser
que
> você não tenha entendido, mas acho que não se pode dizer que não há
> explicação. Explicações existem. Se elas são satisfatórias,
assumidas
> pela ciência, ou ainda se fazem parte de um consenso, são outros
> quinhentos.

E qual é a explicação?

> Mas você não está querendo sustentar a psicanálise em
> hiatos ou fendas profundas da ignorância, está?

De forma alguma.

> João: Mas é muito mais razoável atribuir esse tipo de propriedade ao
> comportamento do elétron do que ao da consciência. A consciência
> (nesta sua visão) faz muito mais coisas que o elétron, e coisas
muito
> mais complexas.
>
> Mauro: Em todo caso acho que você ainda não entendeu a minha visão.
Eu não
> considero a consciência uma entidade, não considero que ela seja o
Eu.
> Esse negócio de associar a consciência, ou inconsciência, ou ainda
> programinhas subconscientes a um ente dotado de vida própria não é
nem
> de perto a linha que *eu* estou seguindo dentro desta troca de
> mensagens. Concorda?

Não concordo. Não estou entendendo. Qual é a sua visão, afinal?

> João: Imaginar uma situação futura é um truque fantástico.

> Mauro: Eu também acho. Embora a cachola tenha um monte de defeitos,
as
> vezes paro e contemplo um simples "uau!". Bem, as vezes também fico
> embasbacado com o que um computador é capaz de fazer.

Como um computador é capaz de fazer as coisas que lhe deixam
impressionado? A resposta é: através do processamento da informação. E
a mente? como explicar como ela é capaz de fazer as coisas que te
impressionam?

> João: Não acho que seja o fenômeno de adaptação. Observo, porém, que
o
> fenômeno de adaptação ocorre porque existem programas para fazer
isto,
> isto é, para deixar em segundo plano informações irrelevantes.
>
> Mauro: Como você diria que funciona esse programa de resulta no
> fenômeno de adaptação. Quais são suas engrenagens, por assim dizer?

Não tenho a menor idéia, e não sei se alguém já andou mapeando esse
programa. Muito pouco da estrutura mental dos humanos foi mapeada. Mas
estamos progredindo. A psicologia cognitiva é uma ciência muito nova.

> João: É um pouco diferente da adaptação ao sapato, embora creio que
haja
> semelhanças. No caso do sapato, em parte é o sapato que se molda ao
> nosso pé. Talvez, se houver uma parte do sapato que está
incomodando,
> um programa possa deixar de pano de fundo esse incômodo, mas não
creio
> que seja uma boa idéia fazer isso. Vai resultar em um calo, bolha,
ou
> algo assim.
>
> Mauro: A habituação ocorre com estímulos repetitivos, *sobretudo os
> inócuos* e, por fim, deixam de responder a eles.

Sim, mas como a mente é capaz de fazer isso?

> João: Nós estamos mexendo com algum programa de processamento
visual, mas
> não se sabe ainda qual.

> Mauro: Entendi. É um programa inconsciente, isso ninguém meche e
> ninguém tasca.

Existe uma área enorme de processamento visual que está fora da
consciência. Pelo que eu entendi você havia concordado que existem
programas de processamento da informação visual, não? Ou você acha que
a informação que vem das retinas chegam cruas na consciência?

> Tudo bem que não se tem a mínima idéia de como encaixar
> isso no conhecimento neurológico atual.

Claro que se tem. A estrutura do programa é formada por uma
configuração de neurônios. O processamento se dá através do fluxo de
eletricidade pelos neurônios e pela formação e extinção de conexões
entre neurônios.

> João: Certas pessoas tem derrames que estragam nossos programas de
> movimento. Elas ficam incapazes de perceber movimentos, muito embora
> tenham consciência. Para elas a xícara de café esta vazia em um
> momento, e cheia no outro. Aliás, existem derrames que estragam
> programas específicos, e é muito interessante observar as pessoas em
> que isso ocorre. Não me lembro de todos os casos que li. Alguns
perdem
> a capacidade de reconhecer faces. O cara pede para a mulher botar
uma
> fita vermelha no cabelo para que na festa ele possa identifica-la.
> Outros, se eu não me engano, perdem a capacidade de entender o que
> estão falando, muito embora eles próprios consigam falar. Outros é o
> contrário. Tem gente que perde a capacidade de sentir medo. Tem o
caso
> famoso do Phileas alguma coisa, no século 19, que teve o cérebro
> atravessado por um pino metálico. Ele perdeu grande parte dos
> programas de interação social.
>
> Mauro: Legal. Eu adoro Oliver Sacks. O Homem Que Confundiu Sua
mulher
> Com Um Chapéu é um livro magnífico que aborda estes e outros casos
> pitorescos com um humor refinado (não há como se controlar para não
> rir da desgraça alheia). Mas se você prestar bem atenção a este
livro,
> verá que o autor não é um psicanalista e sim um neurologista. Estes
> defeitos apontam somente áreas fundamentais para determinados
eventos.
> Procure mais algumas de suas publicações e verá que ele tem
> explicações bem mais profundas do que a idéia de programinhas cheios
de
> hábitos, humores e firulas.

Em nenhum momento eu falei que os programas são "programinhas cheios
de hábitos, humores e firulas". Você está tentando ridicularizar a
minha argumentação inventando coisas que eu não disse. Estes defeitos
realmente apontam para "áreas fundamentais para determinados eventos".
E o que existe nessas áreas que as faz fundamentais para determinados
eventos? Você diz que existem nas publicações explicações mais
profundas que a idéia de programas. Que tipo de coisa pode ser?

Saudações.
João de Carvalho






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 16:36

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto"
Sent: Monday, May 08, 2006 9:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O Principio da Incerteza


> Parece-me que o termo "matemágica" é muito mais antigo do que o Alberto.
> Eu me lembro de tê-lo ouvido de um professor de circuitos elétricos, lá
> pelos idos de 1980.

De fato já existe há muito tempo. Parece-me que era utilizado na versão
espanhola do Scientific American, na década de 80. Creio que havia uma seção
da revista com um nome parecido com este. Eu simplesmente adaptei-o de
maneira a que se incorporasse na minha maneira abusada de "spinafrar" a
teoria quântica. No sentido original não se tratava de um termo
depreciativo, muito pelo contrário, procurava demonstrar um dos lados belos
da matemática ou aquela magia toda especial a envolver a matemática.

Não sei se o termo é mais antigo do que eu, pois nasci em 1942.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 16:40

Olá Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 08/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Alberto e JVictor
>
> Eu, talvez iludido e enganado pelos "malvados" relativistas e a Grande
> Conspiração Mundial Para Esconder A Verdade e Impor a Relatividade e a
> Quantica, tendo a considerar os argumentos do Vitor mais concistentes e mais
> eficazes.


JRB: Eu também já cheguei a pensar numa possível conspiração, mas a medida
que fui estudando os acontecimentos descartei esta possibilidade. O que
aconteceu foi uma incrível sucessão de postulados errados, uns utilizados
para justificar outros.


> Não me parece razoável, entretanto, que em décadas, quase um século, de
> estudos e de experimentos, de físicos de toda ordem e brilhantismo, nenhum
> tenha percebido a "Conspiração", e que um engano tão monumental não tenha
> provocado falhas e evidencias de todo tipo.


JRB: As falhas e evidencias aparecem sim, mas são descartadas porque quem
aponta falhas e evidencias contra a ficção quantum-relativista não "fica bem
na foto". Dia destes encontrei uma recomendação para alunos de pós
graduação: para que seu trabalho seja bem aceito, certifique-se de que está
de acôrdo com a relatividade e com a quântica.
Em outra ocasião tive conhecimento de um projeto para formar
super-cientistas: o curso deveria ensinar relatividade e quântica em
profundidade!

Por exemplo, não me parece que uma física tão capaz de produzir
> desdobramentos e tecnologia, sempre baseada em dados, equações e cálculos
> dentro da física relativistica e mesmo quantica, jamais tenha produzido
> falhas que evidenciassem esse engano.


JRB: A tecnologia tem seu próprio método: pequenas inovações constantes.
Assim saímos do radinho de pilha, passamos pelo walkman e pelo iPod,
chegando ao radinho via satélite.
As vezes a tecnologia faz uso de algum tropeção científico, como no caso da
ressonância magnética nuclear RMN.
Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real.

Ou que, com milhares de estudiosos do assunto espalhados pelo mundo,
> dispostos a ganhar um Nobel melhorando ou refutando a relatividade ou a
> quantica, nenhum tenha consiguido produzir um experimento sequer que
> demonstrasse isso.


JRB: Porque eles não tentam. Fica mal na foto tentar este tipo de coisa.

Pela posição do Alberto, a relatividade e a quantica estão em uma posição
> inigualável em toda história humana, que nenhuma outra idéia, alegação ou
> conhecimento jamais experimentou: elas não tem inimigos que se disponham a
> derrubar-la..:-)


JRB: A natureza não adapta a nenhuma teoria humana. As nossas teorias terão
que se adaptar à natureza. Quando isto acontecer a relatividade e a quântica
irão fazer compania à teoria dos epiciclos que reinou por 1.500 anos mas
acabou descartada porque não descrevia o que de fato acontece na natureza.

Ok, há quem se disponha, mas a grande maioria (e isso não inclui o Alberto)
> é de "crackpots" das mais variadas vertentes.


JRB: Tem muita gente boa que não segue à risca a cartilha.

Mas, o único que parece ter visto a verdade, encontrado a falha, é o
> Alberto,


JRB: O Alberto encontrou uma das falhas. Considerar o elétron como uma
esferinha com carga columbiana é uma falha extremamente relevante. Por
exemplo, isto levou o Lorenz a criar a famosa "contração ( da esferinha )
longitudinal no sentido do movimento" para enquadrar o elétron em baixas
velocidades nas mesmas equações do elétron em altas velocidades, uma vez que
os experimentos apresentavam dados discordantes quando a velocidade era
variada.
Alguns anos mais tarde esta contração foi utilizada para criar a explicação
ad hoc para o efeito Doppler na luz, criando o incrível Doppler
relativístico.
Um erro explicado por outro erro produzindo uma verdade
quantum-relativística.

que afirma não ser especialista em física, mas um médico que gosta do
> assunto e o estuda como passatempo. Por favor, não estou em nenhum momento
> colocando em dúvida a capacidade do Alberto de entender ou mesmo demonstrar
> erros na física. Estpou apresentando a posição atual do debate, Alberto de
> um lado e o resto dos físicos do outro.


JRB: Pelo que sei do Alberto eu não pediria a ele uma indicação de
comprimido para a gripe. O médico desapareceu, surgiu o físico amador.
Veja: eu não concordo com tudo que o Alberto acredita, como por exemplo, a
luz corpuscular mas concordo quando ele mostra as inconsistências da ficção
quantum-relativista.


Abraços a todos,
João R. Bonomo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 17:21

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, May 08, 2006 10:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> -----Mensagem Original-----
> mauricio@
> Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 08:54
> Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> > Olá Alberto,
> > Li os seus artigos, mas com relacao ao meu questionamento ainda nao
> > fiquei satisfeito... Pelo que acho que entendi da sua resposta é que é
> > *não*. O Homero tambem respondeu que *nao*, mas fez uma ressalva que nao
> > ficou muito clara. Alguma outra opinião?

Mui estranho!!! Não recebi esta mensagem.

Olá Maurício

Eu diria que no que poderíamos chamar como uma versão fraca do princípio da
incerteza a trajetória é indeterminável, mas essa trajetória existe (no
artigo que citei não vou muito além desta versão fraca, pois trata-se de um
artigo que apenas tenta introduzir o leitor na complexidade do tema). Esta
versão fraca leva em conta apenas o papel do observador. Ele modifica o
observado impedindo a determinação da trajetória. Não obstante, na versão
forte, e é esta que a imensa maioria dos físicos quânticos utiliza, a
trajetória não faz parte da realidade, ou seja, ela não existe por si só.
(sobre essa versão eu comento com mais profundidade num diálogo que
sustentei aqui na Ciencialist (Teorias Realistas Atuais, abril a junho de
2000).

Dizem os quânticos de renome que quando um elétron salta de uma órbita para
outra, ele o faz sem passar por ponto intermediário nenhum. Isso caracteriza
o "salto quântico", pois do contrário teríamos um salto clássico. Tudo se
passa como se ele desaparecesse em um local e misteriosamente aparecesse
imediatamente em outro. Não me peça para justificar isso. Ou você aceita ou
não aceita essa realidade. Se você aceitar, você tem tudo para ser bem visto
em meio à comunidade quântica, por mais que você jamais consiga entender o
significado deste absurdo. Se você não aceitar você será alijado dessa mesma
comunidade. Sequer aceitarão conversar contigo. Já expus aqui, mais de uma
vez, um parágrafo de Szent Györgii, prêmio Nobel de fisiologia e medicina e
que merece ser repetido:

"Quando entrei para o Institute for Advanced Study em Princeton, tomeu esta
decisão na esperança de que esfregando os cotovelos nesses grandes físicos e
matemáticos atômicos aprenderia alguma coisa a respeito da matéria viva.
Mas, logo assim que revelei que em qualquer sistema vivo existem mais de
dois elétrons, OS FÍSICOS NÃO QUISERAM MAIS FALAR COMIGO. Com todos os seus
computadores não sabiam dizer o que o terceiro elétron poderia fazer. O que
há de notável no caso é que o elétron sabe exatamente o que tem de fazer.
Assim, esse pequeno elétron conhece uma coisa que todos os sábios de
Princeton ignoram, e que só pode ser uma coisa muito simples."

A thread que citei está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm . Ela é muito longa
mas, caso venha a lhe interessar, sugiro que leia antes as minhas
considerações finais que estão em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ou então as
do Belisário, que estão em http://www.egroups.com/message/ciencialist/4848

PS1: O Belisário é um dos poucos físicos "modernos" que se digna a conversar
comigo (discordamos em quase tudo, mas conversamos de maneira bastante
amigável e a thread citada demonstra bem isso), talvez porque ele esteja
mais interessado na divulgação científica do que na física em si, mas ele
entende do assunto como poucos dentre aqueles com quem cruzei.

PS2: Agora recebi a msg do Maurício. Pelo visto a msg do Léo deu um "salto
quântico" e chegou antes da msg do Maurício. ;-) Isso aconteceu também com a
msg do Bulcão. Acho que o Léo está utilizando-se de seus poderes divinais.
;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: O Principio da Incerteza
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 17:52

Salve, Léo!

> E quem interpreta os dados colhidos pelo 'observador inanimado'
(telas, emulsões, câmara de bolhas etc.)?
> Ou recaímos num novo princípio da incerteza?: Não é possível, ao
mesmo tempo, decidir se é verdadeira a observação cognoscente e
a 'artificial'. :-))))

Manuel: Observe que o colapso da função-de-onda se deu quando o
sistema quântico "interagiu" com o artefato de medida (um ente que,
como vc disse, é inanimado), produzindo um efeito macroscópico. Tal
efeito macroscópico é tão inequívoco quanto o pé-de-castanhola (para
quem não sabe, pé-de-castanhola é uma árvore) que vejo todos os dias
quando saio ou entro no meu condomínio (aposto que todos os outros
condôminos afirmariam a mesma coisa).

Inferir que os dados colhidos pelo 'observador inanimado" só existem
caso também exista um sujeito cognoscente que os interprete é
incorrer no veeeeeeeeeeelho subjetivismo segundo o qual o pé-de-
castanhola (ou o edifício Iguana, lugar onde moro; ou o aeroporto de
Fortaleza...) só existe porque existem seres vivos conscientes
observando-os. Nietzsche e seus herdeiros pós-modernistas estariam,
então, certo ao asseverar que "não existem fatos, apenas
interpretações".

Ok, não há como convencer um louco solipsista de que existe uma
realidade objetiva, independente da consciência individual: se o
Léo, tentando me persuadir da existência de tal realidade objetiva,
me dá um chute na bunda sem que eu o espere, "só para contrariar" eu
o diria, na condição de advogado do diabon (i.e., do subjetivismo
radical), que "sonhei que alguém me chutou o traseiro".

Cabe indagar: a tese solipsista, apesar de irrefutável,
é "racionalmente" sustentável? Malgrado as "esquisitices do óbvio",
a minha resposta seria: "obviamente que não".

> Toda essa 'malandragem' acima é para eu mostrar a satisfação em
constatar o 'retorno do guerreiro' Bulcão às nossas lides.
> Não terminei de ler "As Esquisitices do Óbvio", tenho que
consultar permanentemente o dicionário para entender, por baixo,
aquilo que o Bulcão escreve na altura dos intelectuais. É um Mestre!

Manuel: Ô Léo, não exagere. Assim você vai me deixar não só
emocionado como também mais confuso ainda. Com a publicação do meu
livro, recebi tantos elogios que hoje não sei mais onde termina o
homem "Manuel Bulcão" e onde começa o mito. :-))))

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: Questões de gramática
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 18:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Então as margens plácidas têm ouvidos?

http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L5700.htm

http://www.brasil.gov.br/simbolos/hino_nacional.htm

http://www.brasil.gov.br/pais/simbolos_hinos/hinos/letrahinonacional

"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante."

Ou, "As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um
povo heróico". Em outras palavras, as margens do Ipiranga são
testemunhas da nossa história...

Poesia tem uma coisa chamada "liberdade poética". Na poesia, as pedras
são testemunhas, o céu chora, as nuvens galopam, a natureza pode estar
desvairada ou com raiva ou é amorosa ou...

Não foi o Olavo Bilac que estava a ouvir estrelas? E o cantor que pede
para a Lua dar um recado à sua amada?

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 18:01

Olá Joao Bonomo

Joao: "JRB: Eu também já cheguei a pensar numa possível conspiração, mas a medida
que fui estudando os acontecimentos descartei esta possibilidade. O que
aconteceu foi uma incrível sucessão de postulados errados, uns utilizados
para justificar outros."

Mas, quem os declarou errados? Quero dizer, como perceber um postulado incorreto, se ninguém mais percebe isso? Não seria necessário demonstrar a incorreção com experimentos e estudos? E isso não seria causa para um Premio Nobel, no lugar do desinteresse da absoluta maioria dos físicos e cientistas da área?

Sem isso, como diferenciar (em especial para nós leigos) os crackpots de alguém que realmente achou a prova da refutação da relatividade?

Observe que não estou duvidando que você tenha achado essa prova, ou que tenha descoberto os erros nos postulados, estou perguntadno como é possível que só você tenha feito isso, e que ninguém mais de atenção a essa fenomenal descoberta.

Não seria possível, já que devemos manter a mente aberta a toda possibilidade, que você (e o Alberto) estejam errados, e que o resto do mundo científico, inclusive Hawking, Einstein e outros, estejam corretos?

Joao: "JRB: As falhas e evidencias aparecem sim, mas são descartadas porque quem
aponta falhas e evidencias contra a ficção quantum-relativista não "fica bem
na foto". "

Desculpe, mas isso é sinonimo de Grande Conspiração Mundial Para etc... Não "ficar bem na foto" foi algo que aconteceu com todos os que propuseram mudanças significativas em qualquer área do conhecimento, mas o volume de dados, evidências e previsões corretas forçou a aceitação do coneehcimento em questão. Foi assim com a micro-biologia, com as vacinas, com a relatividade, com Einstein, etc.

Por que seria diferente com você ou mais importante, porque a Conspiração Mundial etc conseguiu derrotar o correto e manter o incorreto? Que diabos de tecnologia, que baseada em erros e enganos, continua a funcionar de forma correta e previsivel, e não apresenta as falhas que deveria?

Porque, se a luz tem velocidade infinita, o céu noturno é como o vemos, com estrelas esparças, e telescópios cruzam o céu procurando estrelas distantes?

Joao: "Dia destes encontrei uma recomendação para alunos de pós
graduação: para que seu trabalho seja bem aceito, certifique-se de que está
de acôrdo com a relatividade e com a quântica.
Em outra ocasião tive conhecimento de um projeto para formar
super-cientistas: o curso deveria ensinar relatividade e quântica em
profundidade!"

Mas Joao, isso é fundamental, correto e extremamente desejável!!!! Até que se prove que estão incorretas, é isso que se espera de cursos e estudos, que estejam de acordo com o conhecimento atual. Se um curso de medicina for proposto, deve estar de acordo com o conhecimento de micro-biologia, se um curso de panificação for proposto, deve estar de acordo com o atual estagio das padarias!!!! Seria absurdo demais se assim não fosse!!!

Deve-se estudar em profundidade, até mesmo para poder refutar qualquer conhecimento ou teoria. É ABSURDO que se pretende refutar a relatividade e a quantica SEM CONHECER em profundidade a relatividade e a quantica!!!!

Se alguém algum dia refutar cabalmente a relatividade ou a quantica, tenha certeza de que este cientista conhecerá EM PROFUNDIDADE, melhor que ninguém, a relatividade e a quantica.

Joao: "JRB: A tecnologia tem seu próprio método: pequenas inovações constantes.
Assim saímos do radinho de pilha, passamos pelo walkman e pelo iPod,
chegando ao radinho via satélite."

Desculpe, mas não é assim não. Sem Maxwell, nada de satélites, radinho de pilha, walkmen, etc. É o conhecimento, que muitas vezes não se percebe nos frutos da ciência, que embasa as inovações e avanços, não uma estrada que poderia ser trilhada sem qualquer conhecimento. Satélites necessitam da correção do conhecimento de física clássica, tanto quanto correção da relatividade, ou seriam inúteis, ou nem seriam colocados em órbita. Seus relógios são corrigidos, de acordo com a relatividade, ou os GPSs não funcionariam corretamente.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real."

Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord Kelvin:

Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
O rádio não tem futuro. Lord Kelvin

Em toda esta discussão, sempre me aconselham "manter a mente aberta". Mas me parece que quem deveria seguir esse conselho, não sou realmente eu..:-)

Joao: "JRB: Porque eles não tentam. Fica mal na foto tentar este tipo de coisa."

Mas, todos eles??? Não dá, Joao, alguém deveria ter feito algo a essa altura. E os que fizeram, falharam, por isso a relatividade se mantém, não pela Grande Conspiração etc.

Uma nova teoria deve explicar tudo que a anterior faz e mais alguma coisa. Substituri 6 por meia duzia, mesmo que os 6 originais tenham alguns problemas, não é razoável. Um único experimento que demonstrasse isso, levaria o Premio Nobel. A não ser que os que dão premios Nobel sejam parte da Grande Conspiração etc.

Joao: "JRB: Tem muita gente boa que não segue à risca a cartilha."

Tem muita gente que não segue a risca, e é isso que estou dizendo, João. Mas, mesmo estes que não seguem a risca, não conseguiram demonstrar que a relatividade está errada, ou melhor, até aí dá para chegar, mas encontrar um substituto tão eficiente, ainda não deu. Não que não vá chegar esse momento, afinal o conhecimento deve se adaptar e aumentar, ou não avança, mas não é "esperneando" que isso vai acontecer (nem pondo a culpa na Grande Conspiração etc).

Os que não seguem a risca, que testam novos caminhos, que procuram alternativas, existem, claro, mas não foram mais longe que a relatividade ainda, não de forma segura e demonstrável. Veja, seu discurso é, ninguém tenta, pois não pega bem na foto, e ao mesmo tempo que muitos não seguem a risca, muita gente boa não concorda. Mas, essas duas afirmativcas são contrárias, e a lógica me diz que duas alternativas contrárias não podem ser corretas ao mesmo tempo!

Ou bem existem quem teste até o limite a relatividade e a quantica (gente boa, eficiente), e não encontraram nada ainda, ou não existem, pois não pega bem, e por isso não se provou que a relatividade é incorreta. As duas coisas, ao mesmo tempo, não pode ser.

Joao: "JRB: O Alberto encontrou uma das falhas"

Errado, o Alberto DIZ que encontrou uma das falhas. Precisa PROVAR e DEMONSTRAR isso, ou não vamos muito longe. Cada crackpot deste planeta alega a mesma coisa. Tem de haver uma forma de separar o Alberto dos crackpots. A maioria dos físicos, e isso inclui o Vitor e o Hawking, não vê como falha o que o Alberto defende. Até que se demonstre isso, é racional se manter cauteloso e do lado do conhecimento já testado e com grande evidências a suporta-lo.

Joao: "JRB: Pelo que sei do Alberto eu não pediria a ele uma indicação de
comprimido para a gripe. O médico desapareceu, surgiu o físico amador.
Veja: eu não concordo com tudo que o Alberto acredita, como por exemplo, a
luz corpuscular mas concordo quando ele mostra as inconsistências da ficção
quantum-relativista."

Sim, fisico-amador. Hawking é fisico profissional, e discorda do Alberto. Einstein também. Embora nada impeça que o Alberto esteja correto e Einstein e Hawking errados, isso deve ser demonstrado além de qualquer dúvida. E não foi feito ainda.

Você não acredita em algo que o Alberto afirma. Hawking não acredita em outro algo. Eu não acredito em diversos algos (embora goste demais dos debates e dos textos dele). Como vamos decidir o que é correto e quem está certo ou errado? Diferente de filosofia e de opiniões, o certo e errado aqui é concreto, real, e deve ser testado dessa forma.

Não tenho motivos apra acreditar em você, quando diz que o Alberto se engana quanto a luz corpuscular. E não tenho motivos para acreditar no Alberto quando afirma que Eisntein estava enganado quanto a relatividade. Mas, olhando os desdobramentos e o conhecimento produzido até o momento, tenho mais segurança em considerar que Eisntein está correto, do que você ou o Alberto.

É só isso, e que pode mudar assim que você ou o Alberto demonstrarem, com experimentos e evidências, que estão corretos (e adoraria receber um convite para a entrega do Premio Nobel que receberão, certamente..:-)

Um abraço.

Homero









----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 08, 2006 4:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein


Olá Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 08/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Alberto e JVictor
>
> Eu, talvez iludido e enganado pelos "malvados" relativistas e a Grande
> Conspiração Mundial Para Esconder A Verdade e Impor a Relatividade e a
> Quantica, tendo a considerar os argumentos do Vitor mais concistentes e mais
> eficazes.


JRB: Eu também já cheguei a pensar numa possível conspiração, mas a medida
que fui estudando os acontecimentos descartei esta possibilidade. O que
aconteceu foi uma incrível sucessão de postulados errados, uns utilizados
para justificar outros.


> Não me parece razoável, entretanto, que em décadas, quase um século, de
> estudos e de experimentos, de físicos de toda ordem e brilhantismo, nenhum
> tenha percebido a "Conspiração", e que um engano tão monumental não tenha
> provocado falhas e evidencias de todo tipo.


JRB: As falhas e evidencias aparecem sim, mas são descartadas porque quem
aponta falhas e evidencias contra a ficção quantum-relativista não "fica bem
na foto". Dia destes encontrei uma recomendação para alunos de pós
graduação: para que seu trabalho seja bem aceito, certifique-se de que está
de acôrdo com a relatividade e com a quântica.
Em outra ocasião tive conhecimento de um projeto para formar
super-cientistas: o curso deveria ensinar relatividade e quântica em
profundidade!

Por exemplo, não me parece que uma física tão capaz de produzir
> desdobramentos e tecnologia, sempre baseada em dados, equações e cálculos
> dentro da física relativistica e mesmo quantica, jamais tenha produzido
> falhas que evidenciassem esse engano.


JRB: A tecnologia tem seu próprio método: pequenas inovações constantes.
Assim saímos do radinho de pilha, passamos pelo walkman e pelo iPod,
chegando ao radinho via satélite.
As vezes a tecnologia faz uso de algum tropeção científico, como no caso da
ressonância magnética nuclear RMN.
Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real.

Ou que, com milhares de estudiosos do assunto espalhados pelo mundo,
> dispostos a ganhar um Nobel melhorando ou refutando a relatividade ou a
> quantica, nenhum tenha consiguido produzir um experimento sequer que
> demonstrasse isso.


JRB: Porque eles não tentam. Fica mal na foto tentar este tipo de coisa.

Pela posição do Alberto, a relatividade e a quantica estão em uma posição
> inigualável em toda história humana, que nenhuma outra idéia, alegação ou
> conhecimento jamais experimentou: elas não tem inimigos que se disponham a
> derrubar-la..:-)


JRB: A natureza não adapta a nenhuma teoria humana. As nossas teorias terão
que se adaptar à natureza. Quando isto acontecer a relatividade e a quântica
irão fazer compania à teoria dos epiciclos que reinou por 1.500 anos mas
acabou descartada porque não descrevia o que de fato acontece na natureza.

Ok, há quem se disponha, mas a grande maioria (e isso não inclui o Alberto)
> é de "crackpots" das mais variadas vertentes.


JRB: Tem muita gente boa que não segue à risca a cartilha.

Mas, o único que parece ter visto a verdade, encontrado a falha, é o
> Alberto,


JRB: O Alberto encontrou uma das falhas. Considerar o elétron como uma
esferinha com carga columbiana é uma falha extremamente relevante. Por
exemplo, isto levou o Lorenz a criar a famosa "contração ( da esferinha )
longitudinal no sentido do movimento" para enquadrar o elétron em baixas
velocidades nas mesmas equações do elétron em altas velocidades, uma vez que
os experimentos apresentavam dados discordantes quando a velocidade era
variada.
Alguns anos mais tarde esta contração foi utilizada para criar a explicação
ad hoc para o efeito Doppler na luz, criando o incrível Doppler
relativístico.
Um erro explicado por outro erro produzindo uma verdade
quantum-relativística.

que afirma não ser especialista em física, mas um médico que gosta do
> assunto e o estuda como passatempo. Por favor, não estou em nenhum momento
> colocando em dúvida a capacidade do Alberto de entender ou mesmo demonstrar
> erros na física. Estpou apresentando a posição atual do debate, Alberto de
> um lado e o resto dos físicos do outro.


JRB: Pelo que sei do Alberto eu não pediria a ele uma indicação de
comprimido para a gripe. O médico desapareceu, surgiu o físico amador.
Veja: eu não concordo com tudo que o Alberto acredita, como por exemplo, a
luz corpuscular mas concordo quando ele mostra as inconsistências da ficção
quantum-relativista.


Abraços a todos,
João R. Bonomo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise-parte III. UFilho
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 18:04

Olá UCFilho.

a)o fato de diferentes ramos das ciências caminharem para uma
descrição, obtida como resultado de experimentações, onde não há
necessidade da existência de inconsciente é uma argumentação de
importância contestável, pois há vários exemplos de situações onde
esta experimentação não consegue distinguir o cérebro de uma pessoa
saudável do cérebro de indivíduos dotados de graves desvios de
comportamento;

Mauro: Mas há outros vários exemplos em que se consegue. Quando uma
pessoa tem um derrame é possível dizer quais serão as seqüelas, até
mesmo comportamentais, conforme a região afetada.

Por outro lado não temos ainda como fazer um exame e prever
comportamentos como do maníaco do parque. Não exatamente que não
existam exames psiquiátricos, em conjunto com conhecimentos
neurológicos, que apontem psicopatas e, por conseguinte, determine um
comportamento nefasto a sociedade com um grau elevado de
probabilidade. E este recurso a principio já está disponível há muito.
Portanto, embora não tenhamos como prever comportamentos 'brandos',
podemos determinar comportamentos mais graves como este, mas a
aplicação de uma medida preventiva como esta esbarra em problemas
éticos.

Pense agora nas psicanálise. Ela funciona somente pintando alvos ao
redor da mosca. Não se concebe por ex. um questionário de perguntas a
respeito da infância de qualquer um e com isso se dá um diagnóstico,
ou se aponta para esse ou aquele comportamento (ou se faz de modo
genérico e extremamente abrangente: "o adulto terá problemas", por
ex.). A psicanálise funciona no viés. Primeiro se diz qual é o
problema, só então vai se procurar aquelas causas associativas
malucas.

No máximo um psicanalista veria um psicopata da mesma forma que um
grafólogo aponta comportamentos conforme retira informações óbvias dos
seus clientes: O paciente entra em, sua sala vestido de Rambo e com
quatro fatos degolados e ensangüentados em suas mãos. O psicanalista
pergunta o que ele recorda da sua mãe -- e ele responde: nada de muito
importante. Aha -- diz o doutor -- o seu inconsciente escondeu
lembranças que não podemos determinar com certeza se existiram e com
isso você tem certos problemas que 'inclinam' a um comportamento
similar a de um psicopata (ou o grafólogo dirá que a forma como corta
o T com um pequeno rococó na ponta indicam o comportamento de um
psicopata -- desde que dentro desta mesma situação, claro).

Você já ouviu falar de algo dentro da psicanálise predizendo de modo
direto algum comportamento meu baseado no fato de que minha mãe olhava
meu bimgolim de forma absolutamente normal -- embora com determinada
idade passei a ter vergonha de expor a ela?
===============================
b)a crítica que você faz a validação das estatísticas dos dados da
psicanálise procede e é extensiva a praticamente todos os campos da
medicina. Esta é uma das razões da psicanálise estar sujeita as
mesmas críticas que podem ser feitas a outros ramos da ciência;

Mauro: Claro. Este apontamento cético deve estar sempre presente nos
outros ramos da ciência. A questão é que outros métodos darão um
resultado estatístico favorável ao método se comparado a placebos ou a
outros métodos. Se outro ramo, ou mesmo detalhes dentro deste ramo, se
colocar de modo tão desconfortável quanto a psicanálise também me
posicionarei de modo critico.
==========
c)fiz a crítica a psiquiatria, que você afirma não reconhecer o
inconsciente, para mostrar que esta sua argumentação é fraca uma vez
que a psiquiatria também tem suas limitações;

Mauro: Bem, a psiquiatria de modo geral não reconhece o "inconsciente
freudiano", mas chama de inconsciente aquilo que neste debate tentei
deixar mais por conta do subconsciente (para evitar confusões do
tipo). Mas claro que encontraremos aqui e ali psiquiatras que também
são seguidores da seita psicanalítica -- e que reconhecem por extensão
aquela santíssima trindade.
=======================
d)obviamente, repetindo minha última fala, o inconsciente e
consciente de hoje representam uma abordagem que precisa de
modificações e melhoras que virão dos avanços associados as
experimentações, mas estes avanços são hoje por demais precários para
promover esta melhora ou mesmo para sustentar sua pretensa certeza
que a psicanálise carece de bases científicas sólidas.

Mauro: Concordo que necessita-se de desenvolvimento -- estamos talvez
na juventude do conhecimento desta área.
Quanto a minha pretensa certeza, talvez não saiba de alguma coisa que
você sabe (o que seria muito normal acontecer). Quais as bases
científicas da psicanálise que desconheço?
========================
2)Com relação a um de meus pontos de vista sobre a psicanálise:
uma motivação que tenho para discussão que hora fazemos não é uma
idolatria a Freud , Lacan ou mesmo outras correntes psicanalíticas,
mas sim o interesse que tenho pelo cérebro no que se refere a
formação e desenvolvimento da individualidade e identidade do ser
humano. Sobre este ponto de vista vejo que sua abordagem carece de
qualquer possibilidade de avanço e este fato é facilmente constatável
por uma reflexão isenta de dogmas religiosos sobre como cada ser
desenvolve na individualidade e identidade.

Mauro: Por que você acha que carece de avanço?

Não entendi muito bem. Você desconhece a visão da neurociência a
respeito da individualidade e identidade? A explicação que se dá não é
completa, mas o que se tem é bem embasado e 'trivial'.
==========================
3)Com relação ao que penso sobre suas mensagens:
a abordagem que você [Mauro] faz sobre a formação cerebral e aspectos
físicos do funcionamento cerebral é perfeitamente válida e trará
novos avanços e uma maior precisão na futura discussão do consciente
e inconsciente ou mesmo na criação de novos conceitos mais precisos
que substituam o consciente e inconsciente;

Mauro: A abordagem da moderna neurociência aponta exatamente para um
futuro bastante promissor. Na verdade o cérebro está sendo reescrito
do zero, e o que não se sabe, simplesmente não se sabe ainda. Não é
assumido respostas temporárias. Eis o seu grande mérito.
===========================
4)Uma ressalva a (3):
boa parte dos profissionais que se dedicam a (3) e caminham para uma
descrição onde está ausente o inconsciente trabalham de forma
desonesta no sentido de se esconderem atrás de conceitos e resultados
corretos mas vazios de significação no que se refere a (a) e (2).

Mauro: Não se esconde o inconsciente freudiano, nem se renega. É ele
que teima em não aparecer...

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Psicanálise-parte III. UFilho
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 18:35

Salve, Mauro!

Mauro: Não se esconde o inconsciente freudiano, nem se renega. É ele
que teima em não aparecer...

Manuel: Desculpe-me contrariá-lo, mas o inconsciente aparece o tempo
todo. À guisa de ilustração cabal, existe a chamada "sugestão pós-
hipnótica". Valendo-se desta técnica, pode-se sugerir ao hipnotizado
em estado de transe, que, "depois de despertar do transe", e tão-
logo entre no primeiro elevador, ele "incontinenti" abrirá o seu
guarda-chuva. Essa experiência é comezinha, já foi repetida inúmeras
vezes e o resultado é sempre o mesmo. No primeiro elevador que o
hipnotizado entra (duas horas após o transe, ou quatro dias depois),
a cobaia abre o guarda-chuva sem se importar com o ridículo. Se
alguém lhe indaga sobre a razão desse ato tão desarrazoado, ele
aventa uma explicação que, segundo Freud, poderia ser chamado
de "racionalização": abri o guarda-chuva para verificar se ele não
está quebrado" e quejandos.

Se vc não se contenta com observação e exige testes experimentais
(uma exigência legítima, diga-se de passagem), então vamos discutir
esta que explanei acima. Só para começar. Caso esta não lhe
convença, tenho muitas outras a lhe apresentar.

Um abraço,
Manuel Bulcão
PS: A propósito, já leu o meu livro? :-)





SUBJECT: Re: Psicanálise-parte III. UFilho (emenda)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 18:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
>
> Salve, Mauro!
>
> Mauro: Não se esconde o inconsciente freudiano, nem se renega. É
ele
> que teima em não aparecer...
>
> Manuel: Desculpe-me contrariá-lo, mas o inconsciente aparece o
tempo
> todo. À guisa de ilustração cabal, existe a chamada "sugestão pós-
> hipnótica". Valendo-se desta técnica, pode-se sugerir ao
hipnotizado
> em estado de transe, que, "depois de despertar do transe", e tão-
> logo entre no primeiro elevador, ele "incontinenti" abrirá o seu
> guarda-chuva. Essa experiência é comezinha, já foi repetida
inúmeras
> vezes e o resultado é sempre o mesmo. No primeiro elevador que o
> hipnotizado entra (duas horas após o transe, ou quatro dias
depois),
> a cobaia abre o guarda-chuva sem se importar com o ridículo. Se
> alguém lhe indaga sobre a razão desse ato tão desarrazoado, ele
> aventa uma explicação que, segundo Freud, poderia ser chamado
> de "racionalização": abri o guarda-chuva para verificar se ele não
> está quebrado" e quejandos.

Manuel: Uma observação importante: O hipnotizado realiza esse ato
estapafúrdio depois do transe hipnótico e sem nenhuma "consciência"
de que foi "comandado" a realizá-lo.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 19:21

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, May 08, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein

> Dito isso, é uma pena que o debate entre vocês tenha acabado, estava ótimo
> de acompanhar, e muito esclarecedor.
> [...] Um grande abraço e gostaria que o debate continuasse, pois
> aprendemos muito, leigos como eu, sobre o assunto, e sobre ambas as
> posições.

Olá Homero

Talvez eu devesse dar algumas explicações a todos (inclusive ao Victor),
então vou aproveitar o gancho fornecido pelo Oráculo.

Olá Victor. Estou respondendo ao Homero mas como sei que você está aí, não
interprete isso como argumentação "ad hominem". Rigorosamente é em qualquer
circunstância mas creio que não naquele sentido que tem sido abominado pelos
céticos. Tomei a decisão de não me envolver em discussões de TR com você,
mas isso não impede que discutamos outros assuntos como, por exemplo, sobre
a nossa maneira de interpretarmos msgs postadas aqui na Ciencialist. Isso
não é exatamente ciência mas creio que seria do interesse de todos.

A verdade é que o diálogo estava entravando e sob vários aspectos. Eu e o
Victor divergimos em vários contextos. O primeiro reside exatamente na
maneira de dialogar. Ele pretende impor o sistema de mensagens quilométricas
e acumulando as coisas que vamos escrevendo "per omnia saeculae saeculorum".
Eu normalmente nem consigo ler uma mensagem com tantas repetições. Nada
contra msgs quilométricas. Simplesmente não preciso, e me atrapalha
tremendamente, ser obrigado a ouvir repetições sobre o que ele pensa por 10
ou 20 vezes além do lixo (no bom sentido -- lixo no sentido que não precisa
ser reproduzido) que fica incorporado ao final das mensagens. É questão de
estilo. Mensagens quilométricas as vezes são interessantes e já participei
de muitos diálogos neste sentido e até mesmo provoquei a situação. Mas os
argumentos eram vários e se revezavam sem repetições numa velocidade
incrível (vide meus diálogos com o Belisário, com o Taborda, até mesmo com
você etc.). Agora, dizer que esse repeteco facilita a leitura dos demais!!!
Tenha dó! Acho que os demais nem aguentam ler uma msg dessas. Isso é
desculpa esfarrapada.

Já cheguei a ser contra determinados "cortes", mas apenas quando notei algo
que poderia ser interpretado como má fé. Por exemplo, alguém analisar parte
de um texto meu e chegar a uma conclusão a que não poderia ter chegado caso
tivesse analisado o parágrafo todo sem cortes. Infelizmente já me defrontei
com indivíduos assim aqui na Ciencialist, e por muitas vezes (via de regra
denunciei o fato). Mas o Victor parece não admitir cortes de nenhum tipo e
faz questão que a msg seja repetida na íntegra. Isso é deveras desgastante
tanto para mim como, acredito, para todos os demais que estão acompanhando o
diálogo. Ou seja, parafraseando o Hélio: "assim não dá!!!!!!". Mas não foi
esse o principal motivo do desfecho, ainda que tenha colaborado bastante.

Em segundo lugar, diria que o Victor lê muito rapidamente as msgs (talvez
por isso ele não se incomode com as repetições). Lê rapidamente e via de
regra entende a sua maneira conceitos simples e elementares expostos num
sentido totalmente diverso. O problema é que esses textos foram escritos por
outros, logo ele deveria ao menos procurar entender o que está escrito. Não
obstante ele repete aquilo que escrevemos e no parágrafo seguinte demonstra
não ter lido aquilo que fez questão de copiar/colar, sabe-se lá porque. Isso
acontece a toda a hora e ele mesmo vive se tocando com isso e depois se
desculpando. Veja, por exemplo, a penúltima msg (na realidade seria a última
da discussão, a que provocou o desfecho). Logo no começo, após as
considerações iniciais, lê-se:

******* início da citação ************
Alberto: Como disse em msg anterior, não estou aqui para ganhar uma
discussão, mas na esperança que meus argumentos sejam derrubados, pois só
assim poderei dizer que sai do diálogo com algum ...

Victor: Que argumentos novos? Os argumentos que tenho usado são aqueles
decorrentes dos postulados da relatividade!. Não há que se ficar inventando
coisas! [...]
******* final da citação ***********

Perceba que ele nem leu o que eu escrevi, mas copiou/colou e respondeu outra
coisa sem pé nem cabeça. Estou falando nos "meus" argumentos e ele responde
falando em argumentos "novos" ou em argumentos que "ele" tem usado. Noto um
certo egocentrismo nessa "resposta". Rigorosamente falando ele não respondeu
e nem precisaria, a menos que discordasse (do que não entendeu) ou tivesse
algo importante a dizer a respeito.

Isso é uma constante no diálogo com o Victor. Ele se perde no meio de tanto
lixo acumulado e sequer lê o que a gente escreveu na última mensagem, até
mesmo quando tomamos cuidado de eliminar o lixo que ele faz questão de
recoletar para reproduzir na msg seguinte.

Num dos parágrafos da mesma msg citada ele diz que não recomendou um livro
(e agora você diz que foi você quem recomendou) mas aproveita para criticar
"outro" livro como se ele fosse o único a saber que esse "outro" livro foi
mal traduzido na época da publicação. Mal sabe ele que eu li a má tradução,
depois li o original em inglês e posteriormente li novamente o livro bem
traduzido e agora estou lendo um outro livro, com um título ligeiramente
diferente, ainda que escrito pelo mesmo autor mas num outro contexto. Ora, é
cansativo e "aborrescente" a gente ter que ficar dizendo essas coisas a toda
a hora. Não obstante, se eu não disser nada e cortar esse trecho ele reclama
do meu corte e volta a copiar e colar o trecho na msg seguinte, como que
esperando que eu diga alguma coisa que não tem nada a ver com o diálogo em
pauta. E sobre o que está sendo questionado no diálogo ele não diz
absolutamente nada, dando às vezes a nítida impressão de nem ter se dado
conta disso, tamanha é a confusão que ele faz perdido em meio a tanta
literatura desnecessária e redundante. [Quiçá, como não se cansa de repetir,
para facilitar a leitura dos demais ;-)))))]

Isso também é uma constante e de certa forma bastante "desanimante".

Por outro lado, quando digo que ele não apresenta argumentos para um
questionamento "x", ele repete as centenas de vezes que já argumentou a
respeito do questionamento "y" e ignora totalmente a existência do
questionamento "x", ora dizendo que eu estou brincando (e foi nesse sentido
que disse estar sendo interpretado como palhaço), ora dizendo que não há
relevância no que foi dito, ora dizendo que a coisa "é 'y' e ponto final"
(como se o "x" não existisse), ou então diz: "Caro amigo, você realmente
acredita nessas coisas que diz? Inconscientemente, claro!"; e por aí vai.
Ou seja, ele goza sozinho, interpreta a gozação e depois disse que não falou
nada, como no seguinte texto copiado/colado de uma de suas msgs: "Em nenhum
momento lhe fiz de palhaço, nem pensei, nem escrevi nada que sugerisse tal
coisa ridícula, sequer de longe."

Não bastasse isso, existe ainda a previsibilidade, segundo ele mesmo afirmou
em msg recente ao Hélio:

> Victor: Isto posto, e para evitar outros mal entendidos, como infelizmente
> ocorreu, afirmo que no momento não me sinto mais à vontade para comentar
> este teu [do Hélio] texto, que exibe a mesma linha de pensamento do
> Alberto e cujas respostas de minha parte são mais ou menos previsíveis.
> Além do mais, elas, as respostas, podem ser encontradas nos e-mails
> anteriores que, infelizmente, você não teve condições de ler, por conta de
> seu trabalho, outros afazeres.

Ou seja, ou eu muito me engano ou ele não está disposto a dialogar, sob o
risco de ter que "pelo menos" pensar sobre novos paradigmas, o que ele se
recusa a fazer. O que ele quer é conservar aquilo que ele já tem. Então
realmente não há o que ser discutido.

Quanto ao mais, volto a dizer: Sem ressentimentos, MESMO. O problema é que
"assim não dá!!!!!!".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 20:02

Oi Victor e Alberto,

Agora eu estou lendo esta "conversa calorosa" entre vocês.


Claro que não vou comentar toda, mas só um pedaço que não posso
deixar passar:



> Victor:
> ... A teoria corpuscular, neste aspecto, dá
> conta de que a velocidade da luz, na água é
> M A I O R que no ar. Isso é mentira deslavada,
> só mentira, ou mais ou menos?
> A teoria ondulatória implica em que a
> velocidada de luz na água é MENOR que no ar.
> O que disse foi: fazendo-se o experimento, que
> já foi feito zilhões de vezes pelas classes afora,
> mostra-se que a velocidade da luz É MENOR na água!.
> Se você ainda tem dúvidas disso, paciência. Newton
> não consegue explicar isso com uma teoria corpuscular.
> Ninguém consegue. .........(e põe pontinhos nisto)..

Nós já conversamos sobre isto antes. Você lembra?????

Sem entrar no mérito do que Newton disse. (deixo isto para o Alberto
que sabe mais de Newton do que eu).

Mais a lógica diz que uma onda é mais RÁPIDA na água que no ar.
Pois os átomos transmitem mais facilmente o momento linear para o
vizinho. Já partículas sofrem mais interações com o meio mais denso
e isto pode atrasar a viagem.

O som é uma onda e é assim. Eu sei que "Luz é Luz e Som é Som" mais
se os dois fossem onda e se a velocidade nos diferentes meios fosse
critério para determinar a velocidade a Luz também deveria ser mais
rápida na água.

(vel. média do som na água: 1450 m/s)
(vel. média do som na ar: 340 m/s)

Agora vamos pensar em partículas:
Quando pedrinhas entram na água vindas do ar elas diminuem suas
velocidades.

As E X P R I Ê C I A S mostram que a luz diminui sua velocidade na
água. Então ela é mais parecida com onda ou com partículas???

Acho que agora fui bem claro. Naquela época que apresentei este
argumento, você dizia que não tinha entendido minha linha de
pensamento.


[ ]'s
Hélio







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2006 21:21

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Monday, May 08, 2006 8:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Sem entrar no mérito do que Newton disse. (deixo isto para o Alberto que
> sabe mais de Newton do que eu).

> [...] Agora vamos pensar em partículas: Quando pedrinhas entram na água
> vindas do ar elas diminuem suas velocidades. As E X P R I Ê C I A S
> mostram que a luz diminui sua velocidade na água. Então ela é mais
> parecida com onda ou com partículas??? Acho que agora fui bem claro.
> Naquela época que apresentei este argumento, você dizia que não tinha
> entendido minha linha de pensamento.

Olá Hélio

Os seus argumentos são muito interessantes e acho que mereciam ser melhor
discutidos. Não obstante, lendo alguns trechos de Newton acho que ele iria
explicar esse fenômeno de outra maneira. Digo iria porque naquela época
ainda não se sabia se a luz diminuia ou aumentava a velocidade ao passar do
ar para a água. Newton não *inventava* hipóteses, apesar de não existir na
história da ciência nenhum cientista que tenha feito mais conjecturas
fundamentadas do que Newton, ou seja, ninguém levantou mais hipóteses (no
sentido atual do termo) do que ele.

Em primeiro lugar, Newton admitia que a curvatura dos raios observada na
refração antecedia à refração propriamente dita. Ou seja, a velocidade
realmente aumentaria quando a luz passa do ar para o vidro e esse aumento
aconteceria quando a luz ainda não atingiu o vidro. Na Óptica III, por
exemplo, lê-se o seguinte: "Os raios de luz, que incidem nos corpos e são
refletidos ou refratados não começam a se curvar antes que cheguem aos
corpos?" Essa curvatura *anterior à refração* também é quem dá origem ao
ângulo de refração (ar/água), e ocorre quando a luz ainda está no meio
aéreo. Depois que a luz entra na água, não ocorre mais desvio nenhum do
raio, como aquele previsto pelos adeptos da luz ondulatória. O desvio já
aconteceu e a explicação é 100% corpuscular. Falta justificar então a
velocidade. Se a luz foi atraída pela superfície e essa atração é a
responsável pelo desvio, seria de se esperar que a velocidade fosse maior na
água do que no ar. Certo? ERRADO!!!!! Isso é um raciocínio por demais
simplista. Obviamente não poderíamos imaginar que Newton fosse pensar nisso
no século XVII, mas também não posso afirmar, examinando o que li dentre o
que ele escreveu, que ele não tivesse pensado nisso. Certamente, se pensou
não escreveu, pois ele não INVENTAVA hipóteses. Que argumento ele poderia
utilizar no século XVII a dizer que apesar da luz entrar no vidro com uma
velocidade *maior do que c*, após entrar no vidro essa velocidade, como que
por magia, diminuísse a um valor *menor do que c* (agora sem mais nenhum
desvio)?

Não obstante estamos no século XXI e temos condições hoje de fazer
conjecturas bem fundamentadas (propor hipóteses sem precisar inventá-las a
partir do nada ==> hipóteses "ad hoc"). E porque podemos fazer essas
conjecturas? Primeiramente porque sabemos que a velocidade da luz na água é
menor do que a velocidade da luz no ar (aprox. c). Mas até aí poderiam nos
acusar de estarmos criando uma hipótese "ad hoc" com a única finalidade de
se adaptar a nossa idéia de luz corpuscular, não é verdade? Talvez sim. Não
obstante sabemos hoje muito mais do que isso. E o que seria esse mais?

Qualquer um que estude Óptica em profundidade sabe que num meio qualquer
(exceto o vácuo) a luz caminha de molécula a molécula. Ela é reabsorvida
pela molécula do meio e reemitida, e é exatamente isso o que diminui a
velocidade. Ou seja, a própria teoria ondulatória da luz, como proposta
pelos físicos do século XIX ficaria em maus lençõis, pois não é essa a
explicação que ela dá. Mas isso já é aceito quase que por consenso entre os
físicos da atualidade. A velocidade medida na água não é exatamente a
velocidade com que a luz se propaga entre duas moléculas, mas uma velocidade
média a incluir o tempo de latência entre a absorção e a reemissão. É isso o
que diminui a velocidade, e não aquela idéia atribuida a Descartes, ou a
Huyghens, ou a Fresnel ou a qualquer físico ondulatório. Essa é outra
evidência inquestionável a demonstrar que a luz NÃO PODE sequer ser pensada
como um fenômeno ondulatório clássico ou a semelhança das ondas sonoras ou
mecânico-aquáticas.

Resumindo então eu diria que segundo Newton a luz entra na água numa
velocidade maior do que c; a partir daí, podemos dizer com dados da
atualidade que entre uma molécula de água e outra a luz conserva esta
velocidade maior do que c. Não obstante, a velocidade média da luz na água,
qual seja, aquela velocidade que é medida pelos equipamentos laboratoriais,
é menor do que c. Existem então três velocidades em jogo, e não apenas duas:
a velocidade no meio 1 (ar); a velocidade após a luz ter sido acelerada
enquanto no meio 1 mas que persiste enquanto atravessa o meio 2, entre uma
molécula e outra; e uma terceira velocidade, aquela medida laboratorialmente
e que seria, na realidade, um valor médio. Pelo menos em teoria poderíamos
pensar em medir essa segunda velocidade, mas não sei se alguém já
desenvolveu alguma tecnologia para isso. De qualquer forma, tudo indica que
existem experiências indiretas a comprovarem essa possibilidade (essa não é
a minha especialidade mas já li bastante a respeito no passado, apenas não
disponho desses dados hoje).

Mais detalhes a respeito poderão ser encontrados no meu artigo "A natureza
da luz e o princípio da superposição" que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm (em especial no
capítulo 2).

Não sei se as suas idéias se compatibilizariam com esse tríplice
comportamento no que diz respeito à velocidade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 22:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> Na verdade, é uma falha sim, uma enorme falha de projeto. Se fosse
possível encontrar o projetista, ele seria seriametne admoestado e
repreendido por tamanha bobagem..:-)
>
> Se o sistema fosse projetado corretametne, todos os "fios", de
alimentação ou sensores, chegariam as células da retina "por baixo".
É o que acontece com um abajur, por exemplo. O fio elétrico chega
por baixo, pelo suporte do abajur, e se liga a lampada também por
baixo, de forma que a lampada emita luz para cima (ou para fora).
>
> Mas, no caso da retina, o nervo chega a célula sensora "por cima".
É como se o engenheiro colocasse o fio elétrico "sobre" a lampada,
atrapalhando a emissão de luz. Não um fio, mas centenas de milhares,
que devem, por isso, passar para a parte de cima da retina antes de
se espalharem e se ligarem com as células fotossensíveis, cones e
bastonetes. Um erro de projeto que está mais para "Pouco Inteligente
Design" que para "Inteligente Design"..:-)
>
> O problema é que, como é fruto da evolução, uma vez começado o
processo, com poucas células (e de forma totalmente não
intencional), o sistema não pode mais ser modificado, voltar para
trás, e teve de se virar com o que tinha à mão mesmo.
>
> Aqui neste link há uma imagem do corte do olho, onde é possível
ver bem a situação exdruxula, os nervos chegando as células "por
cima" da retina, e não, como um bom projetista faria, por baixo.


Manuel: Realmente, a natureza viva é complexa, mas não é perfeita. O
social-darwinismo de Spencer, Haeckel, H. J. Muller e outros não
passa de uma seitinha que esconjura o Deus judaico-cristão pondo em
seu lugar uma outra divindade, a Seleção Natural: Ó, como tudo é
perfeito! É obra de Deus? Não, é produto da "Seleção Natural".
Fiando-se nessa crendice infundada, Spencer teve o descaramento de
proferir o seguinte preceito ético: "os que são capazes de viver,
viverão e é 'justo' que vivam; os que não são capazes de viver
morrerão, e é 'justo' que morram". Claro que o idiota partia do
pressuposto de que a seleção natural produz, ao fim, a perfeição.

Qual perfeição? Ratificando o que o Homero disse, transcrevo abaixo
um texto de minha autoria, em que falo do nervo laríngeo dos
camelos: uma adaptação grosseira, que só perde em imperfeição para o
clitóris das hienas:

<<Uma ética biologista

O biólogo norte-americano Edward O. Wilson, em seu célebre livro
Sociobiology: The New Synthesis, sustenta que o estudo da sociedade
humana à luz da teoria da evolução abre a possibilidade de,
futuramente, formular-se uma ética objetiva – estribada na
autoridade impositiva do método científico-experimental – e
esclarecer de vez a questão do sentido da vida. Comentando, logo nas
primeiras páginas da sua obra, a sentença de Albert Camus segundo a
qual "o problema fundamental da filosofia é o suicídio", Wilson
afirma que ninguém "em sã consciência" pode escolher suicidar-se e
que mesmo esta questão filosófica, "o suicídio como opção moral", só
tem uma resposta razoável se analisada com os instrumentos teóricos
do neodarwinismo; ou seja, por esta óptica, a decisão de dar cabo à
própria vida, quando não é, em última análise, uma tática de
sobrevivência e perpetuação dos genes (suicídio altruísta em relação
aos parentes), deve ser encarada como sintoma ou conseqüência de uma
doença grave ou como resultado de um desequilíbrio biopsicossocial
(suicídio anômico). Quanto às metafísicas niilistas, são estas, por
via de regra, frutos de um pensamento delirante e, portanto,
patológico, seja do tipo paranóico ou paleológico – ressaltando-se
que nem todo delírio encerra alucinações e incongruências, podendo
alguns apresentar convincente estrutura lógica ou, com a ajuda de
alguma erudição e prestidigitações semânticas, fazer passar sua
lógica sui generis do absurdo como lógica "superior".

Em síntese, do postulado central dessa ética (de que todo vivente
existe para maximizar seus genes e que, portanto, o
imperativo "reproduzi-vos a qualquer custo!" é um dever-ser
geneticamente determinado, inarredável e intranscendível), disso
depreende-se que todo comportamento e pensamento que vão de encontro
a esse impulso – isto é, que não são "bons" para a perpetuação da
vida – constituem, em última instância, sinais de disfunção orgânica
ou desordem biológica, sendo, por essa razão, manifestações do Mal
tanto no sentido biológico do termo como em sua acepção moral.

A falácia do hiperselecionismo

Muitas objeções podem ser feitas a este ponto de vista. A primeira,
de que incorre na falácia do "hiperselecionismo", isto é, parte da
premissa de que os organismos vivos (a totalidade dos seus
caracteres fenotípicos, entre eles o comportamento ético dos
humanos) são "perfeitamente" moldados pela seleção natural. A
anatomia tanto das plantas como dos animais, no entanto, indica que
tal concepção não passa de uma "idealização" muito distante dos
fatos: que, na verdade, a vida não é perfeita, mas tão-somente
complexa; que os seres vivos são apenas "grosseiramente" adaptados
ao meio, até porque o meio ambiente é plural (uma justaposição dos
ambientes físico, biótico, genético etc.) e dinâmico; que a
estrutura embriológica entre outros fatores faz com que muitas
adaptações se dêem de forma tortuosa e antieconômica, como bem
ilustra o nervo laríngeo dos mamíferos, particularmente o do camelo,
que atravessa duas vezes o pescoço comprido e curvo do animal
(um "designer" inteligente ou uma natureza menos caótica estenderia
esse nervo diretamente do cérebro à laringe). Ademais, a idade do
Homo Sapiens moderno (cerca de 100 mil anos, apenas) não compreende
tempo suficiente para assegurar que todas as características da
espécie – entre as quais o senso moral – já passaram pelo crivo da
seleção natural. O fato, anteriormente apontado, de dispormos de um
arsenal bélico que torna fatível o nosso auto-extermínio prematuro é
um indicativo de que a consciência humana tem pesado mais como fator
de desarmonia do que de preservação, pelo que nos podemos considerar
ou uma semifabricação ou um ramo inviável da evolução.

Ainda quanto ao hiperselecionismo em que se baseia a sociobiologia
incipiente e as versões ordinárias da Psicologia Evolutiva, há outro
fenômeno que o problematiza sobremaneira: é que a seleção natural e
a aptidão individual dela resultante podem traduzir-se em paradoxos,
como o fato de determinados alelos recessivos produzirem vigor –
resistência a doenças endêmicas – entre os heterozigotos da
população (razão pela qual são selecionados), ao mesmo tempo em que
condenam parte dos homozigotos a desenvolverem doenças congênitas
fatais ainda na infância; ou seja, em certas ocasiões, a seleção
natural – um mecanismo cego, embora haja quem nela vislumbre
sabedoria – produz concomitantemente aptidão e inaptidão
individuais.

E para complicar um pouco mais, Th. Dobzhansky, em seu livro O Homem
em Evolução (Ed. Polígono – São Paulo; 1968; pág. 145), cita um
estranho fenômeno, verificado experimentalmente em drosófilas e
camundongos e que tem mais a ver com o nosso tema, já que se trata
de uma forma de relação do indivíduo apto com a totalidade dos seus
semelhantes: "Paradoxalmente" – escreve o autor – "uma alta aptidão
darwiniana pode mesmo surgir de um tipo de subversão dos processos
reprodutivos do organismo, que pode levar à extinção da espécie".

Convém acrescentar que, no que diz respeito aos seres humanos, nossa
maior adaptação é a "adaptabilidade" ou flexibilidade adaptativa,
vale dizer, a faculdade de, por meio da cultura, adequar-se a
qualquer ambiente sem que isso implique rearranjos genético-
constitucionais. Destarte, caso haja alguma regra de conduta
geneticamente determinada, isto é, um imperativo arquetípico que foi
retido pela seleção natural e que passa pelas gerações através da
hereditariedade, é de se esperar que seja o mais geral e formal dos
princípios, provavelmente aquele preceito fundamental sem o qual não
seria possível um comportamento regido por leis do dever-ser, a
saber: o mandamento da obediência – "submeta-se ao ordenamento
social, quer isso lhe agrade ou não"; ou, na versão de
Nietzsche, "cumpra as suas promessas sem se importar com os
benefícios ou prejuízos que esse cumprimento porventura possa lhe
trazer". Aliás, presume-se que essa norma inata tão-somente seja o
refinamento de um traço paleopsíquico mais comezinho, presente em
muitas espécies, como a tendência das crias mamíferas de atender ao
comando da genitora, ou a propensão dos subalternos de se curvarem à
vontade do alfa ou – nos casos em que as relações cooperativas são
dominantes – do primus inter pares.>>

Abraços,
Manuel Bulcão








SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2006 23:09


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /HOMO PENIS ERECTUS.doc
Carregado por : manuelbulcao <manuelbulcao@uol.com.br>
Descrição : Um texto que discute a Psicanálise

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/HOMO%20PENIS%20ERECTUS.doc

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

manuelbulcao <manuelbulcao@uol.com.br>








SUBJECT: Re: [ciencialist] trajetória da luz
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 06:57

Ricardo,

Peloa madrugada estava revendo e-mails antigos, a que não pude sequer com a atenção devida, encontrei este teu, do qual sequer me lembrava. Se você ainda estivver com essa pendência, ou a tiver resolvida de outra maneira, apresento-lhe mais uma sugestão:

A resposta à tua questão encontra-se no livro seguinte:
Curso de Física Básica*Ótica, Relatividade e Física Quântica), vol. 4, de H. Moysés Nussenzveig.

O que você quer está muito bem desenvolvido no item 2.10 e seguintes. Há outras obras que tratam do assunto, mas esse é o lugar onde ele é apresentado de maneira mais accessível, com exemplos e problemas de fixação para ajudar.

Aliás, aproveito o ensejo para te recomendar toda a obra didática desse autor. Mas acho que, para os níveis universitários a que se destina, alguns assuntos exigem um pouco mais de aparato matemático. Mas para você isso não deve ser problema. Professores de Física Universitários deverão estar a isso, a fim de complementar(ou adiantar) o que ainda falta ver. Para mim, é a melhor obra de introdução básica à física( digo básica, mas é um básico, BÁSICO, mesmo!). Vale a pena ganhar tempo, ao invés de o "perder", estudando a obra, independentemente de o seu professor o adotar ou não.
Sds,

Victor
----- Original Message -----
From: Ricardo Soares Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, March 20, 2006 4:48 PM
Subject: [ciencialist] trajetória da luz


Olá,

Será que alguém saberia me esclarecer esta questão? É o seguinte:

Considere um meio óptico na qual o índice de refraçao n varia com a
distancia s de uma forma bem determinada, ou seja,

n = n(s).

Se um raio de luz for lançado de um ponto p numa direçao r da
horizontal (ou se quiser, da normal), quando estiver num outro ponto p'
ele possivelmente estará em outra direcão r', então como obter o ângulo
de desvio (ou deflexão) "delta r = r'-r" da luz?

Se alguém souber alguma página da net ou mesmo algum livro que trate o
assunto, por favor, me informe, agora posso procurar na biblioteca
daqui...

Abraço

Ricardo.





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__________ Informação do NOD32 1.1363 (20060112) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
http://www.nod32.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 08:23

Olá Alberto e todos,

A apresentação do Alberto, no quesito velocidade da luz na água, foi muito boa. Mostrou os vários pensamentos no decorrer da evolução do conceito no tempo, desde pré-Newton até (quase) hoje.
Minha atual predisposição para o tema, hoje, aceita que a luz não muda de velocidade durante sua propagação, apesar de não aceitar a dualidade onda-partícula. Ainda 'acho' que essa dualidade é um erro; todavia, os erros dos outros não aumentam nossas virtudes, mas nos abre portas para a grande ferramenta da Física que é 'tentativa e erro'. A idéia dó fóton é singular, como um pacotinho de onda ou trem de onda de amplitude variável (o próprio trem de onda amortecido) avança célere, penetra na matéria, atravessa-a e sai com a mesma velocidade que entrou. O tempo de interação reduz a velocidade média (como se constata experimentalmente). Mas, é ai que 'minha intuição' grita que algo está errado.
Vejamos essa parte posta pelo Alberto:

>" Existem então três velocidades em jogo, e não apenas duas:
a velocidade no meio 1 (ar); a velocidade após a luz ter sido acelerada
enquanto no meio 1 mas que persiste enquanto atravessa o meio 2, entre uma
molécula e outra; e uma terceira velocidade, aquela medida laboratorialmente
e que seria, na realidade, um valor médio. "

Pelo pensamento de Newton, a luz acelera antes de entrar no meio (atração?) e dai prá frente não encurva mais. O que não consigo mastigar é "por que não encurva mais" se entre uma molécula e outra reina vácuo? Imediatamente antes de penetrar na molécula ela está no vácuo (pode ter saído de uma molécula de "ar"!), acelera, encurva e penetra na molécula de água; lá dentro da molécula de água 'não existe água', vácuo é a melhor hipótese, (e, uma nova encurvadinha seria aceitável), depois sai da molécula de água e tem vácuo pela frente --- e logo a seguir é acelerada pois vai entrar numa nova molécula de água --- outra encurvadinha! --- e assim em diante. Não vejo motivo para não encurvar durante a passagem dentro d'água! Tudo isso que descrevo seria o que esperar não só "entre uma molécula e outra" da frase do Alberto, como dentro da própria molécula. Entendo que o tempo de passagem pelo interior da molécula é estupidamente pequeno --- mas a 'envergadura' é cumulativa! Ou por 'desígnios quânticos' esses encurvamentos intramoleculares e extramoleculares se compensam?

No início desse parágrafo anterior coloquei (atração?). Para Newton isso faz sentido por tratar-se de 'partículas' (de luz e de água); na ondulatória essa 'atração' é inexplicável; na dualidade onda/partícula não tenho resposta.

Continuemos hipotesiando .......

[]'


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 21:21
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Monday, May 08, 2006 8:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Sem entrar no mérito do que Newton disse. (deixo isto para o Alberto que
> sabe mais de Newton do que eu).

> [...] Agora vamos pensar em partículas: Quando pedrinhas entram na água
> vindas do ar elas diminuem suas velocidades. As E X P R I Ê C I A S
> mostram que a luz diminui sua velocidade na água. Então ela é mais
> parecida com onda ou com partículas??? Acho que agora fui bem claro.
> Naquela época que apresentei este argumento, você dizia que não tinha
> entendido minha linha de pensamento.

Olá Hélio

Os seus argumentos são muito interessantes e acho que mereciam ser melhor
discutidos. Não obstante, lendo alguns trechos de Newton acho que ele iria
explicar esse fenômeno de outra maneira. Digo iria porque naquela época
ainda não se sabia se a luz diminuia ou aumentava a velocidade ao passar do
ar para a água. Newton não *inventava* hipóteses, apesar de não existir na
história da ciência nenhum cientista que tenha feito mais conjecturas
fundamentadas do que Newton, ou seja, ninguém levantou mais hipóteses (no
sentido atual do termo) do que ele.

Em primeiro lugar, Newton admitia que a curvatura dos raios observada na
refração antecedia à refração propriamente dita. Ou seja, a velocidade
realmente aumentaria quando a luz passa do ar para o vidro e esse aumento
aconteceria quando a luz ainda não atingiu o vidro. Na Óptica III, por
exemplo, lê-se o seguinte: "Os raios de luz, que incidem nos corpos e são
refletidos ou refratados não começam a se curvar antes que cheguem aos
corpos?" Essa curvatura *anterior à refração* também é quem dá origem ao
ângulo de refração (ar/água), e ocorre quando a luz ainda está no meio
aéreo. Depois que a luz entra na água, não ocorre mais desvio nenhum do
raio, como aquele previsto pelos adeptos da luz ondulatória. O desvio já
aconteceu e a explicação é 100% corpuscular. Falta justificar então a
velocidade. Se a luz foi atraída pela superfície e essa atração é a
responsável pelo desvio, seria de se esperar que a velocidade fosse maior na
água do que no ar. Certo? ERRADO!!!!! Isso é um raciocínio por demais
simplista. Obviamente não poderíamos imaginar que Newton fosse pensar nisso
no século XVII, mas também não posso afirmar, examinando o que li dentre o
que ele escreveu, que ele não tivesse pensado nisso. Certamente, se pensou
não escreveu, pois ele não INVENTAVA hipóteses. Que argumento ele poderia
utilizar no século XVII a dizer que apesar da luz entrar no vidro com uma
velocidade *maior do que c*, após entrar no vidro essa velocidade, como que
por magia, diminuísse a um valor *menor do que c* (agora sem mais nenhum
desvio)?

Não obstante estamos no século XXI e temos condições hoje de fazer
conjecturas bem fundamentadas (propor hipóteses sem precisar inventá-las a
partir do nada ==> hipóteses "ad hoc"). E porque podemos fazer essas
conjecturas? Primeiramente porque sabemos que a velocidade da luz na água é
menor do que a velocidade da luz no ar (aprox. c). Mas até aí poderiam nos
acusar de estarmos criando uma hipótese "ad hoc" com a única finalidade de
se adaptar a nossa idéia de luz corpuscular, não é verdade? Talvez sim. Não
obstante sabemos hoje muito mais do que isso. E o que seria esse mais?

Qualquer um que estude Óptica em profundidade sabe que num meio qualquer
(exceto o vácuo) a luz caminha de molécula a molécula. Ela é reabsorvida
pela molécula do meio e reemitida, e é exatamente isso o que diminui a
velocidade. Ou seja, a própria teoria ondulatória da luz, como proposta
pelos físicos do século XIX ficaria em maus lençõis, pois não é essa a
explicação que ela dá. Mas isso já é aceito quase que por consenso entre os
físicos da atualidade. A velocidade medida na água não é exatamente a
velocidade com que a luz se propaga entre duas moléculas, mas uma velocidade
média a incluir o tempo de latência entre a absorção e a reemissão. É isso o
que diminui a velocidade, e não aquela idéia atribuida a Descartes, ou a
Huyghens, ou a Fresnel ou a qualquer físico ondulatório. Essa é outra
evidência inquestionável a demonstrar que a luz NÃO PODE sequer ser pensada
como um fenômeno ondulatório clássico ou a semelhança das ondas sonoras ou
mecânico-aquáticas.

Resumindo então eu diria que segundo Newton a luz entra na água numa
velocidade maior do que c; a partir daí, podemos dizer com dados da
atualidade que entre uma molécula de água e outra a luz conserva esta
velocidade maior do que c. Não obstante, a velocidade média da luz na água,
qual seja, aquela velocidade que é medida pelos equipamentos laboratoriais,
é menor do que c. Existem então três velocidades em jogo, e não apenas duas:
a velocidade no meio 1 (ar); a velocidade após a luz ter sido acelerada
enquanto no meio 1 mas que persiste enquanto atravessa o meio 2, entre uma
molécula e outra; e uma terceira velocidade, aquela medida laboratorialmente
e que seria, na realidade, um valor médio. Pelo menos em teoria poderíamos
pensar em medir essa segunda velocidade, mas não sei se alguém já
desenvolveu alguma tecnologia para isso. De qualquer forma, tudo indica que
existem experiências indiretas a comprovarem essa possibilidade (essa não é
a minha especialidade mas já li bastante a respeito no passado, apenas não
disponho desses dados hoje).

Mais detalhes a respeito poderão ser encontrados no meu artigo "A natureza
da luz e o princípio da superposição" que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm (em especial no
capítulo 2).

Não sei se as suas idéias se compatibilizariam com esse tríplice
comportamento no que diz respeito à velocidade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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Página de apoio
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br


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SUBJECT: Fw: 'suor noturno'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 08:59

Alguém explica isso?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Machado, Jesus {PI}
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 07:56
Assunto: 'suor noturno'


Bom dia

Gostaria de saber sobre suor noturno.

Sintomas e advertências.



Grato



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.









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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: física - fluidodinâmica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:02

Alo assessores fluidodinâmicos.......

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "carlos rodrigues" <carlosrodrigues1974@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 00:24
Assunto: física - fluidodinâmica


| Olá, sou estudante de farmácia, estou tendo a disciplina de física
| industrial. Gostei muito do seu site. Eu precisava saber, já que não
| encontro em lugar nenhum, sobre a diferença entre vazão teórica e vazão
| prática e por que elas se aproximam em baixas pressões e baixas vazões num
| gráfico de pressão versus vazão. Ambas as vazões formam uma parábola. E num
| experimento realizado, a relação da vazão prática para teórica foi uma
| constante de 2,5, para regimes turbulentos e laminares.
|
| Não encontrei nada a respeito e se puderes me ajudar ficarei muito grato.
|
| Atenciosamente,
|
| Carlos.
|
| _________________________________________________________________
| Ligações gratuitas de PC-para-PC para qualquer lugar do Brasil e do mundo
| com o MSN Messenger. Saiba mais em
| http://imagine-msn.com/messenger/default2.aspx?locale=pt-br
|
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|
|


SUBJECT: Fw: dúvida de ciências - www.feiradeciencias.com.br
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:14

é isso ai!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <marinamorgan@zipmail.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 15:45
Assunto: dúvida de ciências - www.feiradeciencias.com.br


Meu nome é Marina
Sou da 7ª Série
e na I unidade tirei 6,6.. e minha Média é 6,0, e o máximo de pontuação
é 10,0 . eu axei muito ruim minha nota!

eu gostaria de saber um pouco sobre os 5 sentidos do corpo humano e dos
ossos, sabe.. e principalmente visão, eu andei pesquisndo no site feira
de ciências e eu encontrei o meu trabalho perfeitimnho lá, mas claro eu
li, depois fiz outro com minhas próprias palavras doq ue eu aprendi desse
trabalho, e eu tenho algumas dúvidas , sobre esses nomes, e eu gostaria
de que o senhor me explicasse mais sobre a estrutura do globo ocular. eu
achei esse assunto muito complicado, eu gostaria de que o senhor me mandasse
um e-mail respondendo essa minha dúvida, mas eu gostaria que o senhor escrevesse
com suas próprias palavras, um resuminho de toda essa minha dúvida entendeu?
eu gosto muito de estudar sabe, mas eu tenho prweguissa, eu prefiro sempre
briincar, por isso que minha nota saiu ruim assim, e minha mãe ja me deu
uns tapinhas, e ela fica muito triste quando eu entrego o boletim pra ela
com minha nota assim, aa e eu tambem gostaria de saber se o senhor não conhece
nenhum professor(a) assim como o senhor, VIRTUAL, em matemática e História,
é porque eu perdi nessas duas matérias, em matemática tirei 4,6 e em história
eu tirei 3,1 . minhas notas foram horríveis, mas eu so perdi emsmo em história
e matemática , e ciencias foi fraca a nota mas eu nao cheguei a perder não,
e eu gostaria muito que o senhor me ajudasse nessas médias, entende?
EU AGRADEÇO!!!
e estarei anciosa aguardando respostas da minha dúvida! Professor, eu agradeço
muito! e esse site www.feiradeciencias.com.br, é o melhor site que existe
para fazer trabalhos de ciencias, e eu pesso muito ao senhor que me ajudo
a melhorrar nessas notas! Obrigada...





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SUBJECT: Fw: Como regular o Bar�metro?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:16

Quem tem barômetro do Uruguai?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Mad Max
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: Paulão JN ; Flávia G-Mail
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 15:02
Assunto: Como regular o Barômetro?



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é Max Francisco Buchweitz, meu apelido é Kiko e moro em PELOTAS-RS; dai vem meu e-mail: madmax1.sul@terra.com.br

Professor, comprei um aparelho de parede na fronteira do Brasil com Uruguai ontem , em que vem um termômetro, um relógio e um barômetro.
Ao chegar em casa vi que na frente do barômetro tem um indicador que pede para ajustá-lo primeiro lendo as instruções.
Mas na caixa não veio as instruções!
Atrás tem um parafuso como diz no seu texto para apertar para + ou para - , mas o que devo fazer para regulá-lo?
Havia muito tempo queria adquirir um, mas agora não sei como usá-lo!
Obrigado!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: metal quente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:17

Alguém sabe de que estamos falando?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "vallemm" <vallemm@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 14:33
Assunto: metal quente


Professor Leo

Por gentileza, estou procurando metal em pó que é quente.
Grata
Mirian





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SUBJECT: Fw: urgente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:18

Acho que essa veio de encomenda para o Bulcão! :-)))

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Nayara Cristine França" <nayara_franca7@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 14:23
Assunto: urgente


| oi tudo bom? Meu nome é Nayara vou participar de uma feira de literatura
| falando sobre o classicismo mas tenho poucas ideias sera que o senhor
| poderia e ajudar dando alguma iddeia para que eu possa passar um bom
| conteudo para os alunos e visitantes sem que a apresentação se torne chata.
| Mas eu estou aceitando qualquer ideia, pois pode ser que a partir dessas
| venha outras! Responde por favor pelo menos eu vou saber que voce leu e que
| atendeu o meu pedido!!!!
| obrigada!!!!!!!!!!
| Fui xxxaaaaauuuu
|
| _________________________________________________________________
| Facilite sua vida: Use o Windows Desktop Search e encontre qualquer arquivo
| ou e-mail em seu PC. Acesse: http://desktop.msn.com.br
|
|
|
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|
|


SUBJECT: Fw: quimica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 09:19

Pelas barbas do califa!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Lucas Fernando Didur
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 13:45
Assunto: quimica


12 14
porque o C e o C sao bastante usados em ontologia e arquiologia?
6 6


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Yahoo! Messenger com voz - Instale agora e faça ligações de graça.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Sem Tempo
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 11:03

Bom dia, amigos!

É possível imaginar um sistema de unidades de base que não inclua o tempo?


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Yahoo! Messenger com voz - Instale agora e faça ligações de graça.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Medidas de massa
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 11:09

De que maneira prática seria possível medir a massa de objetos como estes:

1 - próton
2 - elétron
3 - lua
4 - Sol

Abraço a todos

Alexandre Bastos


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Navegue com o Yahoo! Acesso Grátis, assista aos jogos do Brasil na Copa e ganhe prêmios de hora em hora.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Padrão de tempo
FROM: Alexandre Bastos <a_c_bastos@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 11:11

Alguém poderia citar fenômenos repetitivos que ocorrem na natureza que poderiam ser utilizados como um padrão de tempo razoável?

Abraço

Alexandre Bastos


---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: quimica. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 11:30

Boa tarde a todos,

confiram sobre o carbono 14.

Saudações, UCFilho

O carbono 14 se forma pela interação entre os raios cósmicos e
isótopos de carbono 12 presentes na atmosfera.

Como o metabolismo de seres autotróficos como plantas e algas
incorporam continuamente CO2 (dióxido de carbono) a sua

estrutura celular pela conversão do mesmo em carboidratos,
aminoácidos, proteínas e outros nutrientes estes seres mantém

constante o teor de carbono 14 em suas células enquanto estiverem
vivos.

Animais também mantém constante este teor por se alimentarem destes
seres autotróficos.


A datação arqueológicas é baseada no fato de que quando todos estes
seres vivos morrem não há renovação do isótopo carbono 14

e assim o teor do mesmo cai em comparação ao teor de carbono 12 (o
carbono 14 é radioativo com tempo de meia-vida de 5.730

anos, ou seja a cada 5.730 anos diminui pela mentade a quantidade
esperada de carbono 14 na amostra), pela proporção da queda

tem-se uma estimativa da idade do fóssil.

Assim a parir da equação : tempo=-ln(N/No)/K onde k=ln(2)/tempo de
meia-vida e N/No representa a proporção de queda do

isótopo radioativo

No caso da Ondologia há o interesse do carbono 14 para Odontologia
forense: uma vez formado o esmante dentário este não mais

se renova assim há um decréscimo do carbono 14, por este decréscimo é
possível estimar a idade da pessoa. O erro desta

metodologia é de 1,6 anos, mas para pessoas que tireveram seus dentes
formados entre 1955 e 1963 o teste falha pelo fato de

nesta época o nível de carbono 14 ter oscilado pelo efeito de testes
nucleares. Pessoas expostas que se alimentam de outras

fontes com teor de carbono 14 maior ou menor que o valor médio comum
na atmosfera (por razões particulares do ambiente)

também terão a datação falha.

Saudações, UCFilho

http://www.jornaldosite.com.br/materias/pesquisa&tecnologia/pesquisa10
58.htm

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Pelas barbas do califa!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Lucas Fernando Didur
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 13:45
> Assunto: quimica
>
>
> 12 14
> porque o C e o C sao bastante usados em ontologia e arquiologia?
> 6 6
>
>
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>
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>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.5/334 - Release Date:
08/05/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 11:52

Olá Alberto e todos,

Vou ler as suas novas indicacoes. Enqto isso comento alguns pontos:

"... na versão forte, ..., a trajetória não faz parte da realidade, ou seja,
ela não existe por si só."

MM: Ok. Mas essa 'versão' não é diretamente deduzivel a partir da 'versão'
fraca!
É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
efeito?

MM: A minha insistencia é pq percebo que essa estoria fica parecido com
aquela do tefefone sem fio, e a do ditado de quem conta um conto aumenta
outro conto. Algo do tipo:

1. Principio da Incerteza (Perturbação da particula pela sua observacao)- OK
2. Daí... Não ha trajetorias
3. Daí... O principo (1) proibe que haja velocidade/posicao definida (mesmo
sem observacao direta)
3. Daí... Existe o salto quantico
4. Daí.. A nao existencia da particula sem o observador... e daí observador
consciente...
5. Daí... não há determinismo, e o é o fim do livre-arbitrio... O Caos
impera...
6. E Daí.... bla bla bla bla... (Cada um inventa sua)

E daí me parece que só ha o principio (1) ... o resto é algo, digamos,
INCERTO!


Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca


Subject: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> -----Mensagem Original-----
> mauricio@
> Enviada em: segunda-feira, 8 de maio de 2006 08:54
> Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> > Olá Alberto,
> > Li os seus artigos, mas com relacao ao meu questionamento ainda nao
> > fiquei satisfeito... Pelo que acho que entendi da sua resposta é que é
> > *não*. O Homero tambem respondeu que *nao*, mas fez uma ressalva que nao
> > ficou muito clara. Alguma outra opinião?

Mui estranho!!! Não recebi esta mensagem.

Olá Maurício

Eu diria que no que poderíamos chamar como uma versão fraca do princípio da
incerteza a trajetória é indeterminável, mas essa trajetória existe (no
artigo que citei não vou muito além desta versão fraca, pois trata-se de um
artigo que apenas tenta introduzir o leitor na complexidade do tema). Esta
versão fraca leva em conta apenas o papel do observador. Ele modifica o
observado impedindo a determinação da trajetória. Não obstante,

(sobre essa versão eu comento com mais profundidade num diálogo que
sustentei aqui na Ciencialist (Teorias Realistas Atuais, abril a junho de
2000).

Dizem os quânticos de renome que quando um elétron salta de uma órbita para
outra, ele o faz sem passar por ponto intermediário nenhum. Isso caracteriza
o "salto quântico", pois do contrário teríamos um salto clássico. Tudo se
passa como se ele desaparecesse em um local e misteriosamente aparecesse
imediatamente em outro. Não me peça para justificar isso. Ou você aceita ou
não aceita essa realidade. Se você aceitar, você tem tudo para ser bem visto
em meio à comunidade quântica, por mais que você jamais consiga entender o
significado deste absurdo. Se você não aceitar você será alijado dessa mesma
comunidade. Sequer aceitarão conversar contigo. Já expus aqui, mais de uma
vez, um parágrafo de Szent Györgii, prêmio Nobel de fisiologia e medicina e
que merece ser repetido:

"Quando entrei para o Institute for Advanced Study em Princeton, tomeu esta
decisão na esperança de que esfregando os cotovelos nesses grandes físicos e
matemáticos atômicos aprenderia alguma coisa a respeito da matéria viva.
Mas, logo assim que revelei que em qualquer sistema vivo existem mais de
dois elétrons, OS FÍSICOS NÃO QUISERAM MAIS FALAR COMIGO. Com todos os seus
computadores não sabiam dizer o que o terceiro elétron poderia fazer. O que
há de notável no caso é que o elétron sabe exatamente o que tem de fazer.
Assim, esse pequeno elétron conhece uma coisa que todos os sábios de
Princeton ignoram, e que só pode ser uma coisa muito simples."

A thread que citei está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm . Ela é muito longa
mas, caso venha a lhe interessar, sugiro que leia antes as minhas
considerações finais que estão em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ou então as
do Belisário, que estão em http://www.egroups.com/message/ciencialist/4848

PS1: O Belisário é um dos poucos físicos "modernos" que se digna a conversar

comigo (discordamos em quase tudo, mas conversamos de maneira bastante
amigável e a thread citada demonstra bem isso), talvez porque ele esteja
mais interessado na divulgação científica do que na física em si, mas ele
entende do assunto como poucos dentre aqueles com quem cruzei.

PS2: Agora recebi a msg do Maurício. Pelo visto a msg do Léo deu um "salto
quântico" e chegou antes da msg do Maurício. ;-) Isso aconteceu também com a

msg do Bulcão. Acho que o Léo está utilizando-se de seus poderes divinais.
;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.








SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 12:09

Prezado Homero,

Comentários após JRB, novamente.


Em 08/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao Bonomo
>
>
> Mas, quem os declarou errados? Quero dizer, como perceber um postulado
> incorreto, se ninguém mais percebe isso? Não seria necessário demonstrar a
> incorreção com experimentos e estudos? E isso não seria causa para um Premio
> Nobel, no lugar do desinteresse da absoluta maioria dos físicos e cientistas
> da área?
>
Sem isso, como diferenciar (em especial para nós leigos) os crackpots de
> alguém que realmente achou a prova da refutação da relatividade?
>
> Observe que não estou duvidando que você tenha achado essa prova, ou que
> tenha descoberto os erros nos postulados, estou perguntadno como é possível
> que só você tenha feito isso, e que ninguém mais de atenção a essa fenomenal
> descoberta.


JRB: Veja, a luz apresenta efeito Doppler. Isto implica que existe
velocidades de aproximação ou de afastamento em relação à frente de onda.
Exatamente como acontece com a onda emitida pelo radar do guarda rodoviário.
Então a luz é sim uma onda "comum" como as microondas. Para nós humanos a
luz é especial porque nossos olhos tem sensibilidade para a faixa espectral
da luz. E porque a matéria emite radiações principalmente nessa faixa de
frequências.
O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer
referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na luz.

Não seria possível, já que devemos manter a mente aberta a toda
> possibilidade, que você (e o Alberto) estejam errados, e que o resto do
> mundo científico, inclusive Hawking, Einstein e outros, estejam corretos?


JRB: Eu não li nenhum livro do Hawking. Dizem que muitos compraram mas não
leram porque a matemática é da pesada. Me parece que o assunto principal dos
livros dele são as deformações do espaço-tempo e buracos negros. Eu não
tenho muito interesse nisso. Quanto ao Einstein eu acredito que o trabalho
dele foi muito importante porque popularizou a idéia de que a matéria está
relacionada com a energia. A equação E = MC^2 conduz à idéia de que a
matéria pode se transformar em energia e vice-versa. Atualmente podemos
afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária (
quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas.


> Desculpe, mas isso é sinonimo de Grande Conspiração Mundial Para etc...
> Não "ficar bem na foto" foi algo que aconteceu com todos os que propuseram
> mudanças significativas em qualquer área do conhecimento, mas o volume de
> dados, evidências e previsões corretas forçou a aceitação do coneehcimento
> em questão. Foi assim com a micro-biologia, com as vacinas, com a
> relatividade, com Einstein, etc.


JRB: Uma conspiração é feita por pessoas ou grupos mal intencionados. Isso
não aconteceu. A aceitação da cartilha é voluntária. Apesar do indivíduo,
ainda na pré escola, começar a ouvir que a relatividade e a quântica são as
bases de todas as conquistas da humanidade.

Por que seria diferente com você ou mais importante, porque a Conspiração
> Mundial etc conseguiu derrotar o correto e manter o incorreto? Que diabos de
> tecnologia, que baseada em erros e enganos, continua a funcionar de forma
> correta e previsivel, e não apresenta as falhas que deveria?


JRB: A tecnologia tá se lixando para a relatividade e para a quântica. O
transistor pemite fabricar e vender equipamentos eletrônicos. A explicação
quântica do funcionamento do transistor é ficcionista. E daí? O importante é
que o transistor funciona.
Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para a
tecnologia.

Porque, se a luz tem velocidade infinita, o céu noturno é como o vemos, com
> estrelas esparças, e telescópios cruzam o céu procurando estrelas distantes?


JRB: Eu nunca afirmei que a luz tem velocidade infinita. A velocidade da luz
foi medida por diversos métodos e é de aproximadamente 3x10^8 m/s. O
paradoxo de Olbers encontra uma boa explicação se aceitarmos que a luz
apresenta um desvio para baixas frequências ( Dbf = -6 x 10^ -9 Hz/s ) a
medida que se propaga, como foi discutido aqui na Ciencialist em outra
oportunidade num passado recente.


> Mas Joao, isso é fundamental, correto e extremamente desejável!!!! Até que
> se prove que estão incorretas, é isso que se espera de cursos e estudos, que
> estejam de acordo com o conhecimento atual. Se um curso de medicina for
> proposto, deve estar de acordo com o conhecimento de micro-biologia, se um
> curso de panificação for proposto, deve estar de acordo com o atual estagio
> das padarias!!!! Seria absurdo demais se assim não fosse!!!
>
> Deve-se estudar em profundidade, até mesmo para poder refutar qualquer
> conhecimento ou teoria. É ABSURDO que se pretende refutar a relatividade e a
> quantica SEM CONHECER em profundidade a relatividade e a quantica!!!!
>
> Se alguém algum dia refutar cabalmente a relatividade ou a quantica, tenha
> certeza de que este cientista conhecerá EM PROFUNDIDADE, melhor que ninguém,
> a relatividade e a quantica.


JRB: Com esta argumentação empurram o sujeito para um labirinto sem saída.
Quando o sujeito está estudando quântica em profundidade e apresenta uma
faísca de dúvida o mestre diz a ele que ele ainda não atingiu um estágio
superior de mentalidade. Quando atingir tal estágio estára defendendo com
unhas e dentes a quântica.

Desculpe, mas não é assim não. Sem Maxwell, nada de satélites, radinho de
pilha, walkmen, etc. É o conhecimento, que muitas vezes não se percebe nos
frutos da ciência, que embasa as inovações e avanços, não uma estrada que
poderia ser trilhada sem qualquer conhecimento. Satélites necessitam da
correção do conhecimento de física clássica, tanto quanto correção da
relatividade, ou seriam inúteis, ou nem seriam colocados em órbita. Seus
relógios são corrigidos, de acordo com a relatividade, ou os GPSs não
funcionariam corretamente.

JRB:Claro que a ciência ajuda. No século XIX você poderia reconhecer um
cientista porque ele sempre andava com um tubo de raios catódicos embaixo do
braço. Assim decobriram o elétron, o raio-X, a válvula termoiônica, o tubo
de TV, o CRT de osciloscópios, etc.
A tecnologia aproveitou tudo isso e acabou salvando o século XX que
científicamente ficou travado. O século XXI está ameaçado de repitir o
século XX.
Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real."

Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord Kelvin:

Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
O rádio não tem futuro. Lord Kelvin

JRB: O Lord Kelvin era genial. Se não estou enganado, era ele que tinha uma
teoria sobre átomos formados por vórtices. Como diz o Alberto, a história se
repitirá. Não exatamente como foi no passado mas bastante semelhante.

Em toda esta discussão, sempre me aconselham "manter a mente aberta". Mas me
parece que quem deveria seguir esse conselho, não sou realmente eu..:-)


Mas, todos eles??? Não dá, Joao, alguém deveria ter feito algo a essa
altura. E os que fizeram, falharam, por isso a relatividade se mantém, não
pela Grande Conspiração etc.

Uma nova teoria deve explicar tudo que a anterior faz e mais alguma coisa.
Substituri 6 por meia duzia, mesmo que os 6 originais tenham alguns
problemas, não é razoável. Um único experimento que demonstrasse isso,
levaria o Premio Nobel. A não ser que os que dão premios Nobel sejam parte
da Grande Conspiração etc.

JRB: Aqueles que tentam apresentar alternativas geralmente se referenciam
exageradamente às teorias clássicas do Newton e assumem o pacote completro
incluindo a luz corpuscular. A tecnologia que salvou o século XX criou
fortes evidências de que a luz e ondulatória.

Tem muita gente que não segue a risca, e é isso que estou dizendo, João.
Mas, mesmo estes que não seguem a risca, não conseguiram demonstrar que a
relatividade está errada, ou melhor, até aí dá para chegar, mas encontrar um
substituto tão eficiente, ainda não deu. Não que não vá chegar esse momento,
afinal o conhecimento deve se adaptar e aumentar, ou não avança, mas não é
"esperneando" que isso vai acontecer (nem pondo a culpa na Grande
Conspiração etc).

JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não acredito em
grande conspiração.

Os que não seguem a risca, que testam novos caminhos, que procuram
alternativas, existem, claro, mas não foram mais longe que a relatividade
ainda, não de forma segura e demonstrável. Veja, seu discurso é, ninguém
tenta, pois não pega bem na foto, e ao mesmo tempo que muitos não seguem a
risca, muita gente boa não concorda. Mas, essas duas afirmativcas são
contrárias, e a lógica me diz que duas alternativas contrárias não podem ser
corretas ao mesmo tempo!

JRB: A idéia aqui é a de que aqueles que tentam estão fora das organizações
oficiais mantenedoras do status atual.

Ou bem existem quem teste até o limite a relatividade e a quantica (gente
boa, eficiente), e não encontraram nada ainda, ou não existem, pois não pega
bem, e por isso não se provou que a relatividade é incorreta. As duas
coisas, ao mesmo tempo, não pode ser.

Joao: "JRB: O Alberto encontrou uma das falhas"

Errado, o Alberto DIZ que encontrou uma das falhas. Precisa PROVAR e
DEMONSTRAR isso, ou não vamos muito longe. Cada crackpot deste planeta alega
a mesma coisa. Tem de haver uma forma de separar o Alberto dos crackpots. A
maioria dos físicos, e isso inclui o Vitor e o Hawking, não vê como falha o
que o Alberto defende. Até que se demonstre isso, é racional se manter
cauteloso e do lado do conhecimento já testado e com grande evidências a
suporta-lo.

JRB: Aqui aparece a grande dificuldade de se mudar alguma coisa. O Alberto
tem um site onde mostra claramente que essa idéia de elétron " esferinha com
carga elétrica columbiana" é uma grande bobagem criada no passado. Para os
cientistas do passado existe a desculpa de que estavam andando num terreno
ainda inexplorado e estavam sujeitos a este tipo de engano. Para os atuais
não existe desculpa. Não mudam os conceitos porque os mandamentos da
quântica não permite. A carga do elétron é columbiana e ponto.


Sim, fisico-amador. Hawking é fisico profissional, e discorda do Alberto.
Einstein também. Embora nada impeça que o Alberto esteja correto e Einstein
e Hawking errados, isso deve ser demonstrado além de qualquer dúvida. E não
foi feito ainda.

Você não acredita em algo que o Alberto afirma. Hawking não acredita em
outro algo. Eu não acredito em diversos algos (embora goste demais dos
debates e dos textos dele). Como vamos decidir o que é correto e quem está
certo ou errado? Diferente de filosofia e de opiniões, o certo e errado aqui
é concreto, real, e deve ser testado dessa forma.

Não tenho motivos apra acreditar em você, quando diz que o Alberto se engana
quanto a luz corpuscular. E não tenho motivos para acreditar no Alberto
quando afirma que Eisntein estava enganado quanto a relatividade. Mas,
olhando os desdobramentos e o conhecimento produzido até o momento, tenho
mais segurança em considerar que Eisntein está correto, do que você ou o
Alberto.

É só isso, e que pode mudar assim que você ou o Alberto demonstrarem, com
experimentos e evidências, que estão corretos (e adoraria receber um convite
para a entrega do Premio Nobel que receberão, certamente..:-)

JRB: As leis que governam a natureza, existem desde zilhões de big-bangs (
uma eternidade ) e continuarão as mesmas muito depois do sistema solar virar
poeira cósmica novamente. O juiz das nossas teorias é a natureza. Podemos
descrever suas leis de forma correta ou podemos criar descriçoes
ficcionistas. A natureza não vai mudar suas leis para nos agradar.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sem Tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 12:56

Acredito que sim, poderia ser o sistema LVMQ (comprimento, velocidade, massa, carga elétrica). Nesse sistema o tempo será unidade derivada.
O comprimento pode ser a tradicional (antiga) distância entre dois traços, a velocidade pode ser a rotação da Terra, a massa o tradicional cilindro eqüilátero e a tradicional carga elétrica.
O tempo poderia ser definido pelo quociente entre a velocidade linear de um ponto da periferia da Terra (por exemplo, no equador) pelo comprimento da circunferência descrita pelo ponto. Ou outro processo, por exemplo, usando a velocidade da luz.
Obviamente nesse sistema não existirão as unidades (básicas) m/s, km/h etc. A unidade de velocidade poderia ser 'vupt'. Depois de definido o tempo poderíamos fazer a equivalência de 1 vupt = tantos m/s.
Se falei bobagem, basta acrescentá-la na minha sacola de erros. Já está pesada, mas ainda suportável!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alexandre Bastos" <a_c_bastos@yahoo.com.br>
Para: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 11:03
Assunto: [ciencialist] Sem Tempo


Bom dia, amigos!

É possível imaginar um sistema de unidades de base que não inclua o tempo?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 13:03

Olá Joao

Joao: "JRB: Veja, a luz apresenta efeito Doppler. Isto implica que existe
velocidades de aproximação ou de afastamento em relação à frente de onda.
Exatamente como acontece com a onda emitida pelo radar do guarda rodoviário.
Então a luz é sim uma onda "comum" como as microondas. Para nós humanos a
luz é especial porque nossos olhos tem sensibilidade para a faixa espectral
da luz. E porque a matéria emite radiações principalmente nessa faixa de
frequências.
O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer
referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na luz."

Mesmo eu não sendo físico, acho que está equivocado nesse aspecto. E seria difícil que fosse simples assim, ou todos os físicos do planeta teriam percebido a falha.

O que o efeito Doppler demonstra é que o espaço entre as ondas de luz (frequência) se modifica, mas não que a velocidade se modifica devido a isso. O que é bem diferente. A luz vermelha e a luz azul ainda se movem a 300 mil km por segundo (aproximadamente).

O desvio indica o movimento do objeto emissor, mas não informa nada sobre a velocidade da luz emitida.

Joao: "Eu não li nenhum livro do Hawking. Dizem que muitos compraram mas não leram porque a matemática é da pesada."

Não é muito não, em especial este último, Uma Nova Históra do Tempo. Já o Universo em uma Casca de Nóz é bem mais difícil (e acho que ele não atingiu o objetivo de ser claro para leigos, embora use muitas analogias). De toda forma, vale a leitura certamente.

Joao: " Me parece que o assunto principal dos livros dele são as deformações do espaço-tempo e buracos negros. Eu não tenho muito interesse nisso. "

Mas não pode não ter interesse nisso, Joao, já que esses estudos partem da mesma base. Não se estuda buracos negros e espaço tempo sem a relatividade e sem a física de Einstein e Hawking. O conhecimento do universo físico, em especial a física, é totalmetne dependente e interligado. Ele estuda o espaço tempo a partir das consequencias da física, tanto clássica quanto relativística. Quando uma previsão sobre o espaço tempo se demosntra correta, isso se torna uma evidência a mais que a relatividade é correta. Sem isso, seria apenas imaginação, não ciência.

É justamente ao adequar as equações, e analisar eventos e previsões, que se determina a validade ou não de uma lei ou alegação física. Se a luz não tem velocidade finita e constante, o estudo do espaço tempo e dos buracos negros seria completamente outro. Na verdade, todo estudo de físicia seria completametne outro, até mesmo olhar para as estrelas teria de ser repensado..:-)

Joao: "JRB: Uma conspiração é feita por pessoas ou grupos mal intencionados. Isso
não aconteceu. A aceitação da cartilha é voluntária. Apesar do indivíduo,
ainda na pré escola, começar a ouvir que a relatividade e a quântica são as
bases de todas as conquistas da humanidade."

Só recentemente. Durante décadas, centenas de pesquisadores e físicos diversos tentaram intensamente demonstrar que isso estava incorreto, errado e que falharia em testes e experimentos. Tentaram e tentaram por décadas, e acabaram descobrindo que não falhavam e não geravam erros. Por isso hoje se ensina nas escolas, não porque a idéia era "legal" e todo mundo alegremente resolveu aderir.

Ninguém diz que são "a base de todas as conquistas". Diz que é uma grande conquista, para entender o universo. Só isso. Sim, permitiu coisas como GPSs, e bombas atomicas e aparelhos de radioterapia, mas não é "a base de todas as conquistas da humanidade". A base de todas as conquistas é o intelecto humano e sua capacidade de compreender o universo em que vive.

Joao: "JRB: A tecnologia tá se lixando para a relatividade e para a quântica. O
transistor pemite fabricar e vender equipamentos eletrônicos. A explicação
quântica do funcionamento do transistor é ficcionista. E daí? O importante é
que o transistor funciona.
Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para a
tecnologia."

Desculpe, mas isso me parece extremamente absurdo..:-) Supor que todo conhecimento científico é inutil ou irrelevante, porque a tecnologia pdoe construir qualquer coisa sem ele, é demais..:-) Se fosse assim, qualquer pais poderia construir uma bomba atomica, sem muito problema, bastaria usar tecnologia disponível. Mas, sem o conhecimento científico, sem a informação teórica, simplesmente não dá. (a não ser que compre elementos prontos, de contrabandistas russos, mas estes terão sido construidos com base na teoria da ciência..:-).

O transistor é fruto direto do conhecimento teórico sobre eletricidade, física, etc. Imaginar que seria possível construir um transistor, calcular todos os parametros necessários, sem a teoria, é demais.

Joao: "JRB: Eu nunca afirmei que a luz tem velocidade infinita. A velocidade da luz foi medida por diversos métodos e é de aproximadamente 3x10^8 m/s. "

Talvez você não, mas outros o fizeram, e outros afirmaram outras coisas, tentando provar que a relatividade está incorreta. Mas apenas isso não basta. É preciso demonstrar isso de forma segura e confiável. Ou será apenas mais uma alegação hipotética.

Joao: "JRB: Com esta argumentação empurram o sujeito para um labirinto sem saída.
Quando o sujeito está estudando quântica em profundidade e apresenta uma
faísca de dúvida o mestre diz a ele que ele ainda não atingiu um estágio
superior de mentalidade. Quando atingir tal estágio estára defendendo com
unhas e dentes a quântica."

Não acho. Por que Einstein não defendeu com unhas e dentes a mecanica clássica? Por que Pasteur não defendeu com unhas e dentes o conceito de doença de sua época? Por que conceitos revolucionários surgem, mesmo contra todas as forças que você afirma serem invencíveis? E mais importante, porque terminam aceitas por todos? A resposta é, por força de suas evidências, não de uma Grande Conspiração etc.

Se o mestre diz que ele não atingiu o estágio superior, MAS o aluno pode demonstrar sua alegação de forma confiável, dane-se o professor, e o aluno ganha um premio Nobel. Isso é ciência, não religião. Refute de forma confiável a quantica, e ganha um premio Nobel. Mas, refute com dados e experimentos, não com falhas nas analogias ou usando o "bom senso". Pode ser que demore, como demorou décadas para Einstein, mas isso é porque a ciência é, e deve ser, cautelosa ao analisar e aceitar novos conhecimentos.

Joao: "Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR."

Então me diga com o que tem a ver essa correção. Se um relógio colocado no satélite tem de ser corrigido exatamente na quantidade prevista pela relatividade, com o que tem a ver essa correção, se não a relatividade? Seria uma coincidência cósmica que essa correção tenha de ser feita de acordo com previsões da relatividade?

Joao: "JRB: O Lord Kelvin era genial. "

Com certeza, extremamente genial, por isso eu o citei. Para demonstrar que mesmo pessoas geniais (ele, Lord Kelvin, é um de meus idolos mais antigos), é perigoso se posicionar de forma fanática ou fundamentalista. E para demonstrar que eu mantenho a mente aberta, até para a possibilidade de você estar errado e a física de Einstein certa..:-)

Joao, se a relatividade é tão incorreta como você defende, deveria ser possível demonstrar isso de forma simples, e deveria ser possível demonstrar isso de muitas formas. Eu penso que eventualmente descobriremos como ajustar, melhorar, adaptar e modificar a relatividade (isso é a base de todo conhecimento científico, a melhora com o tempo), como a relatividade melhorou e ajustou a mecanica clássica. Mas, afirmar que ela é "toda errada", apesar de suas previsões e experimentos estarem sempre corretos, é um tanto exagerado.

Penso que a história se repetira, com certeza, e Einstein também pensava, tanto que disse que deveria vir alguém que ajustaria seu trabalho, como ele tinha feito com Newton, e que se isso não ocorresse, haveria algo de muito errado com a ciência. Mas, o que vai se repetir e a descoberta de que a relatividade é correta, até um determinado ponto, e que precisamos avançar para compreender mais, não que algo tão sólido como ela vai ser refutada completamente, por estar totalmente errada.

Joao: "JRB: Aqueles que tentam apresentar alternativas geralmente se referenciam
exageradamente às teorias clássicas do Newton e assumem o pacote completro
incluindo a luz corpuscular. A tecnologia que salvou o século XX criou
fortes evidências de que a luz e ondulatória."

Pois é, o Alberto discorda de você completamente. E como eu devo proceder, aceito a alegação do Alberto de que a luz é apenas corpuscular, ou a sua, de que existem fortes evidências de que a luz é ondulatória?

Joao: "JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não acredito em grande conspiração."

Mas acredita que todo mundo, a maioria, todos os professores e cientistas, todos os físicos, etc, lutam contra todas as evidências para manter a quantica e a relatividade como verdades absolutas. Não sei como você chama algo desse tipo, mas eu chamaria de Grande Conspiração..:-)

Joao: "JRB: Aqui aparece a grande dificuldade de se mudar alguma coisa. "

E tem de ser assim, Joao. É preciso que seja assim, dificil, para dar valor e confiabilidade a uma idéia ou alegação. Ao sobreviver a essa dificuldade, ela se torna mais confiável e forte. Se fosse fácil, se a cada alegação tudo mudasse, se um premio Nobel fosse dado no ano da descoberta, antes que outros testassem, criticassem, analisassem, refutassem, etc, a esta altura teriamos premios Nobel para a fusão à frio, para os clones falsos do coreano, para o contato com sinais extraterrestres (era um quasar, astro desconhecido descoberto pelos radiotelescópios), etc, etc.

É preciso que seja difícil, Joao, muito difícil, para valer a pena quando se consegue superar essa dificuldade.

Joao: "O Alberto tem um site onde mostra claramente que essa idéia de elétron " esferinha com carga elétrica columbiana" é uma grande bobagem criada no passado. "

Há MILHÕES de sites demonstrando falhas da relatividade. MILHÕES. Uma pesquisa rápida no Google, com os termos Einstein error resulta em 7 MILHÕES, 930 MIL sites. É preciso mais que isso, Joao, bem mais que isso.

Isso não significa que o Alberto não consiga, mesmo que demore, demonstrar que está correto. Significa que tem de ser difícil, mesmo que o Alberto esteja correto, ou não teriamos como separar joio do trigo. Se o Alberto está correto, talvez leve décadas, mas alguém seguirá seus passos e demonstrará, em laboratório, em condições controladas, que é correta a alegação deste. Ou demonstrará que é incorreta (manter a mente aberta).

Demonstrar claramente uma idéia é apenas um passo do processo científico. Um passo pequeno, eu diria. A partir dele é preciso gigantesco esforço para avançar, mas é importante que seja assim.

Joao: "Não mudam os conceitos porque os mandamentos da quântica não permite. A carga do elétron é columbiana e ponto."

Prove que não é, Joao, e ganhe um Nobel. Sem isso, é o mesmo que eu afirmar que não é e ponto. Não vale muita coisa, seja eu físico ou não. Mas, se eu demonstrar isso, mesmo que nem físico eu seja, ganho um Nobel..:-)

Um abraço.

Homero














----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 09, 2006 12:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein


Prezado Homero,

Comentários após JRB, novamente.


Em 08/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao Bonomo
>
>
> Mas, quem os declarou errados? Quero dizer, como perceber um postulado
> incorreto, se ninguém mais percebe isso? Não seria necessário demonstrar a
> incorreção com experimentos e estudos? E isso não seria causa para um Premio
> Nobel, no lugar do desinteresse da absoluta maioria dos físicos e cientistas
> da área?
>
Sem isso, como diferenciar (em especial para nós leigos) os crackpots de
> alguém que realmente achou a prova da refutação da relatividade?
>
> Observe que não estou duvidando que você tenha achado essa prova, ou que
> tenha descoberto os erros nos postulados, estou perguntadno como é possível
> que só você tenha feito isso, e que ninguém mais de atenção a essa fenomenal
> descoberta.


JRB: Veja, a luz apresenta efeito Doppler. Isto implica que existe
velocidades de aproximação ou de afastamento em relação à frente de onda.
Exatamente como acontece com a onda emitida pelo radar do guarda rodoviário.
Então a luz é sim uma onda "comum" como as microondas. Para nós humanos a
luz é especial porque nossos olhos tem sensibilidade para a faixa espectral
da luz. E porque a matéria emite radiações principalmente nessa faixa de
frequências.
O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer
referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na luz.

Não seria possível, já que devemos manter a mente aberta a toda
> possibilidade, que você (e o Alberto) estejam errados, e que o resto do
> mundo científico, inclusive Hawking, Einstein e outros, estejam corretos?


JRB: Eu não li nenhum livro do Hawking. Dizem que muitos compraram mas não
leram porque a matemática é da pesada. Me parece que o assunto principal dos
livros dele são as deformações do espaço-tempo e buracos negros. Eu não
tenho muito interesse nisso. Quanto ao Einstein eu acredito que o trabalho
dele foi muito importante porque popularizou a idéia de que a matéria está
relacionada com a energia. A equação E = MC^2 conduz à idéia de que a
matéria pode se transformar em energia e vice-versa. Atualmente podemos
afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária (
quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas.


> Desculpe, mas isso é sinonimo de Grande Conspiração Mundial Para etc...
> Não "ficar bem na foto" foi algo que aconteceu com todos os que propuseram
> mudanças significativas em qualquer área do conhecimento, mas o volume de
> dados, evidências e previsões corretas forçou a aceitação do coneehcimento
> em questão. Foi assim com a micro-biologia, com as vacinas, com a
> relatividade, com Einstein, etc.


JRB: Uma conspiração é feita por pessoas ou grupos mal intencionados. Isso
não aconteceu. A aceitação da cartilha é voluntária. Apesar do indivíduo,
ainda na pré escola, começar a ouvir que a relatividade e a quântica são as
bases de todas as conquistas da humanidade.

Por que seria diferente com você ou mais importante, porque a Conspiração
> Mundial etc conseguiu derrotar o correto e manter o incorreto? Que diabos de
> tecnologia, que baseada em erros e enganos, continua a funcionar de forma
> correta e previsivel, e não apresenta as falhas que deveria?


JRB: A tecnologia tá se lixando para a relatividade e para a quântica. O
transistor pemite fabricar e vender equipamentos eletrônicos. A explicação
quântica do funcionamento do transistor é ficcionista. E daí? O importante é
que o transistor funciona.
Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para a
tecnologia.

Porque, se a luz tem velocidade infinita, o céu noturno é como o vemos, com
> estrelas esparças, e telescópios cruzam o céu procurando estrelas distantes?


JRB: Eu nunca afirmei que a luz tem velocidade infinita. A velocidade da luz
foi medida por diversos métodos e é de aproximadamente 3x10^8 m/s. O
paradoxo de Olbers encontra uma boa explicação se aceitarmos que a luz
apresenta um desvio para baixas frequências ( Dbf = -6 x 10^ -9 Hz/s ) a
medida que se propaga, como foi discutido aqui na Ciencialist em outra
oportunidade num passado recente.


> Mas Joao, isso é fundamental, correto e extremamente desejável!!!! Até que
> se prove que estão incorretas, é isso que se espera de cursos e estudos, que
> estejam de acordo com o conhecimento atual. Se um curso de medicina for
> proposto, deve estar de acordo com o conhecimento de micro-biologia, se um
> curso de panificação for proposto, deve estar de acordo com o atual estagio
> das padarias!!!! Seria absurdo demais se assim não fosse!!!
>
> Deve-se estudar em profundidade, até mesmo para poder refutar qualquer
> conhecimento ou teoria. É ABSURDO que se pretende refutar a relatividade e a
> quantica SEM CONHECER em profundidade a relatividade e a quantica!!!!
>
> Se alguém algum dia refutar cabalmente a relatividade ou a quantica, tenha
> certeza de que este cientista conhecerá EM PROFUNDIDADE, melhor que ninguém,
> a relatividade e a quantica.


JRB: Com esta argumentação empurram o sujeito para um labirinto sem saída.
Quando o sujeito está estudando quântica em profundidade e apresenta uma
faísca de dúvida o mestre diz a ele que ele ainda não atingiu um estágio
superior de mentalidade. Quando atingir tal estágio estára defendendo com
unhas e dentes a quântica.

Desculpe, mas não é assim não. Sem Maxwell, nada de satélites, radinho de
pilha, walkmen, etc. É o conhecimento, que muitas vezes não se percebe nos
frutos da ciência, que embasa as inovações e avanços, não uma estrada que
poderia ser trilhada sem qualquer conhecimento. Satélites necessitam da
correção do conhecimento de física clássica, tanto quanto correção da
relatividade, ou seriam inúteis, ou nem seriam colocados em órbita. Seus
relógios são corrigidos, de acordo com a relatividade, ou os GPSs não
funcionariam corretamente.

JRB:Claro que a ciência ajuda. No século XIX você poderia reconhecer um
cientista porque ele sempre andava com um tubo de raios catódicos embaixo do
braço. Assim decobriram o elétron, o raio-X, a válvula termoiônica, o tubo
de TV, o CRT de osciloscópios, etc.
A tecnologia aproveitou tudo isso e acabou salvando o século XX que
científicamente ficou travado. O século XXI está ameaçado de repitir o
século XX.
Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real."

Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord Kelvin:

Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
O rádio não tem futuro. Lord Kelvin

JRB: O Lord Kelvin era genial. Se não estou enganado, era ele que tinha uma
teoria sobre átomos formados por vórtices. Como diz o Alberto, a história se
repitirá. Não exatamente como foi no passado mas bastante semelhante.

Em toda esta discussão, sempre me aconselham "manter a mente aberta". Mas me
parece que quem deveria seguir esse conselho, não sou realmente eu..:-)


Mas, todos eles??? Não dá, Joao, alguém deveria ter feito algo a essa
altura. E os que fizeram, falharam, por isso a relatividade se mantém, não
pela Grande Conspiração etc.

Uma nova teoria deve explicar tudo que a anterior faz e mais alguma coisa.
Substituri 6 por meia duzia, mesmo que os 6 originais tenham alguns
problemas, não é razoável. Um único experimento que demonstrasse isso,
levaria o Premio Nobel. A não ser que os que dão premios Nobel sejam parte
da Grande Conspiração etc.

JRB: Aqueles que tentam apresentar alternativas geralmente se referenciam
exageradamente às teorias clássicas do Newton e assumem o pacote completro
incluindo a luz corpuscular. A tecnologia que salvou o século XX criou
fortes evidências de que a luz e ondulatória.

Tem muita gente que não segue a risca, e é isso que estou dizendo, João.
Mas, mesmo estes que não seguem a risca, não conseguiram demonstrar que a
relatividade está errada, ou melhor, até aí dá para chegar, mas encontrar um
substituto tão eficiente, ainda não deu. Não que não vá chegar esse momento,
afinal o conhecimento deve se adaptar e aumentar, ou não avança, mas não é
"esperneando" que isso vai acontecer (nem pondo a culpa na Grande
Conspiração etc).

JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não acredito em
grande conspiração.

Os que não seguem a risca, que testam novos caminhos, que procuram
alternativas, existem, claro, mas não foram mais longe que a relatividade
ainda, não de forma segura e demonstrável. Veja, seu discurso é, ninguém
tenta, pois não pega bem na foto, e ao mesmo tempo que muitos não seguem a
risca, muita gente boa não concorda. Mas, essas duas afirmativcas são
contrárias, e a lógica me diz que duas alternativas contrárias não podem ser
corretas ao mesmo tempo!

JRB: A idéia aqui é a de que aqueles que tentam estão fora das organizações
oficiais mantenedoras do status atual.

Ou bem existem quem teste até o limite a relatividade e a quantica (gente
boa, eficiente), e não encontraram nada ainda, ou não existem, pois não pega
bem, e por isso não se provou que a relatividade é incorreta. As duas
coisas, ao mesmo tempo, não pode ser.

Joao: "JRB: O Alberto encontrou uma das falhas"

Errado, o Alberto DIZ que encontrou uma das falhas. Precisa PROVAR e
DEMONSTRAR isso, ou não vamos muito longe. Cada crackpot deste planeta alega
a mesma coisa. Tem de haver uma forma de separar o Alberto dos crackpots. A
maioria dos físicos, e isso inclui o Vitor e o Hawking, não vê como falha o
que o Alberto defende. Até que se demonstre isso, é racional se manter
cauteloso e do lado do conhecimento já testado e com grande evidências a
suporta-lo.

JRB: Aqui aparece a grande dificuldade de se mudar alguma coisa. O Alberto
tem um site onde mostra claramente que essa idéia de elétron " esferinha com
carga elétrica columbiana" é uma grande bobagem criada no passado. Para os
cientistas do passado existe a desculpa de que estavam andando num terreno
ainda inexplorado e estavam sujeitos a este tipo de engano. Para os atuais
não existe desculpa. Não mudam os conceitos porque os mandamentos da
quântica não permite. A carga do elétron é columbiana e ponto.


Sim, fisico-amador. Hawking é fisico profissional, e discorda do Alberto.
Einstein também. Embora nada impeça que o Alberto esteja correto e Einstein
e Hawking errados, isso deve ser demonstrado além de qualquer dúvida. E não
foi feito ainda.

Você não acredita em algo que o Alberto afirma. Hawking não acredita em
outro algo. Eu não acredito em diversos algos (embora goste demais dos
debates e dos textos dele). Como vamos decidir o que é correto e quem está
certo ou errado? Diferente de filosofia e de opiniões, o certo e errado aqui
é concreto, real, e deve ser testado dessa forma.

Não tenho motivos apra acreditar em você, quando diz que o Alberto se engana
quanto a luz corpuscular. E não tenho motivos para acreditar no Alberto
quando afirma que Eisntein estava enganado quanto a relatividade. Mas,
olhando os desdobramentos e o conhecimento produzido até o momento, tenho
mais segurança em considerar que Eisntein está correto, do que você ou o
Alberto.

É só isso, e que pode mudar assim que você ou o Alberto demonstrarem, com
experimentos e evidências, que estão corretos (e adoraria receber um convite
para a entrega do Premio Nobel que receberão, certamente..:-)

JRB: As leis que governam a natureza, existem desde zilhões de big-bangs (
uma eternidade ) e continuarão as mesmas muito depois do sistema solar virar
poeira cósmica novamente. O juiz das nossas teorias é a natureza. Podemos
descrever suas leis de forma correta ou podemos criar descriçoes
ficcionistas. A natureza não vai mudar suas leis para nos agradar.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Medidas de massa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 13:13

Vamos tentar produzir mais erros ... vamos ao texto abaixo:
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alexandre Bastos" <a_c_bastos@yahoo.com.br>
Para: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 11:09
Assunto: [ciencialist] Medidas de massa


De que maneira prática seria possível medir a massa de objetos como estes:

1 - próton

Léo: Prótons individuais podem ser conseguidos de vários modos (devo ter uns dois aqui na minha gaeta :-)). Feito isso basta lança-lo perpendicularmente a um campo de indução magnética B. Ficarão sujeitos, exclusivamente, à força magnética de Lorentz F = qVB que é centrípeta, logo qVB = mV^2/R ou m = qRB/V. q é a carga do próton, R e V são medidos experimentalmente.

2 - elétron

Léo: idem ao próton. Ou pelo experimento de Millikan.

3 - lua

Léo: Alguém já jogou a Lua tangencialmente à Terra e, até hoje ainda está lá girando à distância D sob ação da força GMm/D^2. Como todos conhecemos a massa da Terra, constante de gravitação e distância Terra/Lua, podemos obter m. Como? Bem agora vou almoçar, mas prometo voltar e cuidar disso :-)

4 - Sol

Abraço a todos

Alexandre Bastos


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SUBJECT: Re: Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 13:16

Oi Léo, Alberto, Victor e todos,


Léo disse:
>
>...na dualidade onda/partícula não tenho resposta.
>

Realmente, eu também não sei como pensar dualidade já que eu tenho
apenas uma cabeça.
:-)

Minha intenção com a MSG:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54404

foi mostrar de forma extremamente simplificada que a lógica do
Victor estava furada.

A lógica dele era:
"Ser mais lento na água que no ar" leva a conclusão que "é onda".

Mostrei que pela lógica é exatamente o oposto.

Na minha opinião, que é um pouco diferente da do Alberto, a atração
dos corpúsculos que participam do fenômeno que chamamos de luz
quando eles chegam próximos da água, se existe, deve ser
desprezível. O que atrapalha a visualização de uma luz puramente
corpuscular (O Alberto, diferentemente de mim, acredita em algo
imaterial acompanhando isto) é a noção de fóton.

Fóton para mim é monstruoso. muito grande para ser o corpúsculo da
luz. O cospúsculo deve ser muito mais simples, sem tantos atributos.
Freqüência, comprimento de onda etc são atributos típicos de
conjunto de coisas e não de uma coisa só.

Pensando desta forma e deixando o fóton de lado não precisamos mais
pensar em dualidade.

O fenômeno "luz" é devido a uma infinidade de corpúsculos que viajam
de um ponto ao outro pelo vácuo formando um espécie de onda de
densidade variável periodicamente até encontrar átomos compatíveis
com este ritmo onde são absorvidos e depois re-emitidos.

Apesar de não ser onda (no sentido que se dá ao termo) pode ser
analisado com o aparato matemático de onda.

Explico melhor abaixo...


Léo:
> Pelo pensamento de Newton, a luz acelera antes
> de entrar no meio (atração?) e dai prá frente
> não encurva mais. O que não consigo mastigar
> é "por que não encurva mais" se entre uma molécula
> e outra reina vácuo? Imediatamente antes de
> penetrar na molécula ela está no vácuo (pode ter
> saído de uma molécula de "ar"!), acelera, encurva
> e penetra na molécula de água; lá dentro da molécula
> de água 'não existe água', vácuo é a melhor hipótese,
> (e, uma nova encurvadinha seria aceitável), depois sai
> da molécula de água e tem vácuo pela frente --- e
> logo a seguir é acelerada pois vai entrar numa nova
> molécula de água --- outra encurvadinha! --- e assim
> em diante. Não vejo motivo para não encurvar durante
> a passagem dentro d'água! Tudo isso que descrevo
> seria o que esperar não só "entre uma molécula e
> outra" da frase do Alberto, como dentro da própria
> molécula. Entendo que o tempo de passagem pelo interior
> da molécula é estupidamente pequeno --- mas a
> 'envergadura' é cumulativa! Ou por 'desígnios quânticos'
> esses encurvamentos intramoleculares e extramoleculares
> se compensam?
>

Eu não vejo esta falha. dentro do meio longe das bordas há simetria
(homogeneidade e isotropia) mas como eu disse que acho esta atração
desprezível então não deve ser este motivo de curvaturas.

Eu já expliquei aqui na C-List como acho que funciona a refração num
debate com o Takata (sumido).
Cada re-emissão é para todas as direções (e sentidos) e o fenômeno
luz acontece onde há interferência construtiva. Princípio de Huygens
usado na minha luz corpuscular pois como visto acima ela tem
propriedades de onda sem ser uma dualidade exotérica.


[ ]'s
Hélio








SUBJECT: P/ Homero- Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "zionpnl" <marcelleandro@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 14:11

Olá Homero!

"...Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites
científicos, e se manter ..(...)... prováveis que "ontem eu vi um
disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

"...Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis,
e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise
científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500,
por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra,
e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva
sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela
investigação científica..:-)


MARCEL: Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!

Não há previsão sem informação!

Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a sua reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto.

É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?

=======================

"...Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar
se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar
processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse
sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos
permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento
científico..."



MARCEL: Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele – e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório.

Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o
silêncio! Isto sim é racional!!

===================

"...Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não
confirmadas, que elas sejam reais..."

"...Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que
considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível.
Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste
caso..:-)..."



MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho.

A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)


==============

"....Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação
esoterica, um dogma
religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um
determina as
decisões embasadas nessas afrmações...."




MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS).

Portanto não são prismas independentes que propiciam uma maior margem
de segurança (fui claro?). Se o 1 estiver mal direcionado o 2
automaticamente também estará.

Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?

Não há probabilidades sem informação! ;o)


===============

"...Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência:
concluir com base em
evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que,
enquanto a ciência
tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações
não tem.

MARCEL: Não queridão, estou somente dizendo que a Ciência deve se
manter neutra onde não se têm evidências que neguem ou confirmem uma
hipótese, ou onde nem sequer foi feito algum estudo razoável.

Portanto nada, racionalmente falando, impede destas hipóteses serem
levantadas... ;o))..fazer oq?

===================

"....Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja
qual ...(...)... claro estes pontos...geralmente me limito a este
ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

"....Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa
medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e
são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em
religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o
Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas.
Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva
de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e
determinações de
ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão
mão dessas poisções.
Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da
existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede
que a igreja afirme sua existência indubitável..."




MARCEL: Existe algo que afirme o contrário?

Oq eu quis dizer, na verdade, foi que até onde a ciência não tem
condições de ter nenhuma opinião formada, a crença(s) pode sambar em
cima (rs).

Quando a religião cristã faz estas afirmações ela se apóia no fato
que não existe comprovações cientificas ( "na maioria" ) que neguem a
mesma. Então pq não continuar com a Crença?

Pode ser meio chocante, mas é a real, se a ciência não tem atualmente
estudos sérios ou validados em determinadas áreas, resta que ela
simplesmente fique neutra perante a mesma. Como negar uma hipótese?

A ciência não pode dar margem a chutões científicos, caso contrário,
ela seria apenas mais uma crença.

Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em
alguns casos)?


==============


"...Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe
entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga
em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o
presente momento."

"...Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre
Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo
processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o
universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não
possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou
não.Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo
argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado)..."



MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário.

Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica...

Seria o mesmo, que a dezenas de anos atrás, vc incluir neste saco tb
ALGUMAS das descobertas recentes, que antes eram, derrepente, apenas
hipóteses (aleatórias) vistas por algum curioso.


=======================

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um
exemplo muito
amigável e gener....(...)...! Isto é um dogma cientifico...caso vc
realmente acredite nisto, como eu
entendi."

"...Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível
de ser provada.
Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer
ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo
que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não
nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar
sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de
confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de
situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir
do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de
anos.



MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese.

Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido.

Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente.

=======================

"...O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar.
Em geral, na
maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando
a precisão,
sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não
diferente ou
totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam,
mas
complementam conhecimento anterior..."



MARCEL: Em contexto mais complexos (caóticos), onde vários efeitos
ocorrem devido a varias causas (como o clima), esta precisão pode ser
abreviada.

*Vc simplifica muito o contexto a favor de seus argumentos...vc cita
Leis da física cara!!! É sacanagem!!! ;o))

Hoje podemos supor que o aquecimento da terra se deve principalmente
ao efeito estufa, mas amanhã podemos chegar a conclusão que o efeito
estufa não faz tamanha influência sobre o planeta, e que o
aquecimento ocorra por fatores completamente diferentes e naturais,
que serão ainda descobertos.

O Universo não se limita a Leis sistemáticas, muito pelo contrário.



===================

"...Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite
nisto, como eu entendi.""

"...Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos
embasar para uma
conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem
dados
experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se
pressupõe que as
leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as
evidências assim
indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais
bem
evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser
as mesmas
durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma
crença ou
dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da
teoria, se não,
será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o
conhecimento
científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses,
teorias, leis
a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que
outras
disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se
ajustarão, e a
ciência progredirá.

MARCEL: Concordo...no contexto onde - temos informações - é isto
mesmo.

ValeW

Marcel






SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 14:33

Prezado Homero,

Desta vez, comentários após JB, ok?


Em 09/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:

> Olá Joao
>
> O que o efeito Doppler demonstra é que o espaço entre as ondas de luz
> (frequência) se modifica, mas não que a velocidade se modifica devido a
> isso. O que é bem diferente. A luz vermelha e a luz azul ainda se movem a
> 300 mil km por segundo (aproximadamente).


JB: Para todas as ondas de frequências baixas até as microondas extremas, já
no limite inferior do infra vermelho, a alteração da frequência ocorre
porque a fonte ou ou observador se aproxima ou se afasta em relação à frente
de ondas. Estas ondas também se propagam na velocidade da luz e portanto o
observador vê a frente de onda com velocidade c+v ou c-v. Porque a luz seria
especial e precisa de correções relativísticas no efeito Doppler? Para
manter de pé o postulado da velocidade da luz constante?



> O desvio indica o movimento do objeto emissor, mas não informa nada sobre
> a velocidade da luz emitida.


JB: É exatamente na velocidade alterada que está a informação do efeito
Doppler.



>
> Só recentemente. Durante décadas, centenas de pesquisadores e físicos
> diversos tentaram intensamente demonstrar que isso estava incorreto, errado
> e que falharia em testes e experimentos. Tentaram e tentaram por décadas, e
> acabaram descobrindo que não falhavam e não geravam erros. Por isso hoje se
> ensina nas escolas, não porque a idéia era "legal" e todo mundo alegremente
> resolveu aderir.


JB: A ficção quantum relativista tem só um século de existencia. A teoria
dos epiciclos durou dezenas de séculos e acabou caindo.



> Ninguém diz que são "a base de todas as conquistas". Diz que é uma grande
> conquista, para entender o universo. Só isso. Sim, permitiu coisas como
> GPSs, e bombas atomicas e aparelhos de radioterapia, mas não é "a base de
> todas as conquistas da humanidade". A base de todas as conquistas é o
> intelecto humano e sua capacidade de compreender o universo em que vive.


JB: GPS funcionaria perfeitamente sem a TR. Bombas atômicas são consequência
da teoria atômica que pode existir sem TR nem quântica. Aparelhos de
radioterapia são uma aplicação do conhecimento sobre ondas, sendo
desenvolvidos sem a ajuda da TR ou da quântica.



>
> Desculpe, mas isso me parece extremamente absurdo..:-) Supor que todo
> conhecimento científico é inutil ou irrelevante, porque a tecnologia pdoe
> construir qualquer coisa sem ele, é demais..:-) Se fosse assim, qualquer
> pais poderia construir uma bomba atomica, sem muito problema, bastaria usar
> tecnologia disponível. Mas, sem o conhecimento científico, sem a informação
> teórica, simplesmente não dá. (a não ser que compre elementos prontos, de
> contrabandistas russos, mas estes terão sido construidos com base na teoria
> da ciência..:-).


JB: Eu não disse que o conhecimento cientifico é irrelevante. Eu só disse
que a TR e a quântica não são válidas.
Nesses tempos bicudos é melhor saltar fora da discussão sobre tecnologia
para construção de bombas...



> O transistor é fruto direto do conhecimento teórico sobre eletricidade,
> física, etc. Imaginar que seria possível construir um transistor, calcular
> todos os parametros necessários, sem a teoria, é demais.


JB:A teoria clássica foi empregada no desenvolvimento do transistor. A
quântica chegou depois como sempre acontece.



> Não acho. Por que Einstein não defendeu com unhas e dentes a mecanica
> clássica? Por que Pasteur não defendeu com unhas e dentes o conceito de
> doença de sua época? Por que conceitos revolucionários surgem, mesmo contra
> todas as forças que você afirma serem invencíveis? E mais importante, porque
> terminam aceitas por todos? A resposta é, por força de suas evidências, não
> de uma Grande Conspiração etc.


JB: Não são invencíveis mas são muito difícieis de vencer.



> Se o mestre diz que ele não atingiu o estágio superior, MAS o aluno pode
> demonstrar sua alegação de forma confiável, dane-se o professor, e o aluno
> ganha um premio Nobel. Isso é ciência, não religião.


JB: Eu diria que o aluno que ouzar fazer isso arrisca ser expulso.



>
> Joao: "Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR."
>
> Então me diga com o que tem a ver essa correção. Se um relógio colocado no
> satélite tem de ser corrigido exatamente na quantidade prevista pela
> relatividade, com o que tem a ver essa correção, se não a relatividade?
> Seria uma coincidência cósmica que essa correção tenha de ser feita de
> acordo com previsões da relatividade?


JB: É uma coincidência cósmica!



> Joao: "JRB: O Lord Kelvin era genial. "
>
> Com certeza, extremamente genial, por isso eu o citei. Para demonstrar que
> mesmo pessoas geniais (ele, Lord Kelvin, é um de meus idolos mais antigos),
> é perigoso se posicionar de forma fanática ou fundamentalista. E para
> demonstrar que eu mantenho a mente aberta, até para a possibilidade de você
> estar errado e a física de Einstein certa..:-)


JB: Eu não estou sendo fanático, apenas coerente. Se eu afirmo que a
quântica não é válida, a consequência lógica é não acreditar em qualquer
desenvolvimento baseado nos princípios da quântica: computador quântico,
propulsor por anti-matéria, etc.



>
> Penso que a história se repetira, com certeza, e Einstein também pensava,
> tanto que disse que deveria vir alguém que ajustaria seu trabalho, como ele
> tinha feito com Newton, e que se isso não ocorresse, haveria algo de muito
> errado com a ciência. Mas, o que vai se repetir e a descoberta de que a
> relatividade é correta, até um determinado ponto, e que precisamos avançar
> para compreender mais, não que algo tão sólido como ela vai ser refutada
> completamente, por estar totalmente errada.


JB: O Einstein era um cara legal!



>
> Pois é, o Alberto discorda de você completamente. E como eu devo proceder,
> aceito a alegação do Alberto de que a luz é apenas corpuscular, ou a sua, de
> que existem fortes evidências de que a luz é ondulatória?


JB:Vou continuar tentando convencer o Alberto.



> Joao: "JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não
> acredito em grande conspiração."
>
> Mas acredita que todo mundo, a maioria, todos os professores e cientistas,
> todos os físicos, etc, lutam contra todas as evidências para manter a
> quantica e a relatividade como verdades absolutas. Não sei como você chama
> algo desse tipo, mas eu chamaria de Grande Conspiração..:-)


JB: Talvez possamos chamar de "fatalidade Cósmica do século XX".



>
> Há MILHÕES de sites demonstrando falhas da relatividade. MILHÕES. Uma
> pesquisa rápida no Google, com os termos Einstein error resulta em 7
> MILHÕES, 930 MIL sites. É preciso mais que isso, Joao, bem mais que isso.


JB: Puts!



>
> Prove que não é, Joao, e ganhe um Nobel. Sem isso, é o mesmo que eu
> afirmar que não é e ponto. Não vale muita coisa, seja eu físico ou não. Mas,
> se eu demonstrar isso, mesmo que nem físico eu seja, ganho um Nobel..:-)


JB: Você demonstra uma preocupação constante com o Nobel, não?


Abraço a todos,
João R. Bonomo



> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Joao Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, May 09, 2006 12:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de
> Einstein
>
>
> Prezado Homero,
>
> Comentários após JRB, novamente.
>
>
> Em 08/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
> >
> > Olá Joao Bonomo
> >
> >
> > Mas, quem os declarou errados? Quero dizer, como perceber um postulado
> > incorreto, se ninguém mais percebe isso? Não seria necessário demonstrar
> a
> > incorreção com experimentos e estudos? E isso não seria causa para um
> Premio
> > Nobel, no lugar do desinteresse da absoluta maioria dos físicos e
> cientistas
> > da área?
> >
> Sem isso, como diferenciar (em especial para nós leigos) os crackpots de
> > alguém que realmente achou a prova da refutação da relatividade?
> >
> > Observe que não estou duvidando que você tenha achado essa prova, ou que
> > tenha descoberto os erros nos postulados, estou perguntadno como é
> possível
> > que só você tenha feito isso, e que ninguém mais de atenção a essa
> fenomenal
> > descoberta.
>
>
> JRB: Veja, a luz apresenta efeito Doppler. Isto implica que existe
> velocidades de aproximação ou de afastamento em relação à frente de onda.
> Exatamente como acontece com a onda emitida pelo radar do guarda
> rodoviário.
> Então a luz é sim uma onda "comum" como as microondas. Para nós humanos a
> luz é especial porque nossos olhos tem sensibilidade para a faixa
> espectral
> da luz. E porque a matéria emite radiações principalmente nessa faixa de
> frequências.
> O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer
> referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na
> luz.
>
> Não seria possível, já que devemos manter a mente aberta a toda
> > possibilidade, que você (e o Alberto) estejam errados, e que o resto do
> > mundo científico, inclusive Hawking, Einstein e outros, estejam
> corretos?
>
>
> JRB: Eu não li nenhum livro do Hawking. Dizem que muitos compraram mas não
> leram porque a matemática é da pesada. Me parece que o assunto principal
> dos
> livros dele são as deformações do espaço-tempo e buracos negros. Eu não
> tenho muito interesse nisso. Quanto ao Einstein eu acredito que o trabalho
> dele foi muito importante porque popularizou a idéia de que a matéria está
> relacionada com a energia. A equação E = MC^2 conduz à idéia de que a
> matéria pode se transformar em energia e vice-versa. Atualmente podemos
> afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária (
> quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas.
>
>
> > Desculpe, mas isso é sinonimo de Grande Conspiração Mundial Para etc...
> > Não "ficar bem na foto" foi algo que aconteceu com todos os que
> propuseram
> > mudanças significativas em qualquer área do conhecimento, mas o volume
> de
> > dados, evidências e previsões corretas forçou a aceitação do
> coneehcimento
> > em questão. Foi assim com a micro-biologia, com as vacinas, com a
> > relatividade, com Einstein, etc.
>
>
> JRB: Uma conspiração é feita por pessoas ou grupos mal intencionados. Isso
> não aconteceu. A aceitação da cartilha é voluntária. Apesar do indivíduo,
> ainda na pré escola, começar a ouvir que a relatividade e a quântica são
> as
> bases de todas as conquistas da humanidade.
>
> Por que seria diferente com você ou mais importante, porque a Conspiração
> > Mundial etc conseguiu derrotar o correto e manter o incorreto? Que
> diabos de
> > tecnologia, que baseada em erros e enganos, continua a funcionar de
> forma
> > correta e previsivel, e não apresenta as falhas que deveria?
>
>
> JRB: A tecnologia tá se lixando para a relatividade e para a quântica. O
> transistor pemite fabricar e vender equipamentos eletrônicos. A explicação
> quântica do funcionamento do transistor é ficcionista. E daí? O importante
> é
> que o transistor funciona.
> Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
> simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para a
> tecnologia.
>
> Porque, se a luz tem velocidade infinita, o céu noturno é como o vemos,
> com
> > estrelas esparças, e telescópios cruzam o céu procurando estrelas
> distantes?
>
>
> JRB: Eu nunca afirmei que a luz tem velocidade infinita. A velocidade da
> luz
> foi medida por diversos métodos e é de aproximadamente 3x10^8 m/s. O
> paradoxo de Olbers encontra uma boa explicação se aceitarmos que a luz
> apresenta um desvio para baixas frequências ( Dbf = -6 x 10^ -9 Hz/s ) a
> medida que se propaga, como foi discutido aqui na Ciencialist em outra
> oportunidade num passado recente.
>
>
> > Mas Joao, isso é fundamental, correto e extremamente desejável!!!! Até
> que
> > se prove que estão incorretas, é isso que se espera de cursos e estudos,
> que
> > estejam de acordo com o conhecimento atual. Se um curso de medicina for
> > proposto, deve estar de acordo com o conhecimento de micro-biologia, se
> um
> > curso de panificação for proposto, deve estar de acordo com o atual
> estagio
> > das padarias!!!! Seria absurdo demais se assim não fosse!!!
> >
> > Deve-se estudar em profundidade, até mesmo para poder refutar qualquer
> > conhecimento ou teoria. É ABSURDO que se pretende refutar a relatividade
> e a
> > quantica SEM CONHECER em profundidade a relatividade e a quantica!!!!
> >
> > Se alguém algum dia refutar cabalmente a relatividade ou a quantica,
> tenha
> > certeza de que este cientista conhecerá EM PROFUNDIDADE, melhor que
> ninguém,
> > a relatividade e a quantica.
>
>
> JRB: Com esta argumentação empurram o sujeito para um labirinto sem saída.
> Quando o sujeito está estudando quântica em profundidade e apresenta uma
> faísca de dúvida o mestre diz a ele que ele ainda não atingiu um estágio
> superior de mentalidade. Quando atingir tal estágio estára defendendo com
> unhas e dentes a quântica.
>
> Desculpe, mas não é assim não. Sem Maxwell, nada de satélites, radinho de
> pilha, walkmen, etc. É o conhecimento, que muitas vezes não se percebe nos
> frutos da ciência, que embasa as inovações e avanços, não uma estrada que
> poderia ser trilhada sem qualquer conhecimento. Satélites necessitam da
> correção do conhecimento de física clássica, tanto quanto correção da
> relatividade, ou seriam inúteis, ou nem seriam colocados em órbita. Seus
> relógios são corrigidos, de acordo com a relatividade, ou os GPSs não
> funcionariam corretamente.
>
> JRB:Claro que a ciência ajuda. No século XIX você poderia reconhecer um
> cientista porque ele sempre andava com um tubo de raios catódicos embaixo
> do
> braço. Assim decobriram o elétron, o raio-X, a válvula termoiônica, o tubo
> de TV, o CRT de osciloscópios, etc.
> A tecnologia aproveitou tudo isso e acabou salvando o século XX que
> científicamente ficou travado. O século XXI está ameaçado de repitir o
> século XX.
> Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR.
>
> Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
> chegará ao
> computador quântico. Ficção não pode se tornar real."
>
> Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord Kelvin:
>
> Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
> Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
> O rádio não tem futuro. Lord Kelvin
>
> JRB: O Lord Kelvin era genial. Se não estou enganado, era ele que tinha
> uma
> teoria sobre átomos formados por vórtices. Como diz o Alberto, a história
> se
> repitirá. Não exatamente como foi no passado mas bastante semelhante.
>
> Em toda esta discussão, sempre me aconselham "manter a mente aberta". Mas
> me
> parece que quem deveria seguir esse conselho, não sou realmente eu..:-)
>
>
> Mas, todos eles??? Não dá, Joao, alguém deveria ter feito algo a essa
> altura. E os que fizeram, falharam, por isso a relatividade se mantém, não
> pela Grande Conspiração etc.
>
> Uma nova teoria deve explicar tudo que a anterior faz e mais alguma coisa.
> Substituri 6 por meia duzia, mesmo que os 6 originais tenham alguns
> problemas, não é razoável. Um único experimento que demonstrasse isso,
> levaria o Premio Nobel. A não ser que os que dão premios Nobel sejam parte
> da Grande Conspiração etc.
>
> JRB: Aqueles que tentam apresentar alternativas geralmente se referenciam
> exageradamente às teorias clássicas do Newton e assumem o pacote completro
> incluindo a luz corpuscular. A tecnologia que salvou o século XX criou
> fortes evidências de que a luz e ondulatória.
>
> Tem muita gente que não segue a risca, e é isso que estou dizendo, João.
> Mas, mesmo estes que não seguem a risca, não conseguiram demonstrar que a
> relatividade está errada, ou melhor, até aí dá para chegar, mas encontrar
> um
> substituto tão eficiente, ainda não deu. Não que não vá chegar esse
> momento,
> afinal o conhecimento deve se adaptar e aumentar, ou não avança, mas não é
> "esperneando" que isso vai acontecer (nem pondo a culpa na Grande
> Conspiração etc).
>
> JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não acredito em
> grande conspiração.
>
> Os que não seguem a risca, que testam novos caminhos, que procuram
> alternativas, existem, claro, mas não foram mais longe que a relatividade
> ainda, não de forma segura e demonstrável. Veja, seu discurso é, ninguém
> tenta, pois não pega bem na foto, e ao mesmo tempo que muitos não seguem a
> risca, muita gente boa não concorda. Mas, essas duas afirmativcas são
> contrárias, e a lógica me diz que duas alternativas contrárias não podem
> ser
> corretas ao mesmo tempo!
>
> JRB: A idéia aqui é a de que aqueles que tentam estão fora das
> organizações
> oficiais mantenedoras do status atual.
>
> Ou bem existem quem teste até o limite a relatividade e a quantica (gente
> boa, eficiente), e não encontraram nada ainda, ou não existem, pois não
> pega
> bem, e por isso não se provou que a relatividade é incorreta. As duas
> coisas, ao mesmo tempo, não pode ser.
>
> Joao: "JRB: O Alberto encontrou uma das falhas"
>
> Errado, o Alberto DIZ que encontrou uma das falhas. Precisa PROVAR e
> DEMONSTRAR isso, ou não vamos muito longe. Cada crackpot deste planeta
> alega
> a mesma coisa. Tem de haver uma forma de separar o Alberto dos crackpots.
> A
> maioria dos físicos, e isso inclui o Vitor e o Hawking, não vê como falha
> o
> que o Alberto defende. Até que se demonstre isso, é racional se manter
> cauteloso e do lado do conhecimento já testado e com grande evidências a
> suporta-lo.
>
> JRB: Aqui aparece a grande dificuldade de se mudar alguma coisa. O Alberto
> tem um site onde mostra claramente que essa idéia de elétron " esferinha
> com
> carga elétrica columbiana" é uma grande bobagem criada no passado. Para os
> cientistas do passado existe a desculpa de que estavam andando num terreno
> ainda inexplorado e estavam sujeitos a este tipo de engano. Para os atuais
> não existe desculpa. Não mudam os conceitos porque os mandamentos da
> quântica não permite. A carga do elétron é columbiana e ponto.
>
>
> Sim, fisico-amador. Hawking é fisico profissional, e discorda do Alberto.
> Einstein também. Embora nada impeça que o Alberto esteja correto e
> Einstein
> e Hawking errados, isso deve ser demonstrado além de qualquer dúvida. E
> não
> foi feito ainda.
>
> Você não acredita em algo que o Alberto afirma. Hawking não acredita em
> outro algo. Eu não acredito em diversos algos (embora goste demais dos
> debates e dos textos dele). Como vamos decidir o que é correto e quem está
> certo ou errado? Diferente de filosofia e de opiniões, o certo e errado
> aqui
> é concreto, real, e deve ser testado dessa forma.
>
> Não tenho motivos apra acreditar em você, quando diz que o Alberto se
> engana
> quanto a luz corpuscular. E não tenho motivos para acreditar no Alberto
> quando afirma que Eisntein estava enganado quanto a relatividade. Mas,
> olhando os desdobramentos e o conhecimento produzido até o momento, tenho
> mais segurança em considerar que Eisntein está correto, do que você ou o
> Alberto.
>
> É só isso, e que pode mudar assim que você ou o Alberto demonstrarem, com
> experimentos e evidências, que estão corretos (e adoraria receber um
> convite
> para a entrega do Premio Nobel que receberão, certamente..:-)
>
> JRB: As leis que governam a natureza, existem desde zilhões de big-bangs (
> uma eternidade ) e continuarão as mesmas muito depois do sistema solar
> virar
> poeira cósmica novamente. O juiz das nossas teorias é a natureza. Podemos
> descrever suas leis de forma correta ou podemos criar descriçoes
> ficcionistas. A natureza não vai mudar suas leis para nos agradar.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
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SUBJECT: P/ Marcel - Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 16:31

Olá Marcel

Desculpe a demora em responder, mas são dias difíceis e temos de ganhar a vida..:-) Mas vamos lá, acho que pensamos a mesma coisa, apenas com intensidades um pouco diferentes..:-)

MARCEL: "Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!
Não há previsão sem informação!"

Mas não se pode levar essa posição a extremos. Embora eu concorde que no futuro muita coisa pode acontecer, ainda assim tenho como avaliar a probabilidade de cada uma dessas coisa acontecer. E, o principal, temos de tomar decisões, fazer escolhas e agir a partir da informação disponível.

Dessa forma, mesmo que eu considere a possibilidade de um indício "vir a existir" no futuro, a probabilidade, frente ao atual estágio de conhecimento, é baixa, e em alguns casos desprezível, e posso agir, com segurança, descartando essa possibilidade.

Você afirma que não temos o menor parametro, eu afirmo que temos uma boa quantidade deles. E é só essa nossa diferença, já que ambos concordamos que sem informação anterior não é possível fazer previsões. Mas, temos informação anterior, mais hoje que em qualquer momento do passado, e mais confiável hoje que em qualquer momento do passado.

Por exemplo, amanhã o Sol vai nascer, e eu vou agir com base nessa previsão. Na verdade, todos nós vamos agir com base nessa previsão, inclusive você. Os dados que dispomos hoje garantem uma boa margem de segurança sobre essa afirmação, e é razoável toma-la como certa. É possível que o Sol não nasça amanhã? Certamente, há muito que não sabemos sobre o universo. É razoável tomar essa possibilidade como minimamente provável, e a gir a aprtir dessa possibilida? Não, certamente que não, porque há muito que sabemos sobre o universo, em especial, sobre o Sol, estrelas e fisica atomica.

Para toda informação, alegação e conhecimento atual, podemos colocar as coisas nessa perspectiva. Não são "meros chutões" mas probabilidades bem embasadas em um grande volume de dados e evidências disponíveis hoje, a partir do conhecimento científico.

Marcel: "Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a sua reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto."

É isso. Mas com enfase em "despreender do escopo científico" e menos enfase no "por enquanto"..:-) Para cada alegação, medidas diferentes de probabilidades. Para aquelas que sua ocorrência desafiaria leis da física bem estabelecidas, probabilidade desprezível. Por exemplo, tenho de considerar, com a mente aberta, a possibilidade futura de descobrirmos (aqui ou em outro planeta, plano dimensional, galáxia, etc) a Terra Média, descrita por Tolkien, e elfos e anões. Mas, também é preciso reconhecer que é uma probabilidade desprezível, e que não é razoável fazer escolhas, definir direções, produzir conehcimento ou agir, com base nessa possibilidade.

Marcel: "É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?"

Foi, mas eu discordo, veementemente. Embora como hipótese abstrata sua posição possa ser até defensável, o caso não é tão abstrato assim. A não ser que considere que todo conhecimento já produzido é inútil (e isso não seria razoável), a situação tem nuances claros. Uma hipótese que viola leis da física e uma que se adequa a ela, tem diferentes análises de probabilidades, e podemos confiar nelas em níveis diferentes, até para fazer escolhas. Entre colocar seu dinheiro em uma empresa que afirma que irá produzir tecnologia baseada em violações das leis da física atuais, e uma que afirme que vai produzir tecnologia baseada nas leis da física atuais, em qual você arriscaria seu suado dinheirinho?..:-)

Uma hipótese que usa dados e conhecimentos bem estabelecidos, confirmados por diversas evidências, e uma hipótese que não o faz, são evidentemente diferentes. Tem pesos diferentes, permitem escolhas e avaliações diferentes. Não poderiam ser chamadas de indistinguiveis, nem por você.

O programa SETI afirma que, em algum momento no futuro, conseguiremos captar ondas de rádio (ou laser ou outra forma de emissão) de entidades inteligentes alienígenas. Essa é uma hipótese que ainda não temos indícios, embora não viole nenhuma lei física e esteja de acordo com o atual conhecimento que temos do universo, da biologia, da formação da vida, da evoluçãoe, etc. Outra hipótese é a de que encontraremos duendes com potes de ouro em algum momento do futuro, captados com novas tecnologias de percepção de realidades alternativas ou extradimensionais.

Você diria que as duas hipóteses, uma que não temos indícios hoje, e outra que nunca teremos, indistinguíveis? Daria o mesmo peso probabilistico a cada uma delas? Acharia impossível de distinguir?

Sei que meus exemplos exageraram, um tipo de "reductio ad absurdum", mas são perfeitamente corretos. E servem para qualquer análise de hipóteses.

MARCEL: "Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele - e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório."

Pois é, o - "pelo menos hoje não" - foi colocado por você com base nos atuais desdobramentos da ciência cognitiva. Até você percebe que não está longe o tempo em que poderemos fazer exatamente isso, ler a mente e até sentimentos a partir de padrões neurológicos, ou que temos maior probabilidade de vir a faze-lo. E a derrapagem que apresenta é, sempre é, cada vez mais restrita e a cada novo conhecimento, menos derrapante.

E é isso que eu defendo, que cada novo conhecimento serve como base e como reforço a confiabilidade do conjunto. Não são mais "chutões" mas analises cada vez mais confiáveis.

O universo é aleatório, mas não no sentido de caos constante. É aleatório no sentido de não intencional, não direcional. Mas as leis físicas que nele agem são constantes e servem de base de análise, permitem previsões (o Sol vai nascer amanhã, aposto mil reais com você..:-) e sua compreensão nos permite maior segurança na metodologia científica.

Marcel: "Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o silêncio! Isto sim é racional!!"

Nisso discordamos certamente. Se for racional a neutralidade com qualquer alegação, não é possível viver, trabalhar, se relacionar, fazer escolhas, etc. Na eventual possibilidade de ter de decidir se o Sol vai nascer ou não amanhã, ficar na neutralidade seria absurdo. E se não vai ficar na neutralidade com relação a alegação de que o Sol não vai nascer amanhã, por falta de evidencias que sustentem essa alegação, não vai ficar na neutralidade quanto a alegação de um espírito que baixou no fulano, pela mesma falta de evidências que sustentem essa alegação.

Não dá para "escolher" que alegações merecem ficar na neutralidade, se nenhuma delas tem evidências que as suportem. Ou aceita todas, com neutralidade (e tem de considerar seriamente que o Sol não vai nascer amanhã), ou descarta todas pelo mesmo motivo, falta de evidências.

MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho."

Só se puder demonstrar que o Papai Noel é diferente do resto. Eu não criei um espantalho, o exemplo é perfeitamente aplicável e preenche todas as caracteristicas do fenomeno discutido. Só seria um espantalho se fosse diferente (e mais deficiente) que o que se está debatendo. Mas, da forma como colocado, Papai Noel e espíritos tem o mesmo embasamento e a mesma falta de evidências.

A diferença, e que pode ter dado a você a sensação de ser um espantalho, é que, para você, o Papai Noel é evidentemente e claramente irreal. Mas, é tão evidentemente e claramente irreal para você, quanto os espíritos são para mim. Ambos não tem evidências que os suportem, não tem base, não podem ser encontrados por nenhum tipo de análise e ambos podem ser explicados por processos mentais, psicologicos e crenças.

Papai Noel não apenas foge a capacidade de análise, ele viola leis fisicas e conhecimento científico atual. Renas que voam são tão difíceis de conceber quanto espíritos desencarnados, e igualmente sem evidências reais.

Marcel: "A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)"

Não, não é. Além da informação, a contrariedade a conhecimento bem embasado pode ser tomada como base de analise e conclusão, perfeitamente racional. A falta de evidências não é evidência de ausência, claro, mas a ausência de evidêncais também não é prova de existência..:-)

Não há evidencias de que existam espíritos. Mas se vai "ficar neutro" com relação a essa alegação de existência, por não haver evidência negativa (provar negativas genéricas, afinal, é impossível logicamente), ENTÃO tem de ficar neutro com a alegação de existência de Papai Neol, duendes, seres intra-terrenos, os raelianos, ETs de Varginha, e toda alegação sem evidência. E não me parece que você defenderia ficar neutro com relação a essas alegações.

Por exemplo, suponha que alguém alegue que não se deve medicar uma criança com leucemia, mas rezar para a divindade, que esta é a única que pode cura-la, você decidiria pela neutralidade, simplesmente porque não há evidências (nem forma de produzi-las) de que esta alegação não é correta? Isso seria racional?

MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS)."

Desculpe, Marcel, mas você coloca a expressão "nosso atual conhecimento" como se fosse algo mínimo, sem importância, que pode desaparecer no ar a qualquer momento. E isso não é verdade. Nem para você. Convidado a colocar dinheiro no bolo de chocolate em órbita, ou solicitado a tratar uma doença grave de um ente querido a partir dessa crença no bolo de chocolate, você pesaria "nosso atual conehcimento" e desprezaria totalmente a possibilidade do bolo de chocolate em órbita.

E o motivo por que faria isso, é o mesmo que o meu, nosso atual conhecimento é muitas ordens de grandeza mais confiável que alegações malucas ou sem evidências.

Marcel: "Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?"

Tanto pode, como aposta nisso todos os dias, saindo de casa sem se preocupar com essa possibilidade. Embora se preocupe com assaltos, atropelamentos, etc. Mas uma queda de meteoro em sua cabeça não passa pela sua, bem, cabeça..:-) Se alguém tentar vender para você um aparelho que proteja contra quedas de meteoro na cabeça, você compraria?

Não conhecemos todos os meteoros, mas conhecemos as leis fisicas que regem seu comportamento, as leis fisicas que regem sua entrada na atmosfera, as probabilidades de choque entre corpos astronomicos separados por distâncias astronomicas, etc, etc, etc. Isso nos permite avaliar, com base em nosso conhecimento atual, a chance de um meteoro cair em sua (ou minha) cabeça. E sou capaz de apostar mil reais por mês com você que não vai cair um meteoro em sua cabeça. Melhor, se cair um meteoro em sua cabeça (ou perto de você) eu devolvo tudo que eu tiver ganho durante os 50 anos que vai durar essa aposta, em dobro..:-)

Veja que é uma oferta irrecusável, se as probabilidades são identicas ou se o racional é a neutralidade quanto as possibilidades, e você tem que aceitar essa barbada..:-) Mil reais por mês, todo mês, por 50 anos, e se um meteoro cair perto de você, eu devolvo em dobro tudo o que eu ganhar de você nesses anos todos..:-)

Vou mandar minha conta no banco para você ir depositando mensalmente, ok?..:-)

Não há probabilidade sem informação, mas nós temos informação suficiente, pelo menos para você não aceitar minha aposta..:-)

MARCEL: Existe algo que afirme o contrário? (sobre a existencia real de Jesus)"

Tanto quanto não existe sobre a existência de Papai Noel..:-) Nem por isso acredito nele..:-)

Marcel: "Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em alguns casos)?"

Sim. E isso é até bem simples, na verdade. SE cancer é curado pela fé, ENTÃO a taxa de cura dos que visitam o santuario de Lourdes (ou Fátima) deve ser maior que os que se curam expontaneamente. E não é. Isso, se não prova, demonstra evidências de falta de correlação entre fé e cura de cancer. E é apenas disso que trata a ciência, evidencias confiáveis, não provas absolutas de qualquer coisa.

MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário. (sobre Zeus, Odin, Maria, etc)"

Desculpe, mas penso que nem você leva à sério essa afirmação. Não me parece que você veja a menor chance de descobrirmos, em qualquer futuro que existem um Zeus no monte Olimpo, ou que este joga raios na humanidade..:-)

Marcel: "Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica..."

Mesmo você não age assim, Marcel. Mesmo você avalia probabilidades e descarta absurdos e coisas sem comprovação, todos os dias. Mesmo você considera que coisas sem evidências não precisam ser levadas em conta em decisões e escolhas. Todos os dias, em todos os momentos. A ciência apenas leva isso as últimas consequencias, porque isso é mais eficaz ao produzir conhecimento confiável. Mais eficaz, apenas isso.

A falta de evidências não se confunde com a falta de informação. Podemos não ter informação, e ainda assim ter evidências de que algo viola leis da física, por exemplo. Não tenho dados sobre o bolo de chocolate, mas o que sabemos sobre planetas, o sistema solar e muitas outras coisas, me garante que não há um bolo de chocolate em órbita de Plutão..:-)

MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese."

Como demonstrado acima, há um monte de evidências, dados, conhecimentos, etc, que garantem, sim, que um meteoro não cairá, ou tem baixíssima probabilidade de cair, sobre a minha ou sua cabeça. A aposta de 50 anos está de pé..:-)

O fato de que as vezes, muito raramente, cai um meteoro na cabeça de alguém (na verdade, os registros são de que cairam no corpo) não muda a probabilidade ou a afirmação: não vai cair um meteoro em sua cabeça, Marcel..:-)

Marcel: "Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido."

Podemos sim. Que diabos, você age assim, Marcel, avaliando que a probabilidade de cair um meteoro em sua cabeça é tão desprezível que não só você não pensa nisso, como sai de casa sem o menor medo de que isso aconteça. Você, Marcel, é a prova de que não é assim que as coisas funcionam. Você não tem o menor medo ou espectativa de que um meteoro caia em sua cabeça, e isso se deve ao que sabe sobre meteoros, planetas, astros, leis da física, etc.

Você SABE que a maioria dos meteoros é destruida na entrada pela atmosfera. Que a quantidade de meteoros é pequena comparada com as distancias entre corpos astronomicos, que é gigantesca. Que atração gravitacional de planetas, em especial os gigantes gasosos, arrasta os meteoros para fora de rotas de colisão com a Terra, sabe que telescópios e radiotelescópios podem detectar boa parte dos cometas e meteoros bem antes destes chegarem perto da Terra, sabe que pelas evidências de choque de meteoros com a Terra, esse acontecimento é raro e separado por milhões de anos, etc, etc, etc.

Por isso sai de casa, ou deixa seu carro na rua, sem temer que um meteoro cai em cima dele..:-) Todas as evidências indicam que é seguro, para você, sair de casa, pelo menos no que diz respeito a queda de meteoros na cebaça..:-)

Marcel: "Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente."

Não somos cegos e estamos tateando o ambiente há bastante tempo, em especial, com as ferramentas do método científico e da metodologia ceintífica. E avançamos muito na compreensão desse ambiente, tanto que podemos fgazer previsões bem embasadas e seguras. E é isso que você esta desconsiderando em sua posição.

Um abraço.

Homero























----- Original Message -----
From: zionpnl
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 09, 2006 2:11 PM
Subject: [ciencialist] P/ Homero- Conhecimento verdadeiro (homero)


Olá Homero!

"...Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites
científicos, e se manter ..(...)... prováveis que "ontem eu vi um
disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

"...Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis,
e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise
científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500,
por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra,
e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva
sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela
investigação científica..:-)


MARCEL: Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!

Não há previsão sem informação!

Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a sua reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto.

É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?

=======================

"...Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar
se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar
processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse
sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos
permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento
científico..."



MARCEL: Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele - e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório.

Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o
silêncio! Isto sim é racional!!

===================

"...Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não
confirmadas, que elas sejam reais..."

"...Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que
considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível.
Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste
caso..:-)..."



MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho.

A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)


==============

"....Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação
esoterica, um dogma
religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um
determina as
decisões embasadas nessas afrmações...."




MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS).

Portanto não são prismas independentes que propiciam uma maior margem
de segurança (fui claro?). Se o 1 estiver mal direcionado o 2
automaticamente também estará.

Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?

Não há probabilidades sem informação! ;o)


===============

"...Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência:
concluir com base em
evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que,
enquanto a ciência
tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações
não tem.

MARCEL: Não queridão, estou somente dizendo que a Ciência deve se
manter neutra onde não se têm evidências que neguem ou confirmem uma
hipótese, ou onde nem sequer foi feito algum estudo razoável.

Portanto nada, racionalmente falando, impede destas hipóteses serem
levantadas... ;o))..fazer oq?

===================

"....Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja
qual ...(...)... claro estes pontos...geralmente me limito a este
ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

"....Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa
medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e
são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em
religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o
Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas.
Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva
de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e
determinações de
ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão
mão dessas poisções.
Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da
existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede
que a igreja afirme sua existência indubitável..."




MARCEL: Existe algo que afirme o contrário?

Oq eu quis dizer, na verdade, foi que até onde a ciência não tem
condições de ter nenhuma opinião formada, a crença(s) pode sambar em
cima (rs).

Quando a religião cristã faz estas afirmações ela se apóia no fato
que não existe comprovações cientificas ( "na maioria" ) que neguem a
mesma. Então pq não continuar com a Crença?

Pode ser meio chocante, mas é a real, se a ciência não tem atualmente
estudos sérios ou validados em determinadas áreas, resta que ela
simplesmente fique neutra perante a mesma. Como negar uma hipótese?

A ciência não pode dar margem a chutões científicos, caso contrário,
ela seria apenas mais uma crença.

Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em
alguns casos)?


==============


"...Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe
entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga
em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o
presente momento."

"...Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre
Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo
processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o
universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não
possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou
não.Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo
argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado)..."



MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário.

Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica...

Seria o mesmo, que a dezenas de anos atrás, vc incluir neste saco tb
ALGUMAS das descobertas recentes, que antes eram, derrepente, apenas
hipóteses (aleatórias) vistas por algum curioso.


=======================

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um
exemplo muito
amigável e gener....(...)...! Isto é um dogma cientifico...caso vc
realmente acredite nisto, como eu
entendi."

"...Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível
de ser provada.
Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer
ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo
que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não
nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar
sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de
confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de
situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir
do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de
anos.



MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese.

Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido.

Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente.

=======================

"...O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar.
Em geral, na
maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando
a precisão,
sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não
diferente ou
totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam,
mas
complementam conhecimento anterior..."



MARCEL: Em contexto mais complexos (caóticos), onde vários efeitos
ocorrem devido a varias causas (como o clima), esta precisão pode ser
abreviada.

*Vc simplifica muito o contexto a favor de seus argumentos...vc cita
Leis da física cara!!! É sacanagem!!! ;o))

Hoje podemos supor que o aquecimento da terra se deve principalmente
ao efeito estufa, mas amanhã podemos chegar a conclusão que o efeito
estufa não faz tamanha influência sobre o planeta, e que o
aquecimento ocorra por fatores completamente diferentes e naturais,
que serão ainda descobertos.

O Universo não se limita a Leis sistemáticas, muito pelo contrário.



===================

"...Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite
nisto, como eu entendi.""

"...Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos
embasar para uma
conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem
dados
experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se
pressupõe que as
leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as
evidências assim
indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais
bem
evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser
as mesmas
durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma
crença ou
dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da
teoria, se não,
será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o
conhecimento
científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses,
teorias, leis
a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que
outras
disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se
ajustarão, e a
ciência progredirá.

MARCEL: Concordo...no contexto onde - temos informações - é isto
mesmo.

ValeW

Marcel






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 17:32

Olá Manuel.

O biólogo norte-americano Edward O. Wilson, em seu célebre livro
Sociobiology: The New Synthesis, sustenta que o estudo da sociedade
humana à luz da teoria da evolução abre a possibilidade de,
futuramente, formular-se uma ética objetiva - estribada na
autoridade impositiva do método científico-experimental - e
esclarecer de vez a questão do sentido da vida. Comentando, logo nas
primeiras páginas da sua obra, a sentença de Albert Camus segundo a
qual "o problema fundamental da filosofia é o suicídio", Wilson
afirma que ninguém "em sã consciência" pode escolher suicidar-se e
que mesmo esta questão filosófica, "o suicídio como opção moral", só
tem uma resposta razoável se analisada com os instrumentos teóricos
do neodarwinismo; ou seja, por esta óptica, a decisão de dar cabo à
própria vida, quando não é, em última análise, uma tática de
sobrevivência e perpetuação dos genes (suicídio altruísta em relação
aos parentes), deve ser encarada como sintoma ou conseqüência de uma
doença grave ou como resultado de um desequilíbrio biopsicossocial
(suicídio anômico).

Mauro: Existem vários tipos de suicídio, inclusive os racionais, como
a eutanásia. Existem os suicídios dignificantes, como o do ritual do
haraquiri, uma tradição japonesa em que se recupera a honra. Neste
caso é mais lógico o ato do suicídio, pois de outra forma a pessoa não
teria como escapar do insuportável sofrimento da desonra e dos
ostracismos, que se ampliaria para sua própria família.
Existem ainda formas peculiares de se matar, como os homicídios
precipitados pela vítima, como ocorre principalmente dentro do grupo
de drogados. Existem ainda os suicídios nobres como o que aconteceu
com os refugiados nigerianos na década de 80, que deixaram-se morrer
de fome para que o escasso alimento ficasse para as crianças (não
necessariamente seus filhos). E o que dizer dos suicídios bizarros
conhecidos como suttee, praticados na Índia, onde se fantasia com
encontros entre os mortos e por isso e por isso as esposas são
enterradas vivas junto com os esposos falecidos. E, claro, temos
aqueles que optam pelo suicidio quando perdem o sentido ou razão para
permanecer vivo -- alguns desses casos decorrem de falacias lógicas,
outros de uma deturpação filosófica e também em como consequencia de
doenças específicas, como no caso da depressão clinica.

Enfim, é tênue a linha que separa o racional, o heroísmo (o suicídio
altruísta), da estupidez. Mas é ridículo considerar todos os suicídios
dentro do mesmo saco de aversão -- ou ainda que todos eles decorrem de
uma patologia.
==================
Em síntese, do postulado central dessa ética (de que todo vivente
existe para maximizar seus genes e que, portanto, o
imperativo "reproduzi-vos a qualquer custo!" é um dever-ser
geneticamente determinado, inarredável e intranscendível), disso
depreende-se que todo comportamento e pensamento que vão de encontro
a esse impulso - isto é, que não são "bons" para a perpetuação da
vida - constituem, em última instância, sinais de disfunção orgânica
ou desordem biológica, sendo, por essa razão, manifestações do Mal
tanto no sentido biológico do termo como em sua acepção moral.

Mauro: Puisé Manuel, concordo contigo. Uma das pedras no sapato dessa
idéia é o sucesso da pilula anticoncepcional. Na verdade, mesmo
históricamente, sempre que possivel se recorre a algum desses métodos.
Parece que a reprodução, na maioria das vezes, é encarada muito mais
como efeito colateral -- pelo menos dentro da nossa espécie.
Vai ver que a seleção natural comeu bola conosco... hehe.

Inté+
Mauro

P.S.: Assim que der um tempinho comento sobre a hipnose, ok?



SUBJECT: Re: Psicanálise-parte III. UFilho
FROM: "Mauro Majewski" <bombaspr@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2006 19:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
>
> Salve, Mauro!
> Manuel: Desculpe-me contrariá-lo, mas o inconsciente aparece o
tempo
> todo. À guisa de ilustração cabal, existe a chamada "sugestão pós-
> hipnótica". Valendo-se desta técnica, pode-se sugerir ao
hipnotizado
> em estado de transe, que, "depois de despertar do transe", e tão-
> logo entre no primeiro elevador, ele "incontinenti" abrirá o seu
> guarda-chuva. Essa experiência é comezinha, já foi repetida
inúmeras
> vezes e o resultado é sempre o mesmo. No primeiro elevador que o
> hipnotizado entra (duas horas após o transe, ou quatro dias
depois),
> a cobaia abre o guarda-chuva sem se importar com o ridículo. Se
> alguém lhe indaga sobre a razão desse ato tão desarrazoado, ele
> aventa uma explicação que, segundo Freud, poderia ser chamado
> de "racionalização": abri o guarda-chuva para verificar se ele não
> está quebrado" e quejandos.
>
> Se vc não se contenta com observação e exige testes experimentais
> (uma exigência legítima, diga-se de passagem), então vamos
discutir
> esta que explanei acima. Só para começar. Caso esta não lhe
> convença, tenho muitas outras a lhe apresentar.

Mauro: Bem, eu procurei Leon Lopes http://www.comportamento.net/ e
quer me parecer que ele não vê associação entre hipnose e
inconsciente *freudiano* (embora depois, com mais tempo, gostaria de
comentar o assunto mais a fundo):
========================
Olá!!

Não tem como se discutir inconsciente freudiano para
quem não é freudiano. O ICS freudiano só existe para o
referencial teórico da psicanálise, pois deriva da
repressão, da censura e dos desejos incestuosos
proibidos que Freud teimava em acreditar, mas que
nunca foi confirmado cientificamente.
Então, sob esse aspecto, a psicanálise não possui
cientificidade, pois é uma teoria não falseável. Se eu
digo que fantasmas existem, não temo como a ciência
afirmar que eles não existem, posi não há provas
negativas. O mesmo vale para o inconsciente de Freud.
Ou seja, os psicanalista teriam a incubência histórica
de mostrar experimentalmente o que afirmam, mas isso
nunca aconteceu.
Por outro lado, há o inconsciente (tbm chamado de
subconsciente) que é isso que o Mauro se refere e que
foi estudado por Pierre Janet, um rival de Freud.
Freud começou assumindo a posição de Janet, mas como
ele queria algo inédito, acabou pro criar sua própria
teoria, mas nunca a submeteu a testes e nem permitiu,
nem mesmo, críticas de seus próprios discípulos, Jung,
Adler, Frensci,etc..

Um abraço.
Leon Lopes
==========================
> PS: A propósito, já leu o meu livro? :-)

Mauro: Claro! Depois comento mais a respeito, por enquanto só posso
dizer que o admiro ainda mais. Aos demais só posso recomendar este
livro de um autor extremamente inteligente -- um livro de fato
brilhante.

Inté+
Mauro





SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 20:16




Caros João/Homero,

Vou entrar no papo entre você e Homero, pois gostaria de fazer algumas observações.
Eliminei os trechos que por algum motivo não me animei a comentar e comentei os que mantive.
O objetivo é só esclarecer e expor que há no meu quadro de referências, à luz da TR, e de física em geral..
Acabou ficando kilométrica, mesmo após eliminar uns tantos parágrafos. Mas vai assim mesmo.
Não tenho a competência pra dizer tudo em poucas palavras. Só espero paciência. Mas garanto que a leitura não é
desagradável nem enfadonha. Quem assim achar é só denuncar ao PROCOM, por propaganda enganosa... Mas vamos lá.
É isso.

Victor.
----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 09, 2006 12:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein


JRB: Veja, a luz apresenta efeito Doppler. Isto implica que existe
velocidades de aproximação ou de afastamento em relação à frente de onda.
Exatamente como acontece com a onda emitida pelo radar do guarda rodoviário.
Então a luz é sim uma onda "comum" como as microondas. Para nós humanos a
luz é especial porque nossos olhos tem sensibilidade para a faixa espectral
da luz. E porque a matéria emite radiações principalmente nessa faixa de
frequências.
O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer
referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na luz.

Victor:

1) Desculpe-me, mas parece há um equívoco. O efeito Doppler para a luz refere-se à variação de frequência produzida unicamente pela
VELOCIDADE RELATIVA ENTRE O OBSERVADOR E A FONTE. Nada afirma em relação à velocidade c da luz, aquela mesma que entra um dos postulados
da TR! A velocidade relativa, sim, é que é a responsável. A expressão matemática que traduz o fenômeno é:
f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1-beta) ], onde beta = Velocidade entre o xereta e a fonte / velocidada de luz no vácuo(c). E isto relaciona frequência e velocidade relativa, entrando o fator c como uma constante. As variações ocorrem exclusivamente na frequência, e não nas variações de c, que inexistem.
Se se considerar um referencial como éter, todas as expressões serão equivalentes àquelas obtidas para o som, que tem o seu "eter", no caso o ar, para se transmitir.
E é esta expressão que é a base para todos os cálculo, seja por um astrônomo, ou um fabricante radar.

Por isso, sua última afirmação, " O postulado que afirma ser a velocidade da luz constante para qualquer referencial inercial não tem validade porque existe o efeito Doppler na luz." está, assim, equivocado. Nada tem a ver com c. Mas com a frequência medida, que fica na dependência da velocidade relativa.

Homero: Não seria possível, já que devemos manter a mente aberta a toda
> possibilidade, que você (e o Alberto) estejam errados, e que o resto do
> mundo científico, inclusive Hawking, Einstein e outros, estejam corretos?

João: Quanto ao Einstein eu acredito que o trabalho
dele foi muito importante porque popularizou a idéia de que a matéria está
relacionada com a energia. A equação E = MC^2 conduz à idéia de que a
matéria pode se transformar em energia e vice-versa. Atualmente podemos
afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária (
quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas.

Victor: Você poderia ser mais explícito, a respeito de "Atualmente podemos
afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária (
quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas".
Pois, confesso, é uma informação nova para mim.
Há, sim, alguma confusão em relação à interpretação do siginificado de E=mc^2.
Mas isso não é de agora. É do começo das coisas mesmo. Mas nem por isso, a física deixou
de avançar a reboque do que está embuido na equação.


JRB: A tecnologia tá se lixando para a relatividade e para a quântica. O
transistor pemite fabricar e vender equipamentos eletrônicos. A explicação
quântica do funcionamento do transistor é ficcionista. E daí? O importante é
que o transistor funciona.

Victor: Desculpe-me mais uma vez: a tecnologia não está se "lixando para a para a relatividade e para a quântica".
Nem poderia. Poderia, então, ser mais explícito?

JRB: Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para a
tecnologia.

Victor: Seria mesmo essa a razão? Tenho absoluta certeza de que não. Acho que isso é mais que uma conspiração!
Não acho que possa ser assim. É impossível que seja assim.
Eu mesmo te digo uma coisa. Se eu ou você trabalhássemos em pesquisas em empresas do porte de uma
Siemens, Phillips ou IBM, por exemplo, que têm laboratórios científicos da mais alta categoria e
disponibilizam generosas verbas para pesquisas em tecnologias de ponta, e se, nas minhas pesquisas objetivando inventar
novos equipamentos para essas empresas, para atender a demandas
de mercado, descobrisse algum furo, digamos, na FQ, o que acha que deveria acontecer?
Você acha mesmo que eu ou qualquer outro, inclusive você, iriamos olhar para um canto, olhar para outro, e, em não vendo
ninguém, empurrar aquele troço para debaixo do tapete? Há muitos ganhadores de Nobel que eram vinculados a empresas
assim de grande porte, interessadas em ciência para incrementar sua tecnologia, a produção de novos artefatos,
novos equipamentos, novos produtosm enfim. Aliás, a empresa que lograsse tal façanha teria suas ações indo lá para os píncaros!
E também nas Universidades! Qual professsor não gostaria de ser imediatamento reconhecido no meio científico mundial, ou mesmo em
sua comunidade científica local?
Honestamente, caro João, não existe uma conspiração nesse sentido. Se encontrarem um furo em qualquer das teorias de
de ponta, tenha certeza, isso virá à tona tão rápido quanto c!. Há promoções e dinheiro no pedaço, com um achado desses.
E por que não acontece assim? Ao menos até agora? Por que não vê isso estampado nos jornais tipo tablóides ou outro dia nenhum?


Homero: Porque, se a luz tem velocidade infinita, o céu noturno é como o vemos, com
> estrelas esparças, e telescópios cruzam o céu procurando estrelas distantes?

JRB: Eu nunca afirmei que a luz tem velocidade infinita. A velocidade da luz
foi medida por diversos métodos e é de aproximadamente 3x10^8 m/s. O
paradoxo de Olbers encontra uma boa explicação se aceitarmos que a luz
apresenta um desvio para baixas frequências ( Dbf = -6 x 10^ -9 Hz/s ) a
medida que se propaga, como foi discutido aqui na Ciencialist em outra
oportunidade num passado recente.

Victor: Você vê, então, as implicações de uma velocidade assim, infinita, para a luz?
Olbers mostrou que todos os astros poderiam fazer com que que o céu tivesse brilho infinito se nosso universo fosse infinito e homogêneo. E parece que é assim mesmo: o universo é infinito e homogêneo.
Então, por que não se observa esse bilho ofuscante, e coisa e tal? Parece ser um furo. Mas tem algumas explicações. Numa delas, mais a gosto dos cosmologistas e também do meu, embora não seja um, é aceitar a expansão do universo, conforme mostram certas equações e, ainda, que existe um conjunto de astros, suficientemente distanciados, e isso sempre podemos supor, que estariam se afastando à velocidades SUPERIORES à da luz, pelo que seriam invisíveis para nós. Ponto. Eis uma explicação que parece razoável e coerente. À noite fica escuro, é o que vemos e que é bom prá gente dormir. Se as fontes de fogo do universo se afastam mais rápido que a luz, esta não nos chega, então a noite vai continuar noite mesmo. Isto resolve o paradoxo de maneira satisfatória. Acho que se não tivessem dado a resposta, esta seria a resposta que eu daria.
Em outra, o universo considerado é finito ou não homogêneo, essa hipótese é meio esquesita.
E nâo conheço a opção que você postou acima. Por isso, não posso me pronunciar a respeito, sem alguma reflexão.

Jãoo: JRB: Com esta argumentação empurram o sujeito para um labirinto sem saída.
Quando o sujeito está estudando quântica em profundidade e apresenta uma
faísca de dúvida o mestre diz a ele que ele ainda não atingiu um estágio
superior de mentalidade. Quando atingir tal estágio estára defendendo com
unhas e dentes a quântica.

Homero: Desculpe, mas não é assim não. Sem Maxwell, nada de satélites, radinho de
pilha, walkmen, etc. É o conhecimento, que muitas vezes não se percebe nos
frutos da ciência, que embasa as inovações e avanços, não uma estrada que
poderia ser trilhada sem qualquer conhecimento. Satélites necessitam da
correção do conhecimento de física clássica, tanto quanto correção da
relatividade, ou seriam inúteis, ou nem seriam colocados em órbita. Seus
relógios são corrigidos, de acordo com a relatividade, ou os GPSs não
funcionariam corretamente.

Victor: Perfeito.

João: Quanto ao GPS, a correção dos relógios não tem nada a ver com TR.

Victor: Desculpe novamente, caro João. Com a TR mesmo, realmente, nada tem a ver, você tem razão. Tem, e muito, com a TRG.
O GPS inicialmente foi projetado sem levar em consideração a TRG, a respeito das variações dos tempos entre os
tics e tacs dos relógios atômicos. Com a TRG, verificou-se que acelerações e potenciais gravitacionais produziam
alterações nesses períodos. Então, nos anos 70, os engenheiros e projetistas espaciais de nsatélites,
responsáveis pelos satélites do sistema GPS(Sistema de Posicionamento Global)
(que envolve satélites e aqueles aparelhinhos-eu próprio trabalhei com um-, para localização de pontos para instalação de antenas parabólicas em bancos)
resolveram incluir módulos eletrônicos para correção dessas defasagens, nos relógios dentro dos satélites, e é isto que permite que esse sistema tenha a
precisão que tem: localizar um ponto em qualquer lugar da superfície terrestre com erros de centímetros. Sem essa correção, obrigatória por causa
dos efeitos descobertos pela TRG, certamente nossos avanços nessa área seriam nenhum. Einstein não inventou o GPS, tá certo; mas sua TRG acabou fornecendo o remédio para que as coisas funcionassem adequadamente.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
chegará ao
computador quântico. Ficção não pode se tornar real."

Homero: Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord Kelvin:

Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
O rádio não tem futuro. Lord Kelvin

Victor: Guardarei isto.


JRB: Aqueles que tentam apresentar alternativas geralmente se referenciam
exageradamente às teorias clássicas do Newton e assumem o pacote completro
incluindo a luz corpuscular. A tecnologia que salvou o século XX criou
fortes evidências de que a luz e ondulatória.

Victor: Concordo com você, claro. E não há problemas em se referir à Teoria Newtoniana.
Nem haveria motivação para tal. Afinal a TN é a base de tudo. Ela está, inclusive na FQ. Mas ela não é soberana,
superpoderosa. Ela, na sua origem, era até mais limitada. Referia-se apenas à mecânica.
Einstein é que a recuperou, estendendo o PI a toda a física, por exemplo!. O PI de Newton não se restringe apenas
ao seu enunciado!. Ele é de uma profundidade e de uma alcance que mesmo muitos newtonianos
não conseguiram(e ainda não conseguem) enxergar. Não vou me estender mais nisso. Já o fiz em boa medida
na thread A Relatividade de Einstein, recentemente encerrada(aliás, quase, ainda preciso fazer umas observações).
Apenas repito a informação.

Homero: Tem muita gente que não segue a risca, e é isso que estou dizendo, João.
Mas, mesmo estes que não seguem a risca, não conseguiram demonstrar que a
relatividade está errada, ou melhor, até aí dá para chegar, mas encontrar um
substituto tão eficiente, ainda não deu. Não que não vá chegar esse momento,
afinal o conhecimento deve se adaptar e aumentar, ou não avança, mas não é
"esperneando" que isso vai acontecer (nem pondo a culpa na Grande
Conspiração etc).

Victor: Perfeito, Homero.

JRB: Grande conspiração é um conceito que você criou. Eu não acredito em
grande conspiração.

Homero: Os que não seguem a risca, que testam novos caminhos, que procuram
alternativas, existem, claro, mas não foram mais longe que a relatividade
ainda, não de forma segura e demonstrável. Veja, seu discurso é, ninguém
tenta, pois não pega bem na foto, e ao mesmo tempo que muitos não seguem a
risca, muita gente boa não concorda. Mas, essas duas afirmativcas são
contrárias, e a lógica me diz que duas alternativas contrárias não podem ser
corretas ao mesmo tempo!

Victor: Esse conceito tão bem enfatizado pelo Homero, com o qual eu concordo inteiramente,
e pelo que já me pronunciei de maneira até mais enfática do que é meu estilo, foi "abiscoitado" por pessoas
como Homero, outros e até mesmo o escriba aquí, em razão de ser a tônica dominante no teor e "entonação" de muitas mensagens
que veicularam por aqui. Embora em nenhuma delas haja explicitamente tal referência, mas o teor, o conteúdo de
certas mensagens não conduzem a nenhuma outra conclusão, a não essa que você atribue ao Homero. Ele pegou
no ar, como eu pequei, e como pegaram e continuam pegando. O balaio da pesca está cheinho, já!.
Arriscarei um exemplo de conceito que não está explícito num conjunto de leis, mas acaba sendo o "espírito" de uma dada teoria, sobre o que ela se baseia.
Por exemplo, tempo absoluto é evidentemente um hipótese ou conjuntura que não está explicitamente
inserida nas leis da mecânica newtoniana. Mas é claramente uma das partes mais importantes do modelo newtoniano, como um todo,
pelo que acaba tornando-se explícito, de maneira compulsória, até! Perceberam-se nuances dessa ordem? Mas aí é que está o problema.
Se essa "consciência" não havia, por que é que querem crucificar agora quem percebeu isso, num momento de grande burburinho intelectual,
que imperou soberbamente no começo do século e acabou gerando o "boom" científico mas vigoroso de toda a história da humanidade,
superior apenas ao "boom" renascentista?
E que, ao perceber, teve a coragem, a inteligência e a segurança de fornecer as novas bases para uma física moderna, que não só incorporasse tudo que já havia, mas permitisse outras descobertas não possíveis com a física limitada de então? A física newtoniana encontrou o seu valor,
afirmo, exatamente com o advento da TR e sua extensão natural, a TRG. Ela própria foi extremamente beneficiado com uma magistral
descrição, através de um formalismo matemático totalmente diferente e geral desenvolvido por Hamilton e Lagrange, que lhe conferiu uma nova cara, de mais generalidade e mostrou coisas que o formalismo feijão com arroz de então, elementar, era incompetente para mostrar. Mas isso em nada desmereceu a TN. Pelo contrário!. Os desenvolvimentos teóricos poderosos surgiram, em forma de formalismos matemáticos, porque tiveram como espoleta precisamente a TN !. Agora, defender que ela é o cão chupando manga, una, trina, e não sei mais o quê, que domina céus e infernos, que não precisa de ajustes, que tem campo de ação ilimitado, é buscar-se uma perfeição sem utilidade prática ou teórica. Até digo que se tal fosse verdadeiro poderia até ser melhor para os estudiosos, daria menos trabalho, dominar-se-ia tudo mais facilmente. Mas, infelizmente, não é assim.

Ou seja, certas coisas são aparentes demais num contexto, para serem apenas subliminares. Outro exemplo: a política do PT, antes das eleições! Não viu quem não quis. Bem que avisei. Bem feito, agora.

Joao: "JRB: O Alberto encontrou uma das falhas"


Homero: Errado, o Alberto DIZ que encontrou uma das falhas. Precisa PROVAR e
DEMONSTRAR isso, ou não vamos muito longe. Cada crackpot deste planeta alega
a mesma coisa. Tem de haver uma forma de separar o Alberto dos crackpots. A
maioria dos físicos, e isso inclui o Vitor e o Hawking, não vê como falha o
que o Alberto defende. Até que se demonstre isso, é racional se manter
cauteloso e do lado do conhecimento já testado e com grande evidências a
suporta-lo.


Victor: Perfeito.

JRB: Aqui aparece a grande dificuldade de se mudar alguma coisa. O Alberto
tem um site onde mostra claramente que essa idéia de elétron " esferinha com
carga elétrica columbiana" é uma grande bobagem criada no passado. Para os
cientistas do passado existe a desculpa de que estavam andando num terreno
ainda inexplorado e estavam sujeitos a este tipo de engano. Para os atuais
não existe desculpa. Não mudam os conceitos porque os mandamentos da
quântica não permite. A carga do elétron é columbiana e ponto.

Victor: No site, expõem-se as idéias, mas não se prova nada. A prova tem de
vir em forma matemática coerente e experimental. Que as idéias são interessantes
isso não se discute. São. Mas daí atribuir validade a elas em detrimento de outras, sem
as contrapartidas acima, vai uma grande diferença. Esperemos que alguma empresa
ou universidade encontre aqueles trabalhos, monte equipes de estudo e pesquisas e
aguardemos os resultados. E vamos esperar pelo melhor: que estejam corretas e
sejam consistentes e melhores e mais simples que as atuais, com menos posulados,
insclusive. Mas, ainda que se configure assim, com certeza, isto não colocará as demais no lixo.
Pode até complementar ou estender as existentes, mas não as colocará no lixo.
Por exemplo, tudo que aprendi até hoje, de diversas maneiras, só aponta para
a afirmação: "A carga do elétron é columbiana e ponto", repetindo sua última frase acima.
Alberto discorda, e tem lá suas razões. Agora, é só provar. Só falta isso.
O mais difícil foi feito, acho.

Homero: Não tenho motivos apra acreditar em você, quando diz que o Alberto se engana
quanto a luz corpuscular. E não tenho motivos para acreditar no Alberto
quando afirma que Eisntein estava enganado quanto a relatividade. Mas,
olhando os desdobramentos e o conhecimento produzido até o momento, tenho
mais segurança em considerar que Eisntein está correto, do que você ou o
Alberto.

É só isso, e que pode mudar assim que você ou o Alberto demonstrarem, com
experimentos e evidências, que estão corretos (e adoraria receber um convite
para a entrega do Premio Nobel que receberão, certamente..:-)

Victor: Eu também quero.

JRB: As leis que governam a natureza, existem desde zilhões de big-bangs (
uma eternidade ) e continuarão as mesmas muito depois do sistema solar virar
poeira cósmica novamente. O juiz das nossas teorias é a natureza. Podemos
descrever suas leis de forma correta ou podemos criar descriçoes
ficcionistas. A natureza não vai mudar suas leis para nos agradar.

Victor: É isso ai. Bem colocado.
Sds,

Victor.


Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2006 20:54

Caro Alberto,

Ainda me animei e me puz a responder este teu e-mail. Com a leitura, refleti um pouco e resolví não te responder nada. Nem vou tecer comentários
sobre as razões. Esse seu texto já tudo. Não sendo meu estilo, nem meu perfil tratar de coisas nesse nível, agora digo:
sinceramente, assim não dá mesmo.
Infelizmente.

José Victor.
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 08, 2006 7:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, May 08, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor - Relatividade de Einstein

> Dito isso, é uma pena que o debate entre vocês tenha acabado, estava ótimo
> de acompanhar, e muito esclarecedor.
> [...] Um grande abraço e gostaria que o debate continuasse, pois
> aprendemos muito, leigos como eu, sobre o assunto, e sobre ambas as
> posições.

Olá Homero

Talvez eu devesse dar algumas explicações a todos (inclusive ao Victor),
então vou aproveitar o gancho fornecido pelo Oráculo.

Olá Victor. Estou respondendo ao Homero mas como sei que você está aí, não
interprete isso como argumentação "ad hominem". Rigorosamente é em qualquer
circunstância mas creio que não naquele sentido que tem sido abominado pelos
céticos. Tomei a decisão de não me envolver em discussões de TR com você,
mas isso não impede que discutamos outros assuntos como, por exemplo, sobre
a nossa maneira de interpretarmos msgs postadas aqui na Ciencialist. Isso
não é exatamente ciência mas creio que seria do interesse de todos.

A verdade é que o diálogo estava entravando e sob vários aspectos. Eu e o
Victor divergimos em vários contextos. O primeiro reside exatamente na
maneira de dialogar. Ele pretende impor o sistema de mensagens quilométricas
e acumulando as coisas que vamos escrevendo "per omnia saeculae saeculorum".
Eu normalmente nem consigo ler uma mensagem com tantas repetições. Nada
contra msgs quilométricas. Simplesmente não preciso, e me atrapalha
tremendamente, ser obrigado a ouvir repetições sobre o que ele pensa por 10
ou 20 vezes além do lixo (no bom sentido -- lixo no sentido que não precisa
ser reproduzido) que fica incorporado ao final das mensagens. É questão de
estilo. Mensagens quilométricas as vezes são interessantes e já participei
de muitos diálogos neste sentido e até mesmo provoquei a situação. Mas os
argumentos eram vários e se revezavam sem repetições numa velocidade
incrível (vide meus diálogos com o Belisário, com o Taborda, até mesmo com
você etc.). Agora, dizer que esse repeteco facilita a leitura dos demais!!!
Tenha dó! Acho que os demais nem aguentam ler uma msg dessas. Isso é
desculpa esfarrapada.

Já cheguei a ser contra determinados "cortes", mas apenas quando notei algo
que poderia ser interpretado como má fé. Por exemplo, alguém analisar parte
de um texto meu e chegar a uma conclusão a que não poderia ter chegado caso
tivesse analisado o parágrafo todo sem cortes. Infelizmente já me defrontei
com indivíduos assim aqui na Ciencialist, e por muitas vezes (via de regra
denunciei o fato). Mas o Victor parece não admitir cortes de nenhum tipo e
faz questão que a msg seja repetida na íntegra. Isso é deveras desgastante
tanto para mim como, acredito, para todos os demais que estão acompanhando o
diálogo. Ou seja, parafraseando o Hélio: "assim não dá!!!!!!". Mas não foi
esse o principal motivo do desfecho, ainda que tenha colaborado bastante.

Em segundo lugar, diria que o Victor lê muito rapidamente as msgs (talvez
por isso ele não se incomode com as repetições). Lê rapidamente e via de
regra entende a sua maneira conceitos simples e elementares expostos num
sentido totalmente diverso. O problema é que esses textos foram escritos por
outros, logo ele deveria ao menos procurar entender o que está escrito. Não
obstante ele repete aquilo que escrevemos e no parágrafo seguinte demonstra
não ter lido aquilo que fez questão de copiar/colar, sabe-se lá porque. Isso
acontece a toda a hora e ele mesmo vive se tocando com isso e depois se
desculpando. Veja, por exemplo, a penúltima msg (na realidade seria a última
da discussão, a que provocou o desfecho). Logo no começo, após as
considerações iniciais, lê-se:

******* início da citação ************
Alberto: Como disse em msg anterior, não estou aqui para ganhar uma
discussão, mas na esperança que meus argumentos sejam derrubados, pois só
assim poderei dizer que sai do diálogo com algum ...

Victor: Que argumentos novos? Os argumentos que tenho usado são aqueles
decorrentes dos postulados da relatividade!. Não há que se ficar inventando
coisas! [...]
******* final da citação ***********

Perceba que ele nem leu o que eu escrevi, mas copiou/colou e respondeu outra
coisa sem pé nem cabeça. Estou falando nos "meus" argumentos e ele responde
falando em argumentos "novos" ou em argumentos que "ele" tem usado. Noto um
certo egocentrismo nessa "resposta". Rigorosamente falando ele não respondeu
e nem precisaria, a menos que discordasse (do que não entendeu) ou tivesse
algo importante a dizer a respeito.

Isso é uma constante no diálogo com o Victor. Ele se perde no meio de tanto
lixo acumulado e sequer lê o que a gente escreveu na última mensagem, até
mesmo quando tomamos cuidado de eliminar o lixo que ele faz questão de
recoletar para reproduzir na msg seguinte.

Num dos parágrafos da mesma msg citada ele diz que não recomendou um livro
(e agora você diz que foi você quem recomendou) mas aproveita para criticar
"outro" livro como se ele fosse o único a saber que esse "outro" livro foi
mal traduzido na época da publicação. Mal sabe ele que eu li a má tradução,
depois li o original em inglês e posteriormente li novamente o livro bem
traduzido e agora estou lendo um outro livro, com um título ligeiramente
diferente, ainda que escrito pelo mesmo autor mas num outro contexto. Ora, é
cansativo e "aborrescente" a gente ter que ficar dizendo essas coisas a toda
a hora. Não obstante, se eu não disser nada e cortar esse trecho ele reclama
do meu corte e volta a copiar e colar o trecho na msg seguinte, como que
esperando que eu diga alguma coisa que não tem nada a ver com o diálogo em
pauta. E sobre o que está sendo questionado no diálogo ele não diz
absolutamente nada, dando às vezes a nítida impressão de nem ter se dado
conta disso, tamanha é a confusão que ele faz perdido em meio a tanta
literatura desnecessária e redundante. [Quiçá, como não se cansa de repetir,
para facilitar a leitura dos demais ;-)))))]

Isso também é uma constante e de certa forma bastante "desanimante".

Por outro lado, quando digo que ele não apresenta argumentos para um
questionamento "x", ele repete as centenas de vezes que já argumentou a
respeito do questionamento "y" e ignora totalmente a existência do
questionamento "x", ora dizendo que eu estou brincando (e foi nesse sentido
que disse estar sendo interpretado como palhaço), ora dizendo que não há
relevância no que foi dito, ora dizendo que a coisa "é 'y' e ponto final"
(como se o "x" não existisse), ou então diz: "Caro amigo, você realmente
acredita nessas coisas que diz? Inconscientemente, claro!"; e por aí vai.
Ou seja, ele goza sozinho, interpreta a gozação e depois disse que não falou
nada, como no seguinte texto copiado/colado de uma de suas msgs: "Em nenhum
momento lhe fiz de palhaço, nem pensei, nem escrevi nada que sugerisse tal
coisa ridícula, sequer de longe."

Não bastasse isso, existe ainda a previsibilidade, segundo ele mesmo afirmou
em msg recente ao Hélio:

> Victor: Isto posto, e para evitar outros mal entendidos, como infelizmente
> ocorreu, afirmo que no momento não me sinto mais à vontade para comentar
> este teu [do Hélio] texto, que exibe a mesma linha de pensamento do
> Alberto e cujas respostas de minha parte são mais ou menos previsíveis.
> Além do mais, elas, as respostas, podem ser encontradas nos e-mails
> anteriores que, infelizmente, você não teve condições de ler, por conta de
> seu trabalho, outros afazeres.

Ou seja, ou eu muito me engano ou ele não está disposto a dialogar, sob o
risco de ter que "pelo menos" pensar sobre novos paradigmas, o que ele se
recusa a fazer. O que ele quer é conservar aquilo que ele já tem. Então
realmente não há o que ser discutido.

Quanto ao mais, volto a dizer: Sem ressentimentos, MESMO. O problema é que
"assim não dá!!!!!!".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 01:44

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, May 09, 2006 8:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Pelo pensamento de Newton, a luz acelera antes de entrar no meio
> (atração?) e dai prá frente não encurva mais. O que não consigo mastigar é
> "por que não encurva mais" se entre uma molécula e outra reina vácuo?

Perfeito, seria uma atração. O difícil seria justificar as razões dessa
atração mas deixemos isso para depois, vamos começar pela outra
frase, qual seja: "e dai prá frente não encurva mais." Essa idéia de não
encurvar mais está um pouco forçada e foi colocada apenas no sentido de
dizer que o encurvamento já existia antes da luz entrar no meio 2 e que o
motivo principal seria a diferença estrutural entre o meio 1 e o meio 2. O
não encurvar mais deve ser pensado apenas a partir do momento em que a luz
está envolvida por uma quantidade tal de meio 2 que o que ela "enxerga" pela
frente é praticamente igual ao que ela "enxerga" por trás, sendo então a
resultante nula. Lembro que Newton nunca fixou esses limites, estou apenas
reinterpretando as afirmações de Newton frente a seu questionamento e
procurando aprofundar o que pretendi dizer na msg anterior.

Essas moléculas do meio 2 sempre teriam um efeito atrativo sobre a luz
e, segundo Newton, esse efeito atrativo seria o responsável pelo novo
encurvamento que ocorre quando a luz retorna ao meio 1 após atravessar o
meio 2 (por exemplo, numa lâmina de vidro ou num prisma). Na Óptica III, por
exemplo, lê-se: "Os raios de luz passando pelo vidro para um vácuo são
curvados em direção ao vidro; e se eles incidem muito obliquamente ao vácuo,
eles são curvados para trás no vidro, e totalmente refletidos; e esta
reflexão não pode ser atribuída à resistência de um vácuo absoluto, mas deve
ser causada pelo poder do vidro, atraindo os raios em sua passagem por ele
para o vácuo, e trazendo-os de volta."

Vou então analisar o que segue de seu texto com a idéia de que estamos
naquela região onde existe quase tanto meio 2 pela frente quanto por trás
(ou seja, numa situação praticamente isotrópica).

> Imediatamente antes de penetrar na molécula ela está no vácuo (pode ter
> saído de uma molécula de "ar"!), acelera, encurva e penetra na molécula de
> água; lá dentro da molécula de água 'não existe água', vácuo é a melhor
> hipótese, (e, uma nova encurvadinha seria aceitável), depois sai da
> molécula de água e tem vácuo pela frente --- e logo a seguir é acelerada
> pois vai entrar numa nova molécula de água --- outra encurvadinha! --- e
> assim em diante. Não vejo motivo para não encurvar durante a passagem
> dentro d'água!

Esses novos encurvamentos ocorrem mas agora devidos a interações dos
constituintes da luz com uma única molécula do meio 2 (interação
propriamente dita entre luz e molécula, pois a anterior seria entre a luz e
o meio considerado como um todo). Eu diria que neste caso a luz pode sofrer
um pequeno encurvamento e retornar a sua direção primitiva. A causa desse
novo encurvamento não seria mais a atração, mas um novo tipo de interação
descrito por Newton ao explicar a difração, com as seguintes palavras: "Os
raios que passam muito próximos das bordas de qualquer corpo são curvados um
pouco pela ação do corpo; mas essa curvatura não é em direção à sombra, mas
a partir da sombra e realiza-se somente na passagem do raio pelo corpo, e a
uma distância muito pequena dele." Ou então em outros trechos de seu
discurso quando ele fala nas "vibrações" emanadas ora pela matéria, ora
pelos corpúsculos de luz (a sugerir a existência de uma interação por
campos -- essas "vibrações" confundem-se com o que, em outros textos, Newton
chama por "espírito da matéria"). No caso em pauta tratar-se-ia sempre uma
interação corpúsculo (de luz) a corpúsculo (molécula do meio) a simular um
choque entre duas partículas com parâmetros de impacto os mais variados
possíveis. Neste caso, e para parâmetros de impacto grandes (ou seja, não
havendo a colisão frontal) ficamos com a impressão de que haveria uma força
repulsiva durante a aproximação e atrativa logo após, quando as partículas
estão se afastando. Sem dúvida estou imaginando casos em que não ocorram
espalhamentos do tipo Rayleigh ou Compton, e isso de fato não ocorre pelo
menos de maneira significativa nesses casos.

Nestas condições os princípios de conservação devem desempenhar algum papel
e como não existe propriamente um espalhamento, a conservação do momento e
da energia implica que qualquer encurvamento na aproximação deve ser
compensado por outro encurvamento no afastamento, tal que a luz se propague
numa direção fixa (o que, aliás, é o que é observado macroscopicamente). Sem
dúvida existem espalhamentos concomitantes (situação real), tanto que o
vidro se aquece, mas isso não interfere com a luz que prossegue sem se
espalhar (situação ideal), e é a essa que estou me referindo.

Além dessa interação, que não deve modificar a velocidade nem em módulo
(conservação da energia) nem em direção (conservação de momento), existe
também a absorção em alguns casos (quando o parâmetro de impacto é tal que a
luz penetra nos elétrons). Nestes casos a luz é incorporada pelos elétrons
que saltam classicamente de órbita. Após um tempo de latência o elétron
emite essa luz no mesmo sentido (digamos, após ele completar um número
inteiro de giros em torno do núcleo do átomo). [vide figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/polar21.gif ] Esse é o efeito a
promover o que se observa experimentalmente como redução da velocidade da
luz. Veja que é uma redução aparente, pois na realidade estamos obtendo a
média entre a velocidade entre duas absorções (maior que c) e a velocidade
praticamente nula durante o tempo em que os corpúsculos de luz estão
incorporados ao elétron. Isso não tem nada a ver com citações de Newton (que
não conheceu o elétron) mas decorre de interpretações que faço (à luz do
*meu* elétron) a respeito das teorias atuais (absorção e reemissão)
relativas à propagação de luz em meios transparentes e densos como a água ou
o vidro.

> No início desse parágrafo anterior coloquei (atração?). Para Newton isso
> faz sentido por tratar-se de 'partículas' (de luz e de água); na
> ondulatória essa 'atração' é inexplicável; na dualidade onda/partícula não
> tenho resposta.

De fato, essa atração decorre da interpretação de luz como corpuscular. Ou
seja, se a luz for corpuscular essa atração deve existir, e quero crer que o
primeiro a assumir essa implicação não foi Newton e sim Descartes. Como há
muito tempo não se pensa mais na luz corpuscular, essa atração acabou
ficando no esquecimento. Certamente ela não é do tipo gravitacional nem do
tipo daquelas que se encaixam nas equações do eletromagnetismo
*macroscópico* de Maxwell. Eu tenho forte convicção que essa atração seria
provocada por aqueles elétrons capazes de absorverem os corpúsculos de luz
quando o parâmetro de impacto favorece essa absorção. Não obstante, essa
atração dá-se não entre *um* elétron e os corpúsculos de luz, mas entre a
população toda desses elétrons funcionais a fazerem parte do meio 2 e os
corpúsculos de luz. Essa atração seria sim *do tipo* eletromagnético, mas
devida a um eletromagnetismo microscópico, onde as equações de Maxwell não
desempenham nenhum papel. Isso realmente merece um estudo profundo, mas
creio que somente acontecerá quando as teorias ondulatórias da luz se
mostrarem totalmente obsoletas, o que espero não venha a tardar muito.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 05:08

----- Original Message -----
From: <mauricio@
Sent: Tuesday, May 09, 2006 11:52 AM
Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza

> MM: Ok. Mas essa 'versão' não é diretamente deduzivel a partir da 'versão'
> fraca!

Não e nem foi essa a idéia original de Heisenberg. Quem forçou a barra no
sentido de firmar a versão forte foi Bohr. O Heisenberg com toda a gang do
Bohr entrou na onda. As idéias de Bohr estão hoje incorporadas no que é
chamado versão de Copenhage (em homenagem a Bohr que era dinamarques de
Copenhage), uma verdadeira loucura, ainda que seja aceita pela grande
maioria dos físicos quânticos da atualidade. A versão fraca também tem
algumas esquisitices próprias à física "moderna" como um todo. Seria, por
exemplo, uma física quântica mais ao gosto da gang do Einstein [De Broglie e
Schrödinger, dentre outros].

> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
> efeito?

Que eu saiba não, mas os quânticos gostam de dizer o contrário. Dizem, por
exemplo, que o resultado da experiência de Aspect seria uma confirmação
dessas loucuras. Eu já penso diferente: a experiência de Aspect mostra que
entre a versão fraca e a versão forte, a segunda *aparenta* ser mais
consistente com os resultados experimentais. Mas como eu concluo numa das
msgs que escrevi, "a experiência de Aspect, quando muito, serve como
critério para escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as
teorias locais e as não-locais".
[ http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ]

> MM: A minha insistencia é pq percebo que essa estoria fica parecido com
> aquela do tefefone sem fio, e a do ditado de quem conta um conto aumenta
> outro conto. Algo do tipo:
> 1. Principio da Incerteza (Perturbação da particula pela sua observacao)-
> OK
> 2. Daí... Não ha trajetorias
> 3. Daí... O principo (1) proibe que haja velocidade/posicao definida
> (mesmo sem observacao direta)
> 3. Daí... Existe o salto quantico
> 4. Daí.. A nao existencia da particula sem o observador... e daí
> observador consciente...
> 5. Daí... não há determinismo, e o é o fim do livre-arbitrio... O Caos
> impera...
> 6. E Daí.... bla bla bla bla... (Cada um inventa sua)
> E daí me parece que só ha o principio (1) ... o resto é algo, digamos,
> INCERTO!

Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas concordo em gênero, número e
grau. Principalmente com a idéia de que "cada um inventa a sua". Desde que
você não vá contra os dogmas de Copenhage, você poderá inventar qualquer
asneira que será sempre bem-vinda por um grupo significativo dentre os
ficcionistas que se intitulam físicos "modernos". Os demais poderão não
concordar mas também não irão dizer nada pois eles sequer vão entender o que
você inventou, assim como eles não entendem nada a respeito daquilo que
dizem acreditar. Física quântica é isso: Se você estiver entendendo tudo,
alguma coisa está errada. Esse nada mais é senão o princípio da incerteza em
sua forma generalizada ;-) e que pode ser também enunciado como: "É
impossível entender física-quântica". Eu não sou contra essa versão fraca do
princípio da incerteza generalizada pois ele não só é verdadeiro como também
acho que cada um pode acredita no que quiser. Eu simplesmente me rebelo
contra a tentativa dos quânticos em generalizarem ainda mais esse princípio
tentando nos convencer de que "é impossível entender a física". A esse
respeito eu conclui assim um dos meus livros: "Ao escrever este livro espero
ter colaborado para que possamos um dia retornar aos tempos em que a física
era uma ciência inteligível."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 05:22

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Wednesday, May 10, 2006 1:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


Na msg anterior desta thread, lá pelas tantas eu escrevi:

> Na Óptica III, por exemplo, lê-se: "Os raios de luz passando pelo vidro
> para um vácuo são curvados em direção ao vidro; e se eles incidem muito
> obliquamente ao vácuo, eles são curvados para trás no vidro, e totalmente
> refletidos; e esta reflexão não pode ser atribuída à resistência de um
> vácuo absoluto, mas deve ser causada pelo poder do vidro, atraindo os
> raios em sua passagem por ele para o vácuo, e trazendo-os de volta."

Voltei apenas para chamar a atenção sobre o trecho "são curvados para trás
no vidro, e totalmente refletidos...".

Suponha que isso esteja ocorrendo com uma lâmina de faces paralelas. Se
colocarmos uma segunda lâmina de tal maneira que ela se sobreponha a essa
curvatura dos raios de luz, ou seja, deixando um espaço bem diminuto de
vácuo entre as duas, essa segunda lâmina desfará essa curvatura e o feixe
prosseguirá na segunda lâmina sem ser refletido pela primeira. Isso era
sobejamente conhecido por Newton e o fenômeno chegou a ser descrito como
tal. Hoje dá-se o nome de "tunelamento quântico". Obviamente isso não tem
nada de tunelamento e muito menos de quântico, sendo algo totalmente
explicável por uma física clássica genuinamente newtoniana. Como já disse, e
volto a repetir, esses quânticos são mesmo uma piada.

Não é necessário dizer que fica muito difícil, senão impossível, explicar
esse efeito classicamente, assumindo a luz ondulatória. Para os que não
entenderam diria que explicar, segundo o dicionário Houaiss, significa
"tornar claro ou inteligível aquilo que era obscuro ou ambíguo". Ou seja,
dizer que há um "tunelamento quântico" não é o mesmo que explicar o
fenômeno.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: Constru��o de modelo de oxig�nio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 09:27

Oi químicos .... qual um modelito fácil, com isopor?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Raquel Ramthum
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 20:50
Assunto: Construção de modelo de oxigênio


Boa noite Sr. Luiz Ferras Netto!

Necessito fazer um modelo de oxigênio para apresentar como trabalho, mas eu não sei como fazer. Será que possível o senhor me dar uma "luz"

Que vos escreve é Raquel Ramthum, de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, e estou cursando primeiro ano do segundo grau.

No aguardo de um retorno.

Muito atenciosamente, Raquel Ramthum.


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Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.5/335 - Release Date: 09/05/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Duas dúvidas teóricas e uma epistemológica
FROM: Gustavo Biscaia de Lacerda <mensagensgbl@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 11:09

Meus caros:

Três dúvidas:

1. após lixar com bombril o fogão, para limpá-lo, fico “eletrizado”: como posso descarregar essa eletricidade sem levar choque?
2. eu gosto de, no leite quente, misturar chocolate em pó com nescafé, mas a ordem em que os ponho altera o sabor: o último a ser incluído no leite assume o sabor predominante. Qual seria a explicação para isso?
3. sabendo que a ciência não trata dos "porquê" mas apenas do "como", de que forma eu poderia fazer a pergunta anterior usando, precisamente, o pronome "como"?

Um abraço,

Gustavo.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 12:47

Prezado Victor,

Comentários após JRB, ok?


Em 09/05/06, JVictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
>
>
>
>
> 1) Desculpe-me, mas parece há um equívoco. O efeito Doppler para a luz
> refere-se à variação de frequência produzida unicamente pela
> VELOCIDADE RELATIVA ENTRE O OBSERVADOR E A FONTE. Nada afirma em
> relação à velocidade c da luz, aquela mesma que entra um dos postulados
> da TR! A velocidade relativa, sim, é que é a responsável. A expressão
> matemática que traduz o fenômeno é:
> f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1-beta) ], onde beta = Velocidade entre o
> xereta e a fonte / velocidada de luz no vácuo(c). E isto relaciona
> frequência e velocidade relativa, entrando o fator c como uma constante. As
> variações ocorrem exclusivamente na frequência, e não nas variações de c,
> que inexistem.
> Se se considerar um referencial como éter, todas as expressões serão
> equivalentes àquelas obtidas para o som, que tem o seu "eter", no caso o ar,
> para se transmitir.
> E é esta expressão que é a base para todos os cálculo, seja por um
> astrônomo, ou um fabricante radar.


JRB: Desculpe mas não consegui entender o que você escreveu acima. Sua
equação deve estar errada. Você está considerando que o éter existe?
No radar não se emprega o Doppler relativístico.

Por isso, sua última afirmação, " O postulado que afirma ser a
> velocidade da luz constante para qualquer referencial inercial não tem
> validade porque existe o efeito Doppler na luz." está, assim,
> equivocado. Nada tem a ver com c. Mas com a frequência medida, que fica na
> dependência da velocidade relativa.




JRB: Isso acontece no efeito Doppler clássico: a frequência se altera porque
a velocidade em relação à frente de onda é c+v na aproximação ou c-v no
afastamento. Se você adimite isso, deixou de ser relativista.


Victor: Você poderia ser mais explícito, a respeito de "Atualmente
> podemos
> afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa ordinária
> (
> quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas".
> Pois, confesso, é uma informação nova para mim.
> Há, sim, alguma confusão em relação à interpretação do siginificado
> de E=mc^2.
> Mas isso não é de agora. É do começo das coisas mesmo. Mas nem por
> isso, a física deixou
> de avançar a reboque do que está embuido na equação.


JRB: A idéia de que a matéria pode ser constituída por partículas elétricas
desprovidas de massa ordinária foi levantada por Joseph Larmor em 1895,
antes da descoberta do elétron. Resugiu em 1902 quando Walter Kaufmann
publicou um artigo onde concluiu que toda a massa do elétron era puramente
eletromagnética.
Se você quiser saber mais sobre isso eu indico um ótimo artigo do Prof.
Roberto de Andrade Martins, de onde eu tirei as informações acima.
Portanto o "meu elétron" e o "meu próton" não possuem massa ordinária.


> Victor: Desculpe-me mais uma vez: a tecnologia não está se "lixando
> para a para a relatividade e para a quântica".
> Nem poderia. Poderia, então, ser mais explícito?


JRB: Para a tecnologia não interessa se a explicação para determinado
fenômeno é clássica ou quântica. O importante é que funcione.

JRB: Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
> simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se propagam para
> a
> tecnologia.
>
> Victor: Seria mesmo essa a razão? Tenho absoluta certeza de que
> não. Acho que isso é mais que uma conspiração!
> Não acho que possa ser assim. É impossível que seja assim.
> Eu mesmo te digo uma coisa. Se eu ou você trabalhássemos em pesquisas
> em empresas do porte de uma
> Siemens, Phillips ou IBM, por exemplo, que têm laboratórios científicos
> da mais alta categoria e
> disponibilizam generosas verbas para pesquisas em tecnologias de ponta,
> e se, nas minhas pesquisas objetivando inventar
> novos equipamentos para essas empresas, para atender a demandas
> de mercado, descobrisse algum furo, digamos, na FQ, o que acha que
> deveria acontecer?
> Você acha mesmo que eu ou qualquer outro, inclusive você, iriamos olhar
> para um canto, olhar para outro, e, em não vendo
> ninguém, empurrar aquele troço para debaixo do tapete? Há muitos
> ganhadores de Nobel que eram vinculados a empresas
> assim de grande porte, interessadas em ciência para incrementar sua
> tecnologia, a produção de novos artefatos,
> novos equipamentos, novos produtosm enfim. Aliás, a empresa que
> lograsse tal façanha teria suas ações indo lá para os píncaros!
> E também nas Universidades! Qual professsor não gostaria de ser
> imediatamento reconhecido no meio científico mundial, ou mesmo em
> sua comunidade científica local?
> Honestamente, caro João, não existe uma conspiração nesse sentido. Se
> encontrarem um furo em qualquer das teorias de
> de ponta, tenha certeza, isso virá à tona tão rápido quanto c!. Há
> promoções e dinheiro no pedaço, com um achado desses.
> E por que não acontece assim? Ao menos até agora? Por que não vê isso
> estampado nos jornais tipo tablóides ou outro dia nenhum?


JRB: Refutar uma teoria não dá prêmio Nobel nem faz subir as ações da
empresa que o fizer. Porque então fazer isso?
Citando o Alberto Mesquita: "Para fechar a porta de um labirinto sem saída".
Se você souber que aquela porta leva a um labirinto sem saída, você seguirá
outros caminhos que poderão ser produtivos.


>
> Victor: Você vê, então, as implicações de uma velocidade assim,
> infinita, para a luz?


JRB: A velocidade da luz no vácuo é de aproximadamente 3x10^8 m/s.

Olbers mostrou que todos os astros poderiam fazer com que que o céu
> tivesse brilho infinito se nosso universo fosse infinito e homogêneo. E
> parece que é assim mesmo: o universo é infinito e homogêneo.
> Então, por que não se observa esse bilho ofuscante, e coisa e
> tal? Parece ser um furo. Mas tem algumas explicações. Numa delas, mais a
> gosto dos cosmologistas e também do meu, embora não seja um, é aceitar a
> expansão do universo, conforme mostram certas equações e, ainda, que existe
> um conjunto de astros, suficientemente distanciados, e isso sempre podemos
> supor, que estariam se afastando à velocidades SUPERIORES à da luz, pelo que
> seriam invisíveis para nós.


JRB: Epa! Não é você que defende a relatividade?

Ponto. Eis uma explicação que parece razoável e coerente. À noite fica
> escuro, é o que vemos e que é bom prá gente dormir. Se as fontes de fogo do
> universo se afastam mais rápido que a luz, esta não nos chega, então a noite
> vai continuar noite mesmo. Isto resolve o paradoxo de maneira
> satisfatória. Acho que se não tivessem dado a resposta, esta seria a
> resposta que eu daria.
> Em outra, o universo considerado é finito ou não homogêneo, essa
> hipótese é meio esquesita.
> E nâo conheço a opção que você postou acima. Por isso, não posso me
> pronunciar a respeito, sem alguma reflexão.


JRB: Está tudo nas mensagens arquivadas da Ciencialist.


>
> Victor: Desculpe novamente, caro João. Com a TR
> mesmo, realmente, nada tem a ver, você tem razão. Tem, e muito, com a
> TRG.
> O GPS inicialmente foi projetado sem levar em consideração a TRG, a
> respeito das variações dos tempos entre os
> tics e tacs dos relógios atômicos. Com a TRG, verificou-se que
> acelerações e potenciais gravitacionais produziam
> alterações nesses períodos. Então, nos anos 70, os engenheiros e
> projetistas espaciais de nsatélites,
> responsáveis pelos satélites do sistema GPS(Sistema de Posicionamento
> Global)
> (que envolve satélites e aqueles aparelhinhos-eu próprio trabalhei com
> um-, para localização de pontos para instalação de antenas parabólicas em
> bancos)
> resolveram incluir módulos eletrônicos para correção dessas defasagens,
> nos relógios dentro dos satélites, e é isto que permite que esse sistema
> tenha a
> precisão que tem: localizar um ponto em qualquer lugar da superfície
> terrestre com erros de centímetros. Sem essa correção, obrigatória por causa
> dos efeitos descobertos pela TRG, certamente nossos avanços nessa área
> seriam nenhum. Einstein não inventou o GPS, tá certo; mas sua TRG acabou
> fornecendo o remédio para que as coisas funcionassem adequadamente.


JRB: Mantenho minha afirmação anterior: esta correção não tem nada a ver com
TR ou TRG.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
> chegará ao
> computador quântico. Ficção não pode se tornar real."
>
> Homero: Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens, como Lord
> Kelvin:
>
> Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
> Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
> O rádio não tem futuro. Lord Kelvin
>
> Victor: Guardarei isto.


JRB: Não vale a quântica se apropiar da tecnologia dos nanotubos de carbono
cruzados que está sendo desenvolvida por uma empresa em conjunto com uma
universidade e já permite implementar algumas funcões lógicas. O princípio
do computador quântico é outro: é baseado num estado quântico fantasmagórico
que pode ser zero e um ao mesmo tempo.

Victor: No site, expõem-se as idéias, mas não se prova nada. A prova
> tem de
> vir em forma matemática coerente e experimental. Que as idéias são
> interessantes
> isso não se discute. São. Mas daí atribuir validade a elas em
> detrimento de outras, sem
> as contrapartidas acima, vai uma grande diferença. Esperemos que alguma
> empresa
> ou universidade encontre aqueles trabalhos, monte equipes de estudo e
> pesquisas e
> aguardemos os resultados. E vamos esperar pelo melhor: que estejam
> corretas e
> sejam consistentes e melhores e mais simples que as atuais, com menos
> posulados,
> insclusive. Mas, ainda que se configure assim, com certeza, isto não
> colocará as demais no lixo.
> Pode até complementar ou estender as existentes, mas não as colocará
> no lixo.
> Por exemplo, tudo que aprendi até hoje, de diversas maneiras, só
> aponta para
> a afirmação: "A carga do elétron é columbiana e ponto", repetindo sua
> última frase acima.
> Alberto discorda, e tem lá suas razões. Agora, é só provar. Só falta
> isso.
> O mais difícil foi feito, acho.


JRB: Quanto tempo você ficou estudando as teorias do Alberto?

Abraços a todos,
João R. Bonomo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 15:07

Prezados ciencialisteiros,

Já foi comprovado que os raios-x quando incidem na matéria sofrem
espalhamento. Isto significa que os raios-x tem comprimento de onda pequeno
o suficiente para serem refletidos por um elétron em órbita. É possível
então construir um equipamento que analise os raios-x que retornam e assim
determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron.
Outra possibilidade seria utilizar técnicas de ressonância magnética e
analisar a polarização do sinal de retorno.
Isto hoje parece ficção mas acredito que num futuro próximo possa surgir
algo deste tipo.
Dia destes eu estive num laboratório de física da Universidade onde existe
um equipamento para análise de superfície que determina, através de uma
sonda magnética, a presença de um átomo.
Falta pouco para se chegar até as partículas.

Abraços a todos
João R. Bonomo



Em 10/05/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: <mauricio@
> Sent: Tuesday, May 09, 2006 11:52 AM
> Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
> > MM: Ok. Mas essa 'versão' não é diretamente deduzivel a partir da
> 'versão'
> > fraca!
>
> Não e nem foi essa a idéia original de Heisenberg. Quem forçou a barra no
> sentido de firmar a versão forte foi Bohr. O Heisenberg com toda a gang do
> Bohr entrou na onda. As idéias de Bohr estão hoje incorporadas no que é
> chamado versão de Copenhage (em homenagem a Bohr que era dinamarques de
> Copenhage), uma verdadeira loucura, ainda que seja aceita pela grande
> maioria dos físicos quânticos da atualidade. A versão fraca também tem
> algumas esquisitices próprias à física "moderna" como um todo. Seria, por
> exemplo, uma física quântica mais ao gosto da gang do Einstein [De Broglie
> e
> Schrödinger, dentre outros].
>
> > É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental
> desse
> > efeito?
>
> Que eu saiba não, mas os quânticos gostam de dizer o contrário. Dizem, por
> exemplo, que o resultado da experiência de Aspect seria uma confirmação
> dessas loucuras. Eu já penso diferente: a experiência de Aspect mostra que
> entre a versão fraca e a versão forte, a segunda *aparenta* ser mais
> consistente com os resultados experimentais. Mas como eu concluo numa das
> msgs que escrevi, "a experiência de Aspect, quando muito, serve como
> critério para escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as
> teorias locais e as não-locais".
> [ http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ]
>
> > MM: A minha insistencia é pq percebo que essa estoria fica parecido com
> > aquela do tefefone sem fio, e a do ditado de quem conta um conto aumenta
> > outro conto. Algo do tipo:
> > 1. Principio da Incerteza (Perturbação da particula pela sua
> observacao)-
> > OK
> > 2. Daí... Não ha trajetorias
> > 3. Daí... O principo (1) proibe que haja velocidade/posicao definida
> > (mesmo sem observacao direta)
> > 3. Daí... Existe o salto quantico
> > 4. Daí.. A nao existencia da particula sem o observador... e daí
> > observador consciente...
> > 5. Daí... não há determinismo, e o é o fim do livre-arbitrio... O Caos
> > impera...
> > 6. E Daí.... bla bla bla bla... (Cada um inventa sua)
> > E daí me parece que só ha o principio (1) ... o resto é algo, digamos,
> > INCERTO!
>
> Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas concordo em gênero, número e
> grau. Principalmente com a idéia de que "cada um inventa a sua". Desde que
> você não vá contra os dogmas de Copenhage, você poderá inventar qualquer
> asneira que será sempre bem-vinda por um grupo significativo dentre os
> ficcionistas que se intitulam físicos "modernos". Os demais poderão não
> concordar mas também não irão dizer nada pois eles sequer vão entender o
> que
> você inventou, assim como eles não entendem nada a respeito daquilo que
> dizem acreditar. Física quântica é isso: Se você estiver entendendo tudo,
> alguma coisa está errada. Esse nada mais é senão o princípio da incerteza
> em
> sua forma generalizada ;-) e que pode ser também enunciado como: "É
> impossível entender física-quântica". Eu não sou contra essa versão fraca
> do
> princípio da incerteza generalizada pois ele não só é verdadeiro como
> também
> acho que cada um pode acredita no que quiser. Eu simplesmente me rebelo
> contra a tentativa dos quânticos em generalizarem ainda mais esse
> princípio
> tentando nos convencer de que "é impossível entender a física". A esse
> respeito eu conclui assim um dos meus livros: "Ao escrever este livro
> espero
> ter colaborado para que possamos um dia retornar aos tempos em que a
> física
> era uma ciência inteligível."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: quimica-parte II. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 17:33

Boa tarde a todos,

recebi um mensagem em meu e-mail que questionava que a interação dos
raios cósmicos e átomos para gerar o carbono 14 era entre o
nitrogênio e raios cósmicos e não entre carbono 12 e raios cósmicos.
Esta mensagem está correta. Registrei errado, na mensagem anterior,
que a interação ocorre entre raios cósmicos e carbono 12.

Segue a mensagem original com a correção e links adicionais.

Saudações, UCFilho

Boa tarde a todos,

confiram sobre o carbono 14.

Saudações, UCFilho

O carbono 14 se forma pela interação entre os raios cósmicos e
isótopos de nitrogênio 14 presente na atmosfera. Este carbono 14
gerado se combina com o oxigênio e forma CO2 contendo carbono 14.

Como o metabolismo de seres autotróficos como plantas e algas
incorporam continuamente CO2 (dióxido de carbono) a sua estrutura
celular pela conversão do mesmo em carboidratos,
aminoácidos, proteínas e outros nutrientes estes seres mantém
constante o teor de carbono 14 em suas células enquanto estiverem
vivos.

Animais também mantém constante este teor por se alimentarem destes
seres autotróficos.

A datação arqueológicas é baseada no fato de que quando todos estes
seres vivos morrem não há renovação do isótopo carbono 14 e assim o
teor do mesmo cai em comparação ao teor de carbono 12 (o
carbono 14 é radioativo com tempo de meia-vida de 5.730 anos, ou seja
a cada 5.730 anos diminui pela mentade a quantidade esperada de
carbono 14 na amostra), pela proporção da queda tem-se uma estimativa
da idade do fóssil.

Assim a parir da equação : tempo=-ln(N/No)/K onde k=ln(2)/tempo de
meia-vida e N/No representa a proporção de queda do isótopo radioativo

No caso da Ondologia há o interesse do carbono 14 para Odontologia
forense: uma vez formado o esmante dentário este não mais se renova
assim há um decréscimo do carbono 14, por este decréscimo é
possível estimar a idade da pessoa.

O erro desta metodologia é de 1,6 anos, mas para pessoas que
tireveram seus dentes formados entre 1955 e 1963 o teste falha pelo
fato de nesta época o nível de carbono 14 ter oscilado pelo efeito de
testes nucleares. Pessoas expostas que se alimentam de outras fontes
com teor de carbono 14 maior ou menor que o valor médio comum
na atmosfera (por razões particulares do ambiente) também terão a
datação falha.

Saudações, UCFilho

http://www.nature.com/nature/journal/v437/n7057/full/437333a.html

http://www.nature.com/nature/journal/v437/n7057/extref/437333a-s1.doc

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000992D1-85E9-1328-
85E983414B7F0000

http://www.jornaldosite.com.br/materias/pesquisa&tecnologia/pesquisa10
58.htm







SUBJECT: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 17:37

Olá Joao

Ainda acho que está enganado, mesmo eu não sendo físico. Parece que você confunde a questão entre saber onde "estava" um elétron com saber onde vai estar e a que velocidade vai estar (ou está).

Veja:

Joao:" É possível então construir um equipamento que analise os raios-x que retornam e assim
determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron."

Mesmo que isso dissesse onde o elétron "esteve", ao se chocar com o raio-x, o elétron muda de trajetória, de forma que não podemos mais saber onde está ou vai estar. Ou se determina a velocidade deste, ou se determina a posição, não dá é para determinar as duas.

Precisa entender que o princípio da incerteza não é apenas uma impossíbilidade tecnológica, mas teórica, pelo menos da forma como proposto. Você parece pensar que é apenas por ser pequeno demais o elétron, e por não termos tecnologia suficiente, que se baseia a Teoria da Incerteza.

Até um acelerador de particulas pode saber onde um elétron "estava", isso não é complicado (não muito, pelo menos..:-) Saber onde está e a que velocidade, é que é o problema.

Medimos a velocidade de um carro, sabemos a direção, e podemos determinar onde estará em uma hora, e a que velocidade estará. Mas, se sabemos a velocidade do elétron, não saberemos onde estará, se sabemos onde está, não sabemos a que velocidade. É como se, ao bater os olhos em um carro, este mudasse de direção e velocidade, de forma que jamais saberia onde está e para onde foi, a não ser dando outra batida de olhos.

Tudo que produzir um "sinal de retorno", afetará a posição da particula, e impedirá de saber onde ela realmente está.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 10, 2006 3:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Prezados ciencialisteiros,

Já foi comprovado que os raios-x quando incidem na matéria sofrem
espalhamento. Isto significa que os raios-x tem comprimento de onda pequeno
o suficiente para serem refletidos por um elétron em órbita. É possível
então construir um equipamento que analise os raios-x que retornam e assim
determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron.
Outra possibilidade seria utilizar técnicas de ressonância magnética e
analisar a polarização do sinal de retorno.
Isto hoje parece ficção mas acredito que num futuro próximo possa surgir
algo deste tipo.
Dia destes eu estive num laboratório de física da Universidade onde existe
um equipamento para análise de superfície que determina, através de uma
sonda magnética, a presença de um átomo.
Falta pouco para se chegar até as partículas.

Abraços a todos
João R. Bonomo



Em 10/05/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: <mauricio@
> Sent: Tuesday, May 09, 2006 11:52 AM
> Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
> > MM: Ok. Mas essa 'versão' não é diretamente deduzivel a partir da
> 'versão'
> > fraca!
>
> Não e nem foi essa a idéia original de Heisenberg. Quem forçou a barra no
> sentido de firmar a versão forte foi Bohr. O Heisenberg com toda a gang do
> Bohr entrou na onda. As idéias de Bohr estão hoje incorporadas no que é
> chamado versão de Copenhage (em homenagem a Bohr que era dinamarques de
> Copenhage), uma verdadeira loucura, ainda que seja aceita pela grande
> maioria dos físicos quânticos da atualidade. A versão fraca também tem
> algumas esquisitices próprias à física "moderna" como um todo. Seria, por
> exemplo, uma física quântica mais ao gosto da gang do Einstein [De Broglie
> e
> Schrödinger, dentre outros].
>
> > É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental
> desse
> > efeito?
>
> Que eu saiba não, mas os quânticos gostam de dizer o contrário. Dizem, por
> exemplo, que o resultado da experiência de Aspect seria uma confirmação
> dessas loucuras. Eu já penso diferente: a experiência de Aspect mostra que
> entre a versão fraca e a versão forte, a segunda *aparenta* ser mais
> consistente com os resultados experimentais. Mas como eu concluo numa das
> msgs que escrevi, "a experiência de Aspect, quando muito, serve como
> critério para escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as
> teorias locais e as não-locais".
> [ http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ]
>
> > MM: A minha insistencia é pq percebo que essa estoria fica parecido com
> > aquela do tefefone sem fio, e a do ditado de quem conta um conto aumenta
> > outro conto. Algo do tipo:
> > 1. Principio da Incerteza (Perturbação da particula pela sua
> observacao)-
> > OK
> > 2. Daí... Não ha trajetorias
> > 3. Daí... O principo (1) proibe que haja velocidade/posicao definida
> > (mesmo sem observacao direta)
> > 3. Daí... Existe o salto quantico
> > 4. Daí.. A nao existencia da particula sem o observador... e daí
> > observador consciente...
> > 5. Daí... não há determinismo, e o é o fim do livre-arbitrio... O Caos
> > impera...
> > 6. E Daí.... bla bla bla bla... (Cada um inventa sua)
> > E daí me parece que só ha o principio (1) ... o resto é algo, digamos,
> > INCERTO!
>
> Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas concordo em gênero, número e
> grau. Principalmente com a idéia de que "cada um inventa a sua". Desde que
> você não vá contra os dogmas de Copenhage, você poderá inventar qualquer
> asneira que será sempre bem-vinda por um grupo significativo dentre os
> ficcionistas que se intitulam físicos "modernos". Os demais poderão não
> concordar mas também não irão dizer nada pois eles sequer vão entender o
> que
> você inventou, assim como eles não entendem nada a respeito daquilo que
> dizem acreditar. Física quântica é isso: Se você estiver entendendo tudo,
> alguma coisa está errada. Esse nada mais é senão o princípio da incerteza
> em
> sua forma generalizada ;-) e que pode ser também enunciado como: "É
> impossível entender física-quântica". Eu não sou contra essa versão fraca
> do
> princípio da incerteza generalizada pois ele não só é verdadeiro como
> também
> acho que cada um pode acredita no que quiser. Eu simplesmente me rebelo
> contra a tentativa dos quânticos em generalizarem ainda mais esse
> princípio
> tentando nos convencer de que "é impossível entender a física". A esse
> respeito eu conclui assim um dos meus livros: "Ao escrever este livro
> espero
> ter colaborado para que possamos um dia retornar aos tempos em que a
> física
> era uma ciência inteligível."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
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SUBJECT: Autismo na Revista Time
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 17:38

A revista Time de 15 de maio trará uma reportagem de capa intitulada
Inside The Autistic Mind.

O artigo está disponível online, após a visualização de algumas
propagandas...

Saiba mais em http://familiabrasil.org/weblog






SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: José Victor <jvoneto@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2006 20:41

Joao Bonomo escreveu:
> Prezado Victor,
>
> Comentários após JRB, ok?
>
>
> Em 09/05/06, JVictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
> >
> >
> >
> >
> Victor: 1) Desculpe-me, mas parece há um equívoco. O efeito Doppler
> para a luz
> > refere-se à variação de frequência produzida unicamente pela
> > VELOCIDADE RELATIVA ENTRE O OBSERVADOR E A FONTE. Nada afirma em
> > relação à velocidade c da luz, aquela mesma que entra um dos postulados
> > da TR! A velocidade relativa, sim, é que é a responsável. A
> expressão
> > matemática que traduz o fenômeno é:
> > f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1-beta) ], onde beta = Velocidade entre o
> > xereta e a fonte / velocidada de luz no vácuo(c). E isto relaciona
> > frequência e velocidade relativa, entrando o fator c como uma
> constante. As
> > variações ocorrem exclusivamente na frequência, e não nas variações
> de c,
> > que inexistem.
> > Se se considerar um referencial como éter, todas as expressões serão
> > equivalentes àquelas obtidas para o som, que tem o seu "eter", no
> caso o ar,
> > para se transmitir.
> > E é esta expressão que é a base para todos os cálculo, seja por um
> > astrônomo, ou um fabricante radar.
>
> JRB: Desculpe mas não consegui entender o que você escreveu acima. Sua
> equação deve estar errada. Você está considerando que o éter existe?
> No radar não se emprega o Doppler relativístico.
Victor: Desculpe. Tem razão, está errada: o sinal no denominador é ( + ),

assim: f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1 + beta) ] e se refere ao astro
se afastando da fonte(recessão);
para uma aproximação, a expressão é:

f1 = fi sqrt[ (1 + beta) / (1 - beta ) ] (aproximação)

Não há necessidade considerar um éter ou outro meio de suporte para a
luz. Pode até que seja preciso, mas nenhum
experimento até ho

Obs.: Tanto faz você fazer esses cálculos no referencial do receptor
como no da fonte. Os resultados serão os
memos. Apenas a velocidade relativa interessa.

O método do radar emprega o cálculo-k, que usa o fator k, que só depende
da velocidade relativa. É usado para medir distâncias e
e tempos. Se as velocidades envolvidas não são relativísticas, V << c, k
=1, pois beta = V/c é desprezível.

Victor: Por isso, sua última afirmação, " O postulado que afirma ser a
> > velocidade da luz constante para qualquer referencial inercial não tem
> > validade porque existe o efeito Doppler na luz." está, assim,
> > equivocado. Nada tem a ver com c. Mas com a frequência medida, que
> fica na
> > dependência da velocidade relativa.
>
>
> JRB: Isso acontece no efeito Doppler clássico: a frequência se altera
> porque
> a velocidade em relação à frente de onda é c+v na aproximação ou c-v no
> afastamento. Se você adimite isso, deixou de ser relativista.

Victor: Estou falando de efeito Doppler relativístico. E aqui as
coisas não acontecem
conforme sua afirmação acima. A variação de frequência tem a ver, sim,
com a velocidade.
Mas é a velocidade relativa entre fonte e receptor. Não a velocidade, c,
da luz, cujo valor
valor você escreveu. Nada tenho contra ser não relativista ou
relativista. Se designam de
relativista aqueles que adotaram a TR Einsteiniana, então sou
relativista, se bem que acho esses
rótulos ridículos. Só me cheira a coisas preconceituosas. Mas devo estar
enganado. Se surgir um teoria
que a substitua, na forma em que já comentei por aquí, então não terei
qualquer problema
em usar a nova, melhor. E acho que ninguém de bom senso terá problemas
dessa natureza.
Torcedores do Coríntians , S.Paulos, Santos, etc., é que são fanáticos e
matam e morrem para defenderem o time,
até quando perdem. Em ciência, parece-me, não é assim. Pelo menos não
deve ser. Acho.
Eu mesmo só faço essas besteiras em relação ao meu glorioso Sport, que
ele merece... Mas isso é só um detalhe.
>
> Victor: Você poderia ser mais explícito, a respeito de "Atualmente
> > podemos
> > afirmar que as partículas próton e elétron não possuem massa
> ordinária
> > (
> > quantidade de matéria ) sem causar grandes reações indignadas".
> > Pois, confesso, é uma informação nova para mim.
> > Há, sim, alguma confusão em relação à interpretação do siginificado
> > de E=mc^2.
> > Mas isso não é de agora. É do começo das coisas mesmo. Mas nem por
> > isso, a física deixou
> > de avançar a reboque do que está embuido na equação.
>
>
> JRB: A idéia de que a matéria pode ser constituída por partículas
> elétricas
> desprovidas de massa ordinária foi levantada por Joseph Larmor em 1895,
> antes da descoberta do elétron. Resugiu em 1902 quando Walter Kaufmann
> publicou um artigo onde concluiu que toda a massa do elétron era puramente
> eletromagnética.
> Se você quiser saber mais sobre isso eu indico um ótimo artigo do Prof.
> Roberto de Andrade Martins, de onde eu tirei as informações acima.
> Portanto o "meu elétron" e o "meu próton" não possuem massa ordinária.
Victor: Realmente já lí alguns artigos do Prof. Roberto. Mas esse
artigo, de que você fala, não.
Você me obsequiaria com um cópia, se tiver disponível? E-mail:
jvoneto@uol.com.br


> Victor: Desculpe-me mais uma vez: a tecnologia não está se
"lixando> para a para a relatividade e para a quântica".
> > Nem poderia. Poderia, então, ser mais explícito?
>
>
> JRB: Para a tecnologia não interessa se a explicação para determinado
> fenômeno é clássica ou quântica. O importante é que funcione.
Victor: Exato. O importante é que funcione. Toda teoria é provisória.
Umas mais que outras.
>
> JRB: Quando a tecnologia inventa algo que não funciona como esperado,
> > simplesmente descarta. Assim as falhas das teorias não se
> propagam para
> > a
> > tecnologia.
> >
> > Victor: Seria mesmo essa a razão? Tenho absoluta certeza de que
> > não. Acho que isso é mais que uma conspiração!
> > Não acho que possa ser assim. É impossível que seja assim.
> > Eu mesmo te digo uma coisa. Se eu ou você trabalhássemos em pesquisas
> > em empresas do porte de uma
> > Siemens, Phillips ou IBM, por exemplo, que têm laboratórios
> científicos
> > da mais alta categoria e
> > disponibilizam generosas verbas para pesquisas em tecnologias de
> ponta,
> > e se, nas minhas pesquisas objetivando inventar
> > novos equipamentos para essas empresas, para atender a demandas
> > de mercado, descobrisse algum furo, digamos, na FQ, o que acha que
> > deveria acontecer?
> > Você acha mesmo que eu ou qualquer outro, inclusive você, iriamos
> olhar
> > para um canto, olhar para outro, e, em não vendo
> > ninguém, empurrar aquele troço para debaixo do tapete? Há muitos
> > ganhadores de Nobel que eram vinculados a empresas
> > assim de grande porte, interessadas em ciência para incrementar sua
> > tecnologia, a produção de novos artefatos,
> > novos equipamentos, novos produtosm enfim. Aliás, a empresa que
> > lograsse tal façanha teria suas ações indo lá para os píncaros!
> > E também nas Universidades! Qual professsor não gostaria de ser
> > imediatamento reconhecido no meio científico mundial, ou mesmo em
> > sua comunidade científica local?
> > Honestamente, caro João, não existe uma conspiração nesse sentido. Se
> > encontrarem um furo em qualquer das teorias de
> > de ponta, tenha certeza, isso virá à tona tão rápido quanto c!. Há
> > promoções e dinheiro no pedaço, com um achado desses.
> > E por que não acontece assim? Ao menos até agora? Por que não vê
> isso
> > estampado nos jornais tipo tablóides ou outro dia nenhum?
>
>
> JRB: Refutar uma teoria não dá prêmio Nobel nem faz subir as ações da
> empresa que o fizer. Porque então fazer isso?
Victor: Tá certo. Prêmio Nobel também é demais também. Mas você haverá
de convir
que o resto pode acontecer.

> JRB: Citando o Alberto Mesquita: "Para fechar a porta de um labirinto
> sem saída".
> Se você souber que aquela porta leva a um labirinto sem saída, você
> seguirá
> outros caminhos que poderão ser produtivos.
Victor: E o pensamento acima está certo. Eu mesmo acho que labirintos
havia antes de 1905. Alguns físicos seguiram outras trilhas, que lhes
foram produtivas.
Outros continuaram pelas antigas. E estagnaram ou não evoluiram o
desejado.
> >
> > Victor: Você vê, então, as implicações de uma velocidade assim,
> > infinita, para a luz?
JRB: A velocidade da luz no vácuo é de aproximadamente 3x10^8 m/s.
>
> Victor: Olbers mostrou que todos os astros poderiam fazer com que
> que o céu
> > tivesse brilho infinito se nosso universo fosse infinito e
> homogêneo. E
> > parece que é assim mesmo: o universo é infinito e homogêneo.
> > Então, por que não se observa esse bilho ofuscante, e coisa e
> > tal? Parece ser um furo. Mas tem algumas explicações. Numa delas,
> mais a
> > gosto dos cosmologistas e também do meu, embora não seja um, é aceitar a
> > expansão do universo, conforme mostram certas equações e, ainda,
> que existe
> > um conjunto de astros, suficientemente distanciados, e isso sempre
> podemos
> > supor, que estariam se afastando à velocidades SUPERIORES à da luz,
> pelo que
> > seriam invisíveis para nós.
>
>
> JRB: Epa! Não é você que defende a relatividade?
Victor: Epa!. Não entendi o seu Epa. Não capturei o significado.
Poderia ser mais explícito?
Qual o erro que cometí, que gerou o seu " Não é você que defende a
relatividade?" ?

> Victor: Ponto. Eis uma explicação que parece razoável e coerente. À
> noite fica
> > escuro, é o que vemos e que é bom prá gente dormir. Se as fontes de
> fogo do
> > universo se afastam mais rápido que a luz, esta não nos chega, então
> a noite
> > vai continuar noite mesmo. Isto resolve o paradoxo de maneira
> > satisfatória. Acho que se não tivessem dado a resposta, esta seria a
> > resposta que eu daria.
> > Em outra, o universo considerado é finito ou não homogêneo, essa
> > hipótese é meio esquesita.
> > E nâo conheço a opção que você postou acima. Por isso, não posso me
> > pronunciar a respeito, sem alguma reflexão.
>
>
> JRB: Está tudo nas mensagens arquivadas da Ciencialist.
Victor: Pena, que não tenho tempo de pesquisar. Mas gostaria muito, de
saber.
> Victor: Desculpe novamente, caro João. Com a TR
> > mesmo, realmente, nada tem a ver, você tem razão. Tem, e muito, com a
> > TRG.
> > O GPS inicialmente foi projetado sem levar em consideração a TRG, a
> > respeito das variações dos tempos entre os
> > tics e tacs dos relógios atômicos. Com a TRG, verificou-se que
> > acelerações e potenciais gravitacionais produziam
> > alterações nesses períodos. Então, nos anos 70, os engenheiros e
> > projetistas espaciais de nsatélites,
> > responsáveis pelos satélites do sistema GPS(Sistema de Posicionamento
> > Global)
> > (que envolve satélites e aqueles aparelhinhos-eu próprio
> trabalhei com
> > um-, para localização de pontos para instalação de antenas
> parabólicas em
> > bancos)
> > resolveram incluir módulos eletrônicos para correção dessas
> defasagens,
> > nos relógios dentro dos satélites, e é isto que permite que esse sistema
> > tenha a
> > precisão que tem: localizar um ponto em qualquer lugar da superfície
> > terrestre com erros de centímetros. Sem essa correção, obrigatória
> por causa
> > dos efeitos descobertos pela TRG, certamente nossos avanços
> nessa área
> > seriam nenhum. Einstein não inventou o GPS, tá certo; mas sua TRG acabou
> > fornecendo o remédio para que as coisas funcionassem adequadamente.
>
>
> JRB: Mantenho minha afirmação anterior: esta correção não tem nada a
> ver com
> TR ou TRG.
Victor: Tudo bem, João. Mas, não seria interessante manter contato com
engenheiros e
pesquisadores da área? Conversar com engenheiro eletrônico, projetista
de sistemas para o mister.
Não é tão difícil encontrar. Não precisa acreditar em mim, ou em outro
"relativista" qualquer. É só ir às fontes.

Joao: "Quando a quântica tenta criar tecnologia, pode esquecer. Nunca se
chegará ao
> > computador quântico. Ficção não pode se tornar real."
> >
> > Homero: Isso me faz lembrar grandes frase, de grandes homens,
> como Lord
> > Kelvin:
> >
> > Nunca saberemos do que as estrelas são feitas. Lord Kelvin
> > Máquinas mais pesadas que o ar são impossíveis. Lord Kelvin
> > O rádio não tem futuro. Lord Kelvin
> >
> > Victor: Guardarei isto.
>
>
> JRB: Não vale a quântica se apropiar da tecnologia dos nanotubos de
> carbono
> cruzados que está sendo desenvolvida por uma empresa em conjunto com uma
> universidade e já permite implementar algumas funcões lógicas. O princípio
> do computador quântico é outro: é baseado num estado quântico
> fantasmagórico
> que pode ser zero e um ao mesmo tempo.
Victor: Sem comentários.
>
> Victor: No site, expõem-se as idéias, mas não se prova nada. A prova
> > tem de
> > vir em forma matemática coerente e experimental. Que as idéias são
> > interessantes
> > isso não se discute. São. Mas daí atribuir validade a elas em
> > detrimento de outras, sem
> > as contrapartidas acima, vai uma grande diferença. Esperemos que
> alguma
> > empresa
> > ou universidade encontre aqueles trabalhos, monte equipes de estudo e
> > pesquisas e
> > aguardemos os resultados. E vamos esperar pelo melhor: que estejam
> > corretas e
> > sejam consistentes e melhores e mais simples que as atuais, com menos
> > posulados,
> > insclusive. Mas, ainda que se configure assim, com certeza, isto não
> > colocará as demais no lixo.
> > Pode até complementar ou estender as existentes, mas não as colocará
> > no lixo.
> > Por exemplo, tudo que aprendi até hoje, de diversas maneiras, só
> > aponta para
> > a afirmação: "A carga do elétron é columbiana e ponto", repetindo sua
> > última frase acima.
> > Alberto discorda, e tem lá suas razões. Agora, é só provar. Só falta
> > isso.
> > O mais difícil foi feito, acho.
>
> JRB: Quanto tempo você ficou estudando as teorias do Alberto?
Victor: Espero que você não tenha entendido que eu tenha insinuado que
as teorias estavam erradas!. Se foi assim, delete.
Aliás, nunca afirmei tamanha coisa. Eu me referí a provas. Provas, o
que é diferente. O que há ali são argumentos
qualitativos, interessantíssimos, aliás. E por provas eu me refiro não
só a argumentos
qualitativos, baseados em experiências do pensamento. Afinal, as
grandes teorias surgiram primeiramente
assim. Espero que você não tenha entendido que estou descartando isso
ou aquilo. São coisas diferentes.
Uma teoria onde há uma estrutruração teórica, com algum suporte
matemático, segundo ví, é a do elétron.
Mas não a estudei, ainda. É um projeto futuro.
Você as estudou? Se sim, não poderia expor sua análise, com aplicações
práticas, comparativas. Acho que
movimentaria o fórum. E o autor ficaria para tirar as dúvidas surgidas.
Eu não me aventuro em vista de não a ter proficiência necessária, ainda.
Além disso, no momento, me esbodego para
concluir outra meta.
Só uma sugestão.

Sds,

Victor.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Momento Londres Gravitomagnético!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/05/2006 20:44

Alguém já leu este artigo?

"Erro encontrado na Teoria da Relatividade poderá revolucionar a Física"
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115060404

É bastante recente (4/abril/2006). Achei interessante o seguinte trecho: "O
campo medido é supreendentemente cem milhões de trilhões de vezes maior do
que o previsto pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein."

Com a palavra os relativistas de plantão. Prometo ouvir e ficar quieto. ;-)

Existe muito ficcionismo quântico em meio ao artigo, mas isso é o que seria
de se esperar de algo oriundo do Olimpo Acadêmico. Classicamente falando eu
diria que muito do observado fala a favor de previsões efetuadas pelo físico
Heaviside no século XIX. Atualmente o único que comenta alguma coisa sobre
Heaviside é o físico alternativo e não-crackpot Jefimenko (ele tem dois
livros muito bons a respeito, se alguém quiser posso procurar a referência).

Alguma coisa a esse respeito (muito de leve) chegou também a ser comentada
aqui na Ciencialist nas threads "Princípio da Equivalência" e "Relatividade
Geral", acontecidas em dezembro de 2000, que podem ser acompanhadas através
do meu site a partir de "Resolução Clássica do Paradoxo da Carga Acelerada":
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm

Obs.: Os resultados do trabalho acima citado foram apresentados em uma
conferência realizada pela Agência Espacial Européia na Holanda, no último
dia 21 de março. Dois artigos científicos detalhando o trabalho estão sendo
submetidos para publicação.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: fluxograma de alcool et�lico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 09:41

fluxograma do álcool etílico --- precisa tudo isso para ficar no porre?!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: paulo mattos
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 22:35
Assunto: fluxograma de alcool etílico





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Som
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 09:44

Ajudem ao Rapha!
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: raphameneses
Para: leobarretos
Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 20:37
Assunto: Som


Nome: Raphael Meneses
e-mail: raphameneses@uol.com.br
Escolaridade: 7ª série

Gostaria de saber...
Como eu poderia explicar som numa feira de ciencias..
E o que fazer para tirar 1º lugar numa feira de ciencias?

Obrigado,
Raphael


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/336 - Release Date: 10/05/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: plantas e ra�zes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 09:58

Olá botânicos .......
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Juliana Ozawa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 18:35
Assunto: plantas e raízes


NOME:Juliana Ozawa
E-MAIL:jujuba_ozawa@hotmail.com
ESCOLARIDADE:6ªsérie

gostaria de que você me resppondesse duas questões:
QUAIS SÃO AS RAÍZES QUE PARTEM DO CAULE E SE FIXAM NO SOLO, AUMENTANDO A SUPERFÍCIE DE FIXAÇÃO DA PLANTA?

QUAL É O TIPO DE RAIZ DAS PLANTAS UNHA-DE-GATO E ERA?

GRATA

PRECISO DISSO COM URGÊNCIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

JULIANA OZAWA


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ciclone.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 10:02

Alguma sugestão?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Edemilson Costa
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 15:43
Assunto: Ciclone.


Olá, eu gostaria de uma sugestão.
Estamos preparando uma experiência para a feira de ciencias do meu colégio, vamos representar o Ciclone, a principio estamos pensando em pegar um aquário, no fundo colocarmos uma hélice de liquidificador e água. Então ligando a hélice o movimento da água ficará parecido com o Ciclone.
Um professor de fisica do meu colégio ja falou que talvez o "cone da água" fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar isso.
E estamos querendo fazer uma agua colorida, achamos que para isso é preciso colocar substancias que nao se misturem, mas há outro jeito de fazermos a agua do aquário ficar colorida?

Aguardo resposta.
Agradeço desde já.

Thaisa


--------------------------------------------------------------------------------


No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/336 - Release Date: 10/05/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 10:10

Ola Todos,

Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica quantica?

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca


-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]


> MM: Ok. Mas essa 'versão' não é diretamente deduzivel a partir da 'versão'
> fraca!

Não e nem foi essa a idéia original de Heisenberg. Quem forçou a barra no
sentido de firmar a versão forte foi Bohr. O Heisenberg com toda a gang do
Bohr entrou na onda. As idéias de Bohr estão hoje incorporadas no que é
chamado versão de Copenhage (em homenagem a Bohr que era dinamarques de
Copenhage), uma verdadeira loucura, ainda que seja aceita pela grande
maioria dos físicos quânticos da atualidade. A versão fraca também tem
algumas esquisitices próprias à física "moderna" como um todo. Seria, por
exemplo, uma física quântica mais ao gosto da gang do Einstein [De Broglie e

Schrödinger, dentre outros].

> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
> efeito?

Que eu saiba não, mas os quânticos gostam de dizer o contrário. Dizem, por
exemplo, que o resultado da experiência de Aspect seria uma confirmação
dessas loucuras. Eu já penso diferente: a experiência de Aspect mostra que
entre a versão fraca e a versão forte, a segunda *aparenta* ser mais
consistente com os resultados experimentais. Mas como eu concluo numa das
msgs que escrevi, "a experiência de Aspect, quando muito, serve como
critério para escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as
teorias locais e as não-locais".
[ http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm ]

> MM: A minha insistencia é pq percebo que essa estoria fica parecido com
> aquela do tefefone sem fio, e a do ditado de quem conta um conto aumenta
> outro conto. Algo do tipo:
> 1. Principio da Incerteza (Perturbação da particula pela sua observacao)-
> OK
> 2. Daí... Não ha trajetorias
> 3. Daí... O principo (1) proibe que haja velocidade/posicao definida
> (mesmo sem observacao direta)
> 3. Daí... Existe o salto quantico
> 4. Daí.. A nao existencia da particula sem o observador... e daí
> observador consciente...
> 5. Daí... não há determinismo, e o é o fim do livre-arbitrio... O Caos
> impera...
> 6. E Daí.... bla bla bla bla... (Cada um inventa sua)
> E daí me parece que só ha o principio (1) ... o resto é algo, digamos,
> INCERTO!

Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas concordo em gênero, número e
grau. Principalmente com a idéia de que "cada um inventa a sua". Desde que
você não vá contra os dogmas de Copenhage, você poderá inventar qualquer
asneira que será sempre bem-vinda por um grupo significativo dentre os
ficcionistas que se intitulam físicos "modernos". Os demais poderão não
concordar mas também não irão dizer nada pois eles sequer vão entender o que
você inventou, assim como eles não entendem nada a respeito daquilo que
dizem acreditar. Física quântica é isso: Se você estiver entendendo tudo,
alguma coisa está errada. Esse nada mais é senão o princípio da incerteza em
sua forma generalizada ;-) e que pode ser também enunciado como: "É
impossível entender física-quântica". Eu não sou contra essa versão fraca do
princípio da incerteza generalizada pois ele não só é verdadeiro como também

acho que cada um pode acredita no que quiser. Eu simplesmente me rebelo
contra a tentativa dos quânticos em generalizarem ainda mais esse princípio
tentando nos convencer de que "é impossível entender a física". A esse
respeito eu conclui assim um dos meus livros: "Ao escrever este livro espero

ter colaborado para que possamos um dia retornar aos tempos em que a física
era uma ciência inteligível."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: OT: Pequeno desafio matem�tico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 10:17

Recebi e gostei ...

"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 10:18

Prezado Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 10/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Ainda acho que está enganado, mesmo eu não sendo físico. Parece que você
> confunde a questão entre saber onde "estava" um elétron com saber onde vai
> estar e a que velocidade vai estar (ou está).
>
> Veja:
>
> Joao:" É possível então construir um equipamento que analise os raios-x
> que retornam e assim
> determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
> efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron."
>
> Mesmo que isso dissesse onde o elétron "esteve", ao se chocar com o
> raio-x, o elétron muda de trajetória, de forma que não podemos mais saber
> onde está ou vai estar. Ou se determina a velocidade deste, ou se determina
> a posição, não dá é para determinar as duas.


JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. Eu falo em raios-x de baixa
intensidade porque estou desconsiderando os decretos quânticos. A propósito,
sua última frase acima é um decreto quântico.

Precisa entender que o princípio da incerteza não é apenas uma
> impossíbilidade tecnológica, mas teórica, pelo menos da forma como proposto.
>


JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro.

Você parece pensar que é apenas por ser pequeno demais o elétron, e por não
> termos tecnologia suficiente, que se baseia a Teoria da Incerteza.


JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória.

Até um acelerador de particulas pode saber onde um elétron "estava", isso
> não é complicado (não muito, pelo menos..:-) Saber onde está e a que
> velocidade, é que é o problema.
>
> Medimos a velocidade de um carro, sabemos a direção, e podemos determinar
> onde estará em uma hora, e a que velocidade estará. Mas, se sabemos a
> velocidade do elétron, não saberemos onde estará, se sabemos onde está, não
> sabemos a que velocidade. É como se, ao bater os olhos em um carro, este
> mudasse de direção e velocidade, de forma que jamais saberia onde está e
> para onde foi, a não ser dando outra batida de olhos.


JRB: Novamente o decreto quântico.

Tudo que produzir um "sinal de retorno", afetará a posição da particula, e
> impedirá de saber onde ela realmente está.


JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. A trajetória é repetiva e
estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com
facilidade.
Pela teoria do Mesquita, o elétron emite algum tipo de informação. Isso
parece mesmo acontecer porque existe interações entre as partículas. Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes.
Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 10:29

-----Mensagem Original-----
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Ola Todos,
Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica quantica?
Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca
--------------------------------------
Nosso problema básico é: "O que é a Mecânica Qüântica?".
Depois que soubermos o que é isso e como se aplica no laboratório, na interpretação da natureza e na tecnologia, estaremos em condições de resolver "seu pequeno problema".
Um de meus problemas práticos atuais é que, meu identificador de chamadas telefônicas está com problemas no visor (cristal líquido) --- e não há nenhuma literatura na MQ capaz de permitir que eu conserte esse visor (e me disseram que cristal líquido é resolvido pela MQ!).
Que faço?

aquele abraço,
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ciclone.
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 10:50

Prezado Léo,

Também acho que não vai dar bom resultdado. Não é fácil produzir algo que se
pareça com um ciclone. Talvez seja melhor arranjar algum filme documentário
sobre ciclones, ou uma coleção de fotos de ciclones obtidas por satélites
conjugada informações sobre o funcionamento dos ciclones obtidas em sites
sobre clima ( INPE, NOAA, etc ).
Acredito que isso seria mais apropriado.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Alguma sugestão?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Edemilson Costa
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 15:43
> Assunto: Ciclone.
>
>
> Olá, eu gostaria de uma sugestão.
> Estamos preparando uma experiência para a feira de ciencias do meu
> colégio, vamos representar o Ciclone, a principio estamos pensando em pegar
> um aquário, no fundo colocarmos uma hélice de liquidificador e água. Então
> ligando a hélice o movimento da água ficará parecido com o Ciclone.
> Um professor de fisica do meu colégio ja falou que talvez o "cone da água"
> fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar isso.
> E estamos querendo fazer uma agua colorida, achamos que para isso é
> preciso colocar substancias que nao se misturem, mas há outro jeito de
> fazermos a agua do aquário ficar colorida?
>
> Aguardo resposta.
> Agradeço desde já.
>
> Thaisa
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/336 - Release Date: 10/05/2006
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 11:04

Prezado Léo,

O tico e o teco tiveram um trabalhão mas achei a resposta. Não é trivial. Só
vou adiantar que é de algumas dezenas. Deixa a turma resolver.

Abraços,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos
> homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 11:19

Prezado Léo,

Seu identificador tem marca e modelo?
Caso não tenha o jeito é abrir para ver se é possível identificar o P/N (
part number ) do display de cristal líquido. Se você obtiver este P/N me
passa que eu tento localizar.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> -----Mensagem Original-----
> Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
>
>
> Ola Todos,
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica quantica?
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca
> --------------------------------------
> Nosso problema básico é: "O que é a Mecânica Qüântica?".
> Depois que soubermos o que é isso e como se aplica no laboratório, na
> interpretação da natureza e na tecnologia, estaremos em condições de
> resolver "seu pequeno problema".
> Um de meus problemas práticos atuais é que, meu identificador de chamadas
> telefônicas está com problemas no visor (cristal líquido) --- e não há
> nenhuma literatura na MQ capaz de permitir que eu conserte esse visor (e me
> disseram que cristal líquido é resolvido pela MQ!).
> Que faço?
>
> aquele abraço,
> Léo
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SUBJECT: RES: [ciencialist] P/ Marcel - Conhecimento verdadeiro (homero)
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 11:21

Metendo o bedelho....

H:Embora eu concorde que no futuro muita coisa pode acontecer, ainda assim
tenho como avaliar a probabilidade de cada uma dessas coisa acontecer. E, o
principal, temos de tomar decisões, fazer escolhas e agir a partir da
informação disponível.

MM: Penso exatamente assim. Acontece que não um metodo preciso (abssoluto)
para escolher a opcao verdadeira. Essas escolhas acabam sendo pessoais, pois
a avaliacao das probabilidades é relativa 'a forma de raciocinar de cada um.
É necessario se reconhecer o lado subjetivo do modo de se fazer ciencia.

----------*---------

Marcel: "Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o silêncio! Isto sim é racional!!"

H:Nisso discordamos certamente. Se for racional a neutralidade com qualquer
alegação, não é possível viver, trabalhar, se relacionar, fazer escolhas,
etc.

MM: Pelo que ja conversei com o Homero antes, creio que o problema aqui é
qto a interpretacao do vocabulo "racional"... pra ele, este termo é sinonimo
de "usa o metodo cientifico", mas as vezes (e muitas vezes) ele usa o
sentido comum, como é o caso presente. Aí nao dá pra chegar a um acordo.

H: E se não vai ficar na neutralidade com relação a alegação de que o Sol
não vai nascer amanhã, por falta de evidencias que sustentem essa alegação,
não vai ficar na neutralidade quanto a alegação de um espírito que baixou no
fulano, pela mesma falta de evidências que sustentem essa alegação.

MM: Sem entrar no merito da argumentação, apenas reprovo a utilizacao do
exemplo :-) , pois induz o leitor a achar que isso implica que não existe
evidencias cientificas favoraveis a sobrevivencia da consciencia apos a
morte biologica. Apesar de não podermos (ainda) afirmar que isso 'esta
provado cientificamente'!

H:Papai Noel não apenas foge a capacidade de análise, ele viola leis fisicas
e conhecimento científico atual. Renas que voam são tão difíceis de conceber
quanto espíritos desencarnados, e igualmente sem evidências reais.

MM: Isto esta longe de ser verdade! Aqui voce parece abandonar a sua ideia
de racionalidade proporcional...

Abracos Fraternos
Mauricio Mendonca






-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de maio de 2006 16:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] P/ Marcel - Conhecimento verdadeiro (homero)


Olá Marcel

Desculpe a demora em responder, mas são dias difíceis e temos de ganhar a
vida..:-) Mas vamos lá, acho que pensamos a mesma coisa, apenas com
intensidades um pouco diferentes..:-)

MARCEL: "Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!
Não há previsão sem informação!"

Mas não se pode levar essa posição a extremos. Embora eu concorde que no
futuro muita coisa pode acontecer, ainda assim tenho como avaliar a
probabilidade de cada uma dessas coisa acontecer. E, o principal, temos de
tomar decisões, fazer escolhas e agir a partir da informação disponível.

Dessa forma, mesmo que eu considere a possibilidade de um indício "vir a
existir" no futuro, a probabilidade, frente ao atual estágio de
conhecimento, é baixa, e em alguns casos desprezível, e posso agir, com
segurança, descartando essa possibilidade.

Você afirma que não temos o menor parametro, eu afirmo que temos uma boa
quantidade deles. E é só essa nossa diferença, já que ambos concordamos que
sem informação anterior não é possível fazer previsões. Mas, temos
informação anterior, mais hoje que em qualquer momento do passado, e mais
confiável hoje que em qualquer momento do passado.

Por exemplo, amanhã o Sol vai nascer, e eu vou agir com base nessa previsão.
Na verdade, todos nós vamos agir com base nessa previsão, inclusive você. Os
dados que dispomos hoje garantem uma boa margem de segurança sobre essa
afirmação, e é razoável toma-la como certa. É possível que o Sol não nasça
amanhã? Certamente, há muito que não sabemos sobre o universo. É razoável
tomar essa possibilidade como minimamente provável, e a gir a aprtir dessa
possibilida? Não, certamente que não, porque há muito que sabemos sobre o
universo, em especial, sobre o Sol, estrelas e fisica atomica.

Para toda informação, alegação e conhecimento atual, podemos colocar as
coisas nessa perspectiva. Não são "meros chutões" mas probabilidades bem
embasadas em um grande volume de dados e evidências disponíveis hoje, a
partir do conhecimento científico.

Marcel: "Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma
eventual
hipótese ou que a sua reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto."

É isso. Mas com enfase em "despreender do escopo científico" e menos enfase
no "por enquanto"..:-) Para cada alegação, medidas diferentes de
probabilidades. Para aquelas que sua ocorrência desafiaria leis da física
bem estabelecidas, probabilidade desprezível. Por exemplo, tenho de
considerar, com a mente aberta, a possibilidade futura de descobrirmos (aqui
ou em outro planeta, plano dimensional, galáxia, etc) a Terra Média,
descrita por Tolkien, e elfos e anões. Mas, também é preciso reconhecer que
é uma probabilidade desprezível, e que não é razoável fazer escolhas,
definir direções, produzir conehcimento ou agir, com base nessa
possibilidade.

Marcel: "É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?"

Foi, mas eu discordo, veementemente. Embora como hipótese abstrata sua
posição possa ser até defensável, o caso não é tão abstrato assim. A não ser
que considere que todo conhecimento já produzido é inútil (e isso não seria
razoável), a situação tem nuances claros. Uma hipótese que viola leis da
física e uma que se adequa a ela, tem diferentes análises de probabilidades,
e podemos confiar nelas em níveis diferentes, até para fazer escolhas. Entre
colocar seu dinheiro em uma empresa que afirma que irá produzir tecnologia
baseada em violações das leis da física atuais, e uma que afirme que vai
produzir tecnologia baseada nas leis da física atuais, em qual você
arriscaria seu suado dinheirinho?..:-)

Uma hipótese que usa dados e conhecimentos bem estabelecidos, confirmados
por diversas evidências, e uma hipótese que não o faz, são evidentemente
diferentes. Tem pesos diferentes, permitem escolhas e avaliações diferentes.
Não poderiam ser chamadas de indistinguiveis, nem por você.

O programa SETI afirma que, em algum momento no futuro, conseguiremos captar
ondas de rádio (ou laser ou outra forma de emissão) de entidades
inteligentes alienígenas. Essa é uma hipótese que ainda não temos indícios,
embora não viole nenhuma lei física e esteja de acordo com o atual
conhecimento que temos do universo, da biologia, da formação da vida, da
evoluçãoe, etc. Outra hipótese é a de que encontraremos duendes com potes de
ouro em algum momento do futuro, captados com novas tecnologias de percepção
de realidades alternativas ou extradimensionais.

Você diria que as duas hipóteses, uma que não temos indícios hoje, e outra
que nunca teremos, indistinguíveis? Daria o mesmo peso probabilistico a cada
uma delas? Acharia impossível de distinguir?

Sei que meus exemplos exageraram, um tipo de "reductio ad absurdum", mas são
perfeitamente corretos. E servem para qualquer análise de hipóteses.

MARCEL: "Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele - e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório."

Pois é, o - "pelo menos hoje não" - foi colocado por você com base nos
atuais desdobramentos da ciência cognitiva. Até você percebe que não está
longe o tempo em que poderemos fazer exatamente isso, ler a mente e até
sentimentos a partir de padrões neurológicos, ou que temos maior
probabilidade de vir a faze-lo. E a derrapagem que apresenta é, sempre é,
cada vez mais restrita e a cada novo conhecimento, menos derrapante.

E é isso que eu defendo, que cada novo conhecimento serve como base e como
reforço a confiabilidade do conjunto. Não são mais "chutões" mas analises
cada vez mais confiáveis.

O universo é aleatório, mas não no sentido de caos constante. É aleatório no
sentido de não intencional, não direcional. Mas as leis físicas que nele
agem são constantes e servem de base de análise, permitem previsões (o Sol
vai nascer amanhã, aposto mil reais com você..:-) e sua compreensão nos
permite maior segurança na metodologia científica.

Marcel: "Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o silêncio! Isto sim é racional!!"

Nisso discordamos certamente. Se for racional a neutralidade com qualquer
alegação, não é possível viver, trabalhar, se relacionar, fazer escolhas,
etc. Na eventual possibilidade de ter de decidir se o Sol vai nascer ou não
amanhã, ficar na neutralidade seria absurdo. E se não vai ficar na
neutralidade com relação a alegação de que o Sol não vai nascer amanhã, por
falta de evidencias que sustentem essa alegação, não vai ficar na
neutralidade quanto a alegação de um espírito que baixou no fulano, pela
mesma falta de evidências que sustentem essa alegação.

Não dá para "escolher" que alegações merecem ficar na neutralidade, se
nenhuma delas tem evidências que as suportem. Ou aceita todas, com
neutralidade (e tem de considerar seriamente que o Sol não vai nascer
amanhã), ou descarta todas pelo mesmo motivo, falta de evidências.

MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho."

Só se puder demonstrar que o Papai Noel é diferente do resto. Eu não criei
um espantalho, o exemplo é perfeitamente aplicável e preenche todas as
caracteristicas do fenomeno discutido. Só seria um espantalho se fosse
diferente (e mais deficiente) que o que se está debatendo. Mas, da forma
como colocado, Papai Noel e espíritos tem o mesmo embasamento e a mesma
falta de evidências.

A diferença, e que pode ter dado a você a sensação de ser um espantalho, é
que, para você, o Papai Noel é evidentemente e claramente irreal. Mas, é tão
evidentemente e claramente irreal para você, quanto os espíritos são para
mim. Ambos não tem evidências que os suportem, não tem base, não podem ser
encontrados por nenhum tipo de análise e ambos podem ser explicados por
processos mentais, psicologicos e crenças.

Papai Noel não apenas foge a capacidade de análise, ele viola leis fisicas e
conhecimento científico atual. Renas que voam são tão difíceis de conceber
quanto espíritos desencarnados, e igualmente sem evidências reais.

Marcel: "A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve
ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)"

Não, não é. Além da informação, a contrariedade a conhecimento bem embasado
pode ser tomada como base de analise e conclusão, perfeitamente racional. A
falta de evidências não é evidência de ausência, claro, mas a ausência de
evidêncais também não é prova de existência..:-)

Não há evidencias de que existam espíritos. Mas se vai "ficar neutro" com
relação a essa alegação de existência, por não haver evidência negativa
(provar negativas genéricas, afinal, é impossível logicamente), ENTÃO tem de
ficar neutro com a alegação de existência de Papai Neol, duendes, seres
intra-terrenos, os raelianos, ETs de Varginha, e toda alegação sem
evidência. E não me parece que você defenderia ficar neutro com relação a
essas alegações.

Por exemplo, suponha que alguém alegue que não se deve medicar uma criança
com leucemia, mas rezar para a divindade, que esta é a única que pode
cura-la, você decidiria pela neutralidade, simplesmente porque não há
evidências (nem forma de produzi-las) de que esta alegação não é correta?
Isso seria racional?

MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS)."

Desculpe, Marcel, mas você coloca a expressão "nosso atual conhecimento"
como se fosse algo mínimo, sem importância, que pode desaparecer no ar a
qualquer momento. E isso não é verdade. Nem para você. Convidado a colocar
dinheiro no bolo de chocolate em órbita, ou solicitado a tratar uma doença
grave de um ente querido a partir dessa crença no bolo de chocolate, você
pesaria "nosso atual conehcimento" e desprezaria totalmente a possibilidade
do bolo de chocolate em órbita.

E o motivo por que faria isso, é o mesmo que o meu, nosso atual conhecimento
é muitas ordens de grandeza mais confiável que alegações malucas ou sem
evidências.

Marcel: "Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?"

Tanto pode, como aposta nisso todos os dias, saindo de casa sem se preocupar
com essa possibilidade. Embora se preocupe com assaltos, atropelamentos,
etc. Mas uma queda de meteoro em sua cabeça não passa pela sua, bem,
cabeça..:-) Se alguém tentar vender para você um aparelho que proteja contra
quedas de meteoro na cabeça, você compraria?

Não conhecemos todos os meteoros, mas conhecemos as leis fisicas que regem
seu comportamento, as leis fisicas que regem sua entrada na atmosfera, as
probabilidades de choque entre corpos astronomicos separados por distâncias
astronomicas, etc, etc, etc. Isso nos permite avaliar, com base em nosso
conhecimento atual, a chance de um meteoro cair em sua (ou minha) cabeça. E
sou capaz de apostar mil reais por mês com você que não vai cair um meteoro
em sua cabeça. Melhor, se cair um meteoro em sua cabeça (ou perto de você)
eu devolvo tudo que eu tiver ganho durante os 50 anos que vai durar essa
aposta, em dobro..:-)

Veja que é uma oferta irrecusável, se as probabilidades são identicas ou se
o racional é a neutralidade quanto as possibilidades, e você tem que aceitar
essa barbada..:-) Mil reais por mês, todo mês, por 50 anos, e se um meteoro
cair perto de você, eu devolvo em dobro tudo o que eu ganhar de você nesses
anos todos..:-)

Vou mandar minha conta no banco para você ir depositando mensalmente,
ok?..:-)

Não há probabilidade sem informação, mas nós temos informação suficiente,
pelo menos para você não aceitar minha aposta..:-)

MARCEL: Existe algo que afirme o contrário? (sobre a existencia real de
Jesus)"

Tanto quanto não existe sobre a existência de Papai Noel..:-) Nem por isso
acredito nele..:-)

Marcel: "Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé
(em alguns casos)?"

Sim. E isso é até bem simples, na verdade. SE cancer é curado pela fé, ENTÃO
a taxa de cura dos que visitam o santuario de Lourdes (ou Fátima) deve ser
maior que os que se curam expontaneamente. E não é. Isso, se não prova,
demonstra evidências de falta de correlação entre fé e cura de cancer. E é
apenas disso que trata a ciência, evidencias confiáveis, não provas
absolutas de qualquer coisa.

MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário. (sobre Zeus,
Odin, Maria, etc)"

Desculpe, mas penso que nem você leva à sério essa afirmação. Não me parece
que você veja a menor chance de descobrirmos, em qualquer futuro que existem
um Zeus no monte Olimpo, ou que este joga raios na humanidade..:-)

Marcel: "Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou
sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica..."

Mesmo você não age assim, Marcel. Mesmo você avalia probabilidades e
descarta absurdos e coisas sem comprovação, todos os dias. Mesmo você
considera que coisas sem evidências não precisam ser levadas em conta em
decisões e escolhas. Todos os dias, em todos os momentos. A ciência apenas
leva isso as últimas consequencias, porque isso é mais eficaz ao produzir
conhecimento confiável. Mais eficaz, apenas isso.

A falta de evidências não se confunde com a falta de informação. Podemos não
ter informação, e ainda assim ter evidências de que algo viola leis da
física, por exemplo. Não tenho dados sobre o bolo de chocolate, mas o que
sabemos sobre planetas, o sistema solar e muitas outras coisas, me garante
que não há um bolo de chocolate em órbita de Plutão..:-)

MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese."

Como demonstrado acima, há um monte de evidências, dados, conhecimentos,
etc, que garantem, sim, que um meteoro não cairá, ou tem baixíssima
probabilidade de cair, sobre a minha ou sua cabeça. A aposta de 50 anos está
de pé..:-)

O fato de que as vezes, muito raramente, cai um meteoro na cabeça de alguém
(na verdade, os registros são de que cairam no corpo) não muda a
probabilidade ou a afirmação: não vai cair um meteoro em sua cabeça,
Marcel..:-)

Marcel: "Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido."

Podemos sim. Que diabos, você age assim, Marcel, avaliando que a
probabilidade de cair um meteoro em sua cabeça é tão desprezível que não só
você não pensa nisso, como sai de casa sem o menor medo de que isso
aconteça. Você, Marcel, é a prova de que não é assim que as coisas
funcionam. Você não tem o menor medo ou espectativa de que um meteoro caia
em sua cabeça, e isso se deve ao que sabe sobre meteoros, planetas, astros,
leis da física, etc.

Você SABE que a maioria dos meteoros é destruida na entrada pela atmosfera.
Que a quantidade de meteoros é pequena comparada com as distancias entre
corpos astronomicos, que é gigantesca. Que atração gravitacional de
planetas, em especial os gigantes gasosos, arrasta os meteoros para fora de
rotas de colisão com a Terra, sabe que telescópios e radiotelescópios podem
detectar boa parte dos cometas e meteoros bem antes destes chegarem perto da
Terra, sabe que pelas evidências de choque de meteoros com a Terra, esse
acontecimento é raro e separado por milhões de anos, etc, etc, etc.

Por isso sai de casa, ou deixa seu carro na rua, sem temer que um meteoro
cai em cima dele..:-) Todas as evidências indicam que é seguro, para você,
sair de casa, pelo menos no que diz respeito a queda de meteoros na
cebaça..:-)

Marcel: "Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente."

Não somos cegos e estamos tateando o ambiente há bastante tempo, em
especial, com as ferramentas do método científico e da metodologia
ceintífica. E avançamos muito na compreensão desse ambiente, tanto que
podemos fgazer previsões bem embasadas e seguras. E é isso que você esta
desconsiderando em sua posição.

Um abraço.

Homero























----- Original Message -----
From: zionpnl
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 09, 2006 2:11 PM
Subject: [ciencialist] P/ Homero- Conhecimento verdadeiro (homero)


Olá Homero!

"...Marcel: "Um cientista tem que ter a consciência dos limites
científicos, e se manter ..(...)... prováveis que "ontem eu vi um
disco voador ou um espírito baixou em mim"..."

"...Na verdade, um espirito e um disco voador podem ser falseáveis,
e, portanto, estão dentro do escopo ou do alcance da analise
científica. Um metal de origem alienigena, com número atomico de 500,
por exemplo, um DNA que não tenha as 4 bases niotrogenadas da Terra,
e a demonstração de capacidades de manter uma identidade cognitiva
sem suporte fisico (cérebro e neuronios) podem começar uma bela
investigação científica..:-)


MARCEL: Racionalmente não podemos afirmar que estes indícios ou
observações futuramente não venham a existir. Por enquanto também ,
não temos o menor parâmetro que nos dêem tais probabilidades, seria
um mero chutão!

Não há previsão sem informação!

Mas a partir do momento que não se encontre indícios de uma eventual
hipótese ou que a sua reincidência não possa ser prevista, ela
automaticamente já se desprende do escopo cientifico, pelo menos por
enquanto.

É impossível distinguir uma hipótese que hoje não se tem indícios,
mas que futuramente teremos, de uma a qual nunca teremos indícios -
independente de ser real ou não. Fui claro?

=======================

"...Os limites científicos não são bem esses. Se não posso determinar
se senti mesmo saudade, ainda, de minha namorada, posso determinar
processos e evidências que dariam boa margem de segurança sobre esse
sentimento. E uma boa margem de segurança e confiabilidade, que nos
permita tomar decisões e fazer escolhas, é a base do conhecimento
científico..."



MARCEL: Depois do ocorrido não podemos constatar estes indícios do
sentimento saudade, pelo menos, hoje não. Mesmo em se tratando de um
exemplo absurdamente simples (abarrotado de indícios circunvizinhos),
a ciência derrapa nele - e é isto que eu quis frisar. A fragilidade
de constatação da metodologia frente ao Universo aleatório.

Desta mesma forma que pelas limitações tecnológicas onde tb não
podemos desvalidar atualemnte "um espírito baixou em mim"
com um simples "raio-x ou um exame de fezes"...Resta-nos a
neutralidade, o
silêncio! Isto sim é racional!!

===================

"...Marcel:"A ciência dá margem a estas hipóteses, mesmo quando não
confirmadas, que elas sejam reais..."

"...Não exatamente a ciência, mas o pensamento lógico racional é que
considera que, dentro de limites de probabilidade, tudo é possível.
Até o Papai Noel, embora essa probabilidade seja desprezível neste
caso..:-)..."



MARCEL: Sim! Mas não é inteligente generalizar tudo que foge da
capacidade de análise cientifica ao nosso querido Papai Noel, isto
sim é a bem falada falácia do espantalho.

A relação das hipóteses, para que amanhã não seja revertida, deve ser
feita por informações e não pela falta delas. (Explico melhor mais
abaixo) - É irracional oq vc propõe!!! ;o)


==============

"....Um bolo de chocolate em órbita de Plutão, uma alegação
esoterica, um dogma
religioso, todos "podem ser reais". Mas, a probabilidade de cada um
determina as
decisões embasadas nessas afrmações...."




MARCEL: Concordo, mesmo entenda que a probabilidade está somente
baseada em nosso atual conhecimento. Tanto o (1)análise do fato
quanto a (2)probabilidade do mesmo ocorrer, são baseadas na mesmas
informações (OU NA FALTA DELAS).

Portanto não são prismas independentes que propiciam uma maior margem
de segurança (fui claro?). Se o 1 estiver mal direcionado o 2
automaticamente também estará.

Não conhecemos todos os cometas ou meteoros que viajam
nas "proximidades", portanto não temos como traças probabilidades
fieis neste contexto. Se não conheço todos (não conhecemos mesmo!)
como posso saber se um deles não vai cair na sua cabeça?

Não há probabilidades sem informação! ;o)


===============

"...Essa não é uma limitação real, mas uma virtude da ciência:
concluir com base em
evidências disponíveis. Como você coloca, fica parecendo que,
enquanto a ciência
tem essa "limitação", outras formas de conhecimento ou de alegações
não tem.

MARCEL: Não queridão, estou somente dizendo que a Ciência deve se
manter neutra onde não se têm evidências que neguem ou confirmem uma
hipótese, ou onde nem sequer foi feito algum estudo razoável.

Portanto nada, racionalmente falando, impede destas hipóteses serem
levantadas... ;o))..fazer oq?

===================

"....Marcel: "Entretanto, esta postura tb vale para um "crente" (seja
qual ...(...)... claro estes pontos...geralmente me limito a este
ponto no debate, mas se quiser propor algo, fique a vontade."

"....Essa é uma questão importante. É preciso perceber que em boa
medida, alegações da religião "tocam" pontos do universo físico, e
são passíveis de análise e confirmação. Raramente, a não ser em
religiões onde as posições estão mais para a filosofia, como o
Budismo, os dogmas, alegações e afirmações são puramente religiosas.
Tome a religião católica, por exemplo. Boa parte de sua base deriva
de um livro, a Biblia, e este contém milhares de alegações e
determinações de
ordem física, material, e dificilmente seus representantes abrirão
mão dessas poisções.
Por exemplo, embora as evidências históricas e documentais da
existencia de Jesus sejam frágeis ou inexistentes, isso não impede
que a igreja afirme sua existência indubitável..."




MARCEL: Existe algo que afirme o contrário?

Oq eu quis dizer, na verdade, foi que até onde a ciência não tem
condições de ter nenhuma opinião formada, a crença(s) pode sambar em
cima (rs).

Quando a religião cristã faz estas afirmações ela se apóia no fato
que não existe comprovações cientificas ( "na maioria" ) que neguem a
mesma. Então pq não continuar com a Crença?

Pode ser meio chocante, mas é a real, se a ciência não tem atualmente
estudos sérios ou validados em determinadas áreas, resta que ela
simplesmente fique neutra perante a mesma. Como negar uma hipótese?

A ciência não pode dar margem a chutões científicos, caso contrário,
ela seria apenas mais uma crença.

Podemos PROVAR ,ATUALMENTE, que um câncer não é curado TB pela fé (em
alguns casos)?


==============


"...Marcel: "MARCEL: Vc jogou tudo no mesmo saco,mas tudo bem lhe
entendo, mas sem novas mesmo assim...Qualquer sugestão que contradiga
em TOTALIDADE estas crenças tb não passa de uma outra crença, até o
presente momento."

"...Penso que elas ESTÃO no mesmo saco, Marcel. Todas, sejam as sobre
Zeus ou Odim, sejam as sobre Maria e Jeova, são fruto do mesmo
processo psicologico humano, tentativas de explicar e entender o
universo sem dados suficientes. Estão no mesmo saco, pois não
possuem, igualmente, nenhuma evidência a suporta-las. Acredita-se, ou
não.Eu posso contradizer a totalidade dessas crenças com o mesmo
argumento: não há evidências de que seja assim (ou assado)..."



MARCEL: Entende que pelo prisma cientifico haja esta relação da atual
falta de evidencias, mas isto necessariamente não dá segurança ALGUMA
que amanhã esta relação se sustente, muito pelo contrário.

Perceba, que é uma relação lógica que não esta baseada ou sustentada
em informação alguma, mas justamente o contrário, na falta delas. Em
outras palavras, não existe um relação lógica...

Seria o mesmo, que a dezenas de anos atrás, vc incluir neste saco tb
ALGUMAS das descobertas recentes, que antes eram, derrepente, apenas
hipóteses (aleatórias) vistas por algum curioso.


=======================

Marcel: "MARCEL: Isto sim é um artifício de linguagem, vc pegou um
exemplo muito
amigável e gener....(...)...! Isto é um dogma cientifico...caso vc
realmente acredite nisto, como eu
entendi."

"...Toda afirmação genérica, em especial as negativas, é impossível
de ser provada.
Ponto. É parte da lógica e da razão, e ainda assim precisamos fazer
ilações e inferências. Por isso você sai de casa de manhã sem medo
que o céu cai sobre sua cabeça (como Asterix..:-) ou que o Sol não
nasça hoje, ou que você toma um remédio inferindo que este vai curar
sua doença, como curou a de outros pacientes nos estudos de
confirmação. Sim, não posso prever, para todas as zilhões de
situações futuras, que o Sol vai nascer, mas posso inferir, a partir
do que sabemos sobre o Sol, que ele o fará por mais alguns bilhões de
anos.



MARCEL: Estas deduções não são cientificamente sustentáveis, caso não
haja estudos completos sobre o fato. O céu (meteoros) pode cair sobre
nós sim, mesmo antes de vc ler esta resposta, não há informação
alguma que refute esta hipótese.

Não podemos exigir uma não aleatoriedade neste contexto baseados
puramente no histórico planetário. não estudamos 30% dos pedregulhos
circunvizinhos, não há probabilidades sobre o desconhecido.

Perceba que vc quer ter previsões e relações em situações baseados
EM INFORMAÇÃO ALGUMA. É como um cego afirmar ou (prever) que não tem
ninguém na frente dele, sem antes tatear o ambiente.

=======================

"...O exemplo amigável pode ser transformado no exemplo que desejar.
Em geral, na
maior parte das vezes, a ciência ajusta seu conhecimento, aumentando
a precisão,
sem refutar ou revogar o anterior. Ela se torna mais precisa, não
diferente ou
totalmente incorreta. Newton, Einstein, Quantica, etc, não revogam,
mas
complementam conhecimento anterior..."



MARCEL: Em contexto mais complexos (caóticos), onde vários efeitos
ocorrem devido a varias causas (como o clima), esta precisão pode ser
abreviada.

*Vc simplifica muito o contexto a favor de seus argumentos...vc cita
Leis da física cara!!! É sacanagem!!! ;o))

Hoje podemos supor que o aquecimento da terra se deve principalmente
ao efeito estufa, mas amanhã podemos chegar a conclusão que o efeito
estufa não faz tamanha influência sobre o planeta, e que o
aquecimento ocorra por fatores completamente diferentes e naturais,
que serão ainda descobertos.

O Universo não se limita a Leis sistemáticas, muito pelo contrário.



===================

"...Marcel: "Isto é um dogma cientifico...caso vc realmente acredite
nisto, como eu entendi.""

"...Como eu disse, Marcel, é uma escolha, escolhemos em que nos
embasar para uma
conclusão. Não são crenças ou dogmas, mas hipóteses, que, se tiverem
dados
experimentais para suporta-las, se tornam teorias. Quando se
pressupõe que as
leis da fisica sejam as mesmas em todo universo, é porque as
evidências assim
indicam. Recentemente foi sufgerido que as leis da fisica, muito mais
bem
evidenciadas que qualquer outro conhecimento humano, poderiam não ser
as mesmas
durante os instantes iniciais do universo. É uma sugestão, não uma
crença ou
dogma. Se evidências puderem ser produzidas, se tornará parte da
teoria, se não,
será abandonada. Só isso.

Eu não "acredito" em nada disso. Eu, ou melhor, a ciência e o
conhecimento
científico se baseiam em dados para concluir que essas hipóteses,
teorias, leis
a afirmações são mais confiáveis, mais próximas da realidade, que
outras
disponíveis. Se as evidências mudarem, as conclusões mudarão, se
ajustarão, e a
ciência progredirá.

MARCEL: Concordo...no contexto onde - temos informações - é isto
mesmo.

ValeW

Marcel






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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 11:58

50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:17 AM
Subject: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


Recebi e gostei ...

"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos
homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"

[]'




SUBJECT: Carbono 14 e estudos forenses. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 12:11

Boa tarde a todos

a correção da mensagem original sobre carbono 14 foi feita sem
mencionar quem a enviou , pois parti da premissa de que se quem
enviou a mensagem quisesse ter o nome lido por todos da lista teria
enviado o questionamento para a própria lista.

Não enviei antes o conteúdo da resposta que segue abaixo a lista,
mas sim só a pessoa que me enviou o questionamento. Como recebi a
mensagem de erro dizendo que o destinatário não existe, faço o envio
do conteúdo da mensagem para lista. Assim quem me enviou o
questionamento poderá ler a resposta e todos também poderão ler outro
questionamento feito que também é interessante.

Saudações, UCFilho

Boa tarde XXX,

você está certo em 1946 Willard Franck Libby demonstrou que a
interação ocorre entre o nitrogênio e raios cósmicos, registrei a
informação errada que a interação é entre raios cósmicos e carbono 12.

Quanto ao segundo questionamento há o interesse do carbono 14 na
datação da idade de pessoas mortas para estudos em ciências forenses.
Descrevi o fato como odontologia forense pois este termo já é
utilizado na literatura (veja o link 4). Creio que o termo ciência
forense ou ensaios forenses é mais apropriado
que odontologia forense ou paleontologia, pois o objetivo associado a
esta datação é a estimativa de idade de pessoas mortas com o intuito
de auxiliar na identificação de corpos desprovidos de documentos.

Associado aos dentes há também outras formas usuais de datação que
envolvem compostos de carbono, como o caso datação pela medição da
taxa de racemização do ácido aspártico (conversão da forma L-
aminoácido para D-aminoácido), ou seja o tempo e condições
necessárias para que os constituintes orgânicos originais sejam
substituídos pela diagnese não influi nos estudos forenses.

Agradeço pelo questionamento. Confira o artigo original [Nature 437,
333-334 (15 September 2005)] no link 1.

Saudações, UCFilho


1- http://www.nature.com/nature/journal/v437/n7057/full/437333a.html
2- http://www.nature.com/nature/journal/v437/n7057/extref/437333a-
s1.doc
3- http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000992D1-85E9-1328-
85E983414B7F0000
4- http://jdr.iadrjournals.org/cgi/reprint/67/10/1319

XXX <YYY@ZZZ.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "UCFilho"
> O carbono 14 se forma pela interação entre os raios cósmicos e
> isótopos de carbono 12 presentes na atmosfera.

Não seria pela interação entre raios cósmicos e N-14?

> No caso da Ondologia há o interesse do carbono 14 para Odontologia
> forense: uma vez formado o esmante dentário este não mais

Odontologia? Creio que ele quis dizer Paleontologia, na qual o C-14
não
tem muita aplicação prática por sua meia-vida ser muito curta para os
eventos geológicos - poucos fosseis são datados diretamente, em grande
medida porque os constituintes originais foram ha' muito substituídos
durante a diagnese.

[]s,

XXX







SUBJECT: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 12:29

Olá Joao

Joao: "JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. "

Bem, me parece que todos os físicos do planeta discordam dessa afirmação. O problema com as particulas é exatamente esse, a impossibilidade de "ver", o que nesse caso significa "tocar", uma particula sem alterar a partícula.

Tomo um trecho emprestado da Wikipédia (que se não é a fonte mais confiável, é muito útil para conceitos simplificados..:-):

"Inicio da Wiki
Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.

Neste caso, quanto menor for o comprimento de onda (maior freqüência) maior é a precisão. Contudo, maior será a energia cedida pela radiação (onda ou fóton) em virtude da relação de Planck entre energia e freqüência da radiação




E = h.vE

e o elétron sofrerá um recuo tanto maior quanto maior for essa energia, em virtude do efeito Compton. Como conseqüência, a velocidade sofrerá uma alteração não de todo previsível, ao contrário do que afirmaria a mecânica clássica.

Argumentos análogos poderiam ser usados para se demonstrar que ao se medir a velocidade com precisão, alterar-se-ia a posição de modo não totalmente previsível.

Resumidamente, pode-se dizer que tudo se passa de forma que quanto mais precisamente se medir uma grandeza, forçosamente mais será imprecisa a medida da grandeza correspondente, chamada de canonicamente conjugada

Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que "batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel, podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele levou entre um feixe e outro. Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um elétron, pois aí a diferença de tamanho entre o fóton de luz e o elétron é pequena. Seria, mais ou menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objeto e voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição.

Fim da Wiki"

Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão, ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com uma particula atrapalha todo sistema.

Joao: "JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro."

Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática, tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de capacidade tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a da luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto avancemos com a tecnologia ou no futuro.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não poderá ser refutada no futuro.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória."

Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças não sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.

O principio da Incerteza deriva de conhecimento físico, equações, matemática, e leis fisicas. "Bata" com um fóton em uma particula, em um acelerador de particulas por exemplo, e não poderá dizer para onde ela foi ou vai, só depois, pelas fotografias tiradas, é que saberá. Não há forma de calcular, classicamente, essa trajetória junto a velocidade com precisão.

Ou demonstra, matematicamente ou materialmente, que pode fazer isso, ou aceita o atual conhecimento sobre o assunto. Acreditar que no futuro será diferente, é apenas uma crença.

Joao: "JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. "

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso, matematicamente calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como "delta xi * delta pi >= h/2").

Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.

Posso afirmar que qualquer coisa será descoberta no futuro. Exercícios de imaginação são divertidos e interessantes, e dão boas histórias de ficção científica. Posso afirmar que no futuro descobriremos como construir carros de passeio que "passem" uns pelos outros, no lugar de colidir, e a segurança do transito será enorme. E que isso será feito a partir de novas leis da física que descobriremos. Mas, que chances, que sinais, que evidências temos de que algo assim seja possível? Se as leis da física atual, a fisica clássica se preferir, são corretas, nunca podemremos atravessar um objeto sólido por outro e pronto.

Joao: "A trajetória é repetiva e estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com facilidade."

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes de luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa (ou falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona, simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria quantica foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica clássica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar os problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita luta e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do futturo não é uma solução, Joao.

Joao: " Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes."

Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao, será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e problemas, etc.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma."

Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese. Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma particula. Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a partícula.

Um abraço.

Homero








----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 10/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Ainda acho que está enganado, mesmo eu não sendo físico. Parece que você
> confunde a questão entre saber onde "estava" um elétron com saber onde vai
> estar e a que velocidade vai estar (ou está).
>
> Veja:
>
> Joao:" É possível então construir um equipamento que analise os raios-x
> que retornam e assim
> determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
> efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron."
>
> Mesmo que isso dissesse onde o elétron "esteve", ao se chocar com o
> raio-x, o elétron muda de trajetória, de forma que não podemos mais saber
> onde está ou vai estar. Ou se determina a velocidade deste, ou se determina
> a posição, não dá é para determinar as duas.


JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. Eu falo em raios-x de baixa
intensidade porque estou desconsiderando os decretos quânticos. A propósito,
sua última frase acima é um decreto quântico.

Precisa entender que o princípio da incerteza não é apenas uma
> impossíbilidade tecnológica, mas teórica, pelo menos da forma como proposto.
>


JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro.

Você parece pensar que é apenas por ser pequeno demais o elétron, e por não
> termos tecnologia suficiente, que se baseia a Teoria da Incerteza.


JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória.

Até um acelerador de particulas pode saber onde um elétron "estava", isso
> não é complicado (não muito, pelo menos..:-) Saber onde está e a que
> velocidade, é que é o problema.
>
> Medimos a velocidade de um carro, sabemos a direção, e podemos determinar
> onde estará em uma hora, e a que velocidade estará. Mas, se sabemos a
> velocidade do elétron, não saberemos onde estará, se sabemos onde está, não
> sabemos a que velocidade. É como se, ao bater os olhos em um carro, este
> mudasse de direção e velocidade, de forma que jamais saberia onde está e
> para onde foi, a não ser dando outra batida de olhos.


JRB: Novamente o decreto quântico.

Tudo que produzir um "sinal de retorno", afetará a posição da particula, e
> impedirá de saber onde ela realmente está.


JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. A trajetória é repetiva e
estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com
facilidade.
Pela teoria do Mesquita, o elétron emite algum tipo de informação. Isso
parece mesmo acontecer porque existe interações entre as partículas. Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes.
Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 12:37

"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 13:22

Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????







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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 13:39

Homero,

Acho incrível como uma pessoa como você, que diz não é físico, pode ter um discernimento tão grande a respeito dessas coisas, que escapam até a físicos de carreira. Por que você não vira a casaca e se "enfia" também, nesses "mistérios"? Todas as informações que lí sobre ciência, e sobre física em particular, fornecidas por você são pertinentes, nestes últimos e em outros e-mails, mais antigos, muito claras e bem inseridas no contexto em que são discutidas, onde exibe a percepção correta das coisas em questão. Quando eu "crescer" vou querer ser assim!
Você pode não ser físico de formação, mas o é de forma natural, coisa de dentro. Outra pessoa que se intitula mero "barnabé", mas que discorre sobre psicanálise, cosmologia e física, entre outras coisas cabeludas, comentando e fazendo questionamentos pertinentes, como gente grande, é: Bulcão, o desaparecido.
Sei não, mas essa capacidade de discernimento sobre essas coisas, que vocês têm, em muito boa medida, ainda que como leigos nas áreas onde não têm formação de cursos específicos , deveria ser aproveitada melhor.
Vez ou outra, alguma coisinha sai fora(e, assim mesmo, nem tanto). Mas isso é absolutamente normal.
Aliás, aproveito o ensejo para agradecer de público o excelente livro que o Bulcão me mandou. Já o lí e relí. Mas, como todo "barnabé" cearense é rico, fez a gentileza de não fornecer sua conta para o depósito referente ao valor de livro. Que pagaria com prazer. Bem, de graça, acaba sendo melhor. Só não vale cobrar agora...
A discussão abaixo está muito boa. Espero que continuem.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:29 PM
Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Olá Joao

Joao: "JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. "

Bem, me parece que todos os físicos do planeta discordam dessa afirmação. O problema com as particulas é exatamente esse, a impossibilidade de "ver", o que nesse caso significa "tocar", uma particula sem alterar a partícula.

Tomo um trecho emprestado da Wikipédia (que se não é a fonte mais confiável, é muito útil para conceitos simplificados..:-):

"Inicio da Wiki
Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.

Neste caso, quanto menor for o comprimento de onda (maior freqüência) maior é a precisão. Contudo, maior será a energia cedida pela radiação (onda ou fóton) em virtude da relação de Planck entre energia e freqüência da radiação




E = h.vE

e o elétron sofrerá um recuo tanto maior quanto maior for essa energia, em virtude do efeito Compton. Como conseqüência, a velocidade sofrerá uma alteração não de todo previsível, ao contrário do que afirmaria a mecânica clássica.

Argumentos análogos poderiam ser usados para se demonstrar que ao se medir a velocidade com precisão, alterar-se-ia a posição de modo não totalmente previsível.

Resumidamente, pode-se dizer que tudo se passa de forma que quanto mais precisamente se medir uma grandeza, forçosamente mais será imprecisa a medida da grandeza correspondente, chamada de canonicamente conjugada

Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que "batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel, podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele levou entre um feixe e outro. Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um elétron, pois aí a diferença de tamanho entre o fóton de luz e o elétron é pequena. Seria, mais ou menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objeto e voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição.

Fim da Wiki"

Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão, ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com uma particula atrapalha todo sistema.

Joao: "JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro."

Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática, tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de capacidade tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a da luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto avancemos com a tecnologia ou no futuro.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não poderá ser refutada no futuro.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória."

Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças não sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.

O principio da Incerteza deriva de conhecimento físico, equações, matemática, e leis fisicas. "Bata" com um fóton em uma particula, em um acelerador de particulas por exemplo, e não poderá dizer para onde ela foi ou vai, só depois, pelas fotografias tiradas, é que saberá. Não há forma de calcular, classicamente, essa trajetória junto a velocidade com precisão.

Ou demonstra, matematicamente ou materialmente, que pode fazer isso, ou aceita o atual conhecimento sobre o assunto. Acreditar que no futuro será diferente, é apenas uma crença.

Joao: "JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. "

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso, matematicamente calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como "delta xi * delta pi >= h/2").

Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.

Posso afirmar que qualquer coisa será descoberta no futuro. Exercícios de imaginação são divertidos e interessantes, e dão boas histórias de ficção científica. Posso afirmar que no futuro descobriremos como construir carros de passeio que "passem" uns pelos outros, no lugar de colidir, e a segurança do transito será enorme. E que isso será feito a partir de novas leis da física que descobriremos. Mas, que chances, que sinais, que evidências temos de que algo assim seja possível? Se as leis da física atual, a fisica clássica se preferir, são corretas, nunca podemremos atravessar um objeto sólido por outro e pronto.

Joao: "A trajetória é repetiva e estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com facilidade."

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes de luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa (ou falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona, simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria quantica foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica clássica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar os problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita luta e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do futturo não é uma solução, Joao.

Joao: " Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes."

Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao, será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e problemas, etc.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma."

Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese. Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma particula. Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a partícula.

Um abraço.

Homero








----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 10/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Ainda acho que está enganado, mesmo eu não sendo físico. Parece que você
> confunde a questão entre saber onde "estava" um elétron com saber onde vai
> estar e a que velocidade vai estar (ou está).
>
> Veja:
>
> Joao:" É possível então construir um equipamento que analise os raios-x
> que retornam e assim
> determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
> efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron."
>
> Mesmo que isso dissesse onde o elétron "esteve", ao se chocar com o
> raio-x, o elétron muda de trajetória, de forma que não podemos mais saber
> onde está ou vai estar. Ou se determina a velocidade deste, ou se determina
> a posição, não dá é para determinar as duas.


JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. Eu falo em raios-x de baixa
intensidade porque estou desconsiderando os decretos quânticos. A propósito,
sua última frase acima é um decreto quântico.

Precisa entender que o princípio da incerteza não é apenas uma
> impossíbilidade tecnológica, mas teórica, pelo menos da forma como proposto.
>


JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro.

Você parece pensar que é apenas por ser pequeno demais o elétron, e por não
> termos tecnologia suficiente, que se baseia a Teoria da Incerteza.


JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória.

Até um acelerador de particulas pode saber onde um elétron "estava", isso
> não é complicado (não muito, pelo menos..:-) Saber onde está e a que
> velocidade, é que é o problema.
>
> Medimos a velocidade de um carro, sabemos a direção, e podemos determinar
> onde estará em uma hora, e a que velocidade estará. Mas, se sabemos a
> velocidade do elétron, não saberemos onde estará, se sabemos onde está, não
> sabemos a que velocidade. É como se, ao bater os olhos em um carro, este
> mudasse de direção e velocidade, de forma que jamais saberia onde está e
> para onde foi, a não ser dando outra batida de olhos.


JRB: Novamente o decreto quântico.

Tudo que produzir um "sinal de retorno", afetará a posição da particula, e
> impedirá de saber onde ela realmente está.


JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. A trajetória é repetiva e
estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com
facilidade.
Pela teoria do Mesquita, o elétron emite algum tipo de informação. Isso
parece mesmo acontecer porque existe interações entre as partículas. Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
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Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 14:05

(99-x)/(100-x) = 0,98
x = 50 homens. Algebricamente perfeito, intuitivamente
não tão perfeito assim :p




--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99%
> são homens. Quantos homens devem sair para que a
> porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
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O que há é pouca gente para dar por isso... "
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SUBJECT: P/ JVictor - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 14:11

Olá JVictor

Puxa, obrigado pelos elogios (nem sei se merecidos entretanto..:-). Se eu tivesse mais tempo disponível (coisa rara hoje em dia) até seguiria seu conselho e estudaria mais à fundo essa área, que me fascina bastante. Mas, temos de ganhar a vida e deixar a parte divertida para depois de aposentar..:-)

De toda forma, também estou gostando bastante deste thread, e aprendendo um bocado com ela.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 1:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Homero,

Acho incrível como uma pessoa como você, que diz não é físico, pode ter um discernimento tão grande a respeito dessas coisas, que escapam até a físicos de carreira. Por que você não vira a casaca e se "enfia" também, nesses "mistérios"? Todas as informações que lí sobre ciência, e sobre física em particular, fornecidas por você são pertinentes, nestes últimos e em outros e-mails, mais antigos, muito claras e bem inseridas no contexto em que são discutidas, onde exibe a percepção correta das coisas em questão. Quando eu "crescer" vou querer ser assim!
Você pode não ser físico de formação, mas o é de forma natural, coisa de dentro. Outra pessoa que se intitula mero "barnabé", mas que discorre sobre psicanálise, cosmologia e física, entre outras coisas cabeludas, comentando e fazendo questionamentos pertinentes, como gente grande, é: Bulcão, o desaparecido.
Sei não, mas essa capacidade de discernimento sobre essas coisas, que vocês têm, em muito boa medida, ainda que como leigos nas áreas onde não têm formação de cursos específicos , deveria ser aproveitada melhor.
Vez ou outra, alguma coisinha sai fora(e, assim mesmo, nem tanto). Mas isso é absolutamente normal.
Aliás, aproveito o ensejo para agradecer de público o excelente livro que o Bulcão me mandou. Já o lí e relí. Mas, como todo "barnabé" cearense é rico, fez a gentileza de não fornecer sua conta para o depósito referente ao valor de livro. Que pagaria com prazer. Bem, de graça, acaba sendo melhor. Só não vale cobrar agora...
A discussão abaixo está muito boa. Espero que continuem.

Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:29 PM
Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Olá Joao

Joao: "JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. "

Bem, me parece que todos os físicos do planeta discordam dessa afirmação. O problema com as particulas é exatamente esse, a impossibilidade de "ver", o que nesse caso significa "tocar", uma particula sem alterar a partícula.

Tomo um trecho emprestado da Wikipédia (que se não é a fonte mais confiável, é muito útil para conceitos simplificados..:-):

"Inicio da Wiki
Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.

Neste caso, quanto menor for o comprimento de onda (maior freqüência) maior é a precisão. Contudo, maior será a energia cedida pela radiação (onda ou fóton) em virtude da relação de Planck entre energia e freqüência da radiação




E = h.vE

e o elétron sofrerá um recuo tanto maior quanto maior for essa energia, em virtude do efeito Compton. Como conseqüência, a velocidade sofrerá uma alteração não de todo previsível, ao contrário do que afirmaria a mecânica clássica.

Argumentos análogos poderiam ser usados para se demonstrar que ao se medir a velocidade com precisão, alterar-se-ia a posição de modo não totalmente previsível.

Resumidamente, pode-se dizer que tudo se passa de forma que quanto mais precisamente se medir uma grandeza, forçosamente mais será imprecisa a medida da grandeza correspondente, chamada de canonicamente conjugada

Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que "batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel, podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele levou entre um feixe e outro. Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um elétron, pois aí a diferença de tamanho entre o fóton de luz e o elétron é pequena. Seria, mais ou menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objeto e voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição.

Fim da Wiki"

Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão, ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com uma particula atrapalha todo sistema.

Joao: "JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro."

Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática, tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de capacidade tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a da luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto avancemos com a tecnologia ou no futuro.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não poderá ser refutada no futuro.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória."

Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças não sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.

O principio da Incerteza deriva de conhecimento físico, equações, matemática, e leis fisicas. "Bata" com um fóton em uma particula, em um acelerador de particulas por exemplo, e não poderá dizer para onde ela foi ou vai, só depois, pelas fotografias tiradas, é que saberá. Não há forma de calcular, classicamente, essa trajetória junto a velocidade com precisão.

Ou demonstra, matematicamente ou materialmente, que pode fazer isso, ou aceita o atual conhecimento sobre o assunto. Acreditar que no futuro será diferente, é apenas uma crença.

Joao: "JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. "

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso, matematicamente calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como "delta xi * delta pi >= h/2").

Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.

Posso afirmar que qualquer coisa será descoberta no futuro. Exercícios de imaginação são divertidos e interessantes, e dão boas histórias de ficção científica. Posso afirmar que no futuro descobriremos como construir carros de passeio que "passem" uns pelos outros, no lugar de colidir, e a segurança do transito será enorme. E que isso será feito a partir de novas leis da física que descobriremos. Mas, que chances, que sinais, que evidências temos de que algo assim seja possível? Se as leis da física atual, a fisica clássica se preferir, são corretas, nunca podemremos atravessar um objeto sólido por outro e pronto.

Joao: "A trajetória é repetiva e estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com facilidade."

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes de luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa (ou falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona, simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria quantica foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica clássica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar os problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita luta e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do futturo não é uma solução, Joao.

Joao: " Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes."

Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao, será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e problemas, etc.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma."

Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese. Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma particula. Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a partícula.

Um abraço.

Homero








----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Comentários após JRB, ok?


Em 10/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Ainda acho que está enganado, mesmo eu não sendo físico. Parece que você
> confunde a questão entre saber onde "estava" um elétron com saber onde vai
> estar e a que velocidade vai estar (ou está).
>
> Veja:
>
> Joao:" É possível então construir um equipamento que analise os raios-x
> que retornam e assim
> determinar em que posição orbital estava o elétron que os refletiu e, por
> efeito Doppler, determinar a velocidade do mesmo elétron."
>
> Mesmo que isso dissesse onde o elétron "esteve", ao se chocar com o
> raio-x, o elétron muda de trajetória, de forma que não podemos mais saber
> onde está ou vai estar. Ou se determina a velocidade deste, ou se determina
> a posição, não dá é para determinar as duas.


JRB: Se o feixe de raios-x for de baixa intensidade não alterará
significativamente a trajétória do elétron. Eu falo em raios-x de baixa
intensidade porque estou desconsiderando os decretos quânticos. A propósito,
sua última frase acima é um decreto quântico.

Precisa entender que o princípio da incerteza não é apenas uma
> impossíbilidade tecnológica, mas teórica, pelo menos da forma como proposto.
>


JRB: Se é uma impossibilidade teórica, poderá ser refutada no futuro.

Você parece pensar que é apenas por ser pequeno demais o elétron, e por não
> termos tecnologia suficiente, que se baseia a Teoria da Incerteza.


JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente acredito
que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron sem
alterar significativamente sua trajetória.

Até um acelerador de particulas pode saber onde um elétron "estava", isso
> não é complicado (não muito, pelo menos..:-) Saber onde está e a que
> velocidade, é que é o problema.
>
> Medimos a velocidade de um carro, sabemos a direção, e podemos determinar
> onde estará em uma hora, e a que velocidade estará. Mas, se sabemos a
> velocidade do elétron, não saberemos onde estará, se sabemos onde está, não
> sabemos a que velocidade. É como se, ao bater os olhos em um carro, este
> mudasse de direção e velocidade, de forma que jamais saberia onde está e
> para onde foi, a não ser dando outra batida de olhos.


JRB: Novamente o decreto quântico.

Tudo que produzir um "sinal de retorno", afetará a posição da particula, e
> impedirá de saber onde ela realmente está.


JRB: Não necessáriamente. Um feixe de raios-x de baixa intensidade ou alguma
radiação de frequência ainda mais alta que venha a ser descoberta no futuro,
poderão ser viáveis para mapear a trajetória. A trajetória é repetiva e
estável, assim, se o elétron for capturado no "radar" num determinado
instante, poderemos determinar sua trajetória nos instantes seguintes com
facilidade.
Pela teoria do Mesquita, o elétron emite algum tipo de informação. Isso
parece mesmo acontecer porque existe interações entre as partículas. Se no
futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron também
poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
calcular a trajetória nos instantes seguintes.
Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização quando
passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 14:16

Caro Álvaro,

Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de primeira, fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois, achei o caminho. Meus cálculos foram mais complicados que os seus. Primeiro, achei a quantidade de homens que deveria ter no novo conjunto. Depois, uma continha de subtrair deu o valor 50, a serem expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]

sds,

Victgor.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 1:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????







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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 15:19

Prezado Homero,

Abaixo os comentários:


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


E = h.vE


JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção.


> Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão,
> ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com uma
> particula atrapalha todo sistema.


JRB: Fóton: um reforço na ficção.



> Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser
> modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática,
> tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é
> impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria
> está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de capacidade
> tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a da
> luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá
> computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto
> avancemos com a tecnologia ou no futuro.


JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que
ser abandonada.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não
> poderá ser refutada no futuro.


JRB: Fruto de uma teoria incorreta.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente
> acredito
> que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron
> sem
> alterar significativamente sua trajetória."
>
> Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em
> consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física
> (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que
> no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças não
> sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.


JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar.

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está
> dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa
> sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso, matematicamente
> calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é
> baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere
> com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como "delta
> xi * delta pi >= h/2").


JRB: Esta é a sua crença. Pode, por exemplo, existir um campo ainda não
descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do
Alberto. Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações podem
não alterar a sua trajetória.
Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não vai
acontecer.


Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão
> corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer
> onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você
> precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.


JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
obedecem.

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é
> exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes de
> luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa (ou
> falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona,
> simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria quantica
> foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica
> clássica.


JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma
> que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar os
> problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita luta
> e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do
> futturo não é uma solução, Joao.


JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
acontecerá.

Joao: " Se no
> futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron
> também
> poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
> calcular a trajetória nos instantes seguintes."
>
> Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E
> o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até brilhante
> fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em
> fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem
> alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável.
> Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve
> tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.


JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido pela
física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das partículas,
em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa
> informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo
> como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc, etc,
> etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.


JRB: Até que enfim, um parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e
> problemas, etc.


JRB: Outro parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização
> quando
> passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa
> forma."
>
> Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está
> viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o elétron
> "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma
> clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese.
> Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma particula.
> Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A
> impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a
> partícula.


JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 15:24

Uma das minhas resoluções para 2006 é não me preocupar mais com "crackpots",
mas isso está indo longe demais. Sem entrar no mérito da questão, chamar a
teoria quântica de "ficção" parece mais argumento de políticos e advogados,
que adoram se desqualificar mutuamente. Não fica nem aqui.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br




----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Abaixo os comentários:


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


E = h.vE


JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção.


> Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão,
> ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com
> uma
> particula atrapalha todo sistema.


JRB: Fóton: um reforço na ficção.



> Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser
> modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática,
> tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é
> impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria
> está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de
> capacidade
> tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a
> da
> luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá
> computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto
> avancemos com a tecnologia ou no futuro.


JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que
ser abandonada.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não
> poderá ser refutada no futuro.


JRB: Fruto de uma teoria incorreta.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente
> acredito
> que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron
> sem
> alterar significativamente sua trajetória."
>
> Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em
> consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física
> (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que
> no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças
> não
> sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.


JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar.

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está
> dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa
> sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso,
> matematicamente
> calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é
> baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere
> com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como
> "delta
> xi * delta pi >= h/2").


JRB: Esta é a sua crença. Pode, por exemplo, existir um campo ainda não
descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do
Alberto. Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações podem
não alterar a sua trajetória.
Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não vai
acontecer.


Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão
> corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer
> onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você
> precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.


JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
obedecem.

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é
> exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes
> de
> luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa
> (ou
> falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona,
> simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria
> quantica
> foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica
> clássica.


JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma
> que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar
> os
> problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita
> luta
> e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do
> futturo não é uma solução, Joao.


JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
acontecerá.

Joao: " Se no
> futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron
> também
> poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
> calcular a trajetória nos instantes seguintes."
>
> Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E
> o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> brilhante
> fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em
> fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem
> alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável.
> Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve
> tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.


JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido pela
física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das partículas,
em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa
> informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo
> como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc,
> etc,
> etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.


JRB: Até que enfim, um parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e
> problemas, etc.


JRB: Outro parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização
> quando
> passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa
> forma."
>
> Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está
> viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o
> elétron
> "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma
> clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese.
> Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma
> particula.
> Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A
> impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a
> partícula.


JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
> Homero




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 15:28

hehe, obrigado, mas é que eu coloquei só a versão final. Minha primeira
tentativa deu 1 como resposta!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 2:16 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Caro Álvaro,

Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de primeira,
fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois, achei o caminho.
Meus cálculos foram mais complicados que os seus. Primeiro, achei a
quantidade de homens que deveria ter no novo conjunto. Depois, uma continha
de subtrair deu o valor 50, a serem expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]

sds,

Victgor.
----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 1:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????




SUBJECT: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 16:03

Olá Joao

Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.

Joao: "Pode acreditar."

Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar" o átomo não significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu" o átomo.

Veja como ficam suas alegações:

Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."

Prove.

Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."

Prove.

Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que ser abandonada."

Prove.

Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."

Prove.

Joao: "JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar."

A esmagadora maioria dos fisicos, e gente como Hawking e Einstein, discordam de você. Alegar que estão errados e que os progressos "provam", me lembra demais as alegações da homeopatia e afins. Isso simplesmente não basta, Joao. Tem de provar dentro do rigor científico, e se o fizer, para qualquer uma das afirmações acima, ganha um premio Nobel. A não ser que a Grande Conspiração etc o impeça, claro.

Joao: "JRB: Esta é a sua crença."

Não, Joao, é isto que acontece nos laboratórios e experimentos. Não se criou toda a relatividade e a quantica só por "hobby", mas devido a eventos que não davam certo, que nunca resultavam no que se esperava, de acordo com a mecanica clássica. Tente você, vá ao laboratório e repita as experiencias, os experimentos, tente você determinar a velocidade E a posição de uma particula, refaça todo trabalho experimental dos cientistas que o antecederam, e vai descobrir que terá de criar uma nova fisica, que pode se chamar "relatividade" e "mecanica quantica"..:-) Parte da mecanica quantica e da relatividade, foi desenvolvida durante experimentos e estudos de cientistas que, na verdade, tentavam "provar" que estavam incorretas. Muitos, (muitos mesmo) incomodados com a relatividade, passaram anos criando experimentos que iriam "refutar" a reltividade, e, depois de décadas, acabaram dando o braço a torcer (muitos a extremo contragosto) porque o que produziram foram resultados que confirmavam a relatividade.

Não é uma crença, Joao, é uma teoria baseada em décadas, séculos na verdade, de estudos, de esforços e de trabalho duro.

É você que está tentando substitui-la por uma crença, só porque ela lhe parece "esquisita" ou contrária a seu "bom senso". A natureza não liga para nosso bom senso..:-)

Joao: " Pode, por exemplo, existir um campo ainda não descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do Alberto."

Pode ser também que um duende extradimensional nos traga essa informação. Ou que Jesus surja e, como sabe, ele pode saber tudo, inclusive onde está o elétron e qual a sua velocidade. Poder, pode. Quase tudo pode, e o Unicórnio Cor de Rosa pode produzir um campo extra-quantico que permita, pelo uso de seu chifre transdimensional, detectar o elétron sem alterar seu momento.

Entretanto, todas essas possiblidades violam as leis da física que conhecemos, e eu não apostaria nelas (inclusive na sua)..:-)

Joao: "Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações podem
não alterar a sua trajetória."

Se, se, se, se.... Se é realmente algo útil, no campo da ficção. Mas, como base de conclusão, um tanto perigoso. Estamos discutindo o que sabemos, e o conhecimento disponível, não futurologia. Você começou afirmando que tinha elementos que sustentavam a incorreção da relatividade e da mecanica quantica, não que, em um futuro incerto, se isso e se aquilo, poderiamos descobrir que a relatividade precisa de correções. Isso, essa possibilidade de correção, é admitida por todos, eu inclusive, Einstein inclusive. Mas a refutação total e absoluta deve ficar como possibilidade apenas, e pequena, frente ao atual conhecimento das leis fisicas.

Joao: "Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não vai
acontecer."

Minha convicção é baseada em dados e conhecimento atual, a sua em esperança e desejo. Foi você que afirmou que já refutamos a relatividade e a quantica, não eu. Minha convicção, com base na fisica e no conhecimento atual (incluindo quimica, astrofisica, etc) é de que o Sol nascerá amanhã. E estou disposto a apostar alto nessa convicção..:-)

Joao: "JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
obedecem."

Se as leis da fisica não mudarem, terá sim. Da mesma forma, se um novo planeta ou satélite for descoberto, aposto que ele obedecerá as leis da gravitação, e que fará isso dentro da relatividade (como Mercúrio e sua órbita estranha). Apenas em ficção científica é que sua frase poderia ser correta, Joao.

Nosso conhecimento do universo fisico vai aumentando e ajustando a precisão. Não é uma montanha russa de refutações e substituições, mas o acumulo que dá cada vez mais precisão e confiabilidade ao conhecimento produzido. As leis da gravitação ainda serão obedecidas, daqui há milhões de anos, não importa o que descubramos sobre o universo. Pois elas tem sido as mesmas há milhões de anos no passado.

Joao: "JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica."

E eu acho isso espantoso..:-) Ter uma explicação parcial, incompleta ou incipiente, é muitas vezes melhor que nenhuma explicação, ainda mais se mesmo incompleta ela tem dados e evidências a suporta-la. Isso nos dá uma direção, uma base de estudo, novas possibilidades e evita procurar em locais estéreis. A microbiologia não começou completa, plena, com todas as respostas (nem tem todas as respostas hoje), idem para a termodinâmica, a gravitação, etc. Todas, sem exceção, começaram com erros de avaliação, enganos e falhas. Mas se ajustaram, cresceram e se modificaram.

A mecanica quantica, mesmo que esteja incorreta, é capaz de explicar diversos fenomenos neste ponto, e é, até o momento, útil. Se for melhorada a ponto de poder ser abandonada no furuto, ótimo. Mas recusar uma explicação, só de "birra", não é lá muito científico ou racional.

Joao: "JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço acontecerá."

Espero que sim e torço por isso. Mas esse avanço não vai acontecer na base do esperneio ou por birra. Nem mesmo devido ao nosso "bom senso". Vai acontecer em laboratórios, devido a pesquisas e experimentos, esforços de muitos, e durante muito tempo.

Joao: "JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido pela
física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das partículas,
em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar."

Joao, eu repito, eu NÃO acredito. Não acredito. E, se ficou alguma dúvida, eu não acredito..:-) Preciso de provas, toda ciência precisa, é construida a partir disso, não bastam teorias bem construidas. Existem milhares de teorias bem construidos que refutam a relatividade. A maioria, claro, não sobrevive a uma tarde no laboratório, mas uma parte delas até poderia. Mas, a cada tentativa, falham.

Teorizar sobre qualquer coisa é ótimo. E pode ser bem produtivo. Mas qualquer cientista, inclusive o Alberto, vai dizer à você que depois disso é preciso demonstrar que a teoria se sustenta em dados, fatos e evidências.

Joao: "JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico."

Não, é um decreto das leis da física. É preciso demonstrar que as leis da fisica estão incorretas, ou todos os eventos devem obedece-las. Se a fisica quantica está correta, este decreto tem de ser obedecido, tanto quanto a gravitação. Se não está, tem de ser demonstrado de forma confiável e segura..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Abaixo os comentários:


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


E = h.vE


JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção.


> Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com imprecisão,
> ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com uma
> particula atrapalha todo sistema.


JRB: Fóton: um reforço na ficção.



> Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser
> modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática,
> tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é
> impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a teoria
> está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de capacidade
> tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a da
> luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se construirá
> computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto
> avancemos com a tecnologia ou no futuro.


JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que
ser abandonada.

Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não
> poderá ser refutada no futuro.


JRB: Fruto de uma teoria incorreta.

Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente
> acredito
> que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron
> sem
> alterar significativamente sua trajetória."
>
> Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em
> consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da física
> (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem que
> no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças não
> sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.


JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar.

Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que está
> dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não importa
> sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso, matematicamente
> calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é
> baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir, interfere
> com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como "delta
> xi * delta pi >= h/2").


JRB: Esta é a sua crença. Pode, por exemplo, existir um campo ainda não
descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do
Alberto. Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações podem
não alterar a sua trajetória.
Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não vai
acontecer.


Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão
> corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro". Qualquer
> onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou você
> precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.


JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
obedecem.

Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é
> exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas fontes de
> luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa (ou
> falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não funciona,
> simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria quantica
> foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a mecanica
> clássica.


JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica.

A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta, uma
> que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai ajustar os
> problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita luta
> e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico do
> futturo não é uma solução, Joao.


JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
acontecerá.

Joao: " Se no
> futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron
> também
> poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
> calcular a trajetória nos instantes seguintes."
>
> Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-) E
> o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até brilhante
> fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em
> fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem
> alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma confiável.
> Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve
> tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.


JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido pela
física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das partículas,
em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar.

Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe essa
> informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para algo
> como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc, etc,
> etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.


JRB: Até que enfim, um parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e
> problemas, etc.


JRB: Outro parágrafo que eu gostaria ter escrito.

Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização
> quando
> passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa
> forma."
>
> Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está
> viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o elétron
> "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma
> clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese.
> Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma particula.
> Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A
> impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a
> partícula.


JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
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>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 16:24

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:29 PM
Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza

> o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido,

Pô!!! Deixa de ser desmancha prazeres. Eu já estava até pensando em fundar
uma seita religiosa para depois me candidatar a governador do Rio! Que
história é essa de dizer que não sou um guru a ser seguido? ;-). Só não
esperem que eu venha a fazer greve de fome pois eu não sou um "candidato" de
peso e sob esse aspecto não tenho muito o que perder.

> Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma informação, ele
> precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a
> opinião do Alberto sobre o assunto.

Eu diria que não é só a opinião, eu já fiz previsões testáveis e falseáveis
e só não foram ainda testadas nem falseadas porque não houve interesse do
Olimpo Acadêmico. Os físicos estão mais interessados em criar "buracos de
minhoca" pois desta maneira conseguirão promover viagens ao passado. As
minhas teorias têm uma "falha" muito grave: elas foram construídas
utilizando apenas 3 dimensões espaciais e uma temporal. Os físicos se
recusam a entrar num laboratório com a finalidade de testar uma teoria que
contenha menos do que onze dimensões, o que me parece ser um argumento
bastante justificável, afinal três dimensões espaciais é o que os
laboratórios atuais já têm em excesso. ;-) Fazer teorias em quatro dimensões
não da ibope, não é noticiada no fantástico, não é aceita nos Physical
Reviews da atualidade etc. De qualquer forma, as previsões estão aí e,
portanto, já fiz a minha parte.

> Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe
> essa informação, em que frequencia de onda ela surge,...

Apenas uma adenda: essa informação não é uma onda eletromagnética, logo não
há porque se falar em freqüência de "onda". Confundir essa informação com
uma "onda" eletromagnética seria o mesmo que confundir o tijolo com a casa,
o elétron com a carga elétrica negativa etc. Por exemplo, quando uma
molécula de ar vibra ela de alguma forma desconhecida transmite essa
vibração para moléculas vizinhas. O conjunto de moléculas vibrando no
decorrer do tempo tem sido chamado como onda sonora. Mas uma molécula
sozinha não representa a onda, assim como o que passa entre uma molécula e a
outra também não representa a onda. A onda é o conjunto todo; a molécula é o
agente a vibrar e o que passa de uma molécula para a outra (informação) é o
agente transmitido.

Assim como existem campos estacionários (elétrico, gravitacional etc) por
onde circulam informações digamos "estacionárias", assim também existem
campos variáveis no tempo. Quando aceleramos uma carga poder-se-ia dizer que
o seu campo deixa de ser estacionário e alguns chamam ao efeito dessa
aceleração como "onda eletromagnética" (seria melhor pensar na onda como
resultante de uma carga em mhs ou algo do gênero). A massa em movimento
também gera campos desse tipo e alguns chamam de "onda gravitomagnética"
(minha última msg antes dessa foi a respeito de um artigo a comentar sobre
esse possível tipo de onda). O agente a que me refiro pelo nome informação
[alguns consideram esse termo impróprio e eu discordo mas chamo a atenção
para o fato de ser apenas um nome, se quiser pode chamá-lo de por outro nome
que dá no mesmo] existe desde que exista um campo. Se esse campo for
estacionário não há porque se falar em onda, quando muito poderemos falar em
fluxo de informação a atravessar uma superfície qualquer (matematicamente
falando, o fato de conseguir caracterizar esse fluxo de informação é um dos
pontos positivos da minha teoria).

> ...como é possível para algo como um elétron "gerar" informação sem perda
> de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de problemas e
> perguntas não respondidas.

O que é energia? O que é massa? Esses conceitos decorrem de uma física
macroscópica (física clássica) e foram incorporados de maneira indevida à
física "moderna" que pretendeu abranger o microcosmo como se o mesmo fosse
idêntico ao macrocosmo. Concordo contigo quando diz que existe "todo um novo
horizonte de problemas e perguntas não respondidas", mas diria que a coisa
começa pelo seguinte questionamento: O que é energia ou massa de uma
partícula elementar? Responda a essa pergunta e depois retorne ao
questionamento primeiro. Pergunto então: Será que tudo no universo está
dotado de energia ou massa? Será que tudo é matéria? Matéria atrai matéria
através de um campo, mas... Campo é matéria? Estaríamos, através da física
"moderna" retornando aos tempos do materialismo mecanicista? Campo atrai
campo? Talvez sim se pensarmos relativisticamente (relatividade moderna) e
sairmos por aí adoidadamente entortanto o espaço, contraindo o tempo e,
quiçá, criando "buracos de minhoca". Sempre há um jeito de consertar,
matematicamente, uma idéia física furada e, ao que parece, os físicos
"modernos" se especializaram nesse tipo de recauchutagem.

> Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e
> problemas, etc.

Perceba que já estamos vivenciando esta fase. Não gosto da "filosofia" do
Kuhn, costumo dizer que seu livro é mais destinado a descrever a história de
como a ciência evoluiu do que uma filosofia propriamente dita. Sob esse
aspecto ele notou muito bem que a ciência evolui através de períodos de
acomodação e de crises. A física hoje está vivenciando uma das maiores
crises de sua história e só não enxerga quem não quer. Está todo o mundo
defendendo duas teorias incompatíveis e sem saber o que colocar no lugar. E
não conseguirão colocar nada de bom no lugar enquanto não abandonarem os
dogmas que adotaram sob a denominação de paradigmas e que estão prestes a
cair. Estamos evoluindo dia-a-dia para um retorno à física clássica ou para
os tempos em que a física era uma ciência inteligível. Como não canso de
dizer, a história se repetirá. Daremos um passo para trás e logo a seguir
milhares de passos para a frente. A tecnologia terá muito a ganhar com isso
pois apesar da teorização ter permanecido no atoleiro durante todo o século
XX, a experimentação não parou e existem milhares de experiências efetuadas
no século XX a espera de serem interpretadas através de raciocínios não
ficcionistas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 16:30

Prezado José,

Comentários após JRB:


Em 10/05/06, José Victor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
>
> assim: f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1 + beta) ] e se refere ao astro
> se afastando da fonte(recessão);
> para uma aproximação, a expressão é:
>
> f1 = fi sqrt[ (1 + beta) / (1 - beta ) ] (aproximação)


Não há necessidade considerar um éter ou outro meio de suporte para a
> luz. Pode até que seja preciso, mas nenhum
> experimento até ho
>
> Obs.: Tanto faz você fazer esses cálculos no referencial do receptor
> como no da fonte. Os resultados serão os
> memos. Apenas a velocidade relativa interessa.
>
> O método do radar emprega o cálculo-k, que usa o fator k, que só depende
> da velocidade relativa. É usado para medir distâncias e
> e tempos. Se as velocidades envolvidas não são relativísticas, V << c, k
> =1, pois beta = V/c é desprezível.


JRB: Para tirar o Doppler relativístico da cartola é preciso tomar como
verdadeira a contração no sentido do movimento que só é válida se aceitarmos
a priori que a velocidade da luz é constante para qualquer referencial
inercial. Ou seja, para justificar um passe de mágica, usa-se outro passe de
mágica. A contração de Lorentz foi criada para o elétron. Agora é empregada
para galáxias.

A variação de frequência tem a ver, sim,
> com a velocidade.
> Mas é a velocidade relativa entre fonte e receptor. Não a velocidade, c,
> da luz, cujo valor
> valor você escreveu.


JRB: E por qual princípio mágico a luz toma conhecimento da velocidade
relativa entre a fonte e o receptor?

Nada tenho contra ser não relativista ou
> relativista. Se designam de
> relativista aqueles que adotaram a TR Einsteiniana, então sou
> relativista, se bem que acho esses
> rótulos ridículos. Só me cheira a coisas preconceituosas. Mas devo estar
> enganado.


JRB: Desculpe mas você entendeu mal. Aqui na Ciencialist nós usamos o termo
relativista apenas para nos referir a pessoas que são a favor da
relatividade. Não temos a intençao de rotular ninguém nem somos
preconceituosos.


> Em ciência, parece-me, não é assim. Pelo menos não
> deve ser. Acho.


JRB: Realmente não é. Aqui podemos discordar das opiniões defendidas e mater
o apreço e o respeito pelos outros debatedores.

Você me obsequiaria com um cópia, se tiver disponível? E-mail:
> jvoneto@uol.com.br


JRB: O artigo foi publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física, se
não me engano no vol 27 nr 1, o título é "A dinâmica relativística antes de
Einstein". Acho melhor você pegar o pdf lá.

> JRB: Epa! Não é você que defende a relatividade?
> Victor: Epa!. Não entendi o seu Epa. Não capturei o significado.
> Poderia ser mais explícito?
> Qual o erro que cometí, que gerou o seu " Não é você que defende a
> relatividade?" ?


JRB: Se eu não estou enganado as pessoas que acreditam na relatividade ( TR
e TRG ) não adimitem velocidades maiores que a velocidade da luz. Dizem que
nesse caso a massa aumentaria ao infinito.

> JRB: Mantenho minha afirmação anterior: esta correção não tem nada a
> > ver com
> > TR ou TRG.
> Victor: Tudo bem, João. Mas, não seria interessante manter contato com
> engenheiros e
> pesquisadores da área? Conversar com engenheiro eletrônico, projetista
> de sistemas para o mister.
> Não é tão difícil encontrar. Não precisa acreditar em mim, ou em outro
> "relativista" qualquer. É só ir às fontes.


JRB: Eu sei que a correção é necessária. Eu sei que a explicação corrente é
dada à luz da TR ou TRG. Mas reafirmo: não tem nada a ver com TR ou TRG.

Victor: Espero que você não tenha entendido que eu tenha insinuado que
> as teorias estavam erradas!. Se foi assim, delete.
> Aliás, nunca afirmei tamanha coisa. Eu me referí a provas. Provas, o
> que é diferente. O que há ali são argumentos
> qualitativos, interessantíssimos, aliás. E por provas eu me refiro não
> só a argumentos
> qualitativos, baseados em experiências do pensamento. Afinal, as
> grandes teorias surgiram primeiramente
> assim. Espero que você não tenha entendido que estou descartando isso
> ou aquilo. São coisas diferentes.
> Uma teoria onde há uma estrutruração teórica, com algum suporte
> matemático, segundo ví, é a do elétron.
> Mas não a estudei, ainda. É um projeto futuro.
> Você as estudou? Se sim, não poderia expor sua análise, com aplicações
> práticas, comparativas. Acho que
> movimentaria o fórum. E o autor ficaria para tirar as dúvidas surgidas.
> Eu não me aventuro em vista de não a ter proficiência necessária, ainda.
> Além disso, no momento, me esbodego para
> concluir outra meta.


JRB: Devo dizer que estudei sem muita profundidade. Deu para pegar a idéia
principal. Isso abriu um pouco meu ângulo de visão. Eu concordo com grande
parte das idéias do Alberto mas não posso adimitir a luz corpuscular e como
você já deve ter notado eu acredito em algumas coisas que o Alberto abomina.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


> Sds,
>
> Victor.
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 16:50

É verdade. Mas intuitivo seria:

Atualmente tem 99 em 100... deseja-se 98 em 100,... ou *49* em 50.
Entao pra chegar nos 49 devem sair 50 marmanjos...

Êta festa sem graça...

-----Mensagem original-----
De: Chicao Valadares [mailto:chicaovaladares@yahoo.com.br]

(99-x)/(100-x) = 0,98
x = 50 homens. Algebricamente perfeito, intuitivamente
não tão perfeito assim :p




--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99%
> são homens. Quantos homens devem sair para que a
> porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
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> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
>


"O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... "
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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tratado
conforme as normas da empresa e a legislação em vigor. Agradecemos sua
colaboração.


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SUBJECT: Re: Fw: Som
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 16:54

Eh soh fazer os experimentos q constam na sala de acustica do Site
Feira de Ciencias.

Para tirar o primeiro lugar vai precisar de muita dedicacao, esmero,
bastante estudo, capricho e alguma dose de sorte.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Ajudem ao Rapha!
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: raphameneses
> Para: leobarretos
> Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 20:37
> Assunto: Som
>
>
> Nome: Raphael Meneses
> e-mail: raphameneses@u...
> Escolaridade: 7ª série
>
> Gostaria de saber...
> Como eu poderia explicar som numa feira de ciencias..
> E o que fazer para tirar 1º lugar numa feira de ciencias?
>
> Obrigado,
> Raphael
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/336 - Release Date:
10/05/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 16:58

----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo"
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:30 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de
Einstein

> Eu concordo com grande parte das idéias do Alberto mas não posso adimitir
> a luz corpuscular e como você já deve ter notado eu acredito em algumas
> coisas que o Alberto abomina.

Se lhe consola saber, eu diria que levei mais de dez anos para aceitar isso
como uma implicação decorrente das minhas outras idéias. Hoje fica-me a
impressão de que se a luz não for corpuscular (e não dual no sentido
quântico) todas as minhas outras idéias devem estar erradas (seria como se a
luz ondulatória falseasse a minha noção de elétron), mas ainda não estou
100% convencido dessa conseqüência desastrosa para as minhas teorias. De
qualquer forma é bastante interessante esse entrelaçamento que a física nos
força a fazer e também vejo isso como um sinal positivo, por mais que possa
ter me desagradado no passado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 16:59

Prezado Homero,

Não vejo motivos para continuar esta discussão. Acho que daqui em diante
nada de novo vai surgir. Já dissemos o que pensamos e não obtivemos nenhum
retorno apreciável. Continuar é desaconselhável.
Portanto vamos parar por aqui e esperar que em outra oportunidade as coisas
não aconteçam dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
>
> Joao: "Pode acreditar."
>
> Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar" o átomo não
> significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu" o átomo.
>
> Veja como ficam suas alegações:
>
> Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito.
> Terá que ser abandonada."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os
> progressos
> obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
> muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar."
>
> A esmagadora maioria dos fisicos, e gente como Hawking e Einstein,
> discordam de você. Alegar que estão errados e que os progressos "provam", me
> lembra demais as alegações da homeopatia e afins. Isso simplesmente não
> basta, Joao. Tem de provar dentro do rigor científico, e se o fizer, para
> qualquer uma das afirmações acima, ganha um premio Nobel. A não ser que a
> Grande Conspiração etc o impeça, claro.
>
> Joao: "JRB: Esta é a sua crença."
>
> Não, Joao, é isto que acontece nos laboratórios e experimentos. Não se
> criou toda a relatividade e a quantica só por "hobby", mas devido a eventos
> que não davam certo, que nunca resultavam no que se esperava, de acordo com
> a mecanica clássica. Tente você, vá ao laboratório e repita as experiencias,
> os experimentos, tente você determinar a velocidade E a posição de uma
> particula, refaça todo trabalho experimental dos cientistas que o
> antecederam, e vai descobrir que terá de criar uma nova fisica, que pode se
> chamar "relatividade" e "mecanica quantica"..:-) Parte da mecanica quantica
> e da relatividade, foi desenvolvida durante experimentos e estudos de
> cientistas que, na verdade, tentavam "provar" que estavam incorretas.
> Muitos, (muitos mesmo) incomodados com a relatividade, passaram anos criando
> experimentos que iriam "refutar" a reltividade, e, depois de décadas,
> acabaram dando o braço a torcer (muitos a extremo contragosto) porque o que
> produziram foram resultados que confirmavam a relatividade.
>
> Não é uma crença, Joao, é uma teoria baseada em décadas, séculos na
> verdade, de estudos, de esforços e de trabalho duro.
>
> É você que está tentando substitui-la por uma crença, só porque ela lhe
> parece "esquisita" ou contrária a seu "bom senso". A natureza não liga para
> nosso bom senso..:-)
>
> Joao: " Pode, por exemplo, existir um campo ainda não descoberto que seja
> o agente das informações emitidas pelo elétron do Alberto."
>
> Pode ser também que um duende extradimensional nos traga essa informação.
> Ou que Jesus surja e, como sabe, ele pode saber tudo, inclusive onde está o
> elétron e qual a sua velocidade. Poder, pode. Quase tudo pode, e o Unicórnio
> Cor de Rosa pode produzir um campo extra-quantico que permita, pelo uso de
> seu chifre transdimensional, detectar o elétron sem alterar seu momento.
>
> Entretanto, todas essas possiblidades violam as leis da física que
> conhecemos, e eu não apostaria nelas (inclusive na sua)..:-)
>
> Joao: "Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
> elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações
> podem
> não alterar a sua trajetória."
>
> Se, se, se, se.... Se é realmente algo útil, no campo da ficção. Mas, como
> base de conclusão, um tanto perigoso. Estamos discutindo o que sabemos, e o
> conhecimento disponível, não futurologia. Você começou afirmando que tinha
> elementos que sustentavam a incorreção da relatividade e da mecanica
> quantica, não que, em um futuro incerto, se isso e se aquilo, poderiamos
> descobrir que a relatividade precisa de correções. Isso, essa possibilidade
> de correção, é admitida por todos, eu inclusive, Einstein inclusive. Mas a
> refutação total e absoluta deve ficar como possibilidade apenas, e pequena,
> frente ao atual conhecimento das leis fisicas.
>
> Joao: "Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim
> vai
> acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não
> vai
> acontecer."
>
> Minha convicção é baseada em dados e conhecimento atual, a sua em
> esperança e desejo. Foi você que afirmou que já refutamos a relatividade e a
> quantica, não eu. Minha convicção, com base na fisica e no conhecimento
> atual (incluindo quimica, astrofisica, etc) é de que o Sol nascerá amanhã. E
> estou disposto a apostar alto nessa convicção..:-)
>
> Joao: "JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte
> de
> informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
> quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
> obedecem."
>
> Se as leis da fisica não mudarem, terá sim. Da mesma forma, se um novo
> planeta ou satélite for descoberto, aposto que ele obedecerá as leis da
> gravitação, e que fará isso dentro da relatividade (como Mercúrio e sua
> órbita estranha). Apenas em ficção científica é que sua frase poderia ser
> correta, Joao.
>
> Nosso conhecimento do universo fisico vai aumentando e ajustando a
> precisão. Não é uma montanha russa de refutações e substituições, mas o
> acumulo que dá cada vez mais precisão e confiabilidade ao conhecimento
> produzido. As leis da gravitação ainda serão obedecidas, daqui há milhões de
> anos, não importa o que descubramos sobre o universo. Pois elas tem sido as
> mesmas há milhões de anos no passado.
>
> Joao: "JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação
> quântica."
>
> E eu acho isso espantoso..:-) Ter uma explicação parcial, incompleta ou
> incipiente, é muitas vezes melhor que nenhuma explicação, ainda mais se
> mesmo incompleta ela tem dados e evidências a suporta-la. Isso nos dá uma
> direção, uma base de estudo, novas possibilidades e evita procurar em locais
> estéreis. A microbiologia não começou completa, plena, com todas as
> respostas (nem tem todas as respostas hoje), idem para a termodinâmica, a
> gravitação, etc. Todas, sem exceção, começaram com erros de avaliação,
> enganos e falhas. Mas se ajustaram, cresceram e se modificaram.
>
> A mecanica quantica, mesmo que esteja incorreta, é capaz de explicar
> diversos fenomenos neste ponto, e é, até o momento, útil. Se for melhorada a
> ponto de poder ser abandonada no furuto, ótimo. Mas recusar uma explicação,
> só de "birra", não é lá muito científico ou racional.
>
> Joao: "JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
> acontecerá."
>
> Espero que sim e torço por isso. Mas esse avanço não vai acontecer na base
> do esperneio ou por birra. Nem mesmo devido ao nosso "bom senso". Vai
> acontecer em laboratórios, devido a pesquisas e experimentos, esforços de
> muitos, e durante muito tempo.
>
> Joao: "JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento
> produzido pela
> física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das
> partículas,
> em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
> quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar."
>
> Joao, eu repito, eu NÃO acredito. Não acredito. E, se ficou alguma dúvida,
> eu não acredito..:-) Preciso de provas, toda ciência precisa, é construida a
> partir disso, não bastam teorias bem construidas. Existem milhares de
> teorias bem construidos que refutam a relatividade. A maioria, claro, não
> sobrevive a uma tarde no laboratório, mas uma parte delas até poderia. Mas,
> a cada tentativa, falham.
>
> Teorizar sobre qualquer coisa é ótimo. E pode ser bem produtivo. Mas
> qualquer cientista, inclusive o Alberto, vai dizer à você que depois disso é
> preciso demonstrar que a teoria se sustenta em dados, fatos e evidências.
>
> Joao: "JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico."
>
> Não, é um decreto das leis da física. É preciso demonstrar que as leis da
> fisica estão incorretas, ou todos os eventos devem obedece-las. Se a fisica
> quantica está correta, este decreto tem de ser obedecido, tanto quanto a
> gravitação. Se não está, tem de ser demonstrado de forma confiável e
> segura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 17:04


-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

Quais questoes?

1)
> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
> efeito?

2)
... a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. (???)

3)
Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação. (???)

4)
O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). (??)

Acho que basta essas...e obrigado pelas respostas

Abraços Fraternos


[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica
> quantica?
>
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca




SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 17:13

Prezado Alvaro,

Desculpe se as minhas idéias lhe causaram incomodo. Eu acreditava que nesta
lista se podia externar opiniões contrárias aos decretos científicos
vigentes. Mas pela sua mensagem isso não deve ser feito. Sendo assim, já
encerrei a discussão e vou ficar inativo por algum tempo, avaliando se vale
a pena permanescer na lista.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Uma das minhas resoluções para 2006 é não me preocupar mais com
> "crackpots",
> mas isso está indo longe demais. Sem entrar no mérito da questão, chamar a
> teoria quântica de "ficção" parece mais argumento de políticos e
> advogados,
> que adoram se desqualificar mutuamente. Não fica nem aqui.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, May 11, 2006 3:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
>
> Prezado Homero,
>
> Abaixo os comentários:
>
>
> Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
>
> E = h.vE
>
>
> JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção.
>
>
> > Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com
> imprecisão,
> > ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com
> > uma
> > particula atrapalha todo sistema.
>
>
> JRB: Fóton: um reforço na ficção.
>
>
>
> > Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser
> > modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática,
> > tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é
> > impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a
> teoria
> > está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de
> > capacidade
> > tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a
> > da
> > luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se
> construirá
> > computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto
> > avancemos com a tecnologia ou no futuro.
>
>
> JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que
> ser abandonada.
>
> Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não
> > poderá ser refutada no futuro.
>
>
> JRB: Fruto de uma teoria incorreta.
>
> Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente
> > acredito
> > que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron
> > sem
> > alterar significativamente sua trajetória."
> >
> > Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em
> > consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da
> física
> > (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem
> que
> > no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças
> > não
> > sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.
>
>
> JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
> obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
> muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar.
>
> Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que
> está
> > dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não
> importa
> > sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso,
> > matematicamente
> > calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é
> > baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir,
> interfere
> > com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como
> > "delta
> > xi * delta pi >= h/2").
>
>
> JRB: Esta é a sua crença. Pode, por exemplo, existir um campo ainda não
> descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do
> Alberto. Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
> elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações
> podem
> não alterar a sua trajetória.
> Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
> acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não
> vai
> acontecer.
>
>
> Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão
> > corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro".
> Qualquer
> > onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou
> você
> > precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.
>
>
> JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
> informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
> quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
> obedecem.
>
> Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é
> > exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas
> fontes
> > de
> > luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa
> > (ou
> > falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não
> funciona,
> > simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria
> > quantica
> > foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a
> mecanica
> > clássica.
>
>
> JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica.
>
> A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta,
> uma
> > que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai
> ajustar
> > os
> > problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita
> > luta
> > e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico
> do
> > futturo não é uma solução, Joao.
>
>
> JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
> acontecerá.
>
> Joao: " Se no
> > futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron
> > também
> > poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
> > calcular a trajetória nos instantes seguintes."
> >
> > Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-)
> E
> > o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> > brilhante
> > fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em
> > fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem
> > alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma
> confiável.
> > Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve
> > tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.
>
>
> JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido
> pela
> física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das
> partículas,
> em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
> quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar.
>
> Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe
> essa
> > informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para
> algo
> > como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc,
> > etc,
> > etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.
>
>
> JRB: Até que enfim, um parágrafo que eu gostaria ter escrito.
>
> Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> > será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros
> e
> > problemas, etc.
>
>
> JRB: Outro parágrafo que eu gostaria ter escrito.
>
> Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização
> > quando
> > passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa
> > forma."
> >
> > Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está
> > viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o
> > elétron
> > "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma
> > clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese.
> > Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma
> > particula.
> > Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A
> > impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a
> > partícula.
>
>
> JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
> Um abraço.
> >
> > Homero
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 17:14

Esclarecendo...

-----Mensagem original-----
De: mauricio@bec.com.br [mailto:mauricio@bec.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 17:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza



-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

Quais questoes?

1)Com relacao ao salto quantico:
> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
> efeito?

2) Partindo do principio da incerteza (de Heisenberg) - a versao basica:
... a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. (???)

3)
Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação. (???)

4)
O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). (??)

Acho que basta essas...e obrigado pelas respostas

Abraços Fraternos


[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica
> quantica?
>
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca




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SUBJECT: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 17:15

Olá Joao

Bem, eu estava realmente gostando do debate, e não penso que este tenha se perdido ou desandado. Espero que não tenha tomado nenhuma afirmação minha como sendo pessoal, por favor, sempre pensei em termos de argumentos, dados e evidêncais, jamais como um julgamento de valor sobre você ou suas opiniões e afirmações.

Se deseja finalizar o debate, respeito sua posição e concordo com os termos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Não vejo motivos para continuar esta discussão. Acho que daqui em diante
nada de novo vai surgir. Já dissemos o que pensamos e não obtivemos nenhum
retorno apreciável. Continuar é desaconselhável.
Portanto vamos parar por aqui e esperar que em outra oportunidade as coisas
não aconteçam dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
>
> Joao: "Pode acreditar."
>
> Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar" o átomo não
> significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu" o átomo.
>
> Veja como ficam suas alegações:
>
> Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito.
> Terá que ser abandonada."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os
> progressos
> obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
> muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar."
>
> A esmagadora maioria dos fisicos, e gente como Hawking e Einstein,
> discordam de você. Alegar que estão errados e que os progressos "provam", me
> lembra demais as alegações da homeopatia e afins. Isso simplesmente não
> basta, Joao. Tem de provar dentro do rigor científico, e se o fizer, para
> qualquer uma das afirmações acima, ganha um premio Nobel. A não ser que a
> Grande Conspiração etc o impeça, claro.
>
> Joao: "JRB: Esta é a sua crença."
>
> Não, Joao, é isto que acontece nos laboratórios e experimentos. Não se
> criou toda a relatividade e a quantica só por "hobby", mas devido a eventos
> que não davam certo, que nunca resultavam no que se esperava, de acordo com
> a mecanica clássica. Tente você, vá ao laboratório e repita as experiencias,
> os experimentos, tente você determinar a velocidade E a posição de uma
> particula, refaça todo trabalho experimental dos cientistas que o
> antecederam, e vai descobrir que terá de criar uma nova fisica, que pode se
> chamar "relatividade" e "mecanica quantica"..:-) Parte da mecanica quantica
> e da relatividade, foi desenvolvida durante experimentos e estudos de
> cientistas que, na verdade, tentavam "provar" que estavam incorretas.
> Muitos, (muitos mesmo) incomodados com a relatividade, passaram anos criando
> experimentos que iriam "refutar" a reltividade, e, depois de décadas,
> acabaram dando o braço a torcer (muitos a extremo contragosto) porque o que
> produziram foram resultados que confirmavam a relatividade.
>
> Não é uma crença, Joao, é uma teoria baseada em décadas, séculos na
> verdade, de estudos, de esforços e de trabalho duro.
>
> É você que está tentando substitui-la por uma crença, só porque ela lhe
> parece "esquisita" ou contrária a seu "bom senso". A natureza não liga para
> nosso bom senso..:-)
>
> Joao: " Pode, por exemplo, existir um campo ainda não descoberto que seja
> o agente das informações emitidas pelo elétron do Alberto."
>
> Pode ser também que um duende extradimensional nos traga essa informação.
> Ou que Jesus surja e, como sabe, ele pode saber tudo, inclusive onde está o
> elétron e qual a sua velocidade. Poder, pode. Quase tudo pode, e o Unicórnio
> Cor de Rosa pode produzir um campo extra-quantico que permita, pelo uso de
> seu chifre transdimensional, detectar o elétron sem alterar seu momento.
>
> Entretanto, todas essas possiblidades violam as leis da física que
> conhecemos, e eu não apostaria nelas (inclusive na sua)..:-)
>
> Joao: "Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
> elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações
> podem
> não alterar a sua trajetória."
>
> Se, se, se, se.... Se é realmente algo útil, no campo da ficção. Mas, como
> base de conclusão, um tanto perigoso. Estamos discutindo o que sabemos, e o
> conhecimento disponível, não futurologia. Você começou afirmando que tinha
> elementos que sustentavam a incorreção da relatividade e da mecanica
> quantica, não que, em um futuro incerto, se isso e se aquilo, poderiamos
> descobrir que a relatividade precisa de correções. Isso, essa possibilidade
> de correção, é admitida por todos, eu inclusive, Einstein inclusive. Mas a
> refutação total e absoluta deve ficar como possibilidade apenas, e pequena,
> frente ao atual conhecimento das leis fisicas.
>
> Joao: "Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim
> vai
> acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não
> vai
> acontecer."
>
> Minha convicção é baseada em dados e conhecimento atual, a sua em
> esperança e desejo. Foi você que afirmou que já refutamos a relatividade e a
> quantica, não eu. Minha convicção, com base na fisica e no conhecimento
> atual (incluindo quimica, astrofisica, etc) é de que o Sol nascerá amanhã. E
> estou disposto a apostar alto nessa convicção..:-)
>
> Joao: "JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte
> de
> informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
> quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
> obedecem."
>
> Se as leis da fisica não mudarem, terá sim. Da mesma forma, se um novo
> planeta ou satélite for descoberto, aposto que ele obedecerá as leis da
> gravitação, e que fará isso dentro da relatividade (como Mercúrio e sua
> órbita estranha). Apenas em ficção científica é que sua frase poderia ser
> correta, Joao.
>
> Nosso conhecimento do universo fisico vai aumentando e ajustando a
> precisão. Não é uma montanha russa de refutações e substituições, mas o
> acumulo que dá cada vez mais precisão e confiabilidade ao conhecimento
> produzido. As leis da gravitação ainda serão obedecidas, daqui há milhões de
> anos, não importa o que descubramos sobre o universo. Pois elas tem sido as
> mesmas há milhões de anos no passado.
>
> Joao: "JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação
> quântica."
>
> E eu acho isso espantoso..:-) Ter uma explicação parcial, incompleta ou
> incipiente, é muitas vezes melhor que nenhuma explicação, ainda mais se
> mesmo incompleta ela tem dados e evidências a suporta-la. Isso nos dá uma
> direção, uma base de estudo, novas possibilidades e evita procurar em locais
> estéreis. A microbiologia não começou completa, plena, com todas as
> respostas (nem tem todas as respostas hoje), idem para a termodinâmica, a
> gravitação, etc. Todas, sem exceção, começaram com erros de avaliação,
> enganos e falhas. Mas se ajustaram, cresceram e se modificaram.
>
> A mecanica quantica, mesmo que esteja incorreta, é capaz de explicar
> diversos fenomenos neste ponto, e é, até o momento, útil. Se for melhorada a
> ponto de poder ser abandonada no furuto, ótimo. Mas recusar uma explicação,
> só de "birra", não é lá muito científico ou racional.
>
> Joao: "JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
> acontecerá."
>
> Espero que sim e torço por isso. Mas esse avanço não vai acontecer na base
> do esperneio ou por birra. Nem mesmo devido ao nosso "bom senso". Vai
> acontecer em laboratórios, devido a pesquisas e experimentos, esforços de
> muitos, e durante muito tempo.
>
> Joao: "JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento
> produzido pela
> física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das
> partículas,
> em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
> quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar."
>
> Joao, eu repito, eu NÃO acredito. Não acredito. E, se ficou alguma dúvida,
> eu não acredito..:-) Preciso de provas, toda ciência precisa, é construida a
> partir disso, não bastam teorias bem construidas. Existem milhares de
> teorias bem construidos que refutam a relatividade. A maioria, claro, não
> sobrevive a uma tarde no laboratório, mas uma parte delas até poderia. Mas,
> a cada tentativa, falham.
>
> Teorizar sobre qualquer coisa é ótimo. E pode ser bem produtivo. Mas
> qualquer cientista, inclusive o Alberto, vai dizer à você que depois disso é
> preciso demonstrar que a teoria se sustenta em dados, fatos e evidências.
>
> Joao: "JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico."
>
> Não, é um decreto das leis da física. É preciso demonstrar que as leis da
> fisica estão incorretas, ou todos os eventos devem obedece-las. Se a fisica
> quantica está correta, este decreto tem de ser obedecido, tanto quanto a
> gravitação. Se não está, tem de ser demonstrado de forma confiável e
> segura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 17:32

Prezado Homero

Não houve nada com sentido pessoal. Eu também respeito seu ponto de vista.
Acontece que prosseguir seria ficar repetindo opiniões já manifestadas
anteriormente. Além disso, estava causando desconforto para algumas pessoas
que estavam acompanhando.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Bem, eu estava realmente gostando do debate, e não penso que este tenha se
> perdido ou desandado. Espero que não tenha tomado nenhuma afirmação minha
> como sendo pessoal, por favor, sempre pensei em termos de argumentos, dados
> e evidêncais, jamais como um julgamento de valor sobre você ou suas opiniões
> e afirmações.
>
> Se deseja finalizar o debate, respeito sua posição e concordo com os
> termos..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>


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SUBJECT: P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 17:35

Olá Mauricio

Vou dar uns "palpites", apenas como leigo, ok?..:-)

1 - Evidência experimental: sim, há evidências, mas nem todos interpretam os resultados obtidos da mesma forma, e assim há margem para alguma dissidencia sobre essa conclusões. Imagino que sempre é assim com novas teorias, e que é preciso algum tempo para que esta se solidifique ou se ajuste a novos dados.

2 - Sobre a existência ou não de uma trajetória: é irrelevante. Isso mesmo, irrelevante..:-) Se existe uma trajetória, mas não pode ser detectada de nenhuma forma, ou se não existe nenhuma trajetória, são a mesma coisa no final. Um dragão nvisivel que cospe fogo frio e nenhum dragão, são a mesma coisa..:-) (desculpe, não resisti a metáfora de Sagan..:-) O que quero dizer é que não importa, para nossa compreensão do mundo, do universo e das leis da f´siica, se a trajetória existe ou não, caso a partícula se comporte da mesma forma nas duas situações. Eu tendo a considerar que a trajetória é real (meu "bom senso" me diz isso..:-), se a partícula se comporta como matéria e não como onda. Mas, e isso é que importa, não importa..:-)

3 - Textos diversos com afirmações diversas: não sei a que textos se refere, mas posso imaginar que alguns possam ser as maluquices esotericas, que usam a complexidade e estranheza da quantica para afirmar coisa de todo tipo. Por exemplo, que a realidade é uma ilusão, e que o universo é feito a medida que "olhamos" para ele, sendo tudo uma ilusão da mente cósmica", etc. Nada na mecanica quantica autoriza essas alegações. Mas existem outros textos, mais sérios, que tentam, através de analogias e metáforas, explicar a estranheza da MQ. Analogias. Não a MQ de verdade, mas analogias, com todas as falhas e imperfeições de uma analogia. Encontrar uma falha na analogia não significa encontrar uma falha na MQ ou na física de partículas. A eletricidade que percorre os fios de nossas casas chega ao seu destino, quer "olhemos" para ele, quer não olhemos..:-) Não podemos saber onde exatamente cada elétron está no momento, mas sabemos que se colocar o dedo na tomada, leva choque..:-)

4 - Hawkin: principio da incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posição definida (no estado de menor energia) - E daí? Se a incerteza proibe, não é como uma proibição legal, derivada de vontade de proibir, mas consequência da matemática e dos cálculos da física. E pronto. A matemática proibe, o que significa que os resultados dos cálculos não batem, são incorretos ou absurdos. Quando a relatividade "proibe" que a matéria atinja velocidades maiores que a luz, não é porque assim deseja, mas simplesmente porque, ao calcular a equação E=mc2, o resultado é de m = infinito. Ou seja, a matéria é infinita nessa velocidade. Como a matéria infinita exigiria (além do esforço de imaginação) energia infinita para ser acelerada, consideramos que é impossível, proibido, atingir a velocidade da luz.

Espero que tenha ajudado em algo..:-)

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:14 PM
Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Esclarecendo...

-----Mensagem original-----
De: mauricio@bec.com.br [mailto:mauricio@bec.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 17:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza



-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

Quais questoes?

1)Com relacao ao salto quantico:
> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental desse
> efeito?

2) Partindo do principio da incerteza (de Heisenberg) - a versao basica:
... a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. (???)

3)
Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação. (???)

4)
O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). (??)

Acho que basta essas...e obrigado pelas respostas

Abraços Fraternos


[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica
> quantica?
>
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Alberto - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 17:37

Olá Alberto

Alberto: "Só não esperem que eu venha a fazer greve de fome pois eu não sou um "candidato" de peso e sob esse aspecto não tenho muito o que perder."

Embora eu apoie fortemente a greve de fome do Garotinho (por muitos meses, se possível..:-), eu não gostaria de ver você em uma, Alberto..:-) Você é valioso demais para isso..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:29 PM
Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza

> o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido,

Pô!!! Deixa de ser desmancha prazeres. Eu já estava até pensando em fundar
uma seita religiosa para depois me candidatar a governador do Rio! Que
história é essa de dizer que não sou um guru a ser seguido? ;-). Só não
esperem que eu venha a fazer greve de fome pois eu não sou um "candidato" de
peso e sob esse aspecto não tenho muito o que perder.

> Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma informação, ele
> precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a
> opinião do Alberto sobre o assunto.

Eu diria que não é só a opinião, eu já fiz previsões testáveis e falseáveis
e só não foram ainda testadas nem falseadas porque não houve interesse do
Olimpo Acadêmico. Os físicos estão mais interessados em criar "buracos de
minhoca" pois desta maneira conseguirão promover viagens ao passado. As
minhas teorias têm uma "falha" muito grave: elas foram construídas
utilizando apenas 3 dimensões espaciais e uma temporal. Os físicos se
recusam a entrar num laboratório com a finalidade de testar uma teoria que
contenha menos do que onze dimensões, o que me parece ser um argumento
bastante justificável, afinal três dimensões espaciais é o que os
laboratórios atuais já têm em excesso. ;-) Fazer teorias em quatro dimensões
não da ibope, não é noticiada no fantástico, não é aceita nos Physical
Reviews da atualidade etc. De qualquer forma, as previsões estão aí e,
portanto, já fiz a minha parte.

> Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe
> essa informação, em que frequencia de onda ela surge,...

Apenas uma adenda: essa informação não é uma onda eletromagnética, logo não
há porque se falar em freqüência de "onda". Confundir essa informação com
uma "onda" eletromagnética seria o mesmo que confundir o tijolo com a casa,
o elétron com a carga elétrica negativa etc. Por exemplo, quando uma
molécula de ar vibra ela de alguma forma desconhecida transmite essa
vibração para moléculas vizinhas. O conjunto de moléculas vibrando no
decorrer do tempo tem sido chamado como onda sonora. Mas uma molécula
sozinha não representa a onda, assim como o que passa entre uma molécula e a
outra também não representa a onda. A onda é o conjunto todo; a molécula é o
agente a vibrar e o que passa de uma molécula para a outra (informação) é o
agente transmitido.

Assim como existem campos estacionários (elétrico, gravitacional etc) por
onde circulam informações digamos "estacionárias", assim também existem
campos variáveis no tempo. Quando aceleramos uma carga poder-se-ia dizer que
o seu campo deixa de ser estacionário e alguns chamam ao efeito dessa
aceleração como "onda eletromagnética" (seria melhor pensar na onda como
resultante de uma carga em mhs ou algo do gênero). A massa em movimento
também gera campos desse tipo e alguns chamam de "onda gravitomagnética"
(minha última msg antes dessa foi a respeito de um artigo a comentar sobre
esse possível tipo de onda). O agente a que me refiro pelo nome informação
[alguns consideram esse termo impróprio e eu discordo mas chamo a atenção
para o fato de ser apenas um nome, se quiser pode chamá-lo de por outro nome
que dá no mesmo] existe desde que exista um campo. Se esse campo for
estacionário não há porque se falar em onda, quando muito poderemos falar em
fluxo de informação a atravessar uma superfície qualquer (matematicamente
falando, o fato de conseguir caracterizar esse fluxo de informação é um dos
pontos positivos da minha teoria).

> ...como é possível para algo como um elétron "gerar" informação sem perda
> de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de problemas e
> perguntas não respondidas.

O que é energia? O que é massa? Esses conceitos decorrem de uma física
macroscópica (física clássica) e foram incorporados de maneira indevida à
física "moderna" que pretendeu abranger o microcosmo como se o mesmo fosse
idêntico ao macrocosmo. Concordo contigo quando diz que existe "todo um novo
horizonte de problemas e perguntas não respondidas", mas diria que a coisa
começa pelo seguinte questionamento: O que é energia ou massa de uma
partícula elementar? Responda a essa pergunta e depois retorne ao
questionamento primeiro. Pergunto então: Será que tudo no universo está
dotado de energia ou massa? Será que tudo é matéria? Matéria atrai matéria
através de um campo, mas... Campo é matéria? Estaríamos, através da física
"moderna" retornando aos tempos do materialismo mecanicista? Campo atrai
campo? Talvez sim se pensarmos relativisticamente (relatividade moderna) e
sairmos por aí adoidadamente entortanto o espaço, contraindo o tempo e,
quiçá, criando "buracos de minhoca". Sempre há um jeito de consertar,
matematicamente, uma idéia física furada e, ao que parece, os físicos
"modernos" se especializaram nesse tipo de recauchutagem.

> Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros e
> problemas, etc.

Perceba que já estamos vivenciando esta fase. Não gosto da "filosofia" do
Kuhn, costumo dizer que seu livro é mais destinado a descrever a história de
como a ciência evoluiu do que uma filosofia propriamente dita. Sob esse
aspecto ele notou muito bem que a ciência evolui através de períodos de
acomodação e de crises. A física hoje está vivenciando uma das maiores
crises de sua história e só não enxerga quem não quer. Está todo o mundo
defendendo duas teorias incompatíveis e sem saber o que colocar no lugar. E
não conseguirão colocar nada de bom no lugar enquanto não abandonarem os
dogmas que adotaram sob a denominação de paradigmas e que estão prestes a
cair. Estamos evoluindo dia-a-dia para um retorno à física clássica ou para
os tempos em que a física era uma ciência inteligível. Como não canso de
dizer, a história se repetirá. Daremos um passo para trás e logo a seguir
milhares de passos para a frente. A tecnologia terá muito a ganhar com isso
pois apesar da teorização ter permanecido no atoleiro durante todo o século
XX, a experimentação não parou e existem milhares de experiências efetuadas
no século XX a espera de serem interpretadas através de raciocínios não
ficcionistas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 18:48

Pararabéns,

A lista ciencialist voltando aos velhos tempos. Há quanto tempo não
tínhamos uma discussão assim.
Só tá faltando o polímata Takata, por onde anda tão ilustre criatura?

Por enquanto observando...e com pouco tempo para participação. Assim
que puder voltarei a ativa

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Oraculo"
> Sent: Thursday, May 11, 2006 12:29 PM
> Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
> > o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> > brilhante fisico amador, mas não é um guru a ser seguido,
>
> Pô!!! Deixa de ser desmancha prazeres. Eu já estava até pensando em
fundar
> uma seita religiosa para depois me candidatar a governador do Rio! Que
> história é essa de dizer que não sou um guru a ser seguido? ;-). Só não
> esperem que eu venha a fazer greve de fome pois eu não sou um
"candidato" de
> peso e sob esse aspecto não tenho muito o que perder.
>
> > Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem alguma
informação, ele
> > precisa demonstrar isso de alguma forma confiável. Até o momento, é a
> > opinião do Alberto sobre o assunto.
>
> Eu diria que não é só a opinião, eu já fiz previsões testáveis e
falseáveis
> e só não foram ainda testadas nem falseadas porque não houve
interesse do
> Olimpo Acadêmico. Os físicos estão mais interessados em criar
"buracos de
> minhoca" pois desta maneira conseguirão promover viagens ao passado. As
> minhas teorias têm uma "falha" muito grave: elas foram construídas
> utilizando apenas 3 dimensões espaciais e uma temporal. Os físicos se
> recusam a entrar num laboratório com a finalidade de testar uma
teoria que
> contenha menos do que onze dimensões, o que me parece ser um argumento
> bastante justificável, afinal três dimensões espaciais é o que os
> laboratórios atuais já têm em excesso. ;-) Fazer teorias em quatro
dimensões
> não da ibope, não é noticiada no fantástico, não é aceita nos Physical
> Reviews da atualidade etc. De qualquer forma, as previsões estão aí e,
> portanto, já fiz a minha parte.
>
> > Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se
existe
> > essa informação, em que frequencia de onda ela surge,...
>
> Apenas uma adenda: essa informação não é uma onda eletromagnética,
logo não
> há porque se falar em freqüência de "onda". Confundir essa
informação com
> uma "onda" eletromagnética seria o mesmo que confundir o tijolo com
a casa,
> o elétron com a carga elétrica negativa etc. Por exemplo, quando uma
> molécula de ar vibra ela de alguma forma desconhecida transmite essa
> vibração para moléculas vizinhas. O conjunto de moléculas vibrando no
> decorrer do tempo tem sido chamado como onda sonora. Mas uma molécula
> sozinha não representa a onda, assim como o que passa entre uma
molécula e a
> outra também não representa a onda. A onda é o conjunto todo; a
molécula é o
> agente a vibrar e o que passa de uma molécula para a outra
(informação) é o
> agente transmitido.
>
> Assim como existem campos estacionários (elétrico, gravitacional
etc) por
> onde circulam informações digamos "estacionárias", assim também existem
> campos variáveis no tempo. Quando aceleramos uma carga poder-se-ia
dizer que
> o seu campo deixa de ser estacionário e alguns chamam ao efeito dessa
> aceleração como "onda eletromagnética" (seria melhor pensar na onda como
> resultante de uma carga em mhs ou algo do gênero). A massa em movimento
> também gera campos desse tipo e alguns chamam de "onda gravitomagnética"
> (minha última msg antes dessa foi a respeito de um artigo a comentar
sobre
> esse possível tipo de onda). O agente a que me refiro pelo nome
informação
> [alguns consideram esse termo impróprio e eu discordo mas chamo a
atenção
> para o fato de ser apenas um nome, se quiser pode chamá-lo de por
outro nome
> que dá no mesmo] existe desde que exista um campo. Se esse campo for
> estacionário não há porque se falar em onda, quando muito poderemos
falar em
> fluxo de informação a atravessar uma superfície qualquer
(matematicamente
> falando, o fato de conseguir caracterizar esse fluxo de informação é
um dos
> pontos positivos da minha teoria).
>
> > ...como é possível para algo como um elétron "gerar" informação
sem perda
> > de energia ou massa, etc, etc, etc. Toda um novo horizonte de
problemas e
> > perguntas não respondidas.
>
> O que é energia? O que é massa? Esses conceitos decorrem de uma física
> macroscópica (física clássica) e foram incorporados de maneira
indevida à
> física "moderna" que pretendeu abranger o microcosmo como se o mesmo
fosse
> idêntico ao macrocosmo. Concordo contigo quando diz que existe "todo
um novo
> horizonte de problemas e perguntas não respondidas", mas diria que a
coisa
> começa pelo seguinte questionamento: O que é energia ou massa de uma
> partícula elementar? Responda a essa pergunta e depois retorne ao
> questionamento primeiro. Pergunto então: Será que tudo no universo está
> dotado de energia ou massa? Será que tudo é matéria? Matéria atrai
matéria
> através de um campo, mas... Campo é matéria? Estaríamos, através da
física
> "moderna" retornando aos tempos do materialismo mecanicista? Campo atrai
> campo? Talvez sim se pensarmos relativisticamente (relatividade
moderna) e
> sairmos por aí adoidadamente entortanto o espaço, contraindo o tempo e,
> quiçá, criando "buracos de minhoca". Sempre há um jeito de consertar,
> matematicamente, uma idéia física furada e, ao que parece, os físicos
> "modernos" se especializaram nesse tipo de recauchutagem.
>
> > Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e
completa, Joao,
> > será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas,
erros e
> > problemas, etc.
>
> Perceba que já estamos vivenciando esta fase. Não gosto da
"filosofia" do
> Kuhn, costumo dizer que seu livro é mais destinado a descrever a
história de
> como a ciência evoluiu do que uma filosofia propriamente dita. Sob esse
> aspecto ele notou muito bem que a ciência evolui através de períodos de
> acomodação e de crises. A física hoje está vivenciando uma das maiores
> crises de sua história e só não enxerga quem não quer. Está todo o mundo
> defendendo duas teorias incompatíveis e sem saber o que colocar no
lugar. E
> não conseguirão colocar nada de bom no lugar enquanto não abandonarem os
> dogmas que adotaram sob a denominação de paradigmas e que estão
prestes a
> cair. Estamos evoluindo dia-a-dia para um retorno à física clássica
ou para
> os tempos em que a física era uma ciência inteligível. Como não canso de
> dizer, a história se repetirá. Daremos um passo para trás e logo a
seguir
> milhares de passos para a frente. A tecnologia terá muito a ganhar
com isso
> pois apesar da teorização ter permanecido no atoleiro durante todo o
século
> XX, a experimentação não parou e existem milhares de experiências
efetuadas
> no século XX a espera de serem interpretadas através de raciocínios não
> ficcionistas.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 18:52

Bem, a intuição ficou na resolução, não na exposição. O modo algébrico é
moderno. Já o modo textual me lembra um pouco aqueles textos medievais ou
renascentistas, mas é válido também.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br

----- Original Message -----
From: <mauricio@bec.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:50 PM
Subject: RES: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


É verdade. Mas intuitivo seria:

Atualmente tem 99 em 100... deseja-se 98 em 100,... ou *49* em 50.
Entao pra chegar nos 49 devem sair 50 marmanjos...

Êta festa sem graça...

-----Mensagem original-----
De: Chicao Valadares [mailto:chicaovaladares@yahoo.com.br]

(99-x)/(100-x) = 0,98
x = 50 homens. Algebricamente perfeito, intuitivamente
não tão perfeito assim :p




--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99%
> são homens. Quantos homens devem sair para que a
> porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'




SUBJECT: Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 19:06

Que isso rapaz!
Continue por aqui, afinal, a ciencia se faz com grandes debates
Eu até tava apreciando suas falas!

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao Bonomo"
<joao.bonomo@g...> escreveu
>
> Prezado Alvaro,
>
> Desculpe se as minhas idéias lhe causaram incomodo. Eu acreditava
que nesta
> lista se podia externar opiniões contrárias aos decretos científicos
> vigentes. Mas pela sua mensagem isso não deve ser feito. Sendo assim, já
> encerrei a discussão e vou ficar inativo por algum tempo, avaliando
se vale
> a pena permanescer na lista.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo







SUBJECT: Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 19:25

Grande Victor,

Como tá rapa?

Cê dá aula pra alunos de segundo grau? Experimente este livro
http://www.atica.com.br/catalogo.asp?ISBN=8508075243

Não tem os exercícios dos livros do Ramalho e do Newton, mas na parte
conceitual manda muito bem...

Abração,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Álvaro,
>
> Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de
primeira, fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois,
achei o caminho. Meus cálculos foram mais complicados que os seus.
Primeiro, achei a quantidade de homens que deveria ter no novo
conjunto. Depois, uma continha de subtrair deu o valor 50, a serem
expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]
>
> sds,
>
> Victgor.







SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 19:38

Oi Alberto,

É interessante perceber que o que o João não concorda na tua "LUZ" é
a parte material dela e o que eu não concordo é justamente o oposto:
a sua parte imaterial.
:-)

Como você não pode agradar a gregos e a troianos. Continue agradando
ao seu LIVRE pensamento.
:-)

Para mim não existe onda (per se). Já falei isto aqui muitas vezes
mas estou aberto para discutir com vocês (principalmente Alberto e
João). Entre "não-relativistas". Mas qualquer um será bem vindo.

João, NÃO é a matéria que é formada por interferência construtiva de
várias ondas (não sei se você pensa assim mas chutei). Muito pelo
contrário. É a onda que é uma forma de movimento de matéria.
:-)

Aproveitando a carona.
Alberto, você leu aquele artigo que indiquei para o Victor???

http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

Podemos conversar também sobre isto.

Claro que continuo sem tempo. Logo, serão discussões em baixa
velocidade.

[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo"
> Sent: Thursday, May 11, 2006 4:30 PM
> Subject: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao -
Relatividade de
> Einstein
>
> > Eu concordo com grande parte das idéias do Alberto mas não posso
adimitir
> > a luz corpuscular e como você já deve ter notado eu acredito em
algumas
> > coisas que o Alberto abomina.
>
> Se lhe consola saber, eu diria que levei mais de dez anos para
aceitar isso
> como uma implicação decorrente das minhas outras idéias. Hoje
fica-me a
> impressão de que se a luz não for corpuscular (e não dual no
sentido
> quântico) todas as minhas outras idéias devem estar erradas (seria
como se a
> luz ondulatória falseasse a minha noção de elétron), mas ainda não
estou
> 100% convencido dessa conseqüência desastrosa para as minhas
teorias. De
> qualquer forma é bastante interessante esse entrelaçamento que a
física nos
> força a fazer e também vejo isso como um sinal positivo, por mais
que possa
> ter me desagradado no passado.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 20:42

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:35 PM
Subject: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza

> Quando a relatividade "proibe" que a matéria atinja velocidades maiores
> que a luz, não é porque assim deseja, mas simplesmente porque, ao calcular
> a equação E=mc2, o resultado é de m = infinito. Ou seja, a matéria é
> infinita nessa velocidade. Como a matéria infinita exigiria (além do
> esforço de imaginação) energia infinita para ser acelerada, consideramos
> que é impossível, proibido, atingir a velocidade da luz.

Sem pretender contestar nada do que você disse, diria que é perfeitamente
possível compatibilizar essa idéia (ou pelo menos, essa matemática) com uma
física clássica genuinamente newtoniana. Vou dizer o que seria de se esperar
dessa física clássica da maneira como a interpreto.

Imagine que alguém tenha construído uma nave espacial capaz de viajar a,
digamos, 10% da velocidade da luz. Não é uma tarefa fácil mas não há nenhuma
teoria por aí que "proíba" essa tarefa. Pois bem, digamos então que essa
nave espacial contenha um laboratório onde seria possível detectarmos tanto
a velocidade da luz quanto acelerar elétrons e verificar a equação E=mc²
através do comportamento desses elétrons. Digamos que nessas condições
observássemos neste laboratório uma situação idêntica a que encontramos aqui
na Terra, porém com algumas constantes modificadas. Por exemplo, suponha
"por absurdo" que a velocidade da luz medida nesse laboratório fosse igual a
1,1c, ou seja, 10% acima de c. Esta seria uma outra previsão das minhas
teorias, se bem que de checagem impraticável na atualidade (pelo menos da
maneira como descrevi acima; indiretamente talvez dê para adaptar essa
idéia, mas ainda não cheguei nesse requinte). Tudo o mais será semelhante,
podendo-se, por exemplo, acelerar qualquer corpo numa velocidade superior a
c, desde que não ultrapasse 1,1c.

Em outras palavras, o que afirmo em minhas teorias é que a Via Láctea (nossa
galáxia) recebeu um impulso tal que hoje viaja no universo a uma velocidade
igual a c. Ou seja, c não é a velocidade da luz, mas a velocidade da fonte
de luz (todas as fontes próximas ao repouso estão numa velocidade próxima à
velocidade da Galáxia em relação a um referencial absoluto newtoniano). Digo
também que a fonte não consegue emitir luz numa velocidade superior a
sua própria velocidade absoluta (este seria o princípio básico no que diz
respeito à luz). No entanto o laboratório recebeu outro impulso capaz de
lançá-lo da Terra (e portanto do referencial da Galáxia) numa velocidade
igual a 0,1c. Como a direção não importa (apenas o impulso), do ponto de
vista energético tudo se passa como se esse laboratório estivesse a uma
velocidade igual a 1,1c (Perceba que o que é importante na física de Newton
não é o espaço absoluto e sim o movimento absoluto -- embora Newton não
tenha deixado isso por escrito, deixou isso implícito em muitos de seus
argumentos ao se referir ao movimento absoluto e suas causas). Em dúvida
vide "O movimento absoluto e a física de Newton" em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/movab00.htm .

Ora, se tudo se passa do ponto de vista energético como se esse laboratório
estivesse a uma velocidade igual a 1,1c, a luz emitida por esse laboratório
será igual a 1,1c e a constante "universal" de Einstein neste laboratório
será 1,1c. O limite de velocidade no referencial desse laboratório será 1,1c
e a equação de Einstein nesse laboratório será E=m(1,1c)². Ou seja, um
elétron poderá ser acelerado numa velocidade superior a c desde que em dois
estágios (no primeiro aceleramos a nave espacial com o laboratório e no
segundo o elétron).

Mutatis mutandis, poderíamos estender isso para qualquer outra situação e
verificar que o limite de velocidade de qualquer corpo seria infinito desde
que o número de estágios fosse infinito. E isso seria feito sem voltarmos
atrás no tempo, pois ao contrário do que dizem alguns ficcionistas
"modernos", jamais nos enxergaríamos chegando, pois a luz por nós emitida
seria sempre superior a nossa própria velocidade. Tempo e velocidade são
grandezas aparentadas matematicamente, mas esse parentesco, quando atingimos
singularidades fixas ao nosso referencial (ou seja, o referencial da
Galáxia) não modifica em nada o transcorrer do tempo. Se a matemática nos
leva a singularidades, é suficiente modificar a matemática de maneira a
adatar-se à situação física (viagens em vários estágios), corrigindo-se a
matemática a cada vez que saltamos "não-quânticamente" de um estágio para
outro.

Existem outros mistérios relacionados ao tempo newtoniano, a ponto de também
podermos justificar a existência de tempos relativos um pouco mais avançados
do que aqueles imaginados por Newton, mas creio que por ora podemos parar
por aqui sob o risco de ninguém entender mais nada ;-)).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 21:09

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Thursday, May 11, 2006 7:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de
Einstein

> É interessante perceber que o que o João não concorda na tua "LUZ" é a
> parte material dela e o que eu não concordo é justamente o oposto: a sua
> parte imaterial. :-)

Pelo menos já estou encontrando alguém com quem debater minhas heresias ;-).
Espero que o João não saia da Ciencialist.

Eu diria que para o estudo do fenômeno luz a parte imaterial é pouco
importante, pelo menos num estudo inicial (a menos que pretendamos entender
certas curvaturas, como aquelas da mensagem que respondi ao Léo). Neste
estudo inicial o que seria importante, ainda que soe bastante esquisito, é a
distinção que faço entre luz e "ondas" eletromagnéticas (aquela coisa que
Hertz demonstrou existir). Nenhum dos dois fenômenos, a meu ver,
enquadram-se na categoria de onda, logo sob esse aspecto estamos em acordo.
Creio que a nossa divergência decorre (além da duplicidade) da
imaterialidade dessas "não-ondas" eletromagnéticas.

> Como você não pode agradar a gregos e a troianos. Continue agradando ao
> seu LIVRE pensamento. :-)

No momento estou tentando ver se agrado os relativistas, mostrando que a
relatividade de Einstein pode decorrer como um caso particular das minhas
teorias. Obviamente é uma enganação mas, como eles gostam de se sentirem
enganados (frequentemente dizem que a física de Newton é um caso particular
da aberração relativística), vamos ver no que redunda a minha última msg da
outra thread (aquela que enviei ao Oráculo, mas a enganação acima referida
não foi feita pensando no Oráculo).

> Para mim não existe onda (per se). Já falei isto aqui muitas vezes mas
> estou aberto para discutir com vocês (principalmente Alberto e João).
> Entre "não-relativistas". Mas qualquer um será bem vindo.

Essa sua idéia de não existir onda é interessante, mas ainda não entendi de
todo. Eu acho que macroscopicamente não há mal nenhum em se falar em onda
(nos casos de ondas mecânicas). O problema surge quando vamos procurar
entender essa "onda" em sua natureza íntima. A partir daí concluímos pela
não existência de uma "onda propriamente dita", mas evoluímos em direções
distintas, eu aceitando a idéia da existência de campos (não materiais) e
você aceitando alguma outra idéia que ainda não entendi na profundidade.

> Aproveitando a carona. Alberto, você leu aquele artigo que indiquei para o
> Victor???
http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

O artigo é excelente. Estou pensando em linká-lo no meu site, na seção
"Novas Teorias".

> Podemos conversar também sobre isto. Claro que continuo sem tempo. Logo,
> serão discussões em baixa velocidade.

Sinta-se a vontade. Nada contra diálogos espaçados no tempo. Eu costumo
responder rapidamente porque do contrário as coisas vão se acumulando e vira
uma loucura, mas não há pressa nenhuma no retorno.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 21:30

João,

Comentários a seguir. Repostas após JRB.
----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:30 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein


Prezado José,

Comentários após JRB:



Victor: assim: f1 = fi sqrt[ (1- beta) / (1 + beta) ] e se refere ao astro
> se afastando da fonte(recessão);
> para uma aproximação, a expressão é:
>
> f1 = fi sqrt[ (1 + beta) / (1 - beta ) ] (aproximação)


Não há necessidade considerar um éter ou outro meio de suporte para a
> luz. Pode até que seja preciso, mas nenhum
> experimento até ho
>
> Obs.: Tanto faz você fazer esses cálculos no referencial do receptor
> como no da fonte. Os resultados serão os
> memos. Apenas a velocidade relativa interessa.
>
> O método do radar emprega o cálculo-k, que usa o fator k, que só depende
> da velocidade relativa. É usado para medir distâncias e
> e tempos. Se as velocidades envolvidas não são relativísticas, V << c, k
> =1, pois beta = V/c é desprezível.


JRB: Para tirar o Doppler relativístico da cartola é preciso tomar como
verdadeira a contração no sentido do movimento que só é válida se aceitarmos
a priori que a velocidade da luz é constante para qualquer referencial
inercial. Ou seja, para justificar um passe de mágica, usa-se outro passe de
mágica. A contração de Lorentz foi criada para o elétron. Agora é empregada
para galáxias.

A variação de frequência tem a ver, sim,
> com a velocidade.
> Mas é a velocidade relativa entre fonte e receptor. Não a velocidade, c,
> da luz, cujo valor
> valor você escreveu.


JRB: E por qual princípio mágico a luz toma conhecimento da velocidade
relativa entre a fonte e o receptor?

Victor: Não tem princípio mágico nenhum. A velocidade relativa entre fonte e observador é que produz os efeitos observados. A maneira de a luz reagir é alterando SUA FREQUÊNCIA, conforme revelam as equações velhas de guerra que escrevi acima, NÃO A L T E R A N D O O VALOR DE c=3x10^8 m/s. O postulado 2 da TR diz que é a essa velocidade, c, da luz, que é constante, em dadas circunstâncias. Não fala de outra característica física associada à luz, só dessa, c. A natureza é que se comporta assim. Trata-se de uma Lei da física, uma lei da natureza. Não há segredos. Agora, se você realmente quer saber o "porquê" disso, aí a TR ou outra teoria não vão conseguir lhe satisfazer.
Obs.: Já li uns fricotes por aquí dizendo que escrever em LETRA MAIÚSCULA significava GRITAR. No que concerne amim, acho isso frescura e escrevo maiúsculas
apenas para destacar o que desejo que fique evidente. Portanto, não pense em grito. Só para evitar outros mal entendidos. Aliás, "maus" entendidos.

Victor: Nada tenho contra ser não relativista ou
> relativista. Se designam de
> relativista aqueles que adotaram a TR Einsteiniana, então sou
> relativista, se bem que acho esses
> rótulos ridículos. Só me cheira a coisas preconceituosas. Mas devo estar
> enganado.


JRB: Desculpe mas você entendeu mal. Aqui na Ciencialist nós usamos o termo
relativista apenas para nos referir a pessoas que são a favor da
relatividade. Não temos a intençao de rotular ninguém nem somos
preconceituosos.

Victor: Você!, usa assim. Quanto a preconceitos, claro que os há.
Mas não é minha intenção falar disso. Isso não é ciência. Ciência se discute com argumentos científicos.


Victor: > Em ciência, parece-me, não é assim. Pelo menos não
> deve ser. Acho.


JRB: Realmente não é. Aqui podemos discordar das opiniões defendidas e mater
o apreço e o respeito pelos outros debatedores.

Victor: Claro. O que é extremamente desejável. E é mais desejável ainda que, ao se esgotarem os argumentos, deve-se
encerrar o diálogo com dignidade, sem partir para desqualificar o oponente, investindo contra sua maior ou capacidade disso ou
daquilo. Com isto não se prova nada em ciência. Pelo menos até onde sei.

Você me obsequiaria com um cópia, se tiver disponível? E-mail:
> jvoneto@uol.com.br


JRB: O artigo foi publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física, se
não me engano no vol 27 nr 1, o título é "A dinâmica relativística antes de
Einstein". Acho melhor você pegar o pdf lá.

Victor: Acabei de baixar.

> JRB: Epa! Não é você que defende a relatividade?

> Victor: Epa!. Não entendi o seu Epa. Não capturei o significado.
> Poderia ser mais explícito?
> Qual o erro que cometí, que gerou o seu " Não é você que defende a
> relatividade?" ?


JRB: Se eu não estou enganado as pessoas que acreditam na relatividade ( TR
e TRG ) não adimitem velocidades maiores que a velocidade da luz. Dizem que
nesse caso a massa aumentaria ao infinito.

Victor: Agora percebí onde você apertou o botão, quando sentenciou: "Se eu não estou enganado as pessoas que acreditam na relatividade ( TR
e TRG ) não adimitem velocidades maiores que a velocidade da luz".
Por isso copiei abaixo o parágrafo que deu causa ao seu veredito, na íntegra, para que a resposta fique bastante clara, e dela não restem dúvidas.
Não explicitei na ocasião o que vou dizer a seguir em razão de julgar que fosse absolutamente desnecessário, pois se trata de algo elementar e básico
na TR, que julgo ser conhecido por quem se dispõe a discutir essas coisas.

Só espero não ser criticado por estender-me mais um pouco na resposta, kilometrando-a! Mas se for, nada a fazer. Aí vai o que penso.

Bem, o que você diz acima, que copio e colo novamente, "Se eu não estou enganado as pessoas que acreditam na relatividade ( TR e TRG ) não adimitem velocidades maiores que a velocidade da luz " não é verdade, em absoluto. A única verdade é que você realmente está enganado, como você próprio aventa a possibilidade.
As pessoas que estudam relatividade aprenderam que a relatividade não proibe velocidades superiores à da luz, desde que não transporte energia, informação! A TR diz que nenhuma CORPO MATERIAL pode se mover à velocidade da luz. Corpo material, que tem massa.

É essa a restrição e não outra. Existem alguns exemplos onde é possível produzir-se velocidades superiores à da luz, sem ferir nada da TR, como aquele das lâminas
de uma tesoura, já veiculado por aqui, acho que pelo Léo(não lembro, realmente). De qualquer maneira, na literatura citam-se exemplos como esse e outros. Outro exemplo, pode ser encontrado também no estudo das ondas. Usa-se modular uma onda para transferir informações, e essas modulações podem ser na frequência ou nas amplitudes das ondas, e são elas que carregam ou transportam as informações de voz, imagem, dados, ou que seja. O exemplo mais imediato está no sistema de comunicações via rádio. A modulação é um processo que tem o efeito de produzir grupos de ondas sucessivos, por conta dos processos usados. E é nestes grupos de ondas que aparecem dois conceitos interessantes, como decorrência, quais sejam: velocidade de onda e velocidade de grupo. No estudo das ondas de de Broglie, por exemplo, chega-se à conclusão de que a velocidade do grupo de ondas é menor que c, velocidade da luz no vácuo; enquanto a velocidade de onda é maior que c!. Apesar de não haver um signficado físico, ao menos conhecido, para a velocidade de onda, isto em nada fere o Postulado 2, pois não se trata de coisa material.
Isto posto, e para oferecer uma justificativa proveitosa ao menos para alguns, copio e colo, também, a seguir, o teor da afirmação que gerou o seu "EPA!". O que disse foi:

"Olbers mostrou que todos os astros poderiam fazer com que que o céu tivesse brilho infinito se nosso universo fosse infinito e homogêneo. E parece que é assim mesmo: o universo é infinito e homogêneo. Então, por que não se observa esse bilho ofuscante, e coisa e tal? Parece ser um furo. Mas tem algumas explicações. Numa delas, mais a gosto dos cosmologistas e também do meu, embora não seja um, é aceitar a expansão do universo, conforme mostram certas equações e, ainda, que existe um conjunto de astros, suficientemente distanciados, e isso sempre podemos supor, que estariam se afastando à velocidades SUPERIORES à da luz, pelo que seriam invisíveis para nós."

No caso, essas velocidades são de recessão e se devem à expansão do espaço. São, pois, relacionadas apenas à MÉTRICA!(por isso se usam aqueles balões como uma anologia para mostrar o efeito).
Não há transporte de energia no processo: o transporte de energia entre fonte e observador é nenhum, em vista dessa expansão métrica. Estima-se que a partir de um mhorizonte definido por um R = c / H, H= constante de Huble, a luz emitida por galáxias e outros bichos, a partir desse ponto, não chega até nós, devido a que suas próprias velocidades são superiroes a ela, c(a que entra no postulado 2). E esta conjectura explica o paradoxo de Olbers, de maneira razoável. Mas é apenas uma teoria. Que é lógica e pertinente, há de convir. Parece-me que não há outra, assim, tão simples e perfeitamente dentro do contexto da TR. Ao menos eu não conheço.

Foi isto que quis dizer inicialmente, o que gerou o seu "EPA". Espero ter esclarecido.


> JRB: Mantenho minha afirmação anterior: esta correção não tem nada a
> > ver com
> > TR ou TRG.

> Victor: Tudo bem, João. Mas, não seria interessante manter contato com
> engenheiros e
> pesquisadores da área? Conversar com engenheiro eletrônico, projetista
> de sistemas para o mister.
> Não é tão difícil encontrar. Não precisa acreditar em mim, ou em outro
> "relativista" qualquer. É só ir às fontes.


JRB: Eu sei que a correção é necessária. Eu sei que a explicação corrente é
dada à luz da TR ou TRG. Mas reafirmo: não tem nada a ver com TR ou TRG.

Victor: Ora, se você pensa assim, como é então que você admite que a correção é necessária, e que, mesmo assim, isso nada tem a ver com a TRG,
já que o efeito, lei da natureza, foi descoberto por ela, a TRG, e por mais ninguém? Há uma contradição ai.


Sds,
Victor.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 21:33

Olá, Junior.

Andou desaparecido!.
Não não dou aulas para ninguém.

Seja bem vindo, de volta!.

Victor.

----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 7:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Grande Victor,

Como tá rapa?

Cê dá aula pra alunos de segundo grau? Experimente este livro
http://www.atica.com.br/catalogo.asp?ISBN=8508075243

Não tem os exercícios dos livros do Ramalho e do Newton, mas na parte
conceitual manda muito bem...

Abração,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Álvaro,
>
> Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de
primeira, fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois,
achei o caminho. Meus cálculos foram mais complicados que os seus.
Primeiro, achei a quantidade de homens que deveria ter no novo
conjunto. Depois, uma continha de subtrair deu o valor 50, a serem
expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]
>
> sds,
>
> Victgor.







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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 21:50

João,

Faço minhas as palavras do Homero.
Faça como eu, rapaz, e mude de opinião. Afinal, são apenas discussões científicas.Que não mordem. E nelas a gente aprende. Aprende até que precisa rever-se, seja nas posturas pessoais, seja em sua base científica. De qualquer maneira se aprende aqui, mesmo discutindo-se coisas sob tão divergentes pontos de vista.
Cada um de nós tem uma maneira de ver as coisas. E muitas das que são ditas, o são motivadas pelo foco em discussão e não com a pessoa; isto nada tem a ver.
É pena, mas uma decisão deve ser respeitada. Mas deve mesmo ser mantida?

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:15 PM
Subject: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Olá Joao

Bem, eu estava realmente gostando do debate, e não penso que este tenha se perdido ou desandado. Espero que não tenha tomado nenhuma afirmação minha como sendo pessoal, por favor, sempre pensei em termos de argumentos, dados e evidêncais, jamais como um julgamento de valor sobre você ou suas opiniões e afirmações.

Se deseja finalizar o debate, respeito sua posição e concordo com os termos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Joao Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Homero,

Não vejo motivos para continuar esta discussão. Acho que daqui em diante
nada de novo vai surgir. Já dissemos o que pensamos e não obtivemos nenhum
retorno apreciável. Continuar é desaconselhável.
Portanto vamos parar por aqui e esperar que em outra oportunidade as coisas
não aconteçam dessa forma.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Olá Joao
>
> Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
>
> Joao: "Pode acreditar."
>
> Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar" o átomo não
> significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu" o átomo.
>
> Veja como ficam suas alegações:
>
> Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito.
> Terá que ser abandonada."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
>
> Prove.
>
> Joao: "JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os
> progressos
> obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
> muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar."
>
> A esmagadora maioria dos fisicos, e gente como Hawking e Einstein,
> discordam de você. Alegar que estão errados e que os progressos "provam", me
> lembra demais as alegações da homeopatia e afins. Isso simplesmente não
> basta, Joao. Tem de provar dentro do rigor científico, e se o fizer, para
> qualquer uma das afirmações acima, ganha um premio Nobel. A não ser que a
> Grande Conspiração etc o impeça, claro.
>
> Joao: "JRB: Esta é a sua crença."
>
> Não, Joao, é isto que acontece nos laboratórios e experimentos. Não se
> criou toda a relatividade e a quantica só por "hobby", mas devido a eventos
> que não davam certo, que nunca resultavam no que se esperava, de acordo com
> a mecanica clássica. Tente você, vá ao laboratório e repita as experiencias,
> os experimentos, tente você determinar a velocidade E a posição de uma
> particula, refaça todo trabalho experimental dos cientistas que o
> antecederam, e vai descobrir que terá de criar uma nova fisica, que pode se
> chamar "relatividade" e "mecanica quantica"..:-) Parte da mecanica quantica
> e da relatividade, foi desenvolvida durante experimentos e estudos de
> cientistas que, na verdade, tentavam "provar" que estavam incorretas.
> Muitos, (muitos mesmo) incomodados com a relatividade, passaram anos criando
> experimentos que iriam "refutar" a reltividade, e, depois de décadas,
> acabaram dando o braço a torcer (muitos a extremo contragosto) porque o que
> produziram foram resultados que confirmavam a relatividade.
>
> Não é uma crença, Joao, é uma teoria baseada em décadas, séculos na
> verdade, de estudos, de esforços e de trabalho duro.
>
> É você que está tentando substitui-la por uma crença, só porque ela lhe
> parece "esquisita" ou contrária a seu "bom senso". A natureza não liga para
> nosso bom senso..:-)
>
> Joao: " Pode, por exemplo, existir um campo ainda não descoberto que seja
> o agente das informações emitidas pelo elétron do Alberto."
>
> Pode ser também que um duende extradimensional nos traga essa informação.
> Ou que Jesus surja e, como sabe, ele pode saber tudo, inclusive onde está o
> elétron e qual a sua velocidade. Poder, pode. Quase tudo pode, e o Unicórnio
> Cor de Rosa pode produzir um campo extra-quantico que permita, pelo uso de
> seu chifre transdimensional, detectar o elétron sem alterar seu momento.
>
> Entretanto, todas essas possiblidades violam as leis da física que
> conhecemos, e eu não apostaria nelas (inclusive na sua)..:-)
>
> Joao: "Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
> elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações
> podem
> não alterar a sua trajetória."
>
> Se, se, se, se.... Se é realmente algo útil, no campo da ficção. Mas, como
> base de conclusão, um tanto perigoso. Estamos discutindo o que sabemos, e o
> conhecimento disponível, não futurologia. Você começou afirmando que tinha
> elementos que sustentavam a incorreção da relatividade e da mecanica
> quantica, não que, em um futuro incerto, se isso e se aquilo, poderiamos
> descobrir que a relatividade precisa de correções. Isso, essa possibilidade
> de correção, é admitida por todos, eu inclusive, Einstein inclusive. Mas a
> refutação total e absoluta deve ficar como possibilidade apenas, e pequena,
> frente ao atual conhecimento das leis fisicas.
>
> Joao: "Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim
> vai
> acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não
> vai
> acontecer."
>
> Minha convicção é baseada em dados e conhecimento atual, a sua em
> esperança e desejo. Foi você que afirmou que já refutamos a relatividade e a
> quantica, não eu. Minha convicção, com base na fisica e no conhecimento
> atual (incluindo quimica, astrofisica, etc) é de que o Sol nascerá amanhã. E
> estou disposto a apostar alto nessa convicção..:-)
>
> Joao: "JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte
> de
> informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
> quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
> obedecem."
>
> Se as leis da fisica não mudarem, terá sim. Da mesma forma, se um novo
> planeta ou satélite for descoberto, aposto que ele obedecerá as leis da
> gravitação, e que fará isso dentro da relatividade (como Mercúrio e sua
> órbita estranha). Apenas em ficção científica é que sua frase poderia ser
> correta, Joao.
>
> Nosso conhecimento do universo fisico vai aumentando e ajustando a
> precisão. Não é uma montanha russa de refutações e substituições, mas o
> acumulo que dá cada vez mais precisão e confiabilidade ao conhecimento
> produzido. As leis da gravitação ainda serão obedecidas, daqui há milhões de
> anos, não importa o que descubramos sobre o universo. Pois elas tem sido as
> mesmas há milhões de anos no passado.
>
> Joao: "JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação
> quântica."
>
> E eu acho isso espantoso..:-) Ter uma explicação parcial, incompleta ou
> incipiente, é muitas vezes melhor que nenhuma explicação, ainda mais se
> mesmo incompleta ela tem dados e evidências a suporta-la. Isso nos dá uma
> direção, uma base de estudo, novas possibilidades e evita procurar em locais
> estéreis. A microbiologia não começou completa, plena, com todas as
> respostas (nem tem todas as respostas hoje), idem para a termodinâmica, a
> gravitação, etc. Todas, sem exceção, começaram com erros de avaliação,
> enganos e falhas. Mas se ajustaram, cresceram e se modificaram.
>
> A mecanica quantica, mesmo que esteja incorreta, é capaz de explicar
> diversos fenomenos neste ponto, e é, até o momento, útil. Se for melhorada a
> ponto de poder ser abandonada no furuto, ótimo. Mas recusar uma explicação,
> só de "birra", não é lá muito científico ou racional.
>
> Joao: "JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
> acontecerá."
>
> Espero que sim e torço por isso. Mas esse avanço não vai acontecer na base
> do esperneio ou por birra. Nem mesmo devido ao nosso "bom senso". Vai
> acontecer em laboratórios, devido a pesquisas e experimentos, esforços de
> muitos, e durante muito tempo.
>
> Joao: "JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento
> produzido pela
> física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das
> partículas,
> em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
> quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar."
>
> Joao, eu repito, eu NÃO acredito. Não acredito. E, se ficou alguma dúvida,
> eu não acredito..:-) Preciso de provas, toda ciência precisa, é construida a
> partir disso, não bastam teorias bem construidas. Existem milhares de
> teorias bem construidos que refutam a relatividade. A maioria, claro, não
> sobrevive a uma tarde no laboratório, mas uma parte delas até poderia. Mas,
> a cada tentativa, falham.
>
> Teorizar sobre qualquer coisa é ótimo. E pode ser bem produtivo. Mas
> qualquer cientista, inclusive o Alberto, vai dizer à você que depois disso é
> preciso demonstrar que a teoria se sustenta em dados, fatos e evidências.
>
> Joao: "JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico."
>
> Não, é um decreto das leis da física. É preciso demonstrar que as leis da
> fisica estão incorretas, ou todos os eventos devem obedece-las. Se a fisica
> quantica está correta, este decreto tem de ser obedecido, tanto quanto a
> gravitação. Se não está, tem de ser demonstrado de forma confiável e
> segura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>


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SUBJECT: Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 22:07

Victor,

Eu gostaria de ver esse debate entre o João e o Oraculo rolar mais um
pouco. Me parece que a decisão do João até o momento em surtar o
debate foi sábia...(mas, pode mudar)

O interlocutor respondeu aos argumentos do João com curtas do tipo:
Prove! na falta de desenvolver argumentos mais científicos durante o
debate. Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente
falido, já que nada pode ser provado verdadeiro(o que não quer dizer
que inexistam verdades).

Não estou dando razão ao João , se os argumentos do João estão certos
ou errados, ou condiz com a física; mas acho que deveria pelo menos
ter tido respostas a altura.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> João,
>
> Faço minhas as palavras do Homero.
> Faça como eu, rapaz, e mude de opinião. Afinal, são apenas
discussões científicas.Que não mordem. E nelas a gente aprende.
Aprende até que precisa rever-se, seja nas posturas pessoais, seja em
sua base científica. De qualquer maneira se aprende aqui, mesmo
discutindo-se coisas sob tão divergentes pontos de vista.
> Cada um de nós tem uma maneira de ver as coisas. E muitas das que
são ditas, o são motivadas pelo foco em discussão e não com a pessoa;
isto nada tem a ver.
> É pena, mas uma decisão deve ser respeitada. Mas deve mesmo ser
mantida?
>

>
> Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> >
> > Olá Joao
> >
> > Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
> >
> > Joao: "Pode acreditar."
> >
> > Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar"
o átomo não
> > significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu"
o átomo.
> >
> > Veja como ficam suas alegações:
> >
> > Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que
de jeito.
> > Terá que ser abandonada."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
> >
> > Prove.
> >






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 23:01

----- Original Message -----
From: "junior_br2001"
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza

> Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente falido, já que
> nada pode ser provado verdadeiro (o que não quer dizer que inexistam
> verdades).

É isso aí! Esse é o Junior que eu conheço. Espero que dessa vez você tenha
voltado para ficar. Seja re-bem-vindo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/05/2006 23:10

Pois é, inclusive o proprio Takata me passou um email, mas ao
responde-lo sempre acontece o que já aconteceu com outros emails do
Takata, a mensagem sempre volta!!!

Deve ser porque o Takata sendo um dissidente do Google, resolveu
interromper todos emails endereçado a seu cérebro
artificial...quiá..quiá, quiá...quiá

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "junior_br2001"
> Sent: Thursday, May 11, 2006 10:07 PM
> Subject: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
> > Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente falido,
já que
> > nada pode ser provado verdadeiro (o que não quer dizer que inexistam
> > verdades).
>
> É isso aí! Esse é o Junior que eu conheço. Espero que dessa vez você
tenha
> voltado para ficar. Seja re-bem-vindo.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2006 23:54

Caro João,

Em nenhum momento eu me opus a que você critique a teoria quântica. Apenas
enfatizei que chamar tal teoria de "ficção" não é a melhor maneira de expor
seus argumentos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza


Prezado Alvaro,

Desculpe se as minhas idéias lhe causaram incomodo. Eu acreditava que nesta
lista se podia externar opiniões contrárias aos decretos científicos
vigentes. Mas pela sua mensagem isso não deve ser feito. Sendo assim, já
encerrei a discussão e vou ficar inativo por algum tempo, avaliando se vale
a pena permanescer na lista.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Alvaro Augusto <alvaro@daelt.sh06.com> escreveu:
>
> Uma das minhas resoluções para 2006 é não me preocupar mais com
> "crackpots",
> mas isso está indo longe demais. Sem entrar no mérito da questão, chamar a
> teoria quântica de "ficção" parece mais argumento de políticos e
> advogados,
> que adoram se desqualificar mutuamente. Não fica nem aqui.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, May 11, 2006 3:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
>
> Prezado Homero,
>
> Abaixo os comentários:
>
>
> Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
>
> E = h.vE
>
>
> JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção.
>
>
> > Vê? Não importa o comprimento de onda que utilize: ou mede com
> imprecisão,
> > ou afeta a trajetória da particula. Mesmo um único fóton interagindo com
> > uma
> > particula atrapalha todo sistema.
>
>
> JRB: Fóton: um reforço na ficção.
>
>
>
> > Não poderá, a não ser se a teoria for incorreta ou tiver de ser
> > modificada. É isso que diferencia uma impossibilidade material, prática,
> > tecnológica, de uma impossibilidade teórica. Por exemplo, em teoria é
> > impossível mover a matéria a velocidades maiores que a da luz. Se a
> teoria
> > está correta, não importa o que se possa desenvolver em termos de
> > capacidade
> > tecnológica no futuro, não se moverá matéria a velocidades maiores que a
> > da
> > luz. Da mesma forma, se a mecanica quantica é incorreta, não se
> construirá
> > computadores quanticos, como você mesmo disse, não importa o quanto
> > avancemos com a tecnologia ou no futuro.
>
>
> JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que de jeito. Terá que
> ser abandonada.
>
> Portanto, se é uma impossiblidade teórica, da teoria, fruto da teoria, não
> > poderá ser refutada no futuro.
>
>
> JRB: Fruto de uma teoria incorreta.
>
> Joao: "JRB: O princípio da incerteza é um decreto quântico. Eu realmente
> > acredito
> > que no futuro teremos ( ou terão ) tecnologia para "enxergar" o elétron
> > sem
> > alterar significativamente sua trajetória."
> >
> > Eu respeito crenças, a mais diversas, mas não tenho, nem levo em
> > consideração, nenhuma delas..:-) Nem que no futuro violemos leis da
> física
> > (embora possamos descobrir falhas em nossa avaliação destas leis), nem
> que
> > no futuro Jesus voltará para julgar os pecadores. Desculpe, mas crenças
> > não
> > sustentam decisões ou escolhas, nem servem de base de conclusão.
>
>
> JRB: A base que eu tenho para fazer a afirmação acima são os progressos
> obtidos até agora. Se já estamos "enxergando" o átomo, não deve demorar
> muito para chegar-mos às partículas. Pode acreditar.
>
> Não importa o que venha a ser descoberto no futuro, Joao, e é isso que
> está
> > dificultando. Se a teoria é correta, qualquer feixe de ondas, não
> importa
> > sua intensidade, precisa interagir com a particula, e isso,
> > matematicamente
> > calculado, fisicamente calculado, impede a precisão. Se a intensidade é
> > baixa demais, não mede nada. Se é alta o suficiente para medir,
> interfere
> > com a particula. É isso que significa a equação acima (e outras como
> > "delta
> > xi * delta pi >= h/2").
>
>
> JRB: Esta é a sua crença. Pode, por exemplo, existir um campo ainda não
> descoberto que seja o agente das informações emitidas pelo elétron do
> Alberto. Pode também ser inventado um detetor de informações emitidas pelo
> elétron. Se o elétron emite informações, a deteção destas informações
> podem
> não alterar a sua trajetória.
> Só o futuro dirá. Eu não posso afirmar com certeza que algo assim vai
> acontecer, mas você também não pode afirmar com tanta convicção que não
> vai
> acontecer.
>
>
> Tem de demonstrar que essa matemática, esses cálculos da física, não estão
> > corretos, não sonhar com "ondas de baixa intensidade do futuro".
> Qualquer
> > onda descoberta tem de obedecer a matematico/fisica deste momento, ou
> você
> > precisa demonstrar que elas são capazes de agir de forma diferente.
>
>
> JRB: Se algum tipo novo de ondas, ou outro processo de transporte de
> informação, vier a ser descoberto no futuro não precisará obdecer a ficção
> quantum-relativista atual porque as ondas conhecidas atualmente não
> obedecem.
>
> Você está tentando usar a mecanica clássica para analisar particulas, e é
> > exatamente isso que não pode fazer. Não são bolas de bilhar, cujas
> fontes
> > de
> > luz não interferem na trajetória, são particulas, com o tamanho e massa
> > (ou
> > falta de massa..:-) das próprias ondas que tentam capturar. Não
> funciona,
> > simplesmente não funciona, Joao. E é por não funcionar que a teoria
> > quantica
> > foi desenvolvida, para explicar eventos que não funcionavam com a
> mecanica
> > clássica.
>
>
> JRB: Eu prefiro não ter explicação do que ter uma explicação quântica.
>
> A MQ até pode estar incorreta, e uma nova mecanica pode ser descoberta,
> uma
> > que aumente a precisão e desfaça enganos da quantica, mas não vai
> ajustar
> > os
> > problemas do mundo das particulas com mecanica clássica, não sem muita
> > luta
> > e esforço (e viagens na maionese..:-). Acreditar no avanço tecnologico
> do
> > futturo não é uma solução, Joao.
>
>
> JRB: Haverá muita luta, esforço e viagens na maionese sim. O avanço
> acontecerá.
>
> Joao: " Se no
> > futuro aprender-mos como captar essa informação emitida pelo elétron
> > também
> > poderemos determinar a posição do elétron na trajetória e a partir daí
> > calcular a trajetória nos instantes seguintes."
> >
> > Você tem esperanças e crenças demais, e objetividade de menos, Joao..:-)
> E
> > o Alberto é excelente pessoa, uma grande mente, um esforçado e até
> > brilhante
> > fisico amador, mas não é um guru a ser seguido, nem a última palavra em
> > fisica deste universo. Não basta que o Alberto diga que elétrons emitem
> > alguma informação, ele precisa demonstrar isso de alguma forma
> confiável.
> > Até o momento, é a opinião do Alberto sobre o assunto. Só isso. Não deve
> > tomar como a verdade verdadeira ou algo do tipo.
>
>
> JRB: O Alberto tem base na grande quantidade de conhecimento produzido
> pela
> física clássica. Ele teoriza sobre propriedades intrínsecas das
> partículas,
> em especial o elétron, coisa que foi abandonada pela ficção
> quantum-relativista. Este caminho é produtivo, pode acreditar.
>
> Antes de "aprender a captar essa informação" precisamos saber se existe
> essa
> > informação, em que frequencia de onda ela surge, como é possível para
> algo
> > como um elétron "gerar" informação sem perda de energia ou massa, etc,
> > etc,
> > etc. Toda um novo horizonte de problemas e perguntas não respondidas.
>
>
> JRB: Até que enfim, um parágrafo que eu gostaria ter escrito.
>
> Quando uma nova física surgir, não será uma coisa pronta e completa, Joao,
> > será algo aberto, com uma imensidão de coisas a serem respondidas, erros
> e
> > problemas, etc.
>
>
> JRB: Outro parágrafo que eu gostaria ter escrito.
>
> Joao: "Veja: na câmara de bolhas o elétron deixa um rastro de ionização
> > quando
> > passa, então não estamos viajando na maionese quando pensamos dessa
> > forma."
> >
> > Se está afirmando que podemos saber onde o elétron "esteve", não está
> > viajando na maionese..:-) Se está afirmando que podemos saber onde o
> > elétron
> > "vai estar" (ou está, no instante da medição), e fazer isso de forma
> > clássica, como se fossem bolas de bilhar, está sim viajando na maionese.
> > Pois a impossibilidade não é passada, de saber onde "esteve" uma
> > particula.
> > Qualquer acelerador de particulas pode fazer isso para você. A
> > impossibilidade é saber onde "está" a particula e aonde vai estar a
> > partícula.
>
>
> JRB: Esta impossibilidade é um decreto quântico.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
> Um abraço.
> >
> > Homero




SUBJECT: RES: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 08:57

Mais alguns toques...

-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]


Olá Mauricio

Vou dar uns "palpites", apenas como leigo, ok?..:-)

2 - Sobre a existência ou não de uma trajetória: é irrelevante. Isso mesmo,
irrelevante..:-) Se existe uma trajetória, mas não pode ser detectada de
nenhuma forma, ou se não existe nenhuma trajetória, são a mesma coisa no
final.

MM: Mas Homero, ser irrelevante é inteiramente diferente de nao existir...
Isso vai ter implicacoes, ou efeitos 'colateriais'...


3 - Textos diversos com afirmações diversas: não sei a que textos se
refere,...

MM: Por exemplo que a particula **só existe** quanda é observada (nao digo
por alguma consiciencia).

4 - Hawkin: principio da incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma
posição definida (no estado de menor energia) - E daí? Se a incerteza
proibe, não é como uma proibição legal, derivada de vontade de proibir, mas
consequência da matemática e dos cálculos da física.

MM: O problema é que o principio da incerteza (na "versao fraca", no dizer
do Alberto) nao tem como proibir a existencia de trajetorias e nem da
existencia de coisa nenhuma, a nao ser o conhecimento futuro da
posicao/momento. Entao, eu nao estou questionando a validade ou nao da
"versao forte", e sim que ela nao pode ser deduzida da fraca... Se ela é
deduzida é por outros meios... ou talvez nao seja deduzida, e simplesmente
uma hipotese assumida... pois assim pode-se explicar outros fenomenos!



Espero que tenha ajudado em algo..:-)

MM: Certamente, ... ;-)

Um abraço.

Homero


Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca





----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:14 PM
Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Esclarecendo...

-----Mensagem original-----
De: mauricio@bec.com.br [mailto:mauricio@bec.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 17:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza



-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

Quais questoes?

1)Com relacao ao salto quantico:
> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental
desse
> efeito?

2) Partindo do principio da incerteza (de Heisenberg) - a versao basica:
... a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. (???)

3)
Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou
seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação. (???)

4)
O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). (??)

Acho que basta essas...e obrigado pelas respostas

Abraços Fraternos


[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica
> quantica?
>
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca




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SUBJECT: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza
FROM: mauricio@bec.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 09:22

Ola Takata,

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

>
> Quais questoes?
>

> 2)
> ... a 'dedução' de *não há
> trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
> determinação da trajetória. (???)

Ha' historias de trajetorias - como no diagrama de Feynmann.

MM: Pelo pouco que conheco, as Historias de trajetorias, são trajetorias
possiveis - isso ainda é diferente de dizer que 'nao há trajetorias', não é
mesmo?

> 3)
> Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
> posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador;
ou seja
> que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
> observação. (???)

Sim. Soh nao se deve enteder observador como alguem consciente. A
*medicao* pode ser entendida simplesmente como uma *interacao*. Com
isso ocorre o q se chama de colapso da funcao de onda. A isso se junta
o fato de q o colapso nao eh previsivel - a nao ser
probabilisticamente. Nao podemos saber q valores particulares de
posicao e velocidade irao assumir (dentro da faixa de incerteza
inicial) antes da medicao.

MM: Talvez o que vc entende por 'sim', seja diferente do que nós leigos
entendemos. Coloquialmente falando, pra mim a particula esta em algum lugar,
só não é possivel dizer onde! Isso independe de qualquer tipo de interacao.
(Mas o que entendo dos fisicos quanticos, e inclusive da sua resposta acima,
é que a particula de fato não esta em nenhum lugar e só 'aparece' quando ha
uma interacao). Pra mim sao 2 coisas diferentes :-(


Isso foi formalizado pelo teorema de Bell e os calculo tb foram
confirmados em experimentos de laboratorio, usando-se a conjugacao de
spins de pares de particulas.

MM: Essa estoria de spins, eu nao me dispus a entender o significado ainda
nao.


> 4)
> O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
> incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
> estado de menor energia). (??)

Eh a mm historia da flutuacao do vacuo quantico.

MM: Tudo bem. Só nao concordo que isso seja deduzido do principio da
incerteza (versao fraca - que é a unica que eu entendo)

MM: Obrigado pelas respostas,

Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca



[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 10:15

Prezado José,

Vamos dar um tempo neste debate. Eu preciso pesquisar algumas colocações
suas sobre as quais não tenho uma conceituação suficiente para uma resposta
aceitável. Também estou considerando pelo menos reduzir a participação em
debates aqui na lista. Esteja certo que não há nenhum ressentimento de
oredem pessoal.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, jvictor <jvoneto@uol.com.br> escreveu:
>
> João,
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ciclone.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:10

Olá João,

que vc me diz dessa página?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_66.asp

A postagem que fiz do e-mail do consulente tinha como propósito responder à seguinte pergunta do próprio:
">Um professor de fisica do meu colégio já falou que talvez o "cone da água"
fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar isso.<"

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 10:50
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ciclone.


Prezado Léo,

Também acho que não vai dar bom resultdado. Não é fácil produzir algo que se
pareça com um ciclone. Talvez seja melhor arranjar algum filme documentário
sobre ciclones, ou uma coleção de fotos de ciclones obtidas por satélites
conjugada informações sobre o funcionamento dos ciclones obtidas em sites
sobre clima ( INPE, NOAA, etc ).
Acredito que isso seria mais apropriado.

Abraços a todos,
João R. Bonomo

Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Alguma sugestão?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Edemilson Costa
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 15:43
> Assunto: Ciclone.
>
>
> Olá, eu gostaria de uma sugestão.
> Estamos preparando uma experiência para a feira de ciencias do meu
> colégio, vamos representar o Ciclone, a principio estamos pensando em pegar
> um aquário, no fundo colocarmos uma hélice de liquidificador e água. Então
> ligando a hélice o movimento da água ficará parecido com o Ciclone.
> Um professor de fisica do meu colégio ja falou que talvez o "cone da água"
> fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar isso.
> E estamos querendo fazer uma agua colorida, achamos que para isso é
> preciso colocar substancias que nao se misturem, mas há outro jeito de
> fazermos a agua do aquário ficar colorida?
>
> Aguardo resposta.
> Agradeço desde já.
>
> Thaisa
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:12

Concordo com seu resultado de "algumas dezenas" (para dar dicas aos demais) --- só não concordo com o "trabalhão"!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 11:04
Assunto: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


Prezado Léo,

O tico e o teco tiveram um trabalhão mas achei a resposta. Não é trivial. Só
vou adiantar que é de algumas dezenas. Deixa a turma resolver.

Abraços,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos
> homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:20

Essa foi minha solução, como a sua, apenas escrevi assim (para denotar o caráter percentual):

(99-X)/(100-X)=98/100

X = 50

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 13:22
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????







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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:27

Álvaro diz:
"Já o modo textual me lembra um pouco aqueles textos medievais ou
renascentistas, mas é válido também."

Vc queria dizer 'aritmética'?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 18:52
Assunto: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


Bem, a intuição ficou na resolução, não na exposição. O modo algébrico é
moderno. Já o modo textual me lembra um pouco aqueles textos medievais ou
renascentistas, mas é válido também.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br

----- Original Message -----
From: <mauricio@bec.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:50 PM
Subject: RES: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


É verdade. Mas intuitivo seria:

Atualmente tem 99 em 100... deseja-se 98 em 100,... ou *49* em 50.
Entao pra chegar nos 49 devem sair 50 marmanjos...

Êta festa sem graça...

-----Mensagem original-----
De: Chicao Valadares [mailto:chicaovaladares@yahoo.com.br]

(99-x)/(100-x) = 0,98
x = 50 homens. Algebricamente perfeito, intuitivamente
não tão perfeito assim :p




--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99%
> são homens. Quantos homens devem sair para que a
> porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:35

Acredito que deveria escrever um livro de Física para o Ensino Médio. Ou melhor, o C-List deveria escrever tal livro! Iria ser um foróbodó para as outras editoras! :-)
Nota: A Editora 'Livraria da Física' já assinou contrato comigo --- Coleção de 15 cadernos do "Manual das Feiras de Ciências" --- o primeiro caderno "Eletrônica" (relativo à Sala 15) já está no prelo.
Assim que sair à venda -- ai daquele que não comprar! :-)

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 19:25
Assunto: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Grande Victor,

Como tá rapa?

Cê dá aula pra alunos de segundo grau? Experimente este livro
http://www.atica.com.br/catalogo.asp?ISBN=8508075243

Não tem os exercícios dos livros do Ramalho e do Newton, mas na parte
conceitual manda muito bem...

Abração,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Álvaro,
>
> Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de
primeira, fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois,
achei o caminho. Meus cálculos foram mais complicados que os seus.
Primeiro, achei a quantidade de homens que deveria ter no novo
conjunto. Depois, uma continha de subtrair deu o valor 50, a serem
expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]
>
> sds,
>
> Victgor.







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SUBJECT: P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 11:56

Olá Mauricio

Mauricio: "MM: Mas Homero, ser irrelevante é inteiramente diferente de nao existir...
Isso vai ter implicacoes, ou efeitos 'colateriais'..."

Não, nunca. Porque se tiver "efeitos colaterais" ou implicações, será detectado. O que eu afirmei é que se em ambos os casos a particula se comporta do mesmo modo, sem possibilidade de diferenciação, é irrelevante. Tanto faz se você mede a temperatura em Celsius ou Kelvin, o resultado prático, físico, é o mesmo.

Neste caso, se a particula não tem trajetória ou tem mas é indetectável, e ela se comporta como se não tivesse, é irrelevante. E impossível de descobrir, como o dragão na garagem.

Maurico: "MM: Por exemplo que a particula **só existe** quanda é observada (nao digo
por alguma consiciencia)."

Aqui temos um problema com o termo "observar". Alguém observa, e alguém é sempre uma consciência (ou algo do tipo, uma capacidade de perceber). Se está usando o termo observar como se qualquer interação fosse uma observação, por exemplo, uma particula só existe se outra particula "se choca" com ela, fica por demais absurdo. Como uma particula vai se chocar com outra, que só vai existir "depois" do choque?

Ou seja, uma particula, que não existe, vem caminhando alegremente pelo espaço, e de repente se choca com outra particula, que também não existia e não estava alí, e então as duas passam a existir.

Quando se afirma que a particula só existe quando observada, significa algo um tanto diferente. É o gato de Schrödinger, onde nãos e sabe o estado (e não há um estado) até a mensuração. Mas, mesmo nesse caso, a particula e seu estado existem, apenas não podem ser detectados.

Mas, derivando dessa analogia e dessa física, difícil de entender, esotericos de todo matiz criaram, sim, teorias exdruxulas, como se o universo só existisse, inteiramente, a partir da consciência, da observação consciente, e por isso poudesse, toda matéria e mesmo o universo, ser "alterado" pela própria consciência. É isso que chamo de esoterismos malucos e não autorizados.

Mauricio: "MM: O problema é que o principio da incerteza (na "versao fraca", no dizer
do Alberto) nao tem como proibir a existencia de trajetorias e nem da
existencia de coisa nenhuma, a nao ser o conhecimento futuro da
posicao/momento. "

Ela não "proibe" no sentido clássico, Mauricio. São as equações que dão respostas incorretas, a matemática que proibe, tanto quanto podemos dizer que é "proibido que somando 2 a 2 resulte em qualquer outra coisa que não 4". Ou que a lei da gravitação "proibe" que massa não atraia massa, ou seja , não deforme o espaço tempo e crie uma atração gravitacional. Se o fizer, viola leis fisicas e as equações e cálculos dariam errado.

Para demonstrar que isso está incorreto, e que a "proibição" não vale em determinadas circunstâncias (ou em todas, foi um engano total) é preciso demonstrar com evidências muito sólidas e confiáveis. O mesmo para o princípio da incerteza, a relatividade, a quantica, etc.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 12, 2006 8:57 AM
Subject: RES: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza


Mais alguns toques...

-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]


Olá Mauricio

Vou dar uns "palpites", apenas como leigo, ok?..:-)

2 - Sobre a existência ou não de uma trajetória: é irrelevante. Isso mesmo,
irrelevante..:-) Se existe uma trajetória, mas não pode ser detectada de
nenhuma forma, ou se não existe nenhuma trajetória, são a mesma coisa no
final.

MM: Mas Homero, ser irrelevante é inteiramente diferente de nao existir...
Isso vai ter implicacoes, ou efeitos 'colateriais'...


3 - Textos diversos com afirmações diversas: não sei a que textos se
refere,...

MM: Por exemplo que a particula **só existe** quanda é observada (nao digo
por alguma consiciencia).

4 - Hawkin: principio da incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma
posição definida (no estado de menor energia) - E daí? Se a incerteza
proibe, não é como uma proibição legal, derivada de vontade de proibir, mas
consequência da matemática e dos cálculos da física.

MM: O problema é que o principio da incerteza (na "versao fraca", no dizer
do Alberto) nao tem como proibir a existencia de trajetorias e nem da
existencia de coisa nenhuma, a nao ser o conhecimento futuro da
posicao/momento. Entao, eu nao estou questionando a validade ou nao da
"versao forte", e sim que ela nao pode ser deduzida da fraca... Se ela é
deduzida é por outros meios... ou talvez nao seja deduzida, e simplesmente
uma hipotese assumida... pois assim pode-se explicar outros fenomenos!



Espero que tenha ajudado em algo..:-)

MM: Certamente, ... ;-)

Um abraço.

Homero


Abraços Fraternos
Mauricio Mendonca





----- Original Message -----
From: mauricio@bec.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 5:14 PM
Subject: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza


Esclarecendo...

-----Mensagem original-----
De: mauricio@bec.com.br [mailto:mauricio@bec.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 17:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] O Principio da Incerteza



-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]

Quais questoes?

1)Com relacao ao salto quantico:
> É uma hipotese baseada em experimentos? Há confirmação experimental
desse
> efeito?

2) Partindo do principio da incerteza (de Heisenberg) - a versao basica:
... a 'dedução' de *não há
trajetorias na MQ" nao me parece correta pelo fato de não ser possivel a
determinação da trajetória. (???)

3)
Em outros textos chega-se mesmo a dizer que uma particula não tem uma
posição/velocidade definida e que isso depende mesmo do observador; ou
seja
que a particula *nao tem* posicao/velocidade definida até o momento da
observação. (???)

4)
O proprio Hawking (O universo na casca de noz) diz que o principio da
incerteza proibe que um sistema oscilante tenha uma posicao definida (no
estado de menor energia). (??)

Acho que basta essas...e obrigado pelas respostas

Abraços Fraternos


[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, mauricio@b... escreveu
> Alguem poderia esclarecer essas questoes "à luz" da mecanica
> quantica?
>
> Abraços Fraternos
> Mauricio Mendonca




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SUBJECT: Leo - ajuda em traducao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 12:07

Oi adeptos da língua alienígena chamada ingrêis; poderiam traduzir isso prá mim? Já tenho uma dessas série no Imperdível mas, coisas novas sempre ajudam.
Tem termos ai que não conheço (preciso da denominação no nosso portuguêis e alguns materiais com acréscimo de alguns detalhes para facilitar o reconhecimento ao consulente):
=============================
Triboelectric series
Most positively charged
+
Dry human skin = pele humana (seca)
Asbestos = asbestos (detalhe ......)
Leather = ......
Rabbit's fur = pele de coelho
Glass = vidro (detalhe ..... )
Mica = mica
Human hair = cabelo humano
Nylon = nailom
Wool = ...
Lead = ...
Cat's fur = pele de gato
Silk
Aluminum = alumínio
Paper = papel (Small positive charge)
Cotton = algodão (No charge)
0
Steel = ... (No charge)
Wood = ... (Small negative charge)
Lucite
Amber
Sealing wax
Acrylic
Polystyrene
Rubber balloon
Resins
Hard rubber
Nickel, Copper
Sulfur
Brass, Silver
Gold, Platinum
Acetate, Rayon
Synthetic rubber
Polyester
Styrene (Styrofoam)
Orlon
Saran wrap
Polyurethane
Polyethylene (like Scotch tape)
Polypropylene
Vinyl (PVC)
Silicon
Teflon
Silicone rubber
?
Most negatively charged
==================================

agradeço

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 12:08

Olá Junior

Junior: "O interlocutor respondeu aos argumentos do João com curtas do tipo:
Prove! na falta de desenvolver argumentos mais científicos durante o
debate."

Sei que sua tendencia inata (de puxar briga e arrumar encrenca..:-) o faz ver ofensas e disputas onde elas não existem, mas vamos tentar explicar mesmo assim..:-)

Quem alega, deve provar. Chama-se onus da prova, e foi isso que tentei demonstrar ao elencar as afirmações do Joao, não foi "falta de argumentos científicos". Os argumentos científicos, para este assunto, enchem as revistas cientificas do mundo todo, e são bem conhecidos de todos os debatedores, tão bem conhecidos, que os que discordam chamam os mesmos de "frutos do olimpo academico", conspiração quantica e relativistica e outras formas suaves de descrever a total abrangência e aceitação destes argumentos científicos.

Mas, as afirmações do Joao são novas, pretendem refutar todo esse conjunto de conhecimento científico bem embasado e bem conhecido, e é onus deste demonstrar as provas e evidências nesse sentido. Por isso, não basta afirmar que "isso ou aquilo", mas tem de provar ou demonstrar evidências que sustentem a afirmação (algo que você é um tanto avesso, me parece).

Além disso, como você caiu de paraquedas na discussão, talvez não tenha percebido, mas esta conversa se estende há algum tempo, e muitos emails e mensagens, algumas acusadas de serem extensas demais, longas demais, com dados e "argumentos cient[ificos" demais, já foram enviadas à lista. Em nenhum deles, nem neste último, nem o Joao, nem os demais, reclamaram de má educação, ou de algo ofensivo. Determinar que é preciso provar uma alegação dificilmente ofenderia qualquer pessoa minimamente razoável (por favor, não estou dizendo que você é minimamente razoável, claro..:-)

Assim, ficamos em uma situação engraçada..:-) Mensagens longas, complexas, com argumentos científicos em profusão, são criticadas por isso. Mensagens curtas, telegraficas, que tentam resumir o estado do debate, são criticadas (por paraquedistas e trolls de internet..:-) por serem, bem, curtas e resumidas..:-)

Mas eu não esperaria nada menos de você, Junior/troll/etc..:-)

É um prazer ve-lo de volta a lista, com seu agradável modo de ser, e sua procura pela harmonia e concordância..;-)

Homero



----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 10:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza


Victor,

Eu gostaria de ver esse debate entre o João e o Oraculo rolar mais um
pouco. Me parece que a decisão do João até o momento em surtar o
debate foi sábia...(mas, pode mudar)

O interlocutor respondeu aos argumentos do João com curtas do tipo:
Prove! na falta de desenvolver argumentos mais científicos durante o
debate. Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente
falido, já que nada pode ser provado verdadeiro(o que não quer dizer
que inexistam verdades).

Não estou dando razão ao João , se os argumentos do João estão certos
ou errados, ou condiz com a física; mas acho que deveria pelo menos
ter tido respostas a altura.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> João,
>
> Faço minhas as palavras do Homero.
> Faça como eu, rapaz, e mude de opinião. Afinal, são apenas
discussões científicas.Que não mordem. E nelas a gente aprende.
Aprende até que precisa rever-se, seja nas posturas pessoais, seja em
sua base científica. De qualquer maneira se aprende aqui, mesmo
discutindo-se coisas sob tão divergentes pontos de vista.
> Cada um de nós tem uma maneira de ver as coisas. E muitas das que
são ditas, o são motivadas pelo foco em discussão e não com a pessoa;
isto nada tem a ver.
> É pena, mas uma decisão deve ser respeitada. Mas deve mesmo ser
mantida?
>

>
> Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> >
> > Olá Joao
> >
> > Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
> >
> > Joao: "Pode acreditar."
> >
> > Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar"
o átomo não
> > significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu"
o átomo.
> >
> > Veja como ficam suas alegações:
> >
> > Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que
de jeito.
> > Terá que ser abandonada."
> >
> > Prove.
> >
> > Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
> >
> > Prove.
> >






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Ciclone.
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 12:29

Prezado Léo,

O ciclone na caixa de papelão fica invertido. O ventilador poderia ser
colocado no lado de baixo da caixa? Empurrando o ar para cima. O gerador de
fumaça também poderia ficar em baixo. Não sei se vai funcionar. Aliás, você
montou a caixa para comprovar o funcionamento?
Gostei do tornardo na garrafa. Fica muito parecedo com o tornardo real. E
comprova a minha teoria de que o giro da água no hemisfério sul é para a
direita. Se você tiver algum amigo no hemisfério norte, mande um dispositivo
desses para ele e peça para comprovar se o giro é realmente para a esquerda
lá. Eu vou montar essa experiência no final de semana.

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 12/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Olá João,
>
> que vc me diz dessa página?
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_66.asp
>
> A postagem que fiz do e-mail do consulente tinha como propósito responder
> à seguinte pergunta do próprio:
> ">Um professor de fisica do meu colégio já falou que talvez o "cone da
> água"
> fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar
> isso.<"
>
> []'
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 10:50
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Ciclone.
>
>
> Prezado Léo,
>
> Também acho que não vai dar bom resultdado. Não é fácil produzir algo que
> se
> pareça com um ciclone. Talvez seja melhor arranjar algum filme
> documentário
> sobre ciclones, ou uma coleção de fotos de ciclones obtidas por satélites
> conjugada informações sobre o funcionamento dos ciclones obtidas em sites
> sobre clima ( INPE, NOAA, etc ).
> Acredito que isso seria mais apropriado.
>
> Abraços a todos,
> João R. Bonomo
>
> Em 11/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
> >
> > Alguma sugestão?
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Edemilson Costa
> > Para: leobarretos@uol.com.br
> > Enviada em: quarta-feira, 10 de maio de 2006 15:43
> > Assunto: Ciclone.
> >
> >
> > Olá, eu gostaria de uma sugestão.
> > Estamos preparando uma experiência para a feira de ciencias do meu
> > colégio, vamos representar o Ciclone, a principio estamos pensando em
> pegar
> > um aquário, no fundo colocarmos uma hélice de liquidificador e água.
> Então
> > ligando a hélice o movimento da água ficará parecido com o Ciclone.
> > Um professor de fisica do meu colégio ja falou que talvez o "cone da
> água"
> > fique ao contrário, caso seja verdade, o que podemos fazer para mudar
> isso.
> > E estamos querendo fazer uma agua colorida, achamos que para isso é
> > preciso colocar substancias que nao se misturem, mas há outro jeito de
> > fazermos a agua do aquário ficar colorida?
> >
> > Aguardo resposta.
> > Agradeço desde já.
> >
> > Thaisa
> >
> >
> >
> >
> --------------------------------------------------------------------------------
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> > Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/336 - Release Date:
> 10/05/2006
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SUBJECT: Leo - ajuda em traducao
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 13:07

Leather = couro
Silk = seda
Lead = chumbo
Wool = . lã (ou pelo simplesmente)
Steel = aço
Wood = madeira
Lucite = material plástico transparente (utilizado como substituto do vidro)
Amber = âmbar (resina fóssil semi-transparente)
Sealing wax = wax é cera, sealing wax deve ser cera para lacrar ou fechar algo
Acrylic = acrilico
Polystyrene = polistreno
Rubber balloon = balão de borracha, balão de ar, balão de festa infantil
Resins = resina
Hard rubber = borracha "dura" ?
Nickel, Copper = niquel, cobre
Sulfur = enxofre
Brass, Silver = latão, prata
Gold, Platinum = ouro, platina
Acetate, Rayon = acetato, rayon (fibra textil)
Synthetic rubber = borracha sintética
Polyester = poliester
Styrene (Styrofoam) = plástico estireno (mas não tenho certeza da grafia ou se existe o termo em português)
Orlon = orlon (fibra sintética parecida com o náilon)
Saran wrap = termoplástico, nome comercial, manta (wrap) ou coberta de saran
Polyurethane = poliuretano
Polyethylene (like Scotch tape) = polietileno (como fita adesiva, para os mais antigos, durex..:-)
Polypropylene = polipropileno
Vinyl (PVC) = vinil, plástico vinil, PVC
Silicon = silicone ou silício (o Silicon Vale americano é melhor traduzido como Vale do Silício, pelos chips de computadoresdo que como Vale do Silicone, que lembra uma vila de drag queens..:-)
Teflon = teflon
Silicone rubber = borracha de silicone


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 13:22

Prezado Léo,

Você esquece que eu não tenho qualidades divinas como você?

Abraços,
João R. Bonomo

Em 12/05/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
>
> Concordo com seu resultado de "algumas dezenas" (para dar dicas aos
> demais) --- só não concordo com o "trabalhão"!
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Principio da Incerteza (Pode isso?)
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 13:31

Pode chamar os participantes(inclusive invocante o nome), de troll na
lista?
Gostaria de saber onde no meu post eu cometi tal falha.

Agradeço a atenção,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
>
>
> Sei que sua tendencia inata (de puxar briga e arrumar encrenca..:-)
o faz ver ofensas e disputas onde elas não existem, mas vamos tentar
explicar mesmo assim..:-)
>
Determinar que é preciso provar uma alegação dificilmente ofenderia
qualquer pessoa minimamente razoável (por favor, não estou dizendo que
você é minimamente razoável, claro..:-)
>
> Assim, ficamos em uma situação engraçada..:-) Mensagens longas,
complexas, com argumentos científicos em profusão, são criticadas por
isso. Mensagens curtas, telegraficas, que tentam resumir o estado do
debate, são criticadas (por paraquedistas e trolls de internet..:-)
por serem, bem, curtas e resumidas..:-)
>
> Mas eu não esperaria nada menos de você, Junior/troll/etc..:-)
>
> É um prazer ve-lo de volta a lista, com seu agradável modo de ser, e
sua procura pela harmonia e concordância..;-)
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: junior_br2001
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, May 11, 2006 10:07 PM
> Subject: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
>
> Victor,
>
> Eu gostaria de ver esse debate entre o João e o Oraculo rolar mais um
> pouco. Me parece que a decisão do João até o momento em surtar o
> debate foi sábia...(mas, pode mudar)
>
> O interlocutor respondeu aos argumentos do João com curtas do tipo:
> Prove! na falta de desenvolver argumentos mais científicos durante o
> debate. Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente
> falido, já que nada pode ser provado verdadeiro(o que não quer dizer
> que inexistam verdades).
>
> Não estou dando razão ao João , se os argumentos do João estão certos
> ou errados, ou condiz com a física; mas acho que deveria pelo menos
> ter tido respostas a altura.
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> >
> > João,
> >
> > Faço minhas as palavras do Homero.
> > Faça como eu, rapaz, e mude de opinião. Afinal, são apenas
> discussões científicas.Que não mordem. E nelas a gente aprende.
> Aprende até que precisa rever-se, seja nas posturas pessoais, seja em
> sua base científica. De qualquer maneira se aprende aqui, mesmo
> discutindo-se coisas sob tão divergentes pontos de vista.
> > Cada um de nós tem uma maneira de ver as coisas. E muitas das que
> são ditas, o são motivadas pelo foco em discussão e não com a pessoa;
> isto nada tem a ver.
> > É pena, mas uma decisão deve ser respeitada. Mas deve mesmo ser
> mantida?
> >
>
> >
> > Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> > >
> > > Olá Joao
> > >
> > > Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
> > >
> > > Joao: "Pode acreditar."
> > >
> > > Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar"
> o átomo não
> > > significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu"
> o átomo.
> > >
> > > Veja como ficam suas alegações:
> > >
> > > Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que
> de jeito.
> > > Terá que ser abandonada."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
> > >
> > > Prove.
> > >
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 13:35

Mete bronca, eu sou um que compraria
To colecionando livros de física ultimamente :-)

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Acredito que deveria escrever um livro de Física para o Ensino
Médio. Ou melhor, o C-List deveria escrever tal livro! Iria ser um
foróbodó para as outras editoras! :-)
> Nota: A Editora 'Livraria da Física' já assinou contrato comigo ---
Coleção de 15 cadernos do "Manual das Feiras de Ciências" --- o
primeiro caderno "Eletrônica" (relativo à Sala 15) já está no prelo.
> Assim que sair à venda -- ai daquele que não comprar! :-)
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 19:25
> Assunto: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
>
>
> Grande Victor,
>
> Como tá rapa?
>
> Cê dá aula pra alunos de segundo grau? Experimente este livro
> http://www.atica.com.br/catalogo.asp?ISBN=8508075243
>
> Não tem os exercícios dos livros do Ramalho e do Newton, mas na parte
> conceitual manda muito bem...
>
> Abração,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
> >
> > Caro Álvaro,
> >
> > Perfeitos, os teus cálculos. Simples e direto. Confesso que, de
> primeira, fui enganado pela aparente simplicidade. Mas, logo depois,
> achei o caminho. Meus cálculos foram mais complicados que os seus.
> Primeiro, achei a quantidade de homens que deveria ter no novo
> conjunto. Depois, uma continha de subtrair deu o valor 50, a serem
> expulsos do local. [ (100x = 98(99-x) ]
> >
> > sds,
> >
> > Victgor.
>
>
>
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>
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10/05/2006
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 13:51

OK. Se deus está comigo, quem estará contra mim? :-)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, May 12, 2006 11:20 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Essa foi minha solução, como a sua, apenas escrevi assim (para denotar o
caráter percentual):

(99-X)/(100-X)=98/100

X = 50

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 13:22
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????





SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 13:52

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, May 12, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza

> O que eu afirmei é que se em ambos os casos a particula se comporta do
> mesmo modo, sem possibilidade de diferenciação, é irrelevante. Tanto faz
> se você mede a temperatura em Celsius ou Kelvin, o resultado prático,
> físico, é o mesmo.

Eu concordo desde que essa irrelevância não gere conseqüências. No caso em
discussão as conseqüências são muito sérias. Por exemplo, por cima desta
"irrelevância" alguns evoluiram em direção da criação de teorias realistas
não-locais, outros em direção ao princípio da superposição de estados
(Dirac), outros em direção à explicação de imagens de "interferência"
observadas na dupla fenda etc etc etc. Ou seja, quase toda a física quântica
atual é produto dessa "irrelevância".

Por outro lado, a experiência EPR foi construída exatamente para demonstrar
que a coisa não era tão irrelevante assim e os argumentos contrários a E-P-R
também deixaram patente esse fato. Ou seja, a sustentabilidade da física
quântica moderna apóia-se na não existência das trajetórias e, ao que
parece, até mesmo a veracidade da teoria da relatividade geral estaria
implicada com essa existência/inexistência, como chegou a ser demonstrado
por Bohr.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 13:53

Aritmética? Humm, não sei. Meu pai dizia que a diferença entre aritmética e
álgebra é que nesta você usa "x" o tempo todo. Como eu usei um "x"...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, May 12, 2006 11:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


Álvaro diz:
"Já o modo textual me lembra um pouco aqueles textos medievais ou
renascentistas, mas é válido também."

Vc queria dizer 'aritmética'?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 18:52
Assunto: Re: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


Bem, a intuição ficou na resolução, não na exposição. O modo algébrico é
moderno. Já o modo textual me lembra um pouco aqueles textos medievais ou
renascentistas, mas é válido também.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br

----- Original Message -----
From: <mauricio@bec.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 4:50 PM
Subject: RES: [ciencialist] OT: Pequeno desafio matemático


É verdade. Mas intuitivo seria:

Atualmente tem 99 em 100... deseja-se 98 em 100,... ou *49* em 50.
Entao pra chegar nos 49 devem sair 50 marmanjos...

Êta festa sem graça...

-----Mensagem original-----
De: Chicao Valadares [mailto:chicaovaladares@yahoo.com.br]

(99-x)/(100-x) = 0,98
x = 50 homens. Algebricamente perfeito, intuitivamente
não tão perfeito assim :p




--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:

> Recebi e gostei ...
>
> "Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99%
> são homens. Quantos homens devem sair para que a
> porcentagem de homens na sala passe a ser 98%?"
>
> []'





SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 14:21

Prezado Alberto,

Eu estou sériamente considerando a possibilidade de evoluir para uma versão
mais "light" e passar a evitar expor idéias que causem reações de indignação
dos quantum-relativistas.
Alberto, faça uma experiencia: incorpore um "cabloco ondulatório" e com o
cabloco incorporado veja como suas teorias poderiam progredir bastante caso
você adote a natureza ondulatória, inclusive a luz. Digamos, uma teoria
ondulatória clássica, sem dualidade onda-partícula, que isso é coisa da
quântica.
Você mesmo já escreveu aqui: na époco do Newton já existiam teorias
ondulatórias para a luz. O Newton fez uma escolha compatível com o "caldo de
cultura" da época.
Pois bem, este "caldo de cultura" evoluiu e eu tenho plena convicção que se
o Newton tivesse que fazer a escolha na época atual, escolheria a luz
ondulatória.

Sei que esta é uma sugestão indigesta para você, mas que tal tentar?

Abraços,
João R. Bonomo


Em 11/05/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Hélio Ricardo Carvalho"
> Sent: Thursday, May 11, 2006 7:38 PM
> Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de
> Einstein
>
> > É interessante perceber que o que o João não concorda na tua "LUZ" é a
> > parte material dela e o que eu não concordo é justamente o oposto: a sua
> > parte imaterial. :-)
>
> Pelo menos já estou encontrando alguém com quem debater minhas heresias
> ;-).
> Espero que o João não saia da Ciencialist.
>
> Eu diria que para o estudo do fenômeno luz a parte imaterial é pouco
> importante, pelo menos num estudo inicial (a menos que pretendamos
> entender
> certas curvaturas, como aquelas da mensagem que respondi ao Léo). Neste
> estudo inicial o que seria importante, ainda que soe bastante esquisito, é
> a
> distinção que faço entre luz e "ondas" eletromagnéticas (aquela coisa que
> Hertz demonstrou existir). Nenhum dos dois fenômenos, a meu ver,
> enquadram-se na categoria de onda, logo sob esse aspecto estamos em
> acordo.
> Creio que a nossa divergência decorre (além da duplicidade) da
> imaterialidade dessas "não-ondas" eletromagnéticas.
>
> > Como você não pode agradar a gregos e a troianos. Continue agradando ao
> > seu LIVRE pensamento. :-)
>
> No momento estou tentando ver se agrado os relativistas, mostrando que a
> relatividade de Einstein pode decorrer como um caso particular das minhas
> teorias. Obviamente é uma enganação mas, como eles gostam de se sentirem
> enganados (frequentemente dizem que a física de Newton é um caso
> particular
> da aberração relativística), vamos ver no que redunda a minha última msg
> da
> outra thread (aquela que enviei ao Oráculo, mas a enganação acima referida
> não foi feita pensando no Oráculo).
>
> > Para mim não existe onda (per se). Já falei isto aqui muitas vezes mas
> > estou aberto para discutir com vocês (principalmente Alberto e João).
> > Entre "não-relativistas". Mas qualquer um será bem vindo.
>
> Essa sua idéia de não existir onda é interessante, mas ainda não entendi
> de
> todo. Eu acho que macroscopicamente não há mal nenhum em se falar em onda
> (nos casos de ondas mecânicas). O problema surge quando vamos procurar
> entender essa "onda" em sua natureza íntima. A partir daí concluímos pela
> não existência de uma "onda propriamente dita", mas evoluímos em direções
> distintas, eu aceitando a idéia da existência de campos (não materiais) e
> você aceitando alguma outra idéia que ainda não entendi na profundidade.
>
> > Aproveitando a carona. Alberto, você leu aquele artigo que indiquei para
> o
> > Victor???
> http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf
>
> O artigo é excelente. Estou pensando em linká-lo no meu site, na seção
> "Novas Teorias".
>
> > Podemos conversar também sobre isto. Claro que continuo sem tempo. Logo,
> > serão discussões em baixa velocidade.
>
> Sinta-se a vontade. Nada contra diálogos espaçados no tempo. Eu costumo
> responder rapidamente porque do contrário as coisas vão se acumulando e
> vira
> uma loucura, mas não há pressa nenhuma no retorno.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Alberto - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 14:43

Olá Alberto

Alberto: "Eu concordo desde que essa irrelevância não gere conseqüências. No caso em
discussão as conseqüências são muito sérias. Por exemplo, por cima desta
"irrelevância" alguns evoluiram em direção da criação de teorias realistas
não-locais, outros em direção ao princípio da superposição de estados
(Dirac), outros em direção à explicação de imagens de "interferência"
observadas na dupla fenda etc etc etc. Ou seja, quase toda a física quântica
atual é produto dessa "irrelevância"."

Pois é isso, se as teorias desenvolvidas, para ambos os lados, puderem produzir evidências, não é mais irrelevante, e poderemos decidir qual teoria explica melhor, de forma mais compelta, o fenomeno. Enquanto ficarmos sem poder fazer isso, é irrelevante.

Se não gera consequências, não gera teorias dispares. Teorias dispares são, na verdade, consequências de uma forma ser mais "real" que a outra.

Alaberto: " Ou seja, a sustentabilidade da física
quântica moderna apóia-se na não existência das trajetórias e, ao que
parece, até mesmo a veracidade da teoria da relatividade geral estaria
implicada com essa existência/inexistência, como chegou a ser demonstrado
por Bohr."

Pois a mim parece, embora seja leigo e tenha dificuldades em analisar, que não é nisso que se baseia, na inexistência real, mas a inexistência indiferente. Não se pode determinar, não importa se existe ou não, a trajetória. A matematica funciona bem nois dois casos, e é essa a interpretação dos dados da experiência EPR.

Uma trajetória absolutamente indetectável e nenhuma trajetória, se constituem identicas para efeitos de nossa compreensão e uso dessa condição.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 12, 2006 1:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, May 12, 2006 11:56 AM
Subject: [ciencialist] P/ Mauricio - O Principio da Incerteza

> O que eu afirmei é que se em ambos os casos a particula se comporta do
> mesmo modo, sem possibilidade de diferenciação, é irrelevante. Tanto faz
> se você mede a temperatura em Celsius ou Kelvin, o resultado prático,
> físico, é o mesmo.

Eu concordo desde que essa irrelevância não gere conseqüências. No caso em
discussão as conseqüências são muito sérias. Por exemplo, por cima desta
"irrelevância" alguns evoluiram em direção da criação de teorias realistas
não-locais, outros em direção ao princípio da superposição de estados
(Dirac), outros em direção à explicação de imagens de "interferência"
observadas na dupla fenda etc etc etc. Ou seja, quase toda a física quântica
atual é produto dessa "irrelevância".

Por outro lado, a experiência EPR foi construída exatamente para demonstrar
que a coisa não era tão irrelevante assim e os argumentos contrários a E-P-R
também deixaram patente esse fato. Ou seja, a sustentabilidade da física
quântica moderna apóia-se na não existência das trajetórias e, ao que
parece, até mesmo a veracidade da teoria da relatividade geral estaria
implicada com essa existência/inexistência, como chegou a ser demonstrado
por Bohr.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Principio da Incerteza (Pode isso?)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 14:49

Olá Junior

Sim, é autorizado a chamar trolls de trolls na lista, mesmo que estes mudem de nick como quem muda de roupa..:-)

Mas, se achou ofensivo, peço desculpas, foi a força do hábito de discutir com você nessa base meio sarcastica (que você parece preferir)..:-) Você começa maneirinho, devagar, com atenção e palavras educadas, e depois, em seguida, sem aviso, cai de pau (basta ver o histórico da lista, desta e de muitas outras)..:-) É engraçado, mas deve funcionar dos dois lados, não é Junior/etc?

Minhas respostas ao Joao, neste debate, foram "à altura" (o que quer que deseje dizer com isso). Sua intervenção, como de hábito, procurava incitar uma desavença. Recebeu a resposta que merecia..:-)

Sei que não gosta, quando a resposta agressiva é contra você e não de sua autoria, mas é parte do debate, e tem de entender isso. Vamos, lá, Junior/etc, você não é um participante indefeso, vitima de "malvados" da lista, é o nosso velho conhecido de muitos nicks, capaz de disparar frases duras contra tudo e contra todos (e o histórico desta e de outras listas tem diversas mensagens enviadas para mim, com dezenas de palavrões, de uma lida para lembrar..:-)

De toda forma, sempre é bom vê-lo na lista, provocando confusão, já que as vezes ela fica meio parada mesmo..:-)

Homero

----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 12, 2006 1:31 PM
Subject: [ciencialist] O Principio da Incerteza (Pode isso?)


Pode chamar os participantes(inclusive invocante o nome), de troll na
lista?
Gostaria de saber onde no meu post eu cometi tal falha.

Agradeço a atenção,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
>
>
> Sei que sua tendencia inata (de puxar briga e arrumar encrenca..:-)
o faz ver ofensas e disputas onde elas não existem, mas vamos tentar
explicar mesmo assim..:-)
>
Determinar que é preciso provar uma alegação dificilmente ofenderia
qualquer pessoa minimamente razoável (por favor, não estou dizendo que
você é minimamente razoável, claro..:-)
>
> Assim, ficamos em uma situação engraçada..:-) Mensagens longas,
complexas, com argumentos científicos em profusão, são criticadas por
isso. Mensagens curtas, telegraficas, que tentam resumir o estado do
debate, são criticadas (por paraquedistas e trolls de internet..:-)
por serem, bem, curtas e resumidas..:-)
>
> Mas eu não esperaria nada menos de você, Junior/troll/etc..:-)
>
> É um prazer ve-lo de volta a lista, com seu agradável modo de ser, e
sua procura pela harmonia e concordância..;-)
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: junior_br2001
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, May 11, 2006 10:07 PM
> Subject: [ciencialist] Re: P/ Joao - O Principio da Incerteza
>
>
> Victor,
>
> Eu gostaria de ver esse debate entre o João e o Oraculo rolar mais um
> pouco. Me parece que a decisão do João até o momento em surtar o
> debate foi sábia...(mas, pode mudar)
>
> O interlocutor respondeu aos argumentos do João com curtas do tipo:
> Prove! na falta de desenvolver argumentos mais científicos durante o
> debate. Provar em ciência é um termo que está epistemologicamente
> falido, já que nada pode ser provado verdadeiro(o que não quer dizer
> que inexistam verdades).
>
> Não estou dando razão ao João , se os argumentos do João estão certos
> ou errados, ou condiz com a física; mas acho que deveria pelo menos
> ter tido respostas a altura.
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> >
> > João,
> >
> > Faço minhas as palavras do Homero.
> > Faça como eu, rapaz, e mude de opinião. Afinal, são apenas
> discussões científicas.Que não mordem. E nelas a gente aprende.
> Aprende até que precisa rever-se, seja nas posturas pessoais, seja em
> sua base científica. De qualquer maneira se aprende aqui, mesmo
> discutindo-se coisas sob tão divergentes pontos de vista.
> > Cada um de nós tem uma maneira de ver as coisas. E muitas das que
> são ditas, o são motivadas pelo foco em discussão e não com a pessoa;
> isto nada tem a ver.
> > É pena, mas uma decisão deve ser respeitada. Mas deve mesmo ser
> mantida?
> >
>
> >
> > Em 11/05/06, Oraculo <oraculo@a...> escreveu:
> > >
> > > Olá Joao
> > >
> > > Acho que tudo se resume a este trecho, Joao.
> > >
> > > Joao: "Pode acreditar."
> > >
> > > Desculpe, não acredito. Em nada..:-) Deve provar, e "enxergar"
> o átomo não
> > > significa o que você pensa que significa. Ninguém ainda "viu"
> o átomo.
> > >
> > > Veja como ficam suas alegações:
> > >
> > > Joao: "JRB: Esta fórmula é a pedra fundamental da ficção."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: Fóton: um reforço na ficção."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: A teoria está incorreta e não tem modificação que
> de jeito.
> > > Terá que ser abandonada."
> > >
> > > Prove.
> > >
> > > Joao: "JRB: Fruto de uma teoria incorreta."
> > >
> > > Prove.
> > >
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SUBJECT: Poder de penetração e de ionização
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 15:24

Como o poder de penetração de uma partícula está relacionado ao seu poder de ionização?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Momento Londres Gravitomagnético!!!
FROM: "Joao Bonomo" <joao.bonomo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 15:39

Prezado Alberto,

Para não deixar sua mensagem passar batido, digo que já tinha lido o artigo
indicado. Parece que nesse mato tem coelho, já que a experiência do
Podkletenov é semelhante a essa agora descrita.
Pena que essas experiências sejam de realização complexa já que empregam
cerâmicas super-condutoras.
Você tem alguma informação sobre o efeito Barnett que me parece ser mais
simples de implementar?

Abraços a todos,
João R. Bonomo


Em 10/05/06, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> Alguém já leu este artigo?
>
> "Erro encontrado na Teoria da Relatividade poderá revolucionar a Física"
>
> http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115060404
>
> É bastante recente (4/abril/2006). Achei interessante o seguinte trecho:
> "O
> campo medido é supreendentemente cem milhões de trilhões de vezes maior do
> que o previsto pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein."
>
> Com a palavra os relativistas de plantão. Prometo ouvir e ficar quieto.
> ;-)
>
> Existe muito ficcionismo quântico em meio ao artigo, mas isso é o que
> seria
> de se esperar de algo oriundo do Olimpo Acadêmico. Classicamente falando
> eu
> diria que muito do observado fala a favor de previsões efetuadas pelo
> físico
> Heaviside no século XIX. Atualmente o único que comenta alguma coisa sobre
> Heaviside é o físico alternativo e não-crackpot Jefimenko (ele tem dois
> livros muito bons a respeito, se alguém quiser posso procurar a
> referência).
>
> Alguma coisa a esse respeito (muito de leve) chegou também a ser comentada
> aqui na Ciencialist nas threads "Princípio da Equivalência" e
> "Relatividade
> Geral", acontecidas em dezembro de 2000, que podem ser acompanhadas
> através
> do meu site a partir de "Resolução Clássica do Paradoxo da Carga
> Acelerada":
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm
>
> Obs.: Os resultados do trabalho acima citado foram apresentados em uma
> conferência realizada pela Agência Espacial Européia na Holanda, no último
> dia 21 de março. Dois artigos científicos detalhando o trabalho estão
> sendo
> submetidos para publicação.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 16:16

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, May 12, 2006 2:43 PM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza

> > Alberto: " Ou seja, a sustentabilidade da física quântica moderna
> > apóia-se na não existência das trajetórias...

> Pois a mim parece, embora seja leigo e tenha dificuldades em analisar, que
> não é nisso que se baseia, na inexistência real, mas a inexistência
> indiferente. Não se pode determinar, não importa se existe ou não, a
> trajetória. A matematica funciona bem nois dois casos, e é essa a
> interpretação dos dados da experiência EPR.

Existem leigos e leigos e evidências e evidências. Deixemos de lado então as
teorias não-locais e o princípio da superposição e fiquemos com o exemplo
mais simples, aquele das duplas fendas. Vários elétrons atravessaram, *um de
cada vez*, o sistema e o conjunto dá uma imagem de interferência. Qual
seria a resposta correta?: 1) Os elétrons dividem-se em dois e cada metade
interfere com a outra; 2) Os elétrons, *conscientes* de estarem sendo
observados escolhem uma trajetória a se compatibilizar com a probabilidade
de dar uma imagem de interferência; 3) Não existe trajetória nenhuma, apenas
um estado probabilístico e na dependência do observador (no caso, a depender
dele ter aberto ou não a segunda fenda); esta seria uma resposta digna de um
Dirac e da grande maioria dos físicos quânticos; 4) Tudo isso é bobagem, o
que importa é o fato da segunda fenda estar ou não aberta e o exame da
imagem final.

Pelo visto, salvo maior juízo, você contenta-se com a resposta 4. Isso
retrata o utilitarismo e não tenho como dizer que você está errado. Acho
apenas que se todos adotassem essa conduta, a ciência não evoluiria. Alguém
tem de contestar, tem que procurar por outras saídas, mesmo porque existem
outras opções ainda não assinaladas (nda = nenhuma das anteriores), como
aquela que já reportei aqui em 2002,
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dfenda.htm , com a figura
explicativa em http://ecientificocultural.com/Eletron2/dfenda.htm

A existência ou não de dragões invisíveis pode servir em alguns casos como
argumento lógico, assim como aquela história que os lógicos gostam de
repetir sobre o fato de "todos os cisnes serem brancos". Não obstante, entre
a lógica e a razão vai uma distância muito grande. São raríssimos os
biólogos interessados na coloração das penas dos cisnes, mesmo porque
existem muitas aves brancas que não são cisnes. Essa lógica pode ser muito
boa mas de pouca utilidade para a biologia (talvez seja muito boa para uma
filosofia descompromissada com a realidade factual). Tento mostrar isso no
item 4.5 do meu artigo "O método científico", qual seja, "sobre a
abrangência do método". Esse seu exemplo dos dragões também. Quero crer que
já está muito desgastado e é de pouca utilidade. É mais um argumento a dizer
tudo e não dizer absolutamente nada, pois a existência ou não de dragões
invisíveis não decorre de nenhum dado experimental relevante para a ciência.
O mesmo não posso dizer sobre a existência ou não da trajetória das
partículas elementares. A existência ou não gera conseqüências a ponto de
nos colocar frente a várias opções e a nos orientarem sobre possíveis
teorias a serem desenvolvidas, a depender da interpretação que se possa dar
a essa "impossibilidade" ou não da existência de trajetórias. Tudo que gera
teorias não pode ser pensado como irrelevante, pois se essa nova teoria não
for falseável não será teoria (e essa não-teoria sim, é irrelevante), mas se
for falseável a irrelevância desaparece.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Momento Londres Gravitomagnético!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 16:35

----- Original Message -----
From: "Joao Bonomo"
Sent: Friday, May 12, 2006 3:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Momento Londres Gravitomagnético!!!

Olá João

> Você tem alguma informação sobre o efeito Barnett que me parece ser mais
> simples de implementar?

Não, a não ser a indicação no final do artigo citado e da referência
bibliográfica encontrada nesta indicação: Barnett, S.J., "Magnetization by
Rotation", Phys. Rev., 4(4), October 1915.

Como vê, é um artigo bastante antigo. De qualquer forma, merece ser
procurado e lido pois está relacionado a magnetização oriunda de corpos
neutros em rotação, algo do tipo daquele fenômeno descrito por Heaviside e
também bastante relacionado ao campo magnético do "meu" elétron. Estou
tentando localizar esse artigo do Barnett, mas sem muito tempo disponível.

Com respeito ao fluxo de matéria gerando campo existe um artigo interessante
em http://xxx.lanl.gov/ftp/gr-qc/papers/0006/0006029.pdf (existem outros,
mas esse é o que disponho no momento). Há também dois livros do Jefimenko
onde ele explica, com o auxílio de um campo para-gravitacional desse tipo
(movimento da matéria), até mesmo o desvio do perihélio de Mercurio com uma
precisão superior à da TRG.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: P/ Alberto - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 17:27

Olá Alberto

Por isso é bom uma discussão desse nível, é preciso fazer enorme esforço para responder..:-) O que é, na verdade, a parte mais divertida de uma lista de discussão (pelo menos para mim).

Alaberto: "Pelo visto, salvo maior juízo, você contenta-se com a resposta 4. Isso
retrata o utilitarismo e não tenho como dizer que você está errado."

Talvez eu pense em uma abordagem diferente, um número 5: particulas, sem ligar a mínima para nós, se comportam de forma estranha, que produz os resultados vistos na experiência, sendo uma forma de matéria (sentido amplo, não apenas corpos, mas também energia e tudo o mais que compõe este universo) que age de forma diferente de uma particula comum (um tijolo, por exemplo) ou de uma onda de energia comum (som, por exemplo).

Nesse caso, seria irrelevante descobrir se o elétron é particula ou onda porque ele é algo que é diferente de uma particula ou onda. Podemos criar um novo termo, ou usar particula mesmo, não importa, e teremos de descobrir o que ele realmetne é, mas não mais se é particula ou onda.

Eu não escolheria a resposta 1, porque me parece que seria fácil de ser testada e que alguém já o teria feito. Não tenho certeza, mas uma divisão de particula, no sentido comum do mundo macroscópico, não passaria desapercebida por nossa atual tecnologia, não? Acho que você poderia me responder melhor essa questão.

Não escolheria a resposta 2, bem, porque além de não haver nenhuma evidência da mesma, ela acrescenta elementos extras ao problema, e "elétrons conscientes" é demais para mim..:-)

A resposta 3, que você explica ser quantica, é próxima de minha resposta extra, mas não sei se pode ser verificada. Me parece, e estou cada vez em área mais difícil para mim, que o "estado probabilistico" é justamente uma forma de dizer que, sendo impossível definir a trajetória, devemos apenas definir a probabilidade de cada posição, as possibilidades. Isso pode funcionar com ondas, que não são "coisas", mas um "estado" de coisas (como a corda do violão, que pode mudar de Lá para Dó sem ter de passar pelas notas intermediárias).

A resposta 4 é interessante, e, concordo com você, utilitarista, talvez demais. Claro que se for possível descobrir se há ou não trajetória, se o elétron é como um tijolo, uma onda sonora, ou algo diferente dos dois, é preciso estudar, pesquisar e descobrir. Mas, tenho de considerar que pode ser impossível descobrir de todo modo, e que uma forma de matéria diferente de particula ou onda pode existir, mesmo que isso nos irrite de sobremaneira..:-)

Quanto ao Dragão, confesso que gosto demais da analogia, e que talvez a use em horas impróprias..:-) Não queria realmente colocar qualquer aspecto da física, em especial a fisica de particulas, fora do alcance da investigação científica, como dragões e divindades. Apenas pensei que algum modo de se comportar do micro-cosmo pudesse lembrar o dragão, pela identidade entre coisas que não existem ou que não são detectáveis.

Alberto: "A existência ou não gera conseqüências a ponto de
nos colocar frente a várias opções e a nos orientarem sobre possíveis
teorias a serem desenvolvidas, a depender da interpretação que se possa dar
a essa "impossibilidade" ou não da existência de trajetórias. "

É possível. Mas é possível que trajetórias de particulas sejam algo bem diferente de trajetórias de bolas de bilhar, e que seja realmente preciso uma nova física para entende-las. E é possível que nossa mente, que evoluiu bastante, mas não é o supre-sumo do universo, possa não ter capacidade de entender realmente o que são essas trajetórias, mas mesmo assim possa calcular os resultados dessas ações. Pode ser que o próprio termo "trajetória" não se aplique ao que acontece com as particulas.

Se, por exemplo, a teoria das cordas puder demonstrar evidências no futuro, muito da mecânica quantica será explicado de outra forma, mas ainda assim não será pela mecanica clássica. Para que a mecanica clássica, newtoniana, possa explicar esses fenomenos, inclusive a dupla fenda, seria necessário que particulas se comportassem como bolas de bilhar, fossem como bolas de bilhar minúsculas.

Mas, se forem algo diferente, algo novo e não passível de ser compreendido por nossa mente humana (que compreende bolas de bilhar e cordas de violão, mas não algo que não é nem matéria nem energia), será preciso uma nova física, seja quantica, seja outra ainda a ser descoberta ou criada.

Um abraço.

Homero







----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 12, 2006 4:16 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, May 12, 2006 2:43 PM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza

> > Alberto: " Ou seja, a sustentabilidade da física quântica moderna
> > apóia-se na não existência das trajetórias...

> Pois a mim parece, embora seja leigo e tenha dificuldades em analisar, que
> não é nisso que se baseia, na inexistência real, mas a inexistência
> indiferente. Não se pode determinar, não importa se existe ou não, a
> trajetória. A matematica funciona bem nois dois casos, e é essa a
> interpretação dos dados da experiência EPR.

Existem leigos e leigos e evidências e evidências. Deixemos de lado então as
teorias não-locais e o princípio da superposição e fiquemos com o exemplo
mais simples, aquele das duplas fendas. Vários elétrons atravessaram, *um de
cada vez*, o sistema e o conjunto dá uma imagem de interferência. Qual
seria a resposta correta?: 1) Os elétrons dividem-se em dois e cada metade
interfere com a outra; 2) Os elétrons, *conscientes* de estarem sendo
observados escolhem uma trajetória a se compatibilizar com a probabilidade
de dar uma imagem de interferência; 3) Não existe trajetória nenhuma, apenas
um estado probabilístico e na dependência do observador (no caso, a depender
dele ter aberto ou não a segunda fenda); esta seria uma resposta digna de um
Dirac e da grande maioria dos físicos quânticos; 4) Tudo isso é bobagem, o
que importa é o fato da segunda fenda estar ou não aberta e o exame da
imagem final.

Pelo visto, salvo maior juízo, você contenta-se com a resposta 4. Isso
retrata o utilitarismo e não tenho como dizer que você está errado. Acho
apenas que se todos adotassem essa conduta, a ciência não evoluiria. Alguém
tem de contestar, tem que procurar por outras saídas, mesmo porque existem
outras opções ainda não assinaladas (nda = nenhuma das anteriores), como
aquela que já reportei aqui em 2002,
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dfenda.htm , com a figura
explicativa em http://ecientificocultural.com/Eletron2/dfenda.htm

A existência ou não de dragões invisíveis pode servir em alguns casos como
argumento lógico, assim como aquela história que os lógicos gostam de
repetir sobre o fato de "todos os cisnes serem brancos". Não obstante, entre
a lógica e a razão vai uma distância muito grande. São raríssimos os
biólogos interessados na coloração das penas dos cisnes, mesmo porque
existem muitas aves brancas que não são cisnes. Essa lógica pode ser muito
boa mas de pouca utilidade para a biologia (talvez seja muito boa para uma
filosofia descompromissada com a realidade factual). Tento mostrar isso no
item 4.5 do meu artigo "O método científico", qual seja, "sobre a
abrangência do método". Esse seu exemplo dos dragões também. Quero crer que
já está muito desgastado e é de pouca utilidade. É mais um argumento a dizer
tudo e não dizer absolutamente nada, pois a existência ou não de dragões
invisíveis não decorre de nenhum dado experimental relevante para a ciência.
O mesmo não posso dizer sobre a existência ou não da trajetória das
partículas elementares. A existência ou não gera conseqüências a ponto de
nos colocar frente a várias opções e a nos orientarem sobre possíveis
teorias a serem desenvolvidas, a depender da interpretação que se possa dar
a essa "impossibilidade" ou não da existência de trajetórias. Tudo que gera
teorias não pode ser pensado como irrelevante, pois se essa nova teoria não
for falseável não será teoria (e essa não-teoria sim, é irrelevante), mas se
for falseável a irrelevância desaparece.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Leo - ajuda em traducao
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2006 17:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
> Wool = . lã (ou pelo simplesmente)

"pêlo" (http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx)

> Lucite = material plástico transparente (utilizado como substituto
do vidro)

O nome é Lucite em português também. Lembro de ter visto uma matéria
no meu livro da sexta série...

> Sealing wax = wax é cera, sealing wax deve ser cera para lacrar ou
fechar algo

Cera de lacre.

> Brass, Silver = latão, prata

Brass = Bronze (http://babelfish.altavista.com/).

> Acetate, Rayon = acetato, rayon (fibra textil)

Rayon, Nylon e Vinyl são marcas registradas. Existe a versão
aportuguesada dos nomes, raion, náilon e vinil, mas acho que cabe usar
o nome "original", desde que se coloque a observação que se trata de
marca registrada...

> Styrene (Styrofoam) = plástico estireno (mas não tenho certeza da
grafia ou se
existe o termo em português)

Não será o nosso Isopor? http://www.knauf-isopor.com.br/html/inicio.php

"Poliestireno expandido"

> Orlon = orlon (fibra sintética parecida com o náilon)

Idem.

> Teflon = teflon

Outra marca registrada..

-o=O=o-

Observação: colocando o texto abaixo em
http://babelfish.altavista.com/, eu consigo a tradução que vem a seguir:

Leather, Silk, Lead, Wool, Steel, Wood, Lucite, Amber, Sealing wax,
Acrylic, Polystyrene, Rubber balloon, Resins, Hard rubber, Nickel,
Copper, Sulfur, Brass, Silver, Gold, Platinum, Acetate, Rayon,
Synthetic rubber, Polyester, Styrene (Styrofoam), Orlon, Saran wrap,
Polyurethane, Polyethylene, Polypropylene, Vinyl (PVC), Silicon,
Teflon, Silicone rubber

Tradução:

Couro, seda, ligação, lã, aço, madeira, lucite, âmbar, cera selando,
acrílico, poliestireno, balão de borracha, resinas, borracha dura,
niquelar, cobre, enxôfre, bronze, prata, ouro, platina, acetato,
rayon, borracha sintética, poliéster, styrene (styrofoam), Orlon,
envoltório de saran, poliuretano, polietileno, polypropylene, vinil
(PVC), silicone, Teflon, borracha do silicone

Esquisito, mas acho que ajuda...

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2006 19:11

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, May 12, 2006 5:27 PM
Subject: [ciencialist] P/ Alberto - O Principio da Incerteza

> Eu não escolheria a resposta 1, porque me parece que seria fácil de ser
> testada e que alguém já o teria feito...

Se alguém quiser conferir as possíveis respostas (1 a 4) elas estão em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54522 e a msg do Homero
que está sendo respondida está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54524 . Nada contra a
reprodução, mas como não há porque responder a tudo o que o Homero disse,
não há também porque reproduzir todo o texto pois isso dificultaria a
leitura [Em tempo: não estou "bronqueando", estou apenas justificando minha
maneira de responder -- é bom esclarecer pq os tempos aqui andam quentes
;-)].

> ... Não tenho certeza, mas uma divisão de particula, no sentido comum do
> mundo macroscópico, não passaria desapercebida por nossa atual tecnologia,
> não? Acho que você poderia me responder melhor essa questão.

Num teste de múltipla escolha eu tb não escolheria a resposta 1. Mas na
prática, e desde que eu pensei na possibilidade, creio que eu deveria pelo
menos tentar excluí-la por algum raciocínio lógico. Eu quero crer que seria
muito difícil construir uma teoria consistente em cima dessa idéia. Afinal,
a partícula se dividiria antes de passar pela fenda e depois as partes se
juntariam, sobrando apenas a interferência das partes e a violar, dentre
outras coisas, a conservação de momento [a menos que elas emitissem um
neutrino ao se juntarem ;-) -- é sempre possível acrescentar uma hipótese
"ad hoc" a satisfazer nossas vaidades]. Percebe como a coisa é complicada?
Enfim, a idéia está lançada e se alguém quiser construir uma física onde um
quantum de carga da física "moderna" pode se dividir em dois semiquanta
durante a passagem pela fenda, pode "mandar brasa" e não precisa pagar
"royaltie". ;-)

> Não escolheria a resposta 2, bem, porque além de não haver nenhuma
> evidência da mesma, ela acrescenta elementos extras ao problema, e
> "elétrons conscientes" é demais para mim..:-)

Quando escrevi essa possibilidade estava pensando nos elétrons do Charon.
;-)

> A resposta 3, que você explica ser quantica, é próxima de minha resposta
> extra, mas não sei se pode ser verificada.

Não pode, pelo menos dentro do espírito da quântica. Tanto não pode que foi
incorporada como um postulado, o chamado princípio da superposição de
estados. Um postulado é algo aceito "a priori", não há como ser verificado.
A teoria sim, mas o postulado não. Ou seja, o postulado acaba sendo
verificado mas não diretamente e como conseqüência da teoria ser falseável.
A minha grande dúvida é se a teoria quântica é realmente falseável, pois
sempre que penso que sim surge um artifício "ad hoc" a superprotegê-la. Isso
foi uma constante durante o século XX.

> Me parece, e estou cada vez em área mais difícil para mim, que o "estado
> probabilistico" é justamente uma forma de dizer que, sendo impossível
> definir a trajetória, devemos apenas definir a probabilidade de cada
> posição, as possibilidades. Isso pode funcionar com ondas, que não são
> "coisas", mas um "estado" de coisas (como a corda do violão, que pode
> mudar de Lá para Dó sem ter de passar pelas notas intermediárias).

A coisa é mais ou menos por aí. Mas note que ela só consegue ser assim
graças àquela outra mirabolante invenção, a da dualidade partícula-onda. Ou
seja, existe o princípio da incerteza + o princípio da superposição de
estados + a dualidade partícula-onda. Cada um, por si só, não cheira nem
fede e poderia até mesmo ser incorporado a uma visão clássica, mas ao
misturarmos os três é um fedor só e ninguém entende mais nada. O conjunto é
como uma cadeira com três pernas, se alguém retirar uma perna a cadeira
desaba.

> Mas é possível que trajetórias de particulas sejam algo bem diferente de
> trajetórias de bolas de bilhar, e que seja realmente preciso uma nova
> física para entende-las. E é possível que nossa mente, que evoluiu
> bastante, mas não é o supre-sumo do universo, possa não ter capacidade de
> entender realmente o que são essas trajetórias, mas mesmo assim possa
> calcular os resultados dessas ações. Pode ser que o próprio termo
> "trajetória" não se aplique ao que acontece com as particulas.

Possível é, mas lembro que na física newtoniana não existem apenas bolas de
bilhar. E no próprio jogo de bilhar existem jogadores que fazem coisas com
as bolas que poucos jogadores conseguem fazer. O elétron, por exemplo, não é
uma bola de bilhar e por não ser uma bola de bilhar não pode ser confundido
com aquelas bolinhas utilizadas por Coulomb quando descreveu as suas leis
(essas sim, ainda que de material diferente, assemelham-se bastante a bolas
de bilhar carregadas de eletricidade).

> Se, por exemplo, a teoria das cordas puder demonstrar evidências no
> futuro, muito da mecânica quantica será explicado de outra forma, mas
> ainda assim não será pela mecanica clássica.

Talvez possamos também demonstrar que seus dragões existem, espalhando um
pouco de fumaça no local onde eles aparecem. Eu tenho a impressão que com a
teoria das cordas estão tentando fazer mais ou menos isso. ;-)

> Para que a mecanica clássica, newtoniana, possa explicar esses fenomenos,
> inclusive a dupla fenda, seria necessário que particulas se comportassem
> como bolas de bilhar, fossem como bolas de bilhar minúsculas.

Não, seria suficiente que emitissem um campo de informações e que esse campo
fosse refletido nas bordas das fendas. Você não viu a figura
http://ecientificocultural.com/Eletron2/dfenda.htm ? O interessante é que se
conhecermos a natureza desse campo poderemos também prever o tipo de
interação (a que chamam de interferência), desde que se conheça a posição
relativa do elétron em relação à fenda. Ou seja, teremos condições de
falsear a hipótese. Não foi você quem perguntou recentemente se a minha
teoria era falseável? Essa é mais uma (mas não a única) das previsões da
minha teoria do elétron.

> Mas, se forem algo diferente, algo novo e não passível de ser compreendido
> por nossa mente humana (que compreende bolas de bilhar e cordas de violão,
> mas não algo que não é nem matéria nem energia), será preciso uma nova
> física, seja quantica, seja outra ainda a ser descoberta ou criada.

Eu diria que seria uma física a valorizar a noção de campo. Matéria não é
campo e campo não é matéria. Matéria atrai matéria através de campo. Quero
crer que se está confundido o agente da informação com a informação
propriamente dita. A meu ver a solução é por aí, e isso já foi apontado por
Newton há mais de 300 anos (no finzinho dos Principia, logo após ele ter
dito que "não inventava hipóteses").

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: A pseudociência chamada parapsicologia e a AAAS
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/05/2006 16:58

Aos adeptos da parapsicologia que insistem em tratar a parapsicologia
como uma ciência só porque ela é afliada ao AAAS, deveriam
decepcionar-se profundamente ao ler isso:

A referida pesquisa a seguir foi realizada por Bruno Santos que escreveu:

"Atendendo a uma sugestão de um amigo, resolvi inciar um tópico a
partir de um post que fiz em outro lugar:

Eu fui dar uma olhada no site da AAAS para ver o que eu encontrava de
parapsicologia por lá.

O site é: www.aaas.org

Os resultados: em uma pesquisa na página principal, eu procurei pelo
termo "parapsychology". Sabe quantos resultados? ZERO. NENHUM!

Muito bem... agora os resultados para os termos
PHYSICS: 1443
PSYCHOLOGY: 561
CHEMISTRY: 1045
BIOLOGY: 1896
EVOLUTION: 1136
BIOCHEMISTRY: 184
MATHEMATICS: 2161
ASTRONOMY: 425

Importante: essa pesquisa inicial do site mostra dois tipos de
resultados, quais sejam: links para páginas específicas das matérias
(o que nos diz que não há nenhuma página específica sobre
parapsicologia) e para alguns trabalhos recentemente publicados no
tema, o que nos indica que nada relevante foi publicado sobre
parapsicologia.

Eu não me dei por satisfeito e fui atrás das publicações da Science,
periódico da AAAS que é editado desde o século XIX.

Há exatamente 30 artigos sobre parapsicologia.
Desses, pelos menos 15 tem mais de 40 anos ( e pelo resumo deles, boa
parte é questionando a parapsicologia) e apenas 7 são razoavelmente
atuais (1999 a 2005).

O artigo de 2005 é uma notícia, da seção "News of the week" mostrando
a preocupação de membros da faculdade NTU (National Taiwan University)
com o novo presidente da instituição, um físico que estuda
semicondutores, e que mantêm uma página de parapsicologia.

Em um artigo de Julho de 2000, há um artigo publicado por Boyce
Rensberg na seção Essays on Science and Society onde o autor mostra
preocupação com o ascendente interesse em PSEUDOCIÊNCIAS, tais como
parapsicologia e UFO.

Para quem não sabe, a AAAS é a sigla para American Association for the
Advancement of Science.
Essa "pesquisa" que eu fiz foi realizada para mostrar que a alegação
de alguns defensores da parapsicologia, de que esta é uma ciência
reconhecida pela AAAS, é uma alegação falsa e fantasiosa."


Abraços,
Junior





SUBJECT: câncer e tratamentos alternativos
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/05/2006 18:26

British Journal of Cancer (2005) 93, 538-543.
doi:10.1038/sj.bjc.6602749 Published online 23 August 2005

The effect of spiritual healing on in vitro tumour cell proliferation
and viability - an experimental study

R Zachariae1, L Højgaard2, C Zachariae3, M Væth4, B Bang3 and L Skov3

1Department of Oncology, Aarhus University Hospital, 8000 Århus C, Denmark

2Danish Healing Research Center, Stationsvej 16, 3210 Vejby, Denmark

3Department of Dermatology, Copenhagen University Hospital, 2820
Gentofte, Denmark

4Department of Biostatistics, Aarhus University, 8000 Århus C, Denmark



Correspondence to: Professor R Zachariae, Psychooncology Research
Unit, Christian Skous Vej 4, 8000 Århus C, Denmark. E-mail:
bzach@as.aaa.dk

Received 23 May 2005; revised 20 July 2005; accepted 21 July 2005;
published online 23 August 2005



Alternative treatments such as spiritual healing and prayer are
increasingly popular, especially among patients with life-threatening
diseases such as cancer. According to theories of spiritual healing,
this intervention is thought to influence living cells and organisms
independently of the recipient's conscious awareness of the healer's
intention. The aim of this study was to test the hypothesis that
spiritual healing will reduce proliferation and viability of two
cancer cell lines in vitro. Three controlled experiments were
conducted with three different healers and randomised allocation of
cells to five different doses of healing or control. Researchers
conducting the assays and statistical analyses were blinded to the
experimental conditions. Main outcome measures were MTT viability,
3H-thymidine incorporation and counts of an adherent human breast
cancer cell line (MCF-7), and a nonadherent mouse B-lymphoid cell line
(HB-94). Analyses of variance (ANOVAs) revealed no significant main or
dose-related effects of spiritual healing compared to controls for
either of the two cell lines or any of the assays (P-values between
0.09 and 0.96). When comparing healing and control across all three
experimental days, doses, assays, and cells, 34 (51.6%) of 66
independent comparisons showed differences in the hypothesised
direction (P=0.90). The average effect size across cell lines, days,
assays, and doses approached zero (Cohen's d=-0.01). The results do
not support previous reports of beneficial effects of spiritual
healing on malignant cell growth in vitro. Reported beneficial effects
of spiritual healing on the well-being of cancer patients seem more
likely to be mediated by psychosocial and psychophysiological effects
of the healer-patient relationship.

Keywords: healing; alternative medicine; MCF-7; HB-94







SUBJECT: RE: [ciencialist] A pseudociência chamada parapsicologia e a AAAS
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/05/2006 19:54

Jr,
oi.
Concordo com vc: a parapsicologia NÃO é uma ciência.
A própria psicologia, em matéria bem menos intangível, quase não consegue...
abr/M. SP 13/maio


>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] A pseudociência chamada parapsicologia e a AAAS
>Date: Sat, 13 May 2006 19:58:59 -0000
>
>Aos adeptos da parapsicologia que insistem em tratar a parapsicologia
>como uma ciência só porque ela é afliada ao AAAS, deveriam
>decepcionar-se profundamente ao ler isso:
>
>A referida pesquisa a seguir foi realizada por Bruno Santos que escreveu:
>
>"Atendendo a uma sugestão de um amigo, resolvi inciar um tópico a
>partir de um post que fiz em outro lugar:
>
>Eu fui dar uma olhada no site da AAAS para ver o que eu encontrava de
>parapsicologia por lá.
>
>O site é: www.aaas.org
>
>Os resultados: em uma pesquisa na página principal, eu procurei pelo
>termo "parapsychology". Sabe quantos resultados? ZERO. NENHUM!
>
>Muito bem... agora os resultados para os termos
>PHYSICS: 1443
>PSYCHOLOGY: 561
>CHEMISTRY: 1045
>BIOLOGY: 1896
>EVOLUTION: 1136
>BIOCHEMISTRY: 184
>MATHEMATICS: 2161
>ASTRONOMY: 425
>
>Importante: essa pesquisa inicial do site mostra dois tipos de
>resultados, quais sejam: links para páginas específicas das matérias
>(o que nos diz que não há nenhuma página específica sobre
>parapsicologia) e para alguns trabalhos recentemente publicados no
>tema, o que nos indica que nada relevante foi publicado sobre
>parapsicologia.
>
>Eu não me dei por satisfeito e fui atrás das publicações da Science,
>periódico da AAAS que é editado desde o século XIX.
>
>Há exatamente 30 artigos sobre parapsicologia.
>Desses, pelos menos 15 tem mais de 40 anos ( e pelo resumo deles, boa
>parte é questionando a parapsicologia) e apenas 7 são razoavelmente
>atuais (1999 a 2005).
>
>O artigo de 2005 é uma notícia, da seção "News of the week" mostrando
>a preocupação de membros da faculdade NTU (National Taiwan University)
>com o novo presidente da instituição, um físico que estuda
>semicondutores, e que mantêm uma página de parapsicologia.
>
>Em um artigo de Julho de 2000, há um artigo publicado por Boyce
>Rensberg na seção Essays on Science and Society onde o autor mostra
>preocupação com o ascendente interesse em PSEUDOCIÊNCIAS, tais como
>parapsicologia e UFO.
>
>Para quem não sabe, a AAAS é a sigla para American Association for the
>Advancement of Science.
>Essa "pesquisa" que eu fiz foi realizada para mostrar que a alegação
>de alguns defensores da parapsicologia, de que esta é uma ciência
>reconhecida pela AAAS, é uma alegação falsa e fantasiosa."
>
>
>Abraços,
>Junior
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>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>Links do Yahoo! Grupos
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SUBJECT: Reflexão+Refração+Pergunta
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/05/2006 20:16

Se um feixe de luz cilíndrico, atinge uma janela de vidro, parte do
feixe será refletido, outra parte atravessará o vidro.

Digamos, que atrás da primeira janela, exista outra, paralela à
primeira e também distânciada 1 cm da mesma, a parte de luz que
atravessou o primeiro vidro, quando chegar no segundo vidro, também
terá uma parte refletida e outra que atravessará o segundo vidro, a
parte refletida no segundo vidro voltará ao primeiro vidro, e de novo
uma parte será refletida, outra atravessará o primeiro vidro.

Imaginando uma janela de vidro de uma certa espessura, como vários
vidros de espessura diminuta ao mínimo, colocados um atrás do outro sem
espaço algum, vêm uma pergunta: como o feixe de luz "escapa" de dentro
de um vidro, depois de atingi-lo?






SUBJECT: A new kind of Science
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/05/2006 00:56

Olá,

Alguém já leu o livro "A new kind of scinece " ?
Se sim, o que acharam ?

Segue link para o livro.

http://www.wolframscience.com/



SUBJECT: Re: P/ Mauricio - O Principio da Incerteza
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 03:47

Antes de tudo, agradeço, comovido, aos elogios exagerados do Mauro e
do Victor ao meu livro. Amigos são assim, exacerbados tanto na
admiração quanto na manifestação de mágoas.

Mas vamos ao que interessa:


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> Aqui temos um problema com o termo "observar". Alguém observa, e
alguém é sempre uma consciência (ou algo do tipo, uma capacidade de
perceber). Se está usando o termo observar como se qualquer
interação fosse uma observação, por exemplo, uma particula só existe
se outra particula "se choca" com ela, fica por demais absurdo. Como
uma particula vai se chocar com outra, que só vai existir "depois"
do choque?

> Ou seja, uma particula, que não existe, vem caminhando alegremente
pelo espaço, e de repente se choca com outra particula, que também
não existia e não estava alí, e então as duas passam a existir.

Manuel: Creio que você não está considerando algumas coisas: A) que
existem partículas com massa de repouso; B) que, quanto maior a
massa de uma partícula, menor será o seu comprimento de onda
(segundo Schrödinger, tanto um elétron quanto o planeta Júpiter se
comportam como onda, com a diferença de que, quanto ao segundo, tal
comportamento é, para efeitos práticos, negligenciável); C) que, de
acordo com o princípio da exclusão de Pauli, partículas idênticas de
spin meio integral (i.e., partículas "massivas" como os elétrons,
prótons e nêutrons) não podem ter a mesma posição e a mesma
velocidade, vale dizer, o mesmo "estado quântico"; D) que, em
virtude mesmo do princípio da exclusão de Pauli, estados quânticos
podem interagir "objetivamente" e produzir efeitos mensuráveis,
macroscópicos, alguns discretos, outros não.

Fótons não possuem massa de repouso, mas mesmo assim interagem. É, a
coisa é complexa.

Abraço,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 04:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> Mas, as afirmações do Joao são novas, pretendem refutar todo esse
conjunto de conhecimento científico bem embasado e bem conhecido, e
é onus deste demonstrar as provas e evidências nesse sentido. Por
isso, não basta afirmar que "isso ou aquilo", mas tem de provar ou
demonstrar evidências que sustentem a afirmação (algo que você é um
tanto avesso, me parece).

Manuel: Õnus da prova?! Pelamordedeus, estão querendo transformar
discussão científica em contenda jurídica! No fórum, muitos dos que
alegam o "ônus da prova" (advogados e réus) não estão interessados
na verdade dos fatos, muito pelo contrário: apenas estão confiantes
de que não deixaram quaisquer rastros do seu crime.

Num debate científico, quando alguém suscita uma pergunta que põe em
em xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da comunidade científica
como um todo, já que, presume-se, estão todos os seus membros
preocupados com a verdade "objetiva", e não na defesa de interesses
particulares.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/05/2006 05:40

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Sunday, May 14, 2006 4:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da
Incerteza

> Num debate científico, quando alguém suscita uma pergunta que põe em em
> xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da comunidade científica como um
> todo, já que, presume-se, estão todos os seus membros preocupados com a
> verdade "objetiva", e não na defesa de interesses particulares.

Apesar de estarmos ainda em maio, estou propenso a votar neste como tendo
sido o pensamento do ano de 2006 na Ciencialist.

Perfeito!!!! Principalmente no que diz respeito à expressão entre vírgulas:
"presume-se".

Parabéns pela frase e parabéns pelo seu último livro que ainda estou lendo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Cientistas Japoneses Desenvolvem Mulher Andróide
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 06:59

Cientistas Japoneses Desenvolvem Mulher Andróide

Ela se chama Repliee Q1Expo.

Ela tem silicone flexível no lugar da pele e diversos sensores e
motores que permitem que reaja de maneira quase humana.

Ela pode piscar e mover as mãos como um humano. Ela até parece respirar.

Saiba mais e veja o incrível vídeo de Repliee Q1Expo no site:

http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: Re: Cientistas Japoneses Desenvolvem Mulher Andróide
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 09:08

Mulher andróide?... ummn... ;) agora sim, estão fazendo progressos...
hehehe

Segundo o saldoso autor científico e de ficção, Isaac Asimov, o termo
correto para "mulher andróide" é "Ginóide"... "Andróide" é um ser
artificial (ou robo) com aparencia de um ser humano do sexo
masculino... Já um "Ginóide" (da palavra grega "gine" que significa
mulher) seria um ser artificial com caracteristicas e formas femininas.
Nós somos Antropóides... hehe...

Vamos acompanhar de perto os avanços na mulher andróide.

ABraços,
Marcelo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "neurophys" <jbrasil@u...>
escreveu
>
> Cientistas Japoneses Desenvolvem Mulher Andróide
>
> Ela se chama Repliee Q1Expo.
>
> Ela tem silicone flexível no lugar da pele e diversos sensores e
> motores que permitem que reaja de maneira quase humana.
>
> Ela pode piscar e mover as mãos como um humano. Ela até parece
respirar.
>
> Saiba mais e veja o incrível vídeo de Repliee Q1Expo no site:
>
> http://familiabrasil.org/weblog
>







SUBJECT: Abertura de site sobre divulgação de astronomia em português: raeiro.com
FROM: José Raeiro <zeraeiro@clix.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 15:33

Bom dia,

O meu nome é José Raeiro e sou estudante de astrofísica na Faculdade de
Ciências da Universidade do Porto. Além das actividades académicas,
tenho vindo ao longo dos últimos anos a desenvolver vários trabalhos na
área da divulgação da astronomia. Cursos para o público em geral ou
palestras sobre vários temas são apenas alguns exemplos.

Para complementar e divulgar essas actividades, foi hoje aberto um novo
site sobre a divulgação da astronomia em português. Nesse site poderá
ficar a conhecer melhor o meu trabalho e também a divulgação em Portugal.

Em http://raeiro.com poderá aceder às várias áreas do site.

Em http://divulgacao.raeiro.com poderá conhecer o trabalho de divulgação.

Em http://palestras.raeiro.com poderá conhecer e fazer download de
várias palestras.

Neste portal também existe um sistema de e-learning em
http://curso.raeiro.com, onde os alunos dos meus cursos ou workshops
podem complementar a sua aprendizagem.

Com os melhores cumprimentos,

José Raeiro


SUBJECT: Re: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 16:46

Olá.

> <<Uma ética biologista

> Em síntese, do postulado central dessa ética (de que todo vivente
> existe para maximizar seus genes e que, portanto, o
> imperativo "reproduzi-vos a qualquer custo!" é um dever-ser
> geneticamente determinado, inarredável e intranscendível), disso
> depreende-se que todo comportamento e pensamento que vão de encontro
> a esse impulso &#8211; isto é, que não são "bons" para a perpetuação da
> vida &#8211; constituem, em última instância, sinais de disfunção orgânica
> ou desordem biológica, sendo, por essa razão, manifestações do Mal
> tanto no sentido biológico do termo como em sua acepção moral.

É bom olhar com cuidado para esse imperativo da reprodução. Realmente
fomos "feitos" para deixar uma prole grande, mas para atingir essa
"finalidade" são necessários vários outros comportamentos que juntos
constituem a vida humana. Ir contra esses comportamentos não
necessariamente leva a problemas, mas é muito provável que sim. Fomos
feitos, por exemplo, para viver em grupos. Se optarmos por uma vida
isolada de outras pessoas, provavelmente nossa mente não será tão
saudável quanto aquela de quem vive em grupo. Rousseau já observava
que a vida moderna tinha afastado o homem de sua essência natural e
produzido com isso infelicidade.

> A anatomia tanto das plantas como dos animais, no entanto, indica
que
> tal concepção não passa de uma "idealização" muito distante dos
> fatos: que, na verdade, a vida não é perfeita, mas tão-somente
> complexa; que os seres vivos são apenas "grosseiramente" adaptados
> ao meio

Grosseiramente? Se são grosseiras ou não vai depender do nível de
exigência que você faz de uma máquina. Eu não deixo de me impressionar
com as habilidades dos seres vivos. O fato de pegarmos o reflexo da
luz que incide sobre os objetos e com isso formarmos uma visão
coerente do mundo é uma habilidade fantástica. Pense no morcego, que
constrói o mundo ao seu redor simplesmente captando os ecos sonoros.
Ou imagine uma mosca. Aquele ser minúsculo não só é capaz de voar,
como também de pousar no teto, de cabeça para baixo. Quanto tempo vai
levar para construirmos uma máquina que faça o que uma mosca faz?

> Ademais, a idade do
> Homo Sapiens moderno (cerca de 100 mil anos, apenas) não compreende
> tempo suficiente para assegurar que todas as características da
> espécie &#8211; entre as quais o senso moral &#8211; já passaram pelo crivo da
> seleção natural.

O senso moral engloba alguns sentimentos: Humildade, dignidade,
solidariedade, reciprocidade. Esses sentimentos já vem evoluindo bem
antes do Homo sapiens aparecer, e eles têm uma base darwinista.

> O fato, anteriormente apontado, de dispormos de um
> arsenal bélico que torna fatível o nosso auto-extermínio prematuro é
> um indicativo de que a consciência humana tem pesado mais como fator
> de desarmonia do que de preservação, pelo que nos podemos considerar
> ou uma semifabricação ou um ramo inviável da evolução.

Aí entra uma outra coisa na questão, que faz ela ficar muito mais
complicada. É a evolução cultural, histórica. Foi um "acidente". Não
"era" para acontecer. Nós fomos "projetados" para ser caçadores e
coletores nômades, mas fomos dotados de uma inteligência elevada, de
linguagem, entre outras coisas, o que nos permitiu fazer a revolução
neolítica. Aí começou o surto cultural que chamamos de história, e que
nos levou a desenvolver armas nucleares entre outras coisas. Não era
essa a "intenção" quando o homem foi "projetado". Esse é o grande
infortúnio da condição humana. Nós fomos feitos para um mundo e nos
encontramos em outro.

> E para complicar um pouco mais, Th. Dobzhansky, em seu livro O Homem
> em Evolução (Ed. Polígono &#8211; São Paulo; 1968; pág. 145), cita um
> estranho fenômeno, verificado experimentalmente em drosófilas e
> camundongos e que tem mais a ver com o nosso tema, já que se trata
> de uma forma de relação do indivíduo apto com a totalidade dos seus
> semelhantes: "Paradoxalmente" &#8211; escreve o autor &#8211; "uma alta aptidão
> darwiniana pode mesmo surgir de um tipo de subversão dos processos
> reprodutivos do organismo, que pode levar à extinção da espécie".

Isso eu não entendi.

> Convém acrescentar que, no que diz respeito aos seres humanos, nossa
> maior adaptação é a "adaptabilidade" ou flexibilidade adaptativa,
> vale dizer, a faculdade de, por meio da cultura, adequar-se a
> qualquer ambiente sem que isso implique rearranjos genético-
> constitucionais.

Mas nos feriados milhões de pessoas saem das cidades a procura do
campo. Elas gostam do campo, e são capazes de viajar durante horas até
chegar nele. Nas cidades onde elas vivem elas plantam um monte de
árvores, que consomem espaço nas ruas e enchem a cidade de folhas que
entopem os bueiros. As pessoas também gostam de ter filhos, de fazer
sexo, de obter prestígio, de ser solidárias com seus semelhantes, de
se organizar em famílias, mas um monte de coisas que tem fortes bases
na genética.

Saudações.
João de Carvalho.







SUBJECT: Psicanálise
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 16:49

> Neurocientistas como Mark Solms acham que suas pesquisas vão
> confirmar alguns achados de Sigmund Freud e permitir que suas
> hipóteses sejam testadas

Muito interessante o texto. Mas ele não fala da psicologia cognitiva,
uma disciplina científica que, ao meu ver, está em melhores condições
para abordar a psicanálise que a neurologia. Isso porque a psicologia
tenta abordar as estruturas mentais sem se preocupar muito com as
fundações neuronais sobre as quais elas se assentam. Evidentemente,
essas fundações terão que ser descobertas algum dia, mas enquanto isso
não ocorre dá para fazer alguma coisa através da psicologia.

O problema é que grande parte dos estudos e teorias psicanalíticos
envolvem interações do indivíduo com outras pessoas, ou seja, envolvem
nosso aparelho de socialização. Estudar nosso aparelho de
processamento visual é fácil. Basta levar a pessoa para um
laboratório, mandar imagens em cima delas e pedir para que elas
apertem um botão. Podemos até monitorar a atividade cerebral dessas
pessoas. Mas como estudar pessoas em interações sociais? Dá para a
gente pedir para o sujeito imaginar sua mulher transando com outro
cara e monitorar o que acontece em sua mente, mas isso é bem diferente
da situação real. E ainda tem o fato do cara saber que está sendo
observado, o que certamente interfere no aparelho de socialização.
Muito complicado, mas acho que entender esses mecanismos é uma das
mais importantes tarefas do conhecimento atual. Só sabendo como o
homem funciona em sociedade poderemos promover reformas sociais que
façam o homem mais feliz.

João de Carvalho.






SUBJECT: RE: [ciencialist] Abertura de site sobre divulgação de astronomia em português: raeiro.com
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 19:14

José,
bem?
Parabens pelo seu trabalho e obrigado pela sua iniciativa!
Vc conhece a Maria Natália? Aposto que sim!
Abração! M. SP 14/maio


>From: José Raeiro <zeraeiro@clix.pt>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Abertura de site sobre divulgação de astronomia em
>português: raeiro.com
>Date: Sun, 14 May 2006 19:33:41 +0100
>
>Bom dia,
>
>O meu nome é José Raeiro e sou estudante de astrofísica na Faculdade de
>Ciências da Universidade do Porto. Além das actividades académicas,
>tenho vindo ao longo dos últimos anos a desenvolver vários trabalhos na
>área da divulgação da astronomia. Cursos para o público em geral ou
>palestras sobre vários temas são apenas alguns exemplos.
>
>Para complementar e divulgar essas actividades, foi hoje aberto um novo
>site sobre a divulgação da astronomia em português. Nesse site poderá
>ficar a conhecer melhor o meu trabalho e também a divulgação em Portugal.
>
>Em http://raeiro.com poderá aceder às várias áreas do site.
>
>Em http://divulgacao.raeiro.com poderá conhecer o trabalho de divulgação.
>
>Em http://palestras.raeiro.com poderá conhecer e fazer download de
>várias palestras.
>
>Neste portal também existe um sistema de e-learning em
>http://curso.raeiro.com, onde os alunos dos meus cursos ou workshops
>podem complementar a sua aprendizagem.
>
>Com os melhores cumprimentos,
>
>José Raeiro
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
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>Links do Yahoo! Grupos
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>




SUBJECT: World Jump Day
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: gmail <chemello@gmail.com>
DATE: 14/05/2006 22:07

Entusiastas irão pular para mudar órbita da Terra

Cientistas da Universidade de Munique publicaram um
estudo em junho de 2004 informando que o planeta Terra
poderia sofrer uma mudança em sua trajetória celeste
caso acontecesse um grande deslocamento simultâneo de
pessoas. O Prof. Dr. Hans Niesward e seus colegas do
Departamento de Física Gravitacional da universidade
alemã calculam que seria necessário um mínimo de
seiscentos milhões de pessoas em um hemisfério pulando
ao mesmo tempo, para produzir efeito sensível. Os
cientistas utilizaram verificações sismológicas de
quedas de meteoritos na Terra,como o meteorito Joulos,
que atingiu o Oceano Pacífico em março de 2001, e de
grandes movimentações simultâneas de massas, como a
vibração literal da torcida que acompanhava a final da
Copa do Mundo de 2002.

O Projeto World Jump Day se baseia numa idéia
realmente feliz: se 600 milhões de pessoas no Ocidente
pularem ao mesmo tempo no dia 20 de julho de 2006,
mais precisamente às 08:39:13 (horário de brasília), a
Terra sairá do eixo, passando a fazer um percurso
maior em torno do sol. Assim, o problema do efeito
estufa estaria resolvido, os dias seriam mais longos,
sem falar do clima mais homogêneo.

Para tal manobra, os entusiastas devem seguir o
seguinte croqui:

1. Entrar no site oficial e verificar qual a hora
exata que os habitantes de sua cidade devem pular.

2. Verificar se sua cidade não adotará horário de
verão nesta época.

3. Mobilizar as pessoas e conscientizar os próximos
sobre a importância do Jump Day.

4. Encontrar uma superfície dura (asfalto betuminoso,
concreto) para maior amplitude do salto.

http://www.worldjumpday.org

É claro que trata-se de um disparate, mas gostei da
idéia e do site. Vale apena visitá-lo.

[]'s! :-)

Emiliano Chemello


[ ] 's do Prof. Emiliano Chemello
[mail] chemelloe@yahoo.com.br
http://www.quimica.net/emiliano
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[MSN] chemelloe@hotmail.com

" Rien ne se perd, rien ne se crée,
tout se transforme."

Antoine Laurent de Lavoisier
(químico francês, 1743 - 1794)





____________________________________________________



SUBJECT: Re: A pseudociência chamada parapsicologia e a AAAS
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 23:04

Oi Murilo, é um pouco dferente , existe alguns resultados
experimentais na psicologia, inclusive darwinianos, dentre outros .
Leu o livro de Darwin, as emoções nos animais?

Mas, concordo que o mesmo tratamento que se dá a outras ciencias
naturais não se aplica a psicologia, já que o comportamento humano é
imprevisível e depende do desafio do ambiente, coisa que não possa ser
testada num laboratório.
E as neurociencias estão definindo cada vez mais o papel dos
psicólogos , já que áreas do cérebro responsáveis pelas emoções podem
ser detectadas por tomografias de posítrons, e estudadas minuciosamente

saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Jr,
> oi.
> Concordo com vc: a parapsicologia NÃO é uma ciência.
> A própria psicologia, em matéria bem menos intangível, quase não
consegue...
> abr/M. SP 13/maio






SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of Science
FROM: "Daniel Camara" <danielc@dcc.ufmg.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2006 23:08

Tem coisas interessantes, aliás existem MUITAS coisas interessantes,
mas o marketing dele é melhor que o próprio livro em sí.

O Wolfram é um mais um "show man" que um matemático. Falo isto pois
existem várias afirmações, relativamente fortes, no livro e sem uma
prova consistente. Isto não é muito estilo de um bom matemático. Sem
falar que o livro é dele, ele é o "dono da bola", mas várias das
descobertas e constatações são trabalho de outros. Isto é meio (...)
complicado, para dizer o mínimo.

Um exemplo destas duas coisas é o autômato 110, capaz de computação
universal. O livro simplesmente afirma isto sem uma prova formal. E a
descoberta deste fato foi o trabalho de Matthew Cook, que trabalhava
na Wolfran Research, na época. Só que o livro omite o fato de quem
realmente chegou na prova que está lá, e que não é muito "formal", foi
o Cook, não o Wolfram.

Talvez este seja um problema meu, bom talvez não, certamente é. Mas
quando vejo um cara que joga sujo, acho difícil gostar do trabalho
dele. O livro é bom, isto não há dúvidas, mas o Wolfram é mais um
matemático "experimental", se isto é possível :), que um matemático
teórico. O trabalho dele com autômatos celulares é notável, mas ele
tenta aferir uma importância maior ao trabalho DELE que ele realmente
tem.

Bom esta é a minha opinião. Mas se procurar no google vai achar uma
pancada de páginas com críticas ao livro. Talvez elas sejam uma melhor
e mais confiável fonte :).

Abraços...

Daniel Câmara


On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> Olá,
>
> Alguém já leu o livro "A new kind of scinece " ?
> Se sim, o que acharam ?
>
> Segue link para o livro.
>
> http://www.wolframscience.com/
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
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> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of Science
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/05/2006 23:37

Daniel,

Obrigado pelos comentários. Ganhei o livro e, antes de começar a lê-lo,
gostaria de ouvir opiniões..e ler tb !! Lendo sites na net pude perceber
que há muitas críticas ao livro mas tb há muitos elogios....antes de ler, e
tendo "fuçado" no site dele, devo confessar que tb fiquei com a impressão de
que o cara é, realmente, um "show man"..mas acho que vou ler o livro de
qualquer forma.

Abraços,


----- Original Message -----
From: "Daniel Camara" <danielc@dcc.ufmg.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, May 14, 2006 11:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] A new kind of Science


Tem coisas interessantes, aliás existem MUITAS coisas interessantes,
mas o marketing dele é melhor que o próprio livro em sí.

O Wolfram é um mais um "show man" que um matemático. Falo isto pois
existem várias afirmações, relativamente fortes, no livro e sem uma
prova consistente. Isto não é muito estilo de um bom matemático. Sem
falar que o livro é dele, ele é o "dono da bola", mas várias das
descobertas e constatações são trabalho de outros. Isto é meio (...)
complicado, para dizer o mínimo.

Um exemplo destas duas coisas é o autômato 110, capaz de computação
universal. O livro simplesmente afirma isto sem uma prova formal. E a
descoberta deste fato foi o trabalho de Matthew Cook, que trabalhava
na Wolfran Research, na época. Só que o livro omite o fato de quem
realmente chegou na prova que está lá, e que não é muito "formal", foi
o Cook, não o Wolfram.

Talvez este seja um problema meu, bom talvez não, certamente é. Mas
quando vejo um cara que joga sujo, acho difícil gostar do trabalho
dele. O livro é bom, isto não há dúvidas, mas o Wolfram é mais um
matemático "experimental", se isto é possível :), que um matemático
teórico. O trabalho dele com autômatos celulares é notável, mas ele
tenta aferir uma importância maior ao trabalho DELE que ele realmente
tem.

Bom esta é a minha opinião. Mas se procurar no google vai achar uma
pancada de páginas com críticas ao livro. Talvez elas sejam uma melhor
e mais confiável fonte :).

Abraços...

Daniel Câmara


On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> Olá,
>
> Alguém já leu o livro "A new kind of scinece " ?
> Se sim, o que acharam ?
>
> Segue link para o livro.
>
> http://www.wolframscience.com/
>
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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SUBJECT: Re: Reflexão+Refração+Pergunta
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 00:09

Oi "systecorox"

Não sei se entendi bem tua pergunta mas na segunda situação, se as
placas de vidro estão coladas (sem ar entre elas) só terá duas
interfaces para o feixe de luz. A entrada e a saída. No caso do vidro
a refração é maior que a reflexão e depende do ângulo tanto na entrada
como na saída. Então, a parte da luz que fica dentro do vidro logo
fica muito fraca e desaparece depois das sucessivas reflexões internas.

O primeiro caso é similar mas tem 4 interfaces.

Lembre-se que o mundo não é um continuum.

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "systecorox" <systecorox@y...>
escreveu
>
> Se um feixe de luz cilíndrico, atinge uma janela de vidro, parte do
> feixe será refletido, outra parte atravessará o vidro.
>
> Digamos, que atrás da primeira janela, exista outra, paralela à
> primeira e também distânciada 1 cm da mesma, a parte de luz que
> atravessou o primeiro vidro, quando chegar no segundo vidro, também
> terá uma parte refletida e outra que atravessará o segundo vidro, a
> parte refletida no segundo vidro voltará ao primeiro vidro, e de novo
> uma parte será refletida, outra atravessará o primeiro vidro.
>
> Imaginando uma janela de vidro de uma certa espessura, como vários
> vidros de espessura diminuta ao mínimo, colocados um atrás do outro sem
> espaço algum, vêm uma pergunta: como o feixe de luz "escapa" de dentro
> de um vidro, depois de atingi-lo?
>







SUBJECT: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 00:23

Olá pessoal, Alberto e Manuel

Primeiro, bem-vindo de volta, Manuel, tem feito falta por aqui..:-)

Em segundo, meu "pitaco"..:-)

Manuel: "> Num debate científico, quando alguém suscita uma pergunta que põe em em
> xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da comunidade científica como um
> todo, já que, presume-se, estão todos os seus membros preocupados com a
> verdade "objetiva", e não na defesa de interesses particulares."

Alberto: "Apesar de estarmos ainda em maio, estou propenso a votar neste como tendo
sido o pensamento do ano de 2006 na Ciencialist."

Embora eu tenda a concordar no sentido mais amplo, tenho algumas restrições. Em especial, como contraposição a minha alegação de que o onus da prova era de quem afirmava..:-)

A comunidade científica como um todo tem o onus de testar e estudar sem restrições ou limites pre-estabelecidos, isso é claro. Não se deve determinar que algo é "não estudável". Mas, ao escolher o que estudar, é preciso alguma forma de filtro, mecanismo de escolha e limites práticos. E é preciso determinar o onus da prova de alguma forma.

Não me parece que nem o Manuel nem o Alberto defendem que "qualquer" alegação deva ter os mesmos recuros desviados para seu estudo, sem importar a probabilidade de existência, adequação ao conhecimento já produzido ou evidências de suporte. Portanto, ainda que sem limites para a ciência e a pesquisa, teorias criadas sem nenhuma base, teorias coerentes mas conflitantes com o atual conhecimento e teorias que derivam de conhecimento confiável, tem valores e pesos diferentes. Ou deveriamos colocar pesquisadores tanto em estudos sobre mecanismos biológicos do cancer, quanto em seres intraterrenos e sua tecnologia avançada.

Nada contra seres intraterrenos e sua tecnologia avançado, por favor, mas o onus de trazer ao menos evidências míninas sobre a existencia de seres intraterrenos antes de se aceitar a alegação e iniciar os estudos é de quem alega, pois não?

Não usei o onus da prova no sentido jurídico, de escapar de acusações. Usei no sentido de dar peso a duas afirmações contraditórias, uma com enorme embasamento fático, evidencias, estudos, pesquisas, desdobramentos e previsões corretas, e outro sem nada disso. O onus de demonstrar que devemos abandonar a primeira e seguir a segunda é de quem afirma, nesse caso.

Todos os membros da comunidade científica estando preocupados com a verdade "objetiva", mas tem ainda assim de determinar o que é verdade ou não. E tem de fazer isso a partir de evidências, provas, e o onus é de quem alega. Não significa que se vire as costas a toda alegação que pretenda refutar um conhecimento, nem que cientistas não possam produzir essas evidências, dentro do método científico. Não estou de forma alguma advogando que não se estude ou pesquise qualquer coisa, mas que, se um cientista alega algo, deve produzir as provas que sustentem essa afirmação.

Há, ou deve haver, uma diferença entre um cientista que prope uma nova teoria, que defende algo revolucionário até ou mesmo um amador capacitado e capaz como o Alberto, e milhares de crackpots que pululam pela rede e ao redor da comunidade científica. Ou não?

Toda vez que um cientista produz um estudo, experimento ou resultados, principalmente se revolucionarios ou novos, muitos outros cientistas se dispõe a refazer, reproduzir,e, se possível, refutar a descoberta, alegação ou estudo. E isso é legítimo. Se falharem, o novo estudo ou teoria se tornará mais forte e mais confiável.

Mas, para que isso se inicie, é preciso que alguém, primeiro, produza algo. Que apresente um estudo ou evidências. Ou seja, que satisfaça o onus da prova, não de forma definitiva, mas de alguma forma, que dispare o processo de reavalição, analise e reprodução. Apenas alegar algo não é suficiente.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 14, 2006 5:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Sunday, May 14, 2006 4:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da
Incerteza

> Num debate científico, quando alguém suscita uma pergunta que põe em em
> xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da comunidade científica como um
> todo, já que, presume-se, estão todos os seus membros preocupados com a
> verdade "objetiva", e não na defesa de interesses particulares.

Apesar de estarmos ainda em maio, estou propenso a votar neste como tendo
sido o pensamento do ano de 2006 na Ciencialist.

Perfeito!!!! Principalmente no que diz respeito à expressão entre vírgulas:
"presume-se".

Parabéns pela frase e parabéns pelo seu último livro que ainda estou lendo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Reflexão+Refração+Pergunta
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 00:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> Oi "systecorox"
>
> Não sei se entendi bem tua pergunta mas na segunda situação, se as
> placas de vidro estão coladas (sem ar entre elas) só terá duas
> interfaces para o feixe de luz. A entrada e a saída. No caso do vidro
> a refração é maior que a reflexão e depende do ângulo tanto na entrada
> como na saída. Então, a parte da luz que fica dentro do vidro logo
> fica muito fraca e desaparece depois das sucessivas reflexões internas.
>
> O primeiro caso é similar mas tem 4 interfaces.
>
> Lembre-se que o mundo não é um continuum.
>


Em tempo: Se a luz for colocada pala borda do vidro (no segundo caso)
e não pela face, é possível que ela caminhe mais tempo dentro do vidro
se o ângulo de entrada no vidro for menor que um certo ângulo. O que
causará um ângulo maior que o ângulo crítico (reflexão total) entre o
feixe e a perpendicular à face.


> [ ]'s
> Hélio





>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "systecorox" <systecorox@y...>
> escreveu
> >
> > Se um feixe de luz cilíndrico, atinge uma janela de vidro, parte do
> > feixe será refletido, outra parte atravessará o vidro.
> >
> > Digamos, que atrás da primeira janela, exista outra, paralela à
> > primeira e também distânciada 1 cm da mesma, a parte de luz que
> > atravessou o primeiro vidro, quando chegar no segundo vidro, também
> > terá uma parte refletida e outra que atravessará o segundo vidro, a
> > parte refletida no segundo vidro voltará ao primeiro vidro, e de novo
> > uma parte será refletida, outra atravessará o primeiro vidro.
> >
> > Imaginando uma janela de vidro de uma certa espessura, como vários
> > vidros de espessura diminuta ao mínimo, colocados um atrás do
outro sem
> > espaço algum, vêm uma pergunta: como o feixe de luz "escapa" de dentro
> > de um vidro, depois de atingi-lo?
> >
>






SUBJECT: off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 15/05/2006 01:17

A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
08/05/2006
Gilberto Maringoni
SÃO PAULO - A posição do governo brasileiro sobre a nacionalização do gás
boliviano se constitui numa das páginas luminosas da política externa
brasileira. Pautado pela maturidade e pelo diálogo -e não pelos setores
radicais e extremados da mídia - o Brasil estreitou laços com as
administrações progressistas da América Latina, não entrou no jogo rasteiro
de intrigas que só beneficiaria a direita e a Casa Branca e reconheceu a
soberania do país vizinho sobre seus recursos energéticos.

O maior atestado da correção oficial brasileira é a lambança que a maior
parte da mídia fez da questão. Aqui transparece, ironicamente, a grande
influência venezuelana nos países do continente, após a chegada de Hugo
Chávez ao poder. Elitistas, racistas, preconceituosas, entreguistas e
sobretudo alicerçadas no pantanoso terreno da ficção, publicações como
"Veja", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" foram cuidadosas na
escolha de lorotas para entreter o leitor. Até mesmo o ex-ministro Rubens
Ricupero - o que se auto definiu, em 1994, nas telas da Globo,como sem
escrúpulos - resolveu dar o ar de sua graça. Acompanharam-no ex-auxiliares
do governo tucano, ávidos por se livrarem do merecido ostracismo.

PRÊMIO DE FICÇÃO
A revista "Veja", nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Em
linguagem chula e mentirosa - a expressão mais leve é que Lula teria levado
"um chute no traseiro dado por Hugo Chávez e seu fantoche boliviano, Evo
Morales" - a publicação dos Civita deveria se candidatar a receber algum
prêmio internacional na área de ficção. Lá pelas tantas é dito o seguinte:
"Morales expropriou ativos que pertencem ao povo brasileiro e rasgou, como
se não valessem nada, tratados negociados de Estado para Estado nos últimos
trinta anos". Primeiro, o decreto governamental não tem uma linha sequer
falando em desapropriação. Segundo, nenhum tratado foi rasgado. O que há é
uma renegociação em curso, comum em qualquer acordo. A matéria de capa desta
semana maltrata tanto as informações que não vale a pena perder tempo com
ela.

A "Folha de S. Paulo", tradicionalmente mais sóbria, busca pelo em ovo. A
manchete de domingo (7) é sensacional: "Bolívia já prepara desapropriação de
terras de brasileiros". É assim sem mais. No mundo encantado da grande
mídia, o pérfido governo de Evo Morales e seus asseclas, monitorados pelos
arqui-vilões Hugo Chávez e Fidel Castro, pensaram num plano diabólico só
para prejudicar brasileiros. Quando o espantado leitor avança até o caderno
de Economia, verifica ter sido vítima de uma pegadinha do jornal. Muito
jocosa, por sinal. O repórter Fabiano Maisonnave relata: "São
aproximadamente oito decretos e um projeto de lei, que têm a finalidade de
reverter ao Estado boliviano todas as terras que não cumprem uma função
econômica e social ou cujos títulos de propriedade tenham sido obtidos
fraudulentamente", disse à Folha o ministro de Desenvolvimento Rural,
Agropecuário e Meio Ambiente, Hugo Salvatierra. E vai adiante: "Isso
representará a recuperação de 11 a 14 milhões de hectares de terras, que
serão distribuídos a camponeses sem-terra, comunidades indígenas e
originárias e a todos os bolivianos que não possuem terra e estão dispostos
a trabalhá-la. Mas representará também a segurança jurídica para todos os
pequenos, médios e grandes proprietários e empresários que cumprem a função
socioeconômica, trabalham a sua terra e a possuem de maneira legal".

Ah, bom, então não é contra brasileiro? É contra grileiro? Mas quem se
importa? A rima é a mesma. É tudo festa! Esse pessoal da "Folha" é realmente
muito espirituoso.

RICUPERO PEDE PIQUES
O ex-ministro Ricupero é outro pândego. Pede a solução do caso, através da
"Associação de Arbitragem de Nova York, utilizando leis do Estado de Nova
York". Já o folclórico ex-chanceler Celso Lafer, aquele que tirou os sapatos
para entrar nos EUA, saiu-se com esta: "A tradição do Itamaraty sempre foi
de firmeza sem estridência, agora é de estridência sem firmeza". Se nos
lembrarmos do que foi a política externa do governo FHC, de aproximação com
o falido grupo da Terceira Via e com os retumbantes fracassos no terreno
comercial, torna-se necessário saber de que planeta Lafer fala.

A imprensa claramente quer sangue. Desejosa de fracionar a aliança entre
governos que rejeitaram a Alca e tentam outro tipo de integração, não
subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais. E cada vez mais se
parecerá com a direita venezuelana e seus repetidores encastelados na mídia.


"INTERESSES NACIONAIS"
Os meios de comunicação brasileiros precisam apenas avisar ao distinto
público que os defensores dos "interesses nacionais", cujos holerites eram
pagos pelo governo FHC, foram coniventes ou partícipes dos seguintes atos,
entre 1995 e 2002:

Primeiro, a aprovação da Lei 9478/1997, que acabou com o monopólio estatal
do petróleo e possibilitou a empresas estrangeiras explorar jazidas
brasileiras e a comercializar e exportar petróleo;

Segundo, a venda de 59% das ações da Petrobrás. Destes, 40 % foram
comercializados em Wall Street e 19 % foram passados a investidores e
especuladores brasileiros. Embora a maioria dos votos na direção da empresa
pertença ao Estado, tem sofrido pressões crescentes para não atender
prioritariamente os interesses do país, mas a de contentar seus sócios
privados. Houve aqui uma privatização por dentro.

E terceiro, o governo FHC assinou, em 1999, um contrato de fornecimento 30
milhões de metros cúbicos de gás, por 20 anos, com empresas multinacionais
que exploravam as reservas bolivianas. O Brasil consumia pouco mais da
metade deste volume. Houve intensa pressão internacional para que nosso país
mudasse sua matriz energética hídrica, possibilitando a produção de
eletricidade através de usinas térmicas. Na raiz desse fato estava a
privatização de nosso sistema elétrico. Mais caras e mais poluentes, a
instalação de termelétricas, no entanto, era de interesse das grandes
transnacionais do setor que acabaram vindo para o Brasil. Não é à toa que a
Enron, por exemplo, atuasse em duas frentes, na Bolívia e no Brasil, durante
esse período. O contrato é denominado "take or pay". A Petrobrás teve de
pagar pelo gás, mesmo sem utiliza-lo integralmente.

A imprensa e a direita têm repetido que a nacionalização do gás boliviano
enfraquece a integração dos países latino-americanos. Ao contrário. Uma
integração justa e sólida só será possível se for baseada em países
soberanos.

Mas a mídia não está aí para isso. Está para nos fazer pegadinhas. Muito,
mas muito engraçado, mesmo.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 06:21

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, May 15, 2006 12:23 AM
Subject: [ciencialist] P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da
Incerteza

> > > Manuel: "> Num debate científico, quando alguém suscita uma pergunta
> > > que põe em em xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da comunidade
> > > científica como um todo, já que, presume-se, estão todos os seus
> > > membros preocupados com a verdade "objetiva", e não na defesa de
> > > interesses particulares."

> > Alberto: "Apesar de estarmos ainda em maio, estou propenso a votar neste
> > como tendo sido o pensamento do ano de 2006 na Ciencialist."

> Homero: Embora eu tenda a concordar no sentido mais amplo, tenho algumas
> restrições. Em especial, como contraposição a minha alegação de que o onus
> da prova era de quem afirmava..:-)

Olá Homero:

Tenho a impressão que "prova" é um vocábulo muito forte. Obviamente deve
haver algum ônus para quem afirma alguma coisa, mas não concordo que deva
ser sempre o "ônus da prova". Digamos que seria o ônus de ter que apontar o
caminho para a sustentação ou não da afirmação. Enfim, se você concorda no
sentido amplo, e dado o teor do restante de sua msg, quero crer que você não
discorde com o meu posicionamento (ainda que não acompanhe o meu voto), sob
o risco de, ao contrário, ter de provar o que afirma ;-)), e isso não seria
nada fácil.

> Não me parece que nem o Manuel nem o Alberto defendem que "qualquer"
> alegação deva ter os mesmos recuros desviados para seu estudo, sem
> importar a probabilidade de existência, adequação ao conhecimento já
> produzido ou evidências de suporte. Portanto, ainda que sem limites para a
> ciência e a pesquisa, teorias criadas sem nenhuma base, teorias coerentes
> mas conflitantes com o atual conhecimento e teorias que derivam de
> conhecimento confiável, tem valores e pesos diferentes. Ou deveriamos
> colocar pesquisadores tanto em estudos sobre mecanismos biológicos do
> cancer, quanto em seres intraterrenos e sua tecnologia avançada.

De fato. Creio que se me fosse dado distribuir verbas entre duas correntes
de estudos, por exemplo, estudos voltados à desidratação infantil ou à
mortalidade por fome e estudos voltados ao esclarecimento da teoria das
cordas, eu ficaria bastante tentado a colocá-las nos extremos de uma escala
de valores, assim como 100 está para zero. Talvez por isso eu não possa ser
político e nem mesmo cientista profissional.

> Nada contra seres intraterrenos e sua tecnologia avançado, por favor, mas
> o onus de trazer ao menos evidências míninas sobre a existencia de seres
> intraterrenos antes de se aceitar a alegação e iniciar os estudos é de
> quem alega, pois não?

Mas quem está falando em seres intraterrenos? Se alguém introduziu algo
desse tipo aqui (duendes e outros bichos) foi você, quando respondeu ao João
com as seguintes palavras:

***** início da citação *****
Joao: " Pode, por exemplo, existir um campo ainda não descoberto que seja o
agente das informações emitidas pelo elétron do Alberto."

Homero: Pode ser também que um duende extradimensional nos traga essa
informação. Ou que Jesus surja e, como sabe, ele pode saber tudo, inclusive
onde está o elétron e qual a sua velocidade. Poder, pode. Quase tudo pode, e
o Unicórnio Cor de Rosa pode produzir um campo extra-quantico que permita,
pelo uso de seu chifre transdimensional, detectar o elétron sem alterar seu
momento.
***** final da citação *****

> Não usei o onus da prova no sentido jurídico, de escapar de acusações.
> Usei no sentido de dar peso a duas afirmações contraditórias, uma com
> enorme embasamento fático, evidencias, estudos, pesquisas, desdobramentos
> e previsões corretas, e outro sem nada disso. O onus de demonstrar que
> devemos abandonar a primeira e seguir a segunda é de quem afirma, nesse
> caso.

Neste caso diria que nenhum "ônus da prova" foi apresentado pelos autores
dessas teorias (que hoje você defende) quando elas ainda eram crianças (e
quero crer que nada disso surgiu até o momento atual). Quando muito, o que
esses autores fizeram foi "apontar o caminho para a sustentação ou não de
afirmações" contraditórias e que desafiavam tudo o que se sabia na época e
dotado de "embasamento fático, evidências, estudos, pesquisas,
desdobramentos e previsões corretas", ainda que não se conhecesse na época
explicações para pouquíssimos achados experimentais (por exemplo, o espectro
do corpo negro e o resultado da experiência MM, que hoje podem ser
explicáveis por uma física genuinamente newtoniana).

> Todos os membros da comunidade científica estando preocupados com a
> verdade "objetiva", mas tem ainda assim de determinar o que é verdade ou
> não. E tem de fazer isso a partir de evidências, provas, e o onus é de
> quem alega. Não significa que se vire as costas a toda alegação que
> pretenda refutar um conhecimento, nem que cientistas não possam produzir
> essas evidências, dentro do método científico. Não estou de forma alguma
> advogando que não se estude ou pesquise qualquer coisa, mas que, se um
> cientista alega algo, deve produzir as provas que sustentem essa
> afirmação.

Volto a dizer: o cientista teorizador não tem de arcar com nenhum ônus da
prova, como bem disse o Bulcão. Ele simplesmente tem de "apontar um
caminho", como bem assinalou Popper. Por exemplo, fazer previsões, tornar
sua teoria falseável. Aprovo também e totalmente o espanto denotado pelo
Bulcão nos seguintes termos: "Õnus da prova?! Pelamordedeus, estão querendo
transformar discussão científica em contenda jurídica!"

> Há, ou deve haver, uma diferença entre um cientista que prope uma nova
> teoria, que defende algo revolucionário até ou mesmo um amador capacitado
> e capaz como o Alberto, e milhares de crackpots que pululam pela rede e ao
> redor da comunidade científica. Ou não?

Claro que há, e a diferença lê-se nos escritos de Popper, ainda que não seja
nada que ele criou. Falseabilidade sempre existiu (em estatística estuda-se
isso como hipótese da nulidade), Popper apenas chamou a atenção para a sua
importância em ciência (antes de Popper isso também chegou a ser defendido
por Duhen e tantos outros *cientistas* estudiosos da filosofia da ciência).

> Toda vez que um cientista produz um estudo, experimento ou resultados,
> principalmente se revolucionarios ou novos, muitos outros cientistas se
> dispõe a refazer, reproduzir,e, se possível, refutar a descoberta,
> alegação ou estudo. E isso é legítimo. Se falharem, o novo estudo ou
> teoria se tornará mais forte e mais confiável.

Em teoria sim. Na prática a teoria é outra.

> Mas, para que isso se inicie, é preciso que alguém, primeiro, produza
> algo. Que apresente um estudo ou evidências. Ou seja, que satisfaça o onus
> da prova, não de forma definitiva, mas de alguma forma, que dispare o
> processo de reavalição, analise e reprodução. Apenas alegar algo não é
> suficiente.

Ninguém defendeu isso. Estou apenas dizendo que você não conseguirá *provar*
a tese de que "o ônus da prova deve ser de quem faz a afirmação". Ao dizer
que "alegar algo não é suficiente", você está nos fornecendo um caminho a
sugerir que aquele que afirma alguma coisa deve apresentar algo mais, mas
esse algo mais não pode ser a "prova", e você demonstra estar ciente disso
quando diz "não de forma definitiva". Ora, que raios de *prova não
definitiva* é essa!

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of Science
FROM: "Daniel Camara" <danielc@dcc.ufmg.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 09:29

Rodrigo, Oi

Como falei, o livro é realmente bom e tem MUITAS coisas legais,
principalmente se você tem interesse em autômatos celulares. Contudo o
marketing dele é ainda melhor.

Abraços...

Daniel

On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> Daniel,
>
> Obrigado pelos comentários. Ganhei o livro e, antes de começar a lê-lo,
> gostaria de ouvir opiniões..e ler tb !! Lendo sites na net pude perceber
> que há muitas críticas ao livro mas tb há muitos elogios....antes de ler, e
> tendo "fuçado" no site dele, devo confessar que tb fiquei com a impressão de
> que o cara é, realmente, um "show man"..mas acho que vou ler o livro de
> qualquer forma.
>
> Abraços,
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Daniel Camara" <danielc@dcc.ufmg.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, May 14, 2006 11:08 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A new kind of Science
>
>
> Tem coisas interessantes, aliás existem MUITAS coisas interessantes,
> mas o marketing dele é melhor que o próprio livro em sí.
>
> O Wolfram é um mais um "show man" que um matemático. Falo isto pois
> existem várias afirmações, relativamente fortes, no livro e sem uma
> prova consistente. Isto não é muito estilo de um bom matemático. Sem
> falar que o livro é dele, ele é o "dono da bola", mas várias das
> descobertas e constatações são trabalho de outros. Isto é meio (...)
> complicado, para dizer o mínimo.
>
> Um exemplo destas duas coisas é o autômato 110, capaz de computação
> universal. O livro simplesmente afirma isto sem uma prova formal. E a
> descoberta deste fato foi o trabalho de Matthew Cook, que trabalhava
> na Wolfran Research, na época. Só que o livro omite o fato de quem
> realmente chegou na prova que está lá, e que não é muito "formal", foi
> o Cook, não o Wolfram.
>
> Talvez este seja um problema meu, bom talvez não, certamente é. Mas
> quando vejo um cara que joga sujo, acho difícil gostar do trabalho
> dele. O livro é bom, isto não há dúvidas, mas o Wolfram é mais um
> matemático "experimental", se isto é possível :), que um matemático
> teórico. O trabalho dele com autômatos celulares é notável, mas ele
> tenta aferir uma importância maior ao trabalho DELE que ele realmente
> tem.
>
> Bom esta é a minha opinião. Mas se procurar no google vai achar uma
> pancada de páginas com críticas ao livro. Talvez elas sejam uma melhor
> e mais confiável fonte :).
>
> Abraços...
>
> Daniel Câmara
>
>
> On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> > Olá,
> >
> > Alguém já leu o livro "A new kind of scinece " ?
> > Se sim, o que acharam ?
> >
> > Segue link para o livro.
> >
> > http://www.wolframscience.com/
> >
> >
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> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> __________ NOD32 1.1531 (20060511) Information __________
>
> This message was checked by NOD32 antivirus system.
> http://www.eset.com
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of Science
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 10:08

[E]> o livro tá no site!
http://www.wolframscience.com/nksonline/toc.html

mas no meu micro deu um probleminha com os cookies...

Daniel Camara <danielc@dcc.ufmg.br> escreveu: Rodrigo, Oi

Como falei, o livro é realmente bom e tem MUITAS coisas legais,
principalmente se você tem interesse em autômatos celulares. Contudo o
marketing dele é ainda melhor.

Abraços...

Daniel

On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> Daniel,
>
> Obrigado pelos comentários. Ganhei o livro e, antes de começar a lê-lo,
> gostaria de ouvir opiniões..e ler tb !! Lendo sites na net pude perceber
> que há muitas críticas ao livro mas tb há muitos elogios....antes de ler, e
> tendo "fuçado" no site dele, devo confessar que tb fiquei com a impressão de
> que o cara é, realmente, um "show man"..mas acho que vou ler o livro de
> qualquer forma.
>
> Abraços,
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Daniel Camara" <danielc@dcc.ufmg.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, May 14, 2006 11:08 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A new kind of Science
>
>
> Tem coisas interessantes, aliás existem MUITAS coisas interessantes,
> mas o marketing dele é melhor que o próprio livro em sí.
>
> O Wolfram é um mais um "show man" que um matemático. Falo isto pois
> existem várias afirmações, relativamente fortes, no livro e sem uma
> prova consistente. Isto não é muito estilo de um bom matemático. Sem
> falar que o livro é dele, ele é o "dono da bola", mas várias das
> descobertas e constatações são trabalho de outros. Isto é meio (...)
> complicado, para dizer o mínimo.
>
> Um exemplo destas duas coisas é o autômato 110, capaz de computação
> universal. O livro simplesmente afirma isto sem uma prova formal. E a
> descoberta deste fato foi o trabalho de Matthew Cook, que trabalhava
> na Wolfran Research, na época. Só que o livro omite o fato de quem
> realmente chegou na prova que está lá, e que não é muito "formal", foi
> o Cook, não o Wolfram.
>
> Talvez este seja um problema meu, bom talvez não, certamente é. Mas
> quando vejo um cara que joga sujo, acho difícil gostar do trabalho
> dele. O livro é bom, isto não há dúvidas, mas o Wolfram é mais um
> matemático "experimental", se isto é possível :), que um matemático
> teórico. O trabalho dele com autômatos celulares é notável, mas ele
> tenta aferir uma importância maior ao trabalho DELE que ele realmente
> tem.
>
> Bom esta é a minha opinião. Mas se procurar no google vai achar uma
> pancada de páginas com críticas ao livro. Talvez elas sejam uma melhor
> e mais confiável fonte :).
>
> Abraços...
>
> Daniel Câmara
>
>
> On 5/14/06, Rodrigo Toledo <rodrigotoledo11@uol.com.br> wrote:
> > Olá,
> >
> > Alguém já leu o livro "A new kind of scinece " ?
> > Se sim, o que acharam ?
> >
> > Segue link para o livro.
> >
> > http://www.wolframscience.com/
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 12:01

Quem sabe resolver essa questão ... por aritmética?
Não vale consultar Bento de Jesus Caraça!!!!!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 13:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


OK. Se deus está comigo, quem estará contra mim? :-)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, May 12, 2006 11:20 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Essa foi minha solução, como a sua, apenas escrevi assim (para denotar o
caráter percentual):

(99-X)/(100-X)=98/100

X = 50

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de maio de 2006 13:22
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


Eu fiz o cálculo de maneira um pouco diferente:

h = número de homens = 99;
x = número de homens que devem sair;

(99 - x)/(100 - x) = 0,98;
x = 50.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 11, 2006 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: OT: Pequeno desafio matemático


"Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens.
Quantos homens devem sair para que a porcentagem de homens na sala
passe a ser 98%?"

99% são homens... como há 100 pessoas e quem não é homem é mulher ;-),
há 99 homens e 1 mulher, para a porcentagem de homens na sala ficar
98%, a única mulher representará 2% do total, logo o total de pessoas
será 50, serão 49 homens, como no começo haviam 99 homens, resta:

99-49= ????





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--
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Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/339 - Release Date: 14/05/2006




SUBJECT: SCIENTIFIC SECRETS (livro de 1861 - em inglês)
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
DATE: 15/05/2006 12:51

Como é um livro de 1861, cabe uma série de ressalvas. Mas não deixa de
ser interessante.
Esteban.

-----


I N T R O D U C T I O N
---------------------------

January 1990





One day, while raiding my parents attic, I came across some old books
we had enjoyed as children. "YOUNG'S DEMONSTRATIVE TRANSLATION OF
SCIENTIFIC SECRETS" being one of them. Everyone liked to look through the
old book to see the way things were done over one hundred and twenty five
years ago.
The problem, of course, was that the combination of age and frequent
handling were having a disastrous effect on the book's physical condition.
The solution was to copy the book so we could enjoy what it contained
without further damage to the original.
During the summer of 1987 my nephew (Bob Gravonic) and I copied it on
to my computer. It's been done as faithfully as possible. Obscure items
have been copied exactly as printed and many of the spellings which you
may attribute to copy mistakes are as they were originally printed.
While every effort has been made to ensure that what you now have is an
exact copy of the original text, we make no guarantees to this end. We
definitely do not encourage the use of the remedies or medicines listed in
the text for various ailments and diseases.
Some of the ingredients called for in many of the receipts may leave
you puzzled. Join the club. We don't know where to find "two scruples of
calomel" (No. 344) either. And we're sure the SPCA would have something
to say about pouring fresh melted butter in a horse's ears (No. 321).
My own favorite is number 509, the GOOD SAMARITAN PAIN KILLER which
begins with two quarts of 95% alcohol and one ounce of the oil of
turpentine.
Our family has had much enjoyment from this curious old book. We hope
you do to.




Paul Hubbs
Toronto, Ontario (Canada)
January 6, 1990












Y O U N G ' S

D E M O N S T R A T I V E T R A N S L A T I O N

O F

S C I E N T I F I C S E C R E T S ;

O R

A C O L L E C T I O N O F A B O V E

5 0 0 U S E F U L R E C E I P T S

O N A V A R I E T Y O F S U B J E C T S









T O R O N T O

P R I N T E D B Y R O W S E L L & E L L I S,

K I N G S T R E E T E A S T

----------

1 8 6 1








-------------------------------------------------------------------
ENTERED ACCORDING TO ACT OF PROVINCIAL LEGISLATURE, IN THE YEAR
OF OUR LORD ONE THOUSAND EIGHT HUNDRED AND SIXTY-ONE,
BY: DANIEL YOUNG,
IN THE OFFICE OF THE REGISTRAR OF THE PROVINCE OF CANADA
--------------------------------------------------------------------














I N T R O D U C T I O N

The object of the present work is clearly announced in its title. It is to
collect within a small compass the instructions of experimental knowledge
upon a great variety of subjects which relate to the present interests of
man. It contains above five hundred genuine and practical receipts, which
have been compiled by the publisher with extreme difficulty and expense. A
reference to the list of subjects which the work contains, will show that
the publisher's researches have been extensive, while a comparison of the
work with others of the same general character evinces patient labour, and
cannot fail to give it pre-eminence. While the track pursued is not new,
it is more thorough, and more easily followed than that marked out by any
previous compiler known to myself. The work contains not merely the
outlines on the subjects to which it refers, but, what appears to my own
mind one of its excellences, the full and clear explanations of these
subjects. To all classes of people, without exception, the work is of
great value. It is fit, on every account, that the publisher should be
encouraged in this production. The work is worthy the acceptance of all,
and one which every man may prize.


--------------------------------------------------------------







E R R A T A

Page 117, and seventh line from top, and page 60, third line from bottom,
says - tin of silver foil, they should be silver leaf.









Demonstrative Translation
of
SCIENTIFIC SECRETS

----------------






1. ORIENTAL PAINTING
Any bunch of roses or flowers, or any thing of the kind that you admire,
take the pattern of by placing them against a light of window glass, then
lay a piece of white paper over them, and through the latter you will see
the roses, &c. Now with a lead pencil take the pattern of the roses, &c.,
on the paper; when you have them all marked, cut then out with a scissors,
so that you have a complete pattern of them. Now take a piece of glass,
whatever size your pattern requires, stick the pattern on it with wafers,
then paint the glass all over, except where the pattern covers, with black
paint, composed of refined lampblack, black enamel, copel varnish and
turpentine, mixed. Now let this dry, then take off your patterns and paint
your roses, flowers, &c., with tube paints, mixed with demar varnish, so
that your roses, &c., may be, in a manner, transparent. Paint your large
roses red, some of the smaller ones yellow, or any colour to suit your
taste. Paint one side of the leaves a darker shade of green than the
other, which will make the picture appear as though the sun was shining on
it. When this painting is dry, take silver or gold foil, (gold is best,)
wrinkle it up in your hand then nearly straighten it, and cover the back
of the glass all over with it; over the large roses let the wrinkles be
larger, over the small ones smaller, &c.; then lay a piece of stiff paper,
the size of the glass, over the foil, and a piece of very thin board again
over this; have it framed in this manner and it is completed. You now have
one of the richest of paintings, which is commonly taught at a cost of $5.
You may buy all you require for this painting at the druggist's.

2. TRANSFER PAINTING ON GLASS
This is for transferring any picture plate you please to glass, to be
framed. First give the glass a coat of demar varnish; let it remain for
eight hours, or until dry; at this time have your picture thoroughly
soaked in warm water; then give the glass another coat of demar varnish,
and take the picture out of the water; then let it and the glass remain
for twenty minutes, by which time the water will be struck in from the
face of the picture, after which you will place the front of the picture
on the varnished glass, (avoiding wrinkles and spots of water,) press it
well on until every part is stuck fast, then carefully rub the paper all
away to a mere film; give the glass then, over this film, another coat of
demar varnish, which will make the film transparent; let it dry; then
place the glass, with the varnished side towards you, between you and the
light, and you will see the outlines of the picture quite distinctly; you
may then paint on the back with tube paints, mixed with a little demar
varnish to assist in drying, to suit your taste. For instance, if the
picture is that of a lady, you may paint the dress red, the shawl or cape,
as it may be, blue, the face flesh colour, (which colour may be made by
mixing a little red with white,) the bonnet scarlet, the shoes black; if
trees, have them green, &c. All you want for this painting you may also
buy at the druggist's. This painting is very simple and elegant, it is
commonly taught at a cost of $3. Try it, you cannot fail.

3. TRANSFER VARNISH
Take of Canada balsam 3 drachms; gum sandric 3 drachms; spirits of wine
1/2 pint. Dissolve the balsam and gum in the spirits of wine and it is
ready for use.

4. WHITE SPIRIT VARNISH - THE VERY BEST.
Take of gum sandrack 4 ounces; mastic 1 ounce; Elmi rosin 1/2 ounce;
Venice turpentine 1 ounce; alcohol 15 ounces. Digest in a bottle,
frequently shaking, till the gums are dissolved, and it is ready for use.

5. TRANSFER PAINTING ON WOOD
By this you may transfer any picture you please from paper to a cutter
back, or any other substance you please. Give the board three coats of
white spirit varnish, receipt No.4; damp the back of the print with strong
vinegar; give the front a very heavy coat of the transfer varnish, receipt
No.3; then press it on the board, avoiding creases; when perfectly dry and
fast, rub the paper away; the print is indelibly fixed; then varnish it
over as you would any other painting. This receipt has been commonly sold
for $5.

6. ELECTRO GOLD PLATING - NEW METHOD
Take 100 grams of laminated gold, mixed with 20 grams of hydrochloric
acid; 10 grams of nitric acid; the liquid thus composed is placed over a
moderate fire, and stirred constantly until the gold passes into the state
of chlorine; it is then allowed to cool. A second liquid is formed by
dissolving 60 grams of cyanide of potassium in 80 grams of distilled
waters; the two liquids are mixed together in a decanter and stirred for
20 minutes, and then filtered. Finally 100 grams of whiting, dry and
sifted, are mixed with 5 grams of pulverised supertartrate of potass; this
new powder is dissolved in a portion of the above described liquid, in
sufficient quantity to form a paste of the proper consistency to be spread
with a pencil on the article or part to be gilded. The superabundant
powder is then removed by washing and the article is beautifully gilded
with a heavy or light coat, according to the quantity of paste used. Grams
belong to French weights, four grams are a little more than one drachm.

ELECTRO SILVERING - NEW METHOD
10 grams of nitrate of silver are dissolved in 50 grams of distilled
water; then 25 grams of cyanide of potassium in 50 grams of distilled
water; the two liquids are mixed in a decanter, and stirred for 10
minutes; it is then filtered. Finally, 100 grams of sifted whiting are
mixed with 10 grams of pulverised supertartrate of potass and one gram of
mercury. This powder and dissolving liquid are used in the same manner as
in the above method of gold plating. These excellent methods of silvering
and gilding were discovered in June 1860, by the great French chemist
Baldooshong of Paris France. It is far superior to any other method ever
discovered, and will eventually take the place of all.

8. ELECTRO GOLD PLATING - USUAL METHOD
Take a $2 50c. piece of gold, and put it into a mixture of 1 ounce of
nitric and 4 ounces of muriatic acids, (glass vessels only are to be used
in this work,) when it is all cut dissolve 1/2 an ounce of sulphate of
potash in one pint of pure rain water, and mix the gold solution, stirring
well; then let stand and the gold will be thrown down; then pour off the
acid fluid, and wash the gold in two or three waters, or until no acid is
tasted by touching the tongue to the gold. Now dissolve one ounce of
cyanuret of potassium in one pint of pure rain water, to which add the
gold, and it is ready to use. Clear the article to be plated from all dirt
and grease with whiting and a good brush; if there are cracks it may be
necessary to put the article in a solution of caustic potash. At all
events every particle of dirt and grease must be removed; then suspend the
article in the cyanuret of gold solution, with a small strip of zinc cut
about the width of a common knitting needle, hooking the top over a stick
which will reach across the top of the vessel or bottle holding the
solution. If the zinc is too large the deposit will be made so fast that
it will scale off. The slower the plating goes on the better, and this is
arranged by the size if the zinc used. When not using the plating fluid
keep it well corked and it is always ready to use, bearing in mind that it
is poison as arsenic, and must be put high out of the way of children, and
labelled poison, although you need have no fear using it; yet accidents
might arise it its nature were not known.

9. ELECTRO SILVERING - USUAL METHOD
This is done every way the same as gold plating (using coin) except that
rock salt is used instead of the cyanuret of potassium to hold the silver
in solution for use, and when it is of the proper strength of salt it has
a thick curdy appearance, or you can add salt until the silver will
deposit on the article to be plated, which is all that is required. No
hesitation need be felt in trying these receipts, as they are obtained
from a genuine source, and are in every day use.

10. GOLD PLATING FLUID
Warm six ounces of pure rain water, and dissolve in it 2 ounces of cyanide
of potassium, then add a 1/4 ounce oxide of gold; the solution will at
first be yellowish, but will soon subside to white; then half fill a
bottle with whiting, fill it up with this solution and shake it well; you
may now take a piece of old cotton, wet it with the solution, rub it well
over brass, copper, &c., and it is nicely washed with gold.

11. SILVER PLATING FLUID
Dissolve one ounce of nitrate of silver, in crystal, in 12 ounces of soft
water; then dissolve in the water two ounces of cyanuret of potash; shake
the whole together and let it stand until it becomes clear. Have ready
some 1/2 ounce vials, and fill them half full of whiting, then fill up the
bottles and it is ready for use. The whiting does not increase the coating
powder - it only helps to clear the articles and save the silver fluid by
half filling the bottles. The above quantity of materials will cost about
$1.62c., so that the fluid will be about 3 cents a bottle. It is used in
the same way as the gold plating fluid.

12. QUICKSILVER PLATING FLUID
Take of quicksilver one ounce, one ounce nitric acid, one ten cent piece,
rain water 1/2 pint to a pint, put the three first articles into a tumbler
together; let them stand until dissolved, occasionally stirring, then add
the water, and it is ready for use. This is used in the same way as the
silver and gold plating fluid.

13. TO GILD STEEL
Pour some of the ethereal solution of gold into a wine-glass, and dip into
it the blade of a new penknife, lancet, razor, &c., withdraw the
instrument and allow the ether to evaporate, the blade will then be found
to be covered with a beautiful coat of gold; the blade may be moistened
with a clean rag or a small piece of very dry sponge dipped into the
ether, and the same effect will be produced.

14. TO GILD COPPER, BRASS, &c. - BY AN AMALGAM
The gilding of these inferior metals and alloys of them is effected by the
assistance of mercury with which the gold is amalgamated. The mercury is
evaporated while the gold is fixed by the application of heat, the whole
is then burnished of left mat in the whole or in part, according as
required.

15. GILDING GLASS AND PORCELAIN
Dissolve in boiling linseed oil an equal weight either of copal or amber,
and add as much oil of turpentine as will enable you to apply the compound
or size thus formed as thin as possible to the parts of the glass intended
to be gilt; the glass is to be placed in a stove till it is so warm as
almost to burn the fingers when handled. At this temperature the size
becomes adhesive, and a piece of leaf gold applied in the usual way will
immediately stick. Sweep off the superfluous portions of the leaf, and
when quite cold it may be burnished, taking care to interpose a piece of
india paper between the gold and the burnisher. It sometimes happens when
the varnish is not very good that by repeated washing the gold wears off;
on this account the practice of burning it in is sometimes had recourse
to; for this purpose some gold powder is ground with borax, and in this
state applied to the clean surface of the glass by a camel hair pencil;
when quite dry the glass is put into a stove, heated to about the
temperature of an annealing oven, the gum burns off; and the borax, by
vitrifying, cements the gold with great firmness to the glass, after which
it may be burnished.
The gilding upon porcelain is in like manner fixed by heat and the use of
borax, and this kind of ware, being neither transparent nor liable to
soften, and thus to be injured in its form in a low red heat, is free from
the risk and injury which the finer and more fusible kinds of glass are
apt to sustain from such treatment. Porcelain and other wares may be
platinized, silvered, tinned, or bronzed, in a similar manner.










16. GILDING THE EDGES OF PAPER
The edges of the leaves of books and letter paper are gilded whilst in a
horizontal position in the bookbinder's press or some arrangement of the
same nature, by first applying a composition formed of four parts of
Armenian-bole and one of candied sugar, ground together with water to a
proper consistence, and laid on by a brush with the white of an egg. This
coating, when nearly dry is smoothed be the burnisher, it is then slightly
moistened by a sponge dipped in clean water and squeezed in the hand; the
gold leaf is now taken up on a piece of cotton from the leathern cushion
and applied on the moistened surface; when dry it is to be burnished by
rubbing the burnisher over it repeatedly from end to end, taking care not
to wound the surface by the point.

17. PROFESSOR WORTS' AMALGAM FOR SILVERING
This is the only means yet discovered for silvering iron directly, yet it
is not so lasting as some of the other processes. Take quicksilver and the
metal potassium, equal parts by volume, put them together in a tumbler,
and if both metals be good there will be a brisk ebullition, which
continues until an amalgam of the two is formed, then add as much
quicksilver as there is of the amalgam; let it work till thoroughly mixed,
and it is ready for use. This amalgam you may apply with a cloth to any
metal, even iron, though it be a rusty bar, and you have it neatly
silvered over.

18. FOR COPPERING IRON
This is the latest method, and that now in use. To a solution of sulphate
of copper, add a solution of ferrocyanide of pottasium, so long as a
precipitate continues to be formed. This is allowed to settle, and the
clear liquor being decanted the vessel is filled with water, and when the
precipitate settles the liquor is again decanted, and continue to repeat
these washings until the sulphate of potash is washed quite out; this is
known by adding a little chloride of barium to a small quantity of the
washings, and when there is no white precipitate formed by the test, the
precipitate is sufficiently washed. A solution of cyanide of potassium is
now added to this precipitate until it is dissolved, during which process
the solution becomes warm by the chemical re-action which takes place. The
solution is filtered, and allowed to repose all night. If the solution of
cyanide of potassium that is used is strong, the greater portion of the
ferrocyanide of potassium crystalises in the solution, and may be
collected and preserved for use again. If the solution of cyanide of
potassium used to dissolve the precipitate is dilute, it will be necessary
to condense the liquor by evaporation to obtain the yellow prussiate in
crystals. The remaining solution is the coppering solution; should it not
be convenient to separate the yellow prussiate by crystallization, the
presence of that salt in the solution does not deteriorate it nor
interfere with its power of depositing copper.







19. PECULIARITIES IN WORKING CYANIDE OF COPPER SOLUTION
The true composition of the salts thus formed by copper and cyanide of
potassium has not yet been determined, but their relations to the battery
and electrolyzation are peculiar. The solution must be worked at a heat
not less than from 150~ to 200~ Farenheit (that is not quite as hot a
boiling water, which is 212~ Farenheit.) All other solutions we have tried
follow the laws, that if the electricity is so strong as to cause gas to
be evolved at the electrode, the metal will be deposited in a sandy or
powdered state, but the solution of cyanide of copper and potassium is an
exception to these laws, as there is no reguline deposit obtained unless
gas is freely evolved from the surface of the article upon which the
deposit is taking place. As this solution is used hot, a considerable
evaporation takes place, which requires that additions be made to the
solution from time to time. If water alone be used for this purpose it
will precipitate a great quantity of the copper as a white powder, but
this is prevented by dissolving a little cyanide of potassium in the water
at the rate of 4 ounces to the gallon. The vessels used in factories for
this solution are generally of copper, which are heated over a flue or in
a sand-bath, the vessel itself serving as the positive electrode of the
battery; but any vessel will suit if a copper electrode is employed when
the vessel is not of copper.

20. PREPARATION OF IRON FOR COATING WITH COPPER
When it is required to cover an iron article with copper, it is first
steeped in hot caustic potash or soda to remove any grease or oil. Being
washed from that it is placed for a short time in diluted sulphuric acid,
consisting of about one part acid to 16 parts of water, which removes any
oxide that may exist. It is then washed in water and scoured with sand
till the surface is perfectly clean, and finally attached to the battery
and immersed in the cyanide solution. All this must be done with despatch
so as to prevent the iron combining with oxygen. An immersion of five
minutes duration in the cyanide solution is sufficient to deposit upon the
iron a film of copper, but it is necessary to the complete protection of
the iron that it should have a considerably thick coating, and as the
cyanide process is expensive, it is preferable when the iron has received
a film of copper by the cyanide solution, to take it out, wash it in
water, and attach to it a simple cell or weak battery, and put it into a
solution of sulphate of copper. If there is any part not sufficiently
covered with copper by the cyanide solution, the sulphate will make these
parts of a dark colour, which a touch of the finger will remove. When such
is the case, the article must be taken out, scoured, and put again into
the cyanide solution till perfectly covered. A little practice will render
this very easy. The sulphate solution for covering iron should be prepared
by adding it by degrees a little caustic potash, so long as the
precipitate formed is re-dissolved. This neutralizes a great portion of
the sulphuric acid, and thus the iron is not so readily acted upon. When
the iron is thus coppered, proceed to silver it in the manner recommended
for silvering according to receipt No.9; or if you want to put a very
heavy coating of silver on it, make use of a strong battery.










21. SOLDERING FLUID
For mending articles of tin, iron, zinc, copper, and almost all other
metals. Take 2 fl. ounces of muriatic acid, add zinc till bubbles cease to
rise, add 1/2 a teaspoonful of sal ammoniac and 2 ounces of water. Damp
the part you wish to solder with this fluid, lay on a small piece of lead,
and with a piece of hot iron or soldering iron solder the part.

22. SOLDER FOR TIN
Take of pewter 4 parts, tin 1 part, bismuth 1 part; melt them together.
Resin is used with this solder.

23. COLD METHOD OF SILVERING IRON WITH SILVER-PLATE
Polish the iron toy wish to silver, then damp it over with soldering fluid
(receipt No.21) When this is done give it a coat of No.22 solder. This is
done by laying a piece of cold solder on the iron, and spreading it over
with a heated soldering iron, when by this means you get the iron nicely
plated with solder, then lay on your silver-plate evenly, and gently rub
it over with the heated soldering iron, and it will become firmly united
with the solder as the solder is with the iron, so that you have the iron
beautifully plated with silver with very little cost or trouble.

24. HOT METHOD OF SILVERING IRON WITH SILVER-PLATE
First polish the iron you wish to silver, wet it well over with No.21
soldering fluid; then having procured that kind of silver-plate which is
tin on one side and silver on the other, place it evenly on, with the
tined side next to the iron, then place it on the fire until the
silver-plate melts down, then at once take it from the fire, and it will
be firmly attached to the iron, and will be excellent plate; yet No.23,
the cold method, is to be preferred in most cases.

25. SILVERING LOOKING-GLASSES WITH QUICKSILVER
Take a piece of marble or some other substance very smooth, true, and
level, lay on this the glass you wish to silver, then make a ridge of
putty on the marble against the edge of the glass all round it, so that
you can pour quicksilver on the glass until it is all covered over, and
will be prevented from running off by the ridge of putty; an inch or two,
or three outside this ridge make another of putty; then cover the
quicksilver on the glass all over with tin-foil, and press it firmly but
cautiously against the glass until you have squeezed out all the
quicksilver you can. while you press this you may remove part of the first
ridge of putty to give the quicksilver a chance of escape. When it is well
pressed against the glass there will be an amalgam formed of the tin-foil
and the quicksilver that is left, which will firmly adhere to the glass.
By this means you have a very beautiful and cheap looking-glass; the
quicksilver that escapes, being saved by the second ridge of putty, may be
used again.







26. SILVERING LOOKING-GLASSES WITH PURE SILVER
Prepare a mixture of 3 grains of ammonia, 60 grains of nitrate of silver,
90 minims of spirits of wine, 90 minims of water; when the nitrate of
silver is dissolved, filter the liquid and add a small quantity of sugar
(15 grains) dissolved in 1 1/2 oz. of water, and 1 1/2 oz. of spirits of
wine. Put the glass into this mixture, having one side covered with
varnish, gum, or some substance to prevent the silver being attached to
it. Let it remain for a few days and you have a most elegant
looking-glass, yet it is far more costly than the quicksilver.

27. PATENT BURNING FLUID
To 1 gallon of 95 per cent. alcohol, add 1 quart of camphene oil; mix and
shake well, and if transparent it is fit for use, if not, add sufficient
alcohol, shaking it well, to bring it to the natural colour of the
alcohol. It may be coloured to suit the fancy by adding a little tincture
of golden seal, or any other colouring drug. This receipt has been sold
for $10.

28. BURNING FLUID
Take 4 quarts alcohol, and 1 quart spirits of turpentine; mix well
together, and it is ready for use.

29. NON-EXPLOSIVE BURNING FLUID
Take 1 gallon 44 proof alcohol, 1 quart camphene, 3 oz. of alum
pulverized, 1/2 oz. camphor gum, 65 drops cuicuma; mix all together and
let it stand 12 hours, and it is ready for use.

30. VINEGAR IN THREE DAYS WITHOUT DRUGS
Take 2 barrels and saw one of them in two in the centre, and put one-half
on the top, and the other at the bottom of the whole barrel, (or you may
use three whole barrels if you like.) The middle barrel is to be filled
with maple, beech, of baswood shavings, which are to be planed from the
edge of boards only two or three feet long, which allows the shavings to
roll, and prevents them form packing tight, and also allows air to
circulate through them, which is admitted through a number of inch holes,
which are to be made near the bottom of the barrel and just above the
faucet, which lets the vinegar run into the tub below. The top tub has its
bottom pierced with small bit holes, having several threads of twine
hanging in them to conduct the vinegar evenly over the top of the shavings
in the middle of the barrel. Air must be permitted to pass out between the
top tub and barrel, which comes in at the holes in the bottom. The
shavings which fill the barrel must be soaked three or four days in good
vinegar before they are put in. When thus arranged, for every gallon of
water use 1/2 lb. of sugar; (that you get from molasses barrels does vary
well.) If you wish to make vinegar from whiskey, put in 4 gallons of water
to 1 gallon of whiskey; and if from cider, put in one-third water, and
fill the top tub with this fluid, putting 1 pint good yeast to each barrel
making; and have the holes with threads or twine so arranged that it will
run through every twelve hours; and dip or pump up with a wooden pump
every night or morning, and three days will make good substantial vinegar,






which will keep and also improve by age. Some use only 1 gallon of whiskey
to 7 gallons of water. This accounts for so much poor vinegar. Make good
vinegar, it will pay you. If a few gallons of water if made boiling hot so
as to warm the whole of a gentle warmth, it will make faster than if used
cold. This must be done in cool weather, and the room also should be kept
warm. For families, small kegs will do, but for manufacturers large casks
are best. Many make vinegar by just putting fluid into the barrels of
shavings, soaked as directed above, and do not let it run through, but let
it stand in the shavings till sour; but it does not work fast enough for
manufacturers. It will do where only a small amount is needed, keeping the
same strength of fluid as for the other plan, which is best. Two or three
years ago, this receipt was sold for from $50 to $150. If vinegar is made
from whiskey, it will have a more beautiful color if 5 or 6 lbs. of sugar
is put into each barrel, of course keeping the same proportions of water
as though only one kind was used. The shavings will last the whole season.

31. CUBA HONEY
Good brown sugar 11 lbs., water 1 quart, old bee honey in the comb 2 lbs.,
cream tartar 50 grains, gum arabic 1 oz., oil of peppermint 5 drops, oil
of rose 2 drops, mix and boil two or three minutes and remove from the
fire, have ready strained one quart of water, in which a table-spoonful of
pulverized slippery elm bark has stood sufficiently long to make it ropy
and thick life honey, mix this into the kettle with egg well beat up, skim
well in a few minutes, and when a little cool, add two pounds of nice
strained bees' honey, and then strain the whole, and you will have not
only an article which looks and tastes like honey, but which possesses all
its medicinal properties. It has been shipped in large quantities under
the name of Cuba honey. It will keep fresh and nice for any length of time
if properly covered.

32. EXCELLENT HONEY
Take 5 lbs. of good common sugar, two pounds of water, gradually bring to
a boil, skimming well, when cool, add 1 lb. bees' honey, and 4 drops of
peppermint. If you desire a better article use white sugar and 1/2 lb.
less water, and one half pound more honey.

33. GUNPOWDER
Take pulverized saltpetre, moisten it, and subject it to the action of a
slow fire until completely dried and granulated, of this take 75 parts,
purified sugar 12 and a-half parts, moisten and grind together till
completely blended, which will require several hours, pulverize on heaters
till dried.

34. EXCELLENT MATCHES
The ends of the tapers or wood should be very dry, and then dipped in hot
melted sulphur and laid aside to dry; then take 4 parts of glue, dissolve
it and while hot add one part of phosphorus, and stir in a few spoonsful
of fine whiting to bring to the proper thickness. This preparation should
be kept hot by being suspended over a lamp, while dipping the wood or
tapers. Colour the mixture by adding a little vermillion, lamp black or
prussian blue; be careful not to ignite the compound while dipping.






35. FIRE AND WATER-PROOF CEMENT
To half a pint of milk add half a pint of vinegar to curdle it; then
separate the curd from the whey, and mix the whey with 4 or 5 eggs;
beating the whole well together; when it is well mixed, add a little
quick-lime through a sieve, until it has acquired the consistence of a
thick paste. This is a prime article for cementing marble, in or out of
the weather. It is excellent for broken vessels, &c.

36.FRENCH CHEMICAL SOAP
Take 5 lbs. castile soap, cut fine, 1 pint alcohol, 1 pint soft water, 2
ounces aquafortis (if for black cloth 1/2 ounce of lampblack,) 2 ounces
saltpetre, 3 ounces potash, 1 ounce camphor, 4 ounces cinnamon in powder.
Fist dissolve the soap, potash, and saltpetre by boiling, then add all the
other articles, and continue to stir until it cools, then pour it into a
box, let it stand 24 hours, and cut it into cakes. It is used for taking
grease, stains, and paints from cloth, wood, &c. This receipt has
frequently sold for $10.

37. BLACK INK WITHOUT SEDIMENT
This ink is not injured by frost - is a beautiful article, and only costs
5 cents. per gallon, and is sold for from $1 to $3.
Take 1 lb. logwood, 1 gallon soft water, simmer in an iron vessel for one
hour, then dissolve in a little hot water 24 grains bychromate of potash,
and 12 grains prussiate of potash, and stir into the liquid while over the
fire, then take it off and strain it through fine cloth. This ink is a jet
black flows freely from the pen and will stand the test of oexylic acid.

38. INDELIBLE INK
1 inch of the stick of the nitrate of silver dissolved in a little water,
and stirred into each gallon of the above, makes first rate indelible ink
for cloth. Judge what indelible ink costs.

39. INDELIBLE INK
Nitrate of silver 1 1/2 oz., dissolved in liquor ammonia fortisine 5 1/2
oz., orchil for colouring 3/4 oz., gum mucilage 12 oz., mix the two
latter, then mix them with the two former, and it is ready to use.

40. WRITING FLUID OR BLACK COPYING INK
Take two gallons of rain water and put into it gum arabic 1/4 lb., brown
sugar 1/4 lb., clean copperas 1/4 lb., powdered nut galls 3/4 lb., mix and
shake occasionally for ten days and strain. If needed sooner, let it stand
in an iron kettle until the strength is obtained. This ink can be depended
on for deeds or records, which you may want someone to read hundreds of
years to come. Oexylic acid 1/4 oz., was formerly put in, but as it
destroys the steel pens, and does just as well without it - it is now
never used.

41. BEST INK POWDER
This is formed of the dry ingredients for ink, powdered and mixed. Take
powdered galls one pound, powdered green vitriol half a pound, powdered
gum 4 ounces, mix all together, put it up into 2 ounce packages, each of
which will make a pint if ink.







42. BEST RED INK
Take of best carmine (nakarot) 2 grains, rain water 1/2 ounce, water of
ammonia 20 drops, add a little gum arabic, and it is in a few minutes
ready for use.

43. YELLOW INK
Dissolve alum in saffron water to whatever shade of yellow you please. It
makes a beautiful ink.

44. BLUE INK
Take Prussian blue, and oexylic acid, in equal parts, powder finely, and
add soft water to bring it to a soft paste, and let it stand for a few
days, then add soft water to the desired shade of colour; add a little gum
arabic to prevent spreading.

45. GOLDEN INK
Take some white gum arabic, reduce it to an impalpable powder in a brass
mortar, dissolve it in strong brandy, and add a little common water to
render it more liquid, provide some gold in a shell, which must be
detached in order to reduce it to a powder, when this is done moisten it
with the gum solution, and stir the whole with a small hair brush, or your
finger, then leave it for a night that the gold may be better dissolved.
If the composition becomes dry during the night, dilute it with more gum
water in which a little saffron has been infused, but take care that the
gold solution be sufficiently liquid to flow freely in a pen; when the
writing is dry polish it with a dry tooth.

46. WHITE INK FOR WRITING ON BLACK PAPER
Having carefully washed some egg shells remove the internal skin and grind
them on a piece of porphyry, then put the powder in a small vessel of pure
water, and when it has settled at the bottom, draw off the water and dry
the powder in the sun. This powder must be preserved in a bottle; when you
want to use it put a small quantity of gum ammoniac into distilled
vinegar, and leave it to dissolve during the night, next morning the
solution will appear exceedingly white, and if you then strain it through
a piece of linen cloth, and add to it the powder of egg shells in
sufficient quantity, you will obtain a very white ink.

47. SECRET INK FOR YOUNG LADIES AND GENTS
Take a drachm of clean rain water, put into it, in a clean vial, 10 or 12
drops of pure, clean sulphuric acid, and it is ready for use; write with
this using a clean quill pen on letter paper, and when dry you can see no
mark at all, then hold it to a strong heat and the writing becomes as
black as jet. If you want to write to a young lady or gentleman, as the
case may be, and fearing that the letter might be opened before she or he
gets it, write with common black ink something of no importance, then
between the lines write what you want to say with the secret ink. The
person to whom you are writing must understand the scheme so that she or
he may hold it to the heat and thereby make the writing visible.






48. CIDER WITHOUT APPLES
To each gallon of cold water put 1 lb. common sugar, 1/2 ounce of tartaric
acid, one tablespoonful of yeast, shake well, make in an evening and it
will be fit for use next day. I make in a keg a few gallons at a time,
leaving a few quarts to make into next time, not using yeast again until
the keg needs rinsing. If it gets a little sour, make a little more into
it or put as much water with it as there is cider and put it with the
vinegar. If it is desired to bottle this cider by manufacturers of small
drinks, you will proceed as follows: put in a barrel 5 gallons of hot
water, 30 lbs. of brown sugar, 3/4 lb. of tartaric acid, 25 gallons of
cold water, 3 pints of hop or brewer's yeast, work into paste with 3/4 lb.
of flower, and one pint water will be required in making this paste; put
all together in a barrel which it will fill and let it work 24 hours, the
yeast running out at the bung all the time by putting in a little
occasionally to keep it full; then bottle, putting in two or three broken
raisins to each bottle, and it will nearly equal champagne.

49 SPRUCE OR AROMATIC BEER
Take 3 gallons of water, 2 1/2 pints molasses, 3 eggs well beaten, 1 gill
yeast, put into two quarts of the water boiling hot, put in 50 drops of
any oil you wish the flavour of, or mix one ounce each, oil sarsafras,
spruce, and wintergreen; then use the 50 drops. For ginger flavour take 2
ounces ginger root bruised and a few hops, and boil for 30 minutes in one
gallon of the water, strain and mix all; let it stand 2 hours and bottle,
using yeast, of course, as before.

50. LEMON BEER
To make 20 gallons, boil 6 ounces of ginger root bruised, 1/4 lb.
cream-tartar for 20 or 30 minutes in 2 or 3 gallons of water; this will be
strained into 13 lbs. of coffer sugar on which you have put 1 oz. oil of
lemon and six good lemons all squeezed up together, having warm water
enough to make the whole 20 gallons, just so you can hold your hand in it
without burning, or some 70 degrees of heat; put in 1 1/2 pint hops or
brewer's yeast worked into paste as for cider, with 5 or 6 oz. of flower;
let it work over night, then strain and bottle for use. This will keep a
number of days.

51. PHILADELPHIA BEER
Take 30 gallons of water, brown sugar 20 lbs., ginger root bruised 1/4
lb., cream tartar 1 1/4 lb., carbonate of soda 3 ounces, oil of lemon 1
teaspoonful, put in a little alcohol, the white of 10 eggs well beaten,
hops 2 ounces, yeast one quart. The ginger root and hops should be boiled
for 20 or 30 minutes in enough of the water to make all milk warm; then
strain into the rest, and the yeast added and allowed to work itself clear
as the cider and bottled.

52. SILVER TOP DRINK
Take of water 3 quarts, white sugar 4 lbs., oil of lemons one teaspoonful,
white of 5 eggs, beaten with one teaspoonful of flour; boil to form syrum,
then divide into equal parts, and to one add 3 ounces of tartaric acid,
and to the other part 4 oz. of carbonate of soda, then take two thirds of
a glass of water, and put in a spoonful of each of the syrups, more or
less, according to the size of the glass.






53. DIRECTIONS FOR MAKING SODA DRINKS
In getting up any of the soda drinks which are spoken of hereafter it will
be preferable to put about 4 oz. of carbonate (sometimes called
supercarbonate) of soda into one pint of water, and shake when you wish to
make a glass of soda, and pour from this into the glass until if foams
well instead of using dry soda as directed.

54. IMPERIAL CREAM NECTAR
Part 1st. - Take 1 gallon water, 6 lbs. loaf sugar, 6 ounces tartaric
acid, gum arabic 1 oz.
Part 2nd. - Take 4 teaspoonsful of flour, the whites of four eggs beat
finely together, then add 1/2 pint of water. Heat the first part until it
is blood warm, then put in the second, boil 3 minutes and it is done.
Directions. - To 3 tablespoonfuls of the syrup in a glass half or two
thirds full of water add one third of a teaspoonful of carbonate of soda
made fine, stir well, and drink at your leisure.

55. A SUPERIOR GINGER BEER
Take of sugar 10 lbs., lemon juice 9 oz., honey 1/2 lb., bruised ginger
root 11 oz., water 9 galls., yeast 3 pints, boil the ginger in the water
until the strength is all extracted, which you may tell be tasting the
root, then pour it into a tub, throwing the roots away, let it stand until
nearly luke warm, then put in all the rest of the ingredients, stir well
until all dissolved, cover it over with a cloth, and if it be in the
evening, let it remain until next morning, then strain through cloth, and
bottle it, and in a short time it will be fit for use. Some use less
sugar, and some less lemon juice, to make it with less expense; but it is
not so elegant a drink as this.

56. GINGER POP No. 1
Take of water 5 1/2 galls., ginger root bruised 3/4 lb., tartaric acid 1/2
oz., white sugar 2 1/4 lbs., the whites of 3 eggs well beat, a small
teaspoonful of oil of lemon, yeast 1 gill; boil the root for 30 minutes in
1 gallon of the water, strain off, and put the oil in while hot, mix all
well, make over night, in the morning skim, and bottle, keeping out
sediment.

57. GINGER POP No. 2
Take best white Jamaica ginger root bruised 2 oz., water 6 quarts, boil 20
minutes and strain, then add cream tartar 1 oz., white sugar 1 lb.; put on
the fire, then stir until all the sugar is dissolved; then put into an
earthen jar, now put in tartaric acid 1/4 oz., and the rind of 1 lemon,
let it stand until 70 degrees of Fahrenheit, or until you can bear your
hand in it with comfort, then add two tablespoonsful of yeast, stir well,
bottle for use, and tie the corks; make a few days before it is wanted for
use.

58. YEAST
Take a good single handfull of hops, and boil for 20 minutes in 3 pints of
water, then strain, and stir in a teacupful of flour, a tablespoonful of
sugar, and a teaspoonful of salt; when a little cool put in 1 gill of
brewer's yeast, and after four or five hours cover up, and stand in a cool
place for use; make again from this unless you let it get sour.








59. SODA SYRUPS
Take of loaf or crushed sugar 8 lbs., pure water 1 gall., gum arabic 1
oz., mix in a brass or copper kettle, boil until the gum is dissolved,
then skim and strain through white flannel, after which add tartaric acid
5 1/2 oz., dissolved in hot water. To flavour use extract of lemon,
orange, rose, sarsaparilla, strawberry, &c., 1/2 oz., or to your taste. If
you use the juice of lemon, add 1 1/2 lbs., of sugar to a pint; you do not
need any tartaric acid with it; now use 2 or 3 tablespoonsful of syrup to
3/4 of a tumbler of water, and 1/3 teaspoonsful of supercarbonate of soda
made fine, stir well and be ready to drink; the gum arabic, however, holds
the carbonic acid so it will not fly off so readily as common soda. For
soda fountains, 1 oz., of supercarbonate of soda is used to 1 gallon of
water. for charged fountains no acids are needed in the syrups.

60. MINERAL WATER
Epsom salts 1 oz., cream tartar 1/2 oz., tartaric acid 1/4 oz., loaf sugar
1 lb., oil of birch 20 drops; put 1 quart boiling water on all these
articles, and add 3 quarts of cold water to 2 tablespoonsful of yeast; let
it work 2 hours and then bottle.

61. IMPROVED ENGLISH STRONG BEER
If you have malt use it, if not, take 1 peck of barley, and put it into a
stove oven, and steam the moisture from them, grind coarsely, and pour
into them 3 1/2 gallons of water, at 170 or 172 degrees. (If you use malt
it does not need quite so much water, as it does not absorb so much as the
other. The tub should have a false bottom with many gimblet holes to keep
back the grain.) Stir them well and let stand 3 hours and draw off, put on
7 gallons more water at 180 or 182 degrees, stir well, let stand 2 hours
and draw off, then put 1 gallon or 2 of cold water, stir well and draw
off; you should have about 5 or 6 gallons; mix 6 lbs., coarse brown sugar
in equal amount of water, add 4 oz. of good hops, boil for 1 1/2 hour; you
should have from 8 to 10 gallons when boiled; when cooled to 80 degrees,
put in a teacupful of good yeast and let it work 18 hours covered with a
sack. Use sound iron-hooped kegs, or porter bottles, bung or cork tight,
and in two weeks it will be good sound beer, nearly equal in strength to
London porter, or good ale, and will keep a long time.

62. SANGAREE
Take wine, ale, or porter, 1/3, and 2/3 water, hot, or cold, according to
the season of the year,loaf sugar to the taste with nutmeg.

63. GINGER WINE
Put 1 oz. good ginger root bruised in 1 quart of 95 per cent. alcohol, let
it stand 9 days, and strain, add 4 quarts of water, and 1 lb. of white
sugar, dissolved in hot water, 1 pint port wine to this quantity, for what
you retail at your own bar makes it far better; colour with tincture of
saunders to suit; drink freely of this hot on going to bed, when you have
a bad cold, and in the morning you will bless ginger wine.







64. HOP BEER
Take of hops 6 oz., molasses 5 quarts, boil the hops in water till the
strength is out, strain them into a 30 gallon barrel, add the molasses and
a teacupful of yeast, and fill up with water, shake it well and leave the
bung out until fermented, which will be in about 24 hours; bung up, and it
will be fit for use in about 3 days. A most excellent summer drink,
smaller quantities in proportion.

65. USQUEBAUGH OR IRISH WHISKEY
Best brandy 1 gallon, stoned raisins 1 lb., cinnamon, cloves, nutmeg, and
cardamom, each 1 oz., crushed in a morter, saffron 1/2 oz., or the rind of
1 Seville orange, and a little sugar candy; shake these well, and it is
ready for use in 14 days.

66. ICE CREAM
Add a little rich sweet cream, and 1/2 lb. of loaf sugar to each quart of
cream or milk; if you cannot get cream the best imitation is to boil a
soft custard; 6 eggs to each quart of milk, (eggs well beaten); or another
way, boil a quart of milk, and stir into it, while boiling, a
tablespoonful of arrow-root, wet with cold milk, then cool stir in the
yolk of one egg, to give a rich colour; five minutes boiling is enough for
either plan; put the sugar in after they cool, keep the same proportions
for any amount desired. The juice of strawberries, or raspberries, give a
beautiful colour and flavour to ice creams; or about 1/2 oz. of the
essence or extracts to a gallon, or to suit the taste. Have your ice well
broken, add 1 quart of salt to a bucket of ice, then place in this the
vessel containing your cream, and about one half hour's constant stirring
and occasional scraping down and beating together will freeze it.

67. CHICAGO ICE CREAM
Irish moss soaked in warm water about an hour, and rinsed well to clear it
of a certain foreign taste, then steep it in milk, keeping it just at the
point of boiling or simmering for an hour, or until a rich yellow colour
is given to the milk, without cream or eggs; 1 or 1 1/2 oz. of moss is
enough for a gallon of cream, and this will do to steep twice. Sweeten and
flavour as other cream.

68. CREAM SODA
Loaf sugar 10 lb., water 3 gills, mix, and warm gradually, so as not to
burn, good rich cream 2 quarts, extract vanilla 1 1/2 oz., extract nutmeg
1/4 oz., and tartaric acid 4 oz.; just bring to a boiling heat; for if you
cook it any length of time it will crystallize. Use 4 or 5 spoonsful of
this syrup instead of 3, as in other syrups; put 1/3 teaspoonful of soda
to a glass, if used without fountain. For charged fountains no acid is
used.

69. LEMON SYRUP
Take of the juice of lemons one pint, white sugar one and a half pound,
and a little of the peel. Mix and boil a few minutes, strain, and when a
little cool, bottle, and cork, for use.











70. ORANGE AND RASPBERRY SYRUPS
Take of the juice of either, as the case may be, one pint; white sugar one
and a half pound. If it be orange a little of the peel; tartaric acid 4
oz. Mix and boil a few minutes; strain, and when a little cool, bottle and
cork for use. When to be drank, mix three or four tablespoonsful of syrup
with three quarters of a glass of water, and add a teaspoonful of soda. If
water be added to the syrup it will not keep well.

71. PURE WINE
Take three pounds of nice raisins free of stems, cut each one in two or
three pieces, put them into a stone jug with one gallon pure soft water,
let them stand two weeks uncovered, shaking occasionally (put in a warm
place in winter,) strain through three or four thicknesses of woollen, or
filter; colour with burned sugar; bottle and cork for use. For saloon
purposes, add one pint of good brandy. The more raisins the better the
wine, not exceeding 5 lbs.

72 PURE WINE VINEGAR
This is made by putting the same quantity of water on the above raisins,
after the wine is poured off, as at first for making wine, and standing
the same length of time, in the same way.

73. PORT WINE
Take 42 gallons of worked cider, 12 gallons of good port wine, 3 gallons
good brandy, 6 gallons pure spirits. Mix together. Elder-berries and
sloes, or fruit of the black hawes, make a fine purple colour for wines.

74. CHAMPAGNE WINE
Take of good cider (crab-apple cider is best) seven gallons, best fourth
proof brandy one quart, genuine champagne wine five quarts, milk one gill,
bitartrate of potash 2 oz. Mix and let it stand a short time; bottle while
fermenting. This makes an excellent imitation of champagne with age.

75. CURRANT AND OTHER FRUIT WINES
For currant, cherry, raspberry, elderberry, strawberry, whortleberry, and
wild grape wines, any one can be used alone, or in combination of several
of the different kinds; to make a variety of flavours, or suit persons who
have some and not the other kinds of fruits, to every gallon of expressed
juice, add 2 galls. of soft water, put in 6 or 8 lbs. of brown sugar, and
1 1/2 oz. of cream of tartar, have them dissolved; put 1 quart of brandy
to every 6 galls. Some prefer it without brandy. After fermentation, take
4 oz. isinglass, dissolved in a pint of the wine, put to each barrel, and
it will refine and clear it; then it must be drawn off into clear casks,
or bottled, which is far the best. Give these wines age and they are most
delicious.








76. DINNER WINE OR ENGLISH PATENT WINE

SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: Luiz Alberto Py <albertopy@pobox.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 13:57

Não sei o que a ciencialist tem a ver com este senhor Gilberto M., mas
do pouco que conheço o assunto consigo perceber que o mesmo não é um
observador imparcial, mas um petista fanático portanto indigno de
crédito. Penso que deveríamos ser poupados desta churumela mentirosa e tola.
Luiz Alberto Py

Esteban Moreno escreveu:

>A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
>08/05/2006
>Gilberto Maringoni
>SÃO PAULO - A posição do governo brasileiro sobre a nacionalização do gás
>boliviano se constitui numa das páginas luminosas da política externa
>brasileira. Pautado pela maturidade e pelo diálogo -e não pelos setores
>radicais e extremados da mídia - o Brasil estreitou laços com as
>administrações progressistas da América Latina, não entrou no jogo rasteiro
>de intrigas que só beneficiaria a direita e a Casa Branca e reconheceu a
>soberania do país vizinho sobre seus recursos energéticos.
>
>O maior atestado da correção oficial brasileira é a lambança que a maior
>parte da mídia fez da questão. Aqui transparece, ironicamente, a grande
>influência venezuelana nos países do continente, após a chegada de Hugo
>Chávez ao poder. Elitistas, racistas, preconceituosas, entreguistas e
>sobretudo alicerçadas no pantanoso terreno da ficção, publicações como
>"Veja", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" foram cuidadosas na
>escolha de lorotas para entreter o leitor. Até mesmo o ex-ministro Rubens
>Ricupero - o que se auto definiu, em 1994, nas telas da Globo,como sem
>escrúpulos - resolveu dar o ar de sua graça. Acompanharam-no ex-auxiliares
>do governo tucano, ávidos por se livrarem do merecido ostracismo.
>
>PRÊMIO DE FICÇÃO
>A revista "Veja", nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Em
>linguagem chula e mentirosa - a expressão mais leve é que Lula teria levado
>"um chute no traseiro dado por Hugo Chávez e seu fantoche boliviano, Evo
>Morales" - a publicação dos Civita deveria se candidatar a receber algum
>prêmio internacional na área de ficção. Lá pelas tantas é dito o seguinte:
>"Morales expropriou ativos que pertencem ao povo brasileiro e rasgou, como
>se não valessem nada, tratados negociados de Estado para Estado nos últimos
>trinta anos". Primeiro, o decreto governamental não tem uma linha sequer
>falando em desapropriação. Segundo, nenhum tratado foi rasgado. O que há é
>uma renegociação em curso, comum em qualquer acordo. A matéria de capa desta
>semana maltrata tanto as informações que não vale a pena perder tempo com
>ela.
>
>A "Folha de S. Paulo", tradicionalmente mais sóbria, busca pelo em ovo. A
>manchete de domingo (7) é sensacional: "Bolívia já prepara desapropriação de
>terras de brasileiros". É assim sem mais. No mundo encantado da grande
>mídia, o pérfido governo de Evo Morales e seus asseclas, monitorados pelos
>arqui-vilões Hugo Chávez e Fidel Castro, pensaram num plano diabólico só
>para prejudicar brasileiros. Quando o espantado leitor avança até o caderno
>de Economia, verifica ter sido vítima de uma pegadinha do jornal. Muito
>jocosa, por sinal. O repórter Fabiano Maisonnave relata: "São
>aproximadamente oito decretos e um projeto de lei, que têm a finalidade de
>reverter ao Estado boliviano todas as terras que não cumprem uma função
>econômica e social ou cujos títulos de propriedade tenham sido obtidos
>fraudulentamente", disse à Folha o ministro de Desenvolvimento Rural,
>Agropecuário e Meio Ambiente, Hugo Salvatierra. E vai adiante: "Isso
>representará a recuperação de 11 a 14 milhões de hectares de terras, que
>serão distribuídos a camponeses sem-terra, comunidades indígenas e
>originárias e a todos os bolivianos que não possuem terra e estão dispostos
>a trabalhá-la. Mas representará também a segurança jurídica para todos os
>pequenos, médios e grandes proprietários e empresários que cumprem a função
>socioeconômica, trabalham a sua terra e a possuem de maneira legal".
>
>Ah, bom, então não é contra brasileiro? É contra grileiro? Mas quem se
>importa? A rima é a mesma. É tudo festa! Esse pessoal da "Folha" é realmente
>muito espirituoso.
>
>RICUPERO PEDE PIQUES
>O ex-ministro Ricupero é outro pândego. Pede a solução do caso, através da
>"Associação de Arbitragem de Nova York, utilizando leis do Estado de Nova
>York". Já o folclórico ex-chanceler Celso Lafer, aquele que tirou os sapatos
>para entrar nos EUA, saiu-se com esta: "A tradição do Itamaraty sempre foi
>de firmeza sem estridência, agora é de estridência sem firmeza". Se nos
>lembrarmos do que foi a política externa do governo FHC, de aproximação com
>o falido grupo da Terceira Via e com os retumbantes fracassos no terreno
>comercial, torna-se necessário saber de que planeta Lafer fala.
>
>A imprensa claramente quer sangue. Desejosa de fracionar a aliança entre
>governos que rejeitaram a Alca e tentam outro tipo de integração, não
>subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais. E cada vez mais se
>parecerá com a direita venezuelana e seus repetidores encastelados na mídia.
>
>
>"INTERESSES NACIONAIS"
>Os meios de comunicação brasileiros precisam apenas avisar ao distinto
>público que os defensores dos "interesses nacionais", cujos holerites eram
>pagos pelo governo FHC, foram coniventes ou partícipes dos seguintes atos,
>entre 1995 e 2002:
>
>Primeiro, a aprovação da Lei 9478/1997, que acabou com o monopólio estatal
>do petróleo e possibilitou a empresas estrangeiras explorar jazidas
>brasileiras e a comercializar e exportar petróleo;
>
>Segundo, a venda de 59% das ações da Petrobrás. Destes, 40 % foram
>comercializados em Wall Street e 19 % foram passados a investidores e
>especuladores brasileiros. Embora a maioria dos votos na direção da empresa
>pertença ao Estado, tem sofrido pressões crescentes para não atender
>prioritariamente os interesses do país, mas a de contentar seus sócios
>privados. Houve aqui uma privatização por dentro.
>
>E terceiro, o governo FHC assinou, em 1999, um contrato de fornecimento 30
>milhões de metros cúbicos de gás, por 20 anos, com empresas multinacionais
>que exploravam as reservas bolivianas. O Brasil consumia pouco mais da
>metade deste volume. Houve intensa pressão internacional para que nosso país
>mudasse sua matriz energética hídrica, possibilitando a produção de
>eletricidade através de usinas térmicas. Na raiz desse fato estava a
>privatização de nosso sistema elétrico. Mais caras e mais poluentes, a
>instalação de termelétricas, no entanto, era de interesse das grandes
>transnacionais do setor que acabaram vindo para o Brasil. Não é à toa que a
>Enron, por exemplo, atuasse em duas frentes, na Bolívia e no Brasil, durante
>esse período. O contrato é denominado "take or pay". A Petrobrás teve de
>pagar pelo gás, mesmo sem utiliza-lo integralmente.
>
>A imprensa e a direita têm repetido que a nacionalização do gás boliviano
>enfraquece a integração dos países latino-americanos. Ao contrário. Uma
>integração justa e sólida só será possível se for baseada em países
>soberanos.
>
>Mas a mídia não está aí para isso. Está para nos fazer pegadinhas. Muito,
>mas muito engraçado, mesmo.
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>
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>Links do Yahoo! Grupos
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>
>Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
>Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 12/05/2006 / Versão: 4.4.00/4761
>Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/
>
>
>
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicanálise
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 15:14

Joao de Carvalho

Mas como estudar pessoas em interações sociais? Dá para a
gente pedir para o sujeito imaginar sua mulher transando com outro
cara e monitorar o que acontece em sua mente, mas isso é bem diferente
da situação real. E ainda tem o fato do cara saber que está sendo
observado, o que certamente interfere no aparelho de socialização.
Muito complicado, mas acho que entender esses mecanismos é uma das
mais importantes tarefas do conhecimento atual.

Mauro: Enquanto a psicologia cognitiva tem o mérito de resolver na
prática algumas questões da psique, é dentro da neurologia que podemos
conhecer nuances físicas do nosso cérebro. Isto é importante para nos
entendermos melhor e também para que a psicologia não escorregue
novamente (como outrora aconteceu com a psicanálise).

Vamos a um ex. de testes morais que podem ser mapeados:
Uma das bases para o que consideramos livre arbítrio é a autonomia que
temos para julgar aspectos morais e éticos. Será?
Responda a estas supostas situações:

1- Você é medico. Tem cinco pacientes, cada um deles prestes a morrer
devido
à falência de um órgão qualquer. Você tem um sexto paciente, que é
saudável.
A única maneira de salvar as vidas dos primeiros cinco é transplantar
cinco
órgãos deste rapaz (sem seu consentimento) para os corpos dos outros.
Se
você fizer isso, o jovem morrerá mas outros cinco sobreviverão. Você
acha
correto efetuar estes transplantes?

2- Imagine-se numa plataforma do metrô. Um trem em disparada está
prestes a
matar cinco operários ferroviários. Mas você pode salva-los desde que
jogue
nos trilhos um senhor gordo que está ao seu lado, para fazer o trem
parar.
Um homem morre para salvar cinco. É certo empurrar homem para morte?

3- Imagine agora que um trem se aproxima de um entroncamento. Os
trilhos
estão posicionados para que o trem vire a esquerda, matando cinco
operários.
Mas você pode apertar um botão e desvia-lo para a direita, matando
apenas um
operário. É certo desviar os trilhos?

4- Um assaltante mantém uma família como refém. Está usando uma menina
como
escudo humano. A situação é extremamente tensa e parece eminente que o
bandido irá matar toda a família. Um policial comunica-se com você
pelo
rádio dizendo que o tem na mira, entretanto a bala terá que atravessar
o
refém para atingi-lo. Você dá a ordem para abrir fogo e salvar o
restante da
família?

5- A mesma situação anterior, entretanto a menina é sua filha. Sua
esposa e
seus outros filhos estão prestes a morrer na mão do bandido. Sua única
chance é atravessar o corpo da sua filha com uma espada para atingir o
bandido. Você tenta salvar os outros membros da sua família?

As situações são propositadamente penosas. Temos que ponderar entre o
certo
e o errado, entre o sofrimento de um ou muitos.
O que difere as situações é o envolvimento direto, ou não, na hora de
efetivamente matar alguém. Há uma considerável diferença entre apertar
um botão ou empurrar alguém, entre dar a ordem de um tiro e enfiar a
espada em alguém. Esta diferença não está no histórico de vida de cada
pessoa e sim na estrutura física do nosso cérebro.

Quando estas perguntas perturbadoras são feitas para uma pessoa que
está dentro de um tomógrafo, vemos literalmente o escaneamento do
pensamento desta pessoa.

Quando o contexto diz que devemos matar usando nossas próprias mãos a
violação moral estará ativando uma área do cérebro mais primitiva,
normalmente associada a reações emocionais. Nossa ação estará muito
mais influenciada por este setor do cérebro, independendo do que nossa
razão tenha a nos dizer a respeito do que de bom possa resultar.

Quando a morte é efetivada de forma indireta, como quando o comandante
dá a
ordem para um soldado, não há esta exclusividade emocional
(independente de
qual será sua decisão final). O juízo moral (e emocional) instantâneo
simplesmente não é acionado. Em vez disso o aparelho aponta uma grande
atividade do córtex pré-frontal, onde o raciocínio abstrato está sendo
discernido.

A válvula que coordena o fluxo de uma área para outra do cérebro está
em outra região, no córtex cingulado anterior.
Quando a pessoa entra num dilema entre suas noções morais básicas e
não
consegue concluir se o dano pessoal era justificável, o escaner
apresenta
estas três regiões do cérebro oscilando conforme pende o pensamento da
pessoa. Parece então que até mesmo a indecisão está intimamente ligada
a um
fenômeno fisiológico.

As implicações desta perspectiva são muitas, assim como pensar nas
conseqüências éticas, principalmente se no futuro pudermos manipular,
através de fármacos, certas regiões do cérebro. Podemos ter soldados
mais
eficientes -- não é por menos que na ultima guerra vimos os soldados
recebendo a ordem do seu superior on-line: onde foi retirada a
possibilidade de exclusividade moral na a decisão do tiro e a efetiva
ação.
Por outro lado podemos assegurar uma babá mais confiável para nossos
filhos.

A maior questão é como a sociedade recebe este tipo de conhecimento.
Nós já manipulamos uns aos outros, mas até que ponto isso é aceitável?
Será ético intervir tão profundamente no pensamento das pessoas? Ou só
é aceitável isso quando o método é pra lá de questionável quanto a sua
eficiência (como a PNL)?

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: P/ o Troll, ops, Junior..:-) - O Principio da Incerteza
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 16:01

Olá Homero e Mesquita

Manuel escrevera: Num debate científico, quando alguém suscita uma
pergunta que põe em xeque alguma teoria, o "ônus da prova" é da
comunidade científica como um todo, já que, presume-se, estão todos
os seus membros preocupados com a verdade "objetiva", e não na
defesa de interesses particulares.

Mesquita: Apesar de estarmos ainda em maio, estou propenso a votar
neste como tendo sido o pensamento do ano de 2006 na Ciencialist.

Perfeito!!!! Principalmente no que diz respeito à expressão entre
vírgulas:
"presume-se".

Parabéns pela frase...

Manuel: Essa foi para compensar a provável impostura intelectual que
cometi na mg 54532:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54532

Quando escrevi essa resposta à objeção do Homero sobre o problema do
observador -- objeção pertinente, diga-se de passagem -- fui
acometido por aquela alegria que um enxadrista tem quanto põe o
oponente em xeque-mate. No outro dia, porém, ao reler a mensagem,
pintou o desespero: -- Putz, o que eu quis dizer com isso?

Tem alguém aqui na C-List que consiga interpretar o que proferi
naquele momento de iluminação? (Não, eu não estava maconhado,
alcoolizado ou sob efeito de barbitúricos; talvez estivesse, digamos
assim, num estado quântico alterado).

Antes, quando pensava nesses problemas cabeludos da MQ, sentia dor
de cabeça. Atualmente, e depois que tiraram fora o meu intestino
grosso, além de cefaléia sinto vontade de vomitar.

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: SCIENTIFIC SECRETS (livro de 1861 - em inglês)
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 16:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
<estebanlmoreno@g...> escreveu
>
> Como é um livro de 1861, cabe uma série de ressalvas. Mas não deixa de
> ser interessante.

Não é o mesmo que pode ser encontrado em
http://www.gutenberg.org/dirs/etext04/dmtss10.txt ?

>
> Downloaded From P-80 International Information Systems 304-744-2253

Não tem um link?

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: A pseudociência chamada parapsicologia e a AAAS
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 16:30

Me enganei no titulo do livro de Darwin, o correto é: A expressão das
emoçoes no homem e nos animais

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Oi Murilo, é um pouco dferente , existe alguns resultados
> experimentais na psicologia, inclusive darwinianos, dentre outros .
> Leu o livro de Darwin, as emoções nos animais?
>
> Mas, concordo que o mesmo tratamento que se dá a outras ciencias
> naturais não se aplica a psicologia, já que o comportamento humano é
> imprevisível e depende do desafio do ambiente, coisa que não possa ser
> testada num laboratório.
> E as neurociencias estão definindo cada vez mais o papel dos
> psicólogos , já que áreas do cérebro responsáveis pelas emoções podem
> ser detectadas por tomografias de posítrons, e estudadas minuciosamente
>
> saudações,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
> <avalanchedrive@h...> escreveu
> >
> > Jr,
> > oi.
> > Concordo com vc: a parapsicologia NÃO é uma ciência.
> > A própria psicologia, em matéria bem menos intangível, quase não
> consegue...
> > abr/M. SP 13/maio
>






SUBJECT: P/ Mauro - Psicanálise
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 16:38

Olá Mauro

Gostei imensamente dos exemplos e das colocações quanto a análise de posturas éticas frente ao conhecimento neurologico, em especial a forma como foi apresentada. Peço, inclusive, permissão para citar e copiar sua mensagem para outra lista, onde um debate relacionado está sendo efetuado. Penso que será de enorme ajuda nas colocações feitas lá..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Mauro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 3:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Psicanálise


Joao de Carvalho

Mas como estudar pessoas em interações sociais? Dá para a
gente pedir para o sujeito imaginar sua mulher transando com outro
cara e monitorar o que acontece em sua mente, mas isso é bem diferente
da situação real. E ainda tem o fato do cara saber que está sendo
observado, o que certamente interfere no aparelho de socialização.
Muito complicado, mas acho que entender esses mecanismos é uma das
mais importantes tarefas do conhecimento atual.

Mauro: Enquanto a psicologia cognitiva tem o mérito de resolver na
prática algumas questões da psique, é dentro da neurologia que podemos
conhecer nuances físicas do nosso cérebro. Isto é importante para nos
entendermos melhor e também para que a psicologia não escorregue
novamente (como outrora aconteceu com a psicanálise).

Vamos a um ex. de testes morais que podem ser mapeados:
Uma das bases para o que consideramos livre arbítrio é a autonomia que
temos para julgar aspectos morais e éticos. Será?
Responda a estas supostas situações:

1- Você é medico. Tem cinco pacientes, cada um deles prestes a morrer
devido
à falência de um órgão qualquer. Você tem um sexto paciente, que é
saudável.
A única maneira de salvar as vidas dos primeiros cinco é transplantar
cinco
órgãos deste rapaz (sem seu consentimento) para os corpos dos outros.
Se
você fizer isso, o jovem morrerá mas outros cinco sobreviverão. Você
acha
correto efetuar estes transplantes?

2- Imagine-se numa plataforma do metrô. Um trem em disparada está
prestes a
matar cinco operários ferroviários. Mas você pode salva-los desde que
jogue
nos trilhos um senhor gordo que está ao seu lado, para fazer o trem
parar.
Um homem morre para salvar cinco. É certo empurrar homem para morte?

3- Imagine agora que um trem se aproxima de um entroncamento. Os
trilhos
estão posicionados para que o trem vire a esquerda, matando cinco
operários.
Mas você pode apertar um botão e desvia-lo para a direita, matando
apenas um
operário. É certo desviar os trilhos?

4- Um assaltante mantém uma família como refém. Está usando uma menina
como
escudo humano. A situação é extremamente tensa e parece eminente que o
bandido irá matar toda a família. Um policial comunica-se com você
pelo
rádio dizendo que o tem na mira, entretanto a bala terá que atravessar
o
refém para atingi-lo. Você dá a ordem para abrir fogo e salvar o
restante da
família?

5- A mesma situação anterior, entretanto a menina é sua filha. Sua
esposa e
seus outros filhos estão prestes a morrer na mão do bandido. Sua única
chance é atravessar o corpo da sua filha com uma espada para atingir o
bandido. Você tenta salvar os outros membros da sua família?

As situações são propositadamente penosas. Temos que ponderar entre o
certo
e o errado, entre o sofrimento de um ou muitos.
O que difere as situações é o envolvimento direto, ou não, na hora de
efetivamente matar alguém. Há uma considerável diferença entre apertar
um botão ou empurrar alguém, entre dar a ordem de um tiro e enfiar a
espada em alguém. Esta diferença não está no histórico de vida de cada
pessoa e sim na estrutura física do nosso cérebro.

Quando estas perguntas perturbadoras são feitas para uma pessoa que
está dentro de um tomógrafo, vemos literalmente o escaneamento do
pensamento desta pessoa.

Quando o contexto diz que devemos matar usando nossas próprias mãos a
violação moral estará ativando uma área do cérebro mais primitiva,
normalmente associada a reações emocionais. Nossa ação estará muito
mais influenciada por este setor do cérebro, independendo do que nossa
razão tenha a nos dizer a respeito do que de bom possa resultar.

Quando a morte é efetivada de forma indireta, como quando o comandante
dá a
ordem para um soldado, não há esta exclusividade emocional
(independente de
qual será sua decisão final). O juízo moral (e emocional) instantâneo
simplesmente não é acionado. Em vez disso o aparelho aponta uma grande
atividade do córtex pré-frontal, onde o raciocínio abstrato está sendo
discernido.

A válvula que coordena o fluxo de uma área para outra do cérebro está
em outra região, no córtex cingulado anterior.
Quando a pessoa entra num dilema entre suas noções morais básicas e
não
consegue concluir se o dano pessoal era justificável, o escaner
apresenta
estas três regiões do cérebro oscilando conforme pende o pensamento da
pessoa. Parece então que até mesmo a indecisão está intimamente ligada
a um
fenômeno fisiológico.

As implicações desta perspectiva são muitas, assim como pensar nas
conseqüências éticas, principalmente se no futuro pudermos manipular,
através de fármacos, certas regiões do cérebro. Podemos ter soldados
mais
eficientes -- não é por menos que na ultima guerra vimos os soldados
recebendo a ordem do seu superior on-line: onde foi retirada a
possibilidade de exclusividade moral na a decisão do tiro e a efetiva
ação.
Por outro lado podemos assegurar uma babá mais confiável para nossos
filhos.

A maior questão é como a sociedade recebe este tipo de conhecimento.
Nós já manipulamos uns aos outros, mas até que ponto isso é aceitável?
Será ético intervir tão profundamente no pensamento das pessoas? Ou só
é aceitável isso quando o método é pra lá de questionável quanto a sua
eficiência (como a PNL)?

Inté+
Mauro



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 17:21

Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
foguete não precisa de atmosfera para funcionar.

A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
"Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua não
tem atmosfera para suporta-lo."

Provocado, ele deu a seguinte explicação:

"Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no sentido
linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o modulo
deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na descida e
por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem nenhuma
chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia da
época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano e o
desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
revolta americana gerando então o projeto Apollo."

Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a 3ª
Lei de Newton:

"Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."

(já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2006 17:47

Olá César

Um conselho, desista..:-) Malucos desse genero não ligam muito para argumentos, eles já tem certeza e pronto. E este é do tipo que usa essa certeza para validar outra certeza, dessa vez ideológica, sobre a manipulação americana do planeta..:-)

Nada, nada do que você diga vai mudar sua posição, nem mesmo se o levasse até a Lua e demonstrasse que a alunisagem por foguete nada tem a ver com atmosfera. Ele "sabe" que é mentira de americanos malvados e pronto.

Por exemplo, poderia explicar a ele que nem na época, nem mesmo agora, é possível simular a origem de uma fonte de rádio. Portanto, cada emissão das naves Apolo, cada mensagem, cada frase e cada imagem de TV enviada pelo projeto, durante todos os anos que durou, foi acompanhada de perto não apenas pelos russos, chineses e demais inimigos dos USA, doidos para demonstrar a fraude, mas por qualquer radiomador que se dispusesse a acompanhar as viagens. Quando o Sputinik foi lançado, alguns jornais americanos tentaram vender a notícia de que era falso e que não estava realmente em órbitra. Mas, como qualquer radioamador podia descobrir, ele realmente estava lá e a acusação foi abandonada.

Embora seja possível fingir que uma emissão de rádio está mais distante do que na realidade, atrasando a resposta, não é possível fingir que está mais próxima, adiantando a resposta. Uma emissão feita de uma nave lunar tem de ser feita da Lua, ou qualquer dupla de radioamadores perceberia o truque..:-) Assim, se uma nave emite da órbita da Terra, tem de estar na órbita da Terra. Se emite a meio caminha da Lua, tem de estar a meio caminho da Lua. Se emitisse da Terra, perceberiamos por triangulação. E se uma emissão é feita da Lua, mas inciada da Terra, e repetida do solo lunar, ele levaria o dobro do tempo para ser respondida do que se estivesse diretamente em solo lunar.

Mesmo hoje um enorme esforço é feito para enganar radares, com aviões sthealt, pois não é possível simular uma emissão de origem falsa de rádio. Se fosse, bastaria aos aviões "fingirem" para o radar que estavam em outro local (por exemplo, na Lua..:-), mais próximo ou mais distante, sem precisar de todo esforço sthealt.

Então, ou o projeto Apolo criou todas as imagens e filmes na Terra, colocou tudo em foguetes e módulos, enviou tudo até a Lua, pousou com robos remotamente controlados, e disparou as filmagens "só para nos enganar", ou astronautas estiveram realmente na Lua.

Mas, de novo, desista. Nada vai mudar a crença religiosa de gente assim, nem mesmo ir até a Lua..:-) Ele não entende a ação e reação, e mais importante, não quer entender, se isso contrariar sua crença pessoal.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
foguete não precisa de atmosfera para funcionar.

A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
"Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua não
tem atmosfera para suporta-lo."

Provocado, ele deu a seguinte explicação:

"Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no sentido
linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o modulo
deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na descida e
por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem nenhuma
chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia da
época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano e o
desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
revolta americana gerando então o projeto Apollo."

Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a 3ª
Lei de Newton:

"Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."

(já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)

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SUBJECT: Re: P/ Mauro - Psicanálise
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 17:51

Olá Mauro e Homero,

Homero: Gostei imensamente dos exemplos e das colocações quanto a
análise de posturas éticas frente ao conhecimento neurologico, em
especial a forma como foi apresentada. Peço, inclusive, permissão
para citar e copiar sua mensagem para outra lista, onde um debate
relacionado está sendo efetuado. Penso que será de enorme ajuda nas
colocações feitas lá..:-)

Manuel: Também gostei muito do texto do Mauro. Realmente, por
questões éticas, é complicadíssimo estudar o homem inserido em suas
relações sociais. O problema é que: o que é o homem considerado à
margem de suas relações intersubjetivas, pessoais, sociais (logo
nós, um dos mais sociais entre os seres vivos)? Resposta: nada, ou
muito pouco. Se não uma ficção, certamente uma paródia do homem real.

Penso que o problema das ciências humanas não está tanto no homem
enquanto sujeito cognoscente (p.ex., na suposta relutância de Freud
ou Marx e quejandos de apresentarem hipóteses que sejam falseáveis),
mas sobretudo no homem enquanto objeto do conhecimento. Com efeito,
como se não bastassem os paradoxos da auto-referência (o homem
estudando o próprio homem, o cérebro esquadrinhando o próprio
cérebro), há limites a serem seriamente considerados no estudo do
homem pelo homem.

Popper afirmou que as ciências sociais ainda não encontraram o seu
Galileu. Talvez, infelizmente, se aparecer tal Galileu, este será
uma inteligência extraterrestre, que estudará o homem não "a la"
Freud ou Mengele (este último, demasiadamente humano em seus
preconceitos e até em sua desumanidade), mas da mesma
forma "objetiva" que os behavioristas estudam pombos e ratos.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 18:02

Olá César

A nave não diminuiria de velocidade devido a uma liberação de
combustível (conservação de momentum linear), pois a força que atua
em um foguete deve-se também à taxa de liberação de massa, pois,
lembremos de Newton:

F = dp/dt = d(mv)/dt = m(t)dv/dt + v(t)dm/dt

(regra da derivação de produto)

Somente no caso de dm/dt = 0, ou seja, que a massa do corpo é
contante, podemos escrever: F = m.dv/dt = ma. É interessante
salientar que Newton definiu força como sendo o fluxon (derivada em
relação ao tempo) da quantidade de movimento, F = dp/dt, que é uma
fórmula bem mais geral que F = m.a, válida até mesmo na relatividade
einsteniana (aliás as tres leis de Newton se verificam: o principio
da inercia é evidentimente válido; a força continua sendo dada por
dp/dt; e se o princípio da ação-reação não fosse válido o momentum
não se conservaria, o que acontece é que estas forças, segundo TRE
não são simultâneas. Ora Newton nunca disse que elas tinham de ser
simultaneas, apenas que deviam ser iguais e opostas...).

Assim, a liberação de combustível atua como uma força externa
aplicada ao corpo, de sentido oposto ao de sua liberação. Não é
necessário portanto alguma atmosfera para esta reação ocorrer.

Quanto a relação de Bohr com este tema, não tenho referências.

Se isso não tiver nada a ver com a quentão, então favor desconsiderar
ok,

Até mais, ;-)

Ricardo.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, César A. K. Grossmann
<cesarakg@b...> escreveu
>
> Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
> Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
> foguete não precisa de atmosfera para funcionar.
>
> A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
> missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
> "Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua
não
> tem atmosfera para suporta-lo."
>
> Provocado, ele deu a seguinte explicação:
>
> "Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no
sentido
> linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o
modulo
> deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
> desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
> deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na
descida e
> por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
> época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
> até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem
nenhuma
> chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia
da
> época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
> explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano
e o
> desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
> largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
> revolta americana gerando então o projeto Apollo."
>
> Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a

> Lei de Newton:
>
> "Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
> prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."
>
> (já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)
>
> []s
> --
> César A. K. Grossmann
>







SUBJECT: Re: Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 20:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
>
> Olá César
>
> Um conselho, desista..:-) Malucos desse genero não ligam muito
para argumentos, eles já tem certeza e pronto. E este é do tipo que
usa essa certeza para validar outra certeza, dessa vez ideológica,
sobre a manipulação americana do planeta..:-)

Bom, eu não penso em mudar a cabeça de ninguém. Só não quero deixar
a dúvida no ar...

> Por exemplo, poderia explicar a ele que nem na época, nem mesmo
agora, é possível simular a origem de uma fonte de rádio. Portanto,
cada emissão das naves Apolo, cada mensagem, cada frase e cada
imagem de TV enviada pelo projeto, durante todos os anos que durou,
foi acompanhada de perto não apenas pelos russos, chineses e demais
inimigos dos USA, doidos para demonstrar a fraude, mas por qualquer
radiomador que se dispusesse a acompanhar as viagens. Quando o
Sputinik foi lançado, alguns jornais americanos tentaram vender a
notícia de que era falso e que não estava realmente em órbitra. Mas,
como qualquer radioamador podia descobrir, ele realmente estava lá e
a acusação foi abandonada.

Este detalhe do Sputnik eu não sabia... Tens algum link? De qualquer
forma, esta turma não tem o pensamento muito lógico e nem muito
organizado. E sujeitinhos como o cara do ShowDaLua.com e da
FraudeDoSeculo.com.br também não ajudam em nada. Verdadeira tarefa
de Sísifo...

> Mas, de novo, desista. Nada vai mudar a crença religiosa de gente
assim, nem mesmo ir até a Lua..:-) Ele não entende a ação e reação,
e mais importante, não quer entender, se isso contrariar sua crença
pessoal.

Meu trabalho é levar o cara até ele o ponto dele sair com uma
declaração religiosa. É despir todos os argumentos pseudo-
científicos até que sobre apenas a irracionalidade.

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: RE: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 22:04

Esteban,
oi!
Obrigado pela matéria!
Fazia um bom tempo que eu não lia tanta merda!
abr/M. SP 15/maio


>From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Subject: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais
>venezuelana
>Date: Mon, 15 May 2006 01:17:14 -0300
>
>A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
>08/05/2006
>Gilberto Maringoni
>SÃO PAULO - A posição do governo brasileiro sobre a nacionalização do gás
>boliviano se constitui numa das páginas luminosas da política externa
>brasileira. Pautado pela maturidade e pelo diálogo -e não pelos setores
>radicais e extremados da mídia - o Brasil estreitou laços com as
>administrações progressistas da América Latina, não entrou no jogo rasteiro
>de intrigas que só beneficiaria a direita e a Casa Branca e reconheceu a
>soberania do país vizinho sobre seus recursos energéticos.
>
>O maior atestado da correção oficial brasileira é a lambança que a maior
>parte da mídia fez da questão. Aqui transparece, ironicamente, a grande
>influência venezuelana nos países do continente, após a chegada de Hugo
>Chávez ao poder. Elitistas, racistas, preconceituosas, entreguistas e
>sobretudo alicerçadas no pantanoso terreno da ficção, publicações como
>"Veja", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" foram cuidadosas na
>escolha de lorotas para entreter o leitor. Até mesmo o ex-ministro Rubens
>Ricupero - o que se auto definiu, em 1994, nas telas da Globo,como sem
>escrúpulos - resolveu dar o ar de sua graça. Acompanharam-no ex-auxiliares
>do governo tucano, ávidos por se livrarem do merecido ostracismo.
>
>PRÊMIO DE FICÇÃO
>A revista "Veja", nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Em
>linguagem chula e mentirosa - a expressão mais leve é que Lula teria levado
>"um chute no traseiro dado por Hugo Chávez e seu fantoche boliviano, Evo
>Morales" - a publicação dos Civita deveria se candidatar a receber algum
>prêmio internacional na área de ficção. Lá pelas tantas é dito o seguinte:
>"Morales expropriou ativos que pertencem ao povo brasileiro e rasgou, como
>se não valessem nada, tratados negociados de Estado para Estado nos últimos
>trinta anos". Primeiro, o decreto governamental não tem uma linha sequer
>falando em desapropriação. Segundo, nenhum tratado foi rasgado. O que há é
>uma renegociação em curso, comum em qualquer acordo. A matéria de capa
>desta
>semana maltrata tanto as informações que não vale a pena perder tempo com
>ela.
>
>A "Folha de S. Paulo", tradicionalmente mais sóbria, busca pelo em ovo. A
>manchete de domingo (7) é sensacional: "Bolívia já prepara desapropriação
>de
>terras de brasileiros". É assim sem mais. No mundo encantado da grande
>mídia, o pérfido governo de Evo Morales e seus asseclas, monitorados pelos
>arqui-vilões Hugo Chávez e Fidel Castro, pensaram num plano diabólico só
>para prejudicar brasileiros. Quando o espantado leitor avança até o caderno
>de Economia, verifica ter sido vítima de uma pegadinha do jornal. Muito
>jocosa, por sinal. O repórter Fabiano Maisonnave relata: "São
>aproximadamente oito decretos e um projeto de lei, que têm a finalidade de
>reverter ao Estado boliviano todas as terras que não cumprem uma função
>econômica e social ou cujos títulos de propriedade tenham sido obtidos
>fraudulentamente", disse à Folha o ministro de Desenvolvimento Rural,
>Agropecuário e Meio Ambiente, Hugo Salvatierra. E vai adiante: "Isso
>representará a recuperação de 11 a 14 milhões de hectares de terras, que
>serão distribuídos a camponeses sem-terra, comunidades indígenas e
>originárias e a todos os bolivianos que não possuem terra e estão dispostos
>a trabalhá-la. Mas representará também a segurança jurídica para todos os
>pequenos, médios e grandes proprietários e empresários que cumprem a função
>socioeconômica, trabalham a sua terra e a possuem de maneira legal".
>
>Ah, bom, então não é contra brasileiro? É contra grileiro? Mas quem se
>importa? A rima é a mesma. É tudo festa! Esse pessoal da "Folha" é
>realmente
>muito espirituoso.
>
>RICUPERO PEDE PIQUES
>O ex-ministro Ricupero é outro pândego. Pede a solução do caso, através da
>"Associação de Arbitragem de Nova York, utilizando leis do Estado de Nova
>York". Já o folclórico ex-chanceler Celso Lafer, aquele que tirou os
>sapatos
>para entrar nos EUA, saiu-se com esta: "A tradição do Itamaraty sempre foi
>de firmeza sem estridência, agora é de estridência sem firmeza". Se nos
>lembrarmos do que foi a política externa do governo FHC, de aproximação com
>o falido grupo da Terceira Via e com os retumbantes fracassos no terreno
>comercial, torna-se necessário saber de que planeta Lafer fala.
>
>A imprensa claramente quer sangue. Desejosa de fracionar a aliança entre
>governos que rejeitaram a Alca e tentam outro tipo de integração, não
>subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais. E cada vez mais se
>parecerá com a direita venezuelana e seus repetidores encastelados na
>mídia.
>
>
>"INTERESSES NACIONAIS"
>Os meios de comunicação brasileiros precisam apenas avisar ao distinto
>público que os defensores dos "interesses nacionais", cujos holerites eram
>pagos pelo governo FHC, foram coniventes ou partícipes dos seguintes atos,
>entre 1995 e 2002:
>
>Primeiro, a aprovação da Lei 9478/1997, que acabou com o monopólio estatal
>do petróleo e possibilitou a empresas estrangeiras explorar jazidas
>brasileiras e a comercializar e exportar petróleo;
>
>Segundo, a venda de 59% das ações da Petrobrás. Destes, 40 % foram
>comercializados em Wall Street e 19 % foram passados a investidores e
>especuladores brasileiros. Embora a maioria dos votos na direção da empresa
>pertença ao Estado, tem sofrido pressões crescentes para não atender
>prioritariamente os interesses do país, mas a de contentar seus sócios
>privados. Houve aqui uma privatização por dentro.
>
>E terceiro, o governo FHC assinou, em 1999, um contrato de fornecimento 30
>milhões de metros cúbicos de gás, por 20 anos, com empresas multinacionais
>que exploravam as reservas bolivianas. O Brasil consumia pouco mais da
>metade deste volume. Houve intensa pressão internacional para que nosso
>país
>mudasse sua matriz energética hídrica, possibilitando a produção de
>eletricidade através de usinas térmicas. Na raiz desse fato estava a
>privatização de nosso sistema elétrico. Mais caras e mais poluentes, a
>instalação de termelétricas, no entanto, era de interesse das grandes
>transnacionais do setor que acabaram vindo para o Brasil. Não é à toa que a
>Enron, por exemplo, atuasse em duas frentes, na Bolívia e no Brasil,
>durante
>esse período. O contrato é denominado "take or pay". A Petrobrás teve de
>pagar pelo gás, mesmo sem utiliza-lo integralmente.
>
>A imprensa e a direita têm repetido que a nacionalização do gás boliviano
>enfraquece a integração dos países latino-americanos. Ao contrário. Uma
>integração justa e sólida só será possível se for baseada em países
>soberanos.
>
>Mas a mídia não está aí para isso. Está para nos fazer pegadinhas. Muito,
>mas muito engraçado, mesmo.
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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SUBJECT: Re: off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2006 22:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> Esteban,
> oi!
> Obrigado pela matéria!
> Fazia um bom tempo que eu não lia tanta merda!
> abr/M. SP 15/maio

Manuel: Legal essa manifestação de coprofilia por parte do Murilo. Só
Freud explica. Agradeder a alguém por ter lhe enfiado merda no
cérebro... Essa manifestação deixa claro que o Murilo Filo é eleitor
do Alquimin. Aliás, como é mesmo o nome daquele paulista classe média
Daslu chuchu-beleza?

Abraço,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 07:25

Caro Hélio,

Já havia lido o artigo que postou aqui. Mas fazia muito tempo. De forma que aproveitei o o lí novamente.
Retribuo indicando o artigo abaixo, do próprio Einstein, no qual este discute as proposições de Ritz, com os únicos argumentos que devem ser usados, nessa área da ciência. Particularmente, minha opinião é de que algo assim deve ser lido e/ou estudado por todos quantos pensem nas coisas dessa área do conhecimento, quaisquer que sejam as motivações pessoais. É nesse nivel que entendo seja feita uma defesa de tese, uma contestação, coisas do tipo.
Tenho certeza de que concorda.


http://scholar.google.com/url?sa=U&q=http://www.scielo.br/scielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0102-47442005000100007

Sds,

JVictor.

----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 11, 2006 7:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao - Relatividade de Einstein


Oi Alberto,

É interessante perceber que o que o João não concorda na tua "LUZ" é
a parte material dela e o que eu não concordo é justamente o oposto:
a sua parte imaterial.
:-)

Como você não pode agradar a gregos e a troianos. Continue agradando
ao seu LIVRE pensamento.
:-)

Para mim não existe onda (per se). Já falei isto aqui muitas vezes
mas estou aberto para discutir com vocês (principalmente Alberto e
João). Entre "não-relativistas". Mas qualquer um será bem vindo.

João, NÃO é a matéria que é formada por interferência construtiva de
várias ondas (não sei se você pensa assim mas chutei). Muito pelo
contrário. É a onda que é uma forma de movimento de matéria.
:-)

Aproveitando a carona.
Alberto, você leu aquele artigo que indiquei para o Victor???

http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

Podemos conversar também sobre isto.

Claro que continuo sem tempo. Logo, serão discussões em baixa
velocidade.

[ ]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Joao Bonomo"
> Sent: Thursday, May 11, 2006 4:30 PM
> Subject: Re: Re: [ciencialist] P/ Alberto e JVitor e Joao -
Relatividade de
> Einstein
>
> > Eu concordo com grande parte das idéias do Alberto mas não posso
adimitir
> > a luz corpuscular e como você já deve ter notado eu acredito em
algumas
> > coisas que o Alberto abomina.
>
> Se lhe consola saber, eu diria que levei mais de dez anos para
aceitar isso
> como uma implicação decorrente das minhas outras idéias. Hoje
fica-me a
> impressão de que se a luz não for corpuscular (e não dual no
sentido
> quântico) todas as minhas outras idéias devem estar erradas (seria
como se a
> luz ondulatória falseasse a minha noção de elétron), mas ainda não
estou
> 100% convencido dessa conseqüência desastrosa para as minhas
teorias. De
> qualquer forma é bastante interessante esse entrelaçamento que a
física nos
> força a fazer e também vejo isso como um sinal positivo, por mais
que possa
> ter me desagradado no passado.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 08:44

Caro Murilo,

Ciência Política, eis a questão.
Considerando que estamos tratando de "ciência política", digo-lhe, sim, que já SE faz política como antigamente, contudo, mais "aprimorada" e mais "fina" no trato com o meu e o seu dinheiro, e mais objetiva quanto a retornos sociais! Tudo evolui. Todas as "ciências" evoluem. Mas esta evolui mais que outras. Prova? O que há, de verdade, são interêsses vários... sendo os pessoais bem mais "varios" que os outros, meu, teu e do resto do povo. Demagogia, culto ridículo e imbecil a um indivíduo, como nos velhos e não saudosos tempos maostalinistapotianos, ancorado pelo indispensável marketing alçou certos "coprófilos"(aprendi essa com o Baulcao, por isso me animei a retornar este e-maill...) à condição de salvador do caos reinante (caos esse enriquecido por quens ?); depois, surge um outro, vindo de meios não tão confiáveis, com os peitões moles e dizendo que é moça, que vai salvar tudo também, que isso, que aquilo. Depois, um outro, entrega sua "vida" e sua gordura para o bem do povo, num ato de "sacrifício" risível. Não serviu sequer para perder os quilos desejados. Todo mundo aparecendo na televisão, sem exceção, com ar contrito, melancolia nos olhos, olhares "doces" e "inocentes", como se os traques que empestam o presente, e que estão presentes também num futuro imediato, houvessem sido obra dos "outros", ca da um despejando virtudes e pregando que os "outros" deverão ser punidos pelo povo, na hora do vamos ver. E a indústria jornalística apoiando uns de lado, e outros do outro. Ciência política é assim, esse conjunto de coisas, recentemente "enriquecido" pelas ações do órgão mor(talvez, mórbido fosse um termo melhor), o Congresso Nacional. Hipocrisia das hipocrisas, já dizia Joãozinho, para os Zé da vida, como eu e outros, da mesma "laia".
Ao menos sei o que fazer, agora: não anularei o meu voto, que isso é favorecer essa coisa de agora; mas não votarei em nenhum dos políticos atuais. Votarei naqueles que estão entrando, que ainda são apenas postulantes a participantes da quadrilha. Mas, jovens que são, talvez escape um ou outro. É difícil, mas se acontecer valerá a pena. Fiz um e-mal para cada político em quem já votei, um deles até amigo e conterrâneo, dizendo, do meu jeito, as razões pelas quais não votarei mais neles. Never more. Acho que vou embora para Pasárgada.
Ciência política, eis a questão: a arte das artes...de quê mesmo?

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: murilo filo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 10:04 PM
Subject: RE: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana


Esteban,
oi!
Obrigado pela matéria!
Fazia um bom tempo que eu não lia tanta merda!
abr/M. SP 15/maio


>From: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
>Subject: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais
>venezuelana
>Date: Mon, 15 May 2006 01:17:14 -0300
>
>A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
>08/05/2006
>Gilberto Maringoni
>SÃO PAULO - A posição do governo brasileiro sobre a nacionalização do gás
>boliviano se constitui numa das páginas luminosas da política externa
>brasileira. Pautado pela maturidade e pelo diálogo -e não pelos setores
>radicais e extremados da mídia - o Brasil estreitou laços com as
>administrações progressistas da América Latina, não entrou no jogo rasteiro
>de intrigas que só beneficiaria a direita e a Casa Branca e reconheceu a
>soberania do país vizinho sobre seus recursos energéticos.
>
>O maior atestado da correção oficial brasileira é a lambança que a maior
>parte da mídia fez da questão. Aqui transparece, ironicamente, a grande
>influência venezuelana nos países do continente, após a chegada de Hugo
>Chávez ao poder. Elitistas, racistas, preconceituosas, entreguistas e
>sobretudo alicerçadas no pantanoso terreno da ficção, publicações como
>"Veja", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" foram cuidadosas na
>escolha de lorotas para entreter o leitor. Até mesmo o ex-ministro Rubens
>Ricupero - o que se auto definiu, em 1994, nas telas da Globo,como sem
>escrúpulos - resolveu dar o ar de sua graça. Acompanharam-no ex-auxiliares
>do governo tucano, ávidos por se livrarem do merecido ostracismo.
>
>PRÊMIO DE FICÇÃO
>A revista "Veja", nessas horas, supera qualquer parâmetro racional. Em
>linguagem chula e mentirosa - a expressão mais leve é que Lula teria levado
>"um chute no traseiro dado por Hugo Chávez e seu fantoche boliviano, Evo
>Morales" - a publicação dos Civita deveria se candidatar a receber algum
>prêmio internacional na área de ficção. Lá pelas tantas é dito o seguinte:
>"Morales expropriou ativos que pertencem ao povo brasileiro e rasgou, como
>se não valessem nada, tratados negociados de Estado para Estado nos últimos
>trinta anos". Primeiro, o decreto governamental não tem uma linha sequer
>falando em desapropriação. Segundo, nenhum tratado foi rasgado. O que há é
>uma renegociação em curso, comum em qualquer acordo. A matéria de capa
>desta
>semana maltrata tanto as informações que não vale a pena perder tempo com
>ela.
>
>A "Folha de S. Paulo", tradicionalmente mais sóbria, busca pelo em ovo. A
>manchete de domingo (7) é sensacional: "Bolívia já prepara desapropriação
>de
>terras de brasileiros". É assim sem mais. No mundo encantado da grande
>mídia, o pérfido governo de Evo Morales e seus asseclas, monitorados pelos
>arqui-vilões Hugo Chávez e Fidel Castro, pensaram num plano diabólico só
>para prejudicar brasileiros. Quando o espantado leitor avança até o caderno
>de Economia, verifica ter sido vítima de uma pegadinha do jornal. Muito
>jocosa, por sinal. O repórter Fabiano Maisonnave relata: "São
>aproximadamente oito decretos e um projeto de lei, que têm a finalidade de
>reverter ao Estado boliviano todas as terras que não cumprem uma função
>econômica e social ou cujos títulos de propriedade tenham sido obtidos
>fraudulentamente", disse à Folha o ministro de Desenvolvimento Rural,
>Agropecuário e Meio Ambiente, Hugo Salvatierra. E vai adiante: "Isso
>representará a recuperação de 11 a 14 milhões de hectares de terras, que
>serão distribuídos a camponeses sem-terra, comunidades indígenas e
>originárias e a todos os bolivianos que não possuem terra e estão dispostos
>a trabalhá-la. Mas representará também a segurança jurídica para todos os
>pequenos, médios e grandes proprietários e empresários que cumprem a função
>socioeconômica, trabalham a sua terra e a possuem de maneira legal".
>
>Ah, bom, então não é contra brasileiro? É contra grileiro? Mas quem se
>importa? A rima é a mesma. É tudo festa! Esse pessoal da "Folha" é
>realmente
>muito espirituoso.
>
>RICUPERO PEDE PIQUES
>O ex-ministro Ricupero é outro pândego. Pede a solução do caso, através da
>"Associação de Arbitragem de Nova York, utilizando leis do Estado de Nova
>York". Já o folclórico ex-chanceler Celso Lafer, aquele que tirou os
>sapatos
>para entrar nos EUA, saiu-se com esta: "A tradição do Itamaraty sempre foi
>de firmeza sem estridência, agora é de estridência sem firmeza". Se nos
>lembrarmos do que foi a política externa do governo FHC, de aproximação com
>o falido grupo da Terceira Via e com os retumbantes fracassos no terreno
>comercial, torna-se necessário saber de que planeta Lafer fala.
>
>A imprensa claramente quer sangue. Desejosa de fracionar a aliança entre
>governos que rejeitaram a Alca e tentam outro tipo de integração, não
>subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais. E cada vez mais se
>parecerá com a direita venezuelana e seus repetidores encastelados na
>mídia.
>
>
>"INTERESSES NACIONAIS"
>Os meios de comunicação brasileiros precisam apenas avisar ao distinto
>público que os defensores dos "interesses nacionais", cujos holerites eram
>pagos pelo governo FHC, foram coniventes ou partícipes dos seguintes atos,
>entre 1995 e 2002:
>
>Primeiro, a aprovação da Lei 9478/1997, que acabou com o monopólio estatal
>do petróleo e possibilitou a empresas estrangeiras explorar jazidas
>brasileiras e a comercializar e exportar petróleo;
>
>Segundo, a venda de 59% das ações da Petrobrás. Destes, 40 % foram
>comercializados em Wall Street e 19 % foram passados a investidores e
>especuladores brasileiros. Embora a maioria dos votos na direção da empresa
>pertença ao Estado, tem sofrido pressões crescentes para não atender
>prioritariamente os interesses do país, mas a de contentar seus sócios
>privados. Houve aqui uma privatização por dentro.
>
>E terceiro, o governo FHC assinou, em 1999, um contrato de fornecimento 30
>milhões de metros cúbicos de gás, por 20 anos, com empresas multinacionais
>que exploravam as reservas bolivianas. O Brasil consumia pouco mais da
>metade deste volume. Houve intensa pressão internacional para que nosso
>país
>mudasse sua matriz energética hídrica, possibilitando a produção de
>eletricidade através de usinas térmicas. Na raiz desse fato estava a
>privatização de nosso sistema elétrico. Mais caras e mais poluentes, a
>instalação de termelétricas, no entanto, era de interesse das grandes
>transnacionais do setor que acabaram vindo para o Brasil. Não é à toa que a
>Enron, por exemplo, atuasse em duas frentes, na Bolívia e no Brasil,
>durante
>esse período. O contrato é denominado "take or pay". A Petrobrás teve de
>pagar pelo gás, mesmo sem utiliza-lo integralmente.
>
>A imprensa e a direita têm repetido que a nacionalização do gás boliviano
>enfraquece a integração dos países latino-americanos. Ao contrário. Uma
>integração justa e sólida só será possível se for baseada em países
>soberanos.
>
>Mas a mídia não está aí para isso. Está para nos fazer pegadinhas. Muito,
>mas muito engraçado, mesmo.
>
>
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SUBJECT: En: [Castelo do Ceu] OK, assim até eu entro pra Cientologia!
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 09:11

[E]> achei interessante (irreal e inútil) o papo dos 57 sentidos...

Para: castelo-do-ceu@yahoogrupos.com.br
De: Pedro Jervis de Athouguia Bouça <hunter_bouca@yahoo.com.br>
Data: Tue, 16 May 2006 11:00:21 -0000
Assunto: [Castelo do Ceu] OK, assim até eu entro pra Cientologia!

http://www.sptimes.com/2006/05/06/Tampabay/Scientology_nearly_re.shtml/

Eles dão superpoderes! Legal!

Hunter (Pedro Bouça)



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: D�vidas professor p/ professor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 10:37

Alguém recorda o nome do experimento descrito abaixo?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Faberval de Oliveira Campos
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 15 de maio de 2006 13:51
Assunto: Re: Dúvidas professor p/ professor



Tudo bem professor Léo?
Ainda não consegui explicação satisfatória para o efeio que você suspeita ser sobre espaços vazios mínimos. Por acaso você deu uma olhada no assunto? Se for possível aguardo resposta.

Grato, um abarço.
Prof. Kiko.


Em 26/04/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
Olá Kiko,

vamos ao texto abaixo:

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Faberval de Oliveira Campos
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 24 de abril de 2006 14:44
Assunto: Dúvidas professor p/ professor


Saldações, professor!

Fui professor da rede Objetivo por quinze anos, até 2005 e, no momento, estou desenvolvendo um projeto voltado para experimentos de física com materiais reaproveitáveis. Durante o desenvolvimento do dito projeto, me senti inseguro na ao explicar, com detalhes, os fenômenos:
A) Quando dois filetes (jatos) de água, expelidos de um mesmo recipiente por orifícios em uma mesma vertical, se cruzam e esses filetes acabam se "soldando".

Léo: É o efeito da tensão superficial; no cruzamento a tendência é levar ao estado de volume mínimo. Veja o experimento: http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_021.asp .

B) Quando colocamos um objeto (uma batata, por ex.) dentro de um recipiente, enchendo o mesmo com feijões, ao agitarmos o conjunto horizontalmente, o objeto acaba por subir e surgir na superfície dos feijões.

Léo: Já li sobre essa teoria. Não recordo agora, de momento, o nome do efeito --- mas tem a ver com os espaços vazios mínimos. Vou me inteirar melhor do tema e voltarei a 'dar meu palpite'.

Se não for abusar de seu exíguo tempo, gostaria que me enviasse suas sugestões de explicações para estes fenômenos, o que muito me orgulharia em compartilhar de seu conhecimento e experiência.
Grato desde já,

Professor Kiko.




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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.385 / Virus Database: 268.4.6/323 - Release Date: 24/04/2006







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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/340 - Release Date: 15/05/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 10:48

Caro Murilo, você pode compreender de forma mais higiênica como um
ponto de vista diferente do seu. Segue outro insumo agrícola.
Esteban.

Ocupações e ocupações
08/05/2006
Flávio Aguiar
Pañuelo de tres colores,
Bolivia en mi corazón!

Eduardo Falu, na canção "Rosa de Unduavi".

Não, não, cara leitora, caro leitor, o assunto principal da abertura da
semana não é o caso de Silvio Pereira, que deu entrevista e depois depredou
o próprio apartamento, embora esta situação difícil mereça a nossa atenção e
o nosso respeito, além de encaminhamento clínico. Mas como as oposições
precisam de "fatos", provavelmente a sua exposição indevida vai continuar.

O assunto principal continua a ser o tema do gás, que a imprensa
conservadora tenta continuamente alimentar como crise entre a Bolívia e o
Brasil, ou como crítica à política externa brasileira. Ou fica ainda
cobrando o que seria, na prática, o esmagamento do país mais pobre da
América do Sul.

Houve compreensivo artigo sobre a situação publicado pelo prof. Francisco
Teixeira, colaborador assíduo da Carta Maior, na Folha de S. Paulo do
sábado, 6 de maio de 2006, na pág. 3.

Ficam claras as motivações do presidente Evo Morales. Pressionado por uma
esquerda ativíssima no altiplano, e por uma direita virulenta nas terras
baixas de Santa Cruz, Evo optou por uma manifestação dramática, que
acaudilhasse a primeira e neutralizasse a segunda, em função da próxima
eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.

Isso explica as atitudes militares de Morales; não as justifica. Ainda que a
nacionalização das reservas petrolíferas e o gás conexo, com a revisão dos
contratos que são contrários aos interesses do povo boliviano, seja
plenamente justificável.

O correto seria chamar o embaixador brasileiro na manhã do dia da
nacionalização e comunicar-lhe o fato que iria ocorrer, mencionando que
tropas iriam para o local a fim de garantir tanto o cumprimento da
determinação, quanto a segurança de todos. Ou ainda ligar para o presidente
Lula, comunicando o que aconteceria. Afinal, não era uma declaração de
guerra.

Mas enfim não foi isso que aconteceu. Para garantir os direitos de seu povo
a um contrato justo sobre as reservas petrolíferas e derivados, Evo mandou
as tropas para as refinarias, provocando a ira dos conservadores no Brasil e
uma certa perplexidade generalizada.

Confesso que me senti orgulhoso com a reação do governo brasileiro. Não
cedeu perante as investidas arrogantes dos jornalistas e políticos
conservadores que, de joelhos perante a política neo-liberal emanada dos
países mais ricos, exigiram que o Brasil pusesse de joelhos o pobre e
sofrido povo boliviano e seu primeiro governo independente em muitos e
muitos anos.

Ao contrário, preferiu negociar de igual para igual. E ao contrário do que
foi insistentemente alardeado na mesma imprensa, que quer ver fracasso em
tudo o que Lula faz, o encontro dos quatro presidentes em Puerto Iguazú foi
um sucesso. Imaginem: reclamaram porque da reunião não saiu um preço do gás!
Isso é coisa de quem gostaria de ter "um gerente" na presidência! Da reunião
saiu o fundamental: a garantia de que o abastecimento do Brasil e da
Argentina seria mantido, de que, portanto, a Bolívia teria mercado, e de que
a solução seria negociada.

O gesto intempestivo de Morales me lembrou outro. Que não foi intempestivo;
foi cuidadosamente planejado. Em maio de 1995, em seu primeiro governo,
Fernando Henrique Cardoso mandou o Exército ocupar 53 campos produtores,
dutos e refinarias no país, diante da greve dos trabalhadores petroleiros. A
greve durou 23 dias. O resultado da ocupação militar dura até hoje. FHC pôs
a Petrobrás de joelhos diante da "necessária" globalização conservadora que
seu governo defendia. E fez mais. Dizia o jornalista Marcelo Pontes, do JB:

"A verdadeira batalha por trás da greve é do monopólio da Petrobrás.
Grevistas e governo agiram em função desta bandeira. O governo atuou de dois
modos: enquanto sufocava a greve, com todos os seus recursos, inclusive com
a ocupação das refinarias por tropas do Exército, fechava acordo com os
parlamentares ruralistas, uma bancada de 140 votos no Congresso, para votar
na próxima semana a quebra do monopólio da Petrobrás".

Na seqüência, o governo de FHC usou sempre a ameaça de envio de tropas do
Exército contra mobilizações de vulto dos trabalhadores. Ver detalhes em
www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista, no artigo "Globalização e Forças
Armadas", de João Roberto Martins Filho.

E quem quiser saber em detalhe da verdadeira campanha movida por FHC em
detrimento da capacidade de atuação da Petrobrás e em favor das
distribuidoras estrangeiras no Brasil, deve consultar o sítio do jornalista
gaúcho radicado no Rio, colaborador do grande Pasquim, Fausto Wolff:
http://olobo.net/index.php, com informações de Hélio Fernandes.

Só gosto de ver tropa na rua no desfile do 7 de setembro, ou coisas
parecidas. Não gosto de presidentes militarizados. Lembro, na época, em
1995, de uma capa de semanário, com FHC "vestido" de pára-quedista, com
capacete e tudo. Era o herói do neoliberalismo nacional contra os
trabalhadores, como Margareth Thatcher fora do europeu, contra os mineiros
do carvão na Inglaterra.

A campanha militar contra os petroleiros foi a queda de braço simbólica
entre o novo presidente e os trabalhadores, naquela época. FHC e sua direita
venceram. Foi uma derrota histórica para a classe trabalhadora. E como soe
acontecer, para onde se inclina o Brasil, se inclinam a América do Sul e a
América Latina, de que ele é, respectivamente, metade e um terço. Como
aconteceu em 1964, com o golpe militar.

Evo exagerou no estilo. O governo Lula acertou em cheio, não enveredando
pela truculência xenófoba disfarçada de nacionalismo, reclamada pelos
súbitos neófitos dos "interesses nacionais", preferindo o caminho da
negociação soberana.

Não aprovo ocupações militares intempestivas. Mas diante das duas, as de FHC
e de Morales, fico com a do presidente boliviano, que foi a favor de seu
povo, e não contra os trabalhadores.

Agora se alardeia uma possível crise de abastecimento no futuro. E espero
que a solução se dê sem tropas nem novos desfiles militares, mesmo que
povoem apenas os discursos. A Petrobrás comprou durante anos o gás boliviano
por um preço abaixo dos praticados em outros mercados. É certo que deveria
ter uma compensação pelo investimento e transferência de tecnologia. Mas,
além disso, a porcentagem deixada para os bolivianos provou-se inadequada
para satisfazer as necessidades do país, e deveria mesmo ser renegociada.
Quem imaginou que jamais se chegaria a uma tal situação só pode pensar mesmo
que "índio" não foi feito para levantar a cabeça. Pelo menos depois de 1492
da era, digamos, cristã.


Em 15/05/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
>
>
> Esteban,
> oi!
> Obrigado pela matéria!
> Fazia um bom tempo que eu não lia tanta merda!
> abr/M. SP 15/maio
>


SUBJECT: Fw: meson pi(letra grega) e como fazer o teste de chama
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 10:50

Já cheguei de Brasília e começo a distribuir 'mão de obra'; quem puder ajudar não se faça de rogado! Se não puder, agradeço do mesmo modo.

Químicos .......

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: julio cesar santos da silva
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 15 de maio de 2006 14:28
Assunto: meson pi(letra grega) e como fazer o teste de chama


leo estou fazendo uma pesquisa e preciso que vc me ajude o assunto é de Quimica.Que ro saber :O que é meson pi?Como se faz o teste de chama?
Desde já antecipo agradecimento



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SUBJECT: Produção científica, um patrimônio do Rio
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 11:08

Produção científica, um patrimônio do Rio

O Globo, 14/05/2006

Mesmo enfrentando obstáculos, como a possibilidade de a Câmara dos
Vereadores derrubar o veto do prefeito Cesar Maia ao projeto de lei que
proíbe o uso de animais em pesquisas, e com cerca da metade dos recursos de
que dispõe São Paulo, a produção científica do Rio de Janeiro mostra que a
inteligência é um patrimônio do qual os fluminenses deveriam se orgulhar
tanto quanto se orgulham das belezas naturais. Enquanto o estado mais rico
do país tem um cientista com doutorado em atividade de pesquisa para cada
1.207 habitantes, considerando a população economicamente ativa, no Rio esse
índice é de um para cada 982 habitantes, segundo dados do Censo 2004 do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A densidade científica do Rio, ou seja, a concentração da produção de
conhecimento, é a maior do país, e se for considerada só a capital - onde
estão centros de importância nacional e internacional como a Fiocruz, a
Coppe, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto de
Matemática Pura e Aplicada (Impa), além dos da área de ciências sociais,
como o Iuperj e o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ - é
ainda mais significativa.

"É um assustador desconhecimento da ciência"

Mas o trabalho dos cientistas no Rio enfrenta problemas que tiram o sono dos
integrantes da regional fluminense da Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência (SBPC). É o caso da ameaça da Câmara de Vereadores de derrubar o
veto do prefeito Cesar Maia ao projeto de Claudio Cavalcanti (PFL) que
proíbe o uso de animais em experimentos científicos.

- Estamos trabalhando para derrubar o veto. Depois o Executivo pode argüir a
inconstitucionalidade da lei, se quiser - disse Nilton Rodrigues, assessor
de Cavalcanti.

O bioquímico Franklin Rumjanek, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ,
calcula que, se a lei entrar em vigor, cerca de 70% das pesquisas em
andamento na cidade serão paralisadas.

- Temos problemas graves de recursos financeiros, porque o Rio é muito
dependente de verbas federais, e enfrentamos um assustador desconhecimento
do que seja ciência. Além dessa lei, que desconsidera o fato de que as
pesquisas com animais não são cruéis e pode inviabilizar o trabalho da
Fiocruz, a governadora Rosinha reduziu os repasses do ICMS para a Faperj,
incentiva o ensino do criacionismo nas escolas em vez da teoria da evolução
de Darwin, e contrata 500 professores de religião quando há carência de sete
mil professores nas áreas de ciências e matemática nas escolas estaduais -
diz a secretária-regional da SBPC-RJ, Maria Lúcia Maciel.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, Wanderley de
Souza, afirma que os recursos para pesquisa no Rio vêm crescendo:
O Ministério de Ciência e Tecnologia aprovou para investimento no Rio R$
266 milhões, o que representa 22% do total de recursos dos fundos setoriais.
A Faperj (Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro)
desembolsou R$132 milhões no ano passado e, neste ano, com contrapartidas do
governo federal, devemos chegar a R$140 milhões. É pouco se comparado aos
mais de R$400 milhões que a Fapesp destina à pesquisa em São Paulo, mas é o
maior PIB do país - diz Souza.
Segundo os dados do Censo do CNPq de 2004, o Rio tem 7.597 doutores
envolvidos em pesquisas, e São Paulo, 16.955. O valor das bolsas de pesquisa
(2006) para o Rio é de R$14,379 milhões e para São Paulo, de R$25,661
milhões.


SUBJECT: Fw: carbonato de calcio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 11:27

Olá turma do carbonato de cálcio!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Jaqueline / MG
Para: leobarretos
Enviada em: domingo, 14 de maio de 2006 17:45
Assunto: carbonato de calcio


Boa tarde !!!!

eu, Jaqueline e minha amiga Klécia estamos cursando Biomedicina. Estamos fazendo um trabalho sobre carbonato de cálcio e apesar de termos consultado internet e livros sobre o assunto o material que conseguimos foi muito pouco.

Gostariámos de saber se vc tem algum material sobre o carbonato de cálcio mais especificamente sobre histórico, aplicações, atualidades e a utilização na indústria do carbonato de cálcio.

Desde já agradecemos sua consideração e aguardamos sua resposta. Pedimos se não for incomôdo, que nos mande a resposta na até quarta-feira pois teremos que entregar o trabalho na sexta-feira.



Sem mais,



Jaqueline / Klécia


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SUBJECT: Fw: corrente alternada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 11:29

Engenheiros do Havaí, digo, das elétricas........

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: unger
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 14:45
Assunto: corrente alternada


Boa tarde

Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada e motor de corrente continua?

Grata

Luciene



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


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SUBJECT: Gluon Blog (novidades)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 11:48

O que tem de novo por lá:

http://www.gluon.com.br/blog/

- Google Notebook
- Nylon feito em casa
- Moléculas em bijuterias
- Papagaios inteligentes
- Lâmpada como uma flor
- Química fede!
- Coincidências nada fantásticas

http://www.gluon.com.br/blog/

Até
Luís Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-





SUBJECT: Fw: forma correta de se medir o ph
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 11:54

quem se habilita?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: joaojpaulode-araujo@yahoo.com.br
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 19:17
Assunto: forma correta de se medir o ph


Olá. Tudo bem?
Encontrei na comunidade Jardinagem do orkut a seguinte discussão:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=28456&tid=2463549498892775742&start=1

Anônimo 11/05/2006 14:19
Don Reche, esse pHmetro ao qual vc se refere,vc encontra na feira de flores q acontece nas madrugadas de terça-feira(segunda para terça) e madrugadas de sexta-feira(quinta para sexta) que acontecem no Ceasa em São Paulo. Procure com calma q vc vai encontrar. Só que eu não acho q sejam confiáveis, pois eu tenho deles e um digital e não confere a leitura. Ou melhor, já tentei medir o pH de algumas substâncias como álcool e ele não acusa nada. São semelhantes a estes aqui http://www.infopack.com.br/lout/00070/corpo.php4?cod_grupo=276

Carlos 11/05/2006 14:47
nunca respondo para anônimo! Por que medir pH de álcool?
PH é potencial hidrogeniônico e está associado a dissociação da água, logo para medir pH tem que ter solução aquosa, ok!
O medidor é a forma mais confiável de medida, mas tem que calibrar e saber operar.
A melhor maneira de leigos medirem pH é com fitas de papel indicador universal, e comparar com a escala de cor que acompanha o produto.

Anônimo 11/05/2006 16:45
Bem...
pelo q eu sei o álcool tem um pH ácido. Medi o pH do álcool para testar o pHmetro. Usei tb vinagre. Eram os produtos q eu dispunha e sabia q teriam q me dar uma leitura de uma substância ácida.

Carlos 11/05/2006 18:50
Pena. Uma leitura no pHmetro não significa nada, você tem que saber como e oque está medindo. A escala de pH vai de 0 até 14, a dissociação do alcool ocorre em potenciais bem abaixo de 0. Apesar disto se você enfiar o eletrodo em um alcool ele irá te fornecer um resultado, isto não significa confiável.


Gostaria de saber se é verdadeira a afirmativa "logo para medir pH tem que ter solução aquosa, ok!" Se for verdadeira, poderia me dizer, passo a passo, a forma correta de se medir o pH de algumas substâncias tipo: leite, vinagre, àlcool?

Muito obrigado.
João.


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SUBJECT: Fw: M�quina CC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 11:57

Cadê meus assessores das elétricas?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: gisele ezechiello
Para: Luiz Ferraz
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 22:08
Assunto: Máquina CC


Sr Leo,

Faço Engenharia Elétrica no Fundão, Rio. Esse período estou aprendendo mais profundamente sobre as máquinas elétricas.

Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona como um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da armadura.
Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e bobinas de compensação.

Gisele.


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Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: "curiosidade minha"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 12:16

Assessores de 'baixas temperaturas'.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "praluiza" <praluiza@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 18:52
Assunto: "curiosidade minha"


Caro professor,

Como tem passado?
Gostaria de saber: Por que a água do mar não congela em profundidade mesmo
com temperaturas de -40 graus C?
Desde já agradeço pela sua atenção.
Um abraço!
Maria Luiza de Taubaté.





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SUBJECT: Re: oi
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "schreiber2011" <schreiber2011@hotmail.com>
DATE: 16/05/2006 12:25

Olá Schreiber2011,

Quântica é menos que ficção científica, mais precisamente: é a grande busca de relações matemáticas --- até mesmo onde elas não existem!

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "schreiber2011" <schreiber2011@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 20:13
Assunto: oi


poderia me desbanir da lista?

fui banido pq eu mandei uma msg de corrente e tals, foi mals ai,
desculpa !!

alem do mais eu toh afim de lancar uma luz sobre quantica na lista,
parece q a grande maioria acha tudo ficcao cientifica





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: forma correta de se medir o ph
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 12:29

Eh possivel medir o pH de algo que nao seja totalmente aquoso. Soh
que o resultado obtido vai ser duvidoso.
Eh preciso usar um eletrodo adequado para a solucao que se quer medir.

Para liquidos nao aquosos eh bom procurar referencias de calibracao
adequada para aquele meio. Por exemplo, existem padroes (IUPAC) para
se medir adequadamente o pH do etilenoglicol.

Se a medida for critica eh bom procurar ajuda de um BOM quimico, de
preferencia um quimico analitico bem neurotico, que cuida de todos os
detalhes. :-)

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br

=-=-=-

On 5/16/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> quem se habilita?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: joaojpaulode-araujo@yahoo.com.br
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 19:17
> Assunto: forma correta de se medir o ph
>
>
> Olá. Tudo bem?
> Encontrei na comunidade Jardinagem do orkut a seguinte discussão:
>
> http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=28456&tid=2463549498892775742&start=1
>
> Anônimo 11/05/2006 14:19
> Don Reche, esse pHmetro ao qual vc se refere,vc encontra na feira de flores q acontece nas madrugadas de terça-feira(segunda para terça) e madrugadas de sexta-feira(quinta para sexta) que acontecem no Ceasa em São Paulo. Procure com calma q vc vai encontrar. Só que eu não acho q sejam confiáveis, pois eu tenho deles e um digital e não confere a leitura. Ou melhor, já tentei medir o pH de algumas substâncias como álcool e ele não acusa nada. São semelhantes a estes aqui http://www.infopack.com.br/lout/00070/corpo.php4?cod_grupo=276
>
> Carlos 11/05/2006 14:47
> nunca respondo para anônimo! Por que medir pH de álcool?
> PH é potencial hidrogeniônico e está associado a dissociação da água, logo para medir pH tem que ter solução aquosa, ok!
> O medidor é a forma mais confiável de medida, mas tem que calibrar e saber operar.
> A melhor maneira de leigos medirem pH é com fitas de papel indicador universal, e comparar com a escala de cor que acompanha o produto.
>
> Anônimo 11/05/2006 16:45
> Bem...
> pelo q eu sei o álcool tem um pH ácido. Medi o pH do álcool para testar o pHmetro. Usei tb vinagre. Eram os produtos q eu dispunha e sabia q teriam q me dar uma leitura de uma substância ácida.
>
> Carlos 11/05/2006 18:50
> Pena. Uma leitura no pHmetro não significa nada, você tem que saber como e oque está medindo. A escala de pH vai de 0 até 14, a dissociação do alcool ocorre em potenciais bem abaixo de 0. Apesar disto se você enfiar o eletrodo em um alcool ele irá te fornecer um resultado, isto não significa confiável.
>
>
> Gostaria de saber se é verdadeira a afirmativa "logo para medir pH tem que ter solução aquosa, ok!" Se for verdadeira, poderia me dizer, passo a passo, a forma correta de se medir o pH de algumas substâncias tipo: leite, vinagre, àlcool?
>
> Muito obrigado.
> João.
>
>
>


SUBJECT: Re: OT: Pequeno desafio matemático
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "schreiber2011" <schreiber2011@hotmail.com>
DATE: 16/05/2006 12:36

> "PS: poderiam me botar de novo na lista? (schreiber2011) prometo naum
mandar mais correntinha, e podiam me pedir primeiro pra naum fazer
mais isso, naum me detonar sumariamente neh?"<

Se vc solicitou entrar numa lista de discussão é porque, após lido os 'mandamentos' da lista, os aceitou. Não sei em que tipo de lista é incentivado o envio de 'correntes', 'pirâmides' etc., mas, ficou claro que C-List não é um desses.

Sugestão,
faça novo pedido de inclusão na lista, usando seu mesmo 'nick' (não esconda erros!) e, na primeira mensagem que enviar, explique sua falha de comportamento numa séria lista científica, enviando 'correntes', e aguarde 'pareceres' dos C-listeiros. Se houver alguma imposição .....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "schreiber2011" <schreiber2011@hotmail.com>
Para: <ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 20:22
Assunto: Re: OT: Pequeno desafio matemático


Pode se pensar assim:
o nro de nao homens sera 2%, logo,
a) um total menor q 100
b) valores inteiros para 98% e 2%
Resposta: Total final: 50, Homens 98%(49), Outros 2%(1), Sairam: 99
(Iniciais)-49(Finais)=50.
obs: qualquer total acima disso dah um nro nao inteiro em percentual.

ficou mais elegante o raciocinio direto? ou kerem isso equacionado?

PS: poderiam me botar de novo na lista? (schreiber2011) prometo naum
mandar mais correntinha, e podiam me pedir primeiro pra naum fazer
mais isso, naum me detonar sumariamente neh?





SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 13:09

Só para químicos avançados!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: venturin
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 14 de maio de 2006 15:26
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'

Porque o ion potassio nao reage com o ion calcio?


POR FAVOR ME MANDE ATÉ AMANHA

Resposta do Léo: Te envio para onde?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: Luiz Alberto Py <albertopy@pobox.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 13:15

Caro Esteban,
o problema é que vc não enche o saco do Murilo apenas. Essa argumentação
do século passado falando em neoliberalismo, essas palavras de ordem
antiquadas substituindo uma reflexão serena sobre o mundo, esse
sentimento de que nós os bons que defendemos os fracos e oprimidos somos
melhores do que os outros, isso tudo é tão ingênuo, tão antiquado, tão
tolo e tão inútil. A realidade é que esses puros e bons quando assumem o
poder se comportam que nem os outros, desde Stalin até Lula passando por
Fidel etc. Não é por aí que o mundo vai ficar melhor.
Há quarenta anos eu acreditava nisso, mas era um jovem idealista e me
achava. Hoje vejo a superficialidade desta abordagem e penso que uma
discussão séria não passa por sectarismos. Não me parece que seja o
assunto desta lista, por isto não vou continuar, só deixo aqui minha
observação de que nesse nível ninguém vai convencer ninguém de nada.
E se o Silvinho ou o Delúbio precisam de amparo emocional
("encaminhamento clínico" - ou seria cínico?), onde estão os
companheiros deles?
Saudações.
Luiz Alberto Py

Esteban Moreno escreveu:

>Caro Murilo, você pode compreender de forma mais higiênica como um
>ponto de vista diferente do seu. Segue outro insumo agrícola.
>Esteban.
>
>Ocupações e ocupações
>08/05/2006
>Flávio Aguiar
>Pañuelo de tres colores,
>Bolivia en mi corazón!
>
>Eduardo Falu, na canção "Rosa de Unduavi".
>
>Não, não, cara leitora, caro leitor, o assunto principal da abertura da
>semana não é o caso de Silvio Pereira, que deu entrevista e depois depredou
>o próprio apartamento, embora esta situação difícil mereça a nossa atenção e
>o nosso respeito, além de encaminhamento clínico. Mas como as oposições
>precisam de "fatos", provavelmente a sua exposição indevida vai continuar.
>
>O assunto principal continua a ser o tema do gás, que a imprensa
>conservadora tenta continuamente alimentar como crise entre a Bolívia e o
>Brasil, ou como crítica à política externa brasileira. Ou fica ainda
>cobrando o que seria, na prática, o esmagamento do país mais pobre da
>América do Sul.
>
>Houve compreensivo artigo sobre a situação publicado pelo prof. Francisco
>Teixeira, colaborador assíduo da Carta Maior, na Folha de S. Paulo do
>sábado, 6 de maio de 2006, na pág. 3.
>
>Ficam claras as motivações do presidente Evo Morales. Pressionado por uma
>esquerda ativíssima no altiplano, e por uma direita virulenta nas terras
>baixas de Santa Cruz, Evo optou por uma manifestação dramática, que
>acaudilhasse a primeira e neutralizasse a segunda, em função da próxima
>eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.
>
>Isso explica as atitudes militares de Morales; não as justifica. Ainda que a
>nacionalização das reservas petrolíferas e o gás conexo, com a revisão dos
>contratos que são contrários aos interesses do povo boliviano, seja
>plenamente justificável.
>
>O correto seria chamar o embaixador brasileiro na manhã do dia da
>nacionalização e comunicar-lhe o fato que iria ocorrer, mencionando que
>tropas iriam para o local a fim de garantir tanto o cumprimento da
>determinação, quanto a segurança de todos. Ou ainda ligar para o presidente
>Lula, comunicando o que aconteceria. Afinal, não era uma declaração de
>guerra.
>
>Mas enfim não foi isso que aconteceu. Para garantir os direitos de seu povo
>a um contrato justo sobre as reservas petrolíferas e derivados, Evo mandou
>as tropas para as refinarias, provocando a ira dos conservadores no Brasil e
>uma certa perplexidade generalizada.
>
>Confesso que me senti orgulhoso com a reação do governo brasileiro. Não
>cedeu perante as investidas arrogantes dos jornalistas e políticos
>conservadores que, de joelhos perante a política neo-liberal emanada dos
>países mais ricos, exigiram que o Brasil pusesse de joelhos o pobre e
>sofrido povo boliviano e seu primeiro governo independente em muitos e
>muitos anos.
>
>Ao contrário, preferiu negociar de igual para igual. E ao contrário do que
>foi insistentemente alardeado na mesma imprensa, que quer ver fracasso em
>tudo o que Lula faz, o encontro dos quatro presidentes em Puerto Iguazú foi
>um sucesso. Imaginem: reclamaram porque da reunião não saiu um preço do gás!
>Isso é coisa de quem gostaria de ter "um gerente" na presidência! Da reunião
>saiu o fundamental: a garantia de que o abastecimento do Brasil e da
>Argentina seria mantido, de que, portanto, a Bolívia teria mercado, e de que
>a solução seria negociada.
>
>O gesto intempestivo de Morales me lembrou outro. Que não foi intempestivo;
>foi cuidadosamente planejado. Em maio de 1995, em seu primeiro governo,
>Fernando Henrique Cardoso mandou o Exército ocupar 53 campos produtores,
>dutos e refinarias no país, diante da greve dos trabalhadores petroleiros. A
>greve durou 23 dias. O resultado da ocupação militar dura até hoje. FHC pôs
>a Petrobrás de joelhos diante da "necessária" globalização conservadora que
>seu governo defendia. E fez mais. Dizia o jornalista Marcelo Pontes, do JB:
>
>"A verdadeira batalha por trás da greve é do monopólio da Petrobrás.
>Grevistas e governo agiram em função desta bandeira. O governo atuou de dois
>modos: enquanto sufocava a greve, com todos os seus recursos, inclusive com
>a ocupação das refinarias por tropas do Exército, fechava acordo com os
>parlamentares ruralistas, uma bancada de 140 votos no Congresso, para votar
>na próxima semana a quebra do monopólio da Petrobrás".
>
>Na seqüência, o governo de FHC usou sempre a ameaça de envio de tropas do
>Exército contra mobilizações de vulto dos trabalhadores. Ver detalhes em
>www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista, no artigo "Globalização e Forças
>Armadas", de João Roberto Martins Filho.
>
>E quem quiser saber em detalhe da verdadeira campanha movida por FHC em
>detrimento da capacidade de atuação da Petrobrás e em favor das
>distribuidoras estrangeiras no Brasil, deve consultar o sítio do jornalista
>gaúcho radicado no Rio, colaborador do grande Pasquim, Fausto Wolff:
>http://olobo.net/index.php, com informações de Hélio Fernandes.
>
>Só gosto de ver tropa na rua no desfile do 7 de setembro, ou coisas
>parecidas. Não gosto de presidentes militarizados. Lembro, na época, em
>1995, de uma capa de semanário, com FHC "vestido" de pára-quedista, com
>capacete e tudo. Era o herói do neoliberalismo nacional contra os
>trabalhadores, como Margareth Thatcher fora do europeu, contra os mineiros
>do carvão na Inglaterra.
>
>A campanha militar contra os petroleiros foi a queda de braço simbólica
>entre o novo presidente e os trabalhadores, naquela época. FHC e sua direita
>venceram. Foi uma derrota histórica para a classe trabalhadora. E como soe
>acontecer, para onde se inclina o Brasil, se inclinam a América do Sul e a
>América Latina, de que ele é, respectivamente, metade e um terço. Como
>aconteceu em 1964, com o golpe militar.
>
>Evo exagerou no estilo. O governo Lula acertou em cheio, não enveredando
>pela truculência xenófoba disfarçada de nacionalismo, reclamada pelos
>súbitos neófitos dos "interesses nacionais", preferindo o caminho da
>negociação soberana.
>
>Não aprovo ocupações militares intempestivas. Mas diante das duas, as de FHC
>e de Morales, fico com a do presidente boliviano, que foi a favor de seu
>povo, e não contra os trabalhadores.
>
>Agora se alardeia uma possível crise de abastecimento no futuro. E espero
>que a solução se dê sem tropas nem novos desfiles militares, mesmo que
>povoem apenas os discursos. A Petrobrás comprou durante anos o gás boliviano
>por um preço abaixo dos praticados em outros mercados. É certo que deveria
>ter uma compensação pelo investimento e transferência de tecnologia. Mas,
>além disso, a porcentagem deixada para os bolivianos provou-se inadequada
>para satisfazer as necessidades do país, e deveria mesmo ser renegociada.
>Quem imaginou que jamais se chegaria a uma tal situação só pode pensar mesmo
>que "índio" não foi feito para levantar a cabeça. Pelo menos depois de 1492
>da era, digamos, cristã.
>
>
>Em 15/05/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
>
>
>>Esteban,
>>oi!
>>Obrigado pela matéria!
>>Fazia um bom tempo que eu não lia tanta merda!
>>abr/M. SP 15/maio
>>
>>
>>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 13:36

Aviso geral.

Na Ciencialist eh indicado nao discutir religiao e/ou politica.

Obrigado pela atencao
Luis Brudna - administrador da Ciencialist


On 5/16/06, Luiz Alberto Py <albertopy@pobox.com> wrote:
> Caro Esteban,
> o problema é que vc não enche o saco do Murilo apenas. Essa argumentação
> do século passado falando em neoliberalismo, essas palavras de ordem
> antiquadas substituindo uma reflexão serena sobre o mundo, esse
> sentimento de que nós os bons que defendemos os fracos e oprimidos somos
> melhores do que os outros, isso tudo é tão ingênuo, tão antiquado, tão
> tolo e tão inútil. A realidade é que esses puros e bons quando assumem o
> poder se comportam que nem os outros, desde Stalin até Lula passando por
> Fidel etc. Não é por aí que o mundo vai ficar melhor.
> Há quarenta anos eu acreditava nisso, mas era um jovem idealista e me
> achava. Hoje vejo a superficialidade desta abordagem e penso que uma
> discussão séria não passa por sectarismos. Não me parece que seja o
> assunto desta lista, por isto não vou continuar, só deixo aqui minha
> observação de que nesse nível ninguém vai convencer ninguém de nada.
> E se o Silvinho ou o Delúbio precisam de amparo emocional
> ("encaminhamento clínico" - ou seria cínico?), onde estão os
> companheiros deles?
> Saudações.
> Luiz Alberto Py
>
> Esteban Moreno escreveu:
>
> >Caro Murilo, você pode compreender de forma mais higiênica como um
> >ponto de vista diferente do seu. Segue outro insumo agrícola.
> >Esteban.
> >
> >Ocupações e ocupações
> >08/05/2006
> >Flávio Aguiar
> >Pañuelo de tres colores,
> >Bolivia en mi corazón!
> >
> >Eduardo Falu, na canção "Rosa de Unduavi".
> >
> >Não, não, cara leitora, caro leitor, o assunto principal da abertura da
> >semana não é o caso de Silvio Pereira, que deu entrevista e depois depredou
> >o próprio apartamento, embora esta situação difícil mereça a nossa atenção e
> >o nosso respeito, além de encaminhamento clínico. Mas como as oposições
> >precisam de "fatos", provavelmente a sua exposição indevida vai continuar.
> >
> >O assunto principal continua a ser o tema do gás, que a imprensa
> >conservadora tenta continuamente alimentar como crise entre a Bolívia e o
> >Brasil, ou como crítica à política externa brasileira. Ou fica ainda
> >cobrando o que seria, na prática, o esmagamento do país mais pobre da
> >América do Sul.
> >
> >Houve compreensivo artigo sobre a situação publicado pelo prof. Francisco
> >Teixeira, colaborador assíduo da Carta Maior, na Folha de S. Paulo do
> >sábado, 6 de maio de 2006, na pág. 3.
> >
> >Ficam claras as motivações do presidente Evo Morales. Pressionado por uma
> >esquerda ativíssima no altiplano, e por uma direita virulenta nas terras
> >baixas de Santa Cruz, Evo optou por uma manifestação dramática, que
> >acaudilhasse a primeira e neutralizasse a segunda, em função da próxima
> >eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.
> >
> >Isso explica as atitudes militares de Morales; não as justifica. Ainda que a
> >nacionalização das reservas petrolíferas e o gás conexo, com a revisão dos
> >contratos que são contrários aos interesses do povo boliviano, seja
> >plenamente justificável.
> >
> >O correto seria chamar o embaixador brasileiro na manhã do dia da
> >nacionalização e comunicar-lhe o fato que iria ocorrer, mencionando que
> >tropas iriam para o local a fim de garantir tanto o cumprimento da
> >determinação, quanto a segurança de todos. Ou ainda ligar para o presidente
> >Lula, comunicando o que aconteceria. Afinal, não era uma declaração de
> >guerra.
> >
> >Mas enfim não foi isso que aconteceu. Para garantir os direitos de seu povo
> >a um contrato justo sobre as reservas petrolíferas e derivados, Evo mandou
> >as tropas para as refinarias, provocando a ira dos conservadores no Brasil e
> >uma certa perplexidade generalizada.
> >
> >Confesso que me senti orgulhoso com a reação do governo brasileiro. Não
> >cedeu perante as investidas arrogantes dos jornalistas e políticos
> >conservadores que, de joelhos perante a política neo-liberal emanada dos
> >países mais ricos, exigiram que o Brasil pusesse de joelhos o pobre e
> >sofrido povo boliviano e seu primeiro governo independente em muitos e
> >muitos anos.
> >
> >Ao contrário, preferiu negociar de igual para igual. E ao contrário do que
> >foi insistentemente alardeado na mesma imprensa, que quer ver fracasso em
> >tudo o que Lula faz, o encontro dos quatro presidentes em Puerto Iguazú foi
> >um sucesso. Imaginem: reclamaram porque da reunião não saiu um preço do gás!
> >Isso é coisa de quem gostaria de ter "um gerente" na presidência! Da reunião
> >saiu o fundamental: a garantia de que o abastecimento do Brasil e da
> >Argentina seria mantido, de que, portanto, a Bolívia teria mercado, e de que
> >a solução seria negociada.
> >
> >O gesto intempestivo de Morales me lembrou outro. Que não foi intempestivo;
> >foi cuidadosamente planejado. Em maio de 1995, em seu primeiro governo,
> >Fernando Henrique Cardoso mandou o Exército ocupar 53 campos produtores,
> >dutos e refinarias no país, diante da greve dos trabalhadores petroleiros. A
> >greve durou 23 dias. O resultado da ocupação militar dura até hoje. FHC pôs
> >a Petrobrás de joelhos diante da "necessária" globalização conservadora que
> >seu governo defendia. E fez mais. Dizia o jornalista Marcelo Pontes, do JB:
> >
> >"A verdadeira batalha por trás da greve é do monopólio da Petrobrás.
> >Grevistas e governo agiram em função desta bandeira. O governo atuou de dois
> >modos: enquanto sufocava a greve, com todos os seus recursos, inclusive com
> >a ocupação das refinarias por tropas do Exército, fechava acordo com os
> >parlamentares ruralistas, uma bancada de 140 votos no Congresso, para votar
> >na próxima semana a quebra do monopólio da Petrobrás".
> >
> >Na seqüência, o governo de FHC usou sempre a ameaça de envio de tropas do
> >Exército contra mobilizações de vulto dos trabalhadores. Ver detalhes em
> >www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista, no artigo "Globalização e Forças
> >Armadas", de João Roberto Martins Filho.
> >
> >E quem quiser saber em detalhe da verdadeira campanha movida por FHC em
> >detrimento da capacidade de atuação da Petrobrás e em favor das
> >distribuidoras estrangeiras no Brasil, deve consultar o sítio do jornalista
> >gaúcho radicado no Rio, colaborador do grande Pasquim, Fausto Wolff:
> >http://olobo.net/index.php, com informações de Hélio Fernandes.
> >
> >Só gosto de ver tropa na rua no desfile do 7 de setembro, ou coisas
> >parecidas. Não gosto de presidentes militarizados. Lembro, na época, em
> >1995, de uma capa de semanário, com FHC "vestido" de pára-quedista, com
> >capacete e tudo. Era o herói do neoliberalismo nacional contra os
> >trabalhadores, como Margareth Thatcher fora do europeu, contra os mineiros
> >do carvão na Inglaterra.
> >
> >A campanha militar contra os petroleiros foi a queda de braço simbólica
> >entre o novo presidente e os trabalhadores, naquela época. FHC e sua direita
> >venceram. Foi uma derrota histórica para a classe trabalhadora. E como soe
> >acontecer, para onde se inclina o Brasil, se inclinam a América do Sul e a
> >América Latina, de que ele é, respectivamente, metade e um terço. Como
> >aconteceu em 1964, com o golpe militar.
> >
> >Evo exagerou no estilo. O governo Lula acertou em cheio, não enveredando
> >pela truculência xenófoba disfarçada de nacionalismo, reclamada pelos
> >súbitos neófitos dos "interesses nacionais", preferindo o caminho da
> >negociação soberana.
> >
> >Não aprovo ocupações militares intempestivas. Mas diante das duas, as de FHC
> >e de Morales, fico com a do presidente boliviano, que foi a favor de seu
> >povo, e não contra os trabalhadores.
> >
> >Agora se alardeia uma possível crise de abastecimento no futuro. E espero
> >que a solução se dê sem tropas nem novos desfiles militares, mesmo que
> >povoem apenas os discursos. A Petrobrás comprou durante anos o gás boliviano
> >por um preço abaixo dos praticados em outros mercados. É certo que deveria
> >ter uma compensação pelo investimento e transferência de tecnologia. Mas,
> >além disso, a porcentagem deixada para os bolivianos provou-se inadequada
> >para satisfazer as necessidades do país, e deveria mesmo ser renegociada.
> >Quem imaginou que jamais se chegaria a uma tal situação só pode pensar mesmo
> >que "índio" não foi feito para levantar a cabeça. Pelo menos depois de 1492
> >da era, digamos, cristã.
> >
>


SUBJECT: Darwin pai da etologia
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 13:52

Outra coisa, com este livro Darwin
Darwin é praticamente o pai da etologia tb - campo da biologia que
estuda o comportamento dos animais.

Saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Me enganei no titulo do livro de Darwin, o correto é: A expressão das
> emoçoes no homem e nos animais
>
> Abraços,
> Junior







SUBJECT: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 14:04

Peça ao seu distinto inquiridor que se feche dentro de uma sala "de onde se extraiu todo o ar" (coloque uma vestimenta nele para não morrer!). Feito isso peça para ele, lá dentro, abrir a válvula do bujão de ar comprimido que ele está segurando. Quando ele sentir o empuxo jogando-o contra a parede vai perceber o que é a terceira lei!

==>A probo, eu escrevi "de onde se extraiu todo o ar" de propósito, e não "onde reina vácuo". A meu ver, e pela definição, "vácuo" é ausência de matéria e, dentro da sala, tem o gajo, logo matéria! Vcs vêem diferença entre "ausência de ar" e "vácuo"?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de maio de 2006 17:47
Assunto: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Olá César

Um conselho, desista..:-) Malucos desse genero não ligam muito para argumentos, eles já tem certeza e pronto. E este é do tipo que usa essa certeza para validar outra certeza, dessa vez ideológica, sobre a manipulação americana do planeta..:-)

Nada, nada do que você diga vai mudar sua posição, nem mesmo se o levasse até a Lua e demonstrasse que a alunisagem por foguete nada tem a ver com atmosfera. Ele "sabe" que é mentira de americanos malvados e pronto.

Por exemplo, poderia explicar a ele que nem na época, nem mesmo agora, é possível simular a origem de uma fonte de rádio. Portanto, cada emissão das naves Apolo, cada mensagem, cada frase e cada imagem de TV enviada pelo projeto, durante todos os anos que durou, foi acompanhada de perto não apenas pelos russos, chineses e demais inimigos dos USA, doidos para demonstrar a fraude, mas por qualquer radiomador que se dispusesse a acompanhar as viagens. Quando o Sputinik foi lançado, alguns jornais americanos tentaram vender a notícia de que era falso e que não estava realmente em órbitra. Mas, como qualquer radioamador podia descobrir, ele realmente estava lá e a acusação foi abandonada.

Embora seja possível fingir que uma emissão de rádio está mais distante do que na realidade, atrasando a resposta, não é possível fingir que está mais próxima, adiantando a resposta. Uma emissão feita de uma nave lunar tem de ser feita da Lua, ou qualquer dupla de radioamadores perceberia o truque..:-) Assim, se uma nave emite da órbita da Terra, tem de estar na órbita da Terra. Se emite a meio caminha da Lua, tem de estar a meio caminho da Lua. Se emitisse da Terra, perceberiamos por triangulação. E se uma emissão é feita da Lua, mas inciada da Terra, e repetida do solo lunar, ele levaria o dobro do tempo para ser respondida do que se estivesse diretamente em solo lunar.

Mesmo hoje um enorme esforço é feito para enganar radares, com aviões sthealt, pois não é possível simular uma emissão de origem falsa de rádio. Se fosse, bastaria aos aviões "fingirem" para o radar que estavam em outro local (por exemplo, na Lua..:-), mais próximo ou mais distante, sem precisar de todo esforço sthealt.

Então, ou o projeto Apolo criou todas as imagens e filmes na Terra, colocou tudo em foguetes e módulos, enviou tudo até a Lua, pousou com robos remotamente controlados, e disparou as filmagens "só para nos enganar", ou astronautas estiveram realmente na Lua.

Mas, de novo, desista. Nada vai mudar a crença religiosa de gente assim, nem mesmo ir até a Lua..:-) Ele não entende a ação e reação, e mais importante, não quer entender, se isso contrariar sua crença pessoal.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
foguete não precisa de atmosfera para funcionar.

A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
"Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua não
tem atmosfera para suporta-lo."

Provocado, ele deu a seguinte explicação:

"Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no sentido
linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o modulo
deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na descida e
por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem nenhuma
chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia da
época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano e o
desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
revolta americana gerando então o projeto Apollo."

Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a 3ª
Lei de Newton:

"Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."

(já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)

[]s
--
César A. K. Grossmann






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SUBJECT: Re: Fw: "curiosidade minha".UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 14:15

Boa tarde Leo e a todos,

há uma confusão da leitora. A temperatura no fundo do oceano é bem
acima do valor que ela cita (caso fosse citado -4oC como sendo a
temperatura no fundo do oceano ainda assim estaria errado).

No mar Ártico (próximo ao Canadá), só para citar um lugar bem gelado,
a temperatura a profundidades superiores a 4000m é de -0,8oC (valor
aproximado).

Da superfície até a fundo temos uma curva que passa por um ponto de
máximo próximo de 200 m de profundidade (aprox. 0,5oC), cai até 0oC
(aprox) a 800m de profundidade e entre 800 e 4000m passa por um
ponto de mínimo a quase 3000m (-0,9oC) e atinge -0.8 celsius
(aprox.) a 4000m. Vejam o slide 18 do endereço que segue.

Saudações, UCFilho

http://www.cem.ufpr.br/maris/bancodetrabalhos/3ano/ocfis_correntes_art
ico.ppt
180m de profundidade: 0oC






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Assessores de 'baixas temperaturas'.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "praluiza" <praluiza@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 18:52
> Assunto: "curiosidade minha"
>
>
> Caro professor,
>
> Como tem passado?
> Gostaria de saber: Por que a água do mar não congela em
profundidade mesmo
> com temperaturas de -40 graus C?
> Desde já agradeço pela sua atenção.
> Um abraço!
> Maria Luiza de Taubaté.
>
>
>
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/340 - Release Date:
15/05/2006
>







SUBJECT: Re: P/ Mauro - Psicanálise. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 15:06

Boa tarde Mauro, Oraculo, Manuel Bulcão e a todos,

os questionamentos de Mauro são interessantes, mas não se deve
esquecer de três aspectos:

a-todo ética é normativa e não um julgamento exclusivamente racional;

b-o que é observado no tomógrafo como reações a (1)-(5), são pontos
que representam correlatos físicos do que se passa no estado de
consciência e não necessariamente o estado de consciência;

c-cituações limites como (1) a (5) são conflituosas pelo fato de
mostrarem inconsistentes com as normas. Um indivíduo em conflito com
suas normas muitas vezes faz opção-caso tenha esta opção- de se
anular ou se destruir em pró dos outros (assim fica livre do
conflito).

Acrescento ainda um sexto exemplo que vai de encontro a (1)-(5), mas
também deixa transparecer um pouco de utilitarismo:

(6)-numa via automotiva explode uma bomba seis veículos são atingidos
pelos destroços, o motorista a1 fica muito ferido mas sobriviverá em
um estado quase vegetativo ou não (cabe a cada um analisar os dois
casos) e os motoristas a2,a3,a4,a5 e a6 morrerão se não receberem
imediatemente doações de órgãos vitais de a1. Qual é melhor salvar a1
ou salvar a2,a3,a4,a5 e a6 sacrificando a1?


Notem que: (6.1)muitos em lugar de a1 fariam a opção de se anularem
em pró dos outros (principalmente se estes forem seus parentes); (6.2)
muitas vezes um bombeiro é na verdade a1 que faz a opção por estar
onde não deveria estar para salvar a2,a3,a4,a5 e a6 anulando sua
própria vida (sem necessitar doar os órgãos): este foi o caso de 300
bombeiros americanos que em 11 de setembro optaram por agir como a1.


Saudações, UCFilho.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
>
> Olá Mauro
>
> Gostei imensamente dos exemplos e das colocações quanto a análise
de posturas éticas frente ao conhecimento neurologico, em especial a
forma como foi apresentada. Peço, inclusive, permissão para citar e
copiar sua mensagem para outra lista, onde um debate relacionado está
sendo efetuado. Penso que será de enorme ajuda nas colocações feitas
lá..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Mauro
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, May 15, 2006 3:14 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Psicanálise
>
>
> Joao de Carvalho
>
> Mas como estudar pessoas em interações sociais? Dá para a
> gente pedir para o sujeito imaginar sua mulher transando com outro
> cara e monitorar o que acontece em sua mente, mas isso é bem
diferente
> da situação real. E ainda tem o fato do cara saber que está sendo
> observado, o que certamente interfere no aparelho de socialização.
> Muito complicado, mas acho que entender esses mecanismos é uma das
> mais importantes tarefas do conhecimento atual.
>
> Mauro: Enquanto a psicologia cognitiva tem o mérito de resolver
na
> prática algumas questões da psique, é dentro da neurologia que
podemos
> conhecer nuances físicas do nosso cérebro. Isto é importante para
nos
> entendermos melhor e também para que a psicologia não escorregue
> novamente (como outrora aconteceu com a psicanálise).
>
> Vamos a um ex. de testes morais que podem ser mapeados:
> Uma das bases para o que consideramos livre arbítrio é a
autonomia que
> temos para julgar aspectos morais e éticos. Será?
> Responda a estas supostas situações:
>
> 1- Você é medico. Tem cinco pacientes, cada um deles prestes a
morrer
> devido
> à falência de um órgão qualquer. Você tem um sexto paciente, que
é
> saudável.
> A única maneira de salvar as vidas dos primeiros cinco é
transplantar
> cinco
> órgãos deste rapaz (sem seu consentimento) para os corpos dos
outros.
> Se
> você fizer isso, o jovem morrerá mas outros cinco sobreviverão.
Você
> acha
> correto efetuar estes transplantes?
>
> 2- Imagine-se numa plataforma do metrô. Um trem em disparada está
> prestes a
> matar cinco operários ferroviários. Mas você pode salva-los desde
que
> jogue
> nos trilhos um senhor gordo que está ao seu lado, para fazer o
trem
> parar.
> Um homem morre para salvar cinco. É certo empurrar homem para
morte?
>
> 3- Imagine agora que um trem se aproxima de um entroncamento. Os
> trilhos
> estão posicionados para que o trem vire a esquerda, matando cinco
> operários.
> Mas você pode apertar um botão e desvia-lo para a direita,
matando
> apenas um
> operário. É certo desviar os trilhos?
>
> 4- Um assaltante mantém uma família como refém. Está usando uma
menina
> como
> escudo humano. A situação é extremamente tensa e parece eminente
que o
> bandido irá matar toda a família. Um policial comunica-se com
você
> pelo
> rádio dizendo que o tem na mira, entretanto a bala terá que
atravessar
> o
> refém para atingi-lo. Você dá a ordem para abrir fogo e salvar o
> restante da
> família?
>
> 5- A mesma situação anterior, entretanto a menina é sua filha.
Sua
> esposa e
> seus outros filhos estão prestes a morrer na mão do bandido. Sua
única
> chance é atravessar o corpo da sua filha com uma espada para
atingir o
> bandido. Você tenta salvar os outros membros da sua família?
>
> As situações são propositadamente penosas. Temos que ponderar
entre o
> certo
> e o errado, entre o sofrimento de um ou muitos.
> O que difere as situações é o envolvimento direto, ou não, na
hora de
> efetivamente matar alguém. Há uma considerável diferença entre
apertar
> um botão ou empurrar alguém, entre dar a ordem de um tiro e
enfiar a
> espada em alguém. Esta diferença não está no histórico de vida de
cada
> pessoa e sim na estrutura física do nosso cérebro.
>
> Quando estas perguntas perturbadoras são feitas para uma pessoa
que
> está dentro de um tomógrafo, vemos literalmente o escaneamento do
> pensamento desta pessoa.
>
> Quando o contexto diz que devemos matar usando nossas próprias
mãos a
> violação moral estará ativando uma área do cérebro mais
primitiva,
> normalmente associada a reações emocionais. Nossa ação estará
muito
> mais influenciada por este setor do cérebro, independendo do que
nossa
> razão tenha a nos dizer a respeito do que de bom possa resultar.
>
> Quando a morte é efetivada de forma indireta, como quando o
comandante
> dá a
> ordem para um soldado, não há esta exclusividade emocional
> (independente de
> qual será sua decisão final). O juízo moral (e emocional)
instantâneo
> simplesmente não é acionado. Em vez disso o aparelho aponta uma
grande
> atividade do córtex pré-frontal, onde o raciocínio abstrato está
sendo
> discernido.
>
> A válvula que coordena o fluxo de uma área para outra do cérebro
está
> em outra região, no córtex cingulado anterior.
> Quando a pessoa entra num dilema entre suas noções morais básicas
e
> não
> consegue concluir se o dano pessoal era justificável, o escaner
> apresenta
> estas três regiões do cérebro oscilando conforme pende o
pensamento da
> pessoa. Parece então que até mesmo a indecisão está intimamente
ligada
> a um
> fenômeno fisiológico.
>
> As implicações desta perspectiva são muitas, assim como pensar nas
> conseqüências éticas, principalmente se no futuro pudermos
manipular,
> através de fármacos, certas regiões do cérebro. Podemos ter
soldados
> mais
> eficientes -- não é por menos que na ultima guerra vimos os
soldados
> recebendo a ordem do seu superior on-line: onde foi retirada a
> possibilidade de exclusividade moral na a decisão do tiro e a
efetiva
> ação.
> Por outro lado podemos assegurar uma babá mais confiável para
nossos
> filhos.
>
> A maior questão é como a sociedade recebe este tipo de
conhecimento.
> Nós já manipulamos uns aos outros, mas até que ponto isso é
aceitável?
> Será ético intervir tão profundamente no pensamento das pessoas?
Ou só
> é aceitável isso quando o método é pra lá de questionável quanto
a sua
> eficiência (como a PNL)?
>
> Inté+
> Mauro
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: P/ Mauro - Psicanálise. UCFilho
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 16:47

Olá UCFilho

a-todo ética é normativa e não um julgamento exclusivamente racional;

Mauro: Bem, embora você deva saber, nunca é demais esclarecer de
antemão os termos que estamos utilizando.


Moral é o conjunto de normas que norteiam a conduta individual. Quando
respeitadas, permitem que o indivíduo durma em paz com sua consciência
e seu travesseiro. É absolutamente individual, e infelizmente não
assegura que o sujeito se torne íntegro -- ou que se torne integro
pela perspectiva da sociedade. Alguém pode ter o principio moral de
não matar um semelhante, mas outro pode seguir a risca seu principio
moral que diz exatamente o contrário.
Ética, por outro lado, é o conjunto de regras que regula as relações
entre diversas morais conflitantes dentro de uma sociedade pluralista,
como a que vivemos. É, portanto, extremamente flexível. A ética não
emerge naturalmente, ela tem de ser debatida e, muitas vezes, imposta.
Nela, já a princípio, há o direito de intervenção já que há reflexos
dos atos individuais entre as demais pessoas. Ao trabalhar com a ética
é preciso pensar.



Em parte concordo contigo, UCFilho. Embora a ética possa ser também
ponderada, de fato grande parte dela é mesmo normativa (ou podemos
entender que existam princípios éticos estabelecidos como regra). A
questão é que quando temos que *aplicar* a ética, precisamos pensar a
respeito da situação e de suas conseqüências. Desta forma o
*julgamento* ético parece ativar o córtex pré-frontal, mesmo que seja
para catar aquele principio ético já enraizado.

Quando a situação envolve a violação moral direta (como empurrar o
senhor nos trilhos) haverá atividade naquela região mais primitiva do
cérebro (conhecida por atividades emocionais e onde o racionalismo
parece não ter vez). Julgamento moral não requer o córtex frontal;
pensar sobre a moral (como estamos fazendo aqui) sim.

=======================
b-o que é observado no tomógrafo como reações a (1)-(5), são pontos
que representam correlatos físicos do que se passa no estado de
consciência e não necessariamente o estado de consciência;



Mauro: Correto.



O que se pode retirar de informações pelos tomografos é ainda limitado
(e provavelmente sem outro principio tecnológico, sempre será
limitado). Só é possível ver o fluxo de atividade, e não exatamente as
rajadas elétricas pelo cérebro. Também a coisa não funciona tão
on-line assim -- para a neurociência é até slow motion. Enfim muito
mais do que um som limpo, temos apenas um ruído abafado que tentamos
imaginar quando a orquestra se põem a tocar.



Mesmo porque para se detectar o estado de consciência usa-se
simplesmente u eletroencefalograma -- embora seja de se esperar que a
pessoa esteja mesmo com sua consciência em estado de vigília.

======================
c-cituações limites como (1) a (5) são conflituosas pelo fato de
mostrarem inconsistentes com as normas. Um indivíduo em conflito com
suas normas muitas vezes faz opção-caso tenha esta opção- de se
anular ou se destruir em pró dos outros (assim fica livre do
conflito).



Mauro: Como disse, para aquilo que estamos tratando, pouco importa o
resultado das ações. Estamos vendo *como* se desenrola o conflito. Que
situações são de proximidade moral e em que isso reflete.



Inté+

Mauro



SUBJECT: Quão pequenos nós somos.
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 17:43

Imagens interessantes, comparando Terra e outros planetas (e Sol).

http://www.comagz.com/webmagazine/story/proportions_how_small_we_are

Ateh
Luis Brudna

=-=-=-=-=-=-


SUBJECT: Re: Fw: "curiosidade minha"
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 18:25

A agua do mar *poderia* nao se congelar a -40oC pela combinacao de
dois fatores: salinidade e pressao.

A agua pura se congela a 0oC sob pressao de 1 atm. Sob pressao de
2.101 atm a agua pura permaneceria liquida a -34,7oC. O q equivaleria
a uma profundidade de cerca de 210 metros.

A 1 atm, a agua saturada de sal de cozinha permanece liquida a ateh
-21,1oC. Mas isso requeriria q. fossem dissolvidos mais de 230 g de
sal em um litro de agua. A agua do mar tem cerca de 40 g de sal por
litro. Com 58 g de sal por litro, a solucao iria se congelar a -3,4oC.

Isso significa q normalmente a agua do mar iria se congelar a -40oC mm
em profundidade.

Mas essas sao temperaturas q dificilmente sao atingidas em
profundidade. Qdo a temperatura cai abaixo do ponto de congelamento da
agua a 1 atm, a superficie se congela e cria uma camada isolante. As
camadas inferiores entao nao ficam com temperaturas abaixo da de
congelamento. E como qdo a agua se congela, normalmente elimina parte
do sal dissolvido, as camadas inferiores aumentam ligeiramente de
salinidade, o q faz com q sua temperatura de congelamento fique um
pouco mais baixa, assim a temperatura a q ficam submetidas nao eh o
suficiente para congelarem.

Desse modo, mm q nos polos a temperatura superficial chege aos -40oC,
a temperatura abaixo da camada de gelo dificilmente fica abaixo dos
4oC negativos.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Assessores de 'baixas temperaturas'.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "praluiza" <praluiza@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 18:52
> Assunto: "curiosidade minha"
>
>
> Caro professor,
>
> Como tem passado?
> Gostaria de saber: Por que a água do mar não congela em profundidade
mesmo
> com temperaturas de -40 graus C?
> Desde já agradeço pela sua atenção.
> Um abraço!
> Maria Luiza de Taubaté.
>
>
>
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/340 - Release Date:
15/05/2006
>







SUBJECT: Re: oi
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 18:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Quântica é menos que ficção científica, mais precisamente: é a
> grande busca de relações matemáticas --- até mesmo onde elas não
> existem!

Mas o pior eh q a experimentacao encontra as relacoes q a quantica diz
q existem - mm onde elas nao existem (ou nao deveriam existir).

Vide a previsao da existencia dos positrons, do efeito Casimir, as
consequencias do teorema de Bell, o "teleporte" de fotons...

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Inventor brasileiro premiado nos EUA
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 19:50

Jornal do Brasil on-line
Terça, 16 de maio de 2006, 16h58

Ciência e Meio Ambiente

Inventor brasileiro é premiado em evento nos EUA


Um sistema inovador para dessalinização de água desenvolvido por estudante brasileiro é premiado em duas categorias na Feira Internacional de Engenharia e Ciências (Intel ISEF 2006), nos Estados Unidos. A feira, que terminou na última sexta-feira, é o maior evento mundial para projetos científicos e tecnológicos desenvolvidos por estudantes dos níveis fundamental, médio e técnico.
Chamado de Aram (em tupi-guarani, Sol), a técnica se fundamenta na utilização da energia solar convertida em energia térmica para separar o sal da água do mar, e foi idealizado para atender regiões carentes do País.

Denilson Luz Freitas, autor do projeto vencedor, concorreu com 1.450 jovens de 47 países. Natural de Vitória da Conquista (BA), recebeu U$ 2 mil pelos prêmios. E foi o único entrevistado, de fora dos EUA, por Craig R. Barret, presidente do conselho administrativo da Intel Corporation, em sua visita aos estandes da ISEF.

Os critérios das premiações correspondem à relação do projeto com o desenvolvimento e a preservação das fontes hídricas, incluindo hidroeletricidade, construção de materiais, irrigação, conservação da qualidade da água, pesca e preservação ecológica dos elementos hídricos. O Aram destacou-se, ainda, pela criatividade, inovação tecnológica e viabilidade comercial.


JB Online

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2006 22:10

Oi...
Em parte, minha msg anterior teve que ver com o que o Brudna diz aquí.
Achei off-topic demais e a carga babosa e antiga; é quase inacreditável
vermos um mané, perdão, Manuel, ainda ''pensar'' assim! ( observem as
haspas! )
Gostaria demais de assinar junto o que disse o Py.
Nosso *país real*, e seus vizinhos, tem regredido em relação aos outros onde
se trabalha e há um mínimo de responsabilidade grupal. Eu disse um mínimo e
disse também REGRESSÃO.
Um artigo desse só me faz lembrar a ignorância cúbica que vem nos engolindo
a todos.
A ironia nem sempre é bem entendida... Serve também escatofilia... Quando eu
disse merda, eu quiz dizer no bom sentido... o sentido mais humano... ou
seja merda de gente mesmo!!!
Se cada político sociopata/profissional tivesse a noção do estrago humano e
ambiental que causa com suas ações, descaso e roubo, ele jamais seria um
político. E aquí no Brasil essa gente está solta, cheia de glória e em
festa, estragando com a vida de milhões de indefesos, que jamais irão se
recuperar.
O messianismo político e nacionalista é só para enganar a renca dos coitados
dos analfabetos.
Agora chega. Parei. abr/M. SP 16/maio



>From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais
>venezuelana
>Date: Tue, 16 May 2006 13:36:00 -0300
>
> Aviso geral.
>
> Na Ciencialist eh indicado nao discutir religiao e/ou politica.
>
>Obrigado pela atencao
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist
>
>
>On 5/16/06, Luiz Alberto Py <albertopy@pobox.com> wrote:
> > Caro Esteban,
> > o problema é que vc não enche o saco do Murilo apenas. Essa argumentação
> > do século passado falando em neoliberalismo, essas palavras de ordem
> > antiquadas substituindo uma reflexão serena sobre o mundo, esse
> > sentimento de que nós os bons que defendemos os fracos e oprimidos somos
> > melhores do que os outros, isso tudo é tão ingênuo, tão antiquado, tão
> > tolo e tão inútil. A realidade é que esses puros e bons quando assumem o
> > poder se comportam que nem os outros, desde Stalin até Lula passando por
> > Fidel etc. Não é por aí que o mundo vai ficar melhor.
> > Há quarenta anos eu acreditava nisso, mas era um jovem idealista e me
> > achava. Hoje vejo a superficialidade desta abordagem e penso que uma
> > discussão séria não passa por sectarismos. Não me parece que seja o
> > assunto desta lista, por isto não vou continuar, só deixo aqui minha
> > observação de que nesse nível ninguém vai convencer ninguém de nada.
> > E se o Silvinho ou o Delúbio precisam de amparo emocional
> > ("encaminhamento clínico" - ou seria cínico?), onde estão os
> > companheiros deles?
> > Saudações.
> > Luiz Alberto Py
> >
> > Esteban Moreno escreveu:
> >
> > >Caro Murilo, você pode compreender de forma mais higiênica como um
> > >ponto de vista diferente do seu. Segue outro insumo agrícola.
> > >Esteban.
> > >
> > >Ocupações e ocupações
> > >08/05/2006
> > >Flávio Aguiar
> > >Pañuelo de tres colores,
> > >Bolivia en mi corazón!
> > >
> > >Eduardo Falu, na canção "Rosa de Unduavi".
> > >
> > >Não, não, cara leitora, caro leitor, o assunto principal da abertura da
> > >semana não é o caso de Silvio Pereira, que deu entrevista e depois
>depredou
> > >o próprio apartamento, embora esta situação difícil mereça a nossa
>atenção e
> > >o nosso respeito, além de encaminhamento clínico. Mas como as oposições
> > >precisam de "fatos", provavelmente a sua exposição indevida vai
>continuar.
> > >
> > >O assunto principal continua a ser o tema do gás, que a imprensa
> > >conservadora tenta continuamente alimentar como crise entre a Bolívia e
>o
> > >Brasil, ou como crítica à política externa brasileira. Ou fica ainda
> > >cobrando o que seria, na prática, o esmagamento do país mais pobre da
> > >América do Sul.
> > >
> > >Houve compreensivo artigo sobre a situação publicado pelo prof.
>Francisco
> > >Teixeira, colaborador assíduo da Carta Maior, na Folha de S. Paulo do
> > >sábado, 6 de maio de 2006, na pág. 3.
> > >
> > >Ficam claras as motivações do presidente Evo Morales. Pressionado por
>uma
> > >esquerda ativíssima no altiplano, e por uma direita virulenta nas
>terras
> > >baixas de Santa Cruz, Evo optou por uma manifestação dramática, que
> > >acaudilhasse a primeira e neutralizasse a segunda, em função da próxima
> > >eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.
> > >
> > >Isso explica as atitudes militares de Morales; não as justifica. Ainda
>que a
> > >nacionalização das reservas petrolíferas e o gás conexo, com a revisão
>dos
> > >contratos que são contrários aos interesses do povo boliviano, seja
> > >plenamente justificável.
> > >
> > >O correto seria chamar o embaixador brasileiro na manhã do dia da
> > >nacionalização e comunicar-lhe o fato que iria ocorrer, mencionando que
> > >tropas iriam para o local a fim de garantir tanto o cumprimento da
> > >determinação, quanto a segurança de todos. Ou ainda ligar para o
>presidente
> > >Lula, comunicando o que aconteceria. Afinal, não era uma declaração de
> > >guerra.
> > >
> > >Mas enfim não foi isso que aconteceu. Para garantir os direitos de seu
>povo
> > >a um contrato justo sobre as reservas petrolíferas e derivados, Evo
>mandou
> > >as tropas para as refinarias, provocando a ira dos conservadores no
>Brasil e
> > >uma certa perplexidade generalizada.
> > >
> > >Confesso que me senti orgulhoso com a reação do governo brasileiro. Não
> > >cedeu perante as investidas arrogantes dos jornalistas e políticos
> > >conservadores que, de joelhos perante a política neo-liberal emanada
>dos
> > >países mais ricos, exigiram que o Brasil pusesse de joelhos o pobre e
> > >sofrido povo boliviano e seu primeiro governo independente em muitos e
> > >muitos anos.
> > >
> > >Ao contrário, preferiu negociar de igual para igual. E ao contrário do
>que
> > >foi insistentemente alardeado na mesma imprensa, que quer ver fracasso
>em
> > >tudo o que Lula faz, o encontro dos quatro presidentes em Puerto Iguazú
>foi
> > >um sucesso. Imaginem: reclamaram porque da reunião não saiu um preço do
>gás!
> > >Isso é coisa de quem gostaria de ter "um gerente" na presidência! Da
>reunião
> > >saiu o fundamental: a garantia de que o abastecimento do Brasil e da
> > >Argentina seria mantido, de que, portanto, a Bolívia teria mercado, e
>de que
> > >a solução seria negociada.
> > >
> > >O gesto intempestivo de Morales me lembrou outro. Que não foi
>intempestivo;
> > >foi cuidadosamente planejado. Em maio de 1995, em seu primeiro governo,
> > >Fernando Henrique Cardoso mandou o Exército ocupar 53 campos
>produtores,
> > >dutos e refinarias no país, diante da greve dos trabalhadores
>petroleiros. A
> > >greve durou 23 dias. O resultado da ocupação militar dura até hoje. FHC
>pôs
> > >a Petrobrás de joelhos diante da "necessária" globalização conservadora
>que
> > >seu governo defendia. E fez mais. Dizia o jornalista Marcelo Pontes, do
>JB:
> > >
> > >"A verdadeira batalha por trás da greve é do monopólio da Petrobrás.
> > >Grevistas e governo agiram em função desta bandeira. O governo atuou de
>dois
> > >modos: enquanto sufocava a greve, com todos os seus recursos, inclusive
>com
> > >a ocupação das refinarias por tropas do Exército, fechava acordo com os
> > >parlamentares ruralistas, uma bancada de 140 votos no Congresso, para
>votar
> > >na próxima semana a quebra do monopólio da Petrobrás".
> > >
> > >Na seqüência, o governo de FHC usou sempre a ameaça de envio de tropas
>do
> > >Exército contra mobilizações de vulto dos trabalhadores. Ver detalhes
>em
> > >www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista, no artigo "Globalização e Forças
> > >Armadas", de João Roberto Martins Filho.
> > >
> > >E quem quiser saber em detalhe da verdadeira campanha movida por FHC em
> > >detrimento da capacidade de atuação da Petrobrás e em favor das
> > >distribuidoras estrangeiras no Brasil, deve consultar o sítio do
>jornalista
> > >gaúcho radicado no Rio, colaborador do grande Pasquim, Fausto Wolff:
> > >http://olobo.net/index.php, com informações de Hélio Fernandes.
> > >
> > >Só gosto de ver tropa na rua no desfile do 7 de setembro, ou coisas
> > >parecidas. Não gosto de presidentes militarizados. Lembro, na época, em
> > >1995, de uma capa de semanário, com FHC "vestido" de pára-quedista, com
> > >capacete e tudo. Era o herói do neoliberalismo nacional contra os
> > >trabalhadores, como Margareth Thatcher fora do europeu, contra os
>mineiros
> > >do carvão na Inglaterra.
> > >
> > >A campanha militar contra os petroleiros foi a queda de braço simbólica
> > >entre o novo presidente e os trabalhadores, naquela época. FHC e sua
>direita
> > >venceram. Foi uma derrota histórica para a classe trabalhadora. E como
>soe
> > >acontecer, para onde se inclina o Brasil, se inclinam a América do Sul
>e a
> > >América Latina, de que ele é, respectivamente, metade e um terço. Como
> > >aconteceu em 1964, com o golpe militar.
> > >
> > >Evo exagerou no estilo. O governo Lula acertou em cheio, não
>enveredando
> > >pela truculência xenófoba disfarçada de nacionalismo, reclamada pelos
> > >súbitos neófitos dos "interesses nacionais", preferindo o caminho da
> > >negociação soberana.
> > >
> > >Não aprovo ocupações militares intempestivas. Mas diante das duas, as
>de FHC
> > >e de Morales, fico com a do presidente boliviano, que foi a favor de
>seu
> > >povo, e não contra os trabalhadores.
> > >
> > >Agora se alardeia uma possível crise de abastecimento no futuro. E
>espero
> > >que a solução se dê sem tropas nem novos desfiles militares, mesmo que
> > >povoem apenas os discursos. A Petrobrás comprou durante anos o gás
>boliviano
> > >por um preço abaixo dos praticados em outros mercados. É certo que
>deveria
> > >ter uma compensação pelo investimento e transferência de tecnologia.
>Mas,
> > >além disso, a porcentagem deixada para os bolivianos provou-se
>inadequada
> > >para satisfazer as necessidades do país, e deveria mesmo ser
>renegociada.
> > >Quem imaginou que jamais se chegaria a uma tal situação só pode pensar
>mesmo
> > >que "índio" não foi feito para levantar a cabeça. Pelo menos depois de
>1492
> > >da era, digamos, cristã.
> > >
> >
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>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 22:47

Léo,

Nesse caso ficaria mais fácil dizer "uma sala previamente preenchida com uma
determinada quantidade de vácuo"!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 16, 2006 2:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Peça ao seu distinto inquiridor que se feche dentro de uma sala "de onde se
extraiu todo o ar" (coloque uma vestimenta nele para não morrer!). Feito
isso peça para ele, lá dentro, abrir a válvula do bujão de ar comprimido que
ele está segurando. Quando ele sentir o empuxo jogando-o contra a parede vai
perceber o que é a terceira lei!

==>A probo, eu escrevi "de onde se extraiu todo o ar" de propósito, e não
"onde reina vácuo". A meu ver, e pela definição, "vácuo" é ausência de
matéria e, dentro da sala, tem o gajo, logo matéria! Vcs vêem diferença
entre "ausência de ar" e "vácuo"?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de maio de 2006 17:47
Assunto: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Olá César

Um conselho, desista..:-) Malucos desse genero não ligam muito para
argumentos, eles já tem certeza e pronto. E este é do tipo que usa essa
certeza para validar outra certeza, dessa vez ideológica, sobre a
manipulação americana do planeta..:-)

Nada, nada do que você diga vai mudar sua posição, nem mesmo se o levasse
até a Lua e demonstrasse que a alunisagem por foguete nada tem a ver com
atmosfera. Ele "sabe" que é mentira de americanos malvados e pronto.

Por exemplo, poderia explicar a ele que nem na época, nem mesmo agora, é
possível simular a origem de uma fonte de rádio. Portanto, cada emissão das
naves Apolo, cada mensagem, cada frase e cada imagem de TV enviada pelo
projeto, durante todos os anos que durou, foi acompanhada de perto não
apenas pelos russos, chineses e demais inimigos dos USA, doidos para
demonstrar a fraude, mas por qualquer radiomador que se dispusesse a
acompanhar as viagens. Quando o Sputinik foi lançado, alguns jornais
americanos tentaram vender a notícia de que era falso e que não estava
realmente em órbitra. Mas, como qualquer radioamador podia descobrir, ele
realmente estava lá e a acusação foi abandonada.

Embora seja possível fingir que uma emissão de rádio está mais distante do
que na realidade, atrasando a resposta, não é possível fingir que está mais
próxima, adiantando a resposta. Uma emissão feita de uma nave lunar tem de
ser feita da Lua, ou qualquer dupla de radioamadores perceberia o
truque..:-) Assim, se uma nave emite da órbita da Terra, tem de estar na
órbita da Terra. Se emite a meio caminha da Lua, tem de estar a meio caminho
da Lua. Se emitisse da Terra, perceberiamos por triangulação. E se uma
emissão é feita da Lua, mas inciada da Terra, e repetida do solo lunar, ele
levaria o dobro do tempo para ser respondida do que se estivesse diretamente
em solo lunar.

Mesmo hoje um enorme esforço é feito para enganar radares, com aviões
sthealt, pois não é possível simular uma emissão de origem falsa de rádio.
Se fosse, bastaria aos aviões "fingirem" para o radar que estavam em outro
local (por exemplo, na Lua..:-), mais próximo ou mais distante, sem precisar
de todo esforço sthealt.

Então, ou o projeto Apolo criou todas as imagens e filmes na Terra, colocou
tudo em foguetes e módulos, enviou tudo até a Lua, pousou com robos
remotamente controlados, e disparou as filmagens "só para nos enganar", ou
astronautas estiveram realmente na Lua.

Mas, de novo, desista. Nada vai mudar a crença religiosa de gente assim, nem
mesmo ir até a Lua..:-) Ele não entende a ação e reação, e mais importante,
não quer entender, se isso contrariar sua crença pessoal.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
foguete não precisa de atmosfera para funcionar.

A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
"Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua não
tem atmosfera para suporta-lo."

Provocado, ele deu a seguinte explicação:

"Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no sentido
linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o modulo
deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na descida e
por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem nenhuma
chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia da
época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano e o
desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
revolta americana gerando então o projeto Apollo."

Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a 3ª
Lei de Newton:

"Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."

(já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Máquina CC
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 23:48

Isso não é possível. O sentido de rotação de um motor CC é determinado pelo
sentido da corrente de armadura em relação ao campo do estator. Para motores
shunt ou série, invertendo-se somente o sentido da corrente de armadura, ou
somente a orientação do campo, o sentido de giro será invertido, mas se
invertendo-se ambos, o sentido de giro será preservado. Assim, como é
possível fazer um motor CC girar em ambos os sentidos, não é possível
determinar se a máquina é motor ou gerador apenas observando-se o sentido de
giro.

Interpolos e enrolamentos de compensação são usados para se reduzir os
efeitos da reação da armadura, que é o campo magnético produzido pela
passagem da corrente no rotor. Esse campo distorce o campo original, mudando
a posição da linha neutra e produzindo faiscamento, pois as escovas passam a
comutar quando existe tensão aplicada sobre as bobinas.

Interpolos são enrolamentos montados sobre peças polares localizadas entre
os polos norte e sul (daí o nome). São enrolados com poucas espiras de
condutor da mesma bitola que a armadura e ligados em série com ela. A
finalidade é produzir um campo que "distorce a distorção" produzida pela
reação de armadura, tendendo a levar a linha neutra para a posição original.

Enrolamentos de compensação são menos comuns que os interpolos e têm função
semelhante. A diferença é que, em vez de serem montados sobre peças polares,
são colocados em ranhuras axiais no núcleo da armadura.

O termo "quadratura" refere-se ao eixo localizado a 90 graus elétricos do
eixo polar, que liga os polos norte e sul. A linha neutra original
localiza-se sobre o eixo em quadratura e é nesta posição que devem ser
colocadas as escovas de máquinas bem construídas (i.e., aquelas capazes de
compensar automaticamente a reação de armadura; caso contrário, as escovas
deverão ser giradas manualmente para a nova posição da linha neutra, que
estará agora fora do eixo em quadratura).

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br





----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:57 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Máquina CC


Cadê meus assessores das elétricas?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: gisele ezechiello
Para: Luiz Ferraz
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 22:08
Assunto: Máquina CC


Sr Leo,

Faço Engenharia Elétrica no Fundão, Rio. Esse período estou aprendendo mais
profundamente sobre as máquinas elétricas.

Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona como
um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da armadura.
Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e
bobinas de compensação.

Gisele.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: corrente alternada
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/05/2006 23:52

Caro Léo,

A resposta a essa pergunta desafia minha capacidade de síntese, pois existem
tantas diferenças que abordá-las exigiria pelo menos 45 páginas. Ainda
assim, vou tentar pensar em algo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:29 AM
Subject: [ciencialist] Fw: corrente alternada


Engenheiros do Havaí, digo, das elétricas........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: unger
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 14:45
Assunto: corrente alternada


Boa tarde

Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada e motor
de corrente continua?

Grata

Luciene



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página,
isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu
apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
leobarretos@uol.com.br.






SUBJECT: Isso é que é uma aula!
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 07:16

Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário, se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco, como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível. Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço, mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação, certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma, eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado. Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles, que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam. Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras, veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o "conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência, embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar [i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa. Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb, estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas. Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta, também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cientistas isolam DNA nuclear de Neanderthal
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 08:30

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2006/05/060516_neandertaldnaba.shtml

Cientistas isolam DNA nuclear de Neandertal

As primeiras sequências do DNA nuclear do homem de Neandertal foram
divulgadas em uma conferência científica em Nova York, nos Estados Unidos.

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 08:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> ==>A probo, eu escrevi "de onde se extraiu todo o ar" de propósito,
e não "onde reina vácuo". A meu ver, e pela definição, "vácuo" é
ausência de matéria e, dentro da sala, tem o gajo, logo matéria! Vcs
vêem diferença entre "ausência de ar" e "vácuo"?

Na minha velha maneira de pensar, o vácuo é ausência de ar, e não
ausência de matéria.

O dicionário (olha só o nível do meu pedantismo!) priberam aponta a
seguinte definição de vácuo:

http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

vácuo | adj. | s. m.
do Lat. vacuu

adj., absolutamente vazio;
que não contém absolutamente nada;
s. m., espaço circunscrito sem matéria;
fig., aborrecimento;
tédio;
enfado;
privação;
ausência;
falta.

(note to self: no futuro, não listar referências que servem de
argumento contra mim).

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Se não fosse Newton...
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 08:51

Olá,

Ontem, numa conversa, alguém me perguntou:

E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos, existiria, ou teríamos outra,tão boa quanto? Ou seja, a ciência poderia ter seguido em seu curso normal, com os desenvolvimentos teóricos que estão ai registrados, baseados num esquema de pensamento tão profícuo e poderoso quanto o legado de Newton?

Pedi tempo para responder. E ainda não sei de uma resposta objetiva!

Sugestões?

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário, se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco, como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível. Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço, mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação, certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma, eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado. Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles, que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam. Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras, veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o "conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência, embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar [i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa. Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb, estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas. Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta, também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Isso é que é uma aula!
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 08:55

Olá,

A respeito do discurso abaixo, ele se manteria, na íntegra, hoje?


Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário, se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco, como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível. Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço, mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação, certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma, eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado. Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles, que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam. Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras, veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o "conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência, embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar [i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa. Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb, estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas. Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta, também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: corrente alternada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 09:54

Caro Álvaro,

.... e por que vc acha que coloquei essa pergunta de consulente na C-List? :-))))

... se bem que, na verdade, só encontrei diferenças para preencher 10 páginas!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 23:52
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: corrente alternada


Caro Léo,

A resposta a essa pergunta desafia minha capacidade de síntese, pois existem
tantas diferenças que abordá-las exigiria pelo menos 45 páginas. Ainda
assim, vou tentar pensar em algo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:29 AM
Subject: [ciencialist] Fw: corrente alternada


Engenheiros do Havaí, digo, das elétricas........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: unger
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 14:45
Assunto: corrente alternada


Boa tarde

Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada e motor
de corrente continua?

Grata

Luciene



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página,
isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu
apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail:
leobarretos@uol.com.br.






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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
TO: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:01


O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como existiu
a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.

Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos gregos já
pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza era composto de
'partículas indivisíveis'.

Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um conjunto de
equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos tanteando os móveis
de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala toda.

Será que estamos em um Matrix?

Sardeiro



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 18:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: oi

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Quântica é menos que ficção científica, mais precisamente: é a
> grande busca de relações matemáticas --- até mesmo onde elas não
> existem!

Mas o pior eh q a experimentacao encontra as relacoes q a quantica diz
q existem - mm onde elas nao existem (ou nao deveriam existir).

Vide a previsao da existencia dos positrons, do efeito Casimir, as
consequencias do teorema de Bell, o "teleporte" de fotons...

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Máquina CC
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:04

Errata:

No primeiro parágrafo, onde está escrito "mas se invertendo-se ambos...",
leia-se "mas invertendo-se ambos...".

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Máquina CC


> Isso não é possível. O sentido de rotação de um motor CC é determinado
> pelo
> sentido da corrente de armadura em relação ao campo do estator. Para
> motores
> shunt ou série, invertendo-se somente o sentido da corrente de armadura,
> ou
> somente a orientação do campo, o sentido de giro será invertido, mas se
> invertendo-se ambos, o sentido de giro será preservado. Assim, como é
> possível fazer um motor CC girar em ambos os sentidos, não é possível
> determinar se a máquina é motor ou gerador apenas observando-se o sentido
> de
> giro.
>
> Interpolos e enrolamentos de compensação são usados para se reduzir os
> efeitos da reação da armadura, que é o campo magnético produzido pela
> passagem da corrente no rotor. Esse campo distorce o campo original,
> mudando
> a posição da linha neutra e produzindo faiscamento, pois as escovas passam
> a
> comutar quando existe tensão aplicada sobre as bobinas.
>
> Interpolos são enrolamentos montados sobre peças polares localizadas entre
> os polos norte e sul (daí o nome). São enrolados com poucas espiras de
> condutor da mesma bitola que a armadura e ligados em série com ela. A
> finalidade é produzir um campo que "distorce a distorção" produzida pela
> reação de armadura, tendendo a levar a linha neutra para a posição
> original.
>
> Enrolamentos de compensação são menos comuns que os interpolos e têm
> função
> semelhante. A diferença é que, em vez de serem montados sobre peças
> polares,
> são colocados em ranhuras axiais no núcleo da armadura.
>
> O termo "quadratura" refere-se ao eixo localizado a 90 graus elétricos do
> eixo polar, que liga os polos norte e sul. A linha neutra original
> localiza-se sobre o eixo em quadratura e é nesta posição que devem ser
> colocadas as escovas de máquinas bem construídas (i.e., aquelas capazes de
> compensar automaticamente a reação de armadura; caso contrário, as escovas
> deverão ser giradas manualmente para a nova posição da linha neutra, que
> estará agora fora do eixo em quadratura).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@daelt.sh06.com
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, May 16, 2006 11:57 AM
> Subject: [ciencialist] Fw: Máquina CC
>
>
> Cadê meus assessores das elétricas?
>
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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> -----Mensagem Original-----
> De: gisele ezechiello
> Para: Luiz Ferraz
> Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 22:08
> Assunto: Máquina CC
>
>
> Sr Leo,
>
> Faço Engenharia Elétrica no Fundão, Rio. Esse período estou aprendendo
> mais
> profundamente sobre as máquinas elétricas.
>
> Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona
> como
> um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da
> armadura.
> Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e
> bobinas de compensação.
>
> Gisele.
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 10:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Sardeiro
> O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como
> existiu a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.

Nao sei se falta. As ciencias se descolaram da filosofia - de certo
modo a filosofia eh q corre atras das descobertas cientificas. (Eh
dificil q gdes teorias cientificas bem estabelecidas nao causem
impacto na filosofia, na visao de mundo.)

O q causa um certo desconforto eh a questao da interpretacao de certas
caracteristicas-chave da teoria quantica.

Enfim, se faltar, devemos cobrar os filosofos - q estao sim se mexendo
e tentando descobrir o q o atropelou - a teoria quantica estah na
dela, cumprindo o papel de fornecer uma descricao do mundo (ou de um
aspecto dele) e de prever como ele se comporta.

> Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos
> gregos já pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza
> era composto de 'partículas indivisíveis'.

Deve se ter em mente q os atomos de Democrito nao sao os atomos de
oxigenio e de outros elementos - atualmente sao os quarks e os
leptons. E mm os quarks e os leptons nao sao exatamente os atomos de
Democrito - q seriam indestrutiveis e imutaveis, coisas q quarks e
leptons nao sao.

> Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um
> conjunto de equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos
> tanteando os móveis de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala
> toda.

Nunca tivemos ideia da sala toda. Isso nao eh limitacao da teoria
quantica. Toda teoria cientifica eh limitada em seu alcance. Mm uma
eventual "teoria de tudo" nao iluminarah toda a sala.

De todo modo a teoria quantica nos permite saber onde estao os moveis
- e, se sairmos tateando, encontraremos os moveis onde ela diz q
estarao (ao menos tem sido assim). [Deve-se notar q essa extensao da
analogia deve ser entendida de um modo restrito, afinal a teoria
quantica trata de probabilidades e nao de resultados definidos para um
determinado evento.]

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: M�quina CC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "gisele ezechiello" <giselezechiello@yahoo.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:18

Olá Gisele,

sua mensagem foi re-endereçada à Ciência-List [C-List], uma lista de discussão científica de primeira linha. Vc pode acessá-la e participar dela através do endereço http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ .
Desta feita, a resposta às suas dúvidas veio através do C-Listeiro Álvaro (crédito ao final da resposta). Vejamos o que ele diz:
====================================
(1)"Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona como um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da armadura."

Isso não é possível. O sentido de rotação de um motor CC é determinado pelo
sentido da corrente de armadura em relação ao campo do estator. Para motores
shunt ou série, invertendo-se somente o sentido da corrente de armadura, ou
somente a orientação do campo, o sentido de giro será invertido, mas se
invertendo-se ambos, o sentido de giro será preservado. Assim, como é
possível fazer um motor CC girar em ambos os sentidos, não é possível
determinar se a máquina é motor ou gerador apenas observando-se o sentido de
giro.

(2) "Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e bobinas de compensação."

Interpolos e enrolamentos de compensação são usados para se reduzir os
efeitos da reação da armadura, que é o campo magnético produzido pela
passagem da corrente no rotor. Esse campo distorce o campo original, mudando
a posição da linha neutra e produzindo faiscamento, pois as escovas passam a
comutar quando existe tensão aplicada sobre as bobinas.

Interpolos são enrolamentos montados sobre peças polares localizadas entre
os pólos norte e sul (daí o nome). São enrolados com poucas espiras de
condutor da mesma bitola que a armadura e ligados em série com ela. A
finalidade é produzir um campo que "distorce a distorção" produzida pela
reação de armadura, tendendo a levar a linha neutra para a posição original.

Enrolamentos de compensação são menos comuns que os interpolos e têm função
semelhante. A diferença é que, em vez de serem montados sobre peças polares,
são colocados em ranhuras axiais no núcleo da armadura.

O termo "quadratura" refere-se ao eixo localizado a 90 graus elétricos do
eixo polar, que liga os pólos norte e sul. A linha neutra original
localiza-se sobre o eixo em quadratura e é nesta posição que devem ser
colocadas as escovas de máquinas bem construídas (i.e., aquelas capazes de
compensar automaticamente a reação de armadura; caso contrário, as escovas
deverão ser giradas manualmente para a nova posição da linha neutra, que
estará agora fora do eixo em quadratura).

[ ]s

Álvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br
========================================
aquele abraço,

e, sucesso!

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: gisele ezechiello
Para: Luiz Ferraz
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 22:08
Assunto: Máquina CC


Sr Leo,

Faço Engenharia Elétrica no Fundão, Rio. Esse período estou aprendendo mais profundamente sobre as máquinas elétricas.

Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona como um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da armadura.
Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e bobinas de compensação.

Gisele.


------------------------------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: M�quina CC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "gisele ezechiello" <giselezechiello@yahoo.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:26

Oi Gisela,
considere na gramática da resposta a seguinte:
===========================
Errata:

No primeiro parágrafo, onde está escrito "mas se invertendo-se ambos...",
leia-se "mas invertendo-se ambos...".

[ ]s

Alvaro Augusto
============================
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: gisele ezechiello
Para: Luiz Ferraz
Enviada em: sexta-feira, 12 de maio de 2006 22:08
Assunto: Máquina CC


Sr Leo,

Faço Engenharia Elétrica no Fundão, Rio. Esse período estou aprendendo mais profundamente sobre as máquinas elétricas.

Gostaria de saber qual a explicação para saber se a máquina cc funciona como um gerador ou um motor apenas verificando o sentido de rotação da armadura.
Aproveito a oportunidade para perguntar acerca de quadratura, interpolos e bobinas de compensação.

Gisele.


------------------------------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
TO: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:29

A Filosofia serve como um esboço de teorias ou hipóteses e serve de
orientação para as descobertas científicas. Bem entendido.

Por exemplo, a Filosofia Cognitiva que tem Platão com um dos precusores, tem
orientado as Ciências Cognitivas. Em outras palavras, as Ciências Cognitivas
não anda às cegas.

A Teoria de que a Matéria é feita de Onda Estacionárias tem um respaldo
filosófico muito maior do que a Teoria Quântica. E por isso mesmo ela tem
condições de avançar muito mais.

Sardeiro



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de rmtakata
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 10:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: oi

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Sardeiro
> O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como
> existiu a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.

Nao sei se falta. As ciencias se descolaram da filosofia - de certo
modo a filosofia eh q corre atras das descobertas cientificas. (Eh
dificil q gdes teorias cientificas bem estabelecidas nao causem
impacto na filosofia, na visao de mundo.)

O q causa um certo desconforto eh a questao da interpretacao de certas
caracteristicas-chave da teoria quantica.

Enfim, se faltar, devemos cobrar os filosofos - q estao sim se mexendo
e tentando descobrir o q o atropelou - a teoria quantica estah na
dela, cumprindo o papel de fornecer uma descricao do mundo (ou de um
aspecto dele) e de prever como ele se comporta.

> Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos
> gregos já pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza
> era composto de 'partículas indivisíveis'.

Deve se ter em mente q os atomos de Democrito nao sao os atomos de
oxigenio e de outros elementos - atualmente sao os quarks e os
leptons. E mm os quarks e os leptons nao sao exatamente os atomos de
Democrito - q seriam indestrutiveis e imutaveis, coisas q quarks e
leptons nao sao.

> Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um
> conjunto de equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos
> tanteando os móveis de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala
> toda.

Nunca tivemos ideia da sala toda. Isso nao eh limitacao da teoria
quantica. Toda teoria cientifica eh limitada em seu alcance. Mm uma
eventual "teoria de tudo" nao iluminarah toda a sala.

De todo modo a teoria quantica nos permite saber onde estao os moveis
- e, se sairmos tateando, encontraremos os moveis onde ela diz q
estarao (ao menos tem sido assim). [Deve-se notar q essa extensao da
analogia deve ser entendida de um modo restrito, afinal a teoria
quantica trata de probabilidades e nao de resultados definidos para um
determinado evento.]

[]s,

Roberto Takata





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: oi
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 10:40

Não falta, de maneira alguma. Até sobra, e o problema é justamente esse:
existem tantas filosofias da mecânica quântica que o trabalho de decidir
qual delas é correta é bastante difícil.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Eduardo Sardeiro" <esardeiro@gpnet.com.br>
To: "CIÊNCIAS" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:01 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: oi



O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como existiu
a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.

Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos gregos já
pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza era composto de
'partículas indivisíveis'.

Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um conjunto de
equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos tanteando os móveis
de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala toda.

Será que estamos em um Matrix?

Sardeiro



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de rmtakata
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 18:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: oi

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Quântica é menos que ficção científica, mais precisamente: é a
> grande busca de relações matemáticas --- até mesmo onde elas não
> existem!

Mas o pior eh q a experimentacao encontra as relacoes q a quantica diz
q existem - mm onde elas nao existem (ou nao deveriam existir).

Vide a previsao da existencia dos positrons, do efeito Casimir, as
consequencias do teorema de Bell, o "teleporte" de fotons...

[]s,

Roberto Takata






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SUBJECT: Re: Fw: corrente alternada
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 11:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" escreveu
>
> Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada
e motor de corrente continua?

Basicamente, um motor de corrente alternada funciona com corrente
alternada, e um motor de corrente contínua funciona com corrente
contínua (dãããã).

Construtivamente existem muitas diferenças, e a primeira pergunta é,
que tipo de motor de corrente alternada estamos falando? Existe o
motor chamado universal, que é o motor que está em quase todos os
eletrodomésticos que você tem em casa. Ele não tem escovas, nem anel
coletor, e o rotor está em curto. E funciona... Depois temos os dois
motores "sérios" de corrente alternada, o síncrono e o assíncrono. Nos
dois casos, você pode ter anéis coletores ou não. A única coisa que
você não vai ver é um conjunto de lâminas coletoras: esta é exclusiva
do motor de corrente contínua.

E o que os motores elétricos tem em comum? Todos eles, de corrente
contínua e de corrente alternada, tem duas partes, o rotor e a
armadura. O princípio de funcionamento é sempre o mesmo, o da atração
e da repulsão magnética: colocamos polos magnéticos de nomes opostos
próximos, e eles se atraem, o que acaba gerando um torque e movimenta
o rotor, transmitindo o torque para o eixo.

Puxa, quanto mais escrevo, mais parece que não dou conta de responder
à pergunta... Era bom que a consulente delimitasse um pouco mais a
pergunta, explicasse que tipo de diferença ela está interessada, este
tipo de coisa... Senão, vamos ver aqui um tratado dos motores
elétricos, só para responder a esta pergunta...

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: RES: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
TO: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 11:28


Só a título informativo e de curiosidade, existe uma contestação atual à
Terceira lei de Newton que diz respeito a eventos que envolvem velocidades
próximas à velocidade da luz o qual diz que "a reação é menor que a ação"
(http://www.glafreniere.com/sa_active.htm).

Abrs,

Sardeiro





-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de Luiz Ferraz Netto
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 14:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton

Peça ao seu distinto inquiridor que se feche dentro de uma sala "de onde se
extraiu todo o ar" (coloque uma vestimenta nele para não morrer!). Feito
isso peça para ele, lá dentro, abrir a válvula do bujão de ar comprimido que
ele está segurando. Quando ele sentir o empuxo jogando-o contra a parede vai
perceber o que é a terceira lei!

==>A probo, eu escrevi "de onde se extraiu todo o ar" de propósito, e não
"onde reina vácuo". A meu ver, e pela definição, "vácuo" é ausência de
matéria e, dentro da sala, tem o gajo, logo matéria! Vcs vêem diferença
entre "ausência de ar" e "vácuo"?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de maio de 2006 17:47
Assunto: Re: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Olá César

Um conselho, desista..:-) Malucos desse genero não ligam muito para
argumentos, eles já tem certeza e pronto. E este é do tipo que usa essa
certeza para validar outra certeza, dessa vez ideológica, sobre a
manipulação americana do planeta..:-)

Nada, nada do que você diga vai mudar sua posição, nem mesmo se o levasse
até a Lua e demonstrasse que a alunisagem por foguete nada tem a ver com
atmosfera. Ele "sabe" que é mentira de americanos malvados e pronto.

Por exemplo, poderia explicar a ele que nem na época, nem mesmo agora, é
possível simular a origem de uma fonte de rádio. Portanto, cada emissão das
naves Apolo, cada mensagem, cada frase e cada imagem de TV enviada pelo
projeto, durante todos os anos que durou, foi acompanhada de perto não
apenas pelos russos, chineses e demais inimigos dos USA, doidos para
demonstrar a fraude, mas por qualquer radiomador que se dispusesse a
acompanhar as viagens. Quando o Sputinik foi lançado, alguns jornais
americanos tentaram vender a notícia de que era falso e que não estava
realmente em órbitra. Mas, como qualquer radioamador podia descobrir, ele
realmente estava lá e a acusação foi abandonada.

Embora seja possível fingir que uma emissão de rádio está mais distante do
que na realidade, atrasando a resposta, não é possível fingir que está mais
próxima, adiantando a resposta. Uma emissão feita de uma nave lunar tem de
ser feita da Lua, ou qualquer dupla de radioamadores perceberia o
truque..:-) Assim, se uma nave emite da órbita da Terra, tem de estar na
órbita da Terra. Se emite a meio caminha da Lua, tem de estar a meio caminho
da Lua. Se emitisse da Terra, perceberiamos por triangulação. E se uma
emissão é feita da Lua, mas inciada da Terra, e repetida do solo lunar, ele
levaria o dobro do tempo para ser respondida do que se estivesse diretamente
em solo lunar.

Mesmo hoje um enorme esforço é feito para enganar radares, com aviões
sthealt, pois não é possível simular uma emissão de origem falsa de rádio.
Se fosse, bastaria aos aviões "fingirem" para o radar que estavam em outro
local (por exemplo, na Lua..:-), mais próximo ou mais distante, sem precisar
de todo esforço sthealt.

Então, ou o projeto Apolo criou todas as imagens e filmes na Terra, colocou
tudo em foguetes e módulos, enviou tudo até a Lua, pousou com robos
remotamente controlados, e disparou as filmagens "só para nos enganar", ou
astronautas estiveram realmente na Lua.

Mas, de novo, desista. Nada vai mudar a crença religiosa de gente assim, nem
mesmo ir até a Lua..:-) Ele não entende a ação e reação, e mais importante,
não quer entender, se isso contrariar sua crença pessoal.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: César A. K. Grossmann
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 15, 2006 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Bohr e a 3a. Lei de Newton


Alguém tem alguma referência a uma crítica de Bohr à Terceira Lei de
Newton? Mais especificamente, estou tentando convencer alguém que um
foguete não precisa de atmosfera para funcionar.

A pessoa em questão está argumentando, entre outras coisas, que a
missão de 1969 à Lua é uma fraude, e um dos argumentos é o seguinte:
"Como o modulo lunar desceu na lua por expansão de gases, se a lua não
tem atmosfera para suporta-lo."

Provocado, ele deu a seguinte explicação:

"Não falei da forma de expansão que vocês estão imaginando, no sentido
linear de um foguete da Terra a Lua e sim da sustentação que o modulo
deveria ter para paulatinamente descer no solo lunar, quando se
desligou da nave mãe em orbita da Lua. A coisa é bem outra, pois
deveria possuir uma atmosfera na Lua para sua sustentação na descida e
por expansão de gases na camada suporte, como ficou caracterizado na
época, freando paulatinamente o modulo da força gravitacional da Lua
até a aterrisagem final como falei e fisicamente provado. Sem nenhuma
chance de ter ocorrido tal fato da forma que foi colocada na mídia da
época. Não sei como até hoje cientistas sérios não contestam. Mas
explicavel até pela forma como a midia é manipulada pelo americano e o
desespero do americano de vencer a corrida com a extinta URSS, que
largou na frente com Gagarin(O primeiro homen no espaço)e criando
revolta americana gerando então o projeto Apollo."

Agora o cara veio com uma referência de que Bohr teria contestado a 3ª
Lei de Newton:

"Bohr em 1930 contestou esta lei como aplicação generalizada. Já
prevendo a teoria da relatividade esboçada por um Gênio conhecido."

(já notei que a TRE foi publicada em 1905 e a TRG em 1915)

[]s
--
César A. K. Grossmann






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Isso é que é uma aula!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 11:32

Há várias dicas no transcorrer da 'aula'; só Feynman escreveria isso!
É um belíssimo texto! E, se ele não se mantiver ainda hoje, o 'hoje' que se ajeite!

Minha única 'medonha' observação sobre o texto recai numa bobagem conceitual; lá pelo fim (marquei com ==>) ele diz" ... o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada,..."

Ninguém atravessa uma "área", atravessa uma "superfície" de 'tanto' de área.
Besteira, em confronto da formidável estrutura de idéias postas pelo autor.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 07:16
Assunto: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário, se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco, como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível. Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço, mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação, certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma, eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado. Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles, que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam. Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras, veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o "conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias fórmulas.

==> Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência, embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar [i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa. Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb, estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas. Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta, também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bohr e a 3a. Lei de Newton
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 11:47

Olá César,

"Até o dicionário" concorda com 'total ausência de matéria'; mas, essa conceituação não é apenas de dicionário, é mesmo o conceito físico de "vácuo".

Foi a linguagem vulgar que associou 'vácuo' com 'ausência de ar'; Von Guericke iniciou essa popularização da palavra vácuo. Fazer vácuo tornou-se substituto de 'tirar o ar'. E, por isso, jamais uma máquina irá conseguir o "vácuo absoluto"; quando muito obtém o chamado "vácuo industrial".

O próprio radiômetro de Crookes é de concepção impraticável; por isso em todas as explicações sobre as rotações das paletas de mica (uma face com negro de fumo) se apóiam nos choques contra as moléculas de ar na face mais aquecida.

Infelizmente há uma enorme número de pessoas que acham que 'gravidade não existe no vácuo' (muitas máquinas de moto contínuo são baseadas nesse "fato"), que a "terceira lei de Newton não funciona no vácuo" e muitos etc.

Eu prefiro manter "ausência de ar" à "vácuo", nos sistemas onde pululam matéria.

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 08:35
Assunto: [ciencialist] Re: Bohr e a 3a. Lei de Newton


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> ==>A probo, eu escrevi "de onde se extraiu todo o ar" de propósito,
e não "onde reina vácuo". A meu ver, e pela definição, "vácuo" é
ausência de matéria e, dentro da sala, tem o gajo, logo matéria! Vcs
vêem diferença entre "ausência de ar" e "vácuo"?

Na minha velha maneira de pensar, o vácuo é ausência de ar, e não
ausência de matéria.

O dicionário (olha só o nível do meu pedantismo!) priberam aponta a
seguinte definição de vácuo:

http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

vácuo | adj. | s. m.
do Lat. vacuu

adj., absolutamente vazio;
que não contém absolutamente nada;
s. m., espaço circunscrito sem matéria;
fig., aborrecimento;
tédio;
enfado;
privação;
ausência;
falta.

(note to self: no futuro, não listar referências que servem de
argumento contra mim).

[]s
--
César A. K. Grossmann






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas isolam DNA nuclear de Neanderthal
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 11:50

Ano que vem sai o filme "O filho do Jurasic Park", ou "O retorno do Jurasic Park" introduzindo o novo elemento 'o homem de Neanderthal' ( talvez com o pseudômino: Nean De Tal ).
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 08:30
Assunto: [ciencialist] Cientistas isolam DNA nuclear de Neanderthal


http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2006/05/060516_neandertaldnaba.shtml

Cientistas isolam DNA nuclear de Neandertal

As primeiras sequências do DNA nuclear do homem de Neandertal foram
divulgadas em uma conferência científica em Nova York, nos Estados Unidos.

[]s
--
César A. K. Grossmann





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Se n�o fosse Newton...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 11:55

Os Passos das Idéias da Ciência seguem um quadro bem definido, somatória de várias idéias. Recomenda-se as seguintes leituras:

55- Primeiros Passos da Ciência (Geral)
56- Primeiros Passos da Física (Parte 1)
57- Primeiros Passos da Física (Parte 2)
58- Primeiros Passos da Física (Parte 3)
59- Primeiros Passos da Física (Parte 4)
60- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 1)
61- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 2)
62- Primeiros Passos da Física Moderna
63- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 1)
64- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 2)
65- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 3)
66- Métodos dos Passos da Física (Parte 1)
67- Métodos dos Passos da Física (Parte 2)
68- Métodos da Teoria da Relatividade (Parte 1)


69- Métodos da Teoria da Relatividade (Parte 2) (em preparo)
70- Métodos da Teoria da Relatividade (Parte 3) (em preparo)

Todas na Sala 19 do Imperdível!

'[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 08:51
Assunto: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá,

Ontem, numa conversa, alguém me perguntou:

E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos, existiria, ou teríamos outra,tão boa quanto? Ou seja, a ciência poderia ter seguido em seu curso normal, com os desenvolvimentos teóricos que estão ai registrados, baseados num esquema de pensamento tão profícuo e poderoso quanto o legado de Newton?

Pedi tempo para responder. E ainda não sei de uma resposta objetiva!

Sugestões?

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário, se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco, como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível. Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço, mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação, certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma, eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado. Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles, que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam. Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras, veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o "conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência, embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar [i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa. Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb, estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas. Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta, também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: corrente alternada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 12:07

César,

o motor chamado "universal" funciona tanto com CA como com CC; ele tem escovas e é o motor mais indicado para os eletrodomésticos. Dê uma olhadinha no seu liquidificador, batedeira, espremedor, corta-frios, faca elétrica, barbeador etc. e verá a constatação disso.
O motor de 'gaiola' (que vc descreveu como universal) está na sua casa em alguns tipos de ventiladores portáteis, no seu toca-discos (de 33, 45 e 78 rpm --- sim, aquele que está guardado dentro da prateleira!) etc. (esse 'etc.' sempre foi uma mão-na-roda!)

Os motores (pequenos) que se transformam em geradores são aqueles dotados de estator (em geral) de ímãs (em bombas d'água da máquina de lavar doméstica, é o rotor que é de ímã). Motores de carrinho de brinquedo (rotor triplo bobinado e estator de ímãs) são os mais didáticos para serem usados como 'geradores'.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 11:09
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: corrente alternada


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" escreveu
>
> Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada
e motor de corrente continua?

Basicamente, um motor de corrente alternada funciona com corrente
alternada, e um motor de corrente contínua funciona com corrente
contínua (dãããã).

Construtivamente existem muitas diferenças, e a primeira pergunta é,
que tipo de motor de corrente alternada estamos falando? Existe o
motor chamado universal, que é o motor que está em quase todos os
eletrodomésticos que você tem em casa. Ele não tem escovas, nem anel
coletor, e o rotor está em curto. E funciona... Depois temos os dois
motores "sérios" de corrente alternada, o síncrono e o assíncrono. Nos
dois casos, você pode ter anéis coletores ou não. A única coisa que
você não vai ver é um conjunto de lâminas coletoras: esta é exclusiva
do motor de corrente contínua.

E o que os motores elétricos tem em comum? Todos eles, de corrente
contínua e de corrente alternada, tem duas partes, o rotor e a
armadura. O princípio de funcionamento é sempre o mesmo, o da atração
e da repulsão magnética: colocamos polos magnéticos de nomes opostos
próximos, e eles se atraem, o que acaba gerando um torque e movimenta
o rotor, transmitindo o torque para o eixo.

Puxa, quanto mais escrevo, mais parece que não dou conta de responder
à pergunta... Era bom que a consulente delimitasse um pouco mais a
pergunta, explicasse que tipo de diferença ela está interessada, este
tipo de coisa... Senão, vamos ver aqui um tratado dos motores
elétricos, só para responder a esta pergunta...

[]s
--
César A. K. Grossmann





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 12:22

Olá JVictor

JVictor: "E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos,
existiria, ou teríamos outra,tão boa quanto?"

Idéias ficam "maduras", e muitas vezes são "descobertas" por mais de um
pesquisador ao mesmo tempo, ou quase ao mesmo tempo. Darwin e Wallace, por
exemplo, ou as patentes do telefone, pedidas por Elisha Gray e Alexandre
Graham Bell com uma diferença de horas.

Mesmo no caso de Newton, me parece que ele adiantou, por décadas ou até
séculos.o deseonvolvimento da física, mas esta viria da mesma forma, já que
as leis ainda seriam as mesmas, os fenomenos os mesmos, e os resultados de
experimentos os mesmos. O caso do cálculo é esclarecedor, pois tanto Newton
quanto Leibniz disputaram ferozmente sua paternidade.

Newton ainda seria Newton, mesmo sem Galileu, e Einstein ainda seria
Einstein, mesmo sem Newton.

É como pensar o que seria a física hoje, se alguém antes de Newton tivesse
criado o cálculo. Se isso acontecesse muito antes da época de Newton,
provavelmente não teria sido muito útil e seria esquecido por séculos (como
muitas descobertas foram, por falta de tecnologia que a implementasse, como
as máquinas de voo de Leonardo, ou os conceitos de átomo na Grécia
clássica). Se acontecesse pouco antes de Newton, este ainda a teria
utilizado de forma brilhante, e criado novos deseonvolvimentos.

E certamente aconteceria depois, mesmo se Newton não tivesse sobrevidido a
sua infancia (coisa comum em sua época).

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 8:51 AM
Subject: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá,

Ontem, numa conversa, alguém me perguntou:

E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos, existiria, ou
teríamos outra,tão boa quanto? Ou seja, a ciência poderia ter seguido em seu
curso normal, com os desenvolvimentos teóricos que estão ai registrados,
baseados num esquema de pensamento tão profícuo e poderoso quanto o legado
de Newton?

Pedi tempo para responder. E ainda não sei de uma resposta objetiva!

Sugestões?

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor,
dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos
separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os
movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira
coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será
que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada
mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo
difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal
objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer
com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas
mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de
supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há
qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou
hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação
observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas
conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes
do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que
a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as
partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos
fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar
através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro
com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de
puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra
extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da
eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto,
todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a
sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que,
em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do
qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo
de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo
de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de
comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a
outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância
pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um
conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas
extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes
casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário,
se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente
momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em
um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da
força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer
outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o
processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do
meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir
o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o
exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não
observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos
familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um
corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco,
como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível.
Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a
pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento
vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar
sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco
do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em
direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em
movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada
vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso
tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo
move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha
escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram
calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar
que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação
a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a
distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que
ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço
entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste
espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre
está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa
cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos
celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço,
mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de
profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas
bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma
força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas
estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação,
certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém
apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do
Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com
exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem
favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e
sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato
entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque
sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma,
eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo
de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a
tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos
estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos
não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de
vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por
meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma
das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se
sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por
Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre
as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores
correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração
de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as
superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis
porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as
superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O
ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes
estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a
um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as
superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força
igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância
mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas
entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma
força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos
os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da
outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se
estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de
modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato
óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do
que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies
não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e
diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é
possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si
que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem
tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta
experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em
mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando
ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado
um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão
em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um
grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a
sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era
pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de
admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram
que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a
distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus
instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo
adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não
encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não
tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles
que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações
sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer
entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e
que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos,
quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a
distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de
Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que
comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido
geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da
maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e
deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles
ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e
corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se
pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos
celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria
encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que
descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante
surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes
atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas
as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o
mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar
o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um
grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado.
Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante
diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns
sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles,
que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação
de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem
contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for
essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e
essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a
distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por
meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um
absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em
questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para
Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a
gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não
publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não
ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação
satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os
principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor
da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu
prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo
com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam.
Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são
capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto
direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a
extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de
Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs
sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um
deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis
imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é
impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos
de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola
de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe
quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão
para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das
idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras,
veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a
todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro
lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes
de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado
como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga
a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da
eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções
antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido
propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas
atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos
eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa
maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi
feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a
intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal
meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos
estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a
eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica
atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que
este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o
"conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã
não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio
de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a
imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade
experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a
outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de
forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada
com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para
transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas
de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método
independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em
eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais
veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente
para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no
começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral
do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da
astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter
tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu
conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande
descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de
mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito
de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que
esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o
levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para
obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em
matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com
proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e
suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a
linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses
e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos,
foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo
que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em
todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que
Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos
quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro
não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas
matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos
ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o
método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um
experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio
de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio
de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em
casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que
direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas
complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem
polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de
ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem
ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros
experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os
pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos
outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda
expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de
limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um
sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar
longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de
força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar
de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos
diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um
exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão
geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua
concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que
aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias
fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser
consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma
maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma
área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força
através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A
intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem
dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de
força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no
espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma
corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir
cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta
novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em
direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para
fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada
linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência,
embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões
relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou
relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser
resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar
[i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio
deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria
do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e
aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday
não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força
para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica
ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as
linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente
umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que
consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção
das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas
formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a
um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por
meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos
corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira
desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo
expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro
se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa.
Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração
muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos
suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela
substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma
substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um
efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao
nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado
de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a
distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não
saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética
da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando
decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que
se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente
similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que
se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da
eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio
estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve
estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as
quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em
torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela
direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força
magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais
curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper
estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os
princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo
meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem
uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que
supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio
luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir
delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação
de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por
segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz,
de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por
segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas
velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de
propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas
perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e
eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma
velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro?
Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de
estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode
propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção
de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação
que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma
perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a
teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb,
estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências
combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da
rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de
Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes
do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais
consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado
preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos
encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum
poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais
leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de
estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela
da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois
de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido
tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de
homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta
unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter
movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação
formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em
direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação
sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que
acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas.
Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como
aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do
meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso
sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio
exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de
transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola.
Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente
da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta,
também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for
suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de
relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes
tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos
tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância
contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma
complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: oi
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 13:14

Caro Takata,

Sua volta enriqueceu o fórum. Estamos de parabéns, pois.
Agora, quanto a essa sua postura, a respeito da MQ, digo-lhe que não resisto em parabenizá-lo por tão lúcidas opiniões, apontado exatamente o âmago da questão. Você tem realmente a exata noção do que é ciência e de qual o papel de uma teoria física. Vou guardar este e-mail para referências futuras.
Estou impresionado com esse grau de síntese e oportunidade. Mesmo.

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: oi


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Sardeiro
> O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como
> existiu a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.

Nao sei se falta. As ciencias se descolaram da filosofia - de certo
modo a filosofia eh q corre atras das descobertas cientificas. (Eh
dificil q gdes teorias cientificas bem estabelecidas nao causem
impacto na filosofia, na visao de mundo.)

O q causa um certo desconforto eh a questao da interpretacao de certas
caracteristicas-chave da teoria quantica.

Enfim, se faltar, devemos cobrar os filosofos - q estao sim se mexendo
e tentando descobrir o q o atropelou - a teoria quantica estah na
dela, cumprindo o papel de fornecer uma descricao do mundo (ou de um
aspecto dele) e de prever como ele se comporta.

> Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos
> gregos já pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza
> era composto de 'partículas indivisíveis'.

Deve se ter em mente q os atomos de Democrito nao sao os atomos de
oxigenio e de outros elementos - atualmente sao os quarks e os
leptons. E mm os quarks e os leptons nao sao exatamente os atomos de
Democrito - q seriam indestrutiveis e imutaveis, coisas q quarks e
leptons nao sao.

> Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um
> conjunto de equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos
> tanteando os móveis de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala
> toda.

Nunca tivemos ideia da sala toda. Isso nao eh limitacao da teoria
quantica. Toda teoria cientifica eh limitada em seu alcance. Mm uma
eventual "teoria de tudo" nao iluminarah toda a sala.

De todo modo a teoria quantica nos permite saber onde estao os moveis
- e, se sairmos tateando, encontraremos os moveis onde ela diz q
estarao (ao menos tem sido assim). [Deve-se notar q essa extensao da
analogia deve ser entendida de um modo restrito, afinal a teoria
quantica trata de probabilidades e nao de resultados definidos para um
determinado evento.]

[]s,

Roberto Takata





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FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 13:41

Oi Victor,

--- Em ciencialist "jvictor" escreveu

MSG inteira em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598

>
> Olá, todos.
>
> Que "nota" dariam para a aula abaixo.
> O autor aceita qualquer valor, dentro do
> intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.
>
> Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa
> obra de arte.
>

Tem cara de Maxwell.
Eu daria um ZERO bem redondo, mesmo levando em conta a época em que
foi escrito.

Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser perdoado
mas conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu pecado fica
maior.

Não vai dá para detalhar agora o porquê desta nota. Mas se você
quiser o farei com mais calma.

[ ]'s
Hélio

PS.:
Não esqueci que te devo uma análise daquele artigo de Einstein que
você me passou. Ainda não tenho tempo para isto mas já adianto que
ele faz parte de uma THREAD de artigos sobre o problema da
catástrofe UV entre Ritz e Einstein. Logo não pode ser lida sozinha.
É necessário ler a MSG original de Ritz depois esta que você me
mandou, depois a próxima de Ritz mostrando os erros desta, e depois
a última de Einstein reconhecendo que Ritz estava certo.
:-)
:-)
:-)






SUBJECT: RES: [ciencialist] Isso é que é uma aula!
FROM: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
TO: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 13:46


Poderia ser uma nota 10 se houvesse um esforço maior na tentativa de se
unificar os "diferentes" tipos de Éteres.

Nota 9.5!

Sardeiro



-----Mensagem original-----
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Em nome de jvictor
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 07:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Isso é que é uma aula!

Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor, dentro
do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos
separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os
movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira
coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será
que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada
mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo
difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal
objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer
com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas
mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de
supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há
qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou
hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação
observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas
conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes do
mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que a
sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as partículas
intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos fazer a
sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar através
de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro com um
pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de
puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra
extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da
eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto, todas
concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta
propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que, em
todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual
a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo de
transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo de
tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de
comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a
outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância
pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um
conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas
extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes
casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário,
se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente
momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em
um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da
força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer
outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o
processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do
meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir o
movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o exemplo
de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não observamos
nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos
familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um
corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco,
como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível.
Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a
pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento
vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar
sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco
do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em
direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em
movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada
vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso
tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo
move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha escola
- um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram calados
por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um
corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a
distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a
distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que
ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço
entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste
espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre
está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa
cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos
celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço,
mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de
profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas
bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma
força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas
estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação,
certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém
apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do
Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com
exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem
favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e
sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato
entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque
sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma,
eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo
de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a
tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos
estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos não
estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de
vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por
meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma
das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se
sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por
Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre
as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores
correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração
de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as
superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis
porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as
superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O
ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes
estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a
um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as
superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força
igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância
mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas
entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma
força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos
os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da
outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se
estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de
modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato óptico
indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do que o
comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies não
estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e diversos
deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é possível fazer
com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si que eles tenderão
a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem tão firmemente um
ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta experiência os vidros
estão muito mais próximos do que quando estavam em mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando
ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado
um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão
em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um
grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a
sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era
pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de
admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram
que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a
distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus
instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo
adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não
encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não
tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles
que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações
sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer
entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e
que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos,
quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a
distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de
Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que
comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido
geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da
maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e
deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles
ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e
corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se
pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos
celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria
encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que
descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante
surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes
atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas
as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o
mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar
o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um
grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado.
Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante
diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns
sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles,
que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação de
algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem
contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for
essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e
essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a
distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por
meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um
absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em
questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para
Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a
gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não
publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não
ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação
satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os
principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor da
gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu
prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo
com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam.
Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são
capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto
direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a
extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de
Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs
sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um
deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis
imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é
impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos
de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola
de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe
quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão
para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das
idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras,
veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a
todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro
lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes
de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado
como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga
a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da
eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções
antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido
propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas
atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos
eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa
maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi
feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a
intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal
meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos
estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a
eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica
atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que
este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o
"conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã
não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio
de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a
imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade
experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a
outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de
forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada com
a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para
transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas de
aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método
independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em
eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais
veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente
para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no
começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral
do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da
astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter
tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu
conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande descoberta
de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de mistério
sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito de
contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que esta
lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o
levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para
obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em
matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com
proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e suas
oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a linha de
pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses e, ao
invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos, foi
obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo que
podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em todas
as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que Faraday
em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos quais
emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro
não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas
matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos
ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o
método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um
experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio
de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio
de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em
casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que
direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas
complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem
polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de
ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem
ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros
experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os
pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos
outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda
expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de
limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um
sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar
longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de
força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar
de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos
diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um
exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão
geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua
concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que
aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias
fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser consideradas
isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma maneira
definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma área,
digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força através da
mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A intensidade
de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem dele; a
força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de força
que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no
espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma
corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir
cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta
novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em
direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para
fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada
linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência,
embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões
relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou
relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser
resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar
[i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio
deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria
do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e
aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday
não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força
para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica
ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as
linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente
umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que
consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção
das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas
formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a
um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por
meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos
corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira
desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo
expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro
se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa.
Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração
muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos
suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela
substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma
substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um
efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao
nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado de
tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a
distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não
saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética
da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando
decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que
se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente
similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que
se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da
eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio
estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve
estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as
quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em
torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela
direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força
magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais
curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper
estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os
princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo
meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem
uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que
supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio
luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir delas
podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação de
pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por segundo,
de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz, de acordo
com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por segundo. De
fato, as diferentes determinações de quaisquer destas velocidades diferem
entre si não mais que a velocidade estimada de propagação da luz difere da
velocidade estimada de propagação das pequenas perturbações
eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e eletromagnéticos ocupam o
mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma velocidade, que razão
temos nós de distinguir um meio do outro? Considerando-os como sendo o mesmo
meio, pelo menos evitamos a acusação de estarmos preenchendo o espaço duas
vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode propagar-se
em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção de
propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação que
chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma
perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a
teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb,
estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências
combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da
rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de
Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes
do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais
consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado
preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos
encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum
poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais
leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de
estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela
da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois
de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido
tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de
homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta
unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter
movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação
formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em
direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação
sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que
acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas.
Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como
aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do
meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso
sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio
exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de transmitir
as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola. Quando
apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente da
tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta,
também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for
suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de
relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes
tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos
tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância
contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma
complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fw: "curiosidade minha"
FROM: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
TO: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 13:59

Muito boa essa explicação, Takata.



São fatores como esse que alimentam as esperanças de encontrar água líquida
nos planetas mais inóspitos.



Sardeiro



_____

De: rmtakata [mailto:rmtakata@bol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 18:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: "curiosidade minha"



A agua do mar *poderia* nao se congelar a -40oC pela combinacao de
dois fatores: salinidade e pressao.

A agua pura se congela a 0oC sob pressao de 1 atm. Sob pressao de
2.101 atm a agua pura permaneceria liquida a -34,7oC. O q equivaleria
a uma profundidade de cerca de 210 metros.

A 1 atm, a agua saturada de sal de cozinha permanece liquida a ateh
-21,1oC. Mas isso requeriria q. fossem dissolvidos mais de 230 g de
sal em um litro de agua. A agua do mar tem cerca de 40 g de sal por
litro. Com 58 g de sal por litro, a solucao iria se congelar a -3,4oC.

Isso significa q normalmente a agua do mar iria se congelar a -40oC mm
em profundidade.

Mas essas sao temperaturas q dificilmente sao atingidas em
profundidade. Qdo a temperatura cai abaixo do ponto de congelamento da
agua a 1 atm, a superficie se congela e cria uma camada isolante. As
camadas inferiores entao nao ficam com temperaturas abaixo da de
congelamento. E como qdo a agua se congela, normalmente elimina parte
do sal dissolvido, as camadas inferiores aumentam ligeiramente de
salinidade, o q faz com q sua temperatura de congelamento fique um
pouco mais baixa, assim a temperatura a q ficam submetidas nao eh o
suficiente para congelarem.

Desse modo, mm q nos polos a temperatura superficial chege aos -40oC,
a temperatura abaixo da camada de gelo dificilmente fica abaixo dos
4oC negativos.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Assessores de 'baixas temperaturas'.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
<http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp>
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "praluiza" <praluiza@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sábado, 13 de maio de 2006 18:52
> Assunto: "curiosidade minha"
>
>
> Caro professor,
>
> Como tem passado?
> Gostaria de saber: Por que a água do mar não congela em profundidade
mesmo
> com temperaturas de -40 graus C?
> Desde já agradeço pela sua atenção.
> Um abraço!
> Maria Luiza de Taubaté.
>
>
>
>
>
>
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> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/340 - Release Date:
15/05/2006
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: corrente alternada
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 14:05

Caro César,

O motor chamado de "universal" é, na verdade, um motor CC ligado em série e,
como tal, tem comutadores e escovas. O nome "universal" decorre do fato
deste motor funcionar tanto em AC quanto em DC. Esse motor é usado em
eletrodomésticos com potência inferior a 0,5HP, como é o caso de
liquidificadores, batedeiras, secadores de cabelo, etc. O motor a que você
se refere, que tem o rotor em curto e não tem anéis, é o motor de indução
(ou assíncrono) monofásico, usado para potências maiores e que está presente
em geladeiras e lavadoras de roupa.

Também é preciso tomar certo cuidado com a terminologia. No motor CC, a
armadura fica no rotor, enquanto o campo fica no estator. Já no motor
síncrono ocorre o inverso: a armadura fica no estator e o campo fica no
rotor. Mas a terminologia de "armadura" para enrolamento de carga e "campo"
para enrolamento de excitação não pode ser adaptada convenientemente à
máquina síncrona. Por um lado, o enrolamento de estator conduz tanto
corrente de carga quanto de excitação. Por outro, embora as barras do rotor
conduzam somente corrente de carga, não há enrolamento que conduza somente
enrolamento de excitação. Por isso, nesse caso perferimos os termos
"enrolamento estatórico" e "enrolamento rotórico".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br



----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann" <cesarakg@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 11:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: corrente alternada


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" escreveu
>
> Gostaria de saber qual a diferença entre motor de corrente alternada
e motor de corrente continua?

Basicamente, um motor de corrente alternada funciona com corrente
alternada, e um motor de corrente contínua funciona com corrente
contínua (dãããã).

Construtivamente existem muitas diferenças, e a primeira pergunta é,
que tipo de motor de corrente alternada estamos falando? Existe o
motor chamado universal, que é o motor que está em quase todos os
eletrodomésticos que você tem em casa. Ele não tem escovas, nem anel
coletor, e o rotor está em curto. E funciona... Depois temos os dois
motores "sérios" de corrente alternada, o síncrono e o assíncrono. Nos
dois casos, você pode ter anéis coletores ou não. A única coisa que
você não vai ver é um conjunto de lâminas coletoras: esta é exclusiva
do motor de corrente contínua.

E o que os motores elétricos tem em comum? Todos eles, de corrente
contínua e de corrente alternada, tem duas partes, o rotor e a
armadura. O princípio de funcionamento é sempre o mesmo, o da atração
e da repulsão magnética: colocamos polos magnéticos de nomes opostos
próximos, e eles se atraem, o que acaba gerando um torque e movimenta
o rotor, transmitindo o torque para o eixo.

Puxa, quanto mais escrevo, mais parece que não dou conta de responder
à pergunta... Era bom que a consulente delimitasse um pouco mais a
pergunta, explicasse que tipo de diferença ela está interessada, este
tipo de coisa... Senão, vamos ver aqui um tratado dos motores
elétricos, só para responder a esta pergunta...

[]s
--
César A. K. Grossmann





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Isso é que é uma aula!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 14:21

----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!

> Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

Alexandre C. Tort; Alexander M. Cunha; A.K.T. Assis
Uma tradução comentada de um texto de Maxwell sobre a ação a distância
Rev. Bras. Ens. Fis. vol.26 no.3 São Paulo 2004
http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol26/Num3/040505.pdf

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá



SUBJECT: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 14:32

Olá, Homero,
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 12:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá JVictor

JVictor: "E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos,
existiria, ou teríamos outra,tão boa quanto?"

Homero: Idéias ficam "maduras", e muitas vezes são "descobertas" por mais de um
pesquisador ao mesmo tempo, ou quase ao mesmo tempo. Darwin e Wallace, por
exemplo, ou as patentes do telefone, pedidas por Elisha Gray e Alexandre
Graham Bell com uma diferença de horas.

jvictor: Está certo. Idéias ficam maduras, e passam a existir de maneira esparsa, muita gente conhecendo isso ou
aquilo, "encontrando" isso ou aquilo, mas que deixam de ter um signficado coerente pelo fato de, exatamente, não fazerem
parte de uma unificação. Por exemplo, cito a TR. Muitas das idéias da relatividade já existiam desde Voight(ver nota abaixo), como a relação gama,
E=mc^2(deduzida em 1900 por Poincaré, mas já conhecida bem antes), as idéias de Poincaré sobre espaço e tempo tempo, as idéias de Lorentz,
relações matemáticas, dando conta dessas coisas, e muito mais, que ficará enfadonho listar aqui, como a história da ciência nos mostra. E eram todas consideradas " maduras", pois não. Contudo, por não formarem um todo, por não estarem correlacionadas, pouca serventia tinham, a não ser exarcebar
eventuais "furos" na teoria de então. Mas alguém, com apenas duas sentenças( na forma de dois postulados), um lei conhecida(coulomb) e as idéias de
homogeindade e isotopria do tempo e do espaço, transformou todos aqueles retalhos, numa única colcha, uma colcha de retalhos coesa, todas as peças agora linkadas e fazendo sentido de uma maneira coerente e simples. Foi isso que Einstein fez. E tem sido assim. Creio que não há dúvidas de que muitas das idéias que Newton expôs ao mundo já existiam, de forma latente, como exposto acima, no, digamos, inconsciente coletivo das comunidades científicas, ao longo dos séculos que o antecederam. Mas foi preciso esperar que Newton amadurecesse e estruturasse tudo, pondo fim ao caos científico de então. Ou seja, ele resolveu um problema de "junta"!

Nota: O JRB postou outro dia um arquivo de nome Dinâmica Relativista antes de Eistein, escrito pelo físico e historiador da ciência Roberto de Andrade Martins, onde
ele lista e discute cada uma das idéias que existiam antes do advento da TR. É interessante o artigo, do ponto de vista histórico, mas, em minha opinião, perde o mérito em vista da posição anti-einsteiniana do autor, que chega a ser ridícula para um profissional daquela estirpe. Ele não condena a teoria, dizendo que está
errada, que não funciona, pelo contrário, até enaltece os seus méritos. Mas ele retira de Einstein qualquer responsabilidade pelo feito: juntar todas aqueles conhecimentos esparsos, sem significado(aliás, significado tinham, só que ninguém sabia dar esses significados...), na forma como descreví acima. A grandiosidade da teoria está exatamente nesse aspecto unificado e generalizador, envolvendo TODA a física. Isso não é pouco não!... No trabalho do Professor nota-se realmente uma certa ojeriza pelo homem Einstein e sua fama, o que é confirmado em outros escritos seus. Ou seja, por algum motivo, parte para a desqualificação pessoal, do tipo que já conhecemos e que já discuti aqui. Num outro artigo, que acabo de ler, refere-se a Einstein como " ..um indivíduo como esse ", e assim por diante. Tudo bem, é uma questão pessoal. Mas por que desaqualificar dessa maneira o criador de linha de pensamento tão abrangente, profícua e poderosa quanto a que Eisntein legou ao mundo? É complicado. Sei não, sei não. Talvez Freud explique. Ou os psicnalistas da lista.


Homero: Mesmo no caso de Newton, me parece que ele adiantou, por décadas ou até
séculos.o deseonvolvimento da física, mas esta viria da mesma forma, já que
as leis ainda seriam as mesmas, os fenomenos os mesmos, e os resultados de
experimentos os mesmos. O caso do cálculo é esclarecedor, pois tanto Newton
quanto Leibniz disputaram ferozmente sua paternidade.

JVictor: Certo. Mas eu tenho a seguinte opinião. O cálculo de Leibnitz, em tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à física ou qualquer outra coisa, a não ser matemática pura. Já Newton desenvolveu
o cálculo com vistas à solução de seus problemas em física, de uma manmeira geral. Seu pensamento evoluiu tanto, tantos eram os
conceitos, que em dado momento faltou a linguagem adequada para continuar tratando do que ia saindo de sua prodigiosa mente.
Talvez por isso o trabalho de Leibniz só encontrasse alguma aplicação prática muitos séculos depois. Para mim, essa é uma diferença a
ser considerada. Ninguém estava "preparado" para as coisas que ele fez. Só êle. Mas isso é só um opinião.

Homero: Newton ainda seria Newton, mesmo sem Galileu, e Einstein ainda seria
Einstein, mesmo sem Newton.

jvictor: É.

Homero: É como pensar o que seria a física hoje, se alguém antes de Newton tivesse
criado o cálculo. Se isso acontecesse muito antes da época de Newton,
provavelmente não teria sido muito útil e seria esquecido por séculos (como
muitas descobertas foram, por falta de tecnologia que a implementasse, como
as máquinas de voo de Leonardo, ou os conceitos de átomo na Grécia
clássica). Se acontecesse pouco antes de Newton, este ainda a teria
utilizado de forma brilhante, e criado novos deseonvolvimentos.

JVictor: Comentários já feito.

Homero: E certamente aconteceria depois, mesmo se Newton não tivesse sobrevidido a
sua infancia (coisa comum em sua época).

JVictor: No fim, minha conclusão é: sei não, sei não...

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 8:51 AM
Subject: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá,

Ontem, numa conversa, alguém me perguntou:

E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos, existiria, ou
teríamos outra,tão boa quanto? Ou seja, a ciência poderia ter seguido em seu
curso normal, com os desenvolvimentos teóricos que estão ai registrados,
baseados num esquema de pensamento tão profícuo e poderoso quanto o legado
de Newton?

Pedi tempo para responder. E ainda não sei de uma resposta objetiva!

Sugestões?

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor,
dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos
separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os
movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira
coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou será
que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de nada
mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste tipo
difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal
objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer
com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que nas
mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de
supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se há
qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou
hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação
observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas
conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas partes
do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até que
a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as
partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos
fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o ar
através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro
com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar de
puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a outra
extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio da
eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto,
todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a
sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que,
em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do
qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O processo
de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo
de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de
comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a
outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a distância
pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um
conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas
extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes
casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente intermediário,
se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no presente
momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir em
um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da
força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer
outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o
processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte do
meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de transmitir
o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o
exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não
observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos
familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de um
corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao disco,
como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível.
Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a
pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento
vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar
sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco
do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se em
direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele em
movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar cada
vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso
tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo
move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha
escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram
calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar
que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação
a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a
distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que
ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço
entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste
espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre
está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as observa
cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos
celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço,
mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de
profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de milhas
bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma
força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais ambas
estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta ação,
certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém
apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do
Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com
exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem
favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e
sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato
entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente, porque
sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma,
eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único tipo
de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a
tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos
estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos
não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes de
vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por
meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde uma
das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos forma-se
sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por
Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre
as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores
correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a coloração
de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre as
superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis
porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as
superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O
ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes
estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde a
um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as
superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força
igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância
mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas
entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma
força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos
os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma da
outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se
estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de
modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato
óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do
que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as superfícies
não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e
diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é
possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si
que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles aderem
tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta
experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em
mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente quando
ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo pressionado
um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não estão
em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com um
grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar a
sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era
pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de
admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais concluíram
que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a
distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de seus
instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo
adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não
encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não
tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles
que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações
sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer
entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e
que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos,
quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a
distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento de
Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que
comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no sentido
geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50 anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da
maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus e
deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles
ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios e
corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se
pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos
celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria
encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que
descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante
surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes
atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de todas
as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o
mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros. Determinar
o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um
grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado.
Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante
diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns
sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre eles,
que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação
de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem
contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for
essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e
essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a
distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por
meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim um
absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em
questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para
Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a
gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não
publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava não
ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação
satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os
principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor
da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu
prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo
com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam.
Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são
capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto
direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a
extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião de
Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs
sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada um
deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis
imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é
impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos matemáticos
de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua escola
de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe
quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma expressão
para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das
idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas fronteiras,
veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a
todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro
lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros antes
de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser considerado
como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que julga
a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da
eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções
antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham sido
propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas
atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos
eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa
maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi
feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a
intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal
meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos
estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a
eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica
atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com que
este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o
"conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o ímã
não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio
de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a
imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade
experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre a
outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de
forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada
com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para
transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas
de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o método
independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em
eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais
veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e sistematicamente
para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no
começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência geral
do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da
astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter
tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu
conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande
descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie de
mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o direito
de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que
esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega o
levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que, para
obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo em
matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com
proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e
suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a
linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos franceses
e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos estudiosos,
foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um simbolismo
que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em
todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que
Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos dos
quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de ferro
não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas
matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos
ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o
método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se um
experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio
de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio
de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo em
casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em que
direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas
complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem
polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de
ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem
ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir futuros
experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os
pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos
outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda
expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de
limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um
sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar
longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de
força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de mostrar
de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos
diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um
exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão
geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua
concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que
aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias
fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser
consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de uma
maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma
área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força
através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número. A
intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que procedem
dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas de
força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no
espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma
corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir
cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade aumenta
novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem em
direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro para
fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada
linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência,
embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões
relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou
relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser
resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste lugar
[i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio
deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a teoria
do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e
aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas Faraday
não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força
para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica
ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as
linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente
umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que
consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção
das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas
formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a a
um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por
meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de nossos
corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira
desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo
expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro
se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira completa.
Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração
muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos
suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela
substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma
substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um
efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real ao
nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado
de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a
distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não
saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação magnética
da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno, quando
decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira que
se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente
similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que
se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da
eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio
estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve
estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as
quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção em
torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada pela
direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força
magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam mais
curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper
estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os
princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados pelo
meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo tem
uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que
supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste meio
luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir
delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação
de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por
segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da luz,
de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por
segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas
velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de
propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas
perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e
eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a mesma
velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro?
Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de
estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode
propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à direção
de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação
que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma
perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a
teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb,
estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das ciências
combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da
rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de
Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais firmes
do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais
consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou apropriado
preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos
encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que nenhum
poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a mais
leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de
estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma estrela
da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e depois
de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido
tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de
homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta
unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter
movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de rotação
formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em
direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação
sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que
acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações matemáticas.
Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como
aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão do
meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso
sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio
exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de
transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola.
Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão, diferente
da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta,
também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for
suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de
relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas vezes
tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos
tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma substância
contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma
complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 14:33

Hélio,

Quero.

Victor.
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 1:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!


Oi Victor,

--- Em ciencialist "jvictor" escreveu

MSG inteira em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598

>
> Olá, todos.
>
> Que "nota" dariam para a aula abaixo.
> O autor aceita qualquer valor, dentro do
> intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.
>
> Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa
> obra de arte.
>

Tem cara de Maxwell.
Eu daria um ZERO bem redondo, mesmo levando em conta a época em que
foi escrito.

Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser perdoado
mas conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu pecado fica
maior.

Não vai dá para detalhar agora o porquê desta nota. Mas se você
quiser o farei com mais calma.

[ ]'s
Hélio

PS.:
Não esqueci que te devo uma análise daquele artigo de Einstein que
você me passou. Ainda não tenho tempo para isto mas já adianto que
ele faz parte de uma THREAD de artigos sobre o problema da
catástrofe UV entre Ritz e Einstein. Logo não pode ser lida sozinha.
É necessário ler a MSG original de Ritz depois esta que você me
mandou, depois a próxima de Ritz mostrando os erros desta, e depois
a última de Einstein reconhecendo que Ritz estava certo.
:-)
:-)
:-)






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SUBJECT: Re: Fw: corrente alternada
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 14:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>

Acho que vou ter que devolver meu diploma...

http://www.facens.br/~joel/TeoriaConver.pdf

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez mais venezuelana
FROM: "Esteban Moreno" <estebanlmoreno@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 14:51

Ok , senhores, perdoem o descontentamento gerado. Infelizmente, conforme
alertado e a despeito dos textos ainda parecerem tão absurdos e
desmedidos, este não é o palco adequado para aprofundarmos estas questões.
Devo alertar, contudo, que as críticas espalhafatosas realizadas não se
referem a essência do conteudo proposto nos textos, e eu não fui o único a
perceber isso. Muito do que vocês contra-argumentaram eu mesmo corroboro,
mas não reflete a questão principal.
Encerro por aqui.
Abraços,
Esteban.



Em 16/05/06, murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> escreveu:
>
> Oi...
> Em parte, minha msg anterior teve que ver com o que o Brudna diz aquí.
> Achei off-topic demais e a carga babosa e antiga; é quase inacreditável
> vermos um mané, perdão, Manuel, ainda ''pensar'' assim! ( observem as
> haspas! )
> Gostaria demais de assinar junto o que disse o Py.
> Nosso *país real*, e seus vizinhos, tem regredido em relação aos outros
> onde
> se trabalha e há um mínimo de responsabilidade grupal. Eu disse um mínimo
> e
> disse também REGRESSÃO.
> Um artigo desse só me faz lembrar a ignorância cúbica que vem nos
> engolindo
> a todos.
> A ironia nem sempre é bem entendida... Serve também escatofilia... Quando
> eu
> disse merda, eu quiz dizer no bom sentido... o sentido mais humano... ou
> seja merda de gente mesmo!!!
> Se cada político sociopata/profissional tivesse a noção do estrago humano
> e
> ambiental que causa com suas ações, descaso e roubo, ele jamais seria um
> político. E aquí no Brasil essa gente está solta, cheia de glória e em
> festa, estragando com a vida de milhões de indefesos, que jamais irão se
> recuperar.
> O messianismo político e nacionalista é só para enganar a renca dos
> coitados
> dos analfabetos.
> Agora chega. Parei. abr/M. SP 16/maio
>
>
>
> >From: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
>
> >Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >Subject: Re: [ciencialist] off topic: A mídia brasileira está cada vez
> mais
> >venezuelana
> >Date: Tue, 16 May 2006 13:36:00 -0300
>
> >
> > Aviso geral.
> >
> > Na Ciencialist eh indicado nao discutir religiao e/ou politica.
> >
> >Obrigado pela atencao
> >Luis Brudna - administrador da Ciencialist
> >
> >
> >On 5/16/06, Luiz Alberto Py <albertopy@pobox.com> wrote:
> > > Caro Esteban,
> > > o problema é que vc não enche o saco do Murilo apenas. Essa
> argumentação
> > > do século passado falando em neoliberalismo, essas palavras de ordem
> > > antiquadas substituindo uma reflexão serena sobre o mundo, esse
> > > sentimento de que nós os bons que defendemos os fracos e oprimidos
> somos
> > > melhores do que os outros, isso tudo é tão ingênuo, tão antiquado, tão
> > > tolo e tão inútil. A realidade é que esses puros e bons quando assumem
> o
> > > poder se comportam que nem os outros, desde Stalin até Lula passando
> por
> > > Fidel etc. Não é por aí que o mundo vai ficar melhor.
> > > Há quarenta anos eu acreditava nisso, mas era um jovem idealista e
> me
> > > achava. Hoje vejo a superficialidade desta abordagem e penso que uma
> > > discussão séria não passa por sectarismos. Não me parece que seja o
> > > assunto desta lista, por isto não vou continuar, só deixo aqui minha
> > > observação de que nesse nível ninguém vai convencer ninguém de nada.
> > > E se o Silvinho ou o Delúbio precisam de amparo emocional
> > > ("encaminhamento clínico" - ou seria cínico?), onde estão os
> > > companheiros deles?
> > > Saudações.
> > > Luiz Alberto Py
> > >
> > > Esteban Moreno escreveu:
> > >
> > > >Caro Murilo, você pode compreender de forma mais higiênica como um
> > > >ponto de vista diferente do seu. Segue outro insumo agrícola.
> > > >Esteban.
> > > >
> > > >Ocupações e ocupações
> > > >08/05/2006
> > > >Flávio Aguiar
> > > >Pañuelo de tres colores,
> > > >Bolivia en mi corazón!
> > > >
> > > >Eduardo Falu, na canção "Rosa de Unduavi".
> > > >
> > > >Não, não, cara leitora, caro leitor, o assunto principal da abertura
> da
> > > >semana não é o caso de Silvio Pereira, que deu entrevista e depois
> >depredou
> > > >o próprio apartamento, embora esta situação difícil mereça a nossa
> >atenção e
> > > >o nosso respeito, além de encaminhamento clínico. Mas como as
> oposições
> > > >precisam de "fatos", provavelmente a sua exposição indevida vai
> >continuar.
> > > >
> > > >O assunto principal continua a ser o tema do gás, que a imprensa
> > > >conservadora tenta continuamente alimentar como crise entre a Bolívia
> e
> >o
> > > >Brasil, ou como crítica à política externa brasileira. Ou fica ainda
> > > >cobrando o que seria, na prática, o esmagamento do país mais pobre da
> > > >América do Sul.
> > > >
> > > >Houve compreensivo artigo sobre a situação publicado pelo prof.
> >Francisco
> > > >Teixeira, colaborador assíduo da Carta Maior, na Folha de S. Paulo do
> > > >sábado, 6 de maio de 2006, na pág. 3.
> > > >
> > > >Ficam claras as motivações do presidente Evo Morales. Pressionado por
>
> >uma
> > > >esquerda ativíssima no altiplano, e por uma direita virulenta nas
> >terras
> > > >baixas de Santa Cruz, Evo optou por uma manifestação dramática, que
> > > >acaudilhasse a primeira e neutralizasse a segunda, em função da
> próxima
> > > >eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.
> > > >
> > > >Isso explica as atitudes militares de Morales; não as justifica.
> Ainda
> >que a
> > > >nacionalização das reservas petrolíferas e o gás conexo, com a
> revisão
> >dos
> > > >contratos que são contrários aos interesses do povo boliviano, seja
> > > >plenamente justificável.
> > > >
> > > >O correto seria chamar o embaixador brasileiro na manhã do dia da
> > > >nacionalização e comunicar-lhe o fato que iria ocorrer, mencionando
> que
> > > >tropas iriam para o local a fim de garantir tanto o cumprimento da
> > > >determinação, quanto a segurança de todos. Ou ainda ligar para o
> >presidente
> > > >Lula, comunicando o que aconteceria. Afinal, não era uma declaração
> de
> > > >guerra.
> > > >
> > > >Mas enfim não foi isso que aconteceu. Para garantir os direitos de
> seu
> >povo
> > > >a um contrato justo sobre as reservas petrolíferas e derivados, Evo
> >mandou
> > > >as tropas para as refinarias, provocando a ira dos conservadores no
> >Brasil e
> > > >uma certa perplexidade generalizada.
> > > >
> > > >Confesso que me senti orgulhoso com a reação do governo brasileiro.
> Não
> > > >cedeu perante as investidas arrogantes dos jornalistas e políticos
> > > >conservadores que, de joelhos perante a política neo-liberal emanada
> >dos
> > > >países mais ricos, exigiram que o Brasil pusesse de joelhos o pobre e
> > > >sofrido povo boliviano e seu primeiro governo independente em muitos
> e
> > > >muitos anos.
> > > >
> > > >Ao contrário, preferiu negociar de igual para igual. E ao contrário
> do
> >que
> > > >foi insistentemente alardeado na mesma imprensa, que quer ver
> fracasso
> >em
> > > >tudo o que Lula faz, o encontro dos quatro presidentes em Puerto
> Iguazú
> >foi
> > > >um sucesso. Imaginem: reclamaram porque da reunião não saiu um preço
> do
> >gás!
> > > >Isso é coisa de quem gostaria de ter "um gerente" na presidência! Da
> >reunião
> > > >saiu o fundamental: a garantia de que o abastecimento do Brasil e da
> > > >Argentina seria mantido, de que, portanto, a Bolívia teria mercado, e
>
> >de que
> > > >a solução seria negociada.
> > > >
> > > >O gesto intempestivo de Morales me lembrou outro. Que não foi
> >intempestivo;
> > > >foi cuidadosamente planejado. Em maio de 1995, em seu primeiro
> governo,
> > > >Fernando Henrique Cardoso mandou o Exército ocupar 53 campos
> >produtores,
> > > >dutos e refinarias no país, diante da greve dos trabalhadores
> >petroleiros. A
> > > >greve durou 23 dias. O resultado da ocupação militar dura até hoje.
> FHC
> >pôs
> > > >a Petrobrás de joelhos diante da "necessária" globalização
> conservadora
> >que
> > > >seu governo defendia. E fez mais. Dizia o jornalista Marcelo Pontes,
> do
> >JB:
> > > >
> > > >"A verdadeira batalha por trás da greve é do monopólio da Petrobrás.
> > > >Grevistas e governo agiram em função desta bandeira. O governo atuou
> de
> >dois
> > > >modos: enquanto sufocava a greve, com todos os seus recursos,
> inclusive
> >com
> > > >a ocupação das refinarias por tropas do Exército, fechava acordo com
> os
> > > >parlamentares ruralistas, uma bancada de 140 votos no Congresso, para
>
> >votar
> > > >na próxima semana a quebra do monopólio da Petrobrás".
> > > >
> > > >Na seqüência, o governo de FHC usou sempre a ameaça de envio de
> tropas
> >do
> > > >Exército contra mobilizações de vulto dos trabalhadores. Ver detalhes
>
> >em
> > > >www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista, no artigo "Globalização e
> Forças
> > > >Armadas", de João Roberto Martins Filho.
> > > >
> > > >E quem quiser saber em detalhe da verdadeira campanha movida por FHC
> em
> > > >detrimento da capacidade de atuação da Petrobrás e em favor das
> > > >distribuidoras estrangeiras no Brasil, deve consultar o sítio do
> >jornalista
> > > >gaúcho radicado no Rio, colaborador do grande Pasquim, Fausto Wolff:
> > > >http://olobo.net/index.php, com informações de Hélio Fernandes.
> > > >
> > > >Só gosto de ver tropa na rua no desfile do 7 de setembro, ou coisas
> > > >parecidas. Não gosto de presidentes militarizados. Lembro, na época,
> em
> > > >1995, de uma capa de semanário, com FHC "vestido" de pára-quedista,
> com
> > > >capacete e tudo. Era o herói do neoliberalismo nacional contra os
> > > >trabalhadores, como Margareth Thatcher fora do europeu, contra os
> >mineiros
> > > >do carvão na Inglaterra.
> > > >
> > > >A campanha militar contra os petroleiros foi a queda de braço
> simbólica
> > > >entre o novo presidente e os trabalhadores, naquela época. FHC e sua
> >direita
> > > >venceram. Foi uma derrota histórica para a classe trabalhadora. E
> como
> >soe
> > > >acontecer, para onde se inclina o Brasil, se inclinam a América do
> Sul
> >e a
> > > >América Latina, de que ele é, respectivamente, metade e um terço.
> Como
> > > >aconteceu em 1964, com o golpe militar.
> > > >
> > > >Evo exagerou no estilo. O governo Lula acertou em cheio, não
> >enveredando
> > > >pela truculência xenófoba disfarçada de nacionalismo, reclamada pelos
> > > >súbitos neófitos dos "interesses nacionais", preferindo o caminho da
> > > >negociação soberana.
> > > >
> > > >Não aprovo ocupações militares intempestivas. Mas diante das duas, as
>
> >de FHC
> > > >e de Morales, fico com a do presidente boliviano, que foi a favor de
> >seu
> > > >povo, e não contra os trabalhadores.
> > > >
> > > >Agora se alardeia uma possível crise de abastecimento no futuro. E
> >espero
> > > >que a solução se dê sem tropas nem novos desfiles militares, mesmo
> que
> > > >povoem apenas os discursos. A Petrobrás comprou durante anos o gás
> >boliviano
> > > >por um preço abaixo dos praticados em outros mercados. É certo que
> >deveria
> > > >ter uma compensação pelo investimento e transferência de tecnologia.
> >Mas,
> > > >além disso, a porcentagem deixada para os bolivianos provou-se
> >inadequada
> > > >para satisfazer as necessidades do país, e deveria mesmo ser
> >renegociada.
> > > >Quem imaginou que jamais se chegaria a uma tal situação só pode
> pensar
> >mesmo
> > > >que "índio" não foi feito para levantar a cabeça. Pelo menos depois
> de
> >1492
> > > >da era, digamos, cristã.
> > > >
> > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: oi
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 14:58

----- Original Message -----
From: "rmtakata" Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: oi

> [...] As ciencias se descolaram da filosofia - de certo modo a filosofia
> eh q corre atras das descobertas cientificas. [...] Enfim, se faltar,
> devemos cobrar os filosofos - q estao sim se mexendo e tentando descobrir
> o q o atropelou [...]

Algumas citações em conflito com o texto acima:

"Foi dito freqüentemente e com certeza não sem razão que o cientista seria
um mau filósofo. Por que não haveria então de ser o mais correto também para
o físico deixar o filosofar para os filósofos? Isto talvez se aplique em
épocas nas quais os físicos crêem possuir um sólido e inquestionável sistema
de conceitos e leis fundamentais, mas não nos dias atuais, quando os
fundamentos da Física como um todo se tornaram problemáticos. Nestas épocas,
nas quais a experiência o obriga a buscar uma base nova e mais sólida, o
físico não pode simplesmente relegar à Filosofia a análise crítica dos
fundamentos, uma vez que apenas ele sabe e sente melhor que ninguém onde o
sapato lhe aperta; na busca por novos fundamentos é mister que ele procure
se esclarecer o melhor possível acerca da necessidade e legitimidade dos
conceitos por ele usados."
[A. Einstein, Publicado originalmente no Journal of the Franklin Institute
221, 313-347 (1936) - http://www.sbfisica.org.br/rbef/Vol28/Num1/v28_9.pdf ]

"Quando dizemos que a filosofia não nos interessa, o que provavelmente
fazemos é substituir uma filosofia explícita por outra implícita, isto é,
imatura e incontrolada. [...] Esta filosofia caseira [...] supõe que um
símbolo, tal como uma equação, possui significado físico somente à medida
que diga respeito a alguma possível operação humana. Isto equivale a se
considerar a totalidade da física como se referindo a operações,
principalmente medições e cálculos, e não à natureza, o que implica num
retorno ao antropocentrismo prevalecente antes do nascimento da ciência.
[Mario Bunge, físico e filósofo]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 15:29

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Wednesday, May 17, 2006 1:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!


> Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser perdoado mas
> conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu pecado fica maior.

Um detalhe importante: Newton morreu aos 85 anos de idade (1642-1727)
enquanto Maxwell morreu aos 48 anos (1831-1879). Se ele tivesse vivivo mais
dez ou quinze anos certamente teria corrigido suas idéias frente à
interpretação do resultado de experiências que ele próprio propôs para
testar (falsear) suas teorias (teria voltado atrás -- para a luz corpuscular
do início de sua carreira), não dando lugar para que Lorentz atropelasse a
razão. Infelizmente isso não aconteceu e ficamos com as interpretações de
Lorentz (dentre outros) que acabaram dando origem a física moderna
(relatividade e quântica). Aliás, o artigo de Einstein indicado pelo Victor,
além das falhas que você apontou ("não pode ser lido sozinho", mesmo porque
foi contestado por Ritz e Einstein teve que "enfiar a viola no saco") serve,
não obstante, para que se enxergue o profundo comprometimento existente
entre as duas teorias em suas bases (TR e MQ). Com efeito, tratam-se de duas
teorias escatofágicas a se alimentarem do esterco que sobrou graças à má
interpretação das idéias de Maxwell à luz dos experimentos efetuados "a
posteriori".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Se não fosse Newton...
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 18:50

[blue]O cálculo de Leibnitz, em
tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
física ou
qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]

E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
matemática.....

Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
fenomenos naturais....

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Isso é que é uma aula!
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 20:17

>Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua >sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença >à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles?

Mas e a blindagem magnética? Dois ímãs não são atraídos se entre eles estiver presente uma superfície condutora..





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 21:14

A pergunta em si carece de significado científico. Dado que não se pode
repetir a história e deixar Newton morrer de peste em Cambridge, para ver o
que acontece, tudo o mais é hipótese. O único fato que interessa é que
Newton existiu. E isso basta.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 2:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá, Homero,
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 12:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá JVictor

JVictor: "E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos,
existiria, ou teríamos outra,tão boa quanto?"

Homero: Idéias ficam "maduras", e muitas vezes são "descobertas" por mais
de um
pesquisador ao mesmo tempo, ou quase ao mesmo tempo. Darwin e Wallace, por
exemplo, ou as patentes do telefone, pedidas por Elisha Gray e Alexandre
Graham Bell com uma diferença de horas.

jvictor: Está certo. Idéias ficam maduras, e passam a existir de maneira
esparsa, muita gente conhecendo isso ou
aquilo, "encontrando" isso ou aquilo, mas que deixam de ter um signficado
coerente pelo fato de, exatamente, não fazerem
parte de uma unificação. Por exemplo, cito a TR. Muitas das idéias da
relatividade já existiam desde Voight(ver nota abaixo), como a relação gama,
E=mc^2(deduzida em 1900 por Poincaré, mas já conhecida bem antes), as
idéias de Poincaré sobre espaço e tempo tempo, as idéias de Lorentz,
relações matemáticas, dando conta dessas coisas, e muito mais, que ficará
enfadonho listar aqui, como a história da ciência nos mostra. E eram
todas consideradas " maduras", pois não. Contudo, por não formarem um todo,
por não estarem correlacionadas, pouca serventia tinham, a não ser
exarcebar
eventuais "furos" na teoria de então. Mas alguém, com apenas duas
sentenças( na forma de dois postulados), um lei conhecida(coulomb) e as
idéias de
homogeindade e isotopria do tempo e do espaço, transformou todos aqueles
retalhos, numa única colcha, uma colcha de retalhos coesa, todas as peças
agora linkadas e fazendo sentido de uma maneira coerente e simples. Foi isso
que Einstein fez. E tem sido assim. Creio que não há dúvidas de que muitas
das idéias que Newton expôs ao mundo já existiam, de forma latente, como
exposto acima, no, digamos, inconsciente coletivo das comunidades
científicas, ao longo dos séculos que o antecederam. Mas foi preciso
esperar que Newton amadurecesse e estruturasse tudo, pondo fim ao caos
científico de então. Ou seja, ele resolveu um problema de "junta"!

Nota: O JRB postou outro dia um arquivo de nome Dinâmica Relativista antes
de Eistein, escrito pelo físico e historiador da ciência Roberto de Andrade
Martins, onde
ele lista e discute cada uma das idéias que existiam antes do advento da
TR. É interessante o artigo, do ponto de vista histórico, mas, em minha
opinião, perde o mérito em vista da posição anti-einsteiniana do autor, que
chega a ser ridícula para um profissional daquela estirpe. Ele não condena a
teoria, dizendo que está
errada, que não funciona, pelo contrário, até enaltece os seus méritos.
Mas ele retira de Einstein qualquer responsabilidade pelo feito: juntar
todas aqueles conhecimentos esparsos, sem significado(aliás, significado
tinham, só que ninguém sabia dar esses significados...), na forma como
descreví acima. A grandiosidade da teoria está exatamente nesse aspecto
unificado e generalizador, envolvendo TODA a física. Isso não é pouco
não!... No trabalho do Professor nota-se realmente uma certa ojeriza pelo
homem Einstein e sua fama, o que é confirmado em outros escritos seus. Ou
seja, por algum motivo, parte para a desqualificação pessoal, do tipo que
já conhecemos e que já discuti aqui. Num outro artigo, que acabo de ler,
refere-se a Einstein como " ..um indivíduo como esse ", e assim por diante.
Tudo bem, é uma questão pessoal. Mas por que desaqualificar dessa maneira o
criador de linha de pensamento tão abrangente, profícua e poderosa quanto a
que Eisntein legou ao mundo? É complicado. Sei não, sei não. Talvez Freud
explique. Ou os psicnalistas da lista.


Homero: Mesmo no caso de Newton, me parece que ele adiantou, por décadas
ou até
séculos.o deseonvolvimento da física, mas esta viria da mesma forma, já
que
as leis ainda seriam as mesmas, os fenomenos os mesmos, e os resultados de
experimentos os mesmos. O caso do cálculo é esclarecedor, pois tanto
Newton
quanto Leibniz disputaram ferozmente sua paternidade.

JVictor: Certo. Mas eu tenho a seguinte opinião. O cálculo de Leibnitz, em
tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à física
ou qualquer outra coisa, a não ser matemática pura. Já Newton desenvolveu
o cálculo com vistas à solução de seus problemas em física, de uma
manmeira geral. Seu pensamento evoluiu tanto, tantos eram os
conceitos, que em dado momento faltou a linguagem adequada para continuar
tratando do que ia saindo de sua prodigiosa mente.
Talvez por isso o trabalho de Leibniz só encontrasse alguma aplicação
prática muitos séculos depois. Para mim, essa é uma diferença a
ser considerada. Ninguém estava "preparado" para as coisas que ele fez. Só
êle. Mas isso é só um opinião.

Homero: Newton ainda seria Newton, mesmo sem Galileu, e Einstein ainda
seria
Einstein, mesmo sem Newton.

jvictor: É.

Homero: É como pensar o que seria a física hoje, se alguém antes de Newton
tivesse
criado o cálculo. Se isso acontecesse muito antes da época de Newton,
provavelmente não teria sido muito útil e seria esquecido por séculos
(como
muitas descobertas foram, por falta de tecnologia que a implementasse,
como
as máquinas de voo de Leonardo, ou os conceitos de átomo na Grécia
clássica). Se acontecesse pouco antes de Newton, este ainda a teria
utilizado de forma brilhante, e criado novos deseonvolvimentos.

JVictor: Comentários já feito.

Homero: E certamente aconteceria depois, mesmo se Newton não tivesse
sobrevidido a
sua infancia (coisa comum em sua época).

JVictor: No fim, minha conclusão é: sei não, sei não...

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 8:51 AM
Subject: [ciencialist] Se não fosse Newton...


Olá,

Ontem, numa conversa, alguém me perguntou:

E se Newton não tivesse existido, a física como a conhecemos, existiria,
ou
teríamos outra,tão boa quanto? Ou seja, a ciência poderia ter seguido em
seu
curso normal, com os desenvolvimentos teóricos que estão ai registrados,
baseados num esquema de pensamento tão profícuo e poderoso quanto o legado
de Newton?

Pedi tempo para responder. E ainda não sei de uma resposta objetiva!

Sugestões?

Sds,

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 17, 2006 7:16 AM
Subject: [ciencialist] Isso é que é uma aula!


Olá, todos.

Que "nota" dariam para a aula abaixo. O autor aceita qualquer valor,
dentro do intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.

Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa obra de arte.

"A questão refere-se à transmissão da força. Sabemos que dois corpos
separados por uma certa distância exercem influência mútua sobre os
movimentos um do outro. Dependerá esta ação da existência de uma terceira
coisa, um agente de transmissão que ocupa o espaço entre os corpos, ou
será
que estes agem uns sobre os outros imediatamente, sem a intervenção de
nada
mais?

O modo pelo qual Faraday estava acostumado a observar fenômenos deste
tipo
difere daquele adotado por muitos pesquisadores modernos, e meu principal
objetivo será capacitá-los a entender o ponto de vista de Faraday e fazer
com que percebam o valor científico do conceito de linhas de força2, que
nas
mãos dele tornou-se a chave da ciência da eletricidade.

Quando observamos um corpo atuando a distância sobre outro, antes de
supormos que esta ação é direta e imediata, geralmente nos perguntamos se

qualquer conexão material entre os dois corpos. Se encontramos cordas ou
hastes, ou um mecanismo de qualquer tipo, capazes de explicar a ação
observada entre os corpos, preferimos explicar a ação por meio destas
conexões intermediárias antes de admitir a noção de ação a distância.

Assim, quando tocamos uma sineta por meio de um fio, as sucessivas
partes
do mesmo inicialmente se retesam e, em seguida, entram em movimento, até
que
a sineta toca a distância, por meio de um processo no qual todas as
partículas intermediárias do fio tomaram parte, uma após a outra. Podemos
fazer a sineta soar a distância por outros meios; por exemplo: forçando o
ar
através de um tubo longo no qual, na outra extremidade, existe um cilindro
com um pistão que bate a sineta. Podemos também usar um fio, mas em lugar
de
puxá-lo, amarramos uma de suas extremidades a uma célula voltaica e a
outra
extremidade a uma bobina elétrica, e assim fazemos soar a sineta por meio
da
eletricidade.

Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No entanto,
todas concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a
sineta propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e
que,
em todos os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do
qual a ação é transmitida de uma extremidade do fio até à outra. O
processo
de transmissão não é instantâneo, mas gradual, de modo que há um intervalo
de tempo após o impulso ter sido dado em uma das extremidades da linha de
comunicação, durante o qual o mesmo viaja ao longo da linha, até atingir a
outra extremidade.

Portanto, fica claro que, em muitos casos, a ação entre corpos a
distância
pode ser explicada por uma série de ações entre cada par sucessivo de um
conjunto de corpos que ocupam o espaço intermediário entre as duas
extremidades; assim, os defensores da ação mediadora perguntam-se nestes
casos, e também naqueles em que não podemos perceber o agente
intermediário,
se não seria mais razoável admitir a existência de um meio, que no
presente
momento não podemos perceber, em lugar de afirmar que um corpo pode agir
em
um lugar em que não está presente.

Mesmo para uma pessoa que ignora as propriedades do ar, a transmissão da
força através de um agente invisível parece tão absurda quanto qualquer
outro exemplo de ação a distância, mas ainda assim podemos explicar todo o
processo e determinar a taxa pela qual a ação é transmitida de uma parte
do
meio para outra.

Por que então não deveríamos admitir que a maneira familiar de
transmitir
o movimento, empurrando e puxando com as nossas mãos, é a maneira e o
exemplo de todas as ações entre corpos, mesmo nos casos nos quais não
observamos nada entre eles que pareça tomar parte da ação?

Eis aqui um tipo de atração com a qual o professor Guthrie tornou-nos
familiares: um disco é posto em vibração e, então, é levado para perto de
um
corpo leve suspenso que imediatamente começa a mover-se em direção ao
disco,
como se estivesse sendo atraído por este por meio de um cordão invisível.
Mas que cordão? Sir W. Thomson observou que em um fluído em movimento, a
pressão é menor onde a velocidade é maior. A velocidade do movimento
vibratório do ar é maior próximo ao disco. Portanto, como a pressão do ar
sobre o corpo suspenso é menor sobre o lado que está mais próximo do disco
do que sobre o lado oposto, o corpo cede frente à pressão maior e move-se
em
direção ao disco.

Portanto, o disco não age onde não está. O disco põe o ar próximo a ele
em
movimento aos empurrões, este movimento é transmitido para partes do ar
cada
vez mais distantes e assim as pressões nos dois lados do corpo suspenso
tornam-se desiguais e, em conseqüência da diferença de pressão, o mesmo
move-se em direção ao disco. A força é, portanto, uma força da velha
escola - um caso de vis a tergo5 -, um empurrão por trás.

Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram
calados por tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar
que um corpo não pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de
ação
a distância no caso de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a
distância, mas também com absoluta indiferença à natureza da matéria que
ocupa o espaço entre eles? Se a ação depende de algo que ocupa o espaço
entre os dois ímãs certamente ela não pode ser indiferente ao fato deste
espaço estar preenchido com ar ou não, ou se madeira, vidro ou mesmo cobre
está presente entre os ímãs.

Além disto, a lei da gravitação universal de Newton, que todas as
observa
cões astronômicas comprovam firmemente, afirma não apenas que os corpos
celestes atuam uns sobre os outros a grandes distâncias através do espaço,
mas também que duas por cões de matéria, uma enterrada a milhas de
profundidade no interior da Terra e a outra a centenas de milhares de
milhas
bem no interior do Sol, atuam uma sobre a outra com precisamente a mesma
força que existiria se não houvesse as camadas de matéria sob as quais
ambas
estão escondidas. Se há um agente que toma parte na transmissão desta
ação,
certamente deve fazer alguma diferença se o espaço entre os corpos contém
apenas este agente ou se ele é ocupado pela matéria densa da Terra ou do
Sol.

Todavia, os defensores da ação direta a distância não se contentam com
exemplos deste tipo, nos quais os fenômenos, já à primeira vista, parecem
favorecer sua doutrina. Eles levam suas operações ao campo do inimigo e
sustentam que mesmo quando a ação é aparentemente o resultado do contato
entre porções contíguas de matéria, a contigüidade é apenas aparente,
porque
sempre existe um espaço entre corpos que atuam um sobre o outro. Em suma,
eles afirmam que, longe de ser impossível, a ação a distância é o único
tipo
de ação que ocorre sempre, e que o velho favorito das escolas, a vis a
tergo, não tem existência na natureza, existindo apenas na imaginação dos
estudiosos.

A melhor maneira de provar que quando um corpo pressiona outro os mesmos
não estão em contato é medir a distância entre eles. Eis aqui duas lentes
de
vidro, uma das quais é pressionada contra a outra por meio de um peso. Por
meio da luz elétrica podemos obter sobre uma tela a imagem do ponto onde
uma
das lentes faz pressão sobre a outra. Uma série de anéis coloridos
forma-se
sobre a tela. Estes anéis foram primeiramente observados e explicados por
Newton. A coloração particular de qualquer anel depende da distância entre
as superfícies das lentes. Newton construiu uma tabela de cores
correspondente às diferentes distâncias, de modo que, comparando a
coloração
de qualquer anel com a tabela de Newton podemos estimar a distância entre
as
superfícies que corresponde àquele anel. As cores estão dispostas em anéis
porque as superfícies são esféricas, e, portanto, o intervalo entre as
superfícies depende da distância à reta que une os centros das esferas. O
ponto central dos anéis indica o ponto em que as superfícies das lentes
estão mais próximas uma da outra e cada anel que vem a seguir corresponde
a
um aumento de cerca de 1/4000 de milímetro na distância entre as
superfícies.

Em seguida, as lentes são pressionadas uma contra a outra com uma força
igual ao peso de uma onça [28,35 gramas], mas ainda há uma distância
mensurável entre elas, mesmo no ponto onde as lentes estão mais próximas
entre si. Elas não estão em contato óptico. Para provar isto aplicamos uma
força maior. Uma cor nova aparece no ponto central e os diâmetros de todos
os anéis aumentam. Isto mostra que as superfícies estão mais próximas uma
da
outra do que antes, mas não estão ainda em contato óptico, pois se
estivessem, o ponto central seria preto. Portanto, aumentemos a força de
modo a fazer com que as lentes entrem em contato óptico.

Mas o que denominamos contato óptico não é um contato real. O contato
óptico indica apenas que a distância entre as superfícies é muito menor do
que o comprimento de onda da luz [visível]. Para mostrar que as
superfícies
não estão em contato real removemos os pesos. Os anéis contraem-se e
diversos deles desaparecem no ponto central. Entretanto, sabemos que é
possível fazer com que dois pedaços de vidro fiquem tão próximos entre si
que eles tenderão a não se separar de modo algum; ao contrário, eles
aderem
tão firmemente um ao outro que, quando separados, o vidro quebra. Nesta
experiência os vidros estão muito mais próximos do que quando estavam em
mero contato óptico.

Assim mostramos que dois corpos começam a pressionar-se mutuamente
quando
ainda estão a uma distância mensurável um do outro, e que mesmo
pressionado
um contra o outro por meio de uma força de grande magnitude, eles não
estão
em contato absoluto, embora possam ser postos mais perto um do outro com
um
grau muito grande de precisão.

Por que então, dizem os defensores da ação direta, deveríamos continuar
a
sustentar a doutrina, baseada apenas na experiência rudimentar de uma era
pré-científica, de que a matéria não pode agir onde não está ao invés de
admitir que todos os fatos, a partir dos quais nossos ancestrais
concluíram
que o contato é essencial à ação, eram, na verdade, casos de ação a
distância, sendo a distância muito pequena para ser medida por meio de
seus
instrumentos de observação imperfeitos?

Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo
adquirindo a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não
encobrir com linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que
não
tenham o conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles
que introduzem o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações
sem qualquer evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer
entendimento claro da maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho,
e
que preenchem o espaço três ou quatro vezes com éteres de diferentes
tipos,
quanto menos falarem sobre seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a
distância, melhor será.

Se o progresso da Ciência fosse regulado pela primeira lei do movimento
de
Newton, seria fácil sustentar opiniões antes da época. Teríamos apenas que
comparar a Ciência de hoje com a de 50 anos atrás, e projetando, no
sentido
geométrico, a reta do progresso, obteríamos a Ciência dos próximos 50
anos.

O progresso da Ciência no tempo de Newton consistia em livrar-nos da
maquinaria celestial com a qual gerações de astrônomos entulharam os céus
e
deste modo "varrer as teias de aranha para fora dos céus".

Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal, eles
ainda nadavam nos vórtices de Descartes9. Ímãs eram rodeados por eflúvios
e
corpos eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se
pareciam em nada com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais.

Quando Newton demonstrou que a força que atua sobre cada um dos corpos
celestes depende da sua posição relativa aos outros corpos, a nova teoria
encontrou violenta oposição dos filósofos mais avançados da época, que
descreveram a doutrina da gravitação como um retorno ao método já bastante
surrado de explicar todas as coisas por meio de causas ocultas, virtudes
atrativas e coisas desse tipo.

Newton, ele próprio, com aquela sobriedade que é a característica de
todas
as suas especulações, respondeu que não tinha a pretensão de explicar o
mecanismo pelo qual os corpos celestes atuam uns sobre os outros.
Determinar
o modo pelo qual essa ação mútua depende das posições relativas foi um
grande passo para a Ciência, e esse passo Newton afirmou que tinha dado.
Explicar o processo pelo qual esta ação se dá era um passo bastante
diferente e este passo Newton, em seus Principia, não tentou dar.

Mas Newton estava tão longe de afirmar que os corpos realmente agem uns
sobre os outros a distância, independentemente de qualquer coisa entre
eles,
que em uma carta a Bentley, citada aqui por Faraday, afirma:

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a intermediação
de algo que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem
contato mútuo, como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for
essencial e inerente a ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e
essencial à matéria de tal modo que um corpo possa agir sobre um outro a
distância, através de um vácuo, sem a intermediação de qualquer coisa por
meio da qual as suas a cões e forças possam ser transmitidas, é para mim
um
absurdo tão grande que acredito que nenhum homem que tenha competência em
questões filosóficas possa aceitar."

Coerentemente, encontramos em seu Optical Queries, e em suas cartas para
Boyle, que Newton havia desde bem cedo feito uma tentativa de explicar a
gravitação por meio de pressões em um meio, e que a razão pela qual não
publicou estas investigações "procederam apenas do fato que ele pensava
não
ser capaz, a partir da experiência e da observação, de dar uma explicação
satisfatória deste meio e do modo pelo qual operava ao produzir os
principais fenômenos da natureza".

A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o descobridor
da gravitação universal. Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu
prefácio aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton. De acordo
com Cotes, é pela experiência que aprendemos que todos os corpos gravitam.
Não é de nenhum outro modo que aprendemos que eles têm extensão, que são
capazes de mover-se, ou que são sólidos. Portanto, a gravitação tem tanto
direito de ser considerada uma propriedade essencial da matéria quanto a
extensão, a mobilidade, ou a impenetrabilidade.

E quando a filosofia newtoniana ganhou terreno na Europa, foi a opinião
de
Cotes e não a de Newton que prevaleceu, até que por fim Boscovich17 propôs
sua teoria, de que a matéria era um conjunto de pontos matemáticos, cada
um
deles dotado do poder de atrair ou de repelir os outros de acordo com leis
imutáveis. Em seu mundo, a matéria não tem extensão, e o contato é
impossível. Todavia, Boscovich não esqueceu de dotar seus pontos
matemáticos
de inércia. Nesse aspecto, alguns dos representantes modernos de sua
escola
de pensamento acharam que ele "não tinha verdadeiramente ido tão longe
quanto à estrita visão moderna de 'matéria' como sendo somente uma
expressão
para os modos ou manifestações de 'força".

Mas se deixarmos de lado por um instante o relato do desenvolvimento das
idéias da Ciência, e limitarmos nossa atenção à extensão de suas
fronteiras,
veremos que foi essencial que o método de Newton tivesse sido estendido a
todos os ramos da Ciência aos quais era aplicável - devemos em primeiro
lugar investigar a força com a qual os corpos agem uns sobre os outros
antes
de tentar explicar como a força é transmitida. Ninguém pode ser
considerado
como mais apto a dedicar-se à primeira parte do problema do aquele que
julga
a segunda parte desnecessária.

De fato, Cavendish, Coulomb e Poisson, fundadores das ciências exatas da
eletricidade e do magnetismo, não deram nenhuma atenção àquelas noções
antigas de "eflúvios magnéticos" e "atmosferas elétricas" , que tinham
sido
propostas no século anterior, ao invés disso voltaram decididamente suas
atenções para a determinação da lei de força pela qual os corpos
eletrificados e magnetizados atraem-se ou repelem-se uns aos outros. Dessa
maneira, as verdadeiras leis destas ações foram descobertas, e isso foi
feito por homens que nunca duvidaram que a ação se dá a distância, sem a
intervenção de qualquer meio, e que teriam considerado a descoberta de tal
meio mais como um fato complicador do que uma explicação dos fenômenos
estabelecidos da atração.

Chegamos então à grande descoberta de Oersted da conexão entre a
eletricidade e o magnetismo. Oersted descobriu que uma corrente elétrica
atua sobre um pólo magnético, mas que não o atrai ou repele, mas faz com
que
este se mova em torno da corrente. Oersted expressou isso dizendo que o
"conflito elétrico atua de modo circulante."

A dedução mais óbvia deste fato novo é que a ação da corrente sobre o
ímã
não ocorre por meio de uma força do tipo "puxa-empurra" , mas sim por meio
de uma força rotatória, e, conseqüentemente, muitas mentes começaram a
imaginar vórtices e correntes de éter circulando em torno da corrente.

Mas Ampère, com uma combinação de habilidade matemática e engenhosidade
experimental, primeiro provou que duas correntes elétricas atuam uma sobre
a
outra, depois estudou esta ação em termos da resultante de um sistema de
forças do tipo "puxa-empurra" entre as partes elementares destas
correntes.

A fórmula de Ampère, todavia, é de extrema complexidade quando comparada
com a lei da gravitação de Newton, e muitas tentativas foram feitas para
transformá-la em algo mais simples.

Não desejo conduzi-los a uma discussão sobre quaisquer dessas tentativas
de aperfeiçoar uma fórmula matemática. Voltemos nossa atenção para o
método
independente de investigação empregado por Faraday naquelas pesquisas em
eletricidade e magnetismo que tornaram esta instituição um dos mais
veneráveis templos da Ciência.

Nenhum homem jamais trabalhou de forma mais consciente e
sistematicamente
para aperfeiçoar os poderes de seu intelecto do que Faraday o fez logo no
começo de sua carreira científica. Mas, enquanto na época a tendência
geral
do método científico era a aplicação das idéias da matemática e da
astronomia a cada nova investigação em andamento, Faraday parece não ter
tido a oportunidade de adquirir conhecimento técnico de matemática, e seu
conhecimento de astronomia foi tirado principalmente de livros.

Portanto, embora Faraday tivesse um profundo respeito pela grande
descoberta de Newton, ele considerava a atração gravitacional uma espécie
de
mistério sagrado, o qual, já que ele não era astrônomo, não tinha o
direito
de contradizer ou duvidar, sendo seu dever acreditar na forma exata em que
esta lei lhe tinha sido transmitida. Não era provável que uma fé tão cega
o
levasse à explicação de novos fenômenos por meio de atrações diretas.

Além disso, os tratados de Poisson e de Ampère são tão técnicos que,
para
obter qualquer ajuda deles, o estudante deve ter um treinamento completo
em
matemática, e é de se duvidar que tal treinamento possa iniciar-se com
proveito em uma idade madura.

Assim, Faraday, com seu intelecto penetrante, sua devoção à Ciência, e
suas oportunidades de realizar experimentos, ficou proibido de seguir a
linha de pensamento que tinha levado às descobertas dos filósofos
franceses
e, ao invés de adotar o que até aqui tinha sido a linguagem dos
estudiosos,
foi obrigado a explicar os fenômenos para si mesmo por meio de um
simbolismo
que podia entender.

Este novo simbolismo consistiu nas linhas de força que se estendem em
todas as direções a partir dos corpos eletrificados e magnetizados, e que
Faraday em sua imaginação via tão distintamente quanto os corpos sólidos
dos
quais emanavam.

A idéia de linha de força e sua demonstração por meio de limalha de
ferro
não eram novas. Elas tinham sido repetidamente observadas e investigadas
matematicamente como uma curiosidade interessante da Ciência. Mas vamos
ouvir o próprio Faraday, na ocasião em que ele introduz ao seu leitor o
método que em suas mãos se tornou tão poderoso:

"Seria um abandono desnecessário e caprichoso da ajuda mais valiosa se
um
experimentalista, que escolhe representar a intensidade magnética por meio
de linhas de força, negasse a si mesmo o uso de limalha de ferro. Por meio
de sua utilização ele pode tornar muitas condições de intensidade, mesmo
em
casos complicados, imediatamente visíveis aos olhos, pode acompanhar em
que
direção esta intensidade está crescendo ou diminuindo, e em sistemas
complexos pode determinar os pontos neutros, lugares nos quais não há nem
polaridade nem intensidade, mesmo que eles estejam localizados no meio de
ímãs muito poderosos. Por meio de seu emprego, resultados prováveis podem
ser vistos imediatamente, e muitas sugestões valiosas para conduzir
futuros
experimentos podem ser obtidas".

Experimentos com Linhas de Força

Neste experimento cada pedacinho de limalha torna-se um pequeno ímã. Os
pólos de sinais opostos pertencentes a cada pedacinho atraem-se uns aos
outros e ficam juntos, e mais partes de limalha juntam-se aos pólos ainda
expostos, isto é, às extremidades da fileira formada por pedacinhos de
limalha. Desta maneira os pedacinhos de limalha, ao invés de formar um
sistema confuso de pontos, juntam-se, pedacinho a pedacinho, para formar
longos filamentos de limalha de ferro que indicam a direção das linhas de
força em todas as partes do campo.

Os matemáticos nada viram neste experimento a não ser um método de
mostrar
de uma vez só a direção e o sentido da resultante de duas forças em pontos
diferentes, cada uma delas dirigida para um pólo diferente do ímã; um
exemplo de certa maneira complicado da lei simples de adição de forças.

Mas Faraday, por meio de uma série de passos notáveis pela sua precisão
geométrica, assim como pela sua engenhosidade especulativa, deu à sua
concepção de linhas de força uma clareza e uma precisão bem maior do que
aquela que os matemáticos de então poderiam extrair de suas próprias
fórmulas.

Em primeiro lugar, as linhas de força de Faraday não devem ser
consideradas isoladamente, mas sim como um sistema traçado no espaço de
uma
maneira definida, de tal forma que o número de linhas que atravessa uma
área, digamos de uma polegada quadrada, indica a intensidade da força
através da mesma. Assim as linhas de força tornam-se definidas em número.
A
intensidade de um pólo magnético é medida pelo número de linhas que
procedem
dele; a força eletromotriz de um circuito é medida pelo número de linhas
de
força que passam através dele.

Em segundo lugar, cada linha individual tem uma existência contínua no
espaço e no tempo. Quando um pedaço de aço torna-se um ímã, ou quando uma
corrente elétrica começa a fluir, as linhas de força não passam a existir
cada uma delas em seu próprio lugar, mas à medida que a intensidade
aumenta
novas linhas são geradas dentro do ímã ou corrente e gradualmente crescem
em
direção ao exterior, de maneira que todo o sistema se expande de dentro
para
fora, como os anéis de Newton da nossa experiência anterior. Assim, cada
linha preserva sua identidade durante o curso inteiro de sua existência,
embora sua forma e tamanho possam ser alterados à vontade.

Não tenho tempo de descrever os métodos pelos quais todas as questões
relacionadas com estas forças que atuam sobre ímãs ou sobre correntes, ou
relacionadas com a indução de corrente em circuitos condutores, podem ser
resolvidas considerando-se as linhas de força de Faraday. Aqui, neste
lugar
[i.e.: nesta instituição], elas não devem ser esquecidas nunca. Por meio
deste novo simbolismo, Faraday definiu com precisão matemática toda a
teoria
do eletromagnetismo em uma linguagem livre de tecnicismos matemáticos, e
aplicável aos casos mais complicados bem como aos mais simples. Mas
Faraday
não parou aqui. Ele prosseguiu da concepção geométrica de linhas de força
para a concepção física. Ele observou que o movimento que a força elétrica
ou a magnética tendem a gerar é invariavelmente tal como para encurtar as
linhas de força ao mesmo tempo em que permite que se afastem lateralmente
umas das outras. Assim, ele percebeu no meio um estado de tensão que
consiste em uma tração como a que existe em uma corda esticada, na direção
das linhas de força, combinada com uma pressão em todas as direções mas
formando um ângulo reto com essas linhas.

Essa é uma concepção bastante diferente de ação a distância, reduzindo-a
a
um fenômeno do mesmo tipo que aquela ação a distância que é exercida por
meio de tensão de cordas e pressão de bastões. Quando os músculos de
nossos
corpos são excitados por um estímulo ao qual somos capazes de uma maneira
desconhecida de responder, as fibras tendem a encurtar-se e ao mesmo tempo
expandir lateralmente. Um estado de tração se produz no músculo e o membro
se move. Esta explicação da ação muscular não é de nenhuma maneira
completa.
Ela não dá nenhuma explicação da causa da excitação do estado de tração
muscular nem mesmo investiga as forças de coesão que permitem aos músculos
suportar esta tração. De qualquer maneira, o simples fato de que ela
substitua um tipo de ação, que se estende continuamente ao longo de uma
substância material, por uma ação da qual conhecemos apenas uma causa e um
efeito distantes um do outro, induz-nos aceitá-la como um acréscimo real
ao
nosso conhecimento da mecânica dos animais.

Por razões similares podemos considerar a concepção de Faraday de estado
de tensão de um campo eletromagnético como um método de explicar a ação a
distância por meio de uma transmissão contínua de força, mesmo que não
saibamos como este estado de tensão se produz.

Mas uma das descobertas mais frutíferas de Faraday, a da rotação
magnética
da luz polarizada, permite-nos dar um passo mais adiante. O fenômeno,
quando
decomposto em seus elementos mais simples, pode ser descrito da maneira
que
se segue: de dois raios de luz circularmente polarizados, precisamente
similares em sua configuração, mas girando em sentidos opostos, o raio que
se propaga com maior velocidade é aquele que gira no mesmo sentido da
eletricidade da corrente magnetizante.

Disto segue, como o demonstrou Sir W. Thomson por meio de um raciocínio
estritamente dinâmico, que o meio sob a ação de uma força magnética deve
estar em estado de rotação - quer dizer, que pequenas porções do meio, as
quais podemos chamar de vórtices moleculares, estão girando, cada porção
em
torno de seu próprio eixo, sendo que a direção deste eixo é determinada
pela
direção da força magnética.

Aqui, então, temos a explicação para a tendência que as linhas de força
magnética têm de espalharem-se lateralmente ao mesmo tempo em que ficam
mais
curtas. Esta tendência nasce da força centrífuga dos vórtices moleculares.

O modo pelo qual a força eletromotriz atua ao dar início ou interromper
estes vórtices é mais obscura, embora, é claro, consistente com os
princípios dinâmicos.

Vimos, portanto, que há diversos tipos de trabalho a serem realizados
pelo
meio eletromagnético, se este meio existe. Vimos também que o magnetismo
tem
uma relação íntima com a luz, e sabemos que existe uma teoria da luz que
supõe que esta consiste em vibrações de um meio. Qual é a relação deste
meio
luminífero com o meio eletromagnético?

Afortunadamente, medidas eletromagnéticas foram realizadas e a partir
delas podemos calcular com princípios dinâmicos a velocidade de propagação
de pequenas perturbações magnéticas neste meio magnético hipotético.

Essa velocidade é muito grande, de 288 a 314 milhões de metros por
segundo, de acordo com diferentes experimentos. Agora, a velocidade da
luz,
de acordo com as experiências de Foucault, é de 298 milhões de metros por
segundo. De fato, as diferentes determinações de quaisquer destas
velocidades diferem entre si não mais que a velocidade estimada de
propagação da luz difere da velocidade estimada de propagação das pequenas
perturbações eletromagnéticas. Mas se os meios luminíferos e
eletromagnéticos ocupam o mesmo lugar e transmitem perturbações com a
mesma
velocidade, que razão temos nós de distinguir um meio do outro?
Considerando-os como sendo o mesmo meio, pelo menos evitamos a acusação de
estarmos preenchendo o espaço duas vezes com diferentes tipos de éter.

Além disto, o único tipo de perturbação eletromagnética que pode
propagar-se em um meio não condutor é uma perturbação transversal à
direção
de propagação, o que está de acordo com o que sabemos sobre a perturbação
que chamamos luz. Portanto, até onde sabemos, a luz pode também ser uma
perturbação eletromagnética em um meio não condutor. Se admitirmos isso, a
teoria eletromagnética da luz, acrescida da teoria de Cavendish e Coulomb,
estará em acordo em todos os aspectos, por meio do ponto chave das
ciências
combinadas da luz e da eletricidade - a grande descoberta de Faraday da
rotação eletromagnética da luz - com a teoria ondulatória, e o trabalho de
Thomas Young28 e o de Fresnel29 ficará estabelecido sobre bases mais
firmes
do que nunca.

As vastas regiões interplanetárias e interestelares não serão mais
consideradas como regiões desoladas, as quais o Criador não achou
apropriado
preencher com os símbolos da múltipla ordem de seu Reino. Deveremos
encontrá-las já preenchidas com este meio maravilhoso, tão pleno, que
nenhum
poder humano poderá removê-lo da menor porção do espaço, ou produzir a
mais
leve falha em sua infinita continuidade. Ele se estende ininterrupto de
estrela a estrela, e quando uma molécula de hidrogênio vibra em uma
estrela
da constelação do Cão, o meio recebe os impulsos destas vibrações, e
depois
de transportá-los em seu imenso regaço por três anos, entrega-os no devido
tempo, de maneira regular, ao espectroscópio do Sr. Huggins, em Tulse
Hill.

Mas o meio tem outras funções e atividades além de transportar a luz de
homem para homem, de mundos para mundos e de dar evidências da absoluta
unidade do sistema métrico do universo. Suas diminutas partes podem ter
movimento rotatório assim como movimento de vibração, e os eixos de
rotação
formam aquelas linhas de força magnética que se estendem continuamente em
direção a regiões que os nossos olhos ainda não viram, e que pela sua ação
sobre nossos ímãs nos dizem em linguagem ainda não interpretada o que
acontece no submundo oculto de minuto a minuto e de século para século.

Essas linhas não devem ser consideradas como meras abstrações
matemáticas.
Elas são as direções ao longo das quais o meio está exercendo tensão, como
aquela em uma corda, ou melhor, como aquela em nossos músculos. A tensão
do
meio na direção da força magnética da Terra é, neste país, um grão de peso
sobre oito pés quadrados. Em algumas das experiências do Dr. Joule, o meio
exerceu uma tensão de 200 libras-peso por polegada quadrada.

Mas o meio, em virtude da mesma elasticidade que o torna capaz de
transmitir as ondulações da luz, é também capaz de agir como uma mola.
Quando apropriadamente comprimido ou esticado, exerce uma tensão,
diferente
da tensão magnética, por meio da qual atrai corpos de eletrização oposta,
também produz efeitos ao longo das linhas telegráficas, e se for
suficientemente intenso, conduz à ruptura e a explosão que chamamos de
relâmpago.

Estas são algumas das propriedades já descobertas daquilo que muitas
vezes
tem sido chamado de vácuo, ou o nada. Elas permitem-nos decompor diversos
tipos de ação a distância em ações entre partes contíguas de uma
substância
contínua. Se esta decomposição é de natureza explanatória ou uma
complicação, deixo aos metafísicos a tarefa de responder. "

Sds,



Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: como fazer(plotar) uma histograma no excel?????
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 21:14

Bem estou apanhando feio nesse excel!!!!!
estou esncontrando uma certa dificuldade em fazer uma histograma dos dados que possuo, experiência de milikan,análise das cargas de cada gota,são 143 gotas,
quem puder me ajudar,
agradeço
abraços

Thiago Pereira da Silva


---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 21:21

Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a geometria
dos gregos.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...


[blue]O cálculo de Leibnitz, em
tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
física ou
qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]

E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
matemática.....

Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
fenomenos naturais....

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>








SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 21:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Sardeiro
> A Filosofia serve como um esboço de teorias ou hipóteses e serve de
> orientação para as descobertas científicas. Bem entendido.

Misomenos. A filosofia tem sua importancia, mas nao eh imprescindivel
no desenvolvimento de uma teoria cientifica - embora muitas vezes ela
afete por conta de uma visao de mundo particular dos cientistas.

> Por exemplo, a Filosofia Cognitiva que tem Platão com um dos
> precusores, tem orientado as Ciências Cognitivas. Em outras
> palavras, as Ciências Cognitivas não anda às cegas.

Andar sem filosofia nao eh andar 'as cegas. (E praticamente qq coisa
pode ser ligada 'a Platao - direta ou indiretamente. Mas se
considerarmos a filosofia platonica como um sistema, entao ela eh
inadequada como base de visao de mundo uma vez q partes importantes
dela se mostraram erradas. As leis platonicas de movimento, por
exemplo, ha' muito foram derribadas. Mas eh possivel eventualmente
aproveitar-se de um ou outro modulo. De qq maneira ter conexao com um
modulo nao significa ter apoio nesse modulo. Um exemplo, o modelo
ciclico do universo - como o defendido por Steinhardt e outros - tem
conexoes com a cosmogonia hindu - e de outras religioes e cosmovisoes
- mas de modo algum ela se apoia nessa visao religiosa.)

> A Teoria de que a Matéria é feita de Onda Estacionárias tem um
> respaldo filosófico muito maior do que a Teoria Quântica. E por isso
> mesmo ela tem condições de avançar muito mais.

Se tem respaldo filosofico ou nao eh de importancia menor do q se tem
respaldo nos dados. Obviamente q isso - fiar-se mais nos dados do q em
esquemas filosoficos - eh, por si soh, um posicionamento filosofico;
mas eh um posicionamento filosofico - epistemologico - comum aos
processos cientificos.

Note-se q nao estou diminuindo a importancia da filosofia. Ela tem sua
importancia. Apenas nao tem precendencia nas questoes cientificas do q
a conformacao aos dados e capacidade preditiva.

Se a teoria das ondas estacionarias tem condicoes de avancar mais ou
menos sao os dados q decidem - se ela tiver maior respaldo filosofico,
mas nao tiver capacidade preditiva, no minimo, equivalente ao modelo
quantico atual - e suas variantes - azar o dela (da teoria das ondas
estacionarias). Se tiver capacidade preditiva equivalente, otimo. O
respaldo filosofico pode ficar como criterio de desempate.

(Certamente eh legitimo o incomodo filosofico motivar a busca e
elaboracao de modelos alternativos. Mas eh necessario q o modelo
demonstre sua efetividade.)

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Se não fosse Newton...
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 21:31


Geometria é matemática, não?

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a
geometria
> dos gregos.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
>
>
> [blue]O cálculo de Leibnitz, em
> tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
> de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
> física ou
> qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]
>
> E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
> de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
> O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
> naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
> matemática.....
>
> Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
> mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
> matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> fenomenos naturais....
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
> >
>






SUBJECT: Re: como fazer(plotar) uma histograma no excel?????
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 21:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Pereira
> Bem estou apanhando feio nesse excel!!!!!
> estou esncontrando uma certa dificuldade em fazer uma histograma dos
> dados que possuo, experiência de milikan,análise das cargas de cada
> gota,são 143 gotas,

Selecione o conjunto de dados na planilha e ative a opcao de graficos
- na barra de ferramentas. Selecione a opcao de grafico em barras
verticais.

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 21:53

De acordo com Roger Penrose, geometria é parte da física, pois está
relacionada ao estudo de objetos que existem no mundo real, ainda que
idealizados.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br

----- Original Message -----
From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...



Geometria é matemática, não?

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a
geometria
> dos gregos.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
>
>
> [blue]O cálculo de Leibnitz, em
> tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
> de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
> física ou
> qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]
>
> E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
> de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
> O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
> naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
> matemática.....
>
> Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
> mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
> matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> fenomenos naturais....
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
> >
>






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SUBJECT: Re: Se não fosse Newton...
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 22:08

ALvaro

Leia o que eu disse: "mesmo porque as noções de grandezas físicas já
era conhecida pela
matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
fenomenos naturais...." Completanto agora: só depois as especulações
vieram integrar o que hoje chamamos de física

PS: Talves estejamos falando da mesma coisa, com modos de expressão
diferenciados

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> De acordo com Roger Penrose, geometria é parte da física, pois está
> relacionada ao estudo de objetos que existem no mundo real, ainda que
> idealizados.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br
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> From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
>
>
>
> Geometria é matemática, não?
>
> Abraços,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> escreveu
> >
> > Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a
> geometria
> > dos gregos.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
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> > Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
> >
> >
> > [blue]O cálculo de Leibnitz, em
> > tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
> > de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
> > física ou
> > qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]
> >
> > E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
> > de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
> > O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
> > naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
> > matemática.....
> >
> > Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
> > mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
> > matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> > fenomenos naturais....
> >
> > Abraços,
> > Junior
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
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SUBJECT: Re: Se não fosse Newton...
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 22:11

Pena que no Yahoo, voce não pode apagar e enviar as mensagens como no
Orkut. Consertando o erro de portugues, no lugar de talves, quis dizer
talvez. O resto é erro de digitação mesmo

Saudações,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> ALvaro
>
> Leia o que eu disse: "mesmo porque as noções de grandezas físicas já
> era conhecida pela
> matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> fenomenos naturais...." Completanto agora: só depois as especulações
> vieram integrar o que hoje chamamos de física
>
> PS: Talves estejamos falando da mesma coisa, com modos de expressão
> diferenciados
>
> Abraços,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> escreveu
> >
> > De acordo com Roger Penrose, geometria é parte da física, pois está
> > relacionada ao estudo de objetos que existem no mundo real, ainda que
> > idealizados.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
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> > Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:31 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
> >
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> >
> > Geometria é matemática, não?
> >
> > Abraços,
> > Junior
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> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> > escreveu
> > >
> > > Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a
> > geometria
> > > dos gregos.
> > >
> > > [ ]s
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> > > Alvaro Augusto de Almeida
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> > > Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
> > > Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
> > >
> > >
> > > [blue]O cálculo de Leibnitz, em
> > > tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
> > > de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
> > > física ou
> > > qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]
> > >
> > > E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
> > > de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a
gravidade).
> > > O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
> > > naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
> > > matemática.....
> > >
> > > Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
> > > mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
> > > matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> > > fenomenos naturais....
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> > > Abraços,
> > > Junior
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SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: avalanchedrive@hotmail.com
DATE: 17/05/2006 22:12

Sardeiro, oi!
Não possui peso algum o que eu possa dizer aquí entre as sumidades...
Mas afirmo que conseguí entender o seu ponto de vista, perfeitamente!
Tem que ver com muita coisa que venho acumulando.
Para muitos a filosofia é vista como antagônica da ciência, quando ela é sua
origem. No mínimo, deveríamos aceitá-la assim, de um ponto de vista
histórico. No mínimo, mesmo.
abr/M.


>From: Eduardo Sardeiro <esardeiro@gpnet.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: CIÊNCIAS <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: RES: [ciencialist] Re: oi
>Date: Wed, 17 May 2006 10:01:42 -0300
>
>
>O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim como
>existiu
>a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.
>
>Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos gregos já
>pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza era composto de
>'partículas indivisíveis'.
>
>Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um conjunto de
>equações matemáticas. Tateamos esse universo como cegos tanteando os móveis
>de uma sala, mas não temos sequer idéia da sala toda.
>
>Será que estamos em um Matrix?
>
>Sardeiro
>
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
>Em nome de rmtakata
>Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 18:39
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: [ciencialist] Re: oi
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Quântica é menos que ficção científica, mais precisamente: é a
> > grande busca de relações matemáticas --- até mesmo onde elas não
> > existem!
>
>Mas o pior eh q a experimentacao encontra as relacoes q a quantica diz
>q existem - mm onde elas nao existem (ou nao deveriam existir).
>
>Vide a previsao da existencia dos positrons, do efeito Casimir, as
>consequencias do teorema de Bell, o "teleporte" de fotons...
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>
>
>
>
>
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>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>
>
>




SUBJECT: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2006 22:24

( estou repassando só para quem não tem vindo a sampa ultimamente... se vc
não tem estômago, olhe assim mesmo e medite... a mente humana funciona com
imagens... que este coitado seja um ícone...)
>
>
>Sent: Tuesday, May 16, 2006 8:28 PM
>Subject: VERGONHA - Aonde esta os direitos humanos ???
>
>
> repassando ...
> Flávio
>
>
> -----Mensagem original-----
>
>
> VERGONHA -Me sinto envergonhado Aonde esta os direitos humanos ???
>
>
> ESTA EU FAÇO QUESTÃO DE ENCAMINHAR
>!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> IMAGENS FORTES!!!! SE NÃO TIVER ESTOMAGO NÃO OLHE!!!!
>
> PARA QUE O MAL TRIUNFE, BASTA QUE OS BONS NÃO FAÇAM NADA...TAÍ !
> - Compromisso com a Missão.
>
> Reparem que o colete balístico não foi suficiente para o calibre
>usado.
> Observe também o 'ptt' do rádio no assoalho da viatura. Acredito que
> tentava pedir auxílio..
>
> POR FAVOR, DIVULGUEM PORQUE VAI PIORAR E MUITO, TANTO EM SÃO PAULO E
>RIO COMO NO RESTO DO PAÍS.
>
> Tenham todos uma otima semana.
>
> E q nosso Deus ilumine cada um de nos....
>
>
>
>
>
>
>--------------------------------------------------------------------------------
>
>
>No virus found in this incoming message.
>Checked by AVG Free Edition.
>Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.5.6/340 - Release Date: 15/5/2006
>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2006 23:03

Tá legal. Sem querer faltar ao respeito com os paulistanos, que viveram um
inferno nos últimos dias, essa lista não aceita anexos e o que tem a ver
isso com o nosso temário?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:24 PM
Subject: [ciencialist] FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos
humanos'' ???


( estou repassando só para quem não tem vindo a sampa ultimamente... se vc
não tem estômago, olhe assim mesmo e medite... a mente humana funciona com
imagens... que este coitado seja um ícone...)
>
>
>Sent: Tuesday, May 16, 2006 8:28 PM
>Subject: VERGONHA - Aonde esta os direitos humanos ???
>
>
> repassando ...
> Flávio
>
>
> -----Mensagem original-----
>
>
> VERGONHA -Me sinto envergonhado Aonde esta os direitos humanos ???
>
>
> ESTA EU FAÇO QUESTÃO DE ENCAMINHAR
>!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> IMAGENS FORTES!!!! SE NÃO TIVER ESTOMAGO NÃO OLHE!!!!
>
> PARA QUE O MAL TRIUNFE, BASTA QUE OS BONS NÃO FAÇAM NADA...TAÍ !
> - Compromisso com a Missão.
>
> Reparem que o colete balístico não foi suficiente para o calibre
>usado.
> Observe também o 'ptt' do rádio no assoalho da viatura. Acredito que
> tentava pedir auxílio..
>
> POR FAVOR, DIVULGUEM PORQUE VAI PIORAR E MUITO, TANTO EM SÃO PAULO E
>RIO COMO NO RESTO DO PAÍS.
>
> Tenham todos uma otima semana.
>
> E q nosso Deus ilumine cada um de nos....
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2006 05:07

De td o q se pode criticar os "mericanos", uma coisa eh preciso
elogioah-lo (na verdade ha' mais coisas, mas nao importa no contexto):
qdo a tragedia se abate sobre eles - apesar de alguma questao politica
surgir (como no Katrina) - eles se unem e se esforcam para consertar
as coisas.

Nao sei se eh coisa de brasileiro classemedia, se eh coisa de
paulista, se eh coisa de teoreticos... aqui qdo a tragedia se abate
sobre no's, uma fica tentando empurrar suas teses idiotas pro outro. A
direita querendo convencer q eh questao de descer o sarrafo (como se
direitos humanos tivessem alguma coisa a ver com isso) e a esquerda
querendo vender o peixe de q o crime organizado eh coisa de lutas de
classes (como se a miseria tivesse algum papel central nisso).

Serah q Max, o Webber explica?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> Tá legal. Sem querer faltar ao respeito com os paulistanos, que
> viveram um inferno nos últimos dias, essa lista não aceita anexos e
> o que tem a ver isso com o nosso temário?






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 06:51

Takata,

Explicam, sim. Eles brigam não em favor dos direitos humanos, mas em prol de seus "direitos" individuais e coletivos, digo, miseravelmente corporativos. Essas brigas e acusações mútuas ocorrem entre quem? Políticos de um lado, políticos do outro. Nós outros, que estamos no meio, pagamos o pato. E pior, não podemos fazer nada. Ou podemos? Como sei que a resposta será sim, pergunto: e por que não fazemos?
Afrouxamos, foi?
Ou seja, entre mortos e feridos, não escaparemos nós, os virtuais mortos. Meus filhos, netos, bisnetos, haverão de pagar uma conta medonha de grande.

Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, May 18, 2006 5:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???


De td o q se pode criticar os "mericanos", uma coisa eh preciso
elogioah-lo (na verdade ha' mais coisas, mas nao importa no contexto):
qdo a tragedia se abate sobre eles - apesar de alguma questao politica
surgir (como no Katrina) - eles se unem e se esforcam para consertar
as coisas.

Nao sei se eh coisa de brasileiro classemedia, se eh coisa de
paulista, se eh coisa de teoreticos... aqui qdo a tragedia se abate
sobre no's, uma fica tentando empurrar suas teses idiotas pro outro. A
direita querendo convencer q eh questao de descer o sarrafo (como se
direitos humanos tivessem alguma coisa a ver com isso) e a esquerda
querendo vender o peixe de q o crime organizado eh coisa de lutas de
classes (como se a miseria tivesse algum papel central nisso).

Serah q Max, o Webber explica?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> Tá legal. Sem querer faltar ao respeito com os paulistanos, que
> viveram um inferno nos últimos dias, essa lista não aceita anexos e
> o que tem a ver isso com o nosso temário?






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 11:41

Caro Junior,

Provavelmente estamos falando de coisas semelhantes. Só aproveitei a
incomodar um pouquinho porque você deu a entender que Newton usou o cálculo
para a apresentação das idéias em física.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
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From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 17, 2006 10:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...


ALvaro

Leia o que eu disse: "mesmo porque as noções de grandezas físicas já
era conhecida pela
matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
fenomenos naturais...." Completanto agora: só depois as especulações
vieram integrar o que hoje chamamos de física

PS: Talves estejamos falando da mesma coisa, com modos de expressão
diferenciados

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> De acordo com Roger Penrose, geometria é parte da física, pois está
> relacionada ao estudo de objetos que existem no mundo real, ainda que
> idealizados.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 9:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
>
>
>
> Geometria é matemática, não?
>
> Abraços,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> escreveu
> >
> > Newton não usou cálculo em suas demonstrações físicas. Somente a
> geometria
> > dos gregos.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "junior_br2001" <junior_br2001@y...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Wednesday, May 17, 2006 6:50 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Se não fosse Newton...
> >
> >
> > [blue]O cálculo de Leibnitz, em
> > tudo semelhante ao criado por Newton, foi um resultado "seco", fruto
> > de uma mente matemática, que funciona sem uma motivação associada à
> > física ou
> > qualquer outra coisa, a não ser matemática pura[/blue]
> >
> > E que física existia na época de Newton? Que eu saiba algumas noções
> > de Galileu aliada a conceitos gregos pitagorianos(sobre a gravidade).
> > O resto era pura matemática aplicada na observação dos fenomenos
> > naturais..tanto celestes como outros, conservando a tradição
> > matemática.....
> >
> > Um mente matemática, nunca pode ser seca ou sem motivação física,
> > mesmo porque as noções de grandezas físicas já era conhecida pela
> > matemática....talvez não trabalhadas no sentido de especulação dos
> > fenomenos naturais....
> >
> > Abraços,
> > Junior
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> > >
> >
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SUBJECT: Fw: "C�lculo; formula Queda de tens�o trif�sica'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 15:23

Assessores elétricos .... à postos!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Alberto
Para: leobarretos@uol.com.br ; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 21:06
Assunto: "Cálculo; formula Queda de tensão trifásica'




Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS

Boa Noite!

Gostaria de aprender como calcular a queda de tensão de um circuito elétrico trifásico para ligação de um motor de 10cv.

No aguardo de vossa atenção

Atenciosamente


Alberto Bebedouro-SP

alberto@mdbrasil.com.br









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SUBJECT: Fw: professor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 15:25

Médicos de plantão --- com dotes para Física!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: drbarbosa@myway.com
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 16 de maio de 2006 21:39
Assunto: professor


não sou cientista, sou médico, em 1967 paguei fisica , e gostei muito no momento queria fazer alguma coisa com energia solar transformando em energia quimica. Há muitos anos atraz eu num feira de ciencia de um colegio umprojeto e l?pa estavam fazendo pipoca se tem alguma coisa a respeito de energia solar/energoimica peço ajuda obrigado jose barbosasa da silva 58 anos médico há 33 , e gosta muito de aprender abraços , meus respeitos timbauba , 16maio-2006pe~brasil








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No banners. No pop-ups. No kidding.
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SUBJECT: Fw: regioes abissais...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 16:06

Takata ataca novamente ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Rui Carvalho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de maio de 2006 15:02
Assunto: regioes abissais...


Bom dia Professor.
Gostaria que recorrer a sua ajuda: estou fazendo uma pesquisa e pretendo falar alguma coisa sobre regioes profuindas dos oceanos.Gostaria de saber onde estao as regioes mais profundas do oceano, e que profundidades elas alcancam.
Se puder me responder fico agradecido. Sou Brasileiro mas vivo em Dallas Texas, USA.
Obrigado.


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SUBJECT: Fw: Gerador de Energia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 16:30

Olá assessores ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Pedroso, Jansen
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 07:20
Assunto: Gerador de Energia


Prezado Professor Léo,



Estou fazendo um trabalho sobre grupos geradores e preciso da informação do primeiro fabricante no Brasil.

Pesquisei em diversos sites e não consegui concluir com precisão esta resposta.

Ficaria muito grato se pudesse me ajudar e orientar onde obter esta informação.



Atenciosamente,



Jansen Pedroso



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SUBJECT: Fw: PRECISO DE ESCLARECIMENTO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2006 16:37

Assessor elétrico .... help!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Paulo Afonso
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 11:21
Assunto: PRECISO DE ESCLARECIMENTO


Olá professor Luiz Ferraz Netto.

Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br

Mais uma vez parabéns pelo seu site.

Você dispensa comentários, mas vai aqui, mais um, embora saibamos que, os
elogios, as vêzes fazem mal ao ego, mas você, com certeza absoluta, não se
deixa levar pelo negativismo dos elogios e faz sim dele, mais motivos de
empenho a servir.

<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

"Tú és o grande amigo dos pais, que querem verem seus filhos, longe
da ignorância dos conhecimentos, que regem o mundo em que
vivemos"

Deus te ilumine por isto - Paulo Afonso

<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

Pergunta.:

Professor, preciso compreender e conhecer melhor as fórmulas que envolvem
a energia elétrica na prática.

Sou eletricista e sempre fico enrolado diante de alguns fatos, a saber.:

Digamos.:

Tenho um transformador de 75Kva, em 220Vca trifásico (três fazes e um
neutro).

Vou alimentar UM circuito trifásico com um neutro, com um fator de
potência na linha de consumo de 0.92

Preciso saber.:

Quanto tenho na saída dele, em Kw por fase em 220Vca, a ser fornecido
REAL?

Quanto tenho de Amperagem por faze em 220Vca, a ser fornecido REAL?

Como vou fazer um circuito trifásico e neutro a uma distância de 100 Mt em
calha aberta usando cabo flexível de 1kv para na ponta deste cabo, se usar,
toda a potência que ele pode me fornecer ou seja 100% de sua capacidade,
embora sei que, devemos usar apenas 80% da capacidade.

Pergunto.:

Que bitola de cabo devo usar, neste percurso de 100Mt para se consumir toda
a potência oferecida pelo transformador na ponta do cabo?

Sem mais, obrigado e espero poder contar contigo nestas perguntas.

Paulo Afonso


Nome.: Paulo Afonso - (} {) pasdapaz (} {) End.: Frade - Angra dos Reis - RJ/Brasil E-mail.: pasfrade@yahoo.com.br "Só Há Sabedoria, Na Fé Raciocinada"


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2006 17:21

Boa tarde a todos,

confiram no link que segue um texto sobre Leucipo, Demócrito e
Aristóteles com o original grego. Este material é um mix, mas carece
de maiores detalhes.

C. Sagan tinha uma grade frustação em relação ao atraso gerado na
astronomia pelo deslocamento do eixo científico para o eixo
metafísico que ocorreu pela substituição da concepção científica de
Leucipo e Demócrito pelos pensamentos platônicos na igreja medieval.

A astronomia, em particular, foi o ramo científico mais afetado por
esta mudança de postura, mas tenho dúvidas se realmente esta mudança
de percurso -gerada por imposições da igreja medieval-poderia ser
evitada se os escritos de Platão nunca fossem encontrados.

Talvez, se os escritos não fossem encontrados, outros mentores não
tão brilhantes como Platão seriam eleitos.

Quanto ao fato da Filosofia hoje "correr atrás da Ciência ou não" é
uma incógnita. Vejo a questão como algo bem mais profundo que esta
abordagem: há uma cisão na própria concepção e percepção do que
realmente será a Ciência no futuro.

Os avanços científicos crescem numa proporção que obriga que áreas e
mais áreas do conhecimento sejam subdivididas em novas especialidades
numa contínua subdivisão, a Filosofia da Ciência busca integrar os
fragmentos para que não perca o todo. Esta busca não pode ser vista
como a descrição que a Ciência toma a liderança e a Filosofia fica
para trás, mas sim que ciência e filosofia se divergem -não em todos
campos do conhecimento humano - na concepção de até que ponto os
avanços estão sendo conduzidos de forma estruturada.


Saudações, UCFilho


http://my.opera.com/Filectio/homes/files/Leucipo-de-Mileto-y-
Democrito-de-Abdera.pdf

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@b...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eduardo Sardeiro
> > O que falta na Mecânica Quântica é uma Filosofia Quântica assim
como
> > existiu a Filosofia da Natureza antes da Mecânica Clássica.
>
> Nao sei se falta. As ciencias se descolaram da filosofia - de certo
> modo a filosofia eh q corre atras das descobertas cientificas. (Eh
> dificil q gdes teorias cientificas bem estabelecidas nao causem
> impacto na filosofia, na visao de mundo.)
>
> O q causa um certo desconforto eh a questao da interpretacao de
certas
> caracteristicas-chave da teoria quantica.
>
> Enfim, se faltar, devemos cobrar os filosofos - q estao sim se
mexendo
> e tentando descobrir o q o atropelou - a teoria quantica estah na
> dela, cumprindo o papel de fornecer uma descricao do mundo (ou de um
> aspecto dele) e de prever como ele se comporta.
>
> > Mesmo antes de ser comprovada a existência do átomo, os filósofos
> > gregos já pregavam a sua existência e diziam que tudo na natureza
> > era composto de 'partículas indivisíveis'.
>
> Deve se ter em mente q os atomos de Democrito nao sao os atomos de
> oxigenio e de outros elementos - atualmente sao os quarks e os
> leptons. E mm os quarks e os leptons nao sao exatamente os atomos de
> Democrito - q seriam indestrutiveis e imutaveis, coisas q quarks e
> leptons nao sao.
>
> > Entretanto, tudo o que se sabe do Universo Quântico advém de um
> > conjunto de equações matemáticas. Tateamos esse universo como
cegos
> > tanteando os móveis de uma sala, mas não temos sequer idéia da
sala
> > toda.
>
> Nunca tivemos ideia da sala toda. Isso nao eh limitacao da teoria
> quantica. Toda teoria cientifica eh limitada em seu alcance. Mm uma
> eventual "teoria de tudo" nao iluminarah toda a sala.
>
> De todo modo a teoria quantica nos permite saber onde estao os
moveis
> - e, se sairmos tateando, encontraremos os moveis onde ela diz q
> estarao (ao menos tem sido assim). [Deve-se notar q essa extensao da
> analogia deve ser entendida de um modo restrito, afinal a teoria
> quantica trata de probabilidades e nao de resultados definidos para
um
> determinado evento.]
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos humanos'' ???
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2006 22:07

Oi.
Se vcs não receberam o anexo, dou uma pequena descritiva.
São mostradas fotos de um jovem PM que, depois de morto ainda levou dois
tiros de 12 na bunda, e assim bem de pertinho. A isto se chama
vilipendiação!
Especialistas de balística, no contexto, evidentemente, poderiam calcular a
cinética e o diâmetro dos furos, talvez se esquecendo de que o alvo é ele (
cientista ) também.
abr/M.


>From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de
>''direitos humanos'' ???
>Date: Thu, 18 May 2006 06:51:32 -0300
>
>Takata,
>
>Explicam, sim. Eles brigam não em favor dos direitos humanos, mas em prol
>de seus "direitos" individuais e coletivos, digo, miseravelmente
>corporativos. Essas brigas e acusações mútuas ocorrem entre quem? Políticos
>de um lado, políticos do outro. Nós outros, que estamos no meio, pagamos o
>pato. E pior, não podemos fazer nada. Ou podemos? Como sei que a resposta
>será sim, pergunto: e por que não fazemos?
>Afrouxamos, foi?
>Ou seja, entre mortos e feridos, não escaparemos nós, os virtuais mortos.
>Meus filhos, netos, bisnetos, haverão de pagar uma conta medonha de grande.
>
>Sds,
>
>Victor.
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, May 18, 2006 5:07 AM
> Subject: [ciencialist] Re: FW: VERGONHA - Aonde está o tal de ''direitos
>humanos'' ???
>
>
> De td o q se pode criticar os "mericanos", uma coisa eh preciso
> elogioah-lo (na verdade ha' mais coisas, mas nao importa no contexto):
> qdo a tragedia se abate sobre eles - apesar de alguma questao politica
> surgir (como no Katrina) - eles se unem e se esforcam para consertar
> as coisas.
>
> Nao sei se eh coisa de brasileiro classemedia, se eh coisa de
> paulista, se eh coisa de teoreticos... aqui qdo a tragedia se abate
> sobre no's, uma fica tentando empurrar suas teses idiotas pro outro. A
> direita querendo convencer q eh questao de descer o sarrafo (como se
> direitos humanos tivessem alguma coisa a ver com isso) e a esquerda
> querendo vender o peixe de q o crime organizado eh coisa de lutas de
> classes (como se a miseria tivesse algum papel central nisso).
>
> Serah q Max, o Webber explica?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> > Tá legal. Sem querer faltar ao respeito com os paulistanos, que
> > viveram um inferno nos últimos dias, essa lista não aceita anexos e
> > o que tem a ver isso com o nosso temário?
>
>
>
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SUBJECT: Fw: motor dc 3,0 v
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 09:10

Tem assessores de CC?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Marcelo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 10:31
Assunto: motor dc 3,0 v


Bom dia Professor Leo.

Aqui Marcelo Fernandes Squilante, sou aluno do curso técnico de calçados do Senai-Franca-SP.

Gostaria de saber dados técnicos do motor dc 3,0 v e o que é eixo excêntrico, ele funciona com que pilhas ??
tipo AAA ? Qual o tempo de duração destas pilhas para deixar este motor funcionando??? Existe Alguma formula??

Todas estas duvidas prende-se ao fato do meu projeto de fazer uma palmilha que vibra ao contato do pé, estou testando com um motor destes tirados de um carrinho, toda a parte do calçado e reflexologia nos alunos aqui estamos habilidades em fazer, mas tenho que descrever os materiais usados e na parte do motor não sei de nada.

Muito Obrigado.

Marcelo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Veja - Software Livre
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 09:52


O Serpro contesta matéria da Veja

A revista Veja que circula nesta semana trouxe matéria com o título "O grátis saiu mais caro", afirmando que, "ao insistir no software livre, o governo deixa de melhorar serviços eletrônicos aos cidadãos e desperdiça dinheiro".
O Serpro foi procurado pelo jornalista Duda Teixeira, que assina a matéria em questão, para que fornecesse informações sobre número de empregados admitidos pela Empresa nos últimos anos, e sobre as economias geradas com a migração dos desktops para software livre. Foi esclarecido ao jornalista que, em função de ser uma empresa de tecnologia da informação e comunicação, o Serpro contabilizava economias significativas também com outros itens, além daqueles referentes à não aquisição de licenças.
Em sua resposta a Veja, por escrito, o Serpro informou que, desde o início da migração para software livre, economizou R$ 14,8 milhões. O investimento em treinamento, consultoria e suporte para software livre foi de R$ 396 mil. Como resultado final, o Serpro (leia-se governo) economizou R$ 14,4 milhões. Esclareceu também que, de 2001 a 2005, abriu vagas em concurso para 2.333 profissionais.
Surpreende, na matéria publicada, a ausência dos números fornecidos pelo Serpro, o que não seria problema, uma vez que cada matéria jornalística é sempre um recorte que não esgota o assunto em foco. Entretanto, as informações publicadas sobre o "resultado tão ruim" da tentativa de migração do ComprasNet e do programa do imposto de renda são inverídicas e, portanto, tendenciosas (ver texto abaixo).
Por outro lado, os dados de economia e investimentos com a implantação do software livre precisam ser olhados de forma focada, sim, mas precisam também ser contabilizados de forma global. Ao ser informado de que a economia do Serpro com o software livre ia muito além da migração de desktops, o jornalista mostrou-se desinteressado, afirmando não necessitar de outros dados.
É lícito ao Serpro deduzir que na apuração da matéria interessava apenas cruzar as informações de número de desktops migrados versus número de novos técnicos admitidos pelo Serpro, para sustentar uma hipótese que o jornalista (ou a revista Veja) já havia formulado, de que "a migração para o software livre custou caro para os cofres públicos". Esta tese também não se sustenta, neste caso, porque os técnicos admitidos pelo Serpro atuam em várias áreas da Empresa, não apenas nos projetos de software livre.
Cabe esclarecer também que, na condição de prestador de serviços à administração pública federal, as plataformas e tecnologias adotadas pelo Serpro dependem de negociação prévia com os órgãos contratadores. O Serpro não impõe plataformas aos seus clientes. Produtos e soluções dos mais diversos fornecedores convivem dentro do Serpro, todas adquiridas por pregão eletrônico e dentro das exigências da Lei de Licitações.
Por sentir-se agredido em sua imagem e por concluir que a matéria é tendenciosa ao ignorar as vantagens e benefícios reais advindos da adoção de software livre, o Serpro é signatário, junto com a Secretaria de Logística do Ministério do Planejamento e com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, da correspondência abaixo, enviada à redação da revista Veja no dia 17 de maio/2006.

Carta encaminhada à redação da revista Veja
Com relação à matéria "O grátis saiu mais caro", publicada na edição de 17/05/06, gostaríamos de esclarecer que o software livre é uma opção estratégica do governo federal por reduzir custos, ampliar a concorrência, gerar empregos e desenvolver o conhecimento e a inteligência do Brasil nessa área. Esclarecemos que somente com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), citado no texto, obtivemos uma redução de custos de cerca de R$ 14,8 milhões ao implantar o software livre, o que exigiu investimentos em serviços e treinamento de apenas R$ 396 mil. Caso a citação de contratação de 2 mil técnicos esteja referindo-se ao Serpro, a Empresa esclarece que as vagas abertas para concurso público nos últimos anos tiveram o objetivo de atender às várias áreas de atuação, desde desenvolvimento de sistemas, área de rede, datacenter, administrativa e software livre, para citar algumas.
O desenvolvimento dos padrões e-PING adotados pelo governo para a troca digital de dados e informações possibilitaram importantes avanços na comunicação entre as bases de dados oficiais. Entre eles, destacamos a integração em 2004 dos sistemas de segurança pública dos estados ao Infoseg, do Ministério da Justiça, a um custo de apenas R$ 8,5 milhões. Hoje, informações como cadastros de veículos e de pessoas com mandado de prisão decretada estão disponíveis on-line 24 horas por dia, informação também omitida no texto da reportagem. Durante anos, o governo não conseguiu fazer essa integração devido aos altos custos em investimentos em equipamentos, softwares e pagamentos de licenças com softwares proprietários que foram orçados em R$ 4 bilhões.
Em compras governamentais, tivemos o maior desempenho com o pregão eletrônico desde a sua implementação em 2000. No primeiro trimestre de 2006, este representou R$ 1,1 bilhão das compras de bens e serviços comuns, com uma participação de 46% do total adquirido pela administração direta. Em 2002, o pregão eletrônico representava apenas 0,8% das aquisições com R$ 62 milhões licitados. O Brasil foi reconhecido pelo BID e pelo BIRD como o maior usuário de compras eletrônicas do mundo na modalidade leilão reverso e o sistema federal brasileiro foi o primeiro aceito por ambas as instituições financeiras para contratações envolvendo seus recursos. Levantamento da FF Pesquisa & Consultoria / e-stratégia pública e divulgado em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico - Camara-e.net, indica que as compras da União, incluindo a administração direta e indireta, representaram no primeiro trimestre de 2006 cerca de 40% dos R$ 419 milhões em compras públicas realizadas
integralmente pela internet.
No caso do Imposto de Renda, informamos que o programa opera em multiplataforma. O contribuinte que utiliza os programas do Imposto de Renda não pode ficar refém de apenas uma plataforma, seja ela qual for. A opção por torná-lo multiplataforma faz parte da estratégia de governo, de adotar soluções universais, melhor ainda se forem mais econômicas. A respeito da suposta "utilização pelo Governo Lula das conquistas eletrônicas da administração anterior em sua desastrada campanha para se tornar líder sul-americano, com conseqüências que teriam sido um banho de água fria nas aspirações comerciais de muitas empresas sediadas no Brasil", temos a informar que o consórcio Vesta/Unisys - cuja diretora da empresa Vesta é citada na matéria - teve seu contrato rescindido pelo Governo Federal no dia 20 de dezembro de 2002, no apagar das luzes da antiga administração. O motivo foi a não implementação das funcionalidades do pregão eletrônico e do portal de compras públicas Comprasnet,
conforme havia sido contratado e não devido à substituição da solução por softwares abertos. Isso causou atrasos na implantação do sistema de pregão eletrônico, que precisou ser totalmente refeito pelo Serpro. Além disso, ao contrário do que consta na matéria, o portal Comprasnet não teve versões em código aberto, há uma segunda versão em desenvolvimento que utilizará software livre.
Rogério Santanna - Secretário Executivo do Comitê Executivo de Governo Eletrônico/Ministério do Planejamento
Renato Martini - Presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação
Wagner Quirici - Diretor-Presidente do Serpro

_\|/_

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SUBJECT: Tirando duvidas eletricas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 10:10

Olá assessores elétricos,

surgiu um ligeiro qüiproquó que pode ser resumido assim:

(1) Informou-se que a relação de espiras numa bobina de indução automotiva é 100:1, de modo que, aplicando-se 100V no primário, obtém-se 10kV no secundário, donde resulta uma faísca da ordem de 1 cm.

Com base na informação acima escrevi:

(2) vc diz que nessas bobinas, 'normalmente' a relação de espiras é de 100:1. Ora, se aplicarmos 12V (normal dos veículos) nessa bobina, teríamos apenas 1200 V no secundário! Vc usou, como exemplo, aplicar 100V no primário para obter os 10 000 V no secundário e conseguir a faísca de cerca de 1 cm. Como no carro não existe esse 100V, ficou na minha cuca aquele enorme ponto de interrogação.

Obtive como resposta:

(3) Não é verdade o que você escreveu! O fato da tensão DC do primário ser 12 V, não significa que, no secundário, vão aparecer apenas 1.200 V no caso de 100:1. Quando você abre o platinado, devido à variação da corrente, é gerada no primário (que foi o interrompido) uma tensão de valor igual a - L x di/dt, onde L é a indutância do primário e di/dt a rapidez de variação da corrente. Dessa forma, aparece no primário, já desligado da fonte de 12V (ou ligado através da centelha nos contatos), uma tensão de por exemplo, 100 V, que se transfere para o secundário como 10.000 V.

Eis o 'nervo do dente'. Concordo que, com o colapso do campo (muito mais rápido que sua formação) haverá um pico de tensão no secundário "algo maior" que aquele dado pela simples relação 100:1. Esses 100V é que destoou um tanto!
Por outro lado, se a bobina de ignição automotiva tiver o primário ligado num trafo de secundário 12VAC, com certeza não terá nenhum instante de picos de 10 kV!
O que comentam?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Energia
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 10:44

Não sei exatamente qual o maior fabricante de grupos geradores no Brasil,
mas o maior distribuidor e prestador de servições deve ser a Stemac
(http://www.stemac.com.br) . Alguns fabricantes bastante conhecidos são a
Kohler (http://www.kohler.com.br), Cummins (http://www.cummins.com.br),
Perkins (http://www.perkins.com.br), Mitsubishi
(http://www.mitsubishi.com.br).

Sobre grupos motor-gerador, sugiro dar uma olhada em
http://www.eee.ufg.br/cepf/pff/2003/pf2003_14.pdf e
http://www.joseclaudio.eng.br/apostila.zip

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Gerador de Energia


Olá assessores ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Pedroso, Jansen
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 07:20
Assunto: Gerador de Energia


Prezado Professor Léo,



Estou fazendo um trabalho sobre grupos geradores e preciso da informação do
primeiro fabricante no Brasil.

Pesquisei em diversos sites e não consegui concluir com precisão esta
resposta.

Ficaria muito grato se pudesse me ajudar e orientar onde obter esta
informação.



Atenciosamente,



Jansen Pedroso



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Energia
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 11:15

Aquí em Recife há fabricante de GG de grande porte,com cerca de 50 anos na área. A Stemac também tem mais ou menos o mesmo tempo.Parece-me serem os mais antigos. Veja site a seguir:

www.heimer.com.br

Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 10:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Gerador de Energia


Não sei exatamente qual o maior fabricante de grupos geradores no Brasil,
mas o maior distribuidor e prestador de servições deve ser a Stemac
(http://www.stemac.com.br) . Alguns fabricantes bastante conhecidos são a
Kohler (http://www.kohler.com.br), Cummins (http://www.cummins.com.br),
Perkins (http://www.perkins.com.br), Mitsubishi
(http://www.mitsubishi.com.br).

Sobre grupos motor-gerador, sugiro dar uma olhada em
http://www.eee.ufg.br/cepf/pff/2003/pf2003_14.pdf e
http://www.joseclaudio.eng.br/apostila.zip

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 18, 2006 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Gerador de Energia


Olá assessores ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Pedroso, Jansen
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 07:20
Assunto: Gerador de Energia


Prezado Professor Léo,



Estou fazendo um trabalho sobre grupos geradores e preciso da informação do
primeiro fabricante no Brasil.

Pesquisei em diversos sites e não consegui concluir com precisão esta
resposta.

Ficaria muito grato se pudesse me ajudar e orientar onde obter esta
informação.



Atenciosamente,



Jansen Pedroso



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Eqs.do EM - um enfoque elementar, mas q diz muito
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:02


Olá,

Uma apresentação accessível a qualquer mortal, a respeito da formulação vetorial das eqs. do EM. Jayme Vaz é físico matemático, pesquisador na área da matemática, e um dos experts brasileiro nas algebras de Clifford, Cartan e outras geometrias. É autor de importantes trabalhos sobre o assunto, sendo também autor de uma teoria para o elétron, segundo me disse certa vez, mas não lhe pedi mais informações sobre isso.

http://www.ime.unicamp.br/~vaz/maxwell.htm

Útil para leigos e não leigos no assunto.

Sds,

Victor.






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:28

Esse texto que o médico me enviou é auto suficiente para endossar o uso da homeopatia e acupuntura na medicina?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <eduardogavila@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 10:47
Assunto: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells



Your friend or colleague eduardogavila@ig.com.br thought this article from Nature Archive: 1950 - December 1986 would be of particular interest to you. Their message is below.

Nature Archive: 1950 - December 1986 article:
Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells

The address is: http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/full/288607a0.html

Their message:
professor LEO estou enviando-lhe uma tentativa de resposta por
que a Acunpuntura e a homeopatia são válidos como preceitos
médicos, para isto há que se entender a fisiologia de determinadas
estruturas - nesta mensagem envio-lhe um trabalho de Vollrath e
Semm , na mesma Nature pode encontrar um material em ENDORFIN.





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SUBJECT: Cardoso, SH & Sabbatini, RME Como Funcionam as Células Nervosas (Parte I) Intro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:29

Do mesmo médico, recebi:

http://www.cerebromente.org.br/n09/fundamentos/transmissao/voo.htm

[]'
Léo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:41

Olá Leo

Vou ler com mais calma o artigo, mas me parece que a alegação do seu amigo médico se baseia em recentes descobertas sobre a produção de endorfinas ao se aplicarem agulhas em pacientes.

Mas, é preciso enteder que a acupuntura milenar chinessa não é isso. A acupuntura milenar chinesa tem alegações, estrutura e explicações bem específicas, que não se confundem com a produção de endorfinas a partir de estimulos na pele, ou qualquer descoberta recente sobre metabolismo humano.

A acupuntura milenar chinesa alega que meridianos de energia mistica e não detectáveis percorrem todo nosso corpo, em linhas bem definidas e que todas as doenças humanas são causadas pelo incorreto fluxo dessa energia pelos meridianos. E que a inserção de agulhas em pontos muito, muito específicos desses meridianos pode curar qualquer doença.

É esse conjunto de alegações que se afirma não serem válidos quando se diz que acupuntura não funciona. Se novas descobertas indicam que algum alívio pode ser produzido pela produção de endorfinas a partir de estimulos na pele (e não em meridianos de energia mistica), isso apenas demonstra um novo conhecimento sobre o metabolismo humano, não a validação da acupuntura.

Poderia, no máximo, demonstrar que a acupuntura se origina de uma base concreta, a melhora da sensação de dor, e de um engano decorrente dessa melhora, a criação de uma explicação totalmente erronea para o efeito.

É de se observar que a produção de endorfinas acontece com a inserção de agulhas em qualquer local da pele, e não nos pontos dos meridianos, embora eu não me espantasse que, depois de séculos enfiando agulhas, os médicos chineses acabassem escolhendo os pontos de maior eficácia em produzir endorfinas.

Nem tudo que enfia agulhas na pele pode ser chamado de acupuntura milenar chinesa. E quando se diz que a acupuntura não funciona está se falando de algo muito específico, o conjunto de alegações da acupuntura milenar chinesa. Esta alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado pelo mal fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar a dor provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e endorfina.

Muitas vezes se descobriu que alegações do passado, médicas ou não, tinham alguma base real. Mas isso não valida o arcabouço de afirmações criado a partir dessa base, em geral mínima, como explicações decorrentes.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Friday, May 19, 2006 1:28 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells


Esse texto que o médico me enviou é auto suficiente para endossar o uso da homeopatia e acupuntura na medicina?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: <eduardogavila@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 10:47
Assunto: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells



Your friend or colleague eduardogavila@ig.com.br thought this article from Nature Archive: 1950 - December 1986 would be of particular interest to you. Their message is below.

Nature Archive: 1950 - December 1986 article:
Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells

The address is: http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/full/288607a0.html

Their message:
professor LEO estou enviando-lhe uma tentativa de resposta por
que a Acunpuntura e a homeopatia são válidos como preceitos
médicos, para isto há que se entender a fisiologia de determinadas
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:42

Olá Leo

O artigo na Nature exige senha e login, se puder copiar para a lista seria mais prático.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Friday, May 19, 2006 1:28 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells


Esse texto que o médico me enviou é auto suficiente para endossar o uso da homeopatia e acupuntura na medicina?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <eduardogavila@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 10:47
Assunto: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells



Your friend or colleague eduardogavila@ig.com.br thought this article from Nature Archive: 1950 - December 1986 would be of particular interest to you. Their message is below.

Nature Archive: 1950 - December 1986 article:
Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells

The address is: http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/full/288607a0.html

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professor LEO estou enviando-lhe uma tentativa de resposta por
que a Acunpuntura e a homeopatia são válidos como preceitos
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SUBJECT: Re: Fw: motor dc 3,0 v
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 13:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Tem assessores de CC?

Não olhe para mim, eu devolvi o meu diploma...

> Gostaria de saber dados técnicos do motor dc 3,0 v e o que é eixo
excêntrico, ele funciona com que pilhas ??

Os dados técnicos do motor você consegue com o fabricante. Eixo
excêntrico é um eixo que não passa pelo centro de rotação. Uma das
formas de gerar vibração é ter um eixo excêntrico, a outra é ter uma
carga que não esteja balanceada (pense em balanceamento e geometria de
rodas de automóvel).

> tipo AAA ? Qual o tempo de duração destas pilhas para deixar este
motor funcionando??? Existe Alguma formula??

O motor deve ter indicações de quanta corrente ele precisa em 3V para
funcionar. Para saber quantas pilhas e qual o tipo (AA, AAA, B, C, D),
é preciso saber primeiro esta informação (a corrente). Com a corrente,
você olha as especificações da pilha e fica sabendo se ela serve ou
não. A duração da pilha depende de qual pilha estamos falando
(tamanho, e tipo, se é alcalina, normal, etc.).

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Re: [ciencialist] Cardoso, SH & Sabbatini, RME Como Funcionam as Células Nervosas (Parte I) Intro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 13:43

Olá Leo

O link é interessante, mas tem alguma relação com a homeopatia ou acupuntura?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Friday, May 19, 2006 1:29 PM
Subject: [ciencialist] Cardoso, SH & Sabbatini, RME Como Funcionam as Células Nervosas (Parte I) Intro


Do mesmo médico, recebi:

http://www.cerebromente.org.br/n09/fundamentos/transmissao/voo.htm

[]'
Léo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Gerador de Energia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Pedroso, Jansen" <Jansen.Pedroso@AirLiquide.com>
DATE: 19/05/2006 13:48

Olá Jansen,

> Não sei exatamente qual o maior fabricante de grupos geradores no Brasil,
mas o maior distribuidor e prestador de servições deve ser a Stemac
(http://www.stemac.com.br) . Alguns fabricantes bastante conhecidos são a
Kohler (http://www.kohler.com.br), Cummins (http://www.cummins.com.br),
Perkins (http://www.perkins.com.br), Mitsubishi
(http://www.mitsubishi.com.br).

Sobre grupos motor-gerador, sugiro dar uma olhada em
http://www.eee.ufg.br/cepf/pff/2003/pf2003_14.pdf e
http://www.joseclaudio.eng.br/apostila.zip <

Esta resposta foi enviada pelo C-List ( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/) na pessoa
Álvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br

e complementada por J. Victor com

"Aqui em Recife há fabricante de GG de grande porte,com cerca de 50 anos na área. A Stemac também tem mais ou menos o mesmo tempo.Parece-me serem os mais antigos. Veja site a seguir:
www.heimer.com.br "

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Pedroso, Jansen
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 07:20
Assunto: Gerador de Energia


Prezado Professor Léo,



Estou fazendo um trabalho sobre grupos geradores e preciso da informação do primeiro fabricante no Brasil.

Pesquisei em diversos sites e não consegui concluir com precisão esta resposta.

Ficaria muito grato se pudesse me ajudar e orientar onde obter esta informação.



Atenciosamente,



Jansen Pedroso



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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Eqs.do EM - um enfoque elementar, mas q diz muito
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 14:19

Adendo, em LETRAS MAIÚSCULAS,após vetorial.
Sds,

Victor.


----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 1:02 PM
Subject: [ciencialist] Eqs.do EM - um enfoque elementar, mas q diz muito



Olá,

Uma apresentação accessível a qualquer mortal, a respeito da formulação vetorial (E OUTRAS FORMULAÇÕES)das eqs. do EM. Jayme Vaz é físico matemático, pesquisador na área da matemática, e um dos experts brasileiro nas algebras de Clifford, Cartan e outras geometrias. É autor de importantes trabalhos sobre o assunto, sendo também autor de uma teoria para o elétron, segundo me disse certa vez, mas não lhe pedi mais informações sobre isso.

http://www.ime.unicamp.br/~vaz/maxwell.htm

Útil para leigos e não leigos no assunto.

Sds,

Victor.






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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

Esta mensagem foi verificada pelo NOD32 Sistema Antivírus
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Isso é que é uma aula! Falei abobrinha?
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 14:45



Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> escreveu: >Não vemos nós um exemplo de ação a distância no caso de um ímã que atua >sobre outro ímã não somente a distância, mas também com absoluta indiferença >à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles?

Mas e a blindagem magnética? Dois ímãs não são atraídos se entre eles estiver presente uma superfície condutora, não é mesmo?





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SUBJECT: celular nos presídios
FROM: Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 14:52

Alguém tem idéia de um aparato capaz de bloquear a recepção de ondas de rádio em presídios, sem que seja necessária a inativação de antenas por parte das operadoras de celular? Já ouvi falar de uma tinta especial na parte interna do presídio, que absorveria a energia das ondas. Mas e uma espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?
Abraço a todos


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: oi
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 15:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@b...>
escreveu

> de certo modo a filosofia eh q corre atras das descobertas
cientificas. (Eh dificil q gdes teorias cientificas bem
estabelecidas nao causem impacto na filosofia, na visao de mundo.)

Manuel: Grande parte da filosofia contemporânea, porém, caracteriza-
se não tanto por uma crítica à ciência, mas pela aberta hostilidade.
Para Nietzsche, por exemplo, o conhecimento científico é um
pensamento típico de escravo. Outros filósofos que contribuiram para
essa "reação idealista contra a ciência" defendem que a ciência é
uma ideologia de exploradores, ou seja, que a ciência e sua
tecnologia não apenas podem estar a serviço da dominação e da
explocação: pela sua natureza, a ciência e sua tecnologia "geram"
relações de dominação e exploração. Em suas críticas à objetividade
científica, afirmam, entre outras asneiras, que a relação sujeito-
objeto da "razão cartesiana" é essencialmente uma relação de poder e
que, através da tecnologia, esse tipo de relação se estende a todas
as esferas da vida.

São expoentes da "reação idealista à ciência": Husserl, Heidegger,
Jaspers, Gabriel Marcel, o Lukács de "História e Consciência de
Classe", alguns representantes da Escola de Frankfurt (Adorno,
Horkheimer, Benjamim, Marcuse) e, atualmente, toda a fauna pós-
modernista.

Felizmente, para contrabalançar, existe Popper e a filosofia
cristalina de Bertrand Russell (embora este, aqui e acolá, cometa
algumas gafes cientificistas). De resto, hoje em dia, muitos
cientistas e homens com sólida formação científica vêm produzindo
excelente filosofia, como é o caso de Daniel Dennet e
do "neoplatônico" Roger Penrose.

Abraço,
Manuel Bulcão







SUBJECT: Re: [ciencialist] celular nos presídios
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 16:01

O que existem sào aparelhos que emitem as ondas invesas às do celilar,
causando itnereferência destrutiva.

Teoricamente, vastaria cobrir o presidio com tela de galinheiro
aterrada, criando uma gaiola de Faraday. Desligar as torres proximas
aos presidios é só o jeito mais rápido, barato e que prejudica mais
gente.

On 5/19/06, Lucas Seixas Rios <lucas_rios86@yahoo.com.br> wrote:
> Alguém tem idéia de um aparato capaz de bloquear a recepção de ondas de rádio em presídios, sem que seja necessária a inativação de antenas por parte das operadoras de celular? Já ouvi falar de uma tinta especial na parte interna do presídio, que absorveria a energia das ondas. Mas e uma espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?
> Abraço a todos
>
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Elton Carvalho

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SUBJECT: Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 16:21

"""Esta
alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
pelo mal
fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar
a dor
provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
endorfina."""


Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em pacientes
com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a dor.
Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies de dor

Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
infecções, apenas em sintomas relacionados as infecções(relacionados a
dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca isoladamente

Abraços,
Juniior





SUBJECT: Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 16:31

A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
hospitais da China

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> """Esta
> alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
> pelo mal
> fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar
> a dor
> provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
> endorfina."""
>
>
> Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
> Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em pacientes
> com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
> combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a dor.
> Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies
de dor
>
> Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
> orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
> urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
> infecções, apenas em sintomas relacionados as infecções(relacionados a
> dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca isoladamente
>
> Abraços,
> Juniior
>







SUBJECT: Larga do meu pé, Junior/etc..:-) - Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 16:48

Olá Junior

Há milhares de anos chineses usam acupuntura. Será que durante este período usavam radioterapia, quimioterapia, etc, para tratar cancer, e a acupuntura "apenas" para tratar o mal estar decorrente e dores esparsas? Claro que não.

De todo modo, basta estudar a acupuntura milenar chinesa, até mesmo pela Internet, e descobrir seu engano. As bases de alegação da acupuntura são exatamene estas, doenças, todas elas, são causadas por desequilíbrios energéticos nos meridianos do corpo, e são curadas restabelecendo-se o fluxo correto.

Se você pretende apresentar uma "nova acupuntura" penso que é direito seu. Mas será algo diferente do que se trata neste debate.

Há muita coisa, me parece, de que você nunca ouviu falar, nem por isso sua ignorância dessas coisas permitem palpites disparatados e colocações sem base. O pensamento médico chines considera que toda doença é causada apenas pelo desequilíbrio das 7 emoções, combinadas com os 6 fatores externos (vento, frio, etc). Micróbios, disfunções bioquímicas, patologias, etc, não são parte da questão.

A acupuntura, anterior até mesmo ao sistem de escrita chines, tem esta base teórica: é o ajuste do c'hi ou o fluxo de energia da vida. C'hi flui pelo corpo através do sistema de "canais principais e colaterais" (ching luo) do corpo. Em determinados pontos ao longo destes canais, agulhas de acupuntura podem ser inseridas, ou mugwort chineses (ai ts'ao) queimadas, para ajustar desequilíbrios no fluxo de c'hi, e concentrar os poderes curativos do corpo nos pontos onde precisam.

Nade de células de carcinoma, ou de bioquímica, micróbios ou metabolismo corporal, mas equilibrio de energias mistícas não detectáveis.

Se quer arrumar um bate boca comigo, ou procurar chifre em cabeça de cavalo, fique à vontade, Junior..:-) Mas pelo menso escolha melhor a implicância, algo que seja no mínimo discutível. A acupuntura milenar chinesa e suas alegações, não são.

Homero




----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 4:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi


"""Esta
alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
pelo mal
fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar
a dor
provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
endorfina."""


Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em pacientes
com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a dor.
Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies de dor

Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
infecções, apenas em sintomas relacionados as infecções(relacionados a
dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca isoladamente

Abraços,
Juniior





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SUBJECT: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 16:51

Olá Junior

Junior: "A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
hospitais da China"

Não importa, é irrelevante. A discussão, a questão aqui debatida, era se o artigo da Nature validava as alegações da acupuntura milenar chinesa, seja esta permitida em hospitais da China, seja proibida, esteja sendo aplicada em consultórios, ou no meio da rua.

O resto é só implicância sua.

Homero


----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 4:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi


A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
hospitais da China

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> """Esta
> alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
> pelo mal
> fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar
> a dor
> provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
> endorfina."""
>
>
> Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
> Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em pacientes
> com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
> combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a dor.
> Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies
de dor
>
> Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
> orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
> urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
> infecções, apenas em sintomas relacionados as infecções(relacionados a
> dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca isoladamente
>
> Abraços,
> Juniior
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SUBJECT: Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 17:04

Quero me desculpar do vacilo e dos erros de portugues nas outras
"mensagens. Na verdade , a acupuntura esteve proibida na China e hoje
não é mais proibida, sendo seu uso aliado a praticas da medicina
convencional.


Durante a dinastia Tsing (1644-1911), a acupuntura tem restringida sua
importância como método de tratamento. Dominada pelos Manchús, a China
sofre grande influência do ocidente, e a Medicina Chinesa passa por um
longo período de estagnação. Ao final da dinastia, a acupuntura deixa
de ser ensinada oficialmente, e seu exercício é proibido, ao mesmo
tempo em que a medicina ocidental é gradualmente introduzida no país.
Esta situação perdurou até o advento da revolução liderada por Mao Tsé
Tung (1949), quando, por decreto, o governo oficializou a Medicina
Chinesa, colocando-a em pé de igualdade com a Medicina Ocidental. O
decreto pretendia, além do mais, promover uma síntese da duas
medicinas, e, para tanto, o governo solicitou a colaboração dos
médicos e o trabalho de investigação clínica e experimental do pessoal
formado nas escolas ocidentais. Desde então, a acupuntura apresentou
um desenvolvimento sem precedentes na China. O intercâmbio com a
medicina ocidental e o início de pesquisas cientificamente conduzidas,
não só permitiram o aporte de novos conhecimentos acerca do modo de
ação da acupuntura, como também deram um novo impulso ao estudo e à
utilização da acupuntura fora do país. É nessa época que são iniciadas
as pesquisas do Dr. Han Jisheng para elucidação dos mecanismos de ação
analgésica da acupuntura."

http://smba.org.br/v2/hist_oriente.php

Abraços,
Junior




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
> particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
> hospitais da China
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > """Esta
> > alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
> > pelo mal
> > fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode acalmar
> > a dor
> > provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
> > endorfina."""
> >
> >
> > Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
> > Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em pacientes
> > com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
> > combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a dor.
> > Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies
> de dor
> >
> > Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
> > orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
> > urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
> > infecções, apenas em sintomas relacionados as infecções(relacionados a
> > dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca isoladamente
> >
> > Abraços,
> > Juniior
> >
>






SUBJECT: Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 17:15

Leo

Quanto a homeopatia me parece não haver estudos comprovatórios, já com
relação a acupuntura há estudos que comprovam pelo menos a eficácia
com relação a determinados tipos de dor

O problema não é o que estes estudos apontam, mas qual o medicamento é
mais eficaz contra a dor, ou quais estudos apontam qual é o mais
eficiente, se é a acupuntura ou tomar um aspirina! :-)

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Esse texto que o médico me enviou é auto suficiente para endossar o
uso da homeopatia e acupuntura na medicina?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: <eduardogavila@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 10:47
> Assunto: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical
activity of pineal cells
>
>
>
> Your friend or colleague eduardogavila@i... thought this article
from Nature Archive: 1950 - December 1986 would be of particular
interest to you. Their message is below.
>
> Nature Archive: 1950 - December 1986 article:
> Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity
of pineal cells
>
> The address is:
http://www.nature.com/nature/journal/v288/n5791/full/288607a0.html
>
> Their message:
> professor LEO estou enviando-lhe uma tentativa de resposta por
> que a Acunpuntura e a homeopatia são válidos como preceitos
> médicos, para isto há que se entender a fisiologia de determinadas
> estruturas - nesta mensagem envio-lhe um trabalho de Vollrath e
> Semm , na mesma Nature pode encontrar um material em ENDORFIN.
>
>
>
>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.0/342 - Release Date:
17/05/2006
>







SUBJECT: Re: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 17:21

Voce destacou a mensagem errada, essa minha mensagem é apenas um
complemento da outra, na qual se encontra um erro seu...em que voce
diz, que os médicos acupunturistas alegam curar o câncer. Quem alegou
que eles fazem isso foi voce...

Podem até existir charlatões, como existe até mesmo na medicina
convencional, mas na busca do Google encontrei isso
http://www.hong.com.br/notas_cancer.htm

Saudações

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
> Olá Junior
>
> Junior: "A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
> particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
> hospitais da China"
>
> Não importa, é irrelevante. A discussão, a questão aqui debatida,
era se o artigo da Nature validava as alegações da acupuntura milenar
chinesa, seja esta permitida em hospitais da China, seja proibida,
esteja sendo aplicada em consultórios, ou no meio da rua.
>
> O resto é só implicância sua.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: junior_br2001
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, May 19, 2006 4:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: Effects of an Earth-strength
magnetic field on electrical activity of pi
>
>
> A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
> particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
> hospitais da China
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > """Esta
> > alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
> > pelo mal
> > fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode
acalmar
> > a dor
> > provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
> > endorfina."""
> >
> >
> > Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
> > Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em
pacientes
> > com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
> > combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a
dor.
> > Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies
> de dor
> >
> > Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
> > orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
> > urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
> > infecções, apenas em sintomas relacionados as
infecções(relacionados a
> > dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca
isoladamente
> >
> > Abraços,
> > Juniior
> >
>
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SUBJECT: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 17:35

Olá Junior

Junior: "em que voce diz, que os médicos acupunturistas alegam curar o câncer. Quem alegou
que eles fazem isso foi voce..."

Está errado. E o link que enviou é uma versão moderna, uma desculpa do tipo "ad hoc" pois está perfeitamente claro hoje em dia, e do ponto de vista da medicina ocidentel e científica, que o cancer tem causas diversas que energias mistricas, e que não seria curado por inserção de agulhas. Para manter a ficção, e a aplicação da acupuntura (que dá dinheiro mesmo para os não charlatães que acreditam sinceramente na mesma). É uma desculpa posterior.

Mas a base da alegação da acupuntura milenar chinesa, que não é a de que "cura cancer" apenas, mas todo um conjunto de alegações que se resumem em: doenças são causadas por desequilibrios energéticos do Chi, e a restauração desse equilíbrio, permitida pela inserção de agulhas em determinados pontos dos meridianos energéticos, pode restaurar a saúde.

SE o cancer é causado por um desequilibrio energético de algum meridiano corporal, E SE a aplicação de agulhas pode restaurar o fluxo correto de energia nesse meridianao, ENTÃO o cancer vai se curar. ASSIM, se isso está correto, acupuntura cura cancer, ao reequilibrar as energias misticas indetectáveis.

Mas, se o cancer NÃO é causado por desequielibrio de energias misticas não detectaveis, ENTÃO as alegações da acupuntura milenar chinesa, na forma como foram desenvolvidas, é incorreto, e o estudo da Nature, que trata apenas de endorfinas produzidas por estimulos na pele, não validam essas alegações.

Não é difícil de entender, se usar a razão e deixar a implicância de lado um instante.

Resumindo, eu não aleguei que a acupuntura cura cancer ou que acupunturistas modernos afirmam isso. Eu aleguei, e é fácil de verificar, que a acupuntura milenar chinesa se baseia em uma série de afirmaçãoes que incluem a causalidade entre doenças e meridianos de energia não detectáveis, e que se sua alegação é verdadeira, ela pode curar o cancer através do reequilíbrio energético destes meridianos.

Homero



----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi


Voce destacou a mensagem errada, essa minha mensagem é apenas um
complemento da outra, na qual se encontra um erro seu...em que voce
diz, que os médicos acupunturistas alegam curar o câncer. Quem alegou
que eles fazem isso foi voce...

Podem até existir charlatões, como existe até mesmo na medicina
convencional, mas na busca do Google encontrei isso
http://www.hong.com.br/notas_cancer.htm

Saudações

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
> Olá Junior
>
> Junior: "A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
> particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
> hospitais da China"
>
> Não importa, é irrelevante. A discussão, a questão aqui debatida,
era se o artigo da Nature validava as alegações da acupuntura milenar
chinesa, seja esta permitida em hospitais da China, seja proibida,
esteja sendo aplicada em consultórios, ou no meio da rua.
>
> O resto é só implicância sua.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: junior_br2001
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, May 19, 2006 4:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: Effects of an Earth-strength
magnetic field on electrical activity of pi
>
>
> A...e completando, e mesmo assim são apena em consultórios
> particulares, pois está a muito tempo proibida o uso de acupuntura nos
> hospitais da China
>
> Abraços,
> Junior
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > """Esta
> > alega que pode curar um cancer com agulhas, porque o cancer é criado
> > pelo mal
> > fluxo de energias misticas indetectáveis. Não afirma que pode
acalmar
> > a dor
> > provocada pelo cancer influenciando a sintese de prostaglandina e
> > endorfina."""
> >
> >
> > Se a acumpuntura funciona ou não...não sei
> > Mas, nunca ouvi falar de se utilizar Acumpuntura chinesa em
pacientes
> > com cancer, e muito menos essa alegação, podem até ser que usem para
> > combater um conjunto sintomas específicos relacionados somente a
dor.
> > Ela tem outras aplicações específicas somente para algumas espécies
> de dor
> >
> > Até mesmo na China, há uma combinação das terapias ocidentais e
> > orientais juntas, no paciente com câncer a acumpuntura nunca seria
> > urilizada de maneira isolada. Chineses tb não usam a acumpuntura em
> > infecções, apenas em sintomas relacionados as
infecções(relacionados a
> > dor), mas sempre aliado as terapias convencionais, nunca
isoladamente
> >
> > Abraços,
> > Juniior
> >
>
>
>
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 18:18

Oráculo,

Eu sou uma pessoa que trabalha e não tenho tempo de ler textos
gigantescos e muito menos tenho tempo de faze-los

Pelo que eu percebi, voce quer apenas justificar um erro seu a
preferir admiti-lo, e nos *tapear* com longos e longos textos - Freud
explica.
Quem entrar na sua...só vai perder um tempo precioso que poderia se
aplicado a coisas mais úteis

O fato básico é: Não importa se existe uma acupuntura tradicional de
longos séculos,o que importa é a falsa alegação sua de que os
acupunturistas de hoje em dia dizem que curam o câncer.
Pode até ser que existam ainda alguns indivíduos assim( e são
passíveis de ser punidos), mas no geral , a maioria dos especialistas
nesta técnica, não dizem e nem afirmam que acupuntura cura câncer.
Essa é apenas uma falsa impressão sua sobre ele.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
> Olá Junior
>
> Junior: "em que voce diz, que os médicos acupunturistas alegam curar
o câncer. Quem alegou
> que eles fazem isso foi voce..."
>
> Está errado. E o link que enviou é uma versão moderna, uma desculpa
do tipo "ad hoc" pois está perfeitamente claro hoje em dia, e do ponto
de vista da medicina ocidentel e científica, que o cancer tem causas
diversas que energias mistricas, e que não seria curado por inserção
de agulhas. Para manter a ficção, e a aplicação da acupuntura (que dá
dinheiro mesmo para os não charlatães que acreditam sinceramente na
mesma). É uma desculpa posterior.






SUBJECT: Larga do meu pé, Junior, 2 - Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 18:34

Olá Junior

Junior: "Eu sou uma pessoa que trabalha e não tenho tempo de ler textos
gigantescos e muito menos tenho tempo de faze-los"

Então não de palpite sem pé nem cabeça, não arrume encrenca, e não fale do que não sabe, ainda mais como crítica a terceiros.

Junior: "Pelo que eu percebi, voce quer apenas justificar um erro seu a
preferir admiti-lo, e nos *tapear* com longos e longos textos - Freud
explica. "

Então não percebeu nada, pois é apenas a partir da leitura de textos longos, bem embasados, com dados e evidências, que se pode "perceber" algo, e você não é muito chegado a isso. Não errei, e os argumentos que uso para sustentar essa alegação foram apresentados. Ou bem refuta os argumentos, ou bem para de encher o saco.

Junior: "Quem entrar na sua...só vai perder um tempo precioso que poderia se
aplicado a coisas mais úteis"

Quem responde ou mesmo lê qualquer mensagem sua, perde muito tempo e ainda se irrita com a tolice das colocações. Mas, ainda que eu já saiba disso, por conhece-lo de outros tempos, e de outras listas, novos participantes podem não perceber, até que você "dê o bote" e passe a puxar briga. Se não quer ler minhas mensagens, acho ótimo, isso evita que escreva bobagens em resposta. Sinceramente, trools tem me cansado em demasia nas listas, por mais que eu goste de conversar e aprender nelas.

Junior: "O fato básico é: Não importa se existe uma acupuntura tradicional de
longos séculos,o que importa é a falsa alegação sua de que os
acupunturistas de hoje em dia dizem que curam o câncer. "

Isso é de uma tolice atroz. Na verdade, é a única coisa que importa, pois sem determinar alcance, definição e conteudo de um termo ou prática, não se pode debater racionalmente nada. Se alguém diz "acupuntura", mas não define a que se aplica o termo, não há conversa ou discusão possível. Tal afirmação só poderia vir de você mesmo, Junior/etc. A ACUPUNTURA, da forma como proposta, é que faz alegações passíveis de serem dabatidas, testadas e analisadas, acupunturistas não. Não importa se este acupunturista diz curar dor de barriga, ou se aquele diz pdoer fazer crescer um cérebro em você, importa o mecanismo que estes defendem para o processo conhecido como acupuntura.

E este processo, se for real, cura pelo reequilibrio de energias misticas de meridianos corporais, que causam doenças, inclusive cancer. Se reequilibram a energia que gerou o cancer, curam o cancer. É tão claro que dá preguiça ter de explicar.

Como eu disse, estou bastante cansado de trools dando palpite e arrumando encrenca por besteiras, falando bobagens como se grandes pensamentos fossem, crackpots diversos e toda fauna miuda de Internet. Se ficar ofendido e me der o prazer de não ler nem responder a minhas mensagens (pode considerar que sou tolo demais para mercer sua resposta, por mim tudo bem..:-), seria um grande favor que você me faria.

Homero









----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 6:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi


Oráculo,

Eu sou uma pessoa que trabalha e não tenho tempo de ler textos
gigantescos e muito menos tenho tempo de faze-los

Pelo que eu percebi, voce quer apenas justificar um erro seu a
preferir admiti-lo, e nos *tapear* com longos e longos textos - Freud
explica.
Quem entrar na sua...só vai perder um tempo precioso que poderia se
aplicado a coisas mais úteis

O fato básico é: Não importa se existe uma acupuntura tradicional de
longos séculos,o que importa é a falsa alegação sua de que os
acupunturistas de hoje em dia dizem que curam o câncer.
Pode até ser que existam ainda alguns indivíduos assim( e são
passíveis de ser punidos), mas no geral , a maioria dos especialistas
nesta técnica, não dizem e nem afirmam que acupuntura cura câncer.
Essa é apenas uma falsa impressão sua sobre ele.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
>
> Olá Junior
>
> Junior: "em que voce diz, que os médicos acupunturistas alegam curar
o câncer. Quem alegou
> que eles fazem isso foi voce..."
>
> Está errado. E o link que enviou é uma versão moderna, uma desculpa
do tipo "ad hoc" pois está perfeitamente claro hoje em dia, e do ponto
de vista da medicina ocidentel e científica, que o cancer tem causas
diversas que energias mistricas, e que não seria curado por inserção
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: celular nos presídios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 18:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucas Seixas Rios
> Mas e uma espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?

Sabe aquela grade q tem na porta do microondas? Teriam q cobrir as
penitenciarias todas com aquilo - o espaco entre os vaos teria q ser
menor do q um centimetro (q eh a ordem de grandeza do tamanho das
microondas usadas nos celulares). E se alguem tem a ideia de jogar um
pedacinho de fio de cobre pelo orificio da blindagem, voila.

Nao entendo porcaria nenhuma de telecomunicacoes e telefonia movel.
Mas de minha parte, como as operadoras sao capazes de detetar
automaticamente uma chamada em roaming, nao me parece q seria
terrivelmente dificil - ao menos do ponto de vista tecnico -
simplesmente fazer uma triangulacao, rastreamento e registro
automatico das chamadas com origem em regioes de presidios. Nao sei se
tem alguma pendencia juridica pra nao se fazer isso.

E teria tb a opcao das revistas.

Mas o problema parece ser em um aparelinho com duas pernas e nenhuma
cabeca:

http://comandosemacao.zip.net/

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: celular nos presídios
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 19:21

Oi Takata, mas a princípio se deixava presos usarem celulares nos
presídios justamente para fins de detecção de bandidos nas imediações,
e muitas quadrilhas eram localizadas assim...

Mas, a coisa cresceu tanto... que acho que nem sei, qual o tipo de
argumento que os diretores dos presídios irão usar agora.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@b...> escreveu

> pedacinho de fio de cobre pelo orificio da blindagem, voila.
>
> Nao entendo porcaria nenhuma de telecomunicacoes e telefonia movel.
> Mas de minha parte, como as operadoras sao capazes de detetar
> automaticamente uma chamada em roaming, nao me parece q seria
> terrivelmente dificil - ao menos do ponto de vista tecnico -
> simplesmente fazer uma triangulacao, rastreamento e registro
> automatico das chamadas com origem em regioes de presidios. Nao sei se
> tem alguma pendencia juridica pra nao se fazer isso.
>






SUBJECT: Fw: Fw: Esclarecimentos sobre a TV digital
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 21:31

Me mandam de tudo! Os spans típicos são cortados pela UOL, mas .....
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Glauco Luchesi Trazzi
Para: Glener Luchesi Trazzi ; Marco Antônio Trazzi Vernucci
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 17:50
Assunto: En: Fw: Esclarecimentos sobre a TV digital











Você sabe o que é TV digital?
Não?
Aprenda algumas coisas lendo o artigo abaixo.

Mais de 80% da população não sabe o que é TV digital (E. Siqueira)

A maioria esmagadora dos brasileiros não sabe o que é TV digital.
Numa pesquisa que conduzi nas últimas semanas, comprovei que mais de 80% das
pessoas ouvidas - com escolaridade de segundo grau ou superior - tinham
muito mais dúvidas do que certezas.
Por isso, preparei esta coluna, em linguagem simples, para os iniciantes ou para quem queira testar seu conhecimento.

Respondo, a seguir, às perguntas mais freqüentes.

1. Que é TV digital?

É a transmissão de áudio e vídeo de TV aberta, pela atmosfera, via sinais
digitais, para recepção livre e gratuita por todos os que dispõem de
receptores. Seu nome, a rigor, deveria ser TV digital terrestre em
radiodifusão ou broadcasting. [gostaram dessa definição? - Léo]

2. Qual é a diferença entre TV analógica e digital?

Na transmissão analógica, são utilizadas ondas eletromagnéticas contínuas,
análogas aos sinais originais. Já na transmissão digital é utilizada uma
corrente de bits, em código binário, formado de zeros e uns, ou seja, a
mesma linguagem digital dos computadores, dos CDs, dos DVDs e do celular. A
tecnologia digital converte tudo em bits - som, voz, ruídos, imagens,
fotos, gráficos, textos.

3. Já não existe muita coisa digital na TV brasileira?

Quase tudo, menos o sinal que vai da torre de transmissão da emissora à casa
do assinante, que ainda é analógico. Todas as etapas anteriores já são
digitais - como a captação de imagens, a produção, a edição, o acabamento,
os equipamentos de studio e transmissões de TV por assinatura, a cabo, via
satélite ou microondas.

4. Quando começarão as transmissões de TV digital?

Ninguém sabe. Se o governo escolher até abril o padrão a ser adotado, é
provável que as emissoras possam começar em dezembro deste ano.

5. Nossos televisores atuais podem captar programas digitais?

Não, porque, sendo analógicos, não decodificam sinais digitais.

6. Vou ter, então, que jogar fora meu televisor?

Não. Ao longo dos próximos 10 anos ou mais, as emissoras vão transmitir
tanto os programas analógicos como os programas digitais no mesmo canal.
Para captar programas digitais, os televisores convencionais precisarão de
uma caixa de conversão (receptor digital ou set top box) que poderá custar
menos de R$ 300.

7. Só com essa set top box poderemos captar TV digital?

Não. Haverá, na verdade, duas possibilidades: além de acoplar uma caixa de
conversão ao velho televisor, você poderá comprar um novo televisor,
especial para TV digital, que virá com receptor digital e outro analógico.

8. TV digital é o mesmo que TV de alta definição?

Não. Toda TV de alta definição é digital. Mas nem toda TV digital é de alta
definição. A diferença está,portanto, no grau de definição.

9. Quais são esses graus de definição?

São quatro: a) baixa definição (low definition ou LDTV), com imagens de
240 pixels por linha, para recepção em celulares, PDAs ou laptops; b)
definição-padrão (standard definition ou SDTV), com 480 pixels para
televisores de definição normal como os atuais; c) definição melhorada
(enhanced definition ou EDTV), com 700 pixels, como dos melhores DVDs; d)
alta definição (high definition ou HDTV), de 1080 pixels por linha e,
portanto, a melhor imagem, com o maior número de pontos ou pixels.

10. Posso comprar já um televisor maior, de plasma ou LCD?

Pode, desde que o aparelho esteja "pronto para a alta definição" (HD
ready). Mas, para captar o sinal digital, ele vai precisar de uma caixa de
conversão. Enquanto não começam as transmissões digitais, eu uso esse
televisor para ver TV aberta, por assinatura ou DVDs, em meu home theater.

11. Qual é o grande salto da TV digital?

É a interatividade, que é assegurada por um canal de retorno (linha
telefônica fixa ou celular) e nos permitirá responder a questionários e
pesquisas, votar em eleições virtuais, obter informações e serviços públicos
(governo eletrônico) e, no futuro, fazer comércio eletrônico e acessar à
internet em banda larga.

12. Que outras vantagens teremos com a TV digital?

A imagem da TV digital não tem meio termo: ou "pega" ou "não pega". Ou
chega perfeita, sem fantasmas nem chuviscos, ou mostra uma tela preta.
Podemos gravar qualquer programa, mesmo enquanto vemos outro. O som é
estéreo e surround em seis canais ou 5.1. A digitalização possibilita ainda
coisas como mobilidade,portabilidade, multiprogramação e flexibilidade.
Traduzo em miúdos. Multiprogramação (ou multicasting) é a possibilidade de
transmissão de até 4 programas com diferentes níveis de definição num único
canal de freqüência (de 6 megahertz) utilizado pela TV digital.
Portabilidade é a recepção em diversos tipos de equipamentos, como PDAs,
laptops, celulares. Mobilidade refere-se à recepção de programas em
celulares ou em veículos em movimento, como trens, ônibus ou carros. Por
fim, flexibilidade é a possibilidade de ter o máximo de aplicações e
serviços, tanto para as emissoras de TV, como para as operadoras de
celulares e empresas de multimídia.

Para saber mais, use os links:
www.estadao.com.br/vidadigital ,







Glauco Luchesi Trazzi
site: www.engenhariaalternativa.com.br


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Fique atualizado com a busca de notícias do Yahoo! Search: eleições 2006.


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No virus found in this incoming message.
Checked by AVG Free Edition.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.0/342 - Release Date: 17/05/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pineal cells (fwd)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 21:37

Resposta médica:

leo, se vc não tiver o login da Nature entre no google Vollrath and
Semm ou Pineal Gland.Cuidado é atraves da Pineal que se explica os fenomenos
mediunicos (contacto com os espiritos- eles manipulam campos magnéticos que
captados pela pineal no cortex frontal são codificadas em juizos para esta
nosta 3ºdimensão.

caro leo
Não sou acupunturista e desconheço totalmente a milenar acupuntura chinesa,
mas um tanto quanto empiricamente posso afirmar que seus efeitos surgem
sobre uma panilha geoestereotaxica, em outras palavras existem pontos
especificos que são mais estimulados, Cajal tem isto como uma grande
propriedade dos neuronios, a transmição de informações são unidirecionais,
ha regiões especificas emissoras e receptoras, moduladas as vezes por
sinapses que sofrem influencias excitatórias e ora inibitórias.A endorfina é
um neurohormonio da glandula hipófise, a mesma sofre inumeras influencias,
inclusive da glandula pineal que é fotosensivel e sofre influencias do
geomagnetismo - no ciclo de escuridão ela secreta MELATONINA a partir da
serotonina- (que se origina de um aminoacido- l-triptofano (obs- o FDA
aboliu esta substancia no territorio norte-americano, sabe-se que foi devido
a um contaminante alimentar importado e que desencadeou um surto de
EMS-EOSINOFILIA -MIALGIA SINDROME, inclusive com relatos de mortes; apesar
de ter sido de um contaminante o aminoacido essencial continua abolida até
hoje para os americanos, não atinamos com o por que? l-triptofano tem
chocolate e no PERU- O QUE SERÁ DOS USA sem o Peru famoso dos tanksgiving
day!!!)

[]'


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Fw: Enviando email: nas_raizes_da_auriculoterapia_01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 21:41

Ainda do médico, essa indicação:

http://www.terra.com.br/planetanaweb/340/transcendendo/corpo/nas_raizes_da_auriculoterapia_01.htm

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Eduardo Gonsales de Avila
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 16:26
Assunto: Enviando email: nas_raizes_da_auriculoterapia_01



Os arquivos estão anexados e prontos para serem enviados com a mensagem.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Effects of an Earth-strength magnetic field on electrical activity of pi
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 21:54

Leo, achei pelo menos o absdtract na PUBMed, e não vi nenhuma relação
com acupuntura

Effects of an earth-strength magnetic field on electrical activity of
pineal cells.

Semm P, Schneider T, Vollrath L.

Although magnetic fields can influence biological systems, including
those of man and other vertebrates, no central nervous structure has
been identified that might be involved in their detection. From a
theoretical point of view, the pineal organ might be such a structure
for the following reasons: (1) It is involved in the regulation of
circadian rhythms and is thus essential for migratory restlessness
('Zugunruhe'). Orientation at that time can be altered by an
artificial magnetic field (MF) with a direction differing by 90
degrees from that of the Earth. Circadian rhythms can be inhibited
from phase shifting by compensation of the Earth's MF and can be
influenced by an artificial MF. (2) The pineal organ is strongly
dependent on its sympathetic innervation and the sympatho-adrenergic
system as a whole is sensitive to magnetic stimuli. (3) The pineal
organ is a light-sensitive time-keeping organ and could form part of a
combined compass--solar-clock system, which has been postulated for
maintaining orientation in birds. We have therefore investigated the
effect of a MF on electrophysiological activity of the guinea pig
pineal organ, which is a useful system for such studies on individual
cells. We report here that activity was depressed by an induced MF and
restored when the MF was inverted.

abraços,
Junior



-





SUBJECT: alguém já viu?
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 21:57

Olha a luz corpuscular aíííí... gente.....
abr/M SP 19/maio
''

Cientistas conseguiram fazer a luz dar marcha-a-ré
Jonathan Sherwood
16/05/2006



Nos anos recentes, os cientistas descobriram formas de fazer a luz ir tanto
mais rápido quanto mais lento do que a sua velocidade tradicional, mas agora
pesquisadores da Universidade de Rochester, Estados Unidos, publicaram um
estudo na revista Science, mostrando como eles deram um passo ainda mais à
frente (ou seria para trás?): fazendo a luz dar marcha-a-ré. Como se
tentasse desafiar o senso comum, o pulso de luz que se move para trás viaja
mais rápido do que a luz.

Confuso? Você não está sozinho.

"Eu vi alguns dos maiores especialistas do mundo coçando suas cabeças ao
pensar nisto," diz o professor Robert Boyd. "A teoria prevê que nós podemos
enviar a luz para trás, mas ninguém sabia se a teoria iria se confirmar ou
mesmo se ela poderia ser observada em condições de laboratório."

Boyd recentemente demonstrou como diminuir a velocidade de um pulso de luz
para uma velocidade menor do que a de um avião, ou acelerá-la para uma
velocidade maior do o seu já rapidíssimo ritmo, utilizando técnicas e
materiais exóticos. Mas agora ele utilizou o que já foi considerado uma
esquisitice matemática - a velocidade negativa - e mostrou seu funcionamento
no mundo real.

"É uma coisa esquisita," diz Boyd. "Nós enviamos um pulso através de uma
fibra óptica e, antes mesmo que seu pico entre na fibra, ele está saindo do
outro lado. As experiências nos permitiram ver que um pulso no interior da
fibra estava de fato se movendo para trás, interligando os pulsos de entrada
e saída."

E aí, Einstein não balançaria seu indicador para uma coisa tão estranha?
Afinal, isso parece violar o dogma sagrado de que nada pode viajar mais
rapidamente do que a luz.

"Einstein disse que a informação não pode viajar mais rápido do que a luz e,
neste caso, como em todos os experimentos que aceleram a luz, nenhuma
informação está de fato se movendo mais rapidamente do que a luz," explica
Boyd. "O pulso de luz tem o formato de uma corcova, com um pico e longas
bordas de subida e descida. A borda de subida carrega toda a informação
acerca do pulso e entra primeiro na fibra. Quando o pico entra na fibra, a
borda de subida já está bem na frente, saindo. A partir da informação dessa
borda de subida, a fibra essencialmente 'reconstrói' o pulso no outro lado,
enviando uma versão para fora da fibra, e outro para trás, em direção à
entrada da fibra."

Boyd já está trabalhando em métodos para ver o que irá acontecer se ele
conseguir gerar um pulso sem borda de subida. Einstein disse que todo o
fenômeno "mais rápido do que a luz" e "luz de marcha-a-ré" irá desaparecer.
Boyd está ansioso para testar essa idéia de Einstein.

Como a luz dá marcha-a-ré?

Boyd, juntamente com os estudantes George M. Gehring, Aaron Schweinsberg,
Christopher Barsi e Natalie Kostinski, enviaram um pulso de laser através de
uma fibra óptica que havia sido dopada com o elemento érbio. Quando o pulso
deixou o laser, ele foi dividido em dois. Um pulso viajou pela fibra de
érbio e o segundo viajou por uma fibra comum, para servir de referência. O
pico do pulso emergiu do outro lado da fibra antes que o pico entrasse na
fibra, e bem à frente do pico do pulso de referência.

Mas, para descobrir se o pulso estava verdadeiramente viajando para trás no
interior da fibra, Boyd e seus estudantes tiveram que cortar a fibra a cada
duas polegadas e medir novamente os picos do pulso quando eles saíam de cada
seção descascada da fibra. Organizando esses dados e colocando-os em uma
seqüência temporal, Boyd foi capaz de descrever, pela primeira vez, que o
pulso de luz estava se movendo para trás no interior da fibra.

Para entender como a velocidade da luz pode ser manipulada, imagine um
espelho de um parque de diversões, daqueles que o faz parecer-se mais gordo.
À medida em que você anda ao lado do espelho, você aparece normal, mas, ao
atingir a porção curva no centro do espelho, seu reflexo se estica, com a
borda da frente saltando à sua frente (seu corpo funcionando como
referência) por um breve instante.

Da mesma forma, um pulso de luz enviado através de materiais especiais
move-se à velocidade normal até atingir uma determinada substância, onde ele
é esticado para alcançar e sair do outro lado do material.

Por outro lado, se o espelho for do tipo que o faz parecer-se mais magro,
seu reflexo parece repentinamente se encolher, com a borda da frente andando
mais lentamente à medida em que você passa pela seção curva. Da mesma forma,
pode-se fazer com que um pulso de luz se contraia e ande mais lentamente no
interior de um material, saindo do outro lado bem depois do que o faria
normalmente.

Para visualizar o pulso de luz que viaja para trás, substitua o espelho por
uma grande TV e uma câmera de vídeo. Como você deve ter notado quando passa
à frente de um conjunto assim em uma loja de departamentos, à medida em que
você anda à frente da câmera, sua imagem aparece no lado da TV oposto àquele
onde você se encontra. Sua imagem anda em sua direção, passa por você no
meio e continua se movendo na direção oposta até desaparecer no outro
extremo da tela.

Um pulso de luz com velocidade negativa age de forma muito parecida. À
medida que o pulso entra no material, um segundo pulso aparece no outro lado
da fibra e flui para trás. O pulso reverso não apenas se propaga para trás,
mas ele libera um pulso que vai na direção da outra extremidade da fibra.

Desta forma, o pulso que entra na frente da fibra aparece do outro lado
quase que instantaneamente, aparentemente viajando mais rapidamente do que a
velocidade normal da luz. Para utilizar novamente a analogia da TV, é como
se você caminhasse à frente da vitrine da loja, visse sua imagem andando em
sua direção a partir do lado oposto da TV, e que sua imagem criasse um clone
na outra extremidade, andando na mesma direção que você, vários passos à
frente.

"Eu sei que isto soa esquisito, mas é assim que o mundo funciona," diz Boyd.



Bibliografia:
Observation of Backward Pulse Propagation Through a Medium with a Negative
Group Velocity
George M. Gehring




SUBJECT: Re: Fw: Enviando email: nas_raizes_da_auriculoterapia_01
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 22:00

Leo,

Suspeito que o referido médico tá de gozação com a sua cara...Esse
site é do da Revista Planeta...aquela que existe desde os anos 70 e 80
sobre misticismo e esoterismo....heheheh

Saudações,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Ainda do médico, essa indicação:
>
>
http://www.terra.com.br/planetanaweb/340/transcendendo/corpo/nas_raizes_da_auriculoterapia_01.htm







SUBJECT: Takata na Folha
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 22:53

Eheh, vejam o que o Hélio Schwartsman escreveu no seu ultimo
artigo "Da natureza do crime":


<<Errei - Na coluna da semana passada, cometi um desatino maior que
os habituais. Afirmei que "se os atuais seis bilhões de humanos
aceitassem privar-se de todo tipo de carne e concordassem em
alimentar-se exclusivamente de frutas e grãos, nós provavelmente
teríamos de derrubar o que restou das florestas para cultivar
pomares". Não teríamos. Minha observação atropelou a segunda lei da
termodinâmica, que trata da conservação da energia. Animais de
pastagem ocupam mais espaço do que plantações para produzir a mesma
quantidade de alimento medida em calorias. Agradeço aos vários
leitores que apontaram o problema, em especial ao biólogo Roberto
Takata que demonstrou por A + B a bobagem que eu dissera. O erro,
entretanto, não invalida os demais argumentos nem as conclusões:
podemos e devemos ser simpáticos com os animais, mas não existem
impedimentos morais a devorá-los na forma de churrasco nem a utilizá-
los em experimentos que podem salvar vidas humanas.>>

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] celular nos presídios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2006 23:01

O celular está dentro do presídio porque deixaram 'entrar'. Todavia, se quisessem, realmente, a solução não é tão difícil uma vez que todo celular trabalha numa faixa relativamente estreita do espectro. Basta que dentro do presídio exista uma sala com receptor rastreador (varredura variável dentro da faixa) e rádios goniômetros. Qqer transmissão poderá ser detetada e localizada em minutos; o celular é apreendido e destruído (senão passará para outros 'donos').
O sinal da transmissão é bem mais intenso que os das recepções.
Outra opção simples e que custará cerca de R$ 5,00 é colocar em cada ala do presídio um oscilador emitindo ruído branco dentro da faixa do celular. Ninguém entenderá nada nem na transmissão ou recepção. Claro que o celular do 'diretor' tb vai apagar --- mas, ele tem o telefone fixo! Os rádios portáteis da polícia transmitem e recebem em outras faixas --- não haverá interferência.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 14:52
Assunto: [ciencialist] celular nos presídios


Alguém tem idéia de um aparato capaz de bloquear a recepção de ondas de rádio em presídios, sem que seja necessária a inativação de antenas por parte das operadoras de celular? Já ouvi falar de uma tinta especial na parte interna do presídio, que absorveria a energia das ondas. Mas e uma espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?
Abraço a todos


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SUBJECT: Re: Takata na Folha
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 23:06

Não tem uma coisa mais ou menos assim,assim ,a respeito dos
dinossauros, relação tamanho e alimento disponível?

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
>
> Eheh, vejam o que o Hélio Schwartsman escreveu no seu ultimo
> artigo "Da natureza do crime":
>
>
> <<Errei - Na coluna da semana passada, cometi um desatino maior que
> os habituais. Afirmei que "se os atuais seis bilhões de humanos
> aceitassem privar-se de todo tipo de carne e concordassem em
> alimentar-se exclusivamente de frutas e grãos, nós provavelmente
> teríamos de derrubar o que restou das florestas para cultivar
> pomares". Não teríamos. Minha observação atropelou a segunda lei da
> termodinâmica, que trata da conservação da energia. Animais de
> pastagem ocupam mais espaço do que plantações para produzir a mesma
> quantidade de alimento medida em calorias. Agradeço aos vários
> leitores que apontaram o problema, em especial ao biólogo Roberto
> Takata que demonstrou por A + B a bobagem que eu dissera. O erro,
> entretanto, não invalida os demais argumentos nem as conclusões:
> podemos e devemos ser simpáticos com os animais, mas não existem
> impedimentos morais a devorá-los na forma de churrasco nem a utilizá-
> los em experimentos que podem salvar vidas humanas.>>
>
> []s
> Manuel Bulcão
>






SUBJECT: Re: Isso é que é uma aula!
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2006 23:45

Victor,

Início da resposta a:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
Vamos ver o que diz Maxwell:

Ele é muito tendencioso quando dá os exemplos de como fazer a sineta
tocar. Barbante, tubo de ar e fio elétrico ou outra coisa (meio) entre
a pessoa e a sineta não são as únicas formas de fazer a sineta tocar.
É muito mais simples jogar uma pedra nela, ou várias pedrinhas. Ou
amarre uma pedra num barbante e jogue na sineta segurando a outra
ponta do barbante. Se errar o alvo puxe a pedra e tente novamente.
Pegue o cilindro que estava na ponta do tubo e jogue ele na sineta.
:-)

Este é apanas o começo.
Depois eu falo mais.

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Hélio,
>
> Quero.
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 1:41 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
>
>
> Oi Victor,
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
>
> MSG inteira em:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
>
> >
> > Olá, todos.
> >
> > Que "nota" dariam para a aula abaixo.
> > O autor aceita qualquer valor, dentro do
> > intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.
> >
> > Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa
> > obra de arte.
> >
>
> Tem cara de Maxwell.
> Eu daria um ZERO bem redondo, mesmo levando em conta a época em que
> foi escrito.
>
> Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser perdoado
> mas conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu pecado fica
> maior.
>
> Não vai dá para detalhar agora o porquê desta nota. Mas se você
> quiser o farei com mais calma.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
> PS.:
> Não esqueci que te devo uma análise daquele artigo de Einstein que
> você me passou. Ainda não tenho tempo para isto mas já adianto que
> ele faz parte de uma THREAD de artigos sobre o problema da
> catástrofe UV entre Ritz e Einstein. Logo não pode ser lida sozinha.
> É necessário ler a MSG original de Ritz depois esta que você me
> mandou, depois a próxima de Ritz mostrando os erros desta, e depois
> a última de Einstein reconhecendo que Ritz estava certo.
> :-)
> :-)
> :-)
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] celular nos presídios
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 07:28

Perfeito, o raciocínio de Léo.
Mas há um outro procedimento que, se adotado, também será bom:

substituição completa das peças irremediavelmente danificadas da máguina que permitiu isso: a máguina desgovernamental, sem exceção. As peças danificados deveriam ir para o lixo, e de lá nunca mais deveriam sair.
Tá certo: sonho, utopia!. Mas é o único que nos resta, no momento. Veremos se nas próximas eleições, ao menos parte desse sonho será transformado em realidade. Mas duvido muito, com o nível de consciência que a massa votante, de relevância, tem. E não fazemos nada.
Ah, já está provado que político bom e honesto é aquele político que ainda não chegou lá. Em chegando, sua cantiga será o "Teorema" de Nando do Cordel: " isto aqui está muito bom, isto aqui é bom demais, quem entra não quer sair, e quem sai só quer voltar.." Acho que é assim, o refrão.
Sds,

Victor.
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 11:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] celular nos presídios


O celular está dentro do presídio porque deixaram 'entrar'. Todavia, se quisessem, realmente, a solução não é tão difícil uma vez que todo celular trabalha numa faixa relativamente estreita do espectro. Basta que dentro do presídio exista uma sala com receptor rastreador (varredura variável dentro da faixa) e rádios goniômetros. Qqer transmissão poderá ser detetada e localizada em minutos; o celular é apreendido e destruído (senão passará para outros 'donos').
O sinal da transmissão é bem mais intenso que os das recepções.
Outra opção simples e que custará cerca de R$ 5,00 é colocar em cada ala do presídio um oscilador emitindo ruído branco dentro da faixa do celular. Ninguém entenderá nada nem na transmissão ou recepção. Claro que o celular do 'diretor' tb vai apagar --- mas, ele tem o telefone fixo! Os rádios portáteis da polícia transmitem e recebem em outras faixas --- não haverá interferência.

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 14:52
Assunto: [ciencialist] celular nos presídios


Alguém tem idéia de um aparato capaz de bloquear a recepção de ondas de rádio em presídios, sem que seja necessária a inativação de antenas por parte das operadoras de celular? Já ouvi falar de uma tinta especial na parte interna do presídio, que absorveria a energia das ondas. Mas e uma espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 08:55

Olá, Hélio,

Eu não chamaria os equívocos-e os houve, não poucos- dele de "tendenciosos", vez que o sentido dessa palavra é:
"ten.den.ci.o.so

adj (tendência+oso) 1 Em que se revela tendência ou propósito de desagravar ou prejudicar; malévolo. 2 Em que há alguma intenção secreta. 3 Que tem intuitos inconfessáveis."

Entendo que, na época, foi o melhor que ele encontrou, dentro do esquema que montou para descrever as coisas. Mesmos com alguns equívocos, ele nos legou uma obra e uma estrutura teórica (quase inteiramente convertida em prática hoje em dia) inigualável, uma síntese genial e sem precedentes. A engenharia elétrica e eletrônica é o resultado daquelas 4 equações que você já conhece tão bem. E me parece que ele sequer tinha as opções de escolha que Einstein, por exemplo, teve, quando optou pelos dois postulados de sua teoria;
poderia ter escolhido outros caminhos, como Ritz fez, por exemplo. Cada um escolhendo aquele caminho que se ajustava mais à sua maneira de pensar, ao seu esquema teórico. Uns com sucesso, outros não.
Muita gente boa de cabeça e sem doença no pé, como Heaveside, trabalhou para aprimorar a teoria e, sobretudo, reformular o então formalismo matemático em que aquelas 4 equações originais foram inicialmente apresentadas, dando-lhe outra cara. Mas, em todos os casos, o núcleo, o kernel, manteve-se intacto.
Até mesmo sua idéia de um meio esquesito como o éter(da forma como ele o concebeu, e só dessa forma) deve ser entendido como seus esforços para descrever a natureza, nos aspectos que a estudou. Não houve, em minha opinião, nada do que você disse.
Por outro, e se houve, e se ele tivesse sido uma "Bia, de Belíssima, da vida", em que isto alteraria o meu o meu título e toda a tecnologia que temos hoje, decorrentes de seu esquema eletromagnético? Em nada. É esta minha opinião. Mas é só uma mera opinião. Aguardarei a continuação de suas impressões a respeito.

Sds,

Victor.



----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 11:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!


Victor,

Início da resposta a:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
Vamos ver o que diz Maxwell:

Ele é muito tendencioso quando dá os exemplos de como fazer a sineta
tocar. Barbante, tubo de ar e fio elétrico ou outra coisa (meio) entre
a pessoa e a sineta não são as únicas formas de fazer a sineta tocar.
É muito mais simples jogar uma pedra nela, ou várias pedrinhas. Ou
amarre uma pedra num barbante e jogue na sineta segurando a outra
ponta do barbante. Se errar o alvo puxe a pedra e tente novamente.
Pegue o cilindro que estava na ponta do tubo e jogue ele na sineta.
:-)

Este é apanas o começo.
Depois eu falo mais.

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Hélio,
>
> Quero.
>
> Victor.
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, May 17, 2006 1:41 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
>
>
> Oi Victor,
>
> --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
>
> MSG inteira em:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
>
> >
> > Olá, todos.
> >
> > Que "nota" dariam para a aula abaixo.
> > O autor aceita qualquer valor, dentro do
> > intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.
> >
> > Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa
> > obra de arte.
> >
>
> Tem cara de Maxwell.
> Eu daria um ZERO bem redondo, mesmo levando em conta a época em que
> foi escrito.
>
> Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser perdoado
> mas conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu pecado fica
> maior.
>
> Não vai dá para detalhar agora o porquê desta nota. Mas se você
> quiser o farei com mais calma.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
> PS.:
> Não esqueci que te devo uma análise daquele artigo de Einstein que
> você me passou. Ainda não tenho tempo para isto mas já adianto que
> ele faz parte de uma THREAD de artigos sobre o problema da
> catástrofe UV entre Ritz e Einstein. Logo não pode ser lida sozinha.
> É necessário ler a MSG original de Ritz depois esta que você me
> mandou, depois a próxima de Ritz mostrando os erros desta, e depois
> a última de Einstein reconhecendo que Ritz estava certo.
> :-)
> :-)
> :-)
>





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a.. Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

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__________ Informação do NOD32 1.1455 (20060322) __________

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Larga do meu pé, Junior, 2 - Effects of an ... [of-topic]
FROM: "Prof. Emiliano Chemello" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 11:06


Eu já vi esta novela antes, ehehehe.

Oráculo... tudo bem que o Júnior as vezes dá umas
bolas foras, mas ele está certo: suas mensagens são
lonnnnnnnnnnngas... eheheh

[]'s do Prof. Emiliano Chemello, que tava sumido, pois
professor também trabalha. Quando precisarem de mim, é
só escrever.


--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


---------------------------------
Olá Junior

Junior: "Eu sou uma pessoa que trabalha e não tenho
tempo de ler textos
gigantescos e muito menos tenho tempo de faze-los"

Então não de palpite sem pé nem cabeça, não arrume
encrenca, e não fale do que não sabe, ainda mais como
crítica a terceiros.

Junior: "Pelo que eu percebi, voce quer apenas
justificar um erro seu a
preferir admiti-lo, e nos *tapear* com longos e longos
textos - Freud
explica. "

Então não percebeu nada, pois é apenas a partir da
leitura de textos longos, bem embasados, com dados e
evidências, que se pode "perceber" algo, e você não é
muito chegado a isso. Não errei, e os argumentos que
uso para sustentar essa alegação foram apresentados.
Ou bem refuta os argumentos, ou bem para de encher o
saco.

Junior: "Quem entrar na sua...só vai perder um tempo
precioso que poderia se
aplicado a coisas mais úteis"

Quem responde ou mesmo lê qualquer mensagem sua, perde
muito tempo e ainda se irrita com a tolice das
colocações. Mas, ainda que eu já saiba disso, por
conhece-lo de outros tempos, e de outras listas, novos
participantes podem não perceber, até que você "dê o
bote" e passe a puxar briga. Se não quer ler minhas
mensagens, acho ótimo, isso evita que escreva bobagens
em resposta. Sinceramente, trools tem me cansado em
demasia nas listas, por mais que eu goste de conversar
e aprender nelas.

Junior: "O fato básico é: Não importa se existe uma
acupuntura tradicional de
longos séculos,o que importa é a falsa alegação sua de
que os
acupunturistas de hoje em dia dizem que curam o
câncer. "

Isso é de uma tolice atroz. Na verdade, é a única
coisa que importa, pois sem determinar alcance,
definição e conteudo de um termo ou prática, não se
pode debater racionalmente nada. Se alguém diz
"acupuntura", mas não define a que se aplica o termo,
não há conversa ou discusão possível. Tal afirmação só
poderia vir de você mesmo, Junior/etc. A ACUPUNTURA,
da forma como proposta, é que faz alegações passíveis
de serem dabatidas, testadas e analisadas,
acupunturistas não. Não importa se este acupunturista
diz curar dor de barriga, ou se aquele diz pdoer fazer
crescer um cérebro em você, importa o mecanismo que
estes defendem para o processo conhecido como
acupuntura.

E este processo, se for real, cura pelo reequilibrio
de energias misticas de meridianos corporais, que
causam doenças, inclusive cancer. Se reequilibram a
energia que gerou o cancer, curam o cancer. É tão
claro que dá preguiça ter de explicar.

Como eu disse, estou bastante cansado de trools dando
palpite e arrumando encrenca por besteiras, falando
bobagens como se grandes pensamentos fossem, crackpots
diversos e toda fauna miuda de Internet. Se ficar
ofendido e me der o prazer de não ler nem responder a
minhas mensagens (pode considerar que sou tolo demais
para mercer sua resposta, por mim tudo bem..:-), seria
um grande favor que você me faria.

Homero









----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 6:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Effects of an
Earth-strength magnetic field on electrical activity
of pi



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SUBJECT: Re: [ciencialist] World Jump Day
FROM: Felipe <fegolac@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 12:00

Por que a idéia é um disparate?



SUBJECT: Assumindo responsabilidades
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 14:01

Essa questão me leva a comentar o que parece invisível a muita gente. Parecemos hipnotizados, sonados, desesperançados...
O pedido feito à Justiça para bloquear os sinais dos celulares usados nas prisões é surrealista e mostra a falta de foco na questão de que cada órgão ou instituição deve assumir suas responsabilidades. Em uma análise rápida é fácil constatar que é responsabilidade do sistema carcerário receber e manter os condenados devidamente presos, monitorá-los, acompanhá-los, atendê-los no que manda a legislação e proceder de modo que as regras legais sejam cumpridas. Uma delas é impedir que os presos tenham acesso aos diversos meios de comunicação com o mundo externo. Mesmo com o sinal dos celulares cortados pelas operadoras, pelo andar da carruagem, logo logo o preso estará utilizando telefone comum fixo, Internet, aparelhos de comunicação globlalsat, walkie-talkie, sinais de fumaça, bandeirolas, bilhetes em pedra, telégrafo, rádio galena, fones de lata com fio... Isso parece piada, mas é sério e triste. As administrações carcerária-prisionais precisam ver o papelão que estão fazendo com esse tipo de atitude, feitos menino amarelo que procura jogar a culpa dos seus malfeitos no irmão menor, gato, cachorro, papagaio, amiguinho invisível, empregada...

José Renato

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Assumindo responsabilidades
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 14:43

Será que nenhum carcereiro percebe que tem um preso falando sozinho em sua cela?
Será que um mísero detetor de metais (esses de portas de banco, que detetam até chave do carro!) não consegue encontrar um celular escondido numa cela? Já procuraram dentro da TV? Dentro do modem da SKY? Dentro do microondas? Dentro da bunda do preso?
Que dificuldade!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 20 de maio de 2006 14:01
Assunto: [ciencialist] Assumindo responsabilidades


Essa questão me leva a comentar o que parece invisível a muita gente. Parecemos hipnotizados, sonados, desesperançados...
O pedido feito à Justiça para bloquear os sinais dos celulares usados nas prisões é surrealista e mostra a falta de foco na questão de que cada órgão ou instituição deve assumir suas responsabilidades. Em uma análise rápida é fácil constatar que é responsabilidade do sistema carcerário receber e manter os condenados devidamente presos, monitorá-los, acompanhá-los, atendê-los no que manda a legislação e proceder de modo que as regras legais sejam cumpridas. Uma delas é impedir que os presos tenham acesso aos diversos meios de comunicação com o mundo externo. Mesmo com o sinal dos celulares cortados pelas operadoras, pelo andar da carruagem, logo logo o preso estará utilizando telefone comum fixo, Internet, aparelhos de comunicação globlalsat, walkie-talkie, sinais de fumaça, bandeirolas, bilhetes em pedra, telégrafo, rádio galena, fones de lata com fio... Isso parece piada, mas é sério e triste. As administrações carcerária-prisionais precisam ver o papelão que estão fazendo com esse tipo de atitude, feitos menino amarelo que procura jogar a culpa dos seus malfeitos no irmão menor, gato, cachorro, papagaio, amiguinho invisível, empregada...

José Renato

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SUBJECT: Re: [ciencialist] World Jump Day
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 15:51

O conjunto dos pulos é um dispare, senão vejamos:
m = massa média do ser humano = 60 kg
N = número de pulantes = 600 x 10^6 = 6.10^8
g = aceleração normal da gravidade = 9,8 N/kg
M = massa da Terra = 6.10^24 kg

Massa total dos pulantes: m.N = 360.10^8 kg = 3,6.10^10 kg
Razão com a massa da Terra: m.N/M = 1,6.10^(-14)

Velocidade de saída do pulo (que alcança 0,5 m de altura) = v = (sqrt)2gh = 3 m/s
Quantidade de movimento transferido para a Terra = m.N.v = 9,6.10^10 kg.m/s
Variação da velocidade da Terra na direção do choque = DV = m.N.v/M =~10^(-13)m/s

DV = 10^(-13) m/s = 10^(-10) mm/s = 10^(-4) nm/s = 10^(-1) pm/s = 0,1 pm/s

Num dado instante a velocidade daquela região dos saltantes é soma vetorial das velocidades ~tangencial devida à rotação com a velocidade de translação. Comparando essa soma à variação de velocidade adquirida pelo salto da cambada chegamos a um valor tão pequeno que está até fora das escalas propostas pelo SIU que termina em "yocto" (10^-24). Há ainda o agravante de que essa DV tem direção radial!

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Felipe" <fegolac@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 20 de maio de 2006 12:00
Assunto: Re: [ciencialist] World Jump Day


Por que a idéia é um disparate?



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SUBJECT: Re: Assumindo responsabilidades
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 16:07

Leo,

A propria polícia fornece os celulares...é só o bandido, comparsas ou
a familia deles soltar um qualquer.

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Será que nenhum carcereiro percebe que tem um preso falando sozinho
em sua cela?
> Será que um mísero detetor de metais (esses de portas de banco, que
detetam até chave do carro!) não consegue encontrar um celular
escondido numa cela? Já procuraram dentro da TV? Dentro do modem da
SKY? Dentro do microondas? Dentro da bunda do preso?
> Que dificuldade!
> []'






SUBJECT: Fw: estática...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 16:24

HELP!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: <dicastro@betim.mg.gov.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 18:31
Assunto: estática...



Boa Tarde, Professor...

Professor sou admirador do seu site e acho muito gosto estudar com vocês.
Quero saber de uma forma bem simples o que significa estática, porque fiquei
sabendo que entre o Subconsciente e o consciente, existe uma estática, e ela
forma uma barreira, o que torna difícil entrar no subconsciente. Agora é com
você? Muito Obrigado!

Elcimar de Castro
18/05/2006


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SUBJECT: Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 16:26

Estou de saída --- alguém se habilita até à noite?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: barnotorio
Para: leobarretos
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 21:44
Assunto: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto


Caro Professor

Achei um artigo atribuido ao Sr. no site www.feiradeciencias.com.br aonde o Sr. explica o funcionamento de um filtro eletrostático.
Sou dono de uma pizzaria em Florianópolis e tenho tido problemas com a poluição gerada pelo forno à lenha. A fumaça tem incomodado meus vizinhos e eu gostaria de encontrar uma forma de eliminar tal problema.
O Sr. poderia me ajudar?

Desde já, agradeço e aguardo seu retorno

Att

Fernando Rietmann


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SUBJECT: OT - realmente,
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 16:38

esse pessoal tem imaginação! Escolha um Universo adequado e ... voilá!!!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================

Bom dia
Mandaram para mim, achei legal por isso estou passando para você que "adora" numerologia.

O Brasil ganhou a copa do mundo em 1994, antes disso, sua última conquista do título
foi em 1970. Se você somar 1970 + 1994 = 3964.

A Argentina ganhou sua última copa do mundo em 1986, antes que isso só em 1978. Somando 1978 +1986 = 3964.

Já a Alemanha ganhou a sua última copa em 1990. Antes disso foi em 1974. Somando 1990 + 1974 = 3964.

Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da copa o mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da copa de 1962! Conferindo: 3964 -2002 = 1962. E o
ganhador da copa em 1962 foi o Brasil!

Realmente, a numerologia parece funcionar...

E quem venceria a copa do mundo de 2006? Resposta: 3964 - 2006 = 1958. E quem ganhou em 1958?... Putz , foi o Brasil!!! O HEXA É NOSSO!!!!

=================================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Assumindo responsabilidades
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 16:39

Quem vai desobedecer um pedido dos presos?
Acredito que todos os profissionais que trabalham com segurança pública,
sistema prisional-carcerário, policiamento e nas diversas áreas da justiça
sabem que estão expostos às chantagens e ameaças daqueles que se sentem
prejudicados de alguma forma: os acusados ou sentenciados, justa ou
injustamente.

Manter-se nesse trabalho requer muita coragem e integridade ou então migram
para a conivência silenciosa, que assusta aqueles que percebem o
faz-de-conta de uma segurança pública ilusória, onde faz-se acordo com
grupos criminosos. Assistir - com olhos de ver - o que ocorre em São Paulo
pode ajudar a sairmos dessa situação reincidente de tempos em tempos.

A queixa, permanente e visível, de falta de instalações prisionais adequadas
irá permanecer, caso as instalações continuem a ser queimadas e destruídas a
cada rebelião.

O que mais salta à vista é a lei surda-muda adotada pelas autoridades
responsáveis que torna inimputáveis os encarcerados no Brasil. Basta
observar os diversos crimes cometidos pelos detentos, sistematicamente, em
rebeliões ou não e que não são apurados! A maioria com provas gravadas em
vídeos e fitas de som. Exemplos: assassinatos, tentativas de homicídio;
ameaças de morte; porte de armas; terrorismo; formação de quadrilha,
violação das regras carcerárias com uso de rádios, celulares; destruição de
patrimônio público...
Por que será que isso ocorre? Por que será que isso continua a ocorrer?
A resposta está clara, todos eles são reféns do medo, das ameaças a eles e
às suas famílias.
[]s
José Renato
...................................

From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 20, 2006 4:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Assumindo responsabilidades


Leo,

A propria polícia fornece os celulares...é só o bandido, comparsas ou
a familia deles soltar um qualquer.

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Será que nenhum carcereiro percebe que tem um preso falando sozinho
em sua cela?
> Será que um mísero detetor de metais (esses de portas de banco, que
detetam até chave do carro!) não consegue encontrar um celular
escondido numa cela? Já procuraram dentro da TV? Dentro do modem da
SKY? Dentro do microondas? Dentro da bunda do preso?
> Que dificuldade!
> []'






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SUBJECT: Re: World Jump Day
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 18:48

Felipe,

Vou responder rápido. Sem pensar muito.

1- A massa de todas as pessoas juntas é desprezível em comparação com
a massa da Terra.

2- Durante o pulo, o centro de massa não sai do lugar.

3- A volta ao chão compensaria qualquer desvio fornecido pela subida.

4- Mesmo que a esperança fosse no fato da subida e descida serem em
direções diferentes em relação a trajetória de translação, o tempo de
um pulo é desprezível. E ao voltar para o chão tudo seria como antes.

Se a esperança é apenas aumentar o tempo de rotação, sugiro que todos,
de todos os lugares, subam nos lugares mais altos que puderem (em cima
de montanhas, terraços de edifícios, em cima de árvores) e fiquem por
lá eternamente. Com isto vão aumentar o tempo do dia em ..., digamos,
0,0000000000000000...1 segundo
Obs.: Quem mora próximo dos pólos está dispensado da tarefa
:-)
:-)

[ ]'s
Hélio




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Felipe <fegolac@g...> escreveu
>
> Por que a idéia é um disparate?
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 20:28

Instale um forno a gás!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 20, 2006 4:26 PM
Subject: [ciencialist] Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto


Estou de saída --- alguém se habilita até à noite?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: barnotorio
Para: leobarretos
Enviada em: quinta-feira, 18 de maio de 2006 21:44
Assunto: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto


Caro Professor

Achei um artigo atribuido ao Sr. no site www.feiradeciencias.com.br aonde o
Sr. explica o funcionamento de um filtro eletrostático.
Sou dono de uma pizzaria em Florianópolis e tenho tido problemas com a
poluição gerada pelo forno à lenha. A fumaça tem incomodado meus vizinhos e
eu gostaria de encontrar uma forma de eliminar tal problema.
O Sr. poderia me ajudar?

Desde já, agradeço e aguardo seu retorno

Att

Fernando Rietmann


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SUBJECT: Re: Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 21:47

É conversa fiada dos pizzaiolos ou tem fundamento que forno a lenha
torna as pizzas mais apetitosas?

Abraoçs,
Junior




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Instale um forno a gás!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br







SUBJECT: RE: [ciencialist] Takata na Folha
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 21:51

Toma, Seu Hélio Schwartsman!!!...
Viu bem, Bulcão!
O Takata é nosso!!!
A Folha, só pelo nome, teria que ser mais natureba!


>From: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Takata na Folha
>Date: Sat, 20 May 2006 01:53:36 -0000
>
>Eheh, vejam o que o Hélio Schwartsman escreveu no seu ultimo
>artigo "Da natureza do crime":
>
>
><<Errei - Na coluna da semana passada, cometi um desatino maior que
>os habituais. Afirmei que "se os atuais seis bilhões de humanos
>aceitassem privar-se de todo tipo de carne e concordassem em
>alimentar-se exclusivamente de frutas e grãos, nós provavelmente
>teríamos de derrubar o que restou das florestas para cultivar
>pomares". Não teríamos. Minha observação atropelou a segunda lei da
>termodinâmica, que trata da conservação da energia. Animais de
>pastagem ocupam mais espaço do que plantações para produzir a mesma
>quantidade de alimento medida em calorias. Agradeço aos vários
>leitores que apontaram o problema, em especial ao biólogo Roberto
>Takata que demonstrou por A + B a bobagem que eu dissera. O erro,
>entretanto, não invalida os demais argumentos nem as conclusões:
>podemos e devemos ser simpáticos com os animais, mas não existem
>impedimentos morais a devorá-los na forma de churrasco nem a utilizá-
>los em experimentos que podem salvar vidas humanas.>>
>
>[]s
>Manuel Bulcão
>
>
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>




SUBJECT: p/Leo - celular nos presídios
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 21:59

Leo,
beleza de mensagem!
Deve ser por coisas assim que vc me parece meio metido...
Vc me permitiria retransmití-la p/um forum como o do Estadão?
( Só leio o Estadão, desculpe.)
abr/M.


>From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] celular nos presídios
>Date: Fri, 19 May 2006 23:01:49 -0300
>
>O celular está dentro do presídio porque deixaram 'entrar'. Todavia, se
>quisessem, realmente, a solução não é tão difícil uma vez que todo celular
>trabalha numa faixa relativamente estreita do espectro. Basta que dentro do
>presídio exista uma sala com receptor rastreador (varredura variável dentro
>da faixa) e rádios goniômetros. Qqer transmissão poderá ser detetada e
>localizada em minutos; o celular é apreendido e destruído (senão passará
>para outros 'donos').
>O sinal da transmissão é bem mais intenso que os das recepções.
>Outra opção simples e que custará cerca de R$ 5,00 é colocar em cada ala do
>presídio um oscilador emitindo ruído branco dentro da faixa do celular.
>Ninguém entenderá nada nem na transmissão ou recepção. Claro que o celular
>do 'diretor' tb vai apagar --- mas, ele tem o telefone fixo! Os rádios
>portáteis da polícia transmitem e recebem em outras faixas --- não haverá
>interferência.
>
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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>-----Mensagem Original-----
>De: "Lucas Seixas Rios" <lucas_rios86@yahoo.com.br>
>Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 14:52
>Assunto: [ciencialist] celular nos presídios
>
>
>Alguém tem idéia de um aparato capaz de bloquear a recepção de ondas de
>rádio em presídios, sem que seja necessária a inativação de antenas por
>parte das operadoras de celular? Já ouvi falar de uma tinta especial na
>parte interna do presídio, que absorveria a energia das ondas. Mas e uma
>espécie de blindagem eletromagnética externa? Não é viável?
>Abraço a todos
>
>
>---------------------------------
> Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no
>celular e anti-spam realmente eficaz.
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 22:10

mas não é mesmo, conversa fiada!


>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Fw: A/C Prof. Luiz Ferraz Netto
>Date: Sun, 21 May 2006 00:47:11 -0000
>
>É conversa fiada dos pizzaiolos ou tem fundamento que forno a lenha
>torna as pizzas mais apetitosas?
>
>Abraoçs,
>Junior
>
>
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
>escreveu
> >
> > Instale um forno a gás!
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
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SUBJECT: pizzas
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 22:28

At 22:10 20/5/2006, you wrote:

>mas não é mesmo, conversa fiada!



Obviamente o cozimento se dá noutra temperatura e, portanto, noutra velocidade.

E isso provoca sim diferenças.

Mas não acredito que qualquer comelão consiga
captar essas diferenças organolépticas.

L.E.
----------



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SUBJECT: Re: [ciencialist] alguém já viu?
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2006 23:24

Pode ser também o reflexo de parte do pulso de luz no material utilizado
para "dopar" a fibra, não?
Apesar de ser fenômenos diferentes, isso me lembrou as rodas das diligências
nos seriados e filmes de farwest que em determinado momento começavam a
rodar no sentido contrário.
[]s
JR
...........................................

----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, May 19, 2006 9:57 PM
Subject: [ciencialist] alguém já viu?


> Olha a luz corpuscular aíííí... gente.....
> abr/M SP 19/maio
> ''
>
> Cientistas conseguiram fazer a luz dar marcha-a-ré
> Jonathan Sherwood
> 16/05/2006
>
>
>
> Nos anos recentes, os cientistas descobriram formas de fazer a luz ir
> tanto
> mais rápido quanto mais lento do que a sua velocidade tradicional, mas
> agora
> pesquisadores da Universidade de Rochester, Estados Unidos, publicaram um
> estudo na revista Science, mostrando como eles deram um passo ainda mais à
> frente (ou seria para trás?): fazendo a luz dar marcha-a-ré. Como se
> tentasse desafiar o senso comum, o pulso de luz que se move para trás
> viaja
> mais rápido do que a luz.
>
> Confuso? Você não está sozinho.
>
> "Eu vi alguns dos maiores especialistas do mundo coçando suas cabeças ao
> pensar nisto," diz o professor Robert Boyd. "A teoria prevê que nós
> podemos
> enviar a luz para trás, mas ninguém sabia se a teoria iria se confirmar ou
> mesmo se ela poderia ser observada em condições de laboratório."
>
> Boyd recentemente demonstrou como diminuir a velocidade de um pulso de luz
> para uma velocidade menor do que a de um avião, ou acelerá-la para uma
> velocidade maior do o seu já rapidíssimo ritmo, utilizando técnicas e
> materiais exóticos. Mas agora ele utilizou o que já foi considerado uma
> esquisitice matemática - a velocidade negativa - e mostrou seu
> funcionamento
> no mundo real.
>
> "É uma coisa esquisita," diz Boyd. "Nós enviamos um pulso através de uma
> fibra óptica e, antes mesmo que seu pico entre na fibra, ele está saindo
> do
> outro lado. As experiências nos permitiram ver que um pulso no interior da
> fibra estava de fato se movendo para trás, interligando os pulsos de
> entrada
> e saída."
>
> E aí, Einstein não balançaria seu indicador para uma coisa tão estranha?
> Afinal, isso parece violar o dogma sagrado de que nada pode viajar mais
> rapidamente do que a luz.
>
> "Einstein disse que a informação não pode viajar mais rápido do que a luz
> e,
> neste caso, como em todos os experimentos que aceleram a luz, nenhuma
> informação está de fato se movendo mais rapidamente do que a luz," explica
> Boyd. "O pulso de luz tem o formato de uma corcova, com um pico e longas
> bordas de subida e descida. A borda de subida carrega toda a informação
> acerca do pulso e entra primeiro na fibra. Quando o pico entra na fibra, a
> borda de subida já está bem na frente, saindo. A partir da informação
> dessa
> borda de subida, a fibra essencialmente 'reconstrói' o pulso no outro
> lado,
> enviando uma versão para fora da fibra, e outro para trás, em direção à
> entrada da fibra."
>
> Boyd já está trabalhando em métodos para ver o que irá acontecer se ele
> conseguir gerar um pulso sem borda de subida. Einstein disse que todo o
> fenômeno "mais rápido do que a luz" e "luz de marcha-a-ré" irá
> desaparecer.
> Boyd está ansioso para testar essa idéia de Einstein.
>
> Como a luz dá marcha-a-ré?
>
> Boyd, juntamente com os estudantes George M. Gehring, Aaron Schweinsberg,
> Christopher Barsi e Natalie Kostinski, enviaram um pulso de laser através
> de
> uma fibra óptica que havia sido dopada com o elemento érbio. Quando o
> pulso
> deixou o laser, ele foi dividido em dois. Um pulso viajou pela fibra de
> érbio e o segundo viajou por uma fibra comum, para servir de referência. O
> pico do pulso emergiu do outro lado da fibra antes que o pico entrasse na
> fibra, e bem à frente do pico do pulso de referência.
>
> Mas, para descobrir se o pulso estava verdadeiramente viajando para trás
> no
> interior da fibra, Boyd e seus estudantes tiveram que cortar a fibra a
> cada
> duas polegadas e medir novamente os picos do pulso quando eles saíam de
> cada
> seção descascada da fibra. Organizando esses dados e colocando-os em uma
> seqüência temporal, Boyd foi capaz de descrever, pela primeira vez, que o
> pulso de luz estava se movendo para trás no interior da fibra.
>
> Para entender como a velocidade da luz pode ser manipulada, imagine um
> espelho de um parque de diversões, daqueles que o faz parecer-se mais
> gordo.
> À medida em que você anda ao lado do espelho, você aparece normal, mas, ao
> atingir a porção curva no centro do espelho, seu reflexo se estica, com a
> borda da frente saltando à sua frente (seu corpo funcionando como
> referência) por um breve instante.
>
> Da mesma forma, um pulso de luz enviado através de materiais especiais
> move-se à velocidade normal até atingir uma determinada substância, onde
> ele
> é esticado para alcançar e sair do outro lado do material.
>
> Por outro lado, se o espelho for do tipo que o faz parecer-se mais magro,
> seu reflexo parece repentinamente se encolher, com a borda da frente
> andando
> mais lentamente à medida em que você passa pela seção curva. Da mesma
> forma,
> pode-se fazer com que um pulso de luz se contraia e ande mais lentamente
> no
> interior de um material, saindo do outro lado bem depois do que o faria
> normalmente.
>
> Para visualizar o pulso de luz que viaja para trás, substitua o espelho
> por
> uma grande TV e uma câmera de vídeo. Como você deve ter notado quando
> passa
> à frente de um conjunto assim em uma loja de departamentos, à medida em
> que
> você anda à frente da câmera, sua imagem aparece no lado da TV oposto
> àquele
> onde você se encontra. Sua imagem anda em sua direção, passa por você no
> meio e continua se movendo na direção oposta até desaparecer no outro
> extremo da tela.
>
> Um pulso de luz com velocidade negativa age de forma muito parecida. À
> medida que o pulso entra no material, um segundo pulso aparece no outro
> lado
> da fibra e flui para trás. O pulso reverso não apenas se propaga para
> trás,
> mas ele libera um pulso que vai na direção da outra extremidade da fibra.
>
> Desta forma, o pulso que entra na frente da fibra aparece do outro lado
> quase que instantaneamente, aparentemente viajando mais rapidamente do que
> a
> velocidade normal da luz. Para utilizar novamente a analogia da TV, é como
> se você caminhasse à frente da vitrine da loja, visse sua imagem andando
> em
> sua direção a partir do lado oposto da TV, e que sua imagem criasse um
> clone
> na outra extremidade, andando na mesma direção que você, vários passos à
> frente.
>
> "Eu sei que isto soa esquisito, mas é assim que o mundo funciona," diz
> Boyd.
>
>
>
> Bibliografia:
> Observation of Backward Pulse Propagation Through a Medium with a Negative
> Group Velocity
> George M. Gehring
>
>
>
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SUBJECT: Re: pizzas
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2006 23:24

Sinceramente falando, acho que tem diferenças químicas. Numa comi
pizzas preparadas em forno de lenha, mas já comi peixe e achei
saboroso, completamente diferente do preparado no fogão ou forno a gás

Mas, veja, que isso tb pode ser uma "recordação" genética dos
instintos de nossos ancestrais, da época que eles assavam a carne
direto do fogo. Portanto o aspecto *saboroso* aí seria tão somente
baseado nisso

saudações,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "L.E.R.de Carvalho"
<lecarvalho@i...> escreveu
>
> At 22:10 20/5/2006, you wrote:
>
> >mas não é mesmo, conversa fiada!
>
>
>
> Obviamente o cozimento se dá noutra temperatura e, portanto, noutra
velocidade.
>
> E isso provoca sim diferenças.
>
> Mas não acredito que qualquer comelão consiga
> captar essas diferenças organolépticas.
>
> L.E.
> ----------
>
>
>
> No virus found in this outgoing message.
> Checked by AVG Anti-Virus.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date: 19/5/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: pizzas
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 00:13

At 23:24 20/5/2006, you wrote:

>Sinceramente falando, acho que tem diferenças químicas. Numa comi
>pizzas preparadas em forno de lenha, mas já comi peixe e achei
>saboroso, completamente diferente do preparado no fogão ou forno a gás
>
>Mas, veja, que isso tb pode ser uma "recordação" genética dos
>instintos de nossos ancestrais, da época que eles assavam a carne
>direto do fogo. Portanto o aspecto *saboroso* aí seria tão somente
>baseado nisso
>
>saudações,
>Junior



Obvio.
Comida não é uma mistureba química impessoal dentro de um tubo de ensaio.

Tem cultura e emoção embutidos.

Note que o forno de lenha nunca tá escondido no
fundo da cozinha... mas faz parte do espetaculo.

L.E.




=


=


=


=


--
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SUBJECT: Experimentos
FROM: Arthur Nascimento Junior <scientia2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 07:51


Alguém aqui do grupo tem ou teria algum experimento relacionado as células de Kerr ou Pockels?
Preciso de maiores detalhes sobre tais trabalhos.

Obrigado

Arthur


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Tirando duvidas eletricas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 09:54

novamente --- nova mente!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de maio de 2006 10:10
Assunto: [ciencialist] Tirando duvidas eletricas


Olá assessores elétricos,

surgiu um ligeiro qüiproquó que pode ser resumido assim:

(1) Informou-se que a relação de espiras numa bobina de indução automotiva é 100:1, de modo que, aplicando-se 100V no primário, obtém-se 10kV no secundário, donde resulta uma faísca da ordem de 1 cm.

Com base na informação acima escrevi:

(2) vc diz que nessas bobinas, 'normalmente' a relação de espiras é de 100:1. Ora, se aplicarmos 12V (normal dos veículos) nessa bobina, teríamos apenas 1200 V no secundário! Vc usou, como exemplo, aplicar 100V no primário para obter os 10 000 V no secundário e conseguir a faísca de cerca de 1 cm. Como no carro não existe esse 100V, ficou na minha cuca aquele enorme ponto de interrogação.

Obtive como resposta:

(3) Não é verdade o que você escreveu! O fato da tensão DC do primário ser 12 V, não significa que, no secundário, vão aparecer apenas 1.200 V no caso de 100:1. Quando você abre o platinado, devido à variação da corrente, é gerada no primário (que foi o interrompido) uma tensão de valor igual a - L x di/dt, onde L é a indutância do primário e di/dt a rapidez de variação da corrente. Dessa forma, aparece no primário, já desligado da fonte de 12V (ou ligado através da centelha nos contatos), uma tensão de por exemplo, 100 V, que se transfere para o secundário como 10.000 V.

Eis o 'nervo do dente'. Concordo que, com o colapso do campo (muito mais rápido que sua formação) haverá um pico de tensão no secundário "algo maior" que aquele dado pela simples relação 100:1. Esses 100V é que destoou um tanto!
Por outro lado, se a bobina de ignição automotiva tiver o primário ligado num trafo de secundário 12VAC, com certeza não terá nenhum instante de picos de 10 kV!
O que comentam?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Macacos Previdentes
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 13:57

Macacos Previdentes


Você com certeza já se viu na situação de querer abrir uma garrafa de
vinho e só então dar-se conta de que esqueceu o saca-rolhas... A
capacidade de planejar ações futuras, cuidando de se munir das
ferramentas corretas para a ocasião, é tipicamente humana, não é
verdade? Talvez não, segundo um estudo recente de Nicholas Mulcahy e
Josep Call do Instituto Max Planck em Leipzig, Alemanha.






SUBJECT: Macacos Previdentes
FROM: "neurophys" <jbrasil@unb.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 13:58

Macacos Previdentes

Você com certeza já se viu na situação de querer abrir uma garrafa de
vinho e só então dar-se conta de que esqueceu o saca-rolhas... A
capacidade de planejar ações futuras, cuidando de se munir das
ferramentas corretas para a ocasião, é tipicamente humana, não é
verdade? Talvez não, segundo um estudo recente de Nicholas Mulcahy e
Josep Call do Instituto Max Planck em Leipzig, Alemanha.

Leia mais em: http://familiabrasil.org/weblog





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 17:46

Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão da lenha
libera benzopireno, substância cancerígena...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 20, 2006 11:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: pizzas


Sinceramente falando, acho que tem diferenças químicas. Numa comi
pizzas preparadas em forno de lenha, mas já comi peixe e achei
saboroso, completamente diferente do preparado no fogão ou forno a gás

Mas, veja, que isso tb pode ser uma "recordação" genética dos
instintos de nossos ancestrais, da época que eles assavam a carne
direto do fogo. Portanto o aspecto *saboroso* aí seria tão somente
baseado nisso

saudações,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "L.E.R.de Carvalho"
<lecarvalho@i...> escreveu
>
> At 22:10 20/5/2006, you wrote:
>
> >mas não é mesmo, conversa fiada!
>
>
>
> Obviamente o cozimento se dá noutra temperatura e, portanto, noutra
velocidade.
>
> E isso provoca sim diferenças.
>
> Mas não acredito que qualquer comelão consiga
> captar essas diferenças organolépticas.
>
> L.E.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 17:59

At 17:46 21/5/2006, you wrote:

>Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão da lenha
>libera benzopireno, substância cancerígena...
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida



E, dependendo da madeira, substancias aromaticas.

Neguinho ta adicionando fumaça líquida,
artificial, em produtos carneos, direto.

E também no salmão que, alias, fala sério... se
isso é salmão defumado... deixa pra lá.

L.E.


--
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Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date: 19/5/2006




SUBJECT: Re: pizzas
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 18:56

Pois é,

Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)


Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
da lenha
> libera benzopireno, substância cancerígena...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br







SUBJECT: munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda errada
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 19:04


Olá,

Encontrei este site. Ele fornece uma considerável munição para pensadores que acham
que está tudo errado e que propõem novas formulações e/ou interpretações. Prato cheio.

http://www.physicsmyths.org.uk/#index


Sds,

Victor.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 19:22

Pois é eu também...
A questão 'defumação' é insubstituível.
Aliás, não querendo botar muito mais lenha, que pode ser eucalipto, tenho
uma tese.
Olhe que já viagei muito por aí...
Minha tese é que aqueles que comem pizza fora de SP ACHAM que COMEM e que
CONHECEM pizza.
Mesmo aquí, numa pizzaria testada, mesmo aquí, a coisa às vezes falha!
Por aí, tudo que se põe numa marmita os caras colocam em cima da massa com 2
dedos de espessura. Milho verde numa pizza deveria ser motivo de
linchamento!
Quem duvida, que venha!
abr/M.


>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: pizzas
>Date: Sun, 21 May 2006 21:56:31 -0000
>
>Pois é,
>
>Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)
>
>
>Abraços,
>Junior
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
>escreveu
> >
> > Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
>da lenha
> > libera benzopireno, substância cancerígena...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto de Almeida
> > alvaug@d...
> > http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
>
>
>
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>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 20:12

Afirmação bairrista e lamentável. É isso que dizem também os novaiorquinos e
os italianos de suas pizzas...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br



----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, May 21, 2006 7:22 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: pizzas


> Pois é eu também...
> A questão 'defumação' é insubstituível.
> Aliás, não querendo botar muito mais lenha, que pode ser eucalipto, tenho
> uma tese.
> Olhe que já viagei muito por aí...
> Minha tese é que aqueles que comem pizza fora de SP ACHAM que COMEM e que
> CONHECEM pizza.
> Mesmo aquí, numa pizzaria testada, mesmo aquí, a coisa às vezes falha!
> Por aí, tudo que se põe numa marmita os caras colocam em cima da massa com
> 2
> dedos de espessura. Milho verde numa pizza deveria ser motivo de
> linchamento!
> Quem duvida, que venha!
> abr/M.
>
>
>>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>Subject: [ciencialist] Re: pizzas
>>Date: Sun, 21 May 2006 21:56:31 -0000
>>
>>Pois é,
>>
>>Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)
>>
>>
>>Abraços,
>>Junior
>>
>>
>>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
>>escreveu
>> >
>> > Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
>>da lenha
>> > libera benzopireno, substância cancerígena...
>> >
>> > [ ]s
>> >
>> > Alvaro Augusto de Almeida
>> > alvaug@d...
>> > http://www.alvaroaugusto.com.br
>>
>>
>>
>>
>>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 20:38

Filtros nas chaminés não ajudarão muito os pizzaiolos, a não ser que eles
usem máscaras contra gases...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br



----- Original Message -----
From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, May 21, 2006 6:56 PM
Subject: [ciencialist] Re: pizzas


Pois é,

Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)


Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
da lenha
> libera benzopireno, substância cancerígena...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br





SUBJECT: Re: pizzas
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2006 21:07

O correto seria isolar a área onde se fazem as pizzas, e
evidentemente a pessoa que trabalha nesta área, por lei deveriam usar
equipamentos de segurança, inclusive algum tipo de máscara.

Saudações ,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Filtros nas chaminés não ajudarão muito os pizzaiolos, a não ser que
eles
> usem máscaras contra gases...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br






SUBJECT: Re: [ciencialist] munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda errada
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2006 23:31

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Sunday, May 21, 2006 7:04 PM
Subject: [ciencialist] munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda
errada

> Encontrei este site. Ele fornece uma considerável munição para pensadores
> que acham que está tudo errado e que propõem novas formulações e/ou
> interpretações. Prato cheio. http://www.physicsmyths.org.uk/#index

E eu encontrei este pensamento de Einstein: "I consider it quite possible
that physics cannot be based on the field concept, i.e. on continuous
structures. In that case, nothing remains of my entire castle in the air,
gravitation theory included and the rest of moden physics." [Albert
Einstein, em carta escrita em 1954, um ano antes de sua morte, para seu
amigo Besso].

É por essas e outras que eu sinto uma profunda admiração por Einstein e
chego até mesmo a sentir pena de seus inocentes e *pretensos* seguidores (a
turminha do copiar/colar).

E já que falei em *pretensos* seguidores, vou expor aqui (não é a primeira
vez que faço), o pensamento de um digno seguidor de Einstein: "E como já
estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a vocês: não tenham
medo, não só de levar pancada, mas também de expor suas idéias. Porque se
tiverem medo, nunca poderão criar nada de original. É preciso que não tenham
medo de dizer alguma coisa que possa ser considerada como erro. Porque tudo
que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta
violação do que é considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este
espírito deve ser redescoberto pela juventude brasileira." [Palavras
proferidas por Mário Schenberg durante a Sessão de Abertura do Simpósio de
Física em Homenagem ao 70.º Aniversário do Prof. Mário Schenberg (1984)]

Agradeço sensibilizado a indicação do site, se bem que em termos de sites
alternativos conheço coisas bem melhores e apresentadas em maior
profundidade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda errada
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 00:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>

>
> É por essas e outras que eu sinto uma profunda admiração por Einstein e
> chego até mesmo a sentir pena de seus inocentes e *pretensos*
seguidores (a
> turminha do copiar/colar).

Oi Alberto será que esses discursos quilométricos que a gente lê por
aí nas listas ou grupos de ciencias não é coisa copiada mesmo, ou até
mesmo tirada de livros, ou de sites na internet e adaptada a posteriori?

Começo a suspeitar que por mais genialidade que uma pessoa possua, ela
sempre precisa da referencia de um livro didático ou de fontes a
respeito. Ninguém tem um cérebro biônico. Seria até mais honesto, as
pessoas colocar a bibliografia nos textos.
O meu senso comum(como posso estar profundamente enganado) me diz que
os bons físicos geralmente falam e se expressam pouco. Aprendem mais a
"prescutar" a natureza, do seu profundo silencio interno.

Saudações,
Junior









SUBJECT: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 09:08

Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
Price.

texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm

tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Marcelo

---------------------------
MAGNETISMO
(Teoria do Magnetismo)

Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
Tudo é dual; tudo tem pólos;
tudo tem seu par de opostos;
igual e diferente são os mesmos;
opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
extremos encontram-se; todas as verdades são apenas meias-verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados.
O Kybalion

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A Boca do Vórtice

O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de vento
ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com o
ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho d'água
puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da qual
eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou a
partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico tem
uma boca que pode apontar em qualquer direção.


Orientação da Boca do Elétron

Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção particular,
ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o elétron
é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no Livro
Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer direção
particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando uma
tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".


Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as bocas
dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu movimento é
necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
eles apontem na direção em que o fio estende-se.


O Campo de Fluxo

Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar o
fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O plano
de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do fio.
Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no comprimento
do fio.


As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de nether
(éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo que
existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do elétron
está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo de
nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como olhar
no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente a
partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às radiais
estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno que
nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice que
significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas radiais
e tangenciais.


As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no fio é
uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
aceleração de nether é a mesma.
A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice (Vista
Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como ele
apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao longo
do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o círculo
mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um exemplo
de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".



Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os fios
na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os quais
operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós vemos
é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do nether
para dentro é a mesma.



[Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte do
fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi enrolado
em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em cada
parte do fio.

Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade de
fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção do
fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.

Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude. Em
outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase como
um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E o
resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos os
lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
centro.]

Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é o
caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
espaço no qual o nether está relativamente denso (ele comprime-se).
Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro é
maior do que ele é do lado de fora do magneto.



[Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das "linhas
de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas estão
uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade no
centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.

Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e saída
de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
magnético está fora de questão.

ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como achadas
no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
ligeiramente com cada magneto.]

Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio

Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal como
aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se nós
voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo para
fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está retornando à
bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção do
fluxo de elétrons no outro comprimento.

Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio, e
no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não podem
trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre eles
e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem força
entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.

Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo terminal
de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em ambos
os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos ou
anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida é
fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os dois
fios moverem-se na direção um do outro.

Loops de Fio e Hélices

Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele pode
expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos quais
a corrente flui em direções opostas.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina [coil]
de um eletromagneto funciona.

A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.

Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.

POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]

Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a qual
tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a pressão
de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para fora.
Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops (espirais) e
mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade. Quando
nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto explodirá
porque a força tensora do fio é excedida.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
eletromagnetico conectado a uma bateria.

Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha como
um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as linha
de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
concentradas para criar uma pressão de nether.

Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
ferromagnéticos.]

Atracão Magnética

Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se uma
hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no topo
e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o "pólo
magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
magnético sul".

Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no topo
da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos opostos
atraem um ao outro.

Repulsão Magnética

Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos a
hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos um
pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O mesmo
efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo sul. O
fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
pólos semelhantes repelem-se um ao outro.

Magnetos Permanentes

Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito a
um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que eles
reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
permanente".

A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética com
magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez de
verticalmente.



[ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA

Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão de
nether está envolvida quando eles são juntados para fazer magnetos
separados tornarem-se um.

Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos (vide
compressão entre extremidades dos magnetos).

Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte contanto
que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
caso em um funil gravitacional).]

Uso de Filamentos de Ferro

Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade de
fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether sobre
um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente visto
pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.

O Monopólo Magnético

O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto é
uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter dinâmico.

Carga

De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se, e
para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.

Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
nether entrante de um é visto como que atravessando o nether entrante
do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor dos
dois está constantemente em movimento de forças além da que é causada
pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.

Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa [back-to-back]
porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do outro
em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los à
parte.

Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
opostas tendem a mover-se à parte.

Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo. Isto
fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos movendo-
se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os ditames
das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o que
acontece para criar uma força repelente neste exemplo.



[CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]

Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
para cada um e eles tentam mover-se à parte.

Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente, eles
tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é paralelo
em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro quando
cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.

Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma tendencia
de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração abaixo.



[CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]

Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia para
eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia de
se unirem.

Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para determinar
os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números muito
grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.

Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron e
um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que eles
tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de juntar-se.
Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron, ainda
separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três vórtices
únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto ocorrer.

Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários

Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços antes
que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção de
fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de fluxo
de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e ainda
usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
testemunhando - o que conduz a confusão.

Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A regra
de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma direção
contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se para
longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção de
fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há nenhum
modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.

Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
que a direção de fluxo de nether não é importante agora com respeito
ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether. Porém,
tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais for
conhecido sobre o eletromagnetismo.

Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
(2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
dentro
de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um loop
ou padrão helicoidal.
Do Glossário de Behind Light's Illusion

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 10:03

Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o tradutor pouco entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando alguém escreve <"Quando nós usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é porque jamais fez algum experimento usando limalha de ferro. Direção e sentido, no texto, viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa claro que não entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de bobina, nem de eletroímã ....
Qual o respaldo dessa teoria?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
Price.

texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm

tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Marcelo

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MAGNETISMO
(Teoria do Magnetismo)

Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
Tudo é dual; tudo tem pólos;
tudo tem seu par de opostos;
igual e diferente são os mesmos;
opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
extremos encontram-se; todas as verdades são apenas meias-verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados.
O Kybalion

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A Boca do Vórtice

O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de vento
ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com o
ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho d'água
puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da qual
eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou a
partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico tem
uma boca que pode apontar em qualquer direção.


Orientação da Boca do Elétron

Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção particular,
ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o elétron
é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no Livro
Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer direção
particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando uma
tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".


Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as bocas
dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu movimento é
necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
eles apontem na direção em que o fio estende-se.


O Campo de Fluxo

Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar o
fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O plano
de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do fio.
Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no comprimento
do fio.


As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de nether
(éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo que
existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do elétron
está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo de
nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como olhar
no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente a
partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às radiais
estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno que
nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice que
significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas radiais
e tangenciais.


As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no fio é
uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
aceleração de nether é a mesma.
A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice (Vista
Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como ele
apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao longo
do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o círculo
mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um exemplo
de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".



Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os fios
na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os quais
operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós vemos
é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do nether
para dentro é a mesma.



[Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte do
fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi enrolado
em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em cada
parte do fio.

Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade de
fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção do
fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.

Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude. Em
outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase como
um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E o
resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos os
lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
centro.]

Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é o
caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
espaço no qual o nether está relativamente denso (ele comprime-se).
Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro é
maior do que ele é do lado de fora do magneto.



[Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das "linhas
de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas estão
uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade no
centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.

Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e saída
de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
magnético está fora de questão.

ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como achadas
no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
ligeiramente com cada magneto.]

Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio

Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal como
aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se nós
voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo para
fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está retornando à
bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção do
fluxo de elétrons no outro comprimento.

Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio, e
no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não podem
trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre eles
e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem força
entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.

Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo terminal
de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em ambos
os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos ou
anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida é
fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os dois
fios moverem-se na direção um do outro.

Loops de Fio e Hélices

Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele pode
expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos quais
a corrente flui em direções opostas.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina [coil]
de um eletromagneto funciona.

A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.

Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.

POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]

Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a qual
tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a pressão
de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para fora.
Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops (espirais) e
mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade. Quando
nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto explodirá
porque a força tensora do fio é excedida.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
eletromagnetico conectado a uma bateria.

Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha como
um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as linha
de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
concentradas para criar uma pressão de nether.

Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
ferromagnéticos.]

Atracão Magnética

Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se uma
hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no topo
e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o "pólo
magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
magnético sul".

Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no topo
da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos opostos
atraem um ao outro.

Repulsão Magnética

Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos a
hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos um
pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O mesmo
efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo sul. O
fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
pólos semelhantes repelem-se um ao outro.

Magnetos Permanentes

Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito a
um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que eles
reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
permanente".

A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética com
magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez de
verticalmente.



[ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA

Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão de
nether está envolvida quando eles são juntados para fazer magnetos
separados tornarem-se um.

Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos (vide
compressão entre extremidades dos magnetos).

Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte contanto
que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
caso em um funil gravitacional).]

Uso de Filamentos de Ferro

Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade de
fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether sobre
um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente visto
pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.

O Monopólo Magnético

O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto é
uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter dinâmico.

Carga

De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se, e
para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.

Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
nether entrante de um é visto como que atravessando o nether entrante
do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor dos
dois está constantemente em movimento de forças além da que é causada
pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.

Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa [back-to-back]
porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do outro
em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los à
parte.

Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
opostas tendem a mover-se à parte.

Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo. Isto
fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos movendo-
se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os ditames
das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o que
acontece para criar uma força repelente neste exemplo.



[CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]

Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
para cada um e eles tentam mover-se à parte.

Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente, eles
tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é paralelo
em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro quando
cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.

Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma tendencia
de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração abaixo.



[CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]

Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia para
eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia de
se unirem.

Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para determinar
os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números muito
grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.

Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron e
um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que eles
tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de juntar-se.
Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron, ainda
separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três vórtices
únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto ocorrer.

Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários

Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços antes
que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção de
fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de fluxo
de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e ainda
usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
testemunhando - o que conduz a confusão.

Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A regra
de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma direção
contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se para
longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção de
fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há nenhum
modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.

Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
que a direção de fluxo de nether não é importante agora com respeito
ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether. Porém,
tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais for
conhecido sobre o eletromagnetismo.

Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
(2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
dentro
de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um loop
ou padrão helicoidal.
Do Glossário de Behind Light's Illusion

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 10:07

Na minha mensagem anterior, sobre a tradução, por gentileza --- sem ferir melindres! Apenas acredito que uma tradução de texto científico (coisa que não sei fazer) deva estar cercada de tantos cuidados que não deve ficar apenas sob responsabilidade de um Físico, e sim de uma equipe. Toda nuance do texto admite interpretação que pode fugir à idéia do autor.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
Price.

texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm

tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Marcelo

---------------------------
MAGNETISMO
(Teoria do Magnetismo)

Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
Tudo é dual; tudo tem pólos;
tudo tem seu par de opostos;
igual e diferente são os mesmos;
opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
extremos encontram-se; todas as verdades são apenas meias-verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados.
O Kybalion

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A Boca do Vórtice

O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de vento
ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com o
ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho d'água
puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da qual
eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou a
partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico tem
uma boca que pode apontar em qualquer direção.


Orientação da Boca do Elétron

Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção particular,
ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o elétron
é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no Livro
Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer direção
particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando uma
tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".


Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as bocas
dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu movimento é
necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
eles apontem na direção em que o fio estende-se.


O Campo de Fluxo

Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar o
fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O plano
de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do fio.
Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no comprimento
do fio.


As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de nether
(éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo que
existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do elétron
está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo de
nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como olhar
no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente a
partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às radiais
estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno que
nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice que
significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas radiais
e tangenciais.


As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no fio é
uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
aceleração de nether é a mesma.
A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice (Vista
Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como ele
apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao longo
do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o círculo
mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um exemplo
de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".



Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os fios
na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os quais
operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós vemos
é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do nether
para dentro é a mesma.



[Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte do
fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi enrolado
em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em cada
parte do fio.

Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade de
fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção do
fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.

Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude. Em
outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase como
um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E o
resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos os
lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
centro.]

Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é o
caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
espaço no qual o nether está relativamente denso (ele comprime-se).
Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro é
maior do que ele é do lado de fora do magneto.



[Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das "linhas
de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas estão
uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade no
centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.

Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e saída
de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
magnético está fora de questão.

ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como achadas
no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
ligeiramente com cada magneto.]

Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio

Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal como
aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se nós
voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo para
fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está retornando à
bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção do
fluxo de elétrons no outro comprimento.

Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio, e
no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não podem
trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre eles
e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem força
entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.

Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo terminal
de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em ambos
os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos ou
anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida é
fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os dois
fios moverem-se na direção um do outro.

Loops de Fio e Hélices

Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele pode
expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos quais
a corrente flui em direções opostas.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina [coil]
de um eletromagneto funciona.

A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.

Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.

POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]

Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a qual
tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a pressão
de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para fora.
Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops (espirais) e
mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade. Quando
nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto explodirá
porque a força tensora do fio é excedida.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
eletromagnetico conectado a uma bateria.

Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha como
um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as linha
de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
concentradas para criar uma pressão de nether.

Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
ferromagnéticos.]

Atracão Magnética

Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se uma
hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no topo
e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o "pólo
magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
magnético sul".

Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no topo
da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos opostos
atraem um ao outro.

Repulsão Magnética

Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos a
hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos um
pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O mesmo
efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo sul. O
fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
pólos semelhantes repelem-se um ao outro.

Magnetos Permanentes

Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito a
um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que eles
reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
permanente".

A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética com
magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez de
verticalmente.



[ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA

Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão de
nether está envolvida quando eles são juntados para fazer magnetos
separados tornarem-se um.

Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos (vide
compressão entre extremidades dos magnetos).

Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte contanto
que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
caso em um funil gravitacional).]

Uso de Filamentos de Ferro

Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade de
fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether sobre
um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente visto
pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.

O Monopólo Magnético

O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto é
uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter dinâmico.

Carga

De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se, e
para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.

Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
nether entrante de um é visto como que atravessando o nether entrante
do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor dos
dois está constantemente em movimento de forças além da que é causada
pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.

Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa [back-to-back]
porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do outro
em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los à
parte.

Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
opostas tendem a mover-se à parte.

Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo. Isto
fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos movendo-
se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os ditames
das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o que
acontece para criar uma força repelente neste exemplo.



[CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]

Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
para cada um e eles tentam mover-se à parte.

Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente, eles
tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é paralelo
em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro quando
cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.

Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma tendencia
de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração abaixo.



[CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]

Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia para
eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia de
se unirem.

Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para determinar
os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números muito
grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.

Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron e
um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que eles
tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de juntar-se.
Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron, ainda
separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três vórtices
únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto ocorrer.

Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários

Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços antes
que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção de
fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de fluxo
de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e ainda
usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
testemunhando - o que conduz a confusão.

Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A regra
de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma direção
contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se para
longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção de
fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há nenhum
modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.

Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
que a direção de fluxo de nether não é importante agora com respeito
ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether. Porém,
tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais for
conhecido sobre o eletromagnetismo.

Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
(2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
dentro
de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um loop
ou padrão helicoidal.
Do Glossário de Behind Light's Illusion

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 10:39

Eu não entendo nem a tradução!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 22, 2006 10:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o tradutor pouco
entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando alguém escreve <"Quando nós
usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é porque jamais
fez algum experimento usando limalha de ferro. Direção e sentido, no texto,
viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto mais longo e mais poderoso
pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa claro que não
entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de bobina, nem de eletroímã
....
Qual o respaldo dessa teoria?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
Price.

texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm

tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Marcelo

---------------------------
MAGNETISMO
(Teoria do Magnetismo)

Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
Tudo é dual; tudo tem pólos;
tudo tem seu par de opostos;
igual e diferente são os mesmos;
opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
extremos encontram-se; todas as verdades são apenas meias-verdades;
todos os paradoxos podem ser reconciliados.
O Kybalion

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A Boca do Vórtice

O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de vento
ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com o
ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho d'água
puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da qual
eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou a
partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico tem
uma boca que pode apontar em qualquer direção.


Orientação da Boca do Elétron

Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção particular,
ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o elétron
é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no Livro
Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer direção
particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando uma
tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".


Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as bocas
dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu movimento é
necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
eles apontem na direção em que o fio estende-se.


O Campo de Fluxo

Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar o
fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O plano
de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do fio.
Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no comprimento
do fio.


As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de nether
(éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo que
existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do elétron
está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo de
nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como olhar
no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente a
partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às radiais
estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno que
nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice que
significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas radiais
e tangenciais.


As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no fio é
uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
aceleração de nether é a mesma.
A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice (Vista
Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como ele
apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao longo
do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o círculo
mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um exemplo
de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".



Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os fios
na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os quais
operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós vemos
é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do nether
para dentro é a mesma.



[Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte do
fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi enrolado
em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em cada
parte do fio.

Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade de
fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção do
fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.

Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude. Em
outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase como
um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E o
resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos os
lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
centro.]

Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é o
caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
espaço no qual o nether está relativamente denso (ele comprime-se).
Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro é
maior do que ele é do lado de fora do magneto.



[Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das "linhas
de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas estão
uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade no
centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.

Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e saída
de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
magnético está fora de questão.

ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como achadas
no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
ligeiramente com cada magneto.]

Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio

Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal como
aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se nós
voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo para
fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está retornando à
bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção do
fluxo de elétrons no outro comprimento.

Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio, e
no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não podem
trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre eles
e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem força
entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.

Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo terminal
de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em ambos
os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos ou
anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida é
fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os dois
fios moverem-se na direção um do outro.

Loops de Fio e Hélices

Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele pode
expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos quais
a corrente flui em direções opostas.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina [coil]
de um eletromagneto funciona.

A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.

Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.

POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]

Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a qual
tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a pressão
de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para fora.
Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops (espirais) e
mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade. Quando
nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto explodirá
porque a força tensora do fio é excedida.



[ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
eletromagnetico conectado a uma bateria.

Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha como
um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as linha
de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
concentradas para criar uma pressão de nether.

Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
ferromagnéticos.]

Atracão Magnética

Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se uma
hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no topo
e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o "pólo
magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
magnético sul".

Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no topo
da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos opostos
atraem um ao outro.

Repulsão Magnética

Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos a
hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos um
pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O mesmo
efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo sul. O
fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
pólos semelhantes repelem-se um ao outro.

Magnetos Permanentes

Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito a
um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que eles
reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
permanente".

A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética com
magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez de
verticalmente.



[ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA

Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão de
nether está envolvida quando eles são juntados para fazer magnetos
separados tornarem-se um.

Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos (vide
compressão entre extremidades dos magnetos).

Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte contanto
que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
caso em um funil gravitacional).]

Uso de Filamentos de Ferro

Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade de
fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether sobre
um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente visto
pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.

O Monopólo Magnético

O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto é
uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter dinâmico.

Carga

De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se, e
para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.

Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
nether entrante de um é visto como que atravessando o nether entrante
do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor dos
dois está constantemente em movimento de forças além da que é causada
pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.

Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa [back-to-back]
porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do outro
em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los à
parte.

Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
opostas tendem a mover-se à parte.

Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo. Isto
fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos movendo-
se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os ditames
das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o que
acontece para criar uma força repelente neste exemplo.



[CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]

Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
para cada um e eles tentam mover-se à parte.

Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente, eles
tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é paralelo
em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro quando
cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.

Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma tendencia
de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração abaixo.



[CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]

Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia para
eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia de
se unirem.

Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para determinar
os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números muito
grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.

Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron e
um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que eles
tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de juntar-se.
Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron, ainda
separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três vórtices
únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto ocorrer.

Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários

Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços antes
que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção de
fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de fluxo
de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e ainda
usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
testemunhando - o que conduz a confusão.

Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A regra
de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma direção
contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se para
longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção de
fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há nenhum
modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.

Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
que a direção de fluxo de nether não é importante agora com respeito
ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether. Porém,
tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais for
conhecido sobre o eletromagnetismo.

Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
(2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
dentro
de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um loop
ou padrão helicoidal.
Do Glossário de Behind Light's Illusion

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 11:28

Oi Álvaro,
meu gentil assessor elétrico,
apreciaria uma vista d'olhos no texto "Usina termelétrica --- fluxo das energias", posto em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_T08.asp , nível elementar.
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 10:39
Assunto: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Eu não entendo nem a tradução!

[ ]s

Alvaro Augusto




SUBJECT: Fw: O que é Inducão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 11:54

?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "edilbar" <edilbar@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 10:26
Assunto: O que é Inducão


Olá, meu nome é Edilson, gostaria de saber com uma liguagem simples o que é
indução - esta semana morreu um técnico da CPFL perto de casa, diz que ele
morreu por indução ao tocar na torre de alta teção.
Obrigado.





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SUBJECT: Fw: 'como se faz uma corneta'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 11:59

:-)))
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: lui
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 21 de maio de 2006 23:17
Assunto: 'como se faz uma corneta'


oi meu nome eh luiz henrique eu tenho 12 anos e gostaria de saber como se faz uma corneta com uma bomba de ar para torcer para o hexa

ass luiz henrique
luiz981@hotmail.com


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: MOTOR
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 12:01

?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: sergio horta
Cc: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 21 de maio de 2006 22:17
Assunto: MOTOR


OLÁ SOU SERGIO TENHO UMA CADEIRA DE RODA MOTORIZADA MAS UM DOS MOTORES ESTÁ TRAVANDO JÁ LUBRIFIQUEI MAS NÃO ADIANTOU NADA SOU PARAPLÉGICO,E CURIOSO O QUE DEVO FAZER? VC PODERIA ME MANDAR UMAS FOTOS DESTES MOTORES DE CADEIRA DE RODAS E ALGUMAS INFORMAÇÕES DE COMO CONSERTA-LOS? AGUARDO RESPOSTA,OBRIGADO!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: P/ Pf Emiliano..:-) Larga do meu pé, Junior, 2 - Effects of an ... [of-topic]
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 12:23

Olá Professor

Ok, vindo do Professor, eu aceito o puxão de orelhas e a crítica construtiva..:-) Mas aguentar os trools de rede como o Junior/etc, não dá..:-)

Um abraço e bem-vindo de volta à lista..:-)

Homero

----- Original Message -----
From: Prof. Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 20, 2006 11:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Larga do meu pé, Junior, 2 - Effects of an ... [of-topic]



Eu já vi esta novela antes, ehehehe.

Oráculo... tudo bem que o Júnior as vezes dá umas
bolas foras, mas ele está certo: suas mensagens são
lonnnnnnnnnnngas... eheheh

[]'s do Prof. Emiliano Chemello, que tava sumido, pois
professor também trabalha. Quando precisarem de mim, é
só escrever.


--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:


---------------------------------
Olá Junior

Junior: "Eu sou uma pessoa que trabalha e não tenho
tempo de ler textos
gigantescos e muito menos tenho tempo de faze-los"

Então não de palpite sem pé nem cabeça, não arrume
encrenca, e não fale do que não sabe, ainda mais como
crítica a terceiros.

Junior: "Pelo que eu percebi, voce quer apenas
justificar um erro seu a
preferir admiti-lo, e nos *tapear* com longos e longos
textos - Freud
explica. "

Então não percebeu nada, pois é apenas a partir da
leitura de textos longos, bem embasados, com dados e
evidências, que se pode "perceber" algo, e você não é
muito chegado a isso. Não errei, e os argumentos que
uso para sustentar essa alegação foram apresentados.
Ou bem refuta os argumentos, ou bem para de encher o
saco.

Junior: "Quem entrar na sua...só vai perder um tempo
precioso que poderia se
aplicado a coisas mais úteis"

Quem responde ou mesmo lê qualquer mensagem sua, perde
muito tempo e ainda se irrita com a tolice das
colocações. Mas, ainda que eu já saiba disso, por
conhece-lo de outros tempos, e de outras listas, novos
participantes podem não perceber, até que você "dê o
bote" e passe a puxar briga. Se não quer ler minhas
mensagens, acho ótimo, isso evita que escreva bobagens
em resposta. Sinceramente, trools tem me cansado em
demasia nas listas, por mais que eu goste de conversar
e aprender nelas.

Junior: "O fato básico é: Não importa se existe uma
acupuntura tradicional de
longos séculos,o que importa é a falsa alegação sua de
que os
acupunturistas de hoje em dia dizem que curam o
câncer. "

Isso é de uma tolice atroz. Na verdade, é a única
coisa que importa, pois sem determinar alcance,
definição e conteudo de um termo ou prática, não se
pode debater racionalmente nada. Se alguém diz
"acupuntura", mas não define a que se aplica o termo,
não há conversa ou discusão possível. Tal afirmação só
poderia vir de você mesmo, Junior/etc. A ACUPUNTURA,
da forma como proposta, é que faz alegações passíveis
de serem dabatidas, testadas e analisadas,
acupunturistas não. Não importa se este acupunturista
diz curar dor de barriga, ou se aquele diz pdoer fazer
crescer um cérebro em você, importa o mecanismo que
estes defendem para o processo conhecido como
acupuntura.

E este processo, se for real, cura pelo reequilibrio
de energias misticas de meridianos corporais, que
causam doenças, inclusive cancer. Se reequilibram a
energia que gerou o cancer, curam o cancer. É tão
claro que dá preguiça ter de explicar.

Como eu disse, estou bastante cansado de trools dando
palpite e arrumando encrenca por besteiras, falando
bobagens como se grandes pensamentos fossem, crackpots
diversos e toda fauna miuda de Internet. Se ficar
ofendido e me der o prazer de não ler nem responder a
minhas mensagens (pode considerar que sou tolo demais
para mercer sua resposta, por mim tudo bem..:-), seria
um grande favor que você me faria.

Homero









----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 19, 2006 6:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Effects of an
Earth-strength magnetic field on electrical activity
of pi



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 12:31

Química para todos .... os assessores.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: jorge antunes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 21 de maio de 2006 14:17
Assunto: Duvida


Boa tarde.

Gostaria que me esclarecesse esta minha dúvida se fosse possivel.

Pretende-se obter cloro gasoso através da electrólise de uma solução aquosa saturada de cloreto de cobre (II). Nesta electrólise, o gás cloro liberta-se no eléctrodo positivo.

Qual o nome da substância que se forma no eléctrodo negativo ?



Agradeço desde já a sua melhor atenção, e muito obrigado.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Ajuda com eletrostática
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 12:33

Vamos ajudar o mágico?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Guilherme Del Frate" <guidelfrate@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 21 de maio de 2006 04:10
Assunto: Ajuda com eletrostática


Olá, Prof. Luiz.

Meu nome é Guilherme, tenho 18 anos.
Há alguns dias tenho pesquisado sobre o assunto, e o seu site (www.feiradeciencias.com.br/) foi o que eu achei de mais completo sobre o que eu procurava, mas ainda assim preciso de ajuda. Espero que possa me ajudar.

A questão é a seguinte: eu, dentre muitos outros hobbies, sou mágico. Estudo e treino muito, e levo bastante a sério.

Minha dúvida é a seguinte:
Existe um aparelho, usado para mágica, que é vendido lá fora a preços exorbitantes, que fica maior ainda quando vendidos aqui para o Brasil (demanda pequena, pouca quantidade, altos impostos). Estou procurando meios para executar a fabricação do mesmo por aqui, para uso extritamente pessoal e sem nenhum fim comercial. Apenas para estudo e para desenvolvimento dessa minha arte.

Trata-se de um aparelho que "carrega" o mágico estaticamente, da mesma forma que o Gerador de Van de Graaff faz, por exemplo. A pessoa fica carregada de tal forma que, ao chegar com a palma da mão perto de outra pessoa (o espectador, no caso), esse toma um choque de leve. Outros efeitos podem ser conseguidos, usando os princípios da física, como por exemplo fazer O ESPECTADOR passar a energia para uma terceira pessoa.

A questão do aparelho, porém, é que deve ser algo extremamente prático e portátil. A versão original conta com um controlador de intensidade (3 níveis; fraco, médio e forte), assim como um meio de "liga/desliga" que, para servir bem ao mágico, precisa ser prático e discreto. "Menor que um maço de baralho", diz na descrição do original.

Existe alguma forma de se construir esse aparelho? Claro que é necessário o auxílio de alguém que entenda de eletrônica para executar o serviço, mas ninguém melhor que um professor de física para me ajudar em COMO poderia ser o aparelho e que meios preciso usar para alcançar o resultado desejado.

Desde já agradeço a atenção dispensada. Espero que possa me ajudar com o projeto!
Aguardo anciosamente uma resposta!

Grato pela atenção,

Guilherme Del Frate.


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SUBJECT: Fw: Geradores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 12:33

assessores elétricos ....

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Clércio Marchinhak
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 20 de maio de 2006 23:37
Assunto: Geradores


Gostaria de saber com que rotação os geradores elétricos e os alternadores começam a produzir energia elétrica? Obrigado pela atenção!

Att.
Clércio


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Um tanto Off, mas divertido..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 13:07

Um tanto Off, mas divertido..:-)

http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: dúvida sobre espectro de luz solar
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 13:38

Tenho uma dúvida: o espectro de luz solar tem um número finito de
cores, ou ele é contínuo?






SUBJECT: Re: [ciencialist] Takata na Folha
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 14:58

Toma, Seu Hélio Schwartsman!!!...

Mauro: Concordo.
Além da correção deu o crédito nominal a contra-argumentação.
Toma os meus aplausos.

Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: Fw: Duvida Eletrólise. UCFilho
FROM: "UCFilho" <ucfilho27182@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 14:59

Boa tarde a todos,

no anodo (pólo positivo) é gerado cloro (Cl2) que poderá ser
observado na forma de bolhas e pela corrosão do eletrodo metálico
(caso este seja, por exemplo de cobre, ferro ou alumínio, ao invés de
ser de um metal nobre como a platina), no cátodo (pólo negativo)
ocorrerá, principalmente, a formação de cobre metálico, mas, também,
pode ser formado gás hidrogênio (H2).

A formação de cobre é preferencial e baixas concentrações de íon
cobre combinadas a altas correntes favorecem uma maior formação de H2
conjuntamente com o cobre metálico.

Saudações, UCFilho

2H2O + 2e- --> H2 + 2OH- E=-0,83V
Cu+2+ 2e- --> Cu2 E=+0,337V
2Cl- --> Cl2 + 2e- E=-1.36V


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Química para todos .... os assessores.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: jorge antunes
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 21 de maio de 2006 14:17
> Assunto: Duvida
>
>
> Boa tarde.
>
> Gostaria que me esclarecesse esta minha dúvida se fosse possivel.
>
> Pretende-se obter cloro gasoso através da electrólise de uma
solução aquosa saturada de cloreto de cobre (II). Nesta electrólise,
o gás cloro liberta-se no eléctrodo positivo.
>
> Qual o nome da substância que se forma no eléctrodo negativo ?
>
>
>
> Agradeço desde já a sua melhor atenção, e muito obrigado.
>
>
>
>
>
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>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date:
19/05/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 16:08

Olá, Léo (por acaso vc não é Deus?)... :)

É verdade léo... glup! ;-)... não sou físico mesmo (e na verdade
nunca disse que era), e confesso que o meu entendimento do ingles
não é lá dos melhores (estou aprendendo), por isso acontece essas
coisas... ainda tenho dificuldade de entendimento nesses assuntos e
tal, e não tenho ninguem aqui por perto com disposicao pra me ajudar
com meus erros de traducao e etc. Eu sei que errar na traduçao do
trabalho cientifico de outra pessoa é uma coisa séria, por isso é
sempre melhor ler o original do que a tradução, porém tento fazer o
melhor que posso... minha intenção é chamar a atenção a esta teoria
(teoria do Nether) e só... estou esperando aparecer alguém com mais
conhecimento, melhor no ingles e com disposição para assumir a
tradução deste trabalho em meu lugar, ai eu posso ficar só
olhando... enquanto isso por favor sinta-se a vontade para criticar,
qualquer sugestão de correçao na tradução será bem vinda... vc acha
que eu devo trocar a expressão "filamento de ferro" por "limalha de
ferro"?

Creio que parte do respaldo (a que se refere) voce pode encontrar na
lógica e na consistencia interna desta teoria, no suporte matematico
e na concordancia com os resultados da experimentaçao (ela explica
os resultados), mas pra isso você teria que ter paciencia pra ler o
conteudo da teoria no website do Lew Price. Naturalmente um físico
de verdade teria mais condições (conhecimento) do que eu para
determinar se a teoria tem fundamento ou não... ao menos
teoricamente. ;-)

Um abraço,
Marcelo
ps: mas vc estava brincando com essa historia de "lingua
alienigena", né?... ;-)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o
tradutor pouco entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando
alguém escreve <"Quando nós usamos nossos
> filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é
porque jamais fez algum experimento usando limalha de ferro. Direção
e sentido, no texto, viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto
mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
> o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa
claro que não entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de
bobina, nem de eletroímã ....
> Qual o respaldo dessa teoria?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
> Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew
Price
>
>
> Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
> Price.
>
> texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm
>
> tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm
>
> Marcelo
>
> ---------------------------
> MAGNETISMO
> (Teoria do Magnetismo)
>
> Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
> por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
> Tudo é dual; tudo tem pólos;
> tudo tem seu par de opostos;
> igual e diferente são os mesmos;
> opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
> extremos encontram-se; todas as verdades são apenas
meias-verdades;
> todos os paradoxos podem ser reconciliados.
> O Kybalion
>
> BACK - MAIN MENU
> A Boca do Vórtice
>
> O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
> The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
> meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de
vento
> ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com
o
> ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho
d'água
> puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da
qual
> eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
> maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou
a
> partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico
tem
> uma boca que pode apontar em qualquer direção.
>
>
> Orientação da Boca do Elétron
>
> Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
particular,
> ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
elétron
> é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no
Livro
> Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
> outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
direção
> particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
> direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
> boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
uma
> tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".
>
>
> Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as
bocas
> dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
> elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
> direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu
movimento é
> necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
> eles apontem na direção em que o fio estende-se.
>
>
> O Campo de Fluxo
>
> Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
> estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar
o
> fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O
plano
> de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
> perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do
fio.
> Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no
comprimento
> do fio.
>
>
> As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
> campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de
nether
> (éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo
que
> existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do
elétron
> está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
> transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo
de
> nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como
olhar
> no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
> Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
> visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
> Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
> nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente
a
> partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
> entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às
radiais
> estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno
que
> nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
> carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice
que
> significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas
radiais
> e tangenciais.
>
>
> As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
> linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no
fio é
> uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
> distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
> linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
> aceleração de nether é a mesma.
> A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice
(Vista
> Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como
ele
> apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao
longo
> do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
> transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o
círculo
> mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
> fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
> enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
> intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um
exemplo
> de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".
>
>
>
> Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
> ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
> loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado
dobrando
> o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
> filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
> estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os
fios
> na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os
quais
> operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós
vemos
> é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do
nether
> para dentro é a mesma.
>
>
>
> [Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
> tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
> aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
> solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte
do
> fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi
enrolado
> em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
> direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em
cada
> parte do fio.
>
> Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade
de
> fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
> sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção
do
> fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.
>
> Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude.
Em
> outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
> horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase
como
> um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E
o
> resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
> reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos
os
> lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
> centro.]
>
> Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é
o
> caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
> espaço no qual o nether está relativamente denso (ele
comprime-se).
> Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
> mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
> faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
> concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro
é
> maior do que ele é do lado de fora do magneto.
>
>
>
> [Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das
"linhas
> de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
> concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas
estão
> uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade
no
> centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.
>
> Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e
saída
> de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
> magnético está fora de questão.
>
> ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
> filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
> interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como
achadas
> no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
> ligeiramente com cada magneto.]
>
> Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio
>
> Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal
como
> aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se
nós
> voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo
para
> fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está
retornando à
> bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
> direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção
do
> fluxo de elétrons no outro comprimento.
>
> Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
> veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio,
e
> no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
> proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
> trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não
podem
> trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre
eles
> e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
> pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem
força
> entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.
>
> Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo
terminal
> de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em
ambos
> os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos
ou
> anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
> entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida
é
> fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os
dois
> fios moverem-se na direção um do outro.
>
> Loops de Fio e Hélices
>
> Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
> Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele
pode
> expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
> comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
> opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos
quais
> a corrente flui em direções opostas.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina
[coil]
> de um eletromagneto funciona.
>
> A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
> linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
> fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.
>
> Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
> bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
> princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.
>
> POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]
>
> Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a
qual
> tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
> loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a
pressão
> de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para
fora.
> Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops
(espirais) e
> mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade.
Quando
> nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto
explodirá
> porque a força tensora do fio é excedida.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
> eletromagnetico conectado a uma bateria.
>
> Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha
como
> um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as
linha
> de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
> concentradas para criar uma pressão de nether.
>
> Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
> orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
> ferromagnéticos.]
>
> Atracão Magnética
>
> Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
> plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se
uma
> hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no
topo
> e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o
"pólo
> magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
> magnético sul".
>
> Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no
topo
> da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
> outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
> compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos
opostos
> atraem um ao outro.
>
> Repulsão Magnética
>
> Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos
a
> hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos
um
> pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
> agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O
mesmo
> efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo
sul. O
> fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
> comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
> pólos semelhantes repelem-se um ao outro.
>
> Magnetos Permanentes
>
> Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
> acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
> magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito
a
> um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
> sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
> alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que
eles
> reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
> permanente".
>
> A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética
com
> magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez
de
> verticalmente.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA
>
> Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão
de
> nether está envolvida quando eles são juntados para fazer
magnetos
> separados tornarem-se um.
>
> Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
> compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos
(vide
> compressão entre extremidades dos magnetos).
>
> Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte
contanto
> que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
> caso em um funil gravitacional).]
>
> Uso de Filamentos de Ferro
>
> Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
> magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade
de
> fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether
sobre
> um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente
visto
> pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.
>
> O Monopólo Magnético
>
> O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
> magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
> pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto
é
> uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
> ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter
dinâmico.
>
> Carga
>
> De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
> 2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
> semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se,
e
> para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
> mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
> nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.
>
> Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
> nether entrante de um é visto como que atravessando o nether
entrante
> do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
> usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
> da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor
dos
> dois está constantemente em movimento de forças além da que é
causada
> pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
> outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.
>
> Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa
[back-to-back]
> porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
> apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
> estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
> entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do
outro
> em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los
à
> parte.
>
> Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
> tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
> opostas tendem a mover-se à parte.
>
> Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
> tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo.
Isto
> fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos
movendo-
> se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
> para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os
ditames
> das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
> podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
> qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
> causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o
que
> acontece para criar uma força repelente neste exemplo.
>
>
>
> [CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]
>
> Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
> graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
> para cada um e eles tentam mover-se à parte.
>
> Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente,
eles
> tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é
paralelo
> em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro
quando
> cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.
>
> Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma
tendencia
> de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração
abaixo.
>
>
>
> [CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]
>
> Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia
para
> eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia
de
> se unirem.
>
> Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
> elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para
determinar
> os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números
muito
> grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
> matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
> média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
> envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.
>
> Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron
e
> um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que
eles
> tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de
juntar-se.
> Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
> modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron,
ainda
> separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três
vórtices
> únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
> termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto
ocorrer.
>
> Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários
>
> Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços
antes
> que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
> rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
> verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
> fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
> Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção
de
> fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de
fluxo
> de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
> verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e
ainda
> usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
> testemunhando - o que conduz a confusão.
>
> Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A
regra
> de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma
direção
> contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se
para
> longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
> achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
> aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
> primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção
de
> fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há
nenhum
> modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
> termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
> Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
> eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
> consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
> determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.
>
> Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
> forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
> que a direção de fluxo de nether não é importante agora com
respeito
> ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
> densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether.
Porém,
> tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais
for
> conhecido sobre o eletromagnetismo.
>
> Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
> tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
> (2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
> dentro
> de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
> movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um
loop
> ou padrão helicoidal.
> Do Glossário de Behind Light's Illusion
>
> BACK - MAIN MENU - NEXT
>
>
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>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
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>
>
> --
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date:
19/05/2006
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Um tanto Off, mas divertido..:-)
FROM: "Amauri Voltaire " <amaurij@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 17:20

É a verdade da vida...ou é totalmente mentira?...:-)

sds

Em 22/05/06, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
>
> Um tanto Off, mas divertido..:-)
>
> http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU
>
> Homero
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
> ##### ##### ##### #####
> Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>


--




"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"

("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)

"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".

Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: MOTOR
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 19:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> OLÁ SOU SERGIO TENHO UMA CADEIRA DE RODA MOTORIZADA MAS UM DOS
MOTORES ESTÁ TRAVANDO JÁ LUBRIFIQUEI MAS NÃO ADIANTOU NADA SOU
PARAPLÉGICO,E CURIOSO O QUE DEVO FAZER? VC PODERIA ME MANDAR UMAS
FOTOS DESTES MOTORES DE CADEIRA DE RODAS E ALGUMAS INFORMAÇÕES DE COMO
CONSERTA-LOS? AGUARDO RESPOSTA,OBRIGADO!

Não deixe nenhum curioso botar a mão no seu motor, procure a
assistência técnica do fabricante da cadeira ou, na falta deste, na
assistência técnica do fabricante do motor.

A não ser que a sua cadeira não seja, assim, tão importante para você...

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda errada
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 19:57

Olá Alberto!

Será que poderia nos indicar alguns desses sites?
Abraços.

Erich

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu: ----- Original Message -----

Agradeço sensibilizado a indicação do site, se bem que em termos de sites alternativos conheço coisas bem melhores e apresentadas em maior profundidade.


---------------------------------
Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ciência às Seis e Meia
FROM: "SBPC-RJ" <lecarvalho@infolink.com.br> (by way of "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>)
TO: CIEncialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 20:30



Não perca a próxima palestra do Ciência às Seis e Meia! Veja convite em anexo.
Maria Lucia Maciel
Secretária Regional
SBPC/RJ



----------



No virus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date: 19/5/2006


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 21:15

Olá Marcelo,

entendo menos inglês que vc; prá mim é língua alienígena mesmo!
Gostaria seriamente de dar uma ajuda na tradução, ou melhor, no ajuste da tradução, colocando os termos 'mais cientificamente'. Para isso precisaria de pelo menos 'outra versão' do texto original, tradução essa feita por outra pessoa mais 'ligada' nos fenômenos elétricos. Algumas frases de sua versão são tremendamente difíceis de serem entendidas pois fugiu demais do arcabouço científico. Há, tb, certas analogias que não consegui 'identificar' com o fenômeno originalmente discutido.
No aguardo.

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 16:08
Assunto: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Olá, Léo (por acaso vc não é Deus?)... :)

É verdade léo... glup! ;-)... não sou físico mesmo (e na verdade
nunca disse que era), e confesso que o meu entendimento do ingles
não é lá dos melhores (estou aprendendo), por isso acontece essas
coisas... ainda tenho dificuldade de entendimento nesses assuntos e
tal, e não tenho ninguem aqui por perto com disposicao pra me ajudar
com meus erros de traducao e etc. Eu sei que errar na traduçao do
trabalho cientifico de outra pessoa é uma coisa séria, por isso é
sempre melhor ler o original do que a tradução, porém tento fazer o
melhor que posso... minha intenção é chamar a atenção a esta teoria
(teoria do Nether) e só... estou esperando aparecer alguém com mais
conhecimento, melhor no ingles e com disposição para assumir a
tradução deste trabalho em meu lugar, ai eu posso ficar só
olhando... enquanto isso por favor sinta-se a vontade para criticar,
qualquer sugestão de correçao na tradução será bem vinda... vc acha
que eu devo trocar a expressão "filamento de ferro" por "limalha de
ferro"?

Creio que parte do respaldo (a que se refere) voce pode encontrar na
lógica e na consistencia interna desta teoria, no suporte matematico
e na concordancia com os resultados da experimentaçao (ela explica
os resultados), mas pra isso você teria que ter paciencia pra ler o
conteudo da teoria no website do Lew Price. Naturalmente um físico
de verdade teria mais condições (conhecimento) do que eu para
determinar se a teoria tem fundamento ou não... ao menos
teoricamente. ;-)

Um abraço,
Marcelo
ps: mas vc estava brincando com essa historia de "lingua
alienigena", né?... ;-)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o
tradutor pouco entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando
alguém escreve <"Quando nós usamos nossos
> filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é
porque jamais fez algum experimento usando limalha de ferro. Direção
e sentido, no texto, viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto
mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
> o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa
claro que não entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de
bobina, nem de eletroímã ....
> Qual o respaldo dessa teoria?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
> Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew
Price
>
>
> Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton
> Price.
>
> texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm
>
> tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm
>
> Marcelo
>
> ---------------------------
> MAGNETISMO
> (Teoria do Magnetismo)
>
> Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
> por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
> Tudo é dual; tudo tem pólos;
> tudo tem seu par de opostos;
> igual e diferente são os mesmos;
> opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
> extremos encontram-se; todas as verdades são apenas
meias-verdades;
> todos os paradoxos podem ser reconciliados.
> O Kybalion
>
> BACK - MAIN MENU
> A Boca do Vórtice
>
> O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin e
> The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro o
> meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de
vento
> ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com
o
> ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho
d'água
> puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da
qual
> eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em uma
> maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou
a
> partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico
tem
> uma boca que pode apontar em qualquer direção.
>
>
> Orientação da Boca do Elétron
>
> Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
particular,
> ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
elétron
> é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no
Livro
> Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]). Por
> outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
direção
> particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em sua
> direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos. A
> boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
uma
> tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".
>
>
> Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as
bocas
> dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento do
> elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
> direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu
movimento é
> necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo que
> eles apontem na direção em que o fio estende-se.
>
>
> O Campo de Fluxo
>
> Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o fio
> estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar
o
> fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O
plano
> de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido é
> perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do
fio.
> Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no
comprimento
> do fio.
>
>
> As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
> campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de
nether
> (éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo
que
> existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do
elétron
> está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
> transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo
de
> nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como
olhar
> no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
> Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não é
> visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
> Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante de
> nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se externamente
a
> partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
> entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às
radiais
> estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno
que
> nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
> carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice
que
> significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas
radiais
> e tangenciais.
>
>
> As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos como
> linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no
fio é
> uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
> distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
> linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais a
> aceleração de nether é a mesma.
> A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice
(Vista
> Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como
ele
> apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao
longo
> do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
> transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o
círculo
> mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas de
> fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
> enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
> intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um
exemplo
> de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".
>
>
>
> Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de uma
> ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em um
> loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado
dobrando
> o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos nossos
> filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
> estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os
fios
> na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os
quais
> operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós
vemos
> é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do
nether
> para dentro é a mesma.
>
>
>
> [Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
> tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
> aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
> solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte
do
> fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi
enrolado
> em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
> direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em
cada
> parte do fio.
>
> Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade
de
> fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
> sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção
do
> fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.
>
> Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma magnitude.
Em
> outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-
> horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase
como
> um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E
o
> resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
> reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos
os
> lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether no
> centro.]
>
> Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como é
o
> caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
> espaço no qual o nether está relativamente denso (ele
comprime-se).
> Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas estão
> mostrando um volume de espaço no qual o nether está relativamente
> faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
> concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no centro
é
> maior do que ele é do lado de fora do magneto.
>
>
>
> [Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das
"linhas
> de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
> concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas
estão
> uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade
no
> centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.
>
> Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e
saída
> de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
> magnético está fora de questão.
>
> ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
> filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
> interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como
achadas
> no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
> ligeiramente com cada magneto.]
>
> Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio
>
> Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal
como
> aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se
nós
> voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo
para
> fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está
retornando à
> bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
> direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção
do
> fluxo de elétrons no outro comprimento.
>
> Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
> veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no fio,
e
> no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
> proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes tentarem
> trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não
podem
> trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre
eles
> e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na mesma
> pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem
força
> entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.
>
> Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo
terminal
> de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em
ambos
> os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos
ou
> anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether. No
> entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser reduzida
é
> fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os
dois
> fios moverem-se na direção um do outro.
>
> Loops de Fio e Hélices
>
> Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num círculo.
> Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele
pode
> expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
> comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
> opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos
quais
> a corrente flui em direções opostas.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina
[coil]
> de um eletromagneto funciona.
>
> A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e as
> linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas de
> fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.
>
> Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro da
> bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
> princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.
>
> POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]
>
> Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a
qual
> tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui, os
> loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a
pressão
> de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para
fora.
> Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops
(espirais) e
> mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade.
Quando
> nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto
explodirá
> porque a força tensora do fio é excedida.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
> eletromagnetico conectado a uma bateria.
>
> Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha
como
> um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as
linha
> de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
> concentradas para criar uma pressão de nether.
>
> Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
> orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
> ferromagnéticos.]
>
> Atracão Magnética
>
> Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em um
> plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se
uma
> hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no
topo
> e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o
"pólo
> magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
> magnético sul".
>
> Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no
topo
> da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte da
> outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
> compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos
opostos
> atraem um ao outro.
>
> Repulsão Magnética
>
> Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas virarmos
a
> hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos
um
> pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo está
> agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O
mesmo
> efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo
sul. O
> fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
> comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
> pólos semelhantes repelem-se um ao outro.
>
> Magnetos Permanentes
>
> Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
> acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
> magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito
a
> um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele é
> sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático período,
> alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que
eles
> reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
> permanente".
>
> A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética
com
> magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez
de
> verticalmente.
>
>
>
> [ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA
>
> Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos compressão
de
> nether está envolvida quando eles são juntados para fazer
magnetos
> separados tornarem-se um.
>
> Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
> compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos
(vide
> compressão entre extremidades dos magnetos).
>
> Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte
contanto
> que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é o
> caso em um funil gravitacional).]
>
> Uso de Filamentos de Ferro
>
> Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
> magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade
de
> fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether
sobre
> um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente
visto
> pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.
>
> O Monopólo Magnético
>
> O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma partícula
> magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um único
> pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que isto
é
> uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa poderia
> ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter
dinâmico.
>
> Carga
>
> De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de Agosto,
> 2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas elétricas
> semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-se,
e
> para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
> mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o qual
> nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.
>
> Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
> nether entrante de um é visto como que atravessando o nether
entrante
> do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
> usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
> da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor
dos
> dois está constantemente em movimento de forças além da que é
causada
> pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um ao
> outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.
>
> Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa
[back-to-back]
> porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
> apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles ainda
> estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O nether
> entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do
outro
> em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los
à
> parte.
>
> Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
> tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
> opostas tendem a mover-se à parte.
>
> Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles tentam
> tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo.
Isto
> fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos
movendo-
> se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são livres
> para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os
ditames
> das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles não
> podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
> qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do outro
> causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o
que
> acontece para criar uma força repelente neste exemplo.
>
>
>
> [CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]
>
> Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em noventa
> graus uma para a outra, há também conflito entre o nether entrante
> para cada um e eles tentam mover-se à parte.
>
> Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente,
eles
> tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é
paralelo
> em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro
quando
> cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.
>
> Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma
tendencia
> de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração
abaixo.
>
>
>
> [CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]
>
> Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia
para
> eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à tendencia
de
> se unirem.
>
> Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
> elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para
determinar
> os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números
muito
> grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar a
> matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre a
> média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
> envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.
>
> Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um elétron
e
> um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que
eles
> tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de
juntar-se.
> Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
> modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron,
ainda
> separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três
vórtices
> únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
> termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto
ocorrer.
>
> Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários
>
> Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços
antes
> que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
> rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
> verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
> fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
> Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção
de
> fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de
fluxo
> de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes da
> verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e
ainda
> usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
> testemunhando - o que conduz a confusão.
>
> Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A
regra
> de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma
direção
> contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se
para
> longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento, ninguém
> achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo. Isto
> aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
> primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a direção
de
> fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há
nenhum
> modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e os
> termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser revertidos.
> Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
> eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
> consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
> determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.
>
> Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
> forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada. Sabendo
> que a direção de fluxo de nether não é importante agora com
respeito
> ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes da
> densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether.
Porém,
> tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais
for
> conhecido sobre o eletromagnetismo.
>
> Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
> tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
> (2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui para
> dentro
> de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que estão
> movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um
loop
> ou padrão helicoidal.
> Do Glossário de Behind Light's Illusion
>
> BACK - MAIN MENU - NEXT
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19/05/2006
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Um tanto Off, mas divertido..:-)
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 22:11

Nada off e nada divertido.
Manda mais!
abr/M.


>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: [ciencialist] Um tanto Off, mas divertido..:-)
>Date: Mon, 22 May 2006 13:07:21 -0300
>
>Um tanto Off, mas divertido..:-)
>
>http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU
>
>Homero
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 22:20

Alvaro,
não é bairrismo!
Nem sou daquí, uai...
Uma coisa é certa: vc não sabe mesmo o que é uma pizza!
Bom apetite! M.


>From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas
>Date: Sun, 21 May 2006 20:12:20 -0300
>
>Afirmação bairrista e lamentável. É isso que dizem também os novaiorquinos
>e
>os italianos de suas pizzas...
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@daelt.sh06.com
>http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Sunday, May 21, 2006 7:22 PM
>Subject: RE: [ciencialist] Re: pizzas
>
>
> > Pois é eu também...
> > A questão 'defumação' é insubstituível.
> > Aliás, não querendo botar muito mais lenha, que pode ser eucalipto,
>tenho
> > uma tese.
> > Olhe que já viagei muito por aí...
> > Minha tese é que aqueles que comem pizza fora de SP ACHAM que COMEM e
>que
> > CONHECEM pizza.
> > Mesmo aquí, numa pizzaria testada, mesmo aquí, a coisa às vezes falha!
> > Por aí, tudo que se põe numa marmita os caras colocam em cima da massa
>com
> > 2
> > dedos de espessura. Milho verde numa pizza deveria ser motivo de
> > linchamento!
> > Quem duvida, que venha!
> > abr/M.
> >
> >
> >>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
> >>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>Subject: [ciencialist] Re: pizzas
> >>Date: Sun, 21 May 2006 21:56:31 -0000
> >>
> >>Pois é,
> >>
> >>Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)
> >>
> >>
> >>Abraços,
> >>Junior
> >>
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> >>escreveu
> >> >
> >> > Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
> >>da lenha
> >> > libera benzopireno, substância cancerígena...
> >> >
> >> > [ ]s
> >> >
> >> > Alvaro Augusto de Almeida
> >> > alvaug@d...
> >> > http://www.alvaroaugusto.com.br
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
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SUBJECT: Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2006 22:57

Olá a todos,

Caros Marcelo, Leo...


Bem, já que o assnto aqui é a tradução de um texto que versa sobre
ciencias, vou aproveitar o espaço para divulgar o grupo que coordeno,
que trata disso: Ciencia traduzida

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencia_traduzida/

Lá tem-se um espaço apropriado para se postar e discutir traduções de
textos que versam sobre ciencias em geral, se quiserem, podem se
associar e postar ao grupo ok...

Leo, a algum tempo vc tinha solicitado que nós traduzíssemos um texto
para o seu site, eu não pude traduzi-lo pq estava estudando para o
vestibular, ou seja, estava bem atarefado rsss, deixo aqui o meu
pedido de desculpas, espero q não tenha levado a mal... Se ainda
quiser traduzi-lo, posso apresenta-lo ao grupo novamente,


Abraço a todos.

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Marcelo,
>
> entendo menos inglês que vc; prá mim é língua alienígena mesmo!
> Gostaria seriamente de dar uma ajuda na tradução, ou melhor, no
ajuste da tradução, colocando os termos 'mais cientificamente'. Para
isso precisaria de pelo menos 'outra versão' do texto original,
tradução essa feita por outra pessoa mais 'ligada' nos fenômenos
elétricos. Algumas frases de sua versão são tremendamente difíceis de
serem entendidas pois fugiu demais do arcabouço científico. Há, tb,
certas analogias que não consegui 'identificar' com o fenômeno
originalmente discutido.
> No aguardo.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 16:08
> Assunto: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por
Lew Price
>
>
> Olá, Léo (por acaso vc não é Deus?)... :)
>
> É verdade léo... glup! ;-)... não sou físico mesmo (e na verdade
> nunca disse que era), e confesso que o meu entendimento do ingles
> não é lá dos melhores (estou aprendendo), por isso acontece essas
> coisas... ainda tenho dificuldade de entendimento nesses assuntos e
> tal, e não tenho ninguem aqui por perto com disposicao pra me
ajudar
> com meus erros de traducao e etc. Eu sei que errar na traduçao do
> trabalho cientifico de outra pessoa é uma coisa séria, por isso é
> sempre melhor ler o original do que a tradução, porém tento fazer o
> melhor que posso... minha intenção é chamar a atenção a esta teoria
> (teoria do Nether) e só... estou esperando aparecer alguém com mais
> conhecimento, melhor no ingles e com disposição para assumir a
> tradução deste trabalho em meu lugar, ai eu posso ficar só
> olhando... enquanto isso por favor sinta-se a vontade para
criticar,
> qualquer sugestão de correçao na tradução será bem vinda... vc acha
> que eu devo trocar a expressão "filamento de ferro" por "limalha de
> ferro"?
>
> Creio que parte do respaldo (a que se refere) voce pode encontrar
na
> lógica e na consistencia interna desta teoria, no suporte
matematico
> e na concordancia com os resultados da experimentaçao (ela explica
> os resultados), mas pra isso você teria que ter paciencia pra ler o
> conteudo da teoria no website do Lew Price. Naturalmente um físico
> de verdade teria mais condições (conhecimento) do que eu para
> determinar se a teoria tem fundamento ou não... ao menos
> teoricamente. ;-)
>
> Um abraço,
> Marcelo
> ps: mas vc estava brincando com essa historia de "lingua
> alienigena", né?... ;-)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o
> tradutor pouco entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando
> alguém escreve <"Quando nós usamos nossos
> > filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é
> porque jamais fez algum experimento usando limalha de ferro.
Direção
> e sentido, no texto, viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto
> mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
> > o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa
> claro que não entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de
> bobina, nem de eletroímã ....
> > Qual o respaldo dessa teoria?
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
> > Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por
Lew
> Price
> >
> >
> > Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew
Paxton
> > Price.
> >
> > texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm
> >
> > tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm
> >
> > Marcelo
> >
> > ---------------------------
> > MAGNETISMO
> > (Teoria do Magnetismo)
> >
> > Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
> > por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
> > Tudo é dual; tudo tem pólos;
> > tudo tem seu par de opostos;
> > igual e diferente são os mesmos;
> > opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
> > extremos encontram-se; todas as verdades são apenas
> meias-verdades;
> > todos os paradoxos podem ser reconciliados.
> > O Kybalion
> >
> > BACK - MAIN MENU
> > A Boca do Vórtice
> >
> > O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin
e
> > The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro
o
> > meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de
> vento
> > ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com
> o
> > ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho
> d'água
> > puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da
> qual
> > eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em
uma
> > maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou
> a
> > partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico
> tem
> > uma boca que pode apontar em qualquer direção.
> >
> >
> > Orientação da Boca do Elétron
> >
> > Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
> particular,
> > ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
> elétron
> > é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no
> Livro
> > Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]).
Por
> > outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
> direção
> > particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em
sua
> > direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> > evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> > potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos.
A
> > boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> > porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
> uma
> > tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".
> >
> >
> > Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as
> bocas
> > dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento
do
> > elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
> > direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu
> movimento é
> > necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo
que
> > eles apontem na direção em que o fio estende-se.
> >
> >
> > O Campo de Fluxo
> >
> > Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o
fio
> > estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar
> o
> > fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O
> plano
> > de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido
é
> > perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do
> fio.
> > Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no
> comprimento
> > do fio.
> >
> >
> > As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
> > campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de
> nether
> > (éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo
> que
> > existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do
> elétron
> > está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
> > transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo
> de
> > nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como
> olhar
> > no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
> > Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não
é
> > visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
> > Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante
de
> > nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se
externamente
> a
> > partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
> > entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às
> radiais
> > estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno
> que
> > nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
> > carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice
> que
> > significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas
> radiais
> > e tangenciais.
> >
> >
> > As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos
como
> > linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no
> fio é
> > uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
> > distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
> > linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais
a
> > aceleração de nether é a mesma.
> > A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice
> (Vista
> > Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como
> ele
> > apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao
> longo
> > do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
> > transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o
> círculo
> > mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas
de
> > fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
> > enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
> > intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um
> exemplo
> > de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".
> >
> >
> >
> > Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de
uma
> > ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em
um
> > loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado
> dobrando
> > o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos
nossos
> > filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
> > estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os
> fios
> > na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os
> quais
> > operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós
> vemos
> > é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do
> nether
> > para dentro é a mesma.
> >
> >
> >
> > [Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
> > tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
> > aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
> > solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte
> do
> > fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi
> enrolado
> > em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
> > direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em
> cada
> > parte do fio.
> >
> > Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade
> de
> > fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
> > sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção
> do
> > fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.
> >
> > Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma
magnitude.
> Em
> > outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-

> > horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase
> como
> > um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E
> o
> > resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
> > reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos
> os
> > lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether
no
> > centro.]
> >
> > Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como
é
> o
> > caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
> > espaço no qual o nether está relativamente denso (ele
> comprime-se).
> > Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas
estão
> > mostrando um volume de espaço no qual o nether está
relativamente
> > faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
> > concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no
centro
> é
> > maior do que ele é do lado de fora do magneto.
> >
> >
> >
> > [Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das
> "linhas
> > de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
> > concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas
> estão
> > uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade
> no
> > centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.
> >
> > Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e
> saída
> > de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
> > magnético está fora de questão.
> >
> > ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
> > filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
> > interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como
> achadas
> > no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
> > ligeiramente com cada magneto.]
> >
> > Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio
> >
> > Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal
> como
> > aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se
> nós
> > voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo
> para
> > fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está
> retornando à
> > bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
> > direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção
> do
> > fluxo de elétrons no outro comprimento.
> >
> > Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
> > veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no
fio,
> e
> > no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
> > proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes
tentarem
> > trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não
> podem
> > trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre
> eles
> > e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na
mesma
> > pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem
> força
> > entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.
> >
> > Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo
> terminal
> > de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em
> ambos
> > os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos
> ou
> > anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether.
No
> > entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser
reduzida
> é
> > fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os
> dois
> > fios moverem-se na direção um do outro.
> >
> > Loops de Fio e Hélices
> >
> > Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num
círculo.
> > Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele
> pode
> > expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
> > comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
> > opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos
> quais
> > a corrente flui em direções opostas.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina
> [coil]
> > de um eletromagneto funciona.
> >
> > A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e
as
> > linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas
de
> > fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.
> >
> > Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro
da
> > bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
> > princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.
> >
> > POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]
> >
> > Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a
> qual
> > tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui,
os
> > loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a
> pressão
> > de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para
> fora.
> > Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops
> (espirais) e
> > mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade.
> Quando
> > nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto
> explodirá
> > porque a força tensora do fio é excedida.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
> > eletromagnetico conectado a uma bateria.
> >
> > Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha
> como
> > um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as
> linha
> > de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
> > concentradas para criar uma pressão de nether.
> >
> > Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
> > orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
> > ferromagnéticos.]
> >
> > Atracão Magnética
> >
> > Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em
um
> > plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se
> uma
> > hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no
> topo
> > e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o
> "pólo
> > magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
> > magnético sul".
> >
> > Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no
> topo
> > da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte
da
> > outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
> > compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos
> opostos
> > atraem um ao outro.
> >
> > Repulsão Magnética
> >
> > Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas
virarmos
> a
> > hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos
> um
> > pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo
está
> > agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O
> mesmo
> > efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo
> sul. O
> > fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
> > comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
> > pólos semelhantes repelem-se um ao outro.
> >
> > Magnetos Permanentes
> >
> > Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
> > acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
> > magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito
> a
> > um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele
é
> > sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático
período,
> > alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que
> eles
> > reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
> > permanente".
> >
> > A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética
> com
> > magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez
> de
> > verticalmente.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA
> >
> > Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos
compressão
> de
> > nether está envolvida quando eles são juntados para fazer
> magnetos
> > separados tornarem-se um.
> >
> > Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
> > compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos
> (vide
> > compressão entre extremidades dos magnetos).
> >
> > Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte
> contanto
> > que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é
o
> > caso em um funil gravitacional).]
> >
> > Uso de Filamentos de Ferro
> >
> > Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
> > magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade
> de
> > fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether
> sobre
> > um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente
> visto
> > pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.
> >
> > O Monopólo Magnético
> >
> > O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma
partícula
> > magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um
único
> > pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que
isto
> é
> > uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa
poderia
> > ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter
> dinâmico.
> >
> > Carga
> >
> > De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de
Agosto,
> > 2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas
elétricas
> > semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-
se,
> e
> > para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
> > mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o
qual
> > nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.
> >
> > Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
> > nether entrante de um é visto como que atravessando o nether
> entrante
> > do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
> > usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
> > da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor
> dos
> > dois está constantemente em movimento de forças além da que é
> causada
> > pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um
ao
> > outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.
> >
> > Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa
> [back-to-back]
> > porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
> > apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles
ainda
> > estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O
nether
> > entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do
> outro
> > em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los
> à
> > parte.
> >
> > Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
> > tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
> > opostas tendem a mover-se à parte.
> >
> > Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles
tentam
> > tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo.
> Isto
> > fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos
> movendo-
> > se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são
livres
> > para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os
> ditames
> > das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles
não
> > podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
> > qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do
outro
> > causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o
> que
> > acontece para criar uma força repelente neste exemplo.
> >
> >
> >
> > [CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]
> >
> > Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em
noventa
> > graus uma para a outra, há também conflito entre o nether
entrante
> > para cada um e eles tentam mover-se à parte.
> >
> > Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente,
> eles
> > tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é
> paralelo
> > em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro
> quando
> > cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.
> >
> > Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma
> tendencia
> > de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração
> abaixo.
> >
> >
> >
> > [CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]
> >
> > Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia
> para
> > eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à
tendencia
> de
> > se unirem.
> >
> > Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
> > elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para
> determinar
> > os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números
> muito
> > grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar
a
> > matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre
a
> > média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
> > envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.
> >
> > Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um
elétron
> e
> > um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que
> eles
> > tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de
> juntar-se.
> > Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
> > modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron,
> ainda
> > separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três
> vórtices
> > únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
> > termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto
> ocorrer.
> >
> > Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários
> >
> > Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços
> antes
> > que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
> > rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
> > verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
> > fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
> > Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção
> de
> > fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de
> fluxo
> > de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes
da
> > verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e
> ainda
> > usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
> > testemunhando - o que conduz a confusão.
> >
> > Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A
> regra
> > de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma
> direção
> > contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se
> para
> > longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento,
ninguém
> > achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo.
Isto
> > aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
> > primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a
direção
> de
> > fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há
> nenhum
> > modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e
os
> > termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser
revertidos.
> > Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
> > eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
> > consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
> > determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.
> >
> > Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
> > forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada.
Sabendo
> > que a direção de fluxo de nether não é importante agora com
> respeito
> > ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes
da
> > densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether.
> Porém,
> > tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais
> for
> > conhecido sobre o eletromagnetismo.
> >
> > Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
> > tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
> > (2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui
para
> > dentro
> > de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que
estão
> > movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um
> loop
> > ou padrão helicoidal.
> > Do Glossário de Behind Light's Illusion
> >
> > BACK - MAIN MENU - NEXT
> >
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> > Página de apoio
> > http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> > Links do Yahoo! Grupos
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> > --
> > No virus found in this incoming message.
> > Checked by AVG Free Edition.
> > Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date:
> 19/05/2006
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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> Links do Yahoo! Grupos
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> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.6.1/344 - Release Date:
19/05/2006
>






SUBJECT: Para quem gosta de Física
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 23:14

Para quem gosta de física...site interessante...

http://www.upscale.utoronto.ca/PVB/PVB.html



SUBJECT: Convite aos Profissionais da Química
FROM: "Marcio Landes Claussen" <marcioclaussen@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 23:30

Mensagem CONVITE
Convido você profissional da química a assinar a Petição e participar do Fórum Nacional do "Movimento Eleição Direta Conselho de Química".

O processo de eleição dos Conselheiros hoje vigente é o mesmo implantado há 50 anos atrás! Não há eleição direta.

Os conselheiros são eleitos de forma indireta não representando os mais de 110 mil profissionais da química registrados nos 19 conselhos que pagam compulsoriamente anuidade aos Conselhos.

Dentre os conselhos profissionais existentes no Brasil o Conselho Federal de Química é um dos que ainda não tem eleição direta!

O atual presidente do CFQ exerce seu mandato há 21 extensivo até 24 anos (1985 - 2009).

Acesse, Leia e Assine a Petição e Reverta essa realidade!

http://www.PetitionOnline.com/crq2800/petition.html

Divulgue e envie este convite para outros profissionais química.

Para participar também do Fórum Nacional com idéias e sugestões, envie um e-mail com seu nome e numero de registro no CRQ para

eleicaodiretaconselhodequimica-subscribe@yahoogrupos.com.br


Marcio Landes Claussen
Moderador Movimento Eleição Direta Conselhos de Química
http://br.groups.yahoo.com/group/eleicaodiretaconselhodequimica




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] munição para alegrar quem acha a Fisica moderna toda errada
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2006 23:44

----- Original Message -----
From: "Erich Weick"
Sent: Monday, May 22, 2006 7:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] munição para alegrar quem acha a Fisica moderna
toda errada

> Será que poderia nos indicar alguns desses sites?

Não interprete indicação como aprovação. Também não estou selecionando os
melhores mas aqueles que encontrei numa primeira consulta as minhas
anotações. Não aprovo nem desaprovo nenhum desses sites, mesmo porque são
sites de teorizadores e suas teorias, via de regra, competem com as minhas.
Apenas acho que são alguns dentre aqueles que mereceriam ser levados em
consideração pelo dogmático, peripatético, intransigente e "emburrecedor"
Olimpo Acadêmico da atualidade. Vou citar alguns sites internacionais pois
os brasileiros são por demais conhecidos (em dúvida quanto aos brasileiros
vide citações em http://www.ecientificocultural.com/ECC2/teorias.htm ).
Dentre os abaixo relacionados, os melhores, a meu ver, são os canadenses.

Canadá:
1) Paul Marmet: http://www.newtonphysics.on.ca/index.html
2) J. L. Gaasenbeek: http://www2.rideau.net/gaasbeek/index.html
3) Paulo N. Correa: (artigo)
http://www.aetherometry.com/publications/direct/AS4-02.pdf
[artigo bastante razoável a respeito do efeito Sagnac e da experiência de
Michelson-Gale, apesar de ir contra as minhas idéias relacionadas à
física de partículas :)]

Inglaterra:
1) Bruce Harvey: http://users.powernet.co.uk/bearsoft/index.html
2) Oliver Heaviside (artigo, 1893):
http://www.as.wvu.edu/coll03/phys/www/OJ/Heavisid.htm

EUA:
1) Oleg D. Jefimenko (alemão radicado nos EUA):
http://www.as.wvu.edu/coll03/phys/www/OJ/JEFIMENK.HTM
Os livros dele são excelentes (esses eu aprovo sem medo) e podem ser
comprados na Amazon (suas teorias tb se opoem as minhas).
2) William J. Beaty: http://www.eskimo.com/~billb/billb.html
3) Lew Paxton Price: http://www.softcom.net/users/greebo/main.htm e
http://www.softcom.net/users/greebo/price.htm
4) Alberto A. Martínez (artigo):
http://www.physics.uq.edu.au/courses/phys6050/papers/martinez2004pip6.pdf

França:
1) Jean Louis Tane (3 artigos):
1a) http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf
1b) http://www.journaloftheoretics.com/Articles/6-6/Tane.pdf
1c) http://www.journaloftheoretics.com/Articles/3-4/taneTRG.htm

Índia
1) Natarajan T.S. (artigo): http://www.tardyon.de/mirror/natar/1701.html

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2006 10:34

Caro Murilo,

Já viajei por boa parte do Brasil e por algumas partes do mundo, mas
confesso que provar pizza em cada lugar onde vou não faz parte das minhas
ambições. Ainda assim, em Curitiba há pizzarias de todos os tipos, tamanhos
e preços, inclusive pizzarias que servem pizza DOC. Uma delas deve ser de
seu agrado.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br



----- Original Message -----
From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 22, 2006 10:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas


> Alvaro,
> não é bairrismo!
> Nem sou daquí, uai...
> Uma coisa é certa: vc não sabe mesmo o que é uma pizza!
> Bom apetite! M.
>
>
>>From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas
>>Date: Sun, 21 May 2006 20:12:20 -0300
>>
>>Afirmação bairrista e lamentável. É isso que dizem também os novaiorquinos
>>e
>>os italianos de suas pizzas...
>>
>>[ ]s
>>
>>Alvaro Augusto de Almeida
>>alvaug@daelt.sh06.com
>>http://www.alvaroaugusto.com.br
>>
>>
>>
>>----- Original Message -----
>>From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
>>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>Sent: Sunday, May 21, 2006 7:22 PM
>>Subject: RE: [ciencialist] Re: pizzas
>>
>>
>> > Pois é eu também...
>> > A questão 'defumação' é insubstituível.
>> > Aliás, não querendo botar muito mais lenha, que pode ser eucalipto,
>>tenho
>> > uma tese.
>> > Olhe que já viagei muito por aí...
>> > Minha tese é que aqueles que comem pizza fora de SP ACHAM que COMEM e
>>que
>> > CONHECEM pizza.
>> > Mesmo aquí, numa pizzaria testada, mesmo aquí, a coisa às vezes falha!
>> > Por aí, tudo que se põe numa marmita os caras colocam em cima da massa
>>com
>> > 2
>> > dedos de espessura. Milho verde numa pizza deveria ser motivo de
>> > linchamento!
>> > Quem duvida, que venha!
>> > abr/M.
>> >
>> >
>> >>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>> >>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> >>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> >>Subject: [ciencialist] Re: pizzas
>> >>Date: Sun, 21 May 2006 21:56:31 -0000
>> >>
>> >>Pois é,
>> >>
>> >>Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros :-)
>> >>
>> >>
>> >>Abraços,
>> >>Junior
>> >>
>> >>
>> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
>> >>escreveu
>> >> >
>> >> > Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a combustão
>> >>da lenha
>> >> > libera benzopireno, substância cancerígena...
>> >> >
>> >> > [ ]s
>> >> >
>> >> > Alvaro Augusto de Almeida
>> >> > alvaug@d...
>> >> > http://www.alvaroaugusto.com.br




SUBJECT: Traducao p/ Leo --- era Magnetismo etc.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2006 11:10

Olá Ricardo,

não seja por isso, eis um trecho para traduzir:
========================================
1) Two long wooden rods support the top and bottom of a sheet. Notice the bottom of the sheet forms a pocket for catching the egg. When an egg is thrown into the sheet, it will not break. Missing the sheet with the egg is not advised.

2) Density of a boy
Weigh a boy. Half fill a tub with a known volume of water. Mark the level of water in the tab, level 1. Put the boy in the tub and press him under the water with a thin stick. When the boy stops moving under water, mark the level of the water in the tub, level 2. Let the boy leave the tub slowly to catch any drips. Note whether the level has water in the tub has returned to level, if not fill the tub to level 1. Add a measured volume of water to the tub until it reaches level 2. The volume of the boy = level 2 - level 1. The density of the boy = weight of the boy / (level 2 - level 1).

3) Triple scale wine hydrometer
Wine hydrometer
By using this hydrometer you can follow the process of fermentation. As yeast converts sucrose sugar into ethanol the specific gravity of the juice of the crushed grapes, a called the "must or wort", decreases and the hydrometer sinks until fermentation is complete. If you put wine s.g. > 1.006 into bottles, the fermentation is incomplete and the bottles may burst from the extra carbon dioxide produced in the bottle. To test the specific gravity of the "must", use a plastic tube to siphon off a sample of the liquid. Put in the hydrometer so that it floats freely. Use your thumb and first finger to spin the hydrometer to spin off any bubbles clinging to the surface of the hydrometer. When the hydrometer stops spinning and does not touch the sides of the container, read the upper meniscus. The hydrometer will be calibrated to give correct readings at a certain temperature, e.g. 20oC. For other temperatures, you must apply a correction to the final specific gravity reading, e.g. 10oC - 0.002, 15oC - 0.001, 25oC + 0.001, 30oC + 0.003, 35oC + 0.004. You can estimate the % alcohol content if you measure the specific gravity before and after fermentation. based on the fact that 2,7 grammes of sugar gives 1 hydrometer degree in 1 litre of liquid and 17 grammes of sugar gives 1% of alcohol in one litre of wine. The wine hydrometer has its own container of known volume so besides a specific gravity scale it can also have a scale to estimate the % alcohol content if all the sugar is converted into alcohol. If initial specific gravity before fermentation = 1.090, then potential % alcohol by volume = 11.8 %. If final specific gravity = 1.010 after fermentation, then potential % alcohol by volume = 1.3%, the fermentation has stopped. So alcohol contents = 11.8 - 1.3 = 10.5 %. Also the hydrometer has a scale to estimate how much sugar to add to give a required alcohol content. So the triple scales are: (a) Specific gravity, (b) Potential alcohol content and (c) Amount of sugar to add.

Chega? :-)
========================================

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Ricardo Soares Vieira" <rickrsv@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 22:57
Assunto: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Olá a todos,

Caros Marcelo, Leo...


Bem, já que o assnto aqui é a tradução de um texto que versa sobre
ciencias, vou aproveitar o espaço para divulgar o grupo que coordeno,
que trata disso: Ciencia traduzida

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencia_traduzida/

Lá tem-se um espaço apropriado para se postar e discutir traduções de
textos que versam sobre ciencias em geral, se quiserem, podem se
associar e postar ao grupo ok...

Leo, a algum tempo vc tinha solicitado que nós traduzíssemos um texto
para o seu site, eu não pude traduzi-lo pq estava estudando para o
vestibular, ou seja, estava bem atarefado rsss, deixo aqui o meu
pedido de desculpas, espero q não tenha levado a mal... Se ainda
quiser traduzi-lo, posso apresenta-lo ao grupo novamente,


Abraço a todos.

Ricardo.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Marcelo,
>
> entendo menos inglês que vc; prá mim é língua alienígena mesmo!
> Gostaria seriamente de dar uma ajuda na tradução, ou melhor, no
ajuste da tradução, colocando os termos 'mais cientificamente'. Para
isso precisaria de pelo menos 'outra versão' do texto original,
tradução essa feita por outra pessoa mais 'ligada' nos fenômenos
elétricos. Algumas frases de sua versão são tremendamente difíceis de
serem entendidas pois fugiu demais do arcabouço científico. Há, tb,
certas analogias que não consegui 'identificar' com o fenômeno
originalmente discutido.
> No aguardo.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 16:08
> Assunto: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por
Lew Price
>
>
> Olá, Léo (por acaso vc não é Deus?)... :)
>
> É verdade léo... glup! ;-)... não sou físico mesmo (e na verdade
> nunca disse que era), e confesso que o meu entendimento do ingles
> não é lá dos melhores (estou aprendendo), por isso acontece essas
> coisas... ainda tenho dificuldade de entendimento nesses assuntos e
> tal, e não tenho ninguem aqui por perto com disposicao pra me
ajudar
> com meus erros de traducao e etc. Eu sei que errar na traduçao do
> trabalho cientifico de outra pessoa é uma coisa séria, por isso é
> sempre melhor ler o original do que a tradução, porém tento fazer o
> melhor que posso... minha intenção é chamar a atenção a esta teoria
> (teoria do Nether) e só... estou esperando aparecer alguém com mais
> conhecimento, melhor no ingles e com disposição para assumir a
> tradução deste trabalho em meu lugar, ai eu posso ficar só
> olhando... enquanto isso por favor sinta-se a vontade para
criticar,
> qualquer sugestão de correçao na tradução será bem vinda... vc acha
> que eu devo trocar a expressão "filamento de ferro" por "limalha de
> ferro"?
>
> Creio que parte do respaldo (a que se refere) voce pode encontrar
na
> lógica e na consistencia interna desta teoria, no suporte
matematico
> e na concordancia com os resultados da experimentaçao (ela explica
> os resultados), mas pra isso você teria que ter paciencia pra ler o
> conteudo da teoria no website do Lew Price. Naturalmente um físico
> de verdade teria mais condições (conhecimento) do que eu para
> determinar se a teoria tem fundamento ou não... ao menos
> teoricamente. ;-)
>
> Um abraço,
> Marcelo
> ps: mas vc estava brincando com essa historia de "lingua
> alienigena", né?... ;-)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Não entendo o original; para mim é língua alienígena. Mas, o
> tradutor pouco entende de Física! Eu diria mesmo, nada! Quando
> alguém escreve <"Quando nós usamos nossos
> > filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto"> é
> porque jamais fez algum experimento usando limalha de ferro.
Direção
> e sentido, no texto, viraram uma coisa só. Nesta frase <"Um magneto
> mais longo e mais poderoso pode ser criado dobrando
> > o fio em uma hélice (uma série de loops). "> o tradutor deixa
> claro que não entende nem de solenóide, nem de espiras, nem de
> bobina, nem de eletroímã ....
> > Qual o respaldo dessa teoria?
> >
> > []'
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> > ===========================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "marcelomjr" <marcelomjr@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 09:08
> > Assunto: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por
Lew
> Price
> >
> >
> > Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew
Paxton
> > Price.
> >
> > texto original:http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm
> >
> > tradução:http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm
> >
> > Marcelo
> >
> > ---------------------------
> > MAGNETISMO
> > (Teoria do Magnetismo)
> >
> > Copyright (C) 1999, 2000, 2001, 2003
> > por Lew Paxton Price e Herbert Martin Gibson
> > Tudo é dual; tudo tem pólos;
> > tudo tem seu par de opostos;
> > igual e diferente são os mesmos;
> > opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;
> > extremos encontram-se; todas as verdades são apenas
> meias-verdades;
> > todos os paradoxos podem ser reconciliados.
> > O Kybalion
> >
> > BACK - MAIN MENU
> > A Boca do Vórtice
> >
> > O elétron tem as qualidades distintivas de um vórtice (vide Spin
e
> > The Vortex). Todo vórtice tem uma "boca" que "suga" para dentro
o
> > meio do qual ele é composto. Vórtices tais como o remoinho de
> vento
> > ou o tornado puxam para dentro várias formas de matéria junto com
> o
> > ar do qual eles são compostos. Vórtices tais como o remoinho
> d'água
> > puxam para dentro várias formas de matéria junto com a água da
> qual
> > eles são compostos. As bocas destes vórtices são apontadas em
uma
> > maneira que força-os ou a sugar a partir de baixo (o tornado), ou
> a
> > partir de cima (remoinho d'água). Mas um vórtice de éter dinâmico
> tem
> > uma boca que pode apontar em qualquer direção.
> >
> >
> > Orientação da Boca do Elétron
> >
> > Quando a boca do elétron é apontada em qualquer direção
> particular,
> > ele tenta mover-se naquela direção. Isto é evidente quando o
> elétron
> > é orientado por um campo magnético (veja explanação completa no
> Livro
> > Três de Behind Light's Illusion [Por Trás da Ilusão da Luz]).
Por
> > outro lado, quando o elétron é forçado a mover-se em qualquer
> direção
> > particular, ele orienta-se de modo que sua boca é apontada em
sua
> > direção de movimento e um "campo de fluxo" desenvolve-se. Isto é
> > evidente quando elétrons são bombeados através de um fio por um
> > potencial elétrico e é a chave para nossos aparelhos elétricos.
A
> > boca do elétron está sempre apontada em sua direção de movimento
> > porque menos energia é usada para acelerar o éter entrante quando
> uma
> > tal orientação está presente, e o éter é "energia consciente".
> >
> >
> > Quando uma bateria bombeia elétrons através de um fio, todas as
> bocas
> > dos elétrons são apontadas paralelas ao fio. Não é o movimento
do
> > elétron que é importante em magnetismo. O que é importante é a
> > direçao em que as bocas dos elétrons estão apontadas. Seu
> movimento é
> > necessário somente para orientar as bocas dos elétrons de modo
que
> > eles apontem na direção em que o fio estende-se.
> >
> >
> > O Campo de Fluxo
> >
> > Quando as bocas dos elétrons são apontadas na direção em que o
fio
> > estende-se, um "campo de fluxo" é formado o qual parece circundar
> o
> > fio. Este "campo" é meramente o fluxo de nether nos elétrons. O
> plano
> > de cada espiral como visto a partir de um lado do fio estendido
é
> > perpendicular ao fio e os elétrons estão movendo-se ao longo do
> fio.
> > Assim as espirais tornam-se espirais que estendem-se no
> comprimento
> > do fio.
> >
> >
> > As linhas de fluxo (feitas de filamentos de ferro para mostrar o
> > campo de fluxo) não estão alinhadas com a direção do fluxo de
> nether
> > (éter dinâmico) entrante. Quando nós olhamos nas linhas de fluxo
> que
> > existem perpendiculares a direção do fio no qual o fluxo do
> elétron
> > está presente, nós vemos que elas são circulares com a seção-
> > transversal do fio no centro. Visto a partir deste ponto, o fluxo
> de
> > nether entrante nos elétrons movendo-se ao longo do fio é como
> olhar
> > no topo do remoinho d'água em sua banheira quando ela drena.
> > Infortunadamente, o nether não pode ser visto e este vórtice não
é
> > visivel. O que nós vemos são as linhas de fluxo.
> > Olhando no fio a partir de uma ponta quando ele aponta distante
de
> > nós, podemos visualizar linhas imaginárias movendo-se
externamente
> a
> > partir do fio. Estas são as linhas radiais do fluxo de nether
> > entrante as quais representam a gravidade. Perpendiculares às
> radiais
> > estão as linhas tangenciais as quais são a chave para o fenômeno
> que
> > nós chamamos carga (atração e repulsão entre "partículas"
> > carregadas). O influxo real de nether está na forma de um vórtice
> que
> > significa que sua direção está em 45 graus a ambas as linhas
> radiais
> > e tangenciais.
> >
> >
> > As linhas tangenciais são o que faz os círculos que nós vemos
como
> > linhas de fluxo ao redor do fio. Desde que o fluxo de nether no
> fio é
> > uma aceleração com velocidades mais baixas a partir de pontos
> > distantes e velocidades mais altas em pontos mais próximos, cada
> > linha de fluxo circular representa uma série de pontos nos quais
a
> > aceleração de nether é a mesma.
> > A seguinte illustração chamada Abertura do Elétron e Vórtice
> (Vista
> > Expandida do Topo) pode ser usada para ver o fluxo de nether como
> ele
> > apareceria movendo-se para dentro de cada elétron viajando ao
> longo
> > do fio. Esta vista é o que seria visto a partir de uma seção-
> > transversal do fio aparecendo como um círculo maior do que o
> círculo
> > mostrado, no centro de muitos círculos concentricos. As linhas
de
> > fluxo seriam vistas como os círculos concêntricos (não mostrado)
> > enquanto o fluxo real de nether como linhas curvadas as quais
> > intersectam o círculo mostrado em 45 graus. Vetorialmente, um
> exemplo
> > de uma [intersecção de fluxo (?)] é ilustrada como "resultante".
> >
> >
> >
> > Isto é facilmente visto quando vendo um único fio a partir de
uma
> > ponta. No entanto, um eletromagneto é criado dobrando o fio em
um
> > loop. Um magneto mais longo e mais poderoso pode ser criado
> dobrando
> > o fio em uma hélice (uma série de loops). Quando nós usamos
nossos
> > filamentos de ferro para ver o campo de fluxo do magneto, nós
> > estamos vendo o compósito de muitas linhas circulares sobre os
> fios
> > na hélice. Isto é verdade também para magnetos permanentes os
> quais
> > operam nos mesmos princípios. Então cada linha de fluxo que nós
> vemos
> > é ainda uma série de pontos ao longo dos quais a aceleração do
> nether
> > para dentro é a mesma.
> >
> >
> >
> > [Tradução da ilustração: Abaixo está uma retratação de seção-
> > tranversal de uma única linha de campo de fluxo (pontos de igual
> > aceleração de nether) ao redor de vários fios de um lado de um
> > solenóide ou eletromagneto como eles apareceriam para cada parte
> do
> > fio se ele estivesse sozinho. Isto é somente um fio que foi
> enrolado
> > em uma hélice de modo que corrente elétrica (neste caso corrente
> > direta) está movendo-se na mesma direção na mesma magnitude em
> cada
> > parte do fio.
> >
> > Onde há mais linhas de fluxo sobrepondo-se, haverá mais densidade
> de
> > fluxo do que haveria em lugares onde há menos linhas de fluxo
> > sobrepondo-se. Também haverá menos fluxo de nether onde a direção
> do
> > fluxo de um fio opõe-se aquela do outro fio.
> >
> > Assuma que todas as direções são anti-horárias na mesma
magnitude.
> Em
> > outras palavras, a direção de fluxo para cada parte do fio é anti-

> > horária. O fluxo de nether se concentraria no lado de fora quase
> como
> > um único rio com o lado de dentro cancelando-se na maior parte. E
> o
> > resultado pareceria muitíssimo com as figuras de linhas de fluxo
> > reais feitas com filamentos de ferro. Porém, em um magneto, ambos
> os
> > lados da hélice estão presentes, então há compressão de nether
no
> > centro.]
> >
> > Quando linhas de fluxo estão muito próximas umas das outras como
é
> o
> > caso no centro de um magneto, elas estão mostrando um volume de
> > espaço no qual o nether está relativamente denso (ele
> comprime-se).
> > Quando linhas de fluxo estão distantes umas das outras, elas
estão
> > mostrando um volume de espaço no qual o nether está
relativamente
> > faltando em densidade. Porque as linhas de fluxo estão mais
> > concentradas no centro do magneto, a densidade do nether no
centro
> é
> > maior do que ele é do lado de fora do magneto.
> >
> >
> >
> > [Tradução da ilustração: ACIMA: Representação artistica das
> "linhas
> > de fluxo" ao redor de um magneto. Elas representam áreas de
> > concentração de fluxo de nether. Quanto mais próximas as linhas
> estão
> > uma da outra, tanto mais denso o nether é. Note a alta densidade
> no
> > centro do magneto em oposição à baixa densidade do exterior.
> >
> > Como os pólos norte e sul são meramente os pontos de entrada e
> saída
> > de um fluxo de uma ponta do magneto à outra, a idéia um monopólo
> > magnético está fora de questão.
> >
> > ABAIXO: Real densidade de "linha de fluxo" como mostrado por
> > filamentos de ferro. Os filamentos não mostram a densidade do
> > interior. Porém, ela é igual ao mesmo número de linhas como
> achadas
> > no exterior, mas é concentrada dentro do centro. O padrão varia
> > ligeiramente com cada magneto.]
> >
> > Forças entre Comprimentos Paralelos de Fio
> >
> > Se nós temos um fio com corrente direta fluindo através dele tal
> como
> > aquele através do qual uma bateria está bombeando eletróns, e se
> nós
> > voltarmos ele para trás sobre si mesmo de modo que a parte indo
> para
> > fora a partir da bateria esteja próxima à parte que está
> retornando à
> > bateria, nós temos dois comprimentos de fio que são paralelos. A
> > direção do fluxo de elétrons em um comprimento é oposta à direção
> do
> > fluxo de elétrons no outro comprimento.
> >
> > Se nós vemos dois comprimentos de fio a partir de uma ponta, nós
> > veremos que em um comprimento, há fluxo na direção horária no
fio,
> e
> > no outro comprimento, há fluxo na direção anti-horária no fio. A
> > proximidade dos fios tendem a fazer os elétrons fluentes
tentarem
> > trazer o mesmo volume de nether do espaço entre eles. Eles não
> podem
> > trazer o mesmo volume, assim mais nether deve ser trazido entre
> eles
> > e isto faz o nether comprimir. Nether prefere permanecer na
mesma
> > pressão em toda a parte, assim os dois comprimentos de fio tem
> força
> > entre eles que tende a fazê-los moverem-se à parte.
> >
> > Se nós temos dois fios paralelos um ao outro vindos do mesmo
> terminal
> > de bateria, nós temos corrente movendo-se na mesma direção em
> ambos
> > os fios, e fluxo interno que está ou na direção horária em ambos
> ou
> > anti-horária em ambos. E uma vez mais, há compressão de nether.
No
> > entanto, a melhor maneira para a compressão de nether ser
reduzida
> é
> > fazer os dois tornarem-se um. O resultado é uma força que faz os
> dois
> > fios moverem-se na direção um do outro.
> >
> > Loops de Fio e Hélices
> >
> > Nós podemos dobrar um dos mesmos fios de uma bateria num
círculo.
> > Agora nós temos um loop no qual o fluxo de nether de fora dele
> pode
> > expandir-se ao infinito enquanto o fluxo de nether dentro dele é
> > comprimido. Olhando no loop de uma outra perspectiva, os lados
> > opostos do loop são como dois comprimentos paralelos de fio nos
> quais
> > a corrente flui em direções opostas.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ACIMA: Este é o modo que uma bobina
> [coil]
> > de um eletromagneto funciona.
> >
> > A bobina aqui é energizada por uma bateria (corrente direta) e
as
> > linhas de fluxo de igual intensidade de fluxo de nether (linhas
de
> > fluxo) são orientadas para fluir através do centro da bobina.
> >
> > Note que as "linhas de fluxo" estão mais comprimidas no centro
da
> > bobina de modo que o nether está sob maior pressão. Este é o
> > princípio que faz magnetos de alta intensidade explodirem.
> >
> > POR QUE MAGNETOS DE ALTA INTENSIDADE EXPLODEM ]
> >
> > Nós podemos tomar o mesmo fio e formar uma hélice (em espiral) a
> qual
> > tem as mesmas propriedades que o loop, mas multiplicado. Aqui,
os
> > loops da hélice tentam tornar-se um (puxam juntos) enquanto a
> pressão
> > de dentro da hélice cria uma força que tenta puxar o fio para
> fora.
> > Esta pressão para fora pode ser aumentada com mais loops
> (espirais) e
> > mais corrente até nós termos um magneto de alta intensidade.
> Quando
> > nós tivermos bastante loops e bastante corrente, o magneto
> explodirá
> > porque a força tensora do fio é excedida.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ACIMA: Aqui está um aparelho
> > eletromagnetico conectado a uma bateria.
> >
> > Um único fio é enrolado em um hélice de modo cada rolo trabalha
> como
> > um único rolo na página oposta. Do lado de dentro da hélice, as
> linha
> > de intensidade de fluxo de nether (linhas de fluxo) estão
> > concentradas para criar uma pressão de nether.
> >
> > Magnetos permanentes usam este mesmo princípio com elétrons
> > orientados na mesma direção nos domínios magnéticos de materiais
> > ferromagnéticos.]
> >
> > Atracão Magnética
> >
> > Um loop ou hélice tem dois pólos magnéticos. Se o loop está em
um
> > plano horizontal, um polo estará no topo e o outro no fundo. Se
> uma
> > hélice tem seus loops em um plano horizontal, um polo estará no
> topo
> > e o outro estará no fundo. Nós podemos chamar o pólo do topo o
> "pólo
> > magnético norte" e nós podemos chamar o pólo do fundo o "pólo
> > magnético sul".
> >
> > Duas de tais hélices podem ser colocadas de modo que uma está no
> topo
> > da outra. Aqui, nós temos um pólo sul de uma sobre o pólo norte
da
> > outra. Seus loops querem tornarem-se um porque haverá menos
> > compressão de nether se eles se juntarem. Assim estes pólos
> opostos
> > atraem um ao outro.
> >
> > Repulsão Magnética
> >
> > Se nós outra vez colocarmos uma hélice sobre a outra, mas
virarmos
> a
> > hélice do topo de modo ela esteja de cabeça para baixo, nós temos
> um
> > pólo norte sobre um pólo norte. A corrente na hélice do topo
está
> > agora indo na direção oposta à corrente na hélice do fundo. O
> mesmo
> > efeito podemos ter por colocar um pólo sul sobre um outro pólo
> sul. O
> > fluxo de nether nos pólos adjacentes semelhantes está sendo
> > comprimido, assim as duas hélices tentam mover-se à parte. Assim
> > pólos semelhantes repelem-se um ao outro.
> >
> > Magnetos Permanentes
> >
> > Um magneto permanente é baseado sobre os mesmos princípios dados
> > acima com elétrons fluindo em trajetórias circulares em domínios
> > magnéticos circulares. Quando um material ferromagético é sujeito
> a
> > um campo magnético por um longo período de tempo, ou quando ele
é
> > sujeito a um campo magnético por um curto mas traumático
período,
> > alguns de seus domínios magnéticos são realinhados de modo que
> eles
> > reforçam um ao outro magneticamente. O resultado é um "magneto
> > permanente".
> >
> > A seguinte ilustra os princípios da atração e repulsão magnética
> com
> > magnetos orientados horizontalmente em relação um ao outro em vez
> de
> > verticalmente.
> >
> >
> >
> > [ Tradução da ilustração: ATRAÇÃO E REPULSÃO MAGNÉTICA
> >
> > Dois pólos magnetos diferentes um ao outro porque menos
compressão
> de
> > nether está envolvida quando eles são juntados para fazer
> magnetos
> > separados tornarem-se um.
> >
> > Dois pólos magnéticos iguais repelem-se um ao outro porque mais
> > compressão de nether está envolvidaa quando eles estão juntos
> (vide
> > compressão entre extremidades dos magnetos).
> >
> > Nether prefere permanecer na mesma pressão em toda a parte
> contanto
> > que outras considerações não forcem-no a comprimir (tal como é
o
> > caso em um funil gravitacional).]
> >
> > Uso de Filamentos de Ferro
> >
> > Filamentos de ferro espalhados sobre um pedaço de papel sobre um
> > magneto formam uma figura mostrando as linhas de mesma densidade
> de
> > fluxo - que é o mesmo que linhas de mesma densidade de nether
> sobre
> > um magneto. O efeito de pressão de nether pode ser facilmente
> visto
> > pelas figuras criadas pelos filamentos de ferro.
> >
> > O Monopólo Magnético
> >
> > O monopólo magnético é suposto ser um único pólo de uma
partícula
> > magnética - ou um único pólo sul com nenhum pólo norte ou um
único
> > pólo norte com nenhum pólo sul. Do acima, alguém pode ver que
isto
> é
> > uma absurdidade. No entanto, é fácil ver que uma tal coisa
poderia
> > ser teorizada quando alguém ignora a existência de um éter
> dinâmico.
> >
> > Carga
> >
> > De acordo com o meu entendimento corrente, quando de 25 de
Agosto,
> > 2005, o seguinte é o que constitui as razões para cargas
elétricas
> > semelhantes (elétron vs elétron ou próton vs próton) repelirem-
se,
> e
> > para cargas diferentes (elétron vs próton) atrairem-se. Tenha em
> > mente que estas entidades estão sempre em movimento rápido o
qual
> > nivela [averages out to] o que nós pensamos que podemos perceber.
> >
> > Quando dois vórtices com a mesma carga encontram-se de frente, o
> > nether entrante de um é visto como que atravessando o nether
> entrante
> > do outro em noventa graus. Em um fluído sem fricção, isto não é
> > usualmente um problema, mas o nether está também vindo a partir
> > da "frente" (lado da boca) de cada [vórtice] e o nether ao redor
> dos
> > dois está constantemente em movimento de forças além da que é
> causada
> > pelos dois. O resultado é uma força que fá-los repelirem-se um
ao
> > outro aderindo à lei de usar a menor energia de fluxo de nether.
> >
> > Eles não podem usualmente encontrar-se costa-a-costa
> [back-to-back]
> > porque eles movem-se nas direções nas quais suas bocas estão
> > apontadas. Se eles fossem forçados a chegar de costas, eles
ainda
> > estariam movendo-se e afetariam o nether ao redor deles. O
nether
> > entrante em um [vórtice] ainda atravessa o nether entrante do
> outro
> > em noventa graus. Uma vez mais, há uma força que tende a movê-los
> à
> > parte.
> >
> > Se eles chegam lado-a-lado, apontando em direções opostas, eles
> > tentam mover-se à parte justamente como dois fios com correntes
> > opostas tendem a mover-se à parte.
> >
> > Se eles chegam lado-a-lado apontando na mesma direção, eles
tentam
> > tomar o mesmo volume de nether, mas direções opostas de fluxo.
> Isto
> > fá-los querer mover-se à parte. Diferente de elétrons cativos
> movendo-
> > se na mesma direção dentro de dois fios paralelos, eles são
livres
> > para mover-se ou virar em qualquer direção de acordo com os
> ditames
> > das forças ao redor deles e de suas próprias orientações. Eles
não
> > podem juntar-se porque eles estão constantemente em movimento, e
> > qualquer compensação colocando um [vórtice] ao contrário do
outro
> > causa conflito na entrada do nether. A ilustração abaixo mostra o
> que
> > acontece para criar uma força repelente neste exemplo.
> >
> >
> >
> > [CARGAS SEMELHANTES REPELEM-SE]
> >
> > Se eles chegam muito próximos com suas bocas apontadas em
noventa
> > graus uma para a outra, há também conflito entre o nether
entrante
> > para cada um e eles tentam mover-se à parte.
> >
> > Quando dois vórtices de carga diferente encontram-se de frente,
> eles
> > tentam juntar-se, até um certo ponto, porque seu influxo é
> paralelo
> > em sua direção de "rotação" e eles tentam "beijar" um ao outro
> quando
> > cada um tenta tomar o mesmo volume de nether.
> >
> > Costa-a-costa há um fenômeno similar, e lado-a-lado há uma
> tendencia
> > de se juntar, até um certo ponto, como mostrado na ilustração
> abaixo.
> >
> >
> >
> > [CARGAS DIFERENTES ATRAEM-SE]
> >
> > Com suas bocas encontrando-se em noventa graus, há uma tendencia
> para
> > eles rotacionarem para uma outra posição a qual conduz à
tendencia
> de
> > se unirem.
> >
> > Para o meu conhecimento, ninguém alguma vez trabalhou com dois
> > elétrons, dois prótons, ou um elétron com um próton para
> determinar
> > os detalhes da carga. Todos os experimentos foram com números
> muito
> > grandes destas entidades e médias foram tomadas para determinar
a
> > matemática e a magnitude geral de carga estática. Baseado sobre
a
> > média que tem sido usada e o movimento rápido das entidades
> > envolvidas, as especificidades mencionadas aqui fazem sentido.
> >
> > Note que ajuntamento não pode normalmente ocorrer entre um
elétron
> e
> > um próton. Em um ponto, os dois chegam tão perto um do outro que
> eles
> > tentam tomar o mesmo volume de nether e isto previne-os de
> juntar-se.
> > Porém, eu acredito que se acontecer de eles encontrarem-se no
> > modo "beijo" explicado acima, eles podem tornar-se um neutron,
> ainda
> > separados, mas juntos por um tempo. O próton, feito de três
> vórtices
> > únidos (chamados "quarks" com seus "gluons" anexados, usando os
> > termos dos físicos de partículas) não permite facilmente isto
> ocorrer.
> >
> > Ignorância Inicial e Conceitos Arbitrários
> >
> > Eletricidade e magnetismo foram explorados a bocados e pedaços
> antes
> > que o grande quadro pudesse ter sido conhecido. Isto conduziu a
> > rótulos arbitrários e alguns conceitos errados. Por exemplo, a
> > verdadeira direção de corrente elétrica em um fio é a direção de
> > fluxo de elétron. No entanto, isto não era conhecido no início.
> > Consequentemente, a direção tradicional para corrente é a direção
> de
> > fluxo de "abertura" ou carga positiva que é oposta a direção de
> fluxo
> > de elétron. Nós ainda sofremos de sermos vastamente ignorantes
da
> > verdadeira natureza do eletromagnetismo como mostrado abaixo, e
> ainda
> > usamos linguagem que implica que nós sabemos o que nós estamos
> > testemunhando - o que conduz a confusão.
> >
> > Uma coisa deve ser deixada abundantemente clara neste ponto. A
> regra
> > de mão esquerda para fluxo de elétron mostrando fluxo em uma
> direção
> > contrária ao relógio como visto a partir de elétrons movendo-se
> para
> > longe é estritamente arbitrária. Para o meu conhecimento,
ninguém
> > achou um meio para determinar a direção do tão falado fluxo.
Isto
> > aplica-se também à regra de mão direita para corrente (que foi
> > primeiro arbitrariamente estabelecida como tal antes que a
direção
> de
> > fluxo de elétrons fosse determinada). Pela mesma razão, não há
> nenhum
> > modo de determinar a direção dominante de fluxo em um magneto e
os
> > termos "sul" e "norte" são arbitrarios e poderiam ser
revertidos.
> > Embora os modos tradicionais de rotular as linhas de fluxo
> > eletromagnético, tipos de pólos, fluxo de corrente, etc. sejam
> > consistentes em si mesmas, não há nenhuma maneira até agora de
> > determinar a direção real de fluxo de nether ao redor de um fio.
> >
> > Muito provavelmente, usando um tipo de experimento Sagnac com um
> > forte magneto, a direção de fluxo poderia ser determinada.
Sabendo
> > que a direção de fluxo de nether não é importante agora com
> respeito
> > ao fenômeno magnético porque atração e repulsão são dependentes
da
> > densidade do nether mais do que da direção do fluxo de nether.
> Porém,
> > tal conhecimento pode provar ser importante no futuro quando mais
> for
> > conhecido sobre o eletromagnetismo.
> >
> > Magnetismo é o que resulta do nether (éter dinâmico)
> > tentanto (1) permanecer na mesma pressão em toda a parte e
> > (2) conservar energia, quando ele é comprimido enquanto flui
para
> > dentro
> > de vortículas ("partículas" que são na verdade vórtices) que
estão
> > movendo-se simultaneamente em suas direções de movimento ou em um
> loop
> > ou padrão helicoidal.
> > Do Glossário de Behind Light's Illusion
> >
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19/05/2006
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Version: 7.1.392 / Virus Database: 268.7.0/345 - Release Date: 22/05/2006




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2006 11:25

Álvaro escreve:
> Caro Murilo,
Já viajei por boa parte do Brasil e por algumas partes do mundo, mas
confesso que provar pizza em cada lugar onde vou não faz parte das minhas
ambições. Ainda assim, em Curitiba há pizzarias de todos os tipos, tamanhos
e preços, inclusive pizzarias que servem pizza DOC. Uma delas deve ser de
seu agrado.<

No Yahoo isso foi arquivado como: pizza.doc

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2006 11:53

D.O.C. = Denominação de Origem Controlada...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, May 23, 2006 11:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas


Álvaro escreve:
> Caro Murilo,
Já viajei por boa parte do Brasil e por algumas partes do mundo, mas
confesso que provar pizza em cada lugar onde vou não faz parte das minhas
ambições. Ainda assim, em Curitiba há pizzarias de todos os tipos, tamanhos
e preços, inclusive pizzarias que servem pizza DOC. Uma delas deve ser de
seu agrado.<

No Yahoo isso foi arquivado como: pizza.doc

[]'
Léo





SUBJECT: Re: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2006 15:04

----- Original Message -----
From: "marcelomjr"
Sent: Monday, May 22, 2006 9:08 AM
Subject: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price

> Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton Price.
> texto original: http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm tradução:
> http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Caro Marcelo

Esse artigo do Lew Price sobre o elétron é muito interessante e por vários
aspectos. Existem muitas semelhanças entre o elétron aí descrito e aquele
das minhas teorias, ainda que tenhamos apoiado nossas teorias sobre bases
totalmente diversas e, até mesmo, incompatíveis. É interessante notar a
natureza 100% ondulatória do elétron do Lew Price em contraste com a
natureza 100% corpuscular do eletron das minhas teorias. Não obstante, em
suas conseqüências (ou efeitos) quero crer que ambos são, senão idênticos (o
meu elétron não participa da gênese da gravitação), bastante aparentados.
Vou procurar expor aqui algumas dessas semelhanças e tentar avançar em
direção às diferenças bem como a explorar a idéia do como duas teorias
totalmente distintas em suas bases pode chegar a se identificar em seus
efeitos. Aliás, isso tem muito a ver com a dualidade da ficção quântica,
onde uma mesma coisa pode ser ora pensada matematicamente como corpuscular,
ora como ondulatória. Não sei se o Lew Price já equacionou o campo de seu
elétron, mas quero crer que se já o fez, certamente deve ter chegado na
mesma equação do "meu" elétron (ou pelo menos em algo matematicamente
similar).

Pense, em primeiro lugar, num cilindro girando num meio aquático. Este
cilindro certamente originará um redemoinho ou vórtice neste meio. O
viscosímetro de Couette traduz isso (o cilindro criando um campo de
vorticidades) e o barco de Fletner reproduz essa idéia sob outro ponto de
vista (um cilindro girante sofrendo a influência de outro campo de
vorticidades, qual seja, de uma ventania). Isso parece-me estar bastante
relacionado à idéia que tanto eu quanto o Lew Price fazemos de um elétron
(no sentido de analogia, bem entendido). Onde estariam então as diferenças?

Eu diria que o "meu" elétron seria o análogo do cilindro girante e o campo
desse "meu" elétron seria o análogo do campo de vorticidades que esse
elétron produz. O Lew Price parece-me que considera o elétron como sendo o
campo de vorticidades, como se o cilindro não existisse. O elétron dele
seria, se bem o entendi, mais como um furacão, onde não há nenhum cilindro
rígido em seu interior.

Ora, um furacão não surge do nada e sim de "contorsionismos" atmosféricos
relacionados a diferenças de pressão e temperatura, algo que vem de fora
para dentro, mas que de qualquer maneira teria uma causa. O exemplo do
cilindro também tem uma causa, só que essa vem de dentro para fora e
persiste enquanto o cilindro estiver a girar. Assim sendo, quero crer que o
elétron do Lew Price deve ter se originado um dia (quiçá algumas horas após
o big-bang) e persistido graças a alguma peculiaridade relacionada ao ether
(alguma lei de conservação).

É interessante notar que as duas teorias necessitam de um ser abstrato, o
ether do Lew Price (no caso um ether dinâmico a que ele batizou de nether)
ou o "espírito da matéria newtoniano", no caso das minhas teorias. O nether
parece não ser um ente material, mas necessariamente deve conter energia,
pois está mais do que comprovado que o elétron porta energia. Ou seja, a
teoria do Lew parece-me estar contaminada por uma energia definida
independentemente da definição de matéria (ou co-definidas), ao contrário do
que era feito na física clássica anteriormente à reinterpretação
(pré-moderna) da teoria de Maxwell.

O "espírito da matéria" não é nem material nem energético, é simplesmente um
campo de informações, e toda a energia do elétron estaria contida não no
campo mas no elétron (o análogo daquele cilindro girante). Na minha teoria
existe um espaço absoluto, onde somente existe matéria (com todo o teor de
energia do universo) e o campo (com todo o teor de informações físicas desse
universo): ato e potência, a potência pensada apenas como uma informação
capaz de gerar *trocas* de energia entre seres materiais, mas sem ser
energia por si só (energia é aqui pensada como um atributo da matéria e não
do campo).

Na teoria do Lew Price, se bem o entendi, o espaço está obrigatoriamente
constituído por ether, não havendo espaço onde não houver ether, o qual se
energizou em nether nos primórdios do universo.

Poderia dizer muito mais, mas vou parar por aqui e se surgir algum
questionamento estarei à disposição para tecer maiores considerações. Apesar
de não concordar com o elétron do Lew Price, permita-me dizer que na minha
maneira de pensar ele aparenta estar dezenas de anos na frente de qualquer
físico moderno.

PS.: Procurei não entrar no mérito da tradução. Concordo com a crítica do
Léo mas creio que consegui entender a maior parte das idéias do Lew Price
através de sua tradução.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: a luz das estrelas
FROM: lecarvalho@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2006 15:04


Meu livro de divulgacao cientifica da editora DP&A
ja se encontra disponivel. Foi escrito pensando
principalmente nos professores de ensino fundamental
e medio e nos estudantes em geral.
Junto vai o comentario do Dr Walter Maciel do IAG/USP.

abraco Lilia





=======================================
À luz das ESTRELAS ­ Ciência através da Astronomia
Lilia Irmeli Arany-Prado
168 p. ­ 14x21cm ­ 2006 Área de interesse: Geral
ISBN: 85-7490-305-1

Este é um livro sobre estrelas: como nascem, vivem e morrem.
E, especialmente, como fabricam os elementos químicos que ­
muito tempo depois ­ vão se aglutinar para formar estruturas,
como as pedras, árvores e nós mesmos. Mas este não é apenas
um livro sobre estrelas. Ele começa com um passeio pela
Astronomia, pelos elementos químicos, e logo mergulha na
evolução do Universo, desde o Big Bang até a formação da
nossa Galáxia e de outras galáxias, nebulosas e do Sistema
Solar. Fala dos modelos “pensados” do Universo, aqueles que
foram propostos basicamente a partir da imaginação fértil
de seus autores, como Wright e Kant, sem o auxílio dos
instrumentos que seriam desenvolvidos depois.
Na segunda parte, mais detalhada, o livro introduz conceitos
básicos, como a contração gravitacional, responsável pela
existência das estrelas, a natureza da luz, os espectros e
as propriedades físicas das estrelas. Para isso, discute
a teoria quântica e suas aplicações na interpretação da luz
das estrelas, concluindo com os processos básicos da Astrofísica
Nuclear, que estão na origem da energia das estrelas e da sua
composição química.
As duas últimas partes aproveitam os conceitos introduzidos nas
seções iniciais e contêm o núcleo da estrutura e da evolução das
estrelas. Os ciclos de queima nuclear são então descritos de maneira
mais detalhada, e o leitor pode compreender como são formados os
principais elementos químicos na nucleossíntese estelar quiescente
e explosiva. O uso do diagrama HR torna bastante simples a compreensão
das trajetórias evolutivas, particularmente após a seqüência principal.
As principais possibilidades de remanescentes estelares são mencionadas
na parte final, incluindo as anãs brancas, as estrelas de nêutrons e
os buracos negros.
Escrito em uma linguagem objetiva, o livro pode ser usado por
leitores sem qualquer formação em Física ou Matemática.
Para os mais corajosos, há uma série de anexos com desenvolvimentos
mais detalhados de alguns dos temas tratados.
Walter J. Maciel
Departamento de Astronomia ­ USP


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SUBJECT: Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2006 17:32

----- Original Message -----
From: "marcelomjr"
Sent: Monday, May 22, 2006 9:08 AM
Subject: [ciencialist] MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price

> Tradução do artigo MAGNETISM (Theory of Magnetism), de Lew Paxton Price.
> texto original: http://www.softcom.net/users/greebo/magnet.htm tradução:
> http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

Caro Marcelo

Esse artigo do Lew Price sobre o elétron é muito interessante e por vários
aspectos. Existem muitas semelhanças entre o elétron aí descrito e aquele
das minhas teorias, ainda que tenhamos apoiado nossas teorias sobre bases
totalmente diversas e, até mesmo, incompatíveis. É interessante notar a
natureza 100% ondulatória do elétron do Lew Price em contraste com a
natureza 100% corpuscular do eletron das minhas teorias. Não obstante, em
suas conseqüências (ou efeitos) quero crer que ambos são, senão idênticos (o
meu elétron não participa da gênese da gravitação), bastante aparentados.
Vou procurar expor aqui algumas dessas semelhanças e tentar avançar em
direção às diferenças bem como a explorar a idéia do como duas teorias
totalmente distintas em suas bases pode chegar a se identificar em seus
efeitos. Aliás, isso tem muito a ver com a dualidade da ficção quântica,
onde uma mesma coisa pode ser ora pensada matematicamente como corpuscular,
ora como ondulatória. Não sei se o Lew Price já equacionou o campo de seu
elétron, mas quero crer que se já o fez, certamente deve ter chegado na
mesma equação do "meu" elétron (ou pelo menos em algo matematicamente
similar).

Pense, em primeiro lugar, num cilindro girando num meio aquático. Este
cilindro certamente originará um redemoinho ou vórtice neste meio. O
viscosímetro de Couette traduz isso (o cilindro criando um campo de
vorticidades) e o barco de Fletner reproduz essa idéia sob outro ponto de
vista (um cilindro girante sofrendo a influência de outro campo de
vorticidades, qual seja, de uma ventania). Isso parece-me estar bastante
relacionado à idéia que tanto eu quanto o Lew Price fazemos de um elétron
(no sentido de analogia, bem entendido). Onde estariam então as diferenças?

Eu diria que o "meu" elétron seria o análogo do cilindro girante e o campo
desse "meu" elétron seria o análogo do campo de vorticidades que esse
elétron produz. O Lew Price parece-me que considera o elétron como sendo o
campo de vorticidades, como se o cilindro não existisse. O elétron dele
seria, se bem o entendi, mais como um furacão, onde não há nenhum cilindro
rígido em seu interior.

Ora, um furacão não surge do nada e sim de "contorsionismos" atmosféricos
relacionados a diferenças de pressão e temperatura, algo que vem de fora
para dentro, mas que de qualquer maneira teria uma causa. O exemplo do
cilindro também tem uma causa, só que essa vem de dentro para fora e
persiste enquanto o cilindro estiver a girar. Assim sendo, quero crer que o
elétron do Lew Price deve ter se originado um dia (quiçá algumas horas após
o big-bang) e persistido graças a alguma peculiaridade relacionada ao ether
(alguma lei de conservação).

É interessante notar que as duas teorias necessitam de um ser abstrato, o
ether do Lew Price (no caso um ether dinâmico a que ele batizou de nether)
ou o "espírito da matéria newtoniano", no caso das minhas teorias. O nether
parece não ser um ente material, mas necessariamente deve conter energia,
pois está mais do que comprovado que o elétron porta energia. Ou seja, a
teoria do Lew parece-me estar contaminada por uma energia definida
independentemente da definição de matéria (ou co-definidas), ao contrário do
que era feito na física clássica anteriormente à reinterpretação
(pré-moderna) da teoria de Maxwell.

O "espírito da matéria" não é nem material nem energético, é simplesmente um
campo de informações, e toda a energia do elétron estaria contida não no
campo mas no elétron (o análogo daquele cilindro girante). Na minha teoria
existe um espaço absoluto, onde somente existe matéria (com todo o teor de
energia do universo) e o campo (com todo o teor de informações físicas desse
universo): ato e potência, a potência pensada apenas como uma informação
capaz de gerar *trocas* de energia entre seres materiais, mas sem ser
energia por si só (energia é aqui pensada como um atributo da matéria e não
do campo).

Na teoria do Lew Price, se bem o entendi, o espaço está obrigatoriamente
constituído por ether, não havendo espaço onde não houver ether, o qual se
energizou em nether nos primórdios do universo.

Poderia dizer muito mais, mas vou parar por aqui e se surgir algum
questionamento estarei à disposição para tecer maiores considerações. Apesar
de não concordar com o elétron do Lew Price, permita-me dizer que na minha
maneira de pensar ele aparenta estar dezenas de anos na frente de qualquer
físico moderno.

PS.: Procurei não entrar no mérito da tradução. Concordo com a crítica do
Léo mas creio que consegui entender a maior parte das idéias do Lew Price
através de sua tradução.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Isso é que é uma aula!
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2006 20:16

Victor,

Maxwell diz:

"...Temos aqui três modos diferentes de fazer soar uma sineta. No
entanto, todas
concordam em um ponto: que entre a pessoa que faz soar a sineta e a sineta
propriamente dita existe uma linha ininterrupta de comunicação e que,
em todos
os pontos desta linha, acontece algum processo físico por meio do qual
a ação é
transmitida de uma extremidade do fio até à outra."

Descartando a possibilidade de se jogar pedrinhas (teoria de emissão).

Vamos então a outro trecho de Maxwell.

"Entretanto, os defensores da doutrina de ação a distância não foram
calados por
tais argumentos. Que direito, dizem eles, temos nós de afirmar que um
corpo não
pode atuar onde não está? Não vemos nós um exemplo de ação a distância
no caso
de um ímã que atua sobre outro ímã não somente a distância, mas também com
absoluta indiferença à natureza da matéria que ocupa o espaço entre eles?
Se a ação depende de algo que ocupa o espaço entre os dois ímãs
certamente ela não
pode ser indiferente ao fato deste espaço estar preenchido com ar ou
não, ou se
madeira, vidro ou mesmo cobre está presente entre os ímãs."

Já que mencionou o cobre, por que não mencionar o ferro?

Maxwell:
"Se quisermos descobrir algum dia as leis da natureza, devemos fazê-lo
adquirindo
a mais precisa familiaridade com os fatos da natureza, e não encobrir com
linguagem filosófica as opiniões incoerentes de homens que não tenham o
conhecimento dos fatos que esclarecem essas leis. Quanto àqueles que
introduzem
o éter, ou outros meios quaisquer para explicar estas ações sem qualquer
evidência direta da existência de tais meios, ou qualquer entendimento
claro da
maneira pela qual estes meios realizam seu trabalho, e que preenchem o
espaço
três ou quatro vezes com éteres de diferentes tipos, quanto menos
falarem sobre
seus escrúpulos filosóficos em admitir a ação a distância, melhor será."

Quem lê só até aqui pode pensar que Maxwell é contra o éter. Mas não é.

Maxwell:
"Embora os planetas já estivessem livres de suas esferas de cristal,
eles ainda
nadavam nos vórtices de Descartes"

Hoje eles ainda nadam em "vórtices" de Einstein.
:-)

"Ímãs eram rodeados por eflúvios e corpos
eletrificados rodeados por atmosferas cujas propriedades não se
pareciam em nada
com aquelas dos eflúvios e atmosferas normais."

Continua assim só que com outros nomes.

Maxwell cita Newton (a mesma citação que o Alberto sempre coloca aqui)

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a
intermediação de algo
que não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem
contato mútuo,
como deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e
inerente a
ela... Que a gravidade deva ser inata, inerente, e essencial à matéria
de tal
modo que um corpo possa agir sobre um outro a distância, através de um
vácuo,
sem a intermediação de qualquer coisa por meio da qual as suas ações e
forças
possam ser transmitidas, é para mim um absurdo tão grande que acredito que
nenhum homem que tenha competência em questões filosóficas possa aceitar."

Depois ele fala que Newton desde cedo pensava em éter. (???)
Esta é nova para mim.
Eu vejo na famosa declaração de Newton outra coisa: Teoria de emissão.
O "espírito da matéria" que saía de um corpo e ia caminhando
"calmamente" até encontrar uma outra matéria.
Nada de éter e nada de ação direta instantânea a distância.

Aliás, pesquisando no google sobre ação direta a distância e "espírito
da matéria" fui cair no site do Alberto num lugar que já tinha passado
antes.
http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar03.htm

E lá uma referência ao C-List 2002 (Bons tempos!!!)
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13904

Que tem tudo a ver com esta thread.

O Alberto fala em Cotes.

Maxwell fala:

"A doutrina da ação direta não pode reclamar como seu autor o
descobridor da
gravitação universal..."

[Ou seja, Newton]

"Foi Roger Cotes quem primeiro a afirmou, em seu prefácio
aos Principia, que ele editou durante a vida de Newton."

É comum acontecer isto, o convidado para fazer o prefácio de um livro
distorce o seu conteúdo colocando lá suas próprias convicções.

Acho que o "pecado" de Maxwell foi tentar usar da autoridade que o
nome Newton tem para legitimar seu éter.
Acho que isto é uma grande distorção pois Newton está mais para teoria
de emissão do que para éter.

Ou seja, na minha opinião:
"A doutrina dO ÉTER não pode reclamar como seu autor o descobridor da
gravitação universal..."
:-)

Posso estar enganado, no que disse acima. Pois já falei aqui que não
sou especialista em Newton.


[ ]'s
Hélio







--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Olá, Hélio,
>
> Eu não chamaria os equívocos-e os houve, não poucos- dele de
"tendenciosos", vez que o sentido dessa palavra é:
> "ten.den.ci.o.so
>
> adj (tendência+oso) 1 Em que se revela tendência ou propósito de
desagravar ou prejudicar; malévolo. 2 Em que há alguma intenção
secreta. 3 Que tem intuitos inconfessáveis."
>
> Entendo que, na época, foi o melhor que ele encontrou, dentro do
esquema que montou para descrever as coisas. Mesmos com alguns
equívocos, ele nos legou uma obra e uma estrutura teórica (quase
inteiramente convertida em prática hoje em dia) inigualável, uma
síntese genial e sem precedentes. A engenharia elétrica e eletrônica é
o resultado daquelas 4 equações que você já conhece tão bem. E me
parece que ele sequer tinha as opções de escolha que Einstein, por
exemplo, teve, quando optou pelos dois postulados de sua teoria;
> poderia ter escolhido outros caminhos, como Ritz fez, por exemplo.
Cada um escolhendo aquele caminho que se ajustava mais à sua maneira
de pensar, ao seu esquema teórico. Uns com sucesso, outros não.
> Muita gente boa de cabeça e sem doença no pé, como Heaveside,
trabalhou para aprimorar a teoria e, sobretudo, reformular o então
formalismo matemático em que aquelas 4 equações originais foram
inicialmente apresentadas, dando-lhe outra cara. Mas, em todos os
casos, o núcleo, o kernel, manteve-se intacto.
> Até mesmo sua idéia de um meio esquesito como o éter(da forma como
ele o concebeu, e só dessa forma) deve ser entendido como seus
esforços para descrever a natureza, nos aspectos que a estudou. Não
houve, em minha opinião, nada do que você disse.
> Por outro, e se houve, e se ele tivesse sido uma "Bia, de Belíssima,
da vida", em que isto alteraria o meu o meu título e toda a
tecnologia que temos hoje, decorrentes de seu esquema eletromagnético?
Em nada. É esta minha opinião. Mas é só uma mera opinião. Aguardarei
a continuação de suas impressões a respeito.
>
> Sds,
>
> Victor.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Hélio Ricardo Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, May 19, 2006 11:45 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
>
>
> Victor,
>
> Início da resposta a:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
> Vamos ver o que diz Maxwell:
>
> Ele é muito tendencioso quando dá os exemplos de como fazer a sineta
> tocar. Barbante, tubo de ar e fio elétrico ou outra coisa (meio) entre
> a pessoa e a sineta não são as únicas formas de fazer a sineta tocar.
> É muito mais simples jogar uma pedra nela, ou várias pedrinhas. Ou
> amarre uma pedra num barbante e jogue na sineta segurando a outra
> ponta do barbante. Se errar o alvo puxe a pedra e tente novamente.
> Pegue o cilindro que estava na ponta do tubo e jogue ele na sineta.
> :-)
>
> Este é apanas o começo.
> Depois eu falo mais.
>
> [ ]'s
> Hélio
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> >
> > Hélio,
> >
> > Quero.
> >
> > Victor.
> > ----- Original Message -----
> > From: Hélio Ricardo Carvalho
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, May 17, 2006 1:41 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Isso é que é uma aula!
> >
> >
> > Oi Victor,
> >
> > --- Em ciencialist "jvictor" escreveu
> >
> > MSG inteira em:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/54598
> >
> > >
> > > Olá, todos.
> > >
> > > Que "nota" dariam para a aula abaixo.
> > > O autor aceita qualquer valor, dentro do
> > > intervalo: [10, 10] ! No que assino embaixo.
> > >
> > > Depois eu digo quem foi o "culpado" por essa
> > > obra de arte.
> > >
> >
> > Tem cara de Maxwell.
> > Eu daria um ZERO bem redondo, mesmo levando em conta a época
em que
> > foi escrito.
> >
> > Se não tivesse existido ainda um Newton ele poderia até ser
perdoado
> > mas conhecendo Newton como ele mostra que conhece, o seu
pecado fica
> > maior.
> >
> > Não vai dá para detalhar agora o porquê desta nota. Mas se você
> > quiser o farei com mais calma.
> >
> > [ ]'s
> > Hélio







SUBJECT: Qdo a Economia encontrou o seu Sokal
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2006 22:09

Oi pessoal,

Esta matéria que saiu na CartaCapital Há alguns meses é hilariante.
Vale a pena ler.

UMA PEGADINHA PARA ECONOMISTAS
Como a tropa de choque da globalização neoliberal caiu em uma
armadilha montada por dois gozadores

Por Antonio Luiz M. C. Costa

Dentro de uma ciência, pode haver discordâncias legítimas, inclusive
sobre a validade de certos métodos e sobre a definição do objeto de
estudo. Mas é de esperar que especialistas competentes possam ao
menos distinguir um discurso científico, ortodoxo ou heterodoxo, de
uma fraude grosseira.

Em 1996, o físico Alan Sokal ficou célebre ao parodiar o discurso
relativista em uma conceituada revista de crítica cultural. Os
editores não perceberam o trote e publicaram o texto como sério,
apesar dos muitos contra-sensos e citações espúrias. A façanha quis
abalar a credibilidade do pensamento pós-moderno e Roberto Campos
chegou a apresentá-la como prova da falência intelectual de toda a
esquerda, até ser desautorizado pelo próprio Sokal.

Pois essa blague nem se compara com aquela na qual caíram
representantes do pensamento neoliberal em várias partes do mundo,
durante anos. Em 1999, depois de satirizarem malevolamente a OMC no
endereço www.gatt.org, Andy Bichlbaum e Mike Bonnano foram
surpreendidos por convites para conferências e debates sobre o
comércio mundial, da parte de redes de tevê e instituições
internacionais que não haviam percebido a impostura.

Não perderam a oportunidade. Como porta-vozes da OMC, foram a uma
conferência sobre comércio internacional, munidos de títulos de
doutor, maletas pretas, ternos caros, apresentações em PowerPoint e
duas inquebrantáveis caras-de-pau.
Explicaram as vantagens da escravidão, ou melhor, do "modelo de
trabalho baseado em mão-de-obra involuntariamente importada".
Propuseram a aplicação das leis do mercado à democracia por meio de
um sistema internacional de compra e venda de votos alegadamente
estudado nos EUA, que permitiria a grandes corporações arrematarem o
resultado de eleições nacionais. Terminaram por demonstrar, a
representantes da indústria têxtil, um traje dourado, dotado de
monitor e pênis inflável, com o qual o executivo monitoraria
relatórios sobre o Terceiro Mundo em suas horas de lazer e castigar
empregados com choques elétricos do "pênis" de 90 centímetros. A
audiência aceitou tudo sem pestanejar e os organizadores elogiaram
calorosamente a intervenção.

Apresentações semelhantes foram gravadas em vários países.
Jornalistas econômicos, altos funcionários, executivos e economistas
caíram como patinhos. Só uma vez houve resistência: em uma faculdade
australiana, estudantes se levantaram em protesto ante a proposta do
ReBurger, um hambúrguer para países pobres feito a partir de
excrementos de consumidores de países ricos, reciclados até dez
vezes. O resultado foi o documentário The Yes Men, lançado em 2003.

Não parou por aí. Durante a campanha eleitoral dos EUA, apresentaram-
se como cabos eleitorais de Bush, pedindo aos eleitores que
subscrevessem petições em prol do aquecimento global e documentos
nos quais, supostamente, abriam mão de seus direitos civis. O
resultado foi outro filme – ainda por ser lançado.

Em novembro de 2004, os embusteiros, por fim, foram apanhados com a
boca na botija. No 20º aniversário da tragédia de Bhopal,
apresentaram-se na BBC como porta-vozes da Dow, admitiram a
responsabilidade da empresa e prometeram uma indenização de US$ 12
bilhões. Duas horas depois, a emissora pediu desculpas aos
telespectadores: a empresa desmentira tudo. Era nobre e sensato
demais para parecer verdade.

[]s
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pizzas
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2006 22:10

Caro Alvaro,
certamente e sem milho verde.
abr. M.


>From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas
>Date: Tue, 23 May 2006 10:34:53 -0300
>
>Caro Murilo,
>
>Já viajei por boa parte do Brasil e por algumas partes do mundo, mas
>confesso que provar pizza em cada lugar onde vou não faz parte das minhas
>ambições. Ainda assim, em Curitiba há pizzarias de todos os tipos, tamanhos
>e preços, inclusive pizzarias que servem pizza DOC. Uma delas deve ser de
>seu agrado.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@daelt.sh06.com
>http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Monday, May 22, 2006 10:20 PM
>Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas
>
>
> > Alvaro,
> > não é bairrismo!
> > Nem sou daquí, uai...
> > Uma coisa é certa: vc não sabe mesmo o que é uma pizza!
> > Bom apetite! M.
> >
> >
> >>From: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
> >>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>Subject: Re: [ciencialist] Re: pizzas
> >>Date: Sun, 21 May 2006 20:12:20 -0300
> >>
> >>Afirmação bairrista e lamentável. É isso que dizem também os
>novaiorquinos
> >>e
> >>os italianos de suas pizzas...
> >>
> >>[ ]s
> >>
> >>Alvaro Augusto de Almeida
> >>alvaug@daelt.sh06.com
> >>http://www.alvaroaugusto.com.br
> >>
> >>
> >>
> >>----- Original Message -----
> >>From: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
> >>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>Sent: Sunday, May 21, 2006 7:22 PM
> >>Subject: RE: [ciencialist] Re: pizzas
> >>
> >>
> >> > Pois é eu também...
> >> > A questão 'defumação' é insubstituível.
> >> > Aliás, não querendo botar muito mais lenha, que pode ser eucalipto,
> >>tenho
> >> > uma tese.
> >> > Olhe que já viagei muito por aí...
> >> > Minha tese é que aqueles que comem pizza fora de SP ACHAM que COMEM e
> >>que
> >> > CONHECEM pizza.
> >> > Mesmo aquí, numa pizzaria testada, mesmo aquí, a coisa às vezes
>falha!
> >> > Por aí, tudo que se põe numa marmita os caras colocam em cima da
>massa
> >>com
> >> > 2
> >> > dedos de espessura. Milho verde numa pizza deveria ser motivo de
> >> > linchamento!
> >> > Quem duvida, que venha!
> >> > abr/M.
> >> >
> >> >
> >> >>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
> >> >>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> >>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >> >>Subject: [ciencialist] Re: pizzas
> >> >>Date: Sun, 21 May 2006 21:56:31 -0000
> >> >>
> >> >>Pois é,
> >> >>
> >> >>Por isso , o rapaz da pizzaria pediu ajuda sobre possíveis filtros
>:-)
> >> >>
> >> >>
> >> >>Abraços,
> >> >>Junior
> >> >>
> >> >>
> >> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
> >> >>escreveu
> >> >> >
> >> >> > Infelizmente, a memória ancestral não leva em conta que a
>combustão
> >> >>da lenha
> >> >> > libera benzopireno, substância cancerígena...
> >> >> >
> >> >> > [ ]s
> >> >> >
> >> >> > Alvaro Augusto de Almeida
> >> >> > alvaug@d...
> >> >> > http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
>##### ##### #####
>
>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
>
>##### ##### ##### #####
>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] a luz das estrelas
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 00:33

Achei bem interessante.

É dificil achar material sobre nucleosíntese, o livro aborda com
qual detalhamento esse assunto?

Onde posso encontrar pra comprar? No site Submarino não tem.

Pelo Buscape.com.br só achei na 'Livraria melhoramentos' , mas o
link está quebrado. :-/

Até
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br/blog/

=-=-=-


On 5/23/06, lecarvalho@infolink.com.br <lecarvalho@infolink.com.br> wrote:
>
> Meu livro de divulgacao cientifica da editora DP&A
> ja se encontra disponivel. Foi escrito pensando
> principalmente nos professores de ensino fundamental
> e medio e nos estudantes em geral.
> Junto vai o comentario do Dr Walter Maciel do IAG/USP.
>
> abraco Lilia

>
> =======================================
> À luz das ESTRELAS ­ Ciência através da Astronomia
> Lilia Irmeli Arany-Prado
> 168 p. ­ 14x21cm ­ 2006 Área de interesse: Geral
> ISBN: 85-7490-305-1
>
> Este é um livro sobre estrelas: como nascem, vivem e morrem.
> E, especialmente, como fabricam os elementos químicos que ­
> muito tempo depois ­ vão se aglutinar para formar estruturas,
> como as pedras, árvores e nós mesmos. Mas este não é apenas
> um livro sobre estrelas. Ele começa com um passeio pela
> Astronomia, pelos elementos químicos, e logo mergulha na
> evolução do Universo, desde o Big Bang até a formação da
> nossa Galáxia e de outras galáxias, nebulosas e do Sistema
> Solar. Fala dos modelos "pensados" do Universo, aqueles que
> foram propostos basicamente a partir da imaginação fértil
> de seus autores, como Wright e Kant, sem o auxílio dos
> instrumentos que seriam desenvolvidos depois.
> Na segunda parte, mais detalhada, o livro introduz conceitos
> básicos, como a contração gravitacional, responsável pela
> existência das estrelas, a natureza da luz, os espectros e
> as propriedades físicas das estrelas. Para isso, discute
> a teoria quântica e suas aplicações na interpretação da luz
> das estrelas, concluindo com os processos básicos da Astrofísica
> Nuclear, que estão na origem da energia das estrelas e da sua
> composição química.
> As duas últimas partes aproveitam os conceitos introduzidos nas
> seções iniciais e contêm o núcleo da estrutura e da evolução das
> estrelas. Os ciclos de queima nuclear são então descritos de maneira
> mais detalhada, e o leitor pode compreender como são formados os
> principais elementos químicos na nucleossíntese estelar quiescente
> e explosiva. O uso do diagrama HR torna bastante simples a compreensão
> das trajetórias evolutivas, particularmente após a seqüência principal.
> As principais possibilidades de remanescentes estelares são mencionadas
> na parte final, incluindo as anãs brancas, as estrelas de nêutrons e
> os buracos negros.
> Escrito em uma linguagem objetiva, o livro pode ser usado por
> leitores sem qualquer formação em Física ou Matemática.
> Para os mais corajosos, há uma série de anexos com desenvolvimentos
> mais detalhados de alguns dos temas tratados.
> Walter J. Maciel
> Departamento de Astronomia ­ USP
>
>


SUBJECT: Revista macroCOSMO.com | 30º Edição
FROM: Hemerson Brandão <hemersonbrandao@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 00:52

Após dois anos trabalhando pela divulgação astronômica no Brasil, a
Revista macroCOSMO.com alcança a sua trigésima edição. Um marco para
uma publicação astronômica, num país de pouca tradição científica.

Quando a Revista macroCOSMO.com fora lançada, em Dezembro de 2003, o
Brasil ainda não possuía nenhuma revista abordando esse vasto tema,
quer seja eletrônica, quer seja impressa, o que caberia a nós a
responsabilidade de ser a primeira equipe a se aventurar na
publicação de uma revista sobre um assunto específico, para um grupo
de leitores específicos, e que ainda fosse mensal e de distribuição
totalmente gratuita. Sabíamos que o desafio não seria fácil, e na
verdade ainda não o é, mas podemos afirmar com certeza que tanto
trabalho, tanta correria valeram a pena.

Quando tivemos a idéia de lançar a Revista macroCOSMO.com, tínhamos
em mente que apesar de ser um trabalho amador, nos esforçaríamos
para que esta se tornasse uma publicação o mais profissional
possível, publicando artigos sobre temas de diferentes ramos da
Astronomia, e que os mesmos fossem acessíveis tanto para
entusiastas, amadores, e até mesmo profissionais da Astronomia,
sempre se respeitando todo o rigor científico.

Um dos motivos que levaram o lançamento da Revista macroCOSMO.com a
não ser vinculada a nenhum grupo de Astronomia, é que esta seria uma
publicação nacional acessível a todas as associações, planetários,
museus, observatórios e centros universitários, físicos ou virtuais,
de profissionais ou amadores, para que suas respectivas diretorias,
associados, visitantes e estudantes possam acessar, aprender,
divulgar e também contribuir com a manutenção do conteúdo da
publicação, divulgando os trabalhos que foram ou estão sendo
desenvolvidos por esses grupos, estimulando assim o trabalho de
difusão voluntária da Astronomia.

Não nos consideramos pioneiros em coisa alguma, nem melhores do que
qualquer outro trabalho. Toda e qualquer iniciativa de difusão da
Astronomia é válida e por isso não existe competição quando falamos
em difusão. Na verdade esperamos que nosso trabalho seja inspirador
de novas iniciativas de difusão da Astronomia, mostrando que é
possível fazer divulgação científica voluntária e de qualidade em
nosso país com dedicação e sem muitos investimentos.

Infelizmente desde o início deste ano a Revista macroCOSMO.com
enfrentou uma série de problemas, o que explica o atual atraso na
publicação de nossas ultimas edições. Mas como nossa meta é sempre
crescer, sempre visando o aprimoramento da difusão astronômica,
estamos superando esses problemas e em breve nossa publicação
retornará à normalidade onde esperamos trazermos muitas novidades.

Nosso trabalho está passando nesse momento por uma grande
reformulação, a começar pela equipe da Revista macroCOSMO.com.
Estamos remanejando cada integrante que trabalha na Revista,
convidando novos voluntários à nos ajudar na produção da Revista,
além de fazer contato com novas parcerias. Dessa forma esperamos que
nossos leitores já possam notar os frutos dessa grande reforma em
nossas próximas edições.

Nosso portal na internet a partir de junho ganha uma equipe
independente e finalmente começa a receber conteúdo atualizável
regularmente, além de seções extras que até o momento não tinha sido
possível sua inclusão no portal. Trabalhos agregados à Revista
macroCOSMO.com como o Censo Astronômico, Radio Kosmos Brasil e a
Campanha Céu para Todos, também começam suas atividades nas próximas
semanas.

Tudo isso para podermos sempre estar trabalhando pela popularização
da Astronomia em língua portuguesa.

Nossos mais sinceros agradecimentos a todos nossos leitores por
acreditarem e acompanharem nosso trabalho.

Boa leitura e céus limpos sem poluição luminosa.

Visitem-nos em nosso portal: http://www.revistamacrocosmo.com

Hemerson Brandão
Diretor Editor Chefe
Revista macroCOSMO.com
http://www.revistamacrocosmo.com
Há mais de dois anos difundindo a Astronomia em Língua Portuguesa






SUBJECT: Re: Ciência às Seis e Meia
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 01:00

Por motivos de seguranca a lista nao aceita arquivos em anexo.

O convite estah disponivel no link
http://img205.imageshack.us/img205/5096/cienciajunhoweb1ls.gif



Ateh
Luis Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "SBPC-RJ" <lecarvalho@i...> (by
way of "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@i...>) escreveu
>
>
>
> Não perca a próxima palestra do Ciência às Seis e Meia! Veja convite
em anexo.
> Maria Lucia Maciel
> Secretária Regional
> SBPC/RJ
>
>
>
>






SUBJECT: Re: a luz das estrelas
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 01:04

Ops... achei que a autora do livro estava na Ciencialist. :-/

Mas as duvidas ainda estao valendo. :-)

Ateh
Luis Brudna
ps: acho melhor eu ir dormir. hehe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@g...>
escreveu
>
> Achei bem interessante.
>
> É dificil achar material sobre nucleosíntese, o livro aborda com
> qual detalhamento esse assunto?
>
> Onde posso encontrar pra comprar? No site Submarino não tem.
>
> Pelo Buscape.com.br só achei na 'Livraria melhoramentos' , mas o
> link está quebrado. :-/
>
> Até
> Luis Brudna
> http://www.gluon.com.br/blog/
>
> =-=-=-
>
>
> On 5/23/06, lecarvalho@i... <lecarvalho@i...> wrote:
> >
> > Meu livro de divulgacao cientifica da editora DP&A
> > ja se encontra disponivel. Foi escrito pensando
> > principalmente nos professores de ensino fundamental
> > e medio e nos estudantes em geral.
> > Junto vai o comentario do Dr Walter Maciel do IAG/USP.
> >
> > abraco Lilia
>
> >
> > =======================================
> > À luz das ESTRELAS ­ Ciência através da Astronomia
> > Lilia Irmeli Arany-Prado
> > 168 p. ­ 14x21cm ­ 2006 Área de interesse: Geral
> > ISBN: 85-7490-305-1
> >
> > Este é um livro sobre estrelas: como nascem, vivem e morrem.
>





SUBJECT: Re: a luz das estrelas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 02:52

Eh possivel comprar o livro no sitios da editora.

http://www.dpa.com.br/detalhe_produto_dpa.asp?id_produto=24996

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> Ops... achei que a autora do livro estava na Ciencialist. :-/
>
> Mas as duvidas ainda estao valendo. :-)







SUBJECT: Re: a luz das estrelas
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 03:58

Achei tb no Buscapé, com preços em conta

http://compare.buscape.com.br/prod_unico?idu=1857490305&kw=a+luz+das+estrelas&auto=0

Saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@b...> escreveu
>
> Eh possivel comprar o livro no sitios da editora.
>
> http://www.dpa.com.br/detalhe_produto_dpa.asp?id_produto=24996
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> > Ops... achei que a autora do livro estava na Ciencialist. :-/
> >
> > Mas as duvidas ainda estao valendo. :-)
>






SUBJECT: Lógica
FROM: "Rafael Ferraz" <tecoferraz@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 08:08

Parece fácil, mas não consegui resolver por fórmula.


1) Uma dívida de R$ 100,00 deverá ser paga em duas parcelas mensais iguais
e a taxa mensal de juros que é cobrada é igual a 10%. Qual o valor
aproximado de cada parcela?
Resp: R$ 57,62

2) Ao planejar a publicidade de uma empresa é levado em consideração o
retorno que a propaganda pode dar. Se para cada R$ 2.000,00 gastos em
propaganda há um lucro mensal, ao longo de seis meses, de R$ 500,00,
quanto deverá ser gasto a fim de que o lucro seja de R$ 20.000,00 após os
seis meses de lucro?
Resp: R$ 400,00


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2006 08:51

----- Original Message -----
From: "Rafael Ferraz"
Sent: Wednesday, May 24, 2006 8:08 AM
Subject: [ciencialist] Lógica

Vou resolver o primeiro problema e deixarei o segundo para os demais
samaritanos da Ciencialist.

> 1) Uma dívida de R$ 100,00 deverá ser paga em duas parcelas mensais iguais
> e a taxa mensal de juros que é cobrada é igual a 10%. Qual o valor
> aproximado de cada parcela? Resp: R$ 57,62

Ao completar um mês, sua dívida será de R$ 110,00 [100 + 10% de 100 ou
100*1,1]. Você irá pagar uma parte dessa dívida igual a x (ainda
desconhecida). Logo sua dívida passará a ser igual a 110-x. Após mais um mês
essa dívida estará acrescida de 10%, logo será igual a (110-x)*1,1. Mas esse
valor deverá agora ser pago em sua totalidade e portanto deve igualar x
(para que as duas parcelas sejam iguais). Logo a equação a ser resolvida é:

(110-x)*1,1 = x

Resolva essa equação e chegue ao valor 57,619, aprox.= 57,62.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: me desbane
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <lrb@iq.ufrgs.br>
DATE: 24/05/2006 12:18

Oi Brudna,

o Igor solicita 'reintegração' no grupo. Proponho uma 'segunda chance"; a primeira ele perdeu ao ter enviado algo como 'corrente', 'pirâmide' ou sei lá!
aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Igor Schreiber
Para: ciencialist-owner@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 20 de maio de 2006 12:58
Assunto: me desbane


me desbane por favor!


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: a luz das estrelas
FROM: lecarvalho@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 14:24


Caro Luiz Eduardo,
grata pelo envio das mensagens que mostram interesse no livro.
Como afirmei, o livro foi inspirado na necessidade de
divulgar astronomia/ciencia entre professores, mas pode ser lido
por qualquer um sem conhecimentos astronomicos, que apenas
tenham interesse em ciencia de um modo geral.
Ele teve o apoio do CNPq dentro de um grande projeto e
ensino de astronomia, no qual participaram 15 instituicoes
brasileiras e vai ser distribuido entre 2500 escolas
brasileiras que participam da Olimpiada Brasileira de Astronomia.

O conteudo de nucleossintese, assim como dos outros temas,
dentro da producao brasileira de divulgacao, estah entre o
muito superficial e o muito tecnico. Algumas poucas "equacoes
sao colocadas" mas evitei as constantes de proporcionalidade.
O texto procura transmitir o conhecimento correto de forma
simples (coisa que me deu tres anos e trabalho!).

Anexo o indice (as pgs nao correspondem aa versao final)
e parte da introducao do livro,

abraco Lilia
=========================

Prólogo 9
1. Apresentação 13
ELEMENTOS QUÍMICOS 14
MASSA NÃO É PESO 15
O começo de tudo 15
TÃO LONGE, TÃO GRANDE 17
A Galáxia 19
As galáxias 21
Berçários de estrelas 26
Nosso minúsculo lugar no Universo 27
O tamanho do pensamento 33
2. Eu queria saber mas nem sabia o que queria perguntar 41
2.1 - Meu primeiro livro de "astronomês" 44
O Sol como unidade de medida de outros corpos celestes 44
A Terra é mais densa que o Sol 45
Contração Gravitacional 47
Faz-se a luz 49
O céu poderia ser diferente 52
O espectro do Sol 57
Usando cor como "termômetro" 59
2.2 - Grandes idéias para pequenos mundos 62
Luz enquanto quantum 63
Quantizar é preciso 66
Ondas estranhas 68
Uma certa incerteza e a matéria degenerada 70
O que é a queima nuclear? 72
Núcleos, nuclídeos 76
Nuclídeos 80
Nucleossíntese e relógios 82
Relógios da natureza 84
3. Uma pequena biografia das estrelas 89
3.1 - Os números das estrelas 89
Massas 91
Tempos de Vida 93
Dimensões 95
Temperaturas 96
Luminosidades 97
Classes de Luminosidade 98
3.2 - Ciclos de queima 99
Queima do hidrogênio no centro da estrela 100
Fim da queima do hidrogênio no centro da estrela 102
Queima do hélio no centro da estrela 104
Queima do carbono, oxigênio, etc., no centro da estrela 105
3.3 - A história propriamente dita 106
Um retrato que conta histórias 113
Diagrama Hertzsprung-Russell e os Ciclos de queima 119
Resumindo 121
4. Morte e Renascimento 123
Após a morte estelar há quatro possibilidades 123
Não sobra nada 123
Anã Branca 123
Estrela de Neutrons 125
Buraco Negro 127
Outros buracos negros não estelares 128
Da poeira das estrelas 128
ANEXOS 133
Anexo 1. Paralaxe e Parsec 133
Anexo 2. Magnitudes 135
Anexo 3. Nasce a Espectroscopia 139
Anexo 4. Dos pilares da Física ao átomo de Bohr (breves considerações) 143
Mecânica de Newton 143
Termodinâmica e Mecânica Estatística 144
Eletromagnetismo 146
Contexto histórico (um ponto de vista) 147
Átomo de Bohr 150
Anexo 5. Panelas de café com leite, para entender
o conceito de abundância de um
ou mais elementos 153
Anexo 6. Lista de elementos 157
Bibliografia recomendada 163
Referências e outras fontes bibliográficas 165
Como se lêem 171

==========================
Aprendemos apenas quando duvidamos do que nos disseram
Ana Miranda, Boca do Inferno, companhia das letras (1990)


Prólogo
O trabalho científico é construído a partir de dúvidas, perguntas, observações
da natureza, elaboração de teorias e das conclusões que se podem tirar a partir
da comparação dos resultados da teoria com as experimentações e observações. É
um caminho árduo, que é trilhado por aqueles cujo dom principal talvez seja o
de questionar. Para alguns destes talvez, o prazer de estar no mundo vem
principalmente das poucas respostas que podem obter ao longo de suas vidas e
também da possibilidade de transmitir essas poucas respostas para as próximas
gerações, que por sua vez poderão questionar tais respostas.
Todo esse processo permite responder algumas perguntas feitas pelos nossos
antepassados, mas que permanecem estranhas ainda para muitos. Tais respostas
não são meras opiniões, ou seja, aquelas afirmativas que não precisam ser
provadas.
Opiniões muitas vezes estão baseadas em certezas, enquanto que é o
questionamento das certezas a fonte de inspiração para o desenvolvimento da
ciência.
Apesar de ser um trabalho delicado e complicado, é sempre possível mostrar de
forma mais ou menos coloquial, alguns aspectos dos temas abordados nas
pesquisas científicas. Este trabalho é uma tal tentativa, a de apresentar
alguns dos resultados do trabalho científico que permitem responder
parcialmente a pergunta: qual é a importância das Estrelas?
Queremos mostrar aos não familiarizados com as ciências exatas, que existe uma
estreita relação entre os elementos químicos e as estrelas.
Após a compreensão de alguns processos
que ocorrem nos átomos e entre os
núcleos atômicos, foi possível entender a principal fonte de geração de energia
que sustenta as estrelas. Ou seja, foi o
entendimento dos elementos químicos que
nos levou à compreensão do funcionamento das estrelas.
Por outro lado, foi descobrindo o funcionamento das estrelas que se chegou à
compreensão da existência, na natureza, das quantidades dos elementos químicos
produzidos e ejetados por esses astros.
Cada estrela tem um certo tempo de vida: todas elas nascem, vivem e morrem.
Algumas, quando morrem, ejetam todos os elementos químicos conhecidos e cuja
maioria foi formada nelas mesmas. A partir desses produtos estelares jogados no
espaço e misturados ao material existente poderão nascer novas estrelas.
Em última instância, são os elementos criados nas estrelas, em quantidades
adequadas, que permitem a existência de alguma forma de vida e, com uma
probabilidade de ocorrência muito menor, a construção de alguma civilização
aliada ao desenvolvi-mento da curiosidade, como a que ocorreu em nossa Terra
rara.
Essa trajetória do conhecimento que trata do entendimento interligado do
microcosmo e do macrocosmo poderia ser descrita na forma: do átomo às estrelas
e vice-versa.
A importância das estrelas a qual nos referimos
está, portanto, relacionada mais
profundamente às nossas origens "químicas".
Esboçamos as possíveis etapas da vida de uma estrela, bem como seu destino
final, dependendo de suas características ao nascer. Abordamos, ao final, a
questão da renovação do material interestelar devido às diversas gerações
estelares na nossa Galáxia.
Alguns leitores poderão questionar por que somente cerca de 25% dos argumentos
científicos desse livro é dedicado à vida das estrelas propriamente ditas. Não
tenho a meu favor um argumento convincente. Entretanto, ouso aqui divagar, que
as estrelas inspiram e transpiram praticamente todos os pilares das ciências
ditas exatas. Tentar entendê-las envolve a mente humana no processo inesgotável
da criatividade que permeou a escalada do conhecimento. Um pouco dessas
elaborações, repletas de idas e vindas, é o que eu gostaria de transmitir.
Alguns podem julgar que foram abordadas questões em detrimento de propriedades
e fenômenos "indispensáveis" de serem citados. Isso foi uma opção buscando, por
um lado, a simplificação dentro de um conjunto
limitado de temas astronômicos e,
por outro lado, tentando não perder de vista o complexo universo que os
contém....

====================================

Quoting Luiz Eduardo <luizeduardo@infolink.com.br>:


>>From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
>>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>
>>
>> Ops... achei que a autora do livro estava na Ciencialist. :-/
>>
>> Mas as duvidas ainda estao valendo. :-)
>>
>>Ateh
>>Luis Brudna
>>
>>
>>
>>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Brudna" <luisbrudna@g...>
>>escreveu
>> >
>> > Achei bem interessante.
>> >
>> > É dificil achar material sobre nucleosíntese, o livro aborda com
>> > qual detalhamento esse assunto?
>> >
>> > Onde posso encontrar pra comprar? No site Submarino não tem.
>> >
>> > Pelo Buscape.com.br só achei na 'Livraria melhoramentos' , mas o
>> > link está quebrado. :-/
>> >
>> > Até
>> > Luis Brudna
>> > <http://www.gluon.com.br/blog/>http://www.gluon.com.br/blog/
>> >
>> > =-=-=-
>> >
>> >
>> > On 5/23/06, lecarvalho@i... <lecarvalho@i...> wrote:
>> > >
>> > > Meu livro de divulgacao cientifica da editora DP&A
>> > > ja se encontra disponivel. Foi escrito pensando
>> > > principalmente nos professores de ensino fundamental
>> > > e medio e nos estudantes em geral.
>> > > Junto vai o comentario do Dr Walter Maciel do IAG/USP.
>> > >
>> > > abraco Lilia
>> >
>> > >
>> > > =======================================
>> > > À luz das ESTRELAS ­ Ciência através da Astronomia
>> > > Lilia Irmeli Arany-Prado
>> > > 168 p. ­ 14x21cm ­ 2006 Área de interesse: Geral
>> > > ISBN: 85-7490-305-1
>> > >
>> > > Este é um livro sobre estrelas: como nascem, vivem e morrem.
>> >


--
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SUBJECT: O racionalismo na China Antiga (história da ciencia)
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 15:08

Quem pensa que ceticismo e o racionalismo é coisa de grego tá enganado...

"O período de Han pode ter assistido a uma ampla utilização do Livro
das Mutações, mas também o desenvolvimento de uma tradição cética que
foi, certamente, um grande auxilio para as ciencia. Foi um movimento
de dúvida e descrédito dirigido contra a predição da sorte e a
quantidade de praticas superticiosas então correntes;não se iniciou na
época Han - remonta a pelo menos cinco séculos anrtes desta - mas
tornou-se, tradição entre alguns confuncionistas deste período. Sua
figura mais importante foi Wang Chung(Chong) 27-97 d.C., que ela
elaborou um grande livro, Discursos pesados na balança, o que é,
essencialmente um clássico do racionalismo. Wang descria de tudo,
atacava a crença corrente em fantasmas, espíritos do mal e uma
quantidade de outras superstições, mas seu livro não era apenas uma
reunião de ataques às praticas e idéias superticiosas; mas também
tinha tb um lado positivo, Wang falava, por exemplo, do lugar do homem
no universo e adotou um ponto de vista surpreendemente "moderno";
longe de aceitar a crença corrente de que o homem era o centro do
universo, e refere-se aos homens vivendo na terra como piolhos nas
dobras de uma roupa.
Certamente tinha grande respeito pelo homem como a mais inteligente de
todas as criaturas, mas não considerava impar sua opinião.
Seus argumentos muitas vezes envolvem fatos estatísticos - ou pelo
menos numéricos -,. e ele conseguiu introduzir um sopro revigorante na
lógica em uuma época em que a magia e as crenças superticiosas
dominavam as mentes.

Wang atacou também aqueles que acreditavam que sinais do céu, como
tempestades e fenomenos naturais, eram reprimendas enviadas pelos
deuses. Dizia-se que, se o imperador e seus funcionários falhassem em
seus deveres ou seguissem politicas erradas, o universo ficaria fora
de equilibrio, o céu denunciaria esse fato e asté acontecimentos
desastrosos ocorreriam.

Na prática, logicamente, essa crença erronea, conhecida como
fenomenalismo, estimulou o povo a observar o céu, mas os ataques de
Wang a essa atitude erm ncessários e oportunos. Mas, ele não estava
sozinho em suas críticas, e todo o movimento cético produziu alguns
efeitos benéficos de longa duração. Nos seguintes, encorajou o
interesse pela arqueologia e o desenvolvimentos da crítica de textos,
o que fez da China, a criadora dessas ciencias humanísticas.

Assim, a tradição cética não era um movimento vazio e destrutivo, e
levou os conficionistas a campos de estudos, que de outro modo, jamais
poderiam ter conhecido. Deve-se admitir que não fomentou a ciencia ou
uma concepção cientifica e experimental do mundo - isso não
combinaria, de qualquer maneira, com a ética confuncionista - mas, deu
origem a um grande e fundamental estudo da história, sem paralelo no
mundo até os últimos dois seculos"

FONTE: História da Ciência Ilustrada
(Colin A. Ronan,pags 27 e 28)






SUBJECT: Resumo
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2006 16:44

Caro Brudna,


Desculpe-me a consulta. Poderia pesquisar e saber. Mas ire pelo mais fácil.

É o seguinte:

Gostaria de receber apenas um resumo semanal, e de uma só vez, das mensagens deste
deste fórum. É possível, isso? Quais seriam outras opções? É que estou sem tempo de ler com a devida atenção todas as mensagens, além do que o oulook vive reclamando de cx.postal com limite esgotado, essas coisas.

Grato por qualquer dica.

Victor.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Resumo
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 18:44

Victor

Entre aqui http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join
E mude sua opção para resumo diário

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Brudna,
>
>
> Desculpe-me a consulta. Poderia pesquisar e saber. Mas ire pelo mais
fácil.
>
> É o seguinte:
>
> Gostaria de receber apenas um resumo semanal, e de uma só vez, das
mensagens deste
> deste fórum. É possível, isso? Quais seriam outras opções? É que
estou sem tempo de ler com a devida atenção todas as mensagens, além
do que o oulook vive reclamando de cx.postal com limite esgotado,
essas coisas.
>
> Grato por qualquer dica.
>
> Victor.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Resumo
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2006 20:26

Ok,

Grato.

Victor.
----- Original Message -----
From: junior_br2001
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 24, 2006 6:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Resumo


Victor

Entre aqui http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/join
E mude sua opção para resumo diário

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...> escreveu
>
> Caro Brudna,
>
>
> Desculpe-me a consulta. Poderia pesquisar e saber. Mas ire pelo mais
fácil.
>
> É o seguinte:
>
> Gostaria de receber apenas um resumo semanal, e de uma só vez, das
mensagens deste
> deste fórum. É possível, isso? Quais seriam outras opções? É que
estou sem tempo de ler com a devida atenção todas as mensagens, além
do que o oulook vive reclamando de cx.postal com limite esgotado,
essas coisas.
>
> Grato por qualquer dica.
>
> Victor.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: LinuxFUD
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 20:54

O LinuxFUD - http://linuxfud.org - é um portal de comunidade programado especialmente para se dedicar à avaliação e refutação de notícias que disseminam desinformação sobre Software Livre e GNU/Linux, na forma de "Medo, Incertezas e Dúvidas" (Da sigla em inglês: FUD). Já não era sem tempo de um website para isso - com o aumento do uso do carro-chefe do software livre, o Sistema Operacional do Pingüim, muitos mitos, inverdades e ataques diretos foram ditos pelos que temem seu sucesso.
O LinuxFUD chega para preencher um nicho que seus próprios adversários criaram: o de esclarecer, na forma de defesas e contestações de argumentos contrários, sobre os benefícios reais que o Software Livre pode trazer. Existem muitos portais de comunidade já. Qual é o diferencial do LinuxFUD?
Como o LinuxFUD foi planejado desde o início para combater o FUD, uma programação especial para ele foi requerida (veja nos créditos em que nos baseamos). Os recursos convencionais todos dos portais de comunidade estão presentes, através do CMS Drupal: notícias por ordem cronológica, comentários nas notícias, enquetes, indicações de notícias pelo usuário, rastreamento dos comentários, "RSS feed", categorias para as notícias e muitas outras coisas.
Mas o que dá o brilho ao LinuxFUD são seus recursos especiais:

Cada notícia pode ser votada pelo seu grau de FUD. Qualquer usuário que acesse o LinuxFUD poderá dar a sua opinião clicando em uma das 6 carinhas de pingüim - de zero a cinco - sobre quão mentiroso, tendencioso ou disseminadoro de desinformação é cada artigo. É claro, em cada notícia o FUDômetro registra o placar atual!

As votações são processadas e seus respectivos resultados mostrados num Placar Geral de FUD, englobando três categorias: as fontes de notícias com mais notícias suspeitas, as que têm maior porcentagem média por notícia e as que têm maior porcentagem média por votos totais. Assim, fica muito mais fácil saber quais são as fontes menos confiáveis. Um belo jeito de evitar esquecimentos!

O Guia das Falácias de Stephen Downes, uma obra dedicada a identificar os principais falsos argumentos de um discurso, traduzido inteiramente para português e disponível em formato de impressão. Com esse guia, a identificação dos trechos falaciosos fica trivial, e por isso mesmo o LinuxFUD tem um mecanismo de ressalte das falácias no texto, fazendo a dissecação completa da fraqueza de seus argumentos em uma página especial para isso. São os administradores do portal que através de uma interface especial fazem essa dissecação.

Você ficou indignado com o conteúdo de um artigo desses e gostaria de expressar isto para sua fonte, mas não tem tempo nem paciência pra isso? O LinuxFUD redige uma carta de indignação pra você, que é feita com o tom de acordo com o placar de FUD atribuído à notícia e com todos os dados preenchidos - nome da fonte de notícias, email de contato, telefone, endereço, placares no LinuxFUD, falácias identificadas e até, se você estiver cadastrado e identificado, seu nome completo e sua assinatura! Tudo o que você precisa fazer é copiar e colar no seu programa de email ou processador de textos. E se a notícia for tradução de uma em língua estrangeira, a carta de indignação já é feita pra você na língua de destino - você não precisa nem mesmo saber inglês pra responder ao autor de uma reportagem em inglês! Liberdade globalizada!

Do mesmo jeito, quando alcançado determinado número de votos acima de determinada porcentagem de FUD na notícia, o próprio site envia sua carta de indignação automática, que fica atribuída à notícia para conferência posterior!

Páginas especiais reservadas para Citações e Memória (um resumo global de tudo o que já apareceu no LinuxFUD), que faz com que possamos procurar facilmente tudo o que já foi feito de FUD; Artigos, para nos iluminarmos com textos bem-escritos sobre desinformação contra o Software Livre; e Pesquisas, para servir de referência a todos os momentos em que você desconfiar da veracidade dos dados de uma agência. Essas páginas têm formato pra impressão, para funcionarem como livros e serem consultadas sem computador.
Com a versão 1.0 do LinuxFUD e a conseqüente disponibilização do seu código e sua arte como Software Livre, esperamos conquistar as mentes e corações de um público participativo que ajudará o portal a crescer ainda mais. Algumas partes ainda estão com pouco conteúdo e certamente há ainda muito a se fazer - mas o processo é cumulativo e esperamos, caro leitor, que o LinuxFUD lhe seja útil e passe a ser sua referência a partir deste dia! O time do LinuxFUD

Desenvolvedor e idealizador - Patola (Cláudio Sampaio)
Administradores/colaboradores - Hudson Lacerda, TaQ (Eustáquio Rangel) e Tango (Gustavo Vasconcelos)
Agradecemos também à participação indispensável de Alex Hubner, Kid-X, bardo, Manoel Pinho e outros usuários que tanto ajudaram durante o período beta do portal. Foi de especial valia pelos conselhos jurídicos a ajuda do advogado especializado em Internet Marcel Leonardi.


_\|/_

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Abra sua conta no Yahoo! Mail - 1GB de espaço, alertas de e-mail no celular e anti-spam realmente eficaz.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Teste
FROM: "Salomão Barros" <salo.barros@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 20:58

Olá a todos, sou estudande de ensino medio e novo no ciencialist, envio essa
mensagem apenas para testar minha participação, pretendo ler sobre e
questionar sobre física posteriormente.

Agradeço,

Salomão Barros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2006 21:04

On 5/24/06, Salomão Barros <salo.barros@gmail.com> wrote:
> Olá a todos, sou estudande de ensino medio e novo no ciencialist, envio essa
> mensagem apenas para testar minha participação, pretendo ler sobre e
> questionar sobre física posteriormente.
>

As regras de etiqueta online rogam não ser educado enviar e-mails de teste.

Seja bem-vindo.

--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: Teste
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 06:47

Salomão,

SEJA BEM-VINDO!!!!

:-)

[ ]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Elton Carvalho" <eltonfc@g...>
escreveu
>
> On 5/24/06, Salomão Barros <salo.barros@g...> wrote:
> > Olá a todos, sou estudande de ensino medio e novo no ciencialist,
envio essa
> > mensagem apenas para testar minha participação, pretendo ler sobre e
> > questionar sobre física posteriormente.
> >
>
> As regras de etiqueta online rogam não ser educado enviar e-mails de
teste.
>
> Seja bem-vindo.
>
> --
> Elton Carvalho
>
> "It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
> good either if you speak when your head is empty."
>
> /"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
> \ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
> X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
> / \
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 09:43

Olá Salomão,

não vamos assumir essa sua mensagem como "teste" e sim como "apresentação" e, como tal, seja bem vindo ao C-List.
Bom saber que temos por aqui um entusiasta estudante do ensino médio. Que série? Já se prepara para o tétrico vestibular?

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Salomão Barros" <salo.barros@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 20:58
Assunto: [ciencialist] Teste


Olá a todos, sou estudande de ensino medio e novo no ciencialist, envio essa
mensagem apenas para testar minha participação, pretendo ler sobre e
questionar sobre física posteriormente.

Agradeço,

Salomão Barros





SUBJECT: Re: [ciencialist] a luz das estrelas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 09:45

Olá turma das estrelas,
tenho uma pergunta:
Qual o significado daquelas letras A B K M N G etc. que aparecem como 'tipos' de estrelas na sua classe espectral, relativa às temperaturas? Essas letras têm o seu 'porque'?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <lecarvalho@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 14:24
Assunto: [ciencialist] a luz das estrelas



Caro Luiz Eduardo,
grata pelo envio das mensagens que mostram interesse no livro.
Como afirmei, o livro foi inspirado na necessidade de
divulgar astronomia/ciencia entre professores, mas pode ser lido
por qualquer um sem conhecimentos astronomicos, que apenas
tenham interesse em ciencia de um modo geral.
[ ... ]


SUBJECT: Re: a luz das estrelas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 10:45

Historicamente, parte da designacao estah ligada `a serie de Balmer
das linhas espectrais de hidrogenio.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá turma das estrelas,
> tenho uma pergunta:
> Qual o significado daquelas letras A B K M N G etc. que
aparecem como 'tipos' de estrelas na sua classe espectral, relativa às
temperaturas? Essas letras têm o seu 'porque'?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: <lecarvalho@i...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 14:24
> Assunto: [ciencialist] a luz das estrelas
>
>
>
> Caro Luiz Eduardo,
> grata pelo envio das mensagens que mostram interesse no livro.
> Como afirmei, o livro foi inspirado na necessidade de
> divulgar astronomia/ciencia entre professores, mas pode ser lido
> por qualquer um sem conhecimentos astronomicos, que apenas
> tenham interesse em ciencia de um modo geral.
> [ ... ]
>






SUBJECT: Fw: tres exercicios para o Odair Junior
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 10:47

Quem quer regaçar as mangas?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Odair Junior" <o.junior14@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Cc: <o.junior14@hotmail.com>
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 16:59


| Olá professor luiz, tenho três exercícios que não estou conseguindo
| resolver.Por favor professor resolva-os para mim:
|
| 1. A magnitude de um terremoto,na escala richter,é dada pela equação:
| M=2/3 Log<10>E/E0
| onde E é a quantidade de energia liberada no terremoto e E0=7.10<-3> Kwh.
| Calcule a quantidade de energia liberada num terremoto de magnitude M=8° na
| escala richter.
|
| 2. Calcule a quantidade de energia térmica liberada por ano, em toda a
| Terra, sabendo que o seu valor é 1,4uCal/cm2/s.Dado:Rt=6370Km.
|
| 3.Uma pedra foi lançada no fundo de um poço e demorou-se 9s para chegar ao
| fundo.Sabendo que a velocidade do som no ar é 340m/s calcule a profundidade
| do poço.Adote g=10m/s.
|
| _________________________________________________________________
| Com o MSN Spaces você divide seu blog, suas fotos, sua lista de música e
| muito mais com seus amigos! Crie já o seu espaço online e com seus amigos! E
| só entra no http://spaces.msn.com/
|
|
|
| --
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|
|


SUBJECT: Fw: pesquisa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 10:50

Químicos;
diferença entre mistura e reação química..........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "daniel santos" <daniell73@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 16:01
Assunto: pesquisa


| Oiiiiiiii
| desculpa ta chegando assim de surpresa mais tenho q tre pedir uma coisa
| muito importante !!!
| Eu li sua materia sobre calor de reação, ta muito interessante!!!!!!!
| Porem tenho um professor de quimica que passou um trabalho sobre diferença
| entre mistura e reação quimica sera q vc ñ tem nenhuma materia sobre isso ai
| ñ ???? sera q pode mim enviar?,
| se vc puder eu te agredeço muito !!!!
|
| DESDE JA MUITO OBRIDADO!!!!!!!!!!!!!
|
| _________________________________________________________________
| Seja um dos primeiros a testar o novo Windows Live Mail Beta- grátis. Acesse
| http://www.ideas.live.com/programpage.aspx?versionId=5d21c51a-b161-4314-9b0e-4911fb2b2e6d
|
|
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|
|


SUBJECT: Re: preciso de ajuda!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Vasty R�gis Calazans" <tatiregis1@hotmail.com>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 10:57

Olá Vasty,

envie-nos essas 150 palavras para encontrarmos seus significados. Postarei essa lista no C-List, uma lista de discussão científica que, sem dúvida, ajudará nessa tarefa em prol da comunidade.
Se vc nos enviar um endereço, pode ser até, que um membro do C-List possa lhe enviar um dicionário mais atualizado. Vou conversar com eles.

Aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Vasty Régis Calazans
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 21:48
Assunto: preciso de ajuda!!!


Moro em uma comunidade complicada, e estou tentando ajudar algumas crianças na Escola. Meu dicionário é antigo, e os professores de ciências e artes, estão pedindo o significado de 150 palavras. Como não tenho a quem recorrer, estou pdindo ao senhor, que é um mestre, devotada. Pode nos ajudar?




Vasty Régis Calazans

Deus é Fiel!!







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Facilte sua vida: Use o Windows Desktop Search e encontre qualquer arquivo ou e-mail no seu PC. Acesse:


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: pulmoes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:07

Quem já tirou uma dos pulmões?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Giovanni
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 23 de julho de 2006 23:36
Assunto: pulmoes


minha duvida e se tivessemos que tirar um pulmao o que aconteceria? consegueriamos viver bem? nao iria nos fazer mal?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chaleiras e uma situa��o!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Paula Rochetti" <paularochetti@hotmail.com>
DATE: 25/05/2006 11:31

Olá Paula,

vamos à sua primeira pergunta:"... por que as chaleiras, geralmente, possuem o bico mais baixo que a sua tampa ...".

É uma questão de 'vasos comunicantes'; em dois vasos abertos que se comunicam o nível líquido é o mesmo nos dois ramos. No seu caso os dois vasos são 'o recipiente da chaleira em si' e o 'bico da chaleira' que se comunicam pelo 'buraco' onde o bico se fixa na chaleira.
Em qqer situação de equilíbrio o nível do líquido tem que ser o mesmo tanto dentro da chaleira como no bico. Se o bico da chaleira fosse mais alto que a tampa, ao entornar a chaleira, o nível líquido atingiria o limite da tampa em primeiro lugar; o líquido escoaria pela tampa e não pelo bico! Assim, os bicos de chaleiras devem ser mais baixos que as respectivas tampas, e tem mais, a capacidade da chaleira fica condicionada ao nível do bico, qqer tentativa de encher a chaleira acima desse nível, o líquido escoa pelo bico.

Vamos à sua segunda pergunta:"... Eu estou atrasada e sobre a mesa eu tenho café que acabou de ser coado, portanto muito quente, e leite frio.. Para eu sair mais depressa eu devo misturar um pouco de leite e café e deixar esfriando por cinco minutos ou servir de café apenas e esperar cinco minutos para misturar o leite??."

Se formos nos ater apenas a essas duas possibilidades a recomendação é "servir de café apenas e esperar cinco minutos para misturar o leite". Vamos explicar isso.
Segundo a lei do resfriamento de Newton, a velocidade de resfriamento é proporcional à diferença de temperatura, desse modo, uma xícara de café quente esfria mais depressa que uma xícara de café menos quente (misturado com o leite), em igualdade das demais condições.
Se pudermos acrescentar outras possibilidades na experimentação, eu colocaria a mesma quantidade café quente numa xícara 'mais larga', para aumentar a superfície de contato com o ar atmosférico e tb a área de irradiação.

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Paula Rochetti
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 14:57
Assunto: Chaleiras e uma situação!!!


Paula Rochetti
paularochetti@hotmail.com
Graduanda em Ciências dos Alimentos na ESALQ - USP

Olá.. Tenho duas dúvidas..
A primeira é por que as chaleiras, geralmente, possuem o bico mais baixo que a sua tampa e a segunda envolve uma situação.. Eu estou atrasada e sobre a mesa eu tenho café que acabou de ser coado, portanto muito quente, e leite frio.. Para eu sair mais depressa eu devo misturar um pouco de leite e café e deixar esfriando por cinco minutos ou servir de café apenas e esperar cinco minutos para misturar o leite??

Bom, se vc puder responder as minhas dúvidas o mais rápido possível, ficarei grata..]
Desde já agradeço..


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: optica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:39

tomateiros, ataquem .........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago Pereira" <thiago_sherk@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 14:21
Assunto: optica


| Desculpe professor por estar te encomodando mais eu queria saber uma coisa:
| Porque quando o tomate fica maduro é vermelho?
| De acordo com a optica.
| Desde já agradeço.
| Att. Thiago
|
| _________________________________________________________________
| DOWNLOAD: Emoticons animados 'Copa 2006' para usar no MSN
| http://copa.br.msn.com/extra/emoticons/
|
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|
|


SUBJECT: Fw: Capacitor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:41

3o semestre de Ciência de Computação pergunta:
"
Gostaria de tirar algumas dúvidas:
O que é capacitor? E resistor? "

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Suporte - Janaína
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 16:27
Assunto: Capacitor


Meu nome é Janaina.
janamabreu@yahoo.com.br
21 anos, 3º semestre em Ciência da Computação.

Olá Prof. Léo

Gostaria de tirar algumas dúvidas:
O que é capacitor? E resistor?

Desde já agradeço a atenção.

Janaina


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SUBJECT: Fw: uso sal de cosinha como combustivel.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:42

químicos especialistas em NaCl......
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Joaokowalski
Para: leobarretos@uol.com.br
Cc: Joaokowalski
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 17:52
Assunto: uso sal de cosinha como combustivel.


Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.



Caro professor Leo quantas kcal são liberadas na queima de 1 mol de NaCl , pois quando pulverizamos sal de cozinha na chama de um fogão a gás gera uma labareda de fogo mais intensa , seria possível usar como combustível? Gostaria muito de receber alguma informação .Agradeço desde já JOAO KOWALSKI.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: emissor de ondas ohm ou ondas eletromagneticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:43

E eu recebo dezenas disso diariamente ...........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: SIMONE
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 14:47
Assunto: emissor de ondas ohm ou ondas eletromagneticas


Caro leo, sou Rondônia, pesquizei sobre emissor de ondas ohm ou então um emissor de ondas eletromágneticas mas não encontrei nada relacionado, talvez eu esteja procurando algo que não seja tão simples ou estou procurando nos lugares errados... poderia me dar uma "luz" ?
Talvez me mostrando o que ler e o que ter para construir um, ou me mostrando uma obra que alguém já tenha feito
Meu objetivo é interferir no aparelho de som do meu vizinho, que tem umas caixas de som tão potentes que consigo sentir as minha roupas tremerem dentro da minha sala. quero mesmo é interferir no minimo e no máximo queimar o sonzinho dele... verifiquei que na" SALA 12 "eletrodinamica" havia um emissor de ions... ele funcionaria ha uma distancia de 20 ou 30 metros? Grato


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em montagem eletromec�nica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 11:44

Engenharia Civil ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Antonio Carlos
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 17:15
Assunto: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em montagem eletromecânica


Antônio Carlos de Andrade - eng. Civil - e-mail: andradeac@yahoo.com.br



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: optica
FROM: "L.E.R.de Carvalho" <lecarvalho@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 11:46

Pelo mesmo motivo que aparecia como verde antes de ficar maduro oh pa.

L.E.



At 11:39 25/5/2006, you wrote:

>tomateiros, ataquem .........
>
>[]'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
>
><http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp>http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
>-----Mensagem Original-----
>De: "Thiago Pereira" <thiago_sherk@hotmail.com>
>Para: <leobarretos@uol.com.br>
>Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 14:21
>Assunto: optica
>
>
>| Desculpe professor por estar te encomodando mais eu queria saber uma coisa:
>| Porque quando o tomate fica maduro é vermelho?
>| De acordo com a optica.
>| Desde já agradeço.
>| Att. Thiago
>|
>| _________________________________________________________________
>| DOWNLOAD: Emoticons animados 'Copa 2006' para usar no MSN
>|
><http://copa.br.msn.com/extra/emoticons/>http://copa.br.msn.com/extra/emoticons/
>|

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Introdução à Biologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 12:11

biólogos ......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: <ilezyszyn@zipmail.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de maio de 2006 09:48
Assunto: Introdução à Biologia


Por gentileza gostaria de saber qual o percentual de água existente
no nosso sangue?


Sem mais para o momento, agradeço antecipadamente a atenção;



Renato.
e-mail - ilezyszyn@zipmail.com.br





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SUBJECT: Fw: Motores El�tricos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 12:12

Assessores elétricos ........

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: jnd3042127
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de maio de 2006 10:35
Assunto: Motores Elétricos


Profº Bom dia !

Me ajude com algumas dúvidas, sobre motores elétricos.

O que é um motor monofásico?
O que é um motor trifásico?
E qual é a diferença dos dois?

Agradeço pela atenção e tenha um bom dia .

Alexandre.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em montagem eletromecânica
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 12:19

"Trafo" é uma abreviatura usada para "transformador".

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 25, 2006 11:44 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata",
termos usados em montagem eletromecânica


Engenharia Civil ........

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Antonio Carlos
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2006 17:15
Assunto: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em
montagem eletromecânica


Antônio Carlos de Andrade - eng. Civil - e-mail: andradeac@yahoo.com.br



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em montagem eletromecânica
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 12:35

[E]> trafo é transformador (em eletrônica).

a única casamata que eu conheço é "bunker" (abrigo para artilharia, guarda de material radioativo ou sala de controles para lançamento de foguetes)



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SUBJECT: O mapa do Universo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 12:57

www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14627.shtml
16/05/2006 - 10h04
Grupo elabora maior mapa do Universo
SALVADOR NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo

"Voc� pode pensar nele como uma esponja, com grandes buracos, em que realmente n�o h� nada, e com essas redes complicadas de paredes, filamentos e estruturas." Acredite se quiser, mas essa � a descri��o do astr�nomo Chris Blake para nada menos que o Universo. Ele � um dos pesquisadores do grupo que acaba de apresentar o maior mapa tridimensional j� feito do cosmos.

"O que fizemos foi basicamente ver como as gal�xias se distribuem no Universo a uma dist�ncia de at� 5 bilh�es de anos-luz da Terra", conta Blake, que pertence � Universidade de Columbia Brit�nica, no Canad�. Vale ressaltar que 5 bilh�es de anos-luz � um bocado: as coisas mais distantes no Universo observ�vel est�o a cerca de 13 bilh�es de anos-luz.

Com essa grande an�lise das posi��es de gal�xias, foi poss�vel confirmar as observa��es que estimavam que tr�s quartos de toda a mat�ria e energia do cosmos s�o compostas por uma misteriosa subst�ncia denominada "energia escura", que ningu�m sabe o que �, mas parece estar controlando o ritmo de expans�o do Universo.

Quanto ao quarto que sobra, � composto em sua maioria por "mat�ria escura", cuja natureza tamb�m n�o � conhecida, mas que se revela por seus efeitos gravitacionais. O pouquinho que n�o � nem mat�ria escura, nem energia escura, � o que forma as estrelas, os planetas, as pessoas e tudo mais que conseguimos observar. "Nosso resultado confirma que o Universo � mesmo bem misterioso", afirma Blake, que trabalhou nesse estudo em parceria com institui��es do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Austr�lia.

As conclus�es ser�o publicadas no peri�dico cient�fico brit�nico "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society".

Os pesquisadores trabalharam com dados obtidos pelo Telesc�pio Anglo-Australiano e pela Pesquisa Digital do C�u Sloan (SDSS, na sigla inglesa), que forneceram observa��es precisas das dist�ncias de 10 mil gal�xias, baseadas no quanto sua luz era distorcida pela expans�o do Universo durante sua viagem at� a Terra.

A cor e a dist�ncia

E a� � que entra o verdadeiro segredo do estudo: gra�as uma "t�cnica esperta" desenvolvida pelos pesquisadores, eles conseguiram estabelecer uma forma de avaliar a dist�ncia apenas pela cor aparente de uma gal�xia. "Isso foi poss�vel porque est�vamos trabalhando com um tipo muito espec�fico de gal�xia, chamada vermelha luminosa", diz Blake.

"Ent�o, partindo de um n�mero relativamente pequeno de gal�xias cujas dist�ncias foram medidas pelo m�todo tradicional, cerca de 10 mil, conseguimos extrapolar as dist�ncias de 1 milh�o delas", explica o astr�nomo.

Para Blake, esse � um dos destaques do estudo. "Esse � realmente o jeito de fazer isso no futuro."

O pesquisador tamb�m destacou a revela��o das maiores estruturas j� observadas no Universo. At� agora, os cientistas sabiam que as gal�xias se organizavam em aglomerados gal�cticos, e os aglomerados por sua vez se dispunham em superaglomerados. Mas Blake e seus colegas viram pistas de algo ainda maior. "Fomos capazes de medir diretamente estruturas com 1 bilh�o de anos-luz, maiores que os superaglomerados", revela.

O mapa tridimensional ainda n�o foi divulgado ao p�blico geral, mas em breve dever� estar dispon�vel a qualquer interessado --faz parte dos planos dos pesquisadores criar um site para coloc�-lo na internet.

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Qual o significado de "trafo" e de "casa mata", termos usados em montagem eletromecânica
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 12:59

Alguns "técnicos" utilizam o termo casamata para referir-se à construção que abrigará o transformador(especialmente o transformador a seco) em instalações elétricas industriais ou em subestações, que por motivos de segurança é feita de concreto maciço.

Abraços.

Erich

"Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br> escreveu:
[E]> trafo é transformador (em eletrônica).

a única casamata que eu conheço é "bunker" (abrigo para artilharia, guarda de material radioativo ou sala de controles para lançamento de foguetes)



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SUBJECT: Fw: Electrotecnia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 13:39

assessores elétricos ......

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Cesar Dias" <cesarondas@yahoo.com>
Para: "Prof. Luiz Ferraz Neto" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 16:05
Assunto: Electrotecnia


Caro Prof. Luiz sou estudante de Electricidade e tenho uma grande dúvida,por favor me
ajude; gostaria de saber se Electrotecnia e Electrotécnica são a mesma coisa ou são
coisas completamente diferentes.

Obrigado pela sua atenção.

Um grande abraço e muito sucesso para o Senhor!

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SUBJECT: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 13:46

Pelas barbas do califa!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: thiago rezende rocha vilela
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 14:37
Assunto: Fusao e fissao nuclear


Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão nuclear e gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia pratica sobre esses asuntos.
Agurado uma resposta, e desde ja muito obrigado.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 15:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão
nuclear e gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia
pratica sobre esses asuntos.

Patrulha ortográfica: "seminário", "experiência", "prática", "assuntos".

Tenho uma sugestão: explodir uma bomba de hidrogênio. Até onde eu sei,
a bomba-H consiste de uma bomba de fissão imersa em hidrogênio. Depois
de explodir a bomba primária (por fissão), que vai produzir bastante
energia, o calor e a pressão fazem com que o hidrogênio entre em
reação de fusão atômica, produzindo mais energia e hélio. O local do
seminário vai ficar muito "interessante" (o mundo inteiro vai se
interessar por ele). O duro vai ser conseguir uma autorização para
realizar esta experiência em um seminário, e mais duro ainda vai ser
convencer alguém a assistir o seminário.

http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/nuclear/bomba.html

[]s
--
César A. K. Grossmann





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 16:06

Olá César

Você está querendo transformar o ceminário em semitério? ;-)

PS: Li suas msgs no Orkut. Não respondi pq não encontrei o link de retorno
de msgs. Apesar de estar no Orkut há muito tempo (quase desde o início),
visito-o esporadicamente. Desde o início fiquei com a impressão de tratar-se
de um local onde as pessoas se reunem (comunidades Orkut) para falar mal da
vida dos outros. Já fui até mesmo indicado para o troféu de o "palhaço
favorito" da Comunidade "Eu odeio físicos de araque" [
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=721921&tid=3712515 ]. Quem me indicou
foi um tal de Arthur Lopes. Provavelmente trata-se de algum panaca que anda
por aqui mas não tem coragem de se identificar e enfrentar um diálogo no
tete-a-tete e então vai no Orkut para se masturbar com o grupinho dos
"físicos não de araque". Segundo ele a Ciencialist é uma lista mal
assombrada, vejam só: "Alberto Mesquita [...] assombra listas de discussão
sobre ciência pregando a verdade única."

Arthur Lopes, você é um verme! [Perdoem-se os homônimos que são muitos, mas
o panaca pode ser localizado através do link acima].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


----- Original Message -----
From: "César A. K. Grossmann"
Sent: Thursday, May 25, 2006 3:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão
nuclear e gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia
pratica sobre esses asuntos.

Patrulha ortográfica: "seminário", "experiência", "prática", "assuntos".

Tenho uma sugestão: explodir uma bomba de hidrogênio. Até onde eu sei,
a bomba-H consiste de uma bomba de fissão imersa em hidrogênio. Depois
de explodir a bomba primária (por fissão), que vai produzir bastante
energia, o calor e a pressão fazem com que o hidrogênio entre em
reação de fusão atômica, produzindo mais energia e hélio. O local do
seminário vai ficar muito "interessante" (o mundo inteiro vai se
interessar por ele). O duro vai ser conseguir uma autorização para
realizar esta experiência em um seminário, e mais duro ainda vai ser
convencer alguém a assistir o seminário.

http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/nuclear/bomba.html

[]s
--
César A. K. Grossmann





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SUBJECT: [ciencialist] a luz das estrelas
FROM: lecarvalho@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: lilia@ov.ufrj.br
DATE: 25/05/2006 16:26


trecho do livro:
"
A partir da observação das linhas espectrais, principalmente do hidrogênio, por
volta de 1860 iniciou-se a chamada classifica-ção espectral. Hoje entendemos
que a idéia básica da classificação espectral é que, para uma dada composição
química o padrão de linhas de absorção formadas nas camadas mais externas de
uma estrela depende da temperatura e da pressão. Grosseiramente, o tipo
espectral é uma função da temperatura superficial e a classificação está
baseada na intensidade das linhas. A classifica-ção principal está designada
pelas letras:
O B A F G K M
em ordem decrescente de temperatura (estrelas tipo O tem temperatura mais alta
do que M). Nas estrelas M aparecem importantes bandas moleculares nos
espectros, pois são estrelas suficientemente "frias" para que moléculas possam
existir em suas camadas mais externas. As linhas de hidrogênio são mais
intensas nas estrelas do tipo A. Em geral, todo estudante de astronomia aprende
a guardar esta ordem de letras com o auxílio da frase em inglês: “Oh! Be A Fine
Girl, Kiss Me”, que pode ser traduzido como: Oh! seja uma garota legal,
beije-me.
As letra passaram a ser subdivididas em 10
números: algumas letras são numeradas
de 0 a 9, mas em algumas outras classes são
utilizadas menos subdivisões. Quanto
menor o número maior é a temperatura: por exemplo, nesta classificação estrelas
B0 são mais quentes que as B2.
Existe uma relação entre as larguras das linhas espectrais, que podem fornecer
informações sobre a gravidade superficial e a classe de luminosidade, para um
dado tipo espectral.
O Sol é uma estrela do tipo G2V, onde o V indica a classe de luminosidade das
chamadas estrelas anãs.
"

lilia


Quoting Luiz Eduardo <luizeduardo@infolink.com.br>:


>>From: "Luiz Ferraz Netto"
>>
>>
>>Olá turma das estrelas,
>>tenho uma pergunta:
>>Qual o significado daquelas letras
>>A B K M N G etc. que aparecem como
>>'tipos' de estrelas na sua classe espectral,
>>relativa às temperaturas? Essas letras têm o seu 'porque'?
>>[]'
>
>
>--


--
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "Alvaro Augusto" <alvaro@daelt.sh06.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 19:14

Bem, isso é realmente muito simples. Para realizar a fissão, basta construir
uma esfera de plutônio 238 com cerca de 8kg. Sobre essa esfera, perfure um
orifício suficiente para introduzir um bastão de plutônio 238 com cerca de
2kg. Quando o bastão for introduzido na esfera rapidamente, o material
atingirá a massa crítica e terá início uma reação em cadeia sustentada.

Mais detalhes em http://sti.srs.gov/fulltext/ms9900313/ms9900313.html

Depois de realizada a fissão, tenho certeza que sua professora ficará tão
satisfeita que até se esquecerá da fusão!

Obs.: Não se esqueça de pedir para seus colegas sairem da sala antes!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@daelt.sh06.com
http://www.alvaroaugusto.com.br




----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 25, 2006 1:46 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Fusao e fissao nuclear


Pelas barbas do califa!

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: thiago rezende rocha vilela
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 14:37
Assunto: Fusao e fissao nuclear


Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão nuclear e
gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia pratica sobre
esses asuntos.
Agurado uma resposta, e desde ja muito obrigado.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Capacitor
FROM: "Eurico Ferreira de Souza Jr." <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 19:21



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: 3o semestre de Ciência de Computação pergunta:
"
Gostaria de tirar algumas dúvidas:
O que é capacitor? e resistor?


[E]> são componentes eletrônicos
resistores
têm a função de limitar a corrente elétrica
capacitores
são duas placas "planas e paralelas" (p* tá na definição
mas são geralmente enroladas) isoladas por um meio isolante
chamado dielétrico (óleo, papel, mica, óx. de alumínio).
têm a finalidade de armazenar tensão elétrica (flash de
máquinas fotográficas. funcionam também como filtros capacitivos
filtro R.C. (resistor-capacitor >determinam frequência), entre outras.
tipos: cerâmico, eletrolítico, poliéster e varicap
a unidade padrão de capacitância é o faraday




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2006 22:14

César...
por favor, vc está restrigindo demais a iniciativa e o interesse científico
do rapaz!
E antes de patrulhar sua grafia, vc deveria se recordar de que o Einstein
também era disléxico.
Deixêle, coitado...


>From: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
>Date: Thu, 25 May 2006 18:18:35 -0000
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
><leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão
>nuclear e gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia
>pratica sobre esses asuntos.
>
>Patrulha ortográfica: "seminário", "experiência", "prática", "assuntos".
>
>Tenho uma sugestão: explodir uma bomba de hidrogênio. Até onde eu sei,
>a bomba-H consiste de uma bomba de fissão imersa em hidrogênio. Depois
>de explodir a bomba primária (por fissão), que vai produzir bastante
>energia, o calor e a pressão fazem com que o hidrogênio entre em
>reação de fusão atômica, produzindo mais energia e hélio. O local do
>seminário vai ficar muito "interessante" (o mundo inteiro vai se
>interessar por ele). O duro vai ser conseguir uma autorização para
>realizar esta experiência em um seminário, e mais duro ainda vai ser
>convencer alguém a assistir o seminário.
>
>http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/nuclear/bomba.html
>
>[]s
>--
>César A. K. Grossmann
>
>
>
>
>
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>Página de apoio
>http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
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>Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear ERRATA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2006 23:00

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Thursday, May 25, 2006 4:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear

Na msg 54811, onde se lê:

> Arthur Lopes, você é um verme! [Perdoem-se os homônimos que são muitos,
> mas o panaca pode ser localizado através do link acima].

Leia-se:

... [Perdoem-ME os homônimos...]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 10:34


Para ser bem mais didático vc poderia fazer duas maquetes com todos
os adereços de uma cidade. No centro de uma das maquetes, para
representar a detonação de uma bomba de fissão nuclear, vc pode
colocar um explosivo do tipo "cabeção de nego"; no centro da outra,
coloque 10 "cabeções de nego" para fazer as vezes da detonação de uma
bomba de fusão nuclear. O efeito visual de tudo indo para os ares,
inclindo pessoas, será muito instrutivo e supera qualquer explicação
sobre a diferença entre elas. Se quizer criar um efeito incendiário,
derrame um litro de alcool sobre a última maquete, vai ficar lindo!!!!

um abraço,

Byron



-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto" <alvaro@d...>
escreveu
>
> Bem, isso é realmente muito simples. Para realizar a fissão, basta
construir
> uma esfera de plutônio 238 com cerca de 8kg. Sobre essa esfera,
perfure um
> orifício suficiente para introduzir um bastão de plutônio 238 com
cerca de
> 2kg. Quando o bastão for introduzido na esfera rapidamente, o
material
> atingirá a massa crítica e terá início uma reação em cadeia
sustentada.
>
> Mais detalhes em
http://sti.srs.gov/fulltext/ms9900313/ms9900313.html
>
> Depois de realizada a fissão, tenho certeza que sua professora
ficará tão
> satisfeita que até se esquecerá da fusão!
>
> Obs.: Não se esqueça de pedir para seus colegas sairem da sala
antes!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> alvaug@d...
> http://www.alvaroaugusto.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, May 25, 2006 1:46 PM
> Subject: [ciencialist] Fw: Fusao e fissao nuclear
>
>
> Pelas barbas do califa!
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: thiago rezende rocha vilela
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 14:37
> Assunto: Fusao e fissao nuclear
>
>
> Professor eu tenho que fazer uma ceminario sobre fusão e fissão
nuclear e
> gostaria de saber se tem como eu realizar uma esperiencia pratica
sobre
> esses asuntos.
> Agurado uma resposta, e desde ja muito obrigado.
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
> Ligações gratuitas de PC-para-PC para qualquer lugar do Brasil e do
mundo
> com o MSN Messenger. Saiba mais em:
>
>
> --------------------------------------------------------------------
------------
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG Free Edition.
> Version: 7.1.394 / Virus Database: 268.7.1/347 - Release Date:
24/05/2006
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>







SUBJECT: Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 11:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
<avalanchedrive@h...> escreveu
>
> César...
> por favor, vc está restrigindo demais a iniciativa e o interesse
científico
> do rapaz!

Fiquei pensando, depois de clicar, "estarei eu sendo muito
castrador?". Consultei meus botões sobre isto, e ainda estou
aguardando a resposta. É, talvez eu tenha sido um pouco drástico...

> E antes de patrulhar sua grafia, vc deveria se recordar de que o
Einstein
> também era disléxico.
> Deixêle, coitado...

Um pouquinho de intolerância é bom, senão a gurizada acha que não
existe jeito certo de escrever, que tudo é uma bagunça mesmo, e por aí
vai...

[]s
--
César A. K. Grossmann






SUBJECT: Fw: 'coloque aqui o seu tema' - concreta��o de solu��es
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 11:30

Que é isso?
[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Metalurgica Valenti
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 09:57
Assunto: 'coloque aqui o seu tema'


Prezado Professor
Minha filha está com duvidas quanto a concretação de soluções referente volumes e massa. Gostaria de informações, formulas que calculam esta concentração.
Se puder me responder, agradeço
Meu nome é Suzane Tonet e meu endereço eletronico é: stonet@terra.com.br
Tenha um bom dia.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: sobre a agua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 11:31

MensagemQuer quer descrever algo sobre o comportamento anômalo da água frente à temperatura?

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Kleber
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 09:09
Assunto: sobre a agua


A AGUA SE DIFERENCIA DOS AUTROS MATERIAIS NO QUE DIZ A RESPEITO AO SEU COMPORTAMENTO TERMICO .QUAL E ESSA DIFERANCIA.



--------------------------------------------------------------------------------



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: For�a do vento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 11:34

Cadê meus assessores ....

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Helio PESSOA
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 16:15
Assunto: Força do vento


Professor

Gostaria de saber como calcular a força devido ao vento em uma superfície.

creio que existe uma fórmula do tipo "F=KV2, onde V é a velocidade do vento, K é uma constantr e F é a força resultante em unidades de força.

Desde já agradeço.
Helio

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 12:48

Olá Léo,

Fiz mais algumas pequenas mudanças e correções na tradução do texto:

ver: http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

na última linha do oitavo paragrafo (antes da primeira ilustração)
com respeito ao conceito de vetor "resultante";...

na expressão em ingles "averages out to" qeu eu retraduzi
como "corresponde a" no contexto do primeiro paragrafo da parte sobre
Carga (após Monopólo Magnético);...

o termo "coil" nas ilustrações quatro e cinco do texto sobre
eletromagneto, que eu havia erradamente traduzido como "bobina"
e "rolo", eu retraduzi como "espira", que é o termo técnico e correto
para cada uma das voltas do fio que compõe um eletromaneto
[coil=volta, espira], de modo que agora creio que ao menos essa parte
do texto está um pouco mais inteligível... e de acordo com a pagina
abaixo (muito boa por sinal) sobre eletromagnetos:

http://www.letronet.com.br/psist/ppesq/ppesqlivcap/ppesqeb/ppesqebd3/p
pesqeb3d1.htm


Um ABraço,
Marcelo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Marcelo,
>
> entendo menos inglês que vc; prá mim é língua alienígena mesmo!
> Gostaria seriamente de dar uma ajuda na tradução, ou melhor, no
ajuste da tradução, colocando os termos 'mais cientificamente'. Para
isso precisaria de pelo menos 'outra versão' do texto original,
tradução essa feita por outra pessoa mais 'ligada' nos fenômenos
elétricos. Algumas frases de sua versão são tremendamente difíceis de
serem entendidas pois fugiu demais do arcabouço científico. Há, tb,
certas analogias que não consegui 'identificar' com o fenômeno
originalmente discutido.
> No aguardo.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----







SUBJECT: Fw: professor = a consulente das 150 palavras
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:08

Olá Jovens C-List,
eis a primeira lista enviada pela Vasty, conforme já frisamos em e-mail anterior.
Não é preciso detalhar a coisa; apenas idéia geral. Podem recorrer ao Wiki. assim que forem dando os 'significados' irei organizando e enviado à consulente (desprovida de dicionário atualizado).

aquele abraço,

Vou organizar abaixo as palavras que ela enviou
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Vasty Régis Calazans
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 11:39
Assunto: Res: professor


Algumas palavras eu consegui, as que faltam são:

1) telescópio,

2) profilaxia,

3) natureza,

4) população,

5) nicho ecológio,

6) ar comprimmido,

7) ar rarefeito,

8) cadeia alimentar,

9) ozônio,

10) umidade relativa,

11) saturação,

12) sudação,

13) psicrômetro,

14) volume,

15) vento,

16) temperatura,

17) pneumático,

18) vácuo,

19) precipitação,

20) universo,

21) solo,

22) sistema solar,

23) sub-solo,

24) fotossíntese,

25) onivoros,

26) predação,

27) parasitismo,

28) protocoooperação,

29) liquens,

30) manto terrestre,

31) núcleo terrestre,

32) placas tectônicas,

33) terremoto,

34) vulcão,

35) lava,

36) ciclo da água,

37) salinas,

38) erosão pluvial,

39) erosão glacial,

40) desequilibrio ecológico,

41) naeróide,,

42) tempo,

43) rocha magmática,

44) Raios UVA,

45) teia alimentar,

46) rocha mãe,

47) erosão fluvial

48) Tsunami,

49) Maremoto,

50) rocha sedimentr,

51) humo,

52) varvitos;

O restante vai no outro email





Vasty Régis Calazans

Deus é Fiel!!






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From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Reply-To: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "Vasty Régis Calazans" <tatiregis1@hotmail.com>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogroups.com>
Subject: Re: preciso de ajuda!!!
Date: Thu, 25 May 2006 10:57:10 -0300


Olá Vasty,

envie-nos essas 150 palavras para encontrarmos seus significados. Postarei essa lista no C-List, uma lista de discussão científica que, sem dúvida, ajudará nessa tarefa em prol da comunidade.
Se vc nos enviar um endereço, pode ser até, que um membro do C-List possa lhe enviar um dicionário mais atualizado. Vou conversar com eles.

Aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Vasty Régis Calazans
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 21:48
Assunto: preciso de ajuda!!!


Moro em uma comunidade complicada, e estou tentando ajudar algumas crianças na Escola. Meu dicionário é antigo, e os professores de ciências e artes, estão pedindo o significado de 150 palavras. Como não tenho a quem recorrer, estou pdindo ao senhor, que é um mestre, devotada. Pode nos ajudar?




Vasty Régis Calazans

Deus é Fiel!!




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: continuacao da lista da Vasty
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:15

mais algumas palavras.
Como é pessoal, alguém tem um dicionário adequado à Vasty disponível --- ou vamos fazer uma 'vaquinha' para brindar com um belo dicionário à comunidade de Barra de Jucu/Vila Velha - ES ?
A probo, alguém conhece, via NET, um dicionário de verbetes (ou algo mais completo) que possa ser 'baixado' gratuitamente? Poderemos enviar essa dica à Vasty.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: Vasty Régis Calazans
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 11:47
Assunto: Re: cont.


eletrólise, oxigênio, gás carbônico, átomo, molécula, lençol freático, poço artesiano, protistas, petróleo, Iceberg, decantação, saneamento básico, matéria, força da gravidade, pressão da água, Principio de Pascal, Vasos Comunicantes, Troposfera, Termosfera,autótrofos, heterótrofos, Raios UVB, efeito estufa, erosão eólica, equilibrio espacial e estação espacial.

O meu endereço é:

Vasty Régis Calazans

Rua: professor jaime Coutinhi, n° 38 - Barra de Jucu/Vila Velha-ES; Cep; 29.125790

Telefone; (027) 3244 7125

Sou eternamente grata, pelo seu carinho e boa vontade em ajudar-me.

Vasty Régis Calazans

Deus é Fiel!!






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From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Reply-To: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "Vasty Régis Calazans" <tatiregis1@hotmail.com>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogroups.com>
Subject: Re: preciso de ajuda!!!
Date: Thu, 25 May 2006 10:57:10 -0300


Olá Vasty,

envie-nos essas 150 palavras para encontrarmos seus significados. Postarei essa lista no C-List, uma lista de discussão científica que, sem dúvida, ajudará nessa tarefa em prol da comunidade.
Se vc nos enviar um endereço, pode ser até, que um membro do C-List possa lhe enviar um dicionário mais atualizado. Vou conversar com eles.

Aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Vasty Régis Calazans
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de maio de 2006 21:48
Assunto: preciso de ajuda!!!


Moro em uma comunidade complicada, e estou tentando ajudar algumas crianças na Escola. Meu dicionário é antigo, e os professores de ciências e artes, estão pedindo o significado de 150 palavras. Como não tenho a quem recorrer, estou pdindo ao senhor, que é um mestre, devotada. Pode nos ajudar?




Vasty Régis Calazans

Deus é Fiel!!


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: "C�lculo; formula Queda de tens�o trif�sica'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:17

Assessores elétricos .......

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: Alberto
Para: leobarretos@uol.com.br ; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 11:17
Assunto: "Cálculo; formula Queda de tensão trifásica'




De: Alberto
Data: 05/16/06 21:06:51
Para: leobarretos@uol.com.br; daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br.
Assunto: "Cálculo; formula Queda de tensão trifásica'



Boa Noite!

Gostaria de aprender como calcular a queda de tensão de um circuito elétrico trifásico para ligação de um motor de 10cv.

No aguardo de vossa atenção

Atenciosamente


Alberto Bebedouro-SP

alberto@mdbrasil.com.br










[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:22

Encontrei esta jóia entre os escritos do André Koch Torres Assis. O artigo
todo, intitulado Discriminação, poderá ser lido em
http://www.ifi.unicamp.br/~assis/Discriminacao-p285-297(2000).pdf

**********************
Resumo do artigo: "São discutidos aspectos sociais, educacionais e
lingüísticos ligados com a discriminação na ciência. São analisados aspectos
de discriminação exercidos pelos próprios cientistas contra outros
cientistas."
**********************

Aconselho a leitura de todo o artigo, mas selecionei um trecho que achei
bastante interessante:

**********************
*Outro exemplo a ser discutido aqui é o de Maurice Aliais, engenheiro
francês nascido em 1911. Em particular quero ressaltar suas pesquisas
realizadas entre 1954 e 1960 lidando com mecânica (pêndulo) e com óptica
(reflexão por espelhos planos). Estas experiências foram feitas no Instituto
de Pesquisas da Siderurgia (IRSID), em Saint Germain, e no Instituto
Geográfico Nacional da França (IGN). Nestas experiências realizadas em
laboratórios fechados Allais encontrou anisotropias nos fenômenos não
explicadas pelas teorias estabelecidas. Como estas anisotropias podiam ser
relacionadas com os astros celestes (sol e lua em particular), Allais
conclui ser possível obter a posição da terra em órbita por experiências
puramente terrestres. Como isto contradiz os postulados da teoria da
relatividade de Einstein, começou a sofrer pressões da comunidade acadêmica,
em particular pelos membros da Academia de Ciências e do Comité Nacional de
Pesquisas Científicas -- CNRS (análogo ao CNPq francês), os principais
órgãos de pesquisas da França. Felizmente conseguiu descrever em seu livro
mais recente [Allais, 1997, págs. 69-72, 215-6, 225-35 e 685-9] diversos
problemas por que passou. Teve vários de seus trabalhos recusados para
publicação e boatos sem fundamento corriam pelos corredores contra suas
pesquisas e contra sua pessoa (pág. 225): "Fui constantemente e fortemente
apoiado por certos membros da Academia de Ciências. Mas igualmente não
cessei de ter de enfrentar a múltiplas objeções, entre as quais algumas
totalmente infundadas, a oposições dogmáticas muito fortes, mais ou menos
explícitas, à propagação incessante de rumores colocando em cheque a
validade das minhas experiências e de meus resultados." Até que finalmente
teve de fechar seus laboratórios em 1960 por total falta de recursos
financeiros e de parar com todas suas pesquisas experimentais, apesar de
estar chegando nos resultados mais espetaculares exatamente nesta época
(pág. 70): "Finalmente, apesar do sucesso estrondoso das experiências
cruciais de julho de 1958, tive de fechar meus laboratórios do IRSID e do
Bougival e de encerrar todas minhas pesquisas experimentais em junho de
1960." Qual o motivo para que tivessem tomado esta atitude discriminatória?
Allais responde na pág. 233: "A razão sem dúvida é o domínio das forças
obscuras e fanáticas, sempre tão ativas, sempre tão eficazes, sempre assim
incompetentes, em todas as épocas em assegurar o domínio das "verdades
estabelecidas" e se opondo ao progresso da ciência." Já na pág. 686: "Para
dizer a verdade, quão mais ignorantes eram os meus opositores, mais eles
eram fanáticos." Suas pesquisas na área de física nunca foram retomadas. Mas
afinal, quem é Maurice Allais? Após estas decepções no campo da física
passou a se dedicar cada vez mais à economia. Terminou por ganhar o prêmio
Nobel de economia em 1988!*
***********************

Com a palavra os relativistas de plantão bem como aqueles que acham que
exagero quando relato atitudes criminosas como essas acontecidas no Olimpo
Acadêmico Brasileiro e sob a proteção de ongs e entidades governamentais que
deveriam zelar pelos impostos que todos nós pagamos.

Vale a pena acentuar que reproduzi, a título de amostra, apenas um pequeno
trecho do artigo, pois ele é bem mais contundente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:30

Cesar escreveu (relativo ao patrulhamento da grafia):

> Um pouquinho de intolerância é bom, senão a gurizada acha que não
existe jeito certo de escrever, que tudo é uma bagunça mesmo, e por aí
vai... <

Brindo-o pela frase. Meu total apoio.

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 13:55

Olá Marcelo,

vou ler novamente a 'nova versão' mas, antes, permita-me dizer que a tal página que vc enviou o link de eletromagnetismo é bem 'ruinzinha'!
De cara, no segundo parágrafo:
==============
"Um magneto (ímã) tem dois pólos- Norte N e Sul S (figura 3-1); essa polarizaçao nada tem a ver com sua posição. É impossível obter um único polo isoladamente. Assim, se partirmos um ímã em duas partes a metade que anteriormente era polo Norte-N se subdividirá em pólos Note e Sul, o mesmo acontecendo com a metade que era polo SUL-S.

Dois ímãs se atrairão se o polo Norte de um estiver próximo ao polo Sul do outro, e repelir-se-ão se aproximarmos polo Norte com polo Norte ou polo Sul com polo Sul. Portanto, pólos iguais se repelem e pólos opostos se atraem. Isso é semelhante ao princípio de atração de cargas elétricas. Os efeitos entre ímãs ocorrem em consequência da criação de um campo magnético criado por eles no espaço, que é representado pela letra H. O campo magnético H alterado pelas influências do meio ambiente é chamado indução magnética - B, medida em unidades de Gauss ou de Webbers."
==============
além de um texto sem sabor científico, não sabe que 'indução magnética - B' se mede em 'tesla' (T) ou Wb/m^2. Não é Gauss, nem Webbers --- que para começar deveria escrever 'gauss' e 'weber' (minúsculas, pois são nomes de unidades).
O texto total peca em vários pontos --- é um pouco pior que 'ruinzinho'.

Veja só essa parte: "Corrente elétrica e indução magnética interagem segundo a "regra da mão direita" (figura 3-2):....."; que blasfêmia de conceito. E conclui com: "A televisão é uma aplicação desta regra: ..."; pelas barbas de um conselho de califas!

Em que planeta estamos? Veja essa: "Aplicando essa regra a um fio enrolado em uma volta (figura 3-4) será criado um campo magnético no interior do círculo, ainda obedecendo o sentido dos dedos enrolados em torno do fio, mas com o campo magnético direcionado na face inferior formada pelo plano do círculo para a face superior (polos Norte e Sul, respectivamente).". Vc sabia que aplicando-se a regra da mão direita numa espira NÃO será constatada corrente alguma! Eu também!

Vou levar essa para Furnas: "Para se obter corrente elétrica basta, portanto, variar a indução magnética (por exemplo, movimentando um ímã próximo à espira). Este processo é usado para gerar energia elétrica nas usinas hidrelétricas (a queda do rio movimenta os magnetos). "

É hoje estou meio 'ácido' com meu patrulhamento .........

Mas, Marcelo, nada disso deverá impedi-lo de continuar com as traduções; pudera eu tentar fazê-las!

aquele abraço,


===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "marcelomjr" <marcelomjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 12:48
Assunto: [ciencialist] Re: MAGNETISMO (Teoria do Magnetismo) - por Lew Price


Olá Léo,

Fiz mais algumas pequenas mudanças e correções na tradução do texto:

ver: http://br.geocities.com/marcelomjr/magnet_port.htm

na última linha do oitavo paragrafo (antes da primeira ilustração)
com respeito ao conceito de vetor "resultante";...

na expressão em ingles "averages out to" qeu eu retraduzi
como "corresponde a" no contexto do primeiro paragrafo da parte sobre
Carga (após Monopólo Magnético);...

o termo "coil" nas ilustrações quatro e cinco do texto sobre
eletromagneto, que eu havia erradamente traduzido como "bobina"
e "rolo", eu retraduzi como "espira", que é o termo técnico e correto
para cada uma das voltas do fio que compõe um eletromaneto
[coil=volta, espira], de modo que agora creio que ao menos essa parte
do texto está um pouco mais inteligível... e de acordo com a pagina
abaixo (muito boa por sinal) sobre eletromagnetos:

http://www.letronet.com.br/psist/ppesq/ppesqlivcap/ppesqeb/ppesqebd3/p
pesqeb3d1.htm


Um ABraço,
Marcelo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá Marcelo,
>
> entendo menos inglês que vc; prá mim é língua alienígena mesmo!
> Gostaria seriamente de dar uma ajuda na tradução, ou melhor, no
ajuste da tradução, colocando os termos 'mais cientificamente'. Para
isso precisaria de pelo menos 'outra versão' do texto original,
tradução essa feita por outra pessoa mais 'ligada' nos fenômenos
elétricos. Algumas frases de sua versão são tremendamente difíceis de
serem entendidas pois fugiu demais do arcabouço científico. Há, tb,
certas analogias que não consegui 'identificar' com o fenômeno
originalmente discutido.
> No aguardo.
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----







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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: a luz das estrelas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 14:05

O Marcelo Moura, responsável pela Sala 24 - Astronomia, no Feira de Ciências enviou-me a seguinte resposta:

"Quando a classificação foi feita, acreditava-se que o brilho estava diretamente ligado à temperatura superficial das estrelas e seguia a ordem do alfabeto A, B, C, ....
Quando conseguiram medir a temperatura superficial é que se mancaram que uma estrela grande de temperatura mais baixa, pode brilhar mais que uma pequena com temperatura mais alta. Para não refazer todo o catálogo a classificação foi mantida, mas a ordem decrescente ficou esta bagunça: B A F G K M N S ( e originou a famosa frase mnemônica: Be A Fine Girl, Kiss Me Now, Smack.)
Hoje existe uma sub-escala de 10 pontos entre as letras."

Agradeço a todos que participaram desse "Assunto".

[]'

===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 25 de maio de 2006 10:45
Assunto: [ciencialist] Re: a luz das estrelas


Historicamente, parte da designacao estah ligada `a serie de Balmer
das linhas espectrais de hidrogenio.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá turma das estrelas,
> tenho uma pergunta:
> Qual o significado daquelas letras A B K M N G etc. que
aparecem como 'tipos' de estrelas na sua classe espectral, relativa às
temperaturas? Essas letras têm o seu 'porque'?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================



SUBJECT: Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 14:28

Não que seja da minha conta ;-), mas pq vc n posta este link na tal
comunidade do orkut... não pq vc tenha seu orgulho ferido, mas sim pq a
comunidade pode influenciar muitas pessoas, participantes da mesma,
pessoas que lêem os posts lá, futuros físicos... etc =]






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 15:37

----- Original Message -----
From: "systecorox"
Sent: Friday, May 26, 2006 2:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus
pares

> Não que seja da minha conta ;-), mas pq vc n posta este link na tal
> comunidade do orkut...

Sinceramente falando, ainda não consegui sentir nenhuma atração pelo orkut.
O orkut não é o meu ambiente, o meu ambiente é a Ciencialist. Gosto de
assombrar os ciencialisteiros ;-)) com minhas heresias :-). Esta mensagem
atual, relativa à discriminação em ciência, eu postei para ser lida pelos
meus colegas da Ciencialist que me julgam excessivamente crítico ao Olimpo
Acadêmico (pelo que já postei aqui nos últimos 5 anos), e não tem nada a ver
com a msg anterior onde chego a citar o orkut.

> não pq vc tenha seu orgulho ferido, mas sim pq a comunidade pode
> influenciar muitas pessoas, participantes da mesma, pessoas que lêem os
> posts lá, futuros físicos... etc =]

Com relação ao orkut, citei alguma coisa apenas para deixar claro ao César o
porque de não ter respondido a uma mensagem que ele me deixou lá. Aproveitei
para denunciar um panaca que pertence a um grupinho de moleques que a meu
ver não merece consideração nenhuma por parte de nenhum dos membros ativos
da Ciencialist, haja vista o nome da Comunidade e/ou por utilizarem de
maneira desrespeitosa e *criminosa* a foto de um brasileiro, o Geraldo
Cacique, cujo único pecado foi ter criado um site com as suas teorias.

Se eu tivesse vocação para recuperar *criminosos* iria trabalhar na Febem ou
nas penitenciárias.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: professor = a consulente das 150 palavras
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 17:05

É muita coisa... até desanima. :-)

Uma soluçao é entrar na Wiki em português e sair procurando.

http://pt.wikipedia.org

Até
Luis Brudna



On 5/26/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Olá Jovens C-List,
> eis a primeira lista enviada pela Vasty, conforme já frisamos em e-mail anterior.
> Não é preciso detalhar a coisa; apenas idéia geral. Podem recorrer ao Wiki. assim que forem dando os 'significados' irei organizando e enviado à consulente (desprovida de dicionário atualizado).
>
> aquele abraço,
>
> Vou organizar abaixo as palavras que ela enviou
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: sobre a agua
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 17:13

O site sobre as propriedades anomalas da agua eh

http://www.lsbu.ac.uk/water/index2.html

Tem que catar onde estah o que o cara quer. :-)

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br


On 5/26/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> MensagemQuer quer descrever algo sobre o comportamento anômalo da água frente à temperatura?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Kleber
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 09:09
> Assunto: sobre a agua
>
>
> A AGUA SE DIFERENCIA DOS AUTROS MATERIAIS NO QUE DIZ A RESPEITO AO SEU COMPORTAMENTO TERMICO .QUAL E ESSA DIFERANCIA.
>


SUBJECT: Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 17:13

Alberto, voce já pensou em criar no Orkut, a comunidade "eu odeio
física quantica"? :-)

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
Aproveitei
> para denunciar um panaca que pertence a um grupinho de moleques que
a meu
> ver não merece consideração nenhuma por parte de nenhum dos membros
ativos
> da Ciencialist, haja vista o nome da Comunidade e/ou por utilizarem de
> maneira desrespeitosa e *criminosa* a foto de um brasileiro, o Geraldo
> Cacique, cujo único pecado foi ter criado um site com as suas teorias.
>
> Se eu tivesse vocação para recuperar *criminosos* iria trabalhar na
Febem ou
> nas penitenciárias.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: 'coloque aqui o seu tema' - concretação de soluções
FROM: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 17:17

Eh possivel que a duvida seja sobre molaridade, molalidade,
normalidade... essas coisas.

Um site interessante
http://www.sabertudo.com.br/quimica/ler.php?materia=quimica&nome=2-solucoes.htm&titulo=Solu%26ccedil%3B%26otilde%3Bes+br%0A

ou

http://tinyurl.com/jzxtk



Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br



On 5/26/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> Que é isso?
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Metalurgica Valenti
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 09:57
> Assunto: 'coloque aqui o seu tema'
>
>
> Prezado Professor
> Minha filha está com duvidas quanto a concretação de soluções referente volumes e massa. Gostaria de informações, formulas que calculam esta concentração.
> Se puder me responder, agradeço
> Meu nome é Suzane Tonet e meu endereço eletronico é: stonet@terra.com.br
> Tenha um bom dia.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>


SUBJECT: Gripes e Resfriados
FROM: Nando <nando.str@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 17:22

Olhe esse vento nas costas, menino!

Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua,
provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa
preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos
que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com
nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de
vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal
recomendação ingênua em pleno século 21.
Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado
da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros
povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.

A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho
respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem idéia de que existiam
vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir
as gripes e resfriados, que incidiam com maior freqüência no inverno, à
exposição do corpo às temperaturas mais baixas.
É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que
algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às
baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio,
que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.

Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos
precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam
doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a vida de
crianças, adolescentes e até dos adultos:
- Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio,
minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode
ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no
chão frio? Vá já calçar o chinelo!
Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter sofrido no
colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos
guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para
sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar?
Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair
sereno?

A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar
a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras
infecções das vias aéreas.
Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os
voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os
participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação,
sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes
eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.
Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries
aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário,
diversos pesquisadores encontraram maior freqüência de gripes e
resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.

Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século
XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como
distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o
tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que costumam
mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio
rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos
de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela
época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria
saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus olhos
viram.
Relatou assim suas descobertas: "No ano de 1675, em meados de setembro
(...) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu apenas
alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (...) esses
pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a
pulga-d'água, que se pode ver a olho nu".

Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda continuamos a
atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias.
Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são
doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las.
Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas cabeças
e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um
minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas gotas de
sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando bate
nas costas faz mal? Na frente não?
Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças
infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo
epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas
mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no peito.
A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao
relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um
ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de
sentirmos frio.

A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é
explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com
janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal
ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e
bactérias de uma para outra.
A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias,
entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente
favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo
fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo
efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e
resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O
ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói anticorpos e
enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.

Dr. Drauzio Varella

(não tenho a fonte, e nem a certeza q foi escrito pelo Dráuzio)...


SUBJECT: Re: Gripes e Resfriados
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 18:18

Eu acho que a temperatura tem a ver sim...a friagem provoca o
resfriado....minha casa estava em obra a poucos dias, e sem o a
janela, eu tava na parte quente da casa, quando fui ao banheiro, senti
aquela friagem no peito e nas costas...imediatamente meu nariz começou
a escorrer, minha imunidade caiu e eu tava resfriado no dia seguinte.
Pronto, contei meu *causo*...agora, vamos aos fatos: Nos hopitais nos
meses frios aumenta a incidencia de gripes e resfriados

O que talvez, O drauzio Varella não saiba é que povos esquimós e
outros povos nórdicos estão adaptados ao clima frio...Claro que
qualquer um que passe por uma adaptação corre menos risco de se gripar

Saudações


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Nando <nando.str@g...> escreveu
>
> Olhe esse vento nas costas, menino!
>
> Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua,
> provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa
> preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos
> que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com
> nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de
> vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal
> recomendação ingênua em pleno século 21.
> Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado
> da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros
> povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.
>
> A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho
> respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem idéia de que existiam
> vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir
> as gripes e resfriados, que incidiam com maior freqüência no inverno, à
> exposição do corpo às temperaturas mais baixas.
> É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que
> algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às
> baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio,
> que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.
>
> Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos
> precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam
> doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a
vida de
> crianças, adolescentes e até dos adultos:
> - Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio,
> minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode
> ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no
> chão frio? Vá já calçar o chinelo!
> Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter
sofrido no
> colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos
> guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para
> sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar?
> Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair
> sereno?
>
> A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para
avaliar
> a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e
outras
> infecções das vias aéreas.
> Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os
> voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os
> participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação,
> sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes
> eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.
> Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às
intempéries
> aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário,
> diversos pesquisadores encontraram maior freqüência de gripes e
> resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.
>
> Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século
> XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como
> distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o
> tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que
costumam
> mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio
> rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos
> de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela
> época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria
> saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus
olhos
> viram.
> Relatou assim suas descobertas: "No ano de 1675, em meados de setembro
> (...) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu
apenas
> alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (...) esses
> pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a
> pulga-d'água, que se pode ver a olho nu".
>
> Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda
continuamos a
> atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias.
> Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são
> doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las.
> Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas
cabeças
> e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um
> minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas
gotas de
> sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando
bate
> nas costas faz mal? Na frente não?
> Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças
> infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo
> epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas
> mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no
peito.
> A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao
> relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um
> ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de
> sentirmos frio.
>
> A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é
> explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com
> janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal
> ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e
> bactérias de uma para outra.
> A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias,
> entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente
> favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo
> fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo
> efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e
> resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O
> ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói
anticorpos e
> enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.
>
> Dr. Drauzio Varella
>
> (não tenho a fonte, e nem a certeza q foi escrito pelo Dráuzio)...
>






SUBJECT: Re: Gripes e Resfriados
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 18:29

Eu acho que este texto é meio furado!
O frio provoca a queda da imunidade do corpo, e favorece a ação das
bactérias e vírus, não só as que estão no ar, mas as que estão em
nosso proprio corpo.

Claro que as infeções respiratórias são mais comuns no inicio do
inverno, quando nosso corpo não está adaptado ao frio.

Saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Nando <nando.str@g...> escreveu
>
> Olhe esse vento nas costas, menino!
>
> Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua,
> provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa
> preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos
> que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com
> nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de
> vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal
> recomendação ingênua em pleno século 21.
> Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado
> da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros
> povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.
>
> A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho
> respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem idéia de que existiam
> vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir
> as gripes e resfriados, que incidiam com maior freqüência no inverno, à
> exposição do corpo às temperaturas mais baixas.
> É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que
> algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às
> baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio,
> que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.
>
> Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos
> precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam
> doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a
vida de
> crianças, adolescentes e até dos adultos:
> - Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio,
> minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode
> ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no
> chão frio? Vá já calçar o chinelo!
> Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter
sofrido no
> colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos
> guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para
> sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar?
> Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair
> sereno?
>
> A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para
avaliar
> a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e
outras
> infecções das vias aéreas.
> Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os
> voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os
> participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação,
> sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes
> eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.
> Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às
intempéries
> aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário,
> diversos pesquisadores encontraram maior freqüência de gripes e
> resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.
>
> Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século
> XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como
> distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o
> tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que
costumam
> mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio
> rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos
> de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela
> época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria
> saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus
olhos
> viram.
> Relatou assim suas descobertas: "No ano de 1675, em meados de setembro
> (...) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu
apenas
> alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (...) esses
> pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a
> pulga-d'água, que se pode ver a olho nu".
>
> Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda
continuamos a
> atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias.
> Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são
> doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las.
> Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas
cabeças
> e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um
> minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas
gotas de
> sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando
bate
> nas costas faz mal? Na frente não?
> Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças
> infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo
> epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas
> mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no
peito.
> A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao
> relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um
> ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de
> sentirmos frio.
>
> A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é
> explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com
> janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal
> ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e
> bactérias de uma para outra.
> A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias,
> entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente
> favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo
> fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo
> efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e
> resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O
> ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói
anticorpos e
> enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.
>
> Dr. Drauzio Varella
>
> (não tenho a fonte, e nem a certeza q foi escrito pelo Dráuzio)...
>







SUBJECT: Re: Gripes e Resfriados
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 18:32

É do Drauzio, mas fico chocado com este tipo de desserviço que ele presta

http://www.drauziovarella.com.br/artigos/gripe.asp

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Nando <nando.str@g...> escreveu
>
>
> Dr. Drauzio Varella
>
> (não tenho a fonte, e nem a certeza q foi escrito pelo Dráuzio)...
>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Gripes e Resfriados - Fonte do artigo http://www.drauziovarella.com.br/index.asp
FROM: "Marcio Landes Claussen" <marcioclaussen@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 18:41

Fonte do artigo: Gripes e resfriados site do Dr. Drauzio Varella
http://www.drauziovarella.com.br/artigos/gripe.asp
----- Original Message -----
From: Nando
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 26, 2006 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Gripes e Resfriados


Olhe esse vento nas costas, menino!

Cuidado com a friagem, meu filho! Minha avó falava assim. A sua,
provavelmente, também. Acho que todas as avós do mundo tiveram essa
preocupação com os netos. Acostumados a considerar sábios os conselhos
que chegaram até nós pela tradição familiar, também insistimos com
nossos descendentes para que se protejam da friagem e dos golpes de
vento, sem nos darmos conta de que fica estranho repetirmos tal
recomendação ingênua em pleno século 21.
Se friagem fizesse mal, a seleção natural certamente nos teria privado
da companhia de suecos, noruegueses, canadenses, esquimós e de outros
povos que enfrentam a tristeza diária de viver em lugares gelados.

A crendice de que o frio e o vento provocam doenças do aparelho
respiratório talvez seja fácil de explicar. Sem idéia de que existiam
vírus, fungos ou bactérias, nossos antepassados achavam lógico atribuir
as gripes e resfriados, que incidiam com maior freqüência no inverno, à
exposição do corpo às temperaturas mais baixas.
É possível que a conclusão tenha sido reforçada pela observação de que
algumas pessoas espirram e têm coriza quando expostas repentinamente às
baixas temperaturas, sintomas de hipersensibilidade (alergia) ao frio,
que nossos bisavós deviam confundir com os do resfriado comum.

Confiantes na perspicácia de suas observações, as gerações que nos
precederam transmitiram a crença de que friagem e golpes de ar provocam
doenças respiratórias, restringindo a liberdade e infernizando a vida de
crianças, adolescentes e até dos adultos:
- Não beba gelado, filhinho! Não apanhe sereno! Não saia nesse frio,
minha querida, vai pegar um resfriado! Agasalhe essa criança; ela pode
ficar gripada. Feche a janela, olhe esse vento nas costas! Descalço no
chão frio? Vá já calçar o chinelo!
Crescemos obedientes a essas ordens. Quanto calor devemos ter sofrido no
colo de nossas mães enrolados em xales de lã em pleno verão? Quantos
guaranás mornos fomos obrigados a tomar nos aniversários infantis? Para
sair nas noites frias, quantas camadas de roupa tivemos de suportar?
Quantas vezes interromperam nossas brincadeiras porque começava a cair
sereno?

A partir dos anos 1950, foram realizadas diversas pesquisas para avaliar
a influência da temperatura na incidência de gripes, resfriados e outras
infecções das vias aéreas.
Nesses estudos, geralmente realizados nos meses de inverno rigoroso, os
voluntários foram divididos em dois grupos: no primeiro, os
participantes passavam o tempo resguardados em ambientes com calefação,
sem se exporem à neve ou à chuva. No segundo grupo, os participantes
eram expostos à chuva, à neve e aos ventos cortantes.
Nenhum desses trabalhos jamais demonstrou que a exposição às intempéries
aumentasse a incidência de infecções respiratórias. Ao contrário,
diversos pesquisadores encontraram maior freqüência de gripes e
resfriados entre os que eram mantidos em ambientes fechados.

Numa cidadezinha do interior da Holanda, na segunda metade do século
XVII, um dono de armarinho chamado Antoni Leeuwenhoek, que tinha como
distração estudar lentes de aumento, montou um aparelho que aumentava o
tamanho dos objetos. Por uma curiosidade particular, dessas que costumam
mudar os rumos da ciência, Leeuwenhoek, em vez de usar seu microscópio
rudimentar para ampliar coisas pequenas, como patas de mosquitos, olhos
de mosca ou buracos de cortiça, conforme faziam os ingleses naquela
época, procurou as invisíveis. Examinou uma gota de chuva, a própria
saliva, uma gota de seu esperma e ficou estarrecido com o que seus olhos
viram.
Relatou assim suas descobertas: "No ano de 1675, em meados de setembro
(...) descobri pequenas criaturas na água da chuva que permaneceu apenas
alguns dias numa tina nova pintada de azul por dentro (...) esses
pequenos animais, a meu ver, eram 10 mil vezes menores do que a
pulga-d'água, que se pode ver a olho nu".

Mais de 300 anos depois da descoberta dos micróbios, ainda continuamos a
atribuir à pobre friagem a causa de nossas desventuras respiratórias.
Convenhamos, não fica bem! Esquecemos que resfriados e gripes são
doenças causadas por vírus e que sem eles é impossível adquiri-las.
Aceitamos passivamente que o sereno faz mal quando cai em nossas cabeças
e que o vento em nossas costas nos deixa doentes, sem pensarmos um
minuto na lógica de tais afirmações. Qual o problema se algumas gotas de
sereno se condensarem em nosso cabelo? E o vento? Por que só quando bate
nas costas faz mal? Na frente não?
Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias são doenças
infecciosas provocadas por agentes microbianos que têm predileção pelo
epitélio do aparelho respiratório. Quando eles se multiplicam em nossas
mucosas, o nariz escorre, tossimos, temos falta de ar e chiado no peito.
A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos sair ao
relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou apanhar um
ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada, além de
sentirmos frio.

A maior incidência de infecções respiratórias nos meses de inverno é
explicada simplesmente pela tendência à aglomeração em lugares com
janelas e portas fechadas para proteger do frio. Nesses ambientes mal
ventilados, a proximidade das pessoas facilita a transmissão de vírus e
bactérias de uma para outra.
A influência do ar condicionado na incidência de doenças respiratórias,
entretanto, não segue a lógica anterior. A exposição a ele realmente
favorece o aparecimento de infecções respiratórias agudas, mas não pelo
fato de baixar a temperatura do ambiente (o ar quente exerce o mesmo
efeito deletério), e sim porque o ar condicionado desidrata o ar e
resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas. O
ressecamento da superfície do epitélio respiratório destrói anticorpos e
enzimas que atacam germes invasores, predispondo-nos às infecções.

Dr. Drauzio Varella

(não tenho a fonte, e nem a certeza q foi escrito pelo Dráuzio)...




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2006 18:51

----- Original Message -----
From: "junior_br2001"
Sent: Friday, May 26, 2006 5:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus
pares

> Alberto, voce já pensou em criar no Orkut, a comunidade "eu odeio física
> quantica"? :-)

Você não vai acreditar mas, para ser sincero, eu não odeio a física
quântica. Simplesmente acho que ela está errada.

Por falar nisso, porque a galera do Orkut tem tanto ódio? Você sabia que
existem mais de 10 comunidades intituladas "Eu odeio o Orkut"? E no entanto
essa turma continua lá, destilando seu ódio. Ô gente mais sem ter o que
fazer! Acho que nem Freud explicaria isso!Garanto que se fossem estudar
física quântica poderiam vir a ser bem mais úteis à sociedade, pelo menos
poderiam inspirar a criação de filmes de ficção. ;-)

Cruiz, credo! Orkut é lugar de doentes.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 18:52

[blue]A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos
sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou
apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada,
além de sentirmos frio.[/blue]

Ah tá, e como vamos advinhar se o vírus da gripe já não está no
proprio corpo pronto para entrar em ação sob o menor sinal de baixa da
imunidade? A temperatura baixa é favorável ação de virus e bactérias

Seria como dizer assim: Filho transa com quem voce quiser sem
camisinha, pois se seu parceiro não estiver contaminado, voce vai
pegar Aids

Segue pesquisa
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051114_resfriadorw.shtml

Abraços,
Junior






SUBJECT: Re: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 18:55

Ops...no fim do texto quis dizer voce *Não* vai pegar Aids

Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> [blue]A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos
> sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou
> apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada,
> além de sentirmos frio.[/blue]
>
> Ah tá, e como vamos advinhar se o vírus da gripe já não está no
> proprio corpo pronto para entrar em ação sob o menor sinal de baixa da
> imunidade? A temperatura baixa é favorável ação de virus e bactérias
>
> Seria como dizer assim: Filho transa com quem voce quiser sem
> camisinha, pois se seu parceiro não estiver contaminado, voce vai
> pegar Aids
>
> Segue pesquisa
>
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051114_resfriadorw.shtml
>
> Abraços,
> Junior
>







SUBJECT: Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 19:04

Fala Alberto

O problema é da internet e não do Orkut, o Orkut fica mais visado
porque é uma comunidade isolada com um grande numero de pessoas
relacionando-se, principalmente adolescentes usuários - Freud explicou :-)

Pra quem já passou dos 40, não ve realmente muita graça no Orkut...
principalmente perder tempo discutindo com adolescentes....

Mas, a comunidade de física é muito bem moderada

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "junior_br2001"
> Sent: Friday, May 26, 2006 5:13 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Discriminação exercida por cientistas
sobre seus
> pares
>
> > Alberto, voce já pensou em criar no Orkut, a comunidade "eu odeio
física
> > quantica"? :-)
>
> Você não vai acreditar mas, para ser sincero, eu não odeio a física
> quântica. Simplesmente acho que ela está errada.
>
> Por falar nisso, porque a galera do Orkut tem tanto ódio? Você sabia que
> existem mais de 10 comunidades intituladas "Eu odeio o Orkut"? E no
entanto
> essa turma continua lá, destilando seu ódio. Ô gente mais sem ter o que
> fazer! Acho que nem Freud explicaria isso!Garanto que se fossem estudar
> física quântica poderiam vir a ser bem mais úteis à sociedade, pelo
menos
> poderiam inspirar a criação de filmes de ficção. ;-)
>
> Cruiz, credo! Orkut é lugar de doentes.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>







SUBJECT: Re: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 19:11

Outra coisa, apesar de bactérias e vírus serem fatores etiológicos
primários, o frio pode ser considerado um fator secundário de grande
importancia

Pois pessoas, não se gripam só por causa do frio, mas porque baixa a
imunidade do corpo.

Mas, no caso dos meses frios, é complicado separar os dois fatores, e
podemos dizer que a gripe tem causas multifatoriais, já o frio
fisicamente agride o organismo enfraquecendo a imunidade do corpo.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Ops...no fim do texto quis dizer voce *Não* vai pegar Aids
>
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > [blue]A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos
> > sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou
> > apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada,
> > além de sentirmos frio.[/blue]
> >
> > Ah tá, e como vamos advinhar se o vírus da gripe já não está no
> > proprio corpo pronto para entrar em ação sob o menor sinal de baixa da
> > imunidade? A temperatura baixa é favorável ação de virus e bactérias
> >
> > Seria como dizer assim: Filho transa com quem voce quiser sem
> > camisinha, pois se seu parceiro não estiver contaminado, voce vai
> > pegar Aids
> >
> > Segue pesquisa
> >
>
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051114_resfriadorw.shtml
> >
> > Abraços,
> > Junior
> >
>







SUBJECT: Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 19:22

" ...Acho que nem Freud explicaria isso!... "

crie a comunidade: "Newton explica."

=)

O que estavam pensando quando começaram a cobrar física moderna no
vestibular? Mas veja se tem fundamento, estudar modelo atômico de Bohr
em química no 1º ano do E.M, não se ensina direito os conceitos básicos
e já se quer ensinar isto :|, dai eu começei a desconfiar que nem o meu
professor sabia aquilo, porque eu não sabia as respostas das questões
na prova descritiva, mas eu enrolava, com coisas do tipo "Nos últimos
anos, o resultado de experiências sobre tal e tal coisa, com tal e tal
resultado foi largamente noticiado... os pesquisadores ficaram
surpresos, pois esperavam tal e tal resultado" e ele me dava certo u.u
huaHUAuhaAUHaUHAhua.

isto sim é um crime ... fazer os alunos decorarem estas coisas, pois
caso contrário, podem não passar no vestibular, ou até mesmo nem passar
de ano na escola.








SUBJECT: Re: Discriminação exercida por cientistas sobre seus pares
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 19:26

Passa o link da comunidade de física
Inclusive tenho que chamar o Alberto como amigo de novo:-} Pois me
deletei do orkut, e estou de volta novamente.

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "systecorox" <systecorox@y...>
escreveu
>
> " ...Acho que nem Freud explicaria isso!... "
>
> crie a comunidade: "Newton explica."
>
> =)
>
> O que estavam pensando quando começaram a cobrar física moderna no
> vestibular? Mas veja se tem fundamento, estudar modelo atômico de Bohr
> em química no 1º ano do E.M, não se ensina direito os conceitos básicos
> e já se quer ensinar isto :|, dai eu começei a desconfiar que nem o meu
> professor sabia aquilo, porque eu não sabia as respostas das questões
> na prova descritiva, mas eu enrolava, com coisas do tipo "Nos últimos
> anos, o resultado de experiências sobre tal e tal coisa, com tal e tal
> resultado foi largamente noticiado... os pesquisadores ficaram
> surpresos, pois esperavam tal e tal resultado" e ele me dava certo u.u
> huaHUAuhaAUHaUHAhua.
>
> isto sim é um crime ... fazer os alunos decorarem estas coisas, pois
> caso contrário, podem não passar no vestibular, ou até mesmo nem passar
> de ano na escola.
>






SUBJECT: Ha' algum meteorologista nesta lista ?
FROM: "psdias2" <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 21:09

Estou fazendo uma pesquisa sobre principios de Meteorologia,
para apresentar um seminario para meus colegas de classe (estou
cursando Licenciatura em Fisica).

Tenho algumas duvidas sobre o assunto (so' encontrei material
na Internet - nenhum nas bibliotecas a que tenho acesso). Se alguem
trabalha ou e' pesquisador nessa area, solicito a gentileza de
entrar em contato, em private.

Aproveitando a mensagem, aproveito para perguntar o seguinte:

No site http://www.estiagem.com.br/website/default.asp, acessando
o link "Bomba Atomica" (no lado esquerdo da pagina), aparece uma
interessante materia sobre o furacao Larry. Ali ha' algumas mapas
meteorologicos, feitos em computador, e o texto explica como um
meteorologista poderia "prever" o comportamento do furacao
(examinando os mapas de ventos, de temperatura, etc.). Como os
mapas estao em resolucao nao muito boa (nao consegui nem mesmo ver
os numeros), fica
dificil acompanhar o texto. Alguem sabe onde eu posso encontrar
algum mapa com melhor qualidade, que possua um texto explicativo de
um especialista orientando na sua leitura (semelhante ao texto do
link a que fiz referencia) ?

Muito obrigado pela atencao de todos
Paulo





SUBJECT: RE: [ciencialist] Sandices do drauzio
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 22:10

Quem é ele prá desdizer minha vó?
Aposto que ele dorme com uma bela toca naquela careca enorme!
A friagem é o gatilho, os vírus, a munição...



>From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Sandices do drauzio
>Date: Fri, 26 May 2006 21:52:19 -0000
>
>[blue]A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos
>sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou
>apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada,
>além de sentirmos frio.[/blue]
>
>Ah tá, e como vamos advinhar se o vírus da gripe já não está no
>proprio corpo pronto para entrar em ação sob o menor sinal de baixa da
>imunidade? A temperatura baixa é favorável ação de virus e bactérias
>
>Seria como dizer assim: Filho transa com quem voce quiser sem
>camisinha, pois se seu parceiro não estiver contaminado, voce vai
>pegar Aids
>
>Segue pesquisa
>http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051114_resfriadorw.shtml
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>Abraços,
>Junior
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
FROM: "murilo filo" <avalanchedrive@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2006 22:15

César...
That's it: you are a castrator...


>From: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Fw: Fusao e fissao nuclear
>Date: Fri, 26 May 2006 14:18:11 -0000
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>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "murilo filo"
><avalanchedrive@h...> escreveu
> >
> > César...
> > por favor, vc está restrigindo demais a iniciativa e o interesse
>científico
> > do rapaz!
>
>Fiquei pensando, depois de clicar, "estarei eu sendo muito
>castrador?". Consultei meus botões sobre isto, e ainda estou
>aguardando a resposta. É, talvez eu tenha sido um pouco drástico...
>
> > E antes de patrulhar sua grafia, vc deveria se recordar de que o
>Einstein
> > também era disléxico.
> > Deixêle, coitado...
>
>Um pouquinho de intolerância é bom, senão a gurizada acha que não
>existe jeito certo de escrever, que tudo é uma bagunça mesmo, e por aí
>vai...
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SUBJECT: O que é antitroll?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 01:58

Oi,

Nas listas de discussão existe a figura do troll, que é aquele
internauta cuja única preocupação é fazer do seu ego flamejante o
centro de atenção de todos. Um tipinho "a la" Diogo Mainardi, em
suma.

Ocorre que, nas listas de discussão por e-mail, também existe uma
categoria oposta a dos trolls, igualmente digna de escárnio e
compaixão. Em princípio, pensei no termo Trollglodita para designar
essa espécie de Homo interneticus. Essa palavra, porém, é
demasiadamente viril. Como os antitrolls são, em geral, delicados e
muito sensíveis, achei por bem designá-los apenas pelo
epíteto "antitroll".

Mas, enfim, o que é um antitroll? – É o maria-vai-com-as-outras, o
sujeito que, longe de tentar se expressar como indivíduo, quer mesmo
é se diluir na turba, no coletivo. Invariavelmente, sua voz é rouca,
como a das multidões perpetrando pogrons. Sempre na sombra e na
surdina, é só a discussão se acirrar para ele aparecer de chofre,
luminescente e ruidoso, na defesa do ponto de vista da maioria ou
do "estabelecimento". O antitroll gosta de posar de arauto do bom
senso, quando não passa de um ruminante do senso comum.

Demais, o antitroll não costuma manifestar senso de humor: quando um
membro da lista posta of-topics anedóticos, ele, altivo e
incontinênti, apela ao moderador para deter o comportamento "troll"
do fulano. Obtuso e antipático, não percebe que, quanto mais antiga
uma lista de discussão (e a C-lista é bem antiga), mais informais,
livres e "gostosas" se tornam as relações entre seus membros,
mormente entre os mais antigos.

O antitroll não só é puxa-saco do moderador como costuma encher-lhe
o saco com reclamações abobrinhas. Qualquer semelhança com beatas e
ratazanas de igreja (vitalinas a perturbar enfastiados párocos) não
é mera coincidência.

Ah sim! Os antitrolls também costumam ser zelosos na "netiqueta".

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: sobre a agua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 08:25

Muito bom Brudna ... eu é que vou aproveitar-me disso.... tb!

[]'
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 17:13
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: sobre a agua


O site sobre as propriedades anomalas da agua eh

http://www.lsbu.ac.uk/water/index2.html

Tem que catar onde estah o que o cara quer. :-)

Ateh
Luis Brudna
http://www.gluon.com.br


On 5/26/06, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
> MensagemQuer quer descrever algo sobre o comportamento anômalo da água frente à temperatura?
>
> []'
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
> ===========================
> -----Mensagem Original-----
> De: Kleber
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 09:09
> Assunto: sobre a agua
>
>
> A AGUA SE DIFERENCIA DOS AUTROS MATERIAIS NO QUE DIZ A RESPEITO AO SEU COMPORTAMENTO TERMICO .QUAL E ESSA DIFERANCIA.
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ha' algum meteorologista nesta lista ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 08:56

Olá Paulo,

não poderia deixar de recomendar uma visita em

http://www.feiradeciencias.com.br/sala24/index24.asp

aquele abraço,
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br
===========================
-----Mensagem Original-----
De: "psdias2" <psdlistdisc@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 21:09
Assunto: [ciencialist] Ha' algum meteorologista nesta lista ?


Estou fazendo uma pesquisa sobre principios de Meteorologia,
para apresentar um seminario para meus colegas de classe (estou
cursando Licenciatura em Fisica).

Tenho algumas duvidas sobre o assunto (so' encontrei material
na Internet - nenhum nas bibliotecas a que tenho acesso). Se alguem
trabalha ou e' pesquisador nessa area, solicito a gentileza de
entrar em contato, em private.

Aproveitando a mensagem, aproveito para perguntar o seguinte:

No site http://www.estiagem.com.br/website/default.asp, acessando
o link "Bomba Atomica" (no lado esquerdo da pagina), aparece uma
interessante materia sobre o furacao Larry. Ali ha' algumas mapas
meteorologicos, feitos em computador, e o texto explica como um
meteorologista poderia "prever" o comportamento do furacao
(examinando os mapas de ventos, de temperatura, etc.). Como os
mapas estao em resolucao nao muito boa (nao consegui nem mesmo ver
os numeros), fica
dificil acompanhar o texto. Alguem sabe onde eu posso encontrar
algum mapa com melhor qualidade, que possua um texto explicativo de
um especialista orientando na sua leitura (semelhante ao texto do
link a que fiz referencia) ?

Muito obrigado pela atencao de todos
Paulo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é antitroll?
FROM: "Salomão Barros" <salo.barros@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 09:03

Eu acabo de ler seu texto sobre o "Antitroll" e confesso ter ficado
maravilhado com a versalidade de vocabularios empregados , não quero
manifestar nenhuma opnião sobre o tema debatido, apenas lhe parabenizar pela
agradavel prosa que acabasse de produzir, eu curso atualmente o ensino médio
e tenho otimos professores de redação os quais já me apresentaram varios
exemplos de dissertação, e esse Sr.Manuel foi o mais leve e culto texto de
poucas linhas que já tive o prazer de saborear... e usei mais vezes o
dicionário que em uma leitura de Marie-Henri Beyle.

Não deixe de me mandar mais textos como esse

Salomão Barros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é antitroll?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 09:27

Oi Brudna,
(particularíssimo, sem que a lista nos ouça)
nóis, como moderadores, devemos tomar uma providência com esse C-Listeiro Bulcão! É incrível! Como pode ele (e com que direito) manifestar as idéias que nós deveríamos desenvolver? Como pode ele, nesse linguajar cristalino, passar a perna em 'nóis' dois e expor de modo radiante esse behaviorismo antagônico e nada desejado nas listas de discussões? Será ele um antimoderador? Vc não acha que deveríamos proibir aqui essas idéias tão cheia de fundamentos e expostas numa literatura invulgarmente precisa? Por que será que nóis não vemos o 'óbvio'? Por que não temos 'crença no óbvio'? Só mentes privilegiadas são portadoras desse gen? Devemos tomar uma providência; com ou sem limão! Se continuar assim essa 'nossa' lista vai acabar sendo a mais bem visada da net-brasileira e nóis dois seremos expulsos por não termos idéias bulcônicas para acompanhá-la! Vamos pensar ... ou, pelo menos, tentar. Quem sabe, nóis dois juntos, consigamos uma meia-idéia-bulcônica.
aquele meu triste abraço,
PS: Como faço para aprender palavras como: ego flamejante, escárnio, um tal de Diogo (deve ser algo como 'dois ogos'), homo interneticus, viril, epíteto, turba etc.......
:-)


aquele abraço,
e viva Bulcão!
===========================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
http://www.feiradeciencias.com.br/doacoes.asp
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-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de maio de 2006 01:58
Assunto: [ciencialist] O que é antitroll?


Oi,

Nas listas de discussão existe a figura do troll, que é aquele
internauta cuja única preocupação é fazer do seu ego flamejante o
centro de atenção de todos. Um tipinho "a la" Diogo Mainardi, em
suma.

Ocorre que, nas listas de discussão por e-mail, também existe uma
categoria oposta a dos trolls, igualmente digna de escárnio e
compaixão. Em princípio, pensei no termo Trollglodita para designar
essa espécie de Homo interneticus. Essa palavra, porém, é
demasiadamente viril. Como os antitrolls são, em geral, delicados e
muito sensíveis, achei por bem designá-los apenas pelo
epíteto "antitroll".

Mas, enfim, o que é um antitroll? - É o maria-vai-com-as-outras, o
sujeito que, longe de tentar se expressar como indivíduo, quer mesmo
é se diluir na turba, no coletivo. Invariavelmente, sua voz é rouca,
como a das multidões perpetrando pogrons. Sempre na sombra e na
surdina, é só a discussão se acirrar para ele aparecer de chofre,
luminescente e ruidoso, na defesa do ponto de vista da maioria ou
do "estabelecimento". O antitroll gosta de posar de arauto do bom
senso, quando não passa de um ruminante do senso comum.

Demais, o antitroll não costuma manifestar senso de humor: quando um
membro da lista posta of-topics anedóticos, ele, altivo e
incontinênti, apela ao moderador para deter o comportamento "troll"
do fulano. Obtuso e antipático, não percebe que, quanto mais antiga
uma lista de discussão (e a C-lista é bem antiga), mais informais,
livres e "gostosas" se tornam as relações entre seus membros,
mormente entre os mais antigos.

O antitroll não só é puxa-saco do moderador como costuma encher-lhe
o saco com reclamações abobrinhas. Qualquer semelhança com beatas e
ratazanas de igreja (vitalinas a perturbar enfastiados párocos) não
é mera coincidência.

Ah sim! Os antitrolls também costumam ser zelosos na "netiqueta".

Abraços,
Manuel Bulcão






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SUBJECT: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: Alessandro Loiola <alessandroloiola@yahoo.com.br>
TO: alessandroloiola@yahoo.com.br
DATE: 27/05/2006 12:46

___________________________________________________________________
DR. ALESSANDRO LOIOLA – SAÚDE PARA TODOS – 02/05/2006 - No.003



http://br.groups.yahoo.com/group/saudeparatodos
© Dr. Alessandro Loiola - mailto: alessandroloiola@yahoo.com.br

Convide seus amigos para uma dose diária de saúde (assinar ou cancelar no final).

___________________________________________________________________
O L Á,


Vou admitir antes que me acusem: sou fã de medicina alternativa e natural. Mas nem sempre foi assim. Houve época em que acreditava que ervas e plantinhas deveriam ficar no jardim de onde vieram. Tinha certeza mais que absoluta de que a Medicina era coisa para gente grande, antibióticos potentes, procedimentos invasivos e tudo mais quanto parecesse sofisticado e distante do conhecimento popular.

Felizmente, ser alfabetizado ajuda. Então há algum tempo dei um “pause” nos meus pré-conceitos e fui à luta. Ou melhor: aos estudos. E descobri um universo fantástico de novas possibilidades que ainda não fazem parte da realidade da maioria dos médicos – pelo menos, não até que algum grande laboratório “descubra” aquela substância bioativa, patenteando-a e vendendo-a de volta para nós.

Discussões sobre royalties à parte, hoje me sinto bastante à vontade para afirmar que a Medicina Alternativa funciona, sim, e tem muito a oferecer. Mas alguns cuidados devem ser tomados. Para facilitar seu trabalho e aumentar sua segurança, preparei uma lista com 6 Regras de Ouro que merecem ser seguidas caso você esteja pensando em optar por tratamentos alternativos. Espero que elas lhe sejam úteis!

Até a próxima,

Dr. Alessandro Loiola

_________________________________________________________________

SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA

© Dr. Alessandro Loiola



Atualmente, “Medicina Alternativa” parece englobar abordagens tão diversas quanto Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Macrobiótica, técnicas de relaxamento e meditação, etc. Independente do tipo de “medicina alternativa” que estamos falando, ela não vem para substituir a medicina tradicional, mas para ser somada a ela, aumentando a eficácia ou reduzindo os efeitos colaterais dos remédios e tratamentos convencionais.

Muita gente costuma defender a medicina alternativa com a famosa frase “se é natural, não faz mal”. Eu costumo responder que veneno de cobra é uma substância completamente natural – e pode fazer um estrago danado. Para não comprar gato por lebre e ser capaz de escolher um tratamento alternativo que funcione, verifique sempre estas 6 regras de ouro:

REGRA NÚMERO 01: TENHA UM DIAGNÓSTICO.
Você deve ter um diagnóstico médico antes de iniciar um tratamento alternativo. Afinal, você tem que saber O QUÊ pretende tratar. Não confie em tratamentos alternativos que propõem curar, com uma só ‘garrafada’, desde unha encravada a espinhela caída, queda de cabelo, inchaços, dores, ansiedade e etc. Remédios naturais ainda são remédios, não milagres. E possuem indicações, limitações e efeitos colaterais.

REGRA NÚMERO 02: Não SE AUTO-MEDIQUE.
Nunca, em hipótese alguma, abandone por conta própria um tratamento tradicional por uma terapia complementar. E não caia na armadilha de que, se um tratamento alternativo foi bom para uma determinada pessoa, ele certamente será para você também. Não sei se você sabe, mas as pessoas não foram feitas em formas: somos diferentes uns dos outros. E a solução para o seu problema pode não ser exatamente a mesma do seu vizinho.

REGRA NÚMERO 03: Antes de iniciar o tratamento alternativo, converse com seu médico.
Não custa tanto assim, confesse. Além disso, se ele tiver uma mente aberta e estiver disposto a ampliar seus conhecimentos, será uma ajuda bem vinda. Porém... (existe sempre um porém!), a maioria dos médicos prefere perder o paciente e arder no mármore da ignorância a se envolver com práticas pouco convencionais. Ele poderá dizer que você está perdendo o seu tempo ou tentará assustá-lo(a) com possíveis (e em geral terríveis) efeitos colaterais. Se for este o caso, procure saber até onde a posição do seu médico se baseia em uma compreensão detalhada da terapia que você escolheu, ou se ele está apenas refletindo posições conservadoras que foram impregnadas durante a sua formação profissional. Em outras palavras: se for puro preconceito, bom... paciência, ninguém é perfeito. Vá para a regra número 04.

REGRA NÚMERO 04: DIFERENCIE “profissionaL alternativo” DE “aventureiro alternativo”.
Então você saiu à caça de alguém que saiba lhe oferecer um tratamento alternativo. Cuidado: não se deixe seduzir pela aparente simplicidade de alguns medicamentos e técnicas alternativos, pois as interações com outros remédios podem causar problemas. É sempre recomendável que seu terapeuta alternativo tenha uma boa formação biomédica para saber o que fazer se alguma coisa correr errado. E lembre-se: a recomendação de um amigo pode ser a melhor referência, mas não deixe que seja a única.

REGRA NÚMERO 05: Atenção com a qualidade do que você compra e consome.
Ao comprar ingredientes naturais embalados, avalie se a embalagem está em boas condições e se o vendedor é digno de confiança. Se você mesmo estiver cultivando ou colhendo ervas medicinais, não colete plantas em locais onde se usa agrotóxico, à beira de rios poluídos ou junto a estradas. Plantas medicinais devem ser cultivadas com cuidado e em locais limpos, e os chás e infusões devem ser preparados preferencialmente em utensílios de louça, esmalte, porcelana ou vidro. Evite usar panelas e chaleiras de alumínio ou cobre. Faça o chá na quantidade certa que irá utilizar no momento: ele perde boa parte do seu valor medicinal nas primeiras 24h dia após o preparo, mesmo se conservado na geladeira.

REGRA NÚMERO 06: ao buscar informações, tome cuidado com a Internet.
Você não está proibido(a) de procurar informações sobre o que é melhor para sua saúde, mas só porque algo apareceu na Internet não quer dizer que é verdade. A Internet tem de tudo um pouco. Sites com informações sobre Medicina Alternativa e que oferecem um determinado produto para venda devem ser colocados imediatamente na categoria “sob suspeita”. Lembre-se: em geral, eles não querem lhe informar. Querem apenas lhe convencer a gastar algum dinheiro.


---
Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante e
autor de Vida e Saúde da Criança e Obesidade Infantil. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.


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Q U E R P U B L I C A R ?

Informação livre. Copia, imprima e distribua no seu local de trabalho, dê de presente, envie por e-mail, carta, fax, rádio, TV, pombo-correio ou telepatia. Os direitos permanecem com o autor.
MANTENHA O TEXTO E OS CRÉDITOS NA ÍNTEGRA.

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© Dr. Alessandro Loiola MSN:alessandroloiola@yahoo.com.br

Fones +55 (31) 3432-7555 - (31) 8729 – 3619 ___________________________________________________________________


VIVER É A MAIOR AVENTURA. VIVA COM SAÚDE.



Dr. Alessandro Loiola, M.D.
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Hospital: +55 (31) 3432 1222
Consultório: +55 (31) 3432 7555

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 13:24

Prezado Dr. Alessandro Loiola

Em primeiro lugar, bem-vindo à Ciencialist.

Em segundo lugar, não tenho nada contra os alternativos, aliás muitos aqui
consideram-me um físico alternativo e/ou dissidente. Na realidade, nem
físico sou, sou graduado em medicina, embora não a exerça há mais de 20
anos.

Fiquei com a nítida impressão de que sua msg está muito próxima de ser um
spam, algo destinado a fazer propaganda de seu site, de sua revista e/ou da
medicina alternativa. Isso vai contra as regras da Ciencialist. Se a sua
idéia é vir aqui para discutir algum tema científico, ainda que alternativo,
nada contra, se bem que posso dizer por experiência própria que você irá
encontrar inúmeras dificuldades para convencer os cientificistas que por
aqui perambulam. Embora não tenha nada contra, sinto também dizer que não
tenho nada a favor, pois não se trata de um tema que gostaria de discutir
(hoje em dia procuro me situar como um físico amador). Mas é bem possível
que outros gostem (a Ciencialist tem hoje 814 associados), logo deixo-os à
vontade.

A medicina alternativa é cativante mas, como sua própria msg dá a entender,
é muito difícil separar o joio do trigo e não sei se os colegas da lista
estariam dotados dessa capacidade. Eu, apesar de ter exercido a medicina por
11 anos (CRM 13825-SP), cheguei a conhecer profundamente a macrobiótica
(coisa que meus colegas achavam doidice de minha parte) mas até hoje tenho
dúvidas quanto ao caráter científico da mesma, por mais que ela tenha me
deixado de cabelos em pé (digo isso para mostrar que não sou preconceituoso
quanto ao tema). Sei que existe um potencial científico muito grande na
macrobiótica, mas é como disse: potencial. Ela merece ser estudada por
cientistas médicos, assim como qualquer outra prática que demonstre exercer
algum efeito *real* sobre organismos vivos. Mas isso não significa aprovar
sua indicação e nem mesmo a sua utilização de forma indiscriminada.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: O que é antitroll?
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 13:27

A última vez que falei com Bulcão, ele tava pra morrer e tomando uns
remédios contendo princípios ativos para a lepra. Como ele conseguiu
sobreviver ninguém sabe, mas ele continua mandando bem :-)
Talvez o que restou daquele corpo insano foi apenas uma alma alegre!

PS: Bulcão, só me chame de *troll* se voce incorporar no Oráculo:-) Já
que não sabemos se voce está vivo!

Abraços,
Junior




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Salomão Barros"
<salo.barros@g...> escreveu
>
> Eu acabo de ler seu texto sobre o "Antitroll" e confesso ter ficado
> maravilhado com a versalidade de vocabularios empregados , não quero
> manifestar nenhuma opnião sobre o tema debatido, apenas lhe
parabenizar pela
> agradavel prosa que acabasse de produzir, eu curso atualmente o
ensino médio
> e tenho otimos professores de redação os quais já me apresentaram varios
> exemplos de dissertação, e esse Sr.Manuel foi o mais leve e culto
texto de
> poucas linhas que já tive o prazer de saborear... e usei mais vezes o
> dicionário que em uma leitura de Marie-Henri Beyle.
>
> Não deixe de me mandar mais textos como esse
>
> Salomão Barros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é antitroll?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 13:38

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Saturday, May 27, 2006 9:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é antitroll?

> devemos tomar uma providência com esse C-Listeiro Bulcão! É incrível! Como
> pode ele (e com que direito) manifestar as idéias que nós deveríamos
> desenvolver?

Acontece que o Bulcão é Trolltskista. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sandices do drauzio
FROM: "Bruno Ferraz" <toracocentese@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 13:58

Gente...
Muita calma nessa hora!
Antes de começar atacar pedras e acender as tochas contra o Dr. Drauzio
Varella temos que levar em consideração alguns fatos:
- O que ele comentou é que o FRIO não causa gripes e resfriados. O que é bem
verdade pois o que causa são os vírus.
- Segundo ele e esse estudo q saiu no BBC, o FRIO é um fator de risco! É o
mesmo que falar q fumar causa câncer de pulmão. É mentira. O fumo aumenta em
5 vezes a chance do paciente desenvolver câncer de pulmão mas não é fator
causal...até pq, se assim fosse, todos fumantes teriam câncer de pulmão.
- Com relação ao uso da camisinha, vale frisar para todos membros desta
lista que a função dela não é unicamente prevenção da AIDS! O Fato do
paciente não ter AIDS não desautoriza o uso da camisinha pois a camisinha
também protege de outras doenças sexualmente transmissíveis além de ser um
método contraceptivo. Não vamos disseminar nessa lista uma idéia de q a
caminsinha é só pra proteger da AIDS
- Concordo com o Dr. Drauzio Varella em todo seu artigo. Até pq vc disse que
ficou resfriado assim q levou um "golpe de ar". Acontece q os vírus tem um
período de incubação (tempo q dura desde a entrada do patógeno em seu corpo
até o início das manifestações). Coincidiu q vc já estava com o vírus em seu
corpo e acabou atribuindo o fato do "golpe de ar" como fator causal da
doença. Se vc não estivesse com o vírus no corpo, poderia pegar qtos golpes
de ar vc quisesse.

Abraços a todos
Bruno Ferraz
----- Original Message -----
From: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, May 26, 2006 7:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Sandices do drauzio


Outra coisa, apesar de bactérias e vírus serem fatores etiológicos
primários, o frio pode ser considerado um fator secundário de grande
importancia

Pois pessoas, não se gripam só por causa do frio, mas porque baixa a
imunidade do corpo.

Mas, no caso dos meses frios, é complicado separar os dois fatores, e
podemos dizer que a gripe tem causas multifatoriais, já o frio
fisicamente agride o organismo enfraquecendo a imunidade do corpo.

Abraços,
Junior


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Ops...no fim do texto quis dizer voce *Não* vai pegar Aids
>
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > [blue]A presença do agente etiológico é essencial; sem ele podemos
> > sair ao relento na noite mais fria, chupar gelo o dia inteiro ou
> > apanhar um ciclone nas costas sem camisa, que não acontecerá nada,
> > além de sentirmos frio.[/blue]
> >
> > Ah tá, e como vamos advinhar se o vírus da gripe já não está no
> > proprio corpo pronto para entrar em ação sob o menor sinal de baixa da
> > imunidade? A temperatura baixa é favorável ação de virus e bactérias
> >
> > Seria como dizer assim: Filho transa com quem voce quiser sem
> > camisinha, pois se seu parceiro não estiver contaminado, voce vai
> > pegar Aids
> >
> > Segue pesquisa
> >
>
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/11/051114_resfriadorw.shtml
> >
> > Abraços,
> > Junior
> >
>







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SUBJECT: Re: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:14

Meu caro,

O artigo do seu Drauzio só foi pra encher linguiça
Sobre golpes de ar, isso que voce disse não pé verdade,claro, que no
nosso corpo já existem bactérias e vírus esperando a oportunudade de
entrar emn ação. Mas o golpe de ar é um agente físico que pode
enfraquecer o corpo, fazer com que nossa imunidade fique baixa. Por
isso nos agasalhar nos meses frios é uma medida preventiva, de acordo
com o estudo do instituto do Refriado, no artigo da BBC

Bem...esse assunto não merece nem discussão porque é bem evidente a
ação do frio nas gripes e resfriados.
Sobre a camisinha, lógico que é para outros doenças tb, ninguém falou
ao contrário

PS: Ignorancia é um medico quase nos aconselhar para beber gelado e
pegar goles de ar que nada vai nos acontecer...perá lá

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bruno Ferraz"
<toracocentese@b...> escreveu
Até pq vc disse que
> ficou resfriado assim q levou um "golpe de ar". Acontece q os vírus
tem um
> período de incubação (tempo q dura desde a entrada do patógeno em
seu corpo
> até o início das manifestações). Coincidiu q vc já estava com o
vírus em seu
> corpo e acabou atribuindo o fato do "golpe de ar" como fator causal da
> doença. Se vc não estivesse com o vírus no corpo, poderia pegar qtos
golpes
> de ar vc quisesse.
>
> Abraços a todos
> Bruno Ferraz






SUBJECT: Re: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:18

Isso que voce falou abaixo sobre cigarro não causar o cancer é uma
grande tolice. Já se fez estudos com camundongos e se constatou que o
fumo é um agente causador do cancer. Claro que o cancer tb pode ter
outras causas, mas o fumo é uma delas.

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bruno Ferraz"
<toracocentese@b...> escreveu
>risco! É o
> mesmo que falar q fumar causa câncer de pulmão. É mentira. O fumo
aumenta em
> 5 vezes a chance do paciente desenvolver câncer de pulmão mas não é
fator
> causal...até pq, se assim fosse, todos fumantes teriam câncer de pulmão.







SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:24

Claro que é spam, já não há nada além de propaganda naquela
mensagem...Por curiosidade, dei uma olhada na tal lista para
descobrir as maravilhas das 6 regras de "ouro" para a medicina
alternativa e nada vi além de uma mera tentativa de auto-promoção....

P.S: Doutor??? Vc realmente tem doutorado? Se não, porque se investe
do título??


saudações,

Byron

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> Prezado Dr. Alessandro Loiola
>
> Em primeiro lugar, bem-vindo à Ciencialist.
>
> Em segundo lugar, não tenho nada contra os alternativos, aliás
muitos aqui
> consideram-me um físico alternativo e/ou dissidente. Na realidade,
nem
> físico sou, sou graduado em medicina, embora não a exerça há mais
de 20
> anos.
>
> Fiquei com a nítida impressão de que sua msg está muito próxima de
ser um
> spam, algo destinado a fazer propaganda de seu site, de sua revista
e/ou da
> medicina alternativa. Isso vai contra as regras da Ciencialist. Se
a sua
> idéia é vir aqui para discutir algum tema científico, ainda que
alternativo,
> nada contra, se bem que posso dizer por experiência própria que
você irá
> encontrar inúmeras dificuldades para convencer os cientificistas
que por
> aqui perambulam. Embora não tenha nada contra, sinto também dizer
que não
> tenho nada a favor, pois não se trata de um tema que gostaria de
discutir
> (hoje em dia procuro me situar como um físico amador). Mas é bem
possível
> que outros gostem (a Ciencialist tem hoje 814 associados), logo
deixo-os à
> vontade.
>
> A medicina alternativa é cativante mas, como sua própria msg dá a
entender,
> é muito difícil separar o joio do trigo e não sei se os colegas da
lista
> estariam dotados dessa capacidade. Eu, apesar de ter exercido a
medicina por
> 11 anos (CRM 13825-SP), cheguei a conhecer profundamente a
macrobiótica
> (coisa que meus colegas achavam doidice de minha parte) mas até
hoje tenho
> dúvidas quanto ao caráter científico da mesma, por mais que ela
tenha me
> deixado de cabelos em pé (digo isso para mostrar que não sou
preconceituoso
> quanto ao tema). Sei que existe um potencial científico muito
grande na
> macrobiótica, mas é como disse: potencial. Ela merece ser estudada
por
> cientistas médicos, assim como qualquer outra prática que demonstre
exercer
> algum efeito *real* sobre organismos vivos. Mas isso não significa
aprovar
> sua indicação e nem mesmo a sua utilização de forma indiscriminada.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: Sandices do drauzio
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:40

O período de incubação de uma gripe e resfriado é bem curto. De 1 a 2
dias, e tem casos que até menos que isso, questão de horas. APós uma
golpe de ar, dá tempo suficiente

Saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bruno Ferraz"
<toracocentese@b...> escreveu
Acontece q os vírus tem um
> período de incubação (tempo q dura desde a entrada do patógeno em
seu corpo
> até o início das manifestações). Coincidiu q vc já estava com o
vírus em seu
> corpo e acabou atribuindo o fato do "golpe de ar" como fator causal da
> doença. Se vc não estivesse com o vírus no corpo, poderia pegar qtos
golpes
> de ar vc quisesse.







SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:45

Byron, preste atenção, o Alberto colou o CRM dele no artigo

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Claro que é spam, já não há nada além de propaganda naquela
> mensagem...Por curiosidade, dei uma olhada na tal lista para
> descobrir as maravilhas das 6 regras de "ouro" para a medicina
> alternativa e nada vi além de uma mera tentativa de auto-promoção....
>
> P.S: Doutor??? Vc realmente tem doutorado? Se não, porque se investe
> do título??
>
>
> saudações,
>
> Byron
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@u...> escreveu
> >
> > Prezado Dr. Alessandro Loiola
> >
> > Em primeiro lugar, bem-vindo à Ciencialist.
> >
> > Em segundo lugar, não tenho nada contra os alternativos, aliás
> muitos aqui
> > consideram-me um físico alternativo e/ou dissidente. Na realidade,
> nem
> > físico sou, sou graduado em medicina, embora não a exerça há mais
> de 20
> > anos.
> >
> > Fiquei com a nítida impressão de que sua msg está muito próxima de
> ser um
> > spam, algo destinado a fazer propaganda de seu site, de sua revista
> e/ou da
> > medicina alternativa. Isso vai contra as regras da Ciencialist. Se
> a sua
> > idéia é vir aqui para discutir algum tema científico, ainda que
> alternativo,
> > nada contra, se bem que posso dizer por experiência própria que
> você irá
> > encontrar inúmeras dificuldades para convencer os cientificistas
> que por
> > aqui perambulam. Embora não tenha nada contra, sinto também dizer
> que não
> > tenho nada a favor, pois não se trata de um tema que gostaria de
> discutir
> > (hoje em dia procuro me situar como um físico amador). Mas é bem
> possível
> > que outros gostem (a Ciencialist tem hoje 814 associados), logo
> deixo-os à
> > vontade.
> >
> > A medicina alternativa é cativante mas, como sua própria msg dá a
> entender,
> > é muito difícil separar o joio do trigo e não sei se os colegas da
> lista
> > estariam dotados dessa capacidade. Eu, apesar de ter exercido a
> medicina por
> > 11 anos (CRM 13825-SP), cheguei a conhecer profundamente a
> macrobiótica
> > (coisa que meus colegas achavam doidice de minha parte) mas até
> hoje tenho
> > dúvidas quanto ao caráter científico da mesma, por mais que ela
> tenha me
> > deixado de cabelos em pé (digo isso para mostrar que não sou
> preconceituoso
> > quanto ao tema). Sei que existe um potencial científico muito
> grande na
> > macrobiótica, mas é como disse: potencial. Ela merece ser estudada
> por
> > cientistas médicos, assim como qualquer outra prática que demonstre
> exercer
> > algum efeito *real* sobre organismos vivos. Mas isso não significa
> aprovar
> > sua indicação e nem mesmo a sua utilização de forma indiscriminada.
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>






SUBJECT: Espelho+Feixe de luz paralela
FROM: "systecorox" <systecorox@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:49

Minha matemática é muito fraca mas tenho uma questão, de matemática:
Que forma de espelho faria de um feixe de luz divergente, um feixe de
luz paralela?






SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:54

CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode lhe
conferir o título de bacharel em medicina....


Saudações,

Byron


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Byron, preste atenção, o Alberto colou o CRM dele no artigo
>
> Abraços,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> >
> > Claro que é spam, já não há nada além de propaganda naquela
> > mensagem...Por curiosidade, dei uma olhada na tal lista para
> > descobrir as maravilhas das 6 regras de "ouro" para a medicina
> > alternativa e nada vi além de uma mera tentativa de auto-
promoção....
> >
> > P.S: Doutor??? Vc realmente tem doutorado? Se não, porque se
investe
> > do título??
> >
> >
> > saudações,
> >
> > Byron
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > <albmesq@u...> escreveu
> > >
> > > Prezado Dr. Alessandro Loiola
> > >
> > > Em primeiro lugar, bem-vindo à Ciencialist.
> > >
> > > Em segundo lugar, não tenho nada contra os alternativos, aliás
> > muitos aqui
> > > consideram-me um físico alternativo e/ou dissidente. Na
realidade,
> > nem
> > > físico sou, sou graduado em medicina, embora não a exerça há
mais
> > de 20
> > > anos.
> > >
> > > Fiquei com a nítida impressão de que sua msg está muito próxima
de
> > ser um
> > > spam, algo destinado a fazer propaganda de seu site, de sua
revista
> > e/ou da
> > > medicina alternativa. Isso vai contra as regras da Ciencialist.
Se
> > a sua
> > > idéia é vir aqui para discutir algum tema científico, ainda que
> > alternativo,
> > > nada contra, se bem que posso dizer por experiência própria que
> > você irá
> > > encontrar inúmeras dificuldades para convencer os
cientificistas
> > que por
> > > aqui perambulam. Embora não tenha nada contra, sinto também
dizer
> > que não
> > > tenho nada a favor, pois não se trata de um tema que gostaria
de
> > discutir
> > > (hoje em dia procuro me situar como um físico amador). Mas é
bem
> > possível
> > > que outros gostem (a Ciencialist tem hoje 814 associados), logo
> > deixo-os à
> > > vontade.
> > >
> > > A medicina alternativa é cativante mas, como sua própria msg dá
a
> > entender,
> > > é muito difícil separar o joio do trigo e não sei se os colegas
da
> > lista
> > > estariam dotados dessa capacidade. Eu, apesar de ter exercido a
> > medicina por
> > > 11 anos (CRM 13825-SP), cheguei a conhecer profundamente a
> > macrobiótica
> > > (coisa que meus colegas achavam doidice de minha parte) mas até
> > hoje tenho
> > > dúvidas quanto ao caráter científico da mesma, por mais que ela
> > tenha me
> > > deixado de cabelos em pé (digo isso para mostrar que não sou
> > preconceituoso
> > > quanto ao tema). Sei que existe um potencial científico muito
> > grande na
> > > macrobiótica, mas é como disse: potencial. Ela merece ser
estudada
> > por
> > > cientistas médicos, assim como qualquer outra prática que
demonstre
> > exercer
> > > algum efeito *real* sobre organismos vivos. Mas isso não
significa
> > aprovar
> > > sua indicação e nem mesmo a sua utilização de forma
indiscriminada.
> > >
> > > [ ]´s
> > > Alberto
> > > http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
> >
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Espelho+Feixe de luz paralela
FROM: "Elton Carvalho" <eltonfc@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:54

On 5/27/06, systecorox <systecorox@yahoo.com.br> wrote:
> Minha matemática é muito fraca mas tenho uma questão, de matemática:
> Que forma de espelho faria de um feixe de luz divergente, um feixe de
> luz paralela?
>

Um espelho concavo, desde que a origem dos feixes divergentes se
encontre no foco do espelho.

Pode ser esférico, parabólico ou qualquer cvosia,de sde que tenha um
foco definido e a fonte esteja sobre ele.


--
Elton Carvalho

"It may be bad manners to talk with your mouth full, but it isn't too
good either if you speak when your head is empty."

/"\ CAMPANHA DA FITA ASCII - CONTRA MAIL HTML
\ / ASCII RIBBON CAMPAIGN - AGAINST HTML MAIL
X http://www.eltonfc.no-ip.org/~eltonfc/htmlmail/htmlmail.html
/ \


SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 14:56

E voce não pode ter certeza que ele não tenha o doutorado em medicina.
Que atitude antiétca a sua!


Sauidaçoes,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode lhe
> conferir o título de bacharel em medicina....
>
>
> Saudações,
>
> Byron







SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 15:16

Junior...

Talvez vc esteja misturando perguntas com afirmações...Primeiro vc
precisa ser mais atencioso quanto as suas leituras no ciência list.
Pelo que percebi, vc acha que eu estou endereçando a mensagem ao
Alberto Filho, mas se vc se dedicar um pouco mais perceberá que a
mensagem foi para o "Dr. Alessandro Loila" autor do spam.... Acredito
que a C-list permita uma certa transgressão a ética desde que isso
não fira a dignidade dos participantes...É anti-ético achar que se
tem razão para se pronunciar sobre algo quando, na verdade, não se
tem o mínimo de conhecimento sobre um assunto, assim como outras
tantas transgressoões que aqui ocorrem quanto a ética, se é que isso
exita de fato...

Se perguntar, passar a ser anti-ético, Junior, Fodeu!


Saudações,

Byron


-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> E voce não pode ter certeza que ele não tenha o doutorado em
medicina.
> Que atitude antiétca a sua!
>
>
> Sauidaçoes,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> >
> > CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode
lhe
> > conferir o título de bacharel em medicina....
> >
> >
> > Saudações,
> >
> > Byron
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 15:35

----- Original Message -----
From: "byronrosembergcosta"
Sent: Saturday, May 27, 2006 2:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA

> CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode lhe
> conferir o título de bacharel em medicina....

Sem pretender estabelecer uma contenda judicial, lembro que o fulano citado
não apenas utiliza-se do título doutor como também tem um M.D. após o seu
nome. O primeiro título ele poderia justificar em juízo simplesmente abrindo
qualquer dicionário de língua portuguesa. Não é um título acadêmico, mas
pode sim ser utilizado em meio a nossa sociedade. É frescura? Sim, é, mas e
daí?!! Não é crime nenhum ser Troll e o Bulcão está aí para não me deixar
mentir sozinho. Aliás, pelo que diz a maioria dos dicionários, ele nem
precisaria ser graduado em medicina ou direito, e quiçá nem precisaria ter
um diploma universitário para se dizer doutor (= homem muito instruído em
qualquer ramo).

No tempo em que eu era médico nunca utilizei enfaticamente esse título
(doutor), nem nunca obriguei ninguém a me chamar de doutor. Não obstante,
*quando na presença de meus doentes*, qualquer enfermeira era obrigada
(pelas regras de enfermagem e não da medicina) a me chamar de doutor. Aquela
que não seguisse essa regra e fosse pega em flagrante por seu superior
(enfermeiro ou enfermeira) estava arriscada a ser demitida. Isso não
representava um desrespeito ao médico, mas sim ao doente, pois esse sim,
faz questão de ser tratado por ''homens muito instruídos em medicina"
(e portanto doutores, no sentido popular da palavra). Quando no refeitório
ou na sala de café, aquela que me chamasse de doutor corria o risco de ser
repreendida, não pelo médico, mas pelo Alberto. Isso é medicina, isso é
sociedade, e não é você quem vai modificar as regras do jogo. Quem faz a
linguagem é o povo, não os acadêmicos. Os acadêmicos quando muito fazem os
dicionários (via de regra são PhDs), para serem lidos e observados por nós.

O segundo título (M.D.) é um título acadêmico (Medical Doctor, equivalente
ao PhD, apenas que denotando especialidade clínica). Não sei se sob esse
aspecto o fulano citado é doutor, mas se não o for creio que agora sim, ele
estará incorrendo em crime de falsidade ideológica. O problema é que se
realmente ele for M.D, quem está incorrendo em crime é você, o de calúnia,
portanto cuidado. No mais, concordo com o Júnior ao considerar a sua atitude
antiética.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 15:37

Se voce verificar sua resposta... é uma resposta a mensagem do Alberto
Mesquita sim

Saudações,
Junior

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
<byronrosembergcosta@y...> escreveu
>
> Junior...
>
> Talvez vc esteja misturando perguntas com afirmações...Primeiro vc
> precisa ser mais atencioso quanto as suas leituras no ciência list.
> Pelo que percebi, vc acha que eu estou endereçando a mensagem ao
> Alberto Filho, mas se vc se dedicar um pouco mais perceberá que a
> mensagem foi para o "Dr. Alessandro Loila" autor do spam.... Acredito
> que a C-list permita uma certa transgressão a ética desde que isso
> não fira a dignidade dos participantes...É anti-ético achar que se
> tem razão para se pronunciar sobre algo quando, na verdade, não se
> tem o mínimo de conhecimento sobre um assunto, assim como outras
> tantas transgressoões que aqui ocorrem quanto a ética, se é que isso
> exita de fato...
>
> Se perguntar, passar a ser anti-ético, Junior, Fodeu!
>
>
> Saudações,
>
> Byron
>
>
> -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> <junior_br2001@y...> escreveu
> >
> > E voce não pode ter certeza que ele não tenha o doutorado em
> medicina.
> > Que atitude antiétca a sua!
> >
> >
> > Sauidaçoes,
> > Junior
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> > <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> > >
> > > CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode
> lhe
> > > conferir o título de bacharel em medicina....
> > >
> > >
> > > Saudações,
> > >
> > > Byron
> >
>







SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 16:20

Crime? Isso é risível Alberto...Calúnia? Me destaque algo do texto
algo que revele calúnia... Vou considerar uma bobagem sua...


Saudações,

Byron


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "byronrosembergcosta"
> Sent: Saturday, May 27, 2006 2:54 PM
> Subject: [ciencialist] Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA
ALTERNATIVA
>
> > CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo pode
lhe
> > conferir o título de bacharel em medicina....
>
> Sem pretender estabelecer uma contenda judicial, lembro que o
fulano citado
> não apenas utiliza-se do título doutor como também tem um M.D.
após o seu
> nome. O primeiro título ele poderia justificar em juízo
simplesmente abrindo
> qualquer dicionário de língua portuguesa. Não é um título
acadêmico, mas
> pode sim ser utilizado em meio a nossa sociedade. É frescura? Sim,
é, mas e
> daí?!! Não é crime nenhum ser Troll e o Bulcão está aí para não me
deixar
> mentir sozinho. Aliás, pelo que diz a maioria dos dicionários, ele
nem
> precisaria ser graduado em medicina ou direito, e quiçá nem
precisaria ter
> um diploma universitário para se dizer doutor (= homem muito
instruído em
> qualquer ramo).
>
> No tempo em que eu era médico nunca utilizei enfaticamente esse
título
> (doutor), nem nunca obriguei ninguém a me chamar de doutor. Não
obstante,
> *quando na presença de meus doentes*, qualquer enfermeira era
obrigada
> (pelas regras de enfermagem e não da medicina) a me chamar de
doutor. Aquela
> que não seguisse essa regra e fosse pega em flagrante por seu
superior
> (enfermeiro ou enfermeira) estava arriscada a ser demitida. Isso
não
> representava um desrespeito ao médico, mas sim ao doente, pois
esse sim,
> faz questão de ser tratado por ''homens muito instruídos em
medicina"
> (e portanto doutores, no sentido popular da palavra). Quando no
refeitório
> ou na sala de café, aquela que me chamasse de doutor corria o
risco de ser
> repreendida, não pelo médico, mas pelo Alberto. Isso é medicina,
isso é
> sociedade, e não é você quem vai modificar as regras do jogo. Quem
faz a
> linguagem é o povo, não os acadêmicos. Os acadêmicos quando muito
fazem os
> dicionários (via de regra são PhDs), para serem lidos e observados
por nós.
>
> O segundo título (M.D.) é um título acadêmico (Medical Doctor,
equivalente
> ao PhD, apenas que denotando especialidade clínica). Não sei se
sob esse
> aspecto o fulano citado é doutor, mas se não o for creio que agora
sim, ele
> estará incorrendo em crime de falsidade ideológica. O problema é
que se
> realmente ele for M.D, quem está incorrendo em crime é você, o de
calúnia,
> portanto cuidado. No mais, concordo com o Júnior ao considerar a
sua atitude
> antiética.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>






SUBJECT: Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "byronrosembergcosta" <byronrosembergcosta@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2006 16:21

Cara vc tem que voltar para a escola...
Esse tipo de coisa que a tia maricotinha esqueceu de ensinar está
lhe causando problemas....


Saudações,

Byron


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
<junior_br2001@y...> escreveu
>
> Se voce verificar sua resposta... é uma resposta a mensagem do
Alberto
> Mesquita sim
>
> Saudações,
> Junior
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> >
> > Junior...
> >
> > Talvez vc esteja misturando perguntas com afirmações...Primeiro
vc
> > precisa ser mais atencioso quanto as suas leituras no ciência
list.
> > Pelo que percebi, vc acha que eu estou endereçando a mensagem ao
> > Alberto Filho, mas se vc se dedicar um pouco mais perceberá que
a
> > mensagem foi para o "Dr. Alessandro Loila" autor do spam....
Acredito
> > que a C-list permita uma certa transgressão a ética desde que
isso
> > não fira a dignidade dos participantes...É anti-ético achar que
se
> > tem razão para se pronunciar sobre algo quando, na verdade, não
se
> > tem o mínimo de conhecimento sobre um assunto, assim como outras
> > tantas transgressoões que aqui ocorrem quanto a ética, se é que
isso
> > exita de fato...
> >
> > Se perguntar, passar a ser anti-ético, Junior, Fodeu!
> >
> >
> > Saudações,
> >
> > Byron
> >
> >
> > -- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "junior_br2001"
> > <junior_br2001@y...> escreveu
> > >
> > > E voce não pode ter certeza que ele não tenha o doutorado em
> > medicina.
> > > Que atitude antiétca a sua!
> > >
> > >
> > > Sauidaçoes,
> > > Junior
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "byronrosembergcosta"
> > > <byronrosembergcosta@y...> escreveu
> > > >
> > > > CRM não lhe garante um título de Doutor, Junior, no máximo
pode
> > lhe
> > > > conferir o título de bacharel em medicina....
> > > >
> > > >
> > > > Saudações,
> > > >
> > > > Byron
> > >
> >
>






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2006 16:36

----- Original Message -----
From: "byronrosembergcosta"
Sent: Saturday, May 27, 2006 4:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: SEIS REGRAS DE OURO PARA MEDICINA ALTERNATIVA

> Crime? Isso é risível Alberto...Calúnia? Me destaque algo do texto algo
> que revele calúnia... Vou considerar uma bobagem sua...

> > > P.S: Doutor??? Vc realmente tem doutorado? Se não, porque se investe
> > > do título??

Da maneira como você desabafou, está implícita a calúnia. Você está
induzindo o leitor a acreditar que o indivíduo é duplamente mentiroso, pois
além de se dizer doutor, com CRM declarado, também se diz portador do título
M.D. E não é uma mentira qualquer, mas uma mentira que ele utilizaria para
iludir os outros: se fazendo passar por médico (doutor no sentido popular do
termo) e/ou por M.D.

Dicionário Houaiss:
Derivação: por analogia.
crime: qualquer ato ou fala, socialmente repreensível, cometido por alguém,
com conseqüências diretas e imediatas na vida de outrem

Obviamente eu exagerei na crítica (assim como você exagerou nas suas
dúvidas), mas isso faz parte do meu jeito de ser ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.